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O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil

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Page 1: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

O Controle Interno em parceria com o Controle

ExternoPalestrante: Secretário Federal de

Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

dos Tribunais de Contas do Brasil14.4.2005

Page 2: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

A filosofia da Controladoria no Governo Federal assenta-se nos seguintes pontos, extraídos dos

Compromissos de Campanha/PPA:

Compromisso com a ética e a total transparência nos gastos públicos

Combate à corrupção e à promiscuidadepúblico-privado Combinação de controles institucionais e controle social / contribuição à efetiva participação cidadã.

Page 3: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

SISTEMASDE

CONTROLEINTERNO

1 - Avaliar

2 - Comprovara Legalidadee Avaliar os Resultados

4 - Exercer oControle

5 - Apoiar o Controle Externo no exercício de sua missão institucional

O cumprimento das Metas Previstas no PPA

A execução

Eficácia

Eficiência

Da aplic. de rec. públicos por ent. de direito privado

Operações de Crédito

Avais e Garantias

Direitos e Haveres do Estado

Da GestãoFinanceira

Patrimonial

Rec. Humanos

Orçamentária

ART. 74 DA C0NSTITUIÇÃO FEDERAL

Dos Orçamentos da União (LOA)

Dos Programas de Governo (LOA)

Órgãos eEntidades da Adm. Direta

Adm. Indireta

3 - Bem Como

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Lei 10.683, de 28 de maio de 2003

Art. 17. À Controladoria-Geral da União compete assistir direta e imediatamente ao Presidente da República no desempenho de suas atribuições, quanto aos assuntos e providências que, no âmbito do Poder Executivo, sejam atinentes à defesa do patrimônio público, ao controle interno, à auditoria pública, às atividades de ouvidoria-geral e ao incremento da transparência da gestão no âmbito da Administração Pública Federal.

Art. 18. À Controladoria-Geral da União, no exercício de sua competência, cabe dar o devido andamento às representações ou denúncias fundamentadas que receber, relativas a lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público, velando por seu integral deslinde.      

         

Page 5: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

Novo Órgão e novos processos de trabalho

Page 6: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

Integração e intercomplementaridade entre as sub-funções da CGU

Correição

Ouvidoria

Auditoria eFiscalização

Institucionalização da CGU

Page 7: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

No exercício de suas funções de AUDITORIA e FISCALIZAÇÃO, a CGU realiza:

Auditorias de avaliação de gestão em todos os órgãos federais.

Auditorias de acompanhamento das ações e programas de governo.

Auditorias especiais para apuração de denúncias. (Oitocentas em 2004: soc.485, MPU-215, PR-77, Câm.13, Outros-10)

Auditorias contábeis em operações com recursos externos ou com organismos internacionais.

Page 8: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

Fiscalizações diversas, entre as quais as relativas ao Programa de Fiscalização a partir de Sorteios Públicos. Elaboração do Balanço-Geral da União. Relatório quadrimestral de avaliação do cumprimento dos limites da LRF.Exame de consistência das folhas de pagamento; Análise de processos de pessoal (atos de admissão, desligamentos, aposentadorias, reformas e pensões).

Page 9: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

Controladoria-Geral da União

LINHAS BÁSICAS DE ATUAÇÃO DA CGU

CGU

ORIENTADORA

CONTROLESOCIAL

SANCIONATÓRIA

Page 10: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

Ações Orientadoras:

CGU

Capacitação de Agentes Municipais em Gestão e

Controle de Recursos Públicos

Manual de Controle para Gestores Municipais

Orientação para implantação de Controle Interno em Estados e

Municípios

Page 11: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

CGU

Mobilização e Capacitação de Lideranças e Conselheiros

Locais

Estímulo ao Controle Social:

Cartilhas para o cidadão

Portal da Transparência

Concurso de Monografias

Page 12: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

CGUTCU

Sanções Administrativa

s

MPF e MPE

Órgãos gestores dos Programas

de Governo

AGU

Ações Penais

Ações Civis

Poder Judiciário

Ação Sancionatória:

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Instituídos com a finalidade de despertar a sociedade para a dissuasão da corrupção:

• Programa Sorteio Público de Municípios.• Elaboração de Manual para treinamento

de Agentes, Gestores e Conselheiros e Cartilha para o Cidadão.

• Portal da Transparência.

Page 14: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

Objetivos Centrais:

• Garantir a observância do Princípio Constitucional da Impessoalidade

• Conscientizar e estimular a sociedade para o controle dos gastos públicos

• Inibir e dissuadir a corrupção

PROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO A PARTIR DE

SORTEIOS PÚBLICOS

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PROJETO FISCALIZAÇÕES DETECTOU QUE:

1 -Ao lado de casos de desvios graves que envolvem prejuízos aos cofres públicos e exigem devolução de recursos, existem, também, inúmeras irregularidades formais, inexistências de controles internos, administrativos e falta de zelo que prejudicam a qualidade da execução dos Programas, resultantes, principalmente, da falta de informação ou da ausência de comprometimento dos agentes públicos ou da própria comunidade.

Page 16: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

2 - De modo geral, há problemas no funcionamento dos Conselhos instituídos por todos os Programas com o objetivo de fazer o Controle Social.

Page 17: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

Problemas quanto aos agentes públicos:

• Utilização de recursos sem os requisitos legais, em atividades não-previstas, com distorção de finalidade;

• Contratações em desacordo com as normas de licitação pública;

• Pagamentos sem comprovação/aferição das compras e/ou serviços; e

• pagamentos por meio de cheques sem cruzamento sacados diretamente no caixa bancário.

Page 18: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

1 - Falta de Legitimidade

• Escolha dos representantes da comunidade pelo Executivo.

• Decisões tomadas em reuniões com pouca ou nenhuma participação.

PROBLEMAS RELATIVOSAOS CONSELHOS:

Page 19: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

2 - Falta de Representatividade• Processos de escolha dos representantes

sem a participação do setor que será representado.

• Conselheiros perdem ou não estabelecem contato com os setores que representam, isolando-se e individualizando a ação do conselheiro.

Page 20: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

3 -Falta de Autonomia• Nomeação de membros dentre agentes públicos

municipais ou de pessoas que tenham vínculo com a prefeitura.

• Existência de pressões ou ameaças de retaliações.• Falta de conhecimentos e a dificuldade de acesso a

informações. • Carência de recursos para funcionamento: local para

reuniões, recursos materiais, meios de comunicação.

Page 21: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

4 - Existência meramente formal

• Desconhecimento e/ou despreparo dos conselheiros para o exercício das funções.

• Quantidade reduzida de pessoas em condições de atuação em municípios de pequeno porte.

• Carência na formação educacional.• Falta de conhecimento dos objetivos específicos

dos programas que fiscalizam.• Inexistência de condições logísticas.

Page 22: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

5 - Não-participação da sociedade e dos Conselhos na definição de prioridades de despesas.

6 - Falta de valorização ou reconhecimento de conselheiro como atuante voluntário e não-remunerado de função pública.

Page 23: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

Desafios enfrentados pelos conselhos:

• Inconstância na atuação dos conselheiros (descompromisso, indisponibilidade de tempo para o exercício da função, conciliação de horários) desconhecimento técnico(orçamento público, legislação, licitação, prestações de contas,etc);

• dificuldade de acesso a informações(cultura autoritária dos gestores);

Page 24: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

Desafios enfrentados pelos conselhos:

• interferências de posições partidárias no trabalho;

• falta de recursos e de apoio à atuação(local de reuniões, transporte, apoio técnico, capacitação); e

• desconhecimento dos conselhos pela comunidade.

Page 25: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

Soluções vislumbradas:

Revisão da base legal; Alteração da composição atual e da

forma de indicação dos membros Implementação de condições

operacionais; e Capacitação de agentes, conselheiros e

de gestores municipais.

Page 26: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

Estratégias utilizadas pela CGU

• Implementação do Projeto de Controle Social - piloto realizado em 2004 três regiões; mais sete regiões em 2005;

• elaboração de manuais e cartilhas para treinamento de gestores, agentes e conselheiros;

• previsão da utilização de multiplicadores para ampliar a rede.

Page 27: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

Estratégias utilizadas pela CGU

• Realização de encontros com os novos prefeitos em todos os Estados;

• Portal da Transparência ;• Projeto de implantação de controle interno nos

municípios; e• Biblioteca de serviços.

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Projeto de Controle Social

Encontros para qualificações-piloto que mobilizaram conselheiros, agentes e representantes das comunidades dos municípios-pólo e da microrregião em volta desses municípios escolhidos nos estados de Minas Gerais, Bahia e Goiás.

Fórum da Comunidade nos municípios-pólo envolvendo lideranças políticas, comunitárias e empresariais e a população em geral.

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Mobilizações nos Municípios

• Apresentação do material didático e da preocupação dos órgãos de governo com a correta aplicação dos recursos públicos, importância do papel do conselheiro, suas responsabilidades, troca de experiências entre conselheiros dos diversos municípios e conscientização para engajamento na rede de controle social.

Page 30: O Controle Interno em parceria com o Controle Externo Palestrante: Secretário Federal de Controle Interno Federação Nacional das Entidades dos Servidores

www.sfc.planalto.gov.br/cgu/[email protected]

SAS quadra 1, Bloco A, 8º. andar - Ed. Darcy Ribeiro, Brasília-DF

Caixa Postal nº 3772CEP 70.070-905

Tel. (61) 412-7115 e 412-7116