o melhor cérebro da sua vida: segredos e talentos da...

O Melhor Cérebro da sua Vida: segredos e talentos da maturidade (2010, 2011)

Barbara Strauch (1951—2015)

Programa de Aceleração da Erudição (PAE)

Antonio Pitaguari

Foz do Iguaçu, 25 de outubro de 2015

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NÃO ACEITE CRENÇAS. QUESTIONE AS VERDADES.

LUCIDEZ É ESCOLHA.PRIORIZE EXPERIÊNCIAS PESSOAIS.

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O melhor cérebro da sua vida: segredos e

talentos da maturidade

Barbara Strauch

MINIBIOGRAFIA

Barbara Strauch

Autora, reporter e editora jornalística estadunidense. Nasceu em Evanston, Illinois (Frederic Strauch, Jr., engenheiro

elétrico, e Claire Christiansen, repórter). Depois se mudou para a Califórnia.

Bacharel em inglês pela Universidade da Califórnia, Berkeley. Trabalhou para jornais na região de New England, na

Venezuela, e Houston, antes de ingressar no New York Newsday, onde se tornou editor sênior.

Em 1995, New York Times, editor-assistente de ciência, 2000 editora de saúde, editora-chefe em ciência de 2011 a 2015.

Dessoma, 15 de abril de 2015, aos 63 anos, em Nova York, câncer de mama.

Foi casada com Richard Breeden, com quem tinha dois filhos.

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Barbara Strauch

Carreira de Barbara Strauch Pulitzer de 1992: cobertura de descarrilamento de Metrô

em Manhattan, com cinco mortos e mais de 200 feridos.

Pulitzer finalista em 2014.

Temas: mudanças na indústria da saúde, avanços na investigação farmacêutica, aumento dos custos dos cuidados de saúde, seguro saúde, a política de assistência médica, evolução das funções médicas e de hospitais, cuidados com o paciente, crianças com doença mental, além de investigação sobre o câncer.

Outras coberturas em ciência: Higgs boson, a chamada partícula de Deus.

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Barbara Strauch

Obras:

—— (2003).The Primal Teen: What the New Discoveries about the Teenage Brain Help Us about Our Kids. Doubleday. ISBN 9780385503396.

—— (2003).Why are They So Weird?: What's Really Going on in a Teenager's Brain. Bloomsbury. ISBN 9780747563167.

—— (2010).The Secret Life of the Grown-up Brain: The Surprising Talents of the Middle-Aged Mind. Penguin. ISBN 9781101190081.

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Capa dos livros



Barbara Strauch

Estrutura da obra

IntroduçãoMudança no panorama da meia-idade

I Os detentores do poderII O funcionamento internoIII Cérebros mais saudáveis

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Barbara Strauch

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Sumário

IntroduçãoMudança no panorama da meia-idade

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Introdução

Depois dos adolescentes, a demanda pelos cérebros de meia-idade.

Distrações: que vim fazer aqui? Sobre o que eu falava?

Boas notícias nas neurociências: cérebro se reorganiza e melhora.

Deficits graves só depois dos 70...

Memória declina, mas juízos, entrelaçamento de conhecimentos e discernimento ampliam.

Tempos mais felizes embora declínios diversos, ex: memória e velocidade de processamento.

Não há perda de neurônios como se suspeitava. Mielina continua a ser produzida.

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Harrison Ford, 64, meia-idade?

Meia-idade: quando?

Introdução: 40-68

Veja (2010): 35-58

HSR (2003): 40-65

Epílogo: Homens: 58-73; Mulheres: 63-78

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Bilateralização.

Reserva cognitiva.

Como aproveitar?

Intervenções:

Exercícios físicos

Nutrição

Treinamento cerebral

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I Os detentores do poder

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1 Estou perdendo o juízo?

Dois cérebros de meia-idade, três livros errados...

Contradição, paradoxo

Episódios somem dos neurônios, perda da capacidade de concentrar

vs

Vitalidade, capacidade, inteligência, identidade própria, talentos, expertise cognitiva, aptidões continuam a crescer, maturidade cerebral

Diferenças entre demência e envelhecimento

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2 O melhor cérebro da nossa vida

A cultura retrata o envelhecimento como sucessão de perdas

Adulto jovem não é o pico do funcionamento cognitivo

Melhores resultados na meia-idade do que em qq outra época da vida

Aptidões: vocabulário; memória verbal; habilidade numérica; orientação espacial; velocidade de percepção; raciocínio indutivo.

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O físico e o cognitivo não andam juntos.

Melhora atual. Pessoas com 74 anos avaliadas hoje tem melhor resultado do que as avaliadas 16 anos antes.

Tendência de queda nas medidas gerais de deterioração cognitiva nos indivíduos:

1993 = 12,2% ; 2002 = 8,7%,

ou seja, queda de 3,5%.

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Controladores aéreos obrigados a se aposentar: aos 55 no USA, e aos 65 no Canadá.

Mais velhos perdem na velocidade de processamento mas ganham em orientação visual e manejo da ambiguidade (lidar com informações conflitantes).

Pilotos mais velhos também se saíram melhor.

Expertise não de velocidade mas de conteúdo. A Velocidade não fundamenta as demais aptidões.

Alto nível de habilidade requer 10 anos de prática.

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Desenvolvemos recursos compensatórios. O arremessador compensa a força com outros tipos de lançamento, curva, sliders, breaking balls e outros truques.

O caso do pianista Arthur Rubinstein, diminui o ritmo para criar contraste mais marcante.

Experiência e autoconfiança.

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3 Um lugar mais animado

Mais felicidade ao envelhecer. Estado de humor melhora.

Antes se imaginava que envelhecimento = emoção lenta. Errado. Emoções se mantêm intactas e são mais robustas do que outras aptidões.

Testes mostram que na meia-idade se recorda mais imagem positiva do que negativa.

Exemplo: o dia foi ótimo. Jovem: o dia foi ruim, briguei com fulano...

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3 Um lugar mais animado

Os melhores cérebros tendem para o positivo.

Mais consciência da vida e do tempo restante, logo muito mais importante manter a estabilidade emocional.

Maior atenção aos aspectos mais significativos da vida.

Com tempo limitado o afeto assume a primazia.

Entusiasmo com a vida.

Hipótese da avó: homens e primatas com avós vivas e úteis tem vida mais longa.

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4 Experiências. Discernimento. Sabedoria.

Tarimba social para julgar o caráter dos outros.

Controle afetivo, destreza mental e experiência de vida.

Equilíbrio emocional. Regulação afetiva aumenta com a idade

Neuroeconomia: maior competência do cérebro para tomar decisões financeiras na meia-idade.

Sabedoria: mescla especial de coração e mente.

William James, 1890: “sabedoria é a arte de saber o que deixar de lado”.

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Em caso de injustiça, pessoas mais jovens reagem com raiva, enquanto as mais velhas sentem raiva e tristeza.

Sabedoria = considerar as várias ramificações de determinada situação buscando visão ampla e ponderada.

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Escala para medição da sabedoria:

1. Cognição: desejo de saber a verdade e enxergar meios-tons, em vez de tudo em preto e branco. Qualidade da tomada de decisões a despeito da imprevisibilidade da vida.

2. Reflexão: capacidade e disposição para perspectivas diferentes.

3. Afeição: nível de solidariedade e compaixão.

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Nível de egocentrismo: fator mais decisivo para prever a sabedoria.

Pessoas que se concentram em algo fora delas mesmas.

Pessoas sábias obtiveram pontuações baixas no egocentrismo.

Os que se interessavam primordialmente por eles mesmos tiveram notas baixas na escala de sabedoria.

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Sabedoria não se desenvolve de modo automático.

Nossa sociedade glorifica os que buscam ganho pessoal e dinheiro. Poderia fomentar a sabedoria.

Capacidade de reconhecer padrões, antecipar situações, futuro provável e agir de modo apropriado.

“O cérebro é reconhecedor de padrões por excelência”

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Paradoxo da Sabedoria: maior dificuldade com exercícios mentais cansativos mas cada vez mais capacidade de uma espécie de “mágica mental”.Solução brota, sem esforço, coerente, espontânea...

Essência, intuição ou faroNos concentramos menos em unidades individuais e passamos a buscar grupos, categorias amplas.A memória literal declina mas a memória de essência continua melhorando até mesmo em idades avançadas.

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Massa cinzenta (comum outros animais)

Massa branca (responsável pelas habilidades humanas).

Feita de mielina, revestimento externo de gordura, integra e permite o crescendo cognitivo.

Neuróglia. Continua a aumentar na meia-idade.

Pico aos 50 anos, continua a crescer até os 60.

Crianças e a mielina nos neurônios do córtex motor.

Falta de mielina na esclerose múltipla

Banda larga.

Vulnerabilidade às toxinas.

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5 A metade em movimento

Pesquisa sobre a meia-idade é nova, original.

Precursores, porém ultrapassados:1. Elliott Jaques (1965): pintores mudavam o estilo no ponto intermediário da vida. Sentimento de perda e depressão. 2. Gail Sheehy (1977, Passagens: Crises previsíveis da vida adulta).3. Daniel Levinson (1986, As estações da vida do homem)

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5 A metade em movimento

Ratos adultos e soltos tornavam-se mais inteligentes que outros em gaiolas maçantes = cérebro adulto altera e melhora funcionamento.

Neuroplasticidade: ações modificam a arquitetura do cérebro.

O mito da síndrome do ninho vazio. Os pais, embora os filhos não reconheçam, ambos melhoram com a saída de casa dos filhos...

Satisfação com a independência dos filhos...

Liberdade.

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II O funcionamento interno

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6 O que muda com o tempo

No pântano do Nomes Esquecidos

Na ponta da língua...

O esgarçamento nas bordas

Ocorre desde os 35 anos de idade (ou antes).

Parte mais constrangedora e preocupante.

Irrupções: voltam a lembrança quando não precisamos mais...

O problema é de recuperação e não de armazenamento.

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O vocabulário melhora com a idade.

Pessoa de 70 anos tem vocabulário melhor que uma de 20 ou 30.

Capacidade verbal melhora.

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Distrações

O que eu vim buscar na cozinha?

Autoacusações...

Contudo existe substrato fisiológico.

Memória episódica.

Não lembra o que leu antes...

Deixa o fogo ligado...

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Capacidade de concentração.

Função crucial do cérebro: bloqueia e inibe irrelevâncias.

Mais velhos se sobrecarregam com interferências, tendo dificuldade para ignorar as dispersões.

O mecanismo de bloqueio do córtex pré-frontal não entra em ação e permite as dispersões.

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Poderes cerebrais divergentes

Estudos sobre meia-idade exibem variabilidade espantosa.

Alguns cérebros com clareza cristalina, outros opacos e a maioria fica em ponto intermediário.

Duas categorias: comprometidos pela idade e os não comprometidos.

Pergunta crucial: por que alguns envelhecem bem e outros não?

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Pergunta crucial: por que alguns envelhecem bem e outros não?

Declínio seletivo da massa branca.

A mielina continua aumentando durante a meia-idade.

Em algumas pessoas pode ocorrer erosão em áreas seletivas.

O cérebro encolhe 2% por década. Os lobos frontais são os que mais sofrem no envelhecimento.

A principal característica no envelhecimento não é o declínio mas a variabilidade.

As diferenças individuais no volume cerebral e integridade da massa branca está ligada ao desempenho cognitivo.

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7 Dois cérebros são melhores que um só

Dentre as habilidades singulares do cérebro a mais estranha ou promissora:

Bilateralização

Truque neurológico.

Compensação de deficiência.

Superativação de cérebros mais funcionais.

Atividade frontal maior do que em jovens.

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Os jovens usaram apenas o lado esquerdo para aprender as palavras. Depois passaram para o lado direito a fim de recuperar a lembrança. Um lado do cérebro de cada vez.

Os velhos usaram o cérebro de maneira nova. Usaram os dois lados para executar a tarefa.

Não só no envelhecimento, mas os cérebros de mais alto desempenho o faziam.

Contraria a ideia de achar que o cérebro mais velho deveria agir como o mais novo.

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Reorganização, otimização e plasticidade funcional duradoura.

Adultos bilíngues = menor declínio cerebral.

Maior uso do cérebro = melhores condições.

Hemisférios entrelaçados = padrões e ideias amplos.

Idade é vantagem enorme nas áreas de edição, direito, medicina, treinamento e gerenciamento.

Integração neural concilia pensamento e sentimentos.

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A saúde do cérebro depende dos genes que por sua vez dependem do meio = toxinas, exercícios, alimentação, traumas na cabeça e doenças.

Os perfis são semelhantes antes dos 40 e depois dos 73. O grupo mais variável situa-se na faixa central.

O envelhecimento do cérebro depende não apenas do genes, mas da combinação do DNA com o estilo de vida.

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8 Capacidade mental extra

Como tirar proveito e manter o cérebro bem?Os “escapulidos”.A irmã Bernadette, pesquisa em 1986, 678 freiras católicas, sem bebidas, sem fumo, sem excessos.Os textos aos 20 anos de idade já apontavam a qualidade do envelhecimento.A autópsia (85) mostrava grau máximo de Alzheimer embora gabaritasse qualquer teste cognitivo aos 81, 83 e 84 anos de idade.Tinha mais massa cinzenta que 90% das outras freiras.

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Como tirar proveito e manter o cérebro bem?

Os “escapulidos”.

O professor ou o enxadrista.

Com 73 anos, conseguia visualizar sete movimentos e passou a antever apenas quatro.

Fez diversos exames e nada foi constatado.

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Reserva cognitiva. Estoque de energia cerebral de emergência.Grupo de idosos com status mental preservado e, ao mesmo tempo, com alterações do mal de Alzheimer.Mais do que vigor físico: a instrução modifica o cérebro.Pessoas mais cultas conseguem operar com maior número de partes do cérebro.A educação é mais importante que raça; oblitera qqefeito da renda e pode ensinar a retardar a satisfação, abrindo mão de açúcar, cigarro e, em vez de, fazer uma caminhada.

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Níveis mais altos de instrução sugere envelhecimento em muito melhores condições.

Diversos estudos relatam que os indivíduos sem instrução ou com baixo nível educacional são mais propensos a desenvolver a demência e o mal de Alzheimer.

Isso tem profundas implicações sociais e biológicas, além de médicas.

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Quem tinha menos de oito anos de escolaridade era duas vezes mais propenso à demência. Nível de instrução inferior e ocupações de nível inferior, três vezes mais propensos.

Os de maior instrução ficavam protegidos por mais tempo do impacto mais grave da doença.

Pacientes com nível de instrução mais alto declinavam e morriam mais depressa, depois do diagnóstico.

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Não era apenas o nível de instrução, mas também as atividades estimuladoras da cognição.

Quem ativou mais os neurônios tinha metade da probabilidade de desenvolver o mal de alzheimer.

Lazer, caminhar, visitar amigos, ler. Cada atividade equivalente acrescentada mostrou redução do risco em 12%.

Efeito protetor das atividades físicas, intelectuais e sociais contra o declínio cognitivo e a demência.

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Quando começar a construir a capacidade mental de reserva?

Em qualquer época!

O cérebro é um músculo. Pode ser desenvolvido em qq idade.

Pessoas engajadas = menor declínio. Viúvas = pior resultado.

A classe social, a ocupação, a instrução, ajuda a moldar a capacidade cognitiva futura.

QI testado jovem e depois idoso mostra que algumas pessoas conseguem ampliar a pontuação de modo significativo.

ATIVIDADE COGNITIVA + EXERCÍCIO FÍSICO + CNX SOCIAL = = RESERVA COGNITIVA MAIOR

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III Cérebros mais saudáveis

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9 Movimente-se e conserve o juízo

Camundongos. Acreditava-se que no cérebro adulto, as vias neurais seriam fixas e imutáveis. Tudo morre, nada se regenera. Errado.

Giro denteado, no hipocampo, área crucial para a memória, superastro para o envelhecimento cerebral.

Neurogênese a partir de exercícios aeróbicos. O sangue espalha oxigênio melhor. Bom p/ coração e cérebro.

Gera neurônios, ramos de neurônios, reserva cognitiva.

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O hipocampo gera neurônios toda a vida.

Exercícios de alta intensidade reduzem os marcadores de inflamação, capazes de danificar as células.

Dose de exercício? Qq coisa que aumente o ritmo dos batimentos cardíacos ajuda.

O fluxo sanguíneo do giro denteado teve maior aumento nas pessoas em melhor forma física. Nível de VO2 máximo, ou de consumo de oxigênio, padrão ouro para avaliar as condições físicas.

O grupo em melhor forma = melhor teste cognitivo.

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Novos neurônios, células-tronco, versão mais primitiva e versátil das células, são produzidos no giro denteado. Apenas metade sobrevive.

São produzidos de diversas maneiras, quando nos concentramos em tarefas complexas, ou em metas específicas (produz ondas teta, mesma da meditação).

Não exatamente o evento, mas o processo, o exercício, com o aumento dos batimentos cardíacos e o fluxo sanguíneo provocam a explosão da natalidade de neurônios.

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Neurogênese alivia a depressão e ajuda a manter o interesse.

O doente ao ficar imóvel para de produzir neurônio, logo é menos alerta.

A importância do estilo de vida.

Aumento significativo do volume cerebral, tanto massa cinzenta quanto branca em função de exercícios aeróbicos, não são obtidos com alongamento e musculação.

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10 Nutrientes das ideias

O fato do vinho ou do alimento ser capaz de nos fazer raciocinar melhor e ter vida mais longa é sumamente sedutora.

Conteúdo heterocriticável:

“Na verdade, é difícil pensar num assunto mais impregnado de esperança – e de alarde exagerado – do que a associação entre o cérebro e os alimentos”.

Ligações duvidosas. Até mesmo as pessoas que ganham a vida estudando essas coisas mostram-se confusas...

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O Rolls-Royce das pesquisas não conseguiu confirmar que a dieta com baixo teor de gordura prevenisse o câncer de mama, por exemplo.


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A barreira hematoencefálica(blood-brain barrier)

Há apenas 10 anos era considerada intransponível.

Nutrientes atravessam sim a BHE e são essenciais para o cérebro.

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Cenoura, tomate, uvas vermelhas, chá-preto, cúrcuma, cafeína...

Espirulina, chorella, extrato de sementes de uvas, ver listas de superfoods.

Tudo? Para todos?

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Os antioxidantes e a inflamação

Radical livre

Estresse oxidativo

Gêmeos maléficos do envelhecimento cerebral


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Revista The Economist:

Você concorda?

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Revista Nature:

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10 Nutrientes das ideiasDieta com baixíssimo teor calórico:

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10 Nutrientes das ideiasDieta com baixíssimo teor calórico:

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Dieta Mediterrânea e Michael Pollan

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11 A academia cerebral

Exercício e alimentação ajudam.Será que existe treinamento para reforçar as áreas mais fracas do cérebro?Técnicas para proteger o cérebro do envelhecimento e das doenças.Imaginação / visualização = rastro neural (50% mais eficiente)Exercícios de bilateralidade.Uso de videogames. Exemplo: aviação. Combinação de concentração e desvio de concentração. Dificuldade: relação com a vida real.Aprimorar habilidade atlética em um esporte deve ser treinada em partes de habilidades específicas.

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NeuroplasticidadeReserva cognitiva:Cérebro modelo Mercedes vs Cérebro VWO perigo do piloto automático do cérebro preguiçoso: comportamentos repetidos, estereotipados e restritos.Concentração e obtenção de informações e sinais com maior nitidez = ideias mais consistentes e memórias mais duradouras.Sinais mais nítidos = mais substâncias químicas (dopamina, norepinefrina, acetilcolina).

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Estado de fluxo (não está no livro)

(Mihaly Csikszentmihalyi)

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Emoções e cognição

Pessoas menos rabugentas, menos solitárias, bem-casadas ou com boas conexões, mesmo com animais de estimação = risco mais baixo de cardiopatias e Alzheimer, permanece alerta com maior chance de vida longa.

Exercitar sociabilidade e bom-humor.

Varandas e maior interação com vizinhos.

Os benefícios mentais dos voluntários professores.

Neurônios-espelho

Compreensão dos outros, empatia.

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Epílogo

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Epílogo

Vida melhor e mais longa.Armadilhas ocultas.Apenas 13% das pessoas, quando jovens, que se propuseram a trabalhar depois dos 65 realmente o fizeram. Discriminação etária: deixa de aproveitar cérebros ainda ativos e competentes.Prolongar a vida exige um novo plano.Saber lidar com o tempo.Vivemos mais e temos menos filhos.

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Epílogo

Quando se é velho demais?

Idade verdadeira deveria ser determinada não pelos anos decorridos mas pelos que ainda restam.

Jovem = < de 1% de risco de morrer em 1 ano.

Meia-idade = risco de mortalidade entre 1 e 4% no próximo ano.

Velho = > de 4% de risco de morrer em menos de 1 ano.

Assim, homens são velhos a partir dos 73 e mulher, 78.

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Epílogo

Dar ao cérebro de meia-idade o devido respeito.Utilizar de modo pleno o conteúdo disponível.Navegar por ligações, identificação de padrões e formulação de juízos equilibrados.O exemplo do US Airways quando pousou no rio Hudson, piloto de meia-idade, tripulação de meia-idade, capitães dos barcos de meia-idade, todos fizeram tudo certo.Pesquisadores, atores e músicos...Readaptar o pensamento e ver a todos como se fossem 20 anos mais novos.

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Conteúdo Consensual e Heterocriticável

Livro bem humorado de divulgação científica. Somos capazes de compensar, com diversas habilidades, memória fraca, distrações e lentidão do cérebro da meia-idade.Visão geral de área nova e prioritária para todos.Embora deixe o leitor com ideias muito favoráveis, não apresenta o quadro completo.Tanto em termos de exercícios, nutrição e tecnologia não deixa orientações específicas, afirmando, diversas vezes, não haverem registros conclusivos.Omissões: sono, meditação, indicadores biológicos, hormônios, vitaminas.O estilo de redação sem chamar atenção e as conclusões não justificam o tom da autora.

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Conteúdo Heterocriticável

60% dos estudos em Psicologia não sãoconfiáveisVirgínia, 2008, 3 revistas, 250 pesquisadores

De 100 pesquisas refeitas, 60 não confirmadas

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Comentários

Perspectiva pessoal. Autoridade e verdade.

Planilha do caminhão. Área cinzenta.

Individualidade bioquímica.

Sistema nervoso autônomo = simpático + parassimpático

Programa de saúde: alimentação, exercícios, gerenciamento de estresse e sono.

Gut-brain axis.

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Texto do Blog Pessoal

As doenças precisam ser repensadas. A começar pelo títulos que, em geral, denominam um conjunto de sintomas agrupados em categorias rígidas a serem enfrentadas por meio de medicamentos em vez de sugerir causas ou respostas curativas sob a ótica de um continuum.Por exemplo, o conceito de demência para identificar e abordar deficiência cognitiva não é adequado. A dicotomia demência / não demência é incapaz de abranger convenientemente toda a possível extensão presente no contexto. A conversão dos dados e variáveis disponíveis, em categorias fixas falha no que se refere a configurar a complexidade da coexistência e interação das doenças mentais no contexto não só do envelhecimento, mas humano de modo geral.É preciso ampliar a compreensão de deficiência cognitiva, restringida por limites estreitos, para a visão de um crescendo capaz de incluir desde os estágios finais aos iniciais, dos efeitos às causas. Os conceitos existentes são obsoletos, igualmente os de doença vascular cerebral e Alzheimer. Não existe consenso, os próprios critérios de diagnóstico são distintos. Por vezes, quando se identifica uma patologia, muito tempo e oportunidades de remissão são desprezados. É necessário pensar não em limites mas em um contínuo capaz de incluir diferentes domínios, percentuais e causas.

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Barbara Strauch

Texto do Blog Pessoal

Vejamos o caso da depressão. Não existe depressão em pessoas deprimidas. O uso de antidepressivos é incapaz de resolver a causa do problema, mas apenas consegue mascarar o sintoma. A verdadeira causa varia conforme a pessoa acometida pelo problema. Hyman aponta nove possíveis exemplos de causas de depressão, aqui relacionados em ordem alfabética:

1. Alterações na flora intestinal devido uso excessivo de antibióticos.

2. Alterações na química cerebral devido trauma ou estresse.

3. Deficiência de ácido fólico devido alteração genética.

4. Deficiência de ômega 3 devido dieta insuficiente.

5. Deficiência de vitamina B12, resultante, por exemplo, do uso de longo prazo de antiácido para combate de refluxo.

6. Deficiência de vitamina D em virtude da falta de sol.

7. Excesso de açúcar, por exemplo no caso do pré-diabetes.

8. Intestino permeável resultante da intolerância ao glúten que produz anticorpos contra a tiroide.

9. Toxicidade de mercúrio devido, por exemplo, ao consumo de atum ou obturação de amálgama.

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Fontes Cholesterol Skeptics

CureZone

Daniel Vitalis

Greenmedinfo

Institute of Functional Medicine

Jeffrey Bland e Mark Hyman

Jimmy Moore

Mercola.com

Nexus Magazine

Tom O´Bryan

Weston A. Price Foundation

William D. Kelley e Nicholas Gonzalez

Jose Carlos Souto (Paleodiet)

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