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ORIENTE MÉDIO Dizem que o problema é religioso, mas é político. Dizem que o problema é político, mas é religioso. Dizem que há um problema, mas na verdade não há solução. Dizem que há uma verdade, mas na verdade só há mentiras. Será que Deus está ouvindo? Jerusalém está surda Autor desconhecido

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Page 1: Orientemedio parte1 170520101843 (2)

ORIENTE MÉDIO

“Dizem que o problema é religioso, mas é político.Dizem que o problema é político, mas é religioso.Dizem que há um problema, mas na verdade não há

solução.Dizem que há uma verdade, mas na verdade só há

mentiras.Será que Deus está ouvindo?Jerusalém está surdaAutor desconhecido

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Tradicionalmente , o poder do Líbano era repartido com base e critérios os religiosos:Presidente da República- Cristãos MaronitasPrimeiro Ministro- SunitasCargo inferiores – Xiitas,Cristão ortodoxos e Drusos

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Para minimizar as tensões a ONU sugeriu que o governo do Líbano fosse composto pelos lideres de vários grupos religiosos, porém mesmo assim, a proposta não impediu o início de uma guerra entre diversas facções religiosas em 1975 no país.

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•Egito - país predominantemente africano

•Países da península arábica (Arábia Saudita, Iêmen, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait)

• Israel, Jordânia, Síria, Líbano, Iraque, Irã; •Chipre - país insular, que ocupa grande parte de uma ilha no Mediterrâneo

•Turquia , embora possuindo uma parte de seu território na Europa.•Afeganistão

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A envolveu Israel, França e Inglaterra na disputa com o Egito pelo domínio de seu canal, o Canal de Suez. O motivo da guerra foi o desejo das nações capitalistas controlarem um ponto estratégico no Mar Vermelho, que permite ligar Europa à Ásia sem precisar contornar a África.

Guerra de Suez

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Após a criação do movimento de resistência Al Fatah multiplicaram os ataques terroristas palestinos.Em julho de 1967 as forças israelitas atacaram de surpresa as forças egípcias. O exército egípcio foi derrotado em menos de uma semana (seis)

Guerra dos Seis Dias

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Guerra do Yom Kippur

Confronto deferido pelas tropas sírias e egípciaDurante o feriado Judaíco do Yon Kippur ( dia do perdão )

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ÁREA DE ENCONTRO DE TRÊS GRANDES RELIGIÕES MONOTEÍSTAS JUDAÍSMO

Religião do povo Judeu a mais antiga das principais religiões monoteístas

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CRISTI ANISMO

Atualmente o cristianismo possuí cerca de 2,13 bilhões de adeptos, sendo a maior religião mundial

adotada por cerca de 33% da população do mundo

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ISLAMISMO   

“NENHUM DEUS SENÃO ALLAH, E MAOMÉ SEU MENSAGEIRO”.

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CARACTERÍSTICAS FÍSICASVastas áreas em climas áridos e semi-áridos A disputa pela água sempre foi um motivo de

conflitos.As poucas áreas de rios perenes, como a

Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, foi ocupada, por uma diversidade de povos e atualmente é em parte ocupada pelos curdos, uma nação sem pátria, entre os territórios da Turquia, Iraque e Síria.

O rio Jordão, que tem suas nascentes nas colinas de Golã, é de vital importância para palestinos e judeus.

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ÁRABES E JUDEUS segundo a BíbliaSendo Sara estéril e pretendendo dar um

filho a seu marido, ofereceu sua serva egípcia Hagar para que gerasse o primeiro filho a Abraão.

Hagar então gerou a Ismael considerado pelos muçulmanos como o ancestral dos povos árabes.

Aos 86 anos, Deus apareceu a Abraão e os anjos confirmaram o nascimento de um filho de Sara , Isaac, que seria o ancestral do povo judeu

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Os povos da região Os países do Oriente Médio

apresentam uma combinação curiosa:

seus povos vivem há milênios na região, mas seus Estados e fronteiras são muito recentes.

Essa talvez seja a causa de muitos de seus problemas

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A HISTÓRIA DOS CONFLITOSEm 1916, a França e a Grã-Bretanha assinaram o

acordo tornando o Oriente Médio (EX-IMPÉRIO OTOMANO) uma zona de influência franco-britânica.

Crescia na Europa a força do sionismo, pela formação do Estado de Israel, RETORNANDO à Palestina onde na antiguidade, ficava o Reino de Israel.

O reino foi destruído pelos romanos. Os judeus, expulsos da região, dispersaram-se pelo mundo dando origem a um fenômeno conhecido como a diáspora judaica.

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1920: Síria e do Líbano ficaram sob domínio da França.

 As outras áreas que estavam controladas pelos otomanos, inclusive a Palestina, passaram para as mãos da Grã-Bretanha. 

O colonialismo da França e da Grã-Bretanha provocou fortes reações entre os árabes. 

Foi nesse contexto que surgiu no Egito a Irmandade Muçulmana, berço do fundamentalismo islâmico exigindo:

expulsão dos estrangeiros e a volta aos princípios fundamentais do Corão

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A PARTILHA DA PALESTINA- ONU 1947

A ONU aprova a partilha da 

Palestina em dois Estados – um judeu e outro árabe. Essa resolução é rejeitada pela 

Liga dos Estados Árabes.

"O que está acontecendo na Palestina, não é justificável por nenhuma moralidade ou código de ética. Certamente, seria um crime contra a humanidade reduzir o orgulho árabe para que a Palestina fosse entregue aos judeus parcialmente ou totalmente como o lar nacional judaico."

Gandhi

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CRONOLOGIA DOS CONFLITOS1947 – A ONU aprova a partilha da Palestina em dois

Estados – um judeu e outro árabe. Essa resolução é rejeitada pela Liga dos Estados Árabes.

1948 – Os Judeus proclamam o Estado de Israel, provocando a reação dos países árabes. Primeira Guerra Árabe-Israelense.Vitória de Israel

Centenas de milhares de palestinos são expulsos para os países vizinhos.

Como territórios palestinos restaram a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, ocupadas respectivamente por tropas egípcias e jordanianas.

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1956 – Guerra entre Israel e o Egito. Embora vitoriosos militarmente, os israelenses retiraram-se da Faixa de Gaza e da parte da Península do Sinai que haviam ocupado.

1964 – Criação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), cuja pretensão inicial era destruir Israel e criar um Estado Árabe Palestino.

Utilizando táticas terroristas e sofrendo pesadas retaliações israelenses, a OLP não alcançou seu objetivo e, com o decorrer do tempo, passou a admitir implicitamente a existência de Israel.

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1967  –  Guerra dos Seis Dias:  os  israelenses ocuparam  a  Faixa  de  Gaza  e  a  Cisjordânia (territórios  habitados  pelos  palestinos)  e tomaram  a  Península  do  Sinai  ao  Egito,  bem como as Colinas de Golan , à Síria.

1970 – “Setembro Negro”:o rei Hussein, pressionado por Israel,  ordena que suas tropas ataquem os refugiados palestinos. Centenas deles são massacrados e a maioria dos sobreviventes se transfere para o Sul do Líbano.

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GUERRA DOS SEIS DIAS

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SETEMBRO NEGRO

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ATENTADO DE MUNIQUE: 5 E 6 DE SETEMBRO, 1972

OLP expulsa da Jordânia, no Setembro Negro, instalando-se então no Sul do Líbano. Atentado de Munique.

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1973 – Guerra do Yom Kippur (“Dia do Perdão”). 

Aproveitando o feriado religioso judaico, Egito e Síria atacam Israel; são porém derrotados e os israelenses conservam em seu poder os territórios ocupados em 1967.

 Para pressionar os países ocidentais, no sentido de diminuir seu apoio a Israel, a OPEP provoca uma forte elevação nos preços do petróleo.PRIMEIRA CRISE DO PETRÓLEO

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O ACORDO de CAMP DAVID1978O EGITO FAZ ACORDO EM SEPARADO, RECONHECENDO ISRAEL E EM CONTRAPARTIDA, RECEBENDO DE VOLTA A PENÍNSULA DO SINAI.

PARA O MUNDO ÁRABE FOI UMA TRAIÇÃO;

O PRESIDENTE DO EGITO, ANUAR SADAT FOI ASSASSINADO LOGO DEPOIS POR TERRORISTA DA OLP.

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AGORA OS PALESTINOS SÃO O POVO SEM PÁTRIA: sul do Líbano

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1982: A CRISE DO LÍBANO-GUERRA CIVIL•QUESTÃO ENTRE ISLÂMICOS (APOIADOS PELOS PAÍSES ÁRABES) E CRISTÃOS MARONITAS (APOIADOS POR ISRAEL E EUA.)•ISRAEL INVADE O SUL DO LÍBANO ONDE ESTAVAM OS PALESTINOS E BASES DA OLP.A SÍRIA, COM A DESCULPA DE PROTEGER OS MUÇULMANOS INVADIU O NORTE DO LÍBANO.

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1982;MASSACRE DE SABRA E CHATILA

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No final do ano de 1987 foi desencadeado um levante popular palestino na Cisjordânia e na faixa de Gaza. 

A Intifada, como ficou conhecido o levante, envolveu um amplo movimento de luta que rechaçava a ocupação provocando uma imensa comoção internacional e revelando a verdadeira face da ocupação israelense. 

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OS ACORDOS

1993 e 1995: Rabin e Arafat assinam Acordo de Oslo para devolução das áreas ocupadas desde1967.

1995: Rabin foi assassinado;

 1998: Israel e a Autoridade Palestina assinaram o memorando de Wye River que previa a entrega à Autoridade Palestina de mais 13% do território da Cisjordânia no prazo de três meses, mas passados menos de dois meses, a 18 de Dezembro, Israel suspendeu a sua aplicação

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O Hamas é um grupo político e militante que controla e Faixa de Gaza e é rival do Fatah, a facção secular que lidera a Autoridade Palestina e governa West Bank.

O Hezbollah é um grupo militar e político libanês que exerce o controle de grandes áreas do sul do Líbano.

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OS MUROS QUE ISOLAM OS PALESTINOS

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Jerusalém, que esteve dividida em Jerusalém Oriental (na posse da Jordânia) e Jerusalém Ocidental (na posse de Israel) até 1967, foi unificada por este país após a Guerra dos Seis Dias, sendo eleita a capital de Israel, COM PROTESTOS DOS PAÍSES ÁRABES.Os Estados Árabes condenaram a proclamação de Jerusalém como capital eterna de Israel em 1980, o que provocou o recrudescimento dos conflitos. Para além dos edifícios construídos pelas diferentes religiões (católica, protestante, ortodoxa, judaica e muçulmana), destacam-se a Cúpula do Rochedo, chamada também Mesquita de Omar, e o monumento mais significativo - o Santo Sepulcro. 

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Berço das três principais religiões monoteístas – Judaísmo, Cristianismo e Islamismo – cujosmonumentos importantes para os povos se localiza em Jerusalém: Muro das Lamentações(judeus), Mesquita de Al Agsa (palestinos) , Igreja da Natividade (cristãos)

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Entre os maiores obstáculos a serem removidos para obtenção da paz entre judeus e palestinos, no Oriente Médio, estão duas questões complexas, que derivam de envolvimentos sociais, econômicos, políticos e religiosos: o futuro dos refugiados palestinos e a situação político-administrativa da cidade de Jerusalém.

Presença indesejável de grande número de refugiados palestinos em outros países, onde surgem grupos terroristas que frequentemente praticam atos contra as populações.A inexistência de um território autônomo destinado à população palestina que é obrigada a se refugiar em territórios vizinhos.O aumento da população absoluta dos palestinos que ultrapassaria a população judaica, acentuaria a insegurança dos judeus em relação à ocupação do território

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O último tango de A. Romano de Sant’AnnaOs homens amam a guerra

e mal suportam a paz.Os homens amam a

guerra, portanto, não há perigo de paz.

Canto como convém a espécie ao ver que invadem meus quintais das folhas da bananeira

Inventei a ideologica bandeira e explodirei o corpo do inimigo antes que ataque.

Nem cínico nem triste Animal humano, vou em marcha , dança, preces para o grande funeral

Acabará a raça humana sobre a Terra?

Não hão de sobrar um novo Adão e Eva, a refazer o amor, e dois irmãos:

-Caim e Abel-a reinventar a guerra”