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I
ANNO XXIX Maceió, Quinta-feira 15 de Abril de 1909 NUM. 7G
ASSIOSATÜHASNA CA PITAI.
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AlIBOI--ÓKA P.\ CAPITAI.
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NO KSTUANGlUIlO.nn0 321000Seaeiíro -W#000
As tunignatunil fora da Capital nftoufaxem P',r menos do ncls mezes, o
'as adlaniadnmunto.
BERGilo P-ty
IORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO NO ESTADO
Redactor-chefe-J. GOULART DE ANDRADE[Ha
N&aÃft<_>
Publicações por ajuste compagamento iidiaiitiiilo
NUMERO DÕ"dIA 100 REISAtrazado por ajuste
KSCRIITORIORua do Commercio li8
OI-TICINASRua Boa-Vista n. 107
li i.: 1'ii'iM 13 K 13 A
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Correspondente em Pari», para ao»núncios c reclames Mr. Lorett! 51, ruoCaumartln.
MHMIMfl«m*t '¦ -¦ .*•*_»-VV«*«_V**£
TELEQRAMMASiSirviv-o especial do GUTENBERG)
itio. ia.I*,ii noiiiondo o doiiloi* Tra
ImiO (liacou icprese-iiiaulc dur'a.'i'iida Nacional juulo aosco ul ractnuios o coiiúiiissfto(Isfitl luliiiiuislriilivii dusuiiiiii ilo Porto «Io Itecifo.
Consta qne mi vaga do ill*.I.iirclii cnliiirá 0 «ir. 1'ailoilu Mello, peiiinnibiienno, ir-,„f„, dn di*. .luli» ile Mollo.
Niilicias dn Acro, via .Mu-naus, coiilinnaiii os boatos,l,is preparativos do uiiiaro-roliiçíio om prol da nulouo-min iliiiiiiollo torritorio.
Toi linpoiioiitlssinin n dos-podida com que o di*. Iluonodeixou o covonio «1«* Minas.
A totalidade dos iiiiinici-pios «lu Uio ('iiiiiilc npproviiatiiinliilatiiiii ilo di*. Honresde Modülros á senntorin navasa ilodr, Frota.
A reunião do partido do «Ir,Horgos motivou recusa, indi-caiulo o nome de CassianoN iMMIIlOllll).
Tolegrammas do Lima, noIViíi. di/eni tor havido lllllvloloulo torroiuòto naquellacidade. A população npavo-rada correu polas ruas. Hui-rum completamente o Palácioil.i («oveino, n (alliedral o iu-númerosi edifícios : 6 impôs-mv.'1 avaliai* á extensão dodosiistro (iuo julgam alii-au-gor gran ilo zona da Rbpnbl.cn.A parto da chiado <|tiu maissoffreu foi do Leste paruOostò; no Norte o no Sul fo-ram lígoiros os estragos-. Or-ganisam serviço de soccorrosiis vic ti mas cujo numero sup-põe-so oiiorino.
Dizem il«> Vienna qne o go-verno. austríaco subveiieio-uurá um milli,lo de coroas a(•umpauliia de vapores (|iio es-tabolocQi' o soryiço regulai*entro Trlesto o vários portosllii America do.Sul.
CuriosasEstatísticas
Baseado cm informes of lici.i-c8 um investigador do coisas fi-nanectras deu á lume uma eu-t iosa estatistica dos gastos pre-aidenciacs, que rcunidamentedamos abaixo.*
Dcodoro recebeu tio povo 7«i2mil e 3 contos c.VH mil réis;despendeu '.27 mil -103 contos e5'iS mil réis.
Floriano recebeu sil mil IS3contos 7.7- mil réis ; despendeu•I52 mil M>2 contos c 25'. milréis; déficit—IOS mil 508 con-tos e -ISO mil reis.
Prudente recebeu t milhão2'l') mil 542 contos 471 mil réis;despendeu 1 milhão 900 mil 593contos 574 mil réis; déficit 001mil 51 coutos e 103 mil réis.
Campos Sallcs recebeu l mi-iltão 394 mil S4 contos c 552mil réis ; déficit 2S mil 3QS con-tos 823 mil réis.
Rodrigues Alves recebeu 1milhai. 727 mil 648 contos esi.7 mil réis; despendeu l mi-Ihão «»S*> mil .V'í> contos e í>3emil réis ; saldo 2S mil 522 con-tos c 232 mil réis.
fenna, (cm 1907), recebeu483 mil 744 contos <>5S mil réis;despendeu 473 mil 224 coutos o196 mil réis ; saldo 10 mil 520contos l«»2 mil réis.
A somma total da receita re-publieana, desde Deodoro atél'i07,é dei', milhões 496 mil 177contos c 715 mil réis.
As despesa» subiram a 7 mi-lhões L9 mil 733 contos c 820mil réis.
Déficit i-cpablícano—623 mil550 coutos c 114 mil réis.
A divida da Republica é dc 2milhões e 618 mil contos, semcoutar a dos Estados e munici-pios, segundo a cseripturaçãorepublicana ; mas, se de duzir-mos desse pavproao algarimoa quantia de 75S mil contos,que foi a divida deixada pelamonarehia, e bem assim o papelmoeda «pie não entrou no calou-lo da divida inouarchica, vorili-caremos tpie o déficit republica-noé l milhão e 22«> mil coutos,que, sointnaudo com a dividamouarchien, vem a produzir adivida existente, islo é, 4 milho-es 010 mil contos.
Gó-iferenciiaLiteráriaRealtsa-se hoje, ás s l[2 ho-
ras da noite no The.liro Maceió-ense, a couíerciicia literária queo talentoso e distinctò jornalis-ta carioca, Sebastião Sampaio,attendeudo ás gentis solicitaçõesde uma commissão de extnas.senhoras da nossa elite, c deamigos seus, prometteu fazer.A festa espiritual de Sebastiãoterá grande concurrencia c re-vestir-se-á do maior brilhautis-ino, por ser tão bello quão em-polgante o thema escolhido. 1*.'o seguinte :
A Mt*i.iti*;it sob os diversospontos dc vista histórico, physi-co, moral c intellectual. Oi ty-pos de belleza, os diversosiíleaes, a psychología do naino-ro, as paixões : Casar é bom ?Não casar, será inelhói? As opi-uiões de Medeiros c de Virialo;uma outra opinião.
A psyehologia da Mulher. OFeminismo. A Mulher e o Ge-nio. Uma opinião de Eorri. Mu-lheres celebres.
A moda, a moda no Rio e noslistados, a verdadeira elegância,o Chie, o Smartismo ; belleza esympathia...*
Os encantos da nacionalida-dc ; a influencia do nome c doappellido ,* as brasileiras do norte c as do sul ; a alagoana c acarioca *, os diversos papeis dcmulher na vida ; a missão maissanta, a mais gloriosa.
CONGRESSO ESTADOAL .Rm sessão preparatória da
Câmara dos Deputados foramreconhecidos c proclamados osdepu. idos eleitos para a 10. le- \gislatura, excepto o sr. dr. Al-'fredo tle Maia, cm observânciaao aríigo 17 da Constituição cada;. lo .Correio da Manhã-R-tadttal, conforme o parecer c lranscri lils> _0tttcra, nestada ccumissão de verificação de k So Q dr Jogé Mari:illl, es.
Nota s Politicas(AHTA DO 1)11. JOSÉ MARIANO
propósito das linhas publi
Noticiam de Huenos-Ayres<|iic é uravissinia a situnçi|0(Iií GoiTloiitüs; estão de proni-pliilãotoilasas forças dò ex«r-cito aquarteiládàs na cidade.
Totograniinas do Couslau-liuopla para Paris noticiamnuo o.s batalhões revoltadosexigem diunissão do miais-torio.
Teiilarnin inalai* o Miuislroda Macinlia, feriram o da .Jus-tiça, aprisionaram o da Uuor-ra. iloniiiiáuilo gtfaiíiló partoila cidado. A população esláaivorptáda; o govevno prepa-ra reacção.
Dizoin de lloina quo fracas-saram as iiegociaçõen na ro-no.ação do traindo coiumor-ciai etileo a Itáliae o ilrasil.
Poi aiiuiilaila a lei prolii-blndo a emigração para oIlrasil.
Oe Ih-uxullás dizoni quogrando incondio nas DocasDiiitliorqíÍQ destruiu aviiltadoniiin«>co de saccos ile algodão.
Tolegraniinns de Caracas di-/.em quo o governo de Vene-zitola prohiliio o doseinhar-nuedõGronòral (-astro em La-guayra.
Noticiam de Montevidéoque o dr. Henriquo Lisbôn,ministro Ilrasiloiro, visitou0 ffüsidonto da U-jpublicn.
MOTAS DIÁRIASR. ÜJUSR.BIO DE ANDRADEPassa hoje o anniversario na-
talicio do u asso idolatrado mes-tre c amigo, dr. Eusebio Fran-cis:o de Andrade, actuilmcntctia c.tpiti! da Republica, paraonde s*guio, ha dias passados,.ifiui de tomar parte nos traba-lhos do Congresso Nacional.
Pai ainantissiiuo, esposo ca-riithoso c bom, amigo dedicadoc sincero, poiitico intransigentecleal, Euseliio de Andrade temsabido consipiistar a estima, dosque tem a felicidade de com elleprivar c a admiração dos quesabem dar valor ao esforço c aotalento.
Dahi, as pasições salientesquo tem oecupado no amploscenaro da política alagoana,d'ahi, a fulgurante aurcola quehoje lhe cireumda o nome.
Accei te, pois, o illustre anni-versariaute o alT.-ctuoso abraçodos que fazem o «Gutenberg»,daqitellcs que receberam c aindarecebem iis lu«'.C3 dos seus cnsi-naineiitos.
—«o»—--OUTRO EMPRÉSTIMO
O emprestam que o Estadoda Bah;a coutraliio é destinadoao pagauiento de seis mezes aoíuuccioualisiuo em atrazo.
—«o» —Hoje—\ mui.hiír—confereu-
cia — Theatro blaccioeiise.
Teremos, portanto, hoje, aventura dc ouvir o verbo inflam-mado e suggcstivo dc Sampaio,o jornalista poeta que dentroem poucos dias deixará as pia-gas alagoanas, cm demanda doRio dc Janeiro.
S. exc. o sr. dr. Governadordo Estado comparecerá à bellafesta literária.
Depois da conferência liave-rá bonds para Bebedouro e Ja-raguà. Bilhetes no «Theatro Maccioensc», das 6 horas da tardecm diante.
—«to»—Hojo—\ Mi-i.iiKR confercn-
cia— Theatro Maceiocnse.—«o»—
SENADOR JOAQUIM PAULOAprcscntou-nos houtem as
suas despedidas pessoaes oexmo. sr. dr. Joaquim PauloVieira Malta, prestimoso c emi-nente político situacionista e il-lustre representante do Estadouo Senado da Republica, queparte no «Brasil», sabbadopróximo, para tomar parte nostrabalhos legislativos deste au-no.
Gratos ás despedidas do illtts-tre homem poliUco, desejamosa sua exc. prospera viagem.
—*o» —DR. EDUARDO PORTO
Passa hoje o anniversario na-talicio do illustre e estimadocouterraueo sr. dr. EduardoPorto, moço que pelo seu crite-rio e intelligencia ha sabido seimpor ao justo conceito dc quegosa não sò em a nossa socieda-dade como no prospero Estadodo Pará onde é um dos mais di-gnos magistrados.
Ao dr. Eduardo Porto, cmquem o «Gutenlaerg» sempreviu um amigo distinctò, apre-sentamos as nossas sinceras fe-licitações.
—«o.—EXAMES
Devem recomeçar hoje,Lyceu Alagoano, os examesCurso de Sciencias e Letras.
IMPORTANTE LEILÃOO agente Eduardo Mello fará
leilão amanhã ao meio dia, emsua agencia á rua do Comtncr-cio ns. 147 c 166, de importau
poderos.O Cangresso do Estado serã
hoje aberto solcmncmcntc.—*(¦)» —
Iloje—\ Mur.iiivR—conferen-cia— Theatro Slaeeioense.
MOVI MENTO LI TER ARIOEm sessão de 13 do corrente,
o Instituto Archeologico e Geo-1graphico Alagoano resolveu,'conforme a proposta de seu con-jsócio J. Avelino, tomar sobseus auspícios a publicação emlivros dos trabalhos poéticos'deixados pelo3 laureados intcl- jlectuaca patrícios Aristhco de jAndrade, Sebastião de Abreu,Alves de Amorim c Franco Ja-tuba.
Eis o parecer da illustradaCommissão incumbida dc estu-dar o importante assumpto :
«A commissão abaixo assig-nada estudando detidamente aproposta junta do consocio sr.José Avelino da Silva, é dc pa-recer que seja acceita, amplian-do-sc a mesma proposta no sen-tido da acquisição das produc-ções literárias dc Ignacio dcBarros Accioly, Ignacio Passos,Padre Manoel Amancio das Do-res Chaves e de outros poetasalagoa»c»s tambem dignos denossas homenagens.
Sala das sessões do InstitutoA. Geographico Alagoauo, cm13 dc Abril de L909.
A commissão dc redacçâo deRevista, (tissignados)— VirgílioAntoniuo de Carvalho, JúlioAuto da Cruz Oliveira.»
E' possível que o Initituto seinteresse tambem pela publica-ção do Parnaso Alagoano, ma-gnifico livro inédito do operosoliterato Moreno Brandão. Dig-na dos mais sinceros applausosa resolução da nobre e antigacorporação seientillea.
—«o» —ALAGOANO FOOT-BALL
Hontem reuniram-se a l horada tarde cm sessão os consociosdo «Alagoano Foot-ball».
Procedeu-se a eleição para olugar de 2* secretario vago pelareuuacia do dr. Gastão Silveira,scudo nomeado, por unanimiJa-de dc votos, para substituil-o odr. Barreto Cardoso.
No grourul, situado no apra-zivel arreballc do Jacutinga, omesmo club realizou hontem atarde um training.
—«eO» —
Hoje—A |muuiiír—confercn-cia—Tliçatro bíaceiocrtse,
—«o» —TIRO ALAGOANO
Reuuiu-se hontem a patrtoti-ca Associação do Tiro Alagoa-no.
—«o» —LEI ELEITORAL
O deputado Alcindo Guana-bara pensa cm apresentar umprojecto de reforma da lei elei-toral do cons. Rosa e Silva.
Pela reforma o cidadão todoo anno poderá requerer á preto-ria cm que reside o seu titulodc eleitor, libertaudo-se assimdos chefes politicos que guar-dam os títulos até a bocea dasurnas.
A sua idéa ganha terreno, eos jornaes de Minas c S. Pauloapplaudein-ua.
•—«o»—ÁLVARO COIMBRA
Seguiu para o Recife, oudepouco tempo se demorará, o sr.
creveu aquelle órgão a seguintecarta que tambem trasladamos,com o fim exclusivo dc inlor-mar os nossos leitores sobre omovimeuto das candidaturaspresidenciacs, senão sobre aprópria elaboração d'ellas.
nodo
tes moveis, vidro, louçae artigos Álvaro Coimbra, proprietáriodiversos, [do Hotel Nova Cintra.
A FUTURA PRESIDÊNCIAEscreve-nos o dr. José Ma-
riano :«Sr. director do Correio da
Manhã.—A allusão, por demaistransparente, que na edição dchoje, faz o vosso jornal a umpolítico do norte» adversário in-transigente da candidatura Cam-pista, só porque a viu logoabraçada pelo sr. Rosa eSilva»,teria acompanhado dois gene-racs a uma conferência cm casado illustre general Pinheiro Ma-chado, para tratar sobre candi-datura presidencial, deixa verbem claro que refere-se á minhaobscura pessoa. Assim, me per-mittireis que offercça formalcontestação a quanto foi ditoa respeito dessa pretendida con-ferencia.
Devo dizer-vos, antes dc tudo,que não é o motivo dc ordemsubalterna apontado que teráinfluído cm meu espirito parauão apoiar e para aconselharaos meus amigos que não apoi-cm a candidatura do illustre sr.dr. David Campista.
Devcis conceder que sejamtambem nobres c patrióticos osmotivos em que se inspiram osque combatem aquella candi-datura. Demais, não ha muito,apenas ha tres annos, o vossojornal me apontava como oppo-sicionista accommodaticio, ai-liado disfarçado do illustre dr.Rosa e Silva, e até dizieis en-tão que eu seria eleito deputadocom o auxilio daquelle chefe po-litico.
De então para cá uão se ai te-rarain as relações de mutua cor-tezia que mantemos, sem ira-pedir, aliás, que cada um «le nósse conserve egualmente intran-sigente quanto aos princípios enormas politicas, c no E-itadotenhamos continuado cad i umno seu posto dc combate.
Já se vê que não pôde tersido só porque o sr. Kosa eSilva tenha logo abraçado acandidatura Campista <]uc eu metenha tornado adversário da mes-ma ; c si vos comprometteis aabrir-me espaço em vosso jornale a dar-me plena liberdade demauifestação, externarei os mo-tivos que actuam em meu espi-rito para combater aquella can-didatura, bem como as razõesde patriotismo c dc ordem po-litica que me levam a sustentara candidatura do illustre maré-chal Hermes que, pelo facto deser a mais alta patente do Exer-cito, não pôde ficar inhabili-tado para exercer a mais altamagistratura civil do paiz, desdeque o paiz, e não o Exercito,queira escolher o glorioso depo-sitario datradicção republicana,gravada pela espada do itnmortal Dcodoro, e um dos que temde responder perante a Historiapela conservação do preciosolegado, pela defesa das insti-tuições.
Quanto á minha visita ao meuillustre amigo, sr. general Pi-nheiro Machado, no dia se-guinte ao da sua chegada, e acuja casa costumo ir araiudadasvezes, c mais assiduamenteagora, depois que as avea dearribaçio que o assediavam, le-
van taram o vôo, devo tambemdizer-vos .* Não é exacto que eufosse acompanhando general ai-gum por occasião daquella visita.A' minha chegada cncontrci-mc,cffectivamcnte com dois illus-ires geiteraes que entravam namesma occasião. como ao sairencontrei-me com outros, quepara lá se dirigiam,*
Ao penetrar no gabinete dogeneral Pinheiro Machado tara-bem encontrei ali o meu illustreamigo tlr. Lauro Mullcr, que iaretirar-se quando foi annunciadomeu nome tendo-se demoradoapenas alguns instantes mais,por delicadeza para coinmigo.
Basta a circumstancia dc sehaver estabelecido conversa gc-ral em que tomaram parle todosos presentes, para excluir a idéadessa conferência, que sò podiaser de caracter reservado, a quefiliaes a minha visita c de quau-tos foram cumprimentar o il-lustre chefe rio-grandensc, for-mando uina romaria que aindase mantém.
Era muito natural que nãoescapasse á conversa a questãocapital, que hoje preoecupatodos os espíritos interessadospela sorte das instituições. Eranatural que cada um exprimisseo seu modo dc sentir, cora maiorou menor franqueza. Mas, nósuão podíamos pretender arran-car ao general Pinheiro Ma-chado declarações mais solennesdo que as que elle fizera no ban-quete de sua recepção e que fo-rara para nòs dc grande con-forto.
Não é exacto, portanto, ques. cx., que bem comprehcndcsuas altas responsabilidades napolítica do paiz, houvesse feitoquaesquer manifestações a res-peito de candidaturas, e muitomenos tivesse tido as expansõesque lhe são attribuidas. Aocontrario disso, s. cx. mante-vc-sc durante a conversa, namais concentrada reserva, queteria impacientado aos que ti-vessetn pretendido ouvir-lhedeclarações outras que não assolennes affirmaçõcs de seu dis-curso da vespera, uo qual traçoua sua uorni.t política de acçãona altura da comprchensão ques. ex. tem do «iciual momentopolítico de no.-.sa pátria.
Náo é menos phantastico oalvilre que se diz ter sido ex-teruado pelo dr. Lauro Muller,que retirou-se logo após a mi-nha entrada sem haver tomadoparte na conversação que se se-guiu. Entretanto, por maior quetenha sido a reserva mantidapelo illustre sr. general PinheiroMachado, posso assegurar-vosque a minha impressão ao re-tirar-me de sua casa, e certa-mente, a dc quantos o teem ou-vido, não foi a dc que s. ex.acabará por abraçar a cândida-tura Campista, como maliciosa-mente termina a vossa local,mas a de quês. ex. saberá hon-rar, como declarou em seu dis-curso, os princípios liberaespelos quaes se tem batido aolado dos que tem as maioresresponsabilidades na Republica,c não quebrará as linhas dc co-tiereucia c de firmeza que sãoos grandes traços dc seu ca-racter altivo c intransigente.
Sinto, sr. redactor, que asreferencias de vosso jornal metenham obrigado a sair daobscuridade em que jaz ua Re-publica, quem como eu não temuma parcclla de mando nemum cargo de representação poli-tica : mas por isto mesmo es-pero de vossa gentilezu, pararestabelecimento da verdade,
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a inserção ilas prcscntcGn t edição de amanhã de
jornal, com o que muitoobrigarei*.
Kio dc Janeiro. 1,' de abril d1909'—y. MariaitJ.
linhasvosso
me
O CHICE' diíucil a missão do chro
nista em uma terra como a nos-sa, onde não ha mutação descenarios c os factos, sempreiguaes, repeu-m-sc continuada-mente com uma monotonia as-sustadora. E" preciso dar tra-tos á bola para satisfazer^ umappetitc ávido de coisas b5as cexigente como o vosso, gentispatricias, que não vos conten •
taes unicamente com .palestrasfrias c fastidiosas e cxtgis mais,muito mais, iguarias finas e bemtrabalhadas e,o queé peior,sem-pre diversas, sempre novas.
Mas, se o chronista as maisdas vezes vé-sc ua conligeneiade mastigar todos os dias o mes-mo assumpto, procurando des-dobral-o o mais possivel, estu-dando factos que na sua essen-cia são iguaes, a culpa, caras
patricias, etn parte é vossa, quenão lhe proporcionaes oceasiãoprópria, para que elle passa de-sempenharo seu papel comasegur uiça precisa.
Eu, por exemplo, que me jul-go o mais humilde de todos oschronistas.se bem que animadopelas melhores intenções a vos-so respeito e desejoso mesmode servir-vos a contento, mui-tas vezes embatuco, ao ver, cmos dias de setnana.que as praçasestão desertas, os passeios si-lenciosos c tristes.
Ora: (dircis) mas se não hamusica !
—Perdão '. Eu posso asseve-rarque a musica é uma conse-quencia lógica da vossa presen-ça. «Eouxinòes dc trancas- na
phrase illuminada do poeta, quesois, a vossa voz é a mais per-feita harmonia musical que aouvidos humanos já foi permit-tido escutar. A differeuça, que-reis saber, a diiferença existen-te entre as duas ò ainda a vos-so favor.
A primeira é a musica mate-riai, de origem puramente arti-ficial, se bem que nos falle áalma c interprete muitas vezesos nossos mais recônditos sen-timentos. A que deriva da vos-sa falia, pelo contrario, vemdirectamente da alma, é um domnatural, sublime dádiva da MãeCrcadora c justa que é a Natu-reza, e nenhuma outra melhor
ii i ii - ~ -
cila é apta para exprimiras vossas paixões, os vossos de-sejos e os vossos castos e virgi-nios amores.
Ora melodiosa c triste, se vos
puuge a alma a sombra de umasaudade,ora vibrante e enérgicase um desgosto qualquer vosimpacienta, cila substitue per-ieitamente os trechos de Pucctitte de Schubert,
D'ahi a repetir-vos mais umavez : Porque tanto desprezo
pelas praças publicas da capi-tal ?
GUTENBERG-MACEIO', 15 DE ABRIL DE1909
INTENDENCIA
Adonis enviou-nos o seguiu-te perfil :
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Administrarão do Kxm.Snr. Dr. Democrito Hranilão
GracindoEXPEDIENTE DO DIA 14 DE ABRIL
DE lt»»«»
ParteDo c nca rregadoda lim-
peza publica, partecipaudoao Medico da Ilygicnc Munici-
pai ter corrido regularmente osserviços da limpeza dc hontem.-Scientc.—14 -4—1909—Dr.Armando Silva. Visto.*=0 In-tendente, Democrito Graciiulo.
DespachosEudocia Dargentina Oiticica
Ferreira, requerendo para pin-tar e retocar a casa n. 37 á ruaFloriano Peixoto, e bem assimbollicitaudo baixa da collecta doimposto sanitário da referidacasa.—Como requer, pagando oimposto de lei; quanto a recla-mação sob o imposto sanitárioinforme a Secção.-14~4-1909.—O intendente, Dcmxrtto Gra-cindo.
AferiçãoCorreição • •Imposto de Sangria,'faixa Sanitária....Vihy ulosLevada de Maceió.Divertimentos PúblicosVendedores d'agua..Renda do PoçoCoiistrucçucá
DespezaObras PublicasAferição
5350009100091000
34500010$50022$100
. io.?ooo1050001757406$000
8695740
1653324$000
ConcelhoMunicipal
5 o Faustino José da Silva reque-rendo para caiar c pintaias casas á rua da concórdia n.10, 18, 20 22 e 24, rua do Amo-jrim ns. 12 c na rua Barão de
Adonis.
Distincta senhora de compro-vada competência em assumptode moda protuetteu farta colla-bòraçao para o Chie, o que an-cioso espero para ter ensejo de
proporcionar ás gentis patriciasalgo de novo c bom.
Pediu-me venia um senhorTejo para dar sahida nesta co-lumna ao seguinte perfil do sexofio :
J. M. J.Não quer ser AlagoanoEmbora o seja da gemmaEnvolto neste dilemaPassa a ser Parahybauo.
Segundo creio c me ufanol '<!..¦ ser juiz da t/rupemaLevado pela anciã extremaüe se casar este anno.
Tejo.
Ícaro.
Recolhimento do dia rjMatadouro Publico.Mecado Publico....Alugueis de qunrtos.Levada de Maceió. ..Cemitério Publico...Vendedores d'água..Construcçõcs
DespezasJardins Públicos....Funccionalismo
205332
de Abril166500083$02080S0OO3450001950001250002S500)
4225020
14S5000255000
1735000
Ol'1'IClO EXPEDIDO
Concelho Municipal de Ma-ceio, 14 de Abril de de 1909.—lllm. exm. sr. dr. Pedro daCunha Carneiro e Albuquerque,M. D. Prcsideiitc Interino doSenado Estadoal.
Tenho a subida honra dc pas-sar ás vossas mãos para os finslegacs, as moções que a totali-dade dos Municípios do Esta-do remetteu a este Conselhoindicando o exm. sr. dr. Eucli-des Vieira Malta para o cargodc governador do Estado naseleições que se rcalisaratn nodia 12 de Março ultimo, para operiodo constitucional a decor-rcr de 12 dc Junho do correnteanno a 12 de Junho dc 1912.
Aproveito a opportunidadcpara assegurar-vos os meus pro-testos de alta estima c conside-ração.
Paz c prosperidade. — LnitsMüscarenhas, presidente do Con-celho Municipal.
E só, por hoje.
ENGANOFalleceu no Rio Grande do
Sul o coronel Alfredo PinheiroMachado c não o general Salva-dor Pinheiro Machado como pu-blicaram diversos jornaes.
Jaragui ns. 31 c 33.Com i requer quanto aos pre-
dios 16 c 22 á rua da Concor-dia, 31 e 33 á rua do Barão deJaragua pagando o respectivoimposto. Quanto ao mais inde-ferido.--14--4--1909.- O Inten-dente, Denucrito Gracituio.
Joaquim Geronymo dos Pra-zeres, pedindo para collocaruma pedra na catacumba n. 175,no Cemitério Publico.
Como requer, pagando o im-
posto:-0 Intendente, DemxritoGracindo.
MATADOURO PUBLICOUAFPA DO DIA 13
Bois :Existiam nos curraes....Foram abatidos
I ExistemPorcos :
Foram abatidosCarneiro:
Foi abatidoDr. Armando Silva. Visto.
_14_4_1909—O Intendente,Democrito Gracindo.
Recolhimento do dia 14Matadouro Publico..Mcrcadj Publico... .Aluguei, de quartos.Levada de Maceió..VehyculosConstrucçõesExportações '. ¦Taixa SanitáriaCemitério Publico...Vendedores d'água..
de Abril13Í.5O009550(10905000005000215000125000
.3455150245000
Í.500085000
821270
5
1
1.7975150Despeza
Limpeza P iblica.... 575200
NQ CORAÇÃO...Aos valpntos do « Tiro Ala-
iroano *
Recolhimento do düi 12 ile AbrilMatadouro Publico. 3935000Marcado Publico... 1405400Alugueis de quartos 155$000
COLLEGIÒ S DOMINGOSNesse acre litado collegiò sob
a competente direcção do sr dr.Anisio Jubitn, começarão, nodia 20 do corrente, os examesdc promoção que dão aos estu-dantes primários accesso ás sé-ries mais adiantadas.
Podemos acerescentar quetem tido franco suecesso o cn-sino da gymnastica sueca tam-bem exercitada naquelle educan-dario.
—«o» —ACADÊMICO CARVA HO GA"JA
Em viagem de recreio seguiuhontem pelo expresso, para oRecife, o intclligente acadêmicode medicina José Augusto deCarvalho Gama.
• Mon cicur cst rtsíilc çá etlá. Jo frenais do desespoirCl dYnthouslasmc...'
—Attenção ! Alças à qui-nhcnlos metros ! Calma, rapa-pazes ! Pontaria certeira ! Mãofirme ! Fuzilemos aquelles cães !Não recuemos uma linha !
Preparar e carregar !Era o bravo capitão Marcial
dos « Caçadores voluntários »
quem repetia sem cessar aquel-Ias ordens cm voz clara sonorae lirinc, cinquanto a companhiaordenadamente, cumpria o seudever.
Por ordem do coiumandaiucda 4;I brigada — a da vanguarda—essa companhia, composta ex-clusivainentc dc jovens volunta-rios, fazia o serviço dc explora-ção, admiravelmente, desde amadrugada. O capitão exultava;os rapazes auciavam pela horada acção.
O inimigo fora presentidoapóz ligeira refeição d. compa-nhia. Era numeroso cm relaçãoaos exploradores, uns quiuhen-tos homens, talvez; mas o capi-tão dissera «uão recuemos umalinha»; recuar era, pois. impôs-sivel !
Arvores tombadas em umacollina.tornecera regulares trin-cheiras ao punhado de bravos.
Pelo campo razo e despido oinimigo desenvolvia-se em li-nhasordenadas de atiradores. . .
—Attenção !—bradava o ca-pitãj oa cãc3 estão a ujü faucr
caretas ! E' chegado o tnomen-to ! Firmes ! Apontar !
As armas, em movimento uni-forme c rápido, subiram a altu-ra dos rostos juvenis.
—Fogo !Uma descarga cerrada seguio-
se á voz de commando.—Bravos, rapazes 1 Viva a
Pátria ! Carregar !O inimigo parára dc repente
com enormes claros nas fileiras.Buscaram abrigos nas raras de-pressões do terreno; os reforçosrecuaram por momento.
Viva a Pátria ! exclamaramos exploradores.
Apontar! Fogo !De novo a confusão no inimi-
\ro que não desparára um fuzil—talvez por não destinguir o ad-versario oceulto nas trincheirasimprovisadas !
—Fogo a vontade 1 Pontaria!Temos munição. Acabemos comaquellas iscas, emquanto nãoavançam os outros.
O capitão contava com os re-forços promcttidos; não tarda-riam—pensou ~; o General ha-via garantido que elles marcha-riam com differença de duas ho-ras. Estavam próximos, pois.
O fogo dos jovens explora-dores continuava—certeiro, ca-denciado
Erc um momento, porem'mu-da-se o scenario : o inimigo en-via numerosa força pelo flancoesquerdo; oceulta-se um instan-te ein um bosquesito, apparecede novo e abre vehemeute fuzi-laria contra o lado vulnerávelda companhia.
—Deitar corpos 1 grita o com-mandante. A manobra execu-tou-sc prestes; mas uma dezena
de bravos o fez para1
nao mais
INSTITUTO AR-CIIEOLOGICO
O ex-delegado d'cste Estadona Exposição Nacional fez hon-tem eutrega ao Instituto Arche-ologico de numerosos objectoscomo qua lros photographicos.catálogos, monographias, me-morias, mappas, medalhas, jor-nacs e outros impressos por elleobtidos no Granle Certamcnpara a mesma doata corpora-ção. —«o»—DR. G ASTÃO SILVEIRA
Seguiu hontem paraovisinhoEstado do norte, cm viagem derecreio, o esperançoso moço dr.Gastão Silveira.
—«d» —
TENENTE JOÃOALVES REGO
Veio nos trazer o seu abraçode despedida, por ter de seguirbrevemente para o sul da Re-publica, o digno 2« tenente doExercito João Alves dé AraújoRego.
Ao distincto militar almeja-feliz viagem.
—«o» —DR. FARIAS COSTA
Acha-se restabelecido o dr.Farias Costa, digno Juiz Subs-tituto desta capital.
—*o» —Riquiissmo sortimento de fan-
tazias recebeu e vende barato a; Loja da Noiva, Commercio—74.
PRATICANTES DO TELEGRAPHr,Foi publicado pelo Diário
Official, o decreto modificando oregulamento da Repartição Ge-ral dosTelegraphos, na parterelativa á admissão de prati-cantes.
Segundo a modificação feita,essa admissão será precedida deconcurso entre os candidatosque apresentarem certidão dcexames, prestados perante cora-missões dc instrucção publicados Estados, cm épocas nor-maes, validos para os cursossuperiores da Republica, das se-seguintes matérias: portuguez,francez, inglez ou allemão (aescolha do candidato), geogra-phia, chorographia do Brasil,arithmetica e geometria,
—«o»—FORTlFICAÇÕES
O marechal ministro da guer-ra aproveitará todos os canhõesque estejam em perfeito estadopara as fortificaçõcs do sul daRepublica.
—«o-—BUROCRÁTICA BE-
NFFICENTKEsteve reunida hontem a be-
nemerita associação Burocrali-ca Beneficente.
—«o- —PREVIDÊNCIA ALAGOANA
Reime-se amanhã, sob a pre-sidencia do sr. dr. Antônio deGouveia a philantropica socie-dade Previdência Alagoana.
—«o» —CORONEL ARTHUR
DE MOURAAcompanhado de sua digais-
sima consorte c gentis filhasseguio no expresso dc hontempara o visinho Estado do norteo conhecido capitalista coronelArthur dc Moura digno futurosogro do talentoso moço dr. Or-lando Araújo c do bacharelandoThcodoro Palmeira.
Afia vel, c dc carecter lhano.osympathico viajante soube an-gariar uo curto espaço de algunsdias que aqui esteve um grandenumero de amigos sinceros.
Ao seu embarque comparece-ram muitos amigos qne foiainlevar a sua senhoria c sua exma,familia as suas despedidas.
VIAJANTEPartio hontem para o Recife,
no expresso da manhã, paratomar paquete que o conduza áBahia, aonde foi buscar a fa-milia que alli se acha cm visitaaos seus parentes, o sr. coro-nel João Tavares da Costa,digno commerciantc desta ^raça,
se erguerRaio dc sorte ! disse Mar-
ciai. Eu contava exterminaraquelles brutos, sem perder osmeus rapazes I Coragem 1
E o tiroteio seguia-se dizi-mando o inimigo...
*Durante a refrega umsargen-
to notou que um dos atiradoresnão disparei a carabinà uma sóvez : apparcntemente calmo,murmurava baixinho uma pa-lavra. O sargento, inquieto ecurioso, prestou-lhe a máximaattenção.
—Maria !—murmurava o jo-vem voluntário.
—Eh I Ia 1 camarada, estása rezar ? Porque não atiras ?
—Eu não rezo, sargento !Reservo-me para o fim. E' cáuma promessa que fiz.
—Mas isso è mau 1 Bem po-des te ir... antes do fim.
—Paciência 1 —e continuou amurmurar o doce nome—tristerecordação, meiga saudade dosdias idos de paz c Amor !...
—Maria 1 Maria I* *
Na guerra, a esperança—raravêz—é umsentim.nto acaricia-dor como nos tempos normaes...Dir-se-hia que esperar é enf ra-quecer, é facilitar a derrota !Enquanto se espera, o tempoavança, escoa-se e com elle,quasi sempre, esvai-se o animoe surge o desespero. Em cam-panhaesperar... é desesperar.
Marcial era dessa opinião.Em principio, quando tudo
corria bem, pensava na victoriade sua querida companhia; ago-ra, com sol declinando, cxriáus
gia os dentes e —para que os ra-pazes não desanimassem— blas-femava, injuriava o inimigo au-dacioso 1...
—Fogo ! Ah ! súcia de grin-gos ! Sujos 1 Perros do inferno!Sargento Paschoal, anime essaesquerda que não se move I
—Meu capitão, — gritava osargento—não é desanimo. Sãomortos e feridos 1
-Raios ! E essa gente quenão chega !
Os projectis silvavam, rugiaraterriveis. A companhia perderaum official c tinha, entre mor-tos e fora dc combate, trinta cdois atiradores.
—Maldição ! Depressa os of-ficiacs l
E rapidamente Marcial com-municou-lhes:
—Valentes camaradas, não épossivel esperai mais ! Não rc-tiraremos ! Estão despostos amorrer ?
—Tudo pela Pátria I —excla-tnaram os companheiros.
-Pois bem 1 Assim seja,com um milhão de diabos 1 Masé preciso um bravo que corrabem para ir a retaguarda. Osnossos vêm perto. Quem irá ?
—Eu!Era o moço voluntário o que
murmurava sempre o doce no-me...
—Depressa, pois 1 Coragem !Conheces o caminho ?
—De mais :—Vai-te ; communica a nos-
sa situação c que Deus te aben-çôe.. .
Uma hora depois o inimigoera envolvidoc rechaçado. O in-trepido atirador cumprira sua
horiveis perigos. A luta foraterrível !
Todos queriam conhecer obravo, queriam saudal-o, abra-çal-o.
Marcial — o destimido com-mandante, ferido em um braço,gritava :
—Com mil bayonctas onde seesconde esse saltimbanco ?!Quero quebrar-lhe as costcllascom um abraço ! Onde está essequerido Jacques ?
—No hospital de sangue, ca-pitão !
Marcial deu um enorme salto.—O que dizes ?—murmurou.— Está gravemente ferido.
Volveu ao campo na ambulan-cia do General.
-Sorte infeliz l Era |o únicoque não merecia a mottc ! In-ferno! Quero vel-o ! E.perden-do sangue, cambaleando comoebrio, foi conduzido junto aoheroe do dia.
Jacques pallido, desfigurado,mantinha-se calmo, sem um ge-mido.
Seus camaradas em torno ani-mavam-n'o commovidos. O ei-rurgião e seus ajudantes dispu-nham com regularidade e deli-cadeza os instrumentos,atadurase medicamentos. Iam sondar oferimento—em pleno peito.
Ao [ver o capitão Marcial obravo sorrira...
—Isso não é nada...— solu-çou o official beijando a frontedo heroe.
—Afastem-se—mandou o ei-rurgião.
Cortaram a blttza, acatniza edeixaram a descoberto o peitodo voluntário. A hemorragia
rem, grande porção de sanguecoalhado inundava-lhe o busto.
Vieram as esponjas,- os irri-gadores fuuccionaram — lava-ram-lhe com perícia o thorax eu-sanguentado.De repente o medico estremeceu:
—Que é isto?—exclamou.Um corpo estranho, seinc-
lhante á extremidade de umamadeixa dc cabellos emergia daferida aberta"
—Meu filho,—disse o velhocirurgião — quem collocott issoaqui ?
—Eu, Doutor, ou antes, foiMaria...
—Como ? Para que ?—Meus amigos... Quando
parti para guerra... Maria— aminha infeliz noiva... deu-mecom o ultimo abraçodeixa... dizendoem teu coração !
Vou morrer... abriram-me o
peito; guardo a querida tnadei-xa... no coração,promessa...
E dizendo, aquelleluçava...
— Doutor, não aqui... sim ?
—Sim, meu filho
esta ma-Guarda-a
Cumpri a
heróe, so-
retira d'a-
tos combalidos, agitava-sc, ran- heróica missão cm meio dos maia fora abundautei na oceasião po-
Minutos depois entrara cmagonia.
Os camaradas oravam solu-cindo.
Adeus 1... ouviraui-n'o aitt-da murmurar—Adeus, capitão..1camaradas !. . . Cá e. .. Ia I • • ¦Maria !... Mari. . .a !
Ergueu-se um pouco ; abrwos braços como para abraçar a}«
guem e tombou uo leito de caia-1panha inaminado.Morrera o hc«roc ! Mario i/EvkKCX.
14-IV—9.
,^cí-.
QUTENBERG«-MACEIÓ', 15 DE ABRIL D15 1909a CMl a M ¦ t
CONCURSOPara clív. Í*Üv
({uai o lualfl ostlmnvol dos rapazes solteirosda ridiulo t
Resposta ...
Assignatura.
15-Abril-1909.
Rslani"io i!;t
tbcrlo, conforme opi- po o GÜTiwnRRO proporcionamaioria dos concur- apenas unia secção alegre onde
rentes, o novo concurso quc se todos podem collaborar. Dosti-encerrará a 3U do corrente. , nada, pois, a um divertimento
' dos seus leitores, ella não pôdeOfcin é i-:s'H.MAvi:i. possue servir para provocar desgostos;
qualidades physicas e moraes por isto esperamos que seja cor-dignasideaproçõ.de admiração, respoudido pelo publico estede elogio e de estima ; e sem intuito.
Reservamo-nos o direito denão apurar coupons que, por suaassignatura ou qualquer outromotivo, nos pareçam inconvenientes.
duvida conquistador dc esponlanças sympathias, dc amisa-des e de
"aí fecto ; é por certo
um favorito da opinião peloseu natural destaque c distinc-(ão dc sua compostura entreseus pares. I As assigualuros, podem ser"
E todo rapaz preferirá ser P°r extenso, por iniciacs, outstimavcl, cm tal accepção, a ser pscudonymcs.um Adonis, um Narciso enamo-1 A apuração se fará diária-rado dc si próprio. .mente, pelos coupons da data
| do mesmo dia da apuração cInaugurando esle passa-têra- dos do dia anterior.
rança; J. Bj E. E; Per-nanbucana; Jaraguá) Pa-r.tbeiis pelo perfil; PhenixallcluiajM. Carvalho Souoai
Outra trclosaDr. Manoel Machado :
1 'hotographo ambulan-te; V. Manoel Tetttlliano dos Anjos
Uma senliorita do Tom(2) ; senliorita do Tom,lioiilcm (•») Manoel Leal:
Iloart deprived (2) ;.. .Manoel Theodorico das Virgens ;
Kesultado da apuração de lioutem :
Aurélio Flores:S; Iv, M; P- K; E; 1'so-
brinho; 27 de Abril;Antônio N. dc Castro :
Aprcciadora; M. S; MjSinceraDr. Antônio Machado :
Circular c LevadaDr. Alberto Coelho da Pas '.
#Sempre cilaAntônio Ivo :V;
J)r. .1 ntonio Farias Costa :Ser Justo é um dever (5)
Siinpro de longe; IngratoAlberto Assumpçõo:
O. S.(2)Andreio Macpherson :
Merece (2)Adalberto (abral:
Bom diaAugusto Montencgro:
Eu eella (2)Adolpho Cameríuo :
Olympio 1*Augusto Costa :
Uma primaAim rico Mario :
Uma uniãoense Dr. Antônio Leite ;
Um da Liga Marítima.Dr. Arlindo G. Lins :Dada
Affonso Zanotti :
Alfredo Dunhles :A Pilarcnse
D--. Barreto Cardoeo :Mesmo despresada; B;.
Carlos Rego:Independência; Saudo-
sa: D/-. Carlos Meneses :
Sempre saudosaCaiuilto Vi/Ias Boas :
J. Carlos Leão :
Flecha dc luzCarlos Guimarães :
Maia ; Incauta Edgar de Lima :
Eu le amo Estevão Menoscs Pinto :
Despresada Enrico Coelho da Pas :
Esperança; Merecedor;
dV. Fraldo Passos :J. M' C ; Uma família
(2) ; Oiscau-mouchc ;....P'\ F. C. Pontes de Miranda
Flaubert; Oliveira Nfar-tins ; Allan Kardec ; Ga-briel Dclaunc ; Mirandi-"lia ; Pessoal do Titio ;Uma negririha chie; JoãoGrave ; Homenagem;...Francisco A. Tojal:
Aprcciadora ; Gratapelas gentilezas ;.'Br. Gilberto dc Andrade :
Saudades fiugidas ousinceras? George Brothcrhood :
Giõcondà ; Tosca; Oga-rita ; Carnaval dc 1907 ;.Dr. Graciliano Oliveira:
Telegramma j Bubia •,
••?••¦•« 16
1
1
Gracil (2i ; Esperamos(2) ; Anciozas (2) ; Noti-cias (2) .* Escreva-nos (2,1;Maceió (2); As mesmas
8 (2) Helvécio Auto :O.P;
•I Dr. Imioccitcio hins| M. \
1 Ismael Accioty:. Três amiguinbas da In-
1 íancia ; Aprcciadora ; Ad-miradora; Ha muito tem-
l po; 4Ivj hessa:
A bobinba 1Dr. Josi Va tente de Lima :llerself 1
J. Vontes Miraula Neto:Kua do Commercio ;
Cameti Dolores ; Uma pri-ma ; Sempre retribuindo /
i Retribttidora ; Rctribu-indo sempre; Emilio Sj-vènc 'Joaquim B. Pontes de Miranda :
1 Guiomar *, Olivia ,* No-etnia/Carmcu 4
1 Jorge Freitas:Compadre ; Velha im-
1 pertinente (4) ; Matuto;Ainda o Milton (4] ;
1 Uma desenganada 11João II de Barros :
1 Azile ' 1José V. Braga :
1 Collegiúl admiradora ;Uma admiradora ; Deusa
1 do Amor ; Mulher bonita 4Dr. J. Valente Ribeiro :
Seu lyrio sempre ; Heide ser collega 2Josò Tciquato Barros :
Adeus; D. C. 2Josi Eustaquio Silva:
Sylvin.. \José Moita :Amiga ^
José Augusto Cabral:M. A; As três reunidas 2
Dr. Josc Ribeiro hins :Elora ; Voz do coração;
Discípula1 Dr. Joaquim V. Braga :
Noiva (2); Uma des-1 crente
Joaquim Marques :A,A
Jorge Moigado :Esquecida ; Amada ;
Postal ' •
jjsc Medeiros de Oliveira :Tyntanáo ; Foi amour ;
Anuutr vrai ; Recordaçõesdo Foot-ballOr. João Agnello ;Scismando
Jorge Araujo :S,
João Macltad''.Ego sum qui sum
Luis Francisco de CarvalhoEsssc
Luis Gil'.1 Qticro-tc
Livio Ribeiro Lins íUma aprcciadora
D ¦. Manoel N. AcciolyPn Jussara ; Cativa de
tua bondade \ Tens espe-
A moteManoel B. Lisboa ;
Sempre constante; Pra-ça E. Malta • Constânciaeterna ;Constante eu sou;Sou constante Muritto Vallente:
Pilarcnse Nole Bai de ii a :Setnop;
Orlando Sucupira Júnior:Club jovial (3) *,
Dr. Olympio Machado :Orchidéa ; E. J. G.(3);
Alagoano de Pcrnambu-co Dr. Oscar Falcão :
Dcsprcsando-me ; <Jualo motivo Octaviano J. da Silva :
Sentinella Pedro Duarte :
Tem coragem ; Kecor-dnçucs das prosas ; Ac-ccitac Pio Jardim :
Alma dc Artista ; Atui-ga das flores Pedro Brandão Bomfim :
Uma parenta ; 25. C;..Potlro O. Rocha:
Um primoPedro li. Vasconcellos :
Amigo ;*Pedro Nunes Vieira :
Grata pelas gentilezas(2) Raul Britto :
M ; Pharol sobre r.s on-das ; Adeus Pharol; Pha-rol adeusRomulo\M. Lins :
-*\ . •••••••*••••Dr, Sylvio Moeda :
Gil Braz cartomante *,Cartomante Mudo ; Cario-mante Hellctia; Cartoman-te / Uuritv Serrana ; Irmãde Calabar (2), Gypy (2);Tberczinlia (3); LuizVampa ; Lali; Cartoman-te (2) ; Admiradora ; El-la(fjDr. Sauetva Soares :
E's traidorSamuel G. Correia ;
Os olhos verdesSebastião Bandeira :
Ultimo sonho (4)..- ...Dr. Silvio Pellico :
A. L ; Lcmbra-sc ?...Satyro Pemia :
Uma cartoinattcSatyro Marques :
Não pode ser ; Sempreperseguida ; Já advinhou ?faça signal ; Sempre fir-me ; Quem foi a invejosa ?Vr.Ttito Augusto :
F. P *, A mesma cstrcl-
1
1
PRO JARDIM INFANTILPara serem depositados na
caixa-cofre do Jardim Infantil,collocada no escriptorio destaredacção, reinotlerani-iios cou-pons da companhia Trilhos Ur-banos:
Carlos Diuiz, 11; AristidcsSiqueira, 1<>2 ; de gentil senho-rita amiga dá infância abando-nada, 120.
—«o» —CASAMENTO CIVIL
No cartório dos casamentoscorrem os proclamas do sr. Ma-noel Craveiro de Almeida e d.Maria Quintas Maia ; do sr. Au-tonio da Rosa Machado e d.Calva Nobre da Porciuncula ;do sr. João Chrisostomo Ramosc d. Anlonia Gomes do Rego,todos residentes nesta cidade.
Informaçõespoliciaes
SALA O AZULHAZIÍM ANNOS IlOJK :
— o oxm . sr dr. Buzoblo Uo An-dradOi digno rcprcHentuntc de Ala-gôua nu Câmara dos duputmioK -,
-o exmo. «r. dr. Eduardo Porto,tlii*no juiz Substituiu no Eatndo dofiu.-í ;
o p,.- |u n>i I atilo, filho doJr. I ui/. de VoaoonooUoB.
SEGÇAO LIVRE
(
'is .ii il;,,-. publioadoa n-.'Sta se3-\;.\o n.\.i s.\o de aolldarlôdado nem Ide rcsponsiibllldade da reJaeçlo'
1
24
1
1
4
2
1
1'.' COMMISSAKIAUOCommunicou que o sub-com-
missario de Santa Cruz majorMelchiades Ribeiro mandou re-colher á casa de Detenção o in-dividuo Isidoro dos Sautos, pordistúrbios c embriaguez.
2? COMMIS.SAKIAUONão houve alteração na or-
dem publica.3'.' COMMIS3ARIADO
Nada oceorreu contra a tran-quilidade publica.
MOVIMENTO DA DETEN-Ç/1.0Dia 12. — Foram postos em
liberdade os indivíduos de no-mes Isidoro Paulino dos Santos,por portaria do dr. Juiz de Di-reito da l. vara, visto ter sidoconfirmada por accordo do Tri-bunal Superior de Justiça desteEstado, de 13 do corrente aabsolvição, con forme decisão doTribunal do jury do municípiode Atalaia; J jãí' Vieira da Ro-cha, Maria Felismina da Silvac Maria Franeisca da Concei-ção pelo sub-commissario do 1?districto da Levada.
.,-.— ¦ ,.. ¦ ***anj-»-aat mm* " ""
NecrológioEm Maragogy falleceu a jo-
vem Maria Fausta d.i Silva,gentil c dilecta filha do deputa-do cstadoal Euclides Celso daSilva, dc cujo lar era enlevo.
A toda a sua exma. famíliaenviamos pczames.
Minas e S. PauloA MUTUALIDADE VITA-
LICIAPara orlontaçSo do publico o
prlnclpalmnnte d i publico dascidades do interior d > Estado deilinã-i o H. Paulo, tr:ln^e^ovomoá abaixo o seguinte ofliciolá laspectorifl do 8oguro-i. doiíio, publicado ai «Diário Ofíl-•ial>, do 7 do corrente, eobrej fiinçclonumento ülogal dacMtitualldade Vitalícia», que soannuncia fal-ainf^nto sob a prj-teeçã^ do cardeal Arcoverde :
«Ao Bub-lnspèctor de segurosrja BCgunda circuraicripçfto».
N. 18.").-Em respoBta aovobso oliicio de 10 de janeiropróximo lindo, doelara-voahfiider oxa:to que a BoeledadetMúlualidade Vlctallclà doa Ba*tatlÒB Uniílos do Brasil* nao es-t ja sujeita á approvação pre-via do governj pim poder funcei mar, nem que independa deBscalisaçBo official.
Em pareceres dados pol »sillustres juriaeontiiltoa dre. La-fayette Rodrigues Pereira, Andrade Figueira e Ruy Barbosa,apropria «Mutualldado Vitall*cia» e publicado-! no "Jornal doCommorcio» de 10 do novena-bro do anno passado, declara-ram aqualles qu*?, embora n:11a considerem ura;> Bocledode de.pguroH, t-*m, poióm, por limac tUátituiçao do rendas vitalícias
COMPANHIA ALAGOANADL FIAÇÃO E TECIDO
RiítNiXoDH Assií\tm.iíA Gi:um.Convido os sre. Aceionitítas
a reunlrem-Ha em AssemblêaGara; ordinária ú; 12 horas dodia 2H d3 corrente no eacrlpto-rio desta cotupanhla alim dotomarem conheeimento do Ro-latorlo e contas ria l).r:ctoriarol-divas ai anni lindo do1908, n elegerem nova Direc-t iria, Caramiasflo Fiscal, o ros-pect'voí suppleiitOB.
Escriptorio da CompanhiaAlagoana do Fiação e Tecidos¦•m Maceió,. 11 do Abril de1000.
J. A. Tríxrírn Basto.Director Tliesoureiro.
COMPANHIA A!,A<;OANA DE PIA-ÇÂO K TECIDOS
Ficara à disposiyao dos srs.uccionlstaa para o exame quofaculta a lei os documentos re-f.?ronte» ao balanço do anno delüoS fechados em 81 de De-zembro do mesmo anno.
O Director Thosoureiro.J. A. Teixeira Basto.
FVNBJKES
MISSASHoje, ás S horas da manhã,
na igreja "de Nossa Senhora do
Livramento, resatu-se missaspelo repouso espiritual da jo-vem Maria Fausta da Silva, di-lecta filha do digno deputadoestadoal sr. Euclides Celso daSilva.
la *, Pela estrellaVirgílio Cabral Leite:Livramento
Dr. Ziferino Rodrigues :As tres graças firmes 4)
Aprcciadora constante;Fé, Esperança c Carida-dc (i) AdmiradoraDr. /'". Sautos Ferras :
Esperança -
Não apurámos 10 coupons, portrazerem os uoincs incompletosdos caudidatos.
PECÚLIO PAGO V.A tbèsoucaria da Sociedade
«(Beneficente Postal» cffcctuouhontem, o pagamento de maisum pecúlio no valor dc 400S000,ao Sr. Antônio Bento de Lima,
j por procuração dc d. Balbina| Maria de Lima, o qual lhe coubeI por morte do sócio Bento Fer-reira de Lima, agente do cor-
,reio de Ipioca.—«o»—
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j Estará dc promptidão durantea noite dc hoje, a pharmaciaCotmon.
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Ceará c Pará hoje.Brasil, para o sul a 1S.Marahii, para o Pará c esca-
Ias dc 19 a 20.5. Salvador, para os portos
do norte a 20.Manaus, para o sul a 21.Goyas, para Ncw-York e cs-
calas a 22.Santa Barbara,(a\lcmÃo) para
o RioG. do Sul dc 22 a 23.Cubatão, para Pernambuco a
24.Olinda, para Manaus e esca-
Ias a 25.Bragança, para o Rio o San-
tos a 22.Acre, para o sul a 26.Pará, para os portos do nor-
te a 29.—«o»—
LOIEBUFEQEBaLDia 14
5121 Uo:Ób0$b002íi:m 3:00(l$Óü0Hoje 20 coutos por 2S0OO.Sabbado 50 contos por 4S000Bilhetes á venda na Casa Fe-
lisRui*, do Commercio n. 130
,—«o»—Sortiniento completo de luvas
e mitatnes para senhoras e cre-anças.rccebcu a Loja da Noiva—Commercio —74,
e que «carece de approvaçãod < governo».
Esta iuspectoria, dentro debreves dias, fará .remessa ao 3T.ministro da fazenda de detalhalo o documentado relatório so*bre o illegal funecionamento damoama sociedade, alim de quenao continuem as pessoas qnecom ella estabeleceram rela-(.0 is a suppôr que estão tra-tando cora uma sociedade legale era condições do ofíerecergarantias para o fim a que 6epropõe.
Devo declarar-vos mas quooera mesmo do eminente car-leal arcobiepi obteve tal socie-lade autoneação para funecio-nar e que de documento exis-:ente nesta repartiçãJ con-t;ique o chefe da egrej i uo*te ar-cebispado jamais tôtia tido aintenção de pretender approvaruma associação qualquer quose iusuiju cpntra.aa len pátria-.
Cmtinuam, portanto, sommodificação alguma as inatruç-Voes anteriormente prestadas aessa Bub-inspeetoria, devendotornardos publicas u-i informa(,-ões que neste vos forneço.»
(Do «D.ario O.íicinl», daUnião, de 7 de março de 1009).
COMPANHIA PROGRESSOALAGOANO
RBüNIXO DK ASSKMIJI.iíA. GlíUAI.
Convido os srs. Accionistasa reunirem-se em AssembloaGeral ordinária áà 12 horas dodia 2'J do corrente, no escripto-rio desta Companhia a fim detomarem conhecimento do Re-latorio e contas da Directoriarelativas ao ann > lindo de mos.
Escriptorio da CompanhiaPjÒgNsaò Alagoano, om Ma-ceió,14de Abril de 1000.
J. A . Teixeira Baüo.Director Theeoureiro.
ALA-
MARIA FAUSTA DA SILVAEuclydca Celso da Silva,
sua muilier c filhos mandamrosar uma missa por alma dcsua querida filha c irmã MariaFausta da Silva, na igreja do Li-vramento ás S horas da manhãdo dia 15 do corrente *, paraassistil-a convidam seus amigosc parentes, couíessando-sc gra-tos aos que se dignarem com-parecer.
Importante leilãode moveis
louças, vidros, espelhos, omais diverços artigos
NA RUA DO COMMKRCIO NS. 147E DiO
O agente Eduardo Mello, faráleilã) sexta-feira 10 do corren-te uo meio dia era sua agenciaã Rua do Commercio ns. 117 o1HG dos moveis abaixo descri-minados:
1 mobília dejacarandá mui-co boa Bystema Luiz XV cora li)peças, uma mobília de amarei-lo nova com 18 peças, 1 mo-bilia de amarello nova cora 18peças, 1 moblUa de pitiã mar-fim com 17 peças, 1 mobília deamarello com ir> peças, 2 g.lanças, i etoger g. lonça, 1cama de de casal nova. 1 toi-lette, 2 naezaa de jantar, 2 apa-radares, l meza para cosinha,2 bancas, 4 bancos, 8 espe-lhob-, candieiros, lanpadas, 1aparelho de louça, copos, ca-1 x, bandejas, çápoteiras, ta-iheres, colheres, guardànapòs,esearradeiraB, pannos para ca-delras, tonlhadas, placas parasálla de visita, cortinado, ber-ço?, guarda comida, cama? decasBl tlittas de solteiro, babíis,mnllos e rajbilias avulsas, omala objectos que bó cora aviàta.
Vai tu lo ao correr do mar-tello.
Asceita-se moveis para estoleilão até quinta-feira âa 5 ho-tas da tarde.
O AgenteEduardo Mello.
Sitio com chaletManoel Farias, conpetente-
monte autorisado, vende um sitiono Puço cora chalet do alvena-ria recentemente construído,com frueteiras o planta de ca-pim. Também se permuta poruma casa no centro da cidade ;era falta aluga-se ou arren-da-Bi1.
Quem pretender dirija-ae aomesmo Farias, á rua da Alegrian° 27 .
, .1 IN «¦—»—*>
COMIJANHIA rilOGRESSOGOANO
EXAMIÍ Dl? . DOCUMENTOSFicara á disposiçãD doa srs.
àceionistas para o exame quefaculta a lei alista de accio-
EDITAESEDITAL N. 16
ARKKMA.TAÇÃ.0 DK ANIMABSDc ordem Jo sr. dr intendente
deste município faço publico qucno dia 17 do corrente ao meio dia
;iií;i-, de transferencia de ac- nnTpòrta desta Intondenol a, valema -. \ arremataçíío uma burra que so
| acha recolhida ao deposito da cor-balançoções e epia doanno de 1909.
O Director Thesoureiro.J. A. láxcira Basto.
reiçno, por ter se esgotado o res-pectivo praso da lei.
Intcndencia Municipal de Macoíó,U de Abril do l(Jb'.>.
Sabina Bandeira*
•¦\fr*-
i.f -
¦
P.ITTP.NnF.RG-MACEIÓ', IS DE ABRIL VT, .W
lfLEAL SANTOS & Ca-DO RIO GRANDE DO SUL--Os melhores e mai.
4 _ i?«™n..-M.n-v.t! em todas as casas de pri-baratos que vem ao mercado, Encontram-se em
meira ordem.
Attestados
foram frito 8 tio hceorüo cuui ou ri-uras MtSbelocWSi tundo o •puuioiu. o .o
Hiiliaitu cm mediu,
C.i. .. '•......'«-¦
v,i.í"/.t.t.!** <><n ivtra. voroW-hM« «x> muito •-"• nhaiU uma
tond ,.;. aitvlodo aluna. srtitK* *lita< mUi-Um do 8 llalu». prola».
KSSllOS DU Ct-.í.NfO ItAl.C. iKXCKLSlOWt
;<w,fa,..~&k» ctmontc»; i3la ponolrs do »:ü mallisa dolxon
= ! . ,ii cimento puro smssssdo eim.,i:p ia do t Iwre, HBOito, o ami -i-fl
íi i. tio começa-la,
AVIZOS MARÍTIMOSCURA DR UMA &ARYN-
(1ITE
Jtí5&
. ..iu.- Na paüla ni»riu»5*1 .Ui .íji.r il ..-•:, t* iti-ea i
ulisi-rvü'1.-. •£. l.nraa y Kl mio*»'U—il""*/»'!!*'*'*
Por tracc.-o7 ilit.il
.*. b p. e.2. .lias
57 k*s. por c
.75 k. pir c.
5íil k. por c.
K' Indo rí.unlo <m noa off.roco rolatat a Va. Slai. o quaiSW«nr»mos om.__<_.l»_ .lit.ir.nt.a mi .ai w a uno sub ...ttoin m o o.muniu -ht<-mtor -'' UboraS ladmirial d. Bieols Poljlooholcs om 24 do
^"«ííoíSfiÁ»--* a .1" •«« T.ff«. VUU-Awlgaslo: />. D--0M «-*.-¦»»•.
uoi-u.-e F.CENnuL oo Biãzil -s-j"1"1*;-;?'» "fJD°i; í";ptelio-da Dlroot.r:«noreqa9.*lmeoloemqad "««Stoll» *J^-M^-,HJcertfdJo oacoaultadoí obttdoí om soalyiM owta h.traU, «*-.%«?? °?I?!marca Kxclihr. Cortif.no quo a nota do toor da .|..lo*a dlvUao ó do toor
àtfu.oto: Ki-ialua eífactualos sobro varia, smoairss do «*«£$£*£•/*—rmlr Uaa das pa.lldat loroocl-. por Horm Stolts • ti. a «^«irido.om 1908 furam ensaiadas « am^ua, üe 0 partllaa ootrada.. o a modia du,
rBSUJfSaSSfc "o nm do 7 d... : 50 k. por cm I Ho-Utooci. aira-; 6 oo lim do 28 dlM : 57 k por om 2. tloai-tooela a compras
li ¦». «"•
do 7 lias 4W k p.r cm 2 llo-istoa-l» a cmoproaUa oo fim do J» d IU.Sn-k; por cm 2 poso wpeolfli» 3.125. Kaaldaos "JPJ«^ff.*JJ^J??,Ihss; 1 7 l VoS. 2 ll. 15 m. Poria ao t.go 1,3 *|. *"»«í'l",d0-,u,,"'"ul;,i tKm 19..7 foram oo.a.a la. 6 amo.tra, retirada! do NMMM % fc Sr cmmoJ.a foi a hos-ãnto : /.osUtoncia a trac«i;» «o «m do 71 d as '«*£""2 it. aiHion-ia a trace;» > oj fim do 83 J a* . M k. por cm i. HfsutooL.a a
comwSoo lím OuV dl» i 4ál k poi cm 2. Il.s.stonci» a comprossio oo)ZZ 235dlM :««_ k por cm 2. 1'e.Jo .poc.f.co : IUK "aSdrt!L"SSSSdo ftk) milhas l,8-| ivtfa 2 l. 15 m i**rda ao l.gol.'J-|. »«J»»drldo "«««£1.37 I. Aia.ls msis no d» _ do corroolo foram oasaMoa tljnlltatau P^P«^doa co... cl-aontopurobraarffulhsdci osws iloco corroolo duraoto u.os aoooos iiuai*. ik>ram o aognlalo roault*do (-nHisl-nssisiaoaU a uacç.o. w fc.oor om 2 ll.8i_L'ii :ia a coiupronsâo 7GU k por cm _. . ¦- .P
O ü-nmio A:r..W..rltom comptwlglo cli.mlca multo coo.íanto o OS wsul•lados oas varias anaiysoa oftucluaJas sio com multa approxlmaçio aa ao
gutntcsi PoMaaofoao 2i>.-S...-.a total:.22 80. *lumloa tt m. do ^tam
,l.i80. Cal Ol.GO. Uagoeila .- 1,20 Anliyurido aulfurico 137. \lcatls a pardas
' t7cimt*nto-..Vi-«l<io.--sos eosslos ao fogo o em B|ua em abullçllo.Oab.nuiodouosaios, 8du l%nrir-i di 1008 ..«i«*i-í.k*ií.ii 1
Cutlos Kultr—..{odaote tuclioi.o. IK nada mats continha na mesma informação s qual mei reporto.Sectutaria ou Dirocioria da Kitrada do Korro C-oirsl do llra.tl IRio do Janeiro om 28 de Jaoolrodo 19». o...«i...r.
A.-li{na'lo-./-.t- ltíiMr.(o i.« tstbHqusrqus, borvlndo do Seirourio.Conforo
Ptocoim-lail Ulf-Assignado2. Escrlpturario CortHilo -Wlj>
sX* J^~3765
Lloyd Brazileiro
LINHA DO NOUTEO PAQUBTKBsaiil
KaoFintlo ilfs portos do nuiUi a l» iio corronte,segui ii depois da Indlàpeosavnl dõuiora para
It hia, Victoria o Itio ilo.Innoíro
O PÂQUhTES. SaJlrai»*
EM«»a«i»> dosptrtoe do aul a 20 do cotrouU', acifuirá tli*piu «ia indi.poniarel dimora pita
Itoclfo, r»rnliyl»i», Natal Ccnrí. Tutoya,Haranlitlo, 1'arA, Sniiturém, Óbidos, Itftcontia
ru, raiiiitluH o Jlaniiu-.
UNIU DA AMBBICAti PAQUETE
6©yEsDorado dos porlòs do fnl a 88 do cwiciito.sp
<uii.t di p.i.a du in linpi n-i-vtil d* mora ,'»ru
Hoclf.*, Faràlíyba, Coara, Mnrnnlillo. faift,l.iulihiloH o Now-iork
LINHA EXTRAOltDINABI\ fSoivmo do onrgasjO PAQUETE
/%J|wvfy^ a*
SfagaaçaRaparado d»i p .n.-.l» n .r«. . M do _on«u_a.
scRiilrü di*p.> a iU ni iis..i*ii'iv.-i domora p-uuKio 0 S.iiitoi
serviço da cargasTondo o*Lloyd UimIÍiüm t ftm-iu.-do o ctajWnoW
io ti?" ... mutui. oo... o Lliytl A<"*,!ÍTl rV';''r io",-.*,.. pura ohU» por o qno torotu ombmcadaa eu 11 iouii*í'lll(|M" ¦¦ ti ¦?t|s»V .1 1„..-.
Áa lèolamastt-spor avaria, çxtrivlo 0'ivwlayjo.lovttm a.*r .ipr.*.o..*...-.l;tH. p <r »m*.nt.t». ..•» hk' * •'"*ia Etópr-xã no po i . da il< 60ir-<.. .1. n ro « •< «»«..loi*-, dèpo is da toimln ulaaa dusaniipi- E« •• " 3,'•¦"«.*f.o ilfciiíoniU uMMlwtU.BeAOjt_i--5.npwM iwnu a..i in|.l_.r n-aponsiil.HiJad *. ,.,..„, rUluin ,i,.
Ao oiio.ii.inioiid:ia s.-ri... roceliula» nn M«|.or.» «in
shèiTAda doa vapoi cs. ,Pnra cuca, pMricraii ^gw j» anwmmonnas,
trata so no «soriptorlo do l.l.o_l) HitA/.ll.i.iu".Inrniçníi, co.u o
Ari itto
Arl luir ili! «ou/a OonitM.tf PAQUÍTE
M-aaa-a.3
psgou tres miltra ut supra.
actecenlos sosíooia o cinco reli de o»tampllbaa.
ASSiguado-Joío l'__Vo Slaxtoto Cordtiro,4 tjicriplurarlo.
COPl...-.: F. CENTRAL DO UIUZIL-Socrotarla.---m virtude dodospscli) dn UIracloria no ..*.|u .rirnont.. om qus itarm .lolti a_ *-a- pouompor corliddo, rosultand i olm Io nu.ia Estrada com o cimento marca tsxeuswr,
Corllflco iiuoa iohrmsçàoda u*»mn divisão ó do f.or soguinto i. o ei-mento indicado tum st Io om^rogsdo o snaly.sdo nosta divisa^ o ao ooaaiiaii lado o tom sido sompro Igusl ou uu*ilior do quo as amostras aoafy.n i .
.•¦A i 1'auLO, Sub Diroclor lolerloo' 10 do Jsnoirode 10B.li nailu mais au oontiolia na luosina iof_rmai;io a qual mo reporto^ocratnria da DfroctorU da l_.tra Ia do Korro contrai do Hrasli,Itio do Jiuo.ro o;u ia do .lio^iro do liHW.
Esperado do» portos do norto a 21 do corroí, to m-
rfiiirá dopolí du dou ora iiidiap»*ii<avoI p imHaliia. Victoria e Kio do .lanoiro
o paqÜet*-.Oliad»
Eaperaoo dos twrtcs do, aulai 25 do corn nio so-
Kiiir- dopois da ludiapouaavol domo.a nara
Redre, Cab.dello. Natal, Ceaià. Tutoya, Maia-nhão, l'aril. Santarém. Ohitlos, ltacoatiara,
1'nriiitiii. e Manaus0 PAQUETEFui
Ksporado dos poi toa do sul a 20 do con.nto, ie
Hjlllrá dipois d» inili-P' nsavel do no.a p.ra
Kecifrt, Cabedello, Natal, Ceara, Maranhão,tara, NanUróiu, tlbidos. ltacoatiara.
1'ariiitius e ManausO PAQUETEAoaa , .
Espurttdo doe portos do ut.rtc 20 a do coireuu*.oíui.a depois da iud'sponsavc! dotuoia paia
B-tliia, Victoria e Itio do Janeiro
1IN11A IUO ÜRANDÊA PERNAMUUCOO PAQUETE
Chibata»E. perado doa poi tua do sul a 24 do to icnti*, ee-
tful i dHpoisdà Indiapeniarnl d-urn a p.traKeclfe
Navegação BahianaA.tt.li•* do IMorie
O PAQUETE
MARABÁCouin.aiidantu ,)oau lím-ck
E' t .pormlo doa portes .'..' Sul dp .0 a 20 do .or
roíito. ui^uiiido d.-p.M. da domora itidispouaavol pnr:.PAU A' E ESUALAS
Os pnquttos doetn Cimip:.iilila e.o lllumfnadoa noa oltctrica o toi-m optim.i. BCComiuodnOpoa paru ...
sir.. piva-rtk-.iiroa. Oe cnmnrolee da tolda p»KRTA<***
Oi panootos dVata Companhia aal.ciu da Bàblsnos dias 16 o 80 de enda moz.
Para cargas, pabaagone, valoro* o enoommendi*rota-n»' oou. ,
AgerjtoF-fUMitt" F'lho.
Vejam o que diz um consideradooavalholtOi sobre ns vantagens co-Ihldns com o uso do (Peitoral doCambará do Visconde de Sou*;» Soa-rea.
.Porto, <i do Maio de -r.Miin. Sr. Visconde de Soiu.i Soa-res. SoITrcndo ha bastante tempodo uma l;uvii;;il-, resultante deuma bronchlto at;uda, o empre**:::tiiiln todos os esforços para de-bull.tr este so-frlmenio, pois quefreqüentes ve/.es ohogova a nft)au me perceber a vo/., tii uso devários medicamentos roooilados ede nenhum tirei roíultodo.
.Ouvindo que o .Peitoral JeCambará» era um remédio offieaipara doenças como a minha, rc*solvi sem mais demora, tomal-o,c. quasi quo milagrosamente,principiei n sentir considoravolsmelhoras, cnconlrandu-me hujeperfeitamente restabelecido.
.Muito grato, venho, por estemelo, participar a V. a minha cura,auotorisando a publicação d'estaminha declnraçilo, para que todosos que s ffrem sigam » mesmocaminho que eu, tomando o «Pei-toral de Cambará.
«Subscrevo-me, etc. «'osé Mar-quês Pereira do Figueiredo.. -Rua do Correio, 52, Porto».
(.'Irmã reconhecida).«O Peitoral de Cambará», que è o
mclh r rcmedlu para as afrecçúcspulm nares, brrnchl.es, c queluche,asthma c qualquer t sse, tem o seuDep sito Gera ni «EatabolcclmontiIndustrial - Pha.maceuticj SOUZASOAl-KÜ, cm Pelotas (Est. d. lti.Grando do Sul).
Depositário om Maceió: I. Cal-mon & C.
Companhia Commercio eNavegação
t..ódo uo Hiu do Ji-iiuiro)
O PAQUETE
f*uii,ui...i>la..t<- J< no l.onlProcedente do sul 6 usüoralo u'. ato porto do l!l :•
15 do Abill. seguindo dtpeia da domora üoce.wirlaP,,ra
PornHiulmco Cotia, Pará o MaranhãoEato paquoto recebo carga pa:a . a poitoBdbPuu
Para cargn, cnoommcndaae valotoa trat—ae conoe atet i.tea , .
Companhia Centro i.ommcrcial
Ao publicoO abaixo assignado declara i»o
respeitável publico que desta dataom dianto fica encarregaJo das co-brancas dos alugueis de minhas pro-prlcdades o sr. José Philcmon daSilva Jucá, devendo.ser procuradoo mesmo sr. cm sua residência árua Nova n. 79,
Jaraguá, 31 dc Março de I9O9.
João Fidelis Garcia Gomes.
Io I
ASjignadu—Joèi Mearão Mbuquerqu*Surviudo do Secrutario
Con furoassignado -J. Ae Ooãoy
A 1.Certidlo 1100
Itusea 650Sollo 300
p_i;i>ii mil novoeni loa clncoonia rols de oalampillias, Kra ut supra.19W
Assignado—Joflo Pmifo Uox/wo Coril.ú-o,l- Bscrlpltirario
COpíl -K 1-'CKNI-i\l. 1)0 ilUisil.. ífocrotarla -Em virtude do draps*clio da Dlrm.tu.ia no rei.uortmnnto o.u quo llerm UlolU & Ca, nedom porcorlid o o rounllailo d. an.ily .¦> n-n¦¦<• li.ia i.m uma amostra do cimento-»/.ii.#/-/-ii-... C •rur.co .p.-i a nola firnoclda pela 5* divimlo o úo toor so-
BU1DBnsV.ios cffiie-Uadoa silin. amostras doclm.nlo ma.ca-/-.Vi--*,.<í(.i---aprosontalou piílòa rfars ll.r.n Stplli & Ca o retirados do barricas do fornocimonloado lítM.
fim$_***^r^' ^«•«í^^m
Elixir de Formiato de Soda
S lio Maio2:1 < -
10 .lu .In 1.ho11 iio SotOü-liro
4 de Outubro10 t 1.
__ •• <7 do Dezembro12 < «
Moüla linui
RESISTÊNCIAS
1'ntfííi> i>or ComprtssilQ pnrtim, 'i fim 3
OBSERVAÇÕES
Oa números do quadro.üas 23 dias 7 diss,28.di»s repreBentüo media de 4
briquettes, em cada experiencia.
Foram ensaiados cimen-to de 9 barricas sendo C,
639 do fornecimentos da Es-gui trada, duraute o anno, e69.5 3 apresentadas na ocea-
59rk.'8iâo das concurrencias.
Kola, Coca e Cacáod. GRANADO
Tônico reesta.vi*«&clo«*V» aenvalascenças. cansaço, esgotamento consecutiro a trabalhos Pljjjjcos •,1nW-
Isetaal» 1 a.eeaaea d» qu-lquer n.turasa, alo maravilhosos oa resultados obtidos
oom esto eioolluiito medicamento. ^j..«.« a.».. „._. r, El IXIR daSempra que se precisar de um tônico snsrglco • podaroso. *e.»-ie asar o ELlxm aa
FORMIATO do SODA du GRANADO.Encontra-aa sas principaea Fhsnnscias S Drogaria
Fabricante. „ RIO DB JANEIRO
GRANADO A Cia. Ru« l.° de Março, 12N. B. — Cuidado eora as falsItícaçUea o imiUvSes.
ggy»g^*——g58lg8-ESa__g_aa.8E--B-»1^^^.^~»S^S^S!^^S^Ê1 X
Sollo :i.O
49¦174049.M50
BI65
50 k.
5755(iü
57 k
oli5'2'J451145545550!)51245:1531
490 k.
pesou Irca mil noveconlo. noventa o cinco r»ls de oalampilhis.Era ut supra
Oo t 1 ioâo Pedro iàáxlmo Cordeiro
Herm. Stoltz & Ca.AGENCIA DE MACEIÓ'
3995
Anti-Heurasthenico]DE GRANADO
SJnina, Coca, Kola, Cacán iQlycerop_.ospba.11 de cal
f odaroso tônico ds aystamanervoso, reunindo todos os _ss-
íicamentos da real podar tônico.
0 especifico ôaJíatiristhMiijQranado A Cia.
RIO BI JANIIRa)Rua l.a dc Marc*ll.
Rs. 1$000Por esta lnsi«niftcantc quiintia
vende-sc um polo da nfamada 1 OrMADA MILAGROSA, quo cura qual*quer ferida cm poucos dias.
DROGARIA CALMONPHARMACIA LOUREIRO
Aos homens de qus 1 quer_edade_
- l._to cimonto resisto a prova dagua em abullçao.»»Poso ospéolfido : S.t^toslduos n. peneira de 9üd malf.as • 1,7 1.I'egi2 10 m. pjrls .<- f-«*> 1,8 I anhydrido sulfurlco 1.37 *|.
aocçüo Tf.cnluija 17 do Janoiro do 1907.
Carlos Kuler, Ajudante TochnlcO.15 nala miiyi se oo.li'.lia na ruforli. nota a qual ma reportoò'*:cta,-ia li Dfwjlòfia ita Estrada d. forro Contrai do Urasil.lliiI d. Jinélco. i* Íj Jiaolco de 1907,
O Secrutario,Goz *. MnHocí Fírimtiiíí.- Figueira .
Conforo fio.iliMn
ij- E*uriptu-*clo lJuat*214566j
Triplice-effeitoVENDE-SE um era perfeito
estado com 225 metros quadra-dos de superfície de aqueci-mento e para evaporar 0.500litros de caldo por hora, espe-lhoa de bronze, tu boa de latãoestanhado, válvulas de isolamento, 3 vasos de segurança,condensador ; com todas as tor-neiras de bronze, válvulas paravapor, canalisações para agua,caldo, xarope e circulação ;bomba de ar com machina mo-iora, bombas para pguas condensadaB e para xarope comtran.mÍR.n.0 da machina motora,oataa bombas e a de ar afio ro-
vestidas de bronze. Columnas eestrado de ferro para o triplico-eíleito. Constructor F1VES-L1LLE. Vende-Be por ter sidoaugmentada a capacidade dafabrica. CondiçÕeá vantajosas.Para ver e tratar na USINABARCELLOS—CAMPOS—ES.TADO DO RIO DE JANEIUO.
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Em prestações seraanaos de1$000 até 20$000.
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ta, Professor ila Univ.r_iil.--Io do Buenos \yw, ô ri.rocto.r »!*> '"?
torio Uliimico Municipal da Capital l-Vlenil Arc.or tm v.H. eniis-Ay-os. M de ¦)¦ ¦zembrn do l»' <•
Mino. Rnr. Dir.ctor do lm.titu'0 Sax..
Àvfcnula do Mnío 1109.Bueno8-Ayro8.
Pratiqnoi o atn'yjò dò pou rnm.aio o dvvo «loi-.lnr atin m1 ¦*»¦ ^
as InPtrnoçõüS o direm, nu Titm i*ii.i>i.\r ti lni íi>«. P""^8?, {uaT.VAitaoi.urAMBMTB, __m prcjuiso pnrn a Bftado. Ab.it;n;--i<> * »¦ "•
E.crova pedindo n.)n.in livro quii cs\& fWPJ-.-fí ,.i,.
linirtia pArfciigúmai 6 qnal Ilio »»:& l',n-''};'"„^„ '.„',', re*
um i.ii.v-i-1 i;h> liso pari. que nm*upm BftiUrv < uo ;oèno. p ama vez qito o ti r.ha 11.1o ,o oouvoncorM->o indiondo o utilco tratamento qufa cura a imi • '.--(,-„1,
o .iiv.ir.cu o refltíibolecitnfufct.' do vino-, ,|„
moin tornar nio, foi to ú v.*>v<»o « ."i1 '.'",, Iu_-
(rialquM- odado. 6 o quo t''»»»ii,,.'!,:,ir /iv ..i.tit,ita Haxo, A.enida de Mal.». IÍ08; Buon a-A> «*•'•
,.w,Ain-KRTKNCi-.-T.ila noaaa oórreapoudoiioi-t, o rojpjuaiao
¦•
ma puitiitçuo-i.
GR4TIS