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1º TRIMESTRE • 2016 • Nº 314 Reflexões sobre todas as bem-aventuranças ensinadas por Jesus O caminho da felicidade COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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1º TRIMESTRE • 2016 • Nº 314

Reflexões sobre todas as bem-aventuranças ensinadas por Jesus

O caminho da felicidade

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

Page 2: O caminho da felicidade - portaliap.org2 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2016 1. Sobre o sermão da montanha: “Cada palavra do Senhor Jesus deveria ser reputada como

2 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 1º Trimestre de 2016

1. Sobre o sermão da montanha:“Cada palavra do Senhor Jesus deveria ser reputada como preciosa pelos

que se dizem crentes. É a voz do nosso supremo Pastor, a palavra do grande Superintendente e Cabeça da igreja. É o Senhor que está falando. É a palavra dAquele que falava como ninguém jamais falou, a voz dAquele por meio de quem seremos julgados no último dia.” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.26).

2. Tipo de crente:“Gostaríamos de saber que tipo de pessoa deveria ser o crente? Gostaría-

mos de saber que caráter cristão deveria ser o nosso alvo? Gostaríamos de saber qual a nossa conduta e hábitos mentais que deveríamos cultivar como seguidores de Jesus? Nesse caso, estudemos com frequência o Sermão da Montanha. Meditemos constantemente sobre as sentenças de Cristo, e sub-metamo-nos à prova de acordo com elas. Não devemos deixar de conside-rar a quem o Senhor chamou de ‘bem-aventurados’ no começo do sermão. Aqueles que são abençoados pelo nosso Sumo Sacerdote são verdadeira-mente benditos” (Idem).

3. Verdadeiras bênçãos: “Devemos entender que as bem-aventuranças proclamadas por Jesus são

bênçãos verdadeiras. A palavra “bem-aventurado” (makarios, em grego) sig-nifica ‘feliz’, não por causa das circunstâncias externas, mas por causa da fé mediante a qual o crente recebe antecipadamente os benefícios que Deus lhe prometeu (Hb 11.1).” (SHEDD, Russel P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1998, p.13).

12 DE JANEIRO DE 2016

O que é felicidade?

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4. Alegria: “(...) a alegria é o principal tema das bem-aventuranças. A palavra bem-a-

venturado, na verdade, nos fala de uma profunda e permanente felicidade que, segundo Cristo, pertence a todos os que possuem as qualidades descri-tas por ele nas bem-aventuranças.” (MACARTHUR Jr., John. O caminho da felicidade. Tradução de Lúcia Kerr. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.9).

5. Princípios fundamentais: “As bem-aventuranças, (...) apresentam os princípios fundamentais de seu

[Jesus] reino. São as diretrizes, morais, éticas e espirituais que devem reger a conduta de todos os súditos do reino. Ao exaltar estas qualidades, Cristo estava ensinando que elas são o único caminho para a verdadeira felicidade. (Ibidem, p.10).

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4 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 1º Trimestre de 2016

29 DE JANEIRO DE 2016

É preciso ser humilde

1. Pobres de espírito da Bíblia: “Ser pobre de espírito é agir como o publicano: ‘Senhor, compadece-te

de mim, um pecador’. Moisés disse: ‘Senhor, quem sou eu, eu não sei falar’. O profeta Isaías clamou: ‘Ai de mim, estou perdido...’. O apóstolo Pedro gri-tou: ‘Senhor, afasta de mim, porque sou pecador’. O apóstolo Paulo clamou: ‘Miserável homem que eu sou’.” (LOPES, Hernandes Dias. A felicidade ao seu alcance: uma exposição das bem-aventuranças. São Paulo: Hagnos, 2008, pp.24-25)

2. Ser pobre de espírito...:“Ser pobre de espírito é expor suas feridas ao óleo do divino médico. Se

uma pessoa não é pobre de espírito, não acha sabor no pão do céu, não sen-te sede da água da vida; ela pisará nas riquezas da graça e jamais desejará a redenção ou terá prazer na santificação. (...) Ser pobre de espírito é a joia que o cristão deve usar.” (Idem, p.25)

3. Espiritualmente pobres:“(...) Jesus não proclama que essas pessoas são bem-aventuradas em virtu-

de de serem pobres materiais, ainda que, em sua maioria, também o sejam. São chamadas de bem-aventuradas por serem pobres em espírito, não em es-piritualidade, porém ‘com respeito a’ seus respectivos espíritos [essência]; ou seja, são aqueles que se convenceram de sua pobreza espiritual.” (HENDRIK-SEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.375).

4. Pobre rico e rico pobre:“O livro do Apocalipse contém duas passagens vívidas que mostram, res-

pectivamente: a. como pode alguém ser pobre embora se julgue rico, e b. como pode alguém ser rico em meio à sua pobreza. Jesus Cristo, o ressurreto e exaltado, o visitador da igreja, se dirige à insensível Laodiceia da seguinte maneira: ‘Assim, porque é morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-

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-te de minha boca. Pois dizes: Sou rico, enriqueci-me e de nada mais preciso. Não sabes, porém, que és tu infeliz: miserável, pobre [ou: mendicante], cego e nu!’ (Ap 3.16,17). Entretanto, ele se deleita com a igreja de Esmirna, dizen-do: ‘Conheço a tua tribulação (ou aflição), a tua pobreza, mas tu és rico’ (Ap 2.9)”. (Ibidem, p.376)

5. Humildade: “Jesus chamou de bem-aventurados aos humildes de espírito. Referia-

-se aos humildes, modestos quanto ao seu auto-conceito, auto-rebaixados. Apontava para os que estão profundamente convictos de sua própria peca-minosidade diante de Deus. Aqueles que não ‘são sábios aos seus próprios olhos, e prudentes em seu próprio conceito” (Is 5.21)’.” (RYLE, J. C. Medita-ções no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.26).

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6 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 1º Trimestre de 2016

16 DE JANEIRO DE 2016

3 Lamente seus pecados

1. Jesus chorou, por quê?:“Jesus chorou ainda no jardim do Getsêmani. ‘Durante os seus dias de

vida na terra, ele ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reveren-te submissão (Hb 5.7 NVI)’. Suas lágrimas foram vertidas porque ele levava sobre si o fardo dos pecados da humanidade e porque previa a agonia da cruz. Realmente chorou por causa dos nossos pecados.” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução: Gordon Chownl. São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 30).

2. Lamentos ilícitos:“Alguns negam seus próprios pecados, como fizeram os fariseus, e vivem

uma vida de ilusão, tentando fazer com que todos pensem que são perfei-tos. Outros admitem seu fracasso espiritual e depois tentem mudá-lo por si mesmos, dizendo: ‘Vou me esforçar. Vou arregaçar as mangas e me tornar uma pessoa melhor!’ Rearmamento moral. Outros admitem seu pecado e depois se desesperam tanto que acabam se enforcando como Judas”. (MA-CARTHUR, John. O caminho da felicidade. Tradução: Lúcia Kerr. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 72).

3. O consolador em ação:“‘Serão consolados’. Quem irá consolá-los? Paraclatos, que originou Para-

cleto, aquele que é chamado para ajudar, o Consolador. A Bíblia está repleta de referências a Deus como um consolador (Sl 30.5, 50.15; Is 55.6,7; Mq 7.18-20). Ele nos ajuda, nos socorre, ouve o nosso pranto, atende nossas necessidades. O consolador está sempre presente, suplicando, admoestando, consolando, compadecendo-se, encorajando, fortalecendo, perdoando e res-taurando.” (MACARTHUR, John. O caminho da felicidade. Tradução: Lúcia Kerr. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 75).

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4. A tristeza segundo Deus: “...felizes são aqueles que lamentam a causa do seu pecado e manifes-

tam pesar pelas suas próprias imperfeições. O pecado é para eles verdadeira tortura. Quando se lembram dele, choram; o pecado é para eles carga mui pesada, e dificilmente o suportam.” (LOPES, Hernandes Dias. A felicidade ao seu alcance: uma exposição das bem-aventuranças. São Paulo: Hagnos, 2008, p. 34).

5. A presunção enganosa:“Muitos não choram pelo pecado agora, porque estão falsamente con-

fiando na misericórdia de Deus no dia do juízo. (...) Muitos pensam que Deus se esqueceu do juízo e perguntam: ‘Onde está o Deus do juízo?’ (2Pe 3.9). Ah! Dia do juízo! Deus julgará suas palavras, suas obras, sua omissão e seus pensamentos! Você vai querer fugir da ira de Deus! Você já pensou na possi-bilidade de Deus dizer para você: Basta! Chega!?” (Ibidem, p. 41).

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23 DE JANEIRO DE 2016

4 Controle-se sempre

1. Os mansos:“Os mansos são aqueles que se humilham diante de Deus por reconhecerem

sua total dependência dele. Como consequência são gentis no trato com os outros. Moisés revelava este traço de caráter em notável medida; e a posse do mesmo por Jesus foi uma das bases para ele convidar homens e mulheres cansados e sobrecarregados a achar alívio e descanso nele, que era exata-mente manso e humilde ([Mt] 11.28,29). Quando Deus tiver destruído todos os que em sua arrogância resistem à sua vontade, os mansos serão os únicos a herdar a terra.” (TASKER, R. V. G. Mateus: introdução e comentário. Tradu-ção: Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.49)

2. Mansidão não é fraqueza:“(...) mansidão não é sinônimo de fraqueza. A mansidão não consiste em

falta de firmeza de caráter, uma característica da pessoa que está pronta a cur-var-se ao sabor de toda brisa. Mansidão é submissão ante qualquer provação, a disposição de sofrer dano ao invés de causa-lo. A pessoa mansa deixa tudo nas mãos daquele que ama e que se importa.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.379)

3. O que não é ser manso: “Ser manso não é ser mole ou ficar impassivo diante dos problemas. Ser

manso não é ser tímido, covarde, medroso, fraco, indolente. As pessoas man-sas foram profundamente vigorosas e enérgicas. Elas tiveram coragem para se posicionar com firmeza contra o erro. Elas enfrentaram açoites, prisões e a própria morte por seus posicionamentos. Os mártires foram pessoas mansas. Jesus era manso e humilde de coração, mas ele usou o chicote para expulsar os vendilhões do templo e teve coragem para morrer numa cruz, em nosso lugar. (LOPES, Hernandes Dias. Por que os mansos são felizes. Disponível em: http://hernandesdiaslopes.com.br/2012/11/por-que-os-mansos-sao-felizes/#.VmnCe3arSM8 > Acesso em: 10/12/2015.)

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4. Mansidão e a vontade de Deus:“Melhor é considerar a mansidão como a entrega da nossa vontade a

Deus. A mansidão também exige que nossa atitude egoísta seja substituída pela submissão àquele que ‘faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade’ (Ef 1.11). Se entregarmos ao Senhor soberano o direito de controlar todas as circunstâncias da nossa vida, será impossível manter um espírito de revolta e ressentimento.” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: re-flexões sobre as bem-aventuranças. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1998, pp.45-46)

5. Mansidão e nosso comportamento:“A humildade descreve uma atitude no tocante a nós mesmos. A manei-

ra de avaliar a nós e a nossa auto-estima são questões de humildade, mas a mansidão diz respeito às nossas reações diante das circunstancias e das pessoas que Deus coloca em nosso caminho. O sermos afetados por aquelas circunstâncias da vida que estão além do nosso controle pertence ao âmbito da mansidão.” (Ibidem, p.46).

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30 DE JANEIRO DE 2016

51. Justiça: “Justiça, (...) parece significar aqui ‘a conduta que Deus requer, possível

apenas quando a lei for encarada como uma inspiração, e não como um far-do, como os escribas a queriam tornar’. Knox, enquanto admite que a tradu-ção ‘justiça só expressa uma parte do que esta difícil palavra quer dizer, assim traduz: ‘Se a vossa justiça não for de uma medida mais cheia que a justiça dos escribas’; ele parafraseia ‘vossa justiça’ dizendo: ‘a vossa noção do que é devido de vossa parte com o vosso próximo’.” (TASKER, R. V. G. Mateus: introdução e comentário. Tradução: Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.54).

2. Revestidos da justiça: “O Senhor Jesus chama de bem-aventurados os que têm fome e sede de

justiça, os que desejam acima de tudo ajustar-se à mente do Senhor. Eles anelam não tanto por se tornarem ricos ou poderosos ou eruditos, mas por serem santos. Bem-aventurados são todos os tais! Um dia terão o suficiente do que desejam. Um dia acordarão revestidos à semelhança de Deus e serão satisfeitos (Sl 17.15).” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tra-dução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.27)

3. Anseio por Deus: “Posto que a justiça provém da parte de Deus, sentir fome de justiça é an-

siar por Deus, fonte única da justiça. Davi ansiava por Deus, porque sentia no coração, depois de rompida a comunhão, um vazio do formato de Deus. ‘Ó Deus, tu és o meu Deus forte, eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja’ (Sl 63.1). Logo descreve metaforicamente o que sentia quando Deus enchia todo o seu ser: ‘Como de banha e de gordura farta-se a minha alma’ (v.5).” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução: Gordon Chownl. São Paulo: Vida Nova, 1998, p.67).

Suspire pela justiça

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4. Fome e sede de justiça: “Jesus direciona um dos elementares instintos humanos ao uso espiritual.

Há em todos os homens fome por comida, por amor, por Deus. Trata-se de uma fome e sede ardentes de bondade, de santidade. A palavra grega tra-duzida por fartos (...) significa alimentar ou engordar o gado. É derivada das palavras referentes a forragem ou erva verde usadas em Marcos 6.39 (...)” (ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus e Marcos. Tradução de Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.68)

5. A justiça de Cristo e a justiça dos fariseus: “A relação entre a justiça apresentada por Cristo e a ‘justiça dos fariseus’

está em que a primeira é interior, e a segunda é geralmente exterior; a pri-meira é do coração, a segunda é predominantemente de aparência exterior; a primeira é genuína, a segunda é com muita frequência um produto fal-sificado. Cf. Mt 5.20–6.18.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.383)

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6 DE FEVEREIRO DE 2016

61. Os misericordiosos: “Os misericordiosos são aqueles que estão conscientes de ser indignos

recipientes da misericórdia de Deus e que, não fosse por essa misericórdia, eles não seriam apenas pecadores, mas pecadores condenados. Consequen-temente esforçam-se por refletir no seu convívio com outros algo da mise-ricórdia que Deus mostrou para com eles. E quanto mais fazem isto, mais a misericórdia de Deus se estende sobre eles.” (TASKER, R. V. G. Mateus: introdução e comentário. Tradução: Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, pp.49-50).

2. Imitação da misericórdia de Deus: “Embora seja falta de realismo negar que, devido à disposição amorosa

de Deus, há evidências de compaixão e bondade ao nosso redor, lembradas e esquecidas, mesmo no mundo dos não-regenerados (At 28.2), a miseri-córdia de que fala esta bem-aventurança nas ‘da experiência pessoal com a misericórdia de Deus’ (Lenski). Como tal, ela é uma virtude peculiarmente cristã, que vale também para as demais características mencionadas nas bem--aventuranças.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.385)

3. Misericórdia para com todos: “Jesus chama de bem-aventurados aos misericordiosos, os que se mos-

tram compassivos para com seus semelhantes. Eles têm compaixão de todos quantos sofrem, seja por causa do pecado ou de adversidades, e desejam ternamente suavizar tais sofrimentos. Praticam boas obras e esforçam-se por fazer o bem. Bem-aventurados são todos os tais! Tanto nesta vida quanto na vindoura, terão uma rica colheita.” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.27)

Exercite a compaixão

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4. Misericórdia na prática: “Não precisamos viajar para fora do Brasil para descobrir exemplos de

compaixão motivada por um dom sobrenatural de misericórdia. Semelhantes heróis gastam suas forças para resgatar drogados, prostitutas, meninos de rua e para distribuir sopa aos mendigos.” (SHEDD, Russell P. A felicidade se-gundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução: Gordon Cho-wnl. São Paulo: Vida Nova, 1998, p.81)

5. Boas obras sem curtidas: “A verdadeira religião, pura e cristalina, segundo Tiago, consiste em visitar

os órfãos e as viúvas nas suas tribulações (Tg 1.27). Atribuir pureza às ações que beneficiem os necessitados indica que se trata de ações que não rece-berão muito reconhecida nesta vida. Não são ações que insuflam o orgulho mundano, mas não passam despercebidas pelo Senhor.” (Ibidem, p.82).

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13 DE FEVEREIRO DE 2016

71. A importância da santificação: “Sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). A visão beatífica

somente é possível aqui na terra para os limpos de coração. Hoje, ninguém pode ver o Rei. O pecado confunde e anuvia o coração, de forma que não podemos ver a Deus. A limpeza ou pureza (...) tem aqui o sentido mais amplo e inclui tudo.” (ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus e Marcos. Tradução de Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.68-69).

2. Tanto o exterior como o interior: “O Senhor Jesus também considerou os que são bem-aventurados os que

são limpos de coração. Ao assim dizer, Ele pensava naqueles que não al-mejam apenas uma conduta externa correta, e, sim, a santidade interior. Esses tais não satisfazem com uma mera exibição externa de religiosidade. Antes, esforçam-se por manter o coração e a consciência isentos de ofensa, desejando servir a Deus com o espírito e com o homem interior.” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.27)

3. Santidade disfarçada de hipocrisia: “Somos tentados a usar uma máscara diferente e a representar um papel

diferente, de acordo com cada ocasião. Isto não é realidade, mas represen-tação, que é a essência da hipocrisia. Algumas pessoas tecem à sua volta um tal emaranhado de mentiras que já não conseguem mais dizer qual a parte real e qual a imaginação. Só Jesus Cristo, entre os homens, foi absoluta-mente limpo de coração, foi inteiramente sem malícia [e devemos imitá-lo].” (STOTT, John. A mensagem do Sermão do Monte: contracultura cristã. 3 ed. Tradução de Yolanda M. Krievin. São Paulo: ABU, 2001, p.40)

Santifique o coração

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4. Sinceridade: “Aquele que é sincero em seu compromisso com o reino e sua justiça

([Mt] 6.33) também é puro em seu interior. Falsidade e engano interiores e depravação moral não podem coexistir com a devoção sincera a Cristo. De qualquer modo, essa bem-aventurança condena a hipocrisia (...). Os puros de coração verão a Deus – agora, com os olhos da fé e, no fim, no ofuscante esplendor da visão beatífica em cuja luz não pode existir nenhum engano (cf. Hb 12.14; 1Jo 3.1-3; Ap 21.22-27).” (CARSON, D. A. O comentário de Mateus. Tradução de Lena Aranha e Regina Aranha. São Paulo: Shedd Publi-cações, 2010, p.169)

5. Limpos de mente: “Quando estava falando aqui do puro de coração, nosso Senhor estava

pensando primeiro na mente, que controla o desejo, que controla as reações da emoção. Isto foi um tiro certeiro nos fariseus e legalistas que dizendo para todos que precisavam cuidar do exterior. Jesus estava se dirigindo espe-cialmente a eles.” (MACARTHUR, John. O caminho da felicidade. Tradução: Lúcia Kerr. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.142)

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20 DE FEVEREIRO DE 2016

81. Felizes os que promovem a paz: “Jesus não disse que a bem-aventurança é para os que amam a paz, mas

para os que a promovem. Os hippies amavam a paz, mas sua postura era de se alienar da sociedade e de seus problemas. Inclusive o movimento inspirou uma canção que dizia “Parem o mundo que eu quero descer!”. Há religiões também alienantes, que pregam a paz interior através da fuga ou do isola-mento. Há gente que se veste de branco, diz “quero paz”, dá um abraço sim-bólico no estádio do Pacaembu ou no estádio do Maracanã e pronto, acabou sua tarefa. Cumpriu o seu dever. Jesus disse que são bem-aventurados os pa-cificadores, os que promovem a paz. A bem-aventurança não se destina aos que amam a paz, mas aos que promovem. Não basta amar a paz. Isto é bom, mas é insuficiente, na visão de Jesus.” (Gomes, Isaltino. Pacificadores, uma grande necessidade! Disponível em: http://www.isaltino.com.br/2009/07/pacificadores-uma-grande-necessidade/ > Acesso em: 10/12/2015.)

2. Pacificadores Genuínos: “Pacificadores genuínos são todos aqueles cujo líder é o Deus de paz (1Co

14.33; Ef 6.15; 1Ts 5.23), que aspiram a viver em paz com todos os homens (Rm 12.18; Hb 12.14), proclamam o evangelho da paz (Eg 6.15) e modelam suas vidas em harmonia com o Príncipe da Paz (Lc 19.10; Jo 13.12-15; cf. Mt 10.8).” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.389)

3. Evangelho da paz e da “guerra”: “(...) o evangelho da paz é, ao mesmo tempo, a pregação do Cristo Cruci-

ficado (1Co 1.18). O homem, por natureza, querendo estabelecer sua própria justiça, não se sente disposto a aceitar o evangelho (1Co 1.23). Por isso, sua proclamação provoca uma guerra em seu coração. Se pela graça de Deus o pecador, finalmente, se entrega e recebe o Príncipe da Paz como seu Salvador

Seja um agente da paz

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e Senhor pessoal, então ele talvez tenha que enfrentar sua outra batalha, dentro de sua própria família. (Mt 10.34-36)” (Ibidem, pp.389-390)

4. Os pacificadores: “Os pacificadores são os que estão em paz com Deus, que é o ‘autor da

paz e apreciador da concórdia’; são os que mostram ser verdadeiramente filhos de Deus, esforçando-se para aproveitar qualquer oportunidade que se lhes abra para efetuar a reconciliação entre aqueles que estão em desaven-ça.” (TASKER, R. V. G. Evangelho Segundo Mateus. Tradução de Odair Olive-tti. São Paulo: Vida Nova, 1980, p.50)

5. O Pacificador Principal: “Jesus é o pacificador exemplar, visto que ofereceu voluntariamente seu

sangue vicário na cruz. Uma vez pago o preço do pecado do homem, já não há motivo para a justa ira de Deus contra os pecadores que aceitam seu con-vite para se reconciliar com ele (2Co 5.20-21). É por isso que Paulo escreve: ‘Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproxima-dos pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um... e reconciliasse ambos (judeus e gentios) em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.’ (Ef 2.14-16).” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução: Gordon Chownl. São Paulo: Vida Nova, 1998, p.104)

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27 DE FEVEREIRO DE 2016

91. Pague o preço: “Roma era adorada como deusa. Depois, o imperador passou a personifi-

car Roma. Os imperadores passaram a ser chamados de ‘Senhor e Deus’. O culto ao imperador passou a ser o grande elo da unificação política de Roma. Era obrigatório uma vez por ano todos os súditos do império queimarem incenso ao deus imperador, em um templo romano. Todos deviam dizer: ‘César é o Senhor’. Os cristãos, porém, se recusavam e eram considerados revolucionários, traidores, ilegais. Por isso, eram presos, torturados e mor-tos.” (LOPES, Hernandes Dias. A felicidade ao seu alcance: uma exposição das bem-aventuranças. São Paulo: Hagnos, 2008, p. 127).

2. Quando um cristão não deve sofrer: “Um cristão não deve sofrer como um malfeitor. O apóstolo Pedro dis-

se: ‘Não sofra nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem’ (1Pe 4.15). Hoje a igreja evangélica tem sido motivo de chacota pela sua falta de integridade. A igreja cresce, mas a vida dos crentes não muda. Ser crente hoje não é sinônimo de ser íntegro, verdadeiro”. (Ibidem, p. 123).

3. A quem o mundo odeia: “Na verdade, não nos odeiam. Odeiam a justiça. Odeiam a Cristo. Apenas

tenha uma vida justa, seja sal da terra e aguarde para ver o que acontecerá. Você já colocou sal em uma ferida? Arde. Apenas seja reto em uma socie-dade corrupta e vaja qual será a reação.” (MACARTHUR, John. O caminho da felicidade. Tradução: Lúcia Kerr. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 190).

4. A honra no sofrimento: “Precisamos considerar que sofrer por Cristo é uma honra. Os apóstolos,

depois de serem açoitados pelo sinédrio, saíram regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por causa de Cristo (At 5.41).

Persevere na aflição

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Os discípulos aspiravam a um reino temporal (At 1.6), mas Cristo disse que eles seriam mártires a levar seu testemunho até os confins da terra (At1.8). Sofrer por Cristo é mais honroso do que ter um reino sobre a terra”. (LOPES, Hernandes Dias. A felicidade ao seu alcance: uma exposição das bem-aventu-ranças. São Paulo: Hagnos, 2008, p. 133).

5. Uma recompensa além da vida: “Jesus não somente acolhe como membros do seu reino os perseguidos

por causa do evangelho, mas também promete um grande galardão na vida vindoura àqueles que, por causa do Senhor e do evangelho, sofrem a hostili-dade do mundo (Mt 5.12). Uma recompensa além da herança da vida eterna desafia a nossa imaginação”. SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução: Gordon Chownl. São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 120).

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20 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 1º Trimestre de 2016

5 DE MARÇO DE 2016

101. Asfalto: “(...) se um discípulo perde sua ‘virtude’, ele é como o sal que perde sua

salinidade, tornando-se, assim, uma substância completamente inútil, só ser-vindo para ser jogado fora, nas ruas, onde é pisado pelos caminhantes.” (TASKER, R. V. G. Mateus: introdução e comentário. Tradução: Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.51)

2. Não se esconda: “Os discípulos não devem então esconder-se, mas viver e trabalhar em

lugares onde sua influência seja sentida e a luz da verdadeira bondade cristã, expressando-se em atos reais de gentileza e serviço, não é uma luz deste mundo, mas vem de Deus, e possam consequentemente ser levados a dar honra e louvor ao Doador da mesma.” (Idem).

3. Sal e luz: “O caráter e a bem-aventurança dos cidadãos do reino foram descritos nas

bem-aventuranças. A bem-aventurança final era de caráter transicional. Ela descreveu a atitude do mundo para com os crentes no Senhor Jesus Cristo. Os ‘dois emblemas’ agora introduzidos – sal e luz – descrevem o inverso, ou seja, a influencia do reino sobre o mundo, a resposta dos seguidores de Cristo àqueles que os perseguem. Por meio destes dois emblemas ou metá-foras revela-se a importante verdade de que essas pessoas a quem o mundo – inclusive o mundo aparentemente piedoso dos escribas e fariseus – mais odeia são precisamente aquelas a quem o mundo mais deve.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Mateus. Vol 1. Tradução de Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001.pp. 512-13)

4. Nossa influência: “É uma tragédia que a igreja evangélica, representando 20-25% da

população brasileira, não tem exercido influência maior para o bem no meio

Irradie felicidade

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político, sindical e social, como o verdadeiro ‘sal da terra’. ‘Os cristãos foram colocados por Deus numa sociedade secular para retardar esse processo de podridão. Deus pretende que penetremos no mundo. O sal cristão não tem nada de ficar aconchegado em elegantes e pequenas despensas eclesiásticas; nosso papel é o de sermos ‘esfregados’ na comunidade secular, como o sal é esfregado na carne para impedir que apodreça (Stott)’”(A influência do cristão. Disponível em: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/a-influencia-do-cristao/ > Acesso em: 14/12/2015.)

5. Contra cultura: “Não há dúvida que Jesus está enfatizando que deve haver uma diferença

fundamental entre o crente e o não crente, entre a igreja e o mundo. Diz Stott: ‘Este tema é básico no Sermão do Monte. O Sermão foi elaborado na pressuposição de que os cristãos são por natureza diferentes, e convoca-nos a sermos diferentes na prática. Provavelmente, a maior de todas as tragédias da igreja ao longo de sua história… tem sido a sua constância de conformar--se à cultura prevalecente, em lugar de desenvolver uma contracultura cris-tã’.” (Idem).

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12 DE MARÇO DE 2016

11 Aprenda mais de Jesus

1. Um ministério autêntico: “A universalidade dos tipos de milagres demonstrou um abundante e uni-

versal poder. Mas o ministério de Cristo também incluía a cura da alma; e até os pobres se beneficiavam disso, pois a eles foi pregado o evangelho. Curio-samente ausente é aquilo que ocupa lugar de destaque em João: Jesus nada disse de ‘político’. Não prometeu a João que ‘mais um pouco’ e o governo romano cairia; ‘mais um pouco’ e o judaísmo, como instituição religiosa e go-vernamental, seria expurgado de seus vícios.” (CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento interpretado: versículo por versículo. Vol. 2. Lucas e João. São Paulo: Milenium, 1980, p.75).

2. Como esperar o Senhor: “Uma vez que o cristão começa a pensar que o Senhor não está prestes a

voltar, sua vida entra num processo de deterioração. Nosso relacionamento com os semelhantes depende de nosso relacionamento com o Senhor; de modo que, se pararmos de olhar para ele, também iremos parar de amar seu povo. A grande motivação da vida e do serviço cristão deve ser o desejo de agradar ao Senhor para que, em sua volta, ele nos encontre trabalhando fielmente”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testa-mento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.289).

3. Presos à ignorância: “AS CONDIÇÕES do povo eram tão más que nem mesmo a presença do

próprio Messias atraiu sua atenção. Ele passou os dias de seu ministério no meio deles, proferindo palavras do mais alto quilate, como o homem jamais ouvira, e fazendo prodígios verdadeiramente notáveis, como nunca antes se vira; no entanto, os seus ouvidos não ouviram a Palavra, e os seus olhos fica-ram cerrados, quase sem haver indício, da parte deles, de que compreendiam que alguém fazia alguma coisa”. (CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Tes-

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tamento interpretado: versículo por versículo. Vol. 1. Mateus e Marcos. São Paulo: Milenium, 1980, p. 403).

4. O que é preciso para crêr?: “O registro desses fatos (milagres) está a nossa disposição, e é tudo o que

precisamos. ‘E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo’ (Rm 10:17; e note 1Jo 5:9-13). Quem lê o relato de João fica face a face com Jesus Cristo, observando de perto como ele viveu, o que disse e fez. Todas essas evidências apontam para a conclusão de que ele é, verdadeira-mente, o Filho de Deus encarnado, o Salvador do mundo”. (WIERSBE, War-ren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.510).

5. Se vocês sabem essas coisas...: “Quando Jesus disse, ‘Se vocês sabem essas coisas’ etc., ele quis dizer,

de acordo com o contexto, ‘se vocês sabem que a. aquele que é Senhor e Mestre está disposto a ministrar às necessidades daqueles que são seus su-balternos e alunos, embora ao fazer isso ele tenha de se rebaixar muito; e se sabem que b. e ainda mais, aqueles que foram assim beneficiados, deveriam estar dispostos a servir uns aos outros em humildade de espírito; se vocês sabem essas coisas, bem-aventurados são se as praticarem’”. (HENDRIKSEN, William. O Evangelho de João. Tradução: Elias Dantas e Neuza Batista. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, 615).

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1. Livro pra ser lido: “Sem dúvida, era da vontade de Deus que este livro fosse lido na igreja,

pois prometeu uma bênção especial àqueles que lêem em voz alta e aos membros da congregação que ouvem e aceitam suas palavras. O tempo do cumprimento das profecias estava próximo.” (MCDONALD, William. Comen-tário bíblico popular: Novo Testamento. Tradução: Alfred Poland et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.994)

2. Recompensa aos bem-aventurados: “Os cristãos que morrerem durante esse período não serão privados das

bênçãos do reino milenar. O homem diz: ‘Bem-aventurados os vivos’. Deus diz: ‘Bem-aventurado os mortos, que desde agora, morrem no Senhor’. O texto continua: ‘Suas obras os acompanham’. Tudo que é feito para Cristo e em seu nome em favor de outros será ricamente recompensado: todo gesto de bondade, oferta sacrificial, oração, lágrima e palavra de testemunho.” (Ibidem, p.1011)

3. Bem-aventurado em alerta: “(...) o bem-aventurado deve manter sua roupa no corpo, portanto, deve

conservá-la trajada ao invés de despi-la desatentamente para dormir. No Oriente costumava-se dormir sem roupa. Quando alguém, surpreendido pelo ladrão, se levantava de um salto, ficava nu. É contra esse destino que se está advertindo: para que não ande nu, e não veja a sua vergonha.” (POHL, Adolf. Apocalipse de João II: comentário esperança. Tradução de Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2001, p.163)

4. Noiva e convidados: “Uma vez João vê o povo de Deus na imagem exultante da noiva ([Ap 19]

v.7), na segunda vez ele ouve a respeito desse povo na imagem de alegria dos convidados. Pessoas convidadas já vivem cheias de alegria, mesmo que

1219 DE MARÇO DE 2016

A felicidade dos salvos

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ainda estejam a caminho do salão das bodas. É assim que os discípulos de Jesus estão a caminho, com o chamado nos ouvidos. [Ainda que passem pelo penoso martírio, chegarão nas bodas que Deus prometeu]. (Ibidem, p.209).

5. Bem-aventurados os obedientes: “[Ap] 22:14 Esse versículo pode ser traduzido de duas maneiras: ‘Bem-a-

venturados aqueles que guardam os seus mandamentos’ ou ‘Bem-aventura-dos aqueles que lavam as suas vestiduras’. Nenhuma das traduções ensina a salvação pelas obras; antes, as obras são fruto e prova da salvação. Somente os cristãos verdadeiros têm acesso à árvore da vida e à cidade eterna.” (MC-DONALD, William. Comentário bíblico popular: Novo Testamento. Tradução: Alfred Poland et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.1018).

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1326 DE MARÇO DE 2016

O livro da felicidade

1. Ingredientes da felicidade: “Os ingredientes da verdadeira felicidade (pois a primeira palavra do salmo

[128], bem-aventurado, e feliz em 2b, têm este sentido) não se acham ina-cessíveis. Aqui, resume-se como sendo a reverência (o relacionamento certo com Deus), 1a) e a obediência (os hábitos aprendidos dEle, 1b).” (KIDNER, Derek. Salmos 73-150: introdução e comentário. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1981, p.455)

2. Felicidade antiga: “A palavra ‘Feliz’, ou ‘A felicidade de...!’ é preferível a Bem-aventurado, para

o qual existe uma palavra separada. Tal foi a exclamação da Rainha de Sabá em 1 Rs 10:8, e a expressão se ouve vinte e seis vezes no Saltério. Este salmo continua, mostrando a escolha sóbria que é a base disto. O Sermão da Monta-nha, empregando a palavra correspondente em grego, futuramente acrescenta uma exposição ainda mais radical.” (KIDNER, Derek. Salmos 1-72: introdução e comentário. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1980, p.63)

3. Bem-aventurado: Salmo 84: “5a. Bem-aventurado... O cantor retoma esta palavra do versícu-

lo anterior, dando-lhe nova orientação, recusando-se a se estabelecer em pe-sares vãos. A bem-aventurança dá um tom de apoio a estrofe. Se ele não pode estar em Sião, pode estar com Deus; se não pode desfrutar de doçura (...), pode achar força (7). Lembra-se das bênçãos daqueles que têm que forçar ca-minho até Sião, ao invés de residir ali como os coros no v.4.” (Ibidem, p.330).

4. Bem-aventurado quem se afasta do pecado: “O indivíduo verdadeiramente bem-aventurado é aquele que se mantém

afastado do estilo de vida dos ímpios. Em seu contato com eles, evita a cum-plicidade e a aprovação tácita de seus pecados e de seu escárnio. Isso não significa que o homem bem-aventurado se isola completamente dos per-

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versos. Pelo contrário, lhes dá testemunho acerca ‘do pecado, da justiça e do juízo’ e procura conduzi-los a Cristo, a única fonte de prazer duradouro. O homem bem-aventurado é amigo sincero dos ímpios, mas não anda nos caminhos deles.” (MCDONALD, William. Comentário bíblico popular: Anti-go Testamento. Tradução: Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, pp.372)

5. Bem-aventurado louvar a Deus (Sl 89.15): “‘Bem-aventurado o povo que conhece as vivas de júbilo’. Para o judeu

piedoso, esses vivas de júbilo se referem às alegres canções para celebrar as festas religiosas. Em contrapartida, para os fiéis contemporâneos a referencia é ao evangelho.” (Ibidem, p.463).

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