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Portuguese Language & Literature II Study Guide

Midterm 2008

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Características da linguagem romântica

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CLASSICISMO ROMANTISMO

Razão emoção

mimesis; imitação da realidadeteoria expressiva; expressão do próprio eu

objetividade subjetividade

universalismo (o mundo) individualismo (o eu)

Amor (extratemporal, extra-espacial, universal)

"meu amor"

imitação de modelos (formas fixas) inspiração ou liberdade criativa

realidade objetiva (mundo exterior) realidade subjetiva (mundo interior)

equilíbrio contradição

Ordem reformismo

Além das características já observadas, há outras que merecem destaque ou ser vistas com maior aprofundamento:

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Subjetivismo:

• O romântico quer retratar em sua obra uma realidade interior e parcial. Trata os assuntos de uma forma pessoal, de acordo com o que sente, aproximando-se da fantasia.

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Egocentrismo:

• Cultua-se o "eu" interior, atitude narcisista, em que o individualismo prevalece; microcosmos (mundo interior) X macrocosmos (mundo exterior).

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Idealização: • motivado pela fantasia e pela imaginação, o artista

romântico passa a idealizar tudo;

• as coisas não são vistas como realmente são, mas como deveriam ser segundo uma ótica pessoal. Assim,

– a pátria é sempre perfeita;

– a mulher é vista como virgem, frágil, bela, submissa e inatingível;

– o amor, quase sempre, é espiritual e inalcançável;

– o índio, ainda que moldado segundo modelos europeus, é o herói nacional.

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Sentimentalismo :• Exaltam-se os sentidos, e

tudo o que é provocado pelo impulso é permitido.

• Certos sentimentos, são constantes na obra românticacomo: a saudade (saudosismo), a tristeza, a nostalgia e a desilusão.

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Liberdade de criação:

• Todo tipo de padrão clássico preestabelecido é abolido. O escritor romântico recusa formas poéticas, usa o verso livre e branco, libertando-se dos modelos greco-latinos, tão valorizados pelos clássicos, e aproximando-se da linguagem coloquial.

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Medievalismo:

• Há um grande interesse dos românticos pelas origens de seu país, de seu povo. Na Europa, retornam à Idade Média e cultuam seus valores, por ser uma época obscura. Tanto é assim que o mundo medieval é considerado a "noite da humanidade"; o que não é muito claro, aguça a imaginação, a fantasia. No Brasil, o índio representa o papel de nosso passado medieval e vivo.

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Escapismo psicológico:

• Espécie de fuga. Já que o romântico não aceita a realidade, volta ao passado, individual (fatos ligados ao seu próprio passado, a sua infância) ou histórico (época medieval).

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Pessimismo:

• Conhecido como o "mal-do-século". O artista se vê diante da impossibilidade de realizar o sonho do "eu" e, desse modo, cai em profunda tristeza, angústia, solidão, inquietação, desespero, frustração, levando-o, muitas vezes, ao suicídio, solução definitiva para o mal-do-século.

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Condoreirismo:• Corrente de poesia político-social,

com grande repercussão entre os poetas da terceira geração romântica. Os poetas condoreiros, influenciados pelo escritor Victor Hugo, defendem a justiça social e a liberdade.

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Byronismo:• Atitude amplamente cultivada entre os

poetas da segunda geração romântica e relacionada ao poeta inglês Lord Byron. Caracteriza-se por mostrar um estilo de vida e uma forma particular de ver o mundo; um estilo de vida boêmia, noturna, voltada para o vício e os prazeres da bebida, do fumo e do sexo. Sua forma de ver o mundo é egocêntrica, narcisista, pessimista, angustiada e, por vezes, satânica.

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Religiosidade:

• Como uma reação ao Racionalismo materialista dos clássicos, a vida espiritual e a crença em Deus são enfocadas como pontos de apoio ou válvulas de escape diante das frustrações do mundo real.

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Culto ao fantástico:

• A presença do mistério, do sobrenatural, representando o sonho, a imaginação; frutos da pura fantasia, que não carecem de fundamentação lógica, do uso da razão.

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Nativismo:

• Fascinação pela natureza. O artista se vê totalmente envolvido por paisagens exóticas, como se ele fosse uma continuação da natureza. Muitas vezes, o nacionalismo romântico é exaltado através da natureza, da força da paisagem.

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Nacionalismo ou Patriotismo:

• Exaltação da Pátria, de forma exagerada, em que somente as qualidades são enaltecidas.

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Luta entre o liberalismo e o

absolutismo: • Poder do povo X poder da

monarquia. Até na escolha do herói, o romântico dificilmente optava por um nobre. Geralmente, adotava heróis grandiosos, muitas vezes personagens históricos, que foram de algum modo infelizes: vida trágica, amantes recusados, patriotas exilados.

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Características da linguagem romântica 

• CLASSICISMO• ROMANTISMO• Razão• emoção• mimesis; imitação da realidade• teoria expressiva; expressão do próprio eu• objetividade• subjetividade• universalismo (o mundo)• individualismo (o eu)• Amor (extratemporal, extra-espacial, universal)• "meu amor"• imitação de modelos (formas fixas)• inspiração ou liberdade criativa• realidade objetiva (mundo exterior)• realidade subjetiva (mundo interior)• equilíbrio• contradição• Ordem• reformismo

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Romantismo: Entre Duas Revoluções

-Nasceu na Alemanha e Inglaterra depois se espalhou por toda Europa.

- Nasceu no final da Revolução Francesa e na euforia da Revolução Industrial.

- Se deu na realidade das sociedades industriais, criadora

-da divisão de trabalho,

- dos centros fabris,

- do operariado,

- sindicatos,

- patrões,

- revoltas sociais.

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Homem PrimataDesde os primórdiosAte hoje em diaO homem ainda fazo que o macaco faziaeu não trabalhava, eu não sabiaque o homem criava e também destruía.

Homem primataCapitalismo SelvagemÔô ô

Eu aprendia vida é um jogocada um por si

e Deus contra todosvocê vai morrer,e não vai pro céué bom aprender,a vida é cruel

Homem primataCapitalismo SelvagemÔô ô

Eu me perdi na selva de pedraEu me perdi, eu me perdi

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Oposição ao mundo ilustrado, crítica ao mundo burguês

A visão do mundo romântico surge como uma reação ao novo.Critica o mundo burguês, onde os homens valem não pelo que são interiormente mas pelo que possuem em riqueza

material.

Elege a valores opostos as idéias clássicas do Arcadismo:

Razão

Mente

Ciência

Materialismo

Objetividade

Filosofia ilustrada

Corpo e matéria

Dia

Preciso

Equilíbrio

Vida social ampla

Valores universais

Estático e permanente

Estável

Sentimento

Coração

Poesia

Espiritualismo

Subjetividade

Cristianismo

Espírito

noite

Impreciso

Expansão e entusiasmo

Comunhão restrita de gênios e eleitos

valores particulares e exóticos

Movimento

instável

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O fim do Idealismo na pós-Revolução

• O poeta romântico era:– estranho entre os homens– melancólico, – sensível– amante da solidão– desesperado no seio da Natureza

• Homens idealistas abandonaram o prático.

• Idealismo nasce do sangue derramado. • Após a revolução não se voltou à

Natureza virtuosa e pura, e sim à uma situação histórica mais grosseira, brutal e feia do que a que desaparecera.

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Liberdade, paixão e emoção

O Romantismo foi – um grupo de poetas, romancistas,

filósofos e músicos.– um movimento Conservadorista e – um desejo libertário.– uma revolta radical– Liberdade, paixão e emoção.

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O Romantismo no Brasil

• A independência do Brasil em 1822– despertou nos brasileiros sentimento de união nacional.

• Organiza-se uma nação livre e autônoma

– Isolou os portugueses no comércio e na burocracia do Estado

– Idealizava o mundo da natureza e do indígena

– Novos símbolos de nacionalidade:

“O povo que chupa o caju, a manga, o cambucá, e a jabuticaba, pode falar uma língua com igual pronúcia e o mesmo espírito do povo que sorve o figo, a pêra, o damasco e a nêspera?”

José de Alencar

A mata

Os índios

A fauna

A flora

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Romantismo no Brasil

A chegada de D. Joao VI a Bahia a (1952) Candido Portnari

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ROMANTISMO NO BRASIL

      Seculo XIX       A Coroa portuguesa muda-se para o Brasil       Aparecem:

o escolas de nível superior

o tipografias

o uma imprensa regular

o Museus

o Escolas publicas

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Produção Literária

• Mais consistente que nos séculos XVII e XVIII

• Dinamização da vida cultural da colônia

• Criação de um publico leitor (inicialmente só de jornais)

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Independência política de 1882

• Movimento anticolonialista e antilusitano• Nacionalismo

– Indianismo– Regionalismo– Pesquisa:

• Folclore• Língua• História

• criação de uma cultura BRASILEIRA com suas próprias:– Raízes históricas– Lingüisticas e– Culturais

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Quem lia literatura?

• Romantismo: emoção e sentimentalismo

• O índio; símbolo artístico do nacionalismo romântico

• A idealização do índio

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Ultra-Romantismo no BrasilGeração Perdida --1850-1860

• Os poetas ultra-românticos eram: – Conhecidos como

• Jovens burgueses universitários

• Desprezantes do nacionalismo e indianismo

• Despreocupados com o sócio-político

– Exaltavam• A liberdade criadora (o conteúdo é mais importante que a

forma;são comuns deslizes gramaticais);

• A versificação livre;

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O Mal do Século– A dúvida, o dualismo; – O tédio constante, o sofrimento, o pessimismo, o negativismo, o

satanismo, o masoquismo, o cinismo, a morbidez, a autodestruição; • Vício, bebida.

– A fuga da realidade para o mundo dos sonhos, da fantasia e da imaginação(escapismo, evasão);

– A desilusão adolescente; – A idealização do amor e da mulher; – O subjetivismo, egocentrismo; – O saudosismo (saudade da infância e do passado); – O gosto pelo noturno; – A consciência de solidão; – a morte: fuga total e definitiva da vida, solução para os sofrimentos;

sarcasmo, ironia.

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O medo de amar

–Visão dualista:–A dúvida

–Desejo X Culpa–Atração X Medo

–Ideal feminino:–Figuras incorpóreas ou assexuadas

–Anjo, criança, virgem, etc.

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Alvares de Azevedo

– um escritor da segunda geração romântica

– passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos.

– Voltou a São Paulo para estudar na Faculdade de Direito onde desde logo ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias.

– Destaca-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.

– Durante o curso de direito, traduz o quinto ato de Otelo, de Shakespeare; traduz Parisina, de Lorde Byron.

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Vida Curta

– Não chegou a concluir o curso pois adoeceu de tuberculose pulmonar —

– porém o que deu fim real a sua vida foi um tumor na fossa ilíaca que piorou depois de sua queda de cavalo, aos 20 anos.

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A sua obra compreende:

• Obras beseadas em contradições

• Cultivava a poesia, o teatro e a prosa

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As Três Fases de Azevedo

1. Uma visão adolescente, casto, sentimental e ingênuo – a face de Ariel, a face do bem.

2. Uma visão decadente, de vícios, bebidas, prostituição, solidão , sem destino – face de Caliban

3. Ironia – veio anti-romântico paradoxal

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Meus Oito Anos – Casimiro de Abreu

Oh! que saudades que tenho

Da aurora da minha vida,

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais!

Que amor, que sonhos, que flores,

 Naquelas tardes fagueiras

À sombra das bananeiras,

Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias

Do despontar da existência!

- Respira a alma inocência

Como perfumes a flor;

O mar é - lago sereno,

O céu - um manto azulado,

O mundo - um sonho dourado,

A vida - um hino d'amor!

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Que auroras, que sol, que vida,

Que noites de melodia

Naquela doce alegria,

Naquele ingênuo folgar!

O céu bordado d'estrelas,

A terra de aromas cheia,

As ondas beijando a areia

E a lua beijando o mar!

Oh! dias da minha infância!

Oh! meu céu de primavera!

Que doce a vida não era

Nessa risonha manhã!

Em vez das mágoas de agora,

Eu tinha nessas delícias

De minha mãe as carícias

E beijos de minha irmã!

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Livre filho das montanhas,

Eu ia bem satisfeito,

Da camisa aberto o peito,

Pés descalços, braços nus

Correndo pelas campinas

À roda das cachoeiras,

Atrás das asas ligeiras

Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos

Ia colher as pitangas,

Trepava a tirar as mangas,

Brincava à beira do mar;

Rezava às Ave-Marias,

Achava o céu sempre lindo,

Adormecia sorrindo

E despertava a cantar!

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Oh! que saudades que tenho

Da aurora da minha vida

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais!

Que amor, que sonhos, que flores,

Naquelas tardes fagueiras

À sombra das bananeiras,

Debaixo dos laranjais!

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SegredosEu tenho uns amores - quem é que os não tinhaNos tempos antigos ? - Amar não faz mal;As almas que sentem paixão como a minha,Que digam, que falem em regra geral.

- A flor dos meus sonhos é moça bonitaQual flor entreaberta do dia ao raiar;Mas onde ela mora,  que casa ela habita,Não quero, não posso, não devo contar!

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Oh! Ontem no baile, com ela valsandoSenti as delicias dos anjos do céu!Na dança ligeira, qual silfo voandoCaiu-lhe do rosto o seu cândido véu!

- Que noite e que baile! Seu hálito virgemQueimava-lhe as faces no louco valsar,As falas sentidas que os olhos falavam,Não quero, não posso, não devo contar!

Depois indolente firmou-se em meu braço,Fugimos das salas, do mundo talvez !Inda era mais bela rendida ao cansaço,Morrendo de amores em tal languidez !

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- Que noite e que festa ! e que lânguido rostoBanhado ao reflexo do branco luar !A neve do colo e as ondas dos seiosNão quero, não posso, não devo contar !

A noite é sublime! Tem longos queixumes,Mistérios profundos que eu mesmo não sei:Do mar os gemidos, do prado os perfumes,De amor me mataram, de amor suspirei!

Agora eu vos juro... Palavra!- Não minto!Ouvi a formosa também suspirar:Os doces suspiros que os ecos ouviramNão quero, não posso, não devo contar!

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Então nesse instante nas águas do rioPassava uma barca, e o bom remadorCantava na flauta: - "Nas noites d'estioO céu tem estrelas, o mar tem amor !"

E a  voz maviosa do bom gondoleiroRepete cantando: "viver é amar !"Se os peitos respondem à voz do barqueiro...Não quero, não posso, não devo contar !

Trememos de medo... A boca emudeceMas sentem-se os pulos do meu coraçãoSeu seio nevado de amor se entumece E os lábios se tocam no ardor da paixão.

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Depois... mas já  vejo que vós, meus senhores,Com fina malícia quereis me enganar;Aqui faço ponto; - segredos de amoresNão quero, não posso, não devo contar!

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Linguagem Produção de Texto

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O Grito Pintura de

Edward Munch (1863-1944).

Ele era um pintor expressionista da

transição do seculo XIX.

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Discurso Citado

• É um discurso ou parte de discurso que incorporado por outro discurso.

• O discurso citado pode ser usado em todos os tipos de linguagem:

-no cinema, na música, na literatura e no jornalismo.

• Diálogo é usado no discurso onde diferentes vozes fazem a sua parte.

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Tipos de discurso na linguagem verbal

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No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminhotinha uma pedrano meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimentona vida de minhas retinas tão fatigadas.Nunca me esquecerei que no meio do caminhotinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminhono meio do caminho tinha uma pedra.

Carlos Drummond de Andrade

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O chefe desceu na fábrica e tinha uma máquina parada.-- Cadê o operador desta máquina?E o colega:-- Deu uma saidinha.O chefe ficou furioso. Esperou o operador voltar e perguntou berrando:-- Onde você estava?-- Fui cortar o cabelo – disse calmamente.E o Chefe:-- Cortar o cabelo? Na hora do expediente?E o operário:-- Ué … ele cresceu não foi na hora do expediente?

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Discurso direto• Pontuação:

» Travessão » Aspas» Dois pontos

• Verbo de elocução:– Dicendi: aquele que serve para introduzir a fala de uma

pessoa.– De pergunta:– Sentiendi: os que expressam estado de espírito, reação

psicologica, emoções.

-- Fui cortar o cabelo – disse claramente.

O chefe [pergunta]:

-- Cortar o cabelo na hora do expediente?

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Discurso indiretoO locutor reproduz suas próprias palavras.

O operador disse calmamente que fora (tinha ido) cortar o cabelo.

– Verbo dicendi: disse– Verbo sentiendi: disse claramente– Conjuncão integrante: que– Alteração de:

» tempos verbais, » pronomes e » advérbios

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DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO

VERBOS

Presente do indicativo

O delegado afirmou:

-Não confio em ninguém.

Imperfeito do indicativo

O delegado afirmou que não confiava em ninguém.

Perfeito do indicativo

A garota perguntou:

-- Mau namorado não esteve aqui?

Mais-que-perfeito do indicativo

A garota perguntou se seu namorado não estivera (tinha estado) ali.

Futuro do presente

O rapaz garantiu:

-- Eu farei a revisão do texto.

Futuro do pretérito

O rapaz garantiu que faria a revisão do texto.

Presente do subjuntivo

-- Não quero que espalhem meus livros — disse-lhes o professor

Imperfeito do subjuntivo

O professor disse-lhes que não queria que eles espalhassem seus livros.

Imperfeiro

-- Faça-me um favor – pediu-me o rapaz.

Imperfeito do subjuntivoO rapaz pediu-me que eu lhe fizesse um favor.

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PRONOMESEu, nós, você(s), senhor(a)(s)

O homem sussurrou:

-- Eu estou rico.

Ele(s), ela(s)

O homem sussurrou que ele estava rico.

Meu(s), minha(s), nosso(a)(s)

-- Minha irmã vai adorar esta revista --disse a garota.

Seu(s), sua(s), dele(a)(s)

A garota disse que sua irmã ia adorar aquela revista.

Este(a)(s), isto, isso

-- Esta é sua casa? – perguntou.

Aquele(a)(s), aquilo

Ele(a) perguntou se aquela era a sua casa.

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O Discurso Indireto Livre

O diálogo ou discurso indireto livre é feito com a associação das características do discurso direto e do indireto; – fundem-se a terceira pessoa, usada pelo escritor

para narrar a história, e a primeira pessoa, com que a personagem exprime seus pensamentos,

– a fala de determinada personagem ou fragmentos dela, é sutilmente inserida no discurso do narrador, permitindo-lhe expor aspectos psicológicos da personagem,

– este tipo de discurso pode revelar o fluxo do pensamento da personagem (as idéias, os sentimentos, as reflexões): 

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Se não fosse isso … An! em que estava pensando? Meteu os olhos pela grade da rua. Chi! Que pretume! O lampião da esquina se apagara, provavelmente o homem da escada só botara nele meio quarteirão de querosene.

Graciliano Ramos

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Verbos Diretivos

• Escreva• Liste • Diga• Defina• Nomeie• Explique• Resuma• Descreva

•Ilustre•Use•Demonstre•Analise

•Categorize

•Compare

•Contraste

•Crie

•Elabore

•Desenvolva

•Recomende

•Critique

•Justifique

•Etc.

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Pronome É a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo. 

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Os pronomes podem ser:

• substantivos: são aqueles que tomam o lugar do substantivo. Ela era a mais animada da festa.

• adjetivos: são aqueles que acompanham o adjetivo. Minha bicicleta quebrou. 

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Pronome pessoal

O pronome pessoal é aquele que indica as pessoas do discurso.

Dividem-se em retos e oblíquos.

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Os pronomes pessoais retos são:

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Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou tônicos.• São pronomes oblíquos átonos:

– me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.

Os pronomes pessoais oblíquos átonos, com formas verbais:  A mãe esperava-o ansiosa

• São pronomes oblíquos tônicos: – mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas.

  Os pronomes pessoais oblíquos tônicos são usados com preposição:

A mãe ansiosa esperava por mim.

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» Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as exercem a função de objeto direto: A enfermeira examinou-o. » Os pronomes oblíquos átonos lhe, lhes exercem a função de objeto indireto. O garçom oferece-lhe bebida. » Antes de verbo no infinitivo só usamos eu e tu, jamais mim e ti. Fizeram de tudo para eu me emocionar. Fizeram de tudo para tu comprares a casa.

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Pronomes pessoais de tratamento  Os pronomes de tratamento são aqueles que indicam

um trato cortês ou informal, sempre concordam com o verbo na terceira pessoa. 

Quando falamos diretamente com a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Vossa.  Vossa Alteza precisa descansar. Quando falamos sobre a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Sua. 

Sua Alteza retornará em breve. 

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A Pedra da Moreninha

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A Pedra da Moreninha é um dos atrativos da Ilha de Paquetá. Situada no fim da Praia dos Coqueiros (depois praia do Pintor Castagnetto), Joaquim Manoel de Macedo eternizou-o em seu romance A Moreninha, publicado em 1844. Na pedra, acontecem as principais cenas de amor da heroína do livro. Na verdade, descrições de cenas de amor do próprio autor por Maria Catarina Sodré, com quem se casaria depois de dez anos.

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A Moreninha

• Perguntas:– Capítulos I- XXIII – Epílogo – No final do livro Azul (Editora FDT) pp.161-166

• Suplemento de Leitura

• Sequência dos eventos do enredo

• Características Românticas