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Insalubridade, Periculosidade, Insalubridade, Periculosidade, Acidentes de Trabalho e Doenças Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais em Serviços de Saúde Ocupacionais em Serviços de Saúde Parte 3 Parte 3 Prof. Dr. Marcos Henrique Mendanha Prof. Dr. Marcos Henrique Mendanha

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Insalubridade, Periculosidade, Acidentes de Insalubridade, Periculosidade, Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais em Serviços Trabalho e Doenças Ocupacionais em Serviços

de Saúdede Saúde – Parte 3– Parte 3

Prof. Dr. Marcos Henrique Prof. Dr. Marcos Henrique MendanhaMendanha

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NR-9: PPRANR-9: PPRA

9.1.5. Para efeito desta NR, 9.1.5. Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os consideram-se riscos ambientais os agentes agentes físicos, químicos e biológicos físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.danos à saúde do trabalhador.

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NR-9: PPRANR-9: PPRA 9.1.5.1. Consideram-se 9.1.5.1. Consideram-se agentes físicos agentes físicos as diversas formas as diversas formas

de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações não ionizantes, temperaturas extremas, radiações não ionizantes, radiações ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.radiações ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.

9.1.5.2. Consideram-se 9.1.5.2. Consideram-se agentes químicos agentes químicos as substâncias, as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

   9.1.5.3. Consideram-se 9.1.5.3. Consideram-se agentes biológicos agentes biológicos as as bactériasbactérias, ,

fungos, fungos, bacilosbacilos, , parasitasparasitas, , protozoáriosprotozoários, vírus, entre outros., vírus, entre outros.

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NR-9: PPRANR-9: PPRA 9.2.1.1. Deverá ser efetuada, sempre 9.2.1.1. Deverá ser efetuada, sempre

que necessário e que necessário e pelo menos uma pelo menos uma vez ao anovez ao ano, uma análise global do , uma análise global do PPRA para avaliação do seu PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e estabelecimento de novas metas e prioridades.prioridades.

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NR-9: PPRANR-9: PPRA Lembrar que:Lembrar que:

NR-9NR-9 NR-7NR-7PPRA PPRA

PCMSOPCMSO

ASOASOPortanto, o Portanto, o PCMSOPCMSO também deve ser, também deve ser, no mínimo anual.no mínimo anual.

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NR-9: PPRANR-9: PPRA 9.3.1.1. A elaboração, 9.3.1.1. A elaboração,

implementação, acompanhamento implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT Medicina do Trabalho - SESMT ou ou por pessoa ou equipe de pessoas por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR.disposto nesta NR.

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NR-6: EPIsNR-6: EPIs(ANAMT) Avaliações ambientais realizadas por (ANAMT) Avaliações ambientais realizadas por

higienistas em várias empresas locais, apontaram higienistas em várias empresas locais, apontaram que o corte e polimento das pedras constituem as que o corte e polimento das pedras constituem as operações de maior risco de inalação das poeiras operações de maior risco de inalação das poeiras contendo sílica, tendo sido sugeridas várias medidas contendo sílica, tendo sido sugeridas várias medidas para minimizar a exposição das quais constitui para minimizar a exposição das quais constitui medida de última escolha:medida de última escolha:

a) Enclausuramento do processo.a) Enclausuramento do processo.b) Umidificação do processo.b) Umidificação do processo.c) Instalação de ventilação exaustora.c) Instalação de ventilação exaustora.d) Oferecimento de Equipamentos de Proteção Individual.d) Oferecimento de Equipamentos de Proteção Individual.e) Isolamento das atividades que geram poeiras e redução do e) Isolamento das atividades que geram poeiras e redução do

número de expostos. número de expostos.

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NR-6: EPIsNR-6: EPIs

Resposta: DResposta: D

d) Oferecimento de Equipamentos de d) Oferecimento de Equipamentos de Proteção Individual.Proteção Individual.

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NR-6: EPIs - JustificativaNR-6: EPIs - Justificativa Item 6.3 da NR-6:Item 6.3 da NR-6: “A empresa é obrigada a “A empresa é obrigada a

fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:circunstâncias:

  a)     sempre que as medidas de ordem geral não a)     sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; do trabalho;

b)     enquanto as medidas de proteção coletiva b)     enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas.”estiverem sendo implantadas.”

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NR-6: EPIsNR-6: EPIsHierarquia das Medidas de Controle

Risco Ambiental Eliminam

o agentePrevinam a liberação do agente

Reduzam os níveis do agente

Medidas administrativas

E P I

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NR-17: ErgonomiaNR-17: Ergonomia 17.6.4. Nas atividades de processamento 17.6.4. Nas atividades de processamento

eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte: trabalho, observar o seguinte:

a) o empregador não deve promover qualquer a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie; qualquer espécie;

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NR-17: ErgonomiaNR-17: Ergonomiab) o número máximo de toques reais exigidos b) o número máximo de toques reais exigidos

pelo empregador não deve ser superior a pelo empregador não deve ser superior a 8 8 (oito) mil(oito) mil por hora trabalhada, sendo por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado; cada movimento de pressão sobre o teclado;

c) devem ser incluídas pausas para descanso.c) devem ser incluídas pausas para descanso.

Obs.: Portaria 9 do MTE de 05/01/07 – Obs.: Portaria 9 do MTE de 05/01/07 – Teleatendimento: 2 pausas de 10 min Teleatendimento: 2 pausas de 10 min (contínuos) cada, fora do posto de trabalho, (contínuos) cada, fora do posto de trabalho, após a primeira hora e antes da última.após a primeira hora e antes da última.

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NR-17: ErgonomiaNR-17: Ergonomia

PERIGO!!!PERIGO!!!Novas regras para o SAC (Decreto 6.523 / 2008):Novas regras para o SAC (Decreto 6.523 / 2008):

Tempo máximo para atendimento: 60 seg;Tempo máximo para atendimento: 60 seg; Funcionamento ininterrupto (entre outras Funcionamento ininterrupto (entre outras

regras).regras).

Será que as empresas, especialmente em Será que as empresas, especialmente em tempos de crise, contratarão mais tempos de crise, contratarão mais

operadores??operadores??

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Curiosidade!Curiosidade! Com a crise, muito tem aumentado Com a crise, muito tem aumentado

os casos de os casos de “assédio moral “assédio moral organizacional ou por estratégia”.organizacional ou por estratégia”.

Exemplo:Exemplo: pressão pelo aumento da pressão pelo aumento da produção, pela diminuição dos produção, pela diminuição dos salários, etc. salários, etc.

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Curiosidade!Curiosidade! O assédio sexual, é um tipo de O assédio sexual, é um tipo de

assédio moral, tipificado como crime assédio moral, tipificado como crime no Artigo 216-A do Código Penal.no Artigo 216-A do Código Penal.

Se cair na mão de uma juíza, a Se cair na mão de uma juíza, a chance de indenização é maior: chance de indenização é maior: “Princípio da Investidura Fática”“Princípio da Investidura Fática”

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Não se trata de Assédio Sexual pois não há Não se trata de Assédio Sexual pois não há diferença hierárquica entre os agentes!diferença hierárquica entre os agentes!

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Sugestão aos Médicos:Sugestão aos Médicos:

Evite ao máximo fazer atendimento à Evite ao máximo fazer atendimento à mulheres sem a companhia de outra mulheres sem a companhia de outra

mulher (ex.: uma enfermeira de mulher (ex.: uma enfermeira de confiança).confiança).

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InsalubridadeInsalubridade NR-15: Atividades e Operações NR-15: Atividades e Operações

InsalubresInsalubres

Fundamento Legal:Fundamento Legal:

CF (Art. 7)CF (Art. 7) CLT (Arts. 189-192) CLT (Arts. 189-192) NR-15NR-15

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Principais Repercussões da Principais Repercussões da Insalubridade:Insalubridade:

Ao trabalhador: “venda parcelada da Ao trabalhador: “venda parcelada da saúde”??saúde”??

Adicional de Insalubridade.Adicional de Insalubridade.

Aposentadoria Especial. Aposentadoria Especial.

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade

15.1: São consideradas atividades ou 15.1: São consideradas atividades ou operações insalubres as que se operações insalubres as que se desenvolvem: desenvolvem:

15.1.1: Acima dos limites de 15.1.1: Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.ºs tolerância previstos nos Anexos n.ºs 1, 2, 3, 5, 11 e 12 1, 2, 3, 5, 11 e 12 (comprovados em (comprovados em LTCAT ou Laudo Pericial na JT)LTCAT ou Laudo Pericial na JT); ;

15.1.2: Revogado15.1.2: Revogado

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade 15.1.3: Nas atividades mencionadas 15.1.3: Nas atividades mencionadas

nos Anexos n.ºs 6, 13 e 14 nos Anexos n.ºs 6, 13 e 14 (comprovados em LTCAT ou Laudo (comprovados em LTCAT ou Laudo Pericial na JT)Pericial na JT); ;

15.1.4: Comprovadas através de 15.1.4: Comprovadas através de laudo de inspeção do local de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos nºs trabalho, constantes dos Anexos nºs 7, 8, 9 e 10 7, 8, 9 e 10 (comprovados em LTCAT (comprovados em LTCAT ou Laudo Pericial na JT)ou Laudo Pericial na JT). .

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O que é limite de tolerância???O que é limite de tolerância???

Item 15.1.5 da NR-15:Item 15.1.5 da NR-15: “Entende-se “Entende-se por LT, a concentração ou intensidade por LT, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao a natureza e o tempo de exposição ao agente, agente, que não causará dano à que não causará dano à saúde do trabalhador, durante sua saúde do trabalhador, durante sua vida laboralvida laboral.”.”

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O que é Nível de Ação (NA)?O que é Nível de Ação (NA)? Item 9.3.6.1 da NR-9:Item 9.3.6.1 da NR-9: NA é o valor NA é o valor

acima do qual devem ser iniciadas acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. limites de exposição. As ações devem As ações devem incluir o monitoramento periódico da incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos exposição, a informação aos trabalhadores, e o controle médico. trabalhadores, e o controle médico.

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O que é Nível de Ação (NA)?O que é Nível de Ação (NA)? Para agentes químicos e também Para agentes químicos e também

para ruído, NA é definido pela NR-9 para ruído, NA é definido pela NR-9 como como 50% dos LT. 50% dos LT.

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade Num processo trabalhista, a Num processo trabalhista, a

caracterização da insalubridade deve caracterização da insalubridade deve ser sempre documentada.ser sempre documentada.

““Esta Corte firmou o entendimento no Esta Corte firmou o entendimento no sentido de ser sentido de ser obrigatória a realização obrigatória a realização de perícia técnica de perícia técnica no caso de pedido no caso de pedido de adicional de insalubridade (OJ 278 de adicional de insalubridade (OJ 278 da SDI-1 do TST). da SDI-1 do TST).

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade ““Tratando-se de impossibilidade de Tratando-se de impossibilidade de

realização de prova pericial... necessária é realização de prova pericial... necessária é a utilização da a utilização da prova emprestada prova emprestada juntada juntada aos autos, pois referente ao mesmo local aos autos, pois referente ao mesmo local de trabalho, ainda que em desacordo com de trabalho, ainda que em desacordo com a vontade da parte contrária.” a vontade da parte contrária.” OJ 278 – OJ 278 – TSTTST..

Prova emprestada: Prova emprestada: PCMSO, PPRA, LTCAT, PCMSO, PPRA, LTCAT, etc. etc.

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Relembrando...Relembrando... Art. 191 Art. 191 (NR-15)(NR-15) - A eliminação ou a - A eliminação ou a

neutralização da insalubridade neutralização da insalubridade ocorrerá: ocorrerá: I- com a adoção de medidas I- com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;dentro dos limites de tolerância; II- com II- com a utilização de equipamentos de a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.agressivo a limites de tolerância.

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Aposentadoria EspecialAposentadoria Especial Art. 57 da Lei 8.213 / 91:Art. 57 da Lei 8.213 / 91: A  A aposentadoria aposentadoria

especialespecial será devida, uma vez cumprida a será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física integridade física (condições insalubres)(condições insalubres), , durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei lei (Decreto 3.048 / 99 – Anexo IV)(Decreto 3.048 / 99 – Anexo IV). .

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Aposentadoria EspecialAposentadoria Especial § 4º da Lei 8.213 / 91:§ 4º da Lei 8.213 / 91: O segurado O segurado

deverá comprovardeverá comprovar, além do tempo , além do tempo de trabalho, exposição aos agentes de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do exigido para a concessão do benefício. benefício.

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Aposentadoria EspecialAposentadoria Especial § 1º do Art. 58 da Lei 8.213 / 91:§ 1º do Art. 58 da Lei 8.213 / 91: A A

comprovação da efetiva exposição do comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário mediante formulário (PPP)(PPP), na forma , na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho condições ambientais do trabalho (LTCAT)(LTCAT) expedido por médico do trabalho ou expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhistatermos da legislação trabalhista..

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Aposentadoria EspecialAposentadoria Especial § 4º do Art. 58 da Lei 8.213 / 91:§ 4º do Art. 58 da Lei 8.213 / 91: A A

empresa deverá elaborar e manter empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico atualizado perfil profissiográfico (PPP) abrangendo as atividades (PPP) abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento. autêntica desse documento.

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““Toda aposentadoria especial Toda aposentadoria especial vem de uma insalubridade.vem de uma insalubridade.

(Conforme Instrução Normativa INSS n. 20 / 2007)(Conforme Instrução Normativa INSS n. 20 / 2007)

Mas nem toda insalubridade, Mas nem toda insalubridade, gera aposentadoria gera aposentadoria

especial”.especial”.(Conforme Anexo IV do Decreto 3.048/99)(Conforme Anexo IV do Decreto 3.048/99)

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Aposentadoria EspecialAposentadoria Especial Vale ressaltar que, a comprovação Vale ressaltar que, a comprovação

de tempo de trabalho em condições de tempo de trabalho em condições especiais, que hoje é feita pelo especiais, que hoje é feita pelo PPPPPP, , já foi feita por diversos formulários já foi feita por diversos formulários distintos, exemplos: distintos, exemplos: SB-40, DISES BE SB-40, DISES BE 5235, DSS 8030, e o DIRBEN 80305235, DSS 8030, e o DIRBEN 8030..

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade 15.2: O exercício de trabalho em 15.2: O exercício de trabalho em

condições de insalubridade, de condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente percepção de adicional, incidente sobre o sobre o salário mínimosalário mínimo da região, da região, equivalente a: equivalente a:

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade 15.2.1: 40% (quarenta por cento), 15.2.1: 40% (quarenta por cento),

para insalubridade de grau máximo; para insalubridade de grau máximo;

15.2.2: 20% (vinte por cento), para 15.2.2: 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio; insalubridade de grau médio;

15.2.3: 10% (dez por cento), para 15.2.3: 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo; insalubridade de grau mínimo;

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade Anexo 1:Anexo 1: LT para Ruído Contínuo ou LT para Ruído Contínuo ou

Intermitente (20%) – Insalubridade: acima Intermitente (20%) – Insalubridade: acima dos LT; AE: 25a para níveis contínuos dos LT; AE: 25a para níveis contínuos maiores que 85db).maiores que 85db).

Anexo 2:Anexo 2: LT para Ruídos de Impacto (20%) LT para Ruídos de Impacto (20%) – Insalubridade: acima dos LT; não gera – Insalubridade: acima dos LT; não gera AE.AE.

Anexo 3:Anexo 3: LT para exposição ao Calor (20%) LT para exposição ao Calor (20%) – Insalubridade: acima dos LT; AE: 25a – Insalubridade: acima dos LT; AE: 25a para exposição acima dos LT da NR-15.para exposição acima dos LT da NR-15.

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade Anexo 4:Anexo 4: LT para Iluminação ( LT para Iluminação (RevogadoRevogado pela pela

Portaria 3.751 de 23/11/90; desde então, Portaria 3.751 de 23/11/90; desde então, considera-se iluminação como agente considera-se iluminação como agente ergonômicoergonômico, e não físico como antes – item , e não físico como antes – item 17.5.3.3 da NR-17 – cujos parâmetros foram 17.5.3.3 da NR-17 – cujos parâmetros foram definidos pela Norma Brasileira de definidos pela Norma Brasileira de Regulamentação da ABNT: NBR 5.413, Regulamentação da ABNT: NBR 5.413, registrada no INMETRO). registrada no INMETRO). Dessa forma, desde Dessa forma, desde 1990, não há que se falar mais em 1990, não há que se falar mais em insalubridade por questões de iluminação, insalubridade por questões de iluminação, tão pouco em AE.tão pouco em AE.

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade Anexo 5:Anexo 5: LT para Radiações Ionizantes LT para Radiações Ionizantes

(40%) – Insalubridade: acima dos LT; AE: (40%) – Insalubridade: acima dos LT; AE: 25a, em avaliação qualitativa.25a, em avaliação qualitativa.

Após o acidente de Goiânia com o Césio Após o acidente de Goiânia com o Césio 137, RI passaram a ser tratadas dentro do 137, RI passaram a ser tratadas dentro do capítulo da Periculosidade, e não da capítulo da Periculosidade, e não da Insalubridade, por força da Insalubridade, por força da Portaria Portaria 3.393/873.393/87. .

A A Portaria 496/2002Portaria 496/2002, recolocou as RI , recolocou as RI dentro do capítulo da Insalubridade.dentro do capítulo da Insalubridade.

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade A Portaria 518/03, refez a colocação das RI dentro dos A Portaria 518/03, refez a colocação das RI dentro dos

agentes periculosos.agentes periculosos.

OJ 345: “A exposição do empregado à radiação OJ 345: “A exposição do empregado à radiação ionizante ou a substância radioativa enseja a ionizante ou a substância radioativa enseja a percepção do percepção do adicional de periculosidadeadicional de periculosidade, pois a , pois a regulamentação ministerial, mediante Portaria que regulamentação ministerial, mediante Portaria que inseriu a atividade como perigosa, reveste-se de inseriu a atividade como perigosa, reveste-se de plena eficácia, porquanto expedida por força de plena eficácia, porquanto expedida por força de delegação legislativa contida no art. 200, caput, VI, delegação legislativa contida no art. 200, caput, VI, da CLT. da CLT. No período de 12.12.2002 a 06.04.2003, No período de 12.12.2002 a 06.04.2003, enquanto vigeu a Portaria nº 496, do Ministério do enquanto vigeu a Portaria nº 496, do Ministério do Trabalho, o empregado faz jus ao adicional de Trabalho, o empregado faz jus ao adicional de insalubridadeinsalubridade.” .”

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NR-15: InsalubridadeNR-15: InsalubridadePor que para o trabalhador é melhor a Por que para o trabalhador é melhor a

periculosidade, do que a insalubridade de grau periculosidade, do que a insalubridade de grau máximo por RI???máximo por RI???

Art. 193, § 1º da CLTArt. 193, § 1º da CLT - O trabalho em condições - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um de periculosidade assegura ao empregado um adicional de adicional de 30% (trinta por cento) sobre o30% (trinta por cento) sobre o salário salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. prêmios ou participações nos lucros da empresa.

Art. 193, § 2º da CLTArt. 193, § 2º da CLT - O empregado poderá optar - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.lhe seja devido.

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade

Os Os Técnicos em RadiologiaTécnicos em Radiologia possuem possuem atividade regulamentada pela atividade regulamentada pela Lei Lei 7.394/857.394/85. A jornada de trabalho para . A jornada de trabalho para esses profissionais é de esses profissionais é de 24 horas 24 horas semanaissemanais, conforme Art. 14 dessa lei, , conforme Art. 14 dessa lei, e o salário mínimo profissional é e o salário mínimo profissional é determinado em determinado em 2 SM2 SM, conforme Art. , conforme Art. 16: 16: R$ 930,00R$ 930,00. .

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade Insalubridade:Insalubridade:930,00 + (40% do SM=186,00) = 930,00 + (40% do SM=186,00) =

1.116,001.116,00

Periculosidade:Periculosidade:930,00 + (30% do SB=279,00) = 930,00 + (30% do SB=279,00) =

1.209,001.209,00

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade Anexo 6:Anexo 6: Trabalho sob Condições Trabalho sob Condições

Hiperbáricas (40%) – Insalubridade: Hiperbáricas (40%) – Insalubridade: qualitativa; AE: 25a, em avaliação qualitativa; AE: 25a, em avaliação qualitativa.qualitativa.

Anexo 7:Anexo 7: Radiações não Ionizantes, Radiações não Ionizantes, ex.: microondas, UV, infra-vermelho, ex.: microondas, UV, infra-vermelho, laser (20%) – Insalubridade: laser (20%) – Insalubridade: qualitativa; não gera AE.qualitativa; não gera AE.

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade Anexo 8:Anexo 8: Vibrações (20%) – Insalubridade: Vibrações (20%) – Insalubridade:

avaliação quantitativa com LT definidos avaliação quantitativa com LT definidos pela Organização Internacional de pela Organização Internacional de Normalização – geralmente dispensada Normalização – geralmente dispensada pela soma dos agentes, e princípio da pela soma dos agentes, e princípio da economia processual; AE: 25a, em economia processual; AE: 25a, em avaliação qualitativa.avaliação qualitativa.

Anexo 9:Anexo 9: Frio (20%) – Insalubridade: Frio (20%) – Insalubridade: qualitativa; não gera AE.qualitativa; não gera AE.

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade Anexo 10:Anexo 10: Umidade (20%) – Insalubridade: Umidade (20%) – Insalubridade:

qualitativa; não gera AE.qualitativa; não gera AE.

Anexo 11:Anexo 11: Agentes Químicos (10%, 20% Agentes Químicos (10%, 20% ou 40%) – Insalubridade: acima dos LT; AE: ou 40%) – Insalubridade: acima dos LT; AE: Maioria 25a, se acima dos LT da NR-15, ou Maioria 25a, se acima dos LT da NR-15, ou norma equivalente.norma equivalente.

Obs.:Obs.: substâncias não contempladas no substâncias não contempladas no anexo 11, devem ser avaliadas segundo anexo 11, devem ser avaliadas segundo valores adotados pela valores adotados pela ACGIHACGIH, conforme , conforme item 9.3.5.1 da NR-9.item 9.3.5.1 da NR-9.

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade Anexo 12:Anexo 12: Poeiras Minerais (40%) – Insalubridade: Poeiras Minerais (40%) – Insalubridade:

acima dos LT; AE: Sílica 25a/ Asbesto 20a, se acima dos LT; AE: Sílica 25a/ Asbesto 20a, se acima dos LT da NR-15.acima dos LT da NR-15.

Anexo 13:Anexo 13: Agentes Químicos, ex. benzeno (10%, Agentes Químicos, ex. benzeno (10%, 20% ou 40%) – Insalubridade: qualitativa; AE: 20% ou 40%) – Insalubridade: qualitativa; AE: Maioria 25a, se caracterizada insalubridade.Maioria 25a, se caracterizada insalubridade.

Obs.: por ser o benzeno uma substância Obs.: por ser o benzeno uma substância inflamável (PE= -11 inflamável (PE= -11 oo C), pelo seu manuseio, é C), pelo seu manuseio, é mais usual o adicional de periculosidade, do que mais usual o adicional de periculosidade, do que o de insalubridade.o de insalubridade.

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade Anexo 14:Anexo 14: Agentes Biológicos (20% Agentes Biológicos (20%

ou 40%) – Insalubridade: qualitativa; ou 40%) – Insalubridade: qualitativa; AE: 25a (Microorganismos e parasitas AE: 25a (Microorganismos e parasitas infecto-contagiosos vivos e suas infecto-contagiosos vivos e suas toxinas , conforme Decreto 4.882/03, toxinas , conforme Decreto 4.882/03, avaliação qualitativa).avaliação qualitativa).

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NR-15: InsalubridadeNR-15: Insalubridade Obs.:Obs.: associação de agentes pode associação de agentes pode

gerar aposentadoria especial em até gerar aposentadoria especial em até 15 anos15 anos, conforme Anexo IV do , conforme Anexo IV do Decreto Decreto 3.048/993.048/99..

A A Lei 9.032/95Lei 9.032/95 extinguiu a possibilidade extinguiu a possibilidade de aposentadoria especial por de aposentadoria especial por periculosidade (exceto em casos de RI, periculosidade (exceto em casos de RI, e alguns inflamáveis: listados no e alguns inflamáveis: listados no Decreto 3.048 / 99 – Anexo IV). Decreto 3.048 / 99 – Anexo IV).

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NR-16: PericulosidadeNR-16: Periculosidade Anexo 1Anexo 1 – Explosivos – Explosivos Anexo 2Anexo 2 – Inflamáveis – Inflamáveis Anexo ComplementarAnexo Complementar – Radiações – Radiações

IonizantesIonizantes Decreto 93.412/86Decreto 93.412/86 – Periculosidade com – Periculosidade com

Eletricidade. Eletricidade.

Obs.: em todos os casos, a verificação da Obs.: em todos os casos, a verificação da periculosidade é qualitativa, e desde 1995, periculosidade é qualitativa, e desde 1995, não gera AE (exceto em casos de RI, e não gera AE (exceto em casos de RI, e alguns inflamáveis: listados no Decreto alguns inflamáveis: listados no Decreto 3.048 / 99 – Anexo IV). .3.048 / 99 – Anexo IV). .

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E os médicos??E os médicos??

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

Insalubridade de grau máximoInsalubridade de grau máximo Trabalho ou operações, em Trabalho ou operações, em contato contato

permanentepermanente com: com:- - pacientes em isolamento por doenças pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como objetos de infectocontagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;seu uso, não previamente esterilizados;- carnes, glândulas, vísceras, sangue, - carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose).(carbunculose, brucelose, tuberculose).

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

Insalubridade de grau médio:Insalubridade de grau médio: Trabalhos e operações em Trabalhos e operações em contato contato

permanentepermanente com pacientes, animais ou com com pacientes, animais ou com material infectocontagiante, em: material infectocontagiante, em:

- hospitais, serviços de emergência, - hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);pacientes, não previamente esterilizados);

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

- contato em laboratórios, com - contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros de soro, vacinas e outros produtos;produtos;- laboratórios de análise clínica e - laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico).ao pessoal técnico).

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

Não há insalubridade por risco biológico Não há insalubridade por risco biológico em grau mínimo! Verifica-se que há em grau mínimo! Verifica-se que há avaliação qualitativa.avaliação qualitativa.

O que é contato permanente?O que é contato permanente? Segundo Segundo entendimento legal vigente, significa que entendimento legal vigente, significa que o trabalhador, tem que laborar, se não o trabalhador, tem que laborar, se não durante todo o dia, pelo menos em 90% durante todo o dia, pelo menos em 90% do seu tempo, em contato direto com tais do seu tempo, em contato direto com tais agentes. agentes.

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

Súmula 47 do TSTSúmula 47 do TST: “O trabalho : “O trabalho executado em condições insalubres, executado em condições insalubres, em caráter intermitente não afasta, em caráter intermitente não afasta, só por essa circunstância, o direito à só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional”. percepção do respectivo adicional”.

Ou seja: não precisa ser permanente!Ou seja: não precisa ser permanente!

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

Súmula 17 de TST (de 28/10/03):Súmula 17 de TST (de 28/10/03): O O adicional de insalubridade devido a adicional de insalubridade devido a empregado que, por força de lei, convenção empregado que, por força de lei, convenção coletiva, ou sentença normativa, percebe coletiva, ou sentença normativa, percebe salário profissionalsalário profissional, será sobre este calculado., será sobre este calculado.

Súmula 228 do TST (de 28/10/03):Súmula 228 do TST (de 28/10/03): O O percentual do adicional de insalubridade percentual do adicional de insalubridade incide sobre o salário mínimo de que cogita o incide sobre o salário mínimo de que cogita o art. 76 da CLT, salvo as hipóteses previstas na art. 76 da CLT, salvo as hipóteses previstas na Súmula 17.Súmula 17.

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

Com a publicação da Súmula Vinculante Com a publicação da Súmula Vinculante nº 4 do STF (que vedou a utilização do nº 4 do STF (que vedou a utilização do salário mínimo como indexador de base salário mínimo como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado tornando, público ou de empregado tornando, assim, inconstitucional o assim, inconstitucional o artigo nº 192artigo nº 192 da CLT), a partir de 09 de maio de 2008 da CLT), a partir de 09 de maio de 2008 a base de cálculo do adicional de a base de cálculo do adicional de insalubridade insalubridade é o salário base do é o salário base do empregado e não o salário mínimo.empregado e não o salário mínimo.

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

Art. 192 da CLTArt. 192 da CLT - O exercício de trabalho - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20%(vinte de 40% (quarenta por cento), 20%(vinte por cento) ou 10%(dez por cento),por cento) ou 10%(dez por cento),do do salário mínimosalário mínimo, segundo se classifiquem , segundo se classifiquem nos graus máximos, médio e mínimo.nos graus máximos, médio e mínimo.

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

A nova redação da Súmula 228 do TST, A nova redação da Súmula 228 do TST, publicada no DOU em 04/07/08, então, publicada no DOU em 04/07/08, então, assim ficou:assim ficou: “A partir de 9 de maio de “A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o será calculado sobre o salário básicosalário básico, , salvo critério mais vantajoso fixado em salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.” instrumento coletivo.”

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

O salário mínimo dos médicos O salário mínimo dos médicos (salário profissional) (salário profissional) contratados pelo contratados pelo regime de Consolidação das Leis do regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)Trabalho (CLT) é regulado pelo é regulado pelo disposto na disposto na Lei nº 3.999Lei nº 3.999, de 15 de , de 15 de dezembro de 1961, e fixado em dezembro de 1961, e fixado em quantia igual a três vezes o salário quantia igual a três vezes o salário mínimo legal (atualmente 3 x 465,00 mínimo legal (atualmente 3 x 465,00 = = 1.395,001.395,00).).

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

Já o médico servidor público estatutário Já o médico servidor público estatutário tem a remuneração fixada pela legislação tem a remuneração fixada pela legislação municipal, estadual ou federal.municipal, estadual ou federal.

Assim, o adicional de insalubridade do Assim, o adicional de insalubridade do médico médico celetistaceletista deve ser calculado sobre, deve ser calculado sobre, pelo menos, três salários mínimos, salvo pelo menos, três salários mínimos, salvo salário profissional superior decorrente de salário profissional superior decorrente de lei ou norma coletiva, situação em que lei ou norma coletiva, situação em que prevalece o maior valor. prevalece o maior valor.

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

Quanto ao percentual de apuração, Quanto ao percentual de apuração, normalmente, a insalubridade do normalmente, a insalubridade do médico é em grau médio e, assim, é médico é em grau médio e, assim, é devido o adicional de 20% sobre o devido o adicional de 20% sobre o salário profissional. Porém, há casos salário profissional. Porém, há casos em que é devido o adicional no grau em que é devido o adicional no grau máximo, o que gera direito ao máximo, o que gera direito ao adicional de 40% sobre o salário adicional de 40% sobre o salário profissional.profissional.

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

Vale a pena sonhar...Vale a pena sonhar... “Piso nacional “Piso nacional estipulado pela Federação Nacional estipulado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), conforme dos Médicos (Fenam), conforme deliberação do XI Encontro Nacional deliberação do XI Encontro Nacional das Entidades Médicas (ENEM) das Entidades Médicas (ENEM) realizado em Brasília, em 2008: R$ realizado em Brasília, em 2008: R$ 8.239,24, para 20 horas semanais, 8.239,24, para 20 horas semanais, com vigência de 1º de janeiro a 31 com vigência de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2009.”de dezembro de 2009.”

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

Vale a pena sonhar...Vale a pena sonhar... De acordo com a De acordo com a FENAM, um médico celetista que hoje FENAM, um médico celetista que hoje trabalhasse 40 horas semanais em um trabalhasse 40 horas semanais em um ambiente com insalubridade em grau ambiente com insalubridade em grau máximo, deveria receber R$ 16.478,48 máximo, deveria receber R$ 16.478,48 de salário base + R$ 6.591,40 de de salário base + R$ 6.591,40 de adicional de insalubridade. adicional de insalubridade. Total: R$ Total: R$ 23.069,88 reais23.069,88 reais, além de ter o direito de , além de ter o direito de se aposentar com se aposentar com 25 anos25 anos de trabalho. de trabalho.

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Voltando pra realidade...Voltando pra realidade... No entanto, a Confederação Nacional da No entanto, a Confederação Nacional da

Indústria (CNI), moveu a reclamação 6266 Indústria (CNI), moveu a reclamação 6266 no STF, em desfavor do TST. A intenção da no STF, em desfavor do TST. A intenção da reclamação é de revogar a Súmula 228 do reclamação é de revogar a Súmula 228 do TST. TST.

Fonte: Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProchttp://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?essoAndamento.asp?numero=6266&classe=Rcl&codigoClasse=0numero=6266&classe=Rcl&codigoClasse=0&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M

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Voltando pra realidade...Voltando pra realidade... Na reclamação, a CNI pede liminar Na reclamação, a CNI pede liminar

(ação imediata) cassando a Súmula 228 (ação imediata) cassando a Súmula 228 do TST. A CNI alertou para a do TST. A CNI alertou para a “gravíssima insegurança jurídica”, além “gravíssima insegurança jurídica”, além de “reflexos danosos e irreparáveis para de “reflexos danosos e irreparáveis para os empregadores representados pela os empregadores representados pela CNI” e “a proliferação CNI” e “a proliferação incontinentiincontinenti de de ações, já passíveis de ajuizamento ações, já passíveis de ajuizamento desde a publicação da Súmula n° 228” .desde a publicação da Súmula n° 228” .

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A liminar foi deferida!A liminar foi deferida!

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E o sonho acabou!E o sonho acabou!

Desde esta liminar, apesar da Desde esta liminar, apesar da Súmula 228, o próprio TST, então, Súmula 228, o próprio TST, então, mantém-se julgando os adicionais de mantém-se julgando os adicionais de insalubridade insalubridade com base no salário com base no salário mínimomínimo, até que haja um novo , até que haja um novo posicionamento do STF.posicionamento do STF.

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NR-15 / Anexo 14: Riscos NR-15 / Anexo 14: Riscos BiológicosBiológicos

15.3: No caso de incidência de mais de um 15.3: No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.a percepção cumulativa.

Obs.: esse item, assim como toda esta NR, Obs.: esse item, assim como toda esta NR, é frequentemente discutido! é frequentemente discutido! “Venda “Venda parcelada da saúde? Fico doente por 3 parcelada da saúde? Fico doente por 3 agentes, e só recebo por um?”agentes, e só recebo por um?”

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Mas quem não sonha, não vive!Mas quem não sonha, não vive!

E a periculosidade por E a periculosidade por Radiações Ionizantes Radiações Ionizantes para os médicos???para os médicos???

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NR-16: PericulosidadeNR-16: Periculosidade Item 16.1:Item 16.1: São consideradas São consideradas

atividades e operações perigosas as atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos 1 e 2 desta constantes dos Anexos 1 e 2 desta NR (Redação de NR (Redação de 08/06/7808/06/78).).

Obs.:Obs.: O Decreto 3.393/ O Decreto 3.393/8787, colocou as , colocou as RI dentro do grupo dos agentes RI dentro do grupo dos agentes periculosos, sendo ratificado periculosos, sendo ratificado posteriormente pela Portaria 518/posteriormente pela Portaria 518/0303..

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Anexo Complementar dado pelo Anexo Complementar dado pelo Decreto 3.393/97 - RIDecreto 3.393/97 - RI

Atividade:Atividade: área de operações com área de operações com aparelhos RX. aparelhos RX. Área de Risco:Área de Risco: Salas de Salas de irradiação e de operação de aparelhos irradiação e de operação de aparelhos de RX, e de irradiadores gama, beta ou de RX, e de irradiadores gama, beta ou nêutrons. nêutrons.

Obs.:Obs.: o contato com o risco deve ser o contato com o risco deve ser permanente, conforme Art. 193 da permanente, conforme Art. 193 da CLT.CLT.

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Súmula 364 – TST:Súmula 364 – TST:

II - Faz jus ao adicional de periculosidade o - Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.reduzido.

IIII - A fixação do adicional de periculosidade, em - A fixação do adicional de periculosidade, em percentual inferior ao legal e proporcional ao tempo percentual inferior ao legal e proporcional ao tempo de exposição ao risco, deve ser respeitada, de exposição ao risco, deve ser respeitada, desde desde que pactuada em acordos ou convenções coletivos.que pactuada em acordos ou convenções coletivos.

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Mas quem não sonha, não vive!Mas quem não sonha, não vive!

Médico, você tem esse direito?? Médico, você tem esse direito??

É uma briga jurídica boa!É uma briga jurídica boa!

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Mas quem não sonha, não vive!Mas quem não sonha, não vive! Vale a pena voltar a sonhar...Vale a pena voltar a sonhar... De acordo De acordo

com a FENAM, um médico celetista que com a FENAM, um médico celetista que hoje trabalhasse 40 horas semanais em hoje trabalhasse 40 horas semanais em um ambiente com periculosidade, um ambiente com periculosidade, deveria receber R$ 16.478,48 de salário deveria receber R$ 16.478,48 de salário base + R$ 4.943,44 de adicional de base + R$ 4.943,44 de adicional de insalubridade. insalubridade. Total: R$ 21.421,92 reais. Total: R$ 21.421,92 reais. Atualmente, a periculosidade não gera Atualmente, a periculosidade não gera mais aposentadoria especial. mais aposentadoria especial.

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Merece uma reflexão...Merece uma reflexão... O salário mínimo dos O salário mínimo dos médicos e médicos e

cirurgiões dentistascirurgiões dentistas (salário profissional) (salário profissional) contratados pelo regime de Consolidação contratados pelo regime de Consolidação das Leis do Trabalhodas Leis do Trabalho (CLT) (CLT), para uma , para uma jornada de 4 horas / dia, é regulado pelo jornada de 4 horas / dia, é regulado pelo disposto na disposto na Lei nº 3.999Lei nº 3.999, de 15 de , de 15 de dezembro de 1961, e fixado em quantia dezembro de 1961, e fixado em quantia igual a três vezes o salário mínimo legal igual a três vezes o salário mínimo legal (atualmente 3 x 465,00 = (atualmente 3 x 465,00 = 1.395,001.395,00).).

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Merece uma reflexão...Merece uma reflexão...

E a Lei 3.999 / 61, diz mais:E a Lei 3.999 / 61, diz mais: Cada 60 min de trabalho, repouso de Cada 60 min de trabalho, repouso de

10 min;10 min; Mesmo trabalhando para mais de um Mesmo trabalhando para mais de um

empregador, empregador, é proibidoé proibido trabalhar trabalhar mais do que 6h / dia;mais do que 6h / dia;

As horas-extras As horas-extras nuncanunca excederão a 2; excederão a 2; Adicional noturno de 20%.Adicional noturno de 20%.

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Merece uma reflexão...Merece uma reflexão... Mesmo para servidores celetistas, Mesmo para servidores celetistas,

essa lei é de fato aplicada????essa lei é de fato aplicada????

Qual é a lógica de, quando não se Qual é a lógica de, quando não se aplica uma lei (a não ser em alguns aplica uma lei (a não ser em alguns processos trabalhistas), modificá-la, processos trabalhistas), modificá-la, no sentido de ampliar ainda mais os no sentido de ampliar ainda mais os direitos desses profissionais????direitos desses profissionais????

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Merece uma reflexão...Merece uma reflexão... Pois é isso que estão tentando fazer!Pois é isso que estão tentando fazer!

O O PL 3.734 / 2008PL 3.734 / 2008, de autoria do Dep. , de autoria do Dep. Ribamar Alves (PSB-MA), mantém os Ribamar Alves (PSB-MA), mantém os artigos da Lei 3.999/61, alterando o artigos da Lei 3.999/61, alterando o artigo 5, que passaria a vigorar com artigo 5, que passaria a vigorar com a seguinte redação:a seguinte redação:

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Merece uma reflexão...Merece uma reflexão... ““Art. 5º: Art. 5º: Fica fixado o salário-mínimo Fica fixado o salário-mínimo

dos médicos em R$ 7.000,00 (sete dos médicos em R$ 7.000,00 (sete mil reais) mensaismil reais) mensais, sendo o valor , sendo o valor horário de R$ 31,81 (trinta e um horário de R$ 31,81 (trinta e um reais e oitenta e um centavos)”.reais e oitenta e um centavos)”.

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Merece uma reflexão...Merece uma reflexão... ““...valor horário de R$ 31,81 (trinta e um ...valor horário de R$ 31,81 (trinta e um

reais e oitenta e um centavos)”????reais e oitenta e um centavos)”????

Considerando a jornada máxima do Considerando a jornada máxima do médico em 6 horas, conforme a própria médico em 6 horas, conforme a própria Lei, e considerando que o médico Lei, e considerando que o médico trabalhasse 30 dias no mês, temos:trabalhasse 30 dias no mês, temos:

6 x 30 = 180 x 31,81 = 6 x 30 = 180 x 31,81 = R$ 5.725,80R$ 5.725,80

Crítica: isso é, no mínimo, muito diferente! Crítica: isso é, no mínimo, muito diferente!

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Merece uma reflexão...Merece uma reflexão...

Ficou fácil burlar driblar a Lei!Ficou fácil burlar driblar a Lei! Em vez de Em vez de contratar 2 médicos à R$ 14.000,00 para contratar 2 médicos à R$ 14.000,00 para cumprirem 40 horas/semana:cumprirem 40 horas/semana:

Contrate 2 médicos trabalhando 16h/semana, e Contrate 2 médicos trabalhando 16h/semana, e 1 com 8h/semana:1 com 8h/semana:

16 x 4,2 x 31,81 = R$ 2.137, 63 (x 2 = 16 x 4,2 x 31,81 = R$ 2.137, 63 (x 2 = 4.275,27)4.275,27)

8 x 4,2 x 31,81 = R$ 1.068,82 (8 x 4,2 x 31,81 = R$ 1.068,82 (R$ 1.590,50R$ 1.590,50))Total: R$ 5.865,77Total: R$ 5.865,77

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Merece uma reflexão...Merece uma reflexão...

Ou seja, é possível, legalmente, Ou seja, é possível, legalmente, mesmo com a aprovação do PL mesmo com a aprovação do PL 3734/083734/08, suprir 40 horas de trabalho , suprir 40 horas de trabalho médico, pagando-se menos do que a médico, pagando-se menos do que a mesma Lei exige para o pagamento mesma Lei exige para o pagamento de um único médico trabalhando 20 de um único médico trabalhando 20 horas (R$ 7.000,00). horas (R$ 7.000,00).

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Merece uma reflexão...Merece uma reflexão... O O PL 3.734 / 2008 PL 3.734 / 2008 está tramitando na está tramitando na

Câmara dos Deputados de forma Câmara dos Deputados de forma favorável, e, sendo aprovado, segue favorável, e, sendo aprovado, segue para o Senado Federal para para o Senado Federal para apreciação.apreciação.

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Curiosidade - RuídoCuriosidade - Ruído

Uma telefonista de uma grande Uma telefonista de uma grande empresa, usou por mais de 15 anos empresa, usou por mais de 15 anos um head-set, com fone de ouvido um head-set, com fone de ouvido unilateral, defeituoso. O volume do unilateral, defeituoso. O volume do som mantinha-se sempre elevado, som mantinha-se sempre elevado, acima inclusive, dos limites de acima inclusive, dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15: tolerância estabelecidos na NR-15:

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a) a telefonista não terá PAIR, pois esta é a) a telefonista não terá PAIR, pois esta é quase sempre bilateral.quase sempre bilateral.

b) a exposição unilateral gera, usualmente, b) a exposição unilateral gera, usualmente, perdas bilaterais.perdas bilaterais.

c) sendo o trabalho a causa única da c) sendo o trabalho a causa única da doença, afastando a telefonista de seu posto doença, afastando a telefonista de seu posto de trabalho, a PAIR continuará progredindo.de trabalho, a PAIR continuará progredindo.

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d) as perdas esperadas na audiometria d) as perdas esperadas na audiometria são entre 3 e 6KHz, somente do lado são entre 3 e 6KHz, somente do lado em que a telefonista mantinha o fone.em que a telefonista mantinha o fone.

e) sendo uma PAIR, o afastamento do e) sendo uma PAIR, o afastamento do trabalho em ruído, e um bom trabalho em ruído, e um bom tratamento médico reestabelecerão a tratamento médico reestabelecerão a audição desta telefonista.audição desta telefonista.

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Resposta: BResposta: B

b) a exposição unilateral gera, b) a exposição unilateral gera, usualmente, perdas bilaterais.usualmente, perdas bilaterais.

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JustificativaJustificativa ““A exposição unilateral gera, A exposição unilateral gera,

usualmente, perdas bilaterais. Basta usualmente, perdas bilaterais. Basta lembrar que 70% das fibras da via lembrar que 70% das fibras da via eferente olivococlear são cruzadas e eferente olivococlear são cruzadas e controlam a contração lenta das controlam a contração lenta das células ciliadas externas do lado células ciliadas externas do lado oposto.” oposto.” (MENDES, Renê – Patologia (MENDES, Renê – Patologia do Trabalho – p. 1264).do Trabalho – p. 1264).

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Breve enfoque sobre Legislação Breve enfoque sobre Legislação PrevidenciáriaPrevidenciária

Auxílio-Acidente (94);Auxílio-Acidente (94);Auxílio-Doença Comum (31);Auxílio-Doença Comum (31);Auxílio-Doença Acidentário (91);Auxílio-Doença Acidentário (91);Aposentadoria por Invalidez Comum Aposentadoria por Invalidez Comum

(32);(32);Aposentadoria por Inv. Acidentária (92);Aposentadoria por Inv. Acidentária (92);Aposentadoria Especial (46) – 180 Aposentadoria Especial (46) – 180

meses (comprovação através do PPP).meses (comprovação através do PPP).

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Conceitos de Legislação Conceitos de Legislação Previdenciária : Auxílio DoençaPrevidenciária : Auxílio Doença

O empregador deve pagar os 8% do O empregador deve pagar os 8% do FGTS enquanto o empregado estiver FGTS enquanto o empregado estiver sob sob auxílio-doençaauxílio-doença??

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Conceitos de Legislação Conceitos de Legislação Previdenciária : Auxílio DoençaPrevidenciária : Auxílio Doença

Depende.Depende. Se for auxílio-doença Se for auxílio-doença acidentárioacidentário (código B-91),(código B-91), simsim! Se for ! Se for auxílio-doença comum (código B-31), auxílio-doença comum (código B-31), não.não.

Fundamento legal: artigo 15, § 5º, da Fundamento legal: artigo 15, § 5º, da Lei 8.036/90 (Lei do FGTS). Lei 8.036/90 (Lei do FGTS).

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Conceitos de Legislação Conceitos de Legislação Previdenciária : Auxílio DoençaPrevidenciária : Auxílio Doença

O empregador deve pagar o décimo O empregador deve pagar o décimo terceiro integral se o empregado terceiro integral se o empregado estiver sob estiver sob auxílio-doençaauxílio-doença??

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Conceitos de Legislação Conceitos de Legislação Previdenciária : Auxílio DoençaPrevidenciária : Auxílio Doença

Quanto ao 13º salário, Quanto ao 13º salário, o empregador o empregador não tem a obrigação legal desse não tem a obrigação legal desse pagamentopagamento, referente ao período de , referente ao período de concessão do auxílio-doença, cabendo concessão do auxílio-doença, cabendo ao INSS pagar o abono anual desse ao INSS pagar o abono anual desse período, conforme período, conforme Art. 120 do Art. 120 do Decreto 3.048 / 99Decreto 3.048 / 99..

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Conceitos de Legislação Conceitos de Legislação Previdenciária : Auxílio DoençaPrevidenciária : Auxílio Doença

Com quantas faltas o funcionário Com quantas faltas o funcionário pode ser demitido por justa pode ser demitido por justa causa? E com quantas faltas se causa? E com quantas faltas se dá o abandono de emprego?dá o abandono de emprego?

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Conceitos de Legislação Conceitos de Legislação Previdenciária : Auxílio DoençaPrevidenciária : Auxílio Doença

R: Não existe na lei previsão R: Não existe na lei previsão específica quanto ao número de específica quanto ao número de faltas caracterizadora da Justa faltas caracterizadora da Justa Causa. Depende de aspectos Causa. Depende de aspectos subjetivos que envolvem a relação subjetivos que envolvem a relação de emprego: importância da função de emprego: importância da função exercida; dos prejuízos que a falta exercida; dos prejuízos que a falta causou, etc. Normalmente a empresa causou, etc. Normalmente a empresa aplica a seguinte penalidade: aplica a seguinte penalidade:

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Conceitos de Legislação Conceitos de Legislação Previdenciária : Auxílio DoençaPrevidenciária : Auxílio Doença

a - 01 falta - advertência; a - 01 falta - advertência; b - + 01 falta - outra advertência; b - + 01 falta - outra advertência; c - + 01 falta - suspensão de 01 a 30 c - + 01 falta - suspensão de 01 a 30

dias. dias. d - + 01 falta - demissão por justa d - + 01 falta - demissão por justa

causa.causa.

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Conceitos de Legislação Conceitos de Legislação Previdenciária : Auxílio DoençaPrevidenciária : Auxílio Doença

No caso do abandono de emprego, a No caso do abandono de emprego, a jurisprudência tem entendido ser jurisprudência tem entendido ser necessário a ausência ao trabalho necessário a ausência ao trabalho por período igual ou superior a 30 por período igual ou superior a 30 dias.dias.

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Conceitos de Legislação Conceitos de Legislação Previdenciária : Auxílio DoençaPrevidenciária : Auxílio Doença

Súmula 32 do TST:Súmula 32 do TST: “Presume-se o “Presume-se o abandono de emprego se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias após a no prazo de 30 (trinta) dias após a cessação do benefício previdenciário cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o nem justificar o motivo de não o fazer.”fazer.”

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Conceitos de Legislação Conceitos de Legislação Previdenciária : Auxílio DoençaPrevidenciária : Auxílio Doença

Nunca é demais lembrar que o Nunca é demais lembrar que o cometimento de faltas em número cometimento de faltas em número inferior a 30 dias também configura inferior a 30 dias também configura Justa Causa por Justa Causa por desídiadesídia, conforme , conforme Art. 482, alínea “e” da CLT. Art. 482, alínea “e” da CLT.

Desídia:Desídia: negligência, desleixo, negligência, desleixo, descaso (Dicionário Aurélio).descaso (Dicionário Aurélio).

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Questões práticas sobre o auxílio-doençaQuestões práticas sobre o auxílio-doença

Imagine a seguinte situação: Se o Imagine a seguinte situação: Se o Médico Assistente dá um atestado de 70 Médico Assistente dá um atestado de 70 dias, mas o INSS, concedeu só 30 dias dias, mas o INSS, concedeu só 30 dias de auxílio-doença. O PP e o PR foram de auxílio-doença. O PP e o PR foram indeferidos.indeferidos.

Quem paga ao funcionário os primeiros Quem paga ao funcionário os primeiros 15 dias?15 dias?

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Questões práticas sobre o auxílio-doençaQuestões práticas sobre o auxílio-doença

R.:R.: O empregador O empregador,, conforme § conforme § 3º, do artigo 60, da Lei 3º, do artigo 60, da Lei

8.213/918.213/91 (suspensão parcial (suspensão parcial ou interrupção do contrato de ou interrupção do contrato de

trabalho).trabalho).

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Questões práticas sobre o auxílio-doençaQuestões práticas sobre o auxílio-doença

Imagine a seguinte situação: Se o Imagine a seguinte situação: Se o Médico Assistente dá um atestado de Médico Assistente dá um atestado de 70 dias, mas o INSS, concedeu só 30 70 dias, mas o INSS, concedeu só 30 dias de auxílio-doença. O PP e o PR dias de auxílio-doença. O PP e o PR foram indeferidos.foram indeferidos.

Quem paga ao funcionário os outros Quem paga ao funcionário os outros 15 dias subsequentes?15 dias subsequentes?

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Questões práticas sobre o auxílio-doençaQuestões práticas sobre o auxílio-doença

R.:R.: O INSS O INSS, conforme § 4º, do , conforme § 4º, do artigo 60, da Lei 8.213/91artigo 60, da Lei 8.213/91

(suspensão total do contrato (suspensão total do contrato de trabalho).de trabalho).

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Questões práticas sobre o auxílio-doençaQuestões práticas sobre o auxílio-doença

Imagine a seguinte situação: Se o Imagine a seguinte situação: Se o Médico Assistente dá um atestado de Médico Assistente dá um atestado de 70 dias, mas o INSS, concedeu só 30 70 dias, mas o INSS, concedeu só 30 dias de auxílio-doença. O PP e o PR dias de auxílio-doença. O PP e o PR foram indeferidos.foram indeferidos.

Após 30 dias, caso o funcionário não vá Após 30 dias, caso o funcionário não vá trabalhar, poderá o mesmo ser trabalhar, poderá o mesmo ser dispensado por abandono de emprego?dispensado por abandono de emprego?

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Questões práticas sobre o auxílio-doençaQuestões práticas sobre o auxílio-doença

Súmula 32 do TST: “Presume-se o Súmula 32 do TST: “Presume-se o abandono de emprego se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias após a no prazo de 30 (trinta) dias após a cessação do benefício previdenciário cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o nem justificar o motivo de não o fazer.fazer.””

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Questões práticas sobre o auxílio-doençaQuestões práticas sobre o auxílio-doença

Art. 131 da CLT:Art. 131 da CLT: Não será Não será considerado falta ao serviço, considerado falta ao serviço, para os efeitos do artigo para os efeitos do artigo anterior, a ausência do emprego.anterior, a ausência do emprego.

IV - justificada pela empresa, IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que entendendo-se como tal a que não tiver determinado o não tiver determinado o desconto do correspondente desconto do correspondente salário.salário.

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Questões práticas sobre o auxílio-doençaQuestões práticas sobre o auxílio-doença

Resumindo:Resumindo: se um empregado tem um atestado se um empregado tem um atestado do Médico do Trabalho, devidamente enquadrado do Médico do Trabalho, devidamente enquadrado na na Lei 605 / 49Lei 605 / 49, de 70 dias, e o INSS concede só , de 70 dias, e o INSS concede só 30 dias de auxílio-doença, conforme 30 dias de auxílio-doença, conforme Art. 2 da LeiArt. 2 da Lei 10.876 / 0410.876 / 04. Se o empregado não volta ao . Se o empregado não volta ao trabalho mas leva o atestado, e a empresa se trabalho mas leva o atestado, e a empresa se recusar a pagar os 40 dias subsequentes a recusar a pagar os 40 dias subsequentes a liberação do INSS com base no liberação do INSS com base no Art. 60 da Lei Art. 60 da Lei 8.213 / 918.213 / 91, tal atestado não será considerado , tal atestado não será considerado para abono de faltas, e as mesmas serão para abono de faltas, e as mesmas serão consideradas injustificadas, conforme consideradas injustificadas, conforme Art. 131 da Art. 131 da CLT,CLT, o que poderá configurar o “abandono de o que poderá configurar o “abandono de emprego”, conforme emprego”, conforme Súmula 32 do TSTSúmula 32 do TST..

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Questões práticas sobre o auxílio-doençaQuestões práticas sobre o auxílio-doença

Imagine a seguinte situação: Se o Imagine a seguinte situação: Se o Médico Assistente dá um atestado de Médico Assistente dá um atestado de 70 dias, mas o INSS, concedeu só 30 70 dias, mas o INSS, concedeu só 30 dias de auxílio-doença. O PP e o PR dias de auxílio-doença. O PP e o PR foram indeferidos.foram indeferidos.

Após os 30 dias, o funcionário Após os 30 dias, o funcionário retorna a você para fazer o retorna a você para fazer o perguntando se deve voltar ao perguntando se deve voltar ao trabalho. Você o considerará apto?trabalho. Você o considerará apto?

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Sugestão de CondutaSugestão de Conduta Revogar seu próprio atestado e Revogar seu próprio atestado e

peça-o para voltar ao trabalho peça-o para voltar ao trabalho subordinadamente ao INSS, com subordinadamente ao INSS, com base no Art. 482, alínea “e” da CLT, base no Art. 482, alínea “e” da CLT, combinado com Súmula 32 do TST, combinado com Súmula 32 do TST, e na Lei 10.876 / 04, Artigo 2, inciso e na Lei 10.876 / 04, Artigo 2, inciso I (deixar isso claro no prontuário I (deixar isso claro no prontuário médico do paciente). médico do paciente).

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Sugestão de anotação no Sugestão de anotação no prontuário e/ou carta à empresaprontuário e/ou carta à empresa

““O paciente ________ RG _____ teve o O paciente ________ RG _____ teve o pedido de prorrogação (PP) e/ou pedido pedido de prorrogação (PP) e/ou pedido de reconsideração (PR) de seu auxílio-de reconsideração (PR) de seu auxílio-doença indeferido em __/__/__. Diante do doença indeferido em __/__/__. Diante do exposto, com fulcro no Artigo 482, alínea exposto, com fulcro no Artigo 482, alínea “e” da CLT, combinado com Súmula 32 “e” da CLT, combinado com Súmula 32 do TST, e na Lei 10.876 / 04, Art. 2, inciso do TST, e na Lei 10.876 / 04, Art. 2, inciso I, sem outra alternativa de conduta, me I, sem outra alternativa de conduta, me submeto à decisão do INSS.”submeto à decisão do INSS.”

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Importante!Importante!

Atribuições básicas:Atribuições básicas:

Médico do Trabalho: Médico do Trabalho: previne.previne. Médico Assistente: Médico Assistente: trata.trata. Médico Perito do INSS: Médico Perito do INSS: confere confere

aptidão ou inaptidão ao trabalho.aptidão ou inaptidão ao trabalho.

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Importante!Importante!

Ser sincero, tanto para o empregado, Ser sincero, tanto para o empregado, quanto para empregador!quanto para empregador!

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Quanto ao empregado:Quanto ao empregado:

• Dizer com a máxima clareza e Dizer com a máxima clareza e sinceridade ao empregado, que a sinceridade ao empregado, que a manutenção dele na empresa, manutenção dele na empresa, naquela função que ocupava antes naquela função que ocupava antes do afastamento, irá agravar seu do afastamento, irá agravar seu quadro.quadro.

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Fundamentos LegaisFundamentos Legais

Art. 40 do CEM:Art. 40 do CEM: “É vedado ao médico, deixar “É vedado ao médico, deixar de esclarecer o trabalhador sobre as de esclarecer o trabalhador sobre as condições de trabalho que ponham em condições de trabalho que ponham em risco sua saúde, devendo comunicar o fato risco sua saúde, devendo comunicar o fato aos responsáveis, às autoridades, e ao aos responsáveis, às autoridades, e ao Conselho Regional de Medicina”.Conselho Regional de Medicina”.

Art. 41 do CEM:Art. 41 do CEM: “É vedado ao médico, deixar “É vedado ao médico, deixar de esclarecer o paciente sobre as de esclarecer o paciente sobre as determinantes sociais, ambientais ou determinantes sociais, ambientais ou profissionais de sua doença.”profissionais de sua doença.”

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Discussão!Discussão!

Artigo 483 da CLT:Artigo 483 da CLT: “O empregado poderá “O empregado poderá considerar rescindido o contrato considerar rescindido o contrato e e pleitear a devida indenizaçãopleitear a devida indenização quando: quando:

c) correr perigo manifesto de mal c) correr perigo manifesto de mal considerável.” (Rescisão Indireta)considerável.” (Rescisão Indireta)

Como médicos, é nosso dever informar Como médicos, é nosso dever informar isso ao empregado??isso ao empregado??

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Quanto ao empregador:Quanto ao empregador:• Dizer com a máxima clareza e Dizer com a máxima clareza e

sinceridade ao empregador, que a sinceridade ao empregador, que a manutenção do empregado na manutenção do empregado na empresa, naquela função que ocupava empresa, naquela função que ocupava antes do afastamento, irá agravar seu antes do afastamento, irá agravar seu quadro.quadro.

Em casos extremos, relatar o quadro Em casos extremos, relatar o quadro clínico, o diagnóstico e o prognóstico clínico, o diagnóstico e o prognóstico

do trabalhador!do trabalhador!

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Importante!Importante!

Artigo 105 do CEM:Artigo 105 do CEM: “É vedado ao “É vedado ao médico revelar informações médico revelar informações confidenciais obtidas quando do confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores, exame médico de trabalhadores, inclusive por exigência dos dirigentes inclusive por exigência dos dirigentes de empresas ou instituições, de empresas ou instituições, salvo se o salvo se o silêncio puser em risco a saúde dos silêncio puser em risco a saúde dos empregadosempregados ou da comunidade.” ou da comunidade.”

Não há infração ética neste caso!Não há infração ética neste caso!

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Quanto ao empregador:Quanto ao empregador:

• Lembrá-lo também que, caso ocorra Lembrá-lo também que, caso ocorra o agravamento do quadro, o o agravamento do quadro, o empregador será responsabilizado, empregador será responsabilizado, com base nos seguintes artigos:com base nos seguintes artigos:

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Quanto ao empregador:Quanto ao empregador:

• Artigo 129 do Código PenalArtigo 129 do Código Penal: “Ofender : “Ofender a integralidade corporal ou a saúde a integralidade corporal ou a saúde de outrem tem pena de detenção de de outrem tem pena de detenção de 3 meses a 1 ano; se resultar em 3 meses a 1 ano; se resultar em lesão corporal de natureza grave, a lesão corporal de natureza grave, a pena estende-se para 5 anos e, nos pena estende-se para 5 anos e, nos casos de incapacidade permanente casos de incapacidade permanente para o trabalho, a pena será de 2 a 8 para o trabalho, a pena será de 2 a 8 anos.”anos.”

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Quanto ao empregador:Quanto ao empregador:• Artigo 132 do Código Penal:Artigo 132 do Código Penal: “Expor a “Expor a

vida ou a saúde de outrem a perigo vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou iminente pode acarretar direto ou iminente pode acarretar pena de detenção de 3 meses a 1 ano, pena de detenção de 3 meses a 1 ano, se o fato não constituir crime mais se o fato não constituir crime mais grave.”grave.”

• Artigo 927 do Código Civil:Artigo 927 do Código Civil: “Aquele “Aquele que, por ato ilícito, causar dano a que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”outrem, fica obrigado a repará-lo.”

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Quanto ao empregador:Quanto ao empregador:

Vê-se que, neste caso, as opções do Vê-se que, neste caso, as opções do empregador se resumem a uma das empregador se resumem a uma das duas abaixo:duas abaixo:

1) Dispensa do empregado1) Dispensa do empregado

2) Mudança para uma função 2) Mudança para uma função compatívelcompatível

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DOENÇAS DOENÇAS OCUPACIONAISOCUPACIONAIS

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ConceitoConceito

Doença OcupacionalDoença Ocupacional:: toda moléstia toda moléstia causada pelo trabalho ou pelas causada pelo trabalho ou pelas condições do ambiente em que é condições do ambiente em que é executado. executado.

As doenças ocupacionais se dividem, As doenças ocupacionais se dividem, legalmente, em legalmente, em Doenças Doenças Profissionais e Doenças do TrabalhoProfissionais e Doenças do Trabalho..

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Características LegaisCaracterísticas Legais

A Legislação Brasileira define as A Legislação Brasileira define as doenças profissionais ou do trabalhodoenças profissionais ou do trabalho na Lei 8.213 / 91, na Lei 8.213 / 91, equiparando-as, equiparando-as, para todos os efeitos legais, aopara todos os efeitos legais, ao acidente do trabalhoacidente do trabalho. .

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Características LegaisCaracterísticas Legais

Art. 19 da Lei 8.213 / 91:Art. 19 da Lei 8.213 / 91: Acidente Acidente do trabalho é o que ocorre pelo do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados, provocando trabalho dos segurados, provocando lesão corporal ou perturbação lesão corporal ou perturbação funcional funcional que cause a morte ou a que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o temporária, da capacidade para o trabalhotrabalho. .

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Características LegaisCaracterísticas Legais

““... que cause a morte ou a perda ou ... que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”???da capacidade para o trabalho”???

Então um trabalhador que tem um Então um trabalhador que tem um pequeno corte no dedo ao retirar pequeno corte no dedo ao retirar papeis chamex de uma impressora, papeis chamex de uma impressora, que não teve redução da capacidade que não teve redução da capacidade para o trabalho, não sofre acidente de para o trabalho, não sofre acidente de trabalho???trabalho???

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Características LegaisCaracterísticas LegaisArt. 21-A da Lei 8.213 / 91 (introduzido pela Art. 21-A da Lei 8.213 / 91 (introduzido pela

Lei nº 11.430 / 06)Lei nº 11.430 / 06): “A perícia médica do : “A perícia médica do INSS considerará caracterizada a natureza INSS considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o epidemiológico entre o trabalho e o agravoagravo, , decorrente da relação entre a atividade da decorrente da relação entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID, em Internacional de Doenças - CID, em conformidade com o que dispuser o conformidade com o que dispuser o regulamento.” regulamento.”

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Características LegaisCaracterísticas Legais

O O Decreto 6.042 / 07Decreto 6.042 / 07, introduziu o , introduziu o parágrafo 4 no artigo 337 do parágrafo 4 no artigo 337 do Regulamento da Previdência Social, com Regulamento da Previdência Social, com o seguinte teor: “Para fins deste artigo, o seguinte teor: “Para fins deste artigo, considera-se considera-se agravo agravo a lesão, doença, a lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de evolução aguda, ou síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica subaguda ou crônica, de natureza clínica ou ou subclínicasubclínica, inclusive morte, , inclusive morte, independente do tempo de latência.”independente do tempo de latência.”

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Características LegaisCaracterísticas Legais

Então um trabalhador que tem um Então um trabalhador que tem um pequeno corte no dedo ao retirar pequeno corte no dedo ao retirar papeis chamex de uma impressora, papeis chamex de uma impressora, que não teve redução da capacidade que não teve redução da capacidade para o trabalho, não sofre acidente de para o trabalho, não sofre acidente de trabalho???trabalho???

R.:R.: Sofre, e deve haver a emissão de Sofre, e deve haver a emissão de CAT para contagem estatística do INSS CAT para contagem estatística do INSS (uma crítica a Lei 8.213 / 91).(uma crítica a Lei 8.213 / 91).

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Características LegaisCaracterísticas LegaisA CAT (Comunicação de Acidente de A CAT (Comunicação de Acidente de

Trabalho) deve ser emitida mesmo na Trabalho) deve ser emitida mesmo na suspeita de doença ocupacional, para fins suspeita de doença ocupacional, para fins estatísticos do INSS:estatísticos do INSS:

““Será obrigatória a notificação de doenças Será obrigatória a notificação de doenças profissionais e das produzidas em virtude profissionais e das produzidas em virtude das condições especiais de trabalho, das condições especiais de trabalho, comprovadas ou objetos de suspeitacomprovadas ou objetos de suspeita, de , de conformidade com as instruções expedidas conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho”. pelo Ministério do Trabalho”. Art. 169 - CLTArt. 169 - CLT

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Todo médico deve preencher a Todo médico deve preencher a CAT quando solicitado??CAT quando solicitado??Resolução CFM nº 1.488/98 Resolução CFM nº 1.488/98

Art. 3° - Aos Art. 3° - Aos médicos que trabalham em médicos que trabalham em empresasempresas, independentemente de sua , independentemente de sua especialidade, é atribuição:especialidade, é atribuição:

IV - IV - Promover a emissão de CATPromover a emissão de CAT, ou outro , ou outro documento que comprove o evento documento que comprove o evento infortunístico, sempre que houver acidente ou infortunístico, sempre que houver acidente ou moléstia causada pelo trabalho. moléstia causada pelo trabalho. Essa emissão Essa emissão deve ser feita até mesmo na suspeita de nexo deve ser feita até mesmo na suspeita de nexo causal da doença com o trabalho.causal da doença com o trabalho.

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Todo médico deve preencher a Todo médico deve preencher a CAT quando solicitado??CAT quando solicitado??

Instrução Normativa do INSS n 95 de 07/10/03:Instrução Normativa do INSS n 95 de 07/10/03:

Art. 226, § 3º: O campo "Atestado Médico", Art. 226, § 3º: O campo "Atestado Médico", do formulário CAT, do formulário CAT, deverá deverá ser preenchido ser preenchido pelo Médico que assistiu o segurado, quer de pelo Médico que assistiu o segurado, quer de serviço médico público ou privado, devendo serviço médico público ou privado, devendo desse campo constar assinatura, carimbo e desse campo constar assinatura, carimbo e Conselho Regional de Médico - CRM. Conselho Regional de Médico - CRM.

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Todo médico deve preencher a Todo médico deve preencher a CAT quando solicitado??CAT quando solicitado??

Art. 226, § 4º:Art. 226, § 4º: Caso não atendido o disposto no §3º Caso não atendido o disposto no §3º deste artigo, o campo "Atestado Médico" constante deste artigo, o campo "Atestado Médico" constante do formulário CAT deverá ser preenchido, do formulário CAT deverá ser preenchido, preferencialmente, pelo Médico do Trabalho da preferencialmente, pelo Médico do Trabalho da empresa, Médico Assistente ou Médico responsável empresa, Médico Assistente ou Médico responsável pelo PCMSOpelo PCMSO, com a devida descrição do , com a devida descrição do atendimento realizado ao acidentado do trabalho, atendimento realizado ao acidentado do trabalho, inclusive o diagnóstico com o Código Internacional inclusive o diagnóstico com o Código Internacional de Doença - CID, e o período provável para o de Doença - CID, e o período provável para o tratamento, contendo assinatura, Conselho Regional tratamento, contendo assinatura, Conselho Regional de Medicina, data e carimbo do profissional Médico, de Medicina, data e carimbo do profissional Médico, seja particular, de convênio ou do SUS. seja particular, de convênio ou do SUS.

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Todo médico deve preencher a Todo médico deve preencher a CAT quando solicitado??CAT quando solicitado??

Art. 226, § 5º:Art. 226, § 5º: No caso do Médico de No caso do Médico de atendimento recusar-se a preencher o atendimento recusar-se a preencher o campo "atestado médico" do campo "atestado médico" do formulário da CAT, caberá ao INSS formulário da CAT, caberá ao INSS acionar o SUS, conforme o art. 6° do acionar o SUS, conforme o art. 6° do inciso I da alínea "c" da Lei n° 8.080, de inciso I da alínea "c" da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, e a Portaria 19 de setembro de 1990, e a Portaria n° 119, de 9 de setembro de 1993, de n° 119, de 9 de setembro de 1993, de modo a evitar prejuízo ao segurado. modo a evitar prejuízo ao segurado.

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Todo médico deve preencher a Todo médico deve preencher a CAT quando solicitado??CAT quando solicitado??

Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990:Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990:

Art. 6, inciso I, alínea “c”:Art. 6, inciso I, alínea “c”:

““Estão incluídas ainda no campo de Estão incluídas ainda no campo de atuação do SUS: c) execução de atuação do SUS: c) execução de ações de saúde do trabalhador”.ações de saúde do trabalhador”.

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ResumindoResumindo

Portanto o Portanto o “médico que trabalha na “médico que trabalha na empresa” empresa” (termo usado na (termo usado na Resolução do CFM) tem obrigação Resolução do CFM) tem obrigação legal de legal de emitir a CATemitir a CAT, pois age em , pois age em nome da empresa, titular legal desta nome da empresa, titular legal desta obrigação, conforme Lei 8.213 / 91.obrigação, conforme Lei 8.213 / 91.

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ResumindoResumindoQuem pode e quem deve emitir a CAT?Quem pode e quem deve emitir a CAT?

Art. 22 da Lei 8.213 / 91:Art. 22 da Lei 8.213 / 91:  ”A empresa  ”A empresa deverá deverá comunicar o acidente do trabalho à comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediatomorte, de imediato, à autoridade competente, , à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.”Previdência Social.”

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ResumindoResumindo

Quem pode e quem deve emitir a CAT?Quem pode e quem deve emitir a CAT?

§ 2º do Art. 22 da Lei 8.213 /91§ 2º do Art. 22 da Lei 8.213 /91:  Na falta de :  Na falta de comunicação por parte da empresa, comunicação por parte da empresa, podem podem formalizá-la o próprio acidentado, formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical seus dependentes, a entidade sindical competentecompetente, o médico que o assistiu , o médico que o assistiu ou ou qualquer autoridade pública, não qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.previsto neste artigo.

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ResumindoResumindoArt. 226 da Instrução Normativa do INSS n. 95:Art. 226 da Instrução Normativa do INSS n. 95: A CAT deverá A CAT deverá

ser preenchida com todos os dados informados nos seus ser preenchida com todos os dados informados nos seus respectivos campos, em seis vias, com a seguinte respectivos campos, em seis vias, com a seguinte destinação: destinação: I - 1º via: ao INSS; I - 1º via: ao INSS; II - 2º via: ao segurado ou dependente; II - 2º via: ao segurado ou dependente; III - 3º via: ao sindicato dos trabalhadores; III - 3º via: ao sindicato dos trabalhadores; IV - 4º via: à empresa; IV - 4º via: à empresa; V - 5º via: ao SUS; V - 5º via: ao SUS; VI - 6º via: à DRT (Ministério do Trabalho e Emprego).VI - 6º via: à DRT (Ministério do Trabalho e Emprego).

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ResumindoResumindo

Art. 226, § 1º: Art. 226, § 1º: Compete ao emitente da Compete ao emitente da CAT a responsabilidade pelo envio CAT a responsabilidade pelo envio das vias dessa Comunicação às das vias dessa Comunicação às pessoas e às entidades indicadas nos pessoas e às entidades indicadas nos incisos de I a VI deste artigo.incisos de I a VI deste artigo.

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ResumindoResumindoTodo médicoTodo médico, quando solicitado, , quando solicitado, deve deve

preencher o campo “Atestado Médico” da preencher o campo “Atestado Médico” da CAT, conforme Instrução Normativa do INSS CAT, conforme Instrução Normativa do INSS n. 95, sendo responsável apenas por este n. 95, sendo responsável apenas por este campo.campo.

Obs.: no caso do simples preenchimento do Obs.: no caso do simples preenchimento do campo “Atestado Médico”, não tem campo “Atestado Médico”, não tem responsabilidade o médico pelo envio das responsabilidade o médico pelo envio das vias da CAT aos devidos destinatários, e nem vias da CAT aos devidos destinatários, e nem quanto a veracidade dos outros campos.quanto a veracidade dos outros campos.

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Sugestão de CondutaSugestão de Conduta

Caso você esteja atendendo em um PS, Caso você esteja atendendo em um PS, por exemplo, e o paciente leve uma por exemplo, e o paciente leve uma CAT para ser preenchida, o faça CAT para ser preenchida, o faça apenas no campo II – Atestado Médico.apenas no campo II – Atestado Médico.

Para maior segurança quanto a sua Para maior segurança quanto a sua responsabilidade, preencha também o responsabilidade, preencha também o item 1 da CAT: Emitente. item 1 da CAT: Emitente.

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Sugestão de CondutaSugestão de Conduta

Este item é para ser marcado com os Este item é para ser marcado com os números de 1 a 5, conforme o números de 1 a 5, conforme o emitente:emitente:

1 – Empregador1 – Empregador2 – Sindicato2 – Sindicato3 – Médico3 – Médico4 – Segurado ou dependente4 – Segurado ou dependente5 – Autoridade pública5 – Autoridade pública

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Sugestão de CondutaSugestão de Conduta

Cheque com o paciente quem o mandou ao Cheque com o paciente quem o mandou ao médico para o preenchimento da CAT e já médico para o preenchimento da CAT e já classifique o emitente no item1, conforme classifique o emitente no item1, conforme informações colhidas.informações colhidas.

Lembre-se: Lembre-se: se o médico for o emitente, ele se o médico for o emitente, ele terá responsabilidade pelo preenchimento terá responsabilidade pelo preenchimento total e envio da CAT aos destinatários total e envio da CAT aos destinatários legais. Se não, apenas pelo preenchimento legais. Se não, apenas pelo preenchimento do campo “Atestado Médico”.do campo “Atestado Médico”.

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A CAT (ou relatório A CAT (ou relatório médico de médico de

encaminhamento do encaminhamento do paciente ao INSS) paciente ao INSS)

deve ter CID??deve ter CID??

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A CAT deve ter CID?A CAT deve ter CID?IN 95 / 2003 do INSS, Art. 226, § 4º:IN 95 / 2003 do INSS, Art. 226, § 4º: Caso não Caso não

atendido o disposto no §3º deste artigo, o campo atendido o disposto no §3º deste artigo, o campo "Atestado Médico" constante do formulário CAT "Atestado Médico" constante do formulário CAT deverá ser preenchido, deverá ser preenchido, preferencialmente, pelo preferencialmente, pelo Médico do Trabalho da empresa, Médico Médico do Trabalho da empresa, Médico Assistente ou Médico responsável pelo PCMSOAssistente ou Médico responsável pelo PCMSO, , com a devida descrição do atendimento realizado com a devida descrição do atendimento realizado ao acidentado do trabalho, ao acidentado do trabalho, inclusive o diagnóstico inclusive o diagnóstico com o Código Internacional de Doença - CIDcom o Código Internacional de Doença - CID, e o , e o período provável para o tratamento, contendo período provável para o tratamento, contendo assinatura, Conselho Regional de Medicina, data assinatura, Conselho Regional de Medicina, data e carimbo do profissional Médico, seja particular, e carimbo do profissional Médico, seja particular, de convênio ou do SUS.de convênio ou do SUS.

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Características LegaisCaracterísticas LegaisArt. 20 da Lei 8.213 / 91Art. 20 da Lei 8.213 / 91:: Consideram-se Consideram-se

acidente do trabalho, nos termos do artigo acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:anterior, as seguintes entidades mórbidas:

  I - I - doença profissionaldoença profissional (também chamada de (também chamada de

doença profissional típica, tecnopatia ou doença profissional típica, tecnopatia ou ergopatia), assim entendida a produzida ou ergopatia), assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;Ministério do Trabalho e da Previdência Social;

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Características LegaisCaracterísticas Legais

II - II - doença do trabalhodoença do trabalho (também (também chamada de doença profissional chamada de doença profissional atípica ou mesopatia), assim atípica ou mesopatia), assim entendida a adquirida ou entendida a adquirida ou desencadeada em função de desencadeada em função de condições especiais em que o condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.relacione diretamente.

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Características LegaisCaracterísticas Legais

Art. 23 da Lei 8.213 / 91Art. 23 da Lei 8.213 / 91: : Considera-se Considera-se como dia do acidente, no caso de como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, doença profissional ou do trabalho, a a data do início da incapacidade data do início da incapacidade laborativa para o exercício da laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnósticoque for realizado o diagnóstico, , valendo para este efeito o que valendo para este efeito o que ocorrer primeiro ocorrer primeiro ..

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Características LegaisCaracterísticas Legais

ESTABILIDADE PROVISÓRIAESTABILIDADE PROVISÓRIAXX

ACIDENTE DE TRABALHOACIDENTE DE TRABALHO(Doença Ocupacional)(Doença Ocupacional)

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Características LegaisCaracterísticas Legais Art. 118 da Lei 8213/91Art. 118 da Lei 8213/91 : : “O “O

segurado que sofreu acidente do segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, trabalho tem garantida, pelo prazo pelo prazo mínimomínimo de doze meses, a de doze meses, a manutenção do seu contrato de manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente da acidentário, independentemente da percepção de auxílio-acidente.” percepção de auxílio-acidente.”

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EstatísticasEstatísticas

Dois milhões de trabalhadores Dois milhões de trabalhadores morrem a cada ano de morrem a cada ano de doenças ocupacionais e acidentes doenças ocupacionais e acidentes ocorridos no ambiente de ocorridos no ambiente de trabalho. Segundo um relatório trabalho. Segundo um relatório da Organização Internacional do da Organização Internacional do Trabalho, ou seja, mais de 5 mil Trabalho, ou seja, mais de 5 mil mortes por dia (fonte: OIT).mortes por dia (fonte: OIT).

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EstatísticasEstatísticasAcidentes fatais são apenas a ponta do Acidentes fatais são apenas a ponta do

iceberg. Dependendo do tipo de iceberg. Dependendo do tipo de trabalho, para cada morte, ocorrem trabalho, para cada morte, ocorrem 500 a 2 mil pequenos acidentes (fonte: 500 a 2 mil pequenos acidentes (fonte: OIT);OIT);

270 milhões de trabalhadores se 270 milhões de trabalhadores se envolvem em acidentes ocupacionais envolvem em acidentes ocupacionais anualmente, entre os quais anualmente, entre os quais aproximadamente 360 mil são fatais, e aproximadamente 360 mil são fatais, e outros 160 milhões de trabalhadores outros 160 milhões de trabalhadores sofrem de doenças ocupacionais (fonte: sofrem de doenças ocupacionais (fonte: OIT).OIT).

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EstatísticasEstatísticas

A maior parte das mortes no trabalho A maior parte das mortes no trabalho ocorre com pessoas em início de ocorre com pessoas em início de carreira (fonte: OIT);carreira (fonte: OIT);

Cerca de 4% do produto interno bruto Cerca de 4% do produto interno bruto (PIB) mundial vão embora devido a (PIB) mundial vão embora devido a faltas ao trabalho por motivos de faltas ao trabalho por motivos de saúde ou são gastos em tratamentos saúde ou são gastos em tratamentos de doenças e benefícios pagos de doenças e benefícios pagos a pessoas incapacitadas (fonte: OIT);a pessoas incapacitadas (fonte: OIT);

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EstatísticasEstatísticas

O Brasil ocupa o quarto lugar no O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial em mortes por ranking mundial em mortes por acidentes de trabalho, perdendo acidentes de trabalho, perdendo apenas para China, EUA e Rússia.apenas para China, EUA e Rússia.

Para cada 10 casos de LER / DORT Para cada 10 casos de LER / DORT (LTC), 8 são em mulheres (fonte: (LTC), 8 são em mulheres (fonte: MPS).MPS).

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EstatísticasEstatísticas

As substâncias perigosas matam 340 As substâncias perigosas matam 340 mil trabalhadores a cada ano, deste mil trabalhadores a cada ano, deste total cem mil morrem devido à total cem mil morrem devido à contaminação por amianto - asbestose contaminação por amianto - asbestose (fonte: OIT);(fonte: OIT);

A exposição ocupacional à fumaça do A exposição ocupacional à fumaça do cigarro (fumante passivo) é cigarro (fumante passivo) é responsável por 2,8% de todos os responsável por 2,8% de todos os tumores de pulmão (fonte: OIT);tumores de pulmão (fonte: OIT);

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EstatísticasEstatísticas

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EstatísticasEstatísticas

Acidentes de Trabalho no Brasil (Fonte: Acidentes de Trabalho no Brasil (Fonte: MPS)MPS)

1999 2000 2001

Típico 326.404 304.963 283.193

Trajeto 37.513 39.300 38.982

Doenças Ocupacionais

23.903 19.605 17.470

Total 387.820 363.868 339.645

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EstatísticasEstatísticas

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EstatísticasEstatísticas

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EstatísticasEstatísticas

Houve um aumento de 54,73% no número Houve um aumento de 54,73% no número de doenças ocupacionais entre 2000 e de doenças ocupacionais entre 2000 e 2005; 2005;

Vale enfatizar que os números do INSS Vale enfatizar que os números do INSS refletem apenas os trabalhadores formais: refletem apenas os trabalhadores formais: os que têm carteira profissional assinada, os que têm carteira profissional assinada, os servidores públicos ou que tem algum os servidores públicos ou que tem algum tipo de contrato para prestação de serviços tipo de contrato para prestação de serviços com tempo determinado. com tempo determinado.

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EstatísticasEstatísticas

• Houve um salto nas estatísticas Houve um salto nas estatísticas com a aplicação do "com a aplicação do "Nexo Técnico Nexo Técnico EpidemiológicoEpidemiológico”, que entrou em ”, que entrou em vigor em abril de 2007, permitindo vigor em abril de 2007, permitindo reconhecer a doença acidentária, reconhecer a doença acidentária, mesmo sem a emissão da CAT mesmo sem a emissão da CAT (Comunicação de Acidente de (Comunicação de Acidente de Trabalho). Trabalho).

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Nexo Técnico Epidemiológico - Nexo Técnico Epidemiológico - NTEPNTEP

• Art. 21-A da Lei 8.213 / 91Art. 21-A da Lei 8.213 / 91: “A perícia médica : “A perícia médica do INSS do INSS considerará caracterizada a natureza considerará caracterizada a natureza acidentáriaacidentária da incapacidade quando da incapacidade quando constatar ocorrência de constatar ocorrência de nexo técnico nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravoepidemiológico entre o trabalho e o agravo, , decorrente da relação entre a atividade da decorrente da relação entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID, em Internacional de Doenças - CID, em conformidade com o que dispuser o conformidade com o que dispuser o regulamento.” regulamento.”

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Nexo Técnico Epidemiológico - Nexo Técnico Epidemiológico - NTEPNTEP

§ 1: A perícia médica do INSS deixará de aplicar § 1: A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada a o disposto neste artigo quando demonstrada a inexistência do nexo de que trata o caput inexistência do nexo de que trata o caput deste artigo. deste artigo.

§ 2: A empresa poderá requerer a não aplicação § 2: A empresa poderá requerer a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, de cuja do nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão caberá recurso com efeito suspensivo, decisão caberá recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao Conselho de da empresa ou do segurado, ao Conselho de Recursos da Previdência Social Recursos da Previdência Social (prazo para (prazo para recurso: 15 dias após decisão pericial).recurso: 15 dias após decisão pericial).

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Nexo Técnico Epidemiológico - Nexo Técnico Epidemiológico - NTEPNTEP

O O NexoNexo TécnicoTécnico EpidemiológicoEpidemiológico estabelecido pela Previdência afirma estabelecido pela Previdência afirma que, se determinada doença é mais que, se determinada doença é mais freqüente em determinada atividade freqüente em determinada atividade econômica, todo caso identificado deve econômica, todo caso identificado deve ser considerado como doença ser considerado como doença ocupacional. ocupacional.

Pressupõe dano ocupacional pela simples Pressupõe dano ocupacional pela simples associação entre duas variáveis. associação entre duas variáveis.

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Nexo Técnico Epidemiológico - Nexo Técnico Epidemiológico - NTEPNTEP

Assim, presume-se o nexo causal entre Assim, presume-se o nexo causal entre o agravo e o trabalho mediante o o agravo e o trabalho mediante o cruzamento/combinação do cruzamento/combinação do CNAECNAE (Código Nacional de Atividade (Código Nacional de Atividade Econômica) e a entidade mórbida Econômica) e a entidade mórbida motivadora da incapacidade motivadora da incapacidade (relacionada na Classificação (relacionada na Classificação Internacional de Doença – Internacional de Doença – CIDCID). ).

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Críticas ao NTEPCríticas ao NTEPEm 2002 foram concedidos 4841 benefícios Em 2002 foram concedidos 4841 benefícios

previdenciários a bancários por doenças previdenciários a bancários por doenças osteomusculares: osteomusculares: 2970 sem CAT (não ocupacionais) 2970 sem CAT (não ocupacionais) 1871 com CAT (ocupacionais) 1871 com CAT (ocupacionais)

Pelo Pelo NTEPNTEP, como a CNAE de bancos apresenta , como a CNAE de bancos apresenta alto índice de DORT, alto índice de DORT, todos os 4871 casos todos os 4871 casos são presumidamente considerados como são presumidamente considerados como doença ocupacionaldoença ocupacional até prova em contrário, até prova em contrário, com ônus para a empresa. com ônus para a empresa.

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Há relatos de médicos de Goiânia que Há relatos de médicos de Goiânia que apendiciteapendicite e e fratura de tornozelofratura de tornozelo, por , por exemplo, pelo sistema do INSS, exemplo, pelo sistema do INSS, encontram nexo de causalidade encontram nexo de causalidade imediato com serviço hospitalar!imediato com serviço hospitalar!

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Importante!Importante!

O próprio perito do INSS poderá O próprio perito do INSS poderá desconfigurar o nexo de causalidade; desconfigurar o nexo de causalidade;

Para isso, o perito deve preencher uma Para isso, o perito deve preencher uma justificativa no próprio sistema. justificativa no próprio sistema. E se E se o perito não fizer isso???o perito não fizer isso???

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Nexo Técnico Epidemiológico - NTEPNexo Técnico Epidemiológico - NTEP

O NTEP transferiu ao empregador o ônus de O NTEP transferiu ao empregador o ônus de provar que a doença contraída pelo obreiro provar que a doença contraída pelo obreiro não foi provocada pela atividade laboral não foi provocada pela atividade laboral exercida.exercida.

Faz-se essa prova através de requerimento Faz-se essa prova através de requerimento (juntamente com outros documentos e (juntamente com outros documentos e provas), entregue ao INSS provas), entregue ao INSS no prazo de 15 no prazo de 15 dias da decisão pericialdias da decisão pericial, conforme arts. 8 e , conforme arts. 8 e 9 do Decreto 3.042 / 2007 do MPS.9 do Decreto 3.042 / 2007 do MPS.

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Nexo Técnico Epidemiológico - NTEPNexo Técnico Epidemiológico - NTEP

Tornou-se imperativo que a empresa tenha Tornou-se imperativo que a empresa tenha uma boa assessoria jurídica e um bom uma boa assessoria jurídica e um bom serviço de Segurança e Medicina do serviço de Segurança e Medicina do

Trabalho, trabalhando juntos:Trabalho, trabalhando juntos:

Jurídico:Jurídico: atenção ao prazo de 15 dias, atenção ao prazo de 15 dias, acompanhamento do empregado;acompanhamento do empregado;

Segurança e Medicina do Trabalho:Segurança e Medicina do Trabalho: juntada juntada de provas (declarações, exames, PPRA, de provas (declarações, exames, PPRA, PCMSO, etc.)PCMSO, etc.)

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Críticas ao NTEPCríticas ao NTEP

O número de acidentes de trabalho O número de acidentes de trabalho aumentou 27,6% em 2007, comparado aumentou 27,6% em 2007, comparado com 2006. O INSS registrou 653 mil com 2006. O INSS registrou 653 mil ocorrências. ocorrências.

O maior impacto deste aumento (98,6%) diz O maior impacto deste aumento (98,6%) diz respeito aos acidentes sem Comunicações respeito aos acidentes sem Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs), de Acidentes de Trabalho (CATs), registrados por meio do nexo técnico registrados por meio do nexo técnico epidemiológico (NTEP). epidemiológico (NTEP).

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Críticas ao NTEPCríticas ao NTEP

De acordo com a Previdência Social, os De acordo com a Previdência Social, os Distúrbios Osteo-musculares Relacionados Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são as doenças de ao Trabalho (DORT) são as doenças de maior registro no Brasil, representando 80 maior registro no Brasil, representando 80 % das doenças do trabalho, com um % das doenças do trabalho, com um aumento de aumento de 893 %893 % após abril de 2007. após abril de 2007.

Ao lado disto, há o crescimento das doenças Ao lado disto, há o crescimento das doenças mentais, que aumentaram mentais, que aumentaram 1.324 %1.324 % de de 2006 para 2007. 2006 para 2007.

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Críticas ao NTEPCríticas ao NTEP

Com o NTEP, o INSS tenta corrigir um Com o NTEP, o INSS tenta corrigir um erro com outro, mas amplifica a erro com outro, mas amplifica a margem de erro.margem de erro.

Para evitar a sabida subnotificação, Para evitar a sabida subnotificação,

hipernotifica-se tudo com o NTEP. hipernotifica-se tudo com o NTEP.

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Mas por que Mas por que hipernotificar??hipernotificar??

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Críticas ao NTEP do INSSCríticas ao NTEP do INSS

Uma das coisas que se busca através do NTEP, é a Uma das coisas que se busca através do NTEP, é a aplicação do aplicação do FAP (Fator Acidentário de Prevenção)FAP (Fator Acidentário de Prevenção) ao ao SAT (Seguro de Acidente de Trabalho),SAT (Seguro de Acidente de Trabalho), para para maior arrecadação do INSS por parte das maior arrecadação do INSS por parte das empresas onde mais incidem acidentes de empresas onde mais incidem acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.trabalho e doenças ocupacionais.

Conforme Decreto 3.042 / 2007, O FAP varia de 0,5 a Conforme Decreto 3.042 / 2007, O FAP varia de 0,5 a 2,0. Isso significa que o SAT atual, que varia de 1 a 2,0. Isso significa que o SAT atual, que varia de 1 a 3% da folha de pagamento, será multiplicado por 3% da folha de pagamento, será multiplicado por 0,5 a 2,0 para a nova adequação. O FAP variará de 0,5 a 2,0 para a nova adequação. O FAP variará de acordo com a incidência de acidentes de trabalho acordo com a incidência de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, reconhecida pelo NTEP. e doenças ocupacionais, reconhecida pelo NTEP.

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Curiosidade...Curiosidade...

Para desconfigurar o nexo, o perito Para desconfigurar o nexo, o perito deve preencher uma justificativa no deve preencher uma justificativa no próprio sistema. próprio sistema. E se o perito não E se o perito não fizer isso???fizer isso???

E se a empresa também não entrar E se a empresa também não entrar com o requerimento???com o requerimento???

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Coitado do empregador!Coitado do empregador!

O que era pra ser auxílio-doença comum O que era pra ser auxílio-doença comum (31), se torna auxílio doença (31), se torna auxílio doença acidentário (91);acidentário (91);

A empresa pagará 8% de FGTS enquanto A empresa pagará 8% de FGTS enquanto o empregado estiver sob auxílio doença o empregado estiver sob auxílio doença acidentário: acidentário: maior arrecadação do maior arrecadação do INSSINSS;;

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Curiosidade...Curiosidade...

O FAP da empresa no período seguinte será O FAP da empresa no período seguinte será maior devido a um maior número de maior devido a um maior número de auxílios-doença acidentários (91): auxílios-doença acidentários (91): consequentemente o SAT posterior será consequentemente o SAT posterior será maior também, o que gera maior também, o que gera maior maior arrecadação do INSSarrecadação do INSS..

Resumindo: o NTEP é ótimo para o INSS, e Resumindo: o NTEP é ótimo para o INSS, e péssimo para o empregador! péssimo para o empregador! ((OpiniãoOpinião do do professor)professor)

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Folha de SP – 29/08/09Folha de SP – 29/08/09““Pela primeira vez desde a década de 90Pela primeira vez desde a década de 90, o , o orçamento social do governo ficou orçamento social do governo ficou deficitário. Só em 2009, o déficit chegou a deficitário. Só em 2009, o déficit chegou a R$ 19 bilhõesR$ 19 bilhões. As despesas em áreas como . As despesas em áreas como previdênciaprevidência e saúde superaram as receitas e saúde superaram as receitas das contribuições criadas para financiá-las. das contribuições criadas para financiá-las. O superávit registrado nos últimos anos era O superávit registrado nos últimos anos era utilizado como um dos principais utilizado como um dos principais argumentos pelos opositores das propostas argumentos pelos opositores das propostas de reforma da Previdência Social que de reforma da Previdência Social que que que indicavam a necessidade de reduzir os indicavam a necessidade de reduzir os direitos dos beneficiáriosdireitos dos beneficiários.” .”

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Prognóstico (do Professor):Prognóstico (do Professor):

O NTEP/FAP está sendo objeto de ADIn (Ação O NTEP/FAP está sendo objeto de ADIn (Ação Direta de Inconstitucionalidade) movida Direta de Inconstitucionalidade) movida pela CNI pela CNI (ADIn 3931)(ADIn 3931), mas ainda assim , mas ainda assim deve se manter;deve se manter;

Após as eleições de 2010, há de surgir um Após as eleições de 2010, há de surgir um novo clamor político (provavelmente dos novo clamor político (provavelmente dos partidos da base governista) partidos da base governista) pela redução pela redução dos benefícios previdenciários, e/ou pelo dos benefícios previdenciários, e/ou pelo aumento da enorme carga tributária já aumento da enorme carga tributária já existenteexistente..

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Críticas ao NTEP do INSSCríticas ao NTEP do INSS

A proposta é de que o primeiro FAP seja A proposta é de que o primeiro FAP seja divulgado em setembro de 2009, e entre em divulgado em setembro de 2009, e entre em vigor em janeiro de 2010, conforme Decreto vigor em janeiro de 2010, conforme Decreto 6.577/08.6.577/08.

Os demais aspectos disso são previsíveis: Os demais aspectos disso são previsíveis: maior maior arrecadação do INSS pelo pagamento indevido arrecadação do INSS pelo pagamento indevido ao INSS de auxílio-doença acidentárioao INSS de auxílio-doença acidentário; ; estabilidade no emprego com base no Art. 118 estabilidade no emprego com base no Art. 118 da Lei 8.213 / 91, e janela aberta para da Lei 8.213 / 91, e janela aberta para processos de indenização pelo dano.processos de indenização pelo dano.

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Curiosidade!Curiosidade!

Estudo da Condenação do Estudo da Condenação do Empregador:Empregador:

Houve dano ao empregado?Houve dano ao empregado? Ex.: Ex.: doença ocupacional, sequelas de doença ocupacional, sequelas de acidentes de trabalho, etc.acidentes de trabalho, etc.

Há nexo com o trabalho?Há nexo com o trabalho?Há culpa ou dolo do empregador?Há culpa ou dolo do empregador?

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Curiosidade!Curiosidade!

Se todas as respostas forem Se todas as respostas forem afirmativas, o empregador afirmativas, o empregador certamente será condenado.certamente será condenado.

Estratégias de ataque dos advogados:Estratégias de ataque dos advogados:

Dano:Dano: orientação, assistente técnico; orientação, assistente técnico;

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Curiosidade!Curiosidade!

Nexo:Nexo: NTEP NTEP

Enunciado 42 da I JDMPT:Enunciado 42 da I JDMPT: Presume-se a ocorrência de acidente Presume-se a ocorrência de acidente do trabalho, mesmo sem a emissão do trabalho, mesmo sem a emissão da CAT – Comunicação de Acidente da CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho, quando houver nexo de Trabalho, quando houver nexo técnico epidemiológico conforme art. técnico epidemiológico conforme art. 21-A da Lei 8.213/1991.21-A da Lei 8.213/1991.

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Curiosidade!Curiosidade!

3) Culpa:3) Culpa: Parágrafo único do Art. Parágrafo único do Art. 927 do NCC:927 do NCC: Haverá obrigação de Haverá obrigação de reparar o dano, reparar o dano, independentemente independentemente de culpade culpa, nos casos especificados em , nos casos especificados em lei, ou quando a atividade lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”. risco para os direitos de outrem”. (Advogados farão relação com NTEP)(Advogados farão relação com NTEP)

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Responsabilidade do Responsabilidade do EmpregadorEmpregador

Frente ao INSSFrente ao INSS:: objetiva (independe objetiva (independe de culpa) – o empregador deve de culpa) – o empregador deve contribuir mensalmente por cada contribuir mensalmente por cada trabalhador quando se assina a trabalhador quando se assina a ”carteira de trabalho” (CTPS – ”carteira de trabalho” (CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Carteira de Trabalho e Previdência Social). Dessa contribuição resultará Social). Dessa contribuição resultará os auxílios previdenciários em caso os auxílios previdenciários em caso de acidente / doença.de acidente / doença.

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Responsabilidade do EmpregadorResponsabilidade do Empregador

O MPS irá cobrar na justiça gastos com O MPS irá cobrar na justiça gastos com benefícios decorrentes de acidentes benefícios decorrentes de acidentes de trabalho por negligência das de trabalho por negligência das empresas.empresas.

Em 2009, as Em 2009, as ações regressivasações regressivas serão serão prioridade para o INSS (Procuradoria prioridade para o INSS (Procuradoria Federal).Federal).

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Responsabilidade do Responsabilidade do EmpregadorEmpregador

Responsabilidade Trabalhista:Responsabilidade Trabalhista:

Há controvérsias, mas a corrente majoritária Há controvérsias, mas a corrente majoritária atual defende que: em regra, será objetiva atual defende que: em regra, será objetiva se o trabalhador for menor de 18 anos (ou se o trabalhador for menor de 18 anos (ou maior de 60 anos, após o Estatuto do maior de 60 anos, após o Estatuto do Idoso), ou haja insalubridade ou Idoso), ou haja insalubridade ou periculosidade no ambiente de periculosidade no ambiente de trabalhadores com idade entre 18 e 60 trabalhadores com idade entre 18 e 60 anos, ou em outros casos definidos em lei;anos, ou em outros casos definidos em lei;

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Responsabilidade do EmpregadorResponsabilidade do Empregador

Responsabilidade Trabalhista:Responsabilidade Trabalhista:

Pelos Art. 818 da CLT, combinado com Art. 333, Pelos Art. 818 da CLT, combinado com Art. 333, inciso I do CPC, o ônus da prova nas questões inciso I do CPC, o ônus da prova nas questões trabalhistas é do empregado. trabalhistas é do empregado.

Art. 818 da CLT: “A prova das alegações incumbe à Art. 818 da CLT: “A prova das alegações incumbe à parte que as fizer”. parte que as fizer”.

Art. 333 do CPC: “O ônus da prova incumbe: (I) ao Art. 333 do CPC: “O ônus da prova incumbe: (I) ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito”. autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito”.

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Responsabilidade do EmpregadorResponsabilidade do Empregador

No entanto, pelo princípio da “aptidão das provas” No entanto, pelo princípio da “aptidão das provas” e da “hipossuficiência do trabalhador”, e com o e da “hipossuficiência do trabalhador”, e com o advento do NTEP, advento do NTEP, em casos de acidente de em casos de acidente de trabalhotrabalho, o ônus de provar que não há nexo entre , o ônus de provar que não há nexo entre o trabalho e os prováveis danos advindos dele, é o trabalho e os prováveis danos advindos dele, é do empregador (inversão do ônus da prova). do empregador (inversão do ônus da prova).

ENUNCIADO 41 I JDMPJT:ENUNCIADO 41 I JDMPJT: RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DO TRABALHO. ÔNUS DA CIVIL. ACIDENTE DO TRABALHO. ÔNUS DA PROVA. PROVA. Cabe a inversão do ônus da prova em Cabe a inversão do ônus da prova em favor da vítima nas ações indenizatórias por favor da vítima nas ações indenizatórias por acidente do trabalho acidente do trabalho

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Responsabilidade do EmpregadorResponsabilidade do Empregador

Curiosidade:Curiosidade: Via de regra, Via de regra, o o empregado tem obrigação de meioempregado tem obrigação de meio junto ao empregador (não tem junto ao empregador (não tem obrigação de resultado para com a obrigação de resultado para com a empresa), e o empresa), e o empregador tem empregador tem obrigação de resultadoobrigação de resultado junto ao junto ao empregado (assegurar a integridade empregado (assegurar a integridade física do trabalhador e pagar seu física do trabalhador e pagar seu salário).salário).

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Responsabilidade do EmpregadorResponsabilidade do Empregador

Em casos de acidente de trabalho, a Em casos de acidente de trabalho, a tendênciatendência atual é de adotar a teoria da atual é de adotar a teoria da responsabilidade responsabilidade objetivaobjetiva para o empregador em todos os casos, para o empregador em todos os casos, sobretudo, após o advento do NTEP.sobretudo, após o advento do NTEP.

Art. 927 do NCC:Art. 927 do NCC: Parágrafo únicoParágrafo único. Haverá . Haverá obrigação de reparar o dano, obrigação de reparar o dano, independentemente independentemente de culpade culpa, nos casos especificados em lei, ou , nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”. (Advogados risco para os direitos de outrem”. (Advogados farão relação com NTEP)farão relação com NTEP)

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Responsabilidade do EmpregadorResponsabilidade do Empregador

O empregador deverá tentar provar O empregador deverá tentar provar que não houve culpa: negligência, que não houve culpa: negligência, imprudência ou imperícia por parte imprudência ou imperícia por parte deste; culpa exclusiva da vítima, deste; culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior, e fato caso fortuito ou força maior, e fato de terceiro (que excluiriam a culpa de terceiro (que excluiriam a culpa do empregador).do empregador).

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Responsabilidade do Responsabilidade do EmpregadorEmpregador

Responsabilidade PenalResponsabilidade Penal

Artigo 121 do Código PenalArtigo 121 do Código Penal – Homicídio. Este artigo – Homicídio. Este artigo pode ser aplicado nos casos de morte por acidente pode ser aplicado nos casos de morte por acidente de trabalho por culpa ou dolo do empregador;de trabalho por culpa ou dolo do empregador;

Artigo 129 do Código PenalArtigo 129 do Código Penal - esclarece que ofender a - esclarece que ofender a integralidade corporal ou a saúde de outrem tem integralidade corporal ou a saúde de outrem tem pena de detenção de 3 meses a 1 ano; se resultar pena de detenção de 3 meses a 1 ano; se resultar em lesão corporal de natureza grave, a pena em lesão corporal de natureza grave, a pena estende-se para 5 anos e, nos casos de incapacidade estende-se para 5 anos e, nos casos de incapacidade permanente para o trabalho, a pena será de 2 a 8 permanente para o trabalho, a pena será de 2 a 8 anos;anos;

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Responsabilidade do Responsabilidade do EmpregadorEmpregador

Responsabilidade PenalResponsabilidade Penal

Artigo 132 do Código PenalArtigo 132 do Código Penal - determina - determina que expor a vida ou a saúde de outrem que expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou iminente pode a perigo direto ou iminente pode acarretar pena de detenção de 3 meses acarretar pena de detenção de 3 meses a 1 ano, se o fato não constituir crime a 1 ano, se o fato não constituir crime mais grave; mais grave;

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