o método da rigidez direta sob um enfoque matricial

79
Pontifícia Universidade Católica d o R io d e Janeiro PUC-Rio Departamento d e Engenharia Civil O MÉTODODA RIGIDEZ DIRETA SOB U M ENFOQUE MATRICIAL Luiz Fernando Martha Rio de Janeiro, Agosto de 1993 OCR por Emerson Leite - www.unna.eng .br 

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7/24/2019 O Método Da Rigidez Direta Sob Um Enfoque Matricial

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Pontifícia

Universidade

Católica

do

Rio de Janeiro

PUC-Rio

Departamento

de Engenharia

Civil

O

MÉTODO DA RIGIDEZ

DIRETA

SOB UM

ENFOQUE

MATRICIAL

Luiz

Fernando

Martha

Rio

de

Janeiro, Agosto

de

1993

OCR por Emerson Leite - www.unna.eng.br 

7/24/2019 O Método Da Rigidez Direta Sob Um Enfoque Matricial

http://slidepdf.com/reader/full/o-metodo-da-rigidez-direta-sob-um-enfoque-matricial 2/155

 

OCR por Emerson Leite - www.unna.eng.br 

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«M.

<***

Pag

.

1.

CONCEITOS BÁSICOS

DE

ANÁLISE

ESTRUTURAL

.

...

1.1.

Sistemas

de

Coordenadas

.......

1.1.1.

Coordenadas

Globais 

...

1.1.2.

Coordenadás

Locais

..

1.2.

Condições

de

Equilíbrio

6

1.3.

Condições

de

Compatibilidade

de

De

s

locamen

t

o s

...

7

1.3.1.

Relações

Entre Deslocamentos

e

Deformações

em

Barras

 

.....

9

1,4.

Relações

Ent re

Tensões

e

Deformações

 

2

1.5.

Superposição

de Efeitos

e

Comportamento

Linear

.

.

1

3

1.6.

Estruturas

Estaticamente

Determinadas

e

Inde

t

erini

nadas

.....

....

.

16

1.6.1.

Es

truturas

Isostáticas

 

6

1.6.2.

Estruturas

Hiperestãticas

18

1.6.3.

Comparação

Entre Estruturas

Isostáticas

e

Hiperestáticas

20

1.7.

Métodos

Básicos da

Análise

Estrutural

...........

23

1.7.1.

Método

das

Forças

.

24

1.7.2.

Método

dos Deslocamentos

24

1.7.3.

Exemplo

de

Aplicação

24

1,8.

Principio

dos

Trabalhos

Virtuais

 

9

1.8.1.

Principio

dos Deslocamentos Virtuais

.....

34

1.8,2. Principio

das

Forças

Virtuais

...

5

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1,8.3..

Teoremas

de

Reciprocidade

................

40

1.9. Matrizes

de

Rigidez

......

....

....

 

2

1.9.1.

Matriz

de

Rigidez

Global

.....

..

3

1.9.2.

Matriz

de

Rigidez

Local

..................

45

1.10.

Representação

dos

Carregamentos Como

Cargas

Nodais

47

2.

MÉTODO

DA

RIGIDEZ

DIRETA PARA

TRELIÇAS

PLANAS

.

. .

__

___

0

2.1.

Matriz

de

Rigidez

do Elemento

(Barra)

d

e

Tr el

iça

no

Sistema

Local

.

51

2.1.1.

Determinação por

Aplicação d e

Equilíbrio

Diretamente

 

..

2

2.1.2.

Determinação

de Matriz

de

Rigidez Local

Por Ap

1icação

do

Princípio

dos

Deslocamen¬

tos

Virtuais

...

..

4

2.2.

Matriz

de

Rigidez

do Elemento

(Barra)

de

Treliça

no Sistema

de Eixos

Globais

57

2.2.1.

Determinação

da

Matriz

a Part i r

de

Trans¬

formações

de

Coordenadas

58

2.2.2.

Determinação

Por

Aplicação das

Condições

de

Equilíbrio

Diretamente

61

2.3.

Matriz

de

Rigidez

Global

.

6?

2.3.1.

Método

da

Rigidez

Direta

...

5

2.3.2.

Formalização

do

Método

da

Rigidez

Direta

.

70

2.3.3.

Instruções

em

FORTRAN

Para

Montagem

da

Ma¬

triz

K

.....

3

2.3.4.

Numeração

dos

Nos

Que

Resul

ta na

Matriz

em

Banda

....................................

53

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2.4.

Consideração

das

Condições

de

Contorno

£2 .

2.4,1.

Instruções

em

FORTRAN

Para

a

Consideração

das Condições

de

Apoio

. .

......

S

2.5.

Obtenção

do

Vetor

de

Cargas

F

82

2.6. Determinação

dos

Deslocamentos

<3 2

2.7.

Esforços

nas

Barras

2.7.1.

Determinação

dos

Esforços

Util izando

a

Ma_

triz

de

Rigidez k

da

barra

..

3

2.8.

Reações

de

Apoio

3.

MÉTODO

DA

RIGIDEZ

DIRETA

PARA

QUADROS

PLANOS

....

 

?

3.1.

Matriz

de Rigidez

do

Elemento

(Barra)

de

Quadro

no Sistema

Local

.....

 ?

3.1.1.

Funções

de

Forma

Para

o

E

1

emento

d

e

Viga

.

3.1.2.

Determinação

da Matriz

de

Rigidez

Por

ApljL

caç

ao

do

Principio

dos

Des

locamentos

Vir¬

tuais

102

3.2.

Matriz

de Rigidez

do

Elemento

(Barra)

de

Quadro

no

Sistema

de

Eixos

Globais

.

..

40

3.3.

Determinação

de

Forças

Equivalentes

Nodais

...

44 3

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4

.

INTRODUÇÃO

AO MÉTODO

DOS

ELEMENTOS FINITOS

-

ELEMENTO

TRIANGULAR

CO M DEFORMAÇÃO

CONSTANTE

4l8

Zj.l.

Ideias

Básicas

.......

.....

.

....

4c i

4.2.

Equações

Fundamentais

da

Teoria

da

Elasticidade

AZ&

4.2.1.

Relações

Entre Deslocamentos e Deforma¬

ções

.............................

...

  2.4

4.2.2.

Leis

Constitutivas

do

Material

-

Relações

Tensões

x

Deformações \30

4.2.3.

Equações

Diferenciais

de

Equilíbrio

..... A

33

4.3.

Matriz

de

Rigidez

do

Elemento

Finito

Triangular

de

Deformação Constante

134

4.3.1.

Matriz

das

Funções

de

Forma

(N)

.

A3H

4.3.2.

Matriz

Que

Re

la c iona

Deformações

Com

Des¬

locamentos Nodais

(B )

<r*%

4.3.3.

Tensões

Dentro

do

Elemento

432

4.3.4.

Determinação

da Matriz

de Rigidez

Por

A-

plicação

do

Princípio

dos

Deslocamentos

V

ijr

tuais

.

.'

.....

....

34

4.4.

Resumo

e

Conclusões

...

 

443

5.

REFERÊNCIAS'

 

..

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1

1

.

CONCEITOS BÁSICOS

DE ANÁLISE

ESTRUTURAL

A

analise estrutural

ê

a

fase

do projeto

estrutural

que

corresponde

a

determinação

de

esforços

internos

e

externos

(rea

ções), e as

correspondentes

tensões,

bem

como

determinação

dos

deslocamentos

e

correspondentes

deformações

da

estrutura em

es

tudo

.

Esta

análise deve

ser feita

para

o s

possíveis

estágios

d e

carregamentos

e solicitações que devem

ser

previamente

determ_i

nados

.

0

projeto

estrutural

te m

como

objetivo a

concepção

de

uma estrutura

que

atenda

a todas as

necessidades

para as

quais

e la

será

cons

tru

id a

,

satisfazendo

s egur

ança

,

cond

ições

locais,

condições

económicas

,

estética,

condições

construt ivas e

restr_i

ções legais .

A

análise es

tru

tural está baseada

na def

iniçao

d

e

um

modelo

estrutural

onde o comportamento

da

estrutura

é

previsto

para

as

diversas

solicitações.

0

modelo

estrutural

e um

mod

elo

ma

tema

tico que

incorpora todas

as

hipóteses feitas

para

o

c

om

portamento

da estrutura

tais

como

hipóteses

para

o

equilíbrio

en

tre

forças

e entre

tensões

,

para

as relações entre deslocamentos

e

deformações, para

o

comportamento

dos

materiais

que

constituem

a

estrutura

quando

submetidas

a

solicitações,

e

para

as

condi_

çoes

de

ligação da estrutura

com

outros

sistemas

Co

solo

por

exemplo) .

Estas

hipóteses

fundamentam

as condições

que

governam

o

comportamento

de um sistema

estrutura l

representado

por

seu

mo

d

e

1

o

matemático.

Estas

condições

pod

em

ser

classif icadas

em :

-

condições

d e

equilíbrio

condições

d e

compatibi l

idade

d e

deslocamentos

-

relações

entre

tensões

e

deformações

Para

estabelecer

as

condições

acima

e

relaciona-las

com

um

determinado

modelo

estrutural

e

essencial

definir um

sistema

d e

coordenadas para

identificar

forças

e

deslocamentos.

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2

1.1.

SíetÊmaS

de

Coordenada

g

O modelo

matemático

ut i l izado

inclue

um

sistema

de

coor

denadas

globais

a

níve l

de

estrutura

e um

sistema

de

coordenadas

locais

a

nível d

e

elemento

e

s

t

ru tu

r

a 1

(uma

barra de

um

quadro

por exemplo)

para definir

forças

e

deslocamentos.

Convêm observar que

i 'nterpretarse

deslocamentos

por

des

locamentos

e/ou

rotações

e

forças por

forças

e/ou

momentos.

Também

e

importante

nao

confundir sistema

de

coordena

das

com

sistema

de

eixos.

As

coordenadas

globais

são em

gera l

defi

nidas

segundo o

sistema

de eixos globais

da

estrutura

como

sera

visto e

as

coordenadas

locais

podem

ser definidas

tanto

no

sis

t

ema d e

eixos

globais

quanto em

um

sistema

d

e

eixos

locais

par

t icular d e

um

e 1eraen t

o

es

tru

tural

.

1.1.1.

Coordenadas

Globais

Considere

o

quadro

plano

mostrado

na

f

igura

1

,

1

Sf

If

-

-

L—

*>-

x,

aY

ou

X

FIGURA

1

.

1

-

S is

t

ema

d e

Eixos

Globais

Em

princípio

não

vamos

considerar

a

s

condições

de apoio

d a

estrutura

para

definir a s

coordenadas

globais

mostradas na

fi

â 2

 

ur

a

1.2.

J

ir*

-

aY

-

KL

&

ÿ4

IO

-T>

X

FIGURA

1.2.

-

Coordenadas

Globais

(Generalizados)

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3

As

coordenadas

globais

são

usadas

para

descrever

uma

da

da configuração deformada

da

estrutura,

ou

para

descreverum

gru

po

de

forças

apl

icadas

ã

estrutura.

Fica

claro então

que

a

descrição de

deslocamentos

da

es

trutura

e

forças

aplicadas

a e la

f ica

l imitada

aos

pontos

onde

sao

definidas

as

coordenadas»

Ás

informações

quanto

a

deslocamen

to s e

forças

em

outros

pontos

são

obtidos

em

função das

informa

ç

o e

s

nas

coordenadas

globais

.

0

modelo

matemático

e

feito de

tal

modo

que

se possa

sempre

reportar às coordenadas

globais,

por

is

so

chamadas

de

coordenadas

generalizadas.

Assim

a

configuração

deformada

da

estrutura

da

f igura

1.2 f ica

definida

apenas

pelos

deslocamentos

nas

coordenadas

glo

bais

descritos

pelo

vetor

D

formado

por

12

componentes,

sendoca

da

componente

Dÿ

o deslocamento da coordenada

i.

Analogamente,

o

grupo

de

forças

aplicadas

a

estrutura

ê descrito

pelo vetor F

formado

pelas

componentes

Fÿ,

cada uma

aplicada

à

coordenada

i.

Os vetores

D e

F,

mostrados

abaixo,

são chamados

de

deslocamen

tos

generalizados

e

forças

generalizadas»

D

Di

D2

Db

Dm

Ds

De

D?

De

D

9

Dio

D

n

D

12

(1.1)

F

i

F

2

Fb

Fm

Fs

Fe

F?

Fe

F

9

F

1Q

F

li

F

12

(1.2)

As

componentes

d o vetor

D

sao

ditas

linearmente

inde

pendente

quando

a

configuração

deformada da

estruturà

f ica

completamente

definida

a

partir

do

conhecimento

de

todas

as

com

ponentes .

As

componentes

do

vetor

F são

ditas

linearmente indeÿ

pendentes

quando

é

preciso conhecer todos

os

componentes

para

finir

o

grupo

de

forças

aplicadas .OCR por Emerson Leite - www.unna.eng.br 

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1.1.1.1.

Coordenadas

Dependentes

Voltemos

â

mesma estrutura

da

f igura

1,2

e,

ainda

esque

cendo

as

condições

de

apoio,

consideremos

que os

m embros da

es

trutura

são

inf initamente

rígidos

ao

longo

de

suas

d

ireções

axiais,

de modo

que

s eu

s

comprimentos são

invar iáveis,

Neste

caso

pod

emo s

estabelecer

as

seguintes

relações

de

dependências

entre

o s

deslocamentos

das coord

enadas

globais;

D3

d2

DS

Du

D

B

D

n

Cl

.3 )

Assim,

a

configuração

deformada da estrutura

f ica

def i

nida

por

9

componentes

e

nao por

12,

como

mostrado

na

f igura

1.3.

Ps

c

ÿ

c

-

Pt

Figura

1.3

-

Deslocamentos independentes

A

dependência

entre'

forças

se

para

garant ir o

equi

l íbrio da

estrutura

como um todo. Para

a

estrutura d a figura

1.2,

a

s

condições

d

e

equilíbrio

nas

direçoes

X

e Y

e de

momentos em

relação

ao

ponto

do apoio

da esquerda

resultam nas

seguintes

re_

lações

de

dependências entre

forças;

Fi

+

Fi»

+

F

7

+

Fio

F2

+

F

5

+

Fe

+

Fn

F

3

+

F

$

+

F

9

+ F

i2

+

F1L1

+

F i,

L

1

F

5

L

2

= 0

-

0

-

F

11

L

2

 

-

0

(1.4)

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5

1.1.2.

Coordenadas

Locais

Considere

uma

barra

qualquer

de

um

quadro

como

mostra

do

na

f igura

1.4.

Na

f igura

sao

mostrados

os eixos globais

da

e

s

trutura

(XYZ)

e

as

locais

da

barra (xyz),

Figura

1.4

*-

Sistema

de

eixos

locais

As

coordenadas

locais podem

ser

definidas

no

sistema

global ou

no sistema

loca l ,

como

mo s

trado na

f

igu r

a

1.5.

Global

Figura 1

.

5

Coordenadas Locais

0

ve

t or

d

define

o s

des locamentos das extremidades

d

a

barra

no sistema

d e

eixos

globais

e

o ve tor

d1 define os

des lo

c

amentos

no

sistema

de

eixos locais. Os

dois

vetores

sao mostra

dos

abaixo.

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6

di

d

2

d

3

d

d

5

d6

Cl.

51

d

-

<

d'i

d'

2

d'3

à\

d'

5

d'

e

(1.6)

Analogamente, os

vetores

f

e

f' definem

as

forças

que

a

tuara nas

extremidades

d a

barra

segundo o

s

sistemas

de

eixos

glo

bais

e

locais

respectivamente

e s

ao mos trados

abaixo,

f

=

fi

f

2

f

3

f

f

5

f

6

(1.7)

f

'

f'l

f2

f3

f\

f's

f't

(1.8)

Ás forças

escritas

no

sistema de

eixos

locais

são

con

venientes,

neste caso

da

barra

de um

quadro,

pois

se id

en

t

if i

c

am

com

esforço

norma

1

,

esforço

cortante

e

momento f

1

e t o

r

nas

extre

midade

s

.

A

transformação

dos

vetores

d'

e

f

'

do

sistema

local

pa

~

~

ra

d e

f

no sistema

global,

e

vice-versa,

serã

vista mais tar

de

.

1.2.

Condições de

Equilíbrio

Todas

as estruturas

devem

ser

capazes

d e

alcançar

um

es_

t

ad

o

d

e

equilíbrio

estável

para

um

determinado

carregamento

apH

cado

.

Esta cond

i

ç

ao d

e

equilíbrio

deve

ser satisfeita

pela

estru_

tura

como

um

todo

ou

por

qualquer porção

i so lada,

Para uma

estrutura

espacial

a

s

condições

d

e

equilíbrio

global resultam

em

6

equações de

equilíbrio

impondo

que

as

r

e su

tantes d e

força

e

momento sejam

nulas:

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7

IF

-

0

EF

-

O

EF

«O

x

y

z

(1.9)

EM

-

O

EM

=

O

EM

-

O

x

y

z

O

nosso

modelo

matemático

utiliza a

cond

i

ção

de

equílí

brio

aplicada

às

coordenadas

globais.

Assim»

a

resultante de

fo r

ça

aplicada

na

direção

d

e

cada

coordenada

global

e imposta

ser

nula.

No

caso

da estrutura da f igura

1,2

isto

resultar ia em

12

equações

d e

equilíbrio.

Desta

forma

estaremos

garantindo

o

equilíbrio

dos

pon

tos

onde

são

definidas

a

s

coordenadas

globais

.

Estes

pontos

são

chamado

s

d

e nós

.

Gar ant

indo-se

o

equi

1

íbr

io

d

e

todos

o s

nós d a

estrutura,

garante-se

o equilíbrio da e

s

tru

tura como um

todo

,

ou

d

e

qualquer

porção

iso lada,

Nos

casos

tratados

,

sempre

escreveremos

as

equações

d

e

equilíbrio

para

a geometria indef orraada

da

estrutura.

Os mo

t

i

vos disto

serão

vistos

no item

1.5.

1.3.

Condições

de Compatibil idade de

Deslocamentos

Compatibilidade

de deslocamento

(e/ou

rotações

)

e

um

importante

conceito

da análise estrutural.

E la

expressa

a

exige

£

cia

d

e

que

todas

as partes

da

estrutura

deformada

devem

p

e

rma

n

e

cer

ajustadas

,

unidas,

l igadas,

durante todos os

estágios

de

car

r

egamento

.

Compatibilidade

signif ica

que os

deslocamentos e

d

e

f

o r

mações

das

várias

partes

da estrutura

são

consistentes.

No caso

dos

elementos

estruturais

constituídos por

bar_

ras

a

hipótese

de deformação

da

barra

mantendo

a

seção

transver¬

sa l

plana,

adotada

no nosso model o

matemático,

imp 1ic

a na

exis_

tência

de

compatibil idade

no interior das

mesmas.

Ás

relações

en

tre

deslocamentos

e

deformações,

provenientes

de

tal

hipótese,

para

efeitos

axiais»

de

flexão

e de

torção

são mostrados

no

item

1.3.1a

seguir.

Assim

deve-se

garantir

a compatibilidade

nas

junções

das

barras

e

desta

forma garante-se

a

compatibilidade

no interior

d e

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8

toda

a

estrutura.

e

Para

exemplif icar

as

relações que

garantem

a

compatibi

l idade nodal

vamos considerar a

estrutura da

f igura

1.2.

As

coor

denadas globais

e

locais

estão

mostradas

na

f igura 1.6,

7

3

F l

gu

r

a

1

.

6

Coordenadas

Globais

e

Lo

cais

A

s

condi

Çoes

d

e

compatibil idade

nas

junções

(nos)

das

barras

podem

ser

expressas

por :

d

i

=

dl

=

Di

dl

=

dl

=

D

2

dl

= d

3

=

d3

d?

-

A

3

-

di»

=

Di,

dl

=

dl

=

DS

dl

= d

g =

D

6

Estas

condições

part

em

d

o

principio

que

as

junções

en

tre as barras são

t

o

t a

lmen

t

e

r ígidas

,

isto

e,

tanto deslocamen

tos

quanto

rotação são

iguai

s

nas

duas

ex tremidades

da

junta

.

Estas condições

são chamadas

de

condições

de

c

omp

a

t

i

b_i

l idade

d e deslocamentos

interna

â es tru

tura

.

Alem

das condições

d

e

compatibil idade

interna,

o s

d

e_s

locam

ent

os

também

d

evem ser

compatíve

i

s

com

as

condições

de apoi

o

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9

da estrutura. Estas seriam

condições

de

compatibil idade

de

des

locamentos

externas.

No caso

da

estrutura

das

f iguras

1.1

e

1.2

tais

condições

resultariam

em;

dl

&

D?

0

dl

«

De

=

0

d

ss

Da

SS

0

di

as

D

10

sz

.0

dl

=

D

n

ss

0

dl

sz

D

12

sr

Q

(1.11)

1.3.1.

Relações

entre

Deslocamentos

e

Deformações

em

bar

ras

Estas

relações

garantem

a

compatibi l idade

no

interior

da

s

barras

.

Vamos

considerar

uma barra

definida

segundo

seu

siste

ma de eixos locais

como mostra

a

f igura

1.7.

-

à

sf~

Eixo

dos

Centros

de

Gravidade

ÿ

A

j

li

Figura 1.7

-

Barra,

Eixos

Locais

e

Deslocamentos

Vamos

def ini r as seguintes

entidades?

u

(x

i

)

= deslocamento

do eixo da

barra

na

direção

axial

xs

v

(x

i

)

ÿ=

deslocamento

do

eixo

da

barra

na

direção

transversal

x

j

0z(x

i

)

ÿ=

rotaçao

do eixo

em torno

do eixo

X3

;

0z =

drv

curvatura;

k

_

=

d2v

(

cx jpy~o>iLr t \a-Jÿo\

dxT

 

z(Xl)

dx

i

-

tf

(x

i

)

«=

rotação

em torno

do eixo

xi

(torção)

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10

1.3.1.1.

Deformação Axial

«

Define-se

deformação

axial,

ça

, as

deformações

normais

à

seção

transversal

provocadas por

efeitos

axiais.

A

expressão

para

Ga

e

tirada

com

auxílio

da

f igura

1,8»

|

Oic

i

|

ea

V

s

/ x

'

H-u,

-r*

X,

+

cUjL

dlx-v

u

+

-=

dx

i

-

u

dx

i

dx

i

Figura

1.8

-

Deformação

Axial

Assim,

ea

du

dx

i

(1,12)

1.3.1.2. Deformação

por

Flexão

Embora

seja

possível

considerar,

nos

estamos

desprezan

d

o o

efeito

de

deformações por

c

i

s

al

hamen t o

na

definição

d o

des

1

ocament o

t ranversal

v

.

A deformação normal

ã

seção

t ransversal

provocada

por

f lexão e

chamada

ef_.

A

relação

entre

ef

e

o

deslo

camento v

e obtida

ana

1i

s and

o-

s

e a

variaçao

de

comprimento

de

uma

f ibra

genérica

como

mostra a f igura

1,9,

Considere

valida

a

hi

põtese

de

deformação

mantendo

a

seção

t ransversal plana.

i

z

+

d

x

dx

.

Figura

1 .

9

-

Deformação

por

FlexãoOCR por Emerson Leite - www.unna.eng.br 

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11

Sendo

dxj

,

o

comprimento

inicial da

f ibra, o

compr imen

to final

é

dado por:

dxi

+

0z

,

X2

-

(Oz +

d6z

dxi),

X2

dx

i

Observe

que

para

uma

rotação Gz

e

su a

derivada positi

vas

temos

um

encurtamento

de

uma

f ibra definida

por xj

posit ivo.

Temos,

então:

dx

i

+

0z. x

2

-

(Gz

+

dxi)

,

x

2

-

dxj

ef

=

 

x

i

-dJv

(1-13>

Ef

-

dJT

ÿ

X2

1.3.1.3.

Distorção

por

Torção

A

relação

entre

a

r

o

t

ao

por

torção

e

a

correspond

e

n

te

distorção

é

deduzida

para

seçoes transversais

circulares

on

de nao

ha

o empenamento

da

seção,

isto é ,

e

valida

a

hipótese

das seçoes

planas.

Para

seçoes

transversais não

circulares,

on

de ocorre

o

empenamento

quando

solicitada

a

torção ,

a

distorção

não

depende

somente

do

giro mútuo das

seçoes

mas

também

depende

d

e

distorções

locais

.

Neste

caso

cont i

nua-se

assumindo válida a

hipótese de

seçoes

planas,

mas a inércia

a torção

considerada

não

é

igual

ao

momento polar

d

e

inércia

como o é

no

caso

de

se

ção

circular

.

A

relação

entre

as

distorções

yeas

rotações por

tor

I

FIGURA

1.10

-

Distorção

Por

Torção

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12

Ppla

f igura

1.10 vemos

que:

ydxi

=

pdcÿ

Sendo

dvÇ>

a

rotação

por

torção

relativa

entre

duas

se

ções distantes

de um

dxi.

Assim,

temos:

Y

=

P

(1.14)

1,4,

Relações

entre

Tensões e Deformações

0

modelo

matemático r

equ

er

que

o

comportamento

d o

mate

rial

(ou

mater ia is)

que

a estrutura

e

construída

seja

especi£_i

cad

o

a

partir

das

relações

entre

tensões

e

deformações.

Estas

relações

são determinadas

experimentalmente

ou

to

mad

a

s

como conhecidas

a partir

de

problemas

ja

conhecidos.

<

;N

o

s

casos

que

iremos tratar

consideraremos

que o

mate

rial

tem

um

comportamento

l inear, isto é,

segue

a lei

de

Hooke.

As

relações

que

compoem

a lei de

Hooke

no

caso

plano

sao

mostradas

no

item

6.2.2.

Para

o caso de

treliças

e

quadros

pla_

nos,

onde

consideraremos

o

efeito

das

tensões normais

â

seção

t ransversal

(hipótese simplif icadora de

resistência

dos mate

riais)

podemos

escrever :

0Xi=E£xi

(1.15)

Sendo

ox

i

=

tensão

normal

ã

seção

t ransversal

E

=

modulo

de elasticidade

do

material

ex

i

=

deformação

normal

por efeito

axia l

e/ou

flexão

Para

grelhas

e quadros

espaciais , a 1

em

d

a tensão normal ,

temos

a tensão

de

cisaihamento devida

a torção

(embora

exista

tensões

d e

cisaihamento devido

ao

esforço

cor tante,

seu efeito

e

desprezado)

:

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13

'

t

-

Gy

(1 .16)

Sendo

T

*=

tensão

de

cisalhamento

G

=

modulo

de elasticidade

t ransversal

ou

modulo

d e cisalhamento

y

=

distorção

Ás relações

tensoes-def

ormaçoes

vão

ser

reportadas

ao

sistema

d

e

coordenadas

.

Isto

e,

destas

relações

a

nível

d e

inf

nitesimo chegaremos

ãs

relações

entre

forças

e

deslocamentos

nos

sistemas

d

e

coordenadas,

primeiro

no

local

e depois

no

global

.

Estas últimas

relações

definem as

matrizes

de

rigidez

mostradas

no

i

t

em 1.9.

1.5. Superpôs

ição

de

Efeitos

e

Comportamento

Linear

Em

todos

os

métodos

básicos

d a

análise

estrutural sei

ã

necessário

ter

como

hipótese

que

é válido

o

principio

da

super

posição

de efei tos.

Este

principio prescreve que

todos

o

s

deslo

c

amentos resul tantes

de

um

número

de

sistemas

de

forças

podem

ser

somados

para

dar o deslocamento

resul tante áa soma

de todos

os sistemas

de

forças

. Superposição

também

implica

no

inverso:

as

forças

correspondentes

de

um

número

d

e

deslocamentos podem

ser

somadas

para

dar a

força

correspondente

ã

soma dos

deslocanen

tos.

0 principio

da

superposição

é

mostrado

e s

qu

ema t

icamen

te

para

o

quadro

da f igura

1.11,

onde

as barras

são

consideradas

inextencíveis.

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14

-fí7®

(I)

(II)

F = <,

F

i

F2

L

f3.

D

=

 Di

D2Jv

D

3

fx=

-Ff

-D 1

•m.

** 1

0

-dP

4

P

2

X

D*

=

 

d2

>

fit=- o

 <=Ih

M

II

-dF

0

0

.

_F

3J

dFJ

F1

+

F11

-F i

D

=

D1

+

D11

F2

-D i

r-Df

r-D1 1*

d2

ÿ

=

<

d2

k

+

-D1/

_

D3.

-

0_

HH

w™

1

Figura

1.11

-

Principio

da

Superposição

de

Efeitos

Para

que

se

possa

utilizar

o

princípio

da

superposição

de

efeitos e

necessário

que

a

estrutura

tenha

um

compor tamento

l inear.

0

comportamento

l inear

de

uma

estrutura

baseia-se

em

du

as

condições.

A

primeira

i

que

o

material

seja

l inear,

e

portan

to

elást ico.

Materiais

nao

e

1

a s

t i

co

s

sempre

levam a

compor t

amen

to

nao

l inear.

A segunda

condição

e

que

os

deslocamentos sejam

 pequenos

para

os

carregamentos

aplicados.

Des

locamentos

são

pe

quenos

quando

as

equações

de

equilíbrio

escritas

na

forma

inde

formada

da

estrutura

fornecem

resultados

iguais

àqueles

obtidos

pelas

mesmas

equações

de

equilíbrio

escritas

na

forma

final

de

formada da

estrutura

para

o

carregamento

correspondente.

A

hipótese

de

pequenos

deslocamentos

poderia

ser

resuOCR por Emerson Leite - www.unna.eng.br 

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15

mida em

:

 Deslocamentos

são

pequenos

quando

a

geometria

inicial

ou

final são iguais em termos

práticos .

Exceto

em

casos part i

culares,

as

estruturas

civis

tem

deslocamentos

pequenos

face

ao

tamanho dos seus

membros.

Um

exemplo

destas

exceções

e o

da

estru

tura

da

f igura 1.12,

onde

o

estado

de

equilíbrio

estável

po

de

ser

alcançado

a

partir da

forrfca

deformada da

es

tru

tura

.

Ou tr

o

exemplo seria o dos cabos

,

que

são es

truturas mu

i

to

f lexíveis.

P

Figura

1.12

-

Grandes Deslocamentos

A

dependência

do

comportamento

l inear com

a hipótese

dos pequenos deslocamentos

pode

ser

entendida a

partir do

ex

em

pio

da f igura

1.13.

Nesta

estrutura,

o

deslocamento vert ical

d o

ponto

A

,

6a, ê

função das característ icas

geométricas

das

barras, assim

como

das

forças

P

e

H

e

do

comportamento

do

mater ia l

que

é

supo£

t

o

l inear.

'

 

%

 

f

Figura

1.13

-

Pequenos Deslocamentos

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16

Podemos

ter duas

situações :

.

.

.

1?-

Se 6a

fo r

muito

menor do

que

a

(6a

<<

a)

e 6 a

fo r

muito

menor

d o

que b

(6a

<

<

b)

Podemos

cons

iderar

que

j5_a

depende

das

dimensões

iniciais

da

estrutura,

ou

6a =

6a

(a,b).

Como o

material

e

l inear,

temos

que

6a

e

função

l inear de

P

,

ou

6a

=

C

.P

, onde

C

e

uma

cons

t

an

t

e

.

29-

No

entanto,

se

_Ô_a

nao

fo r

pequeno

em

relação

a

a e

b,

a

de

pendência d

e

6_ a

c

cm

as dimensões d

a

estrutura pode

ser

expressa

por

6a

=

6a

(a

+

6a,

b).

Isto mostra

que

o

conhecimento do

des

locamento

_6_a

dependera

do

seu

próprio

valor

que

não

e

conhec

ido

a

priori.

Isto

fa z com

que

6a

não

seja

mais

função l inear

de

P

.

A

determinação

de

jSa.

so

pode

ser

resolvida

iterativamen

te,

partindo-se d e um

valor inicial

suposto

e

determinando

o

va

lor

correspondente,

e

assim

por

diante

a te

que

o

valor

deterrai

nado

não

difira

signi f icat ivamente

d o

valor

do

passo anter

i

or

.

Este

processo pode

nao

convergir,

e neste

caso

a

estrutura

ê

in s

t.áve

1

.

Assim sendo

sempre

t rabalhar emo s

com a hipótese

-

de

pe

qu

enos

deslocamentos

,

onde

as

equações

d

e

equilíbrio

são

sempre

escritas

para

a forma

i

nd e

f

ormad

a

d

a

es

tru

tura

.

Esta

hipótese

também

é

chamada

de

  hipótese

da

manuten

ção das

d

ime

n

soes

iniciais

, básica

,

juntamente

com o

compor

ta

mento

1inear

d

o

mater ia l ,

para

a

uti l ização

d

o

principio

d

a

su

perpos

i

ção

d

e

efei tos.

1.6.

Estruturas

Estaticamente

Determinadas

e

Indeterminadas

As

estruturas

estáveis podem

ser

divididas em dois

ti

po

s

:

a

s

estaticamente

determinadas

e a

s

estaticamente inde t

erm_i

nadas ,

que

sao,

respec t

i

v

amen t e

, chamadas d

e

estruturas

isostã

ticas

e estruturas

hiperestãticas

.

1.6.1.

Estruturas Isostáticas

São

tais

que

tanto

forças

externas

desconhecidas

(rea

ções

d

e

apoio)

como internas

(esforços

simples)

sã o

d

e t

erm i

na

do

s

para

qu

a

1

qu

er caso

d

e

carregamento

com a

utilização

apenas

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17

condições

de

equilíbrio.

Do

ponto de

vista

físico,

uma

estrutura

isostática

tem

o número

estr i to

de

vínculos

(.externos

e

internos)

para

que

per

maneça

estável.

Retirando

um

destes

vínculos

a

estrutura

se

tor

na

instável

(h

ipo

s

t

a

t

ic

a

)

,

e

ad

i

c

ionando-s

e

um

vinculo

qualquer

a

mais,

este não

seria

o

necessário

para dar

estabilidade a

es

tru

tur a

, e ela se

torna

hiperestãtica.

Tomemos

por

exemplo

as

vigas

mostradas

na

f igura

1.14.

*

Condições

de

contorno

em

termos

de

forças

Fi

gura

1.14

- Vigas

Isostáticas

A

análise

d

o

equilíbrio

do

elemento

infinitesimal de

v_i

ga

( f igura

1.14

-

b)

fornece

as

seguintes

relações:

d V

EFx

i

= 0

........

.....

-j—

=

q

(x

i

)

(1.17)

dx

i

EM.

=

0

(desprezando

os

termos dM

.

,

.

.

dxi

(1

.

18)

de ordem

superior)

Substituindo

a

expressão

(1.18)

na

expressão

(1,17)

ob

temos

a

equação

d

if

erencial

que

estabelece

as

condições

d

e

equi.

1

1

br

i

o

do

elemento

inf

ini tesimal

:

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18

ú

ÿ

M

-

qC*í)

'

(1.19)

Esta

equação

integrada ao

longo

da

viga

fornece:

ff

'

H(xi)

=

q

dxj d x j

+

Ci

xi

+

Cz

(1.20)

J

J

As

constantes

de

integração

Ci

e

Cz

ficam

definidas

pe_

la s

condições

d

e

contorno

em

termos

de

forças

,

Pela

f igura

1.14,

vemos

que as vigas

isotãticas

sempre

definem

duas

condições

de

contorno

em

força,

sendo

possíve l

de

terminar

C

\

e

C2

.

Com

C

1

e

C2

podemos

determinar

os momentos fie

tores

a

partir

da

expres sao

(1

.20)

e o

s

esforços

cortantes

a

par

tir

da

expressão

(1.18) .

Cone

lu

imo

s

então

que para

e s

tru turas

isostáticas

o

car regamento ,

juntamente

com

a

s

condições

d

e

contorno em

termos

de

força,

ja define os

esforços

internos na

estrutura

utilizan

do

apenas

condições

de

equi l íbr io.

1.6.2.

Estruturas

Hiper

e

s t

a t

íca

s

São

tais

que

a s

equações

de

equilíbrio

não são

suf

ici.

entes

para

a

determinação

das

forças

internas

e/ou

externas

(rea

çoes).

Sao necessárias

condições

de compatibilidade de

desloca

mentos

para

a

definição

destes

esforços.

Do

ponto

d

e

vista

físico,

uma

estrutura

hiperestática

t

em

mais

vínculos

(externos

ou

internos)

do

que

os

necessários

para

que

e la

seja

estável.

Retirando

um

destes

vínculos a

estru

tura

ainda

é

estável.

Tomemos

por exemplo

a

s

vigas

d

a

f

igura

1.15.

Não

ex

i_s

tem

condições

d e

contorno

em t

ermo s de

forças

para

determinarmos

os

momentos

f

1

etor

e

s

pela

expressão

(1.20),

Existem

quatro

co

11

di

ç

o

e s

de

contorno

que envoi

v

em d

e

s

1o c

ament

o

vert ical

,

v

, e

r

o

taçao

,

dv

.

dx

1

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19

Figura

1.15

-

Vigas Hip e r

e

s

t

ã

t

i

c

a s

Para

resolvermos

as

vigas

hiperer.tãticas

temos

que

ut_i

lízar

a

condição

de

compatibilidade

de deslocamentos dada

pela

expressão

(1.13).

Com

esta

expressão

e a

relaçao

tensão-deformaçao

da

expressão

(1.15)

podemos

relacionar

momentos

fletores

com

des

locamentcs.

Pela

f igura

1.15-b

tiramos

que

(observe

que

um a

ten

são

posit iva

para

x

2

posit ivo

provoca momento

negat ivo) :

M(xi)=jA~oxi.x2.dA

(1.21)

Substituindo

(1.13)

e

Cl

1

3

)

em

(1.21)

chegasse

a

:

K(Xi)

 

fif

ÿ

E-

 

j

d

2

v

M

Ou

ainda.

dTf

*

ÊT

x

I

d

A

(1.22)

Ond

e

:

d

v

-T—7

*=

curvatura

dxj

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20

I

»

1x3

»

momento

de

inércia

em

torno do

eixo

X3

A

expressão

(1,22)

estabelece

uma

relação

que

garante

compatibilidade

de

des

locamentos

(hipótese das

seçoes

planas)

e

relações

tensoes-def

ormações

,

Para resolvermos

as

vigas

biperestaticas

resta

cons

ide

r

ar a

cond

ição

de

equilíbrio

dada

pela

expressão (1.19)

.

Subst(

tuindo

(1.22)

em

(1.19)

obtemos

a

equação di

f

er ene ia

1

fundamen

tal

das vigas, relacionando deslocamento

com

carregamento

:

d2

dxf

(1.23)

Integrando

esta

equação

obtemos

quatro

constantes

de

in

tegraçao

que

ficam definidas

pelas

quatro

condições

de

contorno

das

vigas

hiperestaticas

da

f igura

1.15.

Os

esforços

internos sao

determinados

pelas

expressões

(1.22)

e

(1.18)

.

Cone

lu

imo

s

que

a

determinação

d

e

esforços

em

estrutu

ras hiperestaticas

requer

a

utilização

tanto das

condições de

equilíbrio

quanto

d

e

compatibil idade

de

deslocamento

interna e

com

os vínculos

externos

.

1.6.3.

Comparação

entre

Estruturas

Isostáticas

e

Hiper

es

taticas

Nas

estruturas

isostáticas

s

5

o

carr

egamento

define

os

esforços

internos.

Por

isso

sS

existe

uma solução

para estes

esforços

para

cada

caso

d e

carregamento.

Pode-se observar

também que pequenas

variações

na

geo

metria

da estrutura

(dentro

da

hipótese de

pequenos

deslocamen

tos),

por

não

alterar

em

a

s

equações

d

e

equilíbrio, nao introdu

zem

esforços

adicionais

em estruturas

isostáticas.

Assim

deformações

provenientes

de

variações

de

tempera

tura produzem

deslocamentos

s

em

produ

z ir

esforços.

0

que

pode

ser

entendido

mais

faci lmente se for observado

que

a estrutura

isostática

tem

o

numero estr ito

de vínculos para

impedir

seus

mo

El

9

d

v

dÿJ

=

q

(x

1

)

ou

,

para

I

constante,

El

d\

A

v

q(xi)

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vimentos,

nao

imped indo

,

por

exemplo,

uma

variação

de

comprimen

to

de

uma

barra devido

a

temperatura,

Ja

se

os

vínculos

externos (apoios)

sofrerem

pequenos

deslocamentos,

so

introduzirão

movimento de

corpo

rígido,

não

can

sando

deformações

internas

e

por

conseguinte

não há

esforços

in

ternos.

Este

e

o

caso

de

recalques de

apoio em

estruturas

isos

taticas,

sendo

esta

uma

vantagem

deste

t ipo de

estrutura.

De

maneira

anãloga

modificações

impostas na

montagem

da

estrutura

isostática,

tais como

imperfeições no comprimento

das

barras de

uma trel iça,

não introduzem

esforços

adicionais,

cau

sando

apenas

des locamentos,

No

caso

da

estrutura hiper es

tãtica existem

inúmeras

so

luções

que

satisfazem

as

condições de

equilíbrio

para um

mesmo

carregamento

(.por

que?).

A solução

correta

é aquela

que

satisfaz

alem

do

equilíbrio,

compatibil idade de

deslocamentos.

Isto

tor

na

a

resolução

da

estrutura

hiper

e

s

ta t

i

ca mais

complexa.

Apesar

das

vantagens

ji

vistas

da

estrutura

isostática,

alexa da

faci l idade

de

resolução,

a

maioria

das estruturas

e

h_i

perestática.

Isto

se

deve

aos seguintes motivos:

19-

Algumas

formas

estruturais sac i

n

t

r

in

s i

c

am

en

t

e

hiper

estáti_

ca s

,

tais

como

á

estrutura

de

um

edifício,

uma

casca

,

u

m

a

tre¬

l iça

espacial,

etc.

2Ç-

Os

esforços

em

uma

estrutura

h

ip

e

r e s t S t

i

c a

são

geralmente

me

nores

do

que

em uma

estrutura

isostática

cor r

e s

pond

en

t

e ,

pois

uma

melhor

distribuição

de

esforços.

Isto pode

ser

enten

dido

a

partir

das

estruturas

da

f igura

1.16,

verif icando

que

o

momento

M

2

é menor que

Mi

.

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22

(.CK)

à

(b)

J?

A

1

i?

1

A

A

Figura

1.16

-

Esforços

em

Estruturas

Isostát icas

e

Híperestá

t icas

39-

Na estrutura

hiper

estãtica

ha um

controle

maior

dos

esforços

internos

por

parte

do projetista. Isto

pode ser

entendido

se

compararmos

o

diagrama

de

momentos fletores

da

estrutura da

f igura

1.16-b

com o da

estrutura da

f igura

1.17,

onde as bar

ras verticais

sao

mais

rígidas.

M

3

e

menor

que

M

2

.

V

A

A

M-

Figura

1.17

-

Controle dos

esforços

0

projetista

pode variar

as

rigezas

relat ivas

entre

os

membros

da

estrutura

para

alterar

os

esforços

internos.

Isto

nao

pode

ser feito

para

o

caso de

uma estrutura

isostática pois

existe uma

solução para

o s

esforços

internos

:

aqu e 1

a

que

satis

faz

as

condições

de

equilíbrio.

0 bom

projetista

estrutural

e

aquele

que

sabe

tomar

par

tido

desta

vantagem

da

estrutura

hiperestatica

,

minimizando

ao

máximo

os

esforços

internos.

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23

49- Em

uma estrutura

h iper

e

s

t

ã

t

ica

os

vínculos

excedentes

(hi

peres

táticos)

podem

induzir a

uma

segurança

adicional.

jàf

Estrutura

hiper

e

s 1

1

1

i

ca

pode

ter

a

capacidade

de

redistri

buir

forças

se

parte

da

estrutura

2

sobrecarregada ,

Dois

exetn

pios

desta

capacidade

são

mostrados

na

f igura 1,18,

Se

a

dia

gonal

D j

da

treliça

da f igura 1

,

18-a

f

1

ambar ,

a

outra

diago

na l

ainda

pode

resist i r

sob

t raçao,

0

aparecimento

de

um a

r

5

tuia

plãstica

na

extremidade da direita

da viga

da figura

1

.

18-b não

acarretaria

na

destruição

da

estrutura»

pois

ela

se

comportaria

como

viga

simplesmente

apoiada»

ainda esta

ve l

.

V

(a)

Figura

1.18

-

Segurança

adicional

1.7,

Métodos

Básicos

da Analise

Estrutura l

A

análise

de

modelos

estruturais

nada mais

é do que

a

determinação

de uma

solução

que satisfaça

condições

de

e

qu

i

l_í

brio,

condições

de compatibil idade

de

deslocamentos

e

relações

tensao-d ef

ormaçao

.

Os métodos básicos

da

análise est rutura l

se

diferenciam

pela

ordem

em que

estas condições

sao

impostas.

Para

nos

ajudar

na apresentação

dos dois

métodos»

é

in

teressante

def inir para

uma

determinada

estrutura

duas

entída

-

Campo

de

Forças

em

Equilíbrio

ÇF,o)

É

um sistema

de

forças

tal

que

as

forças externas,

_F,

(car

regamento

e

reações

de apoio)

e

as

tensões

internas,

a_,

zem todas as condições

de equilíbrio da estrutura.

Os

_

mentos

e

deformações

correspondentes

nao

precisam

satisfazer

as

condições

de compatibilidade,

sat

isf

a_

desloca

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24

-

Configuração

de

Deslocamentos

Compatíveis

(D

,

£)

Ê

uma forma deformada

da estrutura

tal

que os

deslocamentos

externos, D,

e

as

deformações

internas,

_£,

satisfazem

todas

as

condições

de

compatibil idade

da

estrutura.

Ás

forças

e

tensões

associadas

a

esta

forma

deformada

não

precisam

satisfazeres

con

diçoes

de

equilíbrio.

1.7.1.

Método das

Forças

Também

é

chamado

de

Método

da

Compatibil idade, ou

Meto

do

da

Flexibi l idade.

Tem

como ideia

básica

determinar,

dentro

do

conjuntode

campo

d

e

forças

(

F

,

o

)

que satisfazem

as

condições

de equilíbrio,

qual

o

que

fa z com

que

a s

condições

de

compatibil idade

de

deslo

mentos

fiquem

satisfeitas.

As

incognitas do método

são

forças

(e/ou

mom

ento s

)

,

d

a

í

o seu

nome,

e as equações f inais

sao de

compatibi l idade,

1.7.2.

Método

dos

Deslocamentos

Também

é chamado

de

Método

do

Equilíbrio,

ou Método da

Rigidez.

Tem

como

ideia

básica

determinar,

dentro do

conjuntode

configurações

deformadas

(D

,

e)

que satisfazem

a s

condições

de

com

pat

í

b i

1

ídad

e

,

qual

o

que

fa z

com

que

a

estrutura f ique em

equil_í

br io.

As

incógnitas

do método

são

deslocamentos

(e/ou

rota

çoes),

dal

o seu

nome,

as

equações

finais

sao

de

equilíbrio,

Este

é

o

método

que

nós

iremos

tratar,

1.7 .3 .

Exemplo

de Aplicação

Para

exemplif icar

a

utilização dos

dois

métodos

vamos

analisar

a

treliça

da

f igura

1.19.

Todas

as

barras

têm

área

trans

versai

A

e

modulo

d

e

elasticidade

E

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25

Figura 1.19

-

Exemplo

de Aplicação

Da

f igura

1.19-b tiramos

a

equação

de equilíbrio:

f

í

+

2fi

cosB

=

Fi

(1

.

24)

Da

f igura

1 .19-c tiramos

a

equação de

compatibil idade,

onde

estamos

adotando

a

hipótese de

pequenos

deslocamentos:

d2

=

di'cosB

(1.25)

Da

relação

entre

as tensões e

deformações,

expressão

1.15,

tiramos

as relações

entre

esforços

e

deslocamentos

de

ca

da uma

das

barras:

Li

=

£

,

ou

f

í

-

Y

d j

(1.26)

=

E

Ly

cqS g

'

ou

f

2

 

17

cos

B

ãl

(1,27)

1.7.3.1.

Solução pelo

Método das

Forças

A

incógnita escolhida

é

a

força

fÿ

. A

sequencia

da

rjs

solução

por

este

método

segue

a

seguinte

ordem:

19-

Equação

de

equilíbr io

(1.24)

que

define

o

conjunto

de

solu

ções

(f

jf

,

f2')

que

satisfazem

equilíbrio.

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26

fU

~

f3

2cosB

29-

Relações

f

orça-deslocamento

0-.261

e

CI.

27)

j*_L

r

'

J

'

L

/r,

*

'

\

1

EA

3

»

2

=

2EAcoszB

ÿFl

3)

39-

Equação

final

de compatibil idade

(1.25)

escrita

em

termos de

força

CF

i

-

m

=

~

f

icosg

2EAcos'B

ÿ

1

11

EA

Temos

então a

solução

f inal:

fi

=

_

F>

1

l+2coszB

A

força

f ica

determinada

pela expressão

Cl.

24):

f

i

_

Fi

cos

2

B

2

~

l

+

2cosi

B

Os

deslocamentos ficam

determinados

pelas

expressões

Cl.

26)

e

(1 .27).

Normalmente

a

resolução pelo

método

das

forças

é

feita

somando-se

soluções que

satisfazem

equilíbr io

para

no

final

im

por

a

compatibilidade

de

deslocamentos.

Senão,

vejamos.

Observando

a

equação de equilíbrio (1.24)

verifica-se

que

esta

contém

duas

forças

desconhecidas.

Selecionando

f'J

como

redundante

Chiperestãtico)

,

corta-se a

barra

1, transformando

a

estrutura

em isostática,

como

mostrado na

f igura

1.20-a.

Quando

a

força

fi

atuar

na

estrutura assim

l iberada,

causará

um

deslo

camento

relat ivo

entre as

seções

cortadas da barra

1

igual

a:

=

FiL

0

2EAco

s

3

B

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27

I

Figura

1,20

Método

das

Forças

A

esta

primeira

solução,

que

satisfaz

equi

1

íbr

io

mas não

satisfaz

compatibilidade com

os

vínculos

originais

da

estrutura,

vamos

somar

a

solução

da f igura l ,20--b,

onde

a

força

redundante

atua

na

estrutura

l iberada:

(l

+

2cos3B)f

i'L

2EA co

s

3

0

A

condição

de

compatibilidade

exige

que

o deslocamento

relativo

entre

as

duas

seções

cortadas

seja

nulo.

As

s

im

,

6

ç-6

\

=0

implica na

determinação

de

f

{

.

Este

último

enfoque para

o

método

das

forças

é

o

mais

conhecido

e

adotado.

1.7.

3.

-2.

Solução

pelo

Método

dos

Deslocamentos

A

incognita

escolhida

é

o deslocamento

Dj

=

dj

.

A

sequéri

cia

da

resolução

segue

a

seguinte

ordem:

19-

Condição

de compatibilidade

Cl

.25)

para

defin ir

o

conjunto

de

soluções

(dj,

dá)

que

satisfazem

compatibilidade.

ÿ

=

111

*

líl

2EAcos3

0

EA

e

dl

cosg

«

DjcosP

0

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28

29-

Relações

f orça-deslocamentos

(1.26)

e

(1.27)

.c

'

EA

..

EA

£

5

2

 

CO S

3.

Dl

39-

Equação

final

de

equilíbrio

(1.24)

escrita

em termos

de

de£

locamento

ÿ

Di

+

2

ÿ

cos

3

3 Di

=

F

i

L

i-i

Temos

então

a

solução

final

n

_

FiL

1

1

EA

l

+

2cos

3

3

0

deslocamento

d2

f ica

determinado

pela

equação

(1,25)

e as

forças

fi

e

Í2

ficam determinadas

pelas

expressões

(1.26)

e

(1 .27).

Normalmente

a

solução pelo

método

dos

deslocamentos

é

feita

somando-se

soluções que

satisfazem compatibilidade

de

de£

locamentos

para

no final

impor as

condições

de

equilíbrio,

como

é mostrado

a

seguir.

Considere

as duas

estruturas

da

f igura

1.21,

onde em ca

da uma

delas

é

aplicada

uma

força

tal

que

elas

sofram um deslc>

camento

igual,

Di

.

°v

\

/

o

/

/

/

6'

I

i

6

|

Vi

G*0

L

C

b)

Figura

1.21

-

Método

dos Deslocamentos

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29

Sendo

que,

Vi

¥»>

V2

B

2

y

cos

3

0

Di

Observe

que

ambas as

estruturas

da f igura

1.21

tem des

locamentos

compatíveis com os

da

estrutura

original

(figura

1.19).

Então,

a soma

das

duas

soluçoes

fornecerá

a

solução

para

o

problema

original

se a condição

de

equilíbrio

Vi

+

V2

~

Fi

fo r

satisfeÿ

ta.

Chega-se

assim

ao valor

de

Di

.

Este

último

enfoque

para

o

método dos

des

locamentos nos

sugestiona

a

somar

as

contribuições

de diversos

elementos

estru

turais,

sempre

satisfazendo

a

compatibilidade,

sendo

que

o

total

das contribuições

deve

ser

igualado ã

força

total

aplicada.

Por

exemplo,

para

a

estrutura

em

estudo,

poderíamos

somar

a

contriÿ

buição das

trés -barras

em

separado,

como mostra

a f igura

1.22.

Observe que

este método

também

se aplica a estruturas

isostátiÿ

cas .

\

/

1/

P.

.

Figura

1.22

-

Soma

de Contribuições

1.8.

Principio

dos

Trabalhos Virtuais

0

princípio

de

conservação de

energia

é

um importante

conceito

uti l izado na

análise

estrutural .

Na

sua forma

natural

ele

expressa

que

o

trabalho

feito

pelas forças

externas

de

um

sistema

estrutural

durante

o

processo

de

carregamento,

,

e

igual ã

energia

de

deformação

interna,

U,

armazenada pelocorpo.

Este princípio pode

ser

uti l izado para

calcular

de s locamentos

em

estruturas

como

mostra

o

exemplo

da

f igura 1.23.

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30

?

ÿ

Ccv_r

(u?)

(a)

U

X'ejtoC.

<T c

)

Figura

1.23

-

Conservação

de

Energia

0

trabalho

externo

e

igual

a

ãrea

sob

o

diagrama

carga-

deslocamento ( f igura

1.23-b).

Admitindo

um

comportamento

l inear

para

a

estrutura,

temos

WE

 

2

?D

(1.28)

0

termo aparece porque

os deslocamentos são provenien

tes

das

forças,

e

porque

l inearidade»

A

energia de

deformação

interna é

dada

por

dU

=

V

Sendo

dU

=

-ÿ

oxi

ef

dV

(1.29)

(1.30)

Co m

auxilio

das

expressões (1.13)

e

(1.22)

podemos

crever

que

u

u

1

2

l

2

L

j2

(f-4)

{

0

dxi

-

Oxa

.

x

2

dA}

dxi

L

M

M

,

1

0

IT

 

»

ou

U =

2

.

(1.31)

«1

E l

dx

i

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31

O

principio

de

conservação de

energia

nos

diz

que

W

«U.

E

Igualando,

então,

as

expressões

(1.28)

e (1.31)

temos

L

0

EX

**'

(1.32)

Infelizmente

este

principio

na sua

forma

natural

sõ po

de

ser usado para

determinar

o

deslocamento

do

ponto

onde

a

car

ga e

aplicada e na

direção

da

carga.

Também sõ

pode

atuar

um a

car

ga

0

princípio

de

conservação

de

energia

pode ter seu

_en

foque

modificado

a fim

de

que

se

possa eliminar as

limitações no

tadas

acima.

Imaginamos

um sistema

de

forças

(F

,

o)

em

equilíbrio

e

uma configuração

de

deslocamentos

(D

,

c)

compatíveis

tal

como

fo

ram

definidas

no

item

1.7.

Não

existe

qualquer

ligação

entre o

campo

de

forças

e a

configuração

de

deslocamentos

a

não

ser

que

vão

ser

aplicadas

a

uma

mesma

estrutura.

0

princípio

de

conservação

de energia

expressa que:

 C

trabalho

total

das

forças

externas

£

atuando

sobre

seus

respec

t ivos

deslocamentos

I)

é

igual

ao trabalho total das

tensões in

ternas

o

atuando

sobre

suas

respectivas

deformações

e

.

0

que

pode

ser

expresso por:

equilíbrio

1 r

+

EDF =

j

v

E.o

dV

(1.33)

ÿf_

f

comparÿtiveis

a—

a»»

J_

ÿ

Nesta

expressão

nao aparece

o

termo

porque

nao ha

qualquer

ligação entre

forças

e

deslocamentos,

e tensões

e

defo£

maçoe

s

.

Se

nos estamos

interessados

em

determinar

as condições

de

equilíbrio

de

um

campo

de

forças

(F,cQ ,

basta

qu e

imaginemos

uma

configu¬

ração

de deslocamentos

compatíveis

(ÔD.õe)

arbitrário,

que

chamaremos

de

vi_r

tual,

e

comprovar

o

princípio

da

conservação

de

energia

dado na

expressão

(1.

33)7

Seja

por

exemplo

a viga

da figura 1.24,

onde

se

deseja

calcu

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32

la r a

reação de

apoio

Rj

&

Ri--

ÿX

Campo

de

Forças

(F,o)

Reais

(a)

CD

6e

=

0

M-

3L

L4

Deslocamentos

Virtuais

(ÔD,

ôe)

Compatíveis

(b)

Figura

1.24

-

Princípio

dos

Deslocamentos Virtuais

sulta

em

A

aplicação

do princípio

da

conservação de

energia

re

ÔD.Ri

-

3'6D

.P =

r6e

.

a

.

dV

=

O

ou,

R j

=

P,

o que nada

mais

e

do

que

a

reação

deter

minada

por

equilíbrio.

Se por

outro

lado

estamos

interessados

em

calcular

des

locamentos em estruturas

provenientes

de

um

carregamento, ou

uma

variação

de

temperatura,

ou

qualquer

outro

efeito,

podemos

ima

ginar

o

trabalho

virtual provocado

pelo

sistema de

forças

arbi

trarias

(virtuai

s

) (

6F

,

6

o)

, em equilíbrio,

sobre

o

campo

de

de£

locamentos

reais

(D

,e)

.

Por

exemplo,

para

determinar

o

deslocamento

vert ical

do

ponto

3

da

estrutura

da f igura

1.25-a, utilizamos o

campo

de

fo r

ças

virtuais

da

figura

1.25-b.

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33

Campo

de

Forças

Virtudes

ampo

de Deslocamentos

Reais

Figura

1.25

-

Princípio

das

Forças Virtuais

A

aplicação do

princípio da

conservação

de

energia

re

sulta

em

dV.

P

.D3

=

f

ôÿxi

.

ef

J

v

Util izando

as

expressões

(1.13)

e

(1.22), chegamos

a

ÔP

.

D

3

=

ÍM.M

,

1 ÍL

6M.M

,

0

-Si-

dlil

ou

Ds

 

Sr

J0

~TT

d*>

Na

verdade a

determinação

do

deslocamento

D3

ê

uma

gja

rantia

de

que

os deslocamentos

reais da

estrutura

sao

compatíveis

com

os

vínculos

externos,

que

as

forças

virtuais

externas

ôR ]

e

ÔR2

não

produzem

trabalho

pois

Di

e

Di»

são nulos.

0

princípio

da conservação de

energia nos

indu

z iu

,

então,

aos

dois

Princípios de

Trabalhos

Virtuais,

quais

sejam,

o

Princí

-

pio

dos Deslocamentos Virtuais,

e o

Princípio

das

Forças

Virtuais,

que

serão

apresentados mais formalmente

nos i tens

que

se

seguem.

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34

1.8.1.

Principio

dos

Deslocamentos

Virtuais

(PDV)

Este

principio

diz

que:

 Dado

um

sistema

de

forças

re

ais

(F,o)

e

uma

configuração

de

deslocamentos

compatíveis

(ÔD,

ôe)

arbitrária

(virtual),

a

igualdade

ÔW„

=

ÔU

estabelece um a

con

——

L

dição

de

equilíbrio

para

o campo

de.

forças .

Sendo:

.

ÔWj

ôWj

ÔU

ÔU

trabalho virtual das

forças

externas

ZÔD.F

energia

de

deformação

interna

virtual

ôe.o dV

(1.34-a)

(1.34-b)

1.8.1.1.

Exemplo

de

Aplicação

Estamos interessados

em

determinar a

força

fv

necessária

para impor uma

configuração deformada rea l

na

barra de

treliça

da

f igura

1.26,

tal que

dj

ÿ

0

e

dl

ÿ

1.

EA

C

J-

L

Fi

K)

(í?)

*> ,

Figura

1.26

-

Campos

de

Forças

e

Deslocamentos

Reais

Sabemos

que

as

deformações

£a_

e

tensões

£xi

são

constan

tes no

interior

da barra

(oxi

=

Eea)

: .

d

2

1

1

L

 

L

 

0X1

E

L

Da

expressão

(1.12)

deduzimos

que

o

deslocamento u

(x

i

)

tem uma

variação

l inear

ao

longo

da

barra,

como

mostra

a

figura

1.26-b:

u(xi )

«

£*

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35

O

campo

de

deslocamentos

virtuais

escolhido

e

tal

que

fj

produz

trabalho

externo,

como

mostrado

na

f igura

1.27.

íd;5

0

**1

ôu(xi

)

=

6ea =

«<>ÿ.

.

i

dxa

L

Figura

1.27

-

Campo

de

Deslocamentos

Virtuais

A

aplicação

de

W„

= U resulta

em

(vide (1.34))

ôdj

.

fi

+

ôd

2

.

t\

=

ôea.

axi

dV

i

-

f

(4

'0

\

_

1

.

j

c

EA

ÿ)

.

E.

y

A*

dxi

»

ou>

~

1.8.2.

Principio

das

Forças Virtuais

(PFV)

Este

principio

diz

que: Dado

um campo

de

deslocamentos

reais

(D

)

e

um

campo

de

forças

em

equil íbrio

(ôF,ôo)

arbitrjí

]>

*

r

*

~

rio

(virtual),

a

igualdade

QWÿ

=

QU

estabelece

uma

condição

de

compatibilidade

para

o

campo

de

deslocamentos .

Sendo que:

ÔW,,

=

trabalho

complementar vir tual das

forças

externas

(1.35-a)

ÔW

ÔU

E

*

E

*

=

EôF.D

ÔU

=

energia

complementar

de

deformação

virtual

r

I

6

o.

e

dV

Jv

(1

.35-b)

1.8.2.1.

Exemplo

de Aplicação

A

principal

aplicação

do

principio

das

forças

virtuais

esta na

determinação

de deslocamentos

em

estruturas,

quer

sejam

estaticamente

determinadas

ou indeterminadas.

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36

Tomemos

como

exemplo a

estrutura

da

f igura

1.28,

que

es

submetida

a

diversas

solicitações

tais

como

carregamento

apli

cado,

variação

de

temperatura e

recalques

de

apoio.

Estamos

que

rendo

determinar

o

deslocamento

vert ical

D.

f

Deslocamentos

.Reais

ÿ

Recalque

de

Apoi<

Figura 1.28

-

Campo

de

Deslocamentos

Reais

As

deformações

reais,

onde

só as

deformações

normais à

seção

transversal

são

consideradas,

podem

ser divididas

em

duas

parcelas

:

-

parcela devida

a

esforço

normal

e

momento

fletor

(vide

expressões

(1.13

e

1.22))

£x

i

-

JL

EA

JL

E l

X2

(1.36-a)

Sendo

X2

a

distancia

do

ponto

da

deformação

ao

centro

de

gra

vidade

da

seção

transversal.

Os

esforços

normais

e

momentos

fletor

es são

provocados pelo

carregamento,

pela

variação

de

temperatura

e

pelos

recalques

de

apoio.

Em

estruturas

isostáticas,

.como

visto no item

1.6.3,

variação

de

temperatura

e recalques

de

apoio

não

produzem

es

forços

internos.

-

parcela

devida

a

variação

de

temperatura

Esta

parcela

aparece tanto

em

estruturas

isostáticas quanto

hi

perestáticas

,

e

e obtida como

mostra

a

f igura

1.29,

onde

ado

ta-se a

hipótese

das

seções planas,

a

é o

coeficiente de d i

latação

térmica.

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37

h

\

C (r

\

Jtl

I*-

«T,

CJ*

W

1J

1

CCr

-Vfc-Tek

A

c(k,

CG

tdlx.,

<*•)

Figura

1.29

-

Deformações

Devido

a

Variação

de

Temperatura

Assim,

exi

a

ÿ

Tcg

.dx

i

ÀBz.X2

dx

dx.

ÿ

ou

exi

=

a.

Tcg

-

a

(Ti

-

Te)

.X2

(1

.36-b)

A deformação

total

real

é,

então,

obtida

pela soma das

expressões

(1.36-a)

e

(1.36-b) :

N

M

.

a(T i

-

Te)

.x 2

*

ÊÃ

 

IT

*

+ aTcg

--

 

(1.36-c)

0

-campo de

forças

virtuais

a

ser

escolhido

deve

satisfazer somente

a

condições de

equilíbrio.

Neste caso

pode-

-se

escolher as

forças

e tensões que

aparecem

na

estrutura

da

f

_i

gura

1.30,

que i

uma estrutura

-isostática obtida

a

partir

da

e_s

trutura original.

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38

1ÿ'

&

í

ÍRi

G$0

f

ÍR'i

Ir

  -u

I

Chi

(t>Ert

virtual)

(b)

1

(PhP

viVÓÿt)

u)

Figura

1.30

-

Campo

de

Forças

Virtuais

&

A

A

aplicação

de

ÔW

=

ÔU

resulta

em

(vide

1.35)

ti

ÔP.D

+

ÔR2. P

=

onde ÔOxi

V

ôox

i

.

ex

i

dV

ÔN

ÔM.X2

A

 

I

(1.3?)

(1.38)

As

expressões

(1.38)

e

(1.36-c)

podem

ser

substituídas

em

(1.37):

ÔP.D

+

ÔR2

P

=

{

'

A

estrutura

,

ÔN

N

ÔN

Mx?.

ÔN

m

ÔN

ct(Ti-Te)x2

(X

'

ÊÃ

 

7

'

íi

a

'

aTcg

 

T

*

 

h

 

_

6M.x2_

N_

+

6M.x2j

H.x2__

ÔM.x2aTce

+

ÔMÿ

a(Ti-Je)

,xt)dA}

dg

Mas

como

dA

=

A,

I

x2

dA

=

0

e

i

A

-se

a

ÔP.D

+

ÔR2P

W-N

ds +f«Mds

.

A

est .

J

E l

est .

[ôN.aTcg

ds

+

est. est .

x

2

dA

=

I,

chega-

ÔM.

-TlhT

ds

(1.39)

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39

E assim

chega-se

ao

valor

para

o

deslocamento

D.

Algumas

observações

podem

ser feitas

quanto

a

aplicação

da

expressão acima:

-

0

termo

j

ds

(energia de

deformação virtual

provocada

por

est.

esforço

normal)

Pode ser

desprezado

em

presença

dos

outros

para

elementos

es

truturais

que

não

trabalham

fundamentalmente

a

e

s

f

or

ç

os

axiais

.

-

Para

estruturas

isostáticas submetidas

s oment

e

a

variação

de

temperatura

ou

recalques

de apoio

N=0

e

M=0.

Estes

esforços

aparecem

em

estruturas

hiper

e

s

ti

cas

quando

submetidas

a

es

tas

solicitações.

-

A

escolha

mais

natural

para

a

estrutura

onde

se

aplica

o

cam

po

de

forças

virtuais seria

a própria

estrutura

original

(n o

exemplo

hiperestática)

. Como

foi

dito, pode-se

escolher

qual

quer

estrutura

isostática

obtida

a

part ir da

original,

tendo-

-se

como

vantagem

a

faci l idade de obtenção

dos

diagramasde

forços

virtuais

ÔN

e

ÔM.

Isto porque

o

campo

de

forças

deve

sa_

t isfazer

somente

condições

de

equilíbrio,

e

não

compatibilid_a

de com

os

vínculos

da

estrutura original.

Entretanto,

um

cuidado

deve

ser

tomado

na

escolha

da

estrutu

ra

isostática:

não se

deve.

criar vínculos

que

nao

existem

na

estrutura

original,

como por

exemplo

na estruturada

figura

1.31.

Fi

gura

1.31

-

Campo

de

Forças

Virtuais

nao

Conveniente

Neste

caso,

na

parcela

do

trabalho

complementar

virtual

das

forças

externas,

deve-se

computar

o trabalho

feito pelo

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40

mento

$M2

com

a

fotação real

no

apoio

da

direita,

e

assim:

ÔWT

ÔP.D

+

6R2

.

p

+

«SM;.

.

0z2

-

A

expressão

(1.39)

tem a sua

maior aplicação

na

determinação

de

deslocamentos

em

estru turas

isostáticas.

Isto

se faz

sentir

quando se

aplica

o

Método

das

Forças

como

foi

mostrado >no

item

1.7.3.1.

A aplicação em estru turas

hiperestáticas

requer

o

conhecimen

to

prévio

dos

esforços

internos.

Neste

caso,

a

expressão

(1.39)

pode

servir

para

ver i f icar

a correção

dos diagramas

dos esfor

ços internos,

d

e

terminando-

s

e

ura

deslocamento

conhecido

(por

exemplo

nulo)

da

estrutura.

Por exemplo

para

veri f icar

a

cor

reção

dos

diagramas

da

estrutura

da

f igura

1.28,

pode-se

calÿ

cular a

rotação

na

seção

do

apoio da

esquerda (rotação

nula)

uti l izando

o

campo

de

forças

virtuais

da

f igura

1 .32 ,

&

í

Figura

1.32

-

Campo

de

Forças Virtuais

para

Verifi

cação

da

correção

dos

diagramas

1.8.3.

Teoremas

de

Reciprocidade

Os princípios

de

trabalhos virtuais

(PDV

e

PFV)

podem

ser

usados para

formular

os dois teoremas

da

reciprocidade

que

muitas

vezes

é útil

na análise

de

estruturas elástico-1

inear

es

.

Vamos

considerar

uma mesma estrutura

submetida

a dois

conjuntos de

forças

(F ,

o)

e

(F,

õ)

Se

nos

imaginarmos

que o

conjunto

F

atua

inicialmente

e que

o

conjunto

F

produz

desloc£

mentos

e deformações virtuais

(D ,

c)

,

0 PDV

estabelece que:

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41

D

F«j

CO dv

(1.40)

V

Se

por

outro

lado,

nos

imaginarmos

que

o

conjunto

(F,

o

)

produz deslocamentos

e

deformações

virtuais

(D ,

c)

depois

de

o

conjunto

(F ,

õ)

estar

atuando,

temos

também

pelo PDV

que:

Z

D

F

=|

c

a

dv

(1.41)

V

Sendo

a estrutura

elãstico-1

inear

,

as tensões são

rela

cionadas

com

as

deformações

l inearmente

pelo

conjunto

de

coef_i

cientes esquematicamente

chamados

de

E.

Assim,

o

=

E

e

o

= E

c

que

substituídas

nas

expressões

(1.40)

e

(

1.

41

)

resu 1

tam

em

:

E

DF

=

eEe

dV e

I

DF

=

J

eEe

dV

ou

V

J

V

(1 .

42)

E

FD

=

ZFD

A

equação

(1.42)

expressa

o

Teorema

de

Betti, que

diz:

 Se

uma estrutura

elástico-linear

é

submetida a dois

sistemas

independentes

de

forças,

o

trabalho

feito

pelo

primeiro s

i_s

tema com

os deslocamentos

produzidos

pelos

segundo

sistema

e

igual

ao

trabalho

feito pelo segundo

com

os deslocamentos

produzidos pelo

primeiro sistema .

Como

um

caso especial

do

teorema de Betti,

vamos

consí

derar

que

cada sistema

de

forças

consiste de apenas uma

força

(ou

momento)

de

magnitude

arbitrária.

Por

exemplo

vamos

considerar

a

estrutura

mostrada

na

f igura

1.33,

submetida

a dois casos

de

carga.

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42

iÿr

 

.....

Fr

r

_

L_

_

3r

~

J

Figura

1.33

-

Teorema

de

Maxwell

Aplicando

o

teorema de Betti

temos:

F i

Di

= F j

Dj

Se

adotarmos F i

e

Fj

unitários

teremos

Di

=

Dj

(1.43-a)

Se

adotarmos Di

e

Dj

unitários

teremos

F i

= Fj (1.43-b)

A

equaçao

(1.43)

expressa

o

Teorema de

Maxwell,que diz:

 Para

uma

estrutura

elás

t

ico-1inear

,

o

deslocamento

(ou

for_

ça)

generalizado na coordenada

iÿ

devido

a

uma

força

(ou

dejs

locamento)

generalizada

unitária

na

coordenada

é

igual

ao

correspondente

deslocamento

(o u

força)

generalizado em

djí

vido

a

uma

força

(o u

deslocamento)

generalizada

unitária em

i .

1.9.

Matrizes

de

Rigidez

Dos

métodos básicos

da

análise

estrutura l

apresentados

no

item

1.7,

o método dos deslocamentos

é

o

que melhor

se

apliÿ

ca

na

utilização

de

computadores,

e

por isso

vai

ser o

método

en

focado

no

nosso

curso.

É

possível

escrever

rotinas

bem

gerais

dentro

do

enfoque

deste

método,

capazes

de

resolver

o

problema

da

análise estrutural ,

qual

seja,

determinar

esforços

e

desloc£

mentos

em estruturas.

0

método

se

aplica

para

t rel iças,

quadros

e

grelhas,

bem como

para

estruturas

compostas por

elementos

es

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43

truturais

planos

ou

tridimensionais

(estruturas

nao

compostas

por

barras

)

.

0

método

dos

deslocamentos

trabalha

cora

as

chamadas

ma

tr izes

de

r ig idez.

Estas

matrizes

serão

estudadas

para

cada

ti

po

de estrutura ( t rel iças,

quadros,

etc.)

nos

capítulos

que

se

guem. Neste

item

apenas definimos

o

que

são as

matrizes

de rigi

dez,

exemplificadas

para

o

quadro

da

f igura

1.34.

Coordenadas

Globais

Ca)

Coordenadas

Locais

Cis uêraa

G

1o

b

a

..

(b)

Coordenadas

Locais

Sistemas

Locais

(c)

Figura

j

.34

-

Coordenadas Globais

e

Locais

1.9 .1 .

Matriz

de

Rigidez

Global

Matriz

de

rigidez

global

estabelece relações

entre

fo£

ças

e

deslocamentos

definidos

pelas

coordenadas

globais.

Estas

relações

são escri tas, para

as

coordenadas

globais da

f igura

1.34-a,

como mostra

a

expressão

(1 .44).

i

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44

Kii

Da

+

K

i2D2

+

Kj3

D3

+

KJtf

D

,,

+

...............

K1M2D12«=

Fj

K2 1

D

a

+

K

22D2

+K23D3+

........

..............

ÿ

»a2

D

i2*

ÿ2

(1.44-a)

K12, Da

+

K

a

D2

+

.......

....

.....

•...

........

+

K

12

,12

D

12

=

F12

Estas

relações

podem ser

expressas

pelo

produto

de

ma

trizes

K11

Ki2

Ki

,a2

K2i

K22

K2

,12

_Ki2,i

Ka£,2

Ki2,i2

ou,

de forma

condensada

Da

D2

Di2

Fi

F2

.F

12

(1.44-bj

KD

=

F

(1

.

44-c)

Onde :

-

K

=

matriz

de

rigidez global

-

D =

vetor dos

deslocamentos

-

F

=

vetor das

forças

aplicadas

Cada

termo

Kij

da matriz

K

representa :

 Força

que

deve

ser

aplicada na

direção

iÿ

para

estabelecer o

equi l íbrio

da estrutura quando

Dj

=

1 e

os outros

Dn =

0,

n

j=

j .

Pelo

teorema

de

Maxwell

(vide

item

1.8.3),

pode-se

concluir que

Kij

=

K

j i,

isto

e,

a

matriz

de

r igidez

é

s

imã

trica.

Assim,

a

i-ãsima

coluna

da

matriz

K

e

o

vetor

de

fo r

1 ÿ

ÿ

'

ças

aplicadas

nas

direções

das

coordenadas

globais

para manter

o

equi l íbrio

estático

da

estrutura

submetida ã

configuração

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45

formada

tal

que

Di

«

1 e

os outros

Dj

ÿ

0,

j

ÿ

i.

Como

serã

visto

mais

tarde,

o

sistema

de

equações

(1.44)

estabelece

condições

de

equilíbrio

para

a

estrutura;

cada

equa

çao

prescreve

o

equilíbrio

na

direção

de

uma

determinada

coorde

nada .

Observe

que

as

equações

(1

.

44)

englobam

os

deslocamentos

dos

apoios

(nulos)

e as

forças

(reaçoes) de

apoio.

As

equações

de

equilíbrio

nas

direções

dos

deslocamentos

l ivres

e

que

tem

como

incognitas

estes deslocamentos

são

mostrados

abaixo.

Kn

K

i2

K

1

3

Kih

Kis Kk

*D

1

 

F

1

*

K21 K22 K.23

K24

K25

K2e

d2

f2

K31 K32

K33

K34

K35

K36

4

d3

s

s

f3

b

Km

K42

Ki»3

Ki,i,

K

í)

5

Ki»g

D.,

F

i,

K51

K52 K53

K54 K55K56 DS

f5

K

s l

K

62

K

63

K

6* t

K

65 Ke§_

_De_ _f6_.

(1.45-a)

o.u

,

K

D

=

F

Onde

:

(1.45-b)

K0

= matriz

de

r igidez

livre-livre

,

.

Relaciona

força

e

desloc

amentos correspondentes

as

co_

ordenadas

não f ixas

(livres)

-=

deslocamentos l ivres

(desconhecidos)

Também

chamados de

Graus

de

Liberdade

(GL)

=

forças

aplicadas

l ivres

(conhecidas

)

1.9.2.

Matriz

de

Rigidez

Local

Matriz

de

r igidez

local

estabelece

relações

entre

f°£.

ças

e deslocamentos

definidos

pelas

coordenadas

locais.

Quando

estas

coordenadas

estão

descritos

no

sistema

de

eixos

globais,

como

na

f igura

1.34-b,

as

relações

sao da

seguinte

forma:

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46

kn

ki2

ki3

kiw

kis ki6

k21

k

22

k2 3

k2 W

k2S

k

26

k31

k

32

k33

ksw

k

3

5

k

3

6

kwi

kw2

kw3

kww

kws

kw6

ksi

ks2 ks3 ksw

kss

ks6

_k6l

k

62

ke3

Hw

k

6

5

Hê.

Ou,

k d =

f

(1.46-b)

Onde:

-

k.

=

:

matriz

de

r igidez

loca l

(eixos

globais)

-d

«=

vetor

deslocamento

nas coordenadas

locais

(eixos

g lo

bais)

-

f

vetor

das

forças

aplicadas

a

barra

nas

coordenadas

cais.

(eixos

globais)

Cada

termo

kij

da matriz

k

representa:

 Força

que deve

ser aplicada

a barra na

direção

£

para

esta

belecer

o

equilíbr io

desta

quando

dj

=

1

e

os

outros

dn

=

0,

n

ÿ

j

,

sendo

kij

=

k

j

i

(teorema

de

Maxwell) .

Assim,

a

i-é

s

ima

coluna

da

matriz k é

o

vetor

de

forças

apli_

cadas

ã

barra nas direções coordenadas

locais

(eixos

gl£

bais)

para

manter

o

equi l íbrio

desta

quando submetida

à

con

figuração deformada tal

que

di =

1 e

os out ros

d j

=

0,j

=

i.

di ™

 f

1~

d

2

f2

d

3

f

3

<

> «=

<

>

d.*

f

w

d

5

f

5

_d6_

ÿf

6

A

matriz de r igidez

loca l também

pode se r estabelecida

para

o

sistema

de

eixos

locais,

como

os

da

f igura 1.34-c.

Ass

im ,

kii k'12

k'i3

Hw k'i5

k'i6

~

~d\~

~f\-

kf21

k'22

k*23

Hw

k*25

k2

5

d*2

f2

Hl

k'32 k*33

k3w

k'35 k'36

<

d's

11

f'3

>

Hl

H2

kfa Hw Hs H6

d'w

Hl H2

k'53 Hw k'55

k

se

(>

d's

fs

H l H2 Hs

Hw

Hs

He

d

'6

fe

(1.47-a)

ou

,

k

'

d

'

(1.47-b)

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47

Onde:

k '

ÿ

matriz

de r igidez

local

(eixos

locais)

Esta

relação

entre

forças

e

deslocamentos

nada mais é

do que

a

relaçao

entre tensões

e

deformações,

Oxi=

E.

exi,

extra

poladas

do níve l

inf initesimal para

o

nível

de

coordenadas lo

cais.

Esta

extrapolação

vai

ser

feita,

para

cada

tipo

de elemeri

to

estrutural ,

nos

capítulos

que

se seguem, a

exemplo

do

que

foi

feito

no

item

1.8.1.1.

1.10.

Representação

dos

Carregamentos

como

Cargas

Nodais

Na

analise

estrutura l

através

do

método dos deslocamen

tos

as

equações

de

equilíbrio

sao

definidas

nas

direções

das

cjo.

-

ordenadas,

ou

melhor,

sao

equações

de

equilíbrio

dos nós

da

trutura. Em

geral ,

entre tanto ,

os

carregamentos reais

não

atuam

diretamentç

sobre

os nós.

Ao

invés

disso,

os

carregamentos

são

divididos

em

dois

t ipos:

-

cargas

nodais

-

cargas

atuando

nas

barras

(elementos

estruturais)

Para fazer a análise,

então,

estas

últimas

serão

sub_s

tituldas

por

forças

equivalentes nodais

(FEN).

Quando

estas for

ças

são

adicionadas

is

cargas

nodais

resultam

em

cargas

nodais

combinada s

ÿ

A estrutura

é analisada

para estas últimas

cargas.

Temos que

garantir

que

o resultado

(esforços

e

desloca

mentos)

da

estrutura

analisada

pelas

cargas nodais combinadas

se

ja

igual

ao

da

análise

feita

para

o

carregamento

real.

Isto

vai

levar

a

escolha das

FEN

adequadas.

0

principio da

superposição

de

efeitos

demonstrará,

a

seguir,

que

as

FEN

são as forças

de engastamento

perfeito

de ca

da

barra com

sentido

inverso.

Considere

o quadro da

f igura

135-

-a

cujo

carregamento

e dividido

em

dois casos

(I

e

II).

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48

4

4-

_

*

_

£-

jm

V

ÿ

'

\

'

Í

M,

ÿ-T7T+

It

1

l/-l

Ca)

TmS

-t

'

&

li/wr

CASO

I

(b )

CASO

II

(c)

Figura

1.35

-

Conversão para

Cargas

Nodais

Os

dois

casos

de carga

da

figura

1.35 sao

definidos

co

mo

:

-

Caso

I

Estrutura

submetida

às

forças

(e

momentos)

nodais

combinados.

Atuam

sobre

os

nós

da estrutura.

Para e ste

carregamento

a

es

trutura

vai

ser analisada.

-

Caso II

Estrutura

submetida

ãs cargas

atuando

ao

longo

das barras e

ãs

correspondentes

reações

de

engastamento

perfei to

atuando

nas

extremidades

das barras.

Observe

que

este

carregamento

i

au

to-equ

i1ib r

ado

em cada

bar

ra ,

o que resul ta

em:

19)

Os

deslocamentos

da estrutura

ficam

restritos

apenas ãs

barras

carregadas,

sendo que

todos

os

deslocamentos

e

ro

tações nodais

são nulos

(e

lógico,

são

reações

de

engasta

mento perfei to)

.

29)

As

reações

de

apoio

são

nulas.

A

superposição

dos efeitos dos

CASOS I

e

II resulta

em:

19)

A

soma

dos

carregamentos

resulta

no

carregamento

rea l

origi

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49

nal.

29)

Os

deslocamentos

nodais

do

CASO

I

são iguais

aos do

carrega

mento

or ig inal ,

visto

que

os

mesmos sao

nulos

no

CASO

II.

Isto

é

o

que se

desejava

inicialmente

para

as

forças

nodais

combinadas

.

39)

Os deslocamentos

f inais

ao

longo das

barras

carregadas

são

obtidos

pela

soma dos

deslocamentos

do

CASO

I

(obt idos

pe

la

análise)

com

os do CASO

II,

que são

deslocamentos de

ba_r

ras

engastadas

.

49)

Os

esforços

internos

da

estrutura são

obtidos pela

somados

esforços do

CASO

I

(obtidos pela

análise)

com

os

do

CASO

II (esforços

em barras engas tadas).

Observe,

então,

que

os

esforços

nas extremidades

das

barras

obtidas

pela

análise

nao

sao,

como

são os

deslocamentos

,

iguais

aos da

estrutura

com o

carregamento

original.

Esforços

nas

extremidades das

barras sao obtidos

.pela

soma dos

esforços

da

análise

(CA

SO

I)

com

as

reações

de engastamento

perfei to

(CASO

II).

59)

As

xeaçoes

de

apoio

do

CASO

I

sao iguais ás do

carregamento

original,

visto

que as

mesmas

sao

nulas

no CASO

II.

Resumindo,

a

análise

vai

ser feita para

a

estrutura

sul j

metida

ãs

cargas

nodais

combinad

as ,

i

s to

á,

pelas

cargas

aplicja

das

diretamente

sobre

os

nos somadas

ãs cargas

equivalentes

dais

(reações

de engastamento

perfeito

nas

barras,

com

sentido

inverso

e atuando

sobre os

nos) .

Os

deslocamentos

nodais sao

os

obtidos

pela

análise,

e os

esforços

nas extremidades

das

ba_r

ras

são

os

da análise somadas

ãs

reações

de

engastamento

perfeá

to

.

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50

2.

MÉTODO

DA

RIGIDEZ

DXRETA

PARA

TRELIÇAS

PLANAS

Treliças

são

estruturas

reticuladas cujas

barras

trabji

lham

fundamentalmente

a

esforços

axiais de

compressão

outração.

O

modelo matemático

desenvolvido para

representar

o

comportamen

to das

treliças

e tal

que

as

junções

entre as

diversas barrassão

consideradas perfeitamente

articuladas. Vamos também

considerar

que

as

forças

aplicadas

(cargas e reações) atuam nas junções

(nós)

das

barras,

exceto para

o

carregamento

de

peso

prõprio.

Como

as

barras

são

todas

art iculadas,

a

flexão

devida

ao

peso

prõprio

de

uma

barra

f ica

restrita

â

própria

barra.

Consideraremos também

a

possibil idade

de

variação

uniforme

de

temperatura.

Cada

barra

é

considerada

prismática

com

área,

A,

da

sje

ção

transversal

constante

e

modulo

de

elasticidade,

IS.

Um

exemplo

de

modelo

matemático

e

coordenadas

globais

para

treliça

é mostrado

abaixo.

A

ÿ*1

Modelo

Matemático

e Coordenadas Globais

Como

as

barras

da

treliça

são

totalmente

articuladas,

sua configuração

deformada

f ica definida pelos

deslocamentos

hjo

rizontais

e verticais

de seus

nos

no

plano.

Temos

então

2

graus

de

liberdade

por

e,

por tanto,

a

cada

correspondem

somente

2

coordenadas

globais.

Isto

também

pode

ser entendido

se

observarmos

que

a

tej:

ceira

equação

de equilíbrio

a

momento

de

cada nõ

não fa z senti.

do

que

não

cargas

momento

aplicadas nos

nos.

Também\é

necessário

estabelecer as

condições

de compa

t ibil idade

para

rotações

dos

nós,

pois

as

barras são

articulaÿ

das

.

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51

2.1.

Matriz de

Rigidez

do

Elemento

(barra)

de

Trel iça

po

Sjs

«

tema Local

No

sistema de

eixos

locais,

a configuração

deformada

de

uma

treliça

f ica

definida

pelos deslocamentos

dos

extremos

da

bar

na direção

axial,

como mostra

a

f igura

abaixo.

P-

 

L

 

s,

u

ÿ

t

O

*~j

*-

r-i

0

-

r

4

O-

di

-

o

Assim,

no sistema

loca l

existem

duas coordenadas

:uma

na

direção

axial

por

extremidade.

2-

-

--

j

** -•

A

configuração deformada

da

barra pode

ser

expressa

pj;

lo

deslocamento,

u

(Xj

),

de

uma

seção

genérica

S:

As

deformações

ea,

são

cons'-tantes

no

interior

da

barra

e iguais

a:

dl

-

ea

--

Pela

equação

(1.12)

ea

=

~

Vemos

que

u

(xi

)

varia

linearmente

ao longo da

barra,

e

podemos

escrever:

u(Xl)

=

ÍL-f-*1

d\

+

r1

d'2

ou

,

.(«.)-

£')

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52

ou

ainda,

u

(xilV

C

Ni(xi)

N2(x2) )

dl

dl

e

de

forma

condensada

u

(x

i

)

ÿ=

N

d

'

onde

N

e

a

matriz

(vetor)

formado

pelas

funções

de

for

ma

N

1

e

N2

:

 Uma

função

de

forma

define

os

deslocamentos

ao longo

do

elemento

(barra)

quando

o

i-ésimo

grau

de

liberdade

dí.

tem

valor

unitário e

os

outros

são

nulos

As

funções

de

forma

Ni

e

N2

são

mostrados

abaixo.

/

N,

N-l

Al

-o

0

nosso interesse está em conhecer

as

relações que

exi£

tem

entre

as

forças

aplicadas

nas

direções

das

coordenadas

1 '

e

21

e os seus

deslocamentos.

Estas relações são

expressas,

no ca

so, pela

matriz

de

r igidez:

f

1

dl

l

o-

2

-O

fi

dl

M

=

kíi

k

li

df

kli

k

12

4

dl

k'

d

2.1.1.

Determinação

por

Aplicação

do Equil íbrio

'

Direta

ment

e

Vamos

impor

d

1

ÿ

0

e

d

1

=

0

e

estudar as

condições

de

equilíbrio.

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Temos

por

equilíbrio

que

ff

•«

-ff

A

relação entre

tensões

e

deformações

oxi

•«=

Eexi

nos le

va

a

= E

,

ou

ff

«

M

df

E

f5

«

 M

df

com

df

de

0 que resul ta em

ff

=

df

e

ff

=

df

L

L

Assim,

1

-1~

-1

1_

Se

observarmos

a

expressão

acima

veremos

que, dado

um

conjunto de

forças

ff e

ff

aplicados ã

barra,

e

impossível

deter

minar os

deslocamentos

df

e

df

.

Isto

porque

as duas

relações

de

f inidas pela matriz

de

rigidez são

linearmente

dependentes,

ou

de t

k

'

ÿ

U

.

Podemos interpretar

fisicamente

is to,

se

notarmos

que

pode

exist i r

um vetor deslocamento

d'de corpo

rígido

(d i ferente

de

zero)

que

nao

esteja

associado

a uma

configuração

de deforma

çao

interna

para

a

barra. Isto

quer

dizer

que

podem haver deslo

camentos sem que

hajam

forças

aplicadas;

assim

k

1

d

1

=

0 para

d

'

é

0 ,

sendo

d'

um vetor

deslocamen

to

de

corpo

rígido.

A

equação

acima

comprova

que

det

k'=0.

Os

dois

coeficientes que

relacionam

ff

e

ff

finem a

primeira coluna

da

matriz

k'.

Para def inir a

segunda coluna

temos;

1

<

ls-

L

'

EA/L -EA/L

EA/L

k'

=

EA

L

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54

2,1.2.

Determinação

da

Matriz de

Rigidez

Local

por

Apli

cação

do

Princípio

dos

Deslocamentos

Virtuais

Esta

determinação

pode

se r

feita

para

cada

um

dos

coe

f icientes

da

matriz

em

separado,

a

exemplo

do

que

foi

feito

110

item

1.8.1.1,

ou

pode

ser feita

de

maneira

global

como

mostrado

a seguir.

Queremos

determinar

o

conjunto

de

forças ff

e

f

i

quede

vem

ser

aplicadas ã

barra

para

garantir o

equilíbrio

desta

quan

do

submetida

a

seguinte

configuração

deformada:

1*

'

_ _

t'

____

n

__

_

__

o

-

ÿ

ÿí-\

ÿ

_

P,'

£

Isto estabelece

o

campo

de

forças

reais

(F,a)

onde

F

=

forças

externas reais

F=Jÿÿ1_

l

F

=

f'

o

«=

tensões

internas

reais

o

=

oxi

=

Eexi

=

E

4ÿ-

dx

i

Sabendo-se

que

temos

u(xi)

=

Nidf

+

N2d|,

temos

=

e

(§;.

a;

ÿ

g».

_

_

-dN;

dN2.

FdH

dN

..

u

ox,

=

E

J

>

L

e

„x,

-

E

.

d'

E,

por

final

Oxÿ

«=

E

Bd

'

Onde

B

c

IE

-

(

-1

Tÿ2)

-

(N i Ni)

dx

J

dxj

dxj

'

1

í

5-c-èè)

B d1

-

Exj

=

C

-

)

J~

dfl

=

2Éj_J_É2

(o

que

e

obvio)

**

**

L L c

>

L

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55

A

aplicação do principio

dos

deslocamentos

virtuais

vai

fornecer as

condições

de

equilíbrio

para

o

campo

de

forças

reais.

Para

tal,

o

campo

de

deslocamentos

(ôD,ôe)

virtuais

es

colhidos deve

satisfazer condições

de

compatibilidade:

l'

 O-

•t-

L

<W(*>

1

Z*

——0

;

-

SAI

+

4

ÔD

= deslocamentos

virtuais

ÔD

=

6u

(xi

)

=

deformações virtuais

ôe

=

ôexi

=

d

6u

dx

i

(cond.

de

com

patibi

1

idade).

ôexi

=

Bôd'

ou

<Sexi

=

(6d

 

)

.B

ôexÿ

=

-ôdj

+

Ôd

í

0

principio

dos deslocamentos

virtuais

nos diz

que

ôWp

= ÔU

L i

Onde

ÔW ÿ

=

EôD.F

e

:

ÔU

=

ili

jv

ôe.

cr

dv

temos

Assim,

como

sõ temos

forças

externas nas

extremidades,

ÔWg

=

(ôd

'

)

T

. f'

-

ôdjf í

+

Ôdjfí

ÔU

=

IqJa

6exj

.

oxidA

dxi

,

ou

=

M

.

(ôd')T.

BT.

E

. B

.

d'

.

dA

.

dxi

JOJ

A

~

~

~

~

Logo

ÔU

=

(ôd

'

.

Jr

BT

EA

B

dxi

.d'

U

»-

~

r-,

Aplicando o

princípio

temos:

(ôd

O l

f'

=

(6d')T.

fi

BT

EA

B

dxi

.d'

•v

«

* ÿ »

ÿ

O

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56

Como

6d

'

á

arbitrário

e

pode.

ser

diferente

de

zero,

a

*

*

expressão

acima

resulta

em:

L

T

B

EA

B

dxj

,

d' ,

estabelecendo

uma

relação

entre

0

~

fed'.

k1

Logo, temos

f'

e

k'

d',

onde

BT

EA

.

B

dxi

ou,

k

1

«=

[

EA

Í~NÍ

N*

N*

o

-

.

-

'

ÿ0

In* Ní

Ni

Ni

k

'

«=

EAL

í

EA

P

0

[_í

P1

ÿ«« ]ÿ

ea

r 1

-r

l_Ni

Ni

N5

NjJ

S

L

I

1

J

elxA

A determinação

dos

coeficientes

k'ij da

matriz

de

rigi

dez

pode

ser feita termo

a

termo,

como

mostrado

a

seguir,

exem

plif icado

pelo

termo

kÍ2

:

Campo de forças

reais

(F,o)

:

(d

i

=0

e

d

i

f

0)

-€ }

ÿ

=J

X 1

k

;

oxj

«=

E

.

di

Campo

de

deslocamentos

virtuais

(ÔD,6e)

:

(ôdl

t

0

e

ôdi

-

0)

6D

«=

6u(xi)

=

6dJ

Ni(xi)

;

ôexi

=

ôdi

.

Aplicando

ôWg

=

6U,

temos

«df.

a

.

«di

\

f .

|f;

dA

dx,

d j

A

Logo,

f{

=

[

Nj'

EA

N|

dxj

.

d|

J

0

E

assim

kf2

=

L

Os

outros

coeficientes

poderiam

ser

obtidos

de forma

análoga

e

assim:

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57

f

«=

 

kÍL

j

dN.

dNj

.

,,

dii'

EA

'

dxj

dxi

'

dÿ

N EA N

dx j

i

J

2.2.

Matriz

de

Rigidez

do

Elemento

(barra)

de

Trel iça

no

Sis

tema

de

Eixos Globa is

Seja uma

barra

de

treliça

com

uma inclinação

0 qualquer

em

relação aos eixos

que

definem

a

estrutura

(eixos

globais

Xi

X2).

K/y

Coordenadas Locais

Sistema Global

Sendo

uma

barra de

treliça

(com

articulações

perfeitas),

a

sua configuração deformada

fica

definida

pelos deslocamentos

no

plano

de suas

extremidades,

resultando em

quatro

coordenadas

locais

mostradas

acima.

Desejamos

conhecer

as relações

que existem entre

as

fojr

ças

e

deslocamentos definidos

nas coordenadas locais.

Forças

Aplicadas ã

Barra

Deslocamentos dos

Extremos

das Barras

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58

Tal

relação

e expressa

por;

kn

ki2

kis

kw

k-21

k22

1*ÿ23

k2<»

k31

k

32

k

33

k

3» »

ki»i

ki»2

k.1,3

kiA

ou

f

=

k

d

Onde k

é a

matriz de r igidez

de

barra

no

s

is tema

global

.

2.2.1.

Determinação

da

Matriz a

Partir

de

Transformações

de

Coordenadas

Conhecemos

a

relação

f

1

=

k'd1

para

o

sistema

local

e

queremos

determinar

as

relações

entre d'

e d e

entre

f

e

f1 .

ÿ2-i

Pr

'X,

Da f igura

tiramos

que

dl

Ou

di

cosG

+

d2

sen©

d3

cos©

+

di»

sen©

[cos©

sen©

o

o

o o

cos© sen©

1

E,

assim d'

= R

d

Onde

R

fcos©

sen©

L

cos©

aen©

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59

As

relações

entre

f

e

f'

são

tiradas

da figura abaixo,

r*

r-

i

 

(

Logo

f

1

=

ff

COC0

Í2-

f

}

sen©

£3

=

£&

cos©

f

I,

=

f

3

s

en©

Ou

fl

£2

£

3

f

..

cos©

sen©

0

0

0

0

cos©

s en ©

ffH

®

»

assim

f

=

Rÿf

1

Esta

relação

também

poderia ser

determinada

util izando

o

principio

dos deslocamentos

vir tuais,

como

mostrado a seguir .

Dado um

mesmo

campo

de

deslocamentos

virtuais,

o

traba

lho

provocado pelas

forças

externas

não

depende

do sistemade

e i

xos

onde

as forças

estão

definidas.

Assim

o

trabalho

das

forças

no

sistema

global é

igual ao

trabalho

das

forças

no

sistema

lo

cal

para

um campo de

deslocamentos

virtuais

Ôd1

=

R

ôd. Logo

•f«

«v.

~

(íd)T

f

=

(ôd*)T

f'

***

r*->

m

e

($d')T

=

G5

d

>

T

RT .

E,

assim

(ód)T

f =

(<5d)T

RT

f

T

-

omo

(Ód)

é

arbitrário

e

pode

ser

diferente

de

zero,

temos

f

=

R fOCR por Emerson Leite - www.unna.eng.br 

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60

A

jrelaçao

que

existe

entre;

d» -Rd

«ÿ>*

r*

e

chamada de

Relação

de Contragradiencia

.

Agora

podemos determinar

a

matriz

de

r igidez,

k,no

si£

tema

global,

em

função

de

k '

no

sistema

local.

Partindo de

f

«

k'd', e

substituindo

d'

por

R ,d

e

pre

T

multipl icando

por R

,

temos

Definido

c

-

cosO

e

s = seri3

,

e

operando

a expressão

an

«T

terior, temos:

(exercício

proposto)

Rÿf

'

=

Rÿk'R

d

,

e

assim

f

-

Rÿk'R

d

T

Logo

k

-

R k'

R

2

2

C

CS

-C

~C

S

..

.

AE

tís

s2

-Csí

-s2

k

-

-= —

Observe

que

a

transformação

manteve a

simetria da

ma

triz

de r igidez

Observação

:

A matriz

k

pode

ser

obtida

como

mostrada

abaixo.

(-ç

-

s c

s)

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2,2,2.

Determinação

por

Aplicação

das

Condições

de

Equi

61

«

líbrio

Diretamente

A

matriz

e

determinada

coluna

por

coluna.

Começando

pje

la

primeira

coluna,

impõe-se

dl

e

1

e

os

outros

nu los ;

A,

Há um

encurtamento

da

barra

de

di

cosO

~

-

AE

A

força

de

compressão

correspondente

e

F

=

-j—

di

cos0.

Para que

haja equi l íbrio

temos

que

ter;

kn

=

-k

3i

'

=

F

cosO

k2i

-

-km

=

F

s

enQ

Assim,

determinamos

a primeira coluna

da

matriz

k;

r

cos

2o

AE

J

cos0 sen0

-co

s 20

-cos0

sen0

}

Se

o

mesmo

procedimento

fo r

feito

para

os

outros

graus

de

liberdade

resultara

na matriz

k mostrada

anteriormente.

Verifica-se

que

não foi ainda imposta nenhuma

condição

quanto

aos deslocamentos

da

barra. Isto

quer

dizer que

ainda

po

de haver

uma

configuração

de

deslocamentos

d

y

0

d e

corpo

rígí

do

tal

que

não

haja

deformação

interna na

barra,

o

que

mostra

que não

ha forças

aplicadas

Cf

=

0).

Assim

k

d

ÿ=

0

para

d

y

Q,

sendo

d

deslocamento

de

cor

po

rígido.

Isto

mostra

que

a

matriz

de

r igidez

k

e

singular

e

não

N

pode ser

invertida

(det

k

-

01,

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€>2.

2.3.

Matriz

de

Rigidez

Global

No

caso

da

trel iça

vamos analisar

inicia

lm

ente

a

treli

ça

mostrada

abaixo:

Vamos

em

princípio

nao

considerar as

condições de

cori

torno,

isto

?,

condições

de

apoio.

Desta

forma

a

conf

iguração

dje

formada

da

trel iça

f ica

definida

pelos

deslocamentos

de

seus

nós

no

plano.

Temos

então

6

coordenadas

globais

para

a

treliça.

Queremos

estabelecer

a

relaçao

que

existe

entre as

fojr

ças

que

atuam nas

coordenadas

globais e os

deslocamentos

descrji

to s nestas coordenadas.

Tal

relaçao

é

expressa

pelas

equações

a

seguir.

~Kn

K

12

K

13

Km

Kis Kl6~

~Di~

~Fi~

Ka

K22 K23 K2u

K25 K26

d2

f2

•Ra

K32

K33

K34 K35

K

36

<

d3

>

=

<

Fa

Km

K42

K

U3

Ki*

Kw

K

i»6

D-

F

i*

Ka

K

52 Ks Km

K55

K

56

D

5

 

Fs

_K

61

K

62

K

$3

Km

Kes

K

66_

_d6_

_

F

g

_

ou K

D =

F

K

+

Matriz

de

Rigidez G

1

0

Ê importante ressaltar

que

nenhuma

condição

de contor

no

(apoio)

foi

introduzida.

Isto

quer dizer

que

pode

exist i r

um

vetor

de deslocamento

D

de

corpo

rígido

que

não

esteja

associa

Coordenadas

Globais

Graus

de

l iber

r

dade

sem

consi

derar

as

condi

çoes

de

contor

no

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63

do

a

um a

configuração

de

deformação

interna

para a

estrutura. E

se não

hã deformação

interna

e porque

a

estrutura

não

está

sub

metida

a

esforço

algum. Tal

afirmação

pode

ser

traduzida

pela

equaçao

a

seguir:

K

D

sendo

D

ÿ

0

e de

corpo

rígido.

A

equação

acima mostra

que

a

matriz

K

é

singular

e

não

pode

ser

invertida

(det

K

=

0)

Este

problema

vai

ser

resolvido

quando

forem

introduzi

das

as

condições de apoio,

o

que vai ser feito

mais

tarde no

item

2.4.

Para

nós

estabelecermos

as

Equações de

Compatibil idade

de

De s

locamentos

e

Equações

de

Equilíbrio

precisamos

definir

as

coordenadas

locais

associadas

a

cada

barra

separadamente.

Assim,

(s

LOCAL

GLOBAL

Cl)

-

Equações

de

Compatibilidade

de

Deslocamento

-

d

1

=

Di

d

i

~

d

|

=

Di»

d?

ÿ=

d

®

=

d2

à\

=

d?

=

Ds

d] «=

o.

MU

n

d3

dl

ÿ

d

1

=

D6

trada a

seguir:

Tais

equações

podem ser agrupadas

na forma

mos

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~dl~

I

 

o

 

o

0 0 0

1

0

0

»2

dÿ

0 0

0 0

1

0

dl

0

0

0

0

0

1

X

<

D*

d?

0 0

0 0

1

0

d

1

0

0 0

0 0

1

D6

<5

>

_

.

ÿM.

O

__ J

d|

1

0

0 0

0

Q

d?

0

1

0

0

0

0

d3

0 0

1

0 0

0

dl

0

0

0

1

0

0

d3

1 0

0

0 0

0

_d?_

o

 

i

(12

x

6)

(12

x

1)

Ou

(6

x

1)

pH

 a1

d1

=

A

1

D

d2 >

= Ã2

.

D -»ÿ

 

ê 5

d2

=

A2D

_d3_

-P-

d

3

=

A3

D

A

Matriz

de

incidência

cinemática

(estabelece

as condições

de

compatibil idade

de

deslocamentos)

A1-»-

Matriz

de incidência

cinemática

para

a

barra

JL

A2-»-

Idem para

a

barra

2ÿ

A3-*

Idem

para

a

barra

3ÿ

II

)

-

Relações Força-deslocamento

para as Barras

f1

= k

J

d

1

;

f2

=

k2d

2

;

f3

=

k3d3

Estas

forças

atuam

nas

extremidades

das

barras

III)

-

Transporte

das

forças

extremas

nas barras

para

as coorde

nadas

globais

As

equações

f inais

sao

equações

de

equil íbrio dos

nos

da

trel iça,

isto é,

uma

equação

para

cada

coordenada

global .

Pa

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65

ra

isso,

precisamos

primeiro

considerar

as

forças

fj

,

de

cada

barra

_i_,

que atuam

sobre

os

nos ,

f*

<-int

i

,1

£

 Í

Catuando

sobre

os

nõs)

E

transportando

para

as

coordenadas

globais,

int_

Fj

 0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

Cf

Faint

0

0

0 0

0 0

0

1

0 0 0

1

r

1

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

F,int

ÿ

_

0

1

0

0

0

0 0

0 0

1 0

0

pi«

0

0 1

0

1

0

0

0

0

0

0 0

Feint

0 0 0 1

0

1

0 0

0

0

0

0

(6x1)

r-

(6

x

12)

Á~t\jQ±*Ác>

Spt>«£

OS .

HÍHt

W

(12x1)

f

*

in t

fÿint

fHnt

ílint

íi

.

int

íl

.

int

ff.

int

f? .

.

int

á

nt

è

.

int

rJ<M

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Ou

Assim,

F.nt=[jA3)T

(A2)1

(A3)1 ]

F.

,

s

A

L

-xnt

~

~M

rfl

~

-xnt

~xnt

f

T

-mt

Podemos escrever

F.

ÿ

~mt

F1.

+

F.2

.

+

F?

_

-xnt

-xnt

~mt

F. .

-

I

.

xnt x

-xnt

Onde

:

f

.

=

(a1)1

f

í

~xnt

-

-xnt

F?

=

(A2)T

f?

-xnt

-

-xnt

f|

=

(A3)T

f?

-xnt

int

contribuição

de

barra

1ÿ

nas

equações

de

equilíbrio

contribuição

da

barra 2

nas

equações

de

equilíbrio

contribuição

da

barra

_3

nas

equações de

equilíbrio

-

i i T i

A

relaçao

=

CA

)

f

ÿ

n

t

também

pode

ser

obtida pe

lo

princípio

dos deslocamentos

vir tuais.

Dado

um mesmo

campo

de

deslocamentos

vir tuais,

ôd1

=

A1

ÔD

,

o

trabalho das

forças

F1

- - -

y

-xnt

definidas

nas

coordenadas globais

é

igual

ao

t rabalho

das

f°£.

ças

f1

definidas

nas coordenadas

locais,

-xnt

(ÔD)T

F1

=

(Ôd1)1

f1

-xnt

-

-xnt

(6D)T

Fint

=

<6d>T-

(A1)1

í\nt

-int

-

~

ÿ

int

Fint

=

(AÍ)T

fint

xnt

-

-xnt

A

relação

entre

d1

=

AXD

laçao

de

con

t

r

a-gr adi

ene

i

a

:

F1

=

(A1)1

f1

-xnt

-

-xnt

e

uma

re

 

A

2

T

F

.

.

=

A

fu

xnt

-

~M

£6

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F

.

«

CA1)1

f*

_

+

Ca

2

)

T

f

2.

+

(a3)t

f?

  int

~

in t

~

~int

~

~int

Seguindo

o

procedimento

do

Método

dos

Deslocamentos

pa_r

timos

das

equações

de

compatibilidade

de

deslocamentos

(I)

para

as

re

lações

f

orça-de

s

locamento

(II)

e dal

t ransportamos

as

forças

pja

ra

as

coordenadas

globais

(III)

.

Isto

possibi l i ta

a

determinação

da

matriz

de

r igidez

global ,

como

será

mostrado

no item

2.3.2. 0

enfoque

mais

direto

será

visto

no item

2.3.1.

que

se

segue.

As

equações

de

equilíbrio

também

serão

consideradas no

item 2.3.2.

2.3.1.

Método

da

Rigidez

Direta

0

método

da

Rigidez Direta

nada mais

é do que

a deter

minação dos

coeficientes

Kij a

part ir da

aplicação específica

da sua

definição.

Assim,

por

exemplo

vamos

dar um

deslocamento

Dl

-

1,

e

os outros

nulos.

M

Dr-á

&3

=-1

)

-

©

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(oh

Vemos

que;

Ku

K21

Ksi

k.33

+

k

1

3

k

M3

+

k

43

ki3

K

41

=

k

23

Ka

=

k?3

Ka

=

k

23

Vamos

dar

agora

D2=

1

e os

outros

nulos

12 .

lír-t

Vemos

que:

1X4-1

 

3

Id?-i

fiC,

K

=

k2

+

k3

12

31»

34

K

= k3

42

24

K

=

22

K

=

k

52

14

1

2

1

3

k

+

k

44

K

=

k3

32

14

K

=

k2

62

24

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69

O

mesmo

poderia

ser

feito

para

todas as

outras

desloca

bilidades,

resultando em:

ÿ3 3

+

ÿ23

k2

ÿ34

+

k-34

*31

>Í2

k2

31

32

k§3

+

kÿ4

+

kÿ2

kÿ

k

k

k43 kl*

kl3

kfi»

kh

íf,

k}2

+

V3

k12

ki3

kk

k23

k3

K2 4

í

k1

21

+

ki

kL

+

klz

k1

23

kl

24

ki3

k?4

kl

kk

kk

+

kfi

kk

+

k?2

kk

k}|4

k§3

k|4

ky

kk

+

k2

21

+

k2

*

22

A

obtenção

de

K desta

maneira pode ser visualizada pela

 soma das contribuições

de

r igidez

de

todos

os

elementos

(bar

ras)

.

Tal  soma

nada mais

é

do

que

a

soma

das

matrizes

de

ri_

gidez

de

cada

uma

das

barras

(no

sistema

de

eixos

globais)

 eic

pandidas

para

o

tamanho

da

matriz

da.

estrutura,

como esquemati.

zado

abaixo:

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?0

1

2

0

0

0 0 0

0

k33

k

34

0

0

k

31

k

32

0 0 0

0 0 0

\b

0

0

k,l

k,2

0

0

Ki

Kz

Kb

Kw

+

0

0 0

0

0

0

0

0

ka

Kb

K*

0

0

0

0

0 0

0

0

Kl

kg j

Kb Ki*

K3 kH

0

0

ki

K2

0

0

kM i

ki<2

loa

kw

kz3

0

0

k22

-E

3

ÍE

k33

kÿ

kÿ

K?

0

0

=

K

kw

ki»i«

kj,i

k*

0 0

k

n kT <

kll

K?

0

0

k 23 k2u

k2 i

Iz2

0

0

0 0

0 0

0

0

0

0

0 0

0

0

k3

-E

Esta

 soma

é

o

que

caracteriza

o

Método

da

Rigidez

Di'

r

eta .

Convém

lembrar

que para

a

obtenção

da

matriz

de Rigidez

pelo

método

da

r igidez

direta

sao

uti l izados

condições

de

compa

t ibi l idade

de

deslocamentos

e

relações

força-des

locamento

(dadas

na

matriz

de

r igidez

de

cada

barra)

.

2.3.2.

Formalização

do

Método de

Rigidez

Direta

Substituindo

as

equações

de

compatibilidade de

desloc£

.

mentos

(I)

vistas

anteriormente

nas

relações

f

orça-

d e s 1o

c

amen

t o

(II)

,

temos

:

d

1

==

A

1

D

;

d2

=

A2D

;

d3

=

A3D

f*

=

k

1

A1

D

;

f2

-

k2A2D

;

f3

=

k3A3D

(forças

atuando

nas

extremidades

das

barras)

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?1

Estas

mesmas

forças

atuando

sobre

os nós f icam;

~rnt

-kJ

AaD

f

2

í

in t

-k2A2D

f

3

~int

*-k3A3D

0

t ranspor te

destas

forças

das

coordenadas

locais

para

as

globais

e

dado

pelas

relações

(III)

F.

t

» (A1)1

f1.

+

UZ)T

f?nt

+

(A3)T

f?

~int

~

-

xn t

~

~int

*-int

F.

.

~mt

-

PCA1)1

kÿD

+

(A2)1

k2A2D

+

(A3) 1

k3A3D~l

~

~

~

'

fx

«««

(m

*

2

x

T

.2.2,

ou

F

.

ÿ

~mt

-

FíA1)1

k*AJ

+

CA2)T

k2

A2+

(A3)T

k3A3l

D

m».

m*

m ,

»«

m pó

«»

Fÿnt

é o conjunto

de

forças

das

barras

atuando

sobre os

nós,

definidas

nas

coordenadas globais.

Estas

forças

vão

ser equilibradas

pelas

forças

exter

nas,

F

,

aplicadas

nos

nós e

definidas

nas

coordenadas

glo

  *cX

L

ÿ—

bais.

No

caso

temos

F

_

~ex t

F

i

F2

f3

F

i*

Fs

Fe

:

As

equações

de

equilíbr io

dos

nÓs

nas

direçoes

das

coor

nadas globais sao expressas

por:

F. +

F

.

=

0

~

int

~ex

t

(IV)

As sim,

F

»=

P

(A

1

)

T

k*A>

+

(A2)1

k2

A2+

(A3)T

k3A 3]

D

•—

«

*•

r««

r~ cm «w

f»»

ÿ

»

m

Ou,

F

=

K

D

•<*. r—>

onde K

i

a

matriz de

rigidez

global .

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1Z

Para

uma

treliça

com

m

barraà:

m

x T í x

K

«

Z

(A

)l

k1

A1

i=

1

m

• •

1

ÿ

T

i

1

*

L

l

)

kA

«M

M

barra

i

  expandida

para

o

tamanho

da

matriz

da

estrutura.

Observe

que

(A1)

k1

A1

=

k*,

e

a

matriz

de

r igidez

da

***

Hi

Exercício

Proposto

Veri f icar,

para

a

treliça

mostrada

anteriormente,

se

as

ma

trizes

ki,

,

k2

,

kÿ

são obtidas

a part ir da

expressão

acima.

Observação

:

Se

kÿ

e

a

matriz mostrada

abaixo:

-4x4

0

0

0

k2

-4x4

0

0

0

k3

-4x4

(1 2

x

12)

Podemos escrever:

=

-kÿ dÿ

(relações

f

or

ça-desloc .

)

(atuando

nos

nós)

Assim, F.

=

Aÿf

-*ÿ

F

.

=

-Aÿk

d.,

'

~mt

-

~M

~mt

~

~M

~M

Sabemos:

dÿ

=

A

D

(condições de compatibil idade)

Logo»

?int

=

~

5

Equações

de

Equi l íbr io:

+

ÿext

=

®

E,

então, F

=

F

=

A

k..

A

D

' '

~ex t

~

-

~M

-

~

Logo

K

=

A

k

A

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7/24/2019 O Método Da Rigidez Direta Sob Um Enfoque Matricial

http://slidepdf.com/reader/full/o-metodo-da-rigidez-direta-sob-um-enfoque-matricial 79/155

73

2.3,3.

Instruções

em

FORTRAN

para

Montagem

da

Matriz

K

Na

implementação

computacional

da

montagem

da

matriz

de

rigidez

global

não

vai

se

fazer

uso

da

matriz

de

incidência

.

c i

nemãtica

A,

embora

isto

fosse

possível.

Vamos

utilizar o

próprio

conceito

do

método

da r igidez

direta

de

somar as

contribuições

dos

coeficientes da

matriz

de

rigidez

das barras nos

correspondentes

coeficientes

da

matriz

de

r igidez

global

.

Para

isso,

algumas

coisas

vão

ser

definidas;

1?)

A

cada

correspondem

duas

equações

de

equilíbrio,

uma

pa

ra cada

coordenada

global do

nó.

Vamos

criar

uma

matriz

que

define

um

número da

linha

de

ca

da

equação

de equilíbrio

de

cada

. Ou

seja,

**

r-~

r—

ID(1,N)

=

numero

da

1.

.

equaçao

do

N

_

£

ÿ

ÿ

ID(2,N)

=

número da

2. equação

do nó

N

Assim para

o

exemplo estudado

temos;

a

s

'

D

(L,N)

=

nÇs

.

das eq.

do

no

n9s. das eq.

do nó

2

n?s.

das

eq.

do

3

C

ó

1_J

3

4

'N o

item

2.4.1.

veremos como

determinar

a

matriz

ID(L,N)

29)

Sem

fazer

distinção

entre

grau de liberdade

f ixo

ou

livre,

isto é, sem considerar

as condições de apoio,

pode-se

obsejr

var

que para

o

n9

i

temos

as equações

correspondentes

ãs

l inhas

2

i

-

1

e

_2i_

da

matriz

K.

Também,

neste

caso,

o

núm£

ro

total

de

equações,

NEQ

,

é

2

x

N

J

,

sendo

NJ

o

número de

nós

.

Isto vai

ser

alterado

quando considerarmos

os

apoios no

item

2.4.

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39)

Um a

barra

ligando os

nós

_I

e

£

terá os

coeficientes de

sua

matriz

de

r igidez

afetando

as

seguintes

l inhas

e

colunas

da

matriz

K:

ID

(1,1)

,

ID

(

2

,

1

)

,

ID(1,J)

,

ID

(2 ,

J

)

Para

entender

isto

vide a

montagem

das

matrizes de

rigidez

 expandidas mostradas

no

item

2.3.1.

49)

A

matriz

de

r igidez

i zerada

inicialmente

e

a

sua

montagem

é

feita

somando-se

a

contribuição

de

cada

barra

em

separado

aos correspondentes

coeficientes.

59)

É

criado um

vetor,

LM(L),

que

define as

posições

(linha

e

coluna)

da matriz

de

r igidez

global

onde

serão

somados

os coe

ficientes

da

matriz

de

rigidez

da

barra.

Todas

estas considerações

estão

mostradas

nas

instruções

FORTRAN

mostradas

abaixo.

(Ví/l&'fcia.yy\be/w\-ftoÿoa1rawva.

a.

SUBROUTINE

STIFF

ÿ

Monta

matriz

K =

S(II ,JJ)

C

ZERA

MATRIZ DE

RIGIDEZ

GLOBAL

DO

10

II

=

1,NEQ

•*

NEQ

=

n9

de

equações

DO

10

JJ

=

1

,NEQ

10

S(II,JJ)

=

0

C LOOP

AO

LONGO

DAS BARRAS

PARA

SOMA

DE

CONTRIBUIÇÕES

DO

30

M = 1

,

NE

HE = n?

de barras

CALL

ESTIFF

(M)

Monta

matriz k

=

SE(I,J)

C

ADICIONA

MATRIZ

DE

RIGIDEZ DO

ELEMENTO

A MATRIZ

TOTAL

I=

NOD

(

1

,

M)

«-

inicial

J

=

NOD

(

2

,

M)

«- Nó

final

LM

(

1

)

= ID

(1,1)

LM

(2 )

=

ID

(2

,

1

)

LM

(3 )

=

ID

(

1

,

J

)

LM

(4

)

-

ID

(2

,

I

DO

20

I

-

1,4

II

=

LM(I)

Posiciona

a

l inha

DO

20

J

=

1,4

JJ =

LM(J)

ÿ*-

Posiciona

a coluna

20

S(II ,JJ)

=

S(II,JJ)

+

SE

(

I

,

J

)

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75

30

CONTINUE

RETURN

END

O

desenho

abaixo

mostra

esquematicamente o

procedimen¬

to adotado

pela

Subrotina STIFF

para

adicionar a contribuição

da

matriz

de

rigidez

de uma

barra

genérica

M

na

matriz de

rigidez

global.

-=ry

X

Coordenadas

Locais

k

=

SE

(1,1)

SE(1,2)

SE

(1

,3)

SE

(1,4)

SE

(2,1)

SE(2,2)

SE

(2,3)

SE(2,4)

SE(3,1)

SE(3,

2)

SE

(3 ,

3) SE(3,4)

SE(4,

1)

SE

(4,

2)

SE

(4 ,3 )

SE(4,4)

Matriz

de

Rigidez

Local

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76

»Si>SÿOTifJA

&T\£p

{.S

I

o

\ocs

d-c

GupoCo)

In

\c\o

ÿtKA

>g

C- mama

Kg

ÿ*£

(i.,7)

LMCi)

=XD

(A.moi

>U,m))

LM

(Z)

=XDC2,N)c?P(1iH))

LMlsju

XX

G#moD

(z,

m))

Lm

(q)r

XD

U.NqHZ.m))

'

11ÿ

-

LM

Cx)

 

<

'

X j

 

LM

(T)

ÿ(1X.Tj)

=

5(IJi7j)

*

£e(~Z,7)

 Top/vs

AS

CO

LvJ/OAS Í-IWK*

fx l

FoRaM

-

RAPAS ?

TeDAS

AS

A'AJMAS

[3]

FDA

,4

m

C£?«J£ <p£«A

M

s

1

To MS

AS

Sardas

Im] f« ?am

COtJSIPStAp*

s

1

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7?

* 3

•S

CM

v-x

Q

M

li

<í*

-

-/

s

o

M

II

/—

s

v»<

s

CM

N -/

Q

H

I

X~N

CM

-

S

n

M

ii

X—

\

•*

t—

1

V—

x

W

CO

x->

<r

*

CM

S-X

W

CO

SE

 3,4

x—s

<r

*k

<r

S-X

w

CO

X—N

CO

•»

rH

S- x

W

CO

X*~N

CO

CM

S- x

W

CO

/X-\

CO

CO

v-x

w

CO

/—

N

co

r>

N—

X

w

CO

X S

CM

*

T—

1

X—

X

w

CO

SE 2,2

x—\

CM

#\

CO

w

w

CO

x-s

CM

v-x

W

CO

X—

N

H

4K

1-1

V x'

W

CO

i—l

CM

S—

x

w

CO

x~s

r—

I

•>

CO

S- x

W

CO

XN

l—l

•<

N-X

w

CO

a

hJ

+

-s

CN4

w

s

II

M l

+

CO

s-/

a

ÿj

+

•a

s-

'

5

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n

2.3.4.

Numeração

dos

Nos

que

Resulta na

Matriz em

Banda

Vamos

considerar a

treliça abaixo.

A

f igura

em

seguida

representa

a

matriz

de

r igidez

global.

A

matriz

foi

montada,

sem

distinção

e ntre grau de

l iberdade

de

apoio ou

livre,

isto

é,

ram

consideradas

duas

equações

por

nó,

colocadas

na

ordem

cres

cente

da

numeração

dos

nós.

B=6

No

1

No

2

3

NÓ 4

Nó 5

6

7

1

2

nÓ 3

B=6

4

5

6 nó

7

r*—\ t

-*•»

ÿ

r-*-\

rS

-

r

X

X 0

0 X

X

X 0

X

X

X

0

/

'

\

X X

X X

X

0

(

J

X

X

0

0 0

\

X

0 0

X

X

X

0

X X X

0

X X X X

X

0

X X X

0

0 0

X

X 0 0

X X

X

0

X

X

X

X

X

X

X

X X X

X

X

X

X

X 0

0

X

X

X

0

X

X

X

0

X

X X

X

X

0

X

X

X

0

0

0

X X

0

0

X

X

X

0

X X

X

0

X X X X X

0

X X X

0 0

0

X X

0

0

X X

X

0

X

X X

X

X

X

X

X

X X

/

'

\

X X

(

)

X

MAT* ?:

S\HeTtÿCA

J

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Observa-se

que

a

formação

natura l

da

matriz

de

r igidez

faz

com

que

os

termos diferentes

de

zero (representados

por

 X

na f igura)

fiquem próximos

da diagonal

principal,

e

que

fora

da

faixa

central

existam

termos

nulos.

Diz-se

então

que

a

ma

triz tem

a

formação

 em

Banda .

Observa-se

que,

como

a

matriz também

e

s imé

tr i

ca

,

tod

as

as

informações

dadas

pela matriz

de r igidez estão

contidas na

ma

triz

retangular com

número de

linhas

igual

a

NEQ

e

número

de

co

lunas igual

a

B,

ondÿe

B

i

chamado

de

  semi-lar

gura de

banda .

Assim,

ao

invés

de

se

guardar

uma matriz

cheia

(NEQxNEQ)

pode-se

guardar

a

matriz

em forma

de banda (NEQxB)

,

e

economizar

em

memória de

computador.

As

seguintes

considerações

vão ser

feitas

para

a

deter

minaçao da

semi-largura de banda

(B )

:

19)

Seja

L

o número

de

graus

de l iberdade por nÓ

.

2?)

Seja

uma

barra

genérica

l igando

os

nós

I

e

J .

Suponha

I

<

J.

Lx

(

J-

1

)

+

1

Linhas

Correspondentes

de

K

=

<

(total

-

L

l inhas)

LxJ

Lx

(1-1)

+1

I

-ÿ

Linhas Correspondentes

de K =

<

(total

=

L

l inhas)

Lxl

A

l inha

(ou

coluna)

de menor

numeração

que

é

afetada por

um coeficiente

de

r igidez

desta

barra

e:

Lx(I-l)+l.

A

l inha

(ou coluna)

de

maior

numeração que

é afetada

por

um

coeficiente

de

r igidez

desta barra

é:

LxJ.

Vemos

então

que, para

esta

barra,

a

maior

  distancia

de

um

coeficiente

diferente

de zero para

a diagonal

pr incipal

é:

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So

B

B

LxJ

-

[

L

s

(I

-

1}

+

l]

+

1

L

(J

-

I

+

11

3?)

A

semi-largura

de

banda ê o

maior

valor

de

B encontrado ao

percorrer

todas

as

barras,

ou:

B

=

L x

£

mãx

(_J

**

I)

+

l]3

(semi-largura

de

banda)

Onde

£

max

(.J

~

I)

+

1ÿ

ÿ

chamado de

 banda

nodal

 

.

A?)

Este

procedimento

nao levou

em

conta

as

condições

de

apoio.

Com

base no

que

foi

visto

acima,

encontra-se

em

segui

da

instruções

em

FORTRAN para

calcular

B

( t rel iças).

NDIF

=

0

DO

20

I =

1,

NE

ÿ*-

Vai le r incidência

de

barra

a barra

READ

(5,1002)

M,N0D(1,M),

N0D(2,M)

KDIF

-

IABS

(NOD

(

1,

M)

-

N0D(2,M))

IF

(KDIF.

GT.

NDIF)

NDIF

=

KDIF

20

CONTINUE

MB

=

2*

(NDIF

+

1)

MB

semi-largura de

banda

NDIF

+

1 •* banda

nodal

Observe

pelo

exemplo

mostrado

que

se

a numeração

fosse:

Max

Diferença

=

4

B

=

(4

+

1)

x

2

= 10

Vemos então

que a

numeração

dos

nós

influi

diretamente

na

largura

de

banda.

Deve-se

part i r

com

a numeração

de

um

lado

para

o

outro

da

estrutura

e

não

ir

e

retornar

de novo.

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21

2.3.4.1.

Instruções

em

FORTRAN para

Armazenar a

Matriz

em

Banda

10

C

20

30

SUBROUTINE STIFF

*ÿ

Monta

K

em

banda

ZERA

MATRIZ DE

RIGIDEZ

DO

10

II

-

1

,

NEQ

DO

10

JJ

=

1

,

MB

S(II ,JJ)

=

0.

LOOP AO

LONGO DAS

BARRAS

PARA

SOMA

DE

CONTRIBUIÇÕES

DO

30

M

=

1

,

NE

MONTA

MATRIZ

DE

RIGIDEZ

DA

BARRA

CALL ESTIFF

(M)

ADICIONA MATRIZ

DE

RIGIDEZ DO

ELEMENTO

A

MATRIZ

TOTAL

I

=

NOD(l.M)

J

=

NOD

(2

,M)

LM

(

1

)

=

ID

(

1

,

I

LM

(

2

)

=

ID

(2

,

I)

LM

(3)

=

ID

(

1

,

J

)

LM

(4

)

-

ID

(

2

,

J

)

DO

20

I

=

1,4

II

=

LM(I)

«-

DO

20

J

=

1,4

Posiciona

a

l inha

JJ = LM

(

J

)

-

II

+

1

Posiciona

a

coluna

IF

(

J

J

.

LE

.

0)

GO TO

20

S(II ,JJ)

=

S(II,JJ)

+

SE

(

I

,

J

)

CONTINUE

CONTINUE

RETURN

END

k

=

SE

(1,1)

SE(1,2)

SE

(1

,

3)

SE

(1,4)

SÊ(2,2)

SE(2,3)

SE

(2,4)

SE(3,3)

SE(3

,4)

SE

(4,4)

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it-

MB

LM(1)

LM(2)

K

ÿ

LM(3)

LM(4)

SE(1

,

1)

SE (1,2)

SE

(

1

,

3

)

SE(1,4)

SE(2,

2)

SE(2,3)

SE(2,4)

SE(3,3) SE(3,4)

SE(4,4)

2.4.

Consideração

das

Condições

de

Contorno

Observamos

anteriormente que

a matriz

de r igidez

glo¬

bal ,

escrita

para

todos

os

nos

sem preocupação

quanto

a

apoios,

e singular. Isto

quer

dizer

que

o

sistema

K

D

=

F

•w

»ÿ»

»»»

não tem

solução

se

não forem

suprimidos

os

movimentos

de

corpo

rígido

do vetor

D.

Tais

movimentos

de

corpo

rígido

são suprimidos

ao se

im

por as

condições

de contorno

em

termos

de

deslocamentos

(condi.

çoes

de

apoio)

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S3

Retomemos.,

zvitohj

cl

trcUÿ

oAotcuÁau

tomo

«.x*wi|?Lo:

te

Fj

F2

f3

Fm

Fs

>

D

=

<

Di

D2

d3

Dm

d5

d6

Temos como

condição de

contorno

em termos

de

deslocamen

to

:

D

<

0

;

Dm

-

0

;

D

5

s

0

As

condições

de

contorno

em

termos

de

forças

são

as

prõ

prias

forças

externas

aplicadas nos

nõs

Fj

>

F2

;

F6

As

forças que faltam

F3

,

F4

e

Fs

são

ainda

desconheci

das .

Observe

que quando

um

deslocamento

Di

é

conhecido

a

cor

respondente

força

Fi

i

desconhecida,

e

vice-versa.

Podemos

escrever as

equações

de

equilíbrio

da

estrutu

ra como mostrado

abaixo:

K

11

K

12

K

13

Kim

K

15

K

16

Di

F

1

Ka K22

K23

K2 m

K

25

K

26

d2

f2

K

31

K32

K33

Ks m

K35

k36

0

f3

<

>

=

<

Km

Ki*

Ki*

Km s

Km 6

0

Fm

K

51

K52

K53 Ksn

K55

K56

0

Fs

Kei

K

62

K

63

Kbm

K

65

K

66_

_D

6_

_F

6_

Vemos

que

todos

os

termos

que multiplicam

D3

,

D1»

e Ds

podem

ser

eliminados pois

sempre

multiplicam

deslocamentos

nulos.

*

***

â

Resulta

então

no

sistema

abaixo

(trocando

a

6. linha

de

ordem)

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Kll

K12

Ki6

k.21 K22 K26

K

61

K

62

K

66 .

K

31

K

32

K

3É.

K

1*1

K

ii2

K

%

Ka

K52

Ksb

J

Vemos

que

o

sistema

assim dividido

resul ta

em

dois

si_s

temas:

-

No primeiro

temos

3 equações e

3

incógnitas

em

deslocamen¬

to

.

Neste

sistema a

matriz não

é

mais

singular,

pois

os

desljo

camentos

de

corpo

rígido

foram

suprimidos.

-

Para

o

segundo sistema

vemos

que, com

os

deslocamentos ob

t idos

no

19

sistema,

podemos

simplesmente

calcular

as re a

çoes

de

apoio.

Podemos

agora

formalizar

a

consideração

das

condições

de contorno sob

uma notação

matricial.

0

sistema

de equações

de

equilíbrio

completo K

D =

F

po

de ser

rearranjado,

trocando l inhas

e

colunas,

de

tal modo

que

as

equações

de

equilíbrio

correspondentes

aos graus

de

l iberda¬

de

com

deslocamentos

conhecidos fiquem

por último.

Assim,

pode

mos

representar

o

sistema

da seguinte

forma:

-u

 

j

Sir

-ff

J

L?fJ

El

Onde

:

índice

11

V

signif ica

livre

índice

 f

significa

f

ixo

deslocamento

livre

(desconhecidos)

deslocamento

fixo

(conhecido)

Em

princípio

vamos

considerar

que

estes

deslocamentos

podem

ser

diferentes de zero

(recalques

de apoio)

,

em

bora normalmente eles

sejam

nulos.

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25

-

Fjj

forças

conhecidadas

(vetor

de

carga)

-

Fÿ

forças

desconhecidas

(reações

de

apoio)

Podemos

escrever:

£fj>

+

Sff

Ef

=

Ef

Cl)

(2 )

J

a

Do

sistema

(1 )

podemos

determinar

os

deslocamentos

D .,

~X

que

e

F

n

sao

conhecidos a

priori:

~X

<ZX

 

SW

2f>

se D

= 0

£

Dn

=

Fft

~U

As

reaçoes

de

apoio

ficam

conhecidas

a partir

do

siste

ma (2),

tendo-se determinado

Dn

~X

If

-

Ex

+

Sff

Ef

Na

pratica

nao

se

t rabalha

como

foi

mostrado

acima,

pois

isto

envolveria

um

t rabalho

computacional

muito

grande

(inversões

de

hvitrizes,

etc.)

.

Mas

aqui

foi colocado

para dar

uma

solução

formal

ao

problema.

«

2.4.1.

Instruções

em

FORTRAN

para

a

Consideração das

con

diçoes

de

apoio

0

procedimento uti l izado

consiste em

montar a

matriz

ID(L,N) que define

o

número

da

l inha

correspondente

a

cada

equa

ção de

equilíbrio de

cada grau de

l iberdade. Esta

matriz

i

mon

tada de

tal forma que as l inhas e

colunas

correspondentes

aos

graus

de

l iberdade l ivres tem

numeração

menor

que

as

dos

graus

de

liberdade f ixos.

Dessa forma,

a

matriz de

rigidez

global ,

quando monta

da pela

maneira descrita

no

item

2.3.3,

naturalmente

f ica

partiÿ

cionada

conforme

mostrado

anteriormente,

isto

e;

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S6

~ju

ha

hi

Para

montar

a

matriz

ID(L,N)

algumas

observações

são

fe i

ta s

:

19)

Inicialmente

a

matriz

ID(.L,N)

e

montada

definindo

as

condiÿ

ÿ

ções

de

apoio

de

cada

grau

de

liberdade

de

cada

no,

tal

co

mo

mostrado

abaixo:

ID(L,N)

=

0

-+

grau

de

l iberdade

L

do

no

N

ê

livre.

ID(L,N)

=

1

grau

de

l iberdade

L

do no

N.e

fixo.

De tal

forma

que,

para

o

exemplo

em

estudo,

temos:

V

x

ID

(L

,

N)

Desloc.

X

e

Y

do

no

2

são

conhecidos

Desloc.

X

e

Y

do

1 sao

desconhecidos

Desloc

.

X do

3

é

conhe

eido.

Desloc.

Y

do

3

é

descc>

nhecido

.

29)

As

condições

de

apoio sao fornecidas

ao programa

juntamente

com as

coordenadas de

cada

um

dos

nós.

39)

A

matriz

ID(L,N),

a

medida

que

vao sendo l idas

as

condições

de

apoio

de

cada

nó,

vai se

transformando

na matriz que iden

tifica

o

número

da

l inha

correspondente

a

cada

grau

de

l ibei:

dade,

tal

como exemplificado

abaixo.

ID(L,N)

=

[~1

6

4'

_2

5

3_

Eq.

1

ÿ+

equilíbrio

na

dir. X

do

1

Eq.

2

equilíbrio

na dir.

Y

do

nó 1

Eq.

3

•+

equilíbrio

na dir.

Y

do

nó 3

Eq.

4

-*ÿ

equilíbrio

na

dir.

X

do

3

Eq.

5

equilíbrio

na

dir.

Y

do nó

2

Eq.

6

-»ÿ

equilíbrio

na dir. X

do

2

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21

49)

No

final

do

processo

teremos;

NL

«=

n9

de

graus

de

liberdade

l ivres

NF

=

n9

de

graus

de

liberdade

fixos

NEQ

=

NL

+

NF

=

n9

total

de

equações

Obs. ;

Para

treliças

planas

NEQ

= 2*

NJ,

sendo

NJ

=

n9

de

nós.

Com

base no

que

foi

visto

acima

teremos

o

seguinte

al

gor

i

_m o

:

NEQ

=

2*

NJ

NL =

0

NF

=

0

DO

10

I

= 1

,N

J

READ

(5,1001)

N

,

X

(N )

,

Y

(

N

)

,

ID(1,N),

ID(2,N)

DO

5

L

-

1,2

IF

(

ID

(L

,

N

)

.

EQ

.

1

)

THEN

ID

(L

,

N

)

=

NEQ

-

NF

NF

-

NF + 1

ÍTLSE

NL

=

NL +

1

ID

(L

,

N

)

=

NL

ENT>

IF

5

CONTINUE

10

CONTINUE

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&

2.5.

Obtenção

do

Vetor

de Cargas

F

Como

dissemos

anteriormente,

além

das

cargas atuando

nos

nos

da

trel iça

consideraremos

o

peso

próprio

das

barras e

a

po£

sibil idade

de

variaçao

uniforme

de

temperatura. Estas

duas

ú

1

1

ÿ

mas solicitações serão

substituídas, na

análise,

por

forças

equiÿ

valentes

nodais tal

como

.descrito

no

item

1.10.

Desta

forma,

existem dois

t ipos de

forças

que atuam

nos

nós

:

-

Forças

aplicadas

nos

nós pelos

elementos

(barras):

F£nt

-

Forças

externas

atuando diretamente sobre

os

nós:

F

***

c

a L

As

forças

internas

incluem as

forças

vindas

das

barras

devidas

aos

deslocamentos

(a

priori

desconhecidos),

chji

madas

de

-k

d,

e as

forças

equivalentes

nodais,

para

cada

barra

chamadas

de f

. Para

a

obtenção

da

matriz

de r igidez,

K,

esta

~E

~

última parcela

não

aparecia. Considere a

barra

mostrada

abaixo:

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.39

Forças

Modais

. Internas

da

Barra

X.

J.

As

forças

f.

de

cada

barra

(atuando

nos

nos)

vão

fo r

  lU l  

-

mar

o

vetor

Fÿnt

e

sao

compostas por três

parcelas:

-k

d

devido aos

deslocamentos

fg

devido ao

peso

proprio

Y

-»•

peso

especif ico

A

-*ÿ

ãrea

seção

t ransversal

,

WrÿAL

Xu

W

/

o

L

.O

1

Atuando

na

Barra

Atuando

nos

Nos

-

f devido

a

variaçao

uniforme de

temperatura,

T

Xi

ÿ

X

•ÓTAT,

cSÇÂT

't

c+-

i

c/fAT

cx>s

0

Reações

de

Engastamento

Forças

Equiv.

Nodais

Atuando

na

Barra

Sistema

Local

Forças

Equiv.

Nodais

Sistema

Global

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Sendo

,

a

e

coeficiente

de

dilatação

térmica

E

=

módulo

de

elasticidade

0

vetor

de

forças

equivalentes

nodais

f_

considerando

~

£

os

efeitos

de

peso

próprio

e

temperatura resulta

em:

Xol

j

e

 <

o

o

-1

>

+

aEAT

<

-Cos

0

-S enB

Co

s

6

Sen6

X

Forças

Equivalentes

Nodais

As

forças

nodais

internas

da

barra, f

. ,

são

agora

de

f inidas

por :

f.

=

-k

d

4

f

~xnt

~

-

~E

0

vetor

de

forças

internas

aplicadas nos

nós

pelas

bar

ras,

F£nt>

é

obtido

pelo

t ransporte

das

forças

f.

das

coorde

nadas

locais

para

as

globais.

Como

visto no

item

2.3,

temos:

F

.

=

I

(A1)1

f*

..

xnt x

v~

'

-xnt

Sendo

A

a

matriz de

incidência

cinemática da

barra

i.

0 vetor

de

cargas

F

é

obtido

em

função

das

forças

ex

ternas

aplicadas,

F

,

e

das

forças

equivalentes

nodais f

,

co

ÿ6X1

«E

*

 

mo

é

mostrado

a

seguir .

Seguindo

o procedimento

do

método

dos

deslocamentos

vis

to

no item

2.3,

temos:

-

Condições

de compatibil idade

de

deslocamentos

A1

D

f\

.int

-k1A1D

+

ti

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-

Transporte das forças

nas coordenadas locais

para

globais

íint

 

l

lnf

-

Equações

f inais

de

equilíbrio

í.ext

+

~int

Fext

+

?

(aÍ)T'

(*kÍAÍD

+

fE)

=

0

E

assim,

l

(A1)1

k1A1D

<=

F

+

I

(AX)T

1

~

 

6X

t

X

~

~

Ij

Ou,

K D =

F

<w

<V

i T i i

Onde K

=

I

(A

)

.kA

(matr iz

de

rigidez

global)

~

i

~

.

D

=

vetor

dos

deslocamentos

i

T i

F

= F

_

+

I

(A

)

f_

(vetor

de

cargas)

~

~ext

.

x ~ ~E

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2.6.

Determinação

dos

Deslocamentos

A determinação

dos

deslocamentos

livres

segue o

proce

dimento mostrado

no

item

2,4,

isto

e,

o

vetor

Dÿ

é

obtido

resol

vendo-se

o

sistema

de

equações

mostrado

abaixo:

~n

=

 

-f

2.7.

Esforços

nas

Barras

A

mos

:

(P

Voltando

ao

exemplo

da

treliça

começado

no

item

2.3

tje

,

t1

f

V'

~7

\\

r

4ÿ-3*

©

f

4

Coordenadas

Globais

ÿk:,

Coordenadas

Locais

0 sistema de

equaçao

para

a determinação

dos

deslocamen

to s desconhecidos e

(vide

item

2.4):

Kn

K

i2

Kie

K

21

K

22

K

26

Kg

Kg2

Ke e

Reso lvendo-se

este

sistema de

equações

chegamos

aos

lores de

Di,

D2

e

D6.

Pode-se

então remontar

o

vetor

de desloca

mentos D.

D

Di

D2

D3

D

i*

Ds

0

0

Q

Generalizando

para

qualquer

estrutura,

os

deslocamentos

f

í

n

am

rl

a

f

â

rm n

n

a /I a

o a r»

a

b í r A

a amiOAnn A

a í

bom

0

A \

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ÿ3

K

D

+

K.fD

«=

~f

D-

 ÿ deslocamentos

l ivres

(desconhecidos)

r,A

Dj

  ÿ deslocamentos

fixos

(conhecidos)

Pode-se,

depoi

s de

determinado

D

,

remontar

o

vetor

de

deslocamento completo:

D =

ÿ0;}

A

partir

de D

podemos

conhecer os

deslocamentos

dos ex

t remos

de

todas

as barras

através

das

condições de

compatibiliÿ

dade

de

deslocamentos:

Barra 1

Barra

2

Barra 3 Para

uma

barra

i

di

=

Da

di

=

Ds di

=

D

3

d*

=

Aÿ

D

d

2

= D

u

d

2

=

D

6

d

2

=

Di»

d3

=

D5

d3

=

Di

d3

=

Di

A1

matriz

de

incidência

cin£

di»

=

d

=

D2

d»)

-

D2

mãtica

da

barra

_i

Conhecendo-s

e

os deslocamentos

extremos

d

de

cada

bai:

ra

pode-se

determinar

os

esforços

na

barra.

Isto

é

mostrado

a

se

guir .

2.7.1.

Determinação

dos

Esforços Util izando

a Matriz de

Rigidez

k da barra

0

caminho

mais

natural

para

determinar os

esforços

na

barra

depois

de conhecidos

os

deslocamentos de

sua

extremidade

é

uti l izando

a

matriz

de r igidez da

barra

k.

Os

esforços

são

ta n

to

provenientes dos

deslocamentos da

extremidade

(CASO

I

do

item

1.10)

quanto

das

forças

atuando

no

interior das barras

e

as

cor

respondentes

reações

de

engastamento

(CASO

II

do item

1.10).

Assim,

as

{orç<*.s

f inais

atuantes

nas

extremidades

das

barras

são:

f

-

k

d

-

f

f.

~

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Onde

«

forças

equivalentes

nodais

«=

(-l)x

forças

de

engas

tajnento

perfei to.

Estas

forças

são

descritas no

sistema

de

eixos

globais,

como

mostradas

abaixo.

X<L.k

Cos0

= c

Sen0 =

s

Onde

(vide

i tens

2.2

e

2.5):

fl

l~

2

2

cs

-c

-cs

[d*

f

2

>

=M

2

2

cs s

-cs

-s

d

2

f3

L

2

2

-c

-cs

C

CS .

d

3

_fM_

2 2

-C S

-s

CS

S

d

>+

OcEAT

Observação

:

Resolvendo

por computador,

a

matriz

de

r igidez

k

da

barra

poderia ter

sido guardada quando

da

terminação

da

matriz de

r igidez

global

(subrot i .

na

STIFF),

ou

pode

ser

recalculada agora.

Os

esforços

normais nas

extremidades

da

barra

ficam

terminadas

pelas

projeções

destas

forças

na

direção

axial

da

bar

ra

.

Xxt

ou

C0--

X,

[cos0

sen0

0

0

0

cos0

'

=

R

f

f

}

=

f

i

cos0

+

f

2

sen©

f|

=

f

3

cos0

+

fk

sen0

0

s

en0

]

P.:

U:J

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Observe

que

também

aparecem

esforços

nas

direções

trans.

yerçais

(cortantes),

à

da

barra.

Estes

esforços

sao

obtidos

pelas

projeções das

forças

nas

extremidades

na

direção

transversal.

<\5

K

Vi

=

-fisenG

+

Í2cos0

V2

=

'-fssen©

+

fi,cosO

É

de

se

esperar

que

somente

o

efeito

de

,peso

próprio

provoque

esforço

cortante. Isto

pode se r

verificado

calculando-

-se

Vi

e

V2

pelas

expressões

acima

(exercíc io

proposto).

Chega-

-se a :

Vi

«

V2

=

|

o s

0

sendo

W

o

peso

total

da

barra

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2,8.

Reaçòes de

Apoio

Seguindo

o

procedimento

mostrado

no

item

2. A

o

sistema

de

equações

K

D

c

F

é

subdividido

em

dois

sistemas;

«N».

*»*

~if

~f

f_

£«J

(d

(2)

Do

sistema

Cl)

determinamos

Dÿ,

e

que

substituído

nosis

tema

(2)

possibi l i ta determinar

Fÿ,

que são as

reações

de

apoio.

Assim,

para

o

exemplo

uti l izando, onde

Df

=

0,

temos:

->

Xt

Coordenadas

Globais

Coordenadas

Locais

SISTEMA

(1 )

Determina

Dn

 

-X

K

ii

K

12

K

i3

K

21

K

22

K.

23

K

61

K

62

K

63

SISTEMA

(2).

Determina

Fÿ

(reaçoes)

K31

K32

K36

Km

K

i)2

K146.

K

51

K52

K

56 _

Chega-se,

então, ao

valor

das

reaçoes.

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7/24/2019 O Método Da Rigidez Direta Sob Um Enfoque Matricial

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V

3.

mEtodq

da

rigidez

direta

para

quadros

planos

A

análise

dos

quadros

planos

aqui

t ratada

está sujeita

ás

seguintes

hipóteses

básicas:

-

o elemento

estrutural

(barra)

dos

quadros

planos

e

prismá¬

t ico,

isto

é,

tem

área

(A),

momento

de

inércia

(I)

e

módu¬

lo

de elasticidade

(E )

constantes.

-

não são

considerados

os

efeitos das

deformações

por

cisa

lhamento

.

-

vamos

considerar

que os

efei tos

axiais

de

esforços

normais

são

totalmente

desacoplados

dos

efeitos transversais

defl£

xao e

cortante.

-

as barras podem

ser

articuladas

em

uma,

ou

ambas,

das

ext re¬

midades .

-

as

forças

aplicadas

ã

estrutura

podem tanto

atuar nas

jun

ções

(nós)

como

ao longo das

barras.

3.1.

Matriz

de

Rigidez do

Elemento

(barra)

de

Quadro

no

Sis¬

tema

Local

A

barra

de

um quadro também

é

chamada de

elemento

de

quadro ou

elemento

de

viga.

Vamos

em

principio

considerar

que as

barras

não

são

t iculadas

nas

extremidades,

isto

é, os nós-

sao

rígidos.

Estamos

interessados

em

determinar

as

relações

que

exi_s

tem entre

as

forças

(e

momentos)

aplicadas

e

deslocamentos

(e

tações)

das

extremidades

da barra

definidas

pelas

coordenadas

lo

cais

(sistema

local),

tal

como

mostrado

abaixo.

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Al

Tais

relações podem

expressas

pela

matriz

de

r igidez

k'

mostrada

abaixo:

~fi

Pk

1

K

11

k

'

12

kÍ3

k

1».

k

'

15

k

'

16

~dj~

Í2

k

'

1

k

»

22

k

23

k

'

24

k

'

25

k

26

f

3

>

k

'

31

k

'

32

k

'

33

k

'

34

k

'

35

k

'

36

d

3

k

'

4i

k

'

42

k

»

*»3

k

L

k

'

45

kis

dl

tl

k

'

51

k

'

52

k

'

53

k

'54

k

'

55

kk

ds

k

'

61

k

'

62

k

'

63

k

'

64

k

'

65

kfc_ _d6_

f'=

k '

d1

Como

foi

dito,

vamos

considerar

que

os

efeitos

axiais

da

barra

(devidos

a

d ],

d l,

fl

e

fl)

sao

totalmente independen

tes dos

efeitos

transversais

de

flexão

e

cortante.

Isto é,hã

um

total

desacoplamento

entre

as d e

s

1

ocab

i1

idade s

d

{

e

dl

com asres

tantes.

A

matriz

de

r igidez

f ica então

simplif icada para:

~f

l~

 kíi

0 0

kÍ4

0

0

~di

f

1

0 k

h.

kh

0

kls

kÿ6

dl

f

1

/

>

0

kÍ2

kl3

0

kis

kÍ6

*

dl

f

l

kli

0 0

kl4

0 0

dl

f

s

0

k

Í2

k

§3

0

kls

kÿ6

d

S

 

Hl

<T»-«

 

_0

kk

k|3

0

k

65 kle_

_àl

Podemos

até

encarar

o

elemento

de

viga

como

sendo

a

  s_ u

perposição de

um

elemento

de

treliça

(somente

efeitos

axia is)

com um elemento

onde

existem

efeitos

transversais de flexão

e

cortante:

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3.1,1.

Funções

de

Forma

para

o

Elemento de Viga

A

equação

diferencial

que descreve

o

comportamento de

uma viga

e

(vide

expressão

1,23):

[*•»)

*1

[

X

tTTTrrrrnÿ

J-

U-

ebe,

t

1

ET

X

-f

Esta

equação

estabelece uma

relaçao

entre

os

deslocamen

to s

transversais

v(xj )

e a

carga transversal

q(xi)

s em

conside

rar

o

efeito

de cisalhamento

,

o

que

e

adotado como

simplif ica¬

ção .

No

caso de

El =

constante e

barra

descarregada,

a

equa

çao

f ica:

35}

v

=

0

Podemos então

dizer que

para este caso o

deslocamento

t ransversal

é descrito

por

uma

função polinomial

do

39 grau

em

função

de

xi

:

o a

v

(xi )

=

ai+

a2Xi+

ajxi+

ai,xi

No caso

do

deslocamento axial

u(xi),

como

visto

no

item

2.1,

sabemos

que

é

uma

função

l inear

de

xj:

u(xi)

=

a

5+

a

gx

i

A

função

de

forma

Ni

define, como visto

no

item

2.1,

os

deslocamentos

ao longo

do

elemento

quando o

i-é

s imo

grau

de

ljÿ

berdade

d i

tem

valor

unitário

e

os

outros

nulos,

Para

os

efeitos

axiais

sabemos

(item

2.1);

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100

u(.xj)

=

NjCxi) ,

dj

+

Ni,(xj

)dl

Ond

e

,

N

l

(x

i

)

=

1

-

x

i

/L

Ni»

(x

1

)

=

XI

/L

±

Z

Para

os

efeitos

transversais

temos:

V

(x

}

)

= N

2

(x

i

)

d

2

+

N

3

(x

i

)

àl

+

N

5

(x

i

)

d

5

+

N6(x i )

d

I

Onde

,

Cond

.

de

Contorno

X]=

0

v

(x

1

)

=

1.0

dv

dx

1

=

0

x

}

=

L

f~v(xi)

=

0

i

Si,-

0

«((ii).

-

1

-

3

(£')

2

+

2

(S )

3

Cond.

de

Contorno

xi

=

0 v

(

x

1

)

=

0

dv

x

1

=

L

dx

1

= 1.0

v

(xi

)

=

0

Si,-

0

'

N3

(xi

)

=

X I

(1

|l)2

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4ol

Mi

Cond

. de Contorno;

i.O

xi

=

0

X l

3

N

5

(x

i

)

=

3(f2-

2(f

v(xj)

•«

0

xi

=

L

pv(xi)

=1.0

dv

dx

i

=

0

l_£-

0

NU

Cond.

de

Contorno:

xi

= 0

v(xi)

=

0

X I

=

L

&-

0

v

(xi

)

= 0

dv

dx

i

=

1.0

»«(x i)

-

x,nfv-

f

]

Qualquer

deslocamento

t ransversal

v(xj)

pode ser

escrji

to util izando

as

funções

N2>

N3,

N5

e

em

função

dos desloca¬

mentos

extremos

dj,

dà,

e

d£:

V

(

x

1

)

=

N

2

d

2

+

N

3

d

3

+ N

sd

s

+

N6d£

Estas funções

descrevem

o

deslocamento t ransversal

de

forma

correta

para

o caso

de

E I

=

const ,

e no

caso

de

barra

de£

carregada.

Mas

podem

servir

como

aproximação para

os

outros

ca

sos.

Os

deslocamentos

no

plano

dos

pontos

da

barra

ficam

en

tão

definidos

pela

matriz das

funções

de

forma

N:

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403

.No

nosso

caso, como

consideramos os

trabalhos das

ten

sões

normais,

estas

deformações

também

são

normais ã

se

ção.

Assim

6c

=

6exj

.

Para,

a

part ir

da

expressão

do

princípio

dos

des

locamen

to s

virtuais,

chegarmos

a

relação f

'

-

k

'

d

'

precisamos

das

rela_

ções

entre

os

deslocamentos

externos

u(xj)

e

v(xi)

e

as

deforma

ções

internas

£xi.

Estas

deformações

sao provenientes

dos

efeitos

axiais

e

de

f lexão,

os

quais estamos

considerando

desacoplados.

Tais

deformações são,

então,

definidas

por duas

parce

la s

(vide

expressões

(1.12)

e

(1.13)):

deformação

axial

-»ÿ

deformação

por flexão

curvatura

dx

du

dx

i

A

2

Sendo

-

ÿ

=

K

L'

Do

item

3.1.1

temos:

Seção

Transversal

u(xj)

=

Njd j

+

Ni,dJ

dN

i

,

i

dNi*

,

ca

=

-

.

d

J

+

.

d 1,

dxi

dxj

V

(x

i

)

=

N

2d

2

+

N3

d3'

+

N5d5*

+

N6d6'

cf

=

-

d

ÿ

dx f

X

2 •

d

J

-

d2N;

dx

i

x

2.

d

3

-

d

N

5

dx

í

X

2.

d

s

-

d

N

<

dãf

x2

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OU

,

4of

ca

<

>

 

_cf_

m

o

dxj

n

-.d

?

N

2

O

-j

-

2

.

X

2

dxi

-d

2

N

3

dN n

dx.i

O

2,

O

2

ÿ

dxj

X

2

-d

N

5

-d*N6

~r •

X

2

TTT

'

x

2

dxi

dx

j

ou

ainda,

0;}

-

ÿ

í'

-3

TNÍ

0

onde

B

=

|ÿ0

0

Ni

0

O

~|

NÿX2

-NÿX2

O

 N*5

X

2

-N,èX2j

d

1

d

$

dl

di

d

l

d |

Vamos

primeiramente

exemplif icar

a

determinação

da ma¬

triz

de

rigidez pelo

principio dos

deslocamentos virtuais

para

o

termo

Depois

a

matriz

vai

ser

determinada

de

forma global , en

volvendo

todos te rm o s.

Assim:

k

h

=

s

is

t ema

real

  fi=

kis

d |

f

I

=

k

I3

d

J

fè=

kfe dl

f

1=

k

63

d |

=

Ee.

O

=

-E

d2N3

ÿ?.x2.dl

Vamos

procurar

um

sistema virtual

onde sõ

f|=

k

23 d

|

pro

duza

trabalho

externo:

sistema

virtual

ÔD

-

ôd

|N

2

6e

=

«5d|( -ÿ|2.

x

2

)

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\05

<5

v,

A

aplicação

dp

princípio

resulta

em;

CdJ.

kkd

j

ÍU

=

[

-dN2

)

£

dÿT

*

2}

'

(-0

X2>

I

dv

»]

di

N

2

e

N

3

s

o d

ep

en

d em d

e

x

j

{u

 3io

[02'

03e

Ia

xidA]

dxi-

dS

rL

kfe

= E I

j

NT(xi

)

.

N'|

(

x

i

)

dx

•'0

ÔU =

6d|

<5w

=

=

<5U

E

x

2

d

A

=

I

i

i

6EI

k

23

=

~rz

Observe

que ÓU

pode ser

encarado

como o

trabalho

execu¬

tado

pelo

momento

interno

M(xi)

=

E l

|ÿy3.

d|

(vide

expressão

(1.22)

M

-

E l

d

2

v

)

dxí

Submetido

a

uma curvatura

vir tual

ÔK =

òdl

z

dxi

fL

6di

.

kfa.

d |

=

j

ÔK

.

M(xi

)dx i

Jo

Analogamente

para

os

outros

termos

de flexão da

matriz

k'ij

=

E l

(xi

)

N?

(xi

)

dxi

i

=

2,3,5,6

j

=

2,3,5,6

Os

termos

da

matriz de

r igidez

para

o

comportamento

axi

a l

ficam

determinados,

como foi visto no

item

2.1.2, por ;

kij

=

EA

I

N\

(xj

)

N\

(xi )

dxi

i

=

1,4

j

= 1,4

Vamos

agora

determinar

a

matriz

de

r igidez de

uma

forma

global,

envolvendo

todos os

coeficientes

simultaneamente, tambémOCR por Emerson Leite - www.unna.eng.br 

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utilizando

o

principio

dos

deslocamentos

virtuais

\0<o

-

Sistema

real

fi

a

forças

externas

reais:

f

1

deslocamentos

reais;

P

u(xi)~l

=

N d'

1_V

(

x

1

)

J

deformações

reais:

j

Ca

=

B

d

tensões

internas

reais

o

a

af

=

E

B

d'

oa

ÿ+

tensão

normal

devido

a

efeitos

axiais

çf

tensão normal

devido

a

efeitos de

flexão

-

Sistema virtual

sai

tt

deslocamentos

virtuais:

j~ôu(xi)~\

= N ôd

L«v(xi)J

~

~

deformações

virtuais:

J~ ~

ôea~l

=

B

ôd

'

Lôcfj

~

~

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-

Trabalho

virtual

das forças

externas

CW E

«

OSd'l1.

f'

-

Energia

de

deformação

interna

virtual

<S U

=

(ôea

ôef)

J

aa~l

dV

Jv

<$U

=

f

(6d')T

BT.

E.B.d'

dV

J

V

~

r--

*-ÿ

ÔU

=

(

ôd

'

)

T

£

B E

B

dA]

dxi

.d

'

0

JA

6

WE

=

ÔU

(Ôd

')T.f'

=

(ôd»)T

|0

£

|A

BT

E B

àAj

dxi

r-fc

o

B

E B

dA~|

dxi

.

d

 

Logo

B

E

B

dAj

dxi

Operando-se

a

expressão

acima chega-se a

k

'

=

L'

 EANíNi

0

0

EANÍNÍ

0

0

o

E

IN

¥

Ni'

E

IN

3'

Ni'

0

EINI' Ni'

E

IN

V Ni'

O

EINi'

N|'

E

IN

í1

N|'

O

EINÍ'

Ni1

E

IN

V

N|'

EANjNi

O

O

EANÍN

l

O

0

O

EIN

2

N

5

EIN

I1

N

51

O

EIN

l'

Ni'

EIN

V

N

I1

O

einT

n

v

EINJ'

Nê 1

O

e

in

V

nV

EIN

r

N

v

dx

i

Exercício proposto:

Chegar

a

expressão

acima

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ou

,

EA/qN

i

N

I

dx

i

0

0

EA/ÿN{N'udx

1

0

0

0

EI/qNS'

N

 

dx

íEI/qN

2

N5 '

dx

j

0 El

/jjNy

dx

1

E

I

/qN

 

ng '

dx

j

0

Ei/JjNy

wy

dxjEI/ÿN

r

N

 

dx

j

0

ei/qNJ'

N

5'

dx

1

E

I/qN

 

Nè'

dx

j

EA/gNjNídx

0

0

EA/ÿNÿNidx

1

0

0

0

ei/qNS»

N

2

dx

i

E

I/ÿN

 

N

3'

dx

j

0

EI/qN'*

1

EI/qN

5'

Nê'

dx

j

0

ei/qNJ'

N

 

dx

 

E

I/qN

g'

wy

dx

1

0

EI/qNJ'

N

 

dx

1

E

I/ÿN

g'

N

r

dx

j

Como

havia

sido

mostrado

anteriormente.

o

(V

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103

Exercício

proposto :

Chegar

S

matriz

de

r igidez

k

k '

EA

L

0

0

EA

'

L

0

0

EA

0

0

L

0

12EI

6EI

r\

12EI

6

El

L3

Li

U

 

L*

Li

6EI

.

4EI

/•*

6EI

2EI

L*

L

Q

L2

L

EA

0

0

L

0

0

12EI

6EI

12EI

6EI

L3

~

L*

0

L3

~U~

6EI

2EI

6EI

4EI

~l2~

L

0

L2

L

Cada

coluna

da

matriz

estabelece

as

forças externas

ne

cessarias

para equil ibrar

a

barra

submetida

a

configuração

defor

mada

N_i.

A

condição

de

equilíbrio

vem

da

própria

aplicação

do

prin

cípio

dos

deslocamentos virtuais

(vide

item

1.8.1).

A

imposição

direta do

equilíbrio

para

cada configuração

deformada

N_ i

também leva ã

determinação

da matriz

k'.

Exercício

proposto

Determinar

a

matriz

k'

a

partir

da

imposição

do

equilí¬

brio

diretamente. Sabe-se:

to

L

BX

f

L

Z.E1

A

parcela

axial pode

ser

tirada do

item

2.1.1.

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7/24/2019 O Método Da Rigidez Direta Sob Um Enfoque Matricial

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Temos

então;

d-'

*D

?]

f—

d

f-v

6x6

ou

R

d

Onde

R

G

fl

também

é

ortogonal

R~

1

= RT

Matriz

de

Rotaçao

Podemos tirar

d

em

função

de d':

d

=

R~

1

d

1

d

=

RTd

1

Analogamente

podemos

def ini r para

o vetor de

forças;

f

'

=

R

f

f

=

RTf

'

_

T

ÿ

A

relaçao

que

existe

d

'

=

R

d

e

f

=

R

f

'

e

uma

relaçao

de contragradiencia

e

poderia

ter

sido determinada

como

foi

feÿ

to

no item

2.2.1.

Temos

conhecida

a

relação k'<

1'

=

f

1

Substituindo

na

equaçao

d'

por

R

d

e

pr é-mu

1

t ip

1i

c ando

por

R

,

resulta

em:

RTk'R

d

R f

'

l—

v—

1

f

k =

R

k'R

Que

é

a

matriz

de r igidez da

barra

nas

co

ordenadas

globais.

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A

matriz k

e

mostrada

abaixo

onde,

Cx

=

cos9

e

Cy =

sen9

,EA

12EI

r

~L~X

 

T

-z)CxCy

6EI

_

-

-r-z

Cy

— x

C*

6EI

_

17z

Cy

6EI

-2-Z

Cx

6EI

_

ttz

Cx

L

4EI

/EA

rZ

IZEJ.

_2s

/KA

JL/E1

v_

_

-<-jr-x

Cx

+

3'

z Cy)

--

s—

z)CxCy

2EI

/EA

12EI

/EA

12EI

r

rs

z)

CxCy

6EI

_

—r?z

Cy

/EA

,

12EI

/O

\

x Cy

-i

y#-zCx)

6EI

_

-fZ-z

Cy

6EI

_

--

2-Z

CX

•Lj

6EI

z

Cx

2EI

.EA

rz

ÿ

12EI

j

.

.EA 12EI

_

6EI

_

-(-£-x

c± +

y3

z

Cy

)

 

3

z)

CxCy

 

z-z

Cy

.'EA

12EI

./,

_

.EA

_2

,

12EI

2. 6EI

-(—

x

--

-z)CxCy

Cy

+

l3

zCx)

-ÿ7-z

Cx

6EI

6EI

2EI

~rr2

Cy

-

ir2

Cx

2

EA

,EA

12EI

6EI

c*

+

lipz

(t x

 

-irz)CxCy

ifz

cy

.EA

12EI

.

(Tx

~

Ls

z)CxCy

EA

12EI

—x

Cy

h

—yÿr-zCx

6EI

z Cx

6EI

-72-z

6E X

-

Cx

4EI

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3.

3

.

Forças

Equivalentes

Nodais

Existe

um a

maneira

geral

de

definir

as

forças

equi¬

valentes nodais

para

um

dado

carregamento

definido

no

sistema

lo

cal.

Este

procedimento

á

válido

para

barras

prismáticas

(E ,

A

e

I cons

tantes

)

.

Tal método

utiliza

o

Princípio

dos Deslocamentos

Virtuais

e

as

funções

de

forma Ni

(vide

item

31.1).

Vamos exemplificar

para o caso de

carregamentos transver

sais

ã

barra.

Para

carregamentos

axiais

uma

analogia

pode

ser

fei

ta

.

IDÉIA

BÃSICA

que

Igualar

trabalho

virtual

externo

provocado

pelas

forças

atuam ao

longo

da barra com

trabalho

virtual

provocado

pelas

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m

forças

(e

momentos)

equivalentes

nas

extremidades

da

barra, uti

zando

em

amhos

os

casos

as

mesmas configurações de

deslocamentos

virtuais

que

foram

adotadas

para

deduzir

a matriz de

r igidez

(fun

ções

de

forma)

.

Seja

uma

barra

com

um

carregamento t ransversal

qualquer:

As

forças

equivalentes

nodais

sao

(sistema

local):

f,

Cr

Deslocamento

v ir tu

a

1

ôv

(x

j

)

:

I

•x.

X-

sn \

X

y

Lii

f

6v(xi)=ôdjN2+ôdlN3

+

ôdsNs

+

ôdÿNe

Onde

ôd£,

ôd|,

ôdg

e

ôdè

sao

os

deslocamentos

virtuais das

ex

tr

emi

d

ad e

s

Vamos

agora computar

os trabalhos

virtuais provocados

q(xi)

e

por

f'.

por

Provocado por

q(xi)

rL

ÔW„ =

ôv(xi)

.

q(xi)

dx:

E

0

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M5

&d$

}

Provocado

por

fÿ

,

áa,1

Çe

+

££*3t

*

ÿ

+

ÿ

íut;ÿdt

<£=U

Mi

£d&?

Rv

3e

f

\5

C

v£t

Igualando

os

t rabalhos

externos

No

caso

de

termos

também

cargas

concentradas ou

momentos

a

expressão

anterior

pode

ser

ampliada.

?.

%

i'rm

ÿ?

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•Mfe

Ê

se

r

v

W

íO

3

ÿ

i

2

NÿlPj

2

ÿW)i,

 2

tOfeK)ÿ

/-

H-

2

N

2ÿsCx )Mi

ZXw)ÿ

J

ÿ

ÿ

Onde

Ni(xj)

é

o

valor

da

função

Ni no

ponto

j

e

N*i

(x®)

a

derivada

(rotaçao)

.

Imagine

agora

que nos

estamos

interessados

em

calcular

as

reaçoes

de

apoio

para

a

mesma

barra

considerada bi-engastada

e

so

l ic i tada pelo

mesmo

carregamento

q(xj)

.

íl

Vamos

determinar

R3

por

exem

pio.

Podemos

interpretar

a

es

trutura

pela

soma de

dois

ca

sos

como

mostrado

ao

lado.

<ÿ*•.)•

$3L

(Somente

se

E l

=

constante)

Os

deslocamentos

do

àstema

(II)

são

proporcionais

ã

fun

çao

de

forma

N3

somente

se

E l

é

constante .

Aplicando

o

teorema de

Bett i aos

dois

sistemas:

 Trabalho das

forças

do

sistema

(II)

com os

deslocamentos

do

sistema

(I)

é

igual

ao

trabalho das

forças

do

sistema

(I)com

os deslocamentos

do

sistema

(II) .

Ou

melhor:

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Ml

Para

que

R3

seja

reação de

apoio

do

engaste é

necessário

que

0J.J .

«=

-0J

R3

-

-

/

$(*,)•

<=-€

3

E

que

é

a

força equi

valente

nodal com

sentido

opos to , como

foi'

imaginado

anteriormen

te .

Esta

expressão

e

exata

para

o

caso

de

E l

constante,

mas

tem

carãter

aproximado

para

calcular

as

reações

de

engast

amento

no caso de

El

não

ser

constante .

Para

calcular

uma

das

reações

vert icais:

fT>

1

ÿj«t

cm.;

Teo

de

Bett i

íor=

-X-x)

ÿ=$>

-

-[

cU,

-

_

f*

Exercício

Proposto

Verif icar

se as

forças

nodais

equivalentes

calculadas pe

lo

processo

mostrado sao

iguais as

reaçóes

de

engastamento

perfei

to com

sentido trocado para

os seguintes

casos:

<

/

ÿ

«y

u>

*

/

1

Ip

ÿ

.1 -

L

í

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118

INTRODUÇÃO

AO

MÉTODO DOS

ELEMENTOS

FINITOS

-

ELEMENTO

TRIAN¬

GULAR

COM

DEFORMAÇÃO

CONSTANTE

A

intenção

deste

capitulo e

mostrar

a ligação

existen¬

te

entre

a

análise

de

quadros

e

o

método

dos elementos

finitos.

Em

essência queremos mostrar

que

a

análise

desenvolvida

ate

ago

ra

para

as

trel iças,

quadros

e

grelhas

pode

ser

incluída em um

método mais

geral

para

análise

de

modelos

estruturais.

A

diferença

básica

entre

a

análise

de

quadros

e

o

métc>

do

dos elementos finitos

está

no prõprio

modelo

estrutural.

Em

ambos os casos

o modelo

estrutural é

formado

pela

montagem

de

componentes

ou

elementos

estruturais

individuais.

No primeiro

ca

so

os

elementos

aparecem

quase que

naturalmente

a

partir da

prõ

pria

concepção

da

estrutura

(vide

f igura

abaixo).

No segundo, a

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estrutura e modelada

por

um

número

finito

de

elementos

para

re¬

presentar

um

meio elástico

continuo,

exemplificado

pela

,

seção

transversal

de

uma

barragem

de

gravidade mostrada

abaixo.

MM#/

///ss///

Quadro

Real

M

odeio

E-S.tx.ut

ar

a

1

\

/yÿ\\\

Barragem

Real

#W/

Modelo Estru tura l

H.l.

Ideias

Básicas

As

ideias

básicas

do

método

dos

elementos

finitos

sob o

enfoque

do

método

dos

deslocamentos

(r igidez)

são

descritas,

co

mo

se

segue,

exemplif icadas

para

um meio

cont inuo

unidimensional.

Seja

uma

barra

com

área

t ransversal

A e

módulo

de elas

ticidade

JE

submetida

a

um

carregamento

axial

genérico

q(x).

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<flO

Relação

deformação

_

f |.

locamento

(compatibil i¬

dade)

ao

-

De

s

du

dx

AA

E ií

—r

U

du

dx

q

(x)

.

dx

(0+I7

dx>A

Condições

de Equilíbrio

do

dx

.

K~

Lei

Constitutiva

do

Ma

ter

ial

(Le i

de

Hooke)

Ideias

Básicas

19)

O meio

continuo

é

subdividido

(discretizado)

em

uma número

fi

nito

de

elementos finitos

sendo

que,

dentro

de

cada

elemen

to

é

estabelecida

uma lei

de

variação

para os deslocamentos,

por

exemplo que

os

deslocamentos

variam

l inearmente

dentro

de

cada

elemento.

O

deslocamento

u(x)

f ica

então aproxima¬

do

como mostrado abaixo.

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m

<£>

......

.....

g>

<3>

\

ÿrs>-

0

••

icÿz

:

--1-

-<*-

ÿ

C

-

-

-

L

u

'

'

 

7—

>

L.

L

'

i

1

1

1

M

1

r

 

_

H

i

i

A

A

t

,

Ms

.

.

Aa?

.

.

/

t

Para

um

elemento

genérico

i

u

=

a

i

+

a

2

s

para

s

=

0

para

s

=

L

ou

u

=

=

di

( local)

u = u

.

=

d

2

( local)

J

u

.

l

u

.

J

As s

im

,

1

0

1

L

{:;}

(l)

ía'l

a2_

1=1

L 0

I1

 _

ft}

(2 )

Donde

substituindo

(2 )

em

(1)

temos:

•L-s

s

u

=

V

L

L

}

l Ui

I

u

L

J-

ou

u

«=

N

d

Ni

função

de

forma

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\n.

29)

As

condições

de

compat

ibi lidade

de

deslocamentos

dentro de

cada

elemento

ficam satisfeitas

se

a

função

que

interpola

o

deslocamento

fo r

continuou

No

exemplo a

deformação

dentro

de

cada

elemento

e

constante:

du

dx

dN

ds

d

-*

B

d

du

dx

a

2

=

-d

i

+

d

(vide

expressão

(2))

39)

As condições

de

compatibilidade

de

deslocamentos

entre

os

diversos

elementos

e

introduzida

da

mesma forma

como

vinha

sendo

feita para

quadros,

isto

é, os

graus

de

liberdades

cor

respondentes

de

cada

elementos sao

forçados

serem

iguais.

As

s

im

:

di

= u

i

=

0

d

2

=

di

=

U

2

dÿ

= d

i

= U

3

d|

=

di

=

U

4

d

2

=

u

5

©

©

<

©

©

d i

d

2

~d ã

d

2

di

d

2

d

i

d

2

1 0

0

o

o

 

U l

0

1

0

0

0

U2

0

1

 

o

0 0

5

U

3

0

0

1

0

0

u

It

-

0

0

1

0

0

_u

5_

0 0

0

1

0

0 0

0

1 0

0

0

0

0

1

Para uma

barra

genérica

i

No

caso do

meio

cont inuo

unidimensional

a

condição de

igualÿ

dade

para

os

correspondentes deslocamentos

nodais

implica

na

va

lidade

da

compatibil idade

de

deslocamentos

em

todo

o

meio.

Para

meios

contínuos b i ou

tridimensionais nem

sempre isto

acontece,

como

será comentado

mais

tarde, embora

seja

dese¬

jável

que

haja

compatibil idade

ao

longo

da

f ronteira

entre

dois

elementos.

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1-2.3

49)

Ab Leis

constitutivas

do

material

(Lei

de

Hooke)t

definidas

para

tensões

e

deformações em um

paralelepípedo

inf initesi¬

mal,

são

substituídas

por

relações

entre

forças

e

deslocamen

to s nos

graus

de

liberdade

de

um

elemento.

Estas

relações

sao

deduzidas

tomando

como

base

as

funções

de

forma

Ni

que

foram uti l izadas

para

interpolar

a

função

de

deslocamentos.

0

resultado

é

a

matriz de

r igidez

do

elemento

finito

k,

ou

seja:

f

«=

k

d

í

T

k

=

B

E B

d

v

J

v~

f

-*ÿ

forças atuando

dos

nos

sobre

o

elemento.

Para

o

exemplo

estudado

a

matriz

de

r igidez

de

uma

genérica

e:

(vide

dedução

no

item

2.1).

EA/L

-EA/L

-EA/L'

EA/L

59)

As

forças

que

atuam

ao

longo do

elemento

são

cons

is tentemen

te

transportadas

para

os

nos

do

elemento. As

forças

nodais

equivalentes

são

  consistentes porque

o

  transporte

para

os

nos

é

feito com

a

utilização

das

mesmas

funções

(Ni)

que

interpolam

os

deslocamentos

e

utilizados

para

deduzir

a

ma¬

triz de

rigidez do

elemento.

As

forças

nodais equivalentes

são

deduzidas

de

modo

a igua¬

lar o

t rabalho das

forças

que

atuam ao

longo do

elemento,

quan

do

submetidas

a

uma

mesma

configuração

deformada

virtual ba

seada

nas

funções

N i.

Isto

foi

mostrado

para os

quadros

planos

no

item

3.3.

Para

o

nosso exemplo:

-------

2l(s)

-

*

,

-

- -

(P

-

£

'i-f-

f-

(0

 Te

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424

E

L

0

L

0

Nj(s)

q

(

6

)

ds

N

2

(

s

)

q(s)

ds

(atuando

sobre

os

nos)

6Ç)

As

condições

de

equilíbrio

sao

impostas

aos nos

somente,

is¬

to

é,

são equações

de equilíbrio

de

forças

(e

momentos)

nos

nos

;

Nas equações de

equilíbr io

nodais

dois tipos de

força

(e

mo¬

mento)

são

considerados:

m

F

=

forças

que

atuam

diretamente

sobre

os

nós

~ext

F.

ÿ

=.E.Fi

.

-

forças que

atuam

nos

nós

vindo

pelos

elemèn-

~inti=l~int

5

tos

Para escrever as

equações

de

equilíbrio,

então, i

preciso

  transportar

forças

extremas a

um elemento

ji

sobre os nós

)

para

o

nível

de

estrutura,

isto

e,

para

F.

ÿ

int

Este   transporte

vai

ser

determinada

por

igualdade

de

Traba

lhos

Virtuais

com

mesmos

deslocamentos

virtuais,

como

mostra

do

a

seguir

.

í1 1

1

J1 í1

f

.

.

=

-k d

+

f

-mt

~

-E

(atuando

sobre os

nos)

DESLOCAMENTOS VIRTUAIS

ÔD

-*

em

todos

os

nós

de

estrutura

ôd

nas

extremidades

do

elemento

_i

e

compatível

com

os

desloca¬

mentos da estrutura

ÔD

ôd1

=

A1 6D

A

igualdade

de

trabalho é

mostrada

abaixo

(ÔD)

T

.

F1

-

(ôd1)

T

f1

-

~mt

ÿ

~int

(ôd)t.

f1

=

(ôd)t(a1)t

fí-

~mt

~

~

'

~mt

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\Vò

Como os

deslocamentos

ÔD são

virtuais

e

podem

ser

dife

rentes de

zero,

podemos eliminá-los

da

relação,

resultandõ

em:

F*

=

(AX)T

f

x

-mt

~

~mt

As

condições

de

equilíbrio

Fgxt

+

Fÿnfc

resultam

em:

K

D

onde

:

(cargas

nodais

combinadas)

(matr iz

de

rigidez

global)

A

solução

D

das

condições

de

equilíbrio

são

encontrados

pe¬

la

resolução

do

sistema

K

D

=

F depois

da

consideração

das

condições de

contorno

em

deslocamentos. Esta

consideração

e

feita

da

mesma forma

como

foi

visto

para

treliças

e

quadros.

7?)

No

caso dos

elementos

finitos,

as

tensões

internas

são

de¬

terminadas em

cada

elemento

somente em

função

das

deforma¬

ções

do

elemento,

isto

é, para

o

exemplo

dado

temos:

o =

Ee

= E

B

d

Ob

s

:

:

Poderia

ter

sido

incluído

uma

deformação

inicial

eo

e

uma

tensão

inicial ao:

a

«=

E

(Bd

-

eo)

+

ao

(eo

devido a

temperatura

por

exemplo

(ou

ao)).

Como

no

exemplo

as

.deformações

são

constantes

temos:

+

iíl

<*

>

fj

K =

.1 .

(A1)1,

k1.

A1

w

~

«í

«V

M

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real

aproximado

(obt ido

pela

analise

de

elementos

fi

ni

to s

)

Conclusão

:

As tensões

são

determinadas

de

forma

aproximada

e

não

satisfazem

a

condição

de

equilíbrio

inf initesimal.

ÿ

 

-

0

dx

A

No'

caso

em

que

q

=

0

estas

relações

é

satisfei ta.

Também

se

observa

que não

ha equilíbrio

de

tensões

na

l iga¬

ção

de dois

elementos, isto

e,

a

análise

por

elementos f

ini-

to s

leva a

  saltos

de

tensão

entre

um

elemento

e

outro.

89)

Todas

aproximações

feitas

para

a

função

de

des

locamentos

,

de

formações, tensões e

violações

das

condições

de

compatibi l i

dade e

equilíbrio

tendem

a

desaparecer

ã

medida

que se au¬

menta o

número

de

elementos;

e

a resposta

tende

ã

.resposta

rea l

.

Para

o

exemplo

estudado,

a

poligonal

considerada

para

fun¬

ção

de

deslocamentos

tende

cada

vez

mais

ã

curva

real.

As

tensões

resultantes

o

= Ee

também

devem

tender

para

valo

re s que

satisfaçam

a

equação

7T

*

T

*

0

dx

A

0 grau de

discretização

depende

do

nível

de

aproximação

der

se j

ado

.

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m

OBSERVAÇÕES

IMPORTANTES

ÿ

i

1.)

No exemplo

estudado

se s o

existissem

cargas

nodais

a

solução

pelo

método

dos

elementos

f initos

seria exata

qualquer

que fos

se

a

discretização

.

Isto porque

a

função

de

deslocamento

.u(x)

seria realmente formada

por

uma pol igonal:

Equação

de

equilíbrio

A

ÿ

e

0

(q

B

0)

du

dx

Ee

Donde

EA

d

u

d

s

z

u(s)

=

ai

+

a2S

(linear)

De

forma

análoga,

para

os

quadros

com

somente

cargas

nodais

e

solução

pelo

método dos

elementos

finitos. é

exa

ta

para

barras

com

área

e

inércia

constantes.

Isto porque

a

função

de

deslocamentos

transversais

ã

barra

v(x)

interpolada

por

funções

Ni do

39 grau

(vide

item

3.1.1)tem

r'e

almente

este

grau

pois

deve

satisfazer

a

condição de

'equilí¬

brio

El

dÿv

dx

'

=

0 (q

=

0)

.

Em

outras

palavras,

as

características de

rigidez

do

elemento

de quadro realmente

representam a r igidez

do

meio

contínuo na

região

do

elemento.

2)

Como foi

visto

no

estudo dos

quadros

planos (veja

item

1.10)a

solução

de

quadros com

carregamento

ao

longo

das

barras

e

di¬

vidida em

duas etapas:

(I)

Estrutura

com cargas

nodais

combinadas,

que

são

obtidas

pela

soma

de

cargas

nodais

e

forças

equivalentes

nodais.

As

forças

equivalentes

nodais são

forças

de

engas

tamento

perfeito com

sentidos

opostos.

Esta

etapa

é

inteiramente análoga

ao

método

dos

elementos

f initos

pois,

para

barras

prismáticas,

a

determinação das

forças

equivalentes

nodais

pelo

método dos elementos

fi¬

nitos

(igualdade de

t rabalhos)

recai

nas

forças

de

engas

tamento

perfeito

com

sentidos

opostos

como

mostrado

no

item

3.3.

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rt$

ÿ

(II)

Estrutura

cora

cargas

ao

longo

das barras

e

forças

de eii

«

gas

taraento

perfeito.

*

A

solução

para

os

deslocamentos nodais

pelo

método

dos

ele¬

mentos

f initos

em

quadros

(etapa

I)

i igual

ã

da

estrutura

rea l

((I)

+

(II))

pois

os

deslocamentos

nodais

da

etapa

(II)

sao nu

lo s .

Para os

deslocamentos

ao

longo

das

barras,

a

sòluçãò

pelo

me

todo

dos

elementos

finitos

(função

do 39

grau)

.

tem

• carãter

aproximado

em

relação

ã

solução

rea l

((I)

+

(II))

para

as

bar;

ras

carregadas,

e

é igual as

barras

descarregadas.

Para

outros

tipos

de

elementos

(bi

ou

t r idimensionais),

os

resultados

obtidos para

os

deslocamentos

nodais

pelo

método

dos

elementos

f initos

são

uma

aproximação dos

deslocamentos

de

estrutura

real, isto

e

,

não

são

exatss.

Isto

porque

as

for¬

çou

&qwCvn,leÿtcs

y\£o

ta *

iÿclsIcl

c l

v«.r

c©t*\

a_s

-fàr-

.

ças

de

engastamento

perfeito

do

elemento,

e

também

porque

as

características

de

r igidez

dos

elementos

sao

uma

aproximação

pqjrct

as características

de

r igidéz do

meio

contínuo na

região

de

de cada elemento.

ÿ1.2.

Equações

Fundamentais

da

Teoria da Elasticidade

(Caso

Plano)

Três

sistemas

de

equações

da

teoria

da

elasticidade

são

necessários

para

a formulação

da matriz

de

r igidez

do

•.

elemento

finito.

Estes sistemas

serão

descritos,

para

o

caso plano,

como

se

segue.

ÿ1.2.1.

Relações

entre

Deslocamentos

e

Def

ormaçoe s

Considere os

deslocamentos e

deformações

de

um

parale

lepípedo

in f ini

te

s

ima

1

:

.

-

ÿ

.

P*

  / C

<*1

AT

é

i

/

1

/

C-

1

/

f

/

/

/

/

'—

n

_____

-V

A

A'

£

M-

-K+kudln.

1/4*

èy

y

:

ÿ

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u<\

Da

f igura

temos

(hipótese

de

pequenos

deslocamentos):

3u

A

1

B

1

~

dx

+

dx

AB

= dx

Deformação

normal

na

direção

x

e

definida

como:

A

'

B

'

-

ÃB

ex

 Á ~B

ex

=

íi

9x

Para

a

direção

y:

A

1

D1 ~ dy

+

dy

'

3y

AD

= dy

Ey

=

A

'

D

1

-

AD

7TD

mo

:

Deformação por

cisalhamento

ou

distorção e

definida

co

+

 fv

dy)

~

u

(v

+

dxÿ

 

v

Y

=

Ê2

+

3i

-

 

ÿ

 

y

dy

dx

Y

=

.âH

+

31

xy

3y

3x

Podemos

mostrar as

expressões

acima sob

a

forma matri¬

cial:

e

xy.

_3_

3

x

3

Ty

je l

_a_

_3

y

3

x

J

{:]

ou

e

=

D u

onde

a

matriz

D

e um

ope¬

rador

diferenciação.

Satisfazer

a

expressão

acima

signif ica

garant ir

a

com¬

pat ibi l idade

de

deslocamentos

(nenhum

vazio)

em

cada

ponto

(xy)

do

meio

contínuo.

Em

part icular

esta

expressão

vai

ser

imposta

para

os

pontos

do

inter ior

de

um

elemento

finito.

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m

4.

2

.

2

.

Leis

Constitutivas

do

Material

-

Relações

Tensões

x

Deformações

i

Vamos considerar o

material

isotrõpico,

elástico

e

li¬

near, isto é, é

válida

a lei

de

Hooke.

Para

o

caso plano

existem

o

estado

plano

de

tensões

e

o

estado

plano

de deformações.

Os dois

vão

ser

t ratados.

4.2.2,1. Estado

Plano

de

Tensões

Tensões

normais

Fx

provocam:

çl-j

X-

<—

1

ÿ

L

i

r~

í

— —

-

-

1

-*

F*

x

~S

 

>ÿ

M

.

1

--

1

1

-vax

,

-vox.

Uz

.

 

-)

..E

-*ÿ

módulo de

elasticidade

v

-K-.coef

iciente

de

Poisson (v

<

0,5)

Tensões

normais

gy

provocam:

1

'i

-

1

1

.

 

í

i

  :k

 

ji

£

:

'

»

iifw

 

4r-.|—

crM

----

-

(cz

.

Tensões normais

az

«

0

Tensões

de

cisalhamento

x y

provocam:

(Txy

=

Tyx

como

veremos mais

tarde)

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E6te

efeito

I

considerado

desacoplado

do

efeito

de

te n

são normal

....

d

Txy

xy

G

ÿ*

modulo

de

elasticidade

t ransversal

G

=

2

(

1

+v

)

(ou

modulo

de

cisalhamento)

As

out ras

tensões de

cisalhamento

são

nulas:

T

=

T

=0

zx

y

z

As

relações

tensão x

deformação

podem

ser

escritas

sob

a

forma

matricial:

e

X

1

e

y-

E

y

_

x

y

~1

-

V

0

ox

-V

I

0

<

o

y

_0

0

2(l+v)

T

-

xy-1

Invertendo

a

expressão

acima

temos

ox

ay

T

<-

xy-1

E

(1-V)

1

v

0

V

i

o

o

(1-v)

2

-J

CX

ey

e

-

xy-

Estado pia-

no

de

ten-

soes

o

-

E

e

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4,2.2.2.

Estado P lano de

Deformações

Isto ocorre

por

exemplo quando

se

analisa

a

seção

t rans

versai

de

uma barragem,

onde

não ha

deformações

perpendiculares,

ao

ponto

da

seção

(ez

=

0;

yxy

=

yzx

=

0)

Sabemos

que

cz =

|

oz

-

v(ox

+

oy)ÿ

=

0

Daí:

Oz

=

v(Ox

+

Oy)

(?*0)

Assim,

ex

=

~r

[ÿ(jx

-

Voy

-

VQzJ

1

+

V

ex

=

i

[]ax

-

voy

-

v2(ox

+

oy)ÿ]

Lu

-

v)

ox

-

v

oy]]

Analogamente

,

ey

ÿ

1

g

-V

LU

~

v)oy

-

vox[]

Podemos

colocar de

forma

mais

conveniente:

1

ex

=

Ei

(Ox

-

v i

oy)

1

-

êi

(oy

-

Vl

QX)

onde

Ei

( l -v<)

V

e

Vl

'

1-v

0

efeito

de

distorção e

desacoplado

e

então

yxy

=

Txy

_

2

(1+v)

Txy

Observflt,-se

que

ÿ

=

2

£

1

£

e

ass im,

2

( l+Vi

)

yxy

=

 

r—

Txy

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>133

Escrevendo sob

a

forma

matr ic ial

e

invertendo

temos

ox

Oy

Txy

Ei

(1-ví)

1

Vi

0

Gx

Vi

1

0

<

ey

Estado

Plano

de

defor

_0

0

(1-v)

2

J

_yxy_

maçao

Observa-se

que

a.matriz

acima

tem a

mesma

forma

da

matriz

para estado

plano de tensões,

trocando-se

JE

por

JSi

e

v

por

Vi.

Genericamente vamos

ter

o

= E

e,

válido

para

os

dois ca

sos

onde

E tem

a

seguinte

forma:

Eu

E

12

0

E

-

E

21

E

22

0

_G

0

E

33

(

s imé

tr

ica)

1

H

2.3.

Equações

Diferenciais

de Equilíbrio

Seja

um elemento

in f

init

es ima

1 com

espessura

t.

At.

4k

v*

+

*4 v

Fx

Fy

Forças

por

unidade

de

vo

lume

1_|.

3ft.

X

Desprezando os

termos

de

ordens

superiores

temos

EMz

=

0

-*ÿ

Txy

dy

t

dx

-

ryx

dx

t dy

=

0

Txy

=

Tyx

EFx

=

0

-

Ox tdy

+

(ox

+

dx)

t dy

-

Txy

t

dx

+

T

x

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13*1

+

(Txy

+

dy)

td x

+

Fx

dxdyit

«=

0

9

_o_x

8x

+

-J2Z

+

Fx

8y

iFy

=

0

ax

t

dx

+

(ay

+

dy)

t dx

-

Txy

t dy

+

(Txy

+

t

dy

+

+

Fy

dx

dy

t

=

0

ÿ

+

  IF

'

=

o

ÿ.3

.

Matriz

de

Rigidez

do

Elemento

Finito

Triangular

de

Defor

maçao

Constante

(k)

Seja o

elemento

finito

abaixo,

util izado

para

discreti-

zar

o

meio

continuo.

-L

*1

U1

.

f

XI

V l

fy

i

U2

v2

'4

fx2

y

fy

2

U3

fx

3

_v

3_

l fya

-f

X*/4a

f

=

k

d

Fontos Nodais

1

(xi

,

y

j

)

2

(x2

,

y2>

3

(x

3

,

y

3

)

Queremos

determinar

k

M.3.1.

Matriz das

Funções

de

Forma

(N )

Para

o

caso

plano

dada no

tem dois

deslocamentos

(graus

de l iberdade)

.

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 135

A

cada elemento ficam,

então,

associados

6

graus

de

li

berdade

.

Vamos assumir

que

tanto

o

deslocamento

quando

v

va¬

riam

linearmente

dentro

do

elemento

,

is to

é,

na

forma

mais

sim¬

ples

.

Desse

modo

:

u

=

aj

+

a2X

+

a3y

v

=

aÿ,+

a$x

+

asy

As deformações

dentro do

elemento

ficam:

EX

9u

 3Í

=

az

3v

ey

=

-ÿ

=

a6

3u

3v

Yxy

=

17

ãí

a

3

+

a

5

(dai

o

nome

  triângulo

de

deformação

constanteÿ)

Poderíamos

representar

matr

icialmente

:

TuCx.yri

Lv(x,y)J

1

x

y

0

0

0

0 0 0

1

x

y

u(x,y)

=

X

a

(1 )

a i

a

2

a3

a

i,

a

5

Para

os

pontos

nodais

temos:

{::}ÿ

{::}ÿ

1

X I

yi

0

0 0

_0

0 0

í

XI

yj_

~1

X

2

y

2

0 0

0~

_0

0 0

1 X

2

yz_

~1

X

3

y

3

0 0

0~

_0

0 0

1 X

3

y3_

.

a

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Condensando em

uma

mesma

matriz

436

ui

vi

u2

V

2

U

3

V

3

ÿ

s

~1

XI

yi

0

0

0

~

~ai~

0

0

0 í

xi

yi a

2

1

X

2

y2

0

0

0

<

a

3

>

0

0 0

í X

2

y2

at»

1

X

3

y3

0 0

0

as

_0

0

0 í

X

3

y

3_

_

a

6_

d

=

C

a

Podemos

obter

a

em

função

de

d:

(2 )

onde,

_

1

a

=

C

d

(x?y

S-X3y

t)

0

(-x

>

y

3

+

x

jy

)

)

0

(xjyj-xjy

)

)

0

(y

7-y

a

)

0

(y

j-yi

)

0

(yi-y2>

0

(X3-Xj)

0

(x

J

-x j

)

0

(Xj-X

)

0

0

(>:?y3-x

jy

2)

0

(-X)

y

3+x

3y

J

;

0 (xi

y

í-x

2y

1

)

0

(yj-y

3)

0

(y

3 -y

1

)

0 (y

i

-y

2)

0

(X3-X2)

0

(X1-X3)

0

(

X

2

—x )

)

onde

A

=

i

det

xi

y

i

1

x2

y2

1

X3

y

3

=

ãrea

do

triângulo

Substituindo

(2)

e (1) ,

temos

òs

deslocamentos

no inte

rior

do elemento

em

função

dos

deslocamentos

nodais:

_

i

u

(x

,

y

)

=

X C

d u(x,y)

= N

d

[:}ÿ

Na

0

N2

0

N3

0

0

Ni

0

N2

0

N

3

N

-»ÿ

é

a matriz das

fun-

r-,

  I

çoes

de

forma

ui

V]

U

2

V

2

UB

V

3

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437

As

funções

Ni

sao

as

funções de

forma:

1

N

i

=

N2

x2y

3

l

x2y

3

(x

2y

3

-

y3x

- x

2y

+

x3y)

i

ÿ

(y3x

-

x3y)

N

3

=

y

ys

4.3.2.

Matriz

que

Relaciona

Deformação

com

Deslocamentos

Nodais

(B)

As

deformações

dentro

do

elemento

ficam

determinados

pe

la s

relações

deslocamentos

x

deformações

(vide

item

Aj.2.1).

£

=

ID

u

e

-

I)

N

d

£

=

I

X C~

1

d -+

e

=

B

d

onde

D e

um

operador

diferenciação.

Assim,

B

=

1)

X

C

_

1

B

=

3/ax

o

d/dy

0

d/dy

3/9x

1

0

X

o

y

o

o

í

o

x

0

y

b

=

2A

B

=

0

1

0

0

0

0

0

0

0 0

0

1

_0

0

1

0 1

0

1

.

C

(y2-y

3)

0

(ys-yi)

0

(y

j

-ya)

0

0

(x

3

~

X

2

) 0

(x

J

-Xj

)

0

(x2-xi )

(

X

3  

X

2

)

(y2-ys)

(x

j

-x

3

)

(y

3-y

1

)

(x

2-X 1

)

(yi-y2>

A

area

do

elemento

tr iangular,

Outra maneira de

calcular B

seria

por

B

=

B)

N

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Í33

,E»(y

2-y

s)

E

lj(

*

J -

*

2

)

E>i(y»-yi

)

E

12ÿ*

1

~x

3

)

En<yi-y2>

Eu(x,-v,;

E«(y

2ry

j

)

E2(x,-x

j)

E2)(yj-yi j

E

22ÿ*

)

3

)

E

2i(y

j

~y

2

)

E

22 (

x

?

-

X

,

)

Ej3(Xj-Xj)

E3jCy2-yj) ES3<Xl-Xi)

E

33Cy

a

-y

i

>

E33<X2-X)

)

E33<y

i-y

?)

A

area

do

triângulo

£{,3.4.

Determinação

da Matriz

de

Rigidez

por

Aplicaçãodo

Principio

dos Deslocamentos Virtuais

(PDV)

Este

principio

diz que:

 0

trabalho

virtual

realizado

pelos

esforços

externos é

igual

ao

t rabalho

virtual

realizado

pelos

esforços

(ou

tensões)

in

te rnos,

se o

sistema

estiver

em

equilíbrio,

e se

os

desloca¬

mentos

virtuais

internos forem

compatíveis

com

as

deformações

virtuais

internas .

0

princípio pode

ser

expresso

por:

equilíbrio

l

«3 D

F

=

<5e

o

dV

ÔW F

-

=

ÔU

V

A

compatíveis

(3D

= deslocamentos

virtuais

externos

F

=

forças

externas

de

=

deformações

virtuais

internas

o

=

tensões

internas

Como

o campo

de

deslocamentos

virtuais

(e

corresponden

te s

de

deformações)

é

arbitrário

e

s

empr

e

escolhido.

compatível ,

a

imposição

do

PDV

estabelece

uma

condição de equi

l íbr

io

para

o

campo

de

forças

(e

correspondentes

tensões)

.

Como

as tensões

podem

ser escritas em

função

dos

desloÿ

mentos

nodais,

a imposição

do

PDV

leva

a

uma

relação

entre

for¬

ças

externas

(nodais)

e

deslocamentos

nodais

que

satisfaz

o

equi.

l íbrio global

do

elemento.

Esta

relação,

representada

pela ma¬

triz

de

r igidez

do elemento,

leva

também em

consideração

a lei

de variação assumida

para

os deslocamentos

dentro

do elemento

eOCR por Emerson Leite - www.unna.eng.br 

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suas

propriedades

elásticas.

No caso

do

elemento

triangular

temos:

F

-*ÿ

f

= |fxi

G

+

C

=

Ox

fyi

oy

fX2

Txy

>

f

y2

f

X3

f

y

s_

Como

temos

forças

externas nos nós os

deslocamentos

virtuais

externas

que

interessam

os

deslocamentos

virtuais

nodei

is :

6

D

6

d

ôuil

ôe

ôe

e

f~ôex

6vi

ôey

ÔU2

_ÿÿxy

6v

2

6u

3

ÔV3

0 campo

de

deslocamentos

virtuais

escolhido

á

tal

que

ôe

= Bôd

sendo

que

B

foi .definido

anteriormente

e

corresponde

a

uma variação l inear

dos

deslocamentos

virtuais

dentro

do

elemen

to.

Este

campo'

ã

compatível dentro

do

elemento.

Impondo

o

PD V

temos:

ôd

<5

d

Ôd

ôd

ôe

o

dV

T

f

-

f

~

~

Jy

dT

f

-

}

-

Jy

dT

f

=

í

J

v

dT f

-

ôdT

ff

BT E

B

dvl

d

ÔdT

BT

o

dV

ôdT

BT

E

B d

dV

«w

f*.

Podemos

eliminar ôd

pois

iarbitrário

e

pode

ser

difeÿ

rente

de

zero.

Como

pode

ser

observado

nos

itens

anteriores,

as

matriÿ

zes

B e E são constantes

dentro

do

elemento.

Assim:

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B

E

B

t

A

d

s.endo

t a espessura

do

elemento

e

A

=

*2

det

1

xi

yi

1

x2

y2

1

X3

y

3

area

do

triângulo

A espessura

t

adotada

no

caso

plano de

tensões

?

a

re ¬

a l .

No

caso de

estado plano

de

deformação

deve-se

.

adotar

t

=

1

e

obter

os

resultados

por

metro

de

comprimento

(de

barra¬

gem

por

exemplo)

.

Da

relação acima

tiramos:

f

=

k

d

k = B

E

B

t

A

-6x6

k

é

mostrado na

página

seguinte

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iqz.

i

N

vu

X

I

\w

+

X

I

>>

i

X

I

ur

\U

+

i

x

i

i

P)

U*

+

<

o

M

DC

H

Y*3

£

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V )

fs

I

X

I

ur

uf

i

X

I

ur

i

X

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K

»-c

CM

ur

r-t

>>

X

I

UT

x

i

i

UT

+

Ui

P-.

IT

>S

v-/

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ur

+

X

x

«T

ur

+

/-V

tT

cc

Pm

P-.

I

Ui

+

P».

I

Pm

I

Ui

X

I

Pm

I

X X

1

I

1

X

X

u\

+

ur

i

.

Ui

+

1

CM

1

x~

CM

ÿ>

1

1

M

X

Is

y,-«

1

N

m

1

1

V

ur

4

1

~

/ÿs

1

•M

ts

1

1

1

 

ÿ.

w

>T

ÿ M

w

*

x

K

x

1

1

1

 cm

1

IS X*

>L

-c

K

x~

I

~

m

m

Vu

Uf

ur

ttf

+

i

+

r

K

Is

1

i_

i 1

1

n

p-> ÿ»

N,/

1

xN

IS

w

y—s

/-M

MMl

1

x

>T

x

CM

Pm

l_

i 1

1

x

ÿT

*-|

S

1

x~

-_

ÿ»

if

x*z

>

1

«X

m

N

IT

uf ur

ur ur

_

+

_ 4

ÿ-N

l

/- N /-s

«kl

Is

1

>T

i

is

i

CM

ÿ»

i

1

IT

1

ÿ

N

X

IT

is

Is

1

>-ÿ

n

u/

1

X

V-P

y- s

i

«V

Is

1

1

.

it

X

1

>T

i

X

1

1

-

>

»ÿ<

X

CM

X

X

S-'

IT

1

Xm

>-ÿ

IT

1

**

Ui

1

UT

.

IT

\u

4

_

+

C-M

I

ÿ

'

£

i

XN Is

1

i t—

5-.

CM

>>

IT

1

*

CM

>>

<ÿ N

/-s

1

i

 

x

»

x~

x~

1

IS

1

1

«*>

X

CM

X

CM

X

1

S

I-*

V_/

1

w

IT

1

CM

IT

VT

,

IT

\u

ur

UT

1

ÿ**N

+

4

IT

ÍS

I

CM

X

ÿ N

IT

>>

CM

1

'cm

IT

CM

>M

X

S_ÿ

1

is

M/

Is

M X

CM

?s

1

ÿ**N

X

1

»>x

X

,

i

CM

X

1

1

>*

CM

X

CM

X

IT

X

'

N-'

w

,

ur

uf

,

uf uf

•c

jj|<r

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4M3

kA.

Resumo e Conclusões

0 que

mais queremos salientar

ao

estudante

que

pela

pr

i

meira

vez

se depara

com

o método

dos

elementos

finitos

(MEF)

e

a

poderosa

ferramenta

que

este

representa .

0

grande

problema

do

engenheiro

estrutura l

estaria

em

estabelecer

condições

seguras,

práticas

e

económicas

de

um

sis

tema

estrutural

deformável

resistir aos

esforços

e

solicitações

que

lh e

são impostas.

Em

outras palavras,

o

engenheiro

deve

esta

belecer

relações

entre

as

solicitações

e

os

deslocamentos e

de¬

formações

e

verif icar

se

estes

deslocamentos e

os

esforços

inter

nos

(ou

tensões)

atendem as

condições

acima

descritas.

Quando

o

sistema

estrutural

é

composto

por

elementos es

truturais

basicamente

unidimensionais (quadros,

grelhas,

etc.)as

relações

f

orças-deslocamentos

podem ser

determinadas

uti l izando-

se as

hipóteses

simplif icadoras

da

Resistência

dos

Materiais.

Pa

ra

sistemas

contínuos,

ou

para

problemas

mais

gerais,

a

análise

estrutura l

pode

ser

feita tendo

como

base

a

Teoria da

Elasti¬

cidade

.

As

equações

da

teoria

da

elasticidade,

exemplificadas

p-e

las

equações

fundamentais

do

caso

plano,

elástico

e

l inear

mos¬

tradas no

item

ÿ.2,

teriam

que

ser

integradas

ao

longo do

meio

contínuo

e,

depois

de introduzidas

as

condições de

contorno,

fo r

neceriam

as

relações

desejadas.

Esta

solução,

análitica,

requer

um trabalho

matemático

enfadonho

e,

por

muitas

vezes,

virtualmen

te

impossível

de

ser

concluído.

0

MEF

vem apresentar

uma

solução

numérica

e

ÿ

aproximada

para

o

problema introduzido

pela

teoria

da

elasticidade.

No

en¬

tanto,

o

engenheiro

tem

controle

sobre

o

grau

de

aproximação

quan

(to

se

deseje,

tendo

como

l imites o

custo

e

a

capacidade do

ferra

mental

computacional

disponível.

No

MEF

o

meio

contínuo

é

discretizado

em

pequenos,

mas

f in i tos,

elementos,

onde

se

estabelece

de

forma

aproximada as

re

lações entre

as

forças

sobre os

nós

do

elemento e

os deslocamen¬

tos destes nós.

0

importante

a

se

observar

e que,

uma

vez

estabeleciÿ

das

estas

relações

a nível

de

elemento,

o

agrupamento dos elemen¬

tos ,

recompondo

o

meio

contínuo,

e

a

consequente

determinação

das

relações

f

orça-deslocamento

(aproximada s)

a

nível

de

estrutura

se

processam de

maneira

exatamente

análoga

ã

que e

feita

para

o ca-

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so

de elementos

unidimensionais

(quadros,

grelhas,

etc.)»

As

con

diçoes

de

contorno também

são

consideradas de

forma

análoga.

0

grau

de

aproximação

depende

do

número de

elementos

que

são

considerados:

quando mais,

mais

próxima

da

solução

real

esta

a

resposta

pelo

MEF.

No

entanto

quanto

mais

elementos,

mais graus

de

liberdade

tem o

problema e a

solução

torna-se mais

cara e de

difícil

implementação

pratica.

0

engenheiro,

então, deve

estabe¬

lecer

o

grau

de

precisão

tendo

como

parâmetros

de um lado

os

re ¬

sultados confiáveis

e do

outro o

custo

e

a

implementação

prática

da

análise.

Em

seguida

sao resumidas as

principais

considerações

do

MEF

no

que

diz

respeito

a

condições

de

equilíbrio,

a

compatibi l i

dade

de

deslocamentos

e

ãs

leis

constitutivas

do

material,

e

em

que

a

sua solução

diferencia

de

uma

solução analítica

do

mesmo

pro

blema

pela

teoria

da

elasticidade:

1Ç)

Os deslocamentos

dos

pontos

do

meio

contínuo

pelo

MEF te m

ca

ráter

aproximado

em

relação aos

deslocamentos

reais dados

pe

la

teoria

da

elasticidade. Uma lei

de

variação

á

suposta

para

estes

deslocamentos

dentro

de

cada

elemento.

Por

exemplo,

no

caso

do

elemento tr iangular

de

deformação

constante

é

assum_í

da

uma

variação

l inear para os

deslocamentos

dentro

do elemen

to.

A

função

de

deslocamentos muda de

elemento

para

elemento,

mas,

neste

caso,

sempre

de

forma

l inear.

29)

As

condições

de compatibil idade

de deslocamentos dentro de

cada elemento ficam

satisfeitas

se as

funções que

interpolam

os

deslocamentos

dentro

do elemento

forem

contínuas.

39)

Compatibilidade

de

deslocamentos

de

um elemento

para

outro e

forçada

somente

nos

nós,

o

que

e

óbvio:

os elementos são co¬

nectados uns

com

os

outros

pelos nós.

49)

Compatibil idade de deslocamentos pode

ou nao

ser satisfeita

ao longo da

fronteira

entre dois

elementos. Isto

vai -depen¬

der da função

de

interpolação

escolhida

para

os

deslocamentos

e

do

número

de

nós

(graus

de

l iberdade)

na

f ronteira.

Assim

á

que

no

caso

de

elementos

triangulares

com

variação

ljl

near para os

deslocamentos

as fronteiras

permanecem retas

de ÿ

pois

de

deformadas,

e

a

compatibilidade

forçada

nos nós

implica

na com¬

patibilidade

ao

loneo

da fronteira como

mostrado abaixo:

J

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145

forma

inicial

----

orma

depois

de

defor

mado

Se

os

deslocamentos dentro

do elemento

fossem

aproximados

por

funções de

maior

ordem

perderiam

ocorrer

aparecer

 vazios na

fronteira,

não

satisfazendo

a

compatibilidade.

Isto

é

mostra

do

abaixo.

 vazio

Elemento

tr iangular

com

deslocamentos do

29

grau

Elementos

que

satisfazem

automaticamente

compatibilidade

ao

longo da

fronteira

são

chamados

elementos

  conformes

ou

com

pativeis

. Os

que

nao

sarisfazem

sao

chamados

 nao-conf

ormes

 

ou

incompatíveis

.

Outros

exemplos

de

elementos

conformes:

Frontei¬

ra

compa

tivel

.

Triangulo

baseado

em

função

de

deslocamentos

do

29

grau

(2

graus de

l iberdade por

nó)

(uma

parábola

do

29 grau

f ica

definida

por

3

pon

to s

)

.

ti-

Elemento

retangular

chama¬

do

  bi l inear :

Fronteiras

permanecem

retas

depois

de

deformadas.

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7/24/2019 O Método Da Rigidez Direta Sob Um Enfoque Matricial

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w

u(x,y)

 ai+

B2X

+

a3y +

ai»x

y

v(x,y)

*

as

+

aex

+

ayy

+

aex

y

Elementos

nao-conf

ormes

podem

ser

aceitos

e

em

alguns

casos

podem até

fornecer

melhores

resultados

que os

elementos

com

patíveis.

59)

As

leis constitutivas do

material (relações

'tensões-def

orma

çao

a

=

E

e)

são   extrapoladas do

.nível

infinitesimal,

como

são aplicados

pela

teoria da

elasticidade,

para

o

nível

de

elemento

finito.

Os

resultados

desta

 extrapolação

são

as

relações

entre

as

forças

nodais do

elemento e

os

deslocamen

to s

nodais,

relações

estas

representadas

pela

matriz

de

ri¬

gidez do elemento

(k)

,

tal

que:

f

=

k d

(k

=

jvol

BT E

B

dV)

Estas

relações

f

=

k

d

são

tais que

satisfazem o equilíbrio

global

do

elemento

e

são

determinadas tomando

como

base

a

lei

de

variação

escolhida

para

os

deslocamentos

dentro do

elemento.

69)

As

forças

que

atuam

dentro

do elemento

são

transportados

pa

ra

os

nós

consistentemente com a

lei da

variação

assumida pa

ra

os

deslocamentos.

79)

As equações

diferenciais

de

equilíbrio

da

teoria

da

elasti¬

cidade normalmente

não

são

satisfeitas dentro do

elemento.

No

caso

de

elementos

de

deformação

constante,

e

como

não

atuam

forças

dentro

do

elemento

estas

equações

(mostradas

a

baixo)

ficam

satisfei tas.

l£x

+

3TX2

=

0

g

ay

+

atxy

ox

9y

3.y

3x

A

nível

global,

no

entanto,

as

tensões

dentro

de

cada

ele¬

mento

tendem

ã

resposta

correta

(que

satisfaz

as

equações da

teoria

da

elast ic idade),

como

por

exemplo

o

que é

mostrado

abaixo

:

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m

Seção

A-A

ÇÍÿx)

Correto

ÿ

Aproximado

(MEF)

i

89)

Equilíbrio

normalmente

não é

satisfeito

de

elemento

para

ele

mento.

Por

exemplo na

fronteira

entre

dois

elementos

trian¬

gulares

as

tensões

de

um

lado

são

diferentes

da

do outro,

co

mo

mostrado

abaixo.

99)

As

condições

de

equilíbrio

são impostas

a

nível

de nõ ,

isto

e,

equilíbrio

de

forças

(e

momentos)

nodais e

s a t

i

sf

ei

to

.As

equações

f inais a

nível

de

estrutura K

D

=

F

são

equações

de

 

equilíbrio

nodal,

e

os

deslocamentos

D

(solução)

são

tais

que

resultantes de

forças

e

momentos

nos

nós

são

nulas.

109)

Condição

de

contorno

em

deslocamentos e

forças

no

contorno

do

meio

continuo

são

impostos

somente

aos

nos

do

contorno,

co

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14*

Finalmente,

gostaríamos

de

salientar

alguns

aspectos

que

diferenciam

a

análise

de elementos

f initos unidimensipnais ,

(4quadros,

grelhas,

etc.)

da análise

para

elementos

bi

ou

tridi¬

mensionais.

1)

As funções

que

interpolam

os

deslocamentos dentro

do

elemen¬

to de

quadro

são

as funções

exatas

(dentro

das hipóteses

da

resistência

dos

mater iais)

quando

temos

barras

:p r ismátic

as

(propriedades

constantes ao

longo

do comprimento

e

carrega¬

mento

nos nós

(barras

descarregadas).

2)

Por

esse motivo,

e

para barras

prismáticas,

a

matriz

de rigi

dez

do

elemento de

barra representa

realmente

(sem

aproxima¬

ção)

as

características

de

r igidez

do

meio

na

região

do

ele¬

mento.

3)

Também

para barras

prismáticas,

as

forças

que

atuam

ao

longo

das barras

e

que

sao

transportadas

para os

nós

(forças

equi¬

valentes

nodais)

são

iguais

ã

forças

de

engas

taraento

perfei¬

to

com

sentidos

opostos.

4)

Por esses motivos

(1,'

2

e 3 ),

a

análise

da

estrutura

para

as

cargas

nodais

combinadas

(cargas

nodais mais

forças

equiva¬

lentes

nodais)

tem como

resultado

para

os

deslocamentos

no¬

dais

os

valores

exatos

(dentro

das

hipóteses

da

resistência

dos

mater ia is)

.

5)

No

caso

específico

das

estruturas

compostas por

barras,

as

tensões internas (esforços

internos)

são

determinadas

pela

ma de

dois

casos:

(I)

Análise

da

estrutura

para

as

cargas

nodais

combinadas.

(II)

Esforços

internos

devido

ãs

cargas

que

atuam

ao

longo

das

barras

e

forças

de

engastamento perfei to.

Os

esforços

internos

resultantes são

exatos.

No

caso

dos

elementos

f initos

bi

ou

tridimensionais

somente

a

fase

1

é

feita

na

análise.

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5.

REFERÊNCIAS

01

-

  Structural

Engineering .

White,

R.N.;

Gergely,

P;

Sexsmith,

R.G.

Volumes

1

e

2

(Edição

Combinada),

02

-

 Matrix

Analysis

of Framed

Structures ,

Weaver,

W.jGere,J.

M.

2a.

Edição.

03

-

 Ma trix S t ruc tu ra l

Analysis .

Mc

Guire,

W,

;

Gallagher,

R.

04

-

  Matrix

Methods

of

Structural

Analysis ,

Wang,

C.K.

05

-

 Concepts

and

Applications

of

Finite

Element Analysis .

Cook,

R.D. 2a.

Edição.

06

-

 Matrix

Structural

Analysis ,

Meek,

J,L,

07

-

 Structural

Systems

Statics,

Dynamics and

Stability .