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Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

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Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras

Escola Satélite

Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

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DISCIPLINA:

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÕES II

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NR 20 Segurança e Saúde no Trabalho com

Inflamáveis e Combustíveis

Aula 55

Prof César Ourique Almeida

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A primeira versão da NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis foi escrita em 1978 e de gases inflamáveis só abrangia o gás liquefeito de petróleo (GLP). Toda segurança era baseada em distâncias devidamente previstas em tabelas.

Com o passar dos anos observou-se que a norma era ineficaz na prevenção de acidentes, os critérios para classificação de inflamáveis era desatualizado e os acidentes ocorridos no mundo com inflamáveis e combustíveis mostravam a necessidade de ser realizada uma nova redação da NR 20 para garantir a segurança e a saúde nos trabalhos com inflamáveis e combustíveis.

Diversos acidentes no Brasil e no resto do mundo com líquidos e

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• projetos inadequados

• falta de manutenções

• equipes despreparadas

• falta de manuais de operações

• desconhecimento dos riscos das atividades desenvolvidas

• despreparo dos trabalhadores

• desconhecimento dos procedimentos em caso de emergência.

• permissões de trabalhos inadequadas

Principais causas dos acidentes

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Articula e utiliza conceitos de NRs e NBRs:

4 (SESMT) – Análise de riscos

5 (CIPA) – Inspeção no ambiente de trabalho

7 (PCMSO) – Riscos psicossociais

9 (PPRA) – Articulação e Anexo I

10 (ELETRICIDADE) – Áreas Classificadas

NR 20 (Portaria 308/2012)

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Articula e utiliza conceitos de NRs e NBRs:

12 (MÁQUINAS) – Manuais, inspeção e manutenção

26 (SINALIZAÇÃO e GHS) – Definições, sinalização

33 (ESPAÇOS CONFINADOS) – Proficiência, riscos psicossociais

NBR 17505 - Armazenamento de líquidos inflamáveis/combustíveis

NBR 14725 – Produtos químicos – informações sobre segurança, saúde e meio ambiente

NR 20 (Portaria 308/2012)

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Sistematizada

Ciclo de vida da instalação

Baseada em pilares estratégicos:

Projeto

Classificação (diferenciação/gradação)

Procedimentos operacionais

Planos (manutenção, vazamentos, emergências…)

Análise de riscos

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Prontuário

Acesso à informação

Direito de recusa

NR 20 (Portaria 308/2012)

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Glossário

Progressiva nos prazos de implementação

Manual técnico

Ementário – Publicado (Portaria 319, de15/05/12)

Nenhuma relação com a NR 16 – Periculosidade (exceto definição de inflamável)

Criação da CNTT NR 20

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Art. 1º A Comissão Nacional Tripartite Temática da Norma Regulamentadora n.º 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis – (CNTT NR-20), criada pela Portaria SIT n.º 308, de 29 de fevereiro de 2012, tem por competência:

I. elaborar e divulgar instrumentos e materiais consultivos que contribuam para a implementação do disposto na Norma Regulamentadora n.º 20;

II. incentivar a realização de estudos e debates visando ao aprimoramento permanente da legislação;

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III. avaliar distorções ou efeitos não previstos ou não pretendidos da regulamentação;

IV. sugerir, quando necessária e ouvida a Comissão Tripartite Paritária Permanente - CTPP, a criação de grupos de trabalho, subcomissões e comissões estaduais ou regionais;

V. contribuir para a melhoria e aperfeiçoamento das práticas da regulamentação,propondo atualizações/alterações na legislação.

CNTT NR 20 (“guardião” da NR)

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20.1 Introdução

20.2 Abrangência

20.3 Definições

20.4 Classificação das Instalações

20.5 Projeto da Instalação

20.6 Segurança na Construção e Montagem

NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis

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20.7 - Segurança Operacional

20.8 - Manutenção e Inspeção das Instalações

20.9 - Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de

Trabalho

20.10 - Análise de Riscos

NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis

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20.11 Capacitação dos Trabalhadores

20.12 Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e Emissões fugitivas

20.13 Controle de Fontes de Ignição

20.14 Plano de Resposta a Emergências da Instalação

20.15 Comunicação de Ocorrências

NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis

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20.16 Contratante e Contratadas

20.17 Tanque de Líquidos Inflamáveis no Interior de

Edifícios

20.18 Desativação da Instalação

20.19 Prontuário da Instalação

NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis

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20.20 - Disposições finais

ANEXO I - Instalações que constituem exceções à aplicação do item 20.4 (Classificação das Instalações)

ANEXO II - Critérios para Capacitação dos Trabalhadores e Conteúdo Programático

GLOSSÁRIO

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MANUTENÇÃO

PROJETO

A GESTÃO CONTRATADA

&

CONTRATANTE

DOCUMENTOS

(PRONTUÁRIO)

COMUNICAÇÃO

CAPACITAÇÃO

RESPOSTA

EMERGÊNCIA

CONSTRUÇÃO &

MONTAGEM

INSPEÇÃO

OPERAÇÃO

ANÁLISE

DE

RISCOS

TQS INTERIOR

EDIFÍFICIOS

FONTES DE

IGNIÇÃO

PREVENÇÃO

MANUTENÇÃO

DESATIVAÇÃO

PROJETO

CONTRATADA

&

CONTRATANTE

DOCUMENTOS

(PRONTUÁRIO)

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20.1.1 Esta NR estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.

Armazenamento - retenção de uma quantidade de inflamáveis (líquidos e/ou gases) e líquidos combustíveis em uma instalação fixa, em depósitos, reservatórios de superfície, elevados ou subterrâneos. Retenção de uma quantidade de inflamáveis, envasados ou embalados, em depósitos ou armazéns.

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20.1.1 Esta NR estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.

Transferência - Atividade de movimentação de inflamáveis entre recipientes, tais como tanques, vasos, tambores, bombonas e similares, por meio de tubulações.

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Manuseio - Atividade de movimentação de inflamáveis contidos em recipientes, tanques portáteis, tambores, bombonas, vasilhames, caixas, latas, frascos e similares. Ato de manusear o produto envasado, embalado ou lacrado.

Manipulação - Ato ou efeito de manipular. Preparação ou operação manual com inflamáveis, com

finalidade de misturar ou fracionar os produtos. Considera-se que há manipulação quando ocorre

o contato direto do produto com o ambiente.

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20.2.1 Esta NR se aplica às atividades de:

a)extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da instalação;

b) extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio de líquidos combustíveis, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da instalação.

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20.2.2 Esta NR não se aplica:

a)às plataformas e instalações de apoio empregadas com a finalidade de exploração e produção de petróleo e gás do subsolo marinho, conforme definido no Anexo II, da Norma Regulamentadora 30 (Portaria SIT n.º 183, de 11 de maio de 2010);

b) às edificações residenciais unifamiliares.

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20.4.1 - Para efeito da NR 20, as

instalações são divididas em classes,

conforme Tabela 1.

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Tabela 1

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20.4 - Classificação das Instalações

20.4.1.1 Para critérios de classificação, o tipo de atividade enunciada possui prioridade sobre a capacidade de armazenamento.

20.4.1.2 Quando a capacidade de armazenamento da instalação se enquadrar em duas classes distintas, por armazenar líquidos inflamáveis e/ou combustíveis e gases inflamáveis, deve-se utilizar a classe de maior gradação.

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Exemplo: depósito para armazenamento de GLP – capacidade armazenada de 30 ton

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Classe I

Exemplos de Classificação das instalações

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Exemplo: parque de tanques com liquidos inflamáveis e combustíveis – capacidade armazenada de 15.000 m3

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Classe II

Exemplos de Classificação das instalações

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Classe III

Exemplos de Classificação das instalações

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20.4.2 - Classificação das Instalações - EXCEÇÃO

A NR estabelece dois tipos de instalações que constituem exceções - Ver Anexo I - não devendo ser aplicada a Tabela 1.

Veja a seguir os dois tipos de Instalações

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EXCEÇÃO ANEXO I da NR-20 – CASO 1

As instalações que desenvolvem atividades de manuseio, armazenamento, manipulação e transporte com:

gases inflamáveis, acima de 1 ton até 2 ton e

líquidos inflamáveis e/ou combustíveis acima de 1 m³ até 10 m³.

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EXCEÇÃO ANEXO I da NR-20 – CASO 2

As instalações varejistas e atacadistas que desenvolvem atividades de manuseio, armazenamento e transporte de recipientes:

de até 20 litros, fechados ou lacrados de fabricação, contendo líquidos inflamáveis e/ou combustíveis até o limite máximo de 5.000 m³;

de gases inflamáveis até o limite máximo de 600 ton

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Caso 1 - Pequena quantidade Gases inflamáveis de 1 a 2 ton Líquidos inflamáveis e/ou combustíveis de 1 m³ até 10 m³

Caso 2 - Armazenamento envazados em instalações varejistas e atacadistas (lacrados) até 20 l

Exceções à Classificação das instalações

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As instalações Caso 1 e 2 do Anexo I da NR 20 são exceções de classificação, mas devem incluir no PPRA:

a) o inventário e características dos inflamáveis e/ou líquidos combustíveis;

b) os riscos específicos relativos aos locais e atividades com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis;

c) os procedimentos e planos de prevenção de acidentes com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis;

d) as medidas para atuação em situação de emergência.

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INSTALAÇÕES DE EXCEÇÃO DO ANEXO I DA NR 20

Além de incluir os requisitos do Anexo I, devem ainda:

Caso 1 - O empregador deve treinar, no mínimo, três trabalhadores da instalação que estejam diretamente envolvidos com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis, em curso básico previsto no Anexo II.

Caso 2 - O empregador deve treinar trabalhadores da instalação que estejam diretamente envolvidos com inflamáveis, em curso Básico, na proporção definida na Tabela 2.

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Capacidade armazenada (gases inflamáveis

e/ou líquidos inflamáveis e/ou combustíveis)

Nº trabalhadores

treinados

Acima de 1 ton até 5 ton e/ou acima de 1 m³

até 9 m³

mínimo 2

Acima de 5 ton até 10 ton e/ou acima de 9

m³ até 42 m³

mínimo 3

Acima de 10 ton até 20 ton e/ou acima de 42

m³ até 84 m³

mínimo 4

Para cada 20 ton e/ou 84 m³ + 2 trabalhadores

Tabela 2 – Instalações Caso 2s

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Exemplo: central de gás

A classe é definida pela capacidade de armazenamento

Quantidade gases inflamáveis Classe

Menor que 1 ton Não se aplica

Entre 1 e 2 ton Anexo I

Maior de 2 ton até 60 ton Classe II

Acima de 600 ton Classe III

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20.5.1 - As instalações para extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem ser projetadas considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que impactem sobre a integridade física dos trabalhadores previstos nas NR´s, normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais, convenções e acordos coletivos, bem como nas demais regulamentações pertinentes em vigor.

20.5 - Projeto de Instalação

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20.5.2 - No projeto das instalações classes II e III devem

constar, no mínimo, e em língua portuguesa:

a) descrição das instalações e seus respectivos processos

através do manual de operações;

b) planta geral de locação das instalações;

c) características e informações de segurança, saúde e meio

ambiente relativas aos inflamáveis e líquidos combustíveis,

em fichas com dados de segurança de produtos químicos, de

matérias primas, materiais de consumo e produtos acabados;

20.5 - Projeto de Instalação

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20.5.2 - No projeto das instalações classes II e III devem

constar, no mínimo, e em língua portuguesa:

a) descrição das instalações e seus respectivos processos

através do manual de operações;

b) planta geral de locação das instalações;

c) características e informações de segurança, saúde e meio

ambiente relativas aos inflamáveis e líquidos combustíveis,

em fichas com dados de segurança de produtos químicos, de

matérias primas, materiais de consumo e produtos acabados;

20.5 - Projeto de Instalação

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d) fluxograma de processo;

e) especificação técnica dos equipamentos, máquinas e

acessórios críticos de segurança e saúde no trabalho

estabelecidos pela análise de riscos;

f) plantas, desenhos e especificações técnicas dos sistemas de

segurança da instalação;

g) identificação das áreas classificadas da instalação, para

especificação dos equipamentos e instalações elétricas;

h) medidas intrínsecas de segurança identificadas na análise de riscos do projeto.

(cont) item 20.5.2

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20.5.2.1 - No projeto das instalações classe I deve constar: a) descrição das instalações e seus processos e manual de operações; b) planta geral de locação das instalações; c) características e informações de segurança, saúde e meio ambiente relativas aos inflamáveis e líquidos combustíveis, constantes nas fichas com dados de segurança de produtos químicos, de matérias primas, materiais de consumo e produtos acabados; f) plantas, desenhos e especificações técnicas dos sistemas de segurança da instalação; g) identificação das áreas classificadas da instalação, para efeito de especificação dos equipamentos e instalações elétricas;

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20.5.2.2 - No projeto, devem ser observadas as distâncias de segurança entre instalações, edificações, tanques, máquinas, equipamentos, áreas de movimentação e fluxo, vias de circulação interna, bem como dos limites da propriedade em relação a áreas circunvizinhas e vias públicas, estabelecidas em normas técnicas nacionais.

20.5 - Projeto da Instalação

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20.5.2.3 - O projeto deve incluir o estabelecimento de mecanismos de controle para interromper e/ou reduzir uma possível cadeia de eventos decorrentes de vazamentos, incêndios ou explosões (“efeito dominó”)

20.5 - Projeto da Instalação

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20.5.3 Os projetos das instalações existentes devem ser atualizados com a utilização de metodologias de análise de riscos para a identificação da necessidade de adoção de medidas de proteção complementares.

20.5.4 Todo sistema pressurizado deve possuir dispositivos de segurança definidos em normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, em normas internacionais.

20.5 - Projeto da Instalação

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20.5.5 - Modificações ou ampliações das instalações passíveis de afetar a segurança e a integridade física dos trabalhadores devem ser precedidas de projeto que contemple estudo de análise de riscos.

20.5 - Projeto da Instalação

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20.5.6 - O projeto deve ser elaborado por profissional habilitado.

20.5 - Projeto da Instalação

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b

20.5.7 - No processo de transferência, enchimento de recipientes ou de tanques, devem ser definidas em projetos medidas preventivas para:

a) eliminar ou minimizar a emissão de vapores e gases inflamáveis.

b) controlar a geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática

20.5 - Projeto da Instalação

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20.6.1 - A construção e montagem das instalações para extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem observar as especificações previstas no projeto, bem como nas Normas Regulamentadoras e nas normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais.

20.6 Segurança na Construção e Montagem

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20.6.2 - As inspeções e os testes realizados na fase de construção e montagem e no comissionamento devem ser documentados de acordo com o previsto nas Normas Regulamentadoras, nas normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais, e nos manuais de fabricação dos equipamentos e máquinas.

20.6 Segurança na Construção e Montagem

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Comissionamento - conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia aplicados de forma integrada à instalação ou parte dela, visando torná-la operacional de acordo com os requisitos especificados em projeto

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20.7.1 - O empregador deve elaborar, documentar, implementar, divulgar e manter atualizados procedimentos operacionais que contemplem aspectos de segurança e saúde no trabalho, em conformidade com as especificações do projeto das instalações classes I, II e III e com as recomendações das análises de riscos.

20.7 Segurança Operacional

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Procedimentos operacionais - Conjunto de instruções claras e suficientes para o desenvolvimento das atividades operacionais de uma instalação, considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que impactem sobre a integridade física dos trabalhadores.

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20.8.1 As instalações classes I, II e III para extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem possuir plano de inspeção e manutenção devidamente documentado.

20.8.3.1 Todos os manuais devem ser disponibilizados em língua portuguesa

20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

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20.8.8 - Deve ser elaborada permissão de trabalho para atividades não rotineiras de intervenção nos equipamentos, baseada em análise de risco, nos trabalhos:

20.8 - Manutenção e Inspeção das Instalações

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a) que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que envolvam o seu uso;

b) em espaços confinados, conforme NR 33;

c) envolvendo isolamento de equipamentos e bloqueio/etiquetagem;

d) em locais elevados com risco de queda;

e) com equipamentos elétricos, conforme NR 10;

f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.

SERVIÇOS QUE EXIGEM PERMISSÃO DE TRABALHO

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20.8.8.1 - As atividades rotineiras de inspeção e manutenção devem ser precedidas de instrução de trabalho.

20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

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20.9.1 As instalações classes I, II e III para extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem ser periodicamente inspecionadas com enfoque na segurança e saúde no ambiente de trabalho.

20.9.2 - Deve ser elaborado, em articulação com a CIPA, um cronograma de inspeções em segurança e saúde no ambiente de trabalho, cf. os riscos das atividades/operações desenvolvidas.

20.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho

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20.9.3 As inspeções devem ser documentadas e as respectivas recomendações implementadas, com estabelecimento de prazos e de responsáveis pela sua execução.

20.9.3.1 - A não implementação da recomendação no prazo definido deve ser justificada e documentada.

20.9.4 - Os relatórios de inspeção devem ficar disponíveis às autoridades competentes e aos trabalhadores.

20.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho

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Devemos ter a consciência de que a eliminação de todos os riscos em qualquer sistema estudado é uma meta impossível. O objetivo é a minimização dos mesmos em níveis compatíveis com o comportamento e as condições operacionais requeridas para o sistema em análise.

Ver figura de Análise de Riscos

Análise de Risco – item 20.10

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Nas instalações classe I, II, III, o empregador deve elaborar e documentar as análises de riscos das operações que envolvam processo ou processamento nas atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e de líquidos combustíveis.

ANÁLISE DE RISCO – ITEM 20.10

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As análises de riscos da instalação devem ser estruturadas com base em metodologias apropriadas, escolhidas em função do propósito da análise, das características e complexidade da instalação.

As análises de riscos devem ser coordenadas por profissional

habilitado (*)

(*) Profissional com atribuições legais para a atividade a ser desempenhada e que assume a responsabilidade técnica, tendo registro no Conselho profissional de classe.

ANÁLISE DE RISCO – ITEM 20.10

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IT para Elaboração de EAR para Instalações convencionais

Responsabilidade Técnica

O Estudo de Análise de Risco deve ser datado e assinado por todos os profissionais envolvidos em sua elaboração, qualificados através do nome completo, graduação e registro profissional no respectivo Conselho Regional de Classe. Quando houver profissionais que não disponham de um Conselho de Classe, deverá ser inserida no documento técnico uma declaração alusiva ao fato.

Instituto Estadual do Ambiente (INEA) - RJ

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A equipe que elaborar o Estudo de Risco deverá ter pelo menos um profissional qualificado como Engenheiro de Segurança e outro profissional ligado à operação e/ou a manutenção da instalação.

Instituto Estadual do Ambiente (INEA) - RJ

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• As análises de riscos devem ser elaboradas por equipe multidisciplinar, com conhecimento na aplicação das metodologias, dos riscos e da instalação, com participação de, no mínimo, um trabalhador com experiência na instalação, ou em parte desta, que é objeto da análise.

• Nas instalações classe I deve ser elaborada Análise Preliminar de Perigos/ Riscos (APP/APR).

ANÁLISE DE RISCO – ITEM 20.10

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Nas instalações classes II e III, devem ser utilizadas metodologias de análise definidas pelo profissional habilitado, devendo a escolha levar em consideração, as características e a complexidade da instalação.

ANÁLISE DE RISCO – ITEM 20.10

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a) na renovação da licença de operação da Instalação;

b) no prazo recomendado pela própria análise;

c) modificações significativas no processo ou processamento;

d) por solicitação do SESMT ou da CIPA;

e) por recomendação decorrente da análise de acidentes ou incidentes relacionados ao processo ou processamento;

f) quando o histórico de acidentes e incidentes assim o exigir.

REVISÃO DA ANÁLISE DE RISCO – ITEM 20.10.5

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20.10.6 - O empregador deve implementar as recomendações resultantes das análises de riscos, com definição de prazos e de responsáveis pela execução.

20.10.6.1 - A não implementação das recomendações nos prazos definidos deve ser justificada e documentada.

20.10.7 - As análises de riscos devem estar articuladas com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da Instalação.

IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ANEXO II – NR 20

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Curso de Informação: não tem carga horária estipulada Curso Integração : 4 horas Curso Básico : 8 horas Curso Intermediário : 16 horas Curso Avançado I : 24 horas Curso Avançado II : 32 horas Curso Específico : 16 horas Conteúdo programático: Anexo II – NR 20

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Conteúdo programático 1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;

2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;

3. Fontes de ignição e seu controle;

4. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;

Curso de Integração (4 h)

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Conteúdo programático teórico

1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;

2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;

3. Fontes de ignição e seu controle;

4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;

5. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;

Conteúdo programático prático

Conhecimentos sistemas de segurança contra incêndio/inflamáveis

Curso Básico (8 h)

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Conteúdo programático teórico

1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;

2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;

3. Fontes de ignição e seu controle;

4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;

5. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;

6. Estudo da NR 20. 7. APP/APR - conceitos e exercícios

8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis.

Curso Intermediário (16 h)

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Conteúdo programático prático

Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com inflamáveis.

Curso Intermediário (16 h) – cont.

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Parte teórica

1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;

2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;

3. Fontes de ignição e seu controle;

4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;

5. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;

Curso Avançado I (24 h)

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Parte teórica (cont)

6. Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20;

7. Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios

8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis;

9. Acidentes com inflamáveis: análise de causas/medidas preventivas

10. Planejamento de Resposta a emergências com Inflamáveis;

Curso Avançado I (24 h)

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Parte prática

Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com inflamáveis.

Curso Avançado I (24 h) – cont.

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Parte teórica

1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;

2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;

3. Fontes de ignição e seu controle;

4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;

5. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;

6. Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20;

Conteúdo Curso Avançado II (32 h)

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Parte teórica (cont.)

7. Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos;

8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis;

9. Acidentes com inflamáveis: análise de causas/medidas preventivas;

10. Planejamento de Resposta a emergências com Inflamáveis;

11. Noções básicas de segurança de processo da instalação;

12. Noções básicas de gestão de mudanças.

Conteúdo Curso Avançado II (32 h)

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Parte prática

Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com inflamáveis.

Conteúdo Curso Avançado II (32 h) – cont.

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Conteúdo programático teórico

• Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20;

• Metodologias de Análise de Riscos: conceitos/exercícios práticos;

• Permissão para Trabalho com Inflamáveis;

• Acidentes com inflamáveis: análise de causas e medidas preventivas;

• Planejamento de Resposta a emergências com Inflamáveis;

Curso Específico (16 h)

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Os cursos e as cargas horárias são as constantes do Anexo II da NR 20 – que acabamos de ver. Vamos agora analisar os critérios estabelecidos para a realização dos cursos de treinamento

CONCLUSÃO - CURSOS

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CRITÉRIOS PARA APLICAÇÃO DOS CURSOS DE

TREINAMENTO

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Toda capacitação prevista na NR 20 deve ser realizada a cargo e custo do empregador e durante o expediente normal da empresa.

Capacitação dos Trabalhadores

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Trabalhadores que laboram nas Instalações de classes I, II e III e não adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis – devem receber informações sobre perigos, riscos e procedimentos para situações de emergência

Capacitação dos Trabalhadores

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Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III e adentram a área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis, mas não mantêm contato direto com o processo ou processamento, devem realizar o curso de Integração.

Capacitação dos Trabalhadores

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Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades específicas, pontuais e de curta duração, devem realizar curso Básico.

Capacitação dos Trabalhadores

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Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II e III, adentram a área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de manutenção e inspeção, devem realizar curso Intermediário.

Capacitação dos Trabalhadores

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Os trabalhadores que laboram em instalações classe I, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de operação e atendimento a emergências, devem realizar curso Intermediário.

Capacitação dos Trabalhadores

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Os trabalhadores que laboram em instalações classe II, adentram a área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de operação e atendimento a emergências, devem realizar curso Avançado I.

Capacitação dos Trabalhadores

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Os trabalhadores que laboram em instalações classe III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de operação e atendimento a emergências, devem realizar curso Avançado II.

Capacitação dos Trabalhadores

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Os profissionais de segurança e saúde no trabalho que laboram em instalações classes II e III, adentram a área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento devem realizar o curso Específico.

Capacitação dos Trabalhadores

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Classe I 09 meses : 30 % dos trabalhadores da instalação 15 meses : 60 % dos trabalhadores da instalação 18 meses : 100 % dos trabalhadores da instalação Classe II e III 12 meses : 30 % dos trabalhadores da instalação 15 meses : 60 % dos trabalhadores da instalação 24 meses : 100 % dos trabalhadores da instalação

Prazos para Capacitação dos Trabalhadores

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Os trabalhadores que realizaram o curso Básico, caso venham a necessitar do curso Intermediário, devem fazer a complementação com carga horária de 8 horas, nos conteúdos estabelecidos pelos itens 6, 7 e 8 do curso Intermediário, incluindo a parte prática.

COMPLEMENTAÇÃO DE CURSOS

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Os trabalhadores que realizaram o curso Intermediário, caso venham a necessitar do curso Avançado I, devem fazer complementação com carga horária de 8 horas, nos conteúdos estabelecidos pelos itens 9 e 10 do curso Avançado I, incluindo a parte prática.

COMPLEMENTAÇÃO DE CURSOS

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Os trabalhadores que realizaram o curso Avançado I, caso venham a necessitar do curso Avançado II, devem fazer complementação com carga horária de 8 horas, no item 11 e 12 do curso Avançado II, incluindo a parte prática.

COMPLEMENTAÇÃO DE CURSOS

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O trabalhador deve participar de curso de atualização, cujo conteúdo será estabelecido pelo empregador da seguinte forma: a) Básico: a cada 3 anos com carga horária de 4 horas b) Intermediário: a cada 2 anos com carga horária de 4 horas c) Avançado I e II : a cada ano com carga horária de 4 horas

CURSOS DE ATUALIZAÇÃO

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Deve ser realizado, de imediato, curso de Atualização para os

trabalhadores envolvidos no processo/processamento, onde:

a) ocorrer modificação significativa;

b) ocorrer morte de trabalhador;

c) ocorrerem ferimentos em decorrência de explosão e/ou

queimaduras de 2º ou 3º grau, que implicaram em

necessidade de internação hospitalar; d) o histórico de acidentes e/ou incidentes assim o exigir.

Curso de Atualização

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Cursos de Integração, Básico, Intermediário, Avançados I e II

e Específico: devem ter proficiência no assunto.

Cursos de Integração, Básico e Intermediário: devem ter um

responsável por sua organização técnica, devendo

ser ele um dos instrutores.

Instrutores da capacitação

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Cursos Avançados I e II e Específico: deve ter um

profissional habilitado como responsável técnico.

Cursos de Integração, Básico, Intermediário, Avançados I e

II e Específico: a emissão do certificado se dará para os

trabalhadores que, após avaliação, tenham obtido aproveitamento satisfatório.

Instrutores da capacitação

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O certificado deve conter o nome do trabalhador, conteúdo

programático, carga horária, data, local, nome do(s)

instrutor(es), nome e assinatura do responsável técnico ou

do responsável pela organização técnica do curso.

O certificado deve ser fornecido ao trabalhador, mediante

recibo, e uma cópia arquivada na empresa.

Certificados de capacitação

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Os participantes da capacitação devem receber material

didático, que pode ser em meio impresso, eletrônico ou

similar.

O empregador deve estabelecer e manter sistema de

identificação que permita conhecer a capacitação de cada

trabalhador, cabendo a este a obrigação de utilização visível do meio identificador.

Certificados de capacitação

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Vigilante - INTEGRAÇÃO

Laboratorista - BÁSICO

Operador – AVANÇADO 1

Manutenção - INTERMEDIÁRIO

SST - ESPECIFICO

Telefonista – receber informações

Exemplo: Instalação Classe II

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Frentista (operação) – Curso INTERMEDIÁRIO

Mecânico (manutenção)-Curso INTERMEDIÁRIO

Vigilante – Curso INTEGRAÇÃO

Exemplo de Instalação Classe I

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O empregador deve elaborar plano que contemple a prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões e, nos locais sujeitos à atividade de trabalhadores, a identificação das fontes de emissões fugitivas.

Prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios, explosões e emissões fugitivas

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O plano deve contemplar todos os meios e ações necessárias para minimizar os riscos de ocorrência de vazamento, derramamento, incêndio e explosão, bem como para reduzir suas consequências em caso de falha nos sistemas de prevenção e controle.

Plano de prevenção e controle de vazamentos

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Emissões fugitivas - Liberações de gás ou vapor inflamável que ocorrem de maneira contínua ou intermitente durante as operações normais dos equipamentos. Incluem liberações em selos ou gaxetas de bombas, engaxetamento de válvulas, vedações de flanges, selos de compressores, drenos de processos.

Fonte: Glossário NR 20

Conceito de emissões fugitivas

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Para emissões fugitivas, após a identificação das fontes nos locais sujeitos à atividade de trabalhadores, o plano deve incluir ações para minimização dos riscos, de acordo com viabilidade técnica.

Controle de emissões fugitivas

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Todas as instalações elétricas e equipamentos elétricos fixos, móveis e portáteis, equipamentos de comunicação, ferramentas e similares utilizados em áreas classificadas, assim como os equipamentos de controle de descargas atmosféricas, devem estar em conformidade com a NR 10.

O empregador deve implementar medidas específicas para controle da geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática em áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis

Áreas classificadas

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20.13.3 - Os trabalhos envolvendo o uso de equipamentos que possam gerar chamas, calor ou centelhas, nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis, devem ser precedidos de permissão de trabalho.

20.13.4 - O empregador deve sinalizar a proibição do uso de fontes de ignição nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis.

Controle de Fontes de Ignição

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20.13.5 - Os veículos que circulem nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis devem possuir características apropriadas ao local e ser mantidos em perfeito estado de conservação.

Controle de Fontes de Ignição

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Empregador deve elaborar e implementar o plano de resposta a emergência;

Ações específicas em caso de vazamento ou derramamento de inflamáveis e líquidos combustíveis, incêndios ou explosões;

Exigido para as instalações classe I, II e III;

O Plano depende da característica e complexidade da Instalação;

Plano de Resposta a Emergências da Instalação

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Nome/função responsável técnico pela elaboração/revisão plano

Nome e função do responsável pelo gerenciamento, coordenação e implementação do plano

Designação dos integrantes da equipe de emergência , responsáveis pela execução de cada ação e seus substitutos

Estabelecimento dos possíveis cenários de emergência com base nas análises de riscos

Descrição dos recursos necessários para a resposta a cada cenário

O PRE Deve Conter no mínimo

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Descrição dos meios de comunicação Procedimentos de resposta à emergência para cada cenário Procedimentos para comunicação e acionamento das autoridades públicas e desenvolvimento de ajuda mútua. Procedimento para orientação de visitantes, quanto aos riscos existentes e como proceder em situações de emergência. Cronograma, metodologia e registro de realização de exercícios simulados.

O PRE Deve Conter no Mínimo

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Se na análise de risco indicar a possibilidade de ocorrência de

um acidente cujas consequências ultrapassem os limites da

instalação é necessário ações que visem à proteção da

comunidade estabelecendo mecanismo de comunicação e

alerta, isolamento da área atingida e acionamento das

autoridades públicas

Plano de Resposta a Emergência

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Ser avaliado após a realização de simulados e/ou ocorrência

de situações reais, com objetivo de testar sua eficácia.

Os simulados devem ser realizados durante o horário de

trabalho com periodiocidade mínima anual podendo ser

reduzida em função das falhas detectadas ou recomendação da

análise de risco.

O PRE Deve:

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O empregador deve estabelecer critérios para avaliação dos simulados;

Os integrantes da equipe do PRE devem ser submetidos a

exames médicos específicos para a função incluindo fatores

de riscos psico-sociais;

A participação do trabalhador na equipe é voluntária salvo

nos casos em que a natureza da função assim determine;

Plano de Resposta a Emergências (PRE)

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Itens 20.10.3 e 20.10.4 da NR 20:

Classe I

12 meses em 50% da instalação

18 meses para 100%

Classe II e III

9 meses em 30 %

15 meses em 60 %

24 meses em 100 %

Prazos de implantação do PRE

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O empregador deve comunicar ao órgão regional do MTE e ao sindicato da categoria profissional a ocorrência de vazamento, incêndio ou explosão envolvendo inflamáveis e líquidos combustíveis que tenham gerado:

a) morte de trabalhador(es);

b) ferimentos em decorrência de explosão e/ou queimaduras de 2º ou 3º grau, que implicaram em internação hospitalar;

c) acionamento do plano de resposta a emergências que tenha requerido medidas de intervenção e controle.

20.15 Comunicação de Ocorrências

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A comunicação: até o 2º dia útil após a ocorrência e deve conter:

a) Nome da empresa, endereço, local, data e hora da ocorrência;

b) Descrição da ocorrência, incluindo informações sobre os inflamáveis, líquidos combustíveis e outros produtos envolvidos;

c) Nome e função da vítima;

d) Procedimentos de investigação adotados;

e) Consequências;

f) Medidas emergenciais adotadas.

20.15 Comunicação de Ocorrências

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A comunicação pode ser feita por ofício ou meio eletrônico ao sindicato da categoria profissional predominante no estabelecimento e ao setor de segurança e saúde do trabalho do órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego.

.

Comunicação de Ocorrências

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A contratante e as contratadas são solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta Norma Regulamentadora.

20.16 Contratante e Contratadas

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Os requisitos de segurança e saúde no trabalho adotados para os empregados das contratadas devem ser, no mínimo, equivalentes aos aplicados para os empregados da contratante.

A empresa contratante, visando atender ao previsto nesta NR, deve verificar e avaliar o desempenho em segurança e saúde no trabalho nos serviços contratados. (“auditoria”)

Responsabilidades da Contratante

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Cabe à contratante informar às contratadas e a seus empregados os riscos existentes no ambiente de trabalho e as respectivas medidas de segurança e de resposta a emergências a serem adotadas.

A empresa contratada deve cumprir os requisitos de segurança e saúde no trabalho especificados pela contratante, por esta e pelas demais Normas Regulamentadoras.

Responsabilidades da Contratante

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20.17.1 - Os tanques para armazenamento de líquidos inflamáveis somente poderão ser instalados no interior dos edifícios sob a forma de tanque enterrado e destinados somente a óleo diesel.

Tanque de líquidos inflamáveis no interior de edifícios

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20.17.2 - Excetuam-se da aplicação do item 20.17.1 os tanques de superfície que armazenem óleo diesel destinados à alimentação de motores utilizados para a geração de energia elétrica em situações de emergência ou para o funcionamento das bombas de pressurização da rede de água para combate a incêndios, nos casos em que seja comprovada a impossibilidade de instalá-lo enterrado ou fora da projeção horizontal do edifício.

Tanque de líquidos inflamáveis no interior de edifícios

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Cessadas as atividades da instalação, o empregador deve adotar os procedimentos necessários para a sua desativação.

No processo de desativação das instalações de extração, produção, armazenagem, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis, devem ser observados os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstos nas NR´s, normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais, bem como nas demais regulamentações pertinentes em vigor.

20.18 - Desativação da instalação

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Deve ser organizado, mantido e atualizado pelo empregador e constituído pela seguinte documentação:

a) Projeto da Instalação; b) Procedimentos Operacionais;

c) Plano de Inspeção e Manutenção; d) Análise de Riscos;

e) Plano de prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões e identificação das fontes de emissões fugitivas; f) Certificados de capacitação dos trabalhadores;

g) Análise de Acidentes; h) Plano de Resposta a Emergências.

20.19 - Prontuário da Instalação

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O Prontuário das instalações classe I devem conter um índice e ser constituído em documento único.

Os documentos do Prontuário das instalações classes II ou III podem estar separados, desde que seja mencionado no índice a localização destes na empresa e o respectivo responsável.

O Prontuário da Instalação deve estar disponível às autoridades competentes, bem como para consulta aos trabalhadores e seus representantes.

20.19 - Prontuário da Instalação

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Quando em uma atividade de extração, produção, armazenamento, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis for caracterizada situação de risco grave e iminente aos trabalhadores, o empregador deve adotar as medidas necessárias para a interrupção e a correção da situação.

.

20.20 - Disposições finais

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Os trabalhadores, com base em sua capacitação e experiência, devem interromper suas tarefas, exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.

.

20.20 - Disposições finais

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Os tanques, vasos e tubulações que armazenem/transportam inflamáveis e líquidos combustíveis devem ser identificados e sinalizados conforme a Norma Regulamentadora n.º 26 (NBR 7195, 6493, 13193)

.

20.20 - Disposições finais

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1. As instalações que desenvolvem atividades de manuseio, armazenamento, manipulação e transporte com gases inflamáveis acima de 1 ton até 2 ton e de líquidos inflamáveis e/ou combustíveis acima de 1 m³ até 10 m³ devem contemplar no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, além dos requisitos previstos na Norma Regulamentadora n.º 9:

Anexo I da NR 20

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a) o inventário e características dos inflamáveis e/ou líquidos combustíveis;

b) os riscos específicos relativos aos locais e atividades com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis;

c) os procedimentos e planos de prevenção de acidentes com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis;

d) as medidas para atuação em situação de emergência.

Anexo I da NR 20

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2. As instalações varejistas e atacadistas que desenvolvem atividades de manuseio, armazenamento e transporte de recipientes de até 20 litros, fechados ou lacrados de fabricação, contendo líquidos inflamáveis e/ou combustíveis até o limite máximo de 5.000 m³ e de gases inflamáveis até o limite máximo de 600 toneladas, devem contemplar no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, além dos requisitos previstos na Norma Regulamentadora n.º 9:

Anexo I da NR 20

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a) o inventário e características dos inflamáveis e/ou líquidos combustíveis;

b) os riscos específicos relativos aos locais e atividades com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis;

c) os procedimentos e planos de prevenção de acidentes com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis;

d) as medidas para atuação em situação de emergência.

Anexo I da NR 20

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P

R

A

Z

O

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NEGLIGÊNCIA – É a omissão voluntária de cuidado, falta ou demora no prevenir ou obstar um dano, displicência, desleixo.

Exemplo: deixar de fazer algo ou alguma coisa, deixar de tomar alguma medida da qual se tenha conhecimento ser necessário e que lhe compete fazer (ser responsável).

Portanto, permitir realização de serviço sem que seja adotada as medidas de segurança ou permitir que uma pessoa sem os devidos conhecimentos realize um serviço é considerado negligência.

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Empresa possui:

cerca de 4500 funcionários

17 engarrafadoras (classe II)

60 depósitos próprios (classe I)

85000 tanques instalado em clientes

25000 postos de vendas

Dificuldade da implantação da NR 20 para a Supergasbrás

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Pontos importantes:

• Temos manual de procedimentos operacionais

• Temos um padrão ISO processos de engarrafamento/clientes granel

• Utilizamos PT´s nas atividades que envolvem riscos

• Temos brigadas treinadas e CIPAs atuantes

• Possuímos análise de risco para as engarrafadoras

• Existe uma gestão envolvendo as diversas áreas

• As Unidades possuem NR 10 e PPRA.

Dificuldade da implantação da NR 20 para a Supergasbrás

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Etapas para adequação:

1- Avaliar tipo treinamento por Unidade (4500 funcionários)

2 – Elaborar treinamentos padrões

3 – Treinar os multiplicadores

4 – Criar um sistema de identificação para os participantes

5 – Avaliar cada instalação granel para enquadrar a classe

6 – Transformar os treinamentos padrões em “on line” para os revendedores

Dificuldade da implantação da NR 20 para a Supergasbrás

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7 – Cada Unidade (engarrafadora e depósito) preparar o prontuário

- verificar os projetos e adequar de acordo com a norma

- verificar se a análise de risco retrata atual realidade

- adequara as instalações existentes

- minimizar as emissões fugitivas

- implantar as PTP nos serviços externos

- integrar a análise risco com o PPRA

- realizar risco psicosociais nos brigadistas ( cerca de 540 )

Dificuldade da implantação da NR 20 para a Supergasbrás

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“A vida não lhe garante segurança.

A vida lhe garante sim, oportunidades”.

(Provérbio Chinês)

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Estudo de um caso real de análise de risco

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Estudo de um caso Local: Terminal granel de uma companhia de gás

Objetivo identificar, analisar e avaliar os eventuais riscos impostos ao meio ambiente e à comunidade circunvizinha às instalações, decorrentes das operações com GLP, as quais incluem o recebimento, armazenamento e carregamento de carretas

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As etapas do EAR podem ser resumidas em:

1. Definição dos objetivos da análise, caracterização da instalação e da região de interesse; 2. Identificação dos perigos e definição das hipóteses e respectivos cenários acidentais decorrentes de situações anormais que possam ocorrer nas instalações

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As etapas do EAR podem ser resumidas em:

3. Avaliação das conseqüências (efeitos físicos) devido à ocorrência de diferentes vazamentos de GLP, resultando em eventuais explosões e incêndios e determinação das respectivas áreas vulneráveis associadas a cada um desses efeitos. 4. Estimativa dos riscos impostos às pessoas situadas fora dos limites do Empreendimento, expressos em termos de Riscos Individual (contorno de isorisco) e Social (curva F-N); 5. Avaliação dos riscos.

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Portaria / Saída de Emergência

• Estacionamento de Visitantes/ Funcionários

• Subestação

• Prédio Administrativo

• Área de GLP – composta de 21 tanques de 60 t cada um

• Casa de Bombas

• Reservatório de água

• Área de abastecimento de carreta

Descrição das instalações

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• Análise da região e da distribuição populacional

• Verificação das medidas de segurança existentes

• Avalia os processos operacionais da transferência do produto

• Características metereológicas da região

- analisa para o período diurno e noturno

- verifica a temperatura média, umidade relativa e a

velocidade do vento.

Outras etapas

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• Características e propriedades do GLP

- composição

- propriedades físico-químicas

- propriedades toxicológicas

- características e risco do produto (ex. LII, LSI, toxidade,

densidade, solubilidade, ponto de fulgor, etc..)

Outras etapas

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A partir da APP é identificado os eventos (perigos) capazes de dar origem a acidentes na instalação, denominadas de hipóteses acidentais, suas possíveis causas e as consequências, formando o “cenário acidental”.

Ex: Hipótese acidental: Grande vazamento de líquido devido a ruptura catastrófica de uma linha.

Consequência: ocorrência de um incêndio na nuvem de vapor ou uma explosão da nuvem de vapor

Define os cenários acidentais

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O conjunto formado pela:

a) hipótese acidental e

b) as consequências

formam o cenário acidental

A base da análise de risco é identificar os cenários acidentais

Define os cenários acidentais

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Após a identificação dos cenários de acidentes, foi feita uma avaliação qualitativa da frequência de ocorrência do cenário acidental, através do estabelecimento de categorias de frequência, classificando conforme quadro mostrado no slide seguinte:

Avaliação em termo de frequência

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Avaliação em termo de frequência

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Estimativa das consequências

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Com a matriz de risco, onde se analisa a frequência e a severidade se encontrados cenários que são riscos na instalação

Matriz de risco

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A avaliação das consequências decorrentes dos cenários acidentais gerados por vazamentos de produtos perigosos foi realizada através da aplicação de modelos matemáticos.

Para esses cálculos foi utilizado o software PHAST, versão 6.1, desenvolvido pela empresa DNV-Technica.

Cálculo das consequências

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Aspectos dos cenários estudados:

- quantidade da substância envolvida;

- características do cenário em estudo, tais como pressão, temperatura e diâmetro da linha, entre outras;

- características do vazamento, como área do furo e tipo de liberação (contínua ou instantânea);

- condições meteorológicas, como velocidade do vento, temperatura ambiente e umidade relativa do ar.

Cálculo das consequências

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• O vazamento a alta velocidade de um gás ou vapor sob pressão acarreta a formação de um jato que arrasta grande quantidade de ar devido a sua turbulência.

• Uma vez formado o jato de produto, se uma fonte de ignição estiver próxima e a concentração do produto estiver entre os limites de inflamabilidade haverá a formação de uma chama característica, denominada jato de fogo.

Fenômenos envolvidos

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• No caso de não ocorrer a ignição imediata, pode-se estudar o comportamento da nuvem de vapor na atmosfera através do modelo de dispersão de gás pesado. Esse modelo possibilita obter a máxima distância atingida pela nuvem inflamável.

• Uma vez formada a nuvem em condições inflamáveis, esta ao encontrar uma fonte de ignição poderá gerar dois fenômenos: flashfire e VCE (Vapour Cloud Explosion).

Fenômenos envolvidos

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• O flashfire é a ignição retardada de uma nuvem de gás sem efeitos de sobrepressão, porém com efeitos térmicos. A menos que haja um indivíduo dentro da área ocupada pela mistura inflamável, este evento não traz maiores consequências à população circunvizinha. Normalmente acontece com massas inferiores a 1.000 Kg

• A VCE é a ignição retardada de uma nuvem de vapor onde podem ocorrer efeitos significativos de sobrepressão, gerando danos às pessoas, equipamentos e edificações.

Fenômenos envolvidos

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Tabela de Hipóteses Acidentais - Abastecimento dos vasos de pressão

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Tabela de Hipóteses Acidentais - Transferência entre Tanques

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Tabela de Hipóteses Acidentais – Transferência entre Tanques

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Tabela de Hipóteses Acidentais Identificadas – Carreta - tanque

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Tabela de Hipóteses Acidentais Identificadas – Carreta - Tanque

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Tabela de Hipóteses Acidentais Identificadas – Carreta - Tanque

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• Grandes vazamentos – 100 % de ruptura da linha

• Médios vazamentos - furo com diâmetro de 20% do total da tubulação

• Tempo de vazamento: 10 minutos

Metodologia utilizada no phast

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Após a simulação foi definido:

• A hipótese (H1) foi a que atingiu a maior distância , 238 metros.

• Para o evento jato de fogo, radiação térmica de 12,5 kW/m2, correspondente ao nível de letalidade de 1%, obteve como maior alcance a distância de 224,0 metros.

Metodologia utilizada no phast

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Após a simulação foi definido:

• Para a explosão de nuvem de vapor na atmosfera, observa-se que a maior distância para o nível de letalidade de 1%, de acordo com a tabela 4-6, é obtida na hipótese acidental H-1, sendo 254,4 m.

• Já para o evento bola de fogo, conforme apresentado na Tabela 4-7, as distâncias provenientes da hipótese H-24, BLEVE do tanque de armazenamento, atingiu as distâncias de 276,9 metros, e 190,1 metros, para as probabilidades de fatalidade de 1 e 50%.

Metodologia utilizada no phast

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• As hipóteses acidentais H-1, H-2, H-4, H-13, H-19, H-22 e H-24 contemplam cenários acidentais os quais podem vir a extrapolar os limites da empresa.

• As 25 hipóteses de acidentes e relacionados 57 cenários acidentais, cuja distribuição, de acordo com a metodologia utilizada, se deu da seguinte forma:

Resultados encontrados

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Freqüência

02 cenários (8,0%) classificados na categoria de freqüência A

(extremamente remota);

14 cenários (56,0 %) classificados na categoria de freqüência B

(remota);

09 cenários (36,0 %) classificados na categoria de freqüência C

(improvável);

Resultados encontrados (cont.)

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Classificação da Severidade

07 cenários (28,0 %) - categoria de severidade I (desprezível);

11 cenários (44,0 %) - categoria de severidade II (marginal);

05 cenários (20,0 %) - categoria de severidade III (crítica);

02 cenários (8,0 %) - categoria de severidade IV (catastrófica)

Resultados encontrados (cont.)

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Matriz de risco

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Portanto temos 7 cenários que serão utilizados para realização da estimativa e avaliação dos riscos da instalação de forma quantitativamente

• Foram elaboradas árvores de falha que apresentam as frequências das diversas causas associadas à grandes e médios vazamentos de GLP.

• Foram utilizadas no estudos, valores de referência de frequência para ruptura de componentes

Ex: ruptura de mangote 2,60 x 10-2

válvula 1,00 x 10-4

Árvores de Causa

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• O Risco Individual representa o nível de risco para um determinado indivíduo situado na circunvizinhança de uma instalação perigosa, sujeita a eventuais acidentes, cujos efeitos físicos possam atingir esse ponto.

• O Risco Individual imposto por uma instalação é normalmente expresso na forma de “contornos de risco” ou “curvas de iso-risco”. Esses contornos ligam pontos de mesmo nível de risco individual, fornecendo uma indicação gráfica dos níveis de risco na circunvizinhança da instalação em estudo.

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• De acordo com o especificado pelo órgão ambiental, a curva referente ao nível 10-5, correspondentes ao risco máximo tolerável.

• Neste estudo , o risco individual imposto às regiões circunvizinhas ao Terminal Granel, pode ser considerado aceitável.

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Ex: De uma curva de risco

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O Risco Social é uma forma de expressão do risco para um agrupamento de pessoas, constituído pela comunidade exposta às consequências de eventuais acidentes; portanto, essa forma de expressão do risco diz respeito a toda população potencialmente afetada, relacionando a magnitude dos possíveis efeitos físicos às pessoas e as frequências esperadas dos acidentes capazes de causar esses efeitos

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O Risco Social é normalmente expresso na forma de “Curva F-N”, a qual fornece a frequência esperada de acidentes, expressa em base anual, com um número de vítimas igual ou maior a um determinado valor.

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Para cada um dos cenários acidentais foi estimado o número de pessoas presentes nas áreas afetadas pelos efeitos físicos decorrentes desses cenários, distribuindo esse número entre pessoas abrigadas e desabrigadas. Essa distribuição foi efetuada individualmente, levando-se em consideração o número de pessoas presentes em cada empresa vizinha.

Nas vias de acesso para o terminal, para efeito do cálculo de vulnerabilidade, foi considerado que a cada 50 metros de rua, 01 veículo com duas pessoas no seu interior.

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O gráfico a seguir mostra que a maioria dos pontos da curva situaram-se parte na região NEGLIGENCIÁVEL.

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Dessa forma, pode-se considerar o risco social imposto às regiões circunvizinhas ao Terminal Granel, aceitável, de acordo com o critério de aceitabilidade para Risco Social adotado pelo INEA-RJ.

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Antes do estudo Após o estudo

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MUITO OBRIGADO !