o vila mariana

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DESDE 1937 MAIO DE 2012 NESTA EDIÇÃO FUNDADOR: FRANCISCO RIO MICELI EDITOR 1995: HEBER PENHA MICELI EDITOR 2012: HEBER MICELLI JR N 0 1 Saúde 03 Economia 04 Arte 05 Direito Gastronomia Protesto Turismo Terapia Aura Soma Informática Dia das Mães Artesanato Cultura Fotográfia Curiosidades 06 Alimentação 07 08 09 13 16 10 14 17 12 15 18 19 ANO N 0 1 MAIO 2012

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Ed. 1 - Vila Mariana

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Page 1: O Vila Mariana

DesDe 1937Maio De 2012

Nesta edição

fundador: francisco rio miceli editor 1995: heber penha miceli editor 2012: heber micelli jr

n01

Saúde03

Economia04

Arte05

Direito

Gastronomia

Protesto

Turismo

Terapia

Aura Soma

Informática

Dia das Mães

Artesanato

CulturaFotográfia

Curiosidades06

Alimentação0708

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ano n01 maio 2012

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OVilaMariana - MaiO de 2012

F alar do jornal “O Vila Mariana” é voltar 75 anos. Foi fundado em 1937 pelo meu avô, Francisco Rio Mice-li, um imigrante italiano apaixonado pelo bairro, em 1995 meu pai Heber Penha Miceli deu continuidade a esta proposta de um jornal de bairro ativo em prol dos

seus moradores. Mantivemos e sempre manteremos a mesma visão e compromisso.O bairro chamava-se VILLA MARIANNA e o jornal adotou o mesmo nome até 1955, quando minha família registrou o nome “O Vila Mariana” que mantivemos até hoje.

“O Vila Mariana” é um jovem de 75 anos, com três gerações de apaixonados moradores do bairro. A maioria de nossos colaborado-res reside no bairro. Os que não residem, foram criados ou possuem algum laço, família ou grandes amigos, com nosso bairro.

Relançar “O Vila Mariana” é reencontrar amigos, recordar bons momentos, redescobrir o bairro literalmente, conhecer novos vizi-nhos, novas culturas, sentindo-me em casa.

O Jornal será publicado mensalmente e a nossa intenção sera con-tribuir para a melhoria de nosso bairro, procurando focar nosso com-promisso social e ético da comunidade em geral. Trazendo em sua pauta diversos assuntos: Saúde, Conhecimentos Gerais, Gastrono-mia, Turismo, Moda e Cultura.

Tendo como referencia 75 anos de informação e respeito a cidada-nia, buscando atraves destes setenta e cinco anos de jornal o mesmo desejo de equipe, promovendo e garantindo bons negócios para o bairro com crescimento organizado, sustentável e ecológico.

Apoiando não somente o comércio local bem como buscando o bem estar de todos que aqui vivem, fortificando o elo entre a comu-nidade. Que Deus abençoe a todos nos, Vida longa ao “O Vila Mariana”

75 anos de História

editorial

editorHeber Micelli Jr.

departamento comercialHeber Micelli Jr.

jornalistaZida Brandão

direção de arteJosé Américo de lima

revisorJoão soares

colaboradoresaristides Campos Jannini, Cristiane Craveiro,

emanuel von Lauenstein Massarani, João soares, Luís Renato Reis, Maria da Paz F. P. soares, Marion Caruso, olavo R. de aguiar

Filho, Patrícia Monteiro, Rejane Maluli, Ricardo Fraga oliveira, Vicente Miceli

telefone(11) 9829-7229

[email protected]

expediênte

Page 3: O Vila Mariana

3............OVilaMariana - MaiO de 2012

saúde

uma atividade física10 dicas para iniciar

Agora a falta de tempo não é mais desculpa. Você pode (e deve) organizar o seu tempo

para deixar pelo menos 30 minutos diários para a sua atividade física e colher os benefícios desde já!

10 dicas para deixar a preguiça e o sedentarismo de lado e iniciar um programa de Atividade Física levan-do uma vida mais saudável.

1 A meta é desenferrujar, colocar o corpo em movimento para desco-

brir o prazer dos exercícios portanto

escolha qualquer atividade leve e que lhe agrade, procure um médico para ter uma referencia de como anda sua saúde.

2Caminhe no inicio de qualquer outra atividade física, dessa ma-

neira você aproveitara dos benefícios dessa atividade essencial para o cora-ção e também prepara seus múscu-los para outro tipo de atividade que venha adiante. Caso haja alguma li-mitação física para a realização dessa caminhada opte por qualquer outra atividade essencial como bicicleta.

3 Escolha um lugar e horário que seja confortável. Antes ou de-

pois do trabalho? Cada pessoa tem mais disposição em certo horário do dia, por isso vale a pena “testar” seu momento de dedicação. Seu corpo determinará esse horário e com isso você obterá mais sucesso.

4Use sempre roupas e calçados adequados para que essa prática

não traga nenhum desagrado.

5Defina algumas metas e objetivos para o treino e com a regularidade

de treino.

6Comece gradativamente: Ativi-dades consideradas leves como a

caminhada, é necessário que sejam repetidas durante 30 min ao menos 5 vezes durante a semana para que haja boa efetividade para seu corpo. Ati-vidades mais intensas como corrida, natação ou musculação e essencial primeiramente conversar com um profissional que programe o inicio desse programa de forma progressiva fazendo com que não corra risco ne-nhum. 3 vezes por semana pode ser uma boa pedida.

7Convide alguém para fazer a ati-vidade com você. Dessa maneira

você encontrará um incentivo maior.

8Tenha sempre disciplina em rela-ção aos horários e treinos. Lem-

bre-se. Você está mudando sua roti-na e isso exige esforço!

9 Inclua mais frutas, legumes e ver-duras na sua alimentação. Beba

bastante água. A nova rotina vai le-var você a mudar alguns hábitos, mas não se esqueça de exercitar-se sem antes se alimentar.

10Atente-se aos resultados. Lembre-se que por mais que

não pareça visível aos primeiros trei-nos os resultados e benefícios estão lá e as vezes levam um pouco mais de tempo para percebê-los.

Professor de Educação FísicaLuís Renato Reis [email protected]

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OVilaMariana - MaiO de 2012

Vila Mariana,que País é esteInspirado na musica vamos falar

um pouco sobre economia. Esta é uma matéria que falará um pouco

das nossas condições. Não do Brasil, mas do nosso bairro. Poderia escrever algo citando as atividades econômicas do passado e as de hoje que movi-mentaram nosso bairro. Seria melhor com alguém que conhecesse a historia do bairro melhor do que eu.

Que tal tentarmos isto? Alguns meses atrás toda a imprensa comemo-rou que o PIB brasileiro tinha passa-do em tamanho o PIB inglês. PIB é a sigla para produto interno bruto, que

País idH01 Noruega 0,943 02 austrália 0,92903 Países Baixos 0,910 04 estados Unidos 0,91005 Nova Zelândia 0,90806 Canadá 0,90807 irlanda 0,90808 Liechtenstein 0,90509 alemanha 0,90510 suécia 0,905

Cidade idH01 s. C. do sul/sP 0,91902 Águas de s. Pedro/sP 0,90803 Niterói/RJ 0,88604 Florianópolis/sC 0,87505 santos/sP 0,87106 Bento Gonçalves/Rs 0,87007 Camboriu/sC 0,86708 Joaçaba/sC 0,86609 Porto alegre/Rs 0,86510 Fern. de Noronha/Pe 0,865

o Brasil encontra-se na 84 posição. dentro do nosso país, as dez melhores cidades:

economia

nada mais é que a soma monetária de todos os bens e serviços produzidos numa região. O que isto significa para quem vive na Vila Mariana? Que nos ficamos mais ricos e vivendo melho-res do que os ingleses? Não. PIB é um numero que mede a dimensão, a soma de algo. O que nos mais im-porta é como mensurar a qualidade de vida das pessoas. Melhorar sua qualidade de vida é algo, que talvez, seja o único objetivo comum a todo ser humano independente da idade, sexo, crença, classe social, lugar onde mora ou nasceu. Este é realmente o

nirvana da civilização.Em 1990, foi desenvolvido pelas

Nações Unidas um indicador cha-mado Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. Todo ano os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. Ra-pidamente, ele engloba três fatores: expectativa de vida, educação e renda, medidas através de uma media com-parativa.

Caso alguém tenha interesse em saber exatamente como ele é calcula-do, sugiro que acesse a internet e di-gite em qualquer buscador, que apare-cerão inúmeras explicações.

Quando falamos em economia forte, sempre imaginamos os Estados Unidos. Portanto seria obvio que o mesmo tivesse o melhor IDH. Certo? Pois bem, os EUA por este indicador é o quarto colocado.

Repare no IDH de nossas cidades comparados aos dos países acima. A cidade de São Paulo é 68 colocada, com índice de 0,841.

Bom, voltando para Vila Mariana. Qual seria o IDH do nosso bairro? Com esse numero poderíamos com-parar nosso bairro, nossa região em que vivemos, com alguma cidade ou pais de qualquer parte do mundo.

Precisamos levantar alguns dados. Gostaria de lembrar que o artigo é apenas um exercício.

Nosso bairro tem: taxa de alfabeti-zação de 98,9% e a de escolaridade é de 80%. Nossa renda per capita é de R$ 43.000 ou US$ 25.900 por ano, conforme o dólar médio do ano pas-sado. A expectativa de vida encontra--se em 77 anos (estimado igual à ci-dade de Brasília).

Tudo isso resulta em um IDH (te-órico e aproximado) de 0,906.

Veja o quadro dos países algumas

linhas acima. O nosso bairro tem um IDH igual ao da Alemanha, acredi-te se quiser. Pois bem você deve es-tar perguntando vivemos igual aos alemães? Uns dirão: a cerveja deles é melhor, mas nossa caipirinha é me-lhor. Os carros deles melhores, nosso clima dá de goleada, o povo de Vila Mariana é mais amigável, a pizza me-lhor, etc..

A brincadeira acima tem um ob-jetivo: vamos cuidar do nosso bairro como nenhum povo do mundo cuida do seu país. A diferença está em pen-sar que a soma das partes é o todo, ou se preferir, o todo é a soma das partes. Não jogue lixo na rua, não estrague o bem publico, ajude seu vizinho. A grande diferença dos povos está na capacidade de como nos interagimos, isto é à base do desenvolvimento da economia.

Agindo assim, acredite, em alguns anos poderemos descobrir que comer o joelho de porco (eisbein) até seja gostoso, mas nós temos o porco in-teiro, ainda com feijão, arroz, couve e laranja.

Aristides Campos Jannini

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rePortagem

Há exatamente dez anos, em agosto de 2002, sob a gestão do presidente Walter Feld-

man foi inaugurada com 71 obras a primeira fase do acervo artístico da Assembléia Legislativa de São Pau-lo. Hoje contando com mais de 1300 obras, esse acervo foi ampliado con-sideravelmente e transformado em Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, no ano de 2005, na gestão do deputado Rodrigo Garcia.

Localizado no complexo do Par-que do Ibirapuera, dentro do pólo cultural formado pela Bienal Interna-cional de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da USP, Museu de Arte Moderna e Museu Afro-bra-sileiro, Museu de Arte do Esporte Olímpico, o mais novo museu paulis-ta, vem recebendo reconhecimento a nível nacional e internacional.

Seu acervo constituído de pintura a óleo e acrílico, aquarelas, pastéis, gravuras, serigrafias, colagens, tape-çarias, esmaltes, desenhos, fotogra-fias, cerâmicas e escultura formam um patrimônio representativo das varias tendências e de estilos da arte brasileira com obras doadas por ar-tistas novos e já consagrados ou por instituições particulares e oficiais ou são prêmios de aquisição da Assem-bléia nos últimos Salões Paulistas de Belas Artes.

Visando facilitar a leitura dos visitantes que freqüentam dia-riamente o Palácio 9 de Julho, as obras de seu acervo estão distribu-ídas por todos os andares da Sede do Legislativo dentro de critérios museológicos que contemplam a

Museu de Arte do Parlamento de são Paulo: no Ibirapuera o mais novo acervo paulista

temática, o estilo e o gênero.Se inicialmente o acervo foi cons-

tituído com a preocupação de hu-manizar a instituição, propiciando aos parlamentares e aos funcionários um ambiente mais agradável para desenvolver suas atividades, nos dias de hoje, a iniciativa superou as expec-tativas transformando-o num ponto de atração cultural da cidade de São Paulo.

“Casa das leis, Casa do Povo e também Casa de Cultura” - assim se expressou o crítico de arte Ema-nuel von Lauenstein Massarani, por ocasião de uma entrevista à TV As-sembléia sobre o Museu de Arte do Parlamento e sobre as atividades cul-

turais que estão sendo desenvolvidas paralelamente nos três Espaços Cul-turais criados no Palácio 9 de Julho.

Desde o início, a coordenação des-se acervo está confiada ao Emanuel von Lauenstein Massarani, histo-riador, crítico de arte e diplomata, atualmente superintendente do Pa-trimônio Cultural da Assembléia, também responsável por uma pági-na do Diário Oficial do Legislativo onde analisa cada obra que é incluída no acervo do Museu.

Na sua maioria, essas obras foram doadas pelos próprios artistas ou por instituições particulares e oficiais. Al-gumas delas, no entanto, constituem Prêmios de Aquisição nos últimos Salões Paulistas de Belas Artes, pro-movidos pelo governo do Estado.

Tendo em vista a estreita parceria existente com a direção da Bienal de Arte Internacional de Roma e a Bie-nal Internacional de Arte de Floren-ça na promoção de artistas brasileiros na Europa e de artistas italianos no Brasil, ambas as instituições outorga-ram recentemente ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo diplo-mas ao mérito e medalhas comemo-rativas.

O novo museu pode ser visitado diariamente no Palácio 9 de Julho no Ibirapuera (Avenida Pedro Álvares Cabral, 210) das 9 às 18 horas, exce-to sábados e domingos.

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OVilaMariana - MaiO de 2012

Ocafé é originário da região hoje conhecida por Etió-pia, no continente Africano.

“Está região era conhecida pelo nome Kaffa” e daí uma provável origem do atual nome café.

Diz à lenda que há centenas alguns pastores de cabras perceberam que os animais ficavam muito espertos de-pois de comer uma pequena cereja que na verdade tratava-se do fruto do café. Após essa descoberta os pastores começaram a fazer uma pasta com es-tas cerejas esmagadas e consumir esse produto misturado com água quente. A partir dai o café começou a ter seu consumo popularizado aonde hoje

chamamos de Sudão e Iêmen tendo num segundo passo se difundido no Oriente Médio. Já nessa época era consumido na forma que conhecemos hoje, ou seja, uma infusão feita a par-tir dos seus grãos torrados e moídos.

No século XV, em Constanti-nopla, capital do Império Otomano (atual Turquia) aparece a primeira loja de café que se tem noticia e no sé-culo seguinte por volta de 1570 o café chega Veneza na Itália. Nessa época o seu consumo era proibido aos Cris-tãos, pois era o café era considerado uma produto, uma bebida Maometa-na, impura. Logo em seguida o café consegue um admirador importante,

Papa Clemente XIII que no final do século XVI liberou o consumo da be-bida aos Cristãos.

A partir daí o consumo do café co-meça a difundir-se pela Europa. Nos anos seguintes ele chega a ser cultiva-do em estufas na Holanda e a partir daí levado da Companhia das Índias orientais começa a ser cultivado em alguns países das Américas do Sul e Central e em outros locais do mundo como Java, no Sudoeste Asiático.

Em 1727 a história do café no Brasil se inicia. A entrada do café no Brasil é mais uma história cercada de mistério e paixão. Conta-se que o Sargento-Mor Francisco de Melo Palheta foi mandado ao Suriname com a missão de trazer ao Brasil uma muda da valiosa planta. Palheta apro-ximou-se da esposa do governador de Caiena, capital do Suriname (na épo-ca Guiana Francesa), conseguindo conquistar sua confiança. Assim, uma pequena muda de café Arábica foi-lhe oferecida clandestinamente e esta tra-zida ao Brasil escondida na bagagem desse famoso luso-brasileiro.

Depois do Pará o café começou a ser produzido no Maranhão, Per-nambuco e alguns outros Estados do Nordeste Brasileiro. Rapidamente a produção chega aos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo tornando-se responsável pelo grande desenvolvi-mento Agrícola destes Estados. Já no século XX o Paraná torna-se o maior produtor nacional de café vindo a perder esta posição para Minas Ge-rais que hoje é responsável por mais de 40% da produção nacional.

O Brasil, seguido pelo Vietnam em 2º lugar e pela Colômbia em 3º, é hoje o maior produtor mundial de café sendo que atualmente produz ao redor de 45% de todo o café cultivado no mundo. São hoje duas as espécies de café produzidas para fins comer-

ciais Coffea Arabica (conhecida como arábica) e Coffea Canephora (conhe-cida como Robusta ou Conilon).ARábIcA: A variedade Arábica produz cafés de melhor qualidade, mais finos e requintados, possuin-do aroma intenso e os mais variados sabores, com inúmeras variações de corpo e acidez. RObustA (ou Conilon): A varie-dade Robusta é um café originário da África Central, tem um trato mais rude e pode ser cultivado ao nível do mar. Não possui sabores variados nem refinados, como o Arábica. Sua acidez é mais baixa e, por ter mais sólidos solúveis, é utilizado intensa-mente nos cafés solúveis. Seu teor de cafeína é o dobro do Arábica.

A humanidade adotou o café como bebida matinal porque ele estimula o cérebro, uma vez que possui, além da cafeína, outras substâncias como as chamadas Lactona que atuam de forma extremamente benéfica sobre o cérebro. O café é, em termos de valo-res, a segunda commodity negociada no mundo depois do petróleo. Como curiosidade o Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo, atrás dos Estados Unidos da Améri-ca. Até o início dos anos 70 o café era responsável por quase metade das ex-portações totais Brasileiras tendo sido peça fundamental no desenvolvimen-to de nosso país.

Até aproximadamente 15 anos atrás, o acesso a cafés de melhor qua-lidade a população Brasileira em ge-ral, era muito difícil. Isso mudou bas-tante e hoje é possível encontrar-se produtos de excelente qualidade em nossos supermercados, restaurantes e cafeterias.

Olavo R. de Aguiar Filho

curiosidades

O café na Históriae no mundo

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Quem se alimenta vive me-lhor. Uma alimentação sau-dável confere ao organismo

maior resistência a doenças, disposi-ção física e mental, e até mais beleza para homens e mulheres, pele viçosa, cabelos mais brilhantes, vigor total. Mas isso não é novidade para nin-guém. A grande dúvida é: em tempos de self service e comida industriali-zada, como se pode ter uma alimen-tação saudável, variada e balanceada, como aconselham os nutricoinistas?

Segundo a nutricionista Dra. Re-jane Maluli*, é ´preciso combinar alimentos construtores, energéticos e reguladores, ou, respectivamente, que formem e reparem os tecidos, forne-çam energia e regulem o funciona-mento do organismo. “Uma refeição balanceada contém proteínas (cons-trutores), carboidratos (energéticos), vitaminas e sais minerais (regulado-res)”, afirma a nutricionista. Tam-bém é importante combinar a maior quantidade possível de alimentos frescos aos industrializados.

Um velho ditado oriental que diz que devemos ter um desjejum de rei, almoço de príncipe e jantar de men-digo, está carregado de sabedoria. “ O café da manhã precisa ser mais rico porque vai dar energia para o corpo gastar durante o dia e repor os nu-trientes gastos, mesmo dormido. Já o jantar deve ser bem leve porque o corpo não irá gastar toda a energia de um banquete” ensina Dra. Rejane.

Segundo ela, entre o desjejum , o almoço e o jantar é preciso fazer re-feições ligeiras e leves. Passar muitas horas sem comer ou pular refeições é extremamente prejudicial ao orga-nismo. “ Não existe fórmula mágica.

Bons hábitos alimentares só se con-seguem com paciência e muita disci-plina”, define.

De tudo um pouco- Dra. Rejane que trabalha com orientação nutri-cional individualizada, aconselha sempre seus pacientes a variar a ali-mentação. Se você come alface no almoço, no dia seguinte tem que mu-dar a verdura por chicória ou agrião, por exemplo. Só a ingestão variada de alimentos, satisfaz a necessidade dos diversos nutrientes indispensáveis para o bom funcionamento do orga-nismo”, explica.

É muito comum num restauran-te por quilo, onde há uma variedade grande de comida, uma pessoa com-por seu prato de maneira incorreta. Ter carne vermelha, ovos e frango num mesmo prato, sendo todos ri-cos em proteínas. Antes de montar o prato com tudo o que vê pela frente, é preciso pensar no que cada alimen-to vai oferecer ao organismo, fazendo sempre a combinação proteína, car-boidrato, vitaminas e sais minerais.

Escolher bem o que se come tam-bém é prova de auto-estima.

Para combater o estresse- Não é só o trânsito, a pressão no trabalho e o cansaço que provocam o estresse. Uma alimentação pode deixar o or-ganismo debilitado e mais suscetível ao problema. “ Quando o indivíduo é submetido a um estresse forte há um aumento de radicais livres e os alimentos que ajudam a combatê--los são os sais minerais como zinco, o magnésio e selênio, as vitaminas A,C, E, B1 e B6, todos encontardos em legumes, frutas e verduras”, indi-ca a doutora.

Para diminuir os efeitos nocivos

Combinar os alimentospode mudar a sua vida

alimentaçãoOVilaMariana - MaiO de 2012

do estresse no organismo, é preciso combinar à boa alimentação exercí-cios físicos e boas noites de sono.

Para quem trabalha, muitas vezes é quase impossível comer em lugar si-lencioso e tranqüilo. Mas tente fugir de restaurantes cheios e barulhentos. Em casa, faça das refeições um ver-

dadeiro ritual, cheio de tranqüilidade.Bom apettite!

Dra Rejane Maluli é nutricionista formada pela Universidade São Ca-milo e trabalha com orientação nutri-cional individualizada. [email protected]

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OVilaMariana - MaiO de 2012

Acomputação em nuvem, “cloud computing”, é a utili-zação de memória, capacida-

de de armazenamento, processador e servidores compartilhados e interli-gados por meio da Internet.Atualmente quando utilizamos servi-ços de empresas como Amazon, Goo-gle, IBM e Microsoft já utilizamos a “Nuvem”, quer utilizando emails ou armazenando informações nestes provedores. Desta maneira, podemos acessar nossos dados a partir de qual-quer computador e em qualquer lugar, independentemente de plataforma.

nuvemComputação em

Hoje já são oferecidos os seguintes serviços na “nuvem” :Servidores(Físicos e Virtuais);Hospedagem de Sites;Discos Virtuais; eEmailsUma grande vantagem de computa-ção em nuvem é a utilização de sof-twares sem que necessitemos instalá--los em nossos computadores.No Brasil, o “cloud computing” ain-da está em um estágio inicial, porém, grandes empresas de Tecnologia e Telecomunicações estão provendo tal tecnologia para empresas de pequeno,

médio e grande porte, que já estão em fase inicial da adoção desta tecnolo-gia.Na CeBIT, a maior feira de tecnologia e comunicação do mundo, realizada entre 06 a 10 de março de 2012, em Hannover, na Alemanha, a “Cloud Computing” foi um dos destaques.Um grande desafio para a computa-ção em nuvem é a segurança, princi-palmente em redes públicas, como a

Internet, considerando que os dados ficam na “nuvem” e não em compu-tadores “físicos”. Porém, há grandes soluções em segurança e este não será um grande empecilho para a “Cloud Computing” ganhar mercado e se popularizar. Esta tecnologia mudará nossos dias integrando tudo o que fa-zemos em uma grande “nuvem”.

João Soares

informatica

Page 9: O Vila Mariana

9............OVilaMariana - MaiO de 2012

Saiba quais são os direitos dosdireitos trabalHistas

Primeiramente, saiba que em-pregado doméstico não é ape-nas o trabalhador que exerce

aquelas atividades estritamente do-mésticas, como lavar e passar roupa, limpar casa e cozinhar, mas também a babá, o jardineiro e o motorista que prestam serviços à família. Todos têm os mesmos direitos, capitulados na Lei nº 5.859/72 e no parágrafo único, do artigo 7º, da Constituição Federal.

Para que o trabalhador seja con-siderado empregado doméstico, é necessário que preste serviços de natureza contínua (sem interrupção, exceto os afastamentos legais) e de finalidade não lucrativa a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, com pessoalidade (não pode se fazer substituir por outrem a sua escolha), onerosidade (o trabalho não pode ser prestado gratuitamente) e subordina-ção (recebe ordens). Logo, se o tra-balho é prestado em apenas dois dias por semana, como acontece com os diaristas, está afastada a condição de empregado doméstico, devendo esse trabalhador contribuir com a pre-vidência social por sua conta, como contribuinte individual.

Embora a relação de trabalho do-méstico se desenvolva na intimidade do lar, culminando, muitas vezes, em relação de amizade, é muito impor-tante que se prestigie a relação profis-sional, onde ambas as partes tenham consciência de seus direitos e deveres.

Assim, a Carteira de Trabalho e Previdência Social deve ser assinada imediatamente à contratação, mes-mo que seja feito um contrato de experiência, devendo ser exigida a apresentação da CTPS para as devi-das anotações, em 48 horas (data de admissão - que deve corresponder ao primeiro dia de trabalho -, e salário ajustado). Logo, deve ser recolhido o INSS até o dia 15 do mês subse-

quente ao da contratação, mesmo que a título de experiência. Assim, se a contratação ocorrer, por exem-plo, no dia 01 de maio, o INSS rela-tivo a essa competência (maio) deve ser recolhido até o dia 15 de junho (se o dia 15 cair em sábado, domin-go ou feriado, deve ser recolhido no primeiro dia útil subsequente), isso sob pena de multa diária, cujo valor pode ser obtido acessando-se o site da Previdência Social (http://www.previdenciasocial.gov.br), ou através do Central de Atendimento 135.

Também não se esqueça de que o empregado doméstico tem direito que seja observado o salário-mínimo fixado em lei, sendo que no Estado de São Paulo há o piso regional, que deve ser observado. Também tem direito a um descanso semanal remunerado a cada seis dias trabalhados, preferen-cialmente aos domingos, assim como tem direito a folgar nos feriados ci-vis e religiosos. Também não pode haver redução salarial. Além disso, tem direito ao 13º salário. Também tem direito a férias anuais remunera-das de 30 dias, com pelo menos 1/3 a mais que o salário normal, após cada período de 12 meses de serviço prestado à mesma pessoa ou família. E não se pode esquecer que às tra-balhadoras domésticas foi estendida a estabilidade da gestante, desde a confirmação da gravidez até 5 (cin-co) meses após o parto, nos termos da Lei n.º 11.324, de 19/07/2006. Têm, também, direito à licença ges-tante, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de 120 dias (art. 7º, parágrafo único, CF), sendo que o salário-maternidade é pago di-retamente pela Previdência Social à empregada doméstica. E o emprega-do doméstico também tem direito a licença-paternidade de 5 dias corri-dos a contar da data do nascimento do filho (Art. 7º, parágrafo único, da

CF, e art. 10, § 1º, das Disposições Constitucionais Transitórias).

No caso de doença, tem direito a auxílio-doença pago pelo INSS. Também tem direito ao vale-trans-porte para deslocamento residência/trabalho e vice-versa.

Uma dúvida frequente é quanto ao direito aos depósitos do FGTS. Tal benefício é facultativo, isto é, o em-pregador pode optar entre inscrever o seu empregado doméstico ou não no FGTS. Isso é muito importante por-que o empregado doméstico somente terá direito ao seguro-desemprego se estiver inscrito no FGTS.

Também tem direito ao aviso prévio de no mínimo 30 dias, que é

computado como tempo de serviço para efeito de férias e 13º salário (art. 487, § 1º, CLT).

Por fim, tem direito o empregado doméstico à aposentadoria por inca-pacidade, por idade e por tempo de contribuição.

Maria da Paz F. P. SoaresBacharela em DireitoEspecialista em Direito Social - Mackenzie

empregados domésticos

Page 10: O Vila Mariana

OVilaMariana - MaiO de 2012

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turismo

Buenos Aires é uma cidade encan-tadora e acolhedora, bem no estilo europeu que oferece uma série de

atrações e divertimentos para os turistas. Quem chega a Capital da Argentina, quer

logo assistir a um show de tango saborear um delicioso churrasco e visitar Puerto Madero que antigamente era repleto de armazéns das antigas docas construídas em 1889, e porto de entrada e saída para viajantes e imigrantes.

Na época em que Carlos Menem foi Presi-dente da Argentina ele fechou a venda do local

para um consorcio privado. Um grupo de ar-quitetos resolveu transformar as antigas do-

cas num ponto de gastronomia e turístico, reconstruindo Puerto Madero onde hoje funcionam restaurantes, e parte comercial da cidade.

A noite no local é um vai e vem de gente que aprecia a boa gastronomia que os restaurantes oferecem.

Em Puerto Madero que está loca-lizada a Reserva Ecológica Costanera Sur.

Um passeio pela Recoleta o bairro chic e sofisticado da cidade é imperdí-vel. Ali estão centralizados restauran-tes, bares,cafés e nos finais de semana feirinhas de artesanato. Quando sentir um delicioso aroma de Bife Chorizo

que parte de uma alta porta de vi-dro não hesite, entre é o Munich Ricoleta um restaurante fantásti-co considerado um dos melhores

lugares para saborear a culiná-ria Argentina ( calle. Ro-berto M.Ortiz 1871)

Das ruas do bairro é na A l v e - ar onde estão concentradas as magníficas construções antigas que me-recem ser observadas com muita atenção pela sua riqueza de detalhes.

airesBuenos

cAFÉsOs cafés são a paixão dos argentinos, e o mais

tradicional deles é o Café Tortoni (na avenida de mayo 825), fundado em 1858.

Suas mesas foram ocupadas por Garcia Lorca e Carlos Gardel

Para quem gosta de um bom tango, é o lugar ideal com shows diários.La biela, na Avenida Quintana, 556, só freqüenta-do por gente rica.Las Violeteras (Av. Rivadavia)Petit colon (Florida 468( clássico anos 50)La Paz (avenida Corrientes) anos 70.

REstAuRANtEsRestaurante Plaza Grill – Calle Florida 1005 – localizado no Marriot Plaza Hotel, o restaurante continua com sua refinada culinária internacional. O Hotel fundado em l909 tem uma decoração fantástica e hospedou celebridades e aristocratas.Restaurante bond – no fim da Recoleta, lugar para ver e ser visto.

Posadas 1011Restaurante sucre possui uma adega fantástica, e cozinha clássica. Sucre 653Oviedo - freqüentado pela alta sociedade de Bue-nos Aires. Uriarte 1658.La bourgogne é o melhor da cozinha francesa da Argentina – Ayaucho 2027 – no Alvear Palace Hotel.

bAREs Dada – uma mistura de intelectuais e artista. O local com paredes cobertas de arte pop é pequeno, e vive lotado. Muito interessante. San Martin,941.

Gibraltar, pub inglês animado que fica aberto até altas horas da madrugada. Peru 85Millión, lugar disputadíssimo, é preciso fazer reserva, ou você fica de fora. Pé direito alto e iluminação agradável. Paraná, 1048.

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Hotel Madero White Bar, freqüentado por cele-bridades, chic e sofisticado – Rosário Vera Penalo-za 360 dique 2 Puerto Madero.

Faena Hotel bar – Sobre o Hotel não é preci-so dizer nada, todos sabem que é moderno e foi decorado por Phllippe Starck. O bar é freqüentado pela alta sociedade Argentina e turistas milioná-rios. Prepare o bolso, os coquetéis são caríssimos. Martha Salloti, 445 dique 2, Puerto madero.

El samovar de Rasputim no conhecido Cami-nito do bairro de La Boca. Um dos famosos que passaram por lá foi o tenor Pavarotti. Del Valle Iberlucea 1251 Caminito

cAsAs DE tANGOSão numerosas e famosas. Quem resiste a um

show de tango ou milongas? Acredito que ninguém . Os cantores são excelentes e famosos e os dança-rinos dão verdadeiros shows no palco ou nas pistas.señor tango que apresenta diariamente o conhe-cido produtor do show e cantor Fernando Soler.É o melhor show de tango e conta com 40 artista e salão com capacidade para 1500 pessoas.É preciso fazer reserva - tel. (54-11) 43030231La Ventana tango - café de Los Angelitos - tango Porteño

HOtÉIs blue Three towers – bonito, requintado e acon-chegante

Faena - Martha Salloti 445Melia buenos Aires - sofitel buenos Aires

Four seasons – posadas 1086 Recoleta

caesar ParkHotel Madero – Rosário Vera Peñaloza, 360, di-que 2, Puerto madero.Plaza HotelHilton Buenos Aires Avenida Macacha Guemes, 351bristol- Hotel colón - Las Naciones - cambreman Hotelsheraton Libertador- Av. Córdoba 690claridge Hotel – TucumãLas Naciones - CorrientesAlvear Palace Hotel – Avenida Alvear, 1891, Re-coletaO chá da tarde no Alvear Palace Hotel é um luxo, o local é freqüentado por gente bonita desfilando entre as mesas sem contar as irresistíveis guloseimas servidas. É o must do must.

Giros: Feira de santelmo nas manhãs de domin-go, é a mais conhecida da cidade, são centenas de barraquinhas vendendo um pouco de tudo. E pre-ciso paciência e olhar tudo muito atentamente, para descobrir verdadeiros tesouros. Eu adorei o local.Palermo bairro nobre apelidado de ”Palermo Holywood, onde está o restaurante Central (calle Costa Rica 5644),freqüentado pelo mundo fashion. Palermo viejo, está cada vez mais jovem e moderno, com muitas lojas de decoração, moda e bares cool. No último andar da loja El Diamante, avista-se toda a movimentação do bairro.O comercio de Buenos Aires é uma tentação, são várias lojas com grifes européias, e preços acessíveis.

sHOPPINGs shoppings Pátio bulrich inaugurado em 1989 conta com lojas sofisticadas de grandes grifes. Posadas 1269

Galeria Pacífico, sempre com uma grande varieda-de de roupas de couro.

A calle Florida no centro da cidade continua sendo um bom lugar para compras pelos seus preços. Abasto buenos Aires, o mais novo shopping da cidade.Alto Palermo o maior shopping da cidade está na Avenida Santa Fé 3.200.

MusEusMuseu Nacional belas ArtesMuseu Nacional de Arte decorativaMuseu de Arte Hispano

VIsItARMuseu Evita Perón, onde estão fotos, cartas, do-cumentos, vestidos, jóias e revistas que pertenceram a Evita.Museu Malba com exposição de artistas contem-porâneos como Diego Rivera e Tarsila do Amaral. - cemitério Recoleta, é o mais visitado do mundo.teatro colon, é um dos melhores líricos do mundo.casa Rosada - catedral - bairro La boca - bairro santelmoDepois de todas essas dicas alguém resiste viajar para Buenos Aires? Eu não!

Quem leva: - Gol Linhas Aéreas- TAM- Tamlan

Por Zida Brandão Jornalista

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Para anunciar

Neste dia das mães o jornal “O Vila Mariana”, em sua primeira edição, tem a hon-

ra de homenagear as mães do bairro Vila Mariana, Paulistanas e Brasilei-ras, todas elas neste momento repre-sentadas pela mãe e mulher guerrei-ra Maria da Penha.

Ser mãe vai além do significado gramatical da palavra. Como bem definiu o grande e saudoso poeta Carlos Drummond de Andrade, em sua famosa poesia “Para Sempre”: “(...) Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba, velu-do escondido na pele enrugada, água pura, ar puro, puro pensamento (...)

dias das maes

símbolo da luta contra aHomenagem à Maria da Penha,

Violência em face da mulherMãe, na sua graça, é eternidade”.

Guerreiras incansáveis, as mães, em sua grande maioria, acumulam as exaustivas funções domésticas com os cuidados próprios de mãe, sendo muitas vezes responsáveis pela educação dos filhos, além de contribuírem com o orçamento do-méstico, competindo no mercado de trabalho.

Não obstante toda a carga que pesa sobre os ombros das mulhe-res/mães, muitas vezes não têm o reconhecimento de seus maridos ou companheiros, sendo crescentes os casos de agressão contra a mu-lher no nosso País, não obstante a existência de lei que visa coibir

esse tipo de violência. Símbolo da luta contra a violência

em face da mulher no Brasil, a nossa homenageada, a cearense Maria da Penha, ficou paraplégica em virtude de agressão por parte de seu marido. Aliás, foi o seu caso que motivou a edição da conhecida Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), que vem sendo exemplificarmente apli-cada em todo o País.

Essa, a nossa singela homenagem a todas as mães, Marias, enfim, a to-das as mulheres lutadoras do nosso País, que merecem todo o nosso res-peito e consideração.

Por Maria da Paz F. P. Soares

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ligue11 9829-7229

gastronomia

um Kilo saboroso Localizado num dos melhores pontos da Vila Mariana, o restaurante Casa da Co-

mida de propriedade de Ana Maria Memolo Marra e de Mário J. Moreira é um dos mais procurados do bairro. Com capacidade para 150 pessoas, o local é dividido em 3 ambientes agradáveis com ar condicionado.

O restaurante prima pela qualidade dos seus pratos com uma gastronomia va-riada, servindo verduras hidropônicas, pescados, frutos do mar, incluindo massas, feijoada, carnes de diversos tipos, bacalhoada, suflês, tortas salgadas e uma série de sobremesas deliciosas além de frutas frescas.

Especializada no ramo há 25 anos Ana com sua simpatia conquistou um público de empresários, funcionários de grandes empresas e a vizinhança, não só pela qualidade de seus pratos, mas também pelo atendimento impecável dos funcionários.

No final das refeições os clientes são agraciados com o café expresso e chás diversos.Estacionamento conveniado ao lado do Banco Bradesco.Endereço: Casa da Comida - Rua Tutóia 964 - Tel. 3052-3862Funcionamento das 11,30 às 15,30Vila Mariana. São Paulo - SP

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Otermo popular “Terapia” re-fere-se a tratamentos diver-sos que possuem várias ver-

tentes e linhas de condutas. A escolha por uma delas será sempre de cunho pessoal no que diz respeito a ter afini-dades tanto com o conteúdo técnico quanto a ter empatia com o profissio-nal a ser contratado, lembrando que no final o propósito será o mesmo, que é pela cura ou em busca desta.

O mais famoso estudioso da histó-ria, considerado o pai da psicanalise, foi o médico neurologista Sigmund Schlomo Freud, que a mais de um sé-culo desenvolveu esses estudos como causas de doenças psicológicas, acre-ditando serem baseadas nos desejos sexuais.

Atualmente existem outras linhas terapêuticas de discípulos de Freud, como é o caso de Carl Gustav Jung, denominada Psicoterapia Junguiana ou Analitica, fazendo uso de outras técnicas complementares baseadas em estudos diversos, com novas ver-tentes de atuação perante os pacien-tes, que por vezes chegam a ser de-nominados como clientes, até mesmo

hora, geralmente uma vez por sema-na, e com os períodos de tratamento que variam de pessoa para pessoa.

Não existe a cura imediata ou mágica neste tipo de procedimen-to como terapia analítica da psique, nem tampouco ela pode ser rápida. Este trabalho exige tanto do pro-fissional quanto do cliente bastante atenção, dedicação e, acima de tudo, é um trabalho baseado em amor, que deve ser considerado sagrado, princi-palmente no que diz respeito à busca de uma cura pela Fé individual.

Vicente [email protected]

ou Psicanalise (FREUDIANA)

Psicoterapia (junguiana)

para retira-los dessa apatia que incide diante da dinâmica da vida e na ma-neira como se comportam, por criar diálogos entre terapeuta e cliente, tornando assim essa técnica de tera-pia uma via de mão dupla, passando a fazer, a partir daí, uma interação maior ao dar uma dinâmica mais re-flexiva, no que diz respeito a escolhas pessoais, emoções, sonhos, ideias, no intuito de poder realizar o auxilio efetivo na totalidade da psique, de-nominado por Jung como processo de individuação.

A partir da busca da origem de neuroses inconscientes instaladas, e ao conseguir colocar em uso, para beneficio próprio, o potencial criati-vo que existe em cada ser humano, desenvolvendo a partir de então um estilo único de ser e agir no mun-do, numa busca com o bem estar de si mesmo e da comunidade. Um ser humano só será desenvolvido se inte-ragir criativamente com seu próximo, em prol de um bem comum.

Ainda falando sobre Jung, ele pro-põe que o mundo exterior é mais um reflexo do íntimo das pessoas

que nele habitam. Isso é fato. Assim basta olharmos aten-tamente o universo que nos cerca para termos consciên-cia de quem somos, como agimos, sentimos e pen-samos. Isso demonstra que a realidade pre-sente tem um vínculo pessoal entre cada ser humano, num movimento natural que vai estabelecer e determinar tipos de tendências na conduta de toda a humanidade, simultaneamente.

Claro que cada um tem a sua per-sonalidade, mas ainda assim, existirá sempre intimamente esta ligação en-tre todos, que de acordo com o grau da doença ou da sanidade percebidos pela conduta de um povo, em cada um viverá sempre um autor e coautor desses mesmos movimentos. Dife-rente do que se pensa, a terapia serve para todos os indivíduos, pois ainda que em maiores ou menores graus, todos carregam um nível de neurose.

Este tipo de tratamento é de con-duta continua, com duração de uma

teraPia

5601 COLLINS AV # 404 Miami, FL. 33140 List Price: $360,000Complex: Pavillon Condominum Area: 32 List Price/Sqft: $387,10Beds: 1 Baths: 1/0 SqFtLA: 930 SqFtLA: 930 View: Ocean View, Direct Ocean ViewYr Blt: 1968 WF:No Amenities: ELEVATOR, EXCERCISRMOffered for Sale by: Antoinette Nobile at Grand Realty of America, Corp. 305-931-7878 [email protected] - Cell: 786-370-2131Terms: OtherMLS# A1619185 - Status: Active-Available

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B rasil é a soma de várias cultu-ras, e uma das suas manifesta-ções mais belas e originais é o

seu artesanato, tão rico e diversifica-do, como é o nosso povo.

Cada região tem suas matérias pri-mas típicas e originam peças mara-vilhosas, produzidas por artesãos de extrema criatividade. Praticamente, quase qualquer material pode virar obra de arte: palha de milho, capim, folhas secas, fibras diversas... Sem fa-lar de materiais que seriam descarta-dos, e que ganham “vida” quando re-ciclados ou reaproveitados através da criação destes artistas, muitas vezes anônimos: jornal, garrafas PET, fo-lhas secas, bagaço de cana de açúcar, madeira queimada, fios de cobre, alu-mínio e dormentes inutilizados, entre muitos outros.

Felizmente, nos últimos anos, muitas associações e cooperativas de artesãos têm recebido ajuda de várias entidades para crescerem e se desen-volverem, - entre elas o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Mi-cro e Pequenas Empresas)-; que as auxiliam tanto no aspecto adminis-trativo, como também criativo, mos-

em altaArtesanato Brasileiroartesanato

trando tendências de moda e design (sem nunca interferir no DNA da criação e matérias primas das comu-nidades).

Uma das consequências deste crescimento e amadurecimento da arte popular brasileira, é que muitos decoradores estão utilizando cada vez mais objetos artesanais em seus trabalhos, oferecendo a exclusividade e diferenciação que só o que é feito manualmente, um a um, pode ter: uma peça nunca é igual à outra.

Outra demonstração de valoriza-ção do nosso artesanato é o crescente interesse de redes de lojas internacio-nais: a El Corte Inglès, da Espanha e Portugal comprou recentemente peças artesanais “Made in Brazil” no valor de € 1,1 milhão. E a cadeia de lojas americana Macy’s promoverá um grande evento temático sobre o Brasil entre os meses de Maio e Ju-nho próximos, comercializando – en-tre outros itens – o artesanato bra-sileiro em suas lojas de Nova York, Miami, Chicago e São Francisco.

Portanto, vamos olhar mais aten-tamente um produto tipicamente brasileiro, que também reflete a nossa história e quem somos: a nossa pró-pria arte !

Patrícia Monteiro

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Intervenção “o outro lado do muro” surgiu em julho de 2011 com a intenção de promover uma

reflexão sobre as consequências de um modelo de ocupação, fortemente verticalizado, que vem se impondo na Vila Mariana.

Para tanto, instalou-se na calçada, junto ao imenso e singular terreno si-tuado na Rua Conselheiro Rodrigues Alves - com cerca de 10.000 m² e sem uso há mais de 50 anos – onde se pretende construir um condomínio de edifícios de alto luxo.

Por ser ele escondido por um muro, a pessoa que lá circula é con-vidada a subir numa escadinha, a ex-

outro lado do muroA representação social doProtesto

piá-lo e a se manifestar sobre o desejo de uso para ele. Os anseios são foto--digitalizados e expostos no muro aos sábados. Após 400 horas de In-tervenção, a abordagem lúdica sobre o que a comunidade considera ideal para o terreno revelou que o proje-to anunciado está muito distante do desejado.

Ainda que para alguns a verticali-zação em si não se manifeste como o pior – pois quando conjugada com o entorno possibilita benefícios aos mo-radores -, o desejo da grande maioria foi pela necessidade de um parque ur-bano, conjugado com algum equipa-mento social e/ou cultural. A repre-

sentação social encontra amparo na necessidade do nosso cotidiano.

Inserido numa região com tempe-raturas elevadas, com percentagem de área verde muito pequena, portanto muito impermeabilizado, seu perfil ambiental – em que se consideram dados de distribuição de cobertura vegetal, perda de área verde ocorrida e temperatura aparente da superfície - numa escala e I (melhor) a VIII, é V (Fonte: Atlas Ambiental do Mu-nicípio de São Paulo). Localizado assim numa área ambientalmente vulnerável, seu uso e ocupação, pela sua singularidade e magnitude, me-receria melhor atenção.

Situado em zona de meia encos-ta, destaca-se pela absorção natural da água, função que poderia ser po-tencializada com um uso mais sus-tentável. Com o anunciado, passará a reforçar ainda mais as inundações sob o viaduto General Euclides Fi-gueiredo, talvez o principal problema de trânsito da cidade em dias de chu-va e que, pela proximidade, nos afeta diretamente.

Embora esteja situado em zona mista classificada como de alta den-sidade, sua infra-estrutura aparenta sobrecarreagada, sobretudo a capaci-dade do viário do entorno do terreno.

Além disso, dados do IBGE mos-tram que em 2010 a população da Vila Mariana decaiu 2,5 mil pessoas quando comparada com 1991 - em-

bora o número de domicílios tenha crescido em quase 25% - e que possui um dos maiores índices de domicílios vazios da cidade. Portanto, não pare-ce estar na construção de novas mo-radias a resolução dos nossos princi-pais problemas.

Frequentemente discutidas em termos de conhecimentos técnicos e de gestão ambiental, essas são ques-tões que devem englobar uma mul-tiplicidade de aspectos não técnicos, como qualidade de vida, governança, estética e identidade comunitária, questões centrais para a criação de um bairro mais sustentável.

Com forma e conteúdo abençoa-dos, este remanescente “escondido” prima pela paisagem que ainda pre-serva, não sendo à toa que nele passa o córrego Boa Vista, que poderia ser romanticamente reaberto, refloresta-do e harmonizado com o SESC Vila Mariana e a Igreja São Bonifácio - um ícone da arquitetura modernista.

Portanto, chance ímpar de uma revitalização sistêmica e contagiante do nosso bairro. O desejado coletiva-mente deveria ser compreendido, sob pena de quebra de identidade comu-nitária. Se ainda a temos!?

Ricardo Fraga Oliveira, 48, é engenheiro agrônomo e advogado.

Facebook: “o outro lado do muro intervenção coletiva”.

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Aqui no Brasil poucas são as pessoas que conhecem ou já ouviram falar sobre um trata-

mento terapêutico chamado AURA--SOMA.

A Aura-Soma é uma terapia pe-las cores que nasceu através de Vi-cky Wall, farmacêutica treinada e terapeuta praticante durante mais de quarenta anos, que dedicou a sua vida ao serviço dos outros. A Aura-Soma é sobre a cura holística. É sobre a cura do corpo, mente e espírito, não apenas só um aspecto. É uma terapia não invasiva. Não-invasiva porque, pela primeira vez em um sistema te-rapêutico, é o cliente quem escolhe o remédio para si próprio. O Óleo Balanceado permite-nos a oportuni-dade de dizer quem somos, não o que temos. Não está relacionado a sinto-mas, mas permite ao superconsciente atender às causas do mal-estar. Atra-vés da linguagem da cor, a alma reco-nhece os moldes mais profundos da vida. As cores, apoiadas pelas ener-

gias das plantas e cristais, podem ser aplicadas ao corpo e aos campos sutis para restaurar, revitalizar e reequi-librar-se em todos os níveis. Como tudo o demais em Aura-Soma, até o nome leva uma mensagem:

Aura significa LuZSoma significa CORPO (em

grego), ou SER (em aramaico) ou ENERGIAS VIVAS (sânscrito)

AURA SOMA une a luz ao corpo; fala do ser da luz interna e das ener-gias vivas da luz que nos rodeiam.

O Óleo Balanceado combina as tradições da cura pela cor praticadas nos templos do antigo Egito, Grécia, China e Índia, com extratos herbais e óleos essenciais em combinação com cristais e minerais.

Pessoas que mantêm a mente aber-ta e livre de preconceitos freqüente-mente obtêm resultados rápidos e profundos – sua intuição se fortalece e parecem capazes de mergulhar fundo e alcançar um conhecimento arquetí-

pico. Torna-se fácil para elas abando-nar padrões desgastados de compor-tamento e tomar novos rumos.

É um método que oferece a opor-tunidade de mostrar quem somos e o que fazemos para sermos assim. Não nos mostra, porém, que tipo de problemas nós temos, pois este mé-todo não visa aludir aos sintomas. Ao contrário, Aura Soma permite à consciência superior dar respostas às causas dos distúrbios. Através da lin-guagem das cores, nossas almas serão capazes de reconhecer esses profun-dos modelos de vida, superar suas dificuldades, permitindo que nossas cores verdadeiras apareçam. Todos os produtos estão relacionados à cor. As ervas e os cristais dentro de cada produto são determinados com base na assinatura de cor.

A luz e as cores contêm a essência de tudo o que os seres humanos pre-cisam obter para ingestão de nutrien-tes e complexos de vitaminas. Um ser humano é basicamente uma fotocé-

lula viva. Na Aura-Soma as pessoas podem determinar por si mesmas o que usar. Podem contar com sua própria voz interior mais íntima, que as guiará para certas combinações de cores.

A aplicação dos óleos da AURA--SOMA no corpo pode resultar na liberação de bloqueios físicos, emo-cionais, mentais e espirituais, e em conseqüência trazer à tona o velho, o suprimido, o indesejado.

A AURA-SOMA qualifica o ser humano como um verdadeiro arco--íris de luz. Não somos nós quem escolhemos nossas cores, mas através daquelas de nossa preferência po-demos reconhecer o que há de mais profundo e verdadeiro dentro de nós.

Se você deseja conhecer um pouco mais sobre o sistema AURA-SOMA procure-nos.

Cristiane Craveiro Terapêuta [email protected]

teraPia

somaAura

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OVilaMariana - MaiO de 2012

A Cinemateca Brasileira par-ticipa mais uma vez da VIRADA CULTURAL,

evento organizado pela Secretaria Municipal de Cultura. Mantendo a já tradicional programação dedicada aos grandes astros da música popu-lar brasileira e mundial.

PROGRAMAÇÃO05.05 | SÁBADOSALA CINEMATECA BNDES 18h00 PRÉ-ESTREIA BOB MARLEY: THE MAKING OF A LEGEND20h00 ROBERTO CARLOS EM RITMO DE AVENTURA22h00 ROBERTO CARLOS E O DIAMANTE COR DE ROSA 06.05 | DOMINGOSALA CINEMATECA BNDES 00h00 ROBERTO CARLOS A 300 KM POR HORA

TRILOGIA DO REIROBERTO CARLOS em ritmo de aventura, de Roberto FariasRio de Janeiro, 1968, 35mm, cor, 98’Roberto Carlos, José Lewgoy, Regi-naldo Farias, Rose Passini.

Cinemateca na virada cultural Mostra de dança no itaú cultural tem foco na memória do corpo e participa da Virada Cultural

VIRADA CULTURAL 2012 - 05 e 06 de maio - ENTRADA FRANCA

Livre - sáb 05 20h00 Roberto Carlos e o diamante cor de rosa, de Roberto CarlosRio de Janeiro, 1970, 35mm, cor, 97’Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa, José LewgoyLivre - sáb 05 22h00 Roberto Carlos a 300 km por hora, de Roberto FariasRio de Janeiro, 1971, 35mm, cor, 101’Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Raul Cortez, Maria Cristina MartinezLivre - dom 06 00h00 SESSÃO ESPECIALBob Marley: the making of a legend, de Esther Anderson e Gian GodoyInglaterra/Jamaica, 2011, vídeo di-gital, cor, 92’ | Exibição em DVD | Legendas em português.Não indicado para menores de 16 anossáb 05 18h00

CINEMATECA BRASILEIRALargo Senador Raul Cardoso, 207próximo ao Metrô Vila MarianaOutras informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)www.cinemateca.gov.br

ACORPO, MEMÓRIA E AUTORIA - Uma Conversa Sobre Os “Entres” leva oito coreografias ao palco do Itaú Cultural por indicação dos artistas-cura-dores Ana Catarina Vieira, Ângelo Madureira, Daniela Dini e Luiz Ferron; no final de cada apresentação eles abrem um bate-papo com o público

De 3 a 6 de maio (quinta-feira a domingo) o Itaú Cultural apresenta a mostra de dança CORPO, MEMÓ-RIA E AUTORIA - Uma Conversa Sobre Os “Entres”. A programação da mostra, cujos conceito e formato foram discutidos conjuntamente com a equipe de Artes Cênicas do insti-tuto, leva a assinatura dos artistas-cu-radores Ana Catarina Vieira, Ângelo Madureira, Daniela Dini e Luiz Fer-ron. Cada um indicou dois trabalhos de companhias variadas cuja reflexão remete à memória corporal. As pro-gramações dos dias 5 e 6 integram a Virada Cultural 2012, respectivamen-te com as coreografias Nervura, com Gícia Amorim, e Interferência Ina-cabada...Preste Atenção no Ruído ao Fundo, com Vanilton Lakka, no sába-do; e Anatomia das Coisas Encalha-das, de Silvia Moura, e Eu Sou Uma Fruta Gogoia em três tendências, de Thelma Bonavita, no domingo.

As indicações de Luis Ferron, base-adas em dupla questão que o inquie-ta – “o que é popular e o que não é?” – abrem a programação da mostra na quinta-feira, 3, quando sobe ao palco a Companhia Rui Moreira, com Faça Algum Barulho (Make Some Noise). O trabalho faz uma reflexão sobre a crise de valores materiais, e aponta uma revisão espiritual pautada na simplici-dade das coisas. Na sequência, Cristian Duarte apresenta Hot 100 The Hot One Hundred Choreographers, ao lado de Rodrigo Andreolli, com quem interpreta em cena ícones da dança, co-reógrafos e peças que o instigam, retra-tados em sua lista dos ‘hot 100’.

No dia 4 (sexta-feira), a bailarina

Daniela Dini escolheu obras de core-ógrafos com foco nos significados da identidade da dança. Para tanto, con-vidou o grupo MOVI, formado por jovens dançarinos que residem em Paraisópolis para apresentar Corpo Diva. Nesta coreografia, eles debatem as implicações do show business na

No Teatro Santo Agostinho a peça O Amante do Meu Marido, em cartaz a 8 anos, com Milton Levy, Mateus Carrieri, Miriam Lins e Adelita del Sent.Local: Rua Apeninos, 118 - Tel.: (11) 3209-4858, próximo ao metrô Vergueiro com capacidade de (690 lugares, poltronas confortáveis) Teatro com ar condicionado, estacionamento a 100 metros do local.Sábados - 20 horas - Domingos - 18 horasClassificação: 12 anos

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19............OVilaMariana - MaiO de 2012

Quando soube da história do renascimento do jornal O Vila Mariana, decidi falar

sobre meu renascimento através da arte. Sou Psicóloga e trabalhei alguns anos com RH, porém, meu grande amor sempre foi a fotografia. Busquei me especializar e decidi após muitos pensamentos, terapias e conversas, largar a vida que não estava me dei-xando feliz e buscar aquilo que me completa, onde eu posso ser quem

Renascimento através da arte

construção do corpo como produto de mercado. Outro convidado dela para esta noite é o pernambucano Helder Vasconcelos, com Espiral Brinquedo Meu. O espetáculo que ele apresenta reúne ritmos, canções e figuras, cria-das a partir da relação com o Cavalo Marinho e o Maracatu Rural em uma mescla de música, dança e teatro.

Na Virada CulturalIndicadas por Ângelo Madureira, as

apresentações que integram a noite da Virada Cultural, no sábado, procuram entender que lugar os seus corpos ocu-pam hoje, problematizando a questão autoral. Nervura, de Gícia Amorim, sintetiza caminhos percorridos e bus-ca mudanças. Na sequência, em Inter-ferência Inacabada... Preste Atenção no Ruído ao Fundo, Vanilton Lakka apresenta uma obra resultante da ex-perimentação entre padrões de movi-mento, criados pelo próprio coreógrafo, e suas experiências com o universo Hip Hop e da Dança Contemporânea.

Anatomia das Coisas Encalhadas, de Silvia Moura, e Eu Sou Uma Fruta Gogoia em três tendências, de Thelma Bonavita, encerram a mostra e a par-ticipação na Virada no domingo. A curadoria deste dia é de Ana Catarina Vieira, que traz duas coreógrafas cujos trabalhos convergem no desejo de flu-tuação, nos corpos de ambientes dife-rentes e na forma de tratar e falar sobre a existência: Bonavita inci ta a imagi-nação fazendo uso de várias instruções coreográficas que reelaboram a experi-ência do expectador enquanto público de dança, enquanto Silvia Moura faz referência às relações pessoais com o que se guarda ou se descarta.

Sala Itaú Cultural (247 lugares)Entrada franca (ingressos distribuí-dos com meia hora de antecedência)Estacionamento com manobrista: R$ 10,00 uma hora; R$ 5,00 a segunda hora; e mais R$ 4,00 p/ hora adicio-nal / Estacionamento gratuito para bicicletasAcesso para deficientes físicosAr condicionado

Itaú CulturalAvenida Paulista, 149, Estação Briga-deiro do MetrôFones: 11. 2168-1776/1777

realmente sou e aí sim consegui atuar com o que eu entendo por Psicologia, algo que inclui, que enxerga possibilidades, que capta o melhor de cada um, en-tra na vida das pessoas, lida com seus momentos mais intensos, com suas expectativas e inseguranças, e o resul-tado é “terapêutico”.

Sempre gostei de observar deta-lhes, cores, formas e principalmente a diversidade humana. Minha maior paixão é fotografar bebês. Acho lin-

do poder registrar a formação de uma nova vida, o nascimento de um novo ser, com emoções que são só dele. Uma criança sempre está cercada de luz, de felicidade, de sinceridade, de esperança. Eternizo naquele mo-mento o que é único, a pureza de um ser que acabou de chegar ao mundo,

a inocência, um sorriso verdadeiro,

um olhar de amor.Gosto de esta-

belecer uma re-lação amistosa e acolhedora com os pais e colocar o bebê em um ambiente calmo, harmônico e acon-chegante, onde to-dos se sintam bem. Quero conhecer a família, ser amiga,

participar da vida daquela criança, ser a fotógrafa da família. Desta forma tenho um clima favorável, de bem es-tar, para que o trabalho, além de bem feito se torne uma alegria.Fotografar bebês e crianças é apaixo-nante e encantador.

Marion Caruso

fotográfia

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