oi-ticinas iornal de maior circulaÇÃo no …memoria.bn.br/pdf/809250/per809250_1909_00076.pdf ·...

4
I ANNO XXIX Maceió, Quinta-feira 15 de Abril de 1909 NUM. 7G ASSIOSATÜHAS NA CA PITAI. . , . . 2enr'0 *u'' ' ... 2'ltOOO AlIBO I--ÓKA P.\ CAPITAI. Snn0:m ísíooo gemcsire NO KSTUANGlUIlO .nn0 321000 Seaeiíro-W#000 As tunignatunil fora da Capital nfto ufaxem P',r menos do ncls mezes, o 'as adlaniadnmunto. BERG ilo P-ty IORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO NO ESTADO Redactor-chefe-J. GOULART DE ANDRADE [Ha N&aÃft<_> Publicações por ajuste com pagamento iidiaiitiiilo NUMERO DÕ"dIA 100 REIS Atrazado por ajuste KSCRIITORIO Rua do Commercio li8 OI-TICINAS Rua Boa-Vista n. 107 li i.: 1'ii'iM 13 K 13 A f* Correspondente em Pari», para ao» núncios c reclames Mr. Lorett! 51, ruo Caumartln. MHMIMfl«m*t .*•*_»-VV«*«_V**£ TELEQRAMMAS iSirviv-o especial do GUTENBERG) itio. ia. I*,ii noiiiondo o doiiloi* Tra ImiO (liacou icprese-iiiaulc du r'a.'i'iida Nacional juulo aos co ul ractnuios o coiiúiiissfto (Isfitl luliiiiuislriilivii dus uiiiiii ilo Porto «Io Itecifo. Consta qne mi vaga do ill*. I.iirclii cnliiirá 0 «ir. 1'ailo ilu Mello, peiiinnibiienno, ir- ,„f„, dn di*. .luli» ile Mollo. Niilicias dn Acro, via .Mu- naus, coiilinnaiii os boatos ,l,is preparativos do uiiiaro- roliiçíio om prol da nulouo- min iliiiiiiollo torritorio. Toi linpoiioiitlssinin n dos- podida com que o di*. Iluono deixou o covonio «1«* Minas. A totalidade dos iiiiinici- pios «lu Uio ('iiiiiilc npprovii atiiinliilatiiiii ilo di*. Honres de Modülros á senntorin na vasa ilodr, Frota. A reunião do partido do «Ir, Horgos motivou recusa, indi- caiulo o nome de Cassiano N iMMIIlOllll). Tolegrammas do Lima, no IViíi. di/eni tor havido lllll vloloulo torroiuòto naquella cidade. A população npavo- rada correu polas ruas. Hui- rum completamente o Palácio il.i («oveino, n (alliedral o iu- númerosi edifícios : 6 impôs- mv.'1 avaliai* á extensão do dosiistro (iuo julgam alii-au- gor gran ilo zona da Rbpnbl.cn. A parto da chiado <|tiu mais soffreu foi do Leste paru Oostò; no Norte o no Sul fo- ram lígoiros os estragos-. Or- ganisam serviço de soccorros iis vic ti mas cujo numero sup- põe-so oiiorino. Dizem il«> Vienna qne o go- verno. austríaco subveiieio- uurá um milli,lo de coroas a (•umpauliia de vapores (|iio es- tabolocQi' o soryiço regulai* entro Trlesto o vários portos llii America do.Sul. Curiosas Estatísticas Baseado cm informes of lici.i- c8 um investigador do coisas fi- nanectras deu á lume uma eu- t iosa estatistica dos gastos pre- aidenciacs, que rcunidamente damos abaixo.* Dcodoro recebeu tio povo 7«i2 mil e 3 contos c.VH mil réis; despendeu '.27 mil -103 contos e 5'iS mil réis. Floriano recebeu sil mil IS3 contos 7.7- mil réis ; despendeu •I52 mil M>2 contos c 25'. mil réis; déficit—IOS mil 508 con- tos e -ISO mil reis. Prudente recebeu t milhão 2'l') mil 542 contos 471 mil réis; despendeu 1 milhão 900 mil 593 contos 574 mil réis; déficit 001 mil 51 coutos e 103 mil réis. Campos Sallcs recebeu l mi- iltão 394 mil S4 contos c 552 mil réis ; déficit 2S mil 3QS con- tos 823 mil réis. Rodrigues Alves recebeu 1 milhai. 727 mil 648 contos e si.7 mil réis; despendeu l mi- Ihão «»S*> mil .V'í> contos e í>3e mil réis ; saldo 2S mil 522 con- tos c 232 mil réis. fenna, (cm 1907), recebeu 483 mil 744 contos <>5S mil réis; despendeu 473 mil 224 coutos o 196 mil réis ; saldo 10 mil 520 contos l«»2 mil réis. A somma total da receita re- publieana, desde Deodoro até l'i07,é dei', milhões 496 mil 177 contos c 715 mil réis. As despesa» subiram a 7 mi- lhões L9 mil 733 contos c 820 mil réis. Déficit i-cpablícano—623 mil 550 coutos c 114 mil réis. A divida da Republica é dc 2 milhões e 618 mil contos, sem coutar a dos Estados e munici- pios, segundo a cseripturação republicana ; mas, se de duzir- mos desse pavproao algarimo a quantia de 75S mil contos, que foi a divida deixada pela monarehia, e bem assim o papel moeda «pie não entrou no calou- lo da divida inouarchica, vorili- caremos tpie o déficit republica- noé l milhão e 22«> mil coutos, que, sointnaudo com a divida mouarchien, vem a produzir a divida existente, islo é, 4 milho- es 010 mil contos. Gó-iferenciia Literária Realtsa-se hoje, ás s l[2 ho- ras da noite no The.liro Maceió- ense, a couíerciicia literária que o talentoso e distinctò jornalis- ta carioca, Sebastião Sampaio, attendeudo ás gentis solicitações de uma commissão de extnas. senhoras da nossa elite, c de amigos seus, prometteu fazer. A festa espiritual de Sebastião terá grande concurrencia c re- vestir-se-á do maior brilhautis- ino, por ser tão bello quão em- polgante o thema escolhido. 1*.' o seguinte : A Mt*i.iti*;it sob os diversos pontos dc vista histórico, physi- co, moral c intellectual. Oi ty- pos de belleza, os diversos iíleaes, a psychología do naino- ro, as paixões : Casar é bom ? Não casar, será inelhói? As opi- uiões de Medeiros c de Virialo; uma outra opinião. A psyehologia da Mulher. O Feminismo. A Mulher e o Ge- nio. Uma opinião de Eorri. Mu- lheres celebres. A moda, a moda no Rio e nos listados, a verdadeira elegância, o Chie, o Smartismo ; belleza e sympathia... * Os encantos da nacionalida- dc ; a influencia do nome c do appellido ,* as brasileiras do nor te c as do sul ; a alagoana c a carioca *, os diversos papeis dc mulher na vida ; a missão mais santa, a mais gloriosa. CONGRESSO ESTADOAL . Rm sessão preparatória da Câmara dos Deputados foram reconhecidos c proclamados os depu. idos eleitos para a 10. le- \ gislatura, excepto o sr. dr. Al-' fredo tle Maia, cm observância ao aríigo 17 da Constituição cada;. lo .Correio da Manhã- R-tadttal, conforme o parecer c lranscri lils> _0tttcra, nesta da ccumissão de verificação de k So Q dr Jogé Mari:illl, es. Nota s Politicas (AHTA DO 1)11. JOSÉ MARIANO propósito das linhas publi Noticiam de Huenos-Ayres <|iic é uravissinia a situnçi|0 (Iií GoiTloiitüs; estão de proni- pliilãotoilasas forças ex«r- cito aquarteiládàs na cidade. Totograniinas do Couslau- liuopla para Paris noticiam nuo o.s batalhões revoltados exigem diunissão do miais- torio. Teiilarnin inalai* o Miuislro da Macinlia, feriram o da .Jus- tiça, aprisionaram o da Uuor- ra. iloniiiiáuilo gtfaiíiló parto ila cidado. A população eslá aivorptáda; o govevno prepa- ra reacção. Dizoin de lloina quo fracas- saram as iiegociaçõen na ro- no.ação do traindo coiumor- ciai etileo a Itáliae o ilrasil. Poi aiiuiilaila a lei prolii- blndo a emigração para o Ilrasil. Oe Ih-uxullás dizoni quo grando incondio nas Docas DiiitliorqíÍQ destruiu aviiltado niiin«>co de saccos ile algodão. Tolegraniinns de Caracas di- /.em quo o governo de Vene- zitola prohiliio o doseinhar- nuedõGronòral (-astro em La- guayra. Noticiam de Montevidéo que o dr. Henriquo Lisbôn, ministro Ilrasiloiro, visitou 0 ffüsidonto da U-jpublicn. MOTAS DIÁRIAS R. ÜJUSR.BIO DE ANDRADE Passa hoje o anniversario na- talicio do u asso idolatrado mes- tre c amigo, dr. Eusebio Fran- cis:o de Andrade, actuilmcntc tia c.tpiti! da Republica, para onde s*guio, ha dias passados, .ifiui de tomar parte nos traba- lhos do Congresso Nacional. Pai ainantissiiuo, esposo ca- riithoso c bom, amigo dedicado c sincero, poiitico intransigente cleal, Euseliio de Andrade tem sabido consipiistar a estima, dos que tem a felicidade de com elle privar c a admiração dos que sabem dar valor ao esforço c ao talento. Dahi, as pasições salientes quo tem oecupado no amplo scenaro da política alagoana, d'ahi, a fulgurante aurcola que hoje lhe cireumda o nome. Accei te, pois, o illustre anni- versariaute o alT.-ctuoso abraço dos que fazem o «Gutenberg», daqitellcs que receberam c ainda recebem iis lu«'.C3 dos seus cnsi- naineiitos. —«o»—-- OUTRO EMPRÉSTIMO O emprestam que o Estado da Bah;a coutraliio é destinado ao pagauiento de seis mezes ao íuuccioualisiuo em atrazo. —«o» Hoje—\ mui.hiír—confereu- cia Theatro blaccioeiise. Teremos, portanto, hoje, a ventura dc ouvir o verbo inflam- mado e suggcstivo dc Sampaio, o jornalista poeta que dentro em poucos dias deixará as pia- gas alagoanas, cm demanda do Rio dc Janeiro. S. exc. o sr. dr. Governador do Estado comparecerá à bella festa literária. Depois da conferência liave- bonds para Bebedouro e Ja- raguà. Bilhetes no «Theatro Ma ccioensc», das 6 horas da tarde cm diante. —«to»— Hojo—\ Mi-i.iiKR confercn- cia— Theatro Maceiocnse. —«o»— SENADOR JOAQUIM PAULO Aprcscntou-nos houtem as suas despedidas pessoaes o exmo. sr. dr. Joaquim Paulo Vieira Malta, prestimoso c emi- nente político situacionista e il- lustre representante do Estado uo Senado da Republica, que parte no «Brasil», sabbado próximo, para tomar parte nos trabalhos legislativos deste au- no. Gratos ás despedidas do illtts- tre homem poliUco, desejamos a sua exc. prospera viagem. —*o» DR. EDUARDO PORTO Passa hoje o anniversario na- talicio do illustre e estimado couterraueo sr. dr. Eduardo Porto, moço que pelo seu crite- rio e intelligencia ha sabido se impor ao justo conceito dc que gosa não em a nossa socieda- dade como no prospero Estado do Pará onde é um dos mais di- gnos magistrados. Ao dr. Eduardo Porto, cm quem o «Gutenlaerg» sempre viu um amigo distinctò, apre- sentamos as nossas sinceras fe- licitações. —«o.— EXAMES Devem recomeçar hoje, Lyceu Alagoano, os exames Curso de Sciencias e Letras. IMPORTANTE LEILÃO O agente Eduardo Mello fará leilão amanhã ao meio dia, em sua agencia á rua do Comtncr- cio ns. 147 c 166, de importau poderos. O Cangresso do Estado serã hoje aberto solcmncmcntc. —*(¦)» Iloje—\ Mur.iiivR—conferen- cia— Theatro Slaeeioense. MOVI MENTO LI TER ARIO Em sessão de 13 do corrente, o Instituto Archeologico e Geo-1 graphico Alagoano resolveu,' conforme a proposta de seu con-j sócio J. Avelino, tomar sob seus auspícios a publicação em livros dos trabalhos poéticos' deixados pelo3 laureados intcl- j lectuaca patrícios Aristhco de j Andrade, Sebastião de Abreu, Alves de Amorim c Franco Ja- tuba. Eis o parecer da illustrada Commissão incumbida dc estu- dar o importante assumpto : «A commissão abaixo assig- nada estudando detidamente a proposta junta do consocio sr. José Avelino da Silva, é dc pa- recer que seja acceita, amplian- do-sc a mesma proposta no sen- tido da acquisição das produc- ções literárias dc Ignacio dc Barros Accioly, Ignacio Passos, Padre Manoel Amancio das Do- res Chaves e de outros poetas alagoa»c»s tambem dignos de nossas homenagens. Sala das sessões do Instituto A. Geographico Alagoauo, cm 13 dc Abril de L909. A commissão dc redacçâo de Revista, (tissignados)— Virgílio Antoniuo de Carvalho, Júlio Auto da Cruz Oliveira.» E' possível que o Initituto se interesse tambem pela publica- ção do Parnaso Alagoano, ma- gnifico livro inédito do operoso literato Moreno Brandão. Dig- na dos mais sinceros applausos a resolução da nobre e antiga corporação seientillea. —«o» ALAGOANO FOOT-BALL Hontem reuniram-se a l hora da tarde cm sessão os consocios do «Alagoano Foot-ball». Procedeu-se a eleição para o lugar de 2* secretario vago pela reuuacia do dr. Gastão Silveira, scudo nomeado, por unanimiJa- de dc votos, para substituil-o o dr. Barreto Cardoso. No grourul, situado no apra- zivel arreballc do Jacutinga, o mesmo club realizou hontem a tarde um training. —«eO» Hoje—A |muuiiír—confercn- cia—Tliçatro bíaceiocrtse, —«o» TIRO ALAGOANO Reuuiu-se hontem a patrtoti- ca Associação do Tiro Alagoa- no. —«o» LEI ELEITORAL O deputado Alcindo Guana- bara pensa cm apresentar um projecto de reforma da lei elei- toral do cons. Rosa e Silva. Pela reforma o cidadão todo o anno poderá requerer á preto- ria cm que reside o seu titulo dc eleitor, libertaudo-se assim dos chefes politicos que guar- dam os títulos até a bocea das urnas. A sua idéa ganha terreno, e os jornaes de Minas c S. Paulo applaudein-ua. •—«o»— ÁLVARO COIMBRA Seguiu para o Recife, oude pouco tempo se demorará, o sr. creveu aquelle órgão a seguinte carta que tambem trasladamos, com o fim exclusivo dc inlor- mar os nossos leitores sobre o movimeuto das candidaturas presidenciacs, senão sobre a própria elaboração d'ellas. no do tes moveis, vidro, louçae artigos Álvaro Coimbra, proprietário diversos,[do Hotel Nova Cintra. A FUTURA PRESIDÊNCIA Escreve-nos o dr. José Ma- riano : «Sr. director do Correio da Manhã.—A allusão, por demais transparente, que na edição dc hoje, faz o vosso jornal a um político do norte» adversário in- transigente da candidatura Cam- pista, porque a viu logo abraçada pelo sr. Rosa eSilva», teria acompanhado dois gene- racs a uma conferência cm casa do illustre general Pinheiro Ma- chado, para tratar sobre candi- datura presidencial, deixa ver bem claro que refere-se á minha obscura pessoa. Assim, me per- mittireis que offercça formal contestação a quanto foi dito a respeito dessa pretendida con- ferencia. Devo dizer-vos, antes dc tudo, que não é o motivo dc ordem subalterna apontado que terá influído cm meu espirito para uão apoiar e para aconselhar aos meus amigos que não apoi- cm a candidatura do illustre sr. dr. David Campista. Devcis conceder que sejam tambem nobres c patrióticos os motivos em que se inspiram os que combatem aquella candi- datura. Demais, não ha muito, apenas ha tres annos, o vosso jornal me apontava como oppo- sicionista accommodaticio, ai- liado disfarçado do illustre dr. Rosa e Silva, e até dizieis en- tão que eu seria eleito deputado com o auxilio daquelle chefe po- litico. De então para uão se ai te- rarain as relações de mutua cor- tezia que mantemos, sem ira- pedir, aliás, que cada um «le nós se conserve egualmente intran- sigente quanto aos princípios e normas politicas, c no E-itado tenhamos continuado cad i um no seu posto dc combate. se que não pôde ter sido porque o sr. Kosa e Silva tenha logo abraçado a candidatura Campista <]uc eu me tenha tornado adversário da mes- ma ; c si vos comprometteis a abrir-me espaço em vosso jornal e a dar-me plena liberdade de mauifestação, externarei os mo- tivos que actuam em meu espi- rito para combater aquella can- didatura, bem como as razões de patriotismo c dc ordem po- litica que me levam a sustentar a candidatura do illustre maré- chal Hermes que, pelo facto de ser a mais alta patente do Exer- cito, não pôde ficar inhabili- tado para exercer a mais alta magistratura civil do paiz, desde que o paiz, e não o Exercito, queira escolher o glorioso depo- sitario datradicção republicana, gravada pela espada do itnmor tal Dcodoro, e um dos que tem de responder perante a Historia pela conservação do precioso legado, pela defesa das insti- tuições. Quanto á minha visita ao meu illustre amigo, sr. general Pi- nheiro Machado, no dia se- guinte ao da sua chegada, e a cuja casa costumo ir araiudadas vezes, c mais assiduamente agora, depois que as avea de arribaçio que o assediavam, le- van taram o vôo, devo tambem dizer-vos .* Não é exacto que eu fosse acompanhando general ai- gum por occasião daquella visita. A' minha chegada cncontrci-mc, cffectivamcnte com dois illus- ires geiteraes que entravam na mesma occasião. como ao sair encontrei-me com outros, que para se dirigiam,* Ao penetrar no gabinete do general Pinheiro Machado tara- bem encontrei ali o meu illustre amigo tlr. Lauro Mullcr, que ia retirar-se quando foi annunciado meu nome tendo-se demorado apenas alguns instantes mais, por delicadeza para coinmigo. Basta a circumstancia dc se haver estabelecido conversa gc- ral em que tomaram parle todos os presentes, para excluir a idéa dessa conferência, que podia ser de caracter reservado, a que filiaes a minha visita c de quau- tos foram cumprimentar o il- lustre chefe rio-grandensc, for- mando uina romaria que ainda se mantém. Era muito natural que não escapasse á conversa a questão capital, que hoje preoecupa todos os espíritos interessados pela sorte das instituições. Era natural que cada um exprimisse o seu modo dc sentir, cora maior ou menor franqueza. Mas, nós uão podíamos pretender arran- car ao general Pinheiro Ma- chado declarações mais solennes do que as que elle fizera no ban- quete de sua recepção e que fo- rara para nòs dc grande con- forto. Não é exacto, portanto, que s. cx., que bem comprehcndc suas altas responsabilidades na política do paiz, houvesse feito quaesquer manifestações a res- peito de candidaturas, e muito menos tivesse tido as expansões que lhe são attribuidas. Ao contrario disso, s. cx. mante- vc-sc durante a conversa, na mais concentrada reserva, que teria impacientado aos que ti- vessetn pretendido ouvir-lhe declarações outras que não as solennes affirmaçõcs de seu dis- curso da vespera, uo qual traçou a sua uorni.t política de acção na altura da comprchensão que s. ex. tem do «iciual momento político de no.-.sa pátria. Náo é menos phantastico o alvilre que se diz ter sido ex- teruado pelo dr. Lauro Muller, que retirou-se logo após a mi- nha entrada sem haver tomado parte na conversação que se se- guiu. Entretanto, por maior que tenha sido a reserva mantida pelo illustre sr. general Pinheiro Machado, posso assegurar-vos que a minha impressão ao re- tirar-me de sua casa, e certa- mente, a dc quantos o teem ou- vido, não foi a dc que s. ex. acabará por abraçar a cândida- tura Campista, como maliciosa- mente termina a vossa local, mas a de quês. ex. saberá hon- rar, como declarou em seu dis- curso, os princípios liberaes pelos quaes se tem batido ao lado dos que tem as maiores responsabilidades na Republica, c não quebrará as linhas dc co- tiereucia c de firmeza que são os grandes traços dc seu ca- racter altivo c intransigente. Sinto, sr. redactor, que as referencias de vosso jornal me tenham obrigado a sair da obscuridade em que jaz ua Re- publica, quem como eu não tem uma parcclla de mando nem um cargo de representação poli- tica : mas por isto mesmo es- pero de vossa gentilezu, para restabelecimento da verdade, - -• 4 ¦7 <¦>.****-. •\. .ínVVK*' ... -n, TK« *«i

Upload: hangoc

Post on 12-Oct-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: OI-TICINAS IORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO NO …memoria.bn.br/pdf/809250/per809250_1909_00076.pdf · A festa espiritual de Sebastião ... Oi ty-pos de belleza, os diversos iíleaes,

I

ANNO XXIX Maceió, Quinta-feira 15 de Abril de 1909 NUM. 7G

ASSIOSATÜHASNA CA PITAI.

. , . . 2enr'0*u'' • ' ... 2'ltOOO

AlIBOI--ÓKA P.\ CAPITAI.

Snn0:m • ísíooogemcsire

NO KSTUANGlUIlO.nn0 321000Seaeiíro -W#000

As tunignatunil fora da Capital nftoufaxem P',r menos do ncls mezes, o

'as adlaniadnmunto.

BERGilo P-ty

IORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO NO ESTADO

Redactor-chefe-J. GOULART DE ANDRADE[Ha

N&aÃft<_>

Publicações por ajuste compagamento iidiaiitiiilo

NUMERO DÕ"dIA 100 REISAtrazado por ajuste

KSCRIITORIORua do Commercio li8

OI-TICINASRua Boa-Vista n. 107

li i.: 1'ii'iM 13 K 13 A

f*

Correspondente em Pari», para ao»núncios c reclames Mr. Lorett! 51, ruoCaumartln.

MHMIMfl«m*t '¦ -¦ .*•*_»-VV«*«_V**£

TELEQRAMMASiSirviv-o especial do GUTENBERG)

itio. ia.I*,ii noiiiondo o doiiloi* Tra

ImiO (liacou icprese-iiiaulc dur'a.'i'iida Nacional juulo aosco ul ractnuios o coiiúiiissfto(Isfitl luliiiiuislriilivii dusuiiiiii ilo Porto «Io Itecifo.

Consta qne mi vaga do ill*.I.iirclii cnliiirá 0 «ir. 1'ailoilu Mello, peiiinnibiienno, ir-,„f„, dn di*. .luli» ile Mollo.

Niilicias dn Acro, via .Mu-naus, coiilinnaiii os boatos,l,is preparativos do uiiiaro-roliiçíio om prol da nulouo-min iliiiiiiollo torritorio.

Toi linpoiioiitlssinin n dos-podida com que o di*. Iluonodeixou o covonio «1«* Minas.

A totalidade dos iiiiinici-pios «lu Uio ('iiiiiilc npproviiatiiinliilatiiiii ilo di*. Honresde Modülros á senntorin navasa ilodr, Frota.

A reunião do partido do «Ir,Horgos motivou recusa, indi-caiulo o nome de CassianoN iMMIIlOllll).

Tolegrammas do Lima, noIViíi. di/eni tor havido lllllvloloulo torroiuòto naquellacidade. A população npavo-rada correu polas ruas. Hui-rum completamente o Palácioil.i («oveino, n (alliedral o iu-númerosi edifícios : 6 impôs-mv.'1 avaliai* á extensão dodosiistro (iuo julgam alii-au-gor gran ilo zona da Rbpnbl.cn.A parto da chiado <|tiu maissoffreu foi do Leste paruOostò; no Norte o no Sul fo-ram lígoiros os estragos-. Or-ganisam serviço de soccorrosiis vic ti mas cujo numero sup-põe-so oiiorino.

Dizem il«> Vienna qne o go-verno. austríaco subveiieio-uurá um milli,lo de coroas a(•umpauliia de vapores (|iio es-tabolocQi' o soryiço regulai*entro Trlesto o vários portosllii America do.Sul.

CuriosasEstatísticas

Baseado cm informes of lici.i-c8 um investigador do coisas fi-nanectras deu á lume uma eu-t iosa estatistica dos gastos pre-aidenciacs, que rcunidamentedamos abaixo.*

Dcodoro recebeu tio povo 7«i2mil e 3 contos c.VH mil réis;despendeu '.27 mil -103 contos e5'iS mil réis.

Floriano recebeu sil mil IS3contos 7.7- mil réis ; despendeu•I52 mil M>2 contos c 25'. milréis; déficit—IOS mil 508 con-tos e -ISO mil reis.

Prudente recebeu t milhão2'l') mil 542 contos 471 mil réis;despendeu 1 milhão 900 mil 593contos 574 mil réis; déficit 001mil 51 coutos e 103 mil réis.

Campos Sallcs recebeu l mi-iltão 394 mil S4 contos c 552mil réis ; déficit 2S mil 3QS con-tos 823 mil réis.

Rodrigues Alves recebeu 1milhai. 727 mil 648 contos esi.7 mil réis; despendeu l mi-Ihão «»S*> mil .V'í> contos e í>3emil réis ; saldo 2S mil 522 con-tos c 232 mil réis.

fenna, (cm 1907), recebeu483 mil 744 contos <>5S mil réis;despendeu 473 mil 224 coutos o196 mil réis ; saldo 10 mil 520contos l«»2 mil réis.

A somma total da receita re-publieana, desde Deodoro atél'i07,é dei', milhões 496 mil 177contos c 715 mil réis.

As despesa» subiram a 7 mi-lhões L9 mil 733 contos c 820mil réis.

Déficit i-cpablícano—623 mil550 coutos c 114 mil réis.

A divida da Republica é dc 2milhões e 618 mil contos, semcoutar a dos Estados e munici-pios, segundo a cseripturaçãorepublicana ; mas, se de duzir-mos desse pavproao algarimoa quantia de 75S mil contos,que foi a divida deixada pelamonarehia, e bem assim o papelmoeda «pie não entrou no calou-lo da divida inouarchica, vorili-caremos tpie o déficit republica-noé l milhão e 22«> mil coutos,que, sointnaudo com a dividamouarchien, vem a produzir adivida existente, islo é, 4 milho-es 010 mil contos.

Gó-iferenciiaLiteráriaRealtsa-se hoje, ás s l[2 ho-

ras da noite no The.liro Maceió-ense, a couíerciicia literária queo talentoso e distinctò jornalis-ta carioca, Sebastião Sampaio,attendeudo ás gentis solicitaçõesde uma commissão de extnas.senhoras da nossa elite, c deamigos seus, prometteu fazer.A festa espiritual de Sebastiãoterá grande concurrencia c re-vestir-se-á do maior brilhautis-ino, por ser tão bello quão em-polgante o thema escolhido. 1*.'o seguinte :

A Mt*i.iti*;it sob os diversospontos dc vista histórico, physi-co, moral c intellectual. Oi ty-pos de belleza, os diversosiíleaes, a psychología do naino-ro, as paixões : Casar é bom ?Não casar, será inelhói? As opi-uiões de Medeiros c de Virialo;uma outra opinião.

A psyehologia da Mulher. OFeminismo. A Mulher e o Ge-nio. Uma opinião de Eorri. Mu-lheres celebres.

A moda, a moda no Rio e noslistados, a verdadeira elegância,o Chie, o Smartismo ; belleza esympathia...*

Os encantos da nacionalida-dc ; a influencia do nome c doappellido ,* as brasileiras do norte c as do sul ; a alagoana c acarioca *, os diversos papeis dcmulher na vida ; a missão maissanta, a mais gloriosa.

CONGRESSO ESTADOAL .Rm sessão preparatória da

Câmara dos Deputados foramreconhecidos c proclamados osdepu. idos eleitos para a 10. le- \gislatura, excepto o sr. dr. Al-'fredo tle Maia, cm observânciaao aríigo 17 da Constituição cada;. lo .Correio da Manhã-R-tadttal, conforme o parecer c lranscri lils> _0tttcra, nestada ccumissão de verificação de k So Q dr Jogé Mari:illl, es.

Nota s Politicas(AHTA DO 1)11. JOSÉ MARIANO

propósito das linhas publi

Noticiam de Huenos-Ayres<|iic é uravissinia a situnçi|0(Iií GoiTloiitüs; estão de proni-pliilãotoilasas forças dò ex«r-cito aquarteiládàs na cidade.

Totograniinas do Couslau-liuopla para Paris noticiamnuo o.s batalhões revoltadosexigem diunissão do miais-torio.

Teiilarnin inalai* o Miuislroda Macinlia, feriram o da .Jus-tiça, aprisionaram o da Uuor-ra. iloniiiiáuilo gtfaiíiló partoila cidado. A população esláaivorptáda; o govevno prepa-ra reacção.

Dizoin de lloina quo fracas-saram as iiegociaçõen na ro-no.ação do traindo coiumor-ciai etileo a Itáliae o ilrasil.

Poi aiiuiilaila a lei prolii-blndo a emigração para oIlrasil.

Oe Ih-uxullás dizoni quogrando incondio nas DocasDiiitliorqíÍQ destruiu aviiltadoniiin«>co de saccos ile algodão.

Tolegraniinns de Caracas di-/.em quo o governo de Vene-zitola prohiliio o doseinhar-nuedõGronòral (-astro em La-guayra.

Noticiam de Montevidéoque o dr. Henriquo Lisbôn,ministro Ilrasiloiro, visitou0 ffüsidonto da U-jpublicn.

MOTAS DIÁRIASR. ÜJUSR.BIO DE ANDRADEPassa hoje o anniversario na-

talicio do u asso idolatrado mes-tre c amigo, dr. Eusebio Fran-cis:o de Andrade, actuilmcntctia c.tpiti! da Republica, paraonde s*guio, ha dias passados,.ifiui de tomar parte nos traba-lhos do Congresso Nacional.

Pai ainantissiiuo, esposo ca-riithoso c bom, amigo dedicadoc sincero, poiitico intransigentecleal, Euseliio de Andrade temsabido consipiistar a estima, dosque tem a felicidade de com elleprivar c a admiração dos quesabem dar valor ao esforço c aotalento.

Dahi, as pasições salientesquo tem oecupado no amploscenaro da política alagoana,d'ahi, a fulgurante aurcola quehoje lhe cireumda o nome.

Accei te, pois, o illustre anni-versariaute o alT.-ctuoso abraçodos que fazem o «Gutenberg»,daqitellcs que receberam c aindarecebem iis lu«'.C3 dos seus cnsi-naineiitos.

—«o»—--OUTRO EMPRÉSTIMO

O emprestam que o Estadoda Bah;a coutraliio é destinadoao pagauiento de seis mezes aoíuuccioualisiuo em atrazo.

—«o» —Hoje—\ mui.hiír—confereu-

cia — Theatro blaccioeiise.

Teremos, portanto, hoje, aventura dc ouvir o verbo inflam-mado e suggcstivo dc Sampaio,o jornalista poeta que dentroem poucos dias deixará as pia-gas alagoanas, cm demanda doRio dc Janeiro.

S. exc. o sr. dr. Governadordo Estado comparecerá à bellafesta literária.

Depois da conferência liave-rá bonds para Bebedouro e Ja-raguà. Bilhetes no «Theatro Maccioensc», das 6 horas da tardecm diante.

—«to»—Hojo—\ Mi-i.iiKR confercn-

cia— Theatro Maceiocnse.—«o»—

SENADOR JOAQUIM PAULOAprcscntou-nos houtem as

suas despedidas pessoaes oexmo. sr. dr. Joaquim PauloVieira Malta, prestimoso c emi-nente político situacionista e il-lustre representante do Estadouo Senado da Republica, queparte no «Brasil», sabbadopróximo, para tomar parte nostrabalhos legislativos deste au-no.

Gratos ás despedidas do illtts-tre homem poliUco, desejamosa sua exc. prospera viagem.

—*o» —DR. EDUARDO PORTO

Passa hoje o anniversario na-talicio do illustre e estimadocouterraueo sr. dr. EduardoPorto, moço que pelo seu crite-rio e intelligencia ha sabido seimpor ao justo conceito dc quegosa não sò em a nossa socieda-dade como no prospero Estadodo Pará onde é um dos mais di-gnos magistrados.

Ao dr. Eduardo Porto, cmquem o «Gutenlaerg» sempreviu um amigo distinctò, apre-sentamos as nossas sinceras fe-licitações.

—«o.—EXAMES

Devem recomeçar hoje,Lyceu Alagoano, os examesCurso de Sciencias e Letras.

IMPORTANTE LEILÃOO agente Eduardo Mello fará

leilão amanhã ao meio dia, emsua agencia á rua do Comtncr-cio ns. 147 c 166, de importau

poderos.O Cangresso do Estado serã

hoje aberto solcmncmcntc.—*(¦)» —

Iloje—\ Mur.iiivR—conferen-cia— Theatro Slaeeioense.

MOVI MENTO LI TER ARIOEm sessão de 13 do corrente,

o Instituto Archeologico e Geo-1graphico Alagoano resolveu,'conforme a proposta de seu con-jsócio J. Avelino, tomar sobseus auspícios a publicação emlivros dos trabalhos poéticos'deixados pelo3 laureados intcl- jlectuaca patrícios Aristhco de jAndrade, Sebastião de Abreu,Alves de Amorim c Franco Ja-tuba.

Eis o parecer da illustradaCommissão incumbida dc estu-dar o importante assumpto :

«A commissão abaixo assig-nada estudando detidamente aproposta junta do consocio sr.José Avelino da Silva, é dc pa-recer que seja acceita, amplian-do-sc a mesma proposta no sen-tido da acquisição das produc-ções literárias dc Ignacio dcBarros Accioly, Ignacio Passos,Padre Manoel Amancio das Do-res Chaves e de outros poetasalagoa»c»s tambem dignos denossas homenagens.

Sala das sessões do InstitutoA. Geographico Alagoauo, cm13 dc Abril de L909.

A commissão dc redacçâo deRevista, (tissignados)— VirgílioAntoniuo de Carvalho, JúlioAuto da Cruz Oliveira.»

E' possível que o Initituto seinteresse tambem pela publica-ção do Parnaso Alagoano, ma-gnifico livro inédito do operosoliterato Moreno Brandão. Dig-na dos mais sinceros applausosa resolução da nobre e antigacorporação seientillea.

—«o» —ALAGOANO FOOT-BALL

Hontem reuniram-se a l horada tarde cm sessão os consociosdo «Alagoano Foot-ball».

Procedeu-se a eleição para olugar de 2* secretario vago pelareuuacia do dr. Gastão Silveira,scudo nomeado, por unanimiJa-de dc votos, para substituil-o odr. Barreto Cardoso.

No grourul, situado no apra-zivel arreballc do Jacutinga, omesmo club realizou hontem atarde um training.

—«eO» —

Hoje—A |muuiiír—confercn-cia—Tliçatro bíaceiocrtse,

—«o» —TIRO ALAGOANO

Reuuiu-se hontem a patrtoti-ca Associação do Tiro Alagoa-no.

—«o» —LEI ELEITORAL

O deputado Alcindo Guana-bara pensa cm apresentar umprojecto de reforma da lei elei-toral do cons. Rosa e Silva.

Pela reforma o cidadão todoo anno poderá requerer á preto-ria cm que reside o seu titulodc eleitor, libertaudo-se assimdos chefes politicos que guar-dam os títulos até a bocea dasurnas.

A sua idéa ganha terreno, eos jornaes de Minas c S. Pauloapplaudein-ua.

•—«o»—ÁLVARO COIMBRA

Seguiu para o Recife, oudepouco tempo se demorará, o sr.

creveu aquelle órgão a seguintecarta que tambem trasladamos,com o fim exclusivo dc inlor-mar os nossos leitores sobre omovimeuto das candidaturaspresidenciacs, senão sobre aprópria elaboração d'ellas.

nodo

tes moveis, vidro, louçae artigos Álvaro Coimbra, proprietáriodiversos, [do Hotel Nova Cintra.

A FUTURA PRESIDÊNCIAEscreve-nos o dr. José Ma-

riano :«Sr. director do Correio da

Manhã.—A allusão, por demaistransparente, que na edição dchoje, faz o vosso jornal a umpolítico do norte» adversário in-transigente da candidatura Cam-pista, só porque a viu logoabraçada pelo sr. Rosa eSilva»,teria acompanhado dois gene-racs a uma conferência cm casado illustre general Pinheiro Ma-chado, para tratar sobre candi-datura presidencial, deixa verbem claro que refere-se á minhaobscura pessoa. Assim, me per-mittireis que offercça formalcontestação a quanto foi ditoa respeito dessa pretendida con-ferencia.

Devo dizer-vos, antes dc tudo,que não é o motivo dc ordemsubalterna apontado que teráinfluído cm meu espirito parauão apoiar e para aconselharaos meus amigos que não apoi-cm a candidatura do illustre sr.dr. David Campista.

Devcis conceder que sejamtambem nobres c patrióticos osmotivos em que se inspiram osque combatem aquella candi-datura. Demais, não ha muito,apenas ha tres annos, o vossojornal me apontava como oppo-sicionista accommodaticio, ai-liado disfarçado do illustre dr.Rosa e Silva, e até dizieis en-tão que eu seria eleito deputadocom o auxilio daquelle chefe po-litico.

De então para cá uão se ai te-rarain as relações de mutua cor-tezia que mantemos, sem ira-pedir, aliás, que cada um «le nósse conserve egualmente intran-sigente quanto aos princípios enormas politicas, c no E-itadotenhamos continuado cad i umno seu posto dc combate.

Já se vê que não pôde tersido só porque o sr. Kosa eSilva tenha logo abraçado acandidatura Campista <]uc eu metenha tornado adversário da mes-ma ; c si vos comprometteis aabrir-me espaço em vosso jornale a dar-me plena liberdade demauifestação, externarei os mo-tivos que actuam em meu espi-rito para combater aquella can-didatura, bem como as razõesde patriotismo c dc ordem po-litica que me levam a sustentara candidatura do illustre maré-chal Hermes que, pelo facto deser a mais alta patente do Exer-cito, não pôde ficar inhabili-tado para exercer a mais altamagistratura civil do paiz, desdeque o paiz, e não o Exercito,queira escolher o glorioso depo-sitario datradicção republicana,gravada pela espada do itnmortal Dcodoro, e um dos que temde responder perante a Historiapela conservação do preciosolegado, pela defesa das insti-tuições.

Quanto á minha visita ao meuillustre amigo, sr. general Pi-nheiro Machado, no dia se-guinte ao da sua chegada, e acuja casa costumo ir araiudadasvezes, c mais assiduamenteagora, depois que as avea dearribaçio que o assediavam, le-

van taram o vôo, devo tambemdizer-vos .* Não é exacto que eufosse acompanhando general ai-gum por occasião daquella visita.A' minha chegada cncontrci-mc,cffectivamcnte com dois illus-ires geiteraes que entravam namesma occasião. como ao sairencontrei-me com outros, quepara lá se dirigiam,*

Ao penetrar no gabinete dogeneral Pinheiro Machado tara-bem encontrei ali o meu illustreamigo tlr. Lauro Mullcr, que iaretirar-se quando foi annunciadomeu nome tendo-se demoradoapenas alguns instantes mais,por delicadeza para coinmigo.

Basta a circumstancia dc sehaver estabelecido conversa gc-ral em que tomaram parle todosos presentes, para excluir a idéadessa conferência, que sò podiaser de caracter reservado, a quefiliaes a minha visita c de quau-tos foram cumprimentar o il-lustre chefe rio-grandensc, for-mando uina romaria que aindase mantém.

Era muito natural que nãoescapasse á conversa a questãocapital, que hoje preoecupatodos os espíritos interessadospela sorte das instituições. Eranatural que cada um exprimisseo seu modo dc sentir, cora maiorou menor franqueza. Mas, nósuão podíamos pretender arran-car ao general Pinheiro Ma-chado declarações mais solennesdo que as que elle fizera no ban-quete de sua recepção e que fo-rara para nòs dc grande con-forto.

Não é exacto, portanto, ques. cx., que bem comprehcndcsuas altas responsabilidades napolítica do paiz, houvesse feitoquaesquer manifestações a res-peito de candidaturas, e muitomenos tivesse tido as expansõesque lhe são attribuidas. Aocontrario disso, s. cx. mante-vc-sc durante a conversa, namais concentrada reserva, queteria impacientado aos que ti-vessetn pretendido ouvir-lhedeclarações outras que não assolennes affirmaçõcs de seu dis-curso da vespera, uo qual traçoua sua uorni.t política de acçãona altura da comprchensão ques. ex. tem do «iciual momentopolítico de no.-.sa pátria.

Náo é menos phantastico oalvilre que se diz ter sido ex-teruado pelo dr. Lauro Muller,que retirou-se logo após a mi-nha entrada sem haver tomadoparte na conversação que se se-guiu. Entretanto, por maior quetenha sido a reserva mantidapelo illustre sr. general PinheiroMachado, posso assegurar-vosque a minha impressão ao re-tirar-me de sua casa, e certa-mente, a dc quantos o teem ou-vido, não foi a dc que s. ex.acabará por abraçar a cândida-tura Campista, como maliciosa-mente termina a vossa local,mas a de quês. ex. saberá hon-rar, como declarou em seu dis-curso, os princípios liberaespelos quaes se tem batido aolado dos que tem as maioresresponsabilidades na Republica,c não quebrará as linhas dc co-tiereucia c de firmeza que sãoos grandes traços dc seu ca-racter altivo c intransigente.

Sinto, sr. redactor, que asreferencias de vosso jornal metenham obrigado a sair daobscuridade em que jaz ua Re-publica, quem como eu não temuma parcclla de mando nemum cargo de representação poli-tica : mas por isto mesmo es-pero de vossa gentilezu, pararestabelecimento da verdade,

- -•

4

¦7

<¦>.****-. •\..ínVVK*' ... -n, TK« • • *«i

Page 2: OI-TICINAS IORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO NO …memoria.bn.br/pdf/809250/per809250_1909_00076.pdf · A festa espiritual de Sebastião ... Oi ty-pos de belleza, os diversos iíleaes,

mrt —

a inserção ilas prcscntcGn t edição de amanhã de

jornal, com o que muitoobrigarei*.

Kio dc Janeiro. 1,' de abril d1909'—y. MariaitJ.

linhasvosso

me

O CHICE' diíucil a missão do chro

nista em uma terra como a nos-sa, onde não ha mutação descenarios c os factos, sempreiguaes, repeu-m-sc continuada-mente com uma monotonia as-sustadora. E" preciso dar tra-tos á bola para satisfazer^ umappetitc ávido de coisas b5as cexigente como o vosso, gentispatricias, que não vos conten •

taes unicamente com .palestrasfrias c fastidiosas e cxtgis mais,muito mais, iguarias finas e bemtrabalhadas e,o queé peior,sem-pre diversas, sempre novas.

Mas, se o chronista as maisdas vezes vé-sc ua conligeneiade mastigar todos os dias o mes-mo assumpto, procurando des-dobral-o o mais possivel, estu-dando factos que na sua essen-cia são iguaes, a culpa, caras

patricias, etn parte é vossa, quenão lhe proporcionaes oceasiãoprópria, para que elle passa de-sempenharo seu papel comasegur uiça precisa.

Eu, por exemplo, que me jul-go o mais humilde de todos oschronistas.se bem que animadopelas melhores intenções a vos-so respeito e desejoso mesmode servir-vos a contento, mui-tas vezes embatuco, ao ver, cmos dias de setnana.que as praçasestão desertas, os passeios si-lenciosos c tristes.

Ora: (dircis) mas se não hamusica !

—Perdão '. Eu posso asseve-rarque a musica é uma conse-quencia lógica da vossa presen-ça. «Eouxinòes dc trancas- na

phrase illuminada do poeta, quesois, a vossa voz é a mais per-feita harmonia musical que aouvidos humanos já foi permit-tido escutar. A differeuça, que-reis saber, a diiferença existen-te entre as duas ò ainda a vos-so favor.

A primeira é a musica mate-riai, de origem puramente arti-ficial, se bem que nos falle áalma c interprete muitas vezesos nossos mais recônditos sen-timentos. A que deriva da vos-sa falia, pelo contrario, vemdirectamente da alma, é um domnatural, sublime dádiva da MãeCrcadora c justa que é a Natu-reza, e nenhuma outra melhor

ii i ii - ~ -

cila é apta para exprimiras vossas paixões, os vossos de-sejos e os vossos castos e virgi-nios amores.

Ora melodiosa c triste, se vos

puuge a alma a sombra de umasaudade,ora vibrante e enérgicase um desgosto qualquer vosimpacienta, cila substitue per-ieitamente os trechos de Pucctitte de Schubert,

D'ahi a repetir-vos mais umavez : Porque tanto desprezo

pelas praças publicas da capi-tal ?

GUTENBERG-MACEIO', 15 DE ABRIL DE1909

INTENDENCIA

Adonis enviou-nos o seguiu-te perfil :

A. C.r ". 5

3 "2.9 3

3 !_.715 2

o ¦*— s

tx -i m"28r. a -¦Ms n a

Sr,s

10 "srsC n u o"9 3-a ... v 3.

< ¦ O"« c _ f-; r, '

1*8 S-aí

LUo gj

* ?ti

5 ãl

* u -3«_3 b.

3 8.3 o

a5

o 103use»* si?o ¦ 1 33 * 2Í.7 3 » »

£ 3 P

IIIp

O -

5 o 3 =-.

Administrarão do Kxm.Snr. Dr. Democrito Hranilão

GracindoEXPEDIENTE DO DIA 14 DE ABRIL

DE lt»»«»

ParteDo c nca rregadoda lim-

peza publica, partecipaudoao Medico da Ilygicnc Munici-

pai ter corrido regularmente osserviços da limpeza dc hontem.-Scientc.—14 -4—1909—Dr.Armando Silva. Visto.*=0 In-tendente, Democrito Graciiulo.

DespachosEudocia Dargentina Oiticica

Ferreira, requerendo para pin-tar e retocar a casa n. 37 á ruaFloriano Peixoto, e bem assimbollicitaudo baixa da collecta doimposto sanitário da referidacasa.—Como requer, pagando oimposto de lei; quanto a recla-mação sob o imposto sanitárioinforme a Secção.-14~4-1909.—O intendente, Dcmxrtto Gra-cindo.

AferiçãoCorreição • •Imposto de Sangria,'faixa Sanitária....Vihy ulosLevada de Maceió.Divertimentos PúblicosVendedores d'agua..Renda do PoçoCoiistrucçucá

DespezaObras PublicasAferição

5350009100091000

34500010$50022$100

. io.?ooo1050001757406$000

8695740

1653324$000

ConcelhoMunicipal

5 o Faustino José da Silva reque-rendo para caiar c pintaias casas á rua da concórdia n.10, 18, 20 22 e 24, rua do Amo-jrim ns. 12 c na rua Barão de

Adonis.

Distincta senhora de compro-vada competência em assumptode moda protuetteu farta colla-bòraçao para o Chie, o que an-cioso espero para ter ensejo de

proporcionar ás gentis patriciasalgo de novo c bom.

Pediu-me venia um senhorTejo para dar sahida nesta co-lumna ao seguinte perfil do sexofio :

J. M. J.Não quer ser AlagoanoEmbora o seja da gemmaEnvolto neste dilemaPassa a ser Parahybauo.

Segundo creio c me ufanol '<!..¦ ser juiz da t/rupemaLevado pela anciã extremaüe se casar este anno.

Tejo.

Ícaro.

Recolhimento do dia rjMatadouro Publico.Mecado Publico....Alugueis de qunrtos.Levada de Maceió. ..Cemitério Publico...Vendedores d'água..Construcçõcs

DespezasJardins Públicos....Funccionalismo

205332

de Abril166500083$02080S0OO3450001950001250002S500)

4225020

14S5000255000

1735000

Ol'1'IClO EXPEDIDO

Concelho Municipal de Ma-ceio, 14 de Abril de de 1909.—lllm. exm. sr. dr. Pedro daCunha Carneiro e Albuquerque,M. D. Prcsideiitc Interino doSenado Estadoal.

Tenho a subida honra dc pas-sar ás vossas mãos para os finslegacs, as moções que a totali-dade dos Municípios do Esta-do remetteu a este Conselhoindicando o exm. sr. dr. Eucli-des Vieira Malta para o cargodc governador do Estado naseleições que se rcalisaratn nodia 12 de Março ultimo, para operiodo constitucional a decor-rcr de 12 dc Junho do correnteanno a 12 de Junho dc 1912.

Aproveito a opportunidadcpara assegurar-vos os meus pro-testos de alta estima c conside-ração.

Paz c prosperidade. — LnitsMüscarenhas, presidente do Con-celho Municipal.

E só, por hoje.

ENGANOFalleceu no Rio Grande do

Sul o coronel Alfredo PinheiroMachado c não o general Salva-dor Pinheiro Machado como pu-blicaram diversos jornaes.

Jaragui ns. 31 c 33.Com i requer quanto aos pre-

dios 16 c 22 á rua da Concor-dia, 31 e 33 á rua do Barão deJaragua pagando o respectivoimposto. Quanto ao mais inde-ferido.--14--4--1909.- O Inten-dente, Denucrito Gracituio.

Joaquim Geronymo dos Pra-zeres, pedindo para collocaruma pedra na catacumba n. 175,no Cemitério Publico.

Como requer, pagando o im-

posto:-0 Intendente, DemxritoGracindo.

MATADOURO PUBLICOUAFPA DO DIA 13

Bois :Existiam nos curraes....Foram abatidos

I ExistemPorcos :

Foram abatidosCarneiro:

Foi abatidoDr. Armando Silva. Visto.

_14_4_1909—O Intendente,Democrito Gracindo.

Recolhimento do dia 14Matadouro Publico..Mcrcadj Publico... .Aluguei, de quartos.Levada de Maceió..VehyculosConstrucçõesExportações '. ¦Taixa SanitáriaCemitério Publico...Vendedores d'água..

de Abril13Í.5O009550(10905000005000215000125000

.3455150245000

Í.500085000

821270

5

1

1.7975150Despeza

Limpeza P iblica.... 575200

NQ CORAÇÃO...Aos valpntos do « Tiro Ala-

iroano *

Recolhimento do düi 12 ile AbrilMatadouro Publico. 3935000Marcado Publico... 1405400Alugueis de quartos 155$000

COLLEGIÒ S DOMINGOSNesse acre litado collegiò sob

a competente direcção do sr dr.Anisio Jubitn, começarão, nodia 20 do corrente, os examesdc promoção que dão aos estu-dantes primários accesso ás sé-ries mais adiantadas.

Podemos acerescentar quetem tido franco suecesso o cn-sino da gymnastica sueca tam-bem exercitada naquelle educan-dario.

—«o» —ACADÊMICO CARVA HO GA"JA

Em viagem de recreio seguiuhontem pelo expresso, para oRecife, o intclligente acadêmicode medicina José Augusto deCarvalho Gama.

• Mon cicur cst rtsíilc çá etlá. Jo frenais do desespoirCl dYnthouslasmc...'

—Attenção ! Alças à qui-nhcnlos metros ! Calma, rapa-pazes ! Pontaria certeira ! Mãofirme ! Fuzilemos aquelles cães !Não recuemos uma linha !

Preparar e carregar !Era o bravo capitão Marcial

dos « Caçadores voluntários »

quem repetia sem cessar aquel-Ias ordens cm voz clara sonorae lirinc, cinquanto a companhiaordenadamente, cumpria o seudever.

Por ordem do coiumandaiucda 4;I brigada — a da vanguarda—essa companhia, composta ex-clusivainentc dc jovens volunta-rios, fazia o serviço dc explora-ção, admiravelmente, desde amadrugada. O capitão exultava;os rapazes auciavam pela horada acção.

O inimigo fora presentidoapóz ligeira refeição d. compa-nhia. Era numeroso cm relaçãoaos exploradores, uns quiuhen-tos homens, talvez; mas o capi-tão dissera «uão recuemos umalinha»; recuar era, pois. impôs-sivel !

Arvores tombadas em umacollina.tornecera regulares trin-cheiras ao punhado de bravos.

Pelo campo razo e despido oinimigo desenvolvia-se em li-nhasordenadas de atiradores. . .

—Attenção !—bradava o ca-pitãj oa cãc3 estão a ujü faucr

caretas ! E' chegado o tnomen-to ! Firmes ! Apontar !

As armas, em movimento uni-forme c rápido, subiram a altu-ra dos rostos juvenis.

—Fogo !Uma descarga cerrada seguio-

se á voz de commando.—Bravos, rapazes 1 Viva a

Pátria ! Carregar !O inimigo parára dc repente

com enormes claros nas fileiras.Buscaram abrigos nas raras de-pressões do terreno; os reforçosrecuaram por momento.

Viva a Pátria ! exclamaramos exploradores.

Apontar! Fogo !De novo a confusão no inimi-

\ro que não desparára um fuzil—talvez por não destinguir o ad-versario oceulto nas trincheirasimprovisadas !

—Fogo a vontade 1 Pontaria!Temos munição. Acabemos comaquellas iscas, emquanto nãoavançam os outros.

O capitão contava com os re-forços promcttidos; não tarda-riam—pensou ~; o General ha-via garantido que elles marcha-riam com differença de duas ho-ras. Estavam próximos, pois.

O fogo dos jovens explora-dores continuava—certeiro, ca-denciado

Erc um momento, porem'mu-da-se o scenario : o inimigo en-via numerosa força pelo flancoesquerdo; oceulta-se um instan-te ein um bosquesito, apparecede novo e abre vehemeute fuzi-laria contra o lado vulnerávelda companhia.

—Deitar corpos 1 grita o com-mandante. A manobra execu-tou-sc prestes; mas uma dezena

de bravos o fez para1

nao mais

INSTITUTO AR-CIIEOLOGICO

O ex-delegado d'cste Estadona Exposição Nacional fez hon-tem eutrega ao Instituto Arche-ologico de numerosos objectoscomo qua lros photographicos.catálogos, monographias, me-morias, mappas, medalhas, jor-nacs e outros impressos por elleobtidos no Granle Certamcnpara a mesma doata corpora-ção. —«o»—DR. G ASTÃO SILVEIRA

Seguiu hontem paraovisinhoEstado do norte, cm viagem derecreio, o esperançoso moço dr.Gastão Silveira.

—«d» —

TENENTE JOÃOALVES REGO

Veio nos trazer o seu abraçode despedida, por ter de seguirbrevemente para o sul da Re-publica, o digno 2« tenente doExercito João Alves dé AraújoRego.

Ao distincto militar almeja-feliz viagem.

—«o» —DR. FARIAS COSTA

Acha-se restabelecido o dr.Farias Costa, digno Juiz Subs-tituto desta capital.

—*o» —Riquiissmo sortimento de fan-

tazias recebeu e vende barato a; Loja da Noiva, Commercio—74.

PRATICANTES DO TELEGRAPHr,Foi publicado pelo Diário

Official, o decreto modificando oregulamento da Repartição Ge-ral dosTelegraphos, na parterelativa á admissão de prati-cantes.

Segundo a modificação feita,essa admissão será precedida deconcurso entre os candidatosque apresentarem certidão dcexames, prestados perante cora-missões dc instrucção publicados Estados, cm épocas nor-maes, validos para os cursossuperiores da Republica, das se-seguintes matérias: portuguez,francez, inglez ou allemão (aescolha do candidato), geogra-phia, chorographia do Brasil,arithmetica e geometria,

—«o»—FORTlFICAÇÕES

O marechal ministro da guer-ra aproveitará todos os canhõesque estejam em perfeito estadopara as fortificaçõcs do sul daRepublica.

—«o-—BUROCRÁTICA BE-

NFFICENTKEsteve reunida hontem a be-

nemerita associação Burocrali-ca Beneficente.

—«o- —PREVIDÊNCIA ALAGOANA

Reime-se amanhã, sob a pre-sidencia do sr. dr. Antônio deGouveia a philantropica socie-dade Previdência Alagoana.

—«o» —CORONEL ARTHUR

DE MOURAAcompanhado de sua digais-

sima consorte c gentis filhasseguio no expresso dc hontempara o visinho Estado do norteo conhecido capitalista coronelArthur dc Moura digno futurosogro do talentoso moço dr. Or-lando Araújo c do bacharelandoThcodoro Palmeira.

Afia vel, c dc carecter lhano.osympathico viajante soube an-gariar uo curto espaço de algunsdias que aqui esteve um grandenumero de amigos sinceros.

Ao seu embarque comparece-ram muitos amigos qne foiainlevar a sua senhoria c sua exma,familia as suas despedidas.

VIAJANTEPartio hontem para o Recife,

no expresso da manhã, paratomar paquete que o conduza áBahia, aonde foi buscar a fa-milia que alli se acha cm visitaaos seus parentes, o sr. coro-nel João Tavares da Costa,digno commerciantc desta ^raça,

se erguerRaio dc sorte ! disse Mar-

ciai. Eu contava exterminaraquelles brutos, sem perder osmeus rapazes I Coragem 1

E o tiroteio seguia-se dizi-mando o inimigo...

*Durante a refrega umsargen-

to notou que um dos atiradoresnão disparei a carabinà uma sóvez : apparcntemente calmo,murmurava baixinho uma pa-lavra. O sargento, inquieto ecurioso, prestou-lhe a máximaattenção.

—Maria !—murmurava o jo-vem voluntário.

—Eh I Ia 1 camarada, estása rezar ? Porque não atiras ?

—Eu não rezo, sargento !Reservo-me para o fim. E' cáuma promessa que fiz.

—Mas isso è mau 1 Bem po-des te ir... antes do fim.

—Paciência 1 —e continuou amurmurar o doce nome—tristerecordação, meiga saudade dosdias idos de paz c Amor !...

—Maria 1 Maria I* *

Na guerra, a esperança—raravêz—é umsentim.nto acaricia-dor como nos tempos normaes...Dir-se-hia que esperar é enf ra-quecer, é facilitar a derrota !Enquanto se espera, o tempoavança, escoa-se e com elle,quasi sempre, esvai-se o animoe surge o desespero. Em cam-panhaesperar... é desesperar.

Marcial era dessa opinião.Em principio, quando tudo

corria bem, pensava na victoriade sua querida companhia; ago-ra, com sol declinando, cxriáus

gia os dentes e —para que os ra-pazes não desanimassem— blas-femava, injuriava o inimigo au-dacioso 1...

—Fogo ! Ah ! súcia de grin-gos ! Sujos 1 Perros do inferno!Sargento Paschoal, anime essaesquerda que não se move I

—Meu capitão, — gritava osargento—não é desanimo. Sãomortos e feridos 1

-Raios ! E essa gente quenão chega !

Os projectis silvavam, rugiaraterriveis. A companhia perderaum official c tinha, entre mor-tos e fora dc combate, trinta cdois atiradores.

—Maldição ! Depressa os of-ficiacs l

E rapidamente Marcial com-municou-lhes:

—Valentes camaradas, não épossivel esperai mais ! Não rc-tiraremos ! Estão despostos amorrer ?

—Tudo pela Pátria I —excla-tnaram os companheiros.

-Pois bem 1 Assim seja,com um milhão de diabos 1 Masé preciso um bravo que corrabem para ir a retaguarda. Osnossos vêm perto. Quem irá ?

—Eu!Era o moço voluntário o que

murmurava sempre o doce no-me...

—Depressa, pois 1 Coragem !Conheces o caminho ?

—De mais :—Vai-te ; communica a nos-

sa situação c que Deus te aben-çôe.. .

Uma hora depois o inimigoera envolvidoc rechaçado. O in-trepido atirador cumprira sua

horiveis perigos. A luta foraterrível !

Todos queriam conhecer obravo, queriam saudal-o, abra-çal-o.

Marcial — o destimido com-mandante, ferido em um braço,gritava :

—Com mil bayonctas onde seesconde esse saltimbanco ?!Quero quebrar-lhe as costcllascom um abraço ! Onde está essequerido Jacques ?

—No hospital de sangue, ca-pitão !

Marcial deu um enorme salto.—O que dizes ?—murmurou.— Está gravemente ferido.

Volveu ao campo na ambulan-cia do General.

-Sorte infeliz l Era |o únicoque não merecia a mottc ! In-ferno! Quero vel-o ! E.perden-do sangue, cambaleando comoebrio, foi conduzido junto aoheroe do dia.

Jacques pallido, desfigurado,mantinha-se calmo, sem um ge-mido.

Seus camaradas em torno ani-mavam-n'o commovidos. O ei-rurgião e seus ajudantes dispu-nham com regularidade e deli-cadeza os instrumentos,atadurase medicamentos. Iam sondar oferimento—em pleno peito.

Ao [ver o capitão Marcial obravo sorrira...

—Isso não é nada...— solu-çou o official beijando a frontedo heroe.

—Afastem-se—mandou o ei-rurgião.

Cortaram a blttza, acatniza edeixaram a descoberto o peitodo voluntário. A hemorragia

rem, grande porção de sanguecoalhado inundava-lhe o busto.

Vieram as esponjas,- os irri-gadores fuuccionaram — lava-ram-lhe com perícia o thorax eu-sanguentado.De repente o medico estremeceu:

—Que é isto?—exclamou.Um corpo estranho, seinc-

lhante á extremidade de umamadeixa dc cabellos emergia daferida aberta"

—Meu filho,—disse o velhocirurgião — quem collocott issoaqui ?

—Eu, Doutor, ou antes, foiMaria...

—Como ? Para que ?—Meus amigos... Quando

parti para guerra... Maria— aminha infeliz noiva... deu-mecom o ultimo abraçodeixa... dizendoem teu coração !

Vou morrer... abriram-me o

peito; guardo a querida tnadei-xa... no coração,promessa...

E dizendo, aquelleluçava...

— Doutor, não aqui... sim ?

—Sim, meu filho

esta ma-Guarda-a

Cumpri a

heróe, so-

retira d'a-

tos combalidos, agitava-sc, ran- heróica missão cm meio dos maia fora abundautei na oceasião po-

Minutos depois entrara cmagonia.

Os camaradas oravam solu-cindo.

Adeus 1... ouviraui-n'o aitt-da murmurar—Adeus, capitão..1camaradas !. . . Cá e. .. Ia I • • ¦Maria !... Mari. . .a !

Ergueu-se um pouco ; abrwos braços como para abraçar a}«

guem e tombou uo leito de caia-1panha inaminado.Morrera o hc«roc ! Mario i/EvkKCX.

14-IV—9.

Page 3: OI-TICINAS IORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO NO …memoria.bn.br/pdf/809250/per809250_1909_00076.pdf · A festa espiritual de Sebastião ... Oi ty-pos de belleza, os diversos iíleaes,

,^cí-.

QUTENBERG«-MACEIÓ', 15 DE ABRIL D15 1909a CMl a M ¦ t

CONCURSOPara clív. Í*Üv

({uai o lualfl ostlmnvol dos rapazes solteirosda ridiulo t

Resposta ...

Assignatura.

15-Abril-1909.

Rslani"io i!;t

tbcrlo, conforme opi- po o GÜTiwnRRO proporcionamaioria dos concur- apenas unia secção alegre onde

rentes, o novo concurso quc se todos podem collaborar. Dosti-encerrará a 3U do corrente. , nada, pois, a um divertimento

' dos seus leitores, ella não pôdeOfcin é i-:s'H.MAvi:i. possue servir para provocar desgostos;

qualidades physicas e moraes por isto esperamos que seja cor-dignasideaproçõ.de admiração, respoudido pelo publico estede elogio e de estima ; e sem intuito.

Reservamo-nos o direito denão apurar coupons que, por suaassignatura ou qualquer outromotivo, nos pareçam inconvenientes.

duvida conquistador dc esponlanças sympathias, dc amisa-des e de

"aí fecto ; é por certo

um favorito da opinião peloseu natural destaque c distinc-(ão dc sua compostura entreseus pares. I As assigualuros, podem ser"

E todo rapaz preferirá ser P°r extenso, por iniciacs, outstimavcl, cm tal accepção, a ser pscudonymcs.um Adonis, um Narciso enamo-1 A apuração se fará diária-rado dc si próprio. .mente, pelos coupons da data

| do mesmo dia da apuração cInaugurando esle passa-têra- dos do dia anterior.

rança; J. Bj E. E; Per-nanbucana; Jaraguá) Pa-r.tbeiis pelo perfil; PhenixallcluiajM. Carvalho Souoai

Outra trclosaDr. Manoel Machado :

1 'hotographo ambulan-te; V. Manoel Tetttlliano dos Anjos

Uma senliorita do Tom(2) ; senliorita do Tom,lioiilcm (•») Manoel Leal:

Iloart deprived (2) ;.. .Manoel Theodorico das Virgens ;

Kesultado da apuração de lioutem :

Aurélio Flores:S; Iv, M; P- K; E; 1'so-

brinho; 27 de Abril;Antônio N. dc Castro :

Aprcciadora; M. S; MjSinceraDr. Antônio Machado :

Circular c LevadaDr. Alberto Coelho da Pas '.

#Sempre cilaAntônio Ivo :V;

J)r. .1 ntonio Farias Costa :Ser Justo é um dever (5)

Siinpro de longe; IngratoAlberto Assumpçõo:

O. S.(2)Andreio Macpherson :

Merece (2)Adalberto (abral:

Bom diaAugusto Montencgro:

Eu eella (2)Adolpho Cameríuo :

Olympio 1*Augusto Costa :

Uma primaAim rico Mario :

Uma uniãoense Dr. Antônio Leite ;

Um da Liga Marítima.Dr. Arlindo G. Lins :Dada

Affonso Zanotti :

Alfredo Dunhles :A Pilarcnse

D--. Barreto Cardoeo :Mesmo despresada; B;.

Carlos Rego:Independência; Saudo-

sa: D/-. Carlos Meneses :

Sempre saudosaCaiuilto Vi/Ias Boas :

J. Carlos Leão :

Flecha dc luzCarlos Guimarães :

Maia ; Incauta Edgar de Lima :

Eu le amo Estevão Menoscs Pinto :

Despresada Enrico Coelho da Pas :

Esperança; Merecedor;

dV. Fraldo Passos :J. M' C ; Uma família

(2) ; Oiscau-mouchc ;....P'\ F. C. Pontes de Miranda

Flaubert; Oliveira Nfar-tins ; Allan Kardec ; Ga-briel Dclaunc ; Mirandi-"lia ; Pessoal do Titio ;Uma negririha chie; JoãoGrave ; Homenagem;...Francisco A. Tojal:

Aprcciadora ; Gratapelas gentilezas ;.'Br. Gilberto dc Andrade :

Saudades fiugidas ousinceras? George Brothcrhood :

Giõcondà ; Tosca; Oga-rita ; Carnaval dc 1907 ;.Dr. Graciliano Oliveira:

Telegramma j Bubia •,

••?••¦•« 16

1

1

Gracil (2i ; Esperamos(2) ; Anciozas (2) ; Noti-cias (2) .* Escreva-nos (2,1;Maceió (2); As mesmas

8 (2) Helvécio Auto :O.P;

•I Dr. Imioccitcio hins| M. \

1 Ismael Accioty:. Três amiguinbas da In-

1 íancia ; Aprcciadora ; Ad-miradora; Ha muito tem-

l po; 4Ivj hessa:

A bobinba 1Dr. Josi Va tente de Lima :llerself 1

J. Vontes Miraula Neto:Kua do Commercio ;

Cameti Dolores ; Uma pri-ma ; Sempre retribuindo /

i Retribttidora ; Rctribu-indo sempre; Emilio Sj-vènc 'Joaquim B. Pontes de Miranda :

1 Guiomar *, Olivia ,* No-etnia/Carmcu 4

1 Jorge Freitas:Compadre ; Velha im-

1 pertinente (4) ; Matuto;Ainda o Milton (4] ;

1 Uma desenganada 11João II de Barros :

1 Azile ' 1José V. Braga :

1 Collegiúl admiradora ;Uma admiradora ; Deusa

1 do Amor ; Mulher bonita 4Dr. J. Valente Ribeiro :

Seu lyrio sempre ; Heide ser collega 2Josò Tciquato Barros :

Adeus; D. C. 2Josi Eustaquio Silva:

Sylvin.. \José Moita :Amiga ^

José Augusto Cabral:M. A; As três reunidas 2

Dr. Josc Ribeiro hins :Elora ; Voz do coração;

Discípula1 Dr. Joaquim V. Braga :

Noiva (2); Uma des-1 crente

Joaquim Marques :A,A

Jorge Moigado :Esquecida ; Amada ;

Postal ' •

jjsc Medeiros de Oliveira :Tyntanáo ; Foi amour ;

Anuutr vrai ; Recordaçõesdo Foot-ballOr. João Agnello ;Scismando

Jorge Araujo :S,

João Macltad''.Ego sum qui sum

Luis Francisco de CarvalhoEsssc

Luis Gil'.1 Qticro-tc

Livio Ribeiro Lins íUma aprcciadora

D ¦. Manoel N. AcciolyPn Jussara ; Cativa de

tua bondade \ Tens espe-

A moteManoel B. Lisboa ;

Sempre constante; Pra-ça E. Malta • Constânciaeterna ;Constante eu sou;Sou constante Muritto Vallente:

Pilarcnse Nole Bai de ii a :Setnop;

Orlando Sucupira Júnior:Club jovial (3) *,

Dr. Olympio Machado :Orchidéa ; E. J. G.(3);

Alagoano de Pcrnambu-co Dr. Oscar Falcão :

Dcsprcsando-me ; <Jualo motivo Octaviano J. da Silva :

Sentinella Pedro Duarte :

Tem coragem ; Kecor-dnçucs das prosas ; Ac-ccitac Pio Jardim :

Alma dc Artista ; Atui-ga das flores Pedro Brandão Bomfim :

Uma parenta ; 25. C;..Potlro O. Rocha:

Um primoPedro li. Vasconcellos :

Amigo ;*Pedro Nunes Vieira :

Grata pelas gentilezas(2) Raul Britto :

M ; Pharol sobre r.s on-das ; Adeus Pharol; Pha-rol adeusRomulo\M. Lins :

-*\ . •••••••*••••Dr, Sylvio Moeda :

Gil Braz cartomante *,Cartomante Mudo ; Cario-mante Hellctia; Cartoman-te / Uuritv Serrana ; Irmãde Calabar (2), Gypy (2);Tberczinlia (3); LuizVampa ; Lali; Cartoman-te (2) ; Admiradora ; El-la(fjDr. Sauetva Soares :

E's traidorSamuel G. Correia ;

Os olhos verdesSebastião Bandeira :

Ultimo sonho (4)..- ...Dr. Silvio Pellico :

A. L ; Lcmbra-sc ?...Satyro Pemia :

Uma cartoinattcSatyro Marques :

Não pode ser ; Sempreperseguida ; Já advinhou ?faça signal ; Sempre fir-me ; Quem foi a invejosa ?Vr.Ttito Augusto :

F. P *, A mesma cstrcl-

1

1

PRO JARDIM INFANTILPara serem depositados na

caixa-cofre do Jardim Infantil,collocada no escriptorio destaredacção, reinotlerani-iios cou-pons da companhia Trilhos Ur-banos:

Carlos Diuiz, 11; AristidcsSiqueira, 1<>2 ; de gentil senho-rita amiga dá infância abando-nada, 120.

—«o» —CASAMENTO CIVIL

No cartório dos casamentoscorrem os proclamas do sr. Ma-noel Craveiro de Almeida e d.Maria Quintas Maia ; do sr. Au-tonio da Rosa Machado e d.Calva Nobre da Porciuncula ;do sr. João Chrisostomo Ramosc d. Anlonia Gomes do Rego,todos residentes nesta cidade.

Informaçõespoliciaes

SALA O AZULHAZIÍM ANNOS IlOJK :

— o oxm . sr dr. Buzoblo Uo An-dradOi digno rcprcHentuntc de Ala-gôua nu Câmara dos duputmioK -,

-o exmo. «r. dr. Eduardo Porto,tlii*no juiz Substituiu no Eatndo dofiu.-í ;

o p,.- |u n>i I atilo, filho doJr. I ui/. de VoaoonooUoB.

SEGÇAO LIVRE

(

'is .ii il;,,-. publioadoa n-.'Sta se3-\;.\o n.\.i s.\o de aolldarlôdado nem Ide rcsponsiibllldade da reJaeçlo'

1

24

1

1

4

2

1

1'.' COMMISSAKIAUOCommunicou que o sub-com-

missario de Santa Cruz majorMelchiades Ribeiro mandou re-colher á casa de Detenção o in-dividuo Isidoro dos Sautos, pordistúrbios c embriaguez.

2? COMMIS.SAKIAUONão houve alteração na or-

dem publica.3'.' COMMIS3ARIADO

Nada oceorreu contra a tran-quilidade publica.

MOVIMENTO DA DETEN-Ç/1.0Dia 12. — Foram postos em

liberdade os indivíduos de no-mes Isidoro Paulino dos Santos,por portaria do dr. Juiz de Di-reito da l. vara, visto ter sidoconfirmada por accordo do Tri-bunal Superior de Justiça desteEstado, de 13 do corrente aabsolvição, con forme decisão doTribunal do jury do municípiode Atalaia; J jãí' Vieira da Ro-cha, Maria Felismina da Silvac Maria Franeisca da Concei-ção pelo sub-commissario do 1?districto da Levada.

.,-.— ¦ ,.. ¦ ***anj-»-aat mm* " ""

NecrológioEm Maragogy falleceu a jo-

vem Maria Fausta d.i Silva,gentil c dilecta filha do deputa-do cstadoal Euclides Celso daSilva, dc cujo lar era enlevo.

A toda a sua exma. famíliaenviamos pczames.

Minas e S. PauloA MUTUALIDADE VITA-

LICIAPara orlontaçSo do publico o

prlnclpalmnnte d i publico dascidades do interior d > Estado deilinã-i o H. Paulo, tr:ln^e^ovomoá abaixo o seguinte ofliciolá laspectorifl do 8oguro-i. doiíio, publicado ai «Diário Ofíl-•ial>, do 7 do corrente, eobrej fiinçclonumento ülogal dacMtitualldade Vitalícia», que soannuncia fal-ainf^nto sob a prj-teeçã^ do cardeal Arcoverde :

«Ao Bub-lnspèctor de segurosrja BCgunda circuraicripçfto».

N. 18.").-Em respoBta aovobso oliicio de 10 de janeiropróximo lindo, doelara-voahfiider oxa:to que a BoeledadetMúlualidade Vlctallclà doa Ba*tatlÒB Uniílos do Brasil* nao es-t ja sujeita á approvação pre-via do governj pim poder funcei mar, nem que independa deBscalisaçBo official.

Em pareceres dados pol »sillustres juriaeontiiltoa dre. La-fayette Rodrigues Pereira, Andrade Figueira e Ruy Barbosa,apropria «Mutualldado Vitall*cia» e publicado-! no "Jornal doCommorcio» de 10 do novena-bro do anno passado, declara-ram aqualles qu*?, embora n:11a considerem ura;> Bocledode de.pguroH, t-*m, poióm, por limac tUátituiçao do rendas vitalícias

COMPANHIA ALAGOANADL FIAÇÃO E TECIDO

RiítNiXoDH Assií\tm.iíA Gi:um.Convido os sre. Aceionitítas

a reunlrem-Ha em AssemblêaGara; ordinária ú; 12 horas dodia 2H d3 corrente no eacrlpto-rio desta cotupanhla alim dotomarem conheeimento do Ro-latorlo e contas ria l).r:ctoriarol-divas ai anni lindo do1908, n elegerem nova Direc-t iria, Caramiasflo Fiscal, o ros-pect'voí suppleiitOB.

Escriptorio da CompanhiaAlagoana do Fiação e Tecidos¦•m Maceió,. 11 do Abril de1000.

J. A. Tríxrírn Basto.Director Tliesoureiro.

COMPANHIA A!,A<;OANA DE PIA-ÇÂO K TECIDOS

Ficara à disposiyao dos srs.uccionlstaa para o exame quofaculta a lei os documentos re-f.?ronte» ao balanço do anno delüoS fechados em 81 de De-zembro do mesmo anno.

O Director Thosoureiro.J. A. Teixeira Basto.

FVNBJKES

MISSASHoje, ás S horas da manhã,

na igreja "de Nossa Senhora do

Livramento, resatu-se missaspelo repouso espiritual da jo-vem Maria Fausta da Silva, di-lecta filha do digno deputadoestadoal sr. Euclides Celso daSilva.

la *, Pela estrellaVirgílio Cabral Leite:Livramento

Dr. Ziferino Rodrigues :As tres graças firmes 4)

Aprcciadora constante;Fé, Esperança c Carida-dc (i) AdmiradoraDr. /'". Sautos Ferras :

Esperança -

Não apurámos 10 coupons, portrazerem os uoincs incompletosdos caudidatos.

PECÚLIO PAGO V.A tbèsoucaria da Sociedade

«(Beneficente Postal» cffcctuouhontem, o pagamento de maisum pecúlio no valor dc 400S000,ao Sr. Antônio Bento de Lima,

j por procuração dc d. Balbina| Maria de Lima, o qual lhe coubeI por morte do sócio Bento Fer-reira de Lima, agente do cor-

,reio de Ipioca.—«o»—

PHARMACIA DEPROMPTIDÃO

j Estará dc promptidão durantea noite dc hoje, a pharmaciaCotmon.

—«o»—I Grinaldas c vcos para noivas,

o mais moderno, na boja daNoiva, Commercio 74.

VAPORES ESPERADOSJaguaribc, para o Recife,

Ceará c Pará hoje.Brasil, para o sul a 1S.Marahii, para o Pará c esca-

Ias dc 19 a 20.5. Salvador, para os portos

do norte a 20.Manaus, para o sul a 21.Goyas, para Ncw-York e cs-

calas a 22.Santa Barbara,(a\lcmÃo) para

o RioG. do Sul dc 22 a 23.Cubatão, para Pernambuco a

24.Olinda, para Manaus e esca-

Ias a 25.Bragança, para o Rio o San-

tos a 22.Acre, para o sul a 26.Pará, para os portos do nor-

te a 29.—«o»—

LOIEBUFEQEBaLDia 14

5121 Uo:Ób0$b002íi:m 3:00(l$Óü0Hoje 20 coutos por 2S0OO.Sabbado 50 contos por 4S000Bilhetes á venda na Casa Fe-

lisRui*, do Commercio n. 130

,—«o»—Sortiniento completo de luvas

e mitatnes para senhoras e cre-anças.rccebcu a Loja da Noiva—Commercio —74,

e que «carece de approvaçãod < governo».

Esta iuspectoria, dentro debreves dias, fará .remessa ao 3T.ministro da fazenda de detalhalo o documentado relatório so*bre o illegal funecionamento damoama sociedade, alim de quenao continuem as pessoas qnecom ella estabeleceram rela-(.0 is a suppôr que estão tra-tando cora uma sociedade legale era condições do ofíerecergarantias para o fim a que 6epropõe.

Devo declarar-vos mas quooera mesmo do eminente car-leal arcobiepi obteve tal socie-lade autoneação para funecio-nar e que de documento exis-:ente nesta repartiçãJ con-t;ique o chefe da egrej i uo*te ar-cebispado jamais tôtia tido aintenção de pretender approvaruma associação qualquer quose iusuiju cpntra.aa len pátria-.

Cmtinuam, portanto, sommodificação alguma as inatruç-Voes anteriormente prestadas aessa Bub-inspeetoria, devendotornardos publicas u-i informa(,-ões que neste vos forneço.»

(Do «D.ario O.íicinl», daUnião, de 7 de março de 1009).

COMPANHIA PROGRESSOALAGOANO

RBüNIXO DK ASSKMIJI.iíA. GlíUAI.

Convido os srs. Accionistasa reunirem-se em AssembloaGeral ordinária áà 12 horas dodia 2'J do corrente, no escripto-rio desta Companhia a fim detomarem conhecimento do Re-latorio e contas da Directoriarelativas ao ann > lindo de mos.

Escriptorio da CompanhiaPjÒgNsaò Alagoano, om Ma-ceió,14de Abril de 1000.

J. A . Teixeira Baüo.Director Theeoureiro.

ALA-

MARIA FAUSTA DA SILVAEuclydca Celso da Silva,

sua muilier c filhos mandamrosar uma missa por alma dcsua querida filha c irmã MariaFausta da Silva, na igreja do Li-vramento ás S horas da manhãdo dia 15 do corrente *, paraassistil-a convidam seus amigosc parentes, couíessando-sc gra-tos aos que se dignarem com-parecer.

Importante leilãode moveis

louças, vidros, espelhos, omais diverços artigos

NA RUA DO COMMKRCIO NS. 147E DiO

O agente Eduardo Mello, faráleilã) sexta-feira 10 do corren-te uo meio dia era sua agenciaã Rua do Commercio ns. 117 o1HG dos moveis abaixo descri-minados:

1 mobília dejacarandá mui-co boa Bystema Luiz XV cora li)peças, uma mobília de amarei-lo nova com 18 peças, 1 mo-bilia de amarello nova cora 18peças, 1 moblUa de pitiã mar-fim com 17 peças, 1 mobília deamarello com ir> peças, 2 g.lanças, i etoger g. lonça, 1cama de de casal nova. 1 toi-lette, 2 naezaa de jantar, 2 apa-radares, l meza para cosinha,2 bancas, 4 bancos, 8 espe-lhob-, candieiros, lanpadas, 1aparelho de louça, copos, ca-1 x, bandejas, çápoteiras, ta-iheres, colheres, guardànapòs,esearradeiraB, pannos para ca-delras, tonlhadas, placas parasálla de visita, cortinado, ber-ço?, guarda comida, cama? decasBl tlittas de solteiro, babíis,mnllos e rajbilias avulsas, omala objectos que bó cora aviàta.

Vai tu lo ao correr do mar-tello.

Asceita-se moveis para estoleilão até quinta-feira âa 5 ho-tas da tarde.

O AgenteEduardo Mello.

Sitio com chaletManoel Farias, conpetente-

monte autorisado, vende um sitiono Puço cora chalet do alvena-ria recentemente construído,com frueteiras o planta de ca-pim. Também se permuta poruma casa no centro da cidade ;era falta aluga-se ou arren-da-Bi1.

Quem pretender dirija-ae aomesmo Farias, á rua da Alegrian° 27 .

, .1 IN «¦—»—*>

COMIJANHIA rilOGRESSOGOANO

EXAMIÍ Dl? . DOCUMENTOSFicara á disposiçãD doa srs.

àceionistas para o exame quefaculta a lei alista de accio-

EDITAESEDITAL N. 16

ARKKMA.TAÇÃ.0 DK ANIMABSDc ordem Jo sr. dr intendente

deste município faço publico qucno dia 17 do corrente ao meio dia

;iií;i-, de transferencia de ac- nnTpòrta desta Intondenol a, valema -. \ arremataçíío uma burra que so

| acha recolhida ao deposito da cor-balançoções e epia doanno de 1909.

O Director Thesoureiro.J. A. láxcira Basto.

reiçno, por ter se esgotado o res-pectivo praso da lei.

Intcndencia Municipal de Macoíó,U de Abril do l(Jb'.>.

Sabina Bandeira*

•¦\fr*-

Page 4: OI-TICINAS IORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO NO …memoria.bn.br/pdf/809250/per809250_1909_00076.pdf · A festa espiritual de Sebastião ... Oi ty-pos de belleza, os diversos iíleaes,

i.f -

¦

P.ITTP.NnF.RG-MACEIÓ', IS DE ABRIL VT, .W

lfLEAL SANTOS & Ca-DO RIO GRANDE DO SUL--Os melhores e mai.

4 _ i?«™n..-M.n-v.t! em todas as casas de pri-baratos que vem ao mercado, Encontram-se em

meira ordem.

Attestados

foram frito 8 tio hceorüo cuui ou ri-uras MtSbelocWSi tundo o •puuioiu. o .o

Hiiliaitu cm mediu,

C.i. .. '•......'«-¦

v,i.í"/.t.t.!** <><n ivtra. voroW-hM« «x> muito •-"• nhaiU uma

tond ,.;. aitvlodo aluna. srtitK* *lita< mUi-Um do 8 llalu». prola».

KSSllOS DU Ct-.í.NfO ItAl.C. iKXCKLSlOWt

;<w,fa,..~&k» ctmontc»; i3la ponolrs do »:ü mallisa dolxon

= ! . ,ii cimento puro smssssdo eim.,i:p ia do t Iwre, HBOito, o ami -i-fl

íi i. tio começa-la,

AVIZOS MARÍTIMOSCURA DR UMA &ARYN-

(1ITE

Jtí5&

. ..iu.- Na paüla ni»riu»5*1 .Ui .íji.r il ..-•:, t* iti-ea i

ulisi-rvü'1.-. •£. l.nraa y Kl mio*»'U—il""*/»'!!*'*'*

Por tracc.-o7 ilit.il

.*. b p. e.2. .lias

57 k*s. por c

.75 k. pir c.

5íil k. por c.

K' Indo rí.unlo <m noa off.roco rolatat a Va. Slai. o quaiSW«nr»mos om.__<_.l»_ .lit.ir.nt.a mi .ai w a uno sub ...ttoin m o o.muniu -ht<-mtor -'' UboraS ladmirial d. Bieols Poljlooholcs om 24 do

^"«ííoíSfiÁ»--* a .1" •«« T.ff«. VUU-Awlgaslo: />. D--0M «-*.-¦»»•.

uoi-u.-e F.CENnuL oo Biãzil -s-j"1"1*;-;?'» "fJD°i; í";ptelio-da Dlroot.r:«noreqa9.*lmeoloemqad "««Stoll» *J^-M^-,HJcertfdJo oacoaultadoí obttdoí om soalyiM owta h.traU, «*-.%«?? °?I?!marca Kxclihr. Cortif.no quo a nota do toor da .|..lo*a dlvUao ó do toor

àtfu.oto: Ki-ialua eífactualos sobro varia, smoairss do «*«£$£*£•/*—rmlr Uaa das pa.lldat loroocl-. por Horm Stolts • ti. a «^«irido.om 1908 furam ensaiadas « am^ua, üe 0 partllaa ootrada.. o a modia du,

rBSUJfSaSSfc "o nm do 7 d... : 50 k. por cm I Ho-Utooci. aira-; 6 oo lim do 28 dlM : 57 k por om 2. tloai-tooela a compras

li ¦». «"•

do 7 lias 4W k p.r cm 2 llo-istoa-l» a cmoproaUa oo fim do J» d IU.Sn-k; por cm 2 poso wpeolfli» 3.125. Kaaldaos "JPJ«^ff.*JJ^J??,Ihss; 1 7 l VoS. 2 ll. 15 m. Poria ao t.go 1,3 *|. *"»«í'l",d0-,u,,"'"ul;,i tKm 19..7 foram oo.a.a la. 6 amo.tra, retirada! do NMMM % fc Sr cmmoJ.a foi a hos-ãnto : /.osUtoncia a trac«i;» «o «m do 71 d as '«*£""2 it. aiHion-ia a trace;» > oj fim do 83 J a* . M k. por cm i. HfsutooL.a a

comwSoo lím OuV dl» i 4ál k poi cm 2. Il.s.stonci» a comprossio oo)ZZ 235dlM :««_ k por cm 2. 1'e.Jo .poc.f.co : IUK "aSdrt!L"SSSSdo ftk) milhas l,8-| ivtfa 2 l. 15 m i**rda ao l.gol.'J-|. »«J»»drldo "«««£1.37 I. Aia.ls msis no d» _ do corroolo foram oasaMoa tljnlltatau P^P«^doa co... cl-aontopurobraarffulhsdci osws iloco corroolo duraoto u.os aoooos iiuai*. ik>ram o aognlalo roault*do (-nHisl-nssisiaoaU a uacç.o. w fc.oor om 2 ll.8i_L'ii :ia a coiupronsâo 7GU k por cm _. . ¦- .P

O ü-nmio A:r..W..rltom comptwlglo cli.mlca multo coo.íanto o OS wsul•lados oas varias anaiysoa oftucluaJas sio com multa approxlmaçio aa ao

gutntcsi PoMaaofoao 2i>.-S...-.a total:.22 80. *lumloa tt m. do ^tam

,l.i80. Cal Ol.GO. Uagoeila .- 1,20 Anliyurido aulfurico 137. \lcatls a pardas

' t7cimt*nto-..Vi-«l<io.--sos eosslos ao fogo o em B|ua em abullçllo.Oab.nuiodouosaios, 8du l%nrir-i di 1008 ..«i«*i-í.k*ií.ii 1

Cutlos Kultr—..{odaote tuclioi.o. IK nada mats continha na mesma informação s qual mei reporto.Sectutaria ou Dirocioria da Kitrada do Korro C-oirsl do llra.tl IRio do Janeiro om 28 de Jaoolrodo 19». o...«i...r.

A.-li{na'lo-./-.t- ltíiMr.(o i.« tstbHqusrqus, borvlndo do Seirourio.Conforo

Ptocoim-lail Ulf-Assignado2. Escrlpturario CortHilo -Wlj>

sX* J^~3765

Lloyd Brazileiro

LINHA DO NOUTEO PAQUBTKBsaiil

KaoFintlo ilfs portos do nuiUi a l» iio corronte,segui ii depois da Indlàpeosavnl dõuiora para

It hia, Victoria o Itio ilo.Innoíro

O PÂQUhTES. SaJlrai»*

EM«»a«i»> dosptrtoe do aul a 20 do cotrouU', acifuirá tli*piu «ia indi.poniarel dimora pita

Itoclfo, r»rnliyl»i», Natal Ccnrí. Tutoya,Haranlitlo, 1'arA, Sniiturém, Óbidos, Itftcontia

ru, raiiiitluH o Jlaniiu-.

UNIU DA AMBBICAti PAQUETE

6©yEsDorado dos porlòs do fnl a 88 do cwiciito.sp

<uii.t di p.i.a du in linpi n-i-vtil d* mora ,'»ru

Hoclf.*, Faràlíyba, Coara, Mnrnnlillo. faift,l.iulihiloH o Now-iork

LINHA EXTRAOltDINABI\ fSoivmo do onrgasjO PAQUETE

/%J|wvfy^ a*

SfagaaçaRaparado d»i p .n.-.l» n .r«. . M do _on«u_a.

scRiilrü di*p.> a iU ni iis..i*ii'iv.-i domora p-uuKio 0 S.iiitoi

serviço da cargasTondo o*Lloyd UimIÍiüm t ftm-iu.-do o ctajWnoW

io ti?" ... mutui. oo... o Lliytl A<"*,!ÍTl rV';''r io",-.*,.. pura ohU» por o qno torotu ombmcadaa eu 11 iouii*í'lll(|M" ¦¦ ti ¦?t|s»V .1 1„..-.

Áa lèolamastt-spor avaria, çxtrivlo 0'ivwlayjo.lovttm a.*r .ipr.*.o..*...-.l;tH. p <r »m*.nt.t». ..•» hk' * •'"*ia Etópr-xã no po i . da il< 60ir-<.. .1. n ro « •< «»«..loi*-, dèpo is da toimln ulaaa dusaniipi- E« •• " 3,'•¦"«.*f.o ilfciiíoniU uMMlwtU.BeAOjt_i--5.npwM iwnu a..i in|.l_.r n-aponsiil.HiJad *. ,.,..„, rUluin ,i,.

Ao oiio.ii.inioiid:ia s.-ri... roceliula» nn M«|.or.» «in

shèiTAda doa vapoi cs. ,Pnra cuca, pMricraii ^gw j» anwmmonnas,

trata so no «soriptorlo do l.l.o_l) HitA/.ll.i.iu".Inrniçníi, co.u o

Ari itto

Arl luir ili! «ou/a OonitM.tf PAQUÍTE

M-aaa-a.3

psgou tres miltra ut supra.

actecenlos sosíooia o cinco reli de o»tampllbaa.

ASSiguado-Joío l'__Vo Slaxtoto Cordtiro,4 tjicriplurarlo.

COPl...-.: F. CENTRAL DO UIUZIL-Socrotarla.---m virtude dodospscli) dn UIracloria no ..*.|u .rirnont.. om qus itarm .lolti a_ *-a- pouompor corliddo, rosultand i olm Io nu.ia Estrada com o cimento marca tsxeuswr,

Corllflco iiuoa iohrmsçàoda u*»mn divisão ó do f.or soguinto i. o ei-mento indicado tum st Io om^rogsdo o snaly.sdo nosta divisa^ o ao ooaaiiaii lado o tom sido sompro Igusl ou uu*ilior do quo as amostras aoafy.n i .

.•¦A i 1'auLO, Sub Diroclor lolerloo' 10 do Jsnoirode 10B.li nailu mais au oontiolia na luosina iof_rmai;io a qual mo reporto^ocratnria da DfroctorU da l_.tra Ia do Korro contrai do Hrasli,Itio do Jiuo.ro o;u ia do .lio^iro do liHW.

Esperado do» portos do norto a 21 do corroí, to m-

rfiiirá dopolí du dou ora iiidiap»*ii<avoI p imHaliia. Victoria e Kio do .lanoiro

o paqÜet*-.Oliad»

Eaperaoo dos twrtcs do, aulai 25 do corn nio so-

Kiiir- dopois da ludiapouaavol domo.a nara

Redre, Cab.dello. Natal, Ceaià. Tutoya, Maia-nhão, l'aril. Santarém. Ohitlos, ltacoatiara,

1'nriiitiii. e Manaus0 PAQUETEFui

Ksporado dos poi toa do sul a 20 do con.nto, ie

Hjlllrá dipois d» inili-P' nsavel do no.a p.ra

Kecifrt, Cabedello, Natal, Ceara, Maranhão,tara, NanUróiu, tlbidos. ltacoatiara.

1'ariiitius e ManausO PAQUETEAoaa , .

Espurttdo doe portos do ut.rtc 20 a do coireuu*.oíui.a depois da iud'sponsavc! dotuoia paia

B-tliia, Victoria e Itio do Janeiro

1IN11A IUO ÜRANDÊA PERNAMUUCOO PAQUETE

Chibata»E. perado doa poi tua do sul a 24 do to icnti*, ee-

tful i dHpoisdà Indiapeniarnl d-urn a p.traKeclfe

Navegação BahianaA.tt.li•* do IMorie

O PAQUETE

MARABÁCouin.aiidantu ,)oau lím-ck

E' t .pormlo doa portes .'..' Sul dp .0 a 20 do .or

roíito. ui^uiiido d.-p.M. da domora itidispouaavol pnr:.PAU A' E ESUALAS

Os pnquttos doetn Cimip:.iilila e.o lllumfnadoa noa oltctrica o toi-m optim.i. BCComiuodnOpoa paru ...

sir.. piva-rtk-.iiroa. Oe cnmnrolee da tolda p»KRTA<***

Oi panootos dVata Companhia aal.ciu da Bàblsnos dias 16 o 80 de enda moz.

Para cargas, pabaagone, valoro* o enoommendi*rota-n»' oou. ,

AgerjtoF-fUMitt" F'lho.

Vejam o que diz um consideradooavalholtOi sobre ns vantagens co-Ihldns com o uso do (Peitoral doCambará do Visconde de Sou*;» Soa-rea.

.Porto, <i do Maio de -r.Miin. Sr. Visconde de Soiu.i Soa-res. SoITrcndo ha bastante tempodo uma l;uvii;;il-, resultante deuma bronchlto at;uda, o empre**:::tiiiln todos os esforços para de-bull.tr este so-frlmenio, pois quefreqüentes ve/.es ohogova a nft)au me perceber a vo/., tii uso devários medicamentos roooilados ede nenhum tirei roíultodo.

.Ouvindo que o .Peitoral JeCambará» era um remédio offieaipara doenças como a minha, rc*solvi sem mais demora, tomal-o,c. quasi quo milagrosamente,principiei n sentir considoravolsmelhoras, cnconlrandu-me hujeperfeitamente restabelecido.

.Muito grato, venho, por estemelo, participar a V. a minha cura,auotorisando a publicação d'estaminha declnraçilo, para que todosos que s ffrem sigam » mesmocaminho que eu, tomando o «Pei-toral de Cambará.

«Subscrevo-me, etc. «'osé Mar-quês Pereira do Figueiredo.. -Rua do Correio, 52, Porto».

(.'Irmã reconhecida).«O Peitoral de Cambará», que è o

mclh r rcmedlu para as afrecçúcspulm nares, brrnchl.es, c queluche,asthma c qualquer t sse, tem o seuDep sito Gera ni «EatabolcclmontiIndustrial - Pha.maceuticj SOUZASOAl-KÜ, cm Pelotas (Est. d. lti.Grando do Sul).

Depositário om Maceió: I. Cal-mon & C.

Companhia Commercio eNavegação

t..ódo uo Hiu do Ji-iiuiro)

O PAQUETE

f*uii,ui...i>la..t<- J< no l.onlProcedente do sul 6 usüoralo u'. ato porto do l!l :•

15 do Abill. seguindo dtpeia da domora üoce.wirlaP,,ra

PornHiulmco Cotia, Pará o MaranhãoEato paquoto recebo carga pa:a . a poitoBdbPuu

Para cargn, cnoommcndaae valotoa trat—ae conoe atet i.tea , .

Companhia Centro i.ommcrcial

Ao publicoO abaixo assignado declara i»o

respeitável publico que desta dataom dianto fica encarregaJo das co-brancas dos alugueis de minhas pro-prlcdades o sr. José Philcmon daSilva Jucá, devendo.ser procuradoo mesmo sr. cm sua residência árua Nova n. 79,

Jaraguá, 31 dc Março de I9O9.

João Fidelis Garcia Gomes.

Io I

ASjignadu—Joèi Mearão Mbuquerqu*Surviudo do Secrutario

Con furoassignado -J. Ae Ooãoy

A 1.Certidlo 1100

Itusea 650Sollo 300

p_i;i>ii mil novoeni loa clncoonia rols de oalampillias, Kra ut supra.19W

Assignado—Joflo Pmifo Uox/wo Coril.ú-o,l- Bscrlpltirario

COpíl -K 1-'CKNI-i\l. 1)0 ilUisil.. ífocrotarla -Em virtude do draps*clio da Dlrm.tu.ia no rei.uortmnnto o.u quo llerm UlolU & Ca, nedom porcorlid o o rounllailo d. an.ily .¦> n-n¦¦<• li.ia i.m uma amostra do cimento-»/.ii.#/-/-ii-... C •rur.co .p.-i a nola firnoclda pela 5* divimlo o úo toor so-

BU1DBnsV.ios cffiie-Uadoa silin. amostras doclm.nlo ma.ca-/-.Vi--*,.<í(.i---aprosontalou piílòa rfars ll.r.n Stplli & Ca o retirados do barricas do fornocimonloado lítM.

fim$_***^r^' ^«•«í^^m

Elixir de Formiato de Soda

S lio Maio2:1 < -

10 .lu .In 1.ho11 iio SotOü-liro

4 de Outubro10 t 1.

__ •• <7 do Dezembro12 < «

Moüla linui

RESISTÊNCIAS

1'ntfííi> i>or ComprtssilQ pnrtim, 'i fim 3

OBSERVAÇÕES

Oa números do quadro.üas 23 dias 7 diss,28.di»s repreBentüo media de 4

briquettes, em cada experiencia.

Foram ensaiados cimen-to de 9 barricas sendo C,

639 do fornecimentos da Es-gui trada, duraute o anno, e69.5 3 apresentadas na ocea-

59rk.'8iâo das concurrencias.

Kola, Coca e Cacáod. GRANADO

Tônico reesta.vi*«&clo«*V» aenvalascenças. cansaço, esgotamento consecutiro a trabalhos Pljjjjcos •,1nW-

Isetaal» 1 a.eeaaea d» qu-lquer n.turasa, alo maravilhosos oa resultados obtidos

oom esto eioolluiito medicamento. ^j..«.« a.».. „._. r, El IXIR daSempra que se precisar de um tônico snsrglco • podaroso. *e.»-ie asar o ELlxm aa

FORMIATO do SODA du GRANADO.Encontra-aa sas principaea Fhsnnscias S Drogaria

Fabricante. „ RIO DB JANEIRO

GRANADO A Cia. Ru« l.° de Março, 12N. B. — Cuidado eora as falsItícaçUea o imiUvSes.

ggy»g^*——g58lg8-ESa__g_aa.8E--B-»1^^^.^~»S^S^S!^^S^Ê1 X

Sollo :i.O

49¦174049.M50

BI65

50 k.

5755(iü

57 k

oli5'2'J451145545550!)51245:1531

490 k.

pesou Irca mil noveconlo. noventa o cinco r»ls de oalampilhis.Era ut supra

Oo t 1 ioâo Pedro iàáxlmo Cordeiro

Herm. Stoltz & Ca.AGENCIA DE MACEIÓ'

3995

Anti-Heurasthenico]DE GRANADO

SJnina, Coca, Kola, Cacán iQlycerop_.ospba.11 de cal

f odaroso tônico ds aystamanervoso, reunindo todos os _ss-

íicamentos da real podar tônico.

0 especifico ôaJíatiristhMiijQranado A Cia.

RIO BI JANIIRa)Rua l.a dc Marc*ll.

Rs. 1$000Por esta lnsi«niftcantc quiintia

vende-sc um polo da nfamada 1 OrMADA MILAGROSA, quo cura qual*quer ferida cm poucos dias.

DROGARIA CALMONPHARMACIA LOUREIRO

Aos homens de qus 1 quer_edade_

- l._to cimonto resisto a prova dagua em abullçao.»»Poso ospéolfido : S.t^toslduos n. peneira de 9üd malf.as • 1,7 1.I'egi2 10 m. pjrls .<- f-«*> 1,8 I anhydrido sulfurlco 1.37 *|.

aocçüo Tf.cnluija 17 do Janoiro do 1907.

Carlos Kuler, Ajudante TochnlcO.15 nala miiyi se oo.li'.lia na ruforli. nota a qual ma reportoò'*:cta,-ia li Dfwjlòfia ita Estrada d. forro Contrai do Urasil.lliiI d. Jinélco. i* Íj Jiaolco de 1907,

O Secrutario,Goz *. MnHocí Fírimtiiíí.- Figueira .

Conforo fio.iliMn

ij- E*uriptu-*clo lJuat*214566j

Triplice-effeitoVENDE-SE um era perfeito

estado com 225 metros quadra-dos de superfície de aqueci-mento e para evaporar 0.500litros de caldo por hora, espe-lhoa de bronze, tu boa de latãoestanhado, válvulas de isolamento, 3 vasos de segurança,condensador ; com todas as tor-neiras de bronze, válvulas paravapor, canalisações para agua,caldo, xarope e circulação ;bomba de ar com machina mo-iora, bombas para pguas condensadaB e para xarope comtran.mÍR.n.0 da machina motora,oataa bombas e a de ar afio ro-

vestidas de bronze. Columnas eestrado de ferro para o triplico-eíleito. Constructor F1VES-L1LLE. Vende-Be por ter sidoaugmentada a capacidade dafabrica. CondiçÕeá vantajosas.Para ver e tratar na USINABARCELLOS—CAMPOS—ES.TADO DO RIO DE JANEIUO.

Machinas pho-tographicas

Em prestações seraanaos de1$000 até 20$000.

NOCENTRO PHOTOGRAPIIICO

I Rna 1? de Março—81

Debilidades Masculinas (impotência)COMPLETAMENTE CURA O

NOVO, INOFFENSIVO, AGRADÁVEL E TRATAMENTOINFALUVEL

IMPORTANTE :-Lofà a op-jiiSo do Priifossòr Dr.ToiliP N^AtW

ta, Professor ila Univ.r_iil.--Io do Buenos \yw, ô ri.rocto.r »!*> '"?

torio Uliimico Municipal da Capital l-Vlenil Arc.or tm v.H. eniis-Ay-os. M de ¦)¦ ¦zembrn do l»' <•

Mino. Rnr. Dir.ctor do lm.titu'0 Sax..

Àvfcnula do Mnío 1109.Bueno8-Ayro8.

Pratiqnoi o atn'yjò dò pou rnm.aio o dvvo «loi-.lnr atin m1 ¦*»¦ ^

as InPtrnoçõüS o direm, nu Titm i*ii.i>i.\r ti lni íi>«. P""^8?, {uaT.VAitaoi.urAMBMTB, __m prcjuiso pnrn a Bftado. Ab.it;n;--i<> * »¦ "•

E.crova pedindo n.)n.in livro quii cs\& fWPJ-.-fí ,.i,.

linirtia pArfciigúmai 6 qnal Ilio »»:& l',n-''};'"„^„ '.„',', re*

um i.ii.v-i-1 i;h> liso pari. que nm*upm BftiUrv < uo ;oèno. p ama vez qito o ti r.ha 11.1o ,o oouvoncorM->o indiondo o utilco tratamento qufa cura a imi • '.--(,-„1,

o .iiv.ir.cu o refltíibolecitnfufct.' do vino-, ,|„

moin tornar nio, foi to ú v.*>v<»o « ."i1 '.'",, Iu_-

(rialquM- odado. 6 o quo t''»»»ii,,.'!,:,ir /iv ..i.tit,ita Haxo, A.enida de Mal.». IÍ08; Buon a-A> «*•'•

,.w,Ain-KRTKNCi-.-T.ila noaaa oórreapoudoiioi-t, o rojpjuaiao

¦•

ma puitiitçuo-i.

GR4TIS