estado nacional e poder politico

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Caderno 3 – Aula 14

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Page 1: Estado nacional e poder politico

Caderno 3 – Aula 14

Page 2: Estado nacional e poder politico

As ações atribuídas aos governantes de

um Estado são obra de uma pessoa, de

uma classe ou de toda uma nação?

Page 3: Estado nacional e poder politico

Relação social.

Poder político: estabelece as leis e as normas

de conduta de um agrupamento humano,

obrigando os indivíduos a cumpri-las.

No sentido sociológico: capacidade de

determinar o comportamento dos outros, à

Sociologia interessa o poder do homem sobre

o outro homem, que, portanto, deve ser

considerado não só sujeito, mas também

objeto do poder.

Page 4: Estado nacional e poder politico

Não se pode dizer que um indivíduo ou

um grupo de pessoas é poderoso, se,

de outra parte, não houver outro

indivíduo ou grupo disposto a se

comportar como aqueles que detém o

poder desejam.

Page 5: Estado nacional e poder politico

A posse de dinheiro, por exemplo, pode levar

alguém a controlar a conduta de outros; mas

se esses se recusarem a aceitar uma coação,

mesmo que para isso precisem rejeitar

elevada quantia em dinheiro, tal poder

econômico não existe. Isso vale também

para o uso da força: seu poder não se

sustenta se houver resistência a ela.

Page 6: Estado nacional e poder politico

O exercício do poder como relação social

depende da posse de alguns recursos, como

riqueza, força, informação, conhecimento,

prestígio, legitimidade, popularidade,

amizade, entre outros. É preciso também ter

habilidade para que esses recursos sejam

transformados em poder.

Page 7: Estado nacional e poder politico

Para Maquiavel a essência do poder é a

violência. Entretanto, existem modos

diversos de exercício do poder, como

por exemplo, a persuasão, ou seja, a

manipulação de interesses, promessas

de recompensas ou aliciamento.

Page 8: Estado nacional e poder politico

1) a probabilidade de que o comportamento desejado se realize: quanto maior a probabilidade,maior o poder;

2) o número de indivíduos submetidos ao poder: pode chegar a bilhões de pessoas ou não passar de um indivíduo;

3) a esfera de exercício do poder: o diretor de uma escola infantil e o comandante de um quartel atuam em áreas diferentes, o que faz com que suas decisões tenham consequências distintas;

4) o grau de modificação do comportamento: levar alguém a mudar de time de futebol ou de religião pode ser mais difícil que convencê-lo a comprar uma certa marca de automóvel;

5) o grau de restrição a comportamentos alternativos.

Page 9: Estado nacional e poder politico

É no campo da política que o poder

ganha maior destaque, Weber discutindo

a questão das estratificações sociais,

propõe três tipos puros de poder

legítimo (ou seja, de autoridade): o

poder legal, o poder tradicional e o

poder carismático

Page 10: Estado nacional e poder politico

Se funda na crença nos ordenamentos

jurídicos e depende da estrutura

burocrática do aparelho administrativo,

com sua hierarquia e seus quadros

profissionais. Sua fonte é a lei, que

submete tanto os que obedecem quanto

os que mandam.

Page 11: Estado nacional e poder politico

Baseia-se no caráter sagrado dos costumes

existentes “desde sempre” em certas

comunidades. Sua fonte é a tradição, e o

aparelho administrativo é do tipo patriarcal,

como se verificam em certas comunidades

religiosas ou no fenômeno do coronelismo

no Brasil.

Page 12: Estado nacional e poder politico

Fundado na dedicação afetiva à pessoa

do chefe, que, pelo exemplo, pelo dom

da palavra ou pelo poder espiritual,

passa a ser visto por seus comandados

como detentor de qualidades sagradas

ou heroicas.

Page 13: Estado nacional e poder politico

Poder econômico : agente organizador das forças produtivas, baseia-se na posse de bens, porém, numa situação de escassez, pode induzir quem deles necessita a certos comportamentos.

Poder ideológico: em que se dá a organização do consenso social

Poder político: responsável pela organização da coação.

Page 14: Estado nacional e poder politico

O Estado pode ser entendido como a instituição social que detém o poder de governo, ou seja, o monopólio do direito e da força sobre o povo ou os povos de uma nação.

Segundo Hegel, o Estado é a materialização do interesse geral da sociedade e está supostamente acima dos interesses particulares.

Page 15: Estado nacional e poder politico

Na análise marxista, o Estado não representa o interesse geral, mas defende os interesses da propriedade privada. O remédio contra isso está na radicalização da democracia e na consequente emancipação política do homem.

Thomas Hobbes chamou o Estado de Leviatã, equiparando-o ao gigante da mitologia.

Page 16: Estado nacional e poder politico

O escritor George Orwell (1984), inspirado no Estado totalitário surgido no século XX, criou para o Estado a figura do “Grande irmão”, como representação do Estado que nos vigia vinte e quatro horas por dia.

Engels atribuiu à consagração da propriedade privada o surgimento do Estado. (p.15)

Page 17: Estado nacional e poder politico

O Estado o Estado é consequência e expressão da dominação de uma classe social sobre outras; existe para regulamentar juridicamente a luta de classes e, como um mediador, manter o equilíbrio entre as classes de acordo com a correlação de forças existente num dado momento histórico.