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O HEM está no Twitter, siga-nos: @EtecHEM O agente Brazucah Henrique Leite apresenta a sessão da Rede Brazucah “ Saneamento Básico- O Filme” dia 28/06/2012 Confira a Primeira Edição 2012 Professor Felipe Neves da Etec Roberto Marinho ministra a oficina de Linguagem Cinematografica em 23/06/2012

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Page 1: O HEM está no Twitter, siga-nos: @EtecHEM · A partir da proxima edição O Pergaminho será digital. Aguardem a novidade. Para Reflexão. “Guardem esta frase: “A sala de aula

O HEM está no Twitter, siga-nos: @EtecHEM

O agente Brazucah Henrique Leite apresenta a sessão da Rede Brazucah “ Saneamento Básico- O Filme” dia 28/06/2012

Confira a Primeira Edição 2012

Professor Felipe Neves da Etec Roberto Marinho ministra a oficina de Linguagem Cinematografica em 23/06/2012

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BATE PAPO COM O DIRETOR

Nesta edição do Pergaminho faça das palavras do mestre Augusto Cury ao minhas palavrasAproveito a oportunidade para agradecer a equipe do Projeto, a Professora Mara Cristina e todos aqueles que direta e indireta-mente fizeram algo para que o Projeto tivesse andamento.A partir da proxima edição O Pergaminho será digital. Aguardem a novidade.

Para Reflexão.

“Guardem esta frase: “A sala de aula não é um exército de pessoas caladas nem um teatro onde o professor é o único ator e os alunos, espectadores passivos.

Todos são atores da educação. A educação deve ser participativa”..Em minha opinião, um quinto do tempo escolar deveria ser gasto com os alunos dan-do aulas na frente da classe. Os professores relaxariam nesse período, e os alunos se comprometeriam com a educação, desenvolveriam capacidade crítica, raciocínio es-quemático, superariam a fobia social. .Peço aos mestres para darem especial atenção aos alunos tímidos.

Eles têm diversos graus de fobia social, de expressar suas idéias em público. Estamos fabricando uma massa de jovens tímidos. Os tímidos falam pouco, mas pensam muito e, às vezes, se atormentam com seus pensamentos. Já disse, os tímidos costumam ser ótimos para os outros, mas péssimos para si mesmos.

São éticos e preocupados com a sociedade, mas não cuidam da sua qualidade de vida..Os educadores são escultores da emoção. Eduquem olhando nos olhos, eduquem com gestos: eles falam tanto quanto as palavras. Sentar em forma de ferradura ou em círculo aquieta o pensamento, melhora a concent-ração, diminui a ansiedade dos alunos.

O clima da classe fica agradável e a interação social dá um grande salto.”.

Texto de Augusto Cury

Expediente Expediente Boletim Informativo O Pergaminho

Diretor: João Eduardo FerreiraDiretor de Serv. Adm.: Sergio L. GonçalvesDiretor de Serv. Acad.: Douglas B. M. dos SantosCoord. Administração: Rose Aparecida de FrancaCoord. Logística: Sergio Murilo Siqueira GonçalvesCoord. Informática: Maggayver GreccoCoord. Ensino Médio: Marcos Roberto de GodoiCoorde. Pedagógico: Marcelo de OliveiraProfª responsável pelo HEM: Mara Cristina G. da SilvaEstagiárias voluntárias: Jessica Barros do Nascimento e Marina Pereira de S. Ribeiro Fotografias: Mara C. G. da Silva, Henrique S. de O. Leite, Matheus G. S. Rosa, Josiane C. N. Nagel.Conselho Editorial do Boletim Informativo: Ariane R. de M. Lauzem, Ewerton H. A. S. de Santana, Murilo Viviane, Stephanie D. M. dos Santos, Leticia F. Nogueira, Demetrius R. T. Ferreira, Thainara M. da Silva, Joana M. A. Almeida e Leonardo H. ChagasTiragem: 3000Distribuição: Gratuita

Correção da Edição Anterior

Perdoai-nos pelos seguintes erros: “Passei” na página 3, em que o correto seria “Passeio”; “critica” na página 4, em que o correto seria “crítica”; “usurário”, também na página 4, em que o cor-reto seria “usuário”; e “O Karajá” na página 7, em que o correto seria “Os Karajás”. Na terceira edição de 2011 faltaram os agradecimentos às pro-fessoras Aiolanda Pereira da Silva e Kelly Cristina Fantini, que ajudaram na revisão da edição passada; à Diana Vaz do Centro de Cul-tura Judaica pela excelente Oficina de Stop Motion do Projeto Muan; aos formados em técnico de informática Arthur Baltazar Souza Costa e Cátia Regina Jorge da Silva, Geovane Gabrielli, José Felipe Viana Pereira e Vitor Cardoso Beltrame pelo web-site “Pergaminho Online”.

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DEPOIMENTO DE PARTICIPAÇÃO NO GRUPO DE ESTUDOS HISTÓRICOS “ [...] A minha participação no GEH (Grupo de Estudos Históricos) (...) du-rante os anos 2010 e 2011 contribuiu efetivamente nos exames de vestibular (...) e também na minha formação intelectual e cultural. Inclusive, já estou cursando um curso superior (Fatec- Logística). O que eu mais absorvi, em questão didática, no GEH, é que nunca se deve parar de estudar História, pois a sociedade em que vivemos é resultado da mesma. Portanto, o estudo histórico torna-se fundamental, não só por questão de mero conhecimento, mas também por entendimento do surgi-mento das sociedades atuais. E esse entendimento, de certa forma, contribui para uma boa formação do ser humano, o que o faz mudar de comportamento diante da sociedade, em busca de sempre melhores resultados para a sociedade em geral através de críticas e opiniões construtivas. Agradeço à profa. Mara pelo apoio durante esses dois anos de estudo e ao Diretor da ETEC, João, pela disponibilização do espaço físico para o funcionamento de GEH.”Miguel Martins Santos Cruz, formado em Logística nossa Tecnologia da ETEC.

Conclusão sobre o desenvolvimento do Grupo de Estudos Históricos.

O trabalho desenvolvido com o Grupo de Estudos Históricos ao longo do tempo é notável. O grupo de estudo nos permite um aprofundamento maior em questões históricas que apenas as aulas normais não nos proporcionam e é necessário nos aprofundarmos nas histórias pois nossa sociedade, nossa cultura são produto do passado e também nós lutamos, fazendo parte dela.Os alunos do antigo GEH (Grupo de Estudos Históricos) se empenharam na realização de pesquisas, nas leituras e em debates, pesquisando as culturas de outros povos de tempo e lugares distantes, podendo então, relacionar as sociedades passadas com as modernas. O grupo gerou muitos frutos, entregando várias certificações desde seu início.

Além das pesquisas e leituras nos estudos históricos, é necessário um contato físico com a história. Então, naturalmente, houveram as visitas técnicas a locais históricos. Posso citar, como exemplo, duas visitas que tivemos a oportunidade de fazer: Ao memorial da América Latina, para vermos os painéis “Guerra e Paz” de Candido Portinari e a visita ao MASP, para conhecermos a exposição de Roma, onde encontramos diversos objetos e esculturas. Em ambos os casos, houve o contato aluno-história, que ajuda muito na aprendizagem, além de aumentar o interesse pela disciplina.O Pergaminho, o boletim desenvolvido com o intuito de divulgar o GEH, e agora o HEM apresenta, além de trabalhos desenvolvidos e relatóri-os das visitas técnicas, produz uma reflexão aprofundada sobre tais assuntos.O GEH, ao longo do tempo, foi sofrendo transformações até que, por alguma razão externa, houve a necessidade de transformar sua estrutura. Atualmente não há muitas pesquisas e leituras, tendo sua base voltada para o uso de filmes e documentários que apresentam fatos históricos, mudando seu nome para HEM (História em Movimento).Como freqüentador do HEM, e talvez futuro historiador, recomendo à todos a participarem, já que é possível se desenvolver e se aprofundar ainda mais na história e debater as diferenças, semelhanças e relações entre o passado e o presente.Espero que os bons resultados obtidos no passado se repitam no futuro.

DEMETRIUS RAFAEL TONIN FERREIRA – 1º C

(1) Tabela elaborada pela Profª Mara Cristina com a colaboração da estagiaria voluntária Jéssica Barros.

DEPOIMENTO DE PARTICIPAÇÃO NO GRUPO DE ESTUDOS HISTÓRICOS

“ Participar do GEH me deu a oportunidade de desenvolver habilidades relacionadas a leitura e a escrita, o que foi muito exigido nos vestibu-lares e também nas próprias avaliações que os professores da Etec aplica-vam. O contato com outras ideias responsável pelo crescimento intelec-tual do aluno me ajudou a refletir sobre assuntos dentro e fora do âmbito escolar. As visitas técnicas foram bem marcantes durante a minha partici-pação no grupo, porque possibilitava ao aluno acesso a cultura, ao conhe-cimento da nossa cultura, ou a cultura de outro local. Isso aconteceu, por exemplo, quando visitamos o Parque Ecológico Cotia Pará em Cubatão, o Monumento Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos em Santos e o Palá-cio da Bolsa Oficial de Café, no mesmo município. Além das visitas ao MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo) a Pi-nacoteca do Estado de São Paulo, e a Caixa Cultural, dentre outros. Desse modo, as habilidades e experiências adquiridas no GEH foram essenciais para a formação intelectual no ensino médio e contribuem para a vida toda.”

Danielli Caroline Nunes, cursa Geografia na USP.

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PARALELO 10 Assim como vários outros filmes brasileiros como “Xingu”, “Paralelo 10” é um filme que trata dos povos nativos do Brasil. Mais do que uma moeda temática, este assunto é de importante relevância e ganha com o filme mais argumentos para a questão em debate. O filme nos da à chance de conhecer um pouco mais so-bre a relação entre os povos indígenas e os “civilizados”. O condutor do documentário é o sertanista José Carlos Meirelles, uma figura ca-rismática e com muitas histórias para contar. Ele e o antropólogo Terri Aquino sobem o Rio Envira, no Acre, depois de ficar um ano e meio afastados da região do Para-lelo 10 Sul, linha de fronteira com o Peru. O filme os acompanha por algumas sema-nas, enquanto se dirigem à região onde irão ajudar os povos Ashaninka e Madija a encontrar as formas de se relacionarem melhor com os bravos, índios mais hostis. Durante a jornada rio acima, Meirelles conversa também sobre questões não ape-nas indígenas, mas também de seu oficio. A questão delicada de fazer o conta-to, sem ao mesmo tempo, acabar com a cultura ou introduzir qualquer modifica-ção no modo de vida dos nativos. Ativo desde 1970, no final dos anos de 1980 o sertanista se destacou como um dos mentores da preservação dos índios isolados. O filme, aos poucos, demonstra também idéias românticas sobre a questão, como quan-do teve de reagir à bala, em legítima defesa, contra flechadas, quando foi cercado por mais de cem índios. E questiona a famosa frase de Rondon: “Morrer, se preciso for; matar, nunca”, que, como diz Meirelles, contava com centenas de pessoas em sua comitiva. O ponto alto de “Paralelo 1 0” é a reunião de Meirelles com os indígenas para negociar seu relacionamento com as demais aldeias. Questões do passado emergem, assim como novos problemas com que o sertanista tem de lidar. Da-rin filma o trabalho e a figura do ser-tanista com a curiosidade de quem quer saber tudo sobre o assunto, mas também dando espaço para que as vozes da floresta falem por si.

Samantha de Cassia M. Couto – 3º A

Oficina de Linguagem Cinematográfica No dia 23 de junho de 2012, ocorreu a primeira oficina de Linguagem Cinematográfica, ministrada pelo professor Felipe Neves da ETEC Jornalista Roberto Marinho, na nossa ETEC.Foi explicado a definição de Audiovisual e vídeos foram exibidos como material de assimilação. Entre eles, o programa da TV Futura “O Estranho Planeta dos Seres Audiovisuais”, que explica de forma dinâmica o assunto abordado. Também assistimos ao primeiro filme da humanidade, que tem como história a chegada de um trem à estação. A essa época, as películas eram acompanhadas de um músico que ornamentava a visualização. O palestrante usou esse vídeo com a finalidade de ex-plicar exatamente a junção entre o áudio e a imagem, ou seja, audiovisual. O professor Felipe ainda ressaltou a técnica dos cortes de olhar e dos planos abertos, dentro da linguagem cinematográfica. Ao final, assistimos ao grandioso filme “1984”, que foi baseado na obra literária revolucionária de George Orwell. Nele podemos perceber tudo o que foi ensinado durante a oficina.

Letícia Francolino e Stephanie D’Agnes – 1º C

OFICINA DE MOVIE MAKER A oficina de Movie Maker ministrada pelo ex-aluno de informática da nossa instituição, Iuri Ribeiro Carvalho, foi muito interessante em diversos aspectos. Como um bom professor, pou-cas palavras descontraídas foram o suficiente para ensinar-nos as técnicas básicas para usar o programa. Eu, que nunca tive contato com o Movie Maker, aprendi em questão de poucos minutos como montar um vídeo usando músicas, figuras e efeitos. É impossível não querer aprofundar seus conheci-mentos, a fim de realizar projetos ainda mais belos e completos, tanto para fins didáticos quanto pessoais.

Joana Maria - 1°C.

Alunos vão ao Frei Caneca assistir ao filme Paralelo 10

O aluno Yuri Carvalho ministra a Oficina de Movie Maker

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Esse tal de Brazucah... No dia 11 de maio de 2012 foi realizado o primeiro treinamento de alunos das ETECs para o projeto Brazucah nas escolas, que abriga 22 alunos selecionados de 22 ETECs de todo estado de São Paulo.O convite partiu de uma capacitação do Projeta Brasil – Cinema Brasileiro nas ETECs, que a pro-fessora Mara participou com o intuito de repassar o que foi aprendido aos integrantes do HEM. A partir disso, a ETEC de Franco da Rocha, Dr. Emilio Hernandez Aguilar foi selecionada para a parceria junto ao Centro Paula Souza e a Rede Brazucah de efetuar as propostas de divulgação da Rede.Dentre todos os alunos da ETEC, o aluno Henrique Leite foi escolhido para ser o representante da escola no projeto, e ficou hospedado durante três dias junto aos outros alunos escolhidos de 21 escolas diferentes.A Rede Brazucah é um projeto que partiu da idéia de divulgação do cinema nacional. Teve participa-ção ativa em blockbusters como “Meu Nome não é Johnny” entre outros.Durante o segundo ano seguido, junto a Congás, empresa distribuidora de gás natural patrocina-dora do projeto, oferece a capacitação de um aluno e um professor responsável, a fim de efetuar sessões semelhantes a de salas de cinema.Ao longo do projeto serão realizadas obrigatoriamente duas sessões no mês de Junho, Agosto, Setembro, e Outubro sendo elas uma fechada aos alunos da ETEC, e uma aberta ao publico de fora, e pessoas que apresentarem interesse. No caso de maior disponibilidade de horário e de pu-blico poderão ser realizados no máximo 5 sessões.Ao final de todas as sessões e relatórios entregues, um novo encontro entre “Agentes Brazucah” será realizado como encerramento do projeto.

Henrique S. de O. Leite – 2º B

JOGO DE CENAO filme “Jogo de Cena” de Eduardo Coutinho é um misto de relatos reais e interpretações destes. O diretor promove um questionamento ao espectador e logo surgem as indagações. “Quem são as atrizes? E quem são as pessoas com quais os fatos ocorreram?”.O longa metragem começa a provocar certo desconforto conforme começou a decorrer, com uso do jogo de cena os fatos ficam cruzados, gerando uma confusão mental, o que é proposital.O filme é um relato descritivo de fatos reais, mostrando assuntos do cotidiano como violência a mulher, a luta pelos direitos homossexuais, a morte, a religião, etc. Uma pena que muitos filmes nacionais não ganhem seu devido reconhecimento.Lucas Soares de Lacerda, 1°C

VISITA À EXPOSIÇÃO GUERRA E PAZEm 2010, o projeto Portinari trouxe ao Brasil os painéis Guerra e Paz do artista que deu nome ao projeto. Cândido Portinari. Vulgo, Candinho. Os murais estavam instalados na sede da ONU em Nova York. Essas obras foram doadas pelo governo brasileiro em1956, para que representasse os ideais da Organização das Nações Unidas. Após a restauração, eles foram para o Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 12 dias, mais de 44 mil pessoas foram ao Teatro. Em 2012, esses quadros tomaram rumo à São Paulo, especificamente, no Memorial da América Latina, onde ficaram do dia 7 de fevereiro à 21 de abril. Além dos murais Guerra e Paz, a exposição era composta pelos estudos para os painéis e na biblioteca podíamos apreciar mais de 5 mil obras do pintor. Junto aos murais, vimos um vídeo apresentando algumas personagens da pintura em seus respectivos quadros (Guerra ou Paz) e ainda escutamos duas poesias sobre Cândido e suas obras: uma composta por Brant e outra por Milton Nascimento. É interessante observar a desconstrução das personagens após o estudo (como os cavalos, por exem-plo) e a cor azul que predomina tanto no da paz como no da Guerra. Candinho já era consagrado por suas obras, porém como ele mesmo disse, os painéis representam ”o melhor trabalho” que ele fez e Portinari acrescentou: “Dedico-os à humanidade” Portinari conseguiu comunicar ao mundo sua mensagem de paz através dos murais e sem dúvida, quem foi à exposição, saiu agradecido.Stephanie D’agnes - 1º C

Equipe Brazucah- Mateus Simão, Guilherme Martins, Gustavo Santos, Henrique Leite e Luiz Miranda

Jéssica Barros, Marilia Santos Letícia Francolino visitam a exposição Guerra e Paz

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6O MercantilismoO mercantilismo foi um conjunto de práticas econômicas e aconteceu em várias regiões do mundo por meio de expansões marítimo-comerciais.No Brasil, o mercantilismo possuía o objetivo de exportar e acumular metais preciosos ao máximo. Isso se chama “idéia metalista”, isto é, o país era con-siderado rico de acordo com a quantidade de metais preciosos que possuía.É importante citar alguns fatos da época do feudalismo para compreender o que é a transição do feudo para o capitalismo.O feudalismo era baseado em agricultura, as relações comerciaistinham como base as trocas de mercadorias. Portanto, não havia quase nenhuma circu-lação de dinheiro. Os servos produziam os alimentos, etc. Os artesãos produziam os artesanatos, porém, mais que a metade do que produziam era dado aos senhores feudais. Os servos eram muito controlados pela nobreza e pelo clero (igreja). Dessas duas, a mais favorecida economicamente, era o clero.Com o crescimento do comércio, surgiram os burgos, ocorreram mudanças, eis a fase de transição: a decadência do feudalismo e o aparecimento do capi-talismo. Larissa Carmo - 1°A

ApresentaçõesO assunto principal do primeiro grupo foi sobre o estado do Amapá, localizado na região norte do Brasil, tem como limites a Guiana Francesa e o Suriname e sua capital é Macapá. Tomando como base as apresentações dos 2° anos, este é o estado mais preservado do Brasil.No Amapá, foram encontradas caixas funerárias (onde ficavam os mortos, com grandes variedades geométricas, ou seja, para colocar-se um corpo, era necessário contorcer-se totalmente), além de figuras rupestres.No estado de Minas Gerais, capital Belo Horizonte, foi encontrado o mais antigo fóssil das Américas. Trata-se de um crânio feminino existente há cerca de 10. 500 anos. Este foi apelidado de Luzia; ela possuía traços negróides.Já o tema principal apresentado pelo outro grupo foi sobre os sambaquis. Antigamente, achava-se que os amontoados de conchas nas beiras das praias eram apenas trazidos pelas marés. Porém, os arqueólogos descobriram que eram sítios arqueológicos, onde habitavam povos nômades.

Letícia Scaife - 1°BSobre a apresentação Conflitos no Oriente Médio Ficou claro que o Oriente Médio era uma terra muito abalada por conflitos, sendo que, a maioria deles era devido à divisão colonial e por conta de grandes quantidades de petróleo no local. Ainda por cima foi criado estados com fronteiras, que aumentaram ainda mais o quadro de rivalidade. Logo de-pois da Segunda Guerra, Israel, em um ambiente muito hostil, provocou a dispersão dos palestinos, que polarizou permanentemente os conflitos na região. A União Soviética de um lado e os Estados Unidos de outro, disputavam por aliados e área poderia se tornar um importante parceiro político na região. Os palestinos e os países Árabes vizinhos, no entanto, nunca aceitaram a criação de Israel. A primeira Guerra Árabe-Israelense vencido por Israel. A primeira Guerra Árabe-Israelense, vencido por Israel em 1949, teve como conseqüência o fim do estado árabe-palestino. Foi dividido entre Israel, Jordânia e Egito. O mercantilismo é o sistema que pode ser definido como uma política econômica adotada na Europa durante o antigo regime. Mercantilismo era o produto de transição do feudalismo para o capitalismo. Entre as principais características do sistema, podemos citar o metalismo, que deixava uma nação muito rica e poderosa, sendo assim, os governantes faziam de tudo para acumular esses bens, ficando assim, bem vistos por outros países e evitando certos ataques.

Laís Mayara - 1°C

SAÍDA CULTURAL – CATAVENTOConstruído entre 1911 e 1924, (período no qual São Paulo começava a se sobressair como um centro de produção), o prédio do Catavento foi, na época, idealizado como o Palácio das Indústrias, incluindo as atividades agrícolas e pecuaristas. Com o passar dos anos, possuiu inúmeras finalidades, como delegacia de polícia, com prisões no claustro, Assembléia Legislativa e sede da Prefeitura de São Paulo. Mas hoje é um lugar apropriado a inúmeras ex-posições referentes ao Catavento.Sua arquitetura possui aspectos ligados ao período em que foi construído, com formas que revelam o poder da agricultura e a influência de outras culturas transpassadas nas estátuas locais, “É tudo muito trabalhado e belo”. Na parte externa do prédio, notamos a presença de máquinas relativamente antigas que fazem parte da história do Brasil e do mundo. Fomos guiados por alguns monitores, de acordo com as atrações visitadas. Também apreciamos e interagimos com exposições baseadas nos princípios da física, na instala-ção denominada Engenho, constituída basicamente das criações do homem dentro da ciência.Visitamos a Sala de Ilusões, formada por imagens surreais e de duplo sentido, como objetos que rolam para cima e fotografias que se movem. Entramos também no setor de Eletromagnetismo, “que é de deixar os cabelos em pé, literalmente!”, descobrindo como a energia e as forças invisíveis da natureza são produzidas. Tudo isso, de forma descontraída e cômica.Ao entrar no setor dos Fluídos, os visitantes podem fazer bolhas de sabão e inclusive entrar dentro delas. Uma das atrações mais excepcionais é, sem dúvidas, a sala de Luz e Óptica, onde temos a síntese da formação de um arco-íris, a imagem em espelhos e nos olhos.No setor da Sociedade, que apresenta os problemas ocorridos pela convivência organizada do homem, visitamos a sala do Passeio Digital no Rio de Ja-neiro, onde é possível simular o voo de uma asa delta em 3D pela cidade. No entanto, não conseguimos apreciar a apresentação, devido a algumas falhas técnicas momentâneas.

Cintya Martins Cardoso - 2°A

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Santos - 2012No dia 26 de maio de 2012, o grupo HEM (História em movimento) da Etec Dr. Emílio Hernandez Aguilar foi a Santos para realizar visitas aos lugares históricos.A primeira parada foi no Monumento Nacional das ruínas do Engenho São Jorge dos Erasmos, um engenho de açúcar de 1534. Em nossa chegada o biólogo André Miller apre-sentou alguns trechos do documentário “O povo brasileiro”, baseado na obra de mesmo nome do antropólogo, escritor e político brasileiro Darcy Ribeiro, e explicou os contextos sociais, políticos, geográficos e biológicos da época em que o engenho estava ativo. No engenho, a cana era transformada em bagaço que era levado a fornos onde se produzia uma espécie de caramelo que ficava exposto ao sol para petrificar, depois era refinado, gerando três tipos de açúcar: açúcar mascavo, açúcar claro e açúcar branco. A cana também levava à produção de álcool, o que causava grandes problemas para os trabalhadores indígenas do engenho. Pois, causava cáries, assim como o açúcar e podia levar a pessoa a óbito. Muito pouco resta do antigo engenho, muitas pessoas acabavam, por ignorância, pegando objetos que seriam de grande utilidade no estudo histórico, pen-sando que tivessem algum valor monetário. A USP chegou ao engenho em 1958, porém só em 1996 começaram as obras de restauração. O engenho foi tomado como patrimônio histórico pelo governo estadual e federal e o local e as obras para preservação e restaura-ção.Saindo do engenho, visitamos alguns monumentos das praças de Santos e fizemos um passeio num bondinho que circula pelos principais pontos históricos da cidade. Além disso, visitamos o prédio da prefeitura municipal de Santos, que se encontra em bom estado de conservação, tendo preservada a maioria da estrutura original de 1939. O ultimo ponto de parada foi no museu do café, a antiga bolsa do café, que ainda conserva no prédio todo o astral imponente. Sentimo-nos grandes barões do café. Em sua estrutura interna, principalmente nos detalhes dos acabamentos, podem-os ver marcas e símbolos que alguns acreditam estarem ligados à maçonaria. O aluno Vítor Teixeira afirma ter visto o símbolo da suástica. A cidade abriga muitos traços antigos nas construções, como por exemplo, ao lado do museu do café a inscrição “Typographia Brasil” na fachada de um prédio antigo, mas, muitos precisam de reformas para restauração.A viagem de volta foi tranquila e adocicada pelos bombons de café, que trazem no gosto forte as amarguras e doçuras dessa cidade que é até hoje o maior porto da América latina e foi considerado o 39º maior do mundo, por movimentação de contêineres pela publicação britânica Container Management.

Ariane Lauzem - 2º C

Roma - A Vida e os Imperadores

A exposição “Roma - a vida e os Imperadores” que está em exibição no Masp(Museu de Arte de São Paulo), baseia-se em discutira história de Roma desde o fim da República até o início do Império. Com mais 370 peças vindas pela primeira vez da Itália (Museu Arqueológico Nacional de Florença, Museu Nacional de Nápoles,Antiquário de Pompéia, Museu Arqueológico de Fie sole e Galeria de Uffizi), a exposição retrata o dia a dia dos romanos: os imperadores, monumentos, artefatos artesanais e objetos de lazer. Tudo isso de maneira que facilita o entendimento do visitante..Dentre os objetos, estão:Parede de Pompéia: Vestígios de afrescos, que nada mais são do que a técnica de pintura em paredes, para reproduzir cenas. No caso, seria de uma família conversada, pois Roma sempre teve essa ideia sobre laços os familiares.Vestimentas dos Patrícios: Na maioria das peças, os patrícios, ou seja, a aristocracia romana estava estampada.Pênis/Falo: Órgão sexual a que era dado grande destaque nas obras romanas, porque possuíam um sentido de força, de vida. Quanto maior fosse o pênis, maior seria o poder.Ouro: Presente em várias peças, porque era um instrumento bastante maleável.Esculturas da Coluna de Trajano: Construída acima de um túmulo de um imperador, para comemorar a vitória dos Romanos contra os Dácrios.Deusa Cibele (Séc. II d. C.): Designada como “Mãe dos Deuses” ou Deusa mãe, simbolizava a fertilidade da natureza.Em uma peça que seria a parte de cima de um túmulo havia um garoto entrelaçado numa cobra (que significa morte) e com um ovo na mão (que significa vida)Adriano e Antioo: Uma história de amor entre um imperador e um adolescente,marcada pela polêmica do amor homossexual e pela misteriosa morte de Antioo. Alguns defendem a ideia de que Antioo se ofereceu aos deuses, para que a fase ruim de Adriano passasse. Outros afirmam que o jovem com-eteu suicídio aos vinte anos, pois acreditava que os traços joviais iriam embora e que Adriano perderia o interesse nele.Adriano ordenou que fossem erguidas estátuas erituais fossem celebrados em homenagem ao adolescente.Togas: Era uma vestimenta reservada aos cidadãos romanos do sexo masculino. Escravos e estrangeiros não podiam vesti-las.Imperadores: Grandes estátuas de imperadores notáveis da Roma estão presentes, tais como a de Augusto, Nero, Vespasiano, Adriano.

Leticia Francolino - 1º C

Estudantes Visitam a cidade Histórica de Santos - SP

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O Impeachment ParaguaioNo mês de junho de 2012, deu-se a ocorrência de um fato histórico para a nação paraguaia, o senado do país aprovou o afastamento do presidente Fernado Lugo, numa votação onde aconteceram duas abstenções, quatro votos contra, e 39 votos à favor do impeachment presidencial. O poder do país segundo a constituição passa a pertencer ao vice-presidente Federico Franco.O senado acusou Lugo, por mau desempenho de suas funções, julgando às ações presidenciais como impróprias e negligentes, tais acusações que ocorreram após o acontecimento de um conflito agrário onde houve dezessete óbitos (7 policiais e 10 sem terras) no mesmo mês em que Lugo foi afastado. O impeachment ocorreu em um “processo Relâmpago” (em menos de 24 horas) e gerou polêmica e muitos protestos, Lugo julgou o ato como inconstitucional, apresentando essa ação à suprema corte de justiça, e em relação às revoltas populares, o presidente, mostrou-se à favor de manifestações pacíficas - “que o sangue dos justos não seja derramado” - disse ele, após afirmar que a decisão do senado havia ferido a democracia paraguaia, mas se submeteria a isso para compri-mento de leis.Já na versão direitista paraguaia, a história é outra. Para eles, Lugo foi negligente na sua gestão durante o período de quatro anos, aproximadamente, além de financiar grupos de sem-terras e ser a causa de dezoito óbitos por terras. Pela direita, pode ser considerado um ato legal e não uma dita-dura, como os esquerdistas afirmaram. As manifestações populares acusam a história como um golpe de estado do vice presidente contra o presidente Lugo, se assim for verdade o Paraguai está vivendo um dos golpes mais inconstitucionais de sua história, é o que acredita a comunidade latino-americana, e até mesmo o próprio Fernado Lugo, que segue afastado de seu cargo.E você, qual a sua opinião? Manifeste-se! Vote na enquete d’O Pergaminho. O resultado sairá na próxima edição.

Leonardo Chagas – 2º CLetícia Francolino Nogueira – 1º C

HEM – História e MovimentoAgradecemos primeiramente a Deus e a Jesus, pois sem o amor Deles não estaríamos aqui. Agradecemos a Direção, aos coor-denadores, aos professores e as professoras, aos funcionários e as funcionárias e aos colaboradores da ETEC Dr. Emílio Her-nandez Aguilar.Agradecemos a ex-estagiária voluntária Geniffer Natacha Tobias Lopez, pelo excelente estágio desenvolvido junto ao GEH em 2011 e ao HEM no primeiro semestre de 2012. Agradecemos também a ex-estagiária Samantha Cristina B. A. da Silva, pelo período de estágio no GEH e no início de HEM. Desejamos muito sucesso e alegrias. Agradecemos ao professor Elias Moraes do Santos ao estudante Henrique Leite, para a sessão da Rede Brazucah: “Saneamento Básico – O filme”. Agradecemos ao professor Felipe Neves da ETEC Jornalista Roberto Marinho, pela oficina de Linguagem Cinematográfica. Agradecemos a Srª Keli Cristina Moreno de Lima servidora da Prefeitura Municipal de Franco da Rocha. Agradecemos a Rede Brazucah por ter nos disponibilizado ingressos gratuitos para assistirmos ao documentário “Paralelo 10”. Agradecemos a Associação Cultural de Caieiras e ao oficineiro Pierre Cortez pelas oficinas de roteiro, captação de imagens e edição de imagens. Agradecemos aos estudantes Luiz Augusto de Lima Miranda, Gustavo César Santos e Iuri Ribeiro Carvalho pela realização das oficinas de Movie Maker. Agradecemos a Professora de História do Campus de Assis da Unesp, Profª Drª Tânia Regina de Luca, pela participação na sessão da Rede Brazucah “Jogo de Cena” e pela doação de livros para nossa biblioteca “Documentos do Brasil Colonial” de sua autoria, pela editora Ática. Agradecemos ao Presidente da Câmara Municipal de Franco da Rocha, o senhor Antônio Lopes da Silva, mais conhecido como Toninho Lopes, pelo transporte de estudantes de nossa ETEC para assistirem ao seminário temático:”Memória, História e Ensino de História:Dialogo entre diferentes saberes”. Parte do XXI Encontro Estadual de História na UNICAMP, dia 04/09. Agradecemos a professora Aiolanda Pereira Faria pela revisão dessa edição.Agradecemos a todos os patrocinadores e a todos que ajudaram nesta edição e a todos os estudantes que estão participando das atividades do HEM.