o eca enquanto nova alternativa em jÁ conhecidas situaÇÕes

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O ECA ENQUANTO NOVA ALTERNATIVA EM JÁ CONHECIDAS SITUAÇÕES

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Page 1: O ECA ENQUANTO NOVA ALTERNATIVA EM JÁ CONHECIDAS SITUAÇÕES

O ECA ENQUANTO NOVA ALTERNATIVA EM JÁ CONHECIDAS SITUAÇÕES

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Breve Histórico

1891- Proibição do Trabalho Infantil 1919- Criação da 1ª Entidade Internacional

de Apoio à Criança 1923- Criação do Primeiro Juizado de

Menores 1924- Aprovação da Declaração de Genebra 1927- Promulgação do Código de Menores 1930- Criação do Ministério da Educação 1942- Criação do Serviço de Assistência ao

Menor

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Breve Histórico

1945 – Criação da ONU 1946 – Criação do UNICEF 1948- Aprovação da Declaração Universal

dos Direitos Humanos 1950- UNICEF no Brasil 1959- Aprovação da Declaração Universal

dos Direitos da Criança 1964- Criação da Funabem 1978- Sementes da Convenção dos Direitos

da Criança

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Breve Histórico

1979- Instituição do Ano Internacional da Criança. Aprovação do Segundo Código de Menores

1983- Criação da Pastoral da Criança 1985- Surgimento do MNMMR - Movimento Nacional

dos Meninos e Meninas de Rua 1987 – Reunião da Assembléia Constituinte 1988- Promulgação da Constituição Federal do Brasil 1989- Aprovação da Convenção Internacional dos

Direitos da Criança 1990- Promulgação do Estatuto da Criança e do

Adolescente

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1992- Criação do CONANDAO Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do

Adolescente foi criado por lei federal em dezembro de 1992. Uma importante atribuição deste órgão é a formulação de políticas públicas e a destinação de

recursos destinados ao cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente. Sua constituição se dá de

forma paritária entre membros do governo e membros da sociedade civil organizada.

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Que livrinho é este?

 Estatuto da Criança e do Adolescente é composto por 267 artigos, divididos em dois livros:

Livro I – Parte Geral (art. 1º ao 85): Apresenta os direitos fundamentais da criança e do adolescente e o dever da prevenção contra a ocorrência de ameaça ou violação desses direitos.

Livro II – Parte Especial (art. 86 ao 267): Trata da política de atendimento, das medidas de proteção, da prática do ato infracional, das medidas pertinentes aos pais e responsáveis, do acesso à justiça e dos crimes e infrações administrativas.

O ECA introduz significativas alterações na gestão das políticas de atendimento à infância e à juventude no Brasil. Entre elas, ressaltam-se a criação dos Conselhos:

Conselhos dos Direitos - organizado nas esferas federal, estadual e municipal, é responsável pelas diretrizes e políticas relacionadas à criança e ao adolescente. Cada município tem um CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), responsável pela definição das prioridades e pelas diretrizes e políticas relacionadas à criança e ao adolescente. Sua composição é paritária, sendo integrado por representantes do Poder Público e de entidades da sociedade civil, constituindo, portanto, um espaço de participação popular.

Conselho Tutelar - atua apenas na esfera municipal, buscando a garantia efetiva dos direitos assegurados no ECA. Compõe-se de uma equipe de cinco membros, eleitos pelos cidadãos locais para um mandato de três anos.

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É importante ressaltar...

O ECA baseia-se na filosofia dos direitos humanos, que, por sua vez, representam uma conquista histórica, resultado da atuação coletiva de muitas pessoas, em movimentos sociais, desde o século XVIII.

Os direitos da criança e do adolescente integram o elenco de direitos da pessoa humana. Foram propostos, no caso brasileiro, para chamar a atenção de todos para a situação específica das pessoas na faixa de 0 a 18 anos, pessoas em desenvolvimento, que necessitam de proteção especial.

As freqüentes e absurdas violações dos direitos das crianças e adolescentes, no Brasil e em outros países, não devem ser tomadas como razão para descrédito nas leis que os afirmam (ou nas declarações), mas como encorajamento para buscar transformar – coletivamente – as condições que geram a sua não-observância.

Conhecer, respeitar, valorizar e reivindicar os preceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente é continuar a luta de gerações que nos precederam para que essas idéias pudessem ser reconhecidas e aceitas.

O ECA tem um foco jurídico, social e educacional.

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Palavras catadas

Violação Prevenção Proteção Promoção Participação Desenvolvimento Oportunidades e

facilidades

Page 9: O ECA ENQUANTO NOVA ALTERNATIVA EM JÁ CONHECIDAS SITUAÇÕES

... violação

Importância das escolas Cultura de intolerância Sociedade capitalista Criança enquanto mão-de-obra de trabalho e

massa consumidora (perda do sentido da infância)

Intensa desigualdade social Violência nas escolas (visão maniqueísta)

VAMOS PARAR POR AQUI?

Page 10: O ECA ENQUANTO NOVA ALTERNATIVA EM JÁ CONHECIDAS SITUAÇÕES

PREVENÇÃO à violação

Acessibilidade Justiça social Programas e

políticas Leis

MAS E PARA O QUE ESTÁ POSTO NO MUNDO?

Page 11: O ECA ENQUANTO NOVA ALTERNATIVA EM JÁ CONHECIDAS SITUAÇÕES

proteção

Poder garantidor da lei (polícia, judiciário, programas de proteção, medidas sócio-educativas)

Equipamentos sociais

ESTAMOS PREVENIDOS E PROTEGIDOS. COMO PENSAR

DAÍ PARA DIANTE?

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PROMOÇÃO

Urgente Necessária Sustentável Singular

Princípio do interesse superior da criança

Princípio da participação

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ECA na escola

O papel do Estatuto no ambiente escolar como cultura de paz e participação cidadã

Page 14: O ECA ENQUANTO NOVA ALTERNATIVA EM JÁ CONHECIDAS SITUAÇÕES

Inclusão de conteúdo que trate dos direitos da criança e do adolescente no currículo do ensino fundamental

Lei 11.525(2007)

Page 15: O ECA ENQUANTO NOVA ALTERNATIVA EM JÁ CONHECIDAS SITUAÇÕES

•Papel da escola no despertar de uma consciência crítica, na formação do pensamento crítico, fundante de uma necessária participação cidadã•Aposta no desenvolvimento dos sujeitos (numa dimensão social, humana e individual)•Clientelismo x participação política e cidadã (interdisciplinar)

PARTICIPAÇÃO CIDADÃ

Page 16: O ECA ENQUANTO NOVA ALTERNATIVA EM JÁ CONHECIDAS SITUAÇÕES

•Criança e adolescente enquanto sujeito ativo na cidade e interessada nas questões que a afeta•Protagonismo juvenil x ferramentas para o exercício do protagonismo•Nova forma de estar na cidade

PARTICIPAÇÃO CIDADÃ

Page 17: O ECA ENQUANTO NOVA ALTERNATIVA EM JÁ CONHECIDAS SITUAÇÕES

•Trabalhar o conceito de conflito (quebra de paradigma, ciclo do conflito) •Estilos de lidar com o conflito (evitar, agredir ou refletir) •Empatia/escuta cooperativa •Auto-conhecimento•Entender os sentimentos •Lidar com a raiva

CULTURA DE PAZ

Page 18: O ECA ENQUANTO NOVA ALTERNATIVA EM JÁ CONHECIDAS SITUAÇÕES

•Comunicação não verbal •Fala efetiva – mensagem em 1ª pessoa •Resolvendo o conflito •Posições e motivações •Identificando o problema •Resolução ganha-ganha do conflito

CULTURA DE PAZ

Page 19: O ECA ENQUANTO NOVA ALTERNATIVA EM JÁ CONHECIDAS SITUAÇÕES

Des envolver = não envolverResponsabilizar outros pelo desenvolvimento da crianças e do adolescenteSituação contrária ao protagonismo juvenil

Desenvolvimento

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•Aprender a lidar com a diversidade•Aprender a dialogar ao invés de combater•Promover uma escuta diferenciada•Trabalhar a afetividade•Inserir e acolher

DESENVOLVIMENTO- FORMAÇÃO (contribuições da escola)

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•Reconhecer o referente humano mesmo naquilo que é desumano•Entender o território (processos locais, singulares e legítimos)•Tratar a situação como possibilidade de pensamento e reflexão•Trabalhar em rede

DESENVOLVIMENTO- FORMAÇÃO (contribuições da escola)

Page 22: O ECA ENQUANTO NOVA ALTERNATIVA EM JÁ CONHECIDAS SITUAÇÕES

OPORTUNIDADES E FACILIDADES FORPAZ Infância e

Consumo Programas de

cultura de paz nas escolas

Conselhos da Juventude

CEDECA MG

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Parabéns!

Por ocuparem um espaço tão importante

na formação das crianças e adolescentes!!!

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Muito obrigada e até breve...

Corinne Julie Ribeiro Lopes

Gestora social e mediadora de conflitos

Contatos:

[email protected]

(031)92028827