o povo de basto
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Jornal Informativo da Região de BastoTRANSCRIPT
O POVO DE BASTO
FUNDADOR: ANTÓNIO RODRIGUES SALGADO 1.ª SÉRIE - N.º 1 - 21 DE NOVEMBRO DE 1910 2.ª SÉRIE - N.º 1 - 15 OUTUBRO DE 1978
ANO XVII - 4.ª SÉRIE - N.º 300 22 de DEZEMBRO de 2011 Preço 0,50 €
Quinzenário Informativo e defensor dos Interesses da Região de Basto
Director: António Maria da Silva TeixeiraAUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO DE PLÁSTICO FECHADO T AUT. DE5839/2002DCP-2 T PODE SER ABERTO PARA VERIFICAÇÃO POSTAL
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
4890 CELORICO DE BASTOTAXA PAGA
PORTUGAL
página 27
página 4
página 10
página 7
páginas centrais
página 24
página 12
magalhães costaourivesaria & relojoaria • óptica • caça & pesca
Telefone 255 321 278Praça Albino Alves Pereira - 4890-225 Celorico de Basto
CONSULTAS DE CARDIOLOGIADr. Sérgio Nabais
(Médico Especialista do Hospital de Braga)
Clínica Celorico de BastoAvenida da República - Centro Comercial das Oliveiras
4890-220 CELORICO DE BASTO(Junto aos antigos CTT)
T. 255 323 115 I F. 255 323 117 I Tm. 960 151 341
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Rua Rodrigo Sousa e CastroCELORICO DE BASTO
CELORICO DE BASTO
AGILDE
Uma ronda pelas
freguesias...
Coordenação: Orlando Silva Fotografias:
Nicolau BacelarColeccione o novo Suplemento
d’ O POVO DE BASTO
ÁRVORE DE COLMO NA VILA DE MONDIM
CENTENAS DE PESSOAS NA FESTA DE NATAL DA CÂMARA AMIGA
Quartel dos BomBeiros Voluntários CeloriCenses em oBras de ampliação
raQuel peixoto reCeBeu o prémio Britelo JoVem
APROVADO ORÇAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONDIM PARA 2012
O SR. JOSÉ ALVES
FESTEJOU 100 ANOS
“O POVO DE BASTO”Registo n.º 106 119
Quinzenário Regionalista
Publica-se nos dias 16 e 30
PROPRIETÁRIO
Herdeiros de José Carlos
Ferreira Leite
Venda Nova - Britelo
4890 Celorico de Basto
FICHA TÉCNICA
Redacção:
António M. Silva Teixeira
Colaboradores:
Orlando Silva
Perpétua Carvalho
Teixeira da Silva
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Joaquim Carvalho
Nicolau Bacelar
Enf.ª Andrea Bento
Pedro Andrade
Dr. Fernando Carvalho
Anselmo Cerqueira
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N.I.F. 901 170 291
REDACÇÃO:
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Tlm. 914 159 875
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ASSINATURAS:
(Pagamento adiantado)
País - Ano 10 € - Europa 30 €
(Iva incluído à taxa de 6%)
Tiragem 2.000 exemplares
Impressão:
Gráfica Diário do Minho
Braga
VENDE-SE EM MOSQUEIROSVende-se em Mosqueiros - Britelo, Celorico de
Basto, a 150 metros da estrada, dois campos com a área aproximada de 3.000 m2.
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MONDIM DE BASTO
AGRADECIMENTO
FranCisCo martins aires
Sua Esposa, D. Maria da Graça Borges Reis Aires, suas filhas D. Maria Ar-lete Borges Aires, D. Ber-ta da Conceição Borges Aires, genros, netos e restante família, profun-damente sensibilizados pelas provas de carinho, de amizade e de pesar recebidos pela ocasião
Nasceu em 24/Novembro/1928 - Faleceu em 18/Outubro/2011
Agência Funerária Leal MartinsMondim de Basto - Tel. 255 381 342 - Telem. 964 076 457
do falecimento, funeral e missa de 7.º dia, do seu ente que-rido, vêm, por este meio, expressar a sua gratidão a todos aqueles que participaram nestes actos religiosos, bem como àqueles que, posteriormente, lhes manifestaram igualmente o seu profundo pesar.
A Família
O POVO DE BASTO NA
INTERNETAs últimas edições deste jornal estão disponíveis na
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jornalpovodebasto
CELORICO DE BASTO
AGRADECIMENTO
d. maria Celeste marinho de araúJo henriQues
A família de Maria Ce-leste Marinho de Araújo Henriques, vem por este único meio agradecer às pessoas que participaram no funeral, na missa de 7.º dia, ou que, por qualquer outro modo, se lhes asso-ciaram neste momento de dor.
Deseja ainda manifes-tar a sua profunda gratidão à Santa Casa da Misericórdia de São Bento de Arnoia, nas pessoas da respectiva Direcção,
Serviços Administrativos – entre as quais pretendem real-
çar a Sr.ª D. Matilde e Sr.ª Dr.ª Margarida – bem como, a todos os demais funcionários desta Instituição, pelo acolhi-mento, dedicação, carinho, paciência e amizade que tive-ram nas horas boas e nas menos boas.
Por fim, um agradecimento, igualmente profundo, ao Sr. Enf.º Mateus, pelo acompanhamento e disponibilidade sempre manifestado ao longo dos anos.
A todos um bem haja !
Nasceu em 11/Janeiro/1927 - Faleceu em 30/Novembro/2011
Agência Funerária JOÃO TEIXEIRA - Celorico de Basto Tel. 255 321 290 - 914 066 835 - 914 205 049
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O POVO DE BASTO24 16-7-2011O POVO DE BASTO 2 22-12-2011
M E M O R A N D U M por Orlando Silva
Francisco Alves Soares Bas-to nasceu no lugar do Carril, freguesia de S. Romão do Cor-go, concelho de Celorico de Basto, no dia 6 de Março de 1857, numa família de jardi-neiros.
Ainda jovem emigrou para o Brasil e como comerciante construiu uma vasta fortuna.
Regressado a Portugal nos primeiros anos do século XX, solteiro, capitalista e proprie-tário, viveu os seus últimos anos em Fermil de Basto, fre-guesia de Veade.
Em 27 de Janeiro de 1917, Francisco Alves Soares Basto assistiu à inauguração e ao funcionamento da 16ª missão Escola Móvel Agrícola “Maria Cristina” na Vila de Celorico de Basto, com grande expres-são, onde o Dr. Bento de Sou-sa Carqueja, na sua qualidade de proprietário e director do jornal diário “O Comércio do Porto” e da revista “Lavrador”, esclareceu as vantagens e as conveniências da divulgação do ensino agrícola.
ESCOLA SECUNDÁRIA SOARES BASTOUMA MONOGRAFIA
nha acentuado mais a sua relação de amizade e admiração por Bento Carqueja, perante a con-fiança e prestígio atri-buídos ao director do jornal, quer pelos seus actos de beneficência, quer pelo seu cargo que desempenhava na vida económica e cultural portuense.
Agradavelmente im-pressionado com o que se passou nesta cerimó-nia de abertura, redigiu alguns meses depois, em 5 de Julho de 1917, o seu testa-mento, nomeando seu testa-menteiro o jornal “O Comér-cio do Porto”.
O seu legado serviu para a criação do fundo para a Can-tina Escolar de Fermil; cana-lização da água municipal do Monte de S. Caetano para Fer-mil, distribuída por dois fon-tanários que, ainda existem hoje, um no Largo do Barão e outro no Largo Soares Basto (fundo da feira);
trução, construiu-se um edifí-cio para uma Escola de Artes e Ofícios na freguesia de Pal-maz, concelho de Oliveira de Azeméis (terra natal de Bento Carqueja) e em homenagem a Francisco Alves Soares Basto, foi-lhe atribuído o seu nome, acto que mereceu a oficializa-ção da mesma após a doação do edifício ao estado.
Actualmente, e desde 1998, a designação é de Esco-la Secundária Soares Basto.
Para assinalar os 85 anos da inauguração da Escola, o
Casa onde viveu Francisco Alves Soares Basto, em Fermil de Basto (antigamente era revestida e pintada com cal branca)
Com estas acções de di-vulgação da Escola Móvel Agrícola, que tanta repercus-são tiveram no país no sector educativo da agricultura, não admira que Soares Basto te-
distribuição de um conto de réis, mil escudos, por diver-sas instituições de Instrução.
Com a utilização do valor remanescente, sempre no do-mínio da educação e da ins-
Professor Avelino Soares Ca-bral, elaborou recentemente a segunda edição da Mono-grafia deste estabelecimento de ensino, cujo patrono é um ilustre Celoricense.
Francisco Alves Soares Basto faleceu em 9 de Setem-bro de 1917, no Hospital da Ordem do Terço, no Porto, foi sepultado no talhão privativo daquela Irmandade no Cemitério do Prado do Repouso, no dia imediato, em ca-tacumba temporária; foi depois transferido para a cata-cumba perpétua n.º 130, adquirida por Bento Carqueja, por 240$00, em 15 de Agosto de 1922. Na altura, foi co-locada, na tampa de ardósia da referida catacumba, uma lápide, com a seguinte inscrição:
FRANCISCO ALVES SOARES BASTOBENEMÉRITO DA PÁTRIA
O SEU TESTAMENTEIROO COMÉRCIO DO PORTO
Em 2002, na tampa de ardósia, já não existia qualquer lápide.
Redigiu em 5 de Julho de 1917 o seu testamento, no-meando seu testamenteiro o jornal “O Comércio do Por-to” do qual publicamos as suas disposições:
TESTAMENTOEu, Francisco Alves Soares Basto, solteiro, maior, capi-
talista e proprietário, morador no lugar de Fermil, fregue-sia de Veade, da comarca de Celorico de Basto, podendo dispor livremente dos meus bens, faço o meu testamento da forma seguinte: Determino que se cumpram e satis-façam com a maior exactidão os legados seguintes: 1° - Deixo a cada um dos meus 4 irmãos quinhentos escu-dos em usufruto, revertendo por morte deles e em plena propriedade e usufruto à Escola de S. Romão do Corgo, sendo esses juros, 100 escudos, para a compra de livros e o mais que for preciso para os meninos. Os meus ir-mãos são Emília, Senhorinha, Maria e Joaquim. 2° - Deixo o suficiente para montar uma cantina em Fermil para cin-quenta ou cem crianças e dar-lhes os competentes livros e o mais que for preciso; também desejava que viesse a água para Fermil que já está comprada pela Câmara no Monte de S. Caetano.
3° - Deixo para o meu enterro, se morrer aqui, o se-guinte: não quero ofícios; quero que o padre me tire de casa e me leve à igreja e diga uma missa de corpo presen-te, acompanhado dos pobres da freguesia que ganharão, o padre 5 escudos e os pobres 50 reis, 5 centavos geral. - Desejo ser enterrado em jazigo perpétuo, só para mim. Deixo um conto de reis, mil escudos, ao “Comércio do Porto”, para distribuir por diversas Instituições de Instru-ção, à vontade dele. Depois de ver os bens aqui, ou onde estiver, e cumprindo as minhas verbas testamentárias principalmente a 1ª e a 2ª, o meu testamenteiro pode dispor do remanescente dos meus bens como entender, mas sempre pela Instrução. Deixo o meu relógio de ouro de bolso ao meu amigo Serafim M. Pinto de Canedo e o meu anel de brilhante ao Sr. Cunha de Fermil. Nomeio meu testamenteiro, para todos os efeitos, o jornal “O Co-mércio do Porto”, ou os seus representantes, moradores na cidade do Porto, à rua do “Comércio do Porto”, 108.
O POVO DE BASTO 322-12-2011
Ampliação do Quartel
Requalificação do Quartel
Veículo de Combate Incêndios Urbanos
Reconstrução VeículoCombate a Incêndios
Ambulância
TOTAL
398.828,50
250.000,00
225.000,00
35.000,00
40.000,00
948.828,50
Valor Investimento Co-financiamento
279.179,95
__________
157.500,00
__________
__________
436.679,95
119.648,55
250.000,00
67.500,00
35.000,00
40.000,00
512.148,55
Associação
Quartel dos BomBeiros Voluntários CeloriCenses em oBras de ampliaçãoA Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários Celoricenses apresentou no
decurso de 2010 e 2011, candidaturas ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) com o objectivo de melhorar, uniformizar e colmatar as necessidades, em termos de infra-estruturas e equipamentos, do maior agente de protecção civil do concelho de Celorico de Basto.
O valor do investimento global é de aproximadamente de 950 mil euros, com comparticipação do Estado em cerca de 440 mil euros e mais de 500 mil euros será suportado pela Associação dos B.V.C.
Os Bombeiros Voluntários Celoricenses foram fundados em 15 de Agosto de 1926.
Desde sempre, foram muitas as pessoas que, com ou sem farda, dedicaram
muito de si ao Voluntariado ajudando o próximo nas mais diversas situações.
Toda a comunidade celoricense deve estar orgulhosa dos Homens da Paz, desde os Fundadores e Beneméritos da Instituição, aos Comandantes do Corpo Activo e às Direcções desde a fundação até aos nossos dias.
Deixamos aqui o nosso testemunho de apreço, aos bombeiros voluntários, pelo espírito de serviço e pela permanente luta na construção e na dignificação desta Corporação ao longo dos quase 86 anos de vida desta prestigiada Associação.
Um dia será escrita a história desta nobre Instituição, desde sempre pautada pela coragem e abnegação, corporizadas no espírito de serviço e voluntariado.
Os soldados da paz,
merecem tudo, o que possa ser feito, para perpetuar o eco da memória do tempo, porque ontem, tal como hoje, numa permanente missão de paz, poder-se-á sublinhar com orgulho que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Celoricenses mantém vivo o sentimento de ajuda ao próximo, prestada com dedicação, coragem e altruísmo.
Fernando Freitas, Pre-sidente de Direcção refere que “vamos precisar do apoio de todos os Celoricenses para levar a cabo este elevadíssimo investimento” mas adianta que “é necessário e fundamental para melhorar as condições de trabalho e operacionalidade dos voluntários ao serviço da nossa população”.
Orlando Silva
O POVO DE BASTO24 16-7-2011O POVO DE BASTO 4 22-12-2011
AJUDE OS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS CELORICENSES
FAÇA-SE SÓCIO !
O POVO DE BASTO 522-12-2011
por Perpétua Carvalho
Desportivamente FalandoTerras de Bouro, 2 – Celoricense, 2
Celoricense, 0 – Forjães, 0
Porto d’Ave, 4 – Celoricense, 2
Valeu Magalhães !Marcador: Magalhães (2)
E a culpa é do treinador?
E até parece que foi verdade!
DIVISãO DE HONRA DA A. F. DE BRAgA
8.ª JORNADA – 30 de Outubro
9.ª JORNADA
10.ª JORNADA
Jogo no Estádio Municipal de Celorico de Basto, no pas-sado dia 6 de Novembro.
Celoricense: André; Pei-xe, Marcos, Leandro e Hélder (Bino); Diogo, Catana (Grilo), Dany (António), Magalhães, João Miguel e Zé Henrique.
Ao intervalo: 0-0.O Celoricense continua a
desiludir. Um início de época que parecia ser de ouro, co-meça a preocupar.
Nesta divisão é muito com-plicado perder pontos em casa quando não s erecupera fora.
Esta equipa precisa urgen-temente de de um defesa di-
reito, para continuar o objec-tivo que traçaram para esta época: a manutenção.
Continuo a dizer que esta equipa não é para jogar para não descer ou então andam a gozar com isto. E o Celoricen-se nunca foi Clube para ser go-zado...
Tem que haver motivação, ambição no Campeonato e a Taça A. F. Braga é mais que um objectivo.
O presidxente Filipe Mari-nho que trace objectivos a es-tes atletas, senão... pegue nos juniores que ao menos são ... nossos.
Quanto a este Treinador, o Toninho Mendes, é deixá--lo fazer o trabalho dele que o está a fazer bem.
Alguns jogadores que ber-rem menos, que se entre-guem mais aos treinos e as noites que sejam mais cur-tas... por um objectivo: C. D. Celoricense.
Um ponto ganho, ou um ponto perdido?
No final se verá...
Jogo no parque de jogos do Porto d’Ave (Guimarães), no passado dia 13 de Novembro.
Celoricense: André; Bino (cap.), Marcos, Leandro e Hél-der (Kalo); Peixe, Dany, Grilo (Christophe) e Henrique;João Miguel (Catana) e Zé Henri-que.
Ao intervalo: 3-1.Marcador: Zé Henrique (2).Não foi o terreno pelado,
não foi a chuva, não foram os relâmpagos que estiveram mal no campo do Porto d’Ave. Foi a cabeça dos jogadores que se apagou.
Se o jogo era difícil? Era.Se os outros perderam
também lá, pouco me impor-ta. Mas com o mal dos outros posso eu bem e deixamos passar uma oportunidade de ganhar avanço sobre as outras equipas.
Começamos até bem, marcando primeiro e podía-mos ter bisado logo a seguir. O fantasma parecia da época passada quando a edquipa da casa faz três golos assim de ra-jada. A partir daqui foi um Ce-loricense que não se assumiu, cansado, sem habilidade para manter a bola nos pés.
Quando se está a perder acerta-se nos passes, joga-se pelo seguro, em vez do jogo
destemido. Vamos à procura de empatar ou algo mais.
O que se viu? Nada.Mas o segredo da gran-
de segunda parte estava no banco, de seu nome: Toninho Mendes. O Desportivo trans-formou-se, correu, jogou bom futebol e acabou o jogo com três defesas. Nesta segunda parte a boa forma física veio ao de cima.
O novo preparador físico começa a dar resultados... no campo.
O grave, muito grave mes-mo, foi falhar, falhar, falhar e falhar... duas grandes penali-dades!
O que se passa na cabeça dos jogadores do Celoricense?
Este resultado foi engana-dor, querem um (resultado) para animar psicologicamen-te: 2-6!
Neste jogo doeu-me a alma naqueles 45 minutos.
Mister, só não andamos lá em cima se não quisermos. Venha lá mais Celoricense.
Celoricense, 2 – Martim, 0
Taipas, 3 – Celoricense, 1
Arões, 0 – Celoricense, 2
É preciso muito mais!
Tudo normal!
Como pode ser importante...
11.ª JORNADA
12.ª JORNADA
13.ª JORNADA
Jogo no Estádio Municipal de Celorico de Basto no passa-do dia 27 de Novembro.
Celoricense: André, Pedro, Peixe (cap.), Marcos e Lean-dro; Diogo, Henrique (Maga-lhães), Dani (Christophe) e Zé henrique; João Miguel (Kala) e Grilo.
Ao intervalo: 1-0.Marcador: Henrique. Na
própria baliza.Um jogo em que o principal
objectivo era pontuar ou me-lhor conquistar os três pontos. O objectivo foi alcançado o que é o mais importante.
A exibição foi fraca e o Martim foi um alvo fácil, o que valeu ao Celoricense.
Espera-se mais determina-ção.
Jogo disputado no passado dia 4 de Dezembro.
Joãozinho marcou o único
Jogo no parque de jogos do Arões (Fafe), no passado dia 11 de Dezembro.
Marcadores: Dany e Grilo.Três pontos que poderão
ser muito importantes para o resto das contas do campeonato.
Regra geral o Celoricense tem muitas dificuldades em fazer bons resultados contra esta equipa.
Já se nota que este preparador físico começa a dar cartas, tendo os jogadores
golo do Celoricense, na transformação duma grande penalidade.
preparados com melhores pernas para um jogo de 90 minutos.
E os jogos aos sábados têm uma diferença! É que antes é sexta-feira...
Esta equipa pode ser capaz e tem capacidade para tal. O importante é “matar” o balneário e fazer um só... balneário.
Durante os jogos vê-se duas equipas dentro da mesma equipa. Não pode ser!
Celoricense, 1 – Ronfe, 1candidato? O Celoricense!
14.ª JORNADA
Jogo no Estádio Municipal de Celorico de Basto, no passado dia 18 de Dezembro.
Celoricense: André; Pedro, Peixe, Leonardo, Hélder, Diogo, José Henrique, Grilo (Catana), Magalhães (Adão), João Miguel (Joãozinho) e Henrique.
Treinador: Toninho Mendes.
Ronfe: Micael; Branco, Sérgio, Nandinho, Garcia, Paulinho, Alex (Cunha), Lapinha, Tiago (Macedo), Diego e Costeado (Bruno).
Treinador: Eduardo Pereira.
Marcadores: Peixe, pelo Celoricense, aos 19 minutos.
Costeado, pelo Ronfe, aos 42 minutos.
Árbitro: Flávio Sousa (A. F. Braga).
Nos tempos da minha inocência de futebol, era bonito ver o Celoricense entrara em campo. No final esperava-se pelo resultado: vitória, ficava feliz; derrota, ficava triste. E agora? Queria voltar para trás e continuar assim...
Quando vejo os jogadores do Celoricense com 8 cartões
PEIXARIA CARVALHOCampeão na Qualidade!
Tlm. 968 865 649 - 969 587 895 CERDEIRA - RIBAS
CELORICO DE BASTO
Deseja a todos os seus estimados Clientes e Amigos Boas Festas e um Ano Novo muito Próspero
continua na página seguinte
Celoricense, 1 – Vieira Sport Clube, 0Soube a pouco...
2.ª ElImINATóRIA
Jogo no Estádio Municipal de Celorico de Basto, no passadom dia 20 de Novembro.
Celoricense: André, Pedro, Adão (João Miguel), Marcos e Leandro, Peixe, Diogo, Danny e Grilo (Kala); Zé Henrique e Henrique (Catana).
Ao intervalo: 0-0.Marcador: Henrique.Arbitragem: Positiva.
Um Celoricense que podia jogar a segunda mão com uma margem mais dilatada, senão fosse mais uma vez a fraca pontaria dos jogadores do Celoricense.
Mesmo assim o Desportivo tem todas as hipóteses de passar esta eliminatória pois tem equipa para o Vieira, caso os jogadores queiram e não haja factores extras ao jogo...
TAÇA A. F. BRAgA
Vieira Sport Clube, 3 – Celoricense, 1 Mão de Deus pôs Vieira em frente...
2.ª ElImINATóRIA - 2.ª mãO
Jogo disputado no passado dia 1 de Dezembro.
Ao intervalo: 1-0.Marcador: Zé Henrique.
amarelos e um vermelho, que nada justifica tanto cartão, o que é que nós estamos aqui a fazer?
A expulsão de José Henrique, foi aos 62 minutos... muito tempo para jogar...
Senhor Flávio, o jogador do Celoricense nada fez para levar o amarelo e muito menos... o vermelho.
O José Henrique não acertou na bola, mas muito menos no jogador do Ronfe.
Foi um erro enorme e espero que no seu Facebook peça desculpa ao C. D. Celoricense, tal como fez o Duarte Gomes no F. C. porto - Marítimo, que reconheceu o erro. Faltava muito tempo para jogar e o objectivo do celoricense é para se manter... não quer subir!...
Depois querem ser profissionais. para quê?
O observador dos árbitros estava lá? Mas também uma coisa é certa, para quê?
De certeza até que o senhor Flávio não queria fazer esta arbitragem...
São muitos a mandar...Ah, esquecia-me de falar
do jogo, mas desculpem não posso falar muito, é que os cartões ocuparam-me o tempo. Esquecia-me de falar dos auxiliares, iguais ao seu colega do apito.
Quando me dizem que o empate foi prenda de Natal, eu respondo: NÃO GOSTEI !
Portugal, a Europa e o Mundo esperam ansiosamente um novo Messias ou a chegada de uma
Juniores:Uma equipa, um futuro!Hoje as Escolas nos clubes são uma mais valia para estes.No Celoricense começam a dar os seus frutos.O Desportivo Celoricense tem neste momento duas excelen-
tes equipas que daqui irão sair bons jogadores para a equipa principal, que são os juvenis e os juniores.
Fui muitas vezes confrontada com os jogadores dos juniores a pedir-me que continuasse com os troféus e com o jantar de final de época.
Muitas das vezes há coisas esquisitas no futebol que eu mes-ma tento ultrapassar ou fingir que esqueço...
Sendo assim os troféus são os seguintes:- Melhor marcador- Fair-play- Joagador mais regular- Jogador revelação- Medalhas para todosO jantar de final de época será juntamente com o dos senio-
res para entrega dos Troféus Desportivamente Falando XXIII edi-ção. Para isso faço um apelo a todos os Amigos do Celoricense, que quando os confrontar é para me ajudarem neste evento.
Quanto aos juniores peço-vos uma coisa: façam a melhor classificação que puderem e vistam a camisola do Celoricense com paixão e orgulho.
Podem contar comigo, estou a partir de hoje com os olhos em vocês.
RESULTADOS1.ª Jornada – 15 de OutubroCeloricense, 5 – Brufense, 0Marcadores: Fábio, Vasco, Hugo e Miguel (2)
2.ª Jornada – 22 de OutubroDelães, 0 – Celoricense, 2Marcadores: Miguel e Artur
3.ª Jornada – 29 de Outubro
Celoricense, 0 – Arnoso, 0
4.ª Jornada – 5 de Novembro
Santa Eulália, 3 – Celoricense, 0
5.ª Jornada – 12 de Novembro
Briteiros, 0 – Celoricense, 2
Marcadores: Leandro e Maurício.
6.ª Jornada – 19 de Novembro
Prazeres, 4 – Celoricense, 1
Marcador: Miguel.
7.ª Jornada – 4 de Dezembro
Celoricense, 0 – Operário F. C., 1
8.ª Jornada – 11 de Dezembro
Torcatense, 3 – Celoricense, 0
TAÇA A. F. BRAGAA 1.ª eliminatória realizou-se no passado dia 7 de Outubro.
O Celoricense tinha como adversário o Briteiros, que desistiu da competição, passando o Desportivo à eliminatória seguinte.
No dia 1 de Dezembro os juniores celoricenses deslocaram--se ao campo do Forjães para defrontar a equipa local.
O resultado foi favorável ao Forjães por 3 bolas a zero, resul-tando na eliminação do Celoricense da Taça A. F. Braga.
estrela que ilumine o futuro e que nos faça sentir mais confiantes.
São estes os meus desejos para os leitores d’O Povo de Basto em particular para os
que lêem o Desportivamente Falando.
Para todos, um Feliz Natal... E um Próspero Ano Novo.
Continuem como até aqui: Sempre Solidários.
ClubesSANTA EULÁLIA Ronfe ArõesG. D. Prado Vieira Caçadores das TaipasTorcatenseTerras de BouroRuivanenseForjãesTravassósCELORICENSEPorto D’AveMartimGerêsÁguias da Graça
J14141414141414141414141414141414
P2726232222202019191817171612107
V8666565454343321
E3854725746857344
D3034264354354889
GM35232312182218152315132219141010
GS231519
7132220222413122820232021
CLASSIFICAÇÃO
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Especialidades: Posta à Mirandesa - Cabrito Assado - Bacalhau à Bilhó
Bons Vinhos Verdes da Região
O POVO DE BASTO24 16-7-2011O POVO DE BASTO 6 22-12-2011
Telef. 255 321 079 T SALMÃES - ARNOIA T CELORICO DE BASTODeseja a todos os Clientes e Amigos Boas Festas e um Próspero 2012
No campo de treinos do Boavista, a bola encanta os miúdos e
gente crescida, sente-se o peso das camisolas do xadrez.
...”gosto muito do meu mister que me ensina os valores do
Desporto e me aponta os vários caminhos para sermos grandes
seres humanos e se possível grandes atletas..”
No final de mais um treino das Escolinhas do Boavista falei
com Jorge Alves, um jovem natural de Celorico de Basto, aluno do
2.º Ano Faculdade de Desporto, filho dos professores, Rosalina
e António Pinto, que está a treinar os Sub-12 num grande clube
de Portugal, o Boavista.
“sempre gostei de Desporto. Joguei futebol desde os 10 aos
18 anos no Celoricense e hoje sinto-me feliz por poder orientar
estas crianças de um grande clube.
Tem sido uma experiência muito enriquecedora, sinto grande
prazer em transmitir os meus conhecimentos a estes meninos e
ajudá-los a gostarem de praticar Desporto.
Sinto que é necessário ter paixão, gostar de fazer Desporto.
Eu olho para o Desporto como forma de criar amizade e
relações com outras pessoas.
O Desporo ajuda-nos a crescer como pessoas, não é
necessário serem todos Ronaldos ou Messis, mas seres grandes
seres humanos. O Desporto é muito importante para a nossa
saúde, o nosso lazer, e para estas crianças e jovens tem muita
importância na sua educação e na formação dos homens de
amanhã.”
Àlvaro Bastos
O DESPORTO é A mINHA VIDA...
raQuel peixoto reCeBeu o prémio Britelo JoVem
A Junta de Freguesia de Britelo decidiu em 2010 dis-tinguir o melhor aluno do 12.º ano, residente na freguesia e a estudar num estabelecimento escolar do concelho de Celori-co de Basto.
Esta louvável iniciativa foi tomada pelo executivo lidera-do pelo Sr. Agostinho Carvalho Andrade e mereceu a concor-dância da Assembleia de Fre-guesia.
Na altura o presidente de Britelo foi mais longe quando afirmou que estava ali para continuar o trabalho dos seus antecessores, mas que gosta-ria de ver as suas iniciativas
ros à jovem Raquel Peixoto, residente na rua Serpa Pinto, que confirmou o seu percurso académico ao terminar o 12.º ano como a melhor aluna da
Também o presidente do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, Prof. José Marcelino Mota fez uma in-tervenção em que lamentou a
pal, fez uma breve resenha do que tem sido a actuação do município de Celorico de Bas-to no domínio da educação, de que se destaca o investi-
mento nos centros escolares da Vila de Celorico, da Mota, da Vila de Fermil e de Ganda-rela de Basto.
suspensão do prémio monetá-rio no Dia do Diploma. Referiu ainda que o Agrupamento de Escolas está a estudar a cria-ção de um quadro de mérito para distinguir os melhores alunos.
O Prof. Mota referiu-se ain-da à actual situação do país a que as escolas não ficam imu-nes, com cortes nas verbas que lhe são atribuídas e na contratação de professores.
O presidente da Assem-bleia Municipal, Sr. António Marinho Gomes, em repre-sentação da Câmara Munici-
terem continuidade nos exe-cutivos que um dia lhe hão-de suceder.
Perante a actual crise em que o Governo da nação sus-pendeu a entrega do cheque de 500 euros aos melhores alunos das escolas secundá-rias, já alguns previam que o mesmo acontecesse com o prémio Britelo Jovem.
Tal não sucedeu e a sede da Junta de Freguesia de Bri-telo encheu-se para a ceri-mónia de entrega do diploma Britelo Jovem e respectivo prémio monetário de 250 eu-
freguesia de Britelo.Prossegue agora os estu-
dos no ensino superior no curso de Engenharia Civil da Universidade do Porto.
Na sessão solene usou da palavra o Sr. Agostinho An-drade para referir o interesse que o prémio despertou nos alunos, pois é esse o objec-tivo do Britêlo Jovem: levar os jovens a empenharem-se nos estudos e assim obterem as bases para prosseguirem uma carreira na profissão que escolherem, no concelho, no país ou no mumdo.
O POVO DE BASTO 722-12-2011
A sabedoria, a dedicação e a experiência de
quem sempre gostou de viver e de conviver com
as pessoas fez com que tivesse deixado dois
legados: as suas histórias e a crença de que vale
sempre a pena lutarmos pelos nossos sonhos ...
Serena... como na Vida!
Sentido de justiça, que a igualdade
Quer queiramos quer não é referência
Que deve mostrar à sociedade
Respeito pelos filhos, respeito pelos pais,
Obediência.
Saber utilizar a inteligência,
Reger-se por padrões de honestidade,
Pautar a vida pela coerência,
E jamais afastar-se da verdade.
São valores que transmitiu a mim,
Aos filhos, aos netos
E também a quem ensinou.
Bem alto brilha o Sol em pleno dia,
E a toda a hora, onde quer que ande,
Sei que está bem e cheia de alegria.
Dona Maria Amélia, ou melhor mãe da
Manelinha, quero conversar consigo. Não é
uma conversa de treta, tão usual hoje em dia.
Vamos conversar com a seriedade que
sempre mantínhamos, já que pretendo falar
dos momentos únicos que passámos juntas
rindo e chorando. Aquela porta estava-me
sempre aberta para as nossas brincadeiras com
a Manela e a Lena.
Fazíamos no dia 24 de Dezembro um presépio
à porta da garagem. Lembra-se, Manela?
Fazíamos um pedido ao Menino Jesus. No dia
seguinte, o presépio continuava sem as nossas
prendas. Nós ficávamos tristes. E lá vinha a mãe
a confortar-nos, dizendo que o Menino Jesus
era pobre.
Foram anos felizes naquela casa, onde o
respeito e a educação reinavam. Nunca ouvi
a Dona Maria Amélia e o senhor Lucínio a
levantarem a voz um ao outro.
Quando tinham que o fazer, nós não
dávamos por isso. Para mim, foram sempre um
casal exemplar. Chorou imenso quando o meu
pai e o meu irmão partiram. A Maria Amélia,
com aquela voz rouca inconfundível, tratava
o meu pai por Sr. Carvalho e o meu irmão por
Fernandinho.
Tinha parecenças únicas com a Amália
Rodrigues. O seu rosto era o dela ... Lindo! A
Maria Amélia sabia disso.
Quando fazíamos algo de que não gostava, as
suas palavras eram simples:
- Oh ... não pode ser!
- Valha-me Deus!
Fazia-nos ver que a nossa missão neste
mundo é colorida, mas não apenas cor-de-
rosa. E o nosso Benfica? Vivemos momentos
únicos, pois éramos quase sempre campeões.
Os tempos mudaram, o que não achámos piada
nenhuma ...
Vou homenagear o meu Pai em livro. A Dona
Maria Amélia estava entre os ilustres amigos
para falarem dele. Andei com o convite na
minha mochila, durante tempos, porque achei
que tinha ... tempo.
Certamente, iria falar do tronco do Natal que
o meu pai lhe preparava e que ardia 24 horas.
Como ria a contar esta história e como as lágrimas
lhe corriam ao mesmo tempo. Eram conversas
entre nós que se justificavam plenamente,
conversas directas, sérias, oportunas, conversas
de brincadeiras, alegrias, tristezas, vitórias,
levantar de novo, retornar coragem... porque
sim, foi uma mulher de coragem e porque,
além disso, tinha umas saudades enormes do...
“Manel” (Sr. Lucínio).
Este tributo que lhe faço, D. Maria Amélia, é
uma prova de como a memória é o centro da
nossa existência, é ela que nos faz viver todos
os dias.
Faça-me um favor. Sei que vai ler isto. Estou a
pensar em inserir este texto no livro que estou
a escrever sobre o meu pai. Concorda? Eu sabia
que sim ...
A senhora levou consigo no coração a Manela,
a Lena, o Carlos, a Maria José, que criou como
filha e os netos. Certamente também levou
consigo um pouquinho de mim.
Até um dia, D. Maria Amélia. Não..., até um
dia, mãe da Manelinha, porque, para mim, será
sempre... a mãe da Manelinha.
Perpétua Carvalho
triButo à d. maria amélia “O POVO DE BASTO”, N.º 300, DE 22/DEZEMBRO/2011
CARTÓRIO NOTARIAL DE
CELORICO DE BASTO
EXTRACTO DE PUBLICAÇÃO
A Cargo da Notária Adelaide Monterroso Freixo
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que neste Cartório
e no livro de “Escrituras Diversas” número quarenta e nove-A,
desde folhas nove e seguintes, foi lavrada em dez de Novembro
de dois mil e onze, uma escritura de Justificação, tendo nela
outorgado como justificantes:
MANUEL LOPES DA MOTA, C. F. n.° 107 639 394, portador do
bilhete de identidade n.° 3048575, emitido em 29/05/2008, pelo
SIC de Braga, natural da freguesia de Arnoia, Celorico de Basto e
mulher MARIA DA CONCEIÇÃO DIOGO E SILVA DA MOTA, C. F.
n.° 137 019 432, portadora do cartão de cidadão n.° 03223894,
valido até 06/04/2015, natural da freguesia de Ínsua, Penalva
do Castelo, residentes na rua Luís Vaz de Camões, Vila Verde,
casados sob o regime da comunhão geral de bens.
MAIS CERTIFICO, por extracto que os justificantes declararam
o seguinte:
Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão
de outrém, do seguinte prédio rústico, situado no lugar de
Quinta, freguesia de Arnoia, Celorico de Basto, não descrito na
Conservatória do Registo Predial deste concelho:
“TAPADA DA QUINTA”, com a área de três mil novecentos e
vinte metros quadrados, a confrontar de sul com estrada e dos
restantes lados com Manuel Lopes da Mota, inscrito na respectiva
matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2675, com o
valor patrimonial de mil euros.
Que, adquiriram o citado prédio, em dia e mês que não
sabem precisar do ano de mil novecentos e oitenta e oito, por
compra meramente verbal, a Álvaro Ribeiro da Silva Ramos e
mulher Maria da Graça da Cunha Teixeira, residentes no lugar
da Cruz de Baixo, freguesia de Arnoia, concelho de Celorico de
Basto;
Não tendo sido porém titulada esta aquisição, e por isso não
dispõem de título formal que lhes permita fazer prova do direito
de propriedade plena.
Que, não obstante, eles primeiros outorgantes, desde então,
sempre estiveram e se mantêm na posse e fruição do aludido
prédio, possuindo assim o dito prédio em nome próprio e com
aproveitamento de todas as utilidades por ele proporcionadas,
com ânimo de quem exercita direito próprio, posse essa sem
qualquer violência nem oposição de quem quer que seja,
ininterruptamente e à vista e com o conhecimento de toda a
gente.
Que, dadas as enunciadas características de tal posse
pacífica, contínua e pública, exercida desde o referido ano de
mil novecentos e oitenta e oito, adquiriram o aludido prédio por
usucapião, título esse que por sua natureza não é susceptível de
ser comprovado pelos meios normais, direito este que justificam
pela presente escritura, para fins de registo predial.
ESTÁ CONFORME
Cartório Notarial de Celorico de Basto, onze de Novembro de
2011
A Colaboradora da Notária,
a) Elisabete Gomes
O Jornal
O POVO DE BASTO
vende-se na Vila
de Celorico de Basto
no QUIOSQUE AVENIDA
O POVO DE BASTO24 16-7-2011O POVO DE BASTO 8 22-12-2011
Joaquim Monteiro da Mota e Silva, Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, torna público, nos termos dos artigos 66.º e 70.º n.º 1 alínea d) do Decreto-Lei 442/1991 de 15 de Novembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei 6/96 de 31 de Janeiro, e artigos 25.º, 27.º e 30.º da Lei 107/2001 de 8 de Setembro, que, por despacho do Vice-Presidente do IPPAR de 1 de Agosto 1996 foi confirmada a aber-tura do processo de instrução relativo à classificação do Solar do Souto, Jardins e Quinta, na freguesia de S. Clemente, concelho de Celorico de Basto, conforme se apresenta na planta anexa que faz parte integrante do presente aviso, tendo sido o procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010 de 30 de Dezembro, publicado na 2.ª série do Diário da República.O conjunto de bens em causa, bem como os imóveis localizados na zona de protecção, ficarão abrangidos pelas disposições legais em vigor, designadamente os artigos 36.º, 37.º, 42.º, 43.º e 45.º da Lei 107/2001 de 8 de Setembro, o Decreto-lei 205/88 de 16 de Junho, o Decreto-Lei 215/2006 de 27 de Outubro, o Decreto-lei 96/2007 de 29 de Março, o Decreto Regulamentar 34/2007 de 29 de Março e as Portarias 373//2007 e 376/2007 de 30 de Março, pelo que:1. A transmissão dos bens classificados depende de prévia comunicação à administração do património cultural competente;2. Os comproprietários, o Estado e o município gozam, pela ordem indicada, do direito de preferência em caso de venda ou dação em pagamento;3. Não poderão ser concedidas pelo município nem por outra entidade licenças para obras de construção e para quaisquer trabalhos que alterem a topografia, os alinhamentos, as cérceas e em geral a distribui-ção de volumes e coberturas ou o revestimento exterior dos edifícios, sem prévio parecer favorável da administração do património cultural competente;4. São da responsabilidade de arquitecto todos os projectos de arquitectura referentes a obras no local;5. Quaisquer obras ou intervenções no imóvel e respectiva zona de protecção serão objecto de autoriza-ção e acompanhamento do órgão competente da administração central.Convidam-se os interessados para, no prazo de 30 dias, nos termos do artigo 27.º da Lei 107/2001 de 8 de Setembro e dos artigos 100.º e 101.º do Código de Procedimento Administrativo, se pronunciarem sobre este procedimento, nomeadamente, a apresentar quaisquer reclamações que tenham por objecto a ilegalidade ou a inutilidade da constituição da servidão ou a sua excessiva amplitude ou onerosidade. As participações devem ser dirigidas ao Departamento de Planeamento e Serviços Socioculturais do Mu-nicípio de Celorico de Basto por qualquer meio escrito.E para constar se publica este edital que vai ser afixado nos lugares de estilo.Celorico de Basto, 20 de Dezembro de 2011O Presidente da Câmara - Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva
ANEXO
AVISOConsulta pública sobre eventual classificação patrimonial
do Solar do Souto, S. Clemente
Eu sou boa...na cozinhaA receita que vou
apresentar nesta edição é muito fácil de confeccionar, é indicada para quem começa a cozinhar. É um bolo no qual não tem de separar as gemas das claras.
Bolo de nozIngredientes: 6 Ovos,
200 gramas de açúcar, 180 gramas de farinha e 100 gramas de miolo de noz.
Bata os ovos inteiros até dobrar de volume, junte o açúcar continuando a bater. Reduza a velocidade da máquina e deite a farinha com a noz picada. Envolva suavemente e deite numa forma untada e polvilhada com farinha. Leve ao forno a cozer aproximadamente 30 minutos. A forma pode ser lisa ou com buraco. Este bolo mais parece pão-de-ló com noz, é muito bom.
Para enriquecer mais o bolo apresento também a receita de:
Ovos-molesNum tachinho deite 6 colheres de açúcar com 6 colheres
de sopa de água, leve ao lume até ferver uns 5 minutos e retire deixando arrefecer um pouco. Bata 6 gemas de ovo de deite dentro o preparado anterior, deite novamente no tachinho e leve a engrossar em lume brando. Depois de frio deite por cima do bolo.
. Graciete Silva
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Deseja aos seus estimados Clientes e Amigos,
Boas Festas e um Feliz 2012
O POVO DE BASTO 922-12-2011
O POVO DE BASTO24 16-7-2011O POVO DE BASTO10 22-12-2011
Lançamento do livro Sopro, de Ricardo Fraga, foi um êxito
O lançamento do livro So-pro, do jovem Ricardo Fraga,
que decorreu no auditório da Quinta do Prado, no passado dia 14 de Outubro, constituiu uma agradável surpresa, num
concelho onde este tipo de eventos são pouco habituais.
A primeira surpresa foi o número de pessoas presentes que ocuparam todos os lu-gares sentados do auditório,
ficando largas dezenas de pé nos espaços laterais e na en-
trada.A apresentação contou
com a presença do vereador da Cultura da Câmara Munici-
O SR. JOSÉ ALVES FESTEJOU 100 ANOS
Decorreu no passado dia 6 de Novembro, no Centro So-cial e Paroquial de Molares a comemoração do centenário do Sr. José Alves, natural da freguesia de Canedo de Basto, mas desde 2005 a residir na-quela instituição.
A iniciativa pertenceu ao padre António Gonçalves e começou com a celebração
duma missa de acção de gra-ças, onde o homenageado mostrou a sua vitalidade ao fazer uma das “leituras”.
Estiveram presentes nes-ta eucaristia, o presidente da Câmara, Dr. Joaquim Mota e Silva e esposa, os deputados da Assembleia da República Dr.ª Graça Mota e Eng.º Alti-no Bessa, o presidente da As-
sembelaia Municipa, António Marinho Gomes, o Director do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, Prof. José Marcelino Mota e os pre-sidentes de Junta de Canedo de Basto, Molares e Ourilhe. Gagos fez-se representar pelo presidente da Assembleia de freguesia
No final a Banda de Música
de Santa Tecla proporcionou a todos um pequeno concer-to. Seguiu-se a visita às obras do Centro Social João Paulo II, enquanto eram lançadas uma centena de “bombas”.
Após as fotografias com fi-lhos, netos, bisnetos e ilustres convidados, foi servido um al-moço confeccionado pelo res-taurante Os Grilos.
No decorrer do almoço o Dr. Joaquim Mota e Silva ofe-receu ao homenageado uma
salva de prata evocativa do centenário deste celoricense .
O Eng.º Altino Bessa leu uma mensagem escrita do ministro da Solidariedade, Pedro Mota Soares, que não pode estar presente.
A festa prosseguiu durante toda a tardecom uma sessão de karaoke onde além de Car-los Ribeiro, também o padre António Gonçalves fez ques-tão de mostrar os seus dotes como cantor.
pal de Celorico de Basto, Prof. Carlos Fernando Peixoto.
Sobre o livro e o autor falou o conhecido escritor Luís Jales de Oliveira, mais conhecido por “Ginho”, do vizinho con-celho de Mondim de Basto, mas com raízes em Celorico.
Em cerca de vinte minutos, no seu estilo peculiar, falou do autor e das responsabilidades que agora tem como escritor, do livro que agora acaba de ver a luz e da magia das terras
de Basto.Seguiu-se a declamação
de algumas poesias do livro Sopro, por amigos de Ricardo Fraga, com acompanhamento musical de Mónica Andrade.
A terminar, um verde de honra enquanto Ricardo Fraga autografava o seu livro.
Esta moite memorável prosseguiu com a actuação dos “Suspensórios”, A Rapari-ga Eléctrica” e os Agrupados”.
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Um grupo de alunos da Universidade Sénior de Celorico de Basto (U.S.C.B.), participou num “Fim de Semana Cultural a Houilles” – 23 a 26 de Setembro – promovido pelo Comité de Jumelage de Houilles, em parceria com o Município de Celorico de Basto de quem tem a sua germinação. Recorde-se que esta oficialização deu-se no dia 13 de Agosto de 2006, com o objetivo de proporcionar um intercâmbio cultural, social e recreativo com o espírito humanitário, estreitar relações com os emigrantes Celoricenses que trabalham em Houilles, bem como dar a conhecer os produtos locais, a gastronomia, e fomentar o turismo local.
A U.S.C.B., acolheu com muito prazer o convite formulado pelo Sr. Presidente do Município de Celorico de Basto, Dr. Joaquim Mota e Silva, desde logo se congratulando com a harmoniosa realidade e aceitando de bom grado esta iniciativa.
Foram três dias de franco e salutar convívio entre todos os participantes no “Fim de Semana Cultural a Houilles”, cidade francesa que fica em Yvelines, a 10 Km da capital francesa – Paris – e, tem aproximadamente 30 mil habitantes. Realço ainda, as vilas participantes que, além de Celorico de Basto, também fazem geminação com esta maravilhosa cidade – Friechichsdat (Alemanha) e Chesham (Reino-Unido).
Assim, no dia 23 de Setembro, chegados ao aeroporto de Paris Beauvais, esperava-nos um mini autocarro com a responsável da Câmara de Houilles pelos participantes neste evento de Celorico de Basto, Danièle Nahon, que nos levou até à cidade de Houilles e nos apresentou às famílias de acolhimento entre as quais se encontrava também uma família de emigrantes portugueses, o Sr. José Lopes
uniVersidade sénior em altos Voos
uniVersidade sénior de CeloriCo de Basto num “Fim de semana Cultural a houilles”
e esposa Deolinda Lopes, oriundos de Ourilhe (lugar do Porto), e que muito trabalham em prol desta geminação, representando Celorico de Basto neste Comité. O momento tornou-se ainda mais emotivo depois da recepção na câmara de Houilles pelo seu ilustre presidente Sr. Joel Zani, entre outras individualidades, e todos os restantes convivas que usufruíam deste “Fim de Semana Cultural”, a saber: Houilles, Celorico de Basto, Frichichsdat e Chesham. Aí, tivemos um aperitivo de boas vindas seguido de um jantar buffet, onde não faltou o espontâneo e deleitoso convívio, numa performance de grande simbolismo intercultural e social. O cenário foi ainda mais célebre com a presença do nosso prezado presidente Dr. Joaquim Mota e Silva e sua esposa Dr.ª Marlene Mota e Silva. Depois dos cumprimentos da praxe e de terem também participado no jantar/convívio, o Dr. Joaquim usou da palavra agradecendo o convite para tão sublime evento ao seu congénere francês Joel Zani e a todos os presentes pelo empenho e apreço que deram a esta causa.
No dia 24, iniciamos o
Além das flores, Claude Monet interessava-se em retratar a fluidez e as trans-parências dos reflexos nas águas. Monet “tinha a convicção de que se devia pintar como
entre toda a comunidade de geminação ali presente, um encontro de várias culturas, de confraternização, de comunicação, de afectividade… ali nasceu alegria e amizade!
Domingo, 25, tivemos o prazer de passarmos o dia com as famílias que nos acolheram. Fizeram-se os mais variados programas, todos eles incluindo a cidade luz - Paris. Cidade cosmopolita que cria o romantismo, a história, o glamour… com prédios enormes em tom ocre, uma pequena “ilha” com a modernidade e o histórico bem presentes em toda a sua arquitectura! Um dia optimizado ao máximo, já que é muito pouco tempo para conhecer todas as suas atracções: Torre Eiffel, Catedral Notre Dame, o Centro Pompidou, o Panthean, o Arco do Triunfe, os Champs Elysées, o Museu de Louvre… enfim um sem número de pontos turísticos de Paris, a mais charmosa cidade de França.
Regressamos ao cair do dia a Houilles, fechando com chave de ouro este “Fim de Semana Cultural a Houilles” com um convívio entre todos os membros das cidades e vilas geminadas participantes neste evento que mais uma vez nos presentearam com um rico e variado buffet.
No dia seguinte, depois das malas feitas e de nos despedirmos dos nossos “amigos para sempre”, regressamos a Celorico de Basto já com saudades desta aventura que nos acrescentou à vida mais arte e cultura, “a festa da comunicação e da liberdade”!
Esta foi uma experiência vivenciada pela U.S.C.B. que atribui uma menção de muito bom ao digníssimo presidente do município de Celorico de Basto, Dr. Joaquim Mota e Silva e ao Comité de Jumelage de Houilles, pela experiência que nos proporcionaram.
É sem dúvida, também, através destes intercâmbios multifacetados que comple-tamos o deslubramento e a maravilha de estarmos vivos.
Até mais… Obrigado! Graça Mourão
principal objectivo deste encontro com a deslocação até Giverny, na região da Normandia – entre o mar e os pequenos bosques, a 80 km de Paris – onde fizemos a visita à Casa e Jardins de Claude Monet. Uma visita cultural imperdível à casa e jardins do mestre do Impressionismo, que ali viveu entre 1883 e 1926. Apaixonado por jardinagem, bem como pela cor, projectou seu jardim de flores e água jardim, como verdadeiras obras de arte.
Foi um sentir e maravilhar de composições de flores e fontes de inspiração mais frutíferas para as telas do célebre Monet.
Para quem ama as pinturas do artista que criou o “Impressionismo”, é um prazer saber que os jardins e a casa foram preservados e são ponto de visitação turística até hoje. O jardim da casa é dividido em duas partes que se contrastam e se complementam. As flores mais simples com as variedades mais raras, com diferentes cores e tamanhos, com árvores frutíferas a completar a paisagem. A outra parte, com um jardim japonês construído sobre as águas dum riacho com pequenos pontos que dão um toque ainda mais românico ao lugar.
o pássaro canta”. Certamente “como a espontaneidade, a frescura, a ingenuidade, o feliz desprendimento dos pássaros que esvoaçam, pousam e trinam, de ramo em ramo”.
Findo este comungar de arte, foi o momento de partilharmos um pic-nic, na margem do rio Sena, em Vernon, oferecido pelos nossos amigos franceses. A mescla de culturas artística e gastronómica acentuou-se agora ainda mais… gastronomia prática, simples, bem apaladada, sempre com um toque a mais… cinco estrelas!
No âmbito do programa para o dia, visitamos ainda o “Museu dos Impressionistas”, exposição: “La Collection Cark à Giverny, de Manet à Renoir”. Setenta e uma obras primas da pintura do século XIX, francesa. Foi uma rara visita ao belo “Musée des Impressionnismes em Giverny – na mesma rua da casa de Claude Monet e os lírios de água. Sem palavras…
Regressamos a Houilles, onde nos esperava Joel Zani, presidente da Câmara, no restaurante “Le Café IN”, presenteando toda a comitiva com um delicioso jantar organizado pelo Comité de Jumelage de Houilles. Foi mais um momento muito edificante
O POVO DE BASTO 1122-12-2011
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Visite-nos no Edifício S. Tiago (Loja ao lado do Restaurante S. Tiago)CELORICO DE BASTO
Não somos melhores nem piores. Somos diferentes!
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Deseja aos seus estimados Clientes e Amigos Boas Festas e Feliz Ano Novo.
A DROGAChegou já a Portugal,Esse flagelo sem igual,Que é o consumo da droga.É a nossa juventude,Sem moral e sem virtude,O consumo está na moda.
É nos jardins e nas praças,Nos becos e nas vielas.A droga é consumida,Quer por eles, quer por elas.E fico eu olhando,Nos jovens que vão passando,E penso por uns instantes.Vejo essa juventudeSem terem quem os ajude,São cadáveres ambulantes.
Daqui quero apelar,A quem me esteja a escutar,Que os drogados ajudemos.Trazendo-os à sociedade,Dando-lhes afecto e caridade,deixem de ser farrapos humanos.
Vamos todos dar as mãos,A esses nossos irmãos,Caídos no mundo da droga.Sejamos deles cireneus,Pedindo aos homens e a Deus,Ajudando-os a saírem dela para fora.
Se nada por eles fizermos,Má sociedade criamos,Neste mundo cruel e duro.Pois devemos pensar,Esses que andam por aí a deambular,São os nossos governantes no futuro.
Peço à justiça Portuguesa,Que haja com mais dureza,Para aqueles que com a droga ganham milhões.Não é a arraia miúda,Que andam sempre em fuga,Mas aos grandes tubarões.
Manuel Teixeira Lucas
Pelo terceiro ano conse-cutivo a Câmara Municipal realizou a Festa de Natal des-tinada aos idosos e às pessoas portadoras de deficiência.
O evento decorreu no pas-sado dia 21 de Dezembro, no Pavilhão Gimnodesportivo da Escola EB 2,3/S da Vila de Ce-lorico de Basto e contou com
a participação de centenas de pessoas.
A tradicional missa de Na-tal foi um dos momentos al-tos desta festa. Foi celebrada pelo Padre José Carlos Mace-do, tendo a homilia versado o tema da fraternidade e união dos povos.
O presidente da Câmara, Joaquim Mota e Silva, dirigiu--se aos presentes salientando que este é “um encontro feito para vocês porque merecem
Festa de Natal da Câmara Amiga juntou centenas de pessoas
ser valorizados pela vossa vida, por isso, compete a nós dar-vos o devido valor, acari-nhar anos de experiência e sa-crifício em que as dificuldades foram ultrapassadas”.
Referindo-se à conjuntura que enfrentam actualmente as novas gerações, Joaquim Mota e Silva apelou à expe-
riência dos idosos: “Peço-vos que aconselhem os jovens sobre como fazer para enfren-tar as dificuldades. É preciso incentivá-los para que não desistam, para que não atirem a toalha ao chão, mas que lu-tem com a convicção de que serão capazes de ultrapassar esta maré menos positiva em que estamos mergulhados. Conto com a vossa sabedoria para que, todos juntos, consi-gamos ultrapassar os momen-
tos mais difíceis”. O presidente da Câmara
concluiu a sua intervenção consciencializando todos da importância em nos dedicar-mos ao que realmente inte-ressa: ”Fazer o bem e pro-mover o bem-estar de todos, é para isso que trabalhamos diariamente”.
Após a missa teve lugar o almoço convívio onde não fal-taram as iguarias típicas desta quadra.
A Festa de Natal terminou com um baile ao som da músi-ca tradicional portuguesa.
Uma festa centrada nas pessoas com idade mais avan-çada que contou ainda com a presença do presidente da As-sembleia Municipal, António Marinho Gomes e do Verea-dor Fernando Peixoto.
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CERTIFICO, para efeitos de publicação, que neste Cartório e no livro de “Escrituras Diversas” número quarenta e
oito - A, desde folhas cento e trinta e uma e seguintes, foi lavrada em dezassete de Outubro de dois mil e onze, uma
escritura de Justificação, tendo nela outorgado como justificantes:
MARIA CÂNDIDA MOREIRA LOPES, C. F. n.° 160 912 091, portadora do bilhete de identidade n.° 5902779, emitido
em 16/10/2007, pelo SIC do Porto, natural da freguesia de Agilde, concelho de Celorico de Basto, e marido JOSÉ
TEIXEIRA DE OLIVEIRA, C. F. n.° 160 912 105, portador do bilhete de identidade n.° 3286013, emitido em 11/12/2003,
pelo SIC do Porto, natural da freguesia de Borba da Montanha, Celorico de Basto, casados sob o regime da comunhão
de adquiridos, residentes em lugar do Casal, freguesia de Vila Cova da Lixa, concelho de Felgueiras.
MAIS CERTIFICO, por extracto que os justificantes declararam o seguinte:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do seguinte prédio rústico, situado no lugar
de Assento, freguesia de Agilde, Celorico de Basto, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho:
“LEIRA DO CEMITÉRIO, DE MATO”, com a área de mil trezentos e vinte metros quadrados, a confrontar de Norte
com Maria Cândida Moreira Lopes, a Sul com Maria Rosalina Moreira Lopes, nascente com Cemitério e Poente com
Caminho de Servidão, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2436, com o valor patrimonial e atribuído de € 400,00.
Que, adquiriram o citado prédio, em dia e mês que não sabem precisar do ano de mil novecentos e oitenta e seis,
por doação meramente verbal a José Lopes e Maria da Conceição Marinho Moreira, residentes que foram no lugar da
Igreja, freguesia de Agilde, Celorico de Basto;
Não tendo sido porém titulada esta aquisição, e por isso não dispõem de título formal que lhes permita fazer
prova do direito de propriedade plena.
Que, não obstante, eles primeiros outorgantes, desde então, sempre estiveram e se mantêm na posse e fruição
do aludido prédio, possuindo assim o dito prédio em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades por
ele proporcionadas, bem como, pagando a respectiva contribuição autárquica, com ânimo de quem exercita direito
próprio, posse essa sem qualquer violência nem oposição de quem quer que seja, ininterruptamente e à vista e com
o conhecimento de toda a gente.
Que, dadas as enunciadas características de tal posse pacífica, contínua e pública, exercida desde o referido ano
de mil novecentos oitenta e seis, adquiriram o aludido prédio por usucapião, título esse que por sua natureza não é
susceptível de ser comprovado pelos meios normais, direito este que justificam pela presente escritura, para fins de
registo predial.
ESTÁ CONFORME
Cartório Notarial de Celorico de Basto, 17 de Outubro de 2011
A Colaboradora da Notária,
a) Maria Margarida Antunes de Lemos Oliveira
Enfim, estamos em quase pleno mar alto da crise. O sonho do bem-estar contínuo esfumou-se. As vítimas descobrem-se todos os dias. A democracia deixou-se enrolar de tal modo que a seu prestígio está bastante abalado. Tantos sonhos desfeitos! Juventude toda empregada! Saúde e o ensino de graça! Os empregos à porta de casa! Os impostos voando baixinho! As horas de trabalho, poucas; os ordenados grandes; o lazer em abundância, etc., etc. Não é de espantar. Os outros, até mandavam para cá os subsídios e as coisas, sendo quase só ir aos supermercados, para mais abertos de dia e parte da noite. Mas, infelizmente, a vida de cigarra da fábula parece estar a chegar ao fim. E para mais, recuperar é sempre muito difícil!
* * *Recuperar a parte do país que deixou de produzir: agricultura,
pesca e floresta é que vai ser um bicodeobra. Só a muita necessidade a isso forçará!
* * *Em Espanha, anda-se à volta de um plano para terras
abandonadas, formando com elas bancos de terras. Em Celorico, nomeadamente em Arnoia, há campos e campos abandonados. Certamente na Escola Profissional de Fermil há alunos que no fim da formação agrícola não têm onde trablhar. Pois seria a hora de Escola, Município e donos desses terrenos colaborarem para lhes darem essa oportunidade. Só que alguém teria de tomar a iniciativa. E todos ficariam a lucrar.
* * *Sabendo que pólos industriais sem boa rede de comunicação
viária não vingam, seriam horas de, enquanto os terrenos não estão valorizados, ir estudando formas de aquisição com essa finalidade ainda que só para fazer algumas retificações mais urgentes.
* * *Há anos, quando a necessidade de criar empregos qualificados
se começou a fazer sentir, todos, em toda a Europa, se voltaram para o social, onde era fácil criar empregos. Só que estes ficam caros e, directamente, não criam riqueza, consomem-na. E assim se chegou ao ponto em que se está. E se tornou claro que só pode haver estado social forte onde a riqueza abundar.
* * *Dias tempestuosos virão quando a tentativa de extinguir
freguesias se começar a concretizar, se lá chegarmos. A ideia de se tentar uma espécie de federação de freguesias, em princípio, não parece má de todo. Aí, nessa federação, cada freguesia poderia ter um ou mais representantes. Enfim, como se costuma dizer, o caminho faz-se andando…
A. L.
tempos altamente tempestuosos!
CARTÓRIO NOTARIAL DE CELORICO DE BASTO
EXTRACTO DE PUBLICAÇÃO
“O POVO DE BASTO”, N.º 300, DE 22/DEZEMBRO/2011
A CARGO DA NOTÁRIA ADELAIDE MONTERROSO FREIXO
A TODOS VOCÊSComo é do conhecimento de todos - ou de quase todos - a Santa Casa da Misericórdia de S.
Bento de Arnoia está a levar a cabo uma grande obra de remodelação do Lar de Idosos, bem como a criação duma Unidade de Cuidados Continuados.
O meu (apoio) Pai ensinou-me que devemos ser todos solidários, com quem mais precisa.Neste momento a Santa Casa precisa de todos nós para levar ao fim um projecto que será para
todos nós.Através do Jornal O Povo de Basto e do meu Desportivamente Falando lanço um repto a todos
os meus ilustres convidados que fizeram o testemunho em homenagem a Luís carvalho no livro que estou a preparar, o seguinte: por favor sejam solidários com esta causa e contribuam com um pouco, um euro que seja. Juntos serão muitos euros.
Para todos os assinantes que leêm a minha rubrica, principalmente os migrantes que vêm ter comigo e dizem o quanto gostam de ler o Desportivamente Falando, por favor sejam solidários com a Santa Casa.
Para os Emigrantes - para aqueles que também lêem o Desportivamente Falando e gostam - por favor sejam solidários com a Santa Casa.
Para os leitores que compram o Jornal e ao lerem este pedido, sejam solidários.Para aqueles que não o compram - e nem assinantes são - mas que estão sempre na espectativa
de o lerem - principalmente muitas das vezes para criticarem quem trabalha pelo associativismo, façam-me um favor: sejam solidários com a Santa Casa, porque ali pode ser o vosso próximo Lar.
Por último aproveito para vos desejar um Santo e Feliz Natal e um 2012 cheio de optimismo, fé e vontade de trabalhar.
A TODOS VOCÊS... OBRIGADO!Os vossos donativos podem ser dirigidos da seguinte maneira:Transferência bancária.BES 00070 4880 0009 14000 911Por cheque ou vale do correio para: Santa Casa da Misericórdia de S. Bento de ArnoiaMosteiro de Arnoia - 4890 Celorico de Basto
Deseja a todos os estimados Clientes e Amigos Boas Festas e um Ano Novo cheio de Prosperidades
por PERPÉTUA CARVALHO
O POVO DE BASTO 1322-12-2011
O POVO DE BASTO24 16-7-2011O POVO DE BASTO14 22-12-2011
Miguel Relvas inaugurou Obras de Regeneração Urbana
em Celorico de BastoMiguel Relvas, Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares inaugurou no passado dia
12 de Novembro, as Obras de Regeneração Urbana da Vila de Celorico de Basto, uma obra
orçada em mais de 2 milhões de euros, situada em pleno coração da sede do concelho
Miguel Relvas foi recebido nos paços do concelho pelo presidente da Câmara, Joaquim Mota e Silva, e restante comi-tiva para assinatura do livro de Honra e entrega de lembranças características do concelho, de-signadamente algumas camé-lias, património natural de Ce-lorico de Basto.
Seguiu-se a cerimónia da bênção da infra-estrutura a car-go do pároco, José Carlos Ma-cedo, seguindo-se o protocolo com os discursos das entidades máximas presentes.
A inauguração contou ain-da com a presença de diversas individualidades de destaque a referir o alto responsável da CCDR-Norte, Carlos Duarte, o Director Regional de Educação do Norte, João Grancho, o pre-sidente da Assembleia Munici-pal, António Marinho Gomes, os vereadores da Câmara Muni-cipal, os deputados da Assem-bleia Municipal, os presidentes de junta, representantes de for-ças vivas locais diversas, entre outros.
“Uma obra onde foram in-vestidos mais de 2 milhões de euros que, após a reestrutura-ção física e paisagística, trans-formou um espaço degradado num espaço agradável e activo numa perspectiva turística e económica, tornando esta nos-sa sala de visitas ainda mais convidativa”, referiu o presiden-
te da Câmara Municipal de Ce-lorico de Basto, Joaquim Mota e Silva.
O autarca não pode dei-xar de salientar o trabalho que tem sido feito nas diver-sas áreas de intervenção do município de Celorico de Bas-to, seguindo uma política es-tratégica bem definida para o concelho.”Temos feito uma intervenção activa nas diver-sas áreas de desenvolvimento. Apostamos na educação, com três Centros Escolares já em funcionamento e o da Ganda-rela que já deu inicio às obras, apostamos na Acção Social com destaque para a construção do CAO - Centro de Actividades Ocupacionais, apostamos na
economia e criamos postos de trabalho, no sector industrial e na economia social, apostamos no turismo, com a construção da Ecopista, que mistura lazer e desporto, apostamos no bem--estar dos munícipes por isso, lutamos por causas que acha-mos justas e relevantes”, men-cionou o edil.
Em jeito de conclusão o pre-sidente da Câmara agradeceu a presença do Ministro que, mes-mo com uma agenda tão preen-chida, nas funções que lhe são confiadas, marcou presença em tão importante cerimónia para o município de Celorico de Bas-to.
O Ministro agradeceu a amabilidade do presidente da
autarquia e referiu que Celori-
co de Basto é um concelho que
“apresenta uma visão estraté-
gica de desenvolvimento capaz
de enfrentar o futuro criando as
melhores condições para evitar
desequilíbrios no país”. Real-
çando que, ”a administração lo-
cal tem um papel determinante
na evolução e deve seguir em
paralelo com a administração
central para que, com rigor e
exigência, se proporcione uma
sociedade mais justa e equili-
brada”, concluiu o Miguel Rel-
vas.
Esta obra teve por missão
reabilitar os espaços existentes,
tornando-os mais atractivos e
com infra-estruturas próprias
para o desenvolvimento econó-mico e social do concelho. Uma obra orçamentada em mais de 2 milhões de euros uma quota--parte comparticipada por fun-dos comunitários.
A intervenção permitiu a criação de uma galeria multi-funcional e um Parque de Ex-posições temporário. Parale-lamente, deu-se a reabilitação do Adro da Caso do Prado, do Bosque, da área de estaciona-mento, do espaço polivalente e dos arruamentos envolven-tes. Criou-se ainda um Espaço ”Aves” e uma Praça da Alimen-tação, que funcionará aquan-do da organização de eventos locais.
Efectivamente, apresenta diversos espaços, para activi-dades distintas, sem descurar a unidade e a coesão de toda a Quinta do Prado. Toda a obra, agora inaugurada, acrescerá maior vivacidade ao comércio e a toda a zona envolvente.
Importa mencionar que o projecto para a execução das obras de regeneração urbana teve a preocupação em preser-var as principais características da Quinta do Prado.
Na sua plenitude, a Quinta do Prado apresenta uma ima-gem mais atractiva onde fica patente a mistura entre a evo-lução e a manutenção das suas características próprias.
CELORICO DE BASTO
AGILDEUma ronda pelas freguesias...
Coordenação: Orlando Silva Fotografias: Nicolau Bacelar
Suplemento do Jornal O POVO DE BASTO, n.º 300 de 22 de Dezembro 2011
A mártir Santa Eufémia, é uma santa adorada e vene-rada na freguesia de Agilde, considerada uma protectora da pele, principalmente das doenças más, dizem que é predilecta por flores, princi-palmente cravos. Muitas são as pessoas que se lhe ajoe-
Santa Eufémia, padroeira de Agilde
lham aos pés, fazendo pro-messas e que dizem ter sido ajudados nas suas dificulda-des, só Deus sabe quantos milagres já foram efectuados por ela. No dia 16 de Setem-bro são inúmeras festas e ar-raiais que se realizam, para além de Portugal, em Espa-nha, Itália e Croácia.
Nasceu na cidade de Cal-cedónia, perto de Constan-tinopla, numa família nobre e respeitável, foi criada nos ideais cristãos, que faziam dela um exemplo de virtude e beleza junto dos habitantes. Frequentou a escola, por isso nas suas imagens aparece com um manto de estudante (da época). Durante o reina-do do Imperador Dioclecia-no, que proibia baptizados, ela foi acusada e tendo recu-sado a casar com um herói da
cidade, foi presa com outros cristãos.
Torturada de maneira cruel, onde era usada uma roda de moinho, fez-se uma máquina de navalhas, que deviam, no giro da roda, pas-sar pelo sítio onde estava pre-sa Santa Eufémia. Dirigindo, porém, a sua oração a Deus, vieram dois anjos desfazer a máquina e ferir os verdugos. Sempre fiel à sua fé, mante-ve intacta a sua decisão de nunca trair Deus. Face aos prodígios de Santa Eufémia, o Imperador deu ordens para que fosse exposta às feras, e cansada de sofrer, pediu a Deus que este fosse o últi-mo tormento da sua paixão. Um leão aproximou-se, deu--lhe uma investida, acabando por a matar, deitou-se ao seu lado como que a protegê-la
de mais sofrimentos. Aconte-ceu no dia 16 de Setembro do ano 307, tinha ela somente 15 anos de idade.
Os cristãos ficaram com o seu corpo, sendo este sido sepultado na Calcedónia, onde construíram uma igre-ja. Em 620, quando a cidade foi invadida e conquistada pelos Persas, mudaram o seu corpo, com medo de ser destruído, para Constantino-pla, e depositado numa Igre-ja mandada construir pelo Imperador Constantino, em sua honra. Com a entrada no poder do Imperador Nicefor, que era contra símbolos re-ligiosos, os cristãos ficaram com medo que ele removesse o corpo de Santa Eufémia.
A lenda diz que numa noite de violenta tempesta-de o sarcófago de mármore desapareceu da cidade. Pos-sivelmente, pescadores cris-tãos carregaram-no nos seus barcos, com a esperança de a transportar para um lugar se-
guro. Em Julho, do ano 800, as pessoas de Rovinj, viram dar à costa, ondulando gen-tilmente nas águas, um sar-cófago. Os sinos repicaram, as pessoas que se juntaram na praia tentaram retirá-lo da água, mas em vão, todos os esforços eram inúteis, até que apareceu uma criança com dois fracos bezerros e que para espanto de todos conseguiu remover o pesado sarcófago da água e o levou até à igreja local.
Quando abriram o sarcó-fago, viram o corpo de uma rapariga muito bonita e que vestia um luxuoso vestido e junto dela, um pergaminho que dizia...”este é o corpo de Santa Eufémia, virgem már-tir da Calcedónia, filha de um nobre senador, nascida para o céu em Setembro 16, ano 307”
O seu corpo continua pre-servado numa igreja na cida-de de Rovinj, na actual Cro-ácia, onde pode ser visitado.
Igreja Matriz de Agilde
freguesia de Agilde situa-se no extremo po-ente do concelho
e confina com os concelhos de Fafe, Felgueiras e Ama-rante. Encontra-se a cerca de dezoito quilómetros da vila de Celorico de Basto e tem uma área total de 9,87 Km2.
“Quanto ao nome Agilde, provém de Anagildi, ou seja, a villa de Anagildus, prova-velmente no século IX.
Nas Inquirições de 1220, a freguesia aparece como Aagide, enquanto que nas de 1258 so-freu uma evolução para Algidi.
Nessa altura, a paróquia de «Sancta Eufémia» não tinha grandes propriedades reais, pelo que se depreende que a maior parte dos casais
pertenceria a nobres e a mos-teiros. O próprio padroado da Igreja não era real, antes es-tava repartido entre herdado-res-vilãos e filhos e netos de D. Fernando Anes de «Riba Vizela», isto em meados do século XIII”.
No que concerne ao patri-mónio edificado, destacamos a Capela de Nossa Senhora da Rosa, na qual a Virgem ostenta uma rosa, situada no lugar de Barreiro, no lar-go central da aldeia, no qual, outrora, foi autorizada uma feira mensal, por alvará da Rainha D. Maria I.
Rodeada de casas e quin-tas rurais, terá sido edifica-da no século XVIII. É um templo barroco, com planta longitudinal e nave única. A
fachada principal termina em empena, truncada por si-neira. No centro, um portal de verga recta. A cobertura é em telhado de duas águas. Quanto ao interior, um espa-ço único, rebocado e pintado de branco, é iluminado por frestas. Merece destaque, a ladear a porta lateral, uma pia de água benta. Na parede testeira, encontram-se três imagens, sustentadas por mí-sulas marmoreadas. Por cima do portal principal, encontra--se uma inscrição pintada em azulejos, onde se lê: A Virgem Maria Senhora Nossa foi con-cebida sem pecado original.
Na freguesia existe o Pe-nedo de Penouta, formado por duas pedras, que tem a si associadas inúmeras len-
das. Uma delas refere que em tempos idos, dois pedreiros tentaram demolir aquele pe-nedo, mas não o conseguiram sendo ameaçados por violen-ta tempestade. Reza ainda a tradição que quem subir ao cimo do penedo nunca mais o poderá descer. Por último, ainda está na memória de
muita gente, a lenda de ter existido na Pedra de Penouta uma moura encantada, co-berta de ouro, cuja voz ecoa-va no Além.
De referir, ainda, que Ca-milo Castelo Branco situou na freguesia de Agilde uma das suas “Novelas do Minho” – “O Filho Natural”.
A
UMA RONDA PELAS FREGUESIASII AGILDE
Património ArquitectónicoIgreja de Santa Eufémia de Agilde AssentoCapela do Senhor de Bonfim AlijãoCapela de Nossa Senhora da Rosa BarreiroCapela de S. Pedro do Ó S. PedroCasa Brasonada de Carvalheira CarvalheiraCruzeiro de Agilde EstradaCruzeiro Nossa Senhora da Rosa BarreiroCruzeiro S. Pedro do Ó S. PedroMoinho do Assento AssentoMoinho da Várzea VárzeaMoinho da Ribeira RibeiraMoinhos de Fornas FornasLagar de Azeite CarreiraAlminhas do Barreiro Barreiro (1)Alminhas do Barreiro Barreiro (2)Alminhas da Costa CostaAlminhas de S. Pedro S. PedroAlminhas de Várzea VárzeaAlminhas da Quintã (3) Quintã 1) Junto à Estrada Nacional2) Cruzamento do Outeiro3) Nossa Senhora dos Caminhos
Povoado da Veiga– Pequeno cabeço loca-
lizado a Sul do denominado “Monte das Meias”, numa extensa área aplanada, en-tre duas linhas de água tributárias da Ribeira de Avessadas.
Foram encontrados dois moventes de mó manual em granito, dois núcleos em quartzo, um caco liso e um bordo de fabrico manual.
Localização: Na estrada que liga Felgueiras a Celo-rico de Basto, no lugar do Barreiro, virar à esquerda num caminho que segue para Monte de Meias.
Achado isolado Tapada da Montanha
– Cumeada de promon-tório, no rebordo norte de uma chã denominada de Serra do Seixoso, que se prolonga para Sul, até à Ri-beira de Borba (concelho de Felgueiras). Trata-se ape-nas de um percutor em sei-xo de quartzito, com sinais
FESTAS E ROMARIASSanta Eufémia 16 de SetembroS. Pedro 29 de JunhoNossa Senhora da Rosa Dia da Assunção, 40 dias após a PáscoaFesta do Menino 25 de Dezembro
de média utilização em am-bas as extremidades, des-coberto no caminho que dá acesso à referida cumeada.
Localização: Estrada municipal que liga a fregue-sia de Fervença à cidade da Lixa. No lugar de Cidral se-guir a estrada de terra bati-da que dá acesso à Serra do Seixoso.
Povoado das Bouças– Um morro, localizado
num pequeno vale na mar-gem direita da Ribeira de Santa Natália, entre o Mon-te de Lares e o Monte Abôa, foi recentemente objecto de terraplanagem. Os se-dimentos (húmicos mistu-rados com granito alterado – saibro) foram espalhados pela vertente do morro até ao início de um aluvião. O conjunto artefactual, com-posto exclusivamente por cerâmicas, foi recolhido apenas na película de sedi-mentos espalhados. Trata--se de dois grupos de cerâ-
micas com características distintas: um é composto por vários cacos fabricados a torno da época romana; o outro engloba vários ca-cos lisos de fabrico manu-al, muito provavelmente da época do Bronze.
Estes vestígios não evi-denciam uma ocupação deste sítio, mas sim, uma possível associação à ex-ploração agrícola, dada a proximidade de excelentes solos agrícolas.
Localização: A partir do entroncamento de liga Vár-zea e Borba da Montanha, no caminho que liga a Car-valheira.
Calçada da Costa– Troço de calçada com
cerca de 30 metros de com-primento, por 2,5 metros de largura, sendo compos-ta por blocos de granito de grande e médio porte.
Localização: Entre o lu-gar da Costa e a Serra da Costa, no centro de Agilde (junto a um moinho), em terrenos agrícolas numa vertente suave na margem esquerda da Ribeira de Avessadas (afluente da Ri-beira Velha de Santa Natá-lia).
Fonte: PDM Celorico de Basto - Carta do Património Arqueológi-co, Jorge Sampaio
Censos
1.294
393
544
4922001
N.º de Indivíduos residentes
N.º de Famílias Clássicas
N.º de Alojamentos Familiares
N.º de Edifícios
1.236
415
613
5962011
Património ArqueológicoOUTROS LOCAIS DE INTERESSE
TURISTICORibeira e açude de Santa Natália
Penedo de Penouta
ESCOLAS Escola Primária de Alijão
Escola Primária da Estrada
ARTESANATOBordados em linho
ColectividadesS. Pedro Futebol Clube
Futebol Clube de AgildeGrupo de Bombos Santa Eufémia de AgildeGrupo de Cantares Infantil “ Os Traquinas”Grupo “Os Rouxinóis”Grupo de Concertinas de Agilde
Pe. Francisco Medeiros Bastos
ACTIVIDADES ECONÓMICASAgriculturaSerração de madeiraCarpintariaIndustria componentes para calçadoComercio peças para automóveisRestauraçãoOficinas de reparação autoComercio tradicionalLagar de azeiteAlambique
Francisco Medeiros Bastos nasceu em 22 de Maio de 1971 em Toulouse – França, filho de um casal nativo da freguesia de Riodouro – Cabeceiras de Basto e que emigrou nos finais dos anos setenta para a França.
Pároco da freguesiaAos nove anos decidiu
ficar em Portugal com uns tios, finalizando a escola primária no Colégio de São Miguel de Refojos. Com dez anos ingressou, no dia 6 de Outubro de 1981, nos Seminários Arquidiocesanos de Braga frequentando-os até ao 1.º ano de Teologia. Interrompeu os estudos para ingressar na Faculdade vindo a regressar ao Seminário.
Foi ordenado sacerdote na Cripta do Sameiro em 16 de Julho de 2006 e nomeado pároco em quatro paróquias de Terras de
Bouro onde esteve cerca de um ano.
No dia 7 de Outubro de 2007 tomou posse como pároco de Fervença (Divino Salvador), Moreira do Castelo (Santa Maria), e Codeçoso (Santo André). Em Setembro de 2008 tomou posse canónica da paróquia de Agilde (Santa Eufémia).
É um padre aberto ao diálogo, que revela simpatia e empatia, muito atento à realidade das suas paróquias, no qual o “povo de Deus” da freguesia de Agilde confia uma “renovada esperança”.
O Povo de Basto – Há quantos anos de-sempenha a função de Presidente da Junta de Freguesia?
Manuel Marinho – Sou Presidente da Junta de Freguesia de Agilde, há 14 anos.
– O que pensa da nova Reforma Adminis-trativa Local, que entre outras medidas, aborda a agregação de fregue-sias?
– Esta reforma, em mi-nha opinião, tem apenas um único objectivo, evitar despesas. Contudo, enten-do que apenas fará senti-do unificar freguesias em Centros Urbanos em que os habitantes não têm o apego sentimental à terra, onde a Junta de Freguesia funcio-na como uma mera repar-tição pública, onde poderão obter documentos que ne-cessitam. Nos meios rurais, muito mais pequenos, em que todos se conhecem há um maior apego às suas ori-gens, terra e tradições, em suma um maior bairrismo.
– Oficialmente já foi contactado por alguma entidade, para esclare-
cer do que vai acontecer com o “Acordo verde”?
– Até à data não fui con-tactado por qualquer enti-dade sobre este assunto.
– E a Junta de Fre-guesia de Agilde já abordou com os seus habitantes o assunto da Reforma da Adminis-tração Local?
– Não houve necessida-de, até à data, de alertar a população para um assunto que apenas está em estudo.
– Na prática e peran-te o que já é conhecido, quais são as implica-ções para a sua fregue-sia?
– Tanto quanto eu tenho conhecimento, através do Comunicação Social, a Fre-guesia de Agilde mantém--se tal e qual.
– Neste contexto, qual e o papel a desem-penhar pelos novos Presidentes da Junta?
– Perante esta situação os novos Presidentes de Junta terão, em meu enten-der, trabalhos acrescidos e por vezes muitas incompre-ensões pois estarão peran-te necessidades diferentes, consoante as freguesias que
representam.
– Actualmente, quais as verbas que recebe a Junta de Freguesia de Agilde?
– A Freguesia de Agilde recebe apenas as verbas do Fundo de Financiamento das Freguesias, atribuído a todas as Freguesias com menos de 5.000 habitantes, ou seja 33. 482 euros anu-ais.
– Enquanto Presi-dente de Junta, ao lon-go destes anos, o que mais o marcou?
– Durante estes anos o que mais me marcou foi a transformação que a Fre-guesia de Agilde sofreu, essencialmente em infra--estruturas tais como:
– Construção da Sede da Junta
– Rede viária, – Fornecimento de
água, – Desporto e lazer – melhoria da ilumina-
ção publica.
– Quais as dificulda-des que sente enquanto Presidente da Junta?
– As dificuldades do Pre-sidenta da Junta de Agilde, são comuns aos restantes
Presidente da Junta de Freguesia de Agilde, em entrevista
Presidentes, ou seja, querer concretizar obras que são necessárias e sentir-se im-potente para as concretizar por falta de verbas.
– Quais as obras mais necessárias na Fregue-sia?
– A obra que mais me aflige neste momento é a ampliação de cemitério de Agilde, a par do arranjo do parque de estacionamen-to em frente à Igreja Paro-quial, bem como a constru-ção da Capela Mortuária, há muito reivindicada por toda o População de Agilde. Não posso contudo ignorar o saneamento básico, me-lhorias em alguns acessos viários assim como o arran-jo das bermas dos existen-tes. Lembro-me ainda da
vertente social. Cada vez há mais carências nas famílias.
– O que pensa do fu-turo da sua Freguesia?
– Penso que perante a situação actual do País não se vislumbram grandes re-alizações o que me deixa a mim, assim como à popula-ção de Agilde muito triste. Entendo que mereceríamos melhor sorte. Vivemos no interior e como tal somos penalizados duplamente.
– Quer deixar uma mensagem aos habitan-tes de Agilde?
– A mensagem que nes-te momento me ocorre para dirigir aos habitantes de Agilde é que tenham espe-rança que melhores dias vi-rão. Depois da tempestade vem a bonança.
UMA RONDA PELAS FREGUESIAS IIIAGILDE
Assembleia de FreguesiaPresidente:
Maria Isabel Gonçalves Marinho
1.º Secretário:
Manuel Macedo Gil
2.º Secretário:
António Durães da Costa
Vogais
Manuel Teixeira de Oliveira
Maria de Lurdes Lemos Lopes
Bruno Filipe Mendes Nogueira
Cristina Fernanda Coelho Nogueira
António Joaquim Coelho Marinho
José Moreira Lopes
Presidente da Junta:
Manuel Alves Marinho, na-tural da freguesia de Agilde e residente no lugar do Casal. Nasceu em 16 de Março de 1951, filho de Adriano Alves Marinho e Joaquina Alves, cumpre o quarto mandato à frente dos destinos desta fre-guesia.
Secretário da Junta:
Agostinho da Cunha e Sil-va, natural da freguesia de Agilde e residente no lugar de S. Pedro. Nasceu em 21 de Maio de 1948, filho de Joa-quim Pinto Teixeira da Silva e Joaquina Ribeiro da Cunha, exerce o quarto mandato no executivo da Junta.
Tesoureiro da Junta:
Miguel Carvalho Lemos, natural da freguesia de Agilde e residente no Ladário. Nasceu em 10 de Agosto de 1955, filho de José Moreira Lemos e Gra-velina de Carvalho, cumpre o quarto mandato nos órgãos da Junta de Freguesia.
Freg
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IV AGILDEUMA RONDA PELAS FREGUESIAS
Casa de Carvalheira
Alminhas de Várzea
Busto do P.e Alcídio da Cunha
Cruzeiro de S. Pedro
Moinho do Assento
Edifício da Sede da Junta de Freguesia Construções em miniatura
Capela de Nossa Senhora da Rosa
Capela de S. Pedro do Ó
Interior da Igreja Matriz Capela do Senhor de Bonfim - Alijão
Dr. Joaquim Mota e SilvaPresidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto
Numa fase tão sombria do mundo em que vivemos, em que tudo questionamos, e em que tudo se torna incerto, cabe a cada um de nós decidir se vai ou não baixar os braços, se vai ou não atirar com a toalha ao chão, e entrar numa espécie de depressão colectiva que a todos ameaça contagiar.A decisão é de cada um e ao mesmo tempo é de todos.Pela minha parte já decidi, e digo que não me resigno, e lutarei sempre de forma activa contra o desemprego, a fome, a falta de cuidados de saúde, o esquecimento dos idosos, a falta de horizonte e condições para os jovens, e a asfixia da economia e das empresas do nosso país.É bem verdade que se cada um fizesse bem o seu trabalho ao longo dos anos, nós não estaríamos como estamos hoje, mas também é verdade que se cada um fizer bem o que tem a fazer no presente, nós iremos conseguir vencer os desafios do futuro.Aqui na nossa terra, assumimos as nossas responsabilidades, e não nos desculpamos pelas falhas dos outros. Lutamos, trabalhamos e acreditamos com muita confiança no futuro da nossa comunidade.Pela minha parte, e também pela parte do nosso município, iremos continuar o nosso trabalho com uma determinação e vontade cada vez maior, para através do desenvolvimento económico e social do nosso concelho, darmos também a nossa quota-parte de contributo pelo progresso do nosso país.Com a noção da realidade, mas com um sentimento positivo, aproveito para lhe desejar um Santo Natal, e um Bom Ano de 2012.
Com os melhores cumprimentos,
O POVO DE BASTO 1522-12-2011
CARTÓRIO NOTARIAL DE
CELORICO DE BASTO
EXTRACTO DE PUBLICAÇÃO
“O POVO DE BASTO”, N.º 300, DE 22/DEZEMBRO/2011
A CARGO DA NOTÁRIA ADELAIDE MONTERROSO FREIXO
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que neste Cartório e no livro
de “Escrituras Diversas” número quarenta e nove-A, desde folhas cinco e
seguintes, foi lavrada em dez de Novembro de dois mil e onze, uma escritura de
Justificação, tendo nela outorgado como justificantes:
JOSÉ TEIXEIRA DA SILVA, C. F. n.° 167 915 070, portador do bilhete de
identidade n.° 3539613, emitido em 17/06/2004, pelo MNE de Lisboa, natural
da freguesia de Agilde, Celorico de Basto e mulher ROSA RIBEIRO NUNES, C. F.
n.° 167 915 061, portadora do bilhete de identidade n.° 3530975, emitido em
23/03/2006, pelo MNE de Lisboa, natural da freguesia de Fervença, Celorico de
Basto, residentes no lugar da Ribeira, da dita freguesia de Agilde, casados sob o
regime da comunhão de adquiridos.
MAIS CERTIFICO, por extracto que os justificantes declararam o seguinte:
Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, dos
seguintes prédios rústicos, situados na freguesia de Agilde, Celorico de Basto,
não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho:
UM – “TAPADA DA RIBOSA DE MATO”, com a área de quinze mil e cem
metros quadrados, sito no lugar da Ribeira, a confrontar de norte com Manuel
Leite da Silva, nascente com ribeiro, e dos restantes lados com Teotónio Pimenta
Marinho e Irmãos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 930, com o valor
patrimonial de cinquenta e sete euros e vinte cêntimos.
DOIS – “CERRADO DA CUMIEIRA DE CULTIVO”, com a área de dois
mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, sito no lugar de Outeiro, a
confrontar de norte com caminho público, sul com caminho de servidão,
nascente com José Teixeira Gonçalves e de poente com Joaquim Gomes, inscrito
na respectiva matriz sob o artigo 1080, com o valor patrimonial de cento e nove
euros e setenta cêntimos.
TRÊS – “TAPADA DA CUMIEIRA DE MATO”, com a área de vinte e um mil
e cem metros quadrados, sito no lugar de Outeiro, a confrontar de sul com
caminho público, poente com José Mendes, e dos restantes lados com Teotónio
Pimenta Marinho e Irmãos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1093, com
o valor patrimonial de trinta e sete euros e trinta e nove cêntimos.
Que, adquiriram os citados prédios, em dia e mês que não sabem precisar
do ano de mil novecentos e oitenta e dois, por doação meramente verbal, de
Manuel Leite da Silva e mulher Laurinda Lopes Teixeira, residentes que foram
no referido lugar da Ribeira.
Não tendo sido porém titulada esta aquisição, e por isso não dispõem de
título formal que lhes permita fazer prova do direito de propriedade plena.
Que, não obstante, eles primeiros outorgantes, desde então, sempre
estiveram e se mantêm na posse e fruição dos aludidos prédios, possuindo
assim os ditos prédios em nome próprio e com aproveitamento de todas as
utilidades por eles proporcionadas, com ânimo de quem exercita direito
próprio, posse essa sem qualquer violência nem oposição de quem quer que
seja, ininterruptamente e à vista e com o conhecimento de toda a gente.
Que, dadas as enunciadas características de tal posse pacífica, contínua
e pública, exercida desde o referido ano de mil novecentos e oitenta e dois,
adquiriram os aludidos prédios por usucapião, título esse que por sua natureza
não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais, direito este que
justificam pela presente escritura, para fins de registo predial.
ESTÁ CONFORME
Cartório Notarial de Celorico de Basto, 11 de Novembro de 2011
A Colaboradora da Notária,
a) Elisabete Gomes
CARTÓRIO NOTARIAL DE CELORICO DE BASTO
CARTÓRIO NOTARIAL DE CELORICO DE BASTO
EXTRACTO DE PUBLICAÇÃO
EXTRACTO DE PUBLICAÇÃO
“O POVO DE BASTO”, N.º 300, DE 22/DEZEMBRO/2011
“O POVO DE BASTO”, N.º 300, DE 22/DEZEMBRO/2011
A CARGO DA NOTÁRIA ADELAIDE MONTERROSO FREIXO
A CARGO DA NOTÁRIA ADELAIDE MONTERROSO FREIXO
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que neste Cartório e no livro de “Escrituras Diversas” número quarenta e nove
- A, desde folhas trinta e seguintes, foi lavrada em vinte e quatro de Novembro de dois mil e onze, uma escritura de
Justificação, tendo nela outorgado como justificantes:
PRIMEIROS: JOSÉ ALBERTO COELHO DE MESQUITA, C. F. n.° 114 361 096, portador do bilhete de identidade n.°
3187714, emitido em 27/05/2004, pelo SIC de Braga, natural da freguesia de Britelo, concelho de Celorico de Basto, e
mulher MARIA AMÉLIA COELHO DA SILVA CLEMENTE MESQUITA, C. F. n.° 138 805 423, portadora do cartão de cidadão
n.° 03469278, válido até 01/09/2013, natural da freguesia de Moreira de Castelo, Celorico de Basto, residentes na rua do
Nascente, da dita freguesia de Britelo, casados sob o regime da comunhão de adquiridos.
MAIS CERTIFICO, por extracto que os justificantes declararam o seguinte:
Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do prédio rústico, denominado “ROSSO ABAIXO DO
CAMINHO PÚBLICO DE MATO”, sito no lugar de Crespos, freguesia de Britelo, Celorico de Basto, com a área de dois mil e
três metros quadrados, a confrontar de norte com caminho público, sul com Valentim da Silva Gonçalves Sampaio, nascente
com José Francisco da Silva Gonçalves Sampaio e de poente com Eusébia Lopes Ferreira e Costa de Andrade e Castro, não
descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido,
sob o artigo 1336, com o valor patrimonial e atribuído de mil duzentos e dez euros.
Que, adquiriram o dito prédio, em dia e mês que não sabem precisar do ano de mil novecentos e oitenta e sete, por
doação verbal, de Maria Clementina Pereira Leite e marido Bernardino Mário de Sousa, residentes que foram na rua Dr.
José de Lima, n.° 61, freguesia de Santa Marinha, concelho de Vila Nova de Gaia.
Não tendo sido porém titulada esta aquisição, e por isso não dispõem de título formal que lhes permita fazer prova do
direito de propriedade plena.
Que, não obstante eles primeiros outorgantes, desde então, sempre estiveram e se mantiveram na posse e fruição
do aludido prédio, possuindo assim o dito prédio em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades por ele
proporcionadas, nomeadamente colhendo lenha e mato, pagando a respectiva contribuição autárquica, com ânimo de
quem exercita direito próprio, posse essa sem qualquer violência nem oposição de quem quer que seja, ininterruptamente
e à vista e com o conhecimento de toda a gente.
Que, dadas as enunciadas características de tal posse pacífica, contínua e pública, exercida desde o referido ano
de mil novecentos e oitenta e sete, adquiriram o aludido prédio por usucapião, título esse que por sua natureza não é
susceptível de ser comprovado pelos meios normais, direito este que justificam pela presente escritura, para fins de registo
predial.
ESTÁ CONFORME
Cartório Notarial de Celorico de Basto, 24 de Novembro de 2011
A Colaboradora da Notária,
a) Elisabete Gomes
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que neste Cartório e no livro de «Escrituras Diversas» número quarenta e nove - A,
desde folhas quarenta e cinco e seguintes, foi lavrada em cinco de Dezembro de dois mil e onze, uma escritura de Justificação,
tendo nela outorgado como justificantes:
JOSÉ PEREIRA DE CASTRO, C. F. n.° 177 042 206, e mulher, ROSA MARIA DE SOUSA GONÇALVES, C. F. n.° 129 462
594, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, portadores, ele do bilhete de identidade n.° 3846284, emitido em
04/06/2008, pelo SIC do Porto, ela do cartão de cidadão n.° 07817616, válido até 14/09/2015, naturais, ele da freguesia de
Santa Senhorinha (Basto), concelho de Cabeceiras de Basto, ela da freguesia de Basto (S. Clemente), concelho de Celorico de
Basto, residentes na Rua Bernardim Ribeiro 166H 2° esquerdo frente, São Mamede de Infesta, Matosinhos.
MAIS CERTIFICO, por extracto que os justificantes declararam o seguinte:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte prédio rústico situado no lugar de S. Se-
bastião - Gandarela, freguesia de Basto (S. Clemente), concelho de Celorico de Basto, não descrito na Conservatória
do Registo Predial deste concelho:
«LEIRAS DA CASA», com a área de trezentos e setenta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com estrada,
de sul com António Leite, e de poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido,
sob o artigo 3459, com o valor patrimonial e atribuído de setecentos e quarenta euros.
Que, adquiriram o citado prédio, em dia e mês que não sabem precisar, por volta do ano de mil novecentos e oi-
tenta, por doação meramente verbal, de Manuel Sousa Lima e mulher Maria da Conceição Alves Meira Lima,
residentes no Lugar de S. Sebastião - Gandarela, freguesia de Basto (S. Clemente), concelho de Celorico de Basto.
Não tendo sido porém titulada esta aquisição, e por isso não dispõem de título formal que lhes permita fazer prova do
direito de propriedade plena.
Que, não obstante, eles primeiros outorgantes, desde então, sempre estiveram e se mantêm na posse e fruição do aludi-
do prédio, possuindo assim o dito prédio em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades por ele proporciona-
das, nomeadamente colhendo lenha e mato, com ânimo de quem exercita direito próprio, posse essa sem qualquer violência
nem oposição de quem quer que seja, ininterruptamente e à vista e com o conhecimento de toda a gente.
Que, dadas as enunciadas características de tal posse pacífica, contínua e pública, exercida desde o referido ano de mil
novecentos e oitenta, adquiriram o aludido prédio por usucapião, título esse que por sua natureza não é susceptível de ser
comprovado pelos meios normais, direito este que justificam pela presente escritura, para fins de registo predial.
ESTÁ CONFORME
Cartório Notarial de Celorico de Basto, cinco de Dezembro de 2011
A Colaboradora da Notária
a) Elisabete Gomes
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O POVO DE BASTO24 16-7-2011O POVO DE BASTO 16 22-12-2011
UmA ROmARIA DO VISO mEmORÁVEl
2 – A PARTE VESPERTINA Por J. Baptista A. de Araújo
continua na página seguinte
(Continuação do número anterior)
Capela de Nossa seNhora do Viso, romaria de 1947. FotograFia de aNtóNio abraão de sousa
À medida que o vinho descia dentro das pipas, subia na festa da Senhora do Viso a animação, com os tramboleiros de Caçarilhe a zuparem com toda a força nos bombos, e com as duas bandas a soprarem os bofes para dentro das requintas e dos trombones. A gente nova cantava e dançava, e a garotada, enquanto uns sentados pelos penedos saboreavam rubras fatias de melancia, outros faziam lembrar, com os assobios de barro, os grilos numa sesta do mês de S. João. Os apreciadores da boa pinga, esses aglomeravam-se junto das tendas das pipas, correndo as canecas de mão em mão, e de boca em boca; e o que esgotasse a caneca, mandava a tradição que a fizesse encher de novo. Assim, quando o sagrado elixir das cepas começava a revelar nos bebedores o seu espírito, era de vê-los levantarem na testa a aba do chapéu, retorcerem os fartos e longos bigodes, e desatarem a falar com manifesta vontade das suas gargantas; porque o vinho alegra o coração do homem, ... e entristece o das mulheres: não de todas, porque aquelas que depois de beberem passam a palma da mão a varrer do lábio de cima para o de baixo, essas – segundo um afamado bebedor desse tempo – competem com os homens na exibição das qualidades da milagrosa «pomada». Mas, enquanto neles – se não tiverem mãozinhas rápidas a reequilibrar o corpo – é o nariz (ou a testa) que apara o choque, nelas é o traseiro que sofre as consequências da oscilação do centro de gravidade.
Quando chegou a hora da procissão as duas bandas de música deixaram os coretos, e os romeiros foram-se aproximando do percurso que ela ia seguir. À frente vinham os tramboleiros de Caçarilhe a abrirem o caminho, e atrás deles seguiam duas linhas de porta-bandeiras, enquadrando o desfile de figurado bíblico, dos estandartes das irmandades e dos grandes andores, dois dos quais levavam cada um o seu enorme cacho de uvas a baloiçar ao lado do santo, e a despertar a cobiça de muitas bocas. Debaixo do pálio – que um grupo de mulheres que observavam o desfile dizia ir do avesso – seguiam os abades de Borba, de Carvalho e de Infesta, e, atrás deles, as bandas de música, tocando alternadamente: a de Celorico – o «Queremos Deus», e a de Mondim – o «Salve Nobre Padroeira».
Conversa de caçadores – com sardinhas fritas e vinho verde
Quando a procissão já subia de novo do cruzeiro para a capela, dois homens que tinham estado a observá-la, deixaram os sítios em que estavam e dirigiram-se para a tasca de Alijó. Já não eram rapazes, mas também não eram velhos. O que parecia ter mais idade tratava o outro por Andrade, e este nomeava o companheiro por Cerqueira. Eram
conhecidos e amigos, mas não eram vizinhos, pois viviam em freguesias diferentes lá para as bandas do Tâmega. E, sentados ali num banco, começaram a fazer o que era próprio daquele lugar: comer, beber e conversar. Logo que provaram a pinga olharam um
o doutor F. disse para o meu tio: «Estão-me a saber que nem vitela assada». – «É verdade senhor dr, elas fazem uma bela cama para uma boa pinga» – respondeu-lhe o meu tio.
A certa altura o meu tio piscou os olhos ao
para o outro a darem sinal de que a qualidade da dita a ambos satisfazia, e ambos deixava bem dispostos para falarem do que mais os entusiasmava: tudo o que dissesse respeito a caça: bons sítios de batida, cães, espingardas, pólvoras, chumbos, ... Eram dois caçadores que manifestamente se sentiam felizes ali no cimo da serra do Viso. A dada altura o Andrade disse para o companheiro:
– Quem tinha sempre bons cães era o seu tio ferrador.
– Era. Conheci-lhe lá um que lhe tinha vindo muito pequenino das bandas de Vieira do Minho por intermédio de um colega de Cabeceiras, e que morreu muito velhinho. Dizia-se naquele tempo que era o melhor cão de perdiz que havia por estas redondezas.
– O seu tio caçava muito com o médico dr. X! – Eram de facto muito amigos. Contava o meu
tio que um ano, no primeiro dia de caça – faz hoje anos (porque já nesse tempo a caça abria no dia da Senhora do Viso) – saíram cedo a bater o monte por cima de S. Caetano, pela Rasa, e que depois de petiscarem qualquer coisa em Nespereira na loja do Maia, saíram daí para as Impostas, vindo depois a bater a serra até aqui ao Viso. Chegados aqui, após um dia que lhes saíra sortudo, como era dia de festa, fizeram o mesmo que nós estamos a fazer. O tasqueiro também tinha sardinhas fritas para aperitivo do vinho verde, e eles agarraram-se a elas, sentando-se ao lado de umas mulheres que já aí estavam a fazer o mesmo. Após as primeiras bocadas
médico fazendo sinal para o lado das vizinhas de banca, as quais, a passagem de um sujeito que elas deviam conhecer por serem da mesma terra, as tinha deixado a comentar certos factos, dando a entender que ele se desentendera com a mulher por causa de uma nascimento que se lhe afigurara algo suspeito. Quando acabaram de comer, a mulher que parecia ser a mais velha chamou: «Ó vendeiro, faça-nos a conta....» e, metendo a mão na abertutra da saia, tirou de lá as moedas que entregou ao tasqueiro e partiram.
Como o meu tio – continuou o Cerqueira – comia e bebia com mais canseira que o médico, a conversa daquelas mulheres trouxera-lhe à lembrança um caso que se tinha passado há alguns anos com ele e com um fidalgo de Basto que quase podia ser seu neto e se intitulava doutor, mas não de Medicina, nem de Veterinária. O meu tio começou a contar-lhe como foi que se encontrou com o dito fidalgo.
As confusões de um fidalgo – Um dia – disse o meu tio – fui chamado a uma
freguesia vizinha para ver a boca a uma vaca que comia mal, e fiz-lhe o tratamento. Quando vinha a sair fora do quinteiro daquele lavrador, encontro-me com um senhor que me diz:
– Ai! estás aqui! vais ver a minha égua. – Eu acompanhei-o, ele abriu a porta da
estrebaria, e disse: – Que te parece dela? – É bonita, e está bem tratada.
O POVO DE BASTO 1722-12-2011
– Mandei-a achegar. Estará prenhe?Eu examinei-a e disse-lhe:– Está prenhe.– De certeza? – De certeza, senhor doutor...Passado tempo voltei a ser chamado para fazer
novo tratamento à mesma vaca e, calhando de o dono da égua saber que eu estava em casa do seu vizinho, foi ter de novo comigo, mas de má cara, e esbarrou-me com esta:
– Afinal, disseste que a minha égua estava prenhe e ela era tão prenhe como tu!
– A égua era prenhe. – Era prenhe e não pariu?Eu já estava a ficar um bocado aborrecido com o
modo dele e disse-lhe: – Vamos lá ver a égua.Quando lá chegamos ele abriu a porta e eu,
mesmo cá de fora reafirmei: – A égua é prenhe. – É prenhe?... Onde vão já os nove meses... – Não são nove meses, senhor doutor fidalgo:
são doze... Voltei-lhe as costas e fui-me embora.Quando o meu tio contou isto, o médico desatou
a rir e não conseguia conter o riso. Quando se dominou, levantou-se e disse: «Vamos embora». Soltaram os cães e lá foram descendo a serra a caminho de casa. E quer saber, senhor Andrade, a razão porque o médico não continha o riso?
Um dia à tarde andava o tal fidalgo a passar o tempo numa leira da quinta onde andava um criado a cavar terra, e a dada altura chega alí uma criada muito aflita a dizer: – «Ó senhor doutor, a Senhora está muito mal, muito mal...» e voltou a correr para casa com a mesma aflição. O fidalgo vira-se para o criado e diz-lhe: «Vai-me já a ... (tal parte) chamar o médico, mas corre daqui até lá.» O criado atirou com a enxada, saltou a borda e desatou a correr até à freguesia vizinha em que morava o tal médico – que por sinal era o amigo do meu tio; bateu à porta e, quando vieram atender, com dificuldade conseguiu transmitir o recado do fidalgo. O médico montou o cavalo e em pouco tempo estava junto da doente. Examinou-a e, saindo do quarto, disse para o marido:
– Está a correr bem... – Que doença tem ela doutor? – Oh! Que doença há-de ter! É o parto... – Não pode ser doutor; ela ainda não tem doze
meses! ...........
Fim de festaA procissão já tinha recolhido por completo e os
dois caçadores estavam com esta conversa quando se deu conta de um reboliço dos diabos lá para o fundo do terreiro, do lado do Rego. O Andrade disse:
– Queira Deus que não andem já à pancadaria!Ele a acabar de dizer isto, e vê-se aparecer,
vindo daquele lado, o Administrador do Concelho acompanhado de dois cabos da sua guarda.
– Não é desordem! – disse o Andrade.Parece que se ouve roncar, mas aqui não há
estrada perto – disse o companheiro – Vamos por aí abaixo ver o que se passa... O
povo está acolá pela encosta acima e no adro todo
pasmado a olhar lá para baixo... Vamos ver.Pouco andaram, porque toparam três músicos
que vinham de lá a falar e a rir-se, e ele perguntou a um:
– Ó Raul, que há para aí?... – Um automóvel no Viso, senhor Andrade!... – Um automóvel no Viso?! .... – Está ali à vista de toda a gente. – Essa foi a que esqueceu ao Diabo .... E, olhando
para o companheiro, perguntou: – Que lhe parece amigo Cerqueira? – Homem de arrojo! – Homem de arrojo, e foi mal recebido – disse
um dos músicos; mas a paga da feia acção caiu logo sobre quem a praticou. Apenas chegou, o homem deu ali ao fundo do terreiro da festa umas voltas com o automóvel, mas o Administrador, que estava por perto, acercou-se dele com os cabos, e, alegando que o homem estava bêbado, tentou expulsá-lo. Estava porém próximo um senhor que parecia ser pessoa-de-bem, e que, ao ver aquele preparo, se aproximou do automobilista e disse-lhe, apontando para um terreno ao lado: « – Senhor Rocha! ponha o seu automóvel ali, que esse terreno é meu, pago contribuição dele, e ninguém o põe de lá fora». O automobilista arrumou lá o carro e logo muitos amigos, que devem ser do Rego, se ajuntaram à volta dele.
O músico – que os colegas tratavam por Silva – continuou:
Estava próximo uma mulher com uma jumenta carregada com dois sacos de crivos e de peneiras, que se preparava para ir embora, e que, não gostando da atitude do Administrador, resmungou para os que estavam à volta dele referindo-se a este: – «Que é que aquele senhor tinha de se ir meter com o dono do automóvel?! O tojo que o carro calcou não era dele, nem o dono do terreno lhe apresentou queixa... ». Resultado: o Administrador ao levar daquelas pelas barbas, baixou as orelhas e – como se costuma dizer – meteu o rabo entre as pernas, e foi-se embora. Ora! Que é que ele veio fazer ao Viso?
– Manter a ordem – disse uma voz do lado. – Olha! manter a ordem no Viso com uns paisanas
mantidos a cebolas e água pé!... Essa também está boa!... Eu perguntei à mulher do jumento se ela conhecia o dono do automóvel..
– Se conheço?! Eu todas as quartas-feiras vou a casa dele e não havia de o conhecer?! Olhe que ele é um dos primeiros camionistas de Fafe, dono da Mercearia e Pensão Sanica, e ali em S. Bartolameu pôs outra loja de mercearia e vinhos. E, voltando-se lá para cima para a capela, orou:
– Nossa Senhora do Viso, dai-me juízo até à hora da morte, e não vos esqueçais também. Senhora, da mioleira do Administrador..., e, benzendo-se, puxou pelo cabresto da jumenta e lá se foi. Ao passar junto do grupo que envolvia o automobilista bradou:
– Ó senhor Rocha, até amanhã se Deus quiser! – Vá com Deus, senhora Rosalina!. – Quando chegar a casa as galinhas já não me
tiram o pão da mão...Estava o músico a contar isto aos dois amigos,
quando um colega olhou para trás e disse: – O homem do automóvel vem aí!
continuação da página anterior Os músicos seguiram para o coreto e os dois amigos voltaram para onde tinham estado antes do sobressalto. Viram o grupo que acompanhava o automobilista passar na frente do Administrador, e o Andrade ao vê-lo disse para o companheiro: «Aquele homem também é caçador. Eu já o vi a caçar e mais o senhor Antoninho de Nespereira...». E os dois ficaram a observar o grupo que lhes passou na frente:
O automobilista, bem apresentado e de falar desenganado, disse para a dona da tasca:
– Senhora Albertina, tire aí uma caneca de vinho!Ela encheu a caneca e passou-lha para a mão;
então ele sobe para cima do carro, coloca-se ao lado da pipa, traça a perna direita sobre o joelho esquerdo e, firme como uma estátua, virando-se cara a cara para o Administrador que se encontrava a cerca de dez metros de distância, com o braço bem estendido, levanta no ar a caneca do vinho sem deixar cair uma gota.
Esta cena foi presenciada pela multidão quese encontrava naquele local, e quando o homem desceu do carro para junto dos amigos, o sobrinho do Ferrador comentou:
– Leve esta, senhor Administrador. – Ó amigo Cerqueira, será este ainda aparentado
com o que contava nove meses de prenhez da égua, e doze à da mulher?
Os dois amigos foram-se dali, e o Administrador, despachando os cabos – que desceram em grupo para os lados de Alfarela – seguiu para o lado do cruzeiro processional da ermida.
Enquanto as bandas de música executavam os últimos trechos do seu reportório, o celebrado camionista de Fafe e os seus amigos bebiam alegremente na tasca do vendeiro de Alijó, mas a dada altura ele disse para os seus amigos: – «Vamos dar a esmola à Senhora»; e seguiram até à capela.
A sombra do monte do Viso estendia-se já sobre as margens do Tâmega e os romeiros daquelas bandas, seguindo-a, iam, já com saudades, dizendo adeus às festas desse ano, ...até à da Senhora da Goma – na Pascoela do ano seguinte.
Junto ao cruzeiro as duas bandas formaram alinhadas para, à vez, subirem a rampa da ermida e executarem as marchas de despedida. O Sol afundava-se ao longe por detrás dos montes da Penha e os garotos que desciam o monte para aquele lado perguntavam aos familiares o que era aquilo que se via brilhar no horizonte do Poente.
– É o reflexo do sol na água do mar! – O mar é acolá? – E, parando uns instantes,
ficavam a observar o espectáculo que só do alto do Viso podiam ver, dando depois a correr para apilharem os familiares.
– Como a garotada gostava de ir à festa da Senhora do Viso!
Entretanto o automóvel, que cometera a proeza de chegar ao alto do Viso sem estrada, voltou a descer o monte, com a estampa da Senhora do Viso colada no para-brisas e cercado de amigos do automobilista, os quais iam dando tombos às pedras que lhe impedissem a marcha, para o livrarem de dar alguma cambalhota na descida.
E assim findou o dia!
(CONTINUA NO PRóxImO NúmERO)
O POVO DE BASTO24 16-7-2011O POVO DE BASTO 18 22-12-2011
Ana TeixeiraESTETICISTA
Edifício Mira RioRua Rodrigues de Freitas
4890 CELORICO DE BASTOTelemóvel
967 226 554
O POVO DE BASTO 1922-12-2011
Deseja Boas Festas e Feliz Ano Novo
MISSA NA CAPELA DA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Na manhã do passado dia 8 de Dezembro a capela de
Nossa Senhora da Conceição, na Vila de Celorico de Bas-
to, abriu as portas para a celebração duma Eucaristia, por
ocasião do dia da Padroeira.
Esta capela tem sido objecto de obras de restauro por
uma comissão que tudo tem feito para reabilitar aquele
lugar de culto. Para isso tem apelado à generosidade da
população através de vários meios.
O município também não ficou alheio e contribuiu na
medida do possível.
Esta celebração não constituiu a inauguração da Cape-
la, mas foram muitos os que quiseram voltar a pisar um
local onde as celebrações religiosas foram abandonadas
há mais de trinta anos.
Bem haja a Comissão que em boa hora meteu ombros
a tão nobre tarefa.
Telef. /Fax 255 489 923 - Tel. (resid.) 255 321 450Telem. 962 746 430
POÇA DE PEDRA T 4890-108 BORBA DA MONTANHA
Deseja aos seus estimados Clientes e Amigos Boas Festas e Feliz Ano Novo.
CARTÓRIO NOTARIAL DE MONDIM DE BASTOA cargo da Notária em substituição: Adelaide Monterroso Freixo
EXTRACTO
“O POVO DE BASTO”, N.º 300, DE 22/DEZEMBRO/2011
Maria Margarida Antunes de Lemos Oliveira, por delegação da Notária em Substituição, Adelaide Monterroso Freixo,
com Cartório, sito na Avenida da Igreja, n.° 11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente para
efeitos de publicação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia nove de Novembro de dois mil e onze, neste
Cartório, de fls. cinquenta a cinquenta e uma - verso, do livro de notas para escrituras diversas n° Quinze -A, FERNANDO
GOMES MARTINS, C. F. n.° 167 047 140, e mulher MARIA ALICE CARVALHO MEIRELES, C. F. n.° 187 047 159, casados sob o
regime da comunhão geral de bens, ele portador do bilhete de identidade n.° 16672537, emitido em 04/11/2004, pelo SIC
de Vila Real, ela portadora do cartão de cidadão n.° 07071818, válido até 12/12/2013, ambos naturais da freguesia do Bilhó,
Mondim de Basto, onde residem no lugar de Pioledo, declaram que com exclusão de outrém e por deles ter uma posse em
nome próprio, pública, pacífica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não documentada, os haver adquirido como
efectivamente adquiriram, por usucapião, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, todos sitos no lugar
de Pioledo, na freguesia do Bilhó, concelho de Mondim de Basto e todos não descritos na Conservatória do Registo Predial
deste concelho:
UM – Prédio urbano, composto de casa de r/c, 1.° andar, com a área coberta de setenta metros quadrados e descoberta
de quarenta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com José Carvalho, sul e poente com Caminho Público,
nascente com António Carvalho, sob o artigo 1040, com o valor patrimonial e atribuído de cinco mil e quatrocentos euros.
DOIS — Prédio rústico, denominado “Vanga”, composto de cultura arvense de regadio e mato, com a área de mil
e novecentos metros quadrados, a confrontar de norte com Ribeiro, sul com António Joaquim Gomes Fraga, nascente
Avelino Carvalho Meireles e de poente com Augusto Carvalho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1904, com o valor
patrimonial e atribuído de cento e um euros e dezassete cêntimos.
TRÊS – Prédio rústico, denominado “Quinchosinhos”, composto de cultura arvense de sequeiro, mata de carvalhos e
pastagem, com a área de três mil novecentos e dezoito metros quadrados, a confrontar de norte com Francisco Ribeiro,
sul com Teresa Gomes, e nascente com António Joaquim Gomes Fraga e de poente com António Carvalho, inscrito na
respectiva matriz sob o artigo 1934, com o valor patrimonial e atribuído de trinta e sete euros e vinte e cinco cêntimos.
QUATRO – Prédio rústico, denominado “Feiteira” composto de mata, pinhal e carvalhos, com a área de dois mil
duzentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Paulo Meireles Moreira, sul com Junta de Freguesia,
nascente com Caminho Público e de poente com Augusto da Costa Carvalho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1958,
com o valor patrimonial e atribuído de nove euros.
CINCO – Prédio rústico, denominado “Vale da Buraca” composto de mato, com a área de duzentos e sessenta e seis
metros quadrados, a confrontar de norte e sul com António Costa Carvalho, nascente com Belmiro Gomes Fraga e de
poente com Cemitério, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2062, com o valor patrimonial e atribuído de um euro e
setenta e sete cêntimos.
Que, adquiriram os ditos prédios, em dia e mês que não sabem precisar do ano de mil novecentos e setenta e seis,
por doação meramente verbal, de Serafim Meireles e mulher Silvina Carvalho, casados no regime da comunhão geral de
bens, residentes que foram no lugar de Pioledo, freguesia do Bilhó, Mondim de Basto, não tendo sido porém titulada esta
aquisição, e por isso não dispõem de título formal que lhes permita fazer prova do direito de propriedade plena.
Que, desde então, estão efectivamente na sua posse e fruição e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios,
nomeadamente, ocupando-os e conservando-os com benfeitorias várias e sucessivas e suportando os respectivos encargos,
em nome próprio, fazendo-o de boa fé, pacificamente, por forma continuada e ininterrupta, à vista de toda a gente e sem
oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade e por
todos sendo reputados como seus proprietários.
Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em Juízo, durante o prazo de trinta dias,
a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.° 1 do art. 101 do Código do
Notariado.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.
Cartório Notarial de Mondim de Basto, em onze de Novembro de 2011.
A Colaboradora da Notária em Substituição,
a) Maria Margarida Antunes de Lemos Oliveira, n.° 366/2
(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em conformidade com o disposto na portaria regulamentar,
artigo 2.°, alínea b)
1.ª Publicação - “O POVO DE BASTO”, N.º 300, DE 22/DEZEMBRO/2011
Tribunal Judicial de Celorico de BastoSecção Única
Avenida João Pinto Ribeiro T 4890-221 Celorico de BastoTelef. 255 320 180 Fax 255 321 067 Mail: [email protected]
ANÚNCIO
Autor: A Fábrica da Igreja Paroquial do Divino Salvador de RibasRéu: Joaquim Alves de Carvalho e outro(s)...
Acção de ProcessoOrdinário
N/Referência:834665Data: 28-11-2011
Processo:411/11.6TBCBT
Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando:
Réus: Maria da Conceição Alves de Carvalho, estado civil: Casado, nascido(a) em 05-11-1952, NIF - 159579791, BI - 7147083, domicílio: Touça, Ribas, 4890-000 CELORICO DE BASTO; José Manuel Pereira Gomes, estado civil: Casado, nascido(a) em 09-06-1952, BI - 3311335, domicílio: Touça, Ribas, 4890-000 Celorico de Basto; Maria Rosa Alves de Carvalho, estado civil: Casado, nascido(a) em 10-06-1962, NIF -157226115, BI - 9350892, domicílio: Touça, Ribas, 4890-000 CELORICO DE BASTO, e Serafim Teixeira de Freitas, estado civil: Casado, nascido(a) em 01-09-1960, NIF - 144571552, BI - 6856661, domicílio: Touça, Ribas, 4890-000 Celorico de Basto, com últimas residências conhecidas na(s) morada(s) indicada(s) para, no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es) e que em substância o pedido consiste em que o prédio rústico denominado “Leiras das Costeiras das Vinhas”, com a área de 11.900 m2, a confrontar de norte e poente com o caminho da Touça, de sul com o Ribeiro da Bífora e de nascente com terrenos da Casa da Touça de Além, descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho sob o n° 2153/20100910 - Ribas e inscrito na matriz respectiva sob o artigo 233, seja declarado pertença da autora e que tal prédio se estende para baixo do caminho da Touça e abrange a capela de Nossa Senhora da Conceição, o laranjal, a eira e o espigueiro, que seja declarado que toda a água captada pela mina embocada na estrema norte/nascente do “Cerrado da Touça” pertence ao identificado prédio da autora a título de servidão constituída por destinação do pai de família; e ver declarado que, também constituído por destinação do pai de família a favor da autora, há um direito de servidão de presa sobre o poço, cavado cerca de cinco metros para jusante da referida embocadura, para aí represar a água referida anteriormente, que os réus sejam condenados a reconhecerem e a respeitarem os declarados direitos da Autora, restituindo-lhe o prédio supra identificado bem como a água, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.
O prazo acima indicado suspende-se, no entanto, nas férias judiciais. Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.
Passei o presente e mais dois de igual teor para serem afixados.O Juiz de Direito,
Dr(a). Ana Luísa Meirinho O Oficial de Justiça,
Isabel Alves
Notas:
• Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste
documento
• As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de
domingo de Ramos a segunda-feira de Páscoa e de 16 de Julho a 31 de
Agosto.
• Nos termos do art.° 32.° do CPC, é obrigatória a constituição de
advogado nas causas da competência de tribunais com alçada, em que seja
admissível recurso ordinário; nas causas em que seja admissível recurso,
independentemente do valor; nos recursos e nas causas propostas nos
tribunais superiores.
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O POVO DE BASTO24 16-7-2011O POVO DE BASTO 20 22-12-2011
CARTÓRIO NOTARIAL DE MONDIM DE BASTOA cargo da Notária em substituição: Adelaide Monterroso Freixo
EXTRACTO
“O POVO DE BASTO”, N.º 300, DE 22/DEZEMBRO/2011
Maria Margarida Antunes de Lemos Oliveira, por delegação da Notária em substituição, Adelaide Monterroso Freixo,
com Cartório, sito na Avenida da Igreja, n.º 11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente, para
efeitos de publicação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia catorze de Dezembro de dois mil e onze,
neste Cartório, de fls. sessenta e três a sessenta e cinco, do livro de notas para escrituras diversas n.º QUINZE-A, MANUEL
JOAQUIM CARVALHO MEIRELES, C. F. n.º 175 050 716, e mulher MARIA GOMES LOUREIRO MEIRELES, C. F. n.º 170 032 507,
casados sob o regime da comunhão de adquiridos, portadores dos bilhetes de identidade, respectivamente, n.º 3998429,
emitido em 15/12/2005, n.º 9384438, emitido em 05/09/2003, ambos pelo SIC de Vila Real, naturais da freguesia de Bilhó,
concelho de Mondim de Basto, onde residem no lugar de Pioledo, declaram que com exclusão de outrem e por deles ter
uma posse em nome próprio, pública, pacífica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não documentada, os haver
adquirido como efectivamente adquiriram, por usucapião, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, todos
sitos no concelho de Mondim de Basto e todos não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho:
UM – Prédio urbano, composto de casa de habitação de r/c e 1.º andar, com a área de oitenta e nove metros quadrados,
sito no lugar de Pioledo, freguesia do Bilhó, a confrontar de norte com Manuel Joaquim Carvalho Meireles, de sul e poente
com Herdeiros de Serafim Gil, nascente com caminho público, inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido,
sob o artigo 65, com o valor patrimonial e atribuído de seis mil quatrocentos e oitenta euros.
DOIS – Prédio rústico, denominado “Barrio”, a cultura arvense de sequeiro, com a área de duzentos e vinte e cinco
metros quadrados, sito no lugar de Pioledo, a confrontar de norte e nascente com Carlos Minho, sul António Joaquim
Gomes Fraga e de poente com Augusto da Costa Carvalho, inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido sob
o artigo 1929, com o valor patrimonial e atribuído de cinco euros e sessenta e nove cêntimos.
TRÊS – Prédio rústico, denominado “Quinchoso”, a cultura arvense de regadio, com a área de quatrocentos e quarenta
e quatro metros quadrados, sito no referido lugar de Pioledo, a confrontar de norte com herdeiros de Lino de Carvalho, sul
com Francisco Ribeiro, nascente com caminho público e de poente com Serafim Gil Neto, inscrito na respectiva matriz em
nome do justificante marido sob o artigo 2123, com o valor patrimonial e atribuído de trinta e três euros e vinte e dois
cêntimos.
QUATRO – Prédio rústico, denominado “Baixada”, composto de pinhal e pastagem, com a área de três mil e duzentos
metros quadrados, sito no lugar e freguesia de Ermelo, a confrontar de norte com Cândido Gil, sul com Joaquim Ferreira,
nascente com rio Olo e de poente com junta de freguesia, inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido sob
o artigo 3181, com o valor patrimonial e atribuído de doze euros e oitenta e sete cêntimos.
CINCO – Prédio rústico, denominado “Baixada”, composto de mata de carvalhos, com a área de seiscentos metros
quadrados, sito no lugar e freguesia de Ermelo, a confrontar de norte com Francisco Gonçalves Gil, poente com caminho e
dos restantes lados com Maria Gil, inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido sob o artigo 3186, com o
valor patrimonial e atribuído de dois euros e oitenta e nove cêntimos.
SEIS – Prédio rústico, denominado “Britelo”, composto de pastagem, com a área de mil quatrocentos e cinquenta
metros quadrados, sito no dito lugar de Ermelo, a confrontar de norte com junta de freguesia, sul com Paula Meireles
Moreira, nascente com Domingos Moreira e de poente com Alberto Gomes, inscrito na respectiva matriz em nome do
justificante marido sob o artigo 3217, com o valor patrimonial e atribuído de um euro e oitenta cêntimos.
Que os prédios da verba UM, DOIS, TRÊS e SEIS foram pelo outorgante marido adquiridos, por volta do ano de mil
novecentos e oitenta e três, por doação meramente verbal de Serafim Meireles e mulher Silvina Carvalho, residentes
que foram no citado lugar de Pioledo, e os prédios da verba QUATRO e CINCO, foram adquiridos por volta do ano de
mil novecentos e oitenta e quatro, por compra meramente verbal, a Teresa Gil e marido Serafim Teixeira Meireles, que
residentes que foram no Brasil, não tendo sido celebrada escritura pública, motivo pelo qual os justificantes não são
detentores de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre os mesmos prédios.
Que desde aquelas datas, estão efectivamente na sua posse e fruição e com aproveitamento de todas as utilidades
dos prédios, nomeadamente, tratando das árvores e colhendo os seus frutos, conservando-os com benfeitorias várias
e sucessivas e suportando os respectivos encargos, em nome próprio, fazendo-o de boa fé, pacificamente, por forma
continuada e ininterrupta, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma
correspondente ao exercício do direito de propriedade e por todos sendo reputados como seus proprietários.
Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em Juízo, durante o prazo de trinta dias,
a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.° 1 do art. 101 do Código do
Notariado.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.
Cartório Notarial de Mondim de Basto, em dezanove de Dezembro de 2011.
A Colaboradora da Notária em Substituição,
a) Maria Margarida Antunes de Lemos Oliveira, n.° 366/2
(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em conformidade com o disposto na portaria regulamentar,
artigo 2.°, alínea b)
CARTÓRIO NOTARIAL DE
MONDIM DE BASTO
EXTRACTO
“O POVO DE BASTO”, N.º 300, DE 22/DEZEMBRO/2011
A cargo da Notária em substituição:Adelaide Monterroso Freixo
Maria Margarida Antunes de Lemos Oliveira, por delegação da Notária em
substituição, Adelaide Monterroso Freixo, com Cartório, sito na Avenida da
Igreja, n.º 11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente,
para efeitos de publicação, que por escritura de justificação notarial lavrada no
dia dezassete de Dezembro de dois mil e onze, neste Cartório, de fls. sessenta e
oito a sessenta e nove, do livro de notas para escrituras diversas n.º QUINZE-A,
VITORINO CARVALHO MINHOTO, C. F. n.º 142.951.412, viúvo de Maria Judite
Costa Maio Marquês Minhoto, com quem foi casado sob o regime da separação
de bens, natural da freguesia de Vilar de Ferreiros, concelho de Mondim de
Basto, onde reside no lugar com o mesmo nome, declara que com exclusão de
outrem e por dele ter uma posse em nome próprio, pública, pacífica, contínua
e por tempo bastante para, mesmo não documentada, o haver adquirido como
efectivamente adquiriu, por usucapião, é dono e legítimo possuidor do prédio
rústico, denominado “Roço da Regada”, composto de Roço da Regada com
a área de mil quinhentos e sessenta e cinco metros quadrados, casa de r/c,
1.º andar e alpendre, com a superfície coberta de cinquenta e quatro metros
quadrados, e palheiro de r/c, 1.º andar com a superfície coberta de vinte e
nove metros quadrados, o que perfaz a área total de mil seiscentos e quarenta
e oito metros quadrados, sito no lugar de Cruz de Baixo, freguesia de Arnoia,
concelho de Celorico de Basto, a confrontar a norte com herdeiros de Manuel
Teixeira Marinho, sul com Vitorino Carvalho Minhoto e Manuel Moreira Lopes
de Campos, nascente com caminho público e de poente com Vitorino Carvalho
Minhoto, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Celorico de Basto,
inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante, sob o artigo 2763, com o
valor patrimonial de mil setecentos e vinte euros.
Que o prédio foi por ele adquirido, por volta do ano de mil novecentos e
noventa, por compra meramente verbal, a Fernando de Oliveira Lemos e mulher
Ema Maria Coelho Teixeira Marinho Lemos, residentes no lugar de Penouços, da
freguesia de Nogueira, concelho de Braga, não tendo sido celebrada escritura
pública, motivo pelo qual o justificante não é detentor de qualquer documento
formal que legitime o seu domínio sobre o mesmo prédio.
Que desde aquela data, está efectivamente na sua posse e fruição e com
aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, tratando
das árvores e colhendo os seus frutos, conservando-o com benfeitorias várias e
sucessivas e suportando os respectivos encargos, em nome próprio, fazendo-o
de boa fé, pacificamente, por forma continuada e ininterrupta, á vista de toda
a gente e sem oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma
correspondente ao exercício do direito de propriedade e por todos sendo
reputados como seus proprietários.
Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar
em Juízo, durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto,
o direito justificado, nos termos do disposto no n.º 1 do art. 101 do Código do
Notariado.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.
Cartório Notarial de Mondim de Basto, em dezanove de Dezembro de 2011.
A Colaboradora da Notária em substituição,
a) Maria Margarida Antunes de Lemos Oliveira, n.º 366/2
(Autorizada nos termos do art.º 8.º do estatuto do Notariado e em conformidade
com o disposto na portaria regulamentar, artigo 2.º, alínea b)
Autorizado pelas Câmaras Municipais a proceder à recolha de todo o tipo de sucata (electrodomésticos, automóveis, etc.)
Fazemos recolhas quinzenalmente Contacte-nos pelo telemóvel 919 763 959
Manuel Miradouro Machado
VILAR DE FERREIROS MONDIM DE BASTO
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e um Feliz Ano Novo
O POVO DE BASTO 2122-12-2011
A Fanfarra da Juventude de Veade – Associação Cultural e Recreativa foi constituída no dia 16 de Novembro de 1994, no Cartório Notarial de Celorico de Basto, pelos sócios fundadores, Maria da Conceição Moura Gonçalves, Maria Rosa Ribeiro Ramos e José Francisco Carvalho Machado. Faziam parte do grupo mais de 30 elementos, maioritariamente da fregue-sia de Veade e outros de localidades próximas, mas todos com o mesmo gosto pela música.
No entanto, a sua primeira actuação aconteceu durante as Comemorações do 25 de Abril de 1992, onde percorreu as principais artérias da Vila
FANFARRA DE VEADE ESTÁ DE VOlTA
Fanfarra de Veade em Fermil de Basto no ano de 1994
de Celorico de Basto e foi recebida com grande pompa e circunstância na Câmara Municipal nos Paços do Concelho, na praça Albino Alves Pereira.
Durante mais de seis anos actuaram em inúmeras festas e romarias nos concelhos de Celorico, Cabeceiras, Mondim de Basto, Ribeira de Pena, Fafe e Amarante.
Depois atravessaram uma fase com grandes dificuldades e acabaram por estar inactivos até Agosto deste ano, mas por iniciativa do Presidente da Direcção da Associação, Francisco Machado, após várias diligências, reactivou a Fanfarra de Veade.
Presentemente com
cerca de 20 elementos já iniciaram os ensaios, mas ainda continuam abertas as inscrições de jovens que pretendam fazer parte desta formação musical.
Orgãos Sociais para o biénio 2011/2013
Assembleia-geral:Presidente: Rui Manuel
Gonçalves Freitas1º Secretário: Ana Maria
Correia Fernandes2º Secretário: Maria das
Dores Gonçalves da Silva
Direcção:Presidente: José Francisco
Carvalho MachadoVice-presidente: Tânia
Daniela Magalhães PortilhoSecretário: Natália Cristina
de Sousa RamosTesoureiro: Maria Rosa de
Freitas Gonçalves1º Vogal: Fernanda Maria
Magalhães da Silva Freitas2º Vogal: José Francisco
Teixeira de Moura3º Vogal: Alzira da
Conceição Alves da Silva Moura
Conselho Fiscal:Presidente: António
Augusto Teixeira OliveiraRelator: Rui Miguel Alves
MeirelesVogal: Carlos Miguel
Magalhães Portilho
Sempre que se proporciona uma deslocação a Fátima não hesito, um segundo que seja, para decidir avançar. Foi o que sucedeu na manhã do passado dia 7 ao ser desafiado por um amigo meu, que tinha lá afazeres, para o acompanhar. E como eu quantas mais pessoas não tem o mesmo desejo, e só o não fazem por falta de oportunidade!
A propósito recordo o que ouvi de amigo galego que sabendo-me com habitação nas vizinhanças de Fátima perguntou quantas vezes durante o ano eu visitava o Santuário, e quando lhe disse que talvez umas 8 ou 9, ele ficou espantado dizendo: Non sabedes aproveitar! E não.
Enquanto o meu amigo foi tratar dos seus deveres, fiquei eu com tempo livre para visitar a capelinha das Aparições e na basílica assistir à Santa Missa. Mas adiante, não foi com o objectivo de revelar as minhas disposições de índole espiritual que venho a terreiros, mas antes para divulgar neste espaço o inesperado encontro que tive com um amigo de longa data, também amigo da região de Basto e de Nossa Senhora da Graça fervoroso devoto, que há muito tempo não encontrava. Refiro-me ao Sr. Padre Manuel de Oliveira Couto que conheci como pároco de São Pedro de Britelo (Celorico de Basto), e nessa condição fundador e director do jornal Terras de Basto e o mesmo em relação à Rádio Região de Basto. Homem de fé e muita cultura, com um dinamismo de causar inveja.
Natural de Fafe, onde nasceu a 2 de Julho de 1938, o Padre Couto foi ordenado sacerdote a 15 de Agosto de 1965.
A residir na Póvoa de Varzim, a missão actual do Sr. Padre Couto é a de confessor e pregador que desempenha aonde é solicitado, mormente no Santuário de Fátima. Ali o surpreendi quando vinha a sair do parque da Casa de Nossa Senhora do Carmo. E não só me desculpou o atrevimento como me encomendou que desse um abraço do tamanho dele a todos os habitantes de Terras de Basto.
Aqui fica o recado dado.Costa Pereira
RECADO DADO
- António Ilídio Machado, Unipessoal, Lda.
S. SILVESTRE T (JUNTO À BIBLIOTECA)CELORICO DE BASTOTEL./FAX 255 323 067
Deseja aos estimados Clientes, Fornecedores e Amigos Boas Festas e Feliz Ano Novo
O POVO DE BASTO24 16-7-2011O POVO DE BASTO22 22-12-2011
CARTÓRIO NOTARIAL DE CELORICO DE BASTO
EXTRACTO DE PUBLICAÇÃO
“O POVO DE BASTO”, N.º 300, DE 22/DEZEMBRO/2011
A CARGO DA NOTÁRIA ADELAIDE MONTERROSO FREIXO
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que neste Cartório e no livro de “Escrituras Diversas” número quarenta e nove
- A, desde folhas vinte e um e seguintes, foi lavrada em vinte e quatro de Novembro de dois mil e onze, uma escritura de
Justificação, tendo nela outorgado como justificantes:
PRIMEIROS: MARIA DE LURDES MARINHO DE FREITAS, também usa e é conhecida por Maria de Lourdes Marinho de
Freitas, C. F. n.° 168 058 235, portadora do bilhete de identidade n.° 2868545, emitido em 24/11/2004, pelo SIC de Braga,
natural da freguesia de Quinchães, Fafe, e marido, FRANCISCO FERREIRA DE MAGALHÃES TELES, C.F. n° 168 058 294,
portador do bilhete de identidade n° 9378903, emitido em 18/04/2008, pelo SIC de Braga, natural da freguesia do Rego,
Celorico de Basto, onde residem no lugar de Quintela, casados sob o regime da comunhão de adquiridos.
MAIS CERTIFICO, por extracto que os justificantes declararam o seguinte:
Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, dos seguintes prédios rústicos, situados no lugar de
Quintela, freguesia do Rego, Celorico de Basto, não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho:
UM — “CASA DESTINADA A VACARIA DE R/C”, com a área de quinhentos e sessenta e um metros quadrados, a
confrontar de todos os lados com proprietário, inscrito na respectiva matriz, em nome da justificante mulher, sob o artigo
2882, com o valor patrimonial e atribuído de três mil quinhentos e sessenta e oito euros e noventa cêntimos.
DOIS — “CAMPO DA VÁRZEA”, com a área de seiscentos e quarenta metros quadrados, a confrontar de norte com
Armindo da Silva Alves, sul com Manuel Lopes, nascente com António Carvalho e de poente com Manuel Magalhães Teles,
inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2180 com o valor patrimonial e atribuído de
quinhentos e sessenta e quatro euros e cinquenta e seis cêntimos.
TRÊS — “MOINHO”, com a superfície coberta de quinze metros quadrados, a confrontar de todos os lados com
proprietário, inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2989, com o valor patrimonial e
atribuído de quinhentos euros.
QUATRO — “LEIRA DA PASSAGEM”, com a área de quinhentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de sul com
Clementino Ferreira de Sousa e proprietário e dos restantes lados com caminho público, inscrito na respectiva matriz, em
nome do justificante marido, sob o artigo 2998, com o valor patrimonial e atribuído de setecentos euros.
Que, adquiriram os ditos prédios, em dia e mês que não sabem precisar do ano de mil novecentos e sessenta e oito,
por doação verbal, de Joaquim Freitas e mulher Palmira Marinho, residentes que foram no referido lugar de Quintela, e por
isso não dispõem de título formal que lhes permita fazer prova do direito de propriedade plena.
Que, não obstante eles primeiros outorgante, desde então, sempre estiveram e se mantêm na posse e fruição dos
aludidos prédios, possuindo assim os ditos prédios em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades por
eles proporcionadas nomeadamente cultivando-os e colhendo os seus frutos, com ânimo de quem exercita direito próprio,
posse essa sem qualquer violência nem oposição de quem quer que seja, ininterruptamente e à vista e com o conhecimento
de toda a gente.
Que, dadas as enunciadas características de tal posse pacífica, contínua e pública, exercida desde o referido ano de
mil novecentos e sessenta e oito, adquiriram os aludidos prédios por usucapião, título esse que por sua natureza não é
susceptível de ser comprovado pelos meios normais, direito este que justificam pela presente escritura, para fins de registo
predial.
ESTÁ CONFORME
Cartório Notarial de Celorico de Basto, 24 de Novembro de 2011
A Colaboradora da Notária,
a) Elisabete Gomes
CARTÓRIO NOTARIAL DE
CELORICO DE BASTO
EXTRACTO DE PUBLICAÇÃO
“O POVO DE BASTO”, N.º 300, DE 22/DEZEMBRO/2011
A CARGO DA NOTÁRIA ADELAIDE MONTERROSO FREIXO
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que neste Cartório e no livro de
“Escrituras Diversas” número quarenta e nove-A, desde folhas sete e seguintes,
foi lavrada em dez de Novembro de dois mil e onze, uma escritura de Justificação,
tendo nela outorgado como justificantes:
MARIA DE FÁTIMA LEITE PEREIRA, C. F. n.° 204 545 285, portadora do
bilhete de identidade n.° 11845998, emitido em 27/09/2007, pelo SIC de Braga,
natural da freguesia de Borba da Montanha, Celorico de Basto e marido JOSÉ
MARIA DA COSTA LOPES, C. F. n.° 187 613 680, portador do cartão de cidadão
n.° 09953712, válido até 31/03/2014, natural da freguesia de Várzea, concelho
de Amarante, residentes no lugar do Assento, da dita freguesia de Borba da
Montanha, casados sob o regime da comunhão de adquiridos.
MAIS CERTIFICO, por extracto que os justificantes declararam o seguinte:
Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do
seguinte prédio rústico, situado no lugar do Assento, freguesia de Borba da
Montanha, Celorico de Basto, não descrito na Conservatória do Registo Predial
deste concelho:
“HORTA DO ASSENTO”, com a área de mil trezentos e nove metros
quadrados, a confrontar de norte com caminho público, nascente com Carlos
Alberto Vila Real Marinho e de Sul e Poente com Álvaro dos Santos Pereira,
inscrito na respectiva matriz, em nome da justificante mulher, sob o artigo
3023, com o valor patrimonial e atribuído de quinhentos e vinte euros.
Que, adquiriram o citado prédio, em dia e mês que não sabem precisar do
ano de mil novecentos e noventa, por doação meramente verbal, de Albano
Santos Pereira e mulher Felicidade Varela Leite, residentes no dito lugar do
Assento.
Não tendo sido porém titulada esta doação, e por isso não dispõem de
título formal que lhes permita fazer prova do direito de propriedade plena.
Que, não obstante, eles primeiros outorgantes, desde então, sempre
estiveram e se mantêm na posse e fruição do aludido prédio, possuindo assim o
dito prédio em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades por
ele proporcionadas, nomeadamente cultivando-o e colhendo os seus frutos,
com ânimo de quem exercita direito próprio, posse essa sem qualquer violência
nem oposição de quem quer que seja, ininterruptamente e à vista e com o
conhecimento de toda a gente.
Que, dadas as enunciadas características de tal posse pacífica, contínua e
pública, exercida desde o referido ano de mil novecentos e noventa, adquiriram
o aludido prédio por usucapião, título esse que por sua natureza não é
susceptível de ser comprovado pelos meios normais, direito este que justificam
pela presente escritura, para fins de registo predial.
Cartório Notarial de Celorico de Basto, onze de Novembro de 2011
A Colaboradora da Notária,
a) Elisabete Gomes
BILHÓ TENTA O APOIO À TERCEIRA IDADE
Apagadas que foram, no mundo rural, as “alanternas” de Diógenes, denominadas de Casas do Povo, logo os seus “arautos” se puseram a pensar como preencher o vazio assim provocado.
Como não podia deixar de ser, esse vazio devia ser preenchido de maneira a satisfazer os mesmos objectivos antes sonhados, surgindo assim, por todo o país, as chamadas
“associações polivalentes”.Perante esta investida que
a todos nos atingiu, em Bilhó foi criada apressadamente a nossa associação, à qual, em jeito de erupção vulcânica, dei o nome de “Os Arautas Bilhoenses”.
Apressadamente, sim, para credenciar a conclusão do edifício em construção, até então credenciada pela agora “varrida” Casa do Povo de Ermelo.
Para um dos fins para a qual foi criada, presta agora o benéfico e louvável apoio domiciliário a idosos e doentes, como de resto se vai verificando por todo o país.
Porém, nesfa altura, de mãos dadas com o Centro Regional de Segurança Social de Vila Real, tenta-se proceder à sua reorganização, actualizando as suas próprias bases, a principiar pelo convite a todos os habitantes da freguesia para se fazerem sócios da nossa instituição, que a todos pretende atender,
dentro das suas possi-.bilidades, sem descriminação alguma
Seguidamente proceder-se-á à eleição dos seus órgãos directivos e assim caminharemos para a segunda etapa que é conseguirmos um Centro de Convívio, proporcionando assim um pouco de conforto a certas pessoas que passam os seus dias em casa, entregues à contínua solidão, o que é de lamentar.
Recuperar os apoios ao desporto e à cultura é outra ambição que não pode morrer, sob pena da nossa juventude se refugiar em ocupações menos recomendáveis,
hipotecando o seu futuro por culpa deste presente reprovável. Vamos ver até onde poderemos chegar nesta infinda caminhada, à qual não devemos renunciar, sob pena de acumularmos os indesejáveis remorsos.
Novembro de 2011
Joaquim de Carvalho
O POVO DE BASTO 2322-12-2011
R I O S . . .Ó, meu rio
não lamentes, tua sorte,
às correntezas avaras
segues a vida, muda o norte
pois, que as águas desses rios
Já foram águas claras...
hoje, são cristais em formação
são rios, de águas claras,
os belos rios, de encanto são...
Ora em desencanto se vão...
Os rios de nossas terras
se afogam em poluição!...
Nas margens assoreadas
pelas festas no Verão!
Onde as sobras dos folguedos
deixam entulho no chão
não se respeitam as águas
que são todo o bem comum
cada vez mais degradadas
em cruel devastação...
Que, não leva a lugar nenhum
ao frescor da correnteza,
nos caminhos do luar
já não canta a natureza
dos rios, seu marulhar
oh, rios de leda infância
de suave murmurejo
a deslizar sã constância
que em sonhos ainda vejo
rio Tâmega, Cabril, rio Olo...
sinuoso, o seu passar...
São ribeiros de água doce
são encantos do lugar
saudades, deles, então?...
Os nossos rios ai... ai...
tão longe, de nós estão...
Nos encantos, de um verão
que assim se vão...
Na barragem de Fridão!...
Fátima Parente
O Presidente da câmara, Humberto Cerqueira, entre-gou no passado dia 21 de Dezembro os certificados de participação aos jovens do concelho que participaram no programa Voluntariado Jovem para as florestas que decorreu de Julho a Setembro de 2011.
Este programa da responsabilidade do Instituto Português da Juventude, permitiu a estes jovens, alguns deles universitários, participaram na defesa da floresta do concelho, desenvolvendo acções de limpeza, divulgação e vigilância.
Durante a sua intervenção, Humberto Cerqueira, agradeceu-lhes o seu
Jovens de Mondim participaram na defesa da floresta contra incêndios
contributo para a conservação da floresta. O verão de 2011 teve felizmente poucas ocorrências em termos de incêndios florestais. Referiu ainda, o empenhamento e interesse da autarquia em manter este programa para o
próximo ano.Mondim de Basto é um
concelho com uma extensa mancha florestal que interessa preservar. Todas as acções de prevenção da floresta são importantes para atingir este objectivo.
O Município de
Mondim de Basto
inaugurou no dia 16 de
Dezembro, uma Árvore
de Natal original, feita
de colmo.
A agricultura foi,
desde sempre, a
actividade dominante
no concelho, uma
agricultura de subsis-
tência assente na
pequena propriedade,
com os ciclos da
natureza a marcar
profundamente a vida
local.
O colmo, que é uma
parte da haste do centeio que
fica nos campos depois das
colheitas, faz parte integrante
da paisagem da zona de
montanha do concelho,
assumindo-se como um
elemento importante para a
cobertura das casas e para
fazer as crossas que agasalham
os pastores das chuvas e do
frio do Inverno.
A aposta em elementos
Mondim celebra Natal sem custos mas com criatividade
típicos da região revelam o empenho da autarquia em preservar os costumes e os produtos locais. A autarquia decidiu este ano não gastar qualquer verba na iluminação de natal. Para assinalar a época optou por colocar “filtros de cor” na iluminação dos edifícios, dando um colorido diferente, quer ao edifício dos paços do Concelho, quer aos edifícios
religiosos. As imagens que decoram a zona envolvente, foram realizadas pelos alunos do Agrupamento Vertical de Mondim de Basto.
A marcar este acto estiveram os alunos da Escola de Música Municipal, presenteando todos os presentes com um mini concerto, onde interpretaram músicas alusivas à quadra natalícia.
O Jornal O POVO DE BASTOvende-se na Vila de MONDIM DE BASTO
na Livraria ZONA VERDE
O POVO DE BASTO24 16-7-2011O POVO DE BASTO 24 22-12-2011
O agrupamento complementar de empresas, ECOambiente/RESUR (A.C.E), contratualizou com o Município de Mondim de Basto, pelo prazo de 8 anos, a prestação de serviços de “Recolha e Transporte a destino final de RSU, Limpeza Urbana de espaços públicos e outros, no concelho de Mondim de Basto”. A prestação de serviços iniciou a 1 de Setembro deste ano e terminará a 31 de Agosto de 2019. A empresa resulta de um agrupamento da ECOambiente, SA e da RESUR, Lda, que são empresas com implantação a nível nacional na área da prestação de serviços urbanos, nomeadamente de recolha e transporte de resíduos, varredura de arruamentos, etc.
As principais tarefas do agrupamento passam pela recolha e transporte para aterro de resíduos sólidos urbanos indiferenciados do concelho, varredura manual de arruamentos da envolvente urbana de Mondim de Basto, recolha de monos/monstros em todo o concelho, transporte dos contentores de monos/monstros disponibilizados pela Câmara Municipal para o aterro, lavagem e desinfecção de contentores de resíduos urbanos, entre outros que poderão ser solicitados pela Câmara Municipal.
ECOambienteRESUR - ACE
ECOambiente / RESUR (A.C.E), em
Mondim de Basto
Recolha de Monos/Monstros – será efectuada uma recolha mensal pelas ruas do concelho.
Adicionalmente poderá ser utilizado, para a deposição de Monos, o contentor metálico de grandes dimensões mais próximo da área de residência (Atei, Vilarinho, Campanhó, Ermelo e Mondim de Basto – Zona industrial).
Monos/Monstros a colocar junto do contentor de 800 Litros, na primeira semana de cada mês de acordo com:
- Mondim de Basto, Atei e Paradança - 2.ª feira;
- Campanhó, Ermelo, Pardelhas - 3.ª feira;
- Bilhó, Vilar de Ferreiros - 4.ª feira.
Para qualquer informação adicional contactar a junta de freguesia de residência, a Câmara Municipal ou o agrupamento pelo
A colaboração de todos é fundamental e imprescindível, para que se possa viver num ambiente melhor..
Cumpra a política dos 3R’s,
Recolha de Resíduos Sólidos Indiferenciados (contentores e baldes):
Horário de Recolha: 14:00 – 20H40
Nota: Ao Domingo não há recolha pelo que se solicita aos munícipes para não colocar os seus resíduos no contentor, colocando-os apenas 2ª feira durante amanhã, próximo do horário de recolha.
A recolha de resíduos em Mondim de Basto será na parte final do turno, ou seja, entre as 17H00 e as 20H40, pelo que se solicita que os resíduos sejam colocados próximo do horário de recolha.
FREgUESIAAtei, ParadançaMondim de BastoCampanhó, PardelhasErmelo, Mondim de BastoBilhó, Vilar de FerreirosMondim de Basto
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta SábadoN.º Verde: 800 204 505
XX
X
XX
X
Reduzir, Reutilizar e Reciclar!
RESUR - ACEECOambiente
A ECOambiente / RESUR (A.C.E), deseja a todos os
habitantes do Município de Mondim de Basto, Boas
Festas e um 2012 cheio de prosperidades.
O POVO DE BASTO 2522-12-2011
O município de Mondim de Basto promoveu, com a colaboração das demais entidades que integram o Conselho Local de Acção Social (CLAS), uma grande festa de Natal para os idosos do concelho, que lhes proporcionou grandes momentos de alegria e convívio.
O evento, que se realizou no passado dia 18 de Dezembro, na Escola EB2/3, contou com a presença de cerca de 200 idosos, foi muito animado e divertido, onde não faltou o bacalhau e os doces típicos desta quadra festiva. A autarquia assegurou o transporte aos idosos das freguesias.
Após o almoço, todos puderam assistir à actuação do “Grupo de Cantares de Pedra Vedra”, ao qual se seguiu um alegre baile, em que todos participaram.
No final do convívio os idosos foram unânimes em reconhecer que a festa foi um sucesso, tendo agradecido à Câmara Municipal, às Juntas de Freguesia e à Cruz Vermelha, o facto de lhes terem podido proporcionar este momento tão agradável e o reencontro de pessoas com as quais só nestes eventos conseguem conviver.
Para Humberto Cerqueira, Presidente da Câmara, esta actividade é um momento único de convívio, partilha, experiência e afecto.
Na sua intervenção, o Presidente da Câmara, salientou a presença de inúmeros idosos das diferentes freguesias que vivem, em muitos casos, isolados.
IDOSOS MONDINENSES DESFRUTARAM DE UMA
TARDE DE CONVÍVIOA Câmara Municipal de
Mondim de Basto dispõe de um Gabinete Técnico que tem por objectivo proceder ao acompanhamento de todo o processo de licenciamento da Barragem de Fridão.
O Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, refere que a autarquia nunca abandonou as pessoas neste processo. “Estamos atentos à evolução deste projecto. A barragem terá impacto no desenvolvimento do concelho. Desde o início do processo estamos a minimizar os impactos negativos e a tirar partido das oportunidades que este empreendimento trará à região. Estamos a acompanhar todo o procedimento, disponibilizando os serviços técnicos da autarquia para prestarem todo o apoio aos munícipes”. Adianta ainda que estes serviços têm tido um desempenho exemplar.
Ao longo deste período, o Gabinete de Acompanhamento da Barragem de Fridão tem sido responsável pela análise dos elementos que constituem o processo de licenciamento do Aproveitamento Hidro-eléctrico de Fridão, emitindo os pareceres técnicos para salvaguardar os interesses do Município e dos munícipes.
Ainda no âmbito das suas atribuições, colabora no fornecimento de elementos caracterizadores do território, tendo como objectivo proporcionar às entidades responsáveis pelos estudos que envolvem o projecto, as
Câmara dispõe de gabinete para acompanhar a construção da
Barragem de Fridão
condições necessárias para uma análise mais realista do território.
O atendimento perso-nalizado a todos os munícipes interessados em obter esclarecimentos ou informações relativas à área afectada pela albufeira, é outra garantia deste Gabinete. Neste âmbito já foram efectuados mais de 200 atendimentos e recolhidas propostas, sugestões ou as questões expostas.
Foi, essencialmente, através deste atendimento que a Câmara Municipal tomou conhecimento das principais preocupações e obstáculos com os quais os munícipes se têm deparado; a partir daí o encontro de alternativas para a construção de uma nova habitação para as famílias desalojadas revelou-se prioritário. Reconhecendo todas as condicionantes de construção que o Plano Director Municipal (PDM) define
para o concelho, a autarquia deliberou, exclusivamente para as famílias que vão ser desalojadas, proceder à alteração do Regulamento do PDM em vigor. De salientar que este processo já obteve parecer favorável condicionado, das entidades convocadas, pela CCDR-N, para participar na Conferência de Serviços, estando assim em fase final de aprovação.
Em Julho, a Câmara Municipal de Mondim de Basto apresentou uma exposição escrita à Agência Portuguesa do Ambiente, na qual contestou algumas das medidas propostas no Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (RECAPE) do “Aproveitamento Hidro-eléctrico de Fridão”. Nesse documento foram levantadas questões que se considera não terem sido devidamente salvaguardadas.
Humberto Cerqueira refere que a autarquia irá continuar a acompanhar atentamente o desenvolvimento do processo de construção da Barragem de Fridão, intervindo, sempre, no sentido de salvaguardar o interesse dos munícipes.
O Jornal O POVO DE BASTO
vende-se na
Vila de Mondim de Basto
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O POVO DE BASTO24 16-7-2011O POVO DE BASTO 26 22-12-2011
Para 2012 o orçamento da
Câmara Municipal de Mondim
de Basto apresenta um valor de
17 milhões de euros.
Nas receitas de capital
prevê-se venda de património
correspondente à possibilidade
de alienação da casa da Igreja e
escolas primárias desativadas,
cujo procedimento de
alienação já foi iniciado
em 2011. Esta receita
servirá exclusivamente para
amortização extraordinária de
capital em divida.
Em virtude do processo
de saneamento financeiro,
com a contratação de um
empréstimo de treze milhões
e meio de euros, o encargo
mensal em juros, suportado
pela autarquia, tem um peso
significativo nas contas.
Com a diminuição das
transferências do estado e
a consequente diminuição
das receitas o executivo irá
prosseguir uma política de
diminuição das despesas,
nomeadamente com pessoal.
A rubrica com pessoal irá sofrer
em 2012 uma diminuição de
cerca de 10%. Irá continuar
o esforço de renegociação
de contratos, sempre que
possível, bem como a redução
das despesas com energia,
combustíveis, transportes,
comunicações e iluminação
pública. Assim, no orçamento
para 2012 está prevista uma
APROVADO ORÇAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONDIM PARA 2012
redução destas despesas.
Ao nível do investimento
é dada prioridade aos
projectos com financiamento
comunitário. Fica também
evidente a preocupação na
equidade com os investimentos.
Há projectos a realizar na
vila, onde se concentram a
maioria dos equipamentos,
mas também estão previstos
investimentos nas diferentes
freguesias, com destaque para
as vias municipais e os centros
cívicos.
No plano plurianual de
actividades estão inscritos
um conjunto de projectos a
desenvolver (mercado da terra,
centros cívicos, abastecimento
de água e pavimentação de
vias municipais) cuja execução
se encontra totalmente
dependente da existência de
financiamento QREN. As obras
comparticipadas pelo QREN
proporcionam e reembolso de
85%.
Estão previstos também
investimentos específicos para
algumas freguesias como por
exemplo o centro comunitário
de Atei, com a recuperação da
antiga escola primária desta
freguesia.
Em 2012 a autarquia
irá terminar as obras da
regeneração urbana e do
núcleo histórico em execução
até Maio de 2012 e a correcção
rodoviária Nó do Valinho, que
iniciou este mês. São obras
importantes para a melhoria
do espaço urbano e segurança
rodoviária. As verbas para a
regeneração urbana apenas
podem ser gastas neste
projecto, uma vez que as regras
comunitárias não permitem a
reafectação destas verbas para
outros projectos.
Humberto Cerqueira,
salienta a importância deste
investimento. “Não fazer estas
obras significaria perder uma
oportunidade de realizar um
investimento de dois milhões
de euros que irá mudar por
completo toda a vila de
Mondim. Avançar com esta
obra foi uma decisão reflectida
e devidamente justificada,
apesar dos tempos difíceis em
que vivemos”.
A promoção e valorização
turística do concelho é
também uma prioridade: em
2012 serão apresentadas duas
candidaturas: uma para a
promoção turística do concelho
e outra para a instalação de um
Centro de BTT na Casa Florestal
de Sobreira.
Humberto Cerqueira,
Presidente da Câmara
Municipal, que lidera o
executivo em minoria, mostra-
se satisfeito com a aprovação
deste orçamento por larga
maioria. O orçamento foi
aprovado na última assembleia
apenas com seis votos contra.
CARTÓRIO NOTARIAL DE
MONDIM DE BASTO
EXTRACTO
“O POVO DE BASTO”, N.º 300, DE 20/DEZEMBRO/2011
A cargo da Notária em substituição:Adelaide Monterroso Freixo
Elisabete Gomes, por delegação da Notária em substituição, Adelaide
Monterroso Freixo, com Cartório, sito na Avenida da Igreja, n.° 11, r/c, do
concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente, para efeitos de
publicação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia vinte
e seis de Outubro de dois mil e onze, neste Cartório, de fls. trinta e sete a
trinta e oito, do livro de notas para escrituras diversas n.° QUINZE - A, PA-
TRÍCIA ALEXANDRA TEIXEIRA BICHÃO, C. F. n.° 238.806.111, solteira, maior,
natural da freguesia de Ílhavo (S. Salvador), concelho de Ílhavo, onde reside
na rua da Barra, Gafanha D’Aquém, declara que com exclusão de outrém e
por dele ter uma posse em nome próprio, pública, pacífica, contínua e por
tempo bastante para, mesmo não documentada, o haver adquirido como
efectivamente adquiriu, por usucapião, é dona e legítima possuidora dos se-
guintes prédios, todos sitos no lugar de Travassos, freguesia de Bilhó, conce-
lho de Mondim de Basto e todos não descritos na Conservatória do Registo
Predial deste concelho:
UM – Prédio urbano, composto de casa de habitação de cave e r/c e 1.°
andar com a superfície coberta de setenta e nove metros quadrados e horta
junta com a área de cento e treze metros quadrados, a confrontar de norte
com Lucinda Gonçalves Teixeira, poente com Celestino Rodrigues e de sul e
nascente com caminho público, inscrito na respectiva matriz em nome da
justificante sob o artigo 523, com o valor patrimonial e atribuído de dois mil
quatrocentos e dez euros.
DOIS – Prédio rústico, denominado “Boucinha”, composta de terra in-
culta, com a área de quinhentos e vinte metros quadrados, a confrontar de
nascente com António Carvalho Alves e dos restantes lados com caminho
público, inscrito na respectiva matriz em nome da justificante sob o artigo
3226, com o valor patrimonial e atribuído de trezentos e cinquenta euros.
Que os prédios foram por ela adquiridos, por volta do ano de mil nove-
centos e noventa, por doação meramente verbal de Maria Pereira, viúva,
residente que foi no dito lugar de Travassos, não tendo sido celebrada es-
critura pública, motivo pelo qual a justificante não é detentora de qualquer
documento formal que legitime o seu domínio sobre os mesmos prédios.
Que desde aquela data, estão efectivamente na sua posse e fruição e
com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente,
tratando das árvores e colhendo os seus frutos, conservando-os com ben-
feitorias várias e sucessivas e suportando os respectivos encargos, em nome
próprio, fazendo-o de boa fé, pacificamente, por forma continuada e inin-
terrupta, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja,
agindo sempre de forma correspondente ao exercício do direito de proprie-
dade e por todos sendo reputados como seus proprietários.
Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impug-
nar em Juízo, durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste
extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.° 1 do art. 101
do Código do Notariado.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.
Cartório Notarial de Mondim de Basto, em vinte e seis de Outubro de
2011.
A Colaboradora da Notária em substituição,
a) Elisabete Gomes, n.° 366/3
(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em conformi-dade com o disposto na portaria regulamentar, artigo 2.°, alínea b)
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