o ensino de geografia no contexto da educaÇÃo patrimonial … · 2019-09-19 · o ensino de...
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O ENSINO DE GEOGRAFIA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO
PATRIMONIAL VOLTADA À CIDADANIA PARTICIPATIVA
DANILO ALEXANDRE GALHARDO1 JULIANA APARECIDA ROCHA LUZ ZAGO2
NEIDE BARROCÁ FACCIO3 MÁRCIO ADRIANO BREDARIOL4
Resumo: Apresenta-se neste trabalho os resultados de Programas de Educação Patrimonial desenvolvidos no âmbito de pesquisas que versaram sobre a relação sociedade e natureza no passado, no contexto escolar. As ações educativas foram embasadas em métodos didáticos-expositivos e sócio participativos, buscando um diálogo interdisciplinar nas aulas de Geografia. Propõe-se aos integrantes diálogos e o reconhecimento das identidades regionais, bem como, da importância da manutenção de leis que protegem o patrimônio cultural material e intangível. Na sequência, foram desenvolvidas oficinas temáticas, permitindo ao aluno apreender gestualmente a partir de paleotécnicas regionais ameríndias. Os resultados alcançados mostraram altos índices de interesse e participação da comunidade. Palavras-chave: Educação, Patrimônio, Cultura Abstract: This paper presents the results of Patrimonial Education Programs developed in the context of research that dealt with the relationship between society and nature in the past, in the school context. The educational actions were based on didactic-expository methods and participatory partners. It proposes to the members dialogues and the recognition of the regional identities, as well as of the importance of the maintenance of laws that protect the material and intangible cultural patrimony. Following, were developed thematic workshops, allowing the student to learn from gestures from Amerindian regional old techniques. The results showed high levels of interest and community participation. Keywords: Education, Heritage, Culture
1 – Introdução
As pesquisas arqueológicas atualmente desenvolvidas, no âmbito do
licenciamento ambiental de empreendimentos modificadores do meio físico, têm
dentre seus escopos à divulgação e conscientização do patrimônio material e
imaterial brasileiro. A legislação que trata do tema é ampla, com destaque para
1Acadêmico do programa de pós-graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo. E-mail de contato: [email protected] 2Acadêmica do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista de Presidente Prudente/SP. E-mail de contato: [email protected] 3Docente do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista de Presidente Prudente/SP. E-mail de contato: [email protected] 4Acadêmico do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual de Campinas. E-mail de contato: [email protected]
a Constituição Brasileira de 1988 e a Instrução Normativa do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) 001/2015, esta a mais recente
acerca do assunto.
O presente trabalho dedica-se, de modo amostral, a divulgar o
desenvolvimento e resultados de Programas de Educação Patrimonial, em face
do licenciamento ambiental, desenvolvidos de forma interdisciplinar em aulas de
Geografia, em diversas regiões do Estado de São Paulo, com ênfase na cultura
material e imaterial de populações ameríndias pré-históricas.
Os principais objetivos estiveram centrados à extroversão do
conhecimento acerca do patrimônio arqueológico e à preservação. Dessa forma,
foram realizadas explanações teóricas e conceituais, mostras didáticas e
ilustrativas e oficinas participativas, envolvendo alunos e professores,
especialmente.
Após as explanações teóricas e conceituais, alunos e professores eram
convidados a participar da oficina ameríndia, observando e/ou manuseando
instrumentos para replicar paleotécnicas líticas (manufatura de pedras lascadas)
e/ou de pinturas nas superfícies de vasos cerâmicos (réplicas) Guarani /
Tupiguarani.
Os resultados da autoria e da participação ativa dos cidadãos nas
palestras e oficinas demonstraram o surgimento e o aprofundamento sobre
questões culturais ameríndias e de perspectivas preservacionistas, até então
pouco conhecidas ou distorcidas pelo senso comum.
2 – Teoria e Métodos
É de longa data a preocupação do IPHAN em criar iniciativas educacionais
que visam à preservação do patrimônio cultural. Mário de Andrade, na década
de 1930, já apontava para a relevância do caráter pedagógico dos museus e
imagens, como forma de estimular a preservação. De acordo com o IPHAN
(2014, p.5), o grande marco para a discussão sobre arte, patrimônio e
preservação surgiu a partir dos intelectuais e artistas presentes na Semana de
Arte Moderna de 1922.
A conceituação de patrimônio foi evoluindo ao longo das décadas, bem
como a legislação vigente que trata de sua proteção. Segundo o IPHAN (2014,
p.6), Rodrigo Melo Franco de Andrade, dirigente do IPHAN desde sua criação
até 1967, fez grandes avanços no que concerne ao papel da educação e à
proteção do patrimônio. Em depoimentos prestados nos últimos anos de sua
gestão, ele declarou:
Em verdade, só há um meio eficaz de assegurar a defesa permanente do patrimônio de arte e de história do país: é o da educação popular. Ter-se-á de organizar e manter uma campanha ingente visando a fazer o povo brasileiro compenetrar-se do valor inestimável dos monumentos que ficaram do passado. (MINISTÉRIO DA CULTURA, 1987, p.64, apud OLIVEIRA, 2011, p.32).
Em meados da década de 1970, o tema foi tratado de modo vertical, com
a criação do Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC), sob iniciativas
intelectuais, principalmente, de Aloísio Magalhães. Sua proposta buscava
atualizar o debate sobre a preservação do patrimônio, de modo a interagir com
o desenvolvimento de modelos de desenvolvimento econômico, diversidade
regional, riscos de homogeneização e identidade cultural do país (IPHAN, 2014,
p.7).
A partir da nova Constituição Federal (1988), de acordo com o que dispõe
o artigo 216, o conceito de patrimônio cultural adquiriu o significado que perdura
até os dias de hoje. O patrimônio cultural, de acordo com a Constituição Federal
de 1988, Art. 216 é constituído pelos bens de natureza material e imaterial
tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade,
à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.
O arcabouço teórico e metodológico promovido no Brasil, na década de
1980, advém do modelo de heritage education, desenvolvido na Inglaterra.
Em 1996, Maria de Lourdes Parreiras Horta, Evelina Grunberg e Adriana Queiroz Monteiro lançaram o Guia Básico de Educação Patrimonial, que se tornou o principal material de apoio para ações
educativas realizadas pelo IPHAN durante a década passada (IPHAN, 2014, p.13).
Nesse contexto, primamos por trabalhos interdisciplinares, nos quais
pudessemos mediar o conhecimento acerca do patrimônio cultural em aulas de
Geografia, ressaltando a importancia da ocupação do espaço no passado.
Segundo Cavalcanti (2011), um dos desafios para os professores, no
processo de ensino-aprendizagem, é o de desenvolver atividades em sala de
aula considerando a escola um lugar de cultura. “A necessidade de se pensar o
ensino e a mediação pedagógica tendo como parâmetros a cultura dos alunos e
de cada aluno em particular, contemplando nesse sentido, sua diversidade”.
(CAVALCANTI, 2011, p.68). Ainda de acordo com a autora ibid.
A diversidade, em um sentido mais amplo, diz respeito, como já foi mencionado, às diferentes esferas da vida, tratando-se, assim, entre outras, da diversidade biológica, diversidade econômica, diversidade social, diversidade geográfica, diversidade cultural. Não se pode subsumir um tipo ao outro, tampouco pode-se deixar de destacar que a diversidade tem uma relação dialética com a desigualdade, e que sua manifestação em sociedades como a brasileira é fortemente marcada por relações de poder centralizadas e por uma intensa desigualdade social [...] o que está sendo destacado é a possibilidade de, no ensino, se atentar para as diferenças entre os alunos quanto a diversos aspectos, destacando-se classe social, gênero, raça, etnia, sexualidade, religião, idade, linguagem, origem geográfica (CAVALCANTI, 2011, p.68-69, negrito nosso).
Nesse contexto, parte-se do pressuposto que quando um povo conhece
o seu patrimônio cultural e se identifica com ele, passa a respeitá-lo e a valorizá-
lo. Uma das formas para o conhecimento e reconhecimento do patrimônio
cultural é a sua inserção no ambiente escolar, por meio da educação patrimonial
que, para Bastos (2007),
[...] deve ser entendida como um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal (BASTOS, 2007, p.2).
Com a promulgação do Decreto n. 3.551 de agosto de 2000, e da
formulação do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) se
estabeleceram diretrizes para o reconhecimento dos bens de caráter imaterial
que incluem os saberes, as formas de expressão, as celebrações e os lugares.
Os contínuos aprimoramentos das políticas públicas voltadas à educação
patrimonial culminaram com o Decreto n. 5040 de 2004, que criou uma unidade
administrativa a fim de promover iniciativas, discutir diretrizes teóricas e eixos
temáticos, consolidar coletivamente documentos, propostas de
encaminhamentos e estimular o fomento à criação e reprodução de redes de
intercâmbio de experiências e parcerias com diversos segmentos da sociedade
civil. O Decreto n. 6844 de 2009 veio selar o fortalecimento de tais políticas e
iniciativas ao vincular a Coordenação de Educação Patrimonial ao Departamento
de Articulação e Fomento (IPHAN, 2014, p.14).
Mais recentemente a Instrução Normativa 001, de 25/03/15, estabeleceu
procedimentos administrativos a serem observados pelo IPHAN nos processos
de licenciamento ambiental dos quais participa. Ratificando e detalhando nos
seus Art. 43, 44 e 45 os escopos e procedimentos a serem seguidos na
integração das pesquisas arqueológicas e dos Programas de Educação
Patrimonial.
Ao se utilizar referências culturais pressupõe-se que os bens façam
sentido aos grupos sociais, pois cabe a coletividade a atribuição de valor
patrimonial aos objetos e as ações. Dessa forma, se ratifica a necessidade de
promoção e proteção do patrimônio, o que pode ocorrer por vários meios, quais
sejam: inventários, registros, vigilância, tombamentos, salvamentos e
desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. A própria
Constituição Federal determina que essas ações devam ser executadas com a
colaboração da comunidade.
Para que a coletividade possa se integrar das ações de pesquisa e
preservação, é preciso tornar públicas essas atividades. Os museus
historicamente cumprem esse papel. Na atualidade a ação educativa dos
museus se tornou mais ampla, não se restringindo apenas ao seu acervo e às
exposições.
Entende-se que a educação patrimonial é um importante instrumento na
preservação do conhecimento, de modo que, geralmente, só se preserva e
valoriza o que se conhece, pois é muito difícil atribuir valor a algo desconhecido.
A inserção da educação patrimonial no conteúdo escolar também
representa um estímulo aos alunos para que valorizem e protejam de maneira
mais consciente o patrimônio de sua cidade, de forma que se sintam parte ativa
da sociedade, futuros cidadãos conhecedores e respeitadores de seu passado
cultural.
O Ensino básico é tido como um importante vetor no desenvolvimento da
educação patrimonial, pois os alunos, individual ou socialmente, são meios
profícuos de extroversão de todo o conhecimento patrimonial. São sujeitos
capazes de adquirir o caráter preservacionista e transmiti-lo para seus lugares
de pertencimento.
Acerca do papel que a educação patrimonial assume dentro do ambiente
escolar, Horta (1999) afirma que:
A educação patrimonial deverá ser entendida como um instrumento de “alfabetização cultural” que possibilita ao indivíduo fazer uma leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural e da trajetória histórico-temporal em que está inserido. Este processo leva ao reforço da autoestima dos indivíduos e comunidades e à valorização da cultura brasileira, compreendida como múltipla e plural (HORTA, 1999, p.6).
Algumas perguntas básicas guiaram a proposta do material educativo e
da oralidade durante as palestras e oficinas, dentre as quais destacam-se as
seguintes:
✓ O que é Arqueologia?
✓ Quais etnias viviam no planalto paulista antes da chegada do colonizador?
✓ Como viviam esses primeiros habitantes?
✓ Qual a antiguidade dos vestígios arqueológicos no município/região?
✓ Quais os tipos de vestígios e técnicas encontrados pelos arqueólogos?
✓ O que muda com a chegada dos colonizadores?
✓ O que é patrimônio imaterial?
✓ Como a legislação ambiental / patrimonial assegura a preservação dos
bens culturais?
✓ Vamos conhecer para proteger? Convite à participação nas oficinas líticas
e cerâmicas, observando e/ou replicando paleotécnicas ameríndias.
✓ Vamos pensar o entorno socioambiental e as mudanças sofridas ao longo
do tempo?
Após a explanação didática de conteúdos e conceitos, foram
apresentados a professores e alunos rochas e minerais silicosos, de boa fratura
conchoidal, isto é, massas de petrografia que respondem bem à percussão, há
maior controle no resultado do gesto e, por esse motivo, essas rochas eram
amplamente utilizadas como instrumentos pelos ameríndios no Brasil.
Nessa oficina, em geral, um lascador treinado e experiente realiza todas
as operações, mostrando passo a passo sua posição, gestos e instrumentos
utilizados, dado que essa atividade pode oferecer riscos às crianças. Com
públicos de maior idade, convites são feitos, para que experienciem as
dificuldades de se obter um resultado desejado, demonstrando que a atividade
de lascar era passada de geração em geração, sendo um aprendizado de longo
tempo.
Nas atividades com as réplicas arqueológicas cerâmicas, eram oferecidos
aos participantes pequenos potes, tintas, lápis, pinceis e folhas com os “motivos”
geométricos, semelhantes aos evidenciados por pesquisas arqueológicas nas
paredes de artefatos. O participante era convidado a escolher um ou mais
motivos, desenhando-os sobre a superfície da peça cerâmica, para em seguida
pintá-los, se assim desejasse.
Assim como a oficina lítica, as atividades sobre os potes cerâmicos levam
os participantes a perceberem o quão complexas são as técnicas de outrora,
tanto no que recai ao gesto e ao esmero do resultado como no simbolismo
cultural envolvido.
3 – Resultados
Tendo em vista os pressupostos teóricos e metodológicos discorridos no
texto, a equipe desenvolveu as ações da Educação Patrimonial, utilizando os
recursos citados abaixo:
✓ Palestra de Educação Patrimonial com professores e jovens estudantes do
ensino básico, em diferentes municípios paulistas. Ao final da palestra os alunos
puderam se manifestar, expondo suas dúvidas. As perguntas mais recorrentes
foram como um arqueólogo sabe a idade dos objetos, se há arqueologia
subaquática, se o arqueólogo escava dinossauros, se a profundidade do objeto
encontrado diz se ele é mais ou menos antigo, entre outras. Neste momento da
atividade foi possível incitar o debate entre os alunos, fazendo-os refletir por meio
de analogias do presente ao passado, sobre os objetos que eles têm em suas
residências, suas funções, se de algum modo esses objetos atuais podem ser
comparados aos antigos, e a pensar como viviam os antigos habitantes de São
Paulo, desde aqueles caçadores antigos, lascadores de pedra, até os mais
recentes, no final do período colonial e no século XX;
✓ Distribuição de folhetos explicativos sobre a Arqueologia Regional até o tempo
histórico, destacando-se sítios arqueológicos registrados e bens materiais e
imateriais acautelados na área;
✓ Oficina de lascamento “pré-histórica”. Utilizando-se de rochas silicosas,
percutores e couros para proteção individual foram realizados “paleo” métodos
e técnicas de lascamento com controle operatório, a fim de se demonstrar como
essa atividade era praticada em período pré-cabralino no Brasil;
✓ Pinturas em réplicas de cerâmica ameríndia – Guarani / Tupiguarani, a fim de
estimular os jovens estudantes quanto aos gestos e as técnicas do passado.
Nas fotos abaixo apresentamos cenas de palestras e de oficinas
realizadas durante Programas de Educação Patrimonial no estado de São Paulo.
Foto 1: Início dos trabalhos. Palestra realizada no município de Álvares Machado, SP. Fonte:
BARROCÁ; GALHARDO; SANTOS (2018).
Foto 2: Explicações e mostra de réplica cerâmica para atividade de pintura pré-histórica.
Atividade realizada no munícipio de Macaubal, SP. Fonte: FACCIO (2018).
Fotos 3 e 4: Atividade de pintura pré-histórica realizada no munícipio de Santa Rita do Passa
Quatro, SP. Fonte: FACCIO (2017).
Fotos 5 e 6: Demonstração de lascamento pré-histórico. Atividade realizada no munícipio de
Macaubal, SP. Fonte: FACCIO (2018).
4 – Considerações Finais
Durante as palestras e oficinas de Educação Patrimonial realizadas,
estudantes demonstraram interesse, perguntando e falando sobre temas como
Egiptologia, História do Brasil, culturas mediterrâneas e paleontologia. Destaca-
se o fato de que muitos estudantes compreendiam a ciência arqueológica e a
paleontológica como iguais. Desse modo, foi necessário explicar a distinção de
ambas, a partir do objeto de estudo de cada uma delas.
De modo sucinto e didático, também foram explicados os procedimentos
técnicos da ciência arqueológica em território nacional e a importância da
preservação de bens materiais e imateriais.
Em geral, as atividades educativas com esse escopo são muito
proveitosas e despertam grande interesse do público, especialmente porque são
raramente ofertadas e possibilitam a eles o desenvolvimento de atividades
extracurriculares e práticas.
Diante do exposto, conclui-se que as atividades dos Programas de
Educação Patrimonial constituem-se como importantes instrumentos
preservacionistas, uma vez que, jovens alunos do ensino básico são entendidos
como multiplicadores em potencial, pois possibilitam levar as reflexões sobre a
necessidade de preservação de nossa cultura material e imaterial, bem como
fortalecer a identidade histórica de futuros cidadãos, por meio da memória
coletiva.
6 – Referências Bibliográficas
BARROCÁ, Diego; GALHARDO, Danilo A.; SANTOS, Rodrigo M. Relatório de Salvamento Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial, Jardim Bem Viver, município de Álvares Machado, São Paulo, Relatório técnico. 2018. 232 p.
BASTOS, Rossano L. Especialização em Gestão de Políticas Públicas de Cultura. Módulo 1: Estado, governo e sociedade. Brasília: UNB, p. 01-290, 2007.
CASTELLAR, Sonia Maria V. A cartografia e a construção do conhecimento em contexto escolar. In: ALMEIDA, R. D. Novos Rumos da Cartografia Escolar: currículo, linguagem e tecnologia. São Paulo: Contexto, p. 121-135, 2011.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Ensino de Geografia e diversidade: construção de conhecimentos geográficos escolares e atribuição de significados pelos diversos sujeitos do processo de ensino (p. 66-77). CASTELLAR, Sonia (org.) Educação Geográfica: teorias e práticas docentes, editora contexto, 2011 (Novas Abordagens. GeoUsp, vol. 5), 3ª edição, São Paulo.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (1988) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm, acesso em 7 de maio de 2019.
FACCIO, Neide B. Relatório de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial, JLD Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda., município de Santa Rita do Passa Quatro. São Paulo, Relatório técnico. 2017. 222 p.
_________________. Relatório de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial, Aterro Sanitário em Valas, município de Macaubal. São Paulo, Relatório técnico. 2018. 190 p.
HORTA, Maria de Lourdes P.; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia básico de Educação Patrimonial. Brasília: Iphan; Museu Imperial, p. 6-10, 1999.
IPHAN. Educação Patrimonial: Histórico, conceitos e processos. 2014. 65 p.
______. Instrução Normativa 001/2015. Brasília. 2015. http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/INSTRUCAO_NORMATIVA_001_DE_25_DE_MARCO_DE_2015.pdf, acesso em 4 de maio de 2019.
OLIVEIRA, Cléo Alves P. Educação Patrimonial no IPHAN. Monografia (Especialização) Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Brasília, p. 27-33, 2011.