oportunidades e desafios da seguranÇa e saÚde...

71
OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR NO SÉCULO XXI Jaques Sherique Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho [email protected] SECONCI - JOINVILLE 25/01/2011

Upload: others

Post on 02-Sep-2019

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA

SEGURANÇA E SAÚDE DO

TRABALHADOR NO SÉCULO XXI

Jaques Sherique

Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho

[email protected]

SECONCI - JOINVILLE

25/01/2011

•ENTIDADE DE CLASSE

•REPRESENTAÇÃO DOS

TRABALHADORES /

EMPREGADORES

•SOCIEDADE EM GERAL

NECESSIDADE

DOCUMENTO

MTE / DSST

GT

GRUPO TÉCNICO

CTPP

TTB

TEXTO TÉCNICO

BÁSICO

DIÁRIO OFICIAL

DA UNIÃO

GTT

GRUPO TÉCNICO

TRIPARTITE

CONSULTA PÚBLICA

PARA SUGESTÕES

Publicação no Diário

Oficial

Criação de uma Norma Regulamentadora

Tendências Século XXI

M.T.E = Trabalho

M.S = Saúde

M.P.S / I.N.S.S = Previdência

36

70

0 20 40 60 80

100

20

Pro

fissio

nais

Cobertura de Empregados

Profissionais x

Cobertura de Empregados

Profissionais x

Cobertura de Empresas

1,83

5

0 1 2 3 4 5 6

100

20

Pro

fissio

na

is

Cobertura de Empresas

Número de Profissionais Ocupados

Técnicos de Segurança do Trabalho 100.000

Engenheiros de Segurança 20.000

Médicos do Trabalho 15.000

Enfermeiro do Trabalho 5.000

Tendências Século XXI

PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO - CIPA

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR -SESMT

SISTEMAS DE GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

Tendências Século XXI

PLANEJAMENTO

(DIREÇÃO SUPERIOR)

EXECUÇÃO

(EQUIPE TÉCNICA)

CONTROLE

(ADMINISTRAÇÃO – RECURSOS HUMANOS)

Tendências Século XXI

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

MINISTÉRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

Fórum Saúde e Segurança do Trabalhador no Estado de

Santa Catarina

- Ministério Público do Trabalho (MPT) – Coordenação

- Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) Estadual/Municipal

- Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de SC e CUT

- SEST/SENAT

- Associação dos Portadores de Doenças Profissionais (APDP)

- Associação Catarinense de Engenharia de Segurança do Trabalho (ACEST).

METAS INSTITUCIONAIS DO MPT

- erradicação do trabalho infantil e regularização

do trabalho do adolescente

- erradicação do trabalho forçado

- preservação da saúde e segurança do

trabalhador

- combate a todas as formas de discriminação

- formalização dos contratos de trabalho

O QUE É TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA

Também conhecido como Termo de Compromisso

de Ajuste de Conduta, o TAC é um acordo firmado

entre o Ministério Público e a parte interessada,

de modo que esta se comprometa a agir de

acordo com as leis trabalhistas, sob pena de

multa, tal como dispõe o art. 5º, § 6º da Lei

7.347/1985.

É, portanto, um título executivo extra-judicial, o

que significa dizer que seu descumprimento

enseja uma ação de execução, proposta pelo

Ministério Público do Trabalho junto à Justiça do

Trabalho.

Tendências Século XXI

NOVA NR- 4 SESMT

EXTERNO E COLETIVO

PRIVATIZAÇÃO S.A.T

SISTEMAS DE GESTÃO

Tendências Século XXI

MAPAS DE RISCOS

PCMAT (PPRA) + PCMSO

SGSST – OIT

NR–18, item 18.3.4:

Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações que ofereçam riscos de acidentes e doenças do trabalho, e suas respectivas medidas preventivas;

Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas da obra;

Especificação técnica das proteções coletivas e individuais utilizadas;

Cronograma de implantação das medidas preventivas;

Layout inicial do canteiro de obra, contemplando, inclusive, previsão do dimensionamento das áreas de vivência;

Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com carga horária.

Tendências Século XXI

O.I.T ANOS 50 – 70

O.M.S ANOS 80 – 90

O.M.C ANOS 90ISO 9.000 – 90, ISO 14.000 – 96

BS 8800 – 98 / DIRETRIZ OIT - 2001

Risco

Probabilidade de

Materialização

do Perigo

PerigoPotencial de

Produzir Dano

Acidente ou

Incidente

Perdas=

Risco = Gravidade x Probabilidade

Causas dos Acidentes e Doenças

01

29

300

Heinrich (1950)

Bird (1969)

600

30

10

01

Acidente Grave / Lesão

Acidente Leve / Danos

Acidente Grave / Lesão

Lesões Leves

Acidentes sem Lesão

Acidentes sem Danos ou Perdas

Acidente com Danos Materiais

Motivação, Conscientização e Sensibilização10 Auditorias

Comportamentais e Gerenciais

11Investigação e Análise de Perdas e Desvios12

Mudanças de Pessoal13

Contratados14

Comunicação Eficaz9Treinamento e Desempenho8

Normas, Procedimentos e RT

7Profissionais de SMS como Suporte

6

Metas e Objetivos Desafiadores5

Responsabilidade da Liderança e LO4

Organização Integrada3

Política de SMS2Compromisso Visível

e Compreensível1

PAE e PC´s22

Qualidade Assegurada15

Revisões de Pré-Partida16

Integridade Mecânica17

Mudanças das Instalações18

Informações de Processo19

Mudanças de Tecnologia20Estudos de Risco21

Sistema de Gestão Integrada SGI-22

1

Fatores Pessoais x Fatores Organizacionais

Recursos Físicos

e Humanos

Equipamentos e

Matérias Primas

Ambiente de

Trabalho

Procedimentos

Fatores Pessoais

(Trabalhadores)

Trabalho

Organização

CooperaçãoControle

Comunicação Competência

Produtos

e Serviços

Fluxograma da Prevenção

Erro

Falha

Risco/Perigo

Incidente

Acidente

+

I. Gerenciamento II. Controle III. Proteção

TENDÊNCIAS SÉCULO XXI

DIRBEN - 8030

LTCAT

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

PREVIDENCIÁRIO

AVANÇOS ESPERADOS

N.º DE ACIDENTES

GRAVIDADE DOS

ACIDENTES

CONSULTORIAS

ASSESSORIAS

P.C.A

P.P.R

MONITORAMENTO

BIOLÓGICO

VIGILÂNCIAS SANITÁRIA

CERTIFICAÇÃO OIT

PPRA

PCMSO

NR-17

RT 01/05

INSALUBRIDADE

PERICULOSIDADE

APOSENTADORIA

ESPECIAL

SESMT

X

Controle Formal Controle de Resultados

INSS/M.P.S X DRT/M.T.E

DRT/M.T.EINSS/M.P.S

MULTA

A partir do dia da

Inspeção em

diante

NFLD

Cobrança dos

passivos

retroativos a

vigência da nova

legislação em

diante

NOCIVIDADE

APOSENTADORIA ESPECIAL

+

PERMANÊNCIA

NEUTRALIZAÇÃO

-

FÍSICOS

Ruídos;

Vibração;

Radiações Ionizantes:

Temperaturas Anormais (calor); e

Pressão Atmosférica Anormal.

QUÍMICOS

Poeiras;

Fumos;

Névoas;

Neblinas;

Vapores;

Gases

BIOLÓGICOS

Microorganismos e Parasitas Infecto- contagiosos Vivos e

suas Toxinas.

Bactérias;

Vírus;

Parasitas, e

Fungos

FAP – NEXO TÉCNICO E SUAS

IMPLICAÇÕES PARA AS

EMPRESAS

CUSTOS DOS BENEFÍCIOS NO BRASIL

Anuário Estatístico da Previdência Social

Benefícios Emitidos 2005 2006 2007

Acidentários 4,356 bi 4,387 bi 5,075 bi

Aposentadorias

Especiais 5,480 bi 5,550 bi 5,650 bi

Totais 9,836 bi 9,937 bi 10,725 bi

ANO

ACIDENTES DE TRABALHO REGISTRADOS

MOTIVO

TÍPICO TRAJETODOENÇA DO

TRABALHO

SEM CAT

REGISTRADASTOTAL

1990 632.012 56.343 5.217 - 693.572

1994 350.210 22.824 15.270 - 388.304

1998 347.738 36.114 30.489 - 414.341

2002 323.879 46.881 22.311 - 393.071

2005 398.613 67.971 33.096 - 499.680

2006 407.426 74.636 30.170 - 512.232

2007 414.785 78.564 20.786 138.955 653.090

2008 438.536 88.156 18.576 202.395 747.663

RAT/SAT 2009

952.561 – empresas avaliadas

1.301 – Sub classes

Redução de Enquadramento de 92,37 % (879.933)

Aumento de Enquadramento de 7,62% (72.628)

Mais de 3 milhões de Pequenas e Micro empresas enquadradas no simples não pagam SAT

Até 31 de outubro o INSS vai publicar o “Demonstrativo de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em melhorias na segurança do trabalho.”que deveram ser enviados até o dia 31/12/2009.

(B/A) (C/B)

Previdenciários 284.258 289.908 335.076 1,99 15,58

Aposentadoria por Invalidez 15.331 7.997 19.566 -47,84 144,67

Pensões por Morte 24.518 29.096 31.741 18,67 9,09

Auxílio-Doença 162.014 155.561 168.904 -3,98 8,58

Auxílio-Acidente - qualquer natureza 291 255 659 -12,37 158,43

Demais Benefícios 82.104 96.999 114.206 18,14 17,74

Acidentários 11.777 29.722 31.092 152,37 4,61

Aposentadorias por Invalidez 525 235 743 -55,24 216,17

Pensão por Morte 116 144 99 24,14 -31,25

Auxílio-Doença 10.377 28.594 29.110 175,55 1,80

Auxílio-Acidente 746 734 1.129 -1,61 53,81

Auxílio-Suplementar 13 15 11 15,38 -26,67

FONTE: Boletim Estatístico da Previdência Social, Vol. 11 nº 4, Vol. 12 nº 4 e Vol. 13 nº 4.

Variação

GRUPOS DE ESPÉCIES

Quantidade de Benefícios por Incapacidade e Pensões por Morte

Concedidos - Abril de 2006, 2007 e 2008

Abril de

2006 (A)

Abril de

2007 (B)

Abril de

2008 (C)

Auxílios-Doença Acidentários Concedidos - Mai/2006 a Mar/2007 e Abr/2007 a Fev/2008

CID-10 - Capítulos CAT CAT + NTEPVariação (%) -

Pré e Pós NTEP

TOTAL 125.246 293.912 134,67

Algumas doenças infecciosas e parasitárias

(A00-B99) 58 2.205 3.701,72

Neoplasias [tumores] (C00-D48) 35 771 2.102,86

Doenças do sangue e dos órgãos

hematopoéticos e alguns transtornos

imunitários (D50-D89) 18 94 422,22

Doenças endócrinas, nutricionais e

metabólicas (E00-E90) 16 48 200,00

Transtornos mentais e comportamentais

(F00-F99) 529 8.930 1.588,09

Doenças do sistema nervoso (G00-G99) 1.655 8.396 407,31

Doenças do olho e anexos (H00-H59) 764 1.548 102,62

Doenças do ouvido e da apófise mastóide

(H60-H95) 139 363 161,15

Doenças do aparelho circulatório (I00-I99) 196 2.953 1.406,63

Doenças do aparelho respiratório (J00-J99) 213 1.795 742,72

Continuação

CID-10 - Capítulos CAT CAT + NTEP

Variação (%) -

Pré e Pós

NTEP

Doenças do aparelho digestivo (K00-K93) 232 529 128,02

Doenças da pele e do tecido subcutâneo (L00-L99) 339 1.004 196,17

Doenças do sistema osteomuscular e do tecido

conjuntivo (M00-M99) 17.600 107.764 512,30

Doenças do aparelho geniturinário (N00-N99) 92 317 244,57

Gravidez, parto e puerpério (O00-O99) 18 33 83,33

Malformações congênitas, deformidades e anomalias

cromossômicas (Q00-Q99) 3 4 33,33

Lesões, envenenamento e algumas outras

conseqüências de causas externas (S00-T98) 87.148 149.244 71,25

Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato

com os serviços de saúde (Z00-Z99) 66 153 131,82

– Ignorado 16.125 7.761 (51,87)

Fonte: INSS, Suibe e Dataprev, Sintese.

Elaboração: SPS, Área Técnica de Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade.

Governo reclassificou os graus de risco que

definem o enquadramento nas alíquotas do SAT de

1301 subclasses (atividade econômica).

Reenquadramento de Alíquota SAT - Majoração

50% 100% 200%

Deslocamentos derivados de

reenquadramentos na alíquota do SAT

55

(4%)

379

(29%)

866

(67%)

redução constante aumento

número de subclasses

Subclasses (CNAE 2.0 - 7 dígitos)

Majoração pós-reenquadramento na alíquota

do SAT das Subclasses CNAE 2.0

383

(44%)

247

(29%)236

(27%)

número de subclasses

metade dobro triplo

2 para 3 1 para 31 para 2

ACIDENTES REGISTRADOS

2008

DOENÇAS

TRAJETO

TÍPICOS

CAT=16,2%CAT=3,4%

CAT=80,4%

RISCOS OCUPACIONAIS

AMBIENTAIS

(F/Q/B)

ERGONÔ-

MICOS

MECÂNICOS

CAT=30%CAT=10%

CAT=60%

Ciclo Virtuoso da Redução dos Custos Através

da Prevenção

$ (Recursos Financeiros)

Inovação e Melhorias Para

Prevenção de Acidentes

Investimentos em Treinamentos,

Educação e Auditorias em S.S.T

Conhecimento e

Avaliação dos Riscos

Ciclo Virtuoso da Sabedoria

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO

SABEDORIASABEDORIA

CONHECIMENTOCONHECIMENTO

EXPERIÊNCIAEXPERIÊNCIA

FAP= [0,50; 2,00]

Fator Acidentário de Prevenção - FAP

CNAE

grau leve

1%

CNAE

grau médio

2%

CNAE

grau grave

3%

1% 0,5% a 2%

2% 1% a 4 %

3% 1,5% a 6 %

DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999

I - um por cento para a empresa em cuja atividade

preponderante o risco de acidente do trabalho seja

considerado leve;

II - dois por cento para a empresa em cuja atividade

preponderante o risco de acidente do trabalho seja

considerado médio; ou

III - três por cento para a empresa em cuja atividade

preponderante o risco de acidente do trabalho seja

considerado grave.

DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999

Art.203. A fim de estimular investimentos destinados a diminuir os riscos ambientais no trabalho, o Ministério da Previdência e Assistência Social poderá alterar o enquadramento de empresa que demonstre a melhoria das condições do trabalho, com redução dos agravos à saúde do trabalhador, obtida através de investimentos em prevenção e em sistemas gerenciais de risco.

§ 1º A alteração do enquadramento estará condicionada à inexistência de débitos em relação às contribuições devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social e aos demais requisitos estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.

DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999

Art. 305. Das decisões do INSS nos processos de interesse dos beneficiários e das controvérsias relativas à apuração do FAP caberá recurso para o CRPS, conforme disposto neste Regulamento e no Regimento Interno do Conselho.

§ 1º É de trinta dias o prazo para interposição de recursos e para o oferecimento de contra-razões, contados da ciência da decisão e da interposição do recurso, respectivamente.

DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999

Art. 337. O acidente do trabalho será

caracterizado tecnicamente pela perícia

médica do INSS, mediante a identificação

do nexo entre o trabalho e o agravo.

I - o acidente e a lesão;

II - a doença e o trabalho; e

III - a causa mortis e o acidente.

DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999

§ 10. Juntamente com o requerimento de que tratam os §§ 8o e 9o, a empresa formulará as alegações que entender necessárias e apresentará as provas que possuir demonstrando a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo.

§ 11. A documentação probatória poderá trazer, entre outros meios de prova, evidências técnicas circunstanciadas e tempestivas à exposição do segurado, podendo ser produzidas no âmbito de programas de gestão de risco, a cargo da empresa, que possuam responsável técnico legalmente habilitado.

DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999

§ 12. O INSS informará ao segurado sobre a contestação da empresa para que este, querendo, possa impugná-la, obedecendo, quanto à produção de provas, ao disposto no § 10, sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de reconhecimento de inexistência do nexo entre o trabalho e o agravo.

§ 13. Da decisão do requerimento de que trata o §7o cabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, conforme o caso, do segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social, nos termos dos arts. 305 a 310.

IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008

Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007

Art. 3º O nexo técnico previdenciário poderá

ser de natureza causal ou não, havendo três

espécies:

I - nexo técnico profissional ou do trabalho,

fundamentado nas associações entre

patologias e exposições constantes das listas

A e B do anexo II do Decreto nº 3.048, de

1999;

IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008

Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007

II - nexo técnico por doença equiparada a

acidente de trabalho ou nexo técnico

individual, decorrente de acidentes de

trabalho típicos ou de trajeto, bem como de

condições especiais em que o trabalho é

realizado e com ele relacionado

diretamente, nos termos do § 2º do art. 20

da Lei nº 8.213/91

IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008

Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007

III - nexo técnico epidemiológico

previdenciário, aplicável quando houver

significância estatística da associação entre

o código da Classificação Internacional de

Doenças-CID, e o da Classificação Nacional

de Atividade Econômica-CNAE, na parte

inserida pelo Decreto nº 6.042/07, na lista B

do anexo II do Decreto nº 3.048,/99;

IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008

Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007

I - nexo técnico profissional ou do trabalho - NTP:

- listas A e B do anexo II do Decreto nº 3.048, de 1999;

II - nexo técnico por doença equiparada a acidente

de trabalho ou nexo técnico individual – NTD/NTI

- § 2º do art. 20 da Lei nº 8.213/91;

III - nexo técnico epidemiológico previdenciário -

NTEP

- lista B do anexo II do Decreto nº 3.048,/99;

IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008

Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007

§ 3º A perícia médica do INSS poderá deixar

de aplicar o nexo técnico epidemiológico

mediante decisão fundamentada, quando

dispuser de informações ou elementos

circunstanciados e contemporâneos ao

exercício da atividade que evidenciem a

inexistência do nexo técnico entre o agravo e o

trabalho.

IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008

Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007

Art. 7º A empresa poderá requerer ao INSS, até

quinze dias após a data para a entrega da Guia de

Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de

Serviço e Informações à Previdência Social- GFIP, a

não aplicação do nexo técnico epidemiológico, ao

caso concreto, quando dispuser de dados e

informações que demonstrem que os agravos não

possuem nexo técnico com o trabalho exercido pelo

trabalhador, sob pena de não conhecimento da

alegação em instância administrativa, caso não

protocolize o requerimento tempestivamente

IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008

Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007

§ 1º Caracterizada a impossibilidade de

atendimento ao disposto no caput, motivada

pelo não conhecimento tempestivo da

informação do diagnóstico do agravo, o

requerimento de que trata este artigo poderá

ser apresentado no prazo de quinze dias da

data para entrega da GFIP do mês de

competência da realização da perícia que

estabeleceu o nexo entre o trabalho e o

agravo.

IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008

Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007

§ 10. Será considerada apenas a documentação probante que contiver a indicação, assinatura e número de registro, anotação técnica, ou equivalente do responsável legalmente habilitado, para os respectivos períodos e escopos, perante o conselho de profissão.

§ 11. O segurado em situação de desemprego, no período de graça, terá todos os direitos característicos da forma de filiação de empregado.

Benefícios Previdenciários e o CID

Auxilio-doença previdenciário (B31);

Aposentadoria por invalidez previdenciária

(B32);

Auxilio-doença acidentário (B91);

Aposentadoria por invalidez acidentária

(B92);

Pensão por morte acidentaria (B93);

Auxílio-acidente (B94)

1 - CHECK-LIST

2 - TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS

3 - SÉRIE DE RISCOS

4 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

5 - ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS - FMEA

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS

RESOLUÇÃO CNPS Nº 1.316, de 31 de Maio

de 2010, publicada no DOU em 14.06.2010

Art. 1º O Anexo da Resolução MPS/CNPS Nº

1.308, de 27 de maio de 2009, passa a

vigorar com a nova redação aprovada pelo

Plenário da 165ª Reunião Ordinária do

CNPS, realizada em 31 de maio de 2010,

anexa a esta Resolução.

2.3.1 Índice de Freqüência

O cálculo do índice de freqüência é obtido da seguinte

maneira:

Índice de freqüência = número de acidentes registrados em

cada empresa, mais os benefícios que entraram sem CAT

vinculada, por nexo técnico/número médio de vínculos x 1.000

(mil).

IF = Número de Acidentes + Benefícios por Nexo Técnico

----------------------------------------------------------------------

N.º Médio de Vínculos x 1.000

2.3.2 Índice de Gravidade

Para esse índice são computados todos os casos de:

- Afastamento acidentário por mais de 15 dias (auxílio-doença

acidentário - B91).

- Os casos de auxílio-acidente (B94).

- Aposentadoria por invalidez (B92).

- Pensão por morte acidentária (B93).

2.3.2 Índice de Gravidade

É atribuído peso diferente para cada tipo de afastamento em

função da gravidade da ocorrência.

- Para morte o peso é 0,50;

- Para invalidez o peso é 0,30;

- Para auxílio-doença o peso é 0,10; e

- Para auxílio acidente o peso é 0,10.

2.3.2 Índice de Gravidade

O cálculo do índice de gravidade é obtido da seguinte

maneira:

Índice de gravidade = (número de benefícios auxílio doença

por acidente (B91) x 0,1 + número de benefícios por invalidez

(B92) x 0,3 + número de benefícios por morte (B93) x 0,5 + o

número de benefícios auxílio-acidente (B94) x 0,1)/número

médio de vínculos x 1.000 (mil).

IG = (B91 x 0,1) + (B92 x 0,3) + (B93 x 0,5) + (B94 x 0,1)

---------------------------------------------------------------------

N.º Médio de Vínculos x 1.000

2.3.3 Índice de custo

Representa o custo dos benefícios por afastamento

cobertos pela Previdência.

Para esse índice são computados os valores pagos

pela Previdência em rendas mensais de benefícios.

No caso do auxílio-doença (B91), o custo é calculado

pelo tempo de afastamento, em meses e fração de

mês, do trabalhador dentro do Período-base de cálculo

do FAP.

2.3.3 Índice de custo

O cálculo do índice de custo é obtido da seguinte maneira:

Índice de custo = valor total de benefícios/valor total de

remuneração paga pelo estabelecimento aos segurados x

1.000 (mil).

IC = VT de Benefícios

---------------------------------------------------------------------------

VT de Remuneração paga pelo Estabelecimento x 1.000

2.4 Geração do Fator Acidentário de

Prevenção- FAP por Empresa

O percentil de ordem para cada um desses índices para as

empresas dessa Subclasse é dado pela fórmula abaixo:

Percentil = 100 x (N. Ordem - 1) / (n - 1)

PERCENTIL = 100 x (N.º de Ordem - 1)

-------------------------------------

(n – 1)

n = número de estabelecimentos na Subclasse;

N.º de Ordem = posição do índice no ordenamento da empresa na

Subclasse.

Exemplo de FAP para o primeiro

ano:

Anuário Estatístico da Previdência Social

Se o FAP da empresa for 1,0 o FAP corrigido será:

FAP = 1,0000

Se o FAP da empresa for 1,5 o FAP corrigido será:

FAP = 1,0000 + (0,5 x 0,75) = 1,3750

Se o FAP da empresa for 2,0 o FAP corrigido será:

FAP = 1,0000 + (1 x 0,75) = 1,75

Exemplo:

Exemplo :

Os percentis de uma empresa são:

Índice de frequência - If: 87,24

Índice de gravidade - Ig: 85,64

Ïndice de Custo - Ic: 91,32

Os índices são individuais por empresa e foram obtidos no site

do INSS.

Estes são os pesos atribuídos a cada um dos índices

respectivamente:

If; 0,50

Ig: 0,30

Exemplo:

Portanto o cálculo do Índice Composto – IC, será:

IC = (0,50X87,24 + 0,35 X 85,64 + 0,15 x 91,32) x 0,02 = 1,7458

Considerando o desconto de 25% no FAP, previsto para o primeiro ano sobre o que exceder da unidade, teremos

FAPDesc = 1 + (0,7458 X 75%) = 1,5594

Se a empresa tem a alícota de Seguro Acidente do Trabalho – SAT de 3%, o seu SAT ajustado será:

SAT Ajus = 3 x 1,5594 = 4,6782%

Este será o SAT ajustado pelo FAP para ser aplicado de Jan/Dez-2010

MUITO

OBRIGADO