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(Oi leitorei de NOVOS RUMOS poderia» tu- f.ontrer na 8* pagina do cederno deite noite etjiffe o tetto integrei de reioluçio doi comunlitei L nitseiij NR PUBLICA EM PRIMEIRA MAO: NOVOS RUMOS ANO lll «e dt Janeiro, tamorto da 17 a 23 da marfo da 1961 106 Carta de Alforria do Camponês Dlrttor E»,cu.,vo *- Qrlondo Bemflm Jr. Olr.tor - Mõrie Alva» ladoler-Cheí. - Frotmon Borg., Verdade Dtp. FRANCISCO JULHO PrtUdtttt dt Mttra ém Ligas Ce*eeaesii Ttitt m I* página * 2* ceeeo» Mais Caresua e Mais Cambia! de Jânio Quadros: " , Mais Fome Desemprego Para o Povo Kruscíiiov: Breve Enviaremos um Homem ao Espaço Cósmico Pernambucanos Ttites m pág. «I_.tr, vacada j^»* (foS ^1^^. naTramwoy.tOlHO S6 UíAu 0 IICríSCÍlllO Ttitt m 2* plglniHeptrtann éa 2* péflea ; CâlO FRIO VOLTOU A CENA: dt2*caoerae comemurável eipa$o cósmico, at so- nhor mais atrevidos homem eitão se convertendo em realidade», afirmou Nlkita Kruschiov em discursa prenuncia- do na cidade siberiana de Akmolinsk. O primeiro-ministro soviético anunciou, então, sob os delirantes aplausos da seus ouvintes, que «não está muito longe o tempo em que a primeira nave espacial soviética, com um homem a bordo, será lançada ao espaço». poucos dias, uma nave soviética, pe- sondo 4 e meia toneladas e atingindo uma altura de 280 quilômetros, levou ao cosme e trouxe de volta a Terra vários seres vivos, entre os quais a ca- dela «Negrita». Foi um êxito espeta- ' cular da ciência soviética» que deixou claro náo naver nenhuma dúvida de que partirão da URSS os primeiros as- Ironaltas, que percorrerão os espaços ' siderais: «Como podemos deixar de re- gozijar-nos pelo fato de o criador de tão grandes feitos acontecimentos ser I o nosso povo soviético, que está cons- ; truindo o comunismo?», perguntou Krus- ; chiov em seu discurso. Em nossa página ' gráfica (6* do I* caderno), damos ai- - gumas fotos relativas às mais recentes i conquistas da ciência soviética no ter- reno da astronáutica. 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Rep. de ALMIR MATOS na 5* página dt 2* caderno Y^^^^^^" : :.^r-.T^.^ ^¦¦''¦'^yyfywmy^y-''-^'¦m_'- i &&¦" '-*Ma F i ,<s <.. ^ -smii^» ¦.L^LBsS^BHH»kSiwtfGS&:&_______H_______H____¦ 1 ¦.¦ :t*cw&*&«ra&>'íW^mTAmmmAmAmmmmAAWmíWi^BwmmmBmHbsjkMbIB^Bm :i|^Hpl: : ¦: ¦;-'^9mwmWBmmBmA ¦;:"^ ¦ ¦•í\'l ¦ ^BTO':'' ¦ ¦'•. ^áZSmmL_ 9NP***^^^ r^AA MÊÊryrt'WÈzw^lmmHÈÉM _PF> ;,>f*fB ¦ '¦^msÈmm t-' mÊÊ Éfc ^^m1 ' M ¦ '^i_H^^P^_t_^_fte'â^^:.' .-'M 1mI;;,í':^,''!Í.,',':',«',.¦¦fAmmuW"1?':':^**'*_BBP^' '¦^mmAAA^mmmWfmmm^mmU^^''¦ ¦ ^'*^^SK£mí ¦ '¦¦r-':'-à' ^ ¦'^'.^jjjfe- ¦ m^MáÉmmmmWf '*w-yÊ?- ' ¦'"¦ ¦' ;^e^e^e^B^ '• ^mmWimT 'WÊÊÈW^mm Aw^WfmÊWw' '-"^.',*J_,v^NJpf_M_saal:' ^^ Jl _____:: >*__l I yWÈTP^wHí*' JHft;'-:':' :v'llHl sfe ' ':#!lll ¦¦ P?" ___Br<HM_____________k :________^^?1_________m^i^B ra - ': ^^mH»P^»»#«1H BK,.'b;l9u^B ¦&__¦ _K§J____| m ¦ M ®v.. lK'' , ] H liJ II 1l!»^;w«[BKT, __| _____í'S:í¦¦ æ-'mMmWmm\mmmM^Mmmm %i^B ¦È|-ÍÍÍÉ^___É?': •-•¦'•¦,: _a __li__i^»| Hw ^y 1;v.ii ^Égi ¦'' r ;i|Br fl _Bral______H_è:>¦¦ '^H L^Lt^*''-*''''_______¦__:''^__|_____«^_^^H_____?¦*, í-'' '>'•________! 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"*|*"RAÇADA de acordo com o FMI (o mesmo FMI cujas imposições mereceram, no passado, enérgica e pa- triótica repulsa de nosso povo) a reforma cambia! introduzida pelo sr. Jânio Quadros pode ser o que é. Sua orientação se volta contra nosso desenvolvimen- Io econômico, -contra a industrialização do país. Terá como conseqüência o maior domínio dos trusles inter- ¦nacionais, maior submissão de nossa pátria ao estran- geiro. Descarregará sobre os ombros vergados de nosso povo um peso mais elelodo ainda do que o im- posto pelas condições atuais da carestia da vida. Ar- rançará ainda mais dos que quase nada possuem, dos pobres, em benefício dos que possuem de sobra, dos muito ricos. ,Não é a mudança exigida pela voz das urnas, mas uma mudança para pior. Na sua des- comedido demagogia eleitoral, o candidato Jânio Quo- dros prometeu parar, num passe de mágica, a subida do balão dos preços. Agora, o presidente Jânio Qua- dros manda apertar o cinto. O iluminado profeta das vacas gordas se transforma em prosaico magarefe de vacas magérrimas... QS fatos tornam evidente, assim, o que está na es- sência do atuei governo, confirmando a análise feita pelos comunistas, hoje apresentada em Resolu- ção que NOVOS RUMOS publica. As mesmos forças pró-imperialistas e reacionárias, que serviram de su- .porte da candidatura do sr. Jânio Quadros, caracteri- zam a composição do seu ministério. E começa a tomar corpo a política que o candidato eleito deixou entrever no discurso de 31 de janeiro, quando anun^ ciou que o povo devia despojar-se dos últimos níqueis «para honrar dividas postas em nome do Brasil... Co- meça o despojamento. I QESSA forma, perdem qualquer motivo de ilusões aqueles que, deixando-se embalar pelas palavras e iludir pelas aparências, alimentavam, tendências ade- sistas ante meras promessas. As forças mais rétrógra- das e entreguistãs, que ocupam os poslos-chave do go- vêrno, imprimem à sua política uma orientação que, no essencial, é entreguista e retrógrada. O caminho a se- guir, pois, é o da luta contra essa política, a ela con- Irapondo uma político nacionalista e democrática. P>OR oulro lado, também estão despidos de razão aqueles que, olhando a realidade de um lado e parada, como se fôsse uma cópia folográfica, procuram aplicar mecanicamente a caracterização do atual aa- vêrno e vêem apenas demagogia em medidas de senti- do positivo. E' o caso de iniciativas que coincidam com os objetivos nacionalistas e democráticos, im vez de ficar de braços cruzados, vendo fantasmas ao meio dia, deve-se impulsionar a mobilização e luta das mas- sas pela conquista de tais objetivos, como nos ensinam os patriotas de São Paulo, que irão defender em praça pública, num comício a se realizar dia 17, a norma- lização de nossas relações diplomáticas com os países socialistas. jy RESOLUÇÃO adotada pelos comunistas ante o re-' sultado das eleições presidenciais não se limita a caracterizar o governo do sr. Jânio Quadros e'fixar *sua posição frente ao mesmo. Indica toda uma pers- pectiva de organização e mobilização das massas para luta política pela solução acertada dos principais a lu problemas que interessam ao nosso povo. Transformar essa orientação em realidade não significará apenas levar ao fracasso os desígnios antipopulares e antina- cionais do governo. Significará também conquistar no- vos êxitos para as forças nacionaliereu . democráticas.

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COMUNISTAS brasileiro. e«eminaram a iHue*tjão política, «m particular oi reiultadot daieleitjõei presidência!» de outubro dt 1960, a

coniti*uiçâí*<lo governo do ir. Jânio Quadros a o erai-

:.men»o dai lutas de manai por melhorei condições devide. Tomando por beie e orientação política traçada noV Contjreiio do P.rtldo. confirmada peloi econtecimen*toi neeionen e Internecloneii, reiolvêrem definir, atrevei

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da preiente reioluçio, lue poilçio no ateai «omontopolítico. (Oi leitorei de NOVOS RUMOS poderia» tu-f.ontrer na 8* pagina do l« cederno deite noite etjiffe otetto integrei de reioluçio doi comunlitei L nitseiij

NR PUBLICA EM PRIMEIRA MAO:

NOVOS RUMOSANO lll «e dt Janeiro, tamorto da 17 a 23 da marfo da 1961 N» 106

Carta de Alforriado Camponês

Dlrttor E»,cu.,vo *- Qrlondo Bemflm Jr. Olr.tor - Mõrie Alva» ladoler-Cheí. - Frotmon Borg.,

VerdadeDtp. FRANCISCO JULHOPrtUdtttt dt Mttra ém Ligas Ce*eeaesiiTtitt m I* página * 2* ceeeo»

Mais Caresuae Mais

Cambia! de Jânio Quadros:" , Mais Fome

Desemprego Para o PovoKruscíiiov: Breve Enviaremosum Homem ao Espaço Cósmico

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comemurável eipa$o cósmico, at so-nhor mais atrevidos dá homem eitãose convertendo em realidade», afirmouNlkita Kruschiov em discursa prenuncia-do na cidade siberiana de Akmolinsk.O primeiro-ministro soviético anunciou,então, sob os delirantes aplausos daseus ouvintes, que «não está muitolonge o tempo em que a primeira naveespacial soviética, com um homem abordo, será lançada ao espaço». Hápoucos dias, uma nave soviética, pe-sondo 4 e meia toneladas e atingindouma altura de 280 quilômetros, levouao cosme e trouxe de volta a Terravários seres vivos, entre os quais a ca-dela «Negrita». Foi um êxito espeta-

' cular da ciência soviética» que deixouclaro náo naver nenhuma dúvida deque partirão da URSS os primeiros as-Ironaltas, que percorrerão os espaços' siderais: «Como podemos deixar de re-gozijar-nos pelo fato de o criador detão grandes feitos .« acontecimentos ser

I o nosso povo soviético, que está cons-; truindo o comunismo?», perguntou Krus-; chiov em seu discurso. Em nossa página' gráfica (6* do I* caderno), damos ai-

- gumas fotos relativas às mais recentesi conquistas da ciência soviética no ter-

reno da astronáutica. Na foto_ob»'»r/;:"Stelka com deis de.séus fiffiítes.

DO

0 Que é o Partido Comunista?0 Que Quer o Partido Comunista?

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no coração

d'África

Pomim dt Ltimumb»na 8* patina

Polícia .a aMinistério . ¦

do Trabalho Contraos Grevistas da Ákalis

. Texta na 2* página

Ttxtt na 4* pág. dt 2* cad,

A Revolução CubanaDestruiu o Grandí Tabu

ResoluçãoORLANDO BOMFIM JR.

Rep. de ALMIR MATOSna 5* página dt 2* caderno

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j^ NOTA do Fundo Monetário Internacional sobre areforma cambiol iniciada pelo governo do sr.. Jâ-

nio Quadros diz tudo. Por'*la se vê que a políticaeconômico-finaneeira do Pafécio do Alvorada estásendo realmente traçada pele-poderoso instrumento dosmonopólios ^norte-americanos.. Houve mesmo, como seconfessa, uma consulta prévia. Só depois é que 6 Pre-sidente foi. fazer seu. discurso perante., as câm.eras detelevisão. Aí, no seu conhecido estilo, exibiu-se falandogrosso. Esqueceu-se openas de anunciar que o «scriptvfora antes submetido à censura de Washington.

"*|*"RAÇADA de acordo com o FMI (o mesmo FMI cujasimposições mereceram, no passado, enérgica e pa-

triótica repulsa de nosso povo) a reforma cambia!introduzida pelo sr. Jânio Quadros só pode ser o queé. Sua orientação se volta contra nosso desenvolvimen-Io econômico, -contra a industrialização do país. Terácomo conseqüência o maior domínio dos trusles inter-¦nacionais, maior submissão de nossa pátria ao estran-geiro. Descarregará sobre os ombros já vergados denosso povo um peso mais elelodo ainda do que o im-posto pelas condições atuais da carestia da vida. Ar-rançará ainda mais dos que quase nada possuem, dospobres, em benefício dos que já possuem de sobra,dos muito ricos. ,Não é a mudança exigida pela vozdas urnas, mas uma mudança para pior. Na sua des-comedido demagogia eleitoral, o candidato Jânio Quo-dros prometeu parar, num passe de mágica, a subidado balão dos preços. Agora, o presidente Jânio Qua-dros manda apertar o cinto. O iluminado profeta dasvacas gordas se transforma em prosaico magarefe devacas magérrimas...

QS fatos tornam evidente, assim, o que está na es-sência do atuei governo, confirmando a análise

feita pelos comunistas, hoje apresentada em Resolu-ção que NOVOS RUMOS publica. As mesmos forçaspró-imperialistas e reacionárias, que serviram de su-

.porte da candidatura do sr. Jânio Quadros, caracteri-zam a composição do seu ministério. E já começa atomar corpo a política que o candidato eleito deixou

entrever no discurso de 31 de janeiro, quando anun^ciou que o povo devia despojar-se dos últimos níqueis«para honrar dividas postas em nome do Brasil... Co-meça o despojamento.

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QESSA forma, perdem qualquer motivo de ilusõesaqueles que, deixando-se embalar pelas palavras

e iludir pelas aparências, alimentavam, tendências ade-sistas ante meras promessas. As forças mais rétrógra-das e entreguistãs, que ocupam os poslos-chave do go-vêrno, imprimem à sua política uma orientação que, noessencial, é entreguista e retrógrada. O caminho a se-guir, pois, é o da luta contra essa política, a ela con-Irapondo uma político nacionalista e democrática.

P>OR oulro lado, também estão despidos de razãoaqueles que, olhando a realidade de um lado só e

parada, como se fôsse uma cópia folográfica, procuramaplicar mecanicamente a caracterização do atual aa-vêrno e vêem apenas demagogia em medidas de senti-do positivo. E' o caso de iniciativas que coincidam comos objetivos nacionalistas e democráticos, im vez deficar de braços cruzados, vendo fantasmas ao meio dia,deve-se impulsionar a mobilização e luta das mas-sas pela conquista de tais objetivos, como nos ensinamos patriotas de São Paulo, que irão defender em praçapública, num comício a se realizar dia 17, a norma-lização de nossas relações diplomáticas com os paísessocialistas.

jy RESOLUÇÃO adotada pelos comunistas ante o re-'sultado das eleições presidenciais não se limita

a caracterizar o governo do sr. Jânio Quadros e'fixar*sua posição frente ao mesmo. Indica toda uma pers-pectiva de organização e mobilização das massas paraluta política pela solução acertada dos principaisa luproblemas que interessam ao nosso povo. Transformaressa orientação em realidade não significará apenaslevar ao fracasso os desígnios antipopulares e antina-cionais do governo. Significará também conquistar no-vos êxitos para as forças nacionaliereu . democráticas.

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OâM PMO VOLTOU A CIMANOVOS RUMOS Ris do iondio, tameno dt )7 o 33 dt marçtj dt IWI *-»

E oficia e Ministério do Trabalhoontra os Grsvlstas da Alcall

A l»»OVt pa i.»ae- .10 .;,lnf»« ( »«o. iausí oi P<el»l«--( d 01 gittii(of W •-•»•»¦! u «itt mielitra d» Tro»bolHÕ, K CotUO »•«¦•». qvt «.okov.po»o >•«» umo '•--00 na d.t IS 4o

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A iftlorvtncoa dttcobida do 'OH'< a do biodo. no ododt d* Cabo frio,o •••-pio dd ova •o no onopaliado •<¦ i*i0(OO O ¦•••'.c («in doiiopot ftdtioít, provocou O í*odio»0pic»no da maioiia dot vtrtadoitt •Ot lôdot oi «nildodtt nndicoii do cl*dodt qut m dirigiram ao miníilr© doTrabolho t o Diretoria da ComponbíoNocíonol dt Alcoltt, teiidoiiiando-tacom ot Irobalhadortt tm grtvt t t»i>gindo rtiptl'0 6 ivo luta rtifindlcató-no.

Volta ao trabalhoEmbora com o ctdodt pràiícomtn*

fo filiado ptloi fArcai da Policio Mi*litor t Gvil, qut ocuparam otttntivo*

- mtnit ai dependência» do Fábrica ta órta qut a circunda, tiltndendo opoliciamtnto a todoi oi ponloi titralé*gicoi dt Cabo Frio, oi greviitoi per-mantctram fiimet tm teu movimentodt proltito, t tó rtgretiaiam ao Ira*balho no noilt do dia 10, apói a rta-lixocòo dt uma oitemblèia geral, naqual foi trantmilido um apelo do prt-tidtntt Jânio Quadrot para qut cot-tattt o movimento porediilo. No ro*ferido apelo, formulado alravét do Oe-legado Regional do Trobalho, o Prt-tidtntt da Rtpública talientava qut aOirttorta da Fábrica Nacional de Alça-In ttlava demiiiionária, o que dificul-tovq o attndimtnlo dat roivindicocoetaprtttnladat, e compromeicu-se a exa-

Aa reivindicações

Vóiiei ío<o<" ei <«o*ivoi qut Itvo*«om ot 2 600 ifobolhodorti do Pé*b>(co Naclonol dt Álcoüi oo movimtn»io grtviuo. Um diltt, qut hé variei«' '>» vinham manrtndo tm tnodo dt

«evollo o mono dt ootròiioi, foi odtmlttdo do lidtr lindkol Ntltoo Co-<-<•« Couvtlo t dt -'»¦» itíi trabalha •do«tf. At dtmlttoti tftiuodot ttmntnhumo t*pHcoc6o, t tm pitjuiio doprópria tmpitta. uma vti qut lodottâo irabalhodortt tipocialiiodoi. •«'•do N*1 li- um tficitnlt t itloio oot'rador dt ctnlrol técnico, dtliarom oi1'obalkadortt rovoltadot.

Ctrtot dt qut tt tratava dt uma«tacào contra o movímtnlo tindicol,qut dtttnvolvt no tmprito uma lulatenaz ptlo cumprimtnlo dai Itlt tro*bolhlttat, oi optràrioi, dtpoít dt ttgo»tadat lãdat ai possibilidades dt tnttn*dimtnlo para o rtadmitiflb doi ttutcompanhtirot dltptntadot, rtiolvt-rom poralitar o trobalho, txlglndo ocumprimtnlo dat ttgutnlti rtivindlca-cdtt: I) rtodmiuão dot optrárioi ar-bilrorlamtntt dtmilidot; 2) t cumpri*mtnlo do acordo talarial dt 23 dt dt-tembro dt 1960 not ittnt rtlallvot aclaníficacâo dt caigot; 3) pagamtntodo taxa dt intolubridodt a partir dt

fm MO oiotofeimo dt «•.-«(!. o(¦"•• Ot trobolhodortt inicitvttom,ti -nt. O forntclmtnio dt vt«bot pt'0o convido do Uiino do Sol, ampit-. -.»-. i«u indiiponiõvtl è inttniifko'(âo do fobrico dt banilha, qut v?«tondo pitiudicado ptlo foto do o <*•(olH Itr dt comprar o tal o compo*n»Voi porticuloitf,

Ameaça dt intervençãologo quo ••»• Inicio o movimtnto

9'tviüo, olrovèi do quol oi trobolho*dottt itivlndicovam noo optnai oiitut dirtitot moit tltmtntarti, mai, io*bftludo, a adocoo dt mtdidai deinadai o dtttnvolvtr o própria ali*vidodt induifriol da Fabrico Nacionaldt Alcoiit, o dtltgodo itglonol do Tio-balho. ir. Stboitlôo Btblono, oprtnou-it a dtdorar aoi lidtrtt do grtvt quepromovtrio a Inltrvtncóo no Sindicato,o pi. roí. o o dtcrtlo 9.070 contro oioptróriot t ocupario o município comtropot ftdtraii, tt o movimtnto «.•<•vitta nâo ctttatit imtdiatamtntt.

At amtacat do tr. Stboiliao tfe-biono, qut é homem dt confiança oomln.itro Cailro Ntvet, dttmtnlirom aomantíra multo cto»a ot contlanttt de-iioroçó.; do liluiar do patlo do Tro-bolho, dt qjt ndo it utilizará do de-cttlo 9.070 t dt qut atttgurará o plt-no txtrdcio do direito dt grtvt. Comtfeíto, não comprttndtm ot optrárictda Alcallt, ntm ot Irobalhadortt (tu-mintnttt tm gtrol, qut o. miniilro doTrobalho prometa uma coita t ttut om-xillartt dirttot, homem dt tua inteiraconfionço. façom outra.

do Ttobolhe afirmar qut o 9,070 noa"¦ •» opJicodo. do mtimo modo .-««ao itgitiiofam oo trabalho Itvodoti •»•» omtata do dtltgodo Itbiono dtqut to utíliioiio do 9,070 contra iltt.f iilO ficou (loramtntt dtffenttrodo naattembltía gtrol do doiio, quando aiomtacai do dtltgodo rtglonol dt Tro»••alho foram dtnundadoi, t <•(•'.«com o «ali votmtnto condtnocõo damotto do Irobalhadorti, quo dtddiuprontfijvlr no movimtnto irtvlito, atéqut ot aulorldadti comptttnttt tt com.piomttttttm o attndtr ót tuot «ti.v>nd«co(oti.

Dént modo. ió dtpoii qut o pró-prio protldtnto do ttpública •• dirigiuooi groviilai compromtttndoit acontldtrar at tuoi rolvlndlcocott, t on*•••gondo oo mlnlttro do Trobalho atortfo do it rounlr com ot lidtrtt dodono, no dia 15, para txomlnar attuot prtleniSti. ó qut a grtvt cttiou.ptrmilindo qut a Fábrica Nodonal dtAlcall! vollant ó tua ollvidadt normol.

Mmi wnB*4Êm^m ^Ltm\fJovflkW Hl1

' Jám MÊM ¦

IIRcúncm-scos líderes

rUiro*it do rtoolit «Jot sotabrot iofomUtic Executivo do ComioOo ftr*mxnentt du Ornnltac«Wt KlnSletUdo Kttodo d» f.utnat»ara. quando fl-mu decidida tolleltar uma audiência•o mlnUtro do Trabilho

fâEt*,nf'5S1 *m Nova Fa*e*•fedida Audiência ao Ministrolidtr tixtll t dtpulodo eiioduol Hór-cultt Corria dot Rtit foi eleito poro ocargo dt ttcrplárlo geral da CPOS, tmlubtliluicào ao tr. Ary Catnpitto

23-11-60; 4) pagamtnto do abono-lamilia; 51 dtmiiião do tuptrlttndtnlt Rtaçío pela legalidadeadminiilrolivo, tr. Cormtlo Calado; ó)contlrucâo do Vila Operária; 7) au-mtnto do vtrba do Banco dt Otttn-volvimenlo Econômico, dt modo a pot-tibililar a rápida concluião dai obraido Companhia Nacional dt Alcalit tdo Conjunto dt Soda Cáutlico.

A verdade 4 que oi trabalhado-itt da Fábiica Nacional dt Alcalit nnoforom à grtvt ptlo falo dt o miniilro

A Comlitâo Ptrmontntt dai Organi-tocou Sindicoit do Etlado da Cuana*boro «ntrou tm nova fait dt olividadtt.promovtndo, tm tua último rtuniãópltnária, a rttttruturacão da CcmitiâoExtculivo, qut tttava âttfolcado. tm „Alinrl* mm « «.:.:.»..virtudt da dtttrcâo dot trt. Ary Com*

AUdienc,a COm • «HUtlropltla « Floriano Macitl. O Pltnário daCPOS tltgtu ot lidtrtt Giovani Romita,prttidtntt do Sindicato dot Gróficot, «Htrmentgildo Ftrnandtt Aulran, pitti-dtntt do Sindicato dot Trabalhadorettm Rtfinariai dt Petróleo, para ocupa-rem ot cergot vagot na Executiva. O

Em tua ultima rtunlôo, ot momfafotda Comittòo Extculivo da CPOS dtdeVrom tolicilor uma audMnda ao minrt-Iro do Trobalho, tr. Cottro Ntvtt, afim de lhe fazei uma txpoti-ão tôbreat rcivindicoçõet dai tntldadet sindicoitcaiiocoi. Contideiando a importância EsCOlOS primárias

do tncontro com o miniilro do Traba*lho, o Extculivo da CPOS ttlá rteo-mtndando aot tindicalot qut focam umItvanlamtnto dt todot ot ttut problt*mai, cuja «oluçõo eitejo na dtptndln-cia do miniilro do Trabalho. Ot poitodiittt elemento», a CPOS formularáuma agtnda, na qual Incluirá at relWn-dicacõtt, criticai t tugtitdti dot tra*¦ ndo.-ei da Guanabara oo Atinitit*rio do Trabalho.

Aumento DasAposentadorias: Comoss Calcula o Acréscimo

Estado do Rio: SindicatosApresentam Reivindicações

A propóiito do decreto assinadopoio protidtnte da República, no dia 8do coerente, determinando o reajusta-mtnto not aposentadorias e pensõesoonctdidoi pelos lAPs, o Ministro doTrabalho, tr. Cottro Neves, declarou:

«O dtcrtto que aprovou a novadot índices de reajuttamento dat

opottntodorios, pensões e benefíciosdt manutenção para vigorar not Ins-Mvtot dt Previdência, foi elaborado pe-Io Stfvtco Atuarial e revisado pelo De-partamtnto Nacional da PrevidênciaIodai. Nenhum beneficiário ficou defora. Todos serão atingidos pelo au-

i.»

O ministro Cottro Neves salien-toa qut o decreto .promoveu um aumen-to dt 24 a 08% a partir de junho de

O ato, esclareceu, estabelecenenhum benefício reajustado po-

•m ttu vaiar mensal resultarMie vezes, no IAPFESP, e duas

t, not demais Institutos, que o sa-lodo mínimo regional do adulto do va-lor moit elevado, vigente em 30 de

dt 1959.

potentado com 200 cruxtirõt, ttvt dot Trabalhadoret Flumiqtnttt, contou f,n<âo . SSSBSSsE i-! ."•ut provento* rtajuttadot para tam a pretensa dt variai autoridade! o0£Z. ^ aft«h.tl,«A« l—Tii j(S 2.^1,00 (aplicando-t. o mtimo

^^;^^^^Z -^^SS^K^éftZ. r"'ufT

*"? *,bíirec *? ° *h,iw «""dicacão da oórdfa-da Ca-o Civil do govirno do Edodo; bt,iim# B0 llfodo do ||o. e) JJJ*

fcomphValtndo-te das informações do

chefe do Serviço Atuarial, e tendo emvitta at controvérsias que já estão sur-gindo tôbre a interpretação do refe-

Cora o discurso do presidente daBtpúbliea, sr. Jânio Quadros, em 314t janeiro, foi aberto o sinal verde

Cra os eternos exploradores dos tra-

lhadores e do povo. Com o quadroooboeado pelo presidente da situa-oio econômica e a necessidade de umrtfime de "austeridade" e a adver-Macia de que o primeiro ano de seugoverno seria "rude e áspero", as cha-madas "classes conservadoras" reuni-•loa na cúpula reacionária de suasorganizações, CONCLAF, lançaram uradocumento, definindo posições. Poste-riormente, o entregaram ao presíden-tt da República, arrogando-se o di-reito de representar o pensamento detodos ot industriais, comerciantes eoutros membros das "classes .miser-vodoras"!

Que pretendem éssea senhores, após-tolos da "paz e harmonia social"? ím-pedir ou criar as maiores dificuldadesaot aumentos de salários e vencimen-tos, alegando, mais uma vez, a neces-tldade de maior produtividade. Maiorprodutividade significa para eles maio-roa lucros, maiores negócios.

Nesse sentido, reiteram mais umavec tua opinião contra o direito degreve, coincidindo seu pensamento comos substitutivos reacionários elabora-dos por alguns senadores.

Manifestam-se, também, contra aestabilidade, sob a falsa alegação, deque isso impede a formação de pro-fissionais. F.' uma obstinarão dos men-tores do CONCMP a liquidação daestabilidade, o que aliás já põem emprática, despedindo aqueles que estãoprestes a completar 10 anos de ser-viço, ou fazendo contratos de traba-lho de ano ou menos de cinco anos.

Advogam o cxorlo rural. Assim, semnenhum rebuço, alesrnm-se pelo fatodr: trabalhadores do campo, arjriíí-

rido aumento, o minitlro do Trabolhomostrou que um engenheiro apoten-tado com mil cruzeiros em 1923 teve otseut proventot majoradot paraCr$ 14.230,00, a partir de maio de1958, com aplicação do fator 14, 23, oum servidor modesto, da mtima época,apotenseutCfator de incremento da prestação debenefícios, isto é, 14, 23), inferior aosalário minimo de 1958, «5.000,00 cru-zeiros, prevalecendo êste. Ambot ga-nhavam já o salário mínimo; o primeiroreajustamento restabeleceu a hierarquia.

Oe acordo com o segundo reajut-lamento esses valores sofrerão agoraum acréteimo dt 08%. O referido en-genheiro passaria a Cr$ 23.906,40 t>o servidor a Cr$ 4.781,30, mantendo-se para êsle último o salário minimo,valor superior a que tem direito em fa-ce de outra lei. Benefícios concedidosem 1958, i que não foram reajutfadotpelo decreto 47.149, tiveram ot teuivaloret acreicidos de 68% e ot con-cedidos em 1959 um acréscimo de 26'/..Para os concedidos em 1960 não ha-verá aumento algum, dt vtz qut já fo-ram calculados em nível de salárioatual. Em julho de 1962, porém, sese concretizar um nível de salário aci-ma de 15%, serão reajutfadot.

do CONCLAPROBERTO MORENA

nados ou mortos de fome, os candan-gos, virem oara as cidades, aumentara reserva da mão-de-obra, como acon-tece na construção civil.

E, como não poderia deixar de ser,os donos do CONCLAP, pronuncia-

Cerco dt 100 lidtrtt tindicait dlcol do •javomador dlrtttr do Copar-nutnintniti, rtprtttntando ot traba* tamonto do Trabalho o dirotor do Do-Ihodortt dai mali importantti rtgiõtt partamtnto dt Aitistencla Social¦nduttriait t agricolai do Ettado do Rio,rtunirom-tt, no último dia 11, na ttdt EtlUCaÇÍo ': -.do Sindicato dot Rodovióriot, tm Nlttrói m> m« M|.r.H>. a ^..— kl. aprovaram uma plataforma d. rtivin- ^^i^TJ^^LÍt T * 7"m T -—r— «"dlcocõet que dtvtrá itr .ntr.au. «o ,,lv#f0m1

•* "*»• **•«* N«itoor do Strvifo do Aguot t Etgotot do Nlttrói,no«SvoTríooor^a E?tod. ?r C.l« £"""<"

C,l"/-Í«h« • •«•"««• *•»*• "• Viojfio do Idodo, In.titu.oPtíônK, noTplimo. dfa,

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mfÍM: ol •m^,to«6« * d« ^vldlncl. Social, knc. do Edad.ÔTnc:ZE.3uoldIud.rt,Sin. ÍÉ, •d,gMt^1 «•«"'«•Ir -tingindo, olc. A indlcacfi. d.v.ré tor filo polo.

Obras públicas

Mdwoli, ot lidtrtt •Indlcolt flumlntnttidtcldlrom, do mtimo modo, rtlvindícor aparticipação dt rtprettntantti doi tra-balhadorti na adr.iiniitracão da Im*preta Flumlntntt dt Energia Elétrica,Strvlcai lndutlr|olj,do_ Nortt do Idade,

natlol t técnlco-proflttitnal; bl mano-

Ot lidtrtt tindicait fluminenttt to*

em Anápolis:poucas vagas

ANÁPOLIS, GO (Do correspon-dente) — Segundo relata o jornalO Anápolis, a sltuaçio dos exce-dentes a escola pública nessa clda*de goiana ó séria, ainda mais agra-vada pela determinação do Diretordo Ensino Primário do Estado,Padre Ruy, que é contrário à cria-cão de mais um turno de aulas noGrupo EscolHr Antesina Santana.630 alunos matriculadoscomo excedentes

Devido à insuficiência da redede grupos escolares da cidade o

licitam, ainda, do aovemador Celto Pe- Diretor do Ensino Primário con-

Jorge Bedron, tecrttário do Trabalho;dtputadot federai» Aarão Steinbruch,Paiva Muniz t Bocaiúva Cunha; dtpu-todo Álvaro Fernandes, prttidentt daAttembléki Legitlativa do Ettado do K-:o;e Badjer Silveira.

Apoio aos cubanos e congolesesAlém da formulação de tua carta dt

reivindicações, ai liderei dot trabalha-dorti flumintntet dteidiram iniciar umacampanha pela construção dt ummonumtnto ao governador RobertoSilveira, como um prtito de rece-nhtcimtnto pela sua conduta dtretpeito àt liberdadet tindicait t demo-cráticat no Ettado. Resolveram aindareiterar tua potição em defeta do Ge-vlrno Revolucionário de Cuba e dtapoio à luta pela independência dopovo congolês, cujo líder, Patrice Lu-munba, foi brutalmente attatiinadopelai forçai a serviço do imptrialitmo.

Contra a intervençãoSolidários com a luta dot trabalha-

dóret da Fábrica Nacional dt Alcalit,ot liderei sindicais flumineniet formula-

t manutenção polo Ettado do eicolattécnico-profittionalt, tanto not cidadetcomo nai xonat rurait, atrevei, indutivo,de convêniot com tntidadtt patronait,ou com tmprétat itoladat.

Ajuda aos sindicatosCom referência à aitiitência gover-

namtntal àt tntidadtt tindicait, deci-diram ot rtprtttntantti dot trabalha-dores fluminenttt pltittar: 11 auxiliofinanceiro àt entidadei tindicait detrabalhadoret quando tm grtvt, me-dida etta, aliás, que está para tertrantformada em preceito conttitucionalno Ettado da Guanabara; 2) financia-mente, pelo Ettado, para a aquitição dejipes pelai entidadei tindicait, para utoexclutivo em tuat atividadei, com opagamento a longo prazo; 3) priori-dadt na tramitação de papéit relati-vot àt entidadei de clatte dot traba-lhadores, em tôdat at lecretaríat e de-maii órgãot do Ettado.

Representação sindicalNo item referente à repretentação

tindical foi aprovado o teguinte texto:

çanha, a concluião dai obrat iniciadasno. governo pattado, entre at quaitai ttguintti: 1) Usina Ctntral dt Ma-cabu, cuja concluião eitava prtvi*tapara 19 de abril próximo; 7) Usina deCachoeira do Inferno, tm Bom Jtius doItabapoana, qut tt tncontro tm vias dtconcluião; inttalação dt usinai termo-tlétricai tm Campo», Rezende, t outroslocalidade* fluminentet que carecem deenergia para o teu desenvolvimento; 4)protieguimento dat obrai de recupera-ção de edifíciot públicot, especialmentehoipitaii e escolat, em todo o territóriofluminente; 5) conetitão imediata delumento de salário para todot ot em-

eçtadoi do Ettado.

cordou cm que os estabelecimentoscitados matriculasse mesmo alémdos limites normalmente possíveis.Tal fato fêz com que pudessem sermatriculados mais 630 alunos. Noentanto, não existem acomoda<pessuficientes para os excedentes, sen-do que a única solução seria a am-pliação do funcionamento paramais um turno.

A Diretoria do Grupo EscolarAntesina Santana está aguardandopara os próximos dias uma solu-ção por parte do Padre Ruy, rela-tivamente aos 630 alunos exceder.-tes matriculados para aquele eó-

Defende Teu Direito

ram veemente protetto contra a remetia «Considerando que a aplicação de me-de forçai da Polícia do Estado para didai necettáriat a uma política popu*a cidade de Cabo Frio, onde se r?all- lar t dt defeta dot dirtltoi t dot intt-zava uma 9reve Pacífica. O chefe da rêttti dot trabalhadores nrl--» #.ressr&ssrsss *? "** *«*¦«*•« rnsm «S&S* 35*e diplomáticas do Brasil com todos os . ?' '•n,ondo re*P°'"'tr ao protetto dot riot not órgão de adminittração do Ei-países do mundo. trabalhadoret, declarou que o envio dt tado, ot dirigtnttt tindicait fluminentet

guarniçoet da Polícia do Eitado foi a- rtunidot no «Encontro Ettadual», rtivin-mtto pelo qual o tr. Ctlto Ptçanha dicam:tvitou que Cabo Frio fôttt ocupada partropas fedtrais, conforme ocorrerá naúltima greve dot trabalhadoret nat ta-linat, durante o governo passado.

Com êsse documento, os reacioná-rios do CONCLAP, gastando grandessomas em propaganda, em anúncios,querem fazer pressão sôbre os pode-res Executivo e o Legislativo.

Contra essas pretensões e essas ati-vidades, os trabalhadores e o seu mo-vimento sindical têm que ge mooili-zar e unir. Na ausência de uma dire- As reivilldicarnpççao capaz e combativa, devido a ati- .c-vuiuicd^ue»tude do grupo que domina a direçãoda CNTI, CNTC e CNTTT, devemosnos unir em torno do programa deação aprovado no Encontro Sindical deSão Paulo, nos dias 18 e 19 de feverei-ro deste ano.

Êsse programa que já vai sendodiscutido e examinado em todos osorganismos sindicais de nosso país,será impulsionado com mais vigor, seas federações, os sindicatos e osConselhos Sindicais tomarem á ini-ciativa de mobilizar a massa tra-balhadora em torno de seus principaispontos — aumento dé salário, contrao aumento do custo de vida, pelaaprovação imediata da regulamenta-cão do direito de greve, pela amplia-ção das relações comerciais e diplo-míticas com os paises socialistas etc.Os traballiadores . suas organiza-r»"- sindicais não aceitam e nem per-nniirão que as pretensões do CONCT.Arrnrontrem puarida. Elas só Iriam br-rvficiar p-=nS tisuypadorps dos Iuçpísextraordinário- P nunca os que fazemas suas fortunas.

Dcníre as reivindicações formulada!no documento que será entregue ao go-vernador Celso Peçanha, os líderet tin-dicali fluminentet apresentam as st-gufntes: 1) reestruturação da Secretariado Trabalho e Serviço Sociol, entidadeque, embora precariamente organizadano governo Roberto Silveira, prestouimportantes serviços aos tindieatos; 2)ajuda para a construção de Palácio dtSindicatos nos municípios de Niterói, SáoGonçalo, Barra Mansa, Nova Friburgo,Nova Iguaçu, Cabo Frio, Petrópolis tCampos; 3) aplicação dat verbai detfi-nodat a conttrução de tedet tindicaitpróprias, not município! onde é menorr número de tindieatos; 4! execução daH que criou a Companhia Construtorarle Balneóriot Populares; 5) oplicneãoi-i-pral do Plano Piloto de ReformaAtrrijlo: 6) C<-n-,t,iltr| à-, «nf-incjo, s:n.dicais pata a escolha do ossesso» sin-

1) o direito de indicar nomes paraextretrem a repretentação tindical noPalácio do Ingá, assim como tm algu-,.nat ttcrttariat do Ettado, t na Impe-toria Geral do Trântito Público;

2) participação dt um representantedo Movimtnto Sindical Fluminense naComitião Ettadual de Matriculai Gra-tultot, conforme vinha ocorrendo nogoverne paitado;

3) qut o txteutor do Plano dt AçãoAgrária stja indicado pelai entidadeirtprttentalivat dot lavradortt e dottrabalhadoret, agrícolas do Ettado. Areferida indi cação deverá te processaratravés dt uma reunião ampla, orienta-da pela Federação dat Atiociaçõet dotLavradoret • Trabalhadoret AgrícolatFlumintntet». '

Direção das empresasTendo em vista a antiga reivindica-

ção dot trabalhadoret de participar daadministração das emprêtas, e conside-ran-.'ò n rec-nte medida do prssi-JenttJânio 0'Jadros, mandando proceder àinr);rr-"o de rapr-5-"'r:-:es sindicaispata a adniinisliaçào das empresas cs-

TESTEMUNHAS — É válido o depoimento de unia só testemunhapara comprovar a justa causa da dispensa do empregado, desde que Júri-dicamente capaz. Ac, TST, 3.a Turma (Proc. 1145/60), Relator MinistroTostes Malta.

A Junta Indeferiu o pedido de intimação das testemunhas sob ofundamento de que à parte cabia provar que convidara as testemunha* e^que elas haviam se recusado a comparecer a Juizo. — Recurso conhecidopara anular a decisão recorrida, por cerceamento de defesa. Ausente atestemunha à audiência em que deveria depor, não há como se exigir daparte que a arrolou a prova da recusa em comparecer para se deferir asua intimação. Aç. TST, 3.a Turma (Proc. 445/SO), Relator Ministro Jontsde Carvalho. »

A data da admissão do empregado pode ser provada "com

o depoi-mento de testemunhas em Juizo. Ac. TRT, 1.» Região (Proc 1 738/59)A Consolidação das Leis do Trabalho nãò exige que a empresa em'sua contestação, apresente rol de testemunhas, nem estabelece quê êsterol deve ser apresentado antes da audiência. Somente durante a tudlên-cia poderão as partes saber se as testemunhas comparecem oui nio e,desde que nao compareçam, devem ser intimadas, indicando-se. nesteensejo, os respectivos nomes. Se a empresa indica os nomes de suas tes-temunhas e a Junta, nao obstante, nega a expedição de notificação àsmesmas, cerceia a defesa do empregador. Afc. TRT. 2 a Reeiào (Pror2.857/58), Relator Juiz Wilson Campos Batalha

de serem inquiridas é que a parte pode saber se estão ou não orêtent*..Nao comparecendo, surge, então, o momento oportuno de solíltar-sfl ÍEnS^^lVACi

TOT' 2'8 Re*là° (Proc' 22«5/5<»- Relatof5uiz5ewiío°nCampos Batalha.TRABALHO A DOMICÍLIO — Se n trahalharf«. . a , ...suas atividades com plena autonomia! sem oíe a^m„?«da0mJcUi0 execut*

empregado, lhe lmponha o cumprimento de taLA, rtS28a' de ?ue se d,ínão tem o amparo da legislação trabalhista k i5t TíSS flEd"'1.615/58), Relator Desembarctador pZ?n£'*C' TOT> 1* Re*-*o (Proc..615/58), Relator Desembargador Pires"chaves""

Costuieira; execução de serviço em sua. nr/Wu .-.u- ,deram-c-e empregados, para o efeito de contribuiffi de MeSSí. °0^ns nhamarfno "fovaf-i.«„ - -i-^i,,!!,,, „,,„ "i 'v,.,s Qe pieviaév.ela socit',

ÀP'Det 8 6002V)erp.Cwa aw";elaçà0 de emJ(Ag. pet. 8.602), Relator Ministro José de

os .chamados "tareíeiros a domicílio," quando

"verificada P*Vl^riV°cl*hprego". Ac; TFR, 1* Turma (Ag.

'pet 8 602)iSAÃS!? *.•¦

Queiroz.O trabalho a domicílio é prestado lontrp rins ntv,«D jNão há. a fiscalização qü^ttstumolStSt&Sna fabrica. Nào há^m^emp^^ ação de serviço

pregado. O vinculo jurídico, nessa'hlpóteVe, w"S-ca Ti?!?? d° em"

obrigação que tem, em alguns casos, o empregado de ir bi^A??*™ d*para confeccioná-las em sua casa, verlficando-fp o^nfrío-. aS pc -8'5'•io ato da entrega; Ac. TRT,-2.» Reg ao (Poe lQil^KBWes^ovHélio Mlrs-cda Guimarães 1-9<6/o7», líelator Juis

TRABALHADOR AUTÔNOMO -i TrabaihanSn »,Vn idependência, durante apenas o período e™qSSa n Sí' Sf"1

çao de café, e.isio somente dois ou três necessidade de cata-meses por ano, à base da tarefa, a re-clamantè era trabalhadora, autônoma, pníoque nao pc;': pretender direito á estabi-lidado; Ac. trt, 2.a Região (Processo1.581/601, Rei. Juiz Josc Teixeira Penteado.

B, (olheiros Bomfim

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«fl * *» CrO -JontllO, MMnoiKJ uc 1/ o 44 Ot mOlfO OO ' vo illjj^t^j^tjgoj^JI 3 -

VERDADE CAMBIAL DO FMIÉ FALSA PARA O BRASIL

Verdade cambial, ma» oue ver-*ade? Verdade para o FMI, paraa araauft* ftaaata iatrrrurloaal, pa-ra oa truMe» e monopólio* c-stran-gfirat, au verdade para o Brasil,¦ara o aeu deaenvolvlntenlo eco*«omito Independente? De tajo,qualquer «jot aeja o ângulo aob auem t-umlne a queatio. a* modlfi«•sfiaa eeo totTodtnldaa peto go*

vrrno no delicado ttomillio docâmbio, nao favorecem, ma* pre*judlrum o paia, nao conduxem aodesenvolvimento, tendo ao retro*reaso da economia nacional, nAo«e orientam no aenlido da eman*cipaçáo econômica e »im no damaior «ubordinacio do paia ao Im*perialismo.

Só há um meio para o paia

emancipar**»: o detém olvimenloindependente. K, noa dia» de hoje.quando o ImireriatUms» domina emtodo o mundo capiialitla. quandoa livre concorrência foi aubatitui-da pelo monopólio, nenhum pa»«ubdcaem olvido pode penoar rmemancipar-se aem cuidar de sua*defeaa». aem fechar Mia* porta* àpenetração econômica doa mono-

e^*££í? tr$2?^* *mm^Ammmmim)8^ ^

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REVOLUÇÃO DE JÂNIO ESTÁNO COMEÇO: "PIOR VEM Al

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.¦HiRil cISH0 f OFüSIÇiO OtNUHClAM: CONSIlTUINlt QUER DITADURA LEGISLATIVA NAJE

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puiio* imperialistas. Km veu de fe*i Isola», porém, o sr. Jânio quadro*,abriu-as ainda mais do que ja ashavia aberto o «r. Juacelino Kubi*tachek, Rm vr« de marchar parao rigoroao controle de câmbio, ca*minha para a libcraliiaçáo e deuum patMi enorme com a* medi-da-s conkubs)ianc)adan na Imlm*Cão lül da SUMOC.

i:. como -.r tudo ainda f6a»cpouco, anuaria o FMI, ronto bo*raa antes o fiieram o* ar». JânioQuadros e Otávio ltulhõe», qur nofuturo nova* providência* acraoadotada» no mesmo sentido. _FMI e desenvolvimento

Quando oa nacionalista» brasi*leiros denunciaram o Plano de Es*labiliiaçáo doa ars. Lucas Lopes,Ganido Torres e Roberto Cam*|mms. n»<» ratavam agitando umfantasma. Erguiam-se contra umanmeaça real ao desenvolvimentodo pais, pois é sabido que o men*cionado Plano, resultante de in-tolerável imposição do FMI, cons*titaia, como agora as medidas to-madas pdo governo, um entravereal, concreto e palpável ao desen*votvimento do paia. Fala o sr. Já-nio Quadros de uma verdade cam*bial, que seria igualmente válidapara o Brasil e para o FMI. comose este último fôsse um organi*.-mo neutro, colocado entre o céue a terra e não uma entidade cria*da * dominada pelos mais podero*soa paíaea anperiaHatas e eotoota-listas, para servir aos aem deaig*nios de expansão e dominação *•rxpensas de outros países maisfracos.

O desenvolvimento econômiconão é uma mística, produto desimples vontades, mas uma impo*ução decorrente das necessidadesdo povo brasileiro. Cada ano que*>assa a população do nosso paisuimenta de 1 milhão e 600 mil

r.ovos brasileiros. O incremento dapopulação é um dos mais altos do•nundo, cerca de 2,4 por cento aoano. E qualquer brasileiro cons-ciente das ilimitadas possibilida-des da nossa Pátria não pode se-

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^'mmí—^—Jmmnão sentir-se orgulhoso disto. Pa*ra estes, os que se acrescentamanualmente á população rcpreaen-Iam novos contingentes da maisimportante do todas as força» pro-dutivas: o homem. Para os outros,os que se situam m mesma poai-ção que o atual governo, são, po*rém, um milhão e melo de novasbocas que reclamam alimento,maiores encargos de roupas, habi*laçáo, fdtirai.-ão, emprego eác Pa-ra os que lutam pelo progreoao, ummotivo de eatímato: para oa qaeracioemam eom o FMI om proomorto, um problema, uma ameaça.

t. evidente que n aumento dapopulação coloca um problemainiludivel: o do crescimento daeconomia nacional, t de com*

JÂNIO USA A PETROBRAS :.COMC ESCUDO PARA ENTREGUISMO

«A Pctrobrás é a primeira gran-de vitima desse câmbio de custo».Com argumentos dessa ordem, su-poslamentc patrióticos, Jânio pro-curou justificar diante do povobrasileiro, em seu discurso de se-gúnda-feira', a reforma cambial decunho profundamente enlreguistae reacionário adotada por seu go-vérno. A duplicação do câmbio decusto foi apresentada pelo presi-deníe, através de uma série de ar-tificío£, como uma «medida salva-dòra», não apenas para a Poito-

,bi-às, mas para a Rede Fcroviária: Federal, para a produção nacional

de trigo c parti a indústria nacio-nal de bens de produção. Ao ladodisso, o sr. Jânio Quadros alinhou

: tiutra falsidade: a de que o aumen-to

'do custo de vida, acarretado|pela medida, será mínimo e «per-'feitamente suportável» para ostrabalhadores e o povo.1 "¦ Vejamos o caso da Petrobras.

| éaséando-se em uma verdade —| aV de que. essa empresa estatal está. sèriarnehte prejudicada pelo con-gelamento' dos preços dos deriva-

ldps de petróleo — o presidenteparte para uma conclusão falsa: adè que o. câmbio de custo de 100cruzeiros,'é o responsável por essesprejuízos financeiros da Petrobras.

;Na realidade, a queda dos lucrosdà Petrobras resulta do fato deqúé os entreguistas aninhados noConselho, Nacional do Petróleo,que'.fixam os preços dos derivados ;petrolíferos, não levam em contao aumento dos custos internos deprodução da empresa. Baseiam-serk estabilização do câmbio de eus-to pai-a congelar os preços dos de-rivados. A Petrobras fica assimfsmagada, pois tem de pagar sem-filie;mais pela mão-de-obra e pelos• lateriais nacionais que utiliza,íèm que sua receita acompanhe'í3Ka elevação de custos.

! Para resolver êste problema,tudo o que se precisa ercigir é queÔ'CNP reveja os preços dos deriva-dos de petróleo, de acordo com osdústós internos de produção da Pe-tfobrás. Não há necesidade algumadê elevar o câmbio de custo, como: qual é adquirido o petróleo bru-to. Pelo contrário, a duplicação docâmbio rte custo em nada altera,nor si só. a situação da Petrobras.Si o CNP, agora, não elevar ospí-eçòs dos derivados a uma alturacorresoondente à elevação do câm-bio dè custo, e, além disso, nao .fizer o que devia ter feito antes,W>jai a alevorão rtn câmbio. OU SC ia,

acrescentar um aumento nos pre-ços dos derivados correspòndonteã elevação dos custos internos rioprodução da Petrobras, a situaçãodessa empresa poderá resultar in-clusive pior do que vinha sendo.

Esta é a verdade dos fatos. O sr.•Jânio Quadros, se estivesse real-mente interessado "na situação daPctrobrás, poderia resolvê-la comum pequeno aumento nos precesdos combustíveis. Ao' invés disso,êle promove um verdadeiro assaltoã bolsa do pevo, duplicando o pre-ço do óleo importado, e nem porisso resolve .o problema da Petro-brás; para fazê-lo, o governo toraainda que adotar exatamente amediria que teria de pôr em práli-ca antes do aumento do câmbio rlecusto, e sem êste aumento.

Inversão dos fatosDe maneira semelhante, Jânio

inverteu os fatos quando se referiuà Rede Feroviária Federal e à cons-trução de rodovias, que são benefi-ciadas pela arrecadação do FundoRodoviário. Êste Fundo, •r.esúltán-le do Imposto único sobre combus-tíveis, poderia ser aumentado semqualquer elevação de câmbio decusto: bastaria que o CNP atuali-zasse' os preços dos combustíveis,de acordo com o aumento das des-pesas internas da Petrobras. Du-plicado o câmbio de custo, a arre-cadação do Fundo certamente au-mentará em maior proporção, masêste aumento de receita para aRFF e o DNER de forma algumacompensará o brutal aumento queestes terão em suas despesas comóleo diesel e com equipamentosimportados, que são pagos com ocâmbio de custo.

O outro argumento «naciorialis-ta» empregado pelo sr. Jânio Qua-dros para justificar o seu entre-guismo, é o de que o congelamen-to do câmbio de custo prejudicavaas empresas brasileiras produtorasde máquinas e equipamentos. Éoutra falsidade. O prejuízo que umcâmbio de custo baixo acarretapara essas empresas, ao colocá-lasem posição desfavorável diante dosconcorrentes estrangeiros, é emparte compensado pelos benefíciosque essas mesmas empresas rece-l)em, ao importarem seus própriosequipamentos polo câmbio de eus-to. A par disso, o governo tem pie-na autoridade para retirar da ca-tegoria do câmbio de custo a im-uortação de mercadorias que pos-

sam ser fabricadas em territórionacional. Assim, o que prejudicatais empresas não ó o câmbio decusto baixo, e sim a ausência decontrole do govêiaio nas importa-ções; não é a intervenção estatalno sistema de câmbio, e sim a au-sência dessa intervenção.

A mesma falsidade se repete naquestão do trigo. O sr. Jânio Qua-dros afirma que a duplicação dopreço do trigo importado benefi-ciani a produção nacional de trigo.Mt>s o estímulo â triticultura nacio-nal depende muito menos da ele-vação do preço do produto que demedidas diretas de favorecimentoda produção, tais como o financia-mento e o subsidio direto ao pro-rlutor e a resistência ao regime de< rlumping» de excedentes de trigoa que o governo ianque procurasubmeter o nosso pais, com os tais'Alimentos para a paz» e outrasmistificações do gênero. E o sr.Jânio Quadros tem completos po-deres para- tomar essas medidas,sem' tocar no câmbio de custo esom tirar o pão da boca do traba-lhador, como êle agora está fazen-do.

Surto de carestiaAlém de falsear a verdade, com

seus argumentos «patrióticos»; Jà-nio minimizou as conseqüênciasque a duplicação do câmbio de eus-to trará para o povo, com a altados preços. Limitando-se a consi-derar, e ainda •assim de forma par-ciai, os aumentos de preços de gé-neros de primeira necessidade queresultarão da elevação dos preçosdo trigo e do petróleo, êle afirmouque a alta do custo de vida seráminima e «perfeitamente suporta-vel» pelo povo. Mas o trigo e o pe-UóI?o são apenas dois dos produtosbrutalmente aumentados. A altavertiginosa de preços afetai» todaa produção industrial, pois teráseus preços duplicados a maioriados equipamentos importados pelaindústria. E não há «apelos» do go-vèmo que possam conter a especu-lação dos trustes e tubarões, quetêm agora seu campo de ação gran-demente ampliado.

Por outro lado,que- Jânio calcula,soma do cruzeiros que ficará emporier do governo, em conseqüên-cia da diferença aumentada entreo preço do dólar pago ao exporta-dor de café c o câmbio de custo,

serão reduzidos a uma pequenafração, quando se tratar de utili-zá-los para evitar emissões infla-cionárias. Uma grande parte delesterá de ser utilizada pelo própriogoverno, ao ter que gastar, não100, mas 200 cruzeiros', por cadadólar pago a titulo de amortizaçãoe juros dos empréstimos oficiaisdevidos no exterior. E a outra par-cela já tem endereço certo, que opróprio Jânio, contraditòriamente,revelou: o bólsn rios latifundiáriosdo café, através do financiamentoda safra recordo que se inicia e deoutros «estímulos» à cafeicultura.

A demagogia do sr. Jânio Qua-dros revela-se, assim, cm toda asua nudez. Ao invés de beneficiara Petrobras e as ferrovias'estatais,a reforma cambial janista repre-senta um duro golpe em todas asempresas estatais, que adquiremequipamentos e matérias-primasno exterior pelo câmbio de custo.Representa um entrave ao desen-volvimento da economia nacional.E é uma medida concreta e brutaltomada contra os trabalhadores eo povo, que Jânio tenta embalarom vagas promessas de medidasque, «no futuro», seriam tomadascontra os trustes e os «poderosos».

preensao elemenUr am w a po-pulação ae inere-mnia i bnse dstz,4 por oer-ts» ao ano, porá oj-aehaja progreoao • mtftwta ámconfKçôee d* vido do povo, o pro-dulo do trabalho que fica no noi*.(pois uma grande parte é carrea-da para fora, através da atuaçãodos monopólios imperialistas) devecrescer também cm mais de 2.4por cento ao ano. Se houvesseigualdade nas duas taxas, teríamosa estagnação. Se houver atraso daúltima em relação à primeira oque crescerá será a miséria. A po-litka preeoniaada pelo sr. JânioQuadros autoriia eoperar q«rocorra a última hipótese.

"ilais sério ainda: a paraliza-ção ou retrocesso significa que onosso pais fica em posição maisdesvantajosa para enfrentar aexpansão imperialista. E aumen-tara o seu grau de dependência aocapital estrangeiro.

Desenvolvimentoe desenvolvimento <

Seria profundamente erradosupor que a única escolha possi-vel entre a politica dcsenvolvimcn-tista tipo JK e a politica de con-tenção do desenvolvimento que osr. .'ánio Quadros se propõe apli-car. Destas colunas, sucessivasvezes, submetemos a critica orumo adotado pelo governo pas-sado para desenvolver econômica-mente o país. Repudiamos, comocontrária aos interesses do povobrasileiro, a enorme penetração docapital imperialista, instalandoaqui máquinas de sucção das ri-quezas nacionais, como a maioriadas fábricas de automóveis, a des*nacionalização de ramos indus-triais inteiros do Brasil, como aindústria química e farmacêutica,não cessamos de condenar a en-trega de dezenas e dezenas de bi-lhões de cruzeiros aos magnatasdo café. Jamais conciliamos comos pontos-de-vista de que o desen-volvimento se devia fazer, comoocorreu sob JK, através da infla-ção, pois *em última análise era opovo quem pagava tal tipo de de-senvolvimento.

Na esfera do câmbio, reclama-mos, e continuamos a faze-lo, o es-tabelecimento de maior controle,

Fora de Rumo

os 60 bilhõeescomo sendo a

O engenheiro Laviola, ao seafastar do cargo de secretário deViação e Obras da Guanabara, di-rigiu uma carta ao sr. Carlos La-cerda. Entre outras coisas, depoisde falar nos "defeitos incorrigi-veis" de seu amigo Lacerda, decla-rou que devolvia o cargo, antesgue o governador passasse "a usara chibata", que não seria "de modonenhum tolerada"

Lacerda, em fae.e do acidenteocorrido no sistema de recalqueda adutora do Guandu, resolveuexpulsar os vendilhões do temploe de chicote em punho investiucontra os engenheiros do Estado.

Versões não desmentidas dãoconta de que o governador, emmangas de camisa, enquanto co-mandava, com palpites de leigo,a secagem dos motores do Guan-du, xingou Laviola c seus auxilia-res, chamando-os inoitssive de

mentirosos c falsos. Há vários iné-todos de criticar. Lacerda tem aseu.

Os péssimos serviços públicos dnRio, entre os quais pode ser in-cluido o abastecimento de água,devem ter defeitos graves. Ao cri-ticar prováveis deficiências, La-ceraa não o faz de um ponto-de--vista construtivo. Ataca uma ins-lituição precária, mas seu ataquenada encerra de construtivo, poisrntes de tado é demagógico.

Km sua carta alude o engenhei-ro Laviola e -*—• ns fatores do en-furecimeii' erda. Disse êle,referindo- ~ .forç-os que i«tr-tilmente para reorgani-zar ia de Viação eObras: >;a, a fekrnsa e abarbarir ^rviço dos descon-tentes, <" nlrariados e dos àt-sonestos trabalharam melhor, esncampo propicio c conseguiram •

a revogarão <U lu*.truçáo 113(hoje incluída no Detrrto 12.M20).a defeaa doa preço* daquilo q«irtemos para vender, o controle nasrrrtM*Ma*. uV lucri*, rojartU*», *or.Numa palavra pugnann» por nmdesenvolvimento democrático eindependente, «uténtirampnte na-cional.

Se enta forma de iIcm>mvmívs-mento — a unicu que intert*»a aopovo e nao a nlgun.-, grupos distamiuvu-s-** daquilo que o go*vérno antetrior defendia, mais lon»ge ainda e**)á disto que o ar. Já-nk» Quadros *e propõe faz-r. Kmvet Oe um controle cambial maisrigoroso, envereda o atual govêr*no para a mai>> completo librrali*«ação. Km vez de proporcionar im»povo — ao» milhões de trabalha**»«» dai cidade e do oampo —T_. "T*?. P*»<-<^paçéo na riuu».¦• HOOsoMn, promete o tr. Jânio%~P " «*-*«*»*io do «MMNRno.*|uer diier: menor acesso do povoaos alimentos, ao vestuário, ao*medicamentos, enfim, aos bens deconsumo. O mecanismo econômicopara atingir tal fim é (ão simplesquanto brutal: a elevação dos pre-<.'•* (os próximos hh-m-. *• eocarm-garào de rnoatrar a carga rle de-magogia e falsidade dos 2 on, domáximo. 4 por cento de wmmmmprevistos pelo sr. Jânio) e a oou-lenção, o congelamento dos aolA-rios.

E isso para que? Para aumen-tarmos as exportações c obter mlólares de que os trustes precisampara exportar os seus lucros, oo|»ra pagar aquilo quei êle-s jiró-pnos nos venderam, e, principal*mente, para saldar rfrrklas restri-tantos da diferença entre os pre-ços que deveriam ter realmentepago pelo nosso café. pelo nossocacau, pelo nosso algodão, pelasnossas madeiras, pelos nossos mi-nerios. etc. e os preços aviltadosque realmente nos pagaram.No entretanto, em todo o dis-curso do sr. Jânin Quadri* não foidita sequer uma palavra contraa ação perniciosa dos trustes, queforçam a redução dos preços dosnossos produtos e. ao mesmo tem-po. nos impõem preços mais altospelos que nos vendem. Prega o go-vêrno o aumento da receita cam-bial não através de preços inuiselevados, e sim através de maiorvolume de vendas, embora a pre-ços aviltados. Nesse quadro, nsvantagens. que poderemos colherdas relações econômicas com ospaises socialistas — e esta- <lrqualquer modo existirão — serãobem menos sensíveis do que se ogoverno adotasse orientação opôs-ta no conjunto da política ero-nomico-financeira.

Enfim, o caminho preconizadopelo governo e já agora iniciado,"ao acena com uni futuro melhor,senão pior para o povo brasileiro.Em relação aos trabalhadores,mais do qii!' antes, coloca-os face aface com a necessidade vital dedefender aquilo que já.conquista*ram.

Paulo Motta Uma

iiuc servia para o retorno ao caosanterior: a absoluta impossibili-daric de sc organizar qualquercoisa em tempo útil."

Mas não deve .ser e.scinecido otrecho da carta do secretário d"-missionário em que éle alude apressões que sofreu, deví-ao ao íi-Io de ser a Secretaria de Viacáo sque enfeixa "80% da soma totalcnricalura bíblica de Lacerda uoempunhar a chibata para expulsarvendilhões do fí««piir) na verdade,còhstituía uma manobra, uma ca7muflagem muito do Intvrtese da-aueles que segundo o sr. Laviolaestão de olho em 'negócios doEstado", que a Secretaria enfeixanuma proporção de 80r:

Ma-s isso i aí>e«D»i o começo detursa administração. O homem temmenos de cem dias de governoQuanta coisa ainda podem aeon-•»e-t*Jr, a**** d» ga*^*Md« ffaal?

¦Mi 4 * '*mmmmmm*mmmmmmmmmmmmmmmm

DAS LUTIS Dt 1906 A GREVt Dl MAMMAMANOVOS RUMOS Rio de Jomlro, wrocwe dt \? o li dt mot-ji de 194- —

Proletariado Mineiro Forjou Su;-Unidade em 33 Anos de Luta

KlptHtgMi it DAVID IA SILVA, éê Süirsil dt NR mi !•<• Ntriienl»

I• k-: «ja», 4

ICtig iurgtA em Minas Ge*?una Operária Mineira», a

Em••aí* aprimeira rnii4anlp do* tribtUmdo*i-. (iu ^»tatlo, • .».a com ela,• cSajue operári* mineir», a mmtanga ifrtjftoni* tia lula (tara *aorganiar e uMífcar aa tuaa fitei*nu viiando * (Meta mm* vigoro*m do* jH-tu ;!!(,•»«•»,*» eoonômkof.veiais e i*>;i'!."» A história é«ma. cheia <.•• "''<•• «• haixca, devitória» maia do •....• de derrota*.

A Liga fundaria em 1908, defndórr i anarconimlicalifta. tereservou i» i>*j|*i de comandar ao.,.:: :.i ....!..!•. |. .'..;i..i Ii.u.i I..pelot ;-. -i'i-.«'-... mineiros: agreve do*- operários d* •"oimI.uv.ViCivil contra n jornaua de 12horaa. Noa a •* tfguintcs. iebo in.; iln i dn* primeiras vitoriar*,foram at-aretvmln novas «ilida*dw. Em 15)10 é organizada a «Con*federação AuxIPndora do* Opera*rio* dc Minas Gentil*». nt^ociecôet*de carátT proítimional e d" setoraib orcanlzadaa. Em 1920 «ao fun*dadts o «Centro dou Choferes» ea «Uniáo dot Empresado*: do Co*mércio».

£s.*o tipo do associação, «ladoinieialmente com objetivo dc esti*mttlnr a solidariedade e a assiatén*cia aos trabalhadores, rapidamen*te passava a organizar ativamen*ti* a luta por nHhorea- condiçõesde vida c. forjando consciências,abriam raminho par.! a formaçãode ent idades do nivel superior. Dovárias das arsociaçõos surgidas noprimeiro período da luta dos tra*balhadoros mineires. nasccran\ sin-dicatoa ã frente dos quais se colo*caram aqueles operários mais des-tacados na oiraniznçâo de movi*mentos reivindlcatórios nas emprô-sas e roj-porarõos.

As primeiras grandes grevesNa década de 30 começaram a

aparecer os frutos do trabalhomuitas vezes heróico dos pioneirosdo movimento sindical organizado

Líderes sindicaismineiros têm encontroem Belo Horizonte

Realizar-se-á, no próximo dia 16,em Belo Horizonte, o EncontroRegional dos Trabalhadores, oca-¦ião em que será apreciado o rela-tório da comissão de lideres sindi-cais que participaram da entrevis-tia com o Presidente Jânio Quadros. 'Consta, ainda, da pauta doa tra-balhos, a intensificação da campa-nha pelo rezoneamento do Estado,para efeito, dò reexame das basesdo salário mínimo.

O Encontro ò promovido pelaComissão Executiva do IV Con-gresso Sindical de Minas Gerais, ejá conta com o apoio dos represen-tantes daB entidades sindicais detodo o Estado. A presença do mi-niatro do Trabalho, sr. CastroNeves, está sendo aguardada pelostrabalhadores.

m Mina* Gerai*, Em 1934, oa «ra*balhado»*-. da Companhia de Car*n« Urbanos de Belo Horizonte de*fla&raram o primeiro movimentogrevista de envergadura no Esta*do. A capital fieou praticamenteparalisada e se verificaram mam*fe.iacoeu de unidade «• «olidarieda*de jamais vistas no Estado. A gre*ve doa carris sucederam-se outra«de menor relevo, mas assim mesmoimportantes para o fortalecimentoda atividade sindical. Ainda em

"» coroava*»» de êxito a lutados mineiros do Morro Velho pelaorganização do s«i sindicato. Aentidade do rias** do maior setor

í--r.v •,, rtn Eatado naquela época,iraruformar*«e»ia. mala tarde, noprincipal baluarte do movimento

-1 Ari*» em Mina*. •

O surgimento de numerosas en*ttdades sindicais nas priifcipais cl*dsdea do Estado, criou as condi*(,-ów ;••:¦! oa trabalhadores minei*ros lutarem pelo fortalecimento daunidade *iue já se fazia sentir entreas diversas categorias. Passo Im-portanto nesse sentido foi a reall*zação, em 1935, do I CongressoSindical Estadual. A manifestaçãoconstituiu-se numa prova da con*sidcrável forca jã acumulada pelostrabalhadores c ao mesmo tempoabriu iicrspcctlvas para o inicio dointercâmbio com aa organizaçõesde trabalhadores dos centros maisadiantados do pi-K São Paulo eRio.

Novo impulsoO hiato representado pelo Esta*

do Novo começou a ser superadoem 19-12. A partir desse ano e du*tante uma década, realizaram-seno Estado vários congressos sindi-cais do cunho populista e forte*mente influenciados pelos «Circu-los Operários». Apesar disso, en*tretanto. essas manifestações con-trihuiram para fazer avançar omovimento operário em Minas.Deve-se ressaltar, no que se referea essa etapa, que o movimentosindical, de 1948 a 1952, não avan-çou mais em virtude da incompre-ensão dos comunistas, de sua ori*entação sectária que ó começou aser superada a partii de 1953.

Um novo ascenso verifica-se apartir de 1955. Os trabalhadoresiniciam e aceleram a realização deConferências e Congressos de se*tores profissionais, principalmentemetalúrgicos e têxteis, o que muitocontribuiu para estimular a fun-dação de sindicatos, estreitar a so-lidariedade, articular melhor suaslutas especificas e estabelecer re-laçôes mais constantes com outrasentidades sindicais de categoriaem âmbito nacional. As concentra-ções sindicais pré-congressuais oupara coordenar as lutas e campa-nhas na esfera estadual, têm joga-do um importante papel no proces-so de unificação dos trabalhadoresVie Minas. Papel de relevante des-taque vèm desempenhando nesseterreno as reuniões intersindicais,a começar petas semana* regionais

l»t refinadas pela CNTI, A Comts*«ao Permanente do lil COngranoSindical. •¦-*-«• aspecto, i|e«rmpe-nhs, atualmente, um papel mai«importante ainda como centro uni*fíradop no movimento sindical.

Os ronuiYHso* sindicais realiza*dos recentemente indicam Iam*Mm «m significativo avanço poli*tteo na luta doa irabalhadures. OCongresso realizado cm JtWo. porexemplo, aprovou moções em favorda Paz mundial, dc riolidariedadc aCulta, jiela revogação do artigo -Vída' Lei Eleitoral, em defraa da E**cola Pública, contra a« concevóesà llanna. pela nacionalização daCia. Meridional dc '-afalcti» o |ielnproiblçAo da exportação do man-uanès daquela regiAo. O Conuresporepresentou um «sensível avançoem relação aos doía anteriores.Quatorze concentrações foram rea*lizadas em cidade* do interior,algumas delas verdadeiramenteimpressionante*: pela participaçãoda massa trabalhadora f-as reuni*ões de Ilabira. Nova Uma, Bruna*dinlto. Itabirito, Biríio de Cocais,Governador Vaiada ivs e Uberabasão exemplos dessa nossa afirma*Uva). As posições antlimpcriaüstase nacionalistas do- trabalhadoresmineiros, consubstanciadas nas mo*ções apresentados, foram ardente-mente debatidas e aprovadas porunanimidade pelos 300 delegadosrepresentando 120 sindicatos queparticiparam do Congresso. '

Cresce o movimenteA atividade crescente dos traba-

lliadores." o recrudescimento daluta em todos os setores, acresci-dos da ação cada \ez mais orga-nizada das entidades superiores,contribuiu para o crescimento dasentidades sindicais existentes e osurgimento de novas. Minas, queem 1954 contava com 120 sindica-tos, hoje conta com cerca de 2U0.O número de Federações é, atual-mente, de 8.

A par disso, adquire um novosentido o movimento de solidarie-dade entre os trabalhadores. Exem-pios disso são a recente greve dostecclões de Marzagânia, que rece-beu não só apoio moral comotambém material dos sindicatos dediversas categorias, e a greve, dos70 mil funcionários* públicos esta-duais, que contou com a decisivacolaboração das entidades opera-rias.

A importância cada vez maiordo movimento sindical mineiro écomprovada pela crescente partici-pação de representantes das tra-balhadores de Minas Gerais noscongressos, reuniões e conferên-cias nacionais. O exemplo maisflagrante do avanço do movimen-to organizado da classe operáriaem Minas Gerais é a participaçãode aua delegação (40 representan-les) no recente encontro de SãoPaulo, que aprovou uma verdade!-ra Carta do Trabalhador, defen-dendo suas posições e reivindica-ções diante do novo governo daRepública.

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Prêmios e Mais Prêmios:Concurso Amizade Kibon

. i'Mi'inrii.1 do <iuc vem ocorrendo todos os sã lindos,às l.-,15 horas, pela TV-liio, o. Concurso Amizade Kibonrealizou nova n farta distribuição de prêmios, no programa do ilia 1 do corrente. >'a foto acima, vemos algunsdos contemplados, que foram os seguintes: Guilherme No-gueira Guedes c Edna Ncry de Souza (dois aspiradoresde pó). Edson HriTtlIa -.'r. c Cândida líamos Hrredla (dois

fonografos portáteis), José Agulrrez e Anselm0 Bandos(duas bicicletas), Nasslba Bornl e Josc Borni (duas lia-tedeiras), Maria Bernadetn Bezerra c Neidemar da Silvae Simonides Marinho do» Santos e Senlra Nery Caetano;Vote também p«le ganhar esses e outros grandesprêmios, bastando para Isso enviar I ou 8 envólucros dos

prn.-liilos Kibon para o grande Concurso Amlzarlc Kihorí-

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Mineiroscombativos

A*»«ar de wr dr forma*!* itUtlramcnU nttnit. o proltUrlatw mineiro •.tante combativo, sempre alento i Mt%% de «ua» reitíndlcarée*. A foto

jrlma mostra um flagraute dr ilianteKa passeata rralliada em ISS3 prlnemineiros «,m- trabalham em Nova Lima, nume. lula sue mobilisou todos mtrabalhadores da rarporaçio

20 MIL EM 1910 SE TRANSFORMARAM EM 250 MIL EM 1961

Trabalhador já Pesana Economia Mineira

U processo de desenvolvimentoindustrial que se verifica no Brasil,reílete-sc também em Minas Geraisonde cresce o peso especifico doproletariado na população do Es-tado. Como decorrência desse pro*cesso, a tendência à concentraçãooperária se acentada em virtude daanxpliação das antigas e do surgi-mento de novas e grandes empré*sas industriais.

Pode-se considerar que o grossodo proletariado mineiro é de for-niaçáo recente, e a grande maioriadele é constituída de camponesesque emigraram para as cidades,atraídos pela instalação de grandesempresas indiaftriais. Outra parteprovém da camada média da po-pulação, da proletarização de gran-<ic massa de empregados das maisdiversas origens sociais.

Em 1920 o número de trabalha-dores existentes em Minas Geraispia insignificante: não passava de2()_ mil. Trinta anos depois, em1950, esse número cresceu para114 mil e. hoje, sobe a mais de 250mil o número de trabalhadores

empregados na thdÜsTria de trans-formação e na extração de mine-rios. Incluindo-se a esses dois se-tores os trabalhadores em empré-sas de transporte e na construçãocivil, o número de otierários noEstado ultrapassara a casa dos300 mil, isto sem contar a grandemassa de centenas de milhares deassalariados agrícolas.

A concentração industrial

Região de grandes jazidas deminerais ferrosos e não ferrosos,Minas Gerais desenvolveu-se in-dustrialmente nesse terreno. Gran-des companhias de mineração e si-derúrgicas operam no Estado, em-pregando milhares de trabalhado-res. No chamado «quadriláteroferriferoí, onde se concentra opeso da indústria no Estado, exis-liam em 1954 28 empresas com'mais de 500 operários. Esses esta-belecimentos, todos dos ramos demetalurgia, mineração e têxtil, em-pregavam 39 mil trabalhadores.

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No« anos de 1954 a 00 èst* rui-mero cresceu em todo o tslado.Aa estatísticas relativas a IDM)rcRistraram, para todo o territóriomineiro, o número de 66 indústriasempregando mais de õ(X) trabalha-dores, e com um total de 117 mil,quase 50fc do total dò Estado.

Relacionando-** fcwes númerosoom o« municípios, constata-se queas maiores empresas estão locali-7-adas em 47 cidades, 9°« das con-centrações urbanas dc Minas. Alemdisso, dessas 47 cidades, 25 estãosituadas no chamado «quadriláte-ro ferrifero», no qual tambémestão situados 21 dos 42 municípiosde maior produção industrial, oque indica um alto índice d»» con-contração industrial.

Segundo c« ramos industriais épossível relacionar sua concentra-çáo na zona metalúrgica da aeguin-te maneira:

Siderometalúrgica: 13 emprê-sas com 27 mil operários no Esta-'do (12 delas com 26.300 operáriosna zona metalúrgica).

Mineração e cimento: — 15empresas com 39.000 operários(14 das quais ho «quadrilátero»com 18.000 operários).

Tecidos: — 24 empresas comcerca de 20 mil tecelões 18 delascom 7.300 têxteis na zona meta-lúrgica).

Ferrovias e carris: — 8 noEsíado com 44.000 ferroviários, 13'das concentradas no «quadriláte-ro» com 8.500 ferroviários),

—- Energia e barragem: 3 no Es-,lado com 5.500 sendo que na me-talúrgica só uma com 500 opera-rios.

' — Bancos e autopeças: — 3 com1.500 trabalhadores, Iodos nazona metalúrgica.

Assim, lemos 62% das emprê-sas com mais de 500 operários doEstado na zona mtalúrgica. corres-pondendo a 53% dos operários.

Escalonemos as empresas segun-do o número de operários e tere-mos mais uma afirmação da con-contração que vem Re acentuando:

—-Empresas com mais de 5 miloperários: 2 ferrovias com 33.2003 siderúrgicas com 12.000 — 45.200

Empresas com menos de 5.000e mais -* I.OOÓ operários, 5 ferro-vias com 10.000; 7 siderúrgicascom 13.800 ; 6 minerações com16.200; 5 têxteis com 6.700; 1 bar-ragem Furnas 4.000 — 50.700.

Empresas com mais rio 500e.menos dc 1.000 operários:

3 slàí-tár^ciis .:¦-.- 1 ."'«>• fí mu-nicipios com mineração 2,ü''0; 15fábricas têxteis com 13.cjuu; 2er.ip. energia elétrica 1.300, 2 emp.L-arris urbanos 1.000; 2 bancos»-o1 autopeças 1.500 — 21.700.

7* ITSW -T W"**W' w ¦ w™™***** •» "„, ****<**>

— »'o di» Jonohe .,.«,.„» do |7 o 23 d, roor(0 rft ivo,

Notas Sobre UvroJodt um in;,. Mçtrtvtr %ot*ro uma obri e.oeri«lii«4a? (Um, ¦«•tido

IV. ,, ?Pff **ll*»a* * tr lu r«m lül mir.lil, 0 -l,,.pll, iiU.t, ,u- W Ir,,,,»»frr,-... i i ,,.,i.,,., ,., |rt{„ *•

k.i, -'•i°ar*,?4,,p,0 «twn» *bm*.ileiro

du prôfe«or .-.iiienor NuetaUa. tmM" f«nao ii*. <l« iLi.,ij t,4.iniii.4

.«r.i..T,?"". ",r"! \tt,u",f *¦• rért" «•' JM,i Mlta» um» Irtwállfí. um-tccleiilf r.tutlo da Hmu, poriuium r npendiret prtrt.u. «ut «ervem <lodo» para dirimir du.liU.

r„m ^M.?faS!?" l\tP°U. Ún. «¦»'*•«•¦ «» ••¦•¦*•• •«•dUia, IMM rum ill.mu,rum ..- Lu.iad.ir, r n,. . tjf%r«brlmu» verdadeiro* marrantlait àt bri,,» •»*.ura qur ¦ dura •nlUN ninutira tio. ..ruiu,*. ••.om rem a eiBoeltà»Cltra e r»i*ri.» «lu prolroor Naurrnlt» no» ronrlliamo» rom a ftamálirat *la no» parrre 'icll r ,u..r

Mo aconlcrr, creio, devido ao falo de lralar*»c de um cieiuUla da•intua r nau um (ramatl«ueiro Alem dlwo, Antenor Na»renle» aarle darnmprrrii.*u ,lr i,ur e o puto aue fai a liniua e to (IIÓMitt lhe dio a*«arma» e»»rnelaU Bm outra» palavra*, de «ue a língua é uma caiu tiva» um Irnòmrno .orlai, não podtndo ficar preta a reira» Imutável»; de«u* a iii.iiu. iiHirii.iirni» neccuárlo de contado entre o* homem, evoluindotnn\ a rtnlucan dn pensamento, deve uecrntarlamcnle acempanlrar opracrf.%0 da riêiicla e da lèrnlra. o pro|rt*»o do povo a «ue aerve drtntlrumento de romunlracao, e portanto modificar*»» ronalanlemenle.Uai a .«ii.rinu de qualquer doimalitmo no* emlnamenlo» dé.lrme.lre da nu«a lutou Para mim, pelo meno», foi um turanto lerem o idioma, nacional, aceita pelo .lulor, a afirmativa de Nllvlo Homero

T ,5om * •*,r«'*"« de vlula*. que o earaclerliava", ao receber Kuclidenda Cunha na Arailrmin Hratllelra de Letra», "qur preferia o» eterilorea auenlecaatm brm a» Idélai, ao* que colocanem bem oa pronome*" ip 1331Ke'-re-»e ainda o profeuor. Nascente» à "exagerada importância que »-rt» a ,..Im a. ji> .ln- pronome»", t. uma prova de que o profe.wr Naecenle»nao e um fanático da cramallra, ma» leva em conla aa caracleruiicas dapurtucue*. no llratil, sem naluralmenle cair no esagéro opmlo de prr-tender que nao falamos o porluiuè» ma» o bra»ilelro. A èalc reupeito. ap.i-iVai, rio Autor fira batlanle clara na» patina*, dedicada» ao portuiué»du Brasil, ..ii.tr s4.i acentuada» as diferenças mais flagrantes em relaçãoao poriucurt da Kuropa. Quanto a certas expressões portuguesas de Por*tucal, adverte o prof. Nascentes: "tm brasileiro nio fala assim; nio deve,por conseguinte, escrever detta maneira, embora do ponto de vlata dopuriuim-s «leja muilo certo" (p. 171).

Uutra característica a destacar no livro de que falanio* é que, aocontrario de multo» fllóloio», o professor Nascentes costuma cilar opiniõesde outros estudioso» da língua, nio pretendendo ser o único certoO idioma nacional é, por rslas e oulra» qualidade» — gramática rsnriuligia da linguagem — contribui.»., valiosa ao bom conhecimento dalíngua purtugué»a. cieracoe* de bra»lleiro» tem aprendido a língua ma-terna com Antenor Nascente». Na medidaem que n puvo brasileiro »e libertar doanalfabetismo que ainda - acorrenta maisda metade da nossa população, saberá va-luriiar cada vei mais este estudo de pa-ciência e erudição que é O Idioma nacional.

OS BILHETINHOS

NOVOS RUMOS

BLVORflDfl NO CORflCSO 0'RFRICId -

M^Ê ^M*WWm\WM mU

que náo queria de Jeitotodos os bilhetlnho» denum mar de bilhetinhospedidos de inquéritos, de

com recados para cá e, se bem que nio aprova.

que cortem os ares em

Fosse eu n presidente Jânio Quadros .coisanenhum) e escreveria um bilhetlnho proibindojornalistas e ate de escritores. Estamos nadandoe o pior c que rm todos eles hi ódio, vinganças,demissões, dc castigos. Que o presidente governepara acolá ~ os bilhetinhos — ainda compreendoMas que élcs superabundem em todos os setores,todas ns direções; Isso é multo forte. De arder.

Várias vezes tenho dito e repetido: não sou oposicionista sistemática,não gosto de destruir. Prefiro aplaudir e sempre que possível colocarminha pedrinha numa construção social. Até o presente momento porémainda não pude bater uma palma paia o presidente atual. Fala-se emreconhecimento dos paises socialistas tato que aplaudirei) mas até agoratudo continua no ar, como, aliás, no ar tudo continua a nào ser o pessl-mismo lançado, êns,c ódio desencadeado, esse afã dc transformar todosnos em zumbis com processos lnqulsitorlals.

Muita coisa anda errada neste pais, mas o caso nio é de hoje,vem de longe e não serão bilhetinhos que mudarão eaaas e outras coisas.Nâo posso admitir, por exemplo, que haja necessidade de botar para foratodos os diretores de serviços do governo passado. Devia haver entre éle»,com certeza, gente que prestasse, e há os técnicos, há os especialistas.Mas nem èsses /oram respeitados. Rua todo mundo. Novas nomeações,tudo novo. Será que os novos são melhores? E o respeito aos técnicos?Fulano não gosta de Beltrano? Manda um bilhetlnho ao presidente: mandefazer uma devassa em tal lugar e apurar as responsabilidades de Beltrano.E lá vem outro bilhetiriho, que de bilhetinhos estamos vivendo.

A vida está tão pesada, andamos respirando um ar tão denso quechega a atingir pessoas que até então pareciam indiferentes aos problemas.Ou ate pessoas, como eu, que nada têm a perder (só tenho um mundo aRachar i ficam assim, querendo compreender e não compreendendo nada'•ti — para ser sinceia — compreendendo demais.

Mando" um bilhete ao povo brasileiro:MarjBgom minha gente, coragem porque ofEtíto anda à solta. Não nos deixemos do-goUrmr pelo pessimismo. Continuemos flr-jdaaa na nossa luta por dias melhores, feiesjpeao, oom oorteaa.

Tópicos TípicosDiálogo entre Austregésilo dc Athayde e Marques Rehelo, por oca-sião dc um encontro, na rua:A.A. — A Academia Brasileira dc Letras está se renovando, vocêviu? Vamos admitir Jorge Amado.M.R.. — Só me impressionarão no dia em que admitirem o Pele.A.A. — ?!?M.R. — É outro! Poesia também se faz com os pés, meu caro.

Conversa entre o falecido pintor Santa Rosa c uma bela senhora dasociedade, que designaremos por X:,»>X — Ouvi dizer que o senhor'aprecia as mulheres de côr.

S.R. — Náo diga!X — Não lhe agradam as brancas, por acaso?S.R. — Não tenho preconceito conlra elas, minha sonhou,

*

Há alguns anos passados, o arquiteto Joáo Kair perguntou à filhado arquiteto Sérgio Bcrnardcs, que é sua afilhada, que presente de ani-versario cia queria ganhar. Ela pediu um çoelhinho, Kair deu-o.No ano seguinte, ele repetiu a pergunta e ela respondeu:

Um coelhinho.7Cair estranhou:

Outra vez? Mas eu já lhe dei um...Ela esclareceu:

K, mas aquele o papai comeu.

O mesmo João Kair, surpreendido por Sérgio Bernardes em brigaíeroz com o cachorro déste, justifleou-se:— Foi éle que começou...

Quando, em 1956, a nossa imprensa noticiou que' Nasscr limitara a'3 o número dc filhos que cada cas:il podia ter no Egtyo, uma das vozesque se fez ouvir, protestando, foi a do padre Álvaro Negromontc, que disse:

"Trata-se de um atentado às mais íntimas liberdades da pessoaliumaua!"- .... *"Marques Itcbelo, na sua coluna da

ULTIMA HORA, escreveu:"A indignação do padre Ncgromonle

não tem a menor razão dc ser, O reverendonão c cçipcio."

II* um mlWnlo, iifuru. mire* mini um» «Mu,Tr-Í!4 JSLil?1!! SP*** *» vr,,,° 1ur *"!*¦ P* «••wl».ipu» tiomilu» erigiram i,..,Pl„» nu-aiiimiore* a mniaiidrwriiintara t«ii»cm.rt.m ln, esjnrú». nm.ervarcm l«nt 3SJ"íiisTi IMu ÚI Unln • •,,,p|,° Ur»"™ ¦-• »>u»<ar,imna» m ellrril» ,i, niurrrr. |..hIm, lambem chorar.

Í morta r°rurír,!!"e! V ""'"^ "»""*** "' fürm» '>«"'•>•.«a mono cruel, p.,i,.i., qHt. „r nqurimva tiara ticom K.iiiii.s ttauli*, doa Irancot. r ila* ccpai da» art ore»r mirava tru mr|i» r um .,i,„„ , ,,f,.,,„.,

Hol» tm |»riio eittlo lançaram enorme vibora traiçoeira:a aguardente mir fui a canga que rm teu peNoco armarama efpôsa, amada arraglada a« lirillm dr mlvaiiKa» haraia»»• luas riqueraa <,rm (im ,,„«. ,„,„ SP ,Ktdlam medir.ia de lua iho<;ti ns lanlfin ecoaram mt mcuridào da nuiieairavca doa caudolonon rii»s negroa levando durida» lamrulacõn,que distam de m&caa vlolentaidtu, «..rrr.tir, dr Sgrimm. . 12SÍ111.1111111,1 num fiirmiciirini r imdr 11 dólar r rrlpara aquela maldita irrra ., qur chamam dr mrlrõttolr.i*a. ir 1 Mim. tua mulher furam triturado», dia r ttuitr*"*!» !ü ° nWm,dw • Impledot», egmagandiMM dolorosamente,r.* nomem como o*, nulro». Ruj;am a ti i-itr acrediterm que o hum deus liruiiiu ao fim reconciliará todo» os homens.

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PATRICE LUMUMIIAo pe do fogo, wtrhs e t atilava» oa teu« queixumeadr mrndigo »rm pátria qur w humilha a portaa eatranhaa.B quando um Irrvor te uo»»uia e o teu sangue fervia pela noite adentrodançava», entoava» lamento», ob«edado pela paixão paterna.Qual fiina tcmpe»tuo»a »òltre o cantar de má«eula melodiauma força explodia rm ti respondimlu a mil ano» de mi»èriana voi melãlica de u,.-.- num brado revelado 'que ribombava pelo continente em gij:aiite<»ra rrbentaçiu.Surpreendido, o mundo inteiro acordou rm pinico,diante do ritmo violento de nangur. do ritmo violento dr itu.o homem branco rmpalidrerudo ante e*»a nova rançãoque leva a purpurina tocha pela r»< undãi, du noite.Bis a alvorada. Irmão, a alvorada! Vê em nossos ro»to»,uma nova manha desponta em nossa velha África,Serio apena» no»Mw. a trrra, a» água», o» rio» poderosos,ao pohie nrjgro usurpado há mil ano» atra».K o» arrhote» impávido» uo »ol brilhando para nó» outra ver strarào aalágrima» do» olho» os cu»po» de teu ro»to.O momrnto em que romperea o» grilhòca, im, pc»ado» ferrou, oa teaa*MMruins e*cruéis dettaparecrráo para nâo mai» voltar. l'm Congo livre »altaiiriro que surgirá dn negra terra.t'm Congo livrr nltanriro — a negra flor. a nrgra aemrnte!

(Tradusldo du texto cm ingléa, publicado no The Canadiaii Trrbimepor B. L.)

CINTO FÚNEBRE PARU LUMUMBI

Cubanos PromovemSobre a Obra deJos

Centro dc Estudos .Martin-nos está promovendo este ano 11Primeiro Concurso Internacionalde ensaios sobre a obra literáriadc José Marli. O regulamento doconcurso é o seguinte:

— Os ensaios ueverão serinéditos, redigidos em idioma es-panhol e com um mínimo dc 511páginas c um máximo dc 150, Ostrabalhos deverão ser datilografa*,dos cm pnpcl tamanho carta, doisespaços, em cinco cópias e assina-dos com pseudônimo.

— Cada obra deverá seracompanhada de um envelope fe-

cliado, sobrescritado com o títulodo ensaio e o pseudônimo do au-tor, em cujo interior deverão cons-lar o título do ensaio, o pseudo-niino. o nome c o sobrenome do'autor, com a sua assinatura e seuendereço. 0 envelope será abertoapenas no caso de o ensaio serpremiado.

."3" ___ ~Oy--^Isa|0S.-tií(;,(..i.T.írtl_.^Ci,_.

enviados ao Centro de EstudosIVIartianps. Apartado Postal 6376,La Ilabana, Cuba, até 19 dc maiode 1961, dia em que será encerra-do o recebimento dos trabalhos.

Vm canto para I.uinumlm.Uma flor em fgy caixãoL'ma dor doeudo fundo .como dói o coração.Um diíaeapéro crescendocom tamanha traição.Um .sentimento do culpa,de culpa sem remissão.Uma lágrima caindosobre seu corpo no chãoe sóbre o imperialismonosaa etorna maldição.

Castro Alvpn, meu poc»''dá-me tua inspiração,morto Lumumba caiu.mais Lumumbaa cairão,Traz meu grito de Palmar o,verso meu torna em canhão,há novo berço negreiroultrajando teu pendân.Cessem tambores rie paz,rufem os da rebelião,uma pedra por Lumumba.seja nossa obrigação.

Pranto meu de tantas cores(/ue a senzala misturou:vê teu Congo, chaga viwichaga (pie usura chagou.Cliaga-corpo dc Lumumba,chaga-mão que assassinou,chaga-povo som Lumumbc<|Ue cliaga-morte assoloue a liberdade entre chaga:;(jttando Lumumba tombou.

Cessem tambores de paz,guerra ao que morte pregou:

Concursoé Marti

— Além da publicaç 1 obravencedora fará jus a um prêmiode 300 dólares.. ,

— 0 júri será composto detrês estudiosos da vida e da obrade José Marti, cujos nomes serãoconhecidos brevemente.

— 0 resultado será divulga*do 110 (um ifi dc junho dc 1961.

Pedro SeVerino

ACABA DE CHEGAR 0MANUAL DE MARXISMO-LBNINISMO

(em castelhano)— ltcça-o hoje mesmo pelo reembolso postal, antes que se escute.

....redigido por um grupo dc destacados publicistas'soviéticos, soba direção de Otto V. Kuusinen....conseguiram os seus autores, oferecer-nos uma pequena enciclo-

pedia dos fundamentos do marxismo-leninismo, encontram-se aqui, cia-ramente sintetizados, os aspectos básicos da doutrina marxista, r-m suaprojeção atual.._.

i ... A l"lldade harmônica dos problemas tratados na obra, a clareza curuiiantlsmo com qim.são expostos, conjugados com uma grande riquezaoe argumentação e documentação, com uma seleção muito cuidadosa dostextos clássicos de Marx. Engcls e Lcnin, citados em suas páginas, fazem. ar m6Sma — um guia de estudo insubstituível para quantos queiraminrormar-sc Cr» ó Jima teoria, em torno da qual gira hoje a marchado inundo.

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ATENDKMOS PKONJ.VMENTE

A obrade Villa-Lobos

estudada na PolôniaO musicólogo polonôs Jatuisz

Ekiert publica, no último numeroda revista polonesa «MovimentoMusical», longo artigo, de análisecia obra do compositor brasileiroHeitor Villa-Lobos. Janusz Eklerlesteve recentemente no Brasil,acompanhando sua esposa, a pia-nista Lydla Grychotonwna, parti-cipante do último Concurso Inter-nacional de Piano do Rio de Janei-ro, ainda em vida do compositorbrasileiro. Q estudo do musicólogopolonês traz o titulo «Villa-Lobos,descobridor do Brasil» e á certaaltura declara que, assim comuCabral descobriu o país americano'em 1500, Villa-Lobos u revelou aomundo através de sua arte magni-fica e original. Refere ainda Ekiertos contatos de Villa-Lobos com oscompositores europeus, como Mi-lhaud, e especialmente com os mu-sicos poloneses, como Szymanows-ki, Rubinslein e Pavel Kochanski.

RUY GUILHERME BIRITAAh! neifro irmão, negro Congo,negra noite a se espraiar!Cantro Alves, ei* teu povorjue nào \mn de chorar!Anten, ferros das algemas.hoje, ferro» de matar,ontem na terra estrangeiraestrangeiro hoje no lar.Ferro que mata e eacravlMnão devemos perdoar.Antônio, dá-me teu verso,faz o ferro enferrujai'.

Faz o tem|K) ser mais tempo,faz a messe madurar,faz o corpo de Lumumbano canto meu despertar,faz sua boca ansaasinadapor minha boca falar! a negra oór de Lumumoas*-ja tinta a eternizara presença do homem livretltie náo quis capitular.Anlònio, neste meu canto'az Lumumba levantar.'

HeatriztJANDElKA

Ainda o PROGRAMAContinuando os comentários témn

i» declarações do dr. Clóvi» Garakt,novo diretor do S N.T. vejamo* « *,»*nos prometeu: nuscuílar os desejos dttoda a genl,- ile lealro a /im de Mtno S.N.T.. um representante de toda*a> calcfforias teatrais. Com lal fim,participou, recentemente, dc uma Ai-M.nblciii da União Paulista da ClameTeatral (da .mal ,- presidente a atritCacilda Bocker) no Teatro de Arena.Promete' visitar tíi(|as as entidadaiteatrais para conhecer-lhes as neeet-sidados. Pedirá sugestões para o me-ll'(»r fiinclonanienlo do SNT, convo-camlo, riiiiilniente, uma assembléiafc-eral para debates. Pretende desceu-trali/ar o SNT, criando conselhos r.nn-SUlti.Vos nas principais cidades brasi-Icnas. .\.s verbas serão divididas, deacordo com p Iniporláncia do movi-incuto teatral de cada Kslado e dis-Irlbuiclas mediante o parecer dos con-suínos consultivos. (íeril Ssoi Pro-mele aproveitar os alunos recém-for-inados pelas Escolus (esperemos sueentre estes figurem, especialmente, asdo Conservatório Nacional, os quaislem sido até a cora desprezados, ape-sar de se contar em nossos palcos dl-versos elementos saídos desse Conser-Câró'mi."rnímrs'-Tic-|^^que abriram seus caminhos sem o me-nor amparo oficial). Está clenle deque unia ponderável corrente dc opi-lllão pensa que o Teatro Nacional deComédia deveria dedicar-se exclusi-vãmente a encenação de pecas bra-sllclras de mérito artístico. Sabe domal lun.-ioijainento do cilado Conser-valórlo; não Ignora que existem pro-fessóres que não cumprem exalamen-le, como deveriam, suas obri*;àç6>spara com o Conservatório e seus alu-nos. Palavras dele: "Kntre o» num..rosos professores exislenles. são pim-eos os que lecionam com obediênciade um horário regular". Promete vir.-jar pelos Estados, fazendo um levan-lamento da situação do teatro em ln-do o pais. Promete incentivar a excur-são de conjuntos teatrais de qualida-de.levando assim o teatro às cidadesdo interior. Enfim, parece que esta-mos diante de um administrador sérioe disposto a trabalhar, Oxalá os fatoscorroborem as promessas, e os pianosse realizem. Essa maneira dc encararo teatro como aluo dinâmico e demo-erátlcò indo ao encontro do público— o menos favorecido eeonômicamen-te, e claro — em ve*. de esperar poiêle, é, sem dúvida, o sonho de todosaqueles que amam o teatro.

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Fortal*c*m-s« as CandidaturasCantídlo-Rlo Branco Paranhos

Notasde Sáo Paulo

POVO OCUPAOMAHA MUNICIPAL

0 foto ôcorrtu t«n Apo<tcido doNont. Por dlvtiiOt *»'•> o CómoioMunidpol doliou da loun.Mt, «i«..do 0auténcia da maíoiia dot vtitodottt, Icomo houvtttt divtnot qutitòtt do in-ttrèiit poro o população tm pouto, al<gumot ctnttnot dt ptttoot poio 10 ttdirigiram.tn um dio dt tttião t p»dlrom llctnco ao prttidtntt do cotapoio ocupor o pltnario. Conctdido ti-io, tltgtram por tua conta um cprtll*ctinif t fílftm vttmtnttt prottnotcontra o prtftito t a moiorio dot vt-itodortt, dado o dtifnltréitt qut vimmaniftitondo ptlot quetlótt qut o<«tom o município a o povo.

A não intervenção da policia o»-miiiu qut a manifeitoçâo popular Itr-minoMt tm ordtm. Mat tua rtptrcuiiâofoi cnormt, tm todot ot ttloiti, indu-tivt entrt at oito» ouloridadtt do Etio-do. E um mau tinal para not quenuma dat cidadtt moit rtligiotat doBrasil o povo' tt ttnha ditpotto aocupa» a Câmara diantt db intficünciadot teut mandatáriot>, comtnfou-ttnoi Campos Elitiot. Realmente, itto querdite» que at condicõtt tt (ornam cadovez mais favoráveis a térioi proieslosdo povo contra todot quantos a tngo-nont, tonto nos legislativos quonlo notexecutivos. E tsta não é uma perspecti-va muito ritonha porá ot qut prettn-dem esfomear os Irobalhadortt comuma nova onda dc carestia, para osque fazem dot govtrnot instrumentos deoumenlo de suas próprios forlunot.

Prestesfalaráem São Paulo

Sob o patrocínio do deputado Ltcra-no Itptra, vtrtador Mo Branco Para-nho» t proftitor Mário Schtnbtrg, lurzCarlos Prttttt pronunciará uma conft-rência em São Paulo, a 18 do corrtntt,às 20 horai, no talão do • C. A. Juvtn-tus», rua Javori, 177, Moóea, librePROBLEMAS DO SOCIALISMO,

Em ttguida, àt 22 horas, abrilhanta-do ptla otqwattaa da Wálttr Augusto(Rádio Rocord), haverá tm bafta q*t ttprolongará st 4 da manhã. Htttfvadt metai t convites: Praça Corlot Oe-mat, o7 - 4' andar, conj. M - fowt:33-3587.

A ooadidatvro do tr. Canhd«o?onaitrt-it noi bairro* opt

rortot o oooolartt a not fóbricof dtSão Po«lo. matei do opolo quo o aladoam, oftimamtAit • da formo ottan<tiva, o* comunitiai, Além do ropatcvi*tão Out obiav» no Cidadã o manlfoiiodat comwnitiot pouliilonoi, daflnlndotua poiicão no pltilo da 2o da mercot tubterito paiol dirigtnltt Moacir lon-go, Antônio Chamorro t Joaquim Cã*maio Farrtiro. Idêntico lntatlt*a pro-«ocou a conftrincfo pronunciada porlu*i Corlot Proitti, na tamona patto-da, noi «Clottat taboriatat», ptronttnumtroto atiiitincJa da mHItontat co-munittai. Proitti aiilnolou a Impor*•ancit dos tltícátt ditla mil, opl.con-dt at raiòtt polílicat do apoio dot co*muniilot è candidotura do tr. ContidioSompaio, a fim dt qut poitom ttr dtr-roíadot ot condldotot Prttlti Moia aEmilio Corlot, ambot abaitamanlaopoiadot no titttma dt forcai rtte-o-noriat qut Itvou ao podar a ir. JómoOuodrot. Recomendou o nome do ad-vogado Rio Bronco Peronhot para vi-ct-prtftiio, com o tr. Contidio Sampaio,recordando na oportunidade ot itrvi-cot prtsiadot i o ele aoi Irabalhodo-'*t paulistot not üllimot vinlt onoi.Ot oigóot dt divulgação dt São Pauloocuporom-se com dtttaqut, não tó nomaniftito dot comunittoi paulittonos,como lambem da conftrinda pronun-. «ido por luii Carlos Prttttt.

Porfirio dt Paz

Copiou -ur,oé,< giondt rtptrcut-tão nos mtiot polilicot t tltitorait doCapital o apoio levado à candidaturado sr. Contidio Sampaio ptlo gtntrolPorfirio da Paz. O víct-govtrnador doEstado, tm nota distribuída à imprtnta,conclamou ot Irobalhadortt t ot dt-mocratat tm gtrol a tufragortm o no-mi do candidato do Partido Social Pro-

gressista, rtcordando no comunicadoqut tal apilo fazia, com a autoridadedt quem, tm tádat at circunstâncias,eolocara-tt ao lado da elottt apararia.Tudo indica qut t gtntrol Porfirio «JaPac apoiará para vke-preftrto a nomtdo advogado Rio Braocc Poranhat.

Dissidência trabalhista

Ctrca dt Irtztntot titmtntot doPTB, todot da bairros t viltt, Mm tV

gor not quadrot dirigtnttt da

Filhoi das outros Estados

Circo do doii mil cidodõot <«»•<dtnttt no Copilol lon<orom um mo«*<ItltO anunciando o oigoniiocôo no• União dat Pilhai dt outiot fitado»rom a objetivo da trabolhor ptlo • < '

«..io da Contidio. Alim da algum no¦'»'¦ aipraitlvoi dot piofitiõat liberou,tubtcrtvtm O documtnto liabolhodOKMrttidtnttt tm balirai o vilot olotiodntdo Ctntia.

CampanhaO candidato Contidio Somraio

vtm vttitando diáriomtntt bairrot t »»•Ias da Capital Itvando o ttu progio-irt dt atividadt, tt tltllo. Ai ttuniòttlim tido cdncc,rridai, a dttptlto oindoao poiicão ontidtmocrática dt tltmt"-(ot da alto dlrtcào do PSP qut Iriilt-ttm, rtacíonãriamtntt ,na ttcla do an-ticomunismo. Nada aprtndtram, port-tmplo, com o próprio gtntrol Po.-firio da Paz, cvjo opoio dot comuninovao ttu nomt no ultimo pltito foi fti'ootttntivamtntt, com ot rtsultadot co-nhtcidoi. Trotamtt, como dittt Prts-Itt tm tua última conftrinda tm SãoPaulo, dt tltmtnioi reacionários quenão tão copaztt dt vtr para ondt omundo marcha, titmtntot qut não r*.-prtttntam o ptn<amtnto dot bottt ooPSP, dt caróttr democrático t habiluu-dai o luto, ao lodo dot comunittos,ptla democracia.

Adhemar de BarrosReforçando a candidatura do tr.

Canlidio Sampaio, tntrou na campanhatltitoral o tr. Adhtmar dt Barrot. Cominegávtl fõtça tltitoral na capital ban-dtirantt, um dai principait rtdutot doPSP no pais, a tnlrada do ir. Adhemardt Barrot mobilizará ot ttloret -fiéisat ttu nomt tm lantot outrot pltilot.

TrtVtNM na SéJá «MM

Ot da Sáfuncinatttnto na pra-tribuna dt dirigtnltt

ptaetamonde capoto ao tr. Contido 1

rt tmà 11 mm ^^h óat^ l«iia ¦ m B)«aKmVA< wm4M)Mmtaarvra sv wo vrwnco rofswftoi pmvuvict-prtftito.

Sra. Odete RibeiroOt comunittat dt Santos ptdtm

«üwicjar qoa a tonhora Odttt Ribti-mustiaipai, dt há mui-

*0 tlSS H SI tSSVMK (NM COSMI"

portanto, dt\t WrtSf #111 líOfrlt OOI

MSindicato Dosde Santo André:a Serviço da Cia

sindicoit qut apoiem «o..*<* •-¦»Bronco Paionhot. Um monifeilo commoit da cam ottinotuiot da diiiqanltttindlcoli apoiando o tr. Rio lionco Po•onhoi terá publicado oindo oito ia*mono. Haverá também um pronuncio-

i <o fovoróvtl oo t«. Contidio am ou-ko documento o ter eleoorodo,

Pinico nat hostes Janio-CPCm contequincio ievelo-te um es*

iodo do pãnco not l.leirot dot qutopóiam Prttttt Maio, Emílio Corlot tfaiabullnl Júnior. O prlmtlro, bofejo-do ptlot Campo* EUiloi, procuro ono .lombim paro o tua componho altmtn-•ot marcadamtnta |anltlat, tm mtio i«ontiodiçóo momtntãnta existente tn-nt itttt condldoloi, porquonto, comoottinolou o manifatto dot comunlitot,•odot iltt rtprtiootam o mtimo «•«••mo dt fárco a tervico do latifúndio

do imptrlallimo. Ot in. Emílio Corlot» farabullni Jr. oflrmom*it com infastrandidaloi da Jânio, cada qual dtt-mtntindo' rumoret dt qut ttu advtita*»io ttitja itndo apoiado ptlo pitn-Htnit da Rtpúblíca.

Rio Branco favoritoSt continuar ttndo impultionodo

los niciot opurárioi c da clatit irtOtu' * São Paula, o nomt do tr. Rio Br-»»-ro Poranhoi ttrá o favorito no dia 7b.Tendo a ttu favor a tslima dt milho-

et oe trabolhadortt, dt intelectuais,o udvogado Rio íturco Paranhot i-5ottm qutm Iht faca sombra ntttoi etof*cot». At forcai dt vanguarda qutapoiam o ttu nomt ttlào tm movimtn-lo t, tt btm qut ainda não dteitivo-mtntt, para ganhar, já tt sente na Ci-dadt a presença do candidato a vice-prtftilo./alravés da propaganda qutmal começou ainda. Sem rtcurtot fi-nanetirot para comptlir com ot demaiscandidatos na propaganda dt TV, im-prtnta t rádio, Rio Branco Paranhoi es-tá faztndo uma campanha árdua, dtmanhã á noitt, exaustivamente, tmtodos os pontos da cidadt Itvando aIodos o stu propósito dt dinamizar ocargo t ttr, junto ao Prtftito, o dt-ftntor dai reivindicações do povo deSão Paulo. Ot comunittat, qut o apoiamcom entusiasmo a confiança, initnsifi-carão ttta semana t not últimot diatantas da pltito, tao trabalho dt ttcla-retimtnla dot matsat, fator qoa *'t »t<ócoat-ifcvir poro a vitória aa candidatoda dane optrária a ttu companha-rjdt chapa, tr. Ccntidio Sampaio.

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Por volta de 1928 foi fundada tmSanto André a União Operária, enti-dadt destinada a defendtr ot traba-lhadores, numa época tm qut toda aqutttão tocial tra tncarada pelo go-vtrno como uma timpltt qutttão dt po-licia. Operários de divenat categoria*,muitos diltt de origem européia, prto-cupadot oom ot inttrttttt dt sua idas-te lançaram, com a citada organização,at bate* do que viria a ttr um expres-sivo movimtnto, aglutinando hoje mi-Ihartt da trabalhadoret.

A revolução dt 1930 trouxe ao ope-rariado de Santo André um grande es-timulo. A propaganda revolucionária,tratando com freqüência da qutstõo so-ciai, agitava a bandtira dat reivindica-cães operárias, embora timidamente, éverdade, mat tm grau suficiente paraanimar a organização dos trabalhado-rtt. Estet passaram da União Operáriapara a fundação, em 1933,_do__Si»dí--çat.Q..jdo!-^T-raba{lnrdó"réT-tm Ofíciot Vá-rios (têxteis, metalúrgicos, construçãocivil e outros), graças ao esforço entãodesenvolvido por Marcos Andreotti, Jor-ge Peloso, Oliviero, Epímaco Fratti ' eoutros militantes do sindicalismo. Nãosomente a União Operária, como tam-bém o Sindicato dos Ofícios Vários, de-¦.empenhou papel de destaque no* anosque se seguiram ao da revolução che-fiada pelo sr. Getúlio Vargas. Logo ti-veram, entre as principais tarefas, a dadífesa das liberdades democráticas,contra as violências policiais a serviçodos patrões. Uns e outros, habituadosàs práticas e à mentalidade dominanteem qualquer movimento reivindieatórioviam logo o fantasma do comunismo,aplicando aos trabalhadores duras pe-nas. Muitas prisões foram efetuadas naépoca/sem quebrar porém o etpírito deluta e a consciência de classe já em for-mação. No cumprimento da legislaçãoposta em vigor pelo governo estabeleci-do em 1930 e decidida em 1934 peloParlamento, em 1938 o Sindicato dosOfícios Vários foi desmembrado, dandolugar a diversos organismos sindicais,entre eles o Sindicato dos Trabalhado-re.-. nas Indústrias Metalúrgicas, depoisampliado com a inclusão dos trabalha-

dortt nas industriai mecânicas t dt ma-ttrial elétrico tm stus quadrot. Na pri-.meira diretoria da entidade vamos «mi-contrar Marcos Andrtotti, Antônio Ht-ntt, Eudidtt, tntrt tantos antigos e ab-negados strvidortt da dane operáriaque, através dos onoi, algum já anca-ntddas, conttrvam a fibra do passado.

Guerra ao fascismoA ação militar t política do fascismo

no mundo, com tantas rtptrcuttõtt noBratil, Itvou mait uma vtz à, luta ottrabalhadoras dt Santo André. Desdeo combate abtrto àt hordat inttgralit-tas, o apoio ao movimtnto nacional K-bertador t a organização dt amplasatividades reivindicatórias, ot traba-lhadortt foram tltvando ttu nível dtassociação, pondo-te atsim em condi-ções de participar ativamente da açãopolítiça__tm~-favor- -tfá"~Beclaração dt"guerra

ao Eixo t da organização daForça Expedicionária Brasileira. Com-tituida a FEB, ot operários dt SantoAndré, notadamente os metalúrgicos,promoveram, enquanto durou a guerra,movimento dt ajuda aot nossot praci-nhas, fornecendo-lhes artigos necessá-rios, e o mait importante: garantindo-lhes uma retaguarda sóiida, conscien-te de seu papel nos campos de batalhada Europa. As demais camadas sociaisde Santo André, tm conseqüência daatividadt dtsenvolvida pelos operários,foram mobilizadas ptrmanentemente pa-ra o ttfârço dt guerra, esforço imprts-cindível na grande luta dot povos con-tra o hitleVismo.

Sindicato dos MetalúrgicosA vitória da democracia na gutrra

contra o fascismo trouxe ao movimtn-to operário em Santo André uirTgran-de desenvolvimento. Vitoriosa mundial-mente a classe operária, ampliado con-sideràvelmente o seu campo de influên-cia, esses fatot teriam, como tiveram, re-flexos positivos entre os trabalhadoresda grande cidade do ABC. E as lutasentão travadas por melhores condiçõesdo vida, dirigidas por homens prepara-dos, enérgicos, firmes e conscientes, con-

Reporbgtm de ROLANDO FRATI

rgicosnizaçãoOperária

Mríbuiram para o fortaltcimtnto do sin-"diealitmo. O Sindicato dot Trabalha-" dortt ot» Indúttrias Mttalúrgicas, Mt-

cânfcoc a da Mattrial Elétrico dt San-ta André é a txprtttão do que afirma-mos.

Ntva sedeCom 7 mil ottociadot, atualmente, o

Sindicato prepara-se para inaugurar anova sede. O qut logo impressiona,àqueltt que a vititam, é o grande ta-lãa para assembléias « outras ativida-dtt sociais. Um salão com 450 me-trot quadrados, capaz de acolher 2mil trabalhadoret stntados, é bem umsinal da ptrsptctiva de organização quetem a atual diretoria da entidade, pre-tidida por Marcos Andreotli. Amplassalas para biblioteca, serviços médicost odontológicos, cursos, secretaria, di-retoria e outrot serviços indispensáveis,indicam, por sua vez, a força da en-tidadt. O mês de maio será para oSindicato dos Metalúrgicos de SantoAndré de grande movimentação com oobjetivo de projetar mais ainda juntoa todo o povo do Município, uma or-ganização qut constitui motivo de or-gulho para todos os que ali residem eé uma peça importante do movimentosindical brasileiro.

ReivindicaçõesAt vésperas da entrega da nova se-

de aos associados, a diretoria do Sindi-cato planejou, com ratificação em as-stmbléia, uma série de atividades nocampo das reivindicações. Assim é quest prtpara para a luta por 50% deaumento de salário, 240 horas comoabono de Natal, abolição do decretoantigreve 9.070, pleno cumprimento datei de Previdência, defesa da escola pú-blica e outras também importantes, masde menor expressão. Para o melhorêxito de seu plano, o Sindicato promo-ve no momento uma campanha de sin-dicalização, destinada a duplicar o nú-mero de associados. Entende a direto-ria do Sindicato que antes do términodas comemorações do 1« dc Maio, atra-

vés dt rtuniõet fettivas qle se prolon-garão por todo aquele mês, deve serexecutado, vitoriosamente,- o plano detindicalização. Ette plano abrangeráat indústrias Pirelli, Gtntrol Elttric, Fi-chet, Cofop-Thompson, L-N. MetaisAlumínio do Brasil/International, Eleva-dores Otis, Philips, Polone, Manetmann,Sermar, Arames Cleide, CIMA, Platzer,P. Saby, Lidgerwood, Braibant, UsinasSão José, Confab, INA, Forbril, Cia.Paulista de Laminação e outras.

Segundo a orientação traçada peloSindicato, os trabalhadores já sindical!-zados dessas empresas deverão realizaramplas reuniões com o propósito de: a)ffleger ou reestruturar os conselhor defábricas; b) discutir e formular suas rei-vindicações; c) planificar a forma defazer vitoriosa a campanha de sindica-lização, fazendo constar de seus planoso número dos que deverão ser sindi-calizados por semana, a propagandaque deve ser levada a efeito e a horae dia de comandos às empresas. Alémdisso, prêmios deverão ser distribuídosàqueles que maior número de novos sin-dicalizados conseguirem. A própria di-retoria do Sindicato distribuirá prêmio':uma caneta Parker Júnior com gravaçãoalusiva ao primeiro colocado; ao se-gundo colocado uma Consolidação dasleis do Trobaiho, encadernada; um ro-mance popular ao terceiro colocado. Crdez melhores ativistas serão, a critérioda diretoria, premiados no final dacampanha. Terão ainda suas fotogra-fias colocadas na «Galeria dos Bene-méritos», a ser inaugurada na sede. Enotável o interesse que o plano vem des-pertando entre os trabalhadores e tu-do leva a crer que daqui para o fimde maio o Sindicato dos Metalúrgicosde Santo André terá nos seus quadroscerca de 15 mil trabalhadores, isto é,lepresenlará efetivamente a maioriometalúrgica do Municipio.

A atml diretoria — programaA atual diretoria do Sincl-TCilo é cons-

tituida dc Marcos Andreotti, Miguel üui-

lhem, Filadelpho Braz, Amélio PauloTóchio, Onofre Ferreira, Ernesto Corrai-ni, Adolfo Pires; o Conselho Fiscal é in-tegrado por José Cruz, Firmo Ricardo daSilva e Guerino Finamore. Representama categoria no Conselho da Federação.Miguel Guilhem filadelpho Braz e Augusto Evangelista da Silva.

Esta diretoria foi eleita à bace cie umamplo programa de reivindicações o sa-ber: Legislação Trabalhista: atual:caçooda C.L.T.; pro'eção ao trabalho damulher e do menor; higiene e seyutan-ça do trabalho: nsalubridade, per;culo-sidade, acidente do trabalho, seguro eproteção; .lefo^o dos operários iciesosque não con^aguem a 'ccação; fiscalizaçâc do traoallti Po Salário: s.i 1 ári-.profissional, sYório itin'mo, sal-jno fcmil ia, abono de natal (240 hotas). LeiOrgânica de Previdência Social. Lei oeGreve e sua regulamentação, instala-ção de um hospital para atender ostrabalhadores contribuintes do IAPI.

Dois milhões em assistênciaEmbora certos de qúe a ci',r:-,tènr;g

acs trabalhadores é furção do Esiodo,segundo preceito constitucional, o Sin-dicato não se descura desse aspecto desua atividade, enquanto clesenvü'vecampanhas no sentido de colocar ascoisas em seus devidos lugares. Porano êle despende a elevada soma de2 milhões de cruzeiros em assistência,atendendo anualmente a mais d» 2 milcasos, de todos os lipos. A ossistên-cia médica está a cargo dos dis. Foi-nando Braga e David Fcrman; a dontá-ria, com os drs. João Capp e RonaldoBenvenga e a jurídica com os drs. Mar-linho Rodrigues, Mário Capo e Luiz Bo-nai Júnior. Além disso, o Sindicato as-siste ainda os dependentes dos só-cios com mais de seis meses cie inseri-cão no quadro social, por intoriX-i-!'um grande número de prr'issionais. i ir.sui também um r-rviço de análises c!i-nicas. Em U j e Sõo Bsrnardo cioCampo, em suas subsedos, mantémidênticos sórvicos assister,c:cis Perto cie30 m'l p,-- • , nu tcl"cr rais, t.êm -uavida ligada cio Sindiculo dos lu,baiim-

dores nas Indústrias Metalúrgicas, Me-cânicas e Elétricas de Santo André..

Programa de maio vPara o mês em que se conemora em

todo o mundo o dia da classe operáriae é recordado o martírio de Saco tVanzeti, o sindicato elaborou um pro-grama, para cuja execução está apenasaguardando a anuência de. várias' per-sonalidades políticas brasileiras. Assim,em seu amplo salão da sede da ruaDona Gertrudes de Lima, 202, deveráser levado a efeito o seguinte -.prógrà-ma: dia 1? de maio, cona do depu*tado federal Sérgio Magalhães/ sôb.-e-Reivindicações atuais do operariadobrasileiro»; dia ó de meio: conferênciado prof. Cesarino Júnior, sôbré «Oii«i-tos Sociais»; dia 13 de maio, peça r»a-Irai a cargo da Frente Negra Brasilei-ra; dia 20 de maio, conferência do ex--senador Luiz Carlos Prestes, sôbre apersonalidade de Siqueira Campos; dia77, grande «show» corr participação cieSilvio Caldas. Depôs dè cada cònfí-rência será realiz-uto um baile qúe1 >,eprolongará alé às 4 horas da manhã,além Hj .ishcws». ¦ •

E assim, em rápidos traços, temos afisionomia de uma orgcrlzação opere-ria cie São Paulo, cótr grandes serva*piestados aos trabalhadores e à cujsado progresso nacional. Escola de Ií-deres, forja de trabalhadores conscien-les, o Sindicato dos Metalúrgico» d»Santo André, como é geralmente co.''ln-cido, é uma institu:çãr merecedora oorespeito do povo daquele município •representa, sem dúvicio,; uma organiza-cão de vanguarda da classe optrá,r'a,cada vez mais coniciente do pápét auscsempenha nos dias atuais e do dé ti--¦o que lhe está reservado na consttu'eco da sociedade Jo futuro, livre Ha-v.slorcçõr do' homem pelo homen..- 'o-la'nienle liberta ria opressão e do al-a-so, plenamente realizado em um rrijn.do do qual a guerra lera sido to'rl-mente abolida: en, um mune" em '3cs homens de Iodes as pátrias li ri*Ihoiõi com o obi?livo comum r!e ,.. o-porctonai a Iodos bem silui e oulluia.

— RJ<» rJ» Jontiro, ««mona d» 1/ o 23 de maito d» 1<»6I

NA GUATEMALANOVOS RUMOS 7 —

Intensificam-se os PreparativosMilita Pres rara Atacar Cuba• »i5Sr.vi*° WP«W dr? PRENSALATINA) - TEOUCIOALPA ~(PL) — cada dia que piuw»acumulam-se novas provas de

>?*• ° Bwtew guatemalteco do<«re*dentf Miguel Ydigoras Fuin-w*. em cumplicidade com a Acéu-dt Central de Inteligência dos Es-

LUIS F. PALMEM

Indo* Unido» persluk» rm mmn pro»póaltcMt de servir de instrumentoparo uma aKrctwno nrmnda con-tra Cuba.

Todas as» notícias procedentes

dn Guatemala, que chegam a wlacapital ntravé* da férrea centuraimposta pelo governo, indicamque a chegada de mercenários,criminosos de guerras c contra-•revolucionários cubanus. suo acon-tecimentos diários naquele pais.Todas as informações coníir-

Vi^/L > í^ãJ^^tMJ-T^m ^mrJL Kr. H.yflKjt&^il/^Vár* ¦ <*^fLm mCér^' jL ''*'.jflBBrflOirf^

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Posiçãohumilhante

O soldado guatemalteco da foto. obrigado a cumprir as ordens do ditadorde seu pais, presta-se ao triste papel de deitar-se aos pês de um oficial nor-te-amerlcano para aprender a manejar uma metralhadora levr. calibre 30, umdos muitos tipos de armas fornecidos pelos imperialistas do norte para atentativa de derrubar a Revolução Cubana

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tor éinstrutenorte-americano

Em Helvetia, funciona um dos principais centros de treinamento para inva-sao de Cuba pretendida por Ydigoras Fuente*. ditador da Guatemala Des-fazendo qualquer dúvida quanto aos mandantes do plano, os instrutores são,cm sua maioria, oficiais norte-americanos, como o da foto, visto quandoensinava o manejo de explosivos para atos de sabotagem e demolição

Chantagem Coma Miséria do Povo

Se alguma duvida pudesse haver sóbre os verdadeiros objetivos dapolítica do novo governo norte-americano em relação aos paises latino--americanos e aos seus problemas, a viagem do sr. Berle, primeiro, e agorao tão anunciado e cantado discurso do presidente Kennedy se encarregaramde desfazer. O enviado presidencial deixou bem claro, durante sua curtamas acidentada estada no Brasil, que os Estados Unidos subordinarão todoprograma de "auxilio" aos países latino-americanos á aprovação e partlcl-paçào numa ação coletiva de agressão a ser desencadeada contra o povocubano e seu governo revolucionário legitimo. O presidente, em sua mensa-gem. não escondeu essa condição essencial."Não podemos separar a liberdade politica do progresso material...Nossa Aliança para o Progresso é uma aliança de governos livres e deveperseguir o objetivo de suprimir a tirania em um Hemisfério no qual elanão tem lugar... expressemos nossa especial amizade pelo povo cubano..."— esses trechos da mensagem presidencial são significativos e dizem bemdo que pretende o sr. Kennedy e os homens do Departamento de Estadocom sua política latino-americana.

Embelezando o seu discurso com frases bonitas sóbre a liberdade,recorrendo sem o menor nudor aos sagrados princípios que levaram Bolívar,San Martin e Marti a lidrrar seus povos nas lutas da independência, cons-truindo literàriamentc mirabolantes imagens de um futuro maravilhosopara os países latino-americanos, o presidente apenas procurou amenizaro que de chantagem êie representa, a tentai.va de suborno dos governos dolado de ca do Rio Grande para levar a efeito a agressão há muito tempop:anejada contra o povo cubano.

O discurso, além desse fato e do palavreado bonito, diferente do utili-zado pelos homens üo Departamento de Estado durante o governo Eisenho-wsr, c vazio. Vazio para os povos latino-americanos, naturalmente. O planode salvação apre:enfado com tanta ênfase, de salvação não lem nada.Tudo s.'.o promes as e projetos. De concreto, apenas os "alimentos para¦a paz", alio negóciopara a agricultura norte-americana colocar os excedeu-tes e a buis preço;;, e o aceno de distrlbu.fcào daqueles SOO milhões dedólares prometido;, durante a rsunião de Bogotá, que vem sendo adiada emvirtude da resistência da maioria dos governos dos paises latino-americanosa embarcar na aventura cubana preconizada pelo Departamento de Estado.

Exatamente dentro do esquema que vê os paises de lingua não inglesado Continente Inteiramente subordinados política e economicamente aosEitados Unidoa, o discurso do presidente Kennedy coloca-.as questões todase d3 tal maneira a manter ess.i situação. O "progresso" será controlado porWashington e na medida em que Washington o desejar; o avanço técnicoe cultural será orientado de-, 2 tados Unidos; o dinheiro será fornecidopcios Estados Unidos ria med da ci.i que maiores sejam os favores e vanta-gens concedidos aos interesses norte-americanos.

Fora dlS30i apenas palavras e um fato: o plano apresentado como''revolucionário" e ' rc;taurador' deixa bem c.xso serão extirpadas cio continen.e quando oalatino-americanos se convenceram de que o"srande perigo" nâo eslá na lu.:i peialifertação ao jU?o dn imperialismo n:?.s napequsn na Cuba nncir o povo deixa co urr•faminto e mifcr.»vei ' • 'do aquilo que ooEsLauu* bumüo Buo querem

ro qu;.'e;in.Ci

a miséria e a" fome.cs de aljjuns pa.scs

Navios de guerraalemãesvisitam o Rio

Loiros, uniformes brancos ade-quadoa ao clima tropical, no bar-íetc as insígnias identificadoras,élcs visitaram o Pão de Açúcar, oCorcovaclo, foram ao Maracanãver o Pele. São os marinheiros do«Hipper» e do «Graf Spee», barcosde guerra da nova marinha alemã,herdeiros daqueles que afundaramcentenas de navios e mataram mi-lhares de seres humanos, entre osquais brasileiros, nas águas doAtlântico durante os anos trágicosda última guerra. A visita não éagradável para aqueles que vive-ram o sentiram os horrores prali-cades pelo nazismo; não é agrada-vel para aqueles que vêem apreen-sivos o renascimento, na Alemã-nha Ocidental, de um exércitoadestrado e comandado por oli-ciais nazistas, protegidos pelos pa-tronos norte-americanos da guerrafria, e imbuído .do espirito revan-chista que domina a casta milita-rista que hoje detém posições pre-dominantes no governo de Bonn.51es, que já se instalaram na Fran-

ça e na Itália, estiveram no Brasil.Corro visitantes, é verdade, masnão daqueles que merecem serbem recebidos.

mum i«Uiilim?nle quo a* «tivirta*de* mm camixw «Je treírmmen*to estabelecidos em diferentespontos do pais e na famosabase •'¦•¦•.. de Ruiulliulni, em vezde diminuir, tntcmiíicarara-se nasÚltimas .;;,.!!, .i

Alguns jornais Ruatemaltccos,alarmados com a .situação, arris-taram-se a denuncia-la pública-mente para por em guarda a na-•çfto. '

"Está sendo planejada uma in-vasao de Cuba. pois a oonetntra-çáo de contra-revolucionáriof cuba-not é bastante numeroaa", de-nunciou ha poucos cfcaa « diário•Tlaih de Hoy". ao comentar achegada na Ouatcmaht do «c-ge-neral José Elcutcrio Pedraaa, umdos piores criminosos de guerrabatislinos, que figura como "che-fe militar do chamado "Exércitode Libertação", que tem seusquartéis principais naquele pais.Ydigoras em pé de guerra

Circularam recentemente pelaGuatemala, de modo clandestino,é lógico, dois importantes e mui-to reveladores manifestos: umdeles é firmado por um grupo deorganizações patrióticas e demo-crátlcas que constituem as "Fôr-ças Populares Organizadas" e ooutro pelo Partido Guatemaltecodo Trabalho.

No primeiro se diz que Eise-nhower, aproveitando-se da ruínamoral e econômica do regime ydi-gorista, conseguiu estabelecer ba-ses aéreas e de treinamento militarcm Retalhuleu e nos centros deHelvetia e Chinajá, para atacar einvadir o território cubano em de-terminado momento.

"Na primeira semana de janei-ro precisamente, acrescenta o do-cumento publicado, fomos infor-mados da chegada de aviões decombate a Retalhuleu, oe quais,contando com as reservas perfa-zem já o número de 20 (ou mais),devidamente equipados no men-cionàdo centro de Helvetia, agorapropriedade de Ydigoras".

No segundo são revelados de-•talhes sensacionais sôbre os jjre-parativos bélicos de Ydigoras e¦ seus • conselheiros norte-america-nos:

— Em Helvetia foram Irei-nados seis mil homens. Há cuba-nos, norte-americanos e de outrasnacionalidades entre eles. Esteshomens foram transferidos paraoutros acampamentos do paisquando se temeu que .fossem des-cobertos.

— As provisões alimentíciaspara estas forças mercenárias, decriminosos de guerra e contra-revolucionários cubanos são trans-portadas em aviões' norte-america-nos que levam os números 9069e 525.

— No acampamento de Hei-vetia há máquinas de lavar rou-pa capazes de lavar e secar uma

Obstruçãocontra

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a pazOs trabalhos da assembléia ge-

ral da ONU, reiniciados no dia 9de março, não apresentaram atéagora nenhum progresso no que serefere à solução dos grandes pro-blemas em litígio. As questões doCongo, do Laus, o problema do de-sarmamento, entre outros, vemsendo ohjeto de verdadeira obstrtt-ção comandada ¦ pela delegaçãonorte-americana, interessada emnotelar a discussão de propostasconcretas capazes de por fim àtensão mundial. No que se refereao problema congolès, a propostado presidente N'Krumah foi relê-gada a segundo plano pelos norte-americanos, que esperam uma «evo-ltição ¦> da crise naquele pais capazde favorecer aos interesses dospaises colonialistas. A ação da re-presentação norte-americana noorganismo internacional, por outrolado, desenvolve-se no sentido defavorecer a discussão de questõesde ordem secundária e provocativa(a pretensa «.agressão» da Chinacontra o Tibete, o «caso* da Hun-gria), tendo em vista dificultar oprocesso das negociações sôbre odesarmamento, que pretendemadiar indefinidamente. ,

Armas paraa agressão

•média de 1.500 uniformes por dia.Os aviões fazem vôos todos os dias.

— No centro de "La Auro-ra". município de Nuevo San Car-los. também em Retalhuleu, háoutra pista aérea de concreto paraaviões pesados, na qual já se con-.centram 48 bombardeiros e umgrande arsenal de bombas e fo-guetes.

O governo de Ydigoras man-tém esta pista dentro do maior se-grédo.

— A Ohio Co. em Chinajá,Alta Verapaz, possui outra pistaque' permite o movimento deaviões de guerra. Para este lugar• também foram levados cuidadosa-mente pelo governo de Ydigorasmercenários. '

Desta base "secreta" (que osjornais americanos entretanto nãodescobriram) foram realizadas in-cursões aéreas sóbre Cuba.

O treinamento dos contra-re-volucionários é intensivo e com-preende uma força de pára-qúe-distas.

Oficiais e soldados ianques' O sensacional documento afir-nia também que "o número deificiais' e de soldados norte-ameri-canos, além dos aviadores, é tãogrande que já constitui uma sériapreocupação nas fileiras do exér-cito guatemalteco".

Há mais 'de trinta "instruto-res" norte-americanos, um bomnumero de alemães nazistas c ai-guns "oficiais cubanoç.

Um dos aviões norte-americanosque realizam regularmente otransporte de armas e homens, pi-lotado por um tal Henry Wilman,caiu há alguns dias em Champe-rico, ao regressar de uma "missão"em que levou a bordo 15. pilotosnorte-americanas e duas toneladase. meia de cartuchos.

Os bombardeiros norte-ameri-canos à disposição dos mercená-rios, criminosos de guerra e con-tra-revolucionários, encontram-seocultos, principalmente no centrode treinamento de "La Aurora"de Nuevo San Carlos.

As práticas de tiro com fogue-tes realizam-se diariamente no po-Hgono de "El Manchan", próximoa Champerico, Estado de Reta-inuleu

Ridícula a versão oficiaiQuando a notícia sóbre os pre-

parativos bélicos na Guatemalatornou-se de conhecimento geral,o governo de Ydigoras disseque,em Retalhuleu, estavam sendotreinados soldados guatemaltecos"para impedir qualquer, ataqueprocedente de Cuba".

Mas ninguém acreditou naversão. Na própria Guatemala, foiposta no ridículo pelo comentaris-ta Francisco Ariguiano, que escre-ve no diário "La Hora":"É absurdo e pueril — disseAnguiano — pretender que umabase militar em Retalhuleu poderia servir para defender o ter-ritório de Guatemala, no caso deum ataque proveniente de Cuba.Tão absurdo como se os francesestivessem construído a linha Ma-ginot na fronteira com a Espa-nha, próximo dos Pirineus, paradefender a França de um ataqueproveniente da Alemanha".

Segundo êste jornalista, queneste ponto está de acordo comos demais — a base de Retalhu-leu" é uma instalação que se pres-ta muito mais a planos ofensivosque defensivos. A escolha do lo-cal deve-se não a consideraçõesrelativas à defesa do território na-cional, mas às grandes facilidadesde manutenção por via marítimadesta localização geográfica. Estarota é a mais barata s também amais discreta".

Vária* beaitardilraf de procadinclanartc-aoMricana, come e da fete, dia-rlamenle levaaUm v6e aa bate aéreade R«Ulhale«'Ban faaer Irelnaairn-Ia* de tire e Bombardeie, eaeaa partedaa iastrações para e ataque a Caba

A base de Retalhuleu, efetiva-mente, "pout ow uoastecida, emgrande escala, da poderosa basenaval norte-americana de San Pe-dro, localizada nos arredores deLo6 Angeles, no Estado da Cali-fórnia. Também pode-se realizarrapidamente a mesma operaçãodas instalações militares da zonado Canal do Panamá. Toda» estasmanobras podem ser feitas longedo Caribe e de Cuba, por meio doOceano Pacifico. Isto torna Reta-lhuleu, o lugar ideal para um ata-que contra Cuba".

Além disto, o porto de Cham-perioo, no Pacifico, entre a basede San Pedro, na Califórnia e asInstalações do Canal do Panamá,encontra-se ligado a Retalhuleupor meio de uma excelente estra-da asfaltada, que pode ser fácil-mente alargada e de fácil tráfego.Isto transforma Retalhuleu, doponto-de-vista prático, numa exce-lente base naval do governo nor-te-americano na Guatemala.

Anguiano assinalou tambémiue o pretexto de Ydigoras sôbrea função da base "é um conto defadas em que ninguém acreditou"e que "se fosse" para defender opaís de um ataque de Cuba, teriasido mais conveniente instalá-lano porto de Zacapa, frente ao Ca-ribe e náo em Retalhule", ''-enteao Pacífico."

Visita de inspeçãoEm principio deste ano ítiigo-

ras •convidou" um grupo de jor-nalislas nacionais e csíraiig:a'ospara que fizessem uma visita áoase de Retalhuleu, mas óites sopuderam ver o que lhes Ioi mos-Irado.. Segundo relato.3 posteriores,as tropas estavam aumentes "nasmontanhas" praticando a técnicadas "guerrilhas'. A maioria dos"instrutores" tão estrangeiros,'principalmente norte-americanos.No aeroporto de Retaihuieu viramaviões bombardeiros B-20 c "ou-tros aviões militares". Viram luzis,metralhadoras, bazucas, luzis-mc-tralhadoras e "outras armas"."Pendurados nas paredes —relata um dos jornalistas — en-contram-se quadros com desenhosque mostram aos soldados comoprestar assistência a um lerido ouòomo utilizar as armas, mas amaioria deles e escrita em inglês.Perguntou-se ao Major Valadares,a razão deste fato:

— É que temos instrutoresnorte-americanos e além disto, háalguns entre nós que falam in-glés por terem estudado nos Esrtados Unidos.

Os jornalistas viram tambémdois destes instrutores estrangei-ros, no comando de dois grupos de"soldados". Perguntaram-lhes seusnomes. Um disse sècamerlte "Kíto"e o outro "James". Pediram-seseus sobrenomes e o segundo res-pondeu, bruscamente: "Isto é su-ficiente".

De seu lado, Ydigoras declaroumais tarde a um jornalista cuba-no contra-revolucionário que fèzparte do grupo."Para resolver a ameaça fide-lista-comunista não é necessárioproceder a uma nova reunião doschanceleres, basta instruir os mi-litares da Junta Inter-Americanade defesa".

Como se vê, os preparativos bé-licos para agredir Cuba continuama ser realizados na Guatemala, sobos auspícios do belicoso presiden-te Ydigoras e da Agência Centralde Inteligência dos Estados Uni-dos.

• Os cubanos naturalmente nãodesconhecem isso e portanto nãosuspenderam as medidas de defe-sa. É óbvio que se Ydigoras agre-dir Cuba sofrerá uma terrível der-rota. .

f* *- /*V"i

Os Comunistas e o Governo do sr. Jânio QuadrosOt comvniiioi broiiltlrei tsominoiom

o tituocáo político, tm ponitvlor oi tt*1.110,101 dOi ele.r.ü»t prttld«n<'oil tt»outubro dt I°Ó0, o conttituicõo do 90*vêrno do ti 'ònlo Ouodioi » o crtici*mtnto doi lutai dt motioi por mtlho*iti condiçôtt dt vida. Tomondo p•¦«bott o orftntocào político trocodo noV Congrttto do Poitido, confirmadaptloi acontecimtntoi nocionoil t Intti*nocionoli, rtiolvtrom dt'ini-, otrovét dapitttnlt rttolucão, tuo poti<ào noatuol niomenio político.

A tituacõo atual do Brotil t do mun-do apresenta, em itu conjunto, um qua*dro favorõvtl òi torço» qut lutom ptlaemancipação nacional, ptla dtmocraciae o bem-etiar do povo. Stntimoi diaapot dia a influencio coda vtx moiivigorosa dos falôrts qut dtttrminam adireção do desenvolvimento social nomundo dt hojt: O fortalecimento actlt-rodo do sittemo tocialitta, a dtcompo-tícòo inevitável do imperialismo, as vi-tórioi dos povos tm tua lula libtrtado-ra. No América latina i<t tt inicia tom.bém uma nova etapa histórico a glo-liota Revolução Cubana repercute pro-fundamento em todo o continente, des-perla o enlutíatmo revolucionário dopovo bratileiro, indica-not o caminhoda liberdade, da independência nacio-nal e do progretto tocial. Em nottopais, o movimento operário atravessauma nova fcse no processo de stu crês-cimento e fortalecimento. Com o triun-fo do greve do paridade, os trabalha-dores deram uma notável demonstra-cão de seu poderio e de sua coesão.A intensificação dos movimentos grevis-los. o fortalecimento da unidade sindi-cal, as greves dos funcionários públicose da Força Pública paulistas revelam queas mossas estão dispostas a pugnar pe-Ia melhoria de suas condições dt vida,a defender a liberdade sindical « o di-reito de greve, a conquistar novos di-reitos. No curso da campanha eleito-rol, elevou-se o consciência antiimperia-lista do povo brasileiro, as idéias nacio-nalistas e democráticos impregnaramamplas camadas do eleitorado t foramdodos novos passos para a unificaçãodas forças patrióticas.

Embora tenha sido derrotada a can-didatura do marechal Lott, o problemada emancipação nacional foi colocadocomo um dos temas centrais da campa-nho eleitoral, obrigando com isso opróprio candidato das forcas reacioná-rias t entreguistas, o sr. Jânio Quadros,a compromeler-se eom ttset nacionalis-.Ias e populares para conseguir apoiodas massas.

Dentro desse quadro é que devemossituar o resultado das eleições presiden-ciais de outubro de 19Ó0. A derrotada candidatura do marechal TeixeiraLott e a vitória do sr. Jânio. Quadrosconstituem um revés temporário para asforças nacionalistas e democráticas. Masa composição de um governo com ca-racteríslicas pró-imperialistas e reacioná-rias, como é o governo atual, não po-de, por si só, alterar o curso dos acon-tecimentos e inverter o sentido da mar-cha da história. Prosseguindo em sualula com firmeza e decisão, as forçaspatrióticas e populares poderão impe-dir qualquer retrocesso reacionário eobter novos e maiores êxitos.

A composição do novo ministério e odiscurso em que o presidente Jânio

.Quadros esboça os rumos de seu go-vèniD confirmam a apreciação feita pe-los comunistas sabre o caráter da can-didatura vitoriosa. Ocupam os postos--chave da administração representantescategorizados das forças mais retróga-das e antinacionais, com as quais o sr.Jânio Quadros se comprometeu na qua-lidade de candidato. Os Ministérios daFazenda, da Indústria e Comércio e apresidência do Banco do Brasil estão cn-tregues a partidários declarados da po-litica financeira do Fundo Monetário In-lernacional, conhecidos por suas liga-ções com os trustes estrangeiros. Quan-to tios nomes indicados para as pastasmilitares, revelem claramente a ir tençãodo sr. Jânio Quadros de colocar nasposições dé comando das forças arma-das os elementos facciosos do 24 deaqósto e os que tratam de apazigua--los por meio de concessões.

As linhas mestras da política do no-vo presidente aparecem ainda mais ní-tidamente no discurso de 31 de janeiro.Procurando impressionar a opinião pú-blica para justificar uma pretensa poli-tica de «austeridade:» no terreno eco-nómico-financeiro, disse êle que o povodeve despojar-se dos últimos níqueis•para honrar dividas postas em nomedo Brasil 1. Ao invés de buscar para osproblemas financeiros soluções que noslibertem da dominação imperialista ea'iviem a dura situação das mossas po-pulares, ameace recorrer a medidas desentido ontinacionol e antipopular comoa reforma cambial exigida pelo FMI, ocongelamento dos salários e vencinien-tos, a restrição ao crédito para o de-senvolvimento industrial, o apelo a no-vas e maiores inversões de capital mo-nopolisfa estrangeiro. Dai os seus ala-quês ao movimento nacionalista, que de-nomina de > falso nacionalismo^ e de

«jocoblnlimo tttitíto», numa linguagemqut o Idtnlllico a tntrtguitioi notorlot.A «algincia dt maiorti sacrifícios aopovo tttó acompanhada dt umo claraamtaca dt rtprtttão 001 movlmtniotptiai rtivlndicocôti populortt, tobrtlu*do no qut tt rtftrt à llbtrdodt sindi-cal t 00 dlrtlto dt grtvt. Não tt dt-vt, por centtgulntt, alimtnlar ilutõtitm itlaçáo à ttttncia da política do,tr. Jânio Quadrei, quando lio própriott manlfttta ditpotto a cumprir ot com-promlttot qut contraiu com ot terçai li*gadot ao Imptriolltmo o ao latifúndio.

Enlrtlanto, comtcam a manlftiíar-ttot conlrodlcott no governo t na polili-ca do tr. Jânio Quadros. Com o ob*jttivo dt obltr o apoio dot manai t dttttortt pollllcot populoitt, o atuol pre-tidtntt eomp*omtttu-tt, no cuno dacomponha tltltorat, a rtalixar ctrlatmedido» dt cunho progrtniito, como oreatamento dt rtlacõts diplomóticatcom 01 palttt tocialiitoi. Ot pattoiiniciais qut vtm dando ntnt ttnlidotornam pattnlt o contradição entre 01forcai rtocionáriat qut o apoiaram »predominam tm ttu governo t at cor-rtnltt populortt qut tufragaram stunomt. No ttlo d» governo já tt veri-fica certa resistência a tait mtdidat dapolítica externo anunciado! ptlo tr. Jâ-nio Quadrbt.

Ot comunistos considerom qut, tmface da atual situação do Pait, o ob-jetivo ctntral dai lutai do povo brati-leiro è a formação de um governo na-cionalitta o democrático, capaz de im-primir um rumo independente t progres-sista ao dtstnvolvimtnto da Nação. Umgoverno dat forçai nacionalittai • de-mocráticat podtrá solucionar afetiva-mente, dt acordo com 01 interesses na-cionais, os problemas com qut st de-fronta o Brasil. Êsst governo pode stralcançado como decorrência dos lutasde massa ptla libertação nacional t pe-lat reivindicações populortt, como re-sultado de uma mudança na correlaçãode forcas políticas, do isolamtnto t daderrota dos setores reacionários e er>-treguistas.

A luta por um governo nacionalistae democrático fundt-st, portanto, coma luta por soluções positivas para osproblemas do povo. Em cada sttor oulocal onde atuam, os comunistas dtvt-rão ampliar os contados com os pátrio-

,s t democratas dt outras correntes,-n a finalidade dt organizar a ação

conjunta ptlos objetivos dt inttrêsstcomum. Em escala nacional, dtvtmoiempreender esforços para unificar todasas agremiaçõts t setores partidários, tô-das as organizações de massas e aspersonalidades qut se diponhom a lu-tar por um programa unitário cie cará-ter patriótico t democrático.

À frente da classe operária e dosmassas trabalhadoras, os comunistas lu-tam intransigentemente pela melhoriado nível de vida, por aumento dos sala-rios e vencimentos, contra qualquer me-dida reacionária que vise ao congela-mento dos salários. Cumpre intensifi-car a luta cm torno das resoluções do IIICongresso Sindical Nacional, assim eo-mo pelas reivindicações contidas no me-moriol que os lideres sindicais de todoPaís, rtunidos em São Paulo, enviaramao presidente da República, enf.e csquais se destacam: a liberdade e a au-tonomia 'sindicais, as medidas contra aalta d" 'usto de vida, a reforma dajustiça c da legislação do trabalho, uisenção do imposto de renda para ostrabalhadores, a regulamentação doscontratos coletivos de trabalho e a es:cala riiôvèl de salários.

A luta pelo bem-estar do povo exigemedidas contra a carestia da vida, nosentido de deter o processo inflaciohá-rio sm curso no País. Sãb necessárias,de um lado, providências práticas irrie-diatas que reduzam a especulação dogrande comércio intermediário, median-te a fixação de preços dos artigos deconsumo popular, a organização doabastecimento dos centros urbanos pelogoverno federal, dos Estados e dos mu-nicípios, o estímulo à produção de subsislência e a prioridade para o trans.porte de gêneros alimentícios, a am-pliação da rede de armazéns e silos,bem como a encampação dos frigorífi-cos estrangeiros. De outro lado, sãoindispensáveis medidas cambiais e fi-nanceiras de maior profundidade: 1 í ri-goroso monopólio estatal do câmbio,visando à proteção dos empieendimen-tos nacionais e à ampliação da recei-ta de divisas, com prioridade absolutapara as importações essenciais; 2) es-tabilizqção dos preços-ouro dos nossosprodutos de exportação, mediante umapolítica independente de comércio ext.e-rior e.a conquista de novos mercado--,sobretudo ros! países socialistas; 3) res-trição rigbrosa, da remessa de lucros,«royalties'.;. e juros, assim como do re-torno do capital estrangeiro, suborci-nando-os às necessidades do País; 4)planificação efetiva do crédito, de ma-neira u favorecer com prioridade as ati-vidades produtivas essenciais e eliminar'as meramente especulativas.

Para enfrentar os deficits orçamenta-rios sem maiores emissões de papel-rnoe-

da, ttm novo» apelos a tmprittimof dotua to ttm aumtnto dot impoitot |*t«dirttoi qut rtcatm tobrt at moitat *ttm mtdidat qut oftttm a« u?.,*- ioipublico» Indltpt moveu, t Impietclnu vc1orltnlor a político tributária no ttmdo do criação dt 110*0» impoitot di>ttot o progrtulvoi tôbre 01 lucrot tu*Iraordinárioi, Em oposição ó políticareacionária do FMI, .'. t ttm tm miradttearrogor nas cotlat dot Irobolhodo-rtt at diflculdadtt econômicos t finai-ctlras, dtvtmos lutar por uma polilicaoritntado no ttnlido dt qut pagutmot monopólios Inltrnocionait, 01 gran-dtt capitollitat a iltt ligadoi t 01 Io*1,fundiário-, qut sâo os btntficiodos p--Ia inflação, t não ot pobre» • exploro-dot.

Ao mtimo Itmpo qut dtvtmot in'en-tificar a vigilância tm dtftta do mo-nopoiío ttlatal do petróleo. tncamoáono Pttrobràt, é chegado o momtnt ?>»mobilizar o povo brasileiro para txigira txttnião dint monopólio à ditlnbui-ção tm groise dot dtrivodoi dt ptlro-Ito, à aquitição. dt áleo bruto t aotramos fundamtntalt da Indúitria peno-química. A contolidacão do monopólioetlotal impõe a completa nacionalizei-ção dat rtfinariat, a comtçar peta tn*campoçào do Capuova. Ot outro lo-do, cumpro impulsionar a lula pe'o tom-bamtnto t a tncampcjcão dai tubsidià-riot da «Brazilian Traclion» t do «Bondand Shart». E ntcetiário txigir o rá-pido andamtnlo, no Congrtsto, dot pro-jttos dt caráttr anliimptrialisla como oqut cria a Elttrobrái, o qut nacionalizaos bancos dt "depósito t o aut eslabe-lect rigorosa restrição à remessa de lu-crot, froyolties» t jurot e ao retornodo capital estrangeiro. Urge mudar ra-dicalmtnte ot rumoi da industrializaçãodo Pait, impedindo o j* conlinue o pro-cesso da desnacionalização de nossaindústria, ri sultantt do regime da ins-truçõo 113, dos esquemas entreguistasdo GEIA e do GEICON e de outros pri-vilégios concedidos ao capital monopo-lista inltrnacional.

O dtstnvolvimento econômico das re-giãts mais atrasadas do Pais mereceparticular atenção t constitui elementoimportantt pare a mobilização de am-pias camadas da população na luta porum programa nacionalista e democráti-co. No qut s« rtftrt ao Nordeste, 4urgente a aprovação, ptlo CongressoNacional, da Iti dt irrigação t de pia-no diretor dt dtstnvolvimento, apresen-lados ptla SUDENE, devendo tais pro-jetos str melhorados no seu conteúdoa firo dt qut atendam às necessidadesdas massas.

Os interesses nacionais exigem umapolítica exterior independente, de ami-zade t cooperação com todos os po-vos. Reclamam não apenas o reata-mento de relações com a União Sovie-tica, a China e outros países socialistas,mas medidas efetivas que libertem nos-sa política externa da dependência ásinjunções do Departamento de Estadonorte-americano. Devemos pugnar pe-Ia revogação dos acordos lesivos quenos foram impostos pelo imperialismonorte-americano, pela aceitação de aju-da técnica e econômico de qualquerprocedência, em condições favoráveisao nosso Pais e sem c,i dições políticas.Exigir que nossos representantes naONU e em outras organizações inter-nacionais atuem de acordo com os in-terêsses do Brasil, apoiem as propostasfavoráveis à paz mundial, formem aolado dos povos subdesenvolvidos na lu-ta contra o imperialismo. Reclamar aimediata retirada dos militares brasilei-ros destacados nos contingentes da ONUque intervém no Congo, a serviço dosinteresses colonialistas. Urge combatera política de submissão à Washingtonpraticada pela OEA e exigir do gover-no brasileiro que modifique sua posi-ção naquela organização. Alertamoso povo brasileiro em face da próximaConferência Pan-Americana, nova amea-ça de intervenção dos Estados Unidosnos assuntos internos de Cuba e daAmérica Lalina. E necessário que oBrasil assuma a defesa do povo deCuba contra os atentados por parte dosimperialistas ianques e seus servidoresno continente.

A situação mundial impõe ao povobrasileiro, como a todos os povos" domundo, o dever de intensificar a lutapela preservação da paz, de apoiar aspropostas de desarmamento geral fei-tas.na ONU pelo governo soviético, as-sim como todas as iniciativas que obje-tivem impedir uma nova guerra mundial,ou as guerras locais desencadeadas pe-los imperialistas. Devemos lutar pelotérmino da guerra da Argélia com aconcessão da independência completaao heróico povo argelino. Considera-mos a luta pela paz tarefa primordial,que permite unificar na ação as maisamplas forças sociais. Nas condiçõesdo Brasil, o movimento pela paz deve•er impulsionado em ligação com a lu-ta patriótica pela mudança da políticafxterior, pela denúncia do acordo mi-liiar Brasil-Estados Unidos e do ajustedc cessão de lernando ce Noronha, pe-Ia diminuição das despesas militares,

Lutaníos à frente das massas campo-nesas por uma reforma ográria que te-nha como oV-ti-o a ruminação do !a-tifúndio e das formas de exploração

pit-copilalittot. A (im dt abrir comi*nho para tito Irantformocoo profundada ottruluro agrário, dtvtmot mobiliiorot compontttt no luto por mtdidotparcial* como a dttopropriacôo dtaiondtt propritdodtt incultas ou pou*to cultivada*, com bott no prteo doItrra rtgiftrodo paro lint fltcolt, t lo-teamtnto dai ttrrot tnlrt ptqutnot agri-cultottf- por um fortt aumtnlo da cor*go iribulórla tâbrt at grandtt proprit-dodei; ptlo utiliiacâo dot Itrrot do Et-lodo porá formar nücltot dt tconomia(ompontta, ttc. Em alguns projtlotdt rtforma ográiia txltttntti no Con-

. ¦<¦ '-<> Nacional, hâ idéias qut podtmter utilizadas na lula por uma Iti agra-no progressista. Dtvtmos conctnlrarnottot ttforcot na organização t tscla*

. ¦¦¦•«¦mo da massa dt trabolhadortsogricolos, ajudando-os a formar sindica-los, a travar a luta ptlo pagomtnlo do«olaiio mínimo o cimento dt solanot,pela garantia dot dlrtitot qut lhe» sãooitegurados na Itglilação Irabolhltta,pelo conqultta dt novot dirtitot. Cum-pre organizar at moitat dt arrtndalá-not t parctirot na lula ptla rtgula-menioçâo Itgal do» controlo», vltandoa baixa dot taxai dt arrtndamtnto tparceria t outrat reivindicações. Juntoaot pequtnot t médioi agricultora*, dt*vemos lutar ptla fixação dt preços ml-nimos comptnsadorts para os stus pro*dulot, por crédito barato t fácil. Exigeparticular otençào a luta dos posseirosem defesa da Itrra qut ocupam, lulaque tt ctltndt por variai regiões doPois t attumt por vézet o caráter dtmovimentos armados ptla posso da ttr-ra. E necessário txigir do governo aentrega dt litutos legais dt posse t agarantia dos posseiros co.itra a grila-gem.

Os comunistas chamam todos os ei-dadãos a dtfender firmemente cadafranquia democrática, cada direito ins-crilo na Constituição, e lutarão contraqualquer tentativa rtacionária dt viola-ção da legalidade. Reclamamos a com-plela legalidade do Partido Comunistado Brasil, medida indispensável para aconsolidação da democracia no Pais,exigência inadiável da consciência de-mocrática da Nação. Ttmos a convic-ção de"que, nas condições aluais, é pos-sivel não somente defender vitoriosa-mente os conquistas democráticos dopovo, mas ainda obttr novos dirtitosatravés da luta de massas, conseguir arevogação dt Itis • dispositivos rtacio-náríos como o decreto 9.070, o artigo58 do lei eleitoral t a Iti dt segurançanacional.

— III —

Em race dos compromissos do aluaipresidente da República com as forçaspró-imperialistas e reacionárias, alerta-mos as massas populares, todas as fór-ças nacionalistas e democráticas, paraque se mantenham vigilantes, defendamintransigentemente suas conquistas e in-tensifiquem suas lutas contra quaisquermedidas do governo contrárias aos in-terêsses nacionais. Em especial, é ne-cessáiio defender passo a passo, de*ma-neira enérgica e decidida, as liberdadesdemocráticas e os direitos constitucio-nais, a liberdade sindical e o -direitode greve, postos em causa no pronun-ciamento presidencial. Estaremos àfrente das massas para mobilizá-las, oo-ganizá-las e dirigi-las na mais firme edecidida oposição a uma politica rea-cionária.

As verdadeiras intenções do sr. Jõ-nio Quadros, que pretende descarregarsobre os ombros dos trabalhadores ossacrifícios decorrentes de sua chamadapolitica de '<austeridade», começam amanifestar-se com o injusto e desumanodecreto que aumenta o horário dos fun-cionários públicos, rebaixando dessemodo os seus vencimentos, impediu-do-os de manter uma ocupação comple-mentar e retirando-lhes a conquista de6 horas de trabalho, alcançada há mui-los anos. É necessário intensificar aluta de massas dos servidores públicospela revogação da medida presidencial.

Enveredando pelo caminho que tra-çou no seu discurso de posse, o sr. Jâ-nio Quadros ríão poderá solucionar osproblemas que afligem o País, mas, aocontrário, contribuirá para agravá-losainda mais e terá que enfrentar a opo-sição crescente do povo brasileiro. Nasituação atual do Brasil e do mundo,as forças nacionalistas e democráticasdispõem de condições favoráveis paraimpedir que o novo presidente realize oprograma reacionário e entreguista dosgrupos que o apoiaram e compõem seugoverno. Para isto é indispensável, no'entanto, que se unam, se organizem e

oponham fírmt rotiittncla 001 0I01 anti*nocionoil o anlipopularot qua o govét*no amtoco pãr tm prático,

O ogrupamtnto dot forcai malt ca*rocttriiodomtntttntftgulilai tm lãrnodo governo do tr. Jânio Qvadrot actn»tua o pioctito dt polarização do fâr-cot t ptrmltt a ampliação a o foitolt*cimtnto do frtntt naclonallita • demo-tico. Em fact da composição do mí-niiiério t dot primtlrot pronunciomtn-iot itaclcnórlot do chtfa do Extcullvo,imporlonltt ttlorti da população co-meçam a manlftttar ttu dttconltnta*mtnto t tua ditpoilcâo dt luto. Alémdo movimtnlo nocionolitta, das orga*nlzacãts «md>cai» t tttudonllt, tambémtnlrt a ofidalldadt patriótica dat fãr*cot armados, no parlamonto o no* par-tido* políticos há forço» poadorovtls ca.poztt dt tngroitar ot filtftos da lulacontia o tnlrtguiimo. Nosso Partidapodt t deve dtstmptnhar Importantopaptl no agrupamento dtsta* farpai, ln«}clutlvt daqutlat corrtntts políticas maltligados ãs massas t qut tém motorocposiibilidadtt dt combater a políticoanunciada ptlo sr. Jânio Quadros —jo PTB, o PSB, o PSP t os alas nado*'nalittat dt oulrot partidot. A fim damobilizar tttai forçai, é ntcetiário for»)mular toluçõti nocionolitta» t democrâ.ticas para os probltmas brasileiros o W-tar firmemente ptla tua reolijacão.

Com o objetivo do manttr sua influén-cia tôbrt 01 ittortt popularts qut néltvotaram, a sr. Jânio Quadros anunciactrtas mtdidas parciais como o tstabt-Itcimcnto dt rtlaçõts com os paises so-cialittas t o aproximação com os poi-ses neutralistas. Qualqutr pasto con-creio ntssa direção representa uma ali-tude dt caráttr positivo tm notsa poli-tica txttrior. Dtvtmos, poit, intensifi-car a ação de massas, exigindo a con-cretização de tais medidas, objttivandodar-lhe» a ntcttsária conseqüência e re-laclonando-as com as demais soluçõespositivas contidas tm nosso programa.Entretanto, a política qut o presidenteanunciou tm stu discurso dt posse é, emessência, uma política dt concessões aos ,imperialista» o ás forço» readonària».Não sâmonto para ot comunistas, motpara tâdas as forças nacionalistas t po-pularts, constitui um dever a hrta no'stntido do revelar a essência dttta po-litica t a tia contrapor uma políticaverdadtiramtntt patriótica t democráti-ca, qut conttnha as soluções básicaspara os problemas do País t as refor-mas profundas a que aspira nosso po-vo. Este será igualmente o caminhopara unir, acima das preferências ma-nifestadas nas urnas, as massas que vo-taram no sr. Jânio Quadros e as quesufragaram o candidato vencido, como objetivo de exercer pressão sabre ònovo governo e dele exigir o cumpri-menlo das promessas de caráter nacio-nalista e democrático feitas durante acampanha eleitoral.

A luta de massas é o fator decisivonão só para defender as conquistas jáalcançadas pelo povo brasileiro comopara obter novos êxitos em favor dacausa do emancipação nacional, da de-mocracia e do bem-estar do povo eavançar no sentido da conquista de umgoverno nacionalista e democrático —tarefa central da classe operária e doscomunistas, aspiração de todas os fór-ças patrióticas.

— IV

A fim de cumprir sua missão à fren-te da luta de massas e contribuir parao fortalecimento da união das forçasnacionalistas e democráticas, é neces-sário que os comunistas fortaleçam suasfileiras e se empenhem na melhor assj-milação da linha política exposta naResolução do V Congresso do PCB, as-sim como na luta intransigente por suaaplicação.

Uma compreensão acertada da linhapolitica é indispensável ao combate queprecisamos travar em nossas fileiras con*-tra qualquer tendência à passividade,à acomodação e 00 conformismo. Amobilização das massas exige dos co-munistas uma atuação de vanguarda, a

capocidadt d* dtttncadtoi oçõtt «ompleno Iniciativa. Notto oritnloção poli-lica é jutia o Modo* o* interesso» dot

• mono-, mtimo quando teja rWfcft, dtIrrfdo, movimentá-lo», ptonamtftfa parao oeão. Cumprt-nos, portanto, oaosâ ttlimular a olbrldoda dot tosotMittoino ftlo dot motiai, mos também planhficá*la no âmbito nacional a om codé,orgonlzaçâc partidária. •

Ao mtimo Itmpo qua dtvtmot pro*ttgulr no combato ao «tdariimo, tnttorjvt alnria ptrtltttnla â ligação da PaMdo com ai moitas, o catgado o mmmtnto dt Inttntificortnot aro nottot dItirat a luta tontra o tipontuotla-ta tias monlftitaç6os da llboroWstoo, q»ttantos malt» vém cootondo è otMtfutttlprática dot comunista*. A t-flcitoaVi da

(nossa atuação tstá oa dtptndanala dst'uma ttálhor tanetn-rotae do MémmmiV potfaato, da plonificocao db kabaMlho o do controle dt sua rtaltaotjãa. IIndlsptnsâvtl ostlmular a hiMutazo dotorganMraot foto/rora* • do toda soVH'tinta, o qoa asdga, aatat do Ioda, m*»t»ocoo d*» rttVel polMao o IdrKrtoc*******

de todo o Partido, p**i*<****almt*****t atrasavó* do «tutor temproonsão do sasi- .-* *»- ^t^mmm^^ A- «¦ t 1 «a o JCfn)rlrv\w pOffTfOOo Mm WtKmSWtOm <tm

balão tarão trtait â medMo om ajoo)conHibo*irea para a ooncowtrocõa dar*OfTOTQOt 0# fCKto O POftiOO, 19 TOFMrtforientado» no tantido da -ae4*t*oo8o daatarefas malt hnportatttat do cada ato*mento, tartfot qoa too' dotarmfriadofp»'o ctnlro dirigoirto do coda organna*çoo, a partir do ato tro suptdor do âm-bifo nacional, atravoc do planos o dirt*tivas elaborados ata tampo oportuno. •.

Na planificação da ¦esta atMdadaprecisamos dar agora tema pa*****larjatenção à educação dot dlrigtwttt o)militantes comunistas, á tltvosjSo da toainível político • Idtoiôgico. t tnjr*MS*eVrio faztr dt cada comunista um s**s*s*Htante ativo da tauta revolucionário, dtpt]ftnsor consdtmt* do mareismo-lanisrn»t melhor eOnhocedor da Mnho do PatK-do t do stot E-rtotutot, do montta quo•«teja sempre om condições do ostea»nossa orientação ás mossos o tonduai

t*-Ia» na luta.

Com objetivo de levar ao povo a po-lavra de nosso Partido, explicar a posi-ção dos comunistas em face dos proble-mas do Pais e difundir amplamente asidéias vitoriosas do socialismo, urge om-plior os nossos meios de propaganda,melhorar a nossa imprensa e estendersua circulação.

Devemos ter a preocupação funda-mental de superar o atraso em que notencontramos quanto ao trabalho nocampo, enraizando o Parrido1 no rnto-rior do Pais junto às massas campone»sas e aos assalariados agrícolas, a fimde ganhá-los. para a influência da das-se operária.

A maior atenção deve ser dada àspróximas eleições municipais e às elei-ções para o parlamento e diversos go-vernos estaduais em oulubro de 1962.Com base, na experiência adquirida nosúltimos pleitos, devemos cuidar oportu-namente do alistamento eleitoral e daintensificação da atividade de massasdaqueles companheiros que tencionamosindicar aos postos eletivos.

Nosso Partido é o porta-bandeira dacausa do socialismo, hoje triunfante emgrande parte do mundo. Devemos terplena consciência da invencível força

que representam os povos quando semobilizam para lutar contra o imperia-lismo e pelo progresso social. Uninaoe organizando o povo brasileiro na lu-ta por suas aspirações, podemos estarcertos de que êle derrotará as forçasreacionárias que se.opõem ao progres-so do País e avançará no caminho dacompleta emancipação nacional e daconquista de um governo nacionalista 9rl«mn^ráticO.

Rio, 10 de março de 1961.

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I-A UnidoDoqwi de ••«*•• ét Pernambuco, e

berço mm ligai Cempontia» eu te «nan.

de etta «oito, «ampentt da Sroiil, no

tiparan*a de •>-• ele chegará o tuo

«ata.

Iw éi tem ei teui irméot dt quo»*>

leda a Sratil, fs tw quem matai a nono

feme, I menti ét fome. fs tu «,-<¦"'

nas «eitei. f «i*et de tanga. Dói a »ol*

dada para defenderei a fótrío, f a f»

•!>• ta ttqutct. Oót a capanga poro

a latifúndio. I a capanga li ttmago

Oo» a ••moto pata a lgre|o. i a Igrejti

te pede rttlgnoçàe em nome de Criito

Moi e Criiio foi um rebelado E par

(na tubiu a (rui. E como o Ciiito, o

bem Ftoncltco de Anil, da Itália, tom.

bém flceu contigo E doi que ainda

etfãe vivei, Mão Tie*Tung, da China,

e Fidel Caitra, de Cuba. Todot éltt ven*

(•rom porque eilavam contigo e lu tt-

tavai cem ilei. Estavai e eitát. t •••¦«

e eiterót.

Eita corto, camponês do Brasil, ho

de chagar à lua mão. Ainda que le en-

centres perdido nas selvai do Amoto-

noi. Ou debaixo dos boba.u» de Mora-

nhão. Ou dot carnaúba» do Ceará. Ou

dei canaviais do Nordeste. Ou à tom-

bra dei cacoui da Sohio. Ou doi co-

naviais de Nordeste. Ou á sombra dos

cacaus da Bahia. E dot coféiaii do Sul.

Ou dei arreiaii de S. Franciico. E na

regiãe da erva-mate. E dot pampas.

Ou ande lá haja carrasco e espinho.

Cam a teu irmão veilido de couro. E o

outra de machado ou ti.áo de fogo na

mão lutando contra a floresta para ga-

nhor a terra. Ou com o papo-amorelo

lutando centra o grileiro para defcn-

der ¦ terra. No Eitado do Rio. No Pa-

raná. Em Goiás. No Maranhão. Ae lon-

ge das estradas abertas tóbre o peitode Brasil. Por toda parte onde tu ge-

mes, noite e dia, no cabo da enxada,

de machado, da foice, do facão e do

arada.

Esta carta, camponês do Brasil, que

te escreve do Recife, do quartel gene-ral das Ligas Camponesas, aponta os

caminhes per onde devei seguir em

busca da tua liberdade.Digo-te *••••* o viagem é penosa e

cheio d* ciladas, mat a tua vitérta * tão

(«ria cama a naiier de lei lèdoi aimanhã» O latifúndio é (ivtl. Iictro-itna poluía. I no (opanga, f l*ge oi leui

piorei inimigo», Para fanhar a leu vetausa da» leceitot a violência au a ot*'-¦« Com a violência «'• te foi mide.

Com a aitu(ia üe te engona, A vieltn*

(ia é o capanga, 1' a policia, I' a<¦"'riK.ii dt le jogar fora da teira. Oete pâr a <<«><i oboiio De tt anan(ai aío.ou.o Dt tt matar dt fomt. Dt tt (ho*mar de (omuniita. E dilti qut Dtut tt

cattiga Como te pudtstt havtr maior

(ostigo do qu» ésst tm qut tu vivti

Acorrentado ao latifúndio. Em nomt dt

umo liberdodt qut não o a lua libti*

dade. E dt um Dtu» qut nâo t o itu

Dtut.

A attúcia é dt lomai poi compadre,

V entrar no lua coto montinho como um

coideíro. Com a gorra etcondlda. Com o

veneno guaidado. £' le oferecer umliatco de remédio. E o «jeep» paro tt

levar a mulher no hotpital. E um ptdaçod<* dinheiro por tmpréttlmo. Ou uma

ordem para o fiado no barracão. E' te

apanhar detprevenido, quando chega a

eleição poro le diier: Compadre, pre-

poro o titulo. Se o meu candidato ga-nhor, a «coita mudo E quando o con-

didolo ganha a coita náo muda. E se

muda e paia pior. O latifúndio incha

de gordo. Tu inchai de fome. Váo-te

ot anot. Passam ot séculos. Eicuta o

que te digo: Quem precisa de mudar,

camponês, és lu. Mas tu tó mudará»

te motaret e medo. E tó há um reme-

dio para matar o medo: é a união. Com

um dedo tu nào podes tomar a enxada,

o mac!'( o, a foice ou o arado. Nem

com a mão aberta porqut ot dedoi ei-

tão separados. Tens de fechar a mão

porque os dedos se unem. A Liga é a

mão fechada porque é a união de to-

dos os teus irmãos. Sozinho tu éi um

pingo dágua. Unido ao leu irmão, lu

cs uma cachoeira. A união faz a força.

E" o feixe de varas. E' o rio creicendo.E' o povo marchando. E' o capanga fu-

gindo. E' a polícia apeado. E' a justiçanascendo. E" a liberdade chegando.Com a Liga nos braços. E o Sindical"nas mãos.

-Os CaminhosMuitos são os caminhos que te leva-

rão à liberdade. Liberdade quer dizerterra. Quer dizer pão. Quer dizer casa.Quer dizer remédio. Quer dizer escola.Quer dizer paz. Eu te apontarei essescaminhos. Mas eu te digo e repilo: nãoadianta a viagem se tu fores sozinho.Convida leu irmão sem terra ou de pou-«a terra. E pede que êle convide oulro.No começo serão dois. Depois, dez.Depois, cem. Depois, mil. E no fim sc-rão todos. Marchando unidos. Comounidos vão à feira, à festa, à missa,ao culto, ao enterro, a eleição. Digo• repito: a união é a mãe da liberdade.São muitos os caminhos por onde pode-rói viajar com os teus irmãos. Eles co-

meçam em lugares diferentes mas vãoIodos paia o mesmo lugar. Que cami-nhos são esses? Esses caminhos são: 1)A democrocia paia o camponês. 2) oSindicato para o camponês. 3) A Coo-peraliva paia o camponês. 4) Uma Leijusla e humana para o camponês. 5) Eo voio para o analfabeto.

Eu le explicarei tudo isso trocandoem miudinho. Tenho a esperança deacender unia luz no teu espirito. De es-panlar o morcego que mora dentro delechupando a tua coragem. Esse morcegoé o medo. Acesa a luz que espante omedo, essa luz, amanhã, crescerá comouma fogueiia. E depois, como um in-céndio.

lll-A LigaVamos pelo primeiro caminho. Que

quer diier a democracia para o cam-

penée? Su te explico. E' tirar o soldadoda tua porta. E' desarmar o capanga.Porque ae tuas questões devem ser re-selvtdae na justiça. E nunca pela polícia.S muita menos polo capanga. Pois a po-lida a o capanga esmagam a tua liber-dado. S* acabar com o regime do cam-bfio. Sete eambão existe por todo oBratil. Mesmo em um Estado como SãoPaula, nosso vagão de ouro, que os ou-tros Botados, como locomotivas sem fôr-

ça, empurram para a frente.

. O Cambão ó o dia de graça e a seca

que tu dás ao dono da terra além de

pagarei a faro ou a renda. Tem muitosséculos de vida. Nasceu com a servidão.E continua montada no teu lombo. Mu-dando do nome. E até sem nome. Apa-recendo em contrato. E no livro do ta-belião. E' -acabar com o regime dameia e da terça. Que é a meia? Que éa terça? Os nomei estão dizendo. E' darae dono da ferra a metade ou a lêrça

parte da lavoura que tu plantas, tratasé colhes, em pagamento da renda. Não

há furto maior do trabalho alheio. E'acabar com o vale-de-barracão. Que éo vale-de-barracão? E' um papelzinhoque corre como moeda nas grandes fa-zendas, usinas e engenhos. Não parate beneficiar, mas para te escravizarainda mais ao latifúndio. Forçando-te acomprares mais caro o bagaço que aCidade não quer. E' acabar com o diade 10 e 12 horas de trabalho. Com avara de mais de dois metros e vintecentímetros e o pulo que ainda se dáfurtando ria medição da conta. E' lutarcontra o aumento de foro, que de umano para o outro, passa de 2 para4 e de 5 para 10. E' acabar com todae qualquer forma de sujeição, de ser-vidão, de escravidão. Por isso é que aLiga existe. E é para isso que tu devesentrar na Liga. Lutar pela Liga. Porquea Liga é a cachoeira. E' o feixe de va-ras. E' a união. E a união, digo e repito,é a mãe da liberdade. Quem fôr forei-ro, parceiro, posseiro ou pequeno donode terra deve entrar na Liga. E marcharcom ela. Porque ela é o guia que teensina o caminho da liberdade.

IV-O SindicatoO outro caminho é o sindicato rural. a sol. E de dojn.ngo a domingo. Morres

Que é isso? Eu te explico. Quando lu cintes do lempo. De fome. Cansado,não és foreiro nem posseiro, tu és eiteiro. Alugos o teu braço. A tua vida éoinda mais dura. Não tens direito a

nada. Es ove de arribação. Hoje no nor-t«. Amanhã, no sul, Tiabalhas de sol

Roído pelos vermes. Tua carta de ABCé a enxada. Teu repouso é o chão dehospital. Teu'instituto é a cadeia. Tuaaposenladoria é o cemitério. Entra go-vêrno e sai governo e a tua sorte nãomuda. Ncio le sobia tempo para nada.

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VI-Uma Le?iHumana e Jusla

NOVOS RUMOS PUBLICA Itt PRIMEIRA MÃO

•*_M_bW*>Alforria do

Deputado FRüüCiSCO JULIÃOPresidente de Honra das Ligas Camponesas

O salário não dá. E a fome não deixa.Es escravo de dia. Ei escravo de noite.Acordado, és escravo. Es escrBVci-dOT-*-mindo. O teu filho é o pasto da fome.E quando morre já nem té causa dor.Porque o leu coração não é maft cora-,,çâo. E' um colo no peito. O teu cami-nho é o Sindicato. O operário já lem.Mos lu ainda não tens. E quando tensnão voga. Porque o latifúndio não quer.E o Governo não deixa. Quando se fun-da uns o- latifúndio mostra os dentes.Põe a policia junto. Amedronta o pa-dre. Porque para o padre, SindicoloRurol é comunismo. Salva-se um ao.ou-tro. Para o padre só voga o CirculoOperário Católico. Mas o Circulo nâolula pela lua. liberdade. Se te acendeuma velinha tem um maço guardadopara o latifúndio. As vêzésa policiase encolhe. E o padre perde .o medo efica contigo. Surge, então, a barreiramaior: O ¦ Ministério do Trabalho. O

tempo se fecha. Há sempre um depu-tado ou um senador na porto do Mi-

" nislro. E*- um espoleta do latifúndio.

Eleito com o teu voto. Toma nota. Aconversa dura horas. Há comes e bebes.Depois o Ministro vai. à-casa do depu-tado ou do senador. Novos comes e be-bes. E o Sindicato não sai. E não saindoo Sindicato não sai o salário-mínimo.Nem as horas extraordinárias de traba-lho. Nem o repouso semanal remunera-do. Está explicado tudo. O Sindicato sósai se tu te unires ao teu irmão. Seaprenderes o votar. Ou se fizeres a

greve. Largando a enxada. Arriandoa foice. Deixando o trabalho. Marchan-do para a cidode. Cem. Mil. Dez mil.Todos. Gritando paro o Juiz, o Prefei-to, o Delegado, o Padre: -QUEREMOS

O SINDICATO*. Esta é o receita paragonhares o Sindicato. E o Sindicato é o

guia que te ensina o caminho c!o üu-r-dade.

V - A CooperativaMostrarei, agora, o terceiro cominho.

E' a cooperativa. Que é isso? Eu te ex-plico. Cooperativa quer dizer: um portodos e todos por um. Para que serve?Serve para o foreiro. Para o posseiro.Para o pequeno proprietário. E parao médio também. Na luta contra o la-tifúndio. Contra o atravessador. Contrao isolamento. Vou te dar um exemplo.Em um município há quinhentos (500)proprietários de cem (100) quadrosde terra para baixo. São os médiosproprietários. Há 1.000 proprietários de20 quadros para baixo. São os peque-nos proprietários. Há 5.000 foreiros outendeiros. Todos se juntam, os médiose os pequenos proprietário! com os fo-reiros. E fundam uma cooperativa. Háuma lei mostrando corno se faz. Com acooperativa tu te defendes do latifún-dio que vive com o alho no teu pedaçode terra, na tua bola de algodão, dearroz, de banana ou de café. Como só-cio da Cooperativa tu pagas uma men-

salidade que a tua bolsa não sente. Eisso serve para muita coisa. Para te li-bertares das garras do agiota que teempresta 100 por 200. Do atravessadorque compra o teu produto pelopreço que bem quer e finda ertri-quecendo com o teu suor. A Coope-rativa pode comprar o caminsáo pa-ra levar o teu produto ò cidadecobrando um frete barato. E te forne-cer os instrumentos agrários, o adubo, asemente, o inseticida, por um preço quetu nunca encontrarás no mercado. A co-operativo terá o agrônomo para le en-sinar como a terra produz rriais. E o mé-dico para te curar. E o advogado patate defender. E o professor para educaros teus filhos. A cooperativa acaba como teu isolamento e te oferece uma vidanova. A cooperativa é a união. Todos

por um e um por todos. E a união, digoe repito, é a mãe da liberdade. A co-operativa é, portanto, bom caminho.

folorti, também, dt u»o lei humanat juiia poro o campo, lei civil paia ti,tt ét poiielro ou <•¦ <:-•<•. lei "oboIhiila, te ti «¦'-¦- tt alugai o ttu bm-«o. Tudo tt'ó «¦'..». poi tt *'¦-'<• Hottculoi qut i "•¦¦' Jo tt giítou úe• '¦•• E nada, f qut o grito «tio d«cimo, Ot btm poucai voiti- Nâo abolao latifúndio, qut é tuido t tem o ca>a>(oo dt ptdro. t preciio qut o clamorvtnho de bolso. Oe ti. Com todot o»Itui iimòoi, Gritando t moichondo,«Aboiao o lotlfúndlol AboUo o tiioniolVivo o rtformo ogróriol Vivo o libtrdo-dei , Todot ot ouvldot ttcuiorào iiitclamor te • *<•• da mono. Tu tt a motta,E o corocão do latifúndio qut i dt pt-dio it dtuttt como güo. Poiqut oclamor do mono tem o calor do fogoE o forco do águo. E o ttliondo daccchotiia. Ha noctitidadt dt umo Itiqut dtftndo o poiteiio conlio o grilti-ro. Aquilt qut chegou primtlro, qutpót a mato abono, enfitntou o molti-ta, o béri-béti, o cobia vtntnoto, o iiolomtnto, a fomt, e fét a lua cato,plonlou tua lavouio, multiplicou ot fi-Inot, lem um dirtito tagiodo á Itiiaqut conquistou com o tuo coragtm. Oqut vtm depois, dt máot finai, dt anelno dedo. de ciente dt ouro, de roupode Unho, com o titulo rttolando de no-vo , fabricado tobe o Diobo como, nãoposto de um salleador, de um ladrão,t o grileiro. Quem o protege é pior doque éle. Entre os doii quem deve ficar'Es tu, posseiro, que conquistastes a ter-ra com a tua coragem, regando o como leu suor, ensopondo.a com os tuaslágrimas e com o leu songue quandochega o jagunço, o copanga do grilei-ro, ou a policia embalada de todos osmoiiéi lupiont que há pelo Bratil parate expuliar tob o pretexto de que cum-pre. a lei. Que te apague, de uma vezporo tempre, essa mancha. O posseirodeve ficar sempre na terra. O grileironunca, ainda que o seu titulo de pro-priedede venha enfeitado de selo co-mo uma boneca. Enquanto não chegaporá o posseiro a lei que se lhe dé opapo-amarelo e o cunhéle de balas.Que Democracia é essa que assiste,posseiro, o teu assassinato frio, que vêo teu sangue ensopando a lerro quetu eonquistasle com o teu machado, enão vai em teu socorro? Esso Demoera-cia ainda não é a tua. E' do grileiro.Quantos rios de sangue ainda correrãopor esse Brasil imenso até que a Demo-cracio reconheça que nenhum título degrileiro'deve prevalecer sobre o teutitulo que é a tua própria vida? Datua união dependerá a lei porque datua união dependerá a Democracia. E'preciso, pois, que te unas, posseiro, co-mo o cimento ao aço, para que a De-r.iocracia sinta a tua força e a lei sefaça em teu favor.

E tu, rendeiro, parceiro, ou meeiro,também não tens ainda uma lei que leproteja da ganância do dono da terra.A lei de inquilinato favorece o homemda cidade, que mora na casa alheia.

N»»o s-ro ainda tm tm locaria. Por-qut a maioiia tia failomtiilo titã com*prometido eié o Qogo com o loiifóndie.Quem nõo ttm itno t t*ilo<dt<ftiioot qu?m o ttm

Mão há (¦--».. paia aquila quedt um ano paia o outio dobro o ttuforo. Ou tt obiiga o dai o cambio. Outomo o mtlodt ou o ttreo porte da tualovouto. Ou tt arrendo um quadro dtteira por •••'.< quilo/ dt algodão. Oupòt o gado no ttu roçado anlti dt

- ¦•(¦ E ainda tt ofronio com o ca-panga, E tt dtnuoo a casa. E te ar-ronco o lavoura. Ou tt ottoulna. Nàoho punição para o latifúndio. Eltvive lòlto como o tigre. Oe dtntts stm-i •* agucodot poro li. fionlo o dor oboit. Otvoiando a ttu Irobolho. E oParlomtnto qut (ai? Otiia qut o ttm-po pattt. Ignoia a tuo tulifenria doeicravo. Volio ot viiloi poro fora o bo*tt palmai oot outiot povoi que fiieiema itfomia agrário. Se alguém te leva».to dentro dile poro clomar tua voe teperde no silêncio. Hõ muitoi projotoede leit em teu favor. Detde 1943.Mait dt duztntot. E não pouo um ptlaamor dt Oeut. forque? Porque tu nâo•*:tot oindo unido e orgoniiado comoo operário, o etludonfe, o militar, afuncionário público. Porque oindo nãooprendette a marchar do campo parea cidade. Como fozes quando a tecechego no sertão e o fome • o tédt tt«¦«pulsam da lerro. Porqut ainda não¦ -ri-.ie da grande orma da classe ope-rorio — o greve. Deixando a cidadesem feiro. Parando o liabalho no com-po. Nào comprando not lojat doi Int.migoi da liga e do Sindicato. E pn>gli, eilelro, trabalhador brocel, atsole-riado agrícolo, a situação ainda é mojduro. Não te pogom o solàrio minimo.A moeda que te dão é o vale de bar*rocão. O remédio que lu conheces » ocha de fedegôso, ou a gorrafada '{»_•ta de cachaça e raiz de pau. Quantoéi ocidentodo e botos sangue pela bó*co o teu remédio é um pinto pisado vi-vo com os penas e as tripos. Explorem-•le o medo o atraso, o ignorância, nmiséria, a fome. Nunca ouvisle falar «nférias. A legislação Irabolhista é para ;iuma história de Irancoso. Não exisle. Oque existe é o trabalho de sol a sol.De semana a semana. E' o furto da vo-ra. E' o engano-de-lápis é o sardinl-.npodre. E' o farinha azeda. E' e figede alemão. E' o capanga na porta. Scoos troços na cabeça. E' o pau-de-araraE' a cuia na mão. E' o facão do solda-do. E' o chão do hospital. E' o cemilério — a tua aposentadoria. O teu des-conso. Tantas vezes' pedido. Tontos vê-zes encontrado. Com o copo de cacha-ca. Com a dor-de-veado. Com o cipéno pescoço. E o Parlamento o que foz?O Parlamento tem medo. A Democrocieignora! O Parlamento é cristão! E poiisso éle espera que o milagre aconteçaComo aconteceu na China e em Cubolambem.

VII-O Voto Parao Analfabeto

Falarei, finalmente, do voto para oanalfabeto. O Brasil tem 70 milhõesde habitantes. E somente 15 milhões deeleitores. Se o analfabeto votasse me-tade do povo brasileiro votaria. Seriam35 milhões de eleitores. Não há injus-tiça maior do que essa de se negar ovoto ao analfabeto, se êle paga im-posto e carrega o país nas costas. Po-que o analfabeto não vota? Porque olatifúndio não quer. Está na Constitu-ição. Por isso a nossa Democracia écapenga. Não é o Governo do povopelo povo. Porque o povo é a maioriae a maioria não vota. E' preciso emen-dar a Constituição e arrancar o votopara o analfabeto. Com a pressão damassa. Do camponês e do opeiário. Decada cem camponês somente cinco as-sinam o nome. E um ou outro sabe ler.Com o operóiio já não é tanto. Se opaís não tem escola para te ensinar,camponês, a culpa não é tua. E se aculpa não é tua o país não te pode ne-gar o titulo de eleitor. Tu deves clomarna tua Liga, no teu Sindicato, por tó-da parte, para que a Constituição sejaemendada e tu possas votar como anal-fabeto. Em outros países isso já arou-tece. Há muitas maneiras de colher oteu voto. Com esse voto tu mudariasa face do Parlamento. E os projetosde leis que lá existem em teu favor se-riam aprovados. Com o teu voto o la-tifúndio perderia o esporão', Dé galode briga passaria a ser capão. Como teu voto tu farias nascer escolas portoda a parte. Para ensinar os teus fi-lhos. E tu também aprenderes a ler.Com o teu voto viria uma lei humanae justa para o campo. O Sindicato tu-

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ANO S Rio de Janeiro, semana de 17 a 23 de marqo de 1961 N" 106

ral nasceria por todo o Brasil. E a de-sapropriação das terras se faria fácil-mente. Com o pagamento da indeniza-ção não em dinheiro e a vista masem titulo» do tesouro e a prazo comanoutros paises.

Com o teu voto viria uma lei paragarantir o posseiro contra « grileiro eo foreiro contra o latifundiário. Com eteu voto, o cambão, a meia, a terça, evale-do-barracáo, o capanga, a vara, asujeição, todas essas e outras formasde roubo do teu suor, do teu socêgo,da tua vida, se encantariam da noilepara o dia.

Com o teu voto a batalha pela re-forma agrária seria vencida maii de-pressa e correria menos sangue. Por-que o sangue já corre há séculos t aln-da correrá. Com o teu voto tu passo-nas a ser mais respeitado porqut, tusendo a maioria, a tua voz engrossa-ria na Câmara de Vereadores, na As-sombléia Legislativa, no ParlamenteNacional, e também no palácio do Pre-feito, do Governador, ou do Presiden-te da República. O voto para o analfa-beto depende da tua união. Tu já for-mas a maioria. A maioria que não vota.Deves formar a maioria que vote. Per-que só assim serás a maioria cá fora ttambém lá dentro. Mas enquanto nãoconquistas esse direito toma o tua cor-ta de ABC , arranja uma horinha, evai mesmo cansado, faminto, de tan-ga, a casa de leu irmão que saiba lere aprende com éle a soletrar e a ossi-nar teu nome.

E' grande o teu sacrifício. Mas eomesse sacrifício tu conquistas o titule deeleitor. Esse título de eleitor é um pas-so que dás porá a frente no caminheda liberdade. O dia de amanhã teráteu. Vai ao encontro do teu dia. Nãoesperes pela madrugada de olhos fe-chados. Abre bem os teus olhos parafilá-la como fosse a tua mãe que viés-se ao teu encontio. E abre ainda maisos teus biaços para recebê-la. Náo háliada mais belo do que o foce da li-bcidade. Só a for.» da tuo mãe se pa-rece com ela. Vai. E Isva os teus ir-mão:.. A libeidaiin ta espeici. Ela é aluci muc.

-? NOVOS RUMOS

PernambucanosExigem: Vassouradana Tramways

Rio de JonoIfO, temuno fi? 17 O '«13 do mor-*0 de IVOI —-* ¦ *nnrnm]

RKC1KE, fevetviro .Et-pcelnlpara NR) — A batalha quo o povo(k-ate Eotndo travn hA onos contraa ação nefasta dn PernambucoTramways parece encaminhar-separa um desfecho vitorioso. Eíeli*vãmente, os serviços telefônicos jamii) se encontram ha .'1 anos cmm\ s do poderoso tnisto norte*

IMe jornal ja reiotiu nnterlormen*te — foram condidos e avaliador.I>ela comissão de tombamcnlo. Knão .¦,-•:..i-, isto: .in.iv.-n de umexuma exaustivo na escrita daPernambuco Tnumvays, velha de."rO anos — a Trawmnys está en.qtiistadn em Pernambuco desdejulho de 11)12 — foi feito o levan*•americano, do serviço de bondes tamen.u de todas ns despesas roa*

encarregou-se de dar fim a própriaempresa concessionária c uo (|tiese refere à energia elétrica a situn*ção náo é muito diferente. Assimtxl.i a onei -i.i distribuída polnTiamvvays no Recife o ndjac-enciusjá nao ó de sua produçfio, mas simproduzida em Paulo Afonso. E ui umissão solicitada pelo governodo Estado ao Ministério da Agli*cultura para efetuar o tombamentofísico e contábil dos bens constnn-tes do serviço de eletricidade dnTramways chega ao fim de suatarefa.

Nos próximos dias deverão par-tir para o Sul os dois técnicos queaqui vieram para efetuar o tomba-mento. Trabalharam eles durantequase um ano, num esforço exaus-tivo, e agora estão prestes n con-cluir sua missão. Todos os postos,transformadores, equipamentos dequalquer natureza — conforme

l-zudas pila companhia nn comprade material, no pagamento do pes*soai, nn distribuição e na remessade juros, lucros, rolaltes, amorti*zação do capital, de empréstimos,etc. Uma tarefa verdadeiramentehercúlea.

O trabalho empreendido pelacomissão de tombamento deveriaconstituir uma rotina nns atribui-ções da Divisão de Acuas, de acõr-do com o que determina a legisla-ção em vigor. Entretanto, o que -sesabe é que se contam pelos dedosos casos de tombamentos efetua-dos. Ora. como a fixação de larilas,nos termos dn lei, deve ser feitacom base no patrimônio do conces-sionário, o desconhecimento dessepatrimônio coloca o governo numaposição

"totalmente passiva. As ta-

rifas fixadas no Brasil o são, real-mente, em função ar-" s dos tidos

fornecidos pelas próprias empre-wts. A base oo que eh*r declaramser o seu patrimônio o nflo dos In*vestimentos realmente

Isto se deve, om gt. ue, apolitica de eonlvéncii ,).visãode Aguns do Mlnlsléi.. . Agrl*cultura com os trustes de elctrici*dado. A alegação de que o Depar*lamento se encontra desapaivliiu*do devorla levar os seus diretoresa exigir maiores ivairsos humanose materiais para o cumprimento desuas funções.

Para a realização do tomban.cn*to, neste Estudo, foi preciso o em*ponho direto do governador CidSampaio, n]>oiado pelas forças queo elegeram em 1958, as quais, noprograma elaborado, exigiram aencampação da Pernambuco 'tra*mvvays. E o tombamento é exala-mente o primeiro passo ness? san*tido, uma vez que só mediante suarealização pode o Poder Públicoconhecer o que será objeto de en-campação.

No Rio Grande do Sul, onde a

ravam amplamente aquelas que alei i • ml ... Sua cucumpucfio, a**sim. foi o passo natural |>aia queo :¦ .i.i.. se pusesse a coberto deprejuízos oinaa maiores.

Em Pernambuco, dada a situa*ção privilegiada que sempre des*limou o do domínio incontraatávelque exercia na vida do Estado,lu:lo indica que faioa táo ou maisgraves do que os apurados no RioGrande do Sul terão sido pratlcn*dos pela Tramways, também sub-sidiária da Bond í Share, tnl comosua mal sucedida co-irmã de Pin ioAlegre.

D.*r;-.-t maneira, é esta umn opor*lUíliúntlo única paia que o gOvêr-no esiuúual dê a prumelida vassou-rada na Pernambuco Tramways,livrando o nosso Estado desse ca*uáver que vive empesteando a eco-nomia pernambucana. As forçaspopulares náo somente apoiam fir-memenie uma ação resoluta conlra

dente** para retirar lucros do bôl*so do ,.*.>¦.

!••" a a causa principal dn opiniãopública do Estado, em impus»io.nante unimimidadc, reclamar a en*campação da Tramways e sua com*pletn retirada do Estado. Provadisso são as sucessivas vitóriasobtidas pelo governo do Estudo naação que está movendo contra oextinto serviço de bondes, há muilosepultado peln própria Tramways,mas cujo contrato só termina for*malmente dentro de oito ou noveanos.

Em vista de uma série de irre-gularidadcs cometidas pelo truslcnorte-americano, o governo ontrouna justiça com uma nçáo plelteon-tio dn Tramways uma indenizaçãode 600 milhões de cruzeiros. Entreas irregularidades praticadas pelaTramways incluem-se o nio oum-primento do contrato, o desvio su-breptlclo de máquinas e bens per*tenc ules ao serviço de bondes eoutras.

Unidos Venceremos

a Tramways, como exigem do MiHistorio da Agricultura — do sr.

opinião pública impusera igual- João Agripino, particularmente, aomente a realização do tombamen- que consta futuro candidato à se-to, foram apuradas Bravíssimas ir- nalória pela Paraíba — a únicaregularidades: mediante diferentes atitude compatível com os compro-tipos de falcatruas, a empresa local misses que assumiu: a defesa dosjá havia feito remessas que supe- injerta» nacionais. Que sejam denegoV medidas pleiteadas pelaconhecidos os resq tados apurados *ivd_,„.tf. ,, . . . V

pela comissão de tombamento, tal TramUd>'s e, finalmente, decretei.como foi feito no Rio Grande do ° seqüestro dos bens do serviço de

Conforme noticiamos há mesesINR de 12 a 18 de agôi-to de 1960),

a justiça estadual nâo somenteacolheu a ação do governo, eímo

Sob a inspiração e iniciativa deuma equipe formada por valoro-sos e experimentados lideres síndi-cala, e de conformidade com as exi-Rendas de uma necessidade histó-rica das massas trabalhadoras .emnosso país, foi no ano de 1945 fun-dado o glorioso Sindicato dos Tra-balhadores nas Indústrias Metálúr-gicas, Mecânicas e de MaterialElétrico de Barra Mansa e VoltaRedonda.

Naquela época, os trabalhadoresbrasileiros, juntamente com seusirmãos do mundo inteiro, lutavamgalharmente para completar aderrota militar, política e moraldo fascismo, que havia surgido naface da terra instigado e susten-tado sem reservas pelo capitalismofinanceiro moribundo, e que esco-lheu para suas primeiras e grandesvitimas os trabalhadores e seussindicatos. Para vencê-lo foi neces-sário suportar ingentes sacrifíciose trabalhar sem desfalecimento,visando preparar uma base eeonô-mica, politica e militar capaz delevá-lo à derrota, de forma insofis-mável e definitiva.

A amizade e a compreensão cie-senvolvidas entre os trabalhadoresdurante os duros e longos anos deluta contra o fascismo trouxeramnovas esperanças e a visão de ummundo novo, de mais progresso ebem-estar para todos. Esta pers-peetiva influiu decisivamente emtodo processo de formação do nos-so sindicato, e muito contribuiupara que a ação desenvolvida peloscompanheiros componentes da co-missão organizadora fôsse tambémdesde o inicio impregnada do maiselevado espirito de compreensão eunidade.

Apesar dos 16 anos que já nosHeparam daquele feito memoráveldos trabalhadores no Vale do Pa-raiba, lembramo-nos ainda e comorgulho justificado uma das pri-meiras e gigantescas assembléiasrealizada no Cinê Éden em BarraMansa, à qual compareceram pertode dez mil operários. Uma grandefaixa, certamente trabalhada pormãos calosas, mas muilo hábeis,compunha a decoração prévia-mente organizada, na qual podia-seler, em grossas letras: UNIDOSVENCEREMOS. O caráter profé-tico desta palavra-de-ordem foimais tarde demonstrado pelas inú-meras lutas que os metalúrgicostiveram de travar, destacando-sedentre elas, e como sendo de maiorimportância, a que foi levada aefeito contra a tentativa de inter-vencão ministerial no Sindicato cm1955. Com essa luta, os metalúrgi-cos de Volta Redonda puderamcomprovar à luz de sua própria ex-

periência, que quando as fileirasda classe operária estão unidas,não existe força no mundo capazde impedir a obtenção de grandesvitórias na luta pela defesa de suasconquistas e pelo alcance de novasreivindicações. Assim como hojeninguém mais pode ignorar, que•?quando a classe operária está di-vidida, jamais suas reivindicaçõespoderão ser plenamente satisfeitas.Isto é verdadeiro, naturalmente, emrelação a todos os sindicatos e apli-ca-se igualmente em todas as épo-cas. Se, por exemplo, agora, porocasião da aprovação do atualacordo salarial, os metalúrgicos deVolta Redonda não se deixassemimpressionar pelas afirmativas deque não adiantava recusar a con-tra-proposta da CSN, por se tratarde uma empresa muito poderosa,etc, etc, e se se firmassem na con-vicção de que a maior e mais po-de rosa força social em Volta Re-donda são os trabalhadores, fatoêste já sobejamente comprovadoem 1955, e também que os três bi-lhões e seiscentos milhões de cru-zeiros em lucros líquidos obtidospela CSN em 1959 são fruto exclu-sivo do trabalho dos operários, eque portanto a CSN podia e podemuito bem firmar um acordo sala-ria! em bases mais vantajosas paraseus serventuários, o resultado nãoseria esse que ai estamos contem-plando, de quase três mil e qui-nhentos operários prejudicados emum direito quo já haviam conquis-tado através rle duras lutas (o adi-cional). Isto inevitavelmente ncon-teceu, porque os metalúrgicos têmnestes últimos anos, deixado arre-fecer um pouco a sua vigilância emrelação à vida do sindicato. Apesarde possuir um presidente capaz,que ajudado por outros diretoresbastante abnegados, formando semdúvida uma diretoria que tem cor-respondido em certa mediria aoapoio recebido dos associados, exis-tem no entanto algumas debilida-des e a principal delas consiste nofato de a diretoria vir enfeixandoum pouco em suas mãos uma sériede questões que poderiam o deve-riam ser enfrentadas por um nú-mero muito maior de colaborado-res. Para citar apenas um exem-pio, observamos que um dos fato-res altamente positivos e que du-rante certo período vinha contri-buindo para enraizar e popularizarcada vez mais o sindicato entre osaassociados, mantendo-os constan-temente informados rle tudo que sepassa em sua organização sindicalé a experiência dos delegados sin-dicais nos locais de trabalho. Estes,como sabemos, foram aos poucosdiminuindo suas atividades e hojepraticamente não mais existemcomo ativistas sindicais. Nestas

FELICIANO E. NETTOcondições, o sindicato corre o riscode ir aos poucos se transformandonuma espécie de organização anar-co-sindicalista, baseando sua ativi-dade numa minoria de colaborado-res, desprezando milhares de me-talúrgicos em condições de fazeralguma coisa em beneficio de seusindicato e que ficam complelamen-te sem atividade. Compreendemosque esta tendência negativa navida do Sindicato pode ser imedia-lamente corrigida; se os dirigentesê líderes metalúrgicos forem capa-zes de realizar na prática uma sa-lutar e efetiva politica de unidade.Para que tal politica de unidadeseja benéfica, e corresponda aosanseios de todos os associados,deve basear-se em quatro pontosfundamentais. 1) Reconhecer queé necessário substituir todo propó-sito de arrogância e de intolerânciae falso conceito de superioridadepor um efetivo espirito de tolerân-cia e de cooperação.

2) Estabelecer entre os repre-sentantes de concepções ou ten-déncias diferenciadas, muito co-muns no movimento sindical, umacooperação harmoniosa, ao invésde impor interesses estritamentede grupos ou de facções políticas.

3) Respeitar o direito de todos aadotar a concepção que julgarmais conveniente.

4) Extirpai* da prática sindicalqualquer manifestação ou ato dediscriminação entre os associados.

Acreditamos sinceramente queos metalúrgicos de Volta Redonda,e com êle-r todos os que vivem elabutam no Vale do Paraíba, pos-suem todas as condições para alcan-çar uma posição de destaque àfrente da grande luta que todosteremos de travar para atingir umnivel rle vida condizente com asnossas necessidades.

Para tanto, reconhecemos porum lado que são imensas e muitoricas as experiências acumuladasem todo um processo de lutas me-moráveis levadas a efeito nesses16 anos de existência do sindicatoe por outro lado, constatamos tam-bém em seu seio, a existência delíderes experimentados e dispostosem ajudar a elevar.a corporaçãoao grau rle vigilância e combativi-dade, que lhe está reservado .noatual estágio de desenvolvimentoda sociedade-brasileira. E final-mente, constatamos também queestá reforçada- uma vez mais entreos metalúrgicos a compreensão deque para triunfar, os trabalhado--res precisam estreitar mais e maisa unidade em auas fileiras.

Sul.

Quanto ao sr. Cid Sampaio, quese afastou das forças populares nnúltimo pleito, mas foi eleito por elasem 1958, exigem dele os patriotaspernambucanos que defenda os in-tcrês8es do Estado, ainda que ve-nha a encontrar dificuldades naesfera federal e passando por cimadas atuais divergêncins políticas.A luta contra a Tramways unetodos os pernambucanos, acima dequaisquer divergências, tal como aluta contra a sucursal gaúcha daBond & Shar« uniu todos os gaú-chos.

A atuação da Pernambuco Tram-ways, sobretudo a partir da últimaguerra mundial, é a história deuma empresa decadente, que serecusou a fazer novos investimen-tos, limitando-se a extrair o máxi-mo de lucros, a vender e desviar oque deveria restiluir ao Estado.Em síntese, mostrou que a apre-goada eficiência dás empresas cs-trangeiras concessionárias de ser-yiços públicos, no Brasil, não pas-sa de lenda e que elas só são efi-

bondes, solicitado pelo Estado, ape-sar das objeções levantadas p:lotriifite norte-americano.

Entretanto, inexplicavelmente,passadas as eleições de outubro,o assunto entrou em ponto morto.A opinião pública, qu.- vinha acom-panliando pelos jornais a luta con-tra. a Tramways, yju q assunto su-mir como por encanto. Por quê?-

No pé em que as coisas se en-contram, com o apoio das maisamplas camadas da população e emface do público e solene desprezoda Tramways pelos contratos as-sinados com o Estado, há todas as

Organizaçõese ClassesMedievais

O afluia de -ri.»» fugitiva, pira.« .i.t*d< ande podiam por-is iul.nst» dominai a>. ii», im» aritigt». MObe**. rriuo. imu.u. um problema pau»0* in-- ..i>: o aumenta da eonrerrers*n» U«i a organliacão dè-sle» ultimo*rm grêmio*

O* ••«mia-» «rata • forma ftudal do•ii.jiiha*,.*.! u.i uri*».«n*iii. Compu-ntitsm -e .li» inr-lrri. dn*» nflrlttlt. o

os «prendir**. mu to o. primeiros.... iram Ha plenitude dr direito*. Oar.í lo-, fitavam a duração 4a Joma*r)a dt Insliallio, o númtro ds oficial*e «prciidiic* rm rada oficina, estabe-Irrlam a- rola* de produção o de ma*lril.i-.-iir.mi.!•>. Iirni t »mu t.etU prrçiilr, com frrqüfnrla, eram também ot•t-rin-n-. que efetuavam at compra»¦i* l n. in.in..-. ii- métodos dotra' ?' o eram obrigatórios para to-dot, . que linha por (Im impedir queun» nir.lif* »e dr-.taca-v.rm do* ou-IR».

Not pr.m-iiot iniiu»* de *u« exi**tlruia il-.-in.Tiiii.ii.ini um papil aticctio in.nl.. pogrcssUta, poli l-irMir-¦ i.n* o .i. i i.iin urbano. F.nlrri.suio,•.¦<*> rígida*, norma», impedindo c de-«.. i-.i.i.imriiui da técnica, tra.irfi'*ii*i .• ,p em «ili i.i úl» à ampliaçãoii-* ir o* produtiva» t da» relaçór*.mercantis, cuja tendência era a et-pansão. Al.-in lll-.*». o* grêmio* con.denavam o* oficiai» r aprendiies apermanecer a vida lóda nev-as cale-gorla*. pois de falo nio podiam pau-nar a mestre*. A» rclaçõe* do» me*t« —:com o» m-iix colaboradures foram p..r-dendo o anterior car »«¦*.• patriarcale tran formando-»? *m rcla«,uc* entrepatróe - e empregado.!. At-eti* lao-Sf %eiplortcfto tlèst-*. ulMmo*,, q-j- eramoirlgado» a trabalhar II c it> hor.,*por dia, em troca de mi'rro salino.Rm conseqüência, o* niin.il» «omeva*ram a coi)*rcgar-»e em riilii-;ul.**. .e-srita*: — as Irmandade* —, erim o** -Krtulilas por todo» o» meio* prlsi gre-mios.

Ao iii-im. t *m|in em que u-> arlr* ã ncongiecavam-Nc nos grêmio», o» <•>--iierciantr*- — a parte mal.» rica .'apopulação urbana — org»ni<ar,im -ena» corporações. I)a mesma forma qt.eos grêmios, as corporações rxlMlr.iniem quase toda» a* cidades, no feeda*Ibmo. A principal finalídr-dc da* cor-norações consistia cm defender o* In-irrésses do.s comerciantes na luU deconcorrência contra os foiastelros, oestah*l-rimento d>: pesos e medidas ea delrsa dos direitos dos soiiierclais-Irs cm faro dus •'.-•.ilii* i* -., ;i wv>s co-metido» rirliis senhores 'ru.Uis,

A socicitarlp 'curial «l.» 'din-s*. rmduas classes fundamentais; os s,'n'!r-rc*. feudais e os campnpu-.es. Os p*-i-metros, por -.'ia ve». compunham-<edos elementos mais ricos — os SUSC-ranos — p rios mais fracos — os va.-í-salos.— qup pastavam IriMnto aos pri-meiro.* e. cm troca de sua prot-*i*'ir>,participaram nas i-uo.rras ao lado dossuseranos. Por sua vez, os sucernnnsrram vassalos rip outros suteranos As-sim era constituiria a hierarquia f.-u-Uai. Os latifundiários feudal» estasa-sà fronte rio Estado e constitui nn umacamada social, a nol)rp*-i que desfru-tava de amplos privilípios.

O clero — tanlo o eclesiástico, comoo monsslico — situava-se entre <•»maiores proprietários de terras e go-zava da condição de camada socialdominante, ao lado da nobreza.

Os camponeses eram a imensa baseda pirâmide feudal. Eram privado:; de

condições para que a ação seja vito- direito» políticos e podiam ser vendiriosa, com a extinção imediata docontrato, a restituição de todo oacervo de' bens pertencente diretaou Indiretamente ao serviço debondes, a reposição integral do pa-trimónio, inclusive a soma neces-sária-a-êsse fim.

É essa atitude firme que os pa-triotas pernambucanos esperam dosr. Cid Sampaio.

dos juntamente com as terras em quetrabalhavam.Na* cidades, encontravam-se os co-

merciantes, o» usurários, o» donos deterras e os grandes propriruúr.o.i ddimóveis, contra os_auais lutavam, rei-vlndlcação._jirrw''parlicipação no po-der, os artesãos, que constituíam ogrosso da população. A luta d* classesdas camadas mais baixas Ia cidadecontra a aristocracia urbana c os se-nhores feudais fundia-se com a rinscamponeses "servos contra a explora-ção feudal

NotaEconômica

AlternativasEconômico-Financeiras

Até o momento em que redigimos esta n. ¦>. não éconhecida sequer a data em que sc vai reunir a bdMOCpara traçar as norma» cambiais por que se regerá o paisao menos num futuro imediato. Enquanto isto, dada asituação de "suspense" numa esfera tão importante, comoa do câmbio, as compras do pais no exterior estão pràti-camente paralisadas. Se não se encontram de todo,'de-ve-se em grande parte ao expediente adotado pela adml-nistração Kubitschek de vender cada semana, fora dosleilões de divisas, uma quantidade três vezes maior do quea posta em licitação em cada um deles (adicional tri-plice). Tal prática, se concorreu para prover o governode maiores recursos em cruzeiros — pois o pagamento dasPVC vendidas era feito até 72 horas após a compra ouarrematação — aliviando, assim, o Executivo da neces-sidiide de mais emissões, trouxe como contrapartida umestimulo as importações absolutamente injustificável eabsurdo. E, o que é pior: comprometeu recursos em moe-da estrangeira que somente entrariam dentro de algumtempo, dada a escassez de dólares que caracteriza o atualmomento.

. E tudo isso fez o governo anterior para fugir à ado-çao de uma politfca externa realmente independente,capaz de abrir ao menos uma nesga de claridade nossombrios horizontes que ainda hoje cercam nossas rela-çoes econômicas com o mundo exterior. A verdade é quetambém nesse terreno o governo do sr. .Tuscelino Kublts-chek procurou conciliar o inconciliável — os Interessesdo desenvolvimento econômico Independente do Brasil comos dos trustes norte-americanos que saqueiam o nossopais.O resultado ai está: com as facilidades concedidaspara Importações, notadamente da área das moedas con-

yersivcis, a balança comercial do pais em 1960 apresen-tou um déficit de quase 190 milhões de dólares (incluídosfretes ç seguros), seguramente um dos maiores de nossahistoria. O déficit, claro está, não resulta, apenas, doestimulo as importações, mas também de pouco ou nadahaver feito o governo nara melhorar os nossos termos deintercâmbio.. No mundo de hoje, somente pessoas des-flbradas, ou forças econômicas interessadas em oue oBrasil continue preo ao carro do imperialismo, tiot*emaceitar como uma fatalidade inetntável a tendência àdesvalorização rios preços daquilo que nrodt.*lrr*os e àelevação dos preços daquilo que compramos no exterior.ft *

A incerteza quanto à data da reunião da SUMOCproilu/iria menores efeitos sc *;• tivesse una indicaçãomais ou menos precisa do que pretende o gr imo noâmbito econõmico-íiiianceiro. De um lado, está a SUMUC

entregue a um -pico economista burguês do século XIX.sr Otávio Bulhões, que vive a sonhar com livre con-corrêncla cm plena época do monopolismo Dai as dlre-trizes ortodoxas que, segundo se afirma, êle preconiza,em síntese a pratica de uma politica deflacionária, seme-Ihante a adotada na Argentina. De outro lado, tanto opresidente do Banco do Brasil, como o ministro da Fe-zenda e o próprio presidente da República — no encon-12

CTn °- SrUP°, d° C0NCLAP ~ manifestaram opiniõesque nao sao exatamente idênticas à atribuída ao sr. Bu-Sédlto/rfiilííh0

aSr qUaÍS contin,1!lr-:>'» a" emissões e ofar. L 7'n. f-,» fay.orccer a P'odueão (atualmente, emface da expectativa, ha uma grande retração bancária).

Um ponto porém, parece assentado: a elevação docambio de eus o para 150 ou 200 cruzeiros Tal aumentoterá repercussões imediatas em toda a economia S-nal. Para que se faça uma idéia, basta ver que doisterços dos nossos dlspéndlos no exterior são feito? m «âm!bio de custo. Somente nos itens petróleo e trigo queLwT^á"^. 3f mÍ"1ÓCS t,,! d0l"rcs P°r ano â Pas!Sdo ?amIr 1c ousto "e «O P"a 150 cruze ros, poruT$m??n«?c«± um aument0** cust«»d* ******

ni. f.i« cruzeiros, a ser pago pelos consumidoresDe ato, „ aumento seria muito.maior, pois Iria produzirconsumo™ SUCe88ÍVfW etaP8S d° Pr~ d° S*Z

Há, porém, quem afirme que as importações da áreado dólar seriam drasticamente reduzidas, lesse Lia cer-temente, an* dos meios de aliviar a pressão cambial'"*»cubem *>¦ alrrumas Indagações: estará/ realnfente O "ro-

S7rtKm0easa rr?alÍZ^r «»- Poütici cxterim kdepfn-

ffi Krn ca,S0 afirmativo, estaria preparado para fazerS. °V°.Pes de rcPresá"a- sobretmfo dos interessesin Sos' FsíarTa n ?*<*•*****«<* , dos seus agen e',

J«W"«»íi à rSf,,; S to -etveUtri?eacono-m'a e das '"n-nens en*ont'*am-«« ennr,r„tVr„! . r ccono

Br,.,, dec„„^ ^n;;;w ^"^en"^^ ^^^^'^0%^t-ria OUi V0I1C r rç..i^ir;n. • »'°¦ "" 7| (t>o riVIl)etas muito maiores do queas que se levantaram naArgentina. E não sc.ão»ner->s os t^ptaiha^ores osque a ela se oporão,

;£towèÀlme\dia

— Rio de Janeiro, temorra de 17 a 23 do mo.,o dt 1961

Exemplo aSer Seguido

Patrocinando «m 1900, na laMa.o rt>otiia'áe do I' Seminário latinoA»«- ,„„„,, d» ««loimo • Demanoliiacuodo Ensine Superior, o UNI Melou omnono pa.i um amplo dobal» lóbro «uomo ••moia quouéo.

Na otoituo. o Comiuão d» f duracã*.do Enlidode preparou o apresentou umalote tòbro a situação da Univ. do lro.il.ando, olém d» anoliiar o uiuotõo obletivo do omino superior, preconiiavanumeroiat solutoet visando alondtr a»diferentes uipxioi anaÜtodot. A lotofoi publicada na revisto «Movimento» oamplamente dilundida no pai» t no o»*••rior. fitava aboito »nlro not a d»balo»òlj.» um atiunlo quo há muilo empola*• apaixona o» otludanlot do quase Io*doi ot pau», do notto Continente. Foi*Hrlormenle. uma téri» de movimento»•iiudanll» deiencadeadot tal» como acjreve do Mackenile, da» Faculdade» deDireito, Engenharia, Farmácia, Odonlo*logla e Cilncia» Econômico» do Gela»,dot univenllãrio» baiana» quo durou na*da monot que IOS diai, lorneu a lo-forma Universitária aitunlo obrigatóriodoi (ornai» ttlundanHi, tio» revistaseipecialiiadai em problomai educado*naii, da impronia em geral. A» Idéioiforam surgindo • tendo dobatitJat. Mui-liplicouit o número doi quo queriamdiiculir a Reforma. Agora, o importante- dar um pano a fronte no caminhoiniciado com o Seminário Lalino-Ame-ricano. Compreendendo iito o UNE pro-pôt-se realiiar em breve um Semináriode Reforma Univenitárla no Iroiil. Da*qui de nona coluna achamoi o idéiaboilanl» oportuna o aplaudimo-la.Agora, é com satisfação quo a v»motfrutificar através de diferenle» atividade»que começam a turgir no» diverso» pen-toi do pait como iniciativa» da» UU.EE. omeimo de Diretório» Acadlmico» e DD.CC.EE. Iuo por ii iá, ó uma garantia doaue o Seminário em etcala nacional teráuma realidade. Entre lai* iniciativa» háuma que merece ter detiacada para quopotta tervir de exemple ao» otludanlote tuot organiiacõei. Trata-ee de nume-roto» pergunta» que foram elaborada»pela FEURGS o publicado» tob a dono-mino-ãe de «Inquérito Universitário».

At pergunta» que abrangem todo» o»aspectos do omino superior quo deverão

|ter retpondida» polo* univortitárioi gaú-,<ho». Atingido étoe objetivo a FIUROS

jeetó material «uficiento para fooor um|> «•«• balanço da verdadeira situaçãodo ensino superior no R. G. do Sul.

Pensamos que o exemplo é utilitti-mo e deveria ter seguido por outro»Ettadoi. Apesar de certos trocos comumexistentes entre at diferente» univer-tidadet, sejam elat particulares ou ofi-ciais, quer seja em terreno técnico ouadministrativo, as particularidades lo-cais lambem devem petar battanle naelaboração geral de uma Reforma Uni-versitária st temos em conta at caracte-ristitas próprias de cada região de um

pais tão grande como é o Bratil. Seria

pois interessante e oportuno que cadaUEE elaborasse seus quettionáriot vi-sando a: 1" — Efetuar um levantamentoda situação da Univertidade no Ettado:número de faculdade e alunot, compo-siçáo social dot estudante}, situaçãoeconômica dos universitários, corpo do-cente, equipamento técnico de tesquisap material didático, relação entre edu-cação técnico-científica e humanista, or-comento universitário, universidadet pri-vadas e estatais, autonomia e ReformaUniversitária (autonomia administrativa,financeira, didática) 2" — Auscultar atdiferentes, opiniões, sobre quait at to-iuções a seren apresentadas a fim deou? se atenda a Reforma nos seguintescspeclos essenciais: programas de en-sno, distribuições do tempo escolar,licjar.ão entre a teoria e a prática, co-Ic'c*;-jo da educação superior ao ni-vel cb atende, as exigências do de-

r *mwmmm> *t»e-ti*» J VOS RUMOS

as e AJânio Retém VerbParalisação Total a Policl

meaçaínica

deda UME

9 -

O atroio da MEC na liberação do,verbo» dtitinadai a UME ameoça deparoliiacoo total o Poiidinko. C*nri0ldei fiiudoniti que dcidt 1934 pietloineiiimóveli serviços médico! o maii de200 eiiudontei per dia. Para tolucio*nor taíltfaròrlomefltt a qutitòo mebili*iom.|( oi orgonltacoet otiudoniii doGuanabara.

Situação criticaEm viriude do nõo fornecimento dot

verboi deiiinadat anualmente a UMEa liluocão da Policlinica Cf ntrol dei Ei*rudonlei é dot moii precáriot. O pet-100I que atende aot difereniet depor*ramenioi náo recebe há 4 metei e mui*•oi düet te mantém em teut poiloi ex*cluiivomenle por eipiriio de abnegaçãoe tolidariedade aoi eiludoniei pobrei.Em tua expoiicáo lãbre o defcalobroali reinante, feito no último conselho daUME, o preiidente em exeicicio do emi*dade afirmou que «não eiitle maii mo*terial para o funcionamenio doi dife-rentet departamental oiiiilencioit comoocorte com oi gnbinelei dentários, umdoi moit procurados ¦. Alguns eulrciseio.es como o de Roio X e a Fiiioie-rapia estão paralisado!. Oi outros fun*cionam em eilado precário.

C domina Sebaitião Selubol bailai-le conhecedor da tiluacão da policlinicaafirmou à nona reportagem que paronão paralisar de todo o trabalho emanter a Policlinica.em funcionamento,mtimo que precariamente, muitos fun-cionáriot levam consigo os materiais ne-cessados ao trabalho como é o casodos dentistas que levam suas • b.ocoi

0 que i Policlinica?Fundado em 1954 por iniciativa de

um grupo de jovem estudantes, irmã-nodot de um mesmo e forte idealismo— proporcionar à numerosa dane dotEsludantet Universitários ou de cursotsecundários do Rio, assistência médico-hospitalar ( odonlológico inteiramentegratuita — a Policlinica é uma orgo-niiação que atende om média 200 et-tudanies por dia. Conto atualmentecom 10 Departamento» médicos espécie-lixados a saber: Clínico Geral, Gattroen-lerologia, Oftalmologia, Titiologia, Otor-rinolaringologia, Radiologia, Labora.o-rio de Analisei e Pesquises, Cirurgia eFisioterapia. Dispõe ainda de um om-bulolório de curativo», uma farmácia emduo» dependências dottinada a venderaot ettudantet medicamentai a preço»reduzidos, uma enfermaria para môçatcom 5 leitos e outra para rapazes, umacozinha dielética com dependências, 5

DISCRIMINAÇÃO POLÍTICACONTRA ESTUDANTE CATARINENSE

bogineiei dentários qut funcionam entrif toiAoi,

0 pciaoalPoro ofender o tão numtroio» t im*

portanto» tervicot o Policlinica dupõade I Oiietof, 10 medicoi. 12 cirurgião»*deniiita». I médico laborotariuo, 3 »¦*fermeirot. 2 otendemii, t ausíllarei delaboratório, um audlior de raio X, Ifarmacêutico, I *•-•-¦.....,„„, 4 fundo*nárioi de Secretaria, I peneiro, I vigionoturno e 3 icrvenrti, que io revelamnum trabalho ininterrupta dot • oi 20hora».Novas instalações

Além do «Serviço Oomiolior de U"gincia>, ainda tob o geiiáo de Alfre-do Morquet Vlanno, ot dirigenlet daUME com o objeiivo de dotar o Poli*clinico de moderna equipegem médico*•cirúrgica inoguraram o Cenlro Cirúr*gi-o.Piol. Mário Pinolii. Ene Cenlro«no modernamente Initalado o dtip&eda mai» reconio aporelhogom exigidapela ciência, do«lacando*»e — metapara alia cirurgia « wlo completo poroeiieriliiocflo geral, .todo iodo éle ven*lilado por ar refrigerado. Atualmente,em viriude do falta de malerial, o Cen-iro Crúrgico esló completamente para-ralitado o que não pode deixar de cou-sor petar ooi numerosot esludanles quese servem dos serviços aniilenciait daUnião Metropolitana de Esludonlei.

Verbas e orçamentoAt imtolaçõet do Policlinica Cenlral

dos Esludanles custaram ã entidade querecebeu auxilio do Ministério da Edu-cação e Culluro, cerca de lá milhõesde cruzeiros, capital êsse logo Ironsfor-modo em precioso auxilio a milhares deestudanlet cariocas ou de oulrot Esta-dot que procuram a Guanabara pararealixer teus estudos. A Policlinicavinha recebendo umo dotação deoilo milhõet de cruzeiros a fim Hemanter em perfeito ettado de funcio-namenta o» numerosos departamento, tserviços acima citado». Atualmente, po-rém, em virtude de exigências detcabi-do» feita» pele MEC, et verbat da UMEembora já apror-xdat pelo Tribunal deConto» continuam retidas, criando umasiluacao verdadeiramente penosa paraa entidade estudantil guanabarina pro-fundamene intereeeada em dor aos es-tudante» cariocas necessitados o máxi-mo poetível de oeetfténcio médico-hos-pilotar.

Reatem os estudantesImportantes medidas já foram tom.

dos pela UME visando resolver a situa-ção da Policlinica. Após a reunião do

Conselho em que te nateu do o,,.-10, O oxeroi.a. opot e.po, olrovét 0>circulai, o tiluacão a iodei ot comeníoi» de Reitaurante Co>obouco, vemprocurondo -*>ob"i«or lodoi ei DD AAa fim d» Qut ttitt pitnionem o mini».Ho Ir.gido finoco no tentíde de a quet<

¦co st,o devidamente «o'. -> -. «o nomai» breve «ipoco dl -empo potüve*.Não BOita porém a mobiuietõo dotcúpula» eirudanii». Urge qut tedei etttrudomti carioca» unifiquem «tu» ti*forco» e e*ijem que o» verba» deirine*dei a UME ttjam làpidomtnrt »*••-«

mm

guti Cem o obittive dt -tvot o bomlètVo^irwno nte«e de aniiiimia to<<aí iimplo o '««Oi oi tnudanitt do f »¦iodo do Guonaba>a t tm tfpeciol oeitiiudemet uoivc>fitó'*oi, a UMC nonatmtiglncia tiptra o colaboiocãe dtiodo, ot tiiudanttt dt nono Ettado.

eof

Ot estudantes de Joinville acabamde dirigir a UBES um telegrama pe-dindo para ela protestar junto ao mi-nislro da Educação por motivo da re-cusa de matrícula ao estudante PolibioAdolfo Braga por parte do ColégioSom Jesus, daquela cidade.

Procurado por nossa reportagempara maiores etclarecimentot tôbre o-fato, o secretário geral da UBES, estu-dante Diniz Cabral, declarou:

«Trata-se de mait um cato de dis-criminação das Escolas Particulares con-tra os estudantes que te colocam navanguarda da defesa da Escola Públi*ca».

'A seguir expôs a situação do es-

tudante de Joinville." «O Colégio BomJesus disse-nos êle, acaba de negar ma-Irícula ao estudante Polibio AdolfoBraga, presidente da União Joinvillense

Estudantil, apesar dc o mesmo estarcom todos os seus documentos em or-dem, e sua situação estudantil perfeito-mente regularizada. Como vemos co-mete-se mais uma arbitrariedade contraum estudante cujo «crime» foi lutar pe-lo cumprimento da Lei que criava oGinásio Estadual de Joinville, lutarpela rejeição do Projeto de Diretrizese Bases da Educação Nacional e emdefesa da Escola Público». Diniz Ca-bral informou ainda a NOVOS RUMOSque «os estudantes secundários luta-rão contra essa discriminação. Comoprimeira medida foi enviado ao minis-tro da Educação um ofício de proles-to da UBES contra a atitude do ColégioBom Jesus,

"solicitando ao mesmo tem-

po a admissão de Polibio Adolfo Bra-ga naquela escola particular e não emoutra qualquer,»

Lüt1'*' W ^L^wx^íAr^^^MW * W' *%¦ *4» *¦'*

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rAwr Mt m\f WM .UjMfWmMWlÊMm BSÜ^k»Ka sã^B ^H mmW- ¦¦ mWMW «»ãB Jv, *>*»ãl^^Bi»ã« ^¦¦^^«^^¦'••¦B ^¦—^ l»»i»»i»»«\ ID - - ãl mf ^Bt V fJfmmM» Hssai^H***k-, var., mmwmmr- nvStv aa . ii hbi ai^^mw**h •* ^wmwmt- »aa^^B-^H aatimaav %' 4aV 6 W bbb ^^P*^^*^^^^*% ^^^7'i -'*':''• "x..\ TBf '¦ ^mwM^m Uwmfii ^m^. 1 'iBw^al

1 Bm KsV è»f atam. / ÍibpS'.- ¦ ¦'"%& ' r **aaeaaaè>»a1 \M lli^m

¦¦' &*j/*- BeaBem.. íVrfâ. • > ^M MMt'»JmmMW BeaW»aae»l âal . X j^^L ummuUauuum Â

ÉM WmMm**!È^ ' ""ai If^^l^ M W "• '' '•*"*•& í_Jb

lfe^d«^:: "-.-".'?\-~^^^^^^MMWÊWmm^mWm^mwmWÊÊÊÊtÊÊÊ&eaBoMBBBBM»»**^ li Lei' Í-- *-i '^í^^^^^^^^^W^RWÊmmmmwÊMÊWWMWMMM***^^^ .^-.^MmW

ss»tó*ô''^'~*^*'^''srfBBfiiáPíí'- v -;^*»*W^&*à»eetiV ^^tT^'^**^^ _^^êbê yyrimW ^ua-j.-ápÜfcP-

'%^;V;''*:*' vWsXsffiffiy - ¦^¦^Sjg^?&,< f" j»| ^»eã1 ¦¦'!>1 ¦

ÉaiojtjfüV^'.-.': V.^^¦.¦vtm-iíÊmm^mfms W^^Ê^Wi

¦3ÍBr)K***ai»i »»Ét^ ¦TyimP&XlSÍ le - .i;c'^3mMBammrm3gB9Êm7 ¦*'WjL&MfraHMfci* •'¦"i 1n */>"^*tièaeaaa TvSeaal Rl*rl!^. I*BBe! aV

Ameaçadadc fechar

("iitre ns bons srrvit-ns prestados prin 1'MT aos iiiilvcrsltárlns que estudamno listado .Ia Gunnnlinia con'! c sem dúvida, a Policlinica Central rinsli -.ludantes, que funciona desde IÍI51, ao lado do restaurante <1<> Calabouço,Acura, .-'un a reteni-ãn das verbas pelo p.rsiilenie da Itcpública, aquela ins-llttllçãn esla aiiieaea.la de paralisar Mia> atividades

Praticamente Reso!a Crise de UEE

soG

fvio aaúcha

VIAJOU PARA MOSCOU O VICE-PRESIDENTE

s o! ire. o o cnacc.o de Magi, de ASSUNTOS INTERNACIONAIS DA UNEléro Sjperior (concursos, vitaliciedadede cá.cdra, pós-graduação).

Não lemos dúvida, se isso fôr feilo,sa fôr seguido o e;:emplo da FEURGS,

poderemos chegar a um Seminário Na-cional com um levantamento sério e

profundo da Universidade em Geralmas também com uma idéia data e pre-cisa sabre as características particularesda Universidade em cada Região e aqui-lo quo se faz necessário ser reformado

para que a Universidade se desenvolvaharmoniosamente e de modo simultâneoe.n todos os Estados da Federação.

Pelo Boeing da Air France, quepartiu na madrugada do dia 8, seguiucom destino a Moscou o estudante Nel-son Vanuzzi, vice-presidente de Assun-tos Internacionais da UNE. Ao «bola-fora-' compareceram numerosos estu-dcnles e membros da diretoria.

Na capital soviética Nelson, comorepresentante da UNE, ocupará o car-go de membro do Secretariado Perma-nenlè que prepara o Fórum Internacio-nal da Juventude a se realizar naque-Ia cidade no mês de julho do correu-te ano.

A FEURGS INAUGURA RESTAURANTEE PROMOVE EXPOSIÇÃO

Com a presença do Reitor, -estu-

dantes e pesonalidad?s do mundo edu-cacional a FEURGS inaugurou a 7 do

corrente os seguintes serviços médicossanitários completamente gratuitos-,seiviço dc farmácia, gabinete odonto-lóçiico, laboratório de análise, ambula-

ló:io é serviços módicos.A FEURGS, r;ue é umo das mais fortes

c prestigiada: orr-aiiizaçòes estudantis

cio Rio Granre do Sul, vem desenvolveh-c.o sérios r:[o.ccst 'a ossis :nc:a eu'i :ho. O \yrs.a <'C jitura in "in '•' '•

irter°3' . ;-. 1\. i:r-aliz' >< ';-r,;c--r-

Ceia ,,.ca c Fniiu.a

conhecidocomo parte

no sentido de dar!ui nl -ao estudar.le

: suei S^crelaria dsicc - .o é dos mais• cs iniciativas jó

o Exposição dc

i-ccnionienle ins-

talada no «Mataborrão

pavilhão de Porto Alegredo Programa cie Intercâmbio CulturalEstudantil B;asil-Argentina. Participa-ram da exposição cerca de 40 estudan-tes e professores de Buenos Aires queclitgaram ò capital do Rio Grande doSul em ônibus oferecido pela FEURGS.Naqu»la oportunidade, além da Expo-.sição de Cerâmica e Pintura, foram re-alizaclas uma seção de poesia apresen-tando trabalhos de conhecidos poetasmodernos e uma noite de teatro.

Prosseguindo em suas iniciativas,a FEURGS acaba de contratar o Tea-tro d? Arena de São Paulo para exi-bir-iè no Rio Grande do Sul sob o pa-trecínio dessa entidade.

A indicação do Brasil para ocuparêsse importante cargo foi feita em se-lembro de 1960 quando em Moscouse realizou a Assembléia Constituintedo Comitê Internacional do Fórum Mun-dial da Juventude. Naquela ocasiãoa UNE enviou como seu representanteo Assembléia Constituinte do Fórum oestudante Marcos Corrêa Uns lambemvice-presidente da entidade. Falando oimprensa soviética, Marcos manifestouo completo apoio de sua organizaçãoàquela interessante iniciativa ao afir-mar: «A idéia do Fórum é uma booidéia, pois tem como objetivo mostrara importância da discussão ampla *franca dos problemas que interessamaos jovens de todo o mundo. Em mi-nha opinião os problemas fundamen-tais que devem ser discutidos no Fórumsão os problemas da paz e da lutacontra o imperialismo e o colonialis-mo nos países da América Latina, Afri-ca e Ásia, bem como os problemas dacolaboração internacional das organi-zacões juvenis e a democratização doensino em todos os paises do mundo.Não há dúvida, a UNE mandará parao Fórum seus mais dignos, represen-tanles.v

, Viajando para Moscou Vanuzzivai cumprir um mandato que lhe de-legou não apenas a diretoria da UNEmas inclusive o Conselho da entidadeque durante a reunião de Manausaplaudiu a iniciativa e resolveu dar-lhelodo seu apoio.

«Com a realização dc tiês reuniõessob a minha presidência e da qual pai-ticiparam todas as Federações Estudan-tis filiadas a UEE, praticamente está ro-solvida a criseque vinha atravessandoa entidade máxima dos estudantes gaú-chos», declarou à nossa r.;porlag/;m ovice-presidente da UNE, Nelson Vanuz-zi que acaba de regressar de Parto Ale-

gre.

Origens da criseComo é do conhecimfnto público a

UEE do Rio Grc>nde do Sul não com-

paieceu à reunião do Conselho dei UNErsalizadá no comíço do ano na cidadede Manaus em virtude da díficil situaçãocro que se encontrava. A crise iniciou-secom o pedido dc demissão da diretoriapresi:Ji.-la por De La Justino. Com o pie-si:!on.c demiliram-se ouiios direioics,cnlre os quais Fernando Tavares e Pc-ides Druck. As dr-missões foiam origi-

nadas pplas sóiias conliaüicõcs suigi-das entre a diretoria presid:da por DeLa Justine c o Cojij:.elho„aj3.--UEE---tj*je—

ESTUDANTES GAÚCHOS INICIAM«INQUÉRITO UNIVERSITÁRIO»

Integrando-se na Campanha Na-

cional pela Reforma Universitária quea UNE já coordena em todo o país, a

FEURGS (Federação Estudantil Univer-

sitária do Rio Grande do Sul) elaborou

e distribuiu 7.500 exemplares de umquestionário entre todos os estudantes

gaúchos visando ascullar-lhe a opiniãosabre a atual situação da Universidadeno Rio Grande do Sul, foi, igualmente,elaborado um questionário especial paraos vestibulandos.

Na introdução do questionário ex-plica-se a razão da pesquisa que já seinicia com grande apoio dos estudan-tes: «O primeiro passo para reivindicar-se uma Reforma, é saber exatamenteo que deve ser reformado, o que nãoé satisfatório. E para isso estamos fa-zendo êsse levantamento, um dos maiscompletos inquéritos já apresentados à

classe estudantil, por seus próprios di-rigenles.

Responder com seriedade e hones-tidade aos quesitos deste questionárioé essencial à consecução de nossosideais, pois só assim leremos a visãodo que necessitamos para isso.

Confiamos na maturidade social epolítica dos nossos colegas, para es-tarmos certos de que o «Inquérito Uni-versitário da FEURGS será um êxito ab-soluto, uma vitória da classe estudan-til».

O Inquérito Universitário abarcaos seguintes temas:

1! — Condição sócio-econômicodo Universitário; 2' — Formação pré-universitária; 3" — Cv ndições gerais deensino; 4° — Educação para o desen-volvimento; 5- *— Composição do Cor-po Docente e 6 — Consciência estu-dantil.

não via com bons olhos a administra-

ção ineficiente e as posições políticascontrárias aos interesses dos estudantesque vinham sendo adoladas por aqueladiretoria. A cise agravou-se com a de-c são de ivan Ferreira vice-presidente,da entidade, de permanecer à frente dai.i-snía. Diams ii-: sua dec ;ão desrnten-dsram-so as Federações fMiadas á UEE(FEURGS, DCE do PUC, FAP (Pelolasl,

FUPE (sscolcí particulares) culminandoo atiito com a retirada da FEURG5_e_.os_.

-gropa's""Üe'TéTõ7as, Sia. Maria e RioGiande. Para o retorno, tssas oiganiza-ções exigiam: demissão de Ivã Ferreira

paia a renovarão completa da entide-de. Exiriôricias mais sérias foram feitas

pela FEUi\GS e incluía entie outras arefoimulaçâo administrativa e eleitoral(voto universal indireto), islo c, estabe-lecimenlo de colégios eleitorais comvoto de maioria e minoria.

Vence o espírito de unidadeCom a presença de Nelson Vanuzzi

em Porto Alegre foram realizadas na-quela cidade 3 reuniões com .as dife-rentes Federações a fim de solucionar aquestão. «Em maio os estudantes gaú-chos farão o seu congresso universilá-rio. Não lemos dúvidas de que naquelaoportunidade darão uma demonstraçãode seu alto espírito de unidade e desuas acentuadas tendências democráli-cas colocando-se decisivamente ao ladode outras UU. EE. que já hoje, sob abandeira da UNE, lutam pela democra-cia • o progresso de nossa pátria»afirmou Vanuzzi ao término da rápidaentrevista que manteve com a nossa re-portogem.

-4 ¦ i

1. Como e por quesurgiu oPartido Comunista

— Ul iftil»'.-. t (fo lUÍI: Ulti --:...»!<•(„•.-:(, .. n««a,,t. :.nIr « fJttÚtlUtia qua o Partido Ceniutútta é um»• iuvAu artificial do um punhado(fo aÉÍ»laiK.i.-s. dâ> .»«•::.t«t deMancou». Ai id<%» lUítuinUia» fio,«?fundo *%*, juDi.k^logi» .-s.-lica», estranha ao .*¦•¦• bmileiroo ao* ootts jnterêwí,

— Sc? a#*jm i. • não *t> podo*Ha compreender a enorme vitali-dade do PC e da* W-Mai quo pro-toca. >-• o Patiltlo Corminlata !<•••re unia »i-.'..n>n.. artificial, játeria »ido liquidada há muito tom*po pelaa campanha* dc repressãopolicial, pelo terror e pela* tortu*raa. Se as idéia* comunistas .'<¦•••<••! entranha» ao notoo povo. náopoderiam «sobreviver em face da...¦¦..»•: máquina de propagandado* Inimieoo do comunismo.

entretanto, o PC se enraizarada vez mala entre oa trabalhado*re* e o povo. Sua* Idéias ganhamcaria dia novaa consciência*. Ittodemonstra que o Partido Comunia*ta lurgiu como resultado de pro*fundai exisenciaa do rieoenvolvi*mento social e tua existência cor-responde a interesses real» — aosInteresses da classe operária.

O Partido Comunista do Brn*sil foi fundado em 1922. Sua fun-daçáo decorre da elevação da cons-ciência de classe rio proletariadolirasilciro. como conseqüência deum conjunto dc fenômenos: s)o cre«cimento industrial do paisdurante e apóo a Primeira GuerraMundial, o que levou ao agrava-mento das contradiçõei sociais; b)a Grande Revolução Socialista deOutubro, a formado do primeiroEstado proletário, que significouuma reviravolta na história da hu-manidade e levou aos quatro can*los do mundo a doutrina triunfan-te do marxismo-leninismo; c) osgrandes movimentos grevistas dc1917-1919 no* principais centrosindustriais do Brasil.

NOVOS RUMOS Rio d* Joneiro, lomono d* 17 o 23 do mnr«-o do 1961 —

DOIS ESQUEMAS PARA PALESTRASlr*Tp!$y^QsâfSflHíflh**''**»rj ""*lmm\ immmJkwQve

*•** **»w«»«»«^Laifc,Partido Comunista? *.'• *

f»r «u* ditposiçáo do enfrentariodas ai dificuldade* na luta pelagrandiosa ratt** quo abraçaram.

3. Como éorganizado oPartido Comunista

A wi .Mi,,/.,..»,, ao Partido Co*ii...iii*i.i náo é um* conccpçáo ar»bitrária. Ela decorre do próprioj»apel que deacmpenha o Partido,da natureza de classe do proleta*nado, dos objetivo* r tarefas emfunçáo doa quais ae organizam oscomunista*.

Os interesso* expressos peloPC náo constituem uma simplessoma rio* interesses particularesdo* trabalhadores isolado*, ou desetores profissionais. Sáo os into*rêsses de todo a classe. Taii into*'ressoa só podem manifestar-seatravés de uma vontade única, qu»»reúna uma grande quantidade deações particulares em uma lulacomum. Somente uma direção ern-traliuda pode unificar todas asforças, orientá-las parn um cbjc*tivo determinado, dar unidade àsações isoladas dos operários ou riosetores da classe operária.

limito existem o Programa, m tv*«luçfoH, o o* Estatuto» du Partido.Garantindo amplo* riireittt* .» mi*membro*-, o PaHítlo exiee dele» fi*delidadi» .. seu piogrnma, ,. *-u>objetivos e «t seus ideai*. O Partidonáo concilia com a pregação tioopiniôM siiliparlIdÁrias e as ron-i-«fera ...'.\,,, com . perma*néncia em seu selo.

— Enquanto «•» i*soluç*V* nftosão adotada*, podem expressar-seno Partido diferentes opiniões, ch«»*car-se pontot-do-vlsla opostos. Mas,

«lepnis tio aprovada* aa detiaôes,i«*Iíís o* comunistas atuam comoum »«» homem. Ni*to re*ide a es*-envia dn disciplina partidária, queexige a subordinação da minoria amaioria e o caráter ubrtaaiórlo da*ivwllrçtfci aduladas.

A disciplina comunista nao «'•tuna disciplina wjm. Sua fúiviconsiste cm que «• umu disciplina• -«wcictUf. pontue *, iM-tein naMitiilarledade ideológica doa w,mi.ni-ia*. na aceitação cunsciome da*ifioltiçoca partidária», em cuja cia-borncAo catla comunista levo i-.tr*ticipaeío ativa.

»v

— A unidade dc açáo náo aignl-tua. d<* modo algum, quo tio Paul-.','íu H* h9VPP diferenças d»'opinilo, Se t•-. . houvesse tai* dífe*ttmças, n I'-¦ t i.. «p Iniusfnrmariaem uma organização morta. Oaparecimento tk riiwruonrlns cmtoiwt rie uma ou outra questão »•inevitável e adtni**ível. A dMpli*na i'.u li.i.u... i, „, pxlgo que uin*unem renuncie <t r>ua própria con-vlcçflo, oe esta convicção náo cun.tiailiz oi principio* do marxismo*•kmintsmo. Max obriga todo comu*nista a submeter***- as decisõesadotadas e levá-las á prática,mesmo rptando náo está de acordocom ela* ou piiqrós outraa ritvisõe».

jmVmM,

>. Dirigir as massaso aprendercornai massas

t< o P,trtí<H» Ctuuumsta »ó |«n*os«»r vanguarda ?c e*t« Mtr.llomcii-te ;,-..•¦. ãs massax e wm th * uai»«ii«». Como .-.. terna o VC umvertlatleito dirisente das mnjsaa?Qitindo convence a* tuai»*as tleque exptimo t» tlcfentíe conclame'*le t>«» nc.d•«-..-. íiejius, k ^ podoconvcnofi.lna ná» t^m palavra*,mu* rom fi*los, jair wt pollllcti, |n»rsua iniciativa,no jiovo

|s»r .'.ia ndclltlade

— f» Partido %à potlo rliriulr a*massas c ensiná-la* quantia él?próprio aprende com nu mnswts,isto é. quando eatuda atentamenteo que «tirj>e da prática »lc* massasquando nc omhehe tia ^alntloris dopovo. Aprender com ns mrmrnpara ensinar á* massa* — eis oprincipio marxista-leninista segui-rio pelos Partidos Comunista*.

0^^^ ^^^ #»»tf*.ít.-- .?»•..•Que Quer o Partido Comunista?/ — Os objetivos políticos do Partido

Comunista do Brasil

2. De que partidonecessita a classeoperária?

A ciasse operária dispõe devárias organizações para a sualuta: sindicatos, sociedades benefi-centes, cooperativas, etc. Por queê necessário, então, o Partido Co-munista?

De todas as organizações cria-das pelo proletariado, somente oseu partido político pode expressarcorretamente os interesses funda-mentais da classe operária e con-dun-la à vitória final. Apenas coma ajuda dos sindicatos, das socie-dades beneficentes, etc. os opera-rios não poderão liquidar o capita-lismo e construir a sociedade so-cialista. Para êste fim é necessáriauma organização de tipo superior,que_ não se limite à luta pela satis-facão das necessidades imediatasdos trabalhadores e tenha comoobjetivo conduzir a classe operáriaao Poder, realizar a transformaçãorevolucionária da sociedade. Estaorganização é o Partido Comunis-ta.

O Partido Comunista deveser, portanto, a vanguarda da das-se operária, a parte mais avança-da e consciente dessa classe, capazde conduzir as amplas massas tra-balhadoras na luta pela elimina-ção do capitalismo e pela constrti-Ção do socialismo.

Por que o Partido Comunistapode desempenhar esse papel devanguarda?

a) O Partido Comunista nãoatua às cegas, orienta-se peji-íeor-ria revolucionária—do ""marxismo-

.-leninisnTò, que ex-pressa cientifica-mente os interesses fundamentaisda classe operária;

— Mas a vontade única no PCsó pode ser criada por meios de*mocráticos, isto c. através do tra-balho conjunto, coletivo, quando seconfrontam diferentes opiniões epropostas para adotar-se em se-suida resoluções obrigatórias paraIodos. A vontade comum elabora-da por este meio reflete de manei-ra mais completa e real as hecea-sidades objetivas da luta de classedo proletariado. Assim, o centra-lismo do PC é um oentraHsmo de-mocritico, ou seja, baseado navontade das massas partidárias.

A classe operária tem por mi-»,são história u abolição da expio*racâo do humrm pelo homem. OPartido Comunista c a vnnguar*da politica ria cla>%c operária. Seuobjetivo final é. portanto, o esta-beleclmento ria -ocicrinrir sócia-lista, basearia na propriedade st»-ciai dos meios dc produção, comi»etapa tle transição á sociedadesem classes — o comunismo. Só-mente o socialismo pode pór fimà exploração do homem pelo ho*mem e aos antagonismos dc cias-se. Somente ele poric «lar a nossopovo a completa emancipação na-

«ninai c social, o pleno floresci-mento cie suas forças produtivas.•» «li-iiiM.lvimrnto rio bem-estarmaterial, ria liberdade e da cul*tura.

0 caminho para alcançar ísseobjetivo c a ação politica. junto áclasse operária e a todo o povo.Só se pode. porem, alcançar osocialismo quando chegam a dc-terminado grau dc maturidade ascontradições da economia, os an-tnçonismos de classe e. conscqiirn-temente, a consciência da classeoperária c do conjunto do povo.

— O centralismosignifica:

democrático

2 —Uma política que combina a teoriamarxista-leninista e as peculiaridadesda realidade nacional

a) eleição de todos os órçãos di*rigentes do Partido, de baixo scima.

b) prestação de contas periódicados órgãos do Partido perante asorganizações partidárias que oselegeram.

c) rigorosa disciplina partidáriae subordinação da minoria kmaioria.

d) caráter obrigatório das ífso-iuções dos órgãos superiores paraos órgãos inferiores.

— O.ingresso no Partido Comu-nista implica, portanto, em deverese direitos para o combatente dacausa operária. Membro do Parti-do é todo aquele que aceita o Pro-grama e os Estatutos do PCB e qupcontribui para a atividade desterom meios materais c por sua par-ticipação em uma das organizaçõespartidárias.

Por isso mesmo, os comunistasnão baseiam sua politica apenascm seus desejos e cm seus obje-tivos finais. O socialismo repre-sentará uma conquista não apenasdos comunistas — mas da classeoperária e da nação em seu con-junto. Sem perder de vista o obje-tivo final do socialismo, os comu-nistas lutam, hoje, pelas soluçõesjustas c viáveis que respondem aosproblemas prementes dc nossavida social. Lutam por dar a essassoluções um sentido progressis-ta. revolucionário, conseqüente,capaz de aproximá-las das solu-ções refletidas em seus objetivosfinais. A politica dos comunistasapoia-se na ciência social do mar-

xismo-Icninismo, no estudo da rea-lidade presente e na ação das mas-sa populares. É uma politica quepor sua justeia e por sua conse-qüéncia. deve ser compreendida,adotada e aplicada pelos trabalha-de suas aspirações gerais e dasdores, pelo povo em geral. Dentrocondições novas e favoráveis quese desenvolvem no mundo, ela temem conta, obrigatoriamente, a rea-lidade econômica, politica e socialdc nosso pais. Deve. portanto, unirn base teórica do marxismo-lcni-nismo. tpie indica os caminhos eos objetivos da sociedade socialis-tn, as condições concretas rienossa sociedade e as exigências dcseu desenvolvimento atual.

3 —As exigências atuais de nossa sociedadeA revolução brasileira

4. Liberdade'de discussão tunidade de ação

— O principal método de traba- .lho partidário è a ampla disciissãxu--dc todas as quesUIe>:ra--cíãBoraçãocoletj.ua.-f}{rs""resoluções. Isto è ne-"céssátio

para a generalização daexperiência, para a descoberta doserros, para que cada um se conven-ça do acerto das decisões adotadas.

proces-sa-sc numa época nova, dc (ian-siçáo do capitalismo ao socialismo,cm que se acentuam, dia a dia, asuperioridade do regime c do sis-tema socialistas, a luta dos povospor sua libertação nacional c o de-bilitamento do imperialismo c deseu sistema. No entanto, as tarefasfundamentais que se colocamdiante do povo brasileiro não sáo,ainda, tarefas dc caráter socialis-ta. O desenvolvimento do Brasil éainda entravado, fundamental-mente, pela exploração do capitalimperialista internacional e pelomonopólio da propriedade da ter-

ra, em mãos da classe dos latiíun-diários.

Eis por que as tarefas básicasde nosso povo são, hoje, a conquis-ta da emancipação do país face aodomínio imperialista e a elimina-çao da estrutura agrária atrasa-da, assim como o estabeleeimen-to de amplas liberdades democrá-ticas e a melhoria das condiçõesdc vida das massas populares. Oscomunistas empenham-sc na rea-lizaçáo dessas transformações, aolado dc todas as forças patrióticase progressistas, certos de que elasconstituem uma etapa prévia e ne-cessaria no caminho para o sócia-lismo.

mocrática* que nela* se manifrs-tem. Lutando, com todas a* nuasf"rças, pela causa comum, devevilvaguardar sua independência,nos planos político, orgânico eideológico: desenvolver a luta declasses contra os exploradores riacidade e rio campo; e bater-se poramplas liberdades democráticasque facilitem a ação independeu-te das massas e o reforçamento riosetor mais firme e conseqüente riafrente única. Deve, assim, criarcondições parn poder assumir ahegemonia do movimento, levar árealização conseqüente dos objeti-vos antiimpcrialistas c riemocráti-

cos e abrir caminho para o so-cialismo.As grandes massas trabalhado-

ras da cidade e do campo, queconstituem a parte fundamental«essas forças, não se acham aindaorganizadas, unidas c em ação porum programa comum. A intensi-ficação das lutas do povo contraa dependência e o atraso do paiscria, porém, desde já, as condiçõesnecessárias para imprimir umcurso novo, independente, ao de-senvolvimento econômico e politi-co de nossa pátria. Esse curso devecompreender soluções dc caráternacionalista e democrático queembora parciais, saiam dos mar-cos habituais da subordinação aoimperialismo norte-americano eaos interesses retrógrados rios lati-fundiários. Eis porque elas seorientam, essencialmente, contraos privilégios concedidos aos mo-nopolios imperialistas c contra olatifúndio improdutivo. De umlado, levam à limitação da remes-sa de lucros, de "royalties" c de

juros, à disciplina do retorno docapital estrangeiro e à encampaçãode empresas imperialistas, no in-teresse imediato do pais e do povo— como é o caso dos frigoríficosdas subsidiárias da Brazilian Trac-tion e da Bond and Share, da dis-tribuiçao de eletricidade e deriva-dos do petróleo; de outro lado,abrem caminho para uma refor-ma agrária radical, através da de-

«apropriação rie grandes propr.c*dades incultas ou pouco cultiva-das. ria forte tribulação sobre asgrandes propriedades, ria utiliza-çao das terras do Estado para .icriação de núcleos dc cconora acamponesa. Atacando, assim, csdois obstáculos principais que -copõem ao avanço de nossa sot c-dade, essas medidas fornecem, aomesmo tempo, as bases positivasde um desenvolvimento indepen*dente: a ampliação rio campo (rtmonopólio de Estado, como lia •rio crescimento de setores eco*nomjcos fundamentais (energ :t,petróleo, siderurgia, indústria qu»-mica, minérios, transportes, cáni-Mo); um comercio exterior c iin-ipolitica externa independentes; acorreção das desigualdades renosso desenvolvimento: o estimuloas iniciativas cie interesse nacio*nal; o fortalecimento de nosso re-gimc democrático, a elevação donível de vida c dc cultura rio povo.A conquista dessas reformaseconômicas c políticas, dc caráterantumperialista c popular, é pos-sivel desde já, mesmo nos quadrosdo atual regime. A condição paiaisso e a formação de um governoae coalizão que represente, no Po-der estatal, as forças integrante*da frente nacionalista c democrá-tica. A luta por soluções positivase imediatas para os problemas do

povo — e a luta por um governonacionalista e democrático capazdc realizá-las — constituem, tioponto de vista tático. a turcacentral da classe operária c doscomunistas. Êsse governo pode «crconquistado através da luta demassas e da mudança da correia-çao de forças políticas. Sua con-quista depende, portanto, essen-cialmcnte, da ação política dos ro-munistas, rio crescimento das lu-ias de massas, do poderio da fren-te nacionalista e democrática e dopapel que nela desempenharem asforças revolucionárias mais come-quentes, sobretudo a classe opera-na, os camponeses e outras camadas populares.

5-A legalidade do Partido Comunista doBrasil é uma exigência de nossedesenvolvimento econômico, políticoe social

As soluções positivas e a aproximaçãoaos objetivos finais

b) A principal força do PartidoComunista consiste em não estarisolado, cm não constituir um gru-po estreito e fechado de revolucio-nários, mas em manter-se ÜRarlointimamente às grandes massastrabalhadoras, cujas lutas se es-força por encabeçar.

i

Sendo, por sua natureza, opartido da classe* operária, o Par-tido Comunista deve possuir raí-zes não só no meio operário masem outras camadas do povo.

Os comunistas não são pes-soas excepcionais, mas operários,camponeses, intelectuais e empre-gados comuns, gente simples dopovo. Devem distinguir-se apenaspor sua maior consctència doe in-tereas*s coletivos, por «ua firmezade convicções e, conseqüentemen-te, por seu espirito revolucionário,

A discussão deve implicar noexercício da crítica, na revelaçãodas deficiências, no esclarecimen-lo de suas raízes e na apresenta-

,-A'ão de propostas para a sua corre-ção. A crítica ajuda o Partido aavançar e educa seus quadros.

Mas o Partido distingue a cri-tica que.o fortalece da critica queo enfraquece, da critica pela críti-ca, do «criticismo». Assegurando aliberdade de crítica, chamando ãresponsabilidade os que tentamaufocá-la, ao mesmo tempo o Par-tido não dá a ninguém o direitode utilizar esta liberdade para en-fraquecer suas fileiras.

— Onde está o limite que distin-gue a critica útil da critica noci-va? Para a determinação deste

A realização dessas tarefas im-plica em transformações revolu-cionárias ria sociedade brasileira.Exige uma profunda mudança nacorrelação de forças políticas e apassagem do Poder estatal àsmãos das forças antiimperialistase antifeudais — a classe operária,os camponeses, a pequena burgue-sia e a burguesia ligada aos inte-resses nacionais. Como força re-volueionária mais conseqüente, oproletariado deve ter, entre elas,o papel dirigente.

A realidade indica que o maiorobstáculo ao desenvolvimento in-dependente e progressista do Bra-sil e a exploração imperialistanorte-americana. Essa exploraçãoassume formas variadas, tanto noplano econômico quanto no ter-reno político e social, Ela entravaa plena utilização de nossos recur-sos e possibilidades internas, nos-so progressos e nossa emancipa-çao econômica; impõe dificuldadesao processo dc democratização e àinstauração de uma política exter-na consentârica com os interessesnacionais; apoia as forças dc rea-

çao e dc traso; afeta, assim, os io-teresses e o sentimento nacionaldc todos os patriotas. O imperia-lismo norte-americano c seus agen-tes internos constituem o inlmi-go principal da revolução brasi-leira. É contra eles que se podemunir as maiores forças sociais epolíticas, do país. Essa união é in-dispensável para derrotar o iniml-go comum. A própria situaçãoobjetiva exige a aliança das fôr-ças interessadas cm nosso progres-so c na emancipação nacional.Pela natureza das forças que a in-tegram c pelo conteúdo das trans-formações que se propõe introdu-zir em nossa sociedade, essa coa-lizao constitui uma frente únicanacionalista c democrática. Elaassume várias formas concretas deunidade de ação ou dc organização.Entre estas, a mais importante,ate hoje, e o movimento nacioná-lista.

A classe operária deve aliar-sea burguesia ligada aos interessesnacionais c a outras forças — e,simultaneamente, lutar contra astendências conciliatórias e antide-

A classe operária é parte inte-grante da nação brasileira, a suaforça mais avançada c progressis-ta, ligada à mais avançada formade produção: a grande indústria.É a principal criadora da riquezanacional. Constitui parte conside-rável dc nossa população ativa,com 3 milhões de trabalhadoresurbanos e 4 milhões de assalaria-dos agrícolas. Através de seu par-tido político — o Partido Comu-nista do Brasil — conta com umadoutrina científica sôbre o desen-volvimento social e com um pro-grama de emancipação nacional esocial para todo o povo. Possui,pois, as condições necessárias —além do direito e do dever — paraparticipar, com as demais forçasde progresso social, da pesquisa edo confronto das soluções para osproblemas nacionais, e da luta porsua aplicação. Está chamada, porseu caráter, por sua força, por suaorganização, por sua missão his-torica, por sua ciência social, aconduzir o povo em sua lutaemancipadora, visto que seus in-teresses se confundem com os dasociedade em seu conjunto. '

Como vanguarda de uma cias-se revolucionária e progressista oPartido Comunista do Brasil é timpartido eminentemente democrá-tico. profundamente patriótico enacional: é o defensor natural efiel dos interesses do novo c dos in-

teresses nacionais. Sua história éa historia da luta pela democracia,pelos direitos c interesses das mas-sas trabalhadoras, pela soberaniac pelo progresso da Pátria, pelapaz e a amizade entre os povospor uma sociedade melhor, pelosocialismo. Negar à classe opera-ria o direito de participar da vidapolítica, negar ao Partido Comu-nista o direito de contribuir ao dc-Date e a aplicação das soluções queos interesses do povo e do país re-clamam — significaria dividir a"ação, enfraquecer a luta nacio-"ai e democrática, favorecer aação dos monopólios estrangeirosde seus agentes e das forças in-ternas de reação e dc atraso; en-fraquecer a democracia brasileira,dividir e trair ao povo.As bandeiras dos comunistas,seu programa de lutas — ontemcomo hoje — são a bandeira e oprograma da Nação cm seu con-junto, apontam para a emancipa-

çao nacional e social, nascem dosinteresses do presente e do futu-ro de nosso povo e de nossa PátriaA luta pela legalidade do Par-tido Comunista do Brasil é. n„isuma exigência do interesse nacio-nal da luta justa dc todos os pa-tnotas de todos os democratas,pela liberdade, a independência s« progresso de nosso país(Biblioprafia: Resolução Poli*Lica fln V <"nn0rp«n\

— «lo do Jorttlro. ttmor.0 d* 17 O 23 ds) mOffs) Úo 196. NOVOS RUMOSI ^H J»]Wsí*tjBr^^i^»"tflP^T"T*9» ' a-* * "*^"ÍS * 19dltf^íft*K *-"ífc CJ^Qs^âlx^^&í^^^iÁ^kÉ^Vlâr^tití sft*^ÊM^m^^^^^^^^^^^^^^^KÈmmÊMmmmmmk2íÉÊ^mÊÍtommmmmy&^mmmm^ mmmmtí ¦*_ i kBBWMsHflBsTHsT¦ iLoW*^£j| ^¦s^H MwK^mwrmmW^smji^p^^^ Mmm mmmÉV'^^K^mm^Tmm^^. Mmm^lWf^AmMi

$ -

A htgtmonla idíitçáol do proltio-(lodo 4 vm co-ictite «itntlflco qut dt-'¦'¦• o pop.i hlttâflco qut o dottt opt*féria ttm o dtMttptnhar not rtvolu*.'••» dt notto Itmpo, Com o ivrglmtn*ia do rtglmt «apliollilo, o burguttlo to piolttorlado, como daiftt fundamtnlelt da todtdodt, ditputom o htgtmo-nia do r«.oiur.ôo social tm cada poli,

A Mtiáiio rtglttia uma térit do <•¦volucátt todolt cu|o dirtcão foi tttrd-da ptla burguttla. Ittão nttl* cato o'tvoucãa burgutia na Inglaltrra, comt-coda tm 1641 « coniotidado tm IdlB,o revolução burgutia na 'ronca, quttt proctuou tnlrt 1719 o 1173. Tom*bém o movimtnlo popular dt 1930, noBroill, foi outro titmplo dt htgtmonlada burguttla.

COMUNISTA DO BR

A HEGEMONIADO PROLETARIADO

. ^ J**É*»W«

* '-Wfmi&MBmm

AMARO VALENTIMllila • anllftudol, noclonal t dtmocio*tica. Também poro qut tito rtvolucãott|o lavado á fitntt, dt modo comt-qOtntt t radical, é Indlsptntávtl a ht-gtmonlo do protetor,odo. Dn o tttio*lucão do V Congrtttoi

«O Inltrétit do proltlorlodo coml|.It tm qut a rtvolucão noclonal * dt*

A hlitárla motlra qut n, rtvolucãti mocrállco it dtitnvolva Inlnttrrupto-dlrígldoi ptla burguttla, apttar dt ttu mtnlt, adquiro a máxima amplliudt t

O crttcimtnto do prolttanodo brotf do rtvolucão broiíltiro, táo incorrttot tItlro não é tá numérico, mot lambem fogtm ao tipirílo do Itorio morxitia.orgonliotlvo. O pioltloriodo brotiltl- .Itnlnl.to. qut caracit.iio a compt.i.ro já criou t dtttnvolvtu o itu Partido noto como ollodo fundomtntol do dot-Comunlsto, orltnlodo ptla ttorla mor* tt optrárlo.xltlo-ltnlnlilo, t oumtnta cada dia ttuttplrlto dt lula, tuo comballvldodt atua conicléncia dt dont.

prtdto tltvar a unldod* è o contdin*cio político o Idtoláglca da dont opt*tórioi atrair poro a ollvldodt (Indicai

01 - "im» optrértoi} dtltnvoltf O le«ada •".».. no fali, não ptimirindo «uaOt OfOartifOtOtl i"i.m stjta tro**.•armada* «m orado* dt colo**/**-** do

"••«• Itvar a dttM optréria • ato

mattat populortt a Pflitidpartm ¦>•*...„-.¦•. do luto ptlo dtftto dt ta*otrania o do* riqvtiot nadoaot*. Iprtdto tornar o PCI um giandt partidodo* moita* trobolhodorat t adotar mt-didot ttgurot paio a melhoria do nivolgtiol político t Idtológko dot comu*nittot — condicott ttttncioli poro otltvacáo do unldodt t da consciênciadt dottt do prolttariddo.

Anim, tmboro olnda náo linha a

coráttr progrt.tliio . do. vallo.at con* profundldadt. tm qut vtnho a Itr «mo ^T°Tx * m°*mm' ° •MO,#,ort"- <« P«»o o.tumlr a htgtmonla da „..

qulitat d.mocrálicos proporcionado, por *tvoluçao dtmocrállco-burguota dt no- ,

'"" '"^ " eond,{0•, po' »»««o. Actnluor o Importando dttto

A aliança do proltlorlodo com asmoitoi camponttoi Itm priorldodt aofrtnle único. A mtdida qut tt forjettta aliança o proltlaríado gonha fâr-

rtvo-

Teoriae Prática

Na URSS AindaExistem Traçosde Ideologia Burguesa?

tios, não dtrom «oluçôo aot problt-moi sociais o econômico» dos paittitm qut tt proctitaram. Isso porqut aburguosio, ao opoÍor*tt not campone-ttt t no proltlorlodo para dtrrubar opodtr doi latifundiário», tomou o po*dtr paia si mtsma. lato é, substituiuum regime de txploração por outro.

Os comunittoi ruttot eiludoram uexperiência do movimtnlo operário In-ttrnadonal, o conteúdo • as vantagensdo» rtvoluçõts democrálieo-burgutsasrealizadas anttriormtnle o, com baitnesta análise, criaram o partido mor-xlsla-ltnlríifa do prolelariodo. Orien-toram o oçâo do proltlorlodo dt seupais, forjaram a aliança operóriocom-ponesa e derrubaram o poder dos loti-fundiários e da burgutia czorislo, cors-Iruindo em seguida no Rússia o primei-ro regime socialista, livre da explora-Cão do homem pelo homem.

A generalização cientifica da expe-•iência da Revolução Socialista de Ou-lubro estabelece o principio da hege-monia do proletariado, como verdadeuniversal do marxismo-leninismo. A he-g-monia do proletariado é condição in-d:'psn;àvel para a realização conse-quente da revolução socialista, emqualquer país. Ê a base em que se at-senta a ditadura do proletariado, sema qual é inconcebível a pastagem aosocialismo.

O V Congresso do PCB, ao elaborart aprovar a sua Rtioluçõo Política, le-vou em conta a atual etapa histórica dodesonvolvimenfo econômico, social tpolítico da sociedade brasileira. E de-finiu a revolução brasileira, na tlapaaluai, como uma revolução antiimperia-

Chtga ao fim ttta térit dt ro-portagtns t vtjo, ptla* minha* anota-(ões, quanta coisa dtixou dt «tr dita.Em Cuba tudo st rtnova, não há umtá asptcto da vida do pai* quo nãotenha passado ou tsttja passando portransformação* radicai*. E tudo acon-tece tm um ritmo tão vtloz qut o rt-portar ou o comtntarista tstá stmprtsob o risco do apresentar como novi-dadt objetivos ou realizações cujas mar-cas já tenham sido superadas. «Fidelnão dorme», diztm stmprt os cubanos.Mas a impressão que nos fica do con-tato dt um mês com o povo dt Cuba,cio conhecimento daquilo qua já fizt-ram t do qut estão fazendo tm pra-zos tão curtos, é que não se trata apt-nas dos chtfes da Rtvolucão. Pareçoque a febre dt criação revigora de talmodo o povo qut chegam a st tor-nar dlsptnsáveis o repouso t o sono.

vo tipo. porlt Inltgronie do revoluçãotodaliila mundial.

«a ottumlr a dirtcão d. nono rtvolu- aliança não .igniflca tm obtolulo d.t*Cão. Oiqutofirmamocon.rário.octn. p,„or „, 0ü,,0| fo,çq| ^.ffl^ A

!<<-¦•> ti «o leitor TarrUlo Cunha, dr Ffrnsiidupolix

Mm. ainda há rf»to» de Ideologia burcur*», no*. i>*,>r« mkUIUust;lr» exltl-m lnrlu»lve na UKKH que, há ti anos, coroou a construção do soeis-ii-.mo e abriu caminho para a ttocledade romunUta

A tipllcaçio náo ettá apenas em qur, durante rrrra de trinta atto*.a Ini»» Sovlrtln mru «ob o cerro capitalista, sob sua prrvtao econéatlca.

«Poro qut lilo oconitço é inditptnsóvel o hegtmonio do prolttariodo nofrtnle revolucionária • a conquitia dtum poder dot fârçot ontiimperialitiot tanlifeudoit sob a direção do proltla*riado.»

Ena conclumo Itálica do PCB itmgrandt tignlficação política, pois co-loco nas mãot do prolttariodo a mitiãohistórica da direção da rtvolucão bra-sileiro. Mas o proletariado não con-quistará a hegemonia do movimento dtum dia poro o outro, por força dt umaresolução. O proletariado conseguiráo htgemonia no prorttso diário, per-manente e i ' '-nle r"« lula de cio»ses.

No nivel aluai da luta onliimpciialis-ta e anlifeudol no Brasil o proletariadoaindo não exerce a hegemonio do mo-vimento. Já exerce, entretanto, umaconsiderável influência nos rumos quelomom os acontecimenlos político» noPais. As organizações sindicais prole-làrios ajudam o fortalecimento e am-plioção da frente única nacionalista edemocrática. Cresce o número de con-ferêncías esiaduais e nacionais, bemcomo o número de greves, realizadaspela classe operária. O proletariadolem crescente participação nas lutas an-tiimperiolistas e democráticas de nossopovo, como a luta pelo petróleo, a lu-ta pelas liberdades democráticas emagosto de 54 e novembro de 55, etc.O proletariado participa da» eleições •já constitui uma força política e eleito-ral respeitada e disputada por Iodos ospartidos.

luando tábrt at dtbllidodti aluoit do 0llonço do proltlorlodo com a buraue. *Wl \lif*J. ,a'<,,0«,c»: • «¦ •*•»*> • mmúa, ainda hoje. abranie dei» .l-t-mi.. proltlorlodo, olém dt comtltr um á,*o , MicIaU diferente», com sua* dua* Idtolafia» fundamental* A eipllcaçét esta.. aitm at comtltr um erro ,|0 noclonol t oulrot camodot progrtt* ¦«¦•«- d« •««•*»• «** «•« • comunltmo. com tua economia nata e com a nova

dt apreciação, dtfcndem na prática acontinuação do htgtmonio com a bur*guttia — dou* exploradoro, vocilan-le e inconicqútnlt, que Itmt o ópio-fundamento das ações rvolucionárias demastai e lende ao compromiiso como Imperialismo t o latifúndio.

Além dt Itr ládot as condiçãti paralornar-st a classt hegemônico dt nos-sa revolução, o proletariado brasileirolem a seu favor o fato dt constituir oclaise moi» progressista da socitdade.é, por isso, a única classe capoz dt di-riglr, de maneira firme e coerente, alula revolucionária em defesa, tanto deseus interesses específicos, como dosinteresses do conjunto da Nação o dasdemais classes e forças empenhadas emnosso revolução onliimn-ftalista e de-mocràtica.

Outra questão importante, na qualtambém se manifesto uma tendênciaprejudicial ao proletariado, é a qucs-lão do lugar a ser ocupado pelos cam-poneses na frente única. Alguns afir-mam que os camponeses são atrasados,estão dispersos e têm pouca expressãopolítica, e concluem dai que, olualmen-te, a questão fundamental do frenteúnica é a da aliança do proletariadocom a burguesia. Há, por outro lado,quem afirme que devemos nos preo-cupar agora principalmente com a alian-ça com a burguesia porque o problemada aliança com os camponeses *já estáresolvido».

Tais afirmações, do ponto-de-vista

CUBAS TERRITÓRIO LIVRE DA AMÉRICA

litlat do povo brasileiro t um impeia-livo do caráter dt notso rtvolucão anti-imperiolitta e anlifeudol. Mos, consi.deior que o pioblema do aliança opt-rório-camponesa no Brasil «já está te-sol vido» é fugir à realidade.

Não é jutlo afirmar que a m o 11 acampontta atualmente já eiló ganhapara a Influência t direção do prole-lariado e de teu Partido Comunltta. Otassalariado- agricolat t os camponesesconslllúem o grande maioria da popu-loção, t aptnos uma ptqutno parceladeles foi despertada paro a lula con-Ira seus explorodores. Essa froquezo domovimento camponês se reflete nas de-bilidades da atuação do proletariadono movimenlo onliim—rialisla e demo-erótico.

Os comunistas precisam convcncer-sede que são débeis atualmente os laçosexistente» entre a closse operária e oscamponeses. Essa debilidade é reco-nhecida por nós há muitos anos. Mas,por incompreensão ideológica, aindanâo rompemos a passividade e a aco-modação em nossos fileiras e lemos di-ficuldades em encontrar as formas de•rganização e de lula acessíveis ao ni-vel da massa camoonesa em cada lo-calidade.

Apesar do esforço e da abnegaçãodos companheiros, e apesar dos suces-sos alcançados, há muito ainda por fa-zer, para que o proletariado assuma ahegemonia da revolução e imprima oesta um impulso decisivo e vitorioso. E

i-iinscléncla de «eus homenv é todo um processo dr desenvolvimento nortedo*, flancos do capitalismo, romo dizia Marx — e cuarda, por tone» ittapt, •SClo e a* marcas desse regime: dai, a* fases nrcestarlas de transfartucio acrescimento O Mirlalismo é sua elapa Infrrior: uma elapa em que a prtprle-dade capitalista Jà nâo esUle — ma» sub>Mrni traço» lio pmlrroto* da torir-ilade buriucs* romo a Icualdadr formal e a repartidlo efetivamente dtsujuatda renda, ã ba<* ainda do trabalho fornriiil» — r nao, da» nrirvldadrs real»doa_ homen»: como a subordinação escravl-adura dn*. indivíduo*, à ditUao dstrabalho — e. com ela, a oposição entre a atividade intrln-tual r o trabalhefísico: comu a atitude frente ao trabalho, considerado adula um mrio de vida— e nao uma nerrvddade vital, o primeiro dever para rom a sociedade em tea• >,njunto. Ao mesmo tempo, o nocialismo liquida a exploração do homem polohomem e — pela primeira vez na história da sociedade de rlas-.es — Instaomum tipo superior de democracia e assegura a prática efetiva dos direito* doaindivíduo* e a igualdade econômica e politica das nações. K* assim, ama Mtrtaii, ressaria entre o passado e o futuro, um estágio que amadurece as readlrlsada sociedade comunista, enquanto arrasta ainda — combatendo-o* — rtsttida sociedade burguesa, rom a correspondente forca da tradição t do hábito st*consciência dos homens.Nio estranha, portanto, que éle reúna, objetivamente,

rnncrefos de uma nova atitude fare à coletividade — e a Inércia daria anterior, modelada na sociedade capitalista Dai. a necessidade '„.

„_„.-tuar os homens, gradatlvamente, nos princípios e nas regras da boto tMo* dtmoldar uma compreensão nova do trabatho e da propriedade socialistas' «tointeresse coletivo, das normas de ronduta familiar e social, do espirito deinovação, da intransigência face ao conservantlsmo e is sobrevivência» «opassado: de desenvolver o zelo pelo patrimônio público e a oempratoalo desentido histórico da atividade diária. Enquanto essa nova consciência tt ore-dela. continuam a manifestar-se as resistências ã disciplina do trabalho àpratica da moral comunista, ao principio segundo o qual quem nâo trabalhanao rome. ao respeito à propriedade roletiva. Subsistem, eomo elementosisolados, a tendência a embriagues, o apolltlcismo. o burocratismo, • sabter-viencia e outros fenômenos estranhos an novo regime E subsiste o Estado —um Estado que perece e definha à medida que a economia, a sociedade e oahomens se transformam. -*>«••»Deve-se ainda levar em conla qur a ronsciência reflete as ctndlcétade vida material — mas nâo se transforma simultaneamente com elas Suamodificação faz-se mais lentamente, atrasa-se em relação á sua base mate-nal. Isso torna a inércia da ideologia burguesa e dos hábitos e concepções da

prfeads? ca" uíltatâ maiS dUrávels ~ como depois da abn»Çâ» «"a propriedade

i •• .Eis l)or?uc- ai,,,la '<°ic' »s Partidos comunistas e operários dos paisessocialistas continuam a dedicar um esforço todo especial ao problema IdeS-lógico. O XX Congresso do PCUS insistiu sóbre a unidade indissolúvel daspremissas materiais e espirituais para a transição ao comunismo; sobrei»«7s«.„i. u à."¦"¦¦,¦'*«¦*' v"* » transição ao comunismo; sobre alitraçao enlre a abundância de bens materiais, a eliminação das diferenças declasse, a cultura c- a consciência comunista dos cidadãos O XX S„.lançou, corri o plano setenal, o problema de um ascenso impetuoso em todoso ; ramrw da produção - e, portanto, do consumo e do bem-wUr da, mwíTin 1970, os soviéticos terão o mais elevado nivel de vida do mundo - eSi'1!!.™ -lcüa. do „r„T|Um° Tf l0™*'™6' a,ravé' de Um* *•'»•••¦-Igual¦do produto social. Mais recentemente, uma Resoluçãoideológico chama a uma posição mais ativa contra as so-brevivenclas do passado na consciência dos cidadãos soviéticos; a mâ" esforçona educação da juventude e de todo o povoiio espirito do coletlvIsmÓ «' dô

riético eapenas se

os cida-

buiçao menos desigual do produto social. Mais recen emente uma Irtesolueí»sobre a trabalho ideológico chama a uma posição maiT ativa contrí - - '-brevivenclas do passado na consciência dos cidadãos soviéticos; a maiornn educação.da juventude e de todo o povo no espirito do coletlvtomamor ao trabalho, rio ínternacionalismo socialista, do patriotS sov™rios elevados princípios ria moral ria nova sociedade. Assim, não Toprepara a base mnlcrial e técnica ,lc uma época nova: prepnram-se orlaos dotados dc nova cultura e de novas qualidades moraist. tenrio cm conta essa unidade entre a base material c a rons.irnríados homens, sua renovação e sua acãn recíproca mie """*edificação comunista avança a prática da

A Revolução Destruiu o Grande Tabu

Começa a planificação

Isso não qu**r dizer, no entanto,que o pais avance desordenadamente,sem sabor com tâda clartza para ondevai. Ao contrário: em lugar da anar*quia t da irracionalidadt de antes, odesenvolvimtnto do pais obtdtce bojoo uma planificação que st, nos primei-ros tempos, atingia apenas setores our upos de selorss, presentemente orien-ta toda a vida nacional.

Sob a presidência do próprio Fi-dei Caslro, trabalha inttnsamtntt aJunta Central dt Planificação. Os rt-sultados dt sua atlyldadt st rtvtla-vam até aqui tm programa* dtfsrmi-nados para empresas ou sttorts. Masa missão principal da Junta é a tia-boração dt um plano único dt dtstn-volvimtnto da tconomla nacional. St-tjundo st sabe, ésst plano vtm stndocjidadosamento aperfeiçoado t orien-tara táda a economia do pais a par-tir dt 1962. Strá um plano dt cincoanos, visando atingir, no plano da pro-dução, três objetivos centrais: diverti-ficação da agricultura, crescimento da

indústria Itvt o lançamento das ba-sts para a Indústria posada. Em rela-ção com éssts objttivos, uma verticaltlevação do bem-estar mattrial t donível cultural dt todo o povo cubano.

A possibilidade de uma planifica-{ão tão vasta não pode surprttndorquando st sabe qut os imperialistas,os latifundiários t a burguesia qutpreftriu trair a pátria perderam todasas poslções-chave que antes st en-contravam tm suas mãos. As riquezase os principais recursos do país já nãost acham sob o podtr dt minorias tx-ploradoras: são propritdadts dt todoo povo. Isso é o qut aconttce com cir-ca de 80 por cento da Indústria, comos serviços públicos, o sistema banca-rio, o comércio exterior e o grande co-mérclo Interno, as empresas dt trans-portes e uma grandt parte das terrasdo pais. No campo, melado da agri-cultura já tslá colttivizada. E os pe-quenos t médios produtores — aqué-Its qut não st convtnctram ainda, pe-Ia própria experiência, das vantagensda cooptic ção — encontram por par-te do Eslado uma assistência técnica tfinanceira como jamais conheceram,mantendo com o Podtr revolucionário,dt uma maneira gtral, as mtíhores rt-loções. Quase táda a produção mer-cantil dos proprittárlos individuais étntrtgut aos órgãos tstatais, qut têmassim a possibilidade de estender atéeles as metas de sua planificação.

O plano qüinqüenal destina-se aalterar profundamente a fisionomia deCuba. E será um exemplo de como umpaís, antes semifeudai e saqueado pe-los monopólios norle-amer,canos, con- '

quista o progresso e torna o seu povorealmorjle feliz.

ALM|R MATOS, enviado especial a Cuba (última de uma série de cinco reportagens)Libertação social

Vê-se por aí que, a 1» dt janeirod-j 1959, o povo cubano não conquis-teu apenas a sua Indtptndéncia po-(í.iea, Isto é, a libertação tm fact dodomínio qut o imperialismo ianqueexercia sobre o país, apoiado na trai-ção das classes dominantes. A vitóriado Exército Rebelde tra o primeiropasso também para a libertação socialdos trabalhadores t das grandes mas-sas txploradoras dt Cuba. Os três falo-res qua impediam tssa libertação fo-ram costados com o triunfo de 1" dejaneiro t o avanço do proetsso revo-lucionário: o Imperialismo, o latifúndio• o Podtr político das classts reaclo-nárias. Hoje, o Poder de Cuba perten-ce aa povo. O Estado já não é umaarma a «erviço dos exploradores eopressores, mas, ao invés disso, um ins-trumento que, servindo à imensa maio-ria da nação, lem como principal ob-jetivo consolidar as conquistas revolu-cionárias e edificar uma nova socieda-de — livro, culta, progressista e feliz.

Os operários já não trabalhampara os trustes ianquts ntm para osmilionários. Os camponeses já não seesgotam na ttrra para, no fim do pe-nosa jornada, entiegar o «meia» ou a«terça» ao latifundiário qut gozava avida tm Miami. Os filhos dos trabalha-dores já não crttctm como bestas, ig-norantes o marcados pela tísica ou averminose. As Universidades já nãosão um privilégio, suas portas se abri-ram para todos. E os negros já nãotêm motivo de baixar a cabeça ou an-dar esgueirados pelas ruas de Hava-na porque os linchadores ianques náogovernam mais.

O povo dt Cuba é o senhor em—o pátria.

Revolução e unidadeMuitas explicações podem sei

dadas para os êxitos da Rtvolucão.Uma, no entanto, deve ser partícula-riiada: a perfeita unidade das forçasrevolucionárias, em torno de Poder quetem em Fidel Castro o seu grande líder.Com o triunfo de 1' de janeiro de1959 náo foram desfeitos apenas oExército e os demais elementos de re-pressão da tirania. Os partidos quetraíram o povo, levantando as armasem defesa da Standard 011 e da Uni-ted Fruit, foram proscrilos pelo povo.Mantiveram-se, por sua fidelidade á Re-volução e à pátria, o Partido Socialis-ta Popular t os movimtnlos 2á de Ju-lho e 13 de Março. E entre essas fôr-ças tstruturou-se, sem protocolos nemcompromissos mútuos, uma unidade ex-traordinàriamentj> sólida. Em relaçãoaos dois últimos movimentos, por suaprópria composição originária de cias-se, verificou-se uma inevitável diferen-ciação: na mtdida em qut avançavao proetsso rtvolucionárío muitos «com-panhtiros dt viagem», qut pretendiamcorrigir os profundos males do paíscom tímidos curativos dt mtrcúrio-cro-mo, saltaram na primeira ou na se-gunda estação. Hoje, estão na Flórida,enquanto ficaram uns poucos para lan-çar bombas criminosas. Mas tssa divi-são de águas serviu exatamente parareforçar e consolidar a unidade.Expressando os interesses da classeoperária, do campesinato, da peque-na burguesia urbana e dos setores pa-Irióticos da burguesia nacional essas três

força* políticas se entendom magnifi-camente, no plano de uma identidadeque é cada vez maior. Vai-se tornandomasmo provável que chegarão essasforças, num momento ainda difícil deprever, a uma unificação de caráter or-gânico e programático. Isso, porém, vi-rá a seu tempo, sem precipitação, mastambém sem receios.

Não pode existir dúvida é quan-to à solidez da frente revolucionária,quer entre as massas quer entre assuas forças dirigentes.

Possível e necessárioA Revolução Cubana, sobretudo

para os povos da América Latina, ofe-rece experiências e ensinamentos domaior interessa. Em meio a todas elas,psnso entretanto não ser difícil apon-tar a lição mais importante: é possível,em nosso próprio continente, derrotaro imperialismo norte-americano e cons-truir uma nova sociedade, apesar dosimperialistas e conlra o desejo dos im-periolistas. Durante muitos anos procu-rou o império do dólar manter-se in-tacto nesta parto do mundo forjandomentiras e tabus. Aos nossos povos pro-curaram impor lodo o tipo da falsasidéias e de infames preconceitos. Opan-ameriacnismo è um embuste: criouuma suposta solidariedade continental,que não servia senão para encobrir adefesa dos privilégios ianques em nos-sa pátria. Tentou-se fazer crer, inclu-sive, que era uma fatalidade a submis-são aos trustes e ao governo dos Es-lados Unidos. Elaborou-se com essafinalidade uma teoria: o fatalismo geo-gráfico. E desfibrados homens-de-palha,como João Neves da Fontoura, chegam

ao cúmulo de propagar teses como a da«alienação progressiva da soberania na-cional», considerando que o patriotismoe a dignidade nacional se haviam con-

vertido em despresíveis peças de museu.Cuba destruiu o grande tabu. Com-

provou para que serve o pan-america-nismo: a defesa dos monopólios ian-quês. Reduziu a nada o fatalismo geo-gráfico: sendo o país mais próximo dosEstados Unidos, a uma distância de sò-mente 90 milhas, foi o primeiro a li-bertar-so. E demonstrou aos desfíbra-dos que força imensa é o sentimentonacional.

Cuba está nos mostrando que oimperialismo pode ser derrotado aquimesmo, em suas próprias barbas enve-lhecidas e dociépiías. O que se faz ne-cessário é lutar, é reunir forças, é ogircom inteligência o firmeza: náo fazero jogo do inimigo, mos não temer oinimigo,

Por outro lado, Cuba esta nosmostrando também que derrotar o im-perialismo e os traidores a seu serviçonão é só possível. E' também necessá-no, desde que se pretenda realmenteimprimir ao pais uma orientação inde-pendente e libertá-lo do atraso, da mi-seria e da ignorância. Em Cuba, o queos imperialistas ianques e seus servi-çois não fizeram cm 60 anos de do-minação, o Poder revolucionário estáfazendo — e muito mais, e muito me-lhor — em dois anos de luta. Seria to-lalmente ilusório prelender-se fazeravançar qualquer um de nossos paíseslatino-americano sem que, como con-dição preliminar, se removam os doisgrandes fatores de atraso • depen-dência: a dominação estrangeira impt-rialisla e o monopólio si?m;'—'-' daterra.

Cuba destruiu o granâe ,ubu.Também nós, todos nós, podemos fa*zê-lo.

•1 ¦m_m mmmi ¦.¦¦¦ »¦ ¦¦-¦¦ #q1 família Cósmica

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Tudocm ordem

Cãezlnhos filho*; de uma mãe erecepcio-nal, ot rebentos de Strelka recebemtoda a atenção e cuidados da medi-cina veterinária. Logo depois de nas-cerem foram submetidos a rigorosaobservação e controle

O ovonço do eiêneio é tâo rápido que acontecimento, que ho 3 onoiobolovor.i o mundo, hoje porecem etperimentoi primitivos. A esfera de 84 qui-Io» que os soviéticos oürorom ao espaço em 3 de outubro de*1957, o «put.ukI que abriu o humonidode a ero da conquista do «spoço, o sacrifício marovi-lhoso e comovente da codelinha loito, a primeira viajonte do Cosmos, o povoos lembro quo.e que como se recorda da faconha do primitivo «rDemoiselle*,com o qual Sonios Dumont estarreceu Paris e o mundo fazendo voor um aparelhomais pesado do que o ar.

Duronle os 3 últimos anos, a partir do-primeiro • espetacular feilodos soviéticos, os jornoi. gritaram em manchetes e em intervalos de tempo codavez menores os novos ovoncos da ciência astronáutica visando a dólar a hu-monidode dos meios necessários paro reolizar seu grande sonho: a exploraçãodo mundo interplanetário, descobrimento do mundo morovilhoso do Cosmos.

Depois dos «sputnikt', que já são mais ou menos coisa do passado,bolinhos que alé os norte-americanos são capazes.de lançar como diz o povo,abriram-se os caminhos da exploração dos plonêtas de sistema solor. O primeiroobjetivo foi a Iuo: os soviéticos encarregaram-se, primeiro de mandar um fo-guele ao solélite da Terra, engalanado eom bandeiras c inscrições; depois, foia vez de uma nave espacial que contornou a lua, fotografou o seu lado dés-conhecido c acabou com grande parta do mistério que envolvia o .planeta dosnamorados'.

O segundo objetivo c permitir ao homem as condições necessáriaspara.empreender o grande aventura. E, não serásurprêsa se amanhã ou depoisvier o anúncio do feilo.

O; soviéticos, que se encontram na, vanguarda dos Estados Unidosna luta pelo desbravamento do Cosmos, d«rom: passos importantíssimos, nos

últimos dias, visando a preparar o lonçomento do satélite tripulodo pelo homem.Jo em agáslo de 1960, depois de experiências preliminares, era lançado umprotótipo da nave espacial. Depois de dar 19 vollos em redor do Tcira, o vel*culo retornou ao nosso planeta trazendo incólumes seus tripulantes; as cadê-linhas Bielka e Strelka, além de pequenos animois e algumas plantas. No dia9 ultimo a quarta nave espacial era lançada e recuperada. Esse fe.io dos cien-tislot da URSS parece que decidiu definitivamente os problemos do viagem do

homem ao Cosmos. A nave lançada agora, tripulada pela codelinha Chernuslika,pesava 4,7 toneladas e, segundo declarações dc especialistas, é o modelo exoiódaquela que levará o primeiro ser humano em suo viagem maravilhosa.

O lançamento da nave espaciol que entrou em órbita e depois re-tornou à Terra, a quarta experiência bem sucedida realizada pela URSS, foi pre-cedida de outro nao menos espetacular feito: o lançamento dc uma estação in-terplanelário que se dirige oo planêla Vènus, devendo encontrá-la nos primei-ros dia: de maio próximo. Êsje feilo, além de abrir definilivomente o caminhoporo a exploração dos planetas do sistema solar, tem um outro aspecto de gion-de importância: a estação foi lançada não da Teria, mus de uma plataforma de6 toneladas posto em órbita dias antes.

Três anos se passaram daquele dia 3 de outubro em que foi atiradoao espado e pasto em órbita o primeiro satélite arlifical. De lá para cá, sovié-ticos e arr.ercanos lancoram mais de 50, desde as -bolinhas- como sãoconhe-cidos os «rVanguardí* aos «.caminhões do espaço • como são popularmenle chá-mados os satélites de várias toneladas de peso postos em órbita pelos sovíc-ticos. A lua corr.eçou a ser desbravada, Vènus espera a passagem do primeiroveiculo terrestre, já fei lançada uma plataforma espacial para atirar foguetesem direção a outros planetas, nao vai demorar muito e o sonho de Júlio Vernese tornará realidade' o homem iniciará a sua maior aventura.

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Iguaisaos outros

Apesar da fama e do prestigio dc suamãe, Strelka, os filhos Malishka eDanka fazem qucslãn dç ser ifnaisans outros. Brincam c brigam quan-rio bem lhes apraz

NOVOS RUMOS

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Eslafoi

Strelka viajou na primeira nave es- tt*pacial tripulada lançada em órbita r.StPe recuperada pelos soviéticos. Seu fei- "-,°*"Jto propiciou as observações - necessá- ^rias para facilitar o -vôo do- primeirosér humano v«ai

Nada mais lhe falta além de ter detomar seu posto na nave espacial •viajar para o "desconhecido". O as-tronauta soviético, depois das viagenspioneiras de Strelka e Chernusbka,*,ao ter» mau 9 que temer