o 1~rp.ei1anca. - hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/a esperanca...

4
- JOUN/\L DE INSTl\UCÇAO E .. .. torC!!4 , ANN C> li DESTERRO, M DE NOVEMBRO DE 11167. I A mancehos , crianças aillda fIue co - mw:a rn os, e ;i cada passo ellCOlIll'arrfos nlil I ropc<:os no nw;so cam illho; poó m consj (\ () - ('nlllOs.J;í a lI ossa missüo. e üered italllos lJ ue Hão se ferindo "H mo/ai ne m as leis que se púde qualquer fazer de sabrochar as siJas itlóas, c paten teal-as, ain da q ne (jl1en<l.s. porq ue do seu uesc n\ olvimeulo é <H lqui re outras , e resu lta enL üo o en - gLl lH loc imenLo [anio pr epr io como go rai . '\ illgucm de ju izo , !l (, llsador, e que <1 \' a.., bem o llOSSO trabalho, nos hn de censura r; . po r que ú eviden te que o cêlminho da illt cll í- o IrpIs proprill P;HCl a pcrr eiç,üo, e o IInico que I!OS halle constituir IhJlIS ci .-. . - Ponsúlllos sempre assim, e ain da hoje alinwnlamos igua l pen sament o, porr l'l e da idú" qllc preJuizo, OLI atrazo mor al e da intelligencia IiOS podel'lí resu 1t..1' '? acaso o fazemos Il iio é o desempenho da liossa'missüo , 011 . eq l'ámos assim Proce- dendo, em \'e-z S'egllinnos uni ou - , t ro cam i lIho quo diccsse mellOS á alma, fo- ,mos buscar ó da medilüção , e do estudo 'que se enlrelacatanlo aos li05S0S destinos? ! T ah ez N ão julgamos impossi\'el qué muitós prelir am olltros lIivertimen lú:, Ú este que abraçámo", c nos cellsurcrn, rcndo-nos qlle. apartados d il sna fileira e iluido5 n' lI- ma idéa grandiosíl, nós can!inhamos pa ra o f tlll1l'9 e lhes deixallloslilhos . csqncciJos d'essa missão-tão importante da razão e da i lllell igencia . . A IlIz qlÍé bpscamos é a <.lo : .- não nosimpol'ta o latir dos Zoilos que se es-· . COadef!l,e apparecem lo.n ge de rc- impl'ens{\, fl!Jeelll mãus d t verdade f érc,e muito fundo. · Ofllluro JO,cidirá da impol'tanria. E' (Luenos espera a halança d.\ \cnlade .. I . o Illcr it o denw rito nos scrú dado só n'es- !'iC tel Íl po em que se conse r vam os nosso s LU l't,S 011 a no ssa \ergonha . , um pouco da cenSllra : - Es pir it o qHe uüo te olhas, e deixas Cdl T (l l' teus di as no prcsellte, COl1l0 as nu - \,PIl S so m destino 1I0S púramos do céo , porq ue te prejudicas á ti só, e . . , CIIV C- Il cnadal illgnagem, com o sorrir nos labios. mur mu ra s d'aqllillo qlle te CSt1l superior, e (k que Il em ao menos uma pC(lllCnina pa rl e? Ser:' !;; li ma pcr fe i <,: ii o ! Ilão, nãoadmiLli- Bl\, S luz !las trc vas. . ,\ u;io é o p,incipio lI'estas pa la nas qu e acabamos de escreycr; a cons- cil'. ll f'ia, (h que procede mos bem c somos jlJlga d(,s P!ll 100mne l cam inho pelos pe n sa- dores, f oi ( !"I'I C n os I!:tOU aqupl l as expressões, (111e se de mui:o J es pl'Ü'zo, llOS sóbr,t ain , da direito á mu lt i pli ca i-o. Co m l udo não nos ernha racaOl os Zoi! os ,: q uea tin aL. :,\·irúõ á rec ollhe cêr (} sell er ro , 0/ qUilll'JO coitad os j áo tempo dos ensa i os lh es ti vor passaqo pelos olhos . são le\' ia no s, o a le\ ia nd ade lhes póde Cll rar o j ui zo, <pie é :a fur ç;l. "'contriHia: 11 m d ia cl!es qnerer iÍü pellslfr co - 11111 nós, lHas ti tempo cor re, e com o' tempo clles não podc l'ã o chega r, á po is que cu i d<lrüo pouco de si . ele "lIl1ft Era noule de luar. , .. As fl or6s del' rama\' ão no cat'l'amanch ão sol,Js perfuCIl. eS em que esta- va uma Venus ma gcslosa o raclia nle scismanclo no futuro de seu 3m,or; l'ccol'dand o-sc do, pas- . sa.d o. temp o bello de seus ,brinquedos, tem po ·da s ua infund a. inno.cc ncia eru fl uI'. . . Os zephiros noctilmos sussurra vão em tor- no della: ·no . S'ci s rnar doce adorm ece u te ndo. po rtr a\'essci ro o seu braço apuiado á face- e so nh ou .... son hou co m a felicidade, com a cs- pcralH;a d o futu ro amoroso ... Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Upload: dinhdat

Post on 12-Feb-2019

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

-JOUNL DE INSTlUCCcedilAO E nl~CREI()

t~~lritorC4 (Hvcrlic)~

ANN Cgt li DESTERRO M DE NOVEMBRO DE 11167 I A 1~RPEI1ANCA

SOIllOmiddot~ mancehos crianccedilas aillda fIue co shymwa rn os e i cada passo ellCOlIllarrfos nlil I ropcltos no nwso cam illho pooacutem consj (() shy(nlllOsJiacute a lI ossa missuumlo e uumlered italllos lJ ue Hatildeo se ferindo H moai nem as leis que se S(~guc puacutede qualquer fazer desabrochar as siJas itloacuteas c paten teal-as ainda qne pe~ (jl1enltls porq ue do seu uescn olvimeulo eacute

~1l1tJ ~~o ltHlqui re outras e resu lta enLuumlo o en shygLl lHlocimenLo [anio prepr io como go rai

illgucm de ju izo l ( llsador e que lt1 a lh~ bem o llOSSO trabalho nos hn de censura r po rque uacute eviden te que o cecirclminho da illtcll iacute shyg(~ilcia uacute o IrpIs proprill PHCl a pcr reiccediluumlo e o IInico que IOS halle constituir IhJlIS ci- diacuteld rlO~ -

Ponsuacutelllos sempre assim e ainda hoje alinwnlamos igua l pensamento porrll e da Il os~a iduacute qllc preJuizo OLI atrazo mor al e da intelligencia IiOS podelliacute resu 1t1 acaso o sfoacuter~oqlle fazemos Iliio eacute o desempenho da liossamissuumlo 011 eqlaacutemos assim Proceshydendo ~)Orqlle em e-z decirc Segllinnos uni ou shy

~ tro cam ilIho quo diccsse mellOS aacute alma foshymos buscar oacute da mediluumlccedilatildeo e do estudo que se enlrelacatanlo aos li05S0S destinos

Tah ez ~ Natildeo julgamos impossiel queacute muitoacutes preliram olltros lIivertimenluacute Uacute este que abraccedilaacutemo c nos cellsurcrn rcndo-nos qlle apartados d il sna fileira e iluido5 n lI shyma ideacutea grandiosiacutel noacutes caninhamos pa ra o f tlll1l9 e lhes deixallloslilhos csqncciJos dessa missatildeo-tatildeo importante da razatildeo e da i lllell igencia

A IlIz qlIacuteeacute bpscamos eacute a ltlo progre~so shy natildeo nosimpolta o latir dos Zoilos que se es-middot

COadefle soacute apparecem lon ge de noacute~ rcshy~eiat1do)alveza implens flJeelll matildeus d t verdade feacuterce muito fundo middot Ofllluro JOcidiraacute da no~sa impoltanria

E laacute (Luenos espera a halanccedila d cnlade I

o Illcr ito O~l denw rito nos scruacute dado soacute nes shyiC tel Iacutel po em que se conservam os nossos LU ltS 011 a nossa ergonha

F d l (~ mos um pouco da cenSllra - Es pir ito qHe uuumlo te olhas e deixas

CdlT (l l teus di as no prcsellte COl1l0 as nushyPIl S so m destino biacute 1I0S puacuteramos do ceacuteo porq ue n~o te prejudicas aacute ti soacute e CIIV Cshy

Il cnadal illgnagem com o sorrir nos labios murmu ras daqllillo qlle te CSt1l superior e (k que Ilem ao menos al~s uma pC(lllCnina pa rl e

Ser li ma pcrfe ilt iio Ilatildeo natildeoadmiLli-Bl S luz las trc vas

illdigna~atildeo uio eacute o pincipio lIestas pa la nas qu e acabamos de escreycr a consshycilll fia (h que procede mos bem c somos jlJlgad(s Pll 100mnel caminho pelos pensashydores foi (IICnos ItOU aqupl las expressotildees (111e se s~o de muio J es plUumlzo llOS soacutebrt ain da direito aacute mu lt ipli ca i-o

Co m ludo natildeo nos ernha racaOl os Zoios quea tinaLmiddotiruacuteotilde aacute recollhececircr ( sell erro 0 qUilllJO coitados jaacuteo tempo dos ensa ios lhes

ti vor passaqo pelos olhos DCIacuteC1~IOI-os satildeo le ia nos o a le ia nd ade

soacute lhes poacutede Cll rar o juizo ltpie eacute a furccedill contriHia 11 m dia cles qnereriIacuteuuml pellslfr co shy

11111 noacutes lHas ti tempo cor re e com o tempo clles natildeo podclatildeo chega r aacute pcrfciacute~atildeo po is que cu idltlruumlo pouco de si

~ollh ele lIl1ft vhmiddot~el

Era noule de luar As flor6s del rama atildeo no catlamanchatildeo solJs perfuCIleS em que estashyva uma Venus magcslosa o raclia nle scismanclo no futuro de seu 3mor lccoldando-sc do passhy

sado tempo bello de seus brinquedos tem po middotda sua infund a innoccncia eru fl uI Os zephiros noctilmos sussurravatildeo em torshyno della middotno Scisrnar doce adormeceu tendo po rtraessci ro o seu braccedilo apuiado aacute face- e so nh ou son hou com a felicidade com a csshypcralHad o futu ro amoroso

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

J j

~ - ~ ~

bull ~ ESImiddotelall158

seu n-omeeacute Julieta a formosa das formo sas lem desoito annos se us olhos scintillatildeo ) fogo da juventudc suas tranccedilas onduumlantes e castanhas lhe 3primor-atildeo IIH) realccedilatildeo a sua formosuas ou porte eacute orgu lhoso o alti vo fi shynalmente no seu lodo 11a o typo da bd leza fas~ dnantu

I Meia 110ra foi pJssada d Ia se accon]ou so~

bresallada nada do a felidda d(y 00 11 UacuteS rcshygioacutecs elhcrcas a esperall (a do futuro do seu amo nUla cphemc r3 de su a fraca imllgillashyccedilatildeo mu rchou-se qual flor pcndida na Iaslca sem adoratorque lho daacute ida e viccedilo

Juli el~ r-ecobroacuteu c()ragern tomou a soshyIlhar e em so nhos lhe appareccu um vulto c [Le fa llou nessas Piacutell avras

- Jnllocenlc dOll zoll a flue fazes aq ui neslc lu~ar silencioso pensa tiva e lriste

J Acaso co ntemplas a lua esse astro (IU O duacute luz aacutenoulc

- Natildeoretorquio a d(l Jlzcllil s(srno 110 passhyS~l(lo (lle me foi todo de rWres pcnso no futu ro do me u amor

- E sabes tuacute o (Iue eacute amor - Oh so o sei - N1O podes comprehendel-o dcfinilo O

11 amor eacute um sentimento que cria raizes no 110Sshy

socolaccedilatildeo eacute fogo ltluC queim a as fi bms dc 1I0ssa alma eacute um menino coberto de lima ve ~da (no dizerdos antigos) ora a nossa S3 plisraccedilfto ora o nosso tormento -- Nego O amor eacute o pulsai lttecirc dous co shyraccedilotildees que se unem que se comp rcheu dcm eacute vida eacute choqueclecLrio que se sente nos olhos ~

- Na verdade quo me pareces apaixonada Conla-me as luas magoas que eu le contarei as minhas

- Sinto apenasamol -- E por quem senles amor

- Por um mancebo lindo como os amol(S emolb os scintilla nt es cabello crespo - labi~ osJatildeo rubros como a romagrave - eacute a imagem de cupidoJ ~ - j~

- E quetempo ha que nutres no teiacute coshyraeatildeo o senlimento doamol

-- D6us mezes e dous uiezes de marlvlio - Tacircocrianccedila ~inda

Donzea o a10r lrat coacutemsrgo glaves con shysefJ uenciaS~ a paixatildeo a dOacuteI o ciume a trisshyteza e o aborreCimento

Tambemsinto essedissillabo essa palavra que me consome a vida

Dou comeccedilo aacute na rlaccedilatildeo dif meu amol~ I~oi noniacute baile nafogoza wa lsa que senti o

inipulso doamol tatildeo terno como o SUSSUII3r

da briza 0 anjoquemebavia fascina do linlia a pa middotmiddot

lidez norasto ccedilabeHd casfsnuo traje eleganshyte~simplcs em seus ol11_os ha via fogo e dan~ ccedilava

E com quem danccedilava clla ~ ~-) ~Natildeo mo perguntes Esse joyen middotcra seu

~-- ~ -

) plil~lQ eacute falsurio c intrigante E essa IIlclIi shy

na tatildeo formosa e Ire lla a fi()I da innocenda lotara nas matildeos desse joven sem meri lo sem

pundollolmiddot Julieta con hceeu que o vulto sc rerel ia iacute

si poreacutem pouco abl0 lhe cansou - E essa irgem senHa essa palavra-amor - Me amuuml ll com (ou atildes as Iol(as do sell bull

cor(l~ o seria cap az de troclt1 a ida p13ZCnshytei rtl [ior aguccedila doH c~pi ll lilS

------ E qu (l eacute seu UnlllC -

- Julie ta 1 - Ah eacutes In AHIedo Ellli o qu erias illulli r-me 1 - NIO queria apenas cauzaJmiddotte um susto

poreacutem i q UB tu eacutelas lolajosa Ju liea senshytiu-se alltmiddotg le seu anlan tc esta va a seu IllUO

- Que amo r [[lo santo Ao pronullciar eSHas pa laTus eIla se acorshy

ua em ~pbre~alt () = () sOllho lhe foge Soacute io () ta rra mauch[lo em que eslava com a matildeo apoiaDa na [(I ( e

Admirada ue seu so nho exclama Amor eacute o pulsar de JUacuteIlS (Orilccediluacuteuumli que se utlern que se eomprchendcm eacute ida eacutechoque eledri shyco que se scnte nos olhos

MAIITINS COSTA bull

- -

Jllt 1 (UCIII Ille 1eacutea 1bull

Ali quem me doacutern Malcolinda helio Ser de teu peito o escolhido amantc Ah ltlllelll me d(ll1 possuir llleu anjo Essa tualma tea tmor constante

Ah quem me deacutera em nprauacutevel sitio A S(lS eomtigo soacute yi er damor E nos teus braccedilos m esltj LlCCer querida Do meu passado que soacute foi de docircr

Ah quem me deacutera nos teus labios lindos Pousar os meus e llum febril ardor E l~OacuteS teus seius tflomirnosos puumlros L1har milbeijos d encant ado amor

Ah quem me deacuteraacute em tuas foacutermas virgens Boccedilal de leye minha matildeo tremente Ah Lquemme deacute1a em amoroso enlevo

Saciar de gozos esta s~de ardente 1

Ah quem medeacuter3iJ qne cumprir quizesscs Os meus desejos Marcolinda qurida Ah quam ditoso eu n atildeOseria oacute anjo E quam feli~ eu natildeo passagravela a vida

_ ~i

Cnem podeacutera adivinhar shyO (1 ue ~e- expli rne n Un ai

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

I

- -

(Juanto amargaRa chorir Exemplo

L

~

De l~lgllm prazer que se-vai middot Quacircntos iionhoii illllocenteacute~middot middot (tlcuunea se-hilo de tornar

Q uan to desejos veh~rnente~ Q ue se natildeo puacutedem contagraver lque iiuudades (1 ne magoas ESlne l1rnarg uras que prauacutetos V flUuml lin th aIacuteUumlf)sabafar 1lt an~~re tamhm n ai quantos Qlle LnnOC(mtes iJJusejes

middot QIH) yivem lOS eorDc(ies QnaHlcl ll el le~ r()iia~t nun(a ~ IIHI)(lo (lu frit dcsereuca shyAlija 1l(Uuml 1110 (ai shyOlt (1 i [(111 1)( )(1(~iit (lilcr O (lluuml se-c ~q )Ji i ll( ) 11 llm ai

P Oli

EDUHO() UES PlIES GAf [TIW I V

Srmiddotc(o I iJltlS Cilrophes rcgularesc da d is [nsi(iiacuteo das suas rilllas

sect 0 OUacutealas N~ oitwt real Li lll n o 1 CJ)l) (Olll 03

~ o ) 02 deg lOIl1 o 10 e o Ho e o 7~ com o tL

E xemplo

P oreacutem j~eillco soacutecs erilo pt1s~ados

(~ Ila dalh nos par tiramos cortando Os mares nunca clolltrern navegados P rusperamente ~cl ve ntos assopraildo Quando uma 1100te 0stando descuiclados N aC0ctaUOla procirca vigiando Uina l1uvemqne o~middot ares esclIlece

)oo1e nussas cabeccedilas al)pare~e

(CA~lOtildeBS Lus C V EST 37 )

Aboacircocircit~mdemiddote incerrar um sentido pershyftt lto nos prlIuumlelro~ quatro Yersos

sect 5 Sonetos

C soneto-consta de qllartQlZe versose se dI V1ele em quatro estrophes a saher dois qll~rtetos e do~s tercetos Osqnaitetos teem

-duas runas e os tercetos outras duas nos qllartetos o verso L rima com o 4 5middot e Bo eo ver~o 2deg com 03 6deg e 7 nos te1shyceto~ rhnao verso 9 com 011 e o 13 e oyersol0cDmo 12o eo14middot

OS-olleto no dizer dos criticos eleve ser aberto commiddot chave ele prata e fechado com

chave de ou1omiddot- isto eacute eleve eorneccedilar por um pensamento bello e b~n- expr~sso augmiddotlleti tando-selhe as bellczas a1eacute (jJJiBL

Em soacuterdida masmorra affe11olhado ])e eadecircas aspe1rirnas cingido Por ferozesCOcircfltrari08 perseguido P or liacutenguas impoHocircraS crirniacutenado

Os membros q uasi nuacutes o aspecto honrado p or vil buumlca e vi~ matildeo roto e cuspido Sem Y~r um soacutem()rtal compadecido De seu funesto rig0roso estado

O penetrante o hl1rhagravero instrumento De atroz violenta ine vitayel morte Olhando j aacute na matildeo do Algoz crllmito

IlHh assim natildeo maldiz a iniclll1 sorte Inela assim tem prazer soceg-o alento~ O Sabio middotveruaeleiro o J usto o Forte

BOCAGE so~ IX)

ESlrophcs de versos rcdondilhoi

sect 6middot Quadras A qnadra Oll redoudilha eacute uma estrophe

de (ll1at1o versos cuj a r ima se p6ele dispocircr de trcs modos

ldeg-Himando o verso 2 deg com o 4middot ficanshydo solto o 10 e 03middot

ExemPLo Amanhatilde- m eu ponsamento Pobre de ti- onde iraacutes Em que espinhosogt sil vados As azagraves tu rasgaraacutes

(ZALLAR) 20 -Hirnando o verso l~o com o 3 middot e o 2 shy

com 0 4 ExemplQ

Para todos tens carinhos A ninguem mostra rigor Q~e rosa eacutes tu sem espinhos Al que natildeo te intendo flocircr

(G ARRETT )

3-R1rna11dv o 1 bullo oro o - 4- o com cmiddot e o ) bull

03 Exemplo

E vejo sereno pranto Na face que te uescoacutera Corno os orvalhos daurora Deslisar- te sobre o manto

(ZALUAR) (Conlinuacutea)

c

(Uaso hl_terCSsftllte )

Eni 11uma lloite do mez de Abril doacute cormiddot

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

80 l ~

T~nte- almo qe 1867 -(pi Ei tatildeo fecun do tem sitlo em ) raridades

Jaacute fIO bronze da forre da enera 01 i ~l e shyja de S Francisrohaviuumlo soado doze lJadi shyladas filie repcreulindo pelp cSI Vo lIla rshyearilo-rneia noite Heillia li a [erra 1110shy

[undo sileneio apClas i_lllcrrompid ) de vez em qu 1)(10 peo (ongiqno mia i de algum jato ou o sibilar de agouleira COI UJil

De eerLo 10I)s descilwa 10 enL r(gllOacute aos cuidados de ~It I phto das fad igls do di norntretatlto ca eLil Nflo linha a in da podido ituacute aquellas 11 0 as concil iar Jl SOIll IlLl

C por isso leacutealltei-mc e (ki-i1Il(lo o lei to recolhi-me ao llIeu gabinete Ahi alJri uma janella qu deita pa ra o janlm e nell aes- shyUH) dehnlltJ ( claprecianuo () bell o luar qu o entilO faz ia e cOll templall do o lasiado C forshyinoso c azu lado Ceacuteu quc n(ssa oec(lsifro se achava revestiuo de Ldo o Iil~est l)io Poder da Il ivilldade recamado de hrilh all tes EsshyII-cllas

Hepoi~te havaacutel clntemplulo por lglllls minu tos a Aboacutebta Celestc e Iospi ratlo o fragrallte cheiro da nocircres tio jardim assrn ~ le i-mo j unto a um a mesa c ti luz UO lIlI a eacute la lia um livro de corcelentes mas insenshysilJcis poesias (obra pri ma 1) do joe ll ph yloshysopJIO encon trado ultimame nt e aacute vagar pelos_ cOIIQns dos reinos ltIc Pllilito qll ando ou lto umforle estampido igu al ao occasio nil do por um tiro dp peccedila__ da grpsso cal ibre do systcmu - lluAz TIZAN - e incon tinenti vejo ab ri r-se a porta que esla J rechadil e en ttarno gordfbineUacutel em -qne cu lHe achan

um magrq e nojento -C-aXOITO galgo - o qual ao avislar-me parou e ar rcgull hn os dcntes-comoque prepaTando~ se-pa r(l dilashycerar-me ~ shy

Fiquei confesso horrorisado 3rri l ia latildecshyse-me asccedilarnes iriiltaacuter~o~se-nle os ( ( bel shylos e quasi que tolheo-se-me de S11S 0 a falia Natildeo obstante poreacutem lud-o isto natildeo-perdi de (odo o meu sangue frio e nesse labyrintho de CO)fllSatildeo-procprMa nalll iu lla imaginaccedilatildeoum meiopeluqual me podeacutesse I

livrar de semelhanle unimal quando Decorshyre0-me uma ideacutea feliz haIacutea em cinia da rnesaum pi~aacuteto com uumllguumllls --heiccedilqs de C3-

bra-agarrei nestes e atirei-os ao damnaJo catildeo e em quanto o maldito bicho deoru a um tatildeo delicioso petisco na verdade supeshyrioraacute umcoelhinho insopado dei um pu lo

lancei matildeo de uma velha e jaacute bustaIacuteuumle enshyferrujagravela espada que llle Li otfer1ada pelo valentegeneraIGalanti-Manicaacuteta-com a qllat esse heroico ccedilabo de guerril tatildeo dignamente

combateu os inimi gos LI a pa tria no ataql1e do -1gt[10 de rciacutela- e co m esa durindanu

etn puacutenh o aggrcdi ao ll il llSeabun(o c~ o e (o h ~ ho r rol~) IlO momento em qllU o feri nunJa costd la liil llsformou-se el le n um hOlllcnl de estlda rng uJ iacuteI 1 Ci l h(~ccedil uuml dClllasiaduumlshymqlle peq llella ol hos da Cf) dos de galo ha rba ti zeo cilJd los ruios de ll tes e~ Vuumllshydiad lJ~ bastallte ma gro c uumls~ uacute s eqtwsiLo SohrC meJiqll illhu Cilbcca ~ l l s lelltaYa Ulll

ruumlspeitald -rha poacuteo dn pello- ba~tunle itlshylore~an l e

Ali Ijtleri(llls lcilore-i filJlWi petrifi ca do ela llina Hlrd-adeila rslaLlIa de marlllore Pilrceia- mo um sOllho o qlle se eslaa pi-ishysllndo an le mim lias nflO Era pllra rcuumlshy

~ Iidad e lhpois de liral o por alguns IllOlIClltos

ruumlcolliwci Il e ~se hunwft-uacuteidw o celebre Oidil Call ieto O quc qlloreselltc nl1o Gdes prosi voI de Ill illl lhe disse el)tatildeo e elle res shypond eu-lllc qle Ilada e qUl apenas andau ClH]l - iIHlo seu Lido

Pergu ntei-lhe pois se era lubif-tomem c rcspond eu-ne quo~sin

Jtc tira -tn po rtanto cllcliagravehrado quallto antes do minha casa cmqllanto lo natildeo faccedilo em postas Ao ouvir eslas minhas paIashynas ploferidas em 10m ameaccedilador elle enccedila rou-me c abrindo a aS1uero~a boca deu um bafO e deSil [l pareecu bull bull bull umiddot bull _ bull ~ bull bull bull o bull bull bull o bull bull bull QQ

o bull bull bull bull bullbull bull 6 t bullbull e

Tll~s di as depois da Il ote em que tevo 11I ~ gal a scell il (llIe vcnho de (] screuacutel seriacirco qn alro horas pOllCO mais Oll menos da lar c

de encolltrei o hcroacutec -que faz o assumpfo d ~sta minha na rraccedilflO todo (czo e prcsushyI1udo rno n Lt~o ntl ma intol-essan te mula na rIJa das - gollas - Qu ando o a istei Ih al to e esperei -o sllppolldo que ellemo quishyzesse co m o seu sans a0on to mar alguma sa tisfaccedilatildeo poreacutem o misero bacalhaacuteo de porshyta de venda nada me disse e apenas vishyro u o f ocinhos qua ll~ o por mim passou c assim- tem continuado ltIacute proceder lodas as vezes que comigo encontra

Ldlores uos contos meus

EsLaacute)inda a Ilarraccedilatildeo E portan 1o ad eus adeus bull Ateacute outra occasiatildeo

Elmano de Moraes

1yp de J J Lopes rua da Trindade n 2

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

J j

~ - ~ ~

bull ~ ESImiddotelall158

seu n-omeeacute Julieta a formosa das formo sas lem desoito annos se us olhos scintillatildeo ) fogo da juventudc suas tranccedilas onduumlantes e castanhas lhe 3primor-atildeo IIH) realccedilatildeo a sua formosuas ou porte eacute orgu lhoso o alti vo fi shynalmente no seu lodo 11a o typo da bd leza fas~ dnantu

I Meia 110ra foi pJssada d Ia se accon]ou so~

bresallada nada do a felidda d(y 00 11 UacuteS rcshygioacutecs elhcrcas a esperall (a do futuro do seu amo nUla cphemc r3 de su a fraca imllgillashyccedilatildeo mu rchou-se qual flor pcndida na Iaslca sem adoratorque lho daacute ida e viccedilo

Juli el~ r-ecobroacuteu c()ragern tomou a soshyIlhar e em so nhos lhe appareccu um vulto c [Le fa llou nessas Piacutell avras

- Jnllocenlc dOll zoll a flue fazes aq ui neslc lu~ar silencioso pensa tiva e lriste

J Acaso co ntemplas a lua esse astro (IU O duacute luz aacutenoulc

- Natildeoretorquio a d(l Jlzcllil s(srno 110 passhyS~l(lo (lle me foi todo de rWres pcnso no futu ro do me u amor

- E sabes tuacute o (Iue eacute amor - Oh so o sei - N1O podes comprehendel-o dcfinilo O

11 amor eacute um sentimento que cria raizes no 110Sshy

socolaccedilatildeo eacute fogo ltluC queim a as fi bms dc 1I0ssa alma eacute um menino coberto de lima ve ~da (no dizerdos antigos) ora a nossa S3 plisraccedilfto ora o nosso tormento -- Nego O amor eacute o pulsai lttecirc dous co shyraccedilotildees que se unem que se comp rcheu dcm eacute vida eacute choqueclecLrio que se sente nos olhos ~

- Na verdade quo me pareces apaixonada Conla-me as luas magoas que eu le contarei as minhas

- Sinto apenasamol -- E por quem senles amor

- Por um mancebo lindo como os amol(S emolb os scintilla nt es cabello crespo - labi~ osJatildeo rubros como a romagrave - eacute a imagem de cupidoJ ~ - j~

- E quetempo ha que nutres no teiacute coshyraeatildeo o senlimento doamol

-- D6us mezes e dous uiezes de marlvlio - Tacircocrianccedila ~inda

Donzea o a10r lrat coacutemsrgo glaves con shysefJ uenciaS~ a paixatildeo a dOacuteI o ciume a trisshyteza e o aborreCimento

Tambemsinto essedissillabo essa palavra que me consome a vida

Dou comeccedilo aacute na rlaccedilatildeo dif meu amol~ I~oi noniacute baile nafogoza wa lsa que senti o

inipulso doamol tatildeo terno como o SUSSUII3r

da briza 0 anjoquemebavia fascina do linlia a pa middotmiddot

lidez norasto ccedilabeHd casfsnuo traje eleganshyte~simplcs em seus ol11_os ha via fogo e dan~ ccedilava

E com quem danccedilava clla ~ ~-) ~Natildeo mo perguntes Esse joyen middotcra seu

~-- ~ -

) plil~lQ eacute falsurio c intrigante E essa IIlclIi shy

na tatildeo formosa e Ire lla a fi()I da innocenda lotara nas matildeos desse joven sem meri lo sem

pundollolmiddot Julieta con hceeu que o vulto sc rerel ia iacute

si poreacutem pouco abl0 lhe cansou - E essa irgem senHa essa palavra-amor - Me amuuml ll com (ou atildes as Iol(as do sell bull

cor(l~ o seria cap az de troclt1 a ida p13ZCnshytei rtl [ior aguccedila doH c~pi ll lilS

------ E qu (l eacute seu UnlllC -

- Julie ta 1 - Ah eacutes In AHIedo Ellli o qu erias illulli r-me 1 - NIO queria apenas cauzaJmiddotte um susto

poreacutem i q UB tu eacutelas lolajosa Ju liea senshytiu-se alltmiddotg le seu anlan tc esta va a seu IllUO

- Que amo r [[lo santo Ao pronullciar eSHas pa laTus eIla se acorshy

ua em ~pbre~alt () = () sOllho lhe foge Soacute io () ta rra mauch[lo em que eslava com a matildeo apoiaDa na [(I ( e

Admirada ue seu so nho exclama Amor eacute o pulsar de JUacuteIlS (Orilccediluacuteuumli que se utlern que se eomprchendcm eacute ida eacutechoque eledri shyco que se scnte nos olhos

MAIITINS COSTA bull

- -

Jllt 1 (UCIII Ille 1eacutea 1bull

Ali quem me doacutern Malcolinda helio Ser de teu peito o escolhido amantc Ah ltlllelll me d(ll1 possuir llleu anjo Essa tualma tea tmor constante

Ah quem me deacutera em nprauacutevel sitio A S(lS eomtigo soacute yi er damor E nos teus braccedilos m esltj LlCCer querida Do meu passado que soacute foi de docircr

Ah quem me deacutera nos teus labios lindos Pousar os meus e llum febril ardor E l~OacuteS teus seius tflomirnosos puumlros L1har milbeijos d encant ado amor

Ah quem me deacuteraacute em tuas foacutermas virgens Boccedilal de leye minha matildeo tremente Ah Lquemme deacute1a em amoroso enlevo

Saciar de gozos esta s~de ardente 1

Ah quem medeacuter3iJ qne cumprir quizesscs Os meus desejos Marcolinda qurida Ah quam ditoso eu n atildeOseria oacute anjo E quam feli~ eu natildeo passagravela a vida

_ ~i

Cnem podeacutera adivinhar shyO (1 ue ~e- expli rne n Un ai

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

I

- -

(Juanto amargaRa chorir Exemplo

L

~

De l~lgllm prazer que se-vai middot Quacircntos iionhoii illllocenteacute~middot middot (tlcuunea se-hilo de tornar

Q uan to desejos veh~rnente~ Q ue se natildeo puacutedem contagraver lque iiuudades (1 ne magoas ESlne l1rnarg uras que prauacutetos V flUuml lin th aIacuteUumlf)sabafar 1lt an~~re tamhm n ai quantos Qlle LnnOC(mtes iJJusejes

middot QIH) yivem lOS eorDc(ies QnaHlcl ll el le~ r()iia~t nun(a ~ IIHI)(lo (lu frit dcsereuca shyAlija 1l(Uuml 1110 (ai shyOlt (1 i [(111 1)( )(1(~iit (lilcr O (lluuml se-c ~q )Ji i ll( ) 11 llm ai

P Oli

EDUHO() UES PlIES GAf [TIW I V

Srmiddotc(o I iJltlS Cilrophes rcgularesc da d is [nsi(iiacuteo das suas rilllas

sect 0 OUacutealas N~ oitwt real Li lll n o 1 CJ)l) (Olll 03

~ o ) 02 deg lOIl1 o 10 e o Ho e o 7~ com o tL

E xemplo

P oreacutem j~eillco soacutecs erilo pt1s~ados

(~ Ila dalh nos par tiramos cortando Os mares nunca clolltrern navegados P rusperamente ~cl ve ntos assopraildo Quando uma 1100te 0stando descuiclados N aC0ctaUOla procirca vigiando Uina l1uvemqne o~middot ares esclIlece

)oo1e nussas cabeccedilas al)pare~e

(CA~lOtildeBS Lus C V EST 37 )

Aboacircocircit~mdemiddote incerrar um sentido pershyftt lto nos prlIuumlelro~ quatro Yersos

sect 5 Sonetos

C soneto-consta de qllartQlZe versose se dI V1ele em quatro estrophes a saher dois qll~rtetos e do~s tercetos Osqnaitetos teem

-duas runas e os tercetos outras duas nos qllartetos o verso L rima com o 4 5middot e Bo eo ver~o 2deg com 03 6deg e 7 nos te1shyceto~ rhnao verso 9 com 011 e o 13 e oyersol0cDmo 12o eo14middot

OS-olleto no dizer dos criticos eleve ser aberto commiddot chave ele prata e fechado com

chave de ou1omiddot- isto eacute eleve eorneccedilar por um pensamento bello e b~n- expr~sso augmiddotlleti tando-selhe as bellczas a1eacute (jJJiBL

Em soacuterdida masmorra affe11olhado ])e eadecircas aspe1rirnas cingido Por ferozesCOcircfltrari08 perseguido P or liacutenguas impoHocircraS crirniacutenado

Os membros q uasi nuacutes o aspecto honrado p or vil buumlca e vi~ matildeo roto e cuspido Sem Y~r um soacutem()rtal compadecido De seu funesto rig0roso estado

O penetrante o hl1rhagravero instrumento De atroz violenta ine vitayel morte Olhando j aacute na matildeo do Algoz crllmito

IlHh assim natildeo maldiz a iniclll1 sorte Inela assim tem prazer soceg-o alento~ O Sabio middotveruaeleiro o J usto o Forte

BOCAGE so~ IX)

ESlrophcs de versos rcdondilhoi

sect 6middot Quadras A qnadra Oll redoudilha eacute uma estrophe

de (ll1at1o versos cuj a r ima se p6ele dispocircr de trcs modos

ldeg-Himando o verso 2 deg com o 4middot ficanshydo solto o 10 e 03middot

ExemPLo Amanhatilde- m eu ponsamento Pobre de ti- onde iraacutes Em que espinhosogt sil vados As azagraves tu rasgaraacutes

(ZALLAR) 20 -Hirnando o verso l~o com o 3 middot e o 2 shy

com 0 4 ExemplQ

Para todos tens carinhos A ninguem mostra rigor Q~e rosa eacutes tu sem espinhos Al que natildeo te intendo flocircr

(G ARRETT )

3-R1rna11dv o 1 bullo oro o - 4- o com cmiddot e o ) bull

03 Exemplo

E vejo sereno pranto Na face que te uescoacutera Corno os orvalhos daurora Deslisar- te sobre o manto

(ZALUAR) (Conlinuacutea)

c

(Uaso hl_terCSsftllte )

Eni 11uma lloite do mez de Abril doacute cormiddot

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

80 l ~

T~nte- almo qe 1867 -(pi Ei tatildeo fecun do tem sitlo em ) raridades

Jaacute fIO bronze da forre da enera 01 i ~l e shyja de S Francisrohaviuumlo soado doze lJadi shyladas filie repcreulindo pelp cSI Vo lIla rshyearilo-rneia noite Heillia li a [erra 1110shy

[undo sileneio apClas i_lllcrrompid ) de vez em qu 1)(10 peo (ongiqno mia i de algum jato ou o sibilar de agouleira COI UJil

De eerLo 10I)s descilwa 10 enL r(gllOacute aos cuidados de ~It I phto das fad igls do di norntretatlto ca eLil Nflo linha a in da podido ituacute aquellas 11 0 as concil iar Jl SOIll IlLl

C por isso leacutealltei-mc e (ki-i1Il(lo o lei to recolhi-me ao llIeu gabinete Ahi alJri uma janella qu deita pa ra o janlm e nell aes- shyUH) dehnlltJ ( claprecianuo () bell o luar qu o entilO faz ia e cOll templall do o lasiado C forshyinoso c azu lado Ceacuteu quc n(ssa oec(lsifro se achava revestiuo de Ldo o Iil~est l)io Poder da Il ivilldade recamado de hrilh all tes EsshyII-cllas

Hepoi~te havaacutel clntemplulo por lglllls minu tos a Aboacutebta Celestc e Iospi ratlo o fragrallte cheiro da nocircres tio jardim assrn ~ le i-mo j unto a um a mesa c ti luz UO lIlI a eacute la lia um livro de corcelentes mas insenshysilJcis poesias (obra pri ma 1) do joe ll ph yloshysopJIO encon trado ultimame nt e aacute vagar pelos_ cOIIQns dos reinos ltIc Pllilito qll ando ou lto umforle estampido igu al ao occasio nil do por um tiro dp peccedila__ da grpsso cal ibre do systcmu - lluAz TIZAN - e incon tinenti vejo ab ri r-se a porta que esla J rechadil e en ttarno gordfbineUacutel em -qne cu lHe achan

um magrq e nojento -C-aXOITO galgo - o qual ao avislar-me parou e ar rcgull hn os dcntes-comoque prepaTando~ se-pa r(l dilashycerar-me ~ shy

Fiquei confesso horrorisado 3rri l ia latildecshyse-me asccedilarnes iriiltaacuter~o~se-nle os ( ( bel shylos e quasi que tolheo-se-me de S11S 0 a falia Natildeo obstante poreacutem lud-o isto natildeo-perdi de (odo o meu sangue frio e nesse labyrintho de CO)fllSatildeo-procprMa nalll iu lla imaginaccedilatildeoum meiopeluqual me podeacutesse I

livrar de semelhanle unimal quando Decorshyre0-me uma ideacutea feliz haIacutea em cinia da rnesaum pi~aacuteto com uumllguumllls --heiccedilqs de C3-

bra-agarrei nestes e atirei-os ao damnaJo catildeo e em quanto o maldito bicho deoru a um tatildeo delicioso petisco na verdade supeshyrioraacute umcoelhinho insopado dei um pu lo

lancei matildeo de uma velha e jaacute bustaIacuteuumle enshyferrujagravela espada que llle Li otfer1ada pelo valentegeneraIGalanti-Manicaacuteta-com a qllat esse heroico ccedilabo de guerril tatildeo dignamente

combateu os inimi gos LI a pa tria no ataql1e do -1gt[10 de rciacutela- e co m esa durindanu

etn puacutenh o aggrcdi ao ll il llSeabun(o c~ o e (o h ~ ho r rol~) IlO momento em qllU o feri nunJa costd la liil llsformou-se el le n um hOlllcnl de estlda rng uJ iacuteI 1 Ci l h(~ccedil uuml dClllasiaduumlshymqlle peq llella ol hos da Cf) dos de galo ha rba ti zeo cilJd los ruios de ll tes e~ Vuumllshydiad lJ~ bastallte ma gro c uumls~ uacute s eqtwsiLo SohrC meJiqll illhu Cilbcca ~ l l s lelltaYa Ulll

ruumlspeitald -rha poacuteo dn pello- ba~tunle itlshylore~an l e

Ali Ijtleri(llls lcilore-i filJlWi petrifi ca do ela llina Hlrd-adeila rslaLlIa de marlllore Pilrceia- mo um sOllho o qlle se eslaa pi-ishysllndo an le mim lias nflO Era pllra rcuumlshy

~ Iidad e lhpois de liral o por alguns IllOlIClltos

ruumlcolliwci Il e ~se hunwft-uacuteidw o celebre Oidil Call ieto O quc qlloreselltc nl1o Gdes prosi voI de Ill illl lhe disse el)tatildeo e elle res shypond eu-lllc qle Ilada e qUl apenas andau ClH]l - iIHlo seu Lido

Pergu ntei-lhe pois se era lubif-tomem c rcspond eu-ne quo~sin

Jtc tira -tn po rtanto cllcliagravehrado quallto antes do minha casa cmqllanto lo natildeo faccedilo em postas Ao ouvir eslas minhas paIashynas ploferidas em 10m ameaccedilador elle enccedila rou-me c abrindo a aS1uero~a boca deu um bafO e deSil [l pareecu bull bull bull umiddot bull _ bull ~ bull bull bull o bull bull bull o bull bull bull QQ

o bull bull bull bull bullbull bull 6 t bullbull e

Tll~s di as depois da Il ote em que tevo 11I ~ gal a scell il (llIe vcnho de (] screuacutel seriacirco qn alro horas pOllCO mais Oll menos da lar c

de encolltrei o hcroacutec -que faz o assumpfo d ~sta minha na rraccedilflO todo (czo e prcsushyI1udo rno n Lt~o ntl ma intol-essan te mula na rIJa das - gollas - Qu ando o a istei Ih al to e esperei -o sllppolldo que ellemo quishyzesse co m o seu sans a0on to mar alguma sa tisfaccedilatildeo poreacutem o misero bacalhaacuteo de porshyta de venda nada me disse e apenas vishyro u o f ocinhos qua ll~ o por mim passou c assim- tem continuado ltIacute proceder lodas as vezes que comigo encontra

Ldlores uos contos meus

EsLaacute)inda a Ilarraccedilatildeo E portan 1o ad eus adeus bull Ateacute outra occasiatildeo

Elmano de Moraes

1yp de J J Lopes rua da Trindade n 2

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

I

- -

(Juanto amargaRa chorir Exemplo

L

~

De l~lgllm prazer que se-vai middot Quacircntos iionhoii illllocenteacute~middot middot (tlcuunea se-hilo de tornar

Q uan to desejos veh~rnente~ Q ue se natildeo puacutedem contagraver lque iiuudades (1 ne magoas ESlne l1rnarg uras que prauacutetos V flUuml lin th aIacuteUumlf)sabafar 1lt an~~re tamhm n ai quantos Qlle LnnOC(mtes iJJusejes

middot QIH) yivem lOS eorDc(ies QnaHlcl ll el le~ r()iia~t nun(a ~ IIHI)(lo (lu frit dcsereuca shyAlija 1l(Uuml 1110 (ai shyOlt (1 i [(111 1)( )(1(~iit (lilcr O (lluuml se-c ~q )Ji i ll( ) 11 llm ai

P Oli

EDUHO() UES PlIES GAf [TIW I V

Srmiddotc(o I iJltlS Cilrophes rcgularesc da d is [nsi(iiacuteo das suas rilllas

sect 0 OUacutealas N~ oitwt real Li lll n o 1 CJ)l) (Olll 03

~ o ) 02 deg lOIl1 o 10 e o Ho e o 7~ com o tL

E xemplo

P oreacutem j~eillco soacutecs erilo pt1s~ados

(~ Ila dalh nos par tiramos cortando Os mares nunca clolltrern navegados P rusperamente ~cl ve ntos assopraildo Quando uma 1100te 0stando descuiclados N aC0ctaUOla procirca vigiando Uina l1uvemqne o~middot ares esclIlece

)oo1e nussas cabeccedilas al)pare~e

(CA~lOtildeBS Lus C V EST 37 )

Aboacircocircit~mdemiddote incerrar um sentido pershyftt lto nos prlIuumlelro~ quatro Yersos

sect 5 Sonetos

C soneto-consta de qllartQlZe versose se dI V1ele em quatro estrophes a saher dois qll~rtetos e do~s tercetos Osqnaitetos teem

-duas runas e os tercetos outras duas nos qllartetos o verso L rima com o 4 5middot e Bo eo ver~o 2deg com 03 6deg e 7 nos te1shyceto~ rhnao verso 9 com 011 e o 13 e oyersol0cDmo 12o eo14middot

OS-olleto no dizer dos criticos eleve ser aberto commiddot chave ele prata e fechado com

chave de ou1omiddot- isto eacute eleve eorneccedilar por um pensamento bello e b~n- expr~sso augmiddotlleti tando-selhe as bellczas a1eacute (jJJiBL

Em soacuterdida masmorra affe11olhado ])e eadecircas aspe1rirnas cingido Por ferozesCOcircfltrari08 perseguido P or liacutenguas impoHocircraS crirniacutenado

Os membros q uasi nuacutes o aspecto honrado p or vil buumlca e vi~ matildeo roto e cuspido Sem Y~r um soacutem()rtal compadecido De seu funesto rig0roso estado

O penetrante o hl1rhagravero instrumento De atroz violenta ine vitayel morte Olhando j aacute na matildeo do Algoz crllmito

IlHh assim natildeo maldiz a iniclll1 sorte Inela assim tem prazer soceg-o alento~ O Sabio middotveruaeleiro o J usto o Forte

BOCAGE so~ IX)

ESlrophcs de versos rcdondilhoi

sect 6middot Quadras A qnadra Oll redoudilha eacute uma estrophe

de (ll1at1o versos cuj a r ima se p6ele dispocircr de trcs modos

ldeg-Himando o verso 2 deg com o 4middot ficanshydo solto o 10 e 03middot

ExemPLo Amanhatilde- m eu ponsamento Pobre de ti- onde iraacutes Em que espinhosogt sil vados As azagraves tu rasgaraacutes

(ZALLAR) 20 -Hirnando o verso l~o com o 3 middot e o 2 shy

com 0 4 ExemplQ

Para todos tens carinhos A ninguem mostra rigor Q~e rosa eacutes tu sem espinhos Al que natildeo te intendo flocircr

(G ARRETT )

3-R1rna11dv o 1 bullo oro o - 4- o com cmiddot e o ) bull

03 Exemplo

E vejo sereno pranto Na face que te uescoacutera Corno os orvalhos daurora Deslisar- te sobre o manto

(ZALUAR) (Conlinuacutea)

c

(Uaso hl_terCSsftllte )

Eni 11uma lloite do mez de Abril doacute cormiddot

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

80 l ~

T~nte- almo qe 1867 -(pi Ei tatildeo fecun do tem sitlo em ) raridades

Jaacute fIO bronze da forre da enera 01 i ~l e shyja de S Francisrohaviuumlo soado doze lJadi shyladas filie repcreulindo pelp cSI Vo lIla rshyearilo-rneia noite Heillia li a [erra 1110shy

[undo sileneio apClas i_lllcrrompid ) de vez em qu 1)(10 peo (ongiqno mia i de algum jato ou o sibilar de agouleira COI UJil

De eerLo 10I)s descilwa 10 enL r(gllOacute aos cuidados de ~It I phto das fad igls do di norntretatlto ca eLil Nflo linha a in da podido ituacute aquellas 11 0 as concil iar Jl SOIll IlLl

C por isso leacutealltei-mc e (ki-i1Il(lo o lei to recolhi-me ao llIeu gabinete Ahi alJri uma janella qu deita pa ra o janlm e nell aes- shyUH) dehnlltJ ( claprecianuo () bell o luar qu o entilO faz ia e cOll templall do o lasiado C forshyinoso c azu lado Ceacuteu quc n(ssa oec(lsifro se achava revestiuo de Ldo o Iil~est l)io Poder da Il ivilldade recamado de hrilh all tes EsshyII-cllas

Hepoi~te havaacutel clntemplulo por lglllls minu tos a Aboacutebta Celestc e Iospi ratlo o fragrallte cheiro da nocircres tio jardim assrn ~ le i-mo j unto a um a mesa c ti luz UO lIlI a eacute la lia um livro de corcelentes mas insenshysilJcis poesias (obra pri ma 1) do joe ll ph yloshysopJIO encon trado ultimame nt e aacute vagar pelos_ cOIIQns dos reinos ltIc Pllilito qll ando ou lto umforle estampido igu al ao occasio nil do por um tiro dp peccedila__ da grpsso cal ibre do systcmu - lluAz TIZAN - e incon tinenti vejo ab ri r-se a porta que esla J rechadil e en ttarno gordfbineUacutel em -qne cu lHe achan

um magrq e nojento -C-aXOITO galgo - o qual ao avislar-me parou e ar rcgull hn os dcntes-comoque prepaTando~ se-pa r(l dilashycerar-me ~ shy

Fiquei confesso horrorisado 3rri l ia latildecshyse-me asccedilarnes iriiltaacuter~o~se-nle os ( ( bel shylos e quasi que tolheo-se-me de S11S 0 a falia Natildeo obstante poreacutem lud-o isto natildeo-perdi de (odo o meu sangue frio e nesse labyrintho de CO)fllSatildeo-procprMa nalll iu lla imaginaccedilatildeoum meiopeluqual me podeacutesse I

livrar de semelhanle unimal quando Decorshyre0-me uma ideacutea feliz haIacutea em cinia da rnesaum pi~aacuteto com uumllguumllls --heiccedilqs de C3-

bra-agarrei nestes e atirei-os ao damnaJo catildeo e em quanto o maldito bicho deoru a um tatildeo delicioso petisco na verdade supeshyrioraacute umcoelhinho insopado dei um pu lo

lancei matildeo de uma velha e jaacute bustaIacuteuumle enshyferrujagravela espada que llle Li otfer1ada pelo valentegeneraIGalanti-Manicaacuteta-com a qllat esse heroico ccedilabo de guerril tatildeo dignamente

combateu os inimi gos LI a pa tria no ataql1e do -1gt[10 de rciacutela- e co m esa durindanu

etn puacutenh o aggrcdi ao ll il llSeabun(o c~ o e (o h ~ ho r rol~) IlO momento em qllU o feri nunJa costd la liil llsformou-se el le n um hOlllcnl de estlda rng uJ iacuteI 1 Ci l h(~ccedil uuml dClllasiaduumlshymqlle peq llella ol hos da Cf) dos de galo ha rba ti zeo cilJd los ruios de ll tes e~ Vuumllshydiad lJ~ bastallte ma gro c uumls~ uacute s eqtwsiLo SohrC meJiqll illhu Cilbcca ~ l l s lelltaYa Ulll

ruumlspeitald -rha poacuteo dn pello- ba~tunle itlshylore~an l e

Ali Ijtleri(llls lcilore-i filJlWi petrifi ca do ela llina Hlrd-adeila rslaLlIa de marlllore Pilrceia- mo um sOllho o qlle se eslaa pi-ishysllndo an le mim lias nflO Era pllra rcuumlshy

~ Iidad e lhpois de liral o por alguns IllOlIClltos

ruumlcolliwci Il e ~se hunwft-uacuteidw o celebre Oidil Call ieto O quc qlloreselltc nl1o Gdes prosi voI de Ill illl lhe disse el)tatildeo e elle res shypond eu-lllc qle Ilada e qUl apenas andau ClH]l - iIHlo seu Lido

Pergu ntei-lhe pois se era lubif-tomem c rcspond eu-ne quo~sin

Jtc tira -tn po rtanto cllcliagravehrado quallto antes do minha casa cmqllanto lo natildeo faccedilo em postas Ao ouvir eslas minhas paIashynas ploferidas em 10m ameaccedilador elle enccedila rou-me c abrindo a aS1uero~a boca deu um bafO e deSil [l pareecu bull bull bull umiddot bull _ bull ~ bull bull bull o bull bull bull o bull bull bull QQ

o bull bull bull bull bullbull bull 6 t bullbull e

Tll~s di as depois da Il ote em que tevo 11I ~ gal a scell il (llIe vcnho de (] screuacutel seriacirco qn alro horas pOllCO mais Oll menos da lar c

de encolltrei o hcroacutec -que faz o assumpfo d ~sta minha na rraccedilflO todo (czo e prcsushyI1udo rno n Lt~o ntl ma intol-essan te mula na rIJa das - gollas - Qu ando o a istei Ih al to e esperei -o sllppolldo que ellemo quishyzesse co m o seu sans a0on to mar alguma sa tisfaccedilatildeo poreacutem o misero bacalhaacuteo de porshyta de venda nada me disse e apenas vishyro u o f ocinhos qua ll~ o por mim passou c assim- tem continuado ltIacute proceder lodas as vezes que comigo encontra

Ldlores uos contos meus

EsLaacute)inda a Ilarraccedilatildeo E portan 1o ad eus adeus bull Ateacute outra occasiatildeo

Elmano de Moraes

1yp de J J Lopes rua da Trindade n 2

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

80 l ~

T~nte- almo qe 1867 -(pi Ei tatildeo fecun do tem sitlo em ) raridades

Jaacute fIO bronze da forre da enera 01 i ~l e shyja de S Francisrohaviuumlo soado doze lJadi shyladas filie repcreulindo pelp cSI Vo lIla rshyearilo-rneia noite Heillia li a [erra 1110shy

[undo sileneio apClas i_lllcrrompid ) de vez em qu 1)(10 peo (ongiqno mia i de algum jato ou o sibilar de agouleira COI UJil

De eerLo 10I)s descilwa 10 enL r(gllOacute aos cuidados de ~It I phto das fad igls do di norntretatlto ca eLil Nflo linha a in da podido ituacute aquellas 11 0 as concil iar Jl SOIll IlLl

C por isso leacutealltei-mc e (ki-i1Il(lo o lei to recolhi-me ao llIeu gabinete Ahi alJri uma janella qu deita pa ra o janlm e nell aes- shyUH) dehnlltJ ( claprecianuo () bell o luar qu o entilO faz ia e cOll templall do o lasiado C forshyinoso c azu lado Ceacuteu quc n(ssa oec(lsifro se achava revestiuo de Ldo o Iil~est l)io Poder da Il ivilldade recamado de hrilh all tes EsshyII-cllas

Hepoi~te havaacutel clntemplulo por lglllls minu tos a Aboacutebta Celestc e Iospi ratlo o fragrallte cheiro da nocircres tio jardim assrn ~ le i-mo j unto a um a mesa c ti luz UO lIlI a eacute la lia um livro de corcelentes mas insenshysilJcis poesias (obra pri ma 1) do joe ll ph yloshysopJIO encon trado ultimame nt e aacute vagar pelos_ cOIIQns dos reinos ltIc Pllilito qll ando ou lto umforle estampido igu al ao occasio nil do por um tiro dp peccedila__ da grpsso cal ibre do systcmu - lluAz TIZAN - e incon tinenti vejo ab ri r-se a porta que esla J rechadil e en ttarno gordfbineUacutel em -qne cu lHe achan

um magrq e nojento -C-aXOITO galgo - o qual ao avislar-me parou e ar rcgull hn os dcntes-comoque prepaTando~ se-pa r(l dilashycerar-me ~ shy

Fiquei confesso horrorisado 3rri l ia latildecshyse-me asccedilarnes iriiltaacuter~o~se-nle os ( ( bel shylos e quasi que tolheo-se-me de S11S 0 a falia Natildeo obstante poreacutem lud-o isto natildeo-perdi de (odo o meu sangue frio e nesse labyrintho de CO)fllSatildeo-procprMa nalll iu lla imaginaccedilatildeoum meiopeluqual me podeacutesse I

livrar de semelhanle unimal quando Decorshyre0-me uma ideacutea feliz haIacutea em cinia da rnesaum pi~aacuteto com uumllguumllls --heiccedilqs de C3-

bra-agarrei nestes e atirei-os ao damnaJo catildeo e em quanto o maldito bicho deoru a um tatildeo delicioso petisco na verdade supeshyrioraacute umcoelhinho insopado dei um pu lo

lancei matildeo de uma velha e jaacute bustaIacuteuumle enshyferrujagravela espada que llle Li otfer1ada pelo valentegeneraIGalanti-Manicaacuteta-com a qllat esse heroico ccedilabo de guerril tatildeo dignamente

combateu os inimi gos LI a pa tria no ataql1e do -1gt[10 de rciacutela- e co m esa durindanu

etn puacutenh o aggrcdi ao ll il llSeabun(o c~ o e (o h ~ ho r rol~) IlO momento em qllU o feri nunJa costd la liil llsformou-se el le n um hOlllcnl de estlda rng uJ iacuteI 1 Ci l h(~ccedil uuml dClllasiaduumlshymqlle peq llella ol hos da Cf) dos de galo ha rba ti zeo cilJd los ruios de ll tes e~ Vuumllshydiad lJ~ bastallte ma gro c uumls~ uacute s eqtwsiLo SohrC meJiqll illhu Cilbcca ~ l l s lelltaYa Ulll

ruumlspeitald -rha poacuteo dn pello- ba~tunle itlshylore~an l e

Ali Ijtleri(llls lcilore-i filJlWi petrifi ca do ela llina Hlrd-adeila rslaLlIa de marlllore Pilrceia- mo um sOllho o qlle se eslaa pi-ishysllndo an le mim lias nflO Era pllra rcuumlshy

~ Iidad e lhpois de liral o por alguns IllOlIClltos

ruumlcolliwci Il e ~se hunwft-uacuteidw o celebre Oidil Call ieto O quc qlloreselltc nl1o Gdes prosi voI de Ill illl lhe disse el)tatildeo e elle res shypond eu-lllc qle Ilada e qUl apenas andau ClH]l - iIHlo seu Lido

Pergu ntei-lhe pois se era lubif-tomem c rcspond eu-ne quo~sin

Jtc tira -tn po rtanto cllcliagravehrado quallto antes do minha casa cmqllanto lo natildeo faccedilo em postas Ao ouvir eslas minhas paIashynas ploferidas em 10m ameaccedilador elle enccedila rou-me c abrindo a aS1uero~a boca deu um bafO e deSil [l pareecu bull bull bull umiddot bull _ bull ~ bull bull bull o bull bull bull o bull bull bull QQ

o bull bull bull bull bullbull bull 6 t bullbull e

Tll~s di as depois da Il ote em que tevo 11I ~ gal a scell il (llIe vcnho de (] screuacutel seriacirco qn alro horas pOllCO mais Oll menos da lar c

de encolltrei o hcroacutec -que faz o assumpfo d ~sta minha na rraccedilflO todo (czo e prcsushyI1udo rno n Lt~o ntl ma intol-essan te mula na rIJa das - gollas - Qu ando o a istei Ih al to e esperei -o sllppolldo que ellemo quishyzesse co m o seu sans a0on to mar alguma sa tisfaccedilatildeo poreacutem o misero bacalhaacuteo de porshyta de venda nada me disse e apenas vishyro u o f ocinhos qua ll~ o por mim passou c assim- tem continuado ltIacute proceder lodas as vezes que comigo encontra

Ldlores uos contos meus

EsLaacute)inda a Ilarraccedilatildeo E portan 1o ad eus adeus bull Ateacute outra occasiatildeo

Elmano de Moraes

1yp de J J Lopes rua da Trindade n 2

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina