o monitoramento pode ser conduzido objetivos específicos

11
4/18/2012 1 Monitoramento e Indicadores de Avaliação de Áreas em Processo de Restauração Pedro H. S. Brancalion Universidade de São Paulo/Esalq O monitoramento pode ser conduzido para atender objetivos específicos do projetoouprogramaderestauração (cumprimento de demandas legais, julgamento da qualidade de um serviço prestado, divulgação, avaliação de projetos de pagamento por serviços ambientais(carbonoe água), geração de produtos florestais, pesquisa científica, etc.) 1. Exame (diagnóstico ambiental) 2.Prescrição de um tratamento (métodos de restauração ecológica) 3.Acompanhamento (monitoramento) Área restaurada x em processo de restauração Com o monitoramento, diagnosticamos a trajetória de um ecossistema em restauração t

Upload: others

Post on 22-Mar-2022

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

4/18/2012

1

Monitoramento e Indicadores de Avaliação de Áreas em Processo de Restauração

Pedro H. S. BrancalionUniversidade de São Paulo/Esalq

O monitoramento pode ser conduzidopara atender objetivos específicos doprojeto ou programa de restauração

(cumprimento de demandas legais, julgamento daqualidade de um serviço presta do, divulgação,avaliação de projetos de pagamento por serviços

ambientais (carbono e água), geraçã o de produtosflorestais, pesquisa científica, etc.)

1. Exame (diagnóstico ambiental)

2.Prescrição de um tratamento (métodos de restauração ecológica)

3.Acompanhamento (monitoramento)

Área restaurada x em processo de restauração

Com o monitoramento, diagnosticamos a

trajetória de um ecossistema em restauração

t

4/18/2012

2

Composição e estrutura

Pro

cess

os

eco

lógi

cos

e fu

nção Riqueza de espécies

arbustivase arbóreas

biomassa

Presença de outrasformasde vida

Altura do dossel

Densidade de plântulasno sub-bosque

Quantidade de serapilheira

Gruposfuncionais

Cobertura do solopela copa das árvores Ecossistema

de referência

Área emrestauração

Manejo adaptativo

As trajetórias são normalmente independentes para cada atributo do ecossistema

Qual a estrutura de um protocolo de monitoramento de projetos de restauração?1) objetivo geral do projeto;

2) metas do projeto;

3) indicadores

4) formas de verificar os indicadores

5) cronograma de monitoramento;

6) valores de referência esperados para os indicadores ao longo do cronograma de monitoramento;

7) Recomendação de ações corretivas

Restauração ecológica (Ecological restoration): “processo deauxiliar a recuperação de um ecossistema que foi degradado,danificado ou destruído” (SER, 2004). O termo é geralmenteutilizado de modo bastante amplo e vago, para se referir ao retornodo local ou sistema a características de composição, estrutura e

funcionamento típicos de “condições pré-distúrbios”.

1) Objetivo geral do projeto: restaurar um ecossistema

Reabilitação ecológica: num sentido amplo, é a melhoria dasfunções do ecossistema sem que necessariamente se atinja um

retorno a condições “pré-distúrbios”. Geralmente é dada ênfase àrecuperação de processos e funções do ecossistema para aumentaro fluxo de serviços e benefícios às pessoas, mas sem que haja umaintenção explícita em se restabelecer a composição e estruturaoriginal do ecossistema.

1) Objetivo geral do projeto: reabilitar um ecossistema

4/18/2012

3

Ecossistema de referência: ecossistema natural de uma regiãoecológica, que pode servir de modelo ou alvo para o planejamento

da restauração ecológica.

2) Metas do projeto: atingir atributos dos ecossistemas de referência

Metas: objetivos específicos de um projeto, mensuráveis e comprazos para serem atingidos. Na restauração ecológica, as metas sãoestabelecidas com base nos níveis de funcionamento e diversidade

esperados para o ecossistema em etapas pré-estabelecidas, que sãoexpressos com base nas variáveis utilizadascomo indicadores.

Maior e melhor conservado fragmento da região?

Fragmento(s) florestal(is) com características ecológicas semelhantes a da área a ser restaurada?

Área degradada

Múltiplas trajetórias ambientais aceitáveis

Área degradada

Uma única trajetória aceita

Estados alternativos estáveis: diferentes condições que um mesmo

ecossistema em sucessão, em degradação, ou em restauração podeatingir em resposta a eventos imprevisíveis ao longo de sua

trajetória, que se caracterizam por composição e estrutura emequilíbrio dinâmico, mas que podem ser consideravelmentedistintos de sua condição original.

3) Indicadores e 4) formas de verificação

Atributos:Diversidade, estrutura e processos ecológicos

Indicadores ecológicos: Variáveis que podem ser

medidas com fa cilidade e precisã o para omonitoramento das alterações na biodiversidade,

estrutura ou nos processos ecológicos doecossistema em restauração, ao longo de sua

trajetória em relação ao estado desejado.

9 atributos de ecossistemas restaurados:9 atributos de ecossistemas restaurados:((SocietySociety for for EcologicalEcological RestorationRestoration InternationalInternational))

• contêm um grupo de espécies típicas do ecossistema de referência e fornece uma estrutura apropriada para as mesmas;

• contêm espécies nativas regionais, com reduzida invasão biológica;

• todos os grupos funcionais necessários ao funcionamento da floresta estão presentes ou não há restrições para que a área restaurada seja colonizada por esses grupos no futuro;

• o ambiente físico é adequado para dar suporte ao desenvolvimento da comunidade restaurada;

• o funcionamento do ecossistema é aparentemente adequado para seu estágio de desenvolvimento, sem problemas evidentes;

4/18/2012

4

9 atributos de ecossistemas restaurados:9 atributos de ecossistemas restaurados:((SocietySociety for for EcologicalEcological RestorationRestoration InternationalInternational))

• está integrado aos demais remanescentes da paisagem regional, permitindo fluxos e interações recíprocos;

• os fatores de degradação que ameaçam a integridade do ecossistema restaurado foram removidos ou minimizados;

• é suficientemente resiliente para tolerar estresses periódicos naturais (Ex: períodos de maior estiagem);

• É auto-sustentável no tempo, da mesma forma que o ecossistema de referência, podendo continuar a existir indefinidamente em condições padrão (contudo, não sabemos ainda como será a reação às mudanças climáticas globais).

Objetividade, operacionalidade,

redundância

• Revisão de 68 estudos de monitoramento de áreas emprocesso de restauração publicados na Restoration Ecology;

Atributos avaliados• 2 estudos (3%) mediram apenas 1 atributo (diversidade);

• 40 estudos (59%) avaliaram 2 atributos do ecossistema(diversidade , estrutura , processos ecológicos);

• 26 estudos (38%) avaliaram os 3 atributos dos ecossistemas.

Diversidade• 79% plantas e 35% artrópodes;

Estrutura• cobertura (62%), densidade (58%), biomassa (39%), altura (39%)

Processos ecológicos• interações ecológicas (60%)

Recomendações gerais• avaliar pelo menos duas variáveis para cada um dos três atributos de ecossistemas;

• utilizar pelo menos duas referências para capturar a variação inerente aos ecossistemas.

• Meta-análise com 89 artigos de avaliação de biodiversidadee serviços ecossistêmicos na restauração.• Nenhum desses trabalhos avaliou os serviços ecossistêmicosculturais.

4/18/2012

5

5) cronograma de monitoramento e 6) valores dereferência esperados para os indicadores ao longo docronograma de monitoramento.

Área

degradada

Ecossitema

de referência

?

Opção 1: avaliar o aumento da similaridade com relação ao ecossistema de referência

Opção 2: utilizar boas áreas em processo de restauração como referência

5 anos

10 anos

20 anos

50 anos

Área basal, altura, biomassa, número de estratos, número de espécies lenhosas nativas,formas de vida, gruposfuncionais, ciclagem denutrientes,fauna, etc.

Trajetória de restauração

Tempo 0

Tempo 5

Parâmetro Critério Pontuação

Comunidade implantada – diversidade e florística

Riqueza média de espécies

< 30 sp. 0

De 30 a 59 sp 1

De 60 a 79 sp 2

≥ 80 sp 3

Diversidade média (H’)

Abaixo de 1,0 0

Entre 1,1 e 2,0 1

Entre 2,1 e 3,0 2

> 3,0 3

Presença de espécies arbóreas exóticas invasorasPresença 0

Ausência 3

Presença de espécies arbóreas exóticas (não regionais)Presença 0

Ausência 3

Presença de espécies ameaçadas de extinçãoPresença 3

Ausência 0

Comunidade implantada –estrutura

Altura média das mudas plantadas

< 0,5 m 0

Entre 0,6 e 1 ,0 m 1

Entre 1,1 e 1 ,5 m 2

> 1,5 m 3

Mortalidade após replantio (1666 ind/ ha) – densidade de ind/ ha

> 10 % 0

Entre 5,1 e 10,0% 1

Entre 3,1 e 5 ,0 % 2

< 3% 3

Cobertura de copa

< 20% 0

Entre 20 e 50 % 1

Entre 50 e 80 % 2

> 80 % 3

Cobertura de gramíneas invasoras

> 30 % 0

Entre 20 a 30 % 1

Entre 10 a 19 % 2

< 10 % 3

Parâmetro Critério Pontuação

Não houve 0

Houve 3Distribuição ordenada dos grupos de plantio no campo

4/18/2012

6

Grau de

importânciaParâmetro Critério Peso

Alto

- Riqueza de espécies;

- Diversidade média (H’);

- Cobertura de copa;

- Cobertura de gramíneas;

- Mortalidade das mudas plantadas;

- Presença de espécies exóticas invasoras;

- Densidade e riqueza de espécies da regeneração

natural (nativas e exóticas);

- Distribuição orientada dos grupos de plantio;

Podem comprometer todo o plantio da área restaurada a curto prazo e em função da difícil correção.

3

Médio- Presença de espécies exóticas não invasoras;

- Altura das mudas plantadas;

- Altura da regeneração natural;

Podem comprometer o plantio da área restaurada à médio prazo e podem ser corrigidos.

2

Baixo- Presença de espécies ameaçadas de extinção;

Podem comprometer o plantio a longo prazo ou podem ser facilmente corrigidos.

1

Integração dos dados e nota do projeto:

Parâmetros avaliadosPeso (grau de

importância)

Nota máxima

do parâmetro

Nota obt ida

do parâmetro

Nota final

máxima

Nota final

obtida

Comunidade implantada: diversidade e

florística

- Rique za de espé cies 3 3 2 9 6 - Diversidade média (H’) 3 3 3 9 9 - Prese nça de espécies exóticas invasoras 3 3 1 9 3 - Prese nça de espécies exóticas não invasoras 2 3 0 6 0 - Prese nça de espécies ameaçadas de e xtinção 1 3 0 3 0

Comunidade implantada: estrutura

- Mortal idade das mudas plantadas 3 3 3 9 9 - Al tura média das mudas plantadas 2 3 2 6 4 - Cobertura de copa 3 3 2 9 6 - Cobertura de gramíne as 3 3 1 9 3 - Distribuição orientada dos grupos de plantio 3 3 3 9 9

Regeneração natural

- Al tura média da regeneração natural 2 3 1 6 2 - Rique za de espé cies arbóre as 3 3 1 9 3 - Cobertura de copa 3 3 3 9 9 - Densidade de espécie s arbóreas nativas 3 3 2 9 6 - Densidade de árvores exóticas invasoras 3 3 3 9 9 - Densidade de árvores exóticas não invasoras 2 3 2 6 4

126 82

PARÂMETROS DE ANÁLISE ASPECTOS NÂO SATISFATÓRIOS PROPOSTAS DE MELHORIA

Comunidade implantada - oferta de recursos para fauna

Indiv íduos ( núme ro/ mês) co m fl ores

durante o anoNúmero menor de indivíduos com flores

Aument o no núme ro de indi vídu os

com flores

Indiv íduos ( núme ro/ mês) co m fr utoszoocóricos durante o ano

Número menor de indivíduos com frutosAument o no núme ro de indi vídu os

com frutos zoocóricos

Quedas na ofe rta de recu rso (fl ores ) aolongo do ano

Presença de quedas na oferta de recursos Aument o n o n úmer o de espécies eindiví duos nos per íodos de queda daoferta de recursos

Quedas na o fer ta de recu rso ( fr utos) aolongo do ano

Presença de quedas na oferta de recursos Aument o n o n úmer o de espécies eindiví duos nos per íodos de queda daoferta de recursos

Regeneração natural arbórea

Riqueza de espécies col onizad oras

(não utilizadas nos plantios )Baixa riqueza de espécies colonizadoras

Melhoria na es t ratégia de atração da

fauna para o local

Dens idade de ind ivíd uos col onizad ores(pro venien tes de espécies nãoutilizadas nos plantios )

Baixa dens idade de espécies colonizadorasMelhoria na es t ratégia de atração da

fauna para o local

UM MOVIMENTO DA SOCIEDADE PARA UM MOVIMENTO DA SOCIEDADE PARA RECUPERAR A MATA ATLÂNTICARECUPERAR A MATA ATLÂNTICA

O PACTOO PACTOpela restauração da Mata Atlânticapela restauração da Mata Atlântica

7 de Abril de 2009 – Lançamento do PACTO

Objetivos:

- Restauração de 15 milhões de hectares até 2050;

- Criar sinergia entre as instituições envolvidas com a restauração.

O PACTOO PACTOpela restauração da Mata Atlânticapela restauração da Mata Atlântica

• Até o momento 196 instituições públicas e privadas cadastradas;

• Cerca de 40.000 ha de áreas em restauração cadastradas no banco de dados;

• Diversos arranjos institucionais e técnicas de restauração sendo utilizadas.

4/18/2012

7

O SITE DO O SITE DO PACTOPACTO

www.pactomataatlantica.org.br

Referencial dos Conceitos e Ações de Restauração Florestal

PRODUTOS DO PACTOPRODUTOS DO PACTO

Versão digital disponível para download gratuito no s ite www.pactomataatlan tica.o rg.b r

Mapa de Áreas Potenciais para Restauração Florestal

Coordenação do GT Informação e Monitoramento

PRODUTOS DO PACTOPRODUTOS DO PACTO

Versão digital disponível para download gratuito no s ite www.pactomataatlan tica.o rg.b r

MAPAS DE ÁREAS PRIORITÁRIASMAPAS DE ÁREAS PRIORITÁRIAS

Exis tem Áreas não mapeadas nessa 1ª edição devido a alteração dolimite oficial do Bioma durante o processo de mapeamento, ou aindapela falta de dadosnaescala definida.

Versão digital disponível para download gratuito no s ite www.pactomataatlan tica.o rg.b r

Grupo Técnico-Científico:Aurélio PadoveziFabiano FarahPedro BrancalionRicardo R. RodriguesRicardo VianiThiago Barreto

ElaboraçãoElaboração do do protocoloprotocolo

Esforço coletivo de mais de70 membros do Pacto,reunidos em um workshopde 3 dias em abril de 2011.

ElaboraçãoElaboração do do protocoloprotocolo

4/18/2012

8

• Levantar informações sobre os projetos cadastrados do PACTO

• Identificar os gargalos e as necessidades comuns

• Identificar ações e estratégias chaves para o sucesso dos projetos

• Melhorar os projetos de restauração

Os Os objetivosobjetivos do Protocolo de do Protocolo de MonitoramentoMonitoramento

A estrutura do Protocolo de A estrutura do Protocolo de MonitoramentoMonitoramento

• Em níveis hierárquicos

• Princípios, Critérios, Indicadores e

Verif icadores

Princípio 1Princípio 1

Critério 1.1Critério 1.1

Indicador 1.1.a

Indicador 1.1.a

Verificador

1.1.b.1

Verificador

1.1.b.1

Verificador 1.1.b.2

Verificador 1.1.b.2

Indicador 1.1.b

Indicador 1.1.b

Verificador 1.1.b.1

Verificador 1.1.b.1

Critério 1.2Critério 1.2

Critério 1.3Critério 1.3

Os princípios do Protocolo de Os princípios do Protocolo de Monitoramento da RestauraçãoMonitoramento da Restauração

Ecológico

GestãoSocial

Econômico

A estrutura do Protocolo de A estrutura do Protocolo de MonitoramentoMonitoramento

Premissas:

- Generalista: aplicável para todos projetos,

independentemente da técnica de restauração. Foco nosprocessos de restauração.

- Robustez x aplicabilidade: balanço para conciliar a

coleta de informações necessárias sem detalhamento queinviabilizaria aplicação em largala escala.

Princípio EcológicoPrincípio Ecológico

• Os projetos de restauração florestal estão restabelecendo a diversidade regional de espécies e os processos ecológicos?

Estrutura

• Densidade• Altura• Estratificação• Cobertura de copas

e invasoras

Composição • Riqueza• Espécies invasoras

Princípio EcológicoPrincípio Ecológico

Projeto de restauração: unidade em restauração com

características homogêneas em relação ao métodoadotado, ano de implantação, tipo de solo e tipo devegetação a ser restaurada.

Programa de restauração: conjunto de projetos derestauração de uma instituição ou de um conjunto deinstituições parceiras numa determinada região.

4/18/2012

9

Princípio EcológicoPrincípio Ecológico Princípio EcológicoPrincípio Ecológico

Princípio EcológicoPrincípio Ecológico Princípio EcológicoPrincípio Ecológico

9 ,5 m

4 m

4 m

ind ivíduo plan tado

ou re gene rante

tren a25 m

cobe rtur a de herb áceas

co mpetido ras (%)

2 m

(1) Listagem e identificação das plantas lenhosas > 50cm;(2) Medição da cobertura das copas, sobre linha central;(3) Medição do CAP das plantas com CAP > 15cm;(4) Avaliação da cobertura de herbáceas superdominantes nas sub-parcelas;(5) Avaliação da altura, presença de estratos, de limitantes de substrato e uso do entorno.

Área do projeto (ha) Nº parcelas amostrais

≤ 0,5 Desprezar para fins de monitoramento

>0,5 e ≤ 1 5

> 1 5 + (1 por hectare adicional)*

Números serão reavaliados após a coleta e análise

dos dados iniciais de aplicação deste protocolo

Princípio EcológicoPrincípio Ecológico

NúmeroNúmero dede parcelasparcelas aa seremserem usadasusadas.

Princípio EcológicoPrincípio Ecológico

4/18/2012

10

Princípio EcológicoPrincípio Ecológico Princípio EcológicoPrincípio Ecológico

Princípio EconômicoPrincípio Econômico

• Quais são os mecanismos financeiros que sustentam o

projeto? • Geração de empregos e renda são favoráveis ao sucesso

dos projetos de restauração?

Geração de bens e serviços ao proprietário

• Pagamento por serviços ambientais

• Comercialização de produtos florestais madeireiros e não madeireiros

Fonte de recursos

•De onde vem os recursos

Geração de emprego e

renda

•Número de empregos gerados

Item Descrição

C.Geração de bens e serviços com a área em

processo de restauração.

Produtos e processos oriundos

das ações de restauração

florestal que são benéficos à

sociedade

I. Pagamento por serviços ambientais

Pagamento por serviços

ambientais relacionados à água,

biodiversidade, mudança de uso

do solo ou carbono

V. Número de contratos de pagamento por

serviços ambientais

Levantamento e registro do

número de projetos de

restauração com contrato de

pagamento por serviços

ambientais.

V. Montante de recursos recebidos pelo PSALevantamento e registro do valor

transferido por contratos de PSA

Princípio EconômicoPrincípio Econômico

Exemplo:

Levantamento dos dados:

•Entrevista semi-estruturada;

•Análise documental;

•Observação participativa

Princípio Econômico Princípio Econômico

Item Sim Não N.A.QTDE

(valores)

C.O projeto gera trabalho e/ou renda com a implantação/manutenção da área em processo de restauração

I.Geração de postos de trabalho. Diretamente pelas atividades de restauração.V. Levantamento e registro da lista de empregados pelo projeto.

Descrição dos Documentos Obtidos/Consultados

Princípio SocialPrincípio Social

• As iniciativ as de restauração melhoram o bem estar socioeconômico das partes interessadas?

Relação com comunidade

local

•Impacto na comunidade

•Atividades de educação ambiental

•Outros benefícios sociais do projeto de restauração

Relação com trabalhadores

• Emprega trabalhadores da região

• Oportunidades iguais

•Garante segurança dos trabalhadores

4/18/2012

11

Item Descrição

C.Oportunidades de trabalho,

treinamento e outros serviços para as

comunidades locais

Oportunidades de trabalho,

treinamento e outros serviços

são dadas às comunidades adjacentes às áreas de

restauração florestal

I.Contratação de mão de obraIdentificação dos critérios

utilizados para contratação de

mão de obra

V. Porcentagem de mão de obra local

contratada

Levantamento e registro

quantitativo da % de mão de

obra local contratada

Princípio SocialPrincípio Social

Exemplo

Princípio de GestãoPrincípio de Gestão

• As iniciativas de restauração estão sendo documentadas? - Planejamento, controle e documentaç ão

Planejamento e documentação

Parceria formal com proprietários

Equipe técnica capacitada

Próprio sistema de monitoramento

Comunicação efetiva

Princípio de GestãoPrincípio de Gestão

Exemplo

C.Planejamento e documentação do processo

O projeto deve possuir uma forma de organização de sua execução bem com registro dos resultados

I.Existência de um Projeto de Restauração

Projeto contendo as informações pertinentes ao planejamento e execução das diversas etapas do processo de restauração

V.Delimitação das áreas em restauração e caracterização ambiental

Levantamento e registro de arquivos digitais de informações do polígono das áreas a serem restauradas e informações sobre uso do solo

V.Lista de espécies indicadasVerificação da existência de lista de espécies nativas regionais no projeto

Modelo de planilhaModelo de planilha

PróximosPróximos passospassos

• Analisar os dados dos programas e/ou projetos onde o protocolo tem sido aplicado

• Discutir e publicar versão atualizada (www.pactomataatlantica.org.br)

• Levantar recursos para aplicação em larga escala

• Ajustar o banco de dados do PACTO para receber as informações

• Treinamento de pessoas para aplicação do protocolo

• Definição de metas para as diferentes regiões ecológicas do bioma.