o enigma dos manuscritos do mar morto

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    Evangelho

    Abordagem Bblica, Teolgica e Arqueolgica

    4q521O enigma dos manuscritos do Mar MortoPor Defensores do Evangelho

    Que a graa e a paz do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja convosco!

    Introduo

    Ao longo da histria, a divindade de Jesus Cristo sempre foi colocada provasobre fogo pesado. Os crticos bombardeiam nossa f com dvidas e questionamentosque parecem no haver respostas e, de certa forma, pode at acontecer de no haver

    mesmo respostas. Em se tratando de Deus, no podemos comparar a amplitude infinitade Seus pensamentos, de Sua pr-cincia e oniscincia com uma mente frgil, dbil elimitada como a do ser humano.

    Ns, crentes do Senhor Jesus, no precisamos de provas para fundamentarnossa f uma vez que temos o mais importante dos testemunhos, o do Esprito Santoque testifica a verdade em nosso corao. Porm, nem sempre assim, h pessoasprecisam de evidncias e base racional para gerar a confiana necessria para estabele-cer f em Jesus, uma pena, mas assim.

    A grande preocupao est no fato de que muitos crentes antigos na f ou no-vos convertidos, no gostam ou no se preocupam em ter uma f racional, so vtimasdas dvidas e objees de pessoas cuja suas vontades esto presas nas mos do diabo.Conheo muitas pessoas que caram da f por no possurem conhecimentos para filtraro que merece ser respondido (razo) e o que no (f).

    Texto base

    Somente como base para nossa abordagem, vamos citar o que diz o apstoloPedro na sua primeira carta do Novo testamento no captulo 3 e versculos 15 e 16.

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    Devemos analisar a ordenana dada por Deus no sentido de responder e fun-damentar o que realmente cremos.

    1 Pedro 3:15-1615 antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso corao; e estai sempre preparados para responder commansido e temora qualquer que vos pedir a razo da esperana que h em vs,16 tendo uma boa conscincia, para que, naquilo em que falam mal de vs, como de malfeitores, fiquemconfundidos os que blasfemamdo vosso bom procedimento em Cristo,

    Definio

    O 4q521Iremos tratar detalhadamente sobre o 4q521 e tentaremos fazer isso com ri-

    queza e simplicidade de exemplos e detalhes, porm, somente a ttulo de definio,podemos dizer que o 4q521 um manuscrito extra bblico, que pertence coleo dosmanuscritos do mar Morto. Escrito em hebraico, ele remonta 30 anos do nascimento deJesus. Ele contm uma verso de Isaas 61 na qual iremos utilizar como exemplo expli-cativo da importncia dessa descoberta arqueolgica.

    Tenha um bom estudo!

    Jesus era mesmo o Messias que havia de vir?

    Eu tenho a arqueologia como uma coisa realmente fascinante. Ao longo dotempo foram encontradas sepulturas antigas, inscries cifradas gravadas em pedra ou

    escritas em papiros, cacos de cermica foram descobertos, moedas desgastadas dapoca entre tantas outras, so pistas tentadoras para qualquer investigador.Um dos vestgios do passado que geraram mais intriga e de maior importncia

    so os manuscritos do mar Morto, uma coleo de centenas de manuscritos que remon-tam de forma espetacular ao perodo de 250 a.C. a 68 d.C. Esses manuscritos foramencontrados em cavernas a aproximadamente 32 quilmetros a leste de Jerusalm noano de 1947. Os especialistas em arqueologia crem que foram escondidos por umarigorosa seita de judeus, chamadas de essnios, momentos antes que os romanos des-trussem seu povoado.

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    Ao analisarem esses documentos comearam as idias mirabolantes como ade John Marco Allegro que em seu livro afirma que o cristianismo teria emergido de umaseita que pregava a fertilidade e cujos adeptos alimentavam-se de um cogumelo alucin-

    geno!1Por outro lado temos uma declarao muito polmica, porm um pouco mais

    legtima. O especialista em papiros Jos O'Callaghan afirmou que os fragmentos do marMorto so parte de um manuscrito mais antigo encontrado no evangelho de Marcos quedata aproximadamente 20 anos depois da crucificao de Jesus. Todavia, muitos estudi-

    osos continuam a duvidar dessa interpretao.2

    Podem pensar o que quiser, o que realmente interessa que nenhuma investi-gao arqueolgica do sculo I que se preze poderia deixar de lado os manuscritos do

    mar Morto.

    Em seu livro Em defesa de Cristo Lee Stroebel3 entrevista John McRay,Ph,D. (pgs.: 121 a 143) que estudou na Universidade Hebraica, na cole Biblique etArchologique Franaise, em Jerusalm, na Vanderbilt University Divinity School e naUniversidade de Chicago (onde fez seu doutorado em 1967), McRay professor de NovoTestamento e de arqueologia em Wheaton h mais de 15 anos. Seus artigos j forampublicados em 17 enciclopdias e dicionrios; sua pesquisa j apareceu no Bulletin of the

    Near East Archaeology Society e em outros peridicos acadmicos, tendo apresentado29 monografias especializadas em sociedades profissionais.

    Stroebel fez a seguinte pergunta: Ser que eles nos informam objetivamentealguma coisa sobre Jesus?McRay respondeu:

    - No, Jesus no mencionado especificamente em nenhum dos manuscri-tos. E acrescentou:

    - Basicamente, esses documentos nos do alguns esclarecimentos sobre a vi-da e os costumes dos judeus.

    Entretanto naquela oportunidade McRay pegou alguns jornais e mostrou a LeeStroebel um artigo publicado em 1997. E disse:

    - Muito embora haja um desenvolvimento muito interessante em um manuscri-to chamado 4q521. Ele poderia nos dizer algo sobre quem Jesus afirmava ser.

    Opa! Entramos em um ponto extremamente interessante e esclarecedor paraaumentar a bagagem de todos os defensores do Evangelho.

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    O grande espetculo

    O evangelho de Mateus nos mostra que, quando Joo Batista estava preso, elelutava com dvidas sobre a real identidade de Jesus. Mais que depressa Joo Batistamandou que seus seguidores fizessem uma pergunta de monumental importncia aJesus:

    Mateus 11:33 a dizer-lhe: s tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?

    O texto do captulo 11 deixa bem claro que Joo Batista queria saber, e no ter

    dvida, se Jesus era mesmo o to aguardado Messias.

    O que ocorre neste momento para os cristos que em vez de Jesus dizerobjetivamente sim ou no Ele foi muito enigmtico ao responder:Mateus 11:4-54 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Ide e anunciai a Joo as coisas que ouvis e vedes:5 Os cegos vem, e os coxos andam; os leprosos so limpos, e os surdos ouvem; os mortos so ressuscita-dos, e aos pobres anunciado o evangelho.

    Essa resposta fez os cristos refletirem muito ao longo dos sculos.Um detalhe importante que a resposta de Jesus era uma aluso a Isaas 61.

    Mas, se lermos esse texto a frase "os mortos so ressuscitados"no aparece l.

    Porque razo, Jesus acrescentou essa frase uma vez que claramente no fazparte do texto do Antigo Testamento?

    a que entra o 4q521 que, como dito na definio um manuscrito extra-bblico, que pertence a uma coleo dos manuscritos do mar Morto escrito nalngua hebraica que remonta aproximadamente 30 anos do nascimento de Jesus.

    O 4q521contm a verso de Isaas 61 em que consta a frase"os mortos so ressuscitados".

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    - O especialista em manuscritos Craig Evans, ressaltou que essa frase do4q521 pertence sem dvida nenhuma ao contexto messinico. Ela se refere s maravi-

    lhas que o Messias far quando vier e quando o cu e a terra lhe obedecerem.Portanto, quando Jesus respondeu a Joo, ele no estava sendo nem um pouco amb-guo nem enigmtico. Joo Batista teria reconhecido imediatamente suas palavras comouma afirmao objetiva de que ele era o Messias. Que coisa mais maravilhosa!

    Naquela oportunidade McRay passou o artigo para as mos de Lee Stroebelem que as palavras de Evans eram citadas:

    "O 4q521 deixa claro que a referncia de Jesus a Isaas 61 verdadeiramente messinica.Basicamente, Jesus est dizendo a Joo, por meio de seus mensageiros,

    que coisas messinicas esto ocorrendo. Isso, portanto, responde pergunta de Joo:

    Sim, ele o que haveria de vir".4

    Aos crticos da f em Jesus como o Deus Salvador, ns deixamos essa paraeles nos responderem, pois a descoberta de Evans realmente confirmava de maneira

    extraordinria a verdadeira identidade de Jesus. lindo ver como a arqueologia moderna capaz de, finalmente, desvendar o

    significado de uma declarao em que Jesus afirmava ousadamente, h aproximada-mente mil anos, que ele era, de fato, o Ungido de Deus e nosso legtimo Salvador.

    Concluso

    muito bom ter a certeza do que realmente cremos; se torna melhor aindaquando temos essa certeza por duas fontes; Uma, e a mais importante, o testemunho doEsprito Santo em nossos coraes e, em segundo, as evidncias que no s apontampara Deus atravs de Jesus Cristo, mas firmam e testificam a nossa f com sendo ver-dadeira e genuna.

    Ao longo dos tempos sempre houve pessoas que se levantaram para colocarem dvida a f Crist e ainda continuaro se levantado nos dias de hoje. Porm, pouco apouco vo sendo derrotados em suas afirmaes e cada vez mais pessoas at ento

    atias, agnsticas, pantestas, destas e etc, vo conhecendo a verdade absoluta que hem Deus e aceitando Jesus como Salvador de suas vidas.

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    Fiquem todos com Jesus a quem pertence toda honra, glria, majestade, do-mnio e poder...

    Atos dos Apstolos 17:2828 porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos,...

    Com nossas oraes por um mundo que

    defenda sua f racionalmente...

    Defensores do Evangelho

    Juiz de Fora

    Minas

    Abordagens indicadas:

    - Porque voc cr naquilo que voc cr?- Interpenetrao de dois cumprimentos- Um argumento a favor da existncia de Deus

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    Bibliografia

    1-WILKINS & MORELAND,Jesus underfire, p. 209.

    2 - Ibid., p. 211

    3 - Stroebel, Lee.- The case for Christ, Michigan: Grand Rapdis, 1998[Em defesa de Cristo, So Paulo: Vida, 2001]

    4Miller, Kevin D.- The war of the scrolls, Chrstianity Today, 6 Oct. 1997, p. 44

    Bblia de Estudo Pentecostal(Fonte dos textos digitados no estudo)

    - CPAD- Traduzida por Joo Ferreira de Almeida, revista e corrigida1995

    Agradecimentos

    Os Defensores do Evangelho gostariam de tecer nossos sinceros agradeci-mentos a Lee Stroebel(Ex-ateuJornalista e mestre e Direito), que pela sua incansvelbusca pela verdade tem nos abenoado com suas maravilhosas obras literrias emdefesa da f. Que Deus continue abenoando sua vida, sua famlia e seu ministrio ricae abundantemente.