o princípio da intervenção contextual e o caso do antigo iracema plaza hotel

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S D J O H N R UA RUA AC A R Á R UA B E N É V OLO T E N E N T E R U A D E P U T A D O R U A R U A B A C H Á V I L A RUA V I L A H E L E N A V . V E R A L Ú C I A JOÃ O P IT A P E . R UA J O S A G O S T I N H O R U A P R U D E N T E A L F R E D O R U A P A D R E R U A A G U IA R P A T R O L I N O R U A C L I MR I O A N T Ô N I O A U G U S TO A N T â N I O T RA V. I LD E FO N S O A V E N I D A LEDO R U A A T U A L P A D O U T O R R U A J U S T I N O P A D R E R U A L O N G U I N H O S Ç O R U A A LB A N O A U G U STO C O R D E I R O H IS T O R IA D O R JO A Q U I M A LV E S R U A A V E N I D A D O D R A G Ã O M AR R U A RUA TIJIPIÓ C A ST RO D E X A V I ER R U A L ED O G O N Ç A LV ES R U A AR A RI Ú S R U A ( BE I RA M A R) KE NN E D Y PRE S I DENTE A V EN I D A B A R R O S O A L M . A V . TABAJ ARA S D O S RU A PACA J ÚS RU A S D B A R ÇO A V E N I D A R O C H A SO B R I N H O P O M P E U R UA D A T O M A Z M O R E I R A L O UR E N€ O J OS RUA P I O A M A U R I T E N . R U A A V E N I D A M O NS E NH OR RUA R U A R U A V I R G Í LI O B A R Ã O J A C I N T O T R A V . R U A C A R L O S R U A M O N S E N H O R D O U T O R RUI A N T O N E L E J A T A H Í S I L V A R . T A B O S A S T UDAR T DE B E Z E R R A AN T Ô NI O D A A B O L I Ç Ã O A V E N I D A L I M A GI R Ã O R I B E I R O D I A S F CO . R U A J O H N ( BEIR A - M A R ) KEN N ED Y P RES. A VEN ID A BAR BOS A B R U N O C A M O C I M R U A V A S CO N C E L O S V A S CO N C ELO S D E ARAC AT I R A I M U N D O L I M A B . G O N Ç A LV E S DO MAR D R A G Ç O T A B O S A A V E L I N O J O S É R U A SD S D GUANA CÉS D OS R U A LONGU I NHO S Ã O R U A LED O G O N Ç A LV E S RUA ERN E S T I N A R U A ALM IRANTE JACEGU AI A LM IN O SE N A D O R RU A R U A IT A P IP O C A LOP ES T O M Á S R U A R UA TU PI DEZE MBRO DE 2 3 R U A A QUI R AZ R UA T I J I P I Ó R U A C . J O S É P E Q U E N O T R A V . G I R Ã O R A I M U N D O H I S T O R I A D O R A V . G R O A I R A S R U A P O T I G U A R A S T R A V . P O TI G UA RAS D OS RU A RU A DO S T ABAJ ARAS B A R R O S O A L MI R A N T E A V E N I D A TAMAND ARÉ ALMIRANTE AVENIDA C I DAL A LM IN O SE N . R U A C A R I R I S R U A T R E ME M B É S D OS R UA A L E GR E R U A MA N U EL D O M R U A RODR I GUE S JUNI OR LE O PO LD IN A D O N A R U A JO A Q U I M O D E T E V I L A D O M R U A R U A N O G U E I R A AC I O L I D RAL I N A PE . TRAV. RU A G RA VI O L A L I N D A P E D R A T R A V . A R A C O I A B A R U A T E N E N T E B E N É V O L O F I L G U E I R A S P E R E I R A R U A JARAS 554400 m 554200 m E 555000 m 554800 m 554600 m 9588800 m 9588600 m 9588400 m 9588200 m 553800 m 553600 m 553400 m 9588800 m 9588600 m 9588400 m 9588200 m 553400 m 9589600 m 9589400 m 9589200 m 553800 m 553600 m 554400 m 554200 m E 555000 m 554800 m 554600 m 9589600 m 9589400 m 9589200 m 38ø30'49".33 38ø30'49".34 W.Gr. 38ø30'10".42 -3ø43'38".23 -3ø43'38".26 -3ø43'05".69 38ø30'10".35 -3ø43'05".57 orientador data local / O PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO CONTEXTUAL TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO IGOR M. FRACALOSSI Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL Prof. Dr. Ricardo Bezerra 16.11.2009 01 13 Fortaleza - CE SITUAÇÃO URBANA ATUAL N 01 SITUAÇÃO URBANA ATUAL 1:3000 6 5 3 4 3 1 2 8 9 10 11 12 7 EDIFÍCIOS RELEVANTES 1. Seminário da Prainha 2. Praça Cristo Redentor 3. Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura 4. Capitania dos Portos 5. Antiga Alfândega (futura Caixa Cultural) 6. Antigo DNOCS (futuro Acquario Ceará) 7. Ponte dos Ingleses 8. Estoril 9. Igreja São Pedro 10. ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL (ED. SÃO PEDRO) 11. Caixa D'água dos Peixinhos 12. Estátua de Iracema Faixa de Praia Oceano Atlântico ÁREA DA INTERVENÇÃO URBANÍSTICA ÁREA DA INTERVENÇÃO CONTEXTUAL (PIC) ELEMENTOS URBANOS EXISTENTES Banca de Revistas Ponto de Táxi Cruzamento Semafórico Poste de Iluminação Pública Ponto de Ônibus 02 PRAIA DE IRACEMA E QUADRÍCULAS 1:200000 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 W V U T S R Q P O N M L K J I H G F E D C B A D13 D14 C13 C14 MAPA DE FORTALEZA BAIRROS E QUADRÍCULAS ATERRO DA PRAIA DE IRACEMA PRAIA DE IRACEMA PRAIA DE IRACEMA OCEANO ATLÂNTICO O PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO CONTEXTUAL (PIC) E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL O Princípio da Intervenção Contextual parte do estudo da percepção do objeto, a partir do pensamento de John Ruskin e Alöis Riegl, e como ela muda a partir de uma mudança no seu contexto. Pretende-se, com isso, transfigurar o velho no novo, o feio no belo, sem tocá-lo. Desse modo, a intervenção foi primeiramente imaginada sob uma analogia simples com um objeto de uso cotidiano: uma calça jeans. A ANALOGIA DA CALÇA JEANS Uma mesma calça jeans pode apresentar diversas conotações de acordo com os seguintes condicionantes: [A LOJA] Se essa calça jeans estiver sendo vendida numa loja de um shopping center , famosa pela qualidade dos produtos e por seus altos preços, as pessoas que a virem, naturalmente, lhe agregarão mais valor pelo ambiente no qual ela está exposta e mesmo que ela seja velha, ela criará um imagem de nova, pois as pessoas que freqüentam essa loja já esperam encontrar produtos novos, bons e bonitos. Ainda que ela seja feia, por estar exposta nessa loja, ela será, para as pessoas, uma nova tendência da moda e automaticamente criará uma imagem de nova, de inovação. Ao contrário, se a mesma calça estiver exposta num camelô, mesmo que uma pessoa perceba sua qualidade, ela nunca irá pagar o que se pagaria num shopping e ainda duvidará dessa qualidade. Mesmo ela sendo boa, bonita e nova, por estar num camelô, ela não agrega valor e, por isso, fica atrás da pior calça de uma loja de shopping. O ambiente predomina. (1º nível de diálogo: o edifício e seu entorno ) [O USUÁRIO] Se a calça jeans estiver sendo usada por um garotão, óculos escuros da moda, cabelo com um corte diferente, blusa bacana, tênis de marca, ninguém irá duvidar que essa calça foi comprada no exterior, em dólares, na melhor griff , mesmo que ela tenha sido, na verdade, comprada de uma senhora que vende roupas falsificadas em domicílio. Segundo o mesmo raciocínio, se um pedreiro ou um operário fabril estiver usando essa mesma calça jeans, mesmo que ela tenha sido comprada em Paris, nunca alguém iria imaginar isso. Na verdade, iriam pensar no mínimo que ela foi confeccionada por ele próprio, que juntou um dinheirinho e comprou o tecido. Portanto, o usuário prevalece sobre o objeto. (2º nível de diálogo: o edifício e seus usos ) [A ETIQUETA] Pode-se fazer duas analogias em relação à etiqueta. A primeira é que ela diz quem fez a calça jeans e a segunda é que ela é um elemento que rapidamente agrega valor ao produto. Logo, se uma calça é da marca Diesel, ela pode até ser feia, mas ela terá grande valor para as pessoas, já que acima de tudo ela é uma Diesel. Em outras palavras, a calça terá muito mais valor se as pessoas souberem quem a confeccionou, qual a sua marca. Em outro caso, se uma calça jeans for feita por uma costureira qualquer, ela não terá valor algum, mas, somente em se colocando uma etiqueta de marca nessa calça, ela já alcança um outro patamar de valor. É comum pessoas fazerem isso. Ou seja, sendo uma mesma calça jeans, a que tiver uma etiqueta de marca será muito mais valorizada do que a outra. (3º nível de diálogo: o interior X o exterior do edifício ) [OS DETALHES] os rasgos, as costuras, os cortes, os acessórios. Esse condicionante depende de todos os outros, pois um rasgo pode dizer que a calça jeans é velha se ela estiver sendo usada por um pedreiro ou estiver sendo vendido por um camelô, mas também pode mostrar que a calça é nova, super atual, se for um bacana que estiver com ela ou se ela estiver exposta num shopping ou ainda se ela tiver uma marca famosa. Ou seja, esse condicionante enfatiza as características agregadas da calça (4º nível de diálogo: o edifício e a cidade/história ) Destacam-se,portanto, os QUATRO NÍVEIS DE DIÁLOGO presentes no edifício, tomados como parâmetros do PIC. O QUÊ VAI SER AQUI? Outro aspecto importante refere-se aos usos. Como intervenção de viés patrimonial, o PIC entende o edifício como mais importante do que seus usos, baseado no pensamento de Cesare Brandi e Aldo Rossi, e, assim, não pretende dotar o edifício de um uso específico e sim torná-lo apto a comportar os mais variados usos durante sua existência. O usos devem adaptar-se ao edifício e não o contrário. Entretanto, a relação que o edifício mantém com a cidade dá-se pela fachada e através das pessoas. O espaço interno é desconhecido e, sob esse aspecto, pode-se dizer sem importância. pois a grande maioria das pessoas não usufruem dele. Em contrapartida, o espaço interno, no presente caso, constitui-se numa das essências do edifício: sua ordem caótica, alavancada pela falta de planejamento e rigor construtivo, perceptível na sua aparente simetria, nos seus escalonamentos, nos seus diversos níveis e escadas, nos seus longos e estreitos corredores, nos seus terraços, nos seus inúmeros fossos de iluminação. Dessa forma, o Iracema Plaza contitui-se num grande exemplo no qual a relação com a cidade pode ir além da fachada, ou seja, pode avançar pelo espaço interno, tornando o edifício um monumento completo, no qual nada é secundário e tudo é cidade. A INTERVENÇÃO CONTEXTUAL Propõe-se, primeiramente, um remodelamento viário, tendo em vista o atual estado do trânsito local e a inserção futura de grandes equipamentos geradores de tráfego no bairro. A intervenção contextual restringi-se a três quadras: a que comporta o Iracema Plaza e as duas laterais, e apresenta como elementos básicos: a paginação e remodelamento dos passeios e vias, a arborização, a iluminação e o posteamento. Para o edifício, é proposto a sua setorização em TRÊS SETORES de pavimentos: 1° setor - Pavimentos térreo e 1; 2° setor - Pavimentos 2 ao 6; e 3° setor - Pavimentos 7 e 8. Uma TORRE DE CIRCULAÇÃO VERTICAL é proposta na fachada leste, de modo a atender as necessidades de segurança. Além disso, são propostos uma série de CRITÉRIOS GERAIS DE RESTAURO e suas especificidades em relação ao presente projeto. “O surpreendente é a obesidade de todos os sistemas atuais, essa gravidez diabólica do câncer, que é a de nossos dispositivos de informação, de comunicação, de memória, de armazenamento, de produção e de destruição, tão pletóricos, que têm de antemão a garantia de já não servirem. Não fomos nós que extinguimos o valor de uso, foi o próprio sistema que o liquidou pela superprodução. Tantas coisas são produzidas e acumuladas, que nunca mais terão tempo de servir [...]. Tantas mensagens e sinais são produzidos e difundidos, que nunca mais terão tempo de ser lidos. Sorte nossa! Porque a ínfima parte que absorvemos já nos põe em estado de eletrocução permanente.” [Jean Baudrillard, A transparência do mal: ensaio sobre fenômenos extremos, p.39] “...foi um desenho de gesto mais do que um desenho no papel.” [Fernando Távora. Fernando Távora, p.130] “Habituar quem observa a libertar-se inesperadamente da tradição, ensinando que existe sempre a possibilidade de um salto para dimensões novas, que a ordem existente pode e deve ser subvertida, que todos devem participar, mesmo nos seus atos cotidianos, nessa revolução permanente da ordem das coisas: estes eram os objetivos abraçados pelas vanguardas arquitetônicas.” [Manfredo Tafuri. Teorias e história da arquitetura, p.128] “O uso não deve ser”. [Theodor Adorno. Funcionalismo hoje, p.111] “O que hoje é determinante amanhã pode ser contingente e vice-versa”. [Walter Gropius. Bauhaus: Novarquitetura, p.22] “Obras partilham com o enigma a ambigüidade do determinado e do indeterminado”. [Theodor Adorno. Minima moralia, Aforismo 17] “As ruínas se tornam sublimes a partir dos estragos, das rachaduras, da vegetação crescente e das cores que o processo de envelhecimento confere aos materiais da construção. A ruína é o testemunho da idade, do envelhecimento e da memória, podendo nela estar expressa a essência do monumento”. [John Ruskin. As Sete Lâmpadas da Arquitetura] Não gosto da arquitetura nova Porque a arquitetura nova não faz casas velhas Não gosto das casas novas Porque casas novas não têm fantasmas E, quando digo fantasmas, não quero dizer essas Assombrações vulgares Que andam por aí... É não-sei-quê de mais sutil Nessas velhas, velhas casas, Como, em nós, a presença invisível da alma... Tu nem sabes A pena que me dão as crianças de hoje! Vivem desencantadas como uns órfãos: As suas casas não têm porões nem sótãos, São umas pobres casas sem mistério. Como pode nelas vir morar o sonho? O sonho é sempre um hóspede clandestino e é preciso (Como bem sabíamos) Ocultá-lo das outras pessoas da casa, É preciso ocultá-lo dos confessores, Dos professores, Até dos Profetas (Os Profetas estão sempre profetizando outras coisas...) E as casas novas não têm ao menos aqueles longos, Intermináveis corredores Que a Lua vinha às vezes assombrar! [Mario Quintana, Arquitetura Funcional] “Aos olhos da multidão, só o que é novo e intacto é belo” [Alöis Riegl]

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Trabalho Final de Graduação em Arquitetura, Igor Fracalossi

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    O PRINCPIO DA INTERVENO CONTEXTUAL

    TRABALHO FINAL DE GRADUAO

    IGOR M. FRACALOSSI

    Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Cear

    E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL

    Prof. Dr. Ricardo Bezerra

    16.11.2009

    0113

    Fortaleza - CESITUAO URBANA ATUAL

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    01SITUAO URBANA ATUAL1:3000

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    EDIFCIOS RELEVANTES

    1. Seminrio da Prainha2. Praa Cristo Redentor3. Centro Drago do Mar de Arte e Cultura4. Capitania dos Portos5. Antiga Alfndega (futura Caixa Cultural)6. Antigo DNOCS (futuro Acquario Cear)7. Ponte dos Ingleses8. Estoril9. Igreja So Pedro

    10. ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL (ED. SO PEDRO)11. Caixa D'gua dos Peixinhos12. Esttua de Iracema

    Faixa de Praia Oceano Atlntico

    REA DA INTERVENO URBANSTICA

    REA DA INTERVENO CONTEXTUAL (PIC)

    ELEMENTOS URBANOS EXISTENTES

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    D13 D14

    C13 C14

    MAPA DE FORTALEZABAIRROS E QUADRCULAS

    ATERRO DA PRAIA DE IRACEMA

    PRAIA DE IRACEMA

    PRAIA DE IRACEMA

    OCEANO ATLNTICO

    O PRINCPIO DA INTERVENO CONTEXTUAL (PIC)E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL

    O Princpio da Interveno Contextual parte do estudo da percepo do objeto, a partir dopensamento de John Ruskin e Alis Riegl, e como ela muda a partir de uma mudana no seucontexto. Pretende-se, com isso, transfigurar o velho no novo, o feio no belo, sem toc-lo.

    Desse modo, a interveno foi primeiramente imaginada sob uma analogia simples com umobjeto de uso cotidiano: uma cala jeans.

    A ANALOGIA DA CALA JEANS

    Uma mesma cala jeans pode apresentar diversas conotaes de acordo com os seguintescondicionantes:

    [A LOJA] Se essa cala jeans estiver sendo vendida numa loja de um shopping center, famosapela qualidade dos produtos e por seus altos preos, as pessoas que a virem, naturalmente,lhe agregaro mais valor pelo ambiente no qual ela est exposta e mesmo que ela seja velha,ela criar um imagem de nova, pois as pessoas que freqentam essa loja j esperamencontrar produtos novos, bons e bonitos. Ainda que ela seja feia, por estar exposta nessaloja, ela ser, para as pessoas, uma nova tendncia da moda e automaticamente criar umaimagem de nova, de inovao. Ao contrrio, se a mesma cala estiver exposta num camel,mesmo que uma pessoa perceba sua qualidade, ela nunca ir pagar o que se pagaria numshopping e ainda duvidar dessa qualidade. Mesmo ela sendo boa, bonita e nova, por estarnum camel, ela no agrega valor e, por isso, fica atrs da pior cala de uma loja de shopping.O ambiente predomina.(1 nvel de dilogo: o edifcio e seu entorno)

    [O USURIO] Se a cala jeans estiver sendo usada por um garoto, culos escuros da moda,cabelo com um corte diferente, blusa bacana, tnis de marca, ningum ir duvidar que essacala foi comprada no exterior, em dlares, na melhor griff , mesmo que ela tenha sido, naverdade, comprada de uma senhora que vende roupas falsificadas em domiclio. Segundo omesmo raciocnio, se um pedreiro ou um operrio fabril estiver usando essa mesma calajeans, mesmo que ela tenha sido comprada em Paris, nunca algum iria imaginar isso. Naverdade, iriam pensar no mnimo que ela foi confeccionada por ele prprio, que juntou umdinheirinho e comprou o tecido. Portanto, o usurio prevalece sobre o objeto.(2 nvel de dilogo: o edifcio e seus usos)

    [A ETIQUETA] Pode-se fazer duas analogias em relao etiqueta. A primeira que ela dizquem fez a cala jeans e a segunda que ela um elemento que rapidamente agrega valorao produto. Logo, se uma cala da marca Diesel, ela pode at ser feia, mas ela ter grandevalor para as pessoas, j que acima de tudo ela uma Diesel. Em outras palavras, a cala termuito mais valor se as pessoas souberem quem a confeccionou, qual a sua marca. Em outrocaso, se uma cala jeans for feita por uma costureira qualquer, ela no ter valor algum, mas,somente em se colocando uma etiqueta de marca nessa cala, ela j alcana um outro

    patamar de valor. comum pessoas fazerem isso. Ou seja, sendo uma mesma cala jeans, aque tiver uma etiqueta de marca ser muito mais valorizada do que a outra.(3 nvel de dilogo: o interior X o exterior do edifcio)

    [OS DETALHES] os rasgos, as costuras, os cortes, os acessrios. Esse condicionante dependede todos os outros, pois um rasgo pode dizer que a cala jeans velha se ela estiver sendousada por um pedreiro ou estiver sendo vendido por um camel, mas tambm pode mostrarque a cala nova, super atual, se for um bacana que estiver com ela ou se ela estiverexposta num shopping ou ainda se ela tiver uma marca famosa. Ou seja, esse condicionanteenfatiza as caractersticas agregadas da cala (4 nvel de dilogo: o edifcio e a cidade/histria)

    Destacam-se,portanto, os QUATRO NVEIS DE DILOGO presentes no edifcio, tomados comoparmetros do PIC.

    O QU VAI SER AQUI?

    Outro aspecto importante refere-se aos usos. Como interveno de vis patrimonial, o PICentende o edifcio como mais importante do que seus usos, baseado no pensamento deCesare Brandi e Aldo Rossi, e, assim, no pretende dotar o edifcio de um uso especfico e simtorn-lo apto a comportar os mais variados usos durante sua existncia. O usos devemadaptar-se ao edifcio e no o contrrio.

    Entretanto, a relao que o edifcio mantm com a cidade d-se pela fachada e atravs daspessoas. O espao interno desconhecido e, sob esse aspecto, pode-se dizer semimportncia. pois a grande maioria das pessoas no usufruem dele.

    Em contrapartida, o espao interno, no presente caso, constitui-se numa das essncias doedifcio: sua ordem catica, alavancada pela falta de planejamento e rigor construtivo,perceptvel na sua aparente simetria, nos seus escalonamentos, nos seus diversos nveis eescadas, nos seus longos e estreitos corredores, nos seus terraos, nos seus inmeros fossosde iluminao.

    Dessa forma, o Iracema Plaza contitui-se num grande exemplo no qual a relao com a cidadepode ir alm da fachada, ou seja, pode avanar pelo espao interno, tornando o edifcio ummonumento completo, no qual nada secundrio e tudo cidade.

    A INTERVENO CONTEXTUAL

    Prope-se, primeiramente, um remodelamento virio, tendo em vista o atual estado dotrnsito local e a insero futura de grandes equipamentos geradores de trfego no bairro.

    A interveno contextual restringi-se a trs quadras: a que comporta o Iracema Plaza e asduas laterais, e apresenta como elementos bsicos: a paginao e remodelamento dospasseios e vias, a arborizao, a iluminao e o posteamento.

    Para o edifcio, proposto a sua setorizao em TRS SETORES de pavimentos:1 setor - Pavimentos trreo e 1;2 setor - Pavimentos 2 ao 6; e3 setor - Pavimentos 7 e 8.

    Uma TORRE DE CIRCULAO VERTICAL proposta na fachada leste, de modo a atender asnecessidades de segurana.

    Alm disso, so propostos uma srie de CRITRIOS GERAIS DE RESTAURO e suasespecificidades em relao ao presente projeto.

    O surpreendente a obesidade de todos ossistemas atuais, essa gravidez diablica do cncer,

    que a de nossos dispositivos de informao, decomunicao, de memria, de armazenamento, deproduo e de destruio, to pletricos, que tm

    de antemo a garantia de j no servirem. Nofomos ns que extinguimos o valor de uso, foi o

    prprio sistema que o liquidou pela superproduo.Tantas coisas so produzidas e acumuladas, que

    nunca mais tero tempo de servir [...]. Tantasmensagens e sinais so produzidos e difundidos,

    que nunca mais tero tempo de ser lidos. Sortenossa! Porque a nfima parte que absorvemos j

    nos pe em estado de eletrocuo permanente.[Jean Baudrillard, A transparncia do mal: ensaio

    sobre fenmenos extremos, p.39]

    ...foi um desenho de gesto mais do que umdesenho no papel.

    [Fernando Tvora. Fernando Tvora, p.130]

    Habituar quem observa a libertar-seinesperadamente da tradio, ensinando que existesempre a possibilidade de um salto para dimenses

    novas, que a ordem existente pode e deve sersubvertida, que todos devem participar, mesmo nos

    seus atos cotidianos, nessa revoluo permanenteda ordem das coisas: estes eram os objetivosabraados pelas vanguardas arquitetnicas.

    [Manfredo Tafuri. Teorias e histria da arquitetura,p.128]

    O uso no deve ser.[Theodor Adorno. Funcionalismo hoje, p.111]

    O que hoje determinante amanh pode sercontingente e vice-versa.

    [Walter Gropius. Bauhaus: Novarquitetura, p.22]

    Obras partilham com o enigma a ambigidade dodeterminado e do indeterminado.

    [Theodor Adorno. Minima moralia, Aforismo 17]

    As runas se tornam sublimes a partir dos estragos,das rachaduras, da vegetao crescente e das cores

    que o processo de envelhecimento confere aosmateriais da construo. A runa o testemunho daidade, do envelhecimento e da memria, podendo

    nela estar expressa a essncia do monumento.[John Ruskin. As Sete Lmpadas da Arquitetura]

    No gosto da arquitetura novaPorque a arquitetura nova no faz casas velhas

    No gosto das casas novasPorque casas novas no tm fantasmas

    E, quando digo fantasmas, no quero dizer essasAssombraes vulgares

    Que andam por a...

    no-sei-qu de mais sutilNessas velhas, velhas casas,

    Como, em ns, a presena invisvel da alma... Tunem sabes

    A pena que me do as crianas de hoje!Vivem desencantadas como uns rfos:

    As suas casas no tm pores nem stos,So umas pobres casas sem mistrio.Como pode nelas vir morar o sonho?

    O sonho sempre um hspede clandestino e preciso

    (Como bem sabamos)Ocult-lo das outras pessoas da casa,

    preciso ocult-lo dos confessores,Dos professores,At dos Profetas

    (Os Profetas esto sempre profetizando outrascoisas...)

    E as casas novas no tm ao menos aqueles longos,Interminveis corredores

    Que a Lua vinha s vezes assombrar![Mario Quintana, Arquitetura Funcional]

    Aos olhos da multido, s o que novo e intacto belo

    [Alis Riegl]

  • AV.

    SD

    JOHN

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    554400 m554200 m E 555000 m554800 m554600 m

    9588800 m

    9588600 m

    9588400 m

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    553800 m553600 m553400 m

    9588800 m

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    553400 m

    9589200 m

    553800 m553600 m 554400 m554200 m E 555000 m554800 m554600 m

    9589200 m

    3830'49".33

    3830'49".34 W.Gr.

    3830'10".42-343'38".23

    -343'38".26

    -343'05".69

    3830'10".35

    -343'05".57

    orientador

    data

    local

    /

    O PRINCPIO DA INTERVENO CONTEXTUAL

    TRABALHO FINAL DE GRADUAO

    IGOR M. FRACALOSSI

    Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Cear

    E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL

    Prof. Dr. Ricardo Bezerra

    16.11.2009

    0213

    Fortaleza - CEREMODELAMENTO VIRIO

    N

    01REMODELAMENTO VIRIO1:3000

    ECRUZAMENTO VIRIO 51:3000ACRUZAMENTO VIRIO 11:2000

    CCRUZAMENTO VIRIO 31:2000

    BCRUZAMENTO VIRIO 21:2000

    DCRUZAMENTO VIRIO 41:2000

    10

    EDIFCIOS RELEVANTES

    1. Seminrio da Prainha2. Praa Cristo Redentor3. Centro Drago do Mar de Arte e Cultura4. Capitania dos Portos5. Antiga Alfndega (futura Caixa Cultural)6. Antigo DNOCS (futuro Acquario Cear)7. Ponte dos Ingleses8. Estoril9. Igreja So Pedro10. ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL (ED. SO PEDRO)11. Caixa D'gua dos Peixinhos12. Esttua de Iracema

    Faixa de Praia Oceano Atlntico

    REA DA INTERVENO URBANSTICA

    REA DA INTERVENO CONTEXTUAL (PIC)

    REMODELAMENTO VIRIO

    Binrio sentido leste-oeste Binrio sentido oeste-leste Faixa sentido oeste-leste Inverso de fluxo de via Abertura de via Fechamento de via Estacionamento subterrneo

    rea Prioritria da Interveno Marco de acesso Monsenhor Tabosa Marco de acesso Praia de Iracema Esplanada de acesso Praia de Iracema

    rea destinada a usos culturais e de lazer

    Cruzamentos Propostos (tempos dos semforos)

    ELEMENTOS URBANOS EXISTENTES

    Banca de Revistas Ponto de Txi

    ELEMENTOS URBANOS PROPOSTOS (PIC)

    Cruzamento Semafrico com semforo regressivo para pedestres Semforo regressivo com botoeira exclusivo para pedestres Poste de Iluminao

    Ponto de nibus Coqueiro com iluminao embutida no piso

    E

    A

    D

    BC

    AV. ALMIRANTE BARROSO X R. TOMS LOPES

    Tempo 2

    Tempo 1

    AV. MONSENHOR TABOSA X R. JOO CORDEIRO

    Tempo 2

    AV. DOM MANUEL X R. RUFINO DE ALENCAR

    Tempo 1 Tempo 2

    AV. BARO DE STUDART X AV. MONSENHOR TABOSA

    AV. ALMIRANTE BARROSO X R. ALMIRANTE JACEGUAI

    Tempo 1 Tempo 2 Tempo 3Tempo 1 Tempo 2Tempo 1

    6

    5

    3

    4

    3

    1

    2

    R. RUFINO DE ALENCARAV. ALMIR

    ANTE BARROSO

    AV. HISTORIADOR RAIMUNDO GIRO

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    AV. MONSENHOR TABOSA

    R. JOS AVELINO

    AV. HISTORIADOR RAIMUNDO GIRO

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    AV. DA ABOLIO

    AV. DA ABOLIO

    AV. MONSENHOR TABOSA

    AV. HISTORIADOR RAIMUNDO GIRO

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    AV. DA ABOLIO

    AV. DA ABOLIO

    AV. MONSENHOR TABOSA

    AV. HISTORIADOR RAIMUNDO GIRO

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    AV. DA ABOLIO

    AV. DA ABOLIO

    AV. MONSENHOR TABOSA

    AV. ALM. BARROSO

    AV. ALMIRANTE BAR

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    AV. HISTORIADOR RAIMUNDO GIRO

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    AV. ALM. BARROSO

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    AV. ALMIRANTE BAR

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    IRACEMA PLAZA HOTEL (EDIFCIO SO PEDRO:

    OBJETO PRINCIPAL DA INTERVENO .

    AVENIDA HISTORIADOR RAIMUNDO GIRO:ESTREITAMENTO DA CAIXA VIRIA PARA 7 METROS E AUMENTO DA LARGURA DO PASSEIONORTE.TRANSFORMAO EM SENTIDO NICO (OESTE-LESTE), INTEGRANDO O BINRIO FORMADOPOR ELA E PELA AVENIDA MONSENHOR TABOSA.

    AVENIDA BEIRA-MAR:ESTREITAMENTO DA CAIXA VIRIA PARA 7 METROS E AUMENTO DA LARGURA DO PASSEIO SUL.

    RETIRADA DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO LINDEIRAS VIA E CRIAO DE UMESTACIONAMENTO SUBTERRNEO COM ENTRADA PELA RUA ARARIS, QUE TER O TRECHO

    CORRESPONDENTE AO IRACEMA PLAZA FECHADO, E SADA PELA RUA ILDEFONSO ALBANO.

    CRIAO DE UMA ESPLANADA ARBORIZADA DE ACESSO PRAIA DE IRACEMA, ATRAVS DA

    CONTINUIDADE DA RUA ALMIRANTE JACEGUAI, CONFIGURANDO-SE NUMA ESPCIE DEROTATRIA, J PREVENDO O FLUXO DE VECULOS AO FUTURO ACQUARIO CEAR E A

    PRESENA DO SEU ESTACIONAMENTO NOS ATUAIS TERRENOS DA ANTIGA ALFNDEGA.

    ABERTURA DE UMA VIA DIAGONAL DE 7 METROS DE CAIXA VIRIA QUEFAA A CONEXO ENTRE A AVENIDA MONSENHOR TABOSA E RUA

    TOMS LOPES, COMPLETANDO O BINRIO COM A AVENIDAHISTORIADOR RAIMUNDO GIRO E CRIANDO UM ESPAO POTENCIAL

    PARA A INSTALAO DE UM MARCO DE ACESSO PARTE COMERCIALDA MONSENHOR TABOSA.

    ABERTURAS E FECHAMENTOS DE VIAS PARAOTIMIZAR A UTILIZAO PARA FINS INSTITUCIOANISE DE LAZER DE GRANDES TERRENOS VAZIOS.

    INVERSO DO SENTIDO DA AVENIDA MONSENHOR TABOSA EFECHAMENTO DO LTIMO TRECHO, CORRESPONDENTE AO SEMINRIO E

    A IGREJA DA PRAINHA, IMPEDINDO, DESSA FORMA, A FORMAO DE UMTRFEGO INTENSO DE ACESSO ZONA OESTE DE FORTALEZA.

    INSERO DE UM MARCO URBANO DE ACESSO PRAIA DE IRACEMA NO ESPAOFORMADO PELA BIFURCAO DAS AVENIDAS ALMIRANTE BARROSO E

    HISTORIADOR RAIMUNDO GIRO.

    AVENIDA MONSENHOR TABOSA:CRIAO DE MO DUPLA, SENDO O SENTIDO OESTE-LESTE COMPOSTO POR UMA FAIXA DE4,00m E A DO SENTIDO LESTE-OESTE, POR DUAS DE 3,50m CADA, AS QUAIS INTEGRARO OBINRIO COMPLEMENTADO PELA AVENIDA HISTORIADOR RAIMUNDO GIRO, NO SENTIDOOESTE-LESTE.

    ATERRO DA PRAIA DE IRACEMA

    PRAIA DE IRACEMA

    PRAIA DE IRACEMA

    OCEANO ATLNTICO

  • RUA

    JO

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    AVENIDA HISTORIADOR RAIMUNDO GIRO

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    AVENIDA PRESIDENTE JOHN KENNEDY (BEIRA-MAR)

    RUA DOS TABAJARAS

    RUA PACAJS

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    AVENIDA HISTORIADOR RAIMUNDO GIRO

    AVENIDA ALMIRANTE B

    ARROSO

    5

    5

    5

    6

    6

    6

    AVENIDA HISTORIADOR RAIMUNDO GIRO

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    AVENIDA PRESIDENTE JOHN KENNEDY (BEIRA-MAR)

    orientador

    data

    local

    /

    O PRINCPIO DA INTERVENO CONTEXTUAL

    TRABALHO FINAL DE GRADUAO

    IGOR M. FRACALOSSI

    Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Cear

    E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL

    Prof. Dr. Ricardo Bezerra

    16.11.2009

    0313

    Fortaleza - CEIMPLANTAO

    01IMPLANTAO1:750

    N

    02CORTE AA - AV. HIST. RAIMUNDO GIRO1:100

    D3POSTE - VISTAS1:50

    2

    1

    4

    D1CALADA REBAIXADA1:100

    D1

    3

    D

    DD

    D

    D

    inclinao = 7,5%

    D

    EDIFCIOS RELEVANTES1. Igreja So Pedro

    2. ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL (ED. SO PEDRO)3. Torre de Circulao Vertical (Pr. 09)4. Caixa D'gua dos Peixinhos

    Faixa de Praia Oceano Atlntico

    ELEMENTOS URBANOS EXISTENTES Banca de Revistas Ponto de Txi

    ELEMENTOS URBANOS PROPOSTOS (PIC) Cruzamento Semafrico com semforo regressivo para pedestres Semforo regressivo com botoeira exclusivo para pedestres Poste de Iluminao (ver D2, D3 e D4)

    Ponto de nibus Coqueiro com iluminao embutida no piso (Corte AA)

    PAGINAO DE PISO Pedra Ardsia Verde-acinzentada (40x40cm) Pedra Apodi (40x40cm) Pedra Red King (40x40cm) Grama esmeralda (Zoysia japonica)

    TORRE DE CIRCULAO VERTICAL(Proposta da interveno)

    rea Total do Terreno Lateral - 1.030,00 m

    rea dos PavimentosSubsolo - 124,62 mPavimento trreo - 214,36 mPavimento 1 - 214,36 mPavimento 2 - 214,36 mPavimento 3 - 214,36 mPavimento 4 - 214,36 mPavimento 5 - 181,82 mPavimento 6 - 144,32 mPavimento 7 - 114,21 mPavimento 8 - 114,21 m

    rea Total Construda - 1.750,98 m

    ndice de Aproveitamento - 1,70Taxa de Ocupao - 20,81%

    rea Permevel - 91,92 mTaxa de Permeabilidade - 8,92%Gabarito - 27,90 m

    REAS E NDICES

    IRACEMA PLAZA(Situao existente)

    rea Total do Terreno - 2.295,00 m

    rea dos PavimentosSubsolo - 0,00Pavimento trreo - 1.908,19 mPavimento 1 - 1.769,14 mPavimento 2 - 1.766,24 mPavimento 3 - 1.766,24 mPavimento 4 - 1.694,02 mPavimento 5 - 1.577,74 mPavimento 6 - 1.205,40 mPavimento 7 - 599,30 mPavimento 8 - 82,61 m

    rea Total Construda - 12.368,88m

    ndice de Aproveitamento - 5,39Taxa de Ocupao - 83,15%

    rea Permevel - 0,00 mTaxa de Permeabilidade - 0,00%Gabarito - 27,30 m

    INDICADORES URBANOSZONEAMENTO (Lei de Uso e Ocupao do Solo - 1996)

    rea de Interesse Urbanstico da Praia de Iracema - Setor 3Taxa de Permeabilidade - 25%Taxa de Ocupao - 60%Taxa de Ocupao do Subsolo - 60%

    ndice de Aproveitamento - 2Altura Mxima da Edificao - 48m

    SISTEMA VIRIOAvenida Presidente Kennedy (Beira-mar)Classificao: Arterial IRecuos: Frontal - 7m; Lateral e de Fundos - 3m

    PROJETOS ESPECIAISSegundo o artigo 160 da Lei de Uso de Ocupao do Solo do Municpio de Fortaleza, (...)so considerados Projetos Especiais, os empreendimentos pblicos ou privados que porsua natureza ou porte demandem anlise especfica quanto a sua implantao no territrio

    do Municpio e, segundo o artigo 174, aqueles que enquadrarem-se como reasInstitucionais, tero que obrigatoriamente apresentar Plano Diretor Fsico de suaocupao.

    No artigo 165 do Plano Diretor Participativo do Municpio de Fortaleza, caracteriza-sePlanos e Projetos Estratgicos de Desenvolvimento Socioambiental como sendointervenes, de natureza privada ou com a participao do Poder Pblico, a fim depromover a requalificao urbanstica e ambiental, a incluso socioambiental e adinamizao socioeconmica em determinadas reas e o artigo 166 define a Zona Especialdo Projeto Orla, dentro da qual inclui-se a Praia de Iracema, como rea compotencialidades para sua implantao.

    Sendo assim, devero ser considerados, segundo o artigo 167, os seguintes objetivos gerais:I - dinamizao econmica atravs do estmulo a atividades de comrcio e servios, decultura, lazer e turismo, em funo da potencialidade e das caractersticas especficas darea objeto de interveno;II - incluso socioambiental atravs da requalificao de reas de urbanizao precria, comprioridade para a melhoria da acessibilidade, mobilidade, condies de moradia eregularizao fundiria;III - reabilitao e conservao do patrimnio arquitetnico, artstico, histrico, cultural,arqueolgico ou paisagstico;IV - recuperao, proteo, conservao e preservao das reas de interesse ambiental;V - priorizao de investimentos em infraestrutura, principalmente de saneamentoambiental e sistema virio e de transporte;VI - promoo da incluso socioambiental da populao local atravs da dinamizaoeconmica para a gerao de oportunidades de trabalho, emprego e renda.

    Os indicadores urbanos (taxa de permeabilidade, taxa de ocupao, taxa de ocupao dosubsolo, ndice de aproveitamento, altura mxima da edificao e recuos), nestes casos,passam a ser objetos de estudo, ou seja, tornam-se flexveis, de modo a faciliar e/ouincentivar a implementao destes projetos.

    ORDENAMENTO DO USO DO SOLO

    Subgruposde Uso

    Pavimentos

    1 setor 2 setor 3 setor

    Trreo 1 2 3 4 5 6 7 8

    R I I A A A A A I I

    M I I A A A A A I I

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    CSM I I PE PE PE PE PE I I

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    SP I I A A A A A I I

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    EAG I I PE PE PE PE PE I I

    ECL PE PE PE PE PE PE PE PE PE

    EVP P P I I I I I P P

    03LOCALIZAO DOS TERRENOS1:1250

    N

    Terreno doIracema Plaza2.295,00 m

    Terrenolateral

    adjacente1.030,00 m

    CRITRIOS GERAIS DE RESTAUROELEMENTOS MTODO USUAL MTODO PIC

    NOVOS USOSSo pr-determinados. A interveno de restauro

    acontece primordialmente para adaptar oedifcio ao uso proposto.

    No so determinados, e sim ordenados,tornando o edifcio apto a receber

    indeterminados usos durante sua existncia, osquais devem se adaptar ao primeiro e no o

    contrrio.

    CONTEXTO URBANO Restringi-se ao lote do edifcio.

    Parte do princpio que uma mudana expressivano contexto urbano de um edifcio capaz demudar sua apreenso, ou seja, tornar o velho,

    novo; o feio, belo, sem modific-lo.

    NOVAS INTERVENES

    Acontecem por necessidade de reestruturaopara adaptao ao uso proposto pela interveno

    e s atuais necessidades funcionais e desegurana, utilizando sistemas atuais que

    marquem sua poca e valorizem o edifcio.

    Acontecem como forma de enfatizar o carteressencial do edifcio, utilizando sistemas atuaisque marquem sua poca, em detrimento das

    necessidades atuais.

    TRATAMENTO DASFACHADAS

    Recomposio da alvenaria e argamassas derevestimento, assim como da pintura externacom cores baseadas em prospeces tcnicas,garantindo, desse modo, o aspecto e as cores

    originais do edifcio.

    Limpeza externa e reaplicao de argamassas derevestimento nos locais deteriorados, sem

    aplicao de pintura, mantendo, desse modo, oaspecto atual do edfcio, suas marcas e cicatrizes

    ESQUADRIAS

    Restaurao funcional e esttica da esquadria demodo a devolver seu aspecto visual original.

    Quando no houver possibilidades de restauro,confecciona-se uma nova esquadria visualmente

    idntica original, feita de materiais semelhantescom base em documentos fidedignos.

    Recuperao funcional da esquadria, de modo atorn-la adequada s necessidades cotidianas.Quando no houver possibilidades de restauro,confecciona-se um novo padro de esquadrias

    diferenciado visualmente do original e adequadas atuais necessidades, porm esteticamente

    mais simples que as originais.

    ACRSCIMOS

    Manuteno e respeito aos acrscimosposteriores considerados de valor e eliminao

    de elementos posteriores considerados semvalor.

    Manuteno e respeito aos acrscimosposteriores considerados de valor e substituio

    de elementos posteriores considerados semvalor por elementos compositivos novos que

    marquem a passagem dos anteriores.

    RUNAS

    Reconstruo dos elementos que compunham asrunas, de modo a recuperar o aspecto original

    do edifcio, com base em documentos fidedignos.

    Estabilizao das runas, mantendo seu aspectoatual.

    ESTRUTURA

    Estabilizao e reforo da estrutura, e quandonecessrio utilizao de uma estrutura

    suplementar, utilizando sistemas atuais ediferenciados do original e atentos ao conceito

    de reversibilidade.

    Estabilizao e reforo da estrutura, e quandonecessrio utilizao de uma estrutura

    suplementar, utilizando sistemas atuais ediferenciados do original e atentos ao conceito

    de reversibilidade.

    ESPAO INTERNO

    Restauro, recuperao e recomposio doselementos originais, com base em documentosfidedignos, exceto em casos de necessidade dereestruturao para adaptao ao uso proposto

    pela interveno.

    Recuperao dos elementos originais existentes,preservao da essncia espacial do edifcio e

    quando necessrio reestruturao paraenfatizao da mesma.

    BALIZADOR ESFRICO DE CONCRETO ACADA 2,00m (=40 cm)

    MEIO-FIO PR-MOLDADO DECONCRETO

    FAIXA PODOTTIL DE ALERTA NACOR AMARELA (LARGURA=25cm)

    / A0203

    vista 2 (frontal)

    D2POSTE - VISTA SUPERIOR1:50

    /

    1D3 03

    ESTRUTURA TUBULAR DEAO COM PINTURAELETROSTTICA NA CORBRANCA(=8050mm)

    pista de rolamentoproposta

    passeioexistente

    passeioproposto

    POSTE SOLAR DEILUMINAO PBLICA(VER D2 E D3)

    LUMINRIA DE EMBUTIR NO PISO

    COM LMPADA LED 35WTEMPERATURA DE COR: 4.000K

    ac e

    sso

    ao

    su

    bso

    lora

    mp

    a (

    i=1

    3,3

    %)

    ESTRUTURA E ESCADA DEACESSO AO SUBSOLO(ver Pr. 04)

    ESTRUTURA E ESCADA DEACESSO AO SUBSOLO(ver Pr. 04)

    projeo do subsolo

    (ver Pr. 04)

    Obs.: A - Adequado, I - Inadequado, P - Permitido com Restries e PE - Projeto Especial.Os demais subgrupos so determinados inadequados.

    GRUPO RESIDENCIAL - (R) Residencial, (M) Misto; GRUPO COMERCIAL - (CV) Comrcio Varejista, (CSM)Comrcio e Servios Mltiplos; GRUPO SERVIO - (H) Hospedagem, (PS) Prestao de Servios, (SAL) Serviode Alimentao e Lazer, (SP) Servio Pessoal, (SE) Educao; GRUPO INSTITUCIONAL - (EAG) Equipamentopara atividade administrativa governamental, (ECL) Equipamentos para Cultura e Lazer, (EVP) Equipamentopara Venda de Artigos Diversificados em Carter Permanente.

    LUMINRIA LINEAR (LARGURA=1,00m)NEOPOS LINHA POLARIS COMLMPADA LED 36WTEMPERATURA DE COR: 4.000KINSTALADAS CONTINUAMENTE NASMARQUISES DO EDIFCIO

    vista 1 (lateral)

    / 1D303

    LUMINRIA LED STREETLIGHT LU2 (56W)TEMPERATURA DE COR:4000K

    LUMINRIA LED STREETLIGHT LU8 (224W)

    TEMPERATURA DE COR:4000K

    MDULO FOTOVOLTICOKYOCERA 130Wp

    acessocarga/descarga(ver Pr. 06)

  • RU

    A I

    LDEF

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    NO

    RU

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    AVENIDA HISTORIADOR RAIMUNDO GIRO

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    RUA DOS TABAJARAS

    AV. ALM

    . BARROS

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    AVENIDA HISTORIADOR RAIMUNDO GIRO

    orientador

    data

    local

    /

    O PRINCPIO DA INTERVENO CONTEXTUAL

    TRABALHO FINAL DE GRADUAO

    IGOR M. FRACALOSSI

    Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Cear

    E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL

    Prof. Dr. Ricardo Bezerra

    16.11.2009

    0413

    Fortaleza - CEESTACIONAMENTO SUBTERRNEO

    01ESTACIONAMENTO SUBTERRNEO1:750

    N

    04ESTRUTURA DE ACESSO AO SUBSOLO - VISTA LATERAL1:75

    05ESTRUTURA DE ACESSO AO SUBSOLO - CORTE BB1:75

    02ESTRUTURA DE ACESSO AO SUBSOLO - PLANTA BAIXA1:75 03ESTRUTURA DE ACESSO AO SUBSOLO - VISTA SUPERIOR1:75

    D1SPIDER SUPERIORES1:20

    D2SPIDERS LATERAIS1:20

    D

    PARCERIA PBLICO-PRIVADA (PPP)de acordo com a Lei 11.079/2004

    ENTIDADE PRIVADA: Empresas de Estacionamento

    ENTIDADE PBLICA: Governo do Estado e Prefeitura

    PRAZO DA CONCESSO: 5 a 35 anos

    SO OBRIGAES DA ENTIDADE PRIVADA:Elaborar o projeto;Executar a obra;Operar e dar manuteno ao empreendimento;Garantir a atualizao da infra-estrutura;Entregar o empreendimento nas mesmas condies do primeiro dia de funcionamento.

    D

    S

    MOTOS82 VAGAS

    (20%)

    BICICLETAS71 VAGAS

    VAGASACESSVEIS12 VAGAS

    (3%)

    CARROS316 VAGAS

    QUANTIDADE E DIMENSO DAS VAGAS

    1. VECULOS MOTORIZADOSCarros (2,50x4,50m): 316 vagasMotos (1,00x2,00m): 82 vagas (20%)Acessveis (3,70x5,50m): 12 vagas (3%)

    TOTAL: 410 vagas

    2. VECULOS NO MOTORIZADOSBicicletas (0,70x1,85m): 71 vagas

    DADOS RELATIVOS AO SUBSOLO

    REA TOTAL: 8.032,54 mEXTENSO TOTAL: 567,88 m

    LARGURA MDIA: 15,00 m

    LARGURA MDIA DA VIA: 6,00 m

    P-DIREITO: 2,885 m

    SESSO DOS PILARES: 30x60 cmESPAAMENTO ENTRE PILARES: 5,00 m

    VO ENTRE PILARES: 6,00 m

    r

    a

    m

    p

    a

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    ram

    p a (

    i =1

    3,3%

    )

    D1

    D2

    0.00

    -3.35

    -3.35

    -3.35

    0.00

    06CORTE AA1:75

    / A0604

    /

    B05 04 /

    B05 04

    SISTEMA DE REBAIXAMENTO DO LENOL FRETICO

    ARRIMOS LATERAISAs duas paredes laterais do estacionamento funcionam como um muro de arrimo. Elasprojetam-se 3 metros abaixo do nvel do piso, de modo a criar uma barreira ao fluxo dasguas e, assim, faz-lo perder carga, dificultando sua ascenso.Ao longo do eixo da via principal do estacionamento subterrneo ser criada uma valade 30 centmetros de largura e 1,7 metros de profundidade, forrada com brita, poronde extravasar a gua.

    BOMBAS CENTRFUGASSero instalados pares de bombas centrfugas (principal e reserva) a cada 50 metros aolongo do eixo da via principal do estacionamento subterrneo.A gua proveniente do rebaixamento ser utilizada em parte para o abastecimento doedifcio (Iracema Plaza) e o restante ser vendido para a Concessionria de Saneamento(CAGECE), atravs de acordo gerado pela PPP.

    FORNECIMENTO DE GUAO Sistema de Fornecimento de gua para o edifcio se dar atravs de um barrilete aolongo do piso do estacionamento subterrneo, para o qual as tubulaes de recalqueprovenientes das bombas centrfugas se dirigem. O barrilete dever ser pressurizadoem ambos os lados por uma bomba pressurizadora (tipo Booster): o lado mais prximoao edifcio fornece gua ao mesmo e o lado oposto, rede pblica. Para o tratamentoda gua sero implantados ao longo do barrilete hidroinjetores de cloro, tornando-aadequada ao consumo e s demais necessidades.

    SISTEMA DE GERAO DE ENERGIA

    PLACAS FOTO-VOLTICASTodo o Sistema de Rebaixamento do Lenol Fretico ser mantido em funcionamentoatravs da produo de energia por Placas Foto-volticas instaladas nas coberturas daTorre de Circulao Vertical (Projeto Proposto) e dimensionadas para satisfazer apotncia necessria. Alm disso, previsto um gerador, assegurando o funcionamentodas bombas 24 horas por dia.

    SISTEMA PBLICO DE GUA, ESGOTO E ENERGIA

    TUBULAOAs tubulaes de gua e esgoto sero fixadas ao longo do teto do estacionamentosubterrneo atravs de alas. De maneira semelhante, o cabeamento eltricopercorrer o lado oposto atravs de eletrocalhas.

    vazio

    medidas em milmetros

    medidas em milmetros

    ESCADA METLICA COM PISO EM CHAPADOBRADA DE AO TIPO XADREZ

    ANTI-DERRAPANTE, MONTANTES E CORRIMOSEM TUBOS DE AO INOX (=50mm) E CABOS DEAO COMO ELEMENTOS DE PROTEO LATERAL

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTAMARIA VITRAGE) COM VIDROS

    DUPLOS TRANSPARENTES(750x750mm), SPIDERS EM AO INOX

    E CABOS TRACIONADOS DE AO

    PREENCHIMENTO DE 15cm DEALVENARIA PARA CRIAR O DESNVELENTRE VIA E PASSEIO

    LAJE NERVURADA PROTENDIDA(h=30cm) COM VIGAS-FAIXAPROTENDIDAS EMBUTIDAS NA ALTURADA LAJE

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTA MARIA VITRAGE) COMVIDROS DUPLOS TRANSPARENTES (750x750mm),

    SPIDERS EM AO INOX E CABOS TRACIONADOS DE AO

    ESCADA METLICA COM PISO EM CHAPADOBRADA DE AO TIPO XADREZ

    ANTI-DERRAPANTE, MONTANTES E CORRIMOSEM TUBOS DE AO INOX (=50mm) E CABOS DEAO COMO ELEMENTOS DE PROTEO LATERAL

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTA MARIA VITRAGE) COMVIDROS DUPLOS TRANSPARENTES (750x750mm),

    SPIDERS EM AO INOX E CABOS TRACIONADOS DE AO

    CABOS TRACIONADOS DE AOTUBOS ESTRUTURAIS DE AO INOX

    (=50mm)

    limite do piso

    CABOS TRACIONADOS DE AO

    SPIDER EM AO INOX

    VIDROS DUPLOS TRANSPARENTES(750x750mm)

    projeo da via superior

    projeo da via superior

    projeo do calado superior

    projeo do calado superior

    ENTRADA

    SADA

    ELETROCALHA EM CHAPA DEAO LISA DOBRADA EM "U"

    COM VIROLA(800x150mm)

    LAJE NERVURADA PROTENDIDA(h=30cm) COM VIGAS-FAIXA

    PROTENDIDAS EMBUTIDAS NAALTURA DA LAJE

    PREENCHIMENTO DE15cm DE ALVENARIA

    PARA CRIAR O DESNVELENTRE VIA E PASSEIO

    calado

    pista derolamentoproposta

    passeioproposto

    TUBULAES DE GUA E ESGOTO

    SUSPENSAS ATRAVS DE ALAS

    METLICAS

    BOMBA CENTRFUGA (750W) A CADA 50m

    PARA RECALQUE DA GUA PROVENIENTE DO

    REBAIXAMENTO DO LENOL FRETICO

    MURO DE ARRIMO EMCONCRETO ARMADO

    TUBULAO DE RECALQUE

    BARRILETE PARA FORNECIMENTODE GUA AO EDIFCIO (IRACEMA

    PLAZA) E REDE PBLICA

    FUNDAO EMESTACAS

    bombacentrfuga

    bombacentrfuga bomba

    centrfuga

    bombacentrfuga

    -0.15

    -0.15

  • orientador

    data

    local

    /

    O PRINCPIO DA INTERVENO CONTEXTUAL

    TRABALHO FINAL DE GRADUAO

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    Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Cear

    E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL

    Prof. Dr. Ricardo Bezerra

    16.11.2009

    0513

    Fortaleza - CESITUAO ORIGINAL DOS PAVIMENTOS

    01PAVIMENTO TRREO1:150 02PAVIMENTO 11:200

    03PAVIMENTO 21:400 04PAVIMENTO 31:400 05PAVIMENTO 41:400 06PAVIMENTO 51:400

    07PAVIMENTO 61:400 08PAVIMENTO 71:400 09PAVIMENTO 81:400

    N

    10ESQUEMA DOS VAZIOS E TERRAOS1:1000

    pavimento 8pavimento 7

    pavimento 6pavimento 5

    pavimento 3 pavimento 4

    pavimento 2pavimento 1

    11ESQUEMA BSICO DE USOS1:1000

    pavimento trreo

    residencial residencial

    hotel

    pavimentos 1 a 5

    servios

    comrcio/servios

    servioshotel

    oeste leste

    a

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    acessohotel

    comrcio/servios

    comrcio/

    LOBBYDO

    HOTEL

    ACESSORESIDENCIAL

    OESTE

    ACESSORESIDENCIAL

    LESTE

    ELEVADORES

    ACESSOS

    HOTEL

    RESIDENCIALOESTE

    RESIDENCIALLESTE

  • orientador

    data

    co-orientador

    /

    O PRINCPIO DA INTERVENO CONTEXTUAL

    TRABALHO FINAL DE GRADUAO

    IGOR M. FRACALOSSI

    Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Cear

    E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL

    Prof. Dr. Ricardo Bezerra

    07.10.2009

    0613

    Fortaleza - CESETOR 1 - PAVIMENTO TRREO

    N

    01PLANTA BAIXA PAVIMENTO TRREO1:100

    CARGA /DESCARGA45.12 m

    OBSERVAES

    1. A elaborao e redesenho das plantas baixas dos pavimentos foram baseadas, respectivamente, nas suas plantas originais (Pr.05); na planta estrutural original do edifcio; e em fotografias antigas e recentes. Entretanto, cada referencial apresentousituaes controversas e, portanto, as plantas confeccionadas apresentam pequenas diferenas em relao aos trs,principalmente no que diz respeito a localizao e dimenses dos vazios e esquadrias.

    02ESQUEMA VERTICAL1:1000

    D S

    S

    S

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    S

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    0.00

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    +1.00

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    0.00

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    TERRENO EM ACLIVE

    +1.00

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    +0.35

    +0.35

    +0.50

    TERRENO EM ACLIVE

    TERRENO EM ACLIVE

    +0.70

    TERRENO EM DECLIVE

    0.00

    TERRENOEM ACLIVE

    TERRENO EM DECLIVE

    0.00

    TERRENO EM ACLIVE

    IRACEMA PLAZA1.778,49 m

    PTIO E0214,36 m

    PTIO N0210,12 m

    PTIOW0

    26,25 m

    ACESSOStodas as portas inseridas posteriormente no pavimento trreosero retiradas e em seu lugar, instaladas portas automticasde enrolar tipo transvision, permitindo um vo totalmenteaberto, mas com possibilidade de fechamento oportuno.

    TORRE DE CIRCULAAO VERTICAL(ver Pr. 09)

    OS ESPAOS DELIMITADOS PELOSVOLUMES DOS VAZIOS PODERO SERUTILIZADOS PARA ACOMODAO DAS

    ATIVIDADES FIXAS E REAS MOLHADAS.NO H PREVISO PARA A LOCALIZAODAS ABERTURAS.

    Iracema Plaza

    PAREDES EXISTENTES

    PAREDES PROPOSTAS PARA OS VAZIOSAs aberturas so flexveis

    TODAS AS ESCADAS DO PRIMEIRO SETOR PERMANECEM, MAS COM UMANOVA LINGUAGEM E UMA NOVA TECNOLOGIA. PROPOSTO ESCADAS EM ESTRUTURA METLICA COM PISO EM CHAPADOBRADA DE AO TIPO XADREZ ANTIDERRAPANTE, MONTANTES ECORRIMOS EM TUBOS DE AO INOX (=50mm) E CABOS DE AO COM

    ELEMENTOS DE PROTEO LATERAL(ver Desenho 05 / Pr. 04)

    projeo marquise

    projeo da marquise

    projeo da marquise

    projeo da marquise

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    projeo das passarelas

    projeo das passarelas

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    projeo das passarelas

    projeo das passarelas

    p

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    QUADRO DE REAS

    SISTEMAS E ELEMENTOS DO ESPAO PAV. TRREO

    Sistema Virio

    Avenidas - -

    Ruas - -

    Travessas - -

    Passarelas - -

    Pontes - -

    Sistema de EspaosLivres

    Praas Iracema Plaza 1.678,71 m

    Parques - -Largos - -

    Ptios W0, N0, E0 450,73 m

    Mirantes - -

    Sistema deOcupao do Solo

    Glebas - -

    Quadras - -

    Lotes 24 lotes 99,78 m

    PLANO DE ATIVIDADES PERMITIDASSUBGRUPOS DE USO ATIVIDADES PAVIMENTO TRREO (1 SETOR)

    Servio de Alimentaoe Lazer

    Lanchonete Adequado

    Pastelaria Adequado

    Confeitaria Adequado

    Sorveteria Adequado

    Cafeteria Adequado

    Boteco, botequim Adequado

    Equipamento paraCultura e Lazer

    Cinema Projeto Especial

    Teatro Projeto Especial

    Circo Projeto Especial

    Museu Projeto Especial

    Parque de vizinhana Projeto Especial

    Colnia de Frias Projeto Especial

    Equipamento para vendade artigos diversificadosem carter permanente

    Feiras e Exposies Adequado

    ORDENAMENTO DO USO DO SOLO

    SUBGRUPOSDE USO

    PAVIMENTOS

    1 setor 2 setor 3 setor

    Trreo 1 2 3 4 5 6 7 8

    R I I A A A A A I I

    M I I A A A A A I I

    CV I I P P P P P I I

    CSM I I PE PE PE PE PE PE PE

    H I I PE PE PE PE PE I I

    PS I I P P P P P I I

    SAL P I I I I I P A A

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    EAG I I PE PE PE PE PE I I

    ECL PE PE PE PE PE PE PE PE PE

    EVP P P I I I I I P P

    demais I I I I I I I I IOBS.: A - Adequado, I - Inadequado, P - Permitido com Restries e PE - Projeto Especial.

    GRUPO RESIDENCIAL - (R) Residencial, (M) Misto; GRUPO COMERCIAL - (CV) Comrcio Varejista, (CSM) Comrcio e Servios Mltiplos;GRUPO SERVIO - (H) Hospedagem, (PS) Prestao de Servios, (SAL) Servio de Alimentao e Lazer, (SP) Servio Pessoal, (SE)Educao; GRUPO INSTITUCIONAL - (EAG) Equipamento para atividade administrativa governamental, (ECL) Equipamentos paraCultura e Lazer, (EVP) Equipamento para Venda de Artigos Diversificados em Carter Permanente.

    A INTERVENO NO PRIMEIRO SETOR

    O primero setor do Iracema Plaza pode ser chamado, dentro da interveno urbana, de espao didticode transio. Atravs da mesma paginao de piso dos passeios e praas vizinhos, o pedestre convidadoa adentrar uma nova praa, uma floresta de pilares cortada horizontalmente por um tranado depassarelas suspensas e verticalmente por um tabuleiro de pesados volumes slidos. Antes um espaofechado, escuro e misterioso, agora um espao escancarado pra rua. O limite entre edifcio e cidade seperde. Caminhando sem rumo pelas passarelas e atravs dos volumes, o visitante apreende o espao eidentifica cada elemento atravs de um negativo: os vazios de ventilao dos andares superiores descemao trreo como volumes cheios, os espaos fechados dos apartamentos e quartos tornam-se as reas dep-direito duplo e o labirinto de corredores estreitos transmutam-se em leves passarelas.

    A ordem catica do edifcio invertida, mais ainda assim mantem-se. Os elementos anteriorespermanecem, mas como uma nova linguagem, com uma nova tecnologia, e ainda assim a apreenso doedifcio persiste, pois a essncia do edifcio prevalece sobre os elementos e o negativo passa a ser, ento,uma volta de 360. Chegamos ao outro lado do mesmo lugar.

    Obs.: As demais atividades so determinadas como inadequadas.

    LOTE 193,52 m

    LOTE 205,12 m

    LOTE 214,48 m

    LOTE 224,80 m

    LOTE 232,88 m

    LOTE 243,52 m

    LOTE 182,31 m

    LOTE 176,90 m

    LOTE 142,85 m

    L. 134,32 m

    LOTE 610,15 m

    LOTE 73,00 m

    LOTE 83,05 m

    L. 123,68 m

    L. 112,70 m

    LOTE 164,14 m

    LOTE 151,95 m

    L. 91,08m

    LOTE 104,93 m

    LOTE 54,00 m

    LOTE 47,20 m

    LOTE 33,40 m

    LOTE 25,80 m

    LOTE 14,00 m

    p

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    N0213

    / S0213

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    1

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  • QUADRO DE REAS

    SISTEMAS E ELEMENTOS DO ESPAO PAVIMENTO 1

    Sistema Virio

    Avenidas - -

    Ruas - -

    Travessas - -

    PassarelasW1; NW1; N1; NE1; SW1; S1;

    SE1; E1186,44 m

    PontesNW1; N1; NE1; C1; CE1; E1;

    SW1; S1; SE171,16 m

    Sistema de EspaosLivres

    Praas - -Parques - -Largos NW1; NE1; C1; SW1; SE1 342,14 m

    Ptios NW1; W1; SW1; N1; E1 157,06 m

    Mirantes NW1; NE1; SW1; SE1 45,56 m

    Sistema deOcupao do Solo

    Glebas - -

    Quadras - -

    Lotes 16 lotes 59,10 m

    PLANO DE ATIVIDADES PERMITIDASSUBGRUPOS DE USO ATIVIDADES PAVIMENTO 1

    Equipamento paraCultura e Lazer

    Cinema Projeto Especial

    Teatro Projeto Especial

    Circo Projeto Especial

    Museu Projeto Especial

    Parque de vizinhana Projeto Especial

    Colnia de Frias Projeto Especial

    Equipamento para vendade artigos diversificadosem carter permanente

    Feiras e Exposies Adequado

    ORDENAMENTO DO USO DO SOLO

    SUBGRUPOSDE USO

    PAVIMENTOS

    1 setor 2 setor 3 setor

    Trreo 1 2 3 4 5 6 7 8

    R I I A A A A A I I

    M I I A A A A A I I

    CV I I P P P P P I I

    CSM I I PE PE PE PE PE PE PE

    H I I PE PE PE PE PE I I

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    demais I I I I I I I I I

    orientador

    data

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    O PRINCPIO DA INTERVENO CONTEXTUAL

    TRABALHO FINAL DE GRADUAO

    IGOR M. FRACALOSSI

    Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Cear

    E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL

    Prof. Dr. Ricardo Bezerra

    16.11.2009

    0713

    Fortaleza - CESETOR 1 - PAVIMENTO 1

    01PLANTA BAIXA PAVIMENTO 11:125

    N

    OBSERVAES

    1. A elaborao e redesenho das plantas baixas dos pavimentos foram baseadas, respectivamente, nas suas plantas originais (Pr.05); na planta estrutural original do edifcio; e em fotografias antigas e recentes. Entretanto, cada referencial apresentousituaes controversas e, portanto, as plantas confeccionadas apresentam pequenas diferenas em relao aos trs,principalmente no que diz respeito a localizao e dimenses dos vazios e esquadrias.

    OBS.: A - Adequado, I - Inadequado, P - Permitido com Restries e PE - Projeto Especial.

    GRUPO RESIDENCIAL - (R) Residencial, (M) Misto; GRUPO COMERCIAL - (CV) Comrcio Varejista, (CSM) Comrcio e Servios Mltiplos;GRUPO SERVIO - (H) Hospedagem, (PS) Prestao de Servios, (SAL) Servio de Alimentao e Lazer, (SP) Servio Pessoal, (SE)Educao; GRUPO INSTITUCIONAL - (EAG) Equipamento para atividade administrativa governamental, (ECL) Equipamentos paraCultura e Lazer, (EVP) Equipamento para Venda de Artigos Diversificados em Carter Permanente.

    A INTERVENO NO PRIMEIRO SETOR

    O primero setor do Iracema Plaza pode ser chamado, dentro da interveno urbana, de espao didticode transio. Atravs da mesma paginao de piso dos passeios e praas vizinhos, o pedestre convidadoa adentrar uma nova praa, uma floresta de pilares cortada horizontalmente por um tranado depassarelas suspensas e verticalmente por um tabuleiro de pesados volumes slidos. Antes um espaofechado, escuro e misterioso, agora um espao escancarado pra rua. O limite entre edifcio e cidade seperde. Caminhando sem rumo pelas passarelas e atravs dos volumes, o visitante apreende o espao eidentifica cada elemento atravs de um negativo: os vazios de ventilao dos andares superiores descemao trreo como volumes cheios, os espaos fechados dos apartamentos e quartos tornam-se as reas dep-direito duplo e o labirinto de corredores estreitos transmutam-se em leves passarelas.

    A ordem catica do edifcio invertida, mais ainda assim mantem-se. Os elementos anteriorespermanecem, mas como uma nova linguagem, com uma nova tecnologia, e ainda assim a apreenso doedifcio persiste, pois a essncia do edifcio prevalece sobre os elementos e o negativo passa a ser, ento,uma volta de 360. Chegamos ao outro lado do mesmo lugar.

    Obs.: As demais atividades so determinadas como inadequadas.

    02ESQUEMA VERTICAL1:1000

    LOTE 13,40 m

    LOTE 27,20 m

    L. 33,00 m

    LOTE 43,05 m

    L. 51,08 m

    L. 64,93 m

    LOTE 75,22 m L. 8

    2,70 mL. 9

    3,68 m

    L. 104,32 m

    L. 112,85 m

    L. 121,95 m

    L. 134,14 m

    LOTE 142,31 m

    LOTE 154,48 m

    LOTE 164,80 m

    LARGO SW174,19 m

    LARGO SE182,97 m

    LARGO NE183,07 m

    LARGO NW173,68 m

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    MIRANTE SW18,74 m

    MIRANTE SE18,17 m

    MIRANTE NW19,00 m

    MIRANTE NE119,65 m

    PASSARELA W1 24,38 m PASSARELA E1 22,88 mLARGO C128,23 m

    PONTE SW1 8,20 m

    PONTE E1 11,20 m

    PONTE NW1 8,42 m PONTE NE1 9,40 m

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    PONTE S1 3,90 m PONTE SE1 4,00 m

    PONTE N1 14,49 m

    PONTE C15,60 m

    +4.00

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    PTIO N147,42 m

    +4.00

    OS ESPAOS DELIMITADOS PELOS VOLUMES DOS VAZIOSPODERO SER UTILIZADOS PARA ACOMODAO DASATIVIDADES FIXAS E REAS MOLHADAS.

    NO H PREVISO PARA A LOCALIZAO DAS ABERTURAS.

    TODAS AS ESCADAS DO PRIMEIRO SETORPERMANECEM, MAS COM UMA NOVA

    LINGUAGEM E UMA NOVA TECNOLOGIA. PROPOSTO ESCADAS EM ESTRUTURA

    METLICA COM PISO EM CHAPA DOBRADA DEAO TIPO XADREZ ANTIDERRAPANTE,

    MONTANTES E CORRIMOS EM TUBOS DEAO INOX (=50mm) E CABOS DE AO COM

    ELEMENTOS DE PROTEO LATERAL(ver Desenho 05 / Pr. 04)

    PTIO NW140,59 m

    +4.00

    PTIO SW147,19 m

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    projeo da marquise projeo marquise

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    PASSARELAS EM ESTRUTURA MTALICACOM PISO EM CHAPA DE AO TIPO XADREZANTI-DERRAPANTE (ver D1 e D2)

    PASSARELAS EM ESTRUTURA MTALICACOM PISO EM CHAPA DE AO TIPOXADREZ ANTI-DERRAPANTE (ver D1 e D2)

    PASSARELAS EM ESTRUTURA MTALICACOM PISO EM CHAPA DE AO TIPO

    XADREZ ANTI-DERRAPANTE (ver D1 e D2)

    TORRE DE CIRCULAAO VERTICAL(ver Pr. 09)

    vazio

    vazio

    vaziovazio vazio

    vazio

    vazio

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    vazio

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    PISO EM VIDRO JATEADOCOM ESTRUTURA METLICA

    PISO EM VIDROJATEADO COMESTRUTURAMETLICA

    PISO EM VIDRO JATEADO COMESTRUTURA METLICA

    PISO EM VIDRO JATEADOCOM ESTRUTURA METLICA

    ELEVADOR EXISTENTE

    ELEVADOR EXISTENTE

    ELEVADORESEXISTENTE

    PASSARELAS EM ESTRUTURA MTALICACOM PISO EM CHAPA DE AO TIPO

    XADREZ ANTI-DERRAPANTE (ver D1 e D2)

    PISO EM VIDRO JATEADOCOM ESTRUTURA METLICA

    D2PASSARELAS - CORTE AA1:20D1PASSARELAS - PLANTA BAIXA1:20

    S

    /

    AD2 07

    PISO EM VIDRO JATEADOCOM ESTRUTURA METLICA

    medidas em milmetros medidas em milmetros

    ALVENARIA EXISTENTE

    VIGA MTALICA PERFIL "I"(150x400mm)

    INSERT MTALICO

    CORRIMO EM TUBO DEAO INOX (=80mm)

    CABOS DE AO COMO ELEMENTOSDE PROTEO LATERAL

    MONTANTE EM TUBO DEAO INOX (=50mm)

    VIGA MTALICA PERFIL "I"

    (150x400mm) ENGASTADA NO EDIFCIOATRAVS DE INSERT METLICO

    ALVENARIA EXISTENTE PILAR EXISTENTE

    VIGA MTALICA

    SECUNDRIA PERFIL "I"(100x400mm) PARA DARRIGIDEZ AO SISTEMA

    VIGA MTALICA PERFIL "I"(150x400mm) ENGASTADA NOPILAR EXISTENTE ATRAVS DE

    INSERT METLICO

    PISO EM CHAPA DE AO TIPOXADREZ ANTI-DERRAPANTE

    TUBO DE AO INOX(=20mm)

    / N0213

    / S0213

    /

    O01 13 /

    L01 13

    / 0112

    / O0212

    /

    S03 12

    /

    L

    0

    4

    1

    2

  • QUADRO DE REAS

    SISTEMAS E ELEMENTOS DO ESPAO PAVIMENTO 2

    Sistema Virio

    Avenidas C2 82,95 m

    Ruas NW2; N2; S2 84,45 m

    Travessas NE2 11,28 m

    Passarelas - -

    Pontes - -

    Sistema de EspaosLivres

    Praas - -Parques - -Largos - -

    Ptios NW2; W2; SW2; E2 234,19 m

    Mirantes - -

    Sistema deOcupao do Solo

    Glebas - -

    Quadras 6 quadras 755,46 m

    Lotes 14 lotes 365,33 m

    PLANO DE ATIVIDADES PERMITIDASSUBGRUPOS DE USO ATIVIDADES PAVIMENTO 2 (2 SETOR)

    Residencial Residncia unifamiliar Adequado

    Misto Residncia unifamiliar + CV / PS / SP / SE (descritos abaixo) Adequados

    Comrcio Varejista

    Mercearia/mercadinho; Loja de convenincia; Bomboniere e confeitaria; Produtoshortifrutigranjeiros; Artefatos de tecidos; Artesanato e souvenir; Tecidos; Armarinho;

    Boutique; calados, Artigos de couro e viagem; Floricultura; Produtos de higiene elimpeza; Material eltrico e eletrnico; Material fotogrfico e cinematogrfico;

    Brinquedos e artigos recreativos, desportivos,caa,pesca,camping e outros; Artigosreligiosos; Perfumaria; Instrumentos musicais e acessrios; Mveis, objetos de arte,decoraes e antiguidades; Artigos para os servicos de mesa, copa e cozinha; Artigos

    de tapearia; Livraria; Sebo; Papelaria; Bijouterias; Joalheria e relojoaria; Brech.

    Adequados

    Comrcio e serviosmltiplos

    Centro de Compras; Centro Empresarial Projeto Especial

    HospedagemHotel; Hotel Residncia; Pousada Projeto Especial

    Penso; Albergue; Repblica Adequados

    Prestao de servio

    Agncia de viagem; Administrao de consrcios; Servio de administrao de bensimveis; Servio de processamento de dados; Prestao de servios jurdicos;Prestao de servios contbeis e de auditoria; Escritrio de representao

    comercial; Servios de arquitetura, engenharia e servios tcnicos; Servios depublicidade e propaganda; Confeces de carimbos; Chaveiro; Servios de reprografia

    e microfilmagem; Cartrios; Tingimento e estamparia; Curso de artes e ofcios;Lavanderias e tinturarias; Agncia de loterias.

    Adequados

    Servio Pessoal

    Reparao de jias e relgios; Consertos de brinquedos; Reparao de calados;Servio de fotografias; Cabeleireiro; Barbearia; Salo de beleza; Manicure/pedicure;Institutos de massagens; Academia de artes marciais e fisicultura; Alfaiataria; Atlier

    de profissional autnomo.

    Adequados

    Educao Curso Preparatrio (pr-vestibular e outros); Curso de idiomas. Adequados

    Equipamento paraatividade administrativa

    governamentalQualquer Projeto Especial

    Equipamento paraCultura e Lazer

    Centro Social Urbano; Cinema; Teatro; Circo; Biblioteca Central; Bibliotecaespecializada; Biblioteca de bairro ; Museu

    Projeto Especial

    Equipamento para vendade artigos diversificadosem carter permanente

    Feiras e Exposies Adequado

    ORDENAMENTO DO USO DO SOLO

    SUBGRUPOSDE USO

    PAVIMENTOS

    1 setor 2 setor 3 setor

    Trreo 1 2 3 4 5 6 7 8

    R I I A A A A A I I

    M I I A A A A A I I

    CV I I P P P P P I I

    CSM I I PE PE PE PE PE PE PE

    H I I PE PE PE PE PE I I

    PS I I P P P P P I I

    SAL P I I I I I P A A

    SP I I A A A A A I I

    SE I I P P P P P I I

    EAG I I PE PE PE PE PE I I

    ECL PE PE PE PE PE PE PE PE PE

    EVP P P I I I I I P P

    demais I I I I I I I I I

    orientador

    data

    local

    /

    O PRINCPIO DA INTERVENO CONTEXTUAL

    TRABALHO FINAL DE GRADUAO

    IGOR M. FRACALOSSI

    Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Cear

    E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL

    Prof. Dr. Ricardo Bezerra

    16.11.2009

    0813

    Fortaleza - CESETOR 2 - PAVIMENTO 2

    01PLANTA BAIXA PAVIMENTO 21:100

    N

    OBSERVAES

    1. A elaborao e redesenho das plantas baixas dos pavimentos foram baseadas, respectivamente, nas suas plantas originais (Pr.05); na planta estrutural original do edifcio; e em fotografias antigas e recentes. Entretanto, cada referencial apresentousituaes controversas e, portanto, as plantas confeccionadas apresentam pequenas diferenas em relao aos trs,principalmente no que diz respeito a localizao e dimenses dos vazios e esquadrias.

    OBS.: A - Adequado, I - Inadequado, P - Permitido com Restries e PE - Projeto Especial.

    GRUPO RESIDENCIAL - (R) Residencial, (M) Misto; GRUPO COMERCIAL - (CV) Comrcio Varejista, (CSM) Comrcio e Servios Mltiplos;GRUPO SERVIO - (H) Hospedagem, (PS) Prestao de Servios, (SAL) Servio de Alimentao e Lazer, (SP) Servio Pessoal, (SE)Educao; GRUPO INSTITUCIONAL - (EAG) Equipamento para atividade administrativa governamental, (ECL) Equipamentos paraCultura e Lazer, (EVP) Equipamento para Venda de Artigos Diversificados em Carter Permanente.

    A INTERVENO NO SEGUNDO SETOR SETOR

    O segundo setor do Iracema Plaza o espao pblico por excelncia. Ele o corao do edifcio, sem o

    qual no h vida e onde as emoes ficam guardadas. nele que a utopia deixa o horizonte e vai seaproximando da costa, como um barco ao avistar terra seca, onde todas as possibilidades de relaespodem acontecer, onde "o que vai ser aqui?" no importa, onde a essncia do edifcio amadurece.As situaes ideais chegam perto de serem tocadas, da mesma forma que as ditas indesejadas, poisrestringir-se ao ideal impossibilitar o nascimento de uma situao ideal impensvel.

    Aqui a cidade acontece atravs das paredes. O edifcio invadido pelo espao da rua, pelo contato dosvizinhos, pela passagem do estranho que s se v um vez na vida. A cidade se desprende do cho e secontrai em si mesma, como uma fuga da sua prpria verdade, da sua impossibilidade de resistir s forasda soberba e da inveja.

    No seu ncleo, o edifcio transforma-se num ponto de luz, como uma estrela, um pontinho luminosoinsignificante, mas que no momento certo explodir numa supernova urbana, devolvendo a essncia davida ao tempo e ao espao.

    02ESQUEMA VERTICAL1:1000

    Obs.: As demais atividades so determinadas como inadequadas.

    PTIOS

    QUADRAS

    SISTEMA VIRIO

    LOTES

    VAZIO VAZIO VAZIO VAZIO VAZIO

    VAZIO

    VAZIO

    VAZIO

    VAZIO

    VAZIO

    VAZIO

    VAZIO

    VAZIO

    VAZIO

    VAZIO VAZIO VAZIO VAZIO VAZIO

    VAZIO

    VAZIO

    VAZIO

    VAZIOVAZIO

    VAZIO

    VAZIO

    QUADRA 1124,49 m

    +7.00

    QUADRA 2119,04 m

    +7.00

    QUADRA 3115,58 m

    +7.00

    QUADRA 4133,29 m

    +7.00

    QUADRA 6142,48 m

    +7.00

    QUADRA 5120,59 m

    +7.00

    LOTE 317,19 m

    +7.00

    LOTE 126,52 m

    +7.00

    LOTE 227,63 m

    +7.00

    LOTE 423,30 m

    +7.00

    LOTE 517,30 m

    +7.00

    LOTE 621,11 m

    +7.00

    LOTE 724,38 m

    +7.00

    LOTE 819,40 m

    +7.00

    LOTE 917,07 m

    +7.00

    LOTE 1034,90 m

    +7.00

    LOTE 1142,41 m

    +7.00

    LOTE 1240,19 m

    +7.00LOTE 13

    19,53 m

    +7.00

    LOTE 1434,42 m

    +7.00

    PTIO E2214,36 m

    +7.00

    PTIO SW28,20 m

    +7.00

    PTIO W23,44 m

    +7.00

    PTIO NW28,20 m

    +7.00

    AVENIDA C2 82,95 m+7.00

    R

    U

    A

    N

    2

    3

    4

    ,

    9

    2

    m

    +7.00

    R

    U

    A

    S

    2

    2

    3

    ,

    6

    5

    m

    T

    R

    A

    V

    E

    S

    S

    A

    N

    E

    2

    1

    1

    ,

    2

    8

    m

    R

    U

    A

    N

    W

    2

    2

    5

    ,

    8

    8

    m

    +7.00

    projeo da marquise projeo da marquise

    projeo marquise

    p

    r

    o

    j

    e

    o

    m

    a

    r

    q

    u

    i

    s

    e

    TORRE DE CIRCULAAO VERTICAL(ver Pr. 09)

    ESCADA EXISTENTE

    S

    D

    ELEVADOR EXISTENTE

    ESCADAEXISTENTE

    ELEVADOREXISTENTE

    S

    D

    S

    D

    ELEVADORESEXISTENTE

    ESCADA EXISTENTE

    p

    r

    o

    j

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    o

    m

    a

    r

    q

    u

    i

    s

    e

    / N0213

    / S0213

    /

    O01 13 /

    L01 13

    / 0112

    / O0212

    /

    S03 12

    /

    L

    0

    4

    1

    2

  • I R A C E M A P L A Z A

    orientador

    data

    local

    /

    O PRINCPIO DA INTERVENO CONTEXTUAL

    TRABALHO FINAL DE GRADUAO

    IGOR M. FRACALOSSI

    Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Cear

    E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL

    Prof. Dr. Ricardo Bezerra

    16.11.2009

    0913

    Fortaleza - CETORRE DE CIRCULAO VERTICAL

    N

    01PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TRREO1:125

    02PLANTA BAIXA - PAVIMENTO 11:125

    05FACHADA LESTE1:150

    04PLANTA ESTRUTURAL1:125

    D1CORTE DA ESTRUTURA1:20

    D2VISTA DA ESTRUTURA1:20

    D3PLANTA DA ESTRUTURA1:20

    06FACHADA SUL1:150

    07VISTA SUPERIOR1:150

    03PLANTA BAIXA - PAVIMENTO 81:125

    D

    D

    S

    D

    S

    medidas em milmetros

    medidas em milmetros

    medidas em milmetros

    COBERTA EM SISTEMA DE CAIXILHOS DEAO COM FECHAMENTO EM PLACASFOTOVOLTICAS TIPO SUNTECH "LIGHTTHRU" (1,50x1,50m)

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTA MARIA VITRAGE)COM VIDROS DUPLOS TRANSPARENTES(1,50x2,50m) E SPIDERS EM AO INOX

    PILAR METLICOPERFIL "H"(200x200mm)

    VIGA METLICAPERFIL "I"

    (200x600mm)

    CORRIMO EM TUBO DEAO INOX (=80mm)

    CABOS DE AO COMO ELEMENTOSDE PROTEO LATERAL

    CORRIMO EM TUBO DEAO INOX (=80mm)

    COBERTA EM SISTEMA DE CAIXILHOS DE AOCOM FECHAMENTO EM PLACAS FOTOVOLTICASTIPO SUNTECH "LIGHT THRU" (1,50x1,50m)

    ELEVADOR ATLAS SCHINDLER 5300 (SEM CASA DE MQUINAS)CAPACIDADE 13 PASSAGEIROS

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTA MARIA VITRAGE)COM VIDROS DUPLOS TRANSPARENTES(1,50x2,50m) E SPIDERS EM AO INOX

    PISO EM CHAPA DE AO TIPOXADREZ ANTI-DERRAPANTE

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTA MARIA VITRAGE) COM VIDROSDUPLOS TRANSPARENTES (1,50x2,50m) E SPIDERS EM AO INOX

    VIGA METLICAPERFIL "I" (150x600mm) SISTEMA SPIDER GLASS (SANTA MARIA VITRAGE)

    COM VIDROS DUPLOS TRANSPARENTES(1,50x2,50m) E SPIDERS EM AO INOX

    PISO EM CHAPA DE AO TIPOXADREZ ANTI-DERRAPANTE

    ELEVADOR ATLAS SCHINDLER 5300 (SEM CASA DE MQUINAS)CAPACIDADE 13 PASSAGEIROS

    PISO EM CHAPA DE AO TIPOXADREZ ANTI-DERRAPANTE

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTA MARIA VITRAGE)COM VIDROS DUPLOS TRANSPARENTES(1,50x2,50m) E SPIDERS EM AO INOX

    ESCADA METLICA COM PISO EM CHAPA DOBRADA DE AO TIPO XADREZ

    ANTI-DERRAPANTE, MONTANTES E CORRIMOS EM TUBOS DE AO INOX(=50mm) E CABOS DE AO COMO ELEMENTOS DE PROTEO LATERAL

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTA MARIA VITRAGE) COM VIDROS DUPLOSTRANSPARENTES (1,50x2,50m) E SPIDERS EM AO INOX

    ESCADA METLICA COM PISO EM CHAPADOBRADA DE AO TIPO XADREZANTI-DERRAPANTE, MONTANTES ECORRIMOS EM TUBOS DE AO INOX(=50mm) E CABOS DE AO COMOELEMENTOS DE PROTEO LATERAL

    LONGARINA METLICA PERFIL "C"

    PARA A SUSTENTAO DO PISO ACADA 1,50m

    LONGARINA METLICAPERFIL "C" PARA ASUSTENTAO DO PISOA CADA 1,50m

    VIGA METLICAPERFIL "I" (200x600mm)

    LONGARINA METLICAPERFIL "C" PARA A

    SUSTENTAO DO PISO

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTA MARIA VITRAGE)COM VIDROS DUPLOS TRANSPARENTES

    (1,50x2,50m) E SPIDERS EM AO INOX

    PILAR METLICOPERFIL "H" (200x200mm)

    VIGA METLICAPERFIL "I" (200x600mm)

    CABOS DE AO COMOELEMENTOS DE

    PROTEO LATERAL

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTAMARIA VITRAGE) COM VIDROS

    DUPLOS TRANSPARENTES(1,50x2,50m) E SPIDERS EM AO INOX

    PROJEO DO GUARDA-CORPOCABOS DE AO COMOELEMENTOS DEPROTEO LATERAL

    VIGA METLICAPERFIL "I" (200x600mm)

    PROJEO DO GUARDA-CORPO

    ELEVADOR ATLAS SCHINDLER 5300 (SEM CASA DE MQUINAS)CAPACIDADE 13 PASSAGEIROS

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTA MARIA VITRAGE) COM VIDROSDUPLOS TRANSPARENTES (1,50x2,50m) E SPIDERS EM AO INOX

    ESCADA METLICA COM PISO EM CHAPADOBRADA DE AO TIPO XADREZANTI-DERRAPANTE, MONTANTES ECORRIMOS EM TUBOS DE AO INOX(=50mm) E CABOS DE AO COMOELEMENTOS DE PROTEO LATERAL

    VAZIO

    VAZIO

    VAZIO VAZIO

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTA MARIA VITRAGE)COM VIDROS DUPLOS TRANSPARENTES(1,50x2,50m) E SPIDERS EM AO INOX

    VIGA METLICAPERFIL "I" (200x600mm)

    VIGA METLICAPERFIL "I" (200x600mm)

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTAMARIA VITRAGE) COM VIDROS

    DUPLOS TRANSPARENTES(1,50x2,50m) E SPIDERS EM AO INOX

    CORRIMO EM TUBO DEAO INOX (=80mm)

    CABOS DE AO COMO ELEMENTOSDE PROTEO LATERAL

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTA MARIA VITRAGE)COM VIDROS DUPLOS TRANSPARENTES(1,50x2,50m) E SPIDERS EM AO INOX

    VIGA METLICAPERFIL "I" (200x600mm)

    ENGASTADA NO EDIFCIO

    ATRAVS DE INSERT

    METLICO

    CORRIMO EM TUBO DEAO INOX (=80mm)

    CABOS DE AO COMO ELEMENTOSDE PROTEO LATERAL

    SISTEMA SPIDER GLASS (SANTA MARIA VITRAGE)COM VIDROS DUPLOS TRANSPARENTES

    (1,50x2,50m) E SPIDERS EM AO INOX

    SISTEMA DE CAIXILHOS DE AO COM FECHAMENTOEM VIDRO DUPLO TRANSPARENTE

    SISTEMA DE CAIXILHOS DE AO COM FECHAMENTOEM VIDRO DUPLO TRANSPARENTE

    COBERTA EM SISTEMA DE CAIXILHOSDE AO COM FECHAMENTO EM

    PLACAS FOTOVOLTICAS TIPOSUNTECH "LIGHT THRU" (1,50x1,50m)

    COBERTA EM SISTEMADE CAIXILHOS DE AOCOM FECHAMENTO EMPLACAS FOTOVOLTICASTIPO SUNTECH "LIGHTTHRU" (1,50x1,50m)

    PROJEO DO EDIFCIO PROJEO DO EDIFCIO

    SILHUETA LATERAL DO EDIFCIO

    +4.00

    PAVIMENTO 1

    +7.00

    PAVIMENTO 2

    +10.00

    PAVIMENTO 3

    +13.00

    PAVIMENTO 4

    +16.00

    PAVIMENTO 5

    +19.00

    PAVIMENTO 6

    +22.00

    PAVIMENTO 7

    +25.00

    PAVIMENTO 8

    PAVIMENTO 8114,21 m

    +22.00

    +1.00

    TRREO

    PAVIMENTO 1214,36 m

    +4.00

    PAVIMENTO TRREO214,36 m

    +1.00

    +1.00

    +15.70 +18.70 +21.70 +26.20

    +26.20

    +26.20 +21.70 +18.70 +15.70

    +28.70

    +15.70 +18.70 +21.70 +21.70 +18.70 +15.70

    +22.00

    PROJEO DO ESCALONAMENTO DO EDIFCIO

    AS VIGAS TRANSVERSAIS SOENGASTADAS NO EDIFCIO

    ATRAVS DE INSERTS METLICOS

    AS VIGAS TRANSVERSAIS SOENGASTADAS NO EDIFCIO

    ATRAVS DE INSERTS METLICOS

  • QUADRO DE REAS

    SISTEMAS E ELEMENTOS DO ESPAO PAVs. 7 e 8

    Sistema Virio

    Avenidas - -

    Ruas SW7, SE7 48,10 m

    Travessas E7 8,54 m

    Passarelas - -

    Pontes - -

    Sistema de EspaosLivres

    Praas N7 106,85 m

    Parques NW7, NE7 81,66 m

    Largos S7 52,82 m

    Ptios W7, SW7, S7, E7, NE7 132,35 m

    Mirantes W8, S8, E8, N8 239,91 m

    Sistema deOcupao do Solo

    Glebas - -

    Quadras - -

    Lotes - -

    PLANO DE ATIVIDADES PERMITIDASSUBGRUPOS DE USO ATIVIDADES PAVIMENTOS 7 e 8 (3 SETOR)

    Servio de Alimentaoe Lazer

    Servio de alimentao e lazer (restaurantes, pizzarias) AdequadoBar, drinks Adequado

    Cafeteria Adequado

    Sala para exibies de vdeo Adequado

    Sales para recitais e consertos Adequado

    Equipamento paraCultura e Lazer

    Cinema Projeto Especial

    Teatro Projeto Especial

    Circo Projeto Especial

    Planetrio Projeto Especial

    Museu Projeto Especial

    Parque Urbano Projeto Especial

    Parque de Vizinhana Projeto Especial

    Camping Projeto Especial

    Equipamento para vendade artigos diversificadosem carter permanente

    Feiras e Exposies Adequado

    OBSERVAES

    1. A elaborao e redesenho das plantas baixas dos pavimentos foram baseadas, respectivamente, nas suas plantas originais (Pr.05); na planta estrutural original do edifcio; e em fotografias antigas e recentes. Entretanto, cada referencial apresentousituaes controversas e, portanto, as plantas confeccionadas apresentam pequenas diferenas em relao aos trs,principalmente no que diz respeito a localizao e dimenses dos vazios e esquadrias.

    A INTERVENO NO TERCEIRO SETOR

    O terceiro setor do Iracema Plaza o pice espacial do edifcio. nele que os escalonamentos e nveismultiplicam-se, onde as circulaes descontinuam-se e perspectivas novas so recriadas a todomomento. Entretanto este sempre foi um espao segregado do edifcio, cuja utilizao restringia-seapenas um salo aberto no lado norte. A proposta da interveno torn-lo integralmente vivenciado,onde as pessoas possam descansar olhando a paisagem, possam deitar num gramado e fazer um pic-nicou possam simplesmente passear e se perder por suas inmeras esquinas.

    aqui que o novo abraa e protege o velho, ao mesmo tempo que este lhe garante a sabedoria. Ospassados permanecem nas suas paredes, nas suas runas e principalmente no seu espao e o presentebusca o futuro num sonho de j virar passado.

    orientador

    data

    local

    /

    O PRINCPIO DA INTERVENO CONTEXTUAL

    TRABALHO FINAL DE GRADUAO

    IGOR M. FRACALOSSI

    Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Cear

    E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL

    Prof. Dr. Ricardo Bezerra

    16.11.2009

    1013

    Fortaleza - CESETOR 3 - PAVIMENTOS 7-8

    01PLANTA DE COBERTA - PAVIMENTOS 7 E 81:125

    N

    02ESQUEMA VERTICAL1:1000

    D1LAJE JARDIM E GUARDA-CORPO1:10

    D2PLACAS FOTOVOLTICAS1:20

    TUBO DE AO INOX (=20mm)

    MONTANTE EM TUBO DEAO INOX (=50mm)

    CAMADA DE IMPERMEABILIZAO

    CANALETA PARA ESCOAMENTODAS GUAS PLUVIAIS

    DUTO COLETOR DE GUASPLUVIAIS

    MASSA DE REGULARIZAO

    LAJE EXISTENTE

    CAMADA DE DRENAGEM COMARGILA EXPANDIDA

    CAMADA DE FILTRO COMMANTA DE BIDIM

    CAMADA DE SOLO PREPARADO

    GRAMA ESMERALDA(Zoysia japonica)

    MURETA EXISTENTE

    GRELHA METLICA

    D3ESTRUTURA DAS PLACAS1:20

    D2

    25.20

    22.20

    23.00

    23.00

    25.70

    24.20

    22.20

    24.00

    22.20

    22.20

    24.00

    22.20

    22.20

    26.20

    23.00

    26.00

    22.00

    22.50

    25.50

    22.50

    22.00

    23.50

    23.50

    26.00

    D

    S

    S

    D

    SD

    VAZIO

    26.00

    laje jardim

    laje jardim

    laje jardim

    laje jardim

    laje jardim

    laje jardim

    laje jardim(ver D1)

    laje jardim(ver D1)

    MIRANTE N881,40 m

    laje jardim(ver D1)

    jardineirajardineira

    laje jardim(ver D1)

    laje jardim(ver D1)

    COBERTA EM ESTRUTURA METLICA COMPLACAS FOTOVOLTICAS TIPO SUNTECH"LIGHT THRU" (ver D2 e D3) PARAFECHAMENTO PARCIAL DAS ABERTURAS DOSFOSSOS DE ILUMINAO E VENTILAO

    GRELHA METLICA (ver D1)

    PISO EM PEDRA CARIRIFLAMEADA E TRATADACOM HIDRO-REPELENTE(40x40cm)

    ESCADA PROPOSTA EM ESTRUTURA METLICA COMPISO EM CHAPA DOBRADA DE AO TIPO XADREZ

    ANTI-DERRAPANTE, MONTANTES E CORRIMOS EMTUBOS DE AO INOX (=50mm) E CABOS DE AO

    COMO ELEMENTOS DE PROTEO LATERAL(ver Desenho 05 / Pr. 04)

    CORRIMO EM TUBO DE AO INOX (=80mm)

    ESCADA EXISTENTE

    laje jardim

    PROJEO DO GUARDA-CORPO

    COBERTA EM ESTRUTURA METLICA COMFECHAMENTO EM VIDRO DUPLO PARAFECHAMENTO PARCIAL DAS ABERTURAS DOSFOSSOS DE ILUMINAO E VENTILAO

    PISO EM PEDRA CARIRIFLAMEADA E TRATADA COM

    HIDRO-REPELENTE (40x40cm)

    TORRE DE CIRCULAO VERTICALCOM FECHAMENTO SUPERIOR EMPLACAS FOTOVOLTICAS TIPOSUNTECH "LIGHT THRU"

    COBERTA EM ESTRUTURA METLICA COM

    PLACAS FOTOVOLTICAS TIPO SUNTECH"LIGHT THRU" (ver D2 e D3) PARA

    FECHAMENTO PARCIAL DAS ABERTURAS DOSFOSSOS DE ILUMINAO E VENTILAO

    PISO EM PEDRA CARIRIFLAMEADA E TRATADA COM

    HIDRO-REPELENTE (40x40cm)

    GRELHA METLICA(ver D1)

    PROJEO DOGUARDA-CORPO

    ESCADA PROPOSTA EM ESTRUTURAMETLICA COM PISO EM CHAPADOBRADA DE AO TIPO XADREZANTI-DERRAPANTE, MONTANTES ECORRIMOS EM TUBOS DE AO INOX(=50mm) E CABOS DE AO COMOELEMENTOS DE PROTEO LATERAL(ver Desenho 05 / Pr. 04)

    COBERTA EM ESTRUTURA METLICA COM PLACASFOTOVOLTICAS TIPO SUNTECH "LIGHT THRU" (ver

    D2 e D3) PARA FECHAMENTO PARCIAL DASABERTURAS DOS FOSSOS DE ILUMINAO E

    VENTILAO

    PISO EM PEDRA CARIRIFLAMEADA E TRATADA COM

    HIDRO-REPELENTE (40x40cm)

    BANCOS ESCALONADOS PROPOSTOSEM PR-MOLDADOS DE CONCRETO

    PROJEO DOGUARDA-CORPO

    ESCADA PROPOSTA EM ESTRUTURA METLICA COM PISO EM CHAPADOBRADA DE AO TIPO XADREZ ANTI-DERRAPANTE, MONTANTES ECORRIMOS EM TUBOS DE AO INOX (=50mm) E CABOS DE AO

    COMO ELEMENTOS DE PROTEO LATERAL (ver Desenho 05 / Pr. 04)

    COBERTA EM ESTRUTURAMETLICA COM FECHAMENTO

    EM VIDRO DUPLO PARAFECHAMENTO PARCIAL DASABERTURAS DOS FOSSOS DEILUMINAO E VENTILAO

    TORRE DE CIRCULAOVERTICAL COMFECHAMENTO SUPERIOREM PLACASFOTOVOLTICAS TIPOSUNTECH "LIGHT THRU"

    PROJEO DO GUARDA-CORPO

    lajejardim

    laje jardimlaje jardim

    PLACAS FOTOVOLTICAS TIPO SUNTECH"LIGHT THRU"

    VIGA METLICA SEO RETANGULAR(40x60mm)

    PILAR METLICOSEO RETANGULAR

    (40x100mm)

    MURETA EXISTENTE

    FOSSO DE ILUMINAO

    E VENTILAO

    ORDENAMENTO DO USO DO SOLO

    SUBGRUPOSDE USO

    PAVIMENTOS

    1 setor 2 setor 3 setor

    Trreo 1 2 3 4 5 6 7 8

    R I I A A A A A I I

    M I I A A A A A I I

    CV I I P P P P P I I

    CSM I I PE PE PE PE PE I I

    H I I PE PE PE PE PE I I

    PS I I P P P P P I I

    SAL P I I I I I P A A

    SP I I A A A A A I I

    SE I I P P P P P I I

    EAG I I PE PE PE PE PE I I

    ECL PE PE PE PE PE PE PE PE PE

    EVP P P I I I I I P PObs.: A - Adequado, I - Inadequado, P - Permitido com Restries e PE - Projeto Especial.

    Os demais subgrupos so determinados inadequados.

    GRUPO RESIDENCIAL - (R) Residencial, (M) Misto; GRUPO COMERCIAL - (CV) Comrcio Varejista, (CSM) Comrcio e Servios Mltiplos;GRUPO SERVIO - (H) Hospedagem, (PS) Prestao de Servios, (SAL) Servio de Alimentao e Lazer, (SP) Servio Pessoal, (SE)Educao; GRUPO INSTITUCIONAL - (EAG) Equipamento para atividade administrativa governamental, (ECL) Equipamentos paraCultura e Lazer, (EVP) Equipamento para Venda de Artigos Diversificados em Carter Permanente.

    ACESSOSAtravs das circulaes verticais

    LAJE JARDIM (ver D1)

    PISO EM PEDRA CARIRI FLAMEADA E TRATADA COMHIDRO-REPELENTE (40x40cm)

    LAJE IMPERMEABILIZADA

    RUNA EXISTENTE ESTABILIZADA ESTRUTURALMENTE

    Obs.: As demais atividades so determinadas como inadequadas.

    CLULA FOTOVOLTICA

    laje jardim(ver D1)

    laje jardim(ver D1)

    laje jardim(ver D1)

    MIRANTE W846,91 m

    MIRANTE S850,76 m

    MIRANTE E860,84 m

    laje jardim(ver D1)

    PRAA N7106,85 m

    PARQUE NW755,92 m

    22.20

    PARQUENW7

    55,92 m

    PARQUENE7

    25,74 m

    LARGO S752,82 m

    PTIO S77,42 m

    PTIOSW7

    20,85 m

    R

    U

    A

    S

    W

    7

    3

    2

    ,

    3

    2

    m

    R

    U

    A

    S

    E

    7

    1

    5

    ,

    7

    8

    m

    PTIO NE745,69 m

    PTIO E730,66 m

    P

    T

    I

    O

    W

    7

    2

    7

    ,

    7

    3

    m

    TRAVESSA E78,54 m

    rea Permevel Total no edifcio proposta pela interveno: 518,60 m (Taxa de Permeabilidade: 22,60%)

    / N0213

    / S0213

    /

    O01 13 /

    L01 13

    / 0112

    / O0212

    /

    S03 12

    /

    L

    0

    4

    1

    2

  • orientador

    data

    local

    /

    O PRINCPIO DA INTERVENO CONTEXTUAL

    TRABALHO FINAL DE GRADUAO

    IGOR M. FRACALOSSI

    Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Cear

    E O CASO DO ANTIGO IRACEMA PLAZA HOTEL

    Prof. Dr. Ricardo Bezerra

    16.11.2009

    1113

    Fortaleza - CESITUAO ATUAL DAS FACHADAS

    01FACHADA NORTE1:15002FACHADA OESTE1:150

    03FACHADA SUL1:150 04FACHADA LESTE1:150ELEMENTOS PRESENTES NAS FACHADAS Esquadria completa ou parcialmente obstruda por alvenaria Esquadria muito danificada Esquadria trocada posteriormente Acrscimos Vegetao parasitria na alvenaria Desplacamento e desagregao do reboco Pichaes Propagandas (letreiro, banner, cartaz, etc.) Pinturas inadequadas Caixa cimentcia de ar condicionado

    Observaes

    1. Todas as esquadrias originais externas encontram-se em precriascondies de conservao;

    2. Grande parte das esquadrias originais so de madeira eapresentam-se, principalmente, nos seguintes tipos: veneziana deabrir; e guilhotina com fechamento de vidro;

    3. As esquadrias inseridas no lugar das originais so todas do tipo decorrer com fechamento de vidro, exceto as dos pavimento trreo;

    4. Grande parte das marquises externas encontram-se com asferragens da estrutura expostas e com desplacamento edesagregao generalizada do reboco;

    5. As alvenarias externas encontram-se com acentuado acmulo desujeiras e bastante desgastadas devido s intempries naturais. 05ESQUEMA EM PLANTA1:2000

    N / 0111

    / O0211

    /

    S03 11

    /

    L

    0

    4

    1

    1

  • CRITRIOS BSICOS DE RESTAURO APLICADOS AOS ELEMENTOS DA FACHADA

    ELEMENTOS Esquadria completa ou parcialmente obstruda poralvenariaEsquadria inserida a posteriori no lugar de uma

    esquadria originalEsquadrias originais(danificadas ou no) Acrscimos

    Vegetao parasitria na alvenariaAlvenaria externa deteriorada com desplacamento e

    desagregao do rebocoPichaes e Pinturas Inadequadas

    Propaganda(letreiro/ banner/cartaz)

    Caixas pr-moldadas de ar condicionado instaladas aposteriori

    MTODO USUAL LOCALReabertura do vo e insero de uma nova esquadria

    visualmente idntica original e feita de materiaissemelhantes, com base em documentos fidedignos

    Remoo da esquadria e insero de uma novaesquadria visualmente idntica original e feita demateriais semelhantes, com base em documentos

    fidedignos

    Restaurao funcional e esttica daesquadria de modo a devolver seu

    aspecto visual original

    Eliminao d