segunda geração modernista

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Segunda Geração Modernista (1930-1945) Romance de 30

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Page 1: Segunda geração modernista

Segunda Geração Modernista

(1930-1945)Romance de 30

Page 2: Segunda geração modernista

Revolução de 30 ( Getúlio Vargas) Revolução Constitucionalista Terceiro Reich ( Hitler) Guerra Civil Espanhola Segunda Guerra Mundial Bombas Atômicas

Contexto Histórico

Page 3: Segunda geração modernista

Literatura engajada Denúncia da Opressão Miséria/ Problemática social Busca da Verossimilhança Questões Ideológicas Tripificação social ( Marginais) Regionalismo e Critica

Características

Page 4: Segunda geração modernista

Denúncia da seca Visão do Sertanejo Oligarquias Engenhos Temáticas Sociais

José Américo de Almeida

Page 5: Segunda geração modernista

A bagaceira A Paraíba e seus problemas Boqueirão Coiteros

Obras

Page 6: Segunda geração modernista

Ciclo da cana de açúcar ( Sociedade) Memórias Engenho X Usina Cangaço

José Lins Do Rego

Page 7: Segunda geração modernista

Menino Do Engenho ( Asc. e Queda do Eng. e asc.

Da usina) Usina Doidinho Bangue Fogo morto Cangaceiros

Obras

Page 8: Segunda geração modernista

Miséria / Seca Injustiças Sociais Análise Psicológica Retirante / Sertanejo Autobiografia

Graciliano Ramos

Page 9: Segunda geração modernista

Caetes Vidas Secas São Bernardo Angústia Infância

Obras

Page 10: Segunda geração modernista

Narrativas Urbanas Classe média Formação do RS Análise Política Uso do Alegórico

Érico Veríssimo

Page 11: Segunda geração modernista

Clarissa Olhai os lírios do Campo Caminhos Cruzados O resto é silêncio

Obras Primeira Fase

Page 12: Segunda geração modernista

O tempo e o vento O senhor embaixador O prisioneiro Incidente em Antares Solo de Clarineta

Obras da segunda fase

Page 13: Segunda geração modernista

Ciclo do Cacau Rural/ Popular Coronelismo Sensualidade Humor

Jorge Amado

Page 14: Segunda geração modernista

Terras do sem fim Mar morto Capitães da Areia Gabriela Cravo e Canela Tieta do Agreste Tenda dos Milagres

Obras: 1° e 2° Fase

Page 15: Segunda geração modernista

Poesia Moderna

Page 16: Segunda geração modernista

Literatura Politizada Amadurecimento Interpretar o ‘’EU’’ no mundo Intimismo/ Espiritualismo Questionamento da realidade Verso livre e prosa sintética

Características

Page 17: Segunda geração modernista

Intimismo Linguagem elevada Melancolia Existencialismo Passagem do tempo

Cecília Meireles

Page 18: Segunda geração modernista
Page 19: Segunda geração modernista

Romanceiro da Inconfidência, de Cecília

Meireles, é a obra literária que recuperou o episódio e contribuiu para dar-lhe um novo lugar na memória nacional. Cecília – uma das maiores poetas brasileiras –, por meio de versos narrativos imbuídos de seu estilo único, a um só tempo coloquial e altamente poético, dá voz aos fantasmas do passado. Preferindo os dramas humanos às discussões políticas, ela conta o que foi ouvido, sentido e pensado nas ruas e casas mineiras, e faz Vila Rica se universalizar e se eternizar. Trata-se, como diz a autora, de “uma história feita de coisas eternas e irredutíveis: de ouro, amor, liberdade, traições...”

Romanceiro da Inconfidência

Page 20: Segunda geração modernista

Canto amor Exautação da Mulher Mistérios da Alma Cotidiano Bossa Nova Sensualidade

Vinicius de Moraes

Page 21: Segunda geração modernista

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atentoAntes, e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momentoE em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.

Page 22: Segunda geração modernista

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor… não canteO humano coração com mais verdade…

Amo-te como amigo e como amanteNuma sempre diversa realidade

Amo-te afim, de um calmo amor prestante,E te amo além, presente na saudade.Amo-te, enfim, com grande liberdade

Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente,De um amor sem mistério e sem virtudeCom um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim muito e amiúde,É que um dia em teu corpo de repente

Hei de morrer de amar mais do que pude.

Page 23: Segunda geração modernista

Soneto da Devoção

Essa mulher que se arremessa, friaE lúbrica aos meus braços, e nos seios

Me arrebata e me beija e balbuciaVersos, votos de amor e nomes feios.

Essa mulher, flor de melancoliaQue se ri dos meus pálidos receios

A única entre todas a quem deiOs carinhos que nunca a outra daria.

Essa mulher que a cada amor proclamaA miséria e a grandeza de quem ama

E guarda a marca dos meus dentes nela.

Essa mulher é um mundo! — uma cadelaTalvez... — mas na moldura de uma cama

Nunca mulher nenhuma foi tão bela!

Page 24: Segunda geração modernista

Rosas De Hiroshima

Pensem nas criançasMudas telepáticas

Pensem nas meninasCegas inexatas

Pensem nas mulheresRotas alteradas

Pensem nas feridasComo rosas cálidas

Mas oh não se esqueçamDa rosa da rosa

Da rosa de HiroshimaA rosa hereditáriaA rosa radioativa

Estúpida e inválidaA rosa com cirroseA antirrosa atômica

Sem cor sem perfumeSem rosa sem nada.

Page 25: Segunda geração modernista

Temas Infinitos Humor Existencialista Temática Social Metalinguagem

Carlos Drummond De Andrade

Page 26: Segunda geração modernista

Poema de sete faces

Quando nasci, um anjo tortodesses que vivem na sombradisse: Vai, Carlos! ser gauche

na vida.[...]

Page 27: Segunda geração modernista

No meio do caminho tinha uma

pedra

No meio do caminho tinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminho

tinha uma pedrano meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimentona vida de minhas retinas tão fatigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do caminhotinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminhono meio do caminho tinha uma pedra.