panorama da literatura ii a partir do romantismo

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PANORAMA DA LITERATURA II

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Page 1: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

PANORAMA DA LITERATURA II

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PANORAMA DA LITERATURA II

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Page 4: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

ROMANTISMOROMANTISMO O declínio da nobreza no O declínio da nobreza no

final do séc. XVIII, assim final do séc. XVIII, assim como o surgimento de uma como o surgimento de uma nova sociedade burguesa nova sociedade burguesa (decorrente da Revolução (decorrente da Revolução Francesa), de um público Francesa), de um público leitor e do avanço da leitor e do avanço da imprensa dão lugar a um imprensa dão lugar a um movimento literário movimento literário inovador, o ROMANTISMO. inovador, o ROMANTISMO.

Page 5: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

A Alemanha, a Inglaterra A Alemanha, a Inglaterra e a França são o berço e a França são o berço deste novo movimento, deste novo movimento, que colocou o que colocou o sentimentalismo e o sentimentalismo e o idealismo à frente do idealismo à frente do racionalismo árcade, racionalismo árcade, mas foi a França que mas foi a França que tratou de difundi-lo a tratou de difundi-lo a outros países.outros países.

Page 6: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

ROMANTISMO NA ALEMANHAROMANTISMO NA ALEMANHA

A Literatura torna-se uma ponte para um mundo estranho, misterioso e invisível.Werther transforma-se numa espécie de paradigma de herói romântico, um jovem apaixonado que suicida-se diante de um amor não correspondido.

Page 7: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

Goethe assinala o início da Goethe assinala o início da fase romântica na fase romântica na Alemanha com a Alemanha com a publicação de publicação de Os Os sofrimentos do jovem sofrimentos do jovem WertherWerther (1774).(1774).

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ROMANTISMO INGLÊSROMANTISMO INGLÊS

Walter Scott

Page 9: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

Na Inglaterra, Na Inglaterra, Walter ScottWalter Scott volta volta ao passado medieval comao passado medieval com

Ivanhoé Ivanhoé (1819), (1819), inaugurando o nacionalismo inaugurando o nacionalismo

romântico.romântico.

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Pintura romântica

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LORD BYRONLORD BYRON

Page 12: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

O poeta inglês O poeta inglês LORD LORD BYRONBYRON influenciou os influenciou os jovens poetas jovens poetas românticos com românticos com pessimismo, melancolia pessimismo, melancolia e mistério, lançando o e mistério, lançando o byronismo, byronismo, tendência tendência romântica que romântica que popularizou-se como o popularizou-se como o

“ “mal do século”mal do século” ou ultra-romantismo.ou ultra-romantismo.

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CARACTERÍSTICAS DO CARACTERÍSTICAS DO ROMANTISMOROMANTISMO

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Rejeição aos ideais Rejeição aos ideais clássicos (greco-clássicos (greco-romanos);romanos);

Exaltação da natureza e Exaltação da natureza e da nacionalidade;da nacionalidade;

Liberdade de criação, Liberdade de criação, aversão à métrica e aos aversão à métrica e aos temas temas preestabelecidos; preestabelecidos;

Page 15: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

Sentimentalismo sob Sentimentalismo sob diversas manifestações: diversas manifestações: saudade, melancolia, saudade, melancolia, imaginação, imaginação, individualismo, individualismo, religiosidade, religiosidade, nacionalismo,...nacionalismo,...

Subjetividade;Subjetividade;

Individualismo;Individualismo;

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ROMANTISMO EM PORTUGALROMANTISMO EM PORTUGAL

O romantismo português surge O romantismo português surge com Almeida Garret, ao publicar com Almeida Garret, ao publicar o poema o poema Camões Camões (1825),(1825), uma uma espécie de biografia sentimental espécie de biografia sentimental de Camões, no qual destacam-se de Camões, no qual destacam-se características românticas, como características românticas, como o subjetivismo, o culto da o subjetivismo, o culto da saudade, a solidão, etc. ,trazidas saudade, a solidão, etc. ,trazidas de seu contato com a Inglaterra de seu contato com a Inglaterra e a França.e a França.

Page 17: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

O romantismo O romantismo português português desenvolveu-se em desenvolveu-se em meio às lutas políticas meio às lutas políticas de D. Pedro, o que de D. Pedro, o que explica o inflamado explica o inflamado nacionalismo da nacionalismo da produção romântica produção romântica portuguesa.portuguesa.

Page 18: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

Entre outros autores Entre outros autores românticos, além de românticos, além de Garret, destacam-se Garret, destacam-se Alexandre Herculano, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, Camilo Castelo Branco, Júlio Dinis, Antônio Júlio Dinis, Antônio Feliciano de Castilho, Feliciano de Castilho, João de Deus e Soares João de Deus e Soares Passos.Passos.

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ROMANTISMO NO BRASILROMANTISMO NO BRASIL

Gonçalves de Magalhães

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No Brasil, o No Brasil, o Romantismo é Romantismo é inaugurado com a inaugurado com a publicação de publicação de Suspiros Poéticos e Suspiros Poéticos e SaudadesSaudades de de Gonçalves de Gonçalves de Magalhães em 1836, Magalhães em 1836, próximo à próximo à Proclamação da Proclamação da Independência Independência (1822), num (1822), num momento de momento de afirmação da afirmação da identidade nacional.identidade nacional.

                   

                          

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TENDÊNCIAS DO ROMANTISMO TENDÊNCIAS DO ROMANTISMO BRASILEIROBRASILEIRO

Indianismo e Nacionalismo – Indianismo e Nacionalismo – valorização do índio e da valorização do índio e da natureza;natureza;

Regionalismo ou Sertanismo – Regionalismo ou Sertanismo – ênfase no homem do interior;ênfase no homem do interior;

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Mal do século ou Byronismo;Mal do século ou Byronismo;

Condoreirismo – a análise Condoreirismo – a análise política e social centrada nas política e social centrada nas questões do abolicionismo, questões do abolicionismo, das lutas humanitárias, das lutas humanitárias, sentimentos de liberdade,...sentimentos de liberdade,...

A problemática urbana, A problemática urbana, surgida a partir da relação surgida a partir da relação indústria-operário.indústria-operário.

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AS GERAÇÕES ROMÂNTICASAS GERAÇÕES ROMÂNTICAS

PRIMEIRA GERAÇÃO – PRIMEIRA GERAÇÃO – nacionalista, indianista e nacionalista, indianista e religiosa. Gonçalves Dias e religiosa. Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães.Gonçalves de Magalhães.

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SEGUNDA GERAÇÃO – SEGUNDA GERAÇÃO – marcada pelo “mal do marcada pelo “mal do século”, apresenta século”, apresenta egocentrismo exacerbado, egocentrismo exacerbado, pessimismo, satanismo e pessimismo, satanismo e atração pela morte. Álvares atração pela morte. Álvares de Azevedo, Casimiro de de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire.Junqueira Freire.

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TERCEIRA GERAÇÃO – TERCEIRA GERAÇÃO – formada pelo grupo formada pelo grupo condoreiro, desenvolve uma condoreiro, desenvolve uma poesia de cunho político e poesia de cunho político e social. A maior expressão social. A maior expressão deste grupo é Castro Alves.deste grupo é Castro Alves.

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NACIONALISMO INDIANISTANACIONALISMO INDIANISTA

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Canção do exílioCanção do exílio

Minha terra tem palmeiras, Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em  Nossa vida mais amores. Em  cismar, sozinho, à noite, cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, tem primores, Que tais não encontro eu cá; Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite– Em cismar –sozinho, à noite– Mais prazer eu encontro lá; Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá.  Onde canta o Sabiá.    De   De Primeiros cantos Primeiros cantos (1847)(1847)

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MAL DO SÉCULOMAL DO SÉCULOULTRA-ROMANTISMOULTRA-ROMANTISMO

Álvares de Azevedo Álvares de Azevedo LEMBRANÇA DE MORRERLEMBRANÇA DE MORRER

No more! O never more!No more! O never more!SHELLEYSHELLEY

Quando em meu peito rebentar-se a fibra,Quando em meu peito rebentar-se a fibra,Que o espírito enlaça à dor vivente,Que o espírito enlaça à dor vivente,Não derramem por mim nem uma lágrimaNão derramem por mim nem uma lágrimaEm pálpebra demente.Em pálpebra demente.

E nem desfolhem na matéria impuraE nem desfolhem na matéria impuraA flor do vale que adormece ao vento:A flor do vale que adormece ao vento:Não quero que uma nota de alegriaNão quero que uma nota de alegriaSe cale por meu triste passamento.Se cale por meu triste passamento.

Eu deixo a vida como deixa o tédioEu deixo a vida como deixa o tédioDo deserto o poento caminheiro...Do deserto o poento caminheiro...Como as horas de um longo pesadeloComo as horas de um longo pesadeloQue se desfaz ao dobre de um sineiro...Que se desfaz ao dobre de um sineiro...

(...)(...)

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CONDOREIRISMOCONDOREIRISMO A garça tristeA garça triste

Eu sou como a garça tristeEu sou como a garça tristeQue mora à beira do rio,Que mora à beira do rio,As orvalhadas da noiteAs orvalhadas da noiteMe fazem tremer de frio.Me fazem tremer de frio.

Me fazem tremer de frioMe fazem tremer de frioComo os juncos da lagoa;Como os juncos da lagoa;Feliz da araponga erranteFeliz da araponga erranteQue é livre, que livre voa.Que é livre, que livre voa.

Que é livre, que livre voaQue é livre, que livre voaPara as bandas do seu ninho,Para as bandas do seu ninho,E nas braúnas à tardeE nas braúnas à tardeCanta longe do caminho.Canta longe do caminho.

Castro Alves

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Canta longe do caminho.Canta longe do caminho.Por onde o vaqueiro trilha,Por onde o vaqueiro trilha,Se quer descansar as asasSe quer descansar as asasTem a palmeira, a baunilha.Tem a palmeira, a baunilha.

Tem a palmeira, a baunilha,Tem a palmeira, a baunilha,Tem o brejo, a lavadeira,Tem o brejo, a lavadeira,Tem as campinas, as flores,Tem as campinas, as flores,Tem a relva, a trepadeira,Tem a relva, a trepadeira,

Tem a relva, a trepadeira,Tem a relva, a trepadeira,Todas têm os seus amores,Todas têm os seus amores,Eu não tenho mãe nem filhos,Eu não tenho mãe nem filhos,Nem irmão, nem lar, nem Nem irmão, nem lar, nem flores.flores.

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NAVIO NEGREIRO NAVIO NEGREIRO fragmentofragmento

Era um sonho dantesco... o tombadilho Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite... Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar...Horrendos a dançar...

Negras mulheres, suspendendo às Negras mulheres, suspendendo às tetas tetas Magras crianças, cujas bocas Magras crianças, cujas bocas pretas pretas Rega o sangue das mães: Rega o sangue das mães: Outras moças, mas nuas e Outras moças, mas nuas e espantadas, espantadas, No turbilhão de espectros No turbilhão de espectros arrastadas, arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs!Em ânsia e mágoa vãs!

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E ri-se a orquestra irônica, E ri-se a orquestra irônica, estridente... estridente... E da ronda fantástica a E da ronda fantástica a serpente serpente Faz doudas espirais ... Faz doudas espirais ... Se o velho arqueja, se no chão Se o velho arqueja, se no chão resvala, resvala, Ouvem-se gritos... o chicote Ouvem-se gritos... o chicote estala. estala. E voam mais e mais... E voam mais e mais...

Presa nos elos de uma só Presa nos elos de uma só cadeia, cadeia, A multidão faminta cambaleia, A multidão faminta cambaleia,

E chora e dança ali! E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro Um de raiva delira, outro enlouquece, enlouquece, Outro, que martírios Outro, que martírios embrutece, embrutece, Cantando, geme e ri!Cantando, geme e ri!

(...)(...) Castro AlvesCastro Alves

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O ROMANTISMO EM PROSAO ROMANTISMO EM PROSA

Com a Independência em 1822, os artistas e Com a Independência em 1822, os artistas e intelectuais brasileiros empenharam-se em intelectuais brasileiros empenharam-se em definir uma identidade cultural ao país. A prosa, definir uma identidade cultural ao país. A prosa, muito mais do que a poesia procurou atingir este muito mais do que a poesia procurou atingir este objetivo, valorizando os espaços nacionais e o objetivo, valorizando os espaços nacionais e o típico brasileiro, seja através do Indianismo, do típico brasileiro, seja através do Indianismo, do romance regional ou do plano urbano. romance regional ou do plano urbano.

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Em síntese, temos como Em síntese, temos como principais características da principais características da prosa romântica: o prosa romântica: o sentimentalismo; a sentimentalismo; a valorização da natureza; o valorização da natureza; o impasse amoroso; a impasse amoroso; a idealização da mulher e do idealização da mulher e do herói; a linguagem herói; a linguagem metafórica; as personagens metafórica; as personagens planas;...planas;...

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PÉROLAS DA PROSA PÉROLAS DA PROSA ROMÂNTICAROMÂNTICA

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REALISMOREALISMO

O mundo de cavaleiros O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, ingênuas e frágeis,

de bravos heróis, ou seja de bravos heróis, ou seja a visão romântica da vida a visão romântica da vida foi superada na segunda foi superada na segunda metade do séc. XIX, metade do séc. XIX,

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quando dá-se início a um quando dá-se início a um movimento literário que movimento literário que dá lugar à razão, à dá lugar à razão, à realidade, trata-se do realidade, trata-se do REALISMO e da sua REALISMO e da sua versão ainda mais real, o versão ainda mais real, o NATURALISMO.NATURALISMO.

Page 41: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

No plano das ideias vive-No plano das ideias vive-se o surgimento de se o surgimento de inúmeras correntes inúmeras correntes científicas, no plano da científicas, no plano da ação, o mundo passa ação, o mundo passa pela segunda etapa da pela segunda etapa da Revolução Industrial, Revolução Industrial, cujas contradições cujas contradições sociais começam a sociais começam a aparecer. aparecer.

REALISMOREALISMO

Page 42: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

A arte e a Literatura A arte e a Literatura refletem essas refletem essas mudanças, em lugar do mudanças, em lugar do egocentrismo romântico, egocentrismo romântico, surge um enorme surge um enorme interesse em descrever, interesse em descrever, analisar, e até criticar a analisar, e até criticar a REALIDADE.REALIDADE.

Page 43: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

O REALISMO NO BRASILO REALISMO NO BRASIL

Page 44: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

A obra A obra Memórias Memórias póstumas de póstumas de Brás CubasBrás Cubas (1881) de (1881) de Machado de Machado de Assis dá Assis dá início ao início ao Realismo no Realismo no Brasil.Brasil.

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MACHADO DE ASSIS MACHADO DE ASSIS E O REALISMOE O REALISMO

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Machado de Machado de Assis foi Assis foi jornalista, jornalista, crítico crítico literário e literário e teatral, teatral, teatrólogo, teatrólogo, poeta, poeta, cronista, cronista, contista e contista e romancista. romancista.

Page 47: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

De sua extensa De sua extensa obra sobressai-obra sobressai-se a análise do se a análise do caráter e do caráter e do comportamento comportamento humano, humano, revelando-se revelando-se um gênio da um gênio da análise análise psicológica na psicológica na Literatura.Literatura.

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NATURALISMONATURALISMO

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Assim como o Realismo, Assim como o Realismo, também o Naturalismo volta-também o Naturalismo volta-se à realidade, porém sob se à realidade, porém sob uma ótica rigorosamente uma ótica rigorosamente científica, como resultado dos científica, como resultado dos avanços da biologia, da avanços da biologia, da psicologia, da sociologia. psicologia, da sociologia.

Page 50: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

Os autores naturalistas, Os autores naturalistas, sintonizados com o sintonizados com o espírito científico espírito científico reinante, agem tal qual reinante, agem tal qual estivessem em estivessem em laboratórios, dissecando o laboratórios, dissecando o comportamento humano e comportamento humano e social, trazendo à tona social, trazendo à tona temas até então nunca temas até então nunca referenciados na referenciados na Literatura, Literatura,

Page 51: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

tais como patologias, tais como patologias, desvios sociais, desvios sociais, homossexualismo e homossexualismo e

a miséria das periferias, a miséria das periferias, espaço, agora, espaço, agora, amplamente abordado amplamente abordado nas narrativas.nas narrativas.

Page 52: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

NATURALISMO NO BRASILNATURALISMO NO BRASIL

ALUÍSIO DE AZEVEDOALUÍSIO DE AZEVEDO

Page 53: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

NM No Brasil, o No Brasil, o

Naturalismo foi Naturalismo foi inaugurado inaugurado com a obra com a obra O O MulatoMulato (1881), (1881), de Aluísio de de Aluísio de Azevedo, Azevedo,

maior nome do maior nome do movimento por movimento por aqui. aqui.

Page 54: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

OBRAS NATURALISTASOBRAS NATURALISTAS

ALUÍSIO DE AZEVEDOALUÍSIO DE AZEVEDO – – O Mulato, O Mulato, Casa de Pensão, O Cortiço, O homem, O Casa de Pensão, O Cortiço, O homem, O coruja.coruja.

Page 55: Panorama da literatura ii   a partir do romantismo

INGLÊS DE SOUZAINGLÊS DE SOUZA – – Cenas da vida Cenas da vida amazônica, O cacaulista, O coronel amazônica, O cacaulista, O coronel sangrado, O missionário.sangrado, O missionário.

ADOLFO CAMINHAADOLFO CAMINHA – – O bom crioulo, O bom crioulo, A normalista.A normalista.

MANUEL DE OLIVEIRA PAIVAMANUEL DE OLIVEIRA PAIVA – – Dona Guidinha do poço.Dona Guidinha do poço.