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O BRASIL SOB NOVA PRESIDÊNCIA. “Há países que não têm ouro, outros não têm petróleo; o Brasil não têm solução.”. Arnaldo Jabor “psicografando” Nelson Rodrigues. SEM SOLUÇÃO?. Antes, uma retrospectiva sobre a Presidência antiga. - PowerPoint PPT Presentation

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O BRASILSOB NOVA

PRESIDÊNCIA

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SEM SOLUÇÃO?

“Há países que não têm ouro, outros não têm petróleo; o Brasil não têm solução.”

Arnaldo Jabor“psicografando”

Nelson Rodrigues

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Antes, uma retrospectiva sobre a Presidência antiga...

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OBRA BRILHANTE

“A formulação do Plano Real foi obra brilhante de alguns economistas brasileiros (...) o sucesso foi tão grande que permitiu que se levasse longe demais a valorização da taxa de câmbio real. Isso produziu um déficit em conta corrente, nos primeiros quatro anos, da ordem de US$ 100 bilhões.”

Antônio Delfim Netto

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COM CUIDADO

“Há países em que é tão difícil prever o futuro quanto o passado.”

Antônio Barros de Castro

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ANOS FHC

1º MANDATO

POPULISMO CAMBIAL

2º MANDATO

REALISMO FISCAL

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ENTRE O 1º E O 2º MANDATO

NO FINAL DE 1998, O BRASIL, NA PRÁTICA, QUEBROU E TEVE QUE IR AO FMI PARA UM AJUSTE DE US$ 45 BILHÕES

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UMA SÍNTESE MACROECONÔMICA

FHC TROCOU A INFLAÇÃO POR DÍVIDA PÚBLICA

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DÍVIDA INTERNA

R$ 61bilhões(28% PIB)

R$ 750bilhões(60% PIB)

1995 2002

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COMPOSIÇÃO ESTIMADA DA DÍVIDA INTERNA

R$ 170 bilhões Desvalorização Cambial

R$ 122 bilhões Estatais

R$ 30 bilhões Bancos Estaduais

R$ 750 bilhões

R$ 22 bilhões FCVS

“Esqueletos”

(29%)

R$ 250 bilhões Estados/Municípios

R$ 110 bilhões Juros

R$ 46 bilhões Bancos Federais

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DÉFICIT EXTERNO (CONTA CORRENTE)

US$ 190 bilhões

1995 2002

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“VILÃO” INTERNOUM DOS MAIORES JUROS DO MUNDO

79,3%

31,3%

11,4%7,1% 6,8% 5,5%

Brasil Argentina Portugal Canadá México EUA

Pessoa Física ao Ano

outubro/2002

Fonte: Banco Central

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TRABALHO DE SÍSIFO

“O trabalho que vem sendo feito na área fiscal é notável, mas é um trabalho como o de Sísifo, porque você faz um enorme esforço para cortar despesa pública, mas no dia seguinte mantém os juros que liquidam boa parte do esforço.”

Luiz Carlos Bresser Pereira

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VULNERABILIDADE EXTERNACRISES CAMBIAIS/BALANÇO DE PAGAMENTOS

1995 CRISE DO MÉXICO

1997 CRISE DA ÁSIA

1998 CRISE DA RÚSSIA

1999 CRISE DO BRASIL

2001 CRISE DA ARGENTINA

2002 CRISE NOS EUA

AVERSÃO AO RISCO

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CRESCIMENTO PÍFIO DO PIB

1950 1980

1980 2002

7,4% ao ano

2,1% ao ano

NOS ANOS FHC O CRESCIMENTO PER CAPITA NÃO PASSOU DE 0,8% AO ANO (MUITO PRÓXIMO DA ESTAGNAÇÃO)

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PERDA DE BRILHO

“Os benefícios de uma estabilidade monetária que a sociedade não vivia havia quase 30 anos perdeu seu brilho, principalmente nos últimos anos, em razão do aumento do desemprego e da queda do poder aquisitivo dos salários.”

Luiz Carlos Mendonça de Barros

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LEGADO MACROECONÔMICO FHCBOM

“Como ´Presidente-Moeda`, FHC jamais desviou-se do rumo de proteger e fortalecer o real, a nova moeda brasileira.”

Paulo Rabello de Castro

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LEGADO MACROECONÔMICO FHCRUIM

“Esse governo termina como um caramujo, carregando sobre ele duas cascas - uma dívida interna fantástica e um passivo externo fabuloso. Nunca na história do Brasil se viu um acúmulo simultâneo dessas proporções. É inédito. Os dois passivos vão exigir anos e um trabalho duríssimo para reduzir a dependência externa.”

Antônio Delfim Netto

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LEGADO INSTITUCIONAL FHC1.Saneamento do Sistema Financeiro2.Saneamento das finanças públicas dos estados (consolidação

das dívidas; privatização dos bancos estaduais)3.Privatizações (telefonia, ferrovias...)4.Lei de Responsabilidade Fiscal5.Equacionamento do déficit da Previdência6.Início da reprofissionalização do Serviço Público7.Desenvolvimento da visão gerencial na execução dos

projetos de governo (Brasil em Ação...)8.O segundo maior crescimento da produtividade média anual

na década de 90 (8,4% ao ano)9.Universalização do ensino fundamental (perto de 100% das

crianças na escola)10.Representação Internacional

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LEGADO DEMOCRÁTICO

“Devemos-lhe a consolidação democrática, a estabilidade monetária e até mesmo o bom humor. Ele deixou a marca social do seu governo para o segundo mandato e, com a crise cambial de 1999, foi apanhado na contramão, seu projeto ficou inacabado.”

Cândido Mendes

“A crise entrava no Planalto e, ao sair, sempre estava menor.”

Elio Gaspari

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POR ELE MESMO

“Como preferiria passar à história? Por uma ação civilizatória. Pelo esforço para que o Brasil fosse mais democrático, mais transparente.”

“Tenho 71 anos, mas deixo o governo com pressão arterial de 12 x 8. Nenhum exame clínico teve alteração nesses anos todos.”

Fernando Henrique Cardoso

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Agora, uma prospectiva em direção à nova Presidência...

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HERANÇA ECONÔMICA

1.EXTRAORDINÁRIO AJUSTE DAS CONTAS EXTERNAS

2.AMEAÇA DA VOLTA DA INFLAÇÃO

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“EQUAÇÃO” DA VULNERABILIDADE

AVERSÃO INTERNACIONAL AO RISCO

VULNERABILIDADEEXTERNA

VOLUMEDA DÍVIDA INTERNA

INCERTEZA RESULTADO ELEITORAL

+ + +

=MAIOR RESTRIÇÃO DE CRÉDITO DA HISTÓRIA DO BRASIL

O RISCO-PAÍS CHEGOU A BATER EM 2.500 PONTOS

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AJUSTE PELO CÂMBIO

1.“UP GRADE” DO DÓLAR R$ 3,50 (57% em 2002)

2.AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES

3.REPRESAMENTO DAS IMPORTAÇÕES

4.DUPLICAÇÃO DO SALDO COMERCIAL (US$ 6 bilhões US$ 12 bilhões)

5.DÉFICIT EM CONTA CORRENTE = 2% DO PIB EM 2002 (Contra uma projeção de quase 5%)

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DÉFICIT EM CONTA CORRENTEPROJEÇÃO

1998

2001 US$ 23 bilhões

2002 US$ 18,5 bilhões (projetado em agosto)

2002 US$ 9 bilhões (projeto em novembro)

2003 US$ 4,5 bilhões (projetado em dezembro)

O ENORME AJUSTE MELHORA AS PERSPECTIVAS DO GOVERNO LULA

US$ 34 bilhões

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PERSPECTIVA 2003

“No ano que vem, o déficit em conta corrente estará próximo de zero. Se os credores externos nos derem tempo, e se conseguirmos manter um superávit primário de 3,75% do PIB, nós sairemos da crise.”

“Se, porém, mesmo assim os credores mantiverem a suspensão da rolagem da dívida externa, o Brasil poderá ser forçado a suspender o pagamento da dívida... se acontecer é necessário que o Brasil tenha um Plano B... a centralização do câmbio.”

Luiz Carlos Bresser Pereira

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REPASSE PARA OS PREÇOS INTERNOS

1.OS ÍNDICES DE PREÇO NO ATACADO JÁ ESTÃO ANUALIZADOS NA CASA DOS 20%

2.E OS DE PREÇO AO CONSUMIDOR (VAREJO) JÁ ESTÃO NA CASA DOS 10%

3.PIPOCAM AS PRESSÕES POR REAJUSTES GENERALIZADOS

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O PERIGO DA INFLAÇÃO

“O choque inflacionário sobre os preços, ora em curso, é bem mais violento que o provocado pela flutuação da taxa de câmbio no início de 1999.”

Luciano Coutinho

“O câmbio continuará pressionando a inflação. E quando a inflação chega aos dois dígitos torna-se muito difícil evitar uma indexação formal do salário à inflação passada.”

Angela Bittencourt

“A história do Brasil mostra que níveis de inflação entre 15% e 20% levam à reindexação.”

Pérsio Arida

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CONSERVADORISMO NECESSÁRIO

“Graças ao impulso da depreciação cambial, a economia brasileira iniciou um processo de redução da vulnerabilidade externa. É essencial evitar que, nesse percurso, se perca a preciosa estabilidade de preços.”

“Será necessário mostrar tolerância zero com relação à reindexação.”

Luciano Coutinho

“Como se diz no Chile, é preciso ser conservador em economia para ser progressista no social.”

Carlos Alberto Sardenberg

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INTOLERÂNCIA À INFLAÇÃO

“O povo vota a cada quatro anos; o mercado, a cada dia útil.”

Carlos Alberto Sardenberg

“O mercado precisa estar convencido da intolerância da nova equipe com a inflação.”

José Júlio Senna

“Se puder, o mercado revoga a urna.”

Paulo Nogueira Batista Jr.

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COMO SERÁ 2003?

“Pode dar muito certo e pode dar muito errado.”

Bolivar Lamounier

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AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

FORÇAS FRAQUEZAS

1.Capital de Esperança

2.Ajuste Externo em Curso

3.Bases Deixadas pelo Governo FHC

1.Excesso de Expectativas

2.Ambiente Internacional Conturbado e Avesso ao Risco

3.Inflação

1.Determinação do Presidente

2.“Núcleo Duro” Coeso

3.Competência Política do Núcleo

1.Excesso de Alianças

2.Ala Radical do PT

3.Desconhecimento da Máquina

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DESAFIO 2003

Utilizar o capital de esperança recebido para fazer os ajustes estruturais necessários, restabelecer a credibilidade no país e habilitar-se à retomada do desenvolvimento sustentado, a partir do próximo ano.

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PRIORIDADES GERAIS

1.Segurar a INFLAÇÃO em um dígito, decrescente (com políticas fiscal e monetária adequadas)

2.Acelerar a taxa de CRESCIMENTO do PIB, sem o que não se reduzirá o desemprego

Antônio Delfim Netto

3.Reduzir paulatinamente as DESIGUALDADES SOCIAIS, com o aumento das oportunidades, a começar por educação e saúde

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PESQUISADE OPINIÃO

(com 286 participantes do evento de lançamento da Agenda TGI 2003, 04.12.2002, Arcádia Boa Viagem, Recife)

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PROJETOS QUE MOBILIZAM A ESPERANÇA

6,10 6,09 6,06 5,84 5,71 5,51

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

Reforma Tributária Redução dos Desequilíbrios Sociais

Reforma Trabalhista Reforma Previdenciária

Redução dos Desequilíbrios Regionais Crescimento Econômico

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VARIÁVEIS QUE INDUZEM O MEDO

6,16 5,835,42 5,34

4,783,87

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

Volta da Inflação Juros Mais Altos / Restrição ao Crédito

Atraso nos Projetos por Inexperiência Administrativa Aumento da Violência / Insegurança Social

Desordens Sociais Rompimento dos Contratos Internacionais

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DESAFIOS DO GOVERNO LULA EM 2003

7,75 7,58 7,567,43 7,34

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

Sustentação da estabilidade, controlando a inflação que ameaça retornar.Redução dos índices de pobreza e do déficit habitacional.Aumento do nível de emprego.Implantação de políticas que assegurem escola de qualidade e sistema de saúde universalSuperação da crise economica e retomada do crescimento.

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MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO E UM 2003 MUITO

MELHOR DO QUE O PROJETADO!