o poder do estado
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O PODER DO ESTADO. Para a grande maioria dos autores o problema do PODER é o fulcro da Teoria Geral do Estado. O ESTADO NÃO SOMENTE TEM PODER MAS ELE É UM PODER. TEORIA DE GEORGES BURDEAU. Para Burdeau o Estado é a institucionalização do Poder. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
O PODER DO ESTADO
Para a grande maioria dos autores o problema do PODER é o fulcro da Teoria
Geral do Estado.O ESTADO NÃO SOMENTE TEM PODER
MAS ELE É UM PODER.
TEORIA DE GEORGES BURDEAU
• Para Burdeau o Estado é a institucionalização do Poder.• O Estado é poder abstrato e por isso não é afetado
pelas modificações que atingem seus agentes.• O Estado encarna a idéia da ordem que é o fundamento
maior do poder.• A finalidade do Poder o liberta da arbitrariedade das
vontades individuais; seu exercício, obedece a regras que limitam seu perigo.
• O Poder é essencial para o Estado pois ele é o próprio Estado como express
ESTADO E PODER
• Para a maior parte da doutrina o PODER é elemento essencial do Estado e sua nota característica. Sendo o Estado uma Sociedade Política que não pode viver sem um poder.
• Não há uma distinção muito nítida entre poder de império e soberania.
• Imperium – poder sobre as pessoas
VISÃO DE JELLINEK
• Espécies de Poder - PODER DOMINANTE E PODER NÃO-DOMINANTE.
• PODER DOMINANTE O DO ESTADO.• PODER NÃO DOMINANTE – Sociedades
onde se ingressa voluntariamente e que não dispõem de imperium – não dispõem de força para obrigar por seus próprios meios à execução das suas ordens.
VISÃO DE JELLINEK
• CARACTERÍSTICAS DO PODER DOMINANTE DO ESTADO :
• 1) ORIGINÁRIO – em razão de que o Estado afirma a si próprio como o princípio originário a que todos devem se submeter. Daí decorre o seu poder de atribuir e dispor, mediante leis, em seu território, todo o poder de dominação. Concede alguma coisa aos súditos mas resguarda-se como poder.
• 2) IRRESISTÍVEL – Dominar significa mandar de um modo incondicionado e poder exercer coação para que se cumpram as ordens dadas.
• O submetido não pode se subtrair ao poder dominante.• O cidadão para subtrair-se tem de trocar a cidadania, sai
de uma submissão e entra em outra.
VISÃO DE JELLINEK
• Jellinek conclui que num Estado plenamente desenvolvido e em situação normal o PODER DOMINANTE está adstrito a característica de PODER JURÍDICO. Para Jellinek o conceito de Poder do Estado está contido no Conceito de Ordem Jurídica.
VISÃO DE HANS KELSEN
• Para Kelsen o Estado é um Poder Jurídico, nascido do direito e exercido exclusivamente para a consecução de fins jurídicos.
• Kelsen conclui que nos elementos do Estado, território, povo e poder há sempre de forma absolutamente predominante, a presença do jurídico, que os justifica.
VISÃO DE HANS KELSEN
• PODER DO ESTADO – designado como Poder de Imperium – é aquele que submete os homens ligando sua conduta a um dever jurídico. Assim, portanto, para assegurar a consecução de fins jurídicos é que o poder é exercido.
• O Poder do Estado é um Poder Qualificado pois ele não é senão o próprio Direito do Estado.
• Com este fundamento, no Jurídico, é que conclui-se que o verdadeiro sentido do Poder ou dominação estatal não é o de uns homens dominem ou submetam a outros mas que TODOS OS HOMENS ESTÃO SUBMETIDOS GENERICAMENTE ÀS NORMAS.
VISÃO DE HANS KELSEN
• Quando se fala no poder do Estado como poder coativo isto quer dizer que as normas estatais, determinando certos comportamentos, prescrevem a coação para o caso de desobediência, isto porque são normas jurídicas. Mas essa ordem estatal é objetiva, porque tem validade objetiva, independendo dos homens que constituem o Estado. ( O governo das leis sobre os homens e não dos homens sobre as leis – Honório Lemes
VISÃO DE MIGUEL REALE
• Constata a relação condicionante de cultura, poder e direito através dos séculos.
• Para Reale não há poder que não seja jurídico pois organizar-se, por si mesmo, é manifestação do jurídico e por conseqüência de poder, que é jurídico.
• Para ele não há poder que não seja jurídico – não há poder insuscetível de qualificação jurídica. É claro que vamos ter níveis de qualificação jurídica dependendo da manifestação e sua época.
VISÃO DE EDMOND PICARD
• Mesmo que o poder se apresente com a aparência de mero poder político, procurando ser eficaz na consecução de objetivos sociais, sem preocupação com o direito, ela já participa, ainda que em grau mínimo, da natureza jurídica. E mesmo quando tiver atingido o grau máximo de juridicidade, tendo sua legitimidade reconhecida pela ordem jurídica e objetivando fins jurídicos, ele continuará a ser, igualmente, poder político, capaz de agir com plena eficácia e independência para a consecução de objetivos não jurídicos.