o carteiro

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OláLeitor! Chegamosa10ªediçãod’OCarteiro com uma novidade: nosso infor- mativo agora conta com um novo layout e em breve terá sua versão on-line,paraquevocêtenhaacesso atodasasedições,nomomentoem quedesejar. Depoisdeumanoemeioestudan- doamelhorformadechegaravocê, adotamosumanovaproposta,com visualmaisleve,modernoeágil.O novo layout é a cereja no bolo de outra mudança significativa: uma equipe exclusiva, responsável pela produção das matérias e pautas, o que significa uma maior proximi- dade com a rede e maior entendi- mento das necessidades do Novo ModelodeGestão. Esperamos que você goste desta nova proposta. Estamos abertos a críticas e sugestões, e a opinião de vocêsémuitoimportante. Atodos,umaboaleitura! Equipe O Carteiro EDITORIAL SP EDUCAÇÃO COM SAÚDE Programa busca conscientizar servidor sobre a importância de se preocupar com a saúde Foto: ASCOM / Divulgação O Programa SP Educação com Saúde impressiona pelos números: em 2012, foram realizados mais de 92 mil atendimentos, 34 mil atendimentos individuais e 4.965 ativi- dades educativas para mais de 50 mil servidores. Foram ainda montados 629 grupos terapêuticos para atender a 2.500 servidores. Com o objetivo de valorizar os servidores da Educação, por meio de ações que proporcionem qualidade de vida, com promoção de saúde e prevenção de problemas de saúde, o Programa SP Educação com Saúde, uma parceria entre a SEE, IAMSPE e CSSM mostrou que tem tudo para crescer. Hoje, as ações são desenvolvidas nas 1.077 unidades escolares da capital e nos Cen- tros de Orientação Multiprofissional (COM) das 13 Diretorias de Ensino da capital e contam com uma equipe composta por enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, psicólogo, escriturários e motoristas que atendem, não só ao quadro do magistério, mas todos os servidores da rede da capital. Mas qual o conteúdo dessas ações? Segundo Eliana Alves Pereira, diretora técnica do Centro de Qualidade de Vida a prioridade é conscientizar o servidor sobre a importância de se preocupar com a saúde. Para isso, buscamos divulgar, no programa, formas de prevenção de agravos, como autocuidado, manejo do estresse, alimentação saudável, além de dicas de segurança do trabalho, respeito ao meio ambiente e cultura de paz. Tudo por meio de atendimentos, palestras, atividades educativas e videoconferências. Para aqueles que apresentem algum problema de saúde, oferecemos acompanhamento e encaminhamento médico”. (continua) 1 Secretaria da EducaçãodoEstadodeSãoPaulo O Carteiro março 2013

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Edição 10 do informativo produzido pela equipe técnica da ASTEP-SEE

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Page 1: O Carteiro

OláLeitor!Chegamosa10ªediçãod’OCarteirocom uma novidade: nosso infor-mativo agora conta com um novolayout e em breve terá sua versãoon-line,paraquevocêtenhaacessoatodasasedições,nomomentoemquedesejar.

Depoisdeumanoemeioestudan-doamelhorformadechegaravocê,adotamosumanovaproposta,comvisualmaisleve,modernoeágil. Onovo layout é a cereja no bolo deoutra mudança significativa: umaequipe exclusiva, responsável pelaprodução das matérias e pautas, oque significa uma maior proximi-dade com a rede e maior entendi-mento das necessidades do NovoModelodeGestão.

Esperamos que você goste destanova proposta. Estamos abertos acríticas e sugestões, e a opinião devocêsémuitoimportante.

Atodos,umaboaleitura!

Equipe O Carteiro

EDITORIAL SP EDUCAÇÃO COM SAÚDEPrograma busca conscientizar servidor sobre a importância de se preocupar com a saúde

Foto: ASCOM / Divulgação

O Programa SP Educação com Saúde impressiona pelos números: em 2012, foram realizados mais de 92 mil atendimentos, 34 mil atendimentos individuais e 4.965 ativi-dades educativas para mais de 50 mil servidores. Foram ainda montados 629 grupos terapêuticos para atender a 2.500 servidores.

Com o objetivo de valorizar os servidores da Educação, por meio de ações que proporcionem qualidade de vida, com promoção de saúde e prevenção de problemas de saúde, o Programa SP Educação com Saúde, uma parceria entre a SEE, IAMSPE e CSSM mostrou que tem tudo para crescer.

Hoje, as ações são desenvolvidas nas 1.077 unidades escolares da capital e nos Cen-tros de Orientação Multiprofissional (COM) das 13 Diretorias de Ensino da capital e contam com uma equipe composta por enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, psicólogo, escriturários e motoristas que atendem, não só ao quadro do magistério, mas todos os servidores da rede da capital.

Mas qual o conteúdo dessas ações? Segundo Eliana Alves Pereira, diretora técnica do Centro de Qualidade de Vida “a prioridade é conscientizar o servidor sobre a importância de se preocupar com a saúde. Para isso, buscamos divulgar, no programa, formas de prevenção de agravos, como autocuidado, manejo do estresse, alimentação saudável, além de dicas de segurança do trabalho, respeito ao meio ambiente e cultura de paz. Tudo por meio de atendimentos, palestras, atividades educativas e videoconferências. Para aqueles que apresentem algum problema de saúde, oferecemos acompanhamento e encaminhamento médico”. (continua)

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Secretaria da EducaçãodoEstadodeSãoPaulo

O Carteiromarço 2013

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Foto: Andressa Zulino FernandesConhecendo o Alvo

Para que o programa pudesse funcionar com maior efetividade, no início de 2011, houve uma ação de caracterização dos servidores da rede. “Era importante sa-ber quem eram as pessoas que estavam aqui e quais os agravos que elas mani-festavam. Porque o conhecimento que tínhamos era com base no projeto real-izado pelo IAMSPE com a DE Centro-Sul, em 2005”, comenta Adair Kenmochi, da equipe técnica do Centro de Quali-dade de Vida.

Os profissionais de cada COM se dividi-ram para que pudessem visitar todas as escolas, a fim de realizar questionamen-tos e aferições para mapear os principais problemas de saúde. “A nossa surpresa foi ver que o problema principal das 13 DEs da capital, nesse momento, é obesidade e sobrepeso, e não o fator emocional, como foi registrado no início do programa”, complementa.

Mas esse processo de caracterização não foi fácil. No início, muitos professores não quiseram aderir, nem preencher os

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questionários porque ficaram receosos, pois não entendiam a finalidade do pro-grama. Uma das soluções encontradas pelas equipes médicas multiprofissionais foi visitar as escolas nos períodos de ATPC (Atividade de Trabalho Pedagógico Co-letivo). Hoje, a aceitação é bem maior e boa parte dos servidores já se sente mais à vontade em participar das ações pro-movidas. “Apesar de termos os Centros de Orientação Multiprofissional, o foco era ir à unidade escolar, atingir o profes-sor na escola. E esse cuidado fez com que tivéssemos maior aceitação entre os ser-vidores”, explica Eliana. O Futuro

Atualmente uma agenda eletrônica está sendo implantada, para que servidor e equipe médica multiprofissional tenham acesso a horários e agendamentos de forma mais dinâmica, além de um pron-tuário eletrônico que oferece acesso a todas as informações do servidor em qualquer COM. “São essas ações, que fa-zem com que o servidor sinta-se mais valorizado pela Secretaria”, diz Adair.

Eliana comenta ainda que um dos obje-tivos de 2013 é ampliar o programa para as DEs fora da Capital e ampliar o período de atendimento. “Atualmente atende-mos das 7h às 18h, e nossa intenção é trabalhar também com os professores do noturno, que entram às 19h.

EquipedoCentrodeQualid.deVida-ElianeAlvesPereira(dir.)eAdairKenmochi(esq.)

EFAP - ESCOLA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DOS PROFESSORES

ProfessoraSilviaGallettanaEFAP

Foto: A2 Fotografia/Rafael Lasci

Desde janeiro desse ano, a EFAP - Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profes-sores “Paulo Renato Costa Souza” está sob a coordenação da professora Silvia Galleta, que há duas décadas desenvolve trabalhos nas áreas de tecnologia na educação e formação de professores.

Logo no início da entrevista a especialista em Língua Portuguesa e Educação deixa claro seu grande sonho: fazer do espaço da EFAP um centro vivo de criação de ferra-mentas pedagógicas a partir das tecnologias atualmente disponíveis, onde os própri-os professores inovem na arte de ensinar e ajudem a preparar o aluno para o mundo contemporâneo.

“O papel principal da EFAP é desenvolver iniciativas de formação de profissionais na rede pública estadual, além de realizar avaliações e pesquisas voltadas para essas ações. Essa formação vem tanto da análise dos índices de avaliações externas e inter-nas, que apontam sugestões de melhoria, quanto das necessidades detectadas pelas demais coordenadorias.”

De acordo com Silvia, a coordenadoria que atende cerca de 800 pessoas por dia, apre-senta dois grandes desafios. O primeiro, é fazer com que a formação dos profissionais da rede atinja patamares de excelência, melhorando os índices quantitativos (cont.)

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Conheça a nova coordenadora da EFAP, Silvia Galletta

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de inscrição e certificação nos cursos que oferece. “Nosso segundo desafio é con-struir uma plataforma que possibilite a produção de registros e novos materiais complementares à formação do professor e um sistema de avaliação das atividades realizadas”, diz a coordenadora.

Sua postura confiante deixa claro que ela está acostumada a grandes desafios. Logo no início de sua carreira na Secre-taria, Silvia atuou como coordenadora de um dos componentes do programa “Inovações do Ensino Básico”, desenvolvi-do em parceria com o Baco Mundial e era responsável por toda a aquisição de mate-rial pedagógico e realização de trabalhos de formação junto ao PEC (Programa de Educação Continuada). Foi nesse período que ela desenvolveu o projeto de infor-matização das salas e implementou 1000 salas de informática nas escolas da rede.

“O programa terminou e acabei ficando três meses afastada da Secretaria, mas fui convidada a retornar para ampliar o projeto de informatização das salas,

atingindo dessa vez todo o Estado. Nesse período surgiram as primeiras formações, onde começamos uma grande imersão dos professores e do quadro de servi-dores, para que começassem a se acos-tumar com o uso do computador.Daí para frente, passamos a aprimorar essas formações e seus conteúdos.”

Depois desse processo, Silvia passou a se dedicar cada vez mais à formação dos professores e ao uso de tecnologias na educação. Ela acredita que essa é sua grande missão. “Eu brinco que houve o período da apropriação tecnológica, ou seja, o conhecimento dos equipamentos por parte dos servidores. E isso foi no fim da década de 1990, quando as primeiras propostas de uso de tecnologia na educa-ção surgiram. Agora, acredito que haverá uma virada em termos de uso dessas fer-ramentas. O professor irá passar a revert-er esse conhecimento em benefício da sua profissão, ou seja, ele poderá desenvolver uma estratégia para trabalhos pedagógi-cos com o uso dessas ferramentas e se tornar um produtor de conhecimento.

Eu vejo professores tomando iniciativas, montando seus blogs com conteúdos pertinentes às suas disciplinas e os alu-nos participam acessam, promovem dis-cussões. A expectativa é que esse compor-tamento se alastre.”

Como coordenadora da EFAP, Silvia é re-sponsável não só pela administração da infraestrutura como também pela gestão de projetos na área e a interlocuções das parcerias com entidades públicas e privadas como USP, UNICAMP, UNESP, Universidade Anhembi Morumbi, Funda-ção Lemann, Instituto Crescer, British Council, Corpo de Bombeiros, Microsoft, Intel e Comgás.

“O grande desejo é, com a EFAP, poder disseminar o conhecimento e fazer com que todos os nossos professores e nos-sos gestores usem as ferramentas que temos hoje de forma envolvente. O aluno, cada vez mais, exige uma aula interativa e temos que acompanhar esse processo”, conclui otimista.

SAREG - SUBSECRETARIA DE ARTICULAÇÃO REGIONAL

RosaniaMorroniemseugabinete

Foto: O Carteiro / Lia GarciaVocê sabe quais os objetivos da SAREG?

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“É importante que os dirigentes regionais vejam a SAREG como uma parceira na articulação junto aos órgãos centrais da Secretaria, nas demandas e ocorrências apresentadas. E entendam que o pro-cesso de avaliação de desempenho não tem como objetivo apontar falhas e sim mapear – e atender - as verdadeiras de-mandas de cada diretoria”.

Essa é a visão de Rosania Morroni, sub-secretaria da SAREG - Subsecretaria de Articulação Regional, desde janeiro deste ano.

A Subsecretaria nasceu como parte do Novo Modelo de Gestão e reorganização da estrutura da Secretaria de Educação, e

tem como principal função a articulação das Diretorias Regionais de Ensino e os Órgãos centrais.

“Nosso papel é coordenar, planejar, anal-isar e acompanhar a implementação das diretrizes educacionais da Secretaria de Estado da Educação, junto às D.Es, além de assessorar o Gabinete do Secretário no atendimento de demandas”, comenta.

Rosania atua na rede desde 1987. Foi professora de 1ª à 4ª série do Ensino Fun-damental, professora de Educação Física do Ensino Médio, vice-diretora e diretora de Escola. Incansável, também exerceu as funções de supervisora de ensino e Dirigente Regional de Ensino da DE

Itaquaquecetuba. Em 2006 coordenou a Secretaria Municipal da Mulher da Prefeitura Municipal de Poá.

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CAMPANHA DO E-MAIL

Você que leu este Carteiro, o recebeu no e-mail coletivo da sua unidade? Nosso desejo é enviar diretamente a cada um toda a comunicação do Projeto. Se esse é seu caso, envie um e-mail para [email protected] com seu nome, RG, CPF e seu e-mail pessoal com o assunto Campanha de E-mail. Caso algum colega seu que trabalhe na administração central ou nas Diretorias de Ensino também não tenha recebido o Carteiro, peça a ele que faça o mesmo.

EXPEDIENTEO Carteiro é uma publicação produzida pela equipe técnica de comunicação do projeto de Implantação do Novo Modelo de Gestão, da Secretaria Estadual da Educação.

Secretário da Educação: Herman Jacobus Cornelis VoorwaldCoordenador da Equipe Técnica de Comunicação: Maurício TuffaniCoordenação Assessoria Técnica e de Planejamento: Nayra KaranEditor: Luci MolinaRedação: Lia Garcia e Luci MolinaDiagramação: Lia Garcia

O Carteiro

A larga experiência como gestora veio a calhar. “A SAREG é um órgão novo e com a missão de atender as necessidades específicas de cada Diretoria de Ensino, de forma descentralizada da Secretaria. A ideia é agilizar o processo e estar mais próximo dos dirigentes, garantindo a articulação vertical e horizontal do Novo Modelo. E isso é um grande desafio. Exige um trabalho de acompanhamento, de conscientização”, diz a subsecretaria.

Mas não é apenas às DEs que a SAREG atende. “Também temos o papel de reportar ao Secretário a atuação dessas diretorias”. Para 2013, Rosania espera atender todas às necessidades apresentadas pelas DEs e ampliar o assessoramento ao Gabinete do Secretário da Educação.

SUGESTÃO DE PAUTA

Fale Conosco! A equipe do Carteiro está aberta para receber sua opinião sobre o informativo.

Entre em contato conosco e diga quais assuntos gostaria de ler nas próxiams edições d’O Carteiro.

Participe!

A SAREG é parte do Novo Modelo de Gestão, criado em 18 de julho de 2011, por meio do decreto nº 57.141