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O FOLHETO EXPLICATIVO DA ‘MUST’ Um guia para a ‘Malnutrition Universal Screening Tool’ (‘MUST’: ‘Ferramenta Universal para Rastreio da Malnutrição’) para adultos Editado em nome da MAG por Vera Todorovic, Christine Russell e Marinos Elia

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O FOLHETO EXPLICATIVO

DA ‘MUST’Um guia para a ‘Malnutrition Universal Screening Tool’

(‘MUST’: ‘Ferramenta Universal para Rastreio da Malnutrição’) para adultos

Editado em nome da MAG porVera Todorovic, Christine Russell e Marinos Elia

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O FOLHETO EXPLICATIVO

DA ‘MUST’Um guia para a ‘Ferramenta Universal para Rastreio da

Malnutrição’(‘MUST’) para adultos

Editado em nome da MAG porVera Todorovic, Christine Russell e Marinos Elia

Membros do Malnutrition Action Group (MAG), um Comité Permanente da British Association for Parenteral and Enteral Nutrition (BAPEN):

Professor Marinos Elia (Presidente), Christine Russell, Dr Rebecca Stratton, Vera Todorovic, Liz Evans, Kirstine Farrer

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O Folheto Explicativo da ‘MUST’ foi concebido para explicar a necessidade do rastreio nutricional e a forma como realizá-lo utilizando a ‘Ferramenta Universal para Rastreio da Malnutrição’ (‘MUST’). Pode ainda ser utilizado para fins de formação.

O folheto faz parte do kit de ferramentas ‘MUST’ (visite http://www.bapen.org.uk/musttoolkit.html), que também inclui

• A ‘Ferramenta Universal para Rastreio da Malnutrição’ (‘MUST’)• O Relatório ‘MUST’• O Calculador ‘MUST’• Os módulos de e-learning sobre o rastreio nutricional utilizando a ‘MUST’• A Aplicação ‘MUST’

Para mais informações no que se refere a qualquer aspeto do plano de cuidados da ‘MUST’, ou referências, consulte o documento que contém as linhas de orientação completas, o Relatório ‘MUST’.

Encontrará mais informações sobre outras publicações da BAPEN em www.bapen.org.uk

Secure Hold Business Centre,Studley Road, Redditch,Worcs B98 7LG

Tel: +44 (0)1527 45 78 50

[email protected].

A ‘MUST’ tem o apoio da British Dietetic Association (Associação Dietética Britânica), do Royal College of Nursing (Real Faculdade de Enfermagem), da Registered Nursing Home Association (Associação Registada de Enfermagem ao Domicílio) e do Royal College of Physicians (Real Faculdade de Medicina)

Publicado pela primeira vez em novembro de 2003. Revisto e impresso em novembro de 2011© BAPEN novembro de 2003 ISBN 978-1-899467-07-6 Publicado pela BAPEN, registada como organização caritativa com o número de inscrição 1023927Todos os direitos reservados. Este documento pode ser fotocopiado para fins de disseminação e formação, desde que a fonte seja acreditada e reconhecida. Podem ser reproduzidas cópias para fins de publicidade e promoção. Será obrigatória uma autorização escrita da BAPEN se for necessária uma reprodução ou adaptação substancial.

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Associação Britânica para a Nutrição Parentérica e Entérica (British Association for Parenteral and Enteral Nutrition, BAPEN)

A BAPEN é uma associação multiprofissional e uma organização caritativa registada, estabelecida em 1992. Os seus membros são médicos, nutricionistas, enfermeiros, doentes, farmacêuticos, políticos ligados à saúde e indivíduos ligados aos setores da indústria da saúde, à saúde pública e à investigação.

• A BAPEN trabalha para cumprir a sua missão de sensibilização da prevalência e impacto da malnutrição, elevando os padrões ligados aos cuidados nutricionais e desenvolvendo percursos apropriados para evitar a malnutrição.

• A BAPEN investiga e publica as evidências da malnutrição e fornece ferramentas, orientação, recursos educativos e eventos a todos os profissionais de saúde e cuidados para apoiar a implementação dos cuidados nutricionais em todas as instituições e de acordo com as necessidades individuais.

• A BAPEN trabalha em parceria com os seus membros, os seus grupos nucleares de especialistas e os acionistas externos para incluir cuidados nutricionais excelentes nas políticas, nos processos e nas práticas de todas as instituições de saúde e cuidados.

• O Malnutrition Action Group (MAG) é um Comité Permanente da BAPEN.

Para mais informações sobre como se tornar membro contacte os escritórios da BAPEN ou registe-se no respetivo website em www.bapen.org.uk

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O Folheto Explicativo da ‘MUST’

Índice1. Contexto 1 Finalidade ................................................................... 1 Definição de malnutrição ............................................. 1 A malnutrição e a saúde pública .................................. 1 Consequências da malnutrição .................................... 3 Avaliação e análise ..................................................... 4

2. Rastreio nutricional e planeamento de cuidados com a ‘MUST’ 5 Rastreio nutricional ..................................................... 5 Como fazer um rastreio utilizando a ‘MUST’ ................. 5 Passos 1 – 5 ....................................................... 6 O plano de cuidados .................................................. 9 Intervenções nutricionais orais .............................. 9 Alimentação ............................................. 9 Suplementos nutricionais orais .................. 9 Suporte nutricional artificial .................................. 9 Monitorização ..................................................... 9

3. Tomar medidas com a ‘MUST’ 10 Medir a altura e o peso .............................................. 10 Altura ................................................................. 10 Peso .................................................................. 10 Cálculo do índice de massa corporal (IMC) .................. 10 Medições alternativas ................................................ 10 Altura ................................................................ 10 Comprimento do antebraço (cúbito) ........... 11 Altura do joelho ........................................ 11 Envergadura ............................................ 14 Peso ................................................................ 14 Perda de peso recente ........................................ 14 Fazer a estimativa da categoria de IMC ............... 16 Medir a circunferência da linha média do braço (CLMB) ............................ 16 Alterações de peso ao longo do tempo ................ 16

4. Notas, gráficos e tabelas 17 Notas ..................................................................... 17-18 O fluxograma da ‘MUST’ ............................................. 19 Gráfico de IMC e pontuação do IMC ........................ 20-21 Tabelas de perda de peso ....................................... 22-23 5. Referências 24

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Contexto

1. Contexto

Finalidade

A ‘Ferramenta Universal para Rastreio da Malnutrição’ (‘MUST’) foi concebida para ajudar a identificar os indivíduos adultos com baixo peso e que, por isso, estão em risco de sofrer de malnutrição, bem como para identificar aqueles que sofrem de obesidade. Não foi concebida para detetar deficiências na ingestão reduzida ou excessiva de vitaminas e minerais.

Definição de malnutrição

Não existe uma definição universalmente aceite de malnutrição mas, cada vez mais, utiliza-se a seguinte:

Malnutrição é um estado de nutrição em que existe uma deficiência ou um excesso (ou um desequilíbrio) de energia, proteína e outros nutrientes, que provoca efeitos adversos mensuráveis na condição e no funcionamento tecidular/corporal (forma, dimensão e composição anatómicas) e no resultado clínico.1

Apesar de o termo “malnutrição” poder referir-se à subnutrição ou à sobrenutrição, será aqui utilizado para referir a subnutrição. O IMC >30kg/m2 é utilizado para indicar os indivíduos com excesso de peso (obesos).

A malnutrição e a saúde pública

Prevê-se que, em qualquer momento, mais de 3 milhões de pessoas no Reino Unido estarão em risco de malnutrição2 e, no entanto, este continua a ser um problema pouco reconhecido e pouco tratado. Além disso, no Reino Unido, em 2007, os gastos da saúde pública referentes à malnutrição relacionada com a doença foi calculada em mais de £13 biliões por ano, cerca de 80% dos quais em Inglaterra2. Este é um fardo pesado e um custo a suportar, não só para os indivíduos, mas também para os serviços de cuidados sociais e de saúde e para a sociedade em geral.

A Tabela 1 resume a prevalência da malnutrição (médio e alto risco combinados, de acordo com a ‘MUST’) nas admissões das instituições de cuidados de saúde em todo o Reino Unido, que realça a dimensão do problema. Os valores foram retirados dos inquéritos semana de rastreio da nutrição da BAPEN realizados em 2007, 2008 e 2010.3-5

1

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Contexto

Tabela 1 Resumo dos riscos da malnutrição (médio e alto risco, de acordo com a MUST) nas admissões das instituições de cuidados recolhidos nos dados semana de rastreio da nutrição da BAPEN 3-5

Instituição de cuidados Risco de malnutrição (médio e alto risco combinados)

Fonte dos dados

Hospital % em risco de malnutrição

28% NSW 2007, 2008

34% NSW 2010

Instituições de cuidados* 30% NSW 2007

42% NSW 2008

37% NSW 2010

Unidades de cuidados mentais

19% NSW 2007

20% NSW 2008

18% NSW 2010

*Os valores referem-se aos doentes internos, admitidos nas instituições de cuidados, nos últimos 6 meses

NSW = semana de rastreio da nutrição

Os dados dos estudos referentes às clínicas de ambulatório sugerem que 16 a 21% dos doentes estão em risco de malnutrição (médio e alto risco), sendo que os doentes de risco têm significativamente mais admissões em hospitais com internamentos significativamente mais longos.6-8

Foi efetuado um pequeno número de inquéritos para estimar o risco de malnutrição em pessoas que viviam em abrigos no Reino Unido. Os dados destes estudos sugerem que 10 a 14% estão em risco de malnutrição (médio e alto risco combinados, de acordo com a ‘MUST’).9-11

Num dado momento, a vasta maioria (93%) das pessoas em risco de malnutrição vivem na comunidade, 5% estão em instituições de cuidados e 2% estão nos hospitais.2

Os grupos mais vulneráveis e que se encontram nutricionalmente em risco incluem os dos idosos, os dos indivíduos que padecem de doenças crónicas, os que tiveram alta recentemente do hospital e os pobres ou

socialmente isolados.2

2

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Contexto

Tabela 2 Consequências da malnutrição

Frequentemente, a malnutrição não é detetada nem tratada, provocando um vasto leque de consequências adversas.2

Efeito Consequência

Resposta imunitária comprometida

Incapacidade em lutar contra a infeção

Força muscular reduzida e fadiga

Inatividade e redução da capacidade de ir trabalhar, ir às compras, cozinhar e tratar de si. O funcionamento muscular deficiente pode resultar em quedas e, no caso de deficiência da função muscular respiratória, pode resultar em fraca pressão da função da tosse – demorando a expetoração e atrasando a recuperação da infeção respiratória

Inatividade Em doentes acamados, isto pode resultar em úlceras de pressão e coágulos venosos, que podem soltar-se e embolizar

Perda de regulação da temperatura

Hipotermia

Deficiência da cicatrização de feridas

Aumento das complicações relacionadas com os ferimentos, como infeções e fraturas não unidas

Incapacidade em regular o sal e os líquidos

Predisposição para a super-hidratação ou desidratação

Incapacidade em regular a menstruação

Deficiência da função reprodutora

Deficiência fetal e de programação infantil

A malnutrição durante a gravidez predispõe a doenças crónicas comuns, como as doenças cardiovasculares, enfarte e diabetes (na idade adulta)

Atraso de crescimento Nanismo, atraso do desenvolvimento sexual, redução da massa e da força muscular

Função psicossocial deficiente

Mesmo quando não é complicada por outras doenças, a malnutrição provoca apatia, depressão, introversão, desmazelo, hipocondria, perda de libido e deterioração das interações sociais (incluindo a ligação mãe-filho)

Estes efeitos adversos de malnutrição aumentam os custos dos serviços de cuidados de saúde e sociais em todo o Reino Unido e na comunidade em geral.

Na comunidade, é mais provável que os indivíduos mais idosos, identificados através da ‘MUST’ como estando em risco de malnutrição, sejam internados nos hospitais e consultem o Médico de Clínica Geral com maior frequência12. Também ficou demonstrado que os indivíduos de baixo peso (IMC <20 kg/m2) consomem mais recursos de cuidados de saúde do que aqueles que têm um IMC entre os 20 e os 25 kg/m2, apresentando uma média superior de receitas passadas (9%), de consultas ao médico de clínica geral (6%) e de internamentos hospitalares (25%).13

Nos hospitais, os doentes em risco de malnutrição ficam no hospital significativamente mais tempo do que aqueles que não apresentam malnutrição e têm maior probabilidade de serem transferidos para outras instituições de cuidados de saúde do que de receberem alta para irem para casa.14,15 3

(Adaptado de Combating Malnutrition: Recommendations for Action. BAPEN 20092)

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m2

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Avaliação e análise

A ‘Ferramenta Universal para Rastreio da Malnutrição’ (‘MUST’) foi avaliada em enfermarias de hospitais, em clínicas para doentes em ambulatório, em centros de clínica geral, na comunidade e em instituições de cuidados. Concluiu-se que a utilização da ‘MUST’ para categorizar os doentes quanto ao risco de malnutrição era um processo fácil, rápido, reproduzível e internamente consistente. A ‘MUST’ pode ser utilizada em doentes em que não é possível obter a altura e peso, uma vez que é fornecida uma variedade de medidas alternativas e de critérios subjetivos.

Foram descritos resultados positivos no que se refere ao auto-rastreio dos doentes com a ‘MUST’, obtendo-se resultados de rastreio comparáveis aos dos profissionais de saúde.16

A base da evidência da ‘MUST’ está resumida no Relatório ‘MUST’, cujas cópias estão disponíveis nos escritórios da BAPEN.

A ‘MUST’ foi desenvolvida em 2003 pelo grupo multidisciplinar Malnutrition Advisory Group (MAG), um Comité Permanente da British Association for Parenteral and Enteral Nutrition (BAPEN). O desenvolvimento da ‘MUST’ foi revisto de forma independente por membros da Royal College of Physicians, Royal College of General Practitioners, Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, Royal College of Nursing, British Dietetic Association e muitas outras organizações, médicos independentes e profissionais de saúde.

A ‘MUST’ continua a ter o apoio do MAG (agora chamado Malnutrition Action Group) e de recursos educacionais, tendo sido desenvolvidas outras ferramentas para auxiliar à sua implementação.

O pessoal cujas responsabilidades passam pelo rastreio nutricional com a ‘MUST’ devem receber formação adequada para assegurar que são competentes na realização do seu trabalho.

Encontrará disponíveis informações sobre os recursos de E-learning da BAPEN para utilização da ‘MUST’ em instituições hospitalares e comunitárias em www.bapen.org.uk

A ‘MUST’ é a ferramenta de rastreio nutricional mais vastamente utilizada no Reino Unido.5 É também comummente utilizada noutros países do mundo.

A ‘MUST’ é revista anualmente.

Contexto

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2. Avaliação nutricional e planeamento de cuidados com a ‘MUST’

Rastreio nutricional

Este é o primeiro passo no que se refere à identificação de indivíduos que possam estar, ou que possam vir a estar, em risco nutricional, e que possam beneficiar de uma intervenção nutricional adequada. É um procedimento rápido, simples e geral utilizado pelo pessoal de enfermagem, médico e outro num primeiro contacto com o indivíduo para que possam ser implementadas linhas de orientação claras, com o objetivo de se tomarem medidas, e para que se possa fornecer um aconselhamento nutricional apropriado. Alguns indivíduos podem necessitar apenas de ajuda e aconselhamento no que se refere à alimentação e bebidas. Outros, porém, poderão ter de ser encaminhados para outras especialidades mais específicas, para aconselhamento.

O rastreio poderá ter de ser repetido regularmente, uma vez que a condição clínica e os problemas nutricionais dos indivíduos podem alterar-se. É especialmente importante reavaliar os indivíduos identificados como estando em risco à medida que vão avançando nas instituições de cuidados.

É sempre melhor prevenir ou detetar problemas atempadamente através do rastreio do que descobrir problemas graves mais tarde.

Como fazer um rastreio utilizando a ‘MUST’

Deverão ser seguidos os cinco passos existentes:

Passos 1 e 2 – Reunir medições nutricionais (altura, peso, IMC, perda de peso involuntária recente). Se não for possível obter a altura e o peso, utilize as medições alternativas (consulte as páginas 10-15).

Passo 3 – Considere a consequência de uma doença grave.

Passo 4 – Determine a pontuação ou a categoria de risco geral da malnutrição. Se não for possível estabelecer o IMC nem a perda de peso, avalie o risco geral subjetivamente utilizando “Outros critérios” (consulte a página 7).

Passo 5 – Utilizando as linhas de orientação de controlo e/ou as políticas locais, forme um plano de cuidados apropriado. Consulte o exemplo nas páginas 8 a 9 quanto às considerações de planeamento de cuidados e a página 19 para ver o fluxograma da ‘MUST’.

Rastreio nutricional e planeamento de cuidados com a ‘MUST’

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Passos 1 – 5

Passo 1: Índice de massa corporal (IMC) (kg/m2)

• O IMC oferece uma interpretação rápida do estado crónico da proteína-energia com base na altura e no peso de um indivíduo.

• Obtenha a altura e o peso de um indivíduo para calcular o IMC ou utilize o gráfico de IMC (consulte as páginas 20 a 21 para ver o gráfico de IMC da ‘MUST’) para estabelecer a pontuação do IMC do indivíduo.

• Se o peso e a altura não estiverem disponíveis, pode ser apropriado utilizar o peso e altura indicados pelo indivíduo, se os valores forem realistas. Também é possível utilizar medições e observações alternativas (consulte as páginas 10 a 15).

Se não for possível obter estes valores, devem utilizar-se os critérios subjetivos (consulte a página 7) para se obter uma impressão clínica geral da categoria de risco nutricional do indivíduo.

Passo 2: Perda de peso

• A perda de peso involuntária ao longo de 3 a 6 meses é um fator de risco mais importante para a definição da categoria de risco de malnutrição do que o próprio IMC.

• Para estabelecer a pontuação da perda de peso do indivíduo, pergunte se foi sentida qualquer perda de peso nos últimos 3 a 6 meses e, em caso afirmativo, quanto é que o indivíduo perdeu (ou procure nos respetivos registos médicos).

• Deduza o peso atual do peso anterior para calcular o valor do peso perdido. Utilize as tabelas de perda de peso (consulte a página 22) para estabelecer a pontuação da perda de peso.

• Se o indivíduo não tiver perdido peso (ou se ganhou peso), a pontuação é 0.

Tabela 3 Pontuação da perda de peso

Pontuação Perda de peso involuntária nos últimos 3 a 6 meses (% de peso corporal)

Significado

2 >10 Significativo em termos clínicos

1 5 – 10 Mais do que a variação intra-individual normal – indicador inicial de aumento do risco de malnutrição

0 <5 Com a variação intra-individual “normal”

Rastreio nutricional e planeamento de cuidados com a ‘MUST’

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Passo 3: A doença grave pode afetar o risco de malnutrição

• Se o indivíduo está atualmente afetado por uma condição patofisiológica ou psicológica grave e se não houve ingestão nutricional ou a probabilidade de ter havido ingestão nutricional há mais de 5 dias, é provável que haja risco nutricional. Neste grupo de doentes estão incluídos aqueles que estão gravemente doentes, aqueles que têm dificuldades de deglutição (por exemplo, após um enfarte), os que apresentam lesões na cabeça ou os que foram submetidos a cirurgia gastrointestinal.

É pouco provável este quadro ocorrer na comunidade ou em doentes que frequentam as consultas em ambulatório de uma clínica.

Somar 2 à pontuação

Passo 4: Risco geral de malnutrição

Estabeleça o risco geral de malnutrição depois de considerar todos os fatores relevantes. Some as pontuações dos passos 1, 2 e 3 para calcular o risco geral de malnutrição.

0 = baixo risco 1 = risco médio 2 ou mais = alto risco

Se não for possível estabelecer o IMC nem a perda de peso avalie a categoria de risco geral utilizando os “Critérios subjetivos” indicados na caixa em baixo.

Critérios subjetivos

Se não for possível obter a altura, o peso ou o IMC, os seguintes critérios relacionados com os mesmos podem ajudar a formar uma opinião da categoria do risco nutricional geral em que o doente se encontra. Os fatores indicados em baixo podem influenciar ou contribuir para o risco de malnutrição.

Tenha em conta: estes critérios devem ser utilizados coletivamente e não em separado como alternativas aos passos 1 e 2 da ‘MUST’ e não foram concebidos para a atribuição de uma pontuação real. A medição da circunferência da linha média do braço (CLMB) pode ser utilizada para calcular a categoria do IMC (consulte a página 16) e ajudar à tomada de decisões sobre a impressão geral do risco nutricional do indivíduo.

IMC• Impressão clínica – magro, peso aceitável, peso a mais. O

enfraquecimento óbvio (bastante magro) e a obesidade (peso a mais visível) podem ser anotados.

Continuação >>

Rastreio nutricional e planeamento de cuidados com a ‘MUST’

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Perda de peso• O vestuário e/ou os acessórios já não assentam bem.

• As causas prováveis de perda de peso são o historial de ingestão alimentar reduzida, a diminuição do apetite ou a disfagia (problemas de deglutição) há mais de 3 a 6 meses e doença subjacente ou incapacidade psicossocial/física.

Doença grave• Gravemente doente e falta de ingestão nutricional ou probabilidade

de não haver ingestão nutricional há mais de 5 dias.

Calcule a categoria do risco de malnutrição (baixo, médio ou alto) com base na sua avaliação geral.

Passo 5: Linhas de orientação de controlo

Definir um plano de cuidados apropriado

• Registe a pontuação de risco geral do indivíduo, acerte e documente um plano de cuidados e todos os conselhos que lhe der.

• Os indivíduos que se encontram nas categorias de risco alto ou médio necessitam, normalmente, de outros tipos de intervenção como os sugeridos na caixa em baixo. Para ficar a conhecer um exemplo das linhas de orientação de controlo, consulte o fluxograma da ‘MUST’ na página 19.

Tabela 4 Pontuação geral da ‘MUST’ e linhas de orientação de controlo sugeridas

Pontuação da ‘MUST’ (IMC + perda de peso + consequência de doença grave)

Risco geral de malnutrição

Ação

2 or mais Alto Tratar - a menos que se suspeite poder prejudicar ou não beneficiar com o suporte nutricional, por exemplo, morte iminente.

1 Médio Observar - ou tratar caso esteja a aproximar-se do alto risco ou caso se preveja uma deterioração clínica rápida.

0 Baixo Cuidados de rotina - a menos que se preveja uma deterioração clínica rápida

Nos indivíduos obesos, as condições subjacentes graves são geralmente controladas antes de se tratar a obesidade

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Rastreio nutricional e planeamento de cuidados com a ‘MUST’

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O plano de cuidados

1. Definir metas e objetivos de tratamento.2. Tratar todas as condições subjacentes.3. Tratar a malnutrição com alimentos e/ou com suplementos nutricionais orais

(SNO). Os indivíduos que não conseguem cumprir os seus requisitos nutricionais oralmente podem necessitar de um suporte nutricional artificial, por exemplo, nutrição entérica ou parentérica. Nenhum destes métodos é exclusivo e pode ser necessária a combinação de alguns ou todos os métodos. Se os indivíduos sofrem de excesso de peso ou obesidade, siga as linhas de orientação locais referentes ao controlo de peso.

4. Monitorizar e rever a intervenção nutricional e o plano de cuidados.5. Reavaliar os indivíduos identificados como estando em risco nutricional à medida

que vão passando pelas instituições de cuidados.

Intervenções nutricionais oraisAlimentos e líquidosConsidere o seguinte:• Providenciar ajuda e aconselhamento no que se refere às opções alimentares,

aos alimentos e às bebidas.• Assegurar a inclusão de alimentos saborosos, tentadores e com um bom valor

nutricional durante e entre as refeições. É importante assegurar que é fornecida a gama total de nutrientes (incluindo os macro e micro nutrientes) durante o dia.

• Assegurar a provisão de líquidos adequados • Oferecer assistência com as compras, a preparação dos alimentos e a

alimentação sempre que seja apropriado.• Proporcionar um ambiente agradável para a refeição – no hospital, em casa, em

restaurantes ou através de outras organizações.

Suplementos nutricionais oraisConsidere o seguinte:• Utilizar os SNO quando não é possível cumprir os requisitos nutricionais com os

alimentos. Normalmente, é importante uma ingestão diária de 250 a 600 kcal adicionais. A ingestão de SNO pode ser melhorada variando a textura e os sabores oferecidos. A utilização dos SNO densos em energia e proteínas deve ser considerada para os doentes que não consigam consumir o volume de um SNO normal.

• Deverão ser dados orientação e aconselhamento dietéticos quando se recomendam os SNO.

Suporte nutricional artificial (nutrição entérica e parentérica)Se for necessário, siga as políticas locais.

Monitorização

Todos os indivíduos identificados como estando em risco de malnutrição devem ser monitorizados regularmente para assegurar que o seu plano de cuidados continua a ir ao encontro das suas necessidades.

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Rastreio nutricional e planeamento de cuidados com a ‘MUST’

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3. Tomar medidas para utilização com a ‘MUST’

Medir a altura e o peso

Altura

• Utilize uma régua telescópica (estadiómetro) sempre que possível. Certifique-se de que está corretamente posicionada contra a parede.

• Peça ao indivíduo que tire os sapatos e que se mantenha direito, com os pés bem assentes no chão e os calcanhares bem encostados à régua telescópica ou à parede (caso não utilize uma régua telescópica).

• Certifique-se de que o indivíduo está a olhar em frente e baixe a peça da cabeça até tocar suavemente no topo da mesma.

• Leia e anote a altura.

Peso

• Utilize balanças clínicas sempre que possível.17 Certifique-se de que a balança recebe verificações de precisão frequentes e assegure-se de que está no zero antes de o indivíduo subir.

• Pese o indivíduo com roupas leves e sem sapatos.

Cálculo do índice de massa corporal (IMC)

O IMC real pode ser calculado utilizando a seguinte equação:

Peso (kg)IMC =

Altura (m)2

A pontuação do IMC pode ser obtida utilizando o gráfico de IMC fornecido (consulte as páginas 20-21).

Medições alternativas

Altura

• Se não for possível medir a altura, utilize a altura recentemente documentada ou indicada pelo indivíduo (se for fiável e realista).

• Se não for possível medir a altura, se o indivíduo não a souber ou se não conseguir indicá-la, poderão ser utilizadas as medições alternativas a seguir para calcular a altura.

Tomar medidas com a ‘MUST’

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(i) Comprimento do antebraço (cúbito)

• Peça ao indivíduo que dobre um braço (o esquerdo, se possível), com a palma da mão virada para baixo sobre o peito e os dedos a apontarem para o ombro oposto.

• Utilizando uma fita métrica, meça o comprimento em centímetros (cm) até ao meio centímetro (0,5 cm) mais próximo entre o ponto do cotovelo (olecrano) e o ponto médio do osso saliente do pulso (processo estiloide).

• Utilize a tabela na página 12 para converter o comprimento cubital (cm) em altura (m).

(ii) Altura do joelho

• Meça a perna esquerda, se possível.

• O indivíduo deve estar sentado numa cadeira, descalço, e manter o joelho num ângulo reto.

• Segure a fita métrica entre o 3º e o 4º dedo com a leitura zero por baixo dos dedos.

• Ponha a sua mão esticada sobre a coxa do indivíduo, cerca de 4 cm por trás da parte da frente do joelho.

• Estique a fita métrica a direito para baixo na parte lateral da perna alinhada com a saliência óssea no tornozelo (maléolo lateral) até à base do calcanhar. Meça até ao meio centímetro (0,5 cm) mais próximo.

• Anote o comprimento e utilize a tabela na página 13 para converter a altura do joelho (cm) em altura (m).

Tomar medidas com a ‘MUST’

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1

.89

1.8

7

1.8

5

1.8

4

1.8

2

1.8

0

1.7

8

1.7

6

1.7

5

1.7

3

1.7

1

Hom

ens

(≥6

5 a

nos)

1

.87

1

.86

1

.84

1

.82

1.8

1

1.7

9

1.7

8

1.7

6

1.7

5

1.7

3

1.7

1

1.7

0

1.6

8

1.6

7

Com

prim

ento

cub

ital (

cm)

32

.0

31

.5

31

.0

30.5

30.0

29.5

29.0

28.5

28.0

27.5

27.0

26.5

26.0

2

5.5

Altura (m)

Mul

here

s (<

65

ano

s)

1.8

4

1.8

3

1.8

1

1.8

0

1.7

9

1.7

7

1.7

6

1.7

5

1.7

3

1.7

2

1.7

0

1.6

9

1.6

8

1.6

6

Mul

here

s (≥

65

ano

s)

1.8

4

1.8

3

1.8

1

1.7

9

1.7

8

1.7

6

1.7

5

1.7

3

1.7

1

1.7

0

1.6

8

1.6

6

1.6

5

1.6

3

Altura (m)

Hom

ens

(<6

5 a

nos)

1

.69

1

.67

1

.66

1

.64

1.6

2

1.6

0

1.5

8

1.5

7

1.5

5

1.5

3

1.5

1

1.4

9

1.4

8

1.4

6

Hom

ens

(≥6

5 a

nos)

1

.65

1

.63

1

.62

1

.60

1.5

9

1.5

7

1.5

6

1.5

4

1.5

2

1.5

1

1.4

9

1.4

8

1.4

6

1.4

5

Com

prim

ento

cub

ital (

cm)

25

.0

24

.5

24

.0

23.5

23.0

22.5

22.0

21.5

21.0

20.5

20.0

19.5

19.0

1

8.5

Altura (m)

Mul

here

s (<

65

ano

s)

1.6

5

1.6

3

1.6

2

1.6

1

1.5

9

1.5

8

1.5

6

1.5

5

1.5

4

1.5

2

1.5

1

1.5

0

1.4

8

1.4

7

Mul

here

s (≥

65

ano

s)

1.6

1

1.6

0

1.5

8

1.5

6

1.5

5

1.5

3

1.5

2

1.5

0

1.4

8

1.4

7

1.4

5

1.4

4

1.4

2

1.4

0

Page 19: O FOLHETO EXPLICATIVO DA ‘MUST’ · Força muscular reduzida e fadiga Inatividade e redução da capacidade de ir trabalhar, ir às compras, cozinhar e tratar de si. ... e os 25

Altura (m)

Hom

ens

(18-5

9 a

nos)

1

.94

1

.93

1

.92

1

.91

1.9

0

1.8

9

1.8

8

1.8

7

1.8

65

1.8

6

1.8

5

1.8

4

1.8

3

1.8

2

1.8

1

Hom

ens

(60-9

0 a

nos)

1

.94

1

.93

1

.92

1

.91

1.9

0

1.8

9

1.8

8

1.8

7

1.8

6

1.8

5

1.8

4

1.8

3

1.8

2

1.8

1

1.8

0

Altur

a do

joel

ho (cm

) 6

5.0

6

4.5

6

4.0

6

3.5

63.0

62.5

62.0

61.5

61.0

60.5

60.0

59.5

59.0

58.5

58.0

Altura (m)

Mul

here

s (1

8-5

9 a

nos)

1

.89

1

.88

1.8

75

1

.87

1.8

6

1.8

5

1.8

4

1.8

3

1.8

2

1.8

1

1.8

0

1.7

9

1.7

8

1.7

7

1.7

6

Mul

here

s (6

0-9

0 a

nos)

1

.86

1

.85

1

.84

1

.83

5

1.8

3

1.8

2

1.8

1

1.8

0

1.7

9

1.7

8

1.7

7

1.7

6

1.7

5

1.7

4

1.7

3

Altura (m)

Hom

ens

(18-5

9 a

nos)

1

.80

1

.79

1

.78

1

.77

1.7

6

1.7

5

1.7

4

1.7

3

1.7

2

1.7

1

1.7

05

1.7

0

1.6

9

1.6

8

1.6

7

Hom

ens

(60-9

0 a

nos)

1

.79

1

.78

1

.77

1

.76

1.7

4

1.7

3

1.7

2

1.7

1

1.7

0

1.6

9

1.6

8

1.6

7

1.6

6

1.6

5

1.6

4

Altur

a do

joel

ho (cm

) 5

7.5

5

7.0

5

6.5

5

6.0

55.5

55.0

54.5

54.0

53.5

53.0

52.5

52.0

51.5

51.0

50.5

Altura (m)

Mul

here

s (1

8-5

9 a

nos)

1

.75

1

.74

1

.73

5

1.7

3

1.7

2

1.7

1

1.7

0

1.6

9

1.6

8

1.6

7

1.6

6

1.6

5

1.6

4

1.6

3

1.6

2

Mul

here

s (6

0-9

0 a

nos)

1

.72

1

.71

1

.70

1

.69

1.6

8

1.6

7

1.6

6

1.6

5

1.6

4

1.6

3

1.6

25

1.6

2

1.6

1

1.6

0

1.5

9

Altura (m)

Hom

ens

(18-5

9 a

nos)

1

.66

1.6

51

.64

1

.63

1.6

2

1.6

1

1.6

0

1.5

9

1.5

8

1.5

7

1.5

6

1.5

55

1.5

5

1.5

4

1.5

3

Hom

ens

(60-9

0 a

nos)

1

.63

1.6

21

.61

1

.60

1.5

9

1.5

8

1.5

7

1.5

6

1.5

5

1.5

4

1.5

3

1.5

2

1.5

1

1.4

9

1.4

8

Altur

a do

joel

ho (cm

) 5

0.0

49

.54

9.0

4

8.5

48.0

47.5

47.0

46.5

46.0

45.5

45.0

44.5

44.0

43.5

43.0

Altura (m)

Mul

here

s (1

8-5

9 a

nos)

1

.61

1.6

01

.59

1

.58

5

1.5

8

1.5

7

1.5

6

1.5

5

1.5

4

1.5

3

1.5

2

1.5

1

1.5

0

1.4

9

1.4

8

Mul

here

s (6

0-9

0 a

nos)

1

.58

1.5

71

.56

1

.55

1.5

4

1.5

3

1.5

2

1.5

1

1.5

0

1.4

9

1.4

8

1.4

7

1.4

6

1.4

5

1.4

4

Tabe

la 6

Cal

cula

r a

altu

ra a

par

tir

da a

ltur

a do

joe

lho

Tomar medidas com a ‘MUST’

13

Page 20: O FOLHETO EXPLICATIVO DA ‘MUST’ · Força muscular reduzida e fadiga Inatividade e redução da capacidade de ir trabalhar, ir às compras, cozinhar e tratar de si. ... e os 25

(iii) Envergadura

• Idealmente o indivíduo deve estar de pé pois isso tornará mais fácil a medição.

• Localize e marque o ponto médio do nó esternal (o “V” na base do pescoço).

• Peça ao indivíduo que levante o braço direito até estar na horizontal relativamente ao ombro (dê assistência, se necessário, certificando-se, ao mesmo tempo, que o pulso está direito).

• Coloque uma fita métrica entre o dedo médio e o anelar da mão direita do indivíduo, posicionando o ponto zero da fita na base dos dedos.

• Estique a fita métrica a todo o comprimento do braço até ao ponto médio no nó esternal e tome nota da medição até ao meio centímetro (0,5 cm) mais próximo.

Utilize a tabela na página 15 para converter o comprimento da envergadura (cm) em altura (m).

Notas:• A envergadura não deve ser utilizada em indivíduos com curvatura grave

ou óbvia da coluna (cifose ou escoliose).

• Nos indivíduos acamados, os que sofrem de incapacidades graves e os que têm cifose ou escoliose, é preferível utilizar o comprimento cubital para calcular a altura.

PesoSe o indivíduo não puder ser pesado, utilize o peso que tenha sido recentemente documentado nas notas da instituição referentes ao indivíduo ou utilize o peso indicado pelo doente (se for fiável e realista).

Perda de peso recente• Se não for possível realizar a medições de peso, poderá ser útil consultar um

histórico de perda de peso. Utilize as medições padrão documentadas nas notas da instituição referentes ao indivíduo ou o valor da perda de peso indicada pelo doente (se for fiável e realista). Se não for possível obter nenhuma destas medições, terá de utilizar os critérios subjetivos (consulte a página 7) para obter uma impressão clínica da categoria de risco nutricional geral de um indivíduo.

Tomar medidas com a ‘MUST’

14

Page 21: O FOLHETO EXPLICATIVO DA ‘MUST’ · Força muscular reduzida e fadiga Inatividade e redução da capacidade de ir trabalhar, ir às compras, cozinhar e tratar de si. ... e os 25

Altura (m)

Hom

ens

(16-5

4 a

nos)

1

.97

1

.95

1

.94

1

.93

1

.92

1.9

0

1.8

9

1.8

8

1.8

6

1.8

5

1.8

4

1.8

2

1.8

1

1.8

0

1.7

8

1.7

7

1.7

6

Hom

ens

(≥55 a

nos)

1

.90

1

.89

1

.87

1

.86

1

.85

1.8

4

1.8

3

1.8

1

1.8

0

1.7

9

1.7

8

1.7

7

1.7

5

1.7

4

1.7

3

1.7

2

1.7

1

Env

erga

dura

(cm

) 9

9

98

9

7

96

9

5

94

93

92

91

90

89

88

87

86

85

84

83

Altura (m)

Mul

here

s (1

6-5

4 a

nos)

1

.91

1

.89

1

.88

1

.87

1

.85

1.8

4

1.8

3

1.8

2

1.8

0

1.7

9

1.7

8

1.7

6

1.7

5

1.7

4

1.7

2

1.7

1

1.7

0

Mul

here

s (≥

55

ano

s)

1.8

6

1.8

5

1.8

3

1.8

2

1.8

11.8

0

1.7

9

1.7

7

1.7

6

1.7

5

1.7

4

1.7

3

1.7

1

1.7

0

1.6

9

1.6

8

1.6

7

Altura (m)

Hom

ens

(16-5

4 a

nos)

1

.75

1

.73

1

.72

1

.71

1

.69

1.6

8

1.6

7

1.6

5

1.6

4

1.6

3

1.6

2

1.6

0

1.5

9

1.5

8

1.5

6

1.5

5

1.5

4

Hom

ens

(≥5

5 a

nos)

1

.69

1

.68

1

.67

1

.66

1

.65

1.6

4

1.6

2

1.6

1

1.6

0

1.5

9

1.5

7

1.5

6

1.5

5

1.5

4

1.5

3

1.5

1

1.5

0

Env

erga

dura

(cm

) 8

2

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8

0

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8

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76

75

74

73

72

71

70

69

68

67

66

Altura (m)

Mul

here

s (1

6-5

4 a

nos)

1

.69

1

.67

1

.66

1

.65

1

.63

1.6

2

1.6

1

1.5

9

1.5

8

1.5

7

1.5

6

1.5

4

1.5

3

1.5

2

1.5

0

1.4

9

1.4

8

Mul

here

s (≥

55

ano

s)

1.6

5

1.6

4

1.6

3

1.6

2

1.6

1

1.5

9

1.5

8

1.5

7

1.5

6

1.5

5

1.5

4

1.5

2

1.5

1

1.5

0

1.4

9

1.4

7

1.4

6

Tabe

la 7

Cal

cula

r a

altu

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gadu

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15

Page 22: O FOLHETO EXPLICATIVO DA ‘MUST’ · Força muscular reduzida e fadiga Inatividade e redução da capacidade de ir trabalhar, ir às compras, cozinhar e tratar de si. ... e os 25

Calcular a categoria do índice de massa corporal (IMC)

Se não for possível medir nem obter a altura e o peso, pode calcular-se um intervalo provável do IMC utilizando a circunferência da linha média do braço (CLMB) que pode ser utilizada para suportar uma impressão geral da categoria de risco do indivíduo utilizando os critérios subjetivos (consulte a página 7).

Tenha em conta que a utilização da CLMB não foi concebida para gerar uma pontuação

Medir a circunferência da linha média do braço (CLMB) Consulte a Fig.1• O indivíduo deve estar em pé ou sentado.• Utilize o braço esquerdo, se possível, e peça ao

indivíduo para se despir para que o braço fique nu.• Localize o topo do ombro (acrómio) e o ponto do

cotovelo (processo de olecrano).• Meça a distância entre os dois pontos, identifique o

ponto médio e marque-o no braço.

Consulte a Fig.2• Peça ao indivíduo para deixar o braço pendurado solto

e, com uma fita métrica, meça a circunferência do braço no ponto médio. Não aperte demasiado a fita métrica – deve ficar apenas ajustada confortavelmente em volta do braço.

Se a CLMB for inferior a 23,5 cm, é provável que o IMC seja inferior a 20 kg/m2 sendo que, provavelmente, o indivíduo tem baixo peso.

Se a CLMB for superior a 32,0 cm, é provável que o IMC seja superior a 30 kg/m2 sendo que, provavelmente, o indivíduo é obeso.

Alterações de peso ao longo do tempo• A CLMB também pode ser utilizada para calcular a alteração de peso

ao longo de um período de tempo e pode ser útil para os indivíduos que se encontram nos cuidados continuados.

• A CLMB tem de ser medida repetidamente ao longo de um período de tempo, de preferência fazendo-se duas medições em cada ocasião e utilizando a média dos dois valores.

Se a CLMB se alterar em, pelo menos, 10% é então provável que o peso e o IMC se tenham alterado em aproximadamente 10% ou mais.

Sem outras evidências não é possível atribuir valores absolutos às medições da CLMB ou às alterações percentuais.

Fig.1

Fig.2

Tomar medidas com a ‘MUST’

16

Page 23: O FOLHETO EXPLICATIVO DA ‘MUST’ · Força muscular reduzida e fadiga Inatividade e redução da capacidade de ir trabalhar, ir às compras, cozinhar e tratar de si. ... e os 25

4. Notas, gráficos e tabelas

Notas

1. Os valores do IMC no gráfico de IMC fornecido com a ‘MUST’ foram arredondados para o número inteiro mais próximo. A área sombreada a amarelo representa os valores do IMC de 18,5 a 20,0 kg/m2. Portanto, os valores de 20 que estão acima desta área sombreada representam valores superiores a 20 e inferiores a 20,5 kg/m2. Os valores de 18 que estão abaixo desta área representam valores inferiores a 18,5 e acima de 17,5 kg/m2.

2. Deve ter-se muita atenção quando se interpreta o IMC ou a percentagem da perda de peso do doente, caso esteja presente algum dos seguintes pontos:

Retenção de líquidos: (i) IMC Mais significativo se o doente estiver dentro dos valores de baixo peso com edema; subtrair ~2kg quando o edema é praticamente indetetável (edema grave é >10 kg; consulte o Relatório ‘MUST’); pode utilizar a CLMB nos casos de ascite ou edema nas pernas ou no tronco, mas nunca nos braços; voltar a medir o peso depois de corrigir a desidratação ou a super-hidratação; inspecionar o indivíduo para classificá-lo como magro, peso aceitável ou com excesso de peso/obeso. (ii) Alteração de peso Quando existem grandes alterações de líquidos e flutuações de líquidos, um historial de mudanças de apetite e presença de condições que, provavelmente, levam à alteração de peso, são fatores que podem ser utilizados como parte de uma avaliação subjetiva geral do risco de malnutrição (categorias de risco baixo ou médio/alto).

Gravidez: (i) IMC pré-gravidez Medida no início da gravidez; peso e altura documentados ou indicados pela paciente (ou calculados utilizando as medições no início da gravidez); CLMB em qualquer altura durante a gravidez. (ii) Alteração de peso Um aumento de peso de <1 kg (<0,5 kg nas pacientes obesas) ou de >3 kg por mês durante o 2º e o 3º trimestre requer, geralmente, nova avaliação mais profunda. Consulte o Relatório ‘MUST’ para obter informações mais detalhadas.

Aleitamento: (i) IMC IMC medido. (ii) Alteração de peso Tal como para o edema (acima).

Doença grave: Consequência de doença grave (e sem ingestão alimentar durante >5 dias). Geralmente, isto aplica-se à maioria dos doentes que se encontram nos cuidados intensivos ou em unidades de elevada dependência.

Próteses: IMC As próteses sintéticas e outras para o peso no membro superior <1 kg; parte inferior da pena e costas 0,9 a 4,5 kg dependendo do material e do local. Consulte o Relatório ‘MUST’ para obter informações mais detalhadas.

Amputações: IMC Os ajustes do peso corporal podem ser feitos a partir do conhecimento dos segmentos do membro em falta: Membro superior 4,9% (parte superior do braço 2,7%; antebraço, 1,6%; mão, 0,6%); membro inferior 15,6% (anca 9,7%; parte inferior da perna 4,5%; pé 1,4%).

Notas, gráficos e tabelas

17

Page 24: O FOLHETO EXPLICATIVO DA ‘MUST’ · Força muscular reduzida e fadiga Inatividade e redução da capacidade de ir trabalhar, ir às compras, cozinhar e tratar de si. ... e os 25

Os cálculos para se obter os pesos antes da amputação são dados em baixo:

Tabela 8 Cálculos para obter os pesos antes da amputação

Amputação Cálculo

Abaixo do joelho Peso atual (kg) x 1.063

Perna inteira Peso atual (kg) x 1.18

Antebraço Peso atual (kg) x 1.022

Braço inteiro Peso atual (kg) x 1.05

3. Para os doentes identificados como obesos ou como tendo excesso de peso e que estão, realmente, doentes, a necessidade de tratar a perda de peso deve ser adiada até o indivíduo se encontrar numa condição clínica mais estável.

Notas, gráficos e tabelas

18

Page 25: O FOLHETO EXPLICATIVO DA ‘MUST’ · Força muscular reduzida e fadiga Inatividade e redução da capacidade de ir trabalhar, ir às compras, cozinhar e tratar de si. ... e os 25

Notas, gráficos e tabelas

19

Passo 1

Pontuação do IMC +Passo 2

Pontuação da perdade peso

Passo 3

Pontuação da consequência de doença grave

+

0Baixo Risco

1Risco Médio

2 ou maisAlto Risco

Passo 5

Linhas de orientação de controlo

Observar Registar a ingestão nutricional

durante 3 dias

Se for adequada – preocupação ligeira e repetir o rastreio Hospital – semanalmente Instituição de cuidados – pelo menos mensalmente

Comunidade – pelo menos de 2 a 3 meses

Se for inadequada – preocupação clínica – seguir as políticas locais, definir objetivos, melhorar e aumentar a ingestão nutricional geral, monitorizar e rever o plano de cuidados regularmente

Tratar*

Remeter ao nutricionista, à equipa de suporte nutricional ou implementar a política local

Definir objetivos, melhorar e aumentar a ingestão nutricional geral

Monitorizar e rever o plano de cuidados Hospital – semanalmente

Instituição de cuidados – mensalmente Comunidade – mensalmente

* A menos que se suspeite poder prejudicar ou não beneficiar com o suporte nutricional, por exemplo, morte iminente.

Se não for possível obter a altura e o peso, consulte a parte de trás para saber como obter medições alternativas e como utilizar os critérios subjetivos

É improvável que a consequência de doença grave seja aplicada fora do hospital. Consulte o Folheto Explicativo da ‘MUST’ para obter mais informações

Passo 4

Risco geral de malnutrição

Somar todas as pontuações para calcular o risco geral de malnutriçãoPontuação 0 baixo risco Pontuação 1 risco médio Pontuação 2 ou superior, alto risco

Reavaliar os indivíduos identificados como estando em risco à medida que vão passando pelas instituições de cuidadosConsulte o Folheto Explicativo da ‘MUST’ para obter informações mais detalhadas e o Relatório ‘MUST’ para obter informações sobre as provas corroborantes.

Todas as categorias de risco:

Tratar as condições subjacentes e prestar ajuda e aconselhamento nas opções alimentares, nos alimentos e nas bebidas quando necessário. Registar a categoria de risco da malnutrição. Registar a necessidade de dietas especiais e seguir a política local.

Obesidade:

Registar a presença de obesidade. Para os doentes com condições subjacentes, estas são geralmente controladas antes do tratamento da obesidade.

IMC kg/m2 Pontuação>20 (>30 Obesidade) = 018.5 -20 = 1<18.5 = 2

% Pontuação <5 = 0 5-10 = 1 >10 = 2

Perda de peso involuntária nos últimos

3 a 6 meses

Se o indivíduo está gravemente doente e reduziu

drasticamente a ingestão nutricional ou se se prevê não conseguir alimentar-se

durante >5 dias Pontuação 2

Cuidados de saúde de rotina Repetir o rastreio

Hospital – semanalmente

Instituições de cuidados – mensalmente

Comunidade – anualmente

para grupos especiais

por exemplo os indivíduos >75 anos

Page 26: O FOLHETO EXPLICATIVO DA ‘MUST’ · Força muscular reduzida e fadiga Inatividade e redução da capacidade de ir trabalhar, ir às compras, cozinhar e tratar de si. ... e os 25

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Notas, gráficos e tabelas

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81.8

01.8

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41.8

61.8

81.9

0

Peso (quilos)

Page 27: O FOLHETO EXPLICATIVO DA ‘MUST’ · Força muscular reduzida e fadiga Inatividade e redução da capacidade de ir trabalhar, ir às compras, cozinhar e tratar de si. ... e os 25

Notas, gráficos e tabelas

21

Alt

ura

(met

ros)

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uaçã

o 0

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uaçã

o 1

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ros)

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Peso (quilos)

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Passo 2 – Pontuação da perda de peso

Notas, gráficos e tabelas

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Pontuação 0 Prd peso

< 5%

Pontuação 1 Prd peso 5 - 10%

Pontuação 2 Prd peso > 10%

Perda de peso nos últimos 3 a 6 meses

kg Inferior a (kg)

Entre (kg)

Mais de (kg)

30 1.6 1.6 - 3.3 3.331 1.6 1.6 - 3.4 3.432 1.7 1.7 - 3.6 3.633 1.7 1.7 - 3.7 3.734 1.8 1.8 - 3.8 3.835 1.8 1.8 - 3.9 3.936 1.9 1.9 - 4.0 4.037 1.9 1.9 - 4.1 4.138 2.0 2.0 - 4.2 4.239 2.1 2.1 - 4.3 4.340 2.1 2.1 - 4.4 4.441 2.2 2.2 - 4.6 4.642 2.2 2.2 - 4.7 4.743 2.3 2.3 - 4.8 4.844 2.3 2.3 - 4.9 4.945 2.4 2.4 - 5.0 5.046 2.4 2.4 - 5.1 5.147 2.5 2.5 - 5.2 5.248 2.5 2.5 - 5.3 5.349 2.6 2.6 - 5.4 5.450 2.6 2.6 - 5.6 5.651 2.7 2.7 - 5.7 5.752 2.7 2.7 - 5.8 5.853 2.8 2.8 - 5.9 5.954 2.8 2.8 - 6.0 6.055 2.9 2.9 - 6.1 6.156 2.9 2.9 - 6.2 6.257 3.0 3.0 - 6.3 6.358 3.1 3.1 - 6.4 6.459 3.1 3.1 - 6.6 6.660 3.2 3.2 - 6.7 6.761 3.2 3.2 - 6.8 6.862 3.3 3.3 - 6.9 6.963 3.3 3.3 - 7.0 7.064 3.4 3.4 - 7.1 7.1

Pontuação 0 Prd peso

< 5%

Pontuação 1 Prd peso 5 - 10%

Pontuação 2 Prd peso > 10%

Perda de peso nos últimos 3 a 6 meses

kg Inferior a (kg)

Entre (kg)

Mais de (kg)

65 3.4 3.4 - 7.2 7.266 3.5 3.5 - 7.3 7.367 3.5 3.5 - 7.4 7.468 3.6 3.6 - 7.6 7.669 3.6 3.6 - 7.7 7.770 3.7 3.7 - 7.8 7.871 3.7 3.7 - 7.9 7.972 3.8 3.8 - 8.0 8.073 3.8 3.8 - 8.1 8.174 3.9 3.9 - 8.2 8.275 3.9 3.9 - 8.3 8.376 4.0 4.0 - 8.4 8.477 4.1 4.1 - 8.6 8.678 4.1 4.1 - 8.6 8.779 4.2 4.2 - 8.7 8.880 4.2 4.2 - 8.9 8.981 4.3 4.3 - 9.0 9.082 4.3 4.3 - 9.1 9.183 4.4 4.4 - 9.2 9.284 4.4 4.4 - 9.3 9.385 4.5 4.5 - 9.4 9.486 4.5 4.5 - 9.6 9.687 4.6 4.6 - 9.7 9.788 4.6 4.6 - 9.8 9.889 4.7 4.7 - 9.9 9.990 4.7 4.7 - 10.0 10.091 4.8 4.8 - 10.1 10.192 4.8 4.8 - 10.2 10.293 4.9 4.9 - 10.3 10.394 4.9 4.9 - 10.4 10.495 5.0 5.0 - 10.6 10.696 5.1 5.1 - 10.7 10.797 5.1 5.1 - 10.8 10.898 5.2 5.2 - 10.9 10.999 5.2 5.2 - 11.0 11.0

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Notas, gráficos e tabelas

23

Pontuação 0 Prd peso

< 5%

Pontuação 1 Prd peso 5 - 10%

Pontuação 2 Prd peso > 10%

Perda de peso nos últimos 3 a 6 meses

kg Inferior a (kg)

Entre (kg)

Mais de (kg)

100 5.3 5.3 - 11.1 11.1101 5.3 5.3 - 11.2 11.2102 5.4 5.4 - 11.3 11.3103 5.4 5.4 - 11.4 11.4104 5.5 5.5 - 11.6 11.6105 5.5 5.5 - 11.7 11.7106 5.6 5.6 - 11.8 11.8107 5.6 5.6 - 11.9 11.9108 5.7 5.7 - 12.0 12.0109 5.7 5.7 - 12.1 12.1110 5.8 5.8 - 12.2 12.2111 5.8 5.8 - 12.3 12.3112 5.9 5.9 - 12.4 12.4113 5.9 5.9 - 12.6 12.6114 6.0 6.0 - 12.7 12.7115 6.1 6.1 - 12.8 12.8116 6.1 6.1 - 12.9 12.9117 6.2 6.2 - 13.0 13.0118 6.2 6.2 - 13.1 13.1119 6.3 6.3 - 13.2 13.2120 6.3 6.3 - 13.3 13.3121 6.4 6.4 - 13.4 13.4122 6.4 6.4 - 13.6 13.6123 6.5 6.5 - 13.7 13.7124 6.5 6.5 - 13.8 13.8125 6.6 6.6 - 13.9 13.9126 6.6 6.6 - 14.0 14.0127 6.7 6.7 - 14.1 14.1128 6.7 6.7 - 14.2 14.2129 6.8 6.8 - 14.3 14.3130 6.8 6.8 - 14.4 14.4131 6.9 6.9 - 14.6 14.6132 6.9 6.9 - 14.7 14.7133 7.0 7.0 - 14.8 14.8134 7.1 7.1 - 14.9 14.9

Pontuação 0 Prd peso

< 5%

Pontuação 1 Prd peso 5 - 10%

Pontuação 2 Prd peso > 10%

Perda de peso nos últimos 3 a 6 meses

kg Inferior a (kg)

Entre (kg)

Mais de (kg)

135 7.1 7.1 - 15.0 15.0136 7.2 7.2 - 15.1 15.1137 7.2 7.2 - 15.2 15.2138 7.3 7.3 - 15.3 15.3139 7.3 7.3 - 15.4 15.4140 7.4 7.4 - 15.6 15.6141 7.4 7.4 - 15.7 15.7142 7.5 7.5 - 15.8 15.8143 7.5 7.5 - 15.9 15.9144 7.6 7.6 - 16.0 16.0145 7.6 7.6 - 16.1 16.1146 7.7 7.7 - 16.2 16.2147 7.7 7.7 - 16.3 16.3148 7.8 7.8 - 16.4 16.4149 7.8 7.8 - 16.6 16.6150 7.9 7.9 - 16.7 16.7151 7.9 7.9 - 16.8 16.8152 8.0 8.0 - 16.9 16.9153 8.1 8.1 - 17.0 17.0154 8.1 8.1 - 17.1 17.1155 8.2 8.2 - 17.2 17.2156 8.2 8.2 - 17.3 17.3157 8.3 8.3 - 17.6 17.4158 8.3 8.3 - 17.6 17.6159 8.4 8.4 - 17.7 17.7160 8.4 8.4 - 17.8 17.8161 8.5 8.5 - 17.9 17.9162 8.5 8.5 - 18.0 18.0163 8.6 8.6 - 18.1 18.1164 8.6 8.6 - 18.2 18.2165 8.7 8.7 - 18.3 18.3166 8.7 8.7 - 18.4 18.4167 8.8 8.8 - 18.6 18.6168 8.8 8.8 - 18.7 18.7169 8.9 8.9 - 18.8 18.8

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Referências

24

5. Referências

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© BAPEN 2012

ISBN 978-1-899467-07-6