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Romantismo no Brasil Turma: 3°ano 3 Matutino

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Page 1: Romantismo no brasil   seminário de literatura José de Alencar

Romantismo no Brasil

Turma: 3°ano 3Matutino

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Apresentação da Equipe: Evellyn Garcia Larissa Lopes Nadiane Pereira

Julio Ricardo Verônica Garcia

Page 3: Romantismo no brasil   seminário de literatura José de Alencar

Cronograma:• O que é Romantismo?• Quem foi José de Alencar• Obras:

Lucíola, Diva e Senhora• Características:

EnredoContexto Histórico e

LiterárioNarrador

Tipos de LinguagemTempo; Espaço

•Encenação•Gincana

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• O Romantismo foi um movimento artístico e filosófico que surgiu no final do século XVIII na Europa, indo até o final do século XIX. No Brasil, o período histórico era marcado por um sentimento nacionalista, em especial pelo fato marcante que foi a Independência, em 1822. A história do Romantismo no Brasil confunde-se com a própria história política brasileira da primeira metade do século passado.

O que é “Romantismo no Brasil”?

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• Com a invasão de Portugal por Napoleão, a Coroa portuguesa muda-se para o Brasil em 1808 e eleva a colônia à categoria de Reino Unido, ao lado de Portugal e Algarves. A Independência política, de

1822, desperta na consciência de intelectuais e artistas nacionais a necessidade de criar uma cultura brasileira identificada com suas próprias raízes históricas, linguísticas e culturais.

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Os autores Pioneiros do Romantismo Brasileiro.

• Machado de Assis• Adolfo Caminha• Raul Pompéia• Inglês de Souza• José de Alencar

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Quem foi José de Alencar?• José Martiniano de Alencar, nasceu

em Messejana, dia 1 de maio de 1829, É notado como escritor, sendo fundador do romance de temática nacional por sua árdua defesa em relação a escravidão no Brasil e por ter sido Ministro da Justiça do Brasil. O mesmo foi romancista, dramaturgo, jornalista, advogado e político Brasileiro. Alencar morreu na data 12 de dezembro de 1877 no Rio de janeiro.

• As principais Características de suas obras eram:

Visão Panorâmica do país. Analise de Comportamentos:

prostituição e casamento por interesse.

Apresentação dos costumes e tradições da época.

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AS OBRAS DE JOSÉ DE ALENCAR

1. Cinco Minutos, 18562. A viuvinha, 18573. O guarani, 18574. Lucíola, 18625. Diva, 18646. Iracema, 18657. O gaúcho, 1870

8. A pata da gazela, 18709. O tronco do ipê, 187110. Til, 187111. Sonhos d'ouro, 187212. Alfarrábios, 187313. Ubirajara, 187414. O sertanejo, 1875

15. Senhora, 187516. Encarnação, 1893

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• Lucíola (1862)• Lucíola, ficção urbana de Alencar publicada

em 1862, possui várias críticas da sociedade. Crítica esta que não se faz apenas através do relato do narrador, mas como também está presente indiretamente através das atitudes e valores mostrados pelos personagens. Apresenta uma transgressão à visão romântica da mulher amada – Lúcia não é submissa, é excêntrica e com vontades. Porém, no desfecho, apresenta atitudes tipicamente da visão romântica.

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Contexto Literário Lucíola, ficção urbana de

Alencar publicada em 1862, possui uma crítica da sociedade. Crítica esta que não se faz apenas através do relato do narrador, mas como também está presente indiretamente através das atitudes e valores mostrados pelos personagens. Lucíola apresenta uma transgressão à visão romântica da mulher amada

– Lúcia não é submissa, ao contrário, é excêntrica e com vontades. Porém, no desfecho, apresenta atitudes tipicamente da visão romântica, e seu ápice acontece na morte de Lúcia, tendo em vista que não há salvação para uma mulher cortesã, a não ser a morte.

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Contexto Histórico• Na segunda metade do século XIX, a

sociedade burguesa brasileira é marcada por costumes enraizados e de aparências, onde a mulher deveria ser pura e o homem ser cortês. Alencar, diferente de outros autores da mesma época, apresenta sua visão crítica através de suas obras literárias, e por isso é atacado pelos críticos da época.

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Personagens

Laura e Nina

Cunha

Couto

Rochinha

Jesuína

Jacinto

Paulo

Ana

Lúcia

Lúcia é uma mulher de 19 anos, que tem a profissão de cortesã, uma das mais ricas da cidade. É extremamente bonita e elegante, sendo cobiçada pelos homens e invejada pelas mulheres. Pela sua profissão, é muito mal falada pela cidade, e então as pessoas não sabem quem ela realmente é por dentro.

Paulo é um jovem pernambucano de 25 anos recém chegado no Rio de Janeiro. Não tem muito dinheiro, por estar ingressando na vida profissional, e acha isso algo ruim por estar se relacionando com Lúcia, que é muito rica. É um homem ingênuo e que, em algumas passagens do livro, age sem pensar

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Enredo• A obra Lucíola se enquadra nos

chamados romances urbanos de Alencar, onde o cotidiano e os costumes de uma sociedade burguesa são relatados. Na literatura desse momento, a figura principal do Romantismo deixa de ser o índio, a natureza, e passa a ser o povo, com suas mazelas e suas virtudes, procurando reafirmar o recente independente país.

Narrador• O narrador Paulo é também um dos

personagens principais. Porém, a obra peculiar de Alencar possui um narrador que não apresenta uma visão crítica em relação aos acontecimentos. Ao decorrer da narração, Paulo parece reviver a emoção dos momentos que teve com Lúcia.

• A narração é feita em primeira pessoa torna-se e assim limitada, uma vez que parte sob a perspectiva pessoal de Paulo. Ou seja, não há o distanciamento dos fatos enquanto narrador.

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• Diva (1864)• Diva é um romance urbano de José de

Alencar, publicado em 1864. Não é uma continuação de Lucíola, como muitos pensam. O que liga as duas obras é um detalhe curioso.

• O NARRADOR de Lucíola, Paulo, se torna amigo do narrador de Diva, Amaral, como é possível depreender da epígrafe de Diva. Então, o livro Diva é composto por cartas que Amaral teria enviado a Paulo, como confissões a um amigo. Nele a heroína Emília, bela e rica filha mimada de um capitalista carioca fica dividida e confusa frente ao amor de Augusto.

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Contexto Histórico• Nesse romance, José de Alencar revela, por meio dos

personagens Emília e Augusto, os extremos a que podem chegar os sentimentos entre duas pessoas. Emília é a mimada filha de um rico capitalista carioca; Augusto é um médico recém-formado que viaja para o exterior em busca de um estágio.  A relação entre os dois começa na pré-adolescência de Emília, quando a jovem cai de cama e é tratada pelo Dr. Augusto.

• Diva, escrito em 1864, é o segundo livro da trilogia que José de Alencar denominou de “perfis de Mulheres”. O primeiro é Lucíola, de 1862, e o terceiro é Senhora, de 1875.

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Contexto Literário• O romance segue muitas vezes o padrão do típico romance de folhetim,

retratando a alta sociedade carioca com todas as suas belas fantasias de amor. O romancista, no entanto, vai além: por trás de toda a pompa e final feliz onde todos os segredos e suspenses que se desenvolvem nas complicadas tramas são desvendados, está a crítica, a denúncia da hipocrisia, da ambição e desigualdade social. Alencar se especializou também na análise psicológica de suas personagens femininas, revelando seus conflitos interiores. Essa análise de caráter mais psicológico do interior das personagens remete sua obra a características peculiares dos romances realistas.

• Diva faz parte desta lista de romances urbanos.A protagonista Emília, personagem central do romance, é uma jovem mimada, filha de um rico capitalista do Rio de Janeiro.

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Senhora (1874)• É um dos romances

mais conhecidos de Alencar, publicado dois anos após a morte do mesmo, em 1874 na forma de boletim, nesta agora o narrador conta uma história aos leitores, não sendo mais Paulo (o narrador dos dois

livros anteriores) narrando. Contudo, no prólogo há uma nota informando seus leitores de que os fatos contidos no romance tratam de uma história real.

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Contexto Histórico• Aurélia Camargo, filha de uma

costureira pobre e órfã por parte pai, após perder seu irmão apaixonou-se por um homem chamado Fernando Seixas, sujeito ambicioso que a namorou. Este, porém, corta os laços afetivos com a mesma, pois queria se casar com outra moça de boa família, no qual, se chamava Adelaide Amaral, ao qual ganharia um belo dote por direito, após casados. Inesperadamente, o avô de

Aurélia falece, deixando para a moça uma grande herança, deixando-a rica. A partir daí, Aurélia planeja um plano de vingança contra Fernando: por meio de seu tutor, o Sr. Lemos, ela manda uma proposta de casamento "anônima", oferecendo cem contos de réis (soma grandiosa para a aquela época). O moço, ambicioso e em péssimas condições financeiras, aceita a proposta, sem saber a identidade da noiva misteriosa.

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Contexto Literário Os clichês do romantismo aparecem em

peso nesse romance: • o luto com a perda do amor; • a fortuna inesperada;• o mistério;• a redenção; • o arrependimento e o final feliz com o

casamento dos personagens principais.

Por fim, o romance é considerado um dos mais interessantes da literatura brasileira pela estrutura narrativa, pela crítica que faz à sociedade burguesa e pelo próprio enredo, que se destaca das demais obras até então produzidas no Brasil.

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Personagens principais• Aurélia Camargo (Senhora) - Uma

mulher diferente de todas as outras que naquela época viviam. Destacava-se pela sua beleza e pela sua maneira de agir e de pensar.

• Fernando Seixas - Uma importante característica de Seixas é o enorme contraste entre a sua vida social que levava na alta sociedade e a que tinha em casa com sua família.

• Sr. Lemos - Era baixo, não muito gordo, mas rolho e bojudo como um vaso chinês. Era vivo, extremamente

alegre e confiante. Lemos era ainda um velho otimista, principalmente nos negócios que costumava fazer, e sabia perfeitamente conduzir uma transação, mesmo que o mesmo não concorde em bons resultados, como foi o caso da sua conversa com Seixas pelo dote de cem mil contos de réis oferecidos por Aurélia.

• Adelaide - Uma mulher rica, poderosa e sedutora. Pelo dote que seu pai oferece tira Fernando Seixas de Aurélia, no entanto a mesma amava outro cara mesmo ele sendo pobre.

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Enredo• Da mesma forma que a obra

Iracema, Senhora é juntamente com Lucíola um dos pontos altos da sua ficção citadina e de atualidade. Romance de final feliz é o último desenvolvimento, agora em destaque maior densidade psicológica, motivando conflito entre o amor e o interesse, presente desde os primeiros livros de Alencar.

Narrador• Diferente das outras duas obras

de Romance urbano de José de Alencar, nesta obra temos um Narrador anônimo, que não tem laços e não é envolvido na trama, e vê a história de fora e a conta ao leitor.

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Tipos de Linguagem• Nas três obras abordadas, podemos ver claramente que

os tipos de linguagens não são tão divergentes, pois, os anos que foram escritas, editadas e publicadas são de períodos pequenos.

• Se também incluirmos as edições feitas através dos anos para a melhor leitura do consumidor, também veremos várias mudanças na gramática das obras.

• Utiliza-se do recurso da metaliguagem (forma teatral): “ Tornemos à câmara nupcial onde se representa a primeira cena do drama original de que apenas conhecemos o prólogo; os dois atores ainda conservam a mesma posição em que deixamos”

1862 Lucíola

1864Diva

1875 Senhora

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Tempo; Espaço

• Tempo: O tempo é cronológico, sendo, a narrativa organizada de maneira não-linear. O segundo capítulo relata a infância de Aurélia, que constitui uma quebra da sequência narrativa. A história é contada a partir de flash-back.

• Espaço: O espaço central da narrativa é o Rio de Janeiro, bairro das Laranjeiras.

Senhora

• Se passa em 1855, assim como nas outras duas obras, se passa na época do Império.

• Espaço: A história acontece na Burguesia do Rio de Janeiro

Diva

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Tempo; Espaço

• Tempo: Passa-se na metade do século XIX no ano de 1855, época do Segundo Reinado. É cronológico, em Lucíola os fatos acontecem em uma ordem quase normal, com uma sequência natural, dias, meses e anos. A história do livro e o romance entre Paulo e Lucia dura aproximadamente seis meses.

• Espaço: A história se passa no Rio de Janeiro, que naquela época era a capital do Império (Segundo Reinado). Durante a narrativa, vemos referências a seus bairros.

Lucíola

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Gincana de Competição por Equipes

• Todas as Equipes da turma, se reunirão para escolher uma pessoa para os Representar.

• O objetivo da gincana é Responder o máximo de perguntas possíveis.