o romantismo, josé de alencar e joaquim manuel de macedo

29
Kelvim Serrão Monteiro [email protected]

Upload: kelvinhosm

Post on 12-Jul-2015

817 views

Category:

Education


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

•Kelvim Serrão Monteiro

[email protected]

Page 2: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

O Romantismo nasce, no Brasil, poucos anos depois da

nossa independência política. Por isso, as primeiras

obras e os primeiros artistas românticos estão

empenhados em definir um perfil da cultura brasileira

em vários aspectos: a língua, a etnia, as tradições, o

passado histórico, as diferenças regionais, a religião,

etc.

2

Page 3: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

O Romantismo assume em nossa literatura a conotação de um

movimento anticolonialista e antilusitano. Portanto, um dos traços

essenciais do nosso Romantismo é o nacionalismo, abrindo um

leque de possibilidades a serem exploradas:

a)O indianismo.

b)O regionalismo.

c)A pesquisa histórica, folclórica e linguística.

d)A crítica aos problemas nacionais.

3

Page 4: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

4

Page 5: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

José Martiniano de Alencar nasceuno Ceará, filho do (ex) padre JoséMartiniano Pereira de Alencar(deputado pela província do Ceará einfluente senador), foi o fruto deuma união ilícita e particular dopadre com a prima Ana Josefina deAlencar. Quando criança eadolescente, era tratado em famíliapor Cazuza, mais tarde, adulto, 5

Page 6: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

Com a independência do Brasil em 1922, osartistas brasileiros empenharam-se emdefinir uma identidade culturalbrasileira, afinal;

O que era ser Brasileiro?

Qual a nossa língua?

Qual a nossa raça?

Nosso passado histórico?

Nossos costumes tradições?

6

Page 7: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

José de Alencar pretendia formar um panorama do Brasil retratando um romance de cada parte do Brasil.

Iracema

O Sertanejo

As Minas de Prata

Senhora

O Gaúcho

7

Page 8: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

Nacionalismo

Indianistas

Históricos

Regionalistas

Urbanos

8

Page 9: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

O Indianismo foi uma das principais

tendências do romantismo brasileiro. Dele

saíram algumas das melhores contribuições

da nossa literatura romântica, quer na poesia

de Gonçalves Dias, quer nas prosas de José

de Alencar.

9

Page 10: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

A produção diversificada de Alencar estava

voltada ao projeto de construção da cultura

brasileira, na qual o Romance

Indianista, buscando um tema nacional e uma

língua mais brasileira, ganhou papel de

destaque.

10

Page 11: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

Cultural

Regional

Histórico

11

Page 12: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

12

Page 13: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

O Romance histórico é um subgênero do

romance que não deu muito certo no Brasil,

mas não se pode acusar Alencar por isso. Em

seus romances dessa categoria, ele procurou

mostrar que o Brasil independente tinha

raízes na Colônia.

13

Page 14: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

De resto, convém lembrar que se debruçar sobre

o passado "brasileiro" propriamente dito seria se

debruçar sobre o Brasil pré-cabralino e aí

entramos na seara do romance indianista. O

romance histórico faz mais sentido na Europa

onde as tradições medievais de cada nação

forneciam matéria narrativa e efetivamente

refletiam as origens de cada país.

14

Page 15: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

15

Page 16: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

As obras nacionalistas dos Romances

Regionalistas buscavam retratar regiões do

Brasil afastadas da capital, como o sertão

nordestino e os Pampas gaúchos,

descrevendo as paisagens e os costumes da

população local.

16

Page 17: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

Em “O Sertanejo” Alencar retrata de forma

pouco específica um morador do sertão

brasileiro, suas dificuldades e seus

sentimentos causados pela fome e miséria do

sertão representam todos os sertanejos. E “O

Gaúcho”, o escritor nos mostra as perdas

causadas pelas guerras.

17

Page 18: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

18

Page 19: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

Críticas à sociedade carioca (em especial)

levantando os aspectos negativos e os costumes

burgueses. Predominância dos personagens da

alta sociedade, com a presença marcante da

figura feminina nessas obras, como “Senhora”.

Os pobres ou escravos são reduzidos ou quase

não têm papel relevante nos enredos.

19

Page 20: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

José de Alencar foi autor de obras como

“Lucíola”, “Diva” e, claro, “Senhora”. As intrigas de

amor, desigualdades econômicas e o final feliz

com a vitória do amor (que tudo apaga), marcam

essas obras, que se tornaram clássicos da

literatura brasileira e colocaram José de Alencar

no hall dos maiores romancistas da história do

Brasil.

20

Page 21: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

21

Page 22: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

22

Nascido em 24 de junho de

1820;

Falecido em 11 de abril de

1882(61anos);

Natural do Rio de

Janeiro.(Fluminense);

Jornalista, Ator, Poeta,

Escritor e Médico;

Escola/Tradiçao:

Romantismo.

Page 23: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

Em 1844 formou-se em medicina no Rio de

Janeiro, e no mesmo ano estreou na literatura

com o a publicação daquele que viria a ser seu

romance mais conhecido, “A Moreninha”, que lhe

deu fama e fortuna imediata.

Considerados por críticos um dos melhores

autores do Romantismo. Foi um dos membros da

instituição pública da corte(1866).

23

Page 24: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

Além de médico, Macedo foi jornalista, professor

de Geografia e História do Brasil no colégio Dom

Pedro II e sócio cofundador, secretário e orador

do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,

desde 1845.

Em 1849 fundou junto com Gonçalves Dias e

Manuel de Araújo Porto Alegre a revista

Guanabara, que publicou grande parte de seu

poema romance “A Nebulosa”.

24

Page 25: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

A obra de Macedo representa todo o esquema e

desenvolvimento dos romances iniciais, com

linguagem simples, tramas fáceis, descrição de

costumes da sociedade carioca, suas festas e

tradições, pequenas intrigas de amor e mistério,

um final feliz com a vitória do amor.

25

Page 26: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

Com o romantismo, nasce a prosa de ficção

brasileira. "A Moreninha", foi seu primeiro

romance, que teve grande aceitação. Joaquim

de Macedo foi o autor mais lido na sua época.

Publicada originalmente sob a forma de

folhetim, é considerada o primeiro romance da

literatura brasileira. Alcançou de imediato grande

popularidade junto aos leitores.

26

Page 27: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

Possui espírito romântico(final feliz);

Nostalgia medievalista(indianismo);

Idealismo;

Culto a natureza;

Cristianismo(festa de Sant'Ana);

Sentimentalismo;

Liberdade criadora;

Narrada em terceira pessoa;27

Page 28: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

A Moreninha segue a estrutura típica do romance

romântico;

O herói supera todos os problemas para

conseguir, ao final, concretizar seu grande amor.

Nesse caso, tal esquema é acrescido de um

recurso literário relativamente incomum para a

época:

O uso da METALINGUAGEM.

28

Page 29: O romantismo, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo

•Kelvim Serrão Monteiro

[email protected]