rumos biologia 10º

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  • 7/26/2019 Rumos biologia 10

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    Biologia 10 ano - Resumos

    I - Diversidade na biosferaOs diversos sistemas naturais que abundam superfcie da Terra diferem no clima, solo, vegetao, vida animal e muitas outras caractersticas. A biodiversidade a diversdade dos seres vivos que pode ser considerada a nvel do ecossistema, a nvel da espcie e a nvel gentico. Diversidade ecolgica - refere-se a diversidade de comunidadespresentes nos diferentes ecossistemas. Diversidade de espcies - relativa variedade entre espcies em diferentes habitats do planeta. Diversidade gentica - inclui variedade gentica dentro das populaes pertencentes mesma espcie. Espcie correspondm conjunto de indivduos, em regra morfologicamente semelhantes, que podem cruzar-se entre si originando descendncia frtil.

    Organizao biolgicaA diversidade da vida pode ser organizada em vrios nveis: Biosfera - Ecossistema -comunidade - populao - organismo - sistema de rgos rgo - tecido - clula - organolcula - tomos.

    Extino e conservao de espciesExtino de espcies - reduo do nmero de indivduos de uma espcie at ao ponto em qexistir. Causas que levam extino de espcies so: _ Destruio ou alterao do habre explorao de espcies, por colheitas, caa ou pesca; _ Ruptura das cadeias alimentaes. Espcie em perigo aquela cuja sobrevivncia considerada duvidosa se continuarema actuar os factores que a ameaam. Conservao de espcies - rea da Ecologia que inve

    ga o impacte humana na biodiversidade e desenvolve prticas para a preservar; Exemplos de como conservar espcies:

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    Criao de reservas naturais e a recuperao de reas degradadas. importante conservaespcies uma vez que as espcies constituem recursos naturais cruciais; nos ecossistemas realizam processos essenciais ao suporte da vida como s purificao da gua e doar, gerao e preservao dos solos frteis, decomposio de resduos e outros; Perder rder genes nicos e empobrecer a biodiversidade.

    A base celular da vidaSeres unicelulares - seres vivos constitudos por uma s clula. Seres pluricelulares- seres vivos constitudos por vrias clulas. Teoria celular Diz-nos que a clula de bsica de estrutura e funo dos seres vivos; Todas as clulas provm de clulas pes; A clula a unidade de reproduo, de desenvolvimento e de hereditariedade dos svivos. Clulas procariticas As clulas procariticas so representadas pelas bactriasimenses compreendidas entre 1 a 10 nanometros e so as estruturas mais simples do que as eucariticas. Apresentam uma membrana celular, citoplasma, ribossomas e material gentico. Estas clulas tambm apresentam uma parede celular que protege a clula a ajuda a manter a forma. Em algumas procariontes existe ainda outra estruturachamada cpsula. Algumas outras tambm tm flagelos.

    Clulas Eucariticas Estas clulas so muito mais complexas que as procariontes. Estas presentam um ncleo e varias estruturas delimitadas que se situam no citoplasma.

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    Funo de cada organito: Parede celular - Proteco; estrutura de suporte. Membrana cellar - controlo do movimento de substncias. Ncleo - Contm o material gentico. Mitocias - respirao aerbia. Cloroplastos - fotossntese Vacolo central - reserva de guatras substncias Citoplasma - contm vrias substncias. Ribossomas - sntese de proteeticulo endoplasmtico - sntese de lpidos e protenas, transporte Complexo de golgi -transformao de protenas e lpidos Lisossomas - contm enzimas digestivas

    Constituintes bsicos de uma clulaCompostos inorgnicos - gua e sais minerais. Biomolculas Polmeros so macromolculastitudas por um grande nmero de unidades bsicas, os monmeros. Reaco de condensaom que os monmeros unem-se formando cadeias maiores, originando polmeros. Por cadaligao liberta-se ou removida uma molcula de gua. Reaco de hidrlise aquela emeparao de um monmero devido reaco desta com uma molcula de gua. Existem 4 catebiomolculas orgnicas: - Glcidos ou hidratos de carbono; - lpidos - Protenas - ciucleicos

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    O monmeros das 4 categorias acima referidas so: Glcidos - glicose ou monossacardeosLpidos - cidos gordos Protenas - aminocidos cidos nucleicos - nucletidos Glcidosdos so compostos ternrios constitudos por (O, H, C) De acordo com o seu grau de complexidade podem-se considerar 3 grupos: - monossacarideos - oligossacarideos - polissacarideos Os monossacarideos so as unidades bsicas dos glcidos e classificam-se atendendo ao numero de tomos. Ex. Trs tomos de carbono - trioses. As mais comunsso as pentoses (5C) e as hexoses (6C).

    Os oligossacarideos so molculas constitudas por 2 a 10 molculas de monossacarideos.Polissacarideos so hidratos de carbono complexos e so formados por cadeias lineares ou ramificadas. Ex. Amido, glicognio e a celulose. Funes dos glcidos: Funo enerFuno estrutural Lpidos A propriedade mais distintiva, comum a todos os lpidos a sfraca solubilidade na gua e a sua solubilidade em solventes orgnicos como o ter e obenzeno. um grupo muito heterogneo e so compostos ternrios. (C,O,H) Triglicerideo- lipidos de reserva. Como componentes bsicos, na sua constituio intervm cidos gos e um lcool, o glicerol. A molcula de cido gordo constituda por uma longa cadeianear de tomos de carbono, cadeia hidrocarbonada. Fosfolipidos - lpido estrutural.Constituinte mais abundante nas membranas celulares e em compostos azotados. Osfosfolpidos so molculas anfipticas, ou seja, possuem uma parte polar (cabea)que filica e outra apolar que hidrofbica.

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    Funes dos lpidos Reserva energtica - as gorduras constituem uma importante fonte deenergia. Reserva estrutural - alguns lpidos, como os fosfolpidos so constituintes das membranas celulares. Protectora - h certos lpidos que revestem superfcies tornando-as mais impermeveis gua. Vitamnica e hormonal. Protenas (Prtidos) So composttenrios (C,H,O, N) A unidade bsica o aminocido que se pode ligar e formar cadeias e tamanho e complexidade variveis, as pptidos e as protenas. O numero de molculas dgua removidas so o numero de aminocidos menos um. A substituio de um aminocido neia peptdica pode alterar completamente a estrutura tridimensional do polipptido econsequente funo biolgica. Protenas - so constitudas por uma ou mais cadeias polidicas e possuem estrutura tridimensional definida. As protenas podem ser estudadas em quatro nveis: A estrutura primria - sequncia de aminocidos unidos por ligaetidicas; A estrutura secundria - vrias cadeias podem dispor-se paralelamente e ligar-se entre si por pontes de hidrognio. Formam-se estruturas em folha pregueada.Estrutura terciria Estrutura quartenria As protenas quando submetidas a determinados agentes podem perder a sua conformao normal, o que h sempre perda da sua funo bica. Assim diz-se que a protena sofreu desnaturao. cidos nucleicos Os cidos nucleicso as biomolculas mais importantes no controlo celular, pois contm a informao genExistem dois tipos: O acido ribonucleico (RNA) O cido doxirribonucleico (DNA) ODNA uma cadeia dupla e o RNA uma cadeia simples. A unidade bsica so os nucleotidoque so constituidos por trs componentes diferentes:

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    Grupo fosfato Pentose Bases azotadas - bases de anel duplo: Adenina e a guaninabases de anel simples: uracilo, timina, citosina. Os nucletidos so classificados pelas suas bases azotadas. O DNA constitudo por 2 cadeias nucleotdicas unidas por pontes de hidrognio que formam uma cadeia em hlice. Constituintes Grupo fosfato Pentoses DNA sim desoxirribose RNA Sim Ribose Adenina, uracilo, guanina, citosina

    Bases azotadas Adenina, timina, guanina, citosina

    Obteno de matria - Heterotrofia e autotrofiaDos seres unicelulares aos seres pluricelularesEm regra os alimentos ingeridos tm de experimentar um processamento digestivo emque as substncias complexas so transformadas em substncias mais simples. Nos seresunicelulares essa digesto ocorre no interior da prpria clula. Assim, a vida das cluas depende, assim, do movimento das substncias atravs da membrana celular.

    Membrana celularComposio qumica e estrutural - as membranas so basicamente complexos lipoproteicosA membrana celular responsvel pela integridade celular, delimita a fronteira entre o meio intracelular e o meio extracelular, constituindo uma barreira selectiva, atravs da qual processa trocas de substncias e energia com o meio.

    Modelo de Singer e Nicholson O modelo de Singer usualmente conhecido por modelode mosaico fluido, visto que a superfcie assemelha-se a um conjunto de pequenas peas e devido ao movimento individual de molculas que constituem a membrana.

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    A membrana constituda por uma bicamada fosfolipdica, Glicolpidos, Glicoprotenas, tenas extrnsecas e intrnsecas e por vezes contem colesterol.

    Bicamada lipdica - Na bicamada lipdica as cadeias hidrofbicas dos fosfolpidos estoltadas umas paras as outras e as cabeas polares para o meio extracelular e intracelular, respectivamente. A bicamada lipdica tem um papel essencialmente estrutural e dotada de mobilidade, permitindo s molculas executarem movimentos laterais e de flip-flop. Protenas - Podem ter funo estrutural ou intervir no transporte de substncias. Tambm funcionam como receptores de estmulos qumicos vindos do meio extracellar. Glcidos - Os glcidos membranas situam-se na parte exterior da membrana plasmtica. Podem ligar-se a protenas ou lpidos. Tem um papel importante no reconhecimentode certas substncias. Colesterol - localiza-se no meio dos fosfolipidos, nas membranas das clulas animais

    Transporte de materiais atravs da membrana plasmticaA membrana plasmtica pode facilitar, dificultar e impedir a passagem de substncias, uma propriedade designada por permeabilidade selectiva. Podem ento ocorrer doisprocessos: Transporte no mediado Transporte mediado

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    Transporte no mediado Transporte no mediado aquele em que as substncias atravessama membrana plasmtica, sendo que esse movimento ocorre em favor do gradiente de concentrao, sem a ajuda de protenas. Gradiente de concentrao - a diferena de concere a zona de maior concentrao e a zona de menor concentrao. A favor quando as subias passam de um meio hipertnico( de maior concentrao) para um meio hipotnico( de mnor concentrao). Contra quando as substncias passam de um meio hipotnico para um o hipertnico. Difuso simples Na difuso simples as molculas movimentam-se do meio a sua concentrao mais elevada para o meio onde a sua concentrao mais baixa, istfavor do gradiente de concentrao. Um caso especial a osmose. Osmose - o movimentode gua, por difuso, dos meios menos concentrados (hipotnicos) para os meios mais concentrados (hipertnicos). Quer a difuso simples quer a osmose so processos de transporte passivo pois no implicam gastos de energia. Quando o equilbrio de concentraesatingido, o movimento das partculas continua, mas a quantidade de partculas que passam num sentido igual quantidade de partculas que passam no sentido contrrio, trtando-se de um equilbrio dinmico. Uma soluo com pouca quantidade de gua e com uma nde concentrao de soluto tem uma elevada presso osmtica. Osmose nas clulas animaism meio hipertnico, a gua sai da clula por osmose, diminuindo o volume celular - a cula fica em estado de plasmlise. Num meio hipotonico, a gua entra por osmose, levando ao aumento do volume celular - a clula fica em estado de turgescncia. Quando aentrada de gua ultrapassa a capacidade elstica da membrana, ocorre a lise celular.

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    Osmose nas clulas vegetais A gua nas clulas vegetais encontram-se nos vacolos. Nuo hipertnico, a gua sai por osmose, levando a diminuio do volume do vacolo ocorrenuma retraco do citoplasma - desprende-se a membrana celular da parede ficando vista os plasmodesmos - clula plasmolisada. No h alterao significativa no volume gloclula Num meio hipotnico, a gua entra por osmose, levando ao aumento do volume do vacolo sendo ento que este comprime o contedo celular contra a parede - clula trgid

    Transporte mediado Transporte de substncias na membrana plasmtica com interveno de olculas transportadoras. Difuso facilitada Muitas molculas polares de dimenses corveis atravessam a membrana celular a favor do gradiente de concentrao, mediante ainterveno de protenas transportadoras, denominadas permeases.

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    Este processo no requer gastos de energia pela clula. A velocidade de transporte da substncia aumenta com a concentrao dessa substncia, mas, quando todos os locais dligao das permeases esto ocupados, a velocidade de transporte mantm-se constante, esmo que aumente a concentrao deste no meio. Transporte activo O movimento das subscias atravs da membrana contra o gradiente de concentrao, mediante a interveno drmeases. Exige gastos de energia por parte da clula. O transporte activo permitemanter constante as concentraes de certas substncias apesar das variaes de concentdo meio exterior.

    Endocitose e exocitoseEndocitose Os dois tipos de transporte descritos anteriormente referem-se a molculas simples. A endocitose um dos mecanismos da clula para captar macromolculas doexterior. O material transportado atravs de invaginaes da membrana. Essas invaginaprogridem para o interior da clula e separam-se da membrana, constituindo vesculasendociticas. Existem trs tipos de endocitose: pinocitose, fagocitose e a endocitose mediada por receptor. Na fagocitose, a membrana plasmtica engloba partculas degrandes dimenses, atravs de prolongamentos da membrana, denominados pseudpodes. Napinocitose, o processo semelhante ao da fagocitose s que as substncias que entramso substncias dissolvidas ou fluidos. Exocitose o processo inverso endocitose, nqual as clulas libertam para o meio extracelular substncias armazenadas em vesculas.

    Sistema endomembranar - digesto intracelularA membrana plasmtica encontra-se em contacto com o complexo de golgi, o reticulo

    endoplasmtico e a membrana do invlucro nuclear, formando um sistema de membranas denominado sistema endomembranar.

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    O reticulo endoplasmtico rugoso possui ribossomas ligados face externa das suas membranas onde ocorre a sntese proteica. O reticulo endoplasmatico liso encontra-se envolvido na sntese de fosfolpidos e na elaborao de novas membranas. Complexo de olgi - Formado pelo conjunto dos dictiossomas da clula. Cada dictiossoma constitudo por conjunto de sacolos achatados na qual na periferia existe uma serie de vesculas - lisossomas. Lisossomas - so pequenas vesculas, delimitadas por uma membranae que contem vrios tipos de enzimas, principalmente hidrolses. Os lisossomas podemparticipar no processo de digesto das substncias captadas por endocitose (heterofagia) ou na digesto dos prprios organelos (autofagia).

    A digesto intracelular ocorre dentro de vacolos digestivos, formao resultante da jude vesculas endociticas e lisossomas.

    Digesto extracelularNa maioria dos seres heterotroficos multicelulares, a digesto realiza-se fora dasclulas e na maioria dos fungos em particular ocorre at mesmo fora do corpo, extracorporal. Nos fungos As hifas do fungo elaboram enzimas digestivas que so lanadassobre o substrato, ocorrendo a a digesto de molculas complexas. As molculas mais siples resultados so ento absorvidas pelas hifas. Nos animais

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    Nos animais a digesto em regra efectua-se no interior do corpo - intracorporal. Adigesto normalmente ocorre em cavidades ou rgos especializados onde, aps a ingestso lanados sucos digestivos contendo enzimas, que actuam sobre os alimentos, transformando-os em substncias simples. A digesto em cavidades digestivas representa uma vantagem para estes animais, visto que permite a ingesto de quantidades significativas de alimentos num curto espao de tempo. Esses alimentos ficam armazenadosnas cavidades digestivas. Na hidra e na planria existe uma cavidade gastrovascular com uma nica abertura que serve de boca e de nus. O tubo digestivo ento incompleo pois s apresenta uma abertura. Apesar das semelhanas a planria mais desenvolvidapois aps a boca encontra-se a faringe e a cavidade gastrovascular apresenta ramificaes o que faz aumentar a rea de absoro. Os animais mais complexos apresentam um o digestivo completo visto que apresentam duas aberturas: a boca e o nus. O tubodigestivo completo confere vantagens aos organismos que o possuem pois: Os alimentos deslocam-se num s sentido, o que permite uma digesto e uma absoro sequenciais, hvendo um aproveitamento mais eficaz. A digesto pode ocorrer em vrios rgos. A abficiente, pois prossegue ao longo do tubo. Os resduos no digeridos acumulam-se durate algum tempo, sendo atravs do nus, expulsos. Na minhoca O tubo digestivo da minhoca sequencialmente constitudo por: Boca - faringe - esfago - papo - moela - intestino - nus O intestino da minhoca constitudo por uma prega dorsal que faz aumentara rea de absoro. Nos vertebrados O tubo digestivo dos vertebrados mais complexo qe o da minhoca. Todos os vertebrados possuem no sistema digestivo dois rgos anexos, o fgado e o pncreas, cujas secrees so lanadas no intestino, onde se misturam coalimentos. Alguns possuem tambm glndulas salivares. No caso do ser humano, aps a ingesto do alimento na boca, a sua progresso faz-se ao longo do tubo digestivo devid

    o a contraces involuntrias dos msculos das respectivas paredes.

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    Embora a digesto inicie-se na boca, no intestino delgado que ela importante, graa interveno de uma maior diversidade de enzimas. As enzimas fazem parte dos sucos digestivos que so produzidos em glndulas gstricas e intestinais localizadas nas paredes dos respectivos rgos, ou em certos rgos anexos. O fgado produz a blis, que emdesprovida de enzimas digestivas, desempenha tambm uma actividade importante, pois emulsiona os lpidos, facilitando a sua digesto. A existncia de vlvulas coniventesde vilosidades e de microvilosidades aumenta consideravelmente a superfcie interna do intestino, facilitando a absoro intestinal.

    Obteno de matria pelos seres autotrficosOs seres autotrficos podem obter energia por dois processos: Fotossntese Quimiossintese Fotossntese - realizada por organismos fotossintticos. ( plantas e algas) Quimiossntese - realizada por organismos quimiossintticos. (bactrias) Fonte de energia das clulas A energia luminosa ou a energia qumica no podem ser utilizadas directamente pelas clulas sendo que tm de ser transformadas para um composto, o ATP, queconstitui a fonte de energia directamente utilizvel. Quando se d a hidrolise de ATP, a reaco exoenergtica, ou seja, a energia mobilizada para romper as ligaes mque a energia que se transfere. A fosforilao do ADP, conduz a formao de ATP. Esta eaco endoenergtica.

    FotossnteseA gua e o dixido de carbono so captados do meio e a luz absorvida pelas clorofilasO oxignio e as substncias sintetizadas tm uma grande importncia nos processos envoventes na produo de energia. A captao do dixido de carbono e da luz feita nas fo

    onde se encontram um rgo especializado, o cloroplasto. Cloroplasto - organelo celular delimitados por uma dupla membrana. Internamente possui tilacides e na membrana dos tilacides localizam-se os pigmentos fotossintticos. Os pigmentos fotossintticos so aqueles que so capazes de absorver radiaes luminosas, que so essenciais parprocesso fotossinttico.

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    Pigmentos fotossintticos das plantasPigmentos fotossintticos das plantas Clorofilas b a carotenides Xantofilas Cor Verde-amarelada Verde intensa Amarelo

    carotenos Laranja

    So as clorofilas que do a cor verde caracterstica maioria das folhas, mascarando acor dos outros pigmentos que existem em menor quantidade. No Outono, contudo, emmuitas plantas, quando a produo de clorofilas diminui, a folhagem manifesta a cordesses pigmentos ficando amarelada ou avermelhada.

    Captao da energia luminosaA luz que incide sobre as folhas ode seguir diferentes percursos devido ao comportamento dos pigmentos fotossintticos face s diferentes radiaes. As clorofilas absovem, principalmente, as radiaes do espectro visvel de comprimentos de onda correspondentes ao azul - violeta e ao vermelho - alaranjado. Os carotenides a radiaes violeta - azul. As radiaes correspondentes zona verde do espectro no so absorvidas, sflectidas, da vermos a cor verde. Mecanismos da fotossntese Com base nos resultados de muitas experincias foi possvel concluir que nos seres fotossintticos ocorre: duo de oxignio, proveniente da gua, quando esto exposta luz Captao de CO2 quormao e compostos orgnicos, mesmo na obscuridade no caso de previamente haver um perodo de luminosidade. Actualmente admite-se que a fotossntese compreende duas fases sucessivas estreitamente ligadas: Fase fotoqumica, cujas reaces dependem directate da luz Fase qumica, no depende directamente da luz. Fase fotoqumica A energia l

    nosa absorvida por pigmentos fotossintticos, ao nvel da membrana dos tilacides, costituindo a fonte energtica inicial para a realizao de reaces de oxirreduo.

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    Dentro dos tilacides a gua desdobrada sendo os electres transferidos para molculaT) existentes no estroma, as quais ficam reduzidas (TH2). O oxignio libertado. Associada s reaces de oxirreduo ocorre a mobilizao de energia que permite a fosforDP, formando molculas de ATP que ficam disponveis nos cloroplastos ao nvel do estroma. Resumindo: O fotossistema II constitudo por clorofila a que ao absorver as radiaes luminosas perde electres ficando oxidada. Esses electres vo para aceptores dlectres em que o aceptor seguinte tem um nvel de energia inferior ao anterior, doque resulta libertao de energia - ATP. Esses electres tm como finalidade repor o stck no fotossistema I que ao mesmo tempo ao absorver energia tambm vai perdendo electres. Estes electres vo para aceptores e o aceptor final o NADP+ que ao juntar-scom o hidrognio que se vai libertar da gua forma o NADPH. Pela desidrogenao da guo fotossistema II repe os electres. Fase qumica Conjunto de reaces que se realiza estroma do cloroplasto. Os compostos finais desta fase so a glicose. So utilizadosos compostos NADPH e ATP produzidos na primeira fase que vo sofrer oxirreduo e desfosforilao respectivamente.

    QuimiossnteseA quimiossintese outro processo de autotrofia em que certos seres vivos vo conseguir reduzir o CO2 sem utilizar a energia luminosa. A fonte de carbono o CO2. A fonte de electres o sulfureto de hidrognio e o amonaco entre outras. Na primeira fae ocorrem reaces de oxirreduo que permitem a produo de molculas NADPH e ATP.

    III - Distribuio de matriaO transporte nas plantas

    A gua e os sais minerais desde que so capturados do solo at aos locais de produo datria orgnica e, simultaneamente, distribudos os compostos orgnicos, produzidos essncialmente nas folhas.

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    A nvel da estrutura, podem considerar-se dois grandes grupos de plantas: Plantas novasculares Plantas vasculares As plantas no vasculares no apresentam tecidos condutres. Vivem geralmente em zonas hmidas, o movimento da gua efectua-se por osmose eas substncias dissolvidas movimentam-se por difuso de clula para clula. Nas plantasvasculares, existem complexos sistemas de conduo de gua e de solutos. O movimento de solutos orgnicos e de solutos inorgnicos no interior da planta atravs de tecidoscondutores designa-se por translocao de solutos. A gua e as substncias minerais disolvidas que circulam no interior da planta constituem a seiva bruta. As substncias orgnicas produzidas nas clulas fotossintticas fazem parte da seiva elaborada.

    Sistema de transporteAos tecidos condutores tm continuidade em toda a planta, permitindo o transporteda seiva xilmica at s clulas fotossintticas e a distribuio da seiva flomica a tulas vivas da planta. O sistema radicular contribui para a fixao da planta, absoro a gua e a captao selectiva de nutrientes que existem no solo. O sistema caulinar serve de suporte s folhas e tambm atravs deste que se efectua o transporte da seiva.Tanto o caule como a raiz desempenham ainda a funo de reserva. Na superfcie externada folha tem uma camada de clulas vivas que constituem a epiderme. Na estruturainterna, entre a epiderme da pgina inferior e a epiderme da pgina superior, a folha tem um tecido clorofilino, o mesfilo. O mesofilo constitudo por parnquima que poe ser ou paliada que se encontra na parte superior do mesofilo ou parnquima lacunoso, que se encontra na parte inferior do mesofilo. constitudo por cloroplastos. Na epiderme das plantas, localizam-se os estomas que so estruturas constitudas porduas clulas-guarda que delimitam uma abertura, o ostolo, que comunica com o espao i

    nterior, a cmara estomtica. A epiderme tem uma parede mais espessa, impermevel, a cutina, que protege as folhas da dissecao.

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    Localizao do xilema e do floema nas diferentes estruturasNa raiz O xilema e o floema esto alternados - Feixes simples e alternos No cauleO xilema encontra-se na parte interior do caule, e o floema na parte exterior. Ofloema e o xilema esto dispostos lado a lado - feixes duplos e colaterais Nas folhas O xilema encontra-se do lado da pgina superior e o floema do lado da pgina inferior.

    Absoro de gua e de solutos pelas plantasA maior parte da gua e dos solutos necessrios para a planta so absorvidos pelo sistema radicular. A eficincia da captao da gua pela raiz devida presena de plos es que aumentam a rea de superfcie entre a raiz e o solo. Em regra, dentro das clulas da raiz h uma maior concentrao de soluto que no solo, havendo assim, a entrada da gua por osmose.

    Transporte no xilemaO movimento da gua no xilema contra a gravidade. Vrias hipteses tm sido propostasra explicar o movimento da seiva xilmica, envolvendo todas elas a aces fsicas como ausa deste movimento. Existem duas hipteses que tentam explicar o movimento da guano xilema: Hiptese da presso radicular Hiptese da tenso-adeso-coeso Hipteseular A acumulao de gua nos tecidos provoca uma presso radicular que fora a gua a no xilema. Este est associado a plantas de pequeno porte. Hiptese de tenso-adeso-ceso Esta hiptese tem como base 3 conceitos: Transpirao Coeso e adeso no xilem

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    Entrada de gua que vem no solo Resumindo: A perda de gua atravs da transpirao ento da concentrao de ies nas clulas do mesofilo. Quando as clulas do mesofilo pgua, ocorre, um dfice de gua criando uma presso negativa que se d de nome de tensclulas do mesfilo ficam hipertnicas relativamente ao xilema e novas molculas de guassam do tecido vascular para as clulas. Foras de coeso mantm as molculas de guumas s outras, formando uma coluna contnua (corrente de transpirao) e foras de adeazem com estas adirem s paredes do xilema. A ascenso da gua cria um dfice na raizendo que aumente a absoro de gua na raiz.

    Controlo da transpiraoOs estomas podem controlar a quantidade de gua perdida por transpirao., devido capcidade de abrir e fechar. Abertura do estoma: 1 - Os ies entram para a clula por transporte activo 2 - A gua entra por osmose para as clulas 3 - As clulas ficam trgias 4 - A parte delgada da clula distende-se e o ostolo abre. Fecho do estoma: 1 -Cessa o transporte activo dos ies. 2 - Os ies saem das clulas-guarda por difuso. 3 Sai gua das clulas 4 - Diminui a presso de turgescncia 5 - O estoma recupera a fora original, e o ostolo fecha.

    Transporte no floemaAs substncias orgnicas produzidas nos rgos fotossintticos so mobilizadas e distriatravs dos elementos condutores do tecido flomico. Este ocorre devido a concentrao e sacarose. Hiptese explicativa para o movimento da seiva elaborada no floema: 1- A glicose elaborada nos rgos fotossintticos convertida em sacarose. 2 - A sacaroe passa para o floema por transporte activo 3 - O aumento de concentrao de sacaros

    e nas clulas dos tubos crivosos provoca a entrada de gua que ficam trgidas. 4 - A presso de turgescncia faz com que a soluo atravesse as placas crivosas.

    Transporte nos animais

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    Sistemas de transporteNos insectos Nos insectos existe um sistema de transporte aberto, assim designado pois o sangue abandona os vasos e passa para os espaos, as lacunas, fluindo directamente entre as clulas. A minhoca As minhocas tm sistema circulatrio fechado, pois o sangue circula dentro de vasos, mantendo-se o sangue distinto do fluido intersticial. O sistema circulatrio fechado mais eficiente que o sistema circulatrioaberto pois: O sangue flui mais rpido Uma maior rapidez de transporte, assegura uma distribuio mais rpida de nutrientes e oxignio s clulas. Assegura taxas metablis elevadas Transporte nos vertebrados O sistema circulatrio dos vertebrados um sistema de transporte fechado. Em todos os vertebrados o sangue circula nas veias, chegando s aurculas e passa para os ventrculos, de onde sai para as diferentes partes do corpo circulando em artrias. Os peixes tm uma circulao simples em que o sanue s tem um trajecto passando s uma vez no corao. No corao s passa sangue venosotros vertebrados tm circulao dupla. Nesta circulao, o sangue percorre dois circuitdiferentes, passando cada um deles pelo corao. Assim, os animais com circulao duplaapresentam: Circulao pulmonar - o sangue venoso sai do corao, vai para os pulmesoxigenado, e regressa aurcula esquerda pelas veias pulmonares. Circulao sistmicangue arterial sai do corao, dirige-se para todos os rgos e regressa venoso para a urcula direita. A circulao dupla mais eficiente do que a circulao simples, pois ura um fluxo vigoroso de sangue para os diferentes rgos, uma vez que o sangue impulsionado duas vezes. H uma distribuio de nutrientes e oxignio mais eficiente permitndo um metabolismo mais intenso.

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    Corao dos vertebrados Peixes - o corao tem duas cavidades: uma aurcula e um ventrsangue bombeado no corao vo para as brnquias, onde recebe oxignio e de onde parte a todo o corpo. Anfbio - o corao tem 3 cavidades: duas aurculas e um ventrculo. A culao dupla. Nestes pode ocorrer misturas de sangue no ventrculo, o que designa coo circulao incompleta. Mamferos - O corao tem quatro cavidades: duas aurculas e dentrculos. Nestes no ocorre mistura de sangue pois o septo divide completamente osdois ventrculos. uma circulao dupla e completa. A circulao dupla completa maiente que a circulao dupla incompleta pois a completa permite uma maior oxigenao cellar, uma vez que no h possibilidades de mistura de sangue.

    IV - transformao e utilizao de energia pelos seres vivosUtilizao dos materiais que chegam s clulasNas clulas de todos os seres vivos ocorrem numerosas reaces qumicas acompanhadas potransferncia de energia. O conjunto de todas as reaces celulares constitui o metabolismo celular. No metabolismo celular compreendem vrias reaces qumicas que ocorremnas clulas, podendo considerar-se dois processos: Anabolismo - conjunto de reaces cas que conduzem biossntese de molculas complexas a partir de molculas simples. Esas reaces so acompanhadas por reaces endoenergtica, ou seja, os produtos necessitmais energia que a dos reagentes. Ex. Fotossntese Catabolismo - conjunto de reacee degradao de molculas complexas em molculas mais simples. Os produtos so mais pobque os reagentes, havendo assim libertao de energia - exoenergtica. Ex. Fermentaoespirao celular

    Reaces qumicas biologicamente importantes

    Reaces de Hidrlise/ desfosforilao de ATP Separao de um fosfato do trifosfato do que leva libertao de energia. Hidrolise pois s se forma a partir de uma molcula da.

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    ATP + H2O ADP + Pi + energia Reaces de Fosforilao do ATP Quando o composto sintetpassa a ser constitudo por um s grupo de fosfato. ADP + Pi + energia ATP + H2O Reces de carboxilao Estas so reaces onde ocorre a captao de CO2 por um composto.scarboxilao Estas so reaces de degradao em que h formao de CO2, removido de ccos. Reaces de oxidao - reduo Reaces de oxidao - reduo so reaces em que entre uma substncia que os cede, redutor, e a outra que os recebe - oxidante. Diz-se que, ao ceder electres, o redutor fica oxidado e o que capta os electres ficareduzido. Reaces de desidrogenao As reaces de desidrogenao so reaces que encia de tomos de hidrognio de uma substncia para outra. Estas reaces podem ser consradas um caso particular de reaces de oxirreduo. As reaces de transporte de electm que se envolvem os chamados transportadores de electres, como por exemplo NAD,FAD e NADP+, so reaces de desidrogenao. NADP+ + 2 e- + 2H+ NADPH + H+

    So vrios os processos catablicos que permitem a transferncia de energia de compostoorgnicos para molculas de ATP. Esses mecanismos podem efectuar-se na presena de oxignio, isto , em aerobiose (respirao aerbia), ou na ausncia de oxignio, ou seja,erobiose (fermentao).

    FermentaoA primeira etapa da fermentao a gliclise, sendo que esta fase igual para ambas aermentaes. Nesta etapa so precisos 2 ATP 's para activar a glicose. A glicose passaa ser constituda por dois fosfatos, ambos vindos dos 2 ATP 's passando a ser - frutose-difosfato. Depois ocorre um desdobramento em que por fim passamos a ter 2cidos pirvicos , com libertao de 4 ATP 's. Sendo assim o rendimento desta etapa

    2 ATP 's. A segunda etapa a reduo do cido pirvico.

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    No fim deste processo temos 2 cidos pirvicos, sendo que ambos ainda retm muita energia entre as ligaes dos seus tomos. Fermentao alcolica

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    Aps a glicolise, o cido pirvico, composto por 3 tomos de carbono, experimenta uma dscarboxilao, libertando-se do CO2 e originando um composto que, por reduo, origina tanol, composto por 2 tomos de carbono. A fermentao alcolica efectuada especialmepor leveduras. Fermentao lctica

    Neste processo, aps a gliclise, o cido pirvico, experimenta uma reduo ao combinarom hidrognios transportados por molculas de NADH e forma assim o cido lctico. A ferentao lctica efectuada especialmente por bactrias lcticas. O rendimento das duasentaes de 2ATP 's. Semelhanas e diferenas entre fermentaes Ambos tm em comsaldo ou rendimento energtico. Ambos ainda retm muita energia entre as ligaes do prduto final. As diferenas so que no final a fermentao lctica produz um cido lcto a fermentao alcolica forma um lcool etlico. Aplicaes prticas de processos drico do po - fermentao alcolica. Fabrico de bebidas alcolicas - fermentao alcol

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    Fabrico de produtos lcteos fermentados (queijo, iogurtes) - fermentao lctica

    Mtodos de conservao dos alimentosA conservao de alimentos constitui um aspecto de mxima importncia na industria alimntar e tambm nas nossas casas. Os mtodos de conservao de alimentos tm como finalidretardar ou impedir a sua deteriorao, mantendo, tanto quanto possvel, as suas qualidades nutricionais. Processos clssicos Salga Exemplos de Aco sobre os microorganismos alimentos conservados Carnes / Peixes Na presena de uma soluo hipertnica as cls dos microorganismos ficam plasmolisadas e morrem. Devido hipertonicidade da soluo ocorre a destruio de microorganismos. Acidificao dos alimentos, tendo uma acicida significativa. A desidratao dos alimentos e dos microorganismos a eles associados tornam-se inactivos por diminuio da quantidade de gua. Impregnando a superfcidos alimentos com compostos antimicrobianos existentes no fumo da madeira, ficainibido o crescimento de microorganismos.

    Soluo de aucar Vinagre

    Compotas/ Geleias Pimentos/Pepinos

    Secagem ao Carnes/ Peixes/ Frutos sol

    Defumao

    Carnes / Peixes

    Respirao aerbiaEtapas da respirao aerbia e onde ocorrem: I - Gliclise - citoplasma II - Formao dtil Coenzima A - Matriz da mitocndria III - Ciclo de Krebs - Matriz da mitocndriaIV - Cadeia respiratria - Crista da mitocndria

    Etapa I - Gliclise Esta igual da fermentao acabando com a formao de 2 cidosII - Formao de acetil Coenzima A Aqui o cido pirvico sofre uma descarboxilao, pao a ser acetil CoA(2 C).

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    Etapa III - ciclo de Krebs Aqui o acetil-CoA(2C) vai reagir com o cido oxalocetico 4 C) formando o cido ctrico (6C). O cido ctrico posteriormente vai sofrer duas descrboxilaes, havendo libertao de 2 molculas de CO2 passando a ter 4C. A este 4C vai rrer uma fosforilao sendo que posteriria h libertao de um ATP e de 3 NADH + 3H+IV - Cadeia respiratria

    Rendimento energtico da fermentao e da respirao aerbiaRespirao aerbia Fermentao Gliclise Ciclo de Krebs Cadeia respiratria Total ATP ns Rendimento 4 2 34 40 2 38 4 --------4 2 2

    Nas provas desportivas, no decurso de exerccios intensos de curta durao, necessrima renovao quase instantnea de ATP, tendo a fermentao lctica um papel muito impor. Nas provas de longa durao especialmente a respirao aerbia.

    Trocas gasosas nos seres multicelularesIntercmbio de gases nos animais Nos animais mais complexos existe um conjunto deestruturas que constituem o sistema respiratrio, do qual fazem parte superfcies especializadas nas trocas gasosas entre o meio interno e o meio externo, que se designam por superfcies respiratrias. O movimento dos gases respiratrios ocorre sempre por difuso simples em meio aquoso. Apesar da sua grande diversidade, as superfcies respiratrias, apresentam, todas elas um conjunto de caractersticas comuns que permitam uma difuso eficiente: So superfcies sempre hmidas favorecendo as trocas gs. So estruturas de pequena espessura, constitudas e regra por uma s camada de cl

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    Possuem uma morfologia que permite uma grande rea de contacto entre o meio internoe o meio externo. O intercmbio de gases no caso de difuso indirecta designa-se porhematose. Em muitos organismos aquticos e alguns terrestres, a superfcie do corpo, o tegumento, funciona como superfcie respiratria, no existindo sistema respiratridiferenciado. Na maioria dos animais existem rgos especializados no intercmbio degases respiratrios entre o meio interno e o meio externo. o caso das traqueias. Tegumento - O oxignio passa atravs da pele para um fluido circundante, que se movimenta num sistema circulatrio fechado ao longo do organismo, chegando deste modo,ao nvel das clulas para as quais se difunde. Das clulas difunde-se o dixido de carbno para o fluido circundante, sendo depois libertado, em regra, ao nvel do tegumento. Verifica-se, pois, uma difuso indirecta, designada neste caso por hematose cutnea. Algumas caractersticas da pele destes animais que favorecem a hematose cutnea: Numerosas glndulas produzem muco, permitindo que a pele se mantenha sempre hmidaUma extensa vascularizao, favorecendo a difuso do oxignio para o fluido circundque transporta a todas as clulas. Brnquias - so rgos respiratrios da maior parte nimais aquticos. Podem representar diferentes graus de complexidade. A sua localizao pode ser externa ou interna, mas habitualmente so restritas a uma zona. Nos peixes as brnquias so internas, localizando-se, em duas cmaras branquiais, uma em cadalado da cabea, recobertas por uma lmina ssea de proteco, o oprculo.

    V - Regulao nos seres vivos

    Regulao nervosa e hormonalManter a vida implica manter em equilbrio as condies do meio externo, isto , manter

    a homeostasia. A capacidade de sobrevivncia dos organismos depende da possibilidade de detectarem alteraes no ambiente, quer interno, quer externo, e de responderem de forma adequada a essas alteraes. Estas funes esto centradas dois sistemas: o tema nervoso e o sistema hormonal.

    Coordenao nervosa

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    A maioria dos animais interage com o meio graas constante circulao de mensagens noseu organismo. Esta rede de mensagens assegurada pelo sistema nervoso em estreita relao com o sistema hormonal. Viso global sobre o sistema nervoso humano. Uma dasrazes que justificam s grande versatilidade e eficcia do sistema nervoso a presende uma complexa rede de conexes entre as clulas nervosas e os neurnios. O sistemanervoso coordena e regula todos os actos conscientes e inconscientes dos indivduos. No sistema nervoso central, o encfalo e a espinal medula, d-se a integrao que ntegrao dos estmulos provenientes quer do meio interno quer do meio externo e a preparao para essas respostas adequadas aos estmulos recebidos. Os estmulos e as respotas circulam atravs de nervos do sistema nervoso perifrico, que chegam, e respectivamente, de e a todas as partes do corpo. Os elementos centrais desta verdadeirarede de comunicaes so as clulas nervosas, ou neurnios, clulas especializadas queam de tamanho e de forma, mas que mantm um padro comum. Cada neurnio, unidade de estrutura e de funo, possui: Dentrites - prolongamentos celulares muito ramificados qe recebem informaes nervosas do ambiente ou de outro neurnio. Corpo celular - zonam o ncleo e o citoplasma, que integra e trata as informaes, emitindo mensagens. Ax- prolongamento celular com dimetro mais ou menos constante que termina numa arborizao terminal e que transmite as mensagens, em regra, a outro neurnio ou a um rgoector. Este assim designado porque efectua a resposta ao estmulo. Os neurnios sensitivos, como os neurnios do nervo auditivo, transmitem informaes dos receptores sensoriais para os centros nervosos. Os neurnios motores transmitem ordens dos centros nervosos para rgos efectores, como por exemplo, os msculos. Os interneurnios, loalizados no encfalo ou na espinal medula, integram a informao que chega dos neurniosensitivos e preparam a mensagem que sai pelos neurnios motores.

    Transmisso de mensagens nervosasAs membranas das clulas constituem barreiras que delimitam dois meios distintos:o citoplasma e o fluido extracelular. A sua permeabilidade selectiva contribui para uma

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    distribuio assimtrica de ies nestes dois meios, o que gera um determinado potencialelctrico. Este potencial elctrico, quantidade de energia gerada pela diferena de cargas elctricas entre o interior e o exterior da membrana, chama-se potencial de membrana. Num neurnio em repouso, isto , que no est a conduzir uma mensagem, este poencial de membrana que pode ser de -70 mV, chama-se potencial de repouso. Este valor negativo significa que o interior da clula prximo da membrana tem uma carga negativa relativamente ao fluido extracelular. Contudo, os neurnios so clulas excitvis, respondendo a estmulos. Qualquer mudana no meio interno ou no meio externo, como o som, a luz ou uma substncia qumica, funciona com um estmulo que, ao ser captado e transformado, pode alterar o potencial de repouso, uma vez que se altera a permeabilidade da membrana dos neurnios aos ies, gerando um potencial de aco. Uma veiniciado, este potencial de aco propaga-se ao longo do axnio. A diferena de cargaselctricas entre as zonas em repouso no axnio e as zonas em actividade gera uma corrente elctrica. Se todas as clulas apresentam um potencial de repouso, poucas so asque geram potenciais e aco. Apenas as clulas nervosas, clulas musculares e alguns ipos de clulas endcrinas e de clulas do sistema imunitrio o podem fazer. Como comuncam os neurnios entre si? Quando o impulso nervoso atinge a extremidade do axnio pode deparar-se com outro neurnio ou com um orgo efector: musculo, glndula ou outrotecido. A zona de comunicao entre neurnios, ou de neurnio com um orgo efector, desa-se sinapse. Numa sinapse notria a existncia de um espao extracelular ou fenda sitica com cerca de 20 nm de largura, atravs da qual a mensagem nervosa deve passar. O neurnio que leva a informao para a sinapse o neurnio pr-sinptico, enquanto o que recebe informao nessa sinapse se designa por neurnio ps- sinptico. Quando o ulso nervoso atinge a extremidade do axnio no pode ultrapassar a fenda sinptica. A

    mensagem elctrica converte-se ento em mensagem qumica. Na extremidade do axnio exisem vesculas sinpticas que armazenam substncias qumicas produzidos pelo neurnio, osurotransmissores. Quando o potencial de aco atinge a sinapse, as vesculas movem-separa a zona da membrana do neurnio pr-sinptico e fundem-se com ela, libertando o seu contedo na fenda sinptica, por exocitose. Os neurotransmissores difundem-se e sorecebidos por receptores especficos localizados nas dentrites do neurnio ps-sinptic. Estas substncias alteram a permeabilidade da membrana do neurnio, podendo desencadear um potencial de aco no neurnio pos-sinptico, e a mensagem nervosa prossegue.

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    A transmisso das mensagens nervosas um processo electroqumico.

    Coordenao hormonalNo sistema hormonal e endcrino esto envolvidos mensageiros qumicos, as hormonas, que so molculas orgnicas segregadas em clulas do sistema endcrino e que vo actuar sclulas - alvo. O sistema endcrino inclui clulas, tecidos ou mesmo rgos cuja funoir e segregar hormonas, lanando-as directamente no sangue ou nos fluidos intersticiais. Algumas das glndulas do sistema endcrino: Ovrios e testculos; Tiride; pele; Glndulas mamrias; Rins Como actuam as hormonas? As hormonas, produzidas em de glndulas endcrinas desencadeiam alteraes mais ou menos localizadas em diferentetecidos ou rgos. Uma dada hormona, uma vez na corrente sangunea, chega s diferenteclulas do organismo actuando apenas naqueles receptores especficos para essa hormona. A ligao da hormona ao receptor da clula-alvo desencadeia alteraes diversas quonduzem ao aparecimento de um determinado efeito, efeito esse que a resposta daclula-alvo hormona. Estas interaces so geralmente reguladas por mecanismo de retrnegativa ou feedback negativo. Um feedback negativo , habitualmente, um processoem que a partir de um estmulo, que causa uma mudana, gerada uma resposta que cancela aco desse estimulo.

    Coordenao neuro-hormonal - termorregulao e osmorregulaoA conexo mais importante entre o organismo e o crebro assegurada pelo complexo hipotlamo-hipofise. A hipfise uma glndula situada na base do crebro, e funciona comomaestro que orquestra o funcionamento das restantes glndulas endcrinas. Esta responde atravs da produo de hormonas que actuam em diferentes partes do corpo, nomeada

    mente estimulando ou inibindo outras glndulas endcrinas.

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    Na coordenao neuro-hormonal ocorre a transmisso de mensagens de natureza electroqumca e hormonal de forma coordenada que desencadeiam respostas fundamentais para muitos dos acontecimentos centrais da vida. A maioria dos animais dispem de elaborados mecanismos de termorregulao, isto , mecanismos fisiolgicos, estruturais e comprtamentais que permitem manter a temperatura do seu corpo dentro de certos limites, apesar das oscilaes da temperatura do meio externo. O ambiente terrestre apresenta grandes oscilaes de temperatura. Nessas circunstncias a sobrevivncia dos indivos depende do mecanismo homeotrmicos, ou seja, mecanismos de regulao de temperatura, mais ou menos complexos. No que diz respeito temperatura corporal podem distinguir-se dois grandes grupos de indivduos: Os seres extermicos Os seres homeotrmiseres exotrmicos so aqueles que tm mecanismos muito evidentes para regular a temperatura, apresentando temperatura varivel em funo da temperatura do ambiente. Os seres endotrmicos so aqueles em que a temperatura interna se mantm sensivelmente constante apesar das oscilaes de temperatura do ambiente exterior.

    Termorregulao no organismo humanoOs mecanismos que permitem aos seres vivos endotrmicos regular a temperatura corporal podem: Aumentar ou diminuir a produo de calor interno, sobretudo actuando ao nl do metabolismo e da contraco muscular; Aumentar ou diminuir as perdas de calor paa o ambiente.

    Estes objectivos so atingidos mobilizando uma rede de coordenao onde interagem o sistema nervoso e o sistema hormonal, envolvendo mecanismos de feedback negativo.A rede de interaces inclui as seguintes etapas: Estimulo (aumento ou diminuio da

    ratura); Receptor sensorial detecta o estmulo (receptores trmicos de natureza nervoa) Transporte da mensagem por nervos sensitivos ou aferentes at ao rgo integrador.tegrador (hipotalamo) interpreta o estmulo e prepara a resposta adequada. Transporte da mensagem por nervos motores ou aferentes at aos rgo efectores ou por hormonas.

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    Nos rgos efectores surge a resposta, que tende a compensar o desvio provocado pelo stmulo agindo de forma contrria, no caso do feedback negativo. A informao acerca doaumento de temperatura recebida no centro regulador da temperatura que se encontra no hipotalamo. Este integra a informao e envia mensagens aos rgos efectores que esencadeiam reaces destinadas a fazer baixar a temperatura. Assim, diminui a actividade muscular, ocorre vasodilatao dos vasos perifricos e aumenta a transpirao. A odilatao, isto , o aumento do calibre dos vasos, neste caso dos capilares superficiais da pele, faz aumentar a quantidade de sangue superfcie do corpo permitindo alibertao de calor para o meio, o que faz diminuir a temperatura do corpo. A vasoconstrio o contrrio da vasodilatao, sendo ento a diminuio do calibre dos vasos,m que a quantidade de sangue que circula diminua, diminuindo as perdas de calor.No sentido de fazer aumentar a temperatura corporal h estmulos nervosos que desencadeiam a contraco dos msculos.

    De que forma excretor humano intervm na osmorregulao?O sistema urinrio tem como rgos centrais dois rins, de cada um dos quais parte um urter que termina na bexiga. A urina produzida pelos rins transportada pelos ureteres at bexiga, onde se acumula. Periodicamente, a urina contida na bexiga eliminada para o exterior, atravs da uretra, pelo orifcio urinrio. Cada rim apresenta duaszonas concntricas, a mais externa designada zona cortical e a mais interna zonamedular. A zona medular rodeia a cavidade chamada bacinete. Cada nefrnio inclui um tubo urinfero, unidade estrutural do rim, e uma rede de vasos sanguneos que se relacionam com esse tubo. A capsula de Bowman possui no seu interior um novelo decapilares, o glomrulo de Malpighi, que resulta da capilarizao de uma arterola que

    ntra na cpsula e que, por isso chama-se arterola aferente. Os capilares do glomrulovoltam a agrupar-se noutra arterola, que abandona a cpsula, a arterola eferente. Toda a poro tubular do tubo urinifero, tubo contornado proximal, ansa de Henle e tubo contornado distal, profusamente irrigada por capilares peritubulares. Vrios tubos uriniferos drenam o seu contedo para um tubo chamado tubo colector. O rim controla a composio do plasma sanguneo de uma forma semelhante que usamos para arrumauma gaveta. Primeiro, tiramos quase tudo para fora (filtrao) para depois voltarmos a guardar, de forma selectiva e organizada, apenas aquilo que

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    nos interessa (reabsoro). Aquelas coisas que j no nos interessam so deitadas fora creo).

    Onde ocorrem a filtrao, a reabsoro e a secreo?Aps a filtrao que ocorre na cpsula de Bowman, muitas das substncias so reabsorviduer por difuso, quer por transporte activo. No tubo contornado proximal, os resduos de medicamentos, glicose e os aminocidos, regressam corrente sangunea. O filtrado glomerular desloca-se para a ansa de Henle, que a parte do tubo urinfero que seencontra na zona medular do rim. As clulas da poro descendente da ansa de Henle possuem membranas impermeveis aos sais e aos ies mas deixam-se atravessar pela gua. Esta passa do tubo urinfero para o sangue por osmose. A sada da gua faz aumentar a concentrao do filtrado glomerular. A poro ascendente da ansa de Henle agora imperm gua mas permevel aos sais e aos ies. Estes saem do tubo urinfero para o fluido irsticial, fazendo aumentar a presso osmtica deste fluido. o caso do sdio, que passpor transporte activo. O tubo contornado distal volta a ser permevel gua e, comoo fluido intersticial fora do tubo mais concentrado, a gua vai sair do tubo urinfero por osmose sendo reabsorvida ao nvel do tubo contornado distal. O filtrado passa ento para o tubo colector que se situa na medula renal. Ao longo do tubo colector so reabsorvidas ureia e gua. Ao longo do tubo urinfero, nomeadamente no tubo contornado distal, ocorrem ainda fenmenos de secreo. Determinadas substncias passam ds capilares peritubulares para o tubo urinfero. A secreo destas substncias permite s depurar o sangue mas tambm, ajustar o seu pH.

    Como so regulados os mecanismos de osmorregulao?

    A quantidade de urina produzida depende da quantidade de gua ingerida ou a quantidade de gua que se perde. Quando bebemos pouca gua, o volume do plasma diminui e,portanto, a concentrao de ies aumenta, fazendo aumentar a presso osmtica. Determins receptores situados no hipotlamo, os osmorreceptores, captam alteraes do volume eda osmolaridade do sangue e estimulam o lobo posterior da hipfise a libertar a hormona antidiurtica, que aqui fica armazenada. Esta hormona actua nas clulas-alvodos tubos colectores dos rins, fazendo aumentar a sua permeabilidade gua. Deste modo aumenta a reabsoro de gua e por sua vez aumenta o volume de gua no plasma. Portnto, a urina produzida mais concentrada e em menor quantidade.

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    Osmorregulao em vertebrados do ambiente aquticoActualmente podem encontrar-se peixes de gua doce e outros de gua salgada, mantendo a presso osmtica dos seus fluidos corporais em homeostasia. Os peixes de gua docetm uma concentrao de solutos nos seus fluidos internos muito superior da gua ondivem, sendo esses fluidos hipertnicos em relao ao meio. Apesar de possurem escamas muco que retardam a entrada de gua, ele vai passar, sobretudo ao nvel das guelras. Para equilibrar a entrada de gua, estes peixes no bebem gua e excretam grande quantidade de urina diluda. Os peixes de ambiente marinho tem os fluidos corporais hipotnicos em relao ao meio. Estes animais tm tendncia para perder gua por osmose tar sais do meio por difuso. Para compensar as perdas de gua estes peixes: Bebem muta gua do meio, que contem naturalmente muitos sais minerais; Retm gua reduzindo altrao e, portanto, a quantidade de urina, ser muito concentrada; Eliminam o excesse sais por transporte activo, em clulas especializadas situadas nas brnquias.

    Hormonas vegetaisFototropismo - movimento das plantas condicionado pela luz Concluram que o pice docoleptilo influenciado pela luz, enviando uma mensagem para a parte inferior docoleptilo que o leva a encurvar-se. A natureza da

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    mensagem que transmitida de natureza qumica. Esta descoberta deveu-se a uma experincia que mostra que a mensagem atravessava uma substncia porosa mas no uma substnca intransponvel. O encurvamento deve-se: As clulas que esto mais afastadas da luz recebem maior quantidade de hormona e ficam mais longas do que as que mais prximasda luz.

    As principais fito - hormonasPodem-se considerar 5 tipos de hormonas e cada tipo varias hormonas: Auxinas, giberelinas, citocininas, etileno e acido abcsico. Auxinas - promovem o alargamentodas clulas e o desenvolvimento de razes; A auxina tambm promove o crescimento dasrazes em baixas concentraes. Giberelinas - estimulam o alongamento das clulas e a dviso celular, provocando o alongamento do caule; afectam tambm a florao e a formafrutos. Encontram-se nas sementes e desempenham um papel fundamental na germinao Citocininas - estimulam a diviso celular, retarda a degradao. So responsveis pelo aecimento dos rgos nas plantas. Etileno - influencia o amadurecimento dos frutos ea queda da folha. Acido abcsico - inibe o crescimento e promove a dormncia nas plantas.

    O desenvolvimento das plantas e os sinais de luzA florao por vezes um caso de fotoperiodismo, isto , uma resposta de plantas ao fooperodo. Fotoperodo - durao ou nmero de horas dirias de luz natural As plantas decurto no florescem se no estiverem expostas a um perodo contnuo de obscuridade. Se perodo crtico de obscuridade for inferior quela que necessria, a planta no florPerodo crtico de obscuridade - durao mnima ou mxima de obscuridade capaz de prov

    a florao. S as plantas que apresentam fitocromos que so sensveis luz.Liliana Alves

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