oportunidades e desafios da seguranÇa e saÚde...
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OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA
SEGURANÇA E SAÚDE DO
TRABALHADOR NO SÉCULO XXI
Jaques Sherique
Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho
SECONCI - JOINVILLE
25/01/2011
•ENTIDADE DE CLASSE
•REPRESENTAÇÃO DOS
TRABALHADORES /
EMPREGADORES
•SOCIEDADE EM GERAL
NECESSIDADE
DOCUMENTO
MTE / DSST
GT
GRUPO TÉCNICO
CTPP
TTB
TEXTO TÉCNICO
BÁSICO
DIÁRIO OFICIAL
DA UNIÃO
GTT
GRUPO TÉCNICO
TRIPARTITE
CONSULTA PÚBLICA
PARA SUGESTÕES
Publicação no Diário
Oficial
Criação de uma Norma Regulamentadora
36
70
0 20 40 60 80
100
20
Pro
fissio
nais
Cobertura de Empregados
Profissionais x
Cobertura de Empregados
Profissionais x
Cobertura de Empresas
1,83
5
0 1 2 3 4 5 6
100
20
Pro
fissio
na
is
Cobertura de Empresas
Número de Profissionais Ocupados
Técnicos de Segurança do Trabalho 100.000
Engenheiros de Segurança 20.000
Médicos do Trabalho 15.000
Enfermeiro do Trabalho 5.000
Tendências Século XXI
PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO - CIPA
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR -SESMT
SISTEMAS DE GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Tendências Século XXI
PLANEJAMENTO
(DIREÇÃO SUPERIOR)
EXECUÇÃO
(EQUIPE TÉCNICA)
CONTROLE
(ADMINISTRAÇÃO – RECURSOS HUMANOS)
Tendências Século XXI
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
MINISTÉRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
Fórum Saúde e Segurança do Trabalhador no Estado de
Santa Catarina
- Ministério Público do Trabalho (MPT) – Coordenação
- Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) Estadual/Municipal
- Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de SC e CUT
- SEST/SENAT
- Associação dos Portadores de Doenças Profissionais (APDP)
- Associação Catarinense de Engenharia de Segurança do Trabalho (ACEST).
METAS INSTITUCIONAIS DO MPT
- erradicação do trabalho infantil e regularização
do trabalho do adolescente
- erradicação do trabalho forçado
- preservação da saúde e segurança do
trabalhador
- combate a todas as formas de discriminação
- formalização dos contratos de trabalho
O QUE É TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA
Também conhecido como Termo de Compromisso
de Ajuste de Conduta, o TAC é um acordo firmado
entre o Ministério Público e a parte interessada,
de modo que esta se comprometa a agir de
acordo com as leis trabalhistas, sob pena de
multa, tal como dispõe o art. 5º, § 6º da Lei
7.347/1985.
É, portanto, um título executivo extra-judicial, o
que significa dizer que seu descumprimento
enseja uma ação de execução, proposta pelo
Ministério Público do Trabalho junto à Justiça do
Trabalho.
NR–18, item 18.3.4:
Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações que ofereçam riscos de acidentes e doenças do trabalho, e suas respectivas medidas preventivas;
Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas da obra;
Especificação técnica das proteções coletivas e individuais utilizadas;
Cronograma de implantação das medidas preventivas;
Layout inicial do canteiro de obra, contemplando, inclusive, previsão do dimensionamento das áreas de vivência;
Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com carga horária.
Tendências Século XXI
O.I.T ANOS 50 – 70
O.M.S ANOS 80 – 90
O.M.C ANOS 90ISO 9.000 – 90, ISO 14.000 – 96
BS 8800 – 98 / DIRETRIZ OIT - 2001
Risco
Probabilidade de
Materialização
do Perigo
PerigoPotencial de
Produzir Dano
Acidente ou
Incidente
Perdas=
Risco = Gravidade x Probabilidade
Causas dos Acidentes e Doenças
01
29
300
Heinrich (1950)
Bird (1969)
600
30
10
01
Acidente Grave / Lesão
Acidente Leve / Danos
Acidente Grave / Lesão
Lesões Leves
Acidentes sem Lesão
Acidentes sem Danos ou Perdas
Acidente com Danos Materiais
Motivação, Conscientização e Sensibilização10 Auditorias
Comportamentais e Gerenciais
11Investigação e Análise de Perdas e Desvios12
Mudanças de Pessoal13
Contratados14
Comunicação Eficaz9Treinamento e Desempenho8
Normas, Procedimentos e RT
7Profissionais de SMS como Suporte
6
Metas e Objetivos Desafiadores5
Responsabilidade da Liderança e LO4
Organização Integrada3
Política de SMS2Compromisso Visível
e Compreensível1
PAE e PC´s22
Qualidade Assegurada15
Revisões de Pré-Partida16
Integridade Mecânica17
Mudanças das Instalações18
Informações de Processo19
Mudanças de Tecnologia20Estudos de Risco21
Sistema de Gestão Integrada SGI-22
1
Fatores Pessoais x Fatores Organizacionais
Recursos Físicos
e Humanos
Equipamentos e
Matérias Primas
Ambiente de
Trabalho
Procedimentos
Fatores Pessoais
(Trabalhadores)
Trabalho
Organização
CooperaçãoControle
Comunicação Competência
Produtos
e Serviços
Fluxograma da Prevenção
Erro
Falha
Risco/Perigo
Incidente
Acidente
+
I. Gerenciamento II. Controle III. Proteção
AVANÇOS ESPERADOS
N.º DE ACIDENTES
GRAVIDADE DOS
ACIDENTES
CONSULTORIAS
ASSESSORIAS
P.C.A
P.P.R
MONITORAMENTO
BIOLÓGICO
VIGILÂNCIAS SANITÁRIA
CERTIFICAÇÃO OIT
PPRA
PCMSO
NR-17
RT 01/05
INSALUBRIDADE
PERICULOSIDADE
APOSENTADORIA
ESPECIAL
SESMT
X
Controle Formal Controle de Resultados
INSS/M.P.S X DRT/M.T.E
DRT/M.T.EINSS/M.P.S
MULTA
A partir do dia da
Inspeção em
diante
NFLD
Cobrança dos
passivos
retroativos a
vigência da nova
legislação em
diante
FÍSICOS
Ruídos;
Vibração;
Radiações Ionizantes:
Temperaturas Anormais (calor); e
Pressão Atmosférica Anormal.
BIOLÓGICOS
Microorganismos e Parasitas Infecto- contagiosos Vivos e
suas Toxinas.
Bactérias;
Vírus;
Parasitas, e
Fungos
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS NO BRASIL
Anuário Estatístico da Previdência Social
Benefícios Emitidos 2005 2006 2007
Acidentários 4,356 bi 4,387 bi 5,075 bi
Aposentadorias
Especiais 5,480 bi 5,550 bi 5,650 bi
Totais 9,836 bi 9,937 bi 10,725 bi
ANO
ACIDENTES DE TRABALHO REGISTRADOS
MOTIVO
TÍPICO TRAJETODOENÇA DO
TRABALHO
SEM CAT
REGISTRADASTOTAL
1990 632.012 56.343 5.217 - 693.572
1994 350.210 22.824 15.270 - 388.304
1998 347.738 36.114 30.489 - 414.341
2002 323.879 46.881 22.311 - 393.071
2005 398.613 67.971 33.096 - 499.680
2006 407.426 74.636 30.170 - 512.232
2007 414.785 78.564 20.786 138.955 653.090
2008 438.536 88.156 18.576 202.395 747.663
RAT/SAT 2009
952.561 – empresas avaliadas
1.301 – Sub classes
Redução de Enquadramento de 92,37 % (879.933)
Aumento de Enquadramento de 7,62% (72.628)
Mais de 3 milhões de Pequenas e Micro empresas enquadradas no simples não pagam SAT
Até 31 de outubro o INSS vai publicar o “Demonstrativo de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em melhorias na segurança do trabalho.”que deveram ser enviados até o dia 31/12/2009.
(B/A) (C/B)
Previdenciários 284.258 289.908 335.076 1,99 15,58
Aposentadoria por Invalidez 15.331 7.997 19.566 -47,84 144,67
Pensões por Morte 24.518 29.096 31.741 18,67 9,09
Auxílio-Doença 162.014 155.561 168.904 -3,98 8,58
Auxílio-Acidente - qualquer natureza 291 255 659 -12,37 158,43
Demais Benefícios 82.104 96.999 114.206 18,14 17,74
Acidentários 11.777 29.722 31.092 152,37 4,61
Aposentadorias por Invalidez 525 235 743 -55,24 216,17
Pensão por Morte 116 144 99 24,14 -31,25
Auxílio-Doença 10.377 28.594 29.110 175,55 1,80
Auxílio-Acidente 746 734 1.129 -1,61 53,81
Auxílio-Suplementar 13 15 11 15,38 -26,67
FONTE: Boletim Estatístico da Previdência Social, Vol. 11 nº 4, Vol. 12 nº 4 e Vol. 13 nº 4.
Variação
GRUPOS DE ESPÉCIES
Quantidade de Benefícios por Incapacidade e Pensões por Morte
Concedidos - Abril de 2006, 2007 e 2008
Abril de
2006 (A)
Abril de
2007 (B)
Abril de
2008 (C)
Auxílios-Doença Acidentários Concedidos - Mai/2006 a Mar/2007 e Abr/2007 a Fev/2008
CID-10 - Capítulos CAT CAT + NTEPVariação (%) -
Pré e Pós NTEP
TOTAL 125.246 293.912 134,67
Algumas doenças infecciosas e parasitárias
(A00-B99) 58 2.205 3.701,72
Neoplasias [tumores] (C00-D48) 35 771 2.102,86
Doenças do sangue e dos órgãos
hematopoéticos e alguns transtornos
imunitários (D50-D89) 18 94 422,22
Doenças endócrinas, nutricionais e
metabólicas (E00-E90) 16 48 200,00
Transtornos mentais e comportamentais
(F00-F99) 529 8.930 1.588,09
Doenças do sistema nervoso (G00-G99) 1.655 8.396 407,31
Doenças do olho e anexos (H00-H59) 764 1.548 102,62
Doenças do ouvido e da apófise mastóide
(H60-H95) 139 363 161,15
Doenças do aparelho circulatório (I00-I99) 196 2.953 1.406,63
Doenças do aparelho respiratório (J00-J99) 213 1.795 742,72
Continuação
CID-10 - Capítulos CAT CAT + NTEP
Variação (%) -
Pré e Pós
NTEP
Doenças do aparelho digestivo (K00-K93) 232 529 128,02
Doenças da pele e do tecido subcutâneo (L00-L99) 339 1.004 196,17
Doenças do sistema osteomuscular e do tecido
conjuntivo (M00-M99) 17.600 107.764 512,30
Doenças do aparelho geniturinário (N00-N99) 92 317 244,57
Gravidez, parto e puerpério (O00-O99) 18 33 83,33
Malformações congênitas, deformidades e anomalias
cromossômicas (Q00-Q99) 3 4 33,33
Lesões, envenenamento e algumas outras
conseqüências de causas externas (S00-T98) 87.148 149.244 71,25
Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato
com os serviços de saúde (Z00-Z99) 66 153 131,82
– Ignorado 16.125 7.761 (51,87)
Fonte: INSS, Suibe e Dataprev, Sintese.
Elaboração: SPS, Área Técnica de Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade.
Governo reclassificou os graus de risco que
definem o enquadramento nas alíquotas do SAT de
1301 subclasses (atividade econômica).
Reenquadramento de Alíquota SAT - Majoração
50% 100% 200%
Deslocamentos derivados de
reenquadramentos na alíquota do SAT
55
(4%)
379
(29%)
866
(67%)
redução constante aumento
número de subclasses
Subclasses (CNAE 2.0 - 7 dígitos)
Majoração pós-reenquadramento na alíquota
do SAT das Subclasses CNAE 2.0
383
(44%)
247
(29%)236
(27%)
número de subclasses
metade dobro triplo
2 para 3 1 para 31 para 2
Ciclo Virtuoso da Redução dos Custos Através
da Prevenção
$ (Recursos Financeiros)
Inovação e Melhorias Para
Prevenção de Acidentes
Investimentos em Treinamentos,
Educação e Auditorias em S.S.T
Conhecimento e
Avaliação dos Riscos
Ciclo Virtuoso da Sabedoria
INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO
SABEDORIASABEDORIA
CONHECIMENTOCONHECIMENTO
EXPERIÊNCIAEXPERIÊNCIA
FAP= [0,50; 2,00]
Fator Acidentário de Prevenção - FAP
CNAE
grau leve
1%
CNAE
grau médio
2%
CNAE
grau grave
3%
1% 0,5% a 2%
2% 1% a 4 %
3% 1,5% a 6 %
DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999
I - um por cento para a empresa em cuja atividade
preponderante o risco de acidente do trabalho seja
considerado leve;
II - dois por cento para a empresa em cuja atividade
preponderante o risco de acidente do trabalho seja
considerado médio; ou
III - três por cento para a empresa em cuja atividade
preponderante o risco de acidente do trabalho seja
considerado grave.
DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999
Art.203. A fim de estimular investimentos destinados a diminuir os riscos ambientais no trabalho, o Ministério da Previdência e Assistência Social poderá alterar o enquadramento de empresa que demonstre a melhoria das condições do trabalho, com redução dos agravos à saúde do trabalhador, obtida através de investimentos em prevenção e em sistemas gerenciais de risco.
§ 1º A alteração do enquadramento estará condicionada à inexistência de débitos em relação às contribuições devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social e aos demais requisitos estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.
DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999
Art. 305. Das decisões do INSS nos processos de interesse dos beneficiários e das controvérsias relativas à apuração do FAP caberá recurso para o CRPS, conforme disposto neste Regulamento e no Regimento Interno do Conselho.
§ 1º É de trinta dias o prazo para interposição de recursos e para o oferecimento de contra-razões, contados da ciência da decisão e da interposição do recurso, respectivamente.
DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999
Art. 337. O acidente do trabalho será
caracterizado tecnicamente pela perícia
médica do INSS, mediante a identificação
do nexo entre o trabalho e o agravo.
I - o acidente e a lesão;
II - a doença e o trabalho; e
III - a causa mortis e o acidente.
DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999
§ 10. Juntamente com o requerimento de que tratam os §§ 8o e 9o, a empresa formulará as alegações que entender necessárias e apresentará as provas que possuir demonstrando a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo.
§ 11. A documentação probatória poderá trazer, entre outros meios de prova, evidências técnicas circunstanciadas e tempestivas à exposição do segurado, podendo ser produzidas no âmbito de programas de gestão de risco, a cargo da empresa, que possuam responsável técnico legalmente habilitado.
DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999
§ 12. O INSS informará ao segurado sobre a contestação da empresa para que este, querendo, possa impugná-la, obedecendo, quanto à produção de provas, ao disposto no § 10, sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de reconhecimento de inexistência do nexo entre o trabalho e o agravo.
§ 13. Da decisão do requerimento de que trata o §7o cabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, conforme o caso, do segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social, nos termos dos arts. 305 a 310.
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008
Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
Art. 3º O nexo técnico previdenciário poderá
ser de natureza causal ou não, havendo três
espécies:
I - nexo técnico profissional ou do trabalho,
fundamentado nas associações entre
patologias e exposições constantes das listas
A e B do anexo II do Decreto nº 3.048, de
1999;
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008
Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
II - nexo técnico por doença equiparada a
acidente de trabalho ou nexo técnico
individual, decorrente de acidentes de
trabalho típicos ou de trajeto, bem como de
condições especiais em que o trabalho é
realizado e com ele relacionado
diretamente, nos termos do § 2º do art. 20
da Lei nº 8.213/91
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008
Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
III - nexo técnico epidemiológico
previdenciário, aplicável quando houver
significância estatística da associação entre
o código da Classificação Internacional de
Doenças-CID, e o da Classificação Nacional
de Atividade Econômica-CNAE, na parte
inserida pelo Decreto nº 6.042/07, na lista B
do anexo II do Decreto nº 3.048,/99;
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008
Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
I - nexo técnico profissional ou do trabalho - NTP:
- listas A e B do anexo II do Decreto nº 3.048, de 1999;
II - nexo técnico por doença equiparada a acidente
de trabalho ou nexo técnico individual – NTD/NTI
- § 2º do art. 20 da Lei nº 8.213/91;
III - nexo técnico epidemiológico previdenciário -
NTEP
- lista B do anexo II do Decreto nº 3.048,/99;
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008
Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
§ 3º A perícia médica do INSS poderá deixar
de aplicar o nexo técnico epidemiológico
mediante decisão fundamentada, quando
dispuser de informações ou elementos
circunstanciados e contemporâneos ao
exercício da atividade que evidenciem a
inexistência do nexo técnico entre o agravo e o
trabalho.
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008
Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
Art. 7º A empresa poderá requerer ao INSS, até
quinze dias após a data para a entrega da Guia de
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço e Informações à Previdência Social- GFIP, a
não aplicação do nexo técnico epidemiológico, ao
caso concreto, quando dispuser de dados e
informações que demonstrem que os agravos não
possuem nexo técnico com o trabalho exercido pelo
trabalhador, sob pena de não conhecimento da
alegação em instância administrativa, caso não
protocolize o requerimento tempestivamente
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008
Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
§ 1º Caracterizada a impossibilidade de
atendimento ao disposto no caput, motivada
pelo não conhecimento tempestivo da
informação do diagnóstico do agravo, o
requerimento de que trata este artigo poderá
ser apresentado no prazo de quinze dias da
data para entrega da GFIP do mês de
competência da realização da perícia que
estabeleceu o nexo entre o trabalho e o
agravo.
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008
Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
§ 10. Será considerada apenas a documentação probante que contiver a indicação, assinatura e número de registro, anotação técnica, ou equivalente do responsável legalmente habilitado, para os respectivos períodos e escopos, perante o conselho de profissão.
§ 11. O segurado em situação de desemprego, no período de graça, terá todos os direitos característicos da forma de filiação de empregado.
Benefícios Previdenciários e o CID
Auxilio-doença previdenciário (B31);
Aposentadoria por invalidez previdenciária
(B32);
Auxilio-doença acidentário (B91);
Aposentadoria por invalidez acidentária
(B92);
Pensão por morte acidentaria (B93);
Auxílio-acidente (B94)
1 - CHECK-LIST
2 - TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS
3 - SÉRIE DE RISCOS
4 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR
5 - ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS - FMEA
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS
RESOLUÇÃO CNPS Nº 1.316, de 31 de Maio
de 2010, publicada no DOU em 14.06.2010
Art. 1º O Anexo da Resolução MPS/CNPS Nº
1.308, de 27 de maio de 2009, passa a
vigorar com a nova redação aprovada pelo
Plenário da 165ª Reunião Ordinária do
CNPS, realizada em 31 de maio de 2010,
anexa a esta Resolução.
2.3.1 Índice de Freqüência
O cálculo do índice de freqüência é obtido da seguinte
maneira:
Índice de freqüência = número de acidentes registrados em
cada empresa, mais os benefícios que entraram sem CAT
vinculada, por nexo técnico/número médio de vínculos x 1.000
(mil).
IF = Número de Acidentes + Benefícios por Nexo Técnico
----------------------------------------------------------------------
N.º Médio de Vínculos x 1.000
2.3.2 Índice de Gravidade
Para esse índice são computados todos os casos de:
- Afastamento acidentário por mais de 15 dias (auxílio-doença
acidentário - B91).
- Os casos de auxílio-acidente (B94).
- Aposentadoria por invalidez (B92).
- Pensão por morte acidentária (B93).
2.3.2 Índice de Gravidade
É atribuído peso diferente para cada tipo de afastamento em
função da gravidade da ocorrência.
- Para morte o peso é 0,50;
- Para invalidez o peso é 0,30;
- Para auxílio-doença o peso é 0,10; e
- Para auxílio acidente o peso é 0,10.
2.3.2 Índice de Gravidade
O cálculo do índice de gravidade é obtido da seguinte
maneira:
Índice de gravidade = (número de benefícios auxílio doença
por acidente (B91) x 0,1 + número de benefícios por invalidez
(B92) x 0,3 + número de benefícios por morte (B93) x 0,5 + o
número de benefícios auxílio-acidente (B94) x 0,1)/número
médio de vínculos x 1.000 (mil).
IG = (B91 x 0,1) + (B92 x 0,3) + (B93 x 0,5) + (B94 x 0,1)
---------------------------------------------------------------------
N.º Médio de Vínculos x 1.000
2.3.3 Índice de custo
Representa o custo dos benefícios por afastamento
cobertos pela Previdência.
Para esse índice são computados os valores pagos
pela Previdência em rendas mensais de benefícios.
No caso do auxílio-doença (B91), o custo é calculado
pelo tempo de afastamento, em meses e fração de
mês, do trabalhador dentro do Período-base de cálculo
do FAP.
2.3.3 Índice de custo
O cálculo do índice de custo é obtido da seguinte maneira:
Índice de custo = valor total de benefícios/valor total de
remuneração paga pelo estabelecimento aos segurados x
1.000 (mil).
IC = VT de Benefícios
---------------------------------------------------------------------------
VT de Remuneração paga pelo Estabelecimento x 1.000
2.4 Geração do Fator Acidentário de
Prevenção- FAP por Empresa
O percentil de ordem para cada um desses índices para as
empresas dessa Subclasse é dado pela fórmula abaixo:
Percentil = 100 x (N. Ordem - 1) / (n - 1)
PERCENTIL = 100 x (N.º de Ordem - 1)
-------------------------------------
(n – 1)
n = número de estabelecimentos na Subclasse;
N.º de Ordem = posição do índice no ordenamento da empresa na
Subclasse.
Exemplo de FAP para o primeiro
ano:
Anuário Estatístico da Previdência Social
Se o FAP da empresa for 1,0 o FAP corrigido será:
FAP = 1,0000
Se o FAP da empresa for 1,5 o FAP corrigido será:
FAP = 1,0000 + (0,5 x 0,75) = 1,3750
Se o FAP da empresa for 2,0 o FAP corrigido será:
FAP = 1,0000 + (1 x 0,75) = 1,75
Exemplo:
Exemplo :
Os percentis de uma empresa são:
Índice de frequência - If: 87,24
Índice de gravidade - Ig: 85,64
Ïndice de Custo - Ic: 91,32
Os índices são individuais por empresa e foram obtidos no site
do INSS.
Estes são os pesos atribuídos a cada um dos índices
respectivamente:
If; 0,50
Ig: 0,30
Exemplo:
Portanto o cálculo do Índice Composto – IC, será:
IC = (0,50X87,24 + 0,35 X 85,64 + 0,15 x 91,32) x 0,02 = 1,7458
Considerando o desconto de 25% no FAP, previsto para o primeiro ano sobre o que exceder da unidade, teremos
FAPDesc = 1 + (0,7458 X 75%) = 1,5594
Se a empresa tem a alícota de Seguro Acidente do Trabalho – SAT de 3%, o seu SAT ajustado será:
SAT Ajus = 3 x 1,5594 = 4,6782%
Este será o SAT ajustado pelo FAP para ser aplicado de Jan/Dez-2010