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Tecnologias de Metanização da Fração Orgânica de RSU (FORSU) Luis Felipe D.B. Colturato Diretor Executivo Methanum Resíduo e Energia 6 a 8 de agosto de 2014 Fiocruz Brasília - Campus UnB

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Tecnologias de Metanização da Fração

Orgânica de RSU (FORSU)

Luis Felipe D.B. ColturatoDiretor Executivo

Methanum Resíduo e Energia 6 a 8 de agosto de 2014Fiocruz Brasília - Campus UnB

Roteiro da apresentação

Tecnologias de Metanização da FORSU

Considerações Finais

Análise comparativa

Tecnologiasde Metanização da FORSU

Planta de Metanização x Biodigestor

Planta deTratamentoMecânicoBiológico

Diferenciação das Tecnologias de Metanização

3ª GERAÇÃO1ª GERAÇÃO 2ª GERAÇÃO

Pré-Tratamento

Reatores de metanização

Análise Técnica Comparativa

Resumo linha Prè-tratamento

Sistemas de Introdução: Via Úmida

Reatores de Metanização: Via Úmida

Pós-Tratamento: Via Úmida

Demanda por sistema dedesaguamento

Sistema de Introdução: Via Seca

Reatores de Metanização: Via Seca

Reatores de Metanização: Via Seca

Sistema de Desaguamento: Via Seca

Sistema de Introdução: Via Extra-Seca

Reatores de Metanização: Via Extra Seca

Reatores de Metanização: Via Extra Seca

Pós-Tratamento

Comparativo das Tecnologiasde Metanização da FORSU

Critério Via úmida Via seca Via extra-secaComplexidade dos equipamentos• Pré-tratamento• Desaguamento

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+++

Instabilidade dos reatores 0 0 +

Disponibilidade da planta 0 0 +

Desgaste / manutenção 0 0 +

Sedimentação / Acúmulo Impróprios 0 - ++

Água excedente - 0 ++

Produtividade de metano o o -

Facilidade de operação - 0 +

Custos de Investimento - 0 +

Custos de operação*Depende das receitas de venda de energia

- o +

Fonte: Adaptado de Center for Research, Education and Demonstration on Waste Management (CREED) &Technische Universität Braunschweig

Análise Técnica Comparativa

Critério Via úmida Via seca Via extra-secaComplexidade dos equipamentos• Pré-tratamento• Desaguamento

- --

00

+++

Instabilidade dos reatores 0 0 +

Disponibilidade da planta 0 0 +

Desgaste / manutenção 0 0 +

Sedimentação / Acúmulo Impróprios 0 - ++

Água excedente - 0 ++

Produtividade de metano o o -

Facilidade de operação - 0 +

Custos de Investimento - 0 +

Custos de operação*Depende das receitas de venda de energia

- o +

Fonte: Adaptado de Center for Research, Education and Demonstration on Waste Management (CREED) &Technische Universität Braunschweig

Análise Técnica Comparativa

Análise Técnica Comparativa

Via SecaVia Úmida

Via Extra Seca

Critério Via úmida Via seca Via extra-secaComplexidade dos equipamentos• Pré-tratamento• Desaguamento

- --

00

+++

Instabilidade dos reatores 0 0 +

Disponibilidade da planta 0 0 +

Desgaste / manutenção 0 0 +

Sedimentação / Acúmulo Impróprios 0 - ++

Água excedente - 0 ++

Produtividade de metano o o -

Facilidade de operação - 0 +

Custos de Investimento - 0 +

Custos de operação*Depende das receitas de venda de energia

- o +

Fonte: Adaptado de Center for Research, Education and Demonstration on Waste Management (CREED) &Technische Universität Braunschweig

Análise Técnica Comparativa

Material digerido

Análise Técnica Comparativa

Via SecaVia Úmida

Via Extra Seca

O processo de desaguamento é responsável por até 30%do consumo de energia elétrica do sistema

Análise Técnica Comparativa

Critério Via úmida Via seca Via extra-secaComplexidade dos equipamentos• Pré-tratamento• Desaguamento

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Instabilidade dos reatores 0 0 +

Disponibilidade da planta 0 0 +

Desgaste / manutenção 0 0 +

Sedimentação / Acúmulo Impróprios 0 - ++

Água excedente - 0 ++

Produtividade de metano o o -

Facilidade de operação - 0 +

Custos de Investimento - 0 +

Custos de operação*Depende das receitas de venda de energia

- o +

Fonte: Adaptado de Center for Research, Education and Demonstration on Waste Management (CREED) &Technische Universität Braunschweig

Análise Técnica Comparativa

Processos contínuos

Necessidade de manutenção

Processo descontínuo

Dificuldades de acessoInterrupção da operação

Acesso facilitadoReduzida paradas de processo

Análise Técnica Comparativa

Critério Via úmida Via seca Via extra-secaComplexidade dos equipamentos• Pré-tratamento• Desaguamento

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Instabilidade dos reatores 0 0 +

Disponibilidade da planta 0 0 +

Desgaste / manutenção 0 0 +

Sedimentação / Acúmulo Impróprios 0 - ++

Água excedente - 0 ++

Produtividade de metano o o -

Facilidade de operação - 0 +

Custos de Investimento - 0 +

Custos de operação*Depende das receitas de venda de energia

- o +

Fonte: Adaptado de Center for Research, Education and Demonstration on Waste Management (CREED) &Technische Universität Braunschweig

Análise Técnica Comparativa

Análise Técnica Comparativa

Acúmulo de materiaisnos agitadores

ZONA MORTASedimentação

Excesso de elementosmecânicos no interior

Análise Técnica Comparativa

Critério Via úmida Via seca Via extra-secaComplexidade dos equipamentos• Pré-tratamento• Desaguamento

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Instabilidade dos reatores 0 0 +

Disponibilidade da planta 0 0 +

Desgaste / manutenção 0 0 +

Sedimentação / Acúmulo Impróprios 0 - ++

Água excedente - 0 ++

Produtividade de metano o o -

Facilidade de operação - 0 +

Custos de Investimento - 0 +

Custos de operação*Depende das receitas de venda de energia

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Fonte: Adaptado de Center for Research, Education and Demonstration on Waste Management (CREED) &Technische Universität Braunschweig

Análise Técnica Comparativa

Via úmida Via seca Via extra-seca

Geração média de água excedente por sistema

Análise Técnica Comparativa

Fonte: Center for Research, Education and Demonstration on Waste Management (CREED) & TechnischeUniversität Braunschweig

Critério Via úmida Via seca Via extra-secaComplexidade dos equipamentos• Pré-tratamento• Desaguamento

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Instabilidade dos reatores 0 0 +

Disponibilidade da planta 0 0 +

Desgaste / manutenção 0 0 +

Sedimentação / Acúmulo Impróprios 0 - ++

Água excedente - 0 ++

Produtividade de metano o o -

Facilidade de operação - 0 +

Custos de Investimento - 0 +

Custos de operação*Depende das receitas de venda de energia

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Fonte: Adaptado de Center for Research, Education and Demonstration on Waste Management (CREED) &Technische Universität Braunschweig

Análise Técnica Comparativa

Análise Técnica Comparativa

Processos contínuos Processo descontínuo

Critério Via úmida Via seca Via extra-secaComplexidade dos equipamentos• Pré-tratamento• Desaguamento

- --

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Instabilidade dos reatores 0 0 +

Disponibilidade da planta 0 0 +

Desgaste / manutenção 0 0 +

Sedimentação / Acúmulo Impróprios 0 - ++

Água excedente - 0 ++

Produtividade de metano o o -

Facilidade de operação - 0 +

Custos de Investimento - 0 +

Custos de operação*Depende das receitas de venda de energia

- o +

Fonte: Adaptado de Center for Research, Education and Demonstration on Waste Management (CREED) &Technische Universität Braunschweig

Análise Técnica Comparativa

Processos contínuos Processo descontínuo

Complexidade dos sistemas de introdução eextração dificultam operação

Acesso facilitadoReduzida capacidade temporária

Análise Técnica Comparativa

Critério Via úmida Via seca Via extra-secaComplexidade dos equipamentos• Pré-tratamento• Desaguamento

- --

00

+++

Instabilidade dos reatores 0 0 +

Disponibilidade da planta 0 0 +

Desgaste / manutenção 0 0 +

Sedimentação / Acúmulo Impróprios 0 - ++

Água excedente - 0 ++

Produtividade de metano o o -

Facilidade de operação - 0 +

Custos de Investimento - 0 +

Custos de operação*Depende das receitas de venda de energia

- o +

Fonte: Adaptado de Center for Research, Education and Demonstration on Waste Management (CREED) &Technische Universität Braunschweig

Análise Técnica Comparativa

Via extra-seca Via seca Via úmida

Custos de Investimento

Análise Técnica Comparativa

Fonte: Center for Research, Education and Demonstration on Waste Management (CREED) & TechnischeUniversität Braunschweig

Critério Via úmida Via seca Via extra-secaComplexidade dos equipamentos• Pré-tratamento• Desaguamento

- --

00

+++

Instabilidade dos reatores 0 0 +

Disponibilidade da planta 0 0 +

Desgaste / manutenção 0 0 +

Sedimentação / Acúmulo Impróprios 0 - ++

Água excedente - 0 ++

Produtividade de metano o o -

Facilidade de operação - 0 +

Custos de Investimento - 0 +

Custos de operação*Depende das receitas de venda de energia

- o +

Fonte: Adaptado de Center for Research, Education and Demonstration on Waste Management (CREED) &Technische Universität Braunschweig

Análise Técnica Comparativa

Via extra-seca Via seca Via úmida

*Excluindo custos de capital, custosassociados ao tratamento do materialdigerido e receitas provenientes dautilização do biogás

Custos operacionais

Análise Técnica Comparativa

Fonte: Center for Research, Education and Demonstration on Waste Management (CREED) & TechnischeUniversität Braunschweig

Tecnologias devem considerar a elevada taxa de impróprios nos resíduos, devido a pouca

expressividade da coleta seletiva no Brasil

Deve-se considerar a sinergia com infraestrutura de separação e organizações de

catadores pré-existentes de forma a favorecer a recuperação da maior parcela de inorgânicos

possível

Simplicidade de manejo é fundamental para a operação continuada da planta, face a

dificuldade de disponibilidade de mão-de-obra capacitada na área

O destino do composto orgânico sólido e líquido deve ser fator de impacto considerado em

todos os projetos, dada a imaturidade do mercado para seu escoamento

Considerações sobre tecnologias para o Brasil

Obrigado!Luis Felipe D.B. ColturatoDiretor ExecutivoMethanum Resíduo e Energia

Tel. (31) [email protected] /www.methanum.com