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CEM NORTE DE11562011GRC 4,00 euros (IVA incl.) FEVEREIRO • 2ª QUINZENA ANO 80º • 2012 • N º 4 (Continua na pág. 112) Declaração modelo 3 do IRS A Portaria nº 311-A/2011 (1) , de 27 de dezembro, aprovou os novos modelos de impressos da declaração modelo 3 e anexos, bem como as respetivas instruções de preenchimento, para cumprimento da obrigação declarativa prevista no nº 1 do artº 57º do Código do IRS a partir de 1 de janeiro de 2012. Com o objetivo de uniformizar a informação prestada aos contribuintes dão-se a conhecer as principais alte- rações, não só decorrentes diretamente das normas do Orçamento do Estado para 2011 (Lei n.º 55-A/2010 (2) , de 31 de dezembro), mas também da intenção de facilitar o respetivo preenchimento, através da simplificação e reestruturação de alguns quadros, à luz de princípios de coerência e racionalidade. 1. Rosto Quadro 5 – Residência fiscal O fim da obrigatoriedade de nomeação de repre- sentante fiscal pelos sujeitos passivos não residentes de Estados membros da União Europeia ou do espaço económico europeu, face à alteração do artº 130º do Código do IRS, pela Lei n.º 64-B/2011 (3) , de 30 de de- zembro (OE 2012), levou à criação de um novo campo no Quadro 5B: Residência em País da UE. NESTE NÚMERO: IRS - Novas tabelas de retenção na fonte para 2012 IRC - Taxas de derramas Estímulo 2012 - Apoios ao emprego SUMÁRIO Legislação Despacho nº 2075-A/2012, de 13.2 (IRS - tabelas de retenção na fonte para 2012 – Continente) ........ 123 Port. n.º 45/2012, de 13.2 (Apoio financeiro ao emprego - contratação de desempregados e formação profissional - medida “Estímulo 2012” ). 134 Aviso (extrato) nº 1351/2012, de 30.1 (Expropriações - lista oficial de peritos avaliadores atualizada) ..... 132 Resoluções administrativas IRS: nova declaração modelo 3 do IRS em vigor a partir de janeiro de 2012 ...................................... 112 IRS: obrigações acessórias a cumprir em 2012; declara- ções modelos 10, 37 e 39; esclarecimentos práticos .. 115 IRS: tabelas de retenção – 2012; retenção na fonte sobre rendimentos do trabalho dependente e pensões 118 IRC: certificação dos programas de faturação – SAF-T (PT): faturas, talões de venda e documentos equivalentes - guias de transporte e de remessa e outros documentos que servem para conferência de entrega de mercadorias ou de prestação de serviços - requisitos técnicos ... 119 IMI: reconhecimento do direito à isenção de IMI quando existam dívidas tributárias de um dos cônjuges e vigore entre estes o regime de separação de bens 117 Obrigações fiscais do mês e informações diversas .102 a 111 Trabalho e Segurança Social Legislação, Regulamentação do trabalho e Informações Diversas .................................. 134 a 142 Sumários do Diário da República........................... 144 Orientações práticas da Autoridade Tributária e Aduaneira

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Page 1: Orientações práticas da Autoridade Tributária e Aduaneira ...bc_ed4... · 1. Rosto Quadro 5 – Residência fi scal O fi m da obrigatoriedade de nomeação de repre-sentante

CEM NORTEDE11562011GRC

4,00 euros (IVA incl.)

FEVEREIRO • 2ª QUINZENA ANO 80º • 2012 • Nº 4

(Continua na pág. 112)

Declaração modelo 3 do IRSA Portaria nº 311-A/2011(1), de 27 de dezembro,

aprovou os novos modelos de impressos da declaração modelo 3 e anexos, bem como as respetivas instruções de preenchimento, para cumprimento da obrigação declarativa prevista no nº 1 do artº 57º do Código do IRS a partir de 1 de janeiro de 2012.

Com o objetivo de uniformizar a informação prestada aos contribuintes dão-se a conhecer as principais alte-rações, não só decorrentes diretamente das normas do Orçamento do Estado para 2011 (Lei n.º 55-A/2010 (2), de 31 de dezembro), mas também da intenção de facilitar o respetivo preenchimento, através da simplifi cação e reestruturação de alguns quadros, à luz de princípios de coerência e racionalidade.

1. Rosto Quadro 5 – Residência fi scal

O fi m da obrigatoriedade de nomeação de repre-sentante fi scal pelos sujeitos passivos não residentes de Estados membros da União Europeia ou do espaço económico europeu, face à alteração do artº 130º do Código do IRS, pela Lei n.º 64-B/2011(3), de 30 de de-zembro (OE 2012), levou à criação de um novo campo no Quadro 5B: Residência em País da UE.

NESTE NÚMERO:• IRS - Novas tabelas de retenção na fonte

para 2012• IRC - Taxas de derramas• Estímulo 2012 - Apoios ao emprego

SUMÁRIOLegislaçãoDespacho nº 2075-A/2012, de 13.2 (IRS - tabelas de retenção na fonte para 2012 – Continente) ........ 123Port. n.º 45/2012, de 13.2 (Apoio fi nanceiro ao emprego - contratação de desempregados e formação profi ssional - medida “Estímulo 2012” ) . 134Aviso (extrato) nº 1351/2012, de 30.1 (Expropriações - lista ofi cial de peritos avaliadores atualizada) ..... 132Resoluções administrativas IRS: nova declaração modelo 3 do IRS em vigor a partir de janeiro de 2012 ...................................... 112IRS: obrigações acessórias a cumprir em 2012; declara- ções modelos 10, 37 e 39; esclarecimentos práticos .. 115IRS: tabelas de retenção – 2012; retenção na fonte sobre rendimentos do trabalho dependente e pensões 118IRC: certifi cação dos programas de faturação – SAF-T (PT): faturas, talões de venda e documentos equivalentes - guias de transporte e de remessa e outros documentos

que servem para conferência de entrega de mercadorias ou de prestação de serviços - requisitos técnicos ... 119

IMI: reconhecimento do direito à isenção de IMI quando existam dívidas tributárias de um dos cônjuges e vigore entre estes o regime de separação de bens 117Obrigações fi scais do mês e informações diversas .102 a 111Trabalho e Segurança SocialLegislação, Regulamentação do trabalho e Informações Diversas .................................. 134 a 142Sumários do Diário da República ........................... 144

Orientações práticas da Autoridade Tributária e Aduaneira

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Boletim do Contribuinte102FEVEREIRO 2012 - Nº 4

I R S (Até ao dia 20 de fevereiro)– Entrega do imposto retido no mês de janeiro sobre ren-

dimentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS.

– Entrega do imposto retido no mês de janeiro sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pen-sões – com exceção das de alimentos (Categorias A, B e H, respetivamente).

I R C (Até ao dia 20 de fevereiro)– Entrega das importâncias retidas no mês de janeiro

por retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 84º do Código do IRC.

I V A - Entrega do imposto liquidado no mês de dezembro, pelos

contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. (Até ao dia 10 de fevereiro)*

- Entrega do imposto liquidado no 4º trimestre de 2011pelos contribuintes de periodicidade trimestral do regime normal. (Até ao dia 15 de fevereiro)*

- Regime dos pequenos retalhistas - pagamento do imposto apurado relativo ao 4º trimestre de 2011 (Até ao dia 20 de fevereiro)*. A obrigação de envio da declaração periódica do IVA subsiste caso no período em referência não haja operações tributáveis. (art. 67º, nº 1, do Código do IVA)

Entrega da Declaração Recapitulativa (Até ao dia 20 de fevereiro) por transmissão electrónica de dados, pelos sujei-tos passivos do regime normal mensal que tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços noutros estados-membros no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6º do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitáerias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso excedido o montante 100 000 euros.

O pagamento pode ser efetuado nas estações dos CTT, no Multibanco ou numa Tesouraria de Finanças com o sistema local de cobrança até ao último dia do prazo.

SEGURANÇA SOCIAL (De 11 a 20 de fevereiro)

– Contribuições relativas às remunerações do mês de janeiro de 2012.

IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até ao dia 29 de fevereiro)

– Liquidação, por transmissão electrónica de dados, e pa-gamento do Imposto Único de Circulação – IUC – relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de fevereiro.

IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 20 de fevereiro)– Entrega, por meio de guia, do imposto arrecadado no mês de janeiro. O pagamento deve ser efectuado nos locais habi-tuais – tesourarias da Fazenda Pública, caixas multibanco ou balcões dos CTT.

PAGAMENTOSEM FEVEREIRO

OBRIGAÇÕESEM FEVEREIRO

IRS Declaração Modelo 10

Até ao dia 29 de Fevereiro

Entrega até ao dia 29 de fevereiro da Declaração Modelo 10 (pelos devedores de rendimentos), por transmissão eletrónica de dados, ou em suporte de papel para as pessoas singulares que não exerçam atividades empresariais ou profi ssionais.

Declaração Modelo 39

Entrega da Declaração Modelo 39, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras ou entidades que tenham pago ou colocado à disposição dos respetivos titulares os rendimentos a que se refere o artigo 71º do CIRS ou quaisquer rendimentos sujeitos a retenção na fonte a título defi nitivo, no ano anterior, cujos titulares sejam residentes e não benefi ciem de isenção ou redução de taxa.

(Cfr. nova declaração modelo 39 e instruções de preenchimento aprovada pela Portaria nº 311-B/2011, de 27.12, publicada na pág. 40 deste número)

Lei Geral Tributária

Foi publicado o Decreto-lei n.º 32/2012, de 13 de Feve-reiro (que aprova normas de execução do Orçamento do Es-tado para 2012) e que introduz uma alteração ao artigo 59º da LGT. Assim, aquele artigo da LGT estipula agora que passam a ser efectuadas por via electrónica a comunicação da informação ao contribuinte dos seus direitos e obriga-ções, designadamente nos casos de obrigações periódicas, e a interpelação àquele para proceder à regularização da sua situação tributária e ao exercício do direito à redução da coima, quando a administração tributária detecte a prática de uma infracção de natureza não criminal.

Cálculo dos juros de mora por dívidas ao Estado

Através do mesmo diploma foi alterado o Decreto-Lei nº 73/99, de 16.3, que trata dos juros de mora devidos pelos contribuintes pelas dívidas ao Estado e outras entidades públicas. Com a referida alteração, para o cálculo dos juros a liquidar, passam a ser contabilizados os dias incluídos no mês de calendário em que se fi zer o pagamento, o que não acontecia até agora.

(Cfr Decreto-Lei n.º 32/2012, 13 de Fevereiro (artigos 79.º e 81.º), Decreto-Lei n.º 73/99, de 16 de Março (artigo 3.º), e Lei Geral Tributária (artigo 59.º).

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Boletim do Contribuinte 103FEVEREIRO 2012 - Nº 4

IRS Contratos de seguros de vida

Empresas de segurosEnvio da declaração modelo nº 14

As empresas de seguros devem comunicar à Direcção- -Geral dos Impostos, até ao fi m do mês de fevereiro de cada ano, em declaração modelo ofi cial (declaração modelo 14), os prémios pagos no ano anterior respeitantes a contratos de seguros de vida que garantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice, de acidentes pessoais e, ainda, os que cobrem exclusivamente riscos de saúde, bem como os resgates de apólices de seguros de grupo e os resgates ou adiantamentos de apólices de seguros individuais efectuados antes de terem decorridos cinco anos após a sua constituição.

Planos de poupança-reforma, fundos de pensões e equiparáveis

Declaração modelo 32

As empresas gestoras dos fundos e as entidades gestoras de fundos de pensões e de outros regimes complementares de segu-rança social devem comunicar à Direcção-Geral dos Impostos, até ao fi m do mês de fevereiro de cada ano, em declaração de modelo ofi cial (modelo 32), relativamente ao ano anterior e a cada sujeito passivo, as importâncias aplicadas no plano ou as contribuições, o reembolso dos respetivos certifi cados, bem como, quando diferentes, a identifi cação fi scal da entidade que constituiu o plano e da entidade que benefi cia do resgate ou do reembolso dos certifi cados e a totalidade das entregas efetuadas por cada uma durante a vigência do plano.

(Port. nº 698/2002, 25.6)

Benefícios fi scaisMecenato

As entidades benefi ciárias de donativos fi scalmente rele-vantes, no âmbito do regime consagrado no Estatuto dos Be-nefícios Fiscais e do Estatuto do Mecenato Científi co, devem entregar até ao fi nal do mês de fevereiro, por transmissão eletrónica de dados, a Declaração Modelo 25.

Rendimentos de poupança Juros pagos ou atribuídos a não residentes

As entidades que paguem ou atribuam rendimentos de poupança sob a forma de juros a benefi ciários efetivos ou

outras entidades não residentes em território português e desde que sejam residentes noutro Estado membro, bem como em Andorra, Liechtenstein, Mónaco, San Marino, Suíça e nos territórios de Anguilla, Antilhas Holandesas, Aruba, Ilhas Cayman, Guernsey, Jersey, Ilha de Man, Monserrate, Ilhas Turks e Caicos e Ilhas Virgens Britânicas, devem proceder à entrega da declaração modelo 35 por transmissão eletrónica de dados até ao fi nal do mês de fevereiro.

(DL nº 62/2005, de 11.3)

Rendimentos de poupança Juros pagos ou atribuídos a pessoas singulares

que não sejam benefi ciários efetivos

Entrega da Declaração Modelo 36, por transmissão eletró-nica de dados, até ao fi nal do mês de fevereiro, por entidades que paguem ou atribuam rendimentos de poupança sob a forma de juros a pessoas singulares que provem que atuam por conta de uma das entidades referidas nos arts. 3º ou 9º do Decreto-Lei nº 62/2005, de 11 de março, desde que revelem o nome e o endereço dessa entidade.

Juros e amortizações de habitação permanente

Prémios de seguros de saúde e acidentes pessoais

As instituições de crédito, cooperativas de habitação, empresas de seguros, empresas gestoras de fundos e outros regimes complementares referidos nos arts. 16º e 21º do Estatuto dos Benefícios Fiscais devem proceder à entrega por transmissão eletrónica de dados, até ao fi nal do mês de fevereiro, da declaração modelo 37.

A declaração modelo 37 destina-se a declarar os juros e amortizações respeitantes a dívidas contraídas com a aquisi-ção, construção ou benefi ciação de imóveis para habitação pró-pria permanente ou arrendamento para habitação permanente do arrendatário, os prémios de seguro de vida, de acidentes pessoais e de saúde, bem como as importâncias aplicadas em PPR, fundos de pensões e outros regimes complementares de segurança social.

(Cfr. arts. 16º e 21º do Estatuto dos Benefícios Fiscais)

IRS e IRCComunicação de rendimentos e retenções

Declaração modelo nº 10

A declaração modelo nº 10 – Rendimentos e retenções – deve ser entregue até ao fi nal do mês de fevereiro e destina--se à comunicação de rendimentos e retenções à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), pelas entidades devedoras de rendimentos que estejam obrigadas a efetuar retenção, total ou parcial, de IRS ou de IRC.

OBRIGAÇÕESEM FEVEREIRO

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Boletim do Contribuinte104FEVEREIRO 2012 - Nº 4

I R S (Até ao dia 20 de Março)

– Entrega do imposto retido no mês de Fevereiro sobre ren-dimentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS.

– Entrega do imposto retido no mês de Fevereiro sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pensões – com excepção das de alimentos (Categorias A, B e H, respectivamente).

I R C

– Entrega das importâncias retidas no mês de Fevereiro por retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 94º do Código do IRC. (Até ao dia 20 de Março)

– Pagamento especial por conta (PEC) referente ao ano de 2012. A 1ª prestação deste pagamento deve ser efectuada até ao fi nal do mês de Março (Até ao dia 31 de Março).

I V A

- Entrega do imposto liquidado no mês de Janeiro pelos contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. (Até ao dia 12 de Março)*

- Entrega da Declaração Recapitulativa (Até ao dia 20 de Março) por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que tenham efectuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços noutros estados-membros no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6º do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitáerias de bens a incluir na declaração tenha no trimeste em curso excedido o montante 100 000 euros.

O pagamento pode ser efectuado nas estações dos CTT, no Multibanco ou numa Tesouraria de Finanças com o sistema local de cobrança até ao último dia do prazo.

SEGURANÇA SOCIAL (De 10 a 20 de Março)

• Pagamento de contribuições e quotizações referentes ao mês de Fevereiro 2012.

IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até ao dia 31 de Março)

– Liquidação, por transmissão eletrónica de dados, e pa-gamento do Imposto Único de Circulação – IUC – relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de Março.

IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 20 de Março)– O Imposto do Selo é pago mediante Documento de

Cobrança de modelo ofi cial (DUC).

PAGAMENTOS EM MARÇO

IRC1ª prestação do pagamento especial por conta

Os sujeitos passivos de IRC estão obrigados a efetuar o pagamento especial por conta durante o mês de Março, ou em duas prestações, sendo a 1ª em Março e a 2ª prestação em Outubro.

Cálculo do PECEstabelece o Código do IRC que os sujeitos passivos de

imposto estão obrigados a efectuar um pagamento especial por conta igual a 1% do volume de negócios relativo ao exercício anterior, com o limite mínimo de 1000 euros, e, quando superior, será igual a este limite acrescido de 20% da parte excedente, com o limite máximo de 70 mil euros, ao que se deduzirão os pagamentos por conta efectuados no exercício anterior.

Assim, as empresas terão de entregar nos cofres do Es-tado um pagamento igual à diferença entre 1% do volume de negócios (corresponde ao valor das vendas e dos serviços prestados), com o limite mínimo de 1000 euros, e o montante dos pagamentos por conta efectuados em 2011.

Se, nos termos do cálculo efetuado, o montante do PEC for superior a 1000 euros, as empresas deverão pagar este valor acrescido de 20% do valor remanescente com o limite máximo de 70 mil euros.

Instituições fi nanceirasNo caso dos bancos, empresas de seguros e outras entidades

do setor fi nanceiro para as quais esteja prevista a aplicação de planos de contabilidade específi cos, o volume de negócios será substituído pelos juros e rendimentos similares e comissões ou pelos prémios brutos emitidos e comissões de contratos de se-guro e operações consideradas como contratos de investimento ou contratos de prestação de serviços, consoante a natureza da atividade exercida pelo sujeito passivo.

Combustíveis, tabacos, veículos e bebidas alcoólicasNos sectores de revenda de combustíveis, de tabacos, de

veículos sujeitos ao imposto automóvel e de álcool e bebidas alcoólicas, podem não ser considerados, no cálculo do paga-mento especial por conta os impostos abaixo indicados, quando incluídos nos proveitos:

• Impostos especiais sobre o consumo (IEC);• Imposto sobre Veículos (ISV).Na situação dos Impostos Especiais de Consumo e quando

não for possível determinar os impostos efectivamente in-cluídos nos rendimentos, poderão ser deduzidas as seguintes percentagens:

• 50% nos rendimentos relativos à venda de gasolina;• 40% nos rendimentos relativos à venda de gasóleo;• 60% nos rendimentos relativos à venda de cigarros;• 10% nos rendimentos relativos à venda de cigarrilhas e

charutos;• 30% nos rendimentos relativos à venda de tabacos de

corte fi no destinados a cigarros de enrolar;• 30% nos rendimentos relativos à venda dos restantes

tabacos de fumar.

Entidades dispensadas do PECO pagamento especial por conta não é aplicável no exercí-

cio de início de actividade e no seguinte, ou seja, só no terceiro

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 105FEVEREIRO 2012 - Nº 4

(Continua na pág. seguinte)

exercício após o início de actividade é que as empresas devem efectuar este pagamento.

Por outro lado, fi cam dispensados de efectuar o pagamento especial por conta:

• Os sujeitos passivos totalmente isentos de IRC, ainda que a isenção não inclua rendimentos que sejam su-jeitos a tributação por retenção na fonte com carácter defi nitivo;

• Os sujeitos passivos que se encontrem com processos no âmbito do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), aprovado pelo Decreto-Lei nº 53/2004, de 18.3, a partir da data de instauração desse processo;

• Os sujeitos passivos que tenham deixado de efetuar vendas ou prestações de serviços e tenham entregue a correspondente declaração de cessação de actividade a que se refere o art. 33º do Código do IVA.

Cessação de atividade e sociedades inativasUma questão que permanentemente tem vindo a ser co-

locada é a das sociedades que se encontram inativas e a sua obrigatoriedade ou não do Pagamento Especial por Conta.

Ora, a administração fi scal considera que quem fez a de-claração de início de atividade e não a cessou está obrigado a realizar o pagamento especial por conta.

No entanto, se cessar a atividade, nos termos do art. 84º do Código do IRC e/ou nos termos dos arts. 32º e 33º do CIVA, até ao termo do prazo para pagamento da 2ª prestação não terá que efetuar esse pagamento.

Não tendo concretizado a cessação, o valor global será pago em Outubro, acrescido dos juros compensatórios cor-respondentes ao valor da lª prestação.

No caso de não ter tido atividade ou de não ter obtido quais-quer rendimentos no período de tributação, deverá apresentar reclamação do acto de liquidação efectuado pelos Serviços, de forma a obter a anulação ou a restituição da importância exigida ou paga.

O requerimento para reembolso do PEC por cessação de atividade deverá ser dirigido ao chefe de repartição de fi nanças da área da sede, direção efetiva ou estabelecimento estável em que estiver centralizada a contabilidade, apresentado nos 90 dias seguintes ao da cessação.

Se a data do encerramento da liquidação ocorrer até ao termo do prazo para pagamento da segunda prestação, não terá que efectuar o pagamento.

Não tendo concretizado a cessação, o valor global será pago em Outubro, acrescido dos juros compensatórios cor-respondentes ao valor da primeira prestação.

Fusões de sociedadesA cessação de actividade, nos termos da alínea a) do nº 5 do

art. 8º do Código do IRC, ocorre na data da fusão relativamente às sociedades extintas em consequência desta.

Nos termos do art. 112º do Código das Sociedades Comer-ciais, a extinção das sociedades incorporadas verifi ca-se com a inscrição da fusão no registo comercial, transmitindo-se os direitos e obrigações para a sociedade incorporante, sendo que a data de registo é a data da apresentação, de acordo com o nº 2 do art. 55º do Código do Registo Comercial.

Considerando o regime específi co da recuperação dos PEC em caso de cessação de actividade e que a sociedade com di-reito à dedução do PEC se extinguiu com o registo da fusão, deverá ser a incorporante a solicitar o reembolso nos termos do nº 2 do art. 93º do Código do IRC, uma vez que assumiu todos os direitos e obrigações da sociedade incorporada, sendo neste caso tão só o direito a solicitar o reembolso do PEC face à cessação da actividade da sociedade incorporada.

Grupos de sociedadesNo regime especial de tributação dos grupos de sociedades

é devido um pagamento especial por conta por cada uma das sociedades dominadas, a efetuar pela dominante.

O montante do PEC relativo às sociedades dominadas, efectuado no exercício em que estas saem do grupo, não é dedutível à colecta do grupo, sendo imputável àquelas so-ciedades.

Todavia, a sociedade dominante atua como representante do grupo e, portanto, é, no conjunto das sociedades, o “sujeito passivo de facto”.

Assim, os pedidos de reembolso feitos, oportunamente, pelas sociedades dominadas que saem do grupo são concreti-zados na esfera da sociedade dominante.

Períodos de tributação inferiores a 1 anoO nº 1 do art. 106º do Código do IRC para o caso dos su-

jeitos passivos com os períodos especiais de tributação não é explícito, uma vez que apenas refere que os sujeitos passivos fi cam sujeitos a um pagamento especial por conta a efectuar no 3º mês e no 10º mês do período de tributação respectivo.

Por outro lado, o art. 106º do Código do IRC nada refere para o caso dos sujeitos passivos com os períodos de tributação inferiores a um ano em consequência de alteração do respectivo período nos termos dos nºs 2 e 3 do art. 8º do CIRC.

Estes períodos de tributação inferiores a um ano são, pois, os períodos de transição ou intercalares e que resultam da passagem de um período de tributação coincidente com o ano civil para um período especial de tributação (não coincidente com o ano civil) e vice-versa.

Assim sendo, à semelhança dos pagamentos por conta, nestes casos temos que:

• Para períodos de tributação inferiores a um ano, quer sejam períodos de transição de um período especial de tributação para um período coincidente com o ano civil ou sejam períodos de transição de um período coincidente com o ano civil para um período diferente do ano civil (período especial de tributação), se a data em que se verifi caria a obrigação do pagamento (3º mês do período de tributação) ocorrer para além do termo do respectivo período, não haverá lugar a PEC por não se verifi car esta obrigação naquele período de transição (inferior a um ano).

• No caso da data da eventual 2ª prestação do PEC (10º mês do respectivo período) ultrapassar o termo do pe-ríodo de transição, o sujeito passivo fi ca obrigado ao

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte106FEVEREIRO 2012 - Nº 4

pagamento da totalidade do PEC que se mostrar devido numa única prestação, ou seja no 3º mês, obviamente, se este ocorrer.

• O mesmo raciocínio deverá ser aplicado, com as devidas adaptações, na situação a que se reporta o Decreto-Lei nº 128/2003, de 26.6, uma vez que este diploma altera os prazos de entrega do pagamento especial por conta relativamente ao exercício de 2003.

ReembolsoAs empresas com prejuízos fi scais poderão solicitar o

reembolso, estando, todavia, sujeitas a uma inspecção efectu-ada pela Administração Fiscal a expensas pagas pela própria empresa.

Para que possa existir o reembolso, as empresas terão sempre que cumprir os requisitos estabelecidos:

• não se podem afastar, em relação ao exercício a que diz respeito o PEC a reembolsar, em mais de 10%, para menos, da média dos rácios de rentabilidade das empresas do sector de actividade em que se inserem;

• a situação que deu origem ao reembolso seja conside-rada justifi cada por acção de inspecção feita a pedido do sujeito passivo.

Autoridade Tributária e AduaneiraDiplomas publicados

Pela Portaria n.º 320-A/2011, de 30 de dezembro, foi aprovada a estrutura nuclear dos serviços e as atribuições das respetivas unidades orgânicas da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), bem como o limite máximo das unidades orgânicas fl exíveis.

Entretanto, na 2 série do DR, foram publicados os seguintes diplomas:

- Despacho n.º 1366/2012, de 31 de Janeiro: aprova a es-trutura matricial das áreas de atividade das tecnologias e dos sistemas de informação da Autoridade Tributária e Aduaneira

- Despacho n.º 1367/2012, de 31 de Janeiro: defi nição das unidades orgânicas fl exíveis dos serviços centrais da Autori-dade Tributária e Aduaneira

ArrendamentoRegime das obras em prédios arrendados

sofre alterações

De acordo com as alterações introduzidas ao regime jurídi-co das obras em prédios arrendados pela proposta de lei apro-vada em Conselho de Ministros do passado dia 9 de Fevereiro, a possibilidade de denúncia do contrato de arrendamento para obras profundas passa a ser feita mediante mera comunicação ao arrendatário, deixando de ser necessário o recurso à ação judicial. Todavia, verifi cando-se que há litígio, fi ca constitu-cionalmente salvaguardada a a intervenção do tribunal através de um processo que procurará ser bastante célere.

Importa referir que, nos contratos de arrendamento cele-brados em data anterior a 1990, o senhorio fi ca obrigado ao realojamento se o arrendatário tiver idade igual ou superior a 65 anos ou se tiver defi ciência com grau comprovado de in-capacidade superior a 60%. Nos demais casos, se não houver acordo, é devida indemnização

Esta proposta de lei vem adequar este regime das obras à reforma do regime jurídico do arrendamento urbano, cuja proposta de lei foi já apresentada à Assembleia da República.

Num próximo número será feita a análise quanto às prin-cipais novidades relativas à reforma do arrendamento urbano.

Electricidade sujeita a tributação em sede de IEC

Com a entrada em vigor do Orçamento do Estado para o ano de 2012 procedeu-se a alterações no Código dos Impostos Especiais sobre o Consumo, designadamente quanto à tribu-tação da electricidade em sede de IEC.

Desde logo, passam a ser sujeitos passivos de IEC o de-positário autorizado e o destinatário registado e, no caso de fornecimento de electricidade, os comercializadores, defi nidos em legislação própria, os comercializadores para a mobilidade

Cooperação entre Estados-Membros na luta contra a fraude do domínio

do IVA

O Regulamento de Execução (UE) n.º 79/2012 da Comissão, de 31 de Janeiro, vem dar execução a al-gumas normas do Regulamento relativo à cooperação administrativa e à luta contra a fraude no domínio do imposto sobre o valor acrescentado (Regulamento (UE) n.º 904/2010 do Conselho), dentro da União Europeia.

Através daquele diploma passam a estar defi nidas as categorias de informações objecto de intercâmbio sem prévio pedido: informações relativas a sujeitos passivos não estabelecidos e informações relativas a meios de transporte novos.

Para além disso, determina-se que a comunicação das informações deve ser feita logo que estejam dispo-níveis e sempre nos três meses subsequentes ao fi nal do trimestre durante o qual foram disponibilizadas.

Por seu turno, no que respeita à forma de transmissão das informações, o Regulamento estabelece que aquelas, sempre que possível, devem ser realizadas exclusiva-mente por meios electrónicos.

(Continuação da pág. anterior)

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 107FEVEREIRO 2012 - Nº 4

eléctrica, os produtores que vendam electricidade directamente aos consumidores fi nais, os autoprodutores e os consumidores que comprem electricidade através de operações em mercados organizados.

Quanto à sujeição a imposto sobre os produtos petrolífe-ros e energéticos, passa a estar sujeita àquele a electricidade abrangida pelo código NC 2716, sendo o valor da taxa unitária do imposto fi xado entre o intervalo dos 0,00 € e 1,00 €.

As alterações contemplam, ainda, a introdução de isenções ao pagamento de imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos. Assim, encontra-se isenta de imposto a electri-cidade: utilizada para produzir electricidade, e para manter a capacidade de produzir electricidade; produzida a bordo de embarcações; utilizada para o transporte de passageiros e de mercadorias por via férrea em comboio, metropolitano ou eléctrico, e por trólei; e utilizada pelos clientes fi nais econo-micamente vulneráveis, benefi ciários de tarifa social.

(cfr. artigo 132º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro e artigos 4.º, 9.º, 88.º, 89.º, 91.º e 92.º do Código dos Impostos Especiais sobre o Consumo).

Banco de PortugalInstituições de crédito

O Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011, publicado na 2ª série do DR do passado dia 9 de Janeiro, regulamenta os princípios e regras que devem reger a política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e fi scalização, bem como dos colaboradores que cumpram determinados critérios, das instituições de crédito, das empresas de investimento e das sucursais estabelecidas em Portugal de instituições de crédito e empresas de investimento com sede fora da União Europeia.

Por outra parte, foi aprovado mediante aviso do Banco de Portugal um regime transitório para diferimento até 30 de junho de 2012 do impacto prudencial em fundos próprios e em requisitos de fundos próprios, decorrente da transferência parcial dos planos de pensões para a esfera da Segurança Social e do programa especial de inspeções.

(Cfr Aviso do Banco de Portugal n.º 1/2012, DR, 2ª série, de 20 de Janeiro)

Medidas de reforço da segurança dos modos de transporte suave

Com a fi nalidade de promover a saúde e o bem-estar dos cidadãos, no âmbito dos transportes, foi aprovada a Resol. da A. da R. n.º 14/2012, de 9.2, que recomenda ao Governo que reconheça a importância dos modos de transporte suave no contexto da mobilidade urbana. Assim, na revisão em curso do Código da Estrada, deverá ser consagrada a utilização do uso da bicicleta na rede viária e o estatuto do peão na via pública; deverá estabelecer-se, entre outros, a revogação da obrigatoriedade do ciclista circular o mais próximo possível da berma, bem como a alteração de regras de prioridade, de forma a conferir maior importância à bicicleta em algumas situações particulares, assim como deverá prever-se a possibi-lidade de os velocípedes transportarem passageiros com idade inferior a 8 anos, desde que estejam equipados com cadeiras homologadas para o efeito.

Serviço Nacional de Saúde (SNS)Preço das consultas de enfermagem

Tratamento de dados pessoais

No dia 1 de Janeiro de 2012 entrou em vigor a Port. n.º 19/2012, de 20.1, que fi xa o valor a faturar pelas consultas de enfermagem e de outros profi ssionais de saúde. De acordo com o citado diploma a “consulta de enfermagem” é defi ni-da como qualquer intervenção visando a realização de uma avaliação, o estabelecer de plano de cuidados de enfermagem, no sentido de ajudar o indivíduo a atingir a máxima capaci-dade de autocuidado; e a “consulta de outros profi ssionais de saúde”, é defi nida como o ato de assistência prestado a um indivíduo, podendo consistir em avaliação, intervenção e ou monitorização. As consultas de enfermagem e de outros profi ssionais de saúde são faturadas pelo valor de € 15,00, desde 1.1.2012.

Entretanto, no dia 23 de Janeiro do corrente ano, foi aprovada a regulamentação dos requisitos de tratamento de dados pessoais para constituição de fi cheiros de âmbito na-cional, contendo dados de saúde, com recurso a tecnologias de informação.

De acordo com a Lei n.º 5/2012, o sistema de tratamento de dados pessoais de saúde deve caracterizar-se pela simplicidade, fl exibilidade, qualidade e estabilidade no estrito respeito pelos direitos, liberdades e garantias fundamentais, nomeadamente o direito à reserva da intimidade da vida privada. A citada Lei, com efeitos desde 24 de Janeiro de 2012, aplica-se a todos os estabelecimentos de saúde públicos, bem como aos atos prati-cados nos estabelecimentos de natureza privada ou social que impliquem encargos para o SNS e ainda aos sujeitos jurídicos que tratem da informação acima referida.

Banco de PortugalDeclaração mod. 3

No próximo número será publicada informação e esclarecimentos práticos sobre a entrega das declarações de rendimentos de IRS - modelo 3.

(Continua na pág. seguinte)

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte108FEVEREIRO 2012 - Nº 4

O tratamento de dados pessoais é permitido para as se-guintes fi nalidades:

1 - Organizar, uniformizar e manter atualizada a informa-ção relativa à identifi cação nacional de utente do SNS. Para efeitos desta fi nalidade, podem ser objeto de tratamento, no-meadamente, os dados relativos à identifi cação e contacto dos utentes, os dados referentes aos estabelecimentos de saúde; os dados referentes ao médico de família e à composição do agregado familiar, etc...

2 - Gestão e controlo dos pagamentos e faturação a rea-lizar no âmbito do SNS relativamente a prestações de saúde e atos associados, incluindo comparticipação e dispensa de medicamentos;

3 - Avaliação de desempenho e fi nanciamento dos estabe-lecimentos de saúde.

De realçar que, para efeitos do tratamento da informação relativa à condição de insufi ciência económica, os serviços da administração fi scal ou da segurança social comunicam ao responsável pelo tratamento dos dados que se verifi ca a condição de que depende a atribuição dos benefícios especiais em matéria de acesso às prestações de saúde.

Reforma do Mapa Judiciário obriga ao encerramento de tribunais

A ministra da Justiça afi rmou publicamente que a reforma do Mapa Judiciário proposta pelo Ministério da Justiça “não é uma agressão contra o poder local, os cidadãos ou a cidadania”, nem é “uma imposição da troika”.

O certo, porém, é que, caso esta proposta seja aprovada pelo Parlamento, em vez dos actuais 308 tribunais passarão a existir apenas 20 tribunais com secções dispersas pela área geográfi ca do respectivo distrito ou região autónoma.

Para reorganizar os tribunais em 20 comarcas judiciais será criada uma instância central por comarca que pode ser desdo-brada em secção cível e criminal e que tratará dos processos de maior valor e da competência do tribunal colectivo ou de júri e em secções de competência especializada.

Também se propõe a criação de instâncias locais, com secções de competência genérica consoante o movimento pro-cessual. Essas instâncias serão integradas no mesmo tribunal distrital, sendo que o trabalho dos magistrados passa a poder ser prestado em mais do que um ponto da comarca.

Está prevista a possibilidade de serem colocados cerca de 300 magistrados judiciais, 80 magistrados do Ministério Público e cerca de 400 funcionários judiciais nas chamadas equipas de recuperação de processos pendentes em atraso, a trabalhar em diversos pontos do território nacional.

Tudo isto vai implicar certamente o encerramento de tribunais. Os critérios que vão determinar esse encerramento prende-se com o facto de se constatar que existem tribunais com um volume inferior a 250 processos entrados, a distância entre o tribunal a encerrar e o que vai receber o processo ser passível de percorrer em cerca de uma hora, e a qualidade das instalações. Neste momento prevê-se o encerramento efectivo de 47 tribunais/juízos, com menos de 250 processos entrados, nos quais se incluem, por exemplo o tribunal de Cabeceiras de Basto, que foi inaugurado em 2009 e que custou cerca de 3,2 milhões de euros.

A proposta de reorganização judiciária elaborada pelo Governo estará em discussão até ser posta em debate na As-sembleia da República, o que deverá ocorrer até ao próximo mês de Setembro.

Fica desta forma ultrapassado o modelo da reforma do mapa judiciário aprovado pelo Governo socialista, o qual, até hoje, apenas foi posto em prática nas comarcas-piloto: Baixo Vouga, Grande Lisboa-Noroeste e Alentejo Litoral.

Recordamos que, segundo esta organização judiciária, as 231 comarcas seriam transformadas em 39, tendo como refe-rência as NUT (Nomenclatura de Unidade Territorial) usadas para objectivos estatísticos.

IRCDeclaração modelo 22 e anexos

Tal como noticiámos no último número, foram aprova-dos novos impressos da declaração anual de rendimentos do IRC (modelo 22 e anexos A, B, C e D)

Por falta de espaço neste número, optamos por não reproduzir os novos impressos , aprovados pelo Despacho nº 1553-B/2012, de 1.2 , 2ª série do DR, do secretário de Estado do Orçamento, que serão publicados com o próximo número.

A declaração modelo 22 é entregue via Internet até ao dia 31 de Maio pelas entidades residentes, quer exerçam ou não, a título principal, atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, pelas entidades não residentes com estabelecimento estável em território português e pelas entidades que não tenham sede nem direcção efetiva em território português e neste obtenham rendimentos não imputáveis a estabelecimento estável aí situado, desde que, relativamente aos mesmos, não haja lugar a retenção na fonte a título defi nitivo.

(Continuação da pág. anterior)

Agenda Jurídica 2012A mais completa e actualizada

Informações e encomendas para: Boletim do Contribuinte Telef. 223 399 400 - Fax 222 058 098 email: [email protected]

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Boletim do Contribuinte 109FEVEREIRO 2011 - Nº 4

IRCTAXAS DE DERRAMA LANÇADAS PARA COBRANÇA EM 2012

DISTRITO CONCELHOCODIGO TAXA

DIST. CONC. NOR-MAL

REDU-ZIDA

AVEIRO

ÁGUEDA 1 1 1,50%

ALBERGARIA-A-VELHA 1 2 1,50%

ANADIA 1 3 1,50%

AROUCA 1 4 1,50%

AVEIRO 1 5 1,40% 1,30%

CASTELO PAIVA 1 6

ESPINHO 1 7 1,50% 1,25%

ESTARREJA 1 8 1,50%

FEIRA 1 9 1,50%

ÍLHAVO 1 10 1,50%

MEALHADA 1) 1 11 1,00%

MURTOSA 1 12

OLIVEIRA AZEMÉIS 1 13 1,20% 0,75%

OLIVEIRA BAIRRO 1 14 1,50%

OVAR 1 15 1,50%

S. JOÃO MADEIRA 1 16 1,14% 1,00%

SEVER VOUGA 1 17 1,50%

VAGOS 1 18 1,25% 0,25%

VALE CAMBRA 1 19 1,50% 1,00%

BEJA

ALJUSTREL 1) 2 1 1,10%

ALMODÔVAR 2 2 1,50% 1,00%

ALVITO 2 3

BARRANCOS 2 4

BEJA 2 5 1,50% 1,00%

CASTRO VERDE 1) 2 6 1,50%

CUBA 2 7 1,50%

FERREIRA ALENTEJO 2 8 1,50%

MÉRTOLA 2 9

MOURA 2 10 1,50% 0,50%

ODEMIRA 2 11 1,00% 0,50%

OURIQUE 2 12

SERPA 1) 2 13 1,50%

VIDIGUEIRA 2 14 1,00% 0,01%

BRAGA

AMARES 3 1

BARCELOS 1) 3 2 1,20%

BRAGA 3 3 1,50%

CABECEIRAS BASTO 3 4 1,50%

CELORICO BASTO 3 5

ESPOSENDE 3 6

FAFE 3 7 1,50%

GUIMARÃES 3 8 1,50% 1,25%

PÓVOA LANHOSO 3 9

TERRAS BOURO 3 10 1,20% 0,05%

VIEIRA MINHO 1) 3 11 1,50%

VILA NOVA FAMALICÃO 3 12 1,20%

VILA VERDE 10) 3 13 1,50% 1,00%

VIZELA 03 14 1,00%

DISTRITO CONCELHOCODIGO TAXA

DIST. CONC. NOR-MAL

REDU-ZIDA

BRAGANÇA

ALFANDEGA FÉ 4 1 1,50%

BRAGANÇA 4 2

CARRAZEDA ANSIÃES 4 3

FREIXO ESPADA CINTA 4 4 1,50%

MACEDO CAVALEIROS 1) 4 5 1,50%

MIRANDA DOURO 4 6 1,50% 0,01%

MIRANDELA 4 7

MOGADOURO 4 8

TORRE MONCORVO 4 9

VILA FLOR 4 10

VIMIOSO 4 11

VINHAIS 4 12 1,50% 0,01%

CASTELO-BRANCO

BELMONTE 5 1

CASTELO BRANCO 5 2

COVILHÃ 1) e 8) 5 3 1,50%

FUNDÃO 3) 5 4 1,50% 0,75%

IDANHA-A-NOVA 5 5

OLEIROS 5 6

PENAMACOR 5 7

PROENÇA A NOVA 5 8

SERTÃ 5 9 1,50% 0,25%

VILA REI 5 10 1,50% 0,50%

VILA VELHA RODÃO 5 11 1,20% 0,60%

COIMBRA

ARGANIL 6 1

CANTANHEDE 6 2 1,50%

COIMBRA 6 3 1,50% 1,20%

CONDEIXA-A-NOVA 6 4

FIGUEIRA FOZ 6 5 1,50% 1,00%

GÓIS 6 6

LOUSÃ 1) 6 7 1,30%

MIRA 6 8

MIRANDA DO CORVO 1) 6 9 1,15%

MONTEMOR-O-VELHO 6 10 1,40% 0,70%

OLIVEIRA HOSPITAL 6 11

PAMPILHOSA SERRA 6 12

PENACOVA 6 13

PENELA 6 14

SOURE 1) 6 15 1,40%

TÁBUA 6 16

VILA NOVA POIARES 6 17 1,50%

EVORA

ALANDROAL 7 1 1,50%

ARRAIOLOS 7 2 1,50% 0,75%

BORBA 7 3 1,50%

ESTREMOZ 7 4 1,00% 0,40%

ÉVORA 7 5 1,30% 0,50%

MONTEMOR-O-NOVO 7 6 1,50% 1,00%

MORA 7 7 1,50%

A Administração Fiscal procedeu à divulgação, através do Ofício-circulado nº 20158/2012, de 3.2.2012, das taxas de derrama lançadas pelos municípios para cobrança em 2012.

Nos termos da Lei das Finanças Locais (artigo 14º da Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro) estas taxas, que podem ir até ao limite máximo de 1,5%, incidem sobre o lucro tri-butável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento

das pessoas colectivas (IRC) relativo a cada exercício fi scal.Nos termos do nº 4 do artigo 14º da Lei das Finanças

Locais, a assembleia municipal pode, por proposta da câmara municipal, deliberar lançar uma taxa reduzida de derrama para os sujeitos passivos com um volume de negócios no ano anterior que não ultrapasse 150 000 euros.

Estas taxas são necessárias para o preenchimento da declaração de rendimentos modelo 22 do IRC.

(Continua na pág. seguinte)

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110 Boletim do ContribuinteFEVEREIRO 2011 - Nº 4

IRC - TAXAS DE DERRAMA LANÇADAS PARA COBRANÇA EM 2012

DISTRITO CONCELHOCODIGO TAXA

DIST. CONC. NOR-MAL

REDU-ZIDA

LISBOA

LOURES 11 7 1,50% 1,00%

LOURINHÃ 11 8 1,00%

MAFRA 11 9 1,50%

ODIVELAS 2) e 8) 11 16 1,50%

OEIRAS 11 10 1,50% 1,40%

SINTRA 1) 11 11 1,50%

SOBRAL MONTE AGRAÇO 7) 11 12 1,50% 1,00%

TORRES VEDRAS 11 13 1,50%

VILA FRANCA XIRA 1) 11 14 1,50%

PORTALEGRE

ALTER CHÃO 1) 12 1 0,75%

ARRONCHES 12 2

AVIS 1) 12 3 1,00%

CAMPO MAIOR 12 4 1,50%

CASTELO DE VIDE 12 5 1,50%

CRATO 12 6

ELVAS 12 7 0,75%

FRONTEIRA 12 8 0,75%

GAVIÃO 12 9

MARVÃO 12 10 0,80%

MONFORTE 12 11

NISA 12 12 1,50% 0,75%

PONTE SOR 12 13

PORTALEGRE 1) 12 14 0,75%

SOUSEL 12 15 0,50% 0,25%

PORTO

AMARANTE 13 1

BAIÃO 13 2

FELGUEIRAS 13 3 1,50% 1,00%

GONDOMAR 13 4 1,50% 1,30%

LOUSADA 13 5

MAIA 13 6 1,50% 1,00%

MARCO DE CANAVESES 13 7 1,50%

MATOSINHOS 13 8 1,50% 0,50%

PAÇOS FERREIRA 8) 13 9 1,50% 0,50%

PAREDES 13 10 1,50% 1,00%

PENAFIEL 13 11 1,50%

PORTO 13 12 1,50% 1,40%

PÓVOA VARZIM 13 13

SANTO TIRSO 13 14 1,50% 1,25%

TROFA 13 18 1,50%

VALONGO 13 15 1,50%

VILA CONDE 13 16 1,50%

VILA NOVA GAIA 13 17 1,50%

SANTAREM

ABRANTES 14 1 1,50%

ALCANENA 14 2 1,50%

ALMEIRIM 14 3 1,50% 1,00%

ALPIARÇA 14 4 1,50% 1,00%

BENAVENTE 14 5 1,50% 0,50%

CARTAXO 1) e 8) 14 6 0,67%

CHAMUSCA 14 7 1,00%

CONSTÂNCIA 14 8 1,50%

CORUCHE 14 9 1,50%

ENTRONCAMENTO 14 10 1,50%

FERREIRA ZÊZERE 14 11

GOLEGÃ 14 12 1,50%

MAÇÃO 14 13

OURÉM 14 21 1,40% 1,25%

RIO MAIOR 14 14 1,40% 1,00%

SALVATERRA MAGOS 14 15 1,50% 1,00%

SANTARÉM 14 16 1,50%

DISTRITO CONCELHOCODIGO TAXA

DIST. CONC. NOR-MAL

REDU-ZIDA

EVORA

MOURÃO 7 8 1,50%

PORTEL 7 9 1,50% 0,75%

REDONDO 7 10

REGUENGOS MONSARAZ 7 11

VENDAS NOVAS 7 12 1,50%

VIANA ALENTEJO 7 13 1,00%

VILA VIÇOSA 7 14 1,50% 050%

FARO

ALBUFEIRA 8 1 1,50% 0,75%

ALCOUTIM 8 2

ALJEZUR 8 3

CASTRO MARIM 8 4

FARO 8 5 1,50%

LAGOA 8 6

LAGOS 8 7 1,50%

LOULÉ 8 8 1,50%

MONCHIQUE 8 9

OLHÃO 8 10

PORTIMÃO 8 11

S. BRÁS DE ALPORTEL 8 12

SILVES 8 13

TAVIRA 8 14 0,50%

VILA BISPO 8 15

V. REAL STO. ANTÓNIO 8 16

GUARDA

AGUIAR DA BEIRA 9 1ALMEIDA 9 2CELORICO BEIRA 9 3FIG. CASTELO RODRIGO 9 4 1,50% 0,50%FORNOS ALGODRES 4) 9 5 1,50%GOUVEIA 9 6 1,50% 1,00%GUARDA 9 7 0,50% 0,25%MANTEIGAS 9 8MEDA 9 9PINHEL 9 10SABUGAL 9 11

SEIA 9 12 1,50%

GUARDATRANCOSO 9 13

VILA NOVA FOZ CÔA 9 14

LEIRIA

ALCOBAÇA 10 1 1,30% 1,00%

ALVAIÁZERE 10 2

ANSIÃO 10 3

BATALHA 10 4 1,20% 0,95%

BOMBARRAL 10 5 1,00% 0,50%

CALDAS RAINHA 10 6 1,00%

CASTANHEIRA PERA 10 7 1,50%

FIGUEIRÓ VINHOS 10 8

LEIRIA 10 9 1,50% 1,25%

MARINHA GRANDE 10 10 1,50% 0,75%

NAZARÉ 10 11

ÓBIDOS 10 12

PEDROGÃO GRANDE 5) 10 13 1,50% 0,50%

PENICHE 10 14

POMBAL 1) 10 15 1,50%

PORTO DE MÓS 10 16 1,40%

LISBOA

ALENQUER 1) 11 1 1,50%

AMADORA 1) 11 15 1,50%

ARRUDA VINHOS 11 2 1,50% 1,20%

AZAMBUJA 11 3 1,50%

CADAVAL 11 4

CASCAIS 9) 11 5 1,50% 0,75%

LISBOA 11 6 1,50% 0,75%

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Boletim do Contribuinte 111FEVEREIRO 2011 - Nº 4

DISTRITO CONCELHOCODIGO TAXA

DIST. CONC. NOR-MAL

REDU-ZIDA

SANTAREM

SARDOAL 1) 14 17 1,50%

TOMAR 14 18 1,50% 0,40%

TORRES NOVAS 14 19 1,50% 0,05%

VILA NOVA BARQUINHA 14 20

SETUBAL

ALCÁCER SAL 15 1 1,50% 1,25%

ALCOCHETE 15 2 1,50%

ALMADA 1) 15 3 1,50%

BARREIRO 15 4 1,50% 0,01%

GRANDOLA 15 5 1,40% 0,70%

MOITA 15 6 1,50% 1,20%

MONTIJO 15 7 1,50%

PALMELA 15 8 1,50% 1,00%

SANTIAGO CACÉM 15 9 1,50%

SEIXAL 15 10 1,50% 1,00%

SESIMBRA 15 11 1,50%

SETÚBAL 15 12 1,50%

SINES 1) 15 13 1,50%

VIANA CASTELO

ARCOS VALDEVEZ 16 1

CAMINHA 16 2 1,50%

MELGAÇO 16 3

MONÇÃO 16 4

PAREDES COURA 16 5 1,20% 1,00%

PONTE DA BARCA 6) 16 6 1,50% 0,50%

PONTE DE LIMA 16 7

VALENÇA 16 8 1,50% 50%

VIANA CASTELO 16 9 1,50%

VILA NOVA CERVEIRA 16 10 1,20% 1,00%

VILA REAL

ALIJÓ 17 1 1,50% 1,20%

BOTICAS 17 2

CHAVES 3) 17 3 1,50%

MESÃO FRIO 17 4

MONDIM BASTO 17 5

MONTALEGRE 1) 17 6 1,50%

MURÇA 17 7

PESO RÉGUA 17 8 1,50% 1,25%

RIBEIRA PENA 17 9

SABROSA 17 10

STA. MARTA DE PENAGUIÃO 17 11

VALPAÇOS 17 12

VILA POUCA DE AGUIAR 1) 17 13 1,50%

VILA REAL 8) 17 14 1,50%

VISEU

ARMAMAR 18 1 1,20% 0,50%

CARREGAL DO SAL 18 2

CASTRO D’AIRE 18 3

CINFÃES 18 4

LAMEGO 1) 18 5 1,50%

MANGUALDE 18 6 1,00%

MOIMENTA BEIRA 18 7

MORTÁGUA 18 8 1,00% 0,25%

NELAS 18 9 1,50%

OLIVEIRA FRADES 18 10 1,50% 1,00%

PENALVA CASTELO 18 11

PENEDONO 18 12

RESENDE 1) 18 13 1,50%

SANTA COMBA DÃO 18 14 1,50%

S. JOÃO PESQUEIRA 18 15

S. PEDRO DO SUL 18 16 1,50%

SATÃO 18 17

1. sujeitos passivos cujo volume de negócios no período anterior não ultrapasse 150 000 euros.

2. entidades que se instalaram durante o período de 2010 no concelho e que criaram 3 postos de postos de trabalho

3. entidades que tenham domicílio fi scal no concelho. 4. sujeitos passivos com lucro tributável até 4999,00 euros. 5. entidades com sede no concelho e com volume de negócios inferior a 75 000 euros. 6. sujeitos passivos com um volume de negócios inferior a 20 000 euros. 7. entidades que se tenham constituído e tenham instalado a sua sede no concelho nos

anos de 2010 e 2011 ou que tenham alterado a sua sede social para o concelho no mesmo período.

8. aplicável a sujeito passivo identifi cado pelo município. 9 Isenção do pagamento de derrama pelo período de dois anos, para as empresas que

se fi xem no concelho em 2012, desde que criem e mantenham mais de 5 postos de trabalho.

10 entidades que se instalem no concelho durante o ano de 2012 por um período de 3 anos e que criem e mantenham durante esse período 3 ou mais postos de trabalho

DISTRITO CONCELHOCODIGO TAXA

DIST. CONC. NOR-MAL

REDU-ZIDA

VISEU

SERNANCELHE 18 18

TABUAÇO 18 19 1,20% 0,50%

TAROUCA 18 20

TONDELA 18 21 1,50%

VILA NOVA PAIVA 18 22

VISEU 18 23 1,50% 1,35%

VOUZELA 18 24 1,50% 0,25%

Regiões Autónomas

ANGRA HEROISMO

ANGRA DO HEROÍSMO 19 1

CALHETA 19 2 1,50%

SANTA CRUZ GRACIOSA 19 3

VELAS 19 4

VILA PRAIA VITÓRIA 19 5

HORTA

CORVO 20 1

HORTA 1) 20 2 1,50%

LAJES FLORES 20 3

LAJES PICO 20 4

MADALENA 20 5

SANTA CRUZ FLORES 20 6

S. ROQUE PICO 20 7

PONTA DELGADA

LAGOA 21 1 0,95% 0,50%

NORDESTE 1) 21 2 0,90%

PONTA DELGADA 21 3 1,50% 0,75%

POVOAÇÃO 21 4 0,90%

RIBEIRA GRANDE 21 5 1,00%

VILA FRANCA CAMPO 21 6 1,50%

VILA PORTO 21 7

FUNCHAL

CALHETA 22 1 - -

CÂMARA LOBOS 22 2 - -

FUNCHAL 22 3 - -

MACHICO 22 4 - -

PONTA SOL 22 5 - -

PORTO MONIZ 22 6 - -

PORTO SANTO 22 7 - -

RIBEIRA BRAVA 22 8 - -

SANTA CRUZ 22 9 - -

SANTANA 22 10 - -

SÃO VICENTE 22 11 - -

IRC - TAXAS DE DERRAMA LANÇADAS PARA COBRANÇA EM 2012

Estamos on-linewww.boletimdocontribuinte.pt

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112 Boletim do Contribuinte

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

FEVEREIRO 2012 - Nº 4

IRSNova declaração modelo 3 do IRS

em vigor a partir de janeiro de 2012

(Continuação da pág. 101)

Neste campo deve ser indicado o código do país de residên-cia – de acordo com a lista disponível no fi nal das instruções de preenchimento – nos casos em que o não residente acima referido não tenha nomeado representante.

Caso o não residente tenha representante, deve indicar o respetivo NIF no Quadro 5, não sendo necessária a indicação do código do país.

Esta alteração é aplicável a qualquer declaração modelo 3 apresentada a partir de 1 de janeiro de 2012, independentemente do ano a que a mesma respeite.

Tratando-se de não residentes de outros países, continua a ser obrigatória a nomeação de representante fi scal, devendo ser sempre indicado o respetivo NIF no Quadro 5.

Quadro 7C – Afi lhados civis em comunhão de habitação com os sujeitos passivos

O regime jurídico do apadrinhamento civil foi aprovado pela Lei n.º 103/2009 (4), de 11 de setembro, que alterou também os artigos 79º, 82º e 83º, do Código do IRS. Posteriormente, veio o Dec-Lei nº 121/2010, de 27 de outubro, regulamentar aquele regime jurídico, e permitir a aplicação das alterações então introduzidas no Código do IRS. De acordo com as referidas disposições legais, o apadrinhamento civil é uma relação jurídica, tendencialmente permanente, entre uma criança ou jovem e uma pessoa singular ou uma família que exerça os poderes e deveres próprios dos pais.

Nos termos daquele regime, e em linhas gerais, podem apa-drinhar pessoas maiores de 25 anos, previamente habilitadas pela Segurança Social, e ser apadrinhadas crianças ou jovens menores de 18 anos que residam em território nacional, nas situações em que não se verifi quem os pressupostos da confi ança com vista à sua adopção.

O apadrinhamento civil constitui-se apenas por decisão do tribunal ou por compromisso de apadrinhamento civil homolo-gado pelo tribunal, sujeita a registo civil, passando os padrinhos a exercer as responsabilidades parentais.

A fi m de poderem ser aplicadas as disposições do Código do IRS no que respeita aos afi lhados civis, foi criado este novo quadro destinado à sua identifi cação, através da indicação do respetivo NIF.

Salienta-se que os afi lhados civis não integram o conceito de agregado familiar, nos termos do artº 13º do Código do IRS, pelo que não devem ser considerados no preenchimento do Quadro 3B.

2. Anexo A Quadro 4A – Rendimentos/Retenções/Contribuições

obrigatórias Sobretaxa extraordinária As entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente

e de pensões fi caram obrigadas a reter em 2011, por força do

art. 99.º-A do Código do IRS, aditado pela Lei n.º 49/2011, de 7 de setembro, uma sobretaxa extraordinária sobre o subsídio de Natal ou prestação adicional correspondente ao 13º mês, que fosse pago, colocado à disposição ou devido nesse ano.

Para indicação do montante retido por força desta disposição legal, foi acrescida uma coluna ao Quadro 4A – RETENÇÃO SOBRETAXA.

O preenchimento da coluna RETENÇÃO SOBRETAXA só poderá estar associado aos códigos de rendimentos 401 (Tra-balho dependente); 404 (Pensões - com exceção das pensões de sobrevivência e alimentos); 405 (Pensões de sobrevivência) e 408 (Pré-reforma – regime de transição).

No espaço deste Quadro destinado a Informações Com-plementares, foram criados dois novos campos destinados à indicação do NIF da(s) entidade(s) pagadora(s) e do(s) titular(es) de rendimentos provenientes da pré-reforma – regime transitório – a que corresponde o código 408, para as situações em que exista no agregado mais do que um titular ou mais de uma entidade pagadora de rendimentos dessa proveniência.

Quadro 4B – Quotizações sindicais e outras deduções Prémios de seguro no âmbito de profi ssões de desgaste rápido

No sentido de aperfeiçoar a informação respeitante aos prémios de seguros pagos pelos sujeitos passivos que exer-cem profi ssões de desgaste rápido, foi introduzido um novo campo destinado à indicação do código de identifi cação da profi ssão, de acordo com a tabela constante das instruções de preenchimento deste Quadro.

Salienta-se que as importâncias despendidas com prémios de seguro de doença, acidentes pessoais e vida, nas condições referidas no artº 27º do Código do IRS, só devem ser indica-dos neste Quadro quando as actividades correspondentes às profi ssões de desgaste rápido forem desenvolvidas de forma subordinada, e nesses termos os rendimentos auferidos sejam enquadrados na categoria A.

3. Anexo B Quadro 4A – Rendimentos profi ssionais, comerciais e

industriais – Microprodução de eletricidade Com o objetivo de realizar o adequado controlo dos

rendimentos provenientes da produção de eletricidade por intermédio de unidades de microprodução, foi criado um novo campo – 423 – especifi camente destinado à sua identifi cação.

O regime jurídico da microprodução de eletricidade consta do Dec-Lei n.º 363/2007, de 2 de novembro (alterado pela Lei nº 67-A/2007, de 31 de dezembro, e pelo Dec-Lei nº 118-A/2010, de 25 de outubro, tendo este procedido também à republicação do Dec-Lei n.º 363/2007, de 2 de novembro).

O rendimento de montante inferior a € 5000, resultante da atividade de microprodução, fi ca excluído de tributação em IRS, nos termos do nº 6 do artº 12º do Dec-Lei n.º 363/2007, de 2 de novembro.

Deve ser indicada no campo 423 a totalidade do rendimento proveniente desta atividade, sendo a exclusão assumida auto-maticamente quando aquele montante for inferior a € 5000.

4. Anexo C Quadro 4 – Apuramento do Lucro Tributável (Obtido

em Território Português) Pela razão acima referida relativamente ao Anexo B, tam-

bém no Anexo C são destacados os rendimentos provenientes

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Boletim do Contribuinte 113FEVEREIRO 2012 - Nº 4

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

da produção de eletricidade por intermédio de unidades de microprodução. Contudo, neste Anexo apenas deve ser inscrito no novo campo 463 o rendimento excluído de tributação, e que, face ao disposto no n.º 6 do art. 12.º do Decreto-Lei n.º 363/2007, de 2 de novembro, terá de ser de montante inferior a € 5000.

5. Anexo E Com a nova redação dada à alínea c) do n.º 1 do art. 71.º

do Código do IRS, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (OE 2011) (2), os rendimentos consignados nas alíneas d) e e) do n.º 2do art. 5.º do mesmo Código passaram a estar sujei-tos a retenção na fonte a título defi nitivo (taxa liberatória), podendo ser englobados por opção dos respetivos titulares (n.º 6 do art. 71.º do Código do IRS).

Desta forma, mantendo-se o respetivo Anexo sem alte-rações, foram contudo alteradas as respetivas instruções de preenchimento, no sentido de se manterem esses rendimentos no Quadro 4A – RENDIMENTOS COM ENGLOBAMENTO OBRIGATÓRIO – (código E), unicamente quando a decla-ração modelo 3 respeite a 2010 ou anos anteriores.

Em simultâneo, o elenco do código E3 do Quadro 4B – OPÇÃO DE ENGLOBAMENTO DE RENDIMENTOS – foi objeto de alterações, no sentido de lhe serem acrescentados os seguintes rendimentos desta categoria:

- Juros e outras formas de remuneração de suprimentos, abonos ou adiantamentos de capital feitos pelos sócios à sociedade (rendimentos obtidos nos anos de 2011 e seguintes);

- Juros e outras formas de remuneração devidos pelo facto de os sócios não levantarem os lucros ou remunerações colocados à sua disposição (rendimentos obtidos nos anos de 2011 e seguintes).

6. Anexo G Quadro 5 – Reinvestimento do valor de realização

de imóvel destinado a habitação própria e permanente O reinvestimento do valor de realização considerado

para efeitos da exclusão de tributação dos ganhos previstos na alínea a) do n.º 1 do art. 10.º do Código do IRS pode ser efetuado no prazo de 36 meses após a data da alienação ou nos 24 meses anteriores ao mesmo facto, tal como se encontra previsto nas alíneas a) e b) do n.º 5 do art. 10.º do Código.

O Quadro 5 do anexo G foi redesenhado no sentido de tornar mais percetível o seu correto preenchimento consoante a situação verifi cada no ano a que respeita a declaração mo-delo 3, sendo que as mesmas são alternativas, não podendo por essa razão ser preenchidos simultaneamente campos relativos ao reinvestimento do valor de realização efetuado antes e depois da alienação.

Assim, para o preenchimento do Quadro 5 deverá atender--se ao seguinte:

Intenção de reinvestimento No ano da alienação do imóvel, quando haja intenção de

reinvestir, deve a mesma ser sempre indicada, quer o reinvesti-mento tenha, ou não, sido concretizado. Caso o reinvestimento se tenha concretizado nesse ano, deverá ser preenchido apenas um dos campos seguintes, consoante o mesmo tenha sido efetuado em imóvel adquirido nos 24 meses anteriores ou nos 36 meses seguintes à alienação.

Concretização do reinvestimento antes da alienação Quando o reinvestimento foi efetuado em imóvel adquirido

nos 24 meses anteriores, considerando-se como tal não só as situações em que o imóvel foi adquirido em ano diferente, mas também quando essa aquisição tenha ocorrido no mesmo ano mas em data anterior à da alienação.

Concretização do reinvestimento após alienação Quando o reinvestimento ocorre após a alienação, quer

seja no próprio ano, ou em anos seguintes, desde que dentro dos 36 meses a contar da alienação.

7. Anexo H Quadro 7 – Deduções à coleta e benefícios fi scais Deduções relativas às pessoas com defi ciência Até 2010 a dedução de 25% dos prémios de seguros de vida

ou contribuições pagas a associações mutualistas que garantis-sem exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice, em que fi gurassem como primeiros benefi ciários os sujeitos passivos ou dependentes com defi ciência, prevista no nº 2 do art. 87.º do Código do IRS, estava sujeita ao limite de 15% da coleta de IRS, conforme o nº 3 do mesmo artigo.

A partir de 2011, face à redação dada ao art. 87.º do Código do IRS, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (OE 2011), passou a haver um duplo limite para as contribuições pagas para reforma por velhice, que não se verifi ca para as restantes contribuições previstas no nº 2 daquele artigo:

- limite de € 65, tratando-se de sujeitos passivos não casados ou separados judicialmente de pessoas e bens, ou de € 130, tratando-se de sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens, de acordo com o nº 3 do 2 do art. 87.º ;

- limite de 15% da coleta de IRS, em conjunto com os prémios de seguros, de acordo com o nº 4 do art. 87.º.

Assim, quando a declaração modelo 3 de que faça parte o anexo H diga respeito ao ano de 2010 ou anteriores, essas contribuições devem ser indicadas no Quadro 7, juntamente com os prémios de seguro de vida e as contribuições pagas a associações mutualistas que garantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice, com o código 707.

Quando a declaração respeite ao ano de 2011 ou seguintes, devem ser indicados no Quadro 7 do anexo H: com o código 742, os prémios de seguros de vida ou contribuições pagas a associações mutualistas que garantam exclusivamente os riscos de morte ou invalidez; com o código 743, as contribuições pagas para reforma por velhice.

(Continua na pág. seguinte)

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114 Boletim do Contribuinte

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

FEVEREIRO 2012 - Nº 4

Mantém-se para o ano de 2011 e anteriores a indicação das despesas de educação e reabilitação do sujeito passivo ou dependentes defi cientes, prevista no nº 2 do art. 87.º do Código do IRS, com o código 706.

Dedução de prémios de seguros de vida e acidentes pessoais

A partir de 2011 deixam de ser dedutíveis os encargos suportados com prémios de seguro de acidentes pessoais e seguros de vida, face à revogação do artº 86º do Código do IRS, pelo nº 1 do art. 97.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (OE 2011).

Assim, apenas quando a declaração modelo 3 respeite ao ano de 2010 ou anteriores, poderão ser indicados os encargos referidos, nas condições então previstas no artº 86º do Código do IRS, devendo ser identifi cados Quadro 7 com o código 729.

Dedução de prémios de seguros de saúde e das con-tribuições pagas a associações mutualistas que cubram exclusivamente os riscos de saúde

Conforme foi acima referido, a Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (OE 2011), revogou o artº 86º do Código do IRS. Contudo, a mesma lei aditou ao Estatuto dos Benefícios Fiscais o artº 74º, que permite a dedução dos prémios de seguros de saúde e das contribuições pagas a associações mutualistas ou a instituições sem fi ns lucrativos que tenham por objeto a prestação de cuidados de saúde, que, em qualquer dos casos, cubram exclusivamente os riscos de saúde.

Assim, deverá continuar a utilizar-se o código 730 para a indicação dos prémios de seguros de saúde ou contribuições pagas a associações mutualistas ou a instituições sem fi ns lucrativos que tenham por objeto a prestação de cuidados de saúde, que, em qualquer dos casos, cubram exclusivamente os riscos de saúde, tendo em conta o disposto no artº 74º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

Equipamentos de energias renováveis O artº 85.º-A do Código do IRS foi revogado pelo nº 1 do

art. 97.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (OE 2011), passando as deduções ambientais a estar previstas no art. 73.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

Tendo em conta que tais benefícios já constavam dos códigos 738, 739 e 740 do quadro 7 do anexo H, os mesmos foram mantidos, passando a ser feita a respetiva correspon-dência às alíneas a), b) e c) do n.º 1 do art. 73.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

Quadro 8 – Despesas de saúde e educação Despesas de saúde Relativamente aos afi lhados civis, obrigatoriamente identi-

fi cados no rosto da declaração modelo 3, apenas são dedutíveis as despesas suportadas pelo sujeito passivo, quando respeitem à aquisição de bens e serviços directamente relacionadas com despesas de saúde, que sejam isentas de IVA, ainda que haja renuncia à isenção, ou sujeitos à taxa reduzida de 6%, e aos

juros de dívidas contraídas para pagamento dessas despesas, desde que aqueles não possuam rendimentos superiores à retribuição mínima mensal, face ao disposto nas alíneas b) e c) do nº 1 do artº 82º do Código do IRS.

Não está prevista a possibilidade de dedução das restantes despesas de saúde relativamente aos afi lhados civis, pelo que não devem ser indicadas no campo 802 quaisquer importâncias que lhes digam respeito.

Despesas de educação e formação As despesas suportadas pelo sujeito passivo com a educação

e formação profi ssional dos afi lhados civis, obrigatoriamente identifi cados no rosto da declaração modelo 3, são dedutíveis ao abrigo do nº 1 do artº 83º do Código do IRS.

Contudo, face à redação do nº 2 do mesmo artigo, os afi -lhados civis não são considerados para efeito da majoração aí referida, pelo que no preenchimento do campo 812 apenas devem ser considerados os dependentes, tal como os mesmos são defi nidos no nº 4 do artº 13º do Código do IRS.

Relembra-se que, quer se trate de despesas com a saúde ou com a educação e formação profi ssional, o documento com-provativo deverá identifi car a pessoa a que a mesma se reporta.

Quadro 10 – Acréscimos por incumprimento de re-quisitos

De acordo com o disposto no nº 2 do art. 97.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (OE 2011), ainda que tenha sido revogado o artº 86º do Código do IRS, mantêm-se em vigor as disposições nele constantes relativas às condições de resgate e adiantamento de seguros de acidentes pessoais e seguros de vida em relação aos quais tenha sido exercido o direito à de-dução em anos anteriores, bem como o agravamento em caso de qualquer pagamento fora dessas condições. Assim, caso ocorra o resgate ou adiantamento fora das condições previstas no nº 1 do artº 86º do Código do IRS, deve o sujeito passivo preencher o campo 1001 do Quadro 10 do anexo H, tendo em conta o disposto no nº 5 do mesmo artigo.

8. Anexo J Quadro 8 – Imposto retido em Portugal – Entidades

retentoras de IRS Por força do art. 99.º-A do Código do IRS, aditado pela

Lei n.º 49/2011 (5), de 7 de setembro, as entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente e de pensões fi caram obrigadas a reter em 2011 uma sobretaxa extraordinária sobre o subsídio de Natal ou prestação adicional correspondente ao 13º mês, que fosse pago, colocado à disposição ou devido nesse ano.

Para indicação do montante que, por força desta disposição legal, tenha sido retido aos sujeitos passivos residentes, sobre o subsídio de Natal ou prestação adicional correspondente ao 13º mês, pago, colocado à disposição ou legalmente devido, respeitante ao período em que obtiveram no estrangeiro rendimentos por trabalho aí prestado, ao serviço de entidade residente, foi adicionada uma nova coluna no Quadro 8.

9. Anexo L Quadro 4 - Rendimentos obtidos no território nacional Foi acrescentada em cada um dos quadros 4A (CATEGORIA

A), 4B (CATEGORIA B - REGIME SIMPLIFICADO) e 4C (CATEGORIA B – REGIME CONTABILIDADE ORGANI-ZADA) uma coluna destinada à identifi cação das entidades

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 115FEVEREIRO 2012 - Nº 4

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

IRSObrigações acessórias a cumprir em 2012

Novas declarações modelos 10, 37 e 39

Esclarecimentos práticos

Na sequência das alterações introduzidas ao Código do IRS pela Lei n.º 55-A/2010(1), de 31 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2011, e pela Lei n.º 49/2011 (2), de 7 de setembro, que aprovou a sobretaxa extraordinária sobre os rendimentos de 2011, houve necessidade de alterar os mo-delos destinados ao cumprimento das obrigações acessórias previstas nas alíneas c) e d) do artº 119º do Código do IRS e artº 128º do Código do IRC – modelo 10 –, alínea b) do nº 12 do artº 119º – modelo 39 – e nº 1 do artº 127º do Código do IRS – modelo 37 –, a partir de 1 de janeiro de 2012.

Tendo em vista a uniformidade dos esclarecimentos a prestar aos contribuintes obrigados à sua entrega, e relativamente às alterações introduzidas em cada um dos modelos declarativos, destaca-se o seguinte:

MODELO 10 1. Está em vigor desde 1 de janeiro de 2012 a declaração

modelo 10, e respetivas instruções de preenchimento, aprovadas pela Portaria nº 314/2011, de 29 de dezembro.

2. As entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente e de pensões fi caram obrigadas a reter em 2011, por força do art. 99.º-A do Código do IRS, aditado pela Lei n.º 49/2011, de 7 de setembro, uma sobretaxa extraordinária sobre o subsídio de Natal ou prestação adicional correspon-dente ao 13º mês, que fosse pago, colocado à disposição ou devido nesse ano.

3. Em consequência, para indicação do montante retido por força desta disposição legal, foram acrescidos dois novos campos à declaração modelo 10:

Quadro 4 – Importâncias retidas Campo 13 Foi criado o campo 13 (RETENÇÃO DA SOBRETAXA

EXTRAORDINÁRIA) destinado ao montante total da sobre-taxa extraordinária retida pela respectiva entidade em 2011, por força do art. 99.º-A do Código do IRS.

Quadro 5 – Relação dos titulares dos rendimentos Campo 09 Foi adicionado um novo campo – 09 – (SOBRETAXA EX-

TRAORDINÁRIA) destinada à indicação do montante da sobre-taxa retida em 2011, por força do art. 99.º-A do Código do IRS.

O preenchimento deste campo só poderá estar associado aos seguintes códigos de rendimentos:

- código A – Rendimentos do trabalho dependente - in-cluindo os dispensados de retenção

- código H – Pensões (com exceção das pensões de sobrevivência e de alimentos)

- código H2 – Pré-reformas contratadas até 31 de de-zembro de 2000 cujos pagamentos se iniciaram até essa data

- código H3 – Pensões sobrevivência Quadro 5 – Relação dos titulares dos rendimentos Campo 04 – Código E 4. A partir de 2011 passaram a estar sujeitos a taxa liberató-

ria os juros e outras formas de remuneração dos suprimentos, abonos ou adiantamentos de capital feitos pelos sócios à so-ciedade, bem como os juros e outras formas de remuneração devidos pelo facto de os sócios não levantarem os lucros ou remunerações colocadas à sua disposição, constantes das alíneas d) e e) do nº 2 do artº 5º do Código do IRS.

Esta alteração decorre da redação dada pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (OE 2011), à alínea c) do nº 1 do artº 71º do Código do IRS.

Assim, as entidades devedoras, ou que paguem ou coloquem à disposição rendimentos desta proveniência, deixam de estar abrangidas pela obrigação constante das alíneas c) e d) do artº 119º do Código do IRS, deixando, por essa razão, de apresentar a declaração modelo 10 relativamente a estes rendimentos.

Passam, contudo, a estar obrigadas à entrega da declaração modelo 39, por força do disposto na alínea b) do nº 12 do artº 119º do Código do IRS.

Desta forma, se estivermos perante rendimentos previstos (Continua na pág. seguinte)

pagadoras dos rendimentos das categorias A e B, já indicados nos anexos A, B ou C.

Quadro 5 - Rendimentos obtidos no estrangeiro A informação a constar na primeira coluna da tabela deste

Quadro passa a reportar-se ao Quadro 6 do anexo J (DISCRIMI-NAÇÃO DOS RENDIMENTOS OBTIDOS NO ESTRANGEI-RO), permitindo assim uma melhor identifi cação dos rendimentos obtidos no estrangeiro por residentes não habituais.

(Of. Circulado n.º 20 156/2012, de 2.2.2012, da DIRS, da AT)

N.R.1 - A Portaria n.º 311-B/2011, de 27 de dezembro, foi trans-crita no Boletim do Contribuinte, 2012, pág 40. Face à extensão dos novos formulários foi ainda possivel proceder à reprodução dos mesmos no Boletim do Contribuinte. Contudo, tais impressos podem ser consultados no site do Boletim do Contribuinte. Também a pedido enviaremos para os Assinantes que o solicitem cópia dos impressos da declaração mod 3 e anexos (para maior celeridade faça o seu pedido para [email protected]).

2 – A Lei nº 55-A/2010, de 31.12, foi transcrita no Bol. do Con-tribuinte, 2011, Suplemento ao número da 1ª quinzena de janeiro.

3 – A Lei nº 64-B/2011, de 30.12, lei do Orçamento do Estado para 2012, foi parcialmente reproduzida no Boletim do Contribuinte, 2012, Suplemento ao número da 1ª quinzena de janeiro.

4 – A Lei n.º 103/2009, de 11 de setembro, foi transcrita no Bol. do Conribuinte, 2009, pág. 608. Esta lei aprovou o regime jurídico do apadrinhamento civil, tendo introduzido alterações no Código do Registo Civil, no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares e na Lei de Organização e Funcionamento dos Tribunais Judiciais e ainda no Código Civil.

5 – A Lei nº 49/2011, de 7 de setembro, foi transcrita no Boletim do Contribuinte, 2011, pág. 623.

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116 Boletim do Contribuinte

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

FEVEREIRO 2012 - Nº 4

nas alíneas d) e e) do nº 2 do artº 5º do Código do IRS, devidos, pagos ou colocados à disposição até 2010, a comunicação relativa a esses anos deve ser efectuada através da entrega da declaração modelo 10.

Caso qualquer uma das situações referidas ocorra a partir de 2011, a comunicação deve ser efectuada através de entrega da declaração modelo 39.

Na sequência desta mudança legislativa, foram alteradas as instruções da declaração modelo 10, deixando os referidos rendimentos de constar do elenco dos rendimentos da cate-goria E identifi cados com o código E – Rendimentos sujeitos a retenção não liberatória.

MODELO 39 5. Está em vigor desde 1 de janeiro de 2012 a declaração

modelo 39, e respetivas instruções de preenchimento, aprovadas pela Portaria nº 311-B/2011, de 27 de dezembro. Quadro 6 – Relação dos titulares dos rendimentos Campo 6.2 – Código 03

6. A partir de 2011 passaram a estar sujeitos a taxa liberató-ria os juros e outras formas de remuneração dos suprimentos, abonos ou adiantamentos de capital feitos pelos sócios à so-ciedade, bem como os juros e outras formas de remuneração devidos pelo facto de os sócios não levantarem os lucros ou remunerações colocadas à sua disposição, constantes das alíneas d) e e) do nº 2 do artº 5º do Código do IRS.

Esta alteração decorre da redação dada pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (OE 2011), à alínea c) do nº 1 do artº 71º do Código do IRS.

Destinando-se esta declaração, nomeadamente, à comu-nicação dos rendimentos de capitais previstos no artº 71º do Código do IRS sujeitos a retenção na fonte a título defi nitivo, as entidades devedoras, ou que paguem ou coloquem à disposição rendimentos desta proveniência, a partir de 2011, passam a estar obrigadas à entrega da declaração modelo 39, por força do disposto na alínea b) do nº 12 do artº 119º do Código do IRS.

Na sequência desta mudança legislativa, foram alteradas as instruções da declaração modelo 39, sendo acrescentados estes rendimentos ao elenco dos rendimentos identifi cados com o código 03.

Contudo, se estivermos perante rendimentos previstos nas alíneas d) e e) do nº 2 do artº 5º do Código do IRS, devidos, pagos ou colocados à disposição até 2010, a comunicação relativa a esses anos deve ser efectuada através da entrega da declaração modelo 10.

MODELO 37 7. Está em vigor, desde 1 de janeiro de 2012, a declaração

modelo 37, e respetivas instruções de preenchimento, aprovadas pela Portaria nº 311-C/2011, de 27 de dezembro.

8. As alterações introduzidas pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (OE 2011), no Código do IRS, através da revo-gação do artº 86º (Prémios de seguros) e alteração da redação do artº 87º (Dedução relativa a pessoas com defi ciência), bem

como do aditamento do artº 74º (Seguros de saúde) ao Estatuto dos Benefícios Fiscais, justifi caram a alteração das instruções de preenchimento desta declaração:

Quadro 6 – Encargos/Aplicações Campo 08 Código 03 O código 03 passa a ser utilizado apenas quando a declaração

modelo 37 respeite ao ano de 2010 ou anteriores. Nesse caso, são identifi cados com este código unicamente

os prémios de seguros de vida, dedutíveis ao abrigo do nº 1 do artº 27º do nº 1 do artº 86º e nº 2 do artº 87º do Código do IRS.

Código 04 Este código passa também a ser apenas utilizado quando a

declaração modelo 37 respeite ao ano de 2010 ou anteriores. Nesse caso, são identifi cados com este código unicamente os

prémios de seguros de acidentes pessoais, até então dedutíveis ao abrigo do nº 1 do artº 86º do Código do IRS.

Código 05 Quando a declaração modelo 10 respeite ao ano de 2011,

são identifi cados com o código 05 as importâncias dedutíveis ao abrigo do artº 74º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, passando aqui a ser considerados, para além dos prémios de seguros de saúde e das contribuições pagas a associações mutualistas que cubram exclusivamente riscos de saúde, também as contribui-ções pagas a instituições sem fi ns lucrativos que tenham por objecto a prestação de cuidados de saúde.

Código 13 Código 14A comunicação das despesas de saúde, previstas no artº

82º do Código do IRS, na parte não comparticipada, passam a ter um código específi co, consoante estejam isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida, enquadradas na alínea a) do nº 1 daquele artigo, sendo nesse caso identifi cadas com o Código 13, ou se trate de outras despesas respeitantes à aquisição de bens ou serviços justifi cados com receita médica, enquadradas na alínea d) do nº 1, também do mesmo artigo, caso em que devem ser identifi cadas com o Código 14.

Código 15Trata-se de um código novo destinado a identifi car as impor-

tâncias respeitantes a rendas de contratos de locação fi nanceira relativos a imóveis para habitação própria e permanente na parte que não respeite a à amortização de capital, dedutíveis ao abrigo da alínea c) do nº 1 do artº 85º do Código do IRS.

Código 16Quando a declaração respeite ao ano de 2011 ou seguintes,

são identifi cados com este código os prémios de seguros de doença, de acidentes pessoais e de vida, nas condições previstas no artº 27º do Código do IRS, despendidos por sujeitos passivos que desenvolvam profi ssões de desgaste rápido (praticantes desportivos, mineiros e pescadores).

Caso a declaração respeite ao ano de 2010 ou anteriores, estes prémios devem ser identifi cados com os códigos 03, 04 ou 05, consoante se trate de seguros de vida, de acidentes pessoais, ou de doença, respectivamente.

Código 17 Este código foi criado para identifi car os prémios de segu-

ros de vida ou contribuições pagas a associações mutualistas que garantam exclusivamente riscos de morte ou invalidez, suportados com pessoas com defi ciência (sujeitos passivos ou dependentes), cuja dedução se encontra prevista no nº 2

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 117FEVEREIRO 2012 - Nº 4

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

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IMIReconhecimento do direito à isenção de IMI quando existam dívidas tributárias de um dos cônjuges e vigore entre estes o regime

de separação de bens (arts. 13º, n° 1, e 46º do EBF)

Tendo sido suscitadas dúvidas sobre a aplicação do benefi -cio da isenção constante do artigo 46º do EBF, no caso de um prédio que seja bem próprio de um cônjuge casado no regime de separação de bens e com situação tributária regularizada, quando o prédio se destine à habitação própria e permanente do respectivo agregado familiar, e o outro cônjuge se encontre em situação de incumprimento das prestações tributárias, para conhecimento e com o objetivo da uniformização de proce-dimentos, informa-se que, por despacho de 2012.01.03, do Substituto Legal do Diretor-Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), foi sancionado o seguinte entendimento:

1. A constituição do direito à isenção de IMI nos termos do artigo 46.° do EBF depende da verifi cação cumulativa dos pressupostos aí previstos, quer quanto ao sujeito passivo, quer quanto ao seu agregado familiar, independentemente do regime de bens vigente entre os cônjuges.

2. Não obstante o preenchimento cumulativo dos requisitos previstos no artigo 46º do EBF, o reconhecimento do direito à isenção é ainda condicionado pela confi rmação da inexistência de dívidas tributárias pelo sujeito passivo de IMI à data do pedido, de acordo com o disposto nos artigos 12º e 13º do EBF.

3. De harmonia com o estabelecido no nº 1 do artigo 8.° do CIMI, o sujeito passivo na relação tributária do IMI é o proprietário do prédio em 31 de Dezembro do ano a que o mesmo respeitar.

4. Numa realidade de casamento em regime de separação de bens, um prédio adquirido por um dos cônjuges reporta-se unicamente à sua esfera jurídica pessoal, sendo administrado como bem próprio do cônjuge titular, nos termos dos artigos 1678º e 1735º do CC.

5. Por conseguinte, se o cônjuge titular do prédio – bem próprio – não possui dívidas tributárias, tal qual demandado pelo n.º 1 do artigo 13º do EBF, não relevam, para efeitos do reconhecimento da isenção, as situações de incumprimento tributário do cônjuge separado de bens.

6. Ressalva-se do entendimento exarado no ponto anterior as situações de comunicabilidade de dívidas entre cônjuges, devendo, nesse caso, o reconhecimento do benefício ser afe-rido em função da situação tributária de ambos os cônjuges.

(Of. Circulado nº 40 105/2012, de 16.02.2012, da DSIMSI, da AT)

do artº 87.º do Código do IRS. Código 18 Face ao limite estabelecido nos nºs 3 e 4 do artº 87º do

Código do IRS, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (OE 2011), houve necessidade de criar um código específi co para a identifi cação das contribuições pagas para reforma por velhice, a partir do ano de 2011, que passam a ser identifi cadas com o código 18.

Caso a declaração respeite ao ano de 2010 ou anteriores, estas contribuições devem ser identifi cadas com o código 03.

Quadro 7 – Incumprimento Campo 12 Código 19 Este código também é novo e destina-se a identifi car quais-

quer pagamentos efectuados a sujeitos passivos que desenvol-vam profi ssões de desgaste rápido (praticantes desportivos, mineiros e pescadores), respeitantes a seguros abrangidos pelo artigo 27º do Código do IRS, fora das condições aí defi nidas.

Caso a declaração respeite ao ano de 2010 ou anteriores, deve ser utilizado o código 08.

Código 20 Quando sejam efectuados pagamentos por reforma ou

velhice a sujeitos passivos defi cientes fora das condições previstas no nº 3 do artº 87º do Código do IRS, deve ser uti-lizado este código.

Caso a declaração respeite ao ano de 2010 ou anteriores, estes pagamentos devem ser identifi cados com o código 10.

(Of. Circulado nº 20 157/2012, de 2.2.2012, da DSIRS, da AT)

N.R. 1 – A Lei nº 55-A/2010, de 31.12 (lei do Orçamento do Estado para 2011), foi transcrita no Bol. do Contribuinte, 2011, Suplemento ao número da 1ª quinzena de janeiro.

2 – A Lei nº 49/2011, de 7 de setembro, foi transcrita no Boletim do Contribuinte, 2011, pág. 623.

3 – O novo Modelo n.º 37 – Juros e Amortizações de Habitação Permanente, prémios de Seguros de Saúde, Vida e Acidentes Pessoais,

PPR, Fundos de Pensões e Regimes Complementares – foi aprovado pela Portaria n.º 311-C/2011, de 27 de dezembro, transcrita no Bol. do Contribuinte,. 2012, pág 43.

4 – A declaração modelo 10, aprovada pela Portaria n.º 314/2011, de 29 de dezembro, foi transcrita no Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 47.

5 – A nova declaração modelo 39 e instruções de preenchimento ,aprovada pela Portaria nº 311-B/2011, de 27.12, foi publicada no Boletim do Contribuinte, 2012, pág 40.

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118 Boletim do Contribuinte

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

FEVEREIRO 2012 - Nº 4

IRSTabelas de Retenção – 2012

Retenção na Fonte sobre Rendimentos do Trabalho Dependente e Pensões

Razão das Instruções Tendo suscitado dúvidas a aplicação do Despacho nº

2075-A/2012, de 10 de fevereiro, que aprovou as tabelas de retenção na fonte de IRS para os titulares de rendimentos com residência fi scal no território português, com exceção das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, a aplicar em 2012, foi por despacho de 20.02.2012, do Senhor Diretor--Geral, determinada a divulgação do seguinte entendimento:

Aplicação das tabelas de retenção na fonte 1. As tabelas de retenção na fonte aprovadas pelo Despacho

nº 2075-A/2012, de 10 de fevereiro, do Ministro de Estado e das Finanças aplicam-se aos rendimentos de trabalho dependente e de pensões pagos ou colocados à disposição após a entrada em vigor daquele despacho.

Efeitos – Compensações 2. Nas situações em que o processamento dos rendimentos

foi efetuado em data anterior à da entrada em vigor das novas tabelas de retenção na fonte de IRS e o pagamento ou coloca-ção à disposição vem a ocorrer já na sua vigência, no decurso do mês de fevereiro de 2012, devem as entidades devedoras ou pagadoras proceder, até fi nal do mês de Março de 2012, aos acertos decorrentes da aplicação àqueles rendimentos das novas tabelas de 2012.

3. A não entrega, total ou parcial, nos cofres do Estado das quantias referidas nos números anteriores constitui contra-ordenação fi scal nos termos da lei, sem prejuízo da responsabi-lidade do substituto pelos juros compensatórios devidos desde o termo do prazo referido no número anterior até ao termo do prazo para apresentação da declaração pelo responsável originário ou até à data da entrega do imposto retido, se anterior.

(Circular n° 2/2012, de 20.2.2012, da DSIRS, da AT)

N.R. 1 – O Despacho nº 2075-A/2012 (DR, 2ª série, de 13 de fevereiro) que aprova as tabelas de retenção mensal para 2012 é publicado na pág. 123 deste número. 2 – As tabelas aplicáveis na RA da Madeira e na RA dos Açores devem ser entretanto aprovadas pelo que contamos transcrever tais tabelas já próximo número do Boletim do Contribuinte. 3 – Na consulta e utilização das novas tabelas de retenção deve ter-se em atenção qual a tabela a utilizar uma vez que agora existem tabelas distintas para os trabalhadores da função publica e equiparados, ou seja, as tabelas de retenção mensal X a XV são de aplicação exclusiva para os rendimentos a pagar a trabalhadores da administração pública cuja remuneração base mensal seja igual ou superior a 600 euros.

IRSRetenção na fonte sobre rendimentos

do trabalho dependente e pensões

Tabelas de retenção 2012 – Continente

Encontra-se a aguardar publicação o Despacho de Sua Excelência o Ministro de Estado e das Finanças que aprova as tabelas de retenção na fonte de IRS para os titulares de rendimentos com residência fi scal no território português. com excepção das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, a aplicar em 2012.

Nos termos daquele Despacho, as tabelas aprovadas refl etem as alterações introduzidas pela Lei nº 64-B/2011, de 30 de dezembro (Orçamento do Estado para 2012), em cumprimento dos compromissos assumidos no programa de assistência económica e fi nanceira a Portugal, designa-damente a revisão das deduções à coleta e a convergência da dedução específi ca da categoria H (pensões), tendo sido igualmente tidas em consideração as majorações por dependente nas deduções previstas nos artigos 82º e 83º,do Código do IRS.

Foram ainda aprovadas tabelas específi cas para os trabalhadores dependentes abrangidos pela suspensão do pagamento dos subsídios de férias e de Natal previsto no artigo 21º da Lei nº 64-B/2011, de 30 de dezembro, garan-tindo, assim, a aplicação aos rendimentos auferidos por estes trabalhadores das taxas de retenção que correspondem ao respetivo rendimento médio mensal.

A fi m de que os operadores económicos e outros in-teressados possam, desde já, ter acesso às tabelas antes mencionadas, é conveniente proceder, por este meio, à respetiva divulgação antecipada.

Assim:

1. Divulgam-se, em anexo, as tabelas de retenção de IRS para 2012, aprovadas por Despacho de Sua Excelência o Ministro de Estado e das Finanças, de 10 de fevereiro de 2012.

2. Na sua utilização deverão ser observadas as dis-posições legais aplicáveis, bem como os procedimentos aprovados pelo referido Despacho Ministerial.

(Circular n° 1/2012, de 13.2.2012, da Direção de Serviços do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (DSIRS) e da AT (autoridade tributária e aduaneira)

N.R. 1 – As novas tabelas de retenção foram aprovadas pelo Despacho nº 2075-A/2012 (DR, 2ª série, de 13 de fevereiro), que se transcreve na pág. 123 e seguintes deste número. Trata-se das tabelas aplicáveis aos titulares de rendimentos do trabalho dependente ou de pensões residentes no território do Continente.

As tabelas aplicáveis na RA da Madeira e na RA dos Açores devem ser entretanto aprovadas e publicadas, pelo que contamos transcrever tais tabelas já próximo número do Boletim do Con-tribuinte.

2 – Sobre a aplicação das novas tabelas ver os esclarecimentos que foram entretanto divulgados através da Circular nº 2/2012 da AT (autoridade tributária e aduaneira) reproduzida neste número.

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Boletim do Contribuinte 119FEVEREIRO 2012 - Nº 4

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

Certifi cação dos programas de faturação – SAF-T (PT)

Talões de venda e documentos equivalentes

Faturas, talões de venda, guias de transporte, e guias de remessa e outros documentos que servem para conferência de entrega

de mercadorias ou de prestação de serviços

Requisitos técnicos

(Port. n.º 363/2010, de 23.6, com a redação dada pela Port. n.º 22-A/2012, de 24.1)

Nos termos da alínea e) do n.º 3 da Portaria n.º 363/2010 (1), de 23 de junho, com a redação que lhe foi dada pela Portaria n.º 22-A/2012 (2), de 24 de janeiro, os programas de faturação devem ainda observar os demais requisitos técnicos aprovados por despacho do Diretor-Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira.

Tendo sido aprovados, por meu despacho de 26 de janeiro de 2012, os referidos requisitos, a que devem obedecer todos os programas de faturação, ainda que já certifi cados, divulgam-se para conhecimento.

1. Assinatura dos documentos emitidos pelos programas de faturação

1.1. Os programas informáticos de faturação devem assinar, nos termos do artigo 6.º da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, os seguintes documentos:

• As faturas, documentos equivalentes e talões de venda; • As guias de transporte, guias de remessa e quaisquer outros

documentos que constituam documento de transporte, nos termos do Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho.

1.2. São ainda assinados, nos termos do referido artigo 6.º, quaisquer outros documentos, independentemente da sua designação, suscetíveis de apresentação ao cliente para conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços, nomeadamente as designadas consultas de mesa.

1.3. Quaisquer outros documentos com efi cácia externa even-tualmente emitidos por um programa de faturação, não sujeitos a assinatura, designadamente, orçamentos ou faturas proforma, devem conter de forma evidente a sua natureza e, quando suscetíveis de confusão com uma fatura, conter a expressão “Este documento não serve de fatura”, competindo ao produtor de software criar condições que não permitam tais alterações de layouts.

1.4. As faturas ou documentos equivalentes que tiveram origem noutros documentos emitidos, designadamente, guias de remessa ou consultas de mesa, devem conter a identifi cação desses documentos, devendo esta constar ainda do SAF-T(PT) no campo da linha do do-cumento de venda com o índice 4.1.4.14.2 - Referência à encomenda (OrderReferences).

1.5. No caso da utilização do programa em modo de formação, os documentos emitidos deverão, em série específi ca, indicar no cabeçalho os dados identifi cativos da empresa de software, ao invés dos da empresa cliente e terão ainda de ter impressa a expressão: “Documento emitido para fi ns de Formação”, ainda que impressos em papel timbrado do cliente.

1.6. Todos os tipos de documentos deverão ser emitidos cronolo-gicamente em uma ou mais séries (pelo menos anuais) devidamente referenciadas e dentro de cada uma numerados sequencialmente.

1.7. Se forem emitidas faturas por mais do que um programa de faturação, em consequência, nomeadamente, da existência de diversos estabelecimentos, o número do documento deve conter, impresso, um código identifi cador da série(s) específi ca de cada um dos estabelecimentos.

1.8. Nenhum documento em estado de preparação poderá ser impresso, a menos que seja imediatamente fi nalizado, de acordo com os procedimentos elencados nos pontos 2.1 e 2.2.

1.9. A aplicação não pode permitir que num documento já assinado seja alterada qualquer informação fi scalmente relevante, designada-mente os elementos referidos no artigo 36.º do Código do IVA, no Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, e no artigo 6.º da Portaria.

2. Processo de identifi cação (assinatura) dos documentos e subsequente gravação nas bases de dados

2.1. Processo de identifi cação de documentos 2.1.1. No processo de identifi cação de documentos, nomeada-

mente, fatura ou documento equivalente, documento que acompanhe mercadorias em circulação, valorado ou não, talão de venda, etc., deverá ser gerada uma assinatura através do algoritmo RSA com base na informação descrita no nº 1 do artigo 6.º da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, e na chave privada do produtor do programa de faturação.

2.1.2. A assinatura referida no ponto anterior deverá ser gravada na base de dados de faturação (que não pode estar encriptada), com uma associação direta ao registo do documento original, nos termos do número 2 do artigo 6.º da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho.

2.1.3. Deverá ser gravada adicionalmente a versão (números inteiros sequenciais) da chave privada que foi utilizada para gerar a assinatura do respetivo documento, nos termos do número 2 do artigo 6.º da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho.

2.1.4. No caso da gravação de um primeiro documento de uma série/tipo de documento de faturação, ou de um primeiro documento do exercício de cada tipo, o campo referido na alínea e) do artigo 6.º deve ser assumido como não preenchido.

2.2. Momento de impressão ou envio eletrónico de um documento2.2.1. Os documentos suscetíveis de assinatura só poderão ser

impressos depois de devidamente identifi cados, nos termos do artigo 6º da Portaria 363/2010, de 23 de junho.

2.2.2. O documento impresso entregue ao cliente ou o documento eletrónico enviado deve conter impressos obrigatoriamente quatro ca-rateres da assinatura [Campo 4.1.4.3 – Chave do documento (Hash) do SAF-T(PT)] correspondentes às posições 1ª, 11ª, 21ª, e 31ª e separado por um “-“ (hífen) a expressão “Processado por programa certifi cado nº <Número do certifi cado atribuído pela AT>/AT” em substituição da frase “Processado por computador”. Exemplo: “AxAx-Processado por programa certifi cado n.º 0000/AT”, (sem aspas).

2.2.3. Os documentos referidos no ponto 1. deverão também conter a data, série e numeração sequencial própria.

2.2.4. Nos talões de venda emitidos nos termos do artigo 40º do CIVA, entregues a clientes que não facultem o seu número de identifi cação fi scal (consumidores fi nais), deverá ser inutilizada a correspondente linha através de um tracejado ou conter a expressão “Consumidor fi nal” (sem aspas).

2.2.5. O valor fi nal dos documentos impressos pelo programa de faturação não deve ser negativo. Quando necessário, serão utilizados, entre outros, notas de débito e notas de crédito (cfr. nº 13 do artigo 29º do CIVA), como documentos de correção de operações de compra e venda, cuja forma, conteúdo e fi nalidade devem ser respeitados.

2.3. Documentos integrados na base de dados de faturação, originários de outras soluções 2.3.1. Dada a existência de diversas soluções de faturação para colmatar diferentes necessidades dos contribuintes, nomeadamente a faturação em sistemas descentrali-zados ou em sistemas móveis (as chamadas soluções de mobilidade) devem ser tidas em conta regras com vista à defi nição das condições de integração de informação entre diferentes sistemas de faturação.

2.3.2. Assim: (Continua na pág. seguinte)

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120 Boletim do Contribuinte

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

FEVEREIRO 2012 - Nº 4

a) A assinatura referida no ponto 1. é, nestes casos, da responsa-bilidade da solução original e deve sempre residir no sistema original (só este sistema conhece a chave privada e tem a capacidade de identifi car os carateres impressos na fatura original);

b) Os documentos provenientes de outros sistemas, que sejam integrados num sistema central (sistema integrador), devem nele ser registados em séries/tipos de documentos de faturação distintas e autónomas das que utiliza, sendo entendidos como cópias do documento original e o respetivo campo 4.1.4.3 – Chave do documento (Hash) deve ser igual ao gerado no sistema emissor;

c) O sistema central integrador deve também preencher o respe-tivo campo 4.1.4.4 – Chave de controlo (HashControl) com o n.º do certifi cado com o qual o documento foi assinado no sistema original e a versão da chave;

d) O formato da informação a registar, nos termos da alínea anterior, resultará da concatenação do número do certifi cado original + um ponto + versão da chave privada utilizada na assinatura original do campo 4.1.4.3. – Chave do documento (Hash):

Exemplo: “9999.1”, em que “9999” é o número do certifi cado da aplicação emissora e “1” é a versão da chave utilizada na respetiva assinatura;

e) Estes documentos, quando impressos pelo sistema integrador, deverão fazer menção da sua qualidade através da expressão “Cópia do documento original” (sem aspas), sem prejuízo de outras que lhe sejam aplicáveis.

2.3.3. Uma determinada série/tipo de documento de faturação não pode conter documentos com diferentes origens (ex.: conter documentos criados no sistema e importados de um sistema externo numa mesma série/tipo de documento de faturação).

2.4. Integração de faturas ou documentos equivalentes processadas manualmente em impressos emitidos em tipografi as autorizadas nos casos de inoperacionalidade do programa

2.4.1. Nos casos previstos no artigo 8.º da Portaria 363/2010, deverão ser observados os seguintes procedimentos:

2.4.1.1. Através do programa, e em série específi ca, anual, e com numeração sequencial própria, será processada uma nova fatura, que recolha todos os elementos da fatura manual, com observância dos requisitos defi nidos no artigo 6.º da Portaria 363/2010.

2.4.1.2. No campo 4.1.4.4 – Chave de controlo (HashControl) após o número da versão da chave privada (1,2, etc.) e separado por um “-” (hifen) serão registados:

• a sigla constante do campo 4.1.4.7 - Tipo de documento (In-voiceType) correspondente ao respetivo tipo de documento, seguida da letra M

• um espaço • a série • o caracter “/” • o número do documento manual. Exemplo: 1-FTM abc/00001. 2.4.2. As faturas criadas por este procedimento deverão conter, quando

impressas, a expressão “Cópia do documento original e separada por um hífen a expressão referida no ponto anterior”.

Exemplo: “Cópia do documento original-FTM abc/00001” (sem aspas). 2.5. Momento de exportação do fi cheiro SAF-T(PT) 2.5.1. No momento da exportação do SAF-T(PT) deverá ser

exportada para os campos 4.1.4.3 – Chave do documento (Hash) e 4.1.4.4 – Chave de controlo (HashControl) de cada estrutura In-voice (documento de venda – campo 4.1.4) a assinatura e a versão (números inteiros sequenciais) da chave privada respetivas, gravadas previamente na base de dados quando se desencadeou o processo de gravação do documento.

2.5.2. Os documentos que eventualmente residam na base de da-dos de determinada solução de gestão, mas que foram originalmente criados num outro sistema, devem ser objeto de exportação para o SAF-T(PT) com os campos 4.1.4.3 – Chave do documento (Hash) e 4.1.4.4 – Chave de controlo (HashControl) preenchidos nos termos do ponto 2.3.2 alíneas b) a d) e, cumulativamente, devem também ser exportados a partir da solução original, com os referidos campos preenchidos em conformidade.

2.5.3. O valor do campo 4.1.4.15.3 – Total do documento com impostos (GrossTotal) deve ser exportado com o mesmo valor que foi considerado na assinatura (isto é, arredondado a duas casas decimais), de modo a eliminar divergência entre o valor assinado e o exportado, devendo coincidir com o valor impresso no documento emitido.

2.5.4. No caso de guias de transporte ou guias de remessa não valoradas, deverá o campo 4.1.4.15.3 – Total do documento com impostos (GrossTotal) ser preenchido com “0.00” (sem aspas).

3. Requisitos técnicos relativos ao sistema de identifi cação a que se refere a alínea b) do n.º 3 da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho

3.1. Deve ser utilizado o algoritmo RSA (algoritmo de criptografi a de dados que usa o sistema de chaves assimétricas, chave pública e chave privada).

3.2. A chave pública a fornecer deve resultar da sua extração a partir da chave privada, em formato PEM – base 64 e deve ser criado o respetivo fi cheiro com a extensão”.txt”.

3.3. O produtor de software deverá assegurar que a chave privada utilizada para a criação da assinatura que é do seu exclusivo conhe-cimento, deverá estar devidamente protegida no software.

3.4. O texto a assinar relativo ao documento deverá conter os seguintes dados concatenados no referido formato, separados por “;” (Ponto e vírgula) conforme exemplifi cado na tabela seguinte:

Campo do SAF-T(PT) Formato Dados Exemploa) 4.1.4.6 - InvoiceDate AAAA-MM-DD 2010-03-11 b) 4.1.4.9 – SystemEntryDate AAAA-MM-DDTHH:MM:SS 2010-03-11T11:27:08c) 4.1.4.1 - InvoiceNo Composto pelo código interno do documento, segui-

do de um espaço, seguido do identifi cador da série do documento, seguido de uma barra (/) e de um número sequencial do documento dentro da série. ([a-zA-Z0-9./_-])+ ([a-zA-Z0-9]*/[0-9]+)

FAC 001/9

d) 4.1.4.15.3 - GrossTotal Campo numérico com duas casas decimais, sepa-rador decimal “.” (ponto) e sem nenhum separador de milhares.

1200.00

e) 4.1.4.3 - Hash Campo do documento anterior na mesma série, (vazio quando se tratar do primeiro documento da série ou do exercício)

Base-64 mYJEv4iGwLcnQbRD7dPs2uD1mX08XjXIKcGg-3GEHmwMhmmGYusffIJjTdSITLX+uujTwzqmL/U5nvt6S9s8ijN3LwkJXsiEpt099e1MET/J8y3+Y1bN+K+YPJQiVmlQS0fXETsOPo8SwUZdBALt0vTo1VhUZKejACcjEYJ9G6nI=

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 121FEVEREIRO 2012 - Nº 4

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

3.5. Exemplo da mensagem a assinar para os dados indicados: 3.5.1. 2010-03-11;2010-03-11T11:27:08;FAC001/9;1200.00;mYJEv4iGwLcnQbRD7dPs2uD1mX08XjXI-

KcGg3GEHmwMhmmGYusffIJjTdSITLX+uujTwzqmL/U5nvt6S-9s8ijN3LwkJXsiEpt099e1MET/8y3+Y1bN+K+YPJQiVmlQS0fXETsOPo8SwUZdBALt0vTo1VhUZKejACcjEYJG6nI

4. Criação do par de chaves privada / pública Para exemplifi car a criação do par de chaves RSA, foi utilizada

a aplicação OpenSSL, que é executada diretamente na linha de co-mandos com argumentos (Windows / Linux, entre outros), e pode ser obtida em www.openssl.org.

Permite, entre outras funcionalidades, criar chaves RSA, DH e DSA, criar certifi cados X.509, CSRs e CRLs, assinar digitalmente, criptografar e decriptografar, etc.

Na análise dos exemplos apresentados, deve ter-se em conta que: a) São meramente ilustrativos, não signifi cando de maneira

alguma que o produtor de software tenha ou deva utilizar a aplicação OpenSSL;

b) As linhas de comando respetivas foram preparadas e ensaiadas quer com base em Linux quer em Windows, tendo-se obtido o mesmo resultado fi nal;

c) A utilização do comando ECHO, aplicado na linha de coman-dos do WIndows/Dos, pode apresentar resultados diferentes dos obtidos em Linux, pelo que não deverá ser utilizado para efeitos de testes;

d) São realizados com o formato PEM.

4.1. Para criar a chave privada Basta executar o comando OpenSSL com os seguintes argumentos: openssl genrsa -out ChavePrivada.pem 1024 Onde “ ChavePrivada.pem” é o nome do fi cheiro que irá conter

a chave privada e “1024” é o tamanho em bits. Como resultado foi obtida, neste caso, a informação de que se

apresenta uma parte: -----BEGIN RSA PRIVATE KEY----- MIICXQIBAAKBgQCjgbQG27+lNWKdW5SXLFzFgqZu+xF

WTkx0Woloo6z1gD5DhllRgQ5hxitOW0QV1LAGlHVMfZ8PDk9e+N4YJ7cDwW4D+ifl yCAEvi4xvKejEGVEInEsnA7actmg9OROrMHXKqy7mA41P//….

-----END RSA PRIVATE KEY----- 4.2. Para criar a chave pública com base na chave privada anterior Basta executar o comando OpenSSL com os seguintes argumentos: openssl rsa -in ChavePrivada.pem -out ChavePublica.pem

-outform PEM –pubout Onde “ChavePublica.pem” é o fi cheiro que contém a chave pública. Para fazer o upload da mesma juntamente com a Declaração

Mod. 24, basta renomear a sua extensão de “.pem” para “.txt” (sem as aspas).

Como resultado foi obtida, neste caso, a informação seguinte de que se apresenta uma parte:

-----BEGIN PUBLIC KEY----- MIGfMA0GCSqGSIb3DQEBAQUAA4GNADCBiQKBgQC

jgbQG27+lNWKdW5SXLFzFgqZu+xFWTkx0Woloo6z1gD5Dh

llRgQ5hxitOW0QV1LAGlHVMfZ8PDk9e+N4YJ7cDwW4D+ifl yCAEvi4xvKejEGVEInEsnA7actmg9ORO .....

-----END PUBLIC KEY----- 4.3. Para verifi car a chave pública Basta executar o comando OpenSSL com os seguintes argu-

mentos: openssl rsa -in ChavePublica.pem -noout -text –pubin

5. Criação do certifi cado 5.1. O par de chaves utilizado não requer a emissão de um

certifi cado por parte de uma entidade credenciada. O produtor de software poderá gerar o certifi cado auto-assinado para efeito da certifi cação e dele extrair a chave pública para fornecer à AT, com a extensão txt.

5.2. Para a criação do certifi cado a partir da chave privada, o algoritmo RSA deverá ser utilizado com as seguintes especifi ca-ções nos parâmetros:

• Formato = x.509 • Charset = UTF-8 • Encoding = Base-64 • Endianess = Little Endian • OAEP Padding = PKCS1 v1.5 padding • Tamanho da chave privada = 1024 bits • Formato do Hash da mensagem = SHA-1

6. Exemplo prático de aplicação do mecanismo de assinatura 6.1. Criação da ASSINATURA DIGITAL com a chave privada. Independentemente da implementação do RSA que for ado-

tada e que melhor se adeque a cada solução, deve ser garantido que as assinaturas contêm 172 bytes, sem quaisquer carateres separadores de linhas.

CAMPOS DO SAF-T(PT) REGISTO 1 REGISTO 2

4.1.4.6 - InvoiceDate 18-05-2010 18-05-2010

4.1.4.9 - SystemEntryDate 2010-05-18T11:22:19 2010-05-18T15:43:25

4.1.4.1 – InvoiceNo FAC 001/14 FAC 001/15

4.1.4.15.3 - GrossTotal 3.12 25.62

4.1.4.3 - Hash Ver 1º registo Ver 2º registo

Os elementos a assinar (InvoiceDate, SystemEntryDate, Invoi-ceNo, GrossTotal e Hash) devem ser concatenados apenas com o separador “;” entre cada um dos campos, não devendo conter aspas nem qualquer caráter de fi m de linha, quando objeto de encriptação, com vista à obtenção da assinatura.

1º Registo Tratando-se do primeiro registo, o campo 4.1.4.3 – Chave do

documento (Hash) é preenchido com o hash resultante da aplicação da chave privada anteriormente criada, para assinar digitalmente os campos (InvoiceDate, SystemEntryDate, InvoiceNo e GrossTotal).

O texto a assinar será: 2010-05-18;2010-05-18T11:22:19;FAC 001/14;3.12;

1º Passo: Guardar a mensagem a assinar

2010-05-18;2010-05-18T11:22:19;FAC 001/14;3.12; Num fi cheiro de texto (que neste exemplo designaremos Regis-

to1.txt), certifi cando-se que no fi m da mensagem não fi ca qualquer quebra de linha, apenas o “;” sem aspas.

(Continua na pág. seguinte)

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122 Boletim do Contribuinte

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

FEVEREIRO 2012 - Nº 4

2º Passo: Assinar a mensagem contida no fi cheiro Registo1.txt com o

seguinte comando: openssl dgst -sha1 -sign ChavePrivada.pem -out Registo1.

sha1 Registo1.txt O fi cheiro Registo1.sha1 conterá o hash em binário gerado pela

aplicação OpenSSL.

3º Passo: Seguidamente é necessário efetuar o encoding para base 64 do

fi cheiro Registo1.sha1: openssl enc -base64 -in Registo1.sha1 -out Registo1.b64 -A O fi cheiro designado par Registo1.b64 e que contém os 172

carateres em ASCII da assinatura que deverão ser transportados para a base de dados e mais tarde exportados para o campo 4.1.4.3 Chave do documento (Hash) do SAF-T(PT).

O parâmetro -A serve apenas para a aplicação OpenSSL gerar a assinatura numa (mica linha evitando as quebras de linha adicionais.

Como resultado, o fi cheiro Registo1.b64 conterá a seguinte assinatura:

oso2Fo0w4V941CwKTrv6xwzUrOtxBWCwUOyLVA-qKwfOCNKZHMETG1XZZC4spRSyby1uDXBggp/o grl8gHnve-vAOOUEoAvGJo9Fa3DOAOMhZNDa9/rNvu71pp+OzHmN2ra5/WpiHcgmUYxm5qamLBk49rk gv/7h1myKCYBKqgu60=

A qual deverá fi car registada no campo HASH da tabela anterior e na posição correspondente ao 1° Registo.

2° RegistoProcedendo de forma idêntica, agora com os dados do 2° registo

e o hash do registo anterior, teríamos como mensagem a assinar no fi cheiro Registo2.txt:

2010-05-18;2010-05-18T15:43:25;FAC 001/15;25.62;oso-2FoOw4V941CwKTrv6xwzUrOtxBWCwU

OyLVAqKwfOCNKZHMETG1XZZC4spRSyby1uDXBgg-plogrl8gHnvevAOOUEoAvGJo9Fa3DOAOM

hZNDa9/rNvu71pp+OzHmN2ra51WpiHcgmUYxm5qamLBk49rkgvl7h1myKCYBKqgu60=

Utilizando os procedimentos acima descritos para o 1° registo, passos 1 a 3, criaram-se os fi cheiros Registo2.sha1 e Registo2.b64.

Como resultado, este ultimo fi cheiro, Registo2.b64, irá conter a assinatura digital do 2° registo:

Y2ogVAC9rcmm9hi/ZCGGrxjpkZP9NHn5shhp9phBIVW/n+Ta2zKf+0+05brA6VUOLULtMQP98P29q+vc SwVtx.SzL-DbmmkHMt416nQmh91QaOJwPpz2uMqtR3aMkWYPK4NtclyfnX-pY1cSeUGbQkqAsJOFSidR E4+DibJaC7WMpw=

A qual deverá fi car registada no campo 4.1.4.3 - Hash da tabela anterior e na posição correspondente ao 2° Registo.

6.2. Validação da assinatura digital criadaPara confi rmar a validade das assinaturas basta executar o co-

mando:openssl dgst -sha1 -verify chavepublica.pem -signature re-

gisto1.sha1 registo1.txt

(Of. Circulado n.º 50 000/2012, de 26.1.2012, da AT - Autoridade Tributária e Aduaneira)

N.R. 1 - A Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, que regulamenta a certifi cação prévia dos programas informáticos de faturação, foi oportunamente publicada no Bol. do Contribuinte, 2010, pág. 516. A mesma portaria encontra-se republicada, na versão atualizada e republicada pelo Portaria n.º 22-A/2012, de 24 de janeiro, no Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 77 e seguintes.

2 – A Portaria n.º 22-A/2012, de 24 de janeiro, foi publicada no último número do Boletim mdo Contribuinte, pág. 75.

3 – O formato de fi cheiro normalizado de auditoria tributária para exportação de dados, o designado SAF-T (PT), foi aprovado pela Portaria n.º 321-A/2007, de 26 de março. Posteriormente, face à experiência obtida quanto a este modelo de informação que visa dar cumprimento inspeção tributária e à necessidade de adaptar o fi cheiro ao novo Sistema de Normalização Contabilística (SNC), foi aprovado pela Portaria nº 1192/2009, de 8.10, um novo fi cheiro modelo de auditoria tributária SAF-T (PT).

4 – Aos assinantes interessados facultamos cópia da referida Portaria nº 1192/2009, de 8.10 (também disponível em www.boleti-mdocontribuinte.pt, menú, Legislação/2009).

5 – O DL nº 147/2003, de 11.7, que aprovou o regime de bens em circulação objeto de transações entre sujeitos passivos de IVA e documen-tos de transporte, foi transcrito no Bol. do Contribuinte, 2003, pág. 541.

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 123FEVEREIRO 2010 - Nº 4

LEGISLAÇÃO

IRSTabelas de retenção na fonte para 2012

Trabalho dependente e pensões – Continente

Despacho n.º 2075-A/2012, de 13 de fevereiro (in DR, nº 31, II Série, 1º Suplemento, de 13.2.2011)

Em execução do disposto no Decreto-Lei n.º 42/91 (1), de 22 de janeiro, diploma quadro do regime de retenção na fonte em sede de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), são aprovadas as tabelas de retenção, bem como as taxas de juro a que se referem os artigos 14.º e 16.º daquele diploma legal.

As tabelas agora aprovadas refl etem as alterações introduzidas pela Lei n.º 64.º-B/2011, de 30 de dezembro (Orçamento de Estado para 2012), em cumprimento dos compromissos assumidos no programa de assistência económica e fi nanceira a Portugal, designadamente a revisão das deduções à coleta e a convergência da dedução específi ca da categoria H, tendo sido igualmente tidas em consideração as majorações por depen-dente nas deduções previstas nos artigos 82.º e 83.º do Código do IRS.

Por outro lado, são criadas tabelas específi cas para os trabalhadores dependentes abrangidos pela suspensão do pagamento de subsídios de férias e de Natal prevista no artigo 21.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, garantindo a aplicação aos rendimentos auferidos por estes trabalhadores das taxas de retenção que correspondem ao respetivo rendimento médio mensal.

. ........................................................................................ .........................................................................................

1 - São aprovadas as seguintes tabelas de retenção na fonte, em euros, para vigorarem durante o ano de 2012:

a) Tabelas de retenção n.º I (não casado), II (casado, único titular) e III (casado, dois titulares), sobre rendimentos do trabalho dependente, auferidos por titulares não defi -cientes e em cuja aplicação deve observar-se o disposto nos artigos 2.º, 2.º-A e 3.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro;

b) Tabelas de retenção n.º IV (não casado), V (casado, único titular) e VI (casado, dois titulares) sobre rendimentos do trabalho dependente, auferidos por titulares defi cientes a aplicar de harmonia com o disposto no n.º 2 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, tomando-se igualmente em consideração os artigos 2.º, 2.º-A e 3.º do mesmo diploma;

c) Tabela de retenção n.º VII sobre pensões, com exceção das pensões de alimentos, auferidas por titulares não defi cien-tes, a aplicar de harmonia com o disposto no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro;

d) Tabela de retenção n.º VIII sobre pensões, com exceção das pensões de alimentos, auferidas por titulares defi cientes, a aplicar de harmonia com o disposto no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro;

e) Tabela de retenção n.º IX sobre pensões, com exceção das pensões de alimentos, auferidas por titulares defi cientes das Forças Armadas abrangidas pelos Decretos-Lei n.º 43/76, de 20 de janeiro, e n.º 314/90, de 13 de outubro;

f) Tabelas de retenção n.º X (não casado), XI (casado, único titular) e XII (casado, dois titulares), sobre rendimentos

do trabalho dependente, abrangidos pelo disposto no artigo 21.º da Lei n.º 64-B/2011 (1), de 30 de dezembro, auferidos por titulares não defi cientes e em cuja aplicação deve observar-se o disposto nos artigos 2.º, 2.º-A e 3.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro;

g) Tabelas de retenção n.º XIII (não casado), XIV (casado, único titular) e XV (casado, dois titulares) sobre rendi-mentos do trabalho dependente, auferidos por titulares defi cientes, abrangidos pelo disposto no artigo 21.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, a aplicar de harmonia com o disposto no n.º 2 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, tomando-se igualmente em con-sideração os artigos 2.º, 2.º-A e 3.º do mesmo diploma.

2 - As tabelas de retenção a que se refere o número anterior aplicam-se aos rendimentos a que se reportam, pagos ou coloca-dos à disposição de titulares residentes em território português, com exceção das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, devendo ainda observar-se o seguinte:

a) Cada dependente com grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60 % equivalerá, para efeitos de retenção na fonte, a quatro dependentes não defi cientes;

b) Na situação de “casado único titular”, o cônjuge que não auferindo rendimentos das categorias A ou H, seja por-tador de defi ciência que lhe confi ra um grau de incapa-cidade permanente igual ou superior a 60 %, equivalerá, para efeitos de retenção na fonte sobre rendimentos de trabalho dependente auferidos pelo outro cônjuge, a cinco dependentes não defi cientes;

c) Na situação de “casado único titular”, sendo o cônjuge, que não aufere rendimentos das categorias A ou H, portador de defi ciência que lhe confi ra um grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60 %, a taxa de retenção na fonte a aplicar aos rendimentos de pensões auferidos pelo outro cônjuge deverá ser reduzida em um ponto percentual.

3 - As tabelas de retenção respeitantes aos sujeitos passivos casados aplicam-se igualmente às pessoas que, vivendo em união de facto, tenham exercido a opção pelo regime de tributação dos sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 14.º do Código do IRS.

4 - A taxa de retenção a aplicar é a que corresponder: a) Nas tabelas de retenção sobre rendimentos do trabalho

dependente, à intersecção da linha em que se situar a remuneração com a coluna correspondente ao número de dependentes a cargo;

b) Nas tabelas de retenção sobre pensões, à intersecção da linha em que se situar o montante da pensão com a coluna correspondente à situação pessoal.

5 - É fi xada, para 2012, em 1,56 % a taxa prevista no artigo 14.º (2) do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, sendo a do ar-tigo 16.º (3) do mesmo diploma equivalente à taxa dos juros legais fi xados nos termos do n.º 1 do artigo 559.º do Código Civil, por força do artigo 43.º da Lei Geral Tributária.

N.R. 1 – Refi ra-se que as tabelas X a XV de retenção mensal de IRS aplicam-se aos trabalhadores da Administração Pública cuja remuneração base mensal, seja igual ou superior a 600 euros. 2 – A taxa de juro a que se refere o art. 14º do DL nº 42/91, de 22.1, diz respeito à remuneração do montante de IRS que tenha sido retido ou pago por conta em valor superior ao devido. Em 2011, a referida taxa foi fi xada em 1,18%. 3 – A taxa de juro mencionada no art. 16º do DL nº 42/91, de 22.1, refere-se ao pagamento de juros de mora quando, havendo lugar a reembolso de imposto, este não seja efetuado dentro do prazo legal. Esta taxa é de 4% (cfr. Port. nº 291/2003, de 8.4, Bol. do Contribuinte, 2003, pág. 291).

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Boletim do Contribuinte124FEVEREIRO 2012 - Nº 4

QUEM TEM DE ENTREGAR

DECLARAÇÃO DE IRS?

QUAIS OS FORMULÁRIOS A

ESCOLHER?

ONDE DEVO DECLARAR O SUBSÍDIO DE

DOENÇA (BAIXA)?

ESTIVE DESEMPREGADO. TENHO DE DECLARAR

ESSES VALORES?

QUAL A FÓRMULA DA VENDA EM CASO DE PERMUTA?

TENHO UMA VIATURA QUE A MINHA EMPRESA ME EMPRESTA. ISTO É

CONSIDERADO UM RENDIMENTO?

PAGUEI UMA INDEMNIZAÇÃO À MINHA ENTIDADE PATRONAL, PARA ME

DESVINCULAR. DEDUZO NO IRS?

POSSO DEDUZIR OS IMPOSTOS QUE PAGUEI NAS RENDAS RECEBIDAS?

QUEM RECEBE A PENSÃO DE ALIMENTOS TEM DE A DECLARAR COMO UM

RENDIMENTO?

QUE DESPESAS SÃO CONSIDERADAS DE SAÚDE?

O NÚMERO DE CONTRIBUINTE NOS RECIBOS É OBRIGATÓRIO OU NÃO?

O MEU FILHO TEVE DE IR ESTUDAR PARA FORA DO CONCELHO. OS GASTOS COM

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Novidade

Guia de Poupança Fiscal – IRS 2011

32

O campo do nº fiscal português fica em branco e os dados da entidade gestora ‘estrangeira’ é identificada nos campos mais à direita.

(585 € / mês – cada um), como este tipo de agregado não paga IRS até estes montantes, não terá uma vantagem fiscal com investimento (é muito idêntico ao exemplo 3).

Caso avance a proposta de OE2012, este tipo de dedução passa a ter, já a partir de 2012, um limite de dedução de 2.093,10 €, que até aqui não tinha.

4.2 - Deduções específicas da categoria B (trabalhadores independentes / empresários em nome individual / recibos verdes)Existem duas formas de apurar este tipo de rendimentos: através da contabilidade organizada ou através do regi-me simplificado.

Só o regime de contabilidade organizada permite dedu-ções específicas desta categoria e essa cai fora do âmbi-to deste guia.

4.3 - Deduções específicas da categoria F (rendimentos prediais)As despesas de manutenção e conservação que incidam sobre um bem arrendado são dedutíveis ao valor bruto recebido. Nos casos de propriedade horizontal, ou seja,

VERDADEIRA POUPANÇA FISCAL

Os montantes investidos nestas rubricas (seguros de vida, de acidentes pessoais e saúde para profissões de desgaste rápido) constituem uma verdadeira poupança, já que não há um limite a investir e, no caso do seguro de vida, é algo que num futuro acabará por reverter para alguém (ao contrário do seguro de saúde, que tem uma aplicação exclusivamente imediata).

Investir neste tipo de seguro até que valores?

Ex1. Não casados – Tratando-se de um sujeito passivo solteiro / viúvo ou divorciado e sem descendentes, se au-ferir abaixo de 8.000 € brutos / ano (571 € / mês), como não paga IRS, não terá uma vantagem fiscal.

Ex2. Não casados – Tratando-se de um sujeito passivo solteiro / viúvo ou divorciado mas com um descendente, se auferir abaixo de 11.000 € brutos / ano (785 € / mês), como este tipo de agregado não paga IRS até estes mon-tantes, não terá uma vantagem fiscal com investimento.

Ex3. Casados – Tratando-se de um casal sem descen-dentes, se auferirem abaixo de 16.000 € brutos / ano (585 € / mês – cada um), como este tipo de agregado não paga IRS até estes montantes, não terá uma vanta-gem fiscal com investimento.

Ex4. Casados – Tratando-se de um casal sem descen-dentes, se auferirem abaixo de 16.000 € brutos / ano

Realidade de 2012

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Remessa Livre - Apartado 4119 • 4002-001 Porto

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Boletim do Contribuinte 125FEVEREIRO 2012 - Nº 4

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2012 - CONTINENTE

TABELA I - TRABALHO DEPENDENTE - NÃO CASADO

TABELA II - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - ÚNICO TITULAR

Remuneração mensal(euros)

Número de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 585,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 590,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 595,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 633,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,0 % 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 675,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,0 % 2,0 % 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 726,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,5 % 3,5 % 2,5 % 1,0 % 0,0 % 0,0 %Até 801,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,5 % 5,5 % 3,5 % 2,0 % 1,0 % 0,0 %Até 907,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,5 % 6,5 % 4,5 % 3,0 % 2,0 % 1,0 %Até 988,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,0 % 8,0 % 7,0 % 4,5 % 3,5 % 2,5 %Até 1.048,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 % 9,0 % 8,0 % 6,5 % 4,5 % 3,5 %Até 1.124,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,0 % 10,0 % 9,0 % 7,5 % 6,5 % 5,5 %Até 1.205,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 11,0 % 10,0 % 8,5 % 7,5 % 6,5 %Até 1.300,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 12,0 % 11,0 % 9,5 % 8,5 % 7,5 %Até 1.401,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 13,0 % 12,0 % 10,5 % 10,5 % 9,5 %Até 1.537,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,0 % 14,0 % 13,0 % 12,5 % 11,5 % 10,5 %Até 1.683,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,5 % 15,5 % 15,5 % 14,0 % 13,0 % 12,0 %Até 1.840,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 % 17,0 % 17,0 % 15,5 % 14,5 % 14,5 %Até 1.945,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,0 % 18,0 % 18,0 % 16,5 % 16,5 % 15,5 %Até 2.056,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 19,0 % 19,0 % 17,5 % 17,5 % 16,5 %Até 2.182,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 20,0 % 20,0 % 18,5 % 18,5 % 17,5 %Até 2.328,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 21,0 % 21,0 % 19,5 % 19,5 % 18,5 %Até 2.495,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 23,0 % 22,0 % 21,5 % 20,5 % 20,5 %Até 2.722,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,0 % 24,0 % 23,0 % 22,5 % 21,5 % 21,5 %Até 3.054,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,0 % 25,0 % 24,0 % 23,5 % 22,5 % 22,5 %Até 3.478,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,0 % 26,0 % 25,0 % 24,5 % 24,5 % 23,5 %Até 4.052,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,0 % 27,0 % 26,0 % 25,5 % 25,5 % 25,5 %Até 4.576,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,5 % 28,0 % 27,0 % 26,5 % 26,5 % 26,5 %Até 5.111,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,5 % 29,0 % 29,0 % 27,5 % 27,5 % 27,5 %Até 5.786,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,5 % 30,0 % 30,0 % 28,5 % 28,5 % 28,5 %Até 6.653,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,5 % 31,5 % 31,5 % 30,5 % 30,5 % 30,5 %Até 7.852,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33,5 % 32,5 % 32,5 % 32,5 % 31,5 % 31,5 %Até 9.455,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,0 % 34,0 % 34,0 % 34,0 % 34,0 % 33,0 %Até 11.159,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36,0 % 35,0 % 35,0 % 35,0 % 35,0 % 34,0 %Até 18.648,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37,0 % 36,0 % 36,0 % 36,0 % 36,0 % 35,0 %Até 20.000,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38,0 % 37,0 % 37,0 % 37,0 % 37,0 % 36,0 %Até 22.500,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38,5 % 38,0 % 38,0 % 38,0 % 38,0 % 37,0 %Até 25.000,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39,0 % 39,0 % 39,0 % 39,0 % 39,0 % 38,0 %Superior a 25.000,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,0 % 40,0 % 40,0 % 40,0 % 40,0 % 39,0 %

Remuneração mensal(euros)

Número de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 675,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 696,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,5 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 741,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,5 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 781,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,5 % 1,5 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 822,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,5 % 2,5 % 1,5 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 872,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,5 % 4,5 % 2,5 % 1,0 % 0,0 % 0,0 %Até 958,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,5 % 5,5 % 4,5 % 2,0 % 1,0 % 0,0 %Até 1.063,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,5 % 6,5 % 5,5 % 4,0 % 2,0 % 1,0 %Até 1.205,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,5 % 7,5 % 6,5 % 5,0 % 4,0 % 3,0 %Até 1.381,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,5 % 8,5 % 7,5 % 6,0 % 5,0 % 5,0 %Até 1.603,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,5 % 9,5 % 8,5 % 8,0 % 7,0 % 6,0 %Até 1.704,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 11,0 % 11,0 % 9,5 % 8,5 % 8,5 %Até 1.819,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 12,0 % 12,0 % 10,5 % 9,5 % 9,5 %Até 1.966,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 13,0 % 13,0 % 11,5 % 11,5 % 10,5 %Até 2.122,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,0 % 14,0 % 14,0 % 12,5 % 12,5 % 11,5 %Até 2.308,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,0 % 16,0 % 15,0 % 13,5 % 13,5 % 12,5 %Até 2.525,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17,0 % 17,0 % 16,0 % 15,5 % 14,5 % 14,5 %Até 2.888,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 % 18,0 % 17,0 % 16,5 % 15,5 % 15,5 %Até 3.301,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 20,0 % 19,0 % 18,5 % 17,5 % 17,5 %Até 3.553,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 21,0 % 20,0 % 19,5 % 19,5 % 18,5 %Até 3.820,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 22,0 % 21,0 % 20,5 % 20,5 % 19,5 %Até 4.143,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 23,0 % 22,0 % 21,5 % 21,5 % 21,5 %Até 4.531,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,5 % 24,0 % 23,0 % 22,5 % 22,5 % 22,5 %Até 4.995,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,5 % 25,0 % 25,0 % 23,5 % 23,5 % 23,5 %Até 5.564,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,5 % 26,0 % 26,0 % 24,5 % 24,5 % 24,5 %Até 6.280,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,5 % 27,0 % 27,0 % 25,5 % 25,5 % 25,5 %Até 7.207,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,5 % 28,0 % 28,0 % 26,5 % 26,5 % 26,5 %Até 8.306,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,5 % 29,0 % 29,0 % 28,5 % 27,5 % 27,5 %Até 9.188,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,5 % 30,0 % 30,0 % 29,5 % 28,5 % 28,5 %Até 10.282,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,5 % 31,0 % 31,0 % 30,5 % 30,5 % 29,5 %Até 13.860,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,5 % 32,0 % 32,0 % 31,5 % 31,5 % 30,5 %Até 19.898,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34,0 % 33,5 % 33,5 % 33,5 % 33,5 % 32,5 %Até 22.500,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,0 % 34,5 % 34,5 % 34,5 % 34,5 % 33,5 %Até 25.000,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,5 % 35,5 % 35,5 % 35,5 % 35,5 % 34,5 %Até 28.000,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36,5 % 36,5 % 36,5 % 36,5 % 36,5 % 35,5 %Superior a 28.000,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37,5 % 37,5 % 37,5 % 37,5 % 37,5 % 36,5 %

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Boletim do Contribuinte126FEVEREIRO 2012 - Nº 4

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2012 - CONTINENTE

TABELA IV - TRABALHO DEPENDENTE - NÃO CASADO - DEFICIENTE

TABELA III - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - DOIS TITULARES

Remuneração mensal(euros)

Número de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 585,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 590,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 595,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,0 % 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 633,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,0 % 2,0 % 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 675,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,0 % 3,0 % 2,0 % 0,5 % 0,5 % 0,0 %Até 726,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,5 % 4,5 % 3,5 % 2,0 % 1,5 % 0,5 %Até 801,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,5 % 5,5 % 4,5 % 4,0 % 3,0 % 1,5 %Até 907,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,5 % 6,5 % 6,5 % 5,0 % 4,0 % 3,0 %Até 988,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,0 % 8,0 % 8,0 % 6,5 % 5,5 % 5,5 %Até 1.048,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 % 9,0 % 9,0 % 7,5 % 6,5 % 6,5 %Até 1.124,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,0 % 10,0 % 10,0 % 8,5 % 8,5 % 7,5 %Até 1.205,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 11,0 % 11,0 % 9,5 % 9,5 % 8,5 %Até 1.300,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 13,0 % 12,0 % 11,5 % 10,5 % 10,5 %Até 1.401,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 14,0 % 13,0 % 12,5 % 11,5 % 11,5 %Até 1.537,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,0 % 15,0 % 14,0 % 13,5 % 12,5 % 12,5 %Até 1.683,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,5 % 16,5 % 15,5 % 15,0 % 15,0 % 14,0 %Até 1.840,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 % 18,0 % 17,0 % 16,5 % 16,5 % 15,5 %Até 1.945,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,0 % 19,0 % 18,0 % 17,5 % 17,5 % 16,5 %Até 2.056,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 20,0 % 19,0 % 18,5 % 18,5 % 18,5 %Até 2.182,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 21,0 % 20,0 % 19,5 % 19,5 % 19,5 %Até 2.328,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 22,0 % 22,0 % 20,5 % 20,5 % 20,5 %Até 2.495,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 23,0 % 23,0 % 21,5 % 21,5 % 21,5 %Até 2.722,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,0 % 24,0 % 24,0 % 22,5 % 22,5 % 22,5 %Até 3.054,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,0 % 25,0 % 25,0 % 23,5 % 23,5 % 23,5 %Até 3.478,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,0 % 26,0 % 26,0 % 24,5 % 24,5 % 24,5 %Até 4.052,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,0 % 27,0 % 27,0 % 26,5 % 25,5 % 25,5 %Até 4.576,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,5 % 28,0 % 28,0 % 27,5 % 26,5 % 26,5 %Até 5.111,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,5 % 29,0 % 29,0 % 28,5 % 28,5 % 27,5 %Até 5.786,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,5 % 30,0 % 30,0 % 29,5 % 29,5 % 28,5 %Até 6.653,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,5 % 31,5 % 31,5 % 31,5 % 31,5 % 31,5 %Até 7.852,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33,5 % 32,5 % 32,5 % 32,5 % 32,5 % 32,5 %Até 9.455,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,0 % 34,0 % 34,0 % 34,0 % 34,0 % 34,0 %Até 11.159,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36,0 % 35,0 % 35,0 % 35,0 % 35,0 % 35,0 %Até 18.648,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37,0 % 36,0 % 36,0 % 36,0 % 36,0 % 36,0 %Até 20.000,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38,0 % 37,0 % 37,0 % 37,0 % 37,0 % 37,0 %Até 22.500,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38,5 % 38,0 % 38,0 % 38,0 % 38,0 % 38,0 %Até 25.000,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39,0 % 39,0 % 39,0 % 39,0 % 39,0 % 39,0 %Superior a 25.000,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,0 % 40,0 % 40,0 % 40,0 % 40,0 % 40,0 %

Remuneração mensal(euros)

Número de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 1.391,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 1.431,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 1.613,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,0 % 2,0 % 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 1.925,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,5 % 3,5 % 3,5 % 1,5 % 1,5 % 0,0 %Até 2.046,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,0 % 5,0 % 5,0 % 3,5 % 3,5 % 2,5 %Até 2.177,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,0 % 6,0 % 6,0 % 5,5 % 4,5 % 4,5 %Até 2.278,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 % 8,0 % 7,0 % 6,5 % 5,5 % 5,5 %Até 2.439,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 10,0 % 9,0 % 8,5 % 7,5 % 6,5 %Até 2.520,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 12,0 % 11,0 % 10,5 % 8,5 % 8,5 %Até 2.621,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 13,0 % 12,0 % 11,5 % 10,5 % 10,5 %Até 2.883,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,0 % 14,0 % 13,0 % 12,5 % 12,5 % 12,5 %Até 3.195,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,0 % 15,0 % 14,0 % 13,5 % 13,5 % 13,5 %Até 3.528,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17,0 % 16,0 % 15,0 % 14,5 % 14,5 % 14,5 %Até 3.659,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 % 17,0 % 17,0 % 15,5 % 15,5 % 15,5 %Até 3.871,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,0 % 18,0 % 18,0 % 16,5 % 16,5 % 16,5 %Até 4.284,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 19,0 % 19,0 % 17,5 % 17,5 % 17,5 %Até 4.546,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 20,0 % 20,0 % 18,5 % 18,5 % 18,5 %Até 4.838,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 21,0 % 21,0 % 19,5 % 19,5 % 19,5 %Até 5.121,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 22,0 % 22,0 % 20,5 % 20,5 % 20,5 %Até 5.544,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,0 % 23,0 % 23,0 % 22,5 % 21,5 % 21,5 %Até 5.967,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,5 % 24,5 % 24,5 % 24,0 % 23,0 % 23,0 %Até 6.693,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,5 % 25,5 % 25,5 % 25,0 % 24,0 % 24,0 %Até 7.157,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,5 % 26,5 % 26,5 % 26,0 % 25,0 % 25,0 %Até 7.731,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,5 % 27,5 % 27,5 % 27,0 % 27,0 % 26,0 %Até 8.407,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,5 % 28,5 % 28,5 % 28,0 % 28,0 % 27,0 %Até 9.183,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,5 % 29,5 % 29,5 % 29,0 % 28,0 % 28,0 %Até 9.909,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,5 % 30,5 % 30,5 % 30,0 % 30,0 % 29,0 %Até 12.398,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,5 % 31,5 % 31,5 % 31,0 % 31,0 % 30,0 %Superior a 12.398,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33,5 % 32,5 % 32,5 % 32,0 % 32,0 % 31,0 %

Page 27: Orientações práticas da Autoridade Tributária e Aduaneira ...bc_ed4... · 1. Rosto Quadro 5 – Residência fi scal O fi m da obrigatoriedade de nomeação de repre-sentante

Boletim do Contribuinte 127FEVEREIRO 2012 - Nº 4

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2012 - CONTINENTE

TABELA VI - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - DOIS TITULARES - DEFICIENTE

TABELA V - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - ÚNICO TITULAR - DEFICIENTE

Remuneração mensal(euros)

Número de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 1.724,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 1.875,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 1.940,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,0 % 2,0 % 2,0 % 1,5 % 0,0 % 0,0 %Até 2.303,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,0 % 4,0 % 3,0 % 2,5 % 1,5 % 1,5 %Até 2.480,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,0 % 5,0 % 4,0 % 3,5 % 2,5 % 2,5 %Até 2.722,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,0 % 7,0 % 6,0 % 5,5 % 5,5 % 4,5 %Até 2.923,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,0 % 8,0 % 7,0 % 6,5 % 6,5 % 5,5 %Até 3.135,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,5 % 9,5 % 8,5 % 8,0 % 8,0 % 7,0 %Até 3.301,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,5 % 10,5 % 9,5 % 9,0 % 9,0 % 9,0 %Até 3.457,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 12,0 % 11,0 % 10,5 % 10,5 % 10,5 %Até 3.558,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 13,0 % 13,0 % 11,5 % 11,5 % 11,5 %Até 3.765,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 14,0 % 14,0 % 12,5 % 12,5 % 12,5 %Até 3.871,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,0 % 15,0 % 15,0 % 13,5 % 13,5 % 13,5 %Até 4.183,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,0 % 16,0 % 16,0 % 14,5 % 14,5 % 14,5 %Até 4.385,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17,0 % 17,0 % 17,0 % 15,5 % 15,5 % 15,5 %Até 4.813,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 % 18,0 % 18,0 % 16,5 % 16,5 % 16,5 %Até 5.232,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,0 % 19,0 % 19,0 % 17,5 % 17,5 % 17,5 %Até 5.438,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 20,0 % 20,0 % 19,5 % 18,5 % 18,5 %Até 5.867,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 21,0 % 21,0 % 20,5 % 19,5 % 19,5 %Até 6.174,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 22,0 % 22,0 % 21,5 % 20,5 % 20,5 %Até 6.749,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 23,0 % 23,0 % 22,5 % 21,5 % 21,5 %Até 7.268,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,0 % 24,0 % 24,0 % 23,5 % 23,5 % 22,5 %Até 8.094,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,0 % 25,0 % 25,0 % 24,5 % 24,5 % 23,5 %Até 9.032,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,0 % 26,0 % 26,0 % 25,5 % 25,5 % 24,5 %Até 10.070,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,0 % 27,0 % 27,0 % 26,5 % 26,5 % 25,5 %Até 11.108,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,0 % 28,0 % 28,0 % 27,5 % 27,5 % 26,5 %Até 12.802,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,5 % 29,5 % 29,5 % 29,0 % 29,0 % 28,0 %Superior a 12.802,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,5 % 30,5 % 30,5 % 30,0 % 30,0 % 29,0 %

Remuneração mensal(euros)

Número de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 1.391,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 1.431,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,0 % 2,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 1.613,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,0 % 3,0 % 2,0 % 1,5 % 1,5 % 0,0 %Até 1.925,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,5 % 4,5 % 3,5 % 3,0 % 3,0 % 2,0 %Até 2.046,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,0 % 6,0 % 5,0 % 4,5 % 4,5 % 4,5 %Até 2.177,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,0 % 7,0 % 7,0 % 6,5 % 5,5 % 5,5 %Até 2.278,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 % 9,0 % 8,0 % 7,5 % 7,5 % 7,5 %Até 2.439,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 11,0 % 10,0 % 9,5 % 8,5 % 8,5 %Até 2.520,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 12,0 % 12,0 % 11,5 % 10,5 % 10,5 %Até 2.621,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 13,0 % 13,0 % 12,5 % 11,5 % 11,5 %Até 2.883,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,0 % 14,0 % 14,0 % 13,5 % 12,5 % 12,5 %Até 3.195,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,0 % 15,0 % 15,0 % 14,5 % 13,5 % 13,5 %Até 3.528,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17,0 % 16,0 % 16,0 % 15,5 % 14,5 % 14,5 %Até 3.659,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 % 17,0 % 17,0 % 16,5 % 16,5 % 15,5 %Até 3.871,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,0 % 18,0 % 18,0 % 17,5 % 17,5 % 16,5 %Até 4.284,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 19,0 % 19,0 % 18,5 % 18,5 % 17,5 %Até 4.546,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 20,0 % 20,0 % 19,5 % 19,5 % 19,5 %Até 4.838,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 21,0 % 21,0 % 20,5 % 20,5 % 20,5 %Até 5.121,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 22,0 % 22,0 % 21,5 % 21,5 % 21,5 %Até 5.544,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,0 % 23,0 % 23,0 % 22,5 % 22,5 % 22,5 %Até 5.967,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,5 % 24,5 % 24,5 % 24,0 % 24,0 % 24,0 %Até 6.693,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,5 % 25,5 % 25,5 % 25,0 % 25,0 % 25,0 %Até 7.157,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,5 % 26,5 % 26,5 % 26,0 % 26,0 % 26,0 %Até 7.731,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,5 % 27,5 % 27,5 % 27,0 % 27,0 % 27,0 %Até 8.407,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,5 % 28,5 % 28,5 % 28,0 % 28,0 % 28,0 %Até 9.183,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,5 % 29,5 % 29,5 % 29,0 % 29,0 % 29,0 %Até 9.909,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,5 % 30,5 % 30,5 % 30,0 % 30,0 % 30,0 %Até 12.398,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,5 % 31,5 % 31,5 % 31,0 % 31,0 % 31,0 %Superior a 12.398,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33,5 % 32,5 % 32,5 % 32,0 % 32,0 % 32,0 %

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Boletim do Contribuinte128FEVEREIRO 2012 - Nº 4

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2012 - CONTINENTE

TABELA VII PENSÕES

TABELA IXPENSÕES - TITULARES DEFICIENTES

DAS FORÇAS ARMADAS

Remuneração mensal(euros)

Casado dois titulares/Não casado Casado único titular

Até 675,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 %Até 696,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,5 % 0,0 %Até 764,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,5 % 0,5 %Até 847,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,5 % 1,5 %Até 939,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,0 % 3,0 %Até 1.012,00 . . . . . . . . . . . . . . . 6,0 % 3,0 %Até 1.094,00 . . . . . . . . . . . . . . . 7,0 % 4,0 %Até 1.125,00 . . . . . . . . . . . . . . . 8,0 % 4,0 %Até 1.208,00 . . . . . . . . . . . . . . . 9,0 % 5,0 %Até 1.280,00 . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 % 5,0 %Até 1.383,00 . . . . . . . . . . . . . . . 11,0 % 6,0 %Até 1.487,00 . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 7,0 %Até 1.621,00 . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 8,0 %Até 1.755,00 . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 9,5 %Até 1.838,00 . . . . . . . . . . . . . . . 14,5 % 10,5 %Até 1.940,00 . . . . . . . . . . . . . . . 15,5 % 11,5 %Até 2.044,00 . . . . . . . . . . . . . . . 17,5 % 12,5 %Até 2.167,00 . . . . . . . . . . . . . . . 18,5 % 13,5 %Até 2.302,00 . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 14,5 %Até 2.456,00 . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 15,0 %Até 2.591,00 . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 16,0 %Até 2.671,00 . . . . . . . . . . . . . . . 23,5 % 17,0 %Até 2.822,00 . . . . . . . . . . . . . . . 24,5 % 18,0 %Até 2.994,00 . . . . . . . . . . . . . . . 25,5 % 18,0 %Até 3.195,00 . . . . . . . . . . . . . . . 26,5 % 20,0 %Até 3.377,00 . . . . . . . . . . . . . . . 27,5 % 21,0 %Até 3.588,00 . . . . . . . . . . . . . . . 28,5 % 22,0 %Até 3.830,00 . . . . . . . . . . . . . . . 29,5 % 24,0 %Até 4.103,00 . . . . . . . . . . . . . . . 30,5 % 25,0 %Até 4.385,00 . . . . . . . . . . . . . . . 31,5 % 26,0 %Até 4.647,00 . . . . . . . . . . . . . . . 33,5 % 27,0 %Até 4.909,00 . . . . . . . . . . . . . . . 34,5 % 28,0 %Até 5.211,00 . . . . . . . . . . . . . . . 36,0 % 29,5 %Até 5.645,00 . . . . . . . . . . . . . . . 37,0 % 30,5 %Até 7.661,00 . . . . . . . . . . . . . . . 38,0 % 31,5 %Até 8.000,00 . . . . . . . . . . . . . . . 39,0 % 32,5 %Até 9.200,00 . . . . . . . . . . . . . . . 39,0 % 33,5 %Superior a 9.200,00 . . . . . . . . . . 40,0 % 34,5 %

TABELA VIIIPENSÕES - TITULARES DEFICIENTES

Remuneração mensal(euros)

Casado dois titulares/Não casado Casado único titular

Até 1.693,00 . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 %Até 1.734,00 . . . . . . . . . . . . . . . 2,0 % 1,0 %Até 1.940,00 . . . . . . . . . . . . . . . 3,5 % 2,0 %Até 2.013,00 . . . . . . . . . . . . . . . 5,5 % 2,0 %Até 2.116,00 . . . . . . . . . . . . . . . 6,5 % 3,0 %Até 2.220,00 . . . . . . . . . . . . . . . 7,5 % 4,0 %Até 2.374,00 . . . . . . . . . . . . . . . 8,5 % 5,5 %Até 2.478,00 . . . . . . . . . . . . . . . 9,5 % 6,5 %Até 2.580,00 . . . . . . . . . . . . . . . 10,5 % 7,0 %Até 2.621,00 . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 7,5 %Até 2.822,00 . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 8,0 %Até 2.923,00 . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 9,0 %Até 3.024,00 . . . . . . . . . . . . . . . 15,0 % 10,0 %Até 3.125,00 . . . . . . . . . . . . . . . 16,0 % 10,5 %Até 3.226,00 . . . . . . . . . . . . . . . 17,0 % 11,5 %Até 3.326,00 . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 % 12,5 %Até 3.427,00 . . . . . . . . . . . . . . . 19,0 % 14,0 %Até 3.629,00 . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 15,5 %Até 3.830,00 . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 16,5 %Até 4.032,00 . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 17,5 %Até 4.234,00 . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 18,5 %Superior a 4.234,00 . . . . . . . . . . 24,5 % 20,0 %

Remuneração mensal(euros)

Casado dois titulares/Não casado Casado único titular

Até 1.693,00 . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 %Até 1.734,00 . . . . . . . . . . . . . . . 2,0 % 1,0 %Até 1.940,00 . . . . . . . . . . . . . . . 3,5 % 1,0 %Até 2.013,00 . . . . . . . . . . . . . . . 5,0 % 2,0 %Até 2.116,00 . . . . . . . . . . . . . . . 6,0 % 2,0 %Até 2.220,00 . . . . . . . . . . . . . . . 7,0 % 3,5 %Até 2.374,00 . . . . . . . . . . . . . . . 8,0 % 4,5 %Até 2.478,00 . . . . . . . . . . . . . . . 9,0 % 6,0 %Até 2.580,00 . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 % 6,5 %Até 2.621,00 . . . . . . . . . . . . . . . 11,5 % 7,0 %Até 2.822,00 . . . . . . . . . . . . . . . 12,5 % 7,5 %Até 2.923,00 . . . . . . . . . . . . . . . 13,5 % 8,5 %Até 3.024,00 . . . . . . . . . . . . . . . 14,5 % 9,5 %Até 3.125,00 . . . . . . . . . . . . . . . 15,5 % 10,0 %Até 3.226,00 . . . . . . . . . . . . . . . 16,5 % 11,0 %Até 3.326,00 . . . . . . . . . . . . . . . 17,5 % 12,0 %Até 3.427,00 . . . . . . . . . . . . . . . 18,5 % 13,5 %Até 3.629,00 . . . . . . . . . . . . . . . 19,5 % 15,0 %Até 3.830,00 . . . . . . . . . . . . . . . 20,5 % 16,0 %Até 4.234,00 . . . . . . . . . . . . . . . 21,5 % 17,0 %Até 4.536,00 . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 18,5 %Superior a 4.536,00 . . . . . . . . . . 24,0 % 19,5 %

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Boletim do Contribuinte 129FEVEREIRO 2012 - Nº 4

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2012 - CONTINENTE

TABELA X - TRABALHO DEPENDENTE - NÃO CASADO (artigo 21.º da Lei n.º 64-B/2011)

Remuneração mensal(euros)

Número de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 585,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 590,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 595,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 643,37 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,0 % 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 698,57 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,0 % 2,0 % 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 765,60 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,5 % 3,5 % 2,5 % 1,0 % 0,0 % 0,0 %Até 864,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,5 % 5,5 % 3,5 % 2,0 % 1,0 % 0,0 %Até 1.003,49 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,5 % 6,5 % 4,5 % 3,0 % 2,0 % 1,0 %Até 1.109,94 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,0 % 8,0 % 7,0 % 4,5 % 3,5 % 2,5 %Até 1.188,80 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 % 9,0 % 8,0 % 6,5 % 4,5 % 3,5 %Até 1.311,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,0 % 10,0 % 9,0 % 7,5 % 6,5 % 5,5 %Até 1.405,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 11,0 % 10,0 % 8,5 % 7,5 % 6,5 %Até 1.516,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 12,0 % 11,0 % 9,5 % 8,5 % 7,5 %Até 1.634,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 13,0 % 12,0 % 10,5 % 10,5 % 9,5 %Até 1.793,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,0 % 14,0 % 13,0 % 12,5 % 11,5 % 10,5 %Até 1.963,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,5 % 15,5 % 15,5 % 14,0 % 13,0 % 12,0 %Até 2.146,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 % 17,0 % 17,0 % 15,5 % 14,5 % 14,5 %Até 2.269,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,0 % 18,0 % 18,0 % 16,5 % 16,5 % 15,5 %Até 2.398,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 19,0 % 19,0 % 17,5 % 17,5 % 16,5 %Até 2.545,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 20,0 % 20,0 % 18,5 % 18,5 % 17,5 %Até 2.716,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 21,0 % 21,0 % 19,5 % 19,5 % 18,5 %Até 2.910,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 23,0 % 22,0 % 21,5 % 20,5 % 20,5 %Até 3.175,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,0 % 24,0 % 23,0 % 22,5 % 21,5 % 21,5 %Até 3.563,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,0 % 25,0 % 24,0 % 23,5 % 22,5 % 22,5 %Até 4.057,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,0 % 26,0 % 25,0 % 24,5 % 24,5 % 23,5 %Até 4.727,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,0 % 27,0 % 26,0 % 25,5 % 25,5 % 25,5 %Até 5.338,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,5 % 28,0 % 27,0 % 26,5 % 26,5 % 26,5 %Até 5.962,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,5 % 29,0 % 29,0 % 27,5 % 27,5 % 27,5 %Até 6.750,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,5 % 30,0 % 30,0 % 28,5 % 28,5 % 28,5 %Até 7.761,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,5 % 31,5 % 31,5 % 30,5 % 30,5 % 30,5 %Até 9.160,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33,5 % 32,5 % 32,5 % 32,5 % 31,5 % 31,5 %Até 11.030,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,0 % 34,0 % 34,0 % 34,0 % 34,0 % 33,0 %Até 13.018,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36,0 % 35,0 % 35,0 % 35,0 % 35,0 % 34,0 %Até 21.756,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37,0 % 36,0 % 36,0 % 36,0 % 36,0 % 35,0 %Até 23.333,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38,0 % 37,0 % 37,0 % 37,0 % 37,0 % 36,0 %Até 26.250,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38,5 % 38,0 % 38,0 % 38,0 % 38,0 % 37,0 %Até 29.166, 67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39,0 % 39,0 % 39,0 % 39,0 % 39,0 % 38,0 %Superior a 29.166,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,0 % 40,0 % 40,0 % 40,0 % 40,0 % 39,0 %

TABELA XI - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO ÚNICO TITULAR (artigo 21.º da Lei n.º 64-B/2011)

Remuneração mensal(euros)

Número de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 698,57 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 726,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,5 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 785,31 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,5 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 837,89 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,5 % 1,5 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 891,77 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,5 % 2,5 % 1,5 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 957,49 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,5 % 4,5 % 2,5 % 1,0 % 0,0 % 0,0 %Até 1.070,51 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,5 % 5,5 % 4,5 % 2,0 % 1,0 % 0,0 %Até 1.208,51 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,5 % 6,5 % 5,5 % 4,0 % 2,0 % 1,0 %Até 1.405,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,5 % 7,5 % 6,5 % 5,0 % 4,0 % 3,0 %Até 1.611,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,5 % 8,5 % 7,5 % 6,0 % 5,0 % 5,0 %Até 1.870,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,5 % 9,5 % 8,5 % 8,0 % 7,0 % 6,0 %Até 1.988,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 11,0 % 11,0 % 9,5 % 8,5 % 8,5 %Até 2.122,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 12,0 % 12,0 % 10,5 % 9,5 % 9,5 %Até 2.293,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 13,0 % 13,0 % 11,5 % 11,5 % 10,5 %Até 2.475,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,0 % 14,0 % 14,0 % 12,5 % 12,5 % 11,5 %Até 2.692,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,0 % 16,0 % 15,0 % 13,5 % 13,5 % 12,5 %Até 2.945,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17,0 % 17,0 % 16,0 % 15,5 % 14,5 % 14,5 %Até 3.369,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 % 18,0 % 17,0 % 16,5 % 15,5 % 15,5 %Até 3.851,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 20,0 % 19,0 % 18,5 % 17,5 % 17,5 %Até 4.145,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 21,0 % 20,0 % 19,5 % 19,5 % 18,5 %Até 4.456,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 22,0 % 21,0 % 20,5 % 20,5 % 19,5 %Até 4.833,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 23,0 % 22,0 % 21,5 % 21,5 % 21,5 %Até 5.286,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,5 % 24,0 % 23,0 % 22,5 % 22,5 % 22,5 %Até 5.827,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,5 % 25,0 % 25,0 % 23,5 % 23,5 % 23,5 %Até 6.491,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,5 % 26,0 % 26,0 % 24,5 % 24,5 % 24,5 %Até 7.326,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,5 % 27,0 % 27,0 % 25,5 % 25,5 % 25,5 %Até 8.408,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,5 % 28,0 % 28,0 % 26,5 % 26,5 % 26,5 %Até 9.690,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,5 % 29,0 % 29,0 % 28,5 % 27,5 % 27,5 %Até 10.719,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,5 % 30,0 % 30,0 % 29,5 % 28,5 % 28,5 %Até 11.995,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,5 % 31,0 % 31,0 % 30,5 % 30,5 % 29,5 %Até 16.170,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,5 % 32,0 % 32,0 % 31,5 % 31,5 % 30,5 %Até 23.214,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34,0 % 33,5 % 33,5 % 33,5 % 33,5 % 32,5 %Até 26.250,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,0 % 34,5 % 34,5 % 34,5 % 34,5 % 33,5 %Até 29.166,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,5 % 35,5 % 35,5 % 35,5 % 35,5 % 34,5 %Até 32.666,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36,5 % 36,5 % 36,5 % 36,5 % 36,5 % 35,5 %Superior a 32.666,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37,5 % 37,5 % 37,5 % 37,5 % 37,5 % 36,5 %

Page 30: Orientações práticas da Autoridade Tributária e Aduaneira ...bc_ed4... · 1. Rosto Quadro 5 – Residência fi scal O fi m da obrigatoriedade de nomeação de repre-sentante

Boletim do Contribuinte130FEVEREIRO 2012 - Nº 4

TABELA XII - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO DOIS TITULARES (artigo 21.º da Lei n.º 64-B/2011)

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2012 - CONTINENTE

Remuneração mensal(euros)

Número de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 585,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 590,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 595,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,0 % 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 643,37 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,0 % 2,0 % 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 698,57 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,0 % 3,0 % 2,0 % 0,5 % 0,5 % 0,0 %Até 765,60 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,5 % 4,5 % 3,5 % 2,0 % 1,5 % 0,5 %Até 864,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,5 % 5,5 % 4,5 % 4,0 % 3,0 % 1,5 %Até 1.003,49 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,5 % 6,5 % 6,5 % 5,0 % 4,0 % 3,0 %Até 1.109,94 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,0 % 8,0 % 8,0 % 6,5 % 5,5 % 5,5 %Até 1.188,80 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 % 9,0 % 9,0 % 7,5 % 6,5 % 6,5 %Até 1.311,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,0 % 10,0 % 10,0 % 8,5 % 8,5 % 7,5 %Até 1.405,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 11,0 % 11,0 % 9,5 % 9,5 % 8,5 %Até 1.516,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 13,0 % 12,0 % 11,5 % 10,5 % 10,5 %Até 1.634,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 14,0 % 13,0 % 12,5 % 11,5 % 11,5 %Até 1.793,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,0 % 15,0 % 14,0 % 13,5 % 12,5 % 12,5 %Até 1.963,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,5 % 16,5 % 15,5 % 15,0 % 15,0 % 14,0 %Até 2.146,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 % 18,0 % 17,0 % 16,5 % 16,5 % 15,5 %Até 2.269,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,0 % 19,0 % 18,0 % 17,5 % 17,5 % 16,5 %Até 2.398,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 20,0 % 19,0 % 18,5 % 18,5 % 18,5 %Até 2.545,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 21,0 % 20,0 % 19,5 % 19,5 % 19,5 %Até 2.716,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 22,0 % 22,0 % 20,5 % 20,5 % 20,5 %Até 2.910,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 23,0 % 23,0 % 21,5 % 21,5 % 21,5 %Até 3.175,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,0 % 24,0 % 24,0 % 22,5 % 22,5 % 22,5 %Até 3.563,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,0 % 25,0 % 25,0 % 23,5 % 23,5 % 23,5 %Até 4.057,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,0 % 26,0 % 26,0 % 24,5 % 24,5 % 24,5 %Até 4.727,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,0 % 27,0 % 27,0 % 26,5 % 25,5 % 25,5 %Até 5.338,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,5 % 28,0 % 28,0 % 27,5 % 26,5 % 26,5 %Até 5.962,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,5 % 29,0 % 29,0 % 28,5 % 28,5 % 27,5 %Até 6.750,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,5 % 30,0 % 30,0 % 29,5 % 29,5 % 28,5 %Até 7.761,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,5 % 31,5 % 31,5 % 31,5 % 31,5 % 31,5 %Até 9.160,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33,5 % 32,5 % 32,5 % 32,5 % 32,5 % 32,5 %Até 11.030,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,0 % 34,0 % 34,0 % 34,0 % 34,0 % 34,0 %Até 13.018,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36,0 % 35,0 % 35,0 % 35,0 % 35,0 % 35,0 %Até 21.756,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37,0 % 36,0 % 36,0 % 36,0 % 36,0 % 36,0 %Até 23.333,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38,0 % 37,0 % 37,0 % 37,0 % 37,0 % 37,0 %Até 26.250,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38,5 % 38,0 % 38,0 % 38,0 % 38,0 % 38,0 %Até 29.166,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39,0 % 39,0 % 39,0 % 39,0 % 39,0 % 39,0 %Superior a 29.166,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,0 % 40,0 % 40,0 % 40,0 % 40,0 % 40,0 %

TABELA XIII - TRABALHO DEPENDENTE - NÃO CASADO - DEFICIENTE (artigo 21.º da Lei n.º 64-B/2011)

Remuneração mensal(euros)

Número de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 1.622,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 1.669,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 1.881,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,0 % 2,0 % 1,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 2.245,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,5 % 3,5 % 3,5 % 1,5 % 1,5 % 0,0 %Até 2.387,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,0 % 5,0 % 5,0 % 3,5 % 3,5 % 2,5 %Até 2.539,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,0 % 6,0 % 6,0 % 5,5 % 4,5 % 4,5 %Até 2.657,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 % 8,0 % 7,0 % 6,5 % 5,5 % 5,5 %Até 2.845,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 10,0 % 9,0 % 8,5 % 7,5 % 6,5 %Até 2.940,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 12,0 % 11,0 % 10,5 % 8,5 % 8,5 %Até 3.057,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 13,0 % 12,0 % 11,5 % 10,5 % 10,5 %Até 3.363,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,0 % 14,0 % 13,0 % 12,5 % 12,5 % 12,5 %Até 3.727,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,0 % 15,0 % 14,0 % 13,5 % 13,5 % 13,5 %Até 4.116,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17,0 % 16,0 % 15,0 % 14,5 % 14,5 % 14,5 %Até 4.268,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 % 17,0 % 17,0 % 15,5 % 15,5 % 15,5 %Até 4.516,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,0 % 18,0 % 18,0 % 16,5 % 16,5 % 16,5 %Até 4.998,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 19,0 % 19,0 % 17,5 % 17,5 % 17,5 %Até 5.303,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 20,0 % 20,0 % 18,5 % 18,5 % 18,5 %Até 5.644,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 21,0 % 21,0 % 19,5 % 19,5 % 19,5 %Até 5.974,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 22,0 % 22,0 % 20,5 % 20,5 % 20,5 %Até 6.468,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,0 % 23,0 % 23,0 % 22,5 % 21,5 % 21,5 %Até 6.961,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,5 % 24,5 % 24,5 % 24,0 % 23,0 % 23,0 %Até 7.808,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,5 % 25,5 % 25,5 % 25,0 % 24,0 % 24,0 %Até 8.349,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,5 % 26,5 % 26,5 % 26,0 % 25,0 % 25,0 %Até 9.019,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,5 % 27,5 % 27,5 % 27,0 % 27,0 % 26,0 %Até 9.808,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,5 % 28,5 % 28,5 % 28,0 % 28,0 % 27,0 %Até 10.713,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,5 % 29,5 % 29,5 % 29,0 % 28,0 % 28,0 %Até 11.560,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,5 % 30,5 % 30,5 % 30,0 % 30,0 % 29,0 %Até 14.464,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,5 % 31,5 % 31,5 % 31,0 % 31,0 % 30,0 %Superior a 14.464,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33,5 % 32,5 % 32,5 % 32,0 % 32,0 % 31,0 %

Page 31: Orientações práticas da Autoridade Tributária e Aduaneira ...bc_ed4... · 1. Rosto Quadro 5 – Residência fi scal O fi m da obrigatoriedade de nomeação de repre-sentante

Boletim do Contribuinte 131FEVEREIRO 2012 - Nº 4

TABELA XIV - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO ÚNICO TITULAR - DEFICIENTE (artigo 21.º da Lei n.º 64-B/2011)

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2012 - CONTINENTE

Remuneração mensal(euros)

Número de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 2.011,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 2.187,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 2.263,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,0 % 2,0 % 2,0 % 1,5 % 0,0 % 0,0 %Até 2.686,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,0 % 4,0 % 3,0 % 2,5 % 1,5 % 1,5 %Até 2.893,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,0 % 5,0 % 4,0 % 3,5 % 2,5 % 2,5 %Até 3.175,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,0 % 7,0 % 6,0 % 5,5 % 5,5 % 4,5 %Até 3.410,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,0 % 8,0 % 7,0 % 6,5 % 6,5 % 5,5 %Até 3.657,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,5 % 9,5 % 8,5 % 8,0 % 8,0 % 7,0 %Até 3.851,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,5 % 10,5 % 9,5 % 9,0 % 9,0 % 9,0 %Até 4.033,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 12,0 % 11,0 % 10,5 % 10,5 % 10,5 %Até 4.151,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 13,0 % 13,0 % 11,5 % 11,5 % 11,5 %Até 4.392,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 14,0 % 14,0 % 12,5 % 12,5 % 12,5 %Até 4.516,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,0 % 15,0 % 15,0 % 13,5 % 13,5 % 13,5 %Até 4.880,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,0 % 16,0 % 16,0 % 14,5 % 14,5 % 14,5 %Até 5.115,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17,0 % 17,0 % 17,0 % 15,5 % 15,5 % 15,5 %Até 5.615,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 % 18,0 % 18,0 % 16,5 % 16,5 % 16,5 %Até 6.104,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,0 % 19,0 % 19,0 % 17,5 % 17,5 % 17,5 %Até 6.344,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 20,0 % 20,0 % 19,5 % 18,5 % 18,5 %Até 6.844,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 21,0 % 21,0 % 20,5 % 19,5 % 19,5 %Até 7.203,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 22,0 % 22,0 % 21,5 % 20,5 % 20,5 %Até 7.873,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 23,0 % 23,0 % 22,5 % 21,5 % 21,5 %Até 8.479,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,0 % 24,0 % 24,0 % 23,5 % 23,5 % 22,5 %Até 9.443,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,0 % 25,0 % 25,0 % 24,5 % 24,5 % 23,5 %Até 10.537,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,0 % 26,0 % 26,0 % 25,5 % 25,5 % 24,5 %Até 11.748,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,0 % 27,0 % 27,0 % 26,5 % 26,5 % 25,5 %Até 12.959,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,0 % 28,0 % 28,0 % 27,5 % 27,5 % 26,5 %Até 14.935,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,5 % 29,5 % 29,5 % 29,0 % 29,0 % 28,0 %Superior a 14.935,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,5 % 30,5 % 30,5 % 30,0 % 30,0 % 29,0 %

TABELA XV - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO DOIS TITULARES - DEFICIENTE (artigo 21.º da Lei n.º 64-B/2011)

Remuneração mensal(euros)

Número de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 1.622,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 1.669,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,0 % 2,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 % 0,0 %Até 1.881,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,0 % 3,0 % 2,0 % 1,5 % 1,5 % 0,0 %Até 2.245,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,5 % 4,5 % 3,5 % 3,0 % 3,0 % 2,0 %Até 2.387,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,0 % 6,0 % 5,0 % 4,5 % 4,5 % 4,5 %Até 2.539,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,0 % 7,0 % 7,0 % 6,5 % 5,5 % 5,5 %Até 2.657,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 % 9,0 % 8,0 % 7,5 % 7,5 % 7,5 %Até 2.845,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,0 % 11,0 % 10,0 % 9,5 % 8,5 % 8,5 %Até 2.940,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,0 % 12,0 % 12,0 % 11,5 % 10,5 % 10,5 %Até 3.057,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,0 % 13,0 % 13,0 % 12,5 % 11,5 % 11,5 %Até 3.363,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,0 % 14,0 % 14,0 % 13,5 % 12,5 % 12,5 %Até 3.727,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,0 % 15,0 % 15,0 % 14,5 % 13,5 % 13,5 %Até 4.116,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17,0 % 16,0 % 16,0 % 15,5 % 14,5 % 14,5 %Até 4.268,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 % 17,0 % 17,0 % 16,5 % 16,5 % 15,5 %Até 4.516,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,0 % 18,0 % 18,0 % 17,5 % 17,5 % 16,5 %Até 4.998,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,0 % 19,0 % 19,0 % 18,5 % 18,5 % 17,5 %Até 5.303,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 % 20,0 % 20,0 % 19,5 % 19,5 % 19,5 %Até 5.644,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 % 21,0 % 21,0 % 20,5 % 20,5 % 20,5 %Até 5.974,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23,0 % 22,0 % 22,0 % 21,5 % 21,5 % 21,5 %Até 6.468,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,0 % 23,0 % 23,0 % 22,5 % 22,5 % 22,5 %Até 6.961,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,5 % 24,5 % 24,5 % 24,0 % 24,0 % 24,0 %Até 7.808,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,5 % 25,5 % 25,5 % 25,0 % 25,0 % 25,0 %Até 8.349,83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,5 % 26,5 % 26,5 % 26,0 % 26,0 % 26,0 %Até 9.019,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,5 % 27,5 % 27,5 % 27,0 % 27,0 % 27,0 %Até 9.808,17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,5 % 28,5 % 28,5 % 28,0 % 28,0 % 28,0 %Até 10.713,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,5 % 29,5 % 29,5 % 29,0 % 29,0 % 29,0 %Até 11.560,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,5 % 30,5 % 30,5 % 30,0 % 30,0 % 30,0 %Até 14.464,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,5 % 31,5 % 31,5 % 31,0 % 31,0 % 31,0 %Superior a 14.464,33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33,5 % 32,5 % 32,5 % 32,0 % 32,0 % 32,0 %

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Boletim do Contribuinte132FEVEREIRO 2012 - Nº 4

Distrito Judicial do Évora Afonso Brito Caiado Sousa Ana Filipa Maurício Quendera Ana Paula Pereira António Domingos Gonçalves Calado António Eusébio Perreira Cardoso Martins António Joaquim de Brito António Joaquim Simões Vasco António Miguel da Costa Ferreira Carla Filipa Barroso M. Paula Pinto Carlos Alberto Alves dos Santos Carlos Neto Carvalho Palmeiro Carvalho Célia Maria dos Santos Dias Brito Celso Costa Ferreira dos Santos Cláudia Sofi a da Silva Inês Cristina Maria Gomes Domingues Cristina Maria Moreira Lourenço Eduardo Gregório do Rosário Mendes Eduardo José Russo Gomes Fernanda Correia do Vale Potier Dias Francisco Manuel Cavaco Afonso Francisco Miguel Cavaco Henriques Luís Filipe dos Santos Pereira Gonçalo José dos Santos Maurício Gonçalo Nuno Varela Correia Sebastião Gonçalo Salema Leal de Matos Gustavo Daniel P. Pedroso Bernardes Horácio Neto Frade da Silva João Pedro Cocco Mercante Ferro João Pedro Valadas da Silva Monteiro Jorge Manuel César Freire Jorge Miguel Parente Nunes Cardoso José Avelino Cardoso Guimarães José Carlos Grilo Marques Bengala José Carlos Queirós Correia José Carlos Serpa Lança Falcão José Manuel Reboredo Pinto Leite José Manuel Trindade C. Correia Marques José Miguel Gonçalves Silva Cardoso Júlio Fernando Silva Gameiro Luís Filipe dos Santos Pereira Manuel Marcão Poupino Maria Fernanda de Oliveira Maria Fernanda Roque Rodrigues Maria Isabel Serpa P. Miranda Barbosa Maria João da Marta Alves Perdiz Maria João Miranda C. Leão Nunes Silva Mariana de Jesus Rijo Trindade Mota Miguel Florival Vagueiro da Silva Bruno Miguel José Mesquita Fernandes Nuno Alexandre Esteves Manano Nuno José da Fonseca Félix David Nuno Maria Quadrado Lourenço Nuno Miguel da Silva Agostinho Nuno Miguel Duarte Rosado Nuno Silva Bicó Paula Cristina Castilho Correia Paula Cristina Catarino Colaço Paulo Jorge Norte Castanheira Paulo Jorge Vaz da Palma Inácio Paulo Manuel Gonçalves Barão Carapinha Ricardo Jorge Neves da Silva

Rui Emanuel Soares Pacheco Rui Pedro de Sousa Barreiro Sandra Maria Afonso Gonçalves Susana da Silva Pinheiro Soares Vítor César Dias Pereira Vítor Manuel Rosa Pereira Candeias Vítor Ricardo Ortega Afonso

Distrito Judicial de Coimbra Abel Tomé Mota Nunes Adelino de Matos Rafael Albano Tomás da Fonseca Duarte Alexandre Jorge Duarte Gomes Varandas Ana Margarida da Silva Rocha de Matos Ana Paula Matias Dias Anabela Simões de Almeida Rosa António Alberto Nunes dos Santos Sobral António Alberto Rodrigues Castel-Branco António Augusto Martins da Costa António Augusto Nogueira Narciso António Heleno Martins Canas António Rui Dias Alves António Sérgio Pereira Gouveia Campelo Armando Manuel Silva Baptista Trindade Armínio Ângelo Lemos Quintela Artur Augusto Rodrigues Belarmino Rebelo Rodrigues Alves Carlos Alberto das Neves Gonçalves Carlos Emanuel Oliveira Repolho Carlos Fernando Duarte Silva Carlos José Coelho Ferreira Pimentel Carlos Manuel Mendes Pascoal Clara Maria de Brito Ferreira Pinheiro Cláudia Sofi a Carvalhal Alves Daniel Alfredo Batista Gonçalves Daniel Martins dos Santos Dionísio da Silva Rodrigues Eurico Jorge Crespo Saraiva Matias Fernando Daniel da Costa Pinto Fernando Ferreira Bonito Fernando Fidalgo da Fonseca Filipe Alberto Marques da Silva Carreiro Francisco Ramos de Moura Germano Rui Fernandes Lopes Gonçalo Ribeiro Ferreira da Silva Gustavo Manuel Costa R. Estrela Esteves Helder dos Anjos Moura Helder Manuel Pinto de Moura Ivo Lourenço Afonso Joana Rosa Graça M. Fernandes Alegria Joana Margarida F. Esteves de Caramujo Joana Maria Moreira Carvalho Maurício João Carlos da Silva Rua João Manuel Martinho Abreu João Paulo Dragão Gomes João Paulo Lopes Gouveia João Pedro dos Reis Santos Joaquim Fernando Guimarães F. Serrano Joaquim Luís das Neves Vieira Pereira Jorge Augusto Correia Brás Jorge Filipe de Andrade Mesquita José Alberto Rei JR José Dias Pires Branco

EXPROPRIAÇÕESLista ofi cial de peritos avaliadores atualizada

Aviso (extrato) n.º 1351/2012, de 30 de janeiro(in DR, nº 21, II Série, de 30.1.2012)

Em cumprimento do disposto no n.º 7 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 125/2002, de 10 de maio, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 12/2007, de 19 de janeiro, torna-se pública a Lista Ofi cial de Peritos Avaliadores atualizada, podendo os elementos referentes aos mesmos ser consultada na página eletrónica da Direção-Geral da Administração da Justiça, (www.dgaj.mj.pt-tribunais-peritos avaliadores) no dia seguinte ao da presente publicação.

LISTA OFICIAL DE PERITOS AVALIADORES

José Júlio Antunes Cardoso de Melo José Manuel Correia de Almeida José Manuel dos Santos Alves José Maria Cardoso Domingos José Martins Pereira Torres Júlio de Sousa Vieira de Matos Lauro Amando Ferreira Marques Luís Miguel Tavares de Castro Luís Pedro Barbosa Antunes Luísa Maria Barbosa Martins Manuel Higino Póvoa Morgado Manuel José de Seabra Estrela Esteves Manuel Monteiro Casais Manuel Paciência Ribeiro Manuel Soares Correia Margarida Maria B. V. Marques Teixeira Mário Alves Santiago Mário Miguel Garrucho Santos Caramujo Miguel Cardoso Machado de Oliveira Norvinda Mendes Soares Nuno João Botelho Ataíde Amaral Nuno Miguel Bico Rodrigues de Matos Nuno Miguel Marçal Farinha Nuno Miguel Vaz Dias Patrícia Loureiro da Costa Ferreira Paula Cristina Barata Joaquim Crisóstomo Paulo Alexandre Pires Sampaio Pedro Miguel Botelho Serra Ricardo Miguel Dias Alves Rui Jorge Bolhão Fernandes Rui Manuel Pires Amaro Rui Pedro Antunes Martinho Pinto Sofi a Cristina Gonçalves Lobão de Sá Virgílio da Cunha

Distrito Judicial do Porto Abel Herculano Machado de Carvalho Acácio da Cruz Bento Júnior Adelino Jorge Aguiar Bastos Aguinaldo Augusto Ferreira Miranda Alcídio Fernando Coelho Correia Ana Augusta Conceição Gomes R. Neves Ana Cristina Amador Vaz Ribeiro Ana Isabel Almeida Mendes André de Antas Barros Carvalho Oliveira Aníbal Miranda de Barros Antero Alexandre Costa Pinto dos Santos António Alexandre Martins Mendonça António Augusto Neves Veloso Carvalho António Carlos da Costa Pinto Ferreira António Carlos de Queirós Vilela Bouça António dos Anjos Gomes de Pina António Duarte da Silva António Fernandes Ribeiro António Francisco Coelho Pinheiro António Joaquim Amaral António Jorge Guedes Marques António José Carvalho de Oliveira António José de Magalhães Carvalho António José Matos Silva Teles António Manuel Lopes Baptista António Moreira dos Santos António Norton de Castro Lages

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Boletim do Contribuinte 133FEVEREIRO 2012 - Nº 4

Boaventura Alves da Silva e Santos Brígida Raquel Ribeiro Ferreira Carlos Alberto Santos Miranda Ramos Carlos Manuel Alves Carneiro Carlos Manuel da Costa Oliveira Violas Carlos Manuel Rodrigues Salgado Carlos Manuel Torres Pereira da Silva Carlos Miguel Pinto João Diana Sanches Sousela Brito Domingos Manuel Saraiva Caldeira Barroso Edérito Augusto Pera Lopes Eduardo José Lascasas Moreira Santos Fernando Augusto Campos Sousa Lobo Fernando David Nogueira Arantes Fernando Manuel Carvalho de Moura Fernando Manuel da Cunha Cardoso Fernando Nuno Serro da Costa e Silva Fernando Oliveira Pinto Francisco Estêvão M. Motta de Sottomayor Francisco Luís de Sá Malheiro Francisco Melo Vaz Pinto Mendes Gil Sanches Souzela Brito Héli Martins Coelho e Costa Hercínio Alvim Marinho Hugo Manuel da Rocha Rodrigues Hugo Cândido Abrunhosa Paz dos Reis Jaime José Sampaio Teixeira Jaime Pereira de Miranda João Diogo Leite P Magalhães Alpendurada João Manuel da Graça Aleixo João Manuel Silva Oliveira João Paulo Monteiro Neves Vaz Rebordão João Pedro Machado Lopes Carneiro Joaquim António de Barros Moreira Joaquim da Silva Simões Jorge Reis da Costa José Abílio Vaz Pinto Mendes José Alberto Coelho Andrade Gomes José Alberto da Cunha Martins Peixoto José António Ferreira da Silva Couto José António Martins Rodrigues de Freitas José Bernardo C. Sabugosa Portal Madeira José Carlos da Silva Pinto José da Cruz Sampaio Castro José Gabriel Batista Lopes da Rocha José Luís Souto Mendes de Castro José Manuel Sepúlveda Machado e Moura José Maria de Sousa Liberto Reia Pinto Luís António Fonseca Cardoso Luís Miguel Cardoso Martins Luís Miguel Cunha Barrias Luís Miguel Tavares Godinho Manuel Aires Veiga de Oliveira Manuel António Vieira Dantas Manuel Antunes Guimarães Manuel Cardoso Simões Manuel Carlos da Silva Costa Manuel Frederico Amarante Moreira Manuel Henrique Gonçalves Moreira Manuel José Ferreira da Costa e Silva Manuel Luís da Rocha e Sousa Manuel Neves Alves Ribeiro Maria Cristina Amaral Silva Rocha Amorim Maria Fátima Fernandes Silva Malheiro Maria Helena P. T. B. Ferreira da Silva Maria José Silva Magalhães Vasconcelos Maria José Duarte Enes Baganha Maria José Fernandes Marques Maria José Pinto de Moura Mário Adérito Gonçalves Antunes Roque Mário Álvaro Valente Neves Mário Jorge Valente Neves Mário José Rodrigues Araújo Nuno Artur Carvalho Pereira da Silva Nuno Barbosa Martins Óscar da Silva Brandão

Paula Maria Correia da Rocha Paulo Américo Rodrigues Ferreira Paulo Daniel Couto das Lages Pedro Fernando Albuquerque Barbosa Pedro Filipe de Sousa Ferreira Pedro Manuel Columbano Pereira da Silva Rui Alexandre Morão Enes Gonçalves Rui Manuel Madeira de Barros Borges Rui Miguel Silva Gonçalves Rui Vaz das Neves Macedo Ribeiro Seculdino de Frias Loureiro Sérgio Augusto A. Madureira M. Aguiar Tiago da Silva e Sá Tiago Filipe Monteiro C. Moreira Carneiro Victor Abel Beirão Andrês

Distrito Judicial de Lisboa Abel António da Silva Marta Afonso Mendes Ferreira Alcides Augusto Pericão e Galo Ana Cristina Preto Pires da Silva Ana Rita Rodrigues da Silva Ana Rosa Correia Honrado Vieira Andreia Cardoso dos Santos Mendes António Antunes Marques António Augusto Ferreira Mendes António Cardoso Lopes António da Conceição Pereira António João Franco de Ornelas António José Campaniço Pereira da Silva António José Nunes Rosado António Moura Rodrigues Bernardo Manuel Nóbrega Themudo Gallego Bruno Gonçalo Torres de Sousa Brandão Carlos Alberto Amaro Pereira Carlos Alberto dos Reis da Silva Caldas Carlos Alberto Ferreira Marques Carlos Alexandre Afonso Domingues Carlos Manuel Carvalho Lago Damas Carlos Miguel Sá Alves Domingues Afonso Clara Maria Mendes de Jesus Costa Cristiano Cláudia Solange Ramos Brandão Daniel Filipe Lebreiro Caixinhas Dina Maria Mendes Costa Diogo Alberto Bravo de Macedo Fernando Jorge Moreira Machado Fernando José Reis de Andrade Gomes Fernando Manuel da Conceição Henriques Fernando Monteiro Grilo Filipe João Lopes Freitas Flávio José Trindade Sousa Cruz Francisco Frederico de Sá Faria Vieira Graça Maria de Figueiredo e Melo Helder José Henrique Bicho Henrique Moller Miranda Isabel Margarida Pedroso Gonçalves Macieira Joana Moreira da Silva de Oliveira Castro João César Santos Costa Martins João Manuel Carvalho Hipólito João Manuel da Silva Lírio João Paulo Martins Carneiro João Pedro Correia Jorge João Pedro Quaresma Pereira João Pedro Rodrigues Machado João Raul Velho Pereira Teodoro Joaquim José de Jesus Pagaimo Joaquim Marques Machoqueira Joaquim Vieira da Silva Torres Jorge Augusto da Silva Batista Jorge Luís Mateus Silva Rocha Jorge Manuel da Costa Couto Jorge Pedro E. R. Geraldes Nobre Sequeira José Alcídio Vasconcelos Marques Gomes José Amaro Monteiro Rato José António Cardoso Muralha José António Castilho Neves da Costa Reis José António Costa da Silva

José António Rodrigues Franco de Araújo José Carlos de Sousa Uva Patrício Paul José Carlos Ribeiro Capinha José Domingos Duarte Gomes Belo José Eduardo Belchior Tavares Cabral José Filipe Brás dos Santos Amorim José Rodrigues Ribeiro Peixinho José Rui Fernandes Marques da Cunha Luís Alexandre Morgado Pereira da Silva Luís Miguel Valente Marques Manuel Guilherme Alves da Silva Manuel Lourenço Rosa Ferreira Manuel Nunes Pires Manuel de Pinho Vaz da Silva Marco Alexandre Fernandes Rodrigues Marco Pedro Menezes Bicó da Costa Maria Fernanda Castiço dos Santos Maria Gabriela Vasconcelos C. C. F. Fonseca Maria Inês Sampaio C. S. Maques Rosa Mário Filipe de Ornelas Neves Mário Filipe dos Reis Miguel Mário Manuel Colaço da Silva Marta Alexandra Marques Rosa Marta Isabel Fragosos Peralta Figueiredo Natália Margarida Lima Neto Nicolau Salgado Parreira do Amaral Nuno da Silva Figueiredo Nuno Filipe dos Santos Alexandre Nuno Jorge Pimenta Mendes Ferreira Nuno Miguel Zuzarte Bento Gomes Octávio Coelho de Abreu Mota Patrícia Maria Alvares M. Fonseca J. Anjos Patrício Gil Rocha Morais Paula Natividade Bernardo Gomes Paulo Adriano Melhorado Guindeira Paulo António Simões Martins Paulo Manuel Martins Freire Pedro Alexandre Cabrita Correia Alemão Pedro Jorge Morgado Igreja Pedro Miguel Pires Torroaes Valente Pedro Miguel Vilas Boas Marques Pedro Ricardo Morais Bandeiras Unas Pedro Tomás de Oliveira Antunes Ricardo Jorge da Silva Oliveira Guerreiro Rui Manuel Lourenço Tavares Rodrigues Rui Manuel Pinto Gomes Rui Paulo Almeida Vieira do Coito Ruy Miguel de Oliveira e Arriaga Ferreira Sandra Isabel da Silva Sipoa Nobre Sara Sofi a Dias Isidoro dos Santos Sérgio Nuno de Matos Branco Susana Gonçalves Cacela Matias Susana Pereira Geraldes Nobre Sequeira Tiago da Silva Pacheco Branco Filipe Tomás Alberto Cardoso Aires Valdemar Salvador Benavente Vítor José Mateus Soares Vítor Manuel Coelho Fernandes Vítor Manuel dos Santos Reis Zulmira Marcelino Bairros Moital

Círculo Judicial da Madeira António Daniel da Silva Faria António José Gonçalves de Sousa Idalina Francisca G. S. Lopes Abreu João Alberto da Silva Henriques Jorge Manuel Câmara de Sena Carvalho Lúcia Maria Rodrigues Maria Georgina França Afonso Gonçalves Maria Virgínia Ferreira dos Santos Nuno Manuel de Sousa Menezes Rigoberto Ricardo Spínola Santos Roberto Marcos Figueira da Silva

Círculo Judicial dos Açores António Rui Mendonça Andrade Miguel da Cunha Pacheco Ribeiro de Borba Osvaldo Manuel Gregório de Ávila

LISTA OFICIAL DE PERITOS AVALIADORES

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Boletim do Contribuinte134

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 4

APOIO FINANCEIRO AO EMPREGOContratação de desempregados e formação profi ssional

Medida “Estímulo 2012”

Portaria n.º 45/2012, de 13 de fevereiro(in DR, nº 31, I Série, de 13.2.2012)

No Programa do XIX Governo Constitu-cional institui-se uma política de desenvol-vimento de uma nova geração de Medidas Ativas de Emprego, nomeadamente através da promoção da formação profi ssional. Esta política integra-se no modelo de fl exisegu-rança, que visa conciliar a segurança dos trabalhadores com a fl exibilidade necessária às dinâmicas do mercado.

Em sede de Concertação Social, o Go-verno e os Parceiros Sociais têm valorizado a implementação de medidas que potenciem a contratação de desempregados e propor-cionem o aumento dos respetivos níveis de empregabilidade. Nessa medida, o Compro-misso para o Crescimento, Competitividade e Emprego defi niu as linhas gerais de uma medida de apoio à contratação de desem-pregados inscritos há pelo menos seis meses consecutivos em centros de emprego, que possibilite o aumento da sua empregabilidade.

Assim, a presente portaria procede à criação de uma medida que, através da con-cessão de um apoio fi nanceiro, visa estimular a contratação e a formação profi ssional de desempregados inscritos há pelo menos seis meses consecutivos em centros de emprego.

Concomitantemente, com esta medida incentiva-se a cooperação entre as entidades empregadoras e os centros de emprego.

A aplicação da presente portaria deverá, ainda, ser objeto de avaliação a efetuar até agosto de 2012.

Foram consultados os Parceiros Sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social.

Assim, ao abrigo do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 3.º e no artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 132/99, de 21 de abril, man-da o Governo, pelo Secretário de Estado do Emprego, o seguinte:

ARTIGO 1.ºObjeto

A presente portaria cria a Medida Estímulo 2012, de ora em diante de-signada «Estímulo 2012», que consiste na concessão, à entidade empregadora, de um apoio fi nanceiro à celebração de contrato de trabalho com desempregado inscrito no centro de emprego há pelo

menos seis meses consecutivos, com a obrigação de proporcionar formação profi ssional.

ARTIGO 2.ºRequisitos da entidade empregadora

1 - Pode candidatar-se ao Estímulo 2012, a pessoa singular ou coletiva de direito privado, com ou sem fi ns lucra-tivos, que reúna os seguintes requisitos:

a) Estar regularmente constituída e registada;

b) Preencher os requisitos legais exi-gidos para o exercício da atividade ou apresentar comprovativo de ter iniciado o processo aplicável;

c) Ter ao seu serviço cinco ou mais trabalhadores;

d) Ter a situação contributiva regula-rizada perante a administração fi scal e a segurança social;

e) Não se encontrar em situação de incumprimento no que respeita a apoios fi nanceiros concedidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profi ssional, I. P. (IEFP, I. P.);

f) Ter a situação regularizada em matéria de restituições no âmbito do fi nanciamento do Fundo Social Europeu;

g) Dispor de contabilidade organiza-da de acordo com o previsto na lei.

2 - O disposto na alínea c) do n.º 1 não é aplicável caso a formação profi ssional seja realizada por entidade formadora certifi cada, na modalidade prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 4.º

3 - A observância dos requisitos pre-vistos no n.º 1 é exigida no momento da apresentação da candidatura e durante o período de duração do apoio fi nanceiro.

ARTIGO 3.ºRequisitos de atribuição

1 - São requisitos de atribuição do apoio fi nanceiro:

a) A celebração de contrato de tra-balho, a tempo completo, com desempregado inscrito em centro de emprego há pelo menos seis meses consecutivos;

b) A criação líquida de emprego.2 - Para efeitos do disposto na alínea

a) do n.º 1, o contrato de trabalho pode ser celebrado a termo resolutivo certo, por prazo igual ou superior a seis meses, designadamente ao abrigo da parte fi nal da alínea b) do n.º 4 do artigo 140.º do Código do Trabalho. (1)

3 - Considera-se que há criação líqui-da de emprego quando:

a) A entidade empregadora registar um número total de trabalhadores igual ou superior à média dos tra-balhadores registados nos 12 meses que precedem a data da apresenta-ção da candidatura, acrescida do número de trabalhadores abrangi-dos pelo Estímulo 2012;

b) A partir da contratação e pelo me-nos durante o período de duração do apoio financeiro, a entidade empregadora registar, com perio-dicidade mensal, um número total de trabalhadores igual ou superior ao número de trabalhadores regis-tados à data da apresentação da candidatura.

4 - Em caso de mais do que uma candidatura da mesma entidade empre-gadora são contabilizados no número total de trabalhadores, referido na alínea a) do número anterior, os trabalhadores anteriormente apoiados, ainda que os respetivos contratos já tenham cessado.

5 - Cada entidade empregadora não pode contratar mais de 20 trabalhadores ao abrigo do Estímulo 2012.

ARTIGO 4.ºFormação profi ssional

1 - A entidade empregadora obriga--se a proporcionar formação profi ssional ajustada às competências do posto de trabalho numa das seguintes modali-dades:

a) Formação em contexto de trabalho, pelo período mínimo de seis meses, mediante acompanhamento de um tutor designado pela entidade em-pregadora;

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Boletim do Contribuinte 135

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 4

b) Formação em entidade formadora certifi cada, com uma carga horária mínima de 50 horas e realizada du-rante o período normal de trabalho.

2 - No termo da formação, a entidade empregadora deve entregar ao IEFP, I. P., o relatório de formação elaborado pelo tutor em conformidade com o modelo defi nido mediante regulamento específi -co, ou a cópia do certifi cado de formação emitido pela entidade formadora certifi -cada, consoante o caso.

ARTIGO 5.ºApoio fi nanceiro

1 - A entidade empregadora que ce-lebre contrato de trabalho ao abrigo do Estímulo 2012 tem direito a um apoio financeiro correspondente a 50 % da retribuição mensal do trabalhador.

2 - O apoio fi nanceiro corresponde a 60 % da retribuição mensal do trabalha-dor nos seguintes casos:

a) Celebração de contrato de trabalho sem termo;

b) Celebração de contrato de trabalho com desempregado que se encontre numa das seguintes situações:

i) Beneficiário do rendimento social de inserção;

ii) Idade igual ou inferior a 25 anos;

iii) Pessoa com deficiência ou incapacidade;

iv) Trabalhadora com um nível de habilitações inferior ao 3.º ciclo do ensino básico;

v) Inscrição no centro de emprego há pelo menos 12 meses conse-cutivos.

3 - O apoio previsto nos n.os 1 e 2 deste artigo não pode ultrapassar o montante de um indexante dos apoios sociais (IAS) por mês, durante o período máximo de seis meses.

ARTIGO 6.ºProcedimento

1 - Para efeitos de obtenção do apoio, a entidade empregadora indica no portal NetEmprego do IEFP, I. P., em www.netemprego.pt, a oferta de emprego, a intenção de benefi ciar do apoio e a modalidade de formação profi ssional a proporcionar ao trabalhador.

2 - Após a validação da oferta de em-prego pelo IEFP, I. P., o centro de empre-go deve indicar à entidade empregadora desempregados que reúnem os requisitos necessários ao preenchimento da mesma.

3 - No prazo de cinco dias a contar da celebração do contrato de trabalho, em conformidade com o disposto na presente portaria, a entidade empregadora apresen-ta ao IEFP, I. P., em formulário próprio, a candidatura ao Estímulo 2012, devendo juntar cópia do contrato de trabalho.

4 - No prazo de 15 dias contados da apresentação da candidatura, o IEFP, I. P., verifi cado o cumprimento dos requisi-tos do Estímulo 2012, notifi ca a decisão à entidade empregadora.

ARTIGO 7.ºPagamento do apoio fi nanceiro

1 - O pagamento do apoio fi nanceiro é efetuado da seguinte forma:

a) A primeira prestação, correspon-dente a um IAS, é paga no mês seguinte à notifi cação da decisão referida no n.º 4 do artigo 6.º;

b) A segunda prestação, correspon-dente a dois IAS, é paga até ao termo do 3.º mês de execução do contrato de trabalho;

c) A terceira prestação, no montante remanescente, é paga a partir do 6.º mês de execução do contrato de trabalho, nos termos do n.º 3.

2 - O pagamento das prestações fi ca sujeito à verifi cação da manutenção dos requisitos necessários à atribuição do Estímulo 2012.

3 - Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1, a entidade empregadora entre-ga o relatório de formação ou a cópia do certifi cado de formação previsto no n.º 2 do artigo 4.º, devendo o apoio fi nanceiro ser pago nos 10 dias seguintes.

ARTIGO 8.ºRestituição

1 - A entidade empregadora deve restituir a totalidade do apoio fi nanceiro respeitante ao trabalhador em relação ao qual se verifi que uma das seguintes situações:

a) Despedimento coletivo, por extinção do posto de trabalho ou por inadaptação, bem como des-pedimento por facto imputável ao trabalhador que seja declarado ilí-cito, efetuado durante o período de aplicação do Estímulo 2012;

b) Incumprimento das obrigações previstas no artigo 4.º

2 - A entidade empregadora deve ainda restituir parcialmente o apoio fi nanceiro recebido nas seguintes si-tuações:

a) Incumprimento do requisito de criação líquida de emprego em dois meses, seguidos ou interpolados;

b) Cessação do contrato de trabalho por iniciativa do trabalhador ou por mútuo acordo com a entidade empregadora durante a atribuição do apoio fi nanceiro.

3 - O IEFP, I. P., deve notifi car a en-tidade empregadora da decisão que põe termo à atribuição do apoio fi nanceiro, indicando a data em que se considera ter deixado de existir fundamento para a respetiva atribuição, com a consequente obrigação de restituição dos montantes recebidos a partir desse momento.

4 - A restituição deve ser efetuada no prazo de 60 dias contados da notifi cação, sob pena de pagamento de juros de mora à taxa legal.

ARTIGO 9.ºRegime especial de projetos

de interesse estratégico

O regime jurídico previsto na pre-sente portaria é aplicável a entidade empregadora que apresente investimento considerado de interesse estratégico para a economia nacional ou de determinada região, e que como tal seja reconhecido, a título excecional, por despacho do membro do Governo responsável pela área da economia, com as seguintes especifi cidades:

a) Para efeitos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º, o contrato de trabalho deve ter duração igual ou superior a 18 meses;

b) Não é aplicável o limite previsto no n.º 5 do artigo 3.º;

c) O apoio fi nanceiro previsto nos n.os 1 e 2 do artigo 5.º não pode ul-

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Boletim do Contribuinte136

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 4

trapassar um IAS por mês, durante o período máximo de nove meses.

ARTIGO 10.ºOutros apoios

1 - O apoio fi nanceiro previsto na presente portaria pode ser cumulado com a isenção ou redução do pagamento de contribuições para o regime de segurança social. (2)

2 - Sem prejuízo do disposto no nú-mero anterior, o apoio fi nanceiro previsto na presente portaria não é cumulável com outros apoios diretos ao emprego aplicáveis ao mesmo posto de trabalho.

ARTIGO 11.ºFinanciamento comunitário

O Estímulo 2012 inclui fi nanciamen-to comunitário, sendo-lhe aplicáveis as respetivas disposições do direito comu-nitário e nacional.

ARTIGO 12.ºAcompanhamento e regulamentação

1 - O IEFP, I. P., é responsável pela execução do Estímulo 2012, em articula-ção com o Instituto de Informática, I. P.

2 - O IEFP, I. P., elabora o regula-mento específi co aplicável ao Estímulo 2012. (3)

ARTIGO 13.ºEntrada em vigor

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

N.R. 1 – A al. b) do nº 4 do art. 140º do Código do Trabalho refere-se à contratação a termo de trabalhador em situação de de-semprego prevista em legislação especial de política de emprego, como é o caso da Portaria nº 45/2012, de 13.2.

2 – O Decreto-Lei nº 89/95, de 6.5, prevê a dispensa de pagamentos à Segurança Social das contribuições da responsabilidade das em-presas, por um período de 36 meses, em caso de celebração de contrato por tempo indeter-minado com desempregado de longa duração.

3 – O regulamento específi co será publi-cado em www.iefp.pt

Um contributo signifi cativo para quem na

sua vida profi ssional e numa relação de

emprego público, tenha de gerir e organizar

um procedimento disciplinar.

Autores:Pinto Monteiro; Susana Costa Pinto, Iva Carla Vieira

Páginas: 272

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Autores:Pinto M

GESTÃO E ORGANIZAÇÃO

DE PROCESSOS DISCIPLINARES

DOS TRABALHADORES

EM FUNÇÕES PÚBLICAS

R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c 4000-263 PORTO

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Nome

Morada

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E-mail Nº Contribuinte

Solicito o envio de exemplar(es) do livro Gestão e Organização de Processos Disciplinares

dos Trabalhadores em Funções Públicas.

Para o efeito envio cheque/vale nº , s/ o , no valor de A� ,

Solicito o envio à cobrança. (Acrescem A 4 para despesas de envio e cobrança).

ASSINATURA

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Boletim do Contribuinte 137

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 4

A Medida Estímulo 2012, prevista no Acordo de Concertação Social e apro-vada pela Portaria nº 45/2012, de 13.2 (publicada neste número do Bol. do Con-trib.), consiste na concessão às entidades empregadoras de um apoio fi nanceiro à celebração de contratos de trabalho com desempregados inscritos nos centros de emprego há pelo menos seis meses con-secutivos, com a obrigação de as mesmas proporcionarem formação profi ssional.

Requisitos das entidades empregadorasNos termos da nova portaria, em

vigor desde o dia 14 de fevereiro, pode candidatar-se ao Estímulo 2012, a pessoa singular ou coletiva de direito privado, com ou sem fi ns lucrativos, que:

- esteja regularmente constituída e registada;

- preencha os requisitos legais exi-gidos para o exercício da atividade ou apresente comprovativo de ter iniciado o processo aplicável;

- tenha ao seu serviço cinco ou mais trabalhadores;

- tenha a situação contributiva regula-rizada perante a administração fi scal e a segurança social;

- não se encontre em situação de

INCENTIVOS AO EMPREGO“Medida Estímulo 2012” já está em vigor

incumprimento no que respeita a apoios fi nanceiros atribuídos pelo Instituto do Emprego e Formação Profi ssional (IEFP);

- tenha a situação regularizada em matéria de restituições no âmbito do fi nanciamento do Fundo Social Europeu;

- disponha de contabilidade orga-nizada.

Requisitos de atribuiçãoPara efeitos de concessão do apoio

fi nanceiro, é necessária a celebração de contrato de trabalho, a tempo completo, com desempregado inscrito em centro de emprego há pelo menos seis meses con-secutivos, bem como a criação líquida de emprego.

Refi ra-se que o contrato de trabalho pode ser celebrado a termo certo, por prazo igual ou superior a seis meses.

Segundo o mesmo diploma, conside-ra-se que há criação líquida de emprego quando:

- a entidade empregadora registar um número total de trabalhadores igual ou superior à média dos trabalha-dores registados nos 12 meses que precedem a data da apresentação

da candidatura, acrescida do nú-mero de trabalhadores abrangidos pelo Estímulo 2012; - a partir da contratação e pelo menos durante o período de duração do apoio fi -nanceiro, a entidade empregadora registar, com periodicidade mensal, um número total de trabalhadores igual ou superior ao número de trabalhadores registados à data da apresentação da candidatura.

Em caso de mais do que uma candi-datura da mesma entidade empregadora são contabilizados no número total de trabalhadores, os que foram anterior-mente apoiados, ainda que os respetivos contratos já tenham cessado.

Cada entidade empregadora não pode contratar mais de 20 trabalhadores ao abrigo do Estímulo 2012.

Formação profi ssionalA entidade empregadora obriga-se

a proporcionar formação profissional ajustada às competências do posto de tra-balho numa das seguintes modalidades:

- formação em contexto de trabalho, pelo período mínimo de seis meses, por meio de acompanhamento de um tutor designado pela entidade empregadora;

- formação em entidade formadora certifi cada, com uma carga horária mínima de 50 horas e realizada du-rante o período normal de trabalho.

A Resolução do Conselho de Minis-tros nº 16/2012, de 14.2, aprovou os novos critérios objetivos de determinação do vencimento mensal dos gestores públi-cos, a aplicar a partir do próximo dia 1 de Março.

O regime remuneratório fixado no Estatuto do Gestor Público, constante do Decreto-Lei nº 8/2012, de 18.1, passou a reconhecer uma importante distinção entre as empresas que se encontram sujeitas a um regime de livre concorrência no mercado, por terem como principal objeto a produ-ção de bens e serviços mercantis, incluindo serviços fi nanceiros, e as demais empresas,

possibilitando aos gestores das primeiras a opção pela remuneração média dos últimos três anos do lugar de origem.

Nas restantes empresas, os venci-mentos dos gestores terão como limite o vencimento mensal do Primeiro-Ministro (5300 euros ilíquidos), havendo um esca-lonamento remuneratório em função da complexidade de gestão e dimensão da respetiva empresa.

Assim, a TAP, CTT, RTP, Caixa Geral de Depósitos e Empordef (empresa do setor militar) e as empresas que, direta ou indiretamente, se encontrem dependentes destas, consituem excepções à nova regra que obriga a uma indexação entre a remu-

neração dos gestores públicos e o salário do Primeiro-Ministro.

Foi também considerada a existên-cia de processos de privatização, ou de extinção ou liquidação de empresas, tendo-se optado nesses casos por manter a atual remuneração dos gestores, de modo a salvaguardar a estabilidade dos processos.

Por seu lado, determina-se que os vencimentos mensais ilíquidos dos vice--presidentes e vogais das empresas cor-respondem, respetivamente, a 90 % e a 80 % do vencimento mensal ilíquido dos respetivos presidentes. O vencimento men-sal mantém-se durante todo o mandato do gestor, independentemente da ocorrência de alteração da classifi cação da respetiva empresa, sendo pago 12 vezes por ano, com direito aos subsídios de férias e de Natal.

GESTORES PÚBLICOSPublicados os critérios de determinação do vencimento

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Boletim do Contribuinte138

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 4

A Portaria nº 36/2012, de 8.2, intro-duziu alterações ao regime que estabe-lece as condições de atribuição do Passe Social+, tendo reduzido o montante de rendimento médio mensal dos agrega-dos familiares abaixo do qual se pode usufruir de desconto nos tarifários dos transportes coletivos das Áreas Metro-politanas de Lisboa e do Porto.

Foi ainda introduzido um novo esca-lão de bonifi cação, no valor de 50%, e atualizados os critérios de elegibilidade, passando a abranger também o número de dependentes de cada agregado familiar.

Assim, de acordo com a nova versão da Portaria nº 272/2011, de 23.9, o valor do Passe Social+ consubstancia-se nos dois escalões de bonifi cação seguintes:

- Escalão A - redução de 50 % sobre o valor que vigorar nos títulos de transporte;

PASSE SOCIAL+Redução dos rendimentos para usufruir de desconto

- Escalão B - redução de 25 % sobre o valor que vigorar nos títulos de trasporte.

São elegíveis para o escalão A do Pas-se Social+ os passageiros benefi ciários das seguintes prestações sociais:

- Complemento Solidário para Ido-sos;

- Rendimento Social de Inserção.São abrangidos pelo escalão B do

Passe Social+ os passageiros:- reformados e pensionistas cujo

valor mensal do total de reformas, pensões e complementos de pensão auferidos seja igual ou inferior a 1,2 vezes o valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS), que corres-ponde a 503,06 euros.

- benefi ciários de subsídio de desem-prego e subsídio social de desem-prego com montante mensal igual

ou inferior a 1,2 vezes o valor do IAS (503,06 euros);

- que integrem agregados familiares cujo rendimento médio mensal equivalente seja igual ou inferior a 1,2 vezes o valor do IAS (503,06 euros). Refi ra-se que, inicialmente, nos termos da Portaria nº 272/2011, estavam abrangidos pelos descon-tos os agregados familiares com rendimento médio mensal igual ou inferior a 1,3 vezes o valor do IAS, que correspondia a um montante de 545 euros.

O Passe Social+ aplica-se aos servi-ços de transporte coletivo de passageiros onde sejam válidos os seguintes títulos de transporte:

- Área Metropolitana de Lisboa - Assinaturas Navegante urbano e Navegante rede, L1, L12, L123, 12, 23, 123, L123SX e L123MA;

- Área Metropolitana do Porto - as-sinaturas mensais Z2, Z3, Z4, Z5, Z6, Z7, Z8, Z9.

A Lei do Orçamento do Estado para 2012 – Lei nº 64-B/2011, de 30.12 – re-lativamente ao pagamento das viagens de avião aos titulares de cargos públicos por deslocações em serviço, distingue o transporte aéreo em classe executiva do transporte em classe económica, conso-ante o número de horas de duração da viagem em causa.

Assim, por via aérea, em classe exe-cutiva (ou equivalente) estão abrangidas

viagens de duração superior a 4 horas por:- membros do Governo, chefes e

adjuntos dos respectivos gabinetes;- chefes de missão diplomática nas

viagens que tenham por ponto de partida ou de chegada o local do respectivo posto;

- titulares de cargos de direcção supe-rior do 1º grau ou equiparados;

- trabalhadores que acompanhem os membros dos órgãos de soberania.

AJUDAS DE CUSTO NAS VIAGENS DE AVIÃOGoverno paga em função do número de horas

de viagem

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Por sua vez, será feito pagamento de montante correspondente a classe turística ou económica, relativamente a todos os titulares de cargos públicos, no caso de:

- viagens de duração não superior a 4 horas;

- pessoal não referido anteriormente, independentemente do número de horas de viagem.

As referidas alterações, constantes do art. 31º da Lei do OE para 2012, vêm modificar a redacção do art. 25º do Decreto-Lei nº 106/98, de 24.4, que aprovou o regime de atribuição de ajudas de custo e de transporte pelas deslocações em serviço público.

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Boletim do Contribuinte 139

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 4

Os trabalhadores independentes podem entregar as declarações relativas ao valor da respetiva actividade, por via eletrónica, até ao dia 29 do corrente mês de fevereiro sem qualquer penalização. Refi ra-se que o prazo para entrega das declarações dos trabalhadores indepen-dentes à Segurança Social terminava no dia 15 de Fevereiro.

Assim, os trabalhadores independen-tes, que não sejam exclusivamente pro-dutores ou comerciantes, têm de declarar à Segurança Social, através do serviço Segurança Social Direta, relativamente ao ano anterior.

- o valor total das vendas realizadas; - o valor total da prestação de servi-

ços a pessoas singulares que não tenham actividade empresarial;

- o valor total da prestação de ser-viços por pessoa colectiva e por pessoa singular com actividade empresarial.

Preenchimento da declaração do valor da atividade

1 - Aceder ao serviço Segurança Social Directa em www.seg-social.pt, através de palavra-chave ou do cartão de cidadão.

2 - No menu “Contribuições” se-lecione “Trabalhadores Independentes – Declaração do Valor da Atividade”.

3 - Introduzir os seguintes elementos:• Valor do total das vendas realizadas• Valores da prestação de serviços a

pessoas singulares que não tenham atividade profi ssional/empresarial;

• Valor da prestação de serviços às entidades passíveis de serem enti-dades contratantes, ou seja, pessoas coletivas e pessoas singulares com atividade empresarial.

Relativamente às entidades contra-tantes, deve ser obrigatoriamente indica-do o número de identifi cação fi scal (NIF) e, caso disponham dessa informação, o

número de identifi cação da Segurança Social (NISS).Falta de apresentação da declaração

A não apresentação da declaração do valor da atividade determina a aplicação de uma contraordenação:

• que pode atingir os 1530 euros, quando seja cumprida nos 30 dias subsequentes ao termo do referido prazo (ou seja, até 30 de Março);

• ou os 9690 euros, nas restantes situações.

Dispensa da obrigação declarativaNão estão obrigados a apresentar a

Declaração do Valor da Atividade:- advogados ou solicitadores;- trabalhadores independentes que

exerçam em Portugal uma atividade por conta própria com caráter tem-porário e que provem o seu enqua-dramento em regime de proteção social obrigatório de outro país;

- trabalhadores independentes que se encontrem isentos da obrigação de contribuir (art. 157º do Código Con-tributivo), nomeadamente quando

acumulem atividade independente com atividade profi ssional por conta de outrem (ver esquema publicado no número anterior do Bol. do Con-trib., pág. 97);

- trabalhadores independentes cuja prestação de serviços só possa ser desempenhada como trabalho independente por imposição legal (ex: amas, mediadores imobiliários, entre outros).

Direitos por efetuar a declaraçãoPoderão advir direitos por efetuar

a Declaração do Valor da Atividade na medida em que as contribuições das entidades contratantes sobre os serviços prestados pelos trabalhadores independentes que sejam prestadores de serviços relevam para efeitos de registo de remunerações do trabalhador, ou seja, a remuneração a registar na sua carreira corresponde a um quinto do valor anual que serviu de base de incidência con-tributiva ao cálculo das contribuições pagas pelas entidades contratantes. O apuramento dessa remuneração releva apenas para efeitos de determinação da remuneração de referência no cálculo das pensões de invalidez, velhice e so-brevivência do trabalhador. (art. 283º do Código Contributivo).

TRABALHADORES INDEPENDENTESDeclaração do valor da atividade pode ser entregue

até ao dia 29 de fevereiro

Código do Trabalho e legislação Complementar3ª Edição actualizada com as alterações introduzidas pela Lei nº 53/2011, de 14 de outubro

Inclui diversa legislação complementar nomeadamente:

• Acidentes de trabalho e doenças profissionais • Regime processual das contra-ordenações

laborais e de segurança social• Novo sistema de compensação devida pela

cessação do contrato de trabalho

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Boletim do Contribuinte140

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 4

A Lei nº 64-B/2011, de 30.12, que aprovou o Orçamento do Estado para 2012, estabelece no art. 39º uma ordem de recrutamento dos trabalhadores para efeitos de ocupação dos postos de trabalho na Administração Pública.

Ordem de recrutamentoNos procedimentos concursais publi-

citados, o recrutamento efetua-se, sem prejuízo das preferências legalmente esta-belecidas, pela seguinte ordem:

- candidatos aprovados com relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado previamente estabelecida;

- candidatos aprovados sem relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado previamente estabelecida relativamente aos quais seja estabelecido, por diploma legal, o direito de candidatura a procedimento concursal exclusivamente destinado a quem seja titular dessa modalidade de relação jurídica, designadamente a título de incentivos à realização de determinada actividade ou relaciona-

do com titularidade de determinado estatuto jurídico;

- candidatos aprovados com relação ju-rídica de emprego público por tempo determinado ou determinável;

- candidatos sem relação jurídica de emprego público previamente esta-belecida.

Importa ter presente que estas regras, nos termos da proposta de lei do Governo, têm carácter excepcional e prevalecem sobre todas as disposições legais, gerais ou especiais, contrárias.

Requisitos para abertura de concursos Nos termos do art. 37º da Lei do OE,

o Governo poderá autorizar a abertura de concursos para a admissão de trabalhadores na Administração Pública, fi xando, caso a caso, o número máximo a recrutar, desde que se verifi quem os seguintes requisitos cumulativos:

- existência de relevante interesse pú-blico no recrutamento, ponderando, designadamente, a eventual carência dos recursos humanos no sector de actividade da Administração Pública a que se destina o recrutamento, bem

ADMISSÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAOrdem de recrutamento fi xada pela Lei do OE 2012

como a evolução global dos recursos humanos do ministério de que depen-de o órgão ou serviço;

- impossibilidade de ocupação dos postos de trabalho em causa por trabalhadores com relação jurídica de emprego público previamente estabelecida, ou por recurso a pessoal colocado em situação de mobilidade especial ou a outros instrumentos de mobilidade;

- confi rmação de declaração de ca-bimento orçamental emitida pela delegação da Direcção-Geral do Orçamento (DGO), ou pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS), quando se trate de ór-gão, serviço ou entidade que integre o âmbito da Segurança Social, aquando do pedido de autorização;

- demonstração do cumprimento das medidas de redução mínima de 2% de pessoal, tendo em vista o cumpri-mento do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), considerando o número de trabalha-dores do órgão ou serviço em causa no fi m do ano anterior;

- parecer prévio favorável do membro do Governo de que depende o órgão ou serviço que pretende realizar o recrutamento.

De acordo com o Governo, até Agosto do corrente ano vão manter-se a funcionar 301 dos 450 Centros Novas Oportunida-des, garantindo aos formandos a conclusão dos seus processos de certifi cação, con-forme refere um comunicado da Agência Nacional para a Qualifi cação (ANQ).

Até ao fi nal de 2011, foram encerrados mais de 20 dos 450 da rede de Centros Novas Oportunidades (CNO) tendo sido abertas a 15 de Novembro as candidaturas a fi nanciamento para abranger o período de Janeiro a Agosto de 2012, com as regras e critérios que têm sido utilizados desde 2008.

Segundo comunicado da ANQ recen-temente divulgado, perante o sobredi-

mensionamento atual da rede, a escassez de recursos fi nanceiros disponíveis e as necessidades de fi nanciamento de outras medidas, nomeadamente com vista à pro-moção de níveis mais elevados de empre-gabilidade, o Governo decidiu proceder a uma redução do número de Centros Novas Oportunidades fi nanciados. No entanto, fi cam garantidos neste período transitório o funcionamento de cerca de 70% dos atuais Centros.

Este período transitório será utilizado pelo Governo para concluir os estudos de avaliação da Iniciativa Novas Oportuni-dades, nomeadamente nas vertentes de impacto na vida profi ssional das pessoas e do rigor e exigência dos processos de

Reconhecimento, Validação e Certifi cação de Competências (RVCC). Até ao próximo mês de Setembro serão anunciadas altera-ções mais profundas na estrutura e objeti-vos do Programa Novas Oportunidades.

CENTROS NOVAS OPORTUNIDADESGoverno assegura conclusão dos processos

de certifi cação

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Código do Trabalho

Regulamentação Código do Trabalho

Outros diplomas legais relevantes

2ª EDIÇÃO

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Boletim do Contribuinte 141FEVEREIRO 2012 - Nº 4

Instituto Nacional de Emergência Médica, I. P.DL n.º 34/2012, de 14.2 - Aprova a orgânica

do Instituto Nacional de Emergência Médica, I. P..Leite e produtos lácteos

Res. Assemb. Rep. n.º 22/2012, de 15.2 - Recomenda ao Governo que promova o estabe-lecimento de uma concorrência saudável no setor do leite e dos produtos lácteos, reabra a discussão do regime de quotas leiteiras nos fóruns próprios da União Europeia e defenda intransigentemente a sua manutenção na regulamentação comum do leite e dos produtos lácteos.

Res. Assemb. Rep. n.º 23/2012, de 15.2 - Re-comenda medidas urgentes a adotar pelo Governo que visam a sustentabilidade do setor leiteiro.Lista de substâncias e métodos proibidos

Port. n.º 37/2012, de 9.2 - Aprova a lista de substâncias e métodos proibidos.Madeira

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 6/2012/M, de 6.2 - Resolve reduzir os custos com os serviços de telecomunicações afetos aos grupos parlamentares e ao partido com um único deputado

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 7/2012/M, de 6.2 - Resolve deliberar que os partidos com um único deputado e os grupos parla-mentares que não pretendam auferir as subvenções a que têm direito estão obrigados a comunicar por escrito ao Presidente da Assembleia Legislativa a respetiva decisão.

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 8/2012/M, de 6.2 - Recomenda ao Governo da República que sejam respeitados e ouvidos os órgãos de governo próprio regional sobre o fun-cionamento do Centro Regional da Radiotelevisão Portuguesa.

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 12/2012/M, de 14.2 - Designa os representantes dos utentes no Conselho Regional dos Assuntos Sociais.Madeira – tributação do património

Decl. de Retific. n.º 9/2012, de 6.2 - Retifica o Decreto Legislativo Regional n.º 21/2011/M, de 26 de dezembro, da Região Autónoma da Madeira, que procede à adaptação orgânica e funcional do DL n.º 287/2003, de 12 de novembro, à Região Autónoma da Madeira, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 246, de 26 de dezembro de 2011.Orçamento do Estado para 2012 – Normas de execução - Lei Geral Tributária

DL n.º 32/2012, de 13.2 - Estabelece as normas de execução do Orçamento do Estado para 2012.Pagamento com cartões de débito e de crédito

Port. nº 34-B/2012, de 1.2 – (Supl.) - Apro-vada a declaração modelo 40 - Valor dos fluxos de pagamentos com cartões de crédito e de débito - e respetivas instruções.Programa Revitalizar

Res. Cons. Min. n.º 11/2012, de 3.2 - Cria o Programa Revitalizar, uma iniciativa do Governo com vista à otimização do enquadramento legal, tributário e financeiro, em que o tecido empresarial em Portugal desenvolve a sua atividadeRegulamento das Custas Processuais

Lei n.º 7/2012, de 13.2 - Procede à sexta alteração ao Regulamento das Custas Processuais, aprovado pelo DL n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro.

Reprivatização da REN - Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S. A.

Res. Cons. Min. n.º 13/2012, de 8.2 - Projeto de Res. Cons. Min. que seleciona os adquirentes da venda direta de referência relativa à 2.ª fase do processo de reprivatização da REN - Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S. A..Saúde

DL n.º 27/2012, de 8.2 - Aprova a orgânica do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P..

Dec. Reg. n.º 23/2012, de 9.2 - Aprova a or-gânica da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde.

DL n.º 35/2012, de 15.2 - Aprova a orgânica da Administração Central do Sistema de Saúde, I. P..Saúde e medicamentos

DL n.º 33/2012, de 13.2 - Aprova a orgânica da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde.

Port. n.º 46/2012, de 13.2 - Primeira alte-ração à Port. n.º 198/2011, de 18 de maio, que estabelece o regime jurídico a que obedecem as regras de prescrição eletrónica de medicamentos.Segurança das instalações nucleares

DL n.º 30/2012, de 9.2 - Transpõe a Diretiva n.º 2009/71/EURATOM, do Conselho, de 25 de junho de 2009, que estabelece um quadro comu-nitário para a segurança das instalações nucleares, e cria a respetiva autoridade reguladora competente.Seguro vitícola de colheitas

Port. n.º 42/2012, de 10.2 - Estabelece as condições de aplicação da medida de apoio à contratualização do seguro vitícola de colheitas.Sistemas de incentivos

Res. Cons. Min. n.º 17/2012, de 14.2 - No-meia os membros das comissões diretivas dos pro-gramas operacionais temáticos Potencial Humano, Fatores de Competitividade e Valorização do Território, procedendo à alteração da Res. Cons. Min. n.º 162/2007, de 12 de outubro.Televisão digital terrestre (TDT)

Res. Assemb. Rep. n.º 11/2012, de 6.2 - Recomenda ao Governo que adote as medidas necessárias para que seja dada cobertura universal do sinal digital, seja por televisão digital terrestre (TDT), seja por satélite, sem custos adicionais para estes utilizadores, assegurando assim que seja garantido que não existam cidadãos excluídos, par-ticularmente por razões económicas, no acesso ao sinal digital de televisão; bem como que promova, através das entidades competentes, o incremento de ações de informação e de fiscalização sobre o processo de implementação da televisão digital terrestre (TDT).Trabalho e Segurança Social

Dec. Reg. Regional n.º 5/2012/A, de 1.2 - Aprova os estatutos e o quadro do pessoal dirigen-te do Fundo Regional dos Transportes Terrestres, Instituto Público Regional.

Port. n.º 35/2012, de 3.2 - Aprova a lista de profissões regulamentadas e de autoridades na-cionais que, para cada profissão, são competentes para proceder ao reconhecimento das qualificações profissionais e a lista de profissões regulamentadas com impacto na saúde que não beneficiam do sistema de reconhecimento automático.

DL n.º 24/2012(2), de 6.2 - Consolida as prescrições mínimas em matéria de protecção dos trabalhadores contra os riscos para a segurança e a saúde devido à exposição a agentes químicos no

trabalho e transpõe a Directiva n.º 2009/161/UE, da Comissão, de 17 de Dezembro de 2009.

DL n.º 26/2012, de 6.2 - Extingue a Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas, a Caixa de Previdência do Pessoal da Empresa Portuguesa das Águas Livres, S. A., a Caixa de Pre-vidência do Pessoal das Companhias Reunidas Gás e Eletricidade, a Caixa de Previdência do Pessoal dos Telefones de Lisboa e Porto, da «Cimentos» - Federação de Caixas de Previdência, a Caixa de Previdência do Pessoal da Companhia de Cimento Tejo, a Caixa de Previdência da Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento e a Caixa de Previdência da Empresa de Cimentos de Leiria.

Dec. Reg. n.º 22/2012, de 8.2 - Aprova a orgânica da Inspecção-Geral do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social.

Res. Assemb. Rep. n.º 17/2012, de 10.2 - Recomenda ao Governo que proceda à abertura de uma nova fase de candidatura a bolsas de acção social escolar para estudantes que ingressam pela primeira vez no ensino superior e equacione um eventual reforço das verbas afectas aos auxílios de emergência.

Port. n.º 45/2012(1), de 13.2 - Procede à criação da medida de apoio ao emprego «Estímulo 2012», que promove a contratação e a formação profissional de desempregados.

Dec. Reg. n.º 24/2012, de 13.2 - Aprova a or-gânica do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social.

Res. Cons. Min. n.º 16/2012, de 14.2 - Apro-va os critérios de determinação do vencimento dos gestores públicos.Transportes rodoviários

Port. n.º 44/2012, de 13.2 - Estabelece o sistema de classificação de riscos das empresas sujeitas às disposições do Regulamento (CE) n.º 561/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho de 15 de março, relativo à harmonização de deter-minadas disposições em matéria social no domínio dos transportes rodoviários, e do Regulamento (CE) n.º 3821/85, do Conselho de 20 de dezembro, relativo à introdução de um aparelho de controlo no domínio dos transportes rodoviários.Transporte rodoviário de mercadorias – taxas de portagem

Port. n.º 41/2012, de 10.2 - Fixa o regime de modulação do valor das taxas de portagem em benefício dos veículos das Classes 2, 3 e 4 afetos ao transporte rodoviário de mercadorias por conta de outrem ou público, nos lanços e sublanços de autoestrada abrangidos pelo DL n.º 67-A/2010, de 14 de junho, e pelo DL n.º 111/2011, de 28 de Novembro.Transportes e mobilidade

Res. Assemb. Rep. n.º 14/2012, de 9.2 - Re-comenda ao Governo a promoção da mobilidade sustentável com recurso aos modos suaves de transporte, nomeadamente através de medidas práticas que garantam efetivas condições de cir-culação aos seus utilizadores e o reforço da sua segurança.Transportes – regras de atribuição dos passes

Port. nº 34-A/2012, de 1.2 – (Supl.) - Atualiza as condições de atribuição dos passes «[email protected]» e «[email protected]».

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - FEVEREIRO/2012

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 1ª QUINZENA (De 1 a 15 de Fevereiro de 2012)

(Continuação da pág. 144)

(Continua na pág. seguinte)

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FEVEREIRO 2012 - Nº 4

Boletim do Contribuinte142

Port. n.º 36/2012, de 8.2 - Primeira alteração à Port. n.º 272/2011, de 23 de setembro, que de-fine as condições de atribuição do Passe Social+ e os procedimentos relativos à operacionalização do sistema que lhe está associado.União Europeia

Decreto do Presidente da República n.º 25/2012, de 2.2 - Ratifica a Decisão do Conselho Europeu de 25 de março de 2011, que altera o artigo 136.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia no que respeita a um mecanismo

de estabilidade para os Estados membros cuja moeda seja o euro.

Res. Assemb. Rep. n.º 9/2012, de 2.2 - Aprova a Decisão do Conselho Europeu de 25 de Março de 2011 que altera o artigo 136.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia no que respeita a um mecanismo de estabilidade para os Estados membros cuja moeda seja o euro.União Europeia – Relatório sobre Portugal

Res. Assemb. Rep. n.º 18/2012, de 10.2 - Relatório sobre Portugal na União Europeia 2010.

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - FEVEREIRO/2012

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 1ª QUINZENA (De 1 a 15 de Fevereiro de 2012)

VinhoPort. n.º 43/2012, de 10.2 - Procede à

quarta alteração ao Regulamento do Apoio à Promoção de Vinhos em Mercados de Países Terceiros, aprovado pela Port. n.º 1384-B/2008, de 2 de dezembro.

REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO

Compilação de sumários do Boletim do Trabalho e Emprego, 1ª Série, nºs 2, 3, 4, 5 e 6, de 2012(Também disponível em www.boletimdocontribuinte.pt, menu Regulamentação do Trabalho)

Siglase

Abreviaturas

Feder. - FederaçãoAssoc. - AssociaçãoSind. - SindicatoInd. - IndústriaDist. - DistritoCT - Comissão Técnica

CCT - Contrato Colectivo de TrabalhoACT - Acordo Colectivo de TrabalhoPRT - Port. de Regulamentação de TrabalhoPE - Port. de ExtensãoAE - Acordo de Empresas

Agricultura e Florestas- Contrato coletivo entre a Associação de

Agricultores do Distrito de Portalegre e o SETAA - Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 5, de 8.2.2012)Atividade Seguradora

- Contrato coletivo entre a APS - Associação Portuguesa de Seguradores e o STAS - Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora e outro - Revisão global

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2012)- Contrato coletivo entre a APS - Associação

Portuguesa de Seguradores e o STAS - Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora e outro - Deliberação da comissão paritária

(Bol. do TE, nº 6, de 15.2.2012)- Contrato coletivo entre a APS - Associação

Portuguesa de Seguradores e o STAS - Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora e outro - Constituição de comissão paritária

(Bol. do TE, nº 6, de 15.2.2012)

Bancários- Acordo de empresa entre o Banque Privée

Espírito Santo, S. A. - Sucursal em Portugal e o Sin-dicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários e outro - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 3, de 22.1.2012)Bombeiros

- Acordo de empresa entre a Associação Hu-manitária de Bombeiros Voluntários da Amadora e o SNBP - Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais

(Bol. do TE, nº 4, de 29.1.2012)Comércio, Escritórios e Serviços

- Contrato coletivo entre a Associação do Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal e

outra e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e ou-tro - Alteração salarial e outras/texto consolidado

(Bol. do TE, nº 4, de 29.1.2012)Fotografia

- Contrato coletivo entre a ANIF - Associação Nacional dos Industriais de Fotografia e a FIEQUI-METAL - Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas e outros - Alteração salarial e outras e texto consolidado

(Bol. do TE, nº 3, de 22.1.2012)Hotelaria e Turismo

- Contrato coletivo entre a AHRESP - Asso-ciação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal - Revisão global

(Bol. do TE, nº 3, de 22.1.2012)Instituições de Solidariedade

- Contrato coletivo entre a CNIS - Confede-ração Nacional das Instituições de Solidariedade e a FNE - Federação Nacional da Educação e outros - Revisão global

(Bol. do TE, nº 6, de 15.2.2012)

1- Transcrito neste número.2 - A transcrever no próximo numero.

O Boletim do Contribuinte está a disponibilizar um serviço gratuito que consiste no envio diário, a todos os interessados, dos Sumários do Diário da República, I série.

Para usufruir de imediato deste serviço bastará enviar uma mensagem para o endereço de e-maildo Boletim do Contribuinte [email protected], indicando o seu nome e endereço

de correio electrónico, referindo em assunto “Sumários do Diário da República”.

Boletim do ContribuinteNewsletter com os Sumários do Di@rio da República via correio electrónico

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Grupo Editorial Vida EconómicaRua Gonçalo Cristóvão, 11º, 6º - 4049-037 Porto - Tel. 223399400 - Fax 222058098 www.vidaeconomica.pt/livraria

Novidade

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Boletim do Contribuinte 143FEVEREIRO 2012 - Nº 4

PROGRAMA:

1º CICLO

2º CICLO

3º CICLO

OFERTA LIVRO 50 PERGUNTAS ESSENCIAIS

SOBRE EMPRESAS FAMILIARES

G 2.350, pagos em duas tranches:1ª) No ato da inscrição: G 1.1752ª) até 23 de Março: G 1.775

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FEVEREIRO 2012 - Nº 4

Boletim do Contribuinte144

AçoresDecl. de Retific. n.º 10/2012, de 7.2 - Retifica

o Decreto Legislativo Regional n.º 6/2012/A, de 23 de janeiro, da Região Autónoma dos Açores, que aprova o Plano Anual Regional para 2012, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 16, de 23 de janeiro de 2012.Administração pública – governos civis

Res. Assemb. Rep. n.º 16/2012, de 10.2 - Re-comenda ao Governo a salvaguarda e valorização dos acervos dos extintos governos civis.Administração pública – tecnologias de infor-mação e comunicação

Res. Cons. Min. n.º 12/2012, de 7.2 - Apro-va o plano global estratégico de racionalização e redução de custos com as TIC na Administração Pública, apresentado pelo Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e Comunicação (GPTIC).Agências de viagens e turismo

Res. Assemb. Rep. n.º 12/2012, de 7.2 - Recomenda ao Governo a alteração de normas do DL n.º 61/2011, de 6 de maio, que «Regula o acesso e exercício da atividade das agências de viagens e turismo»Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional

DL n.º 36/2012, de 15.2 - Aprova a orgânica da Agência Nacional para a Qualificação e o En-sino Profissional, I. P., do Ministério da Educação e Ciência.Agricultura

Res. Assemb. Rep. n.º 15/2012, de 10.2 - Ins-titui o sobreiro como árvore nacional de Portugal.

Res. Assemb. Rep. n.º 19/2012, de 14.2 - Recomenda ao Governo que promova medidas para o desenvolvimento do regadio em Portugal.Agricultura – emparcelamento rural

Decl. de Retific. n.º 8/2012, de 6.2 - Retifica a Port. n.º 21/2012, de 24 de janeiro, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordena-mento do Território, que fixa as bases do «Projeto de Emparcelamento Rural Integrado dos Coutos de Moura», abrangendo os terrenos das freguesias de Santo Agostinho e de São João Batista, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 17, de 24 de janeiro de 2012.Ambiente

Decreto n.º 2/2012, de 15.2 - Aprova a Emenda à Convenção sobre a Avaliação dos Im-pactes Ambientais Num Contexto Transfronteiras, adotada pela Decisão III/7, na Terceira Conferência das Partes, realizada em Cavtat, na Croácia, de 1 a 4 de Junho de 2004.Atividade económica - Programa Revitalizar

Res. Cons. Min. n.º 11/2012, de 3.2 - Cria o Programa Revitalizar, uma iniciativa do Governo com vista à otimização do enquadramento legal, tributário e financeiro, em que o tecido empresarial em Portugal desenvolve a sua atividade.Autarquias locais - conselhos municipais de educação

Lei n.º 6/2012, de 10.2 - Primeira alteração à Lei n.º 8/2009, de 18 de Fevereiro, que cria o regi-me jurídico dos conselhos municipais de juventude, e segunda alteração ao DL n.º 7/2003, de 15 de Janeiro, que regulamenta os conselhos municipais de educação e aprova o processo de elaboração de carta educativa, transferindo competências para as autarquias locais.

Autoridade Tributária e AduaneiraDecl. de Retific. n.º 7/2012, de 6.2 - Retifica

a Port. n.º 7-A/2012, de 3 de janeiro, do Minis-tério da Saúde, que mantém válidos e em vigor, para o relacionamento dos contribuintes com a Autoridade Tributária e Aduaneira, os modelos e formulários das extintas Direção-Geral dos Im-postos e Direção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais sobre o Consumo, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 2, suplemento, de 3 de janeiro de 2012.Banca – instituições de crédito e sociedades financeiras

DL nº 31-A/2012, de 10.2 – (Supl.) - No uso da autorização legislativa concedida pela Lei nº 58/2011, de 28 de novembro, confere poderes ao Banco de Portugal para intervir em instituições sujeitas à sua supervisão em situações de desequi-líbrio financeiro, procede à criação de um Fundo de Resolução e, bem assim de um procedimento pré-judicial de liquidação para as instituições su-jeitas à supervisão do Banco de Portugal, sendo ainda alterados outros aspectos relacionados com o processo de liquidação. Cartões de débito e de crédito

Port. nº 34-B/2012, de 1.2 – (Supl.) - Apro-vada a declaração modelo 40 - Valor dos fluxos de pagamentos com cartões de crédito e de débito - e respetivas instruções.Banca – transacções com cartões de crédito e de débito

Port. nº 34-B/2012(2), de 1.2 – (Supl.) - Aprovada a declaração modelo 40 - Valor dos fluxos de pagamentos com cartões de crédito e de débito - e respetivas instruções.Caixas de Previdência – Extinção

DL n.º 26/2012, de 6.2 - Extingue a Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas, a Caixa de Previdência do Pessoal da Empresa Portuguesa das Águas Livres, S. A., a Caixa de Pre-vidência do Pessoal das Companhias Reunidas Gás e Electricidade, a Caixa de Previdência do Pessoal dos Telefones de Lisboa e Porto, da «Cimentos» - Federação de Caixas de Previdência, a Caixa de Previdência do Pessoal da Companhia de Cimento Tejo, a Caixa de Previdência da Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento e a Caixa de Previdência da Empresa de Cimentos de Leiria.Ciência e tecnologia

Res. Cons. Min. n.º 14/2012, de 10.2 - De-fine as competências, a composição e as regras de funcionamento do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia.Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

Res. Assemb. Rep. n.º 10/2012, de 3.2 - Pri-meira alteração à Res. Assemb. Rep. n.º 20/2010, de 2 de março, sobre a participação da Assembleia da República na Assembleia Parlamentar da Comu-nidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP).

Res. Assemb. Rep. n.º 20/2012, de 14.2 - Eleição da Delegação da Assembleia da República à Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP).Comissão para a Igualdade e contra a Discri-minação Racial

Res. Assemb. Rep. n.º 21/2012, de 14.2 - Eleição para a Comissão para a Igualdade e contra a Discriminação Racial.Conselho Económico e Social

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 9/2012/M, de 13.2 - Designa os representantes da Região Autónoma da Madeira no Conselho Económico e Social.Conselho Nacional de Educação

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 11/2012/M, de 14.2 - Designa o representante da Assembleia Legislativa da Madeira no Conselho Nacional de Educação.Defesa do consumidor

Port. n.º 39/2012, de 10.2 - Primeira alte-ração à Port. n.º 1340/2008, de 26 de novembro, que cria o Fundo para a Promoção dos Direitos dos Consumidores.Ensino

Dec. Reg. n.º 20/2012, de 7.2 - Aprova a orgânica da Direcção-Geral do Ensino Superior.

Res. Assemb. Rep. n.º 17/2012, de 10.2 - Recomenda ao Governo que proceda à abertura de uma nova fase de candidatura a bolsas de acção social escolar para estudantes que ingressam pela primeira vez no ensino superior e equacione um eventual reforço das verbas afectas aos auxílios de emergência.Energia

DL n.º 25/2012, de 6.2 - Suspende com efei-tos imediatos a atribuição de potências de injeção na Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) nos termos e ao abrigo dos artigos 4.º e 10.º do DL n.º 312/2001, de 10 de dezembro.Evasão fiscal

Port. nº 34-B/2012(2), de 1.2 – (Supl.) - Aprovada a declaração modelo 40 - Valor dos fluxos de pagamentos com cartões de crédito e de débito - e respetivas instruções.Gestores públicos

Res. Cons. Min. n.º 16/2012, de 14.2 - Apro-va os critérios de determinação do vencimento dos gestores públicos.Imobiliário - Instituto Nacional para a Rea-bilitação, I. P.

DL n.º 31/2012, de 9.2 - Aprova a orgânica do Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P..Incentivos

Port. n.º 43/2012, de 10.2 - Procede à quarta alteração ao Regulamento do Apoio à Promoção de Vinhos em Mercados de Países Terceiros, aprovado pela Port. n.º 1384-B/2008, de 2 de dezembro.Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

DL n.º 23/2012, de 1.2 - Aprova a orgânica da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Am-biente e do Ordenamento do Território.

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - FEVEREIRO/2012

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 1ª QUINZENA (De 1 a 15 de Fevereiro de 2012)

R. Gonçalo Cristóvão, 111-6º - 4049-037 PortoTelf. 223 399 400 • Fax 222 058 098

www.boletimdocontribuinte.ptImpressão: Uniarte Gráfica, S.A.Nº de registo na DGCS 100 299

Depósito Legal nº 33 444/89

Boletim do ContribuinteEditor: João Carlos Peixoto de Sousa

Proprietário: Vida Económica - Editorial, S.A. (Continua na pág. 141)

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IBoletim do Contribuinte

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Boletim do ContribuinteII

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Objectivos: Auxiliar os profissionais ligados à área administrativa e financeira: quer na preparação, execução, verificação e elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa; quer proporcionando-lhes também uma melhor utilização desta importante ferramenta, em termos de gestão. Destinatários: Técnicos de Contas, Contabilistas, Directores Financeiros e outros quadros ligados à área administrativa e financeira, com responsabilidade na preparação e apresentação de demonstrações financeiras.

Duração: das 9h30 às 13h e das 14h às 17h30 (Total 14 Horas)

Programa: 1. A demonstração do Fluxo de Fundos 2. A avaliação de desempenho e a prevenção da insolvência 3. Métodos de elaboração dos Fluxos de Caixa 4. Casos práticos de aplicação

Iniciativa:

Preços: Público Geral: G110 + IVAAss. Vida Económica: G90 + IVA

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

LISBOA23 e 24 de Abril

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Iniciativa:

Preços: Público Geral: G110 + IVAAss. Vida Económica: G90 + IVA

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Vida Económica – Patricia FloresTel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

LISBOA, 23 e 24 Abril

Objectivos: Auxiliar os profissionais ligados à área ad-ministrativa e financeira: quer na preparação, execução, verificação e elaboração da Demon-stração dos Fluxos de Caixa; quer proporcion-ando-lhes também uma melhor utilização desta importante ferramenta, em termos de gestão. Destinatários: Técnicos de Contas, Contabilistas, Directores Financeiros e outros quadros ligados à área administrativa e financeira, com responsabilidade na preparação e apresentação de demonstrações financeiras.

Duração: 9h30–13h,14h–17h30 (Total 14 Horas)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Iniciativa:

Preços: Público Geral: G110 + IVAAss. Vida Económica: G90 + IVA

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Vida Económica – Patricia FloreTel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

LISBOA, 23 e 24 de Abril

Objectivos: Auxiliar os profissionais ligados à área administrativa e financeira: quer na preparação, execução, verificação e elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa; quer proporcionando-lhes também uma melhor utilização desta importante ferramenta, em termos de gestão.

Destinatários: Técnicos de Contas, Contabilistas, Directores Financeiros e outros quadros ligados à área administrativa e financeira, com responsabilidade na preparação e apresentação de demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Iniciativa:

Preços: Público Geral: G110 + IVAAss. Vida Económica: G90 + IVA

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

LISBOA, 23 e 24 de Abril

Objectivos: Auxiliar os profissionais ligados à área administrativa e financeira: quer na preparação, execução, verificação e elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa; quer proporcionando-lhes também uma melhor utilização desta importante ferramenta, em termos de gestão. Destinatários: Técnicos de Contas, Contabilistas, Directores Financeiros e outros quadros ligados à área administra-tiva e financeira, com responsabilidade na preparação e apresentação de demonstrações financeiras.

Duração: 9h30–13h,14h–17h30 (Total 14 Horas) PROGRAMA: 1. A demonstração do Fluxo de Fundos • O ciclo de exploração o Fundo de Maneio e as Necessidades de Fundo de Maneio• O equilibrio financeiro• A demonstração das variações dos fundos circulantes• A demonstração da origem e da aplicação de fundos• Fluxos de caixa: Alternativa aos fluxos de fundos• O confronto das bases: Acréscimo vs Caixa• Aproximação entre Fluxos de Fundos e os Fluxos de Caixa• Vantagens e insconvenientes da Demonstração dos Fluxos de Caixa• Principais aspectos da demonstração dos Fluxos de Caixa• Fontes de informação e fases de elaboração

2. A avaliação de desempenho e a prevenção da insolvência • Os fluxos de caixa como modelo de avaliação de desempenho• As causas e a prevenção da insolvência

3. Métodos de elaboração dos Fluxos de Caixa • Método diret/Método indireto

4. Casos práticos de aplicação

Objectivos: Auxiliar os profissionais ligados à área administrativa e financeira: quer na preparação, execução, verificação e elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa; quer proporcionando-lhes também uma melhor utilização desta importante ferramenta, em termos de gestão. Destinatários: Técnicos de Contas, Contabilistas, Directores Financeiros e outros quadros ligados à área administrativa e financeira, com responsabilidade na preparação e apresen-tação de demonstrações financeiras.

Duração: 9h30–13h,14h–17h30 (Total 14 Horas) PROGRAMA: 1. A demonstração do Fluxo de Fundos • O ciclo de exploração o Fundo de Maneio e as Necessidades de Fundo de Ma-

neio• O equilibrio financeiro• A demonstração das variações dos fundos circulantes• A demonstração da origem e da aplicação de fundos• Fluxos de caixa: Alternativa aos fluxos de fundos• O confronto das bases: Acréscimo vs Caixa• Aproximação entre Fluxos de Fundos e os Fluxos de Caixa• Vantagens e insconvenientes da Demonstração dos Fluxos de Caixa• Principais aspectos da demonstração dos Fluxos de Caixa• Fontes de informação e fases de elaboração

2. A avaliação de desempenho e a prevenção da insolvência • Os fluxos de caixa como modelo de avaliação de desempenho• As causas e a prevenção da insolvência

3. Métodos de elaboração dos Fluxos de Caixa • Método diret/Método indireto

4. Casos práticos de aplicação

Iniciativa:

Preços: Público Geral: G110 + IVAAss. Vida Económica: G90 + IVA

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Vida Económica – Patricia FloresTel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

LISBOA23 e 24 de Abril

PROGRAMA: 1. A demonstração do Fluxo de Fundos • O ciclo de exploração o Fundo de Maneio e as Necessidades de Fundo

de Maneio• O equilibrio financeiro• A demonstração das variações dos fundos circulantes• A demonstração da origem e da aplicação de fundos• Fluxos de caixa: Alternativa aos fluxos de fundos• O confronto das bases: Acréscimo vs Caixa• Aproximação entre Fluxos de Fundos e os Fluxos de Caixa• Vantagens e insconvenientes da Demonstração dos Fluxos de Caixa• Principais aspectos da demonstração dos Fluxos de Caixa• Fontes de informação e fases de elaboração

2. A avaliação de desempenho e a prevenção da insolvência • Os fluxos de caixa como modelo de avaliação de desempenho• As causas e a prevenção da insolvência

3. Métodos de elaboração dos Fluxos de Caixa • Método diret/Método indireto

4. Casos práticos de aplicação

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Duração: 9h30–13h,14h–17h30 (Total 14 Horas)

PROGRAMA: 1. A demonstração do Fluxo de

Fundos

2. A avaliação de desempenho e a prevenção da insolvência

3. Métodos de elaboração dos Fluxos de Caixa

4. Casos práticos de aplicação

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IIIBoletim do Contribuinte

Autor: Joaquim Fernando Ricardo Consultor Fiscal (ex-chefia tributária)

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Boletim do ContribuinteIV

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Nome Assinante n.º

Morada

C. Postal Telefone

E-mail Nº Contribuinte

r Solicito o envio dos Arquivadores do Boletim do Contribuinte do(s) seguinte(s) ano(s):

r Solicito o envio da(s) colecção(ões) encadernadas do Boletim do Contribuinte, do(s) ano(s):

r Para o efeito envio cheque/vale nº , s/ o , no valor de € ,

r Solicito o envio à cobrança. (Acrescem € 4 para despesas de envio e cobrança).

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