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*^^^^^^^-^^^^^^^^^^|^^^r- ~~ ^i*-;'"¦ [****SHilB*SBBE^ 3fsf¦**sy» rl"\J»8J3*'i1piJ- * £_LL / ¦ '**¦'-¦ Ü PERNAMBUCO Recife-Quinta-feira, 21 de Novembro de 1901 ANNO XXIV N. 264 i ASSIGN ATURA CAPITAL Tres üiezes 6£i000 Seis mezes 12g000 PAGAMENTO ADIANTADO Numero do dia 100 réis i-i.jrdjLfiui.^Ln- ¦ iju—iuAinum it-j***«t^<¦¦¦ ¦i»*ajMi[i-fli*i--ajflr'Trw¦iTiTrrafggjgnrwvT»»'**—^l&j|--*'S55S5BSS ¦•**-J*r'JI^"*-,*-*f**-'v->*1 •*•'* ¦ .¦¦«—».^M.inij-«i*ca ²²æ¦,.,.,-—7^mm^mmmm*^m^m^mmmm^Êmm^**o**oo*<*^*!*' ASSIGBÍATURA FORA DA CAPITAL Seis mezes 145000 Um anno 27ê000 PAGAMENTO ADIANTADO Numero atrazado 200 réis CARTAS FLUMINENSES 2 de novembro de 1901. finados Ha dias um escriptor politico, o sr. Medeiros de Albuquerque, referindo se ao dia de finados, dizia que « quem qui- zesse fazer o seu dia de finados sem sa- hir de sua casa, poderia fazel-o apenas lendo a constituição; e em cada um dos seus artigos iria encontrando um tu- mulo ». A imagem é puxada e a comparação é a de todos os politicos de opposição em dia de finados. Entretanto, nem por ser velba ella dei- xa de ser verdadeira. Apenas, nesse vasto cemitério consti- tucional em que cada artigo é um túmulo, se * procurarmos os coveiros, veremos que um d'elles é esse escriptor e outro o seu actual patrão, o sr. conselheiro Rosa e Silva.| Os republicanos accusam o sr. Carlos de Laet de se ter feito eleger por duss províncias onde nunca puzera os pés e esse curioso phenomeno eleitoral é como nma cruz para assignalar a morte do systema representativo ou da verdade das urnas, que a monarchia matou e en terrou por aquelle modo. üma lei antiga determina que no fim de certo tempo desoccupem as catacum- bas para que outros a venham occupar. E, se aquelle escândalo da monarchia convertia o artigo da constituição em vala commum e abria á soberania na- cional nm túmulo em que se podia ler o nome do sr|. Laet, é tempo de esva- sial-o, pois que outros apparecem, E ninguém chega tão a propósito como o deputado que o governo do estado aca- ba de elegerjpor Pernambuco, cândida- to que não existe para essa terra liífelísr e que sempre lhe pagou na mesma moe- da. O sr. Medeiros, como o sr. Bricio Fi- lho, como tantos outros, nunca jioderá faliar no sr. Carlos de Laet, senão para pedir que elle saia para ceder-lhes o lo- gar, esse mesmo logar que o escriptor do Paiz parece ter assignalado com uma cruz, para significar que ahi ha um tu- mulo constitucional e para dar a prova de que, para commemorar o dia de hoje, não ha necessidade de ir ao cemitério, basta ir alli ao P»iz ou á câmara dos epU * Gonçalves Maia. Chama-se a âttençaó do publico e das «xmas familias para o annuncio Cruz Vermelha importante armazena de fazen- das e modas á rua Nova n. 48. que faz immediata liquidação até o dia 15 afim de poderem installar a nova casa qne tem de ser inaugurada brevemente. Por- tanto convém aproveitar a grande liqm- dação que tem por fim acabar com to- das as fazendas que existem no referido armazém e serão vendidas com abati- mento de 50 por cento inclusive grande quantidade de cachemiras, sedas e mm- tos outros tecidos Tocando e... rindo Nada é tão bello e tão edificante, nada é tão eeneroso—nem tão raro, acho eu-como o se- lundo marido moço de uma respeitável ma- trona eloaiar o primeiro marido um tanto ve- lho, aquelle a quem substituio, nao tanto por amor quanto por interesse, não porque tivesse tido a intenção de amparar a pobre viuva li- vrando-a da miséria e de outros males, porem porque, andando a correr os cartórios soube que ellà possuía os titulos legitimados de uns vínculos rendosos—uma espécie demorgadio pingue, fácil de ser restaurado e explorado manea e pacificamente á custa apenas de um pouco de esperteza e de paciência. Semelhante mannasussu, usando de uma ex- pressão do povo, foi justamente arranjado por aquelle primeiro marido e constituía para a sua viuva velha, mas ainda bastante frescalhona, ainda muito capaz de dar azeite a laia de coco velho, uma herança eum patrimônio de-encher o olho, principalmente a quem o tem bastante aberto para enxergar aauillo que oulrosguar- daram. E em tal caso, além de bello e gênero- so, nada é mais natural do que o segundo ma- rido da viuva elogiar o primeiro, pondo-o ate ?ios cornos da lua e mesmo um PO^J^m* Mas... quando, por um exemplo bem possi- vH esse primeiro marido foi um general ou niésmo nm coronel do exercito, cheio de ser- vllos reaes á pátria, crivado de cicatrizes hon- irosamente adquiridas nos campos de batalha defendendo a integridade do paiz ou o direito sagrado dos seus concidadãos, e por isso teve omuto coberto de medalhas de campanha, oomoonome ureolado pela fama, e o segun- dKaridHa sua viuva rica e ainda enfeitada, o aue o substituio no leito conjugai pouco de- PO^Vao Passa de ^d^os-j^U»- A vida nova do Diário, irmã gêmea da vida de outras epochas, teve principio em abril ou maio do corrente anno e a republica surgio em 1889. O dr. Rosa e Silva não dirige cousa alguma—nós estamos certos de ques. exc. não sacode pedras—e o Diário res- ponsabilisa-o por todas as asneiras, dou- dices e cousas peores que têm sahido até hoje: «O dr. Rosa e Silva com a comprehensão ni- tida do jornalismo moderno,—extraordinário meio de vulgarisação, poderoso instrumento de educafão social.—adquirindo -. Diário de Pernambuco, não foi levado por outro movei que seu patriotismo inflammado, não teve em vista outro resultado que a victoria das idéas sãs sobre a discussão estéril, sobre a polemi- ca brutal, tanto mais aggressiva quanto mais improductiva. Hoje o Diário é uma força, mas esta força vem da direcção de seu director-proprietario, que entende que ás invectivas e insanidades Uo jornalismo bilioso e desequilibrado, a im- prensa, digna deste nome, tem que respon- der com a excellencia dos artigos, com a ele- vação de vistas e a nobreza doa sentimentos.» O «patriotismo inflammado» do dr. Rosa e Silva tem muitas vezes torcido a orelha sem b«itar sangue, nas longas ho- ras do seu arrependimento. O. Diário se empenha nas mais gros- seiras discussões, em polemicas ridicu- Ias e estéreis—o caso do nulla dies e ou- tros servem de prova—e, de papo cheio, solta aquelles gluglús de enthusiasmo ! O Diário è uma força... Se o Diário não dissesse que o Diário era força ninguém diria... O Diário, orientado (?) pelo dr. Rosa e Silva —nós fazemos melhor juizo do critério de s. exc—responde ás ainvecti- vas e insanidades do jornalismo bilioso com a excellencia dos seus artigos, a elevação de suas vistas» e outras cou- CQC A excellencia dos artigos do Diário... Se o Diário não dissesse que os seus artigos s&o excellenles ninguém se lem- bra ria de semelhante cousa... Com este norte o Diário de Pernambuco tem tido a satisfação de vfi* coroados seus psfor- ços, sentindo aÜRníehiav sua circulação, ao tempo que vae se impondo á confiança e con- quisíando as sympaihiás do publico.» O Agostinho ezeíra da Agencia de agora a melhor das suas Sertalhao 'que 'oi acata do bolo deixado pelo íenSSfoü coronel, nada também e mais ridi- culo, mais desaforado ate, do que querer este Sriatãò sem me.ecimento, vadio deehapa parlapatão sem e capadocio de officio, enfeitar-se com a fama marido morto, locupletar-se das glorias do S substituido, vestindo-se sacrilegamente S a sua farda, pondo as suas dragonas me- laveis usando até das suas armas.çomo Te a eu£ como segundo marido na qualidade Se se-Sndo senhor e possuidor, podesse a -viuva ttansmittir, casando-se, as qualidades íproíras o caracter nobre, os serviços cívicos, Êmedamas e as glorias legitimas, a boa fama * <f bom nome do seupr.meiro possuidor e d°A^sto deve chamar-se vestir o alheio, si é que não se lhe pode dar uma classificação m "gccorreramSe todas estas considerações ao leítoSem^ela manhã, a folha diana que foi dos srs. Figueirôa & Filhos.-velha. mas fres- crihõna viuva que, em segundas nupcias, con- sorcio^-Jè com o sr 01^ A. Rosa e Silva, que •S! por esta fôrma .legitima, a ser o seu se- indo ir.arido, senhor * dono.r- ' - - * V^m effeito, énobre, é bello é genen.sc, é ãiindò ir.arido, senhor iTom effeito, é nobre, _ _--- .. _ até !digno de louvor que o Diário do dr. Rosa e SUvkvêubra de^-elojjgoB ,„ os mais merecidos e ««-doso velho Diário dos srs. Figueirôa & f™&*^porque d'este sim, cTeate pode-se dizer Filho». «£ SiBtSria é a da vid» htteraria de Per- que wm» -Sue o^sèu valor «e mede pelo de- namb?^KSSSa imprensa pernambucana e senvolvin «™ ua^ \^^ Q por sua ao^ao iecuuu^tamanho de «opubteo»,P^c2B^£rnar um lençol de um palmo* c^f0_eVnda mais que «em «ias quatro larfcTurin? SfJggg&fc conquistas do columnas esta«^^Wg^i,, _\ que.afi- pensamento à arK "?4J°. tnHaa à-» creações nança, litteriltura, política, todas^a»creaw da iatelligen.cia humaJ-» tem ^n Jlado com o brilho dal Pe dras preciç^nas «J-gg**^ D'isto tinham*, orgulho léfe'1 -do velho Dia- prietarios—o orimeiro maK'd.0 -¦-., . fio de Pernambuco, como tinia* pelo velhc>Jar- «oi do Recife o sr. José de VasCv^ncellos, como ainda hoje teem pel'A Província* aquelles que 3he dedicam o melhx>r de sua actividade. Mas querer a viuva de hontem,—noyameme casada,—fazer refluir sobre o segundo roarioo íT^orias do primeiro .. Ora facam-^e favor. Acho que, neste caso, vesür a farda do morto ^ectínS^^dado ra«, que casa com a riuva de urn^coronel, nem por isso fica sen- do caL^o, quanto mais ma&jEiRo ^^ r, . ow nttencão do pubhco e espe- ciSSenfJ da fS?«- f^ili«s-Para ° an' cialmente f$^É__ D0 LEÃO que vae núncio do ARi^^la foiha. em outra secça-.n *^_. *\ n- j n ^rnambnco é o mais di- O Diário de P_ ^d nossa imprensa. vertido dos orgao «^ dias 76 ou 77 Completou ha po uw annos e escreve íieira conta per- «O decano da imprensa iJiaa. to de cem annos...»cessíta de E, para cem annos, ; ainda nfe*^ _Q_ _ mais vinte e tres ou vil ate e qna*.». f)fario O dr. Rosa e Silva adquirio o « ha poucos mezes e o Dva.no affirma. * «Com o advento da Rep ublica o ft^ cisava ina' gurar vida nova para refiecirr alma ao mesmo tempo u %ia e múltipla ao f.ia tempo.» jornaes soltou gargalhadas..._ . As sympathias do publico sao iguaes ás excellencias dos artigos, excellencias de que servem de amostra os pedacinhos fxariscriptos.. E' muito desfructavel o Diário de Per- nan^buco e ainda mais tolo do que cer- tos habitantes da villa de Aguas-Bellas: <cAgüa.s-Bellas, 19-Redacção Diano Per- nambuco.-Recife.-Foi inaugurada hojeillu- minação publica desta villa. Povoem delírio acclama o exm. conselheiro Rosa e Silva, José Marcellino, governador e vice-governador do estado, e representantes federaes deste estado —Nicolau Siqueira.-» O «povo» de Aguas-Bellas acclamou em delírio os drs. Rosa e Silva, José Mar- cellino >* outros porque foi inaugurado o serviço de iiluminação ,. Se esse «povo» não padece de delírio chronico eincurável como o piano; nun- ca vio outra luz nem mesmo a do sol... Ò sr. Nicolau Siqueira deve entrar para a academia da rua das Cruzes... Lições praticas da lingúa franceza, methodo seguro para aprender o fran- cez sem auxilio de mestre 2^000 o exem- plar na Livraria Econômica, rua Nova n. 19.iii|a| CARTA DE LISBOA Aos 4 de novembro de 1901. Eleições eamararias—Representação liberal—Vieira da Silva—Missão ocea- no-graphica—Outro balão—A revolu- ção e a peste—O sábio dr. Patrotínio da Costa - Augusto Santo- Marquez de Soveral- Clara Delia Guardiã-Ar- tistas portuguezes—A questão theatral -.':.*— Rosas f-Rrazão—Estudantese coslu- reiras—O Faki)—Vapores a sahir. Estfio na ordem do dia as eleições câmara- rias que, segundo as ultimas informações, tem corrido no meio d'uma agitação indescriptivel. Os partidos da rotação política e todos os ou- tros, não exceptnando a nova facção dos abla- íiuos-designação pittoresca dos dissidentes regeneradores-se degladiam n'este momento como verdadeiros luctadores romanos, na conquista dos pelouros. Chovem telegrammas de todos os districtos, dando noticia de violen- cias, tumultos, desordens, que se attnbuem principalmente aos excessos das autoridades. Em Almeirim e Repiarça a luctá foi renhidissi- ma, chegando a intervir a força armada que teve de interromper a votação a tiros de espin- garda. Muitas localidades do paiz, conhecidas como focos da opposição, acbam-se perfeita- mentn bloqueadas, guardadas á vista pelas forças do governo. Este, que tem a faca e o queijo na mão, é quem vence a partida, se- gundo todas as probabilidades, conseguindo uma grande maioria de municípios quasi ex- clusivaraente formados por sectários da sua póliticá. Em todo o caso, para alcançar esse desideratum, não nos parece que fosse neces- sario recorrer a tantos exaggeros e arbitrane- dades. Os republicanos mantiveram-se d'esta vez na abstenção passiva, por falta de elemen- tos de combate. Facto curioso : tendo constado ao sr. Hintze Ribeiro que, por naotivo das eleições, fora pre- so, em Fundão, o pae do sr. conselheiro João Franco, o illustre presidente do conselho, ape- zar da guerra que lhe tem movido o chefe da sedição regeneradora, immediatamente tele- graphou ao respectivo administrador de conce- lho para que soltasse aquelle cavalheiro, bem como todas as pessoas que o acompanhavam na oceasião do conflicto eleitoral que originou a captura. Apezar de muito discutida, a questão religio- sa continua a preoecupar todas as forças vivas do paiz. Agora é a Ilha da Madeiiaque, em representação de toda a gravidade e lembran- do a el-rei a maneira como o recebeu por oc- casião da sua estada alli. vem pedir o exacto cumprimento dos decretos que legalisam as instituições religiosas, não respondendo pelo que possa acontecer, se os jesuítas, conscios da sua força e reptándo os liberaes, insistirem nos seus processos damninhos de propagan- da reaccionaria, e no seu desrespeito pelas leis da nação. Os signatários ao manifesto, em conformidade com o mandato que recebe- ram da assembléa liberal, rogam mais, de sua magestade, o deferimento ás seguintes pro- videncias, de possível e. immediata execução : 1.»a reforma do ensino no sentido de am- pia liberdade de consciência e em termos de ordem a obstar a drenagem do ensino estabe- tecido pela sua actual organieaçao em favor dos institutos adversos á ordem civil. 2.&-A adi peto de medidas de constituição do ensino livre, que assegurem a fiscalisação rigorosa dos respectivos institutos. 3,a_A secularisação absoluta da beneficen- cia publica, e postos os respectivos serviços ã cargo dos municípios. 4.»—O restabelecimento da elegibihdade dos sacerdotes nas funeções administrativas, poh- ticase civis._ 5.a_ A immediata installação do registro civil. 6.» Proclamação da liberdade de cultos, com separaçSo da igreja do estado. Entretanto a junta liberal de Lisboa, que pro- mettera comícios e outras manifestações pu- blicas, na esperança de que o governo as pro- hibisse, como tal não suecedesse, fecha-se em popas e mantem-se n'uma attitude seraphica, mais própria de irmãos de Jesus, para nao di- zer tefarjdade, que de apóstolos das hberda- des publicas. A policia, comtudo, vigia rigoro- samente os esiahelecimeptos de caracter reli- gioso, e ao que parece hontem deu uma ba- tida a um grupo de manifestantes çue preten- dia assaltar o Collegio de Campolide, co;o je- suitico muito antipathico ao publico desta ei- dade. pedir-se do illustre funecionario, que tantas sympathias conquistou entre nós, muitos brã- síleiros e portuguezes altamente collocados. De Madrid hoje se receberam telegrammas dando as melhores noticias acerca do distincto viajante. Chega brevemente a Lisboa uma missão da Sociedade Oceano-Graphica de Bordeus afim de proceder no nosso paiz a importantes estu- dos da especialidade. A missão irá cumprimen- tar sua magestade el-rei o sr. d. Carlos e bem assim felicital-o pelos seus trabalhos oceano- graphicos, que consideram como um poderoso auxiliar dos estudos a que vem dedicar-se. Dizem-nos de Paris que está muito adianta- da a construcção do grande balão dirigivel do sr. Augusto Severo, rival de Santos Dumont. Será mais um balão... de ensaios? As suas experiências devem começar no meado de no- vembro. Foram-nos falsas as previsões que fizemos sobre a revolução em Matto Grosso. Infeliz- mente tinham fundamento os boatos aquies- paíhados. Esta, como as noticias publicadas hoje no Século, acerca da peste bubônica no Rio de Ja- neiro e em Santos (lea-se Campos) trazem mui- to preoecupada a colônia brasileira de-Lisbôa. Em Gibraltar foram declaradas sujas as pro- cedencias de Liverpool. O vapor Obidense, da carreira do norte do Brazil, que hoje entrou no Tejo, vindo d'aquelle porto, recebeu ordem de quarentena. Esta ordem, porém, foi im media- tamente retirada, visto qüe o mesmo vapor fizera escala por Leixões.onde tivera livre pra tica. Para as procedências de Glasgo-w, onde também se têm dado vários casos de peste, vão ser adoptadas rigorosas medidas preven- tivas. No dia ultimo de outubro falleceu n'esta ei- dade o dr. Patrocínio da Costa, illustre profes- sor de mathematica, e um dos melhores orna- mentos da nossa escola polytechnica. O que mais notabilisara, porém, este vulto tão popu- lar no meio acadêmico de Lisboa, não fora o seu talento innegavel nem a su3 capacidade scientifica, mas principalmente a fama de ma- niaco e original que trouxera da bohemia coim- brã. Contam-se d'elle as aventuras mais phan- tasticas e as mais curiosas anedoctas. Nós que tivemos a honra de ser seu discípulo, ainda hontem recordámos varias façanhas do distin- cto cathedratiro, em conversa com o nosso que- rido amigo dr. Zeferino Cândido, um dos cias- sificados em mérito absoluto, no concurso pelo qual foi concedida ao mallogrado professor a cadeira de mathematica que regeu durante mais de vinte annos. Zeferino Caníido, antes de assentar arraiaes no Brazil, onde creou o seu grande nome de historiographo e pedago- go foi um dos assíduos companheiros do ceie- bre Patrocínio, ao tempo um simples visiona- rio, sem eira nem bsira, a quem muito prole- geu e auxiliou. - Por essa epocha fundara elle uma sociedade a que dera o nome do aZoognostica» e onde, por entre libações copiosas e bailados machia- velicos, se discutiam às mais arrojadas con- cepções ptiilosophicas, panlheistas e sociaes. Um telhudo ! era o que todos lhe chamavam. —«Mas quem ha por ahi que o não veja ?»—E mais tarde confirmava esta mesma opinião, na seguinte espirituosa quadra : Tem telha quem tem namoro tem telha quem não o tem. Quem d'outrem as telhas conta, tem sua telha também. Sem que ninguém lhe conhecesse o auetor, estes quatro versos passaram ao domínio do vulgo, attribuindo-se durante muito tempo aos vates anonymos da musa popular. Patrocínio da Costa foi um apreciável cultor das lettras, deixando, entre outros, dois volumes : «Ro- meu e Julieta» e «Outomnaes», que tiveram uma certa voga. A sua paixão, porém.era a musica e a esgri- ma, de que foi também um razoável cultor. De todas as suas excentricidades, a mais curiosa é a de ter feito, em verso, uma dissertação de mathematica nos seus tempos de estudante. A sua morte foi ainda acompanhada d'uma nota dolorosamente original: o fallecimento si- multaneo da velh.» governanta, que tinha em casa, e que ainda nesta ultima étape o não.quiz abandonar. Chegado de Paris, encontra-se em Lisboa o notável esculptor Augusto Santo, um artista quasi desconhecido entre nós, mas que no ex- trangeiro muitas vezes tem honrado com o seu nome a arte portugueza. Diz-se que o primo- roso modelador do Ismael, a sua melhor obra, tenciona ir estabelecer-se no Rio de Janeiro. Partiu para Londres a reassumir o cargo de nosso representante na grande capital, o nota- vel estadista Marquez de Soveral, futuro pre- sidente de conselho, se os franquistas conse- guirem alcançar as rédeas do governo. Acompanhado de sua exma. esposa, seguiu hontem, em comboio expresso, para Madrid, o sr. Vieira da Siiva, que durante muitos annos exerceu nesta corte "o irnuortante lugar de con- sul dos Eslados-Unidos jrJa Çrazil. Da capital jj °spanhoía, s. exc. dirige-se para gamburgòV cujo consulado vai assumir, A' gare fgram di?; Estreou-se hontem no elegante theatro de D. Amélia, o nosso primeiro centro artístico, a distineta actriz ClaraDellaGuardiã. Na e.Zaz'ár>, peça escolhida para a sua apresentação, a ta- lentosa comediante tinha a arcar com terríveis confrontos. Os espectadores que hontem en- chiam litteralmeate a formosa sala, tinham visto Rejane, Bose Lymá e a própria Angela Pinto na famosa comedia de Berton e Limou; por isso não deve a sympathica artista admi- rar-se do acolhimento relativamente frio que lhe fizeram. De resto, a sua companhia, for- mada de elementos sem cotação, muito con- correu pTa sopear enthusiasmos. Vindos do Brazil, chegaram antes de hontem a esta capital os distinetos artistíis portugue- zes Christiano Souza, Lucilia Simões e Chaby Pinheiro, que vêem satisfeitíssimos pela ma- neira como foram recebidos pelo publico bra- zileiro. Assistimos com elles á estreia da com- panhia italiana no D. Amélia, e da sua bocea ouvimos as mais lisongeiras referencias ao povo e á imprensa de Pernambuco, terra onde receberam innumeras provas de estima e con- sideração e de que, dizem, hão de lembrar-se sempre com saudade em todo o decurso da sua vida artística. Christiano de Souza, que;é um rapaz intelligente e illustrado, citou em es- pecial todos os jornaes, d'ahi, tendo phrases amabilissimas para a Província, phrases que eu registrei, lisongeado, no meu espirito, e cuja bôa impressão aqui lhes transmitto. Os tres sympathicos artistas seguem |brere- mente para Paris, voltando a trabalhar nos fins da primavera. A questão theatral, agora acirrada pela re- forma do conservatório, é o assumpto obriga- do em todos os camarins. Oscar da Silva e Al- fredo Keil, os dois distinetos compositores, e Augusto Rosa, um dos societários do theatro de D. Amélia, recusaram os logares para que o governo os nomeara junto ao conservatório, sendo difOcil arranjar quem os possa substi- tuir. A companhia Rosas & Brazão, como tivesse de ceder o seu theatio ás companhias extran- geiras, partiu para o Porto oude tenciona reali- sar uma serie de 15 espectaculos, seguindo d'alli para Figueira da Foz e Coimbra. No theatro Avenida deu-se lia dias, com ge- ral agrado, a primeira representação do vaude- ville Mimi Pinson, a que os uv-duetores, Bru- no de Miranda e Salvador Marques, deram o ti- tulo de '(Estudantes p Costureiras.» Deliciosa, a musica que Felippe Duarte escreveu para a linda peça e delicioso, também, o desempenho da endiabrada Rosa Paes. Realisou-se hontem no vasto Colyseu dos Recreios a estréa do notável fakir Hadj Soli- man Ben Aissa,que atravessa os braços, u pes- coco e o lábio inferior com finos e aguçados estyletes, golpeia o ventre com um afiado yata- gan, enterra, a malho, um agudo ferro no es- tomago e expõe os braços e as mãos ao fogo d'um archote, tudo isto com um desplante, e uma sem cerimonia de quem não sente absolu- tamente nada e sem deitar pinga de sangue a não ser do golpe que faz no ventre. Trabalha também com uma grande serpente pela qual se deixa envolvor, tendo-lhe a cabeça junto á bocea. Este prodígio (?) causou a maior sen- cação. Houve mulheres—e até homens, se gundo aífirmaumjornal—quedesmaiaram hor rorisados por tanta barbatndude. Mas, emfim, é costume dizer-se: «Quem corre por gosto não canca.»1 Navios a sshir para a America do sul: 8 S Paulo—Bahia, Rio de Janeiro e Santos. 12 Ròland- Bahia. Rtó de Janeiro e Santos. - cearense Pará e Manáos, via Madeira. ²Thames Pernambuco, Bahia, Rio de Ja- neiro, Santos, Montevidéo e Buenos Ayres. 13Cordoba - Pernambuco, Victoria, Rio de Ja- neiro e Santos. ²Lake Megantio Rio de Janeiro, em direi- tura. ²Tucuman Pernambuco, Victoria, Rio de Janeiro e Santos. 14Matapan Santos, Montevidéo e Buenos Ayres. 47 Bourbon Maranhão e Parahyba. ²Ebro Pernambuco, Rio de Janeiro e San- tos. 18 Atlantique Dakar, Rio de Janeiro, Monte- vidéo e Buenos Ayres. S0 Ibéria S. Vicente, Pernambuco. Bahia, Rio de Janeiro, Montevidéo, Buenos Ayre», Valparaiso e mus portes do Pacifico. ²Madeirensc Pará e Manaus, via Madeira. 22 Taquary - Cabedello. Paranaguá, S. Fran- cisco e Rio Grande do Sul. ²Asuncion B^hia. Rio Je Janeiro e Santos. 24Amazonas Pará e Mtoaus. 25Trier Pernambuco, Rio de Janeiro e San- tos. 27 Buenos Agres Pernambuco, Rio de Janei- ro e Santos. 4 de dezembro Liguria Rio de Janeiro em direitura. 18 Orissa S. Vicente, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, Santos, Montevidéo, Buenos Ayres, Valparaiso eaüuis portos do Pacifico. Luiz Galhardo. As exmas. familias e modistas queiram comprar a Moda Universal, o figurino mais barato que se vende a 300 réis, nu- mero avulso, na Livraria Economica.rua Nova n. 19. Bibliotheca do Estado N'um paiz em qne a aspiração ao para- sitismo officiàl embutúi-se nos indivi- duos ao modo de instineto de raça trans- mittido ininterruptamente de geração a geração, o espectaculo de um funcciona- rio publico que não faz do seu cargo uma sinecura, 3 quem repugna ser um pensionista estéril dos cofres do estado, resalta a impor-se ao respeito dos que ainda possuem um criierio elevado para ajuizar dos factos. aMás, se elle vae além. se não se limita a cumprir o seu dever, e apaixona-se e devot-j-se e consagra o melhor de sua energia ao desempenho de uma tarefa de alta utilidade publica, seria imperdoável injustiça regatearem-lhe applausos e in- citamentos. Tal é felizmerfiiVo caso do actual dire- ctor da bibliotheca do estado, o sr. dr. Eduardo Tavares. Esse estabelecimento de subido valor e que encerra mais de vinte mil volumes, com rapidez se vai transformando ao in- ffuxo benéfico de um homem que a des- crença do meio não petrificou. O soturno casarão poeirento que ha ai- guns mezes era aquelle eonde, em bolo- rentos armários, livros devorados pelas traças se apertavam na immobilidade plangente de victimas indefezas, deu lo- gar a agradáveis e espaçosos salões, guar- necidos de luzidias estantes, onde se en- fileiram os innumeros volumes elegante- mente encadernados. Ahi o asseio, o fresco, o silencio, a cia- ridade, fundem-se, gerando uma impres- sã» de bem estar e de calma que convi- da a meditar e a ler. Muitas obras importantes, de sciencia e de litteratura, revistas, jornaes, etc, podem alli consultar os estudiosos, gra- ças aos esforços da directoria. E a esse respeito tem operado o dr. Eduardo Tavwres um verdadeiro milagre, 3ue para tanto não o parco subsidio e que dispõe afim de prover a biblio- theca. A sua bôa vontade tem-n'o impellido a dirigir-se directamente a livreiros e edi- tores solicitando-lhes a dádiva de obras, a titulo de volgarisai as^&assim vai con- seguindo enriquecer urnmnstituição des- tinada por sua inãoie áJprestaí os maio- res serviços a esta terra. Parabéns, portanto, ao dr. Eduardo Tavares : s. s. merece os nossos louvo- res. Modas metropolitanas o maior e mais variado catalogo de modas ?que se pu- blica em todo universo, recebeu numero novo a Livraria Econômica, rua Nova n. 19. ¦ 1 111111 mil 11 im SANTOS DUMONT Telegrammas publicados no Jornal do Commercio, da Capital Federal: Londres, 5 de novembro.—O sr. de Blowitz, correspondente do Times em Paris, transmit- tindo ao seu jornal a noticia de ter sido con- cedido ao aeronauta Santos Dumont o prêmio Henry Deutsch, observa que a maioria favora- vel que elle obteve, foi devida aos membros do Instituto de França, que compunham a commissão julgadora. Eram elles os srs. Paul Louis Cailletet, no- tavel chimico e o primeiro physico que conse- guio liqüefazer os gazes até então considera- des permanentes ; Bouquet de Lagrye, presi- dente da junta da repartição meteorológica e um dos autores do famoso projecto «Paris porto de mar» ; Eleuthère Masoart, director da repartição meteorológica e um dos mais nota- veis electricistas francezes e o professor Jules Violle, mestre de conferências de physica na escola normal de Paris. Votaram também favoravelmente á entrega do prêmio ao sr. Santos Dumont, os srs. Va- lot, director do observatório do Monte Branco; Teisserenc de Bort, director do observatório de Trappes ; o príncipe Roland Bonaparte, presidente da commissão scientifica do Aerc- Club ; Bísançon, director do Acrophile, e Wil- frid de Fonvielle, publicista e subio francez, c< llaborador de quasi todus as revistas scien- lificas de Paris. A opposição contra o aeronauta brasileiro foi capitaneada pelo conde de Dion, persena- lidade muito conhecida em toda a cidade de Paris pelas suas proezas de automobilista. O conde propôz que se votasse um prêmio ao sr. Santos Dumont, mas não o prêmio do club, e a esse propósito julgou opportuno fallar nos interesses do exercito, cujos offlciaes tanto se têm -isforçado em angariar para a França a gloria da preciosa descoberta. O orador ao ex- pôr as considerações que o facto lhe suggeria, exarcebou-se. porém, a ponto de se tornar ne- cessario que o príncipe Bonaparte o chamas- se á ordem. O sr. Deutsch usou também da palavra para demonstrar a necessidade de se continuar a animar por meio de prêmios os estudiosos empenhados na solução do curioso problema. O correspondente do jornal londrino termi- na affirmando que a victoria de Santos Du- mont foi brilhante e incontestável. Pariz 5 de novembro.—Todos os jornaes da capital, sem a menor discrepância, applaudem a commissão julgadora das provas apresenta- das para a concurrencia ao prêmio Deutsch, pela sua resolução de hontem, entregando o prêmio ao aeronauta brasileiro Santos Dumont, que,na sua notável excursão de 19 do passado, cumprio todas as cláusulas impostas pelo pro- gramma do concurso. Dizem todos os jornaes que o laudo da com- missão, de r«sto, apenas ractifica a victoria que o mundo inteiro anteriormente procla- raára., Do concerto geral de louvores que todos os jornaes tecem ao aeronauta e á commissão, destoa apenas um jornal : o Matin. Esse attri- bue a recompensa mais ás virtudes moraes de que Santos Dumont deu prova atravéz o seu longo período de estudos e tentativas, do que ao valor scie»tifico da sua descoberta. Os treze membros da commissão, jque se pronunciaram a favor ua entrega do prêmio Deutsch ao sr. Santos Dumont, sao todo3 per- sonalidades conhecidas e eminentes no mun- do da sciencia. Os outros —o que ainda redun- da em maior ploria para Santos Dumont —são sportsmen influentes no Aero-Club, e nada ²Òs srs. Santos Dumont e Emanuel Aimé enviaram hoje á directoria do Aero-Club o seu pedido de demissão, salientando ser irrevoga- vel a sua resolução de se excluírem da lista de sócios do club., .,., ²Na sessão de hontem foi lida a resposta á consulta feita ao advogado Devin a respeito da conformidade da prova realisada pelo sr. Santos Dumont a 19 de outubro com as exi- gencias do regulamento. O advogado affirma que a prova preencheu á risca todas as clau- sulas regulamentares. ²O príncipe Roland Bonaparte escreveu hoje novamenta ao aeronauta Santos Dumr.nt, felicitando-o pelo reconhecimento officiàl du seu triumphó e testemunhando-lhe a sua ad- miràçãò pessoal pela sua persererança e pelr. ^uí coragem que. de collaliuraç^o com o seu talento t;t"to temeonconido para os pro^res- sos que a sciencia aeronáutica lhe deve. *i5Ç?r- A VICTORIA DE SANTOS DUMONT A nossa gravura é copia de uma gravura pu- blicada no Monde Illustre de 26 de outubro ul- timo e representa o Santos Dumont n. 7, ao sahir do parque aerostatico de Saint Clond em direcção á torre EiíTel, na tarde de 19. Do mesmo jornal traduzimos o artigo se- guinte, escripto pelo sr. AugustoWimilIe,apro- posito da victoria do nosso illustre patrício : « Depois de longas semanas de negros infortúnios, depois de accidentes multi- pios, depois de innumeros desastres, de- pois de ter vinte vezes arriscado a sua vida, o audocioso. o constante aeronauta que se chama Santos Dumont trium- phou dos elementos e mereceu o titulo que lhe dei ha alguns mezes e correu a imp ensa : o titulo de a Conquistador do ar». E' certo (devemos reconhecei-o infe- lizmente) qne dessa victoria, conhe- cida agora no mundo inteiro, na Ame- rica como nas índias e até nos coraes da Oceania, não sae a solução nitida e decisiva da navegação aérea. Não, não será ainda amanhã que poderemos snbs- tituir o rápido das vias férreas pelo ex- presso aéreo ; mas ainda assim, que pas so de gigante, que cousa nova na histo- ria do progresso humano I! Um homem, de um ponto marcado de antemão, contorna um mastro enorme de 300 metros de altura, igualmente de- signado de antemão, a 6.000 metros de distancia, e volta ao sen ponto de partida em vinte e nove minutos e trinta segen- dos!! E' inaudito, admirável, incrível—e na- da é mais verdadeiro. E nós todos, parisienses, vimos isso! c: poderíamos julgar-nos illudidos, se não tivéssemos escutado a malta dos in- vejosos, dos imbecis, dos impotentes e incapazes de contestar ao autor desse prodígio nm triumphó adquirido á força de perserverança, á força de bilhetes de mil francos atirados ao ar, sem jogo de palavra e sem conta. Sim, digam o que quizerem, apezar de tudo, apezar dos precedentes, Santos Dumont conseguir- o que nunca, desde que o mundo é mundo, nenhum ser bu- mano alcançara. Receba elle aqui, com o enthusiasmo de nossa admiração, os nossos bravos mais sinceros e os votos de suecessos próximos mais seguros ainda. Nablesse oblige, dizia-se oulr'ora ; triomphe com- mande,diremosnóshoje. Santos Dumont entrou em um caminho que é trium- phal; deve continual-o e deve ir ainda mais alto e mais longe. E' esse o sen dever, e elle não deixará de cumpril-o. De accordo com o que ha tres semanas annunciara, o sr. Santos Dumont deu aos po- bres da cidade de Paris 50.000 francos; ao sr. Imanuel Aimé, seu secretario e companheiro de trabalho, 20 000 francos, em «i^nal de grati- dão pelas provas de dedicação que lhe tem dado; e 30.000 francos aos operários, cuja coopera- ção valiosa tanto concorreu para o êxito das provas preliminares e para o decisivo êxito da prova de 19 do mez pasado. Ponteiras douradas para gravatas o mais chie sortimento na Livraria Eco- nomica, rua Nova n. 19. Passa hoje o anniversario natalicio do mais espirituoso dos nossos poetas, o immortal João Gregorio Gonçalves Ju- nior, membro da Academia de Lettras e príncipe dos versejadores alegres. Mcndaram-nos as seguintes rimas para que nós não o saudássemos em prosa ensossa : AO ADORÁVEL BOHEMIO C3--RE3C3-OIIIO J-XT3STIOÜ Mais um anno hoje o Gregorio. Na argela da vida enfia, E illumina se o tentorio Da luz que o facto irradia. Mas elle, sempre finório, Que de tudo a rir moteja, Buscará escepatorio Para não pagar cerveja... Grande troça hoje é que serve; A faltar ninguém se arrisque P'ra saudar o rei da verve. E este voto ninguém risque: Gregorio 1 Deus te reserve Um grande tonei de whisk l Recife, 21-11—901. Gradeamento de ferro novo por qualquer preço na Pérola. podem tornar os seus mercados mais accessi- veis ás mercadorias estrangeiras do que aos próprios productos nacionaes de fora dos res- Eectivos territórios. Dadas certas taxas de cam- io, o custo do gênero estrangeiro, ainda gra- vado d*: pesado imposto aduaneiro que tenha visado fins proteccionistas, pôde, em certos estados, competir ou vencer os seus similares nacionaes, alli opprimidos de tributos prohi- bitivos. Esperemos, emfim, que, um dia, o congres- so encare esta questão com o mesmo arder que costuma consagrar a «uma batalha» de re- conhecimento de poderes ou de augmento de vencimentos de empregados dos correios. Forro magnífico para uma sala, novo, vende-se por qualquer quantia na loja A Pérola. /. P. vende-se Impostos inter-estaduaes Do Jornal do Commercio da Capital Federal de 11 do corrente . ¦ üm dos leitores do nosso artigo do dia 8 acerca da «competência de tributar* veio tra- zer-nns como panno de amostra as instrucções expedidas pelo governador de Pernambuco apara cobrança do imposto sobre valor offi- ciai de productos nacionaes entrados para con- sumo e que tenha similares no estado.» Por ellas se a precisão com que os esta- dos fizeram das suas i«cebedorias e collecto- rias das zonas limitrophes verdadeiras alfan- detrás., Essas instrucções conlrm o grande rol dos gêneros sujeitos ao imposto de 8 % e 10 °/0, que é curioso conhecer. São elles : Assucar refinado, aniagem de juta, arreios de couro, álcool, aguardente, água de Seltz, ba- hús de couro ou folha, bebidas alcoólicas ou fermentadas e outros líquidos, bolsas de qual- quer qualidade, camisas, chapéos para cabeça (de todas as qualidades), chapéos de sol idem, charutos, cigarros, cerveja, cartas de jogar, calçados, cestas de palha, cordas, doces de qualquer qualidade, espanadores, espartilhos, fio de algodão, farello de caroço de algodão, fubá de milho, fogos de artileio, fumo. grava- tas, livros em branco, luvas, mobílias de ma- deira, malas, mosaico para ladrilho, mantas, massa de tomate, óleo de ricino, óleo de caroço de algodão, pólvora, phosphoro, perfumarias, pasta de caroço de algodão, queijos similares aos fabricados no estado, roupa feita, rape. sola e couros curtidos e preparados, saccos de panno de algodão ou aniagem (novos ou usa- dos), sabão ou sabonetes com ou sem peitu- me, tecidos de algodão similares aos fabrica- dos no estado, tijolos para construcção, telhas communs, taboas (de amarello, louro ou outra qualquer madeira), tinta de escrever, vela (de cera, estearina ou espermacete), vidros, vinho de fruetas, vinagre. Vè-se desta longa lista que, comqutmto as instrucções tenham sido expedidas para co- branca de impostos sobre productos que te- nham similares no estado, alguns dos que alli estão mencionados talvez realmente não tenham similares na industria pernambucana. E isto parece evidente da leitura do art. 2.° das ditas instrucções, que assim resa: « A taxa será calculada sobre o valor officiàl que a mer- cadoria similar tiver na tarifa das alfândegas, sempre que se tratar de artigos similares fabri- cados na estado.» Tanto assim que qnando a mercadoria submettida a despacho não consU da tarifa nem da pauta semanal, paragraph<>s desse mesmo artigo determinam que seja feito o calculo sobre o valor da factura ou arbitra do o valor por uma commissão de funcciona- rios. Trata-se, como se vê, de impostos de impor- tação inter-estadoal, que nem sempre viram fins proteccionistas, mas principalmente re- cursos orçamentários para as exigências das exageradas despezas locaes. Esses intuitos proteccionistas que, por sua vez. podem restringir ainda mais os mercados limitados pelas tarifas da União quanto as mercadorias estrangeiras, par-ce que levam os estados aos tempos da idade média, em que os feudos tinham a preoccupaçao de se basta- rem a si mesmos,creando por impostos de bar- reira obstáculos inwnciveis a circulação dos productos.e „„,Q Per oMtro lado é preciso ver que, confurme observámos no nosso citado p.rtigo, os estados burlam dessa fôrma os calculo- e as previsões daà tarifas da União. Não podendo tributar a importação estrangeira e alirando-se com tania eêde á iniportação uns dos outros, os estaaos ^Mortalidade da cidade do Recife de 16 a 31 de outubro. Coefficientes e médias : Coefficiente geral da mortalidade 36,3 óbitos para cada mil habitan- tes. Total dos óbitos na quinzena 303. Máxima diária da mortalidade 24 ; média 18,9 ; mini- ma 13. Ubitos por cemitérios: Santo Amaro 259; Várzea 1*2; Barro 11 ; Arrayal 21. Óbitos por freguezias : Recife 14; Santo Anto- nio 19; S. José 37; Afogados 24 ; Boa-Vista 132 ; Graça 44; Poço 22 ; Várzea 11. Óbitos por locaes : Hospitaes 93; domicílios 200; necrotério 10.- ,. Óbitos por nadonalidades: brazileiros 300 ; paraguayo 1 ; africano 1 ; hespanhol 1. Óbitos por naturalidades : Rio G. do Norte 5 ; Parahyba 11; Pernambuco273 ; Alagoas 8; Ceara 2. Óbitos por sexos e estado civil : Homens 164 ; solteiros 222 ; casados 48; viúvos 33 ; Mulhe- res 139. Óbitos por idades : Morti-natos 14; 1 a 30 dias 26 ; 1 a 12 mezes 22 ; 1 a 5 annos 30 ; 6 a 10—9 ; 11 a 20—36; 21 a 30— 67 ; 31 a 40—31 : 41 a 50-30; 51 a 60—12; 61 a 70—12; 71 a 80- 10; 81 a 90-1: 91 a 100-3. Causas de morte : Moiestias zymoticaslõl ; generalisadas 4 ; locaes i'M ; morti-natos 14. As moiestias zymoticas foram : tuberculo- se 45 ; varíola 72 ; malária 21 ; beriberi 4; sy- philis 2; febre typhoide 1 ; lepra 1 ; cancro 2. As moiestias generalisadas foram : alcoolis- mo 1 ; rheumatismo 1; hypohemia 2. As moiestias locaes foram : do systema ner- voso30 ; do apparelho circulatório 19; do ap- parelho respiratório 9; do apparelho digestivo b0 ; do apparelho genito-urinario 8; do puerpe- rio I; da pelle 5; das creanças 10; da velhice 3_; homicídios 3 ; accidentes 6 ; outras causas 7 O demographista. dr. Octavio de Frdtas.* NO KÂ% UJrFlt/LâCiSS Por portaria de 19 do corrente foi no- meado o bacharel José Luiz Gonçalves Ferreira, para exercer o cargo de pro- motor publico do municipio de Ouri- cury. Ao nomeado marcou-se o praso de 60 dias para assumir o respectivo exer- cicio. Serão chamados hoje ás 10 horas da manhã, na Escola de Engenharia, á pro- va oral de chimica (2.° anno), os seguin- tes alumnos: Francisco Tertuliano dr Albuquerque Filho, José Barrelto de Carvalho e Antônio Praxedes de Lima. Terão logar hoje na Escola de Enge- nharia as provas escriptas de machinas e economia política. O ponto de machinas será' dado ás 0 horas do dia e o de economia política ás 11. Amanhã na Faculdade de Direito ás 11 horas do dia, haverá a 2.-> e ultima chamada de provas escriptas de philo- sophia do direito e direito romano, dos estudantes que por motivo de moléstia deixaram de comparecer á l.a chamada. Pedem que publiquemos: a A Banda Musical Gamelleirense, nc «lia 24 do corrente, no trem da tarde, fará uma excurião a cidade da Escsda. onde pretende visitar os seus dignos sócios dr. Aquilino Porto e José Gon- çalves, aproveitando a oceasião para cumprimerrtr.r o dr. Pereira Monteiro, regressando no dia seguinte. » Ícom real e sincera satisfação que o fazemos. As festas em homenagem ao grande vulto eatbolico corresponderam ã espectativa geral, e ao merecido nome de que gosa s. exc Chegou d. Luiz na terça-feira. 12. A cidade achava-se inteiramente ornamentada de arca- das, balões, bandeiras e flores. Numerosa co- mitiva de cavalleiros íõra esperar o pastor, e ás 5 horas da tarde d este mesmo dia fazia d. Luizsua entrada debaixo das acclamações eu- thusiasticas da enorme massa popular, ao troar de innumeras gyrandolas, tocando n*esta oceasião duas bandas musicaes o bvnmo ni- cional. S. exc, depois de paramentad.. diri- gio-se para a igreja matriz, sob pallio condu- zido pelos srs. drs. AÍTonso Barros, promotor publico, Thomaz Soriano, juiz de direito, An- tonio Miguel, medico, e os srs. Cavalcanti Ra- malho. Santos Torée dr. Luiz Vicente, juiz mu- nicipal. Na igreja s. exc fez-se ouvir em brilhantis- sima predica. Hospedado em casa do sr. San- tos Toré, digno delegado de polida, alli Ibe foi cfferecido lauto jantar orando em nome dos catholicos de Timbaúba o dr. Pedro Pedrosa, que eloqüentemente exaltou o invejarei talen- to do illustre visitante. , Na quarta-feira foi s. exc cumprimentado pelas classes artísticas e empregados do com- mercio, sendo orador d'aquella o sr. dr. pro- motor publico Aironso D. de Barros e d'esta o sr. Cavalcante Ramclho, cirurgião dentista, os quaes desempenharam com êxito brilhante as incumbências de que se tornaram portadores. Recebeu s. exc. dois mimosos Dresentes: uma caneta e penna de ouro, que lhe foram oíTerta- das pelos empregados do commercio, e pelos artistas nm bouquet de flores naturaes, do qual s. ezc fez entrega á exma. sra. d. Maria So- riano. No jantar d'este dia foi d. Luiz saudado pe- los srs. dr. Thomaz Soriano, m. d. juiz de di- reito, feücitando-o arrebatadamente em nome da magistratura, e AiTonso Barros e Cavalcan- ti Ram&lho, sempre eloqüentes e felizes. S, exc. pronunciou msgistral discurso sobre a Cruz respondendo a todos com a calma de cinzeladordo pensamento. Na quinta-feira foi s. exc visitado .pelo commercio, do qual foi orador o sr. dr. Antcnío Vicente, digno prefei- to e chefe politico, que, emocionado, saudou o príncipe da igreja brasileira. D. Luiz respondeu de uma tribuna adrede- mente preparada com muito gosto e arte, di- vagando larga e magistralmente sobre a reli- gião e o commercio. Foi ainda visitado pelas corporações religio- sas, salientando-se o discurso cheio de e de amor do professor Benedicto Marques. S. exc foi á sala das audiências, fatiando os dr. juiz de direito e promotor publico. D. Luiz notou alli a simplicidade e venera- ção ás instituições judiciarias. No dia 15 de novembro s. exc. assistio á posse do novo concelho municipal, orando neste momento os drs. Antônio Vicente (novo prefeito) Affonso de Barros e Thomaz Soriano. S. exc. pronunciou substancioso discurso po- litico-religioso. Visitou s. exc. a cadeia publica em compa- nhia dos drs. juiz de direito, promotor, juiz municipal e muitos populares, aconselhando aos detentos e distribuindo esmolas. N*esta oceasião o sr. dr. juiz de direito põz em liber- dade alguns detentos correccionaes em home- nagem a tão distineta visita. Estimado por to- dos, pela sua lbaneza de pae, foi sempre s. exc seguido pelas principaes autoridades e pela elite da sociedade de Timbaúba. D'aqui seguio s. exc, no domingo pela ma- nhã, para a freguezia de Cruangy, acompanha- do de enorme comitiva. » ni 11. Teotoxia é a melhor cerveja e salc- taris a melhor água mineral natural. A' venda em todos os bons trapicb.es e casas de primeira ordem. Serviço militar para boje: Superior do dia á guarnicão o sr. capitão do 34.° i-elippe Francisco de SouzaMoncourt. O 34.* de infantaria dará a guarnicão da ei- dade e o 14 * a fachina para o quartel general. Dia ao quartel general o amanuense Ubaldo Teixeira de Farias. Uniforme n. 7. Serviço da brigada policial para hoje: Superior do dia á guarnicão o sr. capitão do 2.o batalhão de infantaria Luiz Pinto "Ribeiro. O 3.° de infantaria dará a guarnicão da ei» dade. Dia ao quartel do commando da brigada a 2.* sargento amanuense João Pinto de MU raada. Uniforme n. 3. Diversas ordsns : Foi determinado ao 1.»- batalhão para fazer apresentar hoje, ás 11 horas do dia, ao juiz municipal do .">.• districto criminal, na sala das audiências, os soldados Io.-- Carlos do Nasci- mento e Manoel do Nascimento para deporem como testemunhas em um processo crime. As musicas dos corpos tocarão amanhã, ás 10 horas do dia e ás 6 da tarde, na egreja de Santa Cecilia, tocando a do 1.° batalhão ho- je, ás 6 horas da tarde, na referida egreja. Serviço da eompanhiade bombeiros do Recife, para hoje: Officiàl do estado maior o sr. alferes almoxarife Manoel Henrique Gonçalves Forte. Inferior do dia o 2.° sargento efifectivo n.6. Commandante da gnarda o cabo n. 3,. Cabo do dia á companhia o de n. Corneteiro de piquete ao quartel a praça n. 13. Uniforme n. 4. U escrivão de casamentos, sr. Germano Mot- ta, que funcciona nos districtos do Recife, San- to Antônio, S. José e Afogados, affixou no res- pectívo carteríd, á rua do Imperador n. 50, os seguintes editaes de proclamas: Segunda publicação—Sebastião Daniel Veilo- so dos Santos natural da farahyba e d. Maria Pedro de Araújo Aquino César, natural deste estado, solteiros, residentes na freguezia de S. José. Amaro Gomes de Oliveira e d. Maria Eulalia de Almeida, solteiros, naturaes deste estado, residentes na freguezia d-3 Afogados. Francisco Innocencio Alves e d. Paulina Franciíca Jorge, solteiros, naturaes deste es- tado, residentes na freguezia de Afogados. Primeira publicação—Alfredo Gonçalves de Souza e d. Ételvina Alexandrina Vieira Lima, solteiros, naturaes deste estado, residentes na freguezia de S. José. O que funcciona nas ír-igueziasda Bôa-Vista, úraça, Poço e Várzea, affixou na repartição do registro, á rua Quinze de Novembro n- 54, l.*> andar, editaes de proclamas dos seguintes con- trahentes: Segunda publicarão—José Corte Real Pyrrho e d. Maria Quirino da Silva Coelho, solteiros, residentes na freguezia du Poço da Panella. Francisco Carlos da Silva Fragoso Filho e d.. Maria Argentina Neves, solteiros, residentes.- na freguezia da Bõt-Vista. Primeira tmblicaçáo—Dr. Cândido Gomes Duarte, residente na freguezia da Bòa-Vista e d. üalila Wanderley Loyo, residente em Itam- bé, solteiros. No próximo domingo ás 11 horas do dia, realisar-se-á a 2.» conferência ope- rarla. promovida pelo Centro Protector dos Operários, no 1." andar n. 34 á rua das Trincheiras. A entrada é franca a todos os arti tas. Ser confcrcncionistao estudioso moço sr. Ulysses de Mello. A Associação Portugueza de BeneQ- cencia reune-se hoje ás 7 horas da nou- te no Gabinete Portuguez, em sessão de directoria para a qual pede o compareci- mento de todos os seus membros. Apólices—A Cameiui coulinúa com- prar apólices e^taduacs da 1.» c2.> emis são. Rua do Cabugá n. 4. D. Luiz em Timbaúba Esrevem nos : Traduzindo as sympathicas manifestações» de que foi alvo n'esta cidade s. exc. d. Luiz. é Missas fúnebres. Hoje—ás 7 e meia horas, na matriz de Afo gados, por alma de Antônio Teixeira doMoura ás 8, no convento de S. Francisco, pc* alma d Francisco Luiz Cavalcanti de Albuquerque ; n matriz de Santo Antônio, por alma do com- mendador Francisco Ribt-iro Pinto Guimarães.. «—1 *n rata———¦ 1 Jury do Recife Hontem, não havendo ainda numero legal, foi adiada a sessão para hoje, sen- do multado.! em 55000 cada um os jura- dos que nao compareceram. Foram sorteados mais os seguintes*: dr. João Vicente da Silva Costa Juniork Alfredo Guedes Alcoforado, Manoel Pe- reira Lins Wanderley, Balbino Joaquim de Mello Tavares, capitão Ulysses Pon- ce de Leon, Antônio Pires Machado Po*- reira. Abel Pinto, Carlos Mafra Melchia- des, Evaristo Vieira Lins Crva-canti de Albuquerque, José Francisco de Mellot Pedro Augusto da Silva, Viriato Silva, Manoel de Cavalcanti e Leonel Au- gusto Ferreira. PUBLICAÇÕES SOLICITADAS Sem responsabilidade on solidariedade redacção da CAXANGÁ' NA PONTA o abaixo assigaado avisa ao aprecia- do publico desta capital, ernuitu pxinci- palmente ã lajeunesse que no aprasivel arrabalde acima acaba de abrir um es- tahelecimento com 2 optircos bilhares e um variado sortimento de charutos, ei- garros e bebidas dos melhores fabrican- tes; aluga-se quartos cora esplendido banho nas margens do Cspibaribe, na rua de S Francisco de Paula n. 62. jun- to á linho férrea da estação de C-íxangá.. Caxangá, 4 de setembro de 1901. Jose' dos Reis Gomest Gerente. \ - i2 ¦ %. """"•; *"' . -áP ¦ i I . / '¦¦.--¦«: **-f¦ ¦ *""*-«***.:;- _«£.' *-. í ¦»aK.»«.i^aw*-à ^- ~

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ÜPERNAMBUCO Recife-Quinta-feira, 21 de Novembro de 1901 ANNO XXIV N. 264

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ASSIGN ATURA

CAPITAL

Tres üiezes 6£i000Seis mezes 12g000

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero do dia 100 réis

i-i.jrdjLfiui.^Ln- ¦ iju—iuAinum it-j***«t^<¦¦¦ ¦i»*ajMi[i-fli*i--ajflr'Trw ¦iTiTrrafggjgnrwvT»»'**—^l&j|--*'S55S5BSS ¦•**-J*r'JI^"*-,*-*f**-'v->*1 •*•'* ¦ .¦¦«—».^M.inij-«i*ca ¦,.,., -— 7^mm^mmmm*^m^m^mmmm^Êmm^**o**oo*<*^*!*'

ASSIGBÍATURA

FORA DA CAPITALSeis mezes 145000Um anno 27ê000

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero atrazado 200 réis

CARTAS FLUMINENSES2 de novembro de 1901.

finadosHa dias um escriptor politico, o sr.

Medeiros de Albuquerque, referindo se

ao dia de finados, dizia que « quem qui-zesse fazer o seu dia de finados sem sa-hir de sua casa, poderia fazel-o apenaslendo a constituição; e em cada um dos

seus artigos iria encontrando um tu-mulo ».

A imagem é puxada e a comparação é

a de todos os politicos de opposição emdia de finados.

Entretanto, nem por ser velba ella dei-

xa de ser verdadeira.Apenas, nesse vasto cemitério consti-

tucional em que cada artigo é um túmulo,se * procurarmos os coveiros, veremos

que um d'elles é esse escriptor e outro oseu actual patrão, o sr. conselheiro Rosae Silva. |

Os republicanos accusam o sr. Carlosde Laet de se ter feito eleger por duss

províncias onde nunca puzera os pés e

esse curioso phenomeno eleitoral é comonma cruz para assignalar a morte dosystema representativo ou da verdade

das urnas, que a monarchia matou e enterrou por aquelle modo.

üma lei antiga determina que no fim

de certo tempo desoccupem as catacum-bas para que outros a venham occupar.E, se aquelle escândalo da monarchia

convertia o artigo da constituição em

vala commum e abria á soberania na-cional nm túmulo em que se podia ler onome do sr|. Laet, já é tempo de esva-

sial-o, pois que outros apparecem,E ninguém chega tão a propósito como

o deputado que o governo do estado aca-

ba de elegerjpor Pernambuco, cândida-

to que não existe para essa terra liífelísr

e que sempre lhe pagou na mesma moe-

da.O sr. Medeiros, como o sr. Bricio Fi-

lho, como tantos outros, nunca jioderáfaliar no sr. Carlos de Laet, senão para

pedir que elle saia para ceder-lhes o lo-

gar, esse mesmo logar que o escriptor

do Paiz parece ter assignalado com uma

cruz, para significar que ahi ha um tu-

mulo constitucional e para dar a provade que, para commemorar o dia de hoje,

não ha necessidade de ir ao cemitério,

basta ir alli ao P»iz ou á câmara dos

epU * Gonçalves Maia.

Chama-se a âttençaó do publico e das«xmas familias para o annuncio CruzVermelha importante armazena de fazen-das e modas á rua Nova n. 48. que fazimmediata liquidação até o dia 15 afimde poderem installar a nova casa qnetem de ser inaugurada brevemente. Por-tanto convém aproveitar a grande liqm-dação que tem por fim acabar com to-das as fazendas que existem no referidoarmazém e serão vendidas com abati-mento de 50 por cento inclusive grandequantidade de cachemiras, sedas e mm-tos outros tecidos

Tocando e... rindoNada é tão bello e tão edificante, nada é tão

eeneroso—nem tão raro, acho eu-como o se-lundo marido moço de uma respeitável ma-trona eloaiar o primeiro marido um tanto ve-lho, aquelle a quem substituio, nao tanto poramor quanto por interesse, não porque tivessetido a intenção de amparar a pobre viuva li-vrando-a da miséria e de outros males, poremporque, andando a correr os cartórios soubeque ellà possuía os titulos legitimados de unsvínculos rendosos—uma espécie demorgadiopingue, fácil de ser restaurado e exploradomanea e pacificamente á custa apenas de umpouco de esperteza e de paciência.

Semelhante mannasussu, usando de uma ex-pressão do povo, foi justamente arranjado poraquelle primeiro marido e constituía para a suaviuva velha, mas ainda bastante frescalhona,ainda muito capaz de dar azeite a laia de cocovelho, uma herança eum patrimônio de-enchero olho, principalmente a quem o tem bastanteaberto para enxergar aauillo que oulrosguar-daram. E em tal caso, além de bello e gênero-so, nada é mais natural do que o segundo ma-rido da viuva elogiar o primeiro, pondo-o ate?ios cornos da lua e mesmo um PO^J^m*

Mas... quando, por um exemplo bem possi-vH esse primeiro marido foi um general ouniésmo nm coronel do exercito, cheio de ser-vllos reaes á pátria, crivado de cicatrizes hon-irosamente adquiridas nos campos de batalhadefendendo a integridade do paiz ou o direitosagrado dos seus concidadãos, e por isso teveomuto coberto de medalhas de campanha,oomoonome ureolado pela fama, e o segun-dKaridHa sua viuva rica e ainda enfeitada,o aue o substituio no leito conjugai pouco de-

PO^Vao Passa de p« ^d^os-j^U»-

A vida nova do Diário, irmã gêmea davida de outras epochas, teve principioem abril ou maio do corrente anno e arepublica surgio em 1889.

O dr. Rosa e Silva não dirige cousaalguma—nós estamos certos de ques.exc. não sacode pedras—e o Diário res-ponsabilisa-o por todas as asneiras, dou-dices e cousas peores que têm sahidoaté hoje:

«O dr. Rosa e Silva com a comprehensão ni-tida do jornalismo moderno,—extraordináriomeio de vulgarisação, poderoso instrumentode educafão social.—adquirindo -. • Diário dePernambuco, não foi levado por outro moveique seu patriotismo inflammado, não teve emvista outro resultado que a victoria das idéassãs sobre a discussão estéril, sobre a polemi-ca brutal, tanto mais aggressiva quanto maisimproductiva.

Hoje o Diário é uma força, mas esta forçavem da direcção de seu director-proprietario,que entende que ás invectivas e insanidadesUo jornalismo bilioso e desequilibrado, a im-prensa, digna deste nome, só tem que respon-der com a excellencia dos artigos, com a ele-vação de vistas e a nobreza doa sentimentos.»

O «patriotismo inflammado» do dr.Rosa e Silva tem muitas vezes torcido aorelha sem b«itar sangue, nas longas ho-ras do seu arrependimento.

O. Diário se empenha nas mais gros-seiras discussões, em polemicas ridicu-Ias e estéreis—o caso do nulla dies e ou-tros servem de prova—e, de papo cheio,solta aquelles gluglús de enthusiasmo !

O Diário è uma força...Se o Diário não dissesse que o Diário

era força ninguém diria...O Diário, orientado (?) pelo dr. Rosa

e Silva —nós fazemos melhor juizo docritério de s. exc—responde ás ainvecti-vas e insanidades do jornalismo biliosocom a excellencia dos seus artigos, aelevação de suas vistas» e outras cou-CQC

A excellencia dos artigos do Diário...Se o Diário não dissesse que os seus

artigos s&o excellenles ninguém se lem-bra ria de semelhante cousa...

Com este norte o Diário de Pernambuco temtido a satisfação de vfi* coroados seus psfor-ços, sentindo aÜRníehiav sua circulação, aotempo que vae se impondo á confiança e con-quisíando as sympaihiás do publico.»

O Agostinho ezeíra da Agencia deagora a melhor das suas

Sertalhao 'que 'oi acata do bolo deixado pelo

íenSSfoü coronel, nada também e mais ridi-culo, mais desaforado ate, do que querer esteSriatãò sem me.ecimento, vadio deehapaparlapatão seme capadocio de officio, enfeitar-se com a fama

marido morto, locupletar-se das glorias doS substituido, vestindo-se sacrilegamenteS a sua farda, pondo as suas dragonas me-laveis usando até das suas armas.çomoTe a eu£ como segundo marido na qualidadeSe se-Sndo senhor e possuidor, podesse a-viuva ttansmittir, casando-se, as qualidadesíproíras o caracter nobre, os serviços cívicos,Êmedamas e as glorias legitimas, a boa fama*

<f bom nome do seupr.meiro possuidor ed°A^sto

deve chamar-se vestir o alheio, si é

que não se lhe pode dar uma classificação m"gccorreramSe todas estas considerações aoleítoSem^ela manhã, a folha diana que foidos srs. Figueirôa & Filhos.-velha. mas fres-crihõna viuva que, em segundas nupcias, con-sorcio^-Jè com o sr 01^ A. Rosa e Silva, que•S! por esta fôrma .legitima, a ser o seu se-

• indo ir.arido, senhor * dono. r- ' - - • *V^m effeito, énobre, é bello é genen.sc, éãiindò ir.arido, senhoriTom effeito, é nobre, _ _--- .. _

até !digno de louvor que o Diário do dr. Rosa e

SUvkvêubra de^-elojjgoB,„ os mais merecidos e««-doso velho Diário dos srs. Figueirôa &f™&*^porque d'este sim, cTeate pode-se dizerFilho». «£ SiBtSria é a da vid» htteraria de Per-que wm» -Sue o^sèu valor «e mede pelo de-namb?^KSSSa imprensa pernambucana esenvolvin «™ ua^ ^^ Qpor sua ao^ao iecuuu^ tamanho de«opubteo»,P^c2B^£rnar um lençol deum palmo* c^f0_eVnda mais que «em «iasquatro larfcTurin? SfJggg&fc conquistas docolumnas esta«^^Wg^i,, _\ que.afi-pensamento à arK "?4J°. tnHaa à-» creaçõesnança, litteriltura, política, todas^a»creawda iatelligen.cia humaJ-» tem ^n Jlado

com obrilho dal Pe dras preciç^nas «J-gg**^D'isto tinham*, orgulho léfe'1 -do velho Dia-prietarios—o orimeiro maK'd.0 — -¦-., .fio de Pernambuco, como tinia* pelo velhc>Jar-«oi do Recife o sr. José de VasCv^ncellos, comoainda hoje teem pel'A Província* aquelles que3he dedicam o melhx>r de sua actividade.

Mas querer a viuva de hontem,—noyamemecasada,—fazer refluir sobre o segundo roariooíT^orias do primeiro .. Ora facam-^e favor.Acho que, neste caso, vesür a farda do morto

^ectínS^^dado ra«, que casa coma riuva de urn^coronel, nem por isso fica sen-do caL^o, quanto mais ma&jEiRo ^^

r, . ow nttencão do pubhco e espe-

ciSSenfJ da fS?«- f^ili«s-Para ° an'cialmente

f$^É__ D0 LEÃO que vaenúncio do ARi^^la foiha.em outra secça-.n *^_.

*\ n- • j n ^rnambnco é o mais di-O Diário de P_

^d nossa imprensa.vertido dos orgao «^

dias 76 ou 77Completou ha po uw

annos e escreve íieira conta per-«O decano da imprensa iJiaa.to de cem annos...» cessíta de

E, para cem annos, ; ainda nfe*^ _Q_ _mais vinte e tres ou vil ate e qna*.». f)fario

O dr. Rosa e Silva adquirio o «ha poucos mezes e o Dva.no affirma. *

«Com o advento da Rep ublica o ft^cisava ina' gurar vida nova para refiecirralma ao mesmo tempo u %ia e múltipla ao f.iatempo.»

jornaes soltougargalhadas... _ .

As sympathias do publico sao iguaesás excellencias dos artigos, excellenciasde que servem de amostra os pedacinhosfxariscriptos. .

E' muito desfructavel o Diário de Per-nan^buco e ainda mais tolo do que cer-tos habitantes da villa de Aguas-Bellas:

<cAgüa.s-Bellas, 19-Redacção Diano Per-nambuco.-Recife.-Foi inaugurada hojeillu-minação publica desta villa. Povoem delírioacclama o exm. conselheiro Rosa e Silva, JoséMarcellino, governador e vice-governador doestado, e representantes federaes deste estado—Nicolau Siqueira.-»

O «povo» de Aguas-Bellas acclamouem delírio os drs. Rosa e Silva, José Mar-cellino >* outros porque foi inauguradoo serviço de iiluminação .

Se esse «povo» não padece de delíriochronico eincurável como o piano; nun-ca vio outra luz nem mesmo a do sol...

Ò sr. Nicolau Siqueira deve entrar

para a academia da rua das Cruzes...

Lições praticas da lingúa franceza,methodo seguro para aprender o fran-cez sem auxilio de mestre 2^000 o exem-plar na Livraria Econômica, rua Novan. 19. iii|a|

CARTA DE LISBOAAos 4 de novembro de 1901.

Eleições eamararias—Representaçãoliberal—Vieira da Silva—Missão ocea-no-graphica—Outro balão—A revolu-ção e a peste—O sábio dr. Patrotínioda Costa - Augusto Santo- Marquezde Soveral- Clara Delia Guardiã-Ar-tistas portuguezes—A questão theatral

-.':.*— Rosas f-Rrazão—Estudantese coslu-reiras—O Faki)—Vapores a sahir.

Estfio na ordem do dia as eleições câmara-rias que, segundo as ultimas informações, temcorrido no meio d'uma agitação indescriptivel.Os partidos da rotação política e todos os ou-tros, não exceptnando a nova facção dos abla-íiuos-designação pittoresca dos dissidentesregeneradores-se degladiam n'este momentocomo verdadeiros luctadores romanos, naconquista dos pelouros. Chovem telegrammasde todos os districtos, dando noticia de violen-cias, tumultos, desordens, que se attnbuemprincipalmente aos excessos das autoridades.Em Almeirim e Repiarça a luctá foi renhidissi-ma, chegando a intervir a força armada queteve de interromper a votação a tiros de espin-garda. Muitas localidades do paiz, conhecidascomo focos da opposição, acbam-se perfeita-mentn bloqueadas, guardadas á vista pelasforças do governo. Este, que tem a faca e oqueijo na mão, é quem vence a partida, se-gundo todas as probabilidades, conseguindouma grande maioria de municípios quasi ex-clusivaraente formados por sectários da suapóliticá. Em todo o caso, para alcançar essedesideratum, não nos parece que fosse neces-sario recorrer a tantos exaggeros e arbitrane-dades. Os republicanos mantiveram-se d'estavez na abstenção passiva, por falta de elemen-tos de combate.

Facto curioso : tendo constado ao sr. HintzeRibeiro que, por naotivo das eleições, fora pre-so, em Fundão, o pae do sr. conselheiro JoãoFranco, o illustre presidente do conselho, ape-zar da guerra que lhe tem movido o chefe dasedição regeneradora, immediatamente tele-graphou ao respectivo administrador de conce-lho para que soltasse aquelle cavalheiro, bemcomo todas as pessoas que o acompanhavamna oceasião do conflicto eleitoral que originoua captura.

Apezar de muito discutida, a questão religio-sa continua a preoecupar todas as forças vivasdo paiz. Agora é a Ilha da Madeiiaque, emrepresentação de toda a gravidade e lembran-do a el-rei a maneira como o recebeu por oc-casião da sua estada alli. vem pedir o exactocumprimento dos decretos que legalisam asinstituições religiosas, não respondendo peloque possa acontecer, se os jesuítas, consciosda sua força e reptándo os liberaes, insistiremnos seus processos damninhos de propagan-da reaccionaria, e no seu desrespeito pelasleis da nação. Os signatários ao manifesto,em conformidade com o mandato que recebe-ram da assembléa liberal, rogam mais, de suamagestade, o deferimento ás seguintes pro-videncias, de possível e. immediata execução :

1.» a reforma do ensino no sentido de am-pia liberdade de consciência e em termos deordem a obstar a drenagem do ensino estabe-tecido pela sua actual organieaçao em favordos institutos adversos á ordem civil.

2.&-A adi peto de medidas de constituiçãodo ensino livre, que assegurem a fiscalisaçãorigorosa dos respectivos institutos.

3,a_A secularisação absoluta da beneficen-cia publica, e postos os respectivos serviços ãcargo dos municípios.

4.»—O restabelecimento da elegibihdade dossacerdotes nas funeções administrativas, poh-ticase civis. _

5.a_ A immediata installação do registrocivil.

6.» — Proclamação da liberdade de cultos,com separaçSo da igreja do estado.

Entretanto a junta liberal de Lisboa, que pro-mettera comícios e outras manifestações pu-blicas, na esperança de que o governo as pro-hibisse, como tal não suecedesse, fecha-se empopas e mantem-se n'uma attitude seraphica,mais própria de irmãos de Jesus, para nao di-zer tefarjdade, que de apóstolos das hberda-des publicas. A policia, comtudo, vigia rigoro-samente os esiahelecimeptos de caracter reli-gioso, e ao que parece já hontem deu uma ba-tida a um grupo de manifestantes çue preten-dia assaltar o Collegio de Campolide, co;o je-suitico muito antipathico ao publico desta ei-dade.

pedir-se do illustre funecionario, que tantassympathias conquistou entre nós, muitos brã-síleiros e portuguezes altamente collocados.De Madrid já hoje se receberam telegrammasdando as melhores noticias acerca do distinctoviajante.

Chega brevemente a Lisboa uma missão daSociedade Oceano-Graphica de Bordeus afimde proceder no nosso paiz a importantes estu-dos da especialidade. A missão irá cumprimen-tar sua magestade el-rei o sr. d. Carlos e bemassim felicital-o pelos seus trabalhos oceano-graphicos, que consideram como um poderosoauxiliar dos estudos a que vem dedicar-se.

Dizem-nos de Paris que está muito adianta-da a construcção do grande balão dirigivel dosr. Augusto Severo, rival de Santos Dumont.Será mais um balão... de ensaios? As suasexperiências devem começar no meado de no-vembro.

Foram-nos falsas as previsões que fizemossobre a revolução em Matto Grosso. Infeliz-mente tinham fundamento os boatos aquies-paíhados.

Esta, como as noticias publicadas hoje noSéculo, acerca da peste bubônica no Rio de Ja-neiro e em Santos (lea-se Campos) trazem mui-to preoecupada a colônia brasileira de-Lisbôa.Em Gibraltar foram declaradas sujas as pro-cedencias de Liverpool. O vapor Obidense, dacarreira do norte do Brazil, que hoje entrou noTejo, vindo d'aquelle porto, recebeu ordem dequarentena. Esta ordem, porém, foi im media-tamente retirada, visto qüe o mesmo vapor jáfizera escala por Leixões.onde tivera livre pratica. Para as procedências de Glasgo-w, ondetambém se têm dado vários casos de peste,vão ser adoptadas rigorosas medidas preven-tivas.

No dia ultimo de outubro falleceu n'esta ei-dade o dr. Patrocínio da Costa, illustre profes-sor de mathematica, e um dos melhores orna-mentos da nossa escola polytechnica. O quemais notabilisara, porém, este vulto tão popu-lar no meio acadêmico de Lisboa, não fora oseu talento innegavel nem a su3 capacidadescientifica, mas principalmente a fama de ma-niaco e original que trouxera da bohemia coim-brã. Contam-se d'elle as aventuras mais phan-tasticas e as mais curiosas anedoctas. Nós quetivemos a honra de ser seu discípulo, aindahontem recordámos varias façanhas do distin-cto cathedratiro, em conversa com o nosso que-rido amigo dr. Zeferino Cândido, um dos cias-sificados em mérito absoluto, no concurso peloqual foi concedida ao mallogrado professor acadeira de mathematica que regeu durantemais de vinte annos. Zeferino Caníido, antesde assentar arraiaes no Brazil, onde creou oseu grande nome de historiographo e pedago-go foi um dos assíduos companheiros do ceie-bre Patrocínio, ao tempo um simples visiona-rio, sem eira nem bsira, a quem muito prole-geu e auxiliou.- Por essa epocha fundara elle uma sociedadea que dera o nome do aZoognostica» e onde,por entre libações copiosas e bailados machia-velicos, se discutiam às mais arrojadas con-cepções ptiilosophicas, panlheistas e sociaes.Um telhudo ! era o que todos lhe chamavam.—«Mas quem ha por ahi que o não veja ?»—Emais tarde confirmava esta mesma opinião, naseguinte espirituosa quadra :

Tem telha quem tem namorotem telha quem não o tem.Quem d'outrem as telhas conta,tem sua telha também.

Sem que ninguém lhe conhecesse o auetor,estes quatro versos passaram ao domínio dovulgo, attribuindo-se durante muito tempo aosvates anonymos da musa popular. Patrocínioda Costa foi um apreciável cultor das lettras,deixando, entre outros, dois volumes : «Ro-meu e Julieta» e «Outomnaes», que tiveramuma certa voga.

A sua paixão, porém.era a musica e a esgri-ma, de que foi também um razoável cultor. Detodas as suas excentricidades, a mais curiosaé a de ter feito, em verso, uma dissertação demathematica nos seus tempos de estudante.

A sua morte foi ainda acompanhada d'umanota dolorosamente original: o fallecimento si-multaneo da velh.» governanta, que tinha emcasa, e que ainda nesta ultima étape o não.quizabandonar.

Chegado de Paris, encontra-se em Lisboa onotável esculptor Augusto Santo, um artistaquasi desconhecido entre nós, mas que no ex-trangeiro muitas vezes tem honrado com o seunome a arte portugueza. Diz-se que o primo-roso modelador do Ismael, a sua melhor obra,tenciona ir estabelecer-se no Rio de Janeiro.

Partiu para Londres a reassumir o cargo denosso representante na grande capital, o nota-vel estadista Marquez de Soveral, futuro pre-sidente de conselho, se os franquistas conse-guirem alcançar as rédeas do governo.

Acompanhado de sua exma. esposa, seguiuhontem, em comboio expresso, para Madrid, osr. Vieira da Siiva, que durante muitos annosexerceu nesta corte "o irnuortante lugar de con-sul dos Eslados-Unidos jrJa Çrazil. Da capital

jj °spanhoía, s. exc. dirige-se para gamburgòVcujo consulado vai assumir, A' gare fgram di?;

Estreou-se hontem no elegante theatro de D.Amélia, o nosso primeiro centro artístico, adistineta actriz ClaraDellaGuardiã. Na e.Zaz'ár>,peça escolhida para a sua apresentação, a ta-lentosa comediante tinha a arcar com terríveisconfrontos. Os espectadores que hontem en-chiam litteralmeate a formosa sala, já tinhamvisto Rejane, Bose Lymá e a própria AngelaPinto na famosa comedia de Berton e Limou;por isso não deve a sympathica artista admi-rar-se do acolhimento relativamente frio quelhe fizeram. De resto, a sua companhia, for-mada de elementos sem cotação, muito con-correu pTa sopear enthusiasmos.

Vindos do Brazil, chegaram antes de hontema esta capital os distinetos artistíis portugue-zes Christiano Souza, Lucilia Simões e ChabyPinheiro, que vêem satisfeitíssimos pela ma-neira como foram recebidos pelo publico bra-zileiro. Assistimos com elles á estreia da com-panhia italiana no D. Amélia, e da sua boceaouvimos as mais lisongeiras referencias aopovo e á imprensa de Pernambuco, terra ondereceberam innumeras provas de estima e con-sideração e de que, dizem, hão de lembrar-sesempre com saudade em todo o decurso dasua vida artística. Christiano de Souza, que;éum rapaz intelligente e illustrado, citou em es-pecial todos os jornaes, d'ahi, tendo phrasesamabilissimas para a Província, phrases queeu registrei, lisongeado, no meu espirito, ecuja bôa impressão aqui lhes transmitto.

Os tres sympathicos artistas seguem |brere-mente para Paris, só voltando a trabalhar nosfins da primavera.

A questão theatral, agora acirrada pela re-forma do conservatório, é o assumpto obriga-do em todos os camarins. Oscar da Silva e Al-fredo Keil, os dois distinetos compositores, eAugusto Rosa, um dos societários do theatrode D. Amélia, recusaram os logares para queo governo os nomeara junto ao conservatório,sendo difOcil arranjar quem os possa substi-tuir.

A companhia Rosas & Brazão, como tivessede ceder o seu theatio ás companhias extran-geiras, partiu para o Porto oude tenciona reali-sar uma serie de 15 espectaculos, seguindod'alli para Figueira da Foz e Coimbra.

No theatro Avenida deu-se lia dias, com ge-ral agrado, a primeira representação do vaude-ville Mimi Pinson, a que os uv-duetores, Bru-no de Miranda e Salvador Marques, deram o ti-tulo de '(Estudantes p Costureiras.» Deliciosa,a musica que Felippe Duarte escreveu para alinda peça e delicioso, também, o desempenhoda endiabrada Rosa Paes.

Realisou-se hontem no vasto Colyseu dosRecreios a estréa do notável fakir Hadj Soli-man Ben Aissa,que atravessa os braços, u pes-coco e o lábio inferior com finos e aguçadosestyletes, golpeia o ventre com um afiado yata-gan, enterra, a malho, um agudo ferro no es-tomago e expõe os braços e as mãos ao fogod'um archote, tudo isto com um desplante, euma sem cerimonia de quem não sente absolu-tamente nada e sem deitar pinga de sangue anão ser do golpe que faz no ventre. Trabalhatambém com uma grande serpente pela qualse deixa envolvor, tendo-lhe a cabeça junto ábocea. Este prodígio (?) causou a maior sen-cação. Houve mulheres—e até homens, segundo aífirmaumjornal—quedesmaiaram horrorisados por tanta barbatndude. Mas, emfim,é costume dizer-se: «Quem corre por gostonão canca.» 1

Navios a sshir para a America do sul:8 S Paulo—Bahia, Rio de Janeiro e Santos.

12 Ròland- Bahia. Rtó de Janeiro e Santos.- cearense — Pará e Manáos, via Madeira.

Thames — Pernambuco, Bahia, Rio de Ja-neiro, Santos, Montevidéo e Buenos Ayres.

13 Cordoba - Pernambuco, Victoria, Rio de Ja-neiro e Santos.Lake Megantio — Rio de Janeiro, em direi-tura.Tucuman — Pernambuco, Victoria, Rio de

Janeiro e Santos.14 Matapan — Santos, Montevidéo e Buenos

Ayres.47 Bourbon — Maranhão e Parahyba.

Ebro — Pernambuco, Rio de Janeiro e San-tos.

18 Atlantique — Dakar, Rio de Janeiro, Monte-vidéo e Buenos Ayres.

S0 Ibéria — S. Vicente, Pernambuco. Bahia,Rio de Janeiro, Montevidéo, Buenos Ayre»,Valparaiso e mus portes do Pacifico.Madeirensc — Pará e Manaus, via Madeira.

22 Taquary - Cabedello. Paranaguá, S. Fran-cisco e Rio Grande do Sul.Asuncion — B^hia. Rio Je Janeiro e Santos.

24 Amazonas — Pará e Mtoaus.25 Trier — Pernambuco, Rio de Janeiro e San-

tos.27 Buenos Agres — Pernambuco, Rio de Janei-

ro e Santos.4 de dezembro — Liguria — Rio de Janeiro

em direitura.18 Orissa — S. Vicente, Pernambuco, Bahia,

Rio de Janeiro, Santos, Montevidéo, BuenosAyres, Valparaiso eaüuis portos do Pacifico.

Luiz Galhardo.

As exmas. familias e modistas queiramcomprar a Moda Universal, o figurinomais barato que se vende a 300 réis, nu-mero avulso, na Livraria Economica.ruaNova n. 19.

Bibliotheca do EstadoN'um paiz em qne a aspiração ao para-

sitismo officiàl embutúi-se nos indivi-duos ao modo de instineto de raça trans-mittido ininterruptamente de geração ageração, o espectaculo de um funcciona-rio publico que não faz do seu cargouma sinecura, 3 quem repugna ser umpensionista estéril dos cofres do estado,resalta a impor-se ao respeito dos queainda possuem um criierio elevado paraajuizar dos factos.

aMás, se elle vae além. se não se limitaa cumprir o seu dever, e apaixona-se edevot-j-se e consagra o melhor de suaenergia ao desempenho de uma tarefa dealta utilidade publica, seria imperdoávelinjustiça regatearem-lhe applausos e in-citamentos.

Tal é felizmerfiiVo caso do actual dire-ctor da bibliotheca do estado, o sr. dr.Eduardo Tavares.

Esse estabelecimento de subido valore que encerra mais de vinte mil volumes,com rapidez se vai transformando ao in-ffuxo benéfico de um homem que a des-crença do meio não petrificou.

O soturno casarão poeirento que ha ai-guns mezes era aquelle eonde, em bolo-rentos armários, livros devorados pelastraças se apertavam na immobilidadeplangente de victimas indefezas, deu lo-gar a agradáveis e espaçosos salões, guar-necidos de luzidias estantes, onde se en-fileiram os innumeros volumes elegante-mente encadernados.

Ahi o asseio, o fresco, o silencio, a cia-ridade, fundem-se, gerando uma impres-sã» de bem estar e de calma que convi-da a meditar e a ler.

Muitas obras importantes, de scienciae de litteratura, revistas, jornaes, etc, jápodem alli consultar os estudiosos, gra-ças aos esforços da directoria.

E a esse respeito tem operado o dr.Eduardo Tavwres um verdadeiro milagre,

3ue para tanto não dá o parco subsidio

e que dispõe afim de prover a biblio-theca.

A sua bôa vontade tem-n'o impellido adirigir-se directamente a livreiros e edi-tores solicitando-lhes a dádiva de obras,a titulo de volgarisai as^&assim vai con-seguindo enriquecer urnmnstituição des-tinada por sua inãoie áJprestaí os maio-res serviços a esta terra.

Parabéns, portanto, ao dr. EduardoTavares : s. s. merece os nossos louvo-res.

Modas metropolitanas o maior e maisvariado catalogo de modas ?que se pu-blica em todo universo, recebeu numeronovo a Livraria Econômica, rua Novan. 19.

¦ 1 111111 mil 11 im

SANTOS DUMONTTelegrammas publicados no Jornal do

Commercio, da Capital Federal:Londres, 5 de novembro.—O sr. de Blowitz,

correspondente do Times em Paris, transmit-tindo ao seu jornal a noticia de ter sido con-cedido ao aeronauta Santos Dumont o prêmioHenry Deutsch, observa que a maioria favora-vel que elle obteve, foi devida aos membrosdo Instituto de França, que compunham acommissão julgadora.

Eram elles os srs. Paul Louis Cailletet, no-tavel chimico e o primeiro physico que conse-guio liqüefazer os gazes até então considera-des permanentes ; Bouquet de Lagrye, presi-dente da junta da repartição meteorológica eum dos autores do famoso projecto «Parisporto de mar» ; Eleuthère Masoart, director darepartição meteorológica e um dos mais nota-veis electricistas francezes e o professor JulesViolle, mestre de conferências de physica naescola normal de Paris.

Votaram também favoravelmente á entregado prêmio ao sr. Santos Dumont, os srs. Va-lot, director do observatório do Monte Branco;Teisserenc de Bort, director do observatóriode Trappes ; o príncipe Roland Bonaparte,presidente da commissão scientifica do Aerc-Club ; Bísançon, director do Acrophile, e Wil-frid de Fonvielle, publicista e subio francez,c< llaborador de quasi todus as revistas scien-lificas de Paris.

A opposição contra o aeronauta brasileirofoi capitaneada pelo conde de Dion, persena-lidade muito conhecida em toda a cidade deParis pelas suas proezas de automobilista. Oconde propôz que se votasse um prêmio ao sr.Santos Dumont, mas não o prêmio do club, ea esse propósito julgou opportuno fallar nosinteresses do exercito, cujos offlciaes tanto setêm -isforçado em angariar para a França agloria da preciosa descoberta. O orador ao ex-pôr as considerações que o facto lhe suggeria,exarcebou-se. porém, a ponto de se tornar ne-cessario que o príncipe Bonaparte o chamas-se á ordem.

O sr. Deutsch usou também da palavra parademonstrar a necessidade de se continuar aanimar por meio de prêmios os estudiososempenhados na solução do curioso problema.

O correspondente do jornal londrino termi-na affirmando que a victoria de Santos Du-mont foi brilhante e incontestável.

Pariz 5 de novembro.—Todos os jornaes dacapital, sem a menor discrepância, applaudema commissão julgadora das provas apresenta-das para a concurrencia ao prêmio Deutsch,pela sua resolução de hontem, entregando oprêmio ao aeronauta brasileiro Santos Dumont,que,na sua notável excursão de 19 do passado,cumprio todas as cláusulas impostas pelo pro-gramma do concurso.

Dizem todos os jornaes que o laudo da com-missão, de r«sto, apenas ractifica a victoriaque o mundo inteiro já anteriormente procla-raára. ,

Do concerto geral de louvores que todos osjornaes tecem ao aeronauta e á commissão,destoa apenas um jornal : o Matin. Esse attri-bue a recompensa mais ás virtudes moraes deque Santos Dumont deu prova atravéz o seulongo período de estudos e tentativas, do queao valor scie»tifico da sua descoberta.

Os treze membros da commissão, jque sepronunciaram a favor ua entrega do prêmioDeutsch ao sr. Santos Dumont, sao todo3 per-sonalidades conhecidas e eminentes no mun-do da sciencia. Os outros —o que ainda redun-da em maior ploria para Santos Dumont —sãosportsmen influentes no Aero-Club, e nada

Òs srs. Santos Dumont e Emanuel Aiméenviaram hoje á directoria do Aero-Club o seupedido de demissão, salientando ser irrevoga-vel a sua resolução de se excluírem da lista desócios do club. , .,.,Na sessão de hontem foi lida a respostaá consulta feita ao advogado Devin a respeitoda conformidade da prova realisada pelo sr.Santos Dumont a 19 de outubro com as exi-gencias do regulamento. O advogado affirmaque a prova preencheu á risca todas as clau-sulas regulamentares.

O príncipe Roland Bonaparte escreveuhoje novamenta ao aeronauta Santos Dumr.nt,felicitando-o pelo reconhecimento officiàl duseu triumphó e testemunhando-lhe a sua ad-miràçãò pessoal pela sua persererança e pelr.^uí coragem que. de collaliuraç^o com o seutalento t;t"to temeonconido para os pro^res-sos que a sciencia aeronáutica lhe deve.

*i5Ç?r-

A VICTORIA DE SANTOS DUMONTA nossa gravura é copia de uma gravura pu-

blicada no Monde Illustre de 26 de outubro ul-timo e representa o Santos Dumont n. 7, aosahir do parque aerostatico de Saint Clond emdirecção á torre EiíTel, na tarde de 19.

Do mesmo jornal traduzimos o artigo se-guinte, escripto pelo sr. AugustoWimilIe,apro-posito da victoria do nosso illustre patrício :

« Depois de longas semanas de negrosinfortúnios, depois de accidentes multi-pios, depois de innumeros desastres, de-

pois de ter vinte vezes arriscado a suavida, o audocioso. o constante aeronautaque se chama Santos Dumont trium-phou dos elementos e mereceu o tituloque lhe dei ha alguns mezes e correu aimp ensa : o titulo de a Conquistador doar».

E' certo (devemos reconhecei-o infe-lizmente) qne dessa victoria, conhe-cida agora no mundo inteiro, na Ame-rica como nas índias e até nos coraesda Oceania, não sae a solução nitida edecisiva da navegação aérea. Não, nãoserá ainda amanhã que poderemos snbs-tituir o rápido das vias férreas pelo ex-

presso aéreo ; mas ainda assim, que passo de gigante, que cousa nova na histo-ria do progresso humano I!

Um homem, de um ponto marcado deantemão, contorna um mastro enormede 300 metros de altura, igualmente de-

signado de antemão, a 6.000 metros dedistancia, e volta ao sen ponto de partidaem vinte e nove minutos e trinta segen-dos!!

E' inaudito, admirável, incrível—e na-da é mais verdadeiro.

E nós todos, parisienses, vimos isso!c: poderíamos julgar-nos illudidos, senão tivéssemos escutado a malta dos in-vejosos, dos imbecis, dos impotentes eincapazes de contestar ao autor desseprodígio nm triumphó adquirido á forçade perserverança, á força de bilhetes demil francos atirados ao ar, sem jogo depalavra e sem conta.

Sim, digam o que quizerem, apezar detudo, apezar dos precedentes, SantosDumont conseguir- o que nunca, desdeque o mundo é mundo, nenhum ser bu-mano alcançara.

Receba elle aqui, com o enthusiasmode nossa admiração, os nossos bravosmais sinceros e os votos de suecessospróximos mais seguros ainda. Nablesseoblige, dizia-se oulr'ora ; triomphe com-mande,diremosnóshoje. Santos Dumontentrou em um caminho que já é trium-phal; deve continual-o e deve ir aindamais alto e mais longe. E' esse o sendever, e elle não deixará de cumpril-o.

— De accordo com o que já ha tres semanasannunciara, o sr. Santos Dumont deu aos po-bres da cidade de Paris 50.000 francos; ao sr.Imanuel Aimé, seu secretario e companheirode trabalho, 20 000 francos, em «i^nal de grati-dão pelas provas de dedicação que lhe tem dado;e 30.000 francos aos operários, cuja coopera-ção valiosa tanto concorreu para o êxito dasprovas preliminares e para o decisivo êxito daprova de 19 do mez pasado.

Ponteiras douradas para gravatas omais chie sortimento na Livraria Eco-nomica, rua Nova n. 19.

Passa hoje o anniversario natalicio domais espirituoso dos nossos poetas, oimmortal João Gregorio Gonçalves Ju-nior, membro da Academia de Lettras epríncipe dos versejadores alegres.

Mcndaram-nos as seguintes rimas paraque nós não o saudássemos em prosaensossa :

AO ADORÁVEL BOHEMIOC3--RE3C3-OIIIO J-XT3STIOÜ

Mais um anno hoje o Gregorio.Na argela da vida enfia,E illumina se o tentorioDa luz que o facto irradia.

Mas elle, sempre finório,Que de tudo a rir moteja,Buscará escepatorioPara não pagar cerveja...

Grande troça hoje é que serve;A faltar ninguém se arrisqueP'ra saudar o rei da verve.

E este voto ninguém risque:— Gregorio 1 Deus te reserveUm grande tonei de whisk l

Recife, 21-11—901.

Gradeamento de ferro novopor qualquer preço na Pérola.

podem tornar os seus mercados mais accessi-veis ás mercadorias estrangeiras do que aospróprios productos nacionaes de fora dos res-

Eectivos territórios. Dadas certas taxas de cam-

io, o custo do gênero estrangeiro, ainda gra-vado d*: pesado imposto aduaneiro que tenhavisado fins proteccionistas, pôde, em certosestados, competir ou vencer os seus similaresnacionaes, alli opprimidos de tributos prohi-bitivos.

Esperemos, emfim, que, um dia, o congres-so encare esta questão com o mesmo arderque costuma consagrar a «uma batalha» de re-conhecimento de poderes ou de augmento devencimentos de empregados dos correios.

Forro magnífico para uma sala, novo,vende-se por qualquer quantia na loja APérola.

/. P.

vende-se

Impostos inter-estaduaesDo Jornal do Commercio da Capital Federal

de 11 do corrente . ¦üm dos leitores do nosso artigo do dia 8

acerca da «competência de tributar* veio tra-zer-nns como panno de amostra as instrucçõesexpedidas pelo governador de Pernambucoapara cobrança do imposto sobre valor offi-ciai de productos nacionaes entrados para con-sumo e que tenha similares no estado.»

Por ellas se yê a precisão com que os esta-dos fizeram das suas i«cebedorias e collecto-rias das zonas limitrophes verdadeiras alfan-detrás. ,

Essas instrucções conlrm o grande rol dosgêneros sujeitos ao imposto de 8 % e 10 °/0,que é curioso conhecer. São elles :

Assucar refinado, aniagem de juta, arreiosde couro, álcool, aguardente, água de Seltz, ba-hús de couro ou folha, bebidas alcoólicas oufermentadas e outros líquidos, bolsas de qual-quer qualidade, camisas, chapéos para cabeça(de todas as qualidades), chapéos de sol idem,charutos, cigarros, cerveja, cartas de jogar,calçados, cestas de palha, cordas, doces dequalquer qualidade, espanadores, espartilhos,fio de algodão, farello de caroço de algodão,fubá de milho, fogos de artileio, fumo. grava-tas, livros em branco, luvas, mobílias de ma-deira, malas, mosaico para ladrilho, mantas,massa de tomate, óleo de ricino, óleo de caroçode algodão, pólvora, phosphoro, perfumarias,pasta de caroço de algodão, queijos similaresaos fabricados no estado, roupa feita, rape.sola e couros curtidos e preparados, saccos depanno de algodão ou aniagem (novos ou usa-dos), sabão ou sabonetes com ou sem peitu-me, tecidos de algodão similares aos fabrica-dos no estado, tijolos para construcção, telhascommuns, taboas (de amarello, louro ou outraqualquer madeira), tinta de escrever, vela (decera, estearina ou espermacete), vidros, vinhode fruetas, vinagre.

Vè-se desta longa lista que, comqutmto asinstrucções tenham sido expedidas para co-branca de impostos sobre productos que te-nham similares no estado, alguns dos quealli estão mencionados talvez realmente nãotenham similares na industria pernambucana.E isto parece evidente da leitura do art. 2.° dasditas instrucções, que assim resa: « A taxaserá calculada sobre o valor officiàl que a mer-cadoria similar tiver na tarifa das alfândegas,sempre que se tratar de artigos similares fabri-cados na estado.» Tanto assim que qnando amercadoria submettida a despacho não consUda tarifa nem da pauta semanal, paragraph<>sdesse mesmo artigo determinam que seja feitoo calculo sobre o valor da factura ou arbitrado o valor por uma commissão de funcciona-rios.

Trata-se, como se vê, de impostos de impor-tação inter-estadoal, que nem sempre viramfins proteccionistas, mas principalmente re-cursos orçamentários para as exigências dasexageradas despezas locaes.

Esses intuitos proteccionistas que, por suavez. podem restringir ainda mais os mercadosjá limitados pelas tarifas da União quanto asmercadorias estrangeiras, par-ce que levamos estados aos tempos da idade média, em queos feudos tinham a preoccupaçao de se basta-rem a si mesmos,creando por impostos de bar-reira obstáculos inwnciveis a circulação dosproductos. e „„,Q

Per oMtro lado é preciso ver que, confurmeobservámos no nosso citado p.rtigo, os estadosburlam dessa fôrma os calculo- e as previsõesdaà tarifas da União. Não podendo tributar aimportação estrangeira e alirando-se com taniaeêde á iniportação uns dos outros, os estaaos

^Mortalidade da cidade do Recife de 16 a 31de outubro.

Coefficientes e médias : Coefficiente geral damortalidade 36,3 óbitos para cada mil habitan-tes.

Total dos óbitos na quinzena 303. Máximadiária da mortalidade 24 ; média 18,9 ; mini-ma 13.

Ubitos por cemitérios: Santo Amaro 259;Várzea 1*2; Barro 11 ; Arrayal 21.

Óbitos por freguezias : Recife 14; Santo Anto-nio 19; S. José 37; Afogados 24 ; Boa-Vista132 ; Graça 44; Poço 22 ; Várzea 11.

Óbitos por locaes : Hospitaes 93; domicílios200; necrotério 10. - ,.Óbitos por nadonalidades: brazileiros 300 ;paraguayo 1 ; africano 1 ; hespanhol 1.

Óbitos por naturalidades : Rio G. do Norte5 ; Parahyba 11; Pernambuco273 ; Alagoas 8;Ceara 2.

Óbitos por sexos e estado civil : Homens 164 ;solteiros 222 ; casados 48; viúvos 33 ; Mulhe-res 139.

Óbitos por idades : Morti-natos 14; 1 a 30dias 26 ; 1 a 12 mezes 22 ; 1 a 5 annos 30 ; 6 a10—9 ; 11 a 20—36; 21 a 30— 67 ; 31 a 40—31 :41 a 50-30; 51 a 60—12; 61 a 70—12; 71 a 80-10; 81 a 90-1: 91 a 100-3.

Causas de morte : Moiestias zymoticaslõl ;generalisadas 4 ; locaes i'M ; morti-natos 14.

As moiestias zymoticas foram : tuberculo-se 45 ; varíola 72 ; malária 21 ; beriberi 4; sy-philis 2; febre typhoide 1 ; lepra 1 ; cancro 2.

As moiestias generalisadas foram : alcoolis-mo 1 ; rheumatismo 1; hypohemia 2.

As moiestias locaes foram : do systema ner-voso30 ; do apparelho circulatório 19; do ap-parelho respiratório 9; do apparelho digestivob0 ; do apparelho genito-urinario 8; do puerpe-rio I; da pelle 5; das creanças 10; da velhice 3_;homicídios 3 ; accidentes 6 ; outras causas 7O demographista. dr. Octavio de Frdtas.*

NO KÂ% UJrFlt/LâCiSSPor portaria de 19 do corrente foi no-

meado o bacharel José Luiz GonçalvesFerreira, para exercer o cargo de pro-motor publico do municipio de Ouri-cury.

Ao nomeado marcou-se o praso de60 dias para assumir o respectivo exer-cicio.

Serão chamados hoje ás 10 horas damanhã, na Escola de Engenharia, á pro-va oral de chimica (2.° anno), os seguin-tes alumnos: Francisco Tertuliano drAlbuquerque Filho, José Barrelto deCarvalho e Antônio Praxedes de Lima.

Terão logar hoje na Escola de Enge-nharia as provas escriptas de machinase economia política.

O ponto de machinas será' dado ás 0horas do dia e o de economia políticaás 11.

Amanhã na Faculdade de Direito ás11 horas do dia, haverá a 2.-> e ultimachamada de provas escriptas de philo-sophia do direito e direito romano, dosestudantes que por motivo de moléstiadeixaram de comparecer á l.a chamada.

Pedem que publiquemos:a A Banda Musical Gamelleirense, nc

«lia 24 do corrente, no trem da tarde,fará uma excurião a cidade da Escsda.onde pretende visitar os seus dignossócios dr. Aquilino Porto e José Gon-çalves, aproveitando a oceasião paracumprimerrtr.r o dr. Pereira Monteiro,regressando no dia seguinte. »

Ícom

real e sincera satisfação que o fazemos.As festas em homenagem ao grande vultoeatbolico corresponderam ã espectativa geral,e ao merecido nome de que gosa s. excChegou d. Luiz na terça-feira. 12. A cidadeachava-se inteiramente ornamentada de arca-das, balões, bandeiras e flores. Numerosa co-mitiva de cavalleiros íõra esperar o pastor, eás 5 horas da tarde d este mesmo dia fazia d.Luizsua entrada debaixo das acclamações eu-thusiasticas da enorme massa popular, aotroar de innumeras gyrandolas, tocando n*estaoceasião duas bandas musicaes o bvnmo ni-cional. S. exc, depois de paramentad.. diri-gio-se para a igreja matriz, sob pallio condu-zido pelos srs. drs. AÍTonso Barros, promotorpublico, Thomaz Soriano, juiz de direito, An-tonio Miguel, medico, e os srs. Cavalcanti Ra-malho. Santos Torée dr. Luiz Vicente, juiz mu-nicipal.

Na igreja s. exc fez-se ouvir em brilhantis-sima predica. Hospedado em casa do sr. San-tos Toré, digno delegado de polida, alli Ibefoi cfferecido lauto jantar orando em nome doscatholicos de Timbaúba o dr. Pedro Pedrosa,que eloqüentemente exaltou o invejarei talen-to do illustre visitante., Na quarta-feira foi s. exc cumprimentadopelas classes artísticas e empregados do com-mercio, sendo orador d'aquella o sr. dr. pro-motor publico Aironso D. de Barros e d'esta osr. Cavalcante Ramclho, cirurgião dentista, osquaes desempenharam com êxito brilhante asincumbências de que se tornaram portadores.Recebeu s. exc. dois mimosos Dresentes: umacaneta e penna de ouro, que lhe foram oíTerta-das pelos empregados do commercio, e pelosartistas nm bouquet de flores naturaes, do quals. ezc fez entrega á exma. sra. d. Maria So-riano.

No jantar d'este dia foi d. Luiz saudado pe-los srs. dr. Thomaz Soriano, m. d. juiz de di-reito, feücitando-o arrebatadamente em nomeda magistratura, e AiTonso Barros e Cavalcan-ti Ram&lho, sempre eloqüentes e felizes. S,exc. pronunciou msgistral discurso sobre aCruz respondendo a todos com a calma decinzeladordo pensamento. Na quinta-feira fois. exc visitado .pelo commercio, do qual foiorador o sr. dr. Antcnío Vicente, digno prefei-to e chefe politico, que, emocionado, saudouo príncipe da igreja brasileira.

D. Luiz respondeu de uma tribuna adrede-mente preparada com muito gosto e arte, di-vagando larga e magistralmente sobre a reli-gião e o commercio.

Foi ainda visitado pelas corporações religio-sas, salientando-se o discurso cheio de fé e deamor do professor Benedicto Marques.

S. exc foi á sala das audiências, fatiando osdr. juiz de direito e promotor publico.D. Luiz notou alli a simplicidade e venera-ção ás instituições judiciarias.

No dia 15 de novembro s. exc. assistio áposse do novo concelho municipal, orandoneste momento os drs. Antônio Vicente (novoprefeito) Affonso de Barros e Thomaz Soriano.S. exc. pronunciou substancioso discurso po-litico-religioso.

Visitou s. exc. a cadeia publica em compa-nhia dos drs. juiz de direito, promotor, juizmunicipal e muitos populares, aconselhandoaos detentos e distribuindo esmolas. N*estaoceasião o sr. dr. juiz de direito põz em liber-dade alguns detentos correccionaes em home-nagem a tão distineta visita. Estimado por to-dos, pela sua lbaneza de pae, foi sempre s.exc seguido pelas principaes autoridades epela elite da sociedade de Timbaúba.

D'aqui seguio s. exc, no domingo pela ma-nhã, para a freguezia de Cruangy, acompanha-do de enorme comitiva. »

ni 11.Teotoxia é a melhor cerveja e salc-

taris a melhor água mineral natural.A' venda em todos os bons trapicb.es e

casas de primeira ordem.

Serviço militar para boje:Superior do dia á guarnicão o sr. capitão do

34.° i-elippe Francisco de SouzaMoncourt.O 34.* de infantaria dará a guarnicão da ei-

dade e o 14 * a fachina para o quartel general.Dia ao quartel general o amanuense Ubaldo

Teixeira de Farias.Uniforme n. 7.Serviço da brigada policial para hoje:Superior do dia á guarnicão o sr. capitão do

2.o batalhão de infantaria Luiz Pinto "Ribeiro.O 3.° de infantaria dará a guarnicão da ei»

dade.Dia ao quartel do commando da brigada a

2.* sargento amanuense João Pinto de MUraada.

Uniforme n. 3.

Diversas ordsns :Foi determinado ao 1.»- batalhão para fazer

apresentar hoje, ás 11 horas do dia, ao juizmunicipal do .">.• districto criminal, na sala dasaudiências, os soldados Io.-- Carlos do Nasci-mento e Manoel do Nascimento para deporemcomo testemunhas em um processo crime.

— As musicas dos corpos tocarão amanhã,ás 10 horas do dia e ás 6 da tarde, na egrejade Santa Cecilia, tocando a do 1.° batalhão ho-je, ás 6 horas da tarde, na referida egreja.

Serviço da eompanhiade bombeiros doRecife, para hoje:

Officiàl do estado maior o sr. alferesalmoxarife Manoel Henrique GonçalvesForte.

Inferior do dia o 2.° sargento efifectivon.6.

Commandante da gnarda o cabo n. 3,.Cabo do dia á companhia o de n. 2»Corneteiro de piquete ao quartel a

praça n. 13.Uniforme n. 4.

U escrivão de casamentos, sr. Germano Mot-ta, que funcciona nos districtos do Recife, San-to Antônio, S. José e Afogados, affixou no res-pectívo carteríd, á rua do Imperador n. 50, osseguintes editaes de proclamas:

Segunda publicação—Sebastião Daniel Veilo-so dos Santos natural da farahyba e d. MariaPedro de Araújo Aquino César, natural desteestado, solteiros, residentes na freguezia de S.José.

Amaro Gomes de Oliveira e d. Maria Eulaliade Almeida, solteiros, naturaes deste estado,residentes na freguezia d-3 Afogados.

Francisco Innocencio Alves e d. PaulinaFranciíca Jorge, solteiros, naturaes deste es-tado, residentes na freguezia de Afogados.

Primeira publicação—Alfredo Gonçalves deSouza e d. Ételvina Alexandrina Vieira Lima,solteiros, naturaes deste estado, residentes nafreguezia de S. José.

O que funcciona nas ír-igueziasda Bôa-Vista,úraça, Poço e Várzea, affixou na repartição doregistro, á rua Quinze de Novembro n- 54, l.*>andar, editaes de proclamas dos seguintes con-trahentes:

Segunda publicarão—José Corte Real Pyrrhoe d. Maria Quirino da Silva Coelho, solteiros,residentes na freguezia du Poço da Panella.

Francisco Carlos da Silva Fragoso Filho e d..Maria Argentina Neves, solteiros, residentes.-na freguezia da Bõt-Vista.

Primeira tmblicaçáo—Dr. Cândido GomesDuarte, residente na freguezia da Bòa-Vista ed. üalila Wanderley Loyo, residente em Itam-bé, solteiros.

No próximo domingo ás 11 horas dodia, realisar-se-á a 2.» conferência ope-rarla. promovida pelo Centro Protectordos Operários, no 1." andar n. 34 á ruadas Trincheiras.

A entrada é franca a todos os arti tas.Ser confcrcncionistao estudioso moço

sr. Ulysses de Mello.

A Associação Portugueza de BeneQ-cencia reune-se hoje ás 7 horas da nou-te no Gabinete Portuguez, em sessão dedirectoria para a qual pede o compareci-mento de todos os seus membros.

Apólices—A Cameiui coulinúa com-prar apólices e^taduacs da 1.» c2.> emissão.

Rua do Cabugá n. 4.

D. Luiz em TimbaúbaEsrevem nos :<í Traduzindo as sympathicas manifestações»

de que foi alvo n'esta cidade s. exc. d. Luiz. é

Missas fúnebres.Hoje—ás 7 e meia horas, na matriz de Afo

gados, por alma de Antônio Teixeira doMouraás 8, no convento de S. Francisco, pc* alma dFrancisco Luiz Cavalcanti de Albuquerque ; nmatriz de Santo Antônio, por alma do com-mendador Francisco Ribt-iro Pinto Guimarães..

«—1 *n rata——— ¦ 1Jury do Recife

Hontem, não havendo ainda numerolegal, foi adiada a sessão para hoje, sen-do multado.! em 55000 cada um os jura-dos que nao compareceram.

Foram sorteados mais os seguintes*:dr. João Vicente da Silva Costa JuniorkAlfredo Guedes Alcoforado, Manoel Pe-reira Lins Wanderley, Balbino Joaquimde Mello Tavares, capitão Ulysses Pon-ce de Leon, Antônio Pires Machado Po*-reira. Abel Pinto, Carlos Mafra Melchia-des, Evaristo Vieira Lins Crva-canti deAlbuquerque, José Francisco de MellotPedro Augusto da Silva, Viriato Silva,Manoel de Sá Cavalcanti e Leonel Au-gusto Ferreira.

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSem responsabilidade on solidariedade

redacçãoda

CAXANGÁ' NA PONTAo abaixo assigaado avisa ao aprecia-

do publico desta capital, ernuitu pxinci-palmente ã lajeunesse que no aprasivelarrabalde acima acaba de abrir um es-tahelecimento com 2 optircos bilhares eum variado sortimento de charutos, ei-garros e bebidas dos melhores fabrican-tes; aluga-se quartos cora esplendidobanho nas margens do Cspibaribe, narua de S Francisco de Paula n. 62. jun-to á linho férrea da estação de C-íxangá..

Caxangá, 4 de setembro de 1901.Jose' dos Reis Gomest

Gerente.

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;«*¦. A Província—Quinta-feira 21 de Novembro N" 264Uma vivisecção iastructiva

XXVEstes caracteres das producções poeti-

eàs e musicaes dos africanos nos sãomuito conhecidos, a nós brazileiros pos-tos em tão intimo contacto çom a raçanegra pelo nefando trafico de homens,hoje felizmente extincto.

Nas cidades e mormente no campo,nas regiões media e nortista do Brazil,organiza a gente de côr aos dias de des-canço os chamados batuques, em qne,horas esquecidas, se còntorcem homense mulheres, entoando sempre o mesmoestribilho, monótono acompanhamentode uma cantiga, cuja lettra é de ordina-rio improvisada por um d'elles.

Essa musicata selvagem excita-os aoponto de entregarem-se quasi sem re-pouso,duranie dias e noites,a exercícioschoreographicos tão extenuantes que empoucos momentos fatigariam qualquerdos nossos mais intrépidos valsistas.

Em Pernambuco é o coco a forma pre-dilecta desses folguedos primevos.

Alguns estribilhoSjSem que se lhes des-cubra na significação a causa do êxito,teem feito fortuna e ninguém aqui daterra terá deixado de ouvir cantar algu-ma cousa deste teor:— Vou-me embora, vou-me embora

Mineiro, pau! mineiro, pau !Amanha, sé Deus quizer.

Mineiro pau! mineiro pau !Quem não me conhece chora

Mineirppau 1 mineiro pau!Quanto mais quem tem paixão

Mineiro pau ! mineiro pau ! ' -

COMPANHIA FBMCEZL OE SEÜfô CU ItHÜAutorisada por Ordenança Real de 5 de outubro de 1828, estabelecida em

PARIS, em prédio próprio, na Place Vendôme n. 9.

Carteira da Companhia em 1901: Frs. 84 milhões 885.663,00.Capitães garantidos: Frs. 18 bilhões 913 milhões.Receitas brutas em 1900 : Frs. 20 milhões 911.077,00.Impostos pagos ao governo de França, de sellos e proporcionaes sobre a

quantia acima: Frs. 1 milhão 888.373,81 e pagos de 1850 a 1900: Frs. 39 mi-Ihões 311.174,09.

Sinistros pagos pela Companhia desde a sua fundação : Duzentos e qua-renta e seis milhões de francos, dos quaes em 1900 pagou frs. 9 milhões 074.358,75

Conselho de administração e directoriaMM.

L

C. MALLET (#), de Ia Maison Mallet frè-res, banquiers, président honoraire de IaCompagnie des Chemins de fer de Paris àLyon et á Ia Méditerranée, Président de IaBanque ottomane, Président.

A. VERNES {%), de Ia Maison Vernes et C,banquiers, régent dé Ia Banque de France,administrateur du Ghemin de fer du Nord.Vice-Président.

'

MM.A. FAURE,

Vie.aueien directeur de 1'Union-

S, DERVIL.L.E' (O. *), ancien présidant duTribunal de Commerce de Ia Seine, adminis-trateur du Ia Compagnie des. Chemins défer de Paris à Lyon. et ãlà Méditerranée,Censeur de Ia' Banque dà France, directeurgeneral adjoint de 1'Exploitation (sectiontrancais) à d'Éxposition universelle de Í900,

EUG. GUÉT, rde Ia Maison Guet & C, ban-quiers.

C. JAMESON, ancien "associe de Ia MaisHottingüer et C, banquiers.

M.' MARGUARD, de Ia Maison MarcuardKrauss et C., banquiers.

A. MIRABAÚD, de Ia Maison Mirabaud,Püerari et C; banquiers.

A. THURNEYSSEN, administrateur de IaCompagnie 'des Chemins de fer desLan-

des.R.on GERISE (è$), ancien inspecteur des Finances, Directeur.ALBY, cbevalier dè Ia couronne d'Italie, Directeur-Adjoint.

E, emquanto soam rythmicameute, ocaracachá e as palmas," sapãteiám.bs .es-curos devotos de Terpsichore, mexendolascivamente os quadris, distribuindoumbigadas e impregnando o ambientecom o aetivo fartum do caproico transu-dato.

Os centros de percepção acústica ex-citam-se exaggeradamente pela constan-cia çla toada e a impressão irradia-separa os núcleos motores ; d'ahi o arras-tatiotento para a dança que despertemessas melodias rudimentares na nossapopulação de côr.

As excitações invariáveis e. reiteradasdos centros nervosos que tal gênero decantigas determinam sommam-se, e opróprio homem civilisado só consegueimpedir-se de externadas por movimen-tos adequados, appellando energicamen-fe para os meios de inhibição mais des-envolvidos que nelle agem.

Accresce que, por atavísmò, somos,impellidos á dança pela musica; comeffeito, primitivamente a musica e a dan-Ça foram manifestações estheticas asso-ciadas.

O redobramento como meio de cha-mar a attencão para um detalhe, dè ác-centuar um estado emocional, é re-curso commum a todos os aggregadóshumanos primitivos..

Darei rapidamente mais algumas amos-trás.

Eis um pedaço de uma elegia amorosaimprovisada por uma polynesica :

— Não te afastes para longe porque embreve serei morta. Eha ro tie 1 (excla-mação de alegria.) Quando en estivermorta, virás tirar meu annel. E Jia rotíe! .

Fica alegre. Eis que se approxima ohomem que te ama. E ha ro tie /....,.—

« Entre os aborígenes da ilha do Fue-go, escreve Letourneàu, a palavra estáapenas ainda casada ao canto, poisque,cantando, elles se contentam em repetirindefinidamente uma só palavra, algu-mas vozes mesmo uma* só syllaba. »

Fragmento de um hymho egypcio aAmon-Rá (Deus de.Thebas ) :

«... Os obstinados de coração cahemsob teus golpes ; tu fazes vomitar ao im-pio o que elle tinha devorado.

Levanta-te, Rá, no interior de teu be-liche : Forte • Rá; fraco o- impió I—Altoé Rá, abatido o impio !—Yivoé Rá, mor:to 0 impio !—Grande é Rá, pequeno o im-pio !—Saciado está~Rá, sedento o impio!—etc. etc—Oh 1 Rá ! Rá dápaoao Pha-raó. Dápãoao seu ventre, água á suagarganta, perfume sua cabelleira!.. .v

As mesmas maçarites repetições no-tam-se nas producções dos Aztécas, dosmongoes, dos tartaros, dos índios .daAmerica, emfim em todos os povos quenunca sahiram da barbaria, ou no esta-dio selvagem d'aquelles._ que posterior-mente evolveram e civilisaram-se.

Estamos, por conseguinte, ení présen-ça de um phenomeno geral, e desde lo-gopóde prever-se que elle se. radique emdisposições naturaes do organismo hu-mano.

E' por isso que .vamos encontrar a re-duplicação desempenhando, na phaseembryonaria da linguagem o importán-te papel de recurso pára modificar a sig-nificação do termo

Quando, apenas sahido do estado demulum et turpepecus pela descoberta dofogo, os primitivos acharam-se de pos-se, para prover ás exteriorisações dodesabróchante intellecto, de um limita-do numero de gritos e de vozes onoma-topaicas, o meio natural que se lhes offe-receupara ampliar o valor significativodesses elementos phonicos rudimentarese adaptal-os á transmissão de represen-tações psychicas de dia em dia muiypli-cadas, foi, ora alongal-os, ora abreviai-os, ora emittil-os com mais ou menosforça, ora repetil os.

«Pois bem 1 exclama Lefévre, (1) pare-ce-me que a linguagem pôde ter tambémde alguma sorte a sua embryogenia. Nãoque pudéssemos jamais assistir á forma-ção de uma língua, mas nós temos, en-tretanto, o germen, o embryão incontes-tavel da palavra : o orífo, que na maiorparte dos animaes superiores, no pro-priõ homem existe no estado isolado, in-dependente, e basta á expressão .de cer-tos sentimentos, até de algumas idéás re-fiectidas e que, por conseguinte, nos ap-

Êarece como o elemento primeiro da

nguagem mais frustra.

Todos os negócios devem ser tratados e concluidos UNICAMENTEicom o director particular para Os estados de Pernambuco, Alagoas e Para-hiba doNorte.

DOI. |É SAMPAIO FERRAZN. 16, RUA DO COMMERCIO N. 16, l.o ANDAR

PERNAMBUCO

EspelhosJh Gerard avisa a sens numerosos fre-

gnezes que baixou os preços dos espe-Ibos de 40 % como também tem alguuscom pouco uso que vende muito barato.

Rua do Barão da, Victoria n. 63 — lojade espelhos e luvas.

A Sul AmericaPernambuco, 13 de novembro de 1901.Illmo sr. Ildefonso Simões, mui digno

agente da companhia SDL AMERICA.N'est.v.

Profundamente reconhecida pela pres-teza com que v.s.,na qualidadede repre-sentante nesta capital da companhia deSeguros de vida SUL AMERICA, proce-deu na liquidação da apólice n. 7238 deseguro de vida do meu marido ManoelNogueira da Costa, fallecido em 11 desetembro ultimo, venho patenteiar nãosó a v. s. pessoalmente como a compa-nhia SUL AMERICA os meus mais sin-ceros agradecimentos e ao mesmo tempodeixar uma prova a mais do correetoprocedimento e seriedade da compa-nhia que y. s. tão digaamente fepre-senta.

Outrosim, cumpre-rae*declarar que o¦valor da apólice era de jdez contos deréis, assim cotno que o meu fallecidomarido tinha pago apenas duas presta-ções semestraes.

Sou de v. s. respeitadora obrigadis-simáj

Angelino'dc Castro Nogueira.— A firma está reconhecida pelo tabel-

lião Carneiro da Cunha.

RevoltaTendo o proprietário do Grande Hotel

Commercial resolvido do 1- de outnbroem diante fazer grande reducção nos pre-ços, quer assignaturas, quer avulsoschama attencão do publico para uma vi-sita ao grande hotel.o primeiro no nortedo Brazil,* garantindo fazer menor pre-ço do que outra qualquer casa do mes-mo gênero.

Assim como dispõe de um pessoal aptopara bem servir aquelles que lhe der apreferencia.

Passar bem e barato é só no Commer-ciai.

Recife, 29 de setembro de 1901.ROA LARGA N. 29—31 33

DR. ALFREDO GASPARMEDICO OPERADOR E PARTEIRO

Trata especialmente de moléstias desenhoras e creacças.CONSULTÓRIO E RESIDENCIA-rua da

Imperatriz n. 71—l.o andar.CONSULTAS—de 8 ás 10 da manhã.

Os chamados devem ser feitos por es-cripto.

À repetição, o alongamento, ò abaixa-mento e a elevação da voz marcam nmprimeiro esforço para expressar sen-timentos mais variados, mais . distinc-tamente percebidos. Modulações maisou menos incertas, mais ou menos fixa-das pelo exercício epelo habito, á medi-da qne a consciência se esboça, vêemaugmentar os recursos vocaes. Tal yo-cabulario comportará quatro ou cincoou dez variantes do grito da espécie, ca-da uma dobrada de fôrmas intensivas oualternadas, ejá susceptíveis de combina-ções expressivas, comparáveis a nossostermos derivados e compostos ; a lin-goagem reflecte então, pôr assim dizer,as nuances do soífrimento e da alegria,do temor e do desejo, a moléstia e a saú-de, a fome, a sede, as mudanças de tem-peratura, a 'approximaçao do dia e danoite...

O que acaba de ser dito sobre o carac-ter e o manejo do grito animal, comoo observamos ainda hoje, applica-se, semduvida alguma á linguagem do anthro-poide que lentamente se tornava homem.

Pôde ajuntar-se, com toda a segurançaque este grito—de tendência humana—era mais rico em modulações, mais ex-pressivo e necessariamente mais inten-cional que o de qualquer outro vivente;e que, aos artifícios já muito fecundos,do redobramento, do alongamento, aaintonação fraca ou forte, se juntávamosmil esforços da voz para a articulação,para a consoante ainda immersa no ne-voeiro sonoro.

Essa tendência que devia conduzir árica expansão das formas"grammaticaes,manifestou-se a principio pelo alonga-mento e pelo redobramento, tao familia-res ao animal, á creança, e cujo habitoestá tão inveterado que os empregamosa propósito de tudo sem suspeitar de suaantiga influencia, hoje exgottada, sobre aevolução da linguagem. Quando nós in-sistimos em uma syllaba, em uma pa-lavra, que pomos por assim dizer em ob-servação, usamos de um artificio instin-ctivo, natural ás creanças e aos selva-

fens, a todos os povos cujo vocabulário

pouco desenvolvido. Taylor no tomoII de sn&Primitiüe Cultare, resumiu nu-merosos exemplos de alongamenio,toma-dos a todas as línguas da America e da'Oceania, e qae marcam, o afastamento, aimportância, os gráos de comparação.As vogaes, as líquidas, são ahi repetidasaté cinco e seis vezes. O alongamento,

tar ao mesmo principio ; elle forneceu ágrammatica recursos preciosos para dis-itinguir os gêneros, os tempos e as pes-jsoas verba es.; O redobramento presta-se ás mesmas-considerações. Quando nós dizemos :ah! ah 1 eh! eh! sim, sim!.não, não !hip, hip! etc. quando a creança diz ;papá, mãmã, titio, dada, etc, obedece-mos ainda ao instineto natural que leva-va nossos antepassados a forçar a atten-ção pelo redobramento do mesmo gestofvocal.j. Não ha lingua em que esse expedientetão primitivo nao tenha deixado vesti-gios que eu chamarei patentes. Quan-tos povos polynesicos, americanos, afri-'canos, designam a si mesmos ou são de-signados por syllabasredobradas: Shosshones, Chichimecos, Niam-Niam, Lele-gues, Tatars, Berbers, sem contar os no-mes próprios ou communs quaes o deUnkulukulu, entre Os cafres, Tameha-meha, entra os Sandwichios.

Ninguém contestará a universalidadedo processo que nos valeu termos como

Surmar, Marmar (antigo nome do deus

arte, contrahido em Mamerte, Maorte,Mavorte), barbaras (o que balbncia, quegagueja, que não fala, alalos), pnrpnra,turtur, pipio, titio, destroços esporádicosde uma formação que está ainda em pie-no vigor em uma infinidade de calões edialectos contemporâneos.

Demais, a analyse descobre em umgrande numero de raízes, pouco a poucodifferenciadas pela forma e pelo sentido,a identidade original dos dois sons repé-tidos, qne o tempo obliterou e fundin ;ora uma ou .outra d'essas syllabas ge-meas perdeu ou modificou a vogai ou aconsoante; ora ellas condensaram-se eagglutinaram-se.

- Assim a pesquiza è arriscada, mas ofacto nenhum duvida pode deixar ; bastacomparar entre si formulas como genuo,gèriui,genitoré'gigtío,'gignàmai, gégona;ou então meus, moneo, mania e memini,.memória, mnémé, memnon, para se co-nhecer nos segundos o redobramentodas raizes gen e meu, que geraram cente-nas de derivados. Uma classe inteira deverbos em sanscrito, em grego, em latimformou-se assimydada/nz, didômi áo ladode datam, dôsó, dare.. O systema da con-jugação grega repousa em grande partesobre o engenhoso emprego d'essas va-riantes em qne o redobramento attenua-do da syllaba radical cáracterisa certosmodos e certos tempos. E' assim que osestados mais rudimentares da linguagemnascente transparecem ainda nascombi-jnações sabias das culturas mais apura-das.»

Já se vê que vem de muito longe essevezo de repetir o termo para realçar-lheo valor e d'eile permanecem as vestígiosem todas as phases evolutivas da lin-guagem,desdeamonsyllabica até á ana-lytica, passando pela agglutinativa é pelaflexionai.

(Continua)Dr. Raul Azedo.

18!Àndre üéfêrre.—Les races ét Ies langues-

Terrível accídente(Traducção de um artigo do jornal Tri-

bune, de Sioux City, estado de Iowa,Estados Unidos.)0: repórter teve recentemente uma

conferência com o sr. Thomas Hiller deÀdoville neste u esmo estado. Este se-nhor conta 66 annos de idade e é vetera-no do exercito da união, havendo toma-do parte em varias das principaes bata-lhas da guerra civil. Apesar dè seus an-nos, mr. Hiller é homem de muito vigor,sobretudo si se tem em conta os inuume-ros soffrimentos que ha tido que suppor-tar durante sua vida.

«Em 1895-^diz mr. Hiller—foi victimade um terrível accídente. Vivia então noestado Michigan. Um de meus visinhosachava-se oecupado em construir um es-tabulo e eu oecupava-me em ajudal-oquando do tecto cahiu uma peça degrande peso que veiu sobre mim, quandoeu menos a esperava. Além de fractu-rár-me vários ossos, a pancada causou-rde lesões internas. Ao fim de dois diasos intestinos inflammaram-se-me e osmédicos abandonaram toda esperança desalvar-me. Mas como tenho uma con-stituição muito forte, não suecumbi.Alliviei-me o sufficiente para poder mo-ver-me ainda que as pernas e a espaduaficaram parcialmente paralysadas e meera impossível andar. Depois de algunsmezes pude andar com ajuda de um gros-so bastão, ainda que para poder fazel-otinha que soffrer terríveis dores na espa-dua e nos rins.

Assim continuei, até faz quatro annos,quando fiz uma visita a meu irmão AdãoHiller, cuja esposa me disse que se haviacurado de um severo rheumatismo comas Pílulas Rosadas do Dr. "Williams

parapessoas pallidas. Induziram-me a quecomprasse um vidro, e com o contendodo mesmo melhorei muito, de modo queao voltar á casa comprei seis vidros etomei as pílulas de accordo com as in-strucções. Cedo me senti como um ho-mèm novo. Experimentei uma sensaçãoextranha na espadua e nas pernas, comose estivesse adquirindo novos nervos emúsculos. Recobrei as forças e, graçasás Pílulas Rosadas do Dr. Williams, hojeposso trabalhar tao bem como qualqueroutro homem em meu districto.» .

As Pílulas Rosadas do Dr. Williamsconteem em fôrma condensada os ele-mentos necessários para dai* nova vida eriqueza ao sangue e para restabelecer osnervos. São especifico infallivel para asenfermidades como a ataxia locomotriz,paralysia parcial, dança de S. «Guido,sciática, nevralgia, rheumatismo, doresde cabeça nervosa, palpitação do coração, cutis pallida e anêmica, frialdadedas mãos e dos pés, dór de estômago etoda classe de dtbilidade em ambos ossexos.

Todas as pharmacias deste paiz ven-dem as Pílulas Rosadas do Dr. Williams.Qualquer pessoa que tenha difficuldadêem aüquiril-as deve dirigir-se á casa DrWilliams Medicine Co., de SchenectadyNew-York, e será informado onde com-pral-as. A mesma casa conta com umdepartamento medico para attender gra-tuitamente ás consultas dos pacientesonde quer que se encontrem.

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Ao commercioOs abaixo assignados dissolveram ami-

gavelmente a sociedade que girou nestapraça sob a razão social de Souza Júnior& Rocha- declarando o sócio BellarminoDias da Rocha que retirou-se pago e sa-tisfeito de seu capital e lucros ; aunun-ciando o ex-socio Manoel Feodrippe deSouza Júnior que ficou encarregado doaetivo e passivo, e que continua com omesmo gênero de negocio.

Especiaria S. João, rua Oitenta e Noven. 227.

Recife, i6 de novembro de 1901.Manoel Feodrippe de Souza Júnior.Bellarmino Dias da Rocha.

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O proprietário desta bem montada eimportante casa de miudezas, captivopelos muitos e infindos obséquios queos seus amáveis freguezes lhe têm dis-pensado, julga cumprir um dever emavisal-os e especialmente ás exmas. fa-milias, que a primorosa Camelia acaba defazer um grande sortimento de variadis-simos e elegantes objectos próprios parapresentes como sejam: finíssimos extra-ctos dos melhores e mais afamados fa-bricantes da Europa, bolsinhas com osmesmos, leques com lindas gravuraschinezas, tetéas para toilette, bolsas ecos-tureiras de chagrin, mantas de seda, bro-ches de pi ata e muitos outros objectosque pela sua enorme quantidade torna-se impossível a sua descripçâo.

Só com a vista é que todos ficarão co-nhecedores da verdade, vendo ostentarna Camelia o que de mais esplendido eluxuoso tem em seus artigos de moda.

As vendas nesta conceituada casa sãopor demais razoavei. e se acham uo ai-cance de todas as algibeiras.

Pelo grande deposito de vellas que temresolveu vendel-as com vantajoso abati-mento.

Ver para crer.RUA DO CÀBUGÀ' N. 4

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DepositáriosAraújo Freitas & C.

OURIVES N. 114SUO 3DB J-A.3STD3IK.O

(VIDRO 5SOOO}

nossas illustres co-irmães desta fregue-zia as confrarias da gloriosa SenhoraSanfAnna e Nossa Senhora da Soledade,ás irmandades do Senhor Bom Jesns dasDores de S. Gonçalo e Nossa Senhora doRosário e aos demais parsnymphos edevotos, o seu comparecimento á bençãodas imagens procedida em 10 do conen-te, em nossa igreja, ofierecendo-lhes osfracos prestimos da nossa corporação.

Consistorio em mesa, 17 de novembrode 1901.

O secretario,João José de Figueiredo.

saaegBsgsgg.----. ~

Ki

,QlTâfeaSO doutor Francisco de Carvalho Nobre

juiz substituto parcial em exercício docommercio neste município do Recifee capital do estado do Pernambucoem virtude da lei etc.Fiiço saber aos que o presente edital

virem ou ri'elle noticia tiverem e a queminteressar possa quê depois da andien-cia d'esle juizo, que terá lugar no diavinte e um de novembro próximo fnturoserá levado á primeira praç*» publica,para ser arrematado por qnem mais dere maior lanço oflerecer o bem seguinte:Uma casa térrea numero cincoenta equatro C. sita a Estrada de Luiz do Regoem Santo Amaro das Szlinas, fregueziada Boa-Vista, com tres portas de frente euma no oitão, dnas salas, quatro quar-tos, cosinha externa e quintal murado,medindo a referida casa, que é situadaem terreno fo reiro a particular, cincometros e oitenta e tres centímetros delargura e dezesete metros e oitenta cen-tiníetros de fundo, cujo repartimento éfeito de madeira, avaliada por quatro con-tos de réis Dito bem V3i a praça em razãoda penhora n'elle feita, na acção executivahypothecaria, hoje execução que Boa-ventura de Castro Maia move a ManoelJoaquim de Souza Motta e sua mulherdona Luiza Maria das Neves e Silva. Nãohavendo licitantes que cubram o preçoda primeira praça irá o mesmo bem àsegunda praça com o abatimento e espa-ço da lei. ki, para que chegue ao conhe-cimento de todos, mamlei passar o pre-sen e edital, com outro de igual theor.para ser publicado pela imprensa affixa-do no lugar do costume. Dado e passa-do n'csta cidade do Recife, capital does-tado de Pernambuco.aos trinta e um diasdo mez de outubro do anno de mil nove-centos e um. Eu, Gustavo Alberto deBrit-to, escrivão do commercio, o escrevi.

Francisco de Carvalho Nobre

Hospital Portuguez de Beneíicen-cia em Pernambuco

A junta administrativa deste hospitalreconhecida á memória de sen beneme-rito sócio o commendador FranciscoRibeiro Pinto Guimarães, fallecido emLisboa manda, celebrar uma missa de re-quiem pelo eterno descanço de su'alma,no dia 21 do corrente, ás 9 horas da ma-nhã, 3<V dia do~seu fallecimento, na ca-pella do mesmo hospitai, para cujo actoconvi na os parentes e amigos do faUeci-do. Reconhecida agradece a todas aspessoas que se dignarem comparecer.

Recife, 18 de novembro de 1901Ventura de Souza Matheas,

Secretario.

Veneravel Ordem Terceira du be-raphico Padre S. Francisco doRecife.

De ordem do caríssimo irmãoministro, convido aos caríssimosirmãos d'esta veneravel Ordem acomparecerem em nossa igreja, pe-Ias 8 boras da manhã do dia 21 do

corrente, afim de, devidamente paramen-tados, assistirem a missa que, em cnm-primento a verba testamentaria, tem deser resada por alm? do nosso caríssimoirmão Justino Teixeira de Moura.

Secretaria da veneravel Ordem Tercei-ra do Seraphico Padre S. Francisco, nes-ta cidade do Recife, aos 19 de novembrode 1931.

O secretario,Joaquim Francisco Vilella do Rego.

PECLABAÇOESMonte de Soccorro

São chamados os srs. mutuários pos-suidores das cautelas abaixo menciona-das para resgatai as ou reformal-as, emvirtuie de já se achar esgotado o prasode seus empréstimos (seis mezes) e teremde ser as mesmas vendidas em leilão se-gundo o disposto no art. 30 § 5 do reg. emvúíor.Números: r

40500 40582 40637 40684 4G733 4080440509 40583 41)638' 406S5 4u735 4080640510 40584 40639 40686 40738 4080740513 40585 40641 40687 40740 4080840514 40586 40642 40688 40742 4080940519 40587 40613 40689 40744 4081040522 40588 40644 40690 40750 4081140530 40589 40645 40692 40752 4081340532 40590 40647 40693 40757 408144*533 40591 40648 40694 40762 4081540542 40592 40650 40695 40764 4081640544 40595 40651 40696 40766 4082040547 40596 40652 40697 40767 4082340548 40597 40653 40699 40769 4082440550 40601 40658 40700 40772 4082540552 40603 40660 40702 40774 4082640554 40604 40661 40703 40775 4082840555 40606 40663 40704 40776 4082941-557 40607 40664 40705 40777 4U83440559 40610 40665 40706 40779 4083540561 40611 40669 40707 40780 4<83640565 40612 40670 40709 40781 4083840567 40614 40672 40710 40782 41-83940568 40617 40673 40718 40784 4084040572 40618 40674 40719 40787 4084140573 40619 40677 40721 40788 4084240574 40620 40678 40722 40789 4084403575 40621 40679 40723 40793 4084640577 40626 40680 40724 40795 4084840678 40628 40681 40726 40798- 4084940579 40631 4068- 40731 40800 44581 40633 40683 40732 4C801

t!

Uub t. cOs Pnilumuinus»Não tendo comparecido á sessão de

assembléa geral convocada para 14 docorrente mez numero sufficiente de so-cios afim de qne a mesma podesse ter lo-g*r, foi pela directoria designado o dia22 do actual, para ás 8 horas da noite ena sede do club ter logar a referida ses-são, que realisar-se á com o numero desócios qne comparecer.

Para essa sessão convido a todos ossrs. sócios.

O 1.» secretario,A. B. Nogueira.

Sociedade Mechanica BeneficenteQuatorze de Julho

De ordem du cidadão presidente scieu-tifica-se a todos os sócios e a classe emgeral qne a sociedade acima denominadamudon a sna sede p-»ra a rua Velhj deSanta Rita n. 14,2.« andar, onde continuacom suas anlas e a prestar o seu auxilioá mesma classe.

Recife, 18 de novembro de 1901.Geraldo Maia,

1.» secretario.

Companhia de Luz e Força Motrizpelo álcool

ASSEMBLÉA. GERALSegunda convocação

Não havendo se realisàdo a assembléageral desta companhia, convocada parasabbado nlümo por falta e numero pede-se aos srs. accionistas de se reuniremquinta-feira, 21 de novembro á 1 hora nosalão da Associação Commercial Bene-fi cente.

Os encorporadores.

Club C. CaiadoresDe ordem do sr. presidente previno

aos nossos associados para comparece-rem á sessão no dia 21 de novembro, ás7 horas da noite, á rua do Bom Jesusn. 24; a directoria pede o compareci-mento de todos os sócios.

Racííe, 20 de novembro de 1901.O 1.» secretario,

/. A. F. Santos,

São também chamados os possuidoresdas cautelas abaixo mencionadas paraos fins acima referidos:40139 40170 40235 40247 40255 40389

Companhia Minerva ProgressoPernambucano

Convido a todos os srs. accionistasdesta companhia a se reunirem no dia25 do corrente mez, ao meio-dia, á ruaVinte e Dois de Novembro n. 30, 2.» an-dar, em assembléa geral extraordinária,afim de tratar se Ua reorganisação damesma, eleição de directoria, approva-ção de novos estatutos e outros interes-ses da maior importância e nrgencia.

Recife, 9 de novembro de 1901.O thesoureiro,

Balbino Bezerra Sobral.

£M^S^r

Gabinete Portuguez de LeituraSDBSCRIPÇAO PARA O PRÉDIO

De ordem *a cummissào e de accordocom a resolução tomada na ultima as-sembléa geral dos srs. subscriptores,convido aos subscriptores do prédio arealisarem 10 °/0 das quantias que sub-screveram, em mão do thesoureiro dacommissão, sr. João Alves de Freitas,na rua Barão da Victoria n. 69.

Em mão do mesmo sr. thesoureiro encontrarão os cavalheiros que quizeremsubscrever para o mesmo prédio do ga-binete, as competentes listas.

Ainda em cumprimento da resoluçãotomada, transcrevo as cláusulas da pro-posta primitiva :

4.a—Que reverterão em favor do ga-binete todas as quantias que f rem reco-Ihidas em caixa, provenientes de títulosde propriedade cuja entrada total não te-nha silo completa.

6.—Que percam todo o tireito aos seustítulos e as quantias já recebidas porconta dos mesmos títulos, todos aquel-Ies que não satisfizerem, nos prasos mar-cados, as chamadas de capital que foremfeitas.

G praso para a entrada é de 60 dias.Recife, 27 de outubro de 1901.

A. J. Barbosa Vianna,Secretario da commissão.

LEIL0ESIAGENTE SILVEIRA

3.» LEILÃODe pxecilos

Quinta-feira, 21 do correnteA'S 11 HORAS

Na agenciaáruc da Imperatriz n. 32O agente acima, por mandado do illm.

sr. dr. juiz de direito dos feitos da fa-zenda, a requerimento do inventarianteda finada d. Francelina Duarte MenezesFarias, levará a lei ão a chácara n. 10,sita á travessa da Jaqueira, freguezia doPoço da Panella, com jardim na frente,todo murado, portão de madeira, tendoa casa 1 porta e 4 janellas de frente e 1porta e 2 janell <s no oitão, 2 salas e 5qnartos, cosinha externa e mais 1 quartoexterno, diversas frueteiras, cacimbacom bôa água potável, perto da estaçãoda Jaqueira.

Os srs; pretendentes podem examinar.Em continuação

O mesmo agente levará a leilão diver-sos moveis, louças, vidros, jarros, can-ilieiro-^e mais moveis patentes no actodo leilão.

AGENTE OLIVEIRA3.° Leilão

De uma parte na propriedade Aralangg,no município de S. Lourenco, no va-lo»- r>r 4:6855060, avaliada toda ella em7:208£000.

(juaria-íeira,27 de novembroA*S 11 HORAS

Na sala das audiências em OlindaO agente Oliveira, por mandado e as-

sistencia do exm sr. dr. jniz de direitode Olinda, a requerimento do inventa-riante do espolio de d. Francisca Joa-quina Cavalcanti, venderá em 3 • leilãoa parte da j.ropriedade acima mencio-nada, podendo ser examinada pelos pre-tendentes.

Confraria do Senhor Bom Jususda Via Sacra em sua própriaigreja da Santa Cruz.

AGRADECIMENTODc ordem da mesa regedora desta ve-

?cravei confraria venho agradecer pu-blica mente, á s. exc. revm. sr. vigáriogeral o nosso prestimoso irmão monse-nhor Marcollino Pacheco do Amaral, às

LEILÃO DE BMS MOVEISMobilia»;, quadros, espelhos, me-

taes, louças, vidros e um fogãode ferro americano.

A saber:SALA DE VISITAS

Uma mobilia de junco composta de 1sofá, 2 cadeiras de balanço, 2 ditas debraço, 12 ditas de guarnição e 2 con-sollos com mármore, 4 cadeiras pretasde jnnco, 2 ditas de phantasia, 2 raezassendo uma para jog , 1 estante, 2 cadei-ras de jacarandá com braço e esteirapara forro de sala.

QUARTO N. 1Um guarda roupa de amarello guarne-

cido erable, 1 cama de ferro com lastrode arame, 1 lavatorio, 1 toucador, 1 com-modo de amarello, 1 consollo, 1 bidetcom mármore, 1 cabide, 1 guarniçãopara lavatorio e 1 mosqniteiro.

QUARTO N. 2Um guarda roupa, I commoda, 1 cama

de ferro para solteiro com lastro de ara-me, 1 lavatorio, 1 mesa e espelho, 2 me-sas, 1 bidet com marmore,l mosquiteíro,1 cabide e 1 guarnição para lavatorio.

DORMITÓRIOSTrez camas de amarello entalhadas

Eara casal, 2 mesas pequenas, 1 grande

anheiro, 1 bidet, 1 lavatorio, 3 lsvato-rios americanos com bacias de válvulas,jarro e deposito para águas servidas, 1

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*r 264~M F^oviríri»—Quinta-feira 21 rtt* Novembro

cama de ferro com lastro de arame, ca-bidês, mosquiteiroa, colxões, travessei-ros, cobertores de lã e muitas outrasnecas de roupa de cama e de mesa.P SALA DE JANTAR

Uma mesa elástica com 3 taboas, 1aparador, 1 dito de mármore, 1 commo-da, 1 guarda comida, 5 cadeiras tornea-das, 1 relógio de parede, 1 candieiro desuspensão, 4 ditos pequenos, 2 quadrossendo um a oleo, 1 mesa redonda commármore, louças, vidros, cólheres, ta-lheres e guardanapos e 1 fogão de ferroamericano e muitos outros objectos decasa de familia.

Na ch. cara n. 4 á rua da Harmonia noArrayal, estação Mangabsira de Cima.Quinta-feira, 21 do corrente

A'S 11 HORAS .O agente Gusmão, autorisado fará lei-

lão dos moveis acima mencionados.A's 10 e 40 minutos partirá da praça

da Republica um trem especial que darápassagem grátis aos concnrrentes.

LeilãoDe 4 cavallos, a saber: 1 rodado,

1 pedrez, 1 melladó e 1 alazãoSexta-feira, 22 do corrente

A'S 11 HORASNo extincto arsenal deguerra

F. I. Pinto, agente de leilões, autori-sado pelo exm. sr. general commandan-te no 2.° districto militar, por conta doministério da guerra e pertencente aopiquete deste commando, fará leilão doscavallos acima mencionados, existentesno extincto arsenal de guerra, onde terálogar o leilão. - •

AGENTE BURLAMAQUILeilão

Quinta-feira, 21 do correnteA'S 11 HORAS

No armazém á rua Quinze de No-vembro n 4Í

De casas é boas localidadesPor mandado do exmo. sr. dr. juiz do

civil a requerimento do inventariantedos bens deixados por José Chrispíanoda Silva, 1 bôa casa na Bôa-Vi gem.

Por mandado da exmo. sr. dr. juiz deorphãos a requerimento.da inventarian-te d. Adelaide Elisa dos Anjos Lopes, acasa térrea á travessa das Pernambuca-nas n. 5, freguezia da Graça.

Por mandado do exmo. sr. dr. juiz sec-cional a requerimento do sr. cônsul- dePortugal a casa térrea sita á travessa daMangueira, freguezia do Poço da Panella,espolio do subdito portuguez Manoel deSouza Barros.

Em continuaçãoLegalmente autorisado venderá 1 so-

brado de um andar e bom quintal todomurado em terreno próprio á rua da In-tendência, esquina da rua da Conquistan. 65, as chaves em poder do agentr, e achácara em Caxangá á rua de S. Fran-cisco de Paula n. 23, com frente de azu-lejo e 2 portões de ferro na frente e umpara a estrada da estação da estrada deferro, os srs. pretendentes podem exa-minar as referidas casas e para informa-ções com o referido agente á rua do Im-peradcr n. 41.

na cesa em que morou o sr. JoaquimBeltrão.Na Magdalena, rua do Bem fica n. 24Terça-feira, 26 do corrente

A'S 11 HORASAgente Pinto

A's 10 horas e 40 minutos partirá obond, que dará passagem grátis aos con-correntes ao leilão.

Em continuaçãoUma vacca gorda e bonita. _.

COIVIMERCIODIA_20

MEBCADO DE CAMBIOÕs bancos abriram com a taxa de H 3U e as-

sim enectuaram a cobrançaj/echando a 1113/_6;havendo regulares transacçoes.

Em papel particular constou negocio a 117/ge 11 »/&: ___

BOLSA DE PERNAMBUCOCOTAÇÕES, UA JUNTA DOS CORRETORES

Dia 20Cambio sobre Loadres a vista a 11 5/« d. por

1£000 do banco, hontem.Cambio sobre Londres a 90 d/v a 11 13/_s d.

por 15OOO do banco, hoje.Cambio sobre Londres a vista a 11 «/ie d. por

1$000 do banco, hoje.Algodão do sertão com inspecção a 9^500 os

15 kilos.Presidente—Pedro Soares.Secretário—Antonio Leonardo Rodrigues Filho.

MERCADO DE GÊNEROSAssucar—Para o agricultor por15 küos,:Usinas "Crystalisados

(96 gr.)

2jSS0O.a 3/5300# a tiA a 20100

3JJ200 a 357OO2520O a 253OOI57OO a 15800

5 a 1560015400 a I55OO

5 a I5IOO

DemerárasBrancos..SomenosMascavados....Brutos seccos..Brutos meladosRetames.

Algodão—Ainda hoje manteve-se ao mesmopreço a cotação deste artigo a 95500 os 15kilos, constando pequenas transacçoes.

Álcool—De 38 graus a 5*00 e de 40 grausa 5450.

Aguardente—Cota-se para o agricultor de5220 a 5240 a canada conforme o grau.

Borracha—De mangabeira 15500 a 25400, okilo.

Bagas de mamona—253OO por. 15 kilos.Caroços de algodão—A 5560 sem negocio.Couros espichados—15OOO nominal.Couros salgados—Vendas a 15000.Couros verdes—Cota-se a 5500 o kilo.Favas—A 105000 o sacco com 60 kilos.Feijão mulatinho—A15#0l)0e preto a I85OOO

o sacco com 60 kilos.Farinha de mandioca—35300 o sacco de 42

kilos.Milho—90 réis o kilo.Mel—A 205OOO a pipa.Pelles de cabra—Primeira sorte 2505000,

refugo a 705OOO e cabrito a 205000 o cento.Pelles de carneiro—Primeira sorte

IOO5OOO, refugo a 405000 e cordeirinhos a..IO50OO o cento.

Sola—75000 e 9.JO0O conforme a qualidade.

750 kilos de assucar refinado e U0 saccos com4500 kilos de assucar branco. F. Irmãos b. C,250 caixa com 8500 kilos de sabão.

Na barcaça S. Miguel, para Penedo, carrega-ram • F. Rodrigues & C, 2 caixas com 64 litro»de cerveja, 1 caixa com 8 litros de capilé, 3caixas com 66 kilos de sabão, 2 âncoras com80 litros de vinho de fruetas, 2 ane ras e 5 bar-ris. com 480 litros de vinagre e 1 caixa com10 litros de cgnac.

Na barcaça Florida para Parahyba, carrega-ram : A. Cruz & C, 1 carril com 84 litros deálcool. __

Na barcaça D. Amélia para a Penha, carre-garam : Ferreira Barbosa & C, 3 fardos comcalcados.

Na barcaça Argentina para o Natal, carrega-ram : M. S. Carvalho, 1 caixa com chapéos. J.Ferreira 1 caixa com chapéos de sol. F. Irmãos& C, 150 caixas com 3300 kilos de sabão. J. R.Fonseca, 1 caixas com calçados, iinta e perfu-marias.

No hiate Barroso para Camocim,carregaram:A. Fernandes & C, 5 âncoras com 225 litros devinagre. 2 caixas com 12 kilos de vellas, 1 ata-do com vassouaas e 3 caixas com 96 litros decervefa.

Para Macau : S. Araújo & C, 150 caixas com3520 kilos de sabão. P. Alves &C, 10 saccoscom 750 kilos de assucar branco.

Na barcaça F. Domingues, para Maceió, car-regaram : D. Soriano, 1 caixa com 18 litros deperfumarias. L. Ferreira & C. 150 caixa com3300 kilos de sabão.

ARRECADAÇÕESFEDERAES, ESTADOAES E MUNICIPAES

ALFÂNDEGADia 1 a 19 785.052£559Dia 20 143.9455747

Total 928.9985306

I s

RECEBEDORIA do estadohenda geral

Dia 1 a 19Dia 20:

Direitos de importação,níreitos de exportação.

Total,

193.1525220

8.662531611.6345265

•••••*«** 213.4485801

Recife DraynageDia 1 a 19.Dia 20

Total.

5.40653155115725

5.9185040

PREFEITURA MUNICIPALDia 1 a 18.Dia 19

Total.

32.374.5063¦Lo~d8*53í33T932Í.596"

AGENTE OLIVEIRA3° Leilão

Da pequena chácara de pedra e cal,com sitio arborisado, á estrada dè Be-lém, no logar Feitosa pouco antes doHippodromo, com portão de ferro na"frente, 3 janellas de frente, 2 portas e 1lanella n'um oitão, 2 janellas no outrooitão, com 2 salas, 3 quartos, cosinhaexterna, quarto fora para banho, todacercada de folhas de ferro e madeira etc.

Um terreno também no Feitosa, navolta do Hippodromo, medindo 190 pai-mos de frente e293 de fundo, com 1 çasa de taipa coberta de zinco, 2 janellasde frente ètc.

Sexta-feira, 22 do correnteAO MEIO DIA

No armazém n. 39 á rua Quinze deNovembro

Ò agente Oliveira, por mandedo doexm. sr. ar. juiz de direito do eivei e arequerimento da inventariante dos bensdeixados pelo finado Joaquim Franciscode Hollanda Cavalcanti, venderá em 3.»leilão a chácara e a casa de taipa acimadescriptas, podendo os srs. pretendeutes a examinarem e servindo de base asoffertas do 2.o leilão.

8. leilãoprédios

A SABER:Uma casa térrea, á rua dos Coelhos

n. 1, freguezia da Boa Vista, com 1 por-ta e-2 janellas de frente, corredor inde-pendente. 2 salas, 3 quartos, cosinha externa, 1 quarto e q intal murado, medindo 5 metros e 65 centímetros de frente e19 metros e 15 centímetros de fundo.

Sabbado, 23 do corren eA'S 12 HORAS

No armazém á rua do Marquez deOlinda n. 13

O agente Gusmão, autorisado por des-pacho do exm. sr. dr. juiz de direito daprovedoria e a requerimento do in ven-tarianle dos bens deixados por falleci-m-nto de d. joaquina Emilia da SilvaVilaça, fará leilão da referida casa, servindo de base a ultima ofíerta.

Em continuaçãoSerão vendidos jjelos maiores preços

ospredios seguintes _Um sobrado de 1 andar e sotao, á rua

do Coronel S <assuna n. 121, antiga ruaAugusta, em S. José .Uma casa com sotao, á rua da Glorian. 154, na Boa-Vista.Püroa casa com sotão, á travessa do Man-

guinho n., Boa-Vista.Uma casa n. 25, á rua do Calabouço

em Santo Antonio.

Leilão

CONSUMOMERCADORIAS DESPACHADAS SH 7 DS

NOVEMBRO DE 1901Rodrigues Carvalho & C. 2 volumes com 888A. de Carvalho & C. 121 volumes com 5606

kilos de vinho.Oliveira & Tondella 1 volume com 158 kilos

de cartões e papel para desenho.M. L. S. Carvalho 7 volumes com 424 kilos

de manteiga, confeitos, etc, 1 dito com 194 ki-los de frascos de vidro.

A. J. Madeira & C. 103 volumes com 5433 ki-los de folhas de FJandres, 24 ditos com 4470 ki-los de. tomates salgados.

Souza Lima & C. 1 volume çom 71 kilos detecidos de lã.' Companhia de Drogas 1 volume com 29 ki-los de sabonete medicinal, 8 ditos com 458 ki-los de agua mineral.

A. Raposo & Moraes 4 volumes com 236 ki-Ios de ether sulpburico.

A. Silva & C. 20 volumes com 791 kilos deferragem e ferramenta, 2 ditos com 271 kilosde lona de algodão. ,

Companhia I. Pernambucana 60 volumescom 16875 kilos de kaulina.

Lemos &. C. 140 volumes com 6186 kilos devinho, 10 ditos com 1877 kilos de farinha com-posta.

P. Valente & C. 17 volumes com 1432 kilosde fruetas, 12 ditos com 278 kilos de peixes emconserva, 8 volumes com 592 kilos de fruetas.

A. Fernandes 35 volumes com 870 kilos debatatas, 50 ditos com 1200 kilos de cebolas.

M. J. Campos 1 volume com 103 kilos de dro-gas.F. Amaral Cardoso 135 volumes com 2262 ki-los de garrafas de vidro, 1 dito com 228 kilosde bagas de sabugueiro.

Gonçalves Cunha & C. 1 volume com 226 ki-los de tecidos de algodão.

C. A. Barbosa 96 volumes com 1696 kilos degarrafas de vidro. .

F. A. Gomes de Mattos 1 volume com 296 ki-los de tecidos.

D. de S. Ferraz 2 volumes com 180 kilos decerveja.

J. F. de Almeida 5 volumes com 894 kilos dechá, 30 ditos com 2159 kilos de manteiga.

N. Maia & C. 1 volume com 205 kilos de teci-dos de algodão, 1 dito com 187 kilos de cober-tores de algodão.

H. Rouquayrol ^ volumes com 202 kilos deverniz e ácidos.

C. Sindem 50 volumes com 1500 kilos de ba-t&tds

Mendes Lima & C. 4554 volumes com 238459kilos de bacaíháo. |

Companhia de Drogas 30 volumes com 1425kilos de drogas. !

Companhia de Tecidos Paulista 5 volumescom 1462 kilos de peças de machinismo.

A. de Britto & C. 46 volumes com 3130 kilosde vinho, 5 ditos com 145 kilos de cognac.

Barbosa Lima & C. 16 volumes com 515 ki-los de graphophones, etc. •

EXPORTAÇÃO16 DE NOVEMBRO DE 1901

ExteriorNó vapor inglez Tardiza, para E. Unidos.çar-

regaram : i. i. Monteiro & C, 530 saccos com3975Q.kilos de ^ssucar mascavado e 198 ditoscom 14850 kilos de assucar mascavado.

. Para os E. Unidos : Pohlman & C, 2000 sac- j cànital reaiisadocos com 150000 kilos de assucar demerara, 200 - *Fsaccos com 60000 kilos de assucar demerara e4000 ditos com 3000GO kilos de assucar masca-vado.

No vapor inglez Thorriley, para New-York,carregaram : H. Foster & C, 100 saccos com7300 kilos de assucar mascavado.

Para os E. Tjnidos : J. J. Monteiro & C, 220saccos com 16500 kilos de assucar mascavado.

No patacho Manoel S. Rosário, para Multe-vidéo, carregaram : P. Pinto & C, 10 pipascom 4900 litros de aguardente.

No vapor inglez St rabo, para E. Unidos, car-regaram : C. F. Cascão, 500 saccos com 37500kilos de assucar mascavado. 240 ditos com18000 kilos de assucar mascavado e 290 ditoscom 21750 kilos de assucar mascavado.

InteriorNo vapor nacional Itapri, para o Rio, car-

regaram : H. S. Loyo & C, 1300 saccos com97500 kilos de assucar branco.

Para P. Alegre: S. Loyo & C, 300 saccoscom 22500 kilos de assucar branco.

Paia Pelotas : H. S. Loyo .& C, 15 saccoscom 1125 kilos de assucar branco, 20 ditos com1500 kilos de assucar mascavado e 135 ditoscom 10125 kilos de assucar branco.

Para o Rio G. do Sul: E. Cardoso & C, 14»saccos com 10875 kilos de assucar branco.

Para Porto Alegre : C. F. Cascão, 200 saccoscom 15000 kilos de assucar branco.

Para o Rio G. do Sul: H. S. Loyo & C, 430saccos com 32250 kilos de assucar branco.

Para ?. Alegre : H. S. Loyo & C, 100 saccoscom 7500 kilos de assucar branco.

No vapor nacional Salinas, para Santos, car-regaram : G- Fonseca & C, 300 saccos com18000 kilos de assucar branco.

Para o Rio : S. Guimarães & C, 300 saccoscom 22800 kilos de algodão.

Para Santos : A. Fernandes & C, 1000 sac-cos com 60000 kilos de assucar mascavado e500 saccos com 30000 kilos de assucar brunco..1. Lopes Barros, 1500 abacaxis. M. F. Leite&. C, 1500 saccos com 9C0OO kilos de assucarmascavado.

Para Santos : J. H. B. & C, 140 fardos com24805 kilos de algodão e 510 ditos corr 90350kilos de algodão. A. & Cardoso & C, 200 sac-cos com 12000 kilos de assucar branco.

No vapor nacional Alagoas, para Manaus,«regaram : P. Pinto & C, 220 barris çom

ROTAS MARITIuIASVAPORES ESPERADOS

Mez de novembroRecife, do sul, a 21.Bufton, de Ntw-Yorkj a 21.Thames, da Europa, a 21.Itanema, do sul, a 21.Electrician, de Liverpool, a 22,CJiili, do sul, a 24Cordouan, do sul, a 25.Ibéria, da Europa, a 30.

VAPORES A SAHIRMez de novemoro

Santos e esc, Cátania, a 21, ás 4 horas.Rio e esc, Buffon, a 21, ás 4 horas.Buenos-Ayres e esc, Thames, a 21, ásl! horasLiverpool e esc, Electrician, a 22, ás 4 horas.Bordeaux e esc. Chili. a 24, ás 12 horas.Bordeaux e esc, Cordouan, à 26, ás 4 horas.Valparaiso e esc, Ibéria, a 30, ás 12 horas.

Engenheiro João Pinto da SilvaSÉTIMO DIA

Um particular amigo do engenhei-ro João Pinto da Silva, convidaaos parentes e amigos do finado,para assistirem á missa que peloseu eterno repouso, manda celebrar

na"matriz de Santo Antonio, pelas 8 ho-ras da manhã do dia 22 do corrente, se-timo dia de seu fallecimento, confessan-do-se desde já agradecido, por esse actode religião e caridade.lli IIIMBUIU IM IIMIIHIIIIII 1'IIIHMIWIIH

Carlos Antonio do NascimentoPRIMEIRO ANNIVERSARIO

Maria Guilhermina do Na«tcimen-to convida aos seus parentes e ami-gos para assistirem á missa quemanda resar por alma de sen nnn-ca esquecido esposo Carlos Anto-

nio do Nascimento, ás 7 e meia horasda manha de 23 do corrente, na matrizdo Corpo Santo, e desde já se confessaagradecida por esse acto de religião e ca-ridade

t!Jacintho Marinho de Mello

Benedicta Marinho Tavares Bas-tos e seus filhos convidam seusamigos e par--ntes a assistirem ámissa, que mandam resar por almade seu presado esposo e pae, ás 8

horas da manhã de 23 do corrente, namatriz de Santo Antônio, confessando seagradecidos aos que comparecerem a es-se acto.

T——

I I

Jacintho Marinho de MelloA Sociedade Protectora dos Ala-

goanos convida a todos os seus as-sociados para assistirem á missa,que manda celebrar pelo descançoeterno do consocio Jacintho Ma-

rinho de Mello, no dia 23 do corrente,ás 8 horas da manhã, na matriz de SantoAntonio, confessando-se grata aos que sedignarem de comparecer.

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 20 DE.NOVEMBRO

EntradaMaceió—15 horas, vapor inglez Montauk, dê

2201 toneladas, commandante R. Jenkins,equipagem 28, em lastro; a Henry Forster&C.

SahidasSantos e Rio—Vapor nacional Salinas., cora-

mandante F. A. Lestro, carga vários gêneros.New-York—Vapor inglez Thornley, comman-

dante Wm, Major, carga assucar.Saint John's—Barca ingleza Helen Izabel, com-

mandante H. Hughes, em lastro.Rio de Janeiro—Patacho norueguense Leon,

commandante Kundsen, em lastro.Fernando—Vapor nacional Jaboatão, comman-

dante G. Wanderley, carga vários gêneros.

Junta CommereialPela secretaria da Junta Commercial do Re-

cife se faz publico que durante o período de 1a 14 do corrente, foram archivados os seguin-tes documentos:

Contractos :De Antonio Francisco da Silva Braga e João

da Costa Ramos, sob a firma de Braga & Ra-mos, para o commercio de gêneros de estiva,em grosso e a retalho, e outro qualquer negocio que possa interessar a sociedade, no esta-belecimento sitoá rua Capitão Antonio de Liman. 30, e com flliaes á rua Visconde do RioBranco n. 113 e á rua Capitão Antonio Liman. 86, desta cidade, com o capital de 12:000^000,sendo a sociedade em nome collectivo.

De Basiüo Magno "da Silva Guimarães e Af-fonso Coelho de Almeida, sob a firma Guima-rães & Almeida, para o commercio de seccose molhados, em grosso e a retalho, na casan. 66, sita á estrada do Arrayal, freguezia doPoço da Panella, desta cidade, com o capitalde 12:803^510, sendo a sociedade em nome col-lectivo. . .

Prorogação do contracto social deJonn n.Boxwell, Nephen & C, por mais cinco annos,lindando no dia 21 de novembro de 1906.

Distractos das sociedades commerciaes quegvravam sob as firmas Moreira Primo & C,Armando, Corsino & Pajuaba, Torres & C. eMarques & Delphim.

Registro de firmas.Foram registradas »s seguintes firmas :Banks & C, Braga & Ramos, Marcellino

Maia, Enedino Alves da Silva, Barros &. Irmãoe Guimarães & Almeida.

Secretaria da Junta Commercial do Recife,20 de novembro de 1901.

O «ecreta-io,Joaquim Theotonio Soares de Avellar.

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COMPANHIA PERNAMBUCANADE

NAVEGAÇÃOPortos do norte

PARAHYBA, NATAL, MACAU, MOSSO-RO', ARACATY, CEARA* E CAMOCIM

O PAQUETE

Commandante M. de AndradeSegue no dia 26 do corrente ás 12 horas

da tarde. jgRecebe carga, encommendas, passa-

gens e dinheiro a frete, alé ás 12 horasda manhã do dia da partida.

Chama-se a attenção dos srs. carrega-dores para a cláusula 10.» dos conheci-mentos que é a seguinte :,

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia, por avaria ou pe»*-da, deve ser feita por escripto ao agenterespectivo do porto da descarga, dentro |de tres dias depois de Analisada. Nãoprecedendo esta formalidade, a compa-nhia fica isenta de toda responsabilidade.Escripíorio--Cáes da Companhia

Pernambucana n. Í2

ClMlinLOlB BRASILEIROO VAPOR

PLANETACommandante 1.° tenente Pedroso

E' esperado dos portos do norte no dia25 do corrente.

Seguirá para os portos do sul nomesmo dia.

As passagens pagas a bordo custammais 15 «/o. •

As encommendas serão recebidas até1 hora da tarde do dia da sahida, no tra-piche Barbosa, no Cáes da CompanhiaPernambucana.

Aos srs. carregadores pedimos a suaattenção para a cláusula 1* dos conheci-mentos que é a seguinte:

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a Companhia por avaria on per-da, deve ser feita por escripto ao agenteqo respectivo porto de descarga, dentrode 3 dias depois-de re.4isr.da; Não pre-cedendo esta formalidade a Companhiafica isenta de toda a responsabilidade.

Para cargas, passagens e valores, tra-ta-se com os agentes

Pereira Carneiro & C.6—Rua áo Comniercio—6

PRIMEIRO ANDAR

ipreza de íteprãe Rram-ParáHO PABâ'

O VAPOR

MARAJÓCommandante Nobre

Prentemente neste porto seguirá semdemora para

SANTOS E RIO DE JANEIRO

v. VAPOR

AMAZONASCommandante Pinho

Presentemente neste porto seguirá de-pois para

CEARA' E PARA'Para carga e encommendas trata-se

com os agentesAmorim Fernandes & G.

Rna rs Amorim n. 56

FÚNEBRES

Em continuaçãoAGENTE BRITTO

De espelhos ovaes, 1 machina pho-tográphica com diversos utenci-lios, 2 bycicletasperfeitas, jarros,bons quadros e modernos mo-veis etc. etc.O agente acima, autorisado pelo mus-

tre cidadão Emilio Guimarães, que reti-ra se deste estado, fará leilão dos objec-tos abaixo:

Uma mobília completa, 1 toilette compedra, 1 lavatorio moderno com p-dra,1 cama franceza moderna, 1 cupola 1bidet com pedra, 1 guarda-vestidos deamareilo, 1 guarda-roupas, 1 commoda,1 santuário, 1 mesa elástica, aparado-res, 1 guarda-comidas, cadeiras de jun-co e amareilo, cabides e quartinheirasde columna e parede, bancas com gave-tas, 2 consolos com pedra, 1 carteira Ueamareilo com mochos, 1 marquezão lar-go 1 dito estreito, cama e berço paracriança,! importante cabide-guarda-rou-1 ggjgjgg a(f âiíooí e 10 ditos com sáfiuros

tiEuürobiria Francisca Ferreixa

SÉTIMO niAOs filhos, genro, nora, netos, ir-

mãoe cunhada de Eufrosina Fran-cisca Ferreira, agradecem cordial-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar a ultima mo-

rada os restos mortaes de sua nunca es-

Suecida mãe, sogra, avó, irmã e cunha-

a, e de novo os convidam, assim comoa todos os parentes e amigos á assistirem ás missas que no dia 22 do corrente,serão celebradas na igreja da Soledade,ás 8 horas da manhã. Por esse acto dereligião se confessam eternamf ntp gratos

Cenipk Ie Meg^ãfl a Yaporáo Maraniião

SEDE NO MARANHÃOO VAPOR

CONTINENTEPresentemente neste porto seguirá de-

pois da necessária demora paraCeara, Camocim, Tutoyá, Mara-

nhão, Pará,iJarintins, Itacoatiara e Manáosi stevaporéilluminado aluzelectricae

offerece optimas accommodações aos se-nhores passageiros.

Para carga, passageiros e valores tra-ta-se com os agentes

Amorim Silva & C.N. 18—Rua do Bom Jesus—N. 18

l.o ANO AR

COIPÂNUÁ MCMAL DEHAVE-SÀÇi COSTEIRA

O VAPOR

ROYAL MAILSieam Paekel Cosspasv

O PAQUETE

£. rS% JEfeBg Jl»g 35

ITANEMAE' esperado dos portos do sul até o

dia 26 do corre-te, e seguirá depois depequena demora para Parahyba.

N. B.—As reclamações ae íaitas 'só

serão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores

Para CEr^a.. valores e encop.imendastraía-se com o agente'

José Ignacio Guedes Pereir*N. 46—-Rua do Commercio—K. i5

PRIMEIRO *NOAJl

Commandante F. Messervyil E' esperado da Europa no dia 21 do cor-rente e seguirá para Bahia, Rio de Ja-neiro, Montevidéo e Buenos-Ayres depoisda indispensável demora.

Passagens para Hamburgo, Bremen,Antuérpia, Rotherdam e outras cidadescontinentaes, são emittidas nos mesmostermos que os de Southampton.

Preço das passagens para o Rio de Ja-neiro por toaos os vapores da compa-nhia:Iua 200J000InA e volta 3000000

Para fretes, passagens, valores e en-commendas, trata-se com os agentes

Amorim Irmãos & C.1H. 3—Rua do Bom Jesus—!f. 3

Bsvm-sog

THüS & .US IUSIS0NVAPOR INGLEZ

ELECTRICIANE' esperado de Liverpool no dia 22 de

novembro seguindo depois da demoranecessária para o mesmo porto.

Para carga, eneoiumendas, valores epassagens, trata-se com os agentes

Julius vou Sõhsten13-Rua tío Commercio-13

PRIMEIRO ANDAR

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gitimo traz um coelho pintado.Gurasthma Cura as bronchites asthmaticas e a asthma por mais antiga que seja.Flouresina Remédio heróico para as flores brancas, cura certa e radical.Chenopodio antelmintico para expellir os vermes das crianças sem causar im-

tação intestinal. -Essência o d ntalgica Remédio instantâneo contra dor de dentes.Parturina Para fazer parir sem grandes dores e rapidamente.Liga osso Todo o chefe de familia deve ter sempre em casa este poderoso re-

médio que liga immediatamente os cortes e estanca as hemorrhagias.Variolino Preservativo contra as bexigas.Homceopathia em tinturas e glóbulos.

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nas, 2 cadeiras de junco com balanço,quadros, jarros, candieiros, louças, vi-dros e muitos outros objectos, que serão

-: Ao correr do martelloSabbado, 23 do corrente

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Na praça Maciel Pinheiro n.7,l.°andar

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LeilãoDe bons moveis, de sala de visitas,

Ide jantar e quartosTanetes avelndados, forros de 2 salas,

6 quartos, escada e de gabinete, 3 repôs-teíros, 9 jarros para jardim, objectosque serão vendidos em lotes a vontadenos compradores, tapete por tapete, um

por um, bem como os moveis existentes

de aguardente. A. & Campos, 10/. de barricascom 1720 kilos de assucar branco.

No vapor nacional rortaleza, para Rio, car-reparam : C. F. Cascão, 524 saccos com Ò1440kilos de assucar mascavado.

Para Santos : C. F. Cascão, 1000 saccos com60000 küos de assucar mascavado.

Na barcaça Vaevem para Natal, carregaram:à. Brandão, 1 caixa com cbapoos. C.T. Paulis-ta, 4 fardos com 300 kilos de tecidos de algo-dão.

Para Macahyba : F. Irmãos & C, 100 caixascom 2210 kilos de sabão.

No hiate Arthur, para Camocim,carregaram:L. Barbosa & C, 30 saccos com 1&.0 kilos deassucar branco, 30/, de barricas com 1800 ki-los de assucar refinado e 50 barris com 4250litros de aguardente. F. A. Cardoso & C, 14caixas com 140 litros de genebra, 18 âncorascom 830 litros de vinagre. 42 ditas com 1478litros de vinho de fruetas, 7 caixas com 84 li-tros de cognac, õ ditas com 40 litros de aguar-dente e 1 ancora com 42 litros de álcool. T.Lapa& C, 25 caixas com 200 litros de gene-bra. S. Araújo & C, 160 caixas com 5200 kilosde sabão. F. Guilherme. 30 saccos com 1500kilos .de café. P. Alves & C. 14 barrica-com

Justino Teixeira de MouraTERCEIRO ANNIVERSARIO

A commissão administrativa dasirmandades de Nossa Senhora daPaz e Santíssimo Sacramento, d:-freguezia de Afogados, conviia ftodos os seus irmãos e aos pasen-

tes e amigos do fallecido irmão ex juizJustino Teixeira de Moura, p:»ra as-sistirem ás missas que no dia 21 do cr.r-rente, ás 7 e meia horas da manhã, serãocelebradas por su'a!ma, na matriz de-Afogados, terceiro anniversario de seufallecimento, aniecipando seu agradecimento a todos quantos comparecerem aesse acto de religião e caridade.

Consistorio da matriz de Afogados, 19de novembro de 1901.

O secretario,Estevão Lanrindo Coelho da Silva.

A mulher pela snâvor^anisaçfio especial, está prin-cipalmente pajeita a escitações nervosas,

Sem estar enferma no verdadeiro sentido da palavra,nâo está entretanto na estado oormaL

• Aborrecida, mquleta, irascivel, desGOBtentg, âoffre nmamoléstia indefinivel^ quçisá-se de falta de. ar. de exitaçao

nervosa e desgostosa e"desa-fumada,- Iamenta-se de sertouitó desgraçada.

^^^'^ .'incapaz de fixar a sua'a. r\^. «a. ãttençao sobre qualquer cousa,

não podendonada fazer, sen-* m *e"se ma^ Para tu<^' n*° est^

.—MILHARES £/__S quieta, ri, canta, «tora, vai,vem, tem

'temores absurdos,

^NX^^lmwr^ e.finalmente caro .encontra no•pmnp um reconforto.

Uma vez liberta dessemáo estar interroga-se á Bi mesma è vê qne fez mal,que foi injusta, má e desconfiada e então procura des-culpar o tnáo effeito de eens actos e pede perdão d'ellesporque estava nervosa.' __

J?esde que ""'» mulher reconhece. que está. ncxvasa,deva tratar-se, principiando por tomar o

I !

Commendador Francisco RibeiroPinto Guimarães

TRIGESIMO DIAFrancisco Ribeiro Pinto Guima

rães Júnior, Octavio Ribeiro Pin-to Guimarães, Olindina GuimarãesMontencgro, seu marido dr. Emygdio Montenegro e Mario Guimarães

de Barros Lins (ausentes) participam aosseus parentes e pessoas de suas relaçõeso fallecimento em Lisboa (Portugal) deseu presado pae, sogro e avô FranciscoRibeibeiro Pinto Guimarães, e os con-vidam a assistirem ás missas que mandam celebrar no trigesimo dia de seupassamento. 21 do corrente, na matriz deSanto Antonio, pelas 8 horas dá manhã,confessando-se summamente gratos pelocomparecimento a esse acto de religião.

píacMffiárts-gBSBllsiMO VAPOR

TUGUMANE' esperado da Europa até o dia 25 do

corrente e seguirá depois da demora ne-cessaria para Victoria, Rio de Janeiro eSantos.

Entrará no portoEste vapor é illuminado a luz eleclrica,

entrará no porto e recebe passageiros.N. B.—Não se attenderá mais a ne-

nhuma reclamação por faltas que nãoforem communicadas por escripto áagen-cia até 3 dias, depois da entrada dos ge-neros na alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Para passagens, carga, frete etc. tra-ta-se com os consignatarios

BORSTELMANN & CN. 5—Rua do Bom Jesus—N. 5

PRIMEIRO ANDAR

COMPANHIA PASÂENSE0E NAVEGAÇÃO A VAPOR

S5333 2S ISTO -E>-A-:El.A-'O VAPOR

O? I ü H fia ff £1Capitão J. Esteves

Presentemente neste porto seguirácom pequena demora para

SANTOS E RIO DE JANE/RO

O VAPOR

RECIFECommandante A. Maciel

Presentemente neste porto seguirá compequena demora paraCEARA', MARANHÃO, PARA'E MANÁOS

Para carga, encommendas, valores epassagens, a tratar com os agentes

José Baltar 4 C.9—Rua do Commercio—9

. PRIMEIRO ANDAR

GARd* Dr. Assis

JPAS.A JP.SSSÕAS- EBÂCAS

Este medicamento tomado na dose de nm cálice antese depois das refeições contribuirá para que a excitibüídade

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&

se deprima rapidamente, para qne o appetite e as forças

reapareçam, para qne osomno renasça, em uma pala»vra para que s sande vojtee com ella a calma e a tran-quillídade de espirito, íazen-do-nos amar de novo a vidae q trabalho. .

Como tônico e reconsti-tuinte .o «Vinho Cararnurá»do Dr. Assis é de inqnestio-

;..:,| navel eíScacia, a mais ãoaH milhares de doentes curados,

este preparado obteve reconhecida fama na_ . mais distinetos médicos e nos grandes ho£?i?s

h rftrampnfe cnnrpAcm Rf.ttst3.dcs. deDOiS t:

ftlLn&RES

_ ¦*. C4 »-¦ _____?--«riS:fi

•*',

dc?

que so raramente concedem attéstados, depovarem tratar-se de medicamentos sérioscertos c rcáes.

ciio'-cacr ctjlu'.

e çcEpit-r&5U;ÍACO>

O VINHO CARAKURÜ do £>r. A-sis csli r.pprov__.o ,.-¦Directorias do Servl.o Satü^ric do Rio ds JV.mu-o. S; Fíu^o e B-l».*,

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nheiro n. 2.Peqneno Bazar.—Entroncamento, 213,Manoel Joaquim Cruz.—Estrada dos

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O proprietário deste estabelecimentoprevine ao commercio qne, devido agrande crise, resolveu vender os cha-péos do seu fabrico com grande abati-mento; pede portanto uma visita dossrs. commerciantes de chapéos destapraça e do interior porque a vista faz fé.

APIOLINA CHAPOTEAUT!dio coünarora coü o apiow

A APIOLINA c o mais pode-reso emmenaçoffu conhecido, eo mais apreciado ^r;!os médicos.Ella provoca e re>*slaiisa o fluxomensal, faz dei» liarettr a in-ternipçjto e a sm»t/r*-rí»ão d*elle,bem como a» don> i -.-.beca, airritaçfio r.fc«vi»sa, «-• rv?pacóes,as don*.s e cul.cas •;-• «compan-bam as época» mcmtnuu». compro-m:tlendo tão freqüentemente a

SAÚDE DAS SENHORASSm PAUIS, 8, rua Vulonne

• «a -íu u nimin

Ãsl

PHOTOGRAPHIA ALIEM52—Rua Barão da Victoria—52

1 e andarLeopoldo de Oliveira Lopes avisa aos

seus bons amigos c freguezes que dehoje em diante a entrada para o seu cs-tabelecimento ph;>tOj_.raphico c feito pelaporta geral do referido prédio.

Hua Barão da Victoria n. 52, 1.dar.

•• an-ti .Recife, Iode novembro de 1901.

LOJA DO POVOGrandes saldos de fantasias e brins

para liquidar I! 1Grandes saldos de brins, fnstões, ma-

dauolões e algodões, preços sem com-

ftetencia, e muitos outros artigos que se

iqnidam com 3ü e 50 por cento de aba-timento.

Aproveitem, está se acabando.

Rua Primeiro de Março,19mu do povo

i

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cs* ¦--., m - j&**auaM\

ILEGÍVELs

Page 4: Ü PERNAMBUCO Recife-Quinta-feira, 21 de Novembro de 1901 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00264.pdf · 2012-05-06 · PERNAMBUCO Recife-Quinta-feira, 21 de Novembro de

ipggi^fflgpigas- B1WSH-PRSI :'*'¦'& V^c':'. • . .•."->¦¦<'.- a *_--• :*.>"k s.-.

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Trfíeiá-Qtiirita-feiraJ 21 <té Novembro isr 264^^^y.^^t-_ggrr»iTtiw»r_»rr^ii»»iir-i.>i;Biiii»_jiii|i^|> | MJ r.^^„n-vrr«r.-. i_v»_._. -_¦ _a_MM

LUGA-SE —as casasjrss, 2 e 4á rua da Ma-

Ihada ern Caxangá; a tra-tar á rua Quinze de No-vembro n. 77, 2.° andar.

LUGA-SE—o 3.o andar darua Larga do Rosário

E. 28. Tem grande sotão,água e banheiro e é muito fres-co ; a íratar na rua Novaa. 38.

ALUGA-SE—o 1.° e 2.<> andares do so-

brado sito á rua da Gamboa do Car-mo n. 28 com bastante commodo ecowágua encanada; a tratar á rua da Praian. 12.

ARMAÇÃO — vende se uma armação

nova, enveroisada e envidraçada, pro-pria para qualquer ramo de negocio, ga-rfantindo-se a chave do prédio em que seacha árua Larga do Rosárion. 50; atra-tar á rua Duque de Caxias n. 70.

LUGA-SE—a loja do sobrado n. 30no cáes da Regeneração ; a tratar áLÜGA-SE—a loja do sobrado

nera<_ruã Primeiro de Março n. 15

MA—precisa-se de uma ama para co-. sinhar para pouca familia e que quei-

ra ir para a Várzea; a tratar á rna de S.João n. 2, Várzea. Prefere-se de meiaidade. ;.

'¦.-.']

„ LUGA-SE—a casa térrea á raa dos

„ | Guararapes n. 57, (Recife) ; a tratar árua do Livramento n. 9.

«**¦_ âXANGA.'—aiuga-se ou vende-se uma^#casa de pedra e cal sita á rua de S.Francisco de Paala n. 12, com com-no-dos para grande familia e excellente ba-nho no rio; a tratar na mesma rua n. 10ou no Recife rua do Imperador 59 e nada Alegria n. 36 (Boa-Vista.)

OÀSAS—O corrector Pedro Soares en-

carrega-se de vender casas, sitios,etc. Tem sempre chalets, sitios e casas

venda, baratissimos.

DINHEIRO— Empresta-se pequenas e

grandes quantias, sob caução de ti-tolos o eorrector Pedro Soares.

ENGENHO A' VENDA— vende se um

engenho, distante da estação d'AgoaPreta duas legnas com capacidade fran-ca para dois mil e quinhentos pãesd'assucar annuaes, bom terreno muitamatta, optimo cercado. Para informa-ções no escriptorio do sr. Cândido Fer-reira Cascão, rua do Bom Jesus n. 30.

HARMONIUM (serafina)—vende-se um

de som fortíssimo e transpositor; na1. ja de musicas e instrumentos de Eduar-do Paiva, rua Nova n. 13.

HYPOTHECAS — Empréstimos sobre

caução de titulos e hypothecas, diri-an;-se ao corretor Pedro Soares.

IOSQÜ'í—Vende-se um, junto á pon-te da Bôa-Vista, lado da freguezia

deste nome : a tratar no mesmo.

ãiffENDE SE—a pensão sits á rua de Fer-% nandes Vieira n. 16 : a tratar na mes-ma.

ENDE-SE—uma casa á rua Conde da_ Bòa-Vista n. 74, por pouco dinheiro,

quem pretender dirija-se á mesma rua n.82. Aoroveitem.

ENDE-SE—uma cama com lastro delona, 1 toilette, 1 cabide de columna,

1 cosmorama; louça para almoço e jan-tar; colheres para chá e para jantar e 1paliteiro tudo de prata. Trata-se nopateo do Paraizo, 28, 2.» andar.

VENDE-SE—vaquetas brancas, pretas,raspas em bruto, carneiros curtidos,

cordavão, sollas de primeira qualidades,a preços sem competência na rua Direitan. 4.

•_«_

Do grande armazém de fazendas

m

VENDE-SE— um pequeno sitio arbori-

sado no logar Sete Mocambos, distri-cto de Beberibe; a tratar na rua da Con-cordia n. 142.

VAQUETAS—pretas e brancas, sollas

para calçados, raspas em bruto epreparadas, couros de carneiro corti dos,e cordavão nacional, vende a preço semcompetência o Dias na rua da Palman. 97

Em LIQUIDAÇÃO

Ponto de parada dos Donds para todas as MasSendo intimados os novos proprietários desta acreditada casa para se retira-

rem dentro deste fim de anno afim de ser demolido o prcdio conseguiram pormais algum tempo o antigo contracto afim de poder liquidar seu grande depositode fazendas e artigos de luxo que resolveram acabar com 50 «/o de abatimento.

^à* a ¦ ¦

$ ANTERMA DE PROJECÇAO—veade-èoese uma nova e sem uso, b .ratissima.Rua Imperial n. 37, das 6 ás 9 da rm-nhã.

LUGAkNova;

xias n. 54 loja

SE—o 2.° andar n. 20 á ruaa tratar na rua D a que de Ca-

MA—precisa-se de uma para menino;a tratar na rua Velha n. 78.

k MA—precisa-se de uma que seja boa-6;i cosinheira para casa de rapaz soltei-

a tratar na rua Duque de Caxias n.ro83.

1_íe=_ £9_B

MA DE LEITE—precisa se de uma á_,rua Larga do Rosário n. 28, 1.° andar

pagando-se bom ordenado. . .

âTTENÇÃO.— Concertam-se todas e

quaesquer peças de vidro, porcelana,crystal e biscuit; jarros para flores ; can-dieiros etc. Pateo de S. Pedro n. 4.

gk LUGA SS—uma casa; pintada e caia-jPàda, quintal murado e cacimba narua do Príncipe n. 46; a tratar na rnada Companhia" Pernambucana n. i, como sr. Arthur de Araújo das 2 horas as dda tarde. '¦*]

LUGA-SE NÀ TORRE—a casa n. 3 na

u-àtravessa da Estrada Real, com 3 qnar-tos e cacimba : a tratar na rua das Trin-cheiras n. 42, 1.° andar.

MA—precisa-se de uma p^.ra cosi-nhar e comprar á rua do Pires n. 77.

ILITAR— Apromp-tam-se com períei-

ção dolmans, túnicas e cal-ças para o exercito, guar-da-nacional e policia, naofficina de alfaiate de 4 /-fredo Motta, a rua dasTrincheiras n. 1, "anio aoBazar1 Militar.

Fumos saborososCharutos íinoá e cigarros espe-

ciaes na Tabacaria _Luziiana árua Marquez de Olinda n. 1.

r\ et

MA—precisa-se de uma para cosi-nhar ; a tratar no café S. Paulo

ALUGA-SE—o chalet n. 10, sito á rua

Nova do Feitosa, com commodos pa-ra familia regular, gallinheiro, depeq-dencia externa, perfeitamente asseiado.com sitio muito bem cercado e um tan-to arborisado e optima água. Paramfor-mações na venda do Soares á mesma rna.

A LUGA-SE—uma boa casa na rua da/%Aurora, Bôa-Viagem ; a tratar á ruaLarga do Rosário n. 29.

AMA—precisa-senharn. 19.

de uma para cosi-comprar na rüa da Palma

O BILHAR POPULAR-á rua do BomJesus n. 23, vende-se definitiva men-

te 2 bilhares e seus pertences cada umde per si, bem como relógio, espelho,tabellas, cabid.es, lavatorio, jarras, gele-deira, cadeiras, mesas de mármore: deferro e de madeira,§2 dominó*- e 3 tubo-leiros para o.mesmo jogo, 1 balcão, 1 es-criptorio e 3 flteiros ; tudo se retalha, .*tratar ao mesmo

LINDA—aluga-se nma peque!,:, essacom terreno murado si; a á Praia dos

Milagres n. 53; a tratar á rua do BoeJesus n. 18.

|RECISA SE—de uma boa co.s3r__.eir-- •a tratar na rua do Queicu2do n. 45,andar, do meio dia ás 3 horas.

ido e de umaPRECISA

SE—de um chííüo ecosinheira para casa de duas pessoas.

Para informações na rua Nova n. 52.

Completo deposito de toda ferramentapara operação, aurificação, extracção,curativos, etc.

Material da melhor qualidade paraobturações, .-pparelhos

'diversos para

prothese, etc, etc. o maior sortimentode dentes, deposito do celebre anesthe-sico Kelin ( Cíiioiu: elo . de eíyla ); encarrega so de monta;* gabinete.

Todos os artigos são esclusivamentedos fabricante- S.S. White c Âsh & Sons.

Enviam-se preços correntes a pedido.MANUEL & C.

Rua Barão da Victoria n. 21PkECO FIXO

_=»_3T?.3srJí___:-S tto o

PEDRAmetroRosário n. 34.

ICARMORE—vende se a 205 oquadrado na rua Estreita do

PRECISA SE—de uma moça, para ser-

viços leves em casa de casal ; á ruaNova de Santa Rita n. 59, 1.° andar.

PRECISA-SL—de uma arrumadeira; a

tratar na rua da Soledade n. 82—A;prefere-se uma mulher de meia idade.

AMAS—precisa-se de duas amas: uma

para cosinhar e outra para andar comuma creança ; a tratar á rua das Pernam-bucanas n. 60, Capnnga.

MA. —Para casa de rapazes sol-u -Ateiros precisa-se de uma que saibacosinhar muito bem; trata-se á rua do Li-vramento n. 24.

Ali

LUGA-SE —uma casa com bons com-„ 4modos, caiadae pintada, com banhei-ro de azulejo e quintal grande, no Cami-nho Novo n. 123, as chaves para ver,junto á mesma n. 125 ; a tratar na ruaDuque de Caxias n. 54, loja. -

PRECISA-SE— de um criado na

rua Imperatriz n 73.iRECISA-SÈ—detratar na rua da Imperatriz n

uma cosinheira; a5, l.o

andar.

PHARMACIA—vende-se uma phartna-

cia em um municipio próximo do Re-cife, fazendo bom negocio. A ..-.-tar oc

gharmacia Oriental, rua Estreita do

tosario n. 3.

P

LUGA-SE—um.^do Imperader

tratar na mesma.

magnifica sala á ruan. 63, 2." andar. A

Jl LUGAM-SE—a casa á rna Augusta n._f>_191 e a loja á rua do Rangel n. 48 ; atratar na rua Bom Jesus n. 24, l.o andar.

A LÜGA-SE - o 2.° andar do pre-dio n. 69 da rua do Rangel,

Eintado de novo, tem sotão, água e

anheiro. A tratar na rua Novan. 38.

MA—precisa se de uma para cosinhará rua da Praia n. 33. l.v andar.

LUGA-SE—os armazéns n. 69. c--es_do Apollo entre dnas pontes; a tra-

tar na rua do Commercio n. 26.

preços rasoaveis asidos Prazeres e26 á

LUGAM SE—po_casas n. 48 á r.u

rua do Jasmin, freguezia da Bôa-Vista,ambas com água potável, tendo a pri-meira grandes accommodações, excellen-te sotão comjanellas paraos oitões ebomquintal com portão de ferro ao lado ; atratar na rua Nova n. 69 (armazém).

i OI—compra- se um boi de bom ta-amanho, affeito ao serviço de carro

baixo ou carroça, que seja novo e inan-ço ; a tratar na Cooperativa de Beiém,Encruzilhada.

)OM NEGOCIO—vende-se um sitioleom casa reedificada de novo em Be-

beribe, estação do Perto da Madeira, ten-do a vantagem de a casa ser muito pertoda estação e o rio passar nos fundos dositio, tendo muitas arvores fruetiferas ebaixa para capim e outras plantações; atratar no mesmo logar sitio do Boal ouna rua Duque de Caxias n. 83.

iREADO— paracRosário n. 22

no hotel Luzitanohospedaria; a tratar

á rua Larga do

COMPRA-SE uma casa que tenha 4

quartos, quintal e água, sendo nasruas : da Matriz, Bôa-Vista, Conceição,rua Velha e Hospicio; a tratar na ruaImperatriz n. 86, loja.

CRIADO—precisa se de um que dê

fiança de sua condueta, acostumadoa ser creado; á rua Pedro Affonso n 66,antiga da Praia, armazém ; quem não es-tiver em condições não se apresente.

COSINHEIRA—precisa-se de uma á

rua Duque de Caxias n. 58, 3.° andar,entrada pelo n. 56.

CAIXEIROS—precisa-se de dois em-

pregados para mercearia que tenhambastante pratica e possam dar boas re-férencias de sua condueta; a trstrcomAntônio Braga á rua da Aurora n.

COPEIRA— precisa-se de uma á rua

Dnquede Casías n. 88, 1. andar

OSTUREIRA—precisa rc de uma narua do Conde Ha Bôa-Vista n. 24—1.c

_,QSINHEIRA—precisa-se de uma boa%^cosinheira ; .*? irat3r á rua Conde deBòa-Vista n. 122, (Caminho Novo).

CíaOSINHEIRA—precisa-se de uma para

gfir para Apipucos;Bom Jesus n. 48.

trata-se na raa do

iHUMBO VELHO. — compra se qual->quer quantidade á travessa da .viadre

diTDeus n. 15, paga-se melhor de queem outra parte.

ASAS EM OLINDA—-jluga-sc á traiarrua Bom Jesus n. 24,1.° andar.

x\SÃ"ÉM OLINDA-alugo-se o chaletii. 2, á rua dos Milagres ; a tratar áMarquez de Olinda n. 39, Rec-fc

REGISA-SE -de um. bôa co-tãiiheira, para rapaz solteiro e

que não durma noíere-se mulher meio idosactar nesta typographia.

aluguel. Pre-A tra-

PREVENÇÃO — Firmino Leite Alves

declara "que

entre os documentosseus que levaram descaminho alem dodeclarado nesta folha de 8 a 10 do andai.-te, acham-se incluídos escripturas deprédios e o recibo n. 11 202 de dez con-tos de reis de deposito que fez a pi azono Banco de Pernambuco.

j-RECISÀ-SE—de umana rua da União n. 13.

engommadeira

PRECISA-SE—-dè um menino de 10 a

11 annos ; a tratar na praça do Cor-po Santo n. 17, 3 o andsr.

PRECISA SE—de um., ama para meni

no ; a tratar no largo da matriz deSanto Antônio n. 2, ?.•> andíjr.

FRECISA SE -de uma ama que seja

boa cosinheira ; a tratar na rua daPraia n. 12.

PELLES—para bombos e caixas de

guerra on musica e couros em ca-bello para tapetes, prepara-se ua fabricado Dias na rua da Palma 97.

ARA OCCASÍÀO. —Vende-se o H >tei Eu-

ropa, na rua do Commer-cio, por doença de suadona. E' favorável a yen-da e tem bom rendimen-to. Trata-se no mesmo.

sOLLAS-amerellas, brancas e pri taspara arreíos, as mais superiores, e

tintas garantidas, vende o Dias na ruada Palma n. 97.

¦ANQUE DE FERRO —compra-se umna rua do Bom Jesus n. 1, 1.° andar.

AVERNA—vende se uma á rua dosGuararapes n. 14, com poucos fundos

e afreguezada a retalho ; a casa tem co-modos para fa. t.ilia ; a tratar na rua Vi-dal de Negreiros n. 129, com o Velloso.

VENDE-SE — o Café Guarany á rua da

Florentina n. 6; a tratar no mesmo.

VENDE SE—a quitanda da rua da Fio-

rentina n. 11 garante se a chavetimo ponto para qualquer negocio.

Op-

ViENDE SE—uma pequena armação demarello envidraçada e balcão presta-

se g qu-ilqacr negocio, para princi-piante e também uma importante vitrine,A tr. tar á rua da Imperatriz n. 37.

«ENDE SE-JEteistòp) u:

-umtimo

sabrecellen.es pro:

cinematographo (Vi-modelo; com vistas eipto para funecionar

trabalho com luz de kerozene. A ultimapalavra aesie gênero. Ver e tratar naafamada casa Preço Fixo, rua Nova 21.

|._ÈNDÈ SE—uai b.-nito'e rico aantua_?riú esiylo—Xlil sièelé com a compe-

tente mesa, e também am importanteporta-charutos na rua do Hospicio n. 17.

ENDE SE-o hotel pcklm à rua Duque de Caxias u. 2fi c--..n Iodes us mo-

mesmo, «"."í-nie-se adoveis e utencihòschave ao comprador; a trata r_o mesmo.

V ..'ENfeS SE—\# Fioriano ü.

Souza n. 33.

ca-.a ..Ua a rua Pasi : a tratar uo becco

iredo

^4?na

Tua

Oetr;

?.úrASA NO MOSTEIRO—Alp>*eco razoável uma casa no Monteirotar á rna Prr^cir--. de Março n. 20 A,

f-ENDE-SE — a raercearin da rua daH_eo.5a.4a Velhae desembsraíjadi

u. 36 por 700,5000 livre; a tratar na ii_cs!_--.

:$ fRNDE-SE—a casa à. 13 á rua do Pay-\§rs-*nàú, Bòi-Vista, edincada_e__ ferre,

no próprio, com bástáníe.cònimodo-psraf- imlin ; a tratar nn rnesuic-, com o d' uo.*i£_LNDES£-

a tratar u->um '.-a*.':--)lo coro v. carroça;Pombal, nu vcaüí. v, 19.

mmm Mmw íi royA parí/V de f Ce- Janeiro

de 1901. todos c,_ ; sdadeirosMedhsnwnio>: \: 1EOY,líquidos ou iit trazem,como õutr'prt. .ssjj-nàturâde LEI?-: inventor;indic&m o procedênciaantiga P, ciaCQTTIN,genro de ti, kO¥, 51, ruede Seine. PARIZ; e, além d'isso,trazem o sei Io de garantia daUNIÃO dos FABRICANTESSociedade constituída para arepressão da Oontrefacoao,Estabelecimento de utilidadepublica (Decreto do Presidente dt Repi-blica fruceze, 28 de Maio de 1877.)

A palavraD L fe

iá t Lfoi formada pelo seu autor da pala-

vra grega bleima (mucosa) edo sufftxo portuguez oi.

A paiavraI I¦Vi OL

Sai ^ji «^ I» « ti I H

teve formação semelhante com a pa-lavra grega

DEMÂ (PEIIE)nj rjunj E'um especifico para todas asU L L11U L doenças das mucoi-as,—reconhe-cido como tal por todas as summidades medi-cas que o experimentam.^ffcHr TJ> T\/T ^T é tamDem um — espe-LJ AZ, J-V l\'l si/ JL» cifico — de grande im-

portíincia e valor — para todas as doenças daepiderme, peculiares ou accidentaes.

?T I&TÍYI T' cura todos us corrimen-«i_jijlí.« U" Â_J tos, antigos ou recentes e

de qualquer espécie, nosliòméns ou nas senhoras, — in/lammaçàp doul ro, catarrho da bexiga, etc. etc.

Djpj g-h -ft s .vir cura admir-ivelmente to-

il Fa ill I I r das asmanifeslaçõesher-&1 B.e.Iii. \J U peticas e parasitárias da

epiderme, dispensando o uso de depurativos ede nômadas, cujo eileito é problemático.f\ T^T TiT*iTAT u-sr'do interna ou ex-

I ? Ml r Ja 6 S I. ternamerde, actúa po-U BililllUil, derósamènté sob asi-íucosas do:.ntes e fortaiece-as,de modo queadoença dcsspparece naturalmente, —qualquerquo seia a causa-. ¦v*"*i-ril**rj\vr ataca a epiderme doente

(Ti ll^ffijHJll e com e!ia 3 causa da%í úâ ÜJtáAll2.%J>í& doença e promove a for-.nação ãe epiderme nova e sã todas as vezes•{U3 se appliea.

aB**ç».*i deve sempre ser experimen-yi|| tado, embora emuilimore-fiflll curso, porque nos casos~j> -üf-íB&E-jfe^laa chronicos a sua acção ma-

nifesta-se mais rápida e mais surprehendente.cura de uma formaadmirável e radida,como especificoúnico, os dartbros

e escoriações entre os dedos dos pés e em to-dos os iogares onde a pelle faz dobras e o suorse accumula.

Q BLENOL""*®^v^ *m^ *—» i— 1 *¦ \~s fc» quesãoverda-deiros milagres:—expede pedras da bexiga emuma retenção de urina; cura uma ure trite cbro-nica, novamente no estado agudo, a uma mu-lher grávida, julgada mortal; cura todos osdias mflammações da bexiga, prostatites euretrites de muitos annos.

assás conhecido e usa-do por todas as fami-lias que se prezam,

3 cocsidera-sejáumar-

go de primeira necessidaae, porque, além daicura dos darthros, tão vulgares neste clima, éo único medicamento para t olpes e pancadas,e — o mais prompto n/u-x dores de dentes ca-liados, pequenas quÉímaduias, etc. (O me-thor medicamento para queimaduras, em to-dos os gráos, é—vinho tinto de mesa—applica-do directaroente ou por meio de pannos).

E' preciso que todos saibam: O BLENOLeo DÉRMO- não foram creados para imitarou substituir outros medicamentos, como sedá com a -naior parie dos annunciados todosos dias.

S ao o prodüçld de muitas experiências e es-fi (os em casos rebeldes aos medicamentosa -tes applicaaoo e base.idos na acção especi-ficada de sa «iponentes sobre os Iogaresque elles se destinam.

raíjüE e, 1 mmPHARMACEUTICO PELA UXIVERSIDAnE

DE COIMBRA

Vende-se ei todas as D^rmacias e drogarias

;icv~oc; uiaio iapiuo o 11

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CORTINADOS de cor para janella (novidade) de 605 por 305 4 jardas.CORTINADOS de côr para janella padrões japonezes a 255-

FRONHAS de crochet das Ilhas a 35 e 45.COLCHAS de crochet muito finas a 105.

BLOND de seda 4 larguras (para veu)a 7£000.VÉUS bordados a seda frouxa a 35500.

COLCHAS de seda de cores com franjas ou borlas a 125 e 14£.COBERTORES brancos de lã próprios psra noivado 505 por 15Ã.

LENÇOS cambraia de linho com lettras a 600 réis.LENÇOS puro linho de 155 e 205 P°r 65 e 85.

LENÇOS linho cambraia com barra de 205 e 245 por 8j> eIO5OOO.

MEIAS fio de escossia brancas que ha de melhor a 3^000.MEIAS bordadas e listradas a I52OO.

PEÇAS de canibraia para noiva a 25, 35 e 45OOO.Artigos para luto

CRETONES francezes muito iargo cores firmes a 600 réis.LINONS pretos, e preto e branco inglezes a 400 rs.;-

CHITA preta cor inalterável a 400 rs.VOILE preto meia lã a 400 e 500 rs.

CAMBRAIAS pretas desenhos novos a 400 e 500.MERINO'S pretoslisos e lavrados grande variedade a 15 e 15200

CREPE inglez pura seda a 25500..ASEMIRAS pretas de lã a 25, 25500, 35 e 45-

CASEMIRAS pretas inglezas de 155 e 205 por 85 e 105.MEIAS pretas para senhora 15000.

MEIAS pretas para creança de todas as idades a 500, 600 e 700.SARGELIM preto diagonal a 400.

SARGELIM duas vistas a 600 *¦£>;£ATTENÇÃO !!!

Grande quantidade de retalho de sedas, lãs, cachemiras, crepons e outras fa-zendas que serão vendidas com 80 % de abatimento por querermos acabar com agrande quantidade que não temos tido tempo de vender.

ÜVISODão-se amostras mediante penhor, afim de haver promptidão na devolução das

mesmas.

LIQUIDAÇÃOISTO

GRANDE ORIENTE. 1 B 1 C-RUA DO CABÜGÁ-I B 1 C

Os proprietários deste armazém de fazendas e modas avisam ao publico emgeral que além dos artigos que estão liquiaando, liquidarão por conta de duasfabricas da Inglaterra as seguintes fazendas:

16000 peças de algodãosinho 3,5000 uma.12000 ditas de madapolão 85 e 10,5000 uma.

10500 ditas panninho lavado 25400 uma.9000 ditas brins de cores, 360 réis o covado.

5000 cobertores de listras 25500 um.2800 espartilhos para senhoras 55000 um.

1200 ditos para meninas 45500 um.900 peças de linho 30u réis o covado.

600 ditas de cambr ias brancas 400 réis o covado.400 peças de cambraias de cores 3oO réis o covado

250 peças de phantasias iversas 300 e 400 réis o covado.230 dúzias de guardanapos a 25500 a dúzia.

luJ ditas de meias cruas finas para senhoras 1^000 o par.140 ditas ditas pretas finas para senhoras I5OOO o par.93 capeilas para noivas a 25500 uma.ARTIGOS DE NOSSO DEPOSITO

Crepons com alto relevo a 25000 o covado.Cachemiras de cores a 600 réis o covado.

Ditas trançadas azul marinho a i._-4>.0o covado.Merinós lisos a 500 réis o covado.

Alpacas escuras a 500 réis o covado.Lãs de cores a 500 e 600 réis o covado.

Ditas de qu -dros a 600 e 700 1 éis o covado.Ditas de listas a 800 e lõOOO o covado.

Cambraias lavradas a 400 e 5u0 réis o covadoDitas matisadas a 300 e 400 réis o covado!Ditas de quadros de seda.Ditas de listas de seda.

Ditas arrendadas a 300, 400 e 500 réis o covadoDitas brancas crepisadas a 600 réis o covadoDitas bordadas a 400 réis o covado.

Phantasias modernas a 300, 400 e 500 réis o covado,Ditas arrendadas com galões.

Ditas abertas cm labyrir.tho a 500 réis o covado.Zephyros largos chies desenhos

Crepes largos de quadros.Linhos diversos padrões.

Ci etones francezes a 400 réis o covado.Bufalos a 400 réis o covado.

Chitas e caças a 300 réis o covado.Crepe para cobertas.

CulchaS de cores.Setinetas de cores a 500 reis o covado

Redes de diversos tamanhos.Mosqueteiros a 175000 nm.

Cortinados brancos e de cores (crocheODitos brancos de renda e cambraia.Tapetes grandes e pequenos.

Bremantes de linho e algodão.Camisas bordadas finíssimas.

Ceroulas dc linho.Ditas de seda.

Cap?*s de seda para senho as a 20.5000.Ditas de caehemira a 10-*; e 15-SüOO. •

48%fn0ho10=Schtt..!alhOS"de "-'-¦'''•'*¦'*. —tal-, brio.. ..tinetas,

-* Wr

armazém daGrande liquidação forçada

Gincoenta por cento de abatimento no armaze]

CRUZ YMMELEAamos & Carvalho

T1ÉÍ ALLEMARua Mathias de Albuquerque

35_Ai.nsrTic3-A. :e_t_x.a. i_)-A_.s floresO proprietário deste estabelecimento de volta da Europa onde visitou os

maiores estabelecimentos deste gênero, offerece sens novos trabalhos, aos seusnumerosos freguezes e ao publico em geral.

As tintas PRETAS nas terças e sextas-feiras. Tintas de CORES E LATAGEMtodos os dias. _

O PROPRIETÁRIO,

MALAS r OUTROS UflCIS PARI VlAíiSMH OBISSNTE

RUA DO GABDGÁ NS. 1 B 1 C

HUâ 00 CRESPO N.JUNTO 40 ARCO DE SANTO ANTÔNIO

I M

OOH^TTTITJES _A.S EXMAS. IF^MILIasAchando-se presentemente na Europa o proprietário tí'este Importante esta-belecimento onde fez grandes compras, resolveu-se liquidar todas as mercadoriasexistentes pela metade do seu valor e convida-se todas as exmas famílias a tidosos freguezes em geral para uma visita a esse estabelecimento.Madapolão americano superior qualidade com 22 metros de 20.*. a 101000 mnito largo, dito, dito superior com 22 metros de 255 a '25000. iW#wv» """-Algodão americano superior qualidade com 20 metros de 16-í a lOiOOOBramante de algodão de 15500 a 800 e 15000, dito trançado de IáõOO a 800 réis.

3550Òé_50oo! larguras de 3ã a 1560° e 1-5800« a*10 dito& "nho d. 85Tsjíáo;

Reps para cobertas lindos desenhos de 15500 a 800 réis.ot-rS-n1110

dC °Ôr de liudissimos desenhos para mesa de jantar de U 61000 a 2áAtoalhado- lindíssimos desenhos brancos de 55 e 65OOO a 2«_oOQ e 3.S500Algodão crú americano com 2 larguras de 25 a 15300 o metra -w"*Brins para roupa de meninos de 15 a 500 réis.Dito imitação de linho de 25 a 800 réis.Dito branco de 45 a IãõOO o metro.Lindíssimos zephyros escossezes de 700 a *__ r_M«;Panamás lisos de 600 a 400 réis.Guardanapos brancos e de cores desenhos novos de 65 a 25600 a dnzia ditosditos grandes com barras de côr de 205 a 12-3000 t*uww ¦ auzia. anos

_A- 5Sffif_ a#_!í!^;___üi! a 7^ü°. ditas de piqnet grandes com barras depara banho de 55 a 25500 e 35000, ditas ditas dí

PTaboas de primeira qualidadade An " '/•-». 1A e um' .> pòllcgada dc espessura

por 9, 10,12, 20, 25 e 29 pollegadas de largura, comprimentos diversos, qualquerporção vende-se, a tratar na

Rua do Coiumercio a. 18—Primeiro andarpelos preços de 24Í000 a 365000 a dúzia.

VIGOTES E R1PXS. PBECOS PROPOR IONAES

Ti" li11: ? JU.OVÂ--42

k fl MI Si ,-r. V, 11/ H

4-2— RUAEÂ0

cor de 205 a 115, ditas felpudasrosto de 205 a 125000.

Cretones lindíssimos desenhos de 15 a 400 e 500 réis.

„„£aCí?e,?eiraofcdo?-la.rg"f£l>s com Pequeno toque de mofo avradas de 85 a 25, 250OO e 35OOO.Cambraia . ricamente bordadas h-^ncas e de cores de l_W._-.-i.v_ «í;c rf.»,oricamente bordadss He 1 _-.•..-_.. Q ann ,a.-„ ue tures ae lõ-w a 4ÜÜ ****• ditas

800 e 1.1000. ditas ta.

réis o par, ditas inglezasncezas pretas para homens a

e de cores a

CONFRONTE A EGREJA DOS MILITARES

O Armazém do Leãoé o maior estabelecimento de fazendas c modas nesta capital. O ARMAZÉMDO LEaO tem grandes depósitos em todos os andares superiores do prédio.O Armazém do Leão expõe em liquidação para acabar os artigos abaixo por pre-ços sem competência a vontade de seus numerosos freguezes e das exmas. fa-milias. __

!!!

MADAPOLAO fino enfestado peças grandes a 55000.MADAPOLAO camiseiro largo encorpado superior peças duplas a 125 e 145-

ALGODÃO crú muito largo encorpado para lençoes peças de 20 vs. a 95.BRAMANTE trançado inglez 4 larg. para lençoes de casal 25 o metro.

ATOALHADO branco encorpado com 2 laig. para mesas 25200 ometro.

GUARDANAPOS de puro linho com franjas 35 a dúzia.FDSTOES encorpados de florões para coberta a 5800"

BRINS de cores puro linho para roupas de homem a 700 rs.BRIM branco encorpado puro linho Marchai H desde 15500 a 45500.

CAMISAS francezas peito de linho para homens e meninos a 65ÒOO.CASEMIRAS inglezas pretas e de cores com 2 larguras para roupas de

homem a 25500.LENÇOS brancos superiores em caisa, dúzia 4^000,

CAMBRAIA branca suissa com relevos bordados a 500 rs.FUSTOES largos inglezes de cordão encorpados a 800 rs.

ZEPHIR escossezes para blusas imitação a seda a 300 rs.CAPAS francezas de casemira ricamente bordadas para senhoras a todo

preço.ROUPINHÀS francezas p-ira creanças toda idade a 85OOO.

BABADO bordado e entremeio peças grandes a 15apeça!ESPÀRiILHOS inglezes de couraça de todo o numero a 65.¦ CORTINADOS de rendas orientaes grandes para camas a 12£..

MOrsQUITEIROS americanos todas as ccr.s e tamanhos desde 155.GUARNIÇOES de crochet para mobílias a 145.

SEDAS andaluzas alta novidade! grande escolha a 600.SEDAS brancas e gorgurões para vestidos de noiva a 15500, 2ã

e 35OOU.SEDAS modernas de tedas as cores para vestidos de luxo a 15500, 25 e 35.

ALPACOES e alpacas azul marinho e preto com duas larg. desde 15 o metro.GRINALDAS modernas miudinhas com coroa para noivas a 75000.

COLCHAS de damasco de seda para noivados (..zul e rosa) a 12-j.LINON preto para luto com 2 larguras a 300 rs.

CACHEMIRAS pretas p3ra vestidos de luto grande escolha a14500. B

FANTASIAS moríernas para blusas e vestidos a 400, 600 e 8 >0 r.\CACHEMIRAS de todas as cores para vestidos .-*. 400 e 700 rs.

A chegar por estes dias do Rio de Janeiro 80 caixões com retalhos decretones, lãs. sedas, brins, cambraias e que se vendem a 100,

150 e 200 réis o metro.

"¦meas eas de 1520O a 600 réis.Mimo dos anjos (novidade) dc 1_> » jüO, 400 e 320 réis.Poal escossez imitação d.- seda de 1ã500 a 900 e láOOOEtannncs brsncos ce 800 e l.:2;J0 a 320 e 500 réis*^"Linous de uma sócòr lisos e estampados a 400 e 500 réisGurgurina e rops de lâ com 2 larguras de 8.5 a 25 e_U500Damasse de seda preta de 55 a ív. e 2È5t*n dita *?¥<!%' .. j-

desenhos novos de 55 e 65 a 25 e ^500? ^ de cores lindíssimos

Rendas hespanholas brancas e côr de creme de X^K a okzmí «<tsnnn _, _._,-.._•__-Lindíssimas sultauas çoru p-.ln.as deSSS"d fljaft a 6W_ 70i%eí_Meias brancas e de cores para homens a 400 e 500 'fll-nnn**!*?1* P"P dr-Ítos de I8*> a 10^0, diias Er

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?p««9<è___í_í__M1^?M^Bnm branco de linho de 85 a 3^000 o metro

.... 7-^Slnnn bHr?.ncas suPeriores a^5 e6á000, camisas brancas bordadas e de côr

paraÔdorm?r 'a

Í0?00Tmd Ptí^! ? ?á* ° 8*>0Üo\ditas ^ ***** a 85OOO. dfiS bordas

SJoOO a 1'32U0 e 2;5000' düas de tota de côr de 2* e

dos âSSâSfiÇÍS linho.qüe Üa dC maÍS ChÍC em PMhos e collarinhos dej to-

Lenços brancos de linho de 105 e 125OOQ a 55000Grinaldas para noivas, dj todos os preçosGr^atalPara

VeStÍd° dC n°ÍVa desenhos inteiramente novos.Filós para vços.Grande sortimento de costumes de brim para meninos de 3 a 9 annos

tenctaS"m C°m°' mmt°S °atrOS «f^È»» «mS^^S^^I^^^oo.^

í-

Grande quantidade de retalhos de seda, lã e cretones.RUA DO CRESPOJUNTO AO ARCO DE SANTO

N. 1ANTÔNIO

11 Ül

rinoiTJL,J^E4_f|i_fl

IIIIIISI-ÍM

ARMAZÉM DO I 17.< 9 ._ A* _1- *..

N. 42-RUA NOVA-N. 42(Confronte- a eqreja dos Militares)

estados do

XAROPE DE ANGICO. TOLO E GÜACOCOMPOSIÇÃO -DIB ^.ATJILZTT.EI-r^

Approvado e autorisado pela inspectoria geral de hy-giene do Brail e premiado com z medalha de primeira classe em diversas exno-Jções. ^Reeommendado na clinica medica de distinetos lacultaüvos como

grande medicamento para combater tosses, bronchites, asthma tisica.coqueluche, rouquidão e todas as moléstias das vias respiratóriasMais de cincoenta m 1 pessoas residentes em diversos

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Page 5: Ü PERNAMBUCO Recife-Quinta-feira, 21 de Novembro de 1901 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00264.pdf · 2012-05-06 · PERNAMBUCO Recife-Quinta-feira, 21 de Novembro de

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TELEGRAMMASRio, 20.

No senado o sr. Antônio Azeredo leuhoje ura telegramma de Cuyabá noti-ciando o assassinato de dezesete chetespolíticos da opposição.

Em seguida discursou, vehemente-mente, apresentando e justificando um Scindio-pedido de informações ao governo so- Milão,bre o assumpto do mesmo telegramma.

O sr. Metello combateu o requerimen-to de informações, que, entretanto, foiapprovado por grande maioria.

— Na mesma casa do congresso o sr.Barata Ribeiro tracto.u das irregularida-des que se têm dado em torno do codi-gò de ensino.

Disse que este, aliás, acha-se revoga-do já por constantes avisos contrários asuas disposições, expedidos pelo mims-tro do interior, dr. Sabino Barroso.

Um "grande incêndio devorou tudo

quanto existia na arrecadação e na offi-cina de autographia da imprensa nacio-no]

Calcula-se o prejuízo em 100 contosde réis.

O dr. André Cavalcanti acha-se emfranca convalescença da febre que oprostròu.

No dia 15 do corrente o sr. Medeiros eAlbuquerque occupou-se do « papel dosexércitos nas republicas » em artigo quemuito desagradou aos militares.

Algnns d'estes requereram uma sessãoextraordinária do Club Militar para dis-cutir-se o caso.

O general Arthur Oscar, presidented'aquella associação, indeferio o pedidosob o fundamento de faltar imputabili-dade moral ao aggressor.

O príncipe Cariati, ministro plenipo-tenciario da Itália junto ao nosso gover-no, será recebido amanhã, em audiênciaespecial, pelo dr. Campos Salles.

N'esta cidade foram verificados hoje

quatro casos novos de peste bubônica.

A câmara dos deputados approvouhoje um voto de pezar pelo fallecimentodo dr. Francisco Tavares, pranteado ir-mão do venerando general Joca Tava-res.

A câmara municipal dePetropolis aca-ba de dar o nome Santos Dumonl á ruaCosta Gama.

Das guarnições de diversos districtosmilitares-entre elles o segundo—che-gam telegrammas agradecendo ao gover-no a creação de medalhas destinadas aoexercito e á armada.

Foi nomeado commandante do caça-torpedeira Gustavo Sampaio o capitão te-nente Alipio Mursa.

Em virtude do resultado da inspecçãoa que o general Serra Martins procedeuno azylo de inválidos da pátria, foi de-mittido todo o pessoal administrativodaquelle estabelecimento.

A preliminar apresentada; a 11 do cor-rente, no seio da commissão do códigocivil_Se a parte do projecto do dr. Cio-vis Beviláqua referente ao divorcio deviacontinuar alli em debate—foi votada ho-

je, no sentido de retirar-se da discussãoa ailudida parte.

Rio 20.Na câmara dos deputados o sf. Henri-

Sue Lagden preencheu a primeira hora

a ordem do dia occupando-se do orça-mento do ministério da industria ; o sr.Bricio Filho a segunda, discutindo ocredito pedido pelo governo para etapas.

Paris, 20.A colônia bi azileira nesta capital offe-

receu hontem ao intrépido aeronauta dr.Alberto dos Santos Dumont uma estatuade bronze representando a Fama.

A' solemnidade do offerecimento com-pareceram ,entre muitos outros cav-lhei-ros, o ministro brazileiro, dr. GabrielPiza, e o sr. Leoni.

Foi orador official o dr. Pandiá Calo-geras.—Santos Dumont embarcará definiti-vãmente no dia 23 do corrente, paraLondres, onde vae assistir á inauguraçãodo Âero-Club da Inglaterra.

Amanhã deve reunir-se em Haya o con-gresso internacional de arbitragem e paz,afim de estudar o pedido de intervençãodas grandes potências no intuito de pôrfim á guerra anglo-boer.

EmEdinburgo effectuou-se um meetingconvocado por senhoras e a que compa-receram proximamente 25 mil d'ellas,afim de ser lançado um protesto contraa recente declaração de lord Chamber-lain : qne a guerra no sul da África vae¦roseguir com mais rigor por parte dosinglezes.

Em r retoria foram fuzilados dois hol-laodezes sobre quem recahia a suspeitade espionagem.

Geralmente considera-se gratuita asuspeita, precipitada e cruel a delibera-ção de fuzilamento immediato.

Londres, 20.Em Southampton aprisionou-se hon-

tem um vapor de cuja carga faziam par-te quatro canhões e muita munição, se-gundo parece com destino aos boers.

se partidoRoma, 20.socialista de

Nova York, 20.O governo resolveu crear estações na-

vaes em Costa Rica, nas Antilhas e noEquador para auxiliarem a abertura docanal de Nicarágua.

Montevidéo, 20.Trez senadores amigos íntimos do go-

verno do Peru propuzeram uma politicade harmonia e estreitamento de relaçõescom o Chile.

Santiago, 20.O presidente Riesco deliberou crear

um tribunal permanente para decidir so-bre as questões que o Chile possa tercom outros paizes.

AVULSOFloresta, 20.—Foi hontem atacado no

Riacho Serra, município de Cabrobó,meu irmão Joaquim Rodrigues, nego-ciante, pelos assassinos Antônio Vaquei-ro, Cafinfins e mais trinta criminosos, amandado de Francisco Qnirino.

Houve depois forte tiroteio.Os bandidos quebraram portas, assas-

sinaram José Francisco, vaqueiro do co-ronel Trapiá, sahindo baleada umacrian-ça de seis annos de idade.

Dos atacantes um morreu e outro sa-hiu ferido com. uma bala.

Dias antes os mesmos assassinos des-fecharam tiros no meu sobrinho Manoele apoderaram-se do burro em que ellemontava.

Os cangaceiros são fortemente prote-gidos no município de Floresta pelo co-rcnel Cazé e José Cypriano. -

Espero aqui providencias e garantiasá minha vida.—José Joaquim Paixão.

BE PARIS3 DE NOVEMBRO.

A câmara dos deputados liquidou apenas atéhoje uma das sessenta e três interpellaçõesdepostas na mesa : foi a do sr. Lasies sobre oregimen aduaneiro das bebidas.

Afastou-se do grupo de progressistas o se-nador Gotteron da Haute-Vienne"porque os re-publicanos do centro emittiram na câmara umvoto a favor do ministério, despresando assima derrota do governo.

0 verdadeiro perigo,disseelle, não é a ameaçada greve geral, é a politica do sr. Waldeck-Rousseau e de seus prefeitos anarchistas.

Sob o commando do almirante Caillard sa-biu de Tòulon uma divisão da esquadra do Me-diterraneo com dois cruzadores, três couraça-dos edois contra-torpedeiros e dois mil homensde tropa, tendo por destino a ilha de Mitylene,afim de sustentar as exigências diplomáticasda Franca perante o governa da Turquia.

Dizem que o almirante Caillard recebeu or-dem de se apoderar da alfândega daquelleporto.

A agencia Havas teve um despacho de Cons-tantinopla em data de 2 do corrente annua-ciando que o sultão Abdol-Hamid se prompti-ficara.em attender a todas as reclamações.

Foi lançado ao mar o cruzador Leon Gambet-ta, um grande navio de 44J metros de compri-mento e 12.600 toneladas, fazendo 22 nós parhora ou perto de quarenta kilometros.

Estão sendo construídos mais três cruzado-res de igual systema.

Ao terminar a ceremoniad sr. de Laaessan,ministro da marinha, pronunciou um discursoem que garantio aos francezes nos mares amesma segurança mantida em terra pelo seuexercito numeroso.

A hora da paz ainda não soou na Inglaterra.Lord Kitchener vingou-se dos últimos desas-

três que lhe infligiu Botha mandando tocar fo-go na casa desse chefe a destruil-a atè os ali-cerces a bombas de dynamite.

Nada mais resta dos bens e domicilio do he-roe burgher.

Secundo informações recebidas na lega-ção do Transvaal em Bruxellas, eis os com-mandos que operam agora nos diversos pon-tos da colônia do Cabo :

Perto de Piquetberg : Theron, Marilz, Low eSmit: nos arredores de Ladysmith e de Oud-tshoorn : Bowers ; em Graaf-Reinet: Smits eem Herchel : Fouché e Myburg.

O Manchester Guardian inseriu a respos-ta do presidente Steijn ás proclamações delord Kitchener :

« Ha um anno, escreveu Steijn, a colônia doCabo estava tranquilla e c Orange nas vossasmãos. A republica Sul Africana e torio o paizpertencia av. exc. Actualmente a colônia* doCabo está dominada pelas nossas forças, de-baixo de sua posse, e os commandos se mo-vem sem o menor embaraço.

a Admitto que no Orange v. exc. se assenho-reasse da capital e da linha férrea : nada maisobdece a ,v- exc. Nós governamos o resto, sãonossos os landrosts de tfdas as g'andes cida-des; a paz reina na capital é graças a nós e nãoa v. exc. .

« A mesma situação é a do Transvaal: o im-perio de v. exc. não passa além do alcance dosseus canhões.»

Steijn nega que os inglezes tenham feito onumero de prisioneiros mencionados nas com-municações do general Kitchener; affirma quea maioria enorme de burghers não sahiuainda do campo da lucta e declara ser resolu-

ção inabalável de todos a paz com a indepen-dencia.

Termina assim:« Se é um crime combater pela sua Jiberda-

de e se esse crime pode ser punido, em pensoque o governo inglez deve se contentar em terdevastado o paiz, maltratando mulheres, ecreanças e nos reduzindo á miséria! Cabe av. exc. pôr um termo á guerra... Nós não pedi-mos magnanimidade : reclamamos justiça. »

A 2 do corrente o War-Office recebeu umtelegramma de lord K ilchener annunciando queos boers atacaram a columna Benson em Bles-bok-Laagte.

Os inglezes tiveram 6? mortos e entre elles ocoronel Benson, 1 tenente-coronel, 1 major e 6subalternos e .169 feridos, estando nesse nu-mero 13 officiaes.

O mesmo despacho annuncia que os boersfuzilaram o tenente Boyle.

A junta nacionalista de Galway, na Irlan-da, proclamou candidato ás próximas eleiçõesArthur Lynch, chefe do commando irlandez naÁfrica a favor dos boers. Os irlandezes decla-ram que, se a eleição fôr annullada, elegerãoKruger.

No dia 15 embarcará para à África do Sula brigada de cavallaria do acampamento deÂldershot.

Chegou a Londres o duque de Com uail les e deYork, herdeiro presumptivo do throno, depoisde ter percorrido mais de 64.000 kilometros,em visita aos domínios da coroa da Inglaterra.

Partiu da capital do reino em 16 de março de1900 e regressa no fim de sete mezes e meiode ausência.

Gibralt w, Malta, Adem, Colombo, Singapu-ra, Austrália, Simonstowne, Capetowne etc,{oram as estâncias de seu longo passeio de16.000 mil léguas ou de 50.000 milhas.

O suecessor de Eduardo VII viu que o solnão encontra oceaso nas terras do seu im-perio.

. Um correspondente de Roma, referindo-seao estado de saúde do Papa, diz que não hafundamento nas noticias alarmantes que a talrespeito se tem espalhado por toda a parte,acerescentando:

a Certamente Leão XIII não se mostra hojetão vigoroso como ha vinte annos, mas não de-vemos perder de vista que no próximo mez demarço completará Sua Santidade 93 annos deidade.

Leão XIII tem bastante difficuldade em an-dar: só apoiado n'uma bengala é que pôdedar alguns passos. Antigamente, celebrava re-gularmente missa todas as manhãs, e agoradeixa ás vezes passar quinze dias sem a dizer.Ytq logar de se levantar ás 6 horas, só ás 8 ou9 é que o faz, concedendo as audiências maisurgentes. ,

Em summa, a doença de Sua Santidade e amuita idade e nada mais.»

A Itália assegura que no próximo consis-torio serão nomeados cardeaes os monsenho-res Ireland, arcebispo de Saint-Paul nos Esta-dos-ünidos e Ratschtaler, arcebispo de Salz-burg.

São conhecidos os pormenores da execuçãodó assassino do presidente Mac-Kinley, reali-sada a 28 de outubro findo nas prisões de Au-burn.

Leão Czolgosz foi acordado ás 4 horas e 43minutos da manhã.

Dormia profundamente.Não proferiu uma palavra, nem teve a me-

nor emoção. Vestiu-se e comeu com apetite.Entrou na sala de cabeça levantada. Quandoo sentaram na cadeira, disse para a* testemu-nhas com ar firme:

«Matei o presidente Mac-Kinley porque erainimigo do bom povo trabalhador. Não estouarrependido.»

Os guardas ataram-lhe a cabeça, e o guardachefe deu ordem para virar os commutadores.Eram 7 horas e 12 minutos da manhã. A cor-rente foi mantida pela primeira vez 4ã segun-dos. O corpo ficou inteiramente hirto, mas de-pois tornou-se flacido. A segunda corrente du-rou 2 ou D segundos. O medico certificou-se deque o coração cessara de pulsar.

Negou sempre que tivesse cúmplices e nãoquiz receber os auxílios da religião a que per-tencia.

— Os anarchistas em Londres festejaram amorte de Czolgosz e dançaram em muitos clubsaté ás 4 horas da manhã, entoando a Carmo-gnole.

O retrato do assassino oecupava o logar dehonra, cercado de emblemas de cores verme-lha e negra. ,

A policia em alguns pontos interrompeu afestança.

O presidente Roosevelt está dando os ulti-mos retoques na mensagem que tem de apre-sentar ao congresso por occasiao da sua aber-tura em dezembro.

A mensagem, segundo affirmam alguns cor-respondentes, encerra uma declaração sobre anecessidade dos tratados recíprocos ; mani-festa-se a favor de uma lei a respeito doetrusts e preconisa o desenvolvimento da mari-nha mercante.

O ponto capital da mensagem é um pro-gramma formidável de construcções para amarinha de guerra.

Uma companhia acaba de se fundar em NewYork, dispondo do capital de 30.000.C00 de dol-lars, para estabelecer um serviço transatlanti-co de Narragan-set-Bay (Estados Unidos) a Be-rehaven (Irlanda).• As viagens serão feitas em menes de quatrodias ou, exactamente, em noventa horas.

A linha manterá duas travessias por semana.

Um dos nossos rêporters dirigio-seapressadamente para o Recife.

Instantes depois, os intrépidos bom-beiros passavam em disparada pela pon-te Sete de Setembro, felizmente já con-certada, sem o que teriam aquelles defazer extensissimo rodeio.

E não havia fogo.Enganada, crendo ter sentido cheirar

a chamusco, dera o alarme nma senhoraresidente no S.° andar n. 27 á travessa doCorpo Santo, em cujo pavimente térreotem"sellaria e colchoaria o sr. Marcos deAlmeida Lima.

De todos os andares superiores do ai-lndido prédio sahiram os inquilinos, queestabeleceram, em grande azafama, umserviço da remoção de moveis.

Destes, em poucos momentos tormou-se enorme pilha no largo, á entrada darua do Vigário.

Foi o sr. Targino César Aflonso, resi-dente na rua Marquez de Olinda, qnem,ouvindo gritos e pedidos de soceorro dosmoradores e visinhos do prédio 27 á tra-vessa citada, mandou acordar o guardada matriz.

Compareceram o subdelegado de San-to Antônio, o delegado dr. Barros Regoe o subdelegado do l.o districto de S.José, praças do posto do Recife, um piquete de cavallari* e outro de infante-ria da policia, sahidos dos quartéis dapraça da Republica, empregados do com-mercio e mnito povo.

Revistado o prédio e verificando-seqne nada havia, voltaram todos poncoantes.de 1 hora.

GENERAL SILVESTRE TRAV4SS0SA bordo do Jaboatão seguiu hontem

para ternando de Noronli3, onde vaeinspeccionar as fortalezas e o materialpertencente ao ministério da guerra, oexmo. sr. general Sylvestre Travassos.

O embarque realisou-se no cães daCompanhia Pernambucana as 6 e meiahoras da tarde, concorrendo a elle mni-tos officiaes da guárnição e crescido nu-mero de amigos de s. exc.

Tocaram as bandas militares do 2.°,14.°, 34.0 e o l.o corpo de policia.

S. exc. voltará no mesmo paquete.A's 5 horas da tarde de hontem, na rua Di-

reita, um carroceiro deu tanto no focinho deum boi que o pobre animal deitou grandequantidade de sangue pelas ventas.

Muitas pessoas reuniram-se alli, indignadascom o procedimento do carroceiro.

Este, porém, achava o caso divertido.

Estão presos e incommunicaveis, na casade detenção, três indivíduos indigitados auto-res do roubo e da aggressão de que foi •vícli-ma, ha dias, o estimavel sr. Otto Hotz, na Cre-guezia da Graça, facto de qua publicamos no-ticia minuciosa'

Segundo nos dizem, confessaram elles ocrime, tendo sido assim bastante salisiactoriasas diligencias procedidas a respeito pelo sub-delegado local, sr. tenente Santiago, auxiliadopor alguns amigos do sr. Otto e pelo gerentedo consulado suisso nesta capital, qne fez en-trega áquella autoridade de um botim deixa-do no local do crime por um dos ladrões e quemuito contribuiu para o resultado das pes-quizas policiaes.

Os três criminosos chamam-se Gregorio Se-verino da Silva, Alfredo Estevão de Moraes eAntônio Sabastião Marinho; moravam na Tor-re, onde a policia os encontrou.

O primeiro fora creado da essa onde resideo sr. OUo, que lhe fizera presente de um parde calçados ao qual, segundo verificou-se, per-tencia o botim encontrado.

Fora preso, ha dias, com Alfredo de Moraes,para averiguações, mas negavam ambos o cri-me, declarando a sua coparticipação no mesmoquando Sebastião Marinho, detido hontem,confessou tudo.

Hontem ús 5 horas da tarde foram de novointerrogados.

Quanto ao estado de enfermo, sr. OUoHotz, sabemos que ainda inspira cuidados, ha-vendo esperanças, porém, de que os esforça-dos facultativos que se encarregaram do trata-mento consigam a cura.

Falleceu ante-honte a ás 3 horas da tardena casa de detenção, victimado por uma ne-phrite, o preto Manoel Rulino Pereira, de 45annos de idade, que entrara para aquelle es-tabelecimento em 1 de julho de 1901, pronun-ciado em S. Lourenço da Matta.

Na estação da rua do Sol foi preso pelo sub-delegado de Santo Antônio, hontem á 1 horada tarde, o individuo João Montanha, que esta-va alli promovendo desordens.

Por idêntico motivo lambem seguiu paraa detenção Manoel Pereira da Silv*», pi eso ás 5horas da tarde na praça da Republica.

Hontem ás 9 horas da noite um music* do2.° corpo de policia, a paisana e embriagado,promovia distúrbio em casa de umas mulhe-res á rua Bella.

Alguns companheiros foram buscal-o e elledeitou-se, sendo arrastado pela mesma ruaaté que com a presença do dr. delegado e docoronel Sydronio resolveu levantar-se e cami-nhar até o quartel, onde ficou detido.

Muitas outras pessoas, porém, dizemao contrario e o próprio ferido nega a ca-sualidade.

Irineu, que conseguiu evadir-se, é co-nhecido no local como desordeiro.

O subdelegado dol.'- districto da Bòa-Vista mandou vistoriar o ollendido e pro-cede contra o clfensor.

Do sr. Agostinho Bezerra da agenciajornalística recebemos os ris. 349 d'0 RioNú, 46 d'0 Coió, e 78 da Revista da sema-na.

Distribuiu se hontem o n. 6 d'A Co-lheila, que, como os anteriores, traz in-teressantes escriptos e nítidas gravuras.

Começou hontem a Uinccioaar comtoda a regularidade o novo motor que ossrs. Vicente Claudino Alves & Filhosacabam de fazer installar em sua con-cèitnada pastelaria Café Ruy, para accio-nar o moinho de café.

A machina, que é do conhecido fabri- .cante Crossley, de Manchester, muitosimples e solida, desenvolve a força dedois cavallos, sendo movida a gaz car-bonicO.

Foi collocada ao lado direito na pri-meira sala do estabelecimento, o quepermitte ao freguez assistir á moagem,que é feita na proporção de 30 kilos porhora, sendo o café a triturar collocadon'ura globo de vidro, á vista das pessoasqne o quizerem examinar.

E' um melhoramento pelo qual felici-tamos aquelles operosos negociantes.

No convento de S. Francisco celebram-sehoje ás 8 horas missas por alma do prantea-do extineto Francisco Luiz Cavalcanti de Aj-buquerque.

DIVERSÕESHoje, no Derby, terá logar um animado es-

pectaculo em beneficio da intelligente actrizsra. Oni Miller, dedicado á imprensa.

Publicamos hontem o programma desse fes-tival artístico, que promette constituir umasoirre agradável aos que assistirem-n'o.

A companhia Ferro-Carril expedirá bondspara aquelle local de dez em dez minutos.

Realisou-se hontem ás 8 horas da manhã*,na matriz da Bôa Vista, a missa que em suffira-gio do sr. Alfredo Gonçalves Pereira Lima,mandou celebrar a sua digna familia, sendoassistida por crescido numero de amigos e pa-i*__t£S

Notamos a presença das seguintes pessoas :Desembargador Martins Pereira, Demetrio B.

e família, G. de Mattos e familia, Eduardo Le-mos e familia, Francisco Cascão, Fábio Siquei-ra, Antônio Juvençio R. SilTR e família, coro-nel Joaquim Ignacio P. de Siqueira ô familia,'coronel Ernesto Gonçalves Pereira Lima, Co-ronel Manoe) G. Pereira Lima, dr. Phaelanteda Câmara, dr. Silva Marques, Domingos Mu-garinos e sua senhora, João Augusto de SouzaLeão, dr. Salazar, dr. Manoel de Siqueira, com-mendador Lopes Machado, dr. Joaquim Cas-cão, Severiano de Siqueira Cavalcanti e Deme-trio Filho.

Com a data de 7 do corrente, nos foi enviada-de S. Paul) esta circular :

«Levo ao conhecimento de v. s., para os de-vidos elTeitos, que, no intuito de dar maiordesenvolvimento á industria de cortumes noestado de S. Paulo, realisei nesta data com osr. Wilhelm Marx um contracto social, forman-do uma sociedade, da qual faço parte como so-cio commanditario, que'gyrará sob a razãocommercial de Marx Sc C. a cujo cargo fica oactivo e passivo de meu cortumede AguaBran-ca que até aqui gyrava sob minha firma pafft-cular.

Rogando-lhe tomar nota do acima exposto,agradeço as considerações dispensadas até ho-je ao meu cortume e peço-lhe continuar a dis-pensal-as á nossa firma.

Com toda estima subscrevo-me etc.mo Pradz.

Pouco depois da meia-noute de hon-tem, isto é, nos primeiros minutos damadrugada de hoje, a egreja de S. FreiPedro Gonçalves, d'esta cidade, deu re-petidos signaes de incêndio.

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que domingo ultimo o cosi-defronte á estação do Ürum,Informam-nos

nbeiro do hotelporcausa de namoroqueentretinnacom acrea-da de uma autoridade, foi preso pelo subdele-gado capitão José Vicente e muito esbordoado,achando-se enfermo no quartel do Recife.

Essa castigo foi demasiadamente rigoroso eó de esperar que o dr. delegado do i.° distri-cto verifique a denuncia, afim de providenciara respeito.

A's 11 horas da manhã de hootem o in-dividuo Irineu de tal feriu no pescoço,com uma faca de sapateiro, a Manoel Se-verino dos Santos.

O facto deu-se n'uma tenda i praça Ma -ciei Pinheiro n 2, cujo proprietário seapresentou como testemunha, asseveran-do qae o ferimento foi casual.

^ :.'T.a

De conformidade com a circular junta, á>-d«Antônio Prado, tenho a subida honra de **cipar a v. s. a fundação da firma commeMarx & C, da qual sou o único sócio solibem como o único que a mesma assignart.

A firma acima referida se dedicará á m~factura e exploração de couros, pelles ereias para machinas no Cortume d'Aguaca, que está passando por completa ref<e está recebendo, dos Estados Unidos dete, machinismos dos mais aperfeiçoados.

Estou certo que, com a longa pratica de quedisponbo, obtida na grande íabnea de S. M«|x_ Sohne de Frankfurt s/m, de que fui sócio,com os conhecimentos que adquiri em nego-cios de pelles como gerente em chefe das casasde Rossbach Brothers no norte doBrj-zil, coma valiosa cooperação do nosso interessado, oantigo gerente do cortume, o sr. Henrique Ri-beiro, e com o auxilio do pessoal technic-i ha-bilitadissimo que trouxe do extrangeiro, pode-rei satisfazer as maiores exigências quanto áqualidade dos productos do nesso cortume.

E? meu intuito dar um novo impulso a estaindustria nacional para o que conto core oapoio de v. s., podendo ficar certo que tudofarei para corresponder a confiança com-qmev. s. honrar a firma.

Pedindo-lhe o obséquio de tomar nota da as-signatura á margem, subscrevo-me com todaestima e alta consideração.— Wilhelm Marx.»

Cora uma garrafa do excellente desin-fectante Electrosone, nos enviaram hon*tem os srs. Nogueira & Pinto esta carta:

«Illms. srs. redactores á'A Prox-incia. — Aca"bamosde ler em a vossa conceituda folha, efes-pacho telegraphico do Rio de Janeiro, no ician-do que, seria iniciada hoje, naquella cidade, alavagem das ruas com a agita do mar electro-lizada pelo processo Hcrmite.

Como deveis saber, o água do mar electroli-zada, ou electrozone, è o desinfectanle por ex-cellencia, já pelo seu grande poder anti-aspti-co, desodorante e microbicida, já por ser co.m-ulétamente inoffensivo e de preço baratissimo.

Sua applicação é facli eoáo é cáustico, nemtóxico ou irritante." Na therapeutica tem obtido c mais evtraor-diBarioa reeultadoj no tretanunto de ulc&us,

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Page 6: Ü PERNAMBUCO Recife-Quinta-feira, 21 de Novembro de 1901 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00264.pdf · 2012-05-06 · PERNAMBUCO Recife-Quinta-feira, 21 de Novembro de

i A Província—Quinta-feira, 21 de Novembro de 1901 *. 2KÍferidas, anginas, injecções vaginaes, contusõesqueimaduras, moléstias venereas, excoriaçõssetc, e até mesmo nas operações cirúrgicascomo attestam os mais illustres clinicos da Ca-pitai Federal no uso que têm feito}do,'eíecíroro-ne, na Santa Casa de Misericórdia^ em outrosestabelecimentos sanitarios.ggg^ HTIU33SJ

Devotados como sois á causa do bem publi-co prestareis relevantissimo serviço se acon-selhasseis aos vossos innumeros leitores o usodo eleclrozone, verdadeiramente indispensávelnesta quadra em que osgmicrobios de mnume-yas naole$tias zymoticas agitam-se no ar^que1'espiramosiW.- -. . •. a«U"

Se não é possível lavar as ruas, a imitaçãodo que faz o Rio de Janeiro, previnamo-nos,entretanto, desinfectando nossas habitações,contra os males que nos ameaçam.

Agentes neste estado da agna domar eleclro-lisada pelo processo Hermite, estamos promp-tos para ministrar as informações que nossolicitarem e fornecer a quantidade que nospedirem.Para que, pela experiência, possais conven-cer-vos da verdade do que acima affirmamos,temos a honra de offerecer-vos uma garrafado poderoso antiseptico, a qual vendemos emo nosso escriptorio a 2a000. t^fe.i

Nas vendas mais avultadas fazemos conees-são de desconto aos compradores. |

Com a publicação destas linhas muito lison-geareis aos vossos admiradores attentos.—No-gueira 4' Pinto.» _

Exames primários.Resultado dos effectuados na 1.» escola pu-

blica municipal do sexo feminino, 1.° cadeirada freguezia de Santo Antônio,regida pela pro-fessora Alice Pereira da Cunha, em 18 do cor-rente :

Primeiro gráo — Julieta Carmelita de Medei-ros, Esther Somes de Britto, Herminia Chris-piniana de Mello, Maria Alves Pimentel, Emes-tina de Barros Mello, Isaura de Mello Rego,Affonso José Moutinho, Alzira de Mello Rego,Guiomar Palmeira Rodrigues, Luiza Adelaided'Aimeida, Maria José do Nascimento e IgnezIgnacia de Almeida, approvadas com distinc-ção ; Avelina de Souza Além, plenamente ; fal-taram 3.

Segundo gráo—Maria do Carmo Monte, Mariada Conceição Vilella, Georgina Carvalho daCunha, Julia Pacheco de Farias e GuilherminaMaria de Aquino, distincção ; faltaram 2.

Terceiro gráo — Maria do. Carmo Moura,Maria Carmelita de Mello Rego, Maria do Livra-mento dós Santos,*Judith Gomes de".Britto"e3Maria Zeferina de Souza Abreu, distincção';faltou 1.

Antes edepois dos exames foi executado umbello hymno escolar, cantado por todas asalumnas da escola.

Usaram da palavra, as alumnas seguintes :dol.° gráo, Esther Gomes de.Britto, Alzira deMello Rego, Guiomar Palmeira Rodiigues eLuiza Adelaide tíe Almeida ; do 2.° gráo, asalumnas Maria do Carmo.Monte, Maria daConceição Vilella e Georgina de Carvalho ; do3.°, Maria do Carmo Moura, Maria CarmelitaMello Lego, Maria do Livramento dos Santos,Judith Gornes de Britto e Maria Zeferina Além.

A banca examinadora foi presidida pelo dr.José Marioda Silva Freire, servindo de exami-hador o professor Innocencio Lopes Je Men-donça..

Estiveram presentes, além do sr.°dr. prefei-to, 2o dr. inspeclor geral da instrucção pu-blica municipal., o inspector escolar, drs. Ju-lio 'Piv?#J.% rr-AtB, J jão C. Cabral, João Elysio,Cstll^i iY •: • ' rluna Freire, coronel FranciscoCariar W: » cJya Fragoso, sr. Alberto Falcão,diversos commérciantes e muitas famílias.

Em trez vitrines foi feita a exposição decento e oitenta, e.seis trabalhos executadospelas alumnas durante o anuo.— Realisaram-se no dia 18 do corrente osexames da escola municipal do sexo femininoda rua Marquez do HervaJ, sob a presidênciado sr. Olympio .Galvão, servindo de examiua-dores a professora da padeira, d. Maria do Car-mo de Drummond, e. ó,sr, Rodolpho Lima emsubstituição ao examinador nomeado, profes-sor Euthymio Vianna,que não compareceu pordoente."

Eis o resultado :Primeiro gráo — Adalgisa à« Rego Baptista,

Joseph a Nunes da Silva, Maria Braz Juigeda Silva, dintincção; Albertina Bandeira daRocha, Maria de Souza .Nupes, Amélia Mel-chiades' do Vai e Maríà Josepha de Oliveira,plenamente.

Resultado da eleição procedida no dia 19 docorrente ás 7 horas da noite, no.Club^MusicalAfogadense:

Presidente—Virgílio de Albuquerque.Vice-dito —Francisco FragÕ3Ò; reeleito.Director— J. L. Alves cie Carvalho.1.° Secretario—Ernesto do Rego Barros.2,° Dito—Luiz de França Moraes.Thesoureiro—José Numeriano de SanVAnna.Orador—Manoel Gomes Machado.Fiscal—Laurindo Pereira da Silva.Procurador—Antônio Elias de Moraes.A posse ficou marcada para o dia 26 do cor-

rente ás 8 horas da noite.

Recabedoria do eitsdo. Despaches de hon-tem:

Benigna Seixas da Silva.—Informe a 1.» sec-ção.Ailbnso Pessoa, Lemos & C. (-2 pstiçõss).—Iuforme a3.%secçao..

Quirino José de Lima.—Certifique-se.Vicente Gonçalves de Lima.—Deferido,,.de

accordo com .as informações. ., jgzj& 'Z-.' "1UTrajano O^iàs Gomes dos Santos, Carolina

Pinto de Magalhães.—Informe o 1.» secção.Anna Lourença Real.—Informe a 2.» secção.Lemos & C— ueferido, afim de ser dada bai-

xa da responsabilidade e restituida a impor-tanciaem deposito, na formada lei.—O por-teiro, Sebastião Cavalcanti.

A repartição dos correios expede malas ho-je pelo paquete Fortaleza, para Santos e Riode Janeiro ; recebe impressos até 1 Ví hora datarde; objectos para registrar até 1, cartascom porte simples até 2, idem com porte du-pio até 2 Va-

I I I II II !¦!

LIGA-COSTRA A TUBERCULOSEA directoria desta associação recebeu o se-

guinte officio £@£âba«£fiPi itf *-'**»« Recife, 20 de novembro de 1901. — Illms.

srs. — A commissão abaixo assiguada, encar-regada do Pavilhão Central, na Kermesse quese realisou em 17 do corrente, no jardim dapraça da Republica, em favor da Liga contraa tuberculose, tem a satisfação de remetter avv. ss. a quantia de 2:106^000, produeto obtidona referida kermesse.

Confessa-se a commissão agradecida a todosquantos a auxiliaram no seu empenho, espe-cialisando o sr. Henrique H. de Oliveira Rodri-gues que, além dos valiosos serviços que pres-tou, ainda offereceu um poldro que foi vendi-do por 108#000; o sr. Francisco Ignacio Pintoque, apezar de doente, se prestou a fazer o lei-lão de caridade; o exm. sr. cônsul de Portu-gal, commendador Celestino de. Menezes, queoffereceu uma bandeira portugueza de pannos,para iademnisar nma igual que a commissãoobteve por empréstimo para a ornamentaçãodo Pavilhão, e foi delle subtrahida após a ker-messe.

Não exulta a commissão pelo bom resultadoobtido, nem se lamenta por não o julgar á ai-tura dos seus desejos, contenta-se apenas emscientificar a directoria da Liga que procuroucom o maior empenho, dar conta da tarefa deque se encarregou.

Favorecida pelo ensejo, a commissão apre-senta a w. ss. os seus protestos da maiB ele-vada estima e consideração. — Deus guarde avv. ss., illms. srs. presidente e membros dadirectoria da Liga contra a tuberculose. »

Remetteram-nosJ hontem : o sr. JustinianoRibeiro Burity 300 coupons ; Anna Lúcia Fer-reira 228; Olga Fernandes Barros 200; JoséJúlio Fernandes Barros 200; Guimarães & Al-uieida 154; menor Theotonio L. Freire 145;machinista João Ferreira Coelho 145 ; Leovi-gildo Falco de Oliveira Lima 78.

Para a subscripção d'A Província remelteu-nos hontem :O conférente da alfândega sr. Anto-

nio da Silva Pessoa, quantia cor-rete a 1% sobre uma multa de860^000 imposta em seu favor 8#600

Quantia já publicada » 3:984gl40Total 3:992,$740

to .da quantia de 188?>õi0, importância do ma-terial usado, pessoal empregado e gaz con-sumido na bibliotheca, durante o trimestre dejulho a setembro do corrente anno como cons-ta da conta junta devidamente authenticada. —Deferido com officio desta data ao sr. dr. dire-ctor geral da secretaria da fazenda.

Manoel Domingos, sentenciado, pedindo per-dão do resto da pena.—Informe o sr. dr. chefede policia, tendo em vista a ultima parte doofficio jnnto do juiz de direito de Cimbres.

babino Olegario de Assis Bulhões, senten-ciado, pedindo perdão do resto da pena.—In-deferido.

Hygino Rodrigues de Souza, conhecido porFerro, sentenciado, pedindo perdão do restoda pena.—Indeferido.—O porteiro,. C. Moraes,

Caixa EconômicaMovimento de hontem:

Entradas de depósitos 35.450$000Sahidas de depósitos 2.5203000Saldo para a delegacia 32.93030U)

Recebemos hontem o n. 11 do apreciado pe-riodico O Trabalho, órgão da sociedada littera-ria Diogo Velho.

São convidados todos os membros doconselho do Instituto Agronômico Per-nambucano para uma reunião que terálngar terça-feira, 26 do corrente, às 11 ho-ras, no 1.* andar do prédio n. 50 áruaQuinze de Novembro.

•Wm^Qm^mm

O director geral dos correios, dr. LuizBetim Paes Leme, por portaria de 7 docorrente, louvou o praticante da admi-nistráção dos correios deste estado, dr.José Júlio de Freitas Coutinho, pelo zeloe intelligencia com que organison a Mis-cellanea Postal.

Da livraria do sr. Leopoldo A. da Silveira,sita á rua Duque de Caxias n. 34, recebemoshontem um exemplar da Historia deum rrime,de Victor Hugo.

O romance completa consta de 4 fasciculos ecusta apenas 2ó000.

A junta administrativa do Hospital Portu-guez manda celebrar hoje ás 9 horas na capei-la do mesmo estabelecimento uma missa poralma do commendador Francisco Ribeiro Pia-to Guimarães. .

Devêm reunir-se hoje á 1 hora da tarde noedifício da Associação Commercial Beneficen-te os accionistas da companhia Luz e ForçaMotriz pelo álcool, em assembléa geral.

Reza-se missa boje ás 8 horas, no conventode S. Francisco, por alma de Justino Teixeirade Moura.

ilIlllllMHIMIIHIIIII«•••••••••••••••••••••a»•«••••••••¦•«•••••••#•

100050,950»

300$100,5100*

76 estão

75 estão

Hontem as linhasfunecionaram bem.

do telegrapho nacionsl

A' noute estava retido nadade o seguinte despacho:

De S. Paulo, para Ramos,Cima.

estação d'esta ei

Mangabeira de

Secretaria da justiça. Despachos do exmo.sr. dr. governador do estado, do dia 18 do cor-rente :

Pedro Malta de Albuquerque Maranhão, re-sidente no municipio. de Bom Conselho, pe-dindo para se mandar pôr em concurso o 2.»- «,„,,„/, ,, , i7 „, ,,. --,,. i, i>„„.„ cartório de registro de hypothecas do referido

Mttandae ínna"!am s de Abreu aistfncclio naunicipio, o qual se acha"vago por ter o respe-aiiranaa e anna nam.s ae aureu, nistinçcao , _..-„n sprvAnt,,Rr n an ratado » rua exoneração.Francelina do Nascimento, plenamente,Sob a presidência do dr. AHon*o de Bar-ros G. de Albuquerque tiveram lugar a 16 docorrente os exames das alumnas da escola pu-blica municipal da rua visconde de Goyanna.regida pela professora d, Anna Pomposa daCruz, servindo de examinadores o professorFloriano - Baptista de Oliveira e a professorada cadeira.

Foi este o resultado :Terceiro gráo -Maria José de Loyola e Maria

do Carmo Tavares da Silva, approvadas comdistincção.

Primeiro gráo — Marina de Oliveira Menor,Landelina Maria da Conceição é Mana Aüreados Reis, approvadas com distincção.O resultado dos exames procedidos naescola primaria municipal üos Afflictos. regidapela professora d. Luiza Cândida de Albuquer-que Jacorrie, foi este :

Primeiro gráo — Luiza Plácida de Araújo eMaria Isabel Ferreira, distincção e louvor ;Amara Vieira da Cunha Pedrosa e Regina Ge-nerosa Arcoverde, distincção ; Alice de SantaAnna, plenamente ; fdltaram tres alumnas ha-bilitadas.

Segundo gráo—Lúcia. Ferreira da Gosta, dis-tineção e luuvor ; Anisia. Vicencia da Silva eHermenégüda Cândida das Neves, distincção ;Maria Magdalena de Souza, plenamente ; fal-toq uma alumna inscripta.

Terceiro gráo— Mariah de Medeiros, distinc-ção e louvor ; Clarihda Machado Soares, Mariada Gloria de Almeida, Rita de Cássia de Souzae Thereza Oiivia de Jesus, distincção ; Adal-gisa Maria Bandeira e Donaria Güalberto daConceiçâ"», plenamente.

O act> foi presidito pelo professor JoaquimP. da Rocha Pereira, servindo de examina-dota, a& falta do nomeado, a professora d.Annn Uchôa ; compareceram diversos pães defamilia da localidade e"35 outras alumnas dasmesma escola.

Pedem nos que publiquemos :« E' incontestável o auxilio que a utilissima

companhia de seguros contra furto de animaes,A Garantia 'Eqüestre tem prestado ao publicoe especialmente aos agricultores, cemo sevêconstantemente dos recibos de pagamentis decavallos furtados, publicados sempre-nesta fo-lha.

Hontem pagou a benemérita companhia umseguro ao dr. Antônio Coelho de Sá e Albu-querque, do engenho Guararapes, cujo recibovai,com outro mais publicado nas solicitadasde hoje, e para os quaes diama-se attençãodos leitores.

Pode-se consideral-a de verdadeira utiüda-âe publica e para ella deven concorrer os quase interessam pela extineção dos ladrões eecavallos.»

ctivo serventuário solicitado a sua exoneração—Publique-se o edital, na forma da lei.

Antônio Ferreira de Lima, sentenciado, re-querendo certidão. Entregue-se «o peticiona-rio a certidão junta por intermédio do dr. che-fe de policia.

João Cordeiro do Rosario, sentenciado, pe-dindo perdão do resto da pena.—Informe o sr.dr. Juiz de direito do municipio de Jaboatão,mandando juntar a certidão do processe e dadata-la prisão.

Peclro Bezerra de Vasconcellos, sentenciado,pedindo perdão do resto da pena.—Indeferido.

. Alexandrina de Albuquerque Araújo, profes-sora em disponibilidade nomeada para reger acadeira do sexo feminino da Villa de Belmontepedindo prorogaçâo do praso por mais 60 diaspara tomar posse de sua cadeira.—Apresente-se á junta medica, afim de ser inspeccionadade saúde.

, Luiz Ignacio de Mello Carvalho, guarda daescola de engenharia, requerendo 60 dias delicença com ordenado na forma da lei.—Con-ceio.

G. Sepulveda e A. Faria, artistas dramáticos,actualmeute nesta cidade, pedindo a concessãodo theatro Santa Izabel afim de dar um espe-ctaculo em seu beneficio em a noite de 23" docorren temez.—Informem os srs. membros dainspectoria do theatro.

Despachos do dia 19:Victorino Freire, pedindo pagamento da

quantia de 28*000 que despendeu com o fome-cimento d'agua e lut átadeia e quartel da vil-la da Pedra, durante o trimestre de agosto aoutubro findo.—Informe o sr. coronel com-mandante da brig-ida policial.

José Theotonio de Oliveira, sentenciado, pe-dindo certidão.—Entregue-se ao peticionario acertidão junta por intermédio do director dopresidio de Fernando de Noronha.

Companhia Pernambncana de Navegação,requerendo o pagamento" de 22$ÍC0 da contajunta documentada e sob n. 33í de transporteseff<íCtuatfos por conta do estado.— Deferido,com officio desta data ao sr. dr'. director geralda secretaria da fazenda.

A mesma, solicitando o pagamento da in-c<usa conta, documentada, na importância da24S§500 e sob n. 4059 de passagens concedidasem seus paquetes por conta do estado.—Deferido com ofücio desta data ao sr. dr. directorgeral dá secretaria da fazenda.

A mesma requerendo o pagamento de. . . .! .496£700 das contas juntas, documentadas esob os ns. 4055, 4056 e 4057 de vários transpor-tes effectuados em seus paquetes entre este eo porto 'de Fernando de Noronha, por conta doestad».—Autoriso o pagamento pela forma in-dicada nas informações.

Fieldén Brothers, emprezario da illumina-ção á gaz desta cidade, solicitando o pagamen-1

Leilões hoje.Pelo agente Silveira—de prédios, ás 11 ho-

ras, na agencia n. 32 á rua da Imperatriz.Pelo agente Gusmão—de moveis etc, ás 11,

na chácara n. 4 á rua da Harmonia, Arrayal.Pelo agente Burlamaqui—de prédios, às 11,

no armazém n. 41 á rua do Imperador.

METEOROLOGIABoletim da capitania do porto do Recife—Es-

tado do tempo de 19 : 2d de novembro ao meiodia:

Estado do céo—meiu encoberto.Estado atmospherico—incerto.Vento—N E regular.Estado do mar—chão.Estado atmospherico nas 24 horas anterio-

res—incerto.Meteoros—aguaceiro pesado, chuviscos e ne-

voeiros.Baptista Franco, capitão da porto.

Capitania de Alagoas—Estado do tempo namesma data:

Estado do céo—quasi limpo.Estado atmospherico—varavel.Meteoros—nevoeiro tênue alto.Vento—E bafagem.

Estado do mar—chão.Estado atmospherico nas 24 horas anterio-

res—variável.Sadock de Sâ, capitão do porto.

Níovimento dos presos, da Casa de De-tenção do Recife, em 19 de novembro dc1901:Rxistiam 626Entraram 4Sahiram 17

Existem 613A saber :

Macionaes 567\ltLt<tlGr&5 »•*••*•••»•»•¦••••»«•«••• li'estrangeiros 29

Total 613&rraçoados bons ¦. -512

2723

69

14144 | 21SGI | 37005 i 53300 | 62122 | 7610714866 | 24168 | 41700 | 51737 | 62949 | 7636814964 I 30354 | 45282 | 55329 I 67172 T79836

Dezenas27371 a 2748079871 a 79S3014241 a 14250.

Approximações27475 e 27477......79874 e 7987614247 e 14249

Todos os números terminados empremiados com lOáOOO.

Todos os números terminados empremiados com 6j.

Todos os números terminados em 6 estãopremiados com 2£000 excepto os terminadosem 76.

¦ ¦ 1 mt

Lista geral da 5.» loteiria, do plano 76, doestado de Sergipe, extrahída no dia 20 de no-vembro:

Prefliios de 12:000& o 100&000S6i5191591717442169,OJIvO»¦•••••¦•¦•-•>••*••¦••*•••••4.7tRQmr i »AW ¦¦••¦¦••¦•••¦•¦•••¦¦¦¦¦••*¦•¦3779829232472696176157S523545.57032

Prêmios de 50&0002903 | 10655 | 17S99 | 40173 | 49028 | 5423S7331 | 10784 1 35632 | 40655 | 49130 | 5S599

Approxim ações9614 e 9616

19158 e 1916017173 e 17175.42168 e 42170.

Dezenas9611 a 9620 30#

19151 a 19260 20,}17171 a 17180 10i42161 a 42170 ÍOJ

CentenasOs números de 9601 a 9700 estão premiados

com 55000.Os números ds 19101 a 19200 estão piemiadoscom.4#000.Os números de 17101 a 17200 astão premiados

cóm 25OOO.Os números de 42101 a 42200 estão premia-dos cóm 20000.Todos os números terminados em 5 estão

premiados com I5OOO.

»••••••¦••••••

12:000ò2:000õ1:000^1:000550055005200520052OO31005100510051005

íooá505255255

38.o

Arraçoados doentes.Arraçoados loucosAlimentados é cosia própria.Üorreccionaes ,

Passageiros sahidos para o norte no vapornacional Alagoas, no dia 19 do corrente:

PARA A PARAHYBA—José Zinard, HeraclioSilva, Maria Francisca da Conceição, 2 cabos,5 soldados, 2 mulheres e 1 criança.

PARA O NATAL—João Torres, Raul Fernan-des,Torquato d'Alc«ntara, Antônio Bezerra Ca-valcante e A. O. Coimbra.

PARA O CE ARA'—Vicente Porto, Antônio Coe-lho da" Fonseca, Manoel Pereira Coelho, 1 ca-bo, 8 praças e 1 mulher.

PARA O MARANHAO-Francisco Pereira.PARA O PARA'—Augusto Fernandes Lopes,

Jadiel j Benevides, Miguel. Martins, Oséas Pi-menta, d. Adelina Augusta Ferreira da Silva, d.Maria Augusta e Franciseo Lima.

PARA MANÁOS—Jose Galvão e Manoel Joa-quim Correia.

—Sabidcs para Fernando de Noronha, no vapor nacional Jaboatão:

General Sylvestre Travassos, alferes Manoelda Motta Cabral, Manoel Francisco Pires, JoãoCarlos Roma, 1 ordenançá, 2 praças, 1 mulher.

NECROLOGIANa casa do sen digno pai sr. Manoel

Gomeis de Oliveira, á rua do Apollo n. 25,2.° andar, falleceu hontem pela manhã oestimado sr. Gustavo Armando Gomes deOliveira.

Contava apenas 19 annos de idade c eraempregado no Commercio Onde gosavade muitas sympathias pela sua activida-da e bom comportamento.

A' süa desolada familia damos os nos-sos pêsames.

Na residência do sr. capitão João da RochaCarva-ho, prédio n. 6 do becco de João Fran-cisco, falleceu nnte-nontem ás 6 horas da ma-nhâ o sr. Antônio Toiquato de Assumpção.

Foi victima de tuberculose, contava 48 annosde idade, era viuvo e tio da esposa do sr. Car-valho ; homem de bons costumes, go?ava degrande estima.

0 enteiramentü leve 1 -gar no Lu^mo tiia átarde.

Pezames à sua exnia. família.

FUBL1CACUES ò(ÍLjai JJA^

Pagamento de ca vali ?. "urtadoA GARANTIA DA AMAZÔNIA

Recebi do major Manoel Peix : into,agente d'«A Garantia Eqüestres, r,: htalo-calidade sr importância de 100^009 réis(cem mil réis) porquanto regi trei o ca-vallo constante da apólice n. õS.-T» ulti-mamente furtado n'este povoado, cujapropriedade do mencionado c-.v a do fi-cará pertencendo á mesma companhia.

Palmeira, 12 de novembro dc 1901,Antônio Hilário da Siloa.

Testemunhas :—Bathazar Mendonça eAntônio Domini.

Reconheço as firmas supra ; d m fé otabellião publico.—Manot.l B..: reito daSilva Neves. »<.

AgradecimentoLourenco José dus Santos, em nome de

sua familia, agradece do intirn • ' lmaaos srs. general Travassos, digno com-mandante do 2.» districto, teneiúc-coro-nel Manoel Feliciano mui digno c 1 nau-dante do 14.° batalhão, aos demais srs.officiacs, e inferiores, ao corpo ^e sandepor terem conduzido á ultima morada osrestos mortaes do jeu sempre jcmbradòsogro, pae e avô José da Cruz 3antos,agradecendo também ao coroncí . .<ncioPinto Ribeiro, commandante da origadapolicial esse acto de caridade e . n^ião.

Recife, 20—11—901.Lourenco José dos Sc •:!?$.Ao commercio

O abaixo assignado declara q^e com-prou ao sr. Antônio Barboza D. ida, oseu estabelecimento de molhados sita árua Domingos José Martins n. 3"? livre edesembaraçado de qualquer on:. ; quemse julgar prejudicado queira aprj.eatar-se no praso de trez dias a contar destadata.

Recife, 21—11—901.José Mendes Si loa.

Ao commercioManoel Gonçalves Marques conmra-

nica ao commercio d'esta praça que o sr.Manoel Luiz dos Santos, reta ou se desua casa commercial, pago de sí-.is orde-nados e interesses até 10 de outubro pro-ximo passado, ficando portanto -om ef-feito d'aquella data cm diante <- proca-ração que anteriormente lhe h«sado para tratar de seus negocimerciaes e particulares.

Recife, 20 de uoverabro de 1901.Manoel Gonçalves Marques

pas-com-

Ao commercioO abaixo assignado declara que ven-

deu ao sr. José Mendes Silva o sou esta-belecimento de molhados sito á ; ua deDomingos José Martins n. 36 li\ re e des-embaraçado de qualquer onuv, e quemse julgar prejudicado com esta \rausac-ção queira apresentsr-se no p.-aso detres dias a contar desta data.

Recife, 21-11—901.Antônio Barbosa Dnnda.

Salve 21 de novembro de 1901E' hoje que colhe risonhas priTji-iveras

no jardim de sua preciosa existtccia omeu querido primo Antônio •:* CostaCirne e por tão auspicioso dia faço vo-tos para que muitas como est.is sejamreproduzidas.

Sua prima,Esmfaldina F. Ribeiro.

Aos chefes de familiaUma senhora íiontata, iuu:><. e ie re-

conhecida instrucção-e moralidade seofferece para leccionar em casa dealgu-ma familia de tratamento, mediante nmordenado razoavei,- ensina prini íiraslet-trás, portuguez, francez, musitu, p:ano,desenho e geogr;>phia.

Para informações na alfândega cam osr. thesoureiro Antônio da Cruz rOeiroou na rua Visconde de Govanna a. 187.

37.o

Total .. 613MOVIMBATO OA B3FERMARÍA

Existiam 26Entraram 3Sahiu 1Exisiern . 28

Falleceu hontem na enfermaria d<istacasa o detento pronunciado de nome Manoel Rufino Pereira.

25:0003•2:500^

Lista geral da 91-2 loteria da Capital Federal extrahída hontem :

Prernio* de 25:000$ a 500&27476 "....

142482801OÍ7*rfO» ••••••*••••••• ¦ a • • • t « ••*••*•

,a/ÍTf t ••«•>•••••••¦ •¦•*•••••••*«•

^r\^Qtj2t •••!•••• ¦ • % • • • • 0 •••••• • a m * • «74546

Prêmios de 400$2838 ( 6172 j 21834 1 50058 I 731605731 ! 16343 | 46310 | 56207 | 77001

Prêmios de BOOA4725 | 22513 1 31808 | 43845 1 47859 | 55368

19681 | 25356 | 35704 | 45217 | 48852 | 6397521259 | 30477 | 36739 | 46514 | 49948 | 68929

71390 | 72151Prêmios de 100$

270 117514 | 34086 | 43139 I 57075 | 71918'3180 | 20464 | 34408 | 50864 i 5S§20 | 75588

50C|so450$5003500á

Pagamento de cavalio furtadoA GAKAXTIA EO.LUSTRE

Recebi da sociedade de seguros, mu-tuos «A Garantia Equestre».a quantia decento e cincoenta mil réis (I0O5OOO) pelopagamento de um cavalio de minha pro-priedade, furtado do cercado do engenhoGuararapes, onde resido, o qual achava-se segurado n'essa sociedade sob a ápb-lice de n. 1193.

-Pelo que dou-lhe.plena quitação fi can-do o animal lhe pertencendo; de accor'-do com os seus estatutos.

Recife, 20 de novembro" de 1901. ....P. p. de Augusto de Sá e Albuquerque

Antônio Coelho de Sú e Albuquerque.Testemunhas : —Ernesto Cunha e Al-

fredo Lyra.Firm:s reconhecidas pelo tabellião pu-

blico.—Fiancisco Cintra Lima.—mmmmmSmm-mt**mmZZmMm ¦ „ ¦ -

Aviso.A proprietária do prédio da rua da Im-

peratriz n. 61, onde está o estabelecimen-to d'«A Pérola», de Domingos José Fernandes, previne ao pubhco que nãoft'çanenhuma transacção sobre um gradea-mento, setão, e encanamento d'agua.cgaz do mesmo prédio, parque todas asbemfeitorias n'elle feitas pertencem lhe,conforme a cláusula 7.» do contracto dearrendamento, passado a 17 de janeirode 1896, no cartório Cintra Lima ; e pro-testa fazer valer todo» os seus direitoscontra qnem comprar qualquer bemfei-toria dof referido prédio, e proceder cri-•i.inalméntc contra os que concorrerempara a dãmnificação do dito prédio.

Recife, 20 de novembro de 1901.

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N. 264 A Provi»-*. í.—QuÊnía-feira, 21 dc Novembro de 1901

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FILHOSAcaba de merecer dos laboratórios officiaes de Portugal e Rio de Janeiro, e de diversas notabilidades médicas, as

mais honrosas referencias, por causa de sua escrupulosa preparação.Publicamos abaixo um grande numero de attestados médicos desta capital e do Rio de Janeiro, o que provam a su-

perioridade do vinho do Porto SANTO ANTÔNIO, e em vista dos mesmos e do seu preço baratissimo, deve ser o preferido aoconsumo diário nos hotéis, restaurantes, confeitarias, hospitaes e casas particulares.

Asseveramos com taes documentos e todas as pessoas poderão observar, de que o vinho do Porto SANTO ANTÔNIOé de superior qualidade e se vendemol-o por preço extremamente barato é porque desejamos que chegue ao alcance de todos.

.*/5"í—ií_tí_.- S_-Ít-?it f •".¦.•'CL'--. .-Jíj-i. fiíí.fin.

LABORATÓRIO NACIONAL DE ANALYSES_____ .ev. ii

...wV.-Íjj.i-. RIO _D_3 JA-STBIRO i.ií./

Na presente amostra de vinho SANTO ANTÔNIO a analyse não revelou a existência de matérias corantes extranhas, nem substancias nocivas. E'um produeto de boa qualidade nãoartificial. Rio dé Janeiro, 30 de maio de 1899. — Júlio Augusto de Agui___r Machado, chimico. ...' '

ADOS 3_v_e:BI :cos _D_E_!. .«<i> -.1-'' >* O" •¦- ' "> M- - - ' >. -*»»••*'.

_E3_B_K_IíT-^^_t>-_:.OT_TOOSrs. Soares Irmãos. —Accuso arece-

Bcão de uma caixa de vinho do Porto

omariz, marca SANTO ANTÔNIOe depois de proval-o e experimental-oem diversas pessoas de minha familia,acho me habilitado a julgal-o de supe-rior qualidade; quer por suas proprie-dades organolepticas, quer por suas pro-priedades reconstituintes. Recife, 11 delunho de 1901. — Dr. Carneiro da Cunha.

Illms. srs. Soares Irmãos. — Respon-dendo a sua carta de 3 de maio, passoá affirmar a superioridade do vinho doPorto Romariz, marca SANTO ANTO-NIO sobre as congêneres que tem vin-do ao mercado, attendendo a analysechimica feita no laboratório nacional doRio de Janeiro, e a sua acção sobre asfuneções digestivas,.

Accresce ainda ser o supracitado vi-nho, um bom vehiculo pára uma certaordem de medicamentos. Recife, 20 defudflbtp de 1901. — Dr. Nunes Coimbra.

Illms; srs. Soares Irmãos. — Attenden-do a seu pedido, declaro que o vinho doPorto Romariz, marca SANTO .AN"TONIO. pelas suas propriedades phy-sicas e; ofgaholèpticas; especiaes e porser pouco alcoolisado pode ser usadocom vantagem como tônico, o que affir-mo por ter tido opportunidade de veri-ficar as suas boas qualidades. Recife, 27de maio de 1901.—Dr. Joaquim Loureiro.

Srs. Soares Irmãos. — Attesto que ovinho do Porto Romariz, marca S_N-TO ANTÔNIO, épuro pouco alcooli-sado e dè excellente paladar, qualidadesestas qne o torna recommendavel paraconvalescentes e pessoas anêmicas. Re-cife, 7 de junho de 1901. —Dr. Bastosde Oliveira.

Illms. srs. Soares Irmãos. — O abaixoassignado médico pela faculdade do Riode Janeiro, attpsta que o, vinho do PortoRomariz, marca SANTO ANTÔNIOtem acção tônica e é de emprego útil

aos convalescentes de moléstias graves,o que affirma em fé de seu gráo. Recife,16 de julho de 1901. — Dr. João Ribeirode Britto.

Illms. srs. Soares Irmãos. — Accusan-do a recepção de umas garrafas de vi-nho do Porto Romariz marca SANTOANTÔNIO de que são vv. ss. os dignosagentes n'este estado tenho a declarar abem da verdade, que esté*vinho deve seraconselhado com grande vantagem áspessoas depauperadas, convalescentes,principalmente nos casos em que pre-domina a neurasthehia.

Assim, graças a sua escrupulosa con-fecção e sabor agradável considero oreferido vinho como verdadeiro suece-daneo de quaesquer outros prescriptoscomo medicinaes. Recife, 7 de junhode 1901. — Dr. Barros Carneiro.

Illms. srs. Soares Irmãos. — Attestoque o vinho do Porto Romariz, marcaSANTO ANTÔNIO é agradável ao

paladar, útil as pessoas convalescentes,e presta-se á preparação de vinhos me-dicamentosos. Recife, 7 de junho de1901. —Dr. Arnobio Marques.

Illms. srs. Soares Irmãos. — Pedem-me vv. ss. qne lhes dê por escripto mi-nha opinião sobre o vinho do Portomarca SANTO .ANTÔNIO» prepa-radopor A. R. Romariz & Filhos. r . _

Sobre a pureza do vinho nada. lhesposso dizer porque não o submetti aanalyse chimica, por isto reporto-mesomente ao gosto etc. ,...

O vinho SANTO ANTÔNIO tembom gosto, é pouco alcoolisado e pres-ta-se perfeitamente a vehiculo de diver-sas substancias medicamentosas.

Empreguei-o como vehiculo adminis-trando iodureto de potássio em doseelevada e foi perfeitamente tolerada asubstancia: como vehiculo de Glycero-phosphato de cal etc.

Como tônico e como bom vehiculopara certos medicamentos é o vinho do

Porto SANTO ANTÔNIO de grandiutilidade. Recife, 7 de junho de 1901. —Dr. Constando Pontual. 'Illms. srs. Soares rrmãos. — Falta-me

competência para, sem ter feito a ana-lvse chimica, assegurar a superiorida-de ou não do vinho do Porto Romarix.SANTO ANTÔNIO mas tomandoem attenção as suas propriedades phy-sicas e a sna acção sobre as funeçõesdigestivas, posso affirmar-lhes ser o vi-nho citado de bôa qualidade. Recife, 3de julho de 1901. --Dr. Alfredo Costa.

Illms. sra. Soares Irmãos. — Attestoque o vinho do Porto Romariz marcaSANTO ANTÔNIO é, não só muitoagradável ao paladar como supportadepelos estômagos os mais delicados; iun-tando a isto as suas qnalidades tônicas;'julgo-o dos melhores para o uso dosfracos econvalescentes, podendo-se mes-mo aproveital-o para vehiculo de vi«nhos medicamentosos. Recife, 11 de ju-nho de 1001. — Dr. João Marques

BAXXDr. Domingos Freire,, director do Instituto Bacteriológico.Dr. A. Bezerra Menezes.Dr. Benicio de Abreu.Dr. Catta Preta. ;'-_._,'

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Vappr austríaco Barross, entrado deFiume, em 15 de novembro :

Manifesto n. 360—Marca A. C. & I.duas caixas ns. 4417 e 4414, com faltas.

Vapor allemão Hispania, entrado deHamburgo, em 13 de novembro corren-te: !-

Manifesto n. 358.—Marca D. C. & S.,contra marca C. W.—Uma caixa n. 388,avariada.

Marca M. & P.—Uma dita n. 2312, comfalta.

Marca H. T. J. G. P.—Uma dita n. 6,idem,. *

Marca G., contra marca L. & T.—Umadita n. 62, idem.

Marèa Agricultura—Uma dita n. 3266.idem.;

Alfândega de Pernambuco, em 20deno-vembro ue 1901.

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Page 8: Ü PERNAMBUCO Recife-Quinta-feira, 21 de Novembro de 1901 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00264.pdf · 2012-05-06 · PERNAMBUCO Recife-Quinta-feira, 21 de Novembro de

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A ProYiitcta—Qüfata-fetra, 21 de i-ovembro de 1901 M. 264 •

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cadorias importadas dos principães mercados europeus con-vida aos senhores dè engenho, commerciantes do intmor

e as exmas. famílias desta capital afim de se aprovei-tarem do grande abatimento de 40 % que resolveu

fazer nos preços do seu stock mercantil.Madapolõ-s de pelle de ovo de 2#, 30 e 40.

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As pilulas anti-dyspepticas do dr. Heinzelmann curam enfermi-dades do estômago, fígado e intestinos, enxaquecas, fastio e hemor-

rhoides, e, sobretudo, sao um grande purificador do sangue.Vendem-se em todas as pharmaeias.

_' ftfUlTO ÚTIL SABER-SE —Durante tres mezes permaneciem casa sem poder sahir, sendo-me impossivel dar um único passo, de-vido :ss agudas dores no estômago, que me atormentavam sem cessar.

A cò_ do meu rosto, que era palfidà, tornara-se cor de terra : suores

gelados deslisavam-se ao longo do corpo debilitado e enfraquecido.Fu procurava constantemente um „emedio que me restituisse a paz

e a vida, até que o medico que ultimamente me tratava, lembrou-se dereceitar-me as pilulas anti-dyspepticas do dr. Heinzelmann.

Dentro em pouco consegui dar os meus passeios, e o meu caractertriste tornou a ser alegre, uma vez que a minha enfermidade desappare-Clil

E,adever meu fazer conhecida do publico a bondade d'estas pilulas,nara quem d'ellas necessitar. _J_„\

(a) Agustin V. Rizzi. — (Firma reconhecida).

e:YT-~MAMENTE AGRADECIDO — Soffrendo ha quatroannos*T™T?~!cffite.Tem ?.p

™ « de obter cura, attesto que fiquei

completamente bom em 8 dias tomando as pílulas expectorantes do dr.Heinzelmann. . ,

Extremamehte agradecido, assigno o presente. :(a) Carlos S. Lorentz. — (Assignatura reconhecida).

RDnnir.HITE — Estive affectado de bronchite durante alguns an-nos sem encontrar remédio que me desse allivio ; tomando as pílulasexncctorantes do dr. Heinzelmann, restaurei por completo a saúde.

José Ramon Guzzi. — (Segue o reconhecimento).

ADMIRÁVEL — Eu, abaixo assignado, declaro que tendo soffridohorrorosamente, durante um anno, de prisão de ventre e dores de esto-mago, a ponto de me julgar perdido e desejar a morte, sem que encon-trassê o menor allivio nos innumeros medicamentos que me toram mi-nistrados, fiquei radicalmente curado, em 15 dias, com as pílulas anti-oy s-

pepticas do dr. Heinzelmann, e por isso apresso-me a tornar publica aminha gratidão e o meu profundo reconhecimento ao autor de tao mara-vilhoso medicamento. — Lisboa, 19 de janeiro de 1898.

Rua do Arco a Jesus, 85. . .7Manoel Lopes da Silva. — (Segue o reconhecimento).

TINHA O ESTÔMAGO ESTRAGADO - Decl_u-o qne d^esdefevereiro do anno passado até agosto do corrente anno, padeci horroro-samente do estômago, passando por cruéis soflrimentos, e que apezar aerecorrer a milhares de recursos, continuei doente até que em agosto ex-perimentei as pilulas anti-dyspepticas do dr. Heinzelmann, curando-meradicalmente em 14 dias com um só frasco de pílulas, depois de ter oestômago perdido, totalmente estragado 11 i

Minha satisfação excede a todos os limites do contentamento e pro- Iclamo como verdadeiro e único remédio para o estômago as pílulas anti-dyspepticas do dr. Heinzelmann.

Por ser verdade firmo o presente.JosÈ Borba de Castro, — (Firma reconhecida).

ATAQUES, PALPITAÇÕES DO CORAÇÃO—Minha mulher sof-fria muito do estômago, palpitações do coração, peso na cabeça e passa-va muitos dias sem digerir os alimentos, soffrendo a tal ponto de deses-peração, que vários médicos a tinham desenganado.

Sem esperança, e só por me ser agradável, consentio em tomar as pi-lulas anti-dyspepticas do dr. Heinzelmann.

Vv. ss. não imaginam o enorme contentamento que tivemos, por que,desde as primeiras pilulas, ella principiou a sentir grandes melhoras,ficando em poucas semanas radicalmente curada. %

Estas preciosas pilulas merecem bem o nome de milagrosas e recom-mendamos a todos que soffrem este bom remédio. • .

Major Jacintho Lemos de Campos. — (Firma reconhecida).

O. Attesto que fiquei radicalmente curada de ataques nervosos, soffren-TÍ do d'este mal mais de 12 annos, com o uso das pilulas anti-dyspepticas

do dr. Heinzelmann.Sophia Mello Guimarães. — (Firma reconhecida).

São exclusivos agentes do dr. Heinzelmann neste estado

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