pernambuco recife — quinta-feira, 9 de fevereiro de 1905...

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PERNAMBUCO Recife Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 1905 —ANNO XXVIII i--V F IA88IQNATURA CAPITAL TreaSmezes 61000 Seis mezes 12Í0O0 Pagamento adiantado Nnmero do dia 100 réis FOLHETIM 138) l^*^^^B,B"'',^'__'" ' ' N. 32 aasiQNATURA _'¦-*•? FORA DA CAPITAI* Seis metas 144000 Um anno ................ f: _7_ 00Ü Pagamento ariluutado Numero atrazado 200 réfc EDMOND ABOÜT T OTiTiA [TRADUÇÃO D'A PROVÍNCIA] TBUC_IRA PAUTE VII , O sr. salvou uma vez a familia Coromi- Ia. Uma grande familia, Rouquette! Tenho apego a meu nome, sem o parecer: não o daria por cem mil garrafas deste vi- nho! Resta salvar o pequeno. Elle estáre- almente embaraçado, Rouquette. —Tranquillise-se.excellencialLevo-ocom- migo. —Sim, mas ha de voltar. —Voltará tão mudado, mudado de tal for- ma, que a namorada não o reconhecerá mais. —Não creias isto, Rouquette. Passei por lá, tal como me vô. Ora, aquella que eii... orno direi ? que eu trahi?... seja: aquella a q lem trahi mo reconhecerá sempre. 'Tenha b i.-«tantc cuida «Io com o pequeno- —Como de mim próprio; excellencja, Se elle tiver vontade de fazer algumas loucuras, meu amigo, deixe-o Fazer. Isso o ha de distrahir. Pagarei'tudo'; Nãp olhamos ao dinheiro, na familia. - —E'bom saber! pensou Roú<<nofctt\ que estremeceu á palavra dinheiro: Excollencia, tenho experimentado a sua generosidade. —Sim, sim! Aquelles vinte mil francos nue lhe foram dados depois do negocio de Veneza! Ha de receber muitos outros. ps- ti casa é uma mina de ouro. Cave. Rouquet- te, cavando! Kmquanto o sr. trabalharia fora, oecupar-nos-emos aqui com a peque- nota, com a donzellinha. Havemos de lhe arranjar uma reputação. ¦Que é preciso para fazer a repntacão;de uma mulher ? Palavras, e nada mais. Compral-as- «í: não olho ao dinheiro. E" preciso que Tól- Feraldi seja citada em todas á& famílias da Itália como um exemplo que não so deve se- guir. Quando todo o mundo disser que; ella ó uma rapariga perdida, Manuel nãq ousará mais querel-a., Beba, Rouquette. O sr. não é da minha íorça. Eu sou um romano da velha rocha, eu! Teria» dado para um bonito, para um famoso imperador. Tu, meu rapaz, tu nunca serias mais do que um papa! Se curares o pequeno, dar-te- ei tudo que quizeres. Queres quarenta mil francos? heim? Responde depressa antes «['_e eu adormeça. üm creado entrou na ponta dos pés. —Que queres? murmurou o coronel; Vae dormir... bem vês que eu estou dormindo. —E' uma carta urgente, para monsenhor. —Entrega-a e vae dormir. Prohibo-te, de -roncares na minha presença.- » Rouquette rasgou o sobrescripto com mão avinhada. —Do marquez Trasimeni! disse elle ga- gaejando. —Trasimeni! Ha mais de quinze annos que está dormindo. Silencio! era um amigo meu! Se não receiasse 'acordal-o contar-lhe-ia uma historia engraçada... Sabe com, quem S3 casou elle, o Trasimeni? Rouquette não estava mais para conver- sas. Tinha-se levantado, encostava-se á pa- rede, junto de um candelabro, e solettrava, esfregando os olhos, a carta que se segue; «MoNS_5}-.oit. «Parece-me que ha um século, que não o tenho visto. Têm-se passado tantas cousas desde o nosso ultimo encontro! Meu amigo Lello levou a menina Vittoria Feraldi'para o convento de Santo Antônio, o abbadè, afim de pôr a sua honra em segurança e dar a co- nhecer a toda a cidade de Roma que. estava resolvido a tomal-a por mulher. Admiro-me de que nada tenha sabido deste negocio, para o qual o cardeal-vigário deu a assignatura. J?óde-se, pois, ter o braço eompridissimo e a orelha muitíssimo curta? Procuro-o, uma bora, para lhe dar uma noticia tão, agrada- vel e tão interessante. Impossível de chegar au.ó junto do sr.; ha gênios maus quo teem jpor officio separar aquellas pessoas que se .estimam, on que se amam. Piu_tppE Trasimeni.» Garta de Lisboa AOS 22 DE JANEIRO DE 1905. sinistro aiARrmro A' entrada da barra, de Lisboa, e no bai- xio denominado Cabeça d* Pato, naufragou na madrugada de 20 do corrente, o vapor ai- lemão Lisboa, da, praça Oldenburíro, que vi- nha de Marrocos com carga para Hamburg© e escala por Lisboa. Deu origem ao sinistro o facto do vapor entrar sem esperar pelo piloto da barra, in- dispensarei aos navios extrangeiros, muito principalmente em dias de grande temporal como aquelle em que se deu o sinistro. A tripulação e passageiros foram todos, salvos, não sem grandíssimas difficuldades e não menor risco, pela heróica tripulação do salva-vidas de Paço d'Arcos, sob o comman- do do valente marinheiro Joaquim Quirino Lopes, que acudiu de prompto ao signal de alarme dado pelas torres de S. Julião da Barra e do Bugin. Navio e carga consideram-se completa- meute perdidos. CAMINHOS DE FERÍlÒ SUI.-AFRICANOS Reúne no próximo mez de fevereiro, em Johauesburg ou em Cape-Town, uma co_fe- rericia dos representantes de todas as com- panhias dos caminhos de ferro do Sul da África, que se oecupará principalmente de estudar os meios a contrapor á preponde- raticíá que o caminho de ferro de Lourenço Marques imprimo na situação geographica d'este porto.; E' provável que d'esta conferência resulte um accordo geral com que se consiga o fim suspender férrò e sahir das águas territoriaes portuguezas. MARQUEZ T)E SOVERAL No dia _I iio corrente partiu para Lisboa o sr. marquez de Soveral, nossa ministro junto da Corte ingleza. O rei Eduardo VII, por oceasião da parti- da do illustre diplomata, offerecen-lhe um jantar no BucTcihyhàM Palace. VENDA DE Vil I„HEU A três milhas de distancia da bahia de An- gra do Heroísmo, Açores, a milha e meia do porto mais próximo da costa e separado por um canal, existe um ilhéu com uma área de cerca de quarenta hectares, que por disposi- ?ão testamentaria pertence aciualraente ao filho do sr. dr. Eduardo de Abreu. Este ilhéu, conhecido pela denominação de Ilha das Cabras, ou do Canto, apparece actualmente em venda para estação de car- vão ou outra. Consta, porém, que o governo não per- mittirá a transacção desde que ella se pre- tenda fazer com qualquer nação estrangeira. -O ilhéu não é habitado nem tem agua nas- cente. mas tem pastagens que servem para acceitando' pronunciou breve allocu&ão con creação de carneiros!,"",f"l""':'"-"" ""— - ^ ••— ---¦¦- Caçam-se alli muitos pombos e perdizes mercio que a exposição do dr. Didimo da Veiga será por elle mesíno feita. Tonictna força e vigor. O melhor tônico para o organismo enfraquecido e re- ceitado pelos mais notáveis clínicos. Fabri- cantes—Alfredo de Carvalho e C. Nesta cidade em todas as phaim-acias e drogarias. —o— . O sr. dr. Alfredo Carneiro Campello par- ticipou-nos ter hontem, após o juramento do: estylo, assumido o exercício do cargo de 3.» tabellião de notas deste - município, para o qual foi nomeado por acto do governador estado, interinamente, durante o impedimen- to do funecionario effectivo, sr. dr. José Moreira Alves da Silva. —o— Escrevem-nos de Nazareth : «Com uma festa significativa solemnisou no dia 27 do passado o 25.° anniversario do sua fundacção o Centro Litterario e Recrea- fcivo de Nazareth. Sendo aberta a sessão pelo presidente, co- ronel Victor Vieira, este convidou o^enador dr. Herculano Bandeira a presidil-a;. p qual Occupando-se dos acontecimentos o Mensageiro Official disse que todas as tenta- tiras dôs directores de fabrica, feitas no sen- tido de um accordo com os operários, não deram resultado algum. O movimento paredista estendeu-se a to- das as industrias. Cresceram as reclamações dos operários, na maior parte redigidas pelo padre Gapbn ^ e, embora os patrões tivessem., por fim, re- sorvi attender a algumas dellas, os traba- lhadores recusaram-se a entrar em negocia- ções para uma solução pacifica. Não tardou que ao protesto operário ad- herissem os revolucionários e sediciosos. O padre Gapon apresentou reclamações inso- lentes nas quaes visivelmente se descobria um caracter político. O único meio que houve foi ordenar aos soldados que fizessem fogo contra os amoti- nados em Schlusselburg, no arco Narra, na praça de Troitzki, em Vassili-Ostroff; nos jardins Alexandre, na esquina da per- spectiva do Neva, na rua Gorgol, em frente á cathedral e em Kasan. A policia ordenou o fechamento da to- das as casas de artigos bellicos, obrigando O coronel não ousou ordenar fogo. Durante toda a noite as tropas" se conser- varam de promptidão, precaução que foi inu- tii porque o incidente não se' reproduzio e os marinheiros voltaram á calma. <"¦ Os revolucionários comparam a fuga com adorei Luiz CAMINHOS DE FERRO DA BEIRA ALTA Por sentença do tribunal do commercio foi declarada em estado de cessação de pa- gamento a Companhia de Caminhos de Fer- ro da Beira Alta. CANHONEIRA PÁTRIA Sob o commando do capitão-tenente sr. -ratulando-se com o Centro pelo sóp arini- ProPrietarios a esconder as armas nos po VOrSaríO. e declarando ína.ilo-nrnrln n£» colãn" ersano, e declarando inaugurado de honra o retrato do venerando Barão de Tracunhãem np salão nazareno Occuparam então a tribuna os srs.-ar. Pau- lo C. Amorim Salgado, orador otúcjilj len do substancioso discurso durante áaarenta minutos: acadêmico Macedo Frahjla pela redacçâo d'A Cidade ; major Abiliõlc. Be- zerra pela sociedade maçonica Obríu-os do Pnrcít« « rto-rvi*-?;^ T^nX tti¦;. _ ,_V__S__-rí' -'.>- F __, Porvir e capitão José Ferreira doâ? Santos a Antônio Alfredo da Silva Ribeiro levantou ,Pela sociedade musical Eutefpina l^azarena ._ ferro, no dia 19 do corrente, a canhoneira £. Grupo dramático Nazareno Ribeiro da desejado, ainda qne em prejuízo dos interes- '*Trn* r- , -—...~„„^...„ ses do liana.¦ Pátria-, que vae a Loanda render o cruzador 6Uva Rouquette deu um grito agudo, voltou á mesa, bebeu uma garrafa dágua e releu a carta. Não foi preciso mais para curar-lhe a embriaguez. —Coronel! gritou elle. O coronel tinha desapparecído debaixo da mesa. Rouquette puxou-o violentamente de lá, derrubando garrafas^ e copos; descobriu lama massa tão imponente mas tão irninoyel como os leões de basalto que ornamentam a •atrada do Capitólio. Tentou sacudil-o, trabalho inútil! Lan- çou-lhe algumas gottas d'agua pelo rosto; o formidável dorminhoco, por toda resposta, deu-lhe um soeco que tel-o-ia morto se elle jaão se houvesse retirado a tempo. Pesado bruto! murmurou o pobre Rou- qa«?tte, e ha cincoenta annos que aprende a beber! Que fazer ? partimos amanhã ás cinco horas. W meia noute. Cinco horas para ar- jrancar essa rapariga do sèu convento! Ah ! «O eu fosse papai Tu m'o pagarás, Philippe Trasimeni! Se a deixamos tud© me esca- pa- __anuel, dinheiro, futuro, os Coromila ! Como assígnou o cardeaUvigario ? Saberá d) tuda ? Occultar-se-á de mim ? Não é elie um pouco parente de Feraldi? Se elle me escapasse como o resto ? Tudo •»-acilla, oscilla, í«fcala, tudo se esborôa em ctJLia de minha caus^a ? Trabalhe-se como uni opflrario para cons- truir uma fortuna e venhu Hep^íü a esperte- _.a de um garoto botal-a.abaixo.' E\8 a justi- tça celeste!^*~ - E' preciso que eu falo com Manuel! Foi etttí quem fez a asneira, ó elle quem deve re- paral-a. Sahio, cambaleando um pouco, da sala de jantar e correu ao quarto de Lello. O creado, que lhe tinha levado a carta, correu para ello % fel-o parar com essa firmeza polida que os lacaios sabem oppor a um amo que" tepi be- Jpudo de mais. Rouquette. desesperado por um tal con- tr-fcempo, quiz atirar aquelle respeitoso obs- taculo pela janella. O creado ameaçou gritar por socorro e pedir auxilio, e declarou que não deixaria perturbar o somno cavalhei- j-o Manuel, ifouquette mudou de tactica o mediu para ver o príncipe..! \ Um creado de quarto e quatro lacaios, at- tniiiidos pelo barullio, reaponderam-lhe que p príncipe havia probib^do que entrassem no seu quarto antes das quatro bora*, fosse sob que pretexto fosse.v-v^ —Está bom, deixem-me! replicou^G«e í Vou tratar de acordar o coronel. Todos aquelles homens juravam que redu- tssil-os-iam a pedaços antes que irem abalar 31 n braço do coronel. —Neste caso, abram-me a porta! gritou elle: quero sahir. _\quelles honrados creados perguntaram entr^ si se seria prudente soltar pela cidade _m ti'o incorrigivel despertador de gente. Foi depois de uma resistência heróica, de trocas -3 palavras, intermináveis, e de re- ¦eimmeuáiições para desesperar um santo, •que elles (tiraram as trancas e o abandona- zram no Govao4 A mercê de Deus.<. Rouquette vagou por alguns instantes a .toa sem saber a que porta bater n'uma hora tnO ridicuiamente imprópria. """O Ihava com um olhar aparvalhado para ãs casas enormes que marginam o Corso, quando leu na esquina de uma daa ruas que vão sahir naqueila: Via Tratina. lembrou- Consta-nos que o governo portuguez está prevenido da projectada conferência e que1 por seu lado, também dedica ao assum- pto a reflexão que ello merece. PRÍNCIPE DA DINAMARCA Pelas três horas e meia da tarde do dia 16 do corrente, fundeou no Tejo o cruzador di- naraarquez Seimdal, do coramando do capi- tão de fragata A. F. M. Evers, e que traz a bordo, como immediato, o príncipe Carlos, filho segundo do príncipe herdeiro da Dina- marca, que tem o posto de 1.» tenente. O príncipe Carlos é casado com a filha mais nova do rei da Inglaterra, a princeza Maud, e é condecorado com as ordens do Elephante, dos Seraphins, etc. O navio ao passar em frente da fortaleza do Bom Successo salvou á terra, e quando fundeou deu a salva de 13 tiros ao navio che- fe da divisão naval de reserva, hasteando a bandeira portugúeza no tope real. O cruzador D. Carlos correspondeu, içando no mastro real a bandeira dinamarqueza. Foi a bordo dar as boas vindas, em nome do contra-almirante sr. Moraes é Souza, com- mandante da divisão naval de.reserva, o 2.* tenente sr. Jorge Parry Pereira. Apezar do príncipe vir soli o mais rigoroso incógnito, tenciona ir hoje, ás 2 horas da tarde, a bordo do cruzador dinamarquez o sr. Moraes e Souza, acompanhado do seu ajudante de ordens 2.e tenente sr. Júlio Pe^ reira dos Santos. O navio não tem distinetivo de trizer a bordo pessoa real. CDMPANHIA VINÍCOLA DE PORTUGAL Encontra-se organisada a Companhia Central'Vinícola de Portugal, cuj -»s resulta- dos, para o commercio, promettem ser mui- to vantajosos. Para esta sociedade entraram as asso- ciações vinícolas da Bai irada, do Dão e da Adega Regional de Entre o Douro e Liz © poderão ser admittidas.as mais associações agrícolas da região. A nova companhia receberá não só os vi- nhos dos seus accionistas, produzidos nos dis-, trictos que comprehéndem, mais ainda aqueí- les por elles colhidos h'oútras regiões, de harmonia com as cláusulas dos respectivos estatutos. Aproveitará os estudos feitos dos vinhos da região, as marcas approvadas e que têm merecido as mais elevadas recompensas e adquire desde estabelecimentos de ven- da em Lisboa, Porto,/Ooimbra e S. Paulo (Brazil), ficando também com as relações commerciaes que as sociedades accionistas possuíam no Brazil e na África. D. Amélia, que carece de receber importan- te fabrico. A Pátria seguirá em visita aos differentes portos do Brazil nos fins de abril próximo. (Continua) Luiz Galhardo. Sergipe hoie, 12:00Ü$ por $200. Amanha, 12:000$ por $400. —o Acceitando o generoso offerecimento com que nos honraram os íllnstres directores do Externato Leibnitz, mandamos hoje apre- sentar ao dr. Hercilio de Souza, o pequeno Dhejar da Silva Gomes, de 11 annos de ida- de, filho do tenente Eustaquio da Silva Go- mes, que, fallecido em 1903, deixou a viuva e cinco orphãos em extrema pobreza. O menor Dhejar é o alumno gratuito d _l Provincia nas aulas d'aquelle acreditado in- stituto de educação. XJM LÍRIO* Mnitas.vnzes, amqjp, nquillo em que pensamos NJ.í t<»r valor nenhum, nirm ennerrar lembranças, Mais ilo que tudo quanto em beijos adoramos, Nos enche o coração de viv.u esiióranças: Foram lidas communicações congratula- torias do sociò benemérito dr. Ribeiro da Silva ; do rvdm. vigário Viceneia padra Fraacisco de Lima e dr. Archimedea de Oli- veira. Terminada a sessão, seguiu-se no theatro /Ribeiro da Silva um espectaculo de |rala, em que tomaram parte o actor Lyra. siia gentil ülha seo^digno genro sr. J. Nesmèr. O edificie do Centro bem como oítheatro apresentavam festivo aspecto, illui^inado a acefeylené e a álcool, dando maior reálc» a esse festivallitterario a, banda 22 dénovembro que primou pela execução de escélkidas pe- ças do seu repertório.f Digna de applausos foi a festa do Cen- tro Litterario, que.mais uma vez còmprov»u ser a sua ©xisteneia um facto merecedor do apoio d'aquelles que carecem da luz da instruecão.»*,. Tenho nin lírio que diz o quanto nos amámos-! II* I rancura ideal das almas da?'creanças, Üne; quaivtoa Tez primeir», ein risos nos olhamos, C*hiu-te u desmaiar das veítudpsas trancas. Por vezes quimla n escutn n dfispr*nder'quoixuraes, E veio-o murcho ja, sem vida e sem perfumes, A r»lembrar-ma em pranto o s-;u viver de outr'ora, Bijjo-c- tristnnhamxnte e 'S olljos d'asn* inundu 1 Pois esta fl-.r recorda o nosso amor profunde Hontem risonho e vivo, e triste e morto agora ! 1904. TUEOFIILO DE ALBfQBF.RQtE. O ICHTHYOLIKO CARVALHO é indis- pensavel a todas as senhoras, pois é de effei- to seguro nas inflammações do utèro e seus annexos e, especialmente, na cura. dss cor- rimentos agudos ou chronícos, tántodas se- nhoras como dos homens. -Testa cidade em todas as pharmacias e drogarias.9' . JOSÉ DO PATROCÍNIO se «me -stava a dous passos da generala, e, s»m dar ouvidos á opinião officiosa dos relo- gios do bairro que davam unanimemente A QUESTÃO DA VIAÇÃO PORTUENSE O sr. Lourenço Feuerheerd, do Porto, es- teve . em Lisboa conferenciando com o sr. ministro reino, acerca da irritante questão da viação portuense. Como ó sabido, a Câmara municipal da capital do norte abriu concurso, que termi- na em abril, para o exclusivo da viação electrica, mas elaborou o programma d'esse concurso por fôrma tal que a elle pode concorrer a actual Companhia dos America- nos, que tem servido pessimamente pu- blicõ. Protestando contra o proceditiíeato do município portuense, o. sr. Feuerheerd en- tregou ao sr. ministro do reino um memorial pedindo o cancellamento d'esse' concurso, cujo programma representa um attentado contra as liberdades publicas pela parcialir dade que d'elle resalta, acarretando, também, um prejuízo manifesto para os interesses dos municipís em geral e para o cofre do muni- cipio em especial.' Este escândalo da viação portuense, repa- tadr-ser_ precedentes, traz muito interessa- da a opinião publica de todo o paiz. A HESPANUA E A REQRGANISAÇÃO DA NOSSA MARINHA DE GUERRA . _7o ultimo conselho de ministros realisadp em Madrid, sob a presidência do rei Aífon- so XIII, o chefe do governo, general Ascar- raga, fez salientar a importância que reveste A reorganisação porque vai passar a marinha de ffftflrra portugúeza, muitq principalmen- te depois que 9 nosso governo assentou em que todos os vasos de guerra a,construir, artilharia, etc, sejam encemnjendados em Inglaterra. EXPOSIÇÃO AGRÍCOLA A «Associação Central d'AgriculturaPor- tugueza», vae promover, na tapada d'Aju- da, uma exposição de gado leiteiro, leite e seus derivados, produetos oleicolas, machi- nas agrícolas de todos os gêneros, etc. A inauguração deste certamen effectua-se, solemnemente, no dia 28 do próximo mez <T abril, conservando-se a exposição aberta durante 20 dias. Todas as maehinas e ápparelhos agrícolas trabalham á vista do pubf iíify bayendo con- curso entre machinas da mesma ftiajiije. Posto que o caracter da exposição seja exclusivamente nacional, a ella serão admit- ÍtídQ3 .expositores extrangeiros, que para esse _,m deverão consignar seus. produetos á Reàí Associação O&UÍpd de Agricultura Por- tugueza. i —* . NA BAHIA DOS TIGRIiS A esquadra do Baltico, do comm„ *-40_aQ almirante IJejdevenski, composta de vinte < um grandes navios de combate, fundeou ha pouco na bahia dos Tigres, ao Sul d'Angola, afim de metter carvão. Esta explendida bahia, cercada de exten- sissimos areaes onde vivem numerosas co lon ias de pescadores algarvios, constitue, de ha muito, uma das maiores ambições da Al- lemanha. Logo que a esquadra fundeou dirigiu-se para o navio almirante a pequena canhonei- ra Limpopo. do serviço da fiscalisação mari- tima, commandada pelo 1.» tenente da arma- da sr. João Carlos da Silva Nogueira. Este official, sem se preoecupar com a pe- âuenez do seu navio perante os 21 couraça- os russos, dirigiu-se ao almirante da esqua- dra a quem fez notar que estava em águas portuguezas e, portanto, segundo as leis da neutralidade, não podia alli m«ttejr carvão, devendo retirar-se no fim de 24 horas. O almirante respondeu que estava em mar livre, mas a réplica serena e fria do brioso officisl portuguez fez lembrar ao chefe d:i juas terri onde a sua 1 esquadra ostava fundeai*.. " [Continúa.l ) Então o almirante Rojdeveníifei mandou duas horarf da madrugada, correu a bater a sua porta. Como acortece em taes cà<0S, aa martel- ladas acordaram primeiramente as pessoas de deíronte. dej.-oís as casas vismh_s, depois e morador do terceiro andar, deppis o uigíez do segundo, depoisvo negociante da loja', an- ! esquadra russa que o ümUe das ag tes de serem ouvidas em casa da sra. Fratief, ttoriaes ia muito aluindo logar o que morava no primeiro andar. Saé a pérola da concha, A jóia sae dos metaes. «Da Maison Chie milhares De rendilhados postaes. 0 caso das pedras O ár. Fausto Cardoso, auxiliar da aceusa- ção e autor da denuncia ap Supremo tribu- nalde justiçamo «caso das pedras», termi- nou um de seus discursos narrando o se- guinte facto : «Foi na noite de 14 de novembro do anno passado. Poucas pessoas se achavam no palácio do governo, quando ^ alli chegou a noticia do le- vante militar, que aincaçava~derrubar o regi- mau legal. Entre essas poucas pessoas estava ò orador. Vários batalhões haviam- purtido ao encon- tro dos revoltosos e pouco depois regressava o commandante de um delles trazendo a triste nova de que as suai forças tinham confrater- nizado com a revolução. Minutos depois chegava o cpmmandanto da brigada policial dizendo que os seus soldados haviam fugido. Foi horrível a scena que o orador presen- ciou. Varias dos pessoas presentes procuravam o chapéo para sahir; outras, de grandes res- ponsabilidades no governo, aconselhavam o pre- sidente a que se retirasse do palácio, para se poder convenientemente organizar a defezado governo. Foi então que o presidente da republica su- perior a toda aquella covardia, declarou que sahiria do palácio morto ! E quem assim faltava, srs. juizes, era pae de filhas que esta- vaaicorrendo o mesmo risco que o ameaçava. E o presidente soube cumprir nobre e altamen- te o seu dever, arriscando' a sua cabeça e as das suas filhas queridas. A ordem da republica manteve-se e oxalá as- sim se saiba manter a justiçada republica. Jus- titia ne jiereat miindum.» —O ministro dr. Épitacio Pessoa, digno procurador geral da Republica, manteve em longo e brilhante discurso ¦ culpabili- dado. dos criminosos e n'um dos muitos pontos referentes ao dr. Didimo da Veiga exclamou : «Homem considerado pelo seu talento e sua vasta cultura jurídica, funecionario que alar- deia a maior severidade no desempenho do seu cargo, ponto culminante da jerarciiia adiniuis- tmtiva da republica, fiscal supremo dos di- ribeiros da nação, como se explica, que esse homem, a uao ser por um interesse excepcional, por um interesse que nao é o que commumente su iiga á marcha natural de papeis pelas repar- tiçOes publicas do estado, se esquecesse em uni ínomunta 4q seu passado, do seu nome, da confiança que nslla depositava a nação, para se converter em patrono dos interesses aquivqcos de uma parte que pleiteava contra o thosQuro um pagamento avultado, contestado por mem- bros do próprio tribunal que olle tinha ahonra de presidir ? Como se explica, se nao por um interesse criminoso, que esse homem esque- cesse em um momento o seu orgulho, a sua dignidade, a austeridade de sua posição, o de- sertasse o seu posto, e abandonasse o seu gabi- note de trabalho onde a republica o collocara como guarda vigilante, e incorruptível da sua fortuna e andasse em idas e vindas pelos corre- dores do thesouro a solicitar de seus subordi- ír§.4.93 1ue precipitassem o andamento de pa- pois 4alrtaipr.(].e|i.cai}eza e importância, a per- turbar com a sua presonça & Q seu jjr^s(;igi.ç) a calma e o rigor dos exames e investigações des- ses subordinados, a aconselhar e a pedir a pre- teriçao de formalidades que, uma vez preen- chidas, poderiam poupar o thesouro centenas de contos desse mesmo dinheiro que lhe in- oumbja zelar e defender contra tentativas in- cqn>§sjtyejs «j. E depois de lamentai; _m pbvaaes cqq}r ^ovedoras a desgraça dos que por avidex de fori-anã esqueceram a própria dignidade e a honra, o dr. Épitacio Pessoa perguntou: «E agora que fazer? Subtrahil-os á autoridade dft lei, arrancal-os á acç&o da justiça por amor da rs..jublhjty 6011° tantas o tantas vezes tem ouviáp dísçer, Ç9'r ftWír' #t 5*Hf!?!Jg„ *obre quem refieçtóut ^s çonaoq.Uençfâf uo srf*Ç ? Nao,nunca!»_ U•-'••i - —A nòtieia da condemnaçaq Íqí Jevad^ ao eonhegimeatjQ £C} çjr< J)içj.imq 4a Veiga pelo aeu filho. Este, approximando-se de seu pae, que se. achava em uma sala prosima da doiulga^ mento, disse-lhe ; «Papae, tenha resignação...* O dr. Didimo, que estava sentado, súbito levantou-se e exclamou : «Querem o meu logar !...» Não foi menor a decepção do dr. Fausto Í°S Êfaotos, que tinha sido abraçado por muitos amigos, gm yi$ta eje uma falsa noti- cia da sua absolvição. * " '** —Achando-so em feFias g tribunal, a inti maçãp da sentença realisar-se-á em pritiçU pios de abril vindouro. Os condemnados vão oppôr embargos á mesma sentença e consta ao Jornal do Com- O Paiz deu as seguintes informações acer- •a da morte de José do Patrocínio? Passara elle perfeitamente bem todo o dia, na quietitude do lar, em meio dos li- vrose jornaes, sua sala de trabalho. A* tarde assentara-se á secretaria para escrever o seu folhetim hebdomadário «A's segundas», que a Noticia deveria hoje pu- blicar. o seu espirito fulgurante, guian- do a penna na primeira parte desse folhe- tim, consagrado a BordalloJPinneiro, o mor- to illustre da semana ultima, entrava em ou- tro assumpto, burilando os prim'e|ros perio- dos, quando. O-Chamaram para jantar. Largou a pénna. Ia levantar-se e vie- ram-lhe aos lábios uns escarros de sangue, como que um fluxo. Foi tudo quanto se lhe notou de alarmante. Momentos depois era morto, na própria cadeira em que estivera a trabalhar. Eis os pariodos que, em seguida á home- nagem a BordallojPinheiro, poude escrever Patrocínio para o seu folhetim que hoje de- veria publicar a Noticia : «Fala-se na organisação definitiva de uma Sociedade Protectora dos Animaes. En tenho pelos animaesum respeito ogyp- cio. Penso q_8 elles têm alma, ainda que rudimentar, e que elles têm conscientemen- te revoltas contra a justiça humana. vi um burro suspirar, como um justo, depois de brutalmente esbordoado por um carroceiro, que attestara a carroça com car- tça. para um quadrigo e queria que o mísero animal a arrancasse de um atoleiro.» Na mesma edição, O Paiz inseriu o ultimo artigo do glorioso jornalista. José do Patrocínio oecupa-se das agita- ções que convul«ionam a Rússia. Eis alguns trechos : Os operários voltam ao trabalho; mas vol-" tam humilhados, com a certeza de que os teares estão tecendo a mortalha do seu di- reito e as forjas fundindo as cadeias do seu captiveiro. E hão aprender com as ma- chinas de suas officinas o segredo de con- verter o algodão, que facilmente se esíiapa, na resistência da tela, que sa não rasga; e hão de aprender com a forja o mysterio da chamma, que se pode subdividir ateando-se a mil fachos sem diminuir de intensidade e de brilho. A dor que hoje confrange todo o coração humanitário, ha de ser consolada pela mais extraordinária das victorias. O povo russo volta ao trabalho, como Sansão, privado da cabelleira e cegado pela mais cruel das vinganças, volvia á roda que o aviltava; mas os seus brios hão de renas- cer amanha, como cresceram os cabellos do heroe israelita, pela acção irreducttvel de seu próprio organismo, e um dia elle abalará e fará ruir o templo dessa idolatria sinistra, que exige como oíferendas o sangue e as la- grirnas \ie victimas humanas. ' A hora da liberdade ha de soar na Rus- sia, como soou na França, trágica e vinga- dora. A voz evangélica de Tolstoi Será transíor- mada n'um estrondo de explosão e não ha- yerá clemeqcia papa os qqe s.epveiq ao povo, como único alimento, Uma acorda, dq sangue, O czarismo vae descançar á sombra de seus louros e na tranquillidade da conscien- cia da sua,força, certo de haver sacia lo a sede de justiça dando a chupar ao povo vencido uma esponja embebida em fel. Que elle se acalente na sua chimera. em- quanto o lueto extingue a ultima braza na lareira da miséria, e a neve se veste de ver- melho, como os antigos carrascos. Que o Santo Synodo, como requinte de irriSãcj, destaque q Ghristi,, et,'m<3 um tjQsya- co, para montar a guarda á porta de pala- cio, intimando o povo crente e desventura- do a não perturbar, em nome da fé, o som- no do seu senhor. 0 despotismo ha de cair; a autocracia tem os seus dias contados. Os palácios ftl?8í»rH Sfl?jÍ'q S§R!+ÍehrPUi' p.aiq.dqs \" 4eí*tnq 4 elles está a po4l:idãa, Não será preciso viver muito para ver como a doutrina desse Christo achincalhado, dando novas forças ao direito, entregar- lhe-á o chicote do cosaaco, para varrer da face da terra esse governo de deshumanida- de, de sangue e 4e ignomínia, 'kupap 9 n '-•'• Jv/è, màrfeyr desolada ! bqrn. Cego é o que ãd que debruçada sobre ti, recolheu- ,.q qs* teils. gerqidqs ó neqsaqdq 'ás'tqa,s fe^. ii(|as, pst^ tj, BqnçGJeofJi;} Keyoltaçjà 4a í|u- mapída^P;' •-¦- -••• Marinha, O povo deteve um gerenal que seguia a assumir o commando das forças. Um operário acercou-se do general e per- guntou-lhe:Cf). ¦ Ides ordenar o fuzilamento do povo ? E como o interrogado gritasse ao cochèi- ro que tocasse- o carro, um indivíduo bem trajado, vestindo, sobretudo de pelles, ap- proximando-se, aggredio-o á bengala, fe- rindo-o na cabeça. Em seguida o povo fêl-o apear do carro, calcando-o aos pés. O palácio da Justiça conservou-se fecha- do, em, conseqüência de terem os advogados declorado que não podiam continuar a de- fender os seus constituintes, A policia negou-se a fornecer noticias mi- nnciosas aos jornalistas. —Na porta de Narva: cahiram tresentos mortos e quinhentos feridos; na porta de Moskowosky quinhentos mortos, e setecen- tos feridos: em Vassili-Ostroff duzentos mor- tos é quinhentos feridos. e em outros luga- res cem mortos e quinhentos feridos. —Foi publicada em Londres uma entre- vista com o eminente escriptor.russo Maxi- mo Gorki. Gorki acha que o Tzar perdeu o prestigio; A revolução, a seu ver, está começada e ha de continuar. —O padre Gapon endereçou aos operários a seguinte proclamação: «A contar de hoje não temos mais dmpé- rádor. O sangue ínnocente separa o czar do povo. Viva o começo do combate do povo em prol da liberdade! Abençôo-vos a todos. » Do seu correspondente em S. Petersburgo recebeu o Petit Journal um telegramma di- zendo que antes da primeira descarga na praça do Almirantado, as. intimações da tropa aos operários foram feitas de tão longe que pouca gente as ouvio. Numerosas crianças acompanhadas das go- vernantes brincavam sobre montões! de neve. Entre ellas cerca de vinte pertenciam a famílias da melhor sociedade de Peters- burgo. Os amotinados fizeram parar um trenó em que viajava um alto personagem da corte, que foi atropellado aos gritos de « desce, .assas- sino ! ajoelha, pede pe: dão ! » Em seguida cuspiram-lhe no rosto. Assegura-se que o povo tramava um attendãdo contra a- vida do grão-duque \ Sérgio. Em Vassili-Ostroff foi a artilharia que ataeou as barricadas dos paredistas. O correspondente do Petit Journal, que se achava naquelle ponto por oceasião do con-. flicto, vio um batalhão inteiro escalar um montão de trenós, de baypnetas em riste, trucidando cem operários e ferindp. cin- coenta. Ao Petit Parisien telegrapharjm inforraan- do que de todos os lados se ouviam gritos contra a autocracia e contra a guerra. A exacerbação dos ânimos chegou ao auge de sua intensidade. Tèmia-se que as noticias dos tumultos fos- sem produzir máo effeito no espirito do ex- ercito em operações na Mandchuria. O Matin noticiou que os soldados alve- javam as cabeça3 dos operários, causando- lhes ferimentos horríveis.* Não raro se deparava com um quadro de desolação e de dôr. Aqui, uma criança de oito annos, estraçalhada, desfigurada è ao lado uma mulher em choro. Adiante eram feridos que se arrastavam sobre,a neve. Constava que o tzar e a tzarina iam" par- tir para Livadia, receiando que o povo ateasse fogo á cidade. Um general e officiaes do exercito foram precipitados do carro em que seguiam. Os operários assassinaram uma senhora que passava num trenó", cujo cocheiro tam- bem foi morto. Durante o tiroteio, as janellas do Palácio da Rainha-mãe ficaram em estilhaços. i Os paredistas destruíram todos os retra- tos e photographias do tzar,'que encontra- vam, respeitando todavia os da tzarina. Assegura-se que o padre Gapon cahira fe« rido no conflicto com a tropa e que arras- tando-se até uma casa visinha alli trocara as vestes sacerdotaes pelas roupas civis.' Uma delegação de homens de letras, da qual fazia parte o escriptor Máximo Gorky, dirigiu-se, em vão aos ministras 4e esta4o. pe4in4o-lhes que expuzes3em ao czar a con? veniencia que haveria em sua majestade re- ceber os operários. O ministro do interior negou-se a receber a commissão. A policia declarou terem sido recolhidos 1.100 cadáveres, estando em tratamento nos hospitaes ou em suas residências, 3.3QQ pes- soas, No correr do dia 23, os operários'de di ver- sos bairrÒ3 realisaram comícios em que fo- ram pronunciados discursos inflanamados, proclamando ódio á monarchia e vingança das victimas dos tyrannos e oppressores. Em todas as reuniões foi votada a resirtencia a todo transe. do Tzar para Gatchina XVI para Varennes. Com o nome de Club jacobino russo iundou-se um club composto cerca de 15 .lornahstas e litteratos, entre os quaes o sr Máximo Gorky. Esse club nomeou uma commissão que é considerada como o futuro -governo provi- sorio da Rússia. A commissão compõe-se de homens co- nheeidos e de categoria elevada, os quaes declararam que respeitariam as tradições do paiz e que pagariam os juros de todos os empréstimos contrahídos até agora. No plano político elaborado pela referida commissão figura o propósito de repudiar todo empréstimo externo contrahido depois do dia 22 de janeiro declarando os membros da commissão que o povo russo estáresol- vido a rejeitar quaesquer dividas feitas pela autocracia, a partir do inicio da guerra civil. Aproveitando a situação anormal da cidade, os gatunos e desordeiros.praticaram toda a sorte de crimes, saqueando as casas commerciaes e commettendo outras trope- lias.,.,.,- A policia, ou por se julgar iri.sufficiehte para os conter ou por vera inutilidade de um esforço no sentido de reprimir a acção dos bandidos deixou que olles -operassem li- vremente em todos os bairros onde appare- ceram. Consta que a guarnição da cidáde^dispõe apenas de 50.000 homens. ²A «Perspectiva do Neva» e as ruas ad- jacentes deixam no espirito dós que:por alli passam uma profunda impressão de tristeza e máo estar. Todas as janellas estão fechadas è forte- mente barricadas. ²Foram effectuadas numerosas prisões de personalidades suspeitas ao governo. En- tre os detidos como cabeças de motim estão os advogados Kedriu e Schnitnifcóff, o pro- fessor Hareff, Peschonoff e Annensi, publi- cista, e o jornalista Hessen, redactor chefe do jornal" «Pravo». ' A policia fechou o Club operário. ; Toda. a imprensa de Paris censurou as violências commettidas pelo governo' da Rússia. O «Petit Parisien» diz que foi um dia tão lamentável para a Rússia como para a hti- manidade. O ca, acenava-lhe com a suprema -magistraíú_f ra republicana, como ura prêmio á sua com- petencia." Si não tivéssemos como critério e6ègu- rança de vista do ex-ministro do gabinete Cotegipe, era natural suppôrque a dedica- ção do amigo insinuara aos seus compatriò- tas a preferencia da candidatura Çamj&fe Salles; aquelle precedente, porem.*''dè-cjçf- bem claro que no espirito do sr. Antônio Prado o estadista supplanta o individúói v O egoísmo humano náo está habituado 3. yêr o indivíduo pospor-se á pátria, é,- poV ¦ isso mesmo, não comprehendèprómptanién- te os rasgos emocionaes inteireza, gue. descobrem os homens para as oceasiões.' f*** O tumulto das paixões não atinou logo com o apoio fervoroso e pertinaz de Gám- betta a Thiers, quando este dizia, com a ai- —vez dós predestinados, que a republica'só podia ser consolidada fora da influencia do. espirito irrequieto da maioria dos re publi- canos.c '-:•• '-''- "ó." Nao são as qualidades individuaes do srr. Campos Salles que o illustre estadista r^-T commenda, mas uma experiência, tão ma,iã6. tyrisada por uma opposiçáo sem ent^anha^!,; quanto glorificada pela situação por elte íe- gada ao governo do sr. Rodrigues Alves, £" A candidatura Campos Salles nasce, pofs. .-rir- AinsurrescãodâRussia (¦gftífflÉBívíR=í Nos encqqtj.qs 4e 22 de i poyo e as tropaSj outro feridos. O czar, que estava em Tzaskoé-Sèlò guiu para Peterhoff. janeiro, eqt.çe q folmqrtq um general e se- Q Standard recebeu uin despache^ de Pe- tersbqrgq infqriqaqdQ ^ue aí> aqtqri4a4es navaes baviain ordenado q fechamento das Gasernas dos marinheiros 4o M»V NPgi^j om Sebaslopol. Morivára en-sa ardem a receio de que os marinheiros, cujas residências, pequenos ca- sebres situados perto dos quartéis, deviam ser demolidas, fizessem qualquer desordem ou se rebellassem contra os superiores. A's 6 horas da tarde, quaudo deixaram as suas oecupações, os mari^h[ei^|, %^à|i*a_os, pediram q^qe gg ahrisóenvas portas de quar- Diante da recusa dos officiaes de dia, os marinheiros arrombaram as portas e invadi- ram o rancho dss officiaes, aos gritos de «abaixo o absolntismo, cesse a smerrab. Armando-se de barbas de, foxmi peneira- ranj nqs alp^VM^btQS>'iU?\fekv-ftPa QS qffi- ci^é^;' eroquanto ©utroa areavam fogo em vários pontas do quartel. Em seguida um grande grupo sahio á rua e dirigio-se para o quartel-general da mari- nha, onde encontrou um destacamento, d,e. infantaria commandado npr y«« iwierlòr que, recebendo ç^em ^e ni^n^ar fazer fogo, se negoií á e'x'ecutal-á.' Substituído no commando por um official, este deu voz de foge. Os soldados, j^j^^m para o ar. ' .^eÇÍoftiA.H ^ ^e^ac.a<x^e.D1to. para o, respe- ctÍY-g q^atteh a^h prpinoye.u noyxi reb.ellião,. As autori4àde^ ain.4^ tfefttaira,m si^Úw^C 0,5 Èrtarir^heiro.s,' m,ai^4aqdQ çÒrÍí^ ©líe^ um qiftro, y-eg-tme^tq qqe, çqwo Q primoiv-o, atl- y.QU par^," q av-. um marinheiro cahio mortalmente fe- rido e ainda assim pelo revólver de um effi- ciai. Um terceiro regimento de infantaria se- guio para o quartel-general, sob (3 on,m.^an- do de Ura cpraneV *~Es.séol*ficiáyqiV.ig>ndo.-sfc1 aos, soldado,?, iii- citou-os'a cumprir ás ordens, rcççbfidas^ aQ que clíècl' respbquerauí ax\ç> ahsQhstftme«t6 rjãq fariam pq^Uiyia e que se o.g arfiaiaes ati- rassein seria contra estes últimos que have- riam de dirigir os canos das carabinas. «GilBlas» assegura que a afféição do povo para o tzar está acabada e a força de resistência, do império diminuída; O «Matin» declara que é impossivel dizer- se se o dia 22 de janeiro foi para a Rússia o ultimo dos distúrbios ou ò primeiro de uma revolução. Em todo o caso fòi um dia de sangue para a humanidade inteira. ! —O Daily Telegraph publicou os textos da carta que o padre Gapon dirigira aó; exercito russo e.de du,as outras, muito violentas, as- signádas pelo mesmo sacerdote, exuortando os operários a rasgar as photographias do czar, «o imperador sedento de sangue». A terceira carta contém a seguintephrase: «Iruiãós. a nossa vingança recahirá sobre a cabeça do czar, amaldiçoado pelo povo, sobre todo o seu sangue imperial de réptil, sobre os seus ministros e sobre! todos os ban- didos exploradores do infortunadp sólc ruâso. Morram todos elles !»;, ,' .' j —A' sahida do trabalho d:ts fabricas, foi distribuída profusamente entre Os operários uma proclamação em que se destacam os to- picos seguintes: «Simples reclamações que. os operários submetteram aòs patrões foram exploradas por gent© nial intencionada, que dellas tirou origernpara umaãgitaçá» política: * Serviram os operários de ¦: instrumento para favorecerá execução dos planos desses indivíduos que ludibriaram ps trabalhadores, com promessas falsas e impossíveis. A agitação criminosa provocou conflictos e desordens, necessitando a intervenção da força armada.' _E os autores de desordens tão profundas e tristes nfio foram de prompto coagidos pe- Ias difficuldades em que se acha agora o paiz inteiro, a braços com uma guerra pe- nosa. \- Os operários deveriam ajudar o governo nos esforços que este emprega, afim de lhes melhorar a situação, para o que devem elles evitar ¦ o contacto pernicioso dáquelles que precisara das desordens para realizar os seus ideaes. Os interesses desses indivíduos estão sem- pre emopposição aos interesses verdadeiros dos operários, como o estão igualmente para o bem estar real do paiz,r ' ':.¦". São simples pretextos de desordens. . Voltem os operários ao trabalho, tão útil ao progresso da nação quanto a.o melhora- mento dás condições do proletariado, poís que, sem trabalho, os operários, às süàs mu- lhe res e os seus fillios cahirão na miséria. Saibam os operários que voltarem ao tra- balho que as suas necessiidades sãb tão bem vistas pêlo çssar quanto o são ás todos os subditos fieis á sua majestade. .—Acompanhada pelo ministro das Finan- ças, o conselheiro Pleske e pelo governador de S. Petersburgo, general Trenqft\ aeguio para Tzarskoe-selq, afim. de oanEeronciar com Q imperador, uma 4<!!©gaoão da clasisv operaria ruasa. A commissão tomou peciaes da estrada de Tzarskoe-selo dirigiu-se palácio Alexandra. O tzar fez a sua entrada, ua.aata onde se achava a delere^çã.q, '•'. ¦ _,. S,qg, majestade vinha acompanhado do grãa-duqué Jorge e do general Hessé. A's homenagens que lho foram apresea- tadas paios operários o tzar rosoondeu aniis- tosamente.:"- L- . «Bons dias, meus filhos.» —Desejamos saúde a vossa majestade,, re- torquiram os operários. •' O imperador dirigrlu-lheà», eút:1o, a palavra AOS af»$qli)te^ fc.ejrm.os ;• tiHaudei chamar--vos para que ouçaes, vós mesníps o tFAnsiuitfcstos aos vossos câmara- das que oslamofitavels iucidentes com as suas cqns,eqqoneJas fataes e deploráveis e omfim todas os desordens,—aconteceram porque pertnittistes a indivíduos traidores quo vofi guiassem quando elles v«s inçitáxíW» a me apresentar uma petição. Esses indivi luos flg.?uparrt «som que vós vos revoltasseis 9,0^^ wini e contra o governo. Oí>rigs\ç4o-VQS a abandonar o tiabalho ho- fte^tô,, .justamente no momento em que to- doa os verdadeiros russos deveriam tr.th_- lhar incessantemente para vencer a inhnisro commum. ^ A parede e ag %mo»skmv(j68. revolucio- nanas leya^i» Sempre o povo a commetter deaOjrfle^s, que obrigam, como obrigarão sempre, as autoridades a empregar a força armada, causando grandes soòrimentos aós innocentes. Sejais justos para com. v^s«»oá superiores. Convencido dos .^evitimentos honestos dos operários 9 c\a. d&áieação que todos elles me T0fcA?rii perdôo a transgressão qne commetfee- ivam. Voltai ao trabalho com os.vôSSOM «ama- radas e que todos cumpram, çom as obriga- ções que lhes. ^Q ^p.oírfms.». da sua própria obra; ó uma arvore que refo- lha, pela acção da sua própria seiva. ,.;•."., *s 25:000$000 por 2$0Õ0. Loteiia de Sergipe.. , ¦- Extracção ein 13 do corrente. ,.r 0 empréstimo da Bahia í Lemos-no Diário da Bahia, órgão official,' as seguintes informações acerca do empres- tímo ao mesmo estado ultimamente feito co'_i o London and Brasilian Bank Limited :*, r O contracto celebrado e firmado com o London and Brasilian Bank eín 2l 'dé dezem- .. bro de 1904, estipula o empréstimo, por pwv te do estado, de um milhão sterliuo, estabe-' lecende, no seu preâmbulo, que esse em- presumo é destinado á consoüdaç5,o. da à\- vida fluetuante e á realisaçSo de melÜò$- mentos de que careça o estado, ppdeh.dpsèjr augraentado de mais £ 613.800 parala^çoá- versão e redeinpçáo de igual importância em obrigações subsistentes do emprès^ãu» de 1888, devendo esta conversão e redenS' pção Ser feita com relação ao total e _4c?.r a qualquer parcellá- dáquelles títulos. O Banco tomou firme um milhão sterUjiiçi . nominal ao typo de 80 ' '8, o qne na iq^- m 261.625 -.'í-v-r^ I8l.i_r> I81.12P» 500 2.Õ00 25.000- 30.690 Os bonds logar ém-vagões es- ferro e em carruagens aa chegando a portancia de _ 805.000, que se compromet- teu a pagar:.1^3 —na assignatura do con- tracto . ... . . ./, . . . £ —na data de 31 de janeiro de---.••" 1905 . . ........... £ —na de 15 de março ........ £ —na de 30 de abril . . , . . . & Os ditos pagamentos serão realizados vista de saques cambiaes tirados pêlo gB- verno contra o Barco.*,^T. Da primeira prestação, serão levadas fc -^£. 28.000 a credito da ?.onta do empre_6yinp, destinadas ao pagamento dos juros dói'.» semestre.' Elevado o emprestimVa £"1.613.800, para, os fins da conversão e resgate ,do_ 4.e JS8Í|? será representada por tituios dós ãéguínfres^ valores.:'/ \r\ bqnds de _^ JOQ' %l 250 .009 » de £ 100 £ 250. OQO « de £ 20 £ 250, 0Q0 5 de £ 20 £ 613,8Õf> vencem 5 !»/o e serão chamados .«Five per cent. sterling Bondí» -190_», bettk entendido que os bonda ho valor nonüní^ de £ 613.800 serão emittidos, exclusiv»«KJ_. te em troca de igual somma nominal do en_- prestimode 1888, não sendo pena „,tido o resgate parcial. . O resgate total do empréstimo, será effei ctuado por meio de um fundo accumulativo de amortização de */2 °/o- do mesmo. ~ ;*'' > A applicaçSo deste fundo será por eompt» de bonds no mercado, quando estivebfflbi abaixo do par, ou por sorteio, quando eátí- verem ao par ou acima..-,- .«V O serviço dosjuroa-e amortização èárá por quartéis ou trimestres aqui: ao Lòndèa 2"1 « S-S-"1. _ank Lin-ted, os trimestres*!© fc: 1^890 á vista nas dat^sde 25 marco e 2o de setembro, e a 90 dias de vista os qua tiverem de Ber. pagos ató 25 de junho eífíe dezembro. _To caso de ser posto em canada?" ção o excedente para ò.resgite do émprest*-. mo de 1888, as prestações corresponderão a maisl »/e sobre a importância applicavel aa pagameuto doa juros do excesso, e V. % para o reapootivo serviço de amortisaoão dessa mesmo excesso. Esta annuidadè terá por garatitia a rei_k do fuino e no caso de rasolficiencia desta _k. do cacáo e do café. ª-.'c.-' '%<"* O Biariò de Noticias, refutando a decfâra* ção do governo acerescentou:W? Sem. poremquanto, adduzir qnalàc_rar_«. oiação sobre o alcance financeiro e" ^j, mico do empréstimo, devemos todayia^ fessar que a parte das explicações offtçiáí relativa.ao,mechanismo do serviço dp^uP e da amorfía_na/\ oA -..Á.. „£___^ ü___*^_ _\BESF^E}â.—G R?gulad:o.r da Marinha, para mais, depressa liquidar- o seu enorme sorti- man,to, resolveu «av uma mercadoria a quem conap/ay o«tía í í J Aproveitem ! ""¦'! i «aio<a t » . A FUTURA PRESIDÊNCIA O Diário Popular de S. Paulo, publicou um artigo de Américo Braajj\ieíisé síobre os drs. Antônio Prado, & Cumpos, Sallea, Qwtf\TO,0Ã9à ppriodps em seguida trau- &w$m- - - - Çb.m, a mais n.^bT^ isenção pa _-iotioa, o sr> A^tonia Prftâe acaba de-dédarar que o ?,§« candidato á futura presidência da repu- blica ó o sr. Campos Salles ;e isto quando a gratidão de seus conterrâneos, baseada no critério da sua maravilhosa administração, municipal e no brílhq §ua, tradição, çoliti- amortistóoãò se nos afigpjjâ eivada!-,, uma certa obscuxi-Zadee imprecisão nos seus termos.* -" r -.-. Alem disso,cumpre notar que houve engaja uo nos algarismos das libras sterlí iás: còi» respondèntes aos 25,000 bonis. as bu. ies nío_Í . tam>o00.000é hão_a 25Q.OO0|,^f-.¦;'- :.^=_-;::j,f CALVÁRIO f-—vers^ dd<J_Sííé_^ Martins; _ías: livrariasi-:- -t:^^!0í.'^£," Pèune hoje ás 7 horas noite;aâírmaió' dade de Nossa Senhora da Soledade^reèíá" na egreja do Livramento, para tratar d i pri^i cissão de sua padroeira. ¦'"•¦----'"M > - j~7í __— f%^t!eS ¦¦ O Instituto archeologico. reúne hoje em sessão de assembléa geral para ei g^ísust mesa administrativa e as commissões do an- no social de 1905—1906- _o__'ej_ Effeotuar-se-ão hoje ás 9 horas do dia, na Escola Normal, os exames de portuguez 3,a curso preparatório e do 2.» ânn» : e *s Ú)t horas os de francez do curso preparatorkKv>. ZEÍÍITH. -_E' '!i__ã--;d__ __èlfíò_4f>-'; naai_as de relógios de algibeirá què cç1 vondem no Regulador da Marhiha. ;" Dispensario OctaYio de Freitasp í Horário do serviço para hojet ' .'a í"i'- 11 ás 12 horas dr. Pedro Cali_tól~ í" De 12 á 1—dr. Raul Azedo,%£#¦ De 1 ás 2—dr. Baptista d_ CaivalWo,. % De 2 ás .3—dr. Alcides Codeceira.",.". —o--'•?.,» Servido militar para hoje t. ^ Ronda a guarnição da cidade © sr. alf-'.r«fe: do 40-; batalhão de infantaria ArnaUò' Carneiro.^v Dia ^ ao quartel Igeneraí o amanuwiw' Antônio Gonçalves Domingos Netto. O 27.- batalhão de infantaxiadaráa. guarní- ção da cidade e o official para ã delegucia. Unifonne n. 5.i?"l Gbande Cibco UxivEitSAL.—-Estréa1 10 de fevereiro, —a Fazendo- parte do '*- grande elenco 15 senhorita^ e senhcr- ras.—No largo do antigo 4isenal de Guerra.—Cavallos e càes amestrados pela escola moderna*.^',^^.0^. EMintEZA Jucá dk Cabvalh;o£¦¦¦¦£&. p^aç^_l5_P_11 (Sem responsabilic>_de ou _6lidaVieda^ -' 'redácção) ¦-'-Uiv'. SALVE 9 DE FEVEREIRO Dia em que completa mais uma primave- ra na sua preciosa existência a minha .que- - rida madrinha a exma. sra; d. Maria Thoma.r - sia de Magalhães Machado, en còm:¦ o cpi?ai~ ção repleto de alegria beijo-lhe a. mão. pe^r dindoao Omnipotente que lhe conceda mui- ; tos dias eguaes a este para. alegria de sua afilhada. Maria Thomíunú da Sitea Gonzaga i

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PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 1905 —ANNO XXVIIIi--V F

IA88IQNATURA

CAPITALTreaSmezes 61000Seis mezes 12Í0O0

Pagamento adiantado

Nnmero do dia 100 réis

FOLHETIM 138)l^*^^^B,B"'',^ '__'" ' '

N. 32

aasiQNATURA_'¦-*•?

FORA DA CAPITAI*Seis metas 144000Um anno ................ f: _7_ 00Ü

Pagamento ariluutado

Numero atrazado 200 réfc

EDMOND ABOÜT

TOTiTiA[TRADUÇÃO D'A PROVÍNCIA]

TBUC_IRA PAUTEVII ,

O sr. jà salvou uma vez a familia Coromi-Ia. Uma grande familia, Rouquette!

Tenho apego a meu nome, sem o parecer:não o daria por cem mil garrafas deste vi-nho! Resta salvar o pequeno. Elle estáre-almente embaraçado, Rouquette.

—Tranquillise-se.excellencialLevo-ocom-migo.

—Sim, mas ha de voltar.—Voltará tão mudado, mudado de tal for-

ma, que a namorada não o reconhecerá mais.—Não creias isto, Rouquette. Passei por

lá, tal como me vô. Ora, aquella que eii...orno direi ? que eu trahi?... seja: aquella aq lem trahi mo reconhecerá sempre. 'Tenhab i.-«tantc cuida «Io com o pequeno-

—Como de mim próprio; excellencja,— Se elle tiver vontade de fazer algumas

loucuras, meu amigo, deixe-o Fazer. Isso oha de distrahir. Pagarei'tudo'; Nãp olhamosao dinheiro, na familia.- —E'bom saber! pensou Roú<<nofctt\ queestremeceu á palavra dinheiro: Excollencia,já tenho experimentado a sua generosidade.

—Sim, sim! Aquelles vinte mil francosnue lhe foram dados depois do negocio deVeneza! Ha de receber muitos outros. Cá ps-ti casa é uma mina de ouro. Cave. Rouquet-te, vá cavando! Kmquanto o sr. trabalhariafora, oecupar-nos-emos aqui com a peque-nota, com a donzellinha.

Havemos de lhe arranjar uma reputação.¦Que é preciso para fazer a repntacão;de umamulher ? Palavras, e nada mais. Compral-as-«í: não olho ao dinheiro. E" preciso que Tól-Já Feraldi seja citada em todas á& famílias daItália como um exemplo que não so deve se-guir.

Quando todo o mundo disser que; ella óuma rapariga perdida, Manuel nãq ousarámais querel-a.,

Beba, Rouquette. O sr. não é da minhaíorça. Eu sou um romano da velha rocha,eu! Teria» dado para um bonito, para umfamoso imperador.

Tu, meu rapaz, tu nunca serias mais doque um papa! Se curares o pequeno, dar-te-ei tudo que quizeres. Queres quarenta milfrancos? heim? Responde depressa antes«['_e eu adormeça.

üm creado entrou na ponta dos pés.—Que queres? murmurou o coronel; Vae

dormir... bem vês que eu estou dormindo.—E' uma carta urgente, para monsenhor.—Entrega-a e vae dormir. Prohibo-te, de

-roncares na minha presença. • - »Rouquette rasgou o sobrescripto com mão

avinhada.—Do marquez Trasimeni! disse elle ga-

gaejando.—Trasimeni! Ha mais de quinze annosque está dormindo. Silencio! era um amigomeu!

Se não receiasse 'acordal-o contar-lhe-iauma historia engraçada... Sabe com, quemS3 casou elle, o Trasimeni?

Rouquette não estava mais para conver-sas. Tinha-se levantado, encostava-se á pa-rede, junto de um candelabro, e solettrava,esfregando os olhos, a carta que se segue;

«MoNS_5}-.oit.

«Parece-me que ha um século, que não otenho visto. Têm-se passado tantas cousasdesde o nosso ultimo encontro! Meu amigoLello levou a menina Vittoria Feraldi'para oconvento de Santo Antônio, o abbadè, afimde pôr a sua honra em segurança e dar a co-nhecer a toda a cidade de Roma que. estavaresolvido a tomal-a por mulher. Admiro-mede que nada tenha sabido deste negocio, parao qual o cardeal-vigário deu a assignatura.J?óde-se, pois, ter o braço eompridissimo e aorelha muitíssimo curta? Procuro-o, há umabora, para lhe dar uma noticia tão, agrada-

vel e tão interessante. Impossível de chegarau.ó junto do sr.; ha gênios maus quo teemjpor officio separar aquellas pessoas que se.estimam, on que se amam.

Piu_tppE Trasimeni.»

Garta de LisboaAOS 22 DE JANEIRO DE 1905.

sinistro aiARrmroA' entrada da barra, de Lisboa, e no bai-

xio denominado Cabeça d* Pato, naufragouna madrugada de 20 do corrente, o vapor ai-lemão Lisboa, da, praça Oldenburíro, que vi-nha de Marrocos com carga para Hamburg©e escala por Lisboa.

Deu origem ao sinistro o facto do vaporentrar sem esperar pelo piloto da barra, in-dispensarei aos navios extrangeiros, muitoprincipalmente em dias de grande temporalcomo aquelle em que se deu o sinistro.

A tripulação e passageiros foram todos,salvos, não sem grandíssimas difficuldades enão menor risco, pela heróica tripulação dosalva-vidas de Paço d'Arcos, sob o comman-do do valente marinheiro Joaquim QuirinoLopes, que acudiu de prompto ao signal dealarme dado pelas torres de S. Julião daBarra e do Bugin.

Navio e carga consideram-se completa-meute perdidos.

CAMINHOS DE FERÍlÒ SUI.-AFRICANOSReúne no próximo mez de fevereiro, em

Johauesburg ou em Cape-Town, uma co_fe-rericia dos representantes de todas as com-panhias dos caminhos de ferro do Sul daÁfrica, que se oecupará principalmente deestudar os meios a contrapor á preponde-raticíá que o caminho de ferro de LourençoMarques imprimo na situação geographicad'este porto. ;

E' provável que d'esta conferência resulteum accordo geral com que se consiga o fim

suspender férrò e sahir das águas territoriaesportuguezas.

MARQUEZ T)E SOVERALNo dia _I iio corrente partiu para Lisboa

o sr. marquez de Soveral, nossa ministrojunto da Corte ingleza.

O rei Eduardo VII, por oceasião da parti-da do illustre diplomata, offerecen-lhe umjantar no BucTcihyhàM Palace.

VENDA DE Vil I„HEUA três milhas de distancia da bahia de An-

gra do Heroísmo, Açores, a milha e meia doporto mais próximo da costa e separado porum canal, existe um ilhéu com uma área decerca de quarenta hectares, que por disposi-?ão testamentaria pertence aciualraente aofilho do sr. dr. Eduardo de Abreu.

Este ilhéu, conhecido pela denominaçãode Ilha das Cabras, ou do Canto, appareceactualmente em venda para estação de car-vão ou outra.

Consta, porém, que o governo não per-mittirá a transacção desde que ella se pre-tenda fazer com qualquer nação estrangeira.-O ilhéu não é habitado nem tem agua nas-

cente. mas tem pastagens que servem para acceitando' pronunciou breve allocu&ão concreação de carneiros! ,"",f"l""':'"-"" ""— - ^ — ••— ---¦¦-

Caçam-se alli muitos pombos e perdizes

mercio que a exposição do dr. Didimo daVeiga será por elle mesíno feita.

Tonictna dá força e vigor. — O melhortônico para o organismo enfraquecido e re-ceitado pelos mais notáveis clínicos. Fabri-cantes—Alfredo de Carvalho e C.

Nesta cidade em todas as • phaim-acias edrogarias.

—o—. O sr. dr. Alfredo Carneiro Campello par-ticipou-nos ter hontem, após o juramento do:

estylo, assumido o exercício do cargo de 3.»tabellião de notas deste - município, para oqual foi nomeado por acto do governador d»estado, interinamente, durante o impedimen-to do funecionario effectivo, sr. dr. JoséMoreira Alves da Silva.

—o—Escrevem-nos de Nazareth :«Com uma festa significativa solemnisou

no dia 27 do passado o 25.° anniversario dosua fundacção o Centro Litterario e Recrea-fcivo de Nazareth.

Sendo aberta a sessão pelo presidente, co-ronel Victor Vieira, este convidou o^enadordr. Herculano Bandeira a presidil-a;. p qual

— Occupando-se dos acontecimentos oMensageiro Official disse que todas as tenta-tiras dôs directores de fabrica, feitas no sen-tido de um accordo com os operários, nãoderam resultado algum.

O movimento paredista estendeu-se a to-das as industrias.

Cresceram as reclamações dos operários,na maior parte redigidas pelo padre Gapbn ^e, embora os patrões tivessem., por fim, re-sorvi d» attender a algumas dellas, os traba-lhadores recusaram-se a entrar em negocia-ções para uma solução pacifica.Não tardou que ao protesto operário ad-herissem os revolucionários e sediciosos. Opadre Gapon apresentou reclamações inso-lentes nas quaes visivelmente se descobriaum caracter político.

O único meio que houve foi ordenar aossoldados que fizessem fogo contra os amoti-nados em Schlusselburg, no arco d» Narra,na praça de Troitzki, em Vassili-Ostroff;nos jardins Alexandre, na esquina da per-spectiva do Neva, na rua Gorgol, em frenteá cathedral e em Kasan.

— A policia ordenou o fechamento da to-das as casas de artigos bellicos, obrigando

O coronel não ousou ordenar fogo.Durante toda a noite as tropas" se conser-varam de promptidão, precaução que foi inu-tii porque o incidente não se' reproduzio eos marinheiros voltaram á calma. <"¦Os revolucionários comparam a fuga

com adorei Luiz

CAMINHOS DE FERRO DA BEIRA ALTAPor sentença do tribunal do commercio

foi declarada em estado de cessação de pa-gamento a Companhia de Caminhos de Fer-ro da Beira Alta.

CANHONEIRA PÁTRIASob o commando do capitão-tenente sr.

-ratulando-se com o Centro pelo sóp arini- ™ ProPrietarios a esconder as armas nos po

VOrSaríO. e declarando ína.ilo-nrnrln n£» colãn "ersano, e declarando inauguradode honra o retrato do venerandoBarão de Tracunhãem

np salãonazareno

Occuparam então a tribuna os srs.-ar. Pau-lo C. Amorim Salgado, orador otúcjilj lendo substancioso discurso durante áaarentaminutos: acadêmico Macedo Frahjla pelaredacçâo d'A Cidade ; major Abiliõlc. Be-zerra pela sociedade maçonica Obríu-os doPnrcít« « rto-rvi*-?;^ T^nX tti ¦;. _ ,_V__S__-rí' -'.>-

__, Porvir e capitão José Ferreira doâ? Santosa Antônio Alfredo da Silva Ribeiro levantou ,Pela sociedade musical Eutefpina l^azarena._ ferro, no dia 19 do corrente, a canhoneira £. Grupo dramático Nazareno Ribeiro dadesejado, ainda qne em prejuízo dos interes-

'*Trn* r- , -—...~„„^...„ses do liana. ¦ Pátria-, que vae a Loanda render o cruzador 6Uva

Rouquette deu um grito agudo, voltou ámesa, bebeu uma garrafa dágua e releu acarta. Não foi preciso mais para curar-lhe aembriaguez.

—Coronel! gritou elle.O coronel tinha desapparecído debaixo da

mesa. Rouquette puxou-o violentamente delá, derrubando garrafas^ e copos; descobriulama massa tão imponente mas tão irninoyelcomo os leões de basalto que ornamentam a•atrada do Capitólio.

Tentou sacudil-o, trabalho inútil! Lan-çou-lhe algumas gottas d'agua pelo rosto; oformidável dorminhoco, por toda resposta,deu-lhe um soeco que tel-o-ia morto se ellejaão se houvesse retirado a tempo.

Pesado bruto! murmurou o pobre Rou-qa«?tte, e ha cincoenta annos que aprende abeber! Que fazer ? partimos amanhã ás cincohoras. W meia noute. Cinco horas para ar-jrancar essa rapariga do sèu convento! Ah !«O eu fosse papai Tu m'o pagarás, PhilippeTrasimeni! Se a deixamos lá tud© me esca-pa- __anuel, dinheiro, futuro, os Coromila !

Como assígnou o cardeaUvigario ? Saberád) tuda ? Occultar-se-á de mim ?

Não é elie um pouco parente de Feraldi?Se elle me escapasse como o resto ? Tudo•»-acilla, oscilla, í«fcala, tudo se esborôa emctJLia de minha caus^a ?

Trabalhe-se como uni opflrario para cons-truir uma fortuna e venhu Hep^íü a esperte-_.a de um garoto botal-a.abaixo.' E\8 a justi-tça celeste! ^*~ -

E' preciso que eu falo com Manuel! Foietttí quem fez a asneira, ó elle quem deve re-paral-a.

Sahio, cambaleando um pouco, da sala dejantar e correu ao quarto de Lello. O creado,que lhe tinha levado a carta, correu para ello% fel-o parar com essa firmeza polida que oslacaios sabem oppor a um amo que" tepi be-Jpudo de mais.

Rouquette. desesperado por um tal con-tr-fcempo, quiz atirar aquelle respeitoso obs-taculo pela janella. O creado ameaçou gritarpor socorro e pedir auxilio, e declarou quenão deixaria perturbar o somno dõ cavalhei-j-o Manuel, ifouquette mudou de tactica omediu para ver o príncipe.. ! \

Um creado de quarto e quatro lacaios, at-tniiiidos pelo barullio, reaponderam-lhe quep príncipe havia probib^do que entrassem noseu quarto antes das quatro bora*, fosse sobque pretexto fosse. v-v^

—Está bom, deixem-me! replicou^G«e íVou tratar de acordar o coronel.

Todos aquelles homens juravam que redu-tssil-os-iam a pedaços antes que irem abalar31 n só braço do coronel.

—Neste caso, abram-me a porta! gritouelle: quero sahir.

_\quelles honrados creados perguntaramentr^ si se seria prudente soltar pela cidade_m ti'o incorrigivel despertador de gente.Foi depois de uma resistência heróica, detrocas -3 palavras, intermináveis, e de re-¦eimmeuáiições para desesperar um santo,•que elles (tiraram as trancas e o abandona-zram no Govao4 A mercê de Deus. <.

Rouquette vagou por alguns instantesa .toa sem saber a que porta bater n'uma horatnO ridicuiamente imprópria."""O Ihava com um olhar aparvalhado paraãs casas enormes que marginam o Corso,quando leu na esquina de uma daa ruas quevão sahir naqueila: Via Tratina. lembrou-

Consta-nos que o governo portuguez jáestá prevenido da projectada conferência eque1 por seu lado, também dedica ao assum-pto a reflexão que ello merece.

PRÍNCIPE DA DINAMARCAPelas três horas e meia da tarde do dia 16

do corrente, fundeou no Tejo o cruzador di-naraarquez Seimdal, do coramando do capi-tão de fragata A. F. M. Evers, e que traz abordo, como immediato, o príncipe Carlos,filho segundo do príncipe herdeiro da Dina-marca, que tem o posto de 1.» tenente.

O príncipe Carlos é casado com a filha maisnova do rei da Inglaterra, a princeza Maud,e é condecorado com as ordens do Elephante,dos Seraphins, etc.

O navio ao passar em frente da fortalezado Bom Successo salvou á terra, e quandofundeou deu a salva de 13 tiros ao navio che-fe da divisão naval de reserva, hasteando abandeira portugúeza no tope real.

O cruzador D. Carlos correspondeu, içandono mastro real a bandeira dinamarqueza.

Foi a bordo dar as boas vindas, em nomedo contra-almirante sr. Moraes é Souza, com-mandante da divisão naval de.reserva, o 2.*tenente sr. Jorge Parry Pereira.

Apezar do príncipe vir soli o mais rigorosoincógnito, tenciona ir hoje, ás 2 horas datarde, a bordo do cruzador dinamarquez osr. Moraes e Souza, acompanhado do seuajudante de ordens 2.e tenente sr. Júlio Pe^reira dos Santos.

O navio não tem distinetivo de trizer abordo pessoa real.

CDMPANHIA VINÍCOLA DE PORTUGALEncontra-se já organisada a Companhia

Central'Vinícola de Portugal, cuj -»s resulta-dos, para o commercio, promettem ser mui-to vantajosos.

Para esta sociedade entraram já as asso-ciações vinícolas da Bai irada, do Dão e daAdega Regional de Entre o Douro e Liz ©poderão ser admittidas.as mais associaçõesagrícolas da região.

A nova companhia receberá não só os vi-nhos dos seus accionistas, produzidos nos dis-,trictos que comprehéndem, mais ainda aqueí-les por elles colhidos h'oútras regiões, deharmonia com as cláusulas dos respectivosestatutos.

Aproveitará os estudos feitos dos vinhosda região, as marcas já approvadas e quetêm merecido as mais elevadas recompensase adquire desde já estabelecimentos de ven-da em Lisboa, Porto,/Ooimbra e S. Paulo(Brazil), ficando também com as relaçõescommerciaes que as sociedades accionistasjá possuíam no Brazil e na África.

D. Amélia, que carece de receber importan-te fabrico.

A Pátria seguirá em visita aos differentesportos do Brazil nos fins de abril próximo.

(Continua) Luiz Galhardo.

Sergipe hoie, 12:00Ü$ por $200.Amanha, 12:000$ por $400.

—o —Acceitando o generoso offerecimento com

que nos honraram os íllnstres directores doExternato Leibnitz, mandamos hoje apre-sentar ao dr. Hercilio de Souza, o pequenoDhejar da Silva Gomes, de 11 annos de ida-de, filho do tenente Eustaquio da Silva Go-mes, que, fallecido em 1903, deixou a viuvae cinco orphãos em extrema pobreza.

O menor Dhejar é o alumno gratuito d _lProvincia nas aulas d'aquelle acreditado in-stituto de educação.

XJM LÍRIO *Mnitas.vnzes, amqjp, nquillo em que pensamosNJ.í t<»r valor nenhum, nirm ennerrar lembranças,Mais ilo que tudo quanto em beijos adoramos,Nos enche o coração de viv.u esiióranças:

Foram lidas communicações congratula-torias do sociò benemérito dr. Ribeiro daSilva ; do rvdm. vigário d« Viceneia padraFraacisco de Lima e dr. Archimedea de Oli-veira.

Terminada a sessão, seguiu-se no theatro/Ribeiro da Silva um espectaculo de |rala, emque tomaram parte o actor Lyra. siia gentilülha • seo^digno genro sr. J. Nesmèr.

O edificie do Centro bem como oítheatroapresentavam festivo aspecto, illui^inado aacefeylené e a álcool, dando maior reálc» aesse festivallitterario a, banda 22 dénovembroque primou pela execução de escélkidas pe-ças do seu repertório. f

Digna de applausos foi a festa do Cen-tro Litterario, que.mais uma vez còmprov»user a sua ©xisteneia um facto merecedordo apoio d'aquelles que carecem da luz dainstruecão.» *,.

Tenho nin lírio que diz o quanto nos amámos-!II* I rancura ideal das almas da?'creanças,Üne; quaivtoa Tez primeir», ein risos nos olhamos,C*hiu-te u desmaiar das veítudpsas trancas.

Por vezes quimla n escutn n dfispr*nder'quoixuraes,E veio-o murcho ja, sem vida e sem perfumes,A r»lembrar-ma em pranto o s-;u viver de outr'ora,Bijjo-c- tristnnhamxnte e 'S olljos d'asn* inundu 1Pois esta fl-.r recorda o nosso amor profunde— Hontem risonho e vivo, e triste e morto agora !1904.

TUEOFIILO DE ALBfQBF.RQtE.

O ICHTHYOLIKO CARVALHO é indis-pensavel a todas as senhoras, pois é de effei-to seguro nas inflammações do utèro e seusannexos e, especialmente, na cura. dss cor-rimentos agudos ou chronícos, tántodas se-nhoras como dos homens.

-Testa cidade em todas as pharmacias edrogarias. ' .

JOSÉ DO PATROCÍNIO

se «me -stava a dous passos da generala, e,s»m dar ouvidos á opinião officiosa dos relo-

gios do bairro que davam unanimemente

A QUESTÃO DA VIAÇÃO PORTUENSEO sr. Lourenço Feuerheerd, do Porto, es-

teve . em Lisboa conferenciando com o sr.ministro dó reino, acerca da irritante questãoda viação portuense.

Como ó sabido, a Câmara municipal dacapital do norte abriu concurso, que termi-na em abril, para o exclusivo da viaçãoelectrica, mas elaborou o programma d'esseconcurso por fôrma tal que só a elle podeconcorrer a actual Companhia dos America-nos, que tem servido pessimamente • pu-blicõ.

Protestando contra o proceditiíeato domunicípio portuense, o. sr. Feuerheerd en-tregou ao sr. ministro do reino um memorialpedindo o cancellamento d'esse' concurso,cujo programma representa um attentadocontra as liberdades publicas pela parcialirdade que d'elle resalta, acarretando, também,um prejuízo manifesto para os interesses dosmunicipís em geral e para o cofre do muni-cipio em especial. '

Este escândalo da viação portuense, repa-tadr-ser_ precedentes, traz muito interessa-da a opinião publica de todo o paiz.

A HESPANUA E A REQRGANISAÇÃO DA NOSSAMARINHA DE GUERRA .

_7o ultimo conselho de ministros realisadpem Madrid, sob a presidência do rei Aífon-so XIII, o chefe do governo, general Ascar-raga, fez salientar a importância que revesteA reorganisação porque vai passar a marinhade ffftflrra portugúeza, muitq principalmen-te depois que 9 nosso governo assentou emque todos os vasos de guerra a,construir,artilharia, etc, sejam encemnjendados emInglaterra.

EXPOSIÇÃO AGRÍCOLAA «Associação Central d'AgriculturaPor-

tugueza», vae promover, na tapada d'Aju-da, uma exposição de gado leiteiro, leite eseus derivados, produetos oleicolas, machi-nas agrícolas de todos os gêneros, etc.

A inauguração deste certamen effectua-se,solemnemente, no dia 28 do próximo mez<T abril, conservando-se a exposição abertadurante 20 dias.

Todas as maehinas e ápparelhos agrícolastrabalham á vista do pubf iíify bayendo con-curso entre machinas da mesma ftiajiije.

Posto que o caracter da exposição sejaexclusivamente nacional, a ella serão admit-

ÍtídQ3 .expositores extrangeiros, que para esse

_,m deverão consignar seus. produetos áReàí Associação O&UÍpd de Agricultura Por-tugueza.

i —* .NA BAHIA DOS TIGRIiS

A esquadra do Baltico, do comm„ *-40_aQalmirante IJejdevenski, composta de vinte <um grandes navios de combate, fundeou hapouco na bahia dos Tigres, ao Sul d'Angola,afim de metter carvão.

Esta explendida bahia, cercada de exten-sissimos areaes onde vivem numerosas colon ias de pescadores algarvios, constitue, deha muito, uma das maiores ambições da Al-lemanha.

Logo que a esquadra fundeou dirigiu-separa o navio almirante a pequena canhonei-ra Limpopo. do serviço da fiscalisação mari-tima, commandada pelo 1.» tenente da arma-da sr. João Carlos da Silva Nogueira.

Este official, sem se preoecupar com a pe-

âuenez do seu navio perante os 21 couraça-

os russos, dirigiu-se ao almirante da esqua-dra a quem fez notar que estava em águasportuguezas e, portanto, segundo as leis daneutralidade, não podia alli m«ttejr carvão,devendo retirar-se no fim de 24 horas.

O almirante respondeu que estava em marlivre, mas a réplica serena e fria do briosoofficisl portuguez fez lembrar ao chefe d:i

juas terrionde a sua

1 esquadra ostava fundeai*.. "

[Continúa.l ) Então o almirante Rojdeveníifei mandou

duas horarf da madrugada, correu a bater asua porta.

Como acortece em taes cà<0S, aa martel-ladas acordaram primeiramente as pessoasde deíronte. dej.-oís as casas vismh_s, depoise morador do terceiro andar, deppis o uigíezdo segundo, depoisvo negociante da loja', an- ! esquadra russa que o ümUe das agtes de serem ouvidas em casa da sra. Fratief, ttoriaes ia muito aluindo logar o

que morava no primeiro andar.

Saé a pérola da concha,A jóia sae dos metaes.

«Da Maison Chie milharesDe rendilhados postaes.

0 caso das pedrasO ár. Fausto Cardoso, auxiliar da aceusa-

ção e autor da denuncia ap Supremo tribu-nalde justiçamo «caso das pedras», termi-nou um de seus discursos narrando o se-guinte facto :

«Foi na noite de 14 de novembro do annopassado.

Poucas pessoas se achavam no palácio dogoverno, quando ^ alli chegou a noticia do le-vante militar, que aincaçava~derrubar o regi-mau legal.

Entre essas poucas pessoas estava ò orador.Vários batalhões haviam- purtido ao encon-

tro dos revoltosos e pouco depois regressava ocommandante de um delles trazendo a tristenova de que as suai forças tinham confrater-nizado com a revolução.

Minutos depois chegava o cpmmandanto dabrigada policial dizendo que os seus soldadoshaviam fugido.

Foi horrível a scena que o orador presen-ciou. Varias dos pessoas presentes procuravamo chapéo para sahir; outras, de grandes res-ponsabilidades no governo, aconselhavam o pre-sidente a que se retirasse do palácio, para sepoder convenientemente organizar a defezadogoverno.

Foi então que o presidente da republica su-perior a toda aquella covardia, declarou quesó sahiria do palácio morto ! E quem assimfaltava, srs. juizes, era pae de filhas que esta-vaaicorrendo o mesmo risco que o ameaçava.E o presidente soube cumprir nobre e altamen-te o seu dever, arriscando' a sua cabeça e as dassuas filhas queridas.

A ordem da republica manteve-se e oxalá as-sim se saiba manter a justiçada republica. Jus-titia ne jiereat miindum.»

—O ministro dr. Épitacio Pessoa, dignoprocurador geral da Republica, manteveem longo e brilhante discurso ¦ a» culpabili-dado. dos criminosos e n'um dos muitospontos referentes ao dr. Didimo da Veigaexclamou :

«Homem considerado pelo seu talento e suavasta cultura jurídica, funecionario que alar-deia a maior severidade no desempenho do seucargo, ponto culminante da jerarciiia adiniuis-tmtiva da republica, fiscal supremo dos di-ribeiros da nação, como se explica, que essehomem, a uao ser por um interesse excepcional,por um interesse que nao é o que commumentesu iiga á marcha natural de papeis pelas repar-tiçOes publicas do estado, se esquecesse em uniínomunta 4q seu passado, do seu nome, daconfiança que nslla depositava a nação, para seconverter em patrono dos interesses aquivqcosde uma parte que pleiteava contra o thosQuroum pagamento avultado, contestado por mem-bros do próprio tribunal que olle tinha ahonrade presidir ? Como se explica, se nao por uminteresse criminoso, que esse homem esque-cesse em um momento o seu orgulho, a suadignidade, a austeridade de sua posição, o de-sertasse o seu posto, e abandonasse o seu gabi-note de trabalho onde a republica o collocaracomo guarda vigilante, e incorruptível da suafortuna e andasse em idas e vindas pelos corre-dores do thesouro a solicitar de seus subordi-ír§.4.93 1ue precipitassem o andamento de pa-pois 4alrtaipr.(].e|i.cai}eza e importância, a per-turbar com a sua presonça & Q seu jjr^s(;igi.ç) acalma e o rigor dos exames e investigações des-ses subordinados, a aconselhar e a pedir a pre-teriçao de formalidades que, uma vez preen-chidas, poderiam poupar o thesouro centenasde contos desse mesmo dinheiro que lhe in-oumbja zelar e defender contra tentativas in-cqn>§sjtyejs «j.

E depois de lamentai; _m pbvaaes cqq}r^ovedoras a desgraça dos que por avidexde fori-anã esqueceram a própria dignidadee a honra, o dr. Épitacio Pessoa perguntou:

«E agora que fazer? Subtrahil-os á autoridadedft lei, arrancal-os á acç&o da justiça por amorda rs..jublhjty 6011° tantas o tantas vezes temouviáp dísçer, Ç9'r ftWír' #t 5*Hf!?!Jg„ *obrequem refieçtóut ^s çonaoq.Uençfâf uo srf*Ç ?Nao,nunca!» _ -¦ •-'••i -

—A nòtieia da condemnaçaq Íqí Jevad^ao eonhegimeatjQ £C} çjr< J)içj.imq 4a Veigapelo aeu filho.

Este, approximando-se de seu pae, que se.achava em uma sala prosima da doiulga^mento, disse-lhe ;

«Papae, tenha resignação...*O dr. Didimo, que estava sentado, súbito

levantou-se e exclamou : «Querem o meulogar !...»

Não foi menor a decepção do dr. FaustoÍ°S Êfaotos, que já tinha sido abraçado pormuitos amigos, gm yi$ta eje uma falsa noti-cia da sua absolvição. * " '**

—Achando-so em feFias g tribunal, a intimaçãp da sentença realisar-se-á em pritiçUpios de abril vindouro.

Os condemnados vão oppôr embargos ámesma sentença e consta ao Jornal do Com-

O Paiz deu as seguintes informações acer-•a da morte de José do Patrocínio?

Passara elle perfeitamente bem todo odia, na quietitude do lar, em meio dos li-vrose jornaes, ná sua sala de trabalho.

A* tarde assentara-se á secretaria paraescrever o seu folhetim hebdomadário «A'ssegundas», que a Noticia deveria hoje pu-blicar. Já o seu espirito fulgurante, guian-do a penna na primeira parte desse folhe-tim, consagrado a BordalloJPinneiro, o mor-to illustre da semana ultima, entrava em ou-tro assumpto, burilando os prim'e|ros perio-dos, quando. O-Chamaram para jantar.

Largou a pénna. Ia levantar-se e vie-ram-lhe aos lábios uns escarros de sangue,como que um fluxo. Foi tudo quanto se lhenotou de alarmante. Momentos depois eramorto, na própria cadeira em que estivera atrabalhar.

Eis os pariodos que, em seguida á home-nagem a BordallojPinheiro, poude escreverPatrocínio para o seu folhetim que hoje de-veria publicar a Noticia :

«Fala-se na organisação definitiva de umaSociedade Protectora dos Animaes.

En tenho pelos animaesum respeito ogyp-cio. Penso q_8 elles têm alma, ainda querudimentar, e que elles têm conscientemen-te revoltas contra a justiça humana.

Já vi um burro suspirar, como um justo,depois de brutalmente esbordoado por umcarroceiro, que attestara a carroça com car-tça. para um quadrigo e queria que o míseroanimal a arrancasse de um atoleiro.»

Na mesma edição, O Paiz inseriu o ultimoartigo do glorioso jornalista.

José do Patrocínio oecupa-se das agita-ções que convul«ionam a Rússia.

Eis alguns trechos :Os operários voltam ao trabalho; mas vol-"

tam humilhados, com a certeza de que osteares estão tecendo a mortalha do seu di-reito e as forjas fundindo as cadeias do seucaptiveiro. E hão dé aprender com as ma-chinas de suas officinas o segredo de con-verter o algodão, que facilmente se esíiapa,na resistência da tela, que sa não rasga; ehão de aprender com a forja o mysterio dachamma, que se pode subdividir ateando-sea mil fachos sem diminuir de intensidade ede brilho.

A dor que hoje confrange todo o coraçãohumanitário, ha de ser consolada pela maisextraordinária das victorias.

O povo russo volta ao trabalho, comoSansão, privado da cabelleira e cegado pelamais cruel das vinganças, volvia á roda queo aviltava; mas os seus brios hão de renas-cer amanha, como cresceram os cabellos doheroe israelita, pela acção irreducttvel deseu próprio organismo, e um dia elle abalaráe fará ruir o templo dessa idolatria sinistra,que exige como oíferendas o sangue e as la-grirnas \ie victimas humanas.' A hora da liberdade ha de soar na Rus-sia, como soou na França, trágica e vinga-dora.

A voz evangélica de Tolstoi Será transíor-mada n'um estrondo de explosão e não ha-yerá clemeqcia papa os qqe s.epveiq aopovo, como único alimento, Uma acorda, dqsangue,

O czarismo vae descançar á sombra deseus louros e na tranquillidade da conscien-cia da sua,força, certo de haver sacia lo asede de justiça dando a chupar ao povovencido uma esponja embebida em fel.

Que elle se acalente na sua chimera. em-quanto o lueto extingue a ultima braza nalareira da miséria, e a neve se veste de ver-melho, como os antigos carrascos.

Que o Santo Synodo, como requinte deirriSãcj, destaque q Ghristi,, et,'m<3 um tjQsya-co, para montar a guarda á porta de pala-cio, intimando o povo crente e desventura-do a não perturbar, em nome da fé, o som-no do seu senhor.

0 despotismo ha de cair; a autocraciatem os seus dias contados. Os palácios séftl?8í»rH Sfl?jÍ'q S§R!+ÍehrPUi' p.aiq.dqs \" 4eí*tnq4 elles está já a po4l:idãa,

Não será preciso viver muito para vercomo a doutrina desse Christo achincalhado,dando novas forças ao direito, entregar-lhe-á o chicote do cosaaco, para varrer daface da terra esse governo de deshumanida-de, de sangue e 4e ignomínia,'kupap 9 n '-•'•

Jv/è, màrfeyr desolada ! bqrn. Cego é o queãd yê que debruçada sobre ti, recolheu-,.q qs* teils. gerqidqs ó neqsaqdq

'ás'tqa,s fe^.

ii(|as, pst^ tj, BqnçGJeofJi;} Keyoltaçjà 4a í|u-mapída^P; '

•-¦- -•••

Marinha,

O povo deteve um gerenal que seguia aassumir o commando das forças.

Um operário acercou-se do general e per-guntou-lhe: Cf).

¦ — Ides ordenar o fuzilamento do povo ?E como o interrogado gritasse ao cochèi-

ro que tocasse- o carro, um indivíduo bemtrajado, vestindo, sobretudo de pelles, ap-proximando-se, aggredio-o á bengala, fe-rindo-o na cabeça. Em seguida o povo fêl-oapear do carro, calcando-o aos pés.

O palácio da Justiça conservou-se fecha-do, em, conseqüência de terem os advogadosdeclorado que não podiam continuar a de-fender os seus constituintes,

A policia negou-se a fornecer noticias mi-nnciosas aos jornalistas.—Na porta de Narva: cahiram tresentosmortos e quinhentos feridos; na porta deMoskowosky quinhentos mortos, e setecen-tos feridos: em Vassili-Ostroff duzentos mor-tos é quinhentos feridos. e em outros luga-res cem mortos e quinhentos feridos.

—Foi publicada em Londres uma entre-vista com o eminente escriptor.russo Maxi-mo Gorki. Gorki acha que o Tzar perdeu oprestigio; A revolução, a seu ver, estácomeçada e ha de continuar.

—O padre Gapon endereçou aos operáriosa seguinte proclamação:

«A contar de hoje não temos mais dmpé-rádor. O sangue ínnocente separa o czar dopovo.

Viva o começo do combate do povo emprol da liberdade!

Abençôo-vos a todos. »Do seu correspondente em S. Petersburgo

recebeu o Petit Journal um telegramma di-zendo que antes da primeira descarga napraça do Almirantado, as. intimações datropa aos operários foram feitas de tão longeque pouca gente as ouvio.

Numerosas crianças acompanhadas das go-vernantes brincavam sobre montões! de neve.

Entre ellas cerca de vinte pertenciam afamílias da melhor sociedade de Peters-burgo.

Os amotinados fizeram parar um trenó emque viajava um alto personagem da corte, quefoi atropellado aos gritos de « desce, .assas-sino ! ajoelha, pede pe: dão ! »

Em seguida cuspiram-lhe no rosto.Assegura-se que o povo tramava um

attendãdo contra a- vida do grão-duque \Sérgio.

Em Vassili-Ostroff foi a artilharia queataeou as barricadas dos paredistas.

O correspondente do Petit Journal, que seachava naquelle ponto por oceasião do con-.flicto, vio um batalhão inteiro escalar ummontão de trenós, de baypnetas em riste,trucidando cem operários e ferindp. cin-coenta.

Ao Petit Parisien telegrapharjm inforraan-do que de todos os lados se ouviam gritoscontra a autocracia e contra a guerra.

A exacerbação dos ânimos chegou aoauge de sua intensidade.

Tèmia-se que as noticias dos tumultos fos-sem produzir máo effeito no espirito do ex-ercito em operações na Mandchuria.

O Matin noticiou que os soldados alve-javam as cabeça3 dos operários, causando-lhes ferimentos horríveis. *

Não raro se deparava com um quadro dedesolação e de dôr. Aqui, uma criança deoito annos, estraçalhada, desfigurada è aolado uma mulher em choro. Adiante eramferidos que se arrastavam sobre,a neve.

Constava que o tzar e a tzarina iam" par-tir para Livadia, receiando que o povoateasse fogo á cidade.

Um general e officiaes do exercito foramprecipitados do carro em que seguiam.

Os operários assassinaram uma senhoraque passava num trenó", cujo cocheiro tam-bem foi morto.

Durante o tiroteio, as janellas do Palácioda Rainha-mãe ficaram em estilhaços. i

Os paredistas destruíram todos os retra-tos e photographias do tzar,'que encontra-vam, respeitando todavia os da tzarina.

Assegura-se que o padre Gapon cahira fe«rido no conflicto com a tropa e que arras-tando-se até uma casa visinha alli trocara asvestes sacerdotaes pelas roupas civis.'

Uma delegação de homens de letras, daqual fazia parte o escriptor Máximo Gorky,dirigiu-se, em vão aos ministras 4e esta4o.pe4in4o-lhes que expuzes3em ao czar a con?veniencia que haveria em sua majestade re-ceber os operários.

O ministro do interior negou-se a recebera commissão.

A policia declarou terem sido recolhidos1.100 cadáveres, estando em tratamento noshospitaes ou em suas residências, 3.3QQ pes-soas,

No correr do dia 23, os operários'de di ver-sos bairrÒ3 realisaram comícios em que fo-ram pronunciados discursos inflanamados,proclamando ódio á monarchia e vingançadas victimas dos tyrannos e oppressores. Emtodas as reuniões foi votada a resirtencia atodo transe.

do Tzar para GatchinaXVI para Varennes.

— Com o nome de Club jacobino russoiundou-se um club composto dè cerca de 15.lornahstas e litteratos, entre os quaes o srMáximo Gorky.

Esse club nomeou uma commissão que éconsiderada como o futuro -governo provi-sorio da Rússia.A commissão compõe-se de homens co-nheeidos e de categoria elevada, os quaesdeclararam que respeitariam as tradições do

paiz e que pagariam os juros de todos osempréstimos contrahídos até agora.

No plano político elaborado pela referidacommissão figura o propósito de repudiartodo empréstimo externo contrahido depoisdo dia 22 de janeiro declarando os membrosda commissão que o povo russo estáresol-vido a rejeitar quaesquer dividas feitas pelaautocracia, a partir do inicio da guerra civil.— Aproveitando a situação anormal dacidade, os gatunos e desordeiros.praticaramtoda a sorte de crimes, saqueando as casascommerciaes e commettendo outras trope-lias. ,.,.,-

A policia, ou por se julgar iri.sufficiehtepara os conter ou por vera inutilidade deum esforço no sentido de reprimir a acçãodos bandidos deixou que olles -operassem li-vremente em todos os bairros onde appare-ceram.

Consta que a guarnição da cidáde^dispõeapenas de 50.000 homens.

A «Perspectiva do Neva» e as ruas ad-jacentes deixam no espirito dós que:por allipassam uma profunda impressão de tristezae máo estar.

Todas as janellas estão fechadas è forte-mente barricadas.

Foram effectuadas numerosas prisõesde personalidades suspeitas ao governo. En-tre os detidos como cabeças de motim estãoos advogados Kedriu e Schnitnifcóff, o pro-fessor Hareff, Peschonoff e Annensi, publi-cista, e o jornalista Hessen, redactor chefedo jornal" «Pravo».' A policia fechou o Club operário.

; — Toda. a imprensa de Paris censurou as

violências commettidas pelo governo' daRússia.

O «Petit Parisien» diz que foi um dia tãolamentável para a Rússia como para a hti-manidade.

O

ca, acenava-lhe com a suprema -magistraíú_fra republicana, como ura prêmio á sua com-petencia."

Si não tivéssemos como critério e6ègu-rança de vista do ex-ministro do gabineteCotegipe, era natural suppôrque a dedica-ção do amigo insinuara aos seus compatriò-tas a preferencia da candidatura Çamj&feSalles; aquelle precedente, porem.*''dè-cjçf-bem claro que no espirito do sr. AntônioPrado o estadista supplanta o individúói v

O egoísmo humano náo está habituado 3.yêr o indivíduo pospor-se á pátria, é,- poV ¦isso mesmo, não comprehendèprómptanién-te os rasgos emocionaes dé inteireza, gue.descobrem os homens para as oceasiões.' f***

O tumulto das paixões não atinou logocom o apoio fervoroso e pertinaz de Gám-betta a Thiers, quando este dizia, com a ai-—vez dós predestinados, que a republica'sópodia ser consolidada fora da influencia do.espirito irrequieto da maioria dos re publi-canos. c '-:•• '-''- "ó."

Nao são as qualidades individuaes do srr.Campos Salles que o illustre estadista r^-Tcommenda, mas uma experiência, tão ma,iã6.tyrisada por uma opposiçáo sem ent^anha^!,;quanto glorificada pela situação por elte íe-gada ao governo do sr. Rodrigues Alves, £"

A candidatura Campos Salles nasce, pofs.

.-rir-

AinsurrescãodâRussia(¦gftífflÉBívíR=í

Nos encqqtj.qs 4e 22 de ipoyo e as tropaSjoutro feridos.

O czar, que estava em Tzaskoé-Sèlòguiu para Peterhoff.

janeiro, eqt.çe qfolmqrtq um general e

se-

Q Standard recebeu uin despache^ de Pe-tersbqrgq infqriqaqdQ ^ue aí> aqtqri4a4esnavaes baviain ordenado q fechamento dasGasernas dos marinheiros 4o M»V NPgi^j omSebaslopol.

Morivára en-sa ardem a receio de que osmarinheiros, cujas residências, pequenos ca-sebres situados perto dos quartéis, deviamser demolidas, fizessem qualquer desordemou se rebellassem contra os superiores.

A's 6 horas da tarde, quaudo deixaram assuas oecupações, os mari^h[ei^|, %^à|i*a_os,pediram q^qe gg ahrisóenvas portas de quar-

Diante da recusa dos officiaes de dia, osmarinheiros arrombaram as portas e invadi-ram o rancho dss officiaes, aos gritos de«abaixo o absolntismo, cesse a smerrab.

Armando-se de barbas de, foxmi peneira-ranj nqs alp^VM^btQS>'iU?\fekv-ftPa QS qffi-ci^é^;' eroquanto ©utroa areavam fogo emvários pontas do quartel.

Em seguida um grande grupo sahio á ruae dirigio-se para o quartel-general da mari-nha, onde encontrou um destacamento, d,e.infantaria commandado npr y«« iwierlòr que,recebendo ç^em ^e ni^n^ar fazer fogo, senegoií á e'x'ecutal-á.'

Substituído no commando por um official,este deu voz de foge. Os soldados, j^j^^mpara o ar.'

.^eÇÍoftiA.H ^ ^e^ac.a<x^e.D1to. para o, respe-ctÍY-g q^atteh a^h prpinoye.u noyxi reb.ellião,.

As autori4àde^ ain.4^ tfefttaira,m si^Úw^C0,5 Èrtarir^heiro.s,' m,ai^4aqdQ çÒrÍí^ ©líe^ umqiftro, y-eg-tme^tq qqe, çqwo Q primoiv-o, atl-y.QU par^," q av-.

Só um marinheiro cahio mortalmente fe-rido e ainda assim pelo revólver de um effi-ciai.

Um terceiro regimento de infantaria se-guio para o quartel-general, sob (3 on,m.^an-do de Ura cpraneV*~Es.séol*ficiáyqiV.ig>ndo.-sfc1

aos, soldado,?, iii-citou-os'a cumprir ás ordens, rcççbfidas^ aQque clíècl' respbquerauí ax\ç> ahsQhstftme«t6rjãq fariam pq^Uiyia e que se o.g arfiaiaes ati-rassein seria contra estes últimos que have-riam de dirigir os canos das carabinas.

«GilBlas» assegura que a afféição dopovo para o tzar está acabada e a força deresistência, do império diminuída;

O «Matin» declara que é impossivel dizer-se se o dia 22 de janeiro foi para a Rússia oultimo dos distúrbios ou ò primeiro de umarevolução. Em todo o caso fòi um dia desangue para a humanidade inteira. !—O Daily Telegraph publicou os textos dacarta que o padre Gapon dirigira aó; exercitorusso e.de du,as outras, muito violentas, as-signádas pelo mesmo sacerdote, exuortandoos operários a rasgar as photographias doczar, «o imperador sedento de sangue».

A terceira carta contém a seguintephrase:«Iruiãós. a nossa vingança recahirá sobre

a cabeça do czar, amaldiçoado pelo povo,sobre todo o seu sangue imperial de réptil,sobre os seus ministros e sobre! todos os ban-didos exploradores do infortunadp sólcruâso.

Morram todos elles !»; , ,' .' j—A' sahida do trabalho d:ts fabricas, foidistribuída profusamente entre Os operáriosuma proclamação em que se destacam os to-picos seguintes:

«Simples reclamações que. os operáriossubmetteram aòs patrões foram exploradaspor gent© nial intencionada, que dellas tirouorigernpara umaãgitaçá» política:

*

Serviram os operários de ¦: instrumentopara favorecerá execução dos planos dessesindivíduos que ludibriaram ps trabalhadores,com promessas falsas e impossíveis.

A agitação criminosa provocou conflictose desordens, necessitando a intervenção daforça armada. '

_E os autores de desordens tão profundas etristes nfio foram de prompto coagidos pe-Ias difficuldades em que se acha agora opaiz inteiro, a braços com uma guerra pe-nosa. \-

Os operários deveriam ajudar o governonos esforços que este emprega, afim de lhesmelhorar a situação, para o que devem ellesevitar ¦ o contacto pernicioso dáquelles queprecisara das desordens para realizar os seusideaes.

Os interesses desses indivíduos estão sem-pre emopposição aos interesses verdadeirosdos operários, como o estão igualmente parao bem estar real do paiz, r

' ':.¦".

São simples pretextos de desordens.. Voltem os operários ao trabalho, tão útil

ao progresso da nação quanto a.o melhora-mento dás condições do proletariado, poísque, sem trabalho, os operários, às süàs mu-lhe res e os seus fillios cahirão na miséria.

Saibam os operários que voltarem ao tra-balho que as suas necessiidades sãb tão bemvistas pêlo çssar quanto o são ás dé todos ossubditos fieis á sua majestade.

.—Acompanhada pelo ministro das Finan-ças, o conselheiro Pleske e pelo governadorde S. Petersburgo, general Trenqft\ aeguiopara Tzarskoe-selq, afim. de oanEeronciarcom Q imperador, uma 4<!!©gaoão da clasisvoperaria ruasa.

A commissão tomoupeciaes da estrada deTzarskoe-selo dirigiu-sepalácio Alexandra.

O tzar fez a sua entrada, ua.aata onde seachava a delere^çã.q, '•'. ¦ _,.

S,qg, majestade vinha acompanhado dogrãa-duqué Jorge e do general Hessé.

A's homenagens que lho foram apresea-tadas paios operários o tzar rosoondeu aniis-tosamente.:" - L- .

«Bons dias, meus filhos.»—Desejamos saúde a vossa majestade,, re-

torquiram os operários. •'O imperador dirigrlu-lheà», eút:1o, a palavra

AOS af»$qli)te^ fc.ejrm.os ;•tiHaudei chamar--vos para que ouçaes, vós

mesníps o tFAnsiuitfcstos aos vossos câmara-das que oslamofitavels iucidentes com as suascqns,eqqoneJas fataes e deploráveis e omfimtodas os desordens,—aconteceram porquepertnittistes a indivíduos traidores quo vofiguiassem quando elles v«s inçitáxíW» a meapresentar uma petição.

Esses indivi luos flg.?uparrt «som que vós vosrevoltasseis 9,0^^ wini e contra o governo.Oí>rigs\ç4o-VQS a abandonar o tiabalho ho-fte^tô,, .justamente no momento em que to-doa os verdadeiros russos deveriam tr.th_-lhar incessantemente para vencer a inhnisrocommum. ^A parede e ag %mo»skmv(j68. revolucio-nanas leya^i» Sempre o povo a commetterdeaOjrfle^s, que obrigam, como obrigarãosempre, as autoridades a empregar a forçaarmada, causando grandes soòrimentos aósinnocentes.

Sejais justos para com. v^s«»oá superiores.Convencido dos .^evitimentos honestos dos

operários 9 c\a. d&áieação que todos elles meT0fcA?rii perdôo a transgressão qne commetfee-ivam.

Voltai ao trabalho com os.vôSSOM «ama-radas e que todos cumpram, çom as obriga-ções que lhes. ^Q ^p.oírfms.».

da sua própria obra; ó uma arvore que refo-lha, pela acção da sua própria seiva. ,.;•.".,

*s

25:000$000 por 2$0Õ0.Loteiia de Sergipe. . , ¦-Extracção ein 13 do corrente. ,.r

0 empréstimo da Bahia íLemos-no Diário da Bahia, órgão official,'

as seguintes informações acerca do empres-tímo ao mesmo estado ultimamente feito co'_io London and Brasilian Bank Limited :*, r

O contracto celebrado e firmado com oLondon and Brasilian Bank eín 2l 'dé dezem- ..bro de 1904, estipula o empréstimo, por pwvte do estado, de um milhão sterliuo, estabe-'lecende, no seu preâmbulo, que esse em-presumo é destinado á consoüdaç5,o. da à\-vida fluetuante e á realisaçSo de melÜò$-mentos de que careça o estado, ppdeh.dpsèjraugraentado de mais £ 613.800 parala^çoá-versão e redeinpçáo de igual importânciaem obrigações subsistentes do emprès^ãu»de 1888, devendo esta conversão e redenS'pção Ser feita com relação ao total e _4c?.ra qualquer parcellá- dáquelles títulos.

O Banco tomou firme um milhão sterUjiiçi .nominal ao typo de 80 ' '8, o qne dá na iq^-

m

261.625-.'í-v-r^

I8l.i_r>I81.12P»

5002.Õ00

25.000-30.690Os bonds

logar ém-vagões es-ferro eem carruagens aa

chegando a

portancia de _ 805.000, que se compromet-teu a pagar: .1^3—na assignatura do con-

tracto . ... . . ./, . . . £—na data de 31 de janeiro de---.••"

1905 . . ........... £—na de 15 de março ........ £—na de 30 de abril . . , . . . &

Os ditos pagamentos serão realizados „vista de saques oú cambiaes tirados pêlo gB-verno contra o Barco. *,^T.

Da primeira prestação, serão levadas fc -^£.28.000 a credito da ?.onta do empre_6yinp,destinadas ao pagamento dos juros dói'.»semestre. '

Elevado o emprestimVa £"1.613.800, para,os fins da conversão e resgate ,do_ 4.e JS8Í|?será representada por tituios dós ãéguínfres^valores.: '/ \r\

bqnds de _^ JOQ' %l 250 .009» de £ 100 £ 250. OQO« de £ 20 £ 250, 0Q05 de £ 20 £ 613,8Õf>vencem 5 !»/o e serão chamados

.«Five per cent. sterling Bondí» -190_», bettkentendido que os bonda ho valor nonüní^de £ 613.800 serão emittidos, exclusiv»«KJ_.te em troca de igual somma nominal do en_-prestimode 1888, não sendo pena „,tido oresgate parcial. .

O resgate total do empréstimo, será effeictuado por meio de um fundo accumulativode amortização de */2 °/o- do mesmo. ~ ;*'' >

A applicaçSo deste fundo será por eompt»de bonds no mercado, quando estivebfflbiabaixo do par, ou por sorteio, quando eátí-verem ao par ou acima. .-,- .«V

O serviço dosjuroa-e amortização èárápor quartéis ou trimestres aqui: ao Lòndèa2"1 « S-S-"1. _ank Lin-ted, os trimestres*!©fc: 1^890 á vista nas dat^sde 25 dé marcoe 2o de setembro, e a 90 dias de vista os quativerem de Ber. pagos ató 25 de junho eífíedezembro. _To caso de ser posto em canada?"ção o excedente para ò.resgite do émprest*-.mo de 1888, as prestações corresponderão amaisl »/e sobre a importância applicavel aapagameuto doa juros do excesso, e V. % parao reapootivo serviço de amortisaoão dessamesmo excesso.

Esta annuidadè terá por garatitia a rei_kdo fuino e no caso de rasolficiencia desta _k.do cacáo e do café. -.'c.-' '%<"*O Biariò de Noticias, refutando a decfâra*

ção do governo acerescentou: W?Sem. poremquanto, adduzir qnalàc_rar_«.oiação sobre o alcance financeiro e" ^j,mico do empréstimo, devemos todayia^

fessar que a parte das explicações offtçiáírelativa.ao,mechanismo do serviço dp^uPe da amorfía_na/\ oA -..Á.. „£___^ ü___*^_

_\BESF^E}â.—G R?gulad:o.r da Marinha, paramais, depressa liquidar- o seu enorme sorti-man,to, resolveu «av uma mercadoria a quemconap/ay o«tía í í J Aproveitem !

""¦'! i «aio<a t » .

A FUTURA PRESIDÊNCIAO Diário Popular de S. Paulo, publicouum artigo de Américo Braajj\ieíisé síobre os

drs. Antônio Prado, & Cumpos, Sallea,Qwtf\TO,0Ã9Ã ppriodps em seguida trau-

&w$m - - - -Çb.m, a mais n.^bT^ isenção pa _-iotioa, o

sr> A^tonia Prftâe acaba de-dédarar que o?,§« candidato á futura presidência da repu-blica ó o sr. Campos Salles ;e isto quando agratidão de seus conterrâneos, baseada nocritério da sua maravilhosa administração,municipal e no brílhq dé §ua, tradição, çoliti-

amortistóoãò se nos afigpjjâ eivada!-,,uma certa obscuxi-Zadee imprecisão nos seustermos. * -" r -.-.Alem disso,cumpre notar que houve engajauo nos algarismos das libras sterlí iás: còi»

respondèntes aos 25,000 bonis. as bu. ies nío_Í .tam>o00.000é hão_a 25Q.OO0|,^f-.¦;'- :.^=_-;::j,f

CALVÁRIO f-—vers^ dd<J_Sííé_^Martins; _ías: livrariasi-:- -t:^^!0í.'^£,"

Pèune hoje ás 7 horas dá noite;aâírmaió'dade de Nossa Senhora da Soledade^reèíá"na egreja do Livramento, para tratar d i pri^icissão de sua padroeira. ¦'"•¦----' "M >-

j~7í __— • f%^t!eS ¦¦O Instituto archeologico. reúne hoje em

sessão de assembléa geral para ei g^ísustmesa administrativa e as commissões do an-no social de 1905—1906-

_o__' ej_Effeotuar-se-ão hoje ás 9 horas do dia, na

Escola Normal, os exames de portuguez 3,acurso preparatório e do 2.» ânn» : e *s Ú)thoras os de francez do curso preparatorkKv>.

ZEÍÍITH. -_E' '!i__ã--;d__ __èlfíò_4f>-';naai_as de relógios de algibeirá què cç1vondem no Regulador da Marhiha. ;"

Dispensario OctaYio de Freitasp íHorário do serviço para hojet ' .'a í"i'-D© 11 ás 12 horas — dr. Pedro Cali_tól~ í"De 12 á 1—dr. Raul Azedo, %£#¦De 1 ás 2—dr. Baptista d_ CaivalWo,. %De 2 ás .3—dr. Alcides Codeceira." ,.".

—o-- '•?.,»Servido militar para hoje . ^Ronda a guarnição da cidade © sr. alf-'.r«fe:

do 40-; batalhão de infantaria ArnaUò'Carneiro. ^v

Dia ^ ao quartel Igeneraí o amanuwiw'Antônio Gonçalves Domingos Netto.

O 27.- batalhão de infantaxiadaráa. guarní-ção da cidade e o official para ã delegucia.

Unifonne n. 5. i?"lGbande Cibco UxivEitSAL.—-Estréa1

10 de fevereiro, —a Fazendo- parte do '*-grande elenco 15 senhorita^ e senhcr-ras.—No largo do antigo 4isenal deGuerra.—Cavallos e càes amestradospela escola moderna* .^',^^.0^.

EMintEZA Jucá dk Cabvalh;o£¦¦¦¦£&.p^aç^_l5_P_11(Sem responsabilic>_de ou _6lidaVieda^ d»

-' 'redácção)

¦-'-Uiv'.

SALVE 9 DE FEVEREIRODia em que completa mais uma primave-

ra na sua preciosa existência a minha .que- -rida madrinha a exma. sra; d. Maria Thoma.r -sia de Magalhães Machado, en còm:¦ o cpi?ai~ção repleto de alegria beijo-lhe a. mão. pe^rdindoao Omnipotente que lhe conceda mui- ;tos dias eguaes a este para. alegria de suaafilhada.

Maria Thomíunú da Sitea Gonzaga

i

Page 2: PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 1905 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00032.pdf · PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 1905 —ANNO

^ A Provincia — Quinta-feira, 9 de Fevereiro W. 32«

.;-AO/OO.vnvLt',KUL<> , !y\Declaro quj^JSoinprr;i - > -..- PVItrtçiscq dose.TO Oliveira, S2ii iàí.tiíbõUMiiinèntp deiiovnlya-

%aà «Restaurant Oliv.-ira», sito á rua Largadó Rosário n.;15, livre e desembarafado daípiclqner ônus, portanto quem se julgar pre-judicado corri esta doclaração. queira apre-Síjmtar sua reclamação, no praso de tres diasa contar desta data,

, Recife, 7 de/fevereiro do 1903.."..'.'"".".'¦•

' Jnlio José âe Oliveira. .

Confirmou, -:',"

'• • •.'¦•;.'.' Francisco José âe Oliveira.M _-^: «r>»^*-

\ llPPifPi "ti I :~4 V11 li y^WmUll«^m'imWJmillIJUlJ«Wiai.a»rag^^,P^\^^

iuiil.M).

iregíu:1.-'

¦i aos!'i 0-Ols lá.

VANDREGESILOJS\t,j';iDeixo nesta redacção provas de commer-

çiknte que fui em tempo nó Pará em largaescala'e não cigarreiro, como dizesealgu-iáas declarações que provam que és burro^mérito .provisionadw pela academia real de

. .hSstéològia dè Maceió, onde exercias aprofissão de quitandeiro..^Admiro que tenhas sabido do terreno pro-\p/£io . da nossa questão, sem provares conhe-

cèr. a hydrotherapia, pois o que eu tenho

janunciado que és burro e que não tens no?õssdesta «ciência, como provam o sr. João Ne-pbmueeno de quem recebeste algumas lie-

,fiSès e..o.sr.;Olintho Rodrigues aquém vias».t8omõ éu_' fazia as applicações, e cuja provatenhoexpressai o aúthentiea deste sr. a qualfífca nesta redacção á disposição de quemquerque seja. ,v .

;í . Sobre' a carta de fiança «stá as tuas or-dens logo que me pagues o que me deves..' J O apparelho que mandei fazer aqui é jus-tamente o què tú não cónhecias ppr seresburro...-. ...v Ahi está o que procuravas. ^' •¦ José Barcellos '

Grande estabelecimento de educação é ensino fundado e dirigido pelobacharel Alfredo de Albuquerque Gama

HOSPÍCIO 3NT. 1Cursos PRIMÁRIO; SECUNDÁRIO (parcellado e curso de madureza)

COMMERCIAL- -_;,As matrículas estarão abertas no dia 10 de janeiro começando as aulas a Io do mes.

mo mez. .O CURSO PRItVJ f^RJO acha-se a cargo dos acadêmicos : Manoel Casado Li-

ma, Elov de Moura, José Moreira Cardoso, auxiliados pelo director.São professores do fcURS'"'* SECUNDÁRIO os drs.: Júlio Pires Ferreira,

Trajano A. Temporal de Mendonça. J. J. de Faria Neves Sobrinho, Pedro Celso UchoaCavalcanti, Aristides dé Carvalho Schlobach o o director.

O instituto mantém 4 censores no serviço da disciplina e para auxiliar o desenvolvi-mento physico das creanças continua a manter a aula de gymnastica muscular e bemassim o CURSO DE TIRO AO ALVO, sendo gratuita a matricula aos alumnosinternos,

A educação religiosa acha-se a cargo do illustre sacerdote José Ananias da Silva.

Aeeeita alunos toemos e seml-Internas e externos •

Gratifica-seA'pessoa, que achou um re-

Ijpgio de:.senhora, com chaielaine<Je Ouro, perdido ante-hontementre- o Entroncamento o SaoJosé do Maiiguitilio,vroga-se ophseqjUip' de entregar á. raaMar-•|^e^^í)}ij<ía n. 60, DrogariaBraga, sendo por esse motivoiéqX gratificada.;^|o íricketjc Lawu Tennis:%&K^:; players'>t-Ifyóu \V-iht'"to"TJ'uy fine flannelsin diffe-Xènt pattertís suiúibíe for players of thesioVdgapíé^ísôme rouhd and seeourgoó-"ds ahd "vvé'*àxe córtain yoü vrill be satísfíed"¦^itóí"the^i./.:' X

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. Virgínia MarquesE DIRIGIDO DESDE 1897 PEDO BACHAREL

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DE MADUREZAEstudo pratico de linguas, desenhos do ornatos e figuras, cartographia,

musica vocal e instrumental

Corpo docente : Dr. Virginio Marques, dr. José Bandeira de Mello, dr. Carlos Porto Carreiro, dr. Pedro Celso Uchôa Cavalcanti,' dr. Trajano T. de Mendonça, dr. AlcidesCodeceirá, dr. Turiano Campello, dr. Gaspar Loyo e o director. .

Oeurso primário está a cargo do director e de mais tres auxiliares com bastante pra-tica do magistério.

Eãucação cívica e religiosa.O director tem o mais vivo interesse pelo desenvolvimento physico dos seus alum-

nos e mantém com regularidade exercícios ãe esgritna, infantaria e gymnastica escolar sobcompetente direcção. ^

As aulas ãe desenho e cartographia estão a cargo do conhecido professor RodolphoLima; -

.ás matrículas estarão abertas a 9 de janeiro e as aulascomeçarão a 15 do mesmo mez.

Acceita alumnos internos, semi-internos e externos

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... . eai^aao sprumento/dè es'z'juiira8:.ixig4gr:zas de pura lã, pretas e de corerf, cortes para«costumes saccos», ditos para calças o queha de chie era padrões ; e optimos aviamén-tos para a confecção de suas obras.

Executa todo e qualquer trabalho, nestegênero, com perfeição e brevidade.

Outrosim, previne,' que resolveu fazergrande reducção em preços, para o que,pede toda a attenção.

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art-nouveau a 1OOS000.Ditos de frake 140S000Ditos de croizê 170S0UO.Ditos de casaca ÜOOSÜOO.

. Ditos de casaca (forrada a seda) 2308000.Calças de cazemira de cores a 30$ e

3õ§000.

Uma visita ao João Domiiiaos, alíaiate12, Eua do Cabugá 1.» audar

ÃTTE^fÇAÕVende-se um bom piano novo e uma boni-

ta mobília moderna conidunquerque na ruaa Imperatriz n. 30,1.° andar.

Ao sr. José BarcellosNão pretendia descer de minha dignidade

para responder o seu aranzel, visto a suaboamoral já haver sido estampada em uma daseolumnas d'A Pimenüi do próximo passado,sendo até chamado á policia...

Bem vê que um hydrotherapico nessascondições que confiança pode inspirar 'l

E' um hydrotherapico tão elevado, que en-troupela Allemanha a dentro no hospital deKuhne. Ora, paraisso, cumpre primeiro pro-var com os títulos de habilitações nas mate-rias que tem apregoado pelos jornaes, sobpena de ser tido como um. refinado poma-dista, p

O qiie consta-me é "que o senhor não pas-sava dé* um simples cigarreiro e vendedor deTurno no Pará, donde veio. Os sens appare-lhos hydrotherapicos foram despachados naalfândega e em que dia 1

, Será um banco com lastro de palhinha, quemandou fazer na rua do Apolio e uma tinapelo tanoeiro sr. Simões ?

E' bem natural, não sabia dar banhos de

mi DJj !-''ÍÍXU im\J ', C.o-.u

kiarei Antônio oeEUA MATRIZJA BOA-TETA H. I

Ensino secundário(Parcellado e madureza)

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Diocesano e do extiucto InstitutoPestálozzi.)

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lniorma-se por especial favor á rua Estrei-ta do Rosário n. 4, Io andar.

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Dr. Leoplâo de AraújoMEDICO

O dr. Leopoldo de Arauto,de volta de sua viagem á Lu-ropa, avisa aos seus clientes eamigos que reabrio o seu con-sultorio á ruaLarga do Rosárion. 37,1.° andar, onde dará dia-riamente consultas de 1 ás 3 datarde.

Residência, rua da Uniãon. 17.

Especialidades : — Partos,moléstias das senhoras e crian-ças, moléstias da garganta, na-riz e ouvidos.

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í^m^é Amorphéai^.Ourá.definitíva pelo tratamento especifico"do dr. Brinton, ruu desMartyra n. 74, Paris.

i ^Mediante .um attestado medico e um uni-^çb vale postal de 5§ ou á mesma quantia em;tàílos, todo doeaJLe. receberá, em remessas^flO-cOrreio, medicamento para 8 mezes detratamento, e só.depois, deste praso serão de-

'vidos os honorários vencidas se quizér continual-O. '.¦; ¦¦.'..i":.íi;-.V,v:; ' /^Grátis aos que, além disso, remetterem

Certifioado de indigencia* firmado pelo viga-no e juiz de direito. .

, |.;V PREÇOS FIXOS. ,-* Alberto' Costa, proprietário da loja deno-

ráinada —O Jardim dos Noivos—á rua dolivramento n. 2, scientiíica aos seus fregue-zça que resolveu alterar a norma de nego-

'tí^ò-aTO^hoje aldòiptada, estabelecendo doraem- dfimte^-preços

'lixos—para os artigosdè 'áúa casa, pêlo que faz um appello ás"•"/-'exmas. famílias afini de fazerem uma visitaá seu estabelecimento, onde espera gozar

• a mesma confiança que tem merecido dojrablico d*»sta cidade."•: sRecife, 5 de janeiro de 1905.• - :¦ í v¦¦ • '¦¦- Alberto Costa.

O collegio obteve nos exames de preparatórios no Gymnasio Pernambucano em 1904109 approvações, e no primário 77, terminando esse ultimo curso 30 alumnos.

Estatutos á disposição.

Recife, Aurora, 71NOTA — Os novos bonets do collegio são de sua propriedade e estão á venda na

Chapelaria Adolpho á rua Nova n. 8.

• 0 óiroefor, ©ãnêlÔO WilãFÍO. .,

vapor em cadeira, que depois aprendeu com-migo. Acho melhor que devolva a carta defiança que pedi a um amigo, da casa n. 4o, árua dO Bom-Jesus, o que ainda não fez.

Não pretendo mais voltar á imprensa, te-nho "muito em que me oecupar.

Wniiãregcsilo Lins.

AO COMMERCIOÈu abaixo assignado, estabelecido com

mercearia é carvoaria á rua Estreita do Ro-zario n. 47, declaro que até 31 de janeiro íin-do julgo nada dever não só nesta praçacomo no interior, desde Russinha, Gravata eAntônio. Oiyntho onde tenho tranzacções ;porém se alguém se achar prejudicado comessa minha declaração queira se apresén-tar que será immediatamente pago.

Reeife, 6 de fevereiro de 1905.Sousa Filho.

PKEVEXÇ&OConstando-me que algumas pessoas que

ficaram devendo ao meu finado, sogro, com-menclador Antônio Joaquim Gonçalves Fra-ga, escão fazendo transacção particular comesses débitos com o inventariante, previnoa esses devedores que não façam negocioco:n táès débitos sem minha intervenção.

Esses débitos não foram descripto'.1 no in-ventario : e por isso o pagamento que fizerao inventariante seránullò si não for de ac-cordo conímigo.

Antônio Gomes ãa Silva.

Bom emprego cie capitalVendc-so o sobrado junto coiu as

casas terreas, sitas a travessa cia Casa-Forte lis. 12, 18, 20, 22,24 e2ü, chaleta travessa S. João (Amxyai) o diversosterrenos b.0 mesmo local próprios paraedificação: para ver e outras iulorr/ui-ções no mesmo local com João Baptistada IlesuiTcição, ou a tratar com liguei-redo & Mendonça, na rua Santa Uru/.n. 3.

Aula Particular MixiaA professora titulada Leopoldina d'01i-

veira Costa lecciona primeiras lettras e tra-baliios de agulha á rua do Apolio n. 25 1.°«ndar..

Preços módicos. _

Clinicãlledica

TOlLUNTARIOS PARA A. AR M.NACIONAL

De ordem do sr. capitão de fragata íiaymundo Frederico Kiappe da Costa Rubim,capitão do porto, faço publico a quem inte^resar que, por ordem do sr. vice-almirante,ministro da marinha, em telegramma, continúa aberto o voluntariado para o serviço damarinha de guerra nacional, em conforinida^de com as leis vigentes,

Capitania do porto de Pernambuco, 14 dedezembro de 1904.

O secretario,. v F. de Siqueira.

ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCOEDITAI/ N. 32

De ordem da commissão do sr. ministroda fazenda nesta alfândega, se faz publico,para conhecimento dos interessados, que debordo da barca norueguense Dions entradade Hamburgo em 25 do mez próximo pass»-do, manifesto n. 28, descarregaram noventae qnat.ro fardos de marca V. 11-, Sendo- 'ò2de serie 7754 e 12 de serie 7755, cohsignadcsá ordem, os quaes contem matéria ínílàm-mavel(traquefc) ; e, sendo prohibida a entr! -da de taes volumes nos armazéns ihtern' sda alfândega, íicain os mesmos interessadosintimados para, no praso dè Lreü dias, despi.-charein os mencionados volumes, sob penade .serem eátes vendidos em pràçà, como

POPULARíagnifleo plano

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Marcenaria TimesRIO DEJÀNEIRO, ^No escriptorio do sr. Augusto A. da Cu-

nha á rua Duque de Caxias 45, 1.» andaracham-se os catálogos d'esta importantefabrica de moveis, á disposiçãofamílias.

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Travessa da Maflre_is Deus n. 18AÜLÃ PARTICULAR MIXIA

Maria Agueda P. do Britto, professoraparticipa aos srs. pães de familia que abriráno dia 23 do corrente uma aula na travessade S. João n. 21 ( Arrayal). >

üiiarüo wanaeneyDá consultas e recebe chamados para os

misteres de sua" profissão, á rua Duque deCaxias n. 00, 1.° andar, de 1 ás 4 horas datarde.

Residência á rua da Aurora n. 77.

PROFESSOR

abandonados, nos termos do artigo íí)2 g;j 2otí 3a, combinado com os artigos 25-i § Io, n. 4.art. 255 § 4" e 257 g unieò, n. 4. dã l$o\ aConsolidação d:is leis da.s alfândegas.

Ia secção da Alia ri f lega de Pernambuco, 7de fevereiro de 1905.

O chefe de secção, \Luiz F. Codeceiral .

DECLARAÇÕESLÈáo I Soccorros Mútuos íos Oili-

ciaes laGnariãNacionalDe ordem do sr. tenente coronel Adolpho

Gentil, presidente desta associação convidoa todos os sócios a comparecerem a primeijra sessão da directoria que terá lugar naquinta-feira, 9 do corrente, em nossa sede arua do Barão da Victoria n. 14, i.° andar, as6 fc meia horas da.tarde.

Secretariu., em 7 de fevereiro de 1905.Capitão Francisco de Assis Ferreira Maga-

lliães,!.• secretario. /

FRANCEZ, INGLEZ, GREGO E ESCRIP-TURAÇÃO MERCANTIL

O professor francez Charles H. Koury. ba-charel em lettras, ensina theorica e pratica-mente as matérias acima mencionadas emcollegios. casas particulares e em seu escrip-torio. Elle garante habilitar o alumno deescripturação com 60lições e com 10

Ensino moderno de linguas |p°^-selercorrectamenteofrancezlições

das exmas.

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é GRANDE PECHINCHA"J^Ehi ; camisas; brancas peite de fustão a 3$'içuããu"-'"-^ .^X-l- ¦'''-¦: Grande 'sortimento de mosquiteiros deÇ0|tta^J!$OOO*ipára cama de casal e muitos-antros ar^ós. , .-',¦WBsSSien^S

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ALE'M DE OUTBOS DE -

2,000,1,000,400,200 6180 fran•V 1 lV

^Ȓ) Alberto Costa.

.';'ÍÈ?Í EXTER^^T0 SANTA CRUZ'$y' -ríanA.' BabAò dr Ô. B okja k. 20*& Gèrtrcrdes dõè Santos Almeida Lobo.pro-fe830ra diplomada, participa aos pais de suas

^^Maáçniis que feáhre .te aulas do seu externa-"to'*no'dií l dè'fevereiro,, próximo vindouro.

. Lecciona inrtrücção primaria, portuguez,^ahcez thVónco e pratico, historia,, geogra-jshia,vinstrucçãó. religiosa, piano, e diversos

^â& d&^igtilha.

1ÜP yerMfiira!as exmas. faroi-S6 e^tíyidíl-se

lias e flopablico em geral á mu-ljirem-srdie': boas fazendas porl)íaratiáãim.0Sí preços na «Casaprazü»^ruá Üúque de Caxiasn. 69, por ter o seu proprietárionecessidade de liquidar o seu

^iêstabelecimento para pagamento de credores. .....,.

; Deixa de mencionar todas asfazendaà^ por; jnlgar desnecessa-rio, uma i vez que a liquidaçãodo referido estabelecimento éuma verdade, tanto assim quey^nde também a quem queiracomprar a,armação eutensilios,

,vpn gaírantià, da chave livre edesembaraçado.S^i itfeUe.-. se encontra além deróuítos outros ai*tigos lindas co-

:, .pptsvfínas íÈàiitasias, boas sedasÍÈ cacneinir^is; importantes mos-

^^AiiíeirÓs,''' çainisas para senho-:?|as e homens, que tudo se yen-

4® pelo preço, ao balanço comgrande abatimento em favor docomprador, comtaiito que sejaa dinheiro á vista,X Xssim, po*9» pédee espera o

proprietário da «Casa Brazil»r

^ dignem honrar com uma vi-satã o seií estabelecimento á

RnaDupele Caiiasn. 69

Devido a boa acceitação que tem tidoneste Restado, continua a popular loteriade SERGIPE a expor á venda a sua apre-ciavel loteria de 50.000 francos em ouro, e que jáuma vez deu neste mesmo estado os impor-tantes prêmios de 30.000 e.3,000 francos, .

Gomo de costume os prêmios serão pagosem cheques sobre qualquer praça da Euro-pa, .ou em papçl-moeda ao cambio official davéspera da extracção que terá no dia

U DE FEVEREIRO DESTE AMOOs pedidos de maior importância gosarão de vantajosa

commissão, e os preços dos bilhetes serão regulados pelos dasordens de extraeções expedidas pela companhia para o mesmomez de fevereiro.

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PROFESSORAPrecisa-se de uma professora sufficiente

mente preparada èm portuguez, francez,.geographia, aritlimetica. historia e pianopara leccionar n'um engenho, em Palmares,a seis meninas, devendo a qne esteja nas YAvãS n. 4eondieõi s acima, e queira se contratar para

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o fim requerido, apparecer na casa n. 17 árua Nascente dos Milagres (Villa Catarata)em Olinda, afim de estabelecer o ajuste,que será o mais garantido possível.

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O professor titulado João Ghrysostomo deMello Cabral, reabrirá os seus trabalhos es-colares no dia 15 de janeiro próximo.

O seu methodo de ensino ó o mais accei-tavel, visto como afasta-se datheoria rotinei-ra dos compêndios, proporcionando destemodo mais amplos conhecimentos aos seusalumnos, habilitando-os á vida pratica.

Seu prograrnma comrirehencle todas asmatérias ensinadas nos estabelecimentos pu-blioos primários e não ó leigo o seu ensino.

t Recebe alumnos internos, de 7 até 14 an-nos de idade, mediante uma pensão módica,paga adiantada, apresentando um attestadode bom comportamento.

Estatuto á disposição dos interessados.Recife, 5—1—903.

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po tem empregado na clinica do HospitalPedro II e na clinica civil sempre com osmelhores resultados; conseguindo, muitasvezes, fazer abortar as moléstias e evitar sem-pre as complicações nas não abortadas.

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Recife, lOdejaneirode 1905.

TiEX-JUIZ,BEMFEITOR JOSE' DA

COSTA BAHIATendo a meza regedora desta Vene^

ravel Irmandade d« mandar celebraruma missa em suffragio á alma do ir-mão ex-iuiz. bemfeitor JOSE' DACOSTA BAHIA, de ordem do irmão

juti convido a. todos os nossos cafissiiuvc ji-mãos, a exma. família, parentes e amigos dofinado, a assistirem o mesmo acto, que terálugar em nossa egreja, sexta-feira, 10 docorrente, ás 8 horas.

Desde já agradeço em nome da meza re-gedora aos aue se diynarem assistir a esteacto de religião e caridade.

Consistorio da Imiauuude, 7 de fevereirode 1905.

O escrivão,Alfredo Soares de Azevsc.o.

Monte-Pio Porlupez m PernambucoJOSE' DA COSTA BAHIA

Trigésimo dia_ ' A directoria do Monte-Pio Portu"

.fl^guez convida a todos os srs. sociof,jparentes e amigos do fallecido consejj!I cio JOSE' DA COSTA BAHIA, aI comparecerem á missa do trigésimo

diu que em sulfragio de sua alma mandacelebrar na próxima sexta-feira, 10 do cor-rente, na egreja do Espirito Santo, ás 8 ho-ras.

A todas as pessoas que se dignarem as-sistir a este acto de religião e caridade desdejá esta directoria agradece.

Secretaria do .Monte-Pio Portuguez emPernambuco, 7 de fevereiro de 1Ü05.

José A. âe Carvalho Júnior,1." secretario.

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¦ Mantém o curso' theorico e pratico defrancez, ensinando-o: já praticamente, semse traduzir, parasefallar com rapidez; jà pelomethodo do professor L. M. Vidal, a Flexio-logia, pelo qual se traduz rapidamente lin-guas. *

Lecciona aos srs. extrangeiros que igno-rando a língua portagueza a queiram apren-der bem e depressa ; pelo methodo siniplifi-iado de Perrot-Giguelay. Lecciona em seuescriptorio e em casas particulares, todosos dias úteis, das 7 horas da manhã ás 11horas da noute. Rua do Crespo n. 13, l'.iandar, entrada pela rua do Imperador n. 36.

Recife, 2 de janeiro de 1905. Aí. F. S.

Uma professora muito habilitada e combastante pratica propõe-se a leccionar, me-diante contracto, nesta capital ou em c dadedo interior as matérias que constituem ocurso primário, algumas do curso secunda-rio, musica, piano e trabalho de agulha.

Na rua da Imperatriz n. Sü, loja, se darãoas informações precisas.

Aula particularCelinaLyra Gomes de Souza, titulada pela

Escola Normal da Propaga dora, participaaos srs. pães do familia, que nesta data abriuuma aula particular, na rua do Rangel n.60, 2.° andar, leccionando as matérias cons-tifcutivas do ensino primário.

Recife, 1G de janeiro de lÜOç.

Attende a chamados por éscripto.

REHABILITAÇÃO PrTYSIOA E MORALPOR M. PLATEN

A disposição do publico gratuitamente naPraça da Republica n. 13.

!liiiefi Oa -Silva Alves ,(Assistente efiectivado Hospital Pedro 11-

IHJA VISCONDE PELOTAS NÍ 20

Dr Martins GostaTem o seu consultório medico á rua Larga

do Rosário n. 38,1.° andar.Trata de moléstias do estômago, pelle e.

syphilis e encarrega-se de analyses chimicase microscópicas.

Consultas de 1 hora ás 3 da tarde.

AdoremusNovo livro de orações encontra-se na

Rua Marouez Ae OlMa b. 36

Companliia Luz e Eorça pelo AlooolASSEMBLÉA EXTRAORDINÁRIA

São convidados os srs. accionistas a reuni-rem-se em assembléa extraordinária no dia 15do corrente, ao meio dia, na sede da compa-nhia.

Kecife, 2 de fevereiro de 1995.A directoria. >

Banco ias Classesti." DIVIDENDO

São convidados os srs. possuidores dasacções deste banco a'virem receber do dia 6do fluente em diante o 6.8 dividendo na rasão de 12 °/o ao anno ou réis 6§000 por ac^ção. relativo ao 2.° semestre do anno proxiçmo findo.

Recitt:, 3 de fevereiro de 1905. ??¦§£Joaquim Pereira ãa Silva,

Director-secretario. "T£

Banco. das Classes

Vfjggl

Alto negocioPermuta-se um lindo chalet com accommo-

dações para grande familia e dependênciasnecessárias, com jardim e sitio bem arbori-sado, em arrabalde servido por bond tendoeste na porta, por uma bôa casa na fregueziada Bôa-Vista ou Santo Antônio.

Trata-se com Benvenuto Cavalcante deMello na rua do Imperador.

AULA PARTICULARAmalia Gusmão lecciona primeiras let-

trás, francez, piano e bordados, em sna re-sidencia á rua da Ponte Velha n. 3.

Preços commodos.

MosVende-se dois magníficos pianos compou-

co uso, do3 fabricantes ÍIenr3' Herz e CarlScheel; para ver e tratar á rua daa Larangeiras n. 15.

•HEH«-**^*W->-

CelMo "9 è JaneiroDirigido pelo dr. Feliciano do Rego Bar-

ros Araújo.55 —rua do hospício — 55

Reabertura das aulas a 9 de janeiro.Continua a receber alumnos internos, se-

mi-internos e externos.Cursos : primário, secundário, parcellado

de e madureza.

CoipSlãÍKÍluRua do Hcsí icion. c->2

Este estabelecimento de educação parameninas, reabrirá as suas aulas no dia 1 defevereiro.

Recebe alumnas internas, semi-intèrnás eexternas.

A directora — Maria Emilia Pereira âsSouza.

Optima acqmsiçaoVende-se ou permuta-se por prédios nesta

cidade, ou por \irn bom sitio de coqueirosnas praias do norte ou sul, um importantesitio de caféeiròs e frueteiras, á margem daestrada nos brejos de Terra Vermelha domunicípio de Caruaru, com terras fertilissi-mas para plantações, abundantíssimo d'agnae regado por muitos ollio-s d'agua perma-mentes, com frente cercado a arame farpado,quatro casas de taipa, casa de farinha e se-eador; contendo perto de 25.000 pés de cale-eiros cm sua maioria safrejando e 400 pés decácáos novos.

Todas as frueteiras novas e parte dandoIVucto, 1000 pés d'e laranjeiras, diversas li-raeiras-, extensos bananeiraes, m:'.ngueiras,abacates, inicta-pqueiras, coqueiros

.h

o, jambeiros diversos, ia-sàpotis, sapotas; cereja,

pera, peeego, aorieó.ubío,'romans, cajueiros,pitonibeirã, jaracatiá, grummeciiama, cora-ção, figueiras, ci»íra e muitas outras, a tra-tárná rua Eernahdes Vieira n. 11 depois de 5horas.

PROFESSORAPrecisa-se de uma professora sufficiente-

mente preparada em Portuguez, Fraueoz,Arithmetica, Geographia., Historia e Musica,[jara leccionar na cidade" de Limoeiro aümeninas, devendo a què estiver nas coadi-ções acima e queira contractar para tal fim,deixar um seu cartão n.v «fíòlorma»—ruado Crespo n. 17, marcando o uiã èih quecom o interessado possa és.tjfbelècei; o ajusteque serão mais garantido pòssiyej.

EXTÉRlÃTRua Coronel Lameriiia^ 32

Abre-se no dia 1.° de loveruiro. Ensinam-se primeiras lettras e tráb'á|hps de agulha detodas as espécies.

DiròetòrásLeopoldinu Duarte.Josephinà de Araújo,

ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCOIâDlTAL N. 9

Primeira praçaPor esta inspectoria se faz publico que no

dia 11 do corrente ás 11 horas da manhã se-rão vendidos em hasta publica os volumesom mão estado de conservação abaixo indica-dos e que se acham no trapiche Conceição,ua parte contígua á ponte 7 de Setembro.

Sem marca, e semhümèso—Uma bomba deincêndio de duplo effeito em bronze, tangidapela própria rnachina do mesmo metal.

Sem marca e sem numero —Uma caldeiravertical a vapor do systema Fréld.

Um lote de mangueiras estragadas, per-tences dá mesma bomba.

Marca C, I, P.—Cinco barris vasios.Sem marca e sem numero,—Dois mil ki-

los de ferro velho.Quatro pedaços de madeira estragada.Seis blocos de Deamots petrlficauó.Sem marca.—Uma barrica vasia.Sem marca.—Uni estrado de madeira.

ASSEMBLÉA GERAL. EXTRAORDINÁRIADe accordo com a deliberação da assem-

bléa geral a directoria deste banco resolveuconvocar para o' dia 14 do corrente, a 1hora da tarde, na sédé da associação Com-mercial do Recife, uma assembléa geralextraordinária afim de se fazer a revisão dosestatutos do mesmo banco.

Só poderá tomar parte na reunião o aecio-nista que tiver depositado na sede do bancoas suas acções, 3 dias antes da mesma &i.sócia »ão.

Recife, 4 de fevereiro de 1905.Joaquim Pereira ãa Silva.

Director-secretario.

Sociedade Monte-Pio Poplar Pei-i!

FRANCISCO CYPRIANO DA SILVASANTOS

Sétimo diaO conselho administrativo desta so-

eiédude, tendo de fazer celebrai- umamissa pela almado nosso irmão FRAJC-CISCO CYPRIANO DA SILVA SAN-TOS, na matriz de S. José, sabbadr»

11 do corrente, as 8 horas da manhã, paraassistirem a este neto convida a exma. fanii-lia; todos os nos.sos irmãos, parentes e ami-ííos do fallecido. Antecipando seus aght-

Doze carros com às respectivas rodas.Alfândega, 6 de fevereiro e 1905.

O inspector.M. Antonino de V. Aranha.

ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCOEDITAL N. 2ü

Por ordem da inspectoria desta alfandegise faz publico, para conhecimento dos inte-ressádos. que, de conformidade cora o art.2.ü do decreto n. 3022 de 20 de março de 1900

gnareui compare-décimehfos aos epiu se dicer.

Secretaria da Sociedade Monte-Pio Poptr-lar Pernambucano, em9de fevereiro de 1005.

OI.0 secretario,Il/lefonso ãe .íY<-/£is Pinheira.

!

lei n. 1313 de 30 de dezembro úoin co í.uíví i.-ocedendo á

e art. 13 danno próximo passado, se esta pcobrança da Taxa de registro para o com-mérció dos artigos sujeitos ao imposto decònsuminó; e que assim devem os fabrieaiv-tes, negociantes por grosso e a retalho, e osmercadores ambulantes do fumo e seus pre.parados, bebidas, phosphoros. calçados, por-lumaria.s.especialidades pharmaceuticas,coii-servas, vinagre, sal, veias, carta de jogar,chapéus e tecidos, registrar seus respectivosnegócios no praso estabelecido no art. 13 dalei

"citada de 30 de de dezembro de 190i, sobpena de pagarem a multa- de trezentos milréis coiímmãda no regulamento tambémcitado.

Outrosim que, de conformidade com a de-cisão prpleriüa pela Junta, da Fazenda daDelegacia. Fiscal deste estado, em 24 de no-vembro próximo passado, esfâo sujeitas ao re-i^istro, combQÕmméròiarites de teçidos,as lo-jãs e alfaiatarias que tem stock em peças ouem cortes para a confecção de roupas, incor-rendo em multa os que não eltectuarem omesmo registro.

l.a secção da alfândega de Pernambuco,2á de janeiro de 1905.

O chefe de secção,Luiz F. Codeceirá.

mm k Boüm Senliora da Lu?,erecta no Convênio do Carmo doReciíe.

.MEZA GEIIALDo ordem dè nosso irmão juiz

todos os irmãos para assistirem ái v'u do Esr>

convido a.missa voti-

ritoíáa.nto, ás '; horas da manhã,domingo, 12 do corrente, assim, como do-pois da missa, os que estiverem em gofo deseus direitos procederem a eleição dos l.. -

unecionarios que teem de dirigir1 :.vosconfraria, no anno coinprómiàsiíl de lOüõ1806, como manda o nosso compromisso.

Consistorio da Confraria, cm y de feverefro de 1905.

Joaquim T. Rego Barros,Secretario.

u

ISil! U Tecidos PanlístaÒONVOCAÇÃO DE ASSKMBLÈA GEKAX. EXTKAOlx-

UINAREADe ordem da directoria da companhia de

Tecidos Paulista convoco todos os srs. a<-j.cionistas, que so acharem nas condições doart. S.° dos respectivos estatutos, para a reu-nião de assembléa geral extraordinária, queno palacete da Associação Commercial nodia 20 do corrente, a 1 hora da tarde e a re-querimento de sete srs. accionistas, repre-sentando mais de um quinto do capital so-ciai, tem de deliberar acerca da reforma des»estatutos de dita companhia no sentido de

Page 3: PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 1905 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00032.pdf · PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 1905 —ANNO

mm à Provincia — Qnint^fèirà; 8 de {Fevereiro 4«~»

revestir a directoria dos h£K5ej?s_ãríos .pódiospara arrendara dita fabrica dê Tecido me-diante condições; que sejam reputadas ván-tajosás, e em todas as partes em que a as-semblóa julgue convenientea reforma de di-tos estatutos; • ¦¦>

Os srs. accionistas que não poderem com-parecer pessoalmente, poderão se fazer, re-presentar por outros accionistas qué naosejam directores ou fiscaes, conferindo-lhespara tal fim poderes especiaes.

Recife, 4 de fevereiro de 1905.Luiz Parente Vianna,

- Director-secf etário.

LEILÕESAGENTE OLIVEIRA

leilãoDe uma casa térrea em Olindai sita á rua

de S. Pedro Martyr n. 19, edificada, em ter-reno próprio e um sobrado á rua Treze deMaio n. 7, também em_plinda e em terrenopróprio, espolio do finado capitão Antônioda Costa Monteiro.

Sexta-feira, 10 do correnteAO MEIO. DIA

No éscriptorio do referido agente, á maQuinze de Novembro k. 2

O agente Oliveira, por mandado do illm.sr dr luiz municipal de orphâos, a requen-mento de d. Antonia Augusta do AthaydeMonteiro, inventariante dos bens que üca-ram por fallecimento de seu mando, vende-rá em leilão o sobrado e a casa térrea emOlinda, acima mencionados, para_pagamen-to de despezas do inventario. Podendo des-de já serem examinados os referidos pre-dios.- ; ..;.:

AGENTE PAIVA-

le madeiras, pedras mármore, grades.- para portas ejanellas, caixühosetc.A SABER: *

• TTm cofre, 13 bárricas com cimento, á ar-

marios. 2 carteiras, 8 btncos de marcineiro.8 bandeiras de amarello. 22 bandeira* devolta, 8 pedras mármore com 2 centímetrosde espessura de 100x120, 9 pedras mármorecom 3 centímetros de espessura de 140X14U,loTtaboas de amarello, 36 taboas^de paucarga, 35 forros de amareUo, 220 taboas delouro 110 taboas de prancha, 15 :W*

Jeprancha, 38 pranchas de amarello, 60 trave-ST69 grades de pinho, <12 grades: de ama-tello, 2§ grades de amarello,! pedra marrnore de 4 centímetros de espessura e 240x150,1 dito de 4 centímetros de espessura dQ .' .248XÍ000, 50 cannos de barra* redondo ae4 polegadas. 40 cannos de barro..de Spolega-dus,l relógio grandé,23 sargetas de cadeira44 grampos de madeira, 1 .apparelho decabo e Cárriteis, 1 banco para tornejro, 9 ban-deiras de ferro; 6 prensas para poÜas, 06 te-lhas de zinco de diversos tamanhos, W te-lhas de barro, 500 tijollos de alvenaria

60 cannos de barro de 2 polegadas.O agente acima por mandado, do ülin. sr.

dr juiz municipal da provedoria o rt requen-mento de d. Ôaròlina- Euiza Bpliler,-inven-tariante dos bens do finado Guilherme bpi-ler,: faráleilão dõs objectos acima descrip-

• Na riia dà Imperatriz n. 25Â'S 12 HORAS

¦ Sexta-feira, 10 do corrente

AGENTE BRITTO

Bo hotel á rua de Hortas n. 22O agente acima venderá os objectos abai-

xoUm espelho oval, quadros, mesa.parajan-

tar, mesa redondas de ferro eamarellôi la-:vatorio deferrocom espelho, relógio depa-rede, fiteiros, aparadores, guarda-louça, es-tantè, cadeiras de junco, louça para almoçoe jantar, copos, cálices, .garrafas, t:dheres,colheres, bandejas, utensílios de hotel, de-

positos, jarros, mesae trem de cosinha,;,ar-ra e mais objectos propnos de hotel. ¦

Sexta-feira, 10 do corrente,A'8 11.H()RAS

Rua de Mortas n. 22

%COMjMEflÇlff.DIA 8

MERCADO DE CAMBIO '"

f0««cad?de cambio abrio a ^tj^m^t-ido-aeápós ás notícias do BiO até atai de,

quando decUnouparo 13 3/4, voltando ao fechar

PTco3bSnf; d* saques foiW**»-^-ei particular foi negociado a là 2»/3-,

triní ;;'.!• v-'ilume* a Albino tiüv-i c.U, i a <•• ^-'Agniâíe C.,'.3^órdèmi-5 á&firiia^a Souza <? <.¦_.29 a A. de Carvalho e O., 19 n, J. Vasconce.llos. /áò Sydicato Agrícola Regional da Escada. Fo-lhas de aço 45 à Commissão-do Melhoramentodo Porto. Folhas de Flandres 100 caixas aL.. dnda Fonseca Oliveira, 145 àordem, 100 a A. Pintoda Silva o C.„170 a Aranjo & Jaymo.

Glycerina 1 caixa á Companhia I. Pernaml>'.i-cana.' _ . ,

Lona 2 fardos a.T. A. da Fonseca, o á ordem.Leite condensado 10 amarrados a Amorim í er-nandes e O Linha 33 caixas a Machine Cotton.Louça 90 gygos e 1 barrica a FerreiraBodngucs• Ó. 4bárricas n,Manoel Joaquim Pereira,9e 6oygos a J. Dias Moreira e 0,1 barrica a Aravyo& Jayme, 15 gygos a Guimarães Valente.

Machinas 5 caixas a A. Pinto da Silra,« C."Machinas

pára fazer chapéos 1 caixa a J. N. daSilva. Machinas de costura 15 caixas a Gomesde Mattos Irmãos e 0,41 a Miranda Souza e C,Manteiga 80 bárricas á ordem. Mercadorias 9voLumes A ordem, 2 a F. Barbosa e C. 1 a J. daFonseca, 2 a A. de Carvalho e C.,4a A. O. deSoúza,*ll á ordem. 5 á Empreza do Gaz. Mate-Waes 140 volumes~e peças á ordem, 1020 aosHerdeiros Bowman.

Obiéctos de escriptono 1 caixa á Emprezado Gaz. Óleo do linhaça 10 barris a A. Pinto daSilva e C, 10 a J. Macedo. .

Penas de »ço,"env«loppes e papel 3 caixas aJ T&. da Fonseca. Pó parabomir 1'caixa a Oom-

panhia 1. Pernambucana. Parafina 1 caixa aCompanhia T. Pernambucana. *

B^siduos de petróleo 65 bams á Empreza doGaz.

Soda raústica 170 tambores o 1 caíra a or-dem.60 a Santos Araújo o C. Salitre 100 barri-r:as á Albino Silva e C. Saccos de estopa 1 far-.doa Chuto Jardim e C. A

Tinta* 2 fcarrfcna a. J. B. Edelbrock. Telha devidro 3 caixas a A. O. de Souza. Tecido 1 vol"-me a-Ó-linto Jardim e C, 4 a. Silveira o C„ 10 v

Alves <le Britto eC.,3 a Martins & Rodngues4 á ordpm. 9 rí?lodrignes Lima e Ç., 2 a Eonse-caNunps e Cr. 1 a Guerra Fernandes eC., 1 a K,

de Carvalho e C, 1 a J. A. Costa e C. 5 a Andra-de Maia e 0.2 a Loureiro Maia e O-, 3 a Andra-de Lopes o C, 2 a G. Cunha e C. Tijolos provade fogo 2000 àj. O de Almeida e C. -Tintas 19

volumes a J.B.Macedo. ______Vinho 8 bordalezas e 20 caixas a M. L. fa, t-ar-

valho. Vidras para vidraça 1 caixa a J. O. de

Souza. - .'-;

Do vapor nacional Pernambuco, entrado doRio de Janeiro e escala em ie consignado aPardo Vieira:

Carga de.PelotasEscovas 2 fardos a Carneiro de Souza e C.Impressos 4 pacotes a.AlpheuRapòso.

Carga dò Bio ãe JaneiroBalanças 2 pacotes e 2 engradados a Araújo

* Camfsl°'3 pacotes a Amstoin e C. eervíija,25

pacotes a D. Lopes Cruz e C. Calçados 1 pacotea Pedro Vil lá Nova. Chapéos 1 pacote a.J. * er-rélra. 1 a Manoel B. Seve. . '_ ,_

Fio 11 volumes ao Chefe dos TelegraphosFazendas 5 pacotes a Fernando TSilva.

e U, 18

,a Mendonça Santos eC.,1 a^F. L. 0»utanho, J

aAmstein e C.,1 a Yügiho Cunha, l.a parva-

lho e C. 1 a J. Machado. Fumo 3 bárricas a Pe-

dro Costa. Ferragens 61 volumes a Augusto da

Silva, 1 a J. P. Rabello. . ,;&.-_;L^ívros 3 pacotes a J. W. ae Medeiros e C. 2

a Manoel Nogueira de Souza; 2 a J. B. Ede^

broCk,-3aR. M. da Costa e Filhos, 2 a Pedro

° MoíS^ engradados a V^». A. Mello^Mer-

cadoria 1 volume a F. Alves Cardoso,! a A. Be-

zerra, 1 à. ordem.Pre"-osl sacco a Borstelman e L-.

• " Carga da BahiaChapéos 2 pacotes a Alfredo Seve, l_a J; Fer-

reira. Charutos 1 pacote a Pereira de Faria^ Ia

Costa Lima e C., 2 a Aluída Machado _e C

Calcados 1 pacote a &., Ferreira Barbosa, Ia

Albino-Cruze C, 1 a José Lopes e Duarte. Ci-

g Farda^Ss ^ p^a^. Bateria de Arti-

lhphóto<n:aphiaÍpacote a Domingos Mafra.

Tecidos, avolumes ; a Narciso Maia eC, 2 a

Andrade Maia e C. „j>\ í.:\ : £ '{

Carga de Maceió .; >Tecidos 1 volume à ordem, 18 a Sdveira o C„

11 a Narciso Maia e G. .

Do vapor nacional GramçParâ, entrado de

BuenoIIires e e«cala em 6. e consignado a

Amorim Fernandes e C. '. .CargmãeMontemãeo

Farinha de trigo 2500 saccos^à ordem. ^ _,Xarque 400 fardos a A. B. da Rosa Borges, 500

a Amorim Irmãos e C.,3197 á ordem.Caraa de Btienos-Aires

Farinha de trigo 11889 saccos a H-Forster e

C, 3000 á ordem. - *

,, EXPORTAÇÃO „„_:,{ '•

BM 7 DB FBVEaBiao DB 1905 •Sxteriir•.. .

No vapor inglez Electrician, para LiTerpool,

carrearam : jTH. B. e C. 230; saccos com 19386

tólNo vlpT^Xmao^Pl^a, para Ne^-Yor.,

carrcgarVm : H. Forstír , C. 780tt saccos com

Õ5000U 7;ilos de assucar mascavado. ,P^o vánor imrlez Electrician, para Liverpool,

CPrregârPam:% Forster e' C. 300 saccos como 1000 kilos de assucar mascavado.

No Vapor inglez Electrician, para Liverpoo]

carlegarlní: Neesen e ^.122

saccas com 915Ü

ftilos de caroços de algodão.Interior

SfuT deAVmto°aí"canna, •«1*%*°™

>¦«•-. iU KíirORH, ;lSanto, áo'¦">"'.'¦, >\ i;í.

Tennyson, Ar, Nevr-YorVc, a 13.Walle, do sul, a 14.Tirano, deLas Palmas, a 15.Beieribe, rio sul, a 16.Panamá, da Europa, a 18.Clvde. do sul, a 19.Êâsiçrn Princc, de New-York, n 19.S. Francisco, do nortr-, a '20.Mira. df Livnrpool, a 22.Magdalena. dàEuropa- a 23.Oravia, do sul, a 23.

TAPOIIES X. SAHIRJWezãe fevereiro de 1905

Manaus é esc, Castro A Ives, a 9, ás 4 horas.Manaus e esc.Maranhão, a 10. as 4 horas.Santos a esc. Tamar. ali, ns 4horas.Amarração e psc. .Taboatão. a 11, ás 4 horas.Bordeaux e esc. Màasllan, a 12, ás 12 horas.Monáo.i n esc. Planeta, a 12, ás 4 horas.Bahia, Rio e escala, Tennifsnn; a 13. ás 12 horas.Rio de Janeiro e esc. Expirito-Santo^XlS, is 4 h.Santos e esc. Pernambuco, a 14, ás 4 horas.Bremen e esc. Hallc, a 15, ás 4 horas.Bania e esc, Jacuhype, a 15, às 4horas.Fernando de Noronha, Una, a 15, ás 4 horas.Valparaizo e esc, Panamá, a 18, ás 12 horas.Southampton e esc, Clyãer, a 19, As 12 horas.Santos e esc, Easiern Prince, a 20, ás 4 horas.Buenos-Aires e esc, Magdalena, ã23, àsl2h.Liverpool e esc, Oravia, a 25, ás 12 horas.Amarra«ao e i>!c, Beberibe, a 26, ás 4horas.Bahia e esc, 5. Franciseo, a 28, ús 4 horas.

—o—PORTO DO PECIFE

ÍÍOTTMENTO DO DIA 8Entradas

Hambui-írô e escala- 20 e meio dias, vapor alie-m&o Petropolis. de 3093 toneladas, comman-dante T. E. Feldman, equipagem 54, carga -» a-riosgeneros, aBorstelmann e G.

Dunkerqus e escala—32 dias, vapop chileno Tro¦nador. de"324 toneladas, commandante GO.d'Ancourt. equipagem 19, em lastro. (Ariiba-do para tomar água). . ¦

Southampton e escala —13 diasr vapor meiraNile, de 3298 toneladas, commandante J.D.Spooner, equiparem 172, carga vanos gene-"~ ros,-aArthurWilliams,

SahidasBuenos-Airès e escala—Tapór inglez AT/7e, com-

mandante J. D. Spoon«r, carga vanos gene-

Rio dé Jantiro— vapornacional Amazonas,cora-mandante F. A. Lestro, carga vários gêneros.

Porto Alegre—vapor nacional Recife, comman-dante F. Duarte, carga vários gêneros.

Puerto Monte—vapor chileno Tronador, com-mandante G. O d'Ancourt, em lastro.

Santos e escala—vapor allemão Petropolis, commandante I. E. Feldmann, carga vanos gene-

, ros. ••• • ¦¦ .-

ua Tfarão der Vicíoria-^IÔ

Annuncios fúnebresCORONEL MANOEL ANTÔNIO DOS

SANTOS DIASEnedino Alves da Silva convida

seus amigos e os do seu pranteadoamigo e compadre coroneli MANOELANTÔNIO DOS SANTOS DIAS, paraassistirem á missa que manda resar

em suffragio á alma do mesmo, na capellado povoado de. Primavera, ás 11 horas damanhã de 13 do fluente.

Agradecendo desde já a todos que com-arecerem.

t

tEMILIA DE MELLO UCHOA

Quarto anniversarioJoséThales de Mello manda resar

uma missa ás 8 e meia horas do dia 10do corrente, na Ordem Terceira de S.Francisco, por alma de* sua inditosafilha EMILIA DE MELLO ÜGHOA.

MARIA DA CONCEIÇÃO LOREÍRO DASILVA :-^';

Primeiro anniversarioMaria da Conceição Loreiro Be-

zerra, José Marcai Loreiro, Josino Be-zerra de Souzu, Luiza Bezerra de Sou-ba, Mariahnò Bezerra de Souza çPe-dro Bezerra de Souza, filhos, netos e

genr» convidam os parentes dà finada e pes-soas de sua amisade para assistirem á mis-sa qwe terá logar na sexta-feira, 10 do cor-rente, ás 8 horas da manhã, ,na egreja deSanta Rita de Cássia; e desde já agradecem atodos quanto comparecerem á esse acto dereligião e caridade.

t2J

Artigos para homens, senhoras e

Ri Mi Si Pi The Royal MailStewn Packet Oompaúy

Paquete inglez

TAMAM; E* esperado da Europa até o dia ;I0 de fe-vereiro e. seguirá depois da indispensáveldemora para ;" .'•-_.'"'.

Maceió, Rio de Janeirô.è Santos.

N. B.—As passagens devem ^er-couiprá-das até a véspera dá chegada; dos* mesmosiA Roval Mail Steam Packet Company, dáaccordo com a Pacific Steam NavigatiojjCompany e a Messág^iésMaritímes, emitti-rá bilhetes de passagem deUdaevolta.deprimeira classe para os portada;Europa,Brazil e Rio da Prata, podendo os.açs.-pa»-sageiros voltar em qualquer'dos navios dastrês companhias. ',

','/¦'.

Para carga e fretes trata-se .^com os agen-teSA.

Ll.miFFIIHWILMJMS1$. 13 — Rua da Grüz -^N. 13

PBIMBIKp AHDAK.'.' \

Sordueutscher Lloytt0 vapor

HALIIE ¦¦¦m ^t>.»

E* esperado do sul até o dia 14de fevereiroe seguirá depois da demora

'necessária: p^rà

os portos de . :,- " .. :--Madeira, Lisboa., Leixões, yAntuespia e

Bremen. . , •', -';</>*; ^Entrará no porto e é iÜunúnádo--» luz

electrica, ^' Este vapor tem- boas e. modernas aceom-modações pára passageiros de; 3.»^classè-étem médico, criado ecosihheiro portuguezabordo. : ;. :i ,;^';;!

- , ÍT^Ç' t- TSLf& se attenderá ihais '._a"ti^^^-'mal reclamação^ por faltas '

que nSo cftwffla-communiçadas por escripto áágeiciá\'áté,í8dias depois da entrada dos gêneros ua alfari-

Np caso em que os volumes sejam deS"carregados com termp de avaria, é hecess%-ria a presença da agencia noractodarábér;tura, para poder verificar o prejuízo.e fáltaàse as houver. ¦¦¦':].,,.

Para passagens, carga, frétèiéto.,;comos.agente8.;". - .-

' --

NEESÊN&IS.KL;»

Em pape.« 13 7/8. /

-Cotao0Õs""da Associação Commercial:AiuoDlo.-Matta foi vendido a9$0(30 e o

agreste aexistência.

A»Sos"deP»o5 a^Tró».* canada^

MERCADO DE GE»' ROSa Associação Còrninfáatta foi vendido a9S2u0 os 15 kilos. Sertão sem

agricultor, cota-síè *'iãO réis. «t canada. •

?^SSES5SS!»3K çdt^de l*60Oal$700 á canada, conforme o gr^o. •. .

Cou«osB.PicaAiibS - Cota^e de ,4860 a *900

* fcc^Si^oi^cco-Cota-se d.860... 900

cÒ^°T^s-tátima vendade 480a 540•- réis o Jtilo.:¦;'-•».• -..'';. .v^i1---,

^N6 vapor nacional Jifeci/c, para Pelotaa^ car-

regòuTj?. P. Factory 860 pacotes com loÔ50 U-

^lío^rnacional Jaloatd,,V^joÇJe^,'can-egou: A. Borges 208 saccos °Pnv«^-£g°*d"»ssiiear branco, 200 saccos com 12000 kilos

de assucar mascavado. FaráNo vanor nacional Qram-Para,,para o rara,

^anegã^am : F. Irmãos - e O. 5000 pacotes com

o5000 kilos de sabão. >_. „ gmt¦Mó vaoor nacional Amazonas, para aantos,

caVrégou^JoséLoittenço da Silva Oliveira 20

Sacco!°com 12oo kiloade_ assucar branco^^^

JOSE' DA COSTA BAHIA:' Trigesimo dia

Adelaide da Cruz Bahia e seusfi-lhos, bacharel Felix J. Fernandes Bar-ros, sua mulher e filhos (ausentes)ainda compungidos coma morte deseu jamais esquecido esposo; pae, so-avô JOSE'DA COSTA BAHIA, cori-

vidam aos seus parentes e amigos para as-sistirem ás missas que pelo descanço eternode sua alma mandam resar na egreja do'Es-pirito Santo, ás 8 horas do dia 10 do cor-rente; hypothecando desde já seus agrade-ciméntos ã todos que compareceremnmiwi i mim—rn-r-rri—111 — 'l'.jr*~~

tiIgroe

\

0Boias âe caia i

es e phantasiasPREÇOS FIXOS E A VISTA

crianças

Mi Empreza fle Naíep^aMfiyi iAR^ATY

Commandante Bi Rocharií;^' 'j-Presentemente neste porto,'-: segfaira sen»

demora para L ' *" ^^^V"1SantoseRio.de Janeiro.

Pára carga, passagens, encommendas e va-lores, trata-se, com os agentes ^T

PEE-ELEA CAENEIBQ & G. •ÍJ". 6 — Eua.do Commercio —r-JS.G

PRUEEDRO AKDABV

ARITIM0S

íí". B.—As reclamações de faltas só serãoattendidas até 3 dias depois das descargasdos vapores.. Para carga, passagens e valores, trata-seno

Caes da Companhia Pernambucana

\

- .'.' -i' '

Lamport- ¦>• VAPOB INGLEZ

TENNYSONE' esperado de New Yorjc no dia 13 do

Corrente seguindo depois.de.pequena demo -rapara . -:; ¦ ' cí'Ví?; v-'-' Bahia, Rio de Janeiro e Sáútos..; ,^, -^.

E?^ "vapor éiUunúnado: a^luz electrica e'offerece optimas accommòdaçòès -aos.setiãio-rès-passageiros. ^ ¦-^$^a^i,A".,

Para carga; passagem "e

^eucdç_mendaaítrata-se com o agente :,.¦¦> - >' ^'i: --;^;' .

JÚL1US VONSoHSlEhN. 13 Bua do Commercio N. 13

PBIHEXHO ANDÀK' ,

Mtf:

Gompanbla FerMitacaiia p^aTepçãoPOÉTOS DO N0E.TE

Parahj^bav Natal, Macau, Mossoró, Aracaty,Ceará, Camocim e Amarração

O paqueteÍÂBOATÂ'Commandante

"Wanderiey

Sague no dia 11 do corrente ás 4 horas datarde.

Recebe carga. encomm<mdas, passagens edinheiro á frete, até ás 2 "horas da; tarde dodia dá partida.

4*

45000a4$9004$100 * 4$3003$500 a 3S600•4$000 a 4$5008S100 a 3$3002§800: á 2S9002$800 a 2$9002$500 a 2$B0O2$000 a 2*200

de

AteucAK: ';,-'Usinas.;'.."' • • • •

, Crystaltiados........Demerátas..... ...•••Brancos i;...-.»'«Somenbs.,Btascavaddfc .....-•••Brutos seccos.Brutosínelladog.—.

BoíÍc^-CÓia:;e"nomiiiahiiente a de ma-

de 1S500 a 2$000v conforme a Qualidade.

B^^AMokl-Cota-Be nominal este pro-dueto a2$000osl5kilos. _

cAoçoanK-Ai.GODlo.-iFoi vendido este ar-

C^-Fof vendido este produeto * 10$000

^15 Idlos, nominal .conforme a qualidade

^Somuílo"uiccontorme aquahdade epro-

Pj$^W-Cota-se esteartigo de 1 $800

V-2*000 nomipal cad* unia.

piásM cau^hiho-Cota-se nominal de 100S

oi 10* cadaumà, primeiraquaüdade.Sai IÍSouÍm à» 4&00 al0$»)0;..>o1nmal.oouSoilA-^0^ialicladecadameÍo-,nonunal.

No YRDÕr nacional Gram-Pará, para o oeara,

caSgSm-F. Irmãos e C. 250 pacotes com.

2750 kilos de sab&o. >-oiii&,a'^Vapor ^^-J^^^ST^carregaram : ir- .aJ-ves o \j. j¦

^^^^^^f^^i^S^^Sí trãà companhia. Por avaria.oU perda, deve

Hteo^de^uardento e 3 ditas com 2440 litros ser feita,-por escripto ao agente respectivodo álcool. . , i: _„„ „„«. Santos,

Chama-se a aUe-nção dos sre. carregadorespara á claú<uk> 10 B des "conhecimentos

queé a seguinte:

Nòicaso de haver alguma reclamação çon-

Companhia de seguros terrestres mãntimos

Ndvãuor nacional Amazonas, paracaSglram : A. Silva e C. 20>accos com

règa^aml A?J, Fonseca' e C. 59 saccos com

3510 kilos de assucar branco.No vapor nacional Jaboàtão, para

carregaram :' Alves Lima e C. ¦

25,,00 «ítos Ae farinha. _. ,nacional Amazonas, para o Rio

A. Silva e C, 200 saccos çom 15000

1200

Macau,400 saccos com

No vapor nacional Amazonas, para__.! àram-.A^1-"0- 9(lí,sft<!(Ãilosae algodãocarregaram:

No vapor nacional I^«»,S^io Grau-

í;>.forme a qualidade cad

-o—

B0UA Ç0MMERCIA> "° RECIFE

Aa An Sul. carregaram .sacco. com41250 ftüosde assucar branco.

Na E. F. S. Francisco,carregaram: Fernando da._,__, 100 ftilos de tecidos de algodS,».C

Na barcaça D. Yayáp*™^™,^™»-ram:- S. Araújo o C. 100 caixas com 2200 fci?^

dN?^Mate Eueliãcs, p*r* n Camoçü^ carre-

gnrWui: L.Barbosa e C. 1 caixa com M kilos de

W°''n«Moa D. Amélia, para Natal csirr*&1 "caixa corn 6 kilos de

jara Águas Bollasj5ilva e C. 2 fardos

—' t>.cõriçlò ^'ípA DOS^cl^oaES

,.- Rm.fdeféve^ro %1W^ 13 13(16 j,i Cambio sobre Londies a w ut1* ; > -

por 1$ do banco. Jg _o Carlo!t pinlo.Presideiii*..

, A. Dabextís, _S.icrrttário.

MERCADO BB S; Í0%Z'PKEÇOS IDO"' DIA

Carne verde de 1$000 a 600 réí«.Suinos a 1$000..Carneiros de 1S200 a 1 $(«>»• v ^Farinha^emandioca de l*'»H» »»>00 rfi*.

Foijao de 1$800 á 1$500.ilüho de800 a,600 réis. „i„ooaíEntearam abatidos 17 bois e V2 posando 23^3

kilos.Peixe 530 kilos.

—o—MANIFESTO 1,. T.¦nmranor inglez Electrician. entrado de f<i-

veí^ooSL eescafaemai e consignado a Juhus

*°»ach°3ten-Carga de Livcroool ' "

rr

Arame 40 feix^àordem Arcos de ferro 101

jNa Darcn-V"* ¦'-'•-*-"""*' «raíatrt: ,E. G-uedes& Duarte,feilbs dfe café, 1 atado com;í2i,„™b hnm 105 litros do viril

ram :L. Barbosa e C. - ~—- .mSsas^ 1 dita com 50 fcilo» de cebolas e 21 bai-

ricas com 120 /cilos dé assucar refinado.

kilos '-'.o vellaSi 2

barris com 105 litros do viniio d? fruetas e 2|

ai "as

com 3S litros de óleo do íicino.l-nNoliuSo Kncüdes, para Amafc^icnnre^

ram : L. Barbosa e.C. 50 oaiiiw com íwO «, Jp^a

sa'onoe 6 ditas com 300 fcúos de' c.,hoi:.-,Na bai-c,.çaiíntol;í'a,para ilaceió. ca...-..-

ram: L. Barboscebolas.

do porto da descarga, dentro de três dias depois de analisada. Não precedendo esta for-malidáde, a companhia fica isenta de todaresponsabilidade.ESCRIPTOBIO-Caes da. Com-

panhia 'Pernarabucana, 12

Empreza de Sal e Na-vegação

, O Vapor >9¦;:ASS:U'Presentemente neste porto seguirá sem

demora parallio Grande, Pelotas e Porto AIc^tc.

Tara carga e valores trata-se com os agen'tes. ilA2.10BIM SILYA & C..

!sr. 42 líua do Commercio N. 423»JU.MBtHO AKDAK

Emtíreza Brazileira k Mw'mFR- 1TAS

O Paquete

GastroCom illumináçao e A-entilaçáo electricas e

câmaras frigoríficas; offerecendb optimas eas mais.modernas áccommodações para pas-:sageiros, é esperado do suíno dia 10 do cor-rente ©.seguirá no mesmo dia para

Ceará,Màranh&o,

Pará eManáos

Os bilhetes de ida e volta tem um abati-mento de 10 °/0.

Pará carga, passagens e mais informa-ções trata-se com o agente

J. WVASC0MBLL0S2 — RUA DO VIGÁRIO TENORIO — 2

1» andar—Telephõne 29o

Capital social.. ^............Capital realisado.. . . ..,... . • • •Deposito no Tliesouro Federal:

rs.»»

.00G:0G0$000:'400:0008000•20Ó:000$0Õb

Durante o anno social findo esta Compa-nhia assumio responsabilidades nos valores,seguintes:. .' _: >.¦..;.'¦Riscos terrestres . . ;". - 75.655:878S996

» maritimos. ... 38.010:9448827> sobre cascos. . 1.301:998$661

~114.968:822$484

Attingio 'a-õSSáeSS-JSS o valor da receitadurante" o anno social, consistindo essa de

prêmios sobre:v327.310$398,206:6668668

54:3878357Seguros terrestres. -

> . marítimos.» de cascos..

-.588:3658423

SEDE RIO DE JANEIROAGENTE EM PERNAMBUCO

nonii de Samparo tférttn}Mti Copercio n. 9, L° ànftar—frente ;II

ÇOMPAGNIEDE8 ••.-----.- -•

MESSAGEBES MAfilTIBSPaquebots-—Poste'Fr^çaise-^I^inhas

idò Atlahtiõò i.^' iivjfc.ívapor FRAsrcEz': :!v.:"¦'---.

MAGEIiâECapitão Dupy,Ffomy v 1

E' esperado dos portos do,.sul.no;dia-\.&dé fevereiro e seguirá após pequena demorapaia"' :

•' ¦¦¦'¦'••'¦• :,--^ '••'¦-¦-:''.-':-_. , - "

Bordeaux com escalas por Datar o JLasboa,

N. B—Não serão attendidas asreolania-ções de faltas que n5ò.fofem.cbmmunica-das por escripto a esta"%èhciá atéJ6 d^sdepois das descargas daí-^àièàgas Jjatia?alfândega ou Outros pontos designadoaQuando forem âescàrregaríòsv os volumesCom termo de avaria, a presença daàgencia.é necessária para a vermeaçao dé faltas, seas houver. -¦'-.-; ': ; -i:-./.'1

— Esta companhia, ;de accordo, çpm aRoval'Mail Steam Packèt^onaçany-e-*^*cifiç Steam Navigation Cómpahyíexmtt^bi-lhetes dé primeiraclasse, primeka;cathegQ-ria, assistindo ao passageiro o. direito de m-terromper a viagem em qualquer escala, se-guir é voltar em qualquer dos paquetes dastrês companhias. -.'^ •

Para passagens, carga» fretei 'ètjs, tfàtarsi».com. o agente .,-•__/¦'^~~r-Á-S^-

SOM. DE SAMPÂIGFEK&ÃZ___^_^__£RUA2DÓ COMMERCIO N. 9 ; :MBs*5tasBf " Télèphone fl.,13-'

Haiiuri- Sueiameclilalir

iríMuClie Damiiís-S-Ü8S8

O Vapor

PETROPOLIS

isa e C. õ euixas com 2.0 i fcüp.s ( Le

I iLu i tJ I3éíLinlia do Horte

0 VAPOR--,, -

,ik«

'i¥.

Gdttinifthdante 1. tenente Pacheco Júnior

W esperado da Europa até o dia 8 de ?e-vereiro,'' seguindo depois de pequena demo-

ra *ihia. Rio de Janeiro e Santos.

^Èíl Hí^lF : PpnmmhüPít

DIVESRSÍír

ra parBar

ÍÜC0

ARRE fl. ti A ÇÕESFKDEBABS, ESTADÜAES É MÜXICÍPABS.

AUJ-ANUfiOARenda ucrol ..,,..-,

á0:o'i2$o"it>3'.)S:4 41^2.53

Piaa 1Dia S..

Dias 1 a 7Dia 8 :

Direitos cie

Total..

RECKWEUORl-1

impoitívç&o,Direitos do exportação.

Total.

1,0 Ki< i *»0 .i115s!B5_5.6-17

¦AAWiSm

.'.'.. 37:2713003

.... , 155.Õ97Ç514

feixes a Medeiros e 0.5 á ord^mBarro

cana» Bwn» ^^fõf bárricas a A. R.«eS ^ifi bárricas à CompanhiaI. Pernambu-Ç^SSro 7 feixes a Antônio Pinte

Barras do feiro intode Souza.

iEmptezaJoWM,^^^^ Ohapôo» 2

Dia 7.

Dias 1.Dia 7.

Recife Vraynage

Total.... __PBEFBITOTIA mVSlClPAI.

203S592

Total..

36:õSl$lõ5•J:í!62S:374

^9:5tò5529

Cofre de jf^Sr/e^ivâTFarÀ. Seyc. Correias I

S?íourotei^a oi&dem.' Canos d« louça 47 *|

3 Eatanhòl barricí

tõ-dã-SÜva e Cl a Álvares de Carvalho

»Arauio& Jayme. Fariniia de trigo 121

.1'jnx.auiia x« uí"7„„„ Viunna e <J.\ 50 « Alva-caaA.Pin-

o C.,1

ROTAS MARI IMÃSTAPOKK3 BSPBKA.D09

Mez ãe fevereiro de 1905Navigator, de Liverpool, a 9.Nile, da Europa, a 9.¦Maranhão, do sul; 10. *Tamar, da Europa, a 10.Planeta, do sul, a 12.Magellan, do Sul, a 12.Jtatiba, do sul, a 12.

Esperado do sul no dia 10 do corrente sa-hirá para íi_"., ,

Parahyba, ÜSTatal, Ceará, Maranhão, Pará,Óbidos è Manáos, no n.iesmo dia ás 8 horasila noite.

0 Vapor

PLANETA-Commandante 1.° tenente ümiicoPedroso

Esperado do sul no dia 12 do corrente esahirá para¦ Parahyba, Natal. Ceará, Tutoya, MaTa-nhão, Pará, Santarém _e Manao.s, depois daindispensável demora.

O VAPOR

Espirito- SantoCommandante 1.° tenente Luiz 0. Carvalho

E' esperado do norte no dia 13 do cor-rente e sahirá para,

Maceió, Bahia, Victoria e Rio de Janeiro,no mesmo dia ás 5 horas da tarde.

As nai^iageVs <Jc idu-e volta tômKí °/o de abaCj^wcnto.

O v.-ipór

PERN,E' esperado cia Europa ató o dia 13 do

perrente seguirá depoÍ3 de pequena demo-mora para

Victo-ia, Rio de Janeiro e Santos.

Esto paquett. iluminado á luz electricae ófferéce ontinias 'accomodações aos senho-res passageiros.

líiiir.rara uO portoN. B; —iNão se attenderá mais a nenhuma

reclamáçáo por faltus que uão forem.oM:municAdas por escripto á.agcncia. até 3 diasdeTiois da entrada dos ger.eros na Alfândega-

Ko caso em que os volumes sejam descar-regados com termo de avaria, é necessária apresença ia agencia no acto da abertura,pajra poder verificar o prejuízo e faltas se ashouver.

Primeira e Ifi§ fabrica dos Estados ünifies do; BrazilOs proprietários da fabrica de cimento è propriedades,^. Joso,- J^gujuJe e Ctueua,

tem a honra de communicar ao publico em geral, e especialmente ao* srs P^piçtores,

píendem por preços sem competência, garantindo a superior qualmaae de^ous pio-duetos conforme declaram: 'Cimento Portland, qualidade garantida, barrica com lQOlrilos . . ..-. .. .Cal hydraulica 1.» qualidade,garantida, sacco com GO kilosCal Virgem de Jaguaribe, barrica de 50 kilos. - • • •Cal branca de, Jaguaribe, quantidade.superior a oü kdosCal preta para construcção.

kilo

'7S5003S500SS000

S80S20

;^^fe

Descontos para grandes quantidadesEndereço telegm/pUco—GALCtMENTO

-RecifeD0 APOLLO.; N. 73

G-jgpUi Miõffil 48 Saviap

Para passagens, -carga, frete etc trata-se-com os consignatarios

Bòrstelmann & GN. 5—Rua do Bom. Jesus—N, 5

PlUjrElHC) ANDAIl

Costeira0 paquete!

Ashora da tarde do .Livramento, no cáes da Companhia Pernam-_|bucana.

Pataclio nacional©

Directoao Rio Grande do Sul.Recebe carga..Trata-se com

Luiz Amorim & C.

âtjféhdidasAaté 4 dias depois das descargasdos vapores.

—Para carga, valores e encommendas "tra-ta-se com 0íagentèJ

I. QUEDES PEREIRAN. 9—Rua do Coiumercio—N". 9

pjújíeiíio AíTOAji (sala posterior)

enconimendas serão recebidas até 1! ,^,,w„dia da sahida, no trapiche j Rua da Companhia .remamDu-

cana n. 4

Comnian-lante A. J. IlaskinsP^esentemeritej neste porto seguirá sem

demora para..- .,/Rio Grande do Sul,

Pelotas ePorto Alegre.

. -. 0 paquete?1 A- vPJTí &.\ i &mA

Commandante J. J. OimbarEsperado do sul ató 12 do corrente segui-

rá sem demora para .Rio de J meiro, Paranaguá; 1 lonanopo-

lis, Rio Grande, Peio^s e Porto Alegre.

K.B.—As réclamavoes de faltas só seráo

Empreza de Navegação Gram-ParáSEDE ÍTO PARA'

O vapor

GRÂM PARÁCommandante Pinto

Prt-sentemento no porco seguirá depoisde ptquenã demora paraCeará e Pará

Para ca.tga e encommendas trata-se comos agentes -

AMORIMFER\AN!ES & 0.Bua do Amorim. 56

O melhor preparado \ para conservarei,restaurar êaformoseãr o cabeHoé.;

0 Vigor fe Cabelfò

Conserva a cabeçaümpade casi^,cura erupções e impede o calur oocabeHo. Quando ocabellosetorp;.secco, fraco^'desbotado ou grisalh .este preparado restitue-lhe a jgovprimitiva é promove V seu crescirmento, tornando-o ;VÍgoroso. Vvauvez empregado, o. Vigor do Çabellodo Dr. Ayer torna-se o favorito dasdamasehomena da moda. '

O Vigor do CabeHodo Dr. Ayer>;>.

ÍPBEPABADO PKIiO ,

BrJ.C.Ajer&Ca.lLowel!,Ma^E,llíA.medalnas de ouro nas priacipaes

expoiisOea do mvatáo.;;•¦¦•-"

PAINÇ0RECEBEU

GuimarãesTBAVESSA DA MADBE DE DEUS N. ?

i<Htèwfàh$*3m¦•¦v^'iS;;#^í^S•'•VÍ''í:«f"^§Ç."

»^U"

Page 4: PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 1905 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00032.pdf · PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 1905 —ANNO

¦•: wrçsBsppi^s^pg?

4 A Província ¦— Qníntá-feirã; 9 dé FevereiroALUGA-SE—o

2/ andar do sobrado darna do Rangel n. 69; está pintado de no

vo, tem sotão, agaa e banheiro; a tratar narua Nova n. 38.

ALÜGÁ-SE—uma casa á rua da Via Fer-

rea de Limoeiro n. 24, próximo as offici-nas, áo Arrayal, com duas salas, dois quar-tos, cosinha, cacimba e terraço na frente,muito fresco ; a tratar no largo do CorpoSanto n. 17.

ALUGA-SE—a casa térrea sita á rua Im-

perial n. 201, com bons commodos e estálimpa, tem água e banheiro; a tratar na ruada Praia n. 12.

Por preço commodo o 2.°áLUGA-SE ... „._,..§\ andar com sotáo na rua do Rangel n.

71

preço1a tratar na rua Nova h'. 38

LUGA-SE—o sobrado da rua Direita n.. 106, tem os' seguintes commodos, 3 sa-

Ias, 7 quartos, 2 terraços, água, banheiro deazulejo, apparelho moderno ; trata-se comSouza Mendes & C, rua Direita n, 25.

LÜGÃ^SE a casa n. 10 a rua da BaixaVerde, na Capunga; trata-se á rua do

Brumn.70; armazém.- '

áLUCA-SK—em

Parnameirim na traves-sa do Marquez 1 chalet com 3 janellas deite, 2 sallas. 3 quartos è cacimba. Está

pintado de i-òvo por 30$000 mensaes ; atra-tar ná rua Nova n ,JO38.

•LUGA-SE — a casa da rua dasCreuolas n. 51 (Capunga), tem

boas' accommodações, grande quin-tal ínurado, água o gaz, e está todapintada de novo ; a tratar-se cora o sr.Bastos, na padaria da Capunga.

^TTENÇAO-

t,-Vende-se na rma Direita n.

especial carne do sertão a 1$000 o___Õ_ A • V.

'

Farinha da Victoria a 560 rs. a cuia.Doce de goiaba a 800 rs. a lata.

ALUGA-SE —1 casa na Magdalena á rua

do Leomcio n. 1-A com bastantes com-modos para familia servida por bonds e trem;a tratar na rua do Bom Jesus n. 43.

ALUGA-SE — Uma casa na rua Imperial

n: 272 com os seguintes commodos : ga-bmete,/sala de visita, 4 quartos/ sala dejan-tar, sala de Copa, cosinha,; quartos pára crea-dòtV'. circulada por

"alpendre, bom quintalcom algumas arvores de frücto, todo mura-do _'òm~ portão de ferro e gradil, tem água,gaz e está limpa; a. tratar na í^é n. 270.

C AIXEIRO — Precisa-se da um que te-nha pratica de mercearia e alguma de

escripta dando fiança de sua condücta ; atratarj com Lino Gomes, Encruzilhada.

OSINHE,IRA—-Precisa-se de úma para_ casa de familia que seja boa e durma

em casa dos patrões; a tratar na travessa doQueimado n. 9, 2.° andar, por cima da phar-macia Bartholomeu,

cCOMPRA-SE—um

motor a kerOzenecomforça de3a5cavallos que esteja em bom

estado e preço commodo ;do Paraizo n. 12—loja.

a tratar no pateo

AIXEIRO—Na mercearia á rua do Vis-'., conde de Albuquerque n, 131, precisa-se de um de condücta afiançada.rf-.OFRE PROVA DE FOGO—Vende-se„_F um com pouco uso ; na rua da Florenti-

na ns. 10 e 12.;

CAIXEIRO — Precisa-se de um de 12 a

15 annos com pratica de molhad òs, narua Visconde de Goyanna n. 72.

¦" ¦ i -»f - «_¦- i ¦¦ .¦_._,,, , ,,.—¦___—-i i ._ .

COPEIRA — Precisa-se de uma mocinha

mas que seja honesta.para casa de fa-inilia e que dê attestado de sua condücta ;a tratar na rua da Matriz da Graça n. 5—ven-da.

i OMPRA-SE—moveis azados?Imperatriz n. 49.

a rua da

29.

k OMPRAM-SE — vestuários para o car-> naval; a tratar no pateo do Paraizo n.

-••v ASAS COM ÁGUA — á rua dos Pes-%£ cadores ns. 1 e 3, rua dos Caldereiro n.33 ; travessa do Principe n. 1 e 3 ; a tratar árua Estreita do Rosário n. 3 (pharmacia).

Tratam-se de papeismuito commodo em 48 horas,

ENDE-SE — um grande sitio, com casaconfortável e bem conservada naEncru-

zilhada de Belém, ha 2 dois minutos da res-pectiva estação ; a tratar com J. Ávellar, árua Duque de Caxias n. 18, loja..'

N. 32

VENDE-SEsitio, com

OU ALUGA-SE — Um bommuitas fructeiras, boa água e

casa regular, em um dos arrabaldes destacidade. A tratar com João Balthazar á ruado Imperador n. 59, 1.° andar.

_EN.DE SE—a geugibirra junto ao arco_ de Santo Antônio n. 52, um dos melhores

doutos da freguezia para qualquer negocio;a tratar na mesma.

VACCA TOURINA — Vende-se uma ; a

tratar na Loja do Anjo áruaDuque deCaxias n._56.

VENDE-SE—caixões na Botica Francéza,

á rua do Bom Jesus n. 22.

VENDE-SE—Vaccas tourinàs de primei-

ra qualidades, prenhes de 6 mezes a 7 e1 malabar parida de 3 mezes dando bastanteleite, 1 cavallo andador baixo, próprio paracangalha, vende-se a cocheira; a tratar comAurélio dos Santos Martyr^ no sitio do sr.Jorsre Tasso. ,

VENDE-SE — a casa térrea á rua Domin-

gos Theotonio antiga das Calçadas n. 20com porta e janella de frente, 2 salas, 2 quar-tos, cosinha fora, quintal regula, em terrenopróprio; trata-se na rua de S. Francisco,quitanda junto ao açougue.

VENDEM-SE—Prédios, terrenos, pianos,

moveis de junco, jacarandá e amarello,carteiras grandes e pequenas, espelhos ovaes,balança decimal, quadros, louças, candieirosde kerosene e gaz carbônico, no armazémdo agente Britto, pateo do Carmo n. 9.

VAQUETAS—pretas e brancas, solla para

calçados, raspas em bruto e preparadas,couros de carneiros corridos e cordavão najjjcional, vende a preço sem competência oDias na rua da Palma n. 97.

AS A MENTOS pi, .

civil e religioso, á rua de.S.Jorge n.93.

C AIXEIRO—Precisa-se de nm de:12 a 13annos de idade, com pratica de molha-

dos ou sem ella ; a tratar sa rua Imperial n.104.

da Hora e oitão para a rua Nunes MachadoPpredios e caução de títulos^ compra-se e ^^ cercado de nativa com arame farpado

vende-se prédios nesta cidade e seus arra- ': medindo 370 palmos por qualquer lado, no

baldes : para informações na rua de Hortas melhor local do mesmo acima, bem planta-n- 62. do de boas fructeii as, boa casa de moradia

nova e alegre, com cocheira ao lado, boaágua potável de cacimba; quem pretenderdirija-se á mesma que a vista faz fé.

VENDE-SE — nm sitio no becco do Espi-

nheiro n. 1, botando os fundos para a rua

EIt

Jà PIPUQOS¦<— Alugàíse-maboa casa noJ%lara;o acima n. 14 com linda vista, alu-gáel40$00p; trata-se aa rua Estreita do Ro-•arion. 18'com, N. Ramos.

ALUGA-SE;—a cüsa concertada e pinta-

da com água á rua dá Aurora n. 1Ô9-G.;a loja e sbtab' á rüaVidal deNesreiròsn.115:o 1.* andar á rua Hom.Jesus próprio paraescribtorio-n. 18; ;<__wuuu\ tui Companhia ínambucana comV.cente l'into.;

'er-

A MA DE LEITE/-: Precisa-se de uma sa-/% dia: prefere-se de cor preta; a tratar árua do Rangel n. 54,1,° andar. ¦

LOJA DO ÀNJÓ—Liquida os Seguin-Ate3 artigos

A

drande «quantidade de casemiras inglezasdé 15$ e 20$ a 5$ o covado, _

Costumes de brim para menino de 12$ aÍ5$000;'-"'"' '„

/ .Cortes de verdadeiro pánuo piloto imper-

meavelde80$ a 2")$ o corte, _j .'..Rua"Ddque de Caxias ns. 5b e o3.(.

LUGA-SE BARATO — a casan.G-M ájestrada João de Barros, junto a estação

do Espinheiro da via férrea de Olinda ; atra-tar no caes da Companhia Pernambucanan. 8, com Raymundp.Azevedo.

A ^UGA-SE-ra . casa ri. 26 á rua Nunes/%Machado no Espinheiro pintada combons commodos e muito próxima-a linha deOlinda; a .tratar na rua do Oabugá n. 4.

'fENÇ -O— Aliiíjaseo' l.»a_dar_-_tajPfda !.:¦ ..ratriz n. 30; a tratar lio mesmo.

Véí-de-se também um bom piano.

AMA—Precisa-SH de uma para lavar e en-

gommará rua Duque de Caxias n. 80—O agricultor. ¦'- ' ¦".'- '¦•¦'¦

-a MA-f-Précisa-se de uma para serviço deA casa -ia rua da Ponte Velha n.51.

ALUGA-SE—a casa no Chacòn h. 16, com

3 quartos/ 2 salas, sáleta e quintal comágua potável.; a tratar çom Arthur Araújo,«escriptorio. da Companhia"deServiçosMari-timos, caes da Companhia"Pernambucana n,1—Recife. X :.'..'..'¦•¦..-' ¦¦"-''¦-

APROVEITEM—Péâsoa que se retira pa-

ra Europa deseja empregar 30 ou 40 con-tos de reis, sob garantia de caução ou hypo-thecas ; procurem o cforrector Pedro Soares.

AMA—Precisa-se de uma boa cosinheira,

paga-se bem na rua da União n. 9.

AMÁ^-Prepisá-se de Urna que seja bòà co-

ainheira e que"saiba, fazer compras; atratar na rua da .Concórdia n.,69.

MGOMMADEIRA — Precisa-se de umabastante habilitada na sua profissão ; a

tratar ná rua Nova n. 69, armazém.

erNGOMMADEHlA E CRIADO—Preci-.sa-se na rua da União n. 51.

E:103-H, fabricam-se espartilhos dos maismodernos e por módico preço.

JANGADA—Vende-se uma

rua de S. Francisco n 37—; a tratar naé\ barato.

LIVROS—Vendem-se duas collecções én-

cadernadas da Illustrirte Zeitung, revis-ta allemã .Ilustrada com diversas.gravurase musicas ; para informações no escriptoriodesta folha.

LEITE PURO—de vaccas da terra vende-

se na rua do Rangel n. 42, talho de carnoverde, -das 6 as 9 da manhã.

ERCEARIA —¦ Vende-se uma. em umdos melhores pontos da freguezia de

Santo Antônio, casa bastante afreguezada ede pequeno capital;.o motivo se explicaráa quem pretender; a tratar cpm Manoel Ba-ptista á rua das Flores n. 3—venda.

[ ERCEARIA—Vende-se a mercearia si-ta á rua do Visconde de Goyanda n. 72

fazendo bom apurado. A casa tem cbmmo-dos para família. O motivo da venda é oseu proprielario estar doente.

M

VENDE-SE—as usinas Bom Gosto

e Cuyambuca, por preço resumi-do, visto diversos machinismos preci-sarem ser substituídos; a tratar com odr. Antônio Brazs da Cunha, á rua doCommercio n. 4.

ERCEARIA—Vende-se umai mportan-te mercearia, na freguezia daBoa-Vis-

ta, o motivo da venda ó o proprietário que-rer se retirar do negocio ; para informaçõesna rua da Madre de Deus n. 9.

NA RUA IMPERIALN. 185—precisa-se

de uma cosinheira e de uma Ia vadeira eengommadeira.

.FFERECE-SE -uma professora paraensinar primeiras letras, pòrtuguez, iran-

eez, arithmetica e historia em um engenhopróximo de qualquer estação ; quem preten-der dirija-se árua do Caldeireiro n.80.

OLINDA — Vende-se as

Joaquim Nabuco ns. 27casas á estradaA e 27 B., e

terreno nos Milagres, com casas de taipasns.7 e 9, próprio para edificação; trata-secom Figueiredo & Mendonça, á rua da San-ta Cruz n. 3. .

LOPES & AMIJOLivramento 38

Constante deposito dos se-guintes artigos:

Cal de Lisboa. .Dita de Jaguaribe.Cimento Portland.Potassa da Rússia,Sebo em barricas.Graxeta de linho.

Preços resumidos

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Rua Rdsae Silva¦ -1-TH1T II ¦ MM I l-IIIHIUI -,1-ITIT»

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Co

9? L/UNION ?,

SãSCOMPANHIA francéza de seguros contra fog-o^FUKDADA EM 1828

__:_-»

Consellio de administração1903

G. MALLET, da casa bancaria Ma__et Fkè

da casa bancaria Mak-

A. VERNES, da casa bancaria Vbrkes & C,director do Banco deaFrança, administra-dor do Caminho de ferro do Norte, presi-dente.

S. DERVHjLE, presidente da companhiados Caminhos de ferro de Paris a Lyon eao Mediterrâneo, vice-presidente. .

Eng. GÜET, da casa bancaria Gúet & C.C. JAMeSON, ex-socio; da casa bancaria

H___-NGUER & C. .

Direcção:

RES & CJ. MARCUARD,

cuard & C.A. M^RABAXID, da casa bancaria Mira-

BAUD PuÉRARI & C.G. SOHIER, presidente do Tribunal do Com-

mercio do Sena.A. THURNEYSSEN. administrador da com-

panhia dos Caminhos de ferro dos Landes.Barão G. CERISE, antigo inspector de fazenda, director.AIxBY, sub-dircctor.

Informações de accordo com o ultimo balanço publicado em França e no DiárioOfficial dos Estados Unidos do Brazil:

Total de garantias em 31 de dezembro de 1903. Francos 122.160.830,00.Sinistros pagos desde a fundação da companhia. Francos 292 milhões.Sinistros em 1903. Francos 9.321.811,68. Recebimentos em 1903. Francos. . ,1-

23.947.616,00.Em 1903 o valor dos seguros fealisados attingio a 22 bilhões 3 milhões de francos.Esta companhia autorisada a funccionar no Brazil de accordo com o decreto n. 2784

de 4 de janeiro de 1898 e regulamento do decreto n. 5072 de 12 de dezembro de 1903,acha-se representada

Em Pernambuco: por DOM: ,DE SAMPAIO FERRAR á^9.

por

ACADÊMICO — Luiz Fernandes Pa-rente Vianna lecciona primeiras lettras

e preparatórios em casaS particulares, mes-mo fora da cidade havendo conducção e po-de ser procurado á rua da Soledade n. 70 on-de mantém um curso primário e secundário,diurno e nocturno.

A')SSJL—-Frécisivsé de uma que cosinhe

bem ; a tratar na rua da Conceição n. 12.

AMA—Precisa-se de umáá rua do Coronel

Suassuna n. 151,1:° andar. .

,- 11, . ,i ... ...

Carvão dàRüssinha a 1 $500sacca',.árua de S João n,17-A—Esqui-

M^ETENÇAOA»»na. 1

A-MA PARA 'MENINO'

_-- Precisa-se deuma na rua da Saudade, n. 11.ÍÍA. P_vRA___.£

MA-- Precisa-se' de uma á praça Maciel.Pinheiro ril4,2.» andar. ¦

í_ IAN03—Vende-se dois bons pianos dos? conhecidos fabricantes Henry Herz e

Carl Scheel; para ver e tratar na rua dasLarangeiras n. 15.

PRÉDIOS A' VENDA —Um palacete

com optimos commodos, 20:0005!000.Uma casa confortável na rua dè Hortas,

5:000$000.Uma excellentè casa na rua'Santa There-

za, 1.7Q0$000,Uma casa moderna na rua Imperial

1.600$000 ; a tratar na rua de Hortas n. 62,

FERRAGENSJoão Pisco &C.

fina Dnpe ie Caxias 72.Receberam um completo sor-

timento de. Enchadas Jacaré:

Telhas de zinco.Folhas de Flandres.Ferro sueco e aço.Bacias de estanho.Louça^agath e machinas.Salitrè e enxofre.Palhinha para cadeiras.Vidros para candieiros.Óleo genuino e candieiros.Tintas, ferramentas.Brabante e espingardas.Vendem a preços resumidos

EUA DO COMMERCIO N,Em S. Paulo:

N. 115.No Rio de Janeiro

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por F. MARTIN, á eua peimeiro de maeço

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Exigir a Assignatura ,'•_-. Ede E

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Até 31 de março deste anno

LOJA ANJO56-Rua Duque de Caxias-56

O proprietário deste grande estabelecimento tendo no principio do annode ir para u, Eui-opu fttz«r npya-s

compras, tem rosolvido -estabelecer um^ liquidação detodos .os artigos do

grande stock que têm, vendendo por menos 40% do seuvalor.

A SABER:Mapapolões .

Madapolao francez enfestadò de 9$a 3§ e 3$500 a peça,Dito Nossa Senhora da Penha a 6S00Oa peça. '

Dito americano 2 larguras de 24$ a1_$000 a peça.Algodões

Algodão americano superior sem gom-ma a 6$000 a peça.Dito dito de 8$ a 3$000.Bretanhas *

Bretanha enfestada de 10$ a 3$500 ápeça e muitas outras qualidades.Cretones

novos

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AliUGAM-SE—2 pequenos quartos da es-

cada !dò„l,0 andar da rua da Aurora n.41; a tratar no mesmo andar,

AMA-T-Precisa-se,.. de uma ama para casa

de" pouca familia e que saiba cosinhar e

Sie compre ; a tratar na rua Fp.rmosa n. 35.

oa-Vista.

dar.

-TA—Precisa-se de uma para lavar e en-jommar, á rua .do^xespo n. 14, 2.° an-

•A'"': £?J&

ALUGA-SE — a "casa-com

pequeno sitio,tendo 2 salas,.JJ.-quartos,, saleta, cosi-

nha externa, quartos para criado e mais de-pendências"; .na Torre na líová Descobertan. 16-B ; a tratar na:"_Uô.ridra,'.á rua Duquede Caxias:-..103. i .;.. ,:. ; C:

P%OM FEITOR—Chegado ha pouco tem-U[jo da Europa,.pòrtuguez, e de boa con-d apta ofFerecé -fieus 'seryjços a quem preci-'«ir para encarregar-se de uni. sitio qualquer.Quem precisar-dirija-se ao largo do CorpoSanto n. Bonde se.dá informações a respei-to. ;-"

y^- '¦. '.'••¦••¦¦•)

CASA-^-Aluga-se a na rua Amélia (Affli-

ctos) com .sotão, janellas para o oitão earborisado ; a tratar na rua da

BECISA-SE :— de 4 empregados paravèndagem de tab.oleiro; a tratar na ruado Passo da Pátria n. 49.

PÍ.OFESSORA—Precisa-se de uma paraleccionar, instrucção primaria, em úm

engenho; a tratar na rua do Livramenton.

PBQFESSOI-A — Quem precisar de uma

senhora para ensinar primeiras letras etrabalhos de' agulha em um engenho pertoda cidade dirija-se árua Vidal üe ííegreirosn. 13.

UITANDA — Vende-se uma bem afre-guezadá na rua de S. José n, 114, alu-^uef de 1-S00U mensaes, garantindo-se

a chave da casa, ó,barato.q;SOBRADO

—Aluga-se o 1.»e 2.° andaresá rua. Aúgubta, n. 139, com muitos com-

modos para familia, está caiado e pintado denovo ; a tratar na rua Dr. Rosa e Silva n. 76e as chaves para ver na quitanda por baixodo mesmo sobrado."

ESSÊNCIA

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Phaimaoia dos Pobres

FABRICADO PELA

Dried Milk Company LimitedLondres e Buenos-Âires

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Armure chinez de 500 a 300 róis ocovado.

Touquim do Japão de 1$ a $500.Grandes quantidades de retalhos.

Bramantes

Bramante crú de 4 larguras de 3$ al$200o_fetro.

Dito alvo trançado de 4$ a 1S800.Dito de linho de 6$ a 2$5O0, 3$ e

3$500.Creguella para ceroulas superior qua-lidade de 1S500 a §800.

Casemiras

Casemiras. inglezas, pura lã, de 15$ a6$000. r .

Ditas pretas de 20$ a 6$ e 8$000.Um completo sortimento em todas

as qualidades o que ha de mais mo-demo.

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Brim de cores americanos de 2$500 a$800. . . -.

Brim branco de 2$ a $800.Brim lona de 2$ a $600.Brim branco Imperial puro linho de

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nho de côr em todas as qualidades.Colchas e cobertores

Colchas brancas e de cores de 8$ a3$ e 4S000.

Cobertores de cores com duas vistasde 10$ è 12$ a 2$500, 4$ e 5$000.

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Ditas portuguezas bordadas de 80$ a50$000.

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Ditas imitação o _ó dé Escossia de3$ à 1$200 e 1$500.

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qualidades, brancas e de còrès.Camisas de flanella para homem de

qualidade superior em todos osnú-' meros. (Ditas dè meia de 3$ a 1$ e 1$_5_B.Capas impermeiaveis o que ha de me-

lhor garantidas pelo fabricante.Collarinhos mofados a 400 e 500 réis

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mente novos de 20$ a 7$ e 8$00 4covado.

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guràs de 6$ a 2$500.Cachémiia de lã e seda de 5$ a 1$ e

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ças .ède cores _m todos os tama-ifhes e qualidades.

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Guardanapos com barra de côr de 6$ia 2$500 a dúzia.Ditos brancos grandes de 12$ a 6$000_Ditos desenhos indianos com 70 c/m

quadrados de 40$ a 20$000. AyToalhas de linho com barra de cor de40$.a 18$ e 25$000. iAtoalhados.para mesa, brancos e de>

cores últimos desenhos de 5$ a2$500 e 3$000.Para noivas

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altfi apvidade.Gorgúrão branco de seda.

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^ ASAj^ NA TORRE—Aluga-.se uma ex-* cellente caía na curva flo'bond e outras

pequenas- á" 15$000; a tratar na rua Larga doRo«ario'if-l-,'com Alfiédo.

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COSTUREIRA.—Pníciáa-se de uma á rua

^ da União n. 9. ~'\

OSISTHEIR A—-Precisa-sô de nma á rua*. do Rosário da Boa-Vista n. 12.

Gbs_NHí^R^^Prejcisa-sé'.'dè]:nma á rua

do Hospício n. 4.

SÓCIO—Precisa-se de um com algUm ca-

pitai para negocio rendoso,?, Cartas,.nes-ta redacção d A. B.

s;ÍITO — Alnga-se um na estrada do Ar-rayal com boa casa de vivenda por mo-

dico preço.; a tratar na rua do Apoilo n. 32.

ERRENO EM JABOATÃO —Vende-sexum na principal rua; a tratar na Loja doAiíjo á rua Duque de Caxias n. 5tí.

IGIGIO'—Arrenda-se um sitio com casaassobradada, arvores fruetiferas e terre-

no para planta de capim ; a tratar com Nas-cimento, perto da egreja.

T';

ORRE—Vende-se a casa de taipa naruaReal da Torre n. 76 ; trata-se com Fi-

gueiredo & Mendonça, á rua da Santa Cruzn. 3.

Ti:

>OSINI_EIRA — de idade e que saibaPcosinlxar_.preçisa-se á rua Nova a. 3,3.°

andar. : - -c*<CGPElRO.—Precisa-se

dé um, na BoticaFrancéza & rua do Bom Jesus n 22.

*' OSINIIE1RA — Precisa-se de uma paracosinhar'para gente de serviço e que

durma em casa dos patrões na rua Marquezdo Hejxal>..26.

TERRENO VANTAJOSO—Vende-se um

bom terreno próprio no logar Fundão árua Nunes Machado.

O terreno é o melhor que se pode desejartem 112 palmos de frente e400;de fundo etem rio perto.

O motivo da venda so dirá ao comprador ;a tratar na rua da Assumpção n. 28.

_@Esté importante depuxativo, puramentevegetal, tem produzido maravilhosas curasem todas as moléstias provenientes da im-pureza do sangue, como sejam: Rheuma-tismo, Erysipela, Elephantiasis, ulceras demáo caracter, Darthros e todas as moléstiasde pelle etc.

Chama-se attenção dos que soffrem deerysipela para o attestado abaixo, do illm.ár. dr. Antônio de Olinda A. Cavalcanti, juizseccional desta capital, e que acima de todae qualquer suspeita confirmará o alto valordeste preparado, tão conhecido e acreditadoe que devido ao grande conceito de quegosa, tem provocado a ganância dos espe-culadores que desejando explorar o creditode tão precioso preparado, tem lançado no.mercado pi-eparações grosseiras com o mes-mo nome, porem que estão longe de ter amesma virtude.

E' pois para tão valioso attestado que sechama a attenção do publico que deverá séprevenir contra as falsificações tendo emvista que a verdadeira Salsa Caroba c Cabcici-nho é a da PHARMACIA DOS POBRES. '

Attesto que soffrendo, a mais de 3 annosde constantes accessos de erysipela, depoisde ter usado de quasi todos os medicameh-tos aconselhados pela sciencia e pelos curan-deiros, fui afinal aconselhado por um amigoa experimentar a Salsa, Caroba e Cabaciqhcjdo pharmaceutico J. Arthur de Carvalho, eem tão bôa hora o fiz que não mais soffri detão terrível mal e me julgo mesmo radical-mente curado, por já haver desapparecido oo edema do órgão affectado.

Recife, em 28 de maio de 1901.Antônio de Olinda A. Cavalcanti.

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¦

.-' :

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55

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PERNAMBUCO Recife —- Quinta-fora, 9 de Fevereiro de 1905NUMERO DO DIA

100 réis com a folharespectiva

E prohibida a vendaem separado -^^t_

anno xxvnr

*P'-EGB AMEIAS_*--<T __,5

Rio 8.1T oi concedida a ordem de hábeas-

corpus ao dr. Saturnino de Mattos,sua esposa, seu cunhado e sua irmã.

O juiz federal mandou responsabi-lisar a autoridade que effectuou a pri-são dos quatro.

Variam muito os commentarios arespeito de tal decisão, todos muitoapaixonados, quer contra quer a f a-vor.

Com o dr. OsAvaldo Cruz, que lheenviara uma carta a respeito, o dr.Seabra conferenciou sobre expurgossanitários ante a resolução tomadapeloSupremo tribunal federal.

Já foi publicado o regulamento so-fore. as eleições federaes.

grande bulicio

!_____# s___z_> _***% \ _f i ^y_f^ §~~k_____S_______JlJl W w 1A 200réisçomaiol_*respectiva

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j leza do Brum o tenente daAprigio Zacharias Selva. guarda nacional

:!m S. Paulo reinax>.

ra

aq

5$íá noite chega alli o dr. Bernar-'^Campos e amanhã lhe será of->Xum banquete para o qual fo-.:ribuidos 624 convites.

iL'-'§as pessoas teem recebido--, .,_-tões-postaes com o retrato doniosmo doutor è os dizeres: Para pre-sidente da republica.

• Esses cartões não trazem assigna-furar

Pelo conselho geral de investigaçãoa que respondem os militares impli-cados nos successos de 14 de novem-bro serão ouvidos hoje os majores Go-mes de Castro e Joaquim Elesbâo dosReis; amanha, o capitão Antônio Au-gusto de Moraes e o sargento Adal-bèrto Ferreira.

——¦~^ T .__=---_.^-^-'-.-a<-.ffi''i_-' -~~_——f^__*r

Hiate «Margaret»i.-?aQ£hegou nonfcem, como se esperava, oniate Margaret, por ter arribado em Natalpara receber carvão, devendo aqui cheirarboje ou amanhã, conforme a hora da partidadaquelle porto. KDemorar-se-á três dias nesta capital du-rante os quaes os ülustres viajantes excur-sionarao pelo interior do estado.

Prepara-se festiva manifestação á chega-da do hiate Margaret, como já tivemos Sc-casião de annunciar.Os novos bonets do Instituto Per-nambucano estão á venda na Chapela-

ria Adolpho, á rua ISTovan. 8.

Canção óo Borco

í? rS™ra'-fiII,adS,drV;Manoel Marques de*

2ff WêêÊM WWm A £SNotas officiaes

matriz de Santo AntonYo" íecebemõs amavel convite, gentileza pela qual no^Esamos penhor ados. w-t__

JEm data deTdo c"r^ntTcTe_mo sr dV / vÍí^Á"'11 xPuhli.ca^a° ~ Antônio" j-ranci- cagovernador do estado baixou §^8__íS l^^é^M^^' «./-JuliaXse-/farto dlfcfe?16^ ««dentes no dis-

Londres, 8.Diz-se terem esfriado as relações da

corte de Hespanha com a da Inglater-ra devido ao insuccesso do casainentodo rei Affonso XIII coni a princeza deCònnaught.

Em S. Petei _burgo f alia-se de novo jna ida da 'esquadra do Mar Negro Ipara o extremo oriente, devendo ha-ver para esse fim negociações com aTurquia.

Como lâmpada tranquillaergue-se o berço no ar.Quando lhe tocam, oscilla;

. mas a luz fica tranquilla...Dormir! Sonhar!

Deu tintas a madrugada,para a coberta sorrir;o colchão não pesa nada...Da noitinha á madrugada

Sonhar! dormir!

Mandou a lua cortinastecidas no seu tear.Os lençóes são de boninas...tão alvos como as cortinas...

como o luar!

Lembra o céo em miniatura,um docelzito a cobrir;a aboboda está segurapor um cedro em miniatura,

todo a florir...

0 enxergãòsito de pennase por fora, nenuphar.Travesseiro de açucenas...Não pôde falar em pennas,não quer maguar.

A travesseira era um astroque o Senhor deixou cahir;tem encostos de alabastroNum astro, bem pôde um astro

Sonhar, dormir!

CS -f_--_=L »T-^.-V____l__Reúnem hoje os clubs:Poetas da Epocha em sua sede provisóriaa rua Visconde de Goyannan. 55, para tra-tar de assumptos urgentes,O presidente pede o comparecimento detodos os poetas.Papudinhosapè ás horas do costume paraensaio de cânticos. eSerão executadas a marcha Papudinhasna floresta e o tango 3 de fevereiro •—Vassourinhas, às 7 horas da'noite no

Concedendo seis mezes de üeenea ™m «- í ™° to?®-^v_rt_*denado ao bacharel _££__"gggg gj

**%£ ^es

de Soma Azevedo, cabodePereira, jtuz de direito da comarca defio dpEa ^esquadrão de cavallaria ¦ VwSresta sendo marcado o- praso de 45mk*È ÍS_ »° «?teoto de Santo Antônio Td*ra entrar _, ,oso » ____ ___ g_ *- I __a?^^_*3£-__-' -

lugar do costume para ensaio de cânticos emanobras.Em Gamelleira reunirá uo próximo do-mingo 12 do corrente o club Philocriticos

enT mSe para tratar de assumptos ur-

Bellas cadeiras de carvalho, ven-dem-se 6 na praça daBepublica n.13.—°—Fazem annos hoje:o sr. Gastão Guimarães ;o sr. Alberto Tolentino de Carvalho. >

—0—Escreve-nos do Giquiá o sr. FranciscoJLeite Nogueira Paz, comníunicando- nos terhamais de o dias dado parte ao capitão Pon-

piano, subdelegado de Afogados, daexisten-cia de um varioloso, que se acha-a em es-tado grave e na mais deplorável misériaAccrescenta-nos o sr. Francisco Leiteque ate a data presente nenhuma providen-cia foi ainda tomada, não obstante ter offi-ciado a inspectoria da hygiene áquella auto-

ra entrar no goso da referida licença •nomeando o major Manoel ApoÜinariov den™ f™ °hnãino d« Moraes tasconceflospara exercerem os logaresde 1> e 2' «£!5 pr-so^ T^V **-*«*"> Si?ecPtivo°s tituíos f™

P-».^--H««« os res-

sénZeMÍ70 aÍn\a °- Ca??fcao Vespasiano Jo-se de Mello e Lmz Bibiano Guerra para

dâ-íei3^^ temP^e2annosnafo?mada lei os logares de 1.» e 2.° supplentes dojuiz municipal de Oanhotinho, dlvendo le°

Carlos de So_za Me_ez*«r t^_vi_-+~ _•' •___*____* «S5w__: __rãe%aJosí?oSs?.reSÍdenteno ***«*>

Nicoláo II mandou chamar com ur-gencia o general Alexeicfi,

Os dois eonf erenciaram por espaçode duas horas.

A situação interna da Rússia per-manece aguda.O movimento revolucionário ainda

não foi abafado.

O mikado determinou que o alnii-rante Kanimura commande tuna divi-São no Octano Indico.

—°—Rcnne hoje, ás7 horas da noute em sessãode assembléa geral a devoção de S. Gonçalode Amarante, afim de proceder a eleição desua nova meza regedora.Padaria Bella Aurora — As melhoresbolachinhas, tenras, deliciosas, de paladaragradabihssimo, são as donzellas, aurora,

peixinhos, doninhas ejnlastricas, bem como?S*P! rSxír^f0 e francez, da padaria BEL-IjA AURORA, á rua Marquez do Herval n57 de A. Fernandes & C.

—o—No próximo sabbado, 11 do corrente, terálogar no theatrinho do Derby o espectaculodedicado á Charaoga do Recife e á redacçãoa A. Pimenta, já annunciado para o dia 4 etransferida para aquelle dia.

(O

programma que é deveras attrahenteconsta da comedia em 3 actos Depois de ve-Ifios, gaiteiros, representada pela troupe do0„UIO jí___?!XS.--__1_Sí5íS!nambucano estão á venda na Chapela- diversos to tUò0»"e

As taboas, brancas, de arminho,já foram lírios do mar! ^.Pomba! vem para o teu ninho,num somno leve, de arminho...

Dormir! Sonhar!

¦ Joaquim: de Queiroz.

Fiteiros especiaes para portas, exposiçãode qualquer mercadoria, obra de Spieler,—vende-se um par na agencia do sr. Gus-mão.

¦ —e— **• SO exm. sr. general Serra Martins, com-

mandante do districto, fez hontem algumasvisitas de despedida, por ter de seguir bre-vemente para a Capital Federal:Uma das primeiras foi ao Instituto Per-_ambucano,á rua da Aurora n. 71, onde s. exc.

esteve de 11 horas até meio dia.O mesmo general foi alli recebido, c.om to-wa a gentileza e teve oceasião de mais umavez fazer honrosas referencias aquelle con-ceituado estabelecimento de educação e en-Sino.'.. Ao sahir foi acompanhado até á porta pe-Io director do collegio dr. Cândido Duarte,

e pelos professores e alumnos presentes.—o—Pedem-nos solicitemos da autoridade com-

petente providencias contra diversos indi-Tiduos que costumam se banhar, em comple-ta nudez e ainda á luz do dia na praia deSanta Rita.

Diversas reclamações têm sido feitas nes-se sentido e até agora "não nos consta quefossem ellastomadas em consideração.Ante-hontem ás 5 e meia da tarde uma fa-müia que se dirigia para aquelle local vio-se

•brigada a voltar devido a vários individuos_ae se banhavam completamente nus

ria Adolpho, á rua Nova n. 8.—o—

Será interrogado hoje na delegacia do 1.°districto da capital o operário Antônio de¦A S ™? ° ^í116 de (lue é aceusado o indi-viduo Miguel Aguiar, ex-enfermeiro doHos-

pitai Portuguez.Antônio foi quem vio Miguel no dia 27 de

janeiro próximo passado no cães da Limruè-ta, conforme o depoimento da menor Juliada Suva.

Osr. J. Agostinho Bezerra, proprietárioda Agencia Jornalística enviou-nos hontemos ns. 684 d'0 Bio Nu, 379 dO Coió, do Riode Janeiro e 467 e 468 da Mala ãa EuropaOsr. Leopoldo A. da Silveira proprietárioda livraria á rua Primeiro de Março n 14também enviou-nos ps ns. 297 e 298 d'0 Se-cido, de Lisboa, o primeiro destes númerosedição do Brasil e colônias e o ultimo comsupplemento humorístico, 21G3 e 2164 d'0iPimpão e 5 è 6 do Correio da Europa.

Obrigados.

Commoda boa com 5 gavetas, pucha-dores de metal, por 55S000, na agen-cia de leilões, pateo do Carmo.

—o—Teve ordem para embarcar no primeiropaquete afim de seguir o seu destino, o te-nente medico de o.» classe Fernando deAqumo Gaspar, cuja viagem interrompera

nn nia 11 rio íon_i-n ..u:...« *• :r •.janeiro ultimo por motivo de

no quartel-ge-no _7.# s 2 no

Os novos boxets do Instituto Per-nambucano* estão á venda na Chapela-ria Adolpho, á rua Nova n. 8.

—o— •Por estar emobras o quartel do 40.> bata-lhão de infantaria, onde se achava ha tem-

pos recolhido afim respondera um processofoi removido para 4o estado-maior da Forta-

no dia 11 dèmoléstia.

—o—Verificaram praça hontem

neral 6 voluntários, sendo 440.» de infantaria.

Remefctem-nos :« Pela agencia das loterias de Sergipe á

praça da Independência ns. 31 a 37 foi ven-dido o bilhete n. 3556 da loteria de hontemextrahida o qual foi premiado com 500$.Convida-se o felizardo possuidor do cita-do bilhete a vir recebel-o najagencia.»—o—

Acha-se funecionando á rua da Intendeu-cia a. 4 a escola publica municipal do sexomasculino, regida pelo professor Arthurliamos.

O theatrinho achar-se-á ornamentado, to-cando nos intervallos uma banda de musica.Agradecemos o ingresso que nos foi diri-gido.

—0—De uma senhora recebemos hontem a

quantia de 5$000 para ser distribuída por 5viuvas pobres. "_ A referida quantia distribuímos ás srasLuiza Benedicta Fernandes, Maria da Con-ceição Cabral, Francelina de AlbuquerqueSilva, Maria José da Conceição e DeolindaAlves dos Santos.

Esplendidos são os novos espartilhos re-SÜbldmosPela L0J-ADA NOIVA e vende a3$, 5$, 8$, 10$ e 15$ cada um.

—o—Pede-se a attenção dos leitores para o an-núncio da Photographia Pieréck, inserto nologar competente desta folha.

o—Hontem depois de 5 horas da tarde dousmoços que atravessavam o arco de SantoAntônio foram atr opellados pelo bondn. 22,de Fernandes Vieira que se dirigia para o'Brum, >Indignados fizeram algumas observações

ao cocheiro, dizendo-lhe que não devia pas-sar assim sem apitar ou fazer outro signalqualquer, tendo como resposta um ffestoindecente.

Levamos o facto ao conhecimento do drJoaquim Cabrai. "• v - "-*'«.;.--^>

galizar os títulos no praso de 15 dias •anPw£gai}dT0 -P°? 40dias o Praso marcadoao bacharel Lmz Avelino Paes de Albuquer-que para assumir o exercício do caráro del?rt0r TblÍCO de ViUa BeUa> ParaTqual

™Tad°A P?r a_fco de 4 do mez Pesado;prorogando também por 20 dias o prasoí£c

f^ ma1r._ado a João Francisco Regii Va-1___t-fcabellla° © escrivão de Jaboatão paraírftt"i° *$$& e assumir ° exercício deofhcial do registro facultativo de títulos edocumentos da mesma comarca •

prorogando ainda por 20 dias o praso mar-f kiv- CosmeDamião Bandeira de MeUo,tabelhao e escrivão do municipio de Igua-rassu para legalisar o titulo e assumir o exer-cicio de official de registro facultativo detítulos e documentos da comarca de Olinda.—Seda madeira. Ultima novidade em fan-tasias a 18500, 2S000, 2$500 e 3§000 o cova-do, recebeu a Loja da Noiva.

—o—

^Recebedoria do estado. Despachos _do

José Pereira do Nascimento, Decrescenzo«fc O.—Informe a 1.» secção.Menezes Irmãos, Germana Maria Baptista,Antônio Cordeiro Lima.—Certifique-seAmorim Fernandes & C, Silveira & C —Iníorme a 3.a secção.

^Seraphim Pereira Lopes—Prove o que

Alexandrina G. da Luz, Justina Monteiroda ^uz.—-Satisfaça a exigência da lei n. 684de 8 de junho de 1904 com relação ao esta-do civil.Mario Xavier da Silva.—Junte o.conhe-cimento do imposto predial relativo ao ulti-mo semestre.Luiz Cunha— Como requer, nos termos

ÍT -i^ííõ 61 do reS-famento de 10 de junhode 1898 e em vista da informação.Manoel Britto Freire.— Selle o documen-to de accordo com o disposto no n. 4 8 6°da tabeliã B do regulamento de 18 de feve-reiro de 1895.Gomes Fonseca & C—Satisfaça a exigen-cia do art. 9 desp. geraes da lei orçamenta-ria vigente.

»^S&^_____*-iPrêmios de 20i000§ a 200$

Likoxs estampados a 200 e 300 réis o co-vado, vende a Loja da Noiva.

(B>aixa EconômicaMovimento de hontem:

Entrada, de depósitosSabidas................... 16.861$000

14.612J000

4422017574'

• ' ' * ' • - • . 20:000$7195*

* * • * 1:000$5416

" ' • 5°0$-8017

* ' * ' 200$

11572.' • • • 200$14891 . 200$20222. •••••'..... 200$31936. . '

' ' V 200$42240

* ¦•' 2t^°S4655D

* • 200$

„„ *»_ Prêmios de 150S -aei^r-ioga | 24267 i 283931765Qr|:-22977 | 25133 | 28588

Prêmios de 100S1289J 8324| 9636 1255627591 | 9053 | 18579 | 36103

44221 a 44230 . . *TT

17571 a 17580. . . * ' '

7i9ia 1200...:;;;;,;

44224 e 44226 f ^"^^es ^17573 617575. t .

'. ' ' '7194 e 7196. . | I.'; \ \ \«5-W8 Centenas

Os números de 44201 a 44300miados com 30$.Os números de 17501 a 17600 estão pre-miados com 20$ BOs números de 7101a 7200 estão pre-miados com 10$. «*-¦.__«Todos os numerosterminados em 25 estão

premiados com 6$.Todos os números terminados em 5 estão

premiados com 2$, excepto os terminadosem 2o. s

Lista geral da 21.» loteria do plano 149; doestado de Sergipe, extrahida no dia 8 defevereiro:-*_-_ Pr^mios de 15:000$ a 200$47668. . . m #2|f2 . . .46o8. • m mUM3o56. . . . . ... . . ,me? .....::

79ós::::::::::;:;26771 J2978939179 -44560.

1 320213S022

440684SS20-

50$. 20$

20$

. 175$60$60$

estão pre-

15:000$. 2:000$

l:Wp$500$500$200$

. 200$200$- 200$

46474.47973.48303.

200$200$

0$

Prêmios de 10o"$Òbo'200$

2.249$000

83.52±$294

tíaldopara a delegacia ,..A pagar de liquidações e porconta.

—o—O escrivão _e casamentos sr. GermanoMotta, que funeciona ntís districtos do Reci-fe, Santo Antônio, S. José e Afogados, affi-xou na repartição do registro á rua do Impe-rador n. 81, 1.» andar, editaes de proclamasdos seguintes contrahentes:Segunda publicação—Carlos Pereira e d.Elvira Bandeira de Lima Coutinho, soltei-ros, naturaes deste estado e residentes nodistricto de Santo Antônio.Aprigio José de Moraes e d. Innocencia

Marianna dos Santos, solteiras, naturaes dês-te estado e residentes ho districto de SãoJosé.

Francisco d'Agrella, solteiro, natural dePortugal, e d. Laura Calafange de Albu-

47667243146579933

47661243146519931

5868 8756 1849Õ6404 12670 187966764 15076 226786792 15416 249668024 18409 26046

A™-QAppr0XÍmações4i669 .......2433. ......4659 ......9935

2715927931319644677249430

47670244046609940

- - • • «Dezenas

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30$20$20$20$

MOTOR A ÁLCOOL. — Tende-seum magnífico;. a tratar na rua do Crês-po n. 13.

—o-Será levada á pia baptismal, no próximodomingo ás 4 horas da tarde, a interessan-

Cambraias arrendadas, tecido novíssimoa 200 réis o covado, recebeu a — Loja daNoiva.

—o—Qneixam-se-nos de que todos os dias, das4 ás 6 horas da tarde, reunem-se no pàteodoCarmo muitos menin»s vagabundos, os

quaes se divertem em proferir palavras obs-cenas, escandalizando as famílias da circum-visinhança.Ao capitão Baptista, subdelegado de San-to Antônio, endereçamos a queixa.—O mesmo acontece entre a Soledade eCaminho Novo, sendo que alli sobe de au-dacia o procedimento da meninada vaga-bunda.Além das obscenidades proferidas, diri-

gem pilhérias aos transeuntes, e acabamsempre brigando uns com os outros.

O sr. Augusto Jungmann, subdelegado do1.° districto da Boa Vista, deve dar um pas-seio até o local indicado, afim de providen-ciar.

Tkcidos ¦speciàks em padrões, própriosI para o carnaval, recebeu a Loja da Noiva.

querque, viuva, natural deste escado, resi-dentes no districto de S. José.Manoel Amaro dos Santos e d. Joanna

Baptista Alves Barretto, solteiros, naturaesdeste estado e residentes no districto de S.José.José Rodrigues da Silva e d. Severina

Maria da Luz, solteiros, naturaes deste es-tado e residentes no districto de Afogados.Primeira publicação— Antônio Correia dos

Santos, residente no districto de Santo An-tonio, e d. Laura da Silva, residente no dis-tricto da Boa-Vista, solteiros, e naturaesdeste estado.

Joaquim Francisco Nesme e d. AméliaAlves Correia, solteiros, naturaes deste es-tado e residentes no districto do Recife.

Laurindo Vieira de Lima, viuvo, e d. Filo-nilla Petronilla Coelho, solteira, naturaesdeste estado e residentes no districto de SJosé.

Carlos de Souza Menezes, natural de Por-tugal, residente no districto do Poço da Pa-nella, Maria Petronilla de Souza Massa, na-tural deste estado, residente no districto deS. José. solteiros.

O que funeciona nos districtos da Boa-Vis-tá, Graça, Poço e Várzea, affixou na reparti-ção do registro á rua do Imperador n. 54, 1.»andar, editaes de proclamas dos seguintescontrahentes:

CentenasOs números de 47601 a 47700 estão pre-miados com 6$000. *Os números de 2401 a 2500 estão rre-miados com 5S000.Os números :de 4601 a 4700 esião pre-miados com 5S000.Os números de 9901 a 10000 estro pre-miados com 5S000. ¦Todos os números terminados em GS estão

premiados com 4$000.Todos os números terminados em 8 estão

premiados com 2$000, excepto os termina-dos em 68. ^^ .

Passageiros chegados da Europa no vaporinglez Mie, no dia 8 :Southampton -Arthur Diggens e sua se-nhora, Frederick Walkee e Walter Fisln r.Lisboa—João Costa Pinto, Herculano Cos-ta Ferreira e Manoel Costa Monante.

NECROLOGIAEm casa de sua residência á rua do No-

gueira n. 5, falleceu ante-hontem o estír'mado typographo Francisco Cypriano daSilva Santos, na avançada idade de 60 an-nos.;0 pranteado extincto. possuidor de excel-lentes qualidades, era casado com a exma.sra. d. Clara Ribeiro da Silva e não deixa filhos

do seu consórcio.Pertencia a varias .corporações profanas ereligiosas, entre as quaes a União Typogra-

phica, que-hasteouo seupavilhaoem funeral,tomou luto por três dias e nomeou umaoommissüo para dar-v:pe_ames a sua deso-lada familia.

O enterramen-to do digno artista teve lo-

^gwBSftqF-s-j^sjgjjy^

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-¦s»

2 A Província — Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 1905 N. 32

gar hohtem ás 4 horas da tarde no cemitériopúblico de Santo Amaro, sendo muito con-corrido.

Pezames.—o— -.-•.-->

Foram sepultadas no cemitério publico deSanto Amaro, no dia 29 de janeiro asso-craintes pessoas: 15

Maria José de Lourdes, Pernambuco, ldannos, solteira, Boa-Vista ; Miquilina Manada Conceição, Pernambuco, 32 annos, casa-da, Boa-Vista ; Dulce Ignacia de França,Pernambuco, 5 mezes, S. Josó ; Sidromo Pe-reira Dias, Pernambuco. 5 annos, Graça;João Carolino da Silva, .Pernambuco, 18 an-nos, S. José; Francisco Monteiro dos Passos,Rio Grande do .Norte, solteiro, Afogados ;Manoel Francisco de Lima, Pernambuco, 29annos, SantAgueda; Firminq. de FreitasMonteiro. Pernambuco, 35 annòs, Sant Ague-

.. da; Maria R. da Conceição, Pernambuco, 26annos, SantAgueda; Josepha, Pernambuco,27 annos, SantAgueda ; Miguel, Pernambu-co, 32 annos, solteiro, Alienados;JosephaGenoveva, Pernambuco .5.20 annos, casada,

'Alienados; Manoel Monteiro, Pernambuco,37 amnos, solteiro, hospital Pedro II; Fran-Cisca Josepha da Cònceiçãó,Perhambuco, 19annos, casada, hospital Pedrtf H ;'Jdâo Ba-ptista d'01iveira, Pernambuco, 32 ánaos, sol-teiro, hospital Pedro H ; Maria Benicia, Per-nambuco, 25 annos, solteira, hospital PedroII; Manoel Joaquim do Nascimento, S. Josó;Manoel Francisco da Silva, S. Paxdo, 2.8 an:.nos, solteiro, SantAgueda; José Xavier, daSilva, Pernambuco, 30 annos*, solteiro, SantaAgueda; Antônio'José do Nasçimento^Ber-nrmbtico, 15 annos, SantAgueda; João' Fran-cisco d'Oliveira, Pernambuco', 33 ânnos, San-t'Agueda ; Cosme Barbosa, Pernambuco, 22"annos, SantA*gueda'(22)."

dia 30Lydia

'Gonçalves * Lima, Pernambuco, 7.annos, Boa-Vista f-Alfíedo, Pernambuco, 2dias, Boa-Vista; Joanna Soares da^Silva,Pernambuco, 5 mezes, S. José';' SeyerinoGomes d'Araújo, Pernambuco, 17 anii«s,S. Josó ; Maria da Penha Soares Carvalho,Pernambuco, 3 annos, S, José ; TJmbelinaMaria do Carmo, S. José;Pedro Lopes daSilva, Ceará, 32 annos, solteiro, Recife ; Se-,verino Antônio fia* Silva, Pernambucs), 22jannos, solteiro; 'hospital Pedro H ; Danie|Paulo Carvalho, Pernambuco,' 27 annos, ca-sado, hospital Pedro II; José do Carmo Da-:uiasceno, Perníimbíicb, 9 ánnos, hospital Pe-dròll ; xVnna Maria deí'Jesus, Pernambuco,12 anncs, hospital Pe-.lrô 11; Maria P. de Je-sus, Pernambuco, 33 ;> sinos, viuva, hospitalPedro II ; Joventina Miria Barbosa,. ,-Perrnambuco, 40 annos, casada, hospital PedroII ; cadáver de uma mulher, Pernambuco, 45annos, Necrotério ; çádaver de um homem,Pernambuco, 60 armo:-, Necrotério ; um fe-to, Pernambuco, Necrotério ; um feto, Per-riàníbuco,' Necrotério

'"';' Ângelo Pereira daSilva, Pernambuco, 35 annos, solteiro, SantaAgueda ; Severino da Silva, Pernambuco, 18anuos, solteiro, Graça (19).

Siipt*3* '-ii' Ti"-?-í>íinal de «Sústiçi»DISTRIBUIÇÃO

AI-PÜLI.AÇÃO CÍVELAo sr. desembargador Josi Uchôa:De Agua Paeta. Appcli.ant,e.d.' Anua de

Almeida Madeira, appelladp p juizo. . .APPÊLLÀÇüES ciuiíejs -. .

Ao sr. desembargador Tavares da Silva:De S. Bento. Aíipelian.ie.Justino .Ignacio

Cordeiro, appgllada a justiça.. .';....Ao sr. desombàrgaçlor Silva Marques:De S. Bento. Appoliaufce. a justiça, appel-

lado José Ignacio ile Lima.; ."nioynso. cuijnç . .

Ap sr. desènibárgadqr José Uchôa:De Salgueiro. R-corrente q juízo,.recorri-

do Gàídino Thome. 'AfPIíI.TjAnÕl-S ClUJIiCS ...

Ao sr. desembargador Vieira de Mçüo:I^e Itambé. Appollante o juizo, appollado

José Roberto da S.ilvír.Aosr. desembargador Argemiro Galvão:De Bonito. Appellante o juizoy

"appella-dos João Vicento Ferreira e outro.

EJSCURSO CHIMEAo sr. desembargador Altino de Araújo:Do Recife. Reco avilte o juizo^-recorrido

Patrocínio Vicente dos .Santos. •,¥- :-AOGiÍAVO DB .PBTIÇÃO

'.":'

Ao sr. desembargador Argemiro Galvão:Do- Recife. AggL-u.vant.es. d..Angela B. Bar-

retto e outro, aggxavaclo o juizo.APraJllLAÇjÒ, ckime.

Aosr. desembargador José. Uchôa:X)e Bonko. Appollante. o. jnizé, appellado

H(fnoel Celestino dx.Süv.a.. :/.-".*K_Ci;KSO OKIiíE

Ao sr. desembargador Macedo Lima:De Olinda. Recorrente o juizo, recorrido

Romeu Francisco Pereira, ou Romeu Sola-noPereira,

ÀPi-UjT.AÇÃO COiiJIEKCIAt.lío 'IiccilV. AppSijante Álvaro José Pe-

feira, appell.idos Francisco Braga &C.áppsí.tjação .cku_-

Ao sr. desauü^rgaddr-Ãlfeino de Araújo :l)e Nazareih. Appelianta o juizo, appel-

ledo José Ignacio da Silva.REGUÍfcSÓ 1>V3 GÉASSÍFICAÇÃO

Ao sr. desembargador Vieira de Mello :Dò Limo-.úr... !lecõrrente Antônio da Mot-

ta d% Silveira, recorrida â junta reviso ra._Ao sr. desembargador ' Arg>;niiro Galvão:Conllicto de^úrisdicçãò entre os juizes

municipaes da-2.a o 3.a varas da sápital..\í,ps3i,lação ciyisii

Ao sr. desembargador Sil v;i Marques:OóRjcilo. Appjila:itó orjuízo; appellados

<r. ¦Honriq-.io' Augusto de A. Mileõ o suamulb'.:r. . ; ¦"PuBhíCÃÇõÈS

SÒLÍCiTÃDAS ~

Scin . cesportõUbílfif.utà' o<t-'..soli.lrfíiadado tiarô ::ie';ái>).

:•'.- ' O.-j». plit !»•->-• ti;* .íH_y:!?i3:»«;».Todas ás veies q:*o a- impiedade tenta

perseguira «groja,um dos seus argumentosO a triste s-jrt.e, a Ivuuiiíissimn posição,' oquasi annJ«i;iiíameiíto do clero soc-ular, doclero nacional.

Ouvil-a é apiedar-se...Lacrimeja por esse irífeKz cler<?, relegado

do Papa, perseguido pelos bispos, sem meiosde subsistência que os frades «le tudo seapoderam, e injustamente esquecido, odiadopelos catholicos.

Delle só se lembra a impiedade, cujo pa-triotismo vela solicito por todo o seu bemestar !... .

Dizer-se condoída dos imagináveis soffri-mentos do clero nacional, é da impiedadeuma irrisão qu, o que lhe é tão próprio, re-quinte de desfaçatez.

Ao benemérito clero nacional odeia demodo especial a impiedade.

A süà fingida amizade, a defeza que lheofferece, o interesse por seu bem estar, en-sejos pára pódélrO anniquilar de todo." Toma-lhe a

"defeza, mas a este preço só-

mente :, armar-se jjontra" os ' seiis irmãos,romper com a egreja, tornar-se, senão sec-tario, ao menos transigente em mais de umpontos'.pactuar de qualquer modo com osinimigos de sua religião !.. # ;

Mas'se hão illúde o clero. A obediência áegreja", áos seus superiores, uma'consolaçãopára elle, a sua força.•Não" se deixa seduzir pelas cantilenas. dáimpiedade, sua inimiga declarada, mas, aóenvez, sabe que é seu dever, por amor áVerdade, lhe não conceder tréguas.

Separação, ..opposiçâo entre elle e as or-dens religiosas, impossível, que os inimigosdestas o. são da.egreja, de quem os padresse"cuiares são ministros. E' mera phantasiaa tão fallada absorpção das ordens condem-nandq 0 clero secular á miséria.

Diniinutissimo o clero brasileiro. O hu-mero. çlè candidatos ao sacerdócio, também'dfrmnutíssimo.

Parochias e parochias estãosem vigários, ha muitíssimos annos. Que de-vem fazer os bispos,? '

Deverão abandonar esses filhos, não lhesfacilitar a assistência religiosa ?

Mas com furor satânico trabalha o protes-Itántismo ; o demonismo, sob o nome de es-jpiritismo, tenta arrancar o .catholicismo dasalmas, e a impiedade, synthese de todos oserros, não perde momento para fazer que assuas icíéas predominem.\ Não dispõem os bispos de sacerdotes bra-sileiros natos que cheguem a attender todasas necessidades da seus rebanhos, mas òstêm, extrangeirosfí regalares ou seculares,bons, zelosos, instruídos, promptos a todosps sacrifícios pela causa catholica no Brasil;Só para agradarem aos inimigos da egrejadevem deixal-os sem trabalho, esquecidas asovelhas de tantos logares distantes de suasüioceses, entregues aos lobos do sectarismoque mata as almas redimidas por JesusOhfisto, separando-as da verdade e por issomesmo estiolando nellas o amor á virtudo eá pátria !

Contra as ordens religiosas extraugeiras aimpiedade defende o clero nacional; porquenão defenderá o Brasil contra os ministrosextrangeiros de quaesquer seitas ?

Não precisamos de sacerdotes extrangei-ros ; "ó

porque precisaremos de extrangeirospara quasi todos os ramos de nossa vida hã-eional?

Mais : para a impiedade não é dogmáticoque o universo todo é ,uma pátria só ? Osectarismo detesta a divisão de paizes ; querque todos os homens, de quaesquer nações,sejam cidadãos do. uaiverso. Para o secta-rismo não ha portanto extrangeiros, todossão irmãos, não mais padres, nem fradesextrangeiros e nacionaes.

Irmãos sorno3 todos, mas em Jesus Chris-to, filhos do mesmo Pai celeste, candidatosá mesma pátria, anhello supremo^de^ nossoscorações, razão de nossas latas, recompensade nossos trabalhos. Temos, porém, a nossapátria terrena, a que devemos amar, defen-tler e chorar por suas desditas e desvarioscomo Jesus Ohristp por sua Jerusalém.

A:namol-a, t|uarenios que progrida, se en-grande ça, que se imponha á veneração dospovos ; defeudamol-a: não contra o extran-

.geiro, só porque o é tal, mas contra extran-geiros e nacionaes .q-ue - trabalhem pela.dis-seminação de doutrinas subversivas, corru-ptoras e qne a arrastem á impiedade quedevora do coração do povo todas as ener-giaspará facilmente reduzil-oá escravidão.É não é estéril o nosso lamento. Queremos• povo feliz, conscio de seus direitos e de-veres, obediente ás autoridades constituídas,instruído, trabalhador, guiado por dous su-premos ideaos—um celeste e outro terrestre—inseparáveis, aquelle chama divina a veri-ficar este : mão$ postas que ó servo, lábiosmurmurando preces

"que se reconhece hu-tnilde, olhos ficos no ceo que os norteia a fée os faz lnzôhtés a esperança, .ao Alto, pe-dindo luz, forças, consolações, para quandointerrompidos esses instantes de fruir incom-paravel, prqseg-uir no mourejar da vida,mais p'rèsfcò seja para a-labuta, e o coração,fortalecido e caridoso, a se diluir ternamen-te

'eincaricias e devotamentos por seus ir-

m5os, pc-la terra querida que a Providencialhe deu por pátria.3-Ea.s, por isso, porque o clero nacionalquer a grandeza du sua pátria, não menos-caba, e, sim, deseja e applaude a acção be-nenòa das Ordens religiosas'- dos sacerdotesekbrangeiroa quo o ajudam vantajosamente.

Não teme ser por elles absorvido, não te-me ficõr redí.izidp á miséria por se não do-parar uos seus membros uma.coliocação quelhe*) ôfféíèçá viver honesto^

Na egreja, esquecidas rarissimas èxee-pçõe-s tnotüenlaneas e inspiradas ainda porintenções iy,cxa,--, só vale o mérito verdadoi-ro. Veibim os bispos pelo bem estar de seuelero, sr-tbeui reçompensal-o com justiça edistinguii-o devi'lamente. ,

E que ioni -•. i nniedade çom o viver-doclero !>ra>;leiro ?

Injuriaí-n, ealumnial-o, foi sempr^ e-serásempre o ssu" vt-so ;.. tenta vilipendiãl-o portodos os ttiodv!S, pí.-rmitte, quando muito,viirt' escoii.liüo na- racristías e estas ermasde deis. Só o-supporta ao altar, mas os tem-pios g-ov<-rn:v.:l'»H por o!La sob disfarces reli-gipsos, precisanuo íriendigar licença paraexercei-o súltó, 05-cravisado á sita vontade enem podendo exigir respeito a Jesus Christorealmente alli. presente.

O púlpito para a impiedade deve ser cá-

deira de elogios e não a tribuna da verdade,ou então, silencioso, que para os máos amoral ó uma injuria, os sãos princípios reli-giosos, vergastadas que marcam fundo eque, como aos vendilhões de oufrora, a ex-pelle da casa do Senhor.

Assim, porém, não pensam todos...A verdade não pende das cogitações er-

roneas," dos sophismas, do tummltuar daspaixões, dos interesses pequeninos.

Não pensam todos... Mas Judas não eraapóstolo ? Pedro não negou o Mestre 1

A impiedade jamais conseguirá plantarsizania entre o virtuoso clero brasileiro e asordens religiosas.

Irmanaram-se, são servos do Senhor nafaina consoladora de sua vinha. •. Ferir as ordens, é ferir a egreja de JesusChristo, ó ferir o clero brasileiro.4 \

. Da impiedade quer o clero brasileiro aconversão, o = voltar-se sinceramente aoMestre, adoral-o e obedecer-lhe."'_;

Não no quer a impiedade ? ! Entãoo clersó acceita o seu desprésó que é um elogioaltisohante, partilhar das perseguições queprocura mover contra as beneméritas ordenoreligiosas, cèrtèzá dé victoria á causa santaque ellè defende, mais uma gloria segurissi-ma e fulgente para o catholicismo.

Paulo.de Jesus. -

CONVITE . _Os membros do conselho da Associação

das Filhas de Maria do Collegio S. Vicentede Paulo convidam suas associadas assjmcomo as associações dós. collegios de San-ta Thereza, Jaqueira e hospital d. PedroII, para assistirem á reunião geral das fi-lhas de Maria que terá lógar nó dia 12 d«fevereiro. ir-

São também convidadas as mães de lami-lia,que outr'ora fizeram parte das Associa-ções; 11,

O pregramma será o seguinte: a 1 horada tarde sermão pelo rvdm. sr. padre Dhaene,múi digno visitador das irmãs de caridadeno Brazil ; em seguida será dada a bençãodo S. Sacramento, após a qual incorpo-rar-se-ão em procissão as associadas levan-do os respectivos estandartes.

Haverá uma parte recreativa emhonra dorvdm. sr. ]»adre visitador.

" AVISOConvido aos devedores de foros dos ter-

reno9 pertencentes ao patrimônio de N,S.da Boa-Viagem, para virem, até o fim docorrente mez, pagar o que devem, sob penade effectuar a prisão policialmente.

Escriptorio rua Duque de Caxias n. 06.Recife, S de fevereiro de 1905.

O thesoureiro,M. Caldas Padilha.

Para o CarnavalO artista cabellereiro João Coelho acaba

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Informa-se por especial favor á rua Estrei-ta do Rosário n. 4,1,° andar.

Pergunta-se se o Bernardino Maia que sa-hio n'«A Pimenta> de hontem se trata comBernardino de Azevedo Maia Filho ?

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e mais o ensino religioso.Curso secundário — constando das seguintes, matérias:Francez, inglez, allemão. italiano, a língua patriay com particular esmero, e, para au-

xilio do mesmo estudo, rudimentos de latim, Historia sagrada e profana, geographia,cosmographia etc. Arithmetica. álgebra etc. Sciencias naturaes. Musica vocal, piano,órgão, violino e bandolim. Desenho a crayon, pastel etc.

Pintura a óleo e aquarella.Flores de papel, panno, floco, cera, gomma, pão, bezouro. eseama, couro, palha,'

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damente qualquer uma das matérias do curso secundário. ,_^

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Pagamento adiantado10$00010$000

Aonde se paga maisPor objectós ?elhos de ouro,

prata, brilhantes, moedas e âpoll-ces, é na rua do Commercio n. 10

(Settegio âe S. &®enfoEM OLINDA:

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Dirigido pelos padres Benedictinos-t=í53*-Ss»=»-.

O mosteiro de S,;.Bento resolveu desenvol-ver o seu collegio "bomurá internato.

Teni por fim. ministrar á mocidade ain-strucção relig-iosa, litteraria e scientiüca. Esteanno só se aclmittem almnnos que freqüentamo 1.° anno do curso secundário, que consta dassegrointes matérias:

Instrucção religiosa.— Português—Francês.—-ArühmeUca.—Geographia.—-Desenho e—Musica.

Para maior facilidade dos pães dos meni-nos o collegio resolveu abrir também o cursoprimário. ,;

A matricula àcHa-se aberta e para maisesclarecimentos queiram os interessados dirigir-se ém Olinda ào :.v

!8Yto. .1 PQflro Roeser,Prior do Mosteiro de S. Bento. ,;

m\U<-fi „feí::C5i

: .;t,v..,.;.íi ,-.¦ li ¦:¦. . -

Page 7: PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 1905 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00032.pdf · PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 1905 —ANNO

Tgggan

N. 32 A Província — thiínta-feira, 9 de Fevereiro de 1905!JUSTA CENSURA DA NATUREZASofFrem inevitavelmente aquelles que per-

sistem em abusar do seu longo soffrimento,tomando os nojentos preparados do Óleo doFígado de Bacalhau que são offerecidos eminnumeras variedades. Resultado :—Dyspe-psia, perda do appetite, e'horror ao Óleo deFigado de Bacalhau.

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internos e externos.Reabre suas aulas no dia 12 de janeiro.

NOTAS—Floresta dos Leões está a200 me-tros acima do nível do mar, a 60 kilometrosdo Recife, é cortada pela <Great°~Western«nábifurca para Natal e Limoeiro, e a par declima reconhecidamente salubre offereceboae sadia alimentação. Nas suas proximidadesnão ha rio ou pântano.

b ;— O collegio jà este anno submetteu di-versos dos seus alumnos a exame no Gymna-sio, não' contando d'entre elles uma só repro-vação.

FABRICA A VAPOR DE

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Chapelaria LusitanaJ. Ferreira communica aos seus amigos e

freguezes que transferiu o seu estabeleci-mento de chapéos sob a denominação acima,dos prédios ns. 7 e 9 da praça da Indepen-dencia para o de

N.5íá ma Duple CaxiasOnde existiu a Chapelaria Samarcos

Recife, 21 de janeiro de 1905.imcn»»—-—-

commercioContinua a agenciar annuncios para o—

ALMANACH DE PERNAMBUCO que en-tra no 8.° anno de existência, e a receber arespectiva importância o sr. Domingos J.Seve.

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algumaSDISSO, não contem substancianociva á saúde, sendo ao contrario muitonutritivo de fácil digestão. Infide meãicial-firmo ser a verdade o que attesto.

Timbaúba, 11 de julho de 1904.Dr. Antônio Miguel ãe Araújo.*

Eu abaixo assignado^ doutor em medicinapela Faculdade da Bahia, attesto que tendoexaminado o processo empregado pelo sr.José de Souza-Pacheco para a fabricação dopão de farinha de trigo, verifiquei que assubstancias auxiliares empregadas, longe deserem offensivas a saúde, são ao contrario I'de incontestável utilidade á digestão e a riutrição ; o que affirmo por ser a verdade.

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içaTimbaúba, 11 de julho de 1904.

Dr. Antônio Alves Pereira ãe Lyra.

Attesto que no processo de fabricação do

Íão de farinha de trigo, empregado pelo sr.

oaé de Souza Pacheco, "não entram subs-tancias nocivas a saúde, e sim princípios nu-trientes e de fácil digestão!

Timbaúba, 12 de julho de 1004.Dr. JoséEvaristo da Costa, Ganãim, medico

pela Faculdade de Medicina da Bahia.

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Asua fama tornando-se grande vieram im-

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Ha vinte e cinco annos que manipulo estepreparado phannaceuticó cujo valor thera-peutico provam todos aquelles qiie delle fi-zerum uso e ainda mais o seu sempre crês-cente consumo e as imitações que têm appa-recido em todos os estados.

Se o xarope de urucú fosse um cura-tudoha muito tempo teria cahido, como aconte-Be ás panacéas, que entram, no mercado aotoque seductor do reclame, têm uma vidaephemera e desapparecem por uma vez daspharmacias. O xarope de urucú para se fa-zer conhecido, e considerado como um bomremédio contra a asthma e broncliite asthma-tica, depouco annuncioprecisou. Os doentesque o usaram, pode-se com toda a verdadedizer, foram quem o divulgaram, o tornaram-Conhecido.imediatamente os exploradores do trabalhoalheio.

Em cada província appareceu um fabri-Cante de xarope de urucú: O primeiro de

ãue tive noticia, ainda mo recordo, foi

roguista da Corte, ameu este produeto.d-'A grande acceitação do remédio tocon aCobiça deste meu correspondente e lho tirouos escrúpulos. Assim manipulou um xaropede urucú e teve a coragem de copiar todosOS dizeres do naeuTotulo, quanto ã dieta, do-zagem, emfim tudo paira o rotulo do prepa-rado delle^ Com todas estas fragilídades deCaracter que nada abonam o critério _profis-sional, não conseguiu impor a sua droga eella em breve desapparecia das pharmacias.De então para cá muitos fabricautes de xa-rope de urucú têm apparecido o vão tendotodos a mesma sorte daquelle. Já não são* somente 4e pharmaceuticos diplomados queSpparecem

imitações, agora ató' de práticose pharmacia!...Agora mesmo me dizem do Recife que jáappareceu mwi novo xarope ãe urucú e por

preço mais módico.Respondi que isso em nada abalava o cre-

dito e diminuía o consumo de minha prepa-ração pharmaceutica, que esta imitação fa-talmente teria de cáhir como têm cahido to-dos as outras de vinte annos ató hoje.

Os doentes é que devem se prevenir comestas imitações e os médicos em suas recei-tas devem declarar que xarope do urucúquerem, se o meu, ou de outro fabricantequalquer. k' •

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n . n, . ciai para assignalar os seusDrogarias e Pnarmaciasjproductos e por este motivoos rótulos das garrafas deolea para lamparinas sãocompletamente differentesdos antigos que eram decor encarnada, uns e verdesoutros, agora são impressosem papel branco com duascores, cinzenta e cor de café.

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Peço-lhe o obséquio- divulgar e6ta noticiaafim de que se prolongue tão maravilhosa des-coberta.

Sou de v. s. amigo obrigado,José-Barbosa ãe Souza Ferraz.

Floresta, 2(5 de maio dé 1903.Reconheço verdadeira á firma supra.Floresta, 4 de junho de 1903.Em fé de verdade. O' tabellião publico —

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therapico de mão cheia.Mas aonde o senhor aprendeu este' sys-

tema? _Quaes os apparelhos hydrotherápicds quemandou fazer em 2 annos de propaganda ?Porque motivo esteve.um mez e tanto em

meu consultório a assistir á pratica de ba7nhos de vapor e outras" applicações ? . ^

O que eu acho é muito ATREVEnTiJlÍTÒda sua parte em propagar uma sciençia quonão conhece.

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