organização do estado

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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ORGANIZAÇÃO DO ESTADO Cláudio de Oliveira Santos Colnago Cláudio de Oliveira Santos Colnago Mestre em Direitos e Garantias Fundamentais – FDV Mestre em Direitos e Garantias Fundamentais – FDV

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Slides da Unidade V do curso de "Direito Constitucional I": Organização do Estado.

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Page 1: Organização do Estado

ORGANIZAÇÃO DO ORGANIZAÇÃO DO ESTADOESTADO

Cláudio de Oliveira Santos ColnagoCláudio de Oliveira Santos ColnagoMestre em Direitos e Garantias Fundamentais – FDVMestre em Direitos e Garantias Fundamentais – FDV

Page 2: Organização do Estado

ORGANIZAÇÃO DO ESTADOORGANIZAÇÃO DO ESTADO

Pacto FederativoPacto Federativo União, Estados, Distrito Federal e União, Estados, Distrito Federal e

Municípios.Municípios. Territórios: UniãoTerritórios: União Novos EstadosNovos Estados

Plebiscito + Lei Complementar Federal (art. Plebiscito + Lei Complementar Federal (art. 18, § 3º)18, § 3º)

Novos MunicípiosNovos Municípios Estudo de Viabilidade Municipal + Estudo de Viabilidade Municipal +

Plebiscito + Lei Estadual, no período fixado Plebiscito + Lei Estadual, no período fixado em Lei Complementar Federal (art. 18, § 4º)em Lei Complementar Federal (art. 18, § 4º)

Page 3: Organização do Estado

PROIBIÇÕES FEDERATIVASPROIBIÇÕES FEDERATIVAS

Patrocínio ou restrições a cultos Patrocínio ou restrições a cultos religiosos (art. 19)religiosos (art. 19) Estado Laico.Estado Laico. Direito fundamental de liberdade religiosa.Direito fundamental de liberdade religiosa. Imunidade Tributária: art. 150, VI, “a”.Imunidade Tributária: art. 150, VI, “a”. Ex: Ensino Religioso em escolas públicas – Ex: Ensino Religioso em escolas públicas –

diversidade necessária.diversidade necessária. Exceção: cooperação para o interesse públicoExceção: cooperação para o interesse público

Ex: atuação de missionários em censos na Ex: atuação de missionários em censos na Amazônia.Amazônia.

Page 4: Organização do Estado

PROIBIÇÕES FEDERATIVASPROIBIÇÕES FEDERATIVAS

Recusa de fé a documentos públicosRecusa de fé a documentos públicos Documentos públicos têm presunção de Documentos públicos têm presunção de

validade.validade. Não há hierarquia entre membros da Não há hierarquia entre membros da

Federação.Federação. Documentos expedidos por um dos membros Documentos expedidos por um dos membros

deve ser reconhecido pelos demais.deve ser reconhecido pelos demais. Exceções: demonstração judicial de que o Exceções: demonstração judicial de que o

documento é falso.documento é falso. Caso prático: DETRAN/ES somente admite Caso prático: DETRAN/ES somente admite

cópias autênticas de CRLV (documento do cópias autênticas de CRLV (documento do automóvel) quando são visadas pelo órgão.automóvel) quando são visadas pelo órgão.

Page 5: Organização do Estado

PROIBIÇÕES FEDERATIVASPROIBIÇÕES FEDERATIVAS

Distinções entre brasileirosDistinções entre brasileiros Pressupostos: Pressupostos:

Unidade da nacionalidadeUnidade da nacionalidade IgualdadeIgualdade

Art. 5º, XV: liberdade de Art. 5º, XV: liberdade de locomoçãolocomoção

Art. 150, V: proibição de Art. 150, V: proibição de restringir a locomoção com restringir a locomoção com tributos interestaduais.tributos interestaduais.

Page 6: Organização do Estado

A UNIÃOA UNIÃO ARTIGO 20 – BENS DA UNIÃOARTIGO 20 – BENS DA UNIÃO Territórios necessários à defesa das Territórios necessários à defesa das

fronteiras, das fortificações e construções fronteiras, das fortificações e construções militares, das vidas federais de comunicação militares, das vidas federais de comunicação e à preservação ambiental.e à preservação ambiental.

Correntes de águaCorrentes de água Que banhem mais de um Estado, Que banhem mais de um Estado, Que servem de limites com outros países, Que servem de limites com outros países, Que se estendem a território estrangeiroQue se estendem a território estrangeiro Que provenham de território estrangeiroQue provenham de território estrangeiro Terrenos marginais e praias fluviais de tais Terrenos marginais e praias fluviais de tais

correntes.correntes.

Page 7: Organização do Estado

A UNIÃOA UNIÃO

ILHAS:ILHAS: Ilhas fluviais e lacustres nas zonas Ilhas fluviais e lacustres nas zonas

limítrofes com outros países; limítrofes com outros países; Praias marítimas; Praias marítimas; Ilhas oceânicas Ilhas oceânicas Ilhas costeiras, Ilhas costeiras, salvosalvo as que as que

contenham a sede de Municípioscontenham a sede de Municípios, , exceto aquelas áreas afetadas ao serviço exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;as referidas no art. 26, II;(Redação dada pela Emenda Constitucio(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)nal nº 46, de 2005)

Page 8: Organização do Estado

A UNIÃOA UNIÃO IX - os recursos minerais, inclusive os do IX - os recursos minerais, inclusive os do

subsolo;subsolo; Direito de percepção de “royalties”:Direito de percepção de “royalties”:

§ 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos § 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da bem como a órgãos da administração direta da União, União, participação no resultado da exploração participação no resultado da exploração de petróleo ou gás naturalde petróleo ou gás natural, de recursos hídricos , de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, econômica exclusiva, ou compensação financeira ou compensação financeira por essa exploraçãopor essa exploração..

Page 9: Organização do Estado

OS ESTADOSOS ESTADOS

Autonomia: poder de auto-organização, Autonomia: poder de auto-organização, respeitada a Constituição Federal.respeitada a Constituição Federal.

Poder Constituinte Decorrente: art. 11 Poder Constituinte Decorrente: art. 11 ADCTADCT ““Art. 11. Cada Assembléia Legislativa, Art. 11. Cada Assembléia Legislativa, com com

poderes constituintespoderes constituintes, elaborará a , elaborará a Constituição do Estado, no prazo de um ano, Constituição do Estado, no prazo de um ano, contado da promulgação da Constituição contado da promulgação da Constituição Federal, Federal, obedecidos os princípios destaobedecidos os princípios desta”.”.

Constitucionalismo Constitucionalismo dualdual..

Page 10: Organização do Estado

OS ESTADOSOS ESTADOS Limites do Constituinte Estadual:Limites do Constituinte Estadual: Normas da CF de repetiçãoNormas da CF de repetição

Obrigatória – direitos fundamentaisObrigatória – direitos fundamentais

Proibida – adoção de sistema legislativo Proibida – adoção de sistema legislativo bicameralbicameral

Permitida – o que não seja obrigatório ou Permitida – o que não seja obrigatório ou proibidoproibido Ex: adoção de Medidas Provisórias pelo Ex: adoção de Medidas Provisórias pelo

Governador, desde que previsto na Constituição Governador, desde que previsto na Constituição Estadual.Estadual.

Page 11: Organização do Estado

OS ESTADOSOS ESTADOS Bens dos EstadosBens dos Estados (art. 26) (art. 26) I – as águas superficiais, Subterrâneas, I – as águas superficiais, Subterrâneas,

fluentes, emergentes e em depósito, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;decorrentes de obras da União;

II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;ou terceiros;

III - as ilhas fluviais e lacustres não III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;pertencentes à União;

IV - as terras devolutas não compreendidas IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.entre as da União.

Page 12: Organização do Estado

OS ESTADOSOS ESTADOS Poderes locais:Poderes locais:

Executivo (art. 28)Executivo (art. 28) Mandato de quatro anos, eleição em Mandato de quatro anos, eleição em

outubro com posse em 1º de janeiro do outubro com posse em 1º de janeiro do ano seguinte.ano seguinte.

Legislativo (art. 27)Legislativo (art. 27) Art. 27. O número de Deputados à Art. 27. O número de Deputados à

Assembléia Legislativa corresponderá Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.Federais acima de doze.

Judiciário (art. 125)Judiciário (art. 125) Art. 125. Os Estados organizarão sua Art. 125. Os Estados organizarão sua

Justiça, observados os princípios Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.estabelecidos nesta Constituição.

Page 13: Organização do Estado

OS MUNICÍPIOSOS MUNICÍPIOS

Auto-governo: Lei Orgânica Própria – Auto-governo: Lei Orgânica Própria – art. 29art. 29 O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em

dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e e aprovada por dois terços dos membros da aprovada por dois terços dos membros da Câmara MunicipalCâmara Municipal, que a promulgará, atendidos , que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado...Constituição do respectivo Estado...

Questão do número de vereadores: art. 29, Questão do número de vereadores: art. 29, IVIV

Page 14: Organização do Estado

OS MUNICÍPIOSOS MUNICÍPIOS Proporcionalidade entre número de vereadores Proporcionalidade entre número de vereadores

e número de habitantes, conforme definido pelo e número de habitantes, conforme definido pelo STF no RE 197.917/SP:STF no RE 197.917/SP:

VEREADORESVEREADORES HABITANTESHABITANTES PROPORÇÃOPROPORÇÃO

9 a 219 a 21 Até 1.000.000Até 1.000.000 1 vereador para 1 vereador para cada 47.619 cada 47.619 habitanteshabitantes

33 a 4133 a 41 1.000.001 até 1.000.001 até 4.999.9994.999.999

1 vereador para 1 vereador para cada 121.951 cada 121.951

habitanteshabitantes

42 a 5542 a 55 Acima de Acima de 5.000.0005.000.000

1 vereador para 1 vereador para cada 119.047 cada 119.047

habitanteshabitantes

Page 15: Organização do Estado

OS MUNICÍPIOSOS MUNICÍPIOS

Vereador: inviolabilidade no exercício Vereador: inviolabilidade no exercício do mandato.do mandato.

Prefeito: prerrogativa de foro – TJ.Prefeito: prerrogativa de foro – TJ. Mesmo em crimes contra a vida: norma

especial. Súmula 702 do STF: “A competência do

Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau”.

Page 16: Organização do Estado

DISTRITO FEDERALDISTRITO FEDERAL Regido por lei orgânica, votada em dois Regido por lei orgânica, votada em dois

turnos com interstício mínimo de dez turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa.Câmara Legislativa.

““Autonomia tutelada”: Judiciário, MP, Autonomia tutelada”: Judiciário, MP, Defensoria, Polícia Civil, Militar e Defensoria, Polícia Civil, Militar e Bombeiros mantidos pela União (art. 21, Bombeiros mantidos pela União (art. 21, XIII e XIV).XIII e XIV).

Conseqüência: Presidente do TJDFT não Conseqüência: Presidente do TJDFT não pode ser incluído na linha sucessória do pode ser incluído na linha sucessória do Governador em caso de vacância do cargo.Governador em caso de vacância do cargo.

Page 17: Organização do Estado

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS

Premissa: predominância do Premissa: predominância do interesseinteresse Nacional: UniãoNacional: União Regional: EstadoRegional: Estado Local: MunicípioLocal: Município

Duas espécies de competências:Duas espécies de competências: Administrativa/ExecutivaAdministrativa/Executiva LegislativaLegislativa

Page 18: Organização do Estado

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS

Competência administrativaCompetência administrativa ExclusivaExclusiva ComumComum

Competência legislativaCompetência legislativa ExclusivaExclusiva PrivativaPrivativa ConcorrenteConcorrente

Page 19: Organização do Estado

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS

Competência administrativa Competência administrativa exclusivaexclusiva União: art. 21União: art. 21 Estados: art. 25, § 1º (residual)Estados: art. 25, § 1º (residual) Municípios: art. 30, V a IXMunicípios: art. 30, V a IX

Competência administrativa Competência administrativa comumcomum Art. 23 – todos os entes são responsáveis Art. 23 – todos os entes são responsáveis

pela execução das atribuições.pela execução das atribuições. Lei Complementar: normas de cooperação.Lei Complementar: normas de cooperação.

Page 20: Organização do Estado

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS

Competência legislativaCompetência legislativaPrivativaPrivativa

ExclusivaExclusiva

ConcorrenteConcorrente

Page 21: Organização do Estado

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS

Competência legislativaCompetência legislativa ExclusivaExclusiva

Somente pode ser exercida por Somente pode ser exercida por aquele ente (art. 30).aquele ente (art. 30).

PrivativaPrivativa Somente pode ser exercida por Somente pode ser exercida por

aquele ente, mas passível de aquele ente, mas passível de delegação via lei complementar delegação via lei complementar (art. 22).(art. 22).

Page 22: Organização do Estado

Competência legislativaCompetência legislativaConcorrente – atuação Concorrente – atuação conjunta art. 24conjunta art. 24União: normas geraisUnião: normas geraisEstados: normas Estados: normas suplementares das geraissuplementares das gerais

Municípios: normas Municípios: normas suplementares de interesse suplementares de interesse locallocal

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS

Page 23: Organização do Estado

COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA EXCLUSIVAEXCLUSIVA

Art. 22, XX – Sistemas de Art. 22, XX – Sistemas de Consórcios e Sorteios.Consórcios e Sorteios.

Súmula Vinculante nº 2Súmula Vinculante nº 2 “É inconstitucional a lei ou ato

normativo estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias”

Page 24: Organização do Estado

COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA EXCLUSIVAEXCLUSIVA

Exemplo de delegaçãoExemplo de delegação Lei Complementar 103, de Lei Complementar 103, de

14.07.200014.07.2000

Autoriza os Estados e o Distrito Autoriza os Estados e o Distrito Federal a instituir o Federal a instituir o piso salarialpiso salarial a a que se refere o inciso V do art. 7que se refere o inciso V do art. 7oo da da Constituição Federal, por aplicação Constituição Federal, por aplicação do disposto no parágrafo único do do disposto no parágrafo único do seu art. 22.seu art. 22.

Page 25: Organização do Estado

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS

Competência Legislativa concorrenteCompetência Legislativa concorrente Se União não edita Lei de normas Se União não edita Lei de normas

gerais:gerais:

Estados estão autorizados a editá-las Estados estão autorizados a editá-las provisoriamente (art. 24, § 3º)provisoriamente (art. 24, § 3º)

Sobrevindo Lei Federal de normas Sobrevindo Lei Federal de normas gerais: suspende-se a eficácia da lei gerais: suspende-se a eficácia da lei estadual, no que contrariar (art. 24, § estadual, no que contrariar (art. 24, § 4º)4º)

Page 26: Organização do Estado

SÚMULAS DO STFSÚMULAS DO STF

Súmula 419 (1964) OS MUNICÍPIOS TÊM COMPETÊNCIA

PARA REGULAR O HORÁRIO DO COMÉRCIO LOCAL, DESDE QUE NÃO INFRINJAM LEIS ESTADUAIS OU FEDERAIS VÁLIDAS.

Súmula 645 (2003) É COMPETENTE O MUNICÍPIO PARA

FIXAR O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL.

Page 27: Organização do Estado

SÚMULAS DO STFSÚMULAS DO STF

Súmula 646 (2003) OFENDE O PRINCÍPIO DA LIVRE

CONCORRÊNCIA LEI MUNICIPAL QUE IMPEDE A INSTALAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DO MESMO RAMO EM DETERMINADA ÁREA.

Súmulas 647 (2003) COMPETE PRIVATIVAMENTE À UNIÃO

LEGISLAR SOBRE VENCIMENTOS DOS MEMBROS DAS POLÍCIAS CIVIL E MILITAR DO DISTRITO FEDERAL.

Page 28: Organização do Estado

SÚMULAS DO STFSÚMULAS DO STF

Súmula 721 A COMPETÊNCIA

CONSTITUCIONAL DO TRIBUNAL DO JÚRI PREVALECE SOBRE O FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO ESTABELECIDO EXCLUSIVAMENTE PELA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL.

Page 29: Organização do Estado

Intervenção Intervenção FederalFederal

Page 30: Organização do Estado

INTERVENÇÃO FEDERALINTERVENÇÃO FEDERAL

Formas de controle do pacto Formas de controle do pacto federativofederativo Controle de constitucionalidadeControle de constitucionalidade Intervenção FederalIntervenção Federal

Intervenção é sucessivaIntervenção é sucessiva União nos EstadosUnião nos Estados Estados nos MunicípiosEstados nos Municípios

Exceção: intervenção da União em Exceção: intervenção da União em Municípios fundados em Municípios fundados em territórios (caso sejam criados)territórios (caso sejam criados)

Page 31: Organização do Estado

INTERVENÇÃO FEDERALINTERVENÇÃO FEDERAL

Art. 84. Compete privativamente Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...)ao Presidente da República: (...)

X - decretar e executar a X - decretar e executar a intervenção federal.intervenção federal.

Intervenção pode ser:Intervenção pode ser: EspontâneaEspontânea ProvocadaProvocada

SolicitaçãoSolicitação RequisiçãoRequisição

Page 32: Organização do Estado

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

Intervenção EspontâneaIntervenção Espontânea Ato discricionário – art. 34Ato discricionário – art. 34

Intervenção ProvocadaIntervenção Provocada

Por solicitaçãoPor solicitação

Por requisiçãoPor requisição

Por ADIn interventivaPor ADIn interventiva

Page 33: Organização do Estado

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

Intervenção ProvocadaIntervenção Provocada Por solicitação ou por requisição:Por solicitação ou por requisição:

Art. 36. A decretação da intervenção Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:dependerá:

I - no caso do art. 34, IV, de I - no caso do art. 34, IV, de solicitaçãosolicitação do Poder Legislativo ou do Poder do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de Executivo coacto ou impedido, ou de requisiçãorequisição do Supremo Tribunal Federal, do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder se a coação for exercida contra o Poder Judiciário.Judiciário.

Page 34: Organização do Estado

AÇÃO INTERVENTIVAAÇÃO INTERVENTIVA

STFSTF Legitimação do PGRLegitimação do PGR

Não cumprimento art. 34, VI Não cumprimento art. 34, VI (execução de lei federal) ou VII (execução de lei federal) ou VII (princípios sensíveis)(princípios sensíveis)

Determina-se ao Presidente Determina-se ao Presidente expedição de Decreto interventivoexpedição de Decreto interventivo

Page 35: Organização do Estado

INTERVENÇÃO FEDERALINTERVENÇÃO FEDERAL

Expedição de Decreto Interventivo.Expedição de Decreto Interventivo.

Art. 36 (...) § 1º - O decreto de Art. 36 (...) § 1º - O decreto de intervenção, que especificará intervenção, que especificará a a amplitude, o prazo e as condições amplitude, o prazo e as condições de execuçãode execução e que, se couber, e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de no prazo de vinte e quatro horasvinte e quatro horas..

Page 36: Organização do Estado

CONTROLECONTROLE

Controle eminentemente político Controle eminentemente político (art. 36, § 1º)(art. 36, § 1º)

Súmula 637 do STF: Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de Tribunal de Justiça que defere pedido de intervenção estadual em município.

Page 37: Organização do Estado

INTERVENÇÃO FEDERALINTERVENÇÃO FEDERAL

Inaplicabilidade prática da Inaplicabilidade prática da Intervenção Federal:Intervenção Federal:

Art. 60 (...)Art. 60 (...) § 1º - A Constituição § 1º - A Constituição não poderá não poderá

ser emendadaser emendada na vigência de na vigência de intervenção federal, de estado de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.defesa ou de estado de sítio.

Page 38: Organização do Estado

INTERVENÇÃO FEDERALINTERVENÇÃO FEDERAL ““Art. 49. É da competência exclusiva Art. 49. É da competência exclusiva

do Congresso Nacional: (...) IV - do Congresso Nacional: (...) IV - aprovar o estado de defesa e a aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas”.qualquer uma dessas medidas”.

Não é possível suspender a Não é possível suspender a intervenção quando decorra de intervenção quando decorra de requisição judicial ou de ADIn requisição judicial ou de ADIn Interventiva.Interventiva.

Page 39: Organização do Estado

REVISTA VEJA, 17/07/2002