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III Seminário Governança de Terras e Desenvolvimento Econômico
O SISTEMA NACIONAL DE GESTÃO DE INFORMAÇÕES TERRITORIAIS COMO INSTRUMENTO DE COMBATE À GRILAGEM
DE TERRAS PÚBLICAS NA AMAZÔNIA
Girolamo Domenico Treccani
Luana Nunes Bandeira Alves
PLANO DE APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
2 A GRILAGEM DE TERRAS NO ESTADO DO PARÁ
3 AS ESTRATÉGIAS ADMINISTRATIVAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DOESTADO DO PARÁ EM COMBATE À GRILAGEM
4 O PAPEL DO SISTEMA NACIONAL DE GESTÃO DE INFORMAÇÕESTERRITORIAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
1 INTRODUÇÃO
• A problemática da grilagem de terras na Amazônia (90 dos 100 milhões dehectares grilados no Brasil), no Estado do Pará (30 milhões).
• A fraude de documentos registrais enquanto uma violação ao exercício dodireito territorial de grupos étnicos na região: povos indígenas, comunidadesquilombolas e outros povos tradicionais.
• O destaque das estratégias desenvolvidas pelo Tribunal de Justiça do Estado doPará e do Conselho Nacional de Justiça como instrumentos de enfrentamentoà grilagem de áreas públicas.
• A importância das tentativas de sistematização de informações e dadosterritoriais, registrais e geoespaciais por diferentes cadastros e normas,incluindo-se o SINTER como o sistema mais recente.
2 A GRILAGEM DE TERRAS NO ESTADO DO PARÁ e BRASIL
• Pressuposto inicial: são proprietários legítimos aquelescomprovam o regular destaque do patrimônio público para oparticular.
• Assim, o particular deve provar a origem da área pleiteada com acontinuidade registral até que se chegue ao atual registro,distinguindo as terras públicas das devolutas, nos termos do art. 3ºda Lei de Terras.
Preocupação com algumas decisões do STJ sobre terras a "nondomino”
3 AS ESTRATÉGIAS ADMINISTRATIVAS DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EM COMBATE À GRILAGEM
• O Tribunal de Justiça do Estado do Pará visando enfrentar aproblemática da grilagem de terras determinou o bloqueio detodos os registros de imóveis rurais nos Cartórios de Registro deImóveis das Comarcas do Interior quando superiores aos limitesconstitucionais da época em que foram efetivados (Provimento13/2006).
• A Comissão Permanente de Monitoramento, Estudo eAssessoramento das Questões ligadas à Grilagem sob acompetência da Ouvidoria e outros órgãos envolvidos com vistasa auxiliar o TJE-PA nas ações relacionadas ao combate à grilagemde terras no Pará (Portaria 271/2007).
Combate à grilagem: Consolidação das normas relativas ao bloqueio/cancelamento/requalificação e desbloqueio
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Norma N° Data Ementa Responsabilidade Obrigações
Provimento
CJCI
13 21/06/2006 Bloqueio de Matrículas
que violam limites
constitucionais
CRI Bloqueio
Instrução CJCI 04 16/08/2006 Desbloqueio matrículas
de imóveis
Interessado p/
Juízes de Direito
das Varas
Agrárias
Certidão atualizada do ITERPA ou
INCRA ou documento do SENADO
e/ou CONGRESSO NACIONAL
provando a autorização legislativa.
Instrução CJCI 06 04/10/2006 Desbloqueio Registros Oficiais CRI Desbloqueio, no caso de bloqueio
equivocado. Comunicar o fato, no
prazo de 30 dias, para a
Corregedoria.
Portaria TJ/PA 271 31/01/2007 Institui a Comissão
Permanente de
Monitoramento, Estudo e
Assessoramento das
Questões ligadas à
Grilagem.
Ouvidoria +
vários órgãos e
entidades
Auxiliar o TJ/PA nas Questões
ligadas à Grilagem
Combate à grilagem: Consolidação das normas relativas ao bloqueio/cancelamento/requalificação e desbloqueio
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Norma N° Data Ementa Responsabilidade Obrigações
Instrução CJCI 01 31/01/2007 Dá nova redação à Instrução
n° 004/2006-CJCI
Interessado
p/Corregedoria
ou Juízes de
Direito das Varas
Agrárias
a) Certidão atualizada do ITERPA ou
INCRA; b) Autorização legislativa: c)
Descrição do imóvel rural (memorial
descritivo com a devida Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) d)
Certidão atualizada expedida pelo
Cartório de Registro de Imóveis.
Instrução CJCI 02 19/03/2007 Competência das varas
agrárias (desbloqueio).
Juízes de Direito
das Varas Agrárias
Varas Agrárias para decidir sobre
desbloqueio de matrícula de imóveis
rurais (a competência da Corregedoria
para funcionar exclusivamente como
Órgão recursal da via administrativa)
Instrução CJCI 05 05/06/2008 Altera o Provimento n.º
013/2007-CJCI
Juízes de Direito
das Varas Agrárias
Delega poderes aos Juízes de Direito das
Varas Agrárias do Estado, competentes
judicial e administrativamente em sede
de anulação e cancelamento de registros
de terras rurais [...]. Ouvir prévia e
obrigatoriamente o ITERPA e o INCRA
Combate à grilagem: Consolidação das normas relativas ao bloqueio/cancelamento/requalificação e desbloqueio
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Norma N° Data Ementa Responsabilidade Obrigações
Decisão
Ministro Gilson
Dipp
16/08/2010 Cancelamento de
Matrículas
Interessado +
CRI
Cancelamento das Matrículas que não
obedeceram aos limites
constitucionais
Provimento CJCI 02 23/08/2010 Cancelamento de
Matricula de Imóveis
Rurais
CRI Averbação de cancelamento onde
deve constar expressamente:
“Cancelamento em cumprimento à
decisão do Corregedor Nacional de
Justiça, Ministro Gilson Dipp, nos
autos do Pedido de Providências n°
001943-67-2009-2.00.0000”. Obrigação
de remeter, no prazo de 30 dias, e-
mail com as averbações realizadas
para a Corregedoria
Decisão
Ministra Eliana
Calmon
22/09/2010 Requalificação de
Matrícula
CRI Notificação pessoal via AR de todos os
titulares das matrículas canceladas, se
isso não for viável fazer a notificação
via o site do CNJ.
Combate à grilagem: Consolidação das normas relativas ao bloqueio/cancelamento/requalificação e desbloqueio
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Norma N° Data Ementa Responsabilidade Obrigações
Instrução CJCI 02 03/12/2010 Cancelamento de
Matrícula
CRI Notificação pessoal notificando o
cancelamento a pessoa cujo nome constava na
matrícula (AR). Se não for possível via AR a
notificação deverá ser feira pelo site do CNJ.
Obrigação de rever todas as demais
matrículas. A requalificação deverá ser feita
pelo oficial do CRI.
Instrução CJCI 03 16/12/2010 Normas
complementares
à Instrução nº
002/2010-CJCI.
CRI Pedidos de requalificação administrativa,
devem ater-se à idoneidade do registro
cancelado, especialmente quanto aos limites
territoriais.
Verificada a idoneidade os Oficiais deverão
convalidar a matrícula cancelada por meio de
averbação que torne sem efeito o
cancelamento antes averbado, sem a
necessidade de abertura de nova matrícula.
Combate à grilagem: Consolidação das normas relativas ao bloqueio/cancelamento/requalificação e desbloqueio
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Norma Ementa Obrigações
Provimento
Conjunto CJCI-
CJRMB n° 10,
de 17/12/2012
Procedimento de
requalificação
das matrículas
canceladas e
procedimento de
cancelamento de
matrículas de
imóveis rurais,
fundamentado
em documentos
falsos ou
insubsistentes
As matrículas e registros cancelados administrativamente devem ser obrigatoriamente informados
pelo Cartório de Registro de Imóvel correspondente às Corregedorias de Justiça das Comarcas do
Interior do Estado e da Região Metropolitana de Belém e aos Juízes da Varas Agrárias competentes.
Apresentar: I - Título de terras original ou Certidão original que atestem a regularidade do
destacamento do imóvel do patrimônio público, seus limites e confrontações; II - Documentos
pessoais do Interessado - RG, CPF ou CNPJ; III - Comprovante de pagamento/quitação do ITR dos
últimos cinco anos; IV - Cópia autenticada do instrumento público de aquisição do imóvel; V - Cópia
autenticada da autorização legislativa correspondente quando o tamanho do imóvel estiver acima
dos limites constitucionais da época da emissão do título; VI - Descrição do imóvel rural,
acompanhada de CD-R gravado com arquivo vetorial em formato shapefile, representativo do
polígono georreferenciado do imóvel rural e VII - Certidão atualizada expedida pelo Cartório de
Registro de Imóveis da Comarca em que se localiza a área rural na qual constem todos os dados da
matrícula, bem como sua cadeia sucessória ressaltando os seguintes itens: tamanho da área; nome
dos transmitentes e adquirentes; indicação do título jurídico que legitima a transmissão de
propriedade com os sucessivos remembramentos, bem como eventuais ônus existentes sobre a área
rural, em tudo observada a Lei Federal de Registros Públicos n.º 6.015/73 e alterações posteriores.
Os shapes deverão ser encaminhados ao Sistema de Informações Geográficas - SIGEO do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, que deverá providenciar a devida inclusão no Sistema Estadual de
Informações de Registros de Imóveis.
4 O PAPEL DO SISTEMA NACIONAL DE GESTÃO DE INFORMAÇÕES TERRITORIAIS – Cadastro INCRA
• Art. 46 do Estatuto da Terra (Lei n. 4.504/1964) previa a competência doInstituto Brasileiro de Reforma Agrária a promover levantamentos paraelaboração do cadastro de imóveis rurais no Brasil.
• O cadastro deveria conter informações sobre o proprietário, títulos dedomínio, natureza da posse, localização geográfica, linhas de divisas econfrontantes, valor das terras, benfeitorias (art. 46, inc. I, Lei n.4.504/1964).
• Decreto n. 55.891, de 31 de março de 1965 trata dentre outros dispositivosdo art. 48, determinando que o cadastro previsto pela Lei n. 4.504/1964deve ser implementado para todos os imóveis rurais no país.
4 O PAPEL DO SISTEMA NACIONAL DE GESTÃO DE INFORMAÇÕES TERRITORIAIS - Normas
• Várias normas posteriores ao Estatuto da Terra fortaleceram a obrigaçãode promover a integração e sistematização da coleta, pesquisa etratamento de dados e informações sobre o uso e posse da terra e anecessidade de que os registros imobiliários fizessem referência aoCadastro:
• Decreto n. 62.504, de 8 de abril de 1968;
• Decreto n. 72.106, de 18 de abril de 1973;
• Decreto-Lei nº 1.510, de 27 de dezembro de 1976, a Declaração sobreOperações Imobiliárias – DOI: o acesso a estas informações permitiriaacompanhar a dinâmica fundiária.
• Lei n. 9.393, de 19 de dezembro de 1996.
4 O PAPEL DO SISTEMA NACIONAL DE GESTÃO DE INFORMAÇÕES TERRITORIAIS - CNIR
• Lei n. 10.267/2001: cria Cadastro Nacional de ImóveisRurais que tem uma base comum de informações,gerenciada conjuntamente pelo INCRA e pela Secretaria daReceita Federal, produzida e compartilhada pelosdiferentes órgãos federais e estaduais usuários dasinformações sobre imóveis rurais no país (art. 2º, §2º).
Dificuldade de sua implementação: decorridos 16 anos desua criação ainda não está disponível para consulta (nosúltimos anos a Declaração do ITR exige fazer referência aocadastro da Receita).
4 O PAPEL DO SISTEMA NACIONAL DE GESTÃO DE INFORMAÇÕES TERRITORIAIS - SIGLO
• Sistema de Gerenciamento de Lotes – SIGLO que permitiu, de2009 a 2011, a digitalização de 136.943 processos (ITERPA:131.218 e INCRA: 5.725), Só 28,45% do total dos processospuderam ser especializados. Destaca-se, porém, que enquanto98,50% dos processos do INCRA continham informaçõespermitiram sua localização o mesmo só acontecia em 25,39% dosprocessos do ITERPA mostrando a fragilidade espacial dosmesmos.
4 O PAPEL DO SISTEMA NACIONAL DE GESTÃO DE INFORMAÇÕES TERRITORIAIS - SIGEF
• Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF) é hoje, sem dúvida, o principalinstrumento para verificar a localização dos imóveis certificados. Em 7 dejunho de 2017 o site registra 264.745 imóveis certificados no Brasil com umaárea total de 143.385.020,194, ha, com uma área média de 541,60 ha. Nocaso do Pará constam 6.423 imóveis certificados 14.657.450,60, com umaárea média de 2.282,03 hectares, bem acima da média nacional.
Um dos pontos a ser melhor debatidos é a segurança das informações documentais pois, no caso do Pará, vários imóveis certificados tem sua legitimidade jurídica questionada pelo Ministério Público e movimentos
sociais.
4 O PAPEL DO SISTEMA NACIONAL DE GESTÃO DE INFORMAÇÕES TERRITORIAIS - CAR
• Lei n. 12.651/2012 (Código Florestal), instituiu o denominado CadastroAmbiental Rural (CAR) no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobreMeio Ambiente (SINIMA), obrigatório a todos os imóveis rurais, para integrarinformações ambientais das propriedades e posses constituídas, compondouma base de dados de controle, monitoramento, planejamento ambiental eeconômico, conforme o (art. 29).
Denúncia de inúmeras sobreposições do CAR sobre terras indígenas, quilombolas e demais populações rurais e utilização do CAR como
instrumento de grilagem e violência no campo.
Necessidade de comparar as informações constantes nos diferentes cadastros
• Apesar de se ter consciência que cada tipo de Cadastro obedece afinalidades e normas diferentes todos têm uma base comum: os mesmosimóveis que deveriam ter o mesmo tamanho e a mesma localizaçãoindependentemente do tipo de cadastro.
• Sugestão: Termo de Cooperação entre a COMISSÃO PERMANENTE DEMONITORAMENTO, ESTUDO e ASSESSORAMENTO DAS QUESTÕESLIGADAS À GRILAGEM (via Tribunal de Justiça do Estado do Pará) e aClinica de Direitos Humanos da Amazônia do Programa de Pós-Graduaçãoem Direito da UFPA para sistematizar e comparar as informações cadastrais.
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SGIF – Sistema Geográfico de Informações Fundiárias
COOPERAÇÃO
Integradata Amazônia
Desafio:
Apoiar a integração de informações documentais e geoespaciais (SGIF)
Integrar as informaçõesconstantes no SGIF noSIGEO para poderconstituir o SistemaEstadual deInformações deRegistros de Imóveisprevisto no Art. 3º,Parágrafo Quarto doProvimento ConjuntoCJCI-CJRMB n° 10/2012
4 O PAPEL DO SISTEMA NACIONAL DE GESTÃO DE INFORMAÇÕES TERRITORIAIS - SINTER
• Em virtude da dissonância de informações e em conformidade com asestratégias historicamente instituídas pela legislação, o novo marco nosentindo de promover uma melhor gestão dos dados territoriais no país foiconstituído pelo Decreto n. 8.764, de 10 de maio de 2016, o qual instituiu oSistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais (SINTER) eregulamenta o disposto no art. 41 da Lei n. 11.977, de 7 julho de 2009.
Decreto SINTER (Dec. nº 8.764, de 10 de maio de 2016)• Art. 1º Fica instituído o Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais - Sinter,
ferramenta de gestão pública que integrará, em um banco de dados espaciais, o fluxodinâmico de dados jurídicos produzidos pelos serviços de registros públicos ao fluxo dedados fiscais, cadastrais e geoespaciais de imóveis urbanos e rurais produzidos pela União,pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios.
• Art. 3º O acesso pelos usuários às informações armazenadas no Sinter deverá ser efetuado observado o limite de suas competências, do sigilo fiscal e das demais hipóteses legais de sigilo e de restrição ao acesso a informações.
• § 1º Serão usuários do Sinter:
• I - a Secretaria da Receita Federal do Brasil;
• II - os órgãos e as entidades da administração pública federal direta e indireta;
• III - os serviços de registros públicos e os serviços notariais; e
• IV - as administrações tributárias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante convênio celebrado com a Secretaria da Receita Federal do Brasil.
• § 2º Fica assegurado aos órgãos do Poder Judiciário e ao Ministério Público o acesso às informações armazenadas no Sinter, por meio de interface própria.
Qual o Papel do MPE e MPF na garantia do direito de acesso à informação para a sociedade?
4 O PAPEL DO SISTEMA NACIONAL DE GESTÃO DE INFORMAÇÕES TERRITORIAIS
• Conclusão sobre o SINTER: as alternativas propostas pelo SINTERdemonstram um avanço em relação às estratégias anteriores desistematização de dados fundiários e territoriais no âmbito nacionalfacilitando a execução de políticas públicas e atuação dos órgãoscompetentes, bem como aprimorando o combate à prática da grilagem deterras em todos os níveis da federação, incluindo-se neste rol o Estado doPará.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A fraude de documentos registrais é um problema que se arrasta ao longoda história de ocupação da Amazônia.
• No contexto específico da Amazônia, a apropriação ilegal de terras públicastem como consequência a violação do modo de vida de grupos quehistoricamente ocupam essas localidades, tais como: povos indígenas,remanescentes das comunidades de quilombo e outras comunidadestradicionais.
Só a garantia do acesso às informações contidas no SINTERpermitirá uma efetiva participação da sociedade na fiscalizaçãodestes dados.