reforma fi scal ambiental - vidaeconomica...inferior a €25 000, a €35 000 e igual ou superio a...

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Contrato nº 594655 DE11562011GRC Diretor-adjunto: Miguel Peixoto de Sousa Diretor: Peixoto de Sousa 4,00 euros (IVA incl.) JANEIRO • 2ª QUINZENA ANO 83º • 2015 • N o 2 As normas fiscais ambientais nos setores da energia e emissões, transportes, água, resíduos, ordenamento do território, florestas e biodiversidade foram alvo de recentes alterações introduzidas pela Lei n.º 82-D/2014, de 31.12. Esta Lei, publicada no último número do Boletim do Contribuinte, aplica-se aos períodos de tributação que Reforma fiscal ambiental NESTE NÚMERO • IRS - Tabelas de Retenção para 2015 (Despacho nº 309-A/2015, de 12.1) (Continua na pág. 53) SUMÁRIO Legislação Port. n.º 266/2014, de 17.12 (Pensões de invalidez e velhice - coeficientes das remunerações para efeitos de cálculo - atualização) .......................................... 80 Port. nº 273/2014, de 24.12 (IRC - dedução de prejuízos fiscais - instrução do pedido de autorização previsto no n.º 12 do art. 52.º do CIRC)................................ 69 Port. nº 275/2014, de 26.12 (IRC - benefícios fiscais - gastos de financiamento líquidos no âmbito de operações de cisão ou de entrada de ativos)....... 66 Port. nº 276/2014, de 26.12 (IRS - declaração Mod. 3) 73 Port. nº 281/2014, de 30.12 (IRS e IRC - coeficientes de desvalorização da moeda)................................... 70 Port. nº 2/2015, de 6.1 (Comunicação dos inventários à AT - características do ficheiro) ............................ 71 Dec. Leg. Reg. nº 18/2014/M, de 31.12 (Madeira - IRS e IRC - orçamento para 2015) ........................... 78 Dec. Leg. Reg. nº 1/2015/A, de 7.1 (Açores - benefícios fiscais - orçamento para 2015)................................. 79 Despacho n.º 309-A/2015, de 12.1 (IRS: tabelas de retenção para 2015 - Continente) ....................... 61 Resoluções administrativas e Inf. vinculativas IVA: localização das operações................................... 56 ISV: benefícios fiscais - incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida ........................................ 57 IVA: abate de árvores; transmissão de tábuas de madeira ................................................................ 58 Obrigações fiscais do mês e inf. diversas .......... 50 a 55 Trabalho e Segurança Social Legislação, Informações Diversas e Regulamentação do Trabalho ............................ 82 a 85 Sumários do Diário da República................................ 88 se iniciem ou aos factos tributários que ocorram em ou após 1.1.2015. Com a aprovação da referida Lei procedeu-se à alteração dos Códigos do IRS e do IRC, do IVA, do IMI, do Imposto sobre Veículos (ISV) e dos Impostos Especiais de Consumo (IEC) e Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), além de outros diplomas relativos aos regimes das depreciações e amortizações e da gestão de resíduos, tendo criado um novo regime de tributação dos sacos de plástico e um regime de incentivo ao abate de veículos em fim de vida. No que respeita ao IRS, foi aprovada a redução das taxas de tributação autónoma incidentes sobre viaturas ligeiras de passageiros ou mistas híbridas “plug-in” de 10% para 5% (se tiver custo inferior a €20 000) e de 20% para 10%, taxas que serão de 7,5% e 15%, respetiva- mente, quando movidas a GPL ou gás natural veicular. Em sede de IRC, baixou-se de 10%, 27,5% e 35% para 5%, 10% e 17,5% as taxas de tributação autónoma incidentes sobre viaturas ligeiras de passageiros híbri- das “plug-in”, conforme o seu custo de aquisição seja inferior a €25 000, a €35 000 e igual ou superior a €35 000, respetivamente. Esta taxa baixa para 7,5%, 15% e 27,5%, respetivamente, no caso de viaturas ligeiras de passageiros movidas a GPL ou GNV.

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Page 1: Reforma fi scal ambiental - VidaEconomica...inferior a €25 000, a €35 000 e igual ou superio a r €35 000, respetivamente. Esta taxa baixa para 7,5%, 15% e 27,5%, respetivamente,

Contrato nº 594655DE11562011GRC

Diretor-adjunto:Miguel Peixoto de Sousa

Diretor:Peixoto de Sousa

4,00 euros (IVA incl.)

JANEIRO • 2ª QUINZENA ANO 83º • 2015 • No 2

As normas fi scais ambientais nos setores da energia e emissões, transportes, água, resíduos, ordenamento do território, fl orestas e biodiversidade foram alvo de recentes alterações introduzidas pela Lei n.º 82-D/2014, de 31.12.

Esta Lei, publicada no último número do Boletim do Contribuinte, aplica-se aos períodos de tributação que

Reforma fi scal ambiental

NESTE NÚMERO • IRS - Tabelas de Retenção para 2015 (Despacho nº 309-A/2015, de 12.1)

(Continua na pág. 53)

SUMÁRIOLegislaçãoPort. n.º 266/2014, de 17.12 (Pensões de invalidez e velhice - coefi cientes das remunerações para efeitos de cálculo - atualização) .......................................... 80Port. nº 273/2014, de 24.12 (IRC - dedução de prejuízos

fi scais - instrução do pedido de autorização previsto no n.º 12 do art. 52.º do CIRC) ................................ 69Port. nº 275/2014, de 26.12 (IRC - benefícios fi scais - gastos de fi nanciamento líquidos no âmbito de operações de cisão ou de entrada de ativos) ....... 66Port. nº 276/2014, de 26.12 (IRS - declaração Mod. 3) 73Port. nº 281/2014, de 30.12 (IRS e IRC - coefi cientes de desvalorização da moeda) ................................... 70Port. nº 2/2015, de 6.1 (Comunicação dos inventários à AT - características do fi cheiro) ............................ 71Dec. Leg. Reg. nº 18/2014/M, de 31.12 (Madeira - IRS e IRC - orçamento para 2015) ........................... 78Dec. Leg. Reg. nº 1/2015/A, de 7.1 (Açores - benefícios

fi scais - orçamento para 2015) ................................. 79Despacho n.º 309-A/2015, de 12.1 (IRS: tabelas de retenção para 2015 - Continente) ....................... 61Resoluções administrativas e Inf. vinculativasIVA: localização das operações ................................... 56ISV: benefícios fi scais - incentivo fi scal ao abate de veículos em fi m de vida ........................................ 57IVA: abate de árvores; transmissão de tábuas de madeira ................................................................ 58Obrigações fi scais do mês e inf. diversas .......... 50 a 55Trabalho e Segurança SocialLegislação, Informações Diversas e Regulamentação do Trabalho ............................ 82 a 85Sumários do Diário da República ................................ 88

se iniciem ou aos factos tributários que ocorram em ou após 1.1.2015.

Com a aprovação da referida Lei procedeu-se à alteração dos Códigos do IRS e do IRC, do IVA, do IMI, do Imposto sobre Veículos (ISV) e dos Impostos Especiais de Consumo (IEC) e Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), além de outros diplomas relativos aos regimes das depreciações e amortizações e da gestão de resíduos, tendo criado um novo regime de tributação dos sacos de plástico e um regime de incentivo ao abate de veículos em fi m de vida.

No que respeita ao IRS, foi aprovada a redução das taxas de tributação autónoma incidentes sobre viaturas ligeiras de passageiros ou mistas híbridas “plug-in” de 10% para 5% (se tiver custo inferior a €20 000) e de 20% para 10%, taxas que serão de 7,5% e 15%, respetiva-mente, quando movidas a GPL ou gás natural veicular.

Em sede de IRC, baixou-se de 10%, 27,5% e 35% para 5%, 10% e 17,5% as taxas de tributação autónoma incidentes sobre viaturas ligeiras de passageiros híbri-das “plug-in”, conforme o seu custo de aquisição seja inferior a €25 000, a €35 000 e igual ou superior a €35 000, respetivamente. Esta taxa baixa para 7,5%, 15% e 27,5%, respetivamente, no caso de viaturas ligeiras de passageiros movidas a GPL ou GNV.

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Boletim do Contribuinte50JANEIRO 2015 - Nº 2

I R S (Até ao dia 20 de fevereiro)– Entrega do imposto retido no mês de janeiro sobre ren-

dimentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS.

– Entrega do imposto retido no mês de janeiro sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pen-sões – com exceção das de alimentos (Categorias A, B e H, respetivamente).

I R C (Até ao dia 20 de fevereiro)– Entrega das importâncias retidas no mês de janeiro por

retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 84º do Código do IRC.

– Os contribuintes que pretendam optar pelo regime sim-plifi cado do IRC em 2015 devem apresentar uma declaração de alterações. (Até 27 de fevereiro de 2015)I V A

- Entrega do imposto liquidado no mês de dezembro, pelos contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. (Até ao dia 10 de fevereiro)*

- Entrega do imposto liquidado no 4º trimestre de 2014 pelos contribuintes de periodicidade trimestral do regime normal. (Até ao dia 15 de fevereiro)*

- Regime dos pequenos retalhistas - pagamento do imposto apurado relativo ao 4º trimestre de 2014 (Até ao dia 20 de fevereiro)*.

SEGURANÇA SOCIAL (De 11 a 20 de fevereiro)– Contribuições relativas às remunerações do mês de

janeiro de 2015.

IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até ao dia 27 de fevereiro)

– Liquidação, por transmissão electrónica de dados, e pa-gamento do Imposto Único de Circulação – IUC – relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de fevereiro.

IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 20 de fevereiro)– Entrega, por meio de guia, do imposto arrecadado no

mês de janeiro. O pagamento deve ser efetuado nos locais ha-bituais – tesourarias da Fazenda Pública, caixas multibanco ou balcões dos CTT.

PAGAMENTOSEM FEVEREIRO

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Boletim do Contribuinte

OBRIGAÇÕES EM FEVEREIRO

IVADeclaração Periódica

Regime mensalAté ao dia 10 de fevereiro deverá ser enviada a Declaração

Periódica, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos contribuintes do regime normal mensal, relativa às operações efetuadas em dezembro do ano anterior.

IVADeclaração Periódica

Regime trimestralAté ao dia 15 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração

Periódica, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos contribuintes do regime normal trimestral, relativa às operações efetuadas no 4.º trimestre do ano anterior.

IVADeclaração Recapitulativa

Até ao dia 20 de fevereiro deverá ser entregue a Declara-ção Recapitulativa por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do art.º 6.º do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50 000.

IVADeclaração RecapitulativaSujeitos passivos isentos

Até ao dia 20 de fevereiro deverá ser entregue a Declara-ção Recapitulativa por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do art.º 53.º que tenham efetuado prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos no art.º 6.º do CIVA.

IVAPequenos retalhistas

Até ao dia 20 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração Modelo P2 ou da guia Modelo 1074, pelos retalhistas sujeitos ao regime de tributação previsto no art.º 60.º do CIVA, consoante haja ou não imposto a pagar, relativa ao 4.º trimestre do ano anterior.

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 51JANEIRO 2015 - Nº 2

IVAComunicação das faturas emitidas

Até ao dia 25 de fevereiro deverá ser efetuada co-municação à Autoridade Tributária (AT), por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fi scal em território português e que aqui pratiquem operações sujeitas a IVA.

OBRIGAÇÕES EM FEVEREIRO

IVAPedidos de restituição de IVA

Até ao dia 27 de fevereiro deverão ser entregues os pedidos de restituição, por transmissão eletrónica de dados, do IVA suportado na aquisição de bens do ativo imobilizado pelas IPSS e pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a que se refere o DL nº 20/90, de 13/01, nos casos previstos no regime transitório estabelecido no n.º 2 do art.º 130 da Lei 55-A/2010, de 31/12.

Deverão ainda ser entregues por transmissão eletrónica de dados os pedidos de restituição de IVA pelos sujeitos passivos do imposto suportado, no ano civil anterior, noutro Estado Membro ou país terceiro (neste caso em suporte de papel), quando o montante a reembolsar for superior a € 400 e respeitante a um período de três meses consecutivos ou, se período inferior, desde que termine em 31 de dezembro do ano civil imediatamente anterior e o valor não seja inferior a € 50, tal como refere o Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de agosto.

IRSDeclaração mensal de remunerações

Comunicação de rendimentos pelas entidades devedoras

Até ao dia 10 de fevereiro deverá ser entregue a Declara-ção Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para

regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.

IRSNotários e conservadores

Entrega da declaração modelo 11

Até ao dia 15 de fevereiro deverá ser entregue a Decla-ração Modelo 11, por transmissão eletrónica de dados, pelos notários e outros funcionários ou entidades que desempenhem funções notariais, bem como as entidades ou profi ssionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo predial, ou que intervenham em operações previstas nas alíneas b), f) e g) do n.º 1 do artigo 10.º, das relações dos atos praticados no mês anterior, suscetíveis de produzir rendimentos.

IRSDeclaração modelo 10

Até ao dia 27 de fevereiro deverá ser entregue a De-claração Modelo 10 (pelos devedores de rendimentos), por transmissão eletrónica de dados, ou em suporte de papel para as pessoas singulares que não exerçam atividades empresariais ou profi ssionais.

IRSDeclaração Modelo 16

Até ao dia 27 de fevereiro deverá ser entregue a Decla-ração Modelo 16, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades gestoras dos fundos de poupança em ações.

Benefícios fi scaisDeclaração modelo 25

Até ao dia 27 de fevereiro deverá ser entregue a Decla-ração Modelo 25, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades benefi ciárias de donativos fi scalmente relevantes no âmbito do regime consagrado no Estatuto dos Benefícios Fiscais e do Estatuto do Mecenato Científi co.

Rendimentos de poupançaJuros pagos ou atribuídos a não residente

Declaração Modelo 35

Até ao dia 27 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração Modelo 35, por transmissão eletrónica de dados, pelas entida-des que paguem ou atribuam rendimentos de poupança sob a forma de juros a benefi ciários efetivos ou outras entidades não residentes em território português e desde que sejam residentes noutro Estado membro, bem como em Andorra, Liechtenstein, Mónaco, San Marino, Suíça e nos territórios de Anguilla, Antilhas Holandesas, Aruba, Ilhas Cayman, Guernsey, Jersey, Ilha de Man, Monserrate, Ilhas Turks e Caicos e Ilhas Virgens Britânicas.

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte52JANEIRO 2015 - Nº 2

Rendimentos de poupançaJuros pagos ou atribuídos a pessoas singulares

que não sejam benefi ciários efetivos

Até ao dia 27 de fevereiro deverá ser entregue a Decla-ração Modelo 36, por transmissão eletrónica de dados, por entidades que paguem ou atribuam rendimentos de poupança sob a forma de juros, a pessoas singulares que provem que atuam por conta de uma das entidades referidas no art.º 3.º ou 9.º do DL n.º 62/2005, de 11 de março, desde que revelem o nome e o endereço dessa entidade.

Juros e amortizações de habitação permanente

Prémios de seguros de saúde e acidentes pessoais

Até ao dia 27 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração Modelo 37, por transmissão eletrónica de dados, pelas institui-ções de crédito, cooperativas de habitação, empresas de seguros, empresas gestoras de fundos e outros regimes complementares referidos nos arts. 16º e 21º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

IRS e IRCPagamento de subsídios ou subvenções

Até ao dia 27 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração Modelo 42 pelas entidades que paguem subsídios ou subvenções não reembolsáveis no âmbito do exercício de uma atividade abrangida pelo art. 3.º do Código do IRS, ou por sujeitos pas-sivos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, referente aos rendimentos atribuídos no ano anterior, conforme determinam o art. 121.º do CIRS e o art. 127.º do CIRC.

IRSTabelas de retenção mensal a aplicar

no Continente

Foram publicadas através do Despacho nº 309-A/2015, de 12.1 (2ª série do DR) as tabelas de retenção mensal na fonte de IRS para 2015, a aplicar no Continente, aos rendimentos do trabalho dependente e pensões.

À semelhança do que aconteceu em 2014, no corrente ano não está prevista a aplicação de tabelas de retenção de IRS específi cas para os trabalhadores da Administração Pública (ao contrário do que aconteceu em 2013).

Segundo o Ministério das Finanças, as tabelas ora aprovadas refl etem as alterações introduzidas pela Lei nº 82-E/2014, de 31 de dezembro, que procedeu à reforma do IRS, nomeadamente a criação do quociente familiar, reduzindo em consequência as taxas de retenção na fonte para todas as famílias com fi lhos. As tabelas refl etem também o aumento do mínimo de existência, implicando que as famílias de mais baixos rendimentos deixem de estar sujeitas a retenção na fonte.

Realização de acertos

Nas situações em que o processamento dos rendimentos foi efetuado em data anterior à da entrada em vigor das novas tabelas de retenção na fonte de IRS (13 de janeiro) e o pagamento ou a colocação à disposição venha a ocorrer já na sua vigência, no decurso do mês de janeiro, devem as entidades devedoras ou pagadoras dos rendimentos proceder, até fi nal do mês de fevereiro de 2015, aos acertos decorren-tes da aplicação àqueles rendimentos das novas tabelas de 2015, efetuando, em simultâneo, os acertos respeitantes à retenção na fonte da sobretaxa em sede de IRS efetuada em janeiro de 2015.

Caso a retenção na fonte a realizar em fevereiro não seja sufi ciente para efetuar o acerto, este é efetuado na liquidação fi nal do imposto.

Reembolso e restituição de imposto – taxas de juros

Nos termos da redação do art. 102º-A do Código do IRS, aditado pela Lei nº 82-E/2014, de 31.12 (Lei da Reforma do IRS) – referente ao direito à remuneração no reembolso, verifi cando-se, na liquidação anual de IRS, que foi retido ou pago por conta imposto superior ao devido, os sujeitos passivos têm direito a uma remuneração sobre a diferença, que corresponde a 72% da taxa de referência EURIBOR a 12 meses, a 31 de dezembro de 2015 (ano em que se efetuam as retenções na fonte ou os pagamentos por conta).

Por seu lado, segundo o art. 102º-B do Código do IRS, aditado pela mesma Lei nº 82-E/2014, relativo à restituição de imposto, a taxa de juros indemnizatórios por atraso na res-tituição do imposto retido ou pago em excesso é equivalente à taxa dos juros legais fi xados nos termos do nº 1 do art. 559º do Código Civil, ou seja, 4%.

(Ver o Despacho nº nº 309-A/2015, de 12.1, na pág. 60)

Guia do IRS 2014 On-lineEste guia tem por principal objetivo esclarecer todos os

profi ssionais ou contribuintes dos mecanismos de tributação do IRS, relativos ao exercício de 2014, cujas declarações de rendimentos serão entregues em 2015.

• Quem é sujeito passivo• Rendimentos sujeitos• Determinação do Rendimento• Benefícios e deduções• Taxas aplicáveis em 2014• Esclarecimentos da AT• Perguntas/Respostas• Informações úteis e exemplos práticosDisponivel em http://www.vidaeconomica.pt/content/

guia-do-irs-2014.

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 53JANEIRO 2015 - Nº 2

Reforma fi scal ambiental

(Continuação da pág. 49)Em matéria de IVA estabelece-se o direito à dedução do

IVA contido nas despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação e à transformação em viaturas elétricas ou híbridas “plug-in” de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas elétricas ou híbridas “plug-in”, quando consideradas viaturas de turismo, quando o custo não exceda os limites legais.

Nos serviços de reparação de velocípedes aplica-se a taxa reduzida de IVA.

No âmbito do IMI, elimina-se o elemento minorativo «utilização de técnicas ambientalmente sustentáveis, ativas ou passivas» das Tabelas dos coefi cientes de qualidade e de conforto utilizadas para avaliação dos prédios urbanos.

Aumenta-se, de 2 para 3 anos, o período de isenção de IMI dos prédios objeto de reabilitação urbanística, assim como do período de isenção do IMT relativo à aquisição de prédios urbanos destinados a reabilitação urbana.

Estabelece-se a redução de 50% do IMI, por 5 anos, relativo a prédios (não habitacionais, nem comerciais, nem terrenos para construção) exclusivamente afetos à produção de energia a partir de fontes renováveis.

Também se prevê a possibilidade de as câmaras municipais fi xarem uma redução até 15% da taxa de IMI a aplicar, pelo período de 5 anos, aos prédios urbanos com efi ciência ener-gética igual ou superior à classe A, ou com classe superior em pelo menos 2 classes à classe anterior, na sequência de obras de construção, reconstrução e outras, ou quando aproveitem águas residuais tratadas ou águas pluviais, em termos a defi nir.

Podem igualmente fi xar uma redução até 50% da taxa de IMI a aplicar, por 5 anos, aos prédios rústicos integrados em áreas classifi cadas que proporcionem serviços de ecossistema não apropriáveis pelo mercado, desde que sejam reconhecidos como tal pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Assiste-se a uma majoração dos gastos suportados com a aquisição em Portugal de eletricidade, GNV e GPL para abastecimento de táxis e veículos afetos ao transporte público de mercadorias ou passageiros, que são dedutíveis em valor correspondente a 130% no caso de eletricidade e 120% no caso de GNV e GPL.

Para efeitos da determinação do lucro tributável dos sujeitos passivos de IRC e IRS, são consideradas despesas até ao limite de 110% das despesas com o sistemas “car-sharing” e 140% das despesas com o sistema de “bike-sharing” suportadas pelo sujeito passivo com vista suprir as necessidades de mobilidade sustentável do seu pessoal nas deslocações casa-trabalho.

Este benefício é cumulável com o benefício previsto no n.º 15 do artigo 43.º do CIRC relativo à aquisição de passes sociais com o limite de € 6250 por trabalhador dependente.

É considerado gasto para efeitos de determinação do lucro tributável o valor correspondente a 120% das despesas com a aquisição de frotas de velocípedes em benefício do pessoal do sujeito passivo, a defi nir por portaria, que se mantenham

no património do mesmo durante 18 meses, pelo menos, bem como dos custos suportados com a sua reparação e manutenção, desde que o benefício tenha caráter geral.

Em sede de incentivos fi scais à atividade silvícola, a taxa de imposto a aplicar aos rendimentos da categoria B de IRS decorrentes de explorações silvícolas plurianuais passa a ser apurada pela divisão do rendimento por 12 (regime sim-plifi cado) ou pela soma do número de anos ou fração a que respeitem os gastos imputados ao respetivo lucro tributável. São criadas igualmente isenções de IMI, IMT e de imposto do selo relativamente a prédios rústicos que correspondam a áreas fl orestais abrangidas por zona de intervenção fl orestal.

O incentivo fi scal ao abate de veículos em fi m de vida reaparece. Este incentivo traduz-se na redução do ISV até à sua concorrência, quando aplicável, ou na atribuição de um subsídio, no montante de:

- €4500, devido pela introdução no consumo, mesmo por locação fi nanceira, de um veículo elétrico novo sem matrícula;

- Redução de ISV até €3250, devido pela introdução no consumo de um veículo híbrido “plug-in” novo sem matrícula;

- €1000, devido pela introdução no consumo de um veículo quadriciclo pesado elétrico novo sem matrícula.

Podem benefi ciar destes incentivos fi scais os veículos ligeiros que, sendo propriedade do requerente há mais de 6 meses, contados da data de emissão do certifi cado de matrícula, estejam matriculados há 10 ou mais anos, livres de quaisquer ónus ou encargos, em condições de circular pelos seus próprios meios (ou, não sendo esse o caso, possuam ainda todos os seus componentes) e sejam entregues para destruição nos centros e nas condições previstas para o efeito.

A contribuição sobre os sacos plásticos foi fi xada em 8 cêntimos por cada saco e incide sobre os sacos de plástico leves, produzidos, importados ou adquiridos em Portugal continental, bem como sobre os sacos de plástico leves expedidos para o mesmo território.

Esta taxa é aplicável a partir de 15.2.2015.

Lei do Segredo de Estado

Encontra-se em vigor desde o passado dia 9 de Ja-neiro a Lei Orgânica n.º 1/2015, que procede à revisão do regime do Segredo de Estado.

A revisão desta Lei prende-se com a competência para desclassifi car matérias, documentos ou informações sujeitos ao regime do segredo de Estado, que caberá à entidade que procedeu à respetiva classifi cação defi nitiva e, no caso dos Vice -Primeiros -Ministros e dos Ministros, a estes ou ao Primeiro-Ministro.

Esta Lei procede ainda à tipifi cação do crime de segredo de Estado, punível com pena de prisão de 2 a 8 anos, alterando em conformidade o Código Penal, sendo que esta tipifi cação garante que nunca a incriminação por este crime se reportará a algo que não tenha sido expressamente classifi cado por um órgão competente para o fazer.

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte54JANEIRO 2015 - Nº 2

IRSDeclaração modelo 3 do IRS

Prazos de entrega

Datas de entrega IRS em 2015 (rendimentos de 2014)

Entregas em papel1ª Fase - 1 a 31 de Março de 2014, para rendimentos das

categorias A e H;2ª Fase - 1 a 30 de Abril de 2014, para os restantes ren-

dimentos.

Entrega via internet1ª Fase - 1 a 30 de Abril de 2014, para rendimentos das

categorias A e H;2ª Fase - 1 de Maio a 31 de Maio de 2014, para os restantes

rendimentos.Datas de entrega IRS em 2016 (rendimentos de 2015)

Entregas em papel/Internet15 Março a 15 Abril de 2015 - Trabalhadores que auferem

rendimentos exclusivamente por conta de outrem e/ou pensões16 Abril a 16 maio de 2015 - Trabalhadores Independentes e

restantes casos não previstos na situação anterior (rendimentos dos anexos B, C, D, I e L só por via eletrónica)

Imposto do selo nos contratos de arrendamento e subarrendamento

Alterações

A Lei do Orçamento do Estado para 2015 (Lei n.º 82-B/2014 de 31.12) introduz alterações ao Código do Imposto do Selo, clarifi cando o regime de tributação dos contratos de arrendamento, subarrendamento e de promessa previstos na verba 2 da tabela geral.

Assim, passa a estar expressamente previsto que o nas-cimento da obrigação tributária ocorre na data de início do arrendamento, do subarrendamento, das alterações ou, no caso de promessa, da disponibilização do bem locado.

A liquidação do imposto é da competência da Auto-ridade Tributária (AT), com base na declaração entregue pelo locador ou sublocador, sendo o pagamento devido por estes últimos.

O imposto deve ser pago no prazo previsto para a comuni-cação destes contratos à AT, ou seja, no fi nal do mês seguinte ao do início dos mesmos, no caso de arrendamento, e da dis-ponibilização do bem locado, no caso do contrato promessa.

O locador e o sublocador passam a dever comunicar à AT a cessação do arrendamento, subarrendamento e respetivas promessas, como já tinham que comunicar o início do contrato, suas alterações e, no caso de promessa, a disponibilização do locado, até ao fi m do mês seguinte ao do facto, sendo que a comunicação passa a ser feita em declaração de modelo ofi cial, a aprovar por portaria, sendo dispensada a entrega de um exemplar do contrato.

Estas alterações entram em vigor a 1 de Abril de 2015.

Reforço de medidas de combate à fraude e evasão fi scal

Troca automática e recíproca de informações fi nanceiras

Pelo artigo 239º da Lei do Orçamento do Estado para 2015 – Lei nº 82-B/2014, de 31.12 –, foi aprovado o regime de comunicação de informações fi nanceiras a que estão agora sujeitas as instituições fi nanceiras em matéria de identifi cação de determinadas contas e de comunicação de informações à Autoridade Tributária e Aduaneira.

Este regime, que será publicado no próximo número, visa o reforço das condições necessárias para a aplicação dos me-canismos de cooperação internacional e de combate à evasão fi scal previstos na Convenção entre a República Portuguesa e os Estados Unidos da América (EUA) para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento e no Foreign Account Tax Compliance Act (FATCA), através da assistência mútua baseada na troca automática e recíproca de informações.

Novo regime jurídico das sociedades profi ssionais

No Conselho de Ministros do passado dia 18 de Dezembro foi aprovada a proposta de lei que estabelece o regime jurídico da constituição e funcionamento das sociedades de profi ssionais que estejam sujeitas a asso-ciações públicas profi ssionais.

Este novo regime vem fixar as regras relativas à criação, organização e funcionamento das associações públicas profi ssionais, assim como ao acesso e o exer-cício de profi ssões reguladas por associações públicas profi ssionais.

Estão em causa matérias como a livre prestação de serviços, liberdade de estabelecimento, estágios profi s-sionais, sociedades de profi ssionais, regimes de incom-patibilidades e impedimentos, publicidade, bem com a disponibilização generalizada de informação relevante sobre os profi ssionais e sobre as respetivas sociedades reguladas por associações públicas profi ssionais.

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 55JANEIRO 2015 - Nº 2

CMVM tem novo Estatuto

O novo Estatuto da CMVM foi recentemente aprovado pelo DL n.º 5/2015, de 8.1, e entrará em vigor no próximo dia 1 de Fevereiro.

Com o novo Estatuto, a CMVM ganha poderes de inspe-ção e auditoria, semelhantes aos dos agentes de autoridade, e reafi rma-se a sujeição dos seus colaboradores ao estatuto laboral previsto no Código do Trabalho.

Os trabalhadores que façam inspeções ou auditorias são mesmo equiparados a agentes da autoridade, podendo aceder às instalações, terrenos e transportes de terceiros, inspecionar livros e outros registos, obter cópias ou extratos de documentos controlados.

Também podem solicitar esclarecimentos sobre factos ou documentos relacionados com o objeto e a fi nalidade da inspeção ou auditoria e registar as suas respostas, iden-tifi cando as entidades ou pessoas que infrinjam as leis e regulamentos.

Para este efeito continuam a poder pedir a ajuda das autoridades policiais e administrativas.

De acordo com as citadas alterações, os trabalhadores e todos os órgãos da CMVM podem vir a responder civil, criminal, disciplinar e fi nanceiramente pelos atos e omissões que pratiquem no exercício das suas funções.

É criado um novo órgão na CMVM para além do conselho consultivo e de fi scalização, e do conselho de administração, que é a comissão de deontologia, que terá um presidente, designado pelo Ministério das Finanças, sendo competente para resolver eventuais confl itos de interesses.

IRS e IRCRendimentos e retenções

Declaração modelo 10 com novas instruções de preenchimento

No passado dia 24 de dezembro foi publicada no Diário da República a Portaria nº 274/2014, que, aprova novas instruções de preenchimento da declaração Modelo 10 (rendimentos e retenções não liberatórias de sujeitos passivos não residentes).

A referida portaria foi publicada no último número do Boletim do Contribuinte e contém 11 páginas de instruções específi cas que respondem desde logo a algumas questões chave relativas ao preenchimento.

De salientar que esta declaração deve ser entregue até ao fi nal do mês de fevereiro e visa declarar rendimentos e reten-ções pagos no ano anterior.

IRS e IRCConvenção de dupla tributação

com a Croácia

A Resolução da Assembleia da República nº 3/2015, de 12.1, aprovou a Convenção entre Portugal e a Croácia para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Dubrovnik, a 4 de outubro de 2013.

Nos termos desta Convenção, são considerados impostos sobre o rendimento todos os impostos incidentes sobre o ren-dimento total ou sobre elementos do rendimento, incluídos os impostos sobre os ganhos derivados da alienação de bens mobiliários ou imobiliários, os impostos sobre o montante global dos vencimentos ou salários pagos pelas empresas, bem como os impostos sobre as mais-valias.

Os impostos atuais a que a mesma Convenção se aplica são, em Portugal:

- IRS, IRC e derrama.

Na Croácia:- o imposto sobre os lucros;- o imposto sobre o rendimento;- o imposto local sobre o rendimento e qualquer imposto

adicional incidente sobre qualquer um destes impostos.Esta Convenção entrará em vigor 30 dias após a data de

receção da última notifi cação, por escrito e por via diplomática, de que foram cumpridos os requisitos do direito interno dos Estados Contratantes necessários para o efeito.

Tribunais TributáriosOrçamento do Estado para 2015 aumenta alçada para 5000 euros

A Lei do Orçamento do Estado para 2015 veio proceder ao aumento da alçada prevista para os tribunais tributários de 1.ª instância.

Até 2014 a alçada para estes tribunais encontrava-se fi xada em ¼ da alçada dos tribunais judiciais de 1.ª instância, ou seja, a alçada era de 1250 euros.

Com a alteração agora em vigor, a alçada passou a ser a mesma dos tribunais judicias de 1.ª instância, isto é, 5000 euros (art. 105º da LGT com a redação dada pelo Orçamento do Estado para 2015).

Assim, deixa agora de haver possibilidade de recorrer das decisões de processos judiciais de valor inferior a 5000 euros. De referir ainda que nesta matéria se regista uma diminuição do valor a partir do qual passa a ser obrigatória a constituição de mandatário nos processos judiciais que é agora de 10 000 euros (anteriormente, era de 12 500 euros).

Estas alterações apenas produzem efeitos relativamente aos processos que se iniciem após 1 de janeiro de 2015, pelo que se mantêm as regras anteriores para todos os processos pendentes (art. 225º da LOE).

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56 Boletim do Contribuinte

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

JANEIRO 2015 - Nº 2

IVAServiços de telecomunicações, de radiodifusão

ou televisão e serviços por via eletrónica

Localização das operações - Minibalcão único

O Decreto-Lei nº 158/2014(1), de 24 de outubro, transpõe para a ordem jurídica interna o disposto no artigo 5º da Diretiva 2008/8/CE do Conselho, de 12 de fevereiro de 2008 que altera a Diretiva 2006/112/CE do Conselho, de 28 de novembro de 2006 (Diretiva IV A), no que diz respeito ao lugar das prestações de serviços. O referido diploma aprova, ainda, em anexo, o regime especial do IVA para sujeitos passivos não estabelecidos no Es-tado membro de consumo ou não estabelecidos na Comunidade, que prestem serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica a pessoas que não sejam sujeitos passivos, estabelecidas ou domiciliadas na Comunidade, adiante designado “Mini Balcão Único” ou “MOSS”.

Os procedimentos relativos ao MOSS, bem como a apli-cação das novas regras de localização aplicáveis às prestações de serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica, efetuadas a não sujeitos passivos foram objeto de instruções veiculadas pelos correspondentes ofícios-circulados nºs 30164 e 30165, de 11 e 26 de dezembro de 2014, respetivamente(2) (3).

O presente ofício-circulado complementa aquelas orienta-ções, visando esclarecer a sua aplicação nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.I - Âmbito

1. Face às novas regras de localização previstas no artigo 6º do Código do IV A, que entram em vigor a partir de 1 de janeiro de 2015,o local de tributação das prestações de serviços de telecomunicações, de radiodifusão e televisão e serviços por via eletrónica efetuadas por sujeitos passivos a pessoas que não sejam sujeitos passivos passa a ser o lugar de estabelecimento ou domicílio do adquirente.

Assim, quando aqueles serviços sejam prestados a pessoa que não seja sujeito passivo do imposto e que se encontre esta-belecida ou domiciliada fora do território nacional, os mesmos não estão sujeitos a tributação. Ao contrário, quando prestados a pessoa que não seja sujeito passivo do imposto estabelecida ou domiciliada no território nacional, os referidos serviços são aqui objeto de tributação, independentemente da sede do prestador.

2. Tendo em vista facilitar o cumprimento das obrigações respeitantes a tais prestações de serviços, foi criado um meca-nismo de balcão único para os operadores comunitários, que lhes irá permitir proceder à entrega da declaração e ao paga-mento do respetivo IVA no portal eletrónico da administração tributária do Estado membro da sede ou, na falta de sede, do estabelecimento estável (ver, no que diz respeito a Portugal a página https://portaldasfi nancas.gov.pt, no Portal das Finanças, selecionando “Mini One Stop Shop – Moss”).II - Decreto-Lei n° 347/85, de 23 de agosto

3. O Decreto-Lei nº 347/85, de 23 de agosto, com as alterações

subsequentes, prevê, nos nºs 1 e 2 do artigo 1º, taxas reduzidas de imposto sobre o valor acrescentado para as operações que ocorram nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Por sua vez, o nº 3 do mesmo artigo estabelece que as operações tributáveis se devem localizar no território do continente ou nos das regiões autónomas, de acordo com os critérios estabelecidos pelo artigo 6º do Código do IVA, com as devidas adaptações.

4. Estas regras não têm por objetivo apurar se determinada operação tributável se encontra ou não abrangida pelas regras de incidência do IVA em território nacional, mas apenas de-terminar se a taxa de imposto incidente sobre essa operação é a do continente ou a da Região Autónoma dos Açores ou da Madeira, consoante o caso.

5. Nesse sentido, dado que a aplicação das novas regras de localização aos serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão ou serviços por via eletrónica, a pessoas que não sejam sujeitos passivos, foi já objeto de clarifi cação através do Ofício-Circulado nº 30165, para efeitos de determinação das taxas em vigor nas regiões autónomas é o mesmo aplicável, com as necessárias adaptações, às operações efetuadas entre a Região Autónoma dos Açores e a Região Autónoma da Madeira, e vice-versa, ou entre estas regiões e o território do continente.

III - Operações efetuadas no âmbito do mini balcão único (MOSS)

6. O Ofício-Circulado nº 30164 aborda a aplicação do regime especial, quer aos sujeitos passivos estabelecidos na Comunidade, quer aos sujeitos passivos que nela não estejam estabelecidos quando prestem serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica, a pessoas que não sejam sujeitos passivos, estabelecidas ou domiciliadas na Comunidade.

7. De acordo com o citado Ofício-Circulado, os sujeitos passivos estabelecidos em território nacional, bem como os que não estejam estabelecidos na Comunidade, podem, assim, optar pelo registo no MOSS em território nacional.

8. Nas operações realizadas ao abrigo do regime que, de acordo com as regras estabelecidas nos Regulamentos de Execução(1) se consideram tributadas no território nacional, deve entender-se que ao caso não se aplica o nº 3 do artigo 1º do Decreto-Lei nº 347/85, de 23 de agosto, sendo irrelevante o local onde o adquirente, não sujeito passivo, se encontra estabelecido, domiciliado ou efetua o consumo.

9. Deste modo, sendo Portugal o Estado membro de consumo, às operações abrangidas pelo regime que aqui se considerem localizadas aplica-se a taxa do imposto a que se refere a alínea c) do nº 1 do artigo 18º do Código do IV A.

10. Esta orientação não prejudica a aplicação do disposto no Decreto-Lei nº 347/85 às prestações de serviços de teleco-municações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica, efetuadas fora do âmbito do mini balcão único a pessoas que não sejam sujeitos passivos.

(Ofício circulado nº 30 166, de 30.12. 2014, da Área de Gestão Tributária - IVA, da AT)

N.R. 1– O DL nº 158/2014, de 24.10, foi publicado no Bol. do Con-tribuinte, 2014, pág. 739 e seguintes. 2 – O Of. circulado nº 30165/2014, de 26.12, será publicado no próximo número. 3 – O Of. circulado nº 30164/2014, de 11.12, foi transcrito no Bol. do Contribuinte, 2014, pág. 839.

1 - Regulamento de Execução (UE) nº 282/2011 do Conselho, de 15 de março de 2011, com a redação que lhe foi dada pelo Regulamento (UE) nº 1042/2013 do Conselho, de 7 de outubro de 2013.

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Boletim do Contribuinte 57JANEIRO 2015 - Nº 2

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

Imposto sobre veículos (ISV)Benefícios fi scais

Incentivo fi scal ao abate de veículos em fi m de vida (VFV)

Esclarecimentos ao novo regime

Considerando que pela Lei nº 82-D/2014*, de 31 de dezembro (Lei da “Fiscalidade Verde”), é criado um regime excecional de incentivo fi scal à destruição de automóveis ligeiros em fi m de vida que reveste a forma de redução do Imposto sobre Veículos (ISV) até ao montante máximo de € 3250, devido pela introdução no consumo de um veículo híbrido plug-in novo sem matrícula;

Considerando que a boa aplicabilidade deste regime implica por parte dos interessados o devido conhecimento dos requisitos de acesso ao incentivo, bem como dos pro-cedimentos gizados a observar na tramitação dos processos nas respetivas alfândegas,

Divulga-se, em conformidade com o meu despacho de 2015-01-07, o seguinte:

1. Requisitos de acesso ao Regime de Incentivo Fiscal à destruição de automóveis ligeiros em fi m de vida (VFV), traduzido na forma de redução de ISV até €3.250 na intro-dução no consumo de um veículo híbrido plug-in novo sem matrícula.

1.1 No que respeita ao veículo novo a adquirir:• Veículo híbrido plug-in (cuja bateria possa ser carregada

através de ligação à rede elétrica), novo, sem matrícula, independentemente do veículo tributável.

Nota: Podem usufruir do referido benefício os veículos introduzidos no consumo, ainda que adquiridos através de locação fi nanceira, desde que se identifi que o locatário nos respetivos documentos.

1.2 No que respeita ao VFV a abater:Ser propriedade do requerente há mais de seis meses,

contados a partir da data de emissão do certifi cado de matri-cula, desde que preencham, cumulativamente, as seguintes condições:

• Possuam matrícula por um período igual ou superior a 10 anos;

• Estejam livres de quaisquer ónus ou encargos;• Estejam em condições de circular pelos seus próprios

meios ou, não sendo esse o caso, possuam ainda todos os seus componentes;

• Sejam entregues para destruição nos centros e nas con-dições legalmente previstas para o efeito.

2. Procedimentos2.1 O pedido do incentivo da redução do ISV deve ser

apresentado junto da Alfândega da área de residência do proprietário/adquirente, ou da Alfândega por onde o veículo

vai ser introduzido no consumo, devendo ser instruído com os seguintes documentos:

• Fatura proforma do veículo a adquirir, onde conste o número de chassis e a emissão de C02;

• Cópia do certifi cado de matrícula do veículo abatido;• Documento emitido pela Conservatória do Registo

Automóvel, comprovativo de que o veículo está livre de quaisquer ónus ou encargos;

• Cópia do certifi cado de destruição;• Cópia do cartão de cidadão/B.I. e N.I.F.;• Declaração de consentimento para consulta da situação

tributária e contributiva ou, na sua falta, certidão comprovativa da situação tributária e contributiva regularizada, incluindo as obrigações tributárias em sede de ISV e IUC, relativamente a todos os veículos da sua propriedade;

• Documento “Homologação Europeia de Veículo Comple-to” (Whole Vehicle Type Approval - WVTA), no caso do veículo a introduzir no consumo ser um ligeiro de passageiros equipado com motor híbrido plug-in, cuja bateria possa ser carregada através de ligação à rede elétrica e que tenha uma autonomia mínima, no modo elétrico, de 25 km (para efeitos de confi rmar a aplicabi-lidade da taxa de 25% da tabela A e dessa forma permitir determinar o montante do incentivo fi scal a conceder).

2.2 O certifi cado de destruição do VFV tem a validade de um ano, a contar da respetiva emissão, só podendo ser utilizado um certifi cado em cada aquisição de veículo novo, sem matrícula, sendo que, após o reconhecimento do incen-tivo, o direito ao mesmo deve ser exercido no prazo de seis meses, após a notifi cação, sob pena de caducidade.

2.3 O regime de incentivo ao abate vigora até 31 de dezem-bro de 2015, sem prejuízo dos certifi cados de destruição se manterem válidos pelo prazo de um ano a contar da respetiva emissão, desde que esta ocorra no prazo de vigência da lei que prevê o incentivo (até 31/12/2015).

2.4 No presente Regime Fiscal ao Abate de Veículos em Fim de Vida (VFV), o incentivo reveste a forma de redução do imposto até ao limite máximo de €3.250, o que implica que o mesmo, uma vez reconhecido, é materializado no momento da introdução no consumo.

2.5 Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, na impossibilidade de os veículos serem destruídos por opera-dores autorizados nos termos do Decreto-Lei nº 196/2003, de 23 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei nº64/2008, de 8 de abril, o incentivo fi scal é concedido (a par dos restantes requisitos) na condição da destruição ser efetuada sob con-trolo aduaneiro.

3. O incentivo fi scal ao abate de VFV traduzido na atri-buição de um subsídio de €4.500 na introdução no consumo de um veículo elétrico novo sem matrícula ou de €1000 pela introdução no consumo de um veículo quadriciclo pesado elétrico novo sem matrícula, é da responsabilidade da Agên-cia Portuguesa do Ambiente, I.P. (APA,I.P.), entidade onde devem ser apresentados os respetivos pedidos.

(Ofício Circulado nº 35.039/2015, de 7.1.2015, da Direção de Serviços dos Impostos Especiais de Consumo e do Imposto sobre Veículos, da AT)

N.R. * A Lei nº 82-D/2014, de 31.12, foi publicada no Boletim do Contribuinte, 2015, pág. 20

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58 Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS

JANEIRO 2015 - Nº 2

IVAAbate de árvores

FICHA DOUTRINÁRIADiploma: CIVAArtigo: verba 4.2, alínea i), da lista I anexa ao CIVAAssunto: Taxas - Prestações de serviços de abate e corte

para preparação das árvores para carga - operações silvícolas quando efetuadas a sujeito passivo que exerce uma das atividades referidas na verba 5 da lista I anexa ao CIVA

Processo: nº 7485, por despacho de 2014-11-18, do SDG do IVA, por delegação do Diretor Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira - AT.

Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vin-culativa solicitada, ao abrigo do art° 68° da Lei Geral Tributária (LGT), por «….A…», presta-se a seguinte informação.

A presente informação vinculativa prende-se com a taxa do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), a aplicar às prestações de serviços de abate e corte para preparação das árvores para carga.

1. A requerente, encontra-se registada em Sistema de Registo de Contribuintes pelas atividades de: “Exploração Florestal” - CAE 02200 e “Comer-cio por grosso de madeiras em bruto e produtos

derivados” – CAE 46731. Em sede de IVA está enquadrada no regime normal com periodicidade trimestral.

2. No desenvolvimento das referidas atividades “ (…) é subcontratada por empresas do mesmo ramo da exploração fl orestal para efetuar por conta desta o abate e corte das árvores que foram por esta adquiridas em pé aos produtores”.

3. Assim, atendendo a que presta “ (…) exclusi-vamente “ (…) “ serviços de abate e corte para preparação das árvores para carga” pretende ser esclarecida sobre a aplicação da taxa do imposto a aplicar aos referidos serviços.

4. De harmonia com o disposto na verba 4 da lista I anexa ao Código do Imposto sobre o Valor Acres-centado (CIVA), são tributadas à taxa reduzida a que se refere a alínea a) do n.º 1 e n.º 3 do artigo 18.º do citado diploma legal, as prestações de serviços efetuadas ao produtor agrícola, no âmbito das ati-vidades de produção agrícola listados na verba 5.

5. A referida verba 4 é composta pelas verbas 4.1 e 4.2, elencando esta última, de uma forma estruturada por alíneas, um conjunto de prestações de serviços que contribuem para a realização da produção agrícola, das quais se destaca «(a) poda de árvores, corte de madeira e outras operações silvícolas» [a alínea i)].

6. As prestações de serviços realizadas pela reque-rente de «abate e corte para preparação das árvores para carga» consubstanciam operações silvícolas.

7. Nestes termos, sendo efetuadas a sujeito passivo que exerce uma das atividades referidas na verba 5 da lista I anexa ao citado código (no caso silvicultu-ra), como refere no presente pedido de informação vinculativa, constituem operações enquadráveis na citada verba 4.2, alínea i), da lista I anexa ao CIVA, pelo que são passíveis de tributação à taxa reduzida (6% no território do continente, 5% nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira).

IVATransmissão de tábuas de madeira

FICHA DOUTRINÁRIADiploma: CIVAArtigo: al. c) do nº 1 do art. 18ºAssunto: Taxas - Transmissões de tábuas de madeira resul-

tantes do corte de troncos adquiridos para o efeitoProcesso: nº 7601, por despacho de , do SDG do IVA, por

delegação do Diretor Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira - AT.

Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vin-culativa solicitada, ao abrigo do art° 68° da Lei Geral Tributária (LGT), por « ….A…», presta-se a seguinte informação.

A presente informação vinculativa prende-se com o enquadramento em sede de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) das transmissões de tábuas de madeira resultantes do corte de troncos adquiridos para o efeito.

IRS, IRC e ISAlteração de rubricas nas Guias

de Retenção na Fonte

Esclarecimento divulgado pela Autoridade tributária e Aduaneira (AT)

Em complemento do Ofício Circulado (OC) nº 90019/2014 de 29 de dezembro de 2014, relativo ao pa-gamento de retenções na fonte de IRS/IRC e Imposto de Selo, esclarecemos o seguinte:

- As novas rubricas apenas se aplicam às Retenções na Fonte a ser efetuadas a partir de janeiro de 2015 (entrega até 20 de fevereiro);

- As guias entregues em janeiro de 2015, relativas a dezembro de 2014 e/ou períodos anteriores devem continuar a ser submetidas com as rubricas ante-riores à publicação do referido OC.

Nota da redação: O Ofício circulado nº 90019/2014 de 29.12, foi publicado no último número do Boletim do Contri-buinte, pág. 12.

Page 11: Reforma fi scal ambiental - VidaEconomica...inferior a €25 000, a €35 000 e igual ou superio a r €35 000, respetivamente. Esta taxa baixa para 7,5%, 15% e 27,5%, respetivamente,

Boletim do Contribuinte 59JANEIRO 2015 - Nº 2

SITUAÇÃO APRESENTADA 1. A requerente, registada em Sistema de Gestão

de Registo de Contribuintes pela atividade de: CAE 16101 - «Serração de madeira» encontra-se enquadrada, em sede de IVA, no regime normal de tributação, com periodicidade mensal, por opção.

2. No desenvolvimento da sua atividade adquire «(…) madeira em tronco e efetua o serviço de corte «(…)» vendendo posteriormente estes troncos em tabua», pelo que pretende ser esclarecida sobre a taxa do imposto que deve aplicar nas referidas operações.

ENQUADRAMENTO DAS OPERAÇÕES 3. De acordo com a verba 5 da lista I anexa ao Código

do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA), as transmissões de bens efetuadas no âmbito das ati-vidades de produção agrícola, da quais se destaca a verba 5.4 «(s)»ilvicultura», são sujeitas à aplicação do imposto à taxa reduzida prevista na alínea a) do n.º 1 e do n.º 3 do artigo 18.º do citado código.

4. Deste modo, porque a madeira/tronco de arvores, constitui, inequivocamente, um bem resultante da produção silvícola é entendimento da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que a sua transmissão, independentemente do estágio de comercialização em que tal produto se encontre (no produtor ou no intermediário), benefi cia de enquadramento na verba 5.4 da lista I, anexa ao CIVA, pelo que é tributada à taxa reduzida prevista na alínea a) do n.º 1 e do n.º 3 do artigo 18.º do citado código.

5. No que respeita à transmissão de subprodutos resultantes da transformação da madeira, tem sido

entendimento da AT que tais produtos estão fora do âmbito da citada verba 5.4, na medida em que se exclui da mesma os produtos obtidos através de qualquer método de processamento industrial.

6. No caso em apreço, a requerente exerce uma atividade industrial, utilizando naturalmente, um método de processamento industrial para a obtenção dos subprodutos da madeira. Acresce, ainda que o produto fi nal (tábua) que transmite é completamente distinto da «madeira/tronco de arvores», pelo que as suas transmissões são passíveis de imposto à taxa normal, por falta de enquadramento na verba 5.4 ou em qualquer uma das diferentes verbas das listas anexas ao CIVA.

CONCLUSÃO 7. A transmissão de «madeira/tronco de arvores»

independentemente do estágio de comercialização em que tal produto se encontre (no produtor ou no retalho), benefi cia de enquadramento na verba 5.4 da lista I anexa ao CIVA, pelo que é tributada à taxa reduzida prevista na alínea a) do n.º 1 e do n.º 3 do artigo 18.º do citado código (6% no território do continente, 5% nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira).

8. A transmissão de subprodutos da madeira, no-meadamente de «tábuas» está sujeita à aplicação da taxa normal do imposto (23% no território do continente, 18% na Região Autónoma do Açores e 22% na Região Autónoma da Madeira), por falta de enquadramento nas verbas 5.4 e 5.5 da lista I ou em qualquer outra das listas anexas ao CIVA.

Manual do AutarcaO Poder Local e os seus Eleitos

Uma obra essencial que deve estar sempre à mão de

todos aqueles que desempenham funções de direção e gestão

nas autarquias e nas estruturas locais

de todos os partidos políticos.

Inclui cerca de 40 diplomas legais, remissões e notas do autor.

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ASSINATURA

Autor: Joaquim Fernando Ricardo

Páginas: 912

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Boletim do Contribuinte60

LEGISLAÇÃO

JANEIRO 2015 - Nº 2

IRSTabelas de retenção na fonte para 2015

Trabalho dependente e pensões – Continente

Despacho n.º 309-A/2015, de 12 de janeiro(in DR, nº 7, II Série, 1º Suplemento, de 12.1.2015)

Em execução do disposto no Código do Imposto sobre o Rendi-mento das Pessoas Singulares (IRS) são aprovadas as tabelas de reten-ção a que se referem os artigos 99.º-C e 99.º-D daquele diploma legal.

As tabelas agora aprovadas refl etem as alterações introduzidas pela Lei n.º 82-E/2014(1), de 31 de dezembro, que procedeu à reforma do IRS, designadamente a criação do quociente familiar, reduzindo em consequência as taxas de retenção na fonte para todas as famílias com fi lhos. Paralelamente, as tabelas refl etem também o aumento do mínimo de existência, determinando que as famílias de mais baixos rendimentos deixem de estar sujeitas a retenção na fonte.

Assim:Ao abrigo do n.º 1 do artigo 99.º-F do Código do IRS, aprovado

pelo Decreto-Lei n.º 442A/88, de 30 de novembro, e republicado pela Lei n.º 82-E/2014, de 31 de dezembro, o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais determina o seguinte:

1 - São aprovadas as seguintes tabelas de retenção na fonte, em euros, para vigorarem durante o ano de 2015:

a) Tabelas de retenção n.os I (não casado), II (casado, único titular) e III (casado, dois titulares), sobre rendimentos do trabalho dependente, auferidos por titulares não defi cientes e em cuja aplicação deve observar-se o disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 99.º, no n.º 1 do artigo 99.º-B e no artigo 99.º-C do Código do IRS;

b) Tabelas de retenção n.os IV (não casado), V (casado, único titular) e VI (casado, dois titulares) sobre rendi-mentos do trabalho dependente, auferidos por titulares defi cientes a aplicar de harmonia com o disposto no n.º 2 do artigo 99.º-B do Código do IRS, tomando-se igualmente em consideração a alínea a) do n.º 1 do artigo 99.º, o n.º 1 do artigo 99.º-B e o artigo 99.º-C do mesmo diploma;

c) Tabela de retenção n.º VII sobre pensões, com exceção das pensões de alimentos, auferidas por titulares não defi cientes, a aplicar de harmonia com o disposto no artigo 99.º-D do Código do IRS;

d) Tabela de retenção n.º VIII sobre pensões, com exceção das pensões de alimentos, auferidas por titulares defi -cientes, a aplicar de harmonia com o disposto no n.º 2 do artigo 99.º-B do Código do IRS, tomando-se igualmente em consideração o artigo 99.º-D do mesmo diploma; e

e) Tabela de retenção n.º IX sobre pensões, com exceção das pensões de alimentos, auferidas por titulares defi -cientes das Forças Armadas abrangidas pelos Decretos--Lei n.º 43/76, de 20 de janeiro, e n.º 314/90, de 13 de outubro, a aplicar de harmonia com o disposto no

n.º 2 do artigo 99.º-B do Código do IRS, tomando-se igualmente em consideração o artigo 99.º-D do mesmo diploma.

2 - As tabelas de retenção a que se refere o número ante-rior aplicam-se aos rendimentos a que se reportam, pagos ou colocados à disposição de titulares residentes em território português, com exceção das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, devendo ainda observar-se o seguinte:

a) Cada dependente com grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60% equivale, para efeitos de re-tenção na fonte, a quatro dependentes não defi cientes;

b) Na situação de “casado único titular”, o cônjuge que não auferindo rendimentos das categorias A ou H seja portador de defi ciência que lhe confi ra um grau de inca-pacidade permanente igual ou superior a 60%, equivale, para efeitos de retenção na fonte sobre rendimentos de trabalho dependente auferidos pelo outro cônjuge, a cinco dependentes não defi cientes;

c) Na situação de “casado único titular”, sendo o cônjuge, que não aufere rendimentos das categorias A ou H, portador de defi ciência que lhe confi ra um grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60%, a taxa de retenção na fonte a aplicar aos rendimentos de pensões auferidos pelo outro cônjuge deve ser reduzida em um ponto percentual.

3 - As tabelas de retenção respeitantes aos sujeitos passivos casados aplicam-se igualmente às pessoas que, vivendo em união de facto, sejam enquadráveis no artigo 14.º do Código do IRS.

4 - A taxa de retenção a aplicar é a que corresponder:a) Nas tabelas de retenção sobre rendimentos do trabalho

dependente, à intersecção da linha em que se situar a remuneração com a coluna correspondente ao número de dependentes a cargo;

b) Nas tabelas de retenção sobre pensões, à intersecção da linha em que se situar o montante da pensão com a coluna correspondente à situação pessoal.

5 - A taxa de remuneração de retenção na fonte ou pa-gamento por conta excessivos, bem como a taxa de juros indemnizatórios por atraso na restituição do imposto retido ou pago em excesso, são as estabelecidas nos artigos 102.º-A(2) e 102.º-B (3) do Código do IRS, respetivamente.

6 - As tabelas de retenção na fonte a que se refere o n.º 1 aplicam-se aos rendimentos de trabalho dependente e de pensões pagos ou colocados à disposição após a entrada em vigor do presente despacho, nos termos do n.º 2 do artigo 99.º-F do Código do IRS.

7 - Nas situações em que o processamento dos rendimen-tos foi efetuado em data anterior à da entrada em vigor das novas tabelas de retenção na fonte de IRS e o pagamento ou a colocação à disposição venha a ocorrer já na sua vigência, no decurso do mês de janeiro de 2015, devem as entidades devedoras ou pagadoras dos rendimentos proceder, até fi nal do mês de fevereiro de 2015, aos acertos decorrentes da aplicação àqueles rendimentos das novas tabelas de 2015, efetuando, em simultâneo, os acertos respeitantes à retenção na fonte da sobretaxa em sede de IRS efetuada em janeiro de 2015.

8 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, nas situações em que o pagamento ou a colocação à disposição

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Boletim do Contribuinte 61JANEIRO 2015 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

dos rendimentos do trabalho dependente seja efetuado a sujeitos passivos que não se encontram abrangidos pelo n.º 9 do artigo 2.º da Lei n.º 75/2014(4), de 12 de setembro, e aquele venha a ocorrer no decurso do mês de janeiro, já na vigência das novas tabelas de retenção na fonte de 2015, podem as entidades devedoras ou pagadoras proceder ainda à aplicação àqueles rendimentos das tabelas de retenção na fonte em vigor em 2014.

9 - Nas situações previstas no número anterior, devem as entidades devedoras ou pagadoras proceder, até ao fi nal do mês de fevereiro de 2015, aos acertos decorrentes da aplicação àqueles rendimentos das novas tabelas de 2015, efetuando, em simultâneo, os acertos respeitantes à retenção na fonte da sobretaxa em sede de IRS efetuada em janeiro de 2015.

10 - Nas situações previstas nos n.os 7 a 9, caso a retenção na fonte a efetuar em fevereiro não seja sufi ciente para efetuar o acerto, este é efetuado na liquidação fi nal do imposto.

11 - A não entrega, total ou parcial, nos cofres do Estado das quantias referidas nos números anteriores constitui infração fi scal nos termos da lei, sem prejuízo da responsabilidade do substituto pelos juros compensatórios devidos desde o termo

do prazo de entrega até ao termo do prazo para apresentação da declaração pelo responsável originário ou até à data da entrega do imposto retido, se anterior.

12 - O presente despacho entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

N.R. 1 - A Lei nº 82-E/2014, de 31.12, que procedeu à reforma da tributação das pessoas singulares (IRS), será brevemente publicada no Bol. do Contribuinte.

2 - Segundo o art. 102º-A do Código do IRS, aditado pela Lei nº 82-E/2014, de 31.12 - referente ao direito à remuneração no reem-bolso, verifi cando-se, na liquidação anual de IRS, que foi retido ou pago por conta imposto superior ao devido, determinado em função do rendimento líquido total e das deduções à coleta previstas no art. 79º, os sujeitos passivos têm direito a uma remuneração sobre a diferença, que corresponde a 72 % da taxa de referência EURIBOR a 12 meses, a 31 de dezembro de 2015 (ano em que se efetuarem as retenções na fonte ou os pagamentos por conta).

3 - Nos termos do art. 102º-B do Código do IRS, aditado pela Lei nº 82-E/2014, de 31.12- respeitante à restituição de imposto, a taxa de juros indemnizatórios por atraso na restituição do imposto retido ou pago em excesso é equivalente à taxa dos juros legais fi xados nos termos do nº 1 do art. 559º do Código Civil, ou seja, de 4%.

4 - A Lei nº 75/2014, de 12.9, que estabeleceu os mecanismos das reduções remuneratórias temporárias e as condições da sua reversão, foi transcrita no Bol. do Contribuinte, 2014, pág. 622.

5 - Até ao momento do fecho do presente número do Boletim do Contribuinte não haviam sido divulgadas as tabelas de retenção na fonte para as Regiões Autónomas da Madeira e Açores.

6 - Nas páginas seguintes são reproduzidas as Tabelas I a IX aprovadas pelo presente despacho

Autores: João Gomes e Jorge Pires

Páginas: 960 - P.V.P.: €44

Inclui:

• Adaptação em Portugal das IAS/IFRS adoptadas na UE• Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF)• Novo Código de Contas• Novos Modelos de Demonstrações Financeiras• IAS/IFRS não adoptadas pelo SNC• Matemática fi nanceira e fi nanças aplicáveis às NCRF• Aplicação da técnica dos rácios no âmbito do SNC• 130 Casos práticos resolvidos em articulação com as NCRF e o CIRC• Simplifi cação das normas e informações contabilísticas das Microen-tidadesContém ainda esquemas, ilustrações, casos práticos e comentários.

A obra mais completa e abrangente sobre o SNC.

- R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 PORTO

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Boletim do Contribuinte62JANEIRO 2015 - Nº 2

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2015 - CONTINENTE

TABELA I - TRABALHO DEPENDENTE - NÃO CASADO

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5Até 607,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 615,00 2,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 633,00 5,0% 1,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 675,00 6,0% 2,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 726,00 7,5% 3,9% 1,3% 0,0% 0,0% 0,0%Até 801,00 8,5% 5,9% 2,3% 0,0% 0,0% 0,0%Até 907,00 11,0% 8,4% 4,8% 1,2% 0,0% 0,0%Até 988,00 12,5% 9,9% 7,3% 2,7% 0,0% 0,0%Até 1.048,00 13,5% 10,9% 8,3% 4,7% 1,1% 0,0%Até 1.124,00 14,5% 11,9% 9,3% 5,7% 3,1% 0,5%Até 1.205,00 15,5% 12,9% 10,3% 6,7% 4,1% 1,5%Até 1.300,00 16,5% 13,9% 11,3% 7,7% 5,1% 2,5%Até 1.401,00 17,5% 14,9% 12,3% 8,7% 7,1% 4,5%Até 1.537,00 18,5% 15,9% 13,3% 10,7% 8,1% 5,5%Até 1.683,00 20,0% 17,4% 15,8% 12,2% 9,6% 7,0%Até 1.840,00 21,5% 19,5% 18,5% 15,5% 13,5% 12,5%Até 1.945,00 22,5% 20,5% 19,5% 16,5% 15,5% 13,5%Até 2.056,00 23,5% 21,5% 20,5% 17,5% 16,5% 14,5%Até 2.182,00 24,5% 22,5% 21,5% 18,5% 17,5% 15,5%Até 2.328,00 25,5% 23,5% 22,5% 19,5% 18,5% 16,5%Até 2.495,00 26,5% 25,5% 23,5% 21,5% 19,5% 18,5%Até 2.722,00 27,5% 26,5% 24,5% 22,5% 20,5% 19,5%Até 3.054,00 28,5% 27,5% 25,5% 23,5% 21,5% 20,5%Até 3.478,00 29,5% 28,9% 27,3% 25,7% 25,1% 23,5%Até 4.052,00 30,5% 29,9% 28,3% 26,7% 26,1% 25,5%Até 4.576,00 32,5% 31,4% 29,8% 28,2% 27,6% 27,0%Até 5.111,00 33,5% 32,4% 31,8% 29,2% 28,6% 28,0%Até 5.786,00 34,5% 33,4% 32,8% 30,2% 29,6% 29,0%Até 6.653,00 36,5% 35,1% 34,7% 32,8% 32,4% 32,0%Até 7.852,00 37,5% 36,1% 35,7% 34,8% 33,4% 33,0%Até 9.455,00 39,5% 38,1% 37,7% 36,8% 36,4% 35,0%Até 11.159,00 40,5% 39,1% 38,7% 37,8% 37,4% 36,0%Até 18.648,00 41,5% 40,1% 39,7% 38,8% 38,4% 37,0%Até 20.000,00 42,5% 41,1% 40,7% 39,8% 39,4% 38,0%Até 22.500,00 43,0% 42,1% 41,7% 40,8% 40,4% 39,0%Até 25.000,00 43,5% 43,1% 42,7% 41,8% 41,4% 40,0%Superior a 25.000,00 44,5% 44,1% 43,7% 42,8% 42,4% 41,0%

TABELA II - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - ÚNICO TITULAR

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou maisAté 633,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 675,00 0,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 696,00 2,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 741,00 3,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 781,00 5,0% 2,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 822,00 6,0% 3,1% 1,2% 0,0% 0,0% 0,0%Até 872,00 7,0% 5,1% 2,2% 0,0% 0,0% 0,0%Até 958,00 8,0% 6,1% 4,2% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.063,00 9,0% 7,1% 5,2% 2,3% 0,0% 0,0%Até 1.205,00 10,0% 8,1% 6,2% 3,3% 1,4% 0,0%Até 1.381,00 11,5% 9,6% 7,7% 4,8% 2,9% 2,0%Até 1.603,00 12,5% 10,6% 8,7% 6,8% 4,9% 3,0%Até 1.704,00 14,0% 12,1% 11,2% 8,3% 6,4% 5,5%Até 1.819,00 15,0% 13,2% 12,4% 9,6% 7,8% 7,0%Até 1.966,00 16,0% 14,2% 13,4% 10,6% 9,8% 8,0%Até 2.122,00 17,0% 15,2% 14,4% 11,6% 10,8% 9,0%Até 2.308,00 18,0% 17,2% 15,4% 12,6% 11,8% 10,0%Até 2.525,00 19,0% 18,2% 16,4% 14,6% 12,8% 12,0%Até 2.888,00 20,0% 19,2% 17,4% 15,6% 13,8% 13,0%Até 3.301,00 22,0% 21,6% 20,2% 18,8% 17,4% 17,0%Até 3.553,00 23,0% 22,6% 21,2% 19,8% 19,4% 18,0%Até 3.820,00 24,0% 23,6% 22,2% 20,8% 20,4% 19,0%Até 4.143,00 25,0% 24,6% 23,2% 21,8% 21,4% 21,0%Até 4.531,00 26,5% 25,6% 24,2% 22,8% 22,4% 22,0%Até 4.995,00 27,5% 26,6% 26,2% 23,8% 23,4% 23,0%Até 5.564,00 28,5% 27,6% 27,2% 24,8% 24,4% 24,0%Até 6.280,00 29,5% 28,6% 28,2% 25,8% 25,4% 25,0%Até 7.207,00 30,5% 29,8% 29,6% 27,4% 27,2% 27,0%Até 8.306,00 31,5% 30,8% 30,6% 29,4% 28,2% 28,0%Até 9.188,00 33,0% 32,3% 32,1% 30,9% 29,7% 29,5%Até 10.282,00 34,0% 33,3% 33,1% 31,9% 31,7% 30,5%Até 13.860,00 35,0% 34,3% 34,1% 32,9% 32,7% 31,5%Até 19.898,00 37,0% 36,3% 36,1% 35,4% 35,2% 34,0%Até 22.500,00 38,0% 37,3% 37,1% 36,4% 36,2% 35,0%Até 25.000,00 38,5% 38,3% 38,1% 37,4% 37,2% 36,0%Até 28.000,00 39,5% 39,3% 39,1% 38,4% 38,2% 37,0%Superior a 28.000,00 40,5% 40,3% 40,1% 39,4% 39,2% 38,0%

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Boletim do Contribuinte 63JANEIRO 2015 - Nº 2

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2015 - CONTINENTE

TABELA III - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - DOIS TITULARES

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou maisAté 607,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 615,00 2,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 633,00 5,0% 3,1% 1,2% 0,0% 0,0% 0,0%Até 675,00 6,0% 4,1% 2,2% 0,0% 0,0% 0,0%Até 726,00 7,5% 5,6% 3,7% 0,8% 0,0% 0,0%Até 801,00 8,5% 6,6% 4,7% 2,8% 0,9% 0,0%Até 907,00 11,0% 9,1% 8,2% 5,3% 3,4% 1,5%Até 988,00 12,5% 10,6% 9,7% 6,8% 4,9% 4,0%Até 1.048,00 13,5% 11,6% 10,7% 7,8% 5,9% 5,0%Até 1.124,00 14,5% 12,6% 11,7% 8,8% 7,9% 6,0%Até 1.205,00 15,5% 13,6% 12,7% 9,8% 8,9% 7,0%Até 1.300,00 16,5% 15,6% 13,7% 11,8% 9,9% 9,0%Até 1.401,00 17,5% 16,6% 14,7% 12,8% 10,9% 10,0%Até 1.537,00 18,5% 17,6% 15,7% 13,8% 11,9% 11,0%Até 1.683,00 20,0% 19,1% 17,2% 15,3% 14,4% 12,5%Até 1.840,00 21,5% 20,7% 18,9% 17,1% 16,3% 14,5%Até 1.945,00 22,5% 21,7% 19,9% 18,1% 17,3% 15,5%Até 2.056,00 23,5% 22,7% 20,9% 19,1% 18,3% 17,5%Até 2.182,00 24,5% 23,7% 21,9% 20,1% 19,3% 18,5%Até 2.328,00 25,5% 24,7% 23,9% 21,1% 20,3% 19,5%Até 2.495,00 26,5% 25,7% 24,9% 22,1% 21,3% 20,5%Até 2.722,00 27,5% 26,7% 25,9% 23,1% 22,3% 21,5%Até 3.054,00 28,5% 27,7% 26,9% 24,1% 23,3% 22,5%Até 3.478,00 29,5% 29,1% 28,7% 26,3% 25,9% 25,5%Até 4.052,00 30,5% 30,1% 29,7% 28,3% 26,9% 26,5%Até 4.576,00 32,5% 31,6% 31,2% 29,8% 28,4% 28,0%Até 5.111,00 33,5% 32,6% 32,2% 30,8% 30,4% 29,0%Até 5.786,00 34,5% 33,6% 33,2% 31,8% 31,4% 30,0%Até 6.653,00 36,5% 35,3% 35,1% 34,4% 34,2% 34,0%Até 7.852,00 37,5% 36,3% 36,1% 35,4% 35,2% 35,0%Até 9.455,00 39,5% 38,3% 38,1% 37,4% 37,2% 37,0%Até 11.159,00 40,5% 39,3% 39,1% 38,4% 38,2% 38,0%Até 18.648,00 41,5% 40,3% 40,1% 39,4% 39,2% 39,0%Até 20.000,00 42,5% 41,3% 41,1% 40,4% 40,2% 40,0%Até 22.500,00 43,0% 42,3% 42,1% 41,4% 41,2% 41,0%Até 25.000,00 43,5% 43,3% 43,1% 42,4% 42,2% 42,0%Superior a 25.000,00 44,5% 44,3% 44,1% 43,4% 43,2% 43,0%

TABELA IV - TRABALHO DEPENDENTE - NÃO CASADO - DEFICIENTE

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou maisAté 1.290,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.391,00 1,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.431,00 4,5% 0,9% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.613,00 5,5% 2,9% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.925,00 7,0% 5,0% 4,0% 0,5% 0,0% 0,0%Até 2.046,00 8,5% 6,5% 5,5% 2,5% 1,5% 0,0%Até 2.177,00 10,5% 7,5% 6,5% 4,5% 2,5% 1,5%Até 2.278,00 13,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 3,0%Até 2.439,00 15,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0%Até 2.520,00 16,0% 14,0% 12,0% 10,0% 7,0% 6,0%Até 2.621,00 17,0% 15,0% 13,0% 11,0% 9,0% 8,0%Até 2.883,00 18,0% 16,0% 14,0% 12,0% 11,0% 10,0%Até 3.195,00 19,0% 17,4% 15,8% 14,2% 13,6% 13,0%Até 3.528,00 20,0% 18,4% 16,8% 15,2% 14,6% 14,0%Até 3.659,00 21,0% 19,4% 18,8% 16,2% 15,6% 15,0%Até 3.871,00 22,0% 20,4% 19,8% 17,2% 16,6% 16,0%Até 4.284,00 24,0% 22,4% 21,8% 19,2% 18,6% 18,0%Até 4.546,00 25,0% 23,4% 22,8% 20,2% 19,6% 19,0%Até 4.838,00 26,0% 24,4% 23,8% 21,2% 20,6% 20,0%Até 5.121,00 27,0% 25,4% 24,8% 22,2% 21,6% 21,0%Até 5.544,00 28,0% 26,4% 25,8% 24,2% 22,6% 22,0%Até 5.967,00 29,5% 27,9% 27,3% 25,7% 24,1% 23,5%Até 6.693,00 30,5% 29,1% 28,7% 27,3% 25,9% 25,5%Até 7.157,00 31,5% 30,1% 29,7% 28,3% 26,9% 26,5%Até 7.731,00 32,5% 31,1% 30,7% 29,3% 28,9% 27,5%Até 8.407,00 33,5% 32,1% 31,7% 30,3% 29,4% 28,5%Até 9.183,00 34,5% 33,1% 32,7% 31,3% 29,9% 29,5%Até 9.909,00 36,0% 34,6% 34,2% 32,8% 32,4% 31,0%Até 12.398,00 37,0% 35,6% 35,2% 33,8% 33,4% 32,0%Superior a 12.398,00 38,0% 36,6% 36,2% 34,8% 34,4% 33,0%

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Boletim do Contribuinte64JANEIRO 2015 - Nº 2

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2015 - CONTINENTE

TABELA V - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - ÚNICO TITULAR - DEFICIENTE

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou maisAté 1.624,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.724,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.875,00 4,0% 1,2% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.940,00 5,0% 3,2% 2,4% 0,6% 0,0% 0,0%Até 2.303,00 6,0% 5,2% 3,4% 1,6% 0,0% 0,0%Até 2.480,00 7,0% 6,2% 4,4% 2,6% 0,8% 0,0%Até 2.722,00 9,0% 8,2% 6,4% 4,6% 3,8% 2,0%Até 2.923,00 10,0% 9,2% 7,4% 5,6% 4,8% 3,0%Até 3.135,00 11,5% 10,7% 8,9% 7,1% 6,3% 4,5%Até 3.301,00 12,5% 12,1% 10,7% 9,3% 8,9% 8,5%Até 3.457,00 14,0% 13,6% 12,2% 10,8% 10,4% 10,0%Até 3.558,00 15,0% 14,6% 14,2% 11,8% 11,4% 11,0%Até 3.765,00 16,0% 15,6% 15,2% 12,8% 12,4% 12,0%Até 3.871,00 17,0% 16,6% 16,2% 13,8% 13,4% 13,0%Até 4.183,00 18,0% 17,6% 17,2% 14,8% 14,4% 14,0%Até 4.385,00 19,0% 18,6% 18,2% 15,8% 15,4% 15,0%Até 4.813,00 20,0% 19,6% 19,2% 16,8% 16,4% 16,0%Até 5.232,00 21,0% 20,6% 20,2% 17,8% 17,4% 17,0%Até 5.438,00 22,0% 21,6% 21,2% 19,8% 18,4% 18,0%Até 5.867,00 23,0% 22,6% 22,2% 20,8% 19,4% 19,0%Até 6.174,00 24,0% 23,6% 23,2% 21,8% 20,4% 20,0%Até 6.749,00 25,0% 24,8% 24,6% 23,4% 22,2% 22,0%Até 7.268,00 26,0% 25,8% 25,6% 24,4% 24,2% 23,0%Até 8.094,00 27,0% 26,8% 26,6% 25,4% 25,2% 24,0%Até 9.032,00 28,0% 27,8% 27,6% 26,4% 26,2% 25,0%Até 10.070,00 29,5% 29,3% 29,1% 27,9% 27,7% 26,5%Até 11.108,00 30,5% 30,3% 30,1% 28,9% 28,7% 27,5%Até 12.802,00 32,0% 31,8% 31,6% 30,4% 30,2% 29,0%Superior a 12.802,00 33,0% 32,8% 32,6% 31,4% 31,2% 30,0%

TABELA VI - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - DOIS TITULARES - DEFICIENTE

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou maisAté 1.290,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.391,00 1,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.431,00 4,0% 3,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.613,00 5,0% 4,1% 2,2% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.925,00 7,0% 6,2% 4,4% 2,6% 1,8% 0,0%Até 2.046,00 8,5% 7,7% 5,9% 4,1% 3,3% 2,5%Até 2.177,00 10,5% 8,7% 7,9% 6,1% 4,3% 3,5%Até 2.278,00 13,0% 11,2% 9,4% 7,6% 6,8% 6,0%Até 2.439,00 15,0% 13,2% 11,4% 9,6% 7,8% 7,0%Até 2.520,00 16,0% 14,2% 13,4% 11,6% 9,8% 9,0%Até 2.621,00 17,0% 15,2% 14,4% 12,6% 10,8% 10,0%Até 2.883,00 18,0% 16,2% 15,4% 13,6% 11,8% 11,0%Até 3.195,00 19,0% 17,6% 17,2% 15,8% 14,4% 14,0%Até 3.528,00 20,0% 18,6% 18,2% 16,8% 15,4% 15,0%Até 3.659,00 21,0% 19,6% 19,2% 17,8% 17,4% 16,0%Até 3.871,00 22,0% 20,6% 20,2% 18,8% 18,4% 17,0%Até 4.284,00 23,5% 22,1% 21,7% 20,3% 19,9% 18,5%Até 4.546,00 24,5% 23,1% 22,7% 21,3% 20,9% 20,5%Até 4.838,00 25,5% 24,1% 23,7% 22,3% 21,9% 21,5%Até 5.121,00 26,5% 25,1% 24,7% 23,3% 22,9% 22,5%Até 5.544,00 27,5% 26,1% 25,7% 24,3% 23,9% 23,5%Até 5.967,00 29,0% 27,6% 27,2% 25,8% 25,4% 25,0%Até 6.693,00 30,5% 29,3% 29,1% 27,9% 27,7% 27,5%Até 7.157,00 31,5% 30,3% 30,1% 28,9% 28,7% 28,5%Até 7.731,00 32,5% 31,3% 31,1% 29,9% 29,7% 29,5%Até 8.407,00 33,5% 32,3% 32,1% 30,9% 30,7% 30,5%Até 9.183,00 34,5% 33,3% 33,1% 31,9% 31,7% 31,5%Até 9.909,00 36,0% 34,8% 34,6% 33,4% 33,2% 33,0%Até 12.398,00 37,0% 35,8% 35,6% 34,4% 34,2% 34,0%Superior a 12.398,00 38,0% 36,8% 36,6% 35,4% 35,2% 35,0%

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Boletim do Contribuinte 65JANEIRO 2015 - Nº 2

Autores: Cristina Gonçalves, Dolores Santos, José Rodrigo, Sant’Ana Fernandes | Páginas: 400 | P.V.P.: € 25 | Editor: Vida Económica

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RELATO FINANCEIRO

INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2015 - CONTINENTE

TABELA VII PENSÕES

TABELA IXPENSÕES - TITULARES DEFICIENTES

DAS FORÇAS ARMADAS

TABELA VIIIPENSÕES - TITULARES DEFICIENTES

Remuneração Mensal EurosCasado dois

titulares / Não casado

Casado único titular

Até 607,00 0,0% 0,0%Até 628,00 1,0% 0,0%Até 664,00 2,0% 0,0%Até 682,00 3,5% 0,0%Até 740,00 4,5% 1,0%Até 812,00 6,0% 3,0%Até 891,00 8,5% 5,5%Até 953,00 9,5% 5,5%Até 1.024,00 10,5% 6,0%Até 1.052,00 11,5% 6,5%Até 1.130,00 12,5% 9,0%Até 1.197,00 13,5% 9,0%Até 1.294,00 14,5% 10,0%Até 1.391,00 15,5% 11,0%Até 1.516,00 16,5% 12,0%Até 1.642,00 17,5% 13,5%Até 1.719,00 18,0% 14,5%Até 1.815,00 18,5% 15,0%Até 1.912,00 20,5% 16,0%Até 2.027,00 21,5% 17,0%Até 2.154,00 23,0% 18,0%Até 2.298,00 24,0% 18,0%Até 2.424,00 24,5% 19,0%Até 2.499,00 26,0% 19,0%Até 2.640,00 27,0% 20,0%Até 2.801,00 28,0% 21,5%Até 2.989,00 29,0% 23,0%Até 3.159,00 30,5% 24,0%Até 3.357,00 31,5% 25,0%Até 3.583,00 32,5% 27,0%Até 3.839,00 33,0% 27,5%Até 4.103,00 33,5% 27,5%Até 4.348,00 34,0% 27,5%Até 4.593,00 35,0% 28,5%Até 4.876,00 36,5% 30,0%Até 5.282,00 37,5% 31,0%Até 7.168,00 38,5% 32,0%Até 7.485,00 39,5% 33,0%Até 8.608,00 39,5% 34,0%Superior a 8.608,00 40,0% 34,5%

Remuneração Mensal EurosCasado dois

titulares / Não casado

Casado único titular

Até 1.391,00 0,0% 0,0%Até 1.584,00 2,0% 0,0%Até 1.622,00 4,0% 0,0%Até 1.815,00 6,0% 4,0%Até 1.883,00 7,0% 4,5%Até 1.979,00 8,5% 5,5%Até 2.077,00 10,0% 6,0%Até 2.221,00 11,5% 6,0%Até 2.318,00 12,5% 6,5%Até 2.414,00 13,5% 7,0%Até 2.452,00 15,0% 7,0%Até 2.640,00 16,0% 9,0%Até 2.735,00 17,0% 12,0%Até 2.829,00 18,0% 13,0%Até 2.924,00 18,5% 13,0%Até 3.018,00 19,5% 14,0%Até 3.112,00 20,0% 14,5%Até 3.206,00 20,5% 15,5%Até 3.395,00 21,5% 17,0%Até 3.583,00 22,0% 17,5%Até 3.772,00 23,0% 18,5%Até 3.961,00 23,0% 18,5%Superior a 3.961,00 24,5% 20,0%

Remuneração Mensal EurosCasado dois

titulares / Não casado

Casado único titular

Até 1.391,00 0,0% 0,0%Até 1.584,00 1,5% 1,5%Até 1.622,00 4,0% 3,0%Até 1.815,00 6,0% 3,5%Até 1.883,00 7,5% 4,5%Até 1.979,00 8,5% 4,5%Até 2.077,00 9,5% 6,0%Até 2.221,00 11,0% 7,5%Até 2.318,00 12,0% 9,0%Até 2.414,00 13,0% 9,5%Até 2.452,00 14,5% 10,0%Até 2.640,00 15,5% 10,5%Até 2.735,00 16,5% 11,5%Até 2.829,00 17,5% 12,5%Até 2.924,00 18,0% 12,5%Até 3.018,00 19,0% 13,5%Até 3.112,00 19,5% 14,0%Até 3.206,00 20,0% 15,0%Até 3.395,00 21,0% 16,5%Até 3.583,00 21,5% 17,0%Até 3.772,00 22,5% 18,0%Até 3.961,00 23,0% 18,5%Superior a 3.961,00 24,0% 19,5%

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Boletim do Contribuinte66JANEIRO 2015 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

IRCBenefícios fi scais

Critérios e procedimentos de controlo a adotar na transmissão de benefícios fi scais e do direito à dedução dos gastos de fi nanciamento líquidos no âmbito de operações de cisão ou de entrada

de ativos

Elementos que devem constar do requerimento a apresentar junto da AT

Portaria n.º 275/2014de 26 de dezembro

(in DR nº 249, I série, de 26.12.2014)

A Lei n.º 2/2014(1), de 16 de janeiro, que procedeu à reforma da tributação das sociedades, aditou ao Código do Imposto sobre o Ren-dimento das Pessoas Coletivas (IRC) o artigo 75.º-A, o qual prevê, nos termos dos seus n.º 1 e n.º 2, a transmissibilidade dos benefícios fi scais, dos gastos de fi nanciamento líquidos não deduzidos em resultado da aplicação do regime previsto no artigo 67.º do Código do IRC e, bem assim, da parte não utilizada do limite a que se refere o n.º 3 deste artigo, das sociedades fundidas para a sociedade benefi ciária numa operação de fusão a que seja aplicado o regime especial previsto no artigo 74.º desse Código.

Nos termos do n.º 3 do artigo 75.º-A do Código do IRC, o regime previsto nos n.os 1 e 2 desse artigo é igualmente aplicável no caso de operações de cisão ou de entrada de ativos a que seja aplicado o regime especial previsto no artigo 74.º do Código do IRC, de acordo com os critérios defi nidos por portaria do membro do Governo responsável pela área das fi nanças, a qual defi ne ainda os procedimentos de controlo aplicáveis, obtida autorização do membro do governo responsável pela área das fi nanças através de requerimento a apresentar à Autoridade Tributária e Aduaneira.

São ainda defi nidos os elementos que devem constar do requeri-mento a apresentar na Autoridade Tributária e Aduaneira para os efeitos previstos no n.º 3 do artigo 75.º-A do Código do IRC.

Assim:Manda o Governo, pelo Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais,

nos termos do n.º 3 do artigo 75.º-A do Código do IRC, o seguinte:

ARTIGO 1.ºObjeto

1 - A presente portaria estabelece os critérios e procedimen-tos de controlo a adotar na transmissão de benefícios fi scais, do direito à dedução dos gastos de fi nanciamento líquidos não deduzidos em resultado da aplicação do regime previsto no artigo 67.º do Código do IRC e, bem assim, do direito a acrescer a parte não utilizada do limite previsto na alínea b) do n.º 1 deste artigo ao montante máximo dedutível, da sociedade cindida ou sociedade contribuidora para uma ou mais sociedades benefi ciárias, no âmbito de operações de cisão ou de entrada de ativos a que seja aplicado o regime especial previsto no artigo 74.º do Código do IRC.

2 - A presente portaria estabelece ainda os elementos que devem constar do requerimento, a apresentar junto da Autori-dade Tributária e Aduaneira (AT), nos termos do n.º 3 do artigo 75.º-A do Código do IRC.

ARTIGO 2.ºBenefícios fi scais relacionados com o investimento

1 - Os benefícios fi scais relacionados com o investimento em ativos fi xos tangíveis, ativos intangíveis, propriedades de investimento e ativos biológicos que não sejam consumíveis que ainda não tenham sido totalmente utilizados pela sociedade cindida ou contribuidora, são transmissíveis para a sociedade benefi ciária para a qual sejam destacados os ativos em que tenha sido concretizado o investimento, no âmbito de uma das operações referidas no n.º 1 do artigo anterior.

2 - Caso seja destacada apenas uma parte dos ativos em que tenha sido concretizado o investimento relevante para efeitos dos benefícios fi scais referidos no número anterior, ou caso estes ativos não sejam transferidos na totalidade para apenas uma das sociedades benefi ciárias, é transmissível para a sociedade benefi ciária, ou para cada uma das sociedades benefi ciárias, o montante desses benefícios fi scais que corresponda à proporção entre o custo de aquisição dos ativos relevantes transferidos para cada sociedade benefi ciária e o custo de aquisição da totalidade dos ativos relevantes.

ARTIGO 3.ºBenefícios fi scais à criação de emprego

1 - Os benefícios fi scais relacionados com a criação de emprego que ainda não tenham sido totalmente utilizados pela sociedade cindida ou contribuidora são transmissíveis para a sociedade benefi ciária para a qual sejam transferidos os postos de trabalho para o efeito relevantes, no âmbito de uma das operações referidas no n.º 1 do artigo 1.º

2 - Caso seja transferida apenas uma parte dos postos de trabalho relevantes para efeitos dos benefícios fi scais referidos no número anterior, ou caso estes não sejam transferidos na totalidade para apenas uma das sociedades benefi ciárias, é transmissível para a sociedade benefi ciária, ou para cada uma das sociedades benefi ciárias, o montante dos benefícios fi scais referidos no número anterior que corresponda à proporção entre os gastos anuais elegíveis relacionados com os postos de trabalho transferidos para cada sociedade benefi ciária e os gastos anuais elegíveis relacionados com a totalidade dos postos de trabalho da sociedade cindida ou contribuidora.

ARTIGO 4.ºBenefícios fi scais relacionados com a atividade

1 - Os benefícios fi scais não abrangidos pelos artigos ante-riores que diretamente se relacionem com determinada atividade que ainda não tenham sido totalmente utilizados pela sociedade cindida ou contribuidora são transmissíveis para a sociedade benefi ciária para a qual seja transferido um ou mais ramos de atividade da sociedade cindida ou contribuidora, no âmbito de uma das operações referidas no n.º 1 do artigo 1.º, desde que a sociedade benefi ciária dê efetiva continuidade à atividade relevante para efeitos dos benefícios fi scais referidos no presente artigo.

2 - No caso em que a sociedade cindida ou contribuidora mantém pelo menos um dos ramos de atividade relevante para efeitos dos benefícios fi scais referidos no número anterior, ou sejam transferidos ramos da mesma atividade para mais do que

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Boletim do Contribuinte 67JANEIRO 2015 - Nº 2

uma sociedade benefi ciária, o montante dos benefícios fi scais trans-missível deve ser determinado através de um critério adequado, que refl ita a importância da atividade transmitida para a sociedade benefi ciária, ou para cada uma das sociedades benefi ciárias, sendo admissíveis um dos seguintes critérios de repartição:

a) Valor líquido contabilístico dos ativos fi xos tangíveis afetos àquela atividade;

b) Gastos com o pessoal diretamente afeto àquela atividade;c) Valor de mercado dos elementos patrimoniais destacados

para cada uma das sociedades benefi ciárias.

ARTIGO 5.ºOutros benefícios fi scais

1 - Os benefícios fi scais não abrangidos pelos artigos an-teriores que ainda não tenham sido totalmente utilizados pela sociedade cindida ou contribuidora são transmissíveis para uma ou mais das sociedades benefi ciárias das operações referidas no n.º 1 do artigo 1.º, correspondendo o montante dos benefícios fi scais transmissível à proporção entre o valor de mercado dos elementos patrimoniais destacados para a sociedade benefi ciá-ria, ou para cada uma das sociedades benefi ciárias, e o valor de mercado da totalidade dos elementos patrimoniais da sociedade cindida ou contribuidora à data daquelas operações.

2 - Em casos devidamente justifi cados, pode ser utilizado outro critério de repartição que, face à situação concreta de cada operação de cisão ou de entrada de ativos, se demonstre mais ade-quado a traduzir a relação existente entre cada ramo de atividade destacado e o âmbito e fi nalidade do concreto benefício fi scal.

ARTIGO 6.ºGastos de fi nanciamento líquidos

1 - O direito à dedução dos gastos de fi nanciamento líquidos ainda não deduzidos pela sociedade cindida ou contribuidora em resultado da aplicação do regime previsto no artigo 67.º do Código do IRC é transmissível para a sociedade benefi ciária ou para cada uma das sociedades benefi ciárias das operações referidas no n.º 1 do artigo 1.º, devendo ser utilizado um critério de repartição que, face à situação concreta de cada operação de cisão ou de entrada de ativos, se demonstre adequado a traduzir a relação entre os gastos de fi nanciamento líquidos ainda não deduzidos e a glo-balidade dos empréstimos e outros capitais alheios remunerados transferidos ou, em alternativa, entre aqueles gastos e o valor de mercado dos elementos patrimoniais destacados.

2 - O direito de acrescer a parte não utilizada do limite a que se refere o n.º 3 do artigo 67.º do Código do IRC é transmissível para a sociedade benefi ciária ou para cada uma das sociedades benefi ciárias das operações referidas no n.º 1 do artigo 1.º, na parte que corresponda à proporção entre o valor de mercado dos elementos patrimoniais destacados para cada sociedade benefi ciária e o valor de mercado da totalidade dos elementos patrimoniais da sociedade cindida ou contribuidora à data da operação relevante, podendo ser utilizados, alternativamente, os critérios de repartição referidos no número anterior.

ARTIGO 7.ºRequerimento

1 - O requerimento previsto no n.º 3 do artigo 75.º-A do Código do IRC deve ser apresentado no prazo de 30 dias a contar do pedido de registo na Conservatória do Registo Comercial

das operações referidas no n.º 1 do artigo 1.º conjuntamente pelas sociedades benefi ciárias das operações aí referidas que pretendam usufruir do presente regime e, ainda, pela sociedade contribuidora ou pela sociedade cindida, quando da operação de cisão não resulte a respetiva dissolução.

2 - O requerimento referido no número anterior deve conter, designadamente:

a) Descrição da operação de cisão, acompanhada do res-petivo projeto, ou descrição da operação de entrada de ativos, consoante a operação subjacente à transmissão;

b) Certidão do registo comercial das sociedades requerentes e, no caso da operação relevante ainda não se encon-trar registada à data da apresentação do requerimento referido neste artigo, cópia do pedido de registo dessa operação na Conservatória do Registo Comercial;

c) Relação descriminada e quantifi cada do montante dos benefícios fi scais ainda não utilizados, dos gastos de fi nanciamento líquidos não deduzidos em resultado da aplicação do regime previsto no artigo 67.º do Código do IRC ou da parte não utilizada pela sociedade cindida ou contribuidora do limite a que refere o n.º 3 desse artigo, transmissíveis para a sociedade benefi ciária, ou para cada uma das sociedades benefi ciárias;

d) Descrição dos critérios para a repartição dos montantes referidos na alínea anterior entre a sociedade cindida ou contribuidora e a sociedade benefi ciária, ou cada uma das sociedades benefi ciárias da operação, bem como indicação do resultado da respetiva aplicação;

e) Justifi cação dos critérios de repartição adotados nos ter-mos do n.º 2 do artigo 4.º, do n.º 2 do artigo 5.º e do n.º 1 do artigo 6.º, quando aplicável.

ARTIGO 8.ºVerifi cação pela AT

1 - Compete à AT verifi car, no prazo de 120 dias contados a partir da data da apresentação do requerimento previsto no artigo anterior, designadamente:

a) O cumprimento dos requisitos de que depende a aplicação do n.º 3 do artigo 75.º-A do Código do IRC;

b) As condições para a aplicação dos critérios de repartição;c) A adequação dos critérios de repartição apresentados pelos

requerentes nos termos do n.º 2 do artigo 4.º, do n.º 2 do artigo 5.º e do n.º 1 do artigo 6.º

2 - Quando não se verifi quem as condições para a aplicação dos critérios de repartição ou estes não sejam considerados adequados, os requerentes são notifi cados para, no prazo de 30 dias, reformularem os elementos previstos na alínea d) do n.º 2 do artigo 7.º de acordo com um critério adequado, nos termos da presente portaria.

ARTIGO 9.ºControlo

1 - As sociedades benefi ciárias devem integrar no respetivo processo de documentação fi scal, a que se refere o artigo 130.º do Código do IRC, a lista descriminada dos benefícios fi scais, dos

(Continua na pág. seguinte)

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Boletim do Contribuinte68JANEIRO 2015 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

gastos de fi nanciamento líquidos não deduzidos em resultado da aplicação do regime previsto no artigo 67.º desse Código, ou da parte não utilizada do limite a que refere o n.º 3 deste artigo, que lhe tenham sido transmitidos pela sociedade cindida ou contri-buidora, nos termos do n.º 3 do artigo 75.º-A do Código do IRC.

2 - A utilização dos benefícios fi scais, dos gastos de fi nan-ciamento líquidos não deduzidos ou da parte não utilizada do limite referido no número anterior pelas sociedades benefi ciárias depende da verifi cação dos respetivos pressupostos nestas socie-dades, sucedendo estas à sociedade cindida ou contribuidora em todas as obrigações, designadamente as atinentes ao respetivo controlo e comprovação, associadas aos benefícios fi scais que lhe tenham sido transmitidos nos termos do n.º 3 do artigo 75.º-A do Código do IRC.

ARTIGO 10.ºEntrada em vigor

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

N.R. 1 – A Lei nº 2/2014, de 16.1, foi parcialmente transcrita no Bol. do Contribuinte, 2014, pág. 88. 2 – Chamamos a atenção dos interessados para as recentes alterações que foram introduzidas no Código do IRC pela Lei nº 82-C/2014, de 31.12, publicado na pág. 14 do último número do Bol. do Contribuinte..

Benefícios fi scaisCódigo Fiscal de InvestimentoSetores elegíveis para a concessão

de benefícios fi scais no âmbito de projetos de investimento

Códigos de atividade económica (CAE)

Portaria n.º 282/2014de 30 de dezembro

(in DR nº 251, I série, de 30.12.2014)

Através do Decreto-Lei n.º 162/2014(1), de 31 de outubro, o Governo aprovou o novo Código Fiscal do Investimento.

O regime de benefícios fi scais aprovado pelo Código Fiscal do Inves-timento aplica-se a projetos de investimento produtivo cujo objeto esteja compreendido nas atividades económicas previstas no n.º 2 do artigo 2.º

O n.º 3 do mesmo artigo estabelece que, por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da economia e das fi nanças, são defi nidos os códigos de atividade económica (CAE) cor-respondentes a essas atividades.

Atendendo à necessidade de observar as normas e demais atos emanados das instituições, órgãos e organismos da União Europeia em matéria de auxílios estatais, nomeadamente as Orientações relativas aos auxílios estatais com fi nalidade regional para 2014-2020, publicadas no

Jornal Ofi cial da União Europeia n.º C 209/1, de 27 de julho de 2013 e o Regulamento (UE) n.º 651/2014, de 16 de junho de 2014, que aprovou o Regulamento Geral de Isenção por Categoria, publicado no Jornal Ofi cial da União Europeia n.º C 187/1, de 26 de junho de 2014, são também defi nidos na presente portaria os setores de atividade excluídos da concessão de benefícios fi scais.

Assim:Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e da

Economia, ao abrigo do n.º 3 do artigo 2.º do Código Fiscal do Inves-timento, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 162/2014, de 31 de outubro, e nos termos e para os efeitos previstos no n.º 2 do artigo 2.º do mesmo Código, o seguinte:

ARTIGO 1.ºEnquadramento comunitário

Em conformidade com as Orientações relativas aos auxílios estatais com fi nalidade regional para 2014-2020, publicadas no Jornal Ofi cial da União Europeia n.º C 209, de 27 de julho de 2013 e com o Regulamento (UE) n.º 651/2014, de 16 de junho de 2014, publicado no Jornal Ofi cial da União Europeia n.º C 187, de 26 de junho de 2014 (Regulamento Geral de Isenção por Categoria), não são elegíveis para a concessão de benefícios fi scais os projetos de investimento que tenham por objeto as atividades económicas dos setores siderúrgico, do carvão, da pesca e da aquicultura, da produção agrícola primária, da transformação e comercialização de produtos agrícolas enumerados no anexo i do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, da silvicultura, da construção naval, das fi bras sintéticas, dos transportes e das infraestruturas conexas e da produção, distribuição e infraestruturas energéticas.

ARTIGO 2.ºÂmbito setorial

Sem prejuízo das restrições previstas no artigo anterior, as atividades económicas previstas no n.º 2 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 162/2014(1), de 31 de outubro, correspondem aos seguintes códigos da Classifi cação Portuguesa de Atividades Económicas, Revisão 3 (CAE-Rev.3), aprovada pelo Decreto-Lei n.º 381/2007(2), de 14 de novembro:

a) Indústrias extrativas - divisões 05 a 09;b) Indústrias transformadoras - divisões 10 a 33;c) Alojamento - divisão 55;d) Restauração e similares - divisão 56;e) Atividades de edição - divisão 58;f) Atividades cinematográfi cas, de vídeo e de produção de

programas de televisão - grupo 591;g) Consultoria e programação informática e atividades rela-

cionadas - divisão 62;h) Atividades de processamento de dados, domiciliação de

informação e atividades relacionadas e portais Web - grupo 631;

i) Atividades de investigação científi ca e de desenvolvimento - divisão 72;

j) Atividades com interesse para o turismo - subclasses 77210, 90040, 91041, 91042, 93110, 93210, 93292, 93293 e 96040;

k) Atividades de serviços administrativos e de apoio prestados às empresas - classes 82110 e 82910.

N.R. 1 – O DL nº 162/2014, de 31.10, foi publicado no Bol. do Contribuinte, 2014, pág. 726. 2 – O DL nº 381/2007, de 14.11, foi transcrito no Bol. do Contribuinte, 2008, em suplemento ao número da à 1ª quinzena de janeiro.

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 69JANEIRO 2015 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

IRCDedução de prejuízos fi scais

Limitação prevista no art. 52º do Código do IRC – requerimento com vista a ver

reconhecido interesse económico

Elementos que devem instruir o pedido de autorização previsto no n.º 12 do art. 52.º

do CIRC

Portaria n.º 273/2014de 24 de dezembro

(in DR nº 248, I série, de 24.12.2014)

Os prejuízos fi scais apurados em determinado período de tribu-tação podem ser deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores, nos termos e condições previstas nos n.os 2 a 7 do artigo 52.º do Código do IRC.

Não obstante, nos termos do n.º 8 do artigo 52.º do Código do IRC, esse direito deixa de ser aplicável quando se verifi car que, à data do termo do período de tributação em que é efetuada a dedução, se verifi cou a alteração da titularidade de mais de 50 % do capital social ou da maioria dos direitos de voto em relação ao exercício a que respeitam os prejuízos e a alteração verifi cada não corresponda a qualquer uma das situações previstas no n.º 9 do artigo 52.º, sem prejuízo do disposto no n.º 10 do mesmo artigo, ambos do Código do IRC.(1)

No entanto, nos termos do n.º 12 do artigo 52.º do Código do IRC, o membro do Governo responsável pela área das fi nanças pode autorizar, em casos de reconhecido interesse económico, que não seja aplicada a limitação prevista no n.º 8 do mesmo artigo, devendo para o efeito ser apresentado à Autoridade Tributária e Aduaneira, nos termos e prazos referidos nos n.os 13 e 14 do artigo 52.º daquele Código, requerimento instruído com os elementos defi nidos por portaria do membro do Governo responsável pela área das fi nanças.

Assim:Manda o Governo, pelo Secretário de Estado dos Assuntos Fis-

cais, nos termos do n.º 13 do artigo 52.º do Código do IRC, o seguinte:

ARTIGO ÚNICO

1 - Sem prejuízo de a Autoridade Tributária e Aduaneira poder solicitar informações e elementos adicionais quando tal se demonstre necessário à comprovação dos factos invocados, o pedido de autorização a que se refere o n.º 12 do artigo 52.º do Código do IRC deve ser instruído com os seguintes elementos:

a) Descrição pormenorizada das razões de natureza económica que justifi quem a alteração da titularidade de mais de 50 % do capital social ou da maioria dos direitos de voto e do contexto económico em que tal alteração foi realizada;

b) Certidão atualizada do registo comercial da sociedade relativamente à qual se verifi ca a alteração de mais de 50 % do capital social ou da maioria dos direitos de voto;

c) Previsão do volume de negócios, investimento e lucros tributáveis, para os três períodos de tributação seguintes ao da verifi cação da alteração;

d) Número de postos de trabalho nos últimos três períodos de tributação anteriores ao da alteração e respetiva esti-mativa para os três períodos de tributação seguintes ao da verifi cação da alteração;

e) Identifi cação da existência de relações especiais entre as partes envolvidas na operação, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º do Código do IRC;

f) Contraprestação e data da transação das partes sociais ou da atribuição da maioria dos direitos de voto e, no caso de a operação já se ter realizado, o respetivo documento comprovativo.

2 - Quando a sociedade adquirente da titularidade das partes sociais ou da maioria dos direitos de voto pertença a um grupo de sociedades a que seja aplicável o regime especial de tributação, estabelecido no artigo 69.º do Código do IRC, e a alteração da titularidade do capital social ou da maioria dos direitos de voto diga respeito à sociedade dominante de um outro grupo de sociedades a que seja aplicável o mesmo regime, as previsões do volume de negócios, investimento e lucros tributáveis, bem como o número e a estimativa de postos de trabalho previstas, respetivamente, nas alíneas c) e d) do n.º 1, devem igualmente abranger o conjunto das sociedades que integram o grupo desta última.

N.R. 1 – Chamamos a atenção para a alteração do nº 9, alínea d) do art. 52 do Código do IRC, que foi alterado pela Lei nº 82-C/2014, de 31 de dezembro, transcrita na pág. 14 e seguintes do último nú-mero. Esta mesma lei introduziu numerosas alterações ao Código do IRC, nomeadamente aos artigos 6º, 14º, 23º, 28º-A, 28º-C, 41º, 46º, 47º-A, 51º, 51º-C, 51º-D, 52º, 53º, 54º-A, 67º, 69º, 75º, 86º-B, 88º, 90º, 97º, 105º, 117º e 118º.

2 – A mesma Lei nº 82-C/2014 aditou ao Código do IRC um novo artigo 69º-A relativo à opção pelo regime especial de tributação por sociedade dominante com sede ou direção efetiva noutro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu.

3 – O nº 9 do artigo 52º do Código do IRC, tem atualmente a seguinte redação:

9 - Para efeitos do número anterior, não são consideradas as alterações:

a) Das quais resulte a passagem da titularidade do capital social ou dos direitos de voto de direta para indireta, de indireta para direta, bem como das quais resulte a transmissão daquela titu-laridade entre sociedades cuja maioria do capital social ou dos direitos de voto seja detida direta ou indiretamente, nos termos do n.º 6 do artigo 69.º, por uma mesma entidade; (al. a) com a redação dada pelo artigo 2º da Lei nº 82-C/2014, de 31.12)

b) Decorrentes de operações efetuadas ao abrigo do regime especial previsto nos artigos 73.º e seguintes;

c) Decorrentes de sucessões por morte;d) Quando o adquirente detenha ininterruptamente, direta ou

indiretamente, mais de 20 % do capital social ou da maioria dos direitos de voto da sociedade desde o início do período de tributação a que respeitam os prejuízos; ou

e) Quando o adquirente seja trabalhador ou membro dos órgãos sociais da sociedade, pelo menos desde o início do período de tributação a que respeitam os prejuízos.

4 – Relativamente a outras alterações ao Código do IRC ver a Lei nº 82-B/2014, de 31.12 (Lei do Orçamento do Estado para 2015, publicada em Suplemento ao último número, bem como a Lei nº 82-D/2014, de 31.12, que altera os artigos 39º e 88º do CIRC (lei da reforma ambiental, transcrita na pág. 20 do último número).

5 – Sobre as alterações ao IRC ver o artigo de análise que foi publicado no Boletim do Contribuinte, 2014, pág. 827 e seguintes (número da 2ª quinzena de dezembro).

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Boletim do Contribuinte70JANEIRO 2015 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

IRS e IRCCoefi cientes de desvalorização da moeda

a aplicar aos bens e direitos alienados durante o ano de 2014

Atualização anual do valor patrimonial tributário dos prédios urbanos comerciais,

industriais ou para serviços - IMI

Portaria n.º 281/2014de 30 de dezembro

(in DR nº 251, I série, de 30.12.2014)

Os artigos 47.º do Código do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, republicado pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janei-ro, e 50.º do Código do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (CIRS), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro, preveem a atualização anual dos coefi cientes de des-valorização da moeda para efeitos de correção monetária dos valores de aquisição de determinados bens e direitos.

Por sua vez, o n.º 2 do artigo 138.º(1) do Código do Imposto Mu-nicipal sobre Imóveis (IMI), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, prevê que os valores patrimoniais tributários dos prédios urbanos comerciais, industriais ou para serviços são atualizados anualmente com base em factores correspondentes aos coefi cientes de desvalorização da moeda fi xados anualmente por portaria do membro do Governo responsável pela área das fi nanças.

Assim:Manda o Governo, pelo Secretário de Estado dos Assuntos

Fiscais, nos termos do artigo 47.º do Código do IRC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, republicado pela Lei n.º 2/2014 de 16 de janeiro, do artigo 50.º do Código do IRS, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro, e do n.º 2 do artigo 138.º do Código do IMI, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, o seguinte:

ARTIGO 1.ºCoefi cientes de desvalorização da moeda a aplicar aos bens e direitos alienados durante o ano de 2014

Os coefi cientes de desvalorização da moeda a aplicar aos bens e direitos alienados durante o ano 2014, cujo valor deva ser atualizado nos termos dos artigos 47.º do Código do IRC e 50.º do Código do IRS, para efeitos de determinação da matéria coletável dos referidos impostos, são os constantes do quadro anexo.

ARTIGO 2.ºPrédios urbanos comerciais, industriais ou para serviços

O coefi ciente de desvalorização da moeda a aplicar aos valores patrimoniais tributários dos prédios urbanos comerciais,

industriais ou para serviços, com referência a 31 de dezembro de 2014, nos termos do n.º 2 do artigo 138.º(1) do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, corresponde ao coefi ciente de desvalorização da moeda fi xado pela presente portaria para o ano de 2013, constante do quadro referido no artigo anterior.

N.R. 1 - O nº 2 do art. 138º do Código do IMI tem a seguinte redação:

“2 - Os valores patrimoniais tributários dos prédios urbanos referidos na al. b) do n.º 1 do art. 6.º (prédios urbanos comerciais, industriais ou para serviços) são atualizados anualmente com base em fatores correspondentes aos coefi cientes de desvalorização da moeda fi xados anualmente por portaria do membro do Governo responsável pela área das fi nanças.”

ANEXOQuadro de atualização dos coefi cientes de desvaloriza-

ção da moeda a que se referem os artigos 47.º do Código do IRC e 50.º do Código do IRS

Anos Coefi cientes

Até 1903 4631,11

1904 a 1910 4311,02

1911 a 1914 4134,75

1915 3678,66

1916 3011,00

1917 2403,68

1918 1714,96

1919 1314,32

1920 868,45

1921 566,63

1922 419,64

1923 256,81

1924 216,18

1925 a 1936 186,33

1937 a 1939 180,95

1940 152,26

1941 135,24

1942 116,76

1943 99,42

1944 a 1950 84,40

1951 a 1957 77,43

1958 a 1963 72,80

1964 69,58

1965 67,02

1966 64,04

1967 a 1969 59,89

1970 55,46

1971 52,79

1972 49,35

1973 44,86

1974 34,41

1975 29,39

1976 24,62

1977 18,88

1978 14,78

Anos Coefi cientes

1979 11,66

1980 10,51

1981 8,60

1982 7,13

1983 5,71

1984 4,43

1985 3,71

1986 3,35

1987 3,07

1988 2,76

1989 2,49

1990 2,22

1991 1,96

1992 1,81

1993 1,68

1994 1,60

1995 1,54

1996 1,50

1997 1,48

1998 1,43

1999 1,41

2000 1,38

2001 1,29

2002 . 1,24

2003 1,20

2004 1,18

2005 1,16

2006 1,12

2007 1,10

2008 1,07

2009 1,08

2010 1,07

2011 1,03

2012 1,00

2103 1,00

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Boletim do Contribuinte 71JANEIRO 2015 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

InventáriosComunicação dos inventários à AT

Características e estrutura do fi cheiro

Portaria n.º 2/2015,de 6 de janeiro

(in DR nº 3, I série, de 6.1.2015)

O Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, introduziu medidas de controlo da emissão e transmissão de faturas e outros documentos com relevância fi scal, tendo em vista, designadamente, o reforço do combate à economia paralela e à fraude e evasão fi scais.

Atendendo à necessidade de reforçar a efi cácia dos ins-trumentos atualmente disponíveis à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) para a prossecução daqueles objetivos, a Lei n.º 82-B/2014, de 31 dezembro, que aprova o Orçamento do Estado para o ano de 2015, introduziu alterações ao Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, estabelecendo a obrigatoriedade de comunicação dos inventários à AT pelas pessoas, singulares ou coletivas, que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fi scal em território português, que disponham de contabilidade organizada e que, nos termos das normas contabi-lísticas em vigor, estejam obrigadas à elaboração de inventário.

A obrigação de comunicação dos inventários visa propor-cionar à AT uma informação fi dedigna relativamente às quan-tidades dos bens existentes em inventário, de forma a permitir o controlo dos custos dos bens vendidos e consumidos e do resultado obtido no fi nal de cada exercício económico pelos sujeitos passivos, relevante para efeitos da determinação do respetivo lucro tributável.

Nos termos do artigo 3.º-A do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, a comunicação dos inventários é efetuada por transmissão eletrónica de dados através de fi cheiro com características e estrutura a defi nir por portaria do membro do Governo responsável pela área das fi nanças.

A presente portaria aprova a estrutura e características do fi cheiro para comunicação dos inventários pelos sujeitos passi-vos à AT, tendo em consideração a necessidade de simplifi cação do sistema e de não oneração dos sujeitos passivos abrangidos por esta obrigação com custos adicionais em desenvolvimentos informáticos.

Assim:Manda o Governo, pela Ministra de Estado e das Finanças,

ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 3.º-A do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, o seguinte:

ARTIGO 1.ºObjeto

A presente portaria define as características e estrutura do ficheiro através do qual deve ser efetuada à Autori-

dade Tributária e Aduaneira (AT) a comunicação a que se refere o artigo 3.º-A do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto.

ARTIGO 2.ºTabela de Inventário

1 - O fi cheiro a que se refere o artigo anterior deve conter uma tabela de inventário, com identifi cação de cada produto, obedecendo à seguinte estrutura de informação:

Nomes dos Campos Descrição dos Campos

Tipo de produto(ProductCategory)TEXTO 1 CARATER

Identificador do tipo de produto. Deve ser preenchido com uma das seguintes letras:

M – mercadoriasP – matérias -primas, subsidiárias e de

consumoA – produtos acabados e intermédiosS – subprodutos, desperdícios e refugosT – produtos e trabalhos em curso

Identificador do Produto(ProductCode)TEXTO 60 CARATERES

Código único do produto na lista de pro-dutos. Este código deverá corresponder ao mesmo código utilizado no ficheiro SAF -T (PT) da faturação, quando apli-cável. No caso de tipos de produtos não transacionáveis e que sejam inexisten-tes ao nível da tabela de Produtos do SAF -T (PT), deverá garantir -se uma codificação única para cada produto.

Descrição do produto(ProductDescription)TEXTO 200 CARATERES

Descrição do produto

Código do produto(ProductNumberCode)TEXTO 60 CARATERES

Código EAN(código de barras). Deve ser uti-lizado o código EAN do produto. Quando este não existir, preencher com o valor do campo “Identificador do Produto”

Quantidade(ClosingStockQuantity)DECIMAL

Quantidade de existência final relativa ao período a que reporta.

Unidade de medida(UnitOfMeasure)TEXTO 20 CARATERES

Unidade de medida usada (exemplo: Kg, Cm, M3, Unidades)

2 - Na comunicação do inventário, os sujeitos passivos devem obrigatoriamente:

a) identifi car o seu número de identifi cação fi scal;

b) indicar o período de tributação a que se refere o inven-tário, nos termos do disposto no Código do IRC, nos casos previstos no n.º 2 do artigo 3.º-A do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto;

c) indicar a data de referência do inventário objeto de co-municação, a qual deve corresponder ao fi m do período de tributação;

d) declarar que não têm inventários no fi m do período de tributação, quando aplicável, nos termos do artigo seguinte.

(Continua na pág. seguinte)

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Boletim do Contribuinte72JANEIRO 2015 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

ARTIGO 3.ºSujeitos passivos sem inventários

Os sujeitos passivos a que se refere o artigo 3.º-A do Decreto--Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, que no fi nal do período de tributação não tenham inventários devem comunicar esse facto à AT, através Portal das Finanças, nos prazos referidos nos n.os 1 e 2 do mesmo artigo.

ARTIGO 4.ºFormato de fi cheiro para comunicação

dos inventários

A comunicação dos inventários é efetuada, através do envio, no Portal das Finanças, de um fi cheiro, que poderá assumir um dos seguintes formatos:

a) Formato de texto;b) Formato XML.

ARTIGO 5.ºFormato de fi cheiro de texto para comunicação dos

inventários

1 - O fi cheiro com o formato de texto é elaborado de acordo com as seguintes regras:

a) A primeira linha é composta pelos nomes dos campos a que se refere o n.º 1 do artigo 2.º, seguindo a ordem aí indicada - ProductCategory;ProductCode;ProductDescription;ProductNumberCode;ClosingStockQu antity;UnitOfMeasure

b) As restantes linhas devem identifi car os produtos cons-tantes do inventário, obedecendo à ordem dos nomes dos campos referida na alínea a anterior;

c) O caractere “;” (ponto e vírgula) deve ser utilizado como separador dos campos;

d) O caractere “,” (vírgula) deve ser utilizado como sepa-rador decimal.

2 - Nos casos previstos no presente artigo, os elementos referidos no n.º 2 do artigo 2.º são comunicados de acordo com os requisitos constantes da funcionalidade disponibilizada no Portal das Finanças.

ARTIGO 6.ºFormato de fi cheiro XML para comunicação

dos inventários

1 - O fi cheiro com formato XML deve conter as seguintes tabelas:

a) Cabeçalho (StockHeader), com identifi cação dos ele-mentos previstos no n.º 2 do artigo 2.º;

b) Tabela de Inventário (Stock), nos termos previstos no n.º 1 do artigo 2.º

2 - O fi cheiro com formato XML deve respeitar o esquema de validações “Stock_1_2.xsd”, disponível no Portal das Finanças.

ARTIGO 7.ºInstruções e especifi cações técnicas

A AT disponibiliza no Portal das Finanças as instruções e especifi cações técnicas, para cumprimento das obrigações de preenchimento e comunicação do fi cheiro previstas no presente diploma.

ARTIGO 8.ºEntrada em vigor

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

N.R. - 1 - O Estado continua, assim, o seu esforço pelo combate à fraude e à evasão fi scais. A par desta obrigação fi scal foram já implementadas a comunicação eletrónica dos elemen-tos das faturas e a comunicação dos documentos de transporte.

2 - A obrigação de comunicação do inventário permanente deverá ser efetuado até 31 de janeiro do ano seguinte. Rela-tivamente às pessoas que adotem um período de tributação diferente do ano civil, a comunicação deve ser efetuada até ao fi nal do primeiro mês seguinte ao termo desse período.

3 - A comunicação eletrónica dos inventários cinge-se aos negócios que geram mais de 100 mil euros por ano e deverá abranger cerca de 310 mil empresas. Segundo a Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, “esta é uma das medidas mais importantes de combate á fraude e evasão para 2015 em matéria de IVA e de IRC, a qual se estima que possa gerar uma correção na receita entre 50 a 100 milhões de euros”.

Relembramos que em dezembro passado a Autoridade Tributária realizou a operação ‘Stocks’, de âmbito nacional, na qual 2034 fi scais visitaram 10.131 empresas suspeitas de irregularidades nos inventários. Depois de terminado o prazo para a comunicação das existências, a AT desencadeará, em fevereiro e março, uma ação de fi scalização para comprova-ção, no terreno, dos inventários declarados pelas empresas. O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, já tinha avisado que em 2014 e 2015 seria dada prioridade ao controlo dos inventários.

Caso sejam detetadas irregularidades serão efetuadas as respetivas correções em IRC e IVA, através de liquidações adicionais de impostos em falta, com os respetivos juros.

4 – Opinião da OTOC sobre a obrigatoriedade dos inven-tários permanente: “Na prática somos conhecedores que nem todos os empresários primam pelo rigor na elaboração do inventário das suas existências, criando constrangimentos à exatidão que o TOC pretende incutir no desempenho da sua profi ssão. Na ausência desta peça fundamental ao encerramen-to do exercício, este profi ssional vê-se impedido de proceder ao encerramento das contas da entidade sua cliente. Assim estamos em crer que este novo procedimento de comunicação eletrónica dos inventários irá facilitar o trabalho dos TOC e valorizar a qualidade das demonstrações fi nanceiras dos sujeitos passivos”.

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 73JANEIRO 2015 - Nº 2

IRSNovos modelos de impressos da declaração

Modelo 3 e respetivas instruções de preenchimento

Portaria n.º 276/2014de 26 de dezembro

(in DR nº 249, I série, de 26.12.2014)

Nos termos do artigo 57.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, os sujeitos passivos devem apresentar anualmente uma declaração de modelo ofi cial relativa aos rendimentos do ano anterior.

Para o ano de 2015 mostra-se necessário proceder à atua-lização da declaração Modelo 3 e de alguns dos seus anexos, bem como atualizar as respetivas instruções de preenchimento, face às alterações legislativas resultantes, nomeadamente, da publicação da Lei n.º 83-C/2013(1), de 31 de dezembro, e à necessidade de efetuar alguns aperfeiçoamentos que facilitem o seu preenchimento.

Assim:Manda o Governo, pelo Secretário de Estado dos Assuntos

Fiscais, nos termos do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro, e do n.º 1 do artigo 144.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o seguinte:

ARTIGO 1.ºObjeto

1 - São aprovados os seguintes novos modelos de impressos destinados ao cumprimento da obrigação declarativa prevista no n.º 1 do artigo 57.º do Código do Imposto sobre o Rendi-mento das Pessoas Singulares, que se publicam em anexo à presente portaria:

a) Declaração Modelo 3 e respetivas instruções de pre-enchimento;

b) Anexo B - rendimentos empresariais e profi ssionais auferidos por sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplifi cado ou que tenham praticado atos isolados - e respetivas instruções de preenchimento;

c) Anexo C - rendimentos empresariais e profi ssionais auferidos por sujeitos passivos tributados com base na contabilidade organizada - e respetivas instruções de preenchimento;

d) Anexo E - rendimentos de capitais - e respetivas instru-ções de preenchimento;

e) Anexo F - rendimentos prediais - e respetivas instruções de preenchimento;

f) Anexo H - benefícios fi scais e deduções - e respetivas instruções de preenchimento;

g) Anexo I - rendimentos de herança indivisa - e respetivas instruções de preenchimento;

h) Anexo J - rendimentos obtidos no estrangeiro - e respe-tivas instruções de preenchimento;

i) Anexo L - rendimentos obtidos por residentes não habi-tuais - e respetivas instruções de preenchimento.

2 - Os impressos aprovados devem ser utilizados a partir de 1 de janeiro de 2015 e destinam-se a declarar os rendimentos dos anos 2001 e seguintes.

ARTIGO 2.ºCumprimento da obrigação

1 - Os impressos em suporte papel constituem modelo ex-clusivo da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S.A., e integram original e duplicado, devendo este ser devolvido ao apresentante no momento da receção, depois de devidamente autenticado.

2 - Os sujeitos passivos de IRS titulares de rendimentos a declarar nos anexos B, C, D, E, I e L estão obrigados a enviar a declaração de rendimentos dos anos de 2001 e seguintes por transmissão eletrónica de dados.

3 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o técnico ofi cial de contas, nos casos em que a decla-ração deva por este ser assinada, serão identifi cados por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

4 - Os sujeitos passivos não compreendidos no n.º 2 podem optar pelo envio da declaração Modelo 3 e respetivos anexos por transmissão eletrónica de dados.

ARTIGO 3.ºProcedimento

1 - Os sujeitos passivos que utilizem a transmissão eletró-nica de dados devem:

a) Efetuar o registo, caso ainda não disponham de senha de acesso, através do Portal das Finanças, no endereço www.portaldasfi nancas.gov.pt;

b) Efetuar o envio de acordo com os procedimentos indi-cados no referido portal.

2 - Quando for utilizada a transmissão eletrónica de dados, a declaração considera-se apresentada na data em que é submetida, sob condição de correção de eventuais erros no prazo de 30 dias.

3 - Findo o prazo referido no número anterior sem que se mostrem corrigidos os erros detetados, a declaração é consi-derada sem efeito.

ARTIGO 4.ºNorma transitória

São mantidos em vigor os seguintes modelos de impressos e respetivas instruções de preenchimento:

a) Anexo A - rendimentos do trabalho dependente e de pen-sões - e respetivas instruções de preenchimento, apro-vado pela Portaria n.º 311-A/2011, de 27 de dezembro;

b) Anexo D - imputação de rendimentos de entidades sujeitas ao regime de transparência fi scal e de heranças indivisas - e respetivas instruções de preenchimento, aprovado pela Portaria n.º 365/2013, de 23 de dezembro;

c) Anexo G - mais-valias e outros incrementos patrimoniais - e respetivas instruções de preenchimento, aprovado pela Portaria n.º 421/2012, de 21 de dezembro;

d) Anexo G1 - mais-valias não tributáveis - e respetivas instruções de preenchimento, aprovado pela Portaria n.º 421/2012, de 21 de dezembro.

N.R. 1 - Neste número, por falta de espaço, apenas reproduzimos nas páginas seguintes a declaração Mod. 3 e respetivas instruções de preenchimento aprovadas pela presente portaria. Contudo aos assi-nantes que o solicitem enviaremos cópia da Portaria nº 276/2014, de 26.12, acompanhada dos novos modelos de impressos e instruções. A mesma Portaria está disponível no site do Boletim do Contribuinte.

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Boletim do Contribuinte74JANEIRO 2015 - Nº 2

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AUTENTICAÇÃO DA RECEÇÃO

10

ANTES DE PREENCHER LEIA ATENTAMENTE TODO O IMPRESSO E CONSULTE AS INSTRUÇÕES

Sujeito Passivo B

COMPOSIÇÃO DO AGREGADO FAMILIAR

Sujeito Passivo A

NOME(S) DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S)

6 ESTADO CIVIL DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S)

Casados Separado de facto Unidos de facto

B

SERVIÇO DE FINANÇAS DA ÁREADO DOMICÍLIO FISCAL

DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S)1

Código do Serviço de Finanças

RESERVADO À LEITURA ÓTICAANO DOSRENDIMENTOS2

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS - IRS

MODELO 3

AUTORIDADE TRIBUTARIA E ADUANEIRA

NÚMERO FISCAL DE CONTRIBUINTEDEFICIENTES

NIF

NIF

NIF

GRAU F.A.

Declaração de substituição

1.ª declaração do ano

5RESIDENTESA

RESIDÊNCIA FISCAL

NÃO RESIDENTEB

Pretende a tributação pelo regime geral ou opta por um dos regimes abaixo indicados

NIF/NIPC

Total dos rendimentosobtidos no estrangeiro

PaísOpção pelas regras dos residentes - art. 17.ºA do CIRS

8

Regime não casados 10 11Regime Tributação Conjunta

12 . . ,

13

REPRESENTANTE4

6 7

9

Se reside na União Europeia ou no Espaço Económico Europeu indique:

Continente 1 R. A. Açores 2 R. A. Madeira 3

AssinaturaQuando a declaração for entregue por um representante ou gestor de negócios:

NIF

B)Assinatura

A)

____________ /_______ /_______

AssinaturaData O(s) Declarante(s)

A PRESENTE DECLARAÇÃO CORRESPONDE À VERDADE E NÃO OMITE QUALQUER INFORMAÇÃO

R. P.

3

5

1 2 4

RESIDÊNCIA EM PAÍS DA UE

NIF

NIF

C

3

4DEPENDENTES EM GUARDA CONJUNTA-N.º 9 do art.º 78 do CIRS NATUREZA DA DECLARAÇÃO

IDENTIFICAÇÃODOS DEPENDENTES

IDENTIFICAÇÃODO OUTRO PROGENITOR

Opção pelas taxas gerais do art. 68.º do CIRS - Relativamente aos rendimentos não sujeitos aretenção liberatória - Art. 72.º, n.º 9 do CIRS

02 201

DEFICIENTES

GRAU

A

NIF

D

DEPENDENTES NÃO DEFICIENTES

DD2

DEPENDENTES DEFICIENTES

NIF

NIF

DD1

2

1

PRAZOS ESPECIAIS

1

2

DiaMêsAno

3

DiaMêsAno

7

DATAS:

A declaração de substituição foi entregue dentro do prazode reclamação graciosa ou de impugnação judicial?

9

8Limite do prazo de entrega

Da receção

Número de lote

Número da declaração

10 RESERVADO AOS SERVIÇOS

O Chefe do Serviço:

Se respondeu SIM:

- Vai ser convolada em processo de reclamação

Prazos especiais: n.º 2 do art.º 60.º ou n.º 2do art.º 31.º-A do CIRS. Estão cumpridos osrequisitos:

43SIM NÃO

2NÃOSIM 1

65SIM NÃO

B ASCENDENTES EM COMUNHÃO DE HABITAÇÃO COM SUJEITO PASSIVO

7A SOCIEDADE CONJUGAL - ÓBITO DE UM DOS CÔNJUGES

INFORMAÇÕES DIVERSAS

DEFICIENTEGRAU

DEFICIENTEGRAU

DEFICIENTEGRAU F.A.NÚMERO FISCAL DE CONTRIBUINTE

AS2

9

AS1

Solteiro, viúvo, divorciadoou separado judicialmente

NIFAC2

ASCENDENTES E COLATERAIS ATÉ 3º GRAU EM ECONOMIA COMUM

AFILHADOS CIVIS EM COMUNHÃO DE HABITAÇÃO COM SUJEITO PASSIVOCAF1 AF2NIF NIF

REEMBOLSO POR TRANSFERÊNCIA BANCÁRIADNIB - O número de identificação bancária deve pertencer ao sujeito passivo A e/ou B

NIF

NIF

NIFAC1

E

1

D1

D2

DG1

DG2

D3

D4

NIF

NIF

04

03

8 ANEXOS Quantidade Quantidade

Anexo DAnexo E

Anexo BAnexo C

Anexo A

Anexo F

Anexo I

Anexo G1Anexo H

Anexo G

Anexo J

654

1

3

2

12

1110

13

8ANEXOS

7

Anexo LOutros documentos

9

Prazo especial (n.º 2 art. 60.ºdo CIRS)

Data do facto que determinouo prazo especial

Prazo especial (n.º 2 art. 31.º-Ado CIRS)

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Boletim do Contribuinte 75JANEIRO 2015 - Nº 2

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rrên

cias

a d

ecla

rar

for

supe

rior

ao n

úmer

o de

cam

pos

exis

tent

es,

deve

ut

iliza

r-se

um

a fo

lha

adic

iona

l ao

mod

elo

em c

ausa

, ind

ican

do-s

e os

ele

men

tos

resp

eita

ntes

aos

cam

pos

dos

quad

ros

2 e

3 e

pree

nche

ndo-

se o

s do

s qu

adro

s qu

e se

pre

tend

em a

cres

cent

ar.

No

ato

de e

ntre

ga é

obr

igat

ório

apr

esen

tar

o ca

rtão

de c

ontri

buin

te o

u de

cid

adão

dos

suj

eito

s pa

ssiv

os

(qua

dro

3A),

dos

depe

nden

tes

(qua

dros

3B

e 3

C),

dos

depe

nden

tes

em g

uard

a co

njun

ta (

quad

ro 3

D),

dos

asce

nden

tes

em c

omun

hão

de h

abita

ção

(qua

dro

7B),

dos

afilh

ados

civ

is (

quad

ro 7

C),

dos

asce

nden

tes

e co

late

rais

até

ao

3.º

grau

em

eco

nom

ia c

omum

com

os

suje

itos

pass

ivos

(qua

dro

7E).

Ent

rega

via

inte

rnet

: O

cum

prim

ento

da

obrig

ação

de

entre

ga d

a de

clar

ação

por

via

ele

tróni

ca é

efe

tuad

o at

ravé

s do

Por

tal d

as

Fina

nças

em

ww

w.p

orta

ldas

finan

cas.

gov.

pt

Imed

iata

men

te a

pós

a su

bmis

são

da d

ecla

raçã

o po

de v

isua

lizar

e im

prim

ir a

prov

a de

ent

rega

, que

é u

m

docu

men

to e

quiv

alen

te a

o du

plic

ado

da d

ecla

raçã

o en

treg

ue e

m p

apel

, o

qual

pod

e se

r ob

tido

em

ww

w.p

orta

ldas

finan

cas.

gov.

pt/o

bter

/com

prov

ativ

o/IR

S

O c

ompr

ovat

ivo

da d

ecla

raçã

o en

tregu

e fic

a di

spon

ível

par

a co

nsul

ta e

impr

essã

o, d

epoi

s da

dec

lara

ção

ser v

alid

ada

e co

nsid

erad

a ce

rta, n

o en

dere

ço a

trás

indi

cado

.

Pos

terio

rmen

te à

dat

a de

ent

rega

via

int

erne

t, po

de a

Aut

orid

ade

Trib

utár

ia e

Adu

anei

ra s

olic

itar

a ap

rese

ntaç

ão d

os d

ocum

ento

s co

mpr

ovat

ivos

da

com

posi

ção

do a

greg

ado

fam

iliar

, be

m c

omo

das

rest

ante

s pe

ssoa

s id

entif

icad

as n

o R

osto

da

decl

araç

ão, o

u de

qua

isqu

er o

utro

s el

emen

tos

men

cion

ados

na

dec

lara

ção.

QU

EM

DE

VE

AP

RE

SE

NTA

R A

DE

CLA

RA

ÇÃ

OO

s su

jeito

s pa

ssiv

os r

esid

ente

s qu

ando

est

es o

u os

dep

ende

ntes

que

int

egra

m o

agr

egad

o fa

mili

ar

tenh

am a

ufer

ido

rend

imen

tos

suje

itos

a IR

S q

ue o

brig

uem

à s

ua a

pres

enta

ção

(art.

57º

do

Cód

igo

do

IRS

).

Em

cas

o de

fal

ecim

ento

, se

hou

ver

soci

edad

e co

njug

al,

no a

no d

o ób

ito,

com

pete

ao

cônj

uge

sobr

eviv

o de

clar

ar o

s re

ndim

ento

s do

fal

ecid

o, i

dent

ifica

ndo-

o no

qua

dro

7A.

Não

hav

endo

soc

ieda

de c

onju

gal,

com

pete

ao

cabe

ça d

e ca

sal c

umpr

ir as

obr

igaç

ões

do fa

leci

do.

O c

abeç

a de

cas

al d

e he

ranç

a in

divi

sa q

uand

o es

ta in

tegr

e re

ndim

ento

s em

pres

aria

is (c

ateg

oria

B).

Os

suje

itos

pass

ivos

não

res

iden

tes,

rel

ativ

amen

te a

ren

dim

ento

s ob

tidos

no

terr

itório

por

tugu

ês (

art.

18º

do C

ódig

o do

IRS

), nã

o su

jeito

s a

rete

nção

a ta

xas

liber

atór

ias

(ren

dim

ento

s pr

edia

is e

mai

s-va

lias)

.

QU

EM

ES

TÁ D

ISP

EN

SA

DO

DE

AP

RE

SE

NTA

R A

DE

CLA

RA

ÇÃ

OE

stão

dis

pens

ados

da

apre

sent

ação

da

decl

araç

ão m

odel

o 3

os s

ujei

tos

pass

ivos

que

, du

rant

e o

ano,

ap

enas

ten

ham

auf

erid

o, is

olad

a ou

cum

ulat

ivam

ente

, os

seg

uint

es r

endi

men

tos

(art.

58º

do

Cód

igo

do

IRS

):

a)

Ren

dim

ento

s su

jeito

s a

taxa

s lib

erat

ória

s,

quan

do

não

seja

m

obje

to

de

opçã

o pe

lo

engl

obam

ento

nos

cas

os e

m q

ue é

lega

lmen

te p

erm

itido

; b)

R

endi

men

tos

de p

ensõ

es p

agas

por

reg

imes

obr

igat

ório

s de

pro

teçã

o so

cial

, de

mon

tant

e in

ferio

r ao

da

dedu

ção

espe

cífic

a es

tabe

leci

da n

o n.

º 1

do a

rt.

53.º

do

Cód

igo

do I

RS

(€

4 10

4,00

);c)

R

endi

men

tos

do

trab

alho

de

pend

ente

de

m

onta

nte

infe

rior

ao

da

dedu

ção

espe

cífic

a es

tabe

leci

da n

a al

ínea

a)

do n

.º 1

do

art.

25.º

do

Cód

igo

do IR

S (

4 10

4,00

).

ON

DE

DE

VE

SE

R A

PR

ES

EN

TAD

A A

DE

CLA

RA

ÇÃ

OA

dec

lara

ção

pode

rá s

er e

ntre

gue:

- V

ia In

tern

et, d

even

do, s

e ai

nda

não

poss

uir,

ser

pre

viam

ente

sol

icita

da a

sen

ha d

e ac

esso

par

a ca

da u

m

dos

suje

itos

pass

ivos

A e

B, a

trav

és d

o en

dere

ço e

letr

ónic

o w

ww

.por

tald

asfin

anca

s.go

v.pt

-

Em

qua

lque

r se

rviç

o de

fina

nças

ou

post

o de

ate

ndim

ento

.

- E

nvia

da p

elo

corr

eio

para

o s

ervi

ço d

e fin

ança

s ou

dire

ção

de f

inan

ças

da á

rea

do d

omic

ílio

fisca

l dos

su

jeito

s pa

ssiv

os,

acom

panh

ada

de f

otoc

ópia

dos

car

tões

de

cont

ribui

nte

ou d

e ci

dadã

odo

s su

jeito

s pa

ssiv

os (

quad

ro 3

A),

dos

dep

ende

ntes

(qu

adro

s 3B

e 3

C),

dos

dep

ende

ntes

em

gua

rda

conj

unta

(qu

adro

3D

), d

os a

scen

dent

es e

m c

omun

hão

de h

abita

ção

(qua

dro

7B),

dos

asc

ende

ntes

e c

olat

erai

s at

é 3.

º gr

au

em e

cono

mia

com

um (

quad

ro 7

E)

e do

s af

ilhad

os c

ivis

(qu

adro

7C

).

Ade

clar

ação

de

subs

titui

ção,

quan

do e

ntre

gue

fora

do

praz

o le

gal

e em

sup

orte

de

pape

l, de

ve s

er

entr

egue

no

serv

iço

de fi

nanç

as d

o do

mic

ílio

fisca

l do

suje

ito p

assi

vo.

QU

AN

DO

DE

VE

SE

R A

PR

ES

EN

TAD

A A

DE

CLA

RA

ÇÃ

O

Em

sup

orte

de

pape

l D

uran

te o

mês

de

mar

ço,

se a

pena

s tiv

erem

sid

o re

cebi

dos

ou c

oloc

ados

à d

ispo

siçã

o re

ndim

ento

s do

tr

abal

ho d

epen

dent

e (c

ateg

oria

A)

ou p

ensõ

es (

cate

goria

H).

Dur

ante

o m

ês d

e ab

ril,

se t

iver

em s

ido

obtid

os r

endi

men

tos

de o

utra

s ca

tego

rias

ou f

or e

xigí

vel

a ap

rese

ntaç

ão d

o an

exo

G1.

Via

inte

rnet

D

uran

te o

mês

de

abril

, se

ape

nas

tiver

em s

ido

rece

bido

s ou

col

ocad

os à

dis

posi

ção

rend

imen

tos

do

trab

alho

dep

ende

nte

(cat

egor

ia A

) ou

pen

sões

(ca

tego

ria H

).

Dur

ante

o m

ês d

e m

aio,

se

tiver

em s

ido

obtid

os r

endi

men

tos

de o

utra

s ca

tego

rias

ou f

or e

xigí

vel

a ap

rese

ntaç

ão d

o an

exo

G1.

Em

sup

orte

de

pape

l ou

via

inte

rnet

N

os 3

0 di

as im

edia

tos

àque

le e

m q

ue s

e to

rnou

def

initi

vo o

val

or p

atrim

onia

l de

préd

ios

alie

nado

s qu

ando

su

perio

r ao

val

or d

ecla

rado

no

anex

o G

, à r

epos

ição

de

rend

imen

to e

m a

no d

ifere

nte

(n.º

2 d

o ar

t. 60

.º d

o C

ódig

o do

IRS

) ou

rec

onhe

cim

ento

de

isen

ção

(art

. 39.

º n.

º 3

do E

BF

) pa

ra a

lém

do

praz

o de

ent

rega

da

decl

araç

ão.

Dur

ante

o m

ês d

e ja

neiro

do

ano

segu

inte

àqu

ele

em q

ue s

e tiv

er t

orna

do d

efin

itivo

o v

alor

pat

rimon

ial

dos

imóv

eis

alie

nado

s, n

o âm

bito

da

cate

goria

B,

quan

do s

uper

ior

ao a

nter

iorm

ente

dec

lara

do (

n.º

2 do

ar

t. 31

.º-A

do

Cód

igo

do IR

S),

no

anex

o B

ou

C.

DO

CU

ME

NTO

S Q

UE

DE

VE

M A

CO

MP

AN

HA

R A

DE

CLA

RA

ÇÃ

O M

OD

ELO

3

AN

EX

OS

A a

L

A d

ecla

raçã

o m

odel

o 3

deve

rá s

er a

com

panh

ada

dos

anex

os r

elat

ivos

aos

ren

dim

ento

s ob

tidos

e, q

uand

o fo

r ca

so d

isso

, do

anex

o G

1 (M

ais-

valia

s N

ão T

ribut

adas

), d

o an

exo

H (

Ben

efíc

ios

Fis

cais

e D

eduç

ões)

e

do a

nexo

I (

Her

ança

Ind

ivis

a),

do a

nexo

J q

uand

o fo

r ne

cess

ário

dec

lara

r o

núm

ero

das

cont

as d

e de

pósi

to o

u de

títu

los

aber

tas

em in

stitu

ição

fina

ncei

ra n

ão r

esid

ente

em

ter

ritór

io p

ortu

guês

ou

do a

nexo

L

quan

do o

res

iden

te n

ão h

abitu

al p

rete

nder

iden

tific

ar o

s re

ndim

ento

s de

ele

vado

val

or a

cres

cent

ado.

A in

dica

ção

do n

úmer

o de

ane

xos

será

efe

ctua

da n

o qu

adro

8 d

o ro

sto

da d

ecla

raçã

o.

QU

AD

RO

S 1

a 3

– ID

EN

TIFI

CA

ÇÃ

O D

O S

ER

VIÇ

O D

E F

INA

AS

, D

O A

NO

A Q

UE

RE

SP

EIT

A A

D

EC

LAR

ÃO

E C

OM

PO

SIÇ

ÃO

DO

AG

RE

GA

DO

FA

MIL

IAR

Q

UA

DR

O 3

– S

UJE

ITO

S P

AS

SIV

OS

E D

EP

EN

DE

NT

ES

São

suj

eito

s pa

ssiv

os d

e IR

S a

s pe

ssoa

s si

ngul

ares

que

res

idam

em

ter

ritór

io p

ortu

guês

e a

s qu

e, n

ele

não

resi

dind

o, a

qui o

bten

ham

ren

dim

ento

s.

São

de

cons

ider

ar c

omo

depe

nden

tes:

a)

Os

filho

s, a

dopt

ados

e e

ntea

dos,

men

ores

não

em

anci

pado

s e

men

ores

sob

tute

la;

b)

Os

filho

s, a

dopt

ados

, en

tead

os e

ex-

tute

lado

s, m

aior

es,

que,

não

ten

do m

ais

de 2

5 an

os

Page 28: Reforma fi scal ambiental - VidaEconomica...inferior a €25 000, a €35 000 e igual ou superio a r €35 000, respetivamente. Esta taxa baixa para 7,5%, 15% e 27,5%, respetivamente,

Boletim do Contribuinte76JANEIRO 2015 - Nº 2

nem

ten

do a

ufer

ido

anua

lmen

te r

endi

men

tos

supe

riore

s ao

val

or d

a re

tribu

ição

mín

ima

men

sal g

aran

tida,

tenh

am fr

eque

ntad

o no

ano

a q

ue o

impo

sto

resp

eita

o 1

1.º

ou 1

2.º

anos

de

esc

olar

idad

e, e

m e

stab

elec

imen

to d

e en

sino

méd

io o

u su

perio

r;

c)

Os

filho

s, a

dota

dos,

ent

eado

s e

tute

lado

s, m

aior

es,

inap

tos

para

o t

raba

lho

e pa

ra a

ngar

iar

mei

os d

e su

bsis

tênc

ia,

quan

do n

ão a

ufira

m r

endi

men

tos

supe

riore

s ao

val

or d

a re

trib

uiçã

o m

ínim

a m

ensa

l gar

antid

a.

Sem

pre

juíz

o do

dis

post

o no

n.º

9 d

o ar

t.78.

º do

CIR

S,

os d

epen

dent

es n

ão p

odem

, si

mul

tane

amen

te,

faze

r pa

rte

de m

ais

de u

m a

greg

ado

fam

iliar

nem

, in

tegr

ando

um

agr

egad

o fa

mili

ar,

sere

m c

onsi

dera

dos

suje

itos

pass

ivos

aut

ónom

os,

deve

ndo

a si

tuaç

ão f

amili

ar r

epor

tar-

se a

31

de d

ezem

bro

do a

no a

que

re

spei

ta o

impo

sto

Nos

cas

os d

e di

vórc

io,

sepa

raçã

o ju

dici

al d

e pe

ssoa

s e

bens

, de

clar

ação

de

nulid

ade

ou a

nula

ção

do

casa

men

to,

send

o as

res

pons

abili

dade

s pa

rent

ais

exer

cida

s po

r am

bos

os p

roge

nito

res,

os

depe

nden

tes

(filh

os,

adop

tado

s e

ente

ados

, m

enor

es n

ão e

man

cipa

dos,

bem

com

o os

men

ores

sob

tut

ela)

inte

gram

o

agre

gado

fam

iliar

(n.

º 8

art.º

13.

º do

Cód

igo

do IR

S):

- D

o pr

ogen

itor

a qu

e co

rres

pond

er a

res

idên

cia

dete

rmin

ada

no â

mbi

to d

a re

gula

ção

do e

xerc

ício

das

re

spon

sabi

lidad

es p

aren

tais

;

- D

o pr

ogen

itor

com

o q

ual o

dep

ende

nte

tenh

a id

entid

ade

de d

omic

ilio

fisca

l no

últim

o di

a do

ano

a q

ue o

im

post

o re

spei

te, q

uand

o, n

o âm

bito

da

regu

laçã

o do

exe

rcíc

io d

as r

espo

nsab

ilida

des

pare

ntai

s, n

ão ti

ver

sido

det

erm

inad

a a

sua

resi

dênc

ia o

u nã

o te

nha

sido

pos

síve

l apu

rar

a su

a re

sidê

ncia

hab

itual

.

QU

AD

RO

3A

– S

UJE

ITO

S P

AS

SIV

OS

A id

entif

icaç

ão d

os s

ujei

tos

pass

ivos

dev

e ef

etua

r-se

no

quad

ro 3

A n

os c

ampo

s 03

e 0

4 on

de, p

ara

além

do

s re

spet

ivos

núm

eros

de

iden

tific

ação

fisc

al, s

e de

ve in

dica

r, s

endo

cas

o di

sso,

o g

rau

de in

capa

cida

de

perm

anen

te q

uand

o ig

ual

ou s

uper

ior

a 60

%,

desd

e qu

e de

vida

men

te c

ompr

ovad

o at

ravé

s de

ate

stad

o m

édic

o de

inca

paci

dade

mul

tiuso

, e s

e é

defic

ient

e da

s F

orça

s A

rmad

as.

QU

AD

RO

3 B

– D

EP

EN

DE

NT

ES

O D

EF

ICIE

NT

ES

A id

entif

icaç

ão d

os d

epen

dent

es n

ão d

efic

ient

es d

eve

ser

efet

uada

no

quad

ro 3

B a

travé

s da

indi

caçã

o do

re

spet

ivo

núm

ero

de id

entif

icaç

ão fi

scal

nos

cam

pos

num

erad

os c

om a

letr

a D

(D

1).

Impo

rta

refe

rir q

ue, n

o pr

eenc

him

ento

dos

ane

xos

que

cons

titue

m a

dec

lara

ção

mod

elo

3, s

empr

e qu

e se

so

licite

a

iden

tific

ação

do

tit

ular

do

s re

ndim

ento

s,

dos

bene

fício

s e

das

dedu

ções

e

este

fo

r um

de

pend

ente

não

def

icie

nte,

dev

em m

enci

onar

-se

os c

ódig

os D

1, D

2, e

tc.,

cons

oant

e o

caso

, de

aco

rdo

com

a a

tribu

ição

efe

tuad

a aq

uand

o do

pre

ench

imen

to d

o qu

adro

3 B

.

Nas

dec

lara

ções

em

pap

el,

se o

núm

ero

de d

epen

dent

es n

ão d

efic

ient

es q

ue s

e pr

eten

de id

entif

icar

for

su

perio

r a

4, d

eve

utili

zar-

se u

ma

folh

a ad

icio

nal q

ue s

eja

foto

cópi

a de

ste

mod

elo,

ond

e se

acr

esce

ntar

ão

as id

entif

icaç

ões

dos

depe

nden

tes

que

não

coub

erem

na

1ª fo

lha,

dev

endo

con

side

rar-

se c

omo

códi

go d

e id

entif

icaç

ão a

num

eraç

ão s

eque

ncia

l, ou

sej

a D

5, D

6 et

c.

QU

AD

RO

3 C

– D

EP

EN

DE

NT

ES

DE

FIC

IEN

TE

S

Os

depe

nden

tes

defic

ient

es q

ue s

ejam

por

tado

res

de g

rau

de in

capa

cida

de p

erm

anen

te, i

gual

ou

supe

rior

a 60

%,

quan

do d

evid

amen

te c

ompr

ovad

o at

ravé

s de

ate

stad

o m

édic

o de

inca

paci

dade

mul

tiuso

, de

vem

se

r id

entif

icad

os

atra

vés

da

indi

caçã

o do

s re

spet

ivos

mer

os

de

iden

tific

ação

fis

cal

nos

cam

pos

num

erad

os c

om a

s le

tras

DD

(D

D1)

.

Dev

e se

r in

dica

do o

gra

u de

inc

apac

idad

e pe

rman

ente

con

stan

te d

o at

esta

do m

édic

o de

inc

apac

idad

e m

ultiu

so.

As

regr

as d

e pr

eenc

him

ento

que

for

am d

efin

idas

par

a o

quad

ro 3

B t

ambé

m s

e ap

licam

par

a os

de

pend

ente

s de

ficie

ntes

, com

a d

ifere

nça

de q

ue o

s re

spet

ivos

cód

igos

de

iden

tific

ação

terã

o du

as le

tras

(DD

) a

que

se s

egui

rá o

núm

ero

de o

rdem

res

petiv

o.

No

pree

nchi

men

to

dos

anex

os

que

cons

titue

m

a de

clar

ação

m

odel

o 3,

se

mpr

e qu

e se

so

licite

a

iden

tific

ação

do

titul

ar d

os r

endi

men

tos

ou d

e de

duçõ

es e

est

e fo

r um

dep

ende

nte

defic

ient

e, d

evem

m

enci

onar

-se

os c

ódig

os D

D1

ou D

D2,

con

soan

te o

cas

o, d

e ac

ordo

com

a a

tribu

ição

efe

tuad

a aq

uand

o do

pre

ench

imen

to d

o qu

adro

3 C

.

Nas

dec

lara

ções

em

pap

el, s

e o

núm

ero

de d

epen

dent

es q

ue s

e pr

eten

de id

entif

icar

for

supe

rior

a 2,

dev

e ut

iliza

r-se

um

a fo

lha

adic

iona

l que

sej

a fo

tocó

pia

dest

e m

odel

o, o

nde

se a

cres

cent

arão

as

iden

tific

açõe

s do

s de

pend

ente

s qu

e nã

o co

uber

em n

a 1ª

fol

ha,

deve

ndo

cons

ider

ar-s

e co

mo

códi

go d

e id

entif

icaç

ão a

nu

mer

ação

seq

uenc

ial,

ou s

eja

DD

3, D

D4,

etc

.

QU

AD

RO

3 D

– D

EP

EN

DE

NT

ES

EM

GU

AR

DA

CO

NJU

NT

A –

N.º

9 D

O A

RT

. 78.

º D

O C

IRS

Dev

e in

dica

r o

núm

ero

de i

dent

ifica

ção

fisca

l do

dep

ende

nte

e ev

entu

al g

rau

de i

ncap

acid

ade,

qua

ndo

devi

dam

ente

com

prov

ado

atra

vés

de a

test

ado

méd

ico

de in

capa

cida

de m

ultiu

so, b

em c

omo

o nú

mer

o de

id

entif

icaç

ão f

isca

l do

outr

o pr

ogen

itor

que

parti

lha

a re

spon

sabi

lidad

e pa

rent

al c

om o

suj

eito

pas

sivo

, na

se

quên

cia

de d

ivór

cio,

sep

araç

ão j

udic

ial

de p

esso

as e

ben

s, d

ecla

raçã

o de

nul

idad

e ou

anu

laçã

o do

casa

men

to, t

al c

omo

se e

ncon

tra

prev

isto

pel

o n.

º 9

do a

rt.º

78.

º do

cód

igo

do IR

S.

Os

depe

nden

tes

que

se e

ncon

trem

em

gua

rda

conj

unta

dev

em s

er id

entif

icad

os a

pena

s ne

ste

quad

ro.

QU

AD

RO

4 –

NA

TUR

EZA

DA

DE

CLA

RA

ÇÃ

O

Cam

po 1

D

eve

ser

assi

nala

do e

ste

cam

po q

uand

o se

trat

ar d

a 1ª

dec

lara

ção

do a

no.

Cam

po 2

A

dec

lara

ção

de s

ubst

ituiç

ão d

eve

ser

apre

sent

ada

pelo

s su

jeito

s pa

ssiv

os q

ue a

nter

iorm

ente

ten

ham

en

tregu

e, c

om r

efer

ênci

a ao

mes

mo

ano,

um

a de

clar

ação

de

rend

imen

tos

com

om

issõ

es o

u in

exat

idõe

s ou

qua

ndo

ocor

ra q

ualq

uer

fact

o qu

e de

term

ine

alte

raçã

o de

ele

men

tos

já d

ecla

rado

s.

As

decl

araç

ões

de s

ubst

ituiç

ão d

evem

con

ter

todo

s os

ele

men

tos,

com

o se

de

uma

prim

eira

dec

lara

ção

se tr

atas

se, n

ão s

endo

ace

ites

aque

las

que

se m

ostr

em p

reen

chid

as a

pena

s no

s ca

mpo

s re

spei

tant

es à

s co

rreç

ões

que

just

ifiqu

em a

sua

apr

esen

taçã

o. Q

uand

o ap

rese

ntad

as e

m s

upor

te d

e pa

pel

deve

m s

er

entr

egue

s no

ser

viço

de

finan

ças

da á

rea

do d

omic

ílio

fisca

l.

QU

AD

RO

5 –

RE

SID

ÊN

CIA

FIS

CA

LA

res

idên

cia

a in

dica

r é

a qu

e re

spei

tar

ao a

no a

que

se

repo

rta a

dec

lara

ção

de a

cord

o co

m o

dis

post

o no

s ar

tigos

16.

º e

17.º

do

Cód

igo

do IR

S.

O q

uadr

o 5A

des

tina-

se a

ser

pre

ench

ido

pelo

s re

side

ntes

em

terr

itório

por

tugu

ês.

O c

ampo

1 (

Con

tinen

te)

deve

ser

ass

inal

ado

pelo

s su

jeito

s pa

ssiv

os r

esid

ente

s em

ter

ritór

io p

ortu

guês

, qu

e, s

egun

do a

s re

gras

do

artig

o 17

.º d

o C

ódig

o do

IR

S,

não

pode

m s

er c

onsi

dera

dos

resi

dent

es n

as

Reg

iões

Aut

ónom

as.

O c

ampo

2 d

estin

a-se

a s

er a

ssin

alad

o po

r qu

em,

no a

no a

que

res

peita

o im

post

o, t

enha

sid

o re

side

nte

na R

egiã

o A

utón

oma

dos

Aço

res.

O c

ampo

3 d

estin

a-se

a s

er a

ssin

alad

o po

r qu

em,

no a

no a

que

res

peita

o im

post

o, t

enha

sid

o re

side

nte

na R

egiã

o A

utón

oma

da M

adei

ra.

O q

uadr

o 5B

des

tina-

se a

ser

pre

ench

ido

pelo

s nã

o re

side

ntes

, os

qua

is d

evem

ass

inal

ar o

cam

po 4

e

indi

car

o nú

mer

o de

iden

tific

ação

fis

cal d

o re

spet

ivo

repr

esen

tant

e no

cam

po 5

, no

mea

do n

os t

erm

os d

o ar

tigo

130.

º do

Cód

igo

do IR

S. S

e re

side

na

Uni

ão E

urop

eia

e nã

o te

m r

epre

sent

ante

indi

que

o có

digo

do

país

da

resi

dênc

ia d

e ac

ordo

com

a ta

bela

dis

poní

vel n

o fim

des

tas

inst

ruçõ

es.

Cam

pos

6 e

7 O

s re

side

ntes

nou

tro E

stad

o m

embr

o da

Uni

ão E

urop

eia

ou d

o E

spaç

o E

conó

mic

o E

urop

eu p

odem

opt

ar

pela

apl

icaç

ão d

as r

egra

s ge

rais

(ca

mpo

6)

ou p

or u

m d

os r

egim

es r

efer

idos

nos

cam

pos

8 ou

9.

Cam

po 8

A

opç

ão p

ela

aplic

ação

das

taxa

s pr

evis

tas

no a

rt. 6

8.º

do C

ódig

o do

IRS

abr

ange

ape

nas

os r

endi

men

tos

que

não

fora

m s

ujei

tos

a re

tenç

ão n

a fo

nte

a ta

xas

liber

atór

ias

(n.º

9 d

o ar

t. 72

.º d

o C

ódig

o do

IRS

). E

sta

opçã

o nã

o ab

rang

e as

mai

s-va

lias

de v

alor

es m

obili

ário

s e

os r

endi

men

tos

de c

apita

is s

ujei

tos

a ta

xas

liber

atór

ias.

Cam

po 9

A

opç

ão p

elas

reg

ras

aplic

ávei

s ao

s re

side

ntes

pod

e se

r ex

erci

da n

os s

egui

ntes

term

os:

- P

ara

decl

araç

ões

do a

no d

e 20

14 e

seg

uint

es:

- S

e os

ren

dim

ento

s ob

tidos

em

terr

itório

por

tugu

ês r

epre

sent

arem

, pel

o m

enos

, 90%

da

tota

lidad

e do

s re

ndim

ento

s au

ferid

os d

entr

o e

fora

des

te te

rritó

rio (

art.

17.º

-A d

o C

ódig

o do

IRS

, red

ação

dad

a pe

la L

ei

n.º

83-C

/201

3, d

e 31

/12)

.

- P

ara

decl

araç

ões

ante

riore

s ao

ano

de

2014

- S

e os

ren

dim

ento

s ob

tidos

em

ter

ritór

io p

ortu

guês

das

cat

egor

ias

A,

B e

H r

epre

sent

arem

, pe

lo

men

os, 9

0% d

a to

talid

ade

dos

rend

imen

tos

aufe

ridos

den

tro

e fo

ra d

este

terr

itório

(ar

t. 17

.º-A

do

Cód

igo

do IR

S).

Em

qua

lque

r do

s ca

sos,

os

suje

itos

pass

ivos

na

situ

ação

de

casa

dos

e nã

o se

para

dos

de p

esso

as e

ben

s ou

que

se

enco

ntre

m e

m u

nião

de

fact

o, p

odem

opt

ar p

elo

regi

me

de tr

ibut

ação

con

junt

a do

s re

ndim

ento

s au

ferid

os p

elos

mem

bros

do

agre

gado

fam

iliar

, ap

licáv

el a

os s

ujei

tos

pass

ivos

res

iden

tes

em t

errit

ório

po

rtug

uês

casa

dos

e nã

o se

para

dos

judi

cial

men

te d

e pe

ssoa

s e

bens

, des

de q

ue:

a)

Am

bos

os s

ujei

tos

pass

ivos

sej

am r

esid

ente

s no

utro

Est

ado

mem

bro

da U

nião

Eur

opei

a ou

do

Esp

aço

Eco

nóm

ico

Eur

opeu

, com

o q

ual e

xist

a in

terc

âmbi

o de

info

rmaç

ões

em m

atér

ia fi

scal

;

b)

Os

rend

imen

tos

obtid

os e

m t

errit

ório

por

tugu

ês c

orre

spon

dam

a,

pelo

men

os 9

0% d

a to

talid

ade

Page 29: Reforma fi scal ambiental - VidaEconomica...inferior a €25 000, a €35 000 e igual ou superio a r €35 000, respetivamente. Esta taxa baixa para 7,5%, 15% e 27,5%, respetivamente,

Boletim do Contribuinte 77JANEIRO 2015 - Nº 2

dos

rend

imen

tos

do a

greg

ado

fam

iliar

;

c)

A o

pção

sej

a fo

rmul

ada

por

ambo

s os

suj

eito

s pa

ssiv

os o

u pe

los

resp

etiv

os r

epre

sent

ante

s le

gais

.

Cam

pos

10 e

11

A o

pção

pel

a tri

buta

ção

conj

unta

(ca

mpo

11)

pod

e se

r ef

etua

da a

pena

s no

s ca

sos

em q

ue o

côn

juge

re

úna

as c

ondi

ções

ref

erid

as n

as in

stru

ções

do

cam

po 9

. Nos

res

tant

es c

asos

ser

á de

ass

inal

ar o

cam

po

10 (r

egim

e do

s nã

o ca

sado

s).

Cam

pos

12 e

13

Se

for

assi

nala

do o

cam

po 7

, dev

e in

dica

r-se

no

cam

po 1

2 a

tota

lidad

e do

s re

ndim

ento

s au

ferid

os fo

ra d

o te

rritó

rio p

ortu

guês

, dev

endo

indi

car-

se n

o ca

mpo

13

o có

digo

do

país

ond

e fo

ram

obt

idos

de

acor

do c

om

a ta

bela

dis

poní

vel n

o fim

des

tas

inst

ruçõ

es.

QU

AD

RO

6 –

ES

TAD

O C

IVIL

DO

(S) S

UJE

ITO

(S) P

AS

SIV

O(S

)D

eve

indi

car-

se o

est

ado

civi

l do

s su

jeito

s pa

ssiv

os e

m 3

1 de

Dez

embr

o do

ano

a q

ue r

espe

ita a

de

clar

ação

.

No

caso

de

sepa

raçã

o de

fac

to (

n.º

2 do

art.

59.

º do

Cód

igo

do I

RS

), p

oder

á ca

da u

m d

os c

ônju

ges

apre

sent

ar d

ecla

raçã

o do

s se

us p

rópr

ios

rend

imen

tos

e do

s re

ndim

ento

s do

s de

pend

ente

s a

seu

carg

o,

assi

nala

ndo-

se e

ntão

o c

ampo

3.

Hav

endo

uni

ão d

e fa

cto

(art.

14.

º do

Cód

igo

do IR

S e

Lei

7/20

01)

há m

ais

de d

ois

anos

, nos

term

os e

co

ndiç

ões

prev

isto

s na

lei,

será

ass

inal

ado

o ca

mpo

4.

A a

plic

ação

des

te r

egim

e de

pend

e da

iden

tidad

e de

dom

icíli

o fis

cal

dos

suje

itos

pass

ivos

mai

s de

doi

s an

os e

dur

ante

o p

erío

do d

e tri

buta

ção,

bem

co

mo

da a

ssin

atur

a, p

or a

mbo

s, d

a de

clar

ação

de

rend

imen

tos.

QU

AD

RO

7A

– S

OC

IED

AD

E C

ON

JUG

AL

- ÓB

ITO

DE

UM

DO

S C

ÔN

JUG

ES

A id

entif

icaç

ão d

o cô

njug

e fa

leci

do s

ó de

ve s

er e

fetu

ada

na d

ecla

raçã

o de

ren

dim

ento

s do

ano

em

que

oc

orre

u o

óbito

, in

dica

ndo

o gr

au d

e in

capa

cida

de p

erm

anen

te s

e su

perio

r ou

igu

al a

60%

, de

sde

que

devi

dam

ente

com

prov

ado

atra

vés

de a

test

ado

méd

ico

de i

ncap

acid

ade

mul

tiuso

, e

se e

ra o

u nã

o de

ficie

nte

das

Forç

as A

rmad

as.

QU

AD

RO

7B

– A

SC

EN

DE

NT

ES

EM

CO

MU

NH

ÃO

DE

HA

BIT

ÃO

CO

M O

(S) S

UJE

ITO

(S) P

AS

SIV

O(S

)

Iden

tific

ação

dos

asc

ende

ntes

que

viv

am,

efet

ivam

ente

, em

com

unhã

o de

hab

itaçã

o co

m o

s su

jeito

s pa

ssiv

os, d

esde

que

não

auf

iram

ren

dim

ento

s su

perio

res

à pe

nsão

mín

ima

do r

egim

e ge

ral,

não

pode

ndo

o m

esm

o as

cend

ente

ser

incl

uído

em

mai

s de

um

agr

egad

o fa

mili

ar.

Par

a al

ém d

a id

entif

icaç

ão d

os a

scen

dent

es d

eve

indi

car-

se,

se f

or c

aso

diss

o, o

res

petiv

o gr

au d

e in

capa

cida

de p

erm

anen

te, q

uand

o ig

ual o

u su

perio

r a

60%

, des

de q

ue d

evid

amen

te c

ompr

ovad

o at

ravé

s de

ate

stad

o m

édic

o de

inca

paci

dade

mul

tiuso

.

QU

AD

RO

7C

AFI

LHA

DO

S

CIV

IS

EM

C

OM

UN

O

DE

H

AB

ITA

ÇÃ

O

CO

M

O(S

) S

UJE

ITO

(S)

PA

SS

IVO

(S)

Dev

em s

er i

dent

ifica

dos,

atra

vés

da i

ndic

ação

do

resp

etiv

o nú

mer

o de

ide

ntifi

caçã

o fis

cal,

os a

filha

dos

civi

s qu

e vi

vam

em

com

unhã

o da

hab

itaçã

o co

m o

s su

jeito

s pa

ssiv

os, n

os te

rmos

da

Lei n

.º 1

03/2

009,

de

11 d

e se

tem

bro,

regu

lam

enta

da p

elo

Dec

reto

-Lei

n.º

121

/201

0, d

e 27

de

outu

bro.

QU

AD

RO

7D

– N

ÚM

ER

O D

E ID

EN

TIFI

CA

ÇÃ

O B

AN

RIA

Par

a ef

eito

s de

re

embo

lso,

a

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uar

por

trans

ferê

ncia

ba

ncár

ia,

deve

se

r in

dica

do

o nú

mer

o de

id

entif

icaç

ão b

ancá

ria (

NIB

), o

qual

dev

e, o

brig

ator

iam

ente

, co

rres

pond

er a

pel

o m

enos

um

dos

suj

eito

s pa

ssiv

os a

que

m a

dec

lara

ção

de re

ndim

ento

s re

spei

ta. E

m c

aso

de d

úvid

a co

nsul

te o

seu

ban

co.

Não

são

adm

itida

s em

enda

s ou

rasu

ras

na in

dica

ção

do N

IB.

QU

AD

RO

7E

– A

SC

EN

DE

NT

ES

E C

OLA

TE

RA

IS A

AO

3.º

GR

AU

EM

EC

ON

OM

IA C

OM

UM

Iden

tific

ação

dos

asc

ende

ntes

que

viv

am e

m e

cono

mia

com

um c

om o

s su

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s pa

ssiv

os, d

esde

que

não

po

ssua

m r

endi

men

tos

supe

riore

s à

retri

buiç

ão m

ínim

a m

ensa

l, nã

o po

dend

o o

mes

mo

asce

nden

te o

u co

late

ral a

té a

o 3

.º g

rau

ser i

nclu

ído

em m

ais

de u

m a

greg

ado

fam

iliar

.

QU

AD

RO

8 –

ME

RO

DE

AN

EX

OS

QU

E A

CO

MP

AN

HA

M A

DE

CLA

RA

ÇÃ

OIn

dica

ção

do n

úmer

o e

tipo

de a

nexo

s qu

e ac

ompa

nham

a d

ecla

raçã

o e

iden

tific

ação

de

qual

quer

out

ro

docu

men

to q

ue o

suj

eito

pas

sivo

dev

a ju

ntar

.

QU

AD

RO

9 –

PR

AZO

S E

SP

EC

IAIS

C

ampo

1

Est

e ca

mpo

dev

e se

r as

sina

lado

se,

apó

s o

decu

rso

do p

razo

nor

mal

de

entre

ga d

as d

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raçõ

es,

ocor

rere

m o

s se

guin

tes

fact

os:

- O

val

or p

atrim

onia

l def

initi

vo d

o im

óvel

alie

nado

for

supe

rior

ao v

alor

dec

lara

do n

o an

exo

G;

- A

con

cret

izaç

ão d

a re

posi

ção

inte

gral

de

rend

imen

tos

for

efet

uada

em

ano

dife

rent

e ao

do

seu

rece

bim

ento

e d

epoi

s de

dec

orrid

o o

praz

o de

ent

rega

da

decl

araç

ão d

esse

ano

;

- R

econ

heci

men

to d

e be

nefíc

ios

fisca

is p

ara

além

do

praz

o de

ent

rega

da

decl

araç

ão (

n.º

3 do

art

. 39.

º do

E

BF

).

No

ato

de r

eceb

imen

to d

as d

ecla

raçõ

es e

m p

apel

, apr

esen

tada

s no

s te

rmos

do

n.º

2 do

art

. 60.

º, d

eve

ser

conf

irmad

o, a

trav

és d

o re

spet

ivo

docu

men

to,

o fa

cto

que

dete

rmin

ou a

alte

raçã

o do

s re

ndim

ento

s já

de

clar

ados

ou

a ob

rigaç

ão d

e os

dec

lara

r. Q

uand

o fo

r as

sina

lado

est

e pr

azo

espe

cial

em

dec

lara

ções

en

viad

as p

ela

Inte

rnet

dev

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os

cont

ribui

ntes

env

iar

cópi

a do

doc

umen

to a

trás

ref

erid

o pa

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Ser

viço

de

Fin

ança

s da

áre

a do

seu

dom

icíli

o fis

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ao q

ual

deve

m j

unta

r o

com

prov

ativ

o de

ent

rega

da

decl

araç

ão.

Cam

po 2

E

ste

cam

po d

eve

ser

assi

nala

do q

uand

o, r

elat

ivam

ente

à a

liena

ção

de im

óvei

s, n

o âm

bito

do

exer

cíci

o de

um

a at

ivid

ade

trib

utad

a na

cat

egor

ia B

do

IRS

(re

ndim

ento

s em

pres

aria

is e

pro

fissi

onai

s),

a de

clar

ação

de

sub

stitu

ição

res

ulta

r do

con

heci

men

to d

o va

lor

patr

imon

ial d

efin

itivo

pos

terio

rmen

te à

dat

a lim

ite p

ara

a en

treg

a da

dec

lara

ção

de r

endi

men

tos

e es

te fo

r su

perio

r ao

val

or a

nter

iorm

ente

dec

lara

do, d

even

do e

sta

decl

araç

ão s

er a

pres

enta

da e

m ja

neiro

do

ano

segu

inte

.

Cam

po 3

N

este

cam

po d

eve

ser

indi

cada

a d

ata

que

dete

rmin

ou a

obr

igaç

ão d

e en

treg

a da

dec

lara

ção,

tant

o pa

ra

as s

ituaç

ões

abra

ngid

as p

elo

n.º

2 do

art

. 60.

º, c

omo

pelo

n.º

2 d

o ar

t. 31

.º-A

do

Cód

igo

do IR

S.

QU

AD

RO

10

– R

ES

ER

VA

DO

AO

S S

ER

VIÇ

OS

Dev

e o

func

ioná

rio r

ecet

or c

ertif

icar

-se

de q

ue o

orig

inal

e d

uplic

ado

do r

osto

da

decl

araç

ão p

erte

ncem

ao

mes

mo

conj

unto

, ou

seja

, pos

suem

o m

esm

o nú

mer

o de

cód

igo

de b

arra

s.

No

caso

de

decl

araç

ões

entr

egue

s no

s te

rmos

do

n.º

2 do

art

. 60

.º o

u n.

º 2

do a

rt.

31.º

-A d

o C

ódig

o do

IR

S, d

eve

proc

eder

-se

à ve

rific

ação

dos

doc

umen

tos

que

lhes

est

ão s

ubja

cent

es, d

e fo

rma

a co

mpr

ovar

a

corr

eta

utili

zaçã

o de

stes

pra

zos

espe

ciai

s, d

even

do a

ssin

alar

, par

a es

te e

feito

o c

ampo

5 o

u 6,

con

soan

te

o ca

so.

Par

a al

ém d

os q

uesi

tos

que

deve

m s

er r

espo

ndid

os c

om r

efer

ênci

a às

dec

lara

ções

de

subs

titui

ção,

par

a ef

eito

s da

sub

alín

ea I

I) d

a al

ínea

b)

do n

.º 3

do

art.

59.º

do

Cód

igo

de P

roce

dim

ento

e d

e P

roce

sso

Trib

utár

io, d

eve

proc

eder

-se

à in

dica

ção

das

data

s da

rec

eção

e d

o lim

ite d

o pr

azo

de e

ntre

ga (

tend

o em

co

nsid

eraç

ão o

dis

post

o no

art

. 31

.º-A

e n

o n.

º 2

do a

rt.

60.º

do

Cód

igo

do I

RS

), d

o nú

mer

o de

lote

e d

o nú

mer

o da

dec

lara

ção.

A c

ertif

icaç

ão d

o at

o de

ent

rega

da

decl

araç

ão e

m p

apel

efe

tua-

se a

trav

és d

a ap

osiç

ão,

no o

rigin

al e

no

dupl

icad

o do

ros

to, d

a re

spet

iva

vinh

eta

com

prov

ativ

a da

ent

rega

da

decl

araç

ão.

TAB

ELA

DO

S P

AÍS

ES

QU

E F

AZE

M P

AR

TE D

A U

NIÃ

O E

UR

OP

EIA

E D

O E

SP

O E

CO

MIC

O

EU

RO

PE

UF

azem

par

te d

o E

spaç

o E

conó

mic

o E

urop

eu o

s se

guin

tes

país

es:

a)

Os

mem

bros

da

EF

TA

(co

m e

xceç

ão d

a S

uiça

): Is

lând

ia, L

iech

tens

tein

e N

orue

ga;

b)

Os

Est

ados

mem

bros

da

Uni

ão E

urop

eia

PA

ÍSE

SC

ÓD

IGO

S

Ale

man

ha

276

Áus

tria

040

Bél

gica

056

Bul

gária

10

0 C

hipr

e19

6 C

roác

ia

191

Din

amar

ca

208

Esl

ováq

uia

Rep

úblic

a da

703

Esl

ovén

ia70

5 E

span

ha

724

Est

ónia

233

Fin

lând

ia

246

Page 30: Reforma fi scal ambiental - VidaEconomica...inferior a €25 000, a €35 000 e igual ou superio a r €35 000, respetivamente. Esta taxa baixa para 7,5%, 15% e 27,5%, respetivamente,

Boletim do Contribuinte78JANEIRO 2015 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

Fran

ça25

0 G

réci

a30

0 H

ungr

ia34

8 Irl

anda

37

2 Is

land

ia

352

Itália

380

Letó

nia

428

Liec

hten

stei

n 43

8 Li

tuân

ia

440

Luxe

mbu

rgo

442

Mal

ta47

0 N

orue

ga57

8 Pa

íses

Bai

xos

528

Pol

ónia

616

Rei

no U

nido

82

6 R

epúb

lica

Che

ca

203

Rom

énia

64

2 S

uéci

a 75

2

ASS

INA

TUR

A D

A D

ECLA

RA

ÇÃ

O

Assi

natu

ras

dos

suje

itos

pass

ivos

ou

do s

eu re

pres

enta

nte

ou g

esto

r de

negó

cios

, con

stitu

indo

a fa

lta d

e as

sina

tura

mot

ivo

de re

cusa

da

rece

ção

da d

ecla

raçã

o (a

rt. 1

46.º

do C

ódig

o do

IRS)

.

No

caso

da

uniã

o de

fac

to a

dec

lara

ção

deve

obr

igat

oria

men

te s

er a

ssin

ada

por

ambo

s os

suj

eito

s pa

ssiv

os (a

rt. 1

4.º,

n.º 2

do

Cód

igo

do IR

S).

IRS e IRCOrçamento da Região Autónoma da Madeira

para 2015

Contribuição sobre o setor bancário e derrama regional

Adaptação do sistema fi scal nacional

Decreto Legislativo Regional nº 18/2014/M, de 31 de dezembro

(...)CAPÍTULO V

Adaptação do sistema fi scal nacional às especifi cidades regionais

ARTIGO 17.ºImposto sobre o rendimento das pessoas singulares

Mantém-se em vigor na Região Autónoma da Madeira as taxas de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares

estabelecidas nos artigos 2.º e 2.º-A do Decreto Legislativo Regional n.º 3/2001/M, de 22 de fevereiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto Legislativo Regional n.º 42/2012/M, de 31 de dezembro, prorrogado pelo artigo 17.º do Decreto Legislativo Regional n.º 31-A/2013/M, de 31 de dezembro.(1) (2)

ARTIGO 18.ºImposto sobre o rendimento das pessoas coletivas

O artigo 2.º do Decreto Legislativo Regional n.º 2/2001/M, de 20 de fevereiro, com as alterações introduzidas pelos Decretos Legislativos Regionais n.os 45/2008/M, de 31 de dezembro, 34/2009/M, de 31 de dezembro, 20/2011/M, de 26 de dezembro, e 31-A/2013/M, de 31 de dezembro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 2.º[...]

1 - A taxa do imposto sobre o rendimento das pessoas co-letivas, prevista no n.º 1 do artigo 87.º do Código do IRC para vigorar na Região Autónoma da Madeira, é de 21 %.

2 - [...].3 - [...].4 - [...].5 - No caso de sujeitos passivos que exerçam, diretamente e a título

principal, uma atividade de natureza agrícola, comercial ou industrial que sejam qualifi cados como pequena ou média empresa nos termos previstos no anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de novembro, a taxa de IRC aplicável aos primeiros (euro) 15 000 de matéria coletável é de 17 %, aplicando-se a taxa prevista no n.º 1 ao excedente.

6 - A aplicação da taxa prevista no número anterior, está sujeita às regras comunitárias para os auxílios de minimis defi nidas no Re-gulamento (CE) n.º 1998/2006, da Comissão, de 15 de dezembro.

7 - O disposto nos números 5 e 6 aplica-se aos períodos de tributação que se iniciaram, ou aos factos tributários que ocor-reram, em ou após 1 de janeiro de 2014.»

ARTIGO 19.ºDerrama regional

Mantém-se em vigor para a Região Autónoma da Madeira, a derrama regional, aprovada pelos artigos 3.º a 6.º do Decreto Legislativo Regional n.º 14/2010/M, de 5 de agosto, e pelo Decreto Legislativo Regional n.º 5-A/2014/M, de 23 de julho (3).

ARTIGO 20.ºContribuição sobre o setor bancário(4)

1 - É prorrogado o regime da contribuição sobre o setor bancário para a Região Autónoma da Madeira, aprovado pelos artigos 17.º a 24.º do Decreto Legislativo Regional n.º 2/2011/M, de 10 de janeiro, e alterações previstas no artigo 16.º do Decreto Legislativo Regional n.º 5/2012/M, de 30 de março, e no artigo 20.º do Decreto Legislativo Regional n.º 31-A/2013/M, de 31 de dezembro.

2 - O artigo 20.º do Decreto Legislativo Regional n.º 2/2011/M, de 10 de janeiro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 20.º[...]

1 - A taxa aplicável à base de incidência defi nida pela alínea a) do artigo anterior varia entre 0,01 % e 0,085 % em função do valor apurado.

2 - A taxa aplicável à base de incidência defi nida pela alínea b) do artigo anterior varia entre 0,00010 % e 0,00030 % em função do valor apurado.»

(Continuação da pág. anterior)Declaração modelo 3 - instruções de preenchimento

Page 31: Reforma fi scal ambiental - VidaEconomica...inferior a €25 000, a €35 000 e igual ou superio a r €35 000, respetivamente. Esta taxa baixa para 7,5%, 15% e 27,5%, respetivamente,

Boletim do Contribuinte 79JANEIRO 2015 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

3 - É aditado ao regime da contribuição sobre o setor ban-cário para a Região Autónoma da Madeira, um artigo com a seguinte redação:

«ARTIGO 24.º-AReceita

A receita da contribuição sobre o setor bancário para a Re-gião Autónoma da Madeira, aprovado pelos artigos 17.º a 24.º do Decreto Legislativo Regional n.º 2/2011/M, de 10 de janeiro, reverte integralmente para o Orçamento da Região Autónoma da Madeira, de acordo com o disposto no n.º 1 do artigo 32.º da Lei Orgânica n.º 2/2013, de 2 de setembro.»

N.R. 1 – As taxas de IRS previstas nos arts. 2º e 2º-A do Dec. Legislativo Regional nº 3/2001/M, de 22.2, são as seguintes:

ART. 2º

Rendimento Coletavel (em euros)

Taxas (em percentagem)

Normal (A) Média (B)Até 7000 14,50 14,500De mais de 7 000 até 20 000 28,50 23,600De mais de 20 000 até 40 000 37,00 30,300De mais de 40 000 até 80 000 45,00 37,650Superior a 80 000 48,00 -

ARTIGO 2-A.ºTaxa adicional de solidariedade

Ao quantitativo do rendimento coletável superior a 80 000 euros incidem as seguintes taxas adicionais de solidariedade:

Rendimento Coletavel (em euros)

Taxas (em percentagem)

De mais de 80 000 até 250 000 2,5Superior a 250 000 5

2 – Relembramos que no Boletim do Contribuinte, 2014, pág. 62, publicamos alguns artigos do Decreto Legislativo Regional nº 31-A/2013/M, de 31.12, que aprovou o Orçamento da região Autó-noma da Madeira para 2014.

3 – Relativamente á derrama regional para a R.A. da Madeira ver o Dec. Legislativo Regional nº 5-A/2014/M, de 23, 7, transcrito no Boletim do Contribuinte, 2014, pág. 546.

4 – Recorde-se que a Lei do Orçamento do Estado para 2015, lei nº 82-B/2014, de 31.12, foi publicada em Suplemento juntamente com o último número do Boletim do Contribuinte. Esta mesma lei, deu nova redação ao artigo 4º do regime da contribuição sobre o setor bancário (aprovado pelo artigo 141º da Lei nº 55-A/2010, de 31.10) alterando as taxas aplicáveis (cfr art. 236º da Lei nº 82-B/2014 já referida). Assim, as taxas previstas no art. 20º do Decreto Legislativo Regional nº 2/2011/M, de 10.1, estão já em conformidade com as taxas da contribuição para o setor bancário previstas no respetivo regime geral.

Benefícios fi scaisOrçamento da Região Autónoma

dos Açores para 2015

Decreto Legislativo Regional nº1/2015/A, de 7 de janeiro

(...)CAPÍTULO IX

Adaptação do sistema fi scal

ARTIGO 29.ºDeduções à coleta

1 - Em cumprimento do disposto no n.º 4 do artigo 6.º do Decreto Legislativo Regional n.º 2/99/A(1), de 20 de janeiro, determina-se que os lucros que benefi ciarão da dedução à coleta são os que forem reinvestidos:

a) Na promoção turística e na reabilitação de empreendi-mentos turísticos;

b) Na aquisição de novas embarcações de pesca;c) Na investigação científi ca e desenvolvimento experi-

mental (I&D) com interesse relevante;d) No reforço da capacidade de exportação das empresas

regionais e de criação de bens transacionáveis de ca-ráter inovador;

e) Em investimentos de apoio social de âmbito empresarial;f) No tratamento de resíduos e efl uentes, em energias

renováveis e efi ciência energética;g) Aquicultura e transformação de pescado.2 - O Governo Regional dos Açores defi nirá as condições

de aplicabilidade das deduções previstas no número anterior, mediante decreto regulamentar regional.

ARTIGO 30.ºBenefícios Fiscais(2)

1 - Em cumprimento do disposto no n.º 4 do artigo 9.º do Decreto Legislativo Regional n.º 2/99/A, de 20 de janeiro, determina-se que são considerados relevantes, tendo em vista a concessão de benefícios fi scais em regime contratual, os projetos de investimentos em unidades produtivas de valor superior a (euro) 2 000 000 e que tenham reconhecida e notória relevância estratégica para a economia regional.

2 - O limite previsto no número anterior é de (euro) 400 000 nas ilhas do Corvo, Flores, Faial, Pico, São Jorge, Graciosa e Santa Maria.

N.R. 1 – O Dec. Legislativo Regional nº 2/99/A, de 20.1, adapta o sistema fi scal nacional à Região Autónoma dos Açores. Tem por objecto o exercício das competências tributárias de natureza normativa na Região Autónoma dos Açores, nos termos da Lei nº 13/98, de 24.2, e compreende o exercício do poder de adaptação de impostos de âmbito nacional às especifi cidades regionais. Abrange os seguintes impostos:

a) Impostos sobre o rendimento (IRS e IRC);b) Deduções à colecta;c) Imposto sobre o valor acrescentado (IVA);d) Impostos especiais sobre o consumo;e) Benefícios fi scais.2 – Para efeitos dos benefícios fi scais aplicáveis ao projetos de

investimento na RA dos Açores é de salientar que os limites mínimos eram de € 2500 000 euros e de € 500 000, pelo que se tornam agora mais favoráveis as condicionantes estabelecidas pelo artigo 30º aqui reproduzido do Decreto Legislativo Regional nº 1/2015/A, de 7 de janeiro que aprovou o orçamento da Região Autónoma dos Açores.

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Boletim do Contribuinte80

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2015 - Nº 2

Nos termos do disposto nos n.os 5 e 6 do artigo 63.º da Lei n.º 4/2007, de 16 de janeiro, com a redação dada pela Lei n.º 83-A/2013, de 30 de dezembro, diploma que estabelece as bases gerais do sistema de segurança social, o cálculo das pensões de velhice e de invalidez tem por base os rendimentos de trabalho, revalorizados nos termos defi nidos na lei, nomeadamente ten-do em consideração a evolução da infl ação.

As regras de revalorização das remune-rações anuais que servem de base de cálculo das pensões encontram-se defi nidas no artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro, que defi ne e regulamenta o regime jurídico de proteção nas eventualidades de invalidez e velhice do regime geral da segurança social.

Assim, nos termos do estabelecido nos n.os 1 e 5 do artigo 27.º do citado diploma, a referida atualização é obtida pela aplicação do índice geral de preços no consumidor (IPC), sem habitação, às remunerações anu-ais relevantes para o cálculo da remuneração de referência.

Por seu turno, os n.os 2 e 3 do suprarre-ferido artigo estabelecem que a atualização das remunerações registadas a partir de 1 de janeiro de 2002, para efeitos de cálculo da pensão com base em toda a carreira contri-butiva, nos termos previstos nos artigos 32.º e 33.º do mesmo decreto-lei, se processa por aplicação de um índice resultante da ponderação de 75 % do IPC, sem habitação, e de 25 % da evolução média dos ganhos subjacentes às contribuições declaradas à segurança social, sempre que esta evolução seja superior ao IPC, sem habitação, tendo como limite máximo o valor do IPC, sem ha-bitação, acrescido de 0,5 pontos percentuais.

As remunerações anuais dos trabalha-dores em funções públicas abrangidos pelo regime de proteção social convergente para

efeitos de cálculo da parcela da pensão designada por «P2» das pensões de apo-sentação e de reforma ao abrigo da Lei n.º 60/2005, de 29 de dezembro, são objeto de revalorização nos termos defi nidos nos n.os 2 e 3 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro.

Deste modo, compete ao Governo, no desenvolvimento das normas anteriormente citadas, determinar os valores dos coefi cien-tes de revalorização a aplicar na atualização das remunerações registadas que servem de base de cálculo às pensões iniciadas durante o ano de 2014, os quais constam das tabelas que constituem os anexos I e II da presente portaria.

Assim, nos termos dos n.os 5 e 6 do artigo 63.º da Lei n.º 4/2007, de 16 de janeiro, com a redação dada pela Lei n.º 83-A/2013, de 30 de dezembro, e do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio, alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro, manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, o seguinte:

ARTIGO 1.ºCoefi cientes de revalorização

das remunerações anuais

1 - Os valores dos coeficientes a utilizar na atualização das remunerações a considerar para a determinação da remuneração de referência que serve de base de cálculo das pensões de invalidez e velhice do regime geral de segurança social e do regime do seguro social vo-luntário são:

a) Os constantes da tabela publicada como anexo I à presente portaria, que dela faz parte integrante, nas situações em que é aplicável o disposto no n.º 1 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio, com a última alteração constante do Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro;

b) Os constantes da tabela publicada como anexo II à presente portaria, que dela faz parte integrante, nas situa-ções em que é aplicável o disposto nos n.os 2 e 3 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio, com a última alteração constante do Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro.

2 - Os valores dos coefi cientes a uti-lizar na atualização das remunerações a considerar para a determinação da remu-neração de referência que serve de base de cálculo da pensão designada por «P2» das pensões de aposentação e de reforma do regime de proteção social convergente são os constantes da tabela publicada como anexo II à presente portaria, que dela faz parte integrante.

ARTIGO 2.ºCoefi cientes de revalorização aplicáveis a outras situações

Os valores dos coeficientes cons-tantes da tabela referida na alínea a) do artigo anterior aplicam-se igualmente nas seguintes situações:

a) Cálculo do montante do reembolso de quotizações a que se refere o artigo 263.º do Código dos Re-gimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, aprovado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro, alterada pela Lei n.º 119/2009, de 30 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 140-B/2010, de 30 de dezembro, e pelas Leis n.os 55-A/2010, de 30 de dezembro, 64-B/2011, de 30 de dezembro, 20/2012, de 14 de maio, 66-B/2012, de 31 de dezembro, e Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro;

b) Cálculo do montante da restitui-ção de contribuições e quotizações

PENSÕES DE INVALIDEZ E VELHICE DO REGIME GERAL DE SEGURANÇA SOCIAL

E DO REGIME DO SEGURO SOCIAL VOLUNTÁRIO

Coefi cientes das remunerações para efeitos de cálculoAtualização

Portaria n.º 266/2014de 17 de dezembro(in DR nº 243, I série, de 17.12.2014)

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Boletim do Contribuinte 81

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2015 - Nº 2

indevidamente pagas a que se refere o artigo 269.º do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, aprovado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro, alterada pela Lei n.º 119/2009, de 30 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 140-B/2010, de 30 de dezembro, e pelas Leis n.os 55-A/2010, de 30 de dezembro, 64-B/2011, de 30 de dezembro, 20/2012, de 14 de maio, 66-B/2012, de 31 de dezembro, e Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro;

c) Atualização das remunerações registadas relativamente a trabalha-dores com retribuições em dívida.

ARTIGO 3.ºNorma revogatória

É revogada a portaria n.º 281/2013, de 28 de agosto.

ARTIGO 4.ºEntrada em vigor e produção

de efeitos

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação e pro-duz efeitos desde 1 de janeiro de 2014.

N.R. 1 – O DL nº 187/2007, de 10.5, foi publicado no Bol. do Contribuinte, 2007, pág. 368.

2 – A Lei nº 60/2005, de 29.12, transcrita no Bol. do Contribuinte, 2006, pág. 78, esta-beleceu mecanismos de convergência do regi-me de proteção social da função pública com o regime geral da segurança social no que

respeita às condições de aposentação e cálculo das pensões.

3 – A Lei nº 64-A/2008, de 31.12, que aprovou o Orçamento do Estado para 2009, foi publicada no Bol. do Contribuinte, 2009, supl. 1ª quinz. janeiro.

4 – A Lei nº 20/2012, de 14.5, transcrita no Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 377 - Orçamento Retifi cativo - alterou a Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (Orçamento do Estado para 2012).

5 – A Port. nº 281/2013, de 28.8, transcrita no Bol. do Contribuinte, 2013, pág. 600, fi xou, para o ano de 2014, os valores dos coefi cientes de revalorização das remune-rações de referência que servem de base de cálculo das pensões de invalidez e velhice do regime geral de segurança social e do regime do seguro social voluntário.

ANEXO ITabela aplicável em 2014

(n.º 1 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio, alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de janeiro)

ANEXO IITabela aplicável em 2014

(n.os 2 e 3 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio, alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de janeiro)

Anos Coefi cientesaté 1951 . . . . 1.055.5261952 . . . . . . . . . 1.055.5261953 . . . . . . . . . 1.046.1111954 . . . . . . . . . . . 1.036.7801955 . . . . . . . . . 1.002.6871956 . . . . . . . . . 974.4301957 . . . . . . . . . . . 959.0851958 . . . . . . . . . 943.9801959 . . . . . . . . . 932.7871960 . . . . . . . . . 908.2651961 . . . . . . . . . 891.3301962 . . . . . . . . . 868.7411963 . . . . . . . . . 853.3811964 . . . . . . . . . 824.5231965 . . . . . . . . . 797.4111966 . . . . . . . . . 757.2751967 . . . . . . . . . 719.1591968 . . . . . . . . . 678.4521969 . . . . . . . . . 622.4341970 . . . . . . . . . 584.9941971 . . . . . . . . . 522.7841972 . . . . . . . . . 472.6781973 . . . . . . . . . 417.9301974 . . . . . . . . . 334.0761975 . . . . . . . . . 289.9971976 . . . . . . . . . 241.6641977 . . . . . . . . . 189.6901978 . . . . . . . . . 155.3561979 . . . . . . . . . 125.0861980 . . . . . . . . . 107.2781981 . . . . . . . . . 89.3981982 . . . . . . . . . 73.037

Anos Coefi cientes1983 . . . . . . . . . 58.1971984 . . . . . . . . . 45.0081985 . . . . . . . . . 37.7271986 . . . . . . . . . 33.7751987 . . . . . . . . . 30.8741988 . . . . . . . . . 28.1691989 . . . . . . . . . 25.0181990 . . . . . . . . . 22.0611991 . . . . . . . . . 19.8031992 . . . . . . . . . 18.1851993 . . . . . . . . . 17.0761994 . . . . . . . . . 16.2311995 . . . . . . . . . 15.5921996 . . . . . . . . . 15.1231997 . . . . . . . . . 14.7981998 . . . . . . . . . 14.4081999 . . . . . . . . . 14.0852000 . . . . . . . . 13.7012001 . . . . . . . . . 13.1252002 . . . . . . . . . 12.6812003 . . . . . . . . . 12.2762004 . . . . . . . . . 11.9992005 . . . . . . . . . 11.7412006 . . . . . . . . . 11.3862007 . . . . . . . . . 11.1212008 . . . . . . . . . 10.8382009 . . . . . . . . . 10.8382010 . . . . . . . . . 10.6892011 . . . . . . . . . 10.3062012 . . . . . . . . . 10.0252013 . . . . . . . . . 10.0002014 . . . . . . . . . 10.000

Anos Coefi cientes2002 . . . . . . . . . 1,30512003 . . . . . . . . . 1,25782004 . . . . . . . . . 1,22552005 . . . . . . . . . 1,19452006 . . . . . . . . . 1,15692007 . . . . . . . . . 1,12682008 . . . . . . . . . 1,0935

Anos Coefi cientes2009 . . . . . . . . . 1,09352010 . . . . . . . . . 1,07412011 . . . . . . . . . 1,03562012 . . . . . . . . . 1,00742013 . . . . . . . . . 1,00002014 . . . . . . . . . 1,0000

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Boletim do Contribuinte82

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2015 - Nº 2

O Decreto-Lei nº 8/2015, de 14.1, fi xou as condições que vigoram, durante o ano 2015, para o reconhecimento do direito à antecipação da idade de pensão de velhice, tendo introduzido alterações ao Decreto-Lei nº 187/2007, de 10.5, que estabelece o regime de proteção na invalidez e velhice dos benefi ciários do Regime Geral de Segurança Social.

Assim, aquele diploma procedeu, por um lado, à revogação da suspensão deter-minada pelo Decreto-Lei nº 85-A/2012, de 5.4 (Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 304), e, por outro lado, à alteração, du-rante um período transitório correspon-dente ao ano corrente, das condições de antecipação da idade de acesso à pensão de velhice no regime de fl exibilização.

De acordo com as regras aprovadas,

durante o ano 2015, os benefi ciários com idade igual ou superior a 60 anos e, pelo menos, 40 anos de carreira contributiva têm a possibilidade de aceder antecipa-damente à pensão de velhice no âmbito do regime de fl exibilização, voltando as condições anteriormente estabelecidas no Decreto-Lei nº 187/2007, a aplicar-se apenas no próximo ano.

Alterou-se, ainda, a regra de redução dos meses de antecipação em função dos anos de carreira contributiva, para efeitos de determinação da taxa global de redução da pensão.

Segundo as novas regras, os meses de antecipação são reduzidos de 4 meses por cada ano de carreira contributiva que exceda os 40 anos, em vez do modelo atual de redução de 12 meses por cada

período de 3 anos que exceda os 30. O montante da pensão antecipada de

velhice atribuída no âmbito do regime de fl exibilização da idade é calculado pela aplicação de um fator de redução ao valor da pensão estatutária, determinado pela fórmula:

1 – X, em que X = Taxa global de redu-ção = Taxa mensal de 0,5% x nº de meses de antecipação

Número de meses de antecipação: apurado entre a data do requerimento da pensão antecipada ou da data indi-cada pelo benefi ciário no requerimento e a idade normal de acesso à pensão de velhice em vigor (em 2015 é de 66 anos).

Conforme refere o Governo, com esta alteração todos os anos de carreira contributiva superiores a 40 anos passam, ao contrário do que acontece atualmente, a ser relevantes para efeitos de redução do número de meses de antecipação, tornan-do deste modo mais vantajoso o cálculo das pensões antecipadas dos benefi ciários com carreiras contributivas mais longas.

ANTECIPAÇÃO DA IDADE DE PENSÃO DE VELHICE

Condições aplicadas em 2015

O Executivo discutiu recentemente em reunião da Comissão Permanente de Concertação Social o lançamento de um novo Programa de Estágios para desem-pregados de longa duração com mais de 30 anos, designado Reativar.

Podem, assim, ser abrangidos os desempregados inscritos nos centros de emprego há, pelo menos, 12 meses, incluindo pessoas que estavam inscritas noutros países e que tenham regressado a Portugal.

A principal diferença relativamente aos programas de estágios que estão em vigor é que o acesso não está dependente da obtenção de uma nova qualifi cação. Atualmente, os desempregados mais ve-lhos só podem fazer estágio comparticipa-do pelo Instituto do Emprego e Formação Profi ssional (IEFP) se tiverem obtido uma nova qualifi cação há menos de três anos.

O Programa Reativar dirige-se aos desempregados de longa duração que

tenham, no mínimo, 31 anos, que nunca tenham feito um estágio do IEFP, inde-pendentemente das suas qualifi cações.

O estágio pode ser feito em empresas ou instituições privadas sem fi ns lucra-tivos.

No momento da candidatura, o IEFP vai verifi car qual foi a empregabilidade dos estágios fi nanciados nos três anos anteriores à candidatura agora apresenta-da e só serão admitidas as entidades que tenham contratado pelo menos um em cada quatro estágios concluídos.

Os estagiários receberão uma bolsa que varia entre os 419,22 euros (o valor do indexantes dos apoios sociais - IAS) e os 691,70 euros, além de subsídio de alimentação e, em alguns casos, subsídio de transporte.

Por regra, o IEFP comparticipará o valor da bolsa em 65%, percentagem que pode chegar aos 80% se os estagiários forem desempregados há mais de 24

meses, se tiverem mais de 45 anos ou se estiverem em causa vítimas de violência doméstica, ex-toxicodependentes, entre outras situações.

Se o estágio for desenvolvido em entidades privadas sem fi ns lucrativos, projetos de interesse estratégico ou en-tidades com dez ou menos trabalhadores que estejam a concorrer pela primeira vez a um programa desta natureza, a comparti-cipação pode chegar aos 80% ou aos 95%.

Por cada quatro estagiários, as em-presas fi cam obrigadas a contratar pelo menos um.

Deste modo, o novo programa de estágios para desempregados de longa duração obriga as empresas à celebra-ção de contrato de trabalho com alguns estagiários, mas caso não seja cumprida essa exigência não terão de devolver os montantes comparticipados pelo Estado.

O novo programa de estágios deverá arrancar no próximo mês de março e o Governo espera envolver 12 mil desem-pregados com mais de 30 anos.

O programa Reativar implicará um investimento público de 43 milhões de euros, suscetíveis de serem fi nanciados por fundos europeus.

PROGRAMA DE ESTÁGIOS PARA DESEMPREGADOS DE LONGA DURAÇÃO

Proposta do Governo

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Boletim do Contribuinte 83

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2015 - Nº 2

(Valores em euros)AJUDAS DE CUSTO EM PORTUGAL 2015

– Membros do Governo 69,19 (2)

• com remunerações base superiores ao valor do nível remuneratório 18 (1) 50,20

• com remunerações base que se situem entre os valores dos níveis remuneratórios 18 e 9 (1) 43,39

• outros 39,83

AJUDAS DE CUSTO NO ESTRANGEIRO

– Membros do Governo 100,24

Trabalhadores que exercem funções públicas:

• com remunerações base superiores ao valor do nível remuneratório 18 (1) 89,35

• com remunerações base que se situem entre os valores dos níveis remuneratórios 18 e 9 (1) 85,50

• outros 72,72

SUBSÍDIOS DE VIAGEM

- Transporte em automóvel próprio 0,36/km

- Transportes públicos 0,11/km

- Transporte em automóvel de aluguer:

• Um trabalhador 0,34/km

• Dois trabalhadores (cada um) 0,14/km

• Três ou mais trabalhadores (cada um) 0,11/km

SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO

Subsídio de refeição 4,27

(Limites para efeitos de IRS: 4,27 euros ou 4,27 euros + 60% = 6,83 euros) (3)

(1) Aos níveis remuneratórios 18 e 9 correspondem os valores 1355,96 e 892, 53 euros.(2) Valor a considerar para efeitos de não tributação em sede de IRS, nos termos do art. 2º, nº 3, al. d), do Código do IRS.(3) Valor a considerar para efeitos de não tributação em sede de IRS, nos termos do art. 2º, nº 3, al. b), nº 2), do Código do IRS. De acordo com a alteração introduzida ao Código do IRS pela Lei nº 66-B/2012, de 31.12 (OE 2013), o subsídio de refeição é tributado em IRS na parte em que excede o montante de subsídio atribuído aos trabalhadores da Administração Pública, se pago em dinheiro, ou na parte em que ultrapasse em 60% o mesmo montante, sempre que o respetivo subsídio seja atribuído através de vales de refeição.Tais limites servem igualmente de referência para efeitos de pagamento de contribuições à Segurança Social, conforme determina o Código Contributivo.

AJUDAS DE CUSTO, SUBSÍDIOS DE VIAGEM E DE REFEIÇÃO EM 2015

Os montantes de ajudas de custo e de subsídios de transporte em vigor no corrente ano são os que resultaram da re-dução dos respetivos valores para 2011, efetuada pelo Dec.-Lei nº 137/2010, de 28.12 (Boletim do Contribuinte, 2011, pág. 25), à Portaria nº 1553-D/2008, de 21.12 (Boletim do Contribuinte, 2009, pág. 52), que tinha estabelecido tais

valores para 2009 e 2010.Quanto ao subsídio de refeição, quan-

do pago em dinheiro, o limite para efeitos de não sujeição a imposto mantém-se nos € 4,27.

Refi ra-se, ainda, que os montantes de ajudas de custo no estrangeiro resultaram de uma redução efetuada pela Lei do OE para 2013 (Lei nº 66-B/2012, de 31.12).

ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO DE DOENÇA

Requisitos legais

Para usufruir do subsídio de doença, o trabalhador benefi ciário terá de:

- possuir um certifi cado de incapacida-de temporária para o trabalho (“baixa médica”) passado pelo médico do Serviço Nacional de Saúde. Estes certifi cados são enviados eletronica-mente pelos serviços de Saúde para a Segurança Social;

- cumprir o prazo de garantia*;- cumprir o índice de profi ssionalida-

de** (esta condição não se aplica aos trabalhadores independentes e aos trabalhadores marítimos abran-gidos pelo regime do seguro social voluntário).

*Prazo de garantia - para ter direito ao subsídio de doença, no dia em que deixa de trabalhar por doença, o benefi ciário tem de ter trabalhado e descontado durante seis meses (seguidos ou não) para a Segurança Social ou outro sistema de proteção social que assegura um subsídio em caso de doença.

Para completar este prazo de 6 meses é considerado, se necessário, o mês em que a baixa tem início desde que tenha trabalhado e descontado, pelo menos, um dia nesse mesmo mês.

Se o benefi ciário tiver seis meses segui-dos sem descontos ou se tiver esgotado o período máximo de atribuição do subsídio de doença, é necessário que cumpra novo prazo de garantia (descontar novamente durante 6 meses, seguidos ou não) para voltar a ter direito ao subsídio de doença.

**Índice de profi ssionalidade - para ter direito ao subsídio de doença o benefi ciário tem de ter trabalhado pelo menos 12 dias nos primeiros quatro meses dos últimos seis. Estes seis meses incluem o mês em que deixa de trabalhar por doença.

Para o índice de profi ssionalidade são contados: os dias de trabalho; os dias de baixa (se esta tiver começado nos 60 dias a seguir ao fi nal da baixa anterior); os dias em que o benefi ciário esteve a receber subsídio por proteção na parentalidade.

(Decreto-Lei nº 28/2004, de 4.2 – Regime de proteção social na eventualidade doença)

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Boletim do Contribuinte84

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2015 - Nº 2

A Lei nº 3/2015, de 9.1, veio regular o regime de acesso e exercício da atividade profi ssional de cadastro predial, em con-formidade com a Lei nº 9/2009, de 4.3, e o Decreto-Lei nº 92/2010, de 26.7, que transpuseram as Diretivas nºs 2005/36/CE, relativa ao reconhecimento das qua-lifi cações profi ssionais, e 2006/123/CE, relativa aos serviços no mercado interno.

Podem realizar trabalhos no domínio do cadastro predial:

- os técnicos de cadastro predial ha-bilitados nos termos da lei;

- as pessoas coletivas, públicas ou privadas, que o façam através de técnicos de cadastro predial legal-mente habilitados.

Pode exercer a atividade de técnico de cadastro predial aquele que conclua com aproveitamento um curso de espe-cialização tecnológica ou um curso de técnico superior profi ssional em cadastro predial.

Está, igualmente, habilitado a exercer a atividade de técnico de cadastro predial aquele que satisfaça uma das seguintes condições:

- seja titular de um curso de ensino superior em domínio relevante para o exercício da atividade de técnico de cadastro predial e tenha concluído com aproveitamento um curso de formação complementar em cadastro predial, que complete esta formação;

- possua experiência profi ssional de-vidamente comprovada e reconhe-cida pela Direção-Geral do Territó-rio (DGT) no domínio do cadastro predial, com duração não inferior a cinco anos, e tenha concluído com aproveitamento o referido curso de formação complementar;

- seja nacional de Estado membro da União Europeia ou do Espaço Eco-nómico Europeu e as qualifi cações

obtidas fora de Portugal tenham sido devidamente reconhecidas nos termos da Lei nº 9/2009, de 4.3, relativa ao reconhecimento das qualifi cações profi ssionais.

A DGT disponibiliza no seu sítio na Internet (www.dgterritório.pt) e em sistema informático próprio da atividade de cadas-tro predial a lista atualizada dos técnicos de cadastro predial habilitados a exercer esta atividade em território nacional.

Os técnicos de cadastro predial iden-tifi cados naquela lista podem aceder ao sistema informático próprio da atividade de cadastro predial através de credencial fornecida pela DGT, sujeita a renovação de 10 em 10 anos, ou com recurso ao Sistema de Certificação de Atributos Profi ssionais, designadamente através do Cartão de Cidadão.

Todos os requerimentos, comunica-ções e notifi cações, bem como a apresen-tação de documentos ou de informações são realizados por via eletrónica, através de balcão único eletrónico, acessível através dos Portais do Cidadão e da Empresa (em www.portaldocidadao.pt e www.portaldaempresa.pt), sendo ga-rantida a consulta do respetivo processo por parte dos interessados.

ATIVIDADE PROFISSIONAL DE CADASTRO PREDIAL

Regime de acesso e exercício

Benefi ciam de crédito de horas os trabalhadores eleitos para as seguintes estruturas de representação coletiva dos trabalhadores:

- associações sindicais;- comissões de trabalhadores e sub-

comissões de trabalhadores;- representantes dos trabalhadores

para a segurança e saúde no tra-balho;

- outras estruturas previstas em lei es-pecífi ca, designadamente conselhos de empresa europeus.

Para o exercício das suas funções, o membro das seguintes estruturas tem direito ao seguinte crédito mensal de horas:

- subcomissão de trabalhadores, 8 horas;

- comissão de trabalhadores, 25 horas;

- comissão coordenadora, 20 horas.No caso de microempresa, os refe-

ridos créditos de horas são reduzidos a metade.

Por seu lado, em empresa com mais de 1000 trabalhadores, a comissão de tra-balhadores pode deliberar por unanimi-dade redistribuir pelos seus membros um montante global correspondente à soma dos créditos de horas de todos eles, com o limite individual de 40 horas mensais.

Relativamente à atividade sindical desenvolvida na empresa, a lei atribui ao delegado sindical, para o exercício

das suas funções, o direito a um crédito de 5 horas por mês, ou 8 horas mensais se fi zer parte de comissão intersindical.

O crédito de horas é referido ao pe-ríodo normal de trabalho e conta como tempo de serviço efetivo, inclusivamente para efeito de retribuição.

Caso pretenda utilizar o crédito de horas, o trabalhador deve informar o em-pregador, por escrito, com a antecedência mínima de 2 dias, salvo motivo atendível.

Não é permitida a cumulação do cré-dito de horas pelo facto de o trabalhador pertencer a mais de uma estrutura de representação coletiva dos trabalhadores.

A ausência de trabalhador para o desempenho de funções em estrutura de representação coletiva dos trabalhadores de que seja membro, que exceda o crédito de horas, considera-se justifi cada e conta como tempo de serviço efetivo, salvo para efeito de retribuição.

(Código do Trabalho, arts. 408º, 422º e 467º)

REPRESENTAÇÃO COLETIVA DOS TRABALHADORES

Crédito de horas

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Boletim do Contribuinte 85

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2015 - Nº 2

REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO

Compilação de sumários do Boletim do Trabalho e Emprego, 1ª Série, nºs 48 de 2014, 1 e 2 de 2015

Auto-Estradas- Acordo de empresa entre a Auto-Estradas

Norte Litoral - Sociedade Concessionária - AENL, SA e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 48, de 29.12.2014)- Acordo de empresa entre a EUROSCUT -

Sociedade Concessionária da SCUT do Algarve, SA e o Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços - SETACCOP – Retificação

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)Adegas Cooperativas

- Portaria de extensão do contrato coletivo e suas alterações entre a ADCP – Associação das Adegas Cooperativas de Portugal e o SETAA - Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)Agricultura

- Portaria de extensão do contrato coletivo e suas alterações entre a CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal e o SETAA - Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)Comércio, Escritórios e Serviços

- Aviso de projeto de portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a ACRAL - Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e outros

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)- Aviso de projeto de portaria de extensão do

contrato coletivo entre a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança e outras e a FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)- Aviso de projeto de portaria de extensão do

contrato coletivo entre a Associação dos Comer-ciantes do Porto e outras e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e outro

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)- Contrato coletivo entre a ACA - Associação

Comercial do Distrito de Aveiro e o CESP - Sindi-cato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e outro - Revisão global

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)Construção Civil

- Acordo de empresa entre o CICCOPN - Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte e o STFPSN - Sindicato dos Trabalhadores em Fun-ções Públicas e Sociais do Norte - Deliberação da comissão paritária

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2015)Cortiça

- Portaria de extensão da alteração ao contrato coletivo entre a APCOR - Associação Portuguesa da Cortiça e a FEVICCOM - Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro e outros (pessoal fabril)

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)- Aviso de projeto de portaria de extensão das

alterações do contrato coletivo entre a APCOR

- Associação Portuguesa da Cortiça e a FETESE - Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)Eletricidade

- Acordo coletivo entre a REN - Redes Ener-géticas Nacionais, SGPS, SA e outras e o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e outros - Revisão global

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2015)Farmácias

- Contrato coletivo entre a ANF - Associação Nacional das Farmácias e o SNF - Sindicato Nacio-nal dos Farmacêuticos - Alteração

(Bol. do TE, nº 48, de 29.12.2014)Futebol Profissional

- Acordo de empresa entre o Futebol Clube do Porto e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e outros - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)Industriais de Calçado

- Contrato coletivo entre a APICCAPS - As-sociação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos e a FESETE - Federação dos Sindicatos dos Traba-lhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2015)Instituições Financeiras

- Acordo de empresa entre a E. S. Recupera-ção de Crédito, ACE e o SINTAF - Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira - Integração em níveis de qualificação

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)

Lanifícios- Portaria de extensão das alterações dos con-

tratos coletivos entre a ANIL – Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios e outra e a COFESINT - Confederação de Sindicatos da Indústria, Energia e Transportes e entre a mesma associação de em-pregadores e outra e a FESETE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)Matalurgia

- Portaria de extensão do contrato coletivo entre a FENAME - Federação Nacional do Metal e a FETESE - Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços e outro

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)- Acordo de empresa entre a SN Maia - Side-

rurgia Nacional, SA e o SINDEL - Sindicato Nacio-nal da Indústria e da Energia e outros - Integração em níveis de qualificação

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)- Acordo de empresa entre a SN Seixal - Side-

rurgia Nacional, SA e o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e outros - Integração em níveis de qualificação (Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)

- Acordo de adesão entre a SN Maia - Siderur-gia Nacional, SA e o SIMA - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins ao acordo de empresa entre a mesma e o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e outros

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)- Acordo de adesão entre a SN Seixal - Siderur-

gia Nacional, SA e o SIMA - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins ao acordo de empresa entre a mesma e o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e outros

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)Transportes rodoviários

- Acordo de empresa entre a Charline Trans-portes - Sociedade Unipessoal, Lda e o SNM - Sindicato Nacional dos Motoristas - Integração em níveis de qualificação

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2015)

Siglase

Abreviaturas

Feder. - FederaçãoAssoc. - AssociaçãoSind. - SindicatoInd. - IndústriaDist. - DistritoCT - Comissão Técnica

CCT - Contrato Coletivo de TrabalhoACT - Acordo Coletivo de TrabalhoPRT - Port. de Regulamentação de TrabalhoPE - Port. de ExtensãoAE - Acordo de Empresas

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JANEIRO 2015 - Nº 2

Boletim do Contribuinte86

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - JANEIRO/2015

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 1ª QUINZENA (De 1 a 16 de janeiro de 2015)

(Continuação da pág. 88)

1 - Transcrito neste número.2 - A publicar no próximo número.

150/99, de 11 de setembro e a Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembroPatrimónio Cultural - Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial

Port. n.º 1/2015, de 2.1 - Autoriza o Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial a suportar os encargos relativos ao contrato de financiamento a celebrar com a Direção-Geral do Património Cul-tural, respeitante ao apoio financeiro a conceder destinado às operações de Conservação e Restauro da Fachada Este do Palácio Nacional da AjudaPescas – Acordo Portugal/ Moçambique

Decreto n.º 1/2015, de 5.1 - Aprova o Acor-do de Cooperação entre a República Portuguesa e a República de Moçambique no Domínio das Pescas, assinado em Maputo, em 26 de março de 2014Saúde

Lei n.º 1/2015, de 8.1 - Procede à primeira alteração à Lei n.º 12/2009, de 26 de março, que estabelece o regime jurídico da qualidade e segurança relativa à dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento, distribuição e aplicação de tecidos e células de origem humana, transpondo a Diretiva n.º 2012/39/UE, da Comissão, de 26 de novembro de 2012, que altera a Diretiva n.º 2006/17/CE no que se refere a certos requisitos técnicos para a análise de tecidos e células de origem humana

Lei n.º 2/2015, de 8.1 - Primeira alteração à Lei n.º 36/2013, de 12 de junho, que aprova o regime de garantia de qualidade e segurança dos órgãos de origem humana destinados a transplan-tação no corpo humano, de forma a assegurar a

proteção da saúde humana, transpondo a Diretiva de Execução n.º 2012/25/UE, da Comissão, de 9 de outubro, que estabelece procedimentos de informação para o intercâmbio

Port. n.º 8/2015, de 12.1 - Define as unidades funcionais onde se desenvolvem as experiências--piloto para a implementação da atividade do enfermeiro de família no Serviço Nacional de SaúdeSegredo de Estado

Lei Orgânica n.º 1/2015, de 8.1 - Primeira alteração ao Regime do Segredo de Estado, apro-vado pela Lei Orgânica n.º 2/2014, de 6 de agosto, e trigésima quinta alteração ao Código PenalSeguros

DL n.º 1/2015, de 6.1 - Altera a designação do Instituto de Seguros de Portugal para Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e aprova os estatutos desta entidade, em conformi-dade com o regime estabelecido na lei-quadro das entidades reguladoras, aprovada em anexo à Lei n.º 67/2013, de 28 de agostoServiço militar

Decl. de Retific. n.º 1/2015, de 5.1 - Retifica a Port. n.º 245/2014, de 25 de novembro, do Ministério da Defesa Nacional que cria condições especiais de admissão ao regime de contrato es-pecial para prestação de serviço militar, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 228, de 25 de novembro de 2014Serviços públicos essenciais – defesa do consumidor

DL n.º 2/2015, de 6.1 - Procede à segunda alteração ao DL n.º 195/99, de 8 de junho, prorro-gando o prazo para a apresentação dos pedidos de

restituição aos consumidores do valor das cauções de determinados serviços públicos essenciais e criando para os prestadores destes serviços obri-gações adicionais de informação aos consumidores a quem aquelas cauções não foram ainda restituídasTrabalho e Segurança Social

Port. n.º 5/2015, de 7.1 - Aprova o Regu-lamento do Curso de Formação Específico para Integração de Trabalhadores na Carreira Especial de Inspeção, aplicável à Inspeção-Geral de Ativi-dades Culturais

Lei n.º 3/2015, de 9.1 - Regula o regime de acesso e exercício da atividade profissional de cadastro predial, em conformidade com a disci-plina da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, e do DL n.º 92/2010, de 26 de julho, que transpuseram as Diretivas n.os 2005/36/CE, relativa ao reconheci-mento das qualificações profissionais, e 2006/123/CE, relativa aos serviços no mercado interno

Dec. Pres. Rep. n.º 7/2015 , de 12.1 - Ratifica a Convenção do Trabalho Marítimo, adotada pela Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho na sua 94.ª Sessão, em Genebra, a 23 de fevereiro de 2006

Res. Assemb. Rep. n.º 4/2015 , de 12.1 - Aprova a Convenção do Trabalho Marítimo, adotada pela Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho na sua 94.ª sessão, em Genebra, a 23 de fevereiro de 2006

Decl. de Retific. n.º 2/2015, de 13.1 - Retifica a Port. n.º 259/2014, de 15 de dezembro, dos Mi-nistérios das Finanças e dos Negócios Estrangeiros, que cria o Programa de Estágios Profissionais na Administração Central do Estado específico para os serviços periféricos externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros e procede à respetiva regulamentação, publicada no Diário da República n.º 241, 1.ª série, de 15 de dezembro de 2014

DL n.º 8/2015, de 14.1 - Procede à terceira alteração ao DL n.º 187/2007, de 10 de maio, e revoga o DL n.º 85-A/2012, de 5 de abril, esta-belecendo as condições que vigoram, durante o ano de 2015, para o reconhecimento do direito à antecipação da idade de pensão de velhice no âmbito do regime de flexibilizaçãoTransporte aéreo

Decl. de Retific. n.º 3/2015, de 14.1 - Retifica a Res. Cons. Min. n.º 76-B/2014, de 18 de dezem-bro, da Presidência do Conselho de Ministros, que Autoriza a realização da despesa relativa à adjudica-ção da prestação de serviços aéreos regulares, em regime de concessão, na rota Bragança/Vila Real/Viseu/Cascais/Portimão, pelo período de três anosTransporte rodoviário

DL n.º 9/2015, de 15.1 - Estabelece as con-dições que devem ser observadas no contrato de transporte rodoviário de passageiros e bagagens, em serviços regulares, bem como o regime sancio-natório pelo incumprimento das normas do Regula-mento (UE) n.º 181/2011, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011Vinho

Dec. Legisl. Reg. n.º 1-A/2015/M, de 9.1 – (Supl.) - Estabelece as disposições gerais aplicáveis à vitivinicultura na Região Autónoma da Madeira

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Boletim do Contribuinte 87JANEIRO 2015 - Nº 2

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Solicito o envio à cobrança. (Acrescem € 6 para despesas de envio e cobrança).

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JANEIRO 2015 - Nº 2

Boletim do Contribuinte88

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Depósito Legal nº 33 444/89

Boletim do ContribuinteEditor: João Carlos Peixoto de Sousa

Proprietário: Vida Económica - Editorial, S.A.

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - JANEIRO/2015

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 1ª QUINZENA (De 1 a 16 de janeiro de 2015)

AçoresDec. Legisl. Reg. n.º 1/2015/A, de 7.1 - Apro-

va o Orçamento da Região Autónoma dos Açores para o ano de 2015

Dec. Legisl. Reg. n.º 2/2015/A, de 7.1 - Apro-va o Plano Anual Regional para 2015Acórdão do STJ

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 16/2014, de 6.1 - «É admissível recurso do Ministério Público de decisão que indefere, revo-ga ou declara extinta medida de coação por ele requerida ou proposta» Agricultura

Port. n.º 3/2015, de 6.1 - Autoriza a im-portação temporária de tubérculos de Solanum tuberosum L. exceto os destinados à plantação, designados por batata, originários das regiões de Akkar e Bekaa, no LíbanoAmbiente – Alterações climáticas

Res. Assemb. Legisl. da RA dos Açores n.º 1/2015/A, de 7.1 - Resolve recomendar ao Gover-no Regional que tome medidas sobre a mitigação e adaptação às alterações climáticas globaisBenefícios fiscais – Alterações ao EBF e ao Código do Imposto do Selo

DL n.º 7/2015(2), de 13.1 - No uso da autori-zação legislativa concedida pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, procede à reforma do regime de tributação dos organismos de investimento co-letivo, alterando o Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo DL n.º 215/89, de 1 de julho, o Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de setembro e a Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembroCadastro predial

Lei n.º 3/2015, de 9.1 - Regula o regime de acesso e exercício da atividade profissional de ca-dastro predial, em conformidade com a disciplina da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, e do DL n.º 92/2010, de 26 de julho, que transpuseram as Di-retivas nºs 2005/36/CE, relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais, e 2006/123/CE, relativa aos serviços no mercado internoCódigo do Procedimento Administrativo

DL n.º 4/2015, de 7.1 - No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 42/2014, de 11 de julho, aprova o novo Código do Procedimento AdministrativoComércio internacional de diamantes

Lei n.º 5/2015, de 15.1 - Assegura a execução ao Regulamento (CE) n.º 2368/2002, do Conselho, de 20 de dezembro, relativo à aplicação do Sistema de Certificação do Processo de Kimberley para o comércio internacional de diamantes em brutoComissão do Mercado de Valores Mobiliários

DL n.º 5/2015, de 8.1 - Procede à aprovação dos estatutos da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ao regime estabelecido na lei-quadro das entidades reguladoras, aprovada em anexo à Lei n.º 67/2013, de 28 de agostoContabilidade e Inventários – Comunicação à AT

Port. n.º 2/2015(1), de 6.1 - Define as caracte-rísticas e estrutura do ficheiro através do qual deve ser efetuada à Autoridade Tributária e Aduaneira a comunicação dos inventáriosContratação Coletiva do Trabalho – Portarias de extensão

Port. n.º 7/2015, de 9.1 - Determina a exten-são do contrato coletivo e suas alterações entre a CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal e o SETAA - Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas

Port. n.º 9/2015 , de 12.1 - Determina a extensão das alterações dos contratos coletivos entre a ANIL - Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios e outra e a COFESINT - Confederação de Sindicatos da Indústria, Energia e Transportes e entre a mesma associação de empregadores e outra e a FESETE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal

Port. n.º 10/2015, de 13.1 - Determina a extensão da alteração ao contrato coletivo entre a APCOR - Associação Portuguesa da Cortiça e a FEVICCOM - Federação Portuguesa dos Sindi-catos da Construção, Cerâmica e Vidro e outros (pessoal fabril)Contratos de Investimento

Res. Cons. Min. n.º 2/2015, de 9.1 - Aprova as minutas de aditamento ao contrato de investi-mento e ao contrato de concessão de benefícios fiscais, a celebrar entre o Estado Português e a Inverama, S.A., e a Polipropigal - Fabricação de Polipropileno, Unipessoal, Lda.Convenção sobre a Corrupção

Dec. Pres. Rep. n.º 1/2015, de 2.1 - Ratifica o Protocolo Adicional à Convenção Penal sobre a Corrupção do Conselho da Europa (Protocolo), adotado em Estrasburgo em 15 de maio de 2003

Res. Assemb. Rep. n.º 1/2015, de 2.1 - Apro-va o Protocolo Adicional à Convenção Penal sobre a Corrupção do Conselho da Europa, adotado em Estrasburgo em 15 de maio de 2003Dívida Pública

Res. Cons. Min. n.º 3/2015 , de 12.1 - Auto-riza a emissão de dívida pública, em execução do Orçamento do Estado para 2015, aprovado pela Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, e do Regi-me Geral da Emissão e Gestão da Dívida Pública, aprovado pela Lei n.º 7/98, de 3 de fevereiroDupla tributação – Convenção entre Portugal e Croácia

Dec. Pres. Rep. n.º 6/2015, de 12.1 - Ratifica a Convenção entre a República Portuguesa e a Re-pública da Croácia para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Dubrovnik, em 4 de outubro de 2013

Res. Assemb. Rep. n.º 3/2015 , de 12.1 - Aprova a Convenção entre a República Portuguesa e a República da Croácia para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Dubrovnik, a 4 de outubro de 2013

EnsinoDL n.º 3/2015, de 6.1 - Estabelece os critérios

a adotar para verificar a satisfação do requisito da titularidade do título de especialista a que se refere o artigo 49.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro, que aprova o regime jurídico das instituições de ensino superior

Lei n.º 4/2015, de 15.1 - Procede à primeira alteração à Lei Tutelar Educativa, aprovada em anexo à Lei n.º 166/99, de 14 de setembroFundo de Reestruturação do Setor Solidário

Port. n.º 4/2015, de 6.1 - Estabelece a percentagem para o ano de 2015 do Fundo de Reestruturação do Setor Solidário (FRSS)Incentivos

DL n.º 6/2015, de 8.1 - Estabelece as condi-ções e as regras a observar na criação de sistemas de incentivos aplicáveis às empresas no território do continenteIRS e IRC – Convenções sobre dupla tribu-tação

Dec. Pres. Rep. n.º 6/2015, de 12.1 - Ratifica a Convenção entre a República Portuguesa e a Re-pública da Croácia para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Dubrovnik, em 4 de outubro de 2013

Res. Assemb. Rep. n.º 3/2015 , de 12.1 - Aprova a Convenção entre a República Portuguesa e a República da Croácia para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Dubrovnik, a 4 de outubro de 2013Jovens - promoção da autonomia e inclusão social

Res. Assemb. Rep. n.º 2/2015, de 8.1 - Acesso dos jovens aos seus direitos como meio de promoção da autonomia e inclusão socialLei Tutelar Educativa

Lei n.º 4/2015, de 15.1 - Procede à primeira alteração à Lei Tutelar Educativa, aprovada em anexo à Lei n.º 166/99, de 14 de setembroMadeira

Dec. Legisl. Reg. n.º 1-A/2015/M, de 9.1 - ( Supl.) - Estabelece as disposições gerais aplicáveis à vitivinicultura na Região Autónoma da Madeira

Dec. Legisl. Reg. n.º 1/2015/M, de 14.1 - Estabelece o regime de atribuição de autorização especial de trânsito na via pública de veículos destinados a participar em eventos de natureza cultural, recreativa ou desportiva situados na Região Autónoma da MadeiraOrganismos de investimento coletivo

DL n.º 7/2015(2), de 13.1 - No uso da autori-zação legislativa concedida pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, procede à reforma do regime de tributação dos organismos de investimento co-letivo, alterando o Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo DL n.º 215/89, de 1 de julho, o Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º

(Continua na pág. 86)