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O Projeto de PPP de RSU de São José dos Campos 7 de Dezembro de 2012 1

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Page 1: O Projeto de PPP de RSU de São José dos Campos 7 de Dezembro de 2012 0

O Projeto de PPP de RSU de São José dos Campos

7 de Dezembro de 2012

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• Localizada a 84 km de São Paulo

• Possui 630 mil habitantes

• 21o maior PIB do Brasil e 8o do Estado de São Paulo

• Economia concentrada na produção industrial

Centros de Pesquisa e UniversidadesEmpresas

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS É UMA DAS MAIORES ECONOMIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

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O MUNICÍPIO É REFERÊNCIA NACIONAL NA COLETA E DESTINAÇÃO DE LIXO

Coleta 7 tipos

Centro de triagem

Pontos de entrega

voluntária

Aterro sanitário

Tratamento biogás

Educação para o

consumo

Varrição

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• Área atual esgotada

• Área de ampliação – vida útil de 12 anos

• Inviabilidade de uma nova área

Jacareí

Caçapava

Região Norte

Outros municípios

Área de proteção ambiental

O raio de segurança aeroportuária (resolução

CONAMA 04/95)

O MUNICÍPIO ENFRENTA DIFICULDADES PARA AMPLIAR SEU ATERRO SANITÁRIO

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A PREFEITURA DECIDIU IMPLANTAR UM SISTEMA DE APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DO LIXO

Lixão Aterro simples Aterro moderno Aproveitamento energético

• Captura e destinação adequada do chorume

• Captura e destinação e adequada do chorume

• Captura e queima do biogás

• Captura e tratamento do chorume

• Captura e queima do biogás

• Pré-processamento do lixo

• Captura e tratamento das emissões

• Geração de energia

SJC hoje SJC amanhã

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OS ESTUDOS BUSCARAM TECNOLOGIAS COMPROVADAS, VIÁVEIS E AMBIENTALMENTE CORRETAS

Alternativas tecnológicas Descrição

Mass BurnQueima do resíduo com geração de vapor que é normalmente usado para geração de energia

Digestão AnaeróbicaProcessamento da fração orgânica dos resíduos pré processada com geração de biogás que pode ser usado para geração de energia

CDR (Combustível Derivado dos Resíduos)

Pré processamento, com separação de produtos (metais, orgânicos, etc.) e aproveitamento da fração seca (plástico e papéis) como combustível

GaseificaçãoQueima de resíduos em ambiente controlado de oxigênio, visando produção de gás sintético para produção energia

Arco de PlasmaQueima de resíduos em alta temperatura (sem oxigênio) com geração de gás combustível para geração de energia

PiroliseQueima de resíduos em ambiente livre de oxigênio e recuperação de calor para geração de energia

Hidrólise QuímicaProcessamento dos resíduos em reatores com solução ácida. Recuperação de celulignina para uso como combustível limpo (biomassa)

Mistura - CompostagemProcessamento aeróbico dos resíduos orgânicos para aproveitamento como fertilizantes.

Tecnologias que atendem aos critérios

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A COMBINAÇÃO DE TECNOLOGIAS SE MOSTROU A A SOLUÇÃO MAIS ADEQUADA PARA O MUNICÍPIO

Pré Processamento

Biodigestão(digestão anaeróbica)

Entrada de resíduos

Reciclagem

Composto para venda ou aterragem

Lixo úmido

Lixo seco

Energia elétrica

Energia elétrica

Cinza para venda ou aterragem

Combustão (mass burn)

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A USINA COMPLEMENTA AS INICIATIVAS HOJE EXISTENTES

99* Rejeito - materiais que a princípio são recicláveis, mas por estarem contaminados não podem ser reaproveitados

Reciclagem

Centro de Triagem

Coleta Seletiva

Coleta Comum

Rejeito*

Aterro SanitárioSistema de Aproveitamento

Energético

Energia Reciclagem

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O MODELO RESPEITA TODOS OS LIMITES DE EMISSÃO E QUALIDADE DO AR

Limites de emissão

ParâmetroCONAMA

316/02 (mg/Nm3)

SMA 079/09 (mg/Nm3)

Planta típica de aproveitamento

energético (mg/Nm3)

MP(material particulado)

70 10 10

NOx(óxidos de nitrogênio)

560 200 51,29

SOx(óxidos de enxofre)

280 50 50

CO(monóxido de carbono)

100 ppm40 ppm

50 mg/Nm3 50

HCI(ácido clorídrico)

80 bs max. 1,8 kg/h

10 10

HF (ácido fluorídrico)

5 1 1

TCDD(dioxinas e furanos)

0,50 0,10 0,10

Cd(cádmio)

0,28 Cd+TI: 0,05 0,05

Hg(mercúrio)

0,28 0,05 0,05

Pb(chumbo)

7,0 0,5 0,05

Qualidade do ar

Poluentes

Padrão de Qualidade

(CONAMA 03/90) (µg/m³)

Resultado da dispersão

atmosférica (µg/m³)**

Porcentagem do limite máximo’

Partículas Inaláveis

24 h 150 3,4 2,3%

anual 50 0,15 0,3%

Dióxido de Enxofre

24 h 365 17,1 4,7%

anual 80 0,72 0,9%

Dióxido de Nitrogênio

1 h 320 164,2 51,3%

anual 100 0,75 0,8%

CO(monóxido de carbono)

1 h 40.000 160,1 0,4%

8 h 10.000 43,9 0,4%

HCl(ácido clorídrico)

anual 7,0 (a) 0,15 2,1%

HF(ácido fluorídrico)

anual 50 (a) 14,6 29,2%

TCDD(dioxinas/furanos)

anual 2,2 10-7 1,46 10-9 0,66%

Cd(cádmio)

anual 0,0056 0,00073 13%

Hg(mercúrio)

anual 0,30 0,00073 0,24%

Pb(chumbo)

anual 0,09 0,00073 0,81

* Atendimento ao Decreto Estadual 52.469/07 que limita emissão de NOx em 40 t/ano em função da Bacia Aérea (36,10 t/ano)** ISCST3 – reconhecida pela CETESB

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O APROVEITAMENTO ENERGÉTICO REDUZ AS EMISSÕES DE POLUENTES

* Fonte: “Quantificação de custos ambientais e de saúde – Unidades de Recuperação Energética de Resíduos e Aterros Sanitários”, EMAE

Aterro modernoAproveitamento

Energético

0,15 g/ano 0,006 g/ano

15.707 t/ano 4 t/ano

Emissão de MP 7,6 t/ano 2 t/ano

Gases Efeito Estufa (GEEs) 465.000 tco2eq./ano 208.000 tco2eq./ano

Emissão de Hg e compostos 0,18 t/ano 0,007 t/ano

11

Emissão de CH4

Emissão de Dioxinas e

Furanos

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OS ESTUDOS INDICARAM A VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA

Nota:Valores relativos à operação após alcance de 750 ton/dia de processamento de RSU

Financiamento

Linha de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do BNDES

Investimento Receita Despesa

Incinerador

Biodigestor

Separador Total Operação Manut. Descarte TotalEnergia elétrica

Taxa receb. lixo

Venda recicláveis

Total

Outros

Retorno para os investimentos compatível com o mercado

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A REMUNERAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA DEPENDERÁ DE SEU DESEMPENHO

• Valor efetivamente pago à concessionária

• Atrelada ao nível dos serviços prestados e ao grau de cumprimento dos indicadores de desempenho

• Fator de ajuste do pagamento pelo recebimento do lixo

• Resultado da comparação dos indicadores de desempenho com as metas de desempenho

• Valor nominal a ser pago à concessionária

• Composto pelo volume de lixo entregue à concessionária e pela taxa de recebimento de lixo por ela declarada no processo licitatório

Pagamento à concessionária da taxa pelo recebimento do lixo

x =Pagamento efetivo(R$)

Índice de desempenho (%)

Pagamento máximo previsto (R$)

Indicadores de desempenho

Diretrizes de política pública Indicador Fórmula Medição Reporte

Confiabilidade Disponibilidade mínima de recebimento de RSU

RSU recebido / RSU entregue pela prefeitura Diária Trimestral

Aproveitamento energético

Volume mínimo de energia gerada

MWh gerado / RSU recebido (ou equivalente)

Instantânea com consolidação diária Trimestral

Vida útil do aterro Redução mínima do volume de RSU

Subproduto aterrado / (RSU recebido) Diária Trimestral

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O DESEMPENHO SERÁ AUDITADO POR UM VERIFICADOR INDEPENDENTE

Fluxo de informações – Mensuração de desempenho

Remuneração $Relatório de indicadores

Relatório de indicadores

Verificador independente

(Validação e verificação dos relatórios)

Concessionária (SPE)

(Coleta de informações e elaboração de relatórios)

Responsabilidades

• A concessionária apura o seus resultados conforme critérios e frequencias estabelecidos no edital

• Este resultado é enviado a um verificador independente, contratado pela Prefeitura, que audita as informações

• Após auditoria, o resultado é enviado à Prefeitura para cálculo do Índice de Desempenho da Concessionária

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• Ordem prevista no Artigo 9o da PNRS para a gestão de resíduos sólidos:

• A adoção de uma Usina de Recuperação Energética é uma solução prevista no Plano de

Saneamento Básico, na Lei Complementar de Resíduos Sólidos e no Plano Municipal de

Saneamento Básico

• Dependendo da escala da usina, sua implantação fica condicionada à aprovação

legislativa (alteração da lei orgânica do município)

Não geração Redução Reutilização Reciclagem Tratamento dos resíduos sólidos

Disposição final ambientalmente

adequada dos rejeitos

A INCIATIVA ESTÁ ALINHADA COM A PNRS E DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

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• Financiabilidade - como compatibilizar o prazo de financiamento com as regras de contratação no mercado de energia elétrica

• Escolha da tecnologia – como dar flexibilidade tecnológica sem abrir para tecnologias não consolidadas

• Comunicação – como promover a transparência no debate sem comprometer o andamento do projeto

PRINCIPAIS DESAFIOS ENFRENTADOS

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JORNAL O VALE, 13 DE SETEMBRO DE 2012

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DOCUMENTOS DA CONSULTA PÚBLICA

EDITAL DE LICITAÇÃOCONTRATO DE CONCESSÃO ADMINISTRATIVA

Anexo I: ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA

Anexo II: ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA (PLANO DE NEGÓCIOS DE REFERÊNCIA)

Anexo III: ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL

Anexo IV: ESTUDO DE DISPERSÃO ATMOSFÉRICA PARA O MODELO ESTUDADO

Anexo V: PLANILHAS COM QUANTITATIVOS DE RSU

Anexo VI: USO DO COMPOSTO

Anexo VII: LAUDOS DE CARACTERIZAÇÃO FÍSICO QUÍMICA DOS RSU

Anexo VIII: MODELOS DE DECLARAÇÕES

Anexo IX: MODELO DO TERMO DE CONCESSÃO DE USO

Anexo X: MODELO DE TERMO DE CIÊNCIA E NOTIFICAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO.

Anexo XI: LAUDO ARQUEOLÓGICO DO TERRENO OBJETO DA CESSÃO DE USO

Anexo XII: MAPA GERAL DA ÁREA DISPONIBILIZADA PELA ADMINITRAÇÃO MUNICIPAL

Anexo XIII: LAUDO DE SONDAGEM DO TERRENO OBJETO DA CESSÃO DE USO

Anexo XIV: CARTA SMA /CETESB

Anexo XIV: SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO

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FERNANDO [email protected]: +55 21 2277-6250Cel: +55 11 98289 5522Cel: +55 21 8508 0861

Praça Floriano, 19, sala 2301Rio de Janeiro, RJ, BrasilCEP 20031-050