o romantismo da segunda geração

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Page 1: O romantismo da segunda geração
Page 2: O romantismo da segunda geração

O Romantismo no Brasil

Antonio MinharroCláudio AmaroMarcela AlmeidaMarcia Ribeiro

Prof. Maria Célia Souza Guilhen

Page 3: O romantismo da segunda geração

Segunda Geração

Page 4: O romantismo da segunda geração

Denominações:

ByronianaMal-do-séculoUltra românticaSubjetivista

Lord Byron

Page 5: O romantismo da segunda geração

Temas:

PessimismoMorteTédioFuga da realidade

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Ultrarromantismo

Page 7: O romantismo da segunda geração

Poetas desvinculados com o compromisso da nacionalidade e desinteressados da vida político-social do país.

Page 8: O romantismo da segunda geração

Voltando-se para si mesmo os escritores desse período abordavam o pessimismo em protesto contra o mundo burguês e se mostravam entediados e em espera da morte.

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Essa geração poética não se identificava com os valores da Revolução Francesa, sentindo-se diferentes do resto dos escritores burgueses.

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Em contestação dos valores postos levavam a vida desregrada.

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“ Mal do século”

( onda de pessimismo que se traduzia em atitudes e valores considerados decadentes na

época, como atração pela noite, pelo vício e pela morte)

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Os poetas se concentram no subjetivismo, egocentrismo e sentimentalismo.

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Há o medo e o desejo sobre o sentimento amoroso.

Page 14: O romantismo da segunda geração

A segunda geração do Romantismo tem seus traços mais facilmente identificáveis no campo da poesia e seu marco inicial é dado pela publicação da poesia de Álvares de Azevedo (1831 - 1852), em 1853.

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Exemplosdesse períodosão as obras de:

Fagundes Varela Casimiro de Abreu Álvares de Azevedo Junqueira Freire

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Essa exacerbação da sentimentalidade e das fantasias da imaginação mórbida exige uma versificação mais livre, menos apegada a esquemas formais preestabelecidos, e define as obras poéticas de maior impacto do período, como Um Cadáver de Poeta, de Álvares de Azevedo.

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Inspirados pelo inglês Byron...

Page 18: O romantismo da segunda geração

...pelo italiano Giacomo Leopardi...

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...e pelos franceses Alphonse de Lamartine e Alfred de Musset,

Page 20: O romantismo da segunda geração

...os poetas da segunda geração escrevem poemas que sugerem uma entrega total aos caprichos da sensibilidade e da fantasia, abordando temas que vão do vulgar ao sublime, do poético ao sarcástico e ao prosaico

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Byron foi o principal "poeta maldito" do Romantismo e deixou atrás de si um número incontável de seguidores.Esta geração surgiu na década de 1850, quando o nacionalismo e o indianismo deixavam de fascinar a juventude e iniciava-se o longo processo de estabilidade do II Império.

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AutoresSegundaGeração Romântica:

Page 23: O romantismo da segunda geração

ÁLVARES DE AZEVEDO (1831-1852)

Obras:Lira dos vinte anos (poemas - 1853)

Noite na taverna (contos - 1855)

O conde Lopo (poema – 1886)

Macário (poema dramático - 1855).

Page 24: O romantismo da segunda geração

CASIMIRO DE ABREU(1839-1860)

Obras:

Meus oito anos

Amor e Medo

Primaveras

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JUNQUEIRA FREIREObras:

Inspirações do Claustro

Contradições poéticas

Tratado de eloquência nacional

Ambrósio

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FAGUNDES VARELLA

Obras:Noturnas Vozes da América Cantos e Fantasias Cantos MeridionaisCantos do Ermo e da Cidade Diário de Lázaro 

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O desenvolvimento urbano, o nascimento de uma vida acadêmica em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife e, até mesmo, uma relativa sofisticação dos estratos médios e superiores da estrutura social brasileira possibilitaram a criação de uma lírica voltada quase que exclusivamente para a confissão e o extravasamento íntimo.

Page 28: O romantismo da segunda geração

Os autores ultrarromanticos eram, em sua grande maioria, jovens burgueses com idade próxima aos vinte anos, estudantes e boêmios, e os espaços que frequentavam eram justamente os salões da alta burguesia, onde compartilhavam textos uns com os outros e participavam de festas regadas a bebida.

Page 29: O romantismo da segunda geração

Geralmente dirigiam-se para São Paulo para cursar Direito ou Medicina, e a cidade oferecia poucas oportunidades de lazer. Longe da família e sem diversão, esses rapazes experimentavam um profundo isolamento, que incentivava seus escritos de cunho saudoso e melancólico.

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Apesar de viverem na boêmia, os ultrarromanticos caracterizavam o sexo como a corrupção do Amor, e por isso idealizavam que tal sentimento só poderia ser plenamente vivido após a morte.

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