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COMUNICAÇÃO EFICIENTE DE ARGUMENTOS - LINGUAGEM- RACIOCÍNIO ANALÍTICO Professor Josimar Padilha

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Page 1: DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO

COMUNICAÇÃO EFICIENTE DE ARGUMENTOS - LINGUAGEM-

RACIOCÍNIO ANALÍTICO

Professor Josimar Padilha

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I – SENTENÇAS

• Expressão de um pensamento completo.• São compostas por um sujeito (algo que se declara) e por um predicado (aquilo que se declara sobre o sujeito).

Ex.: José passou no concurso público.Lógica não é difícil. Que horas começa o filme?

Que belas flores!Pegue essa xícara agora.

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Percebemos que as sentenças podem ser:– Afirmativas

Ex.: A lógica é uma ciência do raciocínio.

s – Negativase Ex.: José não vai à festa. nt – Imperativase Ex.: Faça seu trabalho com dedicação.nç – Exclamativasa Ex.: Que dia lindo!s

– InterrogativasEx.: Qual é o seu nome?

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I – SENTENÇAS: a) Sentenças Abertas

São as sentenças nas quais não podemos determinar o sujeito. Uma forma mais simples de identificá-las é o fato de que não

podem ser nem V (verdadeiras) nem F (falsas). Ex.: Ela foi a melhor atleta da competição.

Algumas sentenças são chamadas abertas porque não são passíveis de interpretação para que possam ser julgadas como

verdadeiras (V) ou falsas (F). Exemplo, se tivermos uma proposição expressa: “Para todo a, P(a)”, em que a é um elemento

qualquer do conjunto U, e P(a) é uma propriedade a respeito dos elementos de U, logo se torna necessário explicitar U e P

para que seja possível valorar. Ex.: {x R/ x > 2}, neste caso x pode ser qualquer número maior que 2, ou seja, não há um

sujeito específico.

Há expressões às quais não se pode atribuir um valor lógico V ou F, por exemplo: “Ele é juiz do TRT da 1ª Região”, ou “x +

5 = 10”. O sujeito é uma variável que pode ser substituído por um elemento arbitrário, transformando a expressão em uma

proposição que pode ser valorada como V ou F. Expressões dessa forma são denominadas sentenças abertas, ou funções

proposicionais. Pode-se passar de uma sentença aberta a uma proposição por meio dos quantificadores “qualquer que seja”,

ou “para todo”, indicado por ", e “existe”, indicado por $. Por exemplo: a proposição ("x)(x R)

(x + 3 = 9) é valorada como F, enquanto a proposição ($ x)(x R)(x + 3 = 9) é valorada como V.

b) Sentenças Fechadas

São aquelas nas quais podemos determinar o sujeito da sentença.

Ex.: Antônio está de férias.

O professor Marcelo foi trabalhar.

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Na lógica sentencial, denomina-se proposição uma frase que pode ser julgada como verdadeira (V)

ou falsa (F), mas não como ambas. Assim, frases como “Como está o tempo hoje?” e “Esta frase é

falsa” não são proposições, porque a primeira é pergunta (sentença interrogativa) e a segunda não

pode ser nem V nem F.

II – EXPRESSÕES

Por exclusão, temos que são aquelas que não são sentenças.

Ex.: Vinte e cinco centésimos.

A terça parte de um número.

III – PROPOSIÇÕES

Dá-se o nome de proposição a uma sentença (afirmativa ou negativa) formada por palavras ou

símbolos que expressam um pensamento de sentido completo, as quais se podem atribuir um valor

lógico, ou seja, uma valoração (verdadeira ou falsa).

Esta valoração também é chamada de valor lógico ou valor-verdade.

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DIAGRAMA INTERPRETATIVO:

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ARGUMENTO:

Presume-se que os argumentos ilustram a forma mais conspícua daquilo a que vulgarmente se

chama “raciocínio”. Podemos acreditar na possibilidade de existirem raciocínios que não sejam

argumentos.

Por exemplo, “ Se não foges, então o tigre come-te” é uma frase que expressa um raciocínio, mas não

um argumento. Obs.: Talvez seja uma forma ultra abreviada de entimema.

Entimema: silogismo em que falta ou está subentendida uma premissa, tal como ocorre com frequência no

discurso cotidiano, que suprime as asserções pressupostas pelos interlocutores (ex., "Renato está com febre, logo

está doente", que elide "todos os que têm febre estão doentes").

Neste material falaremos apenas de raciocínios que tenham a forma de um argumento. É comum, e

correto, distinguir dois géneros de raciocínio: indutivo e dedutivo, além de outros aspectos que na

argumentação.

A Lógica formal também chamada de lógica simbólica se preocupa, basicamente, com a estrutura do

raciocínio. Os conceitos são rigorosamente definidos, e as sentenças são transformadas em notações

simbólicas precisas, compactas e não ambíguas. Enciclopédia de termos lógicos-filosóficos Edição de João Branquinho/Desiderio Murcho/Nelson Gonçalves

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Argumento é a relação que associa um conjunto de proposições P1, P2,

P3, ... Pn, chamadas premissas (hipóteses), a uma proposição C, chamada

conclusão (tese) do argumento.

ESTRUTURAS:

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(CESPE/TCU/AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/2015) Nãoestão explicitamente declaradas duas premissas do argumento que embasa aseguinte afirmação: “A empresa Z não respeita seus funcionários porque nãolhes paga em dia”.

P1 : Quem não paga em dias não respeita seus funcionáriosP2 : A empresa Z não paga em diasLogo, A empresa Z não respeita seus funcionários.Obs.: Entimema: silogismo em que falta ou está subentendida uma premissa, tal como ocorre com

frequência no discurso cotidiano, que suprime as asserções pressupostas pelos interlocutores

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Argumento Especial :

SILOGISMO CATEGÓRICO

É denominado categórico quando composto por três proposições categóricas ou singulares,

e as três proposições categóricas devem conter ao todo duas premissas e uma conclusão

distinta destas premissas.

Termo Médio é o termo que se repete nas duas premissas, mas não aparece na conclusão.

Exemplo:

Todo cachorro é aquático.

Todo aquático é vertebrado.

Logo todo cachorro é vertebrado.

Neste caso, o termo médio é "aquático".

Page 11: DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO

Regras do silogismoA validade de um silogismo depende do respeito às regras de estruturação que permitem verificar

a correção ou incorreção do silogismo.

Das premissas

1) Todo silogismo contém somente três termos: maior, médio e menor.

2) Os termos da conclusão não podem ter extensão maior que os termos das premissas.

3) O termo médio não pode entrar na conclusão.

4) O termo médio deve ser universal ao menos uma vez.

Da conclusão

1) De duas premissas negativas, nada se conclui.

2) De duas premissas afirmativas não pode haver conclusão negativa.

3) A conclusão segue sempre a premissa mais fraca.

4) De duas premissas particulares, nada se conclui.