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O CONSTRUIR BOLETIM INFORMATIVO - ANO 12 - Nº 146 / NOVEMBRO 2017 www.sindusconpa.org.br Sinduscon-PA promove “Oficina de Planejamento Estratégico” de olho no futuro Curso “Controle da Qualidade da Mão de Obra” prepara contra vários prejuízos. Pág. 7. Sindicato promove palestra sobre as inovações e vantagens da fachada aerada. Pág. 6. • Prevenção • Tendência Reinventar é preciso!

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O CONSTRUIRBOLETIM INFORMATIVO - ANO 12 - Nº 146 / NOVEMBRO 2017

www.sindusconpa.org.br

Sinduscon-PA promove “Oficina de Planejamento Estratégico” de olho no futuro

Curso “Controle da Qualidade da Mão de Obra” prepara contra vários prejuízos. Pág. 7.

Sindicato promove palestra sobre as inovações e vantagens da fachada aerada. Pág. 6.

• Prevenção• Tendência

Reinventar é preciso!

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ALSINDUSCON-PA

Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará

EXPEDIENTESede Administrativa: Trav. Quintino Bocaiúva, 1588, 1º Andar, Nazaré – Belém/PACentral de Serviços: Trav. Dr. Moraes, 103 – Nazaré - (91) 3241-8383 - Belém/PAProjeto Gráfico: G2 Comunicação/Fábio Beltrão – Edição/Produção: G2 Comunicação/Gilvânia SóterRedação: Gil Sóter, Roberto Rodrigues, Gilvânia Sóter - Fotos: Ascom/Sinduscon-PA/DivulgaçãoDiagramação: Renato TavaresCoordenação: Eliana Veloso Farias

www.sindusconpa.org.br

Sindicato reforça iniciativa do Pro PazO Sinduscon-PA foi convidado e participará da campanha “Laço Bran-

co”, desenvolvida pela Fundação Pro Paz que será realizada no dia 6 de dezembro no canteiro de obras “Autêntico Batista Campos”, da empresa Ca-pital Rossi. O laço branco simboliza o engajamento dos homens pelo fim da violência contra as mulheres.

O sindicato apresentará palestra do Módulo Violência Doméstica, um dos mais requisitados do Projeto Construção Saudável Mais. Esse módulo completou um ano em novembro, já alcançando um total de 3.609 trabalhadores. O órgão sindical vem desenvolvendo ações de responsabilidade social com palestras de conscientização nos canteiros, como no combate à violência familiar e doméstica.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 70% de todas as mulheres no mundo já sofreram ou sofrerão algum tipo de violência independente de nacionalidade, cultura, religião ou condição social. A Organização Internacio-nal do Trabalho (OIT) informa que 52% das mulheres economicamente ativas foram vítimas de assédio sexual no ambiente de trabalho.

Alex Dias CarvalhoPresidente

Antônio Valério CouceiroVice-Presidente

Paulo Henrique Domingues LoboDiretor de Economia e Estatística

Fabrizio de Almeida GonçalvesDiretor de Obras Públicas de Edificações

Lázaro Ferreira de CastroDiretor de Obras Públicas Rodoviárias

Fernando de Almeida TeixeiraDiretor de Obras Públicas de Saneamento eUrbanismo

Wagner Jaccoud BitarDiretor de Obras e Serviços da Iniciativa Privada

Clóvis Acatauassú FreireDiretor de Indústria Imobiliária

Maria Oslecy Rocha GarciaDiretor de Relações do Trabalho

Jorge Manoel Coutinho FerreiraDiretor de Materiais de Construção

Luiz Pires Maia JúniorDiretor Regional Sul do Pará

Oriovaldo MateusDiretor Adjunto Regional Sul do Pará

Luiz Carlos Vieira MoreiraDiretor Adjunto de Meio Ambiente

Daniel de Oliveira SobrinhoDiretor Adjunto do Setor Energético

Rodrigo José Teixeira Rocha GarciaDiretor Adjunto de Responsabilidade SocialCorporativa

Acácio Antonio de Almeida GonçalvesDiretor Adjunto de Obras Públicas de Edificação

Álvaro Gomes Tandaya NetoDiretor Adjunto de Obras de Habitação deInteresse Social

Armando Uchôa Câmara JúniorDiretor Adjunto de Obras de Materiais deConstrução

Andrei Corrêa MorgadoDiretor Adjunto de Indústria Imobiliária

SUPLENTES DE DIRETORIAFernando José Hoyos BentesLuís Carlos Correa de OliveiraJosé Maria Reis CardosoFernando Carvalho Pinheiro

CONSELHO FISCALMarcelo Castelo BrancoManoel Pereira dos Santos JúniorPaulo Guilherme Cavalleiro de MacedoArthur de Assis MeloAntonio Fernando Wanderley MoreiraJosé Nicolau Netto Sabádo

Satisfação total e otimismo. Essas duas sensações deram o tom no encerramento da “Oficina de Planejamento Estratégico” realizada pelo Sinduscon-PA e na qual houve a participação em peso de membros da di-retoria. O foco é na “reinvenção”, um “mantra” defendido por todos ao final do debate, baseado nas metodologias consagradas SWOT e Metaplan.

Com a inédita oficina, aplicada ao longo de dois dias e que chegou a empolgar, o sindicato está com os olhos voltados para o futuro, determi-nado a minimizar fatores negativos, consolidando e ampliando os pontos fortes de atuação com objetivos que começam a ser delineados. Esse é o tema da matéria de capa desta edição.

Presente em eventos do setor da construção, o sindicato foi repre-sentado por nosso presidente, Alex Carvalho, no Encontro ABC e Fórum Nacional dos Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbanístico, Agenda de Regularização Fundiária e Habitação, ocorrido em Belém. Abordamos ainda o 1º Encontro de Engenheiros Civis do Pará (Enec), entre outros temas.

Boa leitura!

A Diretoria.

[email protected]@hotmail.comsindusconpa2012

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Com grandes perspectivas quanto ao desenvolvi-mento de questões específicas, o Encontro ABC e Fórum Nacional dos Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbanístico, Agenda de Regu-

larização Fundiária e Habitação foi realizado nos dias 22 e 23 no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) com organização da Codem (Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém). “Houve debates sobre temas relevantes e de grande importância para o setor da construção e de interesse direto da própria sociedade”, disse Alex Carvalho, presidente do Sinduscon--PA, órgão apoiador do evento.

Representantes dos Estados da Região Norte e municípios paraenses debateram temas como regula-rização fundiária, orçamento do FGTS (Fundo de Ga-rantia do Tempo de Serviço) e locação social. Estive-ram presentes o diretor do Departamento de Assuntos Fundiários Urbanos da Secretaria Nacional de Desen-volvimento Urbano, Silvio Figueiredo, e a secretária Estadual de Habitação do Mato Grosso do Sul e presi-dente das Associações Brasileiras das Cohabs, Maria do Carmo Avesani, além do presidente da Codem, João Cláudio Klautau.

NOVA MATRÍCULAO novo marco da regularização fundiária (Lei

13.465/2017), um dos pontos levantados na pauta, é considerado importante política pública de garantia do direito à moradia, que amplia as possibilidades de aces-so à terra urbanizada pela população de baixa renda. Silvio Figueiredo, diretor do Departamento de Assuntos Fundiários Urbanos do Ministério das Cidades, detalhou as principais mudanças nas regras e conceitos da nova lei, entre elas a legitimação fundiária, legitimação de posse, direito real de laje e a gratuidade no registro dos

imóveis de interesse social cujas despesas serão cus-teadas pelo Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS).

A legitimação fundiária possibilitará a criação de uma nova matrícula para o morador que for o deten-tor da área privada até 22 de dezembro de 2016, que seja integrante de núcleo urbano informal. Em caso de Reurb-S (interesse social), o proprietário poderá realizar o ato único de registro da unidade imobiliária, que esta-rá isento de quaisquer ônus, não incidindo tributos de transferência como o ITBI (Imposto sobre transmissão de bens imóveis) e ITCMD (Imposto de Transferência nas Hipóteses de Sucessão e Doação).

Para o morador da Reurb-E (interesse específi-co), o custeio de todas as despesas deverá ser banca-do por ele. Na legitimação de posse, as alterações na legislação ampliam as possibilidades de conversão de propriedade para além dos limites trazidos pela usuca-pião urbana. A legitimação poderá ser dada para imóveis residenciais ou não com até 250m², e com no mínimo 5 anos de posse.

ACONTECEU

Programação, que teve apoio do Sinduscon-PA, enfoca temas como a legitimação fundiária

BELÉM DISCUTE REGRAS DA HABITAÇÃO

Melhore a produtividade,

invista em qualificação profissional.

Fale com a nossa equipe.www.sindusconpa.org.br

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João Klautau (com microfone): temas importante no encontro

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PANa ótica dos registros de imóveis, o novo marco mudará os processos de legalidade de milhões de moradias, repercutindo no desenvolvimen-to social e econômico das cidades, como as

mudanças da lei na visão dos registradores de imóveis. Um dos casos apresentados foi o do Condomínio Urba-no Simples de Terrenos, que as construções de casas ou cômodos ocupados por pessoas distintas poderão ser consideradas unidades autônomas, mas cabe ao município definir os padrões urbanísticos exigíveis. Essa nova definição facilitará a convenção de condo-mínio simplificada. Nos casos da Reurb-S a averbação das construções não necessita habite-se e Certidão Ne-gativa de Débitos (CND). Ivan também explicou como se dará as mudanças nos condomínios de lotes, usuca-pião e o direito real de laje.

“O “direito de laje” brasileiro surge como mais uma maneira de se dissociar a propriedade exclusiva de certa construção da propriedade do solo, com ca-racterísticas próprias que o distinguem da superfície e do condomínio”, explicou Ivan Jacopetti.

LARO Secovi-SP em parceria com a Fundação Ge-

túlio Vargas (FGV), após analisarem os motivos do aumento com o ônus do aluguel, desenvolveram o projeto Locação Acessível Residencial (LAR). Mais de 90% da população mais prejudicada pelo ônus excessivo do aluguel são famílias com renda de até cinco salários mínimos, de acordo com o estudo.

O projeto LAR propõe construções de habita-ções para locação de mercado e social para famílias que não podem ou não se interessam em contratar financiamento da casa própria.

FGTSDentre as operações de crédito realizadas pela

Caixa Econômica Federal (CEF) até setembro deste ano, 89,3% foram para o setor da habitação. Os finan-ciamentos pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) já beneficiaram cerca de 4 milhões de pessoas no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida.

No encontro técnico, o superintendente na-cional da CEF, Sergio Antônio Gomes, e o diretor executivo institucional de Habitação, Paulo Antunes, explicaram quais as expectativas para o orçamento do FGTS para os próximos dois anos, e as diretrizes do Fundo para os projetos habitacionais voltados à população de baixa renda.

Sérgio Gomes apresentou o orçamento do FGTS para os próximos 4 anos, garantindo que está assegurado o investimento de mais de 80 milhões por ano, sendo que mais de 74 bilhões serão des-tinados à habitação. Para Paulo Antunes, a Caixa prevê a continuação de contratações na Faixa 1,5 para o próximo ano, pois em 2017 ocorreram poucas contratações nessa faixa de renda.

ACONTECEU

Processos legais de facilitação estão bem definidos. FGTS amplia os investimentos

CIDADES SERÃO BENEFICIADAS

Público acompanha as novidades sobre empreendimentos

Com programação extensa contendo pales-tras, painéis e minicursos, o 1º Encontro de Engenheiros Civis do Pará (Enec), realiza-do no dia 14 deste mês, procurou destacar

e reconhecer o valor e importância da engenharia civil. Participaram do evento, ocorrido no Centro de Eventos “Benedito Nunes” da UFPA (Universidade Federal do Pará), coordenadores, estudantes e pro-fissionais da área da Engenharia Civil de várias ins-tituições de ensino superior.

A classe no Estado entende que na enge-nharia civil paraense deve ser elevada “a níveis compatíveis”, considerando-se sua relevância no cenário brasileiro na geração do trabalho, empre-go e renda. No entanto, são identificados diversos entraves, como a deficiência em algumas áreas do ensino e disciplinas, projetos incompletos, profis-sionais ainda sem experiência para determinados serviços, edificações sem manutenção, a falta de emprego ou oferta de subempregos.

Os profissionais defenderam no Encontro, promovido pela Associação Brasileira de Engenhei-ros Civis (Abenc), que o setor “é comprometido com a legalidade, os bons costumes, normas e com a qualidade de vida da sociedade”. Os organizadores destacaram que a categoria chega a ser relaciona-da de forma injusta no volume de escândalos insti-tucionais e econômicos que ocorrem no País.

Em sua avaliação, “os diversos processos e prisões em curso expõem o resultado da falta de transparência das instituições, das negociatas rea-lizadas às sombras dos gabinetes, subvertendo a

livre disputa a um prévio e pernicioso acerto de con-tas, tornando a lei da transparência e das licitações em letras mortas”. Para eles, todos esses eventos condenáveis têm permitido a sociedade nivelar por baixo todos os profissionais de engenharia, relegan-do-os na mesma vala comum da desonestidade.

Os engenheiros salientaram que são parte integrante – e significativa – do PIB (Produto Inter-no Bruto) com atividades como as construções de muitas obras - desde moradias, pontes, escolas, hospitais e rodovias a usinas, barragens e túneis. Os temas desenvolvidos nas palestras foram: “Os desafios da engenharia civil no Brasil e no mundo”, “O ensino da Engenharia Civil no Brasil”, “O novo engenheiro civil e o mercado de trabalho” e “O en-genheiro civil e a engenharia pública no Pará”.

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ENCONTRO

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Engenheiros lutam por reconhecimento e valorização

Evento da Abenc mostra problemas e desafios que envolvem os profissionais

ENGENHARIA QUER MUDAR REALIDADE

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A melhor ferramenta para garantir a produtividade é a prevenção.

www.sindusconpa.org.br • (91) 3241-8383 • 98162-1664

PCMSO ............................... R$ 560,00Exames Ocupacionais ........ R$ 27,00Audiometria ...................... R$ 16,00Relatório Anual do PCMSO R$ 280,00PPRA ................................. R$ 600,00PCMAT ................................ R$ 700,00LTCAT .................................. R$ 850,00Dosimetria de Ruído ........... R$ 200,00

Eletroencefalograma ........... R$ 122,00Eletrocardiograma ............... R$ 53,65Espirometria ........................ R$ 83,82Acuidade Visual ................... R$ 54,76Hemograma Completo ........ R$ 7,81Glicose ................................. R$ 3,90Triglicerídeos ........................ R$ 5,36Colesterol Total .................... R$ 4,46

Saúde e Segurança no Trabalho

D urante o III Encontro Nacional de Segurança e Saúde na Indústria da Construção, um dos temas que mais chamou a atenção foi o refe-rente à área de seguros. “Segurança e saúde

são cultura, e só com o debate é que vamos conseguir reverter esses números”, afirmou o presidente da Co-missão de Política de Relações Trabalhistas da Câma-ra Brasileira da Indústria da Construção (CPRT/CBIC), Fernando Guedes. “Vamos rodar o Brasil para divulgar essa ideia. O trabalhador é o nosso maior patrimônio, e é a ele que temos que dar as melhores condições, para isso contamos com a parceria do Sesi”, salientou.

“Investir em segurança e saúde no trabalho não é despesa e nem custo para as empresas”, disse o gerente Executivo de Saúde e Segurança na Indústria do Sesi-DN, Emmanuel de Souza Lacerda, ganhando o apoio dos participantes. “O setor da construção, nos segmentos de serviços especializados, construção de edifícios e construção pesada, está contribuindo com quase R$ 2 bilhões para o Seguro Acidente do Traba-lho (SAT), o que tira a competitividade das empresas”, observou, acrescentando que “esses recursos poderiam estar servindo como investimento para tecnologia, no-vos produtos, processos e lançamentos”.

“A gente consegue reverter os números se traba-lharmos juntos, empregadores, trabalhadores e o gover-no”, ponderou o auditor fiscal da Secretaria de Inspe-ção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho, José Almeida Martins de Jesus Junior. Para auxiliar o setor e evitar custos, Emmanuel Lacerda destacou a parceria desenvolvida para o “Construindo Segurança e Saúde”, plataforma on-line que permite ao empresário cadastra-do calcular de forma fácil e gratuita o valor do Fator Aci-dentário de Prevenção (FAP).

Ele destacou também a cartilha de orientação

sobre o eSocial, que disseca o entendimento sobre as exigências colocadas, com pontos de ação que as em-presas têm que ter para atender as novas exigências, como gestão do exame periódico e mudança de função do trabalhador.

Já o líder do projeto de Segurança e Saúde no Trabalho da CPRT/CBIC, Haruo Ishikawa, ressaltou o acervo técnico desenvolvido pela CBIC sobre o tema, mencionando a importância dos empresários e técnicos do setor acessarem o material. Dentre eles, citou a pu-blicação “Edificar o Trabalho - A lei de modernização tra-balhista e as relações de trabalho na indústria da cons-trução”. “Com ela, não dá para dizer que não conhece a lei”, ressaltou.

O especialista citou ainda o “Guia Prático para Cálculo de Linha de Vida e Restrição para a Indústria da Construção”, desenvolvido pelo Sesi-DN, em parce-ria com a CBIC, no âmbito do PNSST-IC. “Com esse manual, qualquer engenheiro consegue calcular a linha de vida, que é obrigatório na fiscalização”, avisou, refor-çando que o guia é uma contribuição relevante para a saúde e a segurança do trabalho.

ACONTECEU

Investimentos tiram competitividade das empresas e poderiam beneficiar outras áreas

SAT: SETOR APLICA QUASE R$ 2 BILHÕES

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Especialistas debateram formas de priorizar a saúde e segurança no setor

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Com a palestra “Fachadas aeradas: uma solução definitiva para revestimentos de fachadas”, apli-cada no dia 22 deste mês, o Sinduscon-PA deu mais uma prova que está atualizado com as no-

vas tendências da construção civil. Graças a uma parceria da Central de Serviços do sindicato com a empresa EPR Representações e o Grupo Elizabeth, maior fabricante de porcelanato do Brasil, a tecnologia e técnicas desse tipo de fachada foram apresentadas a uma plateia composta por construtores, engenheiros civis, arquitetos, técnicos de edificações, projetistas, estudantes e outros profissio-nais do setor.

Conduzida pelo consultor Rodrigo Rennó Gomes – engenheiro civil graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sócio da Construtora MHP, empre-sa que atua exclusivamente na área de execução e recu-peração de fachadas por meio da tecnologia de fachadas aeradas –, a palestra detalhou peculiaridades desse tipo de revestimento de fachadas “ventiladas”, como as vanta-gens de utilização. Segundo Eduardo Vianna, proprietário da EPR Representações, o custo-benefício desse tipo de recurso estrutural é justificável.

“Com custo de sustentabilidade, elas influem no conforto térmico, contribuindo na economia do consumo de energia elétrica, duram mais e a manutenção é zero”, disse ele, como exemplo. Ele informou que por serem no-vidades no mercado em Belém, as fachadas aeradas não foram absorvidas pelo segmento da construção. “Primeiro que não eram conhecidas, é uma tecnologia nova entre nós. Não há [na capital] nem um prédio de revestimento desse tipo de fachada”, informou ele, cuja empresa é re-presentante do Grupo Elizabeth, que tem cinco fábricas de porcelanato no País, três instaladas na Paraíba e duas em Santa Catarina, mantendo uma linha de soluções construtivas.

O palestrante Rodrigo Rennó Gomes, que tem espe-cialização em Finanças pela Fundação Dom Cabral e traba-lhou em diversas empresas de construção e telecomunica-ções nas áreas de planejamento, controle e administração de contratos, fez demonstrações de como a fachada ventilada tem viabilidade econômica, é uma obra “limpa” e reúne es-pecificidades práticas, entre as quais a velocidade de instala-ção. Ele também fez um comparativo sobre o que chamou de “patologias comuns de fachada”. A programação, realizada na sede da Fiepa (Federação das Indústrias do Pará), que deu apoio, teve duas horas de duração.

PONTOS APRESENTADOS NA PALESTRA• Patologias comuns de fachada• Tipos de revestimentos comercializados pelo Grupo

Elizabeth (linha de soluções construtivas)• Técnica de aplicação da fachada aerada• Vantagens da utilização da fachada aerada

TECNOLOGIA

Sinduscon-PA traz detalhes sobre as vantagens da inovação aerada

A FACHADA DO FUTURO

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Participantes questionaram as vantagens da nova fachada

O curso de Controle da Qualidade na Ges-tão da Mão de Obra da Construção Civil, aplicado nos dias 13 e 14 de novembro em realização da Central de Serviços do

Sinduscon-PA, serviu mais que ampliar conheci-mentos técnicos e atualizar os avanços mais mo-dernos sobre esse tema.

Para o instrutor Rodrigo Sanches, os cinco anos de Engenharia Civil na universidade não são suficientes para garantir profissionais totalmente qua-lificados para o mercado de trabalho, e mesmo aque-les que já estão em atividade têm o que descobrir de novo da área.

“Ter o controle da qualidade da gestão exige uma atenção constante, porque isso implica numa sé-rie de fatores, como qualidade de serviço, controle de material, rendimento no trabalho, prazos cumpridos com responsabilidade”, observou ele.

A plateia foi composta por engenheiros, arqui-tetos, técnicos de edificações, estudantes de Enge-nharia, mestres de obras e encarregados e outros profissionais envolvidos na construção civil.

“Hoje em dia os clientes estão mais exigentes, a construção civil é um segmento importante que não permite ficar na mesmice de fórmulas”, considerou ele, que apresentou conteúdo programático amplo que incluiu revisão sobre Lean Constrution e qualida-de e ISO 9001: 2015, que trata sobre objetivos e dire-trizes, ferramentas de gestão de qualidade e também trabalho padronizado, desde conceitos a ferramentas e aplicação prática na construção, entre outros.

ProdutividadePara apresentar um sistema de gestão de

obras, desenvolvido e aplicado na prática, utilizando ferramentas da filosofia Lean com o objetivo de man-ter as obras mais organizadas, cumprindo os prazos e custos determinados previamente no planejamento, a Central de Serviços realizou no período de 30 de outubro a 6 de novembro o curso “Gerenciamento da Produtividade na Construção Civil”, que enfocou te-mas como fluxos na obra, controle da produção da mão de obra e o sistema de planejamento PS-37.

O instrutor do curso, Janilton Maciel Ugulino, mestre em engenheira civil com experiência em ge-renciamento do processo construtivos, destacou as características e dificuldades da construção civil, abordadas de forma ampla, bem como a avaliação e seleção da mão de obra. O público participante teve interação considerada satisfatória, trocando experiências.

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QUALIFICAÇÃO

Central de Serviços fecha ano priorizando capacidade para maior rendimento e produtividade

QUALIDADE E GESTÃO AO ALCANCE

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Engenheiros e mestres de obra no curso de Gerenciamento da Produtividade

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Reinvenção. Essa é a palavra de ordem do Sindus-con-PA para 2018 e daí em diante. O primeiro pas-so à recriação de atitudes foi a inédita “Oficina de Planejamento Estratégico” aplicada nos dias 1 e 2

de dezembro na sede da Fiepa (Federação das Indústrias do Pará), cujo presidente, José Conrado Santos, fez a abertura ao lado de um dos vice-presidentes da instituição, José Ma-ria Mendonça. Ao receber o convite, José Conrado ganhou homenagem do presidente do sindicato, Alex Carvalho, e de membros da diretoria que participaram da programação, pelo título de reconhecimento como “Empresário do Ano”, outor-gado pela Associação Comercial do Pará (ACP).

“O Sinduscon-PA tem um peso significativo no Siste-ma ‘S’ ao qual pertence, e com essa oficina sai na frente aqui dentro, inspirando para se repensar, buscando novas estra-tégias e condições de fortalecer o setor da construção civil”, afirmou o presidente da Fiepa. “O sindicato está de parabéns por essa iniciativa, que possibilitará, a partir de agora, ficar ainda mais forte”, declarou José Maria Mendonça.

“O momento é de ‘reinvenção’”, enfatizou o presi-dente Alex Carvalho. “É preciso tomar decisões mais ou-sadas para o aperfeiçoamento e crescimento. Temos de

pensar em diretrizes inovadoras, debater e formatar um novo plano de trabalho conjunto. Precisamos abrir novos caminhos, ir além do que já avançamos. Esse é o princi-pal motivo desse nosso encontro”, resumiu ele.

O Sinduscon-PA provou que tem uma diretoria unida e preocupada em melhorar o desempenho e os resultados em favor das empresas associadas e do próprio setor no Estado. Os dirigentes participaram ativamente dos debates, trocaram ideias, realizaram atividades e avaliaram com sinceridade as reais potencialidades do sindicato, sem deixar de sopesar pontos cruciais em que o órgão precisa melhorar.

MATÉRIA DE CAPA

Sindicato reúne diretores para repensar conceitos em busca de maior representatividade

A BUSCA POR EXCELÊNCIA

75 anos defendendo direitos coletivos do Setor da Construção no ParáFortaleça sua empresa, associe-se a esta entidade de classe.

www.sindusconpa.org.br

[email protected]

(91) 3241-8383 | 98162-1664

www.facebook.com/sindusconpa2012

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José Conrado e José Maria Mendonça, da Fiepa: reconhecimento

“A iniciativa do Sinduscon-PA é muito importante e estratégica. O Brasil passa por mu-danças que exigem de nós uma visão mais aberta e disponibilidade para mudar. É o momento de sair da nossa ‘caixinha’ e modernizar nossas entidades para fazer parte desse novo momento. A CBIC também realizou uma imersão de planejamento estraté-gico com resultados muito positivos. Ouvindo nossos associados, ajustamos a nossa visão para futuro e definimos novos focos de atuação. Foi um processo enriquecedor, em que o diálogo franco fortaleceu o compromisso de todos nós com o desenvolvimen-to do setor. Esse é o caminho. Parabéns ao Sinduscon-PA por mais uma iniciativa de vanguarda que será referência para todos nós.”

- José Carlos Martins, presidente da CBIC

P elo que se pôde constatar quanto às diver-sas manifestações críticas dos participan-tes, expostas em várias colagens de qua-dros de parede, o Sinduscon-PA está cheio

de expectativas, mas sendo crítico e com os pés no chão quanto ao futuro. Elas começam com itens como a procura e definição pelo que o setor deseja e precisa, exigindo o engajamento total no plane-jamento e a união de todos. Portfólio de projetos, profissionalização e capitalização de resultados também compõem o rol das proposições feitas na interatividade.

Entre as características de “forças” estão a “união da diretoria”, o “conhecimento do ambiente de negócios”, o “peso do segmento na contribuição para o sistema indústria”, além da base “empresas e funcionários” e o “relacionamento institucional”. Com sinceridade, os diretores sindicais apontaram como pontos de fraqueza a “falta de disponibilidade de recursos”, o “baixo capital humano e social”, a “ausência de representatividade estratégica”, a ne-cessidade de um setor de marketing especializado e até mesmo a existência da “cultura individualista”, “ineficiência na gestão” e “falta de produtividade”.

No campo das oportunidades, uma das ne-cessidades exposta no trabalho de grupos foi a maior representatividade e peso funcional. Um exemplo é que embora haja boa relação com esfe-ras de governo, esse detalhe ainda não se traduz em dividendos ao sindicato ou as suas associadas na execução de obras no Estado, por exemplo. Ou-tro ponto exposto é a participação do Sinduscon--PA nos órgãos de regulação do setor, bem como a interiorização do órgão.

Um fator bastante considerado nas propostas é o fortalecimento das parcerias. O estreitamento da relação com a CBIC (Câmara Brasileira da In-dústria da Construção), Coopercon-PA (Cooperativa da Construção Civil do Pará), Sistema Fiepa (Fe-deração das Indústrias do Pará) e Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) está no alto das prioridades.

Uma das proposições que mais chamaram a atenção ocorreu na área de investimentos. Foram relacionadas as Parcerias Público-Privadas (PPPs), que já se tornaram tema de encontro em Belém re-alizado pelo Sinduscon-PA. Como “serviços inova-dores” a ser estimulados, estão os investimentos e capacitação em inovação tecnológicas e ações so-cioambientais. A instalação de um banco de dados e a descoberta de líderes jovens, processo já iniciado, também fazem parte do pensamento administrativo.

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MATÉRIA DE CAPA

Participantes fazem avaliação realista e do que é necessário para os avanços

UM FUTURO MELHOR AO ALCANCE

75 anos defendendo direitos coletivos do Setor da Construção no ParáFortaleça sua empresa, associe-se a esta entidade de classe.

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Diretores sindicais fazem sinal positivo: recriação

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Grupo de dirigentes foram divididos em equipes com atividades e atribuições distintas na oficina

MATÉRIA DE CAPA

Planejamento tem fundamentos nas técnicas comprovadas de sucesso empresarial

SWOT E METAPLAN SERVEM DE BÚSSOLA

Com uma dinâmica atual, discursiva e par-ticipativa, a Oficina de Planejamento Es-tratégico do Sinduscon-PA dispôs de uma programação especial baseada em ensi-

namentos teóricos, com exercícios práticos, além da reavaliação do conteúdo trabalhado e ainda de apresentação de propostas imediatistas.

Após a abertura feita pelo presidente do sindi-cato, Alex Carvalho, e do discurso de abertura do pre-sidente e vice-presidente da Fiepa, respectivamente José Conrado Santos e José Maria Mendonça, o fa-cilitador Luiz Pinto exibiu à plateia o vídeo “Sabe com quem está falando?”, do eminente filósofo, escritor, educador e professor universitário paranaense Mario Sérgio Cortella, que serviu para a autorreflexão geral.

Em seguida, os participantes foram convida-dos a uma avaliação particular do que se entende por regras de convivência e expectativas institu-cionais, a partir de uma apresentação individual e como mote de um conhecimento preliminar coletivo. Os cenários do Pará, Brasil e do setor da construção civil em âmbito nacional e local foram analisados e discutidos em comum.

Os diretores, presentes quase a totalidade, prin-cipalmente no segundo dia da programação, puderam fazer considerações acerca dos ambientes interno e externo e das potencialidades e fragilidades do sindi-cato, além dos riscos a que o órgão está propenso, os quais podem gerar problemas graves, dificultando a sua funcionalidade e objetivos estabelecidos. As técni-cas das metodologias consagradas SWOT e Metaplan foram a base da grade programática desenvolvida.

O segundo dia de atividades começou com uma

METODOLOGIAS “SWOT” é a sigla dos termos ingleses “Strengths” (“Forças”), Weaknesses (“Fraquezas”), Opportunities (“Oportunidades”) e Threats (“Ameaças”), que consiste em uma ferramenta de análise bastante popular no âmbito em-presarial. É também chamada de FOFA (cada letra com o respectivo significado). Em Administração de Empresas, a Análise SWOT é considerada importante instrumento para o planejamento estratégico. Trabalha os dados que carac-terizam o ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) da empresa.

Metaplan é uma técnica destinada a promover o envol-vimento das pessoas nas discussões, esclarecer dúvidas, gerenciar conflitos e levar um grupo a alcançar, de forma consistente, os objetivos propostos para discussão. Consi-derada por muitos como um método, é fundamental para o processo de moderação de reuniões, de grupos de tra-balho, de oficinas de planejamento, monitoria e avaliação. Pode ser usada em qualquer circunstância e com qualquer tipo de grupo social, independente de classe, nível de co-nhecimento, grau de instrução, idade ou sexo.

revisão que fora vivenciada na véspera e continuou com a pauta: “Definição de iniciativas estratégicas com foco nas forças e oportunidades”. O tema seguin-te exercitou as ações pontuais no que passou a ser chamado de “fraquezas e ameaças”. O destaque do período da oficina foi a interação, troca de ideias e ponderações sobre a sua forma de atuar do sindicato. Nesse aspecto, um “mea culpa” chegou a ser expos-to e compartilhado, incluindo a necessidade de maior aproximação entre os membros da própria diretoria.

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A Oficina de Planejamento Estratégico do Sindus-con-PA foi conduzida pelo facilitador Luiz Pinto, mestre em Políticas Públicas pela Universidade de Duke, da Carolina do Norte (EUA), que atuou

como coordenador geral da Rede de Desenvolvimento de Fornecedores da Fiepa (Federação das Indústrias do Pará) durante sete anos. Ex-consultor do Banco Mun-dial, exerceu também funções como diretor de Serviços Tecnológicos do Senai (Serviço Nacional da Indústria) na promoção do aumento de competitividade das indús-trias paraenses. Além da consultoria em planejamento estratégico, trabalha com análise de políticas públicas e prevenção de conflitos socioambientais. Ao final da oficina, ele previu que o planejamento institucional irá “reverberar na sociedade”.

O que a aplicabilidade conjunta da análise SWOT e método Metaplan na oficina deve propiciar de ações efetivas? São estudos seguros de avaliação?

Luiz Pinto – O Metaplan e a SWOT são ferra-mentas com finalidades diferentes. O primeiro consiste numa metodologia de moderação de grupos para as-segurar a participação de todos em qualquer atividade, objetivando assegurar o senso de pertencimento em relação ao resultado. A outra proporciona uma análise situacional do ambiente interno e externo das organiza-ções, resultando numa visão holística de cenários para tomada de decisões mais consistentes. Ambas são me-todologias amplamente utilizadas internacionalmente e têm se mostrado muito efetivas durante o desenvolvi-mento de planejamentos estratégicos.

Quais seriam as suas recomendações técnicas para a obtenção dos resultados práticos?

L. P. – Após muitos anos trabalhando com pla-nejamentos estratégicos, constatei que o segredo do sucesso está nas lideranças organizacionais, ou seja, a

liderança maior da organização precisa priorizar o plane-jamento estratégico, colocá-lo com principal ferramenta de gestão da organização ao acompanhar de perto sua implantação e desdobramentos. Caso contrário, a inicia-tiva está fadada ao insucesso e será um belo documento adormecido na gaveta.

Qual sua apreciação sobre o grau de interesse, participação e envolvimento dos dirigentes nos deba-tes e tarefas?

L. P. – O processo de construção do planejamento estratégico do Sinduscon-PA revelou-se uma grata sur-presa pelo envolvimento, dedicação e interesse da dire-toria. Fiquei muito feliz com o alto nível dos debates e a vontade de fazer as coisas diferentes e melhor.

Que grau de excelência o Sinduscon-PA pode atingir a partir de agora?

L.P. – O céu é o limite quanto trata-se de pla-nejamento estratégico. Os rumos traçados para a or-ganização são estabelecidos a partir da criatividade e imaginação das lideranças. Em termos práticos, acre-dito fortemente que as mudanças sinalizadas pela nova diretoria serão sentidas imediatamente logo no início de 2018 e também ao longo de toda a gestão.

MATÉRIA DE CAPA

É o que diz o especialista Luiz Pinto na entrevista sobre o futuro do Sinduscon-PA

‘O CÉU É O LIMITE’

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Consultor Luiz Pinto aprovou a participação: “Grata surpresa”

Conscientizar sobre a qualidade de vida é essencial, a saúde será uma consequência.

www.sindusconpa.org.br | [email protected] | 3241-8383

Módulo 1

Chikungunya Dengue e Zika

Hanseníase

Tuberculose

Módulo 2

DST’s

Tabagismo

Alcoolismo

Módulo 3

Diabetes

Hipertensão

Lombalgia

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MATÉRIA DE CAPA

DEPOIMENTOS

O resultado do planejamento estratégico do sindus-con-PA satisfez plenamente as expectativas de todos os participantes da oficina. O presidente Alex Carvalho, por exemplo, confessou que ficou

entusiasmado. O vice-presidente sindical Tony Couceiro também admitiu total contentamento, bem como os demais integrantes da diretoria. Veja abaixo.Alex Carvalho (Polienge) – Fizemos um trabalho louvável. O primeiro passo não foi a oficina, mas a nossa inquietu-de. Esse é um fato que nivela o que nós somos e o que queremos. Poucas vezes presenciei um resultado que me trouxesse tanto entusiasmo.Tony Couceiro (Quadra) – O dia a dia das nossas em-presas não nos dá tempo de olhar para a frente. Aqui, em dois dias, a gente conseguiu pensar adiante. Temos de fazer o novo.Lecy Garcia (Sintese) – Estou surpresa. Acho que aqui está um exemplo claro de que é possível. Estou muito orgulhosa de todas as pessoas que estão aqui. Vamos construir com humildade.Rodrigo Garcia (Sintese) – Nosso planejamento estraté-gico foi bastante satisfatório e era necessário. Espero que possamos atingir os objetivos.Eliana Veloso Farias (Central de Serviços) – Falamos so-bre integração, descobertas, conhecimentos e construção de melhores caminhos. Acho que demos um passo bem dado.Fabrizio Gonçalves (Santa Rita) – A oficina atendeu mi-nhas expectativas. A maior prova [para todos] é a expla-nação das cinco equipes que foram compostas. Achei bem salutar.Leonardo Castelo Branco (Laje) – Sou o que tem mais a aprender aqui. É uma experiência que não tenho como mensurar. Isso aqui fará uma diferença na minha vida, in-clusive na empresa.

Luiz Maia Júnior (Entel) – Todo esse trabalho [de plane-jamento] só se torna possível se houver união [no setor]. Acho que estamos no caminho certo.Paulo Henrique Lobo (Loc) – A expectativa é pelo cres-cimento do sindicato. Em dois dias conseguimos reunir o grupo. Um trabalho muito bonito foi feito. Ganhamos conhecimento, experiência.Fernando Teixeira (Santa Tereza) – Minha expectativa inicial é o crescimento do Sinduscon. Com esse tipo de reunião aqui, estou certo de que temos tudo para isso.Daniel Sobrinho (Stylus) – Não tenho dúvida de que esse não será engavetado, mas levado em frente. A participação de cerca de 80% da diretoria mostra com-prometimentoFernando Pinheiro (Geofort) – Demos o primeiro passo, saímos da inércia. Cabe a cada um não deixar voltar a esse estágio. E temos de falar sobre isso com mais fre-quência.Jorge Ferreira (Senenge) – Minhas expectativas foram amplamente superadas. Agora é não perder o entusias-mo frente aos desafios que estão aí.Wagner Jaccoud Bitar (Premazon) – Sempre bati na te-cla sobre a importância do planejamento estratégico. É um norte. Reunir todo mundo pela primeira vez me deixa muito feliz.Marcel Souza (Redes /apoio) – O resultado que se obtém é de grande importância, principalmente daqui para a frente. Talvez só faltasse maior aproximação, e ela se deu.Luiz Pinto (facilitador) – Fiquei muito feliz pelo convite e oportunidade que me foi dada. Sou grato ao presi-dente Alex [Carvalho] e a todos. Fiquei lisonjeado pela confiança. Desejo sucesso ao Sinduscon-PA e às suas associadas.

O Módulo III do Projeto Construção Saudável Mais, desenvolvido pela Central de Serviços do Sin-duscon-PA, foi o mais solicitado e apresentado nos canteiros de obras no mês de novembro. As

orientações sobre diabetes, hipertensão e lombalgia foram maioria entre oito canteiros de sete empresas, alcançando 293 trabalhadores. Segundo a Sociedade Brasileira de Dia-betes (SBD), há atualmente no Brasil mais de 13 milhões de pessoas com a doença, o que representa 6,9% da popula-ção. O detalhe alarmante é que esse número está crescendo, segundo a SBD, que em seu site oficial faz outro alerta: “em alguns casos, o diagnóstico demora, favorecendo o apareci-mento de complicações”.

A hipertensão arterial, segundo tema do Módulo III, é responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos acidentes vasculares cerebrais (AVCs), segundo a Organiza-ção Mundial da Saúde (OMS). Apontada como “silenciosa”, a doença não apresenta sintomas na maioria dos casos, que só aumentam, conforme dados do Ministério da Saúde (MS). A proporção de brasileiros diagnosticados passou de 21,6% em 2006 para 23,3% em 2010. A Sociedade Brasileira de Hi-pertensão (SBH) sinaliza que um em cada três brasileiros em idade adulta sofre com a pressão arterial elevada.

Sobre a dor lombar, sabe-se que é a segunda maior causa de visita de pacientes aos médicos, atrás daqueles que

procuram consulta em razão da dor de cabeça. Levantamen-to divulgado em 2016 destaca que o problema atinge mais de 80% da população mundial, segundo dados da OMS, repre-sentando prejuízos financeiros para as empresas. A lombal-gia é a maior causa de afastamento do trabalho em pessoas com menos de 45 anos. No governo, em 2012, por exemplo, mais de 116 mil pessoas receberam auxílio-doença por esse motivo. Os reflexos dessa enfermidade são cansaço, desâni-mo e até mesmo estágio depressivo.

O Módulo II do Construção Saudável, que oferece palestras sobre DSTs (Doenças Sexualmente Transmissí-veis), alcoolismo e tabagismo foi o segundo tema mais pe-dido neste mês, consolidando-se como um dos preferidos nos canteiros. Duas empresas, com seus respectivos can-teiros totalizaram 133 colaboradores atendidos. As DSTs, o elevado consumo de álcool ou do tabaco seguem entre os principais responsáveis por alguns dos maiores índices de mortalidade no mundo.

O Módulo I, que trata nas palestras das orientações preventivas sobre dengue, hanseníase e tuberculose foi leva-do a um canteiro. Com a aproximação do período de inverno na região norte, a Central de Serviços intensifica as palestras com o Módulo Especial, que enfoca a dengue, zika vírus e fe-bre chikungunya. No cômputo geral, 450 trabalhadores rece-beram em novembro as palestras dos três módulos citados.

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Trabalhadores fazem uma série de alongamentos e exercícios para prevenir e auxiliar no tratamento dos problemas de lombalgia.

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CONSTRUÇÃO SAUDÁVEL

Palestras sobre infarto, PA e AVC são as mais pedidas no mês

ALERTAS QUE SALVAM VIDAS

A Lei nº 13.467/2017 (reforma trabalhista) trouxe algumas mudanças importantes so-bre a rescisão do contrato de trabalho. Este artigo destaca essas alterações.

Agora existe a extinção do contrato de trabalho por acordo entre as partes. Nessa modalidade de res-cisão o empregado recebe pela metade o aviso prévio indenizado e a multa de 40% do FGTS. As demais verbas, férias + 1/3 e 13º salário, devem ser pagas integralmente. O trabalhador saca somente 80% do FGTS depositado em sua conta vinculada e não se habilita ao seguro desemprego.

Com relação à rescisão por justa causa, foi in-cluída mais uma hipótese dentre as que já existiam no art. 482, da CLT. Trata-se da perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercí-cio da profissão, por conduta dolosa do empregado. Como exemplo, a perda da habilitação para dirigir por uma motorista que foi autuado por dirigir sob influên-cia de álcool. Essa ocorrência permite que o contrato seja rescindido com justa causa.

Uma alteração muito importante diz respeito à homologação da rescisão no do contrato de trabalho. A reforma revogou o § 1º do art. 477, que obrigava a assistência do sindicato da categoria profissional ou da autoridade do Ministério do Trabalho na rescisão

de empregado com mais de um ano de serviço. Ago-ra, não há mais essa obrigação, cabendo à empresa operar a rescisão, pagar as verbas e entregar os do-cumentos rescisórios diretamente ao trabalhador.

O prazo para pagamento e entrega dos documen-tos rescisórios passou a ser de 10 dias a contar do tér-mino do contrato, independentemente se a rescisão se deu com aviso prévio trabalhado ou indenizado ou se o contrato foi por prazo determinado ou indeterminado.

Outra alteração importante se deu com rela-ção às dispensas coletivas. A reforma equiparou as dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou cole-tivas para todos os fins, não havendo necessidade de autorização do sindicato profissional ou previsão em norma coletiva para que essas dispensas se ope-rem. Isso significa que uma demissão em massa pode ocorrer independente de participação do sindicato no processo, devendo a empresa pagar todos os direitos rescisórios dos empregados.

Por fim, a reforma estabeleceu que o Plano de Demissão Voluntária (PDV) ou o Plano de Demissão Incentivada (PDI), para dispensa individual, plúrima ou coletiva, previsto em norma coletiva, enseja quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes.

Por Eduardo Augusto da Costa BritoAssessor jurídico do Sinduscon-PA

Sócio da Silveira, Athias, Soriano de Mello, Guimarães, Pinheiro & Scaff

ANÁLISE JURÍDICA

AS MUDANÇAS NA RESCISÃO DO CONTRATO

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O Sinduscon-PA está com inscrições abertas para dois cursos no mês de janeiro. A progra-mação é de interesse de profissionais como engenheiros civis, arquitetos, técnicos de edifi-

cações, orçamentistas, mestre de obras, encarregados, entre outros de áreas afins.

O curso “Leitura e Interpretação de Proje-tos da Construção Civil”, marcado para o dia 8 de janeiro, inaugura a agenda de 2018, com 20 horas de duração. O instrutor será o engenheiro Gabriel Banha especia-lista em Engenharia Geotécnica, pós-graduado em es-truturas de concreto armado e fundações. O objetivo é capacitar e aperfeiçoar profissionais da área para ler e interpretar projetos e plantas da construção civil, prepa-rando para compreender corretamente todos os traça-dos e desenhos à perfeita execução do projeto da obra.

Serão abordados diversos assuntos, como ma-temática básica aplicada à construção civil; noções de orçamentação básica; leitura e interpretação de laudos de sondagens; leitura e interpretação de proje-tos topográficos, arquitetônicos, de contenções e fun-dações, projetos estruturais (alvenaria, fôrma e fer-ragem), de incêndio, de elevadores, de fachada e projetos de instalações prediais (elétrica, telefônico, SPDA e hidrossanitário).

De 15 a 18, Alicia Cantuária da Gama, engenheira Civil, ministrará o curso “Produtividade e Eficiência em

Orçamento de Obra utilizando o Sisplo”. Vários tópicos serão apresentados: orçamento de obras; demonstração de projeto para orçamento; análise e digitação de orça-mento; planilhamentos em excel (formatação, importa-ção e codificação);técnicas para cálculo do orçamento; versão do orçamento; sincronização e realinhamento dos preços do orçamento; relatórios (modelos de orça-mentos, composições de preços e auxiliares); elabora-ção de cronograma (formatação, geração e exportação para planejamento) e estudo de caso.

CAPACITAÇÃO

Já estão abertas inscrições de cursos para 2018

NOVAS OPORTUNIDADESDE QUALIFICAÇÃO

Informações e inscrições: Central de Serviços “Projeto Construir” - Trav. Dr. Moraes, 103 - (91) 3241-8383 www.sindusconpa.org.br - E-mail: [email protected] - Skype: [email protected] - Facebook: sindusconpa2012

CALENDÁRIO JANEIRO 2018BELÉM

CURSOS CARGA HORÁRIA INSTRUTOR HORÁRIOCurso: Leitura e Interpretação de Projetos da Construção CivilData: 8 a 12/1/2018Curso - Produtividade e Eficiência em Orçamento de Obras Utilizando o SisploData: 15 a 18/1/2018

20h

16h

Gabriel Banha

Alícia Gama

18h às 22h

18h às 22h

Contribuição Sindical Patronal 2017Atenção ao pagamento deste tributo obrigatório.Faça a emissão da guia no site www.sindusconpa.org.br

Dúvidas e informações, fale conosco:[email protected] / 3241-4058 / 98162-1663

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Novos cursos devem atrair bom público no próximo ano

Fonte: (1) Sinduscon/Pa (2)IBGE, (3) FGV (*) Sinapi/Pa (4) Dnit*** Até o fechamento desta edição o órgão responsável não atualizou os dados.

Índices do mês – Outubro 2017

Variação de Outubro em relação a setembro -0,10%

C.U.B Outubro de 2017Projeto Custo R$/m² Projeto Custo R$/m²R - 1 1.235,82 R-16 1.567,40PP - 4 1.161,06 CAL-8 1.421,08R - 8 1.106,37 CSL-8 1.238,15PIS 824,31 CSL-16 1.656,42R-1 1.481,56 CAL-8 1.507,58PP-4 1.388,31 CSL-8 1.334,62R-8 1.237,52 CSL-16 1.783,32R-16 1.198,82 RP1Q 1.275,09R-1 1.815,54 GI 708,24R-8 1.479,02

C.U.B Desonerado Outubro de 2017Projeto Custo R$/m² Projeto Custo R$/m²R - 1 1.175,33 R-16 1.488,17PP - 4 1.110,21 CAL-8 1.346,58R - 8 1.058,56 CSL-8 1.171,00PIS 783,10 CSL-16 1.567,02R-1 1.397,58 CAL-8 1.432,38PP-4 1.314,05 CSL-8 1.265,62R-8 1.170,76 CSL-16 1.691,42R-16 1.134,61 RP1Q 1.194,69R-1 1.724,42 GI 670,90R-8 1.408,50

Variação de Outubro em relação a Setembro -0,11%

Fonte: CAGED – MTE – Banco de dados Sistematização e Elaboração: Diretoria de Economia e Estatística/Assessoria Econômica/Sinduscon-Pa. Dezembro/2015-RAIS/MTECorresponde aos valores dos 143 municípios do Estado do Pará.Dados do CAGED/MTE

Residencial UnifamiliarR1-B-Residencial Padrão Baixo: Residência composta de dois dormitórios.R1-N-Residencial Padrão Normal: Residência composta de três dormitórios.R1-A-Residencial Padrão Alto: Residência composta de quatro dormitórios.RP1Q-Residencial Popular: residência composta de um dormitório.

Residencial MultifamiliarPIS-Projeto de interesse social: Edificio com quatro pavimentos.PP4-B-Prédio Popular: Edificio com três pavimentos tipos.PP4-N-(Padrão Normal): Edificio com quatro pavimentos tipo.

Geografia do Emprego Formal - Outubro 2017

CAL-8- Comercial Andar Livre: Edificio com 8 pavimentos tipo.

Galpão Industrial (GI) – Galpão com área administrativa, dois banheiros, um vestiário e um depósito.

Residencial PopularRP1Q- Residencia composta de um dormitório, sala, banheiro e cozinha.

Residencial MultifamiliarR8-B- Padrão Baixo: Edificio com sete pavimentos tipo.R8-N Padrão Normal: Edificio com 8 pavimentos tipo.R8-A-Padrão Alto: Edificio com 8 pavimentos tipos.R16-N-Padrão Normal: Edificio com 16 pavimentos tipo.R16-A-Padrão Alto: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Edificação comercialCSL-8-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 8 pavimentos tipo.CSL-16-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Discriminação Dos projetos-paDrões, De acorDo com a aBnt nBr:

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ÍNDI

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Índice Mês%

Ano%

12 Meses% Fonte

C.U.B 0,10% 3,96% 4,34% [1]C.U.B Desonerado 0,11% 3,83% 4,24% [1]Sinapi (*) 0,44% 0,74% 0,95% [2]Sinapi Desonerado (*) 0,47% 0,61% 0,84% [2]INCC - DI 0,31% 3,85% 4,38% [3]INCC - M 0,19% 3,87% 4,25% [3]Pavimentação *** *** *** [4]Terraplenagem *** *** *** [4]INPC 0,37% 1,61% 1,83% [2]IPCA 0,28% 2,49% 2,80% [2]IGP -M 0,20% -1,41% -0,87% [3]

Setores Admissões Demissões SaldoBelem 12685 11005 1.680Maraba 2721 1247 1.474Santarem 1153 763 390Parauapebas 4489 3702 787Redencao 676 534 142Paragominas 858 696 162Ananindeua 2431 2369 62Marituba 401 357 44Capanema 116 486 -370Castanhal 452 473 -21Altamira 1387 4216 -2.829Barcarena 3679 3045 634Outros 6919 12389 -5.470Total 37967 41282 -3.315