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APLICAÇÃO DE VANT NO GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS
V Seminário Internacional Governança de Terras e Desenvolvimento Econômico Novos Rumos da Regularização Fundiária no Brasil
Renato Kreczkiuski Técnico Florestal Engenheiro Químico com ênfase em celulose e papel Analista de Planejamento Credenciado INCRA cód. RFWR
120 anos no mercado
18 unidades industriais
4 unidades de negócio
19 mil colaboradores
Florestal, Celulose, Papéis e Embalagens
diretos e indiretos
1ª no setor FSC De celulose e papel no Hemisfério Sul a obter a certificação FSC – Forest Stewardship Council
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239 mil hectares de florestas plantadas
216 mil hectares de florestas nativas
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Gerência de Planejamento
Florestal
Coordenação
SIG & Mensuração
Geoprocessamento Prognose Florestal Cadastro Florestal Sensoriamento
Remoto Biometria Fundiário
ESTRUTURA DA ÁREA DE SIG&MENSURAÇÃO PR
“Uma dúvida frequente entre os profissionais no que se refere ao Georreferenciamento com VANT/ Drone: em quais situações que vale a pena e o que a legislação permite com a utilização destes equipamentos.”
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Na lei n° 10.267/2001, em sua terceira edição, através do manual técnico de posicionamento
não especifica o uso de drones, mas sim do sensoriamento remoto.
Dentre as possibilidades de posicionamento por sensoriamento remoto, são aplicados aos
serviços de georreferenciamento de imóveis rurais os seguintes métodos:
a) Aerofotogrametria;
b) Radar aerotransportado;
c) Laser scanner aerotransportado;
d) Sensores orbitais (satélites).
IMPORTANTE: “Não se aplica o posicionamento por sensoriamento remoto na determinação de vértices tipo “M”, vértices em limites por cerca e vértices referentes a mudanças de confrontação”.
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O MANUAL TÉCNICO DE POSICIONAMENTO E O USO DE DRONES
Posteriormente o INCRA emitiu a Norma de Execução 02, de 19 de
fevereiro de 2018, trazendo regras importantes sobre o
Georreferenciamento com drone.
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O MANUAL TÉCNICO DE POSICIONAMENTO E O USO DE DRONES
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Art. 1° Anotação de Responsabilidade Técnica ART, quando usar aerofotogrametria; Art. 2° Feições foto identificáveis; Art. 3° (GSD) compatível com a feição a ser identificada; Art. 4° Garantir a precisão do item 7.2 do Manual de Posicionamento; Art. 5° Avaliar a acurácia posicional absoluta; - Uso de no mínimo vinte pontos sinalizados em campo; - Teste estatístico que comprove a normalidade das discrepâncias posicionais planimétricas ao nível de confiança de 95%, usando o método de Shapiro-Wilk; - Teste de tendência ao nível de 90%, usando o teste t-student, que comprove a não tendenciosidade;
- 100% das discrepâncias posicionais serem menores ou iguais à precisão posicional correspondente a cada tipo de limite;
Norma de Execução 02, de 19 de fevereiro de 2018
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Art. 6° Arquivamento dos dados do levantamento; Art. 7° RMS para os vértices obtidos por aerofotogrametria; Art. 8° Não permitido a utilização para definição de marcos tipo M e permitido para vértices por cerca e troca de confrontante.
Norma de Execução 02, de 19 de fevereiro de 2018
Estudo de caso
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Estudo de Caso
O estudo de caso se deu no imóvel denominado
Fazenda Campina Alta II, no município de
Tibagi/PR.
O imóvel possui em um de seus limítrofes pelo
Rio Imbaú, com largura variável acima de 20 m:
a) Distância 1.600 m de divisa por rio;
b) Área total do imóvel 130 hectares;
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Foram pré-determinados 20 pontos de controle/checagem
espalhados pela área pretendida e rastreados com
equipamento RTK.
vant ebee
RTK Spectra
Resultados
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Pontos de Controle
Ponto Erro X [m] Erro Y [m] Erro Z [m]
1 (3D) 0,0010 0,0360 0,0040
2 (3D) 0,0120 0,0050 0,0030
3 (3D) 0,0040 0,0390 0,0020
4 (3D) 0,0050 0,0230 0,0020
5 (3D) 0,0110 0,0020 0,0060
6 (3D) 0,0020 0,0030 0,0020
7 (3D) 0,0050 0,0060 0,0020
8 (3D) 0,0040 0,0010 0,0060
9 (3D) 0,0910 0,0830 0,1360
10 (3D) 0,0040 0,0600 0,0660
11 (3D) 0,0700 0,0110 0,0070
12 (3D) 0,0090 0,0010 0,0060
13 (3D) 0,0030 0,0140 0,0150
14 (3D) 0,0000 0,0080 0,0060
15 (3D) 0,0433 0,0266 0,5820
16 (3D) 0,0120 0,0400 0,0110
17 (3D) 0,0110 0,0010 0,0110
18 (3D) 0,0080 0,0260 0,0120
19 (3D) 0,0220 0,0190 0,0160
20 (3D) 0,0020 0,0050 0,0050
Error X [m] Error Y [m] Error Z [m]
Média erro [m] 0,0207 0,0133 0,0266
Sigma [m] 0,0984 0,0648 0,1320
RMS [m] 0,1006 0,0662 0,1347
Ortomoisaico DSM
Posição das imagens
Teste estatístico GeoPEC GSD (cm) 3,99
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Imagem VANT 2019
Imagem LIDAR 2013
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Para obtenção do valor da altitude, pode-se utilizar modelos de elevação como o DTM (Digital Terrain Model), ou outro método homologado pelo INCRA.
ALTITUDE
DTM – Modelo digital do terreno
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CONCLUSÕES
- O atualização de VANT no georreferenciamento de Imóveis Rurais é tecnicamente viável;
- Em relação aos aspectos ambientais e de segurança, o VANT é melhor empregado;
- Custo mais baixo;
- Necessidade de processamento de imagens;
- Necessidade de pontos de controle e de checagem;
- Muito dependente das condições atmosféricas;
- Utilizável apenas em algumas condições;
- Necessidade de outra fonte de informação planialtimétrica;
Vantagens
Desvantagens
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CONCLUSÕES
VANT: 1 dia de equipe, custo de R$ 800,00 TOPO: 2,5 dias de equipe, custo estimado de R$ 2.000,00
R$-
R$2.000,00
R$4.000,00
R$6.000,00
R$8.000,00
R$10.000,00
R$12.000,00
R$14.000,00
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Lev. GPS x Vant (GEO)
Lev. GPS Vant
OBRIGADO!
Renato Kreczkiuski Unidade Monte Alegre SIG&Mensuração/ Fundiário [email protected]