sermão da montanha do corcovado

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fniitCM NAO CUOEJt/lL \ k%m^- mm\nAOA ^ irlAlIA»»» Director-proprietario: APPORELLY ANNO III RIO, 16 DE OUTUBRO 1931 N.43 Sermão da Montanha do Corcovado ~k palavra de Christo atravez de uma sensacional entrevista concedida aos "Diários Humorísticos Associados" ;> sr. Duque de Itararé, proprietário integral deste quinu-ferino, unico do mun- do que se.publica ás sextas- feiras, nesta semana consa- ?,rada a Christo Redemptor- viveu horas de intensa fé, num verdadeiro deslumbra- mento cie espirito deante das verdades Eternas. Cmistãó, por tempera- mento e educação, reconhece qu?, infelizmente, ainda está preso á matéria, vivendo a lu- eta constante entre o bem e o mal, mas andando sem- pre para seguir as pegadas do Mestre, que é o Caminho, a Verdade e a Vida. (Ego sum via, ventas et vita). Não tendo podido compare- cer ás solemnidades da inau- í-uração do lindo monumento ho di* 12, devido ao máu tempÕ, o destemido poeta- soldado que dirige esta folha, resolveu dar um testemunho d* sua crença, subindo, non- tem,' á meia noite, ao pinça- ro do Corcovado. A LIGHT E O MONUMENTO A FE' ALUADA A' SCIENCIA ; . S O MILAGRE DA ASCENSÃO Impulsionado'por uma fc scientifica, o joven enge- nheiro-electricista que dirige esta folha, não desanimou. Desenferrujando .um antigo apparelho "Marciano", que (Copyright d' A MANHA) me, o nosso querido director, attonito e feliz, sentiu o con- tacto inenarrável com o man- so Rabi da Gaiiléa. CHRISTO A PALAVRA DE Vou-té conceder a graça ao conhecimento de todos. Estou acompanhando com muito interesse o que se pa3- sa na planície' e o meu cora- ção amantissimo sangra de-* ante de tanta irrefiexão. Da- qui vejo a lueta inglória em que se empenham os homens, desorientados e sedentos de K? Antes de entrar na mate- teria, é indispensável um pa- renthesis. A MANHA, de- pois que a Light pas-sou a ex- piorar desabusadamente o publico, rompeu relações com o polvo canadense. . Nessa campanha econômica entre a nossa prospera empresa e aquelle syndiçato explorador, tomos empregado todas as armas, desde a descompostu-. ra clirecta, cara a cara, até a carona nos "omnibus'' .e bondes, sempre que pode- mos. Soubemos agora que a Light, que nunca foi christã e muito menos catholica nas suas contas, estava exploran- do os peregrinos que neces- sitam do tremzinho do Cor- covado, para chegar aos pés do monumento. Deante des- sa nova extorsão, o sr. duque mgiu de indignação c deci- diu subir ao monte sagrado, sem utilizar" o vehiculo; do polvo. lhe íoi presenteado peio seu grande amigo de infância e inseparável companheiro de estudos Santos Dumont, o ta - lentoso publicista, na fralda da montanha, collocou sobre os hombros de athleta a ma china vôadoora. abastecendo os dynamos com electricida de directamente captada da atmosphera. Dentro de pou cos minutos, de accordo com a nova lei da levitação, o bravo marechal-almirante praticava o milagre da âscen são, voando suavemente pela escarpa de granito até o pi náculo do monte. A ORAÇÃO NO PEDESTAL DA ESTATUA Era a duodecima hora (Meridiano Greenwich da Republica Nova). Trajando uma humilde, túnica romana, o peregrino audaz, contricto e humilhado, arrojou-se aos pés do monumento, elevando a sua alma para as regiões, da estratosphera. Atribulado com as contas de gaz, luz e telephone, arroxado por uma serie scandinava de saques de papel, as palavras de Christo, promettendo consolar os - flictos, inundaram de espe- rança o coração do conheci- do fidalgo que superintende esta empresa. B dentro de breves instantes, envolvido num ambiente glorioso de luis intensa, num êxtase subll- \\ 1 l í JpÍpWJL tm r.«- * tx: A estatua colossal ãe Christo Reãemptor no momento em que .falava .ao .nosso .re- presentante (Photo MANHA ineffavel duma palavra de conforto, - disse com extre- ma suavidade o Nazareno, porque recorreste a mim com humildade. Si viesses de cartola é sobrecasaca ou os- tentando o teu escandaloso uniforme de terra e mar. cer- tamente que não te attende- ria. »A tua simplicidade me cómmove e Eu. me sinto bem éritre os humildes. Podes usar de minhas palavras e trans- crevel-as pelas columnas de teu jornal, para que cheguem vingança; os manicômios re- pletos de infelizes que per- deram o u»so da razão; os usurarios acumulando rique- zas, á custa do soffrimento e da miséria de milhares espoliados; ministros da Igreja que se esquecem de sua elevada missão de pasto- res das almas, misturados com os vendilhões do Templo, num bate-boeca de feira-li- vre; pobres crianças abando- nadas pela inconsciencia dos pães e uma multidão de repu- diadas mercadejando o seu corpo; políticos, magistrados banqueiros, industriaes e commerciantes .envolvidos to- dos numa densa nuvem de obscuros interesses..'.. E' o começo do fim;.., Pe- la superfície do planeta, ps quatro cavalheiros do Apoca- lypse fazem a sua ronda sinistra... No Extremo Orien- te, se',notam os tons aver- melhados do incêndio da guerra: Os aviões, como pas- saros agoureiros, abrem as azas, espalhando a desolação e a morte. Os mares co- meçam a ser sulcados pelos submarinos e em breve £e- pultarão no seio mysterioso das águas, novas victimas da ambição de povos, insacia- veis... O rastilho da guerra ameaça os cinco continentes c o engenho da sciencia, ao j serviço da morte, trabalha silenciosamente, apcríeiçoan- do os methodos mais terrlfl-" cos da destruição... Cidades 'poderão ser arrazadas em poucos minutos.-. .Esquadras submergirão entre o fumo dos. bombardeios.. ,E no meio de todo esse scenario dantesco, os homens, transformados em' feras, cegados pelo ódio, im-. pellidos pela cobiça, esque- cem de que chegou a hora annunciada pela bocea dos prophetas a RENUNCIA A' PRESIDÊNCIA. DA REPUBLICA NOVA Agora, aqui, proclamam- me Relê querem que assuma a presidência da Republica Nova... Sim! Sou Rei, mas o meu Reino não é deste mundo. Sou Rei c quero reinar no coração de cada um, ma» não posso estar no coração dos egoístas. Emquanto a ambição e o ódio, a intriga e o despeito, a maledicencia e a mentira imperarem no coração dos homens, ahi não haverá logar para mim, que sou Renuncia e Paciência, Misericórdia e Perdão, Amor e Verdade. Ha dois mil annos vim & terra para ensinar o Cami- nho. Si querem a salvação, sigam-me. Eu sou a Lei Suprema e não posso intervir, na legislação dos interesses mesquinhos, das misérias humanas. Ou pretendem, agora, que eu pague a divida externa do Brasil, que discipline o Exer- cito, renove a Esquadra, que institua o voto feminino, que syndicalise os operários, que o estalo na cabeça do. Withaker, e que evite a se- paração dos casaes que vivem como cão e gato? Para que mais müagres? Para que resuscltar os Laza- ros, para que restituir ouvido aos cegos e dar olhos aos sur- dos, que não querem ver nem ouvir? ;: Eu «mo Rei da *az c °* insensatos querem collocar- {Contínua na 8*. pag.)

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Page 1: Sermão da Montanha do Corcovado

fniitCM NAO CUOEJt/lL \ k% m^- mm\ nAOA ^ irlAlIA»»»

Director-proprietario: APPORELLY

ANNO III RIO, 16 DE OUTUBRO 1931 N.43

Sermão da Montanha do Corcovado~k

palavra de Christo atravez de uma sensacional entrevistaconcedida aos "Diários Humorísticos Associados"

;> sr. Duque de Itararé,

proprietário integral deste

quinu-ferino, unico do mun-

do que se.publica ás sextas-

feiras, nesta semana consa-?,rada a Christo Redemptor-viveu horas de intensa fé,num verdadeiro deslumbra-mento cie espirito deante dasverdades Eternas.

Cmistãó, por tempera-mento e educação, reconhecequ?, infelizmente, ainda estápreso á matéria, vivendo a lu-eta constante entre o bem eo mal, mas andando sem-pre para seguir as pegadasdo Mestre, que é o Caminho,a Verdade e a Vida. (Egosum via, ventas et vita).

Não tendo podido compare-cer ás solemnidades da inau-í-uração do lindo monumentoho di* 12, devido ao máutempÕ, o destemido poeta-soldado que dirige esta folha,resolveu dar um testemunhod* sua crença, subindo, non-tem,' á meia noite, ao pinça-ro do Corcovado.

A LIGHT E O MONUMENTO

A FE' ALUADA A' SCIENCIA; . S O MILAGRE DA

ASCENSÃO'¦ Impulsionado'por uma fcscientifica, o joven enge-nheiro-electricista que dirigeesta folha, não desanimou.Desenferrujando .um antigoapparelho "Marciano", que

(Copyright d' A MANHA)me, o nosso querido director,attonito e feliz, sentiu o con-tacto inenarrável com o man-so Rabi da Gaiiléa.

CHRISTOA PALAVRA DE— Vou-té conceder a graça

ao conhecimento de todos.Estou acompanhando commuito interesse o que se pa3-sa na planície' e o meu cora-ção amantissimo sangra de-*ante de tanta irrefiexão. Da-qui vejo a lueta inglória emque se empenham os homens,desorientados e sedentos de

K?

Antes de entrar na mate-teria, é indispensável um pa-renthesis. A MANHA, de-pois que a Light pas-sou a ex-piorar desabusadamente opublico, rompeu relações como polvo canadense. . Nessacampanha econômica entre anossa prospera empresa eaquelle syndiçato explorador,tomos empregado todas asarmas, desde a descompostu-.ra clirecta, cara a cara, atéa carona nos "omnibus'' .ebondes, sempre que pode-mos. Soubemos agora que aLight, que nunca foi christãe muito menos catholica nassuas contas, estava exploran-do os peregrinos que neces-sitam do tremzinho do Cor-covado, para chegar aos pésdo monumento. Deante des-sa nova extorsão, o sr. duquemgiu de indignação c deci-diu subir ao monte sagrado,sem utilizar" o vehiculo; dopolvo.

lhe íoi presenteado peio seugrande amigo de infância einseparável companheiro deestudos Santos Dumont, o ta -lentoso publicista, na fraldada montanha, collocou sobreos hombros de athleta a machina vôadoora. abastecendoos dynamos com electricidade directamente captada daatmosphera. Dentro de poucos minutos, de accordocom a nova lei da levitação,o bravo marechal-almirantepraticava o milagre da âscensão, voando suavemente pelaescarpa de granito até o pináculo do monte.A ORAÇÃO NO PEDESTAL

DA ESTATUAEra a duodecima hora

(Meridiano Greenwich daRepublica Nova). Trajandouma humilde, túnica romana,

o peregrino audaz, contricto ehumilhado, arrojou-se aospés do monumento, elevandoa sua alma para as regiões,da estratosphera. Atribuladocom as contas de gaz, luz etelephone, arroxado por umaserie scandinava de saques depapel, as palavras de Christo,promettendo consolar os aí -

flictos, inundaram de espe-rança o coração do conheci-do fidalgo que superintendeesta empresa. B dentro debreves instantes, envolvidonum ambiente glorioso de luisintensa, num êxtase subll-

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A estatua colossal ãe ChristoReãemptor no momento emque .falava .ao .nosso .re-

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ineffavel duma palavra deconforto, - disse com extre-ma suavidade o Nazareno, —

porque recorreste a mim comhumildade. Si cá viesses decartola é sobrecasaca ou os-tentando o teu escandalosouniforme de terra e mar. cer-tamente que não te attende-ria. »A tua simplicidade mecómmove e Eu. me sinto beméritre os humildes. Podes usarde minhas palavras e trans-crevel-as pelas columnas deteu jornal, para que cheguem

vingança; os manicômios re-pletos de infelizes que per-deram o u»so da razão; osusurarios acumulando rique-zas, á custa do soffrimentoe da miséria de milhares déespoliados; ministros daIgreja que se esquecem desua elevada missão de pasto-res das almas, misturadoscom os vendilhões do Templo,num bate-boeca de feira-li-vre; pobres crianças abando-nadas pela inconsciencia dospães e uma multidão de repu-diadas mercadejando o seucorpo; políticos, magistradosbanqueiros, industriaes ecommerciantes .envolvidos to-dos numa densa nuvem deobscuros interesses..'..

E' o começo do fim;.., Pe-la superfície do planeta, psquatro cavalheiros do Apoca-lypse fazem já a sua rondasinistra... No Extremo Orien-te, já se',notam os tons aver-melhados do incêndio daguerra: Os aviões, como pas-saros agoureiros, abrem asazas, espalhando a desolaçãoe a morte. Os mares já co-meçam a ser sulcados pelossubmarinos e em breve £e-

pultarão no seio mysteriosodas águas, novas victimas daambição de povos, insacia-veis... O rastilho da guerraameaça os cinco continentesc o engenho da sciencia, ao jserviço da morte, trabalha

silenciosamente, apcríeiçoan-do os methodos mais terrlfl-"cos da destruição... Cidades'poderão

ser arrazadas empoucos minutos.-. .Esquadrassubmergirão entre o fumo dos.bombardeios.. ,E no meio detodo esse scenario dantesco,

os homens, transformados em'feras, cegados pelo ódio, im-.pellidos pela cobiça, esque-cem de que chegou a horaannunciada pela bocea dosprophetas

a

RENUNCIA A' PRESIDÊNCIA.DA REPUBLICA NOVAAgora, aqui, proclamam-

me Relê querem que assumaa presidência da RepublicaNova...

Sim! Sou Rei, mas o meuReino não é deste mundo.

Sou Rei c quero reinar nocoração de cada um, ma»não posso estar no coraçãodos egoístas.

Emquanto a ambição e oódio, a intriga e o despeito, amaledicencia e a mentiraimperarem no coração doshomens, ahi não haverá logarpara mim, que sou Renunciae Paciência, Misericórdia ePerdão, Amor e Verdade.

Ha dois mil annos vim &terra para ensinar o Cami-nho. Si querem a salvação,sigam-me.

Eu sou a Lei Suprema e nãoposso intervir, na legislaçãodos interesses mesquinhos,das misérias humanas.

Ou pretendem, agora, queeu pague a divida externa doBrasil, que discipline o Exer-cito, renove a Esquadra, queinstitua o voto feminino, quesyndicalise os operários, quedê o estalo na cabeça do.Withaker, e que evite a se-paração dos casaes que vivemcomo cão e gato?

Para que mais müagres?Para que resuscltar os Laza-ros, para que restituir ouvidoaos cegos e dar olhos aos sur-dos, que não querem ver nemouvir? ;:

Eu «mo Rei da *az c °*

insensatos querem collocar-{Contínua na 8*. pag.)

Page 2: Sermão da Montanha do Corcovado

B A MANHA

A MANHADirector-proprietario:

APPORELLXEXPEDIENTE

Não tem. Jornal sério, nãoVive de expediente. Em todocaso cobra as assignaturas arazão de 10$000 por anno.

Órgão de ataques... «*e risoPubllca-se ás sextas-feiras

N b — O nosso Jornal nãotem cobrador para as .assi-gnaturas. O leitor intelligentepercebe logo que as mesmassão pagas adeantadamente.

ANNUNCIOSIsto, agora, é por tabeliã.

i CORRESPONDÊNCIAToda a correspondência, in*

clusive valores, deve ser en-viada ao nosso querido dire-<?tor. Praça Floriano n. 19-(Edificio do Cinema Impe-rio), 5o andar, sala 48. —Rio de Janeiro.

Telephone: 2-6977NUMERO AVULSO

Capital 200 réisEstados 300 reis .

Tabeliã de annunciosPagina..**..** 2:00010001/2 pagina .... IJjlM1/4 de pagina... 750*0001 centímetro .... 15*0J0

Os annuclos redigidos e osque se publicarem na primei-ra pagina são cobrados emdobro

A PÉ iniciativa dos "Diários Hiimiirrctipirc[ uiUHulIuUu rante"Infelizmente Mareoni não poude realizar inte-

gral me nte os seus generosos desígnio-

EDIÇÃO DE 8 PAGINAS

PUM! PUM!As fortalezas fazem

exercícios dc tiroSob o commando discricio

nario do marechal-almiran-te sr. duque de Itararé, cota-mandante supremo das hos-tes revolucionárias em ope-ração na America do Sul,xeajizaram-se, hontem, á tar-de, diversos exercícios dc ti-ro de longo alcance na forta-leza de Copacabana, e nosfortes do Vigia e do Imbuhy.

Como os estampidos de poi-Tora secca estivessem alar-mando a população o chefedas nossas forças de terra emar, tripulando o seu aviãoamphlbio de bombardeio etiro controlável, evolucionou«obre aquellas praças deguerra, distribuindo ordenspelo radio de-jiordo, fazendosentir aos respectivos com-mandantes das fortificaçõesa necessidade de molhar apólvora, afim de attenuar oribombo das peças dè art.i-lharla.

Obedecendo aquellas or-'«lens, pouco depois ouvia-senpenas um vago rumor da ca-khonelo, que se confundia fa-cllmente com o márulho dasondas, quebrando-se de cn-rontro ás amuradas da bahia

Que sublime espectaculo!

Como fomos os únicos anoticiar em primeira mão, apoderosa empresa deste gran-de quinta-ferino havia com-binado com o grande sábioitaliano marquez GuilhermeMareoni, simultaneamente,com a iíluminação da estatuade Christo Redemptor noCoreovado, uma experiênciaarrojada da qual adviriamformidáveis vantagens p^rao paiz: — a iíluminação, pe-las ondas hertzianas, por al-guns segundos, da abobadacráneáhà do sr. Ministro daFazenda, nosso distineto eparticular amigo sr. JoséMaria Withaker.

Essa experiência, reconhe-cidamente temerária, já ha-via sido tentada inutilmentepor Spinelli.

O próprio Mareoni, poroccasião da combinação pre-liminar manifestara tam-bem as suas duvidas sobre apossibilidade do audaciosoemprehendimento.

Nós, porém, insistimos. E'que tínhamos fé e acredita-vamos que, procedendo-se aimportante iniciativa aomesmo tempo que fosse il-luminado o Christo da mon-tanha, se pudesse operar omilagre.

Infelizmente, assim nãoquiz, em seus sábios desi-gnios. a Divina Providencia.• Talvez, os nossos crimes edesuses, não nos tornassemdignos de semelhante benefi-cio das Alturas.

Curvamo-nos, entretanto,reverentes, deante da von-tade superior, que sujeita anossa paciência a novas eduras provações.

Mareoni, o sábio plomon-tez, orgulho da raça latina,fez o que poude.

Si mais nào fez, é porquea miserável sciencia huma-na, ainda é impotente paramodificar e torcer as leisoceultas que regem os pobresmortaes.

Louvamo-lhe, comtudo, oesforço e agradeeemos-lhe ointeresse carinhoso que ma-nifestou para solucionar umproblema vital para o nossocaro paiz.

De sua extrema boa von-tade, dá cabal demonstraçãoo radio-submarino que tevea captivante gentileza cienos enviar o celebre inven-tor do T. S. F. e cujo ori-ginal temos a honra de apre-

torlco que vivemos e ondese pôde ler o alto grau decamaradagem que une o

grande cientista ao distinetodiplomata, que dirige discri-cionáriámente esta folha .ecuio conteúdo, com a respe-

Companhia Radioteíeyr^ptiiea Brasileira.N." &M6Z7

tt DE PALAVRAS 5*1

IMPORTE Rs (ilHIl

TAXADOR ÍASçiMlE

CATCGORI/. INTCWAC.OMALE

mPoSíoQfOfimOSi O0'0 lOOOS

cí ro;ic_ ao Mu^oo

3KS-r£ eauMÓfiic«cOrs «imeus com:

MVft-YOM. IflHORíS, PARIS.BERHM. RQMA. MAORIO,\\\m MíHOS-HStS-UC.

RAD8QGRA1VIMACentroRadloteleçiraphlco, Av. Rio Branco, 77-Rio de lanelro Tel. 4-0434

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WTRAQUE Dí^ifO <u MULO KW*),CHI M> SCUUi*M8»TC II VPtt,H10 Fffi»

rULSORt-OtUA HAt>it'-EL£CTlClTr<. SIWTÉ IN H-KHvS.t* «BflAÇClO HMU«0Llf/i. (WifilELMO MARUWI".

IlMM» <• ll.uV. Min •. «_"*íííl ÍlUI.I«Kll *« ¦•"« •*«>*. *,l*»ü** • ,****— **

mm oo trr*o*x>* G..«»XC_0• *-n**M«* ¦— -

O fac-símile do radlo-sübni ârino, Mie Mareoni enrAouao chefe, dos •'Diários Humorísticos Associados

sentar ao nosso meio milhaide leitores, como um do-cumento de especial signifi-

ctiva tradução, damos aseguir:

"Roma. duodici di ottobreOnorevole Barone de

Itararé, mariscal-almiraio-aviattore, capo de ''La Ma-gna" — Rio. — In vio ã )«e al vostro brigliante quinta-ferino le mie piu sincero in-filitazione per Ia loro im-portante iniziativa c, vi pve-go iscuzare de non farè an-che Ia lllümihaziòne dei epi-craneo de Giuseppe MariaWitraque. devido al moiotempo, chi m'a scügliarnbatoil apparato propulsora deliaradio-elettricitá. Salmo ...pluribus. Abraccio de Musso-lini (Pirmatò) GugltelmoMareoni".

Roma, 12 dc outubro de1931 — Respeitável Barão deItararé, marechalValmirante-aviador, chefe d'"A Manha"— Rio — Envio a V. Ex;:. ea seu brilhante quinta-ferinoas minhas mais sinceras lc-licitações pela sua impor-tante Iniciativa e peco des-culpas por não ter tambemrealizado a iíluminação doepicraneo do sr. José MariaWhitaker em virtude cio mautempo, que me deteriorou oapparelho propulsor da ra-dio-electricidade. Saúde ebichas. Um abraço de Mus-solinl (assignado) GuilhermeMareoni".

cação para o momento his- 1931 —

Descobriu-se um novo mando no cen!Um planeta mysterioso que gravita

além de Neptuno

Arraia MeudaCreança que toma "Ingesta"Farinha vitaminada,Da firma Silva Araújo,Com a alma toda em festa,Pinta alegre o caramujoNáo quer aaber de mais nada.

Um vespertino, hontem.estampou com espalhafa-to e com abundância deillustrações. a noticia sensa-cional da descoberta de umnovo planeta mysterioso, quegira além de Neptuno.

Segundo essa reportagem,foi o "Harward College", ciosEstados Unidos, quem an-nunciou oííicialmente a pre-sença desse corpo extranhoque ha mais de 84 annos i?i-rava lentamente nas frontei-ras do dominio solar, afasta-do a 6.730.000.000 de leilome-tros do globo terráqueo.

Essa noticia poderia teralarmado a toda a cidade, damesma forma que está des-pertando vivos commentarioeem todo o mundo.

Para os que trabalham nes-ta casa, entretanto, devemosconfessar que esse facto deha muito já era conhecido,atra vez das exposições e de-monstrações feitas familiar-mente aos nossos companhei-ros dc labor, pelo modesto e

austero astrônomo que dirigeesta folha.

Desde já podemos affirmarque não se trata apenas deum novo planeta transneptu-niano, mas de muitos outrosque serão opportunamentecominuniçados aos nossosprezados coilegas do univer-so.

Segundo a opinião abaliza-da do preelarò mestre e che-fe desta casa, a appariçãodesses planetas obedece a de-terminadas leis cósmicas,coincidindo com o tíesappare-cimento de astros de outroslogares.

A theoria planetária do sr.Barão de Itararé, concide,

Assim que S. Exa. o sr.Duque de ItaráVé recebeu odespacho acima transcripto,abandonou apressadamente oseu gabinete de trabalho efoi mostrai-o a diversos ami'*gos, que ficaram agradável-mente impressionados

nesse particular, com a Ifi <¦?Lavoisier, segundo a qual nanatureza nada se perde e na-da se cria e é baseada aindano celebre soneto de Bilac,que fundamenta a Via Láctea

e que assegura que. q.ian-do uma virgem morre, umaestrella appareçe nova. ncvelho engaste azul do firma-mento...

De accordo ainda com aconcepção monistica da vi-bração da matéria, o sr. Ba-,rão affirma que o appateci-mento desses planetas com-cide com o fallecimenlo naterra de alguma deidade sol-teirona, de mais de 40 annosde idade.

Dr. Santos RochaVIAS URINARIAS

Mudou teu consultório para a Avenida Rio

Branco 183, 6n andar, sala 609 e 610 (Edifícioda Sociedade Sul-IVo-Grandense).

M

Page 3: Sermão da Montanha do Corcovado

HA ManhaliikJ Supprimentode Purtugali

Diretoire inteirinho: Varãon de Paixoto Serra

k síluaçãon dn murcado dc scccus c mulhadosü qae nus disse a ruspaito o inlustre cummenda= Baiscurnsellos. hunrado,

doire Jüeqmm da Silba cummirciante desta praçaA sifuaçãon du mundo nãon

s'á lá para que se lh'o diga.

Anda tudo de pernas p'roaire.

Ninguém mais s'intende.

Dizem qu'u café suviu, mas

alie cuntinua a seire bendido

pio mesmo preço.Dizem qu'a livra disappare-

ceu e a Light" cuntinua a

cuvraire ai; suas contos d'oc-

cordo cum a dita cuja.

Diz.?.. sue-Nosso Sinhoira

Jesus Christo agora é u Im-

pVadoire da Rúpuvlica Noba

e isto aqui cuntinua na mesma

vagunça, tudo como d'antes

nu cartel d'Avrahfes.Diziam tamvàrm que, cum a

quevra du patrãon du oiro, ti

camvio Ia suvire. U qua se

bê, puraim, é qu'ellè bai dus-

condo pVa vauo, cada be.>

mais o nãon savemos, a.finale,

onde é qu'elie bae paraire.Foi justamente p'ra orien-

taira us laitores deste impur- — Diga lá p!o seu jurnali,, , l i j * _ « -: meu cara de caballo, qu'eutante hedrumedano, que ri- ' „ ,/ /¦ „

. nao focho u meu vuteco ,sülbemos oubire a palabra is-

pijrque cá tentl0i graça5 aclaiicida du nosso inluf.tre pe- Deus: um nome hunrado a rus-

Caridade e Justiça(PUISIA QUETHOLSCA»

•Mm tope du Curcubado...guia-se u munumento£ lá in cima incarapitado-Iscpos.o á chuba e au bento»¦u povre du Nosso SinhoiraCum seus vraços muito a verto»-D» vaixo du céu d'aníle,Stá a dizelra: Faiz o Amoire,E muita calma nu Vrasile,

iftloute sunistra e má. . .Miibens mcamvulhadas*O* íà pra cá,Correm pMo spaço.Como fumaças d'artMUert-_**

£ <cunthiua a bentanla£ «untinuam as rajadasQu* dão quefefrios nu ispmhaço.

•Estou certo qu'u munumento,,Nãon mais s'iguentariaSi i»ão« fosse d» cimento.

SIMÃENS Ci.Ei.HO.I

m _____fp§_^?\ -J^___-Way'^'--'i f \_»*i_—Mt___»-^t .*•• / / ^^

sfv IIE*^.;r« • y' / ^X./_r *XR*&y,vv. v.v_r - ^S

x,/ ( r;;v A #í ü y* v\\A -\a"^/L_^r^ li

\^ XWSmWmm\^ íSP__M_H_/.__^~ |_____jK5_&^_fl^i_a

u? hispanhoe.. Foi um Deu*nus acuda e pau de se criarvicho. Era moço e gustavadum salsairo. Agora eu pagopra nãon entraire. Já stou be-lho e sinto-me cum ais duvra-dicas inferrujadas.

Qual é a sua upinhãona ruspaito da livra?

Ora, save u que mais?Bá amolaire oitro. ,. Eu souum homem serio e nunca lhadai liverdode pra me bire fa-laire nossas vandalhairas!. . „

Mas, purdãon. . .Nãon taim mas, nais

taim purdãon! Ponha-se no,olho da rua, seu bagavundoBá p'ru raio qu'u parta eaprenda a ruspaitaire ais fe-milias. Já lhe disse qu'eu souum homem de ruspaito e nãonstou disposto a falaire em mo-landragem. Essas cunbersasde livras é pra quaim nãontaim nada que fazeire. Eusou um home mde nioóciosl

O cummendadoire Jucquiiricio, .ishoire cummendadoi-

re Juequim da Silba Baiscum-

sellos, hunrado prupiatorio du"Vutiquim da Gotta d'Oiro",

:-'ravulecido á rua Basco da

Samia, numbaro dizoito pra

quaim bai de cá pra lá, ou se-

ja oitenta _ um, pra quembeim de lá pra cá .

U cuiTimcndàclòire Baiscum-

sellos é um bello amigo da im-

prensa. Sempra compra jur-naes belhos pra imvrulhaire afruguizia, isto é, ais mircadu-rias qu'e!le bende ali nu cunta-do.

Purtuguciz dò belha guarda,cum elle, fiado só amenhã.

Fomos incuntral-o, hontem átarde, pur ditraiz du valcãon,a ispalitoire calmamente usdentes, dolho bidrado, poissua insulencia abia daixado na-

quelle mumento a mesa daisrufaiçõens, onde avafera ba-lentemente uma vacalhoada ámoda da terra.

— Quiriamos oubil-o, si-nhoire cummendadoire, a rus-

paito da situoçãon du mur-cado de seccus e mulhados, nabenda du barejo.

U cummendadoire Baiscum*sellos, dispois de daire um su-culento arrobo, assim nus rus-

pundeu*

ui da hilia âj (..._•-

paitaire. A burdâde, burdo-dinha, é qu'isto tudo - hojenãon bale nada. U nigocio stá

parado. U mubimento é u quese bê. De duas em duas ho-ras, cheg_ um frugueiz, senta Jno mesa, fica chucando meia jhora, toma um cafezito e pede

';

um copo d'aqua gilada. jE ainda baim, cando pede li

café, purque a meiuria baim é

pra avurroceire, pidindo lu-cença p'ra falaire nu talifonioou pruguntondo a qu'hora saiu troim dais dez e quinze.

—Mas u .cummendadoirenãon acha qu'isso tudo baemilhurairè ?

— Sim. Bae milhurairè,

purque stou cunbencido quecanto piore, milhoire. Tumá-ra qu'esta muléca ruvente du-ma beis, purque só assim euboi trataire doitra bida, pur-qu'esta já nãon dá mais pon-to.

—Mas si ruventaire a guer-ra da China c'u Jepãon, on-tãon, Bossa Insulencia, nãonacha que nois cá bamos teirealguma bantagem?

— Cal bantagem, cal na-da... Ais guerras mudernas,só serbem pra quaim ais faiz.j-.ii já nãon stou em idade de-¦-"¦'¦•<:. nu serilho. Cando ti-nh-.i us meus dizoito annos, an-dei incuipurado, é burdade, nu-umvate dAljuvarrota, contra

| ~v_r ' •*-_*_»

Il ,' (' A _¦

______5Pftadiofette

JZCJr1 Victor

Uui 1m)jh ruclio, ;»orittii prego ra/oavcl —occnpa um espaço *?_-<l uéno, cust* apenas1:400$ e tem M»»a rm-p r o _ u e ç ã o Jncom-

paravcl.Todos íKHlem adquirireste m » _ n i í i c o «pa-

relho.

Veuiia ver-noa afim deapreciai' as mias au»'*-

dades souóras.

Vendas a v\s>\m, cm 10prestações, ou no Chris-topli t-liil» com sorlclos.

I

(r#)@a veiiil» rio 1í'<':

Vitna. Glw-lstopli, Ouvi-dor. 98. A Melc-ata, G.DlaS; -Oi <1*«9« A**t*1"rNiVlióleão. Av. R. B;,1.2, o cm R. Paul.:Casa Clirlstópli, S* _»e"-tn, ST., <in**i. BoèW*OYC»i

riircita, '-¦<¦

Page 4: Sermão da Montanha do Corcovado

*u A MANHA

Pela republicanisa-1 çâo do Brasil

O.sr. Alcides Avellar inventou um novo systema

eleitoralEste jornal, que nasceu

para registrar e commentartodas as coisas cômicas quesurgem no paiz, não podiadeixar de tecer um rápido eipportuno commentario á re-cente descoberta de um novosystema eleitoral, Capaz desalvar a Republica, ideadopelo dr. Alcides Avellar. íi-Ua<it> ao Club dos Democráti-cos -de S. Paulo.

Segundo declarações do

¦¦néÉKJHHIO sr. Alcides Avellar,membro dos "Demo-

craticos"

próprio inventor, que aindanão foi preso, o novo syste-ma tem por objectivo pias-mür a consciência eleito-ral. Mas como? Obrigandoos eleitores a fazer um examede habilitação, antes de re-ceberem o titulo que lhesabre as portas dos collegioseleitoraes.

Como se vê, pelo systemado sr. Avellar, os eleitores enâo os candidatos serão di-plomados e deverão passarpor dois collegios: ~- o col-legio do sr. Avellar e o col-legio eleitoral.

O eleitor, em summa, poresse methodo, será um dou-tor, devendo, naturalmente,ter feito um curso especialde Sciencias Occultas (votosecreto) e ser um iniciadonos mysterios da Kabala.

O sr. Avellar promette fa-zer em breve conferênciasdefendendo a sua these.

Tomaremos assignatura.

A' EQUIÍÂTIVA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASILÍJAIXA POSTAL, 2«8 — BIO I>E JANERIO

Sirvam-no ministrar-me, sem compromissos dc mlnlia, parte, lnformates a respeito «los seus planos tlc seguros.

NomeProfissão Mftdc •'

Endereço

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, Estado

I 'li^üíÜJ7]'I J p^ =s=' ! |:::| ' •-?=zzZZZ~

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O SYMiOlOBA fJWURAHÇI

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Cambial do Banco do Brasil,precisa-se de um cavalheirosério e disposto a trabalharno máximo uma semana.Trata-se na gerencia destafolha e garante-se bom orde-nado

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Senhorita desaba-recida

Esteve, hontem, muito af-flicto nesta redaccão, umsubdito inglez que nos infor-mou não ter noticias, hamais de um mez, da senhori-ta Esther Lina, uma jovenloira e muito attrahente, desuas relações.

Valendo-se da grande cir-culação desta folha, o referi-do cavalheiro pede âo cario-careporter que lhe transmit-ta qualquer informação arespeito do paradeiro de MissEsther Lina, que será gratifi-cado, dirigindo-se a W. C

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Extrncoao te » to**« •*»tarde.

Page 5: Sermão da Montanha do Corcovado

p*ém __ iài » ^ f^/ir-i ii I ia flii iiilalii—¦——— 111

i.- i i

m*m ' -¦¦''¦ ¦¦¦¦

Kcdaço in Zan Baulomo Larghe du Abax'o Piques

Direttore: JÜO' BANANE-RI3Poete, Barbicre e Giurnalisla

Ei monumento p'ruGristo Arridenlore Amuratoria

***** die dodici di ottobre

tive nu Rie du Gianere una

brutta vesta di ingomemora-çó c'oa nauguraçó da. statuadu Gristo Arredentore. In-•veiz di uno armoço di incon-gratulaçó'cunformo u gostu-.•mo tive disgorso, missa cam-pale, benca, ecc, p'ra ava-•dá. Io che giá tenia asse-parado vintes pau p'ra insi-gná nu armoço leve inda a«•abeza.

U Gristo Arredentore tam-bê xamado u Lazareno éaquiílo zanto uómo chi mur-

reu pregado na cruiz p'ra sar-;c*á a omanidade, p'ra omani-dadi aóra anda anfazénobestéra dí tuttos tamanho,tome per inzempio: — acunfrigaçó oropeia, a liga dasNaçó, a ínrivoluçó di Otto-bre, u gambio a treiz, a giun-ta di gorreicó, a Ligió Inri-solucionaria, ecc., ecc*.

Zé Pelligno co D. O. X.giunto!!!... Pa a Marona...

Ma vuceis penza che istastatua é u ritrato do Gristodi.virdade? Una óvaü E' unasimpres miniatura acumpa-rada co Gristo di virdade chié molto maise grandi, sêacumparaçó. Tô grandi chiainda non amando uno raioinzima da gabeza du Miguép'ra livra Zan Baolo delle.Zan Baolo chi fui u apóstolopridilettimo delli, quano illoera vivo i ainda non teniamurrido prigado inda a cruiz!

P'ra afazê una statua duArredentore du tamagno na-turale io carculo chi tuttosferro da viaduttimo du Xá imaise u viaduttimo de ZantaFigenia, e maise tuttos Forditio o mondo, tuttas trenhesda Centrale, u Mina Gerais iu Zan Baolo afundido nondava né p'ra afazé a unha dutlidinho piqueno da mó delli!

U "caso'' di Zan Baolo

\ Palavria de Deuse! Io axoC-hi tenia stado molto mi-gliore chi u Gristo non mur-.re.sse prigado na cruiz, chi udilúvio tivesse cabado c'a«omanidadi perché assi o me-nes a genti stava livre duMigué, cos rapace da Ligió iteuia u gambio a ventiquat-tro i o dóllaro a quinhentô aduzza!

¦ Ma aóra u Gristo giá mur-"veu. giá fizero a bestêra dutreiz di Ottobre, i non siaparlá maise nlstu!!...

Vamos aora adiscrevè astatua du Gristo Arredento-rc. E' uno colosso chi u Mar-iinelli perto delia é come unagiabotígabá perto di uno ba-caxi. P'ra gente i di unaponta di uno braccio da sta-tua na ótra ponta do ôtrobraccio, a pé, digono che levaquattros meze.

Nu dedo grandi dus pé cabituttos grandi generalo da in-livoluçó di ottobre giunto.Aóra si a genti magina chi'temos gada generalóo du ta-manho d'un bondi i us ge-neralo da tale inrivoluçóó émaise di vintes: o Juó, o Mi-gue, u Gitulio, u Góis, o Var-

do Arranha, u Legario, u Gio-wreiz, u Giuraci', u Luzaido,tice, ecc, a genti giá podiafazé una indeia du taraa-gno du tale dedo du Gristo•rio o Ingorgovato!

: Inzima da a gabeza da so-pra arifirida statua digono'us tefcmilío chi podi desce u

*V*0l*fVl^mS*l**W**>***********,*^**,^*

emoções eportlvas?{ FREQÜENTE SEMPRE O

Electro-BallRna Vise* Rio Branco, 61Quer ter as mais gratas

íp^k^m^^^ajkjaja+j^*Mm^^_m_mtmAá*a?**mm**^^

Agora vamo tam-bê apassá o calote

nos particolareFinalemente u guvernimo

indif initivo da PJipubliga Pro-visoria arrisolveu adigretá amuratoria p'ras divida par-ticolare ! Istu si chi é giusto!Si u guvernimo tê diretto diapassá calote nus gredore,nóis Zé povo tambê tê per-ché nois tambe é íiglio diDeuse.

Io intó stava mesimo no oburacco perché mande vimuno cento de isquero i millapedrigna, p'ra scapá du fós-fero du Uitaka di duzentó agaxinha i stava mesimo in-trapagliato p'ra apaga cogambio a dois e meio i u dol-laro a ventis mazzoni, che iogiá stava veno chi mi saiamaise gáro u isquero chi agaxinha di fósforo a duzen-tó, ma aóra Ca muratoriaé cangia! Io non apago mai-se nada! Até vô cumpra unoFordi di rabinho p'ra afazêu gorso inzima da VenidaBaolista.

Ota pissoalo gamarada is-tus tale da a Rlpubdliga Nuó-va

Ista stória chi us DiárioAssuciato andano dizéno so-pra du "caso" di Zan Baoloé una pura afantazia com asstória da principessa chi ga-'zô co pastore i do pastorechi apanho con una varinhadisingantata i avirô princi-pe. Non inziste u caso di ZanBaolo, nó signore ! O che ln-ziste di fattimo é u "caso"

Migué Costa!... Istu si inzis-te di fattimo.

Tutta insoluçó p'ru xama-d o"caso di Zan Baolo" chinon dissorva tambê u Migué,non arrisorve u caso di ZanBaolo.

E* come una mistura di as-sucaro i pidreguglio chi agente buta acqua: dissorveu assucaro i fica u pidregu-glio. Buta pinga, dissorve uassucaro i fica u pidregu-glio. Bütá vino, dissorve uassucaro i fica u pidreguglio,ecc, ecc. Sempre qualquérecosa chi a genti buta inzima

A nona maravilhaPode-se erguer até o mundoNa ponta duma alavanca,Mas, para abrir o apetite,Só tomando PERNET*

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derreti a assucaro ma noriderreti u pidreguglio; u pi-dreguglio é sempre insolubi-le, inquanto p'ru assucaro tôsempri una insoluçó.

Nista ingomparacó u as.su-caro é Zan Baolo i u pidre-guglio é u Migué. Non adian-ta nada butá aguinha p'riarisolvê u caso! O che pricisaé acqua nu assucaro 1 mar-reta nu pidreguglio. Ai sl!u pidreguglio vira areia o chéé u mesimo che dizê che uMigué avirava surbetu!..,

Tambê podemos afigur*uno otro inzempio. Vucôgompra uno zapato nuóvochi tê uno preguinho dentrodelli inda a sola. Vucê gar-*ça elli i elli ti arrasga a meia.

Intô vucê buta una meia nuo-va i u preguinho ti arrasga1a otra meia i quantas nieia'nuóva vucê abutá u pregui-nho ti arrasga ella! Quale éu getto di non arrasgá maiseas meia?

E' arranca u preguinho, giási vê!

Nu caso afigurato, ZariBaolo é u zapato, as meia sôus disfhogratigo, u Prinio, uLado, ecc i u preguinho é UMigué.

A insoluçó é tira u "magio-

re preguinho" du zapato l Tqsimpres...

Vuceis penza chi nori *5

virdadi? Intô vamos a vê!U primiére "caso" di Zari

Baolo fui u guvernimo duguarantas die gontra u Juóco Migué; u segondo íui uDismogratico gontra u Juó coMigué; u tercêro fui u Pri-nío Abarreto gontra u ,Mi«gué; u guarto fui a inso-pressô da Segretaria da Inse-guranza gontra u Migué i uquinto fui u Lado di Gumar-go contra u Migué,

Zempri u Migué, preguinhodl uno lado!

Intô quale é u getto di cabacos caso? Mi digano? Qual-quere griangza di grupo seto-laro diceva logo: — E' cabaco Migué! *

Só u Vardo Arranha co Gi-túlio Danella é chi non axauna insoluçó p'rus tale ca-so?...

Io p'ra mim amandava U1 Migué p'ra Oroppa studiá o

gruzamento do papagaio comacaco i a; dizinfruenza da

formica zauva na urganiza-çó suciale da Liga das Na-

çó...I stava arrisorvido u ceie-

bro "caso di Zan Baolo".

Page 6: Sermão da Montanha do Corcovado

m•¦....

f,y

6' A MANHAaa^jfc^ttaa^jMflúc* .J«Mf«Mi«*A«i

O QUADRILÁTERO DA FELICIDADEO coronel George Davis, com sensystema philosophico, é candidato ao

. prêmio Nobel 19326 coronel George Davis,

*>elo nome, dá logo á gentea impressão de um distinctomilitar de carreira, perten-cente ás Invencíveis phalan-

\ O coronel George Davis,'¦ autor da theoria sobre o\ "quadrilátero da fell-

cidade".ge« norte-americanas ou ásgloriosas fileiras do exercitobritannico.

Puro engano. O coronelGeorge Davis é paisano emineiro, mas mineiro dagcmma. E' tão coronel, co-mo o poeta Olegario general.Ambos iguacs no brilho, am-bos na queda. O nome e sópara despistar, ou, melhor,só para Inglez vêr.

O coronel George Davis eum philosopho de alta es-tirpe e leva a sua phleugma

1

Mo .eis dt escriplorioQuem comprar nâo

é palermaMas quem vende

é PalermoAvenida Rio Branco Ul

Quitanda 72

mental ao extremo de se fa-zer um correligionário do sr.Mello Vianna.

Na Republica Velha, o co-ronel George Davte domina-va do alto da Serra do Cipó,que é o espinhaço da Serrado Espinhaço, onde tinhaa sua linda fazenda.

Na Republica Nova, bati-do pelos vendavaes da sorte,foi parar em Angra dosReis, debruçado sobre a am-plidão infinita do Oceano,em cujas margens, no vae-e-vem das ondas, revê. a cadamomento, a inconstância davida e das amizades huma-nas.

O coronel George Davis es-pia a maré e espia tambémo crime de ter um coraçãodilatado. Pôde, entretanto,perder tudo. Não perde, po-rém, seu bom humor.

Alegre, deante da adversi-dade, a sua alma íorte vaecodificando os preceitos deuma nova moral, que*se as-senta não sobre o triânguloisoceles da trilogia de Fy-thagoras, mas sobre o qua-drilatero de ferro do mate-rialismo histórico, em sym-biose hybrida com a mefa-physica positiva.

Para a escola philosophi-ca de George Davis o segre-do da felicidade terrena re-pousa sobre estes quatro es-teios, que constituem os ladosde um quadrilátero syrt-bo-lico:

1) — Casa de telha.2) _ Curral de atoeira.3) — Garro ferrado.4) — Mulher feia.O homem que conquistar

neste mundo esses quatroelementos, terá resolvido, jána terra, o problema de suafelicidade, antecipando nestevalle de lagrimas as bema-venturanças celestes.

O coronel George Davis écandidato ao prêmio Nobel1932.tMHAMPKAABBWmmmmmm^mmi-mr-mwmgmm

COUPON DE ASSIGNA.TURA

Junto á presente a quantia de 1OÇOO0

para que seja remettida uma assignatura

annual d'A MANHA, ao seguinte endereço:

NOME

RUA

CIDADE

ESTADO -

||. b. —¦ Corte e envie este coupon áredacção d'A MANHA — Praça Floriano, 19Sala 48 5" andar (Edifício do CinemaImpério) — Rio de Janeiro.

As pelles horriçon-des ta fudurradempo ta ferro

Mor aal: Muito chendeanda ãe a pé e nong pagaa bonde por nong haveerdinheira na polsço.

HUGO ECKENERe mais Moraál: Quem

tiscupri a Prasil, non temimbortance, está percisotiscuprir quem bota aquana leiãe.

NICOLAUS von LENAUEstá pra fora de dufita,

que a industrie allemong es-tá se desenfolfende cada vezmais melhor. Em primeiralogaar está o prodktion deíeero, alias chá iniciado noBrasil dampeng (imidaçongde tipo lechitimo alie-mong) no intuito de supsti-tuir, fuduramente o ouroque por aqui nong egeiste.Si nós chá estamos felhos ecom o fida mais ou menosfeite, o.s nossos filhos vae tero opportunitade de pagar ossuas choppes tuples comuma pedace de feero. Ouroe papel tesapparecerão. As-sim, fuduramente, a cltatãoque quer comprar um par decuecas ou uma cordão prasuas sapates, vae pagar estemercadorie cora uma kilo defeero ou endong mais, con-formemende o valor da ma-terial atquiride.

Naduralmente, tudes osleidores indellichudes e eudampeng chá sabe que ekcis-tira uma fariaçong entre asdifersés qualidades de feero,asim como hoche em die, hauma bruto difference entreo distbng c uma nota de 100$por ekcempcl. Por isso cháestão sende elaporades asvalores phisicos e kimicosdas feeros das tiverses pai-ses e eu chá sabe de íondefitetikna que a íeero alie-mong está em primerra lo-gar por estar mais pesaade.Uma kilo desta ícerro alie-mong pesa, segunde infor-maçongs do Kabinete dosinchenheurs allemongs demetaal, mais ou menos omesma coisa cxaktamendecomo 1.112 kilas de feerro deoudres procedências. Estáclaro que os allemongs nongvae emprulhar ningueng coma küo de oitacentes kram-mes, usaade aqui nas arma-cengs bordukueses.

Pela acima esksposte e su-bre mencionaade está teflta-mende temonstrado que pranós allemongs vong vir boastempos, muito mais mllhormesma, que o dão faladodempo áurea (Goldenes Zel-talter) riuande viviu Bismar-ck e Carlus Magnus.

Por isso nós nong tem mo-tifo pra figar de cara feiocom a momende aktualmen-de da o apertade. Nada deiorateires: Une; tia está dacaca. oudre ta gacadoor.Muide pener tireidinhe ti-cia a felha Sokrates noKrêcia andiecue: Quem nongtem compedonça, nong seestafllcce. E ou prikunda:Que gulpa eu tem?

Walter von Oberbau.

O siduasong no HeimetOs nodisies to Alie.. .manho estong ticendo que

a zenhor Adolf Hittler, "gaborraal" tas "íacisdes"

allemongs íiguei zaiatinhe na íacong gom a cofernaborgause gue elle endrequei o tikdaturra bra zenhorvon Bruenning. E dampeng ticeng gúe a Hittler fizuma brodeste bra isto e betiu ung autiengsie brabrecitende Hindenburg bra afiçá bro elle gue asíacisdes allemongs nong acueanda tiçaforres ta ze-nhor Bruenning e te suas gombanhetres e "kame-

rades"...A brecitende Hindenburg nunga nong se asusdei

tos garretes gue as marrejals to Frangse faicia broelle, no quera muntiaal, e, nadurralmende, elle açoranong ia se asusdá tos garretes ta zenhor von Hittler..,

A marrejaal brecitende mantei jamá a Hittler nasua balacie to Wilheimstrasse e falei asing bro elle:

"Oia, zenhor menina, foce deng guitade gom oseu lincua, está mais melhor foce figa kala-pokka.Foce nong deng nada gue sc meddê nas nekocies tacoferna. Foce está uma "HAUPTKERL" gueyengfaicê ?.afateça bra ingomotá a chende. Du têja tepopacheng. Vae-te simpora bra o teu gasa, vae guitátos teus callinhes e tas tuas borquinhes. Eu nongguer parrulhes e neng esgulhampasongs agui na.minha coferna ! Vae-te simpora e canha chuise. se-nong eu manta te beca e te poda breço no gatêia". .

Aber, Herr Brechend..."Nong deng "aber", nong deng "Herr", nong

deng "Brecitende", e nong deng nada!!! "Mach

dass du fort kommst !" e elle tei ungs "Ohrfcige"

(figos te orrelha) no elle.A Hittler figuei fermelhinhe ! tanade ! dirrirri-

ko! nong cridei, neng jorrei, neng responti nada.Elle fiz o gondinengsie milidaar, tei ung meio foldanuma bê só e fui simpora numa basinhe te urrupu'malandre...

A futpoll allemongOs nodisies gue estong je-

cande to Alie... manho es-tong muide inderresandes.A3 bolidigues allemongs or-caniçande uma gambionatote futpoll. A glup ta zenhorvon Bruenlng deng elemen-des muide imbordandes, za-fatinhes na bonda-pé te po-les. A glup ta zenhor vonHittler deng, dampeng. ek-sellendes chogaterres, rabai-ces dirrirrikes na chútta-song.

As tuas barcUctes cha seabrecendei na gampo c du-des tuas guereng tisbutá abrimerra locar te gambiong.

A 'Teferré" está a marre-jaal von Hindenburg, andl-gue chocatoor te pola ^nas"sdadiums" ta Flandres e tasLagues Masurr lanes. Estafut-poller allemong lefandeiimbordandes brêmies te bar«dides gue elle choquei gomas frangseis e gom as russes.Elle deng muide bragdiquete CHOGO PRABO, e nadur-ralmende elle vae agduá ek-sellendemende na brojimaengondre tas tua? bardlde3allemongs. !

Vomes esberrá mais umas

NAS QUINTAS-FEIRAS

é que corre a

Rainha dasLoterias(LOTERIA DE

SSKGIPE)Inteiro 255 — Décimo *$*»

LOTERIAS

i. cos» i eu. 11.RUA CHILE, 3

RIO

ties. As tuas "dims" chá Sôestong abrondande.

Vae sê ung bukna tiscra-sade! As dorceterres estongaííliktes bra vê as tuas dur-runes se padê gara a gara.

O endrada nong vai gustftnada. Ê "~ .

•¦*:.««£«*

MOKTDIAMCSI NÃO FÔR MONTBI-ANC

Não vale a penalCANETAS -T1NTEIRO E LAFISE1RAS

Árticas para Escrlptorlos e Pfcoelarla em a«"PRESENTES PAKA QUALQUER OCCASIAO

"CASA MONTBLANC"1, RUA It AM ALHO ORTIGAO. 1

Caixa Portal 181 - : &»o de Janeiro1

Page 7: Sermão da Montanha do Corcovado

:*¦".«. r

Õvcn MAO CHOQA.JItlBO/^àrWvnA.. j Zybbiemend to

Aiie». manhoDirrektor inderrinha : HÜM BERTUS VON KIPPINING

IEGFRI EEÜD?...ESTA? NA RIO A HERROI TE RICHARD WAGNER? —0 NOSO REBORDA-

CHENG GORI BRA RUA BRA FALA' GOM A CRANDE HOMENGJequei hondonde bra Rio

Ándraeas Siefried, rabaisniuide gònhesidè bra dudc-inunde borgause ta gompatei.:ue elle tei bra uma trakongmuide mais crande gomeelle!!!

Esta rabais estava, te bri-merra, allemong, e fui a ze-nhor Richard Wagner, cran-de mucikande allemong guetesgupriü bro elle. no Alie...manho.

A zenhor Richard Wagneresgrefi, gwande elle estavaainta choveng, ung bardi-durra tenominade "Lohen-griií". Este Lohengrin esta-va uma sucheide muide sen-gferconha, elle nong estavaallemong, elle estava te ung<«dre nasong. Elle dinha umafilha, ung menine muide po-nidinhe e muide indellichu-de, gue se jama Brunhild.Este menine Brunhild figueicrande e bequcl te namorráuma rabais te nome Siegried.

Siegfried e Brunhild ssamava niuide e se gueriamesma te fertade! Dudesties Siegfried ia no gasa tababai te Brunhild, bra ficitábro elle, mas Brunhild nun-ga nong fui no gasa to ma-mai ta Siegfried.

Uma pella tia elles dradeigassamende, e Siegfried ticebra Brunhild: — Oia, lieb-chen, eu guer gassá bra du.c du, nadurralmende, dam-peng guer gassá bra eu...

— Ach! natuerlich, Sicg-fried, gue popachengü!

E ung tia elles tui chuu-des bra baseá na gampo.Elles se amundei eng tuasgáfalles muide ponides e fuisimporá, te kalopp, no es-irada. Longche, peng long-che to sitade. elles jequei te-ande te ung florreste, muidefejade c muide esgurro! EI-les barrei, e a Siegfried gon-fitei o seu namorrade Bru-nhild bra faicê uma baseieno florreste, bra esgutá asbasarrinhes gandá e achun-dá ung guapirrobes (ungsfrukdinhes gue a chendeabanha na matto). E ellesfui, e gwande elles dinha en-drado to florreste, se abre-¦cendei bra teande to ellesuma trakong asing cranda(!!!!!!!!) uma picho tiscra-sade, ferros! gom karas teaquia! gom gapeça te leong!gom rabo te chagarré! cran-de bra mais bra teis me trêste gombrimende!

Siegfried, gwande viu estapicho monumendaal, olheibra Brunhild e brikundei broelle:

— Du deng medo, Bru-nhild?

Brunhild nong bude res-bonté. Ella figuei prangue!Ella gueria cridá, mas — iria-borsifel! E endong i-lle ticebra Siegfried:

-- Nong está melhor eunrnig fala, Siegfried?

Endong Siegfried buchei oespada e cridei bra drakong:

-- O! ferra tiscrasadeü!Guê gue du guer?

A trakong se entirridei noõbates te drais. olhei peng íi-<-ho bra Siegfried, bro seu es-bacia; apriu o cuella pengaperde. e fiz asing:

— Hurrrfffssssbbbbddd !! INenp; Siegfried, neg a Bru-

nhild. f/.ng endentl nada teeste llfiftu..çliéng ta picho!p.ie<yt>ied endong acarei aP.Minhild. esfronti ella bra tedrais te ung aríore crande, e

afangsei brasima ta trakong.A picho se entirreidei, es-

berrei a sua inimiga gom oskaras afíades gome te kato,apriu mais cuella, podei olincua bra fora e tei umachemide driste e derifelü!

Mas a Siegfried nong seasusdei. Elle lefandei o es-bade e tei ung pufetong nogara ta picho! A trakong fi-guei dirrirrika! Elle se lefan-dei nas tuas pés te drais, egwande elle pisquei a olhabra o Brunhild gue estavaadrais to arfore, a Sicgfrietiesbetei indé o esbada no pa-riga to elle!

A fero endrei índé nagabo! (bucha parparita.de!!)e os drippes saldei bra fora(gue horooorrrrü!) A pichotei uma péro formitafel!!! Oflorreste esdremesi, os arfo-res se sagutirong e o Bru-nhild gahi gom uma adakoü

•V•i*Na odre tia as tuas na-

morrades engondrei gom amucikande allemong e gon-

dei bro elle o afündurra tatrakong, e Siegfried mosdrei,bra cheníal maesdro, o seuesbada duda mangjade aintate sangue ta picho! Wagnerolhei o esbada, esgutei o his-dorrie e fui bra gasa e es-grefi a "Lohengrin".

Hondeng, gwande nois fuino brecengse ta zenhor An-dreas Siegfried, nois brikun-dei se elle se lemprava tadempo gue elle estava rabais.Elle figuei muide driste, eregordei o sena to florresteatonde elle madei o trakong.E elle, tispois te gondá du-des tirreidinhes. elle betiubra nois nong fala mais nengta trakong neng to Brunhild.

E terepende, elle gori nasua gwarto ta hodel, podei ajabeu no gapeca. tei a prassobra nosa bombanherra e ti-ce uma sekredo no ofido toelle...

Tuas minudes tispois. a.stuas chundes endrei numapaar bra pebê uma chopptupla.

I2-IO-I4Q2(inédito)

I

Era tinoide, hora te tormirKolumbus fui no gama bra naná.E, tormindo, elle sonheiGue elle ia numa vaboor. fiaehá.Na odre tia elle se agorteiE tice, sirindo: — bucha, tiabo! —Bulei to gama e se festiu,Todci a jabéu no gapeça, e sahiu.

II

EUe gombrei o basacheng, galatinhe,E se emparguei na vaboorcinhe.Lá dinha ung borsong te basacherres,Mas crong dudes só marrinherres.A vaboor abidei e fui simpora.Kolumbus se lefandei te matrukada,Reuniu duda a dribulasongE tice bro elles: — Rabaiciada! —Este fiacheng gue nois fais açoraEstá muide imbordande!Barcisa muide adengsong!

III

A dempo goria licherra.Uma tia, tinoide, uma marrinherraGue faicia zendinclla,Esbiei bra fora to chancllaE cridei: — Dera! Dera! —Kolumbus bulei to gama, ,Esfrequei as olhes e cridei;— O! rabaiciada! veng dudes bra gá. —E elles se achoelhei dudes, na chong,E recei, chundes, ung orrasong.

E fui asing gue Kolumbus acheiEste Dera kollossaallü!Dera gue dem chopp á fondade!— O! bucha tiabo, nochmaalü!

Ung endrefisteGome a nosa reborder allemong canhei ung endre-fiste gom a Kristo, na Gorgofada — Gome falei a

filha te garbinderra Chossê i

LUDWIG STINGEL.

Hondonde tinoide a nosareborder allemong gombreiung basacheng te vae-e-vengna tréngcinhe ta Gorgofadee fui lá brasima bra faicêung rebordácheng gom o es-dadua ta KrLsto gue a chen-de de duda Pracil fiz gons-drüir.

noide estava muide es-gurro, nong dinha lua, uni-gamende alcumes esdrelleslá engsima, na céu açul.

A nosa gombanherra je-que! no frende to esdadua etei — poa noide — bro ella.A Kristo olhei bro elle, goma sua olhar pong e zinzerrae resbonti: "Sei willkom-men".

Bucha tiabo! a nosa gom-banherra lefei uma zusta!Elle nong bengsava gue aKristo falava dong peng ai-lemong! E elle brikundei broesdadua:

Ué! gome é gue focefala allemong?

O! nadurralmende, eudampeng sabe fala allemong.Eu fala dudes lincuas. Eaçora gue foce jequei bra cáfoce me vae ticê guê gue fo-cê veio faicê agui.

O! eu veiu bra fie. dábra zenhor e betir ung en-drefiste bra O MANHO. Eubéde bra zenhor me ticê oseu obiniong brasima te estefesta gue a chende ta Riofiz bra zenhor c to illumina-song gue a zenhor Margonifiz lá to Idalie.

A filha ta garbinderraChossê resbonti:

_ Está mais melhor achende fala só bra allemong.Se nois fala bra pracilerra,dudes vae endentê. Nois falabra allemong, tispois íocêfais o dratusong bra pracil-lerra, se foce guer.

E endong elle falei:A minha babai estava

uma garbinderra, muide bo-pre, mas homeng muide dra-palhatoor e muide honrade.Gwande a zeconhe me druxebra o meu mamai, ella esta-va nung esdrefaria, chundegom as piches amigues tahomeng. Era ung gaçinhebegueninhe, muide motéste edude guprldo te balha. Ochende bopre nong tengluxo. Tispois eu figo crandee fui gaminha bra engsinâas chendes bra elles faicê apeng e agonselhá bra ellesse amá umas bras odres eresbeitá a babai te nois du-des, a TEUS gue está lá eng-sim a, na Céu.

En fiachou bra muides lo-cares e brecou o meu itela.Alcumas besgatorres e chen-de simbles, gombrehenti omeu balafra e fui chundegommigue. — Estes figueiminhas tisibles, minhas ami-gues e ermongs. Chendepong. tirreidol Mas, uma tia.uma te estas amigues ca-heiung goisé gue fais muidemaal bra chende, — o am-pisong! — E elle, borgausete umas tinherres seng im-bordangsie, me feis brentêtas inimigues, te Teus e me

j breca gom as pr asses e osbernes nung gruis te bau! Lá

eu íigô, gom os mongs e asbés brecades, toendo e po-rende sangue! Na odre tia.eu estava na Çèri ehnndepom a nosa FABAT. ^e 1* f:a-sima. eu olhava sembre bra

gá bra pacho, atonde estongas homengs ruings gue nongguer ofir os meus baláfres fos meus brecasongs!

Açora elles me feis este es-dadua agui brasima te estemondanho. E uma idalianeengchenherra fiz luz bra du-des chendes me engjercá láte pacho.

Bobre chende! Guê illu-çong gue elles deng! Engveiate casta dande tinherra brame poda agui brasima, ellestevia te funtar e aprir esgo-les e engsiná o humanidadete bradiká os leis e as gonse-lhes gue eu teu bra dudeschendes agui no dera. Ellestevia griá hosbidals bra re-golhê. as toendes gue nongdeng tinherra bra se gurrá:os griangeinhes gue nongdeng mamai neng babai; as*félhinhes gue nong bodemais i drapalhá e gue nongdeng muides veis uma beta-sinha te bong bra gome; el-les tevia se guerè peng umasbras odres, se amá, se esdi-má; elles tevia se reunir du-des e churrá te nong faicêmais quéras e refolusongs, tenong faicê mais armamen-des e páles bl*a se madá assuas ermongs. ..

Dudes tevia te drapalhábra só ung batrie, o batneto Humanidade; tevia teabrentê só ung relichiong, orelichiong ta Peng, to Fer-tade e to Chusdiça bra du-des, a Amoor ta sua broji-mo, gue está a sua — er-mong — e a Bertong bra du-des suas inimigues gue dengfaldes e grimes. Elles teviaapaga gom as luxes, os ri-guêces, gom o zebarrasongte bofos, te nasionalitades ete esférra sosial. Está muid*ponido o simblasitade, o mo-testia. ¦¦' ,. _Se eu botia ve isto Ia brapacho, eu figava endongmuide gondende e ia betirbra minha BABAI TA CEUbra elle manta dudes seusbensongs bras homengs nodera. , , .. ..

E endong, engveis te ligagom o gara sembre driste emelangoligue. eu ia figa gomo ficionomie alegre, riçonhee gondende. Mas, infeliz-mende, eu nong bode mutao meu dristêça, a minha sof-frimende. As krisdongs es-tong muide bócos, na mun-do. Eu falo sembre o lincuaunifersaal, mas o humanita-de nong me gorabrèhenti;M

O esdadua se galei. Eiíolho bro ella e viu tois lacri-mes rolande tas suas olhe»drlstes. lefandades bra céu.

uo s"i.' •' "'vel, WAKEFICW-

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TtlOOÈ JANEIRO

.a,., &âni

Page 8: Sermão da Montanha do Corcovado

•..**,-•

<*)UEMrjAO CHORA.. AMANUàANNO III RIO, 16 DE OUTUBRO 1931

fl situação internacional0 almirante Giló exp*oe na praça

puWica a nossa situação em iacedo conüicto süino**japonez

NÍVO/^MANA... |

N.-43 \

0 Sermão da montanha1 Corno»

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Jornalistas bra-sileiros recebidospelo sr. TJriburuBUENOS AIRES, 15 (U. *?•>

— o general Uriburu, chefedo governo provisório, rece-beu, hoje, em audiência, osjornalistas brasileiros, chega-dos a bordo do "Atlantique".

O general Uriburu declarouque se-sentia feliz em rece-ber a embaixada dos publi-cistas vizinhos, vindos dumpaiz, que, como o seu, permit-tia, sem os atrabiliários gol-pes da ce.isura, a livre ma-nifestação do pensamento.

O general Uriburu disseainda que considerava a im-prensa como a válvula de es-cape da opinião publica, e elo-giou a actuaçâo d'À MANHA,como órgão official-dás revo-luções sul-americanas, tendopalavras de particular can-nho para com o illustre dire-ctor desse grande rotativo,seu companheiro de armas; ecuja ausência lamentavaprofundamente naquelle mo-mento.

(Conclusão áa 1*. pag.)

me uma bandeira vermelhana mão e uma espada na chi-tura...

Querem fazer a guerra san-ta, quando Eu mostrei que acoragem não está em matar,mas em morrer...

Eu naaci em Bethlem equerem naturalizar-me bra-sileiro...

Ha dois mil annos vim âterra para ensinar o Cami-nho.

Si querem a salvação, si-gani-me. Eu sou a Lei Su-prema e não posso intervir nalegislação dos interesses rries-quinhos, dos egoismos himia-nos. A César o que é de Ce-sar.

SEGUROS I

O almirante Güó, falando

O conflicto suino-japonexDttá inquietando o mundo.

O deflagar das hostilidadesentre, as nações do Extremo

Oriente, pelas ligações econo-

micas que entrelaçam os po-voi do planeta, pôde muito

bem degenerar numa confia-

gração mundial, de tal manei-

ra se encontram acirrados os

ânimos entre as potências.Os espíritos bem avisados,

que acompanham o desenro-Ur dos acontecimentos, perce-bem logo que não devemoscruzar os braços deante da

gravidade da situação.Não é que o Brasil tenha

probabilidades de participardai belligerancias que pare-cem inevitáveis.

£m todo o caso, mais vale

prevenir que remediar.Merece, portanto, franco

applauso a sympathica attitu-do do sr. almirante Giló, indo

desde já para a praça publi-cai afim de orientar o povo em

face dai conseqüências atti-nontes a um casus-belli entre a

China e o Japão.

Aquella brilhante autorida-de naval, em seu ultimo dis-

curso, proferido na curva do

ao povo em Botafogo

tio de laranjaes, pois era de se

prever que, si durasse por ai-

gum tempo a lucta entre

aquelles paiies, dentro em

pouco nos veriamos privadosdas laranjas da China e seriamais uma vei oceasião de ti-

rarmos a nossa casquinha das

laranjas. .O almirante Giló foi desças-

cando a situação e Analisou o

seu discurso com o pedido de

um minuto de silencio em ho-

menagem aos nossos cadave-res.

SEGUROSMarítimos

e terrestres

LloyclAtlântico

General Câmara 69-1*

Os que não crêem na paiavra da Escriptura, hão de verdepois como é a escripta...

Quando ficar separado ojoio do trigo; quando todo ojoio que agora está quei-mando no fogo da expiaçãofôr destruído e só ficar otrigo sobre a íace da terra \redimida; então, sim, desce-rei cheio de gloria novamen-te ao mundo para constituiro Reino dos Eleitos e reinarperemnemente entre os ho-mens que se amarão comoirmãos, porque estará mortoem seus corações o germenda ambição...

Vae, barão, e fala. Falasempre. Esse é teu dever. E'preciso que trabalhes. E' pre-ciso que andes e é para afrente que se anda...

• NOTA FINALInebriado ainda com as pa-

íavras do Mestre, obediente ásua voz de commando, o Se-nhor Feudal do Cantagallolevantou-se. A luz deslum-brante que o cercava, desap-pareceu, obumbrada pela tre-va. Collocou novamente o ap-parelho "Marciano" sobre o»hombros e desceu em espi-ral ou parafuso pela encostado morro colossal.

Depois, num vôo-plané, ca-ptando sempre electricidadeÜa atmosphera, o destemidocommandante em chefe dasForças Revolucionárias emoperações na America do Sul,fez'uma feliz amerissagemno telhado no nosso alterosoedifício e veio correndo parao seu luxuoso gabinete detrábabíhp, onde traçou, em

grande estylo, as linhas qu*os nossos heróicos leitoresacabam de ler paciente-mente.

" iHOJE

^mmmm»mm*m*mmmmmmWm

Conflicto suino-japonês

GENEBRA, 15 (Hovas) ~-Pelas noticias chegadas doExtremo Oriente, tudo fazcrer que o complicado confli-títo suino-japonez vae aca-bar. afinal, em porcaria

I contos

Ainda o casoda China edo Japão

O governo do Japão diri-giu-se ao ministério das Re-lações Exteriores, indagandosi seria possível, ém caso deguerra com a China, fazer osseus sortimentos n"!A Capi-tal", na Avenida esq. Ouvi-dor.

Os proprietários do conhe-cido estabelecimento decla-raram que teriam prazer de

curso oroíenao na «j.*/« *¦- fornecer ao Japão qualquer

declarou que o nosso primeiro v*f$ __ . n „„„acto, no caso duma guerra en-tr» aquellas nações, seria o deavoear a nós todos os nego-cio» da China, pois, afinal, se-ria chagado o momento de ti-rarmoi a nossa casquinha.

Lembra ainda a convenien-

AMANHÃUm bom plano da

Loteria Federall.o FREMIÓ

100 Contos!

ções, que é o systhema da ca-sà.

ii li IIExtrações de calos sem dò**

Prof. N. NascimentoBòàriffo Silva 38 — F. 4**»*« «.*

(Integrais)

2.o PRÊMIO . . 20 CONTOSS.o PRÊMIO . ,.,' 10 CONTOS

4.0 PRÊMIO . . 5 CONTOS

E MAIS 6.168 PRÊMIOS NO

TOTAT» DE 252 CONTOSBilhete Inteiro somente 10$000

Fração 1$000Preços anunciados |>elas casas

de loterias

A Companhia do LoteriasNacionais mantém cm fl"»síde. á rua 1.? de Março 110,nm balcão onde os seus bllhe-tes são vendidos SEM ÁGIO,pelos preços anunciados nosplanos aprovados pelo Mima-torlo da Fan«nda.

mu NOVEMBRO .PLANOS NOVOS

O CONSELHO DO MESTRE

O meigo Nazareno fez umapausa e proseguiu:

— Vae, barão, para a tuatenda árabe de trabalho. En-fia novamente o teu uniformeamphibio. cravejado de com-mendas, constellado de me-dalhas, rebrilhante de con-decorações...

Vae para o teu posto econtinua a dizer a Verdade.Muitos não te toleram. Ou-tros julgam-te louco. Outrostemem-te. Muitos se divei-tem comtigo e poucos te com-prehendem.

Não abandones a tua iar-da, não renuncies a teu titu-lo nobiliarchico, não obdi-quês de tua autoridade... •

Os homens são muito ridi-!culos e respeitam essas ridi-,cularidades... Muitos crêem Ique sejas, de facto, barão e!muitos acreditam na iorça domarechal-almirante...

Si te apresentares tal co-mo és, tal como me appare-ces; humilde e despretencioso,ninguém te escutaria e a po-licia era capaz até de te

prender... Tu sabes geogra-phia e não ignoras que aolargo da costa do Brasil, empleno oceano, ha uma ilhaque se chama Fer-t^do No-ronha... .

Por .WÇOW

LOTERIA DE MINASGERAES

Extracção ás 4 Uorasda tarde

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