o eco maio 2011

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Abraão, Ilha Grande, Angra dos Reis - RJ - Maio de 2011 - Ano XII - Nº 144 Fotos do site

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jornal o eco edição maio 2011

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Page 1: O ECO maio 2011

Abraão, Ilha Grande, Angra dos Reis - RJ - Maio de 2011 - Ano XII - Nº 144Fotos do site

Page 2: O ECO maio 2011

- 2 - Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

Editorial ..................................... 2

Informações ao Turista .............. 3

Guia Turístico ...................... 4 e 5

Questão ambiental ............ 6 a 13

Turismo ............................ 14 a 19

Matéria da Capa .............. 14 a 16

Coisas da Região ............ 21 a 26

Colunistas ............................... 27

Interssante .............................. 28

Sobre espécies exóticas......... 29

DÉCIMO SEGUNDO ANOEstamos entrando no décimo segundo ano

juntamente com as profecias do calendário Maiapara o ano 2012, que segundo Sai Baba, ainda nãoserá o fim do mundo, dizendo ele que o mundo temmais luz por isso enxergamos mais, quanto maisluz, menos trevas, mas mudanças sérias virão.

Particularmente eu vejo o hoje, como muito bom,como nunca esteve. A ciência descobriu quase tudo,não se morre mais precocemente, é normalvivermos 80 anos, muito conforto, Rio e Paris compoucas horas de distância, o mundo em casa pelovirtual, liberdade até para pecar “até para fazer sexoà vontade”, supermercados fartos, enfim, quase tudoao nosso alcance. Agora, neste modelo que vivemosserá sustentável? Durará por muito tempo? O queestará por vir depois desta bonança? Só Deus sabe!Até Sai Baba sai pela tangente, surfando no invisível,mesmo com toda a luz que ele vê! Nãovislumbramos dias melhores para o planeta! Sãoas limitações da humanidade! Com pequena analisepercebemos que a luz que Sai Baba vê, é aesperança que nos resta, que não pode morrer.

As sérias transformações que ocorrerão noplaneta, por certo após esta tempestade, abrir-se-ão caminhos menos tortuosos. Não acredito em fimde mundo!

Bem, é neste contexto que O Eco entra no anodoze, firme e forte chutando para gol, “mesmo nalinha de impedimento”. Assim vamos rumo ao futuro,com esperança e acreditando que o homem se

Nota: este jornal é de uma comunidade. Nós optamos pelo nosso jeito de ser e nosso dia-a-dia portanto, algumascoisas poderão fazer sentido somente para quem vivencia nosso cotidiano. Esta é razão de nossas desculpas por nãoseguir certas formalidades acadêmicas de jornalismo. Sintetizando: “é de todos para todos e do jeito de cada um”!

descubra enquanto homem, que o sensato e o lógicose sobreponham ao inconseqüente e tenhamos ummundo sustentável, por conseqüência perene para asobrevivência das espécies. Reconheço o exagero deotimismo, mas não fosse assim, o “O ECO” não existiriae nem nós estaríamos aqui lutando através daconscientização, para reverter o comportamentohumano no planeta. Nossas formiguinhas fazem um eitoà sua volta norteadas pela expressão de que, “sóconsegue quem tenta” e nós aqui estamos tentandopermanentemente, mesmo que de forma teimosa,melhorar o mundo. Somos poucos, mas se a multidãonos escutar poderemos ser muitos. Continuo meachando arrojado e com excesso de otimismo, atépretensioso, mas sou assim e não pretendo mudar,mesmo tendo consciência absoluta que nãomudaremos nada ou quase nada. É neste pouquinhodo quase, que resta a esperança. Mas, nesta incerteza,temos uma certeza: nós fazemos nossa parte! E vocêo que faz? Se não faz, faça conosco! Ainda temos tudopara fazer! Enquanto existir o “quase”, nós estaremosna luta, mesmo sabendo que quem quase venceu,perdeu! UFFF!

Se você leitor entendeu que neste editorial eu saí deum lugar e fui a lugar nenhum, foi de certa forma o queeu quis passar: “É O MUNDO LOUCO QUE CRIAMOS”!

Será que temos que dizer: assim seja, cosi sia,amém? Eu não direi!

O Editor

JORNAL O ECO ILHA GRANDE

O Jornal O Eco Ilha Grande é direcionado à

ecologia, cultura, meio ambiente, turismo

e participação comunitária. O jornal é um

fórum permanente de discussões para

elucidar os fatos. Tem a participação de

todos os interessados e desta discussão

surge a razão. Tem grande credibilidade e

é lido por esmagadora maioria. Este jornal

cria espaço para novos talentos e é um calo

nos fora da lei. Está no décimo segundo ano

de sua existência e seus cinco mil

exemplares circulam pelo mundo através

dos turistas. Visite o site e blog!

LEIA O ECO para tomar conhecimento dos

eventos e acontecimentos da região. A

propósito não esqueça o Festival de Musica

e Ecologia da Ilha Grande que será nos dias

7, 8, 9 e 10 de julho aqui no Abraão. A

atração principal será Gal Costa, impossível

de se perder! No restante do mês terá a

Festa Caipira que também é tradicional.

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- 3 -Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

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- 4 - Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

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- 5 -Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

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- 6 - Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

Questão AmbientalInformações, Notícias e OpiniõesInformações, Notícias e OpiniõesInformações, Notícias e OpiniõesInformações, Notícias e OpiniõesInformações, Notícias e Opiniões

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- 7 -Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

Questão Ambiental

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Questão Ambiental

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- 9 -Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

Questão AmbientalA ILHA PODERÁ SER PA ILHA PODERÁ SER PA ILHA PODERÁ SER PA ILHA PODERÁ SER PA ILHA PODERÁ SER PAAAAATRIMÔNIOTRIMÔNIOTRIMÔNIOTRIMÔNIOTRIMÔNIO

NANANANANATURAL DTURAL DTURAL DTURAL DTURAL DA HUMANIDA HUMANIDA HUMANIDA HUMANIDA HUMANIDADEADEADEADEADECÂMARA MUNICIPAL DE ANGRA QUER ILHA GRANDE COMO

PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE

Por sugestão da Mesa Diretora e do presidente Dr. José AntônioAzevedo Gomes, a Câmara Municipal de Angra dos Reis vai criar umacomissão mista e representativa da sociedade, destinada a elaborar eencaminhar à Unesco (Organização das Nações Unidas para a Cultura,Ciência e Educação) um dossiê, sugerindo que a Ilha Grande sejaconsiderada Patrimônio Natural da Humanidade. A proposta de criaçãoda comissão já foi aprovada pelo plenário da Casa e sua composiçãodeve ser anunciada no início de maio. Para o presidente da Câmara,passou da hora de a Ilha Grande receber este reconhecimento.

— É justo e tardio até. A Ilha Grande possui uma riqueza imensa.Destino de milhares de brasileiros e estrangeiros todos os anos, quesaem encantados com tanta beleza. Queremos que ela se junte a outroslocais do país com esse mesmo título — disse o presidente.

O processo de reconhecimento do título de Patrimônio Natural daHumanidade é demorado. Após a elaboração do dossiê com todas ascaracterísticas da candidatura, a proposição é submetida à Organização.É preciso cumprir uma série de critérios que variam desde àbiodiversidade até à existência de áreas de beleza natural de excepcionalimportância. O Brasil já possui sete destinos reconhecidos pela riquezade suas condições naturais: o Parque Nacional do Pico da Neblina (AM),Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), os arquipélagos deFernando de Noronha (PE) e Atol das Rocas (RN, o Parque Nacional doJaú (AM) e as reservas de Mata Atlântica do Sudeste e da Costa doDescobrimento (BA).

A Ilha Grande possui 157 km de litoral, com 193 km² de área, 7enseadas e 106 praias. Entre elas, seis são consideradas paradisíacas,como Caxadaço, Praias do Sul e Leste, Aventureiro, Lopes Mendes eSaco do Céu. Lugar fabuloso e cercado de encantos, a Ilha é toda cobertapor uma floresta tropical onde estão o Parque Estadual da Ilha Grande ea Reserva Biológica da Praia do Sul, onde a riqueza de fauna e floraimpressiona a todos.

A geografia da Ilha é acidentada e tem como pontos culminantes oPico da Pedra D’água com 1.037 metros e o Pico do Papagaio (990metros). As comunidades da Ilha ainda guardam traços caiçaras e sãoum encanto a mais à localidade.

Após a elaboração do dossiê, a candidatura da Ilha Grande aPatrimônio Natural da Humanidade deve receber o endosso e o apoio doGoverno do Estado do Rio de Janeiro, a quem cabe apresentarformalmente a proposta à Unesco. O tema já foi tratado com o vice-governador Pezão e recebeu o aval para prosseguir com a ideia.

— O Governo do Estado dará apoio. Vamos formar a comissão,evidentemente que é um processo relativamente demorado, mas tãologo esteja pronto o documento da candidatura, vamos apresentá-lo eenvolver toda a cidade na torcida para conseguirmos este reconhecimentomundial de nossa maior riqueza — adiantou José Antônio.

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Questão AmbientalECOMUSEU ILHA GRANDE E PARQUE ESTADUAL

DA ILHA GRANDE MARCAM PRESENÇA NA 9ªSEMANA NACIONAL DE MUSEUS

O Ecomuseu Ilha Grande vinculado ao Departamento Cultural da Sub-Reitoriade Extensão e Cultura (SR-3) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro emparceria com o Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) realiza do dia 16 demaio a 5 de junho, na Vila do Abraão, em Ilha Grande, Angra dos Reis, atividadesque integram a 9ª Semana Nacional de Museus que celebra o Dia Internacionaldos Museus comemorado no dia 18 de maio. Este ano, o evento reúne 1.006instituições museológicas e culturais de todo o país que se mobilizarão com oobjetivo de realizar 3.080 eventos a partir do seguinte tema “Museu e Memória”.

Duas ações educativas serão realizadas pelo Ecomuseu Ilha Grande: aprimeira, “Museólogas de Família”, inspirada no programa “Médico de Família”,acontecerá do dia 16 a 18 de maio, das 9h às 17h, e tem como objetivo visitarresidências de moradores da Vila do Abraão com o propósito de mobilizá-los esensibilizá-los quanto à preservação de suas memórias. Já a segunda, “Dinâmicado Objeto”, ocorrerá no dia 18 de maio, quarta-feira, às 17h, no Centro deVisitantes do Parque Estadual da Ilha Grande, e incentivará os moradores atrazerem objetos e, a partir deles, narrarem suas memórias e significados como intuito de estabelecer a relação que eles têm com os objetos e assim conhecerum pouco da vida dos participantes, aproximando o Ecomuseu e o PEIG dapopulação local. O Parque Estadual da Ilha Grande apóia a atividade visandovalorizar a memória da ilha e estimular o depoimento de antigos moradoressobre histórias, dança, cultura, presídio, pesca e outros assuntos. Logo após,às 19h, o Projeto Cinema no Parque, realizado pelo Comitê de Defesa da IlhaGrande (CODIG), fará a exibição do filme “As Domésticas”.

Os resultados das ações educativas “Museólogas de Família” e “Dinâmicado objeto” serão apresentados em uma exposição no Centro de Visitantes doParque Estadual da Ilha Grande, na Vila do Abraão. O Parque é administradopelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), que junto com a Fundação CarlosChagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ)apoia o evento. A exposição ficará aberta para visitação de 20 de maio a 05 dejunho de 2011, das 9h às 17h, e integrará também a programação da Semanado Meio Ambiente do Parque.

CAPITÃO NACAPITÃO NACAPITÃO NACAPITÃO NACAPITÃO NATUREZATUREZATUREZATUREZATUREZAOi garotada,Lembra que usamos garrafas pet para fazer

um brinquedo Vai e Vem?Hoje vamos usá-la para fazer um Bilboquê.

Não sabe o que é?Pergunte aos seus pais, eles provavelmente

brincaram muito disso na infância.

Como fazer:Amasse o papel até formar uma bolinha.

Envolva a bolinha de papel com fita crepe e pinte.Corte cerca de um metro de barbante e cole uma das pontas na bolinha, com

fita crepe. Pinte o copo e faça um furinho na base. Passe o barbante pelo furinho (de fora para dentro do copo), dê um nó e use

fita crepe para fixar.

O objetivo desta brincadeira é segurar o copo com uma das mãos e tentarcolocar a bolinha dentro, sem tocar nela.

Divirta-se!

Até mês que vem.Um abraço do Capitão Natureza

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ANGRA DEBAANGRA DEBAANGRA DEBAANGRA DEBAANGRA DEBATEU EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEOTEU EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEOTEU EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEOTEU EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEOTEU EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEOAngra dos Reis teve a oportunidade de continuar o debate sobre a exploração do

petróleo e os impactos provocados em uma cidade, com a apresentação do presidentedo Convention e Visitors Bureau de Macaé (RJ), Marcos Navega. Na palestra foraminformados dados sobre os impactos da atividade de exploração de petróleo em Macaé,nas áreas de saúde, educação, economia e meio ambiente. O encontro ocorreu no dia13 de maio, no auditório do Espaço Eletronuclear, em Angra e foi aberto pelo presidentedo Angra dos Reis Convention e Visitors Bureau, Gino Zamponi.

O palestrante começou informando que “de 1995 a 2008 a variação da oferta deempregos em Macaé foi de 355%, enquanto que no estado do Rio foi 38% e no Brasil,66%”, citando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eleafirmou também que houve impactos negativos na cidade, como o crescimento urbanoacelerado, entre outros. O secretário de Atividades Econômicas de Angra, Jorge Irineuda Costa, participou do evento e ressaltou que Angra e Macaé não devem sercomparadas: “são cidades diferentes e há outros fatores envolvidos. Por exemplo,Angra não será a sede do escoamento da produção de petróleo e sim, Caraguatatuba(SP)”.

O crescimento acelerado na oferta de empregos em Macaé atraiu muitostrabalhadores, o que gerou o crescimento urbano descontrolado. Mas, segundo MarcosNavega, as vagas “são completamente técnicas”, ou seja, exigem alta qualificação.Os impactos positivos refletem-se também na saúde e no sistema educacional.

Segundo dados do IBGE (2010), em Macaé são realizados 70 mil consultas médicaspor mês, em média. Há 11 unidades básicas de saúde, uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), hospital infantil e outro especializado em mulheres e um laboratóriomunicipal. A referência em saúde é o Hospital Municipal Fernando da Silva, que custouR$ 48 milhões para ser construído. O valor anual de manutenção gira em torno de R$90 milhões e o orçamento da prefeitura para a saúde é de R$ 226 milhões por ano.

O debate sobre a atividade petrolífera em Macaé teve ampla participação do públicode Angra. Representando a Fundação de Turismo (TurisAngra) compareceram CristianeBrasil e Amanda Salazar. Pelo Poder Legislativo municipal o vereador Cordeiro participoudos questionamentos ao final da palestra, juntamente com o presidente da AssociaçãoComercial e Empresarial de Angra dos Reis (Acear), Wagner Junqueira. O chefe doescritório regional de Angra dos Reis, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dosRecursos Naturais Renováveis (Ibama), José Augusto Morelli, também participou doevento.

O palestrante ressaltou, no fim dos debates, que a sociedade organizada, abrangendorepresentantes da população e de empresários, está buscando “novas alternativaseconômicas e sociais para o futuro pós-petróleo, como maiores incentivos para oturismo e a atividade pesqueira.

Subsecretaria Municipal de Comunicação

ATSCVPrezados Senhores Sandro e Regis,Agradeço o convite e participo que comparecerei amanhã 19 de Maio no CEA, as

19:00h para mais uma apresentação da Technip sobre o Porto de Angra.Faz-se necessário aditar que todas as negociações feitas entre os Senhores para

a referida apresentação sempre deu ênfase a tratar do EIA/RIMA na reunião em questão,e assim não tenho duvida que será o assunto debatido na ocasião, apesar dele nãoestar explicito no convite.

Na eventualidade do EIA/RIMA não ser tratado, a reunião perderia a razão de serpois, os assuntos tão somente limitados a Tchinip na área geográfica do Porto já sãode Domínio Publico, pelas excelentes apresentações que seus representantes fizeramaos diferentes setores da Sociedade Angrense.

O que todos, incluindo a Technip, desejamos é melhorar a Qualidade de Vida emAngra, que nos últimos 30 anos vem piorando.

Nunca é demais citar que Angra dos Reis esta exprimida entre montanhas e o mar,com grandioso adensamento populacional, fruto de aqui terem sido instaladas as

Usinas Nucleares, Porto de Petróleo e Industria Naval, sem que antes o Municípiotivesse tomado as medidas necessárias para um crescimento ordenado, isto temgerado catástrofes e constante piora de Qualidade de Vida. Este é o momento dedarmos um basta no modelo que tem sido adotado.

Através dessa reunião, “apresentação (Technip) da proposta de ampliação do Portode Angra, com ênfase no EIA/RIMA”, esperamos poder começar a definir as ações aserem tomadas para atender a esse propósito, a quem cabe a responsabilidade deexecutá-las e em que período de tempo.

Em anexo deixo que os Senhores conheçam o Oficio que ontem dia 17, na qualidadede presidente da ATSCV, enviei ao Senhor Prefeito sobre o assunto em questão,protocolo 10857.

Guilherme Franco MoreiraPresidente da Associação de Turismo Subaquático da Costa Verde.

Questão Ambiental

RESTRESTRESTRESTRESTAURAÇÕES DO LAZARETAURAÇÕES DO LAZARETAURAÇÕES DO LAZARETAURAÇÕES DO LAZARETAURAÇÕES DO LAZARETO E AQUEDUTO E AQUEDUTO E AQUEDUTO E AQUEDUTO E AQUEDUTOOOOO

DEPENDEM DE INTERESSE DDEPENDEM DE INTERESSE DDEPENDEM DE INTERESSE DDEPENDEM DE INTERESSE DDEPENDEM DE INTERESSE DA COMUNIDA COMUNIDA COMUNIDA COMUNIDA COMUNIDADEADEADEADEADENa última quarta-feira, dia 04, a Vila do Abraão na Ilha Grande recebeu a visita

técnica da CEP 28, entidade que hoje está fazendo a restauração dos Arcos daLapa, e do INEA, Instituto Estadual do Ambiente, responsável pelo ParqueEcológico da Ilha Grande. Tal encontro foi estimulado pela empresa PaygonEventos e Associação de Meios e Hospedagens que começaram campanha afavor da restauração do Aqueduto e do Lazareto daquele lugar, prédios históricosque estão em condições precárias.

A equipe do INEA, comandada pela Arquiteta Patrícia Figueiredo de Castro,Gerente de Unidades de Conservação de Proteção Integral, começa olevantamento de quais os imóveis com interesse de restauração por seu valorhistórico e delimita os estudos arquitetônicos e arqueológicos que deverão serfeitos em prédios do complexo histórico do Lazareto. Já a equipe da CEP 28,com vasta experiência em captação de patrocínios para restaurações históricase estudos arqueológicos, estava coordenada nesta visita técnica pelo engenheiroMarcos Soares, que mostrou muita empolgação com a oportunidade desta frentea favor da valorização da história da Ilha Grande.

A questão agora é a seguinte: Qual o tamanho do interesse do INEA pelarestauração dos imóveis com importância histórica dentro de um parque estadualem que a ecologia inviabiliza novidades na Ilha Grande e qual a força do setorturístico para colocar na pauta equipamentos que possam servir para atrair eventosturísticos, superando barreiras do purismo ambiental.

NILTON JÚDICEPaygon Eventos

ESTERELIZAÇÃO DESTERELIZAÇÃO DESTERELIZAÇÃO DESTERELIZAÇÃO DESTERELIZAÇÃO DA CÃES E GAA CÃES E GAA CÃES E GAA CÃES E GAA CÃES E GATTTTTOSOSOSOSOSNo terceiro final de semana do mês de

junho dias 17, 18 e 19, na sede do jornal,serão realizadas castrações. Temos quediminuir racionalmente a população destesanimais. Eles já constituem um grandeproblema na Ilha. Colabore, traga seuanimalzinho e convença ao vizinho a trazerseu animal de estimação. Mais informações:no jornal tel 3361.5410 ou com o com o Dr.Milson, Cel. (24) 9831.9229. COLABORE EPARTECIPE – ESTA É UMA AÇÃOCOMUNITÁRIA

PITOSTO

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- 13 -Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

Lara

PALESTRA SOBRE LEISHMANIOSE (VETORES)

NO DIA 16 DE JUNHO ACONTECERÁ NO AUDITÓRIO DO PARQUE ÀS 17:30 UMAPALESTRA SOBRE UM ESTUDO QUE VEM SENDO REALIZADO NA ILHA GRANDE SOBRE

OS INSETOS QUE TRANSMITEM LEISHMANIOSE (DOENÇA QUE AFETA VOCÊ E SEUANIMAL DE ESTIMAÇÃO)

PALESTRANTE: BRUNO MOREIRA DE CARVALHO – FIOCRUZCOMPAREÇA, É UM ASSUNTO DE INTERESSE GERAL.

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- 14 - Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

TurismoTURISMO NA SERRA GAÚCHATURISMO NA SERRA GAÚCHATURISMO NA SERRA GAÚCHATURISMO NA SERRA GAÚCHATURISMO NA SERRA GAÚCHA

Fotos dos sites

Aproveitei um folguedo para ver de perto a Serra Gaúcha que se destaca noturismo como importante fator de inclusão social e sustentabilidade.

Nosso ponto principal foi Garibaldi, onde nos hospedamos em um MosteiroHotel. Uma construção com mais de cem anos, com perfeita preservação, hojeum confortável hotel administrado pelas Irmãs de São José. É de impressionaro carinho que as irmãs dedicam ao seu mosteiro, hoje hotel. Em Garibaldi,como em qualquer lugar da Serra Gaúcha, o turista encontra com oferta emtodas as agencias e receptivos turísticos:

“Dos sites”Apoio ao turistaGastronomiaLocais de PasseioOnde ComprarOnde DormirMicrorregiõesEventosTurismo AventuraRoteiros TurísticosCity Tour

GARIBALDI

Garibaldi é a terra do champanhe. As vinícolas são as maiores atrações: 80%do champanhe e 60% do vinho nacional são fabricados na região de Garibaldi eBento Gonçalves. É a terra dos espumantes e é possível visitar as vinícolasfazendo a Rota dos Espumantes. Conheça prédios históricos como o da BibliotecaPública e a Piccola Garibaldi, réplica da cidade no início do século. Para os maisradicais, faça uma descida pelas corredeiras do Rio das Antas ou ainda ir àspistas de esqui. Garibaldi está a 105 km de Porto Alegre

ROTA UVA E VINHOA saga imigrante italiana, juntamente com as demais etnias é a grande marca

de seu povo. A rota Uva e Vinho apresenta cenários que lembram lindas imagenseuropéias. A Uva, o Vinho e a diversificada gastronomia são encontrados noshotéis, pousadas, restaurantes, cantinas, vinícolas e adegas de toda a região.

Municípios participantes: Antônio Prado, Bento Gonçalves, Caxias do Sul,Cotiporã, Fagundes Varela, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Guaporé,Ipê, Marau, Monte Belo do Sul, Nova Bassano, Nova Pádua, Nova Prata, NovaRoma do Sul, Protásio Alves, Santa Tereza, São Marcos, Serafina Corrêa,Veranópolis, Vila Flores, Vila Maria.

ROTA RELIGIOSADesde o início do desenvolvimento do ser humano, o homem sempre sentiu

necessidade de buscar o entendimento da vida e da morte. A religião lhe ensinoua depositar mistério nas coisas e tornar visível o que se percebe secretamente.Aprendeu da lição, a ler a sua essência, a escutar seu íntimo. Encontrando-se,decifrou suas angústias, a explicação para suas dúvidas, para seus temores,um sentido para sua existência e uma justificativa para sua mortalidade, pois lheabriu um espaço onde ele pode encontrar um sentido em outras vidas. A religiãopermitiu ao homem a compreensão do conceito de símbolo, o ensinou aestabelecer uma relação com a vida numa dimensão bem além da aparência, lhepermitindo encontrar o sagrado. Ensinou-lhe a identificar-se como um ser distintoda natureza porque mais que matéria é espírito.

O seu papel e importância podem ser lidos no jogo de volumes da arquiteturada Igreja Matriz, na trama, nas cores, nas formas de seus vitrais e nos espaçosque se alojam no nosso íntimo, ecoando em nosso ser. No falar silencioso doConvento e Capela de São José colocando-nos em contato com nossa fragilidade,

preparando nosso espírito para comungar na Ermida, a crença da reza, damaterialidade da promessa, da graça alcançada, da descoberta de maissignificados que nossos olhos podem enxergar.

FAZEM PARTE DESTE PROJETO:

Igreja Matriz São PedroConstruída em 1924, em estilo arquitetônico neogótico, a Matriz acolhe os

fiéis com sua belíssima estatuária e luminosos vitrais que produzem uma atmosferacelestial preparando-nos para a devoção diante do Santo Sudário, uma das quatroréplicas em tamanho original existente no Rio Grande do Sul.

Paróquia Ermida Nossa Senhora de FátimaEm 1953 foi dada a benção solene à Ermida Nossa Senhora de Fátima. A

edificação obedece à forma sextavada e com fechamento feito por seis águas. Aestiagem da época motivou a sua construção, onde duas horas após a celebraçãoda missa de inauguração, começou a chover. A imagem de Nossa Senhora, quese encontra no altar da igreja, foi entalhada em madeira e doada por Portugal.Devido à data da aparição de Nossa Senhora de Fátima ser dia 13 de maio, todosos meses neste dia são celebradas missas em sua homenagem.

História da cidadeAtravés dos personagens, identificando suas crenças, valores, sua inserção

na sociedade, seu papel e importância sócio-política e econômica.

Convento das Irmãs de São JoséAs Irmãs de São José se estabeleceram em Garibaldi no ano de 1898, e para

comemorar os 100 anos de sua chegada, foi montado o Diorama que retrata avida de São José, com a narração de 25 cenas. O local também oferece umalinda capela, salas para retiros, encontros e cursos. Pode-se ainda conhecer agruta em homenagem à Nossa Senhora de Lourdes e belos jardins. O HotelMosteiro disponibiliza 35 apartamentos com capacidade de alojar 70 hóspedes.Oferece café da manhã, almoço e janta com agendamento.

Responsável: Irmã BeatrizSite: http://www.hotelmosteirosaojose.com.br

Irmãos MaristasEm 1904 chegaram os Irmãos Maristas em Garibaldi, os ‘Novos Educadores’

foram recebidos com muito entusiasmo pela comunidade. Em junho de 2004,comemora-se os 100 anos de Fundação da Escola Santo Antônio. O prédio possuisala para reuniões e retiros com capacidade para 80 pessoas. Um destaqueespecial é o licor Pacomienne, uma exclusividade dos Irmãos Maristas.

TUDO É ENCANTADOR!

A pé, de carro, de Tim Tim... Importante é olhar...

Mascates, tropeiros,religiosos, artesãos, ferreiros;italianos, franceses, sírio-libaneses...O florescimento docomércio em uma das principaisestradas do sul do país, aBuarque de Macedo, fez com

que o centro se tornasse rico e luxuoso. Grandes casarões de alvenaria, em umtotal de 34 prédios, construídos nas primeiras décadas do século XX, ornamentadoscom os mais delicados detalhes, destacando-se as figuras infantis e femininas.

O passeio é feito com acompanhamento de um condutor de turismo local epode ser feito a pé ou com um caminhão de guerra de 1944 (conhecido como TimTim), adaptado para o transporte de turistas com capacidade de 50 lugares.

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- 15 -Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

TurismoCabe ressaltar que esse passeio também pode ser feito a noite, pois todos osprédios têm iluminação especial.

Estrada do SaborOs melhores aromas, sabores e

histórias da nossa colonizaçãoO vigor da colonização italiana

sempre rendeu os melhores aromas,sabores, as melhores histórias e apaixão por conhecer a cultura queestabeleceu a atitude encantadora daSerra Gaúcha.

E para oferecer aos visitantes oprazer de desfrutar a paixão pelascoisas da terra, que cinco

comunidades: Santo Antônio do Araripe, Linha Araújo e Souza, São Jorge, MarcílioDias e Santo Alexandre desenvolveram o projeto Estrada do Sabor, um passeioentre vinhas e vales, passando por grutas e capitéis, degustando os produtoscoloniais sem esquecer os bons vinhos da terra. Tudo produzido com matériaprima cultivada em cadapropriedade. Fazem partedeste projeto inúmerasfamílias tradicionais.

Tudo na Serra Gaúcha écom muito requinte econforto, num cenário naturalde encantadora belezaoferecido pela mãe naturezae preservado por seushabitantes. Todo é envolvidono jeito simples de viver, hojemuito em voga e procuradono turismo.

Bem, é só um pouquinhodo que dá para ver por lá, é uma região fantasticamente promissora, hospitaleira,de gente trabalhadora, comunitária e que pensam no amanhã, razão principalpara a sua sustentabilidade. Tudo o que você houve falar da Serra Gaucha émuito pouco em relação à sua realidade. Vá conhecer que voltará empolgadocomo eu voltei e lhe fará bem através dos tempos.

Como já falamos, nossahospedagem foi no Hotel Mosteiro dasIrmãs de São José, onde reside etrabalha uma nossa tia, a Irmã MariaPalma, com 90 anos, completamentelúcida, saudável, de olhar meigo efeliz, que nos acompanhou na viagemde nosso destino para uma reuniãode família em Quatro Irmãos, já noAlto Uruguai, um pouco além daSerra. Foram dias maravilhosos onderevivemos um passado saudoso, que

por certo criou ainda mais saudade. Quatro Irmãos é um município novo, onde seradicaram muitos da colônia italiana vinda da Serra Gaúcha, donde veio nossafamília. É um município essencialmente agricultor, com base em cereais e leite.Lá na casa onde fomos criados, conservamos até hoje autênticas raízes doVêneto, com toda a sua simplicidade, onde o café da manhã já começa com achapa do fogão coberta por polenta assando (polenta brustolata). A fartura nacomida é sempre um marco de extravagância. Creio que não haja jeito maissimples de viver que o nosso, mas de um bem-quere que excede a tudo. Em fim,uma volta ao passado nos dias presentes, que vele muito ser vivido. Comocostumo dizer: vivendo a emoção de viver!

Não esqueça, vá visitar a Serra Gaúcha e volte “restaurado”.

O panorama do fogão.

Esta linda moça ao ladoda Tia Maria é a Luciana,nossa sobrinha, filha doZeca e Lurdes, comraízes e costumes dacolônia e cursaodontologia em Erechim,município vizinho. Hoje,com a mudança dostempos, o pequenoagricultor (esforçado),consegue levar seusfilhos à universidade.Marcos, irmão deLuciana, cursa doutoradona Universidade deLavras, MG. O Zeca seu

pai, é o quinto dos nossos irmãos entre 10. Ele ficou cultivando a colônia de Papai,onde é nosso ponto de reunião familiar.

A mesa que exagera a fartura.

A vaca que chega a dar 40 litros de leiteem apenas um dia.

As vacas hoje fazem parte da paixão demeu irmão Zeca, que ficou por lá.

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- 16 - Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

Turismo

Em frente à casa que nos deu origem, reunimos nesta foto sete dos dez irmãos,mais cunhadas sobrinhos e obviamente a (Irmã Maria).

Hoje estamos esparramados pelo Brasil, mas todos bem, e anualmentebuscamos energia com uma reunião da família em nossas raízes! “Gracia a Dio”!

N. Palma

Mudanças Climáticas e a SustentabilidadeMudanças Climáticas e a SustentabilidadeMudanças Climáticas e a SustentabilidadeMudanças Climáticas e a SustentabilidadeMudanças Climáticas e a Sustentabilidadeno Tno Tno Tno Tno Turismo: Desafio para todos!urismo: Desafio para todos!urismo: Desafio para todos!urismo: Desafio para todos!urismo: Desafio para todos!

As mudanças climáticas tem ocasionado sérios desastres e prejuízos emmuitos destinos turísticos.

Surge então um grande desafio para todos: Como tentar minimizar tantosriscos e inseguranças para a população local, turistas e a economia de umdestino turístico?

Precisamos, mais do que nunca, analisar como a natureza, e os efeitos dasmudanças climáticas, podem contribuir, de forma positiva, ou negativa, para ocontinuar das atividades turísticas.

O Turismo não pode ser fundamentado apenas nas belezas naturais, semque estas sejam monitoradas constantemente. A natureza oferece riscos queprecisam ser avaliados, para a sustentabilidade do destino turístico.

Durante quantos anos muitos estruturaram seus negócios confiantes apenasnas belezas naturais?

Alta temporada, férias, feriados, belezas e atrativos naturais fantásticos.Garantia de atratividades, e ganhos com as atividades turísticas. Excelente!

O destino turístico tendo como sustentabilidade a natureza! Maravilhoso, comoa própria natureza!

Chuvas torrenciais, enchentes, alagamentos, deslizamento de encostas,vendavais, catástrofes na natureza. Conseqüências, e repercussões,negativas para a sustentabilidade de um destino turístico.

Onde será o próximo efeito arrasador das mudanças climáticas? O que fazer:Se chover, se fizer frio ou calor excessivo, se o mar estiver revolto, se a naturezanão corresponder as nossas expectativas, se houver calamidades, se o trânsitonas estradas de acesso for interrompido por quedas de barreiras? Como sobrevivere dar continuidade aos negócios focados no Turismo?

Este desafio é para todos!A união de esforços, o ouvir de especialistas, o conhecer das previsões

meteorológicas, a busca pelo apoio dos Órgãos Públicos, enfim, uma série deaspectos que direcionem ações preventivas e a elaboração de um Plano deContingência, onde o trabalhar em equipe é de fundamental importância para asustentabilidade do destino turístico.

O trabalho de análise, avaliação, a estruturação de um Plano Emergencial, ea infra-estrutura básica desenvolvida para minimizar as condições adversas danatureza constituem elementos fundamentais para a sustentabilidade local e acontinuidade de negócios turísticos.

A análise de cenários, dos fatores de influência, das tendências e das possíveisconsequências das mudanças climáticas, assim como, a busca prévia naidentificação das possíveis ameaças da natureza constituem elementos básicospara a sustentabilidade do destino turístico.

Não podemos esquecer da capacitação, e participação, da população localna elaboração dos planos emergenciais. O conhecimento dos riscos ambientaissão condições necessárias para a preparação do destino turístico.

O momento é oportuno para que, todos juntos, possam refletir e aprendercom a natureza, onde de um momento para outro toda a tranquilidade pode sertransformada em ameaças.

Precisamos sim, unir esforços, minimizarmos riscos presentes e futuros, paraa sustentabilidade do destino turístico.

“Não podemos criar como Deus, mas podemos preservar o que elecriou”.

Prof. Carlos MonteiroMestre em Administração e Desenvolvimento Empresarial.

Membro da OSIG - Organização para a Sustentabilidade da Ilha Grande.Presidente ADESP – Associação para o Desenvolvimento Sustentável

Participativo

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XXXIII FÓRUM MELSAL DE TURISMO DOTRADE TURÍSTICO DA ILHA GRANDE.

COMENTÁRIO À PAUTAFace ao Fórum ter sido realizado no dia 28, o comentário à pauta será, no

próximo jornal.

XXXIV FORUM MENSAL DO TRADE TURÍSTISCO DA ILHA GRANDE – mêsde junho

– Data e pauta serão divulgados por e-mail.

REUNIÃO DE DIRETORIAORGANIZAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE DA ILHA GRANDE

ATA Nº 6

ATA DE REUNIÃO DO DIA 18 DE MAIO 2011.

1 – ABERTURADeclarou Aberta a reunião o Sr. Presidente, Thiago Curty às 18.05h com a

presença dos seguintes diretores:THIAGO CURTY – Presidente;NENSON PALMA – Vice-PresidenteTATIANA PAIXÃO – 2ª TesoureiraDENISE ABILIO – 1ª SecretáriaJOÃO LUIZ FERRAZ – 2º SecretárioANDREA FERNANDA SANDALIC, nomeada nesta reunião como 1ª tesoureira.

2- LEITURA DA ATA ANTERIORLida, posta em discussão e aprovada;

3 – DEMISSÃO E ADMISSÃO DE DIRETORDe conformidade estatutária a 1ª Tesoureira, Fernanda de Carvalho Bermudes,

por impossibilidade de exercer a função, face a problemas particulares, solicitoudemissão do cargo, sendo proposto em substituição ANDREA FERNANDASANDALIC, que posto em discussão foi aprovado por unanimidade.

4 - ADMISSÃO DE NOVOS SÓCIOSFoi analisada a proposta de sócio da entidade, de Andrea Fernanda Sandalic

que foi aceita e aprovada por todos. O Sr. Presidente apresentou as boas-vindasa nova associada e a nova tesoureira.

5 – PRONUNCIAMENTO DOS DIRETORES Denise, Diretora Secretária, expôs sua vontade de procurar apoio junto a

grande mídia, para salvar a Ilha Grande em nome da entidade.A Diretoria gostou da proposta, mas sugeriu fosse como pessoafísica, visto que pela entidade, seria de alçada da Assembléiageral em primeira analise.

Tatiana Paixão, 2ª Tesoureira, não se pronunciou.João Luiz Ferraz, 2º Secretário, não se pronunciou.Andrea Fernanda Sandalic, nomeada nesta ata como 1ª Tesoureira, mostrou-

se feliz com o cargo e prometeu fazer o possível para o desempenho da função edesenvolvimento da Entidade. Por ter formação em Educação (professora) mostrou-se favorável em estudarmos o projeto para o melhor desempenho educacional naIlha Grande. A fala foi aceita com moção de aplausos.

.6 – INFORMESNelson Palma, Vice-Presidente, informou que esteve com o Sr. Subprefeito

da Ilha Grande tratando das propostas anteriormente sugeridas, sobre a feira deescambo e mutirão de limpeza da Praia de Lopes Mendes, que mostrou-seplenamente favorável, dependendo somente de marcarmos data. Discutido oassunto nesta reunião, houve por bem ser no mês de Julho, por ocasião da FestaCaipira, desde que estejamos em acordo com o Convention & Visitors Bureau daIlha Grande, organizador da festa.

7 – FÓRUM MENSAL DE TURISMO DO MÊS DE MAIOFoi informado que por motivos de data disponível, passou para o dia 28 de

maio às 13.30h. no Auditório do PEIG.

9 – ENCERRAMENTONada mais havendo a tratar, o Presidente da OSIG e da reunião Sr. Thiago

Curty, declarou encerada a reunião, às 18.50h, que para constar eu Denise Abílio,lavrei e digitei a presente ata, por mim assinada e demais presentes.

SE O SEU CASO É BEBER, O PROBLEMA É SEU.SE O SEU CASO É PARAR DE BEBER, O PROBLEMA É

NOSSO.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOSALCOÓLICOS ANÔNIMOSALCOÓLICOS ANÔNIMOSALCOÓLICOS ANÔNIMOSALCOÓLICOS ANÔNIMOSGRUPO ABRAÃO

CORETO ANEXO À IGREJA DE SÃO SEBASTIÃOSEGUNDAS, QUARTAS E SÁBADOS

19:30 HORAS

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- 18 - Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

TurismoLITLITLITLITLITORAL VERDEORAL VERDEORAL VERDEORAL VERDEORAL VERDE

Recebemos em Abraão a visita da Renata Hingel acompanhada de seu maridoLeonardo Ponte. A Renata é da Litoral Verde Operadora de Tutismo. Eles foramhospedes da Pousada Bossa Nova.

Pela sua experiência no turismo, nós do jornal a convidamos para umaentrevista, que gentilmente aceitou, pois sua opinião sobre a Ilha e o turismo nosé muito importante.

ENTREVISTAO Eco: inicialmente seja bem-vinda à nossa Ilha e dentro do nosso jeito

simples, gostaríamos que se sentisse em casa. Pretendemos desenvolver umaentrevista em forma de conversa, portanto, de forma simples e descontraída comosomos.Vamos começar com a curiosidade de saber por que entre tantas belezasneste país, você escolheu a Ilha Grande?

Renata: No ano passado visitei Ilha Grande rapidamente a trabalho. Fiqueiencantada com o lugar e a energia da ilha. Prometi para mim mesma que naspróximas férias iria voltar para aproveitar com mais calma. Morando em Petrópolis,tão próximo a Ilha Grande, acho que demorei a conhecer esse paraíso.

O Eco: - Qual a sua opinião quanto ao desenvolvimento do produto turístico,em função da Copa 2014 e Olimpíadas 2016, cujo tema está previsto em nossofórum?

Renata: - Essa é uma preocupação de diversos setores no país com aproximidade desses dois eventos mundialmente importantes. De um modo geral,o Brasil precisa se preparar e se planejar melhor.

Focando no turismo em Ilha Grande acho fundamental trabalhar a comunicaçãona Internet. Pode ser feito na rede um trabalho maior de divulgação em inglês,espanhol e português. As pousadas, serviços de passeios e restaurantes podemdisponibilizar mais conteúdo, detalhar mais os seus serviços e o lugar de umamaneira geral.

Além de pensar no turista, é importante pensar na mídia estrangeira. Muitosveículos aproveitam esses eventos mundiais para produzir matérias sobre osdestinos turísticos desses países. Pelas belezas naturais e proximidade do Riode Janeiro, Ilha Grande pode servir de pauta para os veículos de comunicaçãoestrangeiros, assim divulgando internacionalmente o lugar e atraindo mais turistaspós eventos.

O Eco: - Nós sentimos a presença de um monstro nos rondando quanto aoturismo, que se chama Pré-Sal. Sérias discussões já sucederam por aqui, ondese pôs em dívida à sustentabilidade do turismo na região, face à condiçãoantiecológica desta mineração. Para nosso alento o que poderia nos dizer depositivo nisso?

Renata: Temos um exemplo bem próximo de como a exploração de petróleomodificou uma cidade. Esse exemplo é Macaé. A cidade enriqueceu, mas comisso vários problemas sociais e ambientais foram desencadeados. Estudar oserros de Macaé e outras cidades, além de analisar as necessidades locais efazer investimento dos royalties em saúde e educação na região é um bomcaminho para o desenvolvimento sustentável.

O Eco: - Bem, vamos partir para as coisas boas. Como se sentiu no Abraão,com exceção do exagero de chuva, no lazer destes dias de férias?

Renata: - Abraão é um lugar incrível e nem a chuva conseguiu atrapalhar seuencanto. Foi gostoso andar pelas ruas calmas sem carros, ver as pessoaspasseando, trabalhando e os cachorros brincando. Além é claro do maravilhosovisual para o mar.

O Eco: - O que observou de mais positivo para o turismo por aqui?Renata: Fiquei impressionada com a quantidade de estrangeiros que Ilha

Grande atrai. Vi que saber atender em inglês é uma preocupação das pousadas

e comércio local. Isso com certeza faz a diferença. Outro ponto que me chamoua atenção foi a grande oferta de pousadas na vila.

Em Ilha Grande você pode praticar esportes, como trilhas, mergulho, caiaquee ski aquático ou simplesmente descansar em umas das lindas praias junto anatureza. É programa para toda a família.

O Eco: - E de negativo o que tem que ser erradicado com urgência, paramelhorar nossa imagem?

Renata: - As construções poderiam ter sido feitas de forma mais organizada epadronizada. Acho que normas precisam ser estudadas para haver umcrescimento ordenado valorizando toda Ilha Grande.

O Eco: - O que mais você gostou por aqui?Renata: Um passeio que gostei muito e recomendo é alugar uma bicicleta

para conhecer a Vila do Abraão. Foi bacana ir de bicicleta ao Parque Estadual daIlha Grande.

Outro programa que gostei foi jantar no Restaurante Pé na Areia. O ambienteé aconchegante, a comida é ótima e os drinks do Deley são especiais.

O Eco: - Gostaria de nos dizer mais alguma coisa?Renata: Quero agradecer pelo carinho e atenção que fui recebida pelo Jornal

O Eco na Vila do Abraão. Foi ótimo estar aí com vocês e com certeza voltareimuitas vezes. Obrigada!

Obrigado Renata ficamos felizes que você tenha gostado e também por noster dado opiniões importantes sobre turismo. Tenho certeza que nosso trade irágostar.

Requinte e saborno Pé na Areia

Da direita: Renata,Leonardo, Karen e

Palma

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- 19 -Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

Turismo

XXVI CONCURSO DE POESIA BRASIL DOS REISXXVI CONCURSO DE POESIA BRASIL DOS REISXXVI CONCURSO DE POESIA BRASIL DOS REISXXVI CONCURSO DE POESIA BRASIL DOS REISXXVI CONCURSO DE POESIA BRASIL DOS REISPREMIAÇÃO DOS MELHORES INTÉRPRETES DAS POESIAS

VENCEDORAS ACONTECEU NO CLUBE COMERCIAL

Mais de 100 pessoasprestigiaram na noite de sábado,14 de maio, no Clube Comercial,a premiação àqueles queparticiparam do XXVI Concurso dePoesia Brasil dos Reis,organizado pelo Ateneu Angrensede Letras e Artes, às 19h, com oapoio da Prefeitura de Angra dosReis, através da Fundação deCultura do município – Cultuar.

Além da presença dospatronos do Ateneu – incluindo seu presidente, Dr. Érico da Fonseca – e do diretorexecutivo da Cultuar, Marcos Fernando Moreira, o evento também recebeu o prefeitoTuca Jordão, que entregou pessoalmente os troféus e certificados aos melhoresintérpretes das poesias classificadas, que foram escolhidos naquela noite.

A comissão julgadora escolheu Edilene Vieira, que defendeu a poesia “É preciso”,como melhor intérprete do tema “Olhar”; no tema “Perfume”, a intérprete RuthAlmeida Pessanha foi a campeã, com a poesia “Esperança roceira”; a obra “Olhaas flores”, inclusa no tema “Flores”, permitiu que Mauro Nask ganhasse o troféu demelhor intérprete; finalizando, Kelly Oliveira foi a intérprete vencedora do tema“Luar”, com a leitura da poesia “Para esta noite”.

Um livro que compilou as poesias vencedoras da 26ª edição do concurso foidistribuído ao público presente, que também pôde apreciar um recital com a pianistaSuzete Ceccato e a soprano Glória Ribeiro e, ao final do evento, um coquetel aosom de música brasileira, que contou a presença do DJ Hugo Oliveira.

O prefeito falou sobre o evento. “Estou extasiado. É uma noite maravilhosa,com um tipo de evento que sempre vale a pena”, declarou Tuca.

Subsecretaria de Comunicação

PREFEITURAPREFEITURAPREFEITURAPREFEITURAPREFEITURA GUIAS DE TURISMOGUIAS DE TURISMOGUIAS DE TURISMOGUIAS DE TURISMOGUIAS DE TURISMOSENAC ANGRA FORMA MAIS 19 TÉCNICOS EM GUIA DE TURISMO

O Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) Angra dos Reis, comapoio da TurisAngra, promoveu na sexta-feira, 13, às 19h, no auditório do Centrode Estudos Ambientais (Cea), na Praia da Chácara, a formatura de sua segundaturma de técnicos em guia de turismo do Programa Senac de Gratuidade, umaação nacional do Senac Brasil, que oferece a população de baixa renda diversoscursos na formação inicial de nível técnico, sem nenhum custo para o aluno.

O curso foi implantado em Angra dos Reis em abril de 2009 e o Senac colocano mercado de trabalho após 1.000 horas de carga horária, a sua segunda turma,com 19 formandos especializados no guiamento de atrativos naturais, culturais epatrimoniais, que adquiriram conhecimentos teóricos e práticos do turismonacional. O jornalista Renato Aguiar, um dos professores do curso, nas disciplinasde Patrimônio e Comunicação em Turismo, afirma com orgulho que seus alunosestão muito bem preparados e qualificados para encarar o mercado de trabalho.Alguns destes formandos, inclusive, fizeram cursos paralelos de inglês e espanhol,que os qualificam ainda mais para o mercado, com o domínio de idiomas.

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Coisas da RegiãoCIA DANÇANTEATO, DE PARATY, FAZ TURNÊ POR CIDADES DA REDE

CAIÇARA DE CULTURA COM O ESPETÁCULO “CASA DE FARINHA”

Paraty e Caraguatatuba foram as primeirascidades a receber o espetáculo, que seráapresentado em outras cinco cidades do litoralfluminense e paulista

A companhia paratiense DançanteAto,conhecida por suas coreografias de dançacontemporânea, une inspiração na cultura locale elenco formado por jovens da região noespetáculo Casa de Farinha, começou em abril,em Caraguatatuba (SP), sua primeira turnê pelolitoral do Rio de Janeiro e São Paulo.

Com linguagem simples e forte, direta einspiradora, o espetáculo de dançacontemporânea retrata a realidade dascomunidades tradicionais que passam a convivercom novas culturas a partir do crescimentoturístico. Casa de Farinha fala detransformações, em que culturas se chocam ese reinventam na busca de um equilíbrio entreelementos opostos, de diferentes linguagens, e

sem perda da identidade cultural.No palco, dança, trilha sonora e figurino se unem no propósito de provocar

reflexão sobre a valorização da história e da cultura local. Os movimentos sãoinspirados em danças populares da região e adaptados à necessidade narrativado espetáculo.

“Casa de Farinha” tem concepção, coreografia e direção de Vanda Mota comcolaboração de Carolina Raed na preparação corporal. O espetáculo é o resultadode dez anos de produção cultural e trabalho em parceria com a comunidade rurale urbana do município de Paraty. Criações nascidas de um vocabulário cultivadoem coreografias e montagens ao longo de sua carreira.

A remontagem do Casa de Farinha é uma das ações previstas no convêniofirmado entre o Instituto Silo Cultural e a Eletronuclear.

Recomendação: livreDuração: 40 minutosRealização: Instituto Silo Cultural Apoio: Eletronuclear

XV FESTIVXV FESTIVXV FESTIVXV FESTIVXV FESTIVAL DE MÚSICA E ECOLOGIAAL DE MÚSICA E ECOLOGIAAL DE MÚSICA E ECOLOGIAAL DE MÚSICA E ECOLOGIAAL DE MÚSICA E ECOLOGIAGAL COSTA NO XV FESTIVAL DE

MÚSICA E ECOLOGIA DA ILHA GRANDE

A cantora Gal Costa será a atraçãoprincipal do XV Festival de Música eEcologia que a prefeitura, através daFundação Cultural (Cultuar), vai realizar nosdias 7, 8, 9 e 10 de julho, no Abraão (IlhaGrande).

O cantor Raimundo Fagner, que já haviaconfirmado presença no festival, comunicouontem dia 16, que não poderá comparecerao evento por problemas na agenda.

Na etapa do continente, nos dias 17 e18 de junho, na Praça do Porto, haverá aescolha das 15 músicas de Angra que irãopara a fase semifinal no Abraão.

Gal Costa também é uma das artistas que faziam parte da lista de indicações

da comunidade do Abraão, que pretende, junto com a Cultuar, realizar um dosmelhores festivais dos últimos tempos.

Os músicos têm até o dia 31 de maio para inscrever suas composições.Informações no site da prefeitura www.angra.rj.gov.br ewww.fundacao.cultuar.com.br.

Subsecretaria de Comunicação

ARTISTARTISTARTISTARTISTARTISTA PA PA PA PA PARAARAARAARAARATIENSE PREMIADTIENSE PREMIADTIENSE PREMIADTIENSE PREMIADTIENSE PREMIADA PELA TV RIO SULA PELA TV RIO SULA PELA TV RIO SULA PELA TV RIO SULA PELA TV RIO SULA TV Rio Sul está comemorando 20 anos, e resolveu premiar os melhores

artistas plásticos moradores das cidades da área de cobertura da TV.No mês passado foram abertas inscrições para seleção das obras que, além

de premiadas, ficarão expostas na Galeria Rio Sul, na sede da TV em Resende,pelo período de 1 ano. A Galeria tem o objetivo de criar um espaço para a exposiçãode talentos (artistas plásticos amadores e profissionais) da nossa região, comidade a partir de doze anos.

Cada obra foi avaliada por uma comissão julgadora formada por críticos dearte e artistas plásticos designados pela TV Rio Sul. A seleção foi baseada emcritérios de criatividade, originalidade, harmonia, adequação ao tema e qualidadedas obras.

Paraty teve um quadro selecionado, motivo de orgulho para a cidade: obelíssimo “MANHÃ CAIÇARA”, da artista plástica Edith Rizzo.

A entrega do prêmio será realizada no dia 12 de maio, na sede da emissoraem Resende, na abertura da mostra. A imagem do quadro será também utilizadaem comerciais locais.

NOTA DO JORNALEdith Rizzo tem importante parte de sua vida em Abraão, Ilha Grande.

Foram aqui seus grandes momentos no surrealismo, foi aqui que a artistaplástica dedicou-se e desenvolveu a arte. Nós ficamos sensibilizados e muitofelizes com a merecida premiação. Também como professora desenvolveuimportante tarefa, especialmente na evolução da comunidade nas discussõesde interesse comum. Por alguns ela foi tida por aqui como “espinho”, masdestes espinhos a roseira deu lindas flores. Com o Jornal ela semprecompartilhou todos os momentos. Parabéns Edith e venha comemorarconosco.

Nossos cumprimentos à TV Rio Sul por esta importante iniciativa. Sãoestas ações que geram o grande estímulo à arte, ao crescimento da auto-estima e o incentivo à perseverança das pessoas envolvidas.

CÍVICO SOCIAL

Casamento coletivo na Ilha GrandeCasamento coletivo na Ilha GrandeCasamento coletivo na Ilha GrandeCasamento coletivo na Ilha GrandeCasamento coletivo na Ilha GrandePREFEITURA REALIZARÁ CASAMENTO PARA 100 CASAIS NAS

PRAIAS DO ABRAÃO E ARAÇATIBA

Pela primeira vez na história do município de Angra dos Reis será realizadoum casamento comunitário para casais que não têm condições financeiras dearcar com as despesas de cartório do matrimônio. O projeto é da Prefeitura deAngra, que, através do Comitê de Políticas Públicas, o Humanizar, estápromovendo o Casamento Civil Coletivo, sem custo nenhum para os felizardos.

Segundo a primeira-dama do município, Alessandra Jordão, que também ésubsecretária de Gestão de Projetos, o objetivo é atender a todos os distritos,mas no primeiro momento será destinado aos casais da Ilha Grande.

– Casar é o sonho de muita gente. Sabemos que não é barato e que muitagente não tem condições de pagar. Por entendemos as dificuldades de locomoçãoe financeira dos moradores da Ilha, escolhemos, no primeiro momento, as praiasde Araçatiba e do Abraão como os dois polos para atender às demais praiastambém. Moradores de todas as praias poderão se inscrever – falou ela.

As vagas são limitadas. São 50 casais por polo, privilegiando, ao todo, 100

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Coisas da Regiãocasais. As inscrições estão abertas desde o dia 9, indo até o dia 27, no horáriocomercial, das 8h30 às 17h. Os interessados deverão procurar o agente comunitáriodo Estratégia de Saúde da Família (ESF) de sua comunidade e apresentar osdocumentos necessários, que são: certidões de nascimento originais legíveis; ou emcaso de divórcio, certidão de casamento original legível com averbação do divórcio; ouem caso de viuvez, a certidão de casamento original e certidão de óbito legível. Nocaso dos divorciados ou viúvos, os mesmos deverão apresentar comprovação de teremfeito ou não a partilha de bens. RG ou outro documento de identificação civil e CPF dosnoivos, originais e cópias em folhas separadas (não serve protocolo do documento, e omesmo não pode estar vencido). Comprovante de residência atualizado, original ecópia (serve também qualquer correspondência no nome dos noivos, desde quefranqueado pelo correio). Duas testemunhas com RG original e cópia. Caso atestemunha seja casada e não tenha alterado o nome no RG, deverá trazer tambémoriginal e xerox da certidão de casamento. Declaração de hipossuficiência (que seráfornecida pela Defensoria Pública) e comprovante de renda familiar.

O trâmite para as documentações dos casamentos ficarem prontas é de quatromeses, quando então será agendado o casamento coletivo. A parceria para a realizaçãodo casamento é com o Tribunal de Justiça, através da juíza Andréia Mauro D’ Eça deOliveira.

Vale ressaltar ainda que haverá uma seleção dos casais inscritos, já que as vagassão limitadas. A seleção será feita pelo cartório. A primeira-dama informou também quehaverá uma comemoração para os casais. Será oferecido um bolo com champanhe,com direito à decoração e tudo.

– Já as roupas dos noivos ficam sob a responsabilidade de cada um. Queremosfazer uma festa bonita e homenagear o amor com respeito e direito à cidadania, já quecasar é um direito de todos nós – contou Alessandra, informando ainda que serárealizado outro casamento em 2011. – Só não sabemos o distrito escolhido, masvamos ajudar outros casais ainda neste ano – frisou ela, que agradeceu a parceria daFundação de Saúde (Fusar) no cadastramento dos casais.

Subsecretaria de Comunicação

CASAMENTCASAMENTCASAMENTCASAMENTCASAMENTO RELIGIOSOO RELIGIOSOO RELIGIOSOO RELIGIOSOO RELIGIOSOCASAMENTO – UM ATO DE AMOR E FÉ

No dia 21 de maio realizou-sea cerimônia de casamento deCatiuscia e Robson na Casa deCultura. Foi um sábado de festapara o casal que foi abençoadomais uma vez com o Senhor sefazendo presente em suas vidasatravés de Cristo. Para os noivos,sua união é viver a realidade deum verdadeiro milagre de Deusacontecendo em nossos dias; ocordão de três dobras, Jesus,Cati, e Robson (Ec 4:12). Paraeles a garantia de um futuro emfamília glorioso, repleto de vitóriae de muito amor. É também acerteza da mão poderosa doSenhor os guiando, confortando efortalecendo diante das váriasdificuldades que a vida apresenta.Robson fez questão de explicarcom detalhes impressionantescomo o Senhor se manifestou 24horas por dia auxiliando em todosos preparativos da festa, até

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Coisas da Regiãomesmo nos maissimples detalhescomo, por exemplo, nacompra do copinho demousse. Para Robsonessa tarefa foi umdesafio. Ele orou ecomo sempre oSenhor respondeu.Claro que a respostaveio no estilo típico doTodo-Poderoso, ouseja, acrescentandomais do que foipedido. O EspíritoSanto tomou a

iniciativa de avisar ao noivo de que ele precisava comprar também as pazinhaspara o doce. “Sem o Senhor, tudo que foi nada seria.” disse Robson. Quemquiser saber mais sobre essas maravilhas pode procurá-lo e se deliciar emdescobrir como Jesus é tremendo para com aqueles que O amam e invocam oSeu nome. Os noivos agradecem a Comunidade Evangélica da Vila do Abraão,seus irmãos em Cristo, e todos os seus familiares pelo suporte moral e espiritual,e pela sua presença amorosa e permanente nessa caminhada. Nós do Jornal OEco desejamos aos noivos muitas felicidades!

Por Andrea Sandalic com a colaboração dos noivos.

FUNDFUNDFUNDFUNDFUNDAÇÃO DE SAÚDEAÇÃO DE SAÚDEAÇÃO DE SAÚDEAÇÃO DE SAÚDEAÇÃO DE SAÚDEREUNIÃO DO CONSELHO GESTOR DA VILA DO ABRAÃO

Comentário à PautaA reunião dos empossados no dia 17-02-2011 do Conselho Gestor da Vila do

Abraão deu-se com a presença do presidente do Conselho Municipal de Saúde,Dr. LUIS ALBERTO M. DO CARMO, foi no dia 5 de maio.

A reunião foi aberta às 18:30h pelo Presidente do Conselho, que orientou oscomponentes do Conselho Gestor para a administração. Falou de qual é o melhorprocedimento, na problemática entre usuários e profissionais de saúde, falou dasdificuldades no município em especial a falta de médicos, mostrou aspossibilidades do Abraão, sobretudo por ter saído na frente e disse ser otimistacom relação ao trabalho da comunidade.

Houve um pequeno descontentamento provocado por constrangimento,levantado pala Sra. Iracema Jordão, por considerar-se Conselheira e não Suplente,além do que, levantou a questão de existirem duas pessoas da mesma família noConselho. Com muita habilidade o presidente da reunião, explicou-lhe que éplenamente legal, e com relação à suplência seria retificado nesta reunião efinalmente entre os “desacertos e constrangimentos, houve acerto”. Estas

questões são muito peculiares no Abraão, não se encaixam como novidade e écultural na Costa Verde. Coisas que dependem apenas de pequeno ajuste, podemdesencadear grande discussão e desconforto em uma reunião. Até posso atribuirque a grande dificuldade que temos em progredir como sociedade organizada, sedeva à nossa postura cultural neste sentido. “Nosso ego é uma rocha do tamanhoda Ilha e por outro lado mais sensível que sismógrafo”.

Estabeleceu-se o dia da reunião que será sempre na penúltima terça feira decada mês às 18 horas na ESF Abraão e também o elo do fluxo de informaçõesentre o Conselho Gestor e o Conselho Municipal.

O Conselho Gestor ficou assim constituído após as retificações:Representantes do Conselho Gestor da Fundação de Saúde:Titular: Ana Paula de Souza Correa;Suplente: Érica Souza Ferreira Santos.Representantes dos usuários do Serviço de Saúde:Titulares: Mario de Souza Ricardo,Iracema Jordão,Renato Marques da Motta.Suplentes: Sandra Sueli Cerqueira Ferreira,Henriete do Nascimento Ricardo,Luiz de Oliveira.Representantes dos trabalhadores da Saúde:Titulares: Alice Bernardina da Silva,André Teixeira de Abreu.Suplentes: Patrícia Roberta Rodrigues dos Santos Costa,Michele Ribeiro Rodrigues.Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada pelo Sr. Presidente às

20.20h, com moção de aplausos. Enepê

Café com idéias, na ESF Abraão.Café com idéias, na ESF Abraão.Café com idéias, na ESF Abraão.Café com idéias, na ESF Abraão.Café com idéias, na ESF Abraão.

A Saúde sempre foi entendida como o maior bem do qual podemos dispor, jádizia Miguel Falabela: “Saúde e Paz, o resto a gente corre atrás.” E issocorresponde a uma verdade inegável, pois não há como o ser humano crescer,trabalhar, produzir, amar e ser feliz sem Saúde.

Antigamente, Saúde era definida como ausência de doenças e sentimento debem-estar. Essa concepção avançou ao longo do tempo, incluindo aspectosfísicos, mentais, sociais e espirituais na definição do que é ter saúde.

Hoje sabemos que saúde é a interdependência entre as condiçõeseconômicas, sociais, políticas, ambientais, antropológicas, filosóficas,tecnológicas e espirituais de uma determinada região, país ou continente. Estas,favorecendo ou prejudicando no atendimento das necessidades da população.

Assim sendo, no dia 18 de maio, aconteceu na ESF o lançamento de umprojeto chamado “Café com Idéias”, onde foi feito um encontro com o objetivo dereunir pessoas com interesse em comum, criar oportunidades e um espaço parao diálogo entre profissionais de saúde e a comunidade desenvolver e ampliar os

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sentidos de cidadana, espírito critico e exercício criativo.A iniciativa surgiu do entrosamento na NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da

Família) e ESF ( Estratégia Saúde da Família) contando com a participaçãoespecial e cuidadosa de toda equipe da ESF.

*EXISTE UM COLETOR DE PILHAS E BATERIAS USADAS NA ESF ABRAÃO.SE LIGA! NÃO JOGUE ESSE TIPO DE MATERIAL NO LIXO COMUM!

*Casamento Civil Coletivo na Vila do Abraão.Para casar é necessário procurar as ACS (Agentes Comunitárias de Saúde)

na ESF para fazer o cadastramento”.

Denny Ferreira (fisioterapeuta NASF)

PPPPPALESTRAALESTRAALESTRAALESTRAALESTRA

No dia 25 de maio na sede do Jornal,foi realizada palestra sobre ECOLOGIA,para a ESCOLA SUIÇO BRASILEIRA -Barra da Tijuca, RJ. O Palestrante foi odiretor do jornal, Nelson Palmacoadjuvado por Núbia Reis, chefe deredação do Jornal.

Contou com a presença de:Rodrigo Brasile: Professor de

Geografia e guia da Veronesetur;Paulo Soares: Professor de Biologia

e guia da Veronesetur;Felipe Serpa: Coordenador

pedagógico da Escola Suíço Brasileira– Barra da Tijuca. E os 29 alunos quecursam o 8º ano do ensino fundamental.

A palestra enfocou: termos usadosna ecologia, mapeamento dos biomasBrasileiros, a ecologia na Ilha Grande,seu ecossistema, biota, presença

antrópica nos diversos períodos, poluição no mar, problemas do plástico no insulare nos cinco giros dos oceanos e um comparativo do passado e presente.

Pelo demonstrado na interação, notamos especial interesse dos jovens,preocupação nas questões ambientais e consciência da situação precária que oplaneta já se encontra.

Creio que o objetivo foi atingido.Nossos agradecimento pela presença e disponham do pouco que sabemos.

Karen Garcia

Coisas da Região

Meu nome é Luiz Fabiano sou nascido e criado na Ilha Grande, hoje representoa COOPERTUR-RJ na qualidade de administrador da região da Ilha Grande, masé como um simples e entristecido morador que venho através desta expor minhaangustia.

No ultimo dia 28 de abril estava fazendo uma caminhada na Praia Preta,quando me deparei com uma cena de completo desrespeito ao patrimônio públicoe histórico.

Pasmem senhores, mas nosso patrimônio esta servindo para armazenamentode restos de poda acondicionados em sacos pretos de lixo.

Existem celas com vestígios de pessoas pernoitando ali. Colchões, garrafasde bebidas alcoólicas, preservativos e até como banheiro esta servindo.

Gostaria de entender o que está acontecendo ali e quem é o responsável,pois trata-se de um patrimônio histórico e atrativo turístico.

E como administrador da única cooperativa de turismo do Estado do Rio deJaneiro, na Ilha Grande, não posso aceitar e nem ter que ficar dando explicaçõespara os nossos visitantes.

Luiz Fabiano – Morador

“LAMENT“LAMENT“LAMENT“LAMENT“LAMENTAÇÕES NO MUROAÇÕES NO MUROAÇÕES NO MUROAÇÕES NO MUROAÇÕES NO MURO”””””Limpeza na alma, pacificações, defesas, desabafos,

desafetos e pauleira.“É o bicho - A Tribuna é Sua”!

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- 25 -Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

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Coisas da Região

RECONSIDERAÇÃO

Escrevi um artigo no Jornal O Eco de fevereiro/11, edição 141, que gerou um malestar junto à comunidade da Vila e que me sinto no dever em esclarecer que o artigotratava a questão Casa de Cultura de forma histórica e não pessoal. Em nenhummomento me referi a pessoas e muito menos a festa de aniversário do Sr. Licinho.Como demonstração do meu apreço pela família do Sr. Licinho peço desculpas pelomal entendido que causei quando algumas pessoas leram o artigo e o relacionaramindevidamente a esta família.

Hilda Maria

COCÔ NO CAMPO, NÃO!

Como se não bastassem os abusos caninos no Abraão, surge uma nova, repelentee perigosa modalidade: algumas “madames” estão levando os seus totós a passeiosdentro do campo de futebol.

Vai daí que os totós despejam, no campo, um monte de cocô.Além de pose, sugere-se às madames que tenham consciência. O campo é área

de exercício, de quedas, ferimentos e raladuras. Contaminar a grama com urina ecocô é um crime.

Acorda gente!Renato Buys

AMIGOS DO JORNAL O ECO

Venho parabenizá-los pelo apoio dado ao projeto Coral-Sol na edição de Abril(Pag.: 07 e 29).

Graças à divulgação de O ECO, eu e minha família soubemos e conhecemos ocentro de visitantes deste projeto no feriadão da semana santa.

A galera do Centro de visitantes foi muito atenciosa e as informações dadas poreles de grande importância para nós.

Ao pessoal do Projeto Coral Sol e aos Amigos do jornal O ECO deixo meu abraçoe agradeço por lutarem por este paraíso chamado Ilha Grande.

Luiz Alberto Silva dos Santos(Apaixonado pela Ilha Grande).

TEXTO LINDO E VERDADEIRO!!!

Lei do Caminhão de LixLei do Caminhão de LixLei do Caminhão de LixLei do Caminhão de LixLei do Caminhão de Lixo.o.o.o.o.Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa,

quando de repente um carro preto saiu de um estacionamento e cortoubruscamente o nosso caminho.

O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós

nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo umsinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável.

Indignado lhe perguntei: ‘Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seucarro e nos manda para o hospital!’

Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de “A Lei doCaminhão de Lixo.”

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aícarregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e dedesapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam deum lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente.

TTTTTeeeeextos e Opiniõesxtos e Opiniõesxtos e Opiniõesxtos e Opiniõesxtos e Opiniões

Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu!Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de

tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, EM CASA,ounas ruas. Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.

O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixoestragarem o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo.

Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais,ódio e frustações.

Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.

A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneiracomo você a recebe!

Tenha uma Boa Semana , Livre de lixo!Colaboração: Professor Gilson Coutinho

ColunistasColunistasColunistasColunistasColunistasA PELEJA

Boa tarde! Amigos sentadinhos, cansadinhos e esperançosos.Está tudo pronto para mais uma grande peleja entre os times dos “Unidos

Fazem a Força” e dos “Prometeram Mas Não Cumpriram”, diretamente do ginásiopoliesportivo Descoberto Rachadão na Vila do Abraão.

As equipes já estão perfiladas na quadra solta de tela rasgada e rede furada.As duas equipes já se encontraram várias vezes em confrontos diretos, a

equipe dos “Prometeram Mas Não Cumpriram” levam uma enorme vantagemsobre os meninos da casa, se não estou enganado foram umas sete vitórias dosvisitantes e zero dos anfitriões. Desde os anos oitenta que o time formado pelosjogadores: Sofridinho, Coitadinho, Tô Esperando, Não Agüento Mais e Tenho Fé,não ganham da equipe visitante, formada por: Projeto Aprovado, Vai Sair,Embromação, Lero-lero e Blábláblá.

A pelota vai rolar... Rola a bola! Será que dessa vez vai dar para o time da casaganhar?

Lero-lero pra lá, Blábláblá pra cá, marcação cerrada do Sofridinho local, ahcoitadinhos! Começa a chover e assim termina a peleja sem ter um vencedor ecom muito chororô.

Ó a minha quadra!Ô ô ô a quadra!A nossa quadra.Cadê a nossa quadra?Estamos esperando a nossa quadra!Precisamos de uma nova quadra!A esperança é a última que morre e o esporte é vida.

Iordan Oliveira do Rosário* É morador

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- 27 -Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

ColunistasROBERTROBERTROBERTROBERTROBERTO JO JO JO JO J. PUGLIESE*. PUGLIESE*. PUGLIESE*. PUGLIESE*. PUGLIESE*

Nos últimos anos a mídia e a classepolítica vêm trazendo a público que épremente a necessidade de implemen-tar-se reforma dita política, organizando-se melhor os partidos e mecanismoseleitorais e de representatividade.

No entanto, o silêncio, quanto arepresentatividade da população éassustador. Comenta-se até que oSenado deve ser extinto, existindoprojetos de Emendas Constitucionaisnesse sentido, mas calam os políticose não há divulgação que arepresentatividade da população dosEstados está capenga.

Lugares remotos, onde a populaçãoé mínima, v.g. Roraima cuja populaçãonão atingiu 500 mil habitantes tem oitodeputados federais, enquanto osestados mais populosos têmrepresentantes em número cujaproporcionalidade é inferior, fazendocom que o voto de um valha mais doque outro.

A hora é agora para que se risque

Representação política e reforma políticaRepresentação política e reforma políticaRepresentação política e reforma políticaRepresentação política e reforma políticaRepresentação política e reforma políticada Magna Lei a herança imposta pelosmilicos no Pacote de Abril, de 1977 quehouve castrar arbitrariamente arepresentação menos desigual,favorecendo unidades federativas menoresem detrimento as maiores.

Não se pode admitir que numaRepública Federativa verdadeira, oshabitantes não tenham representatividadeproporcional, causando castração aoexercício político e da cidadania, adesigualdade exacerbada que se expõe.

Esquecem os membros do CongressoNacional que nos Estados maiores, seushabitantes não são apenas seus filhosnaturais, porém, em elevada quantidadeimigrantes neles se instalaram, motivandoassim que a representatividade deva sermais próxima a proporcionalidade, vistoque a população ali instalada terá maiscondições de eleger representantes quecom eles se identifiquem, de forma apermitir maior intimidade entre o PoderLegislativo e a população.

São Paulo com mais de quarenta

milhões abriga gente de todos oslugares do país. Santa Catarina, comseus quase sete milhões atualmentetambém é uma unidade receptiva aimigrantes, no entanto, se compradocom lugares menos habitados, comoSergipe, Rio Grande do Norte oumesmo Espírito Santo no sudeste,suas representações políticas sãoaquém do numero de habitantes e bemacanhadas no Congresso, estandodistantes do parâmetro indispensávelpara o equilíbrio do pacto federativo.

Enfim, a primeira e principal reformapolítica, é implementar arepresentatividade justa e proporcionalà população dos Estados na Câmarados Deputados, mantendo o Senadocom a representação igualitária paratodos os Estados e Distrito Federal,proporcionando o equilíbrioindispensável no Sistema Federativo.

*O Autor é professor de DireitoCivil e Direito Ambiental.

*RENA*RENA*RENA*RENA*RENATTTTTO BUYSO BUYSO BUYSO BUYSO BUYS

“““““O Caldeirão do Inferno”O Caldeirão do Inferno”O Caldeirão do Inferno”O Caldeirão do Inferno”O Caldeirão do Inferno”Quem pretende conhecer a Ilha

Grande e sua história, não pode de deixarde lado um ponto fundamental: ospresídios. Acontece, pela natureza aomesmo tempo humana, discutível epolêmica do tema, que é muito difícilencontrar documentos sobre ele. Hásempre um excesso de apelosensacionalista, de partidarismo

exagerado, ou de comiseração ou decrítica.

Existem poucas exceções.Uma delas é o livro “O Caldeirão do

Diabo”, de André Cypriano, onde você,leitor, pode percorrer os corredores dotempo e viver parte do tema do presídioque tornou nossa Ilha Grande conhecida,inicialmente, em todo mundo.

Cypriano consegue harmonizar astendências ao exagero falando docaldeirão com sobriedade e muitaconsciência. Não se perde em críticas,pois diante de suas fotos, plenas decontundente evidência, as críticas sãodesnecessárias.

Com um impressionante desprendi-mento, Cypriano viveu momentos

PEDRO VELUDOPEDRO VELUDOPEDRO VELUDOPEDRO VELUDOPEDRO VELUDO*****TRÊS MIL CAMELOS

Hammamet, Tunísia, norte de ÁfricaCasas brancas sem telhas e com

terraço no piso superior; dezenas edezenas de hotéis brancos, planíciesimensas cobertas de oliveiras, pessoasvestidas em tons escuros, vendedoresgritando “um dinar, um dinar”, terrenosseparados uns dos outros por cercasde cactos, um deserto de areias tãofinas que parece ser feito de talco,inúmeras fotos do presidente do paísespalhadas por todos os lados, a vozdos muezins (aqueles que chamam osfiéis para as orações) ecoando do altodos minaretes. No sul, placas ao longoda estrada advertem para a possíveltravessia de dromedários.

Na recepção do hotel pergunto aoatendente se ofenderia os costumeslocais minha companheira se deslocarà vila usando saia.

¯ De modo algum senhor... Nãoestamos no Afganistão, mas sim naTunísia, um país moderno!

Mais tarde, no centro da vila deHammamet, um indivíduo oferece-me3000 camelos por minha companheira!

chocantes e de conteúdo humano dentrodo presídio, privando da intimidade daslideranças da casa e do ComandoVermelho.

“Caldeirão do Diabo” é um livro rico emuito importante, no contexto da vida daIlha e no espaço maior do nosso estado,hoje.

* É Professor

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- 28 - Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

InteressanteUM DITADO CELTA

- “Quem fica sentado na pedra só vê a pedra, quem vai seguindo pelos caminhosvê o mundo todo”

Ditado Celta, sec. VIII a.C., autor desconhecido (in “A Sétima Maldição”)Colaboração: Pedro Veludo

PENSAMENTO

- “Soltar não é subtrair-me, mas perceber que eu não posso controlar osoutros. Soltar não é tentar mudar os outros, mas dar o máximo de mim. Soltarnão é corrigir, mas dar suporte. Soltar não é negar, mas aceitar. Soltar não éajustar tudo de acordo com os meus desejos, mas aceitar cada dia comovier.Soltar não é parar de cuidar. Soltar é temer menos e amar mais.”

Seria bom que todos entendessem e dançassem nesse ritmo.Colaboração: Ligia Fonseca

ESPORTEVôo Livre: Parapente

Um esporte radical, que utiliza as térmicaspara realizar voos locais ou de longa distância.É praticado com asa-delta ou parapente.Hoje, o Brasil é considerado o Havaí do voolivre devido á suas condições climáticas.

O piloto Marcelo Ferreira foi convidado peloJornal para voar de parapente no Abraão, nodia 8 de maio e nos falar a respeito do esporte.Ele, que é praticante desde 2002, dissegostar muito de voar na cidade de Angra dosReis e que foi sua segunda vez no Abraão. Ovôo duplo ocorreu por volta de meio dia,horário de previsão de vento. Embora ascondições de vento não estivessem muitoboas, correu tudo bem no, tendo duração de

aproximadamente cinco minutos.Em um papo descontraído explicou sobre a estabilidade dos vôos de parapente

e que hoje são aproximadamente 9 mil cadastrados no Brasil e 60 mil na Europa,mesmo com boas condições para apenas em dois meses no ano. Comentouque, dependendo do vento e tempo, o vôo pode durar mais de duas horas.

“Uma experiência fantástica! É uma visão de outro ângulo da Ilha Grande, asensação de liberdade te invade. Maravilhoso! Mais uma maneira sustentável decurtir e admirar a Ilha.” – comentário de primeiro vôo, Karen Garcia

Existe na Ilha Grande, há três anos, uma associação que supervisiona ecoordena a prática de vôo no local, o GEVIG, Grupo Ecológico de Vôo da IlhaGrande, que junto com o pessoal do Parque Estadual da Ilha Grande, foram

muito atenciosos conosco neste evento.

Nota do JornalA Karen é a mais nova participante da Equipe de O Eco é agitadíssima

com tudo o que se propõe fazer, imaginem quando se propôs fazer algo detanta adrenalina como voar de parapente. Mas ela como comentarista damatéria acima não poderia fazer grandes referências à sua auto-imagem,mas o jornal pode. Pois é! Um escritor clássico diria: “a jovem chegou aospíncaros de euforia ao sentir-se mais um elemento integrante da atmosfera”!É sem dúvida bastante exagerado, mas como conhecemos a Karen, ela tiroude letra esta nova experiência. Mas de uma coisa temos certeza: “levar umsusto por dia faz valorizar a vida”!

Trouxe-nos deste vôo, lindas fotos de como ela observou nossa Vila doalto, sob as emoções fortes de estar pendurado em um velame.

Cantinho daCantinho daCantinho daCantinho daCantinho daSabedoriaSabedoriaSabedoriaSabedoriaSabedoria

“Refletir a luz, é melhor querecebê-la”

(Monsenhor Spalding)

“Há duas espécies de tolos: osque não duvidam de nada e os queduvidam de tudo.”

(Príncipe de Ligne)

“Não se irrite, porque a irritaçãonão pode solucionar nenhumproblema.”

(Pastorino)

“A paciência cresce quando seleva em conta que todos precisamde amor”

(Lourival Lopes)

Colaboraçãodo seu TULER

Rua Getulio Vargas, 35 Abraão – Ilha Grande

(24) 9918-3546 / (24) 9839-6309

A pior democracia é aquela emA pior democracia é aquela emA pior democracia é aquela emA pior democracia é aquela emA pior democracia é aquela emque o governo ouve a sociedadeque o governo ouve a sociedadeque o governo ouve a sociedadeque o governo ouve a sociedadeque o governo ouve a sociedade

e depois faz o que quere depois faz o que quere depois faz o que quere depois faz o que quere depois faz o que quer.....

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- 29 -Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

AS ESPÉCIES EXÓTICAS E A NOSSA NOÇÃO DE TEMPOOs cientistas estimam a idade do nosso planeta em 4,56 bilhões de anos. Muito tempo não é

mesmo? Uma grandeza que não conseguimos conceber. Talvez devido ao tempo de vida médio denossa espécie - cerca de 80 anos. Isso seria pouco tempo se compararmos com a idade do planeta,mas e se compararmos esses 80 anos com a vida média das borboletas , que é de cerca de “apenas”24 horas?

Nossa noção de tempo está ligada a quanto dura a nossa vida. Julgamos o que seria pouco oumuito tempo a partir do quanto conseguimos “sentir” do tempo. Não fazemos idéia do que seria viver 200anos, tempo que vive uma tartaruga. Como poderíamos então, na condição de apenas mais uma entreas milhares de espécies que habitam esse planeta, estabelecer o que seria muito ou pouco tempo paraoutras espécies? E para a estabilização do crescimento da população de uma espécie introduzida numambiente diferente do seu ambiente originário? É tudo uma questão de referencial, de qual “distância”se escolhe para analisar a questão.

Para facilitar a compreensão da magnitude da idade do planeta e de como nós, seres humanos,estamos inseridos no tempo geológico, podemos usar uma adaptação feita pelos cientistas. Nessaadaptação, chamada de Ano-Terra os 4,56 bilhões de anos foram convertidos em 1 ano. Vejamos entãocomo seria a história da Terra se ela tivesse 1 ano de idade e qual seria a nossa posição nessa linhado tempo :

Interessante

Com a falta de noção da dimensão do tempo geológico aliada ao desconhecimento da complexidadeda teia da vida e das relações de interdependência entre os seres vivos e os processos naturaisacabamos muitas vezes promovendo idéias um tanto quanto equivocadas sobre as espécies exóticas,minimizando a real gravidade do problema: “A natureza dará um jeito.” “Tudo um dia volta ao seuequilíbrio. “Tudo se adapta”. Essas afirmações têm lá seu fundo de verdade, mas as consequênciasdessa “adaptação” são catastróficas, sendo a principal delas a extinção de milhares de espéciesnativas.

Em relação às jaqueiras, ouve-se coisas que também refletem esse desconhecimento: “Essasjaqueiras estão aí desde a época do meu avô! Já se adaptaram”. Ou até mesmo: “As jaqueiras sempreestiveram aqui”.

A Jaqueira foi introduzida no Brasil há mais ou menos 300 anos atrás, trazida da Ásia pelosportugueses. Seriam 300 anos muito tempo? Para nós sim. Mas o que representam esses 300 anospara o contexto ecológico no qual a jaqueira e nós, moradores da Ilha Grande e do Rio de Janeiro,estamos inseridos - o bioma Mata Atlântica? A Mata Atlântica, tal como se apresenta hoje, tem 10 milanos (como se pode ver no Ano-Terra), o que faz com que 300 anos não signifiquem muita coisa.

O fato do morcegos e gambás se alimentarem atualmente dos frutos da jaqueira pode parecer queeles estejam contribuindo para o controle dessa espécie exótica invasora. O que de fato ocorre é queao dar preferência aos frutos da jaqueira - mais abundantes e saborosos - eles deixam de comer osfrutos das árvores nativas deixando assim de desempenhar um papel que vem a ser essencial para asobrevivência da floresta: o de semeadores. Após esses animais ingerirem o fruto de uma árvore, aodefecarem eles dispersam suas sementes. Com essa alteração no hábito alimentar eles passam adispersar as sementes de jaca, o que contribui para a expansão dessa espécie exótica, potencializandoa redução da expansão das árvores nativas e, consequentemente, ameaçando a sobrevivência deanimais que (diferentemente dos morcegos e gambás) não alteram seus hábitos alimentares e dependemexclusivamente de frutos de árvores nativas para sobreviver.

Esse é o processo de desequilíbrio em cadeia decorrente da introdução de qualquer espécieexótica invasora, seja jaqueira, mico estrela, caramujo africano ou coral-sol.

Afirmações ainda um pouco mais elaboradas também são feitas : “A introdução de espécies pelohomem é um fato natural, afinal o homem é parte da natureza. Então como parte dela, transportamosespécies ! Isso faz parte “.

Em determinados momentos da história da vida no planeta espécies que nunca haviam convividoantes foram postas em contato quando antigos continentes colidiram. Essa forma de introdução deespécies sem a influência humana resultou em muitas extinções, assim como as introduções deespécies feitas pelo homem. Mas continentes não são capazes de pensar!

Nós como a espécie animal que trouxe a linguagem, a inteligência e a racionalidade aos seusmaiores níveis dentro do processo evolutivo não teríamos por isso a obrigação moral de zelar pela vidade todos os outros seres e evitar ou corrigir os erros cometidos por nós mesmos como por exemplo ode transportar e introduzir espécies? Não somos capazes de refletir?

Temos motivos de sobra para nos preocupar e responsabilidade suficiente para tomarmos asatitudes necessárias no combate às espécies invasoras introduzidas, não só promovendo esforçospara que se evite a introdução de novas espécies - responsabilidade das autoridades - como tambémcontrolando, ou quem sabe até erradicando.

Administrador do Centro de Visitantes do Projeto Coral Sol espécies que já foram introduzidas,exercendo assim nossa racionalidade e responsabilidade. O Projeto Coral Sol , graças ao patrocínio daPetrobras através do Programa Petrobras Ambiental, já está fazendo a sua parte.

Alexandre Cuellar – Geólogo (UERJ)

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Interessante

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SE VOCÊ SE ENCAIXAR AQUI É PORQUE TEM CULPA NO CARTÓRIO

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