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estabelecendo um novo regime jurídico de acesso, aos Governos Civis em matérias consultivas, exercício e fiscalização das atividades de guarda- informativas e de licenciamento e que o Decreto- noturno, venda ambulante de lotarias, arrumador Lei n.º 310/2002, de 18 de dezembro, veio de automóveis, realização de acampamentos concretizar o novo regime jurídico do ocasionais, exploração de máquinas automáticas, licenciamento de atividades diversas como as de mecânicas, elétricas e eletrónicas de diversão, guarda-noturno, venda ambulante de lotarias, realização de espetáculos desportivos e de realização de acampamentos ocasionais, divertimentos públicos nas vias, jardins e demais exploração de máquinas automáticas, mecânicas, lugares públicos ao ar livre, venda de bilhetes para elétricas e eletrónicas de diversão, realização de espetáculos ou divertimentos públicos em espetáculos desportivos e de divertimentos agências ou postos de vendas, realização de públicos nas vias, jardins e demais lugares EDITAL N.º 34/2014 fogueiras ou queimadas. E, bem assim, houve que públicos ao ar livre, venda de bilhetes para fazer a adaptação à Lei nº. 75/2013, de 12.09, que, espetáculos ou divertimentos públicos em à luz dos princípios da subsidiariedade e da agências ou postos de venda, realização de JOSÉ AGOSTINHO RIBAU ESTEVES, descentralização, procurou contribuir para a fogueiras e queimadas e a realização de leilões. otimização da prossecução do interesse público e Saliente-se que o artigo 53.º deste diploma PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL que, na alínea e) do seu artigo 3º., revogou "O n.º 1 remetia para regulamentação municipal o DE AVEIRO: do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 exercício das atividades nele previstas, bem como de dezembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os a fixação das taxas devidas pelo seu 156/2004, de 30 de junho, 9/2007, de 17 de licenciamento e que o Regulamento sobre o Faz público, que foi aprovado o janeiro, 114/2008, de 1 de julho, 48/2011, de 1 de Licenciamento de Atividades Diversas do Regulamento das Feiras, Venda Ambulante, abril, e 204/2012, de 29 de agosto, na parte em que Município de Aveiro foi aprovado pela Câmara Mercados e Atividades Diversas do Município de refere as alíneas b), c) e f) do artigo 1.º do mesmo Municipal de Aveiro na 6.ª reunião ordinária do Aveiro pela Câmara Municipal de Aveiro, na sua diploma, bem como as suas subsequentes mês de dezembro de 2003 e pela Assembleia reunião realizada no dia 9 de abril de 2014, e pela disposições relativas à titularidade da Municipal de Aveiro em 23 de janeiro de 2004, Assembleia Municipal de Aveiro, na quarta competência para o licenciamento das atividades tendo sido publicado na 2.ª Série do Diário da reunião da sessão ordinária de abril de 2014, de venda ambulante de lotarias, de arrumador de República, n.º 69, de 22 de março de 2004. realizada em 8 de maio de 2014, o qual se encontra automóveis e atividades ruidosas de caráter disponível no site da Autarquia, em www.cm- Porém, face à entrada em vigor do Regime temporário que respeitem a festas populares, aveiro.pt para consulta, e é publicado no Boletim Jurídico do "Licenciamento Zero" (Decreto-Lei romarias, feiras, arraiais e bailes". Municipal. nº. 48/2011, de 1.01) e o do Decreto-Lei nº. Nessa perspetiva, e no que diz respeito às 204/2012, de 29.08 (atualização do Regime Para constar e devidos efeitos, se lavrou o feiras e a outros recintos onde é exercida a Jurídico do Licenciamento e Fiscalização de presente edital e outros de igual teor, que vão atividade de comércio a retalho não sedentária, atividades pelas Câmaras Municipais), verificou- ser afixados nos lugares de estilo. para além das já existentes licenças de ocupação, se, a necessidade de ponderação das normas do a cuja atribuição corresponde um procedimento Regulamento vigente, adequando-o às novas mais complexo, foram criados títulos de ocupação disposições legais. Efetivamente, através do novo Aveiro, 8 de junho de 2014, ocasional dos lugares de venda que se encontrem regime legal, foi eliminado o licenciamento da O Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, desocupados, que designámos por autorizações atividade das agências de venda de bilhetes para de ocupação (cfr. infra n.º 2 do artigo 44.º), espetáculos públicos e o licenciamento do existentes, nomeadamente, por terem ficado exercício da atividade de realização de leilões; desertos na sequência de concurso ou de hasta aumentada a responsabilização dos agentes pública. Previu-se também um procedimento económicos, reforçando-se para o efeito a José Agostinho Ribau Esteves, eng.º simples de atribuição das autorizações de fiscalização e agravando-se o regime ocupação, mediante a solicitação do interessado, sancionatório; elevados os montantes das coimas através da emissão imediata de senhas de validade e prevista a aplicação de sanções acessórias que diária, semanal ou mensal contra o pagamento da podem ser de interdição do exercício da atividade. Regulamento das Feiras, Venda taxa devida, à semelhança do que já estava Surgiu assim, a indispensabilidade de Ambulante, Mercados e Atividades regularmente previsto para a ocupação dos interferência regulamentar, consubstanciada na Diversas do Município de Aveiro lugares de terrado (cfr. infra artigo 44.º, n.º 4). fixação de regras e de critérios que traduzem as Com o mesmo objetivo, previu-se ainda a opções do Município de Aveiro, considerando as possibilidade de, em casos devidamente realidades e particularidades inerentes ao espaço As recentes alterações legislativas obrigaram justificados e a requerimento dos interessados, o geográfico onde o mesmo se insere, reformulando à reflexão sobre a melhor forma de, no quadro das Município, mediante deliberação da Câmara a organização sistemática das matérias em causa, atuais atribuições e competências municipais Municipal autorizar a mudança do ramo da unindo-as num único Regulamento, sobre as feiras, venda ambulante, mercados e atividade que consta da licença inicial, através de segmentando-as por Títulos e, ao invés de adaptar sobre as denominadas "atividades diversas", um simples averbamento a esta (cfr. infra artigo os textos pré-existentes à nova realidade jurídica, exercer o poder regulamentar do Município de 59.º). Para obviar aos casos em que, através da foi criado um novo e único texto regulamentar, Aveiro em concretização do Princípio da figura da cessão de quotas das sociedades, se tem propondo-se por isso o presente Regulamento Autonomia Local, tendo a mesma conduzindo à operado a transferência dos lugares de venda sem Municipal das Feiras, Venda Ambulante, necessidade de revisão e unificação das matérias qualquer controlo por parte do Município, Mercados e Atividades Diversas do Município de em causa num só Regulamento, o que ora se desvirtuando as regras da livre concorrência, Aveiro. propõe. proibiu-se expressamente a atribuição de licenças O presente Regulamento foi aprovado, nos a sociedades anónimas (cfr. infra nº. 1 do artigo Efetivamente, a publicação da Lei n.º termos do artigo 33º n.º 1 alínea k) e do artigo 25º, 43.º), bem como a cessão de quotas, salvo se um 27/2013, de 12 de abril, veio estabelecer o novo n.º 1, alínea g), ambos da Lei n.º 75/2013, de dos primitivos sócios continuar a deter, até ao regime jurídico a que fica sujeita a atividade de 18/09, por deliberação da Câmara Municipal de termo da licença ou das suas renovações, a comércio a retalho não sedentária exercida por Aveiro, na reunião de 09/04/2014 e pela titularidade de 50% das quotas da sociedade (cfr. feirantes e vendedores ambulantes, tendo, Assembleia Municipal de Aveiro na 4.ª reunião da infra n.º1 do artigo 56.º). designadamente, a prestação desses serviços Sessão Ordinária de abril, realizada a 08/05/2014. passado a estar sujeita ao regime de mera No que em particular diz respeito às comunicação prévia, a submeter no "Balcão do "atividades diversas", foi tido em conta também Empreendedor" e, o Decreto-Lei n.º 204/2012, de que o Decreto-Lei n.º 264/2002, de 25 de 29.08, que veio dar nova redação aos Decretos-lei novembro, veio transferir para as Câmaras nºs. 264/2002, de 25.11 e n.º 310/2002, de 18.12 Municipais competências que até aí pertenciam

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estabelecendo um novo regime jurídico de acesso, aos Governos Civis em matérias consultivas, exercício e fiscalização das atividades de guarda- informativas e de licenciamento e que o Decreto-noturno, venda ambulante de lotarias, arrumador Lei n.º 310/2002, de 18 de dezembro, veio de automóveis, realização de acampamentos concretizar o novo regime jurídico do ocasionais, exploração de máquinas automáticas, licenciamento de atividades diversas como as de mecânicas, elétricas e eletrónicas de diversão, guarda-noturno, venda ambulante de lotarias, realização de espetáculos desportivos e de realização de acampamentos ocasionais, divertimentos públicos nas vias, jardins e demais exploração de máquinas automáticas, mecânicas, lugares públicos ao ar livre, venda de bilhetes para elétricas e eletrónicas de diversão, realização de espetáculos ou divertimentos públicos em espetáculos desportivos e de divertimentos agências ou postos de vendas, realização de públicos nas vias, jardins e demais lugares

EDITAL N.º 34/2014 fogueiras ou queimadas. E, bem assim, houve que públicos ao ar livre, venda de bilhetes para fazer a adaptação à Lei nº. 75/2013, de 12.09, que, espetáculos ou divertimentos públicos em à luz dos princípios da subsidiariedade e da agências ou postos de venda, realização de

JOSÉ AGOSTINHO RIBAU ESTEVES, descentralização, procurou contribuir para a fogueiras e queimadas e a realização de leilões. otimização da prossecução do interesse público e Saliente-se que o artigo 53.º deste diploma PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL que, na alínea e) do seu artigo 3º., revogou "O n.º 1 remetia para regulamentação municipal o DE AVEIRO:do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 exercício das atividades nele previstas, bem como de dezembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os a fixação das taxas devidas pelo seu 156/2004, de 30 de junho, 9/2007, de 17 de licenciamento e que o Regulamento sobre o Faz público, que foi aprovado o janeiro, 114/2008, de 1 de julho, 48/2011, de 1 de Licenciamento de Atividades Diversas do Regulamento das Feiras, Venda Ambulante, abril, e 204/2012, de 29 de agosto, na parte em que Município de Aveiro foi aprovado pela Câmara Mercados e Atividades Diversas do Município de refere as alíneas b), c) e f) do artigo 1.º do mesmo Municipal de Aveiro na 6.ª reunião ordinária do Aveiro pela Câmara Municipal de Aveiro, na sua diploma, bem como as suas subsequentes mês de dezembro de 2003 e pela Assembleia reunião realizada no dia 9 de abril de 2014, e pela disposições relativas à titularidade da Municipal de Aveiro em 23 de janeiro de 2004, Assembleia Municipal de Aveiro, na quarta competência para o licenciamento das atividades tendo sido publicado na 2.ª Série do Diário da reunião da sessão ordinária de abril de 2014, de venda ambulante de lotarias, de arrumador de República, n.º 69, de 22 de março de 2004. realizada em 8 de maio de 2014, o qual se encontra automóveis e atividades ruidosas de caráter disponível no site da Autarquia, em www.cm- Porém, face à entrada em vigor do Regime temporário que respeitem a festas populares, aveiro.pt para consulta, e é publicado no Boletim Jurídico do "Licenciamento Zero" (Decreto-Lei romarias, feiras, arraiais e bailes".Municipal. nº. 48/2011, de 1.01) e o do Decreto-Lei nº.

Nessa perspetiva, e no que diz respeito às 204/2012, de 29.08 (atualização do Regime Para constar e devidos efeitos, se lavrou o

feiras e a outros recintos onde é exercida a Jurídico do Licenciamento e Fiscalização de presente edital e outros de igual teor, que vão

atividade de comércio a retalho não sedentária, atividades pelas Câmaras Municipais), verificou-ser afixados nos lugares de estilo.para além das já existentes licenças de ocupação, se, a necessidade de ponderação das normas do a cuja atribuição corresponde um procedimento Regulamento vigente, adequando-o às novas mais complexo, foram criados títulos de ocupação disposições legais. Efetivamente, através do novo

Aveiro, 8 de junho de 2014,ocasional dos lugares de venda que se encontrem regime legal, foi eliminado o licenciamento da

O Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, desocupados, que designámos por autorizações atividade das agências de venda de bilhetes para de ocupação (cfr. infra n.º 2 do artigo 44.º), espetáculos públicos e o licenciamento do existentes, nomeadamente, por terem ficado exercício da atividade de realização de leilões; desertos na sequência de concurso ou de hasta aumentada a responsabilização dos agentes pública. Previu-se também um procedimento económicos, reforçando-se para o efeito a José Agostinho Ribau Esteves, eng.ºsimples de atribuição das autorizações de fiscalização e agravando-se o regime ocupação, mediante a solicitação do interessado, sancionatório; elevados os montantes das coimas através da emissão imediata de senhas de validade e prevista a aplicação de sanções acessórias que diária, semanal ou mensal contra o pagamento da podem ser de interdição do exercício da atividade.

Regulamento das Feiras, Venda taxa devida, à semelhança do que já estava Surgiu assim, a indispensabilidade de Ambulante, Mercados e Atividades regularmente previsto para a ocupação dos interferência regulamentar, consubstanciada na Diversas do Município de Aveiro lugares de terrado (cfr. infra artigo 44.º, n.º 4). fixação de regras e de critérios que traduzem as Com o mesmo objetivo, previu-se ainda a opções do Município de Aveiro, considerando as possibilidade de, em casos devidamente realidades e particularidades inerentes ao espaço As recentes alterações legislativas obrigaram justificados e a requerimento dos interessados, o geográfico onde o mesmo se insere, reformulando à reflexão sobre a melhor forma de, no quadro das Município, mediante deliberação da Câmara a organização sistemática das matérias em causa, atuais atribuições e competências municipais Municipal autorizar a mudança do ramo da u n i n d o - a s n u m ú n i c o R e g u l a m e n t o , sobre as feiras, venda ambulante, mercados e atividade que consta da licença inicial, através de segmentando-as por Títulos e, ao invés de adaptar sobre as denominadas "atividades diversas", um simples averbamento a esta (cfr. infra artigo os textos pré-existentes à nova realidade jurídica, exercer o poder regulamentar do Município de 59.º). Para obviar aos casos em que, através da foi criado um novo e único texto regulamentar, Aveiro em concretização do Princípio da figura da cessão de quotas das sociedades, se tem propondo-se por isso o presente Regulamento Autonomia Local, tendo a mesma conduzindo à operado a transferência dos lugares de venda sem Municipal das Feiras, Venda Ambulante, necessidade de revisão e unificação das matérias qualquer controlo por parte do Município, Mercados e Atividades Diversas do Município de em causa num só Regulamento, o que ora se desvirtuando as regras da livre concorrência, Aveiro.propõe. proibiu-se expressamente a atribuição de licenças

O presente Regulamento foi aprovado, nos a sociedades anónimas (cfr. infra nº. 1 do artigo Efetivamente, a publicação da Lei n.º termos do artigo 33º n.º 1 alínea k) e do artigo 25º, 43.º), bem como a cessão de quotas, salvo se um 27/2013, de 12 de abril, veio estabelecer o novo n.º 1, alínea g), ambos da Lei n.º 75/2013, de dos primitivos sócios continuar a deter, até ao regime jurídico a que fica sujeita a atividade de 18/09, por deliberação da Câmara Municipal de termo da licença ou das suas renovações, a comércio a retalho não sedentária exercida por Aveiro, na reunião de 09/04/2014 e pela titularidade de 50% das quotas da sociedade (cfr. feirantes e vendedores ambulantes, tendo, Assembleia Municipal de Aveiro na 4.ª reunião da infra n.º1 do artigo 56.º).designadamente, a prestação desses serviços Sessão Ordinária de abril, realizada a 08/05/2014.passado a estar sujeita ao regime de mera No que em particular diz respeito às

comunicação prévia, a submeter no "Balcão do "atividades diversas", foi tido em conta também Empreendedor" e, o Decreto-Lei n.º 204/2012, de que o Decreto-Lei n.º 264/2002, de 25 de 29.08, que veio dar nova redação aos Decretos-lei novembro, veio transferir para as Câmaras nºs. 264/2002, de 25.11 e n.º 310/2002, de 18.12 Municipais competências que até aí pertenciam

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5 – No caso do feirante, do vendedor sedentária» a atividade de comércio a retalho TÍTULO Iambulante ou do prestador de serviços de exercida em feiras ou de modo ambulante;

DISPOSIÇÕES GERAISrestauração e bebidas com caráter não sedentário b) «Feira» o evento autorizado pela não procederem à liquidação do valor das taxas, a respetiva autarquia que congrega periódica ou atribuição do espaço de venda será dada sem Artigo 1.º ocasionalmente no mesmo recinto vários agentes efeito. de comércio a retalho que exercem a atividade de Lei habilitante

6 – Estão ainda sujeitos ao pagamento de feirante;O presente Regulamento tem como

taxas os pedidos de autorização para a realização c) «Espaço de venda em feira» o espaço legislação habilitante os artigos 112.º e 241.º da das feiras, em espaço público ou privado. de terreno na área do recinto cuja ocupação é Constituição da República Portuguesa, alínea g)

7 – Salvo nas situações previstas no n.º 3 do autorizada ao feirante para aí instalar o seu local do n.º 1 do artigo 25.º e alínea k) do n.º 1 do artigo artigo 38.º, a ocupação de qualquer espaço de de venda, mediante o prévio pagamento das taxas 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, artigos venda dentro dos mercados está sujeita ao previstas na tabela anexa ao Regulamento 14.º e 20.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, pagamento de taxas, nos termos fixados no Municipal de Taxas e outras Receitas (RMTOR);artigo 6.º e 8.º da Lei n.º 53-E/2006, de 29 de Regulamento Municipal de Taxas e Outras dezembro, a Lei n.º 27/2013, de 12 de abril, o DL d) «Espaços de venda reservados» os Receitas, sendo que:n.º 48/2011, de 1 de abril, o DL n.º 340/82 de 25 de espaços de venda já atribuídos a feirantes à data de

agosto, o DL n.º 310/2002, de 18/12, alterado a)Os titulares de licença de ocupação entrada em vigor deste Regulamento ou pelos Decretos-Leis n.º 156/2004, de 30 de junho, efetuam o pagamento das taxas e de outros posteriormente atribuídos, após a realização do 9/2007, de 17 de janeiro, 114/2008, de 1 de julho, encargos financeiros mensalmente, até ao dia oito sorteio a que se refere o artigo 9.º e 10.º do 48/2011, de 01 de abril e 204/2012, de 29 de do mês a que respeitam; presente Regulamento; agosto e o DL n.º 309/2002 de 16/12, alterado pelo

b)Os titulares de autorização de e) «Espaços de ocupação ocasional em DL n.º 268/2009, de 29/09 e pelo DL n.º

ocupação, concedida nos termos do artigo 44.º, feira» os lugares destinados a participantes 204/2012, de 29/08.

efetuam o pagamento das taxas diretamente ao ocasionais, nomeadamente:encarregado do mercado que, para o efeito, emite f) Pequenos agricultores que não estejam uma senha, de validade diária, semanal ou Artigo 2.º constituídos como agentes económicos, que mensal, consoante a pretensão do interessado. pretendam participar na feira para vender Objeto

8 – O pagamento efetuado fora do prazo produtos da sua própria produção, por razões de O presente Regulamento aplica-se às

referido no número anterior será acrescido de subsistência devidamente comprovadas pela matérias situadas no âmbito das atribuições e

juros de mora à taxa legal fixada nos termos do junta de freguesia da área de residência;competências municipais no que diz respeito a

Decreto-lei n.º 73/99, de 16 de março, na sua I) Vendedores ambulantes;feiras, venda ambulante, prestação de serviços de redação atual, ou do diploma legal que lhe vier a

restauração e bebidas com caráter não sedentário, II) Outros participantes ocasionais, suceder.mercados retalhistas municipais e atividades nomeadamente artesãos;

9 – A falta de pagamento determina a diversas, em tudo o que não encontra expressa III) Feirantes legalmente estabelecidos emissão de certidão de dívida para cobrança consagração legal, designadamente na Lei nº.

noutro Estado-Membro da União Europeia ou do coerciva em processo de execução fiscal, sem 27/2013 de 12 de abril, no Decreto-Lei nº. Espaço Económico Europeu;prejuízo do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 48/2011, de 1 de abril, no Decreto-Lei nº. 340/82,

52.º deste Regulamento. g) «Feirante» a pessoa singular ou de 25 de agosto, no Decreto-Lei nº. 310/2002 de coletiva que exerce de forma habitual a atividade 18 de dezembro e na Lei nº. 75/2013, de 12 de de comércio a retalho não sedentária em feiras;setembro.

TÍTULO II h) «Recinto de feira» o espaço público

FEIRAS, VENDA AMBULANTE, ou privado, ao ar livre ou no interior, destinado à Artigo 3.º PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE realização de feiras;

RESTAURAÇÃO E BEBIDAS COM Taxasi) «Vendedor ambulante» pessoa CARÁTER NÃO SEDENTÁRIO E

1 – O exercício das atividades, objeto do singular ou coletiva que:MERCADOS RETALHISTAS MUNICIPAISpresente Regulamento, está sujeito ao pagamento

I) Transportando as mercadorias do seu de taxas, nos termos aqui previstos, no

comércio, por si ou por qualquer meio adequado, Regulamento Municipal de Taxas e Outras CAPÍTULO I as vendam ao público consumidor pelos lugares Receitas e nos termos legais.

do seu trânsito;DAS FEIRAS2 – O pagamento das taxas respeitantes à

II) Fora dos mercados municipais e em ocupação de espaço de venda por feirantes, por

locais fixos demarcados pela Câmara Municipal, vendedores ambulantes e prestadores de serviços Artigo 4.º

vendam as mercadorias que transportem, de restauração e bebida, efetuar-se-á, anualmente, Âmbito de aplicação utilizando na venda os seus meios próprios ou durante o mês de janeiro do ano a que respeitam,

outros que a Câmara Municipal coloque à sua 1 – O TÍTULO II do presente Regulamento nos termos do artigo 19.º do Regulamento disposição;estabelece regras para o funcionamento das feiras Municipal de Taxas e Outras Receitas, à exceção

do município, bem como para as condições de III) Transportando a sua mercadoria em da ocupação ocasional cobrada nos termos dos exercício da venda ambulante e da prestação de veículos, neles efetuem a respetiva venda, quer artigos 20.º e 21.º do mesmo Regulamento.serviços de restauração e bebidas de caráter não pelos lugares do seu trânsito, quer nos locais fixos

3 – A liquidação do valor das taxas é sedentário e ainda dos mercados retalhistas demarcados pela Câmara Municipal, fora dos efetuada automaticamente no balcão único municipais. mercados municipais.eletrónico dos serviços e o pagamento das

2 – E s t ã o e x c l u í d a s d a p r e s e n t e j)«Espaços de venda ambulante» as mesmas é feito por meios eletrónicos após a regulamentação as feiras geridas, organizadas e zonas e locais em que as respetivas autarquias comunicação da atribuição do espaço de venda ao exploradas por entidades a quem o Município de autorizem o exercício da venda ambulante.interessado, sem prejuízo do disposto no artigo Aveiro atribua competência para tal. 22.º, n.º 1 da Lei n.º 27/2013 de 12 de abril.

4 – Nas situações de indisponibilidade do Artigo 6.ºbalcão único eletrónico, a Câmara Municipal Artigo 5.º

Condições de admissão dos feirantes dispõe de cinco dias após a comunicação ou o Definições

1 – Os feirantes e os vendedores ambulantes pedido para efetuar a liquidação das taxas, e de Para efeitos do disposto no presente só poderão exercer a sua atividade na área do cinco dias após o pagamento para enviar a guia de

Regulamento, entende-se por: Município de Aveiro desde que sejam detentores recebimento ao interessado.do título de exercício de atividade ou do cartão em a) «Atividade de comércio a retalho não

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suporte duradouro de feirante e de vendedor suspensão temporária, fixando o prazo por que se Artigo 10.ºambulante. deve manter. Admissão ao sorteio

2 – O título de exercício de atividade de 2 – A realização da feira não pode estar Só serão admitidos ao sorteio de determinado feirante e de vendedor ambulante e o cartão em suspensa por período superior a 12 meses, espaço de venda, os detentores do título de s u p o r t e d u r a d o u r o , s ã o p e s s o a i s e independentemente do prazo por que tiver sido exercício da atividade emitido pela Direção-Geral intransmissíveis, devendo sempre acompanhar o decretada. das Atividades Económicas (DGAE), que seu titular para apresentação imediata às 3 – A suspensão temporária da realização da mostrem regularizada a sua situação perante a autoridades policiais e fiscalizadoras que o feira não afeta a titularidade do direito de Administração Fiscal e Segurança Social, no solicitem. ocupação dos espaços de venda reservados. âmbito do exercício da sua atividade.

3 – Para obtenção do título de exercício de 4 – Durante o período em que a realização da feirante e de vendedor ambulante devem os feira estiver suspensa não é devido o pagamento Artigo 11.ºinteressados efetuar uma mera comunicação das taxas pela ocupação dos espaços de venda prévia na Direção-Geral das Atividades Procedimento para lugares novos ou reservados. Económicas (DGAE), através de preenchimento deixados vagos

5 – A suspensão temporária da realização da de formulário eletrónico no balcão único Cabe à Câmara Municipal promover, a feira não confere aos feirantes o direito a qualquer eletrónico.

pedido de qualquer interessado, o sorteio, nos indemnização por prejuízos decorrentes do não 4 – O feirante e o vendedor ambulante termos dos artigos 9.º e 10.º do presente exercício da sua atividade naquela feira.

podem requerer, facultativamente, no balcão Regulamento, para a atribuição de lugares novos único eletrónico, cartão de feirante e de vendedor ou deixados vagos.ambulante em suporte duradouro, para si e seus colaboradores.

Artigo 9.º Artigo 12.º5 – O título de exercício de atividade ou o

Atribuição de espaços de venda em espaços Direito de ocupação dos espaços de cartão identificam o seu portador e a atividade reservados ocupação ocasionalexercida perante as entidades fiscalizadoras, as

1 – A atribuição do espaço de venda em autarquias e as entidades gestoras dos recintos 1 – O direito de ocupação dos espaços de feiras realizadas em recintos públicos é efetuada onde se realizam as feiras em que participam. ocupação ocasional pelos interessados referidos através de sorteio, por ato público. na alínea e) do artigo 5.º do presente 6 – O título de exercício de atividade e o

2 – Por cada feirante será permitida a Regulamento, depende de aquisição de uma cartão emitidos pela DGAE têm, para todos os ocupação no máximo de 2 espaços de venda. senha, no local e no momento de instalação da efeitos, o mesmo valor jurídico e são válidos para

feira, ao trabalhador/colaborador da Câmara todo o território nacional. 3 – O direito de ocupação dos espaços de Municipal de Aveiro.venda reservados é atribuído pelo prazo de um

ano renovável até ao limite de 10 anos e mantém- 2 – A ocupação de espaços ocasionais nas Artigo 7.º

se na titularidade do feirante enquanto este tiver a feiras é titulada pela senha e correspondente Feiras sua atividade autorizada nos termos do presente recibo de pagamento da taxa subjacente, aos

Regulamento e der cumprimento às obrigações trabalhadores/colaboradores da Câmara 1 – Compete à Câmara Municipal decidir e decorrentes dessa titularidade e desde que não se Municipal.determinar a periodicidade e os locais onde se verifique a extinção deste direito nos termos do realizam as feiras do Município, bem como disposto no n.º 2 do artigo 13.º do presente autorizar a realização das feiras em espaços

Artigo 13.ºRegulamento.públicos ou privados, depois de ouvidas as Transferência do direito de ocupação dos entidades representativas dos interesses em 4 – Os feirantes que à data de entrada em

espaços de venda reservadoscausa , nomeadamente as associações vigor do presente Regulamento já forem titulares representativas dos feirantes e dos consumidores, do direito de ocupação de espaços de venda 1 – A requerimento do feirante, a Câmara as quais dispõem de um prazo de resposta de 15 mantêm a titularidade desse direito, nos termos do Municipal de Aveiro pode autorizar a dias. disposto no número anterior. transferência, para o cônjuge não separado

judicialmente de pessoas e bens e descendentes do 2 – Até ao início de cada ano civil, a Câmara 5 – A atribuição do espaço de venda em 1.º grau, do direito de ocupação dos espaços Municipal de Aveiro aprovará e publicará no seu feiras realizadas em recintos públicos deve reservados. sítio na internet o plano anual de feiras e os locais, permitir, em igualdade de condições o acesso à

públicos ou privados, autorizados a acolher estes atividade de prestadores não estabelecidos em 2 – A transferência do direito a que se refere eventos, devendo do mesmo constar: território nacional e não pode ser objeto de o número anterior pode igualmente ser requerida

renovação automática nem prever qualquer outra pelo feirante para pessoa coletiva na qual o a)Delimitação do local;vantagem em benefício do prestador cuja mesmo tenha participação no respetivo capital

b)Horário; autorização tenha caducado ou de pessoas que social. No seu requerimento, o feirante deve c)Periodicidade; com ele tenham vínculos especiais. expor, de modo fundamentado, as razões pelas

quais solicita a transferência do direito de que é d)Normas de organização e funcionamento. 6 – Os espaços de venda atribuídos através titular; o requerimento deve ser acompanhado de de sorteio são designados de «espaços de venda 3 – À Câmara será possível aprovar a documentos comprovativos das razões invocadas reservados».realização de feiras que não estejam previstas no pelo feirante e, no caso de transferência para

plano anual, devendo, nesse caso aprovar as 7 – Os espaços de venda reservados devem pessoa coletiva, da sua participação no capital condições indicadas no número anterior. ser ocupados na primeira feira realizada após a social.

data da realização do sorteio de atribuição.3 – A transferência de titularidade tem

8 – Quando a entidade gestora do recinto das Artigo 8.º caráter definitivo, não podendo tal titularidade ser feira seja uma entidade diferente do município, a posteriormente reclamada pelo feirante que Suspensão temporária da realização das autorização de ocupação dos espaços de venda e o requereu a autorização para a transferência.feiras preço dessa ocupação serão definidos pelos

4 – A autorização para a transferência de órgãos próprios dessa entidade, no respeito 1 – Sempre que, pela execução de obras ou titularidade produz efeitos a partir da integral pelas disposições da Lei nº. 27/2013, de de trabalhos de conservação nos recintos das apresentação pelo novo titular do título de acesso 12 de abril.feiras, bem como por outros motivos atinentes ao à atividade ou do cartão emitido pela Direção-bom funcionamento dos mesmos, a realização da Geral das Atividades Económicas (DGAE).feira não possa prosseguir sem notórios ou graves

prejuízos para os feirantes ou para os utentes, pode a Câmara Municipal ordenar a sua

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Artigo 14.º Artigo 17.º f)Moedas e notas de banco, exceto quando o ramo de atividade do lugar de venda Transferência temporária do direito de Direção Efetiva da Atividade corresponda à venda desse produto estritamente ocupação dos espaços de venda reservados 1 – O feirante é obrigado a dirigir direcionado ao colecionismo;

1 – A requerimento do feirante, pode ser efetivamente o negócio desenvolvido na Feira, g)Produtos suscetíveis de violar direitos autorizada a transferência temporária do direito sem prejuízo das operações relativas à atividade

de propriedade industrial, bem como a prática de de ocupação dos espaços de venda reservados poderem ser executadas pelos cônjuge, atos de concorrência desleal, nos termos da para o cônjuge não separado judicialmente de ascendentes ou descendentes do 1.º grau em linha legislação em vigor.pessoas e bens e descendentes do 1.º grau ou para reta, desde que aqueles se encontrem

terceiros. devidamente identificados com o título de 3 – Não é ainda permitido praticar atividades exercício da atividade. que coloquem em risco a vida e a saúde de outros 2 – No seu requerimento, acompanhado de

feirantes e dos utentes da feira.documentos comprovativos das razões 2 – O feirante é responsável pela atividade invocadas, o feirante deve indicar o período de exercida e por quaisquer ações ou omissões 4 – Além dos produtos referidos no número tempo pelo qual pretende a transferência do praticadas por si ou por seu sócio ou trabalhador, anterior, por razões de interesse público poderá direito de ocupação dos espaços de venda, bem respondendo nos mesmos termos em que ser proibido por deliberação fundamentada da como expor, de modo fundamentado, as razões respondem os comitentes pelas ações ou omissões Câmara Municipal a venda de outros produtos, a pelas quais solicita a transferência do direito de dos seus comissários. anunciar em edital e no seu sítio na Internet.que é titular, devendo as mesmas referir-se a 3 – Caso a atividade esteja a ser exercida por impedimentos de caráter temporário para o qualquer outra pessoa, para além das Artigo 20.ºexercício da atividade de feirante. mencionadas nos números anteriores, presume-se

Exposição dos produtos3 – A autorização para a transferência que o local foi irregularmente cedido e o feirante temporária do direito de ocupação dos espaços de perderá o direito à ocupação do lugar de venda 1 – Na exposição e venda dos produtos do venda reservados é da competência da Câmara respetivo, exceto se entretanto tiver desistido do seu comércio devem os feirantes utilizar Municipal de Aveiro. lugar de venda e nas situações previstas nos individualmente tabuleiro colocado a uma altura

artigos 13.º, 14.º, 15.º e 16.º deste Regulamento. mínima de 0,50 m do solo para os géneros 4 – A transferência temporária do direito de alimentícios, não sendo exigível a colocação a ocupação dos espaços de venda reservados será 4 – A desistência deverá ser concretizada uma altura mínima do solo para géneros não autorizada, pelo período máximo de seis meses, mediante comunicação escrita endereçada ao alimentícios.não podendo ser objeto de renovação. Presidente da Câmara Municipal de Aveiro ou ao

Vereador do Pelouro, com a antecedência mínima 2 – Todo o material de exposição, venda, 5 – A autorização para a transferência de 30 dias. arrumação ou depósito deve ser de matéria temporária do direito de ocupação dos espaços de

resistente a sulcos e facilmente lavável e tem de venda reservados produz efeitos a partir da ser mantido em rigoroso estado de asseio e apresentação do título de acesso à atividade ou do Artigo 18.º higiene.cartão emitido pela Direção-Geral das Atividades

HoráriosEconómicas (DGAE) pelo beneficiário da 3 – No transporte, arrumação, exposição e transferência. 1 – É da competência da Câmara Municipal arrecadação dos produtos ou géneros, é

de Aveiro a fixação do horário de abertura e de obrigatório separar os alimentos dos de natureza encerramento das feiras, os quais são diferente, bem como, de entre eles, os que de

Artigo 15.º devidamente publicitados no sítio da internet da algum modo possam ser afetados pela Troca Câmara Municipal de Aveiro proximidade de outros

1 – Em casos devidamente justificados e a 2 – Por motivos imponderáveis, a Câmara requerimento dos interessados, endereçado ao Municipal de Aveiro pode fixar outro horário, Presidente da Câmara Municipal ou Vereador do devendo publicitar a alteração através de edital e

Artigo 21.ºPelouro, pode a Câmara Municipal de Aveiro em sítio na Internet da Câmara Municipal.autorizar a troca dos lugares de venda. Direitos e deveres dos feirantes

2 – A autorização é precedida da afixação do 1 – Os feirantes têm direito a: respetivo aviso ou edital, durante 8 dias, no local

a)Exercer a atividade no espaço que lhes Artigo 19.ºpróprio da feira.tiver sido atribuído e num recinto que obedeça aos

Produtos proibidos nas feiras requisitos previstos no artigo 19.º da Lei n.º 1 – É proibido vender produtos diversos dos 27/2013, de 12 de abril; Artigo 16.º

autorizados, bem como dar um uso diferente ao b)Usufruir dos serviços garantidos pela Transferência do direito de ocupação dos lugar de venda de que sejam titulares. Câmara Municipal de Aveiro, nomeadamente de espaços de venda reservados por morte do 2 – Fica proibido nas feiras, o comércio dos limpeza das zonas comuns, segurança, de feirante

seguintes produtos: manutenção do recinto da feira e de outros que 1 – No caso de morte do feirante, o cônjuge venham a ser determinados em deliberação a)Produtos fitofarmacêuticos abrangidos sobrevivo não separado judicialmente de pessoas camarária ou mediante Despacho superior; pela Lei n.º 26/2013, de 11 de abril;e bens e, na falta ou desinteresse deste, os

c)Solicitar informações e esclarecimentos descendentes do 1.º grau, podem requerer a b)Medicamentos e especialidades aos Funcionários da Câmara Municipal de Aveiro transferência de titularidade do direito de farmacêuticas;ou aos trabalhadores de entidades a quem o ocupação dos espaços de venda reservados, no

c)Aditivos para alimentos para animais, Município venha a delegar a gestão da feira, sobre prazo de 60 dias a contar da data do óbito.pré-misturas preparadas com aditivos para eventuais dúvidas ou questões surgidas no decurso

2 – O requerimento deve ser acompanhado alimentos para animais e alimentos compostos da feira ou sobre as normas do presente de certidão de óbito do feirante e documento para animais que contenham aditivos a que se Regulamento; comprovativo do parentesco do requerente. refere o n.º 1 do artigo 10.º do Regulamento (CE)

d)Entrar, permanecer e circular no n.º 183/2005, do Parlamento Europeu e do 3 – Decorrido o prazo fixado no n.º 1 do recinto da feira com os veículos utilizados no Conselho, de 12 de janeiro;presente artigo, sem que nenhuma das pessoas exercício da sua atividade, fora do horário de nele referidas apresente o requerimento nele d)Armas e munições, pólvora e funcionamento da mesma, para efetuar cargas e referido, considera-se extinto o direito de quaisquer outros materiais explosivos ou descargas, sem prejuízo de outras restrições que ocupação dos espaços de venda reservados. detonantes; venham a ser aprovadas pela Câmara Municipal;

e)Combustíveis líquidos, sólidos ou e)Reclamar, por escrito, quando os seus gasosos, com exceção do álcool desnaturado; direitos não sejam respeitados.

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2 – Constituem deveres dos feirantes: Artigo 22.º Artigo 26.ºa)Comunicar à DGAE, através de Dever de assiduidade Proibições aplicáveis ao público

comunicação no balcão único eletrónico e até 60 1 – Para além dos deveres referidos no artigo É expressamente proibido às pessoas que a dias após a sua ocorrência, a atualização de factos

anterior, cabe aos feirantes respeitar o dever de qualquer título frequentem as feiras:relativos às atividades de feirante;assiduidade comparecendo com assiduidade à a) Deitar para o pavimento cascas, restos b)Afixar nos locais de venda, de forma feira onde lhes tenha sido autorizado o exercício de fruta, aparas de legumes, papéis ou quaisquer visível e facilmente legível pelo público, um da atividade de feirante e nos quais lhes tenha sido outros detritos;letreiro no qual consta a identificação ou firma e o atribuído o direito de ocupação de lugares de

número de registo na DGAE ou, no caso de b) Deixar lixos, sacos ou embalagens no venda reservado.feirante ou de vendedor ambulante legalmente recinto das feiras, sem estarem devidamente

2 – A não comparência injustificada a mais estabelecido noutro Estado Membro da União acondicionados e fora dos recipientes e locais de três feiras consecutivas ou cinco interpoladas, Europeia ou do Espaço Económico Europeu, o destinados a esse fim;no período de validade do cartão de feirante é número de registo no respetivo Estado Membro

c) Provocar desacatos, gritar ou de considerado abandono do espaço de venda de origem, caso exista;qualquer modo perturbar o normal funcionamento reservado e determina a extinção do direito de

c)Ocupar apenas o lugar de venda que das feiras ou incomodar outros utentes;ocupação desse lugar, mediante deliberação da lhes foi atribuído, a título efetivo ou ocasional, Câmara Municipal, não havendo lugar à d) Permanecer na feira após o seu não podendo ultrapassar os seus limites; devolução das quantias pagas previamente. encerramento, salvo com a devida autorização.

d)Conservar em seu poder e exibir aos 3 – As faltas justificadas não implicam a trabalhadores da Câmara Municipal de Aveiro ou isenção do pagamento das taxas referentes à aos trabalhadores de entidades a quem o ocupação do espaço de venda nem a devolução Município venha a delegar a gestão da feira, no das quantias já pagas a esse título. CAPÍTULO IIexercício de funções de fiscalização, e às demais

VENDA AMBULANTEentidades fiscalizadoras, o título de acesso à atividade ou o cartão atualizado, assim como as fa turas ou documentos equiva len tes ,

Artigo 23.º Artigo 27º.comprovativos da aquisição de produtos para Circulação de veículos nos recintos das feirasvenda ao público e do pagamento das taxas Natureza

devidas e previstas na Tabela anexa ao 1 – Nos recintos das feiras, só é permitida a Respeitando a tradição local, a atividade de Regulamento Municipal de Taxas e Outras entrada e circulação de veículos pertencentes aos venda ambulante revestirá, em regra, caráter Receitas; feirantes e por estes utilizados no exercício da sua ocasional em dias festivos e/ou feriados.

atividade. e)Dar cumprimento à legislação em vigor em matéria de afixação dos preços, de 2 – A entrada e a saída de veículos deve

Artigo 28.ºaferição dos instrumentos de pesos e de medidas e processar-se apenas e durante os períodos de higiene, salubridade e segurança; Zonas e locais autorizadosdestinados à instalação e ao levantamento da

feira. f)Proceder, a todo o momento, à limpeza É da competência da Câmara Municipal de dos lugares de venda respetivos e do espaço Aveiro, a determinação das zonas e locais 3 – Durante o horário de funcionamento, é envolvente e, em especial, no momento do autorizados para o exercício da venda ambulante.expressamente proibida a circulação de quaisquer levantamento da feira; veículos dentro dos recintos das feiras.

g)Depositar os resíduos e demais Artigo 29.º

desperdícios de forma e nos contentores Calendarização e horáriosadequados;

Artigo 24.º 1 – A calendarização e os horários aplicáveis h)Contratar seguro de responsabilidade à venda ambulante são fixados pela Câmara Publicidade sonoracivil para cobertura de eventuais prejuízos; Municipal, e devidamente publicitados no sítio da

É proibido o uso de publicidade sonora nos i)Tratar de forma educada e respeitosa os internet da Câmara Municipal de Aveiro.

recintos das feiras exceto no que respeita à munícipes e o público em geral, assim como os 2 – Por motivos imponderáveis, a Câmara comercialização de cassetes, de discos e de discos trabalhadores da Câmara Municipal de Aveiro ou

Municipal de Aveiro pode fixar outro horário, compactos, mas sempre com absoluto respeito os trabalhadores de entidades a quem o Município devendo publicitar a alteração através de edital e pelas normas legais e regulamentares quanto à venha a delegar a gestão da feira, bem como em sítio na internet da Câmara Municipal.publicidade e ao ruído.outras entidades com competências de

fiscalização, não proferindo gritos, insultos, impropérios ou obscenidades, nem praticando

Artigo 30.ºArtigo 25.º distúrbios, atos de violência ou outros atos Utilização de veículos na venda ambulanteindecorosos; Acondicionamento e abandono de produtos

A venda ambulante em viaturas automóveis, j)Colaborar com os trabalhadores da 1 – Não é permitida a colocação de produtos reboques e similares, é permitida nas seguintes Câmara Municipal de Aveiro ou com os ou mercadorias fora do local estipulado para a sua condições:trabalhadores de entidades a quem o Município venda, nomeadamente nos arruamentos,

venha a delegar a gestão da feira, assim como escadarias ou corredores de passagem, a) As viaturas serão aprovadas em função cumprir as suas ordens e instruções dificultando a circulação em geral e a condução de da satisfação de requisitos de higiene, legitimamente emanadas, no âmbito das suas produtos. salubridade, dimensões e estética, adequados ao competências de fiscalização; objeto do comércio e ao local onde a atividade é 2 – Os produtos que permaneçam nas zonas

exercida, devendo conter, afixada em local bem k)Conhecer e cumprir as disposições do comuns, após encerramento da feira, consideram-visível do público, a indicação do nome, morada e presente Regulamento. se abandonados e serão removidos para local número do cartão do respetivo proprietário;adequado. 3 – Os feirantes são responsáveis pelos

b) Além do vendedor ambulante, que danos que ocorram nos lugares de venda 3 – Se os produtos referidos no número deve exercer funções efetivas de venda de ocupados, ainda que os atos ou omissões que os anterior se apresentarem em bom estado e não produtos, podem trabalhar na viatura automóvel, tenham originado tenham sido praticados pelos forem reclamados no prazo de 24 horas, serão reboque ou similares, colaboradores, desde que o seus trabalhadores. entregues a associações e instituições de sejam possuidores do respetivo título de exercício beneficência sediadas no Município.de atividade ou de cartão;

c) O exercício da venda ambulante em

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veículos automóveis, atrelados e similares, exposição dos artigos à venda; qualquer lixo, nomeadamente detritos, restos, deverá cumprir as disposições sanitárias em vigor caixas ou outros materiais semelhantes;f)Expor, para venda, artigos, géneros ou bem como as normas técnicas impostas pelo D.L. produtos que tenham de ser pesados ou medidos k)Conhecer e cumprir todas as n.º 163/2006 de 08/08, ou regime legal que lhe sem estarem munidos das respetivas balanças, disposições do presente Regulamento.vier a suceder. pesos e medidas devidamente aferidos e em

perfeito estado de conservação e limpeza;Artigo 34.º

Artigo 31.º g)Formar filas duplas de exposição de Exposição dos bens na venda ambulanteartigos para venda;Produtos proibidos na venda ambulante

1 – Na exposição e venda dos produtos do h)Vender os artigos a preço superior ao 1 – Fica proibido na venda ambulante, o seu comércio, devem os vendedores ambulantes tabelado;comércio dos seguintes produtos: utilizar individualmente tabuleiro de dimensões i)O exercício da atividade fora do espaço a)Produtos fitofarmacêuticos abrangidos não superiores a 1m x 1m e colocado a uma altura

de venda e do horário autorizado;pela Lei n.º 26/2013, de 11 de abril; mínima de 0,50m do solo.j)Prestar falsas declarações ou b)Medicamentos e especialidades 2 – O disposto no número anterior não é

informações sobre a identidade, origem, natureza, farmacêuticas; aplicável quando a Câmara Municipal coloque à composição, qualidade, propriedades ou utilidade disposição dos vendedores outros meios de venda c)Aditivos para alimentos para animais, dos produtos expostos à venda como forma de e exposição ou quando a unidade móvel utilizada, pré-misturas preparadas com aditivos para induzir o público para a sua aquisição, pelas suas características, o justifique.alimentos para animais e alimentos compostos designadamente exposição e venda de

para animais que contenham aditivos a que se 3 – Está ainda dispensada do cumprimento contrafações.refere o n.º 1 do artigo 10.º do Regulamento (CE) do disposto no número um a venda ambulante de n.º 183/2005, do Parlamento Europeu e do roupa, artesanato e outros produtos não Conselho, de 12 de janeiro; Artigo 33.º alimentares que, pela sua natureza, não careçam

de tabuleiros.d)Armas e munições, pólvora e Deveres dos vendedores ambulantesquaisquer outros materiais explosivos ou 4 – O material de exposição, venda e O s v e n d e d o r e s a m b u l a n t e s t ê m detonantes; arrumação deve ser removido da via pública designadamente, o dever de:

sempre que o vendedor não se encontre a exercer e)Combustíveis líquidos, sólidos ou a)Comunicar à DGAE, através de efetivamente a sua atividade.gasosos, com exceção do álcool desnaturado; comunicação no balcão único eletrónico e até 60 f)Moedas e notas de banco, exceto dias após a sua ocorrência, a atualização de factos

quando o ramo de atividade do lugar de venda relativos às atividades de vendedor ambulante; CAPÍTULO IIIcorresponda à venda desse produto estritamente b)Afixar nos locais de venda, de forma ATIVIDADE DE PRESTAÇÃO DE direcionado ao colecionismo; visível e facilmente legível pelo público, um SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO E

g) Ovos-moles de Aveiro, de acordo com letreiro no qual consta a identificação ou firma e o BEBIDAS COM CARÁTER NÃO o Despacho n.º 5062/2006 publicado na II Série número de registo na DGAE ou, no caso previsto SEDENTÁRIOdo Diário da Republica de 6 de março; no artigo 8.º da Lei n.º 27/2013, de 12/04, o

número de registo no respetivo Estado Membro h) Veículos automóveis e motociclos;Artigo 35.ºde origem, caso exista;

i)Produtos suscetíveis de violar direitos Naturezac)Se apresentar convenientemente de propriedade industrial, bem como a prática de

limpos e vestidos de modo adequado ao tipo de A atividade de prestação de serviços de atos de concorrência desleal, nos termos da venda que exerçam; restauração e bebidas com caráter não sedentário legislação em vigor.

poderá revestir a natureza ocasional ou d)Comportar-se com civismo nas suas j)Além dos produtos referidos no permanente.relações com os outros vendedores, entidades número anterior, por razões de interesse público

fiscalizadoras e com o público em geral, não poderá ser pro ib ido por de l iberação proferindo gritos, insultos, impropérios ou fundamentada da Câmara Municipal a venda de Artigo 36º.obscenidades, nem praticando distúrbios, atos de outros produtos, a anunciar em edital e no seu sítio violência ou outros atos indecorosos; Zonas e locais autorizadosna Internet.

e)Manter todos os utensílios, unidades É da competência da Câmara Municipal de móveis e objetos intervenientes na venda em Aveiro, a determinação das zonas e locais

Artigo 32.º rigoroso estado de apresentação, asseio e higiene; autorizados para o exercício da atividade de prestação de serviços de restauração e bebidas Interdições f)Conservar e apresentar os produtos que com caráter não sedentário.comercializem nas condições de higiene e É interdito aos vendedores ambulantes:

sanitárias impostas ao seu comércio por a)Impedir ou dificultar, por qualquer

legislação e Regulamento aplicáveis; Artigo 37.ºforma, o trânsito nos locais destinados à g)Acatar todas as ordens, decisões e circulação de veículos e peões; Prestação de serviços de restauração ou de

instruções proferidas pelas autoridades policiais, bebidas com caráter não sedentáriob)Impedir ou dificultar o acesso aos administrativas e fiscalizadoras que sejam

meios de transporte público e às paragens dos 1 – Fica sujeita a comunicação prévia com indispensáveis ao exercício da atividade de respetivos veículos; prazo, nos termos do artigo 6.º do DL n.º 48/2011, vendedor ambulante, nas condições previstas no

de 1 de abril, a prestação de serviços de c)Impedir ou dificultar o acesso a presente Regulamento;restauração ou de bebidas com caráter não monumentos e a edifícios públicos ou privados,

h)Declarar, sempre que lhes seja exigido, sedentário, a realizar, nomeadamente:bem como o acesso ou exposição dos às entidades competentes o lugar onde guardam a

estabelecimentos comerciais ou lojas de venda ao a)Em unidades móveis ou amovíveis sua mercadoria, facultando -lhes o respetivo público; localizadas em feiras ou em espaços públicos acesso;

autorizados nos termos do artigo anterior;d)Deixar lixo, embalagens ou quaisquer i)Afixar em todos os produtos expostos a

desperdícios na via pública, sem estarem b)Em unidades móveis ou amovíveis indicação do preço de venda ao público, de forma devidamente acondicionados e fora dos locais localizadas em espaços públicos ou privados de e em local bem visível, nos termos da legislação destinados a esse fim; acesso público autorizados nos termos do artigo em vigor;

anterior;e)Estacionar na via pública fora dos j)Deixar sempre, no final do exercício de

locais em que a venda fixa seja permitida, para c)Em instalações fixas nas quais ocorram cada atividade, os seus lugares limpos e livres de

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menos de 10 eventos anuais autorizados nos 3 – À entrada de cada mercado deve afixar- são onerosas, pessoais e precárias, sendo termos do artigo anterior. se uma planta identificativa da localização dos condicionadas pelas disposições do presente

vários setores. Regulamento.2 – A comunicação prévia com prazo consiste numa declaração que permite ao 5 – Os espaços dos mercados cedidos a interessado proceder à prestação de serviços de particulares, a qualquer título, mantêm a sua Artigo 40.ºrestauração ou de bebidas com caráter não natureza de bens do domínio público, não

Lugares de vendasedentário, quando o Presidente da Câmara podendo pois ser onerados ou alienados.Municipal de Aveiro emita despacho de São considerados lugares de venda de 6 – A Câmara Municipal organizará um deferimento ou quando este não se pronuncie após produtos dentro dos mercados: cadastro de todos os titulares de direitos de o decurso do prazo de 20 dias ou, no caso da alínea ocupação de lugares de venda, devidamente a) Lojas espaços fechados com área b) do número anterior, de cinco dias, contados a atualizado, dele constando, entre outros, os privativa para a permanência dos compradores, partir do momento do pagamento das taxas seguintes elementos:com ou sem acesso pelo exterior do mercado.devidas.

a) Nome do titular, firma ou denominação b) Meias lojas recintos fechados sem área 3 – A comunicação prevista no número social;privativa para a permanência dos compradores.

anterior é efetuada no «Balcão do empreendedor», b) Residência ou sede social;c) Bancas espaços abertos centralizados sendo a sua apreciação da competência do

numa mesa fixa no chão, sem área privativa para a Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, c) Número fiscal de contribuinte ou de permanência dos compradores.podendo ser delegada: inscrição no Registo Nacional de Pessoas

Coletivas;d) Lugares de terrado, admitidos a título a) Nos vereadores, com faculdade de excecional áreas de pavimento devidamente subdelegação; ou d) Número de inscrição na Segurança demarcadas dentro do edifício coberto do Social; b) Nos dirigentes dos serviços municipais.mercado, destinadas a produtores agrícolas, sem

e) Nome ou insígnia do local de venda;espaço privativo para os compradores.f) Setor de atividade;

g) Área ou frente de venda;Artigo 41.ºCAPÍTULO IVh) Nome, cargo e residência das pessoas Zona de serviços de apoioMERCADOS RETALHISTAS MUNICIPAIS

ao serviço do titular do direito de ocupação;1 – Cada mercado dispõe, na medida do

i) Uma fotografia;possível, de uma zona para instalação de Artigo 38.º

equipamentos complementares de apoio aos j) Cartão de cidadão do titular ou do Mercado Retalhista Municipal comerciantes, tais como vestiários, armazéns, sócio-gerente.

depósitos, instalações de frio e de recolha de lixos.1 – Consideram-se mercados retalhistas 7 – A Câmara Municipal organizará e municipais os recintos, geralmente cobertos e 2 – As zonas de serviços de apoio são manterá atualizado um processo individual por fechados, que agrupam estabelecimentos espaços a definir em cada mercado, tendo em cada titular de direito de ocupação, dele fazendo c o m e r c i a i s d e s t i n a d o s , e s s e n c i a l e conta as respetivas necessidades e possibilidades, parte, entre outros, cópia do título de ocupação, a predominantemente, à venda a retalho de geridos pela Câmara Municipal e sujeitos ao documentação relativa às diversas petições, sua produtos alimentares e de outros produtos e pagamento de taxas pela sua utilização. tramitação e decisões, bem como a prova do serviços de consumo usual e generalizado, cumprimento anual das suas obrigações fiscais, 3 – Quando estas zonas se destinarem ao uso instalados em edifícios do município de Aveiro e nos casos em que esta é exigida.individual de comerciantes, a sua manutenção dotados de zonas e serviços comuns.

caberá ao respetivo titular.2 – Mediante prévia autorização da Câmara

4 – A atribuição destes espaços a título Artigo 43.ºMunicipal, podem também instalar-se nas lojas

individual carece de licença municipal a conceder Condições dos titularesou meias lojas que integram o edifício do mercado nos termos dos artigos 42.º e seguintes.

atividades compatíveis com a atividade comercial 1 – Os títulos de ocupação dos lugares de 5 – Em cada mercado devem existir locais ou de serviços, nomeadamente: venda nos mercados são concedidos nos termos

destinados à administração do mesmo e, sempre dos artigos seguintes a pessoas individuais ou a) Agências bancárias;que possível, aos serviços de inspeção sanitária e coletivas, com exceção de sociedade anónimas.

b) Companhias de seguros; à associação de comerciantes, se existir.2 – Os interessados na ocupação de lugares

c) Estações de correios;de venda devem reunir as condições exigíveis

d) Estabelecimentos de restauração e Artigo 42.º para o exercício da respetiva atividade e ter a bebidas. situação contributiva e fiscal devidamente Títulos de ocupação

regularizada.e) Estabelecimentos equiparáveis aos 1 – Sem prejuízo do disposto no n.º 3 do

constantes das alíneas anteriores. 3 – A atribuição de lugares de terrado é artigo 38.º, a ocupação dos lugares de venda está exclusivamente destinada aos produtores 3– A instalação das atividades referidas no sujeita a autorização do encarregado do mercado agrícolas, portadores de cartão emitido pela número anterior será objeto de contrato de ou à emissão de licença de ocupação pela Câmara Câmara Municipal atestando essa qualidade, o concessão, de acordo com o procedimento Municipal.qual deve ser exibido aos trabalhadores previsto ou adaptado do Código dos Contratos

2 – Em regra, cada pessoa singular ou municipais em serviço nos mercados no ato do Públicos ou do diploma que lhe vier a suceder.coletiva apenas pode ser titular de dois lugares de pagamento da taxa respetiva.venda no mesmo mercado municipal.

4 – Estão isentos da obrigação estabelecida Artigo 39.º 3 – A limitação prevista no número anterior no número anterior os produtores agrícolas

não se aplica quando os lugares de venda não Setores do mercado casuais, cuja prática de venda não exceda uma vez tenham sido adjudicados ou arrematados na por mês.1 – O mercado é organizado por setores que sequência dos procedimentos previstos no n.º 1 do

agruparão, tendencialmente, todos os 5 – Considera-se produtor agrícola quem artigo 45.º, caso em que poderá ser autorizada a comerciantes que vendam a mesma espécie de pretenda vender pontualmente nos mercados os sua ocupação nos termos do n.º 2 do artigo 44.º a produtos. produtos por si produzidos e que não faça do quem já seja titular de dois ou mais lugares, até à

comércio dos mesmos sua atividade profissional 2 – Os ramos de atividade a exercer e os sua atribuição por um dos procedimentos principal.produtos a vender em cada lugar de venda ou setor previstos nos artigos 45.º e 47.º.

são previamente definidos pela Câmara 4 – As autorizações e licenças de ocupação

Municipal.

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Artigo 44.º 8 – De cada adjudicação ou arrematação será nome, estado civil, idade, profissão, residência, lavrada a respetiva ata ou auto, respetivamente. número de contribuinte, telefone, lugar Autorização de ocupação

pretendido, produtos a comercializar e atividade 9 – O direito de ocupação será titulado por 1 – A ocupação dos lugares de terrado é que pretende desenvolver e respetiva licença, alvará emitido pelos serviços municipais.autorizada diretamente pelo encarregado do quando exigível.mercado aos produtores agrícolas, após

3 – Se houver mais do que um requerente solicitação dos mesmos e de acordo com a ordem Artigo 46.º para a mesma ocupação, realizar-se-á concurso ou de chegada, estando condicionada à existência de hasta pública, nos termos dos artigos 45.º e 46.º do Condições do procedimentolugares disponíveis.presente Regulamento.

1 – Dos editais a que se refere o n.º 2 do 2 – Pode ainda ser autorizada diretamente artigo anterior devem constar os seguintes pelo encarregado do mercado a ocupação, a título elementos:ocasional e até à adjudicação por concurso Artigo 48.º

público ou arrematação em hasta pública, dos a) Identificação da Câmara Municipal, Anulação do procedimentolugares de venda que não tenham sido atribuídos seu endereço, número de telefone, fax, endereço

O concurso público ou a hasta pública são na sequência dos procedimentos previstos no eletrónico e horário de funcionamento;anulados pela Câmara Municipal quando se presente Regulamento, após solicitação do

b) Forma e prazo de apresentação das verifique a prática de qualquer irregularidade ou a interessado e de acordo com a ordem de chegada.propostas; violação de qualquer disposição legal ou

3 – A ocupação dos lugares de venda nos regulamentar aplicável.c) Dia, hora e local da realização da hasta termos do presente artigo está sujeita ao

pública ou da abertura das propostas;pagamento de taxas.

d) Localização e características dos Artigo 49.º4 – A autorização de ocupação será titulada lugares a atribuir;

por senha, emitida pelo encarregado do mercado, Pagamentoe) Produtos autorizados a vender em de validade diária, semanal ou mensal, consoante

Salvo deliberação camarária em contrário, o cada lugar;a pretensão do interessado.pagamento do valor da adjudicação ou da

f) Período pelo qual os lugares são 5 – As senhas são emitidas em duplicado, arrematação constitui receita municipal e será atribuídos;sendo o original entregue ao interessado, e efetuado, sob pena de ficarem sem efeito os

contêm a identificação do titular, morada, número respetivos atos, da seguinte forma:g) Montante das taxas de ocupação;de contribuinte, validade e valor da taxa

a) 50% no dia seguinte ao da h) Base mínima de licitação ou valor base liquidada.

arrematação, no caso de hasta pública, ou nos oito de arrematação dos locais de venda;6 – As senhas são intransmissíveis e deverão dias seguintes à notificação da adjudicação, no

i) Garantias a apresentar;permanecer na posse dos ocupantes durante o caso de concurso público;

j) Documentação exigível;período da sua validade, a fim de serem exibidas b) Os restantes 50% nos 30 dias

aos trabalhadores municipais em serviço nos k) Outras informações consideradas úteis. seguintes ao pagamento estipulado na alínea mercados e demais agentes de fiscalização,

anterior.2 – Nos casos em que a atribuição de sempre que solicitadas.licenças seja condicionada à observância de determinadas condições especiais, tais condições

Artigo 50.ºserão expressamente referidas no edital.Artigo 45.º

Prazo da licença3 – Caso a Câmara Municipal o exija, o Licença de ocupação

1 – A licença é atribuída pelo prazo de 10 concorrente deve apresentar projeto comercial 1 – A licença de ocupação dos lugares de

anos, automaticamente renovável por períodos para exploração do lugar de venda, expondo a venda é atribuída por concurso público, mediante

sucessivos de 2 anos.atividade a desenvolver, obras e outros a apresentação de propostas em carta fechada, ou

investimentos que se propõe realizar, alterações a 2 – O titular da licença poderá, a qualquer hasta pública, conforme opção camarária.introduzir, características do estabelecimento e momento, renunciar unilateralmente ao direito de

2 – Compete à Câmara Municipal definir os demais elementos que entender convenientes. ocupação, sem direito a qualquer indemnização requisitos e condições a que obedece o

ou reembolso, desde que o faça por escrito e com a 4 – As propostas em carta fechada devem ser procedimento para a atribuição das licenças de

antecedência mínima de 30 dias seguidos remetidas à Câmara Municipal de Aveiro até ao ocupação, os quais serão, obrigatoriamente,

relativamente à data em que lhe pretende pôr fim.final do prazo estabelecido no edital e serão publicados em editais afixados nos lugares de

abertas em ato público realizado para o efeito. 3 – O não cumpr imento do prazo estilo, bem como nos lugares dos mercados a esse estabelecido no número anterior, constitui o 5 – As propostas em carta fechada devem fim destinados.titular no dever de pagar as taxas correspondentes conter os elementos exigidos pela Câmara

3 – A praça da hasta pública ou a abertura das ao prazo de pré-aviso em falta.Municipal, designadamente os documentos

propostas realiza-se perante a Câmara Municipal solicitados, a indicação do lugar pretendido e dos 4 – Qualquer das partes pode obstar à ou perante um Júri por ela designado.produtos que se pretendem comercializar, bem renovação da licença desde que comunique à

4 – No caso de procedimento por hasta como o valor da oferta de montante não inferior à outra, com 60 dias seguidos de antecedência pública, a arrematação dos lugares de venda far- base de licitação indicada. relativamente ao termo do prazo da licença ou da se-á ao lanço de maior valor oferecido.

sua renovação, a intenção de fazer cessar o direito 5 – Em procedimento concursal com de ocupação.

Artigo 47.ºapresentação de proposta em carta fechada, a

5 – O exercício pela Câmara Municipal da Deserção do procedimentoadjudicação atenderá ao valor da proposta e,

prorrogativa prevista no número anterior não quando exigido nos termos do n.º 3 do artigo 46.º, 1 – Quando não tenham comparecido confere ao titular da licença o direito a qualquer à qualidade do projeto apresentado e ao interesse interessados na hasta pública ou não tenham sido reembolso ou indemnização, devendo o mesmo comercial do mesmo para o conjunto do mercado. apresentadas propostas, ou alguns dos lugares não proceder à desocupação do lugar de venda até ao

tenham sido arrematados ou adjudicados, a 6 – Os concorrentes, ou seus representantes último dia do termo do prazo da licença ou da Câmara Municipal pode atribuir a licença para a munidos de procuração com poderes especiais respetiva renovação.sua ocupação, a requerimento do interessado, para o ato, devem apresentar-se na hasta pública

6 – A não desocupação do lugar de venda, no pelo valor proporcional da base de licitação ou do devidamente identificados.

prazo previsto no número anterior, implicará a valor base de arrematação fixados, consoante o

7 – A existência de um só lanço ou de uma só remoção e armazenamento dos bens que ali se caso, relativamente ao período temporal que falte

proposta não impede a arrematação ou a encontrarem por parte da Câmara Municipal, a decorrer até ao termo da respetiva licença.

adjudicação, exceto se houver suspeita de conluio expensas do responsável.2 – Os requerimentos devem mencionar o entre os concorrentes.

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7 – No caso previsto no número anterior, direito de ocupação dos lugares de venda, nas desocupado no prazo previsto no número anterior será lavrado auto de remoção com discriminação seguintes situações: aplica-se o disposto nos nºs 6 a 11 do artigo 50.º.pormenorizada dos bens removidos, data e local a) Por falta de pagamento das taxas ou de da remoção, identificação do agente que a efetuou outros encargos financeiros, por período superior Artigo 53.ºe do seu proprietário. a três meses;

Início da atividade8 – Existindo o risco de deterioração, a b) Quando o seu titular ceder a terceiros, Câmara Municipal decidirá a sua entrega a 1 – O titular da licença é obrigado a iniciar a a qualquer título e sem autorização da Câmara instituição de solidariedade social ou outro atividade no prazo de 30 dias a contar da sua Municipal, a utilização, ocupação ou a exploração destino adequado. emissão, sob pena de caducidade da mesma.do lugar de venda ou se verifique que são falsos os

9 – Apenas serão restituídos os bens não motivos que levaram ao deferimento da sua 2 – Quando os espaços comerciais forem perecíveis, no estado de conservação em que se substituição, nos termos do n.º 4 do artigo 54.º; atribuídos em condições que não permitam a sua encontrem à data da restituição, segundo um juízo ocupação imediata, deve indicar-se nas condições c) Quando o seu titular utilizar o lugar de prudência comum. da licença o prazo limite para o início da para fins diversos daqueles para o qual foi

atividade.10 –A restituição do material removido destinado;depende do pagamento das taxas ou outros d) Quando o seu titular, injustificadamente, encargos de que o comerciante se ja não iniciar a atividade nos prazos previstos no artigo Artigo 54.ºeventualmente devedor. 53.º ou mantiver o espaço encerrado por prazo

Direção efetiva. Substituição do titular da 11 –Se depois de notificado para a morada superior a oito dias seguidos, salvo nas situações

licençaconstante do seu processo individual, o enunciadas no artigo 64.º;

1 – A direção efetiva dos lugares e da venda comerciante não proceder ao levantamento dos e) Por morte do seu titular, exceto se a aí realizada cabe aos titulares da licença de bens removidos e ao inerente pagamento das taxas transmissão da titularidade da licença for ocupação, no caso de pessoas singulares, ou aos e outros encargos de que eventualmente seja requerida no prazo de 60 dias a contar da data do sócios da sociedade, tratando-se de pessoa devedor, nos termos do número anterior, óbito pelas pessoas enunciadas no artigo 57.º, ou coletiva, sem prejuízo das operações relativas à reverterão os mesmos a favor da Câmara por dissolução da sociedade, quando o titular da atividade poderem ser executadas por Municipal de Aveiro. licença seja uma pessoa coletiva;empregados ou colaboradores devidamente

f) Por renúncia voluntária do seu titular, identificados na licença.Artigo 51.º nos termos do n.º 2 do artigo 50.º;

2 – O titular da licença deve comunicar à Emissão de licença g) No termo do prazo da licença ou das Câmara Municipal a alteração dos empregados

suas renovações, nas situações previstas no n.º 4 e/ou colaboradores no prazo de 10 dias úteis.1 – Após a adjudicação ou arrematação do do artigo 50.º;lugar de venda e o pagamento do valor 3 – Verificando-se que a atividade se

correspondente, a Câmara Municipal emite um h) Quando o titular não executar as encontra a ser exercida por pessoa diversa das alvará de licença em nome do ocupante. exigências feitas pela inspeção sanitária no prazo identificadas na licença, presume-se que o lugar

estabelecido, nos termos do artigo 61.º; foi irregularmente cedido, com as devidas e legais 2 – Do alvará de licença devem constar os consequências, nomeadamente as previstas na al. seguintes elementos: i) Se o comerciante não iniciar a b) do n.º 1 do artigo 52.º.atividade após a sua interrupção nos termos do a) Identificação completa do titular;

artigo 64.º; 4 – Se, por motivo de doença prolongada ou b) Identificação dos empregados e/ou outra circunstância excecional alheia à vontade j) Com a transferência do mercado para colaboradores; do titular, devidamente comprovada, o mesmo outro local, nos termos do artigo 71.º;c) Referência à forma como acedeu ao não puder temporariamente assegurar a direção

k) Quando o comerciante não acatar lugar (concurso, hasta pública, cedência, efetiva do local, a Câmara Municipal poderá ordem legítima emanada pelos trabalhadores sucessão por morte, troca, substituição); autorizar, a requerimento escrito do mesmo, a sua municipais que exercem funções nos mercados ou substituição por pessoa da sua confiança, por um d) Identificação do lugar ocupado, sua interferir indevidamente na sua ação, agredindo- período não superior a um ano.dimensão e localização; os, insultando-os ou ofendendo a sua honra e

5 – A substituição nos termos do número dignidade, enquanto se encontrarem no exercício e) Ramo de atividade autorizado a exercer;anterior não isenta o titular da licença da das suas funções;

f) Tipo de produtos autorizado a responsabilidade por quaisquer ações ou l) A continuação da atividade comercial, comercializar; omissões do substituto, respondendo nos termos

em face da conduta do titular da licença, seja em que respondem os comitentes pelos g) Horário de funcionamento permitido;gravemente inconveniente para o interesse comissários pelo cumprimento das disposições

h) Condições especiais da ocupação; público municipal; legais e regulamentares em vigor.i) Data de emissão e validade da licença. m) A prática reiterada de infrações que, 6 – A inexatidão dos motivos invocados no

pelo seu número e/ou gravidade, seja lesiva dos 3 – Ao ser-lhe entregue o alvará de licença, o pedido de substituição, quando verificada, interesses municipais e coletivos;seu titular subscreverá obrigatoriamente um implica o imediato cancelamento do deferimento

documento no qual declara ter tomado 2 – Quando o titular da licença for uma bem como a caducidade da licença, nos termos da conhecimento do disposto no presente sociedade, constitui ainda causa de caducidade do alínea b) do n.º 1 do artigo 52.º.Regulamento e aceitar as condições nele impostas direito de ocupação a cessão de quotas em 7 – A alteração dos empregados e/ou bem como na licença de ocupação em causa. violação do disposto no n.º 1 do artigo 56.º. colaboradores, bem como a substituição do titular

4 – O alvará de licença e o documento 3 – Tem competência para declarar a da licença constará de averbamento à licença referido no número anterior são emitidos em caducidade da licença, após prévio exercício do inicial.duplicado, sendo um exemplar entregue ao direito de audiência do interessado nos termos e ocupante e ficando o outro arquivado no respetivo prazos previstos no Código do Procedimento

Artigo 55.ºprocesso individual. Administrativo, a Câmara Municipal ou o Vereador do Pelouro. Transmissão do direito de ocupação

4 – A caducidade do direito de ocupação não 1 – Poderá ser autorizada a transmissão do Artigo 52.ºimplica o direito a qualquer reembolso ou direito de ocupação dos lugares de venda quando

Caducidade do direito de ocupaçãoindemnização por parte do seu titular, que deve ocorra um dos seguintes factos:

1 – Para além dos casos previstos no proceder à desocupação do espaço no prazo de 15 a) Invalidez do titular da licença,

presente Regulamento, poderá a Câmara dias úteis após ser notificado nesse sentido.devidamente comprovada por atestado médico ou

Municipal deliberar no sentido da caducidade do 5 – Caso o lugar de venda não seja

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documento equivalente; pessoas e bens ou a pessoa que comprovadamente Artigo 61.ºcom ele tenha vivido em comunhão de facto há b) Redução a menos de 50% da Inspeção sanitáriamais de um ano e, na sua falta ou desinteresse, os capacidade física normal do titular da licença, 1 – O funcionamento dos mercados descendentes.devidamente comprovada por atestado médico ou municipais está subordinado ao cumprimento das

documento equivalente; 2 – A transmissão da titularidade da licença condições de higiene e salubridade previstas na tem de ser requerida no prazo de 60 dias a contar c) Outros motivos ponderosos e legislação em vigor ou que sejam impostas pelas da data do óbito do titular, sob pena de devidamente comprovados, verificados caso a autoridades sanitárias e fiscalizadoras caducidade.caso. competentes.

3 – Apresentando-se apenas interessados 2 – A Câmara Municipal pode ainda 2 – Sem prejuízo das competências descendentes, observam-se as seguintes regras:autorizar a transmissão do direito de ocupação de legalmente atribuídas a outras entidades, a

pessoa singular para pessoa coletiva desde que a a) Entre descendentes de grau diferente, atividade exercida nos mercados está sujeita à primeira tenha participação maioritária no capital preferem os mais próximos em grau; inspeção higio-sanitária por parte dos serviços social da sociedade para quem se pretende fazer a competentes da Câmara Municipal, de forma a b) Entre descendentes do mesmo grau, transmissão. assegurar a qualidade e higiene dos produtos, a abrir-se-á licitação.

higiene dos manipuladores e dos utensílios de 3 – A transmissão do direito de ocupação 4 – A transmissão do direito de ocupação trabalho, as condições sanitárias dos locais de poderá ainda ser autorizada de sociedade para os constará de averbamento à licença inicial e venda e das instalações em geral.respetivos sócios mediante apresentação de importa o pagamento das taxas desde o deliberação de todos os sócios manifestando 3 – Os comerciantes não se podem opor à falecimento do titular até ao averbamento da vontade inequívoca dessa transmissão. realização das inspeções sanitárias e, caso seja transmissão.

necessário, à colheita de amostras.4 – A autorização da transmissão do direito de ocupação depende, entre outros: 4 – As exigências feitas pela inspeção

Artigo 58.º sanitária são obrigatoriamente executadas pelo a) Da regularização das obrigações ocupante no prazo estabelecido, sob pena de Trocaeconómicas para com a Câmara Municipal;caducidade da licença.

1 – Em casos devidamente justificados e a b) Do preenchimento pelo transmissário requerimento dos interessados pode a Câmara das condições previstas neste Regulamento.Municipal autorizar a troca de lugares de venda, Artigo 62.º5 – A Câmara Municipal pode condicionar a cuja ocupação seja titulada por licença.

autorização de transmissão ao cumprimento, pelo Horários2 – A autorização é precedida da afixação de transmissário, de determinadas condições, 1 – Os mercados retalhistas municipais de respetivo aviso, durante oito dias, nos locais nomeadamente à mudança do ramo de atividade Aveiro praticam o horário que a Câmara próprios dos mercados.ou à remodelação dos lugares de venda. Municipal determinar, ouvidos os comerciantes.3 – O direito à ocupação dos lugares de 6 – A transferência do direito de ocupação 2 – A Câmara Municipal fixa ainda o venda por processo de troca cessa no prazo fixado será averbada no alvará e implica o pagamento período em que podem efetuar-se as cargas e na licença inicial.das taxas que forem devidas. descargas.4 – A troca de lugares de venda dá lugar a 7 – A autorização de transmissão implica a 3 – O horário deve estar patente no mercado averbamento à licença.aceitação pelo transmissário de todas as a que disser respeito, em local bem visível.

obrigações relativas à ocupação do espaço 4 – As lojas existentes nos mercados com decorrentes nas normas legais e regulamentares

Artigo 59.º acesso pelo exterior praticam os horários aplicáveis e, sendo o caso, das condições estabelecidos nas normas legais e regulamentares Mudança do Ramo de Atividadeespeciais impostas nos termos do n.º 5 deste aplicáveis ao funcionamento dos estabelecimentos artigo. 1 – Em casos devidamente justificados e a comerciais.

requerimento dos interessados pode a Câmara 8 – O t r a n s m i s s á r i o s u b s c r e v e r á Municipal autorizar a mudança do ramo de obrigatoriamente um documento no qual declara atividade que consta da licença.ter tomado conhecimento do disposto no presente Artigo 63.º

Regulamento e aceitar as condições nele impostas 2 – A alteração do ramo de atividade Abertura dos locaisbem como na licença de ocupação em causa. constará de averbamento à licença inicial.

1 – Durante o horário de abertura ao público os espaços comerciais devem manter-se abertos,

Artigo 56.º salvo em casos excecionais devidamente Artigo 60.ºautorizados.Cessão de quotas Normas de funcionamento interno

2 – É permitida aos vendedores a entrada nos 1 – Quando o titular da licença for uma 1 – Sem prejuízo do disposto no presente mercados, trinta minutos antes da abertura, de sociedade por quotas, a cessão de quotas apenas é Regulamento, cada mercado municipal pode ter modo a procederem à arrumação e exposição dos permitida desde que um dos primitivos sócios normas próprias de funcionamento interno produtos para venda.continue a deter, até ao termo da licença ou das necessárias à gestão do próprio mercado,

suas renovações, a titularidade de 50% das quotas 3 – Quando se iniciar o período de abertura relativas, designadamente, a:da sociedade. ao público, todos os produtos devem estar

a) Horário de abertura ao público;devidamente arrumados nos expositores e as 2 – Sem prejuízo do disposto no número

b) Horário de cargas e descargas; áreas de circulação desocupadas.anterior, a cessão de quotas ou qualquer outra c) Áreas mínimas e máximas de cada alteração do pacto social devem ser comunicadas 4 – A ocupação das bancas e lugares de

espaço comercial;à Câmara Municipal no prazo de 30 dias após a terrado pode ser feita até uma hora depois da sua ocorrência. abertura do mercado.d) Regras de utilização das zonas e

equipamentos comuns; 5 – Até uma hora depois do horário de encerramento todos os vendedores devem ter os e) Condições de carga, descarga e Artigo 57.ºlugares de venda limpos e arrumados, de forma a armazenagem das mercadorias;

Transmissão do direito de ocupação por permitir a realização da limpeza do mercado.f) Regras de estacionamento.morte

2 – A aprovação das normas referidas no 1 – Por morte do titular da licença preferem número anterior compete à Câmara Municipal, na ocupação dos respetivos lugares de venda o sob proposta dos serviços municipais cônjuge sobrevivo não separado judicialmente de competentes.

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Artigo 64.º manter os espaços nas condições adequadas ao 4 – No caso de transferência, a utilização dos exercício da respetiva atividade. locais do novo mercado é primeiramente Interrupção da atividade

reservada aos titulares de licença ou contratos de 4 – As lojas devem dispor de contadores 1 – Não é permitido manter encerrados os concessão do antigo que aí exerciam o comércio individuais de água, gás, eletricidade e telefone.espaços comerciais por prazo superior a oito dias do mesmo tipo e, seguidamente, aos que nele seguidos, salvo se devidamente autorizados ou no 5 – São da responsabilidade dos comerciantes exerciam comércio de natureza diferente.período normal de férias, o qual não será superior as obras necessárias às instalações de contadores

5 – O disposto no número anterior é a 30 dias seguidos. de água, eletricidade, gás e telefone.igualmente aplicável nos casos de remodelação

2 – A ausência para férias carece de prévio no mercado que origine a caducidade das conhecimento do encarregado do mercado, a anteriores licenças de ocupação ou a cessação dos Artigo 68.ºquem deve ser comunicada, por escrito, com a contratos.

Benfeitoriasantecedência de 20 dias.6 – A preferência referida nos números

As benfeitorias realizadas nos espaços de 3 – Poderão ser autorizados pela Câmara anteriores deve constar do processo de atribuição venda revertem para a Câmara Municipal com a Municipal ou pelo Vereador do Pelouro outros dos lugares do novo mercado ou do mercado caducidade, renuncia ou denúncia do direito de períodos de encerramento do espaço comercial remodelado.ocupação ou o termo do contrato de concessão, em situações de doença ou de natureza não conferindo qualquer direito de indemnização excecional, devidamente comprovadas e ou reembolso.ponderadas casuisticamente. Artigo 72.º

Artigo 69.º4 – Durante o período de encerramento o Direitos dos comerciantescomerciante deve afixar um letreiro informando Intimação para obras Os titulares do direito de ocupação dos os utentes da duração e motivo do mesmo. lugares de venda gozam dos seguintes direitos:1 – A Câmara Municipal pode determinar,

5 – Durante os períodos de encerramento são após realização de vistoria, a realização de a) Fruir a exploração dos locais de venda devidas todas as taxas e demais encargos. quaisquer obras com vista ao cumprimento das que lhes forem adjudicados ou atribuídos, nos

normas higio-sanitárias ou dos requisitos técnicos termos do presente Regulamento;em vigor para os diferentes tipos de

Artigo 65.º b) Beneficiar da utilização das zonas e estabelecimentos.equipamentos de apoio em conformidade com as Encarregado 2 – Caso o comerciante não execute as obras condições e critérios estabelecidos aquando da

1 – O serviço interno de cada um dos determinadas no prazo que lhe for indicado, a sua atribuição;mercados abrangidos pelo presente Regulamento Câmara Municipal pode substituir-se-lhe,

c) Usar nos seus impressos, embalagens será orientado e dirigido por um encarregado ou, imputando-lhe os respetivos custos, que deverão ou material promocional o logótipo ou imagem de se a Câmara Municipal o entender, ficarão todos ser liquidados de imediato, sem prejuízo da marca do mercado municipal, quando existam, os mercados sob a superintendência de um único responsabilidade contraordenacional.conjuntamente com o seu próprio logótipo, encarregado. 3 – A falta de pagamento acarreta a extração símbolo ou imagem comercial;

2 – Nas faltas ou impedimentos dos da respetiva certidão de dívida e o início de d) Receber informação quanto às encarregados dos mercados, serão as suas funções processo de execução fiscal, sem prejuízo do

decisões dos órgãos do Município e dos desempenhadas por trabalhador municipal disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 52.º deste respetivos serviços, na medida em que possam designado pelo Presidente da Câmara ou pelo Regulamento.interferir com o desenvolvimento das suas Vereador com competência delegada.atividades comerciais;

Artigo 70.º e) Apresentar sugestões e reclamações, Artigo 66.º verbais ou por escrito, individualmente ou através Suspensão da atividade

da comissão ou estrutura associativa que os Obras da responsabilidade da Câmara 1 – A utilização dos locais de venda pode ser represente, acerca do funcionamento do mercado Municipal transitoriamente suspensa, por deliberação municipal.

1 – São da responsabilidade da Câmara camarária, quando a organização, arrumação, Municipal as obras a realizar nas partes comuns reparação ou limpeza dos mercados assim o dos mercados, bem como nos equipamentos de exigir, sem direito dos titulares a qualquer Artigo 73.ºuso coletivo dos comerciantes e, de uma maneira indemnização ou compensação.

Obrigações dos comerciantesgeral, em todos os espaços cuja exploração não 2 – A deliberação referida no número tenha sido objeto de licença ou contrato de 1 – Os comerciantes obr igam-se à anterior deve ser notificada aos comerciantes, por concessão. observância das condições da licença ou do escrito ou por meio de edital afixado nos locais

contrato, das disposições do presente 2 – Quando o comerciante for intimado a próprios, com a antecedência mínima de 30 dias.Regulamento e demais legislação em vigor mudar para outro espaço comercial, as obras a aplicável.efetuar são da responsabilidade da Câmara

Artigo 71.ºMunicipal. 2 – Os comerciantes devem, em especial:

Remodelação e transferência dos mercados a) Proceder ao pagamento das taxas de ocupação e de outros encargos financeiros 1 – A transferência de um mercado para Artigo 67.ºprevistos no presente Regulamento;outro local ou a alteração de sua natureza

Obras a cargo dos comerciantes implicam a imediata caducidade de todas as b) Exibir, sempre que lhes seja solicitado 1 – Nos lugares de venda, nomeadamente licenças e a cessação de todos os contratos de por qualquer trabalhador municipal em serviço no

nas lojas, meias lojas e bancas, não podem ser concessão. mercado, o título que legitime a ocupação, bem feitas quaisquer obras sem prévia autorização ou como os documentos atinentes ao exercício da sua 2 – A redistribuição e arrumação dos lugares licenciamento da Câmara Municipal, nos termos atividade;de venda, ou a sua reorganização, originadas por da legislação em vigor aplicável. circunstâncias de interesse público, implicam c) Permitir aos trabalhadores municipais

2 – As obras a realizar nos lugares de venda apenas a caducidade das licenças e a cessação dos e autoridades sanitárias as inspeções e vistorias são da inteira responsabilidade dos comerciantes. contratos referentes aos locais diretamente consideradas convenientes, assim como cumprir

afetados. as ordens e determinações por si emanadas;3 – As obras referidas nos números anteriores incluem as de conservação, reparação e 3 – As modificações em locais de venda, por d) Responder pelos prejuízos e danos beneficiação, as obrigatórias nos termos da virtude de reorganização e ordenamento dos ocorridos nos locais que ocupam, provocados por legislação em vigor aplicável aos estabelecimentos mercados devem ser notificadas, por escrito, aos si ou pelos seus empregados e colaboradores;comerciais e, de modo geral, as destinadas a interessados.

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e) Comunicar à Câmara Municipal a quanto à sua conservação, higiene e Artigo 75.ºadmissão ou substituição de empregados e acondicionamento; Proibições aplicáveis ao públicocolaboradores; j) Colocar os produtos alimentares, É expressamente proibido às pessoas que a

f) Comunicar à Câmara Municipal a destinados ou não à venda, em contacto direto qualquer título frequentem os mercados cessão de quotas ou qualquer outra alteração do com o pavimento; municipais:pacto social, nos termos e prazos previstos no k) Vender quaisquer produtos que não se a) Deitar para o pavimento cascas, restos Regulamento; encontrem descarregados e devidamente de fruta, aparas de legumes, papéis ou quaisquer

g) Dar conhecimento ao encarregado do arrumados, acondicionados e expostos no local outros detritos;mercado do período de ausência para férias, nos adequado para efeito;

b) Deixar lixos, sacos ou embalagens no termos previstos no n.º 2 do artigo 64.º: l) Retirar, durante o período de recinto dos mercados, sem estarem devidamente h) Afixar um letreiro em caso de ausência permanência, os produtos expostos para venda; acondicionados e fora dos locais destinados a esse

para férias, informando os utentes desse facto; m) Efetuar a preparação dos produtos fim;i) Ter os instrumentos e utensílios de fora dos locais a isso destinados, designadamente, c) Provocar desacatos, gritar ou de

pesar e medir em material apropriado ao fim a que lavando-os, limpando-os ou amanhando-os; qualquer modo perturbar o normal funcionamento se destinam, em observância aos requisitos legais n) Amolar ou afiar facas ou qualquer dos mercados ou incomodar outros utilizadores;em vigor; ferramenta nas paredes, bancas ou pavimentos; d) Permanecer no mercado após o seu

j) Manter e deixar os lugares de venda em o) Usar altifalantes ou quaisquer encerramento, salvo com a devida autorização;estado de escrupulosa higiene e arrumação; aparelhos sonoros; e) Fazer-se acompanhar de animais.

k) Cumprir as normas legais e p) Permitir que nos espaços não regulamentares sobre higiene, salubridade, destinados ao público se mantenham pessoas segurança, apresentação, embalagem e estranhas à atividade autorizada no local;acondicionamento dos produtos destinados à

Artigo 76.ºq) Fazer lume em qualquer local do venda ao público;mercado; Competências dos

l) Exibir a tabela dos preços dos produtos trabalhadores/colaboradores municipais em r) Cozinhar ou tomar refeições fora das expostos para venda em local bem visível ao

serviço nos mercadosinstalações apropriadas para o efeito;público, cumprindo as disposições do Decreto -1 – Cada mercado terá os trabalhadores Lei n.º 138/90, de 26 de abril, com as alterações s) Gritar, discutir sem compostura,

ju lgados convenientes ao seu ef icaz introduzidas pelo Decreto -Lei n.º 162/99, de 13 praticar distúrbios ou atos de violência, proferir funcionamento, a quem compete:de maio, ou do diploma que lhe vier a suceder; insultos ou obscenidades, comparecer ou

permanecer no mercado em estado de a )Zelar pelo cumprimento das m) Abster-se de intervir em negócios ou embriaguez; disposições legais e regulamentares aplicáveis, t ransações que decorrem com outros

bem como das instruções e ordens superiormente comerciantes e desviar compradores em t) Dar ou prometer aos trabalhadores emanadas;negociação com estes. municipais em serviço nos mercados, dentro ou

fora destes, participações em lucros ou nas vendas b)Zelar pela boa conservação das ou gratificá-los, por qualquer forma, com o instalações e dos artigos, utensílios e demais

Artigo 74.º objetivo de obter benefícios ou privilégios; equipamento municipal, responsabilizando-se Proibições aplicáveis aos comerciantes pelos prejuízos a que derem causa;u) Formular de má-fé, verbalmente ou 1 – Sem prejuízo das demais disposições por escrito, queixas ou participações inexatas ou c)Zelar pela manutenção da ordem e da

contidas neste Regulamento e nas normas legais falsas, contra trabalhadores municipais em paz dentro do recinto e das instalações adjacentes aplicáveis, é proibido aos comerciantes, incluindo serviço nos mercados, outros ocupantes ou seus do mercado, podendo recorrer às forças policiais aos titulares da autorização de ocupação prevista empregados; quando necessário;no artigo 44.º, com as necessárias adaptações: v) Exercer, sem licença municipal, d)Autorizar as ocupações previstas no

a) Comercializar produtos diversos qualquer espécie de publicidade; artigo 44.º, emitindo as respetivas senhas;daqueles a que estão autorizados e a que os w) Dirigir ao público falsa descrições ou e)Manter atualizados e em bom estado de lugares de venda se destinam; informações sobre a identidade, origem, natureza, conservação todos os livros e demais

b) Dar aos locais de venda usos diversos composição, qualidade, propriedades ou utilidade documentação afetos ao funcionamento do dos autorizados; de produtos expostos à venda, como meio de mercado;

sugestionar a sua aquisição; c) Ocupar lugares diversos dos f)Manter atualizados e em bom estado de atribuídos ou área superior à concedida; x) Concertarem-se ou coligarem-se entre conservação todos os livros e demais

si com o objetivo de aumentarem os preços ou documentação afetos ao funcionamento do d) Efetuar obras sem autorização;fazer cessar a venda ou atividade do mercado; mercado;

e) Colocar os produtos de venda e/ou os y) Dificultar, por qualquer forma, o g)Verificar, sempre que necessário ou a utensílios, ou exercer comércio fora dos locais e

regular e eficaz funcionamento dos mercados. solicitação dos ocupantes ou dos consumidores, a áreas atribuídos, sem prévia autorização;exatidão do peso, medida ou propriedades dos 2 – As proibições estabelecidas no n.º 1 f) Colocar nas lojas, meias lojas, bancas produtos vendidos ou à venda;deste artigo aplicam-se, com as necessárias ou lugares de terrado, sem autorização, quaisquer

adaptações, aos empregados e colaboradores dos h)Tomar as medidas necessárias, móveis de forma a aumentar a sua área, bem como comerciantes. designadamente informando a quem de direito, utilizar pregos e escápulas nas paredes ou fixar

relativamente ao equipamento, material, armações, sem autorização; 3 – A concertação pelos comerciantes, ou utensílios, produtos e artigos existentes nos por interposta pessoa, com vista a desvirtuar as g) Ocupar, por qualquer forma, os locais mercados que não satisfaçam as normas em vigor regras da livre concorrência, fazendo aumentar ou de acesso e de circulação do público, dificultando e as condições impostas pelas autoridades baixar os preços ou a fazendo cessar a venda ou a circulação de pessoas e a condução de sanitárias competentes;atividade no mercado, para além da sanção mercadorias;

aplicável em processo de contraordenação, pode i)Usar os fardamentos, resguardos e h) Lançar detritos nos pavimentos ou fazer incorrer os infratores na perda do lugar de distintivos regulamentares que forem distribuídos;

sujá-los, designadamente com líquidos, papéis, venda e na caducidade da licença. j)Não prestar, ou permitir que outros produtos deteriorados ou embalagens;

trabalhadores prestem, outros serviços que não i) Colocar os produtos para venda em sejam os estritamente inerentes às suas funções;

violação das normas aplicáveis, designadamente

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k)Não se ausentar do local de serviço Artigo 78.º trabalhadores da Câmara Municipal de Aveiro ou sem autorização expressa nesse sentido e sem que com os trabalhadores de entidades a quem o Regime sancionatórioseja devidamente substituído; Município venha a delegar a gestão da Feira,

1 – É da competência da Câmara Municipal de assim como não cumprir as suas ordens e l)Não se fazer valer das suas funções ou Aveiro a instrução dos processos de contraordenação instruções legitimamente emanadas, no âmbito da sua autoridade para prejudicar ou beneficiar previstos no presente Regulamento, competindo ao das suas competências de fiscalização, em seja quem for; Presidente da Câmara Municipal a aplicação de violação do disposto na alínea j) do n.º 2 do artigo m)Usar de correção com todos os coimas e sanções acessórias. 21.º;

colegas, ocupantes e utentes do mercado, 2 – A negligência é punível, sendo os limites k) A violação do dever de assiduidade prestando os esclarecimentos e informações que mínimos e máximos da coima reduzidos para consagrado no artigo 22.º;lhes sejam solicitados; metade. l) A entrada e circulação no recinto da n)Velar pela cobrança das senhas de 3 – A tentativa é punível com a coima feira, em desrespeito ao disposto no artigo 23.º;ocupação e fiscalizar os pagamentos das taxas de aplicável à contraordenação consumada

ocupação; m) O uso de altifalantes ou de outros especialmente atenuada.aparelhos sonoros fixos para anúncio ou o)Efetuar a correta entrega nos serviços 4 – Em caso de reincidência, os montantes promoção dos produtos colocados à venda por competentes das receitas camarárias provenientes mínimos e máximos da coima são elevados para o quem não se dedique à comercialização de das senhas de ocupação; dobro. cassetes, discos e discos compactos ou não os

p)Efetuar a devida escrituração das venda em veículos, contrariando o disposto no 5 – A responsabilidade pelas infrações receitas referidas na alínea anterior e manter em artigo 24.º; cometidas pelos funcionários ou colaboradores é bom estado de conservação os livros e sempre imputada ao titular do direito de ocupação, n) A colocação de produtos ou documentos existentes para esse efeito; salvo se este fizer prova do contrário. mercadorias fora do local estipulado para a sua

q)Informar, com verdade e isenção, os venda, nomeadamente nos arruamentos, seus superiores hierárquicos de tudo o que escadarias ou corredores, dificultando a

Artigo 79.ºinteressa ao funcionamento do mercado e ao circulação em geral e a condução de produtos, em desempenho das suas funções; Contraordenações violação do n.º 1 do artigo 25.º;

r)Atender com solicitude qualquer 1 - Constituem contraordenações relativas o) A infração ao disposto no artigo 26.º, queixa ou denúncia, efetuando imediatamente aos feirantes, punidas com coima graduada de € quanto às proibições aplicáveis ao público.todas as averiguações necessárias, anotando 150 a € 3.000 ou de € 300 a € 20.000, consoante se

2 – Constituem contraordenações referentes testemunhas e comunicando o resultado da trate de pessoa singular ou pessoa coletiva:aos vendedores ambulantes, punidas com coima investigação aos seus legítimos superiores

a) A falta de autorização para a realização graduada de € 150 a € 3.000 ou de € 300 a € hierárquicos.das feiras prevista no artigo 7.º; 20.000, consoante se trate de pessoa singular ou

2 – É proibido a qualquer trabalhador que pessoa coletiva: b) A ocupação de espaços de ocupação preste serviço nos mercados receber, direta ou

ocasional sem a prévia aquisição de senha, em a) O exercício da venda ambulante fora indiretamente, dos comerciantes e demais violação do disposto no n.º 1 do artigo 12º; dos locais e do horário para tal autorizados pela utilizadores, quaisquer dádivas pecuniárias ou

Câmara Municipal; c) A prática, nos lugares de venda, de outras, que possam comprometer o desempenho usos diferentes dos autorizados, contrariando o isento das suas funções. b) O exercício da venda ambulante em disposto na parte final do n.º 1 do artigo 19.º; veículo não autorizado pela Câmara Municipal ou

sem cumprir as condições estatuídas, conforme d) A venda de produtos proibidos artigo 30.º;identificados no n.º 2 do artigo 19.º;

CAPÍTULO V c) A comercialização de produtos não e) A exposição e venda dos produtos sem autorizados estabelecidos no artigo 31.º;utilizar individualmente tabuleiro colocado a uma FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES

altura mínima de 0,50 m do solo para os géneros d) O exercício da venda ambulante, em alimentícios, em contravenção do disposto no n.º locais destinados à circulação de veículos e peões,

SECÇÃO I 1 do artigo 20.º; impedindo ou dificultando o trânsito nesses locais Da fiscalização em geral em contravenção do disposto na alínea a) do f) A ocupação dos lugares de venda, a

artigo 32.º;título efetivo ou ocasional, em contravenção com o disposto na alínea c) do n.º 2 do artigo 21.º; e) O exercício da venda ambulante Artigo 77.º

impedindo ou dificultando o acesso a meios de g) A falta de limpeza dos lugares de Fiscalização transporte público e às paragens dos respetivos venda atribuídos ou do espaço envolvente e a

veículos em desrespeito com o preceituado na 1 – Sem prejuízo das competências limpeza durante o funcionamento da feira e alínea b) do artigo 32.º;atribuídas por lei a outras entidades, a aquando do seu levantamento, contrariando o

competência para a fiscalização do cumprimento disposto na alínea f) do n.º 2 do artigo 21.º; f) O exercício da venda ambulante das obrigações legais pertence: impedindo ou dificultando o acesso a h) A deposição de resíduos ou outros

monumentos e a edifícios públicos ou privados e, a)À Autoridade de Segurança Alimentar desperdícios fora dos respetivos recipientes, em bem assim, impedindo ou dificultando o acesso e Económica (ASAE), no que respeita ao violação do estabelecido na alínea g) do n.º 2 do ou exposição dos estabelecimentos comerciais ou exercício das atividades económicas; artigo 21.º; lojas de venda ao público em contravenção com o

b)À Câmara Municipal de Aveiro, no que i) O não tratamento de forma educada e preceituado na alínea c) do artigo 32.º;

respeita ao cumprimento das regras de respeitosa os munícipes e o público em geral, g) Deixar lixo, embalagens ou quaisquer funcionamento das atividades económicas do assim como os trabalhadores da Câmara

desperdícios na via pública, sem estarem presente TÍTULO. Municipal de Aveiro ou os trabalhadores de devidamente acondicionados e fora dos locais entidades a quem o Município venha a delegar a 2 – Sempre que, no exercício das funções, o destinados a esse fim, em violação do estipulado gestão da feira, bem como outras entidades com agente fiscalizador tome conhecimento de na alínea d) do artigo 32.º;competências de fiscalização, não proferindo infrações cuja fiscalização seja da competência

gritos, insultos, impropérios ou obscenidades, h) Estacionar na via pública fora dos específica de outra autoridade, deverá participar a nem praticando distúrbios, atos de violência ou locais em que a venda fixa seja permitida, para esta, com a brevidade possível, a respetiva outros atos indecorosos, em violação do dever exposição dos artigos à venda, infringindo o ocorrência.previsto na alínea i) do n.º 2 do artigo 21.º; preceituado na alínea e) do artigo 32.º;

j ) A não colaboração com os i) Expor, para venda, artigos, géneros ou

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produtos que tenham de ser pesados ou medidos SECÇÃO II arrematações ou no processo de concurso que sem estarem munidos das respetivas balanças, tenham por objeto a atribuição de licenças de Disposições específicas da fiscalização dos pesos e medidas devidamente aferidos e em ocupação de lugares nos mercados municipais de Mercados Municipaisperfeito estado de conservação e limpeza, Aveiro; violando o disposto na alínea f) do artigo 32.º; c)Encerramento dos estabelecimentos de

Artigo 81.º j) Formar filas duplas de exposição de venda cujo funcionamento esteja dependente da artigos para venda em contravenção do disposto atribuição da licença de ocupação;Suspensão preventivana alínea g) do artigo 32.º; d)Suspensão da licença de ocupação;1 – A Câmara Municipal de Aveiro pode

k) A exposição e venda de produtos sem a suspender preventivamente a licença quando haja e)Apreensão de objetos pertencentes ao utilização de tabuleiro ou com a utilização deste indícios da prática de qualquer conduta suscetível agente.de dimensões superiores a 1m x 1m ou colocado a de lesar os interesses do município ou dos

2 – As sanções referidas nas alíneas b) a d) altura inferior a 0,50m do solo, em violação do consumidores ou de perturbar o normal do número anterior têm a duração máxima de dois disposto no artigo 34.º. funcionamento dos mercados, até à conclusão do anos, contados a partir da decisão condenatória processo de contraordenação entretanto 3 – À prestação de serviços de restauração e definitiva.instaurado e por prazo não superior a 90 dias.bebidas com caráter não sedentário aplicam-se,

com as necessárias adaptações, as contraordenações 2 – A suspensão só pode ser ordenada por previstas no número anterior. deliberação da Câmara ou, havendo delegação de Artigo 84.º

competências, por despacho do Presidente da 4 – As infrações referentes aos comerciantes PublicidadeCâmara ou do Vereador do pelouro, devidamente dos mercados municipais, cometidas pelo titular

A colocação de quaisquer meios ou suporte fundamentados.da licença ou autorização e pelo público de afixação, inscrição ou difusão de mensagens

constituem contraordenação, bem como: 3 – Durante o período de suspensão da publicitárias nos locais de venda do mercado licença não há lugar ao pagamento de taxas de a) A infração ao disposto no artigo 73.º do carece de autorização da Câmara Municipal, nos ocupação.presente Regulamento é punível com coima de € termos do disposto no Regulamento de

100 a € 1800 se praticada por pessoa singular e de 4 – O exercício, pela Câmara Municipal, da Publicidade e Ocupação do Espaço Público e dos € 175 a € 5000, se praticada por pessoa coletiva. prerrogativa prevista neste artigo, não confere aos Horários de Funcionamento do Município de

comerciantes qualquer direito a indemnização ou Aveiro. b) A infração ao disposto no artigo 74.º reembolso.do presente Regulamento é punível com coima de

€ 125 a € 1800 se praticada por pessoa singular e de € 200 a € 5000, se praticada por pessoa

Artigo 82.ºcoletiva. TÍTULO III

Apreensão de Objetos c) A infração ao disposto no artigo 75.º é ATIVIDADES DIVERSAS DISPOSIÇÕES

1 – Podem ser provisoriamente apreendidos punível com coima de € 25 a € 500. GERAISos objetos que sirvam ou estavam destinados a servir para a prática de uma contraordenação, bem

Artigo 80.º como quaisquer outros que revelem interesse Artigo 85.ºpúblico.Sanções acessórias Âmbito de aplicação

2 – Será lavrado auto de apreensão com 1 – Para além da aplicação das coimas O TÍTULO III do presente Regulamento discriminação pormenorizada dos bens previstas no artigo anterior, e sem prejuízo da dispõe sobre o regime, exercício e a fiscalização apreendidos, data e local da apreensão, responsabilidade civil e criminal que ao caso no âmbito das seguintes atividades:identificação do agente que a efetuou e, sempre couber, nos termos da lei geral, bem como do

a)Guarda-noturno;que possível, do infrator.regime sancionatório previsto no artigo 29.º da b)Real ização de acampamentos Lei n.º 27/2013, de 23 de agosto, em função da 3 – Os objetos apreendidos serão depositados

ocasionais;gravidade e da repetição das contraordenações à ordem e responsabilidade da Câmara Municipal, podem ainda ser aplicadas as seguintes sanções quando esta seja a entidade competente para a c)Exploração de máquinas automáticas, acessórias: instrução do procedimento contraordenacional. mecânicas, elétricas e eletrónicas de diversão;

a) Perda a favor do município de Aveiro 4 – Existindo o risco de deterioração, a d)Recintos itinerantes, improvisados e de equipamentos, unidades móveis, mercadorias, entidade competente para a decisão da de diversão provisória;artigos e produtos com o qual se praticou a contraordenação, decidirá a sua entrega a

e)Realização de espetáculos desportivos infração; instituição de solidariedade social ou outro e de divertimentos públicos nas vias, jardins e

destino adequado. b) Interdição por um período até dois demais lugares públicos ao ar livre;anos de exercício da atividade de feirante e de 5 – O produto da venda ou os objetos

f)Venda de bilhetes para espetáculos ou vendedor ambulante. apreendidos serão restituídos no termo do divertimentos públicos em agências ou postos de

processo de contraordenação, a quem sobre eles 2 – A sanção prevista na alínea a), do número venda;demonstre ter direito, ou caso a entrega se anterior, apenas poderá ser aplicada quando se

g)Realização de fogueiras e queimadas.demonstre impossível ou a Câmara Municipal verifique qualquer das seguintes situações:pretenda declará-los perdidos, integrarão o

a) Exercício da atividade de feirante e de património municipal.venda ambulante sem a necessária autorização ou Artigo 86.ºfora dos espaços de venda autorizados para o Competênciasefeito; Artigo 83.º

1 – As competências conferidas à Câmara b) Venda, exposição ou simples detenção Sanções acessórias Municipal de Aveiro podem ser delegadas no

para venda de mercadorias proibidas neste tipo de Presidente da Câmara, com faculdade de 1 – Podem ser aplicadas, simultaneamente comércio. subdelegação nos vereadores e nos dirigentes dos com a coima, as seguintes sanções acessórias, em

3 – Da aplicação das sanções acessórias serviços municipais.função da gravidade da infração e da culpa do pode dar-se publicidade a expensas do infrator agente: 2 – As competências cometidas ao num jornal de expansão local ou nacional. Presidente da Câmara podem ser delegadas nos a)Privação do direito de participar ou

vereadores, com faculdade de subdelegação, ou exercer a atividade nos mercados municipais de nos dirigentes dos serviços municipais.Aveiro;

b)Privação do direito de participar em

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gerais de Direito e de acordo com os critérios de b) Ter mais de 21 anos de idade e menos CAPÍTULO Ipreferência fixados no artigo 96.º do presente de 65;

LICENCIAMENTO DO EXERCÍCIO DA Regulamento. c) Possuir a escolaridade mínima ATIVIDADE DE GUARDA-NOTURNO

3 – A anexação de áreas prevista supra, no obrigatória;artigo 87.º, pressupõe sempre a realização prévia d) Não ter sido condenado, com sentença

Artigo 87.º de um processo de seleção de candidatos e transitada em julgado, pela prática de crime atribuição de licenças prevista infra.Criação e extinção doloso;

1 – A criação e extinção do serviço de e) Não se encontrar na situação de guardas-noturnos em cada localidade e a fixação e Artigo 92.º efetividade de serviço, pré-aposentação ou modificação das áreas de atuação de cada guarda reserva de qualquer força militar ou força ou Aviso de aberturasão da competência da Câmara Municipal, serviço de segurança;

1 – O processo de seleção inicia-se com a ouvidos os comandantes e comissários da Guarda f) Possuir a robustez física e o perfil publicitação por afixação na Câmara Municipal e Nacional Republicana ou da Polícia de Segurança

psicológico para o exercício das suas funções, nas Juntas de Freguesia do respetivo aviso de Pública e a Junta de Freguesia, conforme a comprovados pelo documento referido na alínea abertura.localização da área a vigiar.d) do n.º 2 do artigo anterior.

2 – Do aviso de abertura do processo de 2 – As Juntas de Freguesia e as associações seleção devem constar os seguintes elementos:de moradores podem tomar a iniciativa de

Artigo 95.ºrequerer a criação do serviço de guardas-noturnos a)Identificação da localidade ou da área em determinada localidade, bem como a fixação da localidade pelo nome da freguesia ou Verificação dos requisitosou modificação das áreas de atuação de cada freguesias; 1 – Findo o prazo para a apresentação das guarda-noturno.

b)Descrição dos requisitos de admissão; candidaturas, os serviços da Câmara Municipal 3 – Poderá a Câmara Municipal, por sua por onde corre o processo elaboram, no prazo c)Prazo para apresentação de candidaturas;iniciativa ou mediante solicitação, anexar áreas de máximo de 10 dias úteis, a lista dos candidatos

d)Indicação do local ou locais onde serão atuação ouvidas as entidades previstas no n.º 1. admitidos e excluídos do processo de seleção, afixadas as listas dos candidatos e a lista final de com indicação sucinta dos motivos de exclusão, graduação dos candidatos selecionados. publicitando-a através da sua afixação nos lugares

Artigo 88.ºde estilo.3 – O prazo para apresentação de candidaturas

Conteúdo da deliberação será fixado pela deliberação ou despacho que 2 – Devem ser excluídos os candidatos que determine a realização do processo de seleção.Da deliberação da Câmara Municipal que não comprovem os requisitos previstos no artigo

procede à criação do serviço de guardas-noturnos anterior para o exercício da atividade.numa determinada localidade deve constar:

Artigo 93.º a)A identificação dessa localidade pelo

Artigo 96.ºRequerimentonome da freguesia ou freguesias;Ordenação dos candidatos1 – O requerimento de candidatura à b)A definição das possíveis áreas de

atribuição de licença é dirigido ao Presidente da 1 – Os candidatos que se encontrem nas atuação de cada guarda-noturno;Câmara Municipal e nele devem constar: condições exigidas para o exercício da atividade

c)A referência à audição prévia do de guarda-noturno são ordenados de acordo com a)Nome e domicílio do requerente;responsável pela Polícia Municipal, comandantes os seguintes critérios de preferência:

b)Declaração, sob compromisso de da GNR ou da PSP e da junta de freguesia, a) Exercer ou ter exercido a atividade de honra, da situação em que se encontra conforme a localização da área a vigiar.

guarda-noturno na localidade da área posta a relativamente a cada uma das alíneas do artigo 94.º;concurso;

c)Outros elementos considerados com Artigo 89.º b) Exercer ou ter exercido a atividade de relevância para a decisão de atribuição da licença.

Publicitação guarda-noturno;2 – O requerimento é acompanhado dos

A deliberação de criação ou extinção do c) Habilitações académicas mais elevadas;seguintes documentos:serviço de guardas-noturnos e de fixação ou

d) Terem pertencido aos quadros de uma a)Fotocópia do Bilhete de Identidade e modificação das áreas de atuação, será força de segurança e não terem sido afastados por do cartão de Identificação Fiscal;publicitada nos termos legais em vigor e motivos disciplinares.

b)Certificado das habilitações académicas;comunicada ao Conselho Local de Segurança.2 – Feita a ordenação respetiva, o Presidente

c)Certificado do registo criminal;da Câmara Municipal atribui, no prazo de 15 dias,

d)Ficha médica que ateste a robustez Artigo 90.º as licenças.física e o perfil psicológico para o exercício das Licença e cessação da atividade 3 – O ordenamento é feito, sucessivamente, suas funções, emitida por médico do trabalho, o

por cada um dos critérios referidos nos números O exercício da atividade de guarda-noturno qual deverá ser identificado pelo nome clínico e anteriores, sendo fator de desempate, no que se depende da prévia atribuição de licença pelo cédula profissional;refere às alíneas a) e b), o maior número de anos Presidente da Câmara Municipal.

e)Os que forem necessários para prova de exercício da atividade.dos elementos referidos na alínea c) do número

4 – Caso persista a situação de empate será anterior.Artigo 91.º

feita a ordenação dentro dos critérios acima Seleção previstos em função da inferior idade dos

candidatos.Artigo 94.º1 – Criado o serviço de guardas-noturnos numa determinada localidade e definidas as áreas 5 – Feita a ordenação respetiva, o Presidente Requisitos de admissãode atuação de cada guarda-noturno, cabe à de Câmara, após audiência prévia dos

São requisitos gerais de atribuição de licença Câmara Municipal promover, a pedido de concorrentes, atribui, no prazo de 15 dias úteis, as para o exercício da atividade de guarda-noturno:qualquer interessado ou grupo de interessados, a respetivas licenças.

a) Ser cidadão português, de um Estado seleção dos candidatos à atribuição de licença 6 – A atribuição de licença para o exercício

membro da União Europeia ou do espaço para o exercício de tal atividade.da atividade de guarda-noturno numa

económico europeu ou, em condições de 2 – A seleção a que se refere o número determinada área faz automaticamente cessar a reciprocidade, de país de língua oficial anterior será feita pelos serviços da Câmara anterior.portuguesa;Municipal, observando-se sempre os princípios

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Artigo 97.º elementos constantes dos processos respetivos, Artigo 105.ºbem como a delimitação precisa das áreas em que Modelo da Licença Modelosestes exercem funções.

A licença atribuída para o exercício da Os modelos de uniforme, crachá e atividade de guarda-noturno numa localidade é do identificador de veículo são definidos pela modelo constante do Anexo I do presente Artigo 101.º Portaria n.º 991/2009, de 08/09.Regulamento. Compensação financeira

A atividade do guarda-noturno é compensada SECÇÃO IIArtigo 98.º pelas contribuições voluntárias das pessoas, Registo, lista e cartão identificativo de

singulares ou coletivas, em benefício de quem é Validade, renovação e cessação guarda-noturnoexercida, sendo mensalmente comunicados os

1 – A licença é pessoal e intransmissível, e é valores de compensação à Câmara Municipal de válida por um período de três anos a contar da data Aveiro. Artigo 106.ºda respetiva emissão.

Registo Nacional de Guarda-Noturno2 – O pedido de renovação da licença, por

Artigo 102.º 1 – Tendo em vista a organização do registo igual período de tempo, deve ser requerido ao nacional de guardas-noturnos, no momento da Presidente da Câmara Municipal com pelo menos Férias, folgas e substituiçãoatribuição da licença para o exercício da atividade 30 dias de antecedência em relação ao termo do 1 – O guarda-noturno descansa do exercício de guarda-noturno, a Câmara Municipal de respetivo prazo de validade. da sua atividade uma noite após cada cinco noites Aveiro comunica à Direção-Geral das Autarquias

3 – A cessação da atividade deve ser consecutivas de trabalho. Locais (DGAL), sempre que possível por via comunicada à Câmara Municipal até 30 dias após 2 – Uma vez por mês, o guarda-noturno eletrónica e automática, os seguintes elementos:a ocorrência, estando dispensados de proceder a descansa do exercício da sua atividade duas noites. a) O nome completo do guarda-noturno;essa comunicação se a cessação da atividade

3 – No início de cada mês, o guarda-noturno coincidir com o termo do prazo de validade da b) O número do cartão identificativo de deve informar o comando da força de segurança licença. guarda-noturno;responsável pela sua área de atuação de quais as

c) A área de atuação dentro do município.noites em que irá descansar.Artigo 99.º 2 – Os elementos referidos no número 4 – Até ao dia 15 de abril de cada ano, o

anterior passam a constar do registo nacional de Deveres guarda-noturno deve informar o comando da guardas -noturnos, a organizar pela DGAL, que é força de segurança responsável pela sua área do Sem prejuízo dos deveres previstos no artigo a entidade responsável, nos termos e para os período ou períodos em que irá gozar as suas 8.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de efeitos previstos na Lei n.º 67/98, de 26 de férias.dezembro, alterado pelos Decretos-Leis n.º outubro, pelo tratamento e proteção dos dados

156/2004, de 30 de junho, 9/2007, de 17 de 5 – Nas noites de descanso, durante os pessoais enviados pelos municípios, os quais janeiro, 114/2008, de 1 de julho, 48/2011, de 01 de períodos de férias, e em caso de falta do guarda- podem ser transmitidos às autoridades abril e 204/2012, de 29 de agosto, o guarda- noturno, a atividade da respetiva área é exercida, fiscalizadoras, quando solicitados.noturno deve ainda: em acumulação, por um guarda-noturno da área

3 – O guarda-noturno tem o direito de, a todo contígua, para o efeito convocado pelo a) No exercício da sua atividade abster-se o tempo, verificar os seus dados pessoais na posse c o m a n d a n t e d a f o r ç a d e s e g u r a n ç a de manter, transportar e recorrer a qualquer tipo da DGAL e solicitar a sua retificação quando os territorialmente competente, sob proposta do de arma, sem a respetiva autorização das mesmos estejam incompletos ou inexatos.guarda a substituir.entidades competentes;

b) Cumprir escrupulosamente com os Artigo 107.ºprazos de comunicação estabelecidos no presente

Capítulo; Lista de Guardas-NoturnosArtigo 103.ºc) Remeter mensalmente à Câmara A DGAL disponibiliza no seu sítio na Equipamento

Municipal de Aveiro um relatório de atividade, Internet a lista de guardas-noturnos devidamente 1 – O equipamento é composto por cinturão que contenha o registo das principais ou licenciados, cuja publicitação é autorizada nos

de cabedal preto, bastão curto e pala de suporte, relevantes ocorrências, um resumo da atuação e termos do DL n.º 204/2012, de 29/08.arma, rádio, apito e algemas.discriminação do valor das contribuições

recebidas. 2 – O guarda-noturno está sujeito ao regime Artigo 108.ºgeral de uso e porte de arma, podendo recorrer na

sua atividade profissional, designadamente, a Segurança na informaçãoaerossóis e armas elétricas, meios de defesa não

A DGAL adota as medidas técnicas e letais da classe E, nos termos da Lei n.º 5/2006, de SECÇÃO I organizativas adequadas para proteger os dados 23 de fevereiro com as alterações legais

contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda Atividade subsequentes.acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não

3 – Para efeitos de fiscalização, a identificação autorizado, nos termos da Lei de Proteção de das armas que sejam utilizadas ao abrigo do Dados Pessoais, devendo sempre ser protegidos, Artigo 100.ºdisposto no presente artigo é sempre comunicada à através de medidas de segurança específicas, Guardas-noturnos em atividadeforça de segurança territorialmente competente, adequadas ao tratamento de dados em redes

1 – Aos guardas-noturnos em atividade à devendo ser atualizada caso sofra qualquer abertas.data da entrada em vigor do presente alteração.Regulamento será atribuída licença, no prazo

Artigo 109.ºmáximo de 90 dias a contar do pedido, pelo Artigo 104.ºPresidente da Câmara Municipal, desde que se Cartão identificativo de guarda-noturno

mostrem satisfeitos os requisitos necessários para Veículos1 – No momento da atribuição da licença o efeito.

Os veículos em que transitam os guardas- para o exercício da atividade, o município emite o 2 – Para efeitos do disposto no número noturnos devem encontrar-se devidamente cartão identificativo de guarda-noturno,

anterior, o Presidente da Câmara Municipal identificados. constante do Anexo II do presente Regulamento, solicitará ao Comando Distrital da Polícia de de acordo com o modelo definido pela Portaria n.º Segurança Pública uma informação que contenha 72/2010, de 09/02.a identificação dos guardas-noturnos, todos os

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2 – O cartão de guarda-noturno tem a mesma tempo autorizado expressamente pelo balcão único eletrónico, que identifique o validade da licença para o exercício da atividade proprietário. adquirente e o anterior proprietário, devendo o de guarda-noturno. comprovativo da comunicação acompanhar a

máquina a que respeita. Artigo 114.º

5 – A transferência de máquinas de diversão Revogação da licença para local diferente do indicado na comunicação a

que se refere o artigo seguinte, fica sujeita a CAPÍTULO II Em casos de manifesto interesse público, averbamento, por comunicação no balcão único designadamente para proteção da saúde ou bens LICENCIAMENTO DO EXERCÍCIO DA eletrónico.dos campistas ou caravanistas, ou em situações ATIVIDADE DE ACAMPAMENTOS

em que estejam em causa a ordem e tranquilidade OCASIONAISpúblicas, a Câmara Municipal ou o Presidente da

Artigo 118.ºCâmara Municipal poderá, a qualquer momento, revogar a licença concedida. Comunicação do registoArtigo 110.º

A comunicação de promoção do registo da Licenciamentomáquina referido no n.º 2 do artigo anterior

A realização de acampamentos ocasionais identifica o seu proprietário, o local de exploração

fora dos locais legalmente consignados à prática CAPÍTULO III pretendido e a classificação do tema de jogo do campismo e caravanismo, carece de licença a

respetivo pelo Serviço de Inspeção de Jogos do LICENCIAMENTO DO EXERCÍCIO DA emitir pela Câmara Municipal podendo esta Instituto do Turismo de Portugal, I. P.ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO DE competência ser delegada, com faculdade de

MÁQUINAS DE DIVERSÃOsubdelegação, no Presidente da Câmara Municipal. Artigo 119.º

Artigo 115.º Temas dos jogos

ÂmbitoArtigo 111.º 1 – A importação, fabrico, montagem e venda de máquinas de diversão obrigam à Pedido de licenciamento São consideradas máquinas de diversão:classificação dos respetivos temas de jogo.

a)Aquelas que, não pagando prémios em 1 – O pedido de licenciamento da realização 2 – A classificação dos temas de jogo é dinheiro, fichas ou coisas com valor económico, de um acampamento ocasional é dirigido ao

requerida pelo interessado ao Serviço de Inspeção desenvolvem jogos cujos resultados dependem Presidente da Câmara Municipal, com a de Jogos do Instituto do Turismo de Portugal, I. P., exclusiva ou fundamentalmente da perícia do antecedência mínima de 15 dias úteis, através de devendo o requerimento ser instruído com utilizador, sendo permitido que ao utilizador seja requerimento próprio do qual deverá constar a informação do respetivo jogo.concedido o prolongamento da utilização gratuita identificação completa do interessado, e será

da máquina face à pontuação obtida;acompanhado dos seguintes documentos: 3 – O Serviço de Inspeção de Jogos do Instituto do Turismo de Portugal, I. P., pode b)Aquelas que, tendo as características a) Fotocópia do Bilhete de Identidade;solicitar aos interessados a apresentação de outros definidas na alínea anterior, permitem a b) Fotocópia do cartão de Identificação elementos que considere necessários para apreensão de objetos cujo valor económico não Fiscal;apreciação do requerimento ou fazer depender a exceda três vezes a importância despendida pelo

c) Identificação pormenorizada do local sua classificação de exame direto à máquina.utilizador.onde se pretende a realização do acampamento,

4 – Deve acompanhar a máquina cópia da de preferência acompanhada de planta

decisão de classificação do respetivo tema de Artigo 116.ºtopográfica;

jogo. Locais de exploraçãod) Autorização expressa do proprietário

5 – O proprietário de qualquer máquina pode do prédio. As máquinas de diversão só podem ser substituir o tema ou temas de jogo autorizados por

instaladas e colocadas em funcionamento nos 2 – Sem prejuízo do disposto no número qualquer outro, desde que previamente locais definidos no artigo 24.º do Decreto-lei n.º anterior, o pedido pode ser aceite pelo Município classificado pelo Serviço de Inspeção de Jogos do 310/2002, de 18 de dezembro, alterado pelos até ao 8.º dia útil anterior à data da realização do Instituto do Turismo de Portugal, I. P. Decretos-Leis n.º 156/2004, de 30 de junho, evento, mediante o pagamento de uma taxa

6 – A cópia do documento que classifica o 9/2007, de 17 de janeiro, 114/2008, de 1 de julho, adicional.

novo tema de jogo autorizado deve acompanhar a 48/2011, de 01 de abril e 204/2012, de 29 de

máquina de diversão.agosto, e demais legislação aplicável.

Artigo 112.º 7 – A substituição referida no n.º 5 deve ser comunicada pelo proprietário ao Presidente da Consultas

.Artigo 117.º Câmara no balcão único eletrónico.1 – Recebido o requerimento a que alude o

Registoartigo anterior, e no prazo de 5 dias, será solicitado 1 – A exploração de máquinas de diversão parecer às seguintes entidades: Artigo 120.º

carece de registo a efetuar na Câmara Municipal a) Delegado de saúde; Condições de exploraçãode Aveiro, devendo também os respetivos temas

b) Comandante da Policia Municipal, 1 – As máquinas só podem ser exploradas no de jogo encontrar-se classificados.PSP ou GNR, consoante os casos. interior de recinto ou estabelecimento que não se

2 – O registo é promovido pelo proprietário situe a menos de 300 metros de estabelecimentos 2 – O parecer a que se refere o número da máquina junto do Presidente da Câmara pré-existentes de educação pré-escolar ou de anterior, quando desfavorável, é vinculativo para através do balcão único eletrónico referido no ensino básico ou secundário, públicos ou um eventual licenciamento. artigo 145.º do presente Regulamento.privados.

3 – As entidades consultadas devem 3 – O registo é titulado pelo comprovativo 2 – A distância prevista no número anterior é pronunciar-se no prazo de três dias após a receção eletrónico de entrega no balcão único eletrónico,

aferida por referência à distância percorrida pelo do pedido. bem como do comprovativo do pagamento das caminho pedonal mais curto, obedecendo às

quantias eventualmente devidas, devendo ambos regras de circulação pedonal constantes do

os documentos acompanhar a máquina a que Artigo 113.º Código da Estrada.

respeitam.Emissão da licença

4 – Em caso de alteração da propriedade da A licença é concedida pelo prazo solicitado, máquina, deve o adquirente efetuar o

prazo esse que não pode ser superior ao período de averbamento respetivo, por comunicação no

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Artigo 121.º d) Local, área, características do recinto a parcialmente deferida quando o relatório de instalar, lotação admissível, zona de segurança, inspeção ateste apenas a conformidade de alguns Condicionamentosinstalações sanitárias, planta com disposição e dos equipamentos, só podendo entrar em

1 – A prática de jogos em máquinas número de equipamentos de diversão, sua funcionamento os equipamentos considerados reguladas pelo presente capítulo é interdita a tipologia ou designação e demais atividades; conformes.menores de 16 anos, salvo quando, tendo mais de

e) Último certificado de inspeção de cada 4 – A licença de funcionamento é válida pelo 12 anos, sejam acompanhados por quem exerce o equipamento, quando o mesmo já tenha sido período requerido para a duração do evento e só poder paternal.objeto de inspeção; pode ser objeto de renovação por uma vez e pelo

2 – É obrigatória a afixação, na própria mesmo período.f) Plano de evacuação em situações de máquina, em lugar bem visível, de inscrição ou emergência; 5 – Sempre que o Município considere dístico contendo os seguintes elementos:

necessária a realização de vistoria, a mesma g)Termo de Responsabilidade. a)Número de registo; consta do despacho de autorização da instalação, 6 – O requerimento a que se refere o número devendo ser realizada no máximo até à entrega da b)Nome do proprietário;

anterior é instruído com fotocópia da apólice do licença de funcionamento. c)Idade exigida para a sua utilização; seguro de responsabilidade civil e de acidentes

6 – O promotor do evento é ainda obrigado a pessoais. d)Nome do fabricante; manter, em local visível pelo público, a respetiva

7 – No caso das atividades que envolvam a e)Tema de jogo; licença de funcionamento.utilização de animais, o requerimento a que se

f)Tipo de máquina; refere o n.º 5 deverá ainda ser instruído com os

g)Número de fábrica. seguintes elementos:

a) Registos dos respetivos animais na SECÇÃO IIDireção Geral de Veterinária; Licenciamento de Recintos Improvisados

b) Número e tipo de animais a participar CAPÍTULO IV

na atividade;Artigo 126.ºRECINTOS ITINERANTES,

c) Documento identificativo dos IMPROVISADOS E DE DIVERSÃO Do pedidoanimais;

PROVISÓRIA1 – O pedido de licenciamento para a d) Atestado do médico veterinário

aprovação da instalação de recintos improvisados assistente;é feito através da apresentação de requerimento, Artigo 122º

e) Guia sanitário; com 15 dias úteis de antecedência, dirigido ao Objeto

f) Certificado de transporte dos animais; Presidente da Câmara Municipal, devidamente O presente Capítulo tem por objeto a instruído nos termos definidos no Decreto-Lei n.º g) Plano de segurança em caso de fuga.

definição dos procedimentos de licenciamento 268/2009, de 29 de setembro.8 – Realizando-se o evento em terreno do dos recintos itinerantes e improvisados, bem

2 – Sem prejuízo do disposto no número domínio privado, o requerimento é ainda como dos recintos de diversão provisória.anterior, o pedido pode ser aceite pelo Município complementado com declaração de não oposição até ao 8.º dia anterior à data da realização do à sua utilização para instalação do recinto, por evento, mediante o pagamento de uma taxa parte do respetivo proprietário.adicional.

SECÇÃO I3 – O pedido é liminarmente rejeitado

Licenciamento de Recintos Itinerantes Artigo 124.º quando não estiver acompanhado de todos os elementos instrutórios cuja junção é obrigatória Artigo 123.º Indeferimento do pedidonos termos do diploma legal mencionado no n.º 1 Do pedido Analisado o pedido de autorização de do presente artigo.

instalação do recinto e concluindo-se pela sua 1 – O pedido de licenciamento de recintos 4 – O requerimento só se considera desconformidade com as disposições legais e itinerantes deve ser apresentado até ao 15.º dia útil

devidamente instruído para efeitos do n.º 1 se for regulamentares em vigor, é comunicado ao anterior à data da realização do evento.acompanhado dos seguintes elementos:promotor, no prazo de cinco dias, o despacho de

2 – Sem prejuízo do disposto no número indeferimento do pedido, o qual contém a a) Nome e residência ou sede do anterior, o pedido pode ser aceite pelo Município identificação das desconformidades do pedido promotor do evento de diversão;até ao 8.º dia útil anterior à data da realização do com as disposições legais ou regulamentares b) Tipo de evento;evento, mediante o pagamento de uma taxa aplicáveis e não cumpridas.

adicional. c) Período de funcionamento e duração do evento;3 – Quando sejam solicitados elementos

Artigo 125.ºnecessários para completar a instrução do d) Local, área, características do recinto requerimento, estes não podem ser, em caso Licença de funcionamento a instalar, lotação admissível, zona de segurança, algum, apresentados com antecedência inferior a instalações sanitárias, planta com disposição dos 1 – Analisado o pedido e concluindo-se pela 2 dias úteis em relação à data da realização do equipamentos e demais atividades;sua conformidade, a licença de funcionamento do evento.

recinto é emitida pelo Presidente da Câmara e) Plano de evacuação em situações de 4 – O pedido é liminarmente rejeitado se não Municipal, no prazo de 5 dias úteis após a entrega, emergência.

estiver acompanhado de todos os elementos pelo requerente, do certificado de inspeção 5 – O requerimento a que se refere o número instrutórios cuja junção é obrigatória nos termos referido no artigo 13.º do Decreto-Lei n.º

anterior é instruído com fotocópia da apólice do do Decreto-Lei n.º 268/2009, de 29 de setembro. 268/2009, de 29 de setembro.seguro de responsabilidade civil e de acidentes

5 – O requerimento só se considera 2 – Quando o último certificado de inspeção pessoais.devidamente instruído para efeitos do n.º 1 se for tenha sido entregue aquando do pedido, só é

6 – Realizando-se o evento em terreno do acompanhado dos seguintes elementos: emitida licença de funcionamento após a entrega domínio privado, o requerimento é ainda do termo de responsabilidade ou do certificado de a) Identificação do promotor; complementado com declaração de não oposição inspeção previsto no n.º 1 do artigo 11.º do à sua utilização para instalação do recinto, por b) Tipo de evento; Decreto-Lei n.º 309/2002, de 16 de dezembro parte do respetivo proprietário.com as alterações legais subsequentes.c) Período de funcionamento e duração

do evento; 3 – A licença de funcionamento é

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Artigo 127.º 15.º dia útil anterior à data da realização do d) Recusar a venda de qualquer bilhete evento. em seu poder.Termo de responsabilidade

3 – Sem prejuízo do disposto no número 1 – O administrador do equipamento de anterior, o pedido pode ser aceite pelo Município diversão deve apresentar para além dos até ao 8.º dia anterior à data da realização do documentos mencionados no n.º 4 do artigo CAPÍTULO VIevento, mediante o pagamento de uma taxa anterior, um termo de responsabilidade que ateste adicional. LICENCIAMENTO DO EXERCÍCIO DA a conformidade dos equipamentos bem como a

ATIVIDADE DE FOGUEIRAS E sua correta instalação. 4 – A realização de espetáculos e de QUEIMADASdivertimentos públicos, com caráter de 2 – Sempre que a Autarquia entenda

continuidade, em recintos de diversão provisória, necessário, atenta a dimensão do equipamento de fica sujeita ao regime da licença de utilização d i v e r s ã o , o m e n c i o n a d o t e r m o d e Artigo 134.ºprevista no Decreto-Lei n.º 309/2002, de 16 de responsabilidade deverá ser assinado por um

Proibição da realização de fogueirasdezembro, com as alterações subsequentes.técnico habilitado para o efeito.Sem prejuízo do disposto em legislação

especial, designadamente no Decreto-Lei n.º Artigo 130.ºArtigo 128.º 124/2006, de 28 de junho, com a redação constante

Licenças do Decreto-Lei n.º 17/2009, de 14 de janeiro, é Licença de Funcionamentoproibido acender fogueiras nas ruas, praças e Considerando o caráter acidental dos recintos 1 – Analisado o pedido e a sua conformidade demais lugares públicos das povoações, bem como previstos na presente secção, não podem ser com as disposições legais e regulamentares em a menos de 30 metros de quaisquer construções e a emitidas mais de 12 licenças por ano e por vigor, nomeadamente no que respeita a condições menos de 300 metros de bosques, matas, lenhas, requerente/entidade, cada uma com a duração higieno-sanitárias, é comunicado ao promotor, no searas, palhas, depósitos de substâncias suscetíveis máxima de três dias seguidos.prazo de 5 dias úteis: de arder e, independentemente da distância,

a)O despacho de aprovação da sempre que deva prever-se risco de incêndio.instalação;

b)O despacho de indeferimento do CAPÍTULO V Artigo 135.ºpedido, o qual contém a identificação das REGIME DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE Licenciamentodesconformidades do pedido com as disposições DE AGÊNCIAS DE VENDA DE BILHETES legais ou regulamentares aplicáveis e não Pode a câmara municipal licenciar as PARA ESPETÁCULOS PÚBLICOScumpridas. tradicionais fogueiras de Natal e dos santos

populares, estabelecendo as condições para a sua 2 – O despacho de aprovação constitui Artigo 131.º efetivação e tendo em conta as precauções licença de funcionamento.

necessárias à segurança das pessoas e bens.Princípio Geral3 – A licença de funcionamento é válida pelo período requerido para a duração do evento e só A venda de bilhetes para espetáculos ou pode ser objeto de renovação por uma vez e pelo divertimentos públicos em agências ou postos de Artigo 136.ºmesmo período. venda não está sujeita a licenciamento, a Pedido de licenciamento da realização de

autorização, a autenticação, a validação, a 4 – Sempre que o Município considere fogueirascertificação, a atos emitidos na sequência de necessária a realização de vistoria, a mesma

1 – O pedido de licenciamento da realização comunicações prévias com prazo, a registo ou a consta do despacho de autorização da instalação, de fogueiras é dirigido ao Presidente da Câmara qualquer outro ato permissivo, nem a mera devendo ser realizada no máximo até à entrega da Municipal, com 15 dias úteis de antecedência, comunicação prévia.licença de funcionamento.através de requerimento próprio a criar pela

5 – O promotor do evento é ainda obrigado a Autarquia.manter, em local visível pelo público, a respetiva Artigo 132.º 2 – Sem prejuízo do disposto no número licença de funcionamento.

Requisitos anterior, o pedido pode ser aceite pelo Município até ao 8.º dia anterior à data da realização do 1 – A venda de bilhetes para espetáculos ou evento, mediante o pagamento de uma taxa divertimentos públicos em agências ou postos de adicional.venda deve ser efetuada em estabelecimento SECÇÃO III

privativo, com boas condições de apresentação e Recintos de Diversão Provisória de higiene e ao qual o público tenha acesso, ou em Artigo 137.º

secções de estabelecimentos de qualquer ramo de Emissão da licença para a realização de comércio que satisfaçam aqueles requisitos.Artigo 129.º fogueiras

2 – É obrigatória a afixação nas agências ou Âmbito e Regime A licença emitida fixará as condições que postos de venda, em lugar bem visível, das tabelas 1 – São considerados recintos de diversão tenham sido definidas ou impostas no de preços de cada casa ou recinto cujos bilhetes

provisória os espaços vocacionados e licenciados licenciamento.comercializem.para outros fins que, acidentalmente, sejam utilizados para a realização de espetáculos e de

Artigo 138.ºdivertimentos públicos, independentemente da Artigo 133.ºnecessidade de adaptação, nomeadamente: QueimadasProibições

a) Estádios e pavilhões desportivos O regime jurídico das queimadas é regulado Nas agências e postos de venda é proibido:quando utilizados para espetáculos de natureza pelo Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho

a) Cobrar quantia superior em 10% à do artística ou outra; com as alterações constantes do Decreto-Lei n.º preço de venda ao público dos bilhetes; 17/2009, de 14 de janeiro.b) Garagens;

b) Cobrar importância superior em 20% c) Armazéns; à do preço de venda ao público dos bilhetes, no d) Estabelecimentos de restauração e caso de entrega ao domicílio;

bebidas. CAPÍTULO VIIc) Fazer propaganda em viva voz em 2 – O pedido de licenciamento de recintos de qualquer lugar e, por qualquer meio, dentro de um FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES

diversão provisória deve ser apresentado até ao raio de 100 m em torno das bilheteiras;

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Artigo 139.º Artigo 142.º com coima de € 270,00 a € 1.100,00 por cada Processo contraordenacional máquina. Medidas de tutela de legalidade

1 – A ins t rução dos processos de 2 – A negligência e a tentativa são puníveis.As licenças concedidas nos termos do c o n t r a o r d e n a ç ã o , p e l a v i o l a ç ã o d a s presente TÍTULO podem ser revogadas pela contraordenações previstas no artigo 140.º do Câmara Municipal, a qualquer momento, com presente Regulamento compete à Câmara fundamento na infração das regras estabelecidas Municipal de Aveiro. para a respetiva atividade e na inaptidão do seu TÌTULO IV

2 – A decisão sobre a instauração dos titular para o respetivo exercícioDISPOSIÇÕES FINAIS

processos de contraordenação e a aplicação das coimas e das sanções acessórias é da competência do Presidente da Câmara. Artigo 145.º

CAPÍTULO VIII3 – O produto das coimas, mesmo quando Tramitação desmaterializadaestas são fixadas em juízo, constitui receita do FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES RELATIVAS

1 – Os procedimentos administrativos Município de Aveiro. ÀS MÁQUINAS DE DIVERSÃO

previstos no presente Regulamento são efetuados no Gabinete de Atendimento Integrado da Câmara Municipal de Aveiro ou no balcão único Artigo 140.º Artigo 143.ºeletrónico, referido nos artigos 5.º e 6.º do DL n.º

Contraordenações Responsabilidade contraordenacional 92/2010, de 26/07.1 – Sem prejuízo das contraordenações

2 – Quando, por motivos de indisponibilidade previstas no artigo 47.º do Decreto-Lei n.º

1 – Para efeitos do CAPÍTULO III do da plataforma eletrónica, não for possível o 310/2002, de 18 de dezembro, com as alterações

TÍTULO III consideram-se responsáveis, cumprimento do disposto no número anterior, pode legais e nos demais diplomas aplicáveis,

relativamente às contraordenações verificadas: ser utilizado qualquer outro meio legalmente constituem contraordenações:

admissível a)O proprietário da máquina, nos casos a)A violação dos deveres a que se

de exploração de máquinas sem registo ou quando referem as alíneas a), b) e c) do artigo 99.º e o

em desconformidade com os elementos Artigo 146.ºartigo 104.º, punidas com coima graduada de € constantes do título de registo por falta de

150,00 a € 2.250,00; Normas supletivas e casos omissosaverbamento de novo proprietário; b)A realização de acampamentos 1 – Sem prejuízo do licenciamento das b) O proprietário ou explorador do

ocasionais sem licença, punida com coima atividades previstas no presente Regulamento os estabelecimento, nas demais situações. graduada de € 150,00a € 200,00; demais atos conexos com o exercício das mesmas

2 – Quando, por qualquer circunstância, se devem cumprir a demais regulamentação c)A violação de quaisquer dos requisitos mostre impossível a identificação do proprietário municipal.constantes do artigo 133.º, punida com coima de máquinas em exploração, considera-se

graduada de € 60,00 a € 250,00; 2 – Em tudo o que não estiver disposto no responsável pelas contraordenações o presente Regulamento, aplicar-se-á: d)A realização, sem licença, das proprietário ou explorador do estabelecimento

atividades previstas nos artigos 135.º, punida com onde as mesmas se encontrem. a)Quanto ao TÍTULO II, as disposições coima graduada de € 30,00 a € 1.000,00, quando da Lei n.º 27/2013, de 12 de abril, do DL n.º da atividade proibida resulte perigo de incêndio, e 48/2011, de 1 de abril, do DL n.º 340/82, de 25 de

Artigo 144.º de € 30,00 a € 270,00 nos demais casos; agosto e demais legislação aplicável, ou regime Máquinas de diversão jurídico que lhe venha a suceder; e)A violação das disposições do

1 – As infrações referentes ao CAPÍTULO TÍTULO III do presente Regulamento, quando b)Quanto ao TÍTULO III, as disposições III do TÍTULO III do presente Regulamento não especialmente prevista, punidas com coima do DL n.º 310/2002, de 18/12, alterado pelos constituem contraordenação punida nos termos graduada de € 50,00 a € 2.250,00 Decretos-Leis n.º 156/2004, de 30 de junho, seguintes: 9/2007, de 17 de janeiro, 114/2008, de 1 de julho, 2 – A falta de exibição das licenças às

a)Exploração de máquinas sem registo, 48/2011, de 01 de abril e 204/2012, de 29 de entidades fiscalizadoras constitui contraordenação com coima de € 1.500,00 a € 2.500,00 por cada agosto, as disposições do DL n.º 309/2002, de punida com coima graduada de € 70,00 a € 200,00, máquina; 16/12, alterado pelos Decretos-Leis n.º 141/2009, s a lvo se e s t ive rem t empora r i amen te

de 16 de junho, 268/2009, de 29 de setembro, indisponíveis, por motivo atendível, e vierem a ser b)Falsificação do título de registo, com 48/2011, de 1 de abril e 204/2012, de 29 de agosto, apresentadas ou for justificada a impossibilidade coima de € 1.500,00 a € 2.500,00; bem como pela demais legislação aplicável. de apresentação no prazo de quarenta e oito horas.

c)Exploração de máquinas sem que 3 – Á Câmara Municipal de Aveiro 3 – A negligência e a tentativa são puníveis. sejam acompanhadas dos documentos previstos

competirá resolver os casos omissos através de nos n.os 3 e 4 do artigo 117.º e nos n.os 4 e 6 do deliberação fundamentada. artigo 119.º, com coima de € 120,00 a € 200,00

Artigo 141.ºpor cada máquina;

Sanções Acessórias d)Desconformidade com os elementos Artigo 147.º

Para além das sanções acessórias previstas na constantes do título de registo por falta dos Disposições transitóriaslei geral para os processos de contraordenação, averbamentos a que se referem os números 4 e 5

1 – Os cartões de feirante emitidos pela podem ser aplicadas as seguintes sanções do artigo 117.º e n.º 7 do artigo 119.º, com coima DGAE ao abrigo do Decreto-Lei n.º 42/2008, de acessórias: de €120,00 a € 500,00 por cada máquina;10 de março, que se encontrem válidos à data de

a)Interdição do exercício da atividade; e)Exploração de máquinas sem que o entrada em vigor da Lei n.º 27/2013, de 12 de abril respetivo tema ou circuito de jogo tenha sido b)Encerramento do recinto; permanecem válidos até à ocorrência de um dos classificado pela Inspeção-Geral de Jogos, com factos previstos no n.º 1 do artigo 6.º da referida c)Revogação total ou parcial da licença coima de € 500,00 a € 750,00 por cada máquina; leide utilização;

f)Utilização de máquinas de diversão por 2 – Os vendedores ambulantes devem d)Interdição de funcionamento do pessoas com idade inferior à estabelecida, com realizar a mera comunicação prévia prevista no divertimento; coima de € 500,00 a € 2.500,00; n.º 1 do artigo 5.º da Lei n.º 27/2013, de 12 de e)Cassação do alvará de licença de g)Falta ou afixação indevida da inscrição abril, até 30 dias antes da primeira caducidade que

utilização; ou dístico referido no n.º 2 do artigo 121.º, bem ocorrer nos cartões de que são atualmente f)Suspensão da licença de utilização. como a omissão de qualquer dos seus elementos, portadores.

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Artigo 148.º ANEXO II

Norma revogatória

São revogadas todas as disposições municipais sobre a matéria contrárias ao presente Regulamento, nomeadamente:

a) As constantes do Regulamento Municipal de Feiras aprovado pela Câmara Municipal de Aveiro, na sua reunião realizada no dia 9 de março de 2009, e pela Assembleia Municipal de Aveiro, na quarta reunião da sessão ordinária de dezembro de 2010, realizada aos 5 dias do mês de janeiro de 2011;

b) As constantes do Regulamento de Venda Ambulante do Município de Aveiro, aprovado pela Câmara Municipal de Aveiro, na sua reunião extraordinária realizada no dia 30 de abril de 2012 e pela Assembleia Municipal de Aveiro, na terceira reunião da sessão ordinária de abril de 2012, realizada aos 23 dias do mês de maio de 2012, publicado no Boletim Informativo Municipal n.º 18, de agosto/setembro, em 31 de ANEXO III julho de 2012;

c) As constantes do Regulamento dos Mercados Retalhistas do Município de Aveiro aprovado pela Assembleia Municipal de Aveiro em 30 de setembro de 2002 e publicado por Edital n.º 539/2002, na II Série do Diário da República n.º 270, de 22 de novembro de 2002;

d) As constantes do Regulamento sobre o Exercício e Fiscalização de Atividades Diversas aprovado pela Câmara Municipal de Aveiro, na sua reunião ordinária realizada no dia 19 de abril de 2012 e pela Assembleia Municipal de Aveiro, na terceira reunião da sessão ordinária de abril de 2012, realizada aos 23 dias do mês de maio de 2012, publicado no Boletim Informativo Municipal n.º 18, de agosto/setembro, em 31 de julho de 2012.

Artigo 149.º

Entrada em vigor

O presente Regulamento entre em vigor 15 dias após a sua publicação, nos termos da lei.

ANEXO I