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Depo/s Je èafer o "record" na travessia Villa Usneros-Boíama, I— O exíto Ja írauess/a estó dependendo

o ARGUS fará hoje o seu maior vôo até Natal — H" ¦Jas mano5ras para a Jecofem" '•¦. <- «l»

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Sarmento de Beires, o glorioso "az" portuguez, que dirige o "raid" de circumnavegaeSo do globo l Noticiário na 5a pagina)

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f

it:A MANIM--Terça-feira, 8 dc Março de 1927

ti A Manhã"Plreecfto c propriedade cicIumít»

de mai:io nonaiGUEs

Dlreelor-KiiliHtllnlo — PedraWoldi Umn.

n*durtor-chcfe — -Jo»é Aufi.a*itoBe J.imn.¦Bccrciarln — Milton nodrlfl-nwi.

Bllb-Kecretnrlo — Ilnnton Jo-|)ln.

Por mollvo de finnile, licenciou»-5e da gercncln d" A. MANHA, oi*lio««o preradlssirao companheiroi/Mccn Leite.

JUNHO earxo patina a Mer czer., títlo pelo ionhii próprio director,_.' 2>r.- Mario ItortrlgrneH, a unemi/ÍWbKUtaira, cm qualaner Impe-

í___nHmeh(a ou nnsencin, Mnrlo Uo-..j. drjíçues Kilho.

í» 'TToda a corre.sponileiicin com.

'ítocrclnl (l'A MAXHA ilcvc ser en-Mráerevnd.-i, daqui por ilcnntc, a um_;e-it-f«(i(ro.

EXPEDIENTE'( Xs-il-giintnrnni^fÜAnA O IIKASII.i^3inno .,... Í8»«»0,-f-Semestre SOÍ-ÍM

PAUA O KBTKANGEIKOt! Anno 60J00»' Semestre S5»»->»

Toda a correspondência com-. inercial deverá ser dirigida & gre-

. .-íjrencia.

A(lmlnln<T.i<.fln, rcilacçilo e oi»¦VJIcliiiin, rua 13 ile Maio, 41.

Telephonen — Director, Cen»'...trai 6694 — Geronto, 6E!)6 — 3e-feéretarlo, 6695 e Official.* Endureço telegrnphlco — Ama»f-*tiiia.'• E' nonso viiijnnle no liiornl

. VfJnmineuse e em lodo o Datado¦^éo Esplrllo Snnlo. o Sr. Paulo.'Antônio dos Heis, pnrn «.nem pe-^ilimoN n lmn nllençfio dou nossos

l\&>ieftte»^».*-.A..A..»..A..O..9.>A..9-.0.>O.uA*t*.,eimOii<e},,OjA

.. EDIÇÃO DE HOJE:8 PAGINAS

tfJSapital e Nictheroy, 100 rs.INTERIOR 200 RÉIS

\ü">**»'te,'O"*"t,-*>"*'-*',**t*"o,'*»à"*"*"*''*''l0"*,'**>*'t

mtwtttàsmmmmnm '—

I iillliü íifiliiü iirtilisii ii ii IriiIÉil iei nm aSiiili mil ais iiriis e i Éiilin iliil

:r*£' DE EFFEITO SENSACIONALí-:NAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!

-«f.«><D.i|o(i »..].. .•..-...«..d,.* •«..«..¦..»..

IMPEDINDO OS JOGOS

o

. m&^&&&&&&&&&&$&m>-

^49 JUIZ KELLY SUSTEMGUMPIUMENTÒ DE UM

INTEDÜI-UTO. Concedido pelo supplento do juizfederal no Estado do Kio um in-

: [j4erdlcto para evitar a. turbação da.posse, de bens da Garantia, Socie-dado de. Benefícios Mútuos, o res-"iiectivc. .iuir. enviou ao juisí federal•da 2*' Vara uma precatória, para

.. %iuo o Intordiçto tosse cumprido,«liier nas agencias do Estado do

- Rio, quer na Ca pitai da Kepu-blica.

i O Ministério Publico embargou,'¦ .* p'.c.i juiz Octavio Kelly ussim de-

: teidiu, denegando cumprimento íijíprecatorla:"A embargada, estabelecida nes-

ta capital, á rua Marechal Floria-no n. 85, allègando ler soffrido cmNictheroy, uma npprehenstio decoupons, rovelndora de um propo->'" sito do turbação na posse de seusbens, requeretl o obteve do doutor

. 'tiuiz deprecante um interdiclo —"afim do que pudesse livremente.

¦? sem intervenção ou opposição por¦ parte de qtniesquer autoridades. ^federaes, inclusiy-a pollclacs, usar

vcgoiiar da posso mansa o pacifi-*?»ca do seus bens, dando-lhes as ap-iaJCpltcaijôes legitimas determinadas

vem seus estatutos, tanto na sua¦¦•sede, suecursaes, filiara e agen-

cias ilo Districto Federal, como:na Secção do Estado do Rio de

.¦ -Janeiro etc.'' E' evidente a in-«onipotência do Dr. juiz depre-

,-cante, arguida a fl, 34, quanto ãtextensão do remédio possessorlo.aos bens nue a embargado, possuo

.... nesta, capital. O fiicto turliativodoque se queixa, ao que se apurada inicial, occorrèu om Nictheroy,

..% so injusto ao ponto de autori-'-.zar o amparo judicial concedido,'ré evidento que essa protecção si}-' mente poderia alcançar os bens

. ^.existentes naquelie local. O dou-; tor juiz deprecante, porem, assim• não o entendeu e, fazendo impe-

dir ou obstúr outras apprehen-•-•soes, quo receia se realizem nes-..--te Districto, procurou ampliar a' hu;i autoridade ao ponto do pre-'¦ttender conhecer da procedência-.'. i*ou não dessas ameaças, eom ma-

i ..-rtifestu a.niitillução da jurisdicção5dos juizes federaes desta Secção,• /Argumenta a embargada com a

,*.. yletra do art. 35 paragrapho 1° do.. RCodigo Civil, mas a citação lho

•anão aproveita na. parte que diz"• .jjrrespeito íi projecção dos seus ef-3feitos fora da esphera da acção¦%ão Dr. juiz deprecante. Demais, o"íart. 32 da parte ilt do decreto nu-¦"•f-mero 3.0S4, de 1898, mostra que a•««ituação dos bens, cuja posse fiÇjfturbada ha menos do anno o dia,

\ yíçfirmn, a competência, do foro para'•'.'o exame da questão, salvo so ou-.ro 6 o domicilio do offensor e o

j prefira o prejudicado. Na espécie,. duvida não resta que: a) a sede

,^J,*da embargada e de suas installa-^tções prineipaes ó nesta capital;

*?fc) aqui tem domicilio tambsm, c•\preeipuo, a apontada offonsora}.'{Cod. cit. art. 35-1). Nestas con-* %.ttiç,õos, tendo por incompetente o

. -*$J)r. juiz deprecante para. conce-Mer o interdito cm relação aos"Jbcns locnlisados neste Districto

•'/^(Dec. n. 3.0S4, cit. III, art. 45)..^reconsidero o despacho de fl. 4,

, ^bpara denegar, como denego, cura-jt.prlmento A precatória dc fl. c or-«deriar se expeca o necessário con-í'-tra-mnn('ludo, afim de que cessem

. 'j."os cffeitos dos actos judiciaos do-Apreçados c constantes da diligen-')ícia de fl. 20-30 v., pagas as custas•i-pela embargada. P, o R. Distri-(•ècto Federal, 7 de marco do 1927.ti— Octavio Kcilii."

íls revolocioasnos só se radern nulo oi mais bn ia— Depeis n wúm\ li fomo e fogo,9

(Gorrespondencfa de Pedro Muralha, especialmente para li MANHA)

Emfim, as tréguasDepois do queimados os iilli-

iiios cartuchos, os rcvoítòsõsrendeiii-se. — O chefe dasforçus 1'evoltadas podo ástropas lieis para quo livre osprisioneiros das iras de cervlos eleinciilos civis. — Como.se deu a rendição. — O "Co-inilé" na Penitenciaria.LISBOA (ú ineiii noite), 0 de

fevereiro. — Bnifiin, na tròglllis.,,Que ncontecimciitos se não des-enrolaram ncstim 8 horas, isto é:desde que, ás -J- horns, feelininosa nossa ultima correspondênciapara A MAM IA.

Gomo líuviumos registado, nstropas fieis, ipie logo de iiiiinliãse apoderarain da rua do Mundo,depois dum combate intcnsissiino,còriscguirain entrar l.-inihem uurua do Hcculo, pelas jti lióras, rc-polindo ns vedetas dos revoltososque iibandonuvam as armas e fu-giuin npavoradiimente. Kntão, por

so continuar a lutar porque nãotenho munições. O meu primeiroe único pedido é que VV. IDEJx. to-ineni rapidifiiienlc ns providencinsnecessárias pnra irem libertar oministro dos Kst rangei ros, Hr.BottcilCOUrt Hodrigiles e seus doissecreta rins e os Srs. ílrs. KilieiroCaslanlio, coronel Sampaio e Mel-Io, coronel Gonzaga, mais doisofficiaes de cujos nomes nio nãorecordo, mais um civil e, além dis-so, alguns militares e iniiis civis,mas principalmente áquelles «pienomeei individualmente ò que soencontram presos ua cnsn da pa-daria quo faz esquina com n ruaD. Pedro V o rua da Hosu, c pe-ço a VV. KBx. que urgentementeinaiideiii libertar essas pessoas uquem oslou ligndn por meu com-proniisso de honra para lhes ga-rnnlir a vida; pura o que. se tua.-to fosse preciso, sacrificaria a

i própria, com receio de que alguns/ civis, armudoH do espingardas ou

bombas, façam qualquer attontadoliarn impetlir n suu iminediala li*bertação — o quo me parece mui-lo fácil se \'Ar. MKx., desde jii,

uma granada produziu um buracoI por onde pôde entrar uni autonio-j vel. Na travessa da Aguu Flor,| um andar foi pelos uròs K raraI cí a rua (Io antigo bairro da* tole-

radas que nfio soffressc ii visitade umn granada.

Na rua do Mundo, que é a nn-tiga rua Larga de S. lluque, osestragos não se descrevem, Nüuficou um único vidro inteiro. FiosIclephonico.s, ditos dns bondes,cnndiciros da illuuiinação publica,tudo se estendi? e se enrola no(iifui. diffiiiillniido-nos por vezes apassagem.

Xuui prédio junto ao theatro duTrindade, umu janella desappare*cen. Ficou um enorme buraco.

U theatro tàinbcm sòffrcu im-ineúso com o tiroteio. Todas ssjaheljas ficitrnm sem vidros, cnii*tarias iléstruidas, medalhões qm-guiirnecium as paredes exterioresdesse theatro também dcsappiire-'.eram. Todas as casas do largoda Trindade estão esburacadas,

nudas. O palncete do nosso amigoAntônio de Magalhães Blirros es-,lá tainbeiii com o aspecto dc rui-nas. K todos os prédios estão cri-vados du balas, com vidros parti-dos. ciiiuillias arrebentadas, canta-rias destruídas.

E no Urgo do Rato? Quasi quedescpnliecitunos este local, apezarde por uqui passarmos Iodos oslliits.

Todos os fios dos bondes e dostelcphouc.i desupparçecram. Niloha um prédio sequer quo tenhiluni palmo de parede que a bulanão tivesse beijado. B' iiui hor-ror. Tudo em minas; afigura-sc-nos que houve um terremotoque tudo destruiu.Kl'AS ATiÊXANDRB HBUÒÜLA-

NO 10 UKAANCAMPNão ijuiiscnios subir a rua Fe-

lippe Nery, onde todos os prédiosforam fortemente alvejados e to*das ns vidraças quebradas"'. Mette*.monos pela run Alexniidre ller-ciilano. As arvores qtins itodus,

>Dr. Castro Araiijo

^'•Cirurgião, Director do JL Bvan-• gelico. Telephone, Villu. 2261

Traspassam-se os con-tratos dos segumtes

prédiosAvenida Central n. 179, Io e 2"

¦andar;Primeiro do Março n. 45;Travessa ;lo Rosário ns, 20 c 22:Rua do Rosário n, 98.Vondo-so, com moveis ou som

I moveis, o palacotc da -na 24 do''• Maio n. 333.Trata-so á rua tio Rosário n. 98,

tes 3 ás 5 horas, 2" andar.

das pecas daUma peças artilharia Jic!

todo o Bairro Alto parecia o dia | não ordenarem a saida de umado juízo final. Km obediência uo j força ile infantaria e (-avaliaria duedital do governador militar, tu- G.. N. li. do quartel do (.'armo,dos os civis que oram encontrados i que não encontrará como udvor-com urinas eram iminediatamenle j sarios siuuo poucos civis (pie re-fuzilados. Muitos civis escondiam I ceio que fossem fazer qiinosqueras armas nos portaes e pretendiam I distúrbios. Alem disso, eu, coro-

nel Mendes dos Keis, coniiiiiiiidnii-

coliçcada na quinta do Machado — O general Amilcar Mot i, quartel-mesirc, general doexercito, que foi um dos organizadores da defesaordenarem

fugir, sendo presos e conduzidospara o Carmo o Governo Civil.

Neste mesmo tempo deram-se uoArsenal acontecimentos que deixa-mos aqui registados. Depois (Iasbombas aéreas, a que nos referi-mos na nossa ultima correspon-dência, os revoltosos puzeram-seem debandada pela porta por on-de entram os operários o que dápara o Cães do Sodré. Ahi vi-rain-sc elles obrigados a lutarfrente a frente com as tropasfieis. Muitos cnirnin varados. Ou-tros occtiltuvam-se com a estatuac ainda outros, numa fuga vertigi-nosti, tomavam pela rua 2-1 de Ju-lho, subiam a Lapa e a Bstrelln,sendo sempre perseguidos a tirospelas tropas do governo.

O QUE SE PASSOU, HOJE,PAETÊ ORIENTAL DA

CIDADE

NA

8(5 depois de fechada a nossacarta anterior, nos chega ram iufor-inações do que se passou, hoje, uilpitrte oriental da cidade.

E desejando dar aos leitores daA MANHA um relato desenvolvi-do e exacto dos acontecimentosque se estão desenrolando em Lis-boa, deixamos aqui registados esses elementos que só hu pouconos chegaram.

Como ultima tentativa, os rc-voltosos das barricadas do Rato,apezar de já terem as muniçõesescassas, resolveram iniciar hoje,cerca do meio dia, uma offensivncontra as forças fieis concentradasna Rotunda.

Assim, ouviu-se uma intensa fu-ziluriu próximo an .Matadouro.Avenida Duque de Lnulé o runFclippe Folque. Segundo noticiaque ainda não foi confirmada, masque o nosso informante nos deucomo garantida, foi ferido no ros-to o banqueiro portuguez o gran-dc industrial no Brasil Sr. Cnn-dido Sotto-Mnior.

Esses tiros eram dos revoltosose pretendiam attingir as forçasfieis dn Rotunda.

Unia força dc cavallaria, porém,poz cm debandada as forças ata-cantes, alvejando a tiros um "ca-inion" carregado de civis, mari-nheiros c policiaes,

EMFIM. A RENDIÇÃO

Batidos os revolucionários doArsenal, das ruas do Mundo e doSéculo, o dispostas as tropas fieisfl entrarem eslu noite nas praçasdo Brasil e São Mumede, cercadns S horas resolveram entre-gtir-se.

Assim, alguém, ao tclephono deuma mercearia da rua A'nlle Porei-ro, comunicava para o Quartel doMetralhadoras que desejava fa-ücr unia urgente comimiiiicação aum official do Quartel Generaldas forças em operações. Atten-dido esse pedido, disse quem fa-lava no telephone ser o coronelMendes dos Keis, chefe das for-ças revolucionárias n que desejavaapresentar a rendição das forçasque cominiindavii.

Uma hora depois, era entregueao mesmo Quartel General n de-duração official dns revoltosos.cuja copia nos foi tá,, gentilmentecedida. Kil-a:"Como commandante das forçasque esião combatendo n dictudtimilitar, com o linico fim dc n*:-tabclecer a constituição paru bem

| da Republica, declaro que náo pus-

te Agiítüo Lança, tenente da Ma-rinlia Almeida o tenente du G. N.M. Moraes, estamos na rua Vallcdo Pereiro, 11, r|c, mercearia,onde aguardamos o destino queVV. EBx. entenderem ciar-nos."

Combinada a forma como osmembros do "comitê" revoluciona-rio se deviam apresentar ás for-*ças do governo e nomeados unsofficiaes para receberem os che-fes vencidos, partiram pura n li-nha dc fogo, á rim Fclippe Nery.Um toque de sentido produzido pe-lo clarim, fez ali comparecer osreferidos membros do "Comitê'',que, acompanhados pelos officiaesfieis, foram conduzidos no QuartelGeneral das tropas em opera-ções.

Uma vez chegados uqui, foramapresentados ao commandante ge-rui, Sr. coronel Moraes Sarmento,que declarou ser com mngua queos recebia uas circumstnnclhs tãc.especules cm que se encontravam,pois estranhava que homens que,como elle, envergavaiu umn farda,se tivessem conluiado com civis,pura iitraiçourem uma causa quenão é mais dò que um pensa-mento de toda u familia militar.

Mas estava convencido de (piequando as paixões políticas nrre-tecessem, elles haviam de reeon-siderar c arrepender-se. Lanien-lava essa circunistanciu, quantomais que entre os vencidos se en-centrava o seu grande amigo ecamarada Mendes dos Reis, que•sempre tanto considerou.

Depois do Sr. coronel Mendesdos lieis ter agradecido ns pala-vras de cumprimento do seu an-tigo camarada Moraes Sarmento, otenente Agtltão Lanças, que leva-va no peito o collar da Torre eEspada, declarou não aeceitar aspalavras do chefe do EstadoMaior, por considerai as vexato-rins, ao que o Sr. coronel MoraesSarmento mandou-o calar immc-(lintiimente, pois lhe não competiuaeceitar nu não a maneira comoelle os qttiz receber.

Momentos depois cada um dosprisioneiros a que nos estamos re-ferindo dava entrada em uma cel-Ia du Penitenciaria.

portas arrombadas íí granada.Olhando em frente, pela rua No-va cln Trindade, vê-se lá no fundoo edifício dn Universidade crivado.Je balas.

Até a brandeira branca', signalde Hospital de Sangue, está combocados u menos de tantos tirosque levou.

E' um verdadeiro horror o quepresenciamos nesta digressão (piefizemos esta manhã. Só visto seacredita em tanta barbaridade.

EM SÃO PEDROALCÂNTARA

DE

Uma digressão aos lo-cães onde se com-

bateuTudo miiiiis!, tudo dissolução,

tudo os maiores horrores!— J)u praça Luiz do Camõesti rua Braancaihp. — O Por-to lambem voltou á Iran-quillidade, depois da rendi-ção dos revoltosos.

LISBOA, Kl dc fevereiro. — Lo-go ás primeiras horas da manhãdeste dia ile paz, em que tudo mmsorri, quinemos visitar todos os lo-caos onde se trnvnnim os maioreticombates. E' impossível descrevero que preseiieitimcs.

Começamos peln Traça Luiz dcCamões. Todos os vidros das ja-nellas, de moiitrns o de taboletas

j estão partidos. Algumas bnlns cll--. iTtirum lambem no consulado doi | Brasil, fazendo enormes estragos.

ii Bairro Alto é um pavor. Todas ns vidraça» quebradas. .Numprédio da travessa da Queimada,

Subindo sempre, o atravessandoo largo de S. Roque, entramos emS. Pedro de Alcântara. Aqui osestragos produzidos pelas grana-dns govcrnninciitues são enormes,O Hotel Bristol, onde, no iniciodn revolução, estava o Quartel Ce •neral rios revoltosos, está em com-plota ruiiia. Tres enormes grana-das quasi que o destruíram. E'um pavor. Na praça, onde se en-contra erecta n estatua ao grnn-de jornalista Eduardo Coelho, or-vores deitadas abaixo, como ca-daveres, amaldiçoando a ambiçãodos homens, filhos da mesma pa-

tpelo menos us que existiam até ãí rua Brnanciunp. foram destruídaspelas granadas.

Na rua Eraancampo o especta-1 filio ainda é mais desolador, li'I uma rua de cnnstrucção recente,

a antiga rua Vnlle Pereiro, ondeantigamente existia um quartel,hoje destruído. E' uma rua com pre-dios todos modernas, alguns au*.thenticos palácios. Nesta rua travnrum se grandes batnlhiis. Essespalácios estão crivados de balas,vidros todos partidos, cantariiisquebradas, mad-.-irnnieutos dus ja-nellas despedaçados.

13' um horror!Voltamos ao largo do

voltamos ao largo SuntaAqui dever-se ia ter dadotnidavel combate peito a peito.

A ngulhetu municipal ainda aquinão passou. O sangue encontra, seempossado. As paredes salpicadasdesse sangue, vertido tão inglória-mente. A luta aqui não devia tersido dc homens, mas de feras, dnspeores feras conhecidas.

Não qiiizemos ver mais. Tresnoites e tres dias a vomitareminctrulhas e granadas: não po-deriamns ver outra coisa sinãq (lis-solução e minas.

Rato. i>Iziibcl.

um for-

M^#?s*%M^^:«á*i*i^^^i^^Kí^^»^^^^í^^

^^fô^^*^®^^w5«:'^^^tI^^^^^^P^^í^ra^ÍM^^^^^^^

-Yci parada do quartel dc metralhadoras, no dia da victo-ria — .*l/_7iíns grupos de militares

trio. Em todas as emboeadurasbe m construídas trincheiras oubarricadas.

NA PRAÇA RIO DE JANEIRO

Subimos a rua D. Pedro V. Ohorror augmentu á medida quevamos avançando. O ••DomingoIllustrndo*" tem um "plncard" on-de se lê que devido ns tjrunndasterem destruído por completo assuas officinas. a revista não pôdeser publicada.

A' esquina du rua do Século cs-tá construída uma trincheira dignade ser vi»ta. feita com bancos queos revoltosos arrancar;-.]!! do jar-dilll, e por toda a rua dn EscolaPolyteclinica, as emboeaduras cietodos as ruas têm trincheiras etodos os prédios estão crivados debalas.

SAO MAMEDEDO DRAS

PRAÇA

Onde, porem, os estragos sãomaiores, são lio largo de São Ma-mede e praça do Brasil, antigolargo dn Rato.

O Palácio Piilmella foi o quemais soffreu. A conhecida arti-

| Ibéria civil, isto ê. os boinbislasI entrincheiraram se no palácio e'no: parque, o que obrigou u artilhariagovernamental a bombardear esse

, palácio, mu dos mais importantes] de Portugal.

Em frente c>lá o palácio doj marquez de Konialda, também cs-i bnracado pelas balas c pelai sra-

Maldita seja a guerra, e os fu-ctos que levaram os homens, fi-lhos da mesma pátria, a exlermi-liarem-se numa luta de hyenus.

Depois, tomámos n direcção denossa ccsii. a rua Saraiva de Car-valho. O que seria feito rie nos-sa familia? .lia tres longos dinse outras tantas noites que a nãoviunios. Ficariam todos il.esos?Teria alguém dado entraria no hos-pitai ou nn Morgue?

E ao passar-nos pelo cérebroestes pensamentos sinistros, voa-vamos na ansin de alcançar o nos-so-lar. o lar bemditô da familia.

Felizmente todos saíram illesos.Apenas o susto. Dtins quintaesque ficam tri*.zeii*os á nossa iiabi-tação, civis faziam constantementetiros de pistola, obrigando umaforça rio exercito a dcscnrrcgarpura o nosso edifício. Algumasbalas partiram as telhas.

Nada mais. Desta n,,s salvamosnGs.

A REVOLTA DO PORTOl)5> revolucionários do Porto tuin-

bem se renderam ús tropas go-veriinmpiitaes.

Encarregamos pesson de nossaconfiança a ir ali fazer em relutodos succèssos liuqilclln cidade. Napróxima caria começaremos a ries-envolver esse relato segundo osinformes que nns serã*, enviadosalgum dos quaes já tomos emuus&o poder.

ruimo JiLUJULucA

Commissão de intercâmbio intellectualsul-americana

IDÉAS TRIUMPHANTES. 0 MÉXICO-*-

"CALLES POSSUI'] O CYCLQPISMO DÉ INDIVIDUALIDADES«ARAS: HOMBIIEIÀ COM ROLHAR E CHOMWEL" —

DIZ O BACHARELANDO TENORlÒ

Oscar Tcnorio

Segue no próximo dia 10. peloPrudente dc Moraes, com destinoa Montevidéo, ti coininissâo lira-sileira dc Intercâmbio IntellectualSul-Americano, que vae visitaros centros universiturios uru-Kuayos, argentinos e bolivianos,ò realizar algumas palestras sobreu vida acadêmica do nosso paiz.

A viagem dessa embaixada temuma grande significação na vi-ctoria dos ideaes latinos c dosprinciplds da nova geração, lis-tudantes dc tres nações, terão en-sejo de, reunidos num comício dcamigado e sympathia, levantar oindico dos sentimentos da moci-dade americana.

A noticia, da ida dos Srs. Ro-berto Hinojosa, Plínio Leito c Os-cai- Tenorio, ao Prata, teve noscentros intc.llectuaes o academi-cos do Rio, symniithieus mostrasde approvação.

A MANHA resolveu ouvir, navéspera da partida, um dos mem-bros riu commissão, o btícharelari-do Oscar Tenorio, chefe do Gru-po Rehováçãd Universitária o so-crotario do Direòtoríò Acndcmicoda Faculdade de Direito, sobre osintuitos da__YÍagem e us idías quepretende divul.ear.

A finalidade da (7o»itíslon de In-tereambio Intelectual — começoudizendo o acadêmico Tenorio — úbem definida. Realizar uma vigo-rosa permuta de idéas e pre-oecupações, entre os jovens uni-versitarios da America do Sul, 6,em geral, o quo ella pretende. Maso seu valor está justamente nusidoas e preoccupuçOes que ousndivulgar com lealdade. Quaes sãoas idôas necessárias aos moços,neste momento admirável do su-blevaçõcs '.' Que preoceupações In-quietam a juventude ?

A historia da minha queridaAmerica 6 um longo e atormeh-tado capitulo de tragédias. Soffri-mentos e espoliações, saques e at-tentados á dignijdade nacional —eis a offerta da civilização curo-póit o da protecção armada dusyankees, ã vida dos latino-ame-ricanos. Não fosso o laço moral,que junta as mãoH o uno os cora-ções dos opprimidos, desses sin-gularcs opprimidos que possuemconstituições políticas liberaes, go-vemos, exércitos e policia, esta-riamos, pequenas potências, im-mcilacios completamente no altardos sncrilegos. Ha um povo dcbravos, descendente de iberos eÍndios, diante do qual a bumani-dade latina deve ajoelhar-se. Com-batendo já os potentados interna-cionfics e denunciando as patifariasdos que escurecem o direito coma fumaça dos canhões destruído-res, o México defendo o futuro daterra sriü.-americana, avallsa asnossas liberdades.

A nova geração do Brasil o daArgentina, do Urugimy o da Bo-liviu, alegra o espirito, acompa-nhnnclo o trabalho surprchenden-te do general Calles, o governoconstitucional que fez respeitar,contrariando as correntes duasvezes millenarins do primitivismomoral, a Carta ^lagna do 1917.

O homem que militariza os ra-pazes de seu paiz, dando-lhes umaideologia nacionalista e humana,é também o mestre de cultura,que. manda fundar centenas o cen-ten.is dc escolas ruraes.

Calles pqssue o eyc.lonismo deindividualidades raras: hombreiacom Bolívar e Cromwèll. O Liber-tador foi o combatente da grande

pátria, o ideólogo da Liga das Na-ções e do Congresso do Panamá.Foi um creador do pátrias. OI!--vier Cromwèll preparou revolu-eionuriumento, dentro dn Inglu-terra, o despontar da burgiiezln.Foi o precursor da RevoluçãoFruncoza ou, melhor, como j;i dis-se, o primeiro da sociedade bur-giicza. B Plutarcho Calles ? Cornodefinir esse homem, num séculotão contrdltorlo, num século depolurisuções, que conhece a tena-cidade invencível de Lenine c oreligiosismo estatal de MUBSollni?Os contemporâneos, que acompa-nliam a. obra d*i cohstrucção danacionalidade mexicana, não po-dem conter o alvoroço dulmu an-to o estadista-general. Os que vêemÒ futuro sabem que não ha exag-goro om eollocol-o ao lado dc-Cromwèll e Bolívar, no partbe-non dos povos, porque os bonsmexicanos já o fizeram o Pri-rriólrò,

Tudo no México stirpreheiide.Tenho aqui, ao ludn, a respostada chancellaria mexicana á notados Estados Unidos. Aaron Saenzfulmina a chicana de Frunk B.Kellog com uma exposição sere-na o justa do direito do Méxicode, como listado soberano, lcgls-lar para si próprio. Contrariandoii opinião americana dc que os cll-reitos existem uma vez que asleis estabeleçam a possibilidadede que nasçam, o México apro-sentou a justificativa de uma dou-trlna, que deve ser a de todas asnações da America Latina: paraque o direito exista, ó indlspèn-snvel uni acto humano positivo,que lhe dê nascimento.

O meu estado de espirito feliz-mente coincide, rigorosamente,com as attitudes das juventudesdo Prata, e também com enormeparte du mooidudo brasileira, quehoje á noite, na Fuculdade de Dl-reito, prestará hojnenagem a Ro-berto HinojoSa e ao México.

A commissão brasileira de In-tereambio Intellectual não men-tira, ao liberalismo do Brasil. Pen-so, e 6 este o orgulho de quemfez de, toda sua juventude aca-dem ica, uma campanha perma-nente, tenaz, irreductivol, em proldas idías moraes da America La-tina, penso, dizia eu, ser umemis-sario verídico da consciência libe-ral e joven du minha pátria. Nosmeus discursos o nas minhas pa-lestras, falarei dos bellos gestosdo Brasil. Levo, paru ser offere-cido a Ricardo Rojas. Reitor daUniversidade de Buenos Aires,um exemplar de Os Sertões, comcentenas do autographos de uni-

DANTON JOBIN

:Í¥vílpÍÍií;-'x-í:-!#';- -si**;;!;":-;

Presidente Calles

versitarios. Sou, assim, o omissa-rio do maior valor do pensamen-to brasileiro.

Se vou dizer no estrangeiro,lealmente, algumas verdades, queSÔ os moços podem dizer, levo,por outro lado,, uma grande tris-teza, a de não poder beijar afronte de José Ingcnieros. Mas,na sua tumba, pretendo deposi-tar um ramo de loureiro...

I Os livros de maior actualidade são: |«O

VOTO SECRETO», «A LIÇÃO DAÍREVOLTA», «A EDUCAÇÃO NACIONAL». «A

RENOVAÇÃO MENTAL DO BRASIL», «A VI-

IRILISAÇÃO DA RAÇA» e «PÁTRIA NOVA»,de MARIO PINTO SERVA,venda em todas as livrariasa

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-:i!

VIDA POLÍTICAA MESA DO SENADO

Este anno, segundo ns apparen-cias estão a indicar, não será ro-novada a commissão de Policia doSenado. Dos seus membros é cer-to que, pelo menos dois têm queiodar, a bem da boa ordem dostrabalhos, isto (-, os Srs. Mondou-(,;j Martins e Pereira Lobo, um-bos portadores de toda a antipa-thia dos seus collegas. O restun-te, é possível que permaneça, masáquelles dois serão, do qualquermaneira, levados a deixarem ospostos para os quaes a longani-midade do Senado os tem índi-cado.

O logar do Sr. Pereira Lobopertence ao Sr. Olegario Pinto,como sabe toda gente, e para odo Sr. Mendonça Martins, o indica-do talvez seja o Sr. Tliomaz Ro-drigues. que já o anno passadoesteve quasi pondo no desvio o ma-gro representante de Alagoas.

Nessa oecasião, porém, não pre-dominou o critério do rejuvenes-cimento, o que parece não se da-rá agora, quando todos estão in-teressados eni sentir sangue novopor toda parte.

Quanto a,, Sr. Azeredo, não écoisa mais de se levar em contaa. preteiKião do Sr. Bernardes emquerer tomar o posto do synipa-thieõ representante de Mutto

.Grosso, cuja reclcigio oaLi aliso-

lutamente garantida pelo bafejodo centro, interessado riireetu-mente no assumpto. O balão dcensaio da candidatura do reprobo,contra o florido az da nossa po-lltica,, está queimado, per omntasccula seculorum

UMA CONTESTAÇÃONOTICIADA

Noticia-se, com fundamento, queserá contestado, no Senado, o di-ploma de senador do Sr. ManoelDuarte, pelo Estado do Rio.

E, por outro lado, acerescenta-so que o pleito ali realizado a 24de fevereiro será annullado; dian-te das violências c (Ilegalidadesque o cercaram.

Isso mesmo já tivemos oecasiãode noticiar, cm edição anterior e,com prazer, vemos que se cuca-minha, para uma confirmaçãoplena, o que então dissemos.

OUTRA S CONTESTAÇÕES

{ -VO SENADOAlém da, contestação ao diplo-

ma do Sr. Manoel Duarte, serãocontestados, mais, no Senado, osque forem expedidos: ao Sr. Ro-cha Lima, por Ooynz, qti" temcomo contestunto o ilcsombarga-dor Virgílio Gomes, cnndiduto ad-verso: o do Sr. Kolix Pacheco,pelo marechal Pires Ferreira; odo Sr. Calmon, pelo Sr. Scabra.

¦»wwMi»ji.wtuiwJi^',eM.rH«Bwwwwg-iimij*iili*iiwi¦> ¦

, .....

íl

Faz annos, boje, o nosso que-,rido companheiro Danton • Jobin,Bub-sccretario ri'A MANHA.

'

Embora multo joven, DantonJobin representa uma das maisbrilhantes victorias da capacida-de de trabalho aluada ã Intelll-ger.cia. No jornalismo, a sua car-relra lem sido uma trajectorialu-mlnosa e ascendente. Tendo sealistado, desde o primeiro nume-ro desta folha, na linha de frentedos nossos mais ardorosos c de-votados elementos, conquistou, agolpes de talento c de esforço, ospostos de responsabilidade cujftbrilhante desempenho lhe vuletl ofacto dc ser elevado á sub-.secre-taria do jornal, em cujas funeçõeslem sido uma das forçus propul-Horas do exito d'A MAÍtHA. Xãc.cabe aqui, porém, traçar a bio-graphia do jornalista valoroso.Limitamo-nos, portanto, a real-çar, tão semente, o traço primor-dial do seu caracter: a bondadecaracterística das Intelligenciiissadias o integraes. E' ao bonlssi-mo collcga, ao amigo, que encle-roçamos, nesta data us nossassaudações votlvas.

e o do candidato official do EspI-rito Santo, pelo Sr. JeronymoMonteiro. #

Os demais diplomas serão tndeslíquidos, inclusive o do Sr. Ber-nardes...

A REPRESENTAÇÃO HS-TABU AL MINEIRA

Rcunc-so, hoje, em Bello Hnri-zonte, a commissão executivn doP. li. AL, pnra homologar u esco-lha, já feita, da chapa para u fu-tura representação estadual, cujaeleição dur-se-á no próximo diadezesete.

<_

Como decorreu o piei-to em Therezopolis

. —*—

Olegario Bernardes alchi-mista da fraude

e chefe do cravo ver-melho

Não podiam revestir-se dncunho mais escandaloso c revei-tante as eleições federaes cmTherezopolis. Apoiado pelo go-vernicho do tenente Soclr,'-. Ole-garlo Bernardes, remanescentecalamitoso da nefanda tlictaduraque passou, não teve sequei* ocuidado de salvar as appárenci.is.Agiu e fraudou affrontosa o < '"•pectaculosiimentc. para nfastardo pleito o eleitorado independeu-te, organlsou um formidável rra-vo vermelho. Therezopolis teve,no dia de prélio, us suas ruas »logradouros invadidos peln cu-pangagem a soldo do bernardis-mo. No 2" districto, a eleição foiinteiramente feita a bico de penna. Só tiveram conhecimento dosresultados os candidatos do *.:"¦verno. No 3" districto, os candi-datos opposicionistns, que pode-riam ter alcançado, pelos cul'e.ulos os mais pessimistas, cei*,*fide 1.500 votos, apparcceram, de'1-do -x alchimia. eleitoral de Olecti-rio Bernardes, com 15!! votos,Dahl facii se torna concluir oquanto deslavada foi a fraude!

No dia da. eleição, o delegaduAmynthas foi pela manhã n° iv!-cato cx-chefe Teixoirinha dizei-lhe. que, havendo sido notadas n*cidade umas quinze carás desce-nhecldas e suspeitas, elle Tclsel-rinha seria responsável por tudoque de anormal acontecesse eir.todos os collegios eleitoraes. Rassim, pela fraude, pela amei"'*1e pela compressão, fez o sodré-sismo. allindn ao Sr. OlegarioBernardes, as suas eleições:

CONCURSO PARA MA-TRIZ

15 aulas gratuitas, semcompromisso de matricula.pnrn verificar a efficiencia (!'•curso dirigido por um grupo doprofessores e mnntido pela "'¦¦¦'cola Avnlfred". Jtua Santo An"1nio n. li, 2" andar, defronte •">Hotel Avenida. Turmas novasem mnrço.

Aceitam-se. aluinnos para cencurso em todas as repartições pu-bllcas, ministérios, etc.

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSRoH.-irlo. 102. koIi.—Tel. Tloric

"-'¦¦>

em locol, IíIjci « K^"por preçoi moclcoi t ¦aòmlciiló. Teleplionti 3"94tí t B. M. 1338.

PY0RRHÉADr. Rufino Motta, medico esr«-clalisla e descobridor du especl-

fico.Consultório no edifício do J»'perio — Avenida.

ESTADO DO RIOO representante d'A MAN"-''no Estado do Rio, senhor ¦.vsi,n líeinp, permaneceas noiles na Assuciaçfio der.rensu, ú rim Visconde Uruguai.518, tci. 731), cm Nictheroy. i';i'--onde deve ser enviada Ioda a cor*.-Luaioudcuciil,,

I»I:

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Page 3: o*.-** «--••>' «Vi'- Dlrccfor-proprictario MARIO RODRIGUES ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00373.pdf · ' evidento que essa protecção si}- ... medalhões qm- guiirnecium

fWJI

A"mANIW— Terça-feira, 8 de Março dc E£5?

iiirüi isill

A Saudc Publica vao acabarcora as favellas do Rio ! •

Noticia que enthusiasma oshygienistas da especialidade cos csthetas dc todas as cores,cila encerra para nós outros'uma promessa muito grande cuma confiança quasi infantilnos recursos unilatcraes do

uma repartição do governo...Não é tão simples assim o

problema, como crêem os te-

chnicos da prophylaxia urba-

na, confundindo a linha irreal

do horizonte com o circulo cs-1 treito de sua technica. HaI muito mais que ver nas mise-

raveis agglomcraçõcs dc pá-1 rias, grimpadas aos morrosIdos bairros chies, do quc ima-

l.ginam os espíritos votados ao

jculto da belleza. Porque, dcIreslo, o feio, o repellente, o

^nauseabundo, o anti-hygieni-co, o iiiíalubrc, o miasmaticoidali escapa sempre aos espe-.cialistas da medicina, como ás

] mentalidades que só têm do

\ inundo uma vaga noção pancV¦ratnica.

Oh ! as favellas ! Cavallei-ros andanles do Rottary Club,

Impressionados com o quc jábc convencionou chamar o"cancro Social", dispuzeram-

isc a uma grande cruzada. Or-

(gariizaram planos, procederam(a investigações, palmilhando'.com

as botas confortáveis de

sporlsiuen ria philanthropia e

do patriotismo da fachada as

pedreiras e os charcos onde ha-

jbitam os seres degradados, vi-

ctiraas da injustiça e do des-'amparo característicos da épo-

ca.A quc resultado chegaram,

entretanto, or, membros do

Rottary ? Não foram além da

indiscutível necessidade da

suppressão daquelles focos de'epidemia. Não obstante, é'inestimável, o serviço por cl-

lies prestado: a constatação da¦ miséria, em quadros ao vivo,

\ gravados na agua-forte de uma! reportagem autorizadissima,dada a insuspeição de quem a

realizou.Vem de longe o desejo do

extermínio das favellas. Os-valdo Cruz inquietava-se còm

esses viveiros de pestes, mas

não os pretendeu combater

pela... desinfecção local. So-

nhoii com umn raça forte e

sadia, em campos varridos pe-lo ar puro, em cidades ricas

do conforto c dus garantias

qne a sciencia moderna offe-

rece. Contemporâneo dessa

outra personalidade que foi

Pereira Passos, chegou a ver

resolvidos alguns dos mais

graves problemas da nossa ca-

pitai. As favellas, porém, con-

tinearam a dois passos cia Ave-

nida, roticorrendo com o con-

tingente da tuberculose, da

desynteria bacillar, da escada-

tina, do lypbo, o tantas outras

endemias que lhes são pro-

prias, para o preenchimentodo claro aberto nas legiões da

Morte pelo combate victoriosoá febre amarella e á bubônica.O Sr. Epitacio Pessoa, uo au-

ge de seu delírio raegaloma-niaco, pretendeu poupar aos

olhos dos primos Alberto c Eli-

sabeth da Bélgica, que o visi-

tavam, o doloroso espectaculo

da ruína humana. E a elle,

que negava a existência da

questão í-ocial no Brasil, des-

conhecendo a verdadeira si-

tuaçao da gente pobre de seu

paiz, o que primeiro oceorreufoi a apposição de uma im-

mensa tela á margem da estra-

da de ferro, occullando os mo-

cambos á vista dos hospedes

reaes. Seria uma intelligentesolução... Principalmente se

um scenograpbo pintasse novasto panno de bocea as vil-

ias proletárias que as adminis-trações publicas de nossa ter-

ra sempre esqueceram... Ou-tros que não se descuidaramda questão: os Srs. CarlosSampaio e Carlos Seidl. Ata-cou o primeiro, ua sua fainacavatoria, o casaréo antigo eos barracões do Castello. Des-

alojou de lá milhares de erea-ttiras. desde o pequeno func-cionario que procurava a mo-radia mais barata no morrohistórico, até o operário de vi-

da incerta, o sem trabalho de

tantos dias, cpic ali armava a

sua tenda eom folhas de latasde kerozene. Quanto ao ulti-nio, despejou por todos osmeios e modos, os mais bran-dos como os mais violentos e

desbumanos, a população indi-

gente (io morro dc Santo An-lonio.

E. ao fim desse vasculhar,? Aí favellasaqui resumiam

adeante. Desapparecc*«vlo a-

quellas duas, rebentara^, mui-tiplicadas, nos qual.ro cantosda cidade. Nem CcCcabanaescapou á ulceração...

Ali 1 os estygmas de uma so-ciedade corroída pela syphilisda ambição individualista ! As

chagas abertas ao próprio ros-lo de uma civilisação depra-vada náo cicatrizam assim ra-

pldamentc, graças á therapeu-tica dos que só sc impressio-nam com os symptomas...

Para que não houvesse fa-vellas no Rio, cidade moderna,onde o industrialismo vae fia-nhando terreno, seria mis-tér uma transformação radi-cal no regimen do trabalho.

Que as fabricas, as officinas,os "ateliers", as obras deconstrucção civil, os serviçosde transportes — toda a cn-

gremigem das actividades pro-ductlvas, de distribuição e decontrole se movimentasse, cô-mo labor collectivo que c, nointeresse da conectividade, cnão no de indivíduos isolados.

Que o trabalho não sc inter-rompesse nunca, tanto para obem estar e a abundância ca-da vez maior da população,como para impedir a inacçãocompulsória, que debilita edesencanta o obreiro, sc in-i-rmittente, c o arrasta aoa>4vsmo da indigencia ou dovic\), se prolongada, conti-nua...

Extirpar o cancro das fa-vellas ! E os seus habitantes ?E esse triste rebutalho da"super-população relativa", de

que falam os modernos sócio-logos ? O coefficientc dessamassa que oscilla entre o la-bôr intenso da febre dc pro-duzir, posterior ás crises, e ainactividade dos "chomages",

que suecedem, por sua vez, aodcsyario gerador da super-

producção '?

Queríamos ver os hygienis-Ias da Saúde Publica a tratarcancerosos com simples appli-cações locaes de basilicão cfios dc linho...

As favellas, as favellas !

pensando em nomear unia com-missão do especialistas paraachar o moio pratico, já so ten-do proposto a isso os Srs. Aris-tides Rocha, Lopes Gonçalves cEueno Brandão, três batutas.. .

Dessa trempe deve vir, forço-sanienle, a solução...

.«¦ m 9 m 1 —9- B ••-» •« ¦ a., «..•»•* o *••>*• •••..¦» ..«..-o'*

LIBERDADE DE OPINIÃOEsta folha, quo nasceu com um

pronrui-inia do absoluto, radical li-bsralisnío, affirmou aos sous sul-laboradores, om geral, a maiscompleta liberdade para so mani-festarem om suas columnas. Assim,uniformo de orientação na suaparto editorial, c. uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco-Ihida franca, sem censura, aindaas fundamentalmonto contrariasaos nossos pontos do vista.

Convém reiterar esta declarando,afim do quo não se dòcni mal en-tendidos. '

Depois do cyclone...Segundo roferem os telegram-

mas, voltou .1 direcção d'.l Noite,do Recife, da qual injuneçõea ex-copcionaes o haviam afastado, oSr. Nelson Firmo, o jovon jorna-lista combativo om quem a im-prensa pernambucana conta umadas suaa mais bellns expressõesde probidade o de coragem.

A volta desse balalhador intre-pido ao sou antigo posto tem umasignificação a registar, para ojornalismo da metrópole nortista.

A Noite foi, sob o predomínionofando de Sorgio Lorcto, o alvopreferido dos odíos covardes e mes-quinhos da quadrilha olygarchlca.

A polícia de Loreto, posta a ser-viço dos sous miseráveis capri-chos, assaltou repetidas vezes obrilhante c popular vespertino, de-predando-lhe ns installações e ln-ütilizando-lhe os machlnlsmos ctodo o material. A esses attenta-dos Nelson Firmo replicou sem-pre com o seu magnífico deste-mor, voltando á luta com a mes-ma impavldez que distingue o seutemperamento.

Mas a cainçalha policial, porordem dlrocta e cynlca do ex-juizquo desgovernava Pernambuco,creou, cm torno do jornalista, dasua familia e do seu jornal umambiente do verdadeira asphyxla.Nelson Firmo viu-se na impossl-bllidade material, absoluta, inap-pellavel, de continuar d frente d'ANoite. Tevo que arrendal-a, Ago-ra, extineto o poderio execrável doroprobo, o nosso valente collegaretoma a sua actividadé proflssio-nal. E tendo sido o alvo maiordas misérias do loreüsmo, estanaturalmente apparclhado dé ex-euilente documentação para tra-çar toda a historia daquelles qua-tro annos de rapinagem e do or-gla sangronta que foi o governodo ex-juiz federal do Pernambuco.

t» e "•"•••«¦• ••^••••*4 ••«?"»>»•-•¦

Eíiceníram-se na\ CASA

RANDÃO'. qualidadesIvorsas, olo-antes, dura-Is o de pre-

s semmpeüdorcs

Rua doOuvidor,

130Que sente!...

Essa familia Rego Monteiro de-cididamenle não toma geito. Aca-bada a roubalheira no Amazonasdc onde foram expulsos pelo po-vo exhausto do tanta ignomínia,os malditos, ao invés de so enco-lliorem para esperar, ao menos,

pela Prefeitura. A Limpeza Pu-bllca voltou a ser o quo era:uma instituição platônica, poucoapressada c indlfíerento como osburros pachorrentos que puxamas suas carroças mais pelo dolel-to de flanar pola cidado durante amadrugada do quc mesmo pelaintenção do cumprimento do de-ver. Tudo voltou ao que eradantes. Um Índice: nas trintadependências da limpeza oxls-tem slnecuriiitas fantasiados de

garys, para o of feito do ganharfolgadamente o cobro. E cadachefe dos departamentos dá-seao luxo do ter ao seu dispor var-redores transformados cm dome3-ticos. E estão tio divorciadosesses funecionarios dos seus mis-téros que, em grande numero,foram transformados cm cozi-nhoiros...

Registe mais esta, Sr. prefeito!

-CT-l^-ttt-glWlJJ-t^JJJJU-gl-O - —

vra

%.o,.%.,0'-V"we——v-t

ImíÊmWJ' -o50

As. delicias da vMiO abuso dos automóveis offi-

ciaes nunca mais terá fim, nestenosso ineffavel paiz. No Carna-vai, os autos oííiclaes rodaramdespudoradarnente pelas avenl-das, no corso infrene, enfeitadosde serpentinas e tripulados por"Impagáveis" foliões, isto é, porfoliões que não pagavam a ga-zolina...

Do vez em quando surge umagritaria dos diabos contra os au-tomovels officiaes. Prlncipalmen-te, os governos novos lançamsuas vistas para o caso. Os mi-nistros exigem a rotação dos car-ros ao serviço de cada uma dasrepartições a seu cargo, o esta-tisticas são levantadas para seavaliar a economia quo resultaráda suppressão de todos os vo-hlculos movidos a cavallo-motor.

Verificada ser tt, economia mes-mo multo grande, todos se satis-fazem cora os cálculos o os au-tomoveis do serviço publico co-méçarri do novo a rodar em todosos Bontidos, a levar as crcanç&sao cohegio o as senhoras ás com-pras, assim como ao theatro e ásdiversêes.

Sempre foi assim, desde quesurgiram os automóveis, e pare-ce que sempre ha de ser assim.

Ainda ante-hontem, bello do-mingo de. sol e de esplendor, pro-prio para o repouso nas mouca-nhas, quem foi ás Paineiras, pou-co abaixo do Coroovado, viu, semduvida, três possantes carros, quedeveriam ter consumido náo pou-co oleo e não menos gazollna parachegar áquellas alturas. Eram,um do Ministério da Justiça edois do da Agricultura, conduziu-do geutis e graciosas senhorinha».

•Que admirável passeio! Pelo

preço, então?!...O Zé está ahi para soffror e

pagar...

Sr. Dodsworth, contra a dea-administração Rocha Vaz, nãodesmentem a sua actuação par-lamentar. Mais de uma vez, rom,pendo o silencio do paiitamio daunanimidade governlsta, S. Ex.combateu, na Cumara, os dispa-rates o absurdos do director ber-nardesco do Ensino.

Na sua entrevista, o Sr. Hcn-rlquo Dodsworth, joga com ai-garismos, dados concretos., argu-mentos estatísticos, para do-cumentar os desmandos do Sr.Juvenil. Basta, para attestur ocaracter de abuso o illegalldadeda reforma-a loijão do ensino, oappello a estas cifras du cloquen-cia esmagadora: tendo a Íoi dereforma autorizado, para suaexecução, a abertura do credl-tos ate 300:000$000, a somma doacréditos supplementarcs abertospara aquelle fim attingiu a réis3.529:8S4f652 !

Do todo esse desperdício não re-sultou o menor beneficio para oensino nem melhores condiçõespara o magistério. Tudo foi tra-gado pela orgia <lo luxo, cm ho-menagem a Improbidade adminis-trativa quc imperou por todosos lados no governo bernardescosob os auspícios das somhras es-possas do sítio, propicias a todosos crimes...

Uma candidatura a irnmor.-talitladc

Está inscripto para a eleição

que fossem um pouco esquecidas I do suecessor do Osório Duque Es-

BcmnrdCB, senadorDiscute-se a inelegibilidade do

tôrvo judeu de Viçosa á senato- ]ria por Minas e ha quem discuta Io caso a serio, manuseando a |

que vimosdestruidi.JS

Constituição e outras leis, afimde demonstrar que, legalmente, asua eleição não se podia dar.

Antes do mais nada, perdertempo o esbofar-se toda umacongregação de coivstitucionalis-tas, para provar isso aos sena-doros, próximos futuros coliegasdo "seu Mé", é o mesmo quechover no molhado. São gargan-tas de engolir, de uma assentada,Bernardes, Miguel Calmon equantos para isso lhes apresen-tem, questão de lhes serem man-dados 'pelo

governo, quo ú quemsabe o quem manda que assimo tenham elles entendido e façamexecutar...

.Releva considerar que so tra-laudo do carrasco que, durantequatro annos, trucidou gente oconspurcou a suprema magistra-tura, deixando-a maculada de to-dos os crimes, ainda os mais in-famantes, a inelegibilidade resul-ta da lei moral e não da lei escri-pta. Sc não prevaleceu a incom-patibilidado mais evidente, formale crassa do Bernardes com asgloriosas tradições do nobre po-vo mineiro e com o próprio pun-donor nacional, ingênuo seria es-perar que os verificadores dosseus fraudulentos poderos fossemembaraçar-se nos textos da Con-sliluição c das leis que regulam,ou antes, quo deviam regular aseleições.

Ainda a levar em conta que oSenado não se terá e3quccldo detodo da altitude de obediênciapassiva em quo o manteve o eloi-to da fraude, emquanto reclusoe guardado por forças de todasaa armas, no Cattetc, manejoudali o chicote sobre o dorso emcurvatura de todos os jrraudos opotentados do vastíssimo ranchocarnavalesco, que 6 esta nossagafada Republica,

Bernardes, eleito, está ipsofacto, reconhecido. Ou, entao,não haveria mais logic*. no mun-du. Nem d reconhecimento doreprobo poderá ser um caso. E',ao contrario o previamente, lebrecorrida.

Resta, portanto, resolver, ape-nas. a questão da posse ou des-cobrir üm meio dc so lhe pagaro subsidio sem quc. sc lhe exijaexercício do emprego, as ultimasiníoi-maiiõt-a dizem quo 96 tsUi

;is suas façanhas do salteadoresdc baixa espécie, mettem-se emnovas aventuras quo os collocamom permanente destaque no no-ticiario do crime.

Da ultima foz-so. proUigonlstaum rebento que, pelas apparen-cias, deve ser dos mais dignos re-presentantes da3 tradições sinis-trás da estirpe de delinqüentes.Referimo-nos ao caso revoltantedos espancamentos por ordem dotenente-coronel Francisco do Re-go Monteiro, verificados no Io ba-talhão de caçadores, do Petropo-lis, do qual 6 elle o commandnn-to. Não nos deteremos nos deta-lhes da opprobriosa occorrcncla dequo a imprensa se tem oecupado.Resume-so tudo nisto: o parentedos Rego Monteiro que saquea-

trada na Academia de Letras oSr. Benjamin Costallat. E' umnome quo surgo no pleito acade-mico cercado de sympathlas e comas melhores probabilidades detriumpho.

Oa cardeaea do Syllogeu, suf-fragando o joven romancista, te-rão imprimido continuidade á boapolitica literária seguida nas suasultimas eleições: a política de se-lecção de escriptores authenticos,energias mentaes capazes de am-pliar a significação inteliectual docenaculo e a sua projoeção nomovimento creador da intelligoii-cia brasileira.

Nenhum outro possível candl-dato á Academia 6 mais typlca-mente, profissionalmente escri-ptor do quo Benjamin Costallat.

Um matutino divulgou ante-hontem a pala-.do Sr. Assis Brasil acerca da revolução. O

chefe da Allianca Libertadora entende que conti-nuaremos em estado de guerra permanente até aoadvento destas duas conquistas: a amnistia am-

pia e o voto secreto, quer dizer, justiça para oideal dos combatentes, e representação verdadeira.

4u^ Na verdade, desde que Prestes e a sua co-'iumna

se acolheram á sombra da Bolívia, cessou aluta. Nao importa que, desgarrado do chefe, Si-

queira Campos mantenha o espirito da razzia ,com aquella bravura e aquella galhardia, tão bn-lhantemente documentadas no episódio de Copaca-bana. A revolução deixou de existir, porque os re-volucionarios se exhauriram. Deixou de existir,

porque o objecto immediato da contenda desappa-receu. Deixou de existir, porque os sacrifícios re-saltantes delia se consummaram em pura perda.Emquanto sangram .as feridas dos que expuzerama vida contra o opprobrio do bernardismo, feitasas contas, verifica-se este resultado: Bernardessaindo da presidência para a senatoria. A minha

penna trava diante dessa ignomínia. Mas a igno-minia não se torna menor por isso. E' o facto. E'o indisfarçavel da decepção clamorosa e eviden-te. E' a realidade do nosso alheiamento cívico. Eas armas se ensarilharam, logo que Bernardes teveo prêmio do trabalho de ruina nacional, de es-

phacello de caracter, de bancarrota completa, em

que se empenhou um quadriennio inteiro.Agora, aparte o estado de guerra permanen-

te. que iá não se vê, urge a amnistia. A amnistia I aventura acabada de modo taoInfeliz. Pura isso allega-se que

é a cura de resentimentos por certo inócuos,mas de qualquer modo impróprios, quando setrata, quando a causa suprema do Brasil se enca-rnlnha através do alvo de derimir o mal, cujos re-flexos subsistem. Imp-Se-se mais autorizado e im-

perioso o voto de pacificação, á força de que osmotivos de melindres, as agasturas da autoridadecombatida não encontram mais razão de ser. Emsumma, a amnistia não é hoje um pleito de revo-lucionarios: é a aspiração commum dos brasileirosdignos deste nome e interessados na convalescençado paiz, sem a eiva desse formidável e inconse-quente dissídio de quatro annos.

Pleito que se lhes attribue, para honra delles,será o do voto secreto. E culmina de tanta belleza,de tanta abnegação, de tanta clarividencia pátrio-tica esse anhélo impessoal, que ninguém lhe rega-teará francos, altisonantes applausos.

MARIO RODRIGUES.

O nome dn Pntrla cstlámulto ncliun:Os diversos c valorosos ralds

do aviação que ora su executamno mundo em demanda, quasitodos, da America do Sul, trouxea certos espíritos menos avisadosa lembrança, da mallograda fa-çanha do Jahú.

A corrente que se deseja pôr, denovo, em foco no numero daanossas cogitações o hydroplanoIngloriamente lmmòbillsado cmuma praia do archipelago do CaboVerde aventa, mesma, a idéa, járeflectidii na. imprensa, do t-ovor-no auxiliar os raidnien falidos da

frmisyt»rm»)ma)t.4.*ímmmt)*»)t*»}*S)t*s^

ram a terra da borracha chamou O romancista de Os maridas e deo seu fiscal, capitão Alberto Du-arte do Mendonça o disse-lhe quomandasse espancar duas praças.Contra semelhante attentadõ in-surgiu-se este official, ponderai!-do. ainda, em tudo quanto umaconsciência equilibrada se lem-braria dc ponderar ante tal mons-truosidade. Foi, porém, inútil. Ocoronel arranjou a surra por ou-tros caminhos.

Veiu o inquérito policial-mili-tar decorrente de uma represen-tação do mesmo capitão Duartede Mendonça o a politicagem atra-vessou-se no meio. O caso está,agora, cm um requerimento queo supplicantô dirige ao promo-tor da Justiça Militar. Este do-cumento resume a situação ver-gonhosa que 3e procura crear.Não parece ao general Nestor dosPassos que é tempo do agir ? Hao corpo de delicto positivo, hadepoimentos graves, apesar daco-acção exercida pelo coronel res-ponsavel, que não abandonou ocomutando do 1" B. C. E é pre-ciso demonstrar-lhe que isto aquiestá longe de ser o feudo em quea sua família transformou o Ama-zonas, cxplorando-o por tantosannos...

fogo não possue, ao menos, omérito da originalidade. DemaisIsto já passa do moda. Paterna!»mente aconselhamos, portanto, aesse cavalheiro quo peça ao pre-feito, única autoridade que podoIntervir no caso, o inquérito, afimdo apurar o que denunciámos econtinuamos a sustentar, o dei-xe-se de historias do processosquo só lhe poderão atrapalharmais a vida...

Como nos tempos de AlaorLogo depois da posse do Sr.

Prado Júnior, o director da Lim-peza Publica, impressionado peloprogramma dynamico do que sodizia portador o novo prefeito.começou, por instineto de con-servação, a desenvolver uma actl-vidade delirante. Tornou-se oBriaréo do lixo. Arrecadava tu-do quo encontrava nas ruas. Osvira.-Uüas retarda tarios, essese.vn.pathicos bohemios que tan-to irritam a aristocracia canina,andaram de estômago collocado íespinha.

Teve curta duração, porém, aactividadé do director. Cedo por-cebou S. S. quo, apesar da suafama. dc globc-trotter. disposto alimpar e concertar ü cidade, oSr. Prado Júnior era um homem

í como oa outras quo pasi34rani

Mlle. Cinema, o "conteur"' fortoo bizarro dc Depois da Meia Nol-te, o chronlsta leve. ágil c irre-verehté que ha tantos annos col-labora tão asslduamente em tan-tos jornaes, fez das letras — coi-sa rara no Brasil — a. sua ver-dadeira profissão. E levará paraa Academia, como um factor derejuvenescimento, a sua vivaci-dade creadora, o aquella esplen-dida capacidade de enthusiasmoque é tão da sua Índole.

E' de crer seja elle o eleito,também por esta circumstancia:nos últimos quatro pleitos, o ve-reãlctitm da Academia sagrouquatro poetas, quo são AdelmarTavares, Luiz Carlos, D. AquinoCorrêa e Olegario Mariano. Nãoserá esta já a vez de um pro-sador ?

Entre os prosadores que bate-ram agora á porta da Academia,o Sr. Benjamin Costallat desta-ca-se como uma expressão domomento, um fiecionista quo vemestudando com aculdado e brilhoa época tumultuaria que vivemos.~~d".

quixote»».l.^.'tM|.«»i|..».«M»«^Mt^.<.^w«i.»>i.»..|ii»i-» •«

Venha o Inquérito!Accusado por nõs, repetida-

mente, de varias irregularidadesgraves que se verificam na repar-tiçáo sob as suas vistas, o Dr.Antônio Pereira Botafogo, dire-ctor do Abastecimento o FomentoAgrícola, ao invés de requorerao prefeito o necessário inquerl-to. afim de esclarecer o que de-nunciániosi, arranjou, ali mesmona sua Directoria., varias com-mlssôezinhas que andam a orga-nizar pequenos relatórios e areunir papeluebos, os quaes ser-virão, conforme soubemos, paradocumentar um processo que ohomem pretende lançar contra AMANHA.

Além de não adeantar nada oainda poder acarretar-lhe contra-riedades, porque não o accusàmoseenx provao, jt idea. do Dr. Bota-

1'nchcco no cnrtnsQualquer coisa, um nada, ás

vezes, basta para pliotographarum indivíduo, por dentro ou mo-i-almehte, com a oxactidão deuma kodak, quo lhe apanhasse ophysico ou publica fôrma.

O grande órgão do Banco doBrasil, de quc o commendadorFelix Pacheco tem, presentemen-te, o usofrueto, está dando, ago-ra, uma linha, uma linha, apenag,no seu vasto noticiário da bam-bochata eleitoral dos Estados, queé, na sua exiguidade apparente,a ficha completa do referido Fe-lix, dando idéa exacta do seu fel-tio e dimensões, como político,jornalista e membro da corrumu-nhão social.

Do acervo de informações, maisou menos mentirosas, derrama-das pelas suas vastas e massudascolumnas, destaca-se aquella 11-nha, em vistoso negrito — FelixPacheco, eleito, sete mil e tantosvotos — e, em seguida, a votaçãoque os telegrammas de Mathiasconsentem que tenha tido o ma-rechal Piros Ferreira, seu com-petidor victorioso.

A mais rudimentar polidez sen-tir-se-ia chocada, vendo-se, assim,exposta, com evidente propósitode exhibição, para impressionaro publico. O commendador Felix,ao contrario, sente-ee superior,nesse vistoso cartaz, trepado áscostas do seu "camelot", tristecondição a que desceu o velhoJornai do Commercio.

Aquelle negrrto é a alma, o ca-racter, o sentimento e a menta-lidade de Felix Pacheco.

Nenhum espelho rc-flectiria me-lhor esse exemplar da famulagemdo judeu do Viçosa.

Mais uma do "IJnce"

A politica dospotica do "Duce"

vae encontrando por toda parteuma repulsa intensa influenciadapolas perseguições e injustiçaspostas em pratica pelos adeptosdo sua doutrina.

O caso desse italiano, repudia-cio por aeu cônsul, polo uliB-plca

ALFAIATARIA. d'"A CAPITAL"Grandes abatimentos

em roupas feitaspara o verão

Costumes "Monte Cario",pndrBcs claros, «lc 105Çpor 13fl$. Costumes "Tro-picai", dc irm por 110$.Costumeis "Tusso* nt dc150? por OS?. Costumeshrim Tirnnco lonn, <tc lfíõ$por 1!!9?. Costumes hriinbrnnt.'» irliuillez, de 16,",.?

por 140?.

APKOVBITEM E VISITEM"A CAPITAL"

está empenhado, ali, o nome doBrasil, paiz que oecupa o pri-meiro plano na historia da acro-náutica.

Não nos parece, entretanto,quc essa seja o caminho malaaconselhável, »o queremos salva-guardar os brios patrióticos,aliás nüo compremotttdos na ten.tatlva da Ribeiro do Barros, moçoinexperiente, que Ignora as dlffl-culdades que sc antepõem, aoaquo almejam a gloria o Julga-acoisa fácil, attingivcl, apenas, comum pouco tio dinheiro o multagritaria da imprensa. O nome doBrasil não se pôde envolver emsemelhantes planos traçados aço-dadamente por quem não estavaã altura, de realizal-os. O que nosdefendo em toda essa vergonhado Jahú é precisamente a circunvstancía da Iniciativa partir do umsimples cidadão cujas ambiçõesde modo algum arrastam a res-ponsabilidade da Pátria. Não sbtrata de empresa, official autori-zada ou controlada pelo governoE o facto desse rapas ser brasl-loiro não vale dizer quc o roidê nacional, porque elle poderiaser chinez sem que o raia ofosse.

Como, portanto, querei im-plicar o Brasil, a sua bandeira, asua tradlcçáo, os seus lourosnessa aventura já oollocads. cmtão niát. terreno? Sc queremosdar um exemplo dh. nossa capa-cidade no assumpto, organizemosoutro raid, este, sim, do gover-no, do Brasil.

O do Jahú não merece taes au-xillos quo nos comprometiam.

Pregos sem cabeçaVocês brincam, caçoam,, fa-

nem traça — dizia-mu- ha pou-cas semanas o coroncí Bueno"Brandão — mas o verdade 6 quecn, eomo requintista, não câdoa palma, a ninguém,. Se não, per-guntpm. ao Antônio Curiós.

E contou:Quando o Antônio Carlos 6

o Josó Bonifácio estiveram a wl« -tinia vex na Europa, foram., 00»mo vociKi sabem-, a Roma, tomara bençam ao Papa. Foi unia re-cepção solemne, imponente, espo»cialnwnta encommendada petonosso embaixador. No dia mar-cado, abriu-si; o grande, salão da»audiências officiaes. De nm. ladoç de. outro, formavam os bispos,os arcebispos, os cardeacs. 'Ao

funda do salão imm*.tiso, *¦«•*,¦ suacadeira dc ouro puro, estava SuaSantidade. De repente, houve umsilencio absoluto. Era a coiiM-tl»va brasileira que entrava. A'frente, q embaixador, o Maga-lliães de Azeredo, grave, circums-pee.to. Em seguida, o AntônioCarlos, de casaca. Depois desta,o Josó Bonifácio. Após elle, as se-nhoras da familia. E, par fim, opessoal da embaixada, naquellepasso medido dc quem. carregadefunto. No momento, porém,das apresentações, um row*diol,como dc cncommenda, soltou umgonjeio junto á janella, numa ar»vorc do jardim, do Vaticano:

Fl-fi-fUi-fl~fl.fi.fUil... ri"fi-fiii-fi.fiii...

Ao ouvir aquelle gorgelo cemleste. — poníintia o coronel — dls-.sc-me o Antônio Curtos que to*dos estacaram de repente. Oabispos, 0(j arcebispos, os cardeaes,todos re viraram, os olhos para oív.ma, arrebatados por aquella liar*monta. Os visitantes Uliiminara-n..¦) rosto, dç felicidade, üm. sorrisodc delicia àfflóron 0.1 lab.os doPcpü. V foi no meio desse encàn*tanentn gerai, que Sua BtliUimdade perguntou,, baixo, ao Jo*»*Bonifácio:

Doutor... Doutor...E com movido:

O Bueno Brandão tambeniveiv. '!

4»l'.|«|..f.i|..--.|..t-i»>.|.4-.. ,f-mm.t.-s-».-t3-a--i"0--

VIANNA DO MARTELLOi— ¦ 1 a M»..«»M«».^..a..»..»t.»..> -».¦ > ..m—a,-o»ê~o-~9"9* •%•*%

CURATOSSECtirntosse rtCKCt.nij-eHtloiin e fai

espoclornr.»»^.*»«>««*H»*i-«w.Vt»«tc*»»i^

to, arriscado a Ir visitar as pro-fundldades do mar.

Se Isso acontece eom os trans-"portes marítimos, o mesmo acon-tece com os terrestres. Os bon-des da Cantareira são Incommo-dos, lugubres c sinistros, o ba-lançam tanto como aa barcas.Uma viagem nclles é um dolo-rosissimo sacrifício.

E agora, segundo dizem, a Can-lareira vae aiigmcnta.r as paa-sagens dc bonde, cm mais umtostão.

Arrlscar-sc duas vezes por dia,na travessia da Guanabara., numacaixa de phosphoros, suja e se-culâr, com os motores todos segu-ros a pregos e a barbante, de-pois ser transportado num bon-de sinistro, velho, sempre prom-pto a sair dos trilhos, balançan-do fortemente, a amassai* o figa-do e os rins da gente, c ainda porcima sor explorados, cynicamon-te explorados, 6 demais !

Santo Deus, até onde isso v-*--

parar !

facto de lho apresentar umattestado de um medico fascistaquo procurava desinteressada-mente justificar o seu direito derepatriamento, victima quo seapresentava do enfermidadesoriginárias de ferimentos rece-bidos nos campos de batalha, èsignificativo.

A usurpação dos direitos hu-manos, o desrespeito á sobera-nia dos povos — como no casodo conde Frôla — as persegui-ções constantes para o crer oumorrer, preconisam a decadênciatio déspota italiano, á beira deum insondavel precipício onde so-pultou os princípios liberaes deum povo que dominou o mundopejas suas mais intelligentesmanifestações.

Felizmente, o caso actual nãoferiu a nossa soberania.

Graças a Deus, a nossa redem-pçâo chegou e o regimen doterror está banido de nossasfronteiras.

Respira-se.

Mniii um jacto de crecliimO Sr. Henrique Dodsworth cri-

ticou, cm entrevista a um ves-pertino, alguns dos aspectos maisgraves do terremoto Rocha Vazno D. N. E.

Essa attitude. do deputado ca-rioca tem uma alta significação.E' um libello autorisadissimo,porque parte dc um político n

quem não se pddo increpar doopposlclonismo systhomatico, qucso tem distinguido, ao contrario,

I no parlamento, pela moderação desuas altitudes.

Aa objurga,tortas actuaes d°

Cl.aiia» pnra nutoinovelsA Policia, de accordo oom o

ministério das Relações Exterio-res, resolveu adoptar um novosystema de placas, a serem usa-das pelo corpo diplomático.

Nenhum paiz, seguramente, te-rá tão complicado o systema deregistrar os seus vehiculos comoo nosso, determinando uma. con-fusão a que se não pôde furtaro espirito pouco atilado de umapopulação onde predomina tãoaccentuádamonte o numero deanalphabetos.

Ha um verdadeiro abecedariodisposto ás placaa dos automo-veis, representando, por iniclaes,toda a confusa nomenclatura comque se definem repartições quenem por serem governamentaesse privam de denominações quovagamente façam suppôr a exis-tencla dellas presentida em duasou trcs lettras acompanhadasdas armas da Republica.

A ellas vêm se reunir, agora,as do Corpo Diplomático, comexigências espociaes de escudos,enfeitando-as e dando-lhes o tomdistinguido das respectivas colo-rações.

Não seria demais que a Pre-fe'tura, concomitantemente com areforma, mandasse imprimir naImprensa Nacional o "Guia Pra-tico Para se Distinguir Automo-veis", capaz de permittir ao pu-blico atropelado Identificar a qua-lidade ti condição social do carroque passou sobre seu corpo ?

Vnmos a isso?!...Continua sem solução nos ml*

nisterlos da Guerra o da Marl»nha o caso das promoções doamúsicos a postos que lhes garan-tam um relativo bem estar cm-quanto auxiliarem o brilhantia-mo das forças armadas com ofulgôr das bandas marciaos. Re-cordam-sc bem que, pelo decretelegislativo n. 5.073, de 11 do no-vembro do 1326, deveriam ser in-troduzidas varias 0 justíssimas ai-terações na organização daa ban-das militares de Marinha, Exerci-to, Bombeiros e Policia. Nestaaduas ultimas corporações está tu-do feito. Faltam, porém, as prt.meiras c não se explica tão gran-de demora...Wtf^..t>w>j..«..>>*»«>«T4^».'»'-»'t"-i"t''«''t''^*'*'*1'<'*»^

ALI ANDA DENTEDE COELHO...,

A ladra!Já uma. infinidade de vezes, ti-

vemos oceasião de clamar contraa exploração torpe e ignóbil deque é victima da. insaciável Can-lareira o povo de Nictheroy.

A alludida companhia cobraum preço exhorbltante por via-gem, nas suas immundas o in-seguríssimas barcas, onde o in-feli- ylajante está, a» todo jtastaa»

O contratante das famosas"Hollerith" é um

ex-negociante fallidoEssa historia do chamado ser-

viço tia. revisão Hollerith não pas-sa, afinal de contas, do uma gros-sa pepinelra em detrimento doerário publico o do commercioimportador. Indico apreciável: ocontrato foi feito entre o ex-he-

goclanto fallido Bouças e o go-verno Bernardes. S6 podia, por-tanto, dar tudo aquillo no quedeu.

Serviço todo especial que temde ser feito no mesmo dia do re-cebimento da renda, não podaelle ser effectuado fora das horasdo expediente, visto terem quapassar tudo pelos cartões das ma-chinas. Como querem, portanto,justificar o trabalho extra como abono de 10 % 1 Já não pagao commercio importador a taxade dois décimos por cento ? Nãocomom as celebres machlnas emouro e papei as taxas do revisão ?

Tudo isso precisa ser esclareci-do. E se o for, devidamente, o fal-lido tornado, contra a lei, contra-tante de um serviço publico, teráqne devorver á Fazenda as aviil-feda*» Sc*ii&a3 ít-ue. iMbo!Í4».u»

Page 4: o*.-** «--••>' «Vi'- Dlrccfor-proprictario MARIO RODRIGUES ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00373.pdf · ' evidento que essa protecção si}- ... medalhões qm- guiirnecium

., ,,t...... M. ji

*A .MANHA -'IVn-a-lciiíi,

EM TERRA - - - NO MAR E NO AR®^om><i>Q>ç^<^-&)><£>c ?y*x$"i&*

FOOTBALL¦¦é—m—i a— ¦¦'¦!' '¦ "|i *'

I

0 BOTAFOGO VENCEU OS. CHRISTOVÃO

O c-ampo da rua General Se-jeriano cnchou-se hontem do umaaultidão enlhusiastlca de torce-

re» que foram assistir ajjnatch/fritre o S. Christovão, campeão'.'¦ila

nossa cidade e que acaba deíttaer uma gloriosa excursão peloíVrte do paiz o o forte conjurtfo»ão Botafogo que se prepara rigo-Wiamente pura o próximo cam-..jpeonato.'.'

OS. Christovão aprf-sontou oit»ou team completo a excopçao do^copor Paulino que foi substitui-¦<do por Vcllofjo. O Botafogo apro-/isentou o seu toam reforçado com

fântlsos e novoii elementos que oi'tornará um temível candidato aoffatulo de campeão da. cidade.' O niatch foi rónhldamente «olspu-¦tado, terminando com a victoria'.

do Botafogo por 5x3.B. Christovão — Vellose. lo-

voas o Zé Luiz; Alberto, Henri-Aimie e Julinlio; Oswaldo, Octavio,ÍVieonto, Arthur e Theophllo.

¦' Botafogo — Baby; Ootacilio o'íiUlomão; Maccarronl, Al mo o

$5acs; Ariza, Joãozlnho, Zinho,«:>Mo, Ache e NÔco.

Oh pontos foram marcados por:h»üo, Ache, Joãozlnho um cadaViam e Néco dois, sendo um do pc-aôãlty, os do Botafogo o os do'-vencido por Jaburu, Theophllo c¦/jjJBahianlnho.»0 AMERICA EMPATOU COM O

VASCO DA GAMA

i" Antc-hontem, conformo noticia-/•mos, realizou-se uma prova amis-^Tttsa. entro os tcams do America

f-V-es do Vasco da Gama, no campo%à rua Campos Salles."

O match foi disputadissimo,kaprosontando-so o quadro rubrofecom alguna elementos novos, co-&mo tíe vê da os<!alação quo maisiiabalxo publicamos.6- Ma prova preliminar venceu o

*•*¦ Vasco da Gama per 8x1.' Serviu de juiz o Sr. Diogo Ran-'í-fccil,

estando os teams assim or-'rfganizados:• Aiítc-rica — Sylvio; Ciodaro e'«'Moreira; Callado. M. Pintu e Rey-tjialdo; Jonas, Borcellos, Buza,ÍBayma e Rosalvo.! Vasco — Amaral; Lino e Clau-/Mio; Sinho, Tinoco e Mario; Nel-

«son, Carlos, Gallego, Thalles e.;¦ JPlres.

O jogo dos primeiros teams foi«arbitrado polo Sr. Virgílio Fe-'"Mrighl, do club looal, resultando

:( um empato pola contagem de 3x-3.Os teams oram estes:

f. America — Joel; Pennaforto etólazaro; Hermogenes, Oswalde ef Waldemar; Ripper, Hugo, Ondi-í,no, Xaxá o Miro.I Tasco —- Nelson; Itália o Hes-'¦.ípanhol; Arthur, Claiulionor e Ne-%i; Bahianinho, Paschoal, Moacyr,|8(jtainha e Mano.foi' team terminou com o re-íjçsnllado favorsvsa! ao Vasco por'ítres a um.•«BEUNE-SE HOJE A COMMIS-

SÃO EXECUTIVA DAAMEA

Beune-so hoje a CommissâoÍRwinitíva da Associação Metropo-'^Bfcona de Esportes Athlcticos.

FLUMINENSE F. C.0 departamento tochnieo, no

^intuito de proporcionar aulas dcAcirttura physica aos associados do^'club qne não se dedicara ás acti-.'¦vidades sportivius, organizará no••-dia 3 «le abril próximo fature, ásflO horas, dc accordo com o ho-Srario seguinte:í Terças, quintas e sabbados, das£7 ás S horas.• Terças, e sextas-feiras, dasMfeSO ás 18.30 horas.. Domingos, dns 10 ás 10.40 horasí' As inscripções para este cur-jiüo estão abertas no departamento-Víecfanico e será o mesmo dirigidoSjielo Sr. Cyro A. de Morao».A Aulas de curso do gymnastica

para criançasj •© departamento technico avisa/¦nos Srs. aasodados quo o curso

de gymnastica para criança* «ii*rígido pela Sra. D. Branca Mar-guridn JTryer, acha-se BUSfOJJiOatô&ògiindo aviso.

Departamento de athlutlsmoO departaméato technico avisa

noa Srs. associados do quadro «leatíilctismo quo os ensaios paru apróxima temporada estão sendoiniciados, reatizando-se ás torças,quartms, quintas e sextas-feiras,das 10 toas ás 18.30 e aos do-mingos o feriados, das 9 as IIhoras.

E' necessário o compnrecimen-.to dc todos athlctas, desde jáafhn de poder o departamentotechnico estar scientificudo da-quelles «ue pretendem continHarno quadro de athletsis e represou-tar o Fluminense V. Club nasprovas de athlctiumo neste anno.

O LANÇAMENTO DA PEDRAFUNDAMENTAL DO STADIUM

DO BOTAFOGQ F. C.

A direetoria dente club, pornosso intenncdio convida todos ossenhores sócios para o laiiçamcn.-to d* pedra fundamental do stn-dium que realizar-se-á ás 10 horasde dia 20 do corrente.

Para essa selemnidado, a du-e-ctoria convidou as altas aui-ori-dades federaes, municipaes e dos-portivas. TURF

MANGUSRA F. C.O presidente convida tidos es

sócios quites a se reunirem cmnssemblCa geral extraordinária, nodia 15 do correBte ás 20 horas,na sede de elub.

Ordem do dia:n) eleição de cargos vago»;b) interesses geraes. — Bel-

miro Alves.LIGA METROPOLITANA DEDESPORTOS TERRESTRES

NOTA OFFICIALDe ordem do Sr. presidente,

eommiinico aos Srs. inembros dadireetoria que, quinta-feira, 10 docorrente, haverá, li» 17 horas, umareunião da mesma direetoria. —Frederico Mooro, 1.° acerétario.

Sports em NictheroyO CASO FLUMINENSE

Será julgado amanhãO caso sportivo do Estado do

Rio. ha muito cm litígio entro aFederaçío Fluminense de Bespor-tos (dirigente máxima), ,e a Asso-ciação Fluminense do BsportceAtlheticns (tlissidentfe), será jul-gado amanhã, uo Pavilhão Mata-rair/.o.

Os membros <lo Conselho «tfeJulgameíto da C. B. D., foramconvidados para se manifestariama respeito. depeuoVeiido unicamentedo "vereilictiiRi" dom mesnios.

«Sobre o pedido de filiação daAtoa, já se manifestara» a Com-missão de Inqucrite, que opinoi:contrario i dissidente, tchío o reiator do caso, Sr. Aloyslo do Si-queira, era fiiudamentiidí relpro-rio, cmittid parecer faroravei áAfea.

Cam» se vê, o "monsl'"i:igo"do Estado do Tt.n. ali--- umacrise bem isiteremanti1 ¦ • s par-tes litigantes, í.ispuUin «aprema*«¦ia. dos sports, cada qual «oirfian-te nos purecores ou nos "Imasor-taes" quo irfio julgtil-os.

Segundo os informes colhidos,um dos membros pedirá vista nareunião de liojè, dos pareceres.

Haverá ".quorum"?O TORNEIO INITIUM DA AFEA

Ao que sabemos, o Torneio Ini-tium du Afea, -f,»rá logar no proxi-mo dia 3 di* abril, o qnal aindanão tem l»cul designado.O TORNEIO DA A. N. D. T.

Segundo fomos informados, serálevado a effeito np próximo «lia27 do cowente, o Torneio Initiumda Associação íNicthcroyeHse «JeDesportos Terrestres.

A FUTURA ESQUADRA DOBYRON

Tiira o próximo CampeonatoAfeano, segundo nos adiantou alto

parceiro Ho livrou, u esquadra seráa .egiiwitc: •

( Imitir, Marianno e I.auro; Si-quoirii Corro e Guariuiy; Baclia-ri-l Vabo, Mario, FauMino o Puu-lista.ASSOCIAÇÃO N. DESPORTOS

TERRESTRESInscrlpção para o Campeonato _Encerram-se depois de amanhã,

iisí inscripções para o Campeonatodu A. N. T>. T.

Sobre a futura temporada offi-ciai os cluba ainda não delibera-ciai o» elábs ainda nada dellbo-riiram até hontem.ASSOCIARÃO FLUMINENSE E.

ATHLETICOSInscripções para o CampoonatoPuni e inicio dn temporada

sportiva afcaua, serão encerradasno tia 15 do corrente, as inseri-lições dos amadores.

Nenhum club, ati hontem, deli-bwou n esse respeito.

NICTHEROYENSE F. C.Solicito uos Srs. amadores quo

desejarem disputar o futuro cam-peonato por este club, á compa-recer hoje á sede social, sitaá rua de S. João n, 70, das 20 ás20 ljfi horas, afi.» dc organizadosnucusftarios {lüdiilos de inscripções.— Nelsen Motta, 2." secretario.

em 2o, Poema o em 3o,

17*100;. du-

S tle Março do 1927 _ ¦ , -^—

1LJ.Fjljü'-'-Ü..LJJJ'«. »lik?*&sz~!!^^ j^xmimsssissssiiwms!^f-C "St 1f PI tí ¦*'¦*' 1Q 7ffi\ 'í\ *•s m

^^^,——i—mjui»*»miMW**mi* i**»ii ii mii\nmn*vrta*M*ttit*************ri**ra*i*i****i^^ lu yn m g É% __ *{[ ^, H

0 èl

jgmmKm&iiimiiQamiL*^^

DESINFECTANTE DE GRANDE PODER ANTISEPTICO E BA*CTERICIDA — ÍNSUBSTITUIV EL NA DESINFECÇÍO DE RA-1LOS, PRIVADAS, ESCARRADE l-RAS, SARGETAS, ETC, E NAS

\ilAVAGENS DE CASAS. — CUI DADO COM AS IMITAÇÕES,

O ENTRAINEUR JUAN TORTE-ROLO ESTA' FAZENDO UMABELLA FIGURA NA FRANÇA

"La Naclon" do dia il de fo-vorolro ultimo, insere uma cor-ueepondencla do Sr. Thomas Top-'plng, em que s,*io feitas as me-Hiores referenolas ao abaliaado"ontnüneui'" arfontlnp que éxor-co ;i sua profissão cm Paris.

A circunisUncfa de so. tratar deum estrangeiro que conseguiu em4 annos apenas de estadia na Eu-ropa, salientar-se num meio on-do se encontram velhos o amos-trudos compositores de animaes,basta para. revelar a competênciadesso profissional argentino.

Nas suas apreciações diz o Sr.Topplng:"Oa cavallos por elle ensilha-dos na ultima temporada, levan-taram em prêmios dois milhõesde francos mais do que qualqueroutro "entrainour" da França.

No curto espaço de quatro an-nos, Torterolo conquistou para aAmerica do Sul, a supremacia noturf parisiense, honra que atéagora só tiveram "entraineurs"brttannicos.

O especialista argentino arre-bfttou a veteranos, como RobortDennxin, Eugene LeÍRü, Wálla*cé Davis o Frank Carter, a su-p-.-eiiiaclii entre os "entraineurs".

N\i, opinião do Eugenc Leiphe"u sabe o que eco que valoi m cavallo.

O correspondente da AssociatedPress diz qu« Torterolo nutro

tfma grande esperança de ganhareste anno o "Grand Prix" e o"Derby fle Epson".

Tem soz sua direcção, 17 ani-mãos de 3 annos, dos quaes, 10estão lnscriptos no "Grand Prix"ío Paris, e 3 no Derby Inglês.

. Si realizar essa aspiração, fica-'ru muito satisfeito.

Nada menos de 55 cavallos cs-tio abrigados nas suas cochel-raa.

Nesse numero, estão 29 de D.Satm-nlno Unzuê, 12 dc D. Si-mon Gutlimann, e os 5 restantesde D. J. Fernandea.

A melhor perspectiva que some offcreíe para o Derby In-gle«, diz Torterolo. t*. na minhaopinião o cavallo El Malon, umesplendido 3 annos, por Traceryo Icuecita.

Observe-o — dizia o referido"entrainour", emquanto acari-ciava o sou animal, — veja queencontros tom. Ali ha logar paramuita acijão do coração o dc pul-niOos.

Note bom os quartos traj-eiros,os verdadeiros órgãos de propul-sãe ! Torei grando decepção, ac-croscéntou, si esto cavallo nãoder muito que falar até o fim darsttflão.RESULTADO DAS CORRIDAS

EM S. PAULO1" pareô — "Sem rtnwo" — SOO

metros — Prêmios: 4:0O0$O00 eS00?<00 — Venceram: cm 1" lo-gar, Cupiio; em Io, União e em3», Iro,

Tompo: 57" 1|5.Poules: simples, 21?C00; dupla,

SOS!,»».2» parco — "Fui" 1.009 mo-

tros — Prêmios: 3:0005000 c 000$— Vence»am; em 1° logar, Por

dita;Riga.

Tempo: 107".Poulea: simples,

pia, 30? íoo.3" paroo — "Sang Froid" —

1,009 metros — Prêmios: 3:000$o (iU0$000 —• Venceram: om 1" lo-gar, Mbrllle; om '1°, Eadayosan' oem 3", Glorictta.

Tempo: 107".Poules: simples, 22Í700; dupla,

9ti?100.«1» pareô — "Perdlta" 1.009 me-

tros — Prêmios: 3:000? o 600$00Q— Venceram: om 1" logar, FreiSihioh; om 2o, Dallild o ern***9<'7Vigore, '.'

Tempo: 106".Poules: simples, 93$200; dupla,

l44$::oo.5" pareô — "Ivanhes*1 — 1.700

metros — Promios: 3:500JOOO c70ii$00ü — Venceram: om 1" lo-gar, Reparo; em 2", Horaclo eRu bela is,*4 em pa tados.

Tempo: 113" l|5.Poules: simples, 61$500; duplas,

com lloracio, 3$400; com Rabo-lais, 62$500,

(iu poreo — "Queixada" —Í.650 metros — Pi^mios; 3:000$o 000?000 — Venceram: em t"logar, Despatch Rlder; em 2*,El Pilie o om 3o, Quiotação.

Tompo: 109".Poules: simples, 22$700; dupla,

97Í200.7" pareô — "Batalha" — 1.700

metros — Prêmios: 3:500$000 o009000 — Venceram: cm 1" lo-ir, Batalha; mn 2", Esplendor

o/e-m .'1", La Gíirçonnepo

Poules79? W0.

S" pareô —• "Grando PrêmioJockey Club" — 3.200 metros —Prêmios: 30:0001090 e 6:p00$000.

Venceram: etn Io logar, i?rin-ter o em 2*. Brasileira.

Tompo: 213" 2|5.Poules: simples, 11Ç200.Ciros e Imperator não corre-

ram, não havendo por conseguln-te poules duplas.

9" pareô — "Paço" — 1.800metros — Prêmios: *l:O00$000 o800JOOO — Vcpcoram: om Io lo-gar, Forturiio; em 2°, Chypre ecm 3°, Kaol.

Tempo: 119".Poules: simples, 27$300; dupla,

149ÍG00.10° parco — "Bataclan" — 1.650

metros — Promios: 3:000$000 e0O0J0O0 — Venceram: em 1" lo-gar, Thals; tm 2", Zanzo e em3", Bataclan.

Tempo: 19" 2|5.Poules; simples, 1C$000; duplas,

20S900.Raia optima.O movimento geral da casa. dns

apostas attingiu a importânciado 279:4845000.

e/em .1", La Gíirç'Tempo: 113".simples, 70ÇS00; dupla.

1 Amanhã I

I P©r 30$0ipp 1

As eleições nos Barbeiroshoje, e o programmado "Grupo Editor"

E' hoje, finalmente, que so re-alizam' a.s eleições na nossa cor-poraeão. Para esse pleito «luuschapas se defrontam: uma apre-sentada pelo "Grupo lOdltor",vanguarda dos baiboiros oonscl-entes o outra arranjada .pelosinteressados e gerentes dos sa-liies de 1" ordem, eom o objecti-vo dc In travar a marcha e odesenvolvimento da Alliança.

São, portanto, duas forças ini-inigas què se defrontam, que sovão dogladlar: uma 6 a forçaílynamlca o construetora e a ou-tra a força morta e Impresta-vel, A primeira já fez nolos bar-beiros os seguintes beneficio»roaes: fundou o jornal "O Bar-beiro", combateu o abuso do tra-liallio lllegal aos domingos e fe-l-iados'; estreitou os nossos laçosde solidariedade eom os barbei-ros de S Kstãdos do Brasil e -1paizes estrangeiros; evitou quoos barbeiros estejam trabulliiin-do ntô íls 10 horas da noite, aossabbados.

Tudo isso a vanguarda quoobedece a orientação do "GrupoEditor" realizou pelos barbeiros,

10 os nossos adversários'.' Numanno que estão á frente da Al-liança sô fizeram uma coisa: re-formaram «s estatutos. E paraessa reforma ser levada a effei-to, foi preciso que nella inter-visse elficieiiti mente um mem-bro do grupo editor — J. Calli-jão, quo tirou de sérios ombara-ços a commlssilo revisòrn;

.Mus o "Grupo Editor" desejamuito mais trabalhar pelos bar-beiros.

Assim fi que para as eleiçõesque hoje so realizamEditor", apresenta-secom o seguinte programma:

1<> — Instituir o uso das car-teiras proflssiorides, como ummeio de organização dos barbei-ros e saneamento dos máos elo-mentos; 2" — combater o trabalhoclandestino nos domingos e diasferiados; o trabalho a domicílios;nesses mesmos dias (mas ratea-mento); :J° lutar pelo ordenadomínimo do 3U0.?000; 1" fazer res-peitar a lei de férias o todas asleis que forem votadas em nos-so "beneficio; 5o fundar a se-cção de collocações (Eolsa doTrabalho); ti" desenvolver a Be-neflcencla, afim de soecorrer coma maior urgência os associadosnecessitados; 7o crear uma suo-cursai da Alliança na vizinha ei-chuto de Nictheroy; S" entrar emrelações com as nossas co-irmãsdos listados, afim de ser crea-da a Federação Nacional dosBarbeiros do Brasil.

Eis o programma com quo o"Grupo Editor" se apresenta na.*,eleições de hoje.. Votar ria chapa do "Grupo Edi-tor" 6 votar pela salvação daAlliança e desejar a realização detodas essas melhorias.

Votar contra a chapa do O. E.6 votar pela derrota da Allian-ça e desejar que os barbeiroscontinuem desorganizados e sof-fr.endo toda a sorte de' injustiçaso privações.

Abaixo «is ilerrotlsins!Viva a victoria dl? Grupo Eill-

(«ir!Viva a Alliança «los Officiaes

«le HarbcIroH e Cabellelro*.!O «íli-up Olídllor "O Ilarbeiro".

SOCIEDADE B. 1'UOTI-JCTOKADOS INQUILINOS

(Sfile: rna Unigunjnna n. 133)De ordem do Sr. presidente,

convido todos os conselheiros edlreo.to.rcg a comparecerem à ses-,.„D ordinária do conselho deli-beratlvo, que se realizará, no dia10 do corrente, às 10 horas, deaccordo com o artigo 20 de seus

L-iUttos. — Jorge Theodoro Ca-bral, secretario.

LWIAO DOS OPERÀníÓS EMCONSTH ÜCCAO OIV11,

Sí-Ue provisória, rim Acre, 10-soIi.Como de costume, haverá nes-

ta associação, amanhã, quarta-feira, dia 9 do corrente, Tis19 horas, assembléa geral ordi-liaria, para a qual são convida-dos todos os trabalhadores emconstrucção civil, que sejam as-sociados desta União, sendo ne-cessario que cada um compare-ça munido de sua carteira de re-conhecimento, associativo.

Torna-se necessário a presen-ça de todos que se interessampelo engrandecimento de nossaassociação, pois precisamos tra-tar de assumptos que requer a

Vende-se emioda parte

wlT^acrntt<***t***-i-**-atM

^^.+^^,..~,~»«..,.~*-,~,.....-»™-~»*-*™«*"*"*«* •••••<>-••¦•"•• •••

3 I ¦ . > lltll.ll i,!,,,-,,-^.-^^...^.^........-.^!-,-,

fjJABILITAÉfVOS]

collaboração do todos. — OI»secretario.ALLIANÒA DOS TRAIIAI.HADO.

RES KM MAIICENAIUASSídc, ruu Ònnierlno, J«, 1" niiilnr

A' CORPORAÇÃO PA INDUS-T1UA MOBILIÁRIA

Ao novo surto de organizaçãodas massas obrelras que ora seobserva; deve corresponder a no-vos mothodos de arregimontaçaoe preparo para a consecução demelhorias, sempre necessárias aoviver do trabalhador.

Apoiados nesta verdadeira eúnica dircetriz, é que a vanguarda cia industria mobiliária, eo-gltou a realizar uma obra reno-vadora que apresenta a corporação, sem receio de soffrer contradicta, somente animada pelopropósito de organizar todos osramos da industria mrtblliarlanuma possante associação.

Organizando a base de indus-tria, porrilltto o Ingresso a mui-tos ramos que se achavam forado syndlcalo, taes como sejam:estufadores, armadores, laquea-dores e outros misteres que for-inam a massa immensa desor-ganizada o explorada à bel pra-zer pelos industriaes usurpado-res e desleaes.

Nem leis que se façam emnosso beneficio, nem melhoriasque alvltramos, sáo de factospostas em pratica! Nem o direi-to de associação nos assiste!!!

Oito horus?! Sonho ainda. Sa-iariiis irrisórios. Empreitada, ot-ficlnas Immundas, perseguiçõesinjustificadas, estas sim têm pie-no cumprimento.

A culpa é nossa. Defeito deorganização.

Para sanar estes males", souma união solida entre todos oscomponentes da corporação.

Os estatutos, que a vanguardamSiul I apresentará na próxima assem-

,,n l„|. bléa geral do «lia 8 vindouro, de-"vem despertar vossa attenção,

porque de facto, conglobtt emseu contendo o pensamento o as-piraçao de todos.

Cogita da organização d basede industria, cria a Bolsa de Tra-balho e a Caixa de Auxílios pordesemprego, inicia fundos neces-sarios liara o edifício próprio,assistência jurídica o outras vau-tagens, que a primeira vista pa-recém promessas vãs, mas que,no mero decorrer da sua prati-ca essas promessas se tornarãorealidades!

Será enfim, uma obra ondetodos terão opportunldado de in-ter vir, criando por èlla um fer-vor acendrado.

ATTENÇÃOA Commissâo Executiva, fa-

zendo um appello á corporação,convida especialmente os estu-fudores, laqueadores, armadores,desenhistas, o os actuaes compo-nentes da Alliança, como sejammarceneiros, cadeireiros, enta-lhadores, macliinistas, lustrado-res, cmpalhadores, «ajudantes,para que amanhã, quarta-feira,!) do corrente, ás 19 horas, so re-unam em nossa sede para ouvi-rem a leitura dos estatutos quefi vanguarda apresentará, sub-metterido a vossa valiosa apre-ciação.

Da importância de vossa pre-sença não é preciso encarecermais, sabido que só a obra degrarules massas 6 que pode en-frentar com vantagens os gran-des exploradores que se criamdo nosso esforço.

Que o dia 9 de março de 1927,seja de facto um dia memorávelna historia da organização dostrabalhos da industria mobi-liaria do Rio de Janeiro. — A com-missão executiva.UM AO DOS PINTORES E AN-

NEXOSSMei mn Ilnrfio «le Sflo Feita, 102

Do ordem «lo companheiro pro-sidente, convido a todos asso-ciados ou nHfl, a comparecerem áassembléa, a realizar-se quinta-feira, 10 do corrente, ás 19 horas.

Fará uma ligeira palestra onosso companheiro RaymundoBaptista de Nascimento.

A ordem do dia constará doseguinte:

I), leitura da acta e do expe-diente;

II), leitura do balancete domez de janeiro;

111), approvação de novos as-sociados;

IV), discussão final dos esta-tutos;

V), parecer de varias commis-soes;

VI), nomeação do nova com-missão para elaborar os estatu-tos da Caixa Beneficente dos Pln-tores e Annexos;

Vil), varias propostas de in,leresse da classe.

E' dever de todos os compa-nheiros que se interessam pelaa nossa obra, comparecerem asnossas assembléas que se reali-zam, todas as quintas-feiras. —

ispiniAMANHA

PQR 10$NOVOS PLANOS

Dia 1G corrente: 40 contos por 12S23 " 25 cantos " 8J30 " 25 contos " 8S

Em todos os planos 12.000 bilhetes! jUende-se em Ioda parte

Noticias FúnebresMISSAS

Rezam-se bojo as seguintes:Raul Vieira «la Costa, ás ll ho-

ras, na igreja de Silo .losé; .loa-quim de Souza Valle, Ha S horas,na igreja de Sáo Gonçalo Garcia.

Na igreja de Sao Franciscode Faüla, será rezada, hoje, mis-sa de primeiro anniversario do.morte do acadêmico RodolphoMamede JÜhlor, filho do Dl'. Ro.iioipho Mamede, alto füncciona*rio do Tribunal de Contas.

MEIASDICKSON

1° secretario,Silva.

Álvaro Pereira

OALAPATESAOSo vosso comparecimento

11 do corrente, ás 10 ho-rua liarão do Sáo Pellx

. _ Álvaro P. da Silva.

Pecono diaras, án. 102

ASSOCIAÇÃO DE MA1U.VHBI.ROS E REMADORES

Esta associação reune-se ama-nhi, dia 9 do corrente, ás 19 ho-lias, para tratar de asumptOS queinteressam a corporação. Espe-ru-se que ninguém falte. — O 1"secretario, .losé Maria Guerreiro.UNIÃO DOS O. EM CONSTOU-

CÇAO C1VII, fAon Cnmarmlus «Io "Syndlcnto «Ie

Operários Vnrid.s". «li- Mnre-chal Hermes

Convidam-se os sócios o cx-so-cios desse Syndlcato, a se reuni-reiii, amanhã, quarta-feira 9, ás19 horas, á rua Acre, 19.

Outrosim, convida-se o câmara-da Ferreira, secretario do mesmoa um entendimento com o secre-t.irio geral.CAIXA DE AUXÍLIOS DOS OVE-

RÁRIOS EM CONSTRUCÇÃOCIVIL

NA LINHA DO CENTRO

Um accidenteNa estação de Caetano Fur-

quim, na linha do centro da Cen-trai; descarrilou a composição dutrem M. 4,

Quatro carros do trem tnlnol*ro ficaram fora dos trilhos, Im*pedindo e damnlflcando cerca cluDO metros de linha.

Em virtude desse accidente, o»trens S. 1 e R. 1, fizeram bai-doação com o trem M. I, qutchegou a esta capital com gran-de atrazo.,<>Dispensado por abandom*

de empregoPor neto de hontem, o dircetoi

ela Central do Urasil demiltiupor abandono de emprego o es-crevente da 4* Divisão, Lourlvalda Rocha Tinoco, quo vinha fal*tando ao serviço ha mais de ;:odias.

Para fins desão convidadosdesta Caixa aassembléa geral

interesso geraltodos os sóciosreunirem-se em

hoje, teroa-felra, S do corrente, ás 19 horas.Ordem do dia: leitura da acta;leitura do balancete do mez defevereiro; nomeação da commis-são de syndlcancia; distribuiçãodos estatutos o mais assumptosde interesse geral. Temos tam-bem que resolver sobre um nossoassociado que perdeu uma dasvistas em accidente no trabalho.— A commissâo.

DESTRUIÇÃO COMI*LETA DOSRATOS, USANDO-SE O

FflRA fíNCTÊHCflSAl

1SI í 1Si©l I Í5»i SBB (£à atei ^^ i 3 v \ fl R

O TEMPOtf

BOLETIM DA DIRECIORIADE METEOROLOGIA

Districto Federal c Nictheroj—Tempo: bom, passando a instáveljá sujeito a chuvas c trovondas.

Temperatura—Sc bem «íue ele*vuda soffrerá declínio ao correrdas 24 horas.

Ventos — Variáveis, rondandopara o sul; rajadas frescas.

Estado do Rio — Tempo: bom.passando a instável com chuvas 6trovoadas.

Temperatura — Se bem que elo-vnda, soffrerá declínio ao correrdas 24 horas.

Estados do sul — Tempo: per-turbado, com chuvas o trovoadas,melhorando no Grande do Sul.

Temperatura — Ligeiro decli*nio, salvo no Rio Grande, ondeserá elevada.

Ventos — Variáveis com ra-jadas.

A' vendn cm «oilns us cima.",ferragens, «Ic «ementes c

drogaria»!. '¦

dc

DR. VIEÍRA ROMEIROClinica medica.A's 3 112. Tel.

S. JOSÉ', 82C. 2393.

Foram pagos mais2 décimos

resta apenas um décimo do bilhe-te 3210 que foi premiado com50:000$, vendido no Ao MundoLpterico — Kua Ouvidor, 13!) —onde ainda hontem os Srs. Ave-lino Garrido, residente á rua Li-vraínonto 201, e o Sr. Albino SilvaPereira, residente ii rua Lavra-dio, 122 receberam esse principiode

'fortuna — foram portanto noveos felizardos (icstn vez. Hoje20:000? por 2,$, dezenas sortidasou seguidas 20$ c amanhã 50contos jogam só vinte mil bilhe-tes. Sabliudo proxirae 200 contospor 28$ cm fraeeões de l.füOO.

-*y

v

Senhoras e SenhoritasKSÜSSÍiruaes, irregularidades, tomem Cápsulas Sevenkraut —

Apiol - Sakina - Arruda — Dep. Drogaria Werneck— Rua dos Ourives, 5 — Tubo 7$0OQ.

A. MagalhãesCirurgião-Deutista

Cons: Bamalho Ortigão, 9undar — Sala 11

Tel. C. 1456 — Das 10 1|2 á» 8<t>

Os moradores ida rua doChichorro fazem,

por intermédio d'A MA-NHÃ, um appello

ao prefeitoA rua do Chichorro, cm Catirm-

by, esta incluída no rói daquollaade quem á Prefeitura tudo exigee em troca, nada faz.

O calçamento, do tempo dc Pe-dro I, é um perigo permanentepara os pedestres c vehiculos,tal a quantidade de ataôres quapossue, cada qual o mais íundo !

O capim, viqoso, attingiu a pro-porções taes, que um homem nel-lo se oceulta. O matto, invade aacasas, graças ao adubo que en*contra no lixo que é atirado ásruas !

Os moradores é que não esta»nada satisfeitos com essas provasda fertilidade do solo, c pedem porínosso interme«*k> ao Dr. Prado.Tunior, mandar uma turma detrabalhadores da Limpeza Publi-ca, acabar com aquillo, removeu-do em seguida para a Sapucati,conjuntamente eom o lixo.

S. S. attenderfl aos moradoresda rua, do Chichorro 1

%****** l+**tm»„t)„tt*tm,:,%..9,.Si i,».^ ,ê ¦¦«¦¦#¦ .».^M«»w^#»>*«^«.t..t««*»tM«».*«t*^-<»»'«>»«Í"»w»''t''t'-*»

*-JH?f^t•*«<•^¦<M•,'•M•V•'<''•",M^,•M'!*^¦,,*flM,****,•*'.*..«..§••#«•"••••¦•• #."»«•.««*.»»• ***•«#«<***•• ^•«««t^tiHtltftMfHtl***^ *-*í

Romance dc Pedro MOTTA LIMA

¦\-

^comprdiendeí o novo offici© qne escolhera, talvez4piais para servir a um amigo do que por interesse ma-{feriai. Examinava attentamente a disposição das pagi-mms, das secções, dos tiütlos... Mesmo sem se voltar..-(•para Gil, perguntou:- — Já escolheu o formato?

—* "tenho um "espelho" ali na gaveta da machina.y Louzada apanhou as folhas de papel branco, tra-^içadas a lápis de côr, e ficou a ollval-as á distancia com'fax satisfeito. E prophctizeu, compenetrado:i — Vae ser um grande órgão! Sim, senhor! Um^grande órgão! Agora, para começar, Gil, precisa mui-fio geito. Fíu-.er coinas interessantes mas ter cuidado...x-De vez em tpiando o governo esti metlendo um jorna-4 lista da opposição no xa<k«2«z. E nas estamos a«iea-í çados...í — Como ameaçados?

-- Eu não lhe contei airnla? Pow si eu disse a to-"jfào mundo... O Dr. Simplido encontrou-me eutro dia

na rua, e foi soltando, como quem não quer nada:

t»»#MO'»^»t«i**»"^'»'^*^M*^**^',*M*»M«,*,'*,***->,,,,,,,**,*,'#*' • "•..•Mt..«'>*».»««*<««'>'^*»*'*''****"^ iiiuliitul-l J.i!)i.».i|.iJ.i».«|.«»ii|"I»1«M«'-|i«I' ,s)H>ty**ti***l,,%,,tMsi,,ti,,i,l.%,*s),**9'*9*>*^**'*t>' ,.^„^..t..•..••'^•'•*¦•¦••**•-*'"*'•*•'¦•,¦••••"••¦•¦¦''*,••, ••«c*'» •>•••»" •,»^t)u*^*%***i***t-**y^*i'*****~'t'*í

ypélho'

íJ"Vocês vão se arriscar. O g»verno tem a censura, km

\* "geladeira"... Taiübem, cllc recebeu logo o treco.

Você rspondeu-lhe mal?Ah! commigo é assim. NS*) guardo desafaroa.

ilíespondi-lhe ali, na bucha: — "A "geladeira", doutor,Jriião se fez para cachorro!"

E, largando snbre a mesa, com iniíignação, o "es-

d'"0 Intransigente":_ Não sei si me entendeu. Mas ouviu, e... nem

éum piot Nem-um-pio!xxni

?A'

trausi«ção fora brusca. Transformara-se-lhc avida como por encanto. E, não sabia porque, aquelleambiente lhe dava a impressão do ephemero, do tran-

-tsitorio Tinha a sensação de via.jar em luxuoso tran-ísatlantico para um paiz de aventura onde o esperasseia lueta,, a agitação. O aposento do hotel assemelhava-3se xíe facto, a uma vasta o confortável cabine, onde

A tudo era provisório^ desde os moveis á meia dúzia deílivros indispensáveis, que se alinhavam numa peque-{ na estale de £errg,.^ .Èçestigift.Ae,..q*u*e- *ff*lta*^ -a ^ei:_

cal-o a sociedade fazia-o, por outro lado, recordar-sedos mezes de ostracismo como de um tempo que hon-vesse passado uo estrangeiro, distante dos amigos, dosconliecidos. Todos o procuravam novamente, todosqueriam obscquial-o, todos o lisonjeavam. Logo pelamanhã a saleta contígua ao dormitório enchia-se decamaradas que iam palestrar, pondo-o ao corrente davida da cidade. Falavam-lhe dc politica, revelavam-lhe"segredos" do Cattete, narravam-lhe pormenorizada-mente casos de aicova da aristocracia. Os cálculos so-bre o futuro do seu jornal, então, eram os mais opli-mistas... Aborrecido de tanta falsidade, de tanta ca-vilação interesseira, decidira Gil Flores não receber,aquelle dia, sinão os amigos Íntimos, os amigos de to-dos os tempos. Por isso Clementino encontrou-o só,estirado na cama, lendo e comparando jornaes estran-geiros.

Belk vida, sim, senhor! Pernas para o ar, a es-ta hora da tarde...

Que quer você? Estamos com tudo ouganizado,á espera apenas de que nos montem a machina.

Diabo! Ainda não acabaram?São as taes precipitações do Louzada. Comprar

uma machina velha sem me consultar, sem ouvir umentendido...

Ah! foi o coronel?Quando voltou dc S. Paulo tinha fechado ne-

gocio. Agora, toca a mandar fazer peças novas...Tres, com esta ultima.

Ah! sim. Você já esteve com o Simplicio?Com o Simplicio? Não...Elle ficou de procural-o.Para me ameaçar outra vez?Ameaçar?...

*.- Elle encontrou-se com o Louzada, ha tnnpos,t* fez ver t|iie era uma temeridade nossa, que o gover-no dispunfia da "geladeira"...

Pois olhe. E' precisamente o contrario. Vemofferecer-lhe um emprego.

Vem subornar-me...-— Não. Eu explico. Você não se lembra d? quan--

L

«lo lhe disse que estava cavando um logar para nós?Pois bem. Era isso. Uma commissâo no estrangeiro.

O Simplicio vem offcrecerme...Espere, homem. Eu pedi, o ministro promet-

leu... Agora, sabendo que você vae fundar um jor-nal...

Quer ver si desisto a troco do emprego...Diabo! Não seja assim tão extremado. Você

ainda náo se emendou? .Eu conheço bem o processo dessa canalha. Pri-

meiro é a ameaça, a violência. Depois é o suborno...Mesmo deitado altendeu Gil ao tclephone:

E' Sim... Também não. Para ninguém.Quem? Ah! já sei. Diga que sai. E\.. E'... Obri-

gado.Batendo o phone com força, levantou-se de um

pulo e começou a passear pelo quarto, contrariado.Clementino'pôz-se a observal-o discretamente, em si-lencio. Elle chegou á janella, que dava para o morrodo Caslello, todo em minas. Voltou, accendeu uraci-

garro, deu uns passos á tôa. 0 semblante torturado,

peririaneceu mudo, o cigarro a fumegar esquecido nosdodos. Depois, como para desabafar:

E' horrível!...Que é?Sei lá!... Dessas encrencas que a gente nem

comprchende... Ha muito estou para lhe contar.Mulher na "zona", com certeza, nao?...Heiii? Você já sabe? Ouviu falar alguma coisa?Não ouvi nada... Estou perguntando.

— Palavra? A's vezes chego a pensar que lodo mun-do desconfia... que ninguém ignora...

Bateram levemente á porta.. Gil recebeu de umcriado um cnvcloppe. Era um bilhete escripto ás pres-sas, em caracteres largos e irregulares. Depois de lel-o

passou a Clementino:Veia que insensatez.

O amigo leu: "Estive aqui dc novo ás 3 da tarde.\inda desta vez em vão. Você não pára em casa... Eou com vontade de vcl-o, com saudade^, da sua

prosa

E não assigna? Quem é? Você não vae com acara... Algum estrepe...

Antes fosse.-— Então? Si vale a pena. .**Gil hesitou um momento.

"Por fim abriu-se numalonga, numa circumstanciada confidencia. Confessou asfraquezas e as resistências, até o ultimo dia... Sairá,deixara a casa do amigo temendo mesmo que não do-minasse por mais tempo. Fora peor. Depois que seinstallara no hotel, fazia-lhe Angelina ameudadas vi-sitas, em hora differente do marido, que ella sabia ir Iadiariamente. Já estava tardando que o Rio em pisomurmurasse a seu respeito. Seria fatal. Os criados, oshospedes, os conhecidos que a encontravam... Negan-do-se Ires vezes a rccebel-a, dera logar a que ella com-mettesse aquella imprudência.

Clementino escutava, commovido, sem uma pala-vra. Numa de suas raras horas de compuneção, sentiao amargor daquelle romance tão deslocado, tão dis-tante da época. Encantava-o ao mesmo tempo aquel-le heroísmo de um bohemio convertido, sacrificando-se pela honra do amigo... Após um largo silencio, ia-dagou vagamente:

Você acabou por gostar muito delia?...>:E' claro.Sim, de facto... E agora?E agora, pergunto eu... vE'... E' doloroso. Eu podia, para acalmai-o.

dizer que isso passa... Que com o tempo tudo se es-

quece... .Esquecer, como, si nós tenaaos de encontrai-nos sempre? .. j, . n,

E', tem razão. . . .,Penseagora na immoralidade, na miséria uu

minha parte... E' uma contingência doloi'osa-^..Havia uma saida. ...i

Qual? . (feDeixar voc-í o Rio.- KMas agora? E o jo«naI?.r.V %- ..-E' a única solução., E' a uni«ca..: Si você iicar,

. •ffpfftvtinúa)

I

Page 5: o*.-** «--••>' «Vi'- Dlrccfor-proprictario MARIO RODRIGUES ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00373.pdf · ' evidento que essa protecção si}- ... medalhões qm- guiirnecium

.I,,.,_,,^.,:,.. ( ..... ¦ ,

***

A SIANIIA-Terçai-rcira, 8 de Março de 1927

Vae reabrir-se, ainda estemez, o Theatro

CasinoA sua orientação do arte está en-

trogue á poetisa Anna Améliado Quoiroz Carnoiro de Men-donça — E a musical, ao mãos-tro Francisco Braoa — Umasuinptuosa temporada cinomato-graphica.E' a nota palpitante e de sen-

snção, dc "riprés Carnaval". Ain*tia mal refeito dos folguedos de"Momo, o carioca volta a preoc-capar se com o que lhe vae serdado conhecer, este anno, comoentretimento artístico, e a pri-insira — o mais auspiciosa —noticia que lhe c dada, preude-scá reabertura do Theatro Casino,

NO ROTEIRO LUMINOSO DAS CARAVELLAS

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A festejada poetisa AnnaAmélia dc Queiroz Carneirode Mendonça, d-irectora artis-

tica do theatro Casino

inaugurando a primeira GrandeTemporada Cinematographica emnosso pai?:.

Conseguimos obter, finalmente,detalhadas infromnçõps a propósitodesse acontecimento de ordem ar-tistico-inuudnno, com as quaesiremos satisfazer a justa curió-

¦ sidade do publico leitor, apressa-mo nos a Iransmittil as, na cer-teza de lhe prestarmos um ser-viço incontestável, Salvo circum-stancias dc ultima hora, inespera-tlns, a reabertura do elegantetheatro á beira mar deve reali-Klir se llil noite de sabbado Ií)do corrente, cm espectaculo tlegala. ao qual comparecerá o nossomundo official, mundano e artis-tico, para esse fim especialmenteconvidado.

Nosso publico de escól já sehabituara no Casino, frequen-(ando o assiduniiientc. Coilltudo,depois de o visitar quando esti-ver funeciniinndo, dentro de pou-cos dias, ha dc considerai-o oponto obrigatório de seu ••rende/,-vous", de- tal maneira está fi-(•ando encantadora e attraente aluxuosa casa dc espectaculos. As"Empresas Reunidas Metro «Gol-(hvyn-.Ma.ver l.tda.", actuaes ar-rendatarias do Casino, julgaramacertado confiar a orientação ri-gorosamonte. artística do TheatroCasino a uni nome de real presti-gio e valor no nosso inundo in-telleetual feminino, caindo a es-colha, aeerladissima, na feste-jada poetisa Anna Amélia de Quei-roz Carneiro de Mendonça. Porsua vez a direcção musical, a car*go de quem ficará a excellente or-'. ehestra que ali vae actuar, foi' entrejruo ao consagrado profes-sor Francisco Braga, tpie houve

, por acertado acccilala uma vez,' que sc Iratava de um alevanta-, do eüipreliendinienlo dc arte.

O espectaculo de estréa será, preenchido com uma "ouverture"

. «.xerutnda pela grande orchestra,•«e dirigida pessoalmente pelo mães-

•íro Francisco Braga; logo em se-(guida, será então exhihido, pelaprimeira vez no Brasil, o sensa-•jional film «.The Big Parado",tjpe em nosso idioma se intitula"O G-rantle Desfile", e do qualsão protagonistas dois artistas dos"mais estimados: John Gübert o"Renéo Adorfie.

Todos os preparativos vem;;;seado cuidadosamente feitos para• .que a estría do Casino resulte,/Jcomo sc vê, num ruidoso aconte-•^eimeiito social. Sabemos, por exein-frjdo, que um convite especial acaba

: de ser feito ao Exmo, Sr. presi-'. dente da Republica, e suu Exma.Vfamilia. Fina das mais elegantes«'«asas de flores traça, neste instan-t'«f.e, um plano de ornamentaçãof-jnêdila, e conhecida casa de cie-

etricidado prepara por sua vez..um projecto maraidllioso dc illu-rjninação, conjugtindo-sc neste ins-tante todos os esforços e inicia-tivas para o mais completo êxitoa registrar-se, dentro dc duassemanas, no Casino.

As azas portugttezas, agoraem Bolama, depois dc vencidagloriosamente uma êlupa, pre-param-se frèmcntes para atravessia do Atlântico. Sar-mento Beires e os seus herói-cos companheiros de jorna-da vão reviver, no espaço, aepopéa luminosa das caravcl-Ias, O mundo inteiro cxlasia-se anlc a magnitude do cm-prehcndímehlo-, padrão do lie-roismo e da energia tradicio-mies da gente lusitana. E Por-tugal c o Brasil, irmanados nomesmo anseio, identificadosna mesma emoção, aguardama hora suprema cm que serácoroada com a victoria a re-fulgente iniciativa.

0 QUE FOI A ETAPAVILLA CISNEROS-BOLAMA

Dc Cisneros a Botamct, osargonatttas do ar, fizeram umnúo esplendido, sob todos ospontos de vislct. Assim, leva-ram dc vencida cm velocida-dc De Pinedo, o grande

"az"

italiano. A etapa, que De Pi-nedo fez cm 8 horas e lõ ml;nulos, fizeram-na os porlu-guezes cm 7 horas e 3.5 mínti-tos. Emqutmlo no seu percitr-so Dc Pinedo manteve a velo-cidade dc 177 kilometros ahora, os bravos do "Argus",

sustentaram 180 c meio kilo-metros.

O ÊXITO DA TRAVESSIADEPENDE DA DECOL-

LAGEM

Com uma carga de 3.300 ki-los, o "Argus" exige, para le-vàntar vôo, agora, uma habi-lis.sima manobra dc dccolla-¦gem. Realizada esla com exi-to, estará garantida a traves-sia, porque os motores "Lor-

raine" inspiram a máximaconfiança, podendo trabalharconsecutivamenle 300 horas.

17 1|2 HORAS DE VÔOININTERRUPTO

Adoplando os dois pontosextremos Bolama-Natal para atravessia, os portuguezes terãoque fazer um percurso de 2.000kilometros dc vôo ininlervu-pio que. lhes occuparú 17 1|2

horas, o que representará,vencida a etapa transoecanica,um maravilhoso "récord".

Ao que relatam os telcgram-mas, esta etapa será iniciadahoje, ás lfi horas.

A PARTIDA UE VILLACISNEIHOS

MADRID, 6. (U. P.). Uroonto.Os aviadores portu.uezcs, pi-

lotando o hydro-avião "Argus",partiram hojo do Villa Cisneros, As7 horas o 40 minutos da manhã,directamente para Bolam».

A CHEGADA A UOLAMABOLAMA, G. (U. P.) Urgente.

O hydro-avião "Argus", pilo-taüo pelo com mandante SarmentoBoires, chegou noste porto hoje,ás 15 horas o 15 minutos. O ap-parnlho fez um vôo sobro a cida-de, amerissando logo depois. Emseguida, o "Argus" foi amarradonuma bola,COMO SE DEU A CHEGADA

A BOLAMABOT.AMA, 0. (U. P.) —O

conimnndante do "Argus", majorSarmento de Beires e seus compa-nheiros, aniararniii diante do cáes,sendo recebidos p.olo governador ealtas autoridades, emquanto umaverdadeira multidão o.s aeclamavaentliusiasticaniente. Innumeras gi-randolas de foguete subiram ao es-paço, emquanto os sinos das igr.e-jas e a., sereias dos navios atroa-vam 03 ares com os seus ruídos.I.ogo após o desembarque dos pi-lotos, formou-se um cortejo querumou para o Conselho Municipal,onde centenas de creanças can-taram o Hymno Nacional Portu-guez. O governador pronunciounlli um discurso, exultando o feitoheróico dos aviadores e dando-lhes as boas vindns da Guiné.

O eommandanto Beires respon-deu, agradecendo ao governador eao povo a maravilhosa recepçãoque lhes foi feita, a elle e seuscompanheiros (le "raid".

7 HOKAS NA ULTIMAETAPA!

BOLAMA, 7. (U. P.) — Entre-vistado aqui, o eommandanto Sar-mento do Beiros declarou quo ha-via gasto pouco mais do soto ho-ras na viagem de Villa Cisneros aesta cidade, o quo representa umavantagem da uma hora para me-nos sobro Do Pinodo. Disse ellequo fora impossivel n partida sab-bado, devido nos ventos fortes odesfavoráveis. O vôo tem sido fei-to a pouca altitude, algumas ve-zcs mesmo somente a dez metrosacima do solo, pelo que, conse-qucnteinonte, os aviadores têm tidomelhores1 condições do visibilida-do, para julgar molhor a direcção.

O eommandanto acerescentouque está passando uma revista aoap. arelhov sondo possível partiresta tarde. Os aviadores estão doperfeita saúde.O "AIIGUS" PAUTIHA' HOJE

A' TARDEBOLAMA, 7. (Americana) —

O eommandanto Sarmento de Boi-res declarou quo provavelmente sópodorá lovantar vôo deste porto,

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vado pelo D, N. de S. Publica n. 227 em 19-5-026, tratamentoradical da blonorrhagia, Le-ioorrhca (flores brancas), metritesa- suas múltiplas complicações. Deposito Drogaria Ribeiro Me-nezes, Uruguayana, 91. Literatura « informes a quem os pedir,Instituto Thoraplco Nacional, rua Chaves Pinheiro n. 81(Meyer), caixa postal 13G2 — Rio.

_sa,a*«*£'-*^^^

com destino a Natal, amanhã &tarde, á vista das prollminaresquo a .prudência aconselha paradar inicio á travessia aoroa diroctado Atlântico.

O QUE SE ANNUNCIA EMLISBOA

LISBOA, 7. (Americana) —Annuncia-so que o "Argus" levan-tara vôo do Bolama amanhã, ásprimolras horas da madrugada, ini-ciando a travessia dirocta do Atian-tico.TODO POHTUGAL ANCÊIA

PELO SUCCESSO DO"ARGUS"

LISBOA, 7. (Americana) —Está dospertando sensacional in-toresse a travessia do Atlântico,dircotnmnnto de Bolama a Natal,a ner effoctuada amanhã pólos tri-pulantos do "Argus".

Os jornaos, referindo-so á gran-do prova, salientam a Importan-cia do quo cila se roveste para aaviação om geral e, om particular,para o coração portuguez, que, om-hora affoito ás fortos emoções,está, neste momento, preso ás azasdo "Argus". para acompanhal-o,num vôo immenr.o á terra, gênero-sit que é o Brasil, até onde se pro-longam o dosenvolvom as glorias'o as conquistas do Portugal.

A Imprensa vê na travessia Bo*lama-Natal a particularidade, ai-tamento eommovedora para a almaliititana, de unirem-se, num vôoininterruptas, as terras ondo tre-mula a bandeira portugueza, ástorras da pavilhão aurl-vcrde.OS PREPARATIVOS PARA A

MAIOR ETAPALISBOA, 7. (Americana) —

Tele/íraaimiis de Bolama informamque os aviadores portllguencs dc-ram inicio hoje, pela manhã, aospreparativos para a eontinunt.ãodn viagem a.orca de circumuavega-São.

O "Arsits" deverá ser carrega-do com 3.000 ltros de ga/.olina c100 dc óleo. Kstn ('arca. nccrea-cida do peso dos tripulantes, dosmantiincntos e dos appnrelhos donovegaçuo. eleva-se ao total dccerca de 2.080 kilogrnmmas.

Conforme demonstrou o com-mandante Sarmento de üeir.es. emconferência publica aqui realizada,o "Argus" poderá despegar atécom a carga de 3.400 hilogram-.-nas. E' ,i\a eslperar1, portanto,que alie levante vôo amanhã doporto de Bolama, aos primeirosarrancos dos seus poderosos mo-tores.

A travessia directa do Atlanti-co, numa extensão de 2.015 l.ilo-metros, segundo o calculo dosaviadores portuguezes, deverá ser

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feita em lfi ou 17 huras. Nestecaso, dada a b~ypotl_c.se de levan-lur vôo amanhã ás l(i horas, o"Argus" deverá baixar em Nataldepois de amauhã, ás 8 ou 9 ho-ras.

O INTERESSE EM RECIFE"RECIFE, 7. (Americana) —

Está despertando grande interessonesta capital a viagem aérea por-tugueza dc cireumnavegut_ão, la-¦nentando-se que o itinerário tra-çndo pelo commaiidiinte Sarmentode Beires não permitta ao povopernambucano e á colônia portu-gueza prestar ao» gloriosos nave-gant.es da pátria irmã ns suas lio-menagens.

O cônsul dc Portugal em "Recife,acompanhado dc vários membrosdo destaque da colônia, partiu paraNatal, onde aguardará a chegadado "Argus".O CÔNSUL PORTUGUEZ EMRECIFE ESTA' EM NATAL

RECIFE, 7. (Americana) —Partiram hoje para Natal, afimde ali .esperar a chegada do avia-dor portuguez Sarmento de Bci-res, o cônsul de Portugal daqui evários membros dc destaque dacolônia portugueza.

SARMENTO BEIHES QUERIAFAZER HONTEM A GRANDE

TRAVESSIABOLAMA, 7. (U. P.) — O oom-

mandante Sarmento de Beiros nn-nunciou quo pretendo partir de Bo-lama para Natal hoje a tarde."LA CRITICA" SALIENTA O

GRANDE "RAID" POR-

TUGUEZ

BUENOS AIRES, 7. (America-na) — ü jornal "Ln Critica" f- oprimeiro desta capital a tratardo "raid" (10 "Argus", coinmen-tando o valor de seus tripulantes,e a significação dos dados já co-nhecidos sobre as etapas já ven-cidas.

Dia ""La Critica" que a im-prensa do Buenos Aires não setem interessado como devia poresse grande einprehioudiuieuto. Acada etapa vencida por Franco eagora por De Pinedo, todos osdiários tocavam suas sereias t« sol-tavam bombas o foguetes, paraannunciar as saidas e ns chegadasem cada ponto dc escala. Nadadisso fazem elles co.n o vôo do

"Argus", como se o formidável cs-forço dos aviadores portuguezesnão tivesse excepcional importan-cia própria.

O artigo em questão ten O ti-tulo: "A sombra dos grandes na-vegndoirès do mundo guia as azasdo "Argus" e nelle, referindo-seá intenção de Sarmento de Beiresatravessar directninento o Atlan-tico, do continente a continente,diz "Ln Critica", que (• esse umbeilo gesto de Sarmento tle Boi-res, principalmente sabendo, comosabe .elle, a difíieuIdade que teveDe Pinedo cm fazel-o.

Termina o artigo dizendo: "E.u.ii gesto digno (le unia raça ncos-tumnda a vencer ou a morrer!"

PILOTO JOSÉ CABRALPor motivo Ide força

maior o piloto José Cabraldeixou de tomar parte no"raid", vindo como 2o pi-loto o major Duralle Por-tugal.

{Continua na f pagina)»*is)**4^t»t%**t}**4)mtiHsy**t)*s^ t******——- §*?#"< 1"»*-" --•«»•'¦••¦**••<- •"•»e»«"i«o»«i**.

A VEZ DO URUGUAYDe Cabo Juby dizem que os aviadoresforam seqüestrados pelos mouros econduzidos a Bias Tiguidit

LAS PALMAS, 7 (U. P.) —Um despacho i*adio-iolcgraplii-co, procedente de Cabo Juby,diz que os aviadores uruguáyosforam seques! nulos c conduzi-dos a Riar Tinuidit, onde soacham cm podei' dos mouros,os quaes esperam que um de-legado do Alio Cònímissariodâ Ucspanha venha i-cs(|atal-os ininicdiátanicnle.UM AEROPLANO FRANCEZ

NÃO AVISTOU OS AVIA-DORES

CASABLANCA, 7 (U. P.) —Um aeroplano naval francoz ro.gressou de Cabo Juby, não tendovisto os aviadores uruguáyos,Julga-se que olles não estejam emCabo Juby o temo-se tenham sidocarregados pelos indígenas para ointerior, afim de serem resgatadospor dinheiro.A TEMPESTADE NAO DEI-

XOU QUE OS AMADORESSE COMMUNIGASSEM

MADRID, 7, 14.0 (U. P.) —Um despacho radio-telegraphicoquo acaba de chegar do Cabo Jubydiz quo devido á violenta tempos-tade quo varre o deserto, é im*possível communicar-se com o in*terior, não havendo portanto no*ticias dos aviadores uruguáyos.

A CONFIRMAÇÃOMADRID, 7 (Havas) —- Acaba

de ser recebido um telegrammaexpedido da guarnição hespanholndo Cabo Juby em que se a anun-cia que o temporal reinante nazona torna impossível quaesquercommunicações com o interior, demaneira que ainda se continuasem noticias dos aviadores uni-guayos.

Parecia, entretanto, não haverduvida que os pilotos do "Uru-guay" foram recolhidos sãos osalvos por mouros amigos c se-guiam, protegidos por estes, a ca-miuho do Cabo Juby.

A ROA NOVACASABLANCA, 7 (U. P.) —

Noticias procedentes do Cabo IJuby fazem acreditai- que os |aviadores uruguáyos devemchegar a essa localidade o maistardar esla noite, visto acha-rem-so hontem de manhã avinte o cinco milhas de distan-cia do Cabo. Causa surpi-czao facto dos aviadores navaesque voaram esla manhã entreAgadir e Cabo Juby, não teremencontrado os uruguáyos.

Soube-se que os tripulantesdo "Uriij.uay" quarta-feira detarde, depois da destruição doapparclho andaram perdidosno deserto ale quinta-feira,quando foram encontrados pc-los mouros.

Acredita-se não haver moli-vos de aiicicdado, a não serque os aviadores uruguáyos

não cheguem esla noite a CaboJubv, onde são esperados.INTERÈSSANliS ENTREVIS-*

TA DE SARMENTO DEBEIRES SOBRE OS AMA-

DORES URUGUÁYOSLISBOA, 7 (Americana) — O

eommandanto Sarmento de Boi-res, entrevistado em Bolama pe-los representantes dos jornaes dcLisboa, começou manifestando asua satisfação pelo encontro dos.aviadores uruguáyos, os quaes,segundo noticias ali chegadas dcVilla Cysnéros, já suo considera-dos fora de perigo.

Interrogado sobro as condtqôesem que se effeetuou o vôo VillaCysnei-os-iBolama, declarou q u eforam boas, embora o Ar pus te-nha encontrado alguns ventos for-tes, o que, entretanto, em nadao prejudicou.

Sobre a continuação da ViagemAerca de Circumnavcgação, o com-mandante Sarmento de Beires de-clarou que naquella oceasião(hontem á noite) nada podia in-formar, porque ainda- não inicia-ra os preparativos do grande vôoque (: a travessia directa doAtlântico, cuja execução exigeuma vistoria geral no apparelho,

(Continua na 7* pagina)

.«.•«.t»»»«#..#tié»»..t'*»*-«"»«*«»t--t>-C"i'-ti'í''ti.ii'«a*.«..«»i--i.t«»«'«»»t» .,ft*>»*«0**-_••• >..••.&..¦*¦ J-.1..|..».a0..|*'«*<«»«'*(_"ff-a*-*»l»«*-*"O" «..¦..«.¦«„•..#.••• •••••--•"-l»'

NO RIO NEGRODECIIUIOS ASSIGNADOS,

HONTiniO Sr. presidente da Republica*,

asslgnou os scgeápUes decretos:''Justiça: — Exonerando, a pe-^

dido, o desembargador AlbortifiDlnlz, do cargo do procurador^do Território do Acro; declarai»-,do quo a reforma concedida tidjtl" sargento graduado do Corpodu Bombeiros ilo Dlatrlcto Fo-'deral, Artbur Machado, foi no.posto e com o soldo de íl" aar-igi'nto, visto tor se Invalidado)'ain serviço; declarando que a ro-«.forma concodida ao cabo gra-jduado do Corpo de Bonibolros,'Oscar Pereira Martins, foi uo!posto de cabo do esquadra, com',o respectivo soldo, visto ter so;Invalidado em serviço; roforman*..;do o soldado do Corpo de Bom-',beiros, Lourlvnl Porelra da Cos-)ta Soares, no posto o com o sol-,do de cabo do esquadra, por ter;se Invalidado em serviço; refor-mando, eom o soldo por inteiro,'o _«« sargento do Corpo do Bom-,beiros, Francisco Ribeiro tiul-,marães, julgado Incapaz 'para oserviço da corporação.

Mercadoria clandestina...

Tapeies do Llóyd eompr*-dos e revendidos

a retalho!O guarda civil n. 7-18 achou ox-

qulslta aquella espécie de mer»canela a que se dava Albino lào*drlgueo, d.« 1!) annos, residente &rua Coronel Pedia* Alvos n. 25'i)o qual om plena, avonida KioBranco negociava om tapetas, aretalho. B porqtio desconfiasse,resolveu o policial tirar a limpoa questfto, dirigindo-se ao veiulu-dor ambulante, n quem pediu sualicença. N_o lho tondo esta sidoapresentada, o guarda conduziu cmercador á agencia d.i Brcfcitu-ra, cm cujo trnjecto sentiu qual-quor coisa roçantlo-lho pela mão.Era Albino que, com uma çodülade 10$, pretendia subórnal-o, paralivrar-se da prisão. Rejeitando aofferta, o policial apresentou Odetido ua delegacia do 1° dlslriçtò]Ali, foi apurai!" pelo coniuiissarlotVlurlco quo os tnpetos, vendidosclandestinamente por albino, pro-vinham do l.loyd Brasileiro,- eeram adquiridos |ior Alfredo tleSoTiza, residente a rua da MiSÒ-ricordla n. HV. Prosogulndó nas«nas investigações, soubo liiai!iquella autoridade que foi estima-da em 2:000$ a compra dt ultl-.11(1 partida ile tapetes,

Foi designado guarda-chaves ido 3" classe

O Dr. Homero üandor, directorda Central do Brasil, por actode hontem, designou guardo.-chaves «b1 II" classo, o trabalha.-dor lSmygdlo .'uulind (los San-tOJ.

PARA TINGII. EM GRSA

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Chegou o homem da mala, o dos dez contos,Que tinha no Thesouro o valhacoito.

Invalido da Pátria, mestre Pitapucha a pata inactiva, estropcada.— Onde está o dinheiro) E a turma grita"Defendendo" a casquinha suspirada.

— E os taes quatro milhões, já os acabou?Pois danse agora, ahi — fala o gorilla.Porém, malandro velho, o outro ganhou:¦— P_io, '"""sarada, "a

gente não estrilla...'

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A MANHA — Terça-feira, 8 do Março de 1327n-aa-m umgggg—¦ SSSSgSSSB'Jüü¦ ^I--^ ""¦'¦ *m™-lfí7T.rr?7',Jf'.VITI7rr''J,!'""'/."" TI"ÜÜTÜX,"'ri.'l.T;T1'' " •«***' ¦ 7; 1 ¦ ¦nn-jffj^' 1 """T4^*ájWí:n'lw"!'1^".ÜT^T *"'''''." ¦_""¦_¦'"-—

ÂIIVD1DI1 0IÍ1DVCM1 « RÜA DE s-J0SÉ'71 e 73, Rio d?^k0' !em ° IMlílíílillü IlaüíltlIjSMii ""

prazer de communicar aos seus disíincfcos clientes je a todos os estudiosos da Língua Portugueza que acaba de publicar o livro do ilh.si.re philologo

MARIO BARRETOw*&-* c

lll íiilifpáfpíâMU BUIUIlUtlUiio trabalho mais completo e mais perfeito sobre phllologla portugueza, que atí- hoje tom saldo doa prolos brasileiros.

O nome do seu autor e pronuncla.do com o respoito que se tributa aos sábios; Leite de VnHconeellu», Oniultdo ile Flgucl-redo, Eplphnain du Silva Dias o outros grandes sabedores da língua portugueza, em Portugal, admlram-no e exaltam-lhe o saber,

o ne Brasil, mestres como SfHvá Ramos, Joflo Ribeiro e muitos outros, acclamam-no o rnals completo philologo da língua faladamui duas Pátrias.

A.trjnC-H do Dlcclonarlo e da Grantmallcn tem sido reputado pelos críticos brasileiros o melhor trabalho de MarioBarreto e a Livraria Quaresma orgulha-se de ter feito uma impressão a altura de tfio notável livro e tüo reputado autor.

Um grosso volume imprenso em optimo papel e bellamente ene. ,.,•„ ,'.,,.,;. ,., 10$000

NOTA — Envia-se para o hiterlor, livre de despesas com o Correio, bastando t/to sômonte enviar os 10SOOO em cartaregistrada, com valor declarado e dirigido ú. Livraria Quaresma — Rua de SSo José, 71 e 73. Rio de Janeiro.

lfo*T«~-»tTOa^^

0 FRUTO PROKlBiOOlKa Feira cias VaidadesHontem o "Ooreundn" "peguu"

o .lacarí-.Tara hoje elle apresenta uma

"olinpinlia" que a uossu "COCOtn"organizou.

Aqui vaei

'M-t 071

508Gnío preto «rar. amar,Mun trn» oh "cobres" «nniliemCom Vncca, Porco e I.eüo,Por qualquer lado elle vem.

INFORMAÇÕES COMMERCSAESCAMBIO

Esteve o mercado de cambioainda, hontem, sem maior actlvl-dade, mas regularmente estável.

O movimento do procura conti-nuava moderado o sempre ha-viam letras particulares em de-manda de cóllocação.

Operou o Banco do Brasil a 529 JI2 e os outros a 5 29132 o 559 64, com um dos sacadores a 515 16 d., coptra o particular a 531 32 e 6 d., conforme o banco.

Assim o. mercado so manteveaté fechar, destituído de Impor-tan cia.

Os soberanos regularam de 42$a 42J500 o as llbras-papel de 41$a 41$500. O dollar cotou-se á vis-(wi de SS430 a 8$4ú0 c a prazo do8T840 a 8$400.

Os bancos afflxaram as seguin-tes taxas:

A' 00 d|v — Londres, 5 29|32 e59|ti4; (libra 40*634 o 40Í527);

$327 a $330; Nova York, â?340 a8$400; Canada, SÇ350; Ailemanhu,1$990.

A' 3 dlv — Londroa, 5 27|32 a55|64; (libra 41*06!) e 40$900);

Paris, $329 a Í332; Itulia, $3i0 a$3,3; Portugal, $434 a »440; pro-vincins, $'139 a $450; Nova York,8Í430 a 8$450; Canadá, 8$440;Hespanha, 1*452 a 1?445; provln-cius, 1$440 a 1*455; Sulssa, lfG32a 1Í638; Beunos Aires, papel,3?540 a 3$591; ouro, 8$125; Mon-tevideo, 8$510 a 8$K00; Japão,4*5150 a 4S164; Suécia, 2$2ü4 a2$260; Noruega, 2$190 a 2Í200;Dinamarca, 2?250 a 2$2bU; Hol-landa, 3$380 a 81410; Syria, Í33U;Bélgica, ouro, 1S175 a 1Ç1S0; pa-pel,

*>235 a i-Mi; Slovaqula, fiiOa $2ó2; Áustria, 15180 a 1S200;Allemanha, 1Í998 a 2$007; Chile,1$050; Rumánia, $054 a $056; Va-les-cafê, S330 a $332 por franco.

SAQUES POR CABOGRAMMAA' vista — Londres, 4 13|16 a

5 27|32 d.; Paris, $331 a $335; No-va York, SJ470 a 8*500; Itália,$373 a $374; Portugal, $436; Hes-panha, 1$437; Suissu, 1$633; Bel-gica, papel, ouro, $237; Hollar.da,3$390; Canadá, S?470; Japão.4?160.

MOEDAS ESTRANGEIRASHontem, o Banco do Brasil co-

tou a libra papel a 41$520; dollarpapel, a 8J500; idem ouro, a8$620; peso argentino, papel, a3$l!00; peseta, a. lçt-15; lira, a$83.0.O CAMBIO NO ESTRANGEIRO

O mercado de cambio, em Lon-«ires, abriu hontem, com as se-guintes cotações:

S|Nova York, 4,65 l|5; Paris,124,10; Bélgica, ouro, 34,90; pa-pel, 1"4,51; Itália, 110,62 e lies-panha, 28,58.

VALES-OUROO Banco do Brasil cotando o

dollar á vista a 8$440 e á prazoa 8Ç390 emittiu os cheques-ouroliara pagamento de direitos na Al-fandega a. razão de 4$61Ü, papel,por 1$000 ouro.

BOLSAFunccionou o mercado de Ti-

nulos, hontem, regularmente, actl-to, mas, os negócios não tiveramr^ar.de desenvolvimento.

Os papeis em evidencia regula-/am bem collocados.

èOTARAM-SE OS SEGUINTESTÍTULOS:

Í>BRIGAÇSE3 FERROVIÁRIAS

1.06 1* emissão a . . . 824$0002 1* emissão a . . . . 825$000

210 2' emissão a . . . . S24|000I

APÓLICES FEDERAES

19 Geraes Unif. a . . 693$00043 Dlemissôes de 1:000$

nom. 66S$00092 D|emissoes de 1:000$

nom. 66S$00010 Dlemissôes do 1:000$

nom. 670?000M Dlemissôes de 1:000$

port. 606ÇO0O53 Di emissões de 1:000$

port. 607$000140 Diemissões de 1:000?

port. 608$000* Dlemissôes de 200$

nom. 900$000

APÓLICES MUNICIPAES

100 De 1924 port. s|ju-ros 1S6$000

B3S Do 7°|° Dec. 1535port. 151$000

68 De 8°|° Dec. 1933port. 172?000

2 De T"° Dec. 1999port. 148$000

2 Do S"1,0 Doe. 2093port. 16"$000

100 De 7°|° Dec. 2097port. 148J000

APÓLICES ESTADOAES

4 Minas Geraes a . . 645$000

ACÇÕES

165 Banco do Commer-cio 167Ç000

20 Banco Portugucz doBrasil nom. a . . 193J000

100 Banco do Brasil a 391$500110 Cia. Transportes e

Carruagens nom. 35$00015 Cia. Doca3 de San-

ícs 376$000

DEBENTURES

441 Cia. Argus Pecua-ria 160$000

100 Cia. Progresso In-dustrlal a . . . . i68$ooo

A BOLSA FECHOU COM ASSEGUINTES OFFERTAS:

Ap uniformizadas, vend., 695$e comp.. 693$: Diversas Emis-sôcs. nom.. 667$ e 665$; idem.por:.. '107$ c 606$: Obrlg. The-souro, 898$ e Ferroviárias 825$;

Minas, nom., 648$ e 642; Rio.100$, 4°!° e 97$; Munlcipaes, 20$;port., 560$ e Emp. 1906 144$;Nom., 180$ 0 150$; 1914, Port.,143$ o 140$; 1917, Port. 139$:1920, Port. 135$; Dec, 1.933,Port., 173$ e 172$; 2.550, 7°|°,152$0 o 151$; Banco do Brasil,394$ o 391$; Commerciul, 202$;Commereio, 167$; o 166$500; Por-tuguez, port., 196$ o 192$; BrasilInd., 400$; Tec. Confiança, 115$ e90$; Loterias, 110? e 95$000.

CAFÉ( Sob a impressão desfavorável d,o

18 a 16 pontos de baixa nas opçõesdo fechamento anterior da Bolsaamericana, tivemos o nosso mor-cado ile café, hontem, mal inspi-rado e .frouxo, sem maior movi-mento de procura para a reali-zação de negócios e com os preçosem declínio sensível.

Cotou-se o typo 7 na taboa Abase de 3715500 por arroba, a queforam negociadas na abertura4.014 saccas e no decorrer dnstrabalhos 1.116. no total de 5.130ditas.

As entradas foram de 5.720 sac-cas. sendo 2.108 pela Leopoldinac 3.531 pela Central. Os embirques foram de 6.011 saccas, sei-do 4.612 para a Europa, 2.272para o Rio da Prata e 30 por ea-botagem-.

Havia ,em stock hontem, 100.387saccas.

O mercado fechou mal colloca-do e frouxo, com tendências pnraprosecuir na baixa. a0 preço in.so-phismavel de 37$O00 por arrobado typo 7!...

COTAÇÕESTypos Por arrobaN. 3. 308500 e 30!?000N. 4. 309000 e 38S500N. 5. 3815500 e 385000X. 6. 3SS0O0 e 37.?500X. 7. 37S500 c 375000X. S. :., 37&000 e 36$500

O mercado a ticrmo reguloucalmo, com vendas de S.000 sac-cas a prazo na 1." Bolsa.

VIGORARAM AS SEGUINTESOPÇÕES

Mezes — Março, por 10 kilos,2õ$200 vendedores e 24S975 com-pradores; abril, 2-1S500 e 2'$300;maio. 23$700 e 23S575; junho,22$775 e 22$400; julho. 21$750 o21.Í600, e agosto, 2L$100 e 20Ç700,nespectivanientc.

Em Santos o mercado func-cionou estável, dando o typo 4 ábase de 26S000 por 10 kilos,'-con-tra a de 2$000, no auno passa-do.

Entraram, nesse forcado. 35.113saccas, sairam 00.774, c ficaramem stock 1.022.030, contra 1.298.979 ditas, no anuo passa-do.

O íuercado a termo nessapraça teve as seguintes cotações:— Fevereiro. 27.-507Õ; março, réis265725: abril, 26$325; mercado,fraco, vendas, não houve; total dodin: 2.000; disponível, 26$000;mercado, calmo.

O disponível, pijla AssociaçãoCmnnwrcial, foi de 25$S00, para ocafé molle. e 25$40O para o duro;mercado, calmo.

ASSUCARAchava-se o mercado de assu-

car anda, honte.n. mal collocado efrouxo, com os compradores sen-sivelmente retraídos e com os pre-ços inalterados.

O movimento constou de 800saocos de entradas, 14.136 de sai-das e ficaram em stock 321.606ditos.

O mercado fechou paralyzadoe com tendências para a baixa.

O mercado a termo funecio-nou calmo, com vendas dc 2.000saccos a prazo na 1." Bolsa.REGULARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES

Mezes — Março, 43$500 vende-dores e 42$900 compradores; abril45S000 e 445500; maio, 45,-5200 e44$0O0; junho, 45$100 e 44$400 eagosto, 45$O00 e 43í"70O, respecti-vãmente.

ALGODÃOO mercado de algodão á termo

funccionou na primeira Bolsa cal-mo, com wndas de 20.000 kilosa prazo.

Opçõos — Março, vemi 31S500;comp. 30?SO0; abril, 32$ e 31$800;maio 325SOO e 32$400; junho, réis33$500 e 335000; julho, 33$400e 325800, e agosto, 33$700 e réis335000.

O merendo disponível não ac-¦usou movimento de importância,

nas esteve firme, sem entrada»i. com sa.duH cie 1.168 fardos. Ostock era de 27.919 ditos e omercado fechou firme e hialtera-do.

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

Ouro 169:8485750Papel . . .. .., . . 193:721$827

Total 303:0705577De 1 a 7 do cor-

rente 1.902:4045766Em igual período

de 1926 . . . 2.199:3785073

Differença amaior 1926 . . 236:913$307

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-TOS EM 7 DE MARÇO

394 — De Southampton, vaporinglez "Arlanza" (vários gene-ros) consignado á Mala Real In-gleza, ao escripturario B. Galvão,

395 — De Buenos Aires, vaporsueco "Pacific" (vários gêneros)cousiguado « Luiz Campos, ao es-crlpturário T. Leal.

396 — De Buenos Aires, vaporinglez "Vauban" (Fructas) consignado a Lamport & Holt, aoescripturario Mamede.

397 — De Buenos Aires, va-por allemão "Sierra Ventana"consignado a Herm Stoltz & Cia.ao escriptururio Cavalcante.

398 — De Bahia Blanca, vaporinglez "Bcllioiem" (em transito)consignado á Anglo Mexican aoescripturario Loureiro.399 — De Gênova, vapor francez"Alsina" (em transito) consigna-do á Cia. Commcrcial e Marítima,ao escripturario Luiz Simões.

400 — De Buenos Aires, vapornorueguez "Lista" (em transito)consignado a F. Eugelhurt, ao cs-criptururio Luiz Simões.

401 — De Cardiff, vapor inglez"Homeside" (Carvão) consignadoii Brasilian Cool ,ao escriptura-rio Iuiz Simões .

402 — De Buenos Aires, vaporamericano "Ossining"( em tran-sito) consignado á agencia A. deVapores, ao escripturario LuizSimões.EM DESCARGA NO CÃES DOPORTO EM 7 DE MARÇOChatas diversas c|s. do "Rad-

norshire" (cabotagem) anmaaem1.

Vapor nacional "Amazonas"

(cabotagem) armazém 1.Vupor belga "Gouverneur Lants-

hece" armazém 3 e Externo B.Hiate Nacional "Dova" (cabo-

tagem) armazém 4.Vapor Nacional "Anna" (ca-

botagem) armazém 4.Vapor Nacioual "Jupter" (ca-

botagem) armazem 4.Vapor Sueco "Pacific" (dese.

arm. 2) armazem 5 c Externo B.Vapor Norueguez "Cometa" 6

— Externo A.Chatas Diversas c|c. "Grestas-

ton" armazém 6 Externo A.Chatas Diversas c|c. do "Rad-

norshire" (dese. arm. 1) arm.6 e Externo B.

Vapor inglez "Cutcombe" (serv.de carvão) armazém 7.

Chatas Diversas c|c. d o"Car-vour" armazém 7 Exteruo A.

Chatas Diversas c|c. do "Ale-xandro" armazem 7 exteruo A.

Chatas diversas c|c. do "Afel",

armazem 7 Externo B.Chatas diversas "Augusta" ar-

mazem S Externo B.Vapor nacional "Saverne" (ca-

botagem) armazem 9.Chatas diversas c|c. do "Cuba-

no" armazem 9 Externo B.Vapor americano "Tregarthen"

(serv. carvão) armazém Pat. 10.Vapor allemão "Paraguay" (dese

armazem 1) 10 Externo A.Hiate nucioual "Leão do Norte"

(serviço de carvão) armazem pa-tco 11.

Vapor argentino "Fluminense"

(serv. de carvão) armazem pateo13.

Chatas diversas c[c. do "Hoe-dic" armazem 16 externo C.

Vapor Nacional "Providencia"

(cabotagem) armazem 17.Chatas diversas c|c. do "Ar-

lanza" armazem 18 Externo C.

ACTOS DA INSPECTORIADc accordo com a solicitação

do Sr. Iuspector da Alfândega daBahia, o Sr. Inspector da Alfan-dega enviou hontem, processo n.231, referente á apprehensão de

CENTRO COMMERCIAL DE CEREAESPREÇOS CORRENTES DA SEMANA DE 28

A 5 DE MARCO DE 1927Arroz (por 60 klos):

Brilhado de 1» Brilhado de 2» ....' '..'.'.'.'.!'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.Kspecial '..........Superior .,.',,,..'..'.'.'...'.....'..'.'.'.'.'.'.'.'.'BomRegular '.'.'.'... ,'.".'.*.'.".'¦".".'.".",".".*.".'.','."."..'.*.'

Baenlháo (por"50 kilos):SuperiorOutras qualidades

' .'.'.'..'.'.'.','.'.'.

'.*''.'''',",'' *"u.itutim (por kiloj:

Estrangeiras . Nacionaes . -'-'.'.'..'.'.'.'.'..'.'.'.'.

IlnnhaiCaixa

Carne de porco:Salgada t.t

Xarqnc (por kilo):Manta, Rio da PrataEspecial Rio Grande ........'.'.".",'.'.".'.'.'.'!'!"Superior Into Minas .......'.,,,',,,'....Regular Matto Grosso'!'.!!"'.."".']'.'..'.'.'.

Farinha de mandioca (por 50 kilos):De 1» .....

DE FEVEREIRO

De 2' De 3" '..'.'.'.'.'.'.'.Grossa . .....................

Prljüot (por CO kilos):Preto especial, novo Preto, velhoMulattnbo, velho .'.,'.'Branco commum ....'.'.!!..'.'.'.'Manteiga, novo ..'.'..'.'.'.'.'..'..'..Cores não especificadas, novo'

Milho (por 60 kilos):Vermelho superior

[Misturado e regularToucinho:

j Por lãi 1 o Paulista

82S000 S4$000705000 72500072$000 74S00050S000 65Í00040S000 45500035?000 3S$000

130$00ll 135S000905000 1105000

5800 $8605420 $600

1955000 2305000

25600 35200

25300 2570025000 2$30025000 a. 25300

225000 235000145000 155000

135000 145000

305000 4050002SÍ000 30500020IP01. 225000705000 72500000$000 65?00050SOOO 68$000

185000 2050H0135500 1-15000

25500 25S0035000 35200

331 burricas da marca dc esta-nho effeetoaria no dia 15 demaio de 1926, pelo ajudante doguarda inór Sr. Rogério Freire.

ASSOCIAÇÕESASSEMBLE'AS GERAES

Banco Fluminense TerrestreGarantia dia S ás 14 horas.

Cia. Industrial Plrahy, dia 8do corrente.

Cia Manufactora Fluminensedia 9 ás 13 horas.

Cia. Brazileira Artofactos doBorracha dia 10 ãs Ti horas.

Empresa São João da Mattas|a dia 10 ás 14 horas.

Banco Industrial o Agrícoladia 10 ás 14 horas.

Cia. Fiação e Tecidos Magéen-se dia 10 ás 131|2 horaB.

Banco dos Funcclonarlos Pu-blicos, di- 11 ás 13 horas.

Cia Continental do Seguros,dia 11 ás 14 horas.

Fab. Cordeiro de Fiação e Te-cidos s|a. dia 13 às 14 horas.

Cia Constructora Nacional s a.dia 14 ás 15 horas.

Cia Nacional de ConatrucçôesCivis e Hydraulicas dia 15 ás 14horas.

Banco Sul Americano dia 17âs lo horas.

Cia Assucarelra Fluminensedia 19 ás 12 horas.

Auto Mercantil Brasileira s a.dia 2(1 ás 16 horas.

Cia Industrial Sul Mineira dia27 ás 12 horas.

Empresa de Engenheiros Em-preiteiros dia 6 de abril ás 16horas.

JUROS E DIVIDENDOSBANCO ECONÔMICO DO

BRASIL ,Paga-se na s6de deste Banco

o 5o dividondo, relativo ao 2o so-mestre do 1926, á razão de 8°|°ao anno.

Cia. Brasil CinematographioaPaga-se na fíde'desta Compa-

nhia das 13 ás 15 horas o 18°dividendo relativo ao 2o semestrede 1926 á razão de 10$000 poracção (10°|° ao anno).

Cia Fiação o Tecelagem de LãPaga-se na sede desta Com-

panhia, das 13 ás 15 horas, Com-panhia, das 13 ás 15 horas, osjuros dos Dehentures relativos ao2o semestre de 1926.

Banco de Espanha e Brasil —Paga-se na sede deste Banco odividendo relativo ao exercício de1926, á razão de 7°|° ao anno,sobre as acções integralizadas.

DIVERSASEm cumprimento do art. 147

do decreto n. 434, de 4 fo julhode 1891, da lei das SociedadosAnonyina, acham-se á disposi-çâo dos Srs, accionistas, nasrespectivas sedes os documentoscomprobatorios do_movlmonto ge»ral referente ao

"anno p. p. daa

seguintes Associações:Cia de Seguros Marítimos e

Terrestres "União dos Proprieta-rios."

Moinho Fluminense s|a.Banco Metropolitano Brasilel»

ro.Cia Industrial do Itaguay s|a.Cia de Seguros Marítimos e

Terrestres Integridade.Cia Seguros Terrestres e MarI-

timos "União Commercial dosVarejistas."

União Manufactora de Roupas(S. A.)

Lloyd Sul Americano.Cia. Cervejaria Bohemia.Cia. Vera Cruz.Cia. Industrial Plrahy.S|A Brasileira Estabelecimen-

tos Mestre e Blatgé.Cia. Nacional de Construcçoes

Civis e Hydraulicas.Cia. Industrial Sul America.Cia de Tecidos Bom Pastor.

Concorrências annun-ciadas

Dia S — Directoria de Meteo-rologia do Ministério da Agricul-tura, Industria e Comtnercio, parao fornecimento de diversos mate-riaes;

Dia 8 — Estrada de F,crro Cen-trai do Brasil, concorrência admi-nrstrativa n. 29.

Dia 8 — Escriptorio de Obras,para a conclusão do pavilhão dedetentos da Casa de Detenção.

Dia 9 — Estrada de Ferro Cen-trai do Brasil, para o fornecimen-to, á 2" Divisão, dos artigos con-stantes da concorrência n. 48.

Dia 10 — Gabinete de Identifi-cação e Estatística Criminal doDistricto Federal, para o fome-cimento de ajitomovel para o ser-viço externo deste gabinete, me-diante aluguel por hora.

Dia 10 — Directoria dc Fazen-da. para as obra.» de adaptação daantiga residência do director doDeposito Naval ao Serviço da Di-rectoria de Aeronáutica, na ilhadas Cobras.

Dia 10 — Directoria do Serviçode Inspecção e Fomento Agricó-Ias, para o fornecimento dos arti-gos pertencentes aos grupos) du-meros 1 a 14.

Dia 11 — Estrada de FerroCentral do Brasil, para o forneci-mento dos artigos constantes daconcorrência n. 49.

Dia 12 — Direetoria Federal dePortos Rios e Canaes. para ofornecimento ! de material de ex-pediente durante o anno de 1927.

Dia 14 — Estrada de FerroCentral do Brasil, para o forne-cimento dos artigos pertencentesii concorrência n. 50.

Dia 15 — Escriptorio de Obrasdo Ministério da Justiça e Nego-dos Interiores, para a cóllocaçãode vidros das clarabolas e guar-das-po. no Archivo Nacional.

Dia 15 — Rede de Viação Sul-Minèira-Cruzeiro. para a conpra'le material não utilizável.

Pela Directoria do PatrimônioNacional foi aberta concorrênciapara fornecimento de objectos deexpediente, durante o correntemino. Oa. pedidos do inscripçãodeverão ser entregues pelos cora-

304 (137NO ANTIGO INVIDIITIDO EM

CENTENAS1508

INVERTIDO, EM CENTENAS,THI.OS SETE LADOS

3247O PALPITE DO "CORCUNDA"

NO "QUADRO NEGRO"

1

' ^-Gare»—mro ——

O RESULTADO DE HONTEM iAnlif-o - Cavallo OS44Moderno - Urso 082Itlo - Jacaré 068Salteado - Piivâo . ...... —2» prêmio - Pcríi 07803° prêmio - A-culii 80074o prêmio - Elepbante 2(547fi* prêmio - Uorboleta 1014

•ul compraram Itillictvs bhTAS A ««ORTE...Í

ÍC uma queatfto de cxperlencln«XJVlioiK. 81

LOTERIA DO ESTADO DEMINAS GERAES

Resultado dos principaes pre-mios da extracção de hontem:2002 200:000|0008985 20:000$0009093 3:0001.000

12871 2:OO0$000

LOTERIA DO E. DE SERGIPEResultado dos principaes pre-

mios da extracçiio de hontem:9900. 250:000*0009005 20:00050002146 5:0005000•1032 2:0005000

Pagamentos no ThesouroNa 1* pagadorla do Thesouro

Nacional serão pagos, hoje, asfolhas das pensões reunidas deA a Z.

A Passadeira IdeaiAO PUBLICO

Participa a sua mudança para arua do Rosário, 148 (térreo), ondemelhorou do multo as suas In-stallações. Rogamos ao publicouma visita ás nossas officinas.

1

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merciantes no dia 21 do corrente,aquella repartição.

Movimento de vaporesVAPORES ESPERADOS

Nova York, "Vestris" . „, .. 8Hamburgo, "Argentina" ... 8Portos do Norte "Itabira" . . 9Bremen, "Sierra Cordoba" .. 9Pará e esc, "Alm. Jaceguay" 9Rio da Prata, "Lipari". ... 9Pará c esc, "Manáos". ... 9Nova Jerl., "Parnahyba" . . 10Portos do Sul, "Cte. Alvim" . 10Natal e esc, "Sergipe" ... 10Rio da Prata, "Ant Delfino" 10Barcelona, "Inf. I. de Borbon 10Portos do Norte, "Santos" .. 10Nova York, "American Legion" 11Rio da Prata, "Mendoza". . . 11Nova York, "Borborema". . . 11Havre e esc, "Ccylan" ... 11Rio da Prata, "Conte Verde".'11Swausea, "Ailesburg" . . . . 12Havre, "Fort de Douamont". 12Havre, "Fort de Troyon". . 12Amstcrdam, "Zcelandia". . . 13

VAPORES A SAIR

Rio da Prata, "Vestris" ... 8Portos do Sul, "Cte. Capella" 8Gênova, "P. Giovanna" ... 8Recife e esc, "Goyaz". . . 8Recifie e esc, "Recife". ... 8Pelotas e esc, "Itaperuna" .. SLaguna e esc, "Auna". . . . 0Laguna, "Providencia". ... 9Rio da Prata, "Sierra Cordoba" 9Santos, "Cte. M. Lourenço" . 9S. Francisco, "Amarante" . . 9Corumbá, "Paraguay". ... 9Penedo e esc, "Itapacy" . . 10Hamburgo, "Ant. Delfino" .. 10Iguape o esc, "Pirnhy" ... 10Montevidéo, "Itabira" . . . . 10Rio da Prata, "Inf. I. Borbon" 10Hamburgo e esc, "Santarém" 10Montevidéo, "P. de Moraes" 10Nova York, "Brazilian Prind" 10Portos do Sul, "Itajubá". . . 10Havre e esc, "Lipari". ... 10Liverpool, "Silarus" .... 11Rio da Prata, "American, Le-

gion" 11Marselha e esc, "Mendoza". 11Recife e esc, "Itaqucra". . . 11Santoc, "Cte. Jaceguay". . . 11Rio da Prata e esc, "Ceylan" 11Gênova, "Conte Verte". ... 12Mossoró, "Maroim" 12Laguna e esc, "Júpiter". . , 12Rio da Prata, "Zeelandia". . . 13

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ANNIVERSARIOSTranscorre hojo o annlvcrsaiio

natalício da menina Nolly; filhado Dr. Henrique Odorlco An-tunos, promotor publico de Ma-Ké, Estudo du Rio.,

F,'-;: annos hontem, u dou- Itor Holttír Beltrão, secretario daiAosoolaqfio Commercial.CASAMENTOS

RoalHmtf-Be no dia B do correu- jto, o enlace matrimonial du. se- •.rihòrlnltá Edna Culhi&r&eo, fi-lha dò nost?o cullotsa de iuipren-sa Ja.. me Guimarães e de donaLoonor de Campos Guimunes, .cum o Sr. Raul Teixeira de il.i-fuiias.BAPTISADOS

Nos aclos civil, que so realizouna 6» Pretória o religioso cffo-ctuado na Igreja (lo Nossa Scnlio-ra da Luz, foram padrinhos osSrs. Fernando Sai monto e JoioTeixeira du Freitas e respectivassenhoras.BODAS

Festejam hojo, o 25" anntvor-sario de seu casamento, o so-nhor José Vlctorino do Nasci-monto Silva, funecionario daCompanhia Cantareira, c sua es-posa D Maria Gonçalo do Nasci-monto Silva.

Baptlsou-su hontem, o meninoOdorico Carlos, filho do Dr. Hen-rlque Odorlco Antunes, c de suaesposa D. Laura de Paiva An-tunes.JANTARES

Decorreu animado, hontem, o'jantar, no Casino Beira Mar, quoos guardas marinha, sobreviveu-tes da turma do 18S4, cominomo-raram o 45° anniversário de suapraça de aspirantes, verificadaom 7 de março de 1882, na Escoladc Marinha.VIAJANTES

E' esperado hojo, nesta capl-tal, de regresso dog Estados Uni-dos, o Sr. H. J. Slms, directorda Associação Christa. de Moços.

Parte ho)e, para São Lou-renço, o Sr. Felippe de SouzaMattos, acompanhado de sua fa-milla.

Embarca sabbado, para aEuropa, o Sr. Henrique Morei,acompanhado de sua esposa.NASCIMENTOS

O casal Pedro de Leoni Ramosacaba de ser felicitado com o nas-cimento do seu primeiro filho,que se chamara Pedro Paulo.

São seus pães, o conhecido ad-vogado Pedro de Leoni, filho doeminente ministro Leoni Ramos,e de D. Augusta Vlllaboim LeoniRamos o a Sra. professora Eu-nlce Vandock Leoni Ramos, fi-lha do fallecldo engenheiro Eu-gênio Augusto Vandeck o do do-na Julia da Silva Vandeck. PedroPaulo nasceu no dia 6.

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Noticias do interior flu-minenseSapucaia

CARNAVAL — Foram mui-to além da espectativa geral osfolguedos carnavalescos, nesta cl-dade. havendo nos tres dias umaconcurrencia extraordinária, comoraramente acontece.

A chuva, que cahAt no primei-ro e no terceiro dias, em nadadiminuiu o brilho dessa festa que-rida por todos.

Sairam á rua, conquistandogrande suecesso, o club mineiro,"Não Sei Porque", que esteyerealmente esplendido;_o bloco do"Farofa", todo amarello e cheiode luz, que multo agradou a to-dos; a "Familia do Fazendeiro" eo "Boi Molhado", quo tambémconseguiram divertir a, massa po-pular, sendo alvo de muitas pai-mas; o o bloco "Em um segun-do", das Futuristas, que estavabem original e fez_ suecesso.

Nas tres noites, "dansou-se

anl-madarnente no Magnífico Hotele no Club Mineiro.

E assim, num enthusiasmograndioso, passou-se aqui o reina»do de Momo, deixando indelévelrecordação.

Cardoso MoreiraDepois de 17 annos~de suppll-

cios, parece que vamos ficar 11-vre do ganancioso polvo inglezque, com seus enormes tentáculos,vem entravando o progresso des-ta prospera localidade. Chegouhoje, aqui, o vapor "S. Salvador",conduzindo tres pranchas repletasde mercadorias, para diversos ne-goela ntes e assim, queremos crer,continuara essa navegação, nãosô porque ha necessidade, comoporque vem trazer o progresso;sendo o rio navegável, somenteaté aqui, resolveu o laborioso povode Paraizo, Monção e suas adja-cencias construir uma estrada deautomóveis até aqui, afim de selivrar dos pesados fretes, e... daLeopoldina.

E' portanto digno de registo talacontecimento, ainda mais agoraqu.> contamos já. com diversos me-lhoramentos, taes como: luz ele-ctrica, água ca.nalisada, serraria,etc, graças aos esforços do co-ronel Salgueiro Júnior.

A vida escolar^exige grandes esforçosdo corpo, cérebro enervos dos alumnos.

Muitas vezes as me-ninas e os rapazes fi-cam cansadoí?, nervo-sos, anêmicos, semappetite e deprimidos.

Com o organismoassim enfraquecido,elles ficam expostos aquasi todas as doen-ças, sempre ameaçan-tes.

Prevenir e protegerseus filhos é o deverdos naes.

Uma maneira excel-lente, aconselhada pe-Ias maiores summida-des médicas, de man-ler ou revigorar obem-estar, é a admi-nisfraçâò da Phytina.

Com o seu grande*conteúdo de phosphrWro, cálcio e magnesio,tirados das sementesvegelaes, a Phytinafortifica os nervos e océrebro, revigora osangue e os músculos,augmenta o appetitee o peso, restaurandoo organismo em geral

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VIAÇÃO EXCELSIOR-•f.

UM JUSTO APPELLO'Pedem-nos moradores e funecio-

narios da Praia Vermelha fazer-mos um appello á Viação Excel-sior, no sentido desta fazer che-gar até ali alguns doB seus oin-oibus que estacionam no PavilhãoMjouriseo. Era um grande ser-viço que prestaria a Excelsior aofunecionalismo dos vários estabe-lecimeutos públicos ali localiza-dos, bem como nos moradores eao publico em geral.

A Viação Excelsior de certo le-vara letu conta este justo appello,que syntheriza a vontade geral dotodos aquelles que applicam a suaactividade nos estabelecimentospúblicos da Praia Vermelha.

AJai £Tca o appello.

VIDA DOMESTICA 1Contendo 132 paginas, o nume-'

ro quo temos om mão está admi--ravel sob todos os aspectos. Es-»colhida o optima literatura em/prosa o verso, firmada por escr!--ptores do renome; excellentessec-»ções lllustradas í:obre modas, mu»:,sica, turismo, graphologia, flori-cultura, etc. não so falando naasuas reportgrgens photographicasde casamentos elegantes, banque-tes, recepções, festas, missas, tu-do quanto, eniflm, interessa aonosso meio social.

Viiia Domestica está. como sem»

pre, digna dc attenção, pois temmulto o que se apreciar.

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Page 7: o*.-** «--••>' «Vi'- Dlrccfor-proprictario MARIO RODRIGUES ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00373.pdf · ' evidento que essa protecção si}- ... medalhões qm- guiirnecium

'i;í'-

tKJtfp?

Giw-ÍEiicLrk, . v.ü. iJ.) — O 3r. Ui.d>Ji.:-Chu. ri•^«•seniafiilo «;*£ China junto á Liga das Nações, fez hojouma declaração á imprensa no sentido de que elle nãotem instrucções pa*ra submetter a questão chineza aoConselho da Liga.

*v_ím JCíí.lF1' *~ /-""" >"X U

Dircctor-proprietario MARIO RODRIGUES

ckard íelegraphou a Jack Dempsey. offcréccíiüo-lh-jdois matchcs: o primeiro contra Pnolino Uzcudum.se este vencer Heenèy, e o segundo contra o vencedor ido encontro Shaikcy-Maloney.

O1!-!-- *9*

W ROTEIRO LU MINO-SO DAS CARA-

VELLAS(Contintiojão da 5* pagina)

SARMENTO DE BEIRESADIOU A SUA PAR-

TIDALISBOA, 7. (Havae) — O"ommandante Sarmento de

Beires telegraphou ao com-iiandante geral da AviaçãoAlilitar, communicando queIS condições atmosphericasiião lhe permittiram levan-tar hoje vôo para o Brasil.Esperava, porém, o primei-ro momento propicio paraproseguir o "raid" directa-mente á costa brasileira.UM DESEJO DO "AZ" LU-

S1XAN0LISBOA. 7. (Umas) — O "Sc-

cnln*' recebeu ria cidade da Praiar informação dc (pie o coiniuan-danic Sarmento de Beires linhacommunicado ao governador (jueteneionava pnssnr sobre a ílnnamanhã, entre ii horas c meio-dia.

O COFRE RESISTIU...Quando não a Inspectoría

de Portos e Costasteria sido "alliviada" em

111:789$000 !Na noite de sabbado pnra do-

mine. os ladrões assaltaram oedifício onde funeciona a Inapçeto-ria dc Portos e Costas, nn praçaServulo Dourado n. li, onde con-tavsm fazer hon colheita.

Numa arrcmcttidn audaciosa, os"amigos do alheio*' procuraramarrombar o cofre da mesma Iuspc-ctoria. onde se achava guardadaqui-tntia superior a cc.n conto.s deríis.

Ao invés de leito, páo.

Entre os officiaes que têm oxor-cicio na Inspcctoria de Tortos eCostas, se acha o oapitão-tenenteJoão Antônio da Silva Riborò Ju-ftiro. que. gendo solteiro, ali resi-de.

Sabbado ultimo, ã hora do jnn-tar. depois das 18 horas, o capitãoRibeiro Júnior deixou o edifícioda Inspectoria. dirigindo-se, antes,ao _wsso.nl de pernoite, recoiumen- IdaDdo-lhes qtie deixassem aberta a 'porta da frente, pois tencionnva ir

'ao theatro, regressando, por isso,mais tarde.

Ao contrario do seu primeirointento, entretanto, o dlstincto of-ficia! regressou á hora do costu-me. cerca das 21 1|2 horas, quandoainda se achavam de pfi os seussubordinados: çntrando pelo por-tão dn lado. seguindo incoiilinentepara o sen dormitório, tendo tidoo cuidado (le recommendàr ao pes-soai qne se recolhesse também,

Crdo despertou o capitão Ribei-rn "funior.

que. snrprozo. encontrouaberta, escancarada, a porta dnínente do edifício.

lado verificar o que se pnssa-va. o referido official encontrou aKn-riieta dn porta pnra fera. no-tando outros vestígios dc arrom-bameuto!

Aoio continuo, o i-tipitão Ribeiroilunior correu ao sobrado, onde sa-hia existir, no cofre, graude quan-tia.

V„ vendo confirmada a sua sus-peita, «i capitão Ribeiro Júnior foiencontrar o referido cofre arron-bado.

Enlameando a togaLUm juiz mancommuna-se com um agente de polícia

e um outro indivíduo para praticar extorsõesa*mmmma**m*m*Amammrtw*Wmm

O inquérito na delegacia d© 12° districto

Tio facto íoi dado sciencia. semdemora, ao almirante Machado dnSilva, direetor da repartição ,e essaalta patente, ainda pelo telephone,ordenou an 1." tenente Nestor Fer-reir.-i Cabral, em poder tle quem«e achava ai as chaves do cofre, quete aprcscntrisso nn Inspectoria,pade foi pedida a presença da po-Jrcln. «•

QnandojBli chegaram o Dr. Ks-"pozcl (*.iiKiho, ."!." delegado au-jtiliar. o (Teictriiin do 1." districtoJfir. Raul de Magalhães, p agentes.Já lá se adiava o almirante Mn-ehado da Bil.vii.

Foi estão dado inic'o ao exameno edifioià e, fin.iiinente. nn eo-frp. tendo um fn-iecrnnnrin do Ga-hinete de Identificação tirado asImpressões encontrnrias.

A'cr.firou-se. então, que o co-fr*c havia resistido ri nrçãn <]„s la-drtVs. os qune> conseguiram perfil-rar a porta do cofre, o mesmo nãofp.zen.i'. à chapa de aço interior.

1'omo primeira providencia, fi-to:, uecuido inn lodo o pcpsoftlsuba* terno da Inspcctoria, fosserara .-i delegacia do 1.° districto.on<"- frcori detido para averigua-ções.

!>c tivessem conseguido o seu tu-fento. e* assaltantes encontrariamno interior do cofre a importânciade 111:7^'."*o;H,, dos quaes 8:73!)$peri-T.ciam ao tenente Cabral etrçs anncis com brilhantes de pro-pnedade dn almirante Mncliatlo dnSilva, que ai: ns deixou guardados.nas vésperas do Carnaval.

Cansou espeeie o facto do assai-to se ter dado agora, coinciden-temer.*,,, em oeeasião de se acharno cofre tão vultuosa ynmmn, pque nài- .'• commum. Dahi. haver adesconfiança da eohtiiv.cncia degente da Inspectoria com os ln-drões.

Varias deligencins foram deter-minadas, achiindo-se as auloritla-des convencidas de que nu pessoalda Inspcctoria nciihumn responsa-bilidade cabe no assalto.

ACCOMMETT1D0 DE UMACCESSO DE LOUCURA

O empregado da Limpeza Pu-Eica Luis Menezes, de -2S atmosro!te:-n. morador ri rua NiemcyerIa. "-$"*>. no Engenho de Dentro.{oi accommcttiiln de um accessode loucura, durante o qual. arma-do de navalha, golpeou-se no pes-coco.

Subjugado a custo, o infeliz de-íHkeío foi. apôs os soecorros daAssistência, internado no llospi-' tal dn Alienados por intermédioda poliria do 19' districto.

OltliltlllJSVX i.iouow oitvp.>iooi>({

A' hora cm que o sonmo aper-tou, o barbeiro Deóeleciano Mu-noel Nn.scitnento, de 42 ,'innos doedade, brasileiro, se dirigiu a.hospedaria da rua Senador pom-peu n. 180, ondo pretendia per-n oi tar.

Recebeu-o ahi, com quatro pe-draa na m3o, o dono da casa, donome Antônio Ulnneo, que nãoquiz consentir na entrada do dor-minlioço.

Estabeleceu-se forte discussãoentre os dois homens, acabandoBlanco por tomar de uni p.io, de-sancando-o no corpo de Nasci-mento, quo ílcou ferido na cabe-ça, no rosto, np peito, no braçoosguerdo, pa mão direita c naperna esquerda.

Assim maltratado, Nascimentoprocurou a policia do 8° districto,apresentando queixa contra Blan-co. que, procurado na hospedaria.referida, não foi encontrado, porhaver fugido,

Alvejou a cabeça comum tiro e se acha

no Prompto SoccorroNo Hospital de Prompto Soe-

corro continua cm estado praveo joven João da Costa. Borges,que na noite de sabbado deste-chou um tiro no ouvido, quandose achava no Palácio Theatro,

Não t*. ainda cftritiecidò dn po-licia o motivo que levou "João-sinbo", como fi chamado o desdi-toso auxiliar da empresa Jt.scLoureiro, a tentar contra a vida. '

Attribuom-lhe uma paixão for- jte, pois na véspera do seu gesto(Sinistro unia irmã do rapaz cn- jcontrou-n rasgando, nervosamen- ite, curtas e cartões. I

Foi aggredido a facaXo posto central da Assisten-

cia foi medicado, por apresentar Iferimentos nas regiões escapuliu* |esquerda e hypocondrio do mesmo llado, produzidos por fnca, o ope- Jrario Valèhtijji Basilio dos San-t03. de 30 anos de edade, residen-te á rua S. Carlos n. 37.

Valentim foi victima de ag-gressfio, mas á policia não teveconhecimento do facto criminoso.

Prisão de um larapio,em Madureira

O larapio Manoel Santos, decí>r parda, com 24 annns, valeu-se dn ag.crlomerac.ao que se veri-ficava domingo ;Y noite duranteOs festejos do coreto no largo doMadureira pnra "afanar" reli)-gioa, gênero de furto em que seespecializou.

Notando a "actlvidade" do me-liitntc, o soldado n, 01 da. 2" com-panhla do li" batalhão da PoliciaMilitar deu-lhe voz de prisão.

Por uni motito qualquer, esta-beleceu-èe certi'; confusão nessemomento, havendo mesmo um co-moço de oonflicto, durante o qualfoi o 111 alcançado por um socono abdômen.

Ajudado poi- cullegns, conse-guiu o policiai conduzir o presopara a delegacia do 23° districto.

Santos, que trazia om seus boi-sos dois relógios furtados, foi re-colhido ao xadrez.

Dlfficll se nos nntolha profi-guràrmos, embora inscguraniente,o destino que nos espera nestelüsco-füsco republicano.

Vegetando sob um regimencruento de torpezoa c Ignomínias,mercê deste ambtonte deletério,formado pelo mepiiitismo quo sedesprende, á larga, desse montu-ro du politicagem, jft. não ha maisem quem confiar. Tudo e todos,nesta covadoiiga de cynismo eescamoteaçfio, mentem á, sua fi-nalldade. As inatltulçOes maisrespeitáveis-, do ponto de vistajurídico, político ou social, emcujo império ainda confiávamos,como refugio supremo para to-das as mesquinhnrlas do man-donismo, para todas as imposi-çOes da tyrannia, para todas nsperseguições dos dlscolos; essasinstituições eni cuja magnitudee austeridade púnhamos as mi-galhas de esperança que u, dor-roçada, deste ct/epusculo vergo-nhoso não conseguira nos arran-car tln, alma: essas instituições,jíi. agora mais se assemelham ucasas de tolerância, que a outracoisa !

A hora de abastardamento quopassa, visguenta, o tardigrada,marca-a, precisamente, ó relógioda corrupçfio. As peças do hiachl-nismo desse relógio diabólico do-vemolas aos artífices desta Dc-mocracia de aristocratas cana-lhas e a esta Republica de ba-rõcs-feudaes da patifaria.

Esto caso que. a reportagem doA MANHA vae narrar em segui-da, assume proporções taes deescândalo e de despundonor, que,lido e relido e trcslido, ainda oespirito do leitor quedará atur-dido e estupefacto, a pensar senão se tratará de uma dessas his-torias fantásticas, inventadas, porprazer de imaginação ou por pi-lherin, para divertir teniperamen-tos bizarros.

Infelizmente é n, mais authen-tica, a mais verídica das narra-ções.

Trata-se de um juiz em exer-ciclo na 7" Pretória Criminal que,mancommiinndo com um investi-gádor e um conhecido malandro,pratica, vestido dá toga que colis-purca, os maiores absurdos, deque são vlottmas donas de prós-tibulos.

Typos dessa ordem, que man-cham indelévelmente, da maneiramais baixa, mais vil, a justiçabrasileira, não podem deixar dereceber o eorrectivo que _recla-ma a pratica de um acto tão re-pellcnte; não podem deixar deser julgados com revolta e im-piedade pelos caracteres bem for-mados.

Aberra de toda a mais quintes-sondada impudicicia o assalto In-qualificavel que esse juiz o seusparceiros realizavam com o maiordeslavamcnto á bolsa das "cafti-nas".

Quando um juiz, em plenoexercício do seu cargo, vestido Ida toga que a magistratura lheconferiu para salvaguarda das |

Rosa Judith Rodrigues

avançadas criminosas, so trans-forma em malandro em compa-nhla de outros malandros, c re-baixa assim a dignidade das suasfuneções, já não so pôde maisdar credito a coisa nenhuma, jánão ha onde so deposite a mo-nor confiança, numa palavra —estamos atolados ati- ás orelhas,prestes a desappareccr num marde lama.

Nada, estamos certos, se con-seguirá salvar no naufrágio.

Antes, porem, do nós, hão dcperecer primeiro os actores •; a ti-tores desta arlequinada rcpubli-cana com quo ha trinta, e tan-tos annos somos tapeados o ju-diados.

Factos desta natureza, só con-seguem ambiente pnra a sua rea-lização em ambientes putrofactoscomo este que respiramos. E cs-ta amblencia, devemol-a única-mente uo Regimen que nos des-governa, atrophia e avilta.

Leia-se, antes de tudo, esteepisódio edificante.

Registe-sc-o como um do-cumento* a mais desta palhaçadadlssolvcnto a que nos obrigamos "donos" do Brasil, o para queno futuro, quando so escrever nhistoria deste carnaval, sejam da-dos sem erro os nomes... aospierrots, colombinas e arleqiúns..

irlil-a:

Varias são ns donas dc "pen-soes" lesadas pela perigosa qua-drilha — bacharel Roberto Bar-bosa tln Silva, "doutor" Álvaro Li-ma e o investigador da 4." delega-chi auxiliar, Antônio dc SouzaTrindatlp, numero 284;

A primeira victima foi Rosa .Tu-dith Rodrigues, proprietária dacasa de raparigas da vida alegre,ti rua do Riachuelo n. 2ü0.

O "doutor" Álvaro Lima, oagente Antônio Trindade c uni ou-tro indivíduo, typo de pardavasco,e.cujo nome a policia aindu nãoconseguiu apurar, entraram nessa"pensão". Veiu-lhcs lio encontro lldona:

Que desejam?—- 10' a policia!Suu casa está registada?

Mim.0 livro e ns licenças?...Estão aqui.

10 Rosa Judith Rodrigues, assimnffirinando, apanhou o livro o aslicenças, passando-os tis mãos deum dos indivíduos, o "doutor" Li-ma. Esl,e examinou Indo demora-dii.nente e, depois, replicou:

Quero ver todos os aposen-tos. Mande-os abrir!

Mas...Viemos aqui por ordem do

juiz dn 7." Pretória Criminal.Do juiz?!.,.Sim; elle quer fazer fechar

todas essas casas.Por que?O motivo só elle sabe. Ha,

porím, uni recurso...Qual?Requerer um interdicto pro-

hibitorio...Nessa altura do dialogo, girou

a porta de um quarto, próximo tisala onde estavam os represou-tantes do magistrado, surgindo dnliuma das moradoras da "pensão",Norma Leonor, creatura insinuan-te, e que, por signal, c de menoridade.

Vendo-a, o investigador, que pro-vara á (lona dn casa de tolerânciaa sua qualidade de agente da au-toridade. exhibindo-lho seu distin-ctivÒ; onde estava gravado o seunumero na 4.* delegacia auxiliar— 264, o disse:

Esta uioça fi "chie*'...10 dirigindo-se á Judith:

O juiz gosta de mulheres bo-nitas. Ella, (apontando pura Nor-ma), pódio fazer alguma coisa emseu favor. Leve-a cm sua compa-nhin á Pretória.

Pouco depois, Rosa Judith Ro-drigues. Norma Leonor. o "dou-tor" Álvaro Lima c o agente An-tonio de Souza Trindade, emhnr-carnm num auto. que rodou, célere,para o antigo edifício do "Fórum",á rua dos Inválidos. O outro per-sonagem desse cscandalosissimocaso, o comparsa desconhecido,embarcou cm

'um bonde.No Foro. saltaram. Encaminha-

ram-se todos pnra a 1.a PretóriaCriminal. Uma vez ali, Judith fi-cou numa galeta com o investiga-dor. emquanto Norma Leonor eraconduzida ao gnbnet.e do juiz ali emexercício, o bacharel Roberto Rar-hosa da Silva, pelo "doutor" Al-varo Lima.

Algum tempo depois, este v.eiuao encontro do Judith:

Kslá ludo combinada com ojuiz. Elle vae dar, agira mesuo, ointerdicto prohibitorio. Os sellos ecustas do processo importam cmG_7$.000.

A donn da pensão (ihteniperuu:Tenho uni advogado conheci-

do e elle pôde arranjai', talvez,isso, um pouco mais barato...

Que advogados!... Sã,, lo-dos uns espertalhões!... Fuja dei-les!...

Diante disso, Judith não discutiumais: abriu a bolsa ,e entregou aquiintúl pedida.

Álvaro Liniti desuppareoeu nogabinete do magistrado, pnrn, nl-giMR instantes após resurgir:

O processo está quiiHi proin-pto. Agora, «e quizer que sun casafique aberta durante o Carnaval,torna-se necessário um outro rc-quorituento e mais U11 $000

A dona dn cnsa dc tolerância daruu do Riachuelo n. 250, nttendcuosem mais qualquer rclutnnci.a

O "doutor" Lima encaminhou-se mais uma vez para a sala de.audiências do juiz e, pouco depois,daii saia cm companhia deste e dcNorma. Aprcsentoii-n a Judith ,eIodos sairain do velho casarão doantigo "Fórum".

Na rua, o magistrado chamouum taxi c fazendo tomar logar, aoseu indo. Norma, Lima e o ngeu-to d,e policia, seguiram para o Le-blon. Ali o juiz entrou coiu a ra-pariga numa casa suspeita, o "Bardo Compadre".

Rosa Mistvein c Maria liando!-man, ambas polonezas e donas doslupnnurcH ns. t e 2 do becco dosCarmelitas, respectivamente, fo-ram furtadas, também, pelos trostratantes. O juiz em exercício nn7." Pretória Criminal mandou o in-vestigador seu cúmplice, intitnal-ase conduzil-as á sua presença. Istofeito, extorquiram das duas mu-lheres a quantia de 1:300$000.

Outra victima desse deshones-to indviduo, que macula dessn fór-ma repugnante a toga respeitávelda nossa magistratura, foi Deo-linda Reehcü, conhecida '.nais pm*"Loló", proprietária da cisa demulheres á run do Rachuelo. 250.O bucliar.cl Roberto Barbosa dnSilva e seus comparsas despoja-ram-na cm S30$Ü00.

Existem ainda outras victimasda perigosa "troupe".

Sobre esse caso, o muis escan-daloso, sem duvida, de todos quan-tos têm vindo, ultimamente, ri pu-biicidade nos jorna.es cariocas, estáaberto inquérito na delegacia do12." districto. Já prestaram (leda-rações varias pessoas, entre asquines as lesadas e a menor Nor-ma Leonor.

A responsabilidade do juiz emexercício na 7." 1'retiria Crimi-nal e dos seus cu.iipliccs está pro-vadn exhuberantoHH-nte.

Dos accusadns, já foi ouvido oinvestigador 264, que tudo confes-sou.

O Dr. Paulo e Silva, que pre-sido esse inquérito, ouyirá, hoje,outras pessoas.

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Esbordoou a famíliaem peso

Começo de incêndioManifesloii-se incêndio, liontem,

aa cozinha da casa n. 21 da ruriLop»s de Souza.O? bombeiros, que comparece.

rss\ inunediataraente, evitarama propagação dn fogo, que ti-réra inicio nn chaminé, divido ao«x*csso de fuligem.

Sendo, por fim, presoc autuado

Quando se irrita o barbeiro JoséManoel Celestino da Costa, denacionalidade portugueza, com 21)nnnos de idade, residente á ruaBella de S. João n, 868, perdçcompletamente a cabeça.

Afltc-hontem, porque fizesse umatravessara mais seria sua filhaI.aurindn. de seis nnnos de idade.Costa entrou a esbordoalti.

Dc tal Jtiotlo bimtiil, porem,se portava o violento homem que,Domingas Ledola, de 40 anuos deidade, italiana, sua sogrn, resol-vou intervir.

Antes não o fizesse. Costa maisenfurecido nintlii desrespeitou amãe de sua esposa esbofoteán-do-a!

A esse tempo chegava ao localem que desenrolava a desagrada-vel sccnii, Alberto I.onguidcs, resi-dente na mesma run ll. 48. cunha-do de Costu. que protestou contraa sua attitude. valendo-llte issoser tiinibem aggredido n bofeta-das.

Alberto não se conteve; saccoudo revolver dc que se achava ar-mndo e0 com elle fez dois dis-pares contra o cunhado, tendo,porem, errado o alvo.

Acuditl ao locnl o soldado n.13(1, do 4" esquadrão da PoliciaMilitar, prendendo Costa e Al-berto. que a policia do 10" dis-tricto autoou em flagrante.

Alberto Lòugridcs, a dupla vi-ethnii dc Costa, é italiano e couta,apcnns 28 annos d cidade;-A .

Pae e filha, golpeadosa navalha

Km S. João de Mcrity, foramferidos a navalha, líóhtem, emcircurastancias ignoradas, o svrioSalvador Ferreira, tle .",1 anuos,casado residente ri run 12 de ou-tiibro naqueíln locarüdado e sun

i filhinlia Âmalia, de ;> anuos ape'nas. Trazidos parn esta cidadeeni um auto-eaminhãn. os feridosreceberam soecorros mi Assisten-cia do Mej-fir, tlepoi-r do que rc-groasarani ao seu domicilio.

Um trem de carga daCentral do Brasil

foi de encontro a umauto-caminhão

As consequencirsdo desastre

S P.VULO, 7 (Americana) -•Verificou-se hoje, um desastrenas linhas da E. de 1'". Centraldo Brasil, nas proximidades daestação de ('.uayiuina. Um tremde carga dessa via férrea, apa-nbou um auto-cnmtnhão queatravessava o seu leito, sem teraviso alprum tia approximaçãodo comboio.

Pinico antes das 11 horas,o motorista N|còlau Cataldi,de 21) annos de idade, lirasi-leiro, casado, residente á rua1'laeidina, 38, seguia para o Altode Cuayauna, conduzindo o auto-caminhão 1.063, da Companhia('uanaliara. no qual viajavamlambem dois outros empregadosdessa companhia.

O caminhío seguia em marchavagarosa, pois a carga que le-vnva era pesada e a estrada, nasproximidades da estação Guayau-na c uma rampa íngreme. Nessamarcha chegara ao ponto em queo leito da Central corta a estra-da. Ahi não havia uma porteira,um homem ou um signal qual-quer que indicasse a approxima-ção do trem de carga, puxadopela comotiva 6113 que vinha eomo machinista Pedro Ferreira. Porisso Mlçolau tocou calmamente oseu carro, c. quando se achavamesmo no centro da linha, o tremde carga, a toda velocidade, co-lheu-o, atiramlo-o a distancia.

Avisada a policia, esta compa-receu ao local juntamente comuma ambulância da Assistência,levando médicos e enfermeiros.

Quando esses soecorros choga-gam a (luayauna ja, havia fallc-cido uma das victimas, euja Iden-tld.idc ainda não foi perfeitamen-te estabelecida, pois o .seu com-panhelro sobrevivente não o co-nhecia bem. Nlcoláu Cataldi sof-Creu uma escoriação no thorax.

O seu companheiro, AntônioDias Pereira, de 52 annos de ida-da, portuguez, casado, soffrnu umferimento contusó na região oc-cipto-parietal-dircita, tendo sidointernado na Santa Casa, em es-tudo de coma.

As testemunhas que presen-ciaram o lamentável desaslre sãounanimes em attribtfir a respon-sabilldade do mesmo aos empre-gados da Central do Brasil, mor-mente ao guarda-chnvcs, Emílio['ires. Dizem elles que não é es-le o primeiro desastre que se ve-rifica no mesmo local, onde não"ha

porteira- nem signal algumque prevlna os vinndantes daestrada da approximação dosIrens.

Através da AmericaJfONTEVIDE'0, 7 (Americana)

— O mar forte na Praia de Po-cilos, obrigou o adiamento da par-tida da esquadrilha aérea norto-americana. O hydro-avhio "SunFrancisco" correu perigo eihhil-nente de arrebentar-se de encon-tro aos arrecifes, Somente de-pois de alguns esforços se con-seguiu trazel-o novamente ápraia.

MONTEVIDE'0, 7 (TT. P.) — •Xa oeeasião de partir, bojo demanhã, o avião "San Francisco''da esquadrilha pan-americana, osmotores negaram-se a íunecionardevidamente, forçando o nppare-Iho a descer á água, nada sof-frendo. Um escalei- conduzido porseis remadores do vapor "Lavai-lcja" evitou que o avião fosse ar-custado para as rochas de Trou-ville."Repentinamente,

a 'notor do"San Francisco" começou a tra-brilhar o o apparelho voltou aPocitos por seus próprios meios.

Os outros aviões voltaram paraa mesma localidade afim de au-xiliar o. "San Francisco".

AZAS DE ITÁLIA

"Quem me enfrentareu mato!

Atacado dc um "nervoso" ex-qulsito, o guarda-freios da Cen-trai José Ferreira de Barrosameaçava matar toda a gente naestação Marítima. Delle não ou-savam approxlrhar-se nem mes-mo os companheiros, que, ante ocano ameaçador do revolver deBarros, fugiram a sete pernas.

Uma telcphcinada avisou do ia-cto a policia do 8° districto, indoa olocal o respectivo delegado edois conrmissarios.

De 'acto, IA. estava o homenzi-nho como louco, a pular, aos gri-tos:

— Quem me enfrentar, eu ma-to! — dizia elle, encolerizado.As autoridades, porém, consegui-ram acercar-se do feroz guarda-freios, ii quem metteram no xa-drez, depois de autoal-o convc-nientemento pelo uso de armaprohlbida.

Um menor atropelado

por um autoO menor David da Silva, de IS

annos, filho de Maria da Concei-ção, residente á rua Nova OV S.Luiz n. M, hontem, íl noite,quando procurava atravessar arun Senador Euzebio, foi atropc-lado por um mito, recebendo umj.ferimento contuso un cabeça eficando com ns dedos da mão cs-qUerdá esmagados.

A Assistência prestou at, cita-do menor us soecorros necessa-

FALLECIMENTOSApós longos mezes dc padeci-

mentos, falleceu hontem, na ei-dade dc Vassouras, aonde fora embusca de melhoras para a suasaúde, a Sra. D. Noemia du Cos-ta Santos, esposa do Dr. AlfredoSantos, escrivão dp 22" districto.Santos, escrivão do 22° districto,o cunhada do nosso compnnhei-ro Ovidio Santos.

Demittido a bem do ser-viço publico

RECIFE, 7 (Americana) —Deante do resultado cio inquéritoque mandou instaurar para apu-rar ns irregularidades praticadaspelo primeiro escripturario daJunta Commerclaí, Caracilos deCarvalho Lute, o governadír doEstado, resolveu exonerar o refe-rido funecionafio, com a. nota dc"a bem do serviço publico".

Caracilos foi também intimadoa entrar immodiatamcnto com as~._„lúi_. retidas cm aeu poder.

De Pinedo é alvo de gran-des manifestações em

Buenos AiresBUENOS AIRES, 7 (America-

na) — O commandante De Pine-do, regressara, hoje, du Mar deiPlata.UM ALMOÇO EM ,MAR DEL

PLATABUENOS AIRES, 7 (America-

na) — Communicam de Mar deiPlata, que se revestiu do si.crni-ficação especial, o almoço offe-resido pela colônia italiana da-qticlla cidade ao oommahdante DePinedo.

Em nome dos homenageados,usou da palavra o cônsul Ia lta-lia, Sr. Romana, que aítade/ieuao glorioso "az" o ter tomadoparte, num almoço om companhiados trabalhadores italianos. Tc-ve, a seguir, palavras altamenteconceituosas para com a I-lor-pa-nha j D. Ramon Franco, çllzèn-do i* .a a Hespanha o rx Itáliamarcha*-"*, unidas pelo sangue epela Historia, cm passos lu/iíos,pnra um prosresso maravilhoso.

Seguiu-se com a palavra o com-mandante De 3'inedo, quo agra-deceu a homenagem.

BAILESBUENOS AIRES, 7 (America-

na) — Coramunicam de Jlur deiPlata que se. realizou ali, hontem,á noite, no Club Pueyrredon, umesplendido baile cm homenagemao commandante Dc Pinedo, quednnsou varias vezes.

Seguiu-se uma recepção noClub de Mar dei Plata.A RECEPÇÃO DO PRESIDEN-

TE ALVEARBUENOS AIRES, 7 (America-

na) — Depois do almoço que lhefoi offerecido, hontem, pela co-lonia italiana de Miu- dc! Plata,o commandante De Pinedo, acom-panhado pelo Sr. embaixador duItália na Argentina, transpor-tou-se pnra a casa de verão dopresidente Alvear, ondo se demo-rou mais de meia hora cm pales-tra com o chefe da Nação c Exma,senhora Alvear.

BUENOS AIRES, 7 (America-na) — o commánciánte De Pine-do regressou a esta capital hoje,inesperadamente, fts primeirashoras da tarde, surprehendendoassim o povo que estava entãona estação dc Constituição e queo rodeou immediatamente, diffi-cultando-lhe a saida.

Hoje, á noite, o intrépido pilo-to .^ferecerá no Plaza Hotel umjantar intimo a um grupo de ami-gos italianos e argentinos.

Apesar de estor já fixada adata. parece que será difficil acontinuação do vôo antes de. se-gunda-feira, 14, devido á. necessi-dade de se proceder ao perfeitoajustamento dos motores.

Quarta-feira, De Pinedo reall-snrá. a convite do ministro daMarinha, uo Club Naval, umaconferência sobre a t.echnica dovôo desde Cagllarl até BuenosAires.

Amanhã, será, realisado o ai-moço offerecido ao grande "az"pelo presidente da Republica, Dr.Marcelln Alvear» no palácio dogoverno,. .......

Foi apanhar o tremem movimento

E ficou com asbas as per-nas esmagadas, indo

fallecer na Santa CasaQuando o trem S 30 partia da

estação de Rumos, ante hontem,chegou á "gurc" precipitando-scpara nelle embarcar, o lüensagei-ro Antônio Joaquim Chaves, de1.1 annos, portuguez, morador árua Miguel de Frios ll. 35.

O comboio ia já cm velocidadedc modo que o menor ao precipi-tar-se para alcançar a plataformanão o conseguiu perdendo o apoioe caindo ri linlin, o quo lhe valeuficar com ambas as pernas esmu-gadus sob o restante dn compo-sição.

Spccoi-rido pela Assistência doMeyer o internado no Hospital doPrompto Soccorro, ali falleceu oinfeliz mensageiro poucas horasapós sua entrada.

O cadáver foi removido para onecrotério, de onde saiu o fere-tro liontem á tarde para o cerni•terio dc S. Francisco Xavier.

Foi aposentado um cobra-dor municipal

Por acto de hontem, o Sr. pre-feito aposentou o cobrador muni-cipal, João Domingos de Moura.

QUE PIRATAS !

Um casal que vinha "agin-do" ha dois mezes

numa casa commercial

IÉí^mP^*' íki:""

Rachel Qencfra

Nos tempos bicudos que corremo ideal de muita gente tr viversem trabalhar, fugindo ri lei iiiu-vilavel da lula pela vida, Uns ali-ineuluni apenas esse ideal; outroschegam á i-òallziição, ehitldieundo,pura serem incursos uo código pe-nal. quando descobertos na fraude.

]•" o caso ilii par Aluirei Fer-roue o Rachel Cletiefrn presohòntein ninnii casa tle fazendas,de onde lm dois mexes vinhasiibtrahindo peças tle tecido. O ge-rente da firma .1. (ítittenlierg Men-des, estabelecida á run do Kosa-rio n. 101, vinha dcjsconfiitndòdaquelle homem robusto n quemacompanhava sempre, uniu damaclara, ambos bem vestidos c tiobôa apparencin.

V, isto porque sempre que nliiam fazer sutis compras, notava-seo dcsiippnrccitncnto dc variaspeças. As suspeitas fórum depoisse corporificando nté n certezade que os dois "freguezes" apro-veilando o natural movimento da-quella casa coinmercitii, roubavammais do que compravam. Faltava,entretanto uma prova positivapnra a devitin intervenção poli-ciai. K a pedido do gerente foi

ÂVEZ 00 URUGUAY4-

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Um punhado de promo-ções na Central

do BrasilO Dr. Romero Zander, dire-

ctoi* da Central do Brasil, assi-gnou, hontem, as seguintes pro-moções: a conduetores dc 4°classe, os praticantes dc condu-ctor Antônio Cândido do AmaralPilho, Júlio dos Santos Dias, Ma-rio José Machado, Nestor Munb-de Medeiros, Eduardo Ribeiro daSilva, Francisco dc Assis, Agos-tinho de Assis Cerqueira, ManoelFrancisco Vieira, Augusto Joséda Rocha, Francisco de Paula Ei-gueiredo, Erico Fortes e Raul daMotta Ribeiro, por antigüidade;Nestor de Holnc Cunha, José Mar-Uns de Araújo, Eulydes de Albu-querque, Antônio de Oliveira Fon-seca. Othoniel da Cunha e Sil-va, Heitor Cardoso, Ary da RochaMonCAlverne, ílernaní Pinto daCunha, Henrique Segovia More-no, Jayme Jorge, Luiz FredericoWilken, Álvaro Cândido do Sou-za, Ary Costeira Marques, Ce-sario Alves da Fonseca. Adelinodc Vasconccllos, Samuel da CunhaFernandes, Manoel Sebastião deAlmeida, Oldemar Rattis de Vas-concellos. Jaymc Antunes Leite,Jorge Iramos dc. Mello, ProcoploJosé Dias, Aristóteles TavaresDias o Archiminn Araújo dos San-tos. por merecimento.

™-« -_-™

André Ferronedestacado para nli um agente.Passaram-se alguns dias do ex-poetatiya até que hontem renppa-receu o "duo" para fazer assuas "compras". Iria talvez terlogar um flagrante perfeito, sinãofosse a precipitação do gerente,que apontou nervosamente os doisgatunos, fazendo com que fossemconduzidos ri -1" delegacia auxiliar.Ali Rachel não se quiz deixaridentificar o discutiu irritada como investigador que os prendera,negando ser mulher de Ferrone.Disse que andava com um tniAlberto, no que não foi maisfeliz, porque o mesmo pertence áquadrilha dc Parodi, o conhecidoladrão.

Visto Ferrone. que se diz ar-gentino o contar 3ü rumos dcidade, ter declarado estar residiu-do á rua Silva Jardim _;"í, parunli se dirigiram vários agentespara verificações c buscas.

-«>-Os ladrões estão assalfcan-do a própria policia!?!

Vem ahi o senador MunizSodré

BAHIA, 7 (Americana) — Abordo do vapor "Almirante Jace-guay" seguiu para o Rio o te-nadei- Munia Beire..

FIM "VISITADA", DESTA VEZA CASA DE UM ESCRE-

VENTEParece que *os meliantes, tão

certos estão da inércia policial,que adoptaram entro si o proces-so do não poupar fts suas "visi-tas" nem mesmo o domicilio dosíunccionnrios policiaes. Ha pou-cos dias coube a vez á residênciado cbcfc de policia.

Hontem, porem, foi a de umfuhocionario mais humilde, o cs-crevente do 20" districto .policial,Eugênio Conceição dc Moura,domiciliado ,'t run da Piedaden. 8!l, na estação desse mesmonome.

Arrombando uma das janellasda. casa, os meliantes por cila pe-netraram no interior, dc onda"levaram*' um relógio Omt-ga, drsouro, com corrente, um argolüotamlicm de ouro lendo dois bri-lhantes e uma saphlra; uma me-dalhá dc ouro. uma alliança domesmo metal e 135$000 cm di-nheiro, tudo no valor de SÜOJOOO,mais ou monos.

Pela madrugada, o escreventenotou a janella aberta, examinan-do-a. Notado <., arrombamento c,após o roubo, fez elle o que fa-zeni os outros lesados nessas oc-cãsiões: foi á delegacia ,< relatouo suecedido no commissario deserviço. <\uc registou o facto cinstaurou o competente inqúe-rito...

Levou três navalhadas de",!oão Mangueira"

No logar denominado "Chaorl-nha", em S. Christpvão. váriosindivíduos trocavam pilhérias,até que João José da Silva, vulgo"João Mangueira", se viu alvo-jado por um dito, quo o melin-drou.

Diriglndo-Se „. Manoel dus San-tos, ajudante dc pedreiro, dc 2'.íannos dc edade, residente no lar-gn cio Octaviano n. "7. cm .\lr.t-dureira, ;t quem attribuiu a of-tensa. "João Mangueira" eomelle altercou, acabando por fc-ril-o 11.in ires navalhadas.

Preso pela policia do 10" dis-tricto, o aggressor negou o cri-me que lhe era imputado.

O offendido recebeu soecorrosno posto cenlral do Assistência,.

(Conttiitiacuo da 5* pagina) ialém dc iilgumas observações quo"podem demorar.

Interrogado sobre so não haviaprobabilidade cio deixar Bolamaamanhã S. respondeu:

''Probabilidade, ba; mas não 6certo, ^c, por exemplo, tivermosconcluído os nossos preparaiivoae forem favoráveis as informa-çíles meteorológicas sobre o esta-do do tempo o ns correntes atmos-pherieas na África, nn Atlânticoc no Brasil, não resta duvida queprocura remos recuperar o dia por-dido cm Vllla Cisneros por causado mlio tempo."AS PROVIDENCIAS DO «O-

W5It.N0 UO URUGUAYMADItlD, 7 (Americana)—íio*

tlctus aqui reuobldiui confirmamque os aviudores iiruguayos, tri-pulantes do Uruouay, foram aprl-sloniidos pelos mouros, nas proxi-mldados d" Cubo Juby.

(i governo da Republica Orlen-tnl do Uriiguny já enviou ft, sualegação aqui as necessárias Ins-trucçfies parn õ resgate.LARRE IJORGES DA' NOU-

cias sr.vsMADRID, 7. (Amoricana) —

Alçiuus jornaes affixaram " pia»cards" annunciaado terem rocobi-dn um radioijramma do comman-(lauto Larrn Borges, communican-ilo que tanlo ello como sons com-panheiros estão passando som no-vidade c nuo tem sido bom trata-dos pelos mouros.

miMíQ INCÊNDIO

A

nn nIRES

_\<> encerrar r«ln imprimi IivFrnYitvfol«**ní«> incêndio mi rim HiiciiokAires .111, casa ile I':i7.eniliis deno.min;,dn MParque .\acionai"

A grande sessão de"hoje na Faculdade

de Direito

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1

Soiidgricdade ao Méxicoe a Roberto Hinojosa

Offcríii de um bronzeA moi-iditdc liberal «lo Grupo

Renovação Universitária, dn Fa-cuidado de Direito', i-eali/.n hoje,ris 20 l!'J horns, nn "Snlii dos Ks-liidrtnles'". um|| grrinde scssíin dasõlidariediidiO no .México e a Ro-berto llinojosii.

Pronunciando, cm princípios dejaneiro ultimo, um sensacional dis-curso solu-., ,1 impei civilizador doMéxico nn '' loriu contemporânea',o illusf.ro Universitário e inlelle-<'fmil boliviano levantou, onlíío, niden de "fímdnr-se

umn T,i?;a anti-iinpernlisln Inlino-nmericnnn. pnrasé óppói- ao poder tln Nortc-Ante-rica. Se n juventude do Brasilnpplnudiii, vibrnnternente. n ideadefensiva tle Roberto Hinojosa, ogoverno de Ln Pau resolveu cen-Slirnr o seu secretario dn legaçãonn lu" de .Tfineiro,

Goutrn n altitude dn ciinnceli.i-ria linlivirinti se levantaram os es-piritos jovens e emuncipiidrts detoda n America Latina. Km Rue-nos Aires e Ln Pau, em Monle-vidfio c Assitnpçno. ;t juventudedns escolas solidnri/.ou-se com Ro-horto Hinojosa, R a mocidade brn-silciru nüo poderia, dc certo, calarumn solidnrietl.yle, quo lhe dictnvno mais preliminar sentimento dehonra. Tlnje, nu Faculdade dc Di-reito, ber-t ensejo de dizer uo hn-talhador, que fi Hinojosa, (jue oBrasil liberal aindu hão morreu.

O Grupo Renovação Upiversita-ria, prcstii,riosii sociedade de cios-se, em cujo progrnmma se insere-.:vc umn luta pertinn-/. no impernlis-mo político o econômico, deslribuiulargamente uns escolas e nas fa-briens, o seguinte convite:

"O Grupo Renovação Universi-faria convida n juventude acade-mica pnrn assistir, no próximo dia10, ns 20 V.2 lioras, na Paculda-de de Direito, a sessão dc solida-riedade n Roberto Hinojosa, oarrojado defensor das liberdadeslatino-americanas, e victima doimperialismo.

A sessão sorri de homcnngem aoinvirto batalhndor, que deixara nterra brasileira no próximo dia10, o dc anoio moral á nobre nn-ção mexic.Í!>. barreira dn latini-dnde, orgulhosamente governadapela general Plulareho Calles.

A tribuna será livre a todas asconsciências puras".

Na cíhhão. o Sr. secretariodo Grupo, britclinrelando Pires dosSantos, lera ns mensagens que ujuventude carioca enviará ti moci-rlndc estrj-liosa dn Uruguay, da Ar-gèntina e da Bolívia, por inter-médio do sou estimado compnnhei-ro. o vigoroso tribuno Oscar Tc- ,,nnrio. que seguirá corn Hinojosana viagem de intercâmbio acade-mico. nas Republicas do Prata.

Adhorirain á homenagem de so-liílnriedndn ,e dcsnggravo. variasassociações acadêmicas o operárias,Falarão entre outros oradores, oprofessor Bruno Lobo. dn Facul-dnde de Medicina; 1 >r. BarbosaLima Sobrinho, presidente da As-soeiação Brasileira de Imprensa;Adolpho Porto, do S.vndicato dosTrabalhadores dn Imprensa; nen-demico Martins Lins, em nome dajuventude do Norte; bacharelandoAdauto Cardoso, presidente do Di-rectorio Acadêmico; Onlvino Pilho,pelo corpo discente dn K.-:cola deMedicina.

Na mesma oeeasião, o Grupo Re-novação Universitária ractifienrá asua integral solidariedade no gran-de e valente povo mexicano, quedefende u soberania nacional daterra de Plutaí-cho ('alies. Entre-gãrá n Roberto Hinojosa um ex-pressivo bronze, com os seguintesdizeres: "A mocidade universita-ria e o operariado do Brasil, aoheróico povo mexicano, dofonsordas lihorriados latino-americanas"A placa dc bronze será levada noMéxico por Hinojosn, que n cn-tregnrn ri Uniwrsidndo do México,na qualidade de embaixador espe-ciai dn liberalismo dos jovens es-tudantes o trabalhadores do Bra-sil.

Rspera-so, assim. hoje. grandaaffluencia ri Faculdade de Direi-to, que lera tle certo um dos seusmais brilhantes dins.

O Grupo Aehovação pede a mo-fidnde iisnignur na jiugiiin de dedi-caloria dos "Ds Sertões", de Ku-clydes da Cunha, cujo .exemplar

I ..„¦•¦¦. ,.ff,M'eoitl„ an grande intellc-ctual Ricardo Rojas, reitor da Uai»

I vciMiUüc de iiucuos Airei

Page 8: o*.-** «--••>' «Vi'- Dlrccfor-proprictario MARIO RODRIGUES ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00373.pdf · ' evidento que essa protecção si}- ... medalhões qm- guiirnecium

\

Á MAM1A — Terça-feirn, S dc Março dr 1927

jj_. COM PANH1A BRASIL C?N E M^ToiWA^riTcTJ

HOJE -~ ° êrandl^UÉH? " ° °-.DEPN continuará a vibrar H°JE !! HO IF ~ um Pr°éramma lindo, porque ha nclle uma MUI HER LINDA ~1 ÍVjrUía com o bater do coração do carioca que vem ver • (M) UU-JE. — um HOMEM LINDO --- e MONTAGEM LUXUOSA e LINDA

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DIA 21

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O BANHO DK MAH A FANTASIA NA PIIAIA DAS FLECHAS, em Nictheroy — O CAHNA-VAI. IVOS SUMIRMOS — O core In üe Mntliirrlrii — O' IIAILI. IN FANTII, NO THEATHÒ JOÃOCAETANO — Os rniieltos — O COKSO NA AVENIDA KIO BRANCO — Ma-tcurns nvul*i„*t — Umnnilitln vl«fio do mie fornm oh 1'RESTITOS GRANDIOSOS dos Tenente», FenlnnoK e Democrnllcos !

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um romance dc sensação — um film luxuoso da FirstNational, com Lewis Stone, Shirley Mason, Alma Ben-nett, Betty Francisco, Myrtlc Stedman e Malcolm Macgregor.

àànmwnnm)vàwnM

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f^^mM^^' l ' ' -"° r0mance (lc 0sear WWc - que nos contaWKêS^mí^ u his,oria llc '

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DIA 21

com a sua graça, a sua for-mósura, seria capaz dc obter unia outra ca-beca dc JOKANAAN !

íf.?rírE ~ T VaU'" — UM iiUX VI)|: "I'ACt-1,0 EXTRAOH. IJI.WHIOri*, AI. i-iti hiinit-nnKfiii nos nutti res dn vlodirio.ta rt-visín

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__ PAR A MOU N T _ICAPÍTOÍJO IMPERIOl

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