novo regime de facturação 2013
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Apontamentos base alusivos à sessão de formação sobre as "Alterações legislativas sobre a forma e regime de facturação", promovida pela Delegação de Viseu da Ordem dos Advogados, com a colaboração da Autoridade Tributária e Aduaneira - Direcção de Finanças de ViseuTRANSCRIPT
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Carlos Lázaro (Formação – 9 de janeiro de 2013) 1
PPPrrrooojjjeeetttooo FFFiiissscccaaalll dddaaasss FFFaaatttuuurrraaasss
FFaattuurraa EElleettrróónniiccaa
AA eexxiiggêênncciiaa ddaa ffaattuurraa ccoommoo uumm ddeevveerr ddee cciiddaaddaanniiaa
reforçar o combate à informalidade e à evasão fiscal
auxiliar os contribuintes no cumprimento das suas obrigações fiscais
reduzir a concorrência desleal
incentivo fiscal de forma gradual
(sectores considerados de risco, com possibilidade de alargamento a outros)
preocupação em não onerar os contribuintes com custos adicionais
FFaattuurraa
documento comercial cuja emissão é, em regra, obrigatória para todos os transmissores de bens ou prestadores de serviços
um elemento essencial do IVA, pois confere aos adquirentes dos bens ou aos destinatários dos serviços um direito de crédito perante o Estado
(exercício do direito à dedução do IVA nela incorporado)
DDiirreettiivvaa 22001100//4455//UUEE,, ddoo CCoonnsseellhhoo,, ddee 1133 ddee jjuullhhoo
matéria de exigibilidade do imposto
simplificação dos requisitos da faturação eletrónica
uniformização a nível da UE das menções a constar nas faturas referentes aos regimes de tributação
fixação de um prazo máximo para a emissão da fatura no caso dos serviços intracomunitários cujo imposto seja devido no E.M. do adquirente
introdução da fatura simplificada
FFaattuurraa eelleettrróónniiccaa
(DL 196/2007, de 15 de maio)
Documento comercial desmaterializado
(alteração DL 197/2012)
Tem o mesmo valor que a fatura em papel
desde que contenha as menções obrigatórias
(artº 36 ou artº 40, nº 2, CIVA)
garanta a autenticidade da origem, integridade do conteúdo e legibilidade
e aceitação do cliente
(artº 36, nº 10, CIVA)
Assinatura Eletrónica Avançada
EDI (Electronic Data Interchange): documentos trocados num contexto de intercâmbio eletrónico de dados
Fatura eletrónica
uma fatura que contenha os elementos referidos nos artº 36 ou 40, nº 2, CIVA, e que tenha sido emitida e recebida em formato eletrónico
Autenticidade da origem
a comprovação da identidade do fornecedor dos bens ou serviços, ou do emitente da fatura
Integridade do conteúdo
o facto de o conteúdo da fatura não ter sido alterado
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DDiirreeiittoo ddee aacceessssoo ddaass aauuttoorriiddaaddeess ddooss EE..MM..
1 de outubro de 2012
(aditamento DL 197/2012)
AT tem direito ao acesso em linha, ao carregamento e à utilização dos dados das faturas emitidas e recebidas por via eletrónica por:
sujeitos passivos que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional
sujeitos passivos residentes em outro E.M., quanto às faturas em que o IVA seja devido em Portugal
A autoridade de outro E.M. tem o mesmo direito, relativamente:
às faturas emitidas e recebidas por via eletrónica por sujeitos passivos residentes em território nacional, quando o IVA seja devido nesse E.M.
Processamento de faturas
(DL 198/90, de 19 de junho, alteração pelo DL 197/2012)
As faturas devem ser processadas
(artº 5, nº 1, DL 198/90 e artº 36, nº 14, CIVA)
através de sistemas informáticos
ou ser pré-impressas em tipografias autorizadas
de acordo com as regras do artº 8, nº 1, RBC
(sistema de numeração unívoca)
e disposições dos artº 9 a 11, RBC
RBC – regime de bens em circulação objeto de transações entre sujeitos passivos do IVA
(DL 147/2003, de 11 de julho)
Sujeitos passivos que processem faturas ou outros documentos fiscalmente relevantes através de sistemas informáticos
(artº 5, nº 2, DL 198/90)
devem assegurar a integridade operacional, a integridade dos arquivos eletrónicos e a disponibilidade da documentação técnica relevante
Faturas processadas através de sistemas informáticos
(artº 36, nº 14, CIVA, aditado pelo DL 197/2012)
todas as menções obrigatórias
(incluindo o nome … e o NIF do sujeito passivo adquirente)
devem ser inseridas pelo programa informático de faturação
Assinatura Eletrónica Avançada
par de “chaves” interdependentes, com natureza de códigos de segurança
Uma das chaves diz-se pública, e a outra chave diz-se privada:
a pública deve ser conhecida por todos, e identifica o titular/proprietário do par de chaves em questão
a privada só é conhecida e manuseada pelo seu proprietário e jamais deve ser comunicada aos seus interlocutores ou parceiros
AAss ttiippooggrraaffiiaass ccoommuunniiccaamm àà AATT,, ppoorr vviiaa eelleettrróónniiccaa,, nnoo PPoorrttaall ddaass FFiinnaannççaass
Artº 10, nº 5 e 6, DL 147/2003, de 11 de julho
A partir de 1 de Maio de 2013
por cada requisição dos sujeitos passivos, previamente à impressão nos respetivos documentos
os elementos identificativos dos adquirentes e as gamas de numeração
A comunicação deve conter o nome ou denominação social, NIF, concelho e distrito da sede ou domicílio da tipografia e dos adquirentes, documentos fornecidos, respetiva quantidade e numeração atribuída
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CCeerrttiiffiiccaaççããoo ddee ssooffttwwaarree ddee ffaattuurraaççããoo
A partir de 1 de abril de 2012
(Portaria 363/2010, de 23 de Junho e Portaria 22-A/2012, de 24 de Janeiro)
Quem está obrigado a utilizar programas certificados
Sujeitos passivos de IRC e IRS
(artº 123, nº 9, CIRC e artº 117, CIRS
obrigados a emitir faturas - artº 36 e 40, CIVA)
Excluídos (pelo menos 1 das situações)
software produzido internamente ou por empresa integrada no mesmo grupo económico, se detentores dos respetivos direitos de autor
no período anterior, volume de negócios ≤ 100.000 €
no período anterior, emissão de faturas < 1.000 documentos
transmissões de bens através de aparelhos de distribuição automática …
Obrigatoriedade aplica-se aos sujeitos passivos e não às atividades
volume de negócios e número de faturas emitidas, a considerar para efeitos de possível exclusão – o da entidade
A exigência de programa de faturação certificado aplica-se a todas as atividades exercidas
independentemente do seu local de prestação
podendo utilizar programas diferentes, desde que todos certificados
Ver o Ofício Circulado 50.000/2012, de 26 de janeiro de 2012
São ainda obrigados a utilizar programa certificado
sujeitos passivos abrangidos por exclusões, quando optem, pela utilização de programa informático de faturação
sujeitos passivos que utilizem programa de faturação multiempresa
(o mesmo programa de faturação disponibilizado por gabinetes de contabilidade a vários clientes)
Os sujeitos passivos obrigados só podem emitir faturas impressas em tipografias autorizadas em caso de inoperacionalidade do programa de faturação, devendo ser posteriormente recuperadas para o programa
numeração sequencial própria e série específica, anual ou plurianual, por tipo de documento
não necessário imprimi-las e enviá-las aos clientes
PPrroocceessssoo ddee cceerrttiiffiiccaaççããoo ddee ssooffttwwaarree ddee ffaattuurraaççããoo
O produtor do software de faturação deve pedir à AT a certificação
o Produtor submete o Modelo 24, juntamente com a chave pública
é notificado para remeter um SAF-T com certas caraterísticas, previamente validado
a equipa certificadora interage com o produtor até o SAF-T ter o mínimo de qualidade
é agendada uma reunião presencial para testes de conformidade
se o programa obedecer aos requisitos da portaria, o certificado é emitido, caso contrário será reagendada nova reunião, após as correções propostas
A AT tem à disposição no Portal das Finanças, uma lista atualizada dos programas informáticos de faturação certificados e a identificação dos seus produtores (1.666)
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SSooffttwwaarree PPOOSS ttaammbbéémm eexxiiggee cceerrttiiffiiccaaççããoo
Terminais POS ou PoS (Point of Sale ou Point of Service)
caixa registadora numa loja
ou em outro local onde ocorra uma transação de venda ou serviço
Um sujeito passivo, mesmo que excluído pelas regras de exceção
se optar por adquirir POS a partir de 1 de abril de 2012, o respetivo programa de faturação a utilizar terá de ser, obrigatoriamente, certificado
PPrrooggrraammaa ddee ffaattuurraaççããoo ddeesseennvvoollvviiddoo ppeellaa pprróópprriiaa eemmpprreessaa
ou por empresa integrada no grupo económico a que pertence e do qual dispõe do respetivo código-fonte
Grupo económico (DL 158/2009, de 13 de julho)
a empresa-mãe e subsidiárias
Não tem de dar conhecimento desta situação
deve ter condições de provar que é detentora dos direitos de autor
SSaannççõõeess ppeellaa nnããoo uuttiilliizzaaççããoo ddee ssooffttwwaarree cceerrttiiffiiccaaddoo,, ssee oobbrriiggaaddooss
A aquisição ou utilização de programas ou equipamentos informáticos de faturação, que não estejam certificados nos termos do artº 123, nº 9, CIRC
coima variável entre 375 € e 18.750 € (artº 128, nº 2, RGIT)
sanções elevadas para o dobro, quando aplicadas a pessoas coletivas
(artº 26, nº 4, RGIT)
Caso o sujeito passivo não esteja obrigado a utilizar programa certificado pode continuar a usar faturas manuais (impressas em tipografias autorizadas)
SSAAFF--TT ((PPTT))
(Standard Audit File for Tax Purposes – Portuguese version)
Portaria 321-A/2007, de 26 de março e Portaria 1192/2009, de 8 de outubro
Ficheiro normalizado de auditoria tributária para exportação de dados (.XML)
permitir uma exportação fácil, e em qualquer altura
de um conjunto predefinido de registos contabilísticos, num formato legível e comum
independente do programa utilizado, sem afetar a estrutura interna da base de dados do programa ou a sua funcionalidade
Facilita a recolha em formato eletrónico dos dados fiscais relevantes
por inspetores/auditores da AT
suporte das declarações fiscais dos contribuintes
análise dos registos contabilísticos ou de outros fiscais relevantes
OO ffiicchheeiirroo SSAAFF--TT ((PPTT)) nnoo rreeggiimmee ddooss bbeennss eemm cciirrccuullaaççããoo
(Portaria 382/2012, de 23 de Novembro
nova estrutura em vigor em 1 de maio de 2013)
adaptação da estrutura do ficheiro SAF -T (PT) à necessidade de exportação de novos dados
as aplicações de contabilidade e/ou faturação, devem permitir efetuar a exportação do conjunto de registos que produzam
(incluindo as que emitem documentos de transporte do DL 147/2003, e outros documentos suscetíveis de apresentação ao cliente para conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços)
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NNoovvaass rreeggrraass ddee ffaattuurraaççããoo ((22001133))
Diretiva 2010/45/UE, do Conselho, de 13 de Julho e DL 197/2012, de 24 de Agosto
Fim dos documentos equivalentes, como “Venda a Dinheiro” e “Talão de Venda”
Emissão da fatura (regras dos artº 29, 36 e 40, CIVA)
operação se localize em território nacional
operação se considere localizada fora da UE e o fornecedor dos bens ou serviços seja um sujeito passivo com sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional, a partir do qual a operação é realizada
transmissões intracomunitárias de bens ou prestações de serviços intracomunitários, quando o devedor do imposto seja o adquirente
autofaturação (faturas emitidas pelo adquirente dos bens ou serviços)
Emitir obrigatoriamente uma fatura por cada transmissão de bens ou prestação de serviços
(artº 29, CIVA)
independentemente da qualidade do adquirente dos bens ou destinatário dos serviços, ainda que estes não a solicitem
bem como pelos pagamentos que lhes sejam efetuados antes da data da transmissão de bens ou da prestação de serviços
Se valor tributável ou imposto alterados por qualquer motivo, incluindo inexatidão, deve ser emitido documento retificativo de fatura
Faturas emitidas por programa certificado devem conter apenas a expressão
Processado por programa certificado nº…/AT, antecedida de 4 carateres da assinatura e hífen
DDooccuummeennttooss rreettiiffiiccaattiivvooss ddaa ffaattuurraa
Artº 29, nº 7 e artº 36, nº 6, CIVA (2013)
Se valor tributável de uma operação ou o IVA forem alterados, por qualquer motivo, incluindo inexatidão
deve ser emitido documento retificativo da fatura
(nota de crédito, de débito, guia ou nota de devolução)
deve conter os elementos referidos no artº 36, nº 5, a), CIVA, bem como a referência à fatura a que respeita e a menção dos elementos alterados
Deixa de poder ser emitida nova fatura, como forma de retificação do valor tributável ou do correspondente IVA
sem prejuízo da possibilidade de anulação da fatura inicial e sua substituição por outra, quando a retificação se deva a outros motivos
DDiissppeennssaaddooss ddaa eemmiissssããoo ddee ffaattuurraa
(artº 29, nº 3, CIVA)
sujeitos passivos que pratiquem exclusivamente operações isentas de imposto (artº 9, CIVA)
Exceto se essas operações dão direito à dedução (artº 20, nº 1, b), v), CIVA)
A dispensa mantem-se se destinatário sujeito passivo estabelecido na UE
sujeitos passivos do regime especial de isenção (artº 53, CIVA), mas, caso emitam, devem obedecer ao artº 36, CIVA (“IVA - regime de isenção”) (artº 57, CIVA)
Estes sujeitos passivos devem emitir fatura, se solicitados
Não ficam dispensados os retalhistas sujeitos ao regime especial de tributação do artº 60, CIVA, devendo emitir faturas com ”IVA - não confere direito à dedução”
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PPrraazzooss ppaarraa eemmiissssããoo ddaa ffaattuurraa
(artº 36, CIVA e artº 27, RITI)
o mais tardar no 5º dia útil seguinte ao facto gerador
(artº 7, CIVA)
o mais tardar no 15º dia do mês seguinte ao facto gerador, no caso das prestações intracomunitárias de serviços
(aplicação do artº 6, nº 6, a), CIVA)
na data do recebimento, no caso de pagamentos relativos a operações ainda não efetuadas ou coincidentes com o facto gerador
O mais tardar no 15º dia do mês seguinte ao facto gerador, no caso das transmissões intracomunitárias de bens (RITI)
Faturas devem incluir adiantamentos já efetuados não sujeitos, o NIF do adquirente e o E.M.
FFaaccttoo ggeerraaddoorr ee eexxiiggiibbiilliiddaaddee ddoo iimmppoossttoo
Artº 7 e 8, CIVA
Transmissões intracomunitárias de bens (artº 7, nº 12, CIVA)
efetuadas de forma continuada por um período superior a 1 mês
o IVA é devido e exigível no final de cada mês, pelo respetivo montante
Prestações intracomunitárias de serviços (artº 8, nº 3, CIVA)
quando o IVA é devido noutro E.M., pela regra do artº 6, nº 6, a), CIVA
a exigibilidade ocorre nos termos do artº 7, CIVA
Transmissões intracomunitárias isentas pelo artº 14, RITI (artº 8, nº 4, CIVA)
o IVA torna-se exigível no momento da emissão da fatura; se emitida fora do prazo legal, no momento em que este prazo termina
EExxiiggiibbiilliiddaaddee ddoo IIVVAA ssee oobbrriiggaaççããoo ddee eemmiittiirr ffaattuurraa
Artº 8, CIVA e artº 27, nº 2, RITI
se o prazo previsto para a emissão da fatura for respeitado, no momento da sua emissão
se o prazo previsto para a emissão não for respeitado, no momento em que termina
se pagamento anterior à emissão da fatura, no momento do recebimento desse pagamento, pelo montante recebido (em território nacional)
se emissão de fatura, precedendo o momento da realização das operações tributáveis, no momento da emissão (em território nacional)
FFaattuurraass
EElleemmeennttooss eesssseenncciiaaiiss ddaa ffaattuurraa
(artº 36, nº 5, CIVA)
Faturas datadas, numeradas sequencialmente e com os elementos:
nomes, firmas ou denominações sociais e sede/domicílio do fornecedor … e do adquirente …, e seus NIFs
quantidade e denominação dos bens ou serviços prestados, a taxa aplicável (embalagens não transacionadas, acordada a sua devolução)
preço, líquido de imposto, e outros elementos do valor tributável
taxas aplicáveis e o montante de imposto devido
motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for caso disso
data da colocação dos bens à disposição ou da realização dos serviços
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RReeqquuiissiittooss ddaass ffaattuurraass
(designação dos bens ou serviços)
Devem conter:
quantidade e denominação usual dos bens transmitidos
especificação dos elementos para determinação da taxa
(devem identificar corretamente os bens vendidos)
Não aceites designações genéricas
(brinquedos, artigos de limpeza, serviços prestados)
Faturas processadas com deficiências conduzem à penalização de quem as passou e de quem as detém
o adquirente procedeu à dedução do imposto, com base em documentos passados sem a forma legal
Notas:
faturas processadas por sistemas informáticos, todas as menções obrigatórias, devem ser inseridas pelo programa de faturação
(artº 36, nº 14, CIVA)
indicação na fatura da identificação do adquirente, não sujeito passivo, não é obrigatória nas faturas de valor < 1.000 €, salvo se solicitado
(artº 36, nº 15, CIVA)
a indicação na fatura do NIF do adquirente ou destinatário não sujeito passivo é sempre obrigatória quando este o solicite
(artº 36, nº 16, CIVA)
(quando não solicitado, tal menção não se mostra obrigatória)
FFaattuurraass EElleettrróónniiccaass
Artº 36, nº 10, CIVA
As faturas podem, sob reserva de aceitação pelo destinatário, ser emitidas por via eletrónica, se garantida
a autenticidade da sua origem
a integridade do seu conteúdo
e a sua legibilidade através de quaisquer controlos de gestão que criem uma pista de auditoria fiável
Considerando-se cumpridas essas exigências se adotada uma assinatura eletrónica avançada ou um sistema de intercâmbio eletrónico de dados
Chave pública e chave privada:
a chave pública é utilizada para encriptar e é conhecida por todos
a chave privada para desencriptar a mensagem deve se mantida em segredo
AAuuttooffaattuurraaççããoo
Artº 29, nº 14, CIVA e artº 36, nº 11 e 12, CIVA
A elaboração de faturas pelo adquirente dos bens ou dos serviços sujeita às seguintes condições:
acordo prévio, na forma escrita, entre o sujeito passivo transmitente ou prestador dos serviços e o adquirente ou destinatário dos mesmos
adquirente provar que o transmitente ou prestador tomou conhecimento da emissão da fatura e aceitou o seu conteúdo
conter a menção “autofaturação”
Não necessária autorização, exceto se a autofaturação por adquirente ou terceiro a partir de país não pertencente à U.E.
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FFaattuurraass ssiimmpplliiffiiccaaddaass (artº 40, CIVA)
Situações de emissão de fatura simplificada
transmissões de bens efetuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a não sujeitos passivos, quando o valor da fatura ≤ 1.000 €
outras transmissões de bens e prestações de serviços em que o montante da fatura ≤ 100 €
Montantes dos limites com exclusão do IVA
Deve conter
NIF do adquirente ou destinatário, quando for sujeito passivo
NIF do adquirente ou destinatário, não sujeito passivo, quando o solicite
Diferença entre os elementos necessários numa fatura e na fatura simplificada (simplificação dos elementos):
dados do adquirente
(NIF, não obrigatório o nome e domicilio)
dados do fornecedor
(nome ou denominação social e NIF, não sendo necessário o domicilio)
imposto pode ser incluído no preço final
Faturas simplificadas podem ser processadas
Artº 40, nº 4, CIVA
nos termos do artº 5, DL 198/90, de 19 de junho
ou ainda por outros meios eletrónicos
máquinas registadoras, terminais eletrónicos ou balanças eletrónicas
com registo obrigatório das operações no rolo interno da fita da máquina ou em registo interno por cada transmissão de bens ou prestação de serviços
sendo-lhes aplicável, em qualquer caso, as restantes disposições que regem a emissão de faturas
EExxcceeççããoo àà oobbrriiggaattoorriieeddaaddee ddaa eemmiissssããoo ddee FFaattuurraa
Artº 40, nº 5 e 6, CIVA
Exceções aplicáveis nos seguintes casos:
Emissão de documentos
emissão de bilhete de transporte, ingresso ou outro documento comprovativo do pagamento para prestações de serviços de transporte, estacionamento, portagens e entradas em espetáculos
Registo das operações
transmissões de bens através de aparelhos de distribuição automática que não permitem a emissão de fatura
Retalhista ou vendedor ambulante
Efetua transmissões de bens a não
sujeitos passivos
> 1.000 €
≤ 1.000 €
Fatura
Fatura Simplificada
Transmissões de bens ou prestação de serviços
Valor da fatura a emitir
(qualquer destinatário)
> 100 €
≤ 100 €
Fatura
Fatura Simplificada
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Esta faculdade pode ser declarada aplicável pelo Ministro das Finanças a outras categorias de sujeitos passivos que forneçam a consumidores finais serviços caraterizados pela sua uniformidade, frequência e valor limitado
DDiiffeerreennççaass eennttrree ooss ddooiiss ttiippooss ddee ffaattuurraa
Elementos a conter Fatura Fatura Simplificada
Nome do fornecedor de bens ou prestador de serviços
NIF do fornecedor de bens ou prestador de serviços
Nome do adquirente dos bens ou serviços
NIF do adquirente dos bens ou serviços Se for SP Não SP mas solicitou
Quantidade e descrição dos bens ou serviços
Preço (líquido de imposto) Poderá ser colocado o preço com a inclusão do imposto devido
Taxas e montante de imposto devido
Outros elementos incluídos no valor tributável
Motivo isenção IVA
Data em que os bens foram colocados à disposição do adquirente (se data não coincidir com emissão da fatura)
Data em que os serviços foram colocados à disposição do adquirente (se data não coincidir com emissão da fatura)
Data de pagamentos efetuados antes da entrega dos bens ou prestação de serviços (se data não coincidir com emissão da fatura)
Embalagens (se não tiverem sido transacionadas) devendo ser mencionado no documento o acordo da devolução
DDiirreeiittoo àà ddeedduuççããoo ddoo IIVVAA
Artº 19 e 20, CIVA
Os sujeitos passivos deduzem, ao IVA que liquidam:
o IVA devido ou pago pela aquisição de bens e serviços a outros sujeitos passivos
o IVA devido pela importação de bens
o IVA resultante da autoliquidação ou autofaturação
Só confere direito a dedução o IVA mencionado em documentos, em nome e na posse do sujeito passivo:
documentos: apenas faturas passadas na forma legal
Operações que conferem o direito à dedução
(artº 20, CIVA)
As faturas simplificadas permitem o direito à dedução, se emitidas a sujeito passivos e com NIF do adquirente
Para efeitos do exercício do direito à dedução
as faturas apenas estão obrigadas a conter os elementos referidos nos artº 36 ou 40, CIVA, conforme se trate, respetivamente, de fatura ou fatura simplificada
Omissão nas faturas de certos elementos
a expressão “processado por computador” ou a referência à tipografia autorizada que as imprimiu ou da certificação do programa de faturação
não exclui do direito à dedução o IVA nelas contido
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Documentos referidos no artº 40, nº 5, CIVA, não conferem o direito à dedução do IVA, pois não contêm a identificação do sujeito passivo adquirente
Faturas emitidas por retalhistas e prestadores de serviços
Artº 39, CIVA
pode indicar-se apenas o preço com inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis
Artº 37, nº 2, CIVA
nas operações pelas quais seja emitida uma fatura nos termos do artº 40, CIVA, o imposto pode ser incluído no preço
Faturação de mercadorias enviadas à consignação
Artº 38, CIVA
5 dias úteis, a partir do momento do envio das mercadorias à consignação
ou do momento em que, relativamente a tais mercadorias, o imposto é devido e exigível nos termos do artº 7, nº 5 e 6, CIVA
Documentos de natureza diferente da fatura
aqueles que não se destinam a titular as transmissões de bens ou prestações de serviços, de acordo com o uso comercial
nem reúnem os requisitos do artº 36, nº 5, CIVA ou do artº 40, nº 2, CIVA
Interdição da emissão e entrega de documentos de natureza diferente da fatura, para titular as operações tributáveis (artº 29, nº 19, CIVA)
Equiparação de certos documentos de uso comercial a faturas
devem solicitar autorização ao Ministro das Finanças (artº 40, nº 7, CIVA)
Revogados
artº 29, nº 13, CIVA
(mensagens em faturação eletrónica equiparados a documentos equivalentes a faturas)
artº 46, nº 4, CIVA
(registo contabilístico, IVA incluído)
artº 47, CIVA
(registo contabilístico por retalhistas)
artº 27, nº 6, RITI
(dispensa das faturas em vendas à distância)
DL 197/2012, de 24 de agosto
Ver Ofício Circulado 30136, de 19 de novembro de 2012
Ver Ofício Circulado 30141, de 4 de janeiro de 2013
RReeggiissttoo gglloobbaall ddaass ooppeerraaççõõeess eemm ccaassoo ddee ffaattuurraass ssiimmpplliiffiiccaaddaass
(artº 46, CIVA)
Sujeitos passivos que emitam faturas simplificadas e não utilizem sistemas informáticos integrados de faturação e contabilidade
podem efetuar o registo das operações, realizadas diariamente com não sujeitos passivos, pelo montante global das contraprestações recebidas …
no 1º dia útil seguinte ao da realização das operações, com base:
em duplicados das faturas emitidas
em extratos diários produzidos pelos equipamentos eletrónicos relativos a todas as operações realizadas
ou em folhas de caixa … que contenham a indicação inequívoca de um único total diário (não dispensa a conservação das faturas)
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Webservice Envio ao SAFT (PT)
Portal das Finanças De acordo com Portaria 426-
A/2012
Comunicação
CCoommuunniiccaaççããoo ddaass ffaattuurraass ((22001133))
Obrigatoriedade de comunicação das faturas à AT
(artº 3, DL 198/2012, de 24 de Agosto)
por transmissão eletrónica de dados em tempo real, integrada em programa de faturação eletrónica (Webservice)
por transmissão eletrónica de dados, mediante remessa de ficheiro normalizado estruturado SAF-T (PT), contendo os elementos das faturas
por inserção direta no Portal das Finanças
por outra via eletrónica
(definida pela Portaria 426-A/2012, de 28 de dezembro)
Comunicação até ao dia 25 do mês seguinte ao da emissão da fatura
(Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro “OE 2013”)
Não deve ser alterada a via de comunicação no decurso do ano civil
Sujeitos passivos com SAF-T (PT), optam por uma das 2 primeiras modalidades
Elementos a comunicar relativamente a cada fatura:
NIF do emitente
número da fatura, data de emissão, tipo de documento SAF-T (PT)
(FT Fatura; FS Fatura Simplificada; NC Nota Crédito; ND Nota Débito; AA Alienação ativos; DA Devolução ativos)
NIF do adquirente sujeito passivo de IVA ou NIF do adquirente não sujeito passivo de IVA, se solicitou a sua inserção
valor tributável da prestação de serviços ou da transmissão de bens
taxas aplicáveis ou o motivo da não aplicação do imposto
montante de IVA liquidado
CCoommuunniiccaaççããoo ddaass ffaattuurraass àà AATT
Submeter Ficheiro SAF-T (PT) no Portal das Finanças
www.portaldasfinancas.gov.pt
Remessa de ficheiro normalizado estruturado SAF-T (PT)
SAF-T (PT) atual serve para a comunicação das faturas (com os produtos)
necessários menos dados para esta comunicação (não tabela de produtos)
nova Portaria a ser publicada em breve
Qualquer ficheiro SAF-T (PT) produzido pode ser utilizado para a comunicação, se cumprir as regras de validação
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VViiaa WWeebbsseerrvviiccee
uma solução utilizada na integração de sistemas e na comunicação entre aplicações diferentes
as aplicações enviam e recebem dados em formato “XML”, fatura a fatura
Transmissão eletrónica em tempo real, integrada em programas de faturação eletrónica
Webservice disponibilizado pela AT
a invocação dos serviços web pressupõe um processo de autenticação mediante a validação da chave privada da aplicação, do conhecimento exclusivo da entidade aderente, com a respetiva chave pública comunicada à AT
o certificado a ser utilizado na operação é emitido pela AT, a pedido da entidade aderente, através do pedido do CSR (Certificate Signing Request), um pequeno ficheiro de texto cifrado
IInnsseerrççããoo ddiirreettaa nnoo PPoorrttaall ddaass FFiinnaannççaass
PPoorr oouuttrraa vviiaa eelleettrróónniiccaa,, aa ddeeffiinniirr ppoorr PPoorrttaarriiaa
Portaria 426-A/2012, de 28 de dezembro
Dada a dimensão/estrutura de alguns agentes económicos obrigados à comunicação
estabelece regimes transitórios, que permitam uma adaptação progressiva a esta nova realidade
aplicável a sujeitos passivos que não sejam obrigados a produzir o ficheiro SAF-T (PT) e não optem pela utilização de qualquer dos 2 primeiros meios de comunicação
criação de um modelo oficial de declaração para a comunicação dos elementos das faturas, por via eletrónica
disponível no Portal das Finanças o modelo oficial de declaração para a comunicação dos elementos das faturas, permitindo o preenchimento offline
Disposição transitória estabelecida para o ano de 2013
os sujeitos passivos que não optem pelas outras modalidades de comunicação
apenas obrigados ao preenchimento, no campo referente à Informação Parcial, dos elementos respeitantes à primeira e última fatura, de cada série, emitidas no período a que se refere a declaração
bem como dos elementos das faturas que contenham o NIF do adquirente
os sujeitos passivos que pratiquem operações isentas do artº 9, CIVA, os enquadrados no regime especial de isenção do artº 53, CIVA e os do regime especial dos pequenos retalhistas do artº 60, CIVA
que não tenham emitido mais de 10 faturas, com o NIF do adquirente, no mês a que respeita a declaração
podem entregar, presencialmente ou através de remessa por correio registado, o modelo oficial da declaração em papel, devidamente preenchido, em qualquer Serviço de Finanças ou outra entidade com quem a AT celebre protocolo para o efeito (podendo alterar a forma de comunicação durante o ano)
FFrreeqquuêênncciiaa ddee ccoommuunniiccaaççõõeess dduurraannttee oo mmeessmmoo ppeerrííooddoo
Para quem tiver um elevado volume de faturação
extração e envio de dados das faturas pode ser feita com frequência superior à mensal
Portal das Finanças acumula os vários envios parciais do mesmo período
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Direito à privacidade do consumidor
uma base de dados com os produtos ou serviços adquiridos constituiria uma manifesta violação desse direito
não necessita ser comunicada essa informação
EEnnttiiddaaddeess ccoomm aaccoorrddooss ddee aauuttooffaattuurraaççããoo ccoomm ooss sseeuuss cclliieenntteess
Obrigação da comunicação do “emitente”
(prestador do serviço/transmitente)
do sujeito passivo em nome do qual é emitida a fatura
Para comunicar essas faturas pode optar por várias vias:
cliente que “autofatura” produz o ficheiro SAF-T (com os dados do
prestador/transmitente) e entrega-o ao emitente para que este o submeta
ou, cliente que “autofatura” utiliza o webservice para enviar as faturas, tendo previamente o emitente criado um subutilizador para autorizar a empresa que elabora as faturas a enviá-las
RReeccuussaa ddoo aaggeennttee eeccoonnóómmiiccoo eemm ppaassssaarr aa ffaattuurraa
Contribuinte participa o facto em qualquer SF
identifica o agente económico o melhor possível
(designação social, nome do estabelecimento, morada, etc)
de forma a possibilitar a ação imediata por parte da AT
Os agentes económicos são sempre obrigados a emitir fatura a partir de 1.1.2013, mesmo nos casos em que os consumidores não a exijam, bem como a comunicar à AT os elementos dessas faturas
AAuuttoorriizzaaççããoo lleeggiissllaattiivvaa nnoo ââmmbbiittoo ddoo IIVVAA
(Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro “OE 2013”)
regime simplificado e facultativo de contabilidade de caixa aplicável às pequenas empresas que não beneficiem de isenção do IVA (VN ≤ 500.000 €)
IVA torna-se exigível no momento do recebimento e o direito à dedução exercido no momento do efetivo pagamento
operações realizadas por esses sujeitos passivos no território nacional
período mínimo de permanência no regime de dois anos
obrigação de liquidar o imposto devido pelas faturas não pagas, no último período de cada ano civil
BBRRAASSIILL:: mmeeddiiddaa sseemmeellhhaannttee ddee eexxiiggêênncciiaa ddee ffaattuurraass
O contribuinte consumidor no Estado de São Paulo, desde 2008
devolução aos contribuintes até 30% do imposto que ajudem a tributar
por cada compra que façam num conjunto alargado de setores de atividade, os contribuintes devem pedir a “nota fiscal”, indicando o NIF (CPF) ou apresentando um cartão com código de barras que pode ser reconhecido nas máquinas com leitores óticos
o comerciante transmite a operação ao Fisco, e o cliente/contribuinte fica com um crédito sobre o Estado
os créditos são depositados numa conta corrente individual, podendo haver até 2 reembolsos por ano ou ser usado para descontar noutros impostos
paralelamente é lançado um sorteio periódico ao qual concorrem faturas acima de um determinado valor (exemplos semelhantes em Porto Rico e em algumas províncias chinesas)
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NNããoo aapplliiccaaççããoo ddoo IIVVAA nnaa ccoommuunniiccaaççããoo ddaass ffaattuurraass àà AATT
Cód Menção a constar na fatura
Norma aplicável
M01 Artº 16, nº 6, c), CIVA
Artº 16, nº 6, c), CIVA:
do valor tributável, excluídas as quantias pagas em nome e por conta do adquirente dos bens ou do destinatário dos serviços, registadas pelo sujeito passivo em contas de terceiros apropriadas
M02
Artº 6, Decreto-Lei
198/90, de 19 de
Junho
Artº 6, DL 198/1990, de 19 de junho
isentas, com direito à dedução, as vendas de mercadorias de valor superior a 1.000 €, por fatura, efetuadas por um fornecedor a um exportador nacional, exportadas no mesmo estado …
M03 Exigibilidade de caixa
DL 204/1997, de 9 de agosto
empreitadas e subempreitadas de obras públicas em que é dono da obra o Estado, as Regiões Autónomas ou os institutos públicos …
DL 418/1999, de 21 de outubro
entregas de bens às cooperativas agrícolas
Lei 15/2009, de 1 de abril
serviços de transporte rodoviário nacional de mercadorias
M04 Isento – artº 13, CIVA Isenções nas importações
M05 Isento – artº 14, CIVA Isenções nas exportações, operações assimiladas e transportes
internacionais
M06 Isento – artº 15, CIVA Isenções nas operações relacionadas com regimes suspensivos
M07 Isento – artº 9, CIVA Isenções nas operações internas
não conferem direito à dedução
M08 IVA – autoliquidação
Artº 2, nº 1, i), CIVA
sujeitos passivos adquirentes dos bens ou dos serviços mencionados no anexo E (setor de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis
Artº 2, nº 1, j), CIVA
sujeitos passivos adquirentes de serviços de construção civil
Artº 6, CIVA
transmissão de bens ou serviços prestados não localizados em território nacional
Cód Menção a constar na fatura
Norma aplicável
M08 IVA – autoliquidação
Artº 2, nº 1, l), CIVA
sujeitos passivos adquirentes de serviços … direitos de emissão … redução de emissões de gases com efeito de estufa (DL 233/2004)
DL 21/2007, de 29 de janeiro
renúncia à isenção de IVA na transmissão e na locação de bens imóveis
DL 362/99, de 16 de setembro
regime especial do ouro para investimento
M09 IVA – não confere
direito a dedução
Artº 60, CIVA
regime dos pequenos retalhistas
Artº 72, nº 4, CIVA
entregas efetuadas por revendedores por conta dos distribuidores, as faturas emitidas pelos revendedores (regime de tributação dos combustíveis líquidos aplicável aos revendedores)
M10 IVA – Regime de
isenção
Artº 53, CIVA
sujeitos passivos com volume de negócios até 10.000 €
M11 Não tributado DL 346/85, de 23 de agosto
transmissões por revendedores de tabacos manufaturados
M12
Regime da margem
de lucro – Agências
de viagens
DL 221/85, de 3 de julho
regime das agências de viagens e organizadores de circuitos turísticos
M13
Regime da margem
de lucro – Bens em
segunda mão
DL 199/96, de 18 de outubro
regime especial de tributação dos bens em segunda mão, dos objetos de arte, de coleção e antiguidades
M14
Regime da margem
de lucro – Objetos de
arte
M15
Regime da margem
de lucro – Objetos de
coleção e
antiguidades
M16 Isento – artº 14, RITI Artº 14, RITI
isenção do IVA nas transmissões intracomunitárias de bens
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DDeessppeessaass ccoomm eeqquuiippaammeennttooss ee ssooffttwwaarree ddee ffaattuurraaççããoo eelleettrróónniiccaa (artº 38, CIRC – OE 2013) (medida semelhante OE 2012)
Perdas por imparidade aceites como gasto em IRC
Desvalorizações excecionais resultantes do abate em 2013, de programas e equipamentos informáticos de faturação
que sejam substituídos por programas de faturação eletrónica
dispensa de obter a aceitação do artº 38, nº 2, CIRC
Despesas com a aquisição de programas e equipamentos informáticos de faturação, adquiridos em 2013, podem ser considerados como gasto fiscal no período de tributação em que sejam suportadas
EEmmiissssããoo ddee rreecciibbooss ee ffaattuurraass eemm IIRRSS
(artº 115, CIRS - DL 197/2012, de 24 de Agosto)
Os titulares dos rendimentos da categoria B são obrigados:
a passar recibo, em modelo oficial, de todas as importâncias recebidas dos seus clientes, pelas prestações de serviços do artº 3, nº 1, b), CIRS, ainda que a título de provisão, adiantamento ou reembolso de despesas, bem como dos rendimentos indicados no artº 3, nº 1, c), CIRS
ou, a emitir fatura nos termos do artº 29, nº 1, b), CIVA, por cada transmissão de bens, prestação de serviços ou outras operações efetuadas e a emitir documento de quitação das importâncias recebidas
Pessoas que paguem rendimentos referidos no artº 3, CIRS, obrigadas a exigir os respetivos recibos ou faturas
(artº 115, nº 4, CIRS e artº 132, nº 2, CIRC)
PPoorrttaarriiaa 442266--BB//22001122,, ddee 2288 ddee ddeezzeemmbbrroo
procede à revisão das normas da Portaria 879-A/2010, de 29 de novembro
adequa os modelos às alterações legislativas em matéria de regras de faturação
Aprovados os seguintes modelos:
fatura-recibo emitido
fatura-recibo emitido para ato isolado
fatura-recibo sem preenchimento
FFaattuurraa--rreecciibboo ““vveerrddee”” eelleettrróónniiccoo ((aannuullaaççããoo))
Anulação de recibos
(desencadeada pelo prestador e confirmação pelo adquirente)
anulação das faturas-recibo depende de pedido do SP emitente, a submeter obrigatoriamente no Portal das Finanças
perdem-se os efeitos de documento comprovativo da obtenção de rendimentos e de suporte de gastos
AT comunica ao adquirente do serviço prestado
por via eletrónica simples
aos contribuintes que possuam caixa postal eletrónica
aos contribuintes que tenham autorizado o envio de e-mail no Portal das Finanças
por carta simples nos restantes casos
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BBeenneeffíícciioo FFiissccaall eemm IIRRSS
(artº 66-B, EBF - DL 198/2012, de 24 de Agosto)
Dedução à coleta do IRS
um montante correspondente a 5 % do IVA suportado por qualquer membro do agregado familiar
com o limite global de 250 €
constante de faturas que titulem prestações de serviços comunicadas à AT
e com CAE (Classificação Portuguesa das Atividades Económicas, Revisão 3, aprovada pelo DL 381/2007, de 14 de novembro), de determinados setores de atividade
Atividades que concedem o benefício
Manutenção e reparação de veículos automóveis
Manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios
Alojamento, restauração e similares
Atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza
Dedução à coleta do IRS do ano em que as faturas foram emitidas
se declaração de rendimentos (Mod. 3) do agregado familiar entregue nos prazos previstos no artº 60, CIRS
Os adquirentes que pretendam beneficiar do incentivo
devem exigir ao emitente da fatura a inclusão do seu NIF
AT apura o incentivo pelas faturas comunicadas, por via eletrónica
até 15 de fevereiro do ano seguinte, por adquirente nelas identificado
AT disponibiliza no Portal das Finanças o montante do incentivo até ao final do mês de fevereiro do ano seguinte ao da emissão das faturas
adquirente pode reclamar, até ao final do mês de março
Secção G Classe 4520
Secção G Subclasse 45402
Secção I Divisões 55 e 56
Secção S Classe 9602
Manutenção e reparação de veículos automóveis
Manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios
Atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza
Alojamento, restauração e similares
Em papel
Pela Internet
1ª Fase 2ª Fase
1ª Fase
Março de 2014 Abril de 2014
Abril de 2014 Maio de 2014
2ª Fase
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Se adquirente sujeito passivo da Cat. B do IRS
aquisições fora do âmbito da sua atividade empresarial ou profissional
indicadas no Portal das Finanças, sob pena de perder o incentivo
Consumidores devem exigir a fatura em todas as aquisições
no final do mês seguinte ao da emissão da fatura
podem consultar e verificar se as mesmas foram comunicadas à AT (as do incentivo)
Faturas não comunicados à AT
disponibilizada funcionalidade no Portal das Finanças, onde os consumidores podem inserir os elementos das faturas que tenham em seu poder e que respeitem aos setores de atividade abrangidos pelo benefício fiscal (a partir do 2º mês seguinte)
Faturas não comunicadas pelo sujeito passivo emitente
os consumidores devem manter na sua posse, essas faturas, por um período de quatro anos, contado a partir do final do ano em que ocorreu a aquisição
Indícios de faturas não correspondentes a prestações de serviços reais enquadradas nas atividades do incentivo (divergência)
o direito depende de confirmação pela AT da veracidade da operação
Incentivo não abrangido pelos limites do artº 88, nº 2, CIRS
RReeggiimmee ddooss bbeennss eemm cciirrccuullaaççããoo
(DL 147/2003, de 11 de Julho - DL 197/2012 e DL 198/2012, de 24 de agosto – Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro “OE 2013”)
Comunicação dos dados dos documentos de transporte à AT antes do início
Comunicação prévia: 1 de maio de 2013
Regime de bens em circulação objeto de transações entre sujeitos passivos de IVA, nomeadamente quanto à obrigatoriedade e requisitos dos documentos de transporte que os acompanham
Bens obrigados a serem acompanhados por documento de transporte
os que possam ser objeto de transmissão
(artº 3, CIVA)
quando as operações são realizadas por sujeitos passivos de IVA
quando circulem no território nacional
Os que, por transmissão, troca, devolução, incorporação em prestações de serviços ou simples transferência, efetuadas por sujeitos passivos de IVA, se encontrem fora dos locais de fabrico, venda, armazenagem ou exposição
Os encontrados em veículos nos atos de descarga ou transbordo, mesmo quando tenham lugar no interior dos estabelecimentos comerciais, que não sejam casa de habitação, bem como os bens expostos para venda em feiras e mercados
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OObbjjeettiivvooss ddoo nnoovvoo rreeggiimmee ddooss bbeennss eemm cciirrccuullaaççããoo
Desmaterializar e informatizar o processo
armazenar e aceder facilmente à informação
criar bases de dados sobre o fluxo de mercadorias
informação suscetível de ser estudada e analisada
Aumentar a eficácia no controlo dos bens em circulação
a AT passa a ter conhecimento prévio do circuito dos bens
evitar que haja mercadoria em circulação sem documento de transporte
Aumentar a eficácia inspetiva e de cobrança
permitir cruzar esta informação com a proveniente dos sistemas de faturação
detetar omissões na faturação
EExxcclluussõõeess aaoo RReeggiimmee ddooss bbeennss eemm cciirrccuullaaççããoo
(bens excecionados)
os bens de uso pessoal ou doméstico do próprio
os bens provenientes de retalhistas quando se destinem a consumidores finais que previamente os tenham adquirido
exceção:
materiais de construção, artigos de mobiliário, máquinas elétricas, aparelhos recetores, equipamentos de imagem ou de som, transportados em veículos de mercadorias
os bens pertencentes ao ativo fixo tangível
os bens provenientes de produtores agrícolas e afins, resultantes da sua própria produção, transportados pelo próprio ou por sua conta
os bens dos mostruários e de propaganda entregues aos pracistas e viajantes, e amostras de pequeno valor destinadas a ofertas, se não se destinarem a venda
os filmes e material publicitário destinados à exibição e exposição nas salas de espetáculos cinematográficos, enviados pelas distribuidoras
os veículos automóveis com matrícula definitiva
as taras e embalagens retornáveis
os resíduos sólidos urbanos provenientes das recolhas efetuadas pelas entidades competentes
os produtos sujeitos a impostos especiais de consumo quando circularem em regime suspensivo
os bens respeitantes a transações intracomunitárias
os bens respeitantes a transações com países terceiros, sempre que sujeitos a um destino aduaneiro, designadamente os regimes de trânsito e de exportação
os bens que circulem por motivo de mudança de instalações do sujeito passivo, desde que o facto e a data da sua realização sejam comunicados à AT, com pelo menos oito dias úteis de antecedência
Tipo de documentos de movimentação de mercadorias:
GR Guia de remessa
GT Guia de transporte
GA Guia de movimentação de ativos próprios
GC Guia de consignação
GD Guia ou nota de devolução efetuada pelo cliente
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Nome, firma ou denominação social, domicílio ou sede e NIF
do remetente
Nome, firma ou denominação social, domicílio ou sede do
destinatário ou adquirente, e NIF, quando seja sujeito passivo
Designação comercial dos bens, com indicação das quantidades
Locais de carga e descarga e da data do início do transporte
Documentos de conferência de entrega de mercadorias (ou da prestação de serviços)
documentos emitidos, independentemente da sua designação, suscetíveis de apresentação ao cliente para conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços, mesmo que com faturação posterior
CCoommuunniiccaaççããoo àà AATT ddooss ddooccuummeennttooss ddee ttrraannssppoorrttee
antes do início do transporte
sujeitos passivos que no período de tributação anterior tenham volume de negócios > 100.000 €
FFoorrmmaass ddee ccoommuunniiccaaççããoo àà AATT
Transmissão eletrónica de dados, para documentos emitidos
(Atribuição de Código – dispensa de impressão):
Serviço telefónico
Conteúdo das Guias de Remessa
Devem conter, pelo menos, os seguintes elementos:
Se em papel, devem conter, em impressão tipográfica
a autorização ministerial relativa à tipografia que os imprimiu
a numeração atribuída
e os elementos identificativos da tipografia (designação social, sede e NIF)
DDooccuummeennttoo ddee ttrraannssppoorrttee gglloobbaall (artº 4, nº 6 e 7, DL 147/2003)
Quando o destinatário não seja conhecido na altura da saída dos bens
documentos de transporte processados globalmente, impressos em papel, devendo proceder-se à medida que forem feitos fornecimentos:
caso de entrega efetiva dos bens, devem ser processados em duplicado, utilizando-se o duplicado para justificar a saída dos bens
caso de saída de bens a incorporar em serviços prestados pelo remetente dos mesmos, deve a mesma ser registada em documento próprio, nomeadamente folha de obra ou outro documento equivalente
deve sempre fazer-se referência ao respetivo documento global
DDooccuummeennttoo ddee ttrraannssppoorrttee ddee rreeggrreessssoo (artº 4, nº 8, DL 147/2003)
alterações ao local de destino ocorridas durante o transporte
ou a não aceitação imediata e total dos bens transportados
Obrigam à emissão de um documento de transporte adicional em papel, o qual deve identificar a alteração e o documento alterado
comunicação no prazo de 5 dias úteis (previamente por telefone)
Via eletrónica (devendo estar garantida a
autenticidade da sua origem e a integridade do seu conteúdo)
Através de programa
informático
certificado
Através de software
produzido
internamente
Diretamente no Portal das
Finanças
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CCoommuunniiccaaççããoo aattrraavvééss ddee sseerrvviiççoo tteelleeffóónniiccoo ddiissppoonniibbiilliizzaaddoo ppaarraa oo eeffeeiittoo
(artº 5, nº 6, b), DL 147/2003 - Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro “OE 2013”)
indicação dos elementos essenciais do documento emitido
nos casos da impressão em papel, utilizando-se impressos numerados seguida e tipograficamente
ou, se inoperacionalidade do sistema informático da comunicação, desde que devidamente comprovado pelo respetivo operador
inserção no Portal das Finanças até ao 5º dia útil seguinte
Comunicação à AT dos documentos de transporte
pode ser utilizado o serviço telefónico, com posterior registo no Portal das Finanças (Centro de Atendimento Telefónico da AT – 707206707)
O serviço telefónico só poderá ser usado em caso de inoperacionalidade das comunicações, devidamente comprovadas pelo operador ou quando os documentos forem emitidos em papel
indicação dos elementos essenciais do documento emitido, com inserção no Portal das Finanças até ao 5º dia útil seguinte
DDooccuummeennttoo ddee ttrraannssppoorrttee ppooddeerráá sseerr ssuubbssttiittuuííddoo ppeellaass ffaattuurraass ddee aaqquuiissiiççããoo
(artº 4, nº 10, DL 147/2003)
bens transportados por vendedores ambulantes e vendedores em feiras e mercados, destinados a venda a retalho
abrangidos pelo regime especial de isenção (artº 53, CIVA) ou regime especial dos pequenos retalhistas (artº 60, CIVA)
AA ffaattuurraa ccoommoo ddooccuummeennttoo ddee ttrraannssppoorrttee
(artº 5, nº 11, DL 147/2003 - Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro “OE 2013”)
A dispensa de comunicação dos dados do documento de transporte
quando o documento utilizado para esse efeito for uma fatura eletrónica
ou for uma fatura emitida por programa próprio
ou ainda por programa certificado
A circulação dos bens deve ser acompanhada pela fatura emitida
FFiissccaalliizzaaççããoo ddoo ttrraannssppoorrttee
Fiscalização pela AT em conjunto com uma unidade dedicada da GNR
tem por base a informação constante da base de dados da AT, em condições de serem consultadas online
Transportador apresenta às entidades fiscalizadoras
os documentos de transporte
ou, no caso de atribuição do mesmo pela AT, o código de identificação dos documentos
Se exibidos, autoridades averbam no original o facto de terem recolhido o duplicado
Sempre que o transportador disponha de código fornecido pela AT, fica dispensado de se fazer acompanhar de documento de transporte
Não apresentação do código ou não comunicação prévia à AT
equivale à circulação sem documentos
confere às entidades fiscalizadoras o direito de apreensão dos bens
(se estes forem não perecíveis)