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Anno XVII MaranliSo.~~Terça-feira 28 de Dezembro de itel. N. S.2J * AsBlgiiaturiiN. Para a capital. Por nnno lügi.OO l'.,r ieitivi.ro 7 -.oiiir Por ir.mmuo 49(100 a^ ___~* _!¦_[**__. _i^_i **V _*<k á *' ____> *»__ 1'Hl M m. ¦ 1 I í _*_ í __B na * !/.(. ! .Ys^u-tníuni*, Para f<1ra. fAar/Bnnol4$Wal Pot Wlilawlt- bSUCO Por irimoitro 4S.:,0fl I" O Publicador-Maranhense, folha ollicial e diária, é propriedade dc l. José Ferreira. I assignaturas sfto pagas adiantadas: abrcra-se cm qualquer dia, c fínalisao era março, jonho, setembro e dezembro. SnbscreYe-.se na sua lyp., rua do Sol d. 24 PARTE OFFICIAL. ,ii ..lini ii .iiww—imm GOVERNO DA PROVÍNCIA. Ja.xpcrtiri.xtc «lo «Ua 21 de dezembro; Ao gerente interino da companhia do na- yegaçffo a vapor do Maranhão.—Por conta do governo inunde Vmc. dar transporte paia Vianna, no vapor Pitnlurê, ao alferes Antônio Nogueira Pinto e a um soldado do 5." bata- lhão de infantaria. Comuiunicou-se ao tenente-coronel as- sistente do ajudante general do exercito —Ao mesmo.—-Mande Vmc. dar passagem para a cidade de Vianna, no vapor Pindaré, no soldado do o.° batalhão de infantaria José Alberto de Oliveira. Communicou-se ao tenente-coronel as- sistente do ajudante general do exercito. —Ao mesmo.—No lugar de estado do va- por Pindarõ mande Vmc. dar passagem alô a cidade de Vianna, ou ate a freguezia do Mou- t*So, ao Dr. Antônio Francisco deSallei. a\o agente da companhia de paquetes a vapor.---Por conta do Ministério da guerra mande Vmc. dar transporte para a corte, no •vapor Òyapock, ao tenente do exercito Fran- cisco Mariano de Seguei ra*,**- bem como no 1.- cadete l ' sargento Joilo Ernesto Domingues do Couto, ao 2.- cadete Francisco Antônio Rodrigues de Araújo, ao particular forriel An- tonio Carlos Franco de e no musico Mano- t*l José Fernandes Ribeiro, pertencentes ao ,V batalhão de infantaria, os quaes obtiverSo licença do governo imperial para se matricu- lareín na escola militar da corte. * Communicou-se ao tenente-coronel assis- tente do ajudante general do exercito. —Ao mesmo.*— Por conta do ministério da guerra mande Vmc. dar passagem para a côr- te, no vapor Oyapoek, ao alferes de 5. bata- FOLHETIM. (D ©'DTOf :tr$& WotWaA®*d.' QUINTA parti:. O CONTRATO DE CASAMENTO. VlOE PüBLlCAnOR n. 291. 1.—Ainda a casmdc ouro. —K porque é quo duvidaia..... Gonzaga tirou debaixo do trovossoiro ura papel dobrado e deBiiobfou-o vagarosamente. —Não a> nl.cço ninguém que seja capaz do zombar de mira, murmurou elle; seria um brinquedo perigo- bo ura gracejo denta ordom com o principo do Uon- zaga Peyrolles esperava que elle ee explicasse maia claramente.. _.« —E por outro lado, prosoguiu Gonzaga, esse *jron- dry tem a mão muito certa.... Nós ouvimos o grito de auconia.....'—_... -Que díz esse papel, meu senhor ? perguntou I*ey- rolles no auge do deausaoccgo. Gonzaga entregou-lho o papel desdobrado e Pcvrolles leu com anciedade. O papel continha uma lista concebida nestes ter- mos:. . _, , " O capitão Lorrai—Nápoles. " Staupitz—Nuremberg. " Pinto—Turim. " El Matador—Glascow. . . " «Toei de Jugan—Moilaix. " Fnenza—Paris. ¦' Saldanha—Liem.' " 'Pcyrolliis—......._-. " riulipajio do Mantua, pnnoipo do Gonzaga—... ,. lliíío de infantaria Leonardo Luciano de Cam- pda, Commnnieon-se no tenente-coronel as» sistente do ajudante general do exeròito. —Ao administrador geral dos correios;— Informe Vmc. sobre o incluso oílicio, em que o delegado director geral dus terras pu- blicas representa qye os oflieios pela lepar- tiçffo a seu cargo endereçados no juiz coinmis- sario do município da Carolina, Pliíladtdpliio Antônio do Noionha, ehegfio a seu poder depois de abertos; providenciando logo cou- tra Ulo intolerável abuso, que convém ser reprimido com todo o rigor da lei. —Ao Dr. chefe de policia.—Remetto a V. S. a represèntajçgojuntaj que me foi dirigida' pelo Inspector do 1.' quarteirão do districto das Bárréirinhas Sèverianò Diriiz Nunes, quej- xando-se de abusos e arbitrariedades do dele- gado de policia do termo da Tutoya Antônio jo_e das Neves, por ordem de quem se acha preso, alim de que V. S., tomando conheci- mento dos factos arguidos no delegado, pro- videncic como for conveniente. ²Ao mesmo.—Fica V. S. anotorisado a mandar satisfazer as despezas meramente po- lioiaes.que fez o delegado dc policia do.termo de Alcântara com a cxhumaetfo e exame do* cadáver de Francisco do Rosário, conforme Bollieita V S. em seo olfi :o datado da limitem n. 66, devendo a importância das mesmas despezas ser deduzida da quantia destinada para a policia e segurança publica. ^ ²Ao delegado de policia do Brejo.—Intel- rado do que me communica em seus oHicios, sob ns. 268 e 270, cabe-me declarar-lhe que, tendo mandado recolher á esta capital o alfe- ros Martiniano Lopes Maciel, deverá Vmc. eutender-se como actual commandante inte rino da 3 rt companhia de pedestres capitão Luiz Cândido Gonzaga sobre as deligencias Estes dous últimos nomes estavâo escriptos com tinta vermelha ou sangue. Nào estava indicado na lista o nome da cidade onde residiào, porque o vingador não sabia ainda qual era o legar onde os devia punir. Os sete primeiros nomes escriptos cnm tinta pre- ta estavâo marcados com uma cruz vermelha. Gonzaga e Peyrolles nâo podiâo ignorar o quo significava essa marca. " Peyrolles conservava o papel na mão o tremia como varas verdes. —Quando recebestos isto ? perguntou ello. —Esta manhã.... muito codo.... mas não antes de se al.rit-om as portas, pofquo eu ouviu o barulho infernal que íiizem todos esses loucos dentro u fora do palácio.. Com effeito, era uma algazarra íhíemal. A rx- pcriencio não tinha ainda ensinado a conservar-se certa ordom em uma pro-já do commercio-o a dar-lho um tal ou qual ar do decência. Todos gritavâo ao mesmo tempo, e esse concerto de vozes formava um horrível motim. Mas Peyrolles nâo prestava attonção a iss.i. —Como foi que rocebeatos isto '.' perguntou elle ao principe.m . . Ä_ Gonzaga mostrou a vidraça da janella que fica- va defronte da sua cama o que estava com um dos vidros quebrados. Peyrolles comprehondeu e pôz-Bfl a procurar com os olhos no tapete, onde elle viu uma pequena pedra e vários estilhaços do vidro. __Foi isto que me acordou hoje, disso Gonzaga. Li osse papel, e oceorreu-mo o pensameuto de que talvez Lagardère tivesse escapado... * Peyrolles curvou a cabeça. —A menoSj continuou Gonzaga, que este aCto de atrevimento não tenhi sido praticado por algum par- tidaiio do Logard_re que ignore ainda o destiuo do sou chefe.'.. —Antes isso! murmurou PeyrolleB, —...% necessárias para prisíto de ortniinoBOS reco-* nhecidoH como taes. ²Ao inspector da thesouraria de fazenda; —Gomnitmico a V. S, que, em virtude da nu- ctorisaçílo que me foi dada polo avi.so do nu-' nisterio (la guerra de 26 de novembro ultimo, resolvi elevar a,700 reis a diária dos servon- tes do deposito de artigos bellicos, ficnndo.cn* tretanto esta rcsolin-ifo dependente da appro» varjffq do menino ministério. —Ao mesmo —Tendo de seguir para a cor» te o tenente do exercito Francisco Mariano de Siqueira , que oblove licença do governo imperial para estudar nii escola militar, haja V. S. do mandar ajustar us suas contas, c pas- sar-lhe a competente guia. ²Ao inspector do thesouro provincial.-*-- Mande Vmc. entregar ao gerente da compa- nhia Anil.íi Vista da folha junta, a quantia dej o TlO&oT-). em que importffo os juros á que. tem direito os acçipiiistas da mesma compa* nhia, relativos ao He.ihestre que tem de fmdaf e.n 31 do corrente mez., Communicou-se ao gerente da compatibia. Anil. —Ao me?tmo.-»»-M0ide V.mc» pagar ao ne- goeiante Manoel Lopes de Castro 4* Irmilo a, quantia de SõSOOU rs., proveniente do freto de vnrios objectos que Ibnlo remettidos para fb Mirítiba pelo inspector dii iiintruei-So publica. com destino ao fiei viço da escola de primeino letras daquella fregue_ia Coiniiiunieou-se aoiuspector da instrüC- ç_o publica. —Ao 1. tenente de engenheiros Francisco Gomo? de Souza.—Cumpre que Vmc, mando proceder com brevidade aos trabalhos qiiejtll- "•ar necessários no telhado do edifício da en- fermiria alargo do õ. ° batalhão de infan-> taria. ²Ao mesmo—Tendo em vista a sua in- formação de 12 do corrente acerca doé estra-* ²Eati t >do o c.-iho (rn Miaiinlel logoch<írnnr Oriol e Môntàübért.'. Vai Finiíi nãii suber do liada e indaguei d.-ll".''.... Elles confessarão-me (pie titíbão deix-ido o cadáver sobro um monto de entulho lia rua de ri* erre-Leseot. Peyrolles deu tirti murro no joelhoi. —Nâo 6 preciso mais ! exchrou elle; úm hdttict-. ferid" póale recuperar » vida.».» ²Daqui a pnuOu suberetnos a VÓrdádó. Cocar-» daífle e Passepoil sahiiào pnrn esso fim. pt,r ventura vós vos liais nesses dous rehegaaofif meu séiihoí" 'l. ²Eu nâo me fio em nltiguem, amigo Peyrollofl, nem mesmo otn ti.,.. Se eu podesse fazer tudo sO- y.inhoj nao mo aorviria do ninguém.... Elles etubo- bedarão-80 oa^ta noite; fizerão mal,.., Elles bem oa nabetiua-a rtizâo de mais pura que agora elies se por-, tem bem... a mnndei-us tliiúiiarj e i.icuuibi-os de pro- ciit-arem os dous valentões que defenderão esta noite) ii aventureira quo so intitula Aurora do Novers.... Elle nã'a poitalc deixar de sorrir quando pronuu- c.ou estas iiItim.iB palavras. Peyrolles conserVou-at» serio ca.m ' um eiavciro. --.Oralentri-lhesquii revolvessem céo d terra, par» saberem so o uosso inimigo ainda nos OsCapoUj con- litiuou (-Ii.nzaga. Depois tocou a Campainha o disse ao criado que acüdio ao chamado. —Proporem a. minha Carruagem I —Tu, meu amigo Peyrolles, contimictl elJô, flobd oo aposento da Sra. pritictízà e apresenta-lho, como de costume,, os meus respeitosos comprimentos, Re* pura bdin"em tnd.j e dir-»uití-has qüfl aspecto tem i* unttí-cattiara da S»iu, (arinoeza é do quo maneira t(S responde a sua cumarisui. -^-Onale irei encontrar o meu senhor ! —Eu vou primeiro lio p«villiào. Est"ii ntíciosi por ver a pequena aventuruiia da rlia Pierre-Lescot. Pa.r-ce quo ella e iiitima'tamigi. drt eítoáiviida Dona Cruz, Dopolíi hei de ir àu pulafio dc La>v,qti8 co* ¦.-__.. ..- !.¦.-. -a. ¦¦.,"¦ :.¦' v:;, ¦-. :-¦„.. .- :..-__„ __._^'_^^___-.í~i'__r__

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Anno XVII MaranliSo.~~Terça-feira 28 de Dezembro de itel. N. S.2J—

*

AsBlgiiaturiiN.

Para a capital.Por nnno lügi.OOl'.,r ieitivi.ro 7 -.oiiirPor ir.mmuo 49(100

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___~* _!¦_[**__. _i^_i **V _*<k á *' ____> *»__

1'Hl M m. ¦ 1I í _*_ í __B na * !/.(. !

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Para f<1ra.fAar/Bnno l4$WalPot Wlilawlt- bSUCOPor irimoitro 4S.:,0flI"

O Publicador-Maranhense, folha ollicial e diária, é propriedade dc l. José Ferreira. „I assignaturas sfto pagas adiantadas: abrcra-se cm qualquer dia, c fínalisao era março, jonho, setembro e dezembro. SnbscreYe-.se na sua lyp., rua do Sol d. 24

PARTE OFFICIAL.,i i ..lin i ii .iiww—imm

GOVERNO DA PROVÍNCIA.Ja.xpcrtiri.xtc «lo «Ua 21 de dezembro;— Ao gerente interino da companhia do na-

yegaçffo a vapor do Maranhão.—Por contado governo inunde Vmc. dar transporte paiaVianna, no vapor Pitnlurê, ao alferes AntônioNogueira Pinto e a um soldado do 5." bata-lhão de infantaria.

Comuiunicou-se ao tenente-coronel as-sistente do ajudante general do exercito

—Ao mesmo.—-Mande Vmc. dar passagempara a cidade de Vianna, no vapor Pindaré,no soldado do o.° batalhão de infantaria JoséAlberto de Oliveira.

Communicou-se ao tenente-coronel as-sistente do ajudante general do exercito.

—Ao mesmo.—No lugar de estado do va-por Pindarõ mande Vmc. dar passagem alô acidade de Vianna, ou ate a freguezia do Mou-t*So, ao Dr. Antônio Francisco deSallei.

— a\o agente da companhia de paquetes avapor.---Por conta do Ministério da guerramande Vmc. dar transporte para a corte, no•vapor Òyapock, ao tenente do exercito Fran-cisco Mariano de Seguei ra*,**- bem como no 1.-cadete l ' sargento Joilo Ernesto Dominguesdo Couto, ao 2.- cadete Francisco AntônioRodrigues de Araújo, ao particular forriel An-tonio Carlos Franco de Sá e no musico Mano-t*l José Fernandes Ribeiro, pertencentes ao,V batalhão de infantaria, os quaes obtiverSolicença do governo imperial para se matricu-lareín na escola militar da corte.

* Communicou-se ao tenente-coronel assis-tente do ajudante general do exercito.

—Ao mesmo.*— Por conta do ministério da

guerra mande Vmc. dar passagem para a côr-te, no vapor Oyapoek, ao alferes de 5. bata-

FOLHETIM.(D ©'DTOf :tr$&

WotWaA®*d.'QUINTA parti:.

O CONTRATO DE CASAMENTO.VlOE PüBLlCAnOR n. 291.

1.—Ainda a casmdc ouro.—K porque é quo duvidaia.... .

Gonzaga tirou debaixo do trovossoiro ura papeldobrado e deBiiobfou-o vagarosamente.

—Não a> nl.cço ninguém que seja capaz do zombarde mira, murmurou elle; seria um brinquedo perigo-bo ura gracejo denta ordom com o principo do Uon-

zagaPeyrolles esperava que elle ee explicasse maia

claramente. . _. «—E por outro lado, prosoguiu Gonzaga, esse *jron-

dry tem a mão muito certa.... Nós ouvimos o gritode auconia.... .'—_...

-Que díz esse papel, meu senhor ? perguntou I*ey-

rolles no auge do deausaoccgo.Gonzaga entregou-lho o papel desdobrado e

Pcvrolles leu com anciedade.O papel continha uma lista concebida nestes ter-

mos: . . _, ," O capitão Lorrai—Nápoles." Staupitz—Nuremberg." Pinto—Turim." El Matador—Glascow. . ." «Toei de Jugan—Moilaix." Fnenza—Paris. •¦' Saldanha—Liem.'" 'Pcyrolliis—.... ..._-." riulipajio do Mantua, pnnoipo do Gonzaga—... ,.

lliíío de infantaria Leonardo Luciano de Cam-pda,

Commnnieon-se no tenente-coronel as»sistente do ajudante general do exeròito.

—Ao administrador geral dos correios;—Informe Vmc. sobre o incluso oílicio, em queo delegado dó director geral dus terras pu-blicas representa qye os oflieios pela lepar-tiçffo a seu cargo endereçados no juiz coinmis-sario do município da Carolina, PliíladtdpliioAntônio do Noionha, só ehegfio a seu poderdepois de abertos; providenciando logo cou-tra Ulo intolerável abuso, que convém serreprimido com todo o rigor da lei.

—Ao Dr. chefe de policia.—Remetto a V.S. a represèntajçgojuntaj que me foi dirigida'pelo Inspector do 1.' quarteirão do districtodas Bárréirinhas Sèverianò Diriiz Nunes, quej-xando-se de abusos e arbitrariedades do dele-gado de policia do termo da Tutoya Antôniojo_e das Neves, por ordem de quem se achapreso, alim de que V. S., tomando conheci-mento dos factos arguidos no delegado, pro-videncic como for conveniente.

Ao mesmo.—Fica V. S. anotorisado amandar satisfazer as despezas meramente po-lioiaes.que fez o delegado dc policia do.termode Alcântara com a cxhumaetfo e exame do*cadáver de Francisco do Rosário, conformeBollieita V S. em seo olfi :o datado da limitemn. 66, devendo a importância das mesmasdespezas ser deduzida da quantia destinadapara a policia e segurança publica. ^Ao delegado de policia do Brejo.—Intel-rado do que me communica em seus oHicios,sob ns. 268 e 270, cabe-me declarar-lhe que,tendo mandado recolher á esta capital o alfe-ros Martiniano Lopes Maciel, deverá Vmc.eutender-se como actual commandante interino da 3 rt companhia de pedestres capitãoLuiz Cândido Gonzaga sobre as deligencias

Estes dous últimos nomes estavâo escriptos comtinta vermelha ou sangue.

Nào estava indicado na lista o nome da cidadeonde residiào, porque o vingador não sabia ainda

qual era o legar onde os devia punir.Os sete primeiros nomes escriptos cnm tinta pre-

ta estavâo marcados com uma cruz vermelha.Gonzaga e Peyrolles nâo podiâo ignorar o quo

significava essa marca." Peyrolles conservava o papel na mão o tremia

como varas verdes.—Quando recebestos isto ? perguntou ello.—Esta manhã.... muito codo.... mas não antes

de se al.rit-om as portas, pofquo eu já ouviu o barulhoinfernal que íiizem todos esses loucos dentro u forado palácio. .

Com effeito, era uma algazarra íhíemal. A rx-

pcriencio não tinha ainda ensinado a conservar-secerta ordom em uma pro-já do commercio-o a dar-lhoum tal ou qual ar do decência.

Todos gritavâo ao mesmo tempo, e esse concertode vozes formava um horrível motim.

Mas Peyrolles nâo prestava attonção a iss.i.—Como foi que rocebeatos isto '.'

perguntou elle ao

principe. m . . _Gonzaga mostrou a vidraça da janella que fica-

va defronte da sua cama o que estava com um dosvidros quebrados.

Peyrolles comprehondeu e pôz-Bfl a procurarcom os olhos no tapete, onde elle viu uma pequenapedra e vários estilhaços do vidro. •

__Foi isto que me acordou hoje, disso Gonzaga.Li osse papel, e oceorreu-mo o pensameuto de quetalvez Lagardère tivesse escapado... *

Peyrolles curvou a cabeça. •—A menoSj continuou Gonzaga, que este aCto de

atrevimento não tenhi sido praticado por algum par-tidaiio do Logard_re que ignore ainda o destiuo do

sou chefe. '..—Antes isso! murmurou PeyrolleB,—... %

necessárias para prisíto de ortniinoBOS reco-*nhecidoH como taes.

Ao inspector da thesouraria de fazenda;—Gomnitmico a V. S, que, em virtude da nu-ctorisaçílo que me foi dada polo avi.so do nu-'nisterio (la guerra de 26 de novembro ultimo,resolvi elevar a,700 reis a diária dos servon-tes do deposito de artigos bellicos, ficnndo.cn*tretanto esta rcsolin-ifo dependente da appro»varjffq do menino ministério.

—Ao mesmo —Tendo de seguir para a cor»te o tenente do exercito Francisco Marianode Siqueira , que oblove licença do governoimperial para estudar nii escola militar, hajaV. S. do mandar ajustar us suas contas, c pas-sar-lhe a competente guia.

Ao inspector do thesouro provincial.-*--Mande Vmc. entregar ao gerente da compa-nhia Anil.íi Vista da folha junta, a quantia dejo TlO&oT-). em que importffo os juros á que.tem direito os acçipiiistas da mesma compa*nhia, relativos ao He.ihestre que tem de fmdafe.n 31 do corrente mez.,

Communicou-se ao gerente da compatibia.Anil.

—Ao me?tmo.-»»-M0ide V.mc» pagar ao ne-goeiante Manoel Lopes de Castro 4* Irmilo a,quantia de SõSOOU rs., proveniente do fretode vnrios objectos que Ibnlo remettidos para fbMirítiba pelo inspector dii iiintruei-So publica.com destino ao fiei viço da escola de primeinoletras daquella fregue_ia

Coiniiiunieou-se aoiuspector da instrüC-ç_o publica.—Ao 1. tenente de engenheiros FranciscoGomo? de Souza.—Cumpre que Vmc, mandoproceder com brevidade aos trabalhos qiiejtll-"•ar necessários no telhado do edifício da en-fermiria alargo do õ. ° batalhão de infan->taria.

Ao mesmo—Tendo em vista a sua in-formação de 12 do corrente acerca doé estra-*

Eati t >do o c.-iho (rn Miaiinlel logoch<írnnr Oriol eMôntàübért.'. Vai Finiíi nãii suber do liada e indagueid.-ll".''.... Elles confessarão-me (pie titíbão deix-idoo cadáver sobro um monto de entulho lia rua de ri*erre-Leseot.

Peyrolles deu tirti murro no joelhoi.—Nâo 6 preciso mais ! exchrou elle; úm hdttict-.

ferid" póale recuperar » vida.».»Daqui a pnuOu suberetnos a VÓrdádó. V» • Cocar-»

daífle e Passepoil sahiiào pnrn esso fim.pt,r ventura vós vos liais nesses dous rehegaaofif

meu séiihoí" 'l .Eu nâo me fio em nltiguem, amigo Peyrollofl,

nem mesmo otn ti.,.. Se eu podesse fazer tudo sO-y.inhoj nao mo aorviria do ninguém.... Elles etubo-bedarão-80 oa^ta noite; fizerão mal,.., Elles bem oanabetiua-a rtizâo de mais pura que agora elies se por-,tem bem... a mnndei-us tliiúiiarj e i.icuuibi-os de pro-ciit-arem os dous valentões que defenderão esta noite)ii aventureira quo so intitula Aurora do Novers....

Elle nã'a poitalc deixar de sorrir quando pronuu-c.ou estas iiItim.iB palavras. Peyrolles conserVou-at»serio ca.m ' um eiavciro.

--.Oralentri-lhesquii revolvessem céo d terra, par»saberem so o uosso inimigo ainda nos OsCapoUj con-litiuou (-Ii.nzaga.

Depois tocou a Campainha o disse ao criado queacüdio ao chamado.

—Proporem a. minha Carruagem I—Tu, meu amigo Peyrolles, contimictl elJô, flobd

oo aposento da Sra. pritictízà e apresenta-lho, comode costume,, os meus respeitosos comprimentos, Re*

pura bdin"em tnd.j e dir-»uití-has qüfl aspecto tem i*unttí-cattiara da S»iu, (arinoeza é do quo maneira t(Sresponde a sua cumarisui.

-^-Onale irei encontrar o meu senhor !—Eu vou primeiro lio p«villiào. Est"ii ntíciosi por

ver a pequena aventuruiia da rlia Pierre-Lescot.Pa.r-ce quo ella e iiitima'tamigi. drt eítoáiviida DonaCruz, Dopolíi hei de ir àu pulafio dc La>v,qti8 co*

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é TOBLXCA&Cm MAXiANEBN8tt

ii

go* feitos pelo mar na Ilha de Sant'Anna.odou quaes podem resultar graves dan.no.s aoediíicio do «pharol alli collocado, reoommun.lo-k!ho

qno quanto antes faça proceder âs ubrnanee.essarias em -urdem h evitar que o mesmoedificio venha a sulírer com taes estragos, íi-cauilo na iutèlliguncia de que ao Exm. Sr,ministro da marinha passo a oHiciar.solicitan-do «acredito preciso (uiralovarem-se á eíleito

•as obras, que propoz Vmc. em 17 do março«'deste-nnno, o <iue*orçon em 84*S92$1*33.

Para se ir oocorrendo ím despezas das«obras que convém fazer de preferencia.no sen-•iidodarecoinineud.içdo que ora faço a Vmc,expeço ordem a thesouraria para que mandodoihn-ir iiHqrreoiztta s«iiniri.is dos-créditos des-íi nados ao melhoramento do nortoe cães da^oagr-nçíío.

Communicou-fle ao capitão do:porto e á•ibesouraritt.

—«an^noics»-—

ÜÍA24DKDKZEMBR0.iForOo despachadas as petições de:

"Baltbazar José da Costa.

Manoel Pinto de 'Carvalho.

Um ollicio do delegado de policia da oi-«dade de Caxias.

A' informar de:Um ollicio do director da casa dos edu

-cnndos.

Secretaria do governo..—De ordem de S. Exc o Sr. presidente da

•província communmo ao Sr. delegado do di-rector geral das terras pul.licas, que nestadata fica expedida ordem para que sigão,paiaa provi-ncia das Alague, no primeiro vaporimpreteiivel.mente os ™rimensoresCarlosde

Boltenstern e Manoel Cândido Rocha de An-drade.

Expedirão-se as convenientes ordene aosaffrimensores.

Iliesuuraria de hmmk.Expediente kio dia 13 ile flezeinítro.—Ao collector da capital.—Communicando

;*para sua intelligencia e governo que a caixa.filial4o'banco do,Brasil n-esta.firovincia, se-vg ti ndo declarou a presidência em oflicio n. 171de lü do correute; vai. proceder a emissão demais notas da referida caixa, do valor de 10$

»réifl.,.pqnel côr do rosa de n. 20001 a 30000,assignadas.todas polo director M,«lnqüius An-:tonio-Gonçalves, o rubricadas pelo respectivo

presidente, m quaes devem ser ecçhid.H po*litu estações publicas, como determina 0_-Vs.üy'do art. 11 da lei n «688 de & de julho de IboS.

Igual a alfândega o ás mais colloctonusdo.interior. .. „

-A' presidência.—AVistn diuncluwitnlor-nmçrto du .cóntudoria du 14 do corrente, e do

que dispòo o aviso do miui^erio do império de

.U de ..bril dJeste anuo, udditando o de 12 de

novembro de 1857,aque he refere a mesma in-

formação,'V. Kxc. se dignará resolver, comofor'de,ju*ti«;a, a pretençfio do BiipplioMite Ma-noel «Cândido Ilocha de/Vndraile.

—Ao comuianilante do 5° batalbíTo de tn-fantaria. —Tendo-se verificado, quando liq.u-dou esta thesouraria a despeza -.militar pagapelo collector daeidude do «Vianna em o 2.°80-mestre de IS-jí-óB^ue us praças do butivlhílodoseu commando, comprehondidtití na relaçíío

junta, .íbrffo abonadas em duplicata, dos seusvenciment us, a coutar de 16 a 81 de dezembro de 1857 e do 1/ de janeiro a 80 de junhodo corrente *auno, na importância total de117:090 reis; rogo íi Vmc. se sirva de dar suasordens para que seja re^dliida aos cofres d!es-"tathesuuraria a mencionada quantia.

-A',presidência.—Pela ordem do tbesouronacional n. 71 de 10 de agosto d'este atino,foi a thesouraria autorizada a sacar sobre omesmo thesouro, quando houvesse déficit poroceasião da substituição, a que se esta proce-dendo, das notas ainarellas de 20:000 reis da3 p estampa. Actualmente existe no cofre a

quantia de 170:000$ reis em moeda, quantiasuperabundante paru oceonvr a substituto,visto como a caixa filial do Banoo do Br.eilremetteo para mais de lô0:000$00ü emtaes.notas para a corte, a tini de serem ali substi-tuidas, e as que ainda existem em circulação,.pouco avultão, segundo sou informado.

A' vista do expostoe das-razoes apresen-tndas pelo supplicante João Pedro dos San-tos, V. Ex. resolverá como julgar convenien-te,, acerca do saque de 52:212:910 reis de queelle trata.

—A' mesma.— Como o supplicante Fran-cisco de Carvalho JSstrella, etdleotor da cida*de de Vianna, tem agente nomeado ,para subs-tituil-o nos seus impedimentos, julgo que e.-t'áno cazo de obter a licença que requer paruvir a.esta capital tratar de sua saude.

—A' alfândega.— Ordenando que, de con-f «r.nidade .com -o art. 18 da lei n 9H0 de 20do setembro de 1857 e oom <í despacho «lu

presidência de 14 do corrente, exarado no re-

querimeiito do gerente da companhia do ei«ornamento das águas do Anil, Raimundo dt->Britto Gomes do Souza, faça despachar livres«le direitos 8<i caixas marca ,1). C dens. 3:398e de 3,-o9õ a 3:420, contendo 0 -ehafarizes dofeiro fundido com grande parte de seus per-tenee.vque-vierão para a mesma companhiano navio francez Santa Murlh, por intermédiodos negociantes Dnehemin •#• C f

PIIBUCADOR1ÂMMEHSS

mrmmi

:mcça a esquecer-se de mim; dahi, hei dc ir ao Pala.-cio .Keal dondo não convém quo eu esteja muito tem-po aueento. Quem sabe aa caluraniaa que me terãolevantado?

¦ —Todo isso ha do levar muito tempo....—i-Eu abreviarei o mais que puder.... Tenhone-

'CflSBidadedo encontrar-me com os nossos amigos....com os nossos bona amigos.... O dia de hoje ha de

.«ser-bem emprega«lo, e projecto uma pequena cêa.paraesta uoite Mas logo fadaremos nisso!

Aproximou-se dajanella e apanhou a.pedra queeBtavu sobro o tapete.

—.Meu senhor, disse-Peyrolles, antes donos se-•¦pirar mos perraitti que eu vos previna contra esses'dous tratantes.

—Cocardasse e Passepoil ?...-.. Eu sei que ôllestemaltratarão, meo nobre «Poyrolles.

—Mão se traba disso.... Tenho um preaentimen-to de quo elles nos atraiçóão !....

—rM para prova.... elles tomarão parte no nego-cio dos fossos «le Ouylus, e entretauto nào estão in-.cluidoa na lista-.fatal....'Gonzaga,.que eHtava olhando paraaspedra muito• penaativn, desdobrou-immodiatameute cpapel que ti-.nha guardado.

—E' verdade murmurou elle;'fòiltão aqui-esses donajiomes.... MaB-se estadista 'foi organisado por

"La-

.gardôre, o se esses dous tratantes .fossem dediciidi^s•a'Luganlére, elle teria .posto oe-seus-nomes na frenteda lista,pura que eu nâo desconfiasse delles1.!

—Isso é muito eiibtil, meu -senhor'! Nào ee devedespresar nada em um combate desesperado. Desdehontom quo vós vos estais 'fiando em desconheci-•dos.—.. Essa creatura-ai«ngolar, gabo Corcunda que

•ee intrometteu noBíVossoB negócios como quo a vosso.pezar....

—Tu me {fazes refloctir nisso, disso Gonzngu in-terr«jiDpendo-o;.hei «ie tirar déaae Corcunda todo otiartido quo me for possível.

Bk chegou ájaoelia,

¦O 'Cor«!unda estava justamento defronte do seucubiculo e lançava um olhar penetrante ásgunellasde-Gonzi.ga.

A' vista deste o Corcunda abaixou oa olhos efez nm respeitoso ocmpriraento%

Gonzaga'tornou a examinar ti pedra.—"Hei de descobrir isto, murmurou élle. 'Creio

que o dia de h«ye ha de Bor tão .fértil em acortteci-mentos como a noite -passada. 'Vai, meu amigo «Pey-

^rollea; .-ahi está a-minha carruagem. At6 logo.Peyrolles obedeceu. O Sr. do Gonzaga entrou

na aua carruagem, e mandou qae olevaesera ao pavi-Ihão do Dma Cruz.

Ao atravessar os corredores qne'ião -ter nosapo-eefitoa da Sra. de Gonzaga, ¦Peyiollea dizia'Coinsigomesmo:

—Eu não sinto ;pela ;Fran.çn, minha b«ílla pátria,uma dessas paixõesiiliotaa como tenho visto em ai.gnna...^. Cun dinheiro achaõ-se pátrias em'tofla aparte..'.-. O meu mealheiro está qu.vsi cheio, éden-iro do vinte quatro .hosas eu poderei metter a mãonos cofres do princtpe. Parece-me que o príncipeestá decahindo Se as cousas não tomarem melhoraspeoto de hç-jo .para amanhã «eu arrumo a minhamala e vou procurar outros ares quo convénhão maiaá minha débil saude. Com mil diabos':! daqui atéamanha a mina uão terá tempo de arrebentar !

Cocar.lasso Juninr e p irmão Passepoil tinhãopromettido etn pregar t-sdos oa esforços para csólaro-.cer o duvidado Sr, .pri-noipe de Gonzaga.

.Elles erão homens de palavra. Vnmos enoontra-loa perto do palácio 'em uma tavorna da rua Aub.-y-le-llouolver, comendo *e bebendo como quatro.

Seus ros609 scintilavão de .degria.—Elle nâo morreu'! disso Ooourdaeae estendendo

o seu corpo.Pasiiepoíl enohou-o e repetiu:

—Não morreu 1

MARANHÃO 28 DE DEZ li MB 110 1)1018 8Cjmum sojo oxtromainento fértil não tiramos da

industria àgricdlá todas ai vautagona, qno p6ili.iin.i8c.riher, porque a isso so oppôô a impòHhição do tinssi»system.i de lavotini, que é idnfla o iihhuio introduzi.I.»pelos primeiros povotidm-es do Brasil, o consiste norfra«;atlo9 aiiiiuaofl, quo destruiudo-noa as matas, vão oul-docando os centros produetorea sempre a maior diatan-cia dos .portos ile embarque A cultura por unido, qnodevo substituir essa agricultura nômada, cnjòa inçon--veuientcs sultão aos 'olhos de toilns, começa ..penas nser ensaindii na piovinciu por alguns lavradores nmisconheeedorea de soas interosaoa, .presietindo a grandemai«>ria ou a quufli totalidade dellcri ainda aterrada a•velha rotina.

O que so observa nesta, observa-po em quasi to-dns aa provincias do império, ondo o melhorameíitii «lomethodo de lavrar a 'terra tem feito mui pouco3 pro-grossos.

Sendo a agricultura a principal fonte de riquezapara o Brazil que, -sobre poaauir solo tão .prodigiosa?monte fecundo; ó umn nação o«.'i*icol;i. em toilo o rigorda expressão, ]r,wi èlla natnnilniente convergem aavistas dos brnzilciro8 illnstiados, e a attençao do go-verno, qne desejào vel--a iiiclíior.ula, e aproxiniada, o•mais posdvel, da grão do perfoiçâo, a que'tom chegi-du em outros .paizes.

A introduc.ção decolonos, que lhe ministrem n -vos braços, e a con:trucção de vias férreas, e.a nave-gação fluvial por vapor, quo lhe facilitem acouduccàoÚos produetos, promovidas pelo governo geral e p*Jlo3provincir.es nestes últimos tempos, 'são cm vordaile po-derosissimos auxiliares prestadoa ;a esta -industria car-

•deal do paiz, mas .que não modificão em sua essênciao-systema dc.cultura até hoje infelizmente seguido.

Uma revolução importantíssima resta operar cmnossa "lavoura,

para queesta so aproxime da porfeiçáodesejada, e possa corresponder èurtndo á elíicaçia^lii-quellea auxiliares.* cssivrevolução '6 a aubstitüiçào domachado colonial pelo sarado oivtlisador, quo e o ui.ico

.que^pisde «lar ao agricultor morada estável e permanon-te, pi.upar-lho o emprego dc numerosos braços e f..-zól o.tirnr da terra todo o proveito possível, corápen-

•E Binboa bebê rão á aaa«le do cavalheiro IIoikí-que de Lagar«lére.

— Ah! com mil diabos ! disse Cocardasse, elle devo«lar-noa muita pranchada peljs aoueiraa que teunflfeito desde hontein á noite !

Estávamos bêbados'! meu nobre amigo, retorquiuPassepoil; a embriaguez écrü.lul**.... Alem disuo,nós otinliamos deixado em tão mãos lençóes... .^

—Por veritura ha algum p«rig^ «le que elle nãosaia vencedor:? oxclamou Cocardasse com onthusii.8-mo. ' Ah'! com mil raios! se eu o visse em um e.spe-to para aer assado -como am frango eu diria ainda:Afianço quo ello a-imla ao livra «lesta !

—O que 'é verdade, murmurou Passepoil bebendo

o seu vinho a peqübtiOB tragos, é qoe «dle è um va-lente rapaz'!.... Devomos t«?r ,orgulho de termoscontribuído para a sua eduoiiçào.

—Meu caro, tu acnbua de exprimir ob sentimentosdo meu coração.... Elle pôde dar-nos quantas pciiu-chadas quizer, eu pertenço-lhe em corpo o alma.

Passepoil pôz o seu copo vazio Sobre a mesa. _—Meu nobre amigo, di^se elle, se me fo-.se permit-

tido'f.zer-te uma observação eu te diria que as tuasintenções aâo optimas, maa a tua tatal pdxão peloviriho....

—Com mil diabos ! disse o Gaflcão interrompen-o, escuta mou querido.... ta estavas tres vezes toaisbêbado do que cu.

—Pois Vml pois beml visto quo assim o enten-des...... Olá 1 rapariga 1 outro cangirão de vinh" !

Elle quiz pegar cora os sons dodos compridos,deso.irnados e grosseiros, na cintura da criada, quaera da grossura de um toíinel.

Cocardaaae olhou para elle cornar de corapai*xào.

—Então 1 disso olle, meu caro, meu pobre amiga!tu vos o argueiro hf. olho do vizinho'.. •• tira primei»ro a trave que tens no teu; ora, favas !

(Continua,) -

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' . ¦¦ ¦

."

Page 3: O Publicador-Maranhense, folha ollicial e diária, é ...memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1858_00292.pdf · Anno XVII MaranliSo.~~Terça-feira 28 de Dezembro de itel. N. S.2J —

I

PUBLICABOR MARASHIZNBK_niiii.ii....ii ni

liando lar_ .monto o sou trabalho, soja polo lado »la oco*tio mia, _eja pelo do ungiu, tito d<»,. produetos. lista i";coi .nmoiiie uma das mais urgentes o impo rio. a,*, noçoi-sitiados do pai_, (pio não podo _.m a sa» satisfaçãocliegár ad auge do prosporidado, a que (.destinado, pelaprovidencia.

No louvável intuito do promover aqui uma tíio sa-lutar mudança, vt»i o governo provincial fazer ...ativan lei provincial n, 44. do Ü do Setembro de 1850. paracuja boa execução expedio o roguliiincuto do 10 do Do*zembro de 186$ que se itcha publietulo ein outro nn-mero deste jornal. A lei orca uma escola pratica doagricultura, ou fazenda-modelo; o regulamento dá lheo conveniente desenvolvimento, cm relação aos meiosjübstoB ú sua disposição para semelhante fim.

Os meios são em verdade _S8_B limitados, poisque apenas .so achão consignados d<*_ contos do reisparu montai, o estabelecimento, quantia por demais jn*suilicionte'_ qüo tem do ser provavelmente absorvidapelas despezas com os respectivos pr.limina.es; musnâo lia nisso grando mal, por que a as .cinbléa legisla-tiva provincial na. sua próxima reuniào pode, e ha dosem duvida remediar o inconveniente, votando novaCou.ijçuação dc fundos, que habilite o governo a Fu/.crface (\% mais despezas necessárias para realisar umaorcitçno desta ordem, a primeira uo seu gênero, que sotenta no llrazil.

Aclm-so nomeada, e funceionando, a commissãodc cinco membros designada uo regulamento para a or-gauiaiiçâo e direcção provisória do estabelecimento; ocompõe-so dos Srs. Luiz Miguel Quadros, Dr. Auto-nio Marques Rodrigues. Raimundo Brilto Gomes doSouza, Dr Alexandre Teopliilo de Carvalho Leul oD.. José Ricardo JauHiet, todos, cidadãos rcconmien-(laveis por sua illustração, experiência, e patriotismo.

Para assento do mesmo, está ja tractada por umconto o soteoentos mil reis a compra, de um terreno do400 braças de frente com 1.200 de fundo, regado pe-Ias águas do pequen. rio Ou tira, que cone todo o anno,c sito na direcção da estrada que vai ao Guarapirau*ga. uma das mais freqüentadas da ilha. _ Assi-n, lica-ráonovo estabelecimento collocado ria distanciado lJegua o lp- da capital tia provineia, debaixo dus vista,immediati is do governo, e ao alcance de ser commoda-mente visitiido por todos os lavradores, que á mesma,capital forem attrahidos por seus negócios, ou aindapor mero divertimento.

A commissão directora vai entender nos trabalho.da edificação, e do preparo do terreno; na compra d«)sinstrumentos aratorios, e de livros para uma módicabibliotliecá, accommodada: o governo, na ucquisição tleum mostre pratico nos trabalhos ruraes, contractadoem paiz estrangeiro, produetor de gêneros similaresaos nossos. ' ___,_, .

A instituição tem por fim: 1 formar de jovensaprendizes agrícolas bons lavradores práticos c theori-cos; 2. orçar, por meio de experiências e ensaios parao melhoramento do actual systema de lavoura, um cen-tro de observações e demonstrações praticas para ainstrucção de nossos lavradores; 3' transplantar paran provineia os methodos e processos agrícolas, empre-

gados om paizes estrangeiros com a mais reconhecidavantagem de sua pi-ticieucia. _,-, i

l.via bem apreciar a transcendente utilidadedesta instituição em relação as nossas cousas o situa-

ção industrial, rolava considerai-a debaixo .de; doi*»pontos dt» vista e.sen.iaei;—o on-nno da profissão d.lavrador a moços deavalidos o ociosos, ou o amor dotrabalho agrícola convenientemeuto insoirado a indi-vidooB das clustes proletárias;*-^ o melhoramento nonosso aotual _y*têifla do lavoura, promovido pelo ex-emplo pratico de outro mais adequado,-ou por demons-trações constantes o palpáveis, postas ao alcanço dotodos, instruídos como ignorantes.

E' facto incontestável, mas de poucos bom ava-liado, que, si a nossa lavoura experimenta falta «lebraços, o vai pedil-os ao estrangMro, nao ô porquonos faltem braços, que lhes poderiâo nor applicadoH,si os nossos estadistas so tivessem occnpado c«»m aeducação industrial das classes popuUre.; mas é porquo r. uio paiz, onde basta trabalhar pouco, ou uomtar-se a qualquer potentado, par,, viver, supera b undao osbraços ociosos, que constituem uma espécie de p.pu-IttcSo luxuriante, avessa aos habitoa do trabalho ro-

cular e produetivo; ou ainda porque ao homem livrorepugna o trabalho a par do escravo, de quem so ro*

PUÍ.S:6e deprebendede quanta utilidade po-di. o ser, disseminadas pelas diversas províncias doimpério, umas duas dezenas do estabelecimentos des*ta natu».za, que, concorrendo para a educação indu*m das <_l_a.es populares, pre. tariao deu ro«em ai-

guns annos á nossa lavoura nao pouoo .^açoa amo*'t.ados no serviço do campo, duninuinao «o mesmo

mpo o numero dos vadios, e por conseguinte o dos

crim^ q«e são a conseqüência dos vícios gerados pela°CÍ08ü_«raenisada

cornos recursos actuaea da provin-cia a c

"cola pratica de agricultura, que se vai fundar

____ rnaSns do Cutim, será ao cabo de certo tempoVS de agricultores prof.asionaes, donde os

sso___.ae.ires hão de tirar, para as suas fazendas,"

_.__ . .tico. "O. tr.b.W.8 r_a». e_«.I«>-

tes feitores e abegõe.; montada para o futuro com

meios mai. amp^ou cm mais vasta escala, ha-de,

polo estabelecimento Biiccossivo do sou* filhos, oo»»-correr para o deaoiivolvimon.» du po.piem» lavouraoutro nós, o pudera ató em algunn caso» ministrar Agrumlu oolono. agrícola» j_ .•..limado*, e p»r sua odu*cação adequada auperioros aos quo nos vem hoje d&Europa.

Sendo o aferro, quo mostrão os nosso» lavrado-ros ao burbaro systOum dos derrubadas uiinunos, u daagricultura nômada, filho do pr .oonecito bebido comn loitu, e arruigudo pelos anuos, só a evidencia tan*givel da» superiores vantagens, obtidns pelo molhadoaperfeiçoado «Io roto. alentai, e du cultura estavol, se»,asnás poderosa paia dcmovel~os a irem, nos poucos,substituindo o machado polo arado. Por ísho o esta*b olo.im.iito da fazenda-modelo ou escola, cm qne esa_evidencia se apresente conatanremonte aos seus olhos,_ do todos o in.io o mais apropriado paia chegara U*muniu» resultado, qual o da regeneração, que se pro-movo ua lavoura,

Outro qualquer meio, como o das prêmios atiimu-dores, convidaria apunas um ou outro lavrador, musnào teria a promptu o geral eílic.cia deste,,quo con-vonce e instruo ao mesmo tempo.

Fundando aqui uma instituição, que convenion*temente desenvolvida o eu„tetita«lu_ prometto » lavou*ra e a provineia tao*» vuntugetis, presta-no** o Sr. Pa-ranagtii» uni por viço tão real como iinpoitantf, o as-signala a sua administração em comrço por um boné-ficio notável, quo ha de no porvir tornal-a lembradados Maranhenses.

Iim.itiiiçõ.a como osflo.oujo despontar ssn. Íamos,teem, por sua evidente necessidade pura nós, pov«essencialmente ogricolu, do sor para o diante adcpt.i-das também nos outras províncias, com mais ou tnen.0modificações. Assim, _st. fhn .açôò, quo honra aiotollíg-noíá e o patriotismo do actual administra W«Ia província, será justam, nte n precuraôra doontnis,ni idêntica», ou análogas, que hàu tor logar cm todo oimpério.

Purece-nos em fim quo os qne nchanilo o rogu-lamento h»»m elaborado, c«>mo de li»oto o eat_, deseja*lãoque elle con.vc.sp disposições em ordem n darjá muior expansão o iustituição, nâo tittendetu bem aque o mesmo dimana du lei .upraeituda, que creo umestabelecimento em pequena escala, e proporcionadoaos nessos recursos; pois, tomado isto em considera-ção, como é indispensável, o regnlumcnto contem decerto todas na di-posiçò-S desejáveis para imprimira oonveniento organisaçào e desenvolvimento ao esta-boleoiraento creado.

Ediüics.— Por ordem do Exm. Sr. presidente do provineia

fica aberto, por espaço do (30 dias. o concurso para pro-vimenlo da cadeira de priuieims letras da villa do Paçode Lumiar

Os oppoiitore» s3o convidados a apresentar, den*tro desse praso. as suas petiçOes devidümenle docu-lOentadas. alim de lhas sor mar«*ado dia pHra o exame.

Secretaria do goveroo do Maranhão, 21 do desom*bro de 1S58

Antonio klees de Souza Carvalho,

De ordem do lllm. Sr. inspector do lhesourariade fazenda d'esla provineia se faz publico que licatransferida para o dia 1 . do Janeiro próximo vindou-ro a arremataçâo das terras do Mearim onde esleVesituada a Fazenda Nacional Nossa Seoboru do N«za-relh, anounCiada por editaes do 21 do Agosto, 21 deOutubro o 27 de Novembro últimos.

Secreraria da "th .souraria de fazenda do Mara-nhão 15 de Dezembro de 1«S5S*.

• A nlonio José dos Reis,Official-inaior.

Estatística da cidade.______——

l>h*»*«*ior. . ila Banco «lo 1.1nt*iitiIi&o.Manoel Gonçulvo» Ferreira» NinaAntônio Lopes tVrr .iin

Alfândega._ 1 a24

Idomdodia 27—_,T__ndimonto rf« 1 u24 dod(»Z(.tnb. 111.7*<.*.^ril*'>

lití^i^TS^

H8.870e2D7Thesouro Provineia!.

Rendimento do 1 h 24 de defini». 1Ü.-4U7 _. Ií)'_iaoindc»27 «J21S7U.

_7:4_-$87:-

MOItTALIDADE.Ca.lavei_s _ei>«lta<tos no cemitério <la S.

Caza ila Mi_.___coi.lia»Dezembro.27—Valente, escravo de Joaquim Nunes Belfort. 70

annos, África, obstrücçào.—Domingos, escravo do D, Maria da Conceição, 6

mezas, Maranhão, febre, . .—Catharina, escrava de D. Anna lzabel Ferreira

lltibim, 6 annos, Maranhão, f.bre.

i_l.i|ilHl HI5ltlu.Hi.Praça 2t <le iie_eiitbro «le 1858*DIRECÍORES DA CAIXA FILIAL,

Antônio Eamos de Azevedo.José Manoel Barbo_a,

__..... j_».

NAVIOS A' O A 1H> A.Barca poriuf*,t»oífl Linda para o Porto,Paládio 1/ ria Pnra n Psrm.hiba.íliate Patriota Para o Pará.

_ V.l i;Vi;E',,.l,—\a rua (írande n. 10 pre-

ciza-.se de nm preto, escravo, quo _nib _ còhí-nhiir:—quèin tiver nlgiun ne. tini bi.onn.tan*»cias pura aln_; tr, (lueira mandai -o aprôsentafna inesiiiiicnza.

¦-__- ..IM. II ...... — -¦-

Já se pode comprar.Para a loja do canto do PEBIQUIT0 á roa Grand»

n. 50, chcççarSo nllimamonio {.tenda* muito om con-ia, como icjílo. miirsulina* muito lina*. « gosloi comoninda flâo vinrão iguaes. a 3H() rs. o cotado; chitas fran»cpzas, muilo lar{»ns e linn*-., gostos novos a 300 rs. o c_«vado; filtlüo tio cor mnilo bonito, próprio para calçani» palito a 700 rs o covatln; liló (_vr_do i» luo, muito»bonito eHm», a 1000 o a í. 00 reis, o mitrns mnitn»fazendas, que vendem moito um conla por t>cr lim deanno.

i___ii_.UAm M biiilMsV__M_Vl-8_ NO EStíUllMOHlO D_

Antônio Ferreira Ramo. Sobrinho»RUA DO TIlAPICHE.

Suai qualidades s_olLanceiros, Guaoabaroe, Suspiros, Begalla» e A vlilii'

faz Io.

. ' :

—Joaquim dos Santos Fran-eo de Sá aluga dons escravos dfficiuéa de car**

pina—quem precisar delles jiroenre o iinnüti---cinnte tia rua de »S. Pantnjeâq casa n. üõ daa9 horas da m .nhiía ás *i da tarde.

I

-—Aluga-se um grande.ifinaB.di tia rua daEstrella caza n. GC jütito ao dique.

^-Bingham & (>. precisãoAlugar unícrèado que seja netivo e bem eri-tendido, tanto no serviço de casa, como no de»copèiro. Pretere-se preto,

l-lBraii-cô _ ínn_o vendem por preò¦• commodo*üma (luzia de cadoiras de iLugiio, eom o coihpetetit.camapó, jé co»n algum tizo. porem do fottio multo ele-gaote, parecendo a prin. «-ira visla obra nova, por te-rom sido polidas de fresco, .ter se-lhe deitado palhinhanova. Na mesma casa ha para alugar uma negramoça, para todo o serviço de daza do familia.

-JoãqiTim dos Santos Mattosifc IR-I AO.deolarfco qne t. em om suas quitandas» tsntt.na da rua do Morto n. õõ, como na da ruu de Sam.

Pantaloao n. o fioperior VÍNÍÍO A A VERDE,clifiiíatloUltlihbmotittíjp.lodcminiltOi^f*^ preço d«ü_0 reiB o fiasco. - A' elle. FfttGUlSSES.^^

Snperiov Vinho Verde.—Vende-se vinho Verde a 8/iÒ reis o frasCoe bom-

assim vinho maduro de diverças qualidatlns a 1 SOO c.frasco e muitos outros gêneros próprios (Peste eslabe*lecimento á rua do Egyplo n. 2ô ( canto dc falecidoPalmeira) que desse para o lliheirao,

______ __, . ]¦

¦ ¦ — ' ' ¦"** '¦"**" *"*¦¦¦

—Queijos do Pinha, ditos Londrinos, dilos Flaiiiea**gos, estoirns americanas, branca» o do _a<lr('_, «lasiioode seda pafa botinas, poliihento, martí» cnstollo; car*noiraí.e pellicas, camurça. No aimasem de Serra Li»ma&Cf.raadoGiz,

¦

¦

".....'..' :,/ _-¦ ' 3._'«_*S< . . __.:..,_¦.___..___.___.._----_ _.^~t._* _b»«*at_K_t»J(Ct_:.TCfc*T*__aa_l ******. *v*w •——¦

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<s PUBLICAS OU MAEAITUS^SB

—O comelbo administrativo f«* conitar.qw no dia j30ducorr*-tilo, recoberrt |>ropot.lua alfc ao meio dia,

-.paru fornecimento.do azeite e-liopaio o-quartel do 6*batalhão de iuft.utari.i, e-dui.uilalezii*. .loTaubâo'27

i(lo-(lc«eiubiu Uo 4B6».Fernando Luiz Ferreira,

Toiuuilo-eoronol preiidonto.«GuilhermeLeopoldo de Freitm,

•Vogai secretario.~é«_enento coronel PodroJoió (('Albuquerque da

Cumaru, atmiitnnln do ajudante geneial do exercito• .lesta provincia, eimvirtudo do nrl. *10 do regulamentotio 17 de fevereiro .S«.2 dos hospilaes militi.res, con*

-¦vida a todos us Snr». pbarmaceotieoi desta capital,uno quiserem arrematar o fornecimento do» medica*.mutilo», qno io tem do fornecera informaria militaríi cargo do o* batalhão do itifnntaria.do 1* de janeiioaai do de.embrodo anno próximo-vindouro, do msn-

.darem as suas propostas em cartas •fecbadas atóo dia:8ü do corronte mes, pelas 10-bora» damanbfl na se-.-retaria do mesmo assislente, alim de so procpdrr a«dila arremataçâo no, indicado dia, -pilo conselho quese achará reunido a essa horn,o qual deverão tombem

-comparecer os Srs. proponente-, sendo ateeita «quelJa que mais conveniência íizor, sobro os,preços taxadosmos medicamentos do formulário da mesma ertferma-fia. Quartel do assUtetlto do ajudante general do

¦ «•xercito no Mataoliiio __ do dezombro de 1858.*--'Pedro José de Albuquerque da Câmara, lenonie*(Coronel,

—-0 abaixo sssignado, muda-se com sua familia para ¦a provincia do Ceará; levando em «.tia companbinseu»escravos -Ignacio, llairounda e Beiiodicta o as preta»jorras Arcbanja Gonsalvos da Silva.esua lilba Marga-

•irida.Podo o todas os po^sooo que se julgarem 660S cre*

doios -hajâo do lho aprosciitar suas conta»; alim docerom paga». Manoel. Bernardino de Moraes. (2

—Francisco Antônio da «Silva vai para fora da pro-. incio. (2•;—•«Perdeu-ae d'esle o largo do Quartel, aló á caibo-

dral, nm cordão com medulha, todo de ouro, quem oach.r e enti _gar ua rua du Trapiche n. "2ô sorá bem

..gratilicado.

—Canoa «Santa Isabel—Ainda se vende esta canoa, devendo as pessoa» que a

{pretendem mandar examinal-a no cães do Sr. Andrédo Castro lieis—Trata-se .do ajuste com Joaquim Al-*

--.es de Pinho.

.{Sapatos de Borraxa•_í-enile«se na'loja <1«

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SsA-ítGíJ DOCâRMO IU. 19.

—Nesla typngraphia se diz quem precisa alugaruma ama do loile, sendo escrava, ou liberta.

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IWTWISTASBüDWil m\ NPIRI1LRUA DO OWlOOa í, -10 NO RIO UE lANElEO É PRAGA DO RIÜEIRAÓ NO MARANHÃO.

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O.i proprietários do primeiro e único es*tn-élucíinéntò eoneeitiuitlo nó llio de Janeiro,desejando satisfazer muitos pedidos de diver-eas pessoas desta capital do MtirunbíH., retu .-verão abrir nqui provisoriamente utini ol.icttia.IMiotographicii, offorüoeiido ao respeitável pu-blico um systema de retratos em vidros intei-ramente novo nesta cidnde, -conhecido pelonome do Aiubrotypo. Os retratos podem ser

vistos de um solado em relevo d'om eííeitomagicOj ou por duas faoes sendo uma culorida.ea outra eiii/funip.

A.s pessoas que quiserem aproveitar a oc*¦casiSo de possuir utn eterno retrato a prova(Vncidos, devem durigir-se ú praça do Ltibei-rito, n. 81 uté ao diu 26 de janeiro próximofuturo.

A verdadeira genebra deH oi Ia. ida.

Na rua Grande pegado ao'Pano,' tem a venda, che-gados ullimamentemuilo superior genebra em frasqui-nhos pelo deminuto preço de 800 rs. cada um; quni-j.is llimengos, presuntos do Porto, velas stiarinusa -SOOta. a libra, vinho do Porto a _à0 rs. o frasco, dito maissuperior por outro preço; manteiga ingleza muilo »u-perior chá Hyson; caberia?»-para sapateiro e todo» osmais gêneros próprio» dosto estabelecimento tudo porcommodo preço,

21 Ml Dl «RÉ 21Francisco Luiz Marque», faz sciento qne aprompta

imagens do madeira, doura toda c qualquer obra domadeira,tanto a dourado"d'agoa, como .morrienle con»certa palanquins. o encarrega-ge, por empleitada, dopintura de emas; o que tudo faz com perTeiçílo, o pnrpreço commodo. A» pessoas qup se quiserem utilizardo serviço do .nnnnciante poderão procural-o -em suaresidência a qualquer hora do dia.

MBeilio José Antunes, encarrega-sc de co-. broncas nesta cidade, e de outras quaesqueragencias de (pie o queirão encarregar, para

- que ofrocó sai presumo a (piem delle sc qiiizerutilizar o poderão procurar cm sua residência

/rua ilo Sol-n. B7;

—.Bento José Antunes, vende um preto ca-.voeiro, e com principio de ojjieio de carpina,quem o ipiizer ? _r dirija-se-a rim do Sói n.Ül.

Bua da Estrella ti. õ.No armazém, de João Martins Marques, alem,

.de outros gêneros, vende-se {como ¦ sempre)-oft su-••periores vinhas do Porto e Lisboa, em pipas e bar-ris, par com modos preços, e a retalho a t.tIOO . _: ofrasco, e tem no mesmo estabelecimento, vinho ge-naino fina .reserva -especial, -apreço de 2:400 rs. ofrasco ou 1:200'.rs. a garrafa; e Bordeauxa õOOjw.a garrafa.

AOS AMÚN-TES DOS BONS CHARUTOS.Na. rua da Estreita n. 5, estabelecimento co-

.-lihecião pela nome de primeira sorte, lem a venda

.Cha ruína hons em., cai.vin lias com o'ti talo—AmáveisSlianceiros, Cassadoros, imperiaes, laretas, Megdl-_w, Melindres de Yaya, e outras qualidades fa-Sbrie.ados nesta, -cidade, para qualquer porção que.-queira os compradores.

.N-c-in se_--pre aparece.Que boa fumuga—>amnnles do bom cha-

rufo da Bahia, a rua do Sol _. .7, ali encon.-jâ-areis o que é bom neste gênero e por poucodinheiro,

1rÜfiVã ,Ü;*ÃÍI ¦-í-.*v ••S-.fcÇ-B

Josó Maria ria Silva Porto ettá aiithorisadoa ven-der Imma exccllcnte ma de sobrado sita na Travessada Passagem próximo a rua do Sol quem a pertenderdirija-.o ao mesmo.

—Jjjm etisit dt; iVlòoti & C". precisa-se de ü-ma pessoa liberta ou escrava para servir de

piigeui-e cbpeiro.~" "~ cAíximo.Na ma da Palma na quitanda de Antônio

José de Freitas preciza de hum caixeiro quelenha pratica, do mesmo estabelecimento,

—MOON & (.. prenizíio aíugor tfezpretos para ser*viço de caza, e assim mais hum cosinheiro, preforindo-se parecesse mister buma preta.

GRA-MDE PJBDREOtA.Vende, ou arrenda-se, a abundantissima pedreira :

do rio'Giipára, pertencente ao'Sr. Josfi Tavares de .Medeiros, quem pertender entenda-»o com Antônio .Ferreira do*'Vn'Ue, á praça da fonte das Pedras casa \do-sobrado n. -14. !

Com |)ute i -ras de ti dr o fi no,Vendem-se na loja de'Parga& Nina, lar.go-doCarmo n. 19.

^iffiáOi YIB10.—Estamos com o inverno a port., etorna _e deur*

genlo necessidade -as tolhas de vidro, -para restituir-odiversas localidades d.ina-casa, a claridade quoa som-

bria almoíphenrlbcs subtraiu.,* tuas quo o

IU a x iiít o F-u nil ei i'o-,TC.miMleia yov fnonco rtiiiliéii-o.

%%® -JJ'«.HgorH

H§Na "loja do eanto do Periquito a rua Grande-n. 50

.ende-se mursulina, do muilo-bom go.lo e fina a 22"20toíso covado, cbitailinissimaj,-gostos novos a 200 rs.,riscado» francozes, a 3b0 rs. ocovad.i,* e outras muitas

'.faseudasflueludo-se vende barato.por ser «lim de anno.

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—(.ompra-se hum citio, sendo ao lado direito pelorio Bacanga acima, «om casa boa de lelha, algum ar-•voredo e porto de toda m;tré para o mesmo nu: Iralii*»seá rua daMizericordia o. 8

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—I_b;ÍLÃ^)-.

(Quinta'-feira 30 do •corrente,, o agente Cornadovenderá em. -sçtt, aanazdm o seguinte',

.Jogo de cadeiras o .ophá de mogno, jardineiras,wezas, booias (|undríid*ift, vidros, .aúdieiroí rle globo,V-marios, e diverso» ohj• cios de ser.ico domo.tico.

Maranhão 2/i de desembro (Je1858.as 1. lt2 boiasdu niauliàu.

*_Ri.ílIlàlliililí,Loja de jóias e relojouría de

João Luiz Olivier,; ATTENGÃO!

Freguezes do bom gosto eilo barato.•Pelos .preços os mais commodos, e sem dosfalcar

muito as algibeiras do* fiegueze-i, acba-se a venda nes'e-Stabolecimeulo grande e variado sorlimento de joíh»e relógios -cbogados no •vapor—Oyapoek—-em 10 do•corronte m«_.iut)o do ultimo goslo; como tambem mo*bilias vindas de Paris pela barcfi—S.inta Marthe—en-trada iitlimameiito oeste porto; constando do seguinte1:consollo», bancas para meio do salla com pedra de mar-more, toileiu. de madeira de jacaranda e mogno, cs-crj.aninbas para

'homem* dilas para senhoras, riislu-/reiros, 'mochos para piano, bancas grandes para juntar

_orn rodana», .8tiiii4os para livro», lavatorios com pe-.dres de mármore, e Iodos os seu» pertences, bancas po*¦qtifitias, cadeiras finas o entre finas, caixas de musica a.•melbores que tem apparecido no mercado," e outrosmuitos objectos dignos de excitar o de.ejo daquelle» que.go.tiio do bom, do bello e do barato. A-vaute, 1'r.gue*«ns, íi vista faz fé,

Mara muü. Typ. Cons. de L J. Ferroira-1868