1. 3 Trimestre 2014 Lio 5 F e Obras Ensinos de Tiago Para uma Vida Crist Autntica

2. [...] Mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar (Tg 1.19). 3. As nossas palavras podem, ou no evidenciar a sabedoria de Deus. 4. Aps esta aula o aluno dever estar apto a : Aprender sobre estar pronto para ouvir e tardio para falar. Compreender a importncia de ser praticante, e no s ouvinte. Saber qual a religio pura e verdadeira. 5. I - PRONTO PARA OUVIR E TARDIO PARAFALAR (Tg1.19,20) 1. Pronto para ouvir. 2. Tardio para falar. 3. Controle a sua ira. II PRATICANTE E NO APENAS OUVINTE DA PALAVRA (Tg 1.2125) 1. Enxertai-vos da Palavra (21). 2. Praticai a Palavra 22-24). 3. Persevere ouvindo e agindo (v.25). III A RELIGIO PURA E VERDADEIRA (Tg 1.26,27). 1. A falsa religiosidade. 2. A verdadeira religio (v.27) 3. Guardando-se da corrupo (v.27) ESBOO DA LIO 6. INTRODUO Na lio dessa semana vamos estudar a maneira adequada de o crente usar um instrumento maravilhoso, mas ao mesmo tempo, potencialmente perigoso: a fala. Este assunto est interligado temtica da verdadeira religio que agrada a Deus. O fenmeno da fala uma das fontes de expresso do pensamento humano, como tambm responsvel pelo processo de comunicao e de formao da identidade cultural de uma sociedade. 7. As pessoas querem falar s outras quilo que pensam. O crente, todavia, tem o compromisso de no apenas falar o que pensa, mas agir como prope o Evangelho. Tiago focaliza um pecado especial que o preocupa: a lngua solta. A necessidade de controlar a lngua era bem conhecida no judasmo e no cristianismo. Pv 10.19 Na multido de palavras no falta transgresso, mas o que modera os seus lbios prudente. Pv 10.19 (ARC) O que guarda a boca e a lngua guarda das angstias a sua alma. Pv 21.23 (ARC) 8. Tiago salienta aqui, como o fez em 1.26, a importncia de controlar a lngua, pois afirma a respeito de quem for capaz de dom-la: esse homem perfeito, e capaz de refrear todo o corpo. Isto significa que tal pessoa madura, tem carter cristo completo (1.4) e, assim, capacitada a enfrentar todas as provaes e tentaes, e a controlar todos os impulsos maus (1.12-15). 9. I. PRONTO PARA OUVIR E TARDIO PARA FALAR (Tg 1.19,20) 1. Pronto para ouvir. Para alguns crentes, a pessoa sbia a que sempre tem algo a falar. Ouvir um empreendimento trabalhoso e, por isso, ignorado por muitos. Diferentemente, as Escrituras admoestam-nos a ser prontos para ouvir. No versculo 19, Tiago introduz o seu ensino sobre o ouvir e o falar destacando a expresso sabei isto. Com essa expresso, ele demonstra a sua preocupao pastoral com os seus leitores. 10. Outro termo no versculo 19 chama- nos a ateno: pronto. No grego, a palavra significa rpido, ligeiro e veloz. Ali, o escritor sacro incentiva- nos a estar disponveis a ouvir. uma atitude que depende de uma disposio e tambm da deciso em ouvir o outro. A exemplo do profeta Samuel, que desde a sua infncia foi ensinado a ouvir a voz divina. 1 Sm 3.10 Ento, veio o SENHOR, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve. 1 Sm 3.10 (ARC). 11. o povo de Deus deve persistir em escutar os desgnios do Pai, pois nesses ltimos dias tm Ele falado atravs do seu Filho, o Verbo Vivo de Deus. Hb 1.1 A expresso seja pronto para ouvir uma bela maneira de traduzir a ideia de uma audio ativa. No devemos simplesmente deixar de falar; devemos estar prontos e dispostos para ouvir Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a ns falou-nos, nestes ltimos dias, pelo Filho. Hb 1.1 (ARC) 12. Este ouvir com prontido obviamente feito com discernimento. Devemos examinar o que ouvimos com a Palavra de Deus. Se no ouvirmos, tanto atentamente quanto prontamente, podemos ser levados a todos os tipos de falsos ensinos e enganos. Em outras palavras, ao invs de exibirem um mau temperamento, forando sua vontade sobre os outros, os crentes deveriam estar prontos a ouvir e ver os pontos de vista dos outros - Paulo traa esse conceito em Rm 12.16. Trabalhem juntos com alegria. No busquem mostrar grandeza. No procurem cair nas boas graas de gente importante, mas tenham prazer na companhia de gente comum. E no pensem que vocs sabem tudo! Rm 12.16 (ARC). 13. surpreendente como Tiago insiste em tratar do nosso modo de falar! Adverte- nos a ser cuidadosos em nossas conversas. O que Tiago quer dizer com tardio que devemos refletir primeiro, e no falar de imediato. preciso saber a hora de falar e tambm o que falar. O que temos a dizer verdadeiro? oportuno? Edifica? Transmite graa aos que ouvem? Geralmente falamos antes de pensar, de ouvir, de orar, de medir as consequncias. I. PRONTO PARA OUVIR E TARDIO PARA FALAR (Tg 1.19,20) 2. Tardio para falar. 14. Devemos ter muito cuidado com isso, pois: a morte e a vida esto no poder da lngua (Pv 18.21). As palavras podem dar vida ou matar. Salomo teria concordado plenamente com Tiago. Ele disse: O que guarda a boca conserva a sua alma. Mas o que muito abre os lbios a si mesmo se arruna (Pv 13.3). O que voc diz pode salvar ou destruir uma vida; portanto, use bem as suas palavras e voc ser recompensado. Pv 18.21 NTLH). 15. Por isso, Davi orava a Deus e pedia: Pe, Senhor, uma guarda minha boca; vigia a porta dos meus lbios! (Sl 141.3). Muito transgride quem fala para depois pensar, fala sem refletir e fala mais do que o necessrio. Diz o sbio Salomo: Na multido de palavras no falta transgresso, mas o que modera os seus lbios prudente (Pv 10.19); At o tolo, quando se cala, tido por sbio (Pv 17.28). Quem fala demais acaba caindo em pecado. Precisamos, pois, estar atentos sobre o que falamos, como falamos, quando falamos, com quem falamos e por que falamos. 16. I. PRONTO PARA OUVIR E TARDIO PARA FALAR (Tg 1.19,20) 3. Controle a sua ira. Mas todo o homem seja tardio para se irar. Porque a ira do homem no opera a justia de Deus. O verdadeiro crente deve saber se controlar tanto verbal quanto emocionalmente, deve saber lidar com a palavra e tambm com a ira. Quem se irrita com facilidade no produz a justia que Deus espera de seus filhos. Quem perde a calma transmite uma impresso equivocada do cristianismo. 17. A maior demonstrao de fora est no autodomnio, e no no domnio sobre os outros. Diz Salomo: Melhor o longnimo do que o valente, e o que domina o seu esprito do que o que toma uma cidade (Pv 16.32). Em geral, a ira humana desgovernada, destruidora e pecaminosa; obra da carne, e no opera a justia de Deus. 18. A Palavra de Deus no probe o crente de ficar indignado, irado, contra o pecado, a injustia (Lc 19.45) entretanto, estabelece limites para o nosso temperamento no se achar descontrolado, deixando-nos impulsivamente irados - irai-vos e no pequeis (Ef 4.26). Diz o sbio Salomo:Retm as suas palavras o que possui o conhecimento, e o homem de entendimento de precioso esprito Pv 17.27). E, entrando no templo, comeou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam. Lc 19.45 (ARC). 19. Caim no soube controlar suas emoes, sua tempestividade, por isso cometeu grave crime - E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante (Gn 4.5). Caim irou-se, no dominou sua ira, e esta o levou prtica do homicdio. Precisamos aprender a lidar com nossos sentimentos. Um indivduo temperamental provoca grandes transtornos na famlia, no trabalho, na igreja e na sociedade. O cristo, que templo do Esprito Santo, tem de levar a sua mente cativa a Cristo (2Co 10.5) e manifestar o fruto do Espirito Santo: o domnio prprio (Gl 5.22). 20. II - PRATICANTE E NO APENAS OUVINTE DA PALAVRA (Tg 1.21-25) 1. Enxertai-vos da Palavra (v.21). Para que a Palavra de Deus seja enxertada efetivamente no corao do crente, primeiramente necessria que ele desaposse de seu corao toda impureza e maldade - despojando-vos de toda impureza e acmulo de maldade (ARA). A Palavra de Deus comparada a uma semente, e o corao do homem, a um solo. 21. Antes de lanarmos a semente precisamos preparar a terra. Jesus falou de quatro tipos de solo: o solo endurecido, o superficial, o congestionado e o frutfero (Mt 13.3-9). Antes de acolhermos a Palavra, precisamos remover a erva daninha da impureza e da maldade. Tambm requerida uma atitude correta para receber a Palavra: recebei com mansido a palavra em vs enxertada. 22. A mansido o oposto da ira (Tg 1.19). necessrio adubar o terreno para que a semente frutifique. A Palavra deve ter razes profundas em nossa vida; seno, seremos destrudos quando as tempestades derem de mpetos contra ns. Tiago fala ainda acerca do resultado da recepo da Palavra: a qual pode salvar a vossa alma. Quando nascemos da Palavra, ouvimos a Palavra, recebemos a Palavra e praticamos a Palavra, podemos ter garantia da salvao. Sabeis isto, meus amados irmos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Tg 1.19 (ARC). 23. II - PRATICANTE E NO APENAS OUVINTE DA PALAVRA (Tg 1.21-25) 2. Praticai a Palavra (v.22-24). No basta receber a Palavra enxertada; preciso tambm obedecer-lhe. De nada adianta ter uma Bblia ou mesmo l-la como um livro qualquer. Devemos traduzir a Bblia em aes. Suas palavras devem se materializar em nosso modo de viver. Ao ler as Escrituras, devemos sempre permitir que elas mudem nossa vida para melhor. Professar grande amor pela Palavra de Deus ou considerar-se um grande estudioso da Bblia no passar de um modo de se enganar se o conhecimento crescente no nos tornar cada vez mais semelhante a Jesus. 24. Quem ouvinte da Palavra, mas no muda seu comportamento, semelhante ao varo que contempla ao espelho o seu rosto natural. Ou seja, v a prpria imagem de relance no espelho toda a manh e depois se esquece completamente do que viu. Ele no tirou proveito nenhum do espelho e do fato de ter se olhado nele. 25. Claro que alguns elementos de nossa aparncia no podem ser mudados, mas pelo menos podem nos tornar mais humildes! E, quando o espelho nos diz que hora de lavar o rosto, fazer a barba, pentear os cabelos, ou escovar os dentes, devemos atender. De outro modo, intil ter o espelho. fcil ler a Bblia de forma descuidada ou por obrigao sem nos tocarmos pela leitura. Vislumbramos o ideal de Deus para ns, mas nos esquecemos rapidamente dEle e continuamos a viver como se j fssemos perfeitos. Nossa presuno impede o progresso espiritual. 26. II - PRATICANTE E NO APENAS OUVINTE DA PALAVRA (Tg 1.21-25) 3. Persevere ouvindo e agindo (v.25). Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, no sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse ser bem-aventurado no que realizar (ARA). Neste texto, Tiago mostra aquele que considera, atentamente, a Palavra de Deus e tem por hbito coloc-la em prtica. Para ele, a Bblia a lei perfeita, a lei da liberdade, porque somente obedecendo lei de Deus que a verdadeira liberdade pode ser encontrada (compare com Joo 8.31,32). 27. Ao obedecer, esse indivduo descobre a verdadeira libertao do modo de pensar carnal. A verdade o liberta. Esse indivduo colhe os benefcios das Escrituras. No se esquece daquilo que leu. Antes, procura colocar a leitura em prtica na vida diria. Como cristos, ns somos salvos pela graa de Deus, e a salvao nos liberta do controle do pecado. 28. Como crentes, ns somos livres para viver como Deus nos criou para viver. Naturalmente, isso no quer dizer que somos livres para fazer o que quisermos ( 1Pe 2.16; Gl 5.13) - agora somos livres para obedecer a Deus. A obedincia simples como a de uma criana traz bnos inestimveis para a alma. O indivduo ser bem- aventurado no que realizar. Vivam como pessoas livres. No usem a liberdade para encobrir o mal, mas vivam como escravos de Deus. 1 Pe 2.16 (NTLH).Porm vocs, irmos, foram chamados para serem livres. Mas no deixem que essa liberdade se torne uma desculpa para permitir que a natureza humana domine vocs. Pelo contrrio, que o amor faa com que vocs sirvam uns aos outros. Gl 5.13 (NTLH). 29. III. A RELIGIO PURA E VERDADEIRA (Tg 1:26,27) 1. A falsa religiosidade. Em Tiago 1:26,27, vemos um contraste entre a falsa religio e a religio pura e sem mcula. O termo religio representa os padres de comportamento associados crena religiosa e diz respeito s manifestaes exteriores, e no ao esprito interior. Refere-se s expresses da crena no culto e no servio, e no doutrina em que a pessoa cr. A religio pura e verdadeira vai muito alm de doutrinas e ritos. Hoje h um grande abismo entre o que professamos e o que vivemos; entre o que dizemos e o que fazemos; entre a nossa profisso de f e a nossa prtica de vida; entre o cristianismo terico e o cristianismo prtico. 30. Esse distanciamento entre verdades inseparveis, essa falta de consistncia e coerncia, d luz uma religio esquizofrnica e farisaica. Tiago aponta o srio risco de se viver uma religio descomprometida, mstica, terica, descontextualizada, sem praticidade e sem pertinncia histrica. Ele diz que no basta o ritual bonito, a liturgia pomposa, a exterioridade irretocvel. preciso celebrar a liturgia da vida. Para tanto, ele coloca o prumo de Deus em ns e questiona-nos: somos verdadeiros religiosos ou no? Como saber se somos? No controle da lngua. 31. Tiago afirma que a lngua como animal selvagem. Se for controlada e refreada de modo apropriado, poder ser usada para o bem. Mas seus poderes de destruio sero enormes, se for deixada a seu bel- prazer. A pessoa que deixa de controlar sua lngua acaba enganando o prprio corao na questo da veracidade de sua religio. Ele um mero ouvinte da Palavra e, quando falha em colocar em prtica aquilo que ouve, mostra que sua religio v: vazia, intil e infrutfera. Pode observar todas as cerimnias religiosas e, desse modo, parecer extremamente piedoso, mas est apenas enganando a si mesmo. 32. Miri e de Aro, irmos de Moiss, que no souberam dominar a lngua e murmuraram contra Moiss. Nm 12.1. Miri, como lder da rebelio, s no morreu por causa da intercesso de Moiss. Porm, ficou temporariamente leprosa. A lngua funciona como aferidora do corao. Ela como uma radiografia que revela o que est em nosso interior. Moiss havia casado com uma mulher da Etipia, e Mriam e Aro comearam a critic-lo por causa disso. Nm 12.1 (NTLH). 33. III. A RELIGIO PURA E VERDADEIRA (Tg 1:26,27) 2. A verdadeira religio (v.27). A religio verdadeira no um simples ritual, no misticismo ou encenao, mas ter uma vida separada para Deus. guardar-se incontaminado do mundo, ou seja, do sistema de valores pervertidos, corruptos, sujos, imorais e inconsequentes. A religio que agrada ao Senhor rechaar o mal ainda que mascarado de bem. O mundo atraente, ele arma um cenrio encantador para nos atrair. Contudo, o mundo jaz no maligno (1Joo 5.19). Ns sabemos que somos filhos de Deus e que o resto do mundo todo ao nosso redor est sob o poder e o domnio de Satans. 1 Jo 5.19 (VIVA). 34. O verdadeiro religioso tem compaixo dos necessitados (Tg 1:27). Tiago associa, dentro da comunidade crist, a verdadeira religio com prticas adequadas, e mostrando que a f verdadeira est associada no apenas f, mas com o que fazemos para espelhar nossa f. O cuidado dos necessitados no o contedo do cristianismo, mas sua expresso. 35. III. A RELIGIO PURA E VERDADEIRA (Tg 1:26,27) 3. Guardando-se da corrupo do mundo (v.270 Para nos protegermos da corrupo do mundo, precisamos nos comprometer com o sistema tico e moral de Cristo, e no com o do mundo. No devemos nos adaptar ao sistema de valores do mundo, baseado no dinheiro, no poder e no hedonismo. A verdadeira f no significa nada se estivermos contaminados com estes valores. No podemos amar o mundo nem ser amigo dele. No podemos nos conformar com o mundo para no sermos condenados com ele. 36. Observe a exortao de Joo: No ameis o mundo, nem o que no mundo h. Se algum ama o mundo, o amor do Pai no est nele. Porque tudo o que h no mundo, a concupiscncia da carne, a concupiscncia dos olhos e a soberba da vida, no do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscncia; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre (1Joo 2:15-17). 37. CONCLUSO Devemos avaliar nossa f com as seguintes perguntas: leio a Bblia com o desejo humilde de receber a repreenso e o ensino de Deus e de ser transformado por Ele? Anseio por aprender a refrear a minha lngua? Como reajo quando algum comea a contar uma piada imprpria? Minha f se manifesta em atos de bondade para com aqueles que no tm como retribuir? Nos dias em que vivemos, em que tudo relativo, preciso lembrarmos que o falar do crente deve ser sim, sim, no, no, e o que sai disto de procedncia maligna (Mt 5:37). Que possamos dizer como J: Nunca os meus lbios falaro injustia, nem a minha lngua pronunciar engano (J 27.4). Que os nossos ouvidos estejam prontos para ouvir, a nossa lngua para falar sabiamente e a nossa vida para praticar tudo quanto aprendemos do Evangelho. Que este seja o compromisso de todos os cristos, na presena de Deus, neste mundo! Deus em Cristo Jesus continue vos abenoando ! 38. Antonio Fernandes de Oliveira casado com a irm Guiomar Silva L. de Oliveira, Dicono da IEADERN, Assemblia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte, 2 Co pastor na Congregao Novo Horizonte Setor XI email:antonioeguiomaroliveira@hotmail.com Tel: (84) 8862-2579 Facebook: Antonio Fernandes Oliveira Blog: www.israeledosenhor.blogspot.com.br