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B rasil Presbiteriano O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil Ano 56 nº 718 – Setembro de 2014 3 o domingo de setembro, Dia da Escola Dominical Dedicação e Esmero Sínodos de São Paulo celebram 155 anos da IPB Secretários Nacionais – Conheça os obreiros nomeados na última reunião do Supremo Concílio da IPB A Editora Cultura Cristã tem em sua extensa linha de publi- cações materiais que servem de apoio para as Igrejas que desejam investir na Educação Cristã em geral, particular- mente na Escola Dominical. Acompanhe na página 4 um ar- tigo sobre o tema e veja também na página 19 o trabalho de formação continuada realizado por meio de Congressos Regionais de Educação Cristã, uma parceira entre as lideran- ças locais e a CEP. PÁGINA 4 Rev. Ronaldo Lidório, ao lado da família, louva a Deus pelos anos de atividade missionária PÁGINAS 10 E 11 Após 16 anos como Secretária Geral do Trabalho Feminino, Eunice Silva, deixa o cargo e se alegra no Senhor pelos fru- tos colhidos PÁGINA 6 PÁGINA 17 PÁGINAS 8 E 9 20 anos de ministério

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Brasil Presbiteriano

O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficialda Igreja Presbiteriana do Brasil

Ano 56 nº 718 – Setembro de 2014

3o domingo de setembro,Dia da Escola Dominical

Dedicaçãoe Esmero

Sínodos de São Paulocelebram 155 anos da IPB

Secretários Nacionais – Conheça os obreiros nomeados na última reunião do Supremo Concílio da IPB

A Editora Cultura Cristã tem em sua extensa linha de publi-cações materiais que servem de apoio para as Igrejas que desejam investir na Educação Cristã em geral, particular-mente na Escola Dominical. Acompanhe na página 4 um ar-tigo sobre o tema e veja também na página 19 o trabalho de formação continuada realizado por meio de Congressos Regionais de Educação Cristã, uma parceira entre as lideran-ças locais e a CEP. PÁGINA 4

Rev. Ronaldo Lidório, ao lado da família, louva a Deus pelos anos de atividade missionária PÁGINAS 10 E 11

Após 16 anos como Secretária Geral do Trabalho Feminino, Eunice Silva, deixa o cargo e se alegra no Senhor pelos fru-tos colhidos PÁGINA 6

PÁGINA 17

PÁGINAS 8 E 9

20 anos de ministério

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Setembro de 20142BrasilPresbiteriano

EDITORIAL

Uma publicação do Conselho de Educação Cristã e

Publicações

Ano 56, nº 718Setembro de 2014

Rua Miguel Teles Junior, 394Cambuci, São Paulo – SP

CEP: 01540-040

Telefone:(11) 3207-7099

E-mail: [email protected]

[email protected]

BrasilPresbiteriano

Órgão Oficial da

www.ipb.org.br

A

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Conselho de Educação Cristã e Publicações (CECEP):

Clodoaldo Waldemar Furlan (Presidente)Domingos da Silva Dias (Vice-presidente)Alexandre Henrique Moraes de Almeida(Secretário)André Luiz RamosAnízio Alves BorgesJosé Romeu da SilvaMarcos Antônio Serjo da CostaMauro Fernando Meister

Conselho Editorial da CEP –fevereiro 2014 a fevereiro 2016:

Antônio CoineAugustus Nicodemus Gomes LopesCláudio Marra (Presidente)Heber Carlos de Campos Jr.Misael Batista do NascimentoTarcízio José de Freitas CarvalhoUlisses Horta SimõesValdeci da Silva Santos

Conselho Editorial do BP –fevereiro 2014 a fevereiro 2016:

Alexandre Henrique Moraes de Almeida,Anízio Alves Borges,Clodoaldo Waldemar Furlan,Hermisten Maia Pereira da Costa,Márcio Roberto Alonso

Edição e textos:

Camila CrepaldiSP 51.929

E-mail: [email protected]

Diagramação:

Aristides Neto

Impressão:

Para conferir e louvarpreparação de cada

edição do Brasil Presbiteriano tem sido extremamente edificante.

Ocorre que temos segui-do a orientação de abrir espaço no jornal para as inspiradoras ações dos presbiterianos em todo o país. Temos noticiado pro-jetos e eventos relaciona-dos a ação social, evangeli-zação e missões, plantação de igrejas, educação cristã em geral e teológica em particular, desenvolvimen-to das forças de integração e diversos outros temas. A história e o testemunho de crentes dedicados ao ser-viço do Senhor têm mere-cidamente ocupado espaço neste jornal, com proveito para os seus assinantes.

Ocorre que as boas

ideias nascidas e postas em prática em algum lugar específico podem ser e tem sido ajustadas e testadas em outros campos. O efei-to é positivo, e encontra-mos hoje a IPB em franca atividade nas mais diferen-tes áreas de atuação. Boas ideias não faltam.

Esta edição reforça os motivos para nosso entu-siasmo. Os temas aborda-dos nos artigos sugerem uma igreja que busca embasamento bíblico para sua fé e ação, na melhor tradição presbiteriana. E as notícias falam de ambas, fé e ação. Pertencendo a um rico quadro de mis-sionários e evangelis-tas ligados à IPB, o Rev. Ronaldo Lidório celebra seus 20 anos de trabalho

missionário, com motivos de gratidão para todos os crentes. O texto de Emma de Castro a esse respeito e a palavra de incentivo do missionário nas páginas 10 e 11 são edificantes. Lemos sobre a despedida de Dona Eunice da Secretaria do Trabalho Feminino, recor-damos seus anos de dedi-cação ao trabalho femini-no em âmbito local, regio-nal e nacional, e também agradecemos a Deus por essa dádiva. E nos ale-gramos com a chegada ou recondução dos secretários nacionais apresentados nas páginas 7 e 8. Continuam as ações.

A revitalização da Educação Cristã, em parti-cular da Escola Dominical, tem sido noticiada regular-

mente pelo BP, o que volta a ocorrer nesta edição (p.4,18). Cada vez mais igrejas locais, presbitérios e sínodos têm se organiza-do para realizar eventos de treinamento de professores regularmente, com o sem-pre pronto e competente apoio da Cultura Cristã que, com seu Currículo completo e com uma vasta e confiável bibliografia muito tem contribuído para a formação de nosso povo.

Há ainda mais nesta edi-ção. É só conferir e louvar. E isso será mais frequente com a nova página do BP no Facebook e atualiza-ções semanais com o que acontece nas igrejas locais, presbitérios e síno dos da IPB.

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Setembro de 2014 3BrasilPresbiteriano

ARTIGO

As línguas estranhas de 1Coríntios 14

uitos entendem que a passagem acima jus-

tifica a fala de línguas estra-nhas na igreja, pois o texto parece descrever um idioma incompreensível falado por quem tem o dom, um idioma místico, incompreensível aos homens. O dom de línguas em 1Coríntios seria diferente do dom de línguas visto no livro de Atos.

De fato, no Pentecostes o dom consistiu em falar idio-mas de outros povos (At 2.7-8). Judeus estrangeiros ouvi-ram os discípulos proclamar as maravilhas de Deus nas suas línguas nativas: “Não são (...) galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua mater-na? (ver At 2.5-13). Eram “... partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos (...) tanto judeus como prosélitos, cre-tenses e arábios (At 2.9-11). Não resta dúvidas. O dom de línguas do dia de Pentecoste foi a capacidade de falar a língua de alguma dessas nações citadas, não uma lin-guagem desconexa.

Então os crentes em Corinto receberam um dom de línguas diferente daquele

recebido pelos apóstolos em Atos 2? Em minha opinião, o dom de línguas de Atos e o dom de línguas de Corinto são o mesmo, pois a Bíblia não dá qualquer evidência de que ele tenha mudado. Se fosse um dom diferen-te, a Bíblia deveria explicar isso. O simples fato de usar a mesma nomenclatura sem definir significa que ela está tratando do mesmo assunto. Portanto, só há um dom de línguas, que é a capacida-de carismática de falar um idioma humano sem o ter aprendido.

Mas não seria o dom de Corinto um dom de falar lín-guas angélicas? Paulo men-ciona em 1Coríntios 13.1 algo nesse sentido: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor...”. Primeiro, deve ser dito que Paulo não está afirmando que falava línguas angélicas, mas colocou isso como uma hipótese: “ainda que”. Em segundo lugar, ele estava de fato “exagerando” a capacidade dos dons espi-rituais para que os crentes de Corinto compreendessem que mesmo tendo dons na categoria máxima imaginá-vel, isso não valeria nada sem amor. Por isso ele fala em “línguas dos homens” e exagera para “língua dos anjos”. Do mesmo modo fala em dom de conhecimento e o exagera para a ideia de

“conhecer todos os misté-rios e toda ciência”, o que é impossível, exceto para Deus. Portanto, assim como ninguém “conhece todos os mistérios e toda a ciência” também é possível afirmar que ninguém “fala língua de anjos”.

Falta, porém, definir a lín-gua misteriosa de 1Coríntios 14.2. Seriam as línguas des-conexas faladas hoje por muitos irmãos uma evidên-cia disso? Apesar de respei-tar as experiências pessoais e não desejar julgar ninguém naquilo que procura agradar a Deus, preciso dizer que essa não é a melhor inter-pretação da passagem. O texto diz apenas que a pes-soa que estava falando em línguas estava dizendo algo misterioso para aquele que estava ouvindo, porque essa pessoa não entendia a língua que estava sendo falada. Não era um mistério para Deus, que entende todas as línguas. Por isso, ao falar em lín-guas, a pessoa falava somen-te a Deus e não aos homens (que não compreendiam). Se lembrarmos da mudança do contexto histórico de Atos 2 para 1Coríntios 14, tudo fica mais simples. Em Jerusalém, no dia de Pentecostes, mui-tos ouviram e entenderam as coisas que os apóstolos dis-seram nas línguas estrangei-ras. Mas em Corinto dentro da igreja, as pessoas falavam predominantemente o grego. Assim, quando alguém falava lá em outras línguas ninguém entendia, exceto Deus.

Paulo afirma que o dom de línguas é uma capacidade de falar um idioma de outro

povo: “Na lei está escri-to: Falarei a este povo por homens de outras línguas e por lábios de outros povos, e nem assim me ouvirão, diz o Senhor” (1Co 14.21). Ou seja, o dom de línguas também foi profetizado no Antigo Testamento e sig-nificava “falar ao povo por homens de outras línguas”. Paulo ainda estabelece que as línguas são um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos (1Co 14.22). Aqui estão as motivações evange-lísticas do dom de línguas.

Portanto, o dom de línguas foi a capacidade de falar idio-mas das nações, e era um dom de menor importância (1Co 12.28). Além disso, nem todos os crentes o pos-suíam (1Co 12.29,30). Logo, a exigência para que se fale em línguas a fim de compro-var o batismo com o Espírito Santo, como se vê nos dias atuais, é antibíblica. Pessoas falaram em línguas naqueles dias quando foram batizadas com o Espírito para demons-trar a unidade da igreja. Não apenas Israel, mas todos os povos tinham direito à ben-ção do Espírito Santo. Apesar de muitos dos batizados com o Espírito em Atos terem falado em línguas, isso não aconteceu com todos (ver At 4.31; 8.17; 9.17-19).

Por fim, Paulo diz que fala-va em muitos idiomas, porém, na igreja, preferia falar cinco palavras em língua com-preensível do que dez mil em língua incompreensível (1Co 14.18,19). A compara-ção é bastante sugestiva. O ataque mais frontal ao uso de línguas sem interpretação

na igreja é sua afirmação de que, falar em línguas sem tradução denigre o evange-lho causando escândalo entre os incrédulos (1Co 14.23). Porém, como o dom ainda estava em operação naque-les dias, Paulo o regulamenta dizendo: “No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isso sucessivamente, e haja quem interprete. Mas, não haven-do intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus” (1Co 14.27,28). Essa é uma ordem que não admite objeção. Em hipótese alguma mais do que três pessoas poderiam falar em línguas num mesmo culto. Além disso, deveriam falar uma após a outra, e nunca simultaneamente. E ainda um terceiro requisito era neces-sário: a tradução. Sem tradu-ção, nada de línguas.

Aparentemente, aque-le dom de falar em idiomas estrangeiros cessou com os apóstolos, pois não há mais descrições bíblicas da sua uti-lização depois do ano 60 d.C. De qualquer modo, se alguém hoje reivindica a posse do dom, precisa seguir o que está revelado, ou seja, falar em um idioma compreensível sem nunca o ter aprendido; durante um culto não pode haver mais do que três pes-soas que se pronunciam; não podem falar ao mesmo tempo e; precisa haver também a tradução do discurso para que as pessoas compreendam.

O Rev. Leandro Lima é professor no Andrew Jumper, JMC e pastor auxiliar

na IP Santo Amaro, SP.

“... quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios” (1Co 14.2).

Leandro Lima

M

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Setembro de 20144BrasilPresbiteriano

ARTIGO

Educação Cristã e a Escola Dominical

egundo Robert Pazmiño, no livro Temas Funda-

mentais da Educação Cristã, Educação Cristã é o deliberado, sistemático e continuado esforço divi-no e humano para com-partilhar ou apropriar o conhecimento, os valores, as atitudes, as habilida-des, as sensibilidades e comportamentos que são consistentes com a fé cris-tã (Cultura Cristã: 2006, cap. 3).

Pelo tamanho do desafio percebe-se que Educação Cristã não cabe apenas na Escola Dominical. É tarefa para a igreja toda. A igre-ja é a Escola de Cristo e seu trabalho é de natureza educacional, é fazer discí-pulos. A matrícula se faz pelo batismo e aí o ensino não pode mais parar.

A partir de Mateus 20.19- 20 aprendemos quais características deve apre-sentar o ensino ministrado pela igreja, e então pela Escola Dominical. Ele será eficiente, completo e cor-reto. Por razões práticas veremos essas característi-cas na ordem inversa.

I. O ensino minis-trado pela igreja deve ser correto – “... ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”. Alguns pontos a enfatizar:

Deve ser regular a reava-liação do lugar da Escritura

nos lares, nos programas e no ensino da igreja.

A vantagem da realiza-ção dos cursos em âmbito local ou denominacional deve ser respeitada.

Os líderes precisam compreender a vantagem do uso de material didá-tico e livros de confiança (Os da Cultura Cristã, é claro!).

Cuidado: os líderes devem entender a neces-sidade de se desenvolver senso crítico em relação às tendências da época.

A importância do treina-mento de professores fará esse item ser regularmen-te inserido na agenda da igreja. Daí estar a CEP sempre dedicada ao trei-namento regional e local. Fale conosco.

II. O ensino minis-trado pela igreja deve ser completo – “... ensi-nando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt 28.20; cp. At 20.27).

A. O todas as coi-sas poderá ser organi-zado como Teologia Bíblica e como Teologia Sistemática, além de cur-sos temáticos específicos.

1. A CEP desenvolve e publica uma grade com-pleta que segue essa orien-tação. Oferecemos três programas distintos nas revistas Expressão, Nossa Fé e Palavra Viva.

2. Cursos específi-

cos podem ser programa-dos usando-se bons livros da Editora Cultura Cristã. Eles poderão ser adaptados para o formato de lições ou poderão ser lidos e dis-cutidos com a classe, em turmas mais adiantadas. O elevado número de novos títulos da Cultura Cristã garante que sempre haverá novas opções de estudo.

B. O todas as coisas será incluído na progra-mação integral da igreja local. O púlpito, as reu-niões de estudo bíblico, a Escola Dominical, socie-dades internas, grupos familiares, todas essas modalidades e oportuni-dades serão consideradas quando o Conselho fizer a programação geral, o plano geral de estudos para a igreja toda, o currículo da comunidade.

Mas (a) não convém exceder a capacidade de absorção de novos conte-údos por parte da comuni-dade e (b) convém dar aos crentes oportunidade de refletir e discutir os conte-údos recebidos, com vistas à sua aplicação (para guar-dar, obedecer). Por isso:

1. Púlpito e Escola Dominical poderiam, como regra geral, ficar com a transmissão de novos con-teúdos.

2. Reuniões com grupos pequenos pode-riam, como regra geral, ocupar-se mais com dis-

cussão, aprofundamento e comunhão, com vistas à aplicação.

E, finalmente, a partir de Mateus 20.19-20 aprende-mos que o ensino ministra-do pela igreja, e então pela Escola Dominical, além de correto e completo deverá ser também eficiente.

III. O ensino minis-trado pela igreja deve ser eficiente – “... ensinando-os a guardar todas as coi-sas que vos tenho ordena-do”.

A. Guardar o ensino de Jesus é indispensável: “... se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente” (Jo 8.51; cf. Mt 7.24-27;

Jo 14.23-24).Guardar o ensino de

Jesus é obedecer e pra-ticar a fé. “Nisto conhe-cemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e pratica-mos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos” (1Jo 5.2,3).

B. Os objetivos para o ensino da igreja, da Escola Dominical e de cada classe e de cada aula em particular precisam levar isso em conta.

Queremos (1) promover conhecimento, (2) desen-

volver atitudes e (3) com-portamento, envolvendo a pessoa integral.

1. Aumentar conhe-cimento. O lugar dos conceitos na fé cristã é essencial. O conteúdo da fé importa. Precisamos saber, não só sentir ou experimentar (Sl 78.3-4; 1Co 15.3-8; Jd 3). Mas não podemos ficar só no saber. “Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes” (Jo 13.17).

2. Aperfeiçoar ati-tudes. Havendo estabele-cido um objetivo específi-co, temos de nos interessar por como cada aluno rea-giu ao que aprendeu. As emoções, desejos, valores (Ef 4.17-24) de cada um tem de ser cuidados para que ocorra a ação.

3. Mudar compor-tamento (Mt 5.20; 7.24-27; Lc 11.28; Tg 2.26). Será preciso acompanha-mento cuidadoso para saber a diferença que a matéria dada em aula pro-duziu nos alunos. É parte do discipulado constante.

Confiamos que, pela graça de Deus e median-te o zelo e piedade dos irmãos e irmãs, nossas igrejas locais continuaram fielmente fazendo discípu-los nos termos da Grande Comissão, com a signi-ficativa participação da Escola Dominical.

Cláudio Marra

S

Cláudio Marra é presidente do Conselho Editorial da CEP

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Setembro de 2014 5BrasilPresbiteriano

EBF

odos os anos, no mês de julho, realizamos a

Escola Bíblica de Férias. Este ano as crianças já per-guntavam: “Quando vai ser a EBF?”.

Em maio, compramos o kit MQV, da Editora Cultura Cristã apenas para pesquisar, mas, depois de conhecer com alegria o material didático começa-mos a montar as equipes, preparamos um cronogra-ma, um programa e come-çamos os preparativos para a EBF que ficou marcada marcada para 1, 2 e 3 de julho de 2014.

Reunimo-nos várias vezes para preparar os cra-chás e as atividades e a

equipe se empenhou para ensaiar e decorar a igreja. As crianças da igreja saí-ram para distribuir os con-vites no domingo, 29/06, e no dia 01/07 recebemos 97 crianças. No dia 02/07, o número aumentou para 130 e no dia 03/07 havia 153 crianças que participaram com atenção e alegria de

todas as oficinas propostas.Em três dias alcança-

mos aproximadamente 280 crianças. Clamamos a Deus que a semente planta-da cresça e frutifique.

Dias alegres, clima mara-vilhoso, a igreja em ora-ção e a equipe trabalhando com afinco e entusiasmo constatando junto com as crianças que “... em todas

essas coisas somos Mais que Vencedores por meio daquele que nos amou”.

A Deus toda a glória!

É o que somos em Cristo!

Mais que Vencedores

Corina Maria

T

Corina Maria Eler e Souza e equipe da EBF da 2ª IP de Carapicuíba, SP.

JMN

Diplomação e PosseJunta de Missões Nacionais é

uma comissão composta por nove membros eleitos pelo Supremo Concilio da IPB. Tem por finalidade recrutar missionários, plantar igrejas em campos pioneiros no Brasil e transferi-las para os presbitérios em momento próprio. Nas comemorações dos 155 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil, em solenidade, foram diplomados e tomaram posse os membros eleitos da JMN (2014-

2018): Presb. Vicente Lúcio Gouveia de Deus (Presidente); Rev. Adilson Maciel de Araújo (vice-presidente); Presb. Airton Costa de Souza (Secretário); Presb. Gilberto Oliveira Camargo (Membro); Rev. Hamilton Rodrigues da Silva (Membro); Rev. Jonas Zulske (Membro); Rev. Juan Gustavo Medina (Membro); Rev. Marcos Severo de Amorim (Membro) e Rev. Paulo Emílio Rocha Reis (membros).

A

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Setembro de 20146BrasilPresbiteriano

HOMENAGEM

Dedicação e esmero

unice Souza da Silva, membro da IP

Maranata, em Santo André, SP, é conhecida nacio-nalmente por todos que acompanham os trabalhos da SAF pelo Brasil. Neste ano de 2014, ela deixou o cargo de Secretária Geral do Trabalho Feminino. Foram dezesseis anos (qua-tro mandatos).

Ao nos contar sobre sua decisão, Eunice relata que não foram apenas dezes-seis anos como Secretária Geral, pois antes de ocupar esse cargo ela foi Secretária Executiva da Confederação Nacional de SAFs por oito anos e também Presidente por um quadriênio. São muitos anos de trabalho somados em nível nacio-nal, desde 1978. “Com a idade avançando para mais de 70 anos, achei por bem

parar, e parar com o sabor do dever cumprido.”

Na longa caminhada de 36 anos ao lado das auxilia-doras presbiterianas, Dona Eunice viveu as mais aben-çoadas e ricas experiências. Revendo os caminhos per-corridos, ela enumera ines-quecíveis viagens, reuni-ões, encontros, congressos, treinamentos, aconselha-mentos, ensino da Palavra de Deus, compartilhamen-tos, amizades... “Vejo nessa caminhada a diversidade do nosso Brasil, a riqueza de ideias e realizações; vejo um só coração a palpitar de amor pela causa de Cristo. Vejo que o Senhor da Seara tem suprido e fortalecido a fé de cada uma que faz parte dessa história. Isso tudo é muito maravilhoso. Só foi possível pela graça inefável do Pai Eterno.

Tantas foram as alegrias que os poucos problemas se perderam na imensidão da graça.”

Aos 35 anos, foi elei-ta Secretária da CNSAF, em janeiro de 1978. Nesse mesmo ano, no dia 24 de agosto, Deus chamou à gló-ria o seu esposo com 38 anos, vítima de um cân-cer. Tinham três filhos, então com 13, 10 e 7 anos. Professorinha primária, Secretária da Nacional, viúva, três filhos para criar... Esses foram alguns dos desafios que o Senhor colocou diante de Eunice, serva fiel. Foi quando pas-sou a trabalhar, e trabalhar com muito afinco, para sus-tentar os filhos e executar a tarefa junto às auxiliadoras presbiterianas. “Valeu-me o Deus Eterno em todos os momentos e aprendi a dar graças a ele em tudo e por tudo, pois atentou para a sua serva; fortaleceu minhas mãos e me conce-deu graça e misericórdia para trabalhar na sua Obra.”

Vista com muito carinho pelas irmãs das SAFs, é convidada com frequência para ministrar palestras e treinamentos. Eunice relata que sempre procurou ensi-nar e exortar as irmãs com muito cuidado e esmero

quanto às questões dou-trinárias, vida de piedade, amor pela IPB, zelo e dedi-cação para com a família e com a SAF e agradece o carinho. “Enquanto Deus me conceder saúde e luci-

dez, estarei servindo a SAF com a minha experiência e conhecimento, aceitando alguns convites que virão.” Certamente, por conta de tanta dedicação e simpa-tia, trabalhou com diferen-tes diretorias e não teve dificuldades ao conviver com nenhuma das queridas irmãs.

“Muitas pessoas foram especiais nessa trajetória e a elas devo toda a minha gratidão, mas faço dois destaques: minha famí-lia, que se viu privada da minha presença constante-mente. De forma marcante, minha mãe que me ajudou de todas as formas, inclu-sive financeiramente. Às líderes do trabalho femini-no nacional que me antece-deram e que foram minhas mestras em todos os sen-tidos; sem elas não teria chegado aonde cheguei”, acredita.

Eunice revela que se sente alegre com a escolha

de Niracy Bueno para a ocupação do cargo, já que são muito amigas e traba-lharam juntas na mesma diretoria da CNSAF de 1986 a 1990. “Niracy foi presidente, vice-presidente da região Sul e Secretária Executiva da CNSAF. Tem, portanto, muita experiên-cia e capacidade para dar

Ao lado de irmãs da CNSAF em partida para à África, quando ainda era Secretária Geral, em 2013

Falando às irmãs na posse da diretoria do quadriênio 2014-2018 no Congresso Nacional de SAFs, em Fortaleza

Após 16 anos como Secretária Geral do Trabalho Feminino, Eunice Silva, deixa o cargo e se alegra no Senhor pelos frutos colhidos junto às irmãs de todo o Brasil

E

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Setembro de 2014 7BrasilPresbiteriano

PROJETO SARA

Por nossa pátria oramos!

stamos no mês de setembro quando

comemoramos o Dia da Pátria, em um ano eleito-ral, quando iremos às urnas escolher nossos represent-antes. O que temos trans-mitido para nossas famílias no que diz respeito às nos-sas escolhas baseadas na ética, na moral, no caráter e no compromisso dessas pessoas que se apresentam como nossos futuros gov-ernantes? Qual a base de nossas escolhas?

A base de uma sociedade é a família. Um lar que busca a Deus em oração e leitura da Palavra de Deus será uma luz e grande bên-ção para as pessoas com as quais convive. Queremos um bom governo, porém como tem sido o governo em nossos lares? Como nossa família tem sido uma boa base para a sociedade na qual está inserida?

Deus deu um padrão para as mulheres para que sejam dedicadas ao bom andamen-to de seu lar (Pv 31.10-31). Ele espera que os maridos governem bem sua própria casa (1Tm 3.4). E ainda, que os filhos tenham a paz de viverem aquilo que apre-nderam de seus pais, pois foram ensinados do Senhor (Isa 54.13).

Se quisermos viver dias melhores precisamos orar ao nosso Deus. Que nos-sos lares sejam uma base sólida para a sociedade. Lares que buscam a Deus. Lares que testemunham a presença de Jesus como Senhor e Salvador da vida de cada membro da família. Lares que não perdem a oportunidade de proclamar as Boas Novas da salvação em Cristo Jesus. Lares onde reina o doce amor de Deus nos relacionamentos conju-gais.

Presbiterianos do Brasil, vamos nos unir em oração pelo nosso país. Vamos tes-temunhar do amor de Deus em nossos lares e levar ao nosso povo a mensagem de salvação às famílias brasileiras. Vamos susten-tar nossos missionários em oração e ação. E que Deus confirme a obra de nossas mãos! Com certeza ele já está respondendo nossas orações, pois mesmo antes que clamemos, ele respon-de; estando nós ainda falando, ele nos ouve.

“... antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei” (Is 65.24).

E

MARATONA BÍBLICA – VERSÍCULOS PARA DECORAR

1º domingoSetembro

“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” 2Crônicas 7.14

2º domingoSetembro

“Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que Ele escolheu para sua herança.” Salmos 33.12

3º domingoSetembro

“Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a

salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” Isaías 52.7

4º domingoAgosto

“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.” Salmos 19.1

continuidade ao trabalho. O plenário do Congresso Nacional das SAFs indi-cou os nomes de três irmãs para concorrerem ao cargo de Secretária Geral. Todas elas igualmente capacita-das para a função. Todas elas mulheres de Deus, engajadas no trabalho da SAF. Assim sendo, não fiz nenhuma colocação à Comissão de indicação de nomes do Supremo Concílio, deixando por conta do soberano Deus e dos irmãos conciliares a decisão.”

Ao pedirmos uma men-sagem para as sócias, ela diz: “Enquanto tiver vida,

quero continuar olhando para cada mulher presbite-riana. Quero vê-las alimen-tadas na fonte inesgotável da Água da Vida. Quero vê-las palmilhando sem-pre a estrada da santifica-ção e compartilhando com outras pessoas as bênçãos da santidade. Quero vê-las agasalhadas e bem prote-gidas sob a graça inefável de Cristo, o Senhor. Serei sempre grata ao SC da IPB pela confiança em mim depositada, aos pastores que sempre me acolheram com carinho e considera-ção e a todas as amadas auxiliadoras desse imenso Brasil”.

Uma palavra de gratidão da Presidente“Nossa palavra para com a irmã Eunice Souza da

Silva é de agradecimento por tudo que fez como nossa Secretária Geral durante o quadriênio 2010/2014, nos acompanhando e orientando. Agradecemos a Deus a sua vida, sua dedicação e seu amor à causa do Senhor. Recordamos também quando ela foi nossa Presidente da CNSAF e visitou a Sinodal Pernambuco, na ocasião em Garanhuns no IBN, quando transmitiu para todas as irmãs presentes uma mensagem orientadora sobre o trabalho feminino e eu lá estava ainda muito nova no serviço da SAF. Sua contribuição todos esses anos dedicando parte de sua vida e experiência cristã no serviço da SAF, foi de grande valia e nós agradecemos. Desejamos à querida Eunice os mais sinceros votos de paz, saúde, sabedoria e que ela continue sendo um instrumento de Deus em sua grande seara e a ser abençoada pelo Senhor Jesus. Com o nosso carinho.”

Ana Maria PradoPresidente da CNSAF (quadriênio 2014/2018)

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Setembro de 20148BrasilPresbiteriano

FORÇAS DE INTEGRAÇÃO

As estratégicas Secretarias Gerais da IPBIgreja Presbiteriana do Brasil honra de vários modos

o presbiterianismo bíblico. Nosso sistema de governo deriva claramente da Escritura e o modo de pastorear o rebanho e discipular os crentes refletem a mesma orienta-ção. Em Tito 2.1-10, Paulo orienta o jovem pastor a cuidar de cada grupo na igreja de acordo com suas características e necessidades.

Fazemos isso por meio das forças de integração que envol-vem muitos dedicados irmãos e irmãs, começando com os Secretários Gerais eleitos pelo SC para orientar esse trabalho nas diferentes faixas etárias e áreas de interesse.

Oramos ao Senhor em favor dos irmãos e irmãs que foram designados para essas posições pelo último SC.

A

TRABALHO INFANTIL

Rev. José Roberto Rodrigues Coelho

É casado com Flávia Coelho e pai de Pedro Coelho (6 anos) e Davi Coelho (2 anos). Iniciou o trabalho ministerial como pastor auxiliar em 2011, na 1ª IP de João Pessoa, PB. Também pastoreou a IP de Tambaú, PB e 1ª IP do Recife, PE. Em 2011 assu-miu a Secretaria Nacional da Infância da IPB. É o criador do Projeto Mãos e Coração, organizador de congressos e treinamentos para líderes de ministério

infantil, líder geral do tra-balho da UCP, preletor de oficinas de evangelização de crianças e palestrante de congressos, treinamen-tos em igrejas em todo país, integrando também a equipe que prepara o material para as EBFs, publicado pela Cultura Cristã.

TRABALHO MASCULINO

Presb. Haroldo Peyneau

Casado com Alzier Guimarães Peyneau há 44 anos, teve cinco filhos: Luciano, Leonardo (fale-cido), Leandro, Letícia e Leônidas. É avô de

Guilherme, Ana Beatriz, Luiz Filipe, Maria Eduarda e Thiago; e sogro de Maísa, Giovanna e Richardson. Presbítero há 38 anos, é membro da 1ª IP de Vitória. Com ale-gria foi eleito para um quinto mandato à frente da Secretaria Geral do Trabalho Masculino da IPB.

APOIO PASTORALRev. Valdeci Silva

Santos

Ordenado em 1989 após concluir o curso de Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul –

Extensão de Goiânia, o Rev. Valdeci iniciou o seu ministério como planta-dor de igrejas e pastor em Goiás. Mais tarde assumiu o pastorado auxiliar na 1ª IP Vitória, ES, antes de se mudar para os EUA a fim de estudar no Reformed Theological Seminary, Jackson, Mississippi, onde obteve os graus de mestre (Th.M.) e doutor (Ph.D). Durante o seu período de estudos nos EUA ainda pastoreou uma igreja ame-ricana em processo de revitalização. Ao retor-nar ao Brasil assumiu a área de Teologia Pastoral no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo, e o pastorado da Igreja Cristã Reformada do Campo Belo. Recentemente reali-zou um pós-doutorado em aconselhamento bíblico pela Christian Counseling Educational Foundation/Westminster Theological

Posse, em Brasília

Seminary e tem publicado vários artigos, além dos livros Uma perspectiva cristã sobre a homosse-xualidade e O triunfo da graça na vida prática, pela Cultura Cristã. Membro do Conselho Editorial da Cultura Cristã, Valdeci é casado com Meire e pai de Danillo e Jáder.

TRABALHO DA MOCIDADE

Presb. Alexandre Henrique Morais de

Almeida

Presbítero da 4ª IP de Juiz de Fora, Minas Gerais, foi membro da UMP local dos 18 aos 35 anos. Participou da liderança de Federação, Confederação Sinodal e Nacional. É Professor, Biólogo, Presidente do Presbitério Juizforano e Presidente do Sínodo Zona da Mata. Membro do CECEP, auxilia a Editora Cultura Cristã como pales-trante nos congressos de Educação Cristã com ofi-cinas sobre o ensino de jovens e adolescentes. Foi indicado para secretário

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Setembro de 2014 9BrasilPresbiteriano

nacional em 2007, inte-rino até a CE/SC 2008. Foi conduzido pela CE até o SC/2010, sendo eleito pelo plenário e recondu-zido agora, em 2014, para um mandato até 2018. Fez visitas aos seminários da IPB e esteve presente em todas as regiões partici-pando na organização de sinodais e federações de UMPs.Alexandre é casado com Sandra e pai de Luisa e Clarice.

TRABALHO FEMININO

Sra. Niracy Henriques Bueno

Natural de Minas Gerais, pertence a uma família de berço presbi-teriano, filha de Otoniel Henriques e Lucília R. Henriques. Desde a infân-cia reside no estado do Paraná. Membro na juven-tude da IP de Arapongas, PR, e, após o casamento, foi transferida para a IP de Apucarana, PR, da qual é membro até hoje. Viúva de Deldébio Narciso Bueno, mãe de um casal

de filhos e avó de três netos. Professora aposen-tada, Niracy trabalha na Coordenação de Educação Cristã, bem como na área de aconselhamento há cerca de vinte anos nessa igreja. A partir de 2014 responde pela Capelania do Colégio Presbiteriano Chamberlain, de proprie-dade da igreja. Atuou por vários anos na lide-rança do trabalho femi-nino na Região Sul. Na Confederação Nacional do Trabalho Feminino foi secretária de atas, presi-dente, secretária execu-tiva e vice-presidente da Região Sul.

TRABALHO DA TERCEIRA IDADERev. Reginaldo Pinho

Borges

Pernambuco, casado com Cleudenira Campos Borges, é pai de Bárbara Dannielle e avô de Maria Eduarda. Doutor em Missões Urbanas, Mestre em Teologia do conselhamen-to, Especialista em Missões Urbanas, Especialista em Ensino de História

das Artes e das Religiões, Licenciado em Educação Religiosa e em Ciências Sociais, Bacharel em Teologia e em Ciências Sociais. Foi presiden-te do Sínodo Central de Pernambuco; presiden-te, secretário de atas e tesoureiro do Presbitério Centro de Pernambuco e pastor efetivo nas IP da Boa Vista, Caçote e Jardim Uchôa (todas em Recife). Desde 2008 faz parte do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso de Pernambuco e da Federação das Associações de Idosos de Pernambuco. Tem oito livros publicados.

TRABALHO DA ADOLESCÊNCIA

Rev. Esdras de Souza

Graduação no Curso de Processamento de dados pela Universidade Esta-dual do Tocantins e em Teologia pelo Seminário Presbiteriano Brasil Cen-tral. Nascido em lar cristão cresceu junto à família de Deus (no estado do Acre – dos 3 anos aos 16), aos 20 anos identifi cou o cha-

mado para o sagrado mi-nistério pastoral. Longe de casa (na África do Sul), dos amigos, dos irmãos em Cristo, voltou para o Brasil (para Palmas – TO) e no ano de 1999 foi enviado ao Seminário Presbiteriano Brasil Central (Goiânia). No fi nal do ano de 2003 foi ordenado e enviado para pastorear o campo missio-nário de Miracema (TO) e

atos pastorais na Igreja de Miranorte (TO), também o designando como Secretá-rio Presbiterial de Adoles-centes. Desde o ano 2003 a 2010 tem trabalhado com os adolescentes desse es-tado, visualizado progres-sivamente o surgimento de UPAs em todas as igrejas do Presbitério do Tocan-tins. Esdras é casado com Rebeca.

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Setembro de 201410BrasilPresbiteriano

GRATIDÃO

Ronaldo e Rossana Lidório – Jornada transcultural de 20 anos

nosso missionário Ronaldo Lidório é membro do

Presbitério Vale do São Mateus (PVSM), ES, desde a ordenação. Foi membro da Junta de Missões Estrangeiras da IPB (JME), está ligado à APMT e à missão par-ceira (WEC), bem como a igrejas enviadoras, intercessores, amigos e família.

Foi desafiado para o trabalho missionário transcultural ouvindo seu pai, o Rev. Gedeon Lidório, e pelo ambiente do lar. “... desde criança eu ouvia histórias que me desafiavam.” Esse despertamento consolidou-se durante um estágio na Guiné Bissau e Cabo Verde e uma namorada “com forte convicção missionária” foi “um momento muito especial de con-solidação da compreensão voca-cional”. Entre os Konkombas, como relata Ronaldo, sua espo-sa “Rossana foi uma bênção dividindo o seu tempo entre as demandas da casa e o atendimen-to de saúde ao povo, como enfer-meira”. O casal tem dois filhos, Vivianne e Ronaldo Júnior. “Não havia clínicas na nossa aldeia e em outras dezenas que formavam aquela região de Koni.” Rossana “tratou milhares de pessoas e, após alguns anos, treinou alguns enfermeiros Konkombas (...) A clínica e, antes disso, os aten-dimentos embaixo das árvores, sempre despertaram o interesse dos Konkombas pelos cristãos e pelo evangelho (...) O povo Konkomba sempre comentava que a simpatia de Rossana era

um fator que abria muitas por-tas para que muitos ouvissem o evangelho”. Ronaldo relata o que, avalia ele, revela bem como foi a experiência da famí-lia com os Konkombas: Rossana ganhou deles o nome Nsan Nyan Uwumbor – Os caminhos de Deus são perfeitos.

Toda a preparação de Lidório tem sido bem aproveitada. Um curso técnico em contabili-dade se mostrou muito útil na organização contábil dos pro-jetos sociais. Ao bacharelado em Teologia pelo SPN juntou-se Linguística e Missiologia. O casal fez pós-graduação em Antropologia Intercultural. Da África, Ronaldo seguiu um trei-namento antropológico modular que desembocou em um douto-rado em Antropologia Cultural, e agora conclui um doutorado em Teologia. Teologia, Linguística e Antropologia têm dado gran-de ajuda ao desenvolvimento do trabalho missionário. A forma-ção de Rossana em Enfermagem tem tido no campo o impacto já mencionado acima. Mas Ronaldo assegura que não é a formação acadêmica, conquanto importan-te, que define o ministério, e sim “a fidelidade ao Senhor”.

O casal foi enviado para Gana, na África, pela JME, hoje APMT, e pela WEC International. “Gastamos cerca de seis meses para conseguir um primeiro con-tato com o povo da aldeia de Koni, primeira aldeia Konkomba de uma vasta região e que veio a se tornar a nossa casa (...) O povo Konkomba, extremamente alegre

e hospitaleiro, recebeu-nos muito bem em suas casas.” A família de missionártios viveu literalmente entre os nativos. “... passamos todo o primeiro ano de trabalho

morando com uma família com 22 pessoas. Era uma vida comu-nitária, todos dormíamos em um terreiro entre três palhoças. Ali todos se alimentavam, tomavam

Emma Castro

O

Uma palavra aos pastores“Oro para que os pastores e líderes sejam em tudo guia-

dos e guardados por Deus. Em meio a uma sociedade que mede uma pessoa de acordo com os resultados que apresenta é necessário guardar bem o coração e não cair nas armadilhas narcisistas e superficiais. Não somos ava-liados por Deus a partir da capacidade dos nossos templos, posição eclesiástica ou qualidade da oratória, mas sim pelo nosso coração (1Sm 16.7). Precisamos nos preocupar menos com as aparências e aplausos e investir mais na proposta do salmista que pede a Deus um coração puro e um espírito inabalável (Sl 51.10). Leve sua igreja a conhe-cer bem a Palavra, e amá-la; ter uma vida de oração e verdadeira piedade; viver em comunhão uns com os outros buscando o verdadeiro amor; testemunhar e proclamar a Cristo perto e longe. Fuja dos debates periféricos e das polêmicas sem fim para se dedicar ao que é essencial na sua vida com Deus e no ministério que o Senhor lhe con-fiou.

Ronaldo Lidório

Rev. Ronaldo e a esposa Rosana com os filhos Ronaldo Jr. e Vivianne

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Setembro de 2014 11BrasilPresbiteriano

Ronaldo e Rossana Lidório – Jornada transcultural de 20 anosbanho, guardavam seus pertences e dormiam.” Mas houve tam-bém dificuldades. “Havia mais de sessenta aldeias Konkombas nos derredores da aldeia que morá-vamos e com acesso apenas a pé pelas savanas (...) As viagens de evangelização entre as aldeias duravam dias e até semanas.” Segundo Ronaldo, o aconteci-mento de destaque no ministé-rio entre os Konkombas “foi a conversão do Mebá, feiticeiro da aldeia de Koni, e logo depois toda a sua família”. Ronaldo rela-ta que a família de Mebá foi usada por Deus para evangelizar e região.

O interesse dos novos conver-tidos pela Escritura levantou o desafio da tradução da Bíblia. “As igrejas Konkombas destacaram quatro irmãos para trabalharem conosco com tempo integral nesse projeto e dois deles seguiram até o fim: Labuer e Balabom (...) Em outubro de 2004, pela graça de Deus, vimos o Novo Testamento completo sendo entregue ao povo Konkomba falante do Limonkpeln em uma grande celebração à bon-dade do Senhor. Foi emocionante

como eles recebiam os exempla-res da Bíblia com tanta reverência e alegria!”

O Rev. Ronaldo Lidório e sua família permaneceram entre os Konkombas por quase nove anos, passando a trabalhar com indíge-nas no Brasil a partir de 2001. O objetivo da APMT e da WEC “era formar uma equipe missionária que pudesse interagir, evangelizar e colaborar com as necessida-des básicas dos povos indíge-nas”. O missionário instalou-se com a família em São Gabriel

da Cachoeira, Amazonas, e os trabalhos começaram em 2002. “Hoje, a equipe Amanajé conta com cerca de cinquenta missio-nários espalhados em doze etnias indígenas desenvolvendo diver-sos projetos sociais, além do foco que é a evangelização e plantio de igrejas.” Ronaldo transmite com alegria o testemunho de um

indígena que encontrou no Alto Solimões, Amazonas: “sou índio e sou crente – amo a Jesus e o sigo em minha língua e cultura”.

A alegria do missionário inclui as igrejas plantadas pela equipe, os líderes indígenas evangeliza-dos e treinados, o crescimento das igrejas, os projetos sociais das áreas carentes da Amazônia e, principalmente, “ver a equipe missionária unida em Cristo e na evangelização dos que não ouvi-ram do evangelho”.

O missionário tem uma mensa-

gem para quem quer se engajar na obra missionária. Ele reconhe-ce que “a finalidade da Igreja é glorificar a Deus (Rm 16.27) e a sua prioridade é anunciar a Cristo onde ele permanece desconhecido (Rm 15.20)”. A igreja toda deve se envolver nessa tarefa onde está, “pois fomos todos chamados para ser sal da terra e luz do mundo”.

Alguns serão chamados para o ministério (Rm 1.1; Ef 4.11), mas todos deveremos “orar, apoiar, enviar e acompanhar os que são chamados para anunciar a Cristo entre os pouco evangelizados ou não evangelizados”.

Ronaldo encoraja os que são chamados para a obra missionária

a contar ao seu pastor sobre o cha-mado, a servir bem onde estão, a se prepararem bem, a colocarem a mão no arado sem olhar para trás, confiantes no sustento de Deus. Sua palavra de despedida foi uma oração:

“Que o Altíssimo os forta-leça e anime para que mais e mais missionários sejam envia-dos e o evangelho chegue onde Cristo ainda não foi anunciado (Rm 15.20). Louvamos a Deus pela visão do Reino, incansável dedicação e coração pastoral dos irmãos.”

Vinte anos e além“Cooperamos e fazemos parte da equipe Amanajé, o que

é um grande privilégio. Temos, porém, iniciado uma nova etapa ministerial com foco no treinamento e acompanha-mento missionário em áreas que chamamos de “áridas”. São aquelas regiões do mundo onde o evangelho ainda não chegou ou uma igreja ainda não nasceu. Três alvos a serem atingidos são:

(1) O treinamento anual de 1.200 missionários na área de plantio de igrejas;

(2) Desenvolvimento de quatro pesquisas anuais entre regiões e povos menos evangelizados;

(3) Assessoria a equipes missionárias, espalhadas em 21 países, com foco nas regiões menos evangelizadas. Agradecemos as orações.”

Emma Castro é missionária da APMT. A integra da entrevista em que se baseou este texto poderá

ser encontrada na revista Servos Ordenados, 1 trimestre de 2014.

Participou da abertura da primeira Igreja Evangélica dos Povos Indígenas- IEPI - em contexto urbano na capital do Amapá – Macapá.

Na formação da Aliança Evangélica Pró-Indígena do Nordeste para unir agência missionárias e igrejas locais em prol das 56 etnias indígenas do nordeste do país

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Setembro de 201412BrasilPresbiteriano

SÉRIE HISTORIADORES PRESBITERIANOS

David Gueiros Vieira

ilho e neto de pasto-res, David G. Vieira

nasceu em Garanhuns / PE (12.09.192 9), importante centro do presbiterianis-mo em nosso país. O Rev. Antônio de Carvalho Silva Gueiros, seu avô, havia se convertido por intermédio do Rev. George Butler. Seu pai, o Rev. Aggeu Vieira da Silva, pastoreou igrejas no interior de Pernambuco e Alagoas, foi editor e redator do jornal Norte Evangélico e da revista O Expositor Cristão e tam-bém serviu como profes-sor de língua portuguesa e história no Colégio Quinze de Novembro. Por vezes, quando o pai se ausentava da cidade para dar assistên-cia às igrejas mais afastadas, sua mãe, Noêmi Gueiros, organista e superintendente da Escola Dominical, assu-mia o púlpito. Por algum tempo, ela foi redatora da revista evangélica Pérolas da Infância. Esse ambiente protestante, de gosto pelos livros e pelas letras, exerceu profunda influência nos três filhos do casal.

Parte de seus estudos primários foram feitos no Quinze, em Garanhuns. Depois, em Caruaru, David foi aluno na esco-la de D. Ilidia, da Igreja Congregacional. Quando a família se mudou para Palmeira dos Índios (AL), por dois anos o futuro his-

toriador teve aulas na esco-la da professora batista Rosinha Pimentel. De volta à Garanhuns e ao Quinze, ali fez o curso ginasial e o científico. Influenciado pelo pai, sentiu-se atraído para o sagrado ministério, tendo inclusive estudado por um semestre no Seminário Presbiteriano do Norte, em Recife. Aos 19 anos, tendo proficiência em inglês, foi indicado pelo diretor do Colégio Quinze, o Dr. Walter Swetnam, para estudar no King College, em Bristol (Virginia), uma faculdade da Igreja Presbiteriana do Sul dos Estados Unidos. Formou-se em história nessa instituição. “Estudei história, pois era uma tradi-ção familiar... meu pai fora professor dessa matéria, e eu lera quase todos os livros que ele tinha sobre o assun-to. Sem mencionar meu tio-avô, Jerônimo Gueiros, que era historiador e presidente da Academia de História de Pernambuco”.

Em 1952, casado com uma americana, como fun-cionário de uma empresa exportadora, morou por um ano no Rio de Janeiro. No ano seguinte, voltou aos EUA (Nova York). Devido à guerra na Coreia, foi convocado pelo exérci-to americano, recebendo o treinamento básico e pres-tando serviço militar por dois anos em New Jersey, Virgínia e Missouri. Tendo obtido a cidadania ameri-

cana, em 1956, ao sair do exército, voltou para o leste (Richmond, Virginia), onde chegou a estudar no Union Theological Seminary. Não deu certo, pois constatou que realmente não tinha vocação para o pastorado. Aproveitando a bolsa de estudos concedida aos vete-ranos do exército, cursou o Mestrado em História na University of Richmond, onde apresentou sua dis-sertação sobre o trabalho missionário do Rev. George Butler no nordeste brasileiro

(1961). Imediatamente, pas-sou a ensinar no Longwood College (hoje Longwood University), onde atuou como professor por 5 anos (1961-1965). Nesses anos enfrentou delicados proble-mas familiares. Com pro-blemas mentais, sua espo-sa foi internada e ele não teve como cuidar sozinho das duas crianças (de 5 e 3 anos de idade). Trazendo-os para o Brasil, entregou os filhos aos cuidados dos avós. Regressou aos EUA e, retomando o doutora-do que havia iniciado no começo dessa década na

The American University (Washington, DC.), após cinco anos de pesquisas, entregou sua tese O pro-testantismo, a maçonaria e a Questão Religiosa no Brasil. Nesses anos, “tra-balhava como editor e redator de uma revista de uma companhia de enge-nharia de solos, em New Jersey. Trabalhando nesse emprego oito horas por dia, e muitas mais na redação da tese, meus dias eram lon-gos e minhas noites curtas. Num período de férias fui a Roma consultar o Arquivo Secreto do Vaticano; no outro ano, fui a Londres para consultar o arqui-vo da Igreja Anglicana, e à Escócia para consultar o Arquivo da Igreja Escocesa; noutro, fui a Dallas, Texas, para consultar o arquivo da Igreja Episcopal; noutro, a Montreat, North Carolina, para consultar o arquivo da Igreja Presbiteriana do Sul, e à Filadélfia para consul-tar os arquivos da Igreja Presbiteriana do Norte. Enfim, procurei consultar todos os arquivos de todas as instituições que estivessem ligadas o trabalho missioná-rio evangélico no Brasil, e creio ter conseguido provar meu ponto de vista: que a presença protestante fora o elemento catalisador daquele problema, ocorri-do entre 1870-1876, entre a Igreja e o Estado no Brasil, que levara à prisão dos bis-pos D. Vital e de D. Macedo

Costa”. A tese foi aprovada em 1973, sendo-lhe confe-rido o título de Ph.D. em História da América Latina.

Concluído o doutorado e estando bem emprega-do nos EUA, foi forçado a regressar ao Brasil. Com a morte do pai, teve que cuidar dos filhos. Assim, em 1974, casado em segun-das núpcias, foi contrata-do pela Universidade de Brasília (UnB). Nessa ins-tituição, foi professor de História de 1974 até 1996. Ao longo desse período, ocupou diferentes cargos e funções ligados à educação e pesquisa. Dentre outros, citamos: Diretor-presidente da FUNDAP (Fundação de Apoio à Pesquisa e à Cultura da Universidade Federal do Amapá [UNIFAP]), Pró-Reitor da UNIFAP, Diretor Adjunto e Chefe de Pesquisas do Museu Paraense Emílio Goeldi, e Presidente da Editora da UnB. Outro fato interessan-te em sua biografia diz res-peito ao Rio Amazonas. Em 1982, David foi contratado pela Society Expeditions (de Seattle, Washington) para atuar como conferencista nas viagens que subiam e desciam o Rio, do Amapá a Iquitos, no Peru, e de Iquitos até Belém (PA). Ao todo foram doze viagens, feitas nos seus períodos de férias, nas quais acompa-nhou muitos americanos pelas águas que cortam a floresta amazônica.

Marcone Bezerra Carvalho

F

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Setembro de 2014 13BrasilPresbiteriano 13

MISSÕES

Intensas chuvas no Nepal deixamisolada a cidade de Surkhet

s notícias não são as melhores. Quando

estávamos quase nos ajus-tando às mudanças no hos-pital e planejando o futuro com os recursos que nos restavam, algo mais nos atingiu esta semana.

Tivemos três dias de chuva intensa, provocan-do grande torrente que destruiu completamen-te muitas casas, deixan-do cinco mil desabriga-dos, trinta mortos, 130 desaparecidos.

Estamos há três dias sem abastecimento de água ou energia elétrica. A cidade cheira mal e o risco de doenças é maior a cada dia. Todas as estradas estão bloqueadas. O socorro só chega por helicóptero, que ainda está vasculhando o restante do vale em busca de vilas e famílias isola-das. Estamos ilhados aqui.

A cidade ainda conta com suprimentos de ali-mento para algumas semanas,

mas os preços estão dis-parando e não sabemos quanto tempo vai levar para abrirem as estradas. As previsões são de duas a três semanas.

Ainda existem algumas bicas de água mineral espalhadas pela cidade e é de lá que estamos carre-gando água, ladeira acima,

todos os dias para o bási-co. As filas são imensas, e todos, desde crianças de 2 ou 3 anos até os mais ido-sos estão engajados nessa tarefa.

Todos estão se mobi-

lizando para distribuir comida e roupas para os que perderam suas casas, e também para abrigá-los. É encorajador ver a solidariedade das pessoas nesse momento tão duro para muitos. Os desabri-gados estão distribuídos em escolas da cidade. E as equipes de resgate que estão subindo até as vilas ainda estão em risco de novos deslizamentos. Oremos pela segurança deles também!

Hotéis e hospitais ainda têm diesel para rodar gera-dores e com isso consegui-mos recarregar celulares e computadores, mas logo isso também vai acabar.

Isso é o que posso dizer sobre Surkhet onde moro. Mas o mesmo está

acontecendo em diver-sas outras áreas do oeste do Nepal. Muitos dos nos-sos pacientes aqui ainda

não conseguiram contato com suas famílias e não sabem como está a situa-ção em suas casas. Outros já sabem que sua casa foi levada pelas águas e que sua família está em algum abrigo, e não sabem para

onde irão quando recebe-rem alta daqui.

A situação está muito difícil, mas creio que Deus está me ensinando misericórdia, perseveran-ça, amor e solidariedade.

Conto com as orações dos irmãos para que eu tenha força e não desista.

Grande abraço!

Celinda Daniel

A

O Rev. Marcone Bezerra Carvalho é colaborador regular do Brasil

Presbiteriano.

A contribuição de David G. Vieira à nossa historio-grafia é inquestionavelmen-te reconhecida. Sua tese – publicada pela UnB, com o prefácio assinado pelo sociólogo Gilberto Freyre – é indispensável aos estu-diosos do protestantismo e também àqueles que se debruçam sobre a Questão Religiosa no Brasil. A 2ª edição encontra-se esgo-tada. Mais recentemente (2008), publicou o livro Trajetória de uma famí-lia – A história da família Gueiros (620 páginas), uma meticulosa pesquisa que nos ajuda a entender a caminha-da de uma das mais conhe-cidas famílias presbiteria-nas de nosso país. Nos anos 90, colaborou em algumas ocasiões escrevendo para o Brasil Presbiteriano. David também orientou pesquisas de mestrado e doutorado. Uma delas foi a do Rev. Frans Leonard Schalkwijk, que é o livro Igreja e Estado no Brasil Holandês: 1630 a 1654, publicado pela Editora Cultura Cristã.

Vivendo em Águas Claras, no Distrito Federal, o histo-riador abandonou as pesqui-sas acadêmicas, mas não a História. Sempre que possí-vel, registra suas memórias no papel, “por amor aos filhos e netos, para que sai-bam o que andei fazendo na vida”. Que bom. Assim, além dos filhos e netos outros podem conhecê-lo melhor, inclusive os leitores do Brasil Presbiteriano.

Celinda Daniel é missionária da APMT no Nepal

Contato: [email protected]

Foto

: AFP

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Setembro de 201414BrasilPresbiteriano14

Não é sufi ciente que, do púlpito, um pastor ensi-ne todas as pessoas conjuntamente, pois ele não acrescenta instrução particular de acordo com a necessidade e com as circunstâncias específi cas de cada caso. (João Calvino)

ARTIGO

Visitação nos lares: suas razões

prática de fazer visitas aos membros da igreja em seus

lares está caindo em desuso. Há várias razões para isso. Dentre elas, cito três: 1ª.) Em razão da vida extremamente dinâmica e agitada da cidade, as pessoas estão sempre no “corre-corre”, sem tempo para receber visitan-tes em suas casas; 2ª.) A falta de interesse dos próprios membros por preferirem viver a vida cristã na clandestinidade, não permitin-do assim, a “intromissão” pas-toral; e 3º.) Penso que devemos concordar com Jim Elliff. Ele sug-eriu que “o cuidado com as almas nas igrejas ortodoxas está em um estado deplorável (e geralmente aumentando) porque os pastores estão falhando em amar”.

Além dessas razões para a visi-tação pastoral cair em desuso, constatamos ainda que, mesmo onde ainda se valoriza a visitação, nem sempre ela é feita de maneira eficaz e com o propósito bíblico. A visita para muitos, limita-se a uma conversa informal sobre muitos assuntos, na maioria das vezes, sem um propósito claro ou objetivo bíblico definido.

É preciso considerar os grandes

benefícios para a prática da visita-

ção nos lares, bem como corrigir as possíveis distorções. A visita-ção é essencial à saúde da igreja. Por isso é importante resgatar essa compreensão e todos nós, princi-palmente os que estão em posição de liderança na igreja, devemos assumir que a visitação é indis-pensável, caso queiramos a saúde e o crescimento da igreja.

RAZÕES DA VISITAÇÃO

Mas quais seriam as razões práticas ou benefícios que justifi-cam a realização da visitação aos lares? Vejamos apenas algumas:

1) Ensinar: Pela visitação, podemos ensinar a Palavra de Deus aos membros da igreja. As Escrituras contêm orientações far-tas sobre a função da liderança em ensinar a Palavra de maneira individual e privada (At 2.46; At 20.20; 2Tm 2.2; Mt 13.10-11).

2) Conhecer: Uma segunda razão que mostra a importância da visitação nos lares é que ela nos ajuda a conhecer melhor os mem-bros da igreja. A visitação traz esse grande benefício ao pastora-do. E é exatamente este caminho, ou seja, a intimidade, que Jim Elliff nos aponta como um valio-so instrumento para viabilizarmos esse conhecimento entre pastor e

ovelhas. Segundo ele,

Deve haver algum planeja-mento, na maioria das situações, para garantir que cada uma das ovelhas conheça e seja conhecida pelo pastor. Esse planejamento pode incluir vários aspectos, mas deve, pelo menos, incluir uma das mais notáveis características dos pastores – a hospitalidade (1Tm 3.2). É razoável que os pas-tores recebam membros da igreja com frequência em sua casa. Se é impossível mostrar hospitali-dade àqueles que estão sob seus cuidados por certo tempo, então não há pastores suficientes para as ovelhas ou há amor insuficiente no coração do pastor.1

3) Consolar: Uma terceira

razão para realizarmos o minis-tério de visitação é que, através desse ministério, podemos conso-lar os membros da igreja. Muitas pessoas da igreja enfrentam sérios problemas. Dificuldades financei-ras, enfermidades, problemas no casamento, etc. Os pastores, pres-bíteros e diáconos são instrumen-tos de Deus para levarem con-forto, alívio espiritual e esperança aos crentes (cf. 2Co 1.3-7).

4) Aconselhar: Uma quarta razão para visitarmos nossos cren-tes é que, pela visitação, podem-os aconselhá-los (Cl 1.28; 3.16; Rm 15.14; 1Ts 5.12). O termo “admoestar”, que aparece nessas passagens, refere-se à atividade de “aconselhar”; “curar almas”; “orientar espiritualmente”.

Calvino, no exercício de seu

pastorado, sempre procurou encorajar pessoas sobrecarrega-das, que não conseguiam encon-trar consolo mediante sua própria aproximação de Deus, a procu-rarem seu pastor para aconselha-mento particular e pessoal. Nas palavras de Ferreira, “Calvino é pastor zeloso e incansável no seu esforço em favor de suas muitas ovelhas, sofridas e angustiadas por males de toda sorte”.2

5) corrigir: Através da visita-ção conseguimos manter um con-tato mais pessoal com os mem-bros da igreja. E contato pessoal encoraja as pessoas a se abrirem e revelarem fraquezas ou pecados secretos. Desse modo, pela visita-ção, podemos corrigir as ovelhas (Pv 3:11; 9:8; Tt 2:15; II Tm 4:2; Gl 6:1).

Infelizmente, há muitos irmãos fracos e vivendo em desobediên-cia a Deus. Alguns são orgul-hos, outros guardam ressentimen-tos, outros estão envolvidos em práticas sexuais pecaminosas, e outros e diversas paixões mun-danas. Nosso dever, como líderes espirituais é visitá-los e procu-rar, através do ensino da Palavra, ajudá-los a se corrigirem (2Tm 2.25-26).

6) Proteger: Finalmente, é pre-ciso dizer que o rebanho não pode ser deixado ao acaso. Pela visita-ção, podemos proteger as ovelhas (At 20.20). No contexto dessa passagem de Atos 20 que relata a palavra de Paulo aos presbíteros da igreja de Éfeso, o apóstolo discorre sobre a tarefa pastoral.

Gildásio Reis

A

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Setembro de 2014 15BrasilPresbiteriano

Paulo diz que um pastor amo-roso e cuidadoso com seu reban-ho, toma medidas para protegê-lo dos “lobos”, dos predadores espirituais.3 A intenção dos “lobos vorazes” (At 20.28-31) era a de “arrastar os discípulos atrás deles” (v.30)

Não apenas em Éfeso, mas ainda hoje, quem vive numa grande cidade enfrenta diversos “lobos vorazes”, tais como misti-cismo, sincretismo, secularismo, pragmatismo, relativismo, etc.4 E como disse o apóstolo Pedro, “Satanás anda ao derredor... pro-curando alguém para devorar” (1.5,8). Como líderes da igreja, não podemos nos descuidar e per-mitir que nossas ovelhas mais desatentas venham a se tornar alvos destes inimigos modernos.

Calvino adverte: “não consid-eramos nosso cargo como algo dentro de limites tão estreitos como se, quando o sermão estiver terminado, pudéssemos descansar como se nossa tarefa tivesse ter-minada.” 5

1 ELLIFF, Jim, A Cura de Almas, in: Armstrong, John. O Ministério Pastoral segundo a Bíblia. SP: Editora Cultura Cristã. 2007. p. 1592 FERREIRA, Wilson Castro. Calvino: Vida, Infl uência e Teologia. Campinas, SP: LPC. 1985. p. 153.3 SITTEMA, John. Coração de Pastor. Resgatando a Responsabilidade Pastoral do Presbítero. São Paulo, SP: Ed. Cultura Cristã. 2004. pp. 61-92.4 SITTEMA, JOHN. Op Cit; pp. 61-925 WALLACE, Ronald. Calvino, Genebra e a Refor-ma. Editora Cultura Cristã. São Paulo, SP: 2004. p. 147

O Rev. Gildásio Jesus Barbosa dos Reis é pastor da IP do Parque São Domingos, SP. Atua

como Capelão na Universidade Presbiteriana Mackenzie e como Professor de Teologia Pastoral no Seminário Presbiteriano “Rev. José Manoel da

Conceição”.

No BRASIL E NO MUNDO

Marina Silva candidata muda quadro eleitoral

Com o nome de Marina Silva confirmado pelo PSB o Brasil terá oficialmente dois evangélicos postulando o cargo de presidente. Tanto Everaldo Pereira (PSC) quanto Marina (PSB) são ligados à Assembleia de Deus, maior denominação do país. Ambos possuem reconhe-cimento institucional, ele é pastor e ela, missionária. Ainda é cedo para dizer como isso será decisivo na corrida eleitoral deste ano, mas provoca uma mudança clara. Desde o início de 2014 as pesquisas indicavam a reeleição de Dilma num segundo turno com Aécio. A primeira pesquisa do IBOPE após a morte de Edu-ardo Campos indicou que Dilma tinha 34% e Marina, 29%, devendo Marina ser eleita em segundo turno com Dilma. O eleitorado evangélico seria suficiente para ele-ger um presidente? Segundo analistas, sim. Mas retoma-se a antiga questão: “Evangélico vota em evangélico?” Com ou sem o apoio de todos os evangélicos, Marina volta a ter chances reais de se tornar a primeira presiden-te evangélica do Brasil desde a redemocratização. Em 2010, Marina perdeu apoio de lideranças importantes como o pastor Silas Malafaia, que a acusou de “estar em cima do muro”, pois não se posicionou contra leis que, segundo ele, “ferem os princípios bíblicos”.

“Eu escolhi esperar”: movimento que prega o sexo após o casamento vai ganhar filme e web série

O movimento Eu escolhi esperar vai ganhar uma web série e um filme que vão divulgar os princípios da pro-posta de se manter virgem até o casamento. Com mais de 2,5 milhões de seguidores, o movimento foi fundado pelo Rev. Nelson Júnior, 38 anos, e tem ganhado cada vez mais expressão entre os jovens e adolescentes evan-gélicos do Brasil. A produção ficará a cargo da Purpose Films, e a direção será assinada por Maurício Bettini, 32 anos. Segundo Bettini, o filme e a série vão abordar as complicações e dificuldades de falar sobre sexo e virgindade. Na entrevista concedida à TV Folha, Bettini cita o exemplo do jogador David Luiz, que é noivo e aderiu ao movimento. “Ele é seguidor do que o Rev. Nelson acredita”, resume o diretor. Além dos princípios

mais óbvios na proposta de virgindade até o casamento, Nelson explica que outros conceitos sustentam esse princípio, como evitar que famílias desestruturadas sur-jam no meio do processo.

Evangélico, co-piloto do avião de Eduardo Campos deixou esposa grávida de 7 meses

O co-piloto do avião que caiu no dia, 13 de agosto, em Santos-SP, e matou o presidenciável Eduardo Campos, era evangélico. Geraldo Magela Barbosa da Cunha, 44 anos, deixou a esposa grávida de sete meses e um filho. Mineiro de Governador Valadares, Geraldo tinha larga experiência como piloto profissional, e tinha vivido nos Estados Unidos por muitos anos. Quando estava no país com a mulher, frequentava a Comunidade Cristã Pres-biteriana (CPB) de Newark, no estado de Nova Jersey.

A mãe do piloto, Odete Ferreira da Cunha, 73 anos, disse ao jornal Estado de Minas que soube da morte do filho pela televisão, e que a fé a está ajudando a superar o momento: “Eu estava no médico quando vi a notícia. Não cai uma folha de uma árvore sem que seja vontade de Deus. O Senhor está me confortando. É nosso refúgio e nossa fortaleza”, afirmou.

Missionário infectado com ebola agradece a Deus por recuperaçãoa

O missionário cristão norte-americano infectado pelo vírus do ebola na Libéria afirmou que sua recuperação “foi um milagre”. Após receber alta do Hospital Uni-versitário de Emory, em Atlanta, no dia 21 de agosto, o médico Kent Brantly concedeu uma entrevista coletiva em que expressou sua gratidão a Deus e aos irmãos na fé que oraram por sua recuperação. “Deus permitiu que minha vida fosse salva”, disse Kent. Segundo infor-mações da agência Brasil, Kent Brantly e a enfermeira Nancy Writebol, sua companheira no campo missioná-rio, foram tratados com o medicamento experimental ZMapp. Nancy recebeu alta dois dias antes de Kent. Removido pelo governo dos Estados Unidos de volta ao seu país para ser tratado com o soro experimental nas instalações do hospital de Emory, Kent Brantly reagiu positivamente ao medicamento, e agora, segundo os médicos, está livre do vírus do ebola.

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Setembro de 201416BrasilPresbiteriano

FORÇAS DE INTEGRAÇÃO

UPH em ação – Faça parte você também!

C o n f e d e r a ç ã o Nacional dos Homens

Presbiterianos (CNHP) tem desenvolvido bons projetos a fim de ajudar as UPHs locais a levar o homem a cumprir a missão que Deus determinou no exercício de uma liderança eficaz na igreja, na família e no mundo de um modo geral.

A abrangência dos pro-jetos atinge as áreas de evangelização, espirituali-dade, missões, ação social, comunhão e treinamento.

Projetos:

HOMEM LEVANTAE CLAMA

Tem como finalidade despertar os homens para serem homens de oração. São duas atividades: as Horas de Orações, reali-zado na igreja local, um período de 24 horas de orações ininterruptas, atra-vés de um escalonamento por famílias ou por grupos que passam uma ou duas horas ou mais na igreja em oração; e Oração ao Meio Dia, uma atividade indivi-dual, criando o hábito de orar diariamente ao meio dia. Utiliza-se o telefone celular programado para despertar ao meio dia, e aí para-se de fazer o que se está fazendo e ora por si mesmo, pela vida devo-cional, vida familiar e vida

financeira. Espera-se que todos os homens presbite-rianos adotem esta prática.

MÃO NA MASSA Desenvolvido em parce-

ria com a APMT e JMN, que visa a construção de igrejas em diferentes regi-ões. É um projeto missio-nário. A CNHP cede a mão de obra e as entidades os materiais. As construções são feitas em prazos redu-zidos com baixos custos, por se tratar de trabalho voluntário de homens pres-biterianos. Foram cons-truídas igrejas em: Puerto Suarez, BO; Colniza, MT; Juruena, MT; Trindade, PE; Macambira, SE e o Seminário para formação de pastores em Luanda, Angola. Também desen-volvida regionalmente pelas UPHs locais.

CAPACITAÇÃO Uma parceria com o

Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ) em prol de um desempenho mais eficiente dos servos de Deus comprometidos com o avanço do reino. Esse projeto implica o esforço mútuo para que “o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3.17). É um treinamento feito nas diversas regiões nacionais, com o objeti-vo de treinar os homens para o exercício da pre-

gação, ensino na Escola Dominical, diaconia, pres-biterato e liderança de um modo geral. Esse treina-mento ministrado a toda a igreja também.

BANDEIRANTESDA FÉ

Atua dentro da Secretaria de Ação Social das UPHs e Federações, que visam atender necessidades espe-cíficas de irmãos carentes nas igrejas na região das Federações ou outras. As áreas de atuação são: habi-tação, saúde e alimentação.

INCULCA A PALAVRASão quadros com tex-

tos bíblicos removíveis instalados nas residências onde todos podem visuali-zar e memorizar os textos. Esses quadros são subs-tituídos periodicamente. Colocados de acordo com a necessidade da família no momento (alegria, tris-teza, consolo, desperta-mento espiritual, e outras).

HOMEM PRESBITERIANO PADRÃO

A cada ano na CE/CNHP é escolhido um irmão em nível nacional, indica-do por sua Federação ou Sinodal, com idade acima de 70 anos e que atenda às normas traçadas pela CNHP. Esse irmão escolhi-do é homenageado no Dia do Homem Presbiteriano em sua própria igreja

FUNDO NACIONAL DE INVESTIMENTO VOLUNTÁRIO

Visa levantar recursos financeiros voluntários junto aos homens presbi-terianos de nosso país para viabilizar ou potenciali-zar os projetos da CNHP, objetivando multiplicar as ações evangelísticas e mis-sionárias no Brasil e fora dele.

Alguns dos Novos Projetos:

UPH NAS OLIMPIADAS

Semelhante ao “UPH na COPA”, quando foram distribuídos um milhão de biblinhas, considerado o maior trabalho de evange-lização da IPB dos últimos tempos, agora, estamos nos preparando para fazer outro grande trabalho de evange-lização no Rio de Janeiro, durante as Olimpíadas de 2016.

CONSOLO PARA OS QUE CHORAM

Trabalho de evangeliza-ção no Dia de Finados nos cemitérios, quando são dis-tribuídos materiais evange-lísticos e apoio espiritual quando necessário.

SUSTENTANDO SEMINARISTAS

Visa fortalecer os semi-naristas com orações nas igrejas locais em vigí-lias, nos lares, nos cul-

tos domésticos. Visitar os seminaristas assistidos, com permissão dos semi-nários, acompanhando de perto suas necessidades. Esse trabalho deverá ser feito pelas UPHs.

PLANTAÇÃODE IGREJAS

Sob a supervisão do con-selheiro, a UPH identifi-cará locais com potencial de desenvolvimento de trabalho, envidara todo esforço para abrir ponto de pregação e manterá o tra-balho até organização da Congregação.

Tema (Quadriênio): “Eis que o Homem Presbiteriano saiu a semear”

A CNHP esclarece que todo este material está disponível para as UPHs e Federações. O Novo Testamento e as biblinhas podem ser adquiridos por preço de fabricação. Para se receber a Revista da UPH deve-se fazer sua assinatura na Casa Editora Presbiteriana.

A nossa oração é que Deus nos dê motivação, força e alegria em aplicar todos esses projetos na vida de nossa amada IPB, para a edificação da igreja, o for-talecimento das famílias e a conversão de muitas almas.

Acesse: www.uph.org.br

Haroldo Peyneau

A

O Presb. Haroldo Peyneau é o Secretário Geral do Trabalho Masculino

da IPB.

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Setembro de 2014 17BrasilPresbiteriano

anos da IgrejaPresbIterIanado brasIl155

Culto de gratIdão

FALECIMENTO

Apontou o caminho para JesusJosé Roberto Dias

de Carvalho, nasci-do a 02.11.1963 em Estrela do Sul, MG, faleceu a 16.07.2014 em Uberlândia, MG. Formado pelo SPS e ordenado dia 10.01.1993, o Rev. José Roberto pastoreou pri-meiro em Uberlândia e Salto, SP. Seguiu depois para a Escócia em 1998 com a espo-sa Andréa e os filhos, Klycia (6 anos) e Diogo (3 anos). “Fomos com toda nossa alegria em espalhar a palavra de Deus a nossa igreja mãe que hoje se encontra em declínio, devi-do ao liberalismo,” recorda Andréa. Depois de três anos na St. Stephen’s Comely Bank Church em Edimburgo, José Roberto foi orde-nado como pastor da Igreja Presbiteriana da Escócia em 14.11.2002 e assumiu a Burrelton Parish Church e a Collace Parish Church, igrejas liberais que não ouviam o evangelho por vinte e cinco anos. Foram oito anos muito difíceis em que o Rev. José Roberto recebeu até ameaça de morte. Em 2009 ocorreu a descoberta do câncer e em 2011 a família retornou ao Brasil. Mesmo assim, após tra-tamento e cirurgia, José Roberto assumiu o pastorado da Igreja Presbiteriana do Setor Sul de Uberlândia.

“No dia 16 de julho passado, relata Andréa, Deus resolveu promovê-lo para um lugar sem dor ou pranto. Foi tratado com muito carinho pelos médicos e enfermeiros que nos acom-panharam até seu último suspiro. Ele morreu em muita paz e com a certeza de que iria abraçar o seu grande amigo Jesus Cristo uma vez que cruzasse os portões dos céus. A saudade é eterna e as lembranças da pessoa que ele foi também. Meus filhos e eu somos gratos a Deus por ter nos dado um homem que foi tão usado em sua obra, que demons-trava tanto amor por Jesus e que sem esforço algum onde quer que ele passasse, tocava na vida da pessoas. Nós sempre o amaremos e nunca o esqueceremos.”

Andréa, Klycia e Diogo

No dia 30 de agosto os Sínodos do Estado de São Paulo se reuniram para celebrar os 155 anos da IPB. O Culto de gratidão aconteceu no auditório Rui Barbosa, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, e o pregador na ocasião foi o presidente do Supremo Concílio, Rev. Roberto Brasileiro Silva. A direção do culto ficou a cargo dos presidentes dos 15 Sínodos do Estado de São Paulo e um grande coral, formado por vozes das igrejas paulistanas entoou louvores ao Senhor.

Fotos e detalhes do evento, divulgaremos na próxima edição do BP.

O BP tem uma nova página no facebook com atualizações semanais sobre o que acontece nas igrejas locais, presbitérios e sínodos da IPB. Você também pode nos enviar notícias e fotos que serão compartilhadas nessa novo canal de comunicação. Curta nossa página e divulgue para seus amigos!

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Setembro de 201418BrasilPresbiteriano

EDUCAÇÃO CRISTÃ

onquanto a Educação Cristã não seja minis-

trada pela igreja exclusiva-mente por meio da Escola Dominical, é inegável a importância dessa insti-tuição para o ensino dos crentes. A compreensão da necessidade de treinamento de professores para a Escola Dominical tem desperta-do lideranças locais que, em parceria com a Editora Cultura Cristã, tem promo-vido os chamados “mini” Congressos Regionais de Educação Cristã com dura-ção de um dia, sempre um sábado.

Em várias regiões do país, igrejas locais, presbitérios e mesmo sínodos estão sendo abençoados com esses eventos. Foi o que

aconteceu dia 09 de agosto no Presbitério de Caruaru. Tendo sido eleito Secretário de Educação Cristã do Presbitério, o Pb. Rodolfo Santiago idealizou o que ele denominou “um evento de formação continuada”. Após haver participado do Congresso Nacional de Educação Cristã promovi-

do pelo CECEP em 2012, em Guarapari (ES), o Dr. Santiago desejou trazer a equipe da CEP para minis-trar as oficinas. Visitou cada Escola Dominical e mobilizou o pessoal. O evento contou com o apoio do Sínodo Agreste Sul de Pernambuco, presidido pelo Rev. Flávio Marcus,

que também participou da equipe organizadora, do presidente do PRCR, Rev. Marcílio Domingos Gama e aconteceu nas dependências da 3ª Igreja Presbiteriana de Caruaru, pastoreada pelo Rev. José Erivaldo. A equipe organi-zadora contou ainda com a ajuda da irmã Warlla

Ramos, secretária da 1ª Igreja Presbiteriana de Caruaru.

Foi feito contato com o Rev. Cláudio Marra, da CEP, que, a partir das defi-nições locais, montou uma equipe composta por ele; pela Profa. Sandra Marra, sua esposa; pelo Rev. Victor Ximenes, Deão do SPN; e pela Profa. Ivonete Porto, de São Luiz, colaboradora regular da CEP na produ-ção de material didático.

O Congresso Regional contou com o apoio logís-tico local muito precioso (e muito saboroso, também!) de uma dedicada equipe. Somando-se os dois perí-odos das oficinas o even-to reuniu cerca de seten-ta pessoas. O estímulo do Rev. Cláudio Marra tem sido sempre no sentido de que os participantes mul-tipliquem o evento, trans-mitindo para outros obrei-ros em suas igrejas tudo o que viram no Congresso Regional.

“Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres!” (Sl 126.3).

Caruaru e a formação continuada

C

Os animados participantes da oficina do Rev. Victor Ximenes

A despedida após um dia proveitoso

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Setembro de 2014 19BrasilPresbiteriano

CELEBRAÇÃO

mês de agosto foi marcado por mui-

tas festividades na IP 12 de Agosto, em Aracaju, Sergipe. De 8 a 10, foram comemorados os 65 anos de fundação da igreja, ocasião que contou com abençoadoras conferên-cias, proferidas pelo Rev. Itamar Santana Bezerra, pastor efetivo da IP da Mangueira, de Salvador.

Cadeiras extras foram colocadas no tempo, pois, além da participação em massa dos membros, a igreja convidou familia-res, amigos, vizinhos e a comunidade do bair-ro Getúlio Vargas, onde fica localizada. De acor-do com o Rev. Emanuel de Menezes Costa, pastor efetivo da 12 de agos-to, o aniversário foi um momento de louvor e gra-tidão a Deus.

“Aprendemos na Bíblia Sagrada que devemos dar graças a Deus por tudo. Em especial, e como forma de culto, de louvor e adoração exclusivos a Deus, pelas bênçãos que recebemos diretamente do nosso pai celestial. A vida

é dom de Deus! E a cada ano que completamos, constitui-se numa prova indiscutível do cuidado de Deus para conosco e de sua divina providência a nos acompanhar, a nos proteger e gerar a esperan-ça de novos aniversários”, entusiasmou-se o pastor.

Durante todo o mês a igreja agradeceu a Deus pelas bênçãos concedi-das durante cada ano de sua existência. Como parte da programação alusiva ao aniversário da 12 de Agosto, o Rev. Edésio Chequer lançou livro da sua autoria inti-tulado Detalhes do Fim e no culto matinal pregou sobre a segunda volta de Cristo.

SAFA Sociedade Auxiliadora

Feminina aniversariou

com a igreja. As ações das senhoras da igreja tem engrandecido o nome do Senhor Jesus. As boas novas são levadas à comu-nidade, constantemente

beneficiada com os traba-lhos da SAF.

Além de evangelizar e alfabetizar crianças e adul-tos, por meio do departa-mento denominado Clube das Mães, a comunidade local – em especial o bair-ro Getúlio Vargas – é con-templada por meio da SAF com cursos de artes práti-cas como culinária, corte e costura e corte de cabelo feminino.

Para comemorar a data do início da sociedade, em 1949, foi realizado culto de Ações de Graças em que pregou o Rev. Maurício Ramalho Santa Rosa Galvão sob lema da SAF, “Sê tu uma bênção” (Gn 12.2).

Participaram desse culto

Ivonete Santos Donald e a Eunice Oliveira, sócias fundadoras da SAF da 12 de Agosto.

“Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres!” (Sl 126.3).

IP 12 de Agosto completa 65 anos de fundação

Stephanie Macedo

O

Stephanie Macedo é da Assessoria de Comunicação da IP 12 de Agosto.

Momento de louvor e gratidão a Deus

A SAF comemorou com a Igreja mais um ano de existência da sociedade

Rev. Itamar Santana Bezerra, pastor da IP da Mangueira, de Salvador.

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Setembro de 201420BrasilPresbiteriano

A Mão Invisível – R.C. Sproul

Todas as coisas cooperam mesmo para o bem dos que amam a Deus? Toda mulher que já deu à luz a uma criança natimorta tem consciência do quanto isso devasta o coração. Quem passaria por tal experiência sem clamar aos céus indagando: “Por quê?”. Nessas circunstâncias, é comum questionar onde está Deus. Esse livro é um esforço para enfren-tar as perguntas e dúvidas que surgem com relação à providên-cia de Deus. Foi planejado para analisar a questão da providência não apenas do ponto de vista dou-trinário, mas, principalmente, a partir do exame das experiências concretas de pessoas de carne e osso cuja vida e lutas foram regis-tradas para nosso benefício na Sagrada Escritura. A Providência de Deus é a nossa fortaleza, o nosso escudo e a nossa grande recompensa. Ela fornece cora-gem e perseverança aos santos de Deus.O livro custa R$31,00 (www.editoraculturacrista.com.br)

Um dia de cada vez – Eleny Vassão

Uma orientação prática e carido-sa de uma experiente cuidadora para os que precisam acompanhar seus queridos no leito da dor. Em Um dia de cada vez, Eleny revela misericordiosa sensibili-dade para detalhes da vida da

cuidadora. São dezoito capítulos, densos, inspiradores e práticos. A partir da definição de quem será o cuidador, passando pelos ajus-tes iniciais, definição do local, o modo de lidar com as emoções do paciente e da cuidadora, o livro aborda a possibilidade da morte do paciente, tratando antes dos cuidados paliativos e em seguida das providências terminais. Os capítulos finais tanto orientam como edificam.O livro custa R$15,00 (www.editoraculturacrista.com.br)

A grande comissão – Michael S. Horton

Deus não se fez carne e não sofreu vergonhosa morte pelas nossas mãos para que pudésse-mos ter propriedades, programas atraentes e grandes orçamentos para a igreja. Está em andamen-to algo mais profundo – mais

radical. Mas do que se trata? Esse livro está dividido em três seções. A primeira parte focali-za “A grande proclamação”. A Grande Comissão começa com um triunfante anúncio de que toda a autoridade nos céus e na terra pertence a Jesus Cristo. A segunda parte examina “Os ter-mos da missão”, que se acham no centro da Grande Comissão. A terceira parte investiga “O plano estratégico”, que Jesus inclui em seu mandato.O livro custa R$49,00 (www.editoraculturacrista.com.br)

O poder da integridade – John MacArthur

A filosofia e a prática de fazer concessões estão presentes na igreja. Visto que a indefinição ideológica é marca da nossa sociedade, a igreja adota seme-lhante perspectiva para alcançar o não salvo. Muitas igrejas buscam atualmente maneiras de apresen-tar o evangelho às pessoas sem fazer qualquer ofensa – mesmo que a própria natureza do evan-gelho seja ofensiva por confron-tar o pecador com seu pecado. Ignorando isso, muitas igrejas comprometem transigentemente a Palavra de Deus, em vez de permanecer firmes no evangelho, oferecendo ao mundo uma versão debilitada dele, incapaz de efetuar qualquer mudança. O livro custa R$15,00 (www.editoraculturacrista.com.br)

A DIRETORIA

Esse filme é um drama que expõe, de maneira simples e obje-tiva, aquilo que acontece no mais íntimo de uma pessoa. No filme, a alma é composta por seis inte-grantes: Mente, Memória, Emoção, Coração, Vontade e Consciência. Os interesses são diferentes, mas apenas uma votação unânime pode decidir que direção seguir. Quando um deles surge com uma pergunta que pode trazer conse-quências eternas para todos, o grupo se vê em uma situação de risco. Muitas coisas ainda estão ocultas, mas precisam vir à tona. As dores e os ressentimentos do pas-sado começam a surgir. Por fim, ao enfrentar uma poderosa acusação, a autodefesa hipócrita é exposta e se opõe a decisão final dos demais. A Diretoria lhe mostrará como Deus fala a sua alma quando você medi-ta a respeito da eternidade.

RESPOSTAS DO PASSADO

Jack é um jornalista de uma grande revista que está à procura de respostas. Após o falecimento de seu pai adotivo, ele encontra um cofre com alguns segredos de seu passado: papéis e fotos sobre sua infância. Perdido e sem rumo, vivendo um conflito com sua espo-sa Meg, ele viaja para uma peque-na cidade onde procura respostas sobre seus pais biológicos. Em sua busca, Jack encontra arquivos con-fidenciais, mortes inexplicáveis e

um policial ciumento que o coloca na cadeia. Essa é uma história de respostas, respostas de amor e fé. Baseado no livro “Christmas Cross”, de Max Lucado.

MARCADOS PELA FÉ

Chad Turner (Craig Sheffer) foi implantado com um chip de com-putador para trabalhar apenas biometricamente (chamado de A Marca da Besta) no mundo. O chip tem o poder de mudar o mundo com quem a controla e Joseph Pike (Gary Daniels) é determinado a adquirir o chip, mesmo em face do maior evento imprevisto “The Rapture”. Pike tomou como refém Mr. Cooper (Eric Roberts), o chefe da segurança da Avanti, a fabri-cante de chips, a fim de ajudar a localizar Turner e entregar o chip para o seu patrão. Entre o caos Chad Turner precisa vencer todas as adversidades para se manter vivo e não deixar que o chip esteja em mãos erradas.

Sobre esses e outros títulos acesse www.editoraculturacrista.com.brou www.facebook.com/editoraculturacrista

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